GUITARRA – MÓDULO 1
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A GUITARRA ORIGEM DA GUITARRA PARTES DA GUITARRA ESCALA CORDAS AFINAÇÃO MÃO ESQUERDA MÃO DIREITA CIFRAS NOTAS ENARMÔNICAS ACORDES E SUA FORMAÇÃO TRÍADES, TÉTRADES ACORDES MAIORES EXERCÍCIOS
A Guitarra
O nome guitarra refere-se a uma série de instrumentos de cordas beliscadas, que possuem geralmente de 4 a 12 cordas tensionadas ao longo do instrumento e possuem um corpo com formato aproximado de um 8 (embora também existam em diversos outros formatos), além de um braço, sobre o qual as cordas passam, permitindo ao executante controlar a altura da nota produzida. Existem versões acústicas, acústicas, que possuem caixa de ressonância e elétricas, elétricas, que podem ou não possuir caixa de ressonância, mas utilizam captadores e amplificadores para aumentar a intensidade sonora do instrumento. As guitarras, bem como a maior parte dos instrumentos de cordas são construídas pelo luthier. luthier. O músico que a executa é chamado guitarrista . Segundo os músicos e musicólogos, o termo correto para este instrumento seria “guitarra” (em consonância com outras línguas), provavelmente com origem remota na palavra grega kithara . Mas na língua portuguesa, o uso é completamente diverso. No Brasil o termo “guitarra” refere-se exclusivamente à guitarra elétrica e a palavra “violão “violão”” é usado para se referir tanto à guitarra clássica, clássica, como à guitarra acústica, acústica, esta segunda com cordas de nylon ou mesmo com cordas de aço, como no caso do violão folk , ou como num violão ovation .
Origem do nome A palavra guitarra em português, se origina do espanhol guitarra e é utilizada, com pequenas variações, na maior parte das línguas modernas (guitar em inglês, guitare em francês, Gitarre em alemão, chitarra em italiano, entre outras). Acredita-se que o nome se origine do termo grego khetara ou khitara (que também originou o nome cítara ). Pesquisas linguísticas levam a crer que guitarra pode derivar-se de duas raízes indo-européias também presentes no nome grego: guit- , similar ao sânscrito sangeet , que significa "música", e -tar , uma raiz presente em várias línguas, que significa "corda" ou "acorde". O alaúde iraniano tradicional chama-se tar em língua persa, o que colabora esta versão. O tar existe há milhares de anos e pode ser encontrado em versões de 2, 3, 5, 6 , 7, , 8, 9 e 12 cordas. A palavra guitarra também pode ser derivada do termo persa qitara , que dá nome para vários membros da família dos alaúdes. O nome guitarra teria, assim, sido introduzido pelos mouros durante as invasões muçulmanas no século X. Na maior parte dos países de língua portuguesa, o termo guitarra pode se referir a qualquer das variedades do instrumento, seja elétrica ou acústica. No Brasil e em Cabo Verde existe a designação violão para o instrumento acústico com cordas de nylon . É provável que o nome violão tenha surgido devido à semelhança com as violas no formato do corpo. Como a então guitarra era maior, passou a ser chamada popularmente de “violão” (como aumentativo de “viola”). Aos poucos o nome se consagrou no Brasil, e o termo guitarra foi quase totalmente substituído. Apenas no século XX o nome guitarra retornou ao vocabulário corrente dos brasileiros, mas apenas para designar a versão eletrificada. Durante vários séculos de história a guitarra acústica ganhou diversas variedades. Há grandes variações em todas as características dos instrumentos: o tamanho e o formato da caixa de ressonância, o formato e a quantidade de aberturas frontais, o comprimento do braço, a quantidade das cordas, a extensão e a forma de afinação. Certas variedades se desenvolveram separadamente e se tornaram instrumentos específicos. Além disso há algumas variedades que são freqüentemente associadas ao género musical em que são usadas, como as guitarras de blues, folk, jazz e a guitarra clássica. Embora sejam fundamentalmente o mesmo instrumento, a variedade utilizada no flamenco, por exemplo, é diferente daquela utilizada na música clássica.
