Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Engenharia Civil Fundamentos Fundamentos de Geologia
GEOLOGIA DE BAAGE!"
Douglas A#evedo Elton !$brega Fili%e &in'co Francisco Diogo (icente Augusto
ECIFE )PE* +,--
Douglas A#evedo Elton !$brega Fili%e &in'co Francisco Diogo (icente Augusto
GEOLOGIA DE BAAGE!"
&raba &rabalho lho acad. acad.mic mico o %ara %ara obten/ obten/0o 0o de nota nota na segund segunda a unidad unidade e na disci% disci%lin lina a Fundamentos da Geologia1 lecionada %ela %ro2essora Dra 3alinn4 La2a4ette
ECIFE )PE* +,--
RESUMO
O estu estudo do teve teve como como ob5e ob5etiv tivo o a %es6 %es6ui uisa sa dos dos %rin %rinci ci%a %ais is t$%i t$%ico coss envolvidos no estudo1 %lane5amento e constru/0o de barragens7 Os %rinci%ais %rocessos envolvidos %ara a constru/0o de uma barragem 2oram abordados de 2orma 2orma te$ric te$rica a no desenv desenvolv olvime imento nto77 Pes6ui Pes6uisas sas 2oram 2oram reali# reali#ada adass utili# utili#and ando o os meios eletr'nicos1 livros e estudo de caso7
SUMÁRIO I!&ODU89O
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FI!ALIDADE DE U;A BAAGE;
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ELE;E!&O" DE U;A BAAGE;
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&IPO" DE U;A BAAGE;
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BAAGE!" DE CO!CE&O
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CO!CLU"9O
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EFE!CIA
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INTRODUÇÃO As barragens s0o elementos indis%ensHveis em uma sociedade7 Civili#a/es antigas 5H dominavam algumas técnicas de arma#enagem de Hgua7 Desde 6ue o homem deiJou de ser n'made %ara se estabelecer em sociedade1 ter 2ontes de Hgua 6ue atendessem Ks necessidades 2oi se tornando cada ve# mais im%ortante7 Em locais onde n0o haviam rios %erenes1 os homens tiveram 6ue encontrar meios %ara assegurar o abastecimento aos longos %erodos de estio e seca7 A revolu/0o industrial 2e# com 6ue as técnicas de arma#enagem de Hgua %assassem %or uma moderni#a/0o1 tanto %ara atender as mH6uinas a va%or1 como como %ara %ara aten atende derr os inte intere ress sses es do cons consum umo o huma humano no11 cons conse6 e6. .nc ncia ia das das migra/es do homem do cam%o %ara a cidade7 Desde ent0o nem s$ %ara consumo humano uma barragem se 2a# necessHrioM os mais diversos %rocessos de %rodu/0o 2i#eram com 6ue a indNstria util utili# i#as asssem as barra arrage gens ns n0o n0o s$ como como gera geratr tri# i#11 mas como omo loc local %ara ara arma#enamento de resduos da linha de %rodu/0o7
1.1
FINA INALIDA LIDADE DE DE UM UMA A BARR BARRA AGEM GEM As barragens s0o 2eitas %ara arma#enar a maior 6uantidade de Hgua
%ossvel1 se5a %luvial ou até mesmo 2luvial7 As duas %rinci%ais 2inalidades de uma barragem s0o %ara abastecimento de Hgua em Hreas residenciais1 industriais1 agrc grco olas1 las1 e %ara ara gera gera//0o de energ nergia ia elétr létric ica a ) nas cha chamada madass usin sinas hidroelétricas eJ7 Itai%u1 Paulo A2onso1 &ucuru*7 Atualmente hH também a conce%/0o %ara a%roveitar o %otencial da regi0o alagada %ara desenvolver a %esca )%iscicultura* nas comunidades ribeirinhas e até mesmo como turismo e es%orte7
Hidrelétrica de Itai!. F"#te$ %tt$&&'''.itai!.(").*r+ %tt$&&'''.itai!.(").*r+
AtrHs da 2inalidade de acNmulo de Hgua %ode haver motivos mais relevantes %ara a conce%/0o de uma barragem1 tais como •
•
,"#tr"le de c%eia- devido K ocu%a/0o humana e K degrada/0o da bacia Ks ve#es hH necessidade de reter tem%orariamente grandes volumes de Hgua %ara evitar inunda/esM Reeit"- de /i#era0e- estas barragens servem %ara conter as Hguas %rovenientes das minera/es1 a 2im de evitar 6ue as substQncias 6umicas invadam os mananciaisM
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,"rre02" t"rre#cial embora de %e6ueno %orte destinamRse a mudar o regime do rio1 diminuindo sua velocidade 6ue é causadora de erosesM destinamR amRse se a arma#e arma#enar nar as Hguas Hguas %luvia %luviais is ,"#-er) ,"#-er)a02" a02" de 3(!a destin 2icando com uma reserva a%ta %ara 6ual6uer %erodo de car.ncia de HguaM ,"#tr"le de "l!i02" %ara ca%ta/0o de resduos1 geralmente aneJadas na barr barrag agem em %rin %rinci ci%a %al1l1 com com a 2ina 2inalilida dade de de desv desvia iarr uma uma %arc %arcel ela a e estabelecer uma 6ualidade melhor ao 2inal do cursoM Na)e(a02" %ro%orcionando navegabilidade em uma regi0o %ara 2acilitar o trans%orteM
4i-ta aérea de *arra(e/ ara reeit"-. F"#te$ %tt$&&'''.lae-.!5r(-.*r
Barra(e/ ara reeit"- c"/ re)e-ti/e#t" de l"#a. F"#te$ %tt$&&'''.lae-.!5r(-.*r
F"t" de !/a * arra(e/ %idrelétrica F"#te$ %tt$&&'''.eletr"*ra-.c"/
1.6 •
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ELEMEN MENTOS DE DE UMA UMA BAR BARRAG RAGEM 7ara/e#t"- as su%er2cies mais ou menos verticais 6ue limitam o cor%o da barragem o %aramento de montante1 em contato com a Hgua1 e o %aramento de 5usanteM E#c"#tr"- as su%er2cies laterais de contato com as margens do valeM F!#da02" a su%er2cie in2erior de contacto com o 2undo valeM De-carre(ad"r De-carre(ad"r de c%eia o $rg0o hidrHulico %ara descarga da Hgua em eJcesso na albu2eira em %erodo de cheiaM T"/ada- de 3(!a os $rg0os hidrHulicos de eJtra/0o de Hgua da albu2eira %ara utili#a/0oM De-carre(ad"r de 5!#d" o $rg0o hidrHulico %ara esva#iamento da albu2eira ou manuten/0o do caudal ecol$gico a 5usante da barragemM Ecl!-a- $rg0o hidrHulico 6ue %ermite K navega/0o 2luvial vencer o desnvel im%osto %ela barragemM E-cada de ei8e- $rg0o hidrHulico 6ue %ermite aos %eiJes vencer o desnvel im%osto %ela barragemM 4erted"!r" R O vertedouro serve %ara escoar a Hgua em eJcesso 6ue chega ao reservat$rio durante o %erodo de chuvasM
!ecessidade de nNcleo central Suando o solo original n0o 2or de boa 6ualidade1 deve ser construdo um nNcleo central no maci/o m aci/o com material granular ade6uado tra#ido de outro local1 %ara evitar a in2iltra/0o de Hgua %elo cor%o da barragem7
As 2iguras a seguir re%resentam os %rinci%ais 1. elementos de uma usina hidrelétrica
Re-er)at9ri"
"!
la("$
"urge 6uando a Hgua do rio é re%res re%resada ada %ela %ela constr constru/0 u/0o o de uma barragem7
6. Barra(e/$ T uma estrutura construda no leito de um rio1 %er %ermiti mitind ndo o Pode
acumu umular lar
ser
de
enro enroccamen amento to11
Hgu Hgua7 terra1
alven lvena aria ria
ou
concreto7
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4erted rted"! "!r" r"$$
Permite ite
o
controle do nvel da Hgua do reservat$rio1 %rinci%almente em %erodos de cheias7 Pode ter ou n0o com%ortas7
;.
