Curso de Gestão e Concepção da Formação I
CURSO DE GESTÃO E CONCEPÇÃO DA FORMAÇÃO I Duração: 30h
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OBJECTIVOS No final deste d este curso, os formandos deverão ficar ficar aptos a: Distinguir conceitos e perfis profissionais: Gestor de Formação, Técnico Técnico de Formação e Formador Profissional; Identificar a importância da política de formação Caracterizar Caracterizar as técnicas de identificação de necessidades de formação Caracterizar Caracterizar as funções e parâmetros de um plano de formação Caracterizar Caracterizar as modalidades de organização organização de acções de formação Compreender a necessidade de adequar as características das acções aos objectivos de formação Identificar os principais procedimentos da gestão administrativa administrativa da formação
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OBJECTIVOS (Cont. ) No final deste curso, os formandos deverão ficar aptos a: Orçamentar Orçamentar acções de formação Distinguir tipos de objectivos a definir no âmbito da formação Elaborar programas de acções de formação Identificar os objectivos da avaliação da formação Caracterizar Caracterizar a função dos indicadores de gestão Identificar os principais modelos de avaliação Caracterizar Caracterizar instrumentos de avaliação Projecto final de curso: Definir e orçamentar um plano de formação
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Curso de Gestão e Concepção da Formação I OBJECTIVOS PROJECTO FINAL DE CURSO
DEFINIR DEFINI R E ORÇAMENTAR UM PLANO DE FORMAÇÃO (ex:4 sectores de actividade;4 grupos ) I. Enquadramento Global da Entidade Descrição dos Recursos Humanos Destinatários Áreas de actuação
II. Enquadramento / Pertinência do Projecto Formativo Metodologia de levantamento levantamento de Diagnóstico de Necessidades de formação formação (2 instrumentos) instrumentos) Definição do Público - Alvo do Levantamento Levantamento de Necessidades Formativas Formativas Resu ta os o ti os atrav s a ap icação as T cnicas e Levantamento e Necessi a es Sintetizar áreas de formação prioritárias a desenvolver através através do projecto formativo Competências críticas a atingir
III. Concepção e Planeamento da Formação (2 cursos) Objectivos globais e específicos de cada módulo Métodos e técnicas pedagógicas Definição do Plano de formação (modalidades de formação, conteúdos, conteúdos, objectivos, cronograma) cronograma)
IV. Orçamentação do plano de formação V. Metodologia de Avaliação Realizado por Maria de Lurdes Neves
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Resultados a atingir no final do curso: 1. 2. 3. 4.
Conh Conhec ecer er o enq enqua uadr dram amen ento to leg legal al da form formaç ação ão pro profifiss ssio iona nal;l; Distinguir Gestor de Formação, Técnico de Formação e Formador Profissional; Saber Saber os proced procedime imento ntoss para para a Homolo Homologaç gação ão/Ce /Certi rtific ficaçã açãoo de Formaç Formação; ão; Recon Reconhec hecer er a termin terminolo ologia gia aplica aplicada da na Conc Concep epção ção e Gestã Gestãoo da Form Formaçã açãoo e da Ofert Ofertaa Formativa; 5. Conhec Conhecer er e aplica aplicarr algum algumas as técn técnica icass de identi identific ficaçã açãoo de de neces necessid sidad ades es de form formaçã ação; o; 6. Concep Concepção ção de prog program ramas as e elabor elaboraçã açãoo de de cont conteúd eúdos os de de form formaçã açãoo (ex. (ex. O mode modelo lo de de concepção da formação ADORA definido pela DGERT); 7. Conhec Conhecer er o proc process essoo de de orga organiz nizaçã açãoo e implem implement entaçã açãoo de de acçõ acções es de formaç formação ão;; 8. Orga Organi niza zaçã çãoo dos dos recu recurs rsos os afec afecto toss ao ao pla plano no de form formaç ação ão;; 9. Escolh Escolher er,, prepa preparar rar e implem implement entar ar os método métodos, s, situ situaçõ ações es e meio meioss de de form formaçã açãoo necessários ao desenvolvimento dos programas; 10. Conhecer Conhecer técnic técnicas as adequ adequadas adas à avaliação avaliação de qualida qualidade de e eficác eficácia ia da formaç formação; ão; 11. Conhecer Conhecer o processo processo de avaliaç avaliação ão da eficác eficácia ia de de uma uma acção acção de de formaçã formação. o.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: •
Alves, S. & Barata, J. (2005). Gestão da Formação. Editado por FCT. Lisboa, Dezzembr De embro o de 2005 2005..