Segundo Paco de Lucía, o inventor da guitarra tal como a conhecemos se chama Zyryab . Nascido em Bagdá, ele viveu no fim do século VIII na corte de Córdoba. Ele introduziu uma quinta corda ao 'ud árabe e fundou uma escola de música que exerceu influência considerável sobre a música árabe-andaluz. Foi Antonio de Torres, um luthier espanhol do século XIX que deu à guitarra a forma e as dimensões da guitarra clássica atual, a partir do qual, diversas outras variedades surgiram no século XX (como a guitarra de jazz, a guitarra folk e a elétrica). A guitarra elétrica surgiu, independentemente, pela mão de diversas pessoas nos anos 30. Inicialmente a eletrificação consistia em usar o próprio instrumento acústico com um microfone de voz dentro de sua caixa de ressonância. Mais tarde esse microfone foi substituído pelo microfone de contato chamado captador ou, em inglês pickup . Por nem sempre ser necessária uma caixa de ressonância acústica numa guitarra eléctrica, surgiram as primeiras guitarras maciças (Fender Stratocaster e Gibson Les Paul) nas décadas de 1950 e 60. As cordas passaram a ser metálicas e captadores magnéticos de indução começaram a ser utilizados.
Partes da guitarra
Basicamente as partes de uma guitarra são sempre iguais, mudando apenas alguns detalhes e peças de modelo para modelo. Mas nada de tão drástico. Veja a figura:
ESCALA
Lembrando que essa é uma afinação standart em Em (Mi menor). Pois se mudarmos essa afinação teremos outras notas, conforme a nota antes do “Nut” no “Headstock”.
CORDAS
Afinação em Em (Mi menor) Essa é a ordem das cordas no braço e as respectivas notas. Lembrando que existem várias afinações, mas quando estamos utilizando a afinação standart em Em (Mi menor) essas são as notas que valem. A ordem das cordas é de baixo para cima, e não de cima para baixo com muita gente pensa e diz. Da corda fina para a grossa, do som agudo para o grave. Importante lembrar também que “para baixo” no braço significa sentido headstock. Quando se diz “para cima” é sentido corpo. Não se esqueça disso nunca.
AFINAÇÃO
Existem várias formas de se afinar uma guitarra. Essa é o modo básico e que permite também ao iniciante trabalhar a percepção dos sons. Coloca-se o dedo na quinta casa da sexta corda como na figura. Apertando a corda (digitando) toque-a e em seguida, com o som da sexta corda ainda soando, toque a quinta corda. Os dois sons devem estar iguais. De repente no início você vai achar tudo lindo e maravilhoso, ou que está estranho. Mas é assim mesmo. Até que seu ouvido acostume com o som. Siga firme praticando esse exercício de afinação. Faça o mesmo nas outras cordas assim como mostra a figura.
MÃO ESQUERDA MÃO DIREITA
Nesse caso, a figura mostra o esquema das mãos para destros. Se você for canhoto é só fazer a inversão das letras e números respectivos para cada mão. Mão direita é a mão que toca, mão esquerda á a mão da digitação (braço).
CIFRAS
A B C D E F G LÁ
SI
DÓ RÉ
MI
FÁ
SOL
Essas são as letras que representam as notas (acordes). São as sete primeiras letras do alfabeto. Você deve ter isso decorado pois daqui para frente sempre usaremos esses símbolos para indicar um acorde, uma tonalidade ou uma nota. Se você tiver dificuldade para memorizar uma dica é imprimir essa folha ou mesmo copiar esse esquema em várias folhas e espalhar pela casa, na contra capa de seu caderno, no painel de seu carro, na cabeceira de sua cama, no espelho do seu banheiro etc. Quanto mais rápido você decorar essa tabelinha mais fácil será o seu aprendizado com as cifras.