T"/ad /ada
d<3 d<3(!a$ (!a$
T
a
estrutura
6ue
%ermite
a
condu/0o
da
Hgua
do
reserv reservat$ at$rio rio %ara %ara adu/0 adu/0o o das turbinas7
E6ui%ada
com
com% com%or orta tass de 2ech 2echam amen ento to e grades de %rote/0o7
=. ,"#d!t" F"r0ad"$ T a canali#a/0o 6ue condu# Hgua1 sob %ress0o1 %ara as turbinas7 Podem ser eJternos ou subterrQneos7 Locall de >. ,a-a de F"r0a$ Loca onde se o%era a usina e est0o
loca locali# li#ad ados os os gru% gru%os os turb turboR oR geradores e auJiliares7
?. ,a#al de F!(a$ Loca Locall de sada
da
Hgua
a%$s
movimentar as turbinas7
@.
S!*e-ta02"$
ene energia rgia elétr létric ica a
ecebe
a
gera erada na
usina1 trans2ormandoRa em alta tens tens0o 0o11 %ara %ara 6ue 6ue %oss %ossa a ser ser trans trans%o %ort rtad ada a %ela %elass linh linhas as de transmiss0o
a
grandes
distQncias7
. T!r* T!r*i# i#a$ a$ T uma roda com %Hs7 A Hgua 2a# a turbina girar ao
atin atingi giRl Rla1 a1
tran trans2 s2or orma mand ndo o
energi energia a hidrHu hidrHulic lica a em energi energia a mecQnica7 EstH aco%l aco%lado ado 1. Gerad"r$ EstH meca mecani nica came ment nte e K turb turbin ina7 a7 A energia mecQnica dis%onvel no eiJo da turbina é trans2ormada em
energia
gerador7
elétrica
%elo
1.:
&IPO" DE BAAGE M De%en De%enden dendo do do materia materiall de constr constru/0 u/0o1 o1 as barrag barragens ens %odem %odem ser
classi2icadas em dois grandes gru%os R barragens de concreto R barragens convencionais de terra eou enrocamento As barragens de concreto s0o a6uelas construdas essencialmente com materi materiais ais granul granulare aress %rodu# %rodu#ido idoss arti2i arti2icia cialme lmente nte aos 6uais 6uais se adicio adicionam nam cimento e aditivos 6umicos7 As barragens de terra eou enrocamento s0o a6uelas construdas com materiais naturais tais como argilas1 siltes e areias ou com materiais %rodu#idos arti2icialmente tais como britas e enrocamentos7
:.1CBARRAGENS :.1CBARRAGENS DE ,ON,RETO Os ti%os mais comuns destas barragens s0o R barragem de concreto gravidade R barragem de concreto em arco R barragem de contra2ortes Estas barragens %odem ser construdas com concreto armado ou com concreto rolado7 As barragens construdas em concreto armado utili#am 2ormas1 arma arma/0 /0o o e lan/ lan/am amen ento to de conc concre reto to seme semelh lhan ante tess K cons constr tru/ u/0o 0o de outr outras as estruturas civis tais como %ontes e outras7
As barragens construdas em concreto rolado )ou com%actadas a rolo R CC* utili#am concreto com tra/o es%ecial )seco*1 lan/ado e com%actado com os mesm mesmos os e6ui e6ui%a %ame ment ntos os util utili# i#ad ados os na cons constru tru/0 /0o o de barr barrag agen enss de terr terra a e enrocamento7 EJigem 2unda/es e ombreiras em maci/os rochosos7
:.1.1CBARRAGENS DE GRA4IDADE As barragens de gravidade s0o um dos dois ti%os de barragens de concreto7 "0o constitudas %or uma %arede de concreto 6ue resiste %elo %r$%rio %eso K im%uls0o da Hgua e transmite as solicita/es K 2unda/0o7 Possui estabilidade devido ao %eso e largura da base ade6uada K resist.ncia da 2unda/0o7 Os %rinci%ais es2or/os atuantes s0o %eso do concreto1 %ress0o da Hgua no %aramento de 5usante1 %ress0o da Hgua no %aramento de montante1 %eso da Hgua no %aramento de 5usante e subR%ress0o7 Essas 2or/as %ode odem caus ausar ru% ru%tura turass de tom tombame bament nto o ou de desl esli#am i#ame ento1 nto1 sendo ndo o desli#amento o mais comum7 Uma barragem resiste a todas as 2or/as através do seu %eso1 da o nome gravidade7 Em conse6u.ncia a barragem deve ser maci/a com o material construtivo a%resentando densidade elevada7
%tt$&&t.'iiedia."r(&'ii&Barra(e/de(ra)idade
%tt$&&'''.e/.!5".*r&deci)&dearta/e#t"&r"/er"ce-ar&A!la=77 %tt$&&'''.e/.!5".*r&deci)&dearta/e#t"&r "/er"ce-ar&A!la=77T. T.d5 d5
:.1.6CBARRAGEM EM AR,O A 2orma em curva 2a# com 6ue as %resses se5am trans2eridas %ara as ombreiras7 T um ti%o de barragem 6ue eJige grande escava/0o %ara atingir a roch rocha a s0 e %ara %ara gara garant ntir ir geom geomet etri ria a ade6 ade6ua uada da77 A esta estabi bilid lidad ade e de%e de%end nde e da geologia1 %rinci%almente das descontinuidades7 descontinuidades7 Podem ser curvas s$ em %lanta ou %lanta e %er2il )du%lo arco*7 "0o inseridas em vales estreitos ou gargantas )can4ons* e as 2unda/es e ombreiras ter0 ter0o o 6ue 6ue ser ser de roch rocha a s$lid s$lida a e muit muito o com% com%ac acta ta11 %ois %ois %art %arte e do im%u im%uls lso o é transmitido %ara as ombreiras devido K a/0o do arco da sec/0o7 O consumo de concreto é muito menor do 6ue nas do ti%o gravidade de igua iguall altu altura ra e cons conse6 e6ue uent ntem emen ente te o cust custo o é meno menor7 r7 Cont Contud udo o eJig eJige e %ess %essoa oall altamente es%eciali#ado1 em ra#0o de rigor no %ro5eto e no controle da obra1 o 6ue 6ue lhe lhe redu redu## a vant vantag agem em ad6u ad6uir irid ida a no volu volume me de conc concre reto to77 Este Este ti%o ti%o de barragens n0o utili#a a soleira normal %ara descarregador em ra#0o da sua %ouca es%essura7 Em seu lugar é utili#ado a tuli%a1 de constru/0o cara1 2uncionamento hidrHulico de2iciente e limitada %ara va#es va#es %e6uenas7 %e6uenas7 &ambém s0o utili#adas1 utili#adas1 como descarregadores1 ori2cios1 abertos na barragem1 normalmente comandados %or com%ortas7 As 2or/as 6ue atuam numa barragem em arco segundo )Costa V Lan/a1 +,--* s0o a* Im%ulso @ori#ontalM b* Altura das ondasM c* For/as ssmicasM
d*Press0o ascensional7
%tt$&&'''.-cri*d.c"/&d"c&166:::6&E#er(iaCHidr"electrica
%tt$&&'''.-cri*d.c"/&d"c&166:::6&E#er(iaCHidr"electrica
:.1.:CBARRAGEM :.1.:CBARRAGEM EM ,ONTRAFORTES &ambém é uma barragem de concreto e %ossui estrutura semelhante K barra barrage gem m de grav gravid idad ade1 e1 %oré %orém m com com o uso uso de cont contra ra2o 2ort rtes es %ara %ara suav suavi# i#ar ar a estrutura7 Gera um aumento de com%ress0o na 2unda/0o7 EJige maior tratamento das 2unda/es1 como tirantes e in5e/0o de calda de cimento7 Possibilita uma maior economia de concreto1 mas necessita controle geol$gico maior7
%tt$&&'''.e/.!5".*r&deci)&dearta/e#t"&r"/er"ce-ar&A!la=77 %tt$&&'''.e/.!5".*r&deci)&dearta/e#t"&r "/er"ce-ar&A!la=77T. T.d5 d5