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L- D’ Hainaut & Vasamillet (1996). A formação integrada centrada no formando e organizada de forma sistémica Módulo I (Vieir eira, José Manuel, Trad.). In Colecção Módulos de Concepção da Formação. IEFP- Centro Internacional de Formação da OIT-Turim.
•
- ’ . (Vie Vieira, Maria ria de Lurdes, es, Trad.). .). In Colecção Módulos de Concepção da Formação. IEFP IEFP-- Ce Cent ntrro Int Interna ernaci cion onal al de Forma ormaçã ção o da OITOIT-TTurim urim..
•
L- D’ Hainaut & Vasamillet (1996). Política e Necessidades de Formação- Fins, necessidades, meios e conteúdos: Módulo X (Vieira, José Manuel, Trad.). In Colecção Módulos de Concepção da Formação. IEFP- Centro Internacional de Formaç ormação ão da OIT-T OIT-Tur urim im..
•
Vieira, Maria de Lurdes Mateus (1992). Definiç Definições ões de Object Objectivo ivoss de Forma Formação ção. Lisb Lisboa oa:: Inst Instit itut uto o de Empr Empreg ego o e Forma ormaçã ção o Prof Profis issi sion onal al..
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LEGISLAÇÃO Lei Nº7/2009 de 12 de Fevereiro Fevereiro Portaria n.º n.º 55 55 2010 010 de 21 de Janeiro
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GESTÃO DA FORMAÇÃO
• PLANEAR • ORGANIZAR • DIRIGIR •
TODO O PROCESSO DE DIAGNÓSTICO, PLANEAMENTO, DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Realizado por Maria de Lurdes Neves
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Competências Competências relacionadas relacionadas com o perfil de gestor de formação formação Mobilizar
saberes adquiridos nos vários domínios de actividade académica e profissional. Actualizar permanentemente os conhecimentos individuais em face das constantes mudanças tecnológicas e culturais, gerindo construtivamente o projecto de vida pessoal e profissional. Desenvolver capacidades críticas e reflexivas acerca das problemáticas mais relevantes na educação e formação de adultos. Analisar tarefas e contextos de trabalho no sentido de favorecer uma maior rentabilidade dos processos e recursos procurando assegurar a satisfação de necessidades dos diferentes intervenientes, bem como a resolução de problemas do quotidiano. Colab Colabor orar ar em equi equipa pass mult multid idis isci cipl plin inar ares es capaci capacita tadas das para para a prom promoç oção ão e a medi mediaç ação ão da muda mudanç nçaa indi indivi vidu dual al e/ou e/ou orga organi niza zaci cion onal al atra atravé véss da form formaç ação ão,, da (re) (re)or orie ient ntaç ação ão prof profis issi sion onal al,, do apoi apoioo ao desenvolvimento de carreiras e à mobilidade profissional, no contexto da aprendizagem ao longo da vida. Avaliar competências funcionais, de modo a clarificar processos formativos que potenciem o desenvolvimento dos sujeitos e a qualidade dos desempenhos. Levanta tame ment ntoo de nece necess ssid idad ades es form format ativ ivas, as, na plan planifific icaç ação ão e avali avaliaçã açãoo de acçõe acçõess pedag pedagógi ógica cass e Levan respectivo impacto formativo. Actuar na observância de princípios éticos e deontológicos, desenvolvendo mecanismos de autoregul regulaçã açãoo e de refo reform rmul ulaç ação ão das das decis decisões ões e acçõ acções es sens sensív ívei eiss às carac caracte terí ríst stic icas as dos cont contex exto toss em presença.
