Beleza 08 de Março de 2009
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Índice
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA INFORMÁTICA INFOR MÁTICA ............................................................... ....................................................................................... ........................ 3 Inicio das Invenções ....................................................................... ..................................................................................................................... .............................................. 3 INICIO DA EVOLUÇÃO ELECTRONICA ............................................................................................... ............................................................................................... 6 Geração de Computadores .................................................................................. .......................................................................................................... ........................ 6 Conceitos Introdutórios .............................................................................................................. ................................................................................................................ 7 O QUE SÃO DADOS? ............................................................... ........................................................................................................................ ......................................................... 8 INFORMAÇÃO O QUE É? .................................................................................................................. .................................................................................................................. 9 Características da informação ..................................................................................................... 9 Conceitos básicos ........................................................................... ....................................................................................................................... ............................................ 10 SISTEMA E MÉTODOS DE REGISTO HISTÓRICOS ................................................................... ............................................................................ ......... 11 SISTEMA DE REGISTOS ACTUAIS .............................................................................. .................................................................................................... ...................... 12 O QUE Q UE É UM SISTEMA DE FICHEIROS? .......................................................... ........................................................................................... ................................. 14 BASE DE DADOS ............................................................................................................................. ............................................................................................................................. 15 Tabelas ....................................................................................................................................... ....................................................................................................................................... 15 FLUXO DE INFORMAÇÃO ............................................................................................................... ............................................................................................................... 17 Fluxos Canais Formais e Informais ......................................................................... ............................................................................................. .................... 17 Fluxo Complexidade............................................................ ................................................................................................................... ....................................................... 17 ORGANIGRAMAS.................................................................................................................. ............................................................................................................................ .......... 19 Introdução ............................................................. ................................................................................................................................. .................................................................... 19 Limitações do organograma ...................................................................................................... ...................................................................................................... 19 Desempenho e aumento da utilidade ....................................................................................... 20 TIPOS DE ORGANOGRAMAS .......................................................................................................... .......................................................................................................... 20 SISTEMAS DE GESTÃO ........................................................................ .................................................................................................................... ............................................ 21 NECESSIDADES DE GESTÃO ................................................................ ............................................................................................................ ............................................ 21 NÍVEIS DE GESTÃO ......................................................................................................................... ......................................................................................................................... 22 Características dos níveis de gestão .......................................................................................... 23 TIPOS DE ABORDAGEM ........................................................... .................................................................................................................. ....................................................... 25 Introdução ............................................................. ................................................................................................................................. .................................................................... 25 Abordagem ............................................................ ................................................................................................................................ .................................................................... 27 LINGUAGENS .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. 29 Características da linguagem de programação ............................................................... .......................................................................... ........... 29 CONCLUSÃO ................................................................................................................................... ................................................................................................................................... 31 Referências Bibliográficas .......................................................................................................... .......................................................................................................... 32
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA INFORMÁTICA I NFORMÁTICA Usados para contar deslizando-se por sulcos cavados no chão. Essa espécie de ÁBACO foi descoberta em recentes escavações arqueológicas. O mais antigo data aproximadamente 3500 a.C. no Vale Entre-Os-Rios Tigre e Eufrates, na Masepotanea A partir desse elemento de cálculo, outros similares apareceram em diversos lugares do mundo, por volta do ano 2600a.C. apareceu o ábaco chinês que evoluiu rapidamente de mesmo modo semelhante apareceu no Japão.
Ábaco Já há muito tempo o homem vem tentando livrar-se dos trabalhos manuais e repetitivos, como por exemplo operações de cálculo e redacção de relatórios. O ábaco constituiu o primeiro dispositivo manual de cálculo; na sua forma geral, rectangular com fileiras de arame, cada fileira representa uma classe decimal diferentes, nas quais correm pequenas bolas. Cada servia para representar números no sistema decimal e realizar operações com elas.
Inicio das Invenções No ano de 1617 John Napier inventor dos logaritmos naturais, idealizou um dispositivo baseado em bastões que continham números capazes de multiplicar e dividir de forma automática. As tabelas de multiplicação gravadas em blocos que evitava a memorização da tabuada, e permitiam operações como multiplicações e divisões longas. No ano de 1642 Blaise Pascal filósofo e matemático francês inventou a primeira máquina automática de calcular que executava adições e subtracções, funcionava através de uma engrenagem de rodas dentadas que levava os dígitos de uma coluna a outra. Primeiro esta máquina foi chamada de