:.6CBARRAGENS :.6CBARRAGENS DE TERRA A grande vantagem da barragem de terra é 6ue a mesma n0o é eJigente ela moldaRse a 6uase todas as 2unda/es e1 com modernas técnicas de mecQnica dos solos e terra%lanagens1 aceita uma enorme variedade de solos7 EJistem EJistem barragens barragens de terra com mais de >Wm de eJtens0o e com mais de +,,m de altura7 "egundo Costa1 +,,-1 a grande vantagem das barragens de terra sobre as outras é 6ue %odem ser construdas sobre 6uase todo ti%o de 2unda/0o7 "0o relativamente baratas e n0o eJigem %essoal muito es%eciali#ado7 As barragens de terra %ossuem grande volume1 %ois 2unciona %elo X %eso do aterro1 com%osto %or solo 6ue %ossui %eso es%ec2ico )-7= a -7 gcm * menor 6ue o do concreto )+7: gcm>*7 Os taludes1 suaves1 devem ser com%atveis com a resist.ncia ao cisalhamento do material a%$s com%acta/0o7 &em base larga %ara distribuir o %eso e aumentar a se/0o de %ercola/0o7 Podem ter se/0o homo homog. g.ne nea a ou #ona #onada da11 de%e de%end nden endo do da dis% dis%on onib ibililid idad ade e de mate materi riai aiss de constru/0o nas %roJimidades do barramento7 !as barragens #onadas hH um nNcleo de material im%ermeHvel e duas #onas eJternas1 em geral construdas com materiais mais %ermeHveis e mais resistentes aos desli#amentos7 As barragens de terraenrocamento destinadas ao arma#enamento %erm %erman anen ente te de Hgua Hgua deve devem m %oss %ossui uirr um elev elevad ado o grau grau de esta estan6 n6ue ueid idad ade e )%resen/a de um elemento de veda/0o*7 Estas barragens s0o construdas1 via de regra1 com materiais oriundos de Hreas Hreas de em%rés em%réstim timo1 o1 devida devidamen mente te selec selecion ionada adas1 s1 6ue s0o s0o trans% trans%ort ortado ados1 s1 lan/ados e com%actados1 com e6ui%amentos es%eciais1 sob rigoroso %rocesso de controle eJecutivo7 Poss Possue uem m comu comume ment nte e um sist sistem ema a de dren drenag agem em inte intern rna a e2ic e2icie ient nte e )%resen/a de um elemento drenante* e coe2icientes de seguran/a elevados1 tanto
%ara a %ossibilidade de ocorr.ncia de eros0o interna como %ara %ossibilidade de ru%tura %or cisalhamento )%resen/a de um elemento estabili#ante*7 As barragens de terraenrocamento devem ter sistemas de eJtravasamento bem dimensionados 6ue lhes con2iram elevados coe2icientes de seguran/a contra a %ossibilidade de galgamento7 A %rinci%al desvantagem das barragens de terra1 é 6ue %odem ser a2etadas %elas condi/es climHticas1 %ois a eJecu/0o dos aterros é %arali#ada em %erodos chuvosos7
:.6.1CBARRAGEM :.6.1CBARRAGEM DE TERRA HOMOGNEA T a mais comum comum onde é utili#ado utili#ado um Nnico ti%o de solo7 Os taludes1 a montante e a 5usante devem ter inclina/es ade6uadas ade6uadas con2orme o ti%o de solo7 Deve eve ser ser cons constr tru udo do um dren dreno o vertic rtical al ou inc inclina linad do de areia reia selecionada de granulometria ade6uada ao ti%o de solo utili#ado1 ou %or brita con2inada em geoteJtil7 Deve ter ainda um dreno ou ta%ete hori#ontal de areia selecionada ou brita con2inada em geot.Jtil7 Constr$iRse também o cutRo22 6ue é a %arte do aterro aterro 6ue se insere na 2unda/0o7 Suando a 6ualidade do solo é boa n0o se 2a# o cutR o227 O talude de montante deve ser %rotegido com enrocamente )ri%Rra%* ou la5e armada ou ta%ete as2Hltico7 De acordo com o 2etch1 6ue o com%rimento maior da su%e su%er2 r2c cie ie da Hgua Hgua da barra barrage gem m e no 6ual 6ual inci incide de o vent vento7 o7 Con2 Con2or orme me o com%rimento do 2etch temos a es%essura es%essura mnima em cm do ri%ra% no talude de montante7 Constituda %raticamente %or um Nnico material1 com %ermeabilidade su2icientemente redu#ida %ara %ermitir nveis aceitHveis de %ercola/0o7 As inclina/es dos taludes a montante e 5usante s0o di2erentes %or regra1 regra1 tendo tendo em vista vista ade6u ade6uare aremRs mRse e aos diversos diversos ti%os ti%os de a/es7 a/es7 !o %er2il %er2il
homogéneo re%resentado na 2igura I é muito %rovHvel 6ue na base do talude de 5usante ocorram ressurg.ncias1 caso o aterro e a 2unda/0o n0o garantam a necess necessHri Hria a estan estan6ui 6uidad dade7 e7 A veri2i veri2icar caremRs emRse e ressur ressurg.n g.ncia cias1 s1 haverH haverH 2or/as 2or/as de %ercola/0o 6ue %rodu#ir0o eros0o tubular interna1 %elo 6ue é mais 2re6uente recorrer a um %er2il homogéneo homogéneo modi2icado1 modi2icado1 como o re%resentado na 2igura -M
7er5il H"/"(#e"
:.6.6CBARRAGEM :.6.6CBARRAGEM ONADA. ONADA. Formada %or solos com di2erentes caractersticas1 utili#andoRse o solo dis%onvel com o coe2iciente de %ermeabilidade menor no nNcleo central com 2un/0o vedante1 sendo o solo mais %ermeHvel ou enrocamento utili#ado nos taludes7 &ambém eJistem barragens #onadas 6ue em ve# de %ossurem um nNcl nNcleo eo cent centra rall s0o s0o cons constititu tud das as %or %or um talu talude de a mont montan ante te de mate materi rial al im%e im%erm rmeH eHvvel e um talu talude de a 5usa 5usant nte e de mate materi rial al %erm %ermeH eHve vell com com 2un/ 2un/e ess estruturais7 T im%ortante a eJist.ncia de um 2iltro 2a#endo a 2ronteira entre o material im%ermeHvel e o talude de 5usante %ara evitar 2en'menos de eros0o interna %rovocados %or 2or/as de %ercola/0o 6ue tendem a arrastar os 2iltros7
Barra(e/ "#ada c"/ NJcle" I#ter#"
Barra(e/ "#ada c"/ Tal!de de M"#ta#te I/er/e3)el e Tal!de de K!-a#te de E#r"ca/e#t"
F"#te$ %tt$&&'''.e/.!5".*r&deci)&dearta/e#t %tt$&&'''.e/.!5".*r&deci)&dearta/e#t"&r"/er"ce-ar&A!la=77 "&r"/er"ce-ar&A!la=77T. T.d5 d5
1.;
7LANEKAMENTO A constru/0o de uma barragem %recisa sem%re %assar %or eta%as 6ue
devem ser res%eitadas %ara o .Jito1 e 6uatro eta%as s0o 2undamentais o %ro5eto1 a constru/0o1 a eJ%lora/0o e a observa/0o7 @H
nece ecessid ssida ade
de
2a#e 2a#err
lev levanta antame ment nto os
como como
to%o to%og gra2i ra2ia a1
ma%eamento geol$gico1 im%acto ambiental1 or/amentos e custos1 e seguran/a1 %ois n0o s$ na Hrea 6ue serH inundada1 como todos estes 2atores %recisam ser levados em conta nas Hreas 6ue ser0o utili#adas %ara alagamentos em ocasies 6ue 6ue os verte vertedo dour uros os de emer emerg. g.nc ncia ia se5a se5am m aber aberto toss ou %oss %ossv vel el ru%t ru%tur ura a da barragem7 Uma das normas normas lan/ad lan/adas as %ela %ela AB!& AB!& Assoc Associa/ ia/0o 0o Brasil Brasileir eira a de !ormas &écnicas a !B --?=+1 orienta no tocante K estabilidade de taludes e encostas7
Fi(!ra >$ F"r0a- at!a#te- F"#te$ %tt$&&'''.eletr"*ra-.c"/ %tt$&&'''.eletr"*ra-.c"/++
Fi(!ra ?$ F"r0a- at!a#te- F"#te$ %tt$&&'''.eletr"*ra-.c"/ %tt$&&'''.eletr"*ra-.c"/++
1.=
TO7OGRAFIA ;étodo %ara determinar o contorno1 dimens0o e %osi/0o relativa de