≠Técnico ≠Técnico Técnico écnico de Formação Formação// Promotor Promo Promoto torr de Formação Realizado por Maria de Lurdes Neves
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TÉCNICO DE FORMAÇÃO/PROMOTOR DE FORMAÇÃO: ACTIVIDADES (VIDE CNP *)
• Identificar e analisar necessidades de formação, planificar e elaborar programas de formação e acompanhar a respectiva execução: Identificar e analisar as necessidades de formação, reconversão, reconversão, reciclagem e aperfeiçoamento, junto de dirigentes e titulares dos postos de trabalho, utilizando técnicas e instrumentos de diagnóstico específicos, a fim de definir os conhecimentos teóricos e práticos necessários;
*Técnico *Técnico Técn Técnic ico o de de Formação/ Formação/ Prom Pr Promotor omot otor or de Formação Forma Fo rmaçã ção o (vide (vid (vide e Classif.Nac Classif.Nac.. Prof.) http://portal.iefp.pt/portal/page?_pageid=117,102201&_dad=gov_portal_iefp&_schema=GOV_PORTAL_IEFP Realizado por Maria de Lurdes Neves
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TÉCNICO DE FORMAÇÃO/PROMOTOR DE FORMAÇÃO: ACTIVIDADES (cont.) (cont.) (VIDE CNP) Planificar e definir objectivos pedagógicos, promovendo e acompanhando a execução de programas programas de formação junto de empresas e outras entidades, articuland articulandoo com os recursos recursos técnico - financeir financeiros os disponíveis; disponíveis;
Elaborar ou reformular programas de formação, definindo competências terminais, metodologias e temáticas;
Organizar acções de formação, recrutando formadores e informando-os sobre os objectivos globais e disponibilizando os meios necessários ao desenvolvimento das acções;
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TÉCNICO DE FORMAÇÃO/PROMOTOR DE FORMAÇÃO (cont.) (VIDE CNP) Coordenar pedagogicamente as acções de formação, avaliando-as e elaborando/utilizando elaborando/utilizando critérios e instrumentos de avaliação pertinentes;
Pode dedicar-se predominantemente à promoção da formação e ser designado como:
Promotor de Formação
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Certificação e Homologação Homologação Homologação de cursos de Formação profissional Certificação Profissional
Inst. Empr. Form. Profiss. I.E.F.P.
Entidades Formadoras Acreditação
Inst. p/a Qualidade na Formação DGERT (ACT)
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) Realizado por Maria de Lurdes Neves
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Certificação e Homologação IEFP Homologação Certificação DEPARTAMENTO DE CERTIFICAÇÃO (Decreto-Lei n 95/92 de 23 de Maio)
O Departamento de Certificação é a unidade do IEFP: apoio técnico especializado à P oper operac acio iona nall do sist sistem ema. a.
Outra atribui buição deste Departame amento é a eemis em miissã sssão ão de Cert Certifific icad icado ados oss de Aptidão Apti ptidão dão Profissional Prof Profis issio siona nall e a homologação homo homolo loga gaçã çãoo de de curs cu curso rsos ppar paara ooss sec sector tores eem m que o INS INSTITU TITUTTO D DO O EMPREGO EG EGO E FORMAÇÃO FORMAÇ AÇÃÃO PROFISSIONAL PROF PROFIS ISSI SION ONAL AL é a Entidade Enti Entida dade de Certificadora. Certific Certificador adoraa
O Depar eparttame amento nto de Cer Certific ificaç ação ão asse assegu gurra, ain ainda, da, o recon econhhecim ecimeento nto das das qua qualif lificaç icaçõe õess que que os cidadãos nacionais ou comunitários obtiverem em países da União Europeia ou em países terce erceiiros com os qua quais Port ortugal gal tenha nha acor acordo dos. s.
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GESTÃO DA FORMAÇÃO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CICLO FORMATIVO Realizado por Maria de Lurdes Neves
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O CICLO DE FORMAÇÃO Modelo sistémico da Actividade de Formação (Goldstein, 1991) Diagnóstico de Necessidades de Formação
Definição dos Objectivos de Formação
Organização de Programas de Formação
Implementação e Controlo/ monitorização
Avaliação dos Resultados da Formação
Realização dos Programas de Formação
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CICLO DA FORMAÇÃO (DGERT) Diagnóstico Avaliação
Planeamento CICLO DA FORMAÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Concepção
Organização
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CICLO DA FORMAÇÃO (DGERT)
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ELABORAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO FORMAÇÃO • VANTAGENS • Um plano de formação fornece uma lógica global da formação desde o início
•
.
• Graças ao plano toda a acção de formação advém da política geral seguida e das necessidades.
