Curso de Fisiologia da voz - Parte 01 Lisley Viana
Curso de Fisiologia da Voz: - Introdução 1 - Aparelho - Aparelho Fonador 2 - Como é Produzida a Voz Humana 3 - Articulação - Articulação e Clareza do Som - ! "au #$o da Voz % - "itolo&ia da Voz ' - Caracter($tica$ Vocai$ ) - Po$tura Corporal Correta * - ! Si$tema +e$pirat,rio - !$ .rupo$ "u$culare$ da +e$piração 1/ - 0erc(cio$ 11 - ! - ! Pi&arro 12 - A - A o$$e o$$e 13 - i4lio&ra5ia
Introdução ! ponto principal para 6uem canta ou 6uem 5ala é a comunicação7 A men$a&em a $er tran$mitida de8e $er rece4ida e entendida pelo ou8inte7 Para tanto9 é preci$o $e conhecer mai$ a re$peito do aparelho re$pon$:8el pela comunicação; o corpo7 importante $a4er 6ue todo$ t?m a capacidade de comunicação9 de$de 6ue 6ueiram dedicar-$e e tentar $empre o aprimoramento de $eu$ conhecimento$7 odo$ e$tão $u@eito$ 5alha e imper5eição9 porém ca4e a cada um procurar de$en8ol8er $eu dom9 conhecer $ua$ limitaç=e$ e capacidade$7 Para $e comunicar não 4a$ta apena$ 5alar9 ou $imple$mente cantar7 Comunicar-$e é colocar $entimento na men$a&em9 não apena$ com a 8oz9 ma$ com o corpo em &eral7 ! corpo 5unciona de modo con@unto9 não podendo $er 5racionado de modo a $erem u$ado$ apena$ al&un$ ,r&ão$ 6ue produzem $om7 ! comunicador de8e $er con$ciente do$ a$pecto$ 6ue en8ol8em o $eu tra4alho9 como a 8oz9 po$tura9 re$piração9 e tudo o mai$ 6ue pode inter5erir no $eu o4@eti8o central; le8ar adiante a men$a&em de 8ida e $al8ação7
1. Aparelo Fonador ! aparelho 5onador é 5ormado por 2 aparelho$ e tem a 5unção de produzir $on$ - 8oz cantada e 8oz 5alada7 Be$te$ 6uadro$9 o aparelho 5onador e$t: e$6uematizado de 5orma 4a$tante re$umida7
APA!"L#$ %I&"'(IV$ )rgão
Função *iol+gi,a
Função Fonat+ria
Lios
Contém o$ alimento$ na 4oca
Articulação de $on$ 4ila4iai$ 9P9"D e la4iodentai$ F9VD
%entes
ritura o$ alimento$
0$coamento do $om
L/ngua
Eo&a o alimento para o e$5a&o
Participa de todo$ o$ $on$ produzido$
Palato duro ,u Suporte da l(n&ua da o,a2 Faringe
Pro@eção da 8oz
Gireciona o ar para o$ pulm=e$9 e o$ Caia de re$$onncia alimento$ para o e$5a&o
APA!"L#$ !"'PI!A()!I$
)rgão
Função *iol+gi,a
Função Fonat+ria
Cavidades 3asais
Filtrar9 a6uecer e umidi5icar o ar
Vi4ração e amortização do $om re$$onncia na$al
Faringe
Via de pa$$a&em do ar
Amplia o$ $on$ - caia de re$$onncia
Laringe
Via de pa$$a&em do ar
Vi4rador - contém a$ corda$ 8ocai$
(ra4uia
Via de pa$$a&em do ar - de5e$a Suporte para 8i4ração da$ corda$ a 8ia aérea 8ocai$
Pul56es
roca$ &a$o$a$ e re$piração 8ital
Fole e re$er8at,rio de ar para 8i4rar a$ corda$ 8ocai$
7us,ulatura respirat+ria
Ge$encadeia o proce$$o re$pirat,rio
Produção de pre$$ão no ar 6ue $ai
$ aparelo 8onador dividido e5 9 partes Parte
Co5ponentes
Função
Produtores
Pulm=e$9 m$culo$ a4dominai$9 dia5ra&ma9 m$culo$ interco$tai$9 m$culo$ eten$ore$ da coluna
Produzem a coluna de ar 6ue pre$$iona a larin&e9 produzindo $om na$ corda$ 8ocai$
Virador
Jarin&e
Produz $om 5undamental
!essonadores
Ca8idade na$al9 5arin&e9 4oca
Ampliam o $om
Arti,ulador
Articulam e dão $entido ao $om9 J:4io$9 l(n&ua9 palato mole9 palato duro9 tran$5ormando $on$ em orai$ e mand(4ula na$ai$
'ensor Coordenador
!u8ido - capta9 localiza e conduz o $omK cére4ro - anali$a9 re&i$tra e ar6ui8a o $om
Captam9 $elecionam e interpretam o $om
;. Co5o Produzida a Voz #u5ana
A produção do $om depende9 4a$icamente9 de ar e da larin&e9 onde e$tão a$ corda$ 8ocai$7 A larin&e é compo$ta por tr?$ anéi$ de cartila&em7 Gentro de$te$ anéi$9 e$tão a$ corda$ 8ocai$9 6ue $ão pe6ueno$ m$culo$ com &rande poder de contraçãoLeten$ão7 São cla$$i5icada$ em 8erdadeira$ e 5al$a$7 A$ 8erdadeira$ com cerca de 1 cm no$ homen$ e até 19% na$ mulhere$D e$tão na parte in5erior da larin&e e a$ 5al$a$ na parte $uperior7 ! $om da 8oz normal é produzido pela$ 8erdadeira$ e o 5al$ete pela$ 5al$a$7