uma %or/0o limitada da su%er2cie terrestreM %ro5eta ortogonalmente todos os detalhes da con2igura/0o do solo7 a* &o%ometria con5unto de métodos em%regados %ara colher dados necessHrios ao tra/ado da %lantaM b* Planimetria re%resenta/0o em %ro5e/0o hori#ontal dos detalhes eJistentes na su%er2cie7 Em%rego de teodolitos e esta/0o totalM c* Altimetria determina/0o das cotas ou distQncias verticais de um certo nNmero de %ontos re2eridos ao %lano hori#ontal de %ro5e/0o ou re2er.ncia de nvelM d* Fotogrametria determina/0o do relevo do terreno1 %rinci%almente de grandes eJtens eJtenses es11 atrav através és de mH6uin mH6uinas as 2otogr 2otogrH2i H2icas cas77 Aero2 Aero2oto otogra gramet metria ria Y 2otogr 2otogra2i a2ia a aéreaM As coordenadas geogrH2icas caracteri#am bem a %osi/0o dos %ontos da barragem na su%er2cie escolhida7 Outros recursos n0o menos im%ortantes %ara constar no %lane5amento s0o o em%rego de R Curvmetros R instrumento em%regado %ara a medida de distQncias grH2icasM R Planmetros R instrumento 6ue serve %ara medir as Hreas das 2iguras irregulares tra/adas no desenhoM R Programas de com%utadorM Fato Fatore ress to%o to%ogr grH2 H2ic icos os im%o im%ort rtan ante tess 6ue 6ue in2l in2lue uenc ncia iam m no %ro5 %ro5et eto o de barragens a* Declividades das ombreiras R ;uito suaves e regulares sem %roblemasM R Zngremes e irregulares %roblemas de ocorr.ncia de recal6ues di2erenciais do maci/o com%actado causando riscos %otenciais de 2issuramento do cor%oM Provid Provid.nc .ncia ia sobred sobredime imensi nsiona onamen mento to dos dos drenos drenos %ara %ara interc interce%t e%tar ar 6ual6uer 2luJo d[Hgua ao longo das 2issuras1 sem sobrecargaM
b* DistQncia e relevo das 5a#idas de materiais de constru/0o e seus acessos R Fator econ'mico determinante %ara escolha do ti%o de barragemM c* Geometria longitudinal das encostas R !o sentido %aralelo ao rio -7 (ales alongados alongados %ermitem 6ual6uer ti%o de se/0o transversal de barragemM +7 (ales curtos limitam a escolha K barragem de terra e enrocamento com nNcleo argiloso ou com 2ace de concretoM R !o sentido transversal ao rio -7 (ales estreitos %ro%iciam a constru/0o de barragens ar6ueadas de eiJo curvo1 a%ro a%rove veita itand ndo o a cont contri ribu bui/ i/0o 0o das das %res %ress ses es hidr hidros ostH tHtitica cass trans transmit mitid idas as %elo %elo reservat$rio %ara manter sem%re tenses de com%ress0o ao longo da se/0o longit longitudi udinal nal da barrag barragem1 em1 2echa 2echando ndo event eventuai uaiss trinca trincass devido devido aos recal6 recal6ues ues di2erenciaisM +7 (ales largos o eiJo deverH ser reto ou alinhado ao longo do tra/ado de menor volumeM d* De%resses no 2undo rochoso do rio in2luencia na %osi/0o do eiJo do maci/o %rinci%al e da ensecadeiras7 !o caso de n0o eJistirem ma%as to%ogrH2icos dis%onveis1 %odem ser utili#ados ma%as de reconhecimento a%roJimados1 de2inidos %or um mnimo de %ontos de controle ou um esbo/o de se/es transversais7 As %lantas devem estar em escalas convenientes1 em coordenadas geogrH2icas e os %ontos de re2er.ncia devem ser monumentados7
A seguir seguir temos %lantas to%ogrH2icas to%ogrH2icas necessHrias %ara %ara o %ro5eto de barragens &IPO -R Planta %laniRaltimétrica da bacia hidrogrH2ica +R Planta %laniRaltimétrica da bacia hidrHulica >R Planta %laniRaltimétrica das Hreas de em%réstimos :R Planta %laniRaltimétrica do local do bo6ueir0o com nivelamento das se/es de +, em +, metros
1.>
E"CALA U"UAL
CU(A" DE !Z(EL
-+,7,,, -<7,,, -<7,,, -+7,,,
de < em < metros de - em - metro de - em - metro de - em - me metro
-+7,,, ) @ * -+,, ) ( * -+7,,, ) @ * -+,, ) ( *
de - em - metro de - em - metro \\\\
C MA MA7 7EAME EAMEN NTO GEOLGI,O &em como ob5etivo identi2icar os con5untos contnuos e homog.neos
das das roch rochas as de 2und 2unda/ a/0o 0o11 bem bem como como dete determ rmin inar ar as suas suas 2ron 2ronte teir iras as e as %ro%ri %ro%rieda edades des dos materi materiais ais %erten %ertence cente ntess aos mesmos mesmos11 e tentar tentar identi identi2ic 2icar ar e caracteri#ar o melhor %ossvel as descontinuidades eventuais7
Área de e-t!d"- (e"l9(ic"-. F"#te$ %tt$&&'''.cr/.(") %tt$ &&'''.cr/.(").*r .*r
a* ]reas In2luenciadas -7 Funda/es e ombreiras os estudos geol$gicos dever0o %rosseguir até %ro2 %ro2un undi dida dade dess em 6ue 6ue as soli solici cita ta/ /es es hidr hidrHu Hulic licas as e geom geomec ecQn Qnic icas as transmitidas %elo reservat$rio n0o tenham mais e2eitoM +7 a#idas de materiais de constru/0o os estudos geol$gicos dever0o 2ornecer todas as in2orma/es necessHrias sobre as %otencialidades das Hreas ad5acentes e %r$Jimas do local da barragem7 Identi2icando todos os mate materi riai aiss dis% dis%on onv vei eiss desd desde e os solo soloss 2ino 2inoss argi argilo loso soss até até as arei areias as e cascalhos naturais e os materiais rochososM b* Fases dos Estudos Geol$gicos -7 Coleta de dados1 reconhecimento de ma%as geol$gicos e relat$rios técnicos sobre a regi0o1 2otogra2ias aéreas1 %es6uisas geo2sicas1 etcM +7 Elabora/0o de cartas geol$gicas com relat$rios técnicos descrevendo os ti%os de rocha e solos1 2alhas constatadas1 os nveis da Hgua1 etcM >7 "ondagens ao longo do eiJo da barragem1 sangradouro e locais de em%réstimos e %edreirasM
;.: C ESTUDO HIDROLGI,O &em como ob5etivo a de2ini/0o das caractersticas hidrHulicas da obra1 inv investi estiga gand ndo o o rend rendim imen ento to hdr hdric ico o do rio1 rio1 a ca%a ca%aci cida dade de do rese reserv rvat at$r $rio io )eva%ora/0o1 %erdas eventuais1 eva%otrans%ira/0o1 in2iltra/0o1 etc*1 a 6uantidade d[Hgua necessHria %ara as 2inalidades da obra1 a taJa anual de de%osi/0o de sedimentos no reservat$rio1 a intensidade e 2re6.ncia das cheias )ca%acidade do sangradouro*1 as condi/es da Hgua subterrQnea )ti%o de 2unda/0o*7 Bacia hidrHulica Y bacia de acumula/0o Bacia hidrogrH2ica Y bacia de contribui/0o Bacia hidrogeol$gica Y 2ornecimento d^Hgua %ara a bacia através de in2iltra/0o7 RFases de um estudo hidrol$gico a* Coleta e reconhecimento de dados eJistentesM b* (eri2ica/0o dos dados eJistentes e obten/0o de novos dadosM
c* Estudos metodol$gicos1 estatsticoR%robabilsticos %ara a de2ini/0o das leis 6ue regem a %artici%a/0o dos 2en'menos hidrol$gicos no %ro5etoM R ;étodos hidrol$gicos %ara dimensionamento das obras a* acio acional nal leis leis hidrol hidrol$gi $gicas cas dedu#i dedu#idas das dos dados dados dis%on dis%onve veis is )i%%l )i%%l11 Aguiar* modelo determinsticoM determinsticoM b* Correla/0o utili#a/0o de dados de uma regi0o semelhanteM c* Em%rico es%ec2ico do localM d* ;odelos estocHsticos séries sintéticas )gera/0o*1 simula/0o do balan/o hdrico1 estimativa de va#es regulari#adas1 sangradas e eva%oradas1 diagrama triangular de regulari#a/0oM