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PASCALINA, mas terminou, mais tarde recebendo o nome de Maquina Aritmética de pascal. Gottfried Wilhelm matemático Alemão em 1672, aperfeiçoou a máquina de Pascal, construindo a calculadora universal, que realizava soma, subtracção, multiplicação, divisão e ainda calculava a raiz quadrada. Em 1801 Joseph Marie Jackuard construiu um tear automático que aceitava entrada de dados através de cartões perfurados par controlar a confecção e desenho dos tecidos. Esta máquina pode ser a primeira máquina mecânica programável. No ano de 1822 charles Babbage, professor e matemático, idealizou a máquina de diferenças, que consiste num dispositivo mecânico baseado em rodas dentadas, para a avaliação de funções e a obtenções de tabelas. Esta não chegou a ser construída devido ás limitações tecnológicas da época. Babbage, em 1833 projectou a máquina Analítica ou Diferencial, que de certa forma era semelhante aos computadores actuais, pois dispunha de programa, memoria, unidade de controlo e periféricos de saída. A ideia da construção surgiu da necessidade de se realizar automaticamente tabelas de logaritmos e funções trigonométricas. Pelos mesmos motivos da sua invenção anterior Babbage não viu essa sua máquina ser construída, mas devido a esse projecto, ele ficou conhecido como Pai da Informática. Um engenheiro sueco George Pelir Schutz, em 1854,construiu a
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Maquina Analítica de Babbage, que funcionou satisfatoriamente. Ainda neste mesmo ano, George Boole desenvolveu a álgebra booleana, que permitiu a seus sucessores a representação dos circuitos de comutação e o desenvolvimento da Teoria dos Circuitos lógicos. Aproximadamente em 1885, Herman Hellerich, funcionário do departamento de Recenseamento dos E.U.A., percebeu que a realização do censo anual demorava cerca de 10 anos para ser concluído e que a maioria das perguntas tinha como resposta sim ou não. Em 1886 idealizou um cartão perfurado que guardaria as informações colectadas no censo e uma máquina capaz de tabular essas informações. Hollerith em 1896 1896 fundou a Tabulatig Machineas Company Company que se juntou em 1924 a outras empresas criando a actual Internacional Busines Machines (IBM). Em 1936 Alan M. Turing desenvolveu uma máquina capaz de resolver todo, chegando a construção teórica das máquinas com estes conhecimentos deu inicio a teoria da matemática da Computação, na qual se define um algoritmo como a representação formal e seistematica, ficou demonstrado a existência de problemas sem solução algoritimica. Em 1937 Howard H. Aiken, desenvolve a ideia de Babbage junto com cientistas do seu departamento e engenheiros da IBM O resultado desse desenvolvimento, construíram o primeiro computador electromecânico baseado em reles e engrenagens o qual recebeu o nome de MARK-1, este acabou de ser construído em 1944 e possuía unidades de entrada, memória principal e unidade aritmética de controlo e de saída. Utilizava para a entrada de dados cartões e fitas perfuradas. O computador electromecânico funcionou pouco tempo e entrou logo em desuso, desenvolveu-se os computadores electrónicos. Tinha 17 metros de comprimento 2 metros de largura, pesava 70 toneladas, era constituído de 700000 peças moveis e sua fiação alcançava 800km. Somava dois números em menos de 1 Seg. e multiplicava em 6 Seg. trabalhava com 23 dígitos decimais. N a universidade da pensylvania na escola Moore de Engenharia Eléctrica, construi-se o primeiro
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computador electrónico, foi o ENIAC que entrou em funcionamento em 1945. Era 1000 vezes mais rápido que o MARK-1e realizava a soma de dois números em 0,0002 Seg.e multiplicação em 0,0003 Seg. de 111 metros cúbicos, peso 30 ton. 17000 Válvulas a vácuo, 50000comutadores, 70000 resistências, 7500 interruptores e tinha um consumo que oscilava entre 100000 e 20000 Watts. Quando o Eniac estava em funcionamento as luzes de Filadélfia sofriam uma grande queda, alem disso o equipamento exigia muita ventilação, tornando os custos de manutenção elevados. Em 1944 John Von Newmann, engenheiro e matemático Húngaro naturalizado americano, descreve o fundamento teórico da construção de um computador electrónico denominado Modelo de Von Newmann, a ideia era a existência simultânea de dados e instruções, estes não vinham pré-fixados pré-f ixados no computador.
INICIO DA EVOLUÇÃO ELECTRONICA Desde o surgimento do UNIVAC-I como o primeiro computador comercial, até hoje, quase todas as transformações foram impulsionadas por descobertas e/ou avanços na área da electrónica . Tudo começou com a válvula a vácuo, e a construção de dispositivos lógicos. Os avanços da física do estado sólido provocaram a grande evolução Invenção da válvula de vácuo Semicondutores, surgimento do diodo e o transístor. Criação dos circuitos integrados Em 1971 surge o microprocessador, e implementação todo o CPU num computador num único elemento integrado.
Geração de Computadores 1ª Geração 1940- 1952 é constituída por todos os computadores, construídos a base de válvulas a vácuo, sendo aplicadas nos campos científicos e militares. mi litares. 2ª Geração 1952- 1964 tem como marco o inicio dos transístores, estas máquinas diminuíram muito em tamanho e suas aplicações passam alem da ciência e da defesa, surgem as primeiras linguagens de programação. 3ª Geração 1964-1971 tem como marco o surgimento dos circuitos integrados, surgimento da multi-programação, a memória agora é feita de semicondutores e discos magnéticos.
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4ª Geração 1971- 1981 criação do micro processador, a redução no tamanho dos computadores foi muito grande. Surge muitas linguagens de alto nível e nasce a tele informática. Transmissão de dado entre computadores através de rede. 5ªGeração 1981-? Surgimento do VLSI Inteligência artificial, Altíssima velocidade de processamento, alto grau de inter-actividade etc. Definições de rede
Evolução Histórica
Finalidade s
Recursos Partilháveis
Tipos de Redes
Topologias
Distribuiçã o
Modos de Transmissão
Tecnologias da Comunicação
Componentes
Protocolos
Objectivos do Modulo
Conceitos Introdutórios Vivemos na era digital: actualmente toda a informação, seja ela texto, imagem, som, vídeo, pode ser digitalizada. Desta forma, o computador fruto da tecnologia electrónica desenvolvida nas últimas décadas pode processar rapidamente e eficazmente muita informação, capaz de ser transferida em expeditos sistemas de comunicação. Dentro deste conceito aparecem três palavras, as quais andam sempre juntas dentro da gestão e organização de informação. TECNOLOGIA é a palavra que designa o conhecimento que se tem das técnicas, isto é, dos meios, instrumentos, processos e métodos para resolver problemas. INFORMAÇÃO é a «matéria-prima» que está na base dos conhecimentos e da comunicação, sendo os computadores através do (hardware) e os programas (software) que efectuam processos de tratamento, controlo e comunicação. COMUNICAÇÂO é uma interacção estabelecida entre dois intervenientes que transmitem e permutam informação.
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As telecomunicações consistem na transmissão (emissão /recepção) de sinais que reproduzem textos, imagens, sons, por fio, fibra óptica, ondas electromagnéticas ou outro sistema. A telemática (telecomunicações mais automáticas) automáticas) consiste na conjunção conjunção de meios de comunicação à distância «modems, linhas telefónicas, satélites, etc,» com meios informáticos, a transmissão de informação que pressupõe o uso de redes de computadores; dai está hoje muita em moda a expressão mais abrangente TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC).
O QUE SÃO DADOS? É possível dizer de uma forma genérica que qualquer conjunto de dados é tudo que pode ser processado, e codificado e as informações descrevem um domínio físico ou abstracto. Embora sendo possível usar a definição genérica de dado é aplicado hoje em dia principalmente para fazer referência, é um conjunto estruturados, manipulados para permitir ao utilizador atingir os objectivos. Estes dados podem ser em bruto, números, caracteres, imagens ou outros dispositivos de saída para converter quantidades físicas em símbolos, num sentido muito extenso, estes podem ser humanos ou processados por uma entrada e num computador, armazenados e tratados lá. Dados em informática é o conjunto de elementos de partida que servem, de base para o tratamento e sobre as quais o computador efectua as operações necessárias ás tarefas em questão estes dados podem ser designações de entidades, que constituem a informação: objectos, símbolos, factos, noções, valores numéricos, etc. Para o tratamento de dados e consequente utilização das informações, a informática utiliza um conjunto de equipamentos, estes funciona com base em ordens, escritas e codificadas em linguagens que permitem a comunicação Homem/Maquina. A esses conjuntos de ordens chamamos Programas ou aplicações, que são construídos com linguagens de programação.
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INFORMAÇÃO O QUE É?