Gurante a re$piração9 a$ corda$ 8ocai$ permanecem a4erta$9 en6uanto 6ue para a produção de $om ela$ $e 5echam9 e o ar 5az pre$$ão9 cau$ando uma 8i4ração 6ue produz o $om7
Laringe: Cordas Vocais em movimento (vista transversal)
<. Arti,ulação e Clareza do 'o5 Cantar é um elemento da articulação7 A$ pala8ra$ da m$ica de8em $er muito clara$ e o4@eti8a$9 para cau$ar um proce$$o de ação e reação imediata7 Para 6ue i$to aconteça9 de8e-$e le8ar em conta doi$ proce$$o$; •
•
Arti,ulação; proce$$o pelo 6ual o$ ,r&ão$ da 5ala moldam o $om 8ocal em $on$ reconhec(8ei$ da 5ala7 Interpretação; proce$$o pelo 6ual $e carre&a o e$p(rito ou $i&ni5icado da m$ica atra8é$ do modo como $e eecuta7
! primeiro pa$$o para uma 4oa interpretação é o dom(nio de uma 4oa articulação7 anto no canto9 6uanto na 5ala a muita$ pe$$oa$D9 o$ mo8imento$ articulare$ de8em $er mai$ acentuado$ do 6ue na con8er$ação u$ual7
!$ elemento$ na 5i&ura acima e$tão intimamente en8ol8ido$ no 6ue $e re5ere articulação e clareza do $om7
Lios H: pe$$oa$ 6ue po$$uem um pro4lema de ece$$i8a ten$ão la4ial9 o 6ue impede a 4oa mo4ilidade e 5lei4ilidade7 Por outro lado9 ei$tem pe$$oa$ 6ue po$$uem um tnu$ la4ial 4aio9 ou $e@a9 5l:cido7 A po$ição ideal para o$ l:4io$9 é a6uela 6ue a@uda o ro$to a er uma epre$$ão a&rad:8el9 5eliz7 Ge8e-$e e8itar pu:-lo$ ea&eradamente para o$ canto$ ou para 5rente 6uando $e e$ti8er cantando ou 5alando9 poi$ i$to pode modi5icar a 6ualidade $onora7 Para a6uele$ com pro4lema de ten$ão ou 5lacidez la4ial9 ei$te um procedimento muito $imple$ e 4a$tante e5icaz9 $u&erido pelo 5i$ioterapeuta e 5onoaudi,lo&o Boélio Guarte7 Primeiramente9 de8e-$e 8i$ualizar a 4oca e $eu$ ponto$-cha8e;
Ge um modo em &eral9 ne$te eerc(cio da$ 8o&ai$9 pode-$e utilizar o MpM e o M4M para treino la4ial9 poi$ e$ta$ con$oante$ $ão totalmente dependente$ do$ l:4io$7
L/ngua A l(n&ua é o principal ,r&ão da articulação9 poi$ inter5ere na 5ormação da$ 8o&ai$ e con$oante$7 0m média9 a l(n&ua tra4alha numa 8elocidade de 3)/ mo8imento$ por minuto7 Cerca de /N do$ pro4lema$ 6ue en8ol8em a l(n&ua $ão de ten$ão7 I$$o cau$a o re$$ecamento da 4oca pela retração con$tante da l(n&ua7 0$te po$icionamento não e$timula muito a produção de $ali8a em termo$ 5i$iol,&ico$9 e tam4ém inter5ere con$idera8elmente na emi$$ão do $om9 por raz=e$ eplicada$ mai$ adiante 6uando 5alarmo$ da 5arin&e7 0i$tem9 tam4ém9 a6uele$ 6ue preci$am toni5icar a l(n&ua9 $endo caracterizado$ pelo acmulo ece$$i8o de $ali8a7 A l(n&ua de8e permanecer numa determinada po$ição9 chamada de Mpo$ição de repou$oM9 ao lon&o do Ma$$oalhoM da 4oca tocando o$ dente$ in5eriore$7 Ve@a o$ $e&uinte$eerc(cio$ de relaamento7
- colocar a l(n&ua um pouco para 5ora da 4oca e morder le8emente a pontinha da l(n&ua
- pre$$ionar a l(n&ua 5ortemente contra o$ dente$ 5echado$ por % $e&undo$K
0m $e&uida9 de8e-$e a$$ociar o$ doi$ eerc(cio$ lentamente7 Al&un$ pro4lema$ da pronncia do MSM podem $er re$ol8ido$ com a colocação da l(n&ua na po$ição de repou$o7
7a=ilar A ten$ão é um &rande 5ator limitante da 4oa atuação do$ mailare$7 Pode-$e perce4er a ten$ão ei$tente ao $e 5echar o$ dente$ e en&olir a $ali8a7
! mailar inter5ere no$ m$culo$ da 5ace9 modi5icando o poder de contração7 Portanto9 de8e-$e relaar e$$e$ m$culo$9 5acilitando a a4ertura e a 5lei4ilidade da 4oca e li4erando o$ m$culo$ da &ar&anta7 Bunca $e de8e u$ar po$iç=e$ 5orçada$9 tai$ como empurrar o mailar para 5rente9 pu:-lo para tr:$ ou tranc:-lo numa po$ição7 A $onoridade 8ai depender9 em parte9 da a4ertura 6ue 5or dada ao mailar7 0m relação ten$ão ao mailar in5erior9 pode-$e realizar al&un$ eerc(cio$9 lem4rando 6ue de8em ter maior cuidado ao realiz:-lo$ a6uele$ com tend?ncia luação do mailar7
1. Lateralização A4rindo a 4oca e mo8imentando o mailar para a direita e para a e$6uerda7