R Determina/0o da ca%acidade do reservat$rio ;étodo acional segundo o Engenheiro Francisco Aguiar )IFOC" R Ins%etoria Federal de Obras Contra as "ecas*1 o rendimento %luvial da bacia1 _1 %ode ser dado %or _Y @` :,,@ +>,7,,, <<7,,, Para %reci%ita/0o entre <,, e -7,,, mmano )@ em mm*1 ou _Y ,1+=< -1->@ >1<+@` -1-@X %ara @ -7,,, mm ano )@ em m* E o volume a2luente (A Y _ @UA onde _ Y rendimento1 em %ercentagem @ Y altura de chuva1 em m U Y coe2iciente de corre/0o do rendimento su%er2icial médio 6ue é 2un/0o do ti%o da bacia
A Y Hrea Hrea da bacia hidrogrH2ica a %artir do barramento barramento )m`* Assim1 a ca%acidade do do reservat$rio serH (CY +(A R Determina/0o da cheia mHJima de %ro5eto SY
-7-<,JA \ )LC* )-+, 3LC*
onde A Y Hrea Hrea da bacia hidrogrH2ica1 Wm` L Y linha de 2undo1 em Wm1 do riacho ou rio 3 Y coe2iciente 6ue leva em conta a ordem dos rios 6ue eJistem na bacia )tabela* C Y 2ator de varia/0o da velocidade média do escoamento su%er2icial )tabela* EJem%lo Or$s A Y +<7,,, Wm`M @ Y =?, mmano &i%o < L Y +=, Wm7 SY
X -7-<,J+<7,,, Y ?7::, m s )+=,J-1-<* )-+,-1-
X SPOY <7+,, m s R Dimensionamento do sangradouro LY
\\\\S " \\\\\ C, @, )@,*
onde L Y largura do sangradouro )m*M X S" Y descarga mHJima secular )m s*M @, Y lQmina de sangria )m*M C, Y coe2iciente de descarga1 2un/0o da altura do %aramento de montante e da lQmina de sangriaM
>.;
C ORÇAMENTO E ,USTO Consiste na elabora/0o de um 6uadro de 2atores s$cioRecon'micos
6ue ser0o in2luenciados %ela constru/0o da barragem7 A anHlise dos 2atores vanta5osos e %re5udiciais de2inir0o 6uanto a viabilidade da obra1 além de de2inir 6ual o ti%o mais viHvel %ara construir7
Área de-ti#ada 5"r/a02" de tal!de F"#te$ %tt$&&'''.cr/.(").*r+
Um estudo de im%acto ambiental )EIA* é um 2ator im%ortante a ser levant levantado ado %ara %ara conse consegui guirr 5unto 5unto aos $rg0os $rg0os govern govername amenta ntais is 6ue regula regulam m as licen/as K libera/0o %ara uso da Hrea destinada a uma barragem7
A seguir temos uma vis0o de t$%icos t$%icos analisados neste neste conteJto
;.;.1 Mei" 5P-ic" R ;odi2ica/es climHticasM R "ismicidade )tremores de terra* indu#idaM R Inunda/0o de 5a#idas mineraisM R Inunda/0o de Hreas 2érteisM R ;odi2ica/0o no uso do soloM R Processo erosivo das margensM R Altera/0o na 6ualidade da HguaM R Eutro2i#a/0o )6uantidade eJcessiva de oJig.nio na Hgua*M R Inunda/0o de Hreas com %lantas nativas ou agriculturaM
;.;.6 Mei" *i9tic" R Desa%arecimento de es%écies end.micas )as 6ue s$ eJistem na6uele lugar* ou amea/adas de eJtin/0oM R Proli2era/0o de %lantas a6uHticasM R Interru%/0o na migra/0o de %eiJesM R Altera/es na com%osi/0o da 2auna a6uHticaM
;.;.: Mei" a#tr9ic" %!/a#"+ R &rans2er.ncia com%uls$ria de %o%ula/esM R ;odi2ica/0o nas atividades s$cioRecon'micasM s$cioRecon'micasM
R ;odi2ica/0o na in2raRestrutura regionalM De m0o dos dados resultantes das anHlises to%ogrH2icas1 ma%eamento geol$gico1 estudo hidrol$gico e im%acto ambiental s0o 2eitos os cHlculos 6ue tradu#em a viabilidade de eJecu/0o do %ro5eto7
>.=
SEGURANÇA O as%ecto da seguran/a é recorrente em todas as 2ases e eta%as de
constru/0o de barragens devido as dimenses1 a 6uantidade de e6ui%amentos1 a 6uantidade de %ro2issionais e do entorno ) 2auna1 2lora e elementos materiais*7
7la#ti" de )e(eta02" ra-teira a e)itar er"-2" F"#te$ %tt$&&'''.cr/.(").*r+ %tt$&&'''.cr/.(").*r+
Devido aos riscos 6ue %odem acontecer em barragens1 elas devem ser %ro %ro5eta 5etad das1 as1
cons constr tru uda das1 s1
o%er o%erad adas as
e
man mantida tidass
ade6u de6uad adam amen ente te11
%ara
desem%enharem seguramente as 2un/es a 6ue se destinam7 O ob5etivo de uma aval avalia ia/0 /0o o de segu segura ran/ n/a a é dete determ rmin inar ar as cond condi/ i/e ess rela relatitiva vass K segu segura ran/ n/a a estru estrutu tura rall e o%er o%erac acio iona nall de uma uma barr barrag agem em11 iden identi2 ti2ic ican ando do os %rob %roble lema mass e recomendar tanto os re%aros corretivos1 restri/es o%eracionais e modi2ica/es 6uanto Ks anHlises e os estudos %ara determinar as solu/es %ara os %roblemas7 "endo assim1 os dados e registros da engenharia1 originados durante o %erodo da constru/0o1 devem ser revistos a 2im de determinar se as estruturas 2oram edi2icadas edi2icadas como %ro5etadas %ro5etadas77 As condi/es condi/es encontradas encontradas durante durante a constru/0o constru/0o %odem ter uma in2lu.ncia muito im%ortante na seguran/a 2inal de uma barragem7 ;uit ;uitas as ve#e ve#es1 s1 2rag 2ragililid idad ades es ou de2i de2ici ci.n .nci cias as %ode %odem m ser ser iden identi2 ti2ic icad adas as %ela %elass altera altera/e /ess no com%o com%orta rtamen mento to da estrut estrutura ura11 das 2unda/ 2unda/es es77 Um im%ort im%ortant ante e
instrumento %ara em%rego na avalia/0o é o conhecimento do com%ortamento da barrag barragem7 em7 Antes ntes da vistor vistoria1 ia1 os mais mais recent recentes es result resultado adoss da instru instrumen menta/ ta/0o 0o devem devem ser consu consulta ltados dosMM grH2ic grH2icos os hist$r hist$rico icoss do com%or com%ortam tament ento o e regist registros ros de %erc %ercol ola/ a/e ess deve devem m esta estarr dis% dis%on onv vei eiss dura durant nte e a vist vistor oria ia de cam% cam%o1 o1 %ara %ara com%ara/0o imediata 6uando se sus%eita de um %roblema es%ec2ico7 Pes6uisa reali#ada no Instituto de Geoci.ncia da Universidade Federal de ;inas ;inas Gerais Gerais )UF;G* )UF;G* ma%eou ma%eou o territ territ$ri $rio o brasil brasileir eiro o e conclu concluiu iu o estudo estudo iden identiti2ic 2ican ando do nada nada meno menoss 6ue 6ue := 2alh 2alhas as geol geol$g $gic icas as mest mestra rasM sM loca locais is onde onde nascem os terremotos7 Suest Suestes es ambien ambientai taiss também também incent incentiva ivaram ram o desenv desenvolv olvime imento nto da ci.ncia7 A legisla/0o atual obriga as em%resas a reali#arem uma avalia/0o do risco de sismicidade indu#ida antes de iniciar a constru/0o de barragens7 Isso %or6ue %or6ue a maioria maioria dos rios cria seus leitos leitos ao longo das 2alhas geol$gicas geol$gicas11 #onas 2rHge 2rHgeis is onde onde surg surgem em os terre terremo moto tos7 s7 Dess Dessa a 2orm 2orma1 a1 as chan chance cess de 6ual 6ual6u 6uer er barragem estar locali#ada em cima de uma 2alha s0o grandes7 A es%essa coluna d[Hgua cria tens0o su%lementar1 e a6uele tremor 6ue s$ ocorreria de%ois de um século %ode ser anteci%ado %ara da6ui a alguns meses ou anos7 O monitoramento geol$gico %eri$dico é de 2undamental im%ortQncia %ara evitar %roblemas 6ue culminem em acidentes de altos custos e até mesmo uma catHstro2e de grandes %ro%or/es7
1.?