NOTAS ENARMÔNICAS Enarmonia Na música é o grupo de sons de um acorde ou uma linha melódica com intervalos menores do que um semitom (na música grega antiga), este intervalo seria de um quarto do tom. Na afinação do sistema temperado, o escrito enarmônico significa duas notas diferentes numa partitura mas que, na prática, produzem o mesmo som. Nos instrumentos não temperados, ou de um sistema de afinação com entonação justa, ou de temperamento linear, é o intervalo de duas notas enarmônicas, em que duas notas se diferem sonoramente apenas por uma coma (i.e a nona parte de um tom). Instrumentos enarmônicos São aqueles que produzem sons com tons enarmônicos. Notas Enarmônicas Ocorre quando temos nomes e grafias diferentes para notas que representam uma mesma freqüência de som. Uma nota pode ser escrita de mais de uma maneira:
Do# e Db, D# e Eb, F# e Gb, A# e Bb São notas que tem nomes e grafias diferentes, porem representam o mesmo som. Veja o quadro explicativo:
ACIDENTES
# - SUSTENIDO – AUMENTA O SOM EM MEIO TOM b - BEMOL - DIMINUI O SOM EM MEIO TOM Um sinal, tal como o sustenido (#), o bemol (b) e o bequadro*, usado na notação para modificar a altura da nota, alterando-a para uma nota de modulação ou fora da escala. Um acidente não só altera a nota que o segue mas também todas as notas iguais a essa que aparecem no mesmo compasso. Após a barra de compasso, as notas alteradas voltam ao original.
* - Tema a ser abordado em outro módulo
Os Acordes Antes de tudo, quero deixar uma coisa bem definida: Nota é diferente de Acorde pois: Nota: É a menor divisão de um acorde, ou seja qualquer barulho é uma nota. As notas, por sua vez, estão contidas dentro de uma série de oito notas musicais com intervalos de tom e semitons entre as notas, começando e terminando com a mesma nota ! Ex.: Dó, Ré, Mí, Fá, Sol, Lá, Sí, Dó. Acorde: É a união de várias notas, em harmonia, formando assim um único som. Para que todo o mundo falasse a mesma linguagem na música, foi desenvolvido um sistema, que consiste em representar os acordes pelas letras do nosso alfabeto, em qualquer parte do mundo a representação será a mesma. O gráfico mostra o acorde(acima) e a nomenclatura(abaixo). Lembrando que essas são as Cifras dos acordes Maiores ! Dó
Ré
Mí
Fá
Sol
Lá
Sí
C
D
E
F
G
A
B
Em sua sequência : Dó Maior / Ré Maior / Mi Maior / Fá Maior / Sol Maior / Lá Maior / Si Maior ! Formação de acordes Os acordes são formadas pela parte melódica e pelo baixo, a parte melódica é geralmente formada pelas três primeiras cordas e o baixo é feito na casa correspondente nas três ultimas cordas, ou seja, cada casa representa uma nota, e o baixo é feito na casa correspondente ao acorde, elas estão assim dividas. A melodia do acorde é formada pela união de graus como veremos a seguir. Notas
C
D
E
F
G
A
B
Graus
1o
2o
3o
4o
5o
6o
7o
Sendo assim, montaremos o acorde de Dó como exemplo, Todo acorde é formado pelos 1º Grau , 3º Grau , 5º grau, ou seja, Dó é formado por C, E e G, e todas os outros acordes são formados da mesma maneira.
Os acordes podem ser classificados em: Maiores : São as notas puras, sem nenhuma distorção ou mistura com outras notas, ex.: C, D, E, F, G... Menores :É a união de três tons e um semitom.( Contém a Terça Menor , o Terceiro Grau menor ) Ex.: Cm ; Fm ; Bm 7ª da Dominante : São os acordes Tétrades ( de quatro vozes ) com sua Terça maior e Sétima Menor , sendo que a Terça destes acordes pode ser precedida ( supensa ) pela Quarta ! 7ª Diminuta : São os acordes de passagem , possuem a Terça menor , Quinta diminuta e sétima diminuta. Sustenido : Faz com que a nota seja enviada seja elevada meio tom. C#m, G#, F#m, etc... Bemol : Faz com que a nota seja abaixada meio tom, ex.: Bb, Ab, etc...
Acordes Consonantes e Dissonantes Consonantes : Acordes Consonantes são os primeiros acordes criados , Tríades ( Três sons ) ou Tétrades ( Quatro sons ) que causam uma sensação de Equilíbrio aos ouvidos ! São notas que se misturam à outras ! Exemplos : C ( Dó maior ) Am ( Lá menor ) D ; B ; e ; C/G ; G/F ; Etc. Dissonantes : Acordes Dissonantes são acordes alterados em sua estrutura , que as vezes tocados sozinhos parecem estranhos ! É uma nota que causa uma dissonância e produz uma distorção e não condiz com o real absoluto, deixando o iniciante confuso e ao experiente fascinado! Exemplos : C#m7(b5) ; D9 ; E(#5) A4 , B5+, Etc...