De acordo com o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, informação vem do latim informatio ,onis,”delinear, ,onis,”delinear, conceber ideia” È ainda, segundo o Dicionário da Porto Editora, um conjunto de dados, recebidos do exterior ou por um ser vivo (especialmente o homem), por intermédio dos seus sentidos, ou por uma maquina electrónica. Informação é a qualidade da mensagem que um emissor envia para um ou mais receptores e é sempre sobre alguma coisa (tamanho de um parâmetro, ocorrência de um evento). Vista desta maneira não tem de ser precisa, e pode ser verdadeira ou mentirosa, ou apenas um som (como o de um beijo). Mesmo um ruído inoportuno feito para inibir o fluxo de comunicação e criar equivoco, em termos gerais quanto maior a quantidade de informação na mensagem recebida mais precisa ela é. Informação é um termo com muitos significados dependendo do contexto, mas como regra é relacionada de perto com conceitos tais como significado, conhecimento, instrução, comunicação, representação e estímulo mental. Simplesmente, informação é uma mensagem recebida e entendida. Em termos de dados, pode ser definida como uma colecção de factos dos quais conclusões podem ser extraídas. Existem muitos outros aspectos da informação visto que ela é o conhecimento adquirido através do estudo, experiência ou instrução.
Características da informação A informação é transportável, armazenável (na memoria humana, em livros e discos, nas memorias dos computadores), traduzível pode ser convertida, por exemplo noutra linguagem, para poder ser entendida pelo receptor, e reciclável pode ser convertida em nova informação. Mais genericamente, informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados de tal forma que represente um acréscimo ao conhecimento da pessoa que a recebe.
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Para alem de tudo isto, a informação de ser: Precisa (sem conter erros) Complexa (fornecendo todos os dados importantes) Flexível (podendo ser usada com diversas finalidades) De fonte fidedigna (deve provir de uma fonte de confiança) Relevante (útil para quem a recebe); Clara, simples e objectiva (não deve haver sobrecarga de informação desnecessária); Actual, adaptada aos tempos e as circunstancias em que vivemos.
Conceitos básicos O estabelecimento em definitivo de uma World Wide Web (www) é um exemplo cabal da tendência económica deste século. Estudos revelam (lei de Moore) que a informação presente na internet duplica, estima-se que este crescimento seja esmagado nos próximos anos. O ritmo imposto pela Era de Informação, e um pequeno atraso na obtenção tratamento de dados por parte de uma empresa face às suas concorrentes conduz a que esta se torne rapidamente obsoleta. Informação é a mensagem que se obtêm quando se processam/organizam os dados. Informação digital: é a informação que existe sob a forma digital à qual podemos aceder através de um computador Informática: chama-se genericamente à ciência do tratamento racional, nomeadamente por processos automáticos, da informação, considerada como suporte do conhecimento humano e da comunicação no domínio técnico, económico e social. Tecnologia da informação: processos de tratamento, controlo e comunicação de dados através de computadores ou sistemas informáticos. Dados Cabelo Cor dos olhos Altura Nome Sexo
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Castanho Verdes 1,63m Manuel Masculino
Informação O Manuel é um homem de olhos verdes e cabelos castanhos, com 1,63m de altura.
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A Informação apresenta uma variedade de características, das quais se destacam: Partilhável, a Informação varia de indivíduo para indivíduo em função da sua interpretação, dependendo dos seus valores; Toda a Informação pode ser verdadeira ou falsa; f alsa; A Informação é, normalmente, facilmente reproduzida apesar de ser de difícil criação; Manipulável, isto é, pode ser facilmente alterada e actualizada; Comprimivel, isto é, através do uso de certos programas pode ser comprimida, de forma a ocupar menos espaço; Interactiva e multimédia, (pode ser construída por textos simples, imagens, sons, animação, e vídeo digital). A competitividade actual resulta da capacidade da uma dada organização conseguir: 1. Recolher e Obter Dados; 2. Transformar dados em Informação; 3. Decidir com base na Informação Criada.
A informação digital pode ser guardada num computador sob a forma de bits e bytes. Um bit é a menor unidade de informação guardada num computador, é representado por dois dígitos: 0 ou 1 Um byte é um conjunto de 8 bits. Cada carácter letra ou símbolo do teclado ocupa 1byte quando é guardado em memória.
SISTEMA E MÉTODOS DE REGISTO HISTÓRICOS Desde tempos remotos que o Homem sente a necessidade de registar as suas vivencias. Por volta do ano 18.000 a.C. o homem criou informação nas rochas xistosas no vale do côa, afluente do rio Douro que se situa no nordeste de Portugal.
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Há cerca de 10000 anos, o povo da Mesopotâmia domesticava animais e vivia da agricultura e da pastorícia. Estas populações desenvolveram um sistema simbólico de registos dos seus bens, utilizando pequenos objectos em argila, sendo desenvolvidos num complexo sistema numérico, o qual permitiam registar grandes quantidades de bens, com diferentes formas geométricas (cones, esferas, discos e cilindros) No ano 4500 a.C. o homem inventou a escrita, nas tábuas de Uruck, eram “livros de contabilidade” onde se registavam o quantitativo de sacos de cereal, de cabeças de gado, e outros pertencentes ao templo. Um dos sistemas de numeração mais antigo que se tem notícia é o Egípcio. É um sistema de numeração de base dez. Mas foi em Roma o centro de uma das mais notáveis civilizações da antiguidade. Os romanos utilizaram letras do seu alfabeto para representar números, ainda hoje utilizamos a numeração Romana na leitura de datas, nos mostradores dos relógios, etc. O sistema de numeração Árabe é o sistema de numeração da civilização Europeia. Também é denominado por sistema indo-árabe ou decimal, foi introduzido na Europa no final da idade média, contudo o seu uso, só foi generalizado no sec. XIV. O sistema de numeração árabe ou decimal é o mais utilizado nos dias de hoje.