BA,IA DE RE,E7ÇÃO Local onde 2ica arma#enada a Hgua 6ue é ca%tada dos rios1 lagos e
das chuvas7 T a6ui onde se volta a maioria das aten/es1 %rinci%almente a%$s a constru/0o das barragens7 Pela sua hidrologia1 %ela sua to%ogra2ia e %ela sua geologia hH um controle intenso %ara acom%anhar as varia/es e distor/es 6ue se observam1 e em rela/0o ao %lane5amento1 res%ectivamente7 res%ectivamente7 A ca%acidade de carga e a 6uantidade de Hgua ca%tada é cons consta tant ntem emen ente te moni monito tora rada da11 n0o n0o s$ %ara %ara mant manter er o cont contro role le dos dos nve nveis is da barrag barragem1 em1 como como també também m %ara %ara estudo estudoss de acom%a acom%anha nhamen mento to de Hreas Hreas com com eros0o1 6ue 5untamente com o cisalhamento de rochas no leito da barragem s0o os %rinci %rinci%ai %aiss agent agentes es de risco1 risco1 geolo geologic gicame amente nte 2aland 2alando7 o7 Em regie regiess onde onde a barragem é concebida em uma Hrea onde abaiJo do seu leito eJistem rochas %redis%osta K a/0o do cisalhamento1 estas Hreas recebem es%ecial aten/0o tanto dos movimentos das rochas1 %or terem sobre si o %eso de toneladas de Hguas1 como também hH constantes %reocu%a/es com o movimento da HguaM o estudo do em%uJo hidrostHtico hori#ontal e vertical s0o %eriodicamente veri2icados %ara determinar as su%resses da 2unda/0o da barragem e conse6entemente das interven/es nos taludes7 A estabilidade do terreno Ks margens da barragem estH diretamente ligado K im%ermeabilidade e K com%acta/0o do solo7 &odos estes 2atores s0o de igual im%ortQncia %ara manuten/0o da ca%acidade de carga da barragem7
1.@
ESTUDO DE ,ASO
Barragem do io Pira%ama
INTRODUÇÃO A bacia hidrogrH2ica do rio Pira%ama estH locali#ada na %arte sul do Estado de Pernambuco1 mais %recisamente nas coordenadas =f ++ de Latitude "ul e >
1=, Wm`*1 e %rinci%almente %or %ossuir um Comit. de Bacia COB@Pira%ama 5H im%lantado7 im%lantado7
F"#te$ %tt$&&'ii/aia."r(&Qlat[email protected]:?;@;;l %tt$&&'ii/aia."r(&Qlat[email protected]:?;@;;l"#C:=.11 "#C:=.111>11:l 1>11:l/* /*
Cerca de cinco seJtos da Hrea da bacia do Pira%ama encontraRse em estruturas geol$gicas do cristalino e um relevo em 6ue %redominam morros de to%os arredondados com altitudes su%eriores a ?, m7 Possui clima tro%ical Nmido com %reci%ita/es 6ue variam de + >,, mm anuais no litoral a - >,, mm na
eJtremidade norteRoriental da Hrea1 aumentado na mesma dire/0o K dura/0o da esta/0o seca7 Os solos %redominantes na Hrea s0o os %od#$licos e os latossolos1 ambos caracteri#ados %or 2ertilidade natural baiJa e 2orte acide#1 a%resentando1 ainda1 ainda1 os %rimei %rimeiros ros acentu acentuada ada susce% susce%tib tibilid ilidade ade K eros0o eros0o77 Em menor menor escala escala11 ocorrem na bacia a associa/0o de solos glei e solos aluviais )nas vHr#eas e na %lancie costeira*1 as areias 6uart#osas marinhas )na baiJada %aralela K orla marinha* e solos indiscriminados de mangue7 O io Pira%a Pira%ama ma nasce nasce no munic munic%io %io de Pombo Pomboss );esor );esorreg regi0o i0o do Agreste Pernambucano*1 a cerca de :<, metros de altitude e %ercorre a%roJimadamente =, Wm até seu eJut$rio7 A bacia ocu%a %arte dos munic%ios de aboat0o dos Guarara%es1 Cabo de "anto Agostinho1 I%o5uca1 ;oreno1 Escada1 (it$ria de "anto Ant0o e Pombos1 sendo1 os 6uatros %rimeiros inseridos na egi0o ;etro%olitana do eci2e7 A Bacia Pira%ama é 2ormada %or vHrios a2luentes1 onde se destacam1 %or suas dimenses1 o rio Gur5aN e os riachos dos ;acacos1 Ca5abu/u e Arandu1 ambos na margem es6uerdaM e os riachos "anta Amélia1 Utinga de Cima e Cama/ari1 na margem direita7 Essa rede hidrogrH2ica limitaRse ao norte com as bacias dos rios aboat0o e &a%acurH1 a oeste com a bacia do rio I%o5uca1 ao sul com as bacias dos rios ;assangana e I%o5uca e a leste com o Oceano AtlQntico7
F"#te$ %tt$&&'''.ct.!5*.*r&"-&e#(!r*a#a&r"et"-& %tt$&&'''.ct.!5*.*r&"-&e#(!r*a#a&r"et"-&recli%#e&i/(&*aciairaa/a.( recli%#e&i/(&*aciairaa/a.(
7OR UE A ,ONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DO RIO 7IRA7AMA V O rio rio Pira Pira%a %ama ma e seus seus trib tribut utHr Hrio ioss cons constititu tuem em mana mananc ncia iais is %ara %ara abastecimento dHgua da cidade do eci2e1 desde --=1 com a constru/0o da barragem do Gur5aN1 seu %rinci%al a2luente1 %rimeira adutora de Hgua %ara o eci2e7 Estudos reali#ados %ela Com%esa1 na década de -?, e1 %osteriormente1 na década de -=,1 revelaram o rio Pira%ama como %rinci%al manancial %otencial %ara atender Ks demandas metro%olitanas7 O Plano Diretor de Abastecimento d]gua da egi0o ;etro%olitana do eci2e de -=? rati2icou a necessidade de util utili# i#a/ a/0o 0o do rio rio Pira Pira%a %ama ma %ara %ara o su%r su%rim imen ento to da dema demand nda a %or %or Hgua Hgua %ara %ara abastecer tal regi0o7 A %artir de ent0o1 2oi %ro5etada a barragem Pira%ama1 cu5o eiJo situaRse K montante da con2lu.ncia do rio Pira%ama com o rio Utinga de Cima1 nas %roJimidades do engenho ;ata%agi%e7
OBKETI4O GERAL Garantir o abastecimento de Hgua lim%a aos consumidores do eci2e e demais munic%ios da Bacia1 como re6uisito %ara melhoramento socioambiental1 de gest0o integrada e %artici%ativa7
DETALHES DA ,ONSTRUÇÃO &0o logo 2oi concluda a licita/0o1 vencida %elo cons$rcio Sueiro# Galv0o!orberto OdebrechtOA"1 os trabalhos iniciaramRse %ela constru/0o da esta/0o elevat$ria7 Em seguida vieram a esta/0o de tratamento e a adutora7 Uma das %rimeiras %reocu%a/es dos engenheiros da Com%esa 2oi atingir o nvel #ero de %erda d[Hgua na adutora e subadutoras1 e conseguir o mHJimo de durabilidade das tubula/es7 Os nveis de %erda no nosso sistema sem%re 2oram acima de <,_7 !0o 6ueramos re%etiRlo nesse novo %ro5eto1 a2irma o secretHrio estadual de ecursos @dricos1 o engenheiro o0o Bosco de Almeida7 Para en2rentar o %roblema1 2icou esti%ulado no edital de licita/0o 6ue a em%resa vencedora deveria veri2icar as soldagens dos tubos das adutoras com