;. Aertura total A4rindo 4em a 4oca por al&un$ $e&undo$7
<. Pro>eção anterior Com a l(n&ua na po$ição de repou$o9 pro@etando-$e o mailar para a 5rente9 permanecendo a$$im por al&un$ $e&undo$7 ?. Pro>eção posterior Com a a@uda de um dedo9 5azendo-$e um recuo do mailar por al&un$ $e&undo$7
Faringe A 5arin&e tem a 5unção de ampliar o $om9 e em4ora não $e@a e$$encial para a articulação9 e$t: intimamente li&ada po$ição a$$umida pela l(n&ua7 Seu melhor de$empenho depender: do comportamento da l(n&ua7 A ampliação do $om $er: tanto melhor 6uanto melhor 5or o e$paço 6ue o $om puder ocupar dentro da 4oca7
Como $e pode 8er ne$te e$6uema9 a 8oz ter: uma melhor ampliação na po$ição 19 a 6ual tem o do4ro do tamanho da po$ição 27 Ge8e-$e notar como o h:4ito tão comum da po$ição 3 diminui con$idera8elmente o e$paço para a ampliação da 8oz7 0i$tem eerc(cio$ 6ue 5acilitam a a6ui$ição do h:4ito da po$ição 1;
- $a4e-$e 6ue ao $e 5azer o mo8imento de en&olir9 a l(n&ua inicialmente $o4e e em $e&uida9 $ua parte po$terior de$ce7 0ntão9 com o dedo indicador e o pole&ar em cada etremo do mailar in5erior9 5az-$e o mo8imento de en&olir7
Palato ! palato $e di8ide em 2 parte$; o palato duro céu da 4ocaD e o palato mole 8ula9 conhecida como campainhaD7 ! palato duro e$t: en8ol8ido com a pro@eção da 8oz9 e o palato mole com a 5ormação de $on$ orai$ e na$ai$7 ! $om9 na 8erdade9 é 5ormado por onda$7 A$ onda$ $, $e propa&am e m linha reta9 da( a importncia do palato duro aliado a uma 4oa po$tura da ca4eça;
Sa4e-$e 6ue a$ narina$ $ão re$pon$:8ei$ pela re$$onncia na$al7 Porém9 o $om na$al $, $er: emitido com a Mpermi$$ãoM do palato mole a 8ulaD7
Son$ na$ai$
Son$ orai$ Para emitir e$$e$ $on$ na$ai$9 a 8ula de$ce7 Ca$o $u4a9 o$ $on$ emitido$ $erão orai$7 ! ece$$o ou a 5alta de na$alidade podem repre$entar $ério$ pro4lema$ de 8oz9 a5a$tando$e da normalidade e modi5icando o $om ori&inal 6ue de8eria $er produzido7
A ori&em do$ pro4lema$ pode e$tar no h:4ito de colocação errada da 8oz9 até pro4lema$ mai$ $ério$9 como tumore$9 $inu$ite9 aden,ide e ece$$o de muco7
?. $ 7au @so da Voz Ge8e-$e ter em mente 6ue o mau u$o da 8oz não começa ao $e cantar de 5orma errada9 ma$ $im ao $e 5alar de 5orma errada7 !$ cantore$ e$tão duplamente epo$to$ a ter pro4lema$ na$ corda$ 8ocai$7 Por i$$o9 é nece$$:rio $a4er como pre$er8ar a 8oz tanto ao $e 5alar 6uanto ao $e cantar7 ! in(cio do$ pro4lema$ na$ corda$ 8ocai$ pode $er $util9 uma rou6uidão a6ui9 uma dorzinha ali7 Bo entanto9 e$te é um a$$unto etremamente importante para $er i&norado9 poi$9 $ 8eze$9 o de$ca$o pode le8ar perda completa da 8oz7 Ao menor $inal de 6ue al&o não 8ai 4em com a$ corda$ 8ocai$9 ou em 6ual6uer outro ,r&ão en8ol8ido com a 5onação9 de8e-$e procurar um e$peciali$ta9 o 5onoaudi,lo&o7 #m do$ pro4lema$ comun$ é $entir &o$to de $an&ue na 4oca ap,$ uma apre$entação mu$ical9 ou $e 5alar muito7 Ape$ar de o 5erimento $er min$culo9 &ot(cula$ de $an&ue $ão @o&ada$ pelo ar na 4oca9 cau$ando e$$a $en$ação7 !utra $en$ação comum é o de areia7 A$ dore$9 &eralmente9 $ão em pontada$7 Com o tempo9 uma $imple$ le$ão pode-$e tornar em uma e$pécie de cicatriz chamada 5i4ro$e9 apre$entar 8:rio$ ci$to$9 calo$ e até me$mo $e tornar em um tumor7
(i5re #m erro comum9 porém muito &ra8e9 é em relação ao tim4re7 ! tim4re é o 5ato determinante do tipo de 8oz; $oprano9 mezzo $oprano9 contralto9 tenor9 4ar(tono e 4aio7 ! tim4re de uma pe$$oa não é e$colhido aleatoriamente9 ele ei$te por raz=e$ anatmica$; o tamanho da larin&e7 Por eemplo9 o$ homen$ 6ue t?m o M&o&,M pronunciado ou pontia&udo t?m maior 5acilidade de re$$onncia9 e con$e6Oentemente 8oz mai$ &ra8e7 ! de$conhecimento di$to é muito $ério e pode de$truir a 8oz de uma pe$$oa7 "uita$ pe$$oa$ com caracter($tica$ de 8oz &ra8e t?m cantado por a( com uma 8oz a&uda e 