Dissonantes As dissonantes são acordes com alteração de graus na sua formação, são elas que dão o brilho na música. Os acordes são formados através dos graus 1o, 3o e 5o da escala, e agora veremos que todos os graus presentes entre eles são considerados dissonantes! Vamos a escala de C (dó). Notas
C
D
E
F
G
A
B
Graus
1o
2o
3o
4o
5o
6o
7o
Ou seja, o acorde de C é formado pelos graus 1 O , 3O e 5o ou seja, C, E e G ! Agora :C, E e G# formam a C5+ pois o 5o grau foi aumentado em meio tom. E para montar uma dissonância menor é só diminuir o grau! Assim: 1O , 3O e 5o formam o C, mas se baixar-mos a 5o em meio tom será um C(b5). Os consonantes são um pouco mais fáceis de ser montado, basta apenas trocar o baixo original pela nota que se deseja! Assim: C= 1 O , 3O e 5o graus mais o baixo em C , se você deseja fazer um C/B é só fazer a melodia de C= 1 O , 3O e 5o graus e ao invés de fazer o baixo na nota C, fazer no B. Informações Importantes sobre Intervalos Intervalo é a mínima e a máxima distancia entre duas notas quaisquer e os utilizamos acrescentando aos acordes comuns para causar harmonia e dissonância ! Classificação dos intervalos : Os intervalos classificam-se naturalmente pela quantidade de tons e semitons entre suas notas. Os intervalos de : 2ª ou 9ª ( Segunda ou Nona ) podem ser Maiores , Menores ou aumentadas ! Ex.: D9 = Ré maior com nona maior ! no dia a dia lemos só Ré maior com nona ! D7(b9) Nesse caso o sinal de "b" lê-se menor ! Ex.: D7(b9) = Ré maior com sétima e nona menor ! Já o sinal "#" lê-se aumentada 1 Ex.: C7(#9) = Dó maior com sétima e nona aumentada ! 3ª ( Terças ) podem ser Maiores ou menores ! As terças nos acordes tem um papel importante , pois são elas que determinam se o acorde será maior ou menor , por isso são chamadas Terças Modais se a Terça for maior o acorde será maior e se a terça for menor o acorde será menor ! Já os sinais são diferente , como elas estão em todos os acordes se o acorde for maior é só cifrar o nome dele e se for menor colocar o "m" minúsculo na frente ! Ex.: Cm = Dó menor !
6ª ou 13ª ( Sexta ou Décima terceira ) podem ser Maiores ou menores ! Ex.: C6 Dó maior com Sexta C7(13) = Dó maior com sétima com Décima terceira ! D7(b13) = Ré maior com sétima e Decima terceira menor ! Em6 = Mi menor com Sexta ! Nesse caso o sinal de "b" também lê-se menor ! 7ª ( Sétimas ) podem ser : Maiores , menores e diminutas ! Ex.: C7+ = Dó Maior com Sétima Maior ! E7 = Mi maior com sétima menor ( No dia a dia lemos Mi maior com sétima ou simplesmente mi com sétima ! ) , Bº ou Bdim = Sí diminuto , ai esta na verdade o circulo de quatro terças sobrepostas mais se levar-vos em conta o B como fundamental a sétima diminuta esta nele !!! Os intervalos de : 4ª ou 11ª ( Quartas ou Decimas Primeiras ) podem ser Justas , aumentadas ! Ex.: G74 = Sol maior com sétima e Quarta Justa ! Cm7(11) = Dó menor com sétima e Decima primeira ! C7(#11)13 = Dó maior com sétima , décima primeira aumentada e decima terceira ! ( Parece assustador não é ?, mais na ora de monta-los são simples quatro dedos ) 5ª ( Quintas ) podem ser justas , aumentadas e diminutas ! Ex.: C(#5) = Dó maior com Quinta aumentada ! Fm7(b5) = Fá menor com sétima e Quinta diminuta ! Observe que nesse caso o sinal "b" lê-se diminuto ! e o sinal "#" lê-se aumentada ! As quintas justas estão em todos os acordes e não precisa cifrar. O acorde pode ser formado por três ou mais notas. Tríade: é o acorde consistido de três notas, organizadas para formarem intervalos de terças superpostas. Principais Tríades: • • • •
Maior - T 3M 5J Menor - T 3m 5J Diminuta - T 3m 5dim Aumentada - T 3M 5aum
Tétrade: é o acorde consistido de quatro notas, organizados para formarem intervalos de terças superpostas. Exemplo em Do maior: C7M - T 3M 5J 7M Am7 - T 3m 5J 7m
Um acorde está em seu estado fundamental, quando a tônica (ou fundamental) está no baixo (nota mais grave do acorde).