um a%arelho de ultrassom7 O a%arelho veri2icava no 2inal da soldagem se havia alguma 2alha7 Podia ser uma bolha %rovocada %ela entrada de ar durante a sold soldag agem em ou mesm mesmo o algu algum m %ont %onto o de resi resist st.n .nci cia a K %ass %assag agem em da Hgua Hgua 6ue 6ue %rovocaria desgaste 2uturo na tubula/0o7 Suando o %roblema era detectado1 todo o trab trabal alho ho era era re2e re2eito ito1 1 eJ%l eJ%lic ica a o0o o0o Bosc Bosco7 o7 @o5 @o5e e temo temoss <_ <_ do sist sistem ema a Pira%ama %ronto1 uma %arte em 2uncionamento1 e nosso nvel de %erda é #ero1 acrescenta7
F!#ci"#3ri" d" c"#-9rci" !eir"&Gal)2" -"lda t!*!la02" da ad!t"ra. F"#te$ %tt$&&'''.a*tc.c"/.*r"ticia6=.a-
H 6uanto K resist.ncia das tubula/es1 a Com%esa o%tou %or eJigir do cons$r cons$rcio cio const construt rutor or 6ue o revest revestime imento nto intern interno o e eJtern eJterno o dos tubos tubos 2osse 2osse eJecutados com o esmalte CoaltarRenamel7 Além disso1 em alguns %ontos da tubu tubula la/0 /0o o é in5et in5etad ada a corre corrent nte e elét elétric rica a %ara %ara mini minimi mi#a #arr a a/0o a/0o corro corrosi siva va do oJig.nio1 in2orma o su%erintendente de obras da Com%esa1 o engenheiro udas &adeu Alve Alvess de "ou#a1 "ou#a1 res%on res%onsHv sHvel el %elo %elo acom%a acom%anha nhamen mento to da eJecu eJecu/0o /0o do %ro5eto7 Feita a o%/0o %ela técnica de soldagem e o ti%o de revestimento1 a Com%esa se de%arou com um im%asse com o &ribunal de Contas da Uni0o )&CU* e o &ribunal de Conta do Estado )&CE*7 A estatal o%tou %or entregar K em%resa venced vencedora ora da licita licita/0o /0o a res%on res%onsab sabilid ilidade ade %ela %ela com%r com%ra a da tubula tubula/0o /0o e %elo %elo servi/o de soldagem das coneJes7 ;as os dois $rg0os de controle entendiam 6ue deveria haver duas licita/es1 uma %ara com%ra do material e outra %ara a %resta/0o do servi/o7
"e "e 2oss 2osse e assi assim1 m1 a obra obra demo demora rari ria a muit muito7 o7 Por6 Por6ue ue a cada cada 2alh 2alha a encontrada1 a construtora colocaria a cul%a na 2ornecedora de material e viceR versa7 @averia uma discuss0o em torno de res%onsabilidade 6ue %aralisaria o trabalho até se a%ontar o res%onsHvel1 5usti2ica o0o Bosco de Almeida7 &CU e &CE liberaram a constru/0o acatando os argumentos do secretHrio7
Trec%" da ad!t"ra /ar(ea#d" a BR 11. N"- t rec%"- e/ W!e a t!*!la02" reci-"! cr!ar a r"d")ia 5"ra/ c"#-tr!Pda- a--a(e#- -!*terrX#ea-. F"#te$ %tt$&&'''.a*tc.c"/.*r"ticia6=.a-
Trec%" e/ c"#-tr!02" da ad!t"ra ele)ada "r a#éi- de c"#cret". F"#te$ %tt$&&'''.a*tc.c"/.*r"ticia6=.a-
ADU&OA !os ++1= Wm de adutora 2oram utili#ados -1 mil tubos de a/o com -+ m de eJte eJtens ns0o 0o77 "egu "egund ndo o o secr secret etHr Hrio io de ecu ecurs rsos os @dr @dric icos os11 o0o o0o Bosc Bosco o de Almeida1 eles 2oram ad6uiridos no interior de "0o Paulo e trans%ortados em cami caminh nhe ess até até o cant cantei eiro ro de obra obras7 s7 For Foram am 6uas 6uase e mil viag viagen enss de carr carret eta a %ercorrendo uma distQncia de + mil Wm )"0o PauloRPernambuco*1 %or6ue cada uma tra#ia no mHJimo dois tubos1 di#7 Com a obra em andamento1 todo o trabalho de soldagem 2oi reali#ado nas nas marg margen enss das das valas alas esca escava vada dass %ara %ara abri abriga garr a adut adutor ora1 a1 %r$J %r$Jim imas as do acostamento da BR-,-7 Dois guindastes 2icavam de %rontid0o %ara colocHRlos no local1 t0o logo a soldagem 2osse concluda e a%rovada %or uma e6ui%e da Com%esa7 Os tubos eram sus%ensos e colocados de dois em dois7 (IAGE; DA ]GUA Praticamente todo o tra5eto da Hgua oriunda da barragem de Pira%ama %ara re2or/ar o sistema de abastecimento do Grande eci2e é 2eito %or gravidade1 gra/as K to%ogra2ia da regi0o7 A%enas na %rimeira 2ase dessa viagem1 da esta/0o X elevat$ria K E&A1 é necessHrio im%ulso de motores7 Para dar va#0o a <1-> m s1 a esta/0o elevat$ria 2oi dotada de seis con5untos de motores de -1? mil cavalos de %ot.ncia cada7 A %revis0o1 6uando o sistema estiver em %leno 2uncionamento1 é 6ue cinco deles 2uncionem e um 2i6ue de reserva1 como garantia caso ha5a alguma 2alha no sistema7 Os motores s0o 2abricados %ela em%resa 3"B1 de origem alem01 e custaram :,, mil cada um7
Re-er)at9ri" d" K"rd2"Y c"/ caacidade ara ar/ae#ar /il /: de 3(!a. F"#te$ %tt$&&'''.a*tc.c"/.*r"ticia6=.a-
A Com%esa %rev. um gasto de ?=, mil %or m.s com energia elétrica consumida %elos motores e instalou uma subesta/0o de energia ao lado da esta/0o elevat$ria com ca%acidade de transmitir -, mil W(A1 su2iciente %ara alimentar uma cidade de =, mil habitantes7 De%ois de %assar %ela E&A1 a Hgua segue %or gravidade7 O eiJo %rinci%al da adutora tem -1> Wm de eJtens0o com tubula/0o de -1== m de diQmetro1 6ue su%orta a %assagem de <1-> mXs7 Essa tubula/0o condu# a Hgua até o reservat$rio do ord0o7 !o meio do caminho1 a Hgua da adutora alimenta tr.s subadutoras7 Ao %ercorrer os %rimeiros ?1< Wm1 %arte dela é desviada %or uma tubula/0o com <,, mm de diQmetro e segue %ara re2or/ar o abastecimento no Cabo de "anto AgostinhoM -7--, -7--, Wm adiante estH a segunda subadutora1 com =,, mm de diQmetro1 cu5o ob5etivo é abastecer a comunidade de Pontes dos Carvalhos7 E no 2inal da linha1 hH a subadutora %ara o bairro do ord0o1 com -1= m de diQmetro7 Gran Grande de %arte %arte da adut adutor ora a segu segue e %ela %elass marg margen enss da BRBR-,,- "ul1 "ul1 a%roveitando a 2aiJa de servid0o do De%artamento !acional de In2raestrutura de &rans%orte )D!I&*7 Suem deiJa o eci2e em dire/0o K badalada %raia de Porto de Gali Galinh nhas as )lit )litor oral al "ul* "ul* n0o n0o %rec %recis isar arH H de muit muito o es2o es2or/ r/o o %ara %ara visu visual ali# i#HR HRla la77