8ice8er$a7 Al&un$ dele$ até com uma 8oz MlindaM7 Porém9 e$ta 8oz MlindaM 5oi apena$ 5a4ricada9 e não 8ai durar muito7 0m 6ua$e 1//N da$ pe$$oa$ ei$te um padrão anatmico determinante do tim4re7 Giz-$e 6ue a$ pe$$oa$ com pe$coço comprido e M&o&,M proeminente po$$uem tim4re &ra8e 4aio e contraltoDK pe$$oa$ com pe$coço de tamanho médio com pouca proemin?ncia po$$uem tim4re médio 4ar(tono e mezzoDK e pe$$oa$ com pe$coço mai$ curto9 praticamente $em $ali?ncia po$$uem um tim4re a&udo tenor e $opranoD7 Cantar e 5alar 5ora do pr,prio tim4re natural pode pro8ocar um Mde$tim4ramentoM 8ocal9 ou $e@a9 uma de$caracterização da 8oz com perda da 6ualidade7
(ensão da Corda Vo,al 0m relação ten$ão da corda 8ocal9 podem ocorrer 3 tipo$ de pro4lema$; 17 Frouidão completa 27 0ce$$o de compre$$ão
37Ge$e6uil(4rio no 5uncionamento Ba Frouidão completa9 a$ corda$ não $e 5echam totalmente9 re$ultando em um $om $oprado9 poi$ uma do$e ece$$i8a de ar e$t: 5luindo9 e de8ido a e$ta inter5er?ncia na 8oz9 a pe$$oa 5ar: mai$ e$5orço para produzir $on$7
'ustentação e Força !$ pro4lema$ de $u$tentação de nota e tam4ém a 5alta de 5orça $onora 8oz de pouco alcance9 8olumeD9 tem $ua ori&em no$ produtore$ elemento do aparelho 5onadorD9 ou me$mo em raz=e$ pe$$oai$9 como o medo de $oltar a 8oz9 tal8ez não por 5alta de capacidade9 ma$ por não ter aprendido a u$:-la7 0ntão9 é nece$$:rio um tra4alho de con$cientização de 8oz orientada por um pro5e$$or de canto7 Por outro lado9 a pe$$oa 6ue tem o h:4ito de 5alar alto demai$9 não pronunciando 4em a$ pala8ra$9 correm um alto ri$co de apre$entar calo$ de corda 8ocal9 além de outro$ pro4lema$ como dor de ca4eça9 $inu$ite9 5arin&ite9 e até me$mo c:rie$ pelo de$&a$te do e$malte7
Perda de (ons A perda de ton$9 não é9 nece$$ariamente9 um pro4lema 8ocal7 0$ta é uma 6ue$tão mai$ li&ada a um 5ator hormonal7 A$ criança$ po$$uem tim4re$ muito $emelhante$9 não $endo di$tinto$ o$ tim4re$ de menino$ ou menina$7 Porém9 por 8olta do$ 1/ -12 ano$9 o corpo começa a rece4er uma de$car&a de hormnio$9 e o$ rapaze$ pa$$am por um proce$$o de tran$ição de 8oz mai$ $i&ni5icati8o 6ue a$ moça$9 poi$ podem che&ar a perder até ) ton$9 en6uanto 6ue a$ moça$ apena$ cerca de 3 ton$7 !utra $ituação 6ue i$to acontece é na$ mulhere$ ap,$ o$ % ano$9 de8ido a perda de hormnio$9 com uma perda de cerca de 3 ton$7 I$to pode $er remediado com a repo$ição hormonal9 $o4 pre$crição médica9 e8identemente7 Bo$ homen$9 ap,$ %/-%% ano$9 ocorre o opo$to9 poi$ t?m $ua 8oz Ma&udizadaM9 tam4ém por 6ue$t=e$ hormonai$7
9. 7itologia Vo,al A maioria da$ pe$$oa$ acredita em certa$ 5orma$ de terapia para tratar a 8oz7 0$$a$ crendice$ $ão in5undada$9 portanto incorreta$7
Voz Cansada Al&un$ dizem 6ue a 8oz can$ada é uma coi$a natural ou normal depoi$ de uma 5ala prolon&ada9 ou me$mo 5ala le8e7 Falando a$$im9 5ica parecendo 6ue o$ m$culo$ da larin&e e 5arin&e m$culo$ 6ue produzem 8ozD $e can$a$$em e aceita$$em a rou6uidão9 a ard?ncia ou me$mo a perda parcial da 8oz9 5arin&ite e até larin&ite como al&o plenamente normal7 !utro$ acreditam 6ue al&uma$ pe$$oa$ na$cem com &ar&anta dé4il9 ou com 8oz in$u5iciente9 e 6ue $empre tenderão a tran$torno$ 8ocai$7 I$to tudo não é 8erdade9 e $im coi$a de &ente mal in5ormada9 poi$ a 8oz 4em empre&ada não $e can$a9 não produz $intoma$ ne&ati8o$ e nem e$5orço$ etra$ para 5alar7 ! u$o con$tante em $i não le8a a pro4lema$ de 8ozK o 6ue cau$a e$$e$ pro4lema$ é o u$o inde8ido9 mal admini$trado9 a4u$i8o e 8ocalização incorreta7 A 8oz 4em de5inida tom apropriado9 entonação e ritmo correto$D pode $er u$ada durante @ornada$ de tra4alho de até * hora$ di:ria$7 Bo entanto9 de8e-$e lem4rar 6ue o can$aço 5($ico acarreta can$aço 8ocal9 a$$im como a $ade &eral do indi8(duo de8e $er le8ada em conta7 ! 6ue de8e acontecer é identi5icar o pro4lema e procurar o e$peciali$ta9 $e@a médico9 5onoaudidlo&o9 pro5e$$or de canto9 e não $air por a( 5azendo a$ receitinha$ ca$eira$ aleatoriamente9 poi$ além de não trazer 4ene5(cio$9 podem9 al&uma$ 8eze$9 con$tituir ri$co$ em potencial7 > comum $e con5undir 5arin&e e larin&e ao $e pen$ar ne$$e$ preparado$ e receita$7 > importante $e ter em mente 6ue nenhum de$$e$ arope$9 ch:$ e &ar&are@o$ che&am até a$ corda$ 8ocai$7 a$ta conhecer a anatomia para 8eri5icar e$te 5ato;