• Assegura a coerência entre diferentes aspectos da formação: – – – –
entre os meios e os objectivos; entre os métodos e os objectivos; entre o que se projecta fazer, fazer, os recursos e os condicionalismos; con dicionalismos; entre a formação e a realidade profissional.
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AS VANTAGENS DE UM PLANO DE FORMAÇÃO • Um plano de formação é um factor de economia. vita erda erdass de tem o e de dinh dinhei eirro ra as a uma uma estã estão o • Evit racional dos recursos.
Permite capitalizar a experiência, porque permite ver mais • Permite claramente o que é reutilizável ou transferível para outra situação de formação. formação.
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DOMÍNIOS DE INTERVENÇÃO (in DGERT) •
O conceito de domínio de intervenção constitui, nesta óptica, um elemento fundamental do sistema, permitindo, permit indo, em conjugação com os restantes parâmetros parâmetros de caracterização da actividade formativa, adoptar “enfoques” “enfoques” e critérios de avaliação avaliação ajustados aos diferentes tipos de intervenção.
•
Os domínios de intervenção considerados no sistema de Acreditação correspondem a uma modelização (entre outras possíveis) do ciclo ou processo formativo que traduz, de forma operacional, a diversidade diversidade das intervenções formativas.
Domínios de intervenção da actividade activida de formativa:
• • • • • • •
Diagnóstico de necessidades de formação; Planeamento de intervenções ou actividades actividad es formativas; Concepção de intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos; Organização e a promoção de intervenções ou actividades formativas; Desenvolvimento/e Desenvolviment o/execuç xecução ão de intervenções ou actividades formativas; Acompanhamento e avaliação de intervenções ou actividades formativas; Outras formas de intervenção i ntervenção sócio-cultural ou pedagógica, preparatórias ou complementares da actividade formativa ou facilitadoras do processo de socialização profissional.
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ETAPAS DO PROCESSO FORMATIVO • • • • • • • • • •
1 - Diagnóstico Diagnóstico de necessidade necessidadess de formação formação Conceber, Conceber, desenvolver ou aplicar metodologias e instrumentos de diagnóstico de necessidades de formação (universais ou específicos); identificar as competências colectivas colectivas e individuais necessárias; definir as áreas temáticas a desenvolver des envolver,, face à estratégia estratégia e objectivos pretendidos. - aneamen o e n ervenç es ou ac v a es or orma vas Planear intervenções formativas organizadas organizadas por segmentos-alvo, áreas temáticas, modalidades e formas de organização organização da formação, de forma a traduzir os objectivos e a estratégia em linhas de acção; fixar os objectivos a atingir (qualificados e quantificados); definir a cronologia global de realização das intervenções; definir, definir, na generalidade, a preparação científica, técnica e pedagógica dos agentes a envolver nas intervenções (formadores, coordenadores, coordenadores, supervisores, tutores, animadores, etc.); estimar os meios necessários (humanos, pedagógicos, materiais e financeiros).
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ETAPAS DO PROCESSO FORMATIVO
3 - Concepção de intervenções, intervenções, programas, programas, instrumentos e suportes formativos formativos Identificar os objectivos específicos de cada intervenção; definir os programas, os respectivos conteúdos e a duração das intervenções, tendo em atenção a sua adequação aos públicos-alvo e as fases distintas de progressão e integração cultural e socioprofissional por que devem passar os seus destinatários; packages de formação conceber ou identificar metodologias pedagógicas, instrumentos instrumentos e packages facilitadores da aprendizagem; conceber ou identificar a documentação de apoio e os respectivos respectivos meios de divulgação, nomeadamente quando em presença de redes ou novos recursos tecnológicos que permitam aprendizagens partilhadas em espaços geograficamente distintos. 4 - Organização Organização e promoção de intervenções intervenções ou actividades formativas formativas Definir os quadros de programação física e cronológica de realização de cada intervenção/actividade; promover a articulação das diferentes competências, entidades intervenientes, meios pedagógicos e recursos envolvidos no processo formativo; assegurar os equipamentos e materiais pedagógicos de apoio ao desenvolvimento desenvolvimento das intervenções, intervenções, bem como os meios logísticos de funcionamento; promover a orientação vocacional/profissional, o recrutamento e a selecção dos formandos; assegurar a documentação promocional das intervenções e a sua divulgação, de forma adequada aos públicos-alvo visados e aos meios de comunicação disponíveis; organizar e gerir a informação informação relativa à actividade formativa; formativa; assegurar meios complementares de consulta e pesquisa de informação; assegurar espaços bem dimensionados e com condições ambientais adequadas ao desenvolvimento (execução) das intervenções.