SISTEMA DE REGISTOS ACTUAIS O registo contém informações importantes sobre hardware do sistema, definições e programas instalados, bem como perfis de cada uma das contas de utilizador existentes no computador. O Windows consulta continuamente as informações do registo. Não é necessário efectuar alterações manuais ao registo porque, regra geral, os programas e aplicações efectuam todas as alterações necessárias automaticamente. Se efectuar alteração incorrecta no registo o computador pode deixar de funcionar. No entanto, se aparecer um ficheiro danificado no registo, pode ser necessário efectuar alterações. A validação de registos é uma das novas funcionalidades do Sistema que foi sugerida pelos utilizadores. Foi detectada a necessidade de fazer a avaliação das catalogações, antes de colocar os registos disponíveis para a pesquisa pelo público. É prática Manuel Beleza
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corrente algumas instituições catalogarem em diversas bases de dados de trabalho, tendo de importar posteriormente os registos, quando terminados e validados, para uma base central. Esta prática levanta vários problemas, que passam, entre outros, pela desmultiplicação de importações ou a não existência de cópias de segurança dessas bases auxiliares. A validação de registos permite que numa única base de dados, se possam marcar os registos como validados, aqueles que foram considerados como aptos para serem disponibilizados à consulta pública, ou não validados, aqueles que ainda devem ser alvo de uma qualquer acção de catalogação. A activação da funcionalidade é opcional e global ao sistema, pelo que ao estar activa, ficará activa para todas as bases de dados. Activar esta funcionalidade fará com o utilizador público possa apenas pesquisar os registos marcados como validados, tanto pela interface de pesquisa local como pela interface de pesquisa em linha. Os utilizadores profissionais passam a ter disponível no um filtro que lhes permite pesquisar por registos validados, registos não validados e todos os registos. Conforme informação para um operador do sistema, pode validar registos, essa permissão deverá estar disponível para o seu login no Módulo de Administração. Com essa permissão disponível, no menu Configuração, o operador em causa poderá activar a funcionalidade Validação de Registos. A partir desse momento a funcionalidade está global ao sistema e os operadores com essa permissão poderão validar e/ou retirar a validação de um ou mais registos através do menu Registo ou através do botão na barra de ferramentas.
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O QUE É UM SISTEMA DE FICHEIROS?
Os discos duros, tão pequenos que são, e contêm milhões de bits, é necessário por conseguinte organizar os dados a fim de poder localizar as informações, é o objectivo do sistema de ficheiros. Um disco duro, é constituído das várias bandejas circulares que giram em redor de um eixo. As pistas (zonas concêntricas escritas de parte e outro de uma bandeja) são divididas em bairros chamados sectores. A formatação lógica de um disco permite criar um sistema de ficheiros sobre o disco, que vai permitir um sistema de exploração (DOS DOS,, WINDOWS UNIX UNIX,,) de utilizar o espaço disco para armazenar e utilizar ficheiros. O sistema de ficheiros é baseado na gestão dos clusters (em português “unidade de subsídio”), ou seja mais a pequena unidade de disco que o sistema de
exploração é capaz de gerir. Um cluster é constituído de um ou vários sectores, assim mais a dimensão de um cluster é importante, menos o sistema de exploração terá de entidades a gerir…
Por outro lado, já que um sistema de exploração sabe gerir apenas unidades de subsídio inteiro, ou seja que um ficheiro ocupa um número inteiro de cluster, o desperdício é ainda mais grande que há de sectores por cluster. Compreende-se então toda a importância da escolha do sistema de ficheiros. Realmente a escola do sistema de ficheiro faz-se em primeiro lugar de acordo com o sistema de exploração que utiliza. Geralmente, mais o sistema de exploração é mais recente o número de sistemas de ficheiros suportados será importante. Assim, sob DOS e sobre as primeiras versões de Windows é de rigor. Sob Windows NT5 o leque aumenta-se dado que aceita partições de tipo NTFS. Uma vez mais, o sistema de ficheiros mais recentes (NTFS 5) é aconselhado, dado que oferece mais numerosas funcionalidades que os sistemas FAT. Por as mesmas razões que previamente pode contudo optar por uma partição de tipo FAT. Para um ficheiro ser rentável, ele tem que antes de tudo ser bem feito. Se a transição não é rigorosa e estável, muitas informações serão eliminadas ou mal interpretadas. Os riscos de erro na perfuração juntam-se àqueles cometidos na altura da recolha. Esta recomendação ainda hoje muito pertinente, recorda-nos a importância decisiva do acto, na maior parte das vezes único e irrepetível de transcrição da informação do documento. Na maioria dos casos estamos parente
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uma dupla transição, o que traz ainda mais dificuldades, do documento original para uma ficha em papel, e desta para a ficha informática.
BASE DE DADOS O termo base de dados está intimamente associado à noção de “ uma colecção de informação “ Uma base de dados
é um conjunto estruturado de informação, formalmente definido, informatizado, partilhável e sujeita a um controlo central. Uma base de dados é uma colecção de dados inter-relacionados com múltiplas utilizações. Sendo a base de dados um componente central do sistema, uma boa técnica de desenho é crucial para a eficácia do sistema. A base de dados não tem só a função de armazenar dados, a sua organização seria relativamente simples. A complexidade estrutural das bases de dados resulta do facto de que ela deve também mostrar as relações que existem entre os dados. A base de dados é composta por um conjunto de tabelas e associações entre tabelas a associação entre os dados é o ponto forte dos sistemas relacionais. Neste tipo de aplicação os dados e os programas estão completamente separados. Já o mesmo não se passa, por exemplo, nas folhas de cálculo em que os dados e procedimentos estão frequentemente misturados.
Tabelas Uma vantagem importante da tabela resulta do facto duma tabela poder ter mais do que uma finalidade e dos seus dados poderem ser vistos com diferentes formas e formatos, ao contrário de um ficheiro. Os sistemas de gestão de bases de dados relacionais (SGBDR) são aplicações informáticas complexas, mas essenciais em muitas áreas científicas, nomeadamente em Agronomia, onde grandes quantidades de informação necessitam de ser combinadas ou exploradas, de diversas formas nem todas fáceis de prever. As bases de dados consistem, principalmente em três componentes através do uso de
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apontadores. O modelo em rede permite que várias tabelas sejam usadas simultaneamente através do uso de apontadores (ou referências). Algumas colunas contêm apontadores para outras tabelas ao invés de dados. Assim, as tabelas são ligadas por referências, o que pode ser visto como uma rede. Uma variação particular deste modelo em rede, é o modelo hierárquico, limita as relações a uma estrutura semelhante a uma árvore (hierarquia - tronco, galhos, folhas), ao invés do modelo mais geral direccionado por grafos. Estas bases consistem principalmente em três componentes, uma selecção de dados, nomeadamente relações ou informalmente tabelas; uma selecção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais; e uma selecção de restrições da integridade, definindo o conjunto consiste de estados de bases de dados e de alterações de estado. Estas restrições de integridade podem ser de quatro tipos: Domínio Relvar Atributo Restrições Dos modelos hierárquicos e de rede não existem quaisquer apontadores, de acordo com o princípio de informação: toda informação tem de ser representada como dados, qualquer tipo de atributo representa relações entre conjuntos de dados. Hoje em dia, cada vez mais a base de dados, como o Access, “escondem”
essas linguagens por trás de interfaces do utilizador gráfica. Algumas características das bases de base de dados são: Acesso simultâneo: vários utilizadores podem aceder e alterar a mesma BD ao mesmo tempo sem criar inconsistência. Dois utilizadores diferentes podem consultar simultaneamente os dados do mesmo cliente, no entanto o sistema de gestão da base de dados não permite que ambos alteram esses dados ao mesmo tempo. Vistas: diferentes utilizadores poderão ter o seu acesso limitado, embora todos os dados de uma organização estejam na mesma base de dados, aqueles que são importantes para a definição da estratégia só podem ser consultados pela administração. Construção de aplicações: a tendência actual é para combinarem a gestão do armazenamento/manipulação dos dados com a construção das aplicações que implementados, com recurso linguagens de programação mais ou menos integradas com o sistema de gestão base de dados. Manuel Beleza
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Alguns exemplos de sistema de gestão de base de dados de grande porte são: ORACLE, Informx, ADADAS, SQL servidor e DB2. Para PCs temos o MySQL, Dbase, FoxPro e Access. Os primeiros têm mais capacidade e são mais fiáveis do que os últimos, estes são adequados para uso doméstico, em pequenas empresas ou como forma de acender a partir de PCs a BDs instaladas em sistemas de grande porte, através de uma aplicação acessível ao utilizador não especialista em informática.