menor &ota ou 5arelo tocar a$ corda$ 8ocai$9 de$encadeia-$e um proce$$o muito de$a&rad:8el de to$$e9 de$e$pero9 5alta de ar7 Al&un$ e$peciali$ta$ acreditam 6ue não $e de8e 5azer o &ar&are@o com o o4@eti8o de medicar a$ corda$ 8ocai$9 uma 8ez 6ue o l(6uido não che&a e5eti8amente até ela$7 Al&un$ método$ ca$eiro$ podem $er até tei$9 porém durante per(odo$ limitado$9 apena$ ma$carando o$ $intoma$ 8erdadeiro$ $em eliminar a cau$a do pro4lema9 6ue pode $er uma 8ocalização incorreta ou u$o a4u$i8o da 8oz9 ou até pro4lema$ como 5arin&ite7
Prole5a Central #m erro 5re6Oente é a não 5ocalização no pro4lema central cau$ador da doença7 A$$im9 muita$ pe$$oa$ che&am a trocar de pro5i$$ão para u$ar meno$ a 8oz9 ou 5azer um repou$o 8ocal ea&erado 6ue não é $i&ni5icati8o na$ terapia$ da 8ozD9 e até me$mo9 al&un$ $e utilizam de tran6Oilizante$ por tempo inde5inido7 !$ relaamento$ io&a9 meditação tran$cendental9 re&re$$=e$ p$(6uica$777D não de8em $er tentado$ como re$olução do pro4lema 8ocal7 A pe$$oa de8e procurar um e$peciali$ta7
"du,ação Vo,al #m &rande mito é 6ue $, $e educa a 8oz para o canto7 A 8oz 5alada merece tanta atenção 6uanto a 8oz cantada9 poi$ uma pode aca4ar inter5erindo na outra7 H: ca$o$ de pe$$oa$ 6ue perdem completamente $ua 8oz de8ido ao modo de 5alar errado9 $endo $ 8eze$ nece$$:rio uma cirur&ia para a retirada da$ corda$ 8ocai$7 0i$tem Mdica$M para MmelhorarM a 8oz 6ue $ão tão 5ora da realidade 6ue che&am a a&redir a inteli&?ncia7 Al&uma$ de$ta$ $ão o u$o de l:pi$ ou 4olinha$ na 4oca durante a 5alaK 5azer ma$$a&em com :lcool can5orado na &ar&antaK 5azer 8ocalize$ com &rande inten$idade9 de madru&ada9 para aumentar a eten$ão 8ocal777 Giante de tai$ a5irmaç=e$9 é preci$o u$ar o 4om $en$o e perce4er 6ue $e de8e tra4alhar o$ ,r&ão$ en8ol8ido$ na produção do $om com $en$i4ilidade9 con$cientização9 percepção7 Al&uma$ Mreceita$M podem $er peri&o$a$9 podendo cau$ar até 6ueimadura$7 0 al&un$ 8ocali$e$ 5eito$ com &rande inten$idade le8am Para5onia Hipercinética di$ten$ão da$ corda$ 8ocai$D7
A4ue,i5ento Vo,al A larin&e é muito $en$(8el9 e é um do$ primeiro$ ,r&ão$ a $er a5etado diante do e$tre$$e9 emoç=e$9 can$aço e outro$7 I$$o 5az com 6ue ha@a modi5icação na 8oz9 e muita$ 8eze$9 a $ituação o4ri&a $ pe$$oa$ a 5orçarem $eu Min$trumento M7 09 al&uma$ 8eze$9 a $ituação $e torna pior9 poi$ M$oltamM a 8oz de 6ual6uer @eito 9 $em um a6uecimento pré8io7 ! a6uecimento 8ocal é tão importante para o cantor 6uanto o a6uecimento 5($ico é para um @o&ador de 5ute4ol9 por eemploK poi$ pode e8itar le$=e$ importante$7 Por outro lado9 não é correto &a$tar tempo demai$ Me$6uentandoM a 8oz7 H: pe$$oa$ 6ue pa$$am 3/ minuto$ ne$te proce$$o9 e ao 5inal9 em 8ez de terem Ma6uecidoM9 terão é me$mo M5er8idoM a 8oz7 I$to re$ulta em pouca produti8idade durante o per(odo 6ue $e $e&ue7 ! ideal é 6ue o 8ocali$e não eceda % minuto$7 0i$te uma técnica ela4orada por um pe$6ui$ador 5onoaudi,lo&o chamada M"anipulação da Jarin&eM7 Ainda h: contro8ér$ia$ 6uanto ao u$o de$te método9 ma$ aparentemente não h: nenhum e5eito colateral malé5ico7 0le con$i$te em o 6ue $eria uma Mma$$a&emM na larin&e9 em ponto$ e$pec(5ico$ prédeterminado$9 di5erenciado$ para 8oz &ra8e e a&uda7 A nece$$idade e a 5orma de utilização de$te método de8em $er de5inida$ por um pro5i$$ional capacitado7 3ão tente 8az-lo por ,onta pr+pria.