Inversão: ocorre quando as notas são reorganizadas de modo que, a nota mais grave do acorde não seja a tônica (ou fundamental). Podemos dividir essa reorganização das notas em três inversões: 1ª Inversão - quando a terça vai para o baixo. 2ª Inversão - quando a quinta vai para o baixo. 3ª Inversão - quando a sétima vai para o baixo.
Veremos a seguir os sete primeiros acordes maiores básicos para iniciarmos o trabalho. São acordes que tem em sua formação os graus I, II e III (tônica, terça e quinta) basicamente. Estude e pratique o máximo cada um desses acordes. Não se preocupe em fazer tudo direito já de “cara”. Você não nasceu sabendo. Para isso que é necessário ter perseverança e adquirir prática. E isso só vem com o estudo e disciplina. Bom estudo.
ACORDES MAIORES
Note os números que estão colocados dentro do desenho do braço. Cada número representa um dedo da mão direita que deve ser colocado sobre cada nota na casa / escala. Os sinais são: Números pretos – Em cima da escala indicam as casas no braço. Números vermelhos – Dedos da mão esquerda. Seta vermelha – Pestana. Nesse caso elas são feitas sempre com o dedo indicador. Existem pestanas que podem ser feitas com outros dedos. Círculo com uma seta – Indica quais cordas devem ser tocadas pela mão direita. Assim, você deve seguir os quadros de acordes e decorá-los. Essas são “posições” para você montar os acordes. Mas você também consegue fazer o mesmo “C” por exemplo em outra posição. Nunca confunda posição com acorde. Acorde é a união de mais de uma nota. Posição é como você monta o seu acorde de acordo com a maneira que fique mais confortável para a sua mão. OBS* Acordes com pestana geralmente dão um pouco mais de trabalho no início, pois eles exigem mais elasticidade dos dedos. Para “amolecer” os dedos faça exercícios de alongamento abrindo os dedos o máximo que puder.
EXERCÍCIOS
São 10 exercícios para você adquirir flexibilidade e mobilidade nos dedos. São exercícios cromáticos e de inversão. Faça-os bem devagar e sem pressa. A sonoridade deve ser clara e definida. Cada nota deve soar se ruídos de “corda mascada” ou “trastejamento”. Faça uma série de 10 movimentos para cada exercício, indo e voltando, descendo e subindo na escala. Não pare a série no meio. Tenha disciplina e só pare quando realmente tiver feito toda a série. Reserve um tempo para você e seu instrumento. Quando estiver estudando concentre-se o máximo nos acordes, cifras e exercícios e não desvie a sua atenção. Se por acaso alguma coisa que você estiver estudando começar a dar errado, isso depois de muito tempo de estudo, é permitido a você parar, sair e dar um tempo. Vá tomar uma água, alongar o corpo, relaxar. Faça qualquer coisa mas dê um tempo. Quando você retomar a lição verá que o mesmo exercício ou qualquer coisa que seja virá com mais facilidade. Isso porque quando você se concentra em determinada coisa, o seu cérebro armazena aquela informação. E o tempo que você dá saindo do ambiente que estava em concentração é o tempo necessário para que essa informação seja canalizada e “digerida”. Assim quando voltar e verá que tudo parece estar mais fácil. Faça e comprove.
Até o próximo módulo.
Beto Costa