FLUXO DE INFORMAÇÃO Fluxo de Informação quando comparada a dados e conhecimentos implicam em uma unidade de análise, exige consenso em relação ao significado e necessariamente a mediação humana.
Fluxos Canais Formais e Informais Formais: Destinatário escolhe a mensagem/acesso amplo/informações de fácil acesso e colecta. Ex: internet, TV, telemóvel…
Informais: pesquisador escolhe qual informação transmitir, nem sempre
armazenada difícil recuperar. Ex: Relatórios de pesquisa, textos apresentados em seminários…
Fluxo Complexidade
Nível Estratégico: informação é elaborada, suporte de decisões a
longo prazo, orientada para agentes de decisão.
Nível táctico: Informação a nível estratégico e superior, gestão de
médio prazo
Nível Operacional : controle e execução de tarefas a curto prazo, fonte
básica geradora de informação que flui na organização A nossa sociedade está construída em torno de fluxos: o
Fluxos de capital;
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Fluxos de informação;
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Fluxos de tecnologia; Fluxos de interacção organizacional;
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Fluxos de imagens, sons e símbolos;
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Os fluxos não representam apenas um elemento da organização social são a expressão dos processos que dominam a nossa vida económica, política e simbólica. Nasce a ideia de que há uma nova forma espacial característica das práticas sociais que dominam e moldam a sociedade em rede; o espaço de fluxos. O espaço de fluxos é a organização material das práticas sociais de tempo compartilhado. O fluxo de informação pode ser definido como um processo de transferência da informação de um emissor para um receptor. Já na comunicação cientifica, engloba actividades ligadas á produção de disseminação e uso da informação desde a concepção de uma ideia ate a sua explicitação e aceitação como parte do conhecimento universal.
Recuperação de informação trata dos aspectos intelectuais da descrição da informação e sua especificação para a busca, e também de qualquer sistema técnicas ou maquinas que são empregadas para realizar esta operação. A eficiência de um sistema depende principalmente do modelo que o mesmo utiliza; Modelos quantitativos Modelos dinâmicos Linguagem natural Ambiente A ideia de fluxo de informática mede a quantidade e a qualidade da informação que flui durante a execução entre países, particularmente entre os grupos de países desenvolvidos (ricos) e subdesenvolvidos subdesenvolvidos (pobres). o
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ORGANIGRAMAS Organigrama baseia-se principalmente num gráfico que representa a estrutura formal e administrativa ou operacional, de uma organização no qual são definidos cargos e atribuições e suas inter-relações, de comunicação existentes entre estes.
Introdução Credita-se que a criação dos primeiros organigramas foi por um norte-americano, administrador de ferrovias, no ano de 1856. Dada a dificuldade de se visualizar uma entidade como um todo, surge a necessidade de apresenta-la num gráfico, que mostre de forma imediata as relações funcionais, os fluxos de autoridade e responsabilidade e as funções organizacionais da empresa. Os órgãos ou departamentos são unidades administrativas com funções bem definidas. Exemplos de órgãos Tesouraria, departamento de compras, Portaria, Biblioteca, Sector de produção, Gerência Administrativa, Directoria Técnica, Secretaria; os órgãos possuem um responsável, cujo cargo pode ser chefe, gerente, coordenador, director, secretario, governador, presidente. Normalmente tem colaboradores e espaço físico definido. Num organograma, os órgãos são dispostos em níveis que representam a hierarquia existente entre eles. Num organigrama vertical, quanto mais alto estiver o órgão maior a autoridade e a abrangência da actividade.
Limitações do organogram organogramaa Mostrar as relações que devem existir, o que não necessariamente corresponde á realidade. Expressa o que está documentadas nos estatutos, regulamentos, instruções e portarias. Deixa muito a desejar quando líderes passam a exercer funções de comando que limitam a autoridade formalmente delegada.
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Desempenho e aumento da utilidade É necessário que apresente a estrutura que opera actualmente, e não a que as pessoas acreditam que deveria ser. Os títulos do cargo devem aparecer nos quadros, e se houver necessidade de identificar o nome da pessoa que ocupa o cargo, deve aparecer fora dele; se for colocado dentro do quadro, deve ser feito com outro tipo e letra, para facilitar a diferenciação. Para maior clareza e referencia, o gráfico deve ter nome, data e numero e deve ser mostrada a referencia de outros gráficos derivados.
TIPOS DE ORGANOGRAM ORGANOGRAMAS AS
Clássicos – também é chamado de vertical, é o mais comum tipo de
organograma, elaborado com rectângulos que representam os órgãos e linhas que fazem a ligação hierárquica e de comunicação entre eles. Em barras – representados por intermédio de longos rectângulos a partir de uma base vertical, onde o tamanho do rectângulo é directamente proporcional á importância da autoridade que o representa. Em sectores – são elaborados por meio de círculos concêntricos, os quais representam os diversos níveis de autoridade a partir do circulo central onde se localiza a autoridade maior da empresa. Radial – o seu objectivo é mostrar o macro sistema das empresas componentes de um grande grupo empresarial. Lambdas – apresentam apenas grupos de órgãos que possuem características comuns. Bandeira - que possuem uma missão especifica e bem definida na estrutura organizacional, normalmente em quatro níveis. Informativo – apresenta um máximo de informação de diversas naturezas relacionadas com cada unidade organizacional da empresa. Linear de responsabilidade – possui um diferenciador em relação aos demais organogramas pois a sua preocupação não é apresentar o posicionamento hierárquico, mas sim o inter-relacionamento entre diversas actividades e os responsáveis por cada uma delas.