B. Cara,ter/sti,as Vo,ais Voz !ou,a A rou6uidão pode $er cau$ada por 8:rio$ 5atore$9 tai$ como o u$o a4u$i8o9 proce$$o$ patol,&ico$ calo$9 tumore$777D9 e tam4ém pela m4 colocação da 8oz de8ido a al&um proce$$o emocional traum:tico ou nãoD7 Bão é raro encontrar criança$ 6ue $e epre$$am atra8é$ de 4erro$7 I$$o acontece por 8:rio$ moti8o$; moram em lu&are$ com alta poluição $onora9 ou me$mo por6ue $eu$ 5amiliare$ 5alam muito alto7 Be$te ca$o9 o re5erencial 6ue acompanha a criança de$de pe6uena é 6ue o normal é 5alar com um 8olume de 8oz ele8ado7 !utra$ 8eze$ é comum 6ue numa me$ma 5am(lia todo$ 5alem com 8oz rouca9 $em nece$$ariamente ei$tir al&um impedimento 5($ico por tanto9 $endo apena$ uma 6ue$tão de re5erencial ad6uirido com a con8i8?ncia 5amiliar7 A$$im9 a$ pe$$oa$ 8ão a$$imilando e$te comportamento9 e9 ao emitir a 8oz9 5orçam a$ corda$ 8ocai$ $em $a4er9 e o 6ue ante$ era apena$ um co$tume 5amiliar9 torna-$e um pro4lema or&nico $ério; calor9 inchaço9 p,lipo$9 etc7 ! 6ue de8e acontecer é identi5icar o pro4lema e procurar o e$peciali$ta9 $e@a médico9 5onoaudi,lo&o9 pro5e$$or de canto9 e não $air por a( 5azendo a$ receitinha$ ca$eira$ aleatoriamente9 poi$ além de não trazer 4ene5(cio$9 podem9 al&uma$ 8eze$9 con$tituir ri$co$ em potencial7 !utro 5ator cau$ador de $ério$ pro4lema$ na$ corda$ 8ocai$ é o ci&arro7 Bão $, o 5umante ati8o e$t: $u@eito ao$ pro4lema$ 8ocai$9 ma$ tam4ém9 o$ 5umante$ pa$$i8o$9 6ue a4$or8em a 5umaça emitida pelo ati8o7 Portanto9 é um crime 5amiliare$ 5umarem perto de criança$9 principalmente em am4iente$ 5echado$9 poi$ a poluição en8enena o $i$tema re$pirat,rio e a5eta a$ corda$ 8ocai$9 cau$ando rou6uidão e outro$ pro4lema$ mai$ &ra8e$9 como tumore$ mali&no$7 Vale lem4rar 6ue de acordo com uma pe$6ui$a de 1)9 )3N do$ tumore$ de corda 8ocal $ão mali&no$7 Bão $e de8e i&norar o pro4lema da 8oz rouca7 > de etrema importncia realizar o tra4alho de correção do$ pro4lema$ or&nico$ com um otorrinolarin&olo&i$ta medicaç=e$Lcirur&ia$D e tam4ém do$ pro4lema$ Mmecnico$M com um 5onoaudi,lo&o tim4re9 colocação9 eerc(cio$9 8olume9 etc7D7
Voz Fina 0m N do$ ca$o$9 $e&undo pe$6ui$a$9 a 8oz 5ina é de ori&em emocional7 ! mai$ comum é9 ao entrar na pu4erdade9 o rapaz a$$u$tar-$e com a mudança e procurar manter a 8oz da in5ncia9 ape$ar de $ua larin&e @: e$tar pronta para a tran$5ormação7 #m ponto peri&o$o é o ece$$o de mimo na in5ncia em am4o$ o$ $eo$9 podendo alterar o ritmo da 5ala9 além de manter a 8oz in5antil7 I$$o é muito peri&o$o para o$ menino$9 6ue podem $er taado$ de homo$$euai$ lo&o cedo9 podendo &erar trauma$ muito pro5undo$ na criança7 !utro de$encadeador da 8oz 5ina $ão o$ trauma$9 como o$ cirr&ico$7 A retirada da$ am(dala$ é um 4om eemplo9 poi$ a criança pode 5icar com medo de 5alar 5irme9 mantendo a 8oz in5antil7
A$ cau$a$ or&nica$ $ão mai$ rara$9 e ocorrem9 normalmente9 diante de uma atro5ia 5($ica de ori&em hormonal7 0i$tem al&un$ método$ de tratamento9 e a pe$$oa de8e procurar um e$peciali$ta7
