Guião e Storyboard Pensar em sequência. Léxico e gramática do .
Rela ão Texto / Ima em.
Entende‐ Entende‐se por Guião uma forma de planeamento prévio de qualquer suporte audiovisual com o objectivo de estabelecer a expressão do seu conteúdo narrativo e formal, de modo a servir de guia orientador de todos os trabalhos de produção. Após a pesquisa, escrita do argumento (conteúdo literário) e desenvolvimento da Sinopse é normalmente desenvolvido um Pré‐ Pré‐Guião ou Guião Prévio com a descrição e ordenação dos assuntos a representar. Sucedem‐ Sucedem‐se desdobramentos desse guião, desde ao guião técnico, técnico, ao de rodagem , cu m nan nan o na mente no gu o a montagem, montagem, constituindo estes documentos para a equipa de produção.
Em cinema e televisão, pelo facto da narrativa decorrer alternadamente em diferentes cenários, saltando , uma designação diferente para os
narrativa. narrativa.
O termo Sequência designa as divisões mais extensas da narrativa os maiores blocos em que se pode dividir), cada uma podendo
narrativos), cuja Acção se representa através
imagem e de som) a que correspondem iversas Toma as e V sta pontos e observação/colocação da câmara).
SEQUÊNCIA – agrupa elementos da Acção ‐ narrativo e que só ganham um sentido comp e o ao serem mos mos ra ra os sequencialmente (unidade de local ou temporal . Enquanto estrutura hierárquica podemos pensar em actos, compostos por várias sequências, estas compostas por várias cenas e as cenas por diversos planos.
Jean‐Pierre Jeunet e Marc Caro, Delicatessen 1991 . Realiza ão de Jean‐ argumento de Gilles Adrien.
CENA – CENA – é a descrição de uma acção parcial, , que carece de sentido completo.
Jean‐Pierre Jeunet e Marc Caro, Delicatessen 1991 . Realiza ão de Jean‐ argumento de Gilles Adrien.
PLANO – PLANO – é originalmente a parte de Acção
modo de gravação/filmagem na câmara. ano a un a e narr narraa va o scurso fílmico, uma vez que o Frame/Quadro ou Fotograma não têm movimento. Estes
constituem uma parte do Plano, uma vez que os 25 frames (vídeo) ou 24 fotogramas (cinema) definem 1 segundo de duração de um Plano.
Num Plano Geral e num Plano de Conjunto conseguimos ter uma noção envolvidos numa determinada acção, bem como a sua proporção, intensidade e . No caso específico de Plano de Conjunto, Conjunto, , maior clareza nos pormenores de acção humana e não tanto à envolvência onde se en uadr uadra. a.
Um Plano Inteiro (Full Shot – FS), FS), ou caso o personagem esteja em pé o Plano de Pé, perm e‐nos o serv servar ar o personagem na sua totalidade, de corpo inteiro.
No Plano Americano, Americano, joelhos para cima, equivalendo a uma distância aproximada de 2 m. Esta é uma visão perceptiva próxima ao olhar natural. No Plano Médio, ou Plano Aproximado do Tronco a figura humana torna‐ torna‐se o centro das atenções, eliminando a importância do fundo. É um bom plano para mostrar as relações entre personagens.
No Plano Aproximado de Peito ou Plano Próximo aplica‐ aplica‐ destaque a determinado ponto crítico e dramático da . particularidade exigir especial concentração para a expressão . É um plano muito usado em diálo os e na estética televisiva. Está muitas vezes relacionado com o movimento de Plano / Contra‐ Contra‐Plano ou o Plano por cima do ombro. ombro.
O Grande Plano ou Close Up é muitas vezes utilizado para dramática ou mostrar intimidade com o , seus pensamentos e pulsão interior.
Um Muito Grande Plano pode servir para acentur a Plano, focando‐ focando‐se na maioria das vezes sobre acracterísticas alegria, tristeza, medo, raiva…) ou físicas (velho, novo, cicatriz , …. Por vezes torna‐ torna‐se difícil distinguir com precisão o Muito Grande Plano, Plano, do Grande Close Up ou ainda utilizar‐ utilizar‐se para os definir as designações de Tomada de Parte do Rosto ou Super Detalhe). Detalhe).
O Plano de Pormenor ou Detalhe pode também ser uti uti iza iza o com o o ject jectiv ivo o e condensar o tempo. Também permite expor processos repe vos e comp exos aproximando o público do centro da acção.