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SISTEMAS DE GESTÃO NECESSIDADES DE GESTÃO
As empresas, de todos os tamanhos, enfrentam desafios e demandas relacionadas com o lucro, qualidade, tecnologia e desenvolvimento sustentável. Um sistema de gestão eficiente, feito sob medida para os aperfeiçoar os processos de seus negócios, vai ajudar a enfrentar os desafios actuais no mercado global. Para transformar pressões competitivas em vantagens competitivas, é preciso manter e aperfeiçoar seu desempenho operacional, sistematicamente. Um sistema de gestão pode ajudar a focalizar, organizar e sistematizar os processos para controlar e melhorar a empresa. A certificação independente por terceiros pode ajudar a comparar o sistema de gestão com as melhores práticas nacionais e internacionais. Acredita-se que o processo de certificação deve ser elaborado sob medida para as necessidades específicas de cada empresa para fornecer as melhores informações, para a administração saber sobre a capacidade da organização de cumprir objectivos estratégicos. Torna-se parceiro da DNV: (Direcção Nacional de Vistoria) Obter certificação do Sistema de Gestão de Qualidade pelas normas de qualidade especificas de cada ramo da industria, e siga o caminho para o aperfeiçoamento de uma empresa. Obter certificado do sistema de gestão Ambiental, e assuma controlo dos processos e desafios chave. Demonstre seu compromisso com operações ambientalistas. Tenha certificado do sistema de gestão de Saúde e Segurança Ocupacional. Concentre esforços em questões críticas e administre riscos para proteger a saúde e a segurança de seus funcionários e do meio ambiente. Possui certificado do sistema de gestão de Segurança da Infirmação protegendo as informações de sua empresa e reduza os vazamentos de informação. Tenha o seu Certificado Integrada em dois ou mais sistemas de gestão, beneficiando com uma abordagem abrangente onde poderá certificar todos os seus sistemas de uma só vez. Manuel Beleza
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NÍVEIS DE GESTÃO Uma boa forma de introduzir este artigo sobre e níveis de gestão será através da definição do conceito de gestão. Assim sendo, o que é gerir? Essencialmente, é o processo de coordenar tarefas e actividades de maneira a que sejam desempenhadas de forma eficiente e eficaz tendo em vista determinado objectivo, com e através de outras pessoas. Os princípios básicos da gestão organizacional podem traduzir-se nas seguintes funções de gestão: Planeamento; Organização; Liderança; Controlo; Planear significa determinar o plano de acção para cumprir os objectivos da empresa, ou seja, define a estratégia para alcançar as metas corporativas através do desenvolvimento de planos para integrar e coordenar as actividades. Organizar permite estabelecer as relações entre os departamentos duma organização no sentido de se atingir os objectivos propostos. Inclui a definição das tarefas que devem ser efectuadas, quem as executa, como são agrupadas, quem reporta a quem e onde as decisões são tomadas. Liderar significa a criação uma atmosfera organizacional que seja capaz de auxiliar e motivar os trabalhadores a atingir os objectivos desejados e regular os seus comportamentos. Controlar significa estabelecer, medir e avaliar o desempenho das actividades face aos objectivos planeados, de forma a assegurar que as tarefas estão a ser efectuadas em conformidade com o esperado Todos os gestores executam funções de planeamento, controlo, organização e liderança embora o peso de cada uma delas e as competências de cada um sejam variáveis em função do nível organizacional em que se actua ( no entanto, .
todos eles pretendem atingir os objectivos definidos, com e através de outras pessoas ), ),
ou seja, as actividades de gestão agrupadas nas funções de gestão são realizadas por todos os gestores mas as práticas e métodos desenvolvidos Manuel Beleza
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devem ser adaptados às tarefas e actividades associadas ao nível de gestão em que se actua.
Características dos níveis de gestão Caracterização de cada um dos diferentes níveis de gestão e qual o seu papel no crescimento e desenvolvimento de uma organização: Nível Estratégico; Nível Táctico; Nível Operacional; O Nível Operacional é onde se enquadram os gestores de primeira linha responsáveis por orientar os empregados não gestores (técnicos) que estão directamente envolvidos com a produção e criação dos produtos da organização de forma a pôr em prática o plano definido pelos níveis de gestão superiores. O Nível Táctico representa o nível intermédio entre a gestão de topo os gestores de primeira linha. Os gestores intermédios coordenam os gestores de base e são responsáveis por traduzir os objectivos genéricos e os planos desenvolvidos pelos gestores estratégicos em objectivos e actividades específicas (tácticas). O Nível Estratégico é onde se enquadram os gestores que tomam decisões que envolvem toda a organização, responsáveis por instituir os planos e objectivos estratégicos em toda a organização. São os responsáveis de topo de uma organização e tem como principais preocupações:
1) - Fazer cumprir os objectivos estratégicos de longo prazo, tendo em vista a missão da empresa; 2) - Avaliar o desenvolvimento e crescimento global presente e futuro da organização; 3) - Coordenar as relações da empresa com o exterior.
As competências exercidas pelos gestores variam consoante o nível de gestão em que se actua e das funções de gestão que desempenha. O quadro seguinte Manuel Beleza
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mostra essa relação para cada uma das competências assinaladas na figura representativa da relação das funções de gestão :
À medida que um gestor evolui do nível operacional para o nível estratégico, as competências de desenho e concepção (capacidade de reflectir e de conceptualizar sobre ideias genéricas e abstractas ou situações complexas relativas à organização) tornam-se mais importantes que as aptidões técnicas (capacidade para adaptar e usar conhecimentos, métodos e técnicas específicas em actividades organizacionais concretas), no entanto, as relações humanas (capacidade de compreender, motivar e “bem” trabalhar com as outras pessoas) são essenciais em qualquer um dos níveis. Os gestores dos diversos níveis de gestão são responsáveis por adoptar acções que possibilitem a cada indivíduo contribuir da melhor maneira para a execução dos objectivos do grupo organizacional. É certo que, apesar de se contribuir para objectivos comuns, uma determinada situação pode variar consideravelmente entre os diversos níveis da organização. Da mesma forma, o grau de autoridade exercida em cada nível é, igualmente, variável e os problemas tratados são também diferentes. Além disso, o gestor pode coordenar pessoas no ramo das vendas, engenharia, finanças, mas a verdade é que, todos obtêm resultados através do estabelecimento de relações com todos os níveis da organização. Ou seja, todos os gestores desempenham tarefas de gestão, contudo, a atenção dada a cada função pode ser diferente, em virtude das diversas circunstâncias que cada um dos níveis organizacionais enfrenta. A figura seguinte tenta efectuar uma aproximação da relação de importância que cada função de gestão tem, em função de determinado nível de gestão.