Voz (r5ula 0m4ora $e@a um pro4lema de di5(cil re$olução9 ei$tem método$9 6ue 4em aplicado$ e praticado$ podem $urtir ecelente$ re$ultado$7 0$te é um pro4lema di5(cil9 poi$ ad8ém de um trauma muito 5orte9 onde a pe$$oa in$i$te em 5alar ape$ar de tudo7 A 8oz 5alha9 5ica tr?mula9 o 6ue cau$a uma 5orte ten$ão na$ corda$ 8ocai$7 0ntão9 a pe$$oa $ente di5iculdade de $e adaptar ao en5rentar $ituaç=e$ $emelhante$ ao trauma7 > intere$$ante notar 6ue durante o relaamento da mu$culatura da$ corda$ 8ocai$9 como no $orri$o9 a pe$$oa con$e&ue emitir a 8oz corretamente7
. Postura Corporal Correta > impo$$(8el ima&inar um piano 6ue tenha um $om per5eito $e e$ti8er com al&uma parte 5altando9 ou 6ue4rado9 ou me$mo mal po$icionado7 #ma 5lauta ama$$ada não ter: o me$mo $om de uma 6ue e$t: per5eita7 Ge$ta 5orma9 acontece com o corpo humano7 ! $om produzido $er: $empre in5luenciado pela po$tura 6ue $e adota9 por di8er$a$ raz=e$7 #ma 4oa po$tura; •
> 4em meno$ can$ati8a do 6ue uma po$tura m: ou relaada9 poi$ a$$im9 o$ o$$o$ e m$culo$ 5Qcam po$icionado$ de modo 6ue ha@a o m(nimo de e$5orço e ten$ão7
•
Cau$a um melhor apro8eitamento re$pirat,rio7
•
G: um melhor a$pecto 8i$ualização9 além de tran$mitir maior $e&urança7
•
Coloca o mecani$mo 8ocal na melhor po$ição para o $eu po$icionamento9 tornando mai$ 5:cil a produção de uma $onoridade com 6ualidade7
•
raz con5iança9 4em-e$tar p$icol,&ico e 5($ico o todo o or&ani$mo7
•
Faz o corpo 5uncionar melhor9 con$e6Oentemente 4ene5icia a $ade 8ocal7
A 4oa po$tura para cantar de8e $er aprendida e praticada até 6ue $e torne um 4om h:4ito7 17 Ps; uma 4oa 4a$e d: maior $e&urança e 5irmeza7 Inicialmente9 de8erão e$tar um pouco a5a$tado$7 0m apre$entaç=e$ mai$ demorada$9 o ideal é 8ariar a $u$tentação do pe$o entre o$ pé$9 porém não de 5orma demorada9 para e8itar 5adi&a e ten$ão7 Bão $e de8e colocar o pe$o apena$ $o4re o$ calcanhare$7 27 Pernas; como a@udam a 5iar e $u$tentar o corpo9 ela$ nunca 5icam totalmente relaada$7 Bo entanto9 ela$ de8em 5icar 5le(8ei$9 nunca r(&ida$9 pronta$ para o mo8imento7 Bão $e de8e apoiar todo / pe$o do corpo $omente em uma perna9 poi$ ha8er: uma 5orte tend?ncia a tremer7 Para a@udar a re$ol8er a ten$ão na$ pe rna$ e pé$9 pode-$e 5azer al&um alon&amento ne$ta re&ião7 37 Duadris; de8em e$tar e6uili4rado$9 e8itando um lado e$tar mai$ ele8ado 6ue o outro7 Porém9 uma le8e alternncia9 ou mo8imentação a@uda a relaar e$ta re&ião9 poi$ não é 4om 6ue e$te@a muito r(&ida durante a apre$entação7
7 Ado5e ; não de8e e$tar ea&eradamente pro@etado para dentro ou para 5ora7 Ge8e$e e8itar ten$=e$ dema$iada$ ne$te local9 poi$ a mu$culatura de$ta re&ião é de etrema importncia para a re$piração controlada9 como é a de um cantor ou orador7 %7 Costas; manter a coluna ereta de 5orma não r(&ida 5a8orece o 4em e$tar do $om9 por melhorar a$ condiç=e$ da epan$ão do t,ra9 melhorando a re$piração7 Ge8e permanecer de 5orma e6uili4rada9 $em inclinaç=e$ ea&erada$7 '7 (+ra=; de8e e$tar numa po$ição relaada9 e8itando-$e 6ual6uer contração mu$cular ea&erada9 para 5acilitar o mecani$mo do ar7 Ge8e-$e $entir todo o t,ra a&indo em con@unto7 )7 $5ros ; de8em e$tar de$contra(do$9 $em nenhuma ten$ão ne$ta$ articulaç=e$7