Os Inserts desviam a atenção do público da acção principal por um curto período de . bastante ritmo à cena e é utilizado como forma de dar continuidade à acção, dramático da narrativa. É muito utilizado em cenas eminentemente estáticas, . ‐
A função narrativa do Plano adquire sentidos diferentes no trabalho de câmara (associando‐ (associando‐se ao tipo de Enquadramento que abrange a acção a representar) e no trabalho de montagem (acção, duração, cortes). Se uênc uência ia de Planos – Planos – con unto de ima ens ligadas entre si por elementos comuns. – ‐ duração suficiente para conter a Acção correspondente a uma Sequência narrativa .
Good ellas 1990 . Realiza ão de Martin Scorsese,
argumento de Nicholas Pileggi.
O Storyboard pode ser considerado uma das eta as finais a ar do Guião Técnico integrando desenhos e indicações técnicas . numa forma ilustrada de planificação das , funcionando como ferramenta de pré‐ pré‐ v sua zaç o antes a ro agem agem,, perm permit itin in o ver com maior clareza a relação dos vários elementos descritivos, bem como comunicar melhor as ideias a toda a equipa.
Normalmente cada sequência de planos é agrupada numa mesma página, reproduzindo cada plano o ponto de vista e enquadramento, os intervenientes e objectos de acção, elementos do cenário, diálogos, locuções, sons ambiente, duração, etc. Podem ser feito a partir de desenhos, fotografias, colagens, ou outras técnicas sendo a sua rioridade a comunicação visual. Existem vários tipos de tem tem late late sendo a maioria costumizado face às preferências de cada produtor a ou autor.
1 – Close‐ Close‐up que a resen resenta ta a ersona em 2‐Um plano aproximado que nos indica o espaço e acç o 3‐Um close‐ close‐up que detalha as mudanças dando indicação de velocidade ose‐up a ‐ u ro c ose‐ frente do carro que confirma a acção prévia.
Câmara numplano com dois personagens. Permite‐ Permite‐nos um jogo um jogo de campo / contra‐ contra‐campo conferindo mais ritmo a cenas de diálogos e permitindo visualizar POVs e focalização da voz.
Apresentação de uma ideia ao cliente – cliente – imagens diversas (por vezes de banco de imagem)
Demostração de movimento ‐ panorâmica
Mostrar o produto Publicitado em Grande plano
Indicação de movimento Plano por cima do
PACK SHOT
SHOOTING BOARDS
são utilizados directamente durante a Ângulos e movimentos de Câmara, enquadramento, Composição, transições, etc.
incluem informação mais detalhada sobre
Uso de apontamentos de cor para destacar elementos importantes O Storyboard de anúncios tem no máximo entre 12 a 30 frames, sendo o seu desenvolvimento fre uentemente uentemente pedido de um dia para o outro.
Esboço mais simples apenas com apontamento
1‐ Tinta – Tinta – Preto e Branco 2‐ Tinta – Tinta – colorido ‐ ons e nza 4‐ Diferentes espessuras de linhas 5‐ Estilo misto
O zoom e a panorâmica permite‐ permite‐nos ea çar aspec os par par cu ares ares e uma cena. No storyboard esse movimento é dado normalmente por setas
Dolly
Steadicam
ou descendente pode ser combinado com o Zoom
REPRESENTAR TRANSIÇÕES Cross fade
Elemento em comum Wipe
Divisão do ecrã
Focus
Corte em saltos
Corte para detalhe
Insert (Flashback)
Match cut (corte de uma cena para outra Através de um elemento comum)
Montagem
Representação o mais aproximada possível da descrição textual
‐
Visual Story – Creating the Visual Structure Visual Structure of Film, BLOCK, Bruce (2008). The Visual Story TV and TV and Digital Media. Digital Media. Oxford: Focal Press. Guião para para Documentário. Colecção CANDEIAS, V. (2003). Introdução ao Guião Imagens, Sons Máquinas e Pensamento – Textos em Cinema, Vídeo e Multimédia. Lisboa: Edições Universitárias Lusófona.
CRISTIANO, Giuseppe (2007). The Storyboard Design Course – The ultimate guide for artists, for artists, directors, directors, producers producers and scriptwriters. China: Thames & Hudson colecção Arte Arte & MARNER, J. (1980). A Realização cinematográfica, colecção Comunicação. Lisboa: Edições 70.
WIGAN, M. (2008). Inágenes en Secuencia – animación, storyboards, videojuegos, títulos de crédito, cinematografia, mash‐ups y otras y otras series . .