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A figura anterior revela que os gestores de topo gastam mais tempo com as funções de planeamento e organização em relação a um gestor de nível inferior. Liderar, por outro lado, tem um maior peso na gestão de primeira linha. A função de controlo, curiosamente, apresenta ligeiras diferenças em ambos os níveis pois é essencial que toda a organização monitorize as suas acções e avalie se estão a ser efectuadas de acordo com os objectivos e princípios da organização. Efectivamente, todos os gestores desempenham tarefas de gestão, apesar da atenção dada a cada uma delas variar nos diferentes níveis de gestão da organização (note-se que as competências do gestor são também variáveis ao longo da hierarquia). Todas as tarefas são comuns, mas as práticas e métodos têm de ser adaptadas às actividades e situações particulares afectas a cada nível. A seguinte matriz traduz um resumo das principais acções de cada uma das funções de gestão e sua relação com os níveis de gestão organizacionais:
TIPOS DE ABORDAGEM Introdução Hoje em dia, imaginar a tecnologia envolvida com o processo de aprendizagem não significa uma impossibilidade, mas infelizmente muitos ainda não compreender como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao Manuel Beleza
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processo de aprendizagem. Ainda preocupam-se em responder a um apelo da sociedade e não às necessidades reais do aprender. Vários recursos tecnológicos são utilizados e aceites, mas quando se fala de computador parece que todos tremem e não conseguem enxergar o que ele pode trazer de benefícios para a aprendizagem. Este recurso, o computador, com seus softwares educacionais podem, não só auxiliar, como minimizar os possíveis problemas que possam surgir, isto é, prevenir. O computador é mais um recurso, que assim, como os outros, não deve ser desgastado. Nem tudo precisa ser trabalhado no computador. O uso excessivo faz com que sua prática não seja muitas vezes adequada. Às vezes, é preferível utilizar outro recurso que vá atender muito mais aquele objectivo que quer se desenvolver no momento, do que usá-lo. Por lidar com uma realidade virtual, o computador não pode ser utilizado de forma a ameaçar a própria realidade, deverá ser utilizado para fortalecê-la. Este não substitui, por exemplo, a manipulação do concreto, indispensável ao processo. O computador deve ser visto como instrumento de aprendizagem. Ele é o mediador entre o nosso pensamento e as acções. Transforma o raciocínio em coisas manipuláveis. Não desaparece com o pensamento humano, mas reorganiza-o. Vale ressaltar que com o computador a interdisciplinaridade, tão valorizada, pode ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projectos de criação, quanto nos softwares fechados. As informações podem ser relacionadas, como na vida real, sem haver etapas estanques, de uma forma lúdica. As propostas não são comparti mentalizadas. O vínculo é algo extremamente importante no processo de aprendizagem. Com este ponto, então, o computador torna-se facilitador, pois, de maneira geral, atrai as atenções das crianças fazendo com que fiquem voltadas a ele e interessadas no seu trabalho. A maioria gosta de estar diante de uma máquina, isto acaba sendo um ponto positivo para o recurso que acaba atraindo a atenção das crianças que nem percebem estar no processo de aprendizagem.
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Abordagem A actividade criadora é uma manifestação exclusiva do ser humano, pois só este tem a capacidade de criar algo novo a partir do que já existe. O ser humano é capaz de parti de uma situação real criar novas situações futuras. Logo a acção criadora vai surgir do facto dele não estar acomodado na situação presente e buscar equilibro na construção
de algo novo. É importante que existe a oportunidade de desenvolver esta acção criadora. O papel do computador é justamente ser auxiliar no desenvolvimento de actividades que ajudem na ordenação e coordenação de suas ideias e manifestações intelectuais. Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho com crianças de várias faixas etárias. Eles criam um ambiente de aprendizagem, a solução de problemas, a actividade reflexiva e a capacidade de decisão são privilegiados. Desenvolvem a aprendizagem activa, controlada pela própria criança, já que permitem representar ideias, comparar resultados, reflectir sobre sua acção e tomar decisões, depurando o processo de aprendizagem. Se nos motivamos a aprender o novo quando este tem alguma ligação com um conhecimento prévio ou significativo para nós. Acredita que com a informática poderia desenvolver mudanças significativas na área educacional. Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas ordens sendo obedecidas ou não. Não sendo aquele o seu objectivo inicial, pode-se voltar e manejar seus comandos. É um processo de vai e vem constante das ideias. Isto traz resultados não só no lado cognitivo, como também no afectivo, trabalhando inclusive sua auto-estima. A capacidade de fazer suposições intuitivas e análises lógicas destas intuições demonstra alguns dos estágios e mecanismos usados pelo cérebro durante a utilização de algum programa. Este software é aberto, considerado de autoria.
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Segundo Valente (1998), diante de uma situação problema, o aprendiz tem que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para o computador os passos para a resolução do problema, utilizando uma linguagem de programação. A descrição da resolução do problema vai ser executada pelo computador. Essa execução fornece um “feedback” somente daquilo qu e foi solicitado à máquina. O aprendiz deverá reflectir sobre o que foi produzido pelo computador; se os resultados não corresponderem ao desejado, o aprendiz tem que buscar novas informações para incorporá-las ao programa e repetir a operação. Os softwares fechados são aqueles em que não há intervenção da criança, apenas participação nas acções já previamente estabelecidas. Neles, encontramos jogos e desafios. O jogo, por exemplo, gera prazer e interesse, ao mesmo tempo auxilia na aquisição do auto conhecimento, ensina a lidar com símbolos e a pensar por analogia. A criança passa a entender regras e lidar com elas. Ele trabalha a formação de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construção de significados, estimulando a curiosidade e a investigação, por meio de diferentes modos de representação. r epresentação. O jogo é um importante instrumento didáctico que pode e deve ser utilizado na educação institucional. Os softwares fechados são muito positivos em vários casos, um exemplo é daquelas crianças com dificuldades para criação e medo do novo. Com este tipo de software ela vai seguir passo a passo o que deve ser feito, até se familiarizar com o recurso e só depois, então, poder passar para os abertos. Alguns outros softwares são abertos, aqueles em que a participação da criança é activa, incluindo a programação (como os da linguagem Logo). Nestes, o aprendiz pode intervir, e além de utilizar as diversas estruturas cognitivas já descritas anteriormente, trabalha também a criatividade e parceria. A presença do professor é fundamental para que o processo de ensino aprendizagem ocorra, pois ele será mediador e estimulador deste processo. Um
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software por si só não promove aprendizagem, e sim, apenas, a articulação do pensamento. A informática, quando utilizada é um instrumento importante para facilitar a construção das funções: percepção, cognição e emoção. Ela possibilita o desenvolvimento do aprendiz unindo corpo mente emoção. Estimula ainda funções neuro psicomotoras que envolve diferentes aspectos: discriminação e memória auditiva e visual; memória sequencial; coordenação motora; controle de movimentos. A cognição é trabalhada através da capacidade de representação, passando do virtual para o real; simbolismo (através dos ícones); resolução de problemas; criatividade e imaginação; leitura e escrita. Na área da emoção, o uso de recursos da informática favorece a autonomia e independência; trabalha o erro de maneira construtiva, elevando a auto-estima; exige limites levando ao controle da ansiedade; o trabalho é motivador, pois permite a consciência da própria cognição, atenção e memória. Além destes factores, ainda desenvolvem a curiosidade, a autonomia, a rapidez de interpretação e resposta, a organização na realização das tarefas, desenvolvimento lógico temporal e a concentração para perceber o que deve ser feito.