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• • • • •
ETAPAS DO PROCESSO FORMATIVO
5 - Desenvolvimento/ex Desenvolvimento/execução ecução de intervenções ou actividades formativas formativas Assegurar o desenvolvimento/execução das intervenções e actividades formativas; adaptar ao contexto formativo e operacionalizar as metodologias pedagógicas, os instrumentos facilitadores da aprendizagem e, sendo caso disso, os processos e metodologias de despistagem vocacional e de orientação profissional; assegurar a preparação temática nos âmbitos científico, técnico e prático dos formadores e demais agentes difusores; assegurar a preparação pedagógica dos agentes envolvidos nas intervenções (formadores, coordenadores, supervisores, tutores, animadores, etc.); assegurar a preparação sociocultural dos formadores e demais agentes difusores, quando em presença de segmentos-alvo ou populações com características específicas; analisar a conformidade dos resultados da formação face aos objectivos fixados, nomea amente ao n ve a a es o os or orman os e a aqu s ç o e con ec mentos e competências; 6 - Acompanhamento Acompanhamento e avaliação de intervenções intervenções ou actividades formativas formativas Analisar a conformidade dos resultados da formação face aos objectivos fixados, f ixados, nomeadamente nomeadamente ao nível da adesão dos formandos e da aquisição de conhecimentos conhecimentos e competências; identificar os impactes mediatos mediatos da formação no desempenho dos formandos, na dinâmica das equipas de trabalho, nos resultados e na cultura da organização; identificar os resultados e os impactes da formação na inserção socioprofissional dos formandos, designadamente designadamente aos níveis da evolução das qualificações, da empregabilidade e da integração integração social; desenvolver desenvolver metodologias de acompanhamento e de apoio a populações ou grupos específicos.
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ETAPAS DO PROCESSO FORMATIVO
•
7 - Outras formas formas de intervenção sociocultural sociocultural ou pedagógica, pedagógica, preparatórias preparatórias ou complementares da actividade formativa ou facilitadoras do processo de socialização profissional
•
realizar estudos de caracterização das condições económicas, e conómicas, psicossociais e culturais de regiões, comunidades ou grupos alvo, identificando as suas problemáticas, necessidades e/ou potencialidades, bem como as abordagens abo rdagens e intervenções mais adequadas; realizar estudos de investigação investigação que sirvam de base para posteriores intervenções; desenvolver desenvolver acções/actividades de sensibilização, sensibilização, informação/orientaç informação/orientação ão e/ou preparação preparação dos grupos alvo, enquanto processos facilitadores do despiste de interesses e vocaç es, a a es o o p co a vo s n ervenç es orma vas e a sua pos er or eficácia; desenvolver desenvolver formas específicas de acompanhamento e apoio (psicossocial e logístico) no decurso e na sequência das intervenções formativas; desenvolver desenvolver estratégias integradas integradas de intervenção em comunidades ou grupos alvo específicos, facilitadoras facilitadoras ou complementares do processo de formação e integração integração socioprofissional; desenvolver desenvolver intervenções assentes em metodologias e formas de organização promotoras do processo de integração ou de readaptação socioprofissional; socioprofissional; promover e assegurar o envolvimento e a articulação entre os agentes sociais, económicos, culturais e civis (de âmbito local, regional, nacional ou internacional) na criação e prossecução de condições de sucesso das intervenções;
• •
• • • •
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LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADESS DE FORMAÇÃO NECESSIDADE
1ªETAPA DO PROCESSO FORMATIVO
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LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO
• Conhecimento das carências que podem ser su eradas através de uma ac ão de forma ão observação e análise do levantamento necessidades.