Prat Pratic icam amen ente te em =,_ =,_ do seu seu %erc %ercur urso so a tubu tubula la/0 /0o o segu segue e %ara %arale lelo lo ao acostamento da rodovia7 Esse Esse %roc %roced edim imen ento to 2aci 2acilit litou ou a cons constru tru/0 /0o7 o7 A%r A%rov ovei eita tarr a 2aiJ 2aiJa a de servid servid0o 0o nos %ou%ou %ou%ou de alguns alguns %roble %roblemas mas com desa%r desa%ro% o%ria/ ria/es es1 1 eJ%lic eJ%lica a o su%erintendente de obras da Com%esa1 udas &adeu &adeu Alves de "ou#a7 !o entanto1 esta esta o%/0o o%/0o trouJe trouJe um desa2i desa2io o adicio adiciona nall ao cons$ cons$rci rcio o const construt rutor or77 Em algun algunss trechos1 era %reciso 6ue a tubula/0o cru#asse a rodovia1 o 6ue s$ seria %ossvel %or %assagens subterrQneas7 !0o tnhamos como reali#ar a %assagem %elo alto1 %or6ue signi2icaria %aralisar a BR-,-1 a %rinci%al estrada 6ue corta a egi0o ;etro%olitana R seria um caos1 %re5udicando inclusive a economia do Estado1 eJ%lica udas &adeu7 Ao todo 2oram construdos 6uatro tNneis com -,, m de eJtens0o cada um e %ro2undidade entre -1< m e : m em rela/0o K %ista de rolamento7 !outro trecho 2oi necessHrio a constru/0o de uma %onte de ,, m de eJtens0o sobre o io aboat0o1 %ara %ossibilitar 6ue o tra5eto da adutora acom%anhasse o da BR -,-7 FI; DA LI!@A Dois ois ;araca racan n0s lada lada a lado lado77 T assim sim 6ue os enge ngenheir heiro os e 2uncionHrios da Com%esa de2inem os dois reservat$rios construdos no bairro do ord0o1 algumas centenas de metros %or trHs do Aero%orto Internacional dos X Guarara%es R Gilberto Fre4re7 Com ca%acidade de arma#enar , mil m de Hgua1 eles signi2icam o 2im da linha da adutora de Pira%ama7 A %artir desses dois reservat$rios1 a Hgua %assa a e2etivamente re2or/ar o sistema de abastecimento da egi egi0 0o ;etro etro%o %olilita tana na cheg hegando ndo Ks torn torne eira iras dos im$v im$vei eiss7 Os dois ois reservat$rios im%ressionam %elo tamanho7 "0o > mil m` de Hrea construda 6ue consumiram -> mil mX de concreto7
D"i- Maraca#2- lad" a lad"$ c"#-tr!02" d"- re-er)at9ri"- d" K"rd2"Y de "#de a 3(!a é di-tri*!Pda ara " -i-te/a de a*a-teci/e#t" J*lic". F"#te$ %tt$&&'''.a*tc.c"/.*r"ticia6=. % tt$&&'''.a*tc.c"/.*r"ticia6=.a- a-
Os reservat$rios do ord0o s0o os dois maiores do sistema Pira%ama7 ;as ;as outr outros os dois dois bem bem meno menore ress 2ora 2oram m cons constru trud dos os %ara %ara rece recebe berr a Hgua Hgua das das subadutoras7 Um deles é no Cabo de "anto Agostinho1 com ca%acidade de arma#enar ->1< mil mX7 O outro é em Ponte dos Carvalhos1 com - mil mX7 CO!OGA;A A obra do sistema de Pira%ama1 iniciada em 5aneiro de +,,=1 serH entregue com atraso de oito meses7 "eu termo inicial era de#embro de +,-,1 %assou %ara maio deste ano e agora a %romessa é 6ue ela se5a com%letada em 5ulho7 A%esar disso1 o governo de Pernambuco entende como 5usti2icHvel o tem%o eJcedente7 Foram 2eitos a5ustes no %ro5eto no decorrer da obra e tivemos %roblemas com chuvas1 5usti2ica o0o Bosco de Almeida7 @o5e1 s$ restam duas %e6uenas interven/es %ara a conclus0o dos trabalhos a instala/0o de <,, m de tubula/0o na subadutora do Cabo de "anto Agostinho e >?, m de tubula/0o %ara ligar o reservat$rio do ord0o K rede de distribui/0o do Grande eci2e7 Para o secretHrio de ecursos @dricos1 a grande res%onsHvel %elo atraso na obra 2oram as chuvas7 Pernambuco teve no ano %assado um inverno muito rigoroso1 com muita chuva7 E neste ano1 as chuvas %revistas %ara 5unho e 5ulho caram em abril1 eJ%lica7
Em Pernambuco1 tradicionalmente o %erodo chuvoso vai de maio a agosto1 6uando n0o é %ossvel %re%arar as valas %ara tubula/es e muito menos reali#ar soldagem7 !essa é%oca1 s$ dH %ara 2a#er o trabalho de concretagem1 a2irma udas &adeu1 da Com%esa7 ;esmo com o atraso na conclus0o da obra1 hH um ano1 os e2eitos de Pira%ama no 2ornecimento d[Hgua 5H s0o sentidos7 Isso %or6ue a Com%esa o%tou %or colocar o sistema em 2uncionamento %or eta%as7 Em 5unho de +,-,1 um ter/o do sistema de Pira%ama entrou em 2uncionamento7 "igni2icou um acréscimo de X X -1< m s de Hgua na rede de abastecimento7 Suatro meses de%ois1 outro - m s X 2oi acrescentado1 somando +1< m s7 E 6uando o siste maior estiver 2inali#ado1 em X X 5ulho %r$Jimo1 ser0o mais +1?> +1?> m 1 totali#ando os <1-> m s7 Maa d" Si-te/a 7iraa/a
F"#te$ %tt$&&'''.a*tc.c"/.*r"ticia6=. %tt$&&'''.a*tc.c"/.*r"ticia6=.a- a-
X a+ 7"#t" lara#a$ torre de tomada d[Hgua1 com ca%acidade de -: m s1 e esta/0o elevat$ria R seis con5untos de motores com -7?,, cv cada
*+ Li#%a a!l$ adutora de Hgua bruta R >7: m %or adutora de a/o de -7,, mm X c+ 7"#t" a/arel"$ E&A1 com ca%acidade %ara %rodu#ir <1-> m s
d+ Li#%a )erde$ adutora de Hgua tratada com -1> Wm de eJtens0o e -7=,, mm de diQmetro e+ Li#%a lara#a$ subadutora do Cabo de "anto Agostinho1 eJtens0o >7+<, Wm e <,, mm de diQmetro 5+ Li#%a lil3-$ subadutora de Ponte dos Carvalhos1 eJtens0o -7-:? Wm e =,, mm de diQmetro (+ 7"#t" )er/el%"$ reservat$rio do ord0o %+ Li#%a lara#a$ subadutora do ord0o1 eJtens0o >7::+ Wm e diQmetro de -7=,, mm
,ON,LUSÃO
A conclus0o conclus0o 6ue se tem é 6ue a constru/0o de barragens além de ser um 2ator de consolida/0o de uma sociedade é im%ortante também %ara o desenvolvimento sustentHvel1 servindo como abastecimento da Hgua %otHvel1 abastecimento %ara im%lementos nas cadeias %rodutivas das indNstrias1 %ara irriga/0o1 e controle de resduos e de enchentes1 e %or tanto a seguran/a em%regada deve ter controle mHJimo7
REFERN,IAS
R htt%7abc%7org7brhot\site\barragens Acesso em -<!O(+,--<!O(+,-R htt%7eletrobras7com Acesso em -<!O(+,--<!O(+,-R htt%7itai%u7gov7br Acesso em -<!O(+,--<!O(+,-R htt%7la%es7u2rgs7br Acesso em -!O(+,--!O(+,-R htt%%t7iWi%edia7orgiWiBarragem Acesso em -!O(+,--!O(+,-R htt%7c%rm7gov7br Acesso em +<!O(+,-+<!O(+,-R &$%icos em Geotecnia e Obras em &erra (ol7- )+,,?* Universidade Federal de ui# de ForaRDe%to7 De Engenharia de ;inas R ;arangon1 ;aurcio R Barragens de &erra e Enrocamento -? O2icina dos &eJtos R Cru#1 Paulo &eiJeira da R Introdu/0o K ;ecQnica dos "olos dos Estados Crticos Livros &écnicos e Cient2icos Editora R Ortig0o1 7A77 E"&UDO DE CA"O Barragem de Pira%ama CO;PE"A Com%anhia Pernambucana de "aneamento AC"RIm%rensa1 DE;RDiretoria de Engenharia e ;eio Ambiente Ambiente DCORDiretoria de Controle O%eracional