LINGUAGENS As primeiras linguagens de programação anteriores à invenção do computador, foram utilizadas para orientar o comportamento de máquinas automatizadas, como teares. Milhares de várias linguagens de programação foram criadas principalmente no campo do computador, muitas mais a serem criadas a cada ano. Muitas linguagens possuem alguma forma de escrita específica da sua sintaxe e semântica.
Características da linguagem de programação Função: uma linguagem usada para escrever programas de computador, que envolvem um computador executando algum tipo de (uso) ou algoritmo e
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possivelmente controlar dispositivos externos tais como impressoras, robôs, scanners. Alvo: Programação línguas diferem das línguas naturais que são utilizadas apenas para a interacção entre as pessoas, enquanto linguagens também permitem que os seres humanos para comunicar instruções para maquinas. Entende-se por linguagens, o estudo de modelos que possibilitam a especificação e o reconhecimento de suas classificações, estruturas, propriedades, características, e inter-relacionamentos. A importância dessa teoria é dupla, ela tanto apoia outros aspectos teóricos da Ciência da Computação como fundamenta diversas aplicações computacionais tais como processamento de linguagens, reconhecimento de padrões, modelagem de sistemas. Para definir o que é a Teoria das Linguagens Formais é necessário definir o que é linguagem e o que é linguagem formal. Inicialmente, de maneira bastante informal, podemos definir uma linguagem como sendo uma forma de comunicação. Elaborando um pouco mais esta definição, podemos definir uma linguagem como sendo "um conjunto de elementos (símbolos) e um conjunto de métodos (regras) para combinar estes elementos, usado e entendido por uma determinada comunidade". São exemplos as "linguagens naturais" (ou idiomas), "linguagens de programação" e os "protocolos de comunicação". comunicação" . Assim, podemos dizer que "Linguagens formais" são mecanismos formais para representação e especificação de linguagens, baseados na chamada "Teoria da Computação". As representações podem ser feitas por reconhece dores e utilizadores Os reconhece dores são dispositivos formais que servem para verificar se uma sentença pertence ou não à determinada linguagem. São os autómatos finitos, autómatos de pilha e Maquina de turing Os sistemas geradores são dispositivos formais que permitem a geração sistemática de todas as sentenças de uma linguagem. Os principais sistemas geradores disponíveis são as gramáticas. Então, linguagens formais podem ser representadas de maneira finita e precisa através de sistemas com sustentação matemática.
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CONCLUSÃO
A informática é uma ciência com um papel fundamental no trabalho que eu executo, e na organização da qual eu faço parte. Mas não é contudo nenhum anjo milagroso! Pela facilidade de tratamento de grandes quantidades de informação, pode tornar-se uma fonte de problemas, quando não se limita o seu campo de trabalho. Quando bem utilizada, desafia-nos a alargar os horizontes, e enriquecer a reflexão metodológica e o nosso conhecimento, consequentemente a colocar novas interrogações para melhor compreender a complexidade do homem. A evolução da relação da informática com a demografia histórica, que aqui exponho de uma forma um pouco exaustiva, é um exemplo de sucesso. Parecenos que esse sucesso bem em parte no facto de a demografia histórica dispor, de uma metodologia segura para a reconstituição nominativa e da importância que a dimensão quantitativa tem nesta área da ciência. Contudo, a evolução mais recente da informática permite-me também responder ao desafio do tratamento de dados qualitativos. A apresentação que fiz da evolução de alguns dos principais sistemas informáticos de recolha e análise de informação, pretendo acima de tudo recordar o percurso que me conduziu até hoje e a diversidade de soluções avançadas para dificuldades que ainda não ultrapassamos. Para além das diferentes opções teóricas que foi reproduzindo, gostava de destacar neste percurso duas grandes fases: 1º A dos grandes projectos, alicerçados no desenvolvimento de grandes sistemas informáticos centralizados, envolvendo grandes recursos humanos e financeiros. f inanceiros. 2º A dos pequenos grupos de profissionais que, graças aos recentes desenvolvimentos da informática, centrados no utilizador, recorre a software de utilização genérica para, em pequenas equipas, prosseguir os seus projectos de investigação. O trabalho com estas ferramentas informáticas, acessíveis a qualquer um facilita o intercâmbio de experiências e até de dados entre diversos povos e culturas O confronto entre diversas soluções para o problema leva-me necessariamente a um enriquecimento profissional e cultural. É esta, sem dúvida, motivação deste meu curso
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Referências Bibliográfic Bibliográficas as Vieira, Fábio Santos. Utilização de
novas
Tecnologias na Educação numa
Perspectiva Construtiva. WEISS, Alba Maria Lemme, CRUZ, Mara Lúcia R. M. da. A Informática e os Problemas Escolares de aprendizagem. ZACHARIAS, Vera Lúcia Câmara F. Construção do Conhecimento. Disponível em: www.centrorefeducional.pro.br/conheci.html FERREIRA, Antero. "Sistema de Aquisição de Dados para a Reconstituição de Paróquias." Braga: universidade do Minho, 2001. RAMÍREZ GÁMIZ, Francisco. "Ordenadores e micro análises nominativo." Script a Nova - Revista Electrónica de Geografia y Ciências Sociales.65 (2000 FÉLIX, Rafael, FARIA, Fernanda, SANTOS, Maribel, and HENRIQUES, Pedro R. "XML na D CHARBONNEAU, H., and LÉGARÈ, J. "O Uso de Computadores em Demografia Histórica." Demografia Histórica: anotação de registos paroquiais." Braga: Universidade do Minho, 2002 AMORIM, Maria Norberta;LIMA, Luís. "Demografia Histórica e Microinformática uma experiência sobre uma paróquia " Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira XLIV (1986): AMORIM, Maria Norberta. "Guimarães de 1580 a 1819. Estudo demográfico." Lisboa: INIC, 1987. AMORIM, Maria Norberta. "Informatização normalizada de arquivos, reconstituição de paróquias e história das populações." Lisboa: Universidade do Minho - Instituto de Ciências Sociais, 1995
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