ela de
• O diagnóstico de necessidades de formação é o procedimento técnico que inicia o ciclo de formação. Realizado por Maria de Lurdes Neves
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NÍVEIS E CAMPOS DE ACTUAÇÃO MACRO GLOBAL Agentes: Estado, Empresas, Parceiros sociais MÉDIO AVALIAÇÃO DOS RES RESUL ULT TADOS ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO Agentes: Gestores de Recursos Humanos, formadores, consultores MICRO PLANEAMENTO REALIZAÇÃO AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E DA SATISFAÇÃO Actores: formadores e formandos Realizado por Maria de Lurdes Neves
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Diagnóstico de Necessidades de Formação
Para Para ponderar ! ! • Será que basta perguntar às pessoas quais as suas necessidades, para que se obtenha uma resposta fiável? • Será que o facto de o colaborador não exprimir qualquer necessidade de formação pode ser entendido como uma ausê au sênc ncia ia de ne nece cess ssid idad ades es?? • Se Será que, em muitos dos NECE NECES SSIDA SIDADE DE com com DESE DESEJO JO?? Realizado por Maria de Lurdes Neves
casos
não
se
confunde
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A realidade A formação traduz-se num ajustamento dos desempenhos profissionais esperados aos objectivos definidos pela organização. ►
, , associa ciados a situações de discrepância cia detectadas nos postos de trabalho, entre o " de dese sem mpe penh nhoo desej esejad adoo " e o " desempenho verificado ". DNF DNF = Dese Desem mpe penh nhoo de dese seja jaddo – Dese Desem mpe pennho veri verififica caddo
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MÉTODOS/INSTRUMENTOS MÉTODOS/INSTRUMENTOS DE LEVANT LEVANTAMENTO AMENTO E DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES • ANÁLISE ANÁLISE SWOT SWOT (EX.:) (EX.:) • O termo SWOT é uma sigla oriunda do inglês inglês,, e é um acrónimo de:
Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) Ameaças (Threats).
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ANÁLISE SWOT (Ex.:) Use perguntas similares às seguintes: • I. FORÇAS: -Quais as SUAS vantagens? -O que considera que FAZ BEM? -Que RECURSOS RELEVANTES tem o acesso? -O que que os OUTROS OUTROS VÊEM COMO COMO FORÇAS? FORÇAS? -
.
•
Não seja modesto. Seja realista.
•
Se sentir qualquer dificuldade, tente escrever uma lista de suas características. características. Algumas características representarão forças!
•
Ao examinar examinar as forças, forças, pense sobre a relação com os seus concorrentes concorrentes – por exemplo, exemplo, se seus concorrentes concorrentes fornecem produtos de alta qualidade, ou se possuem processos de produção com qualidade elevada.
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ANÁLISE SWOT SWOT (Ex.:) II. Fraq Fraque ueza zas: s: • II. • -O que poderia melhorar? -O ue fez mal? -O que deve evitar? -Avalie a situação com base interna e externa: -As pessoas percebem as fraquezas que não vê? -Os seus concorrentes fazem melhor? -É melhor ser realista agora, e enfrentar todas as verdades desagradáveis o mais cedo possível.
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ANÁLISE SWOT SWOT (Ex.:) • III. OPORTUNIDADES: Onde est estão ão as boas oportunidad oportunidades? es? Quais são as tendências de interesse?
• As oportunidades úteis podem vir de : - Mudanças na tecnologia e nos mercados em uma escala escala ampla ou direcionada. -As mudanças na política do governo governo relacionaram-se relacionaram-se com a sua actividade -As mudanças nos padrões sociais, perfis da população, estilos de vida, etc.. -Eventos Locais
• Uma abordagem útil consiste em olhar as oportunidades, analisar as forças e avaliar se encontra oportunidades. • Alternativamente, deve olhar as fraquezas e perguntar-se se poderia criar oportunidades eliminando ou diminuindo as fraquezas. fraquezas. Realizado por Maria de Lurdes Neves
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ANÁLISE SWOT SWOT (Ex.) (Ex.) IV. Ameaças: Ameaças: • IV. Que obstáculos enfrenta? Quais as especificações requeridas pelo seu trabalho, trabalho, produtos serviços? Estão a mudar? A mudança tecnológica está a ameaçar a sua s ua posição? Algumas das suas fraquezas podem ameaçar especificamente o seu negócio?
• Realizar esta análise com frequência irá contribuir para melhorar seu auto conhecimento conhecimento e ampliar as perspectivas. perspectivas.
• Também pode aplicar a análise do SWOT aos seus concorrentes. • Isto pode produzir algumas introspecções interessantes. Realizado por Maria de Lurdes Neves
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