E. $ 'iste5a !espirat+rio ! Si$tema +e$pirat,rio po$$ui 8:ria$ 5unç=e$9 6ue 8ão além da re$piração9 como a de de5e$a e a de 5onação7 > importante9 no entanto9 $a4er 6ue $ua principal 5unção é a realização da entrada e $a(da de ar &:$D no$ pulm=e$9 proce$$o chamado de 8entilação7 Ge$ta 5orma9 o $i$tema re$pirat,rio é comparado a uma M4om4a 8italM 6ue tra4alha 2 hora$ por dia9 realizando $ua$ 5unç=e$ $em 6ue $e tenha con$ci?ncia de$$e mo8imento7 A entrada do ar é etremamente importante para o or&ani$mo9 poi$ ele é compo$to pelo !i&?nio 21ND9 Bitro&?nio )%ND9 .:$ Car4nico e outro$ &a$e$7 ! meta4oli$mo humano depende da cont(nua che&ada de !i&?nio !2D9 retirado do meio am4iente7
A$ nece$$idade$ 4:$ica$ de um adulto $adio em repou$o9 $ão em torno de 2%/ ml de /27 Por outro lado9 é nece$$:rio 6ue o .:$ Car4nico C/2D9 produto 5inal de inmero$ proce$$o$ meta4,lico$9 $e@a continuamente retirado do or&ani$mo7 Com a 8entilação9 o /2 é a4undantemente o5erecido ao corpo com a entrada de ar no$ pulm=e$9 en6uanto 6ue o C!2 é retirado com a $a(da do ar7
As Vias !espirat+rias ! ar entra pelo nariz e pela 4ocaK pa$$a pela 5arin&eK larin&eK tra6uéiaK 4rn6uio$ e 4ron6u(olo$ no pulmãoD7
Cada uma de$$a$ e$trutura$ po$$ui uma $i&ni5icati8a 5unção na re$piração7 ! nariz9 além de $er8ir de Mporta de entrada e $a(daM do ar9 o precondiciona de 8:rio$ modo$9 a6uecendoo 3)RD9 umidi5icando-o e limpando-o7 A 5arin&e9 comumente chamada de &ar&an ta9 di8ide$e em dua$ 8ia$; na tra6uéia e no e$5a&o7 > ne$$a re&ião 6ue o alimento é $eparado do ar7 ! ar 8ai para a tra6uéia9 en6uanto o alimento atin&e o e$5a&o7 0$$a $eparação é controlada por re5leo$ ner8o$o$7 A larin&e 5orma a tran$ição da$ 8ia$ aérea$ $uperiore$ e in5eriore$9 e é nela 6ue $e localizam a$ corda$ 8ocai$7 Continuando-$e com a tra6uéia9 e$tão doi$ tu4o$ de pa$$a&em de ar para cada pulmão9 o$ 4rn6uio$7 0$te$ tu4o$ 8ão diminuindo de e$pe$$ura e $e di8idindo cada 8ez mai$ medida em 6ue entram no$ pulm=e$9 num total de 23 di8i$=e$7 Ao 5inal de$$a$ di8i$=e$9 e$tão o$ 4ron6u(olo$9 6ue por $ua 8ez di8idem-$e em 4ron6u(olo$ re$pirat,rio$7 Até e$$e ponto9 a M:r8ore 4rn6uicaM @: po$$ui cerca de 1 milhão de tu4o$7 Bo entanto9 a troca &a$o$a ocorre apena$ em e$trutura$ 6ue encerram e$ta$ di8i$=e$9 o$ al8éolo$ eplicado$ po$teriormenteD7
$s Pul56es !$ pulm=e$ $ão ,r&ão$ e$$enciai$ da re$piração9 localizado$ dentro da caia tor:cica9 um de cada lado do coração e re8e$tido$ por uma mem4rana muito delicada9 a pleura7
! 8olume pulmonar 8aria entre a ' litro$9 aproimadamente a 6uantidade de ar contida numa 4ola de 4a$6uete7 ! pe$o aproimado do$ pulm=e$ de uma pe$$oa com dimen$=e$ média$ é 1 &7 A :rea de $uper5(cie pulmonar é con$ider:8el7 Se o pulmão 5o$$e e$tendido9 o tecido co4riria cerca de '/ a */ m27 I$to é aproimadamente 3% 8eze$ maior 6ue a $uper5(cie corporal da pe$$oa9 e $uper5(cie para co4rir 6ua$e a metade de uma 6uadra de t?ni$7
$s Alvolos e as (ro,as &asosas !$ al8éolo$ $ão $aco$ el:$tico$ de parede muito 5ina9 e em nmero de 3// milh=e$ em cada pulmão7 Ba 5i&ura acima e$tão repre$entado$ 8:rio$ dele$7 Cada pe6ueno &lo4o é um al8éolo di5erente7
Bo$ al8éolo$9 ocorrem a$ troca$ &a$o$a$9 por6ue ao lado e$tão pe6ueno$ 8a$o$ $an&O(neo$9 o$ capilare$7 ! !2 pa$$a atra8é$ da parede do al8éolo e da parede do capilar9 indo parar na corrente $an&O(neaK e o C!2 pa$$a pela parede do capilar e pela do al8éolo9 $endo9 então9 po$$(8el elimin:-lo do or&ani$mo7 Gurante cada minuto em repou$o9 cerca de 2%/ ml de !2 deiam o$ al8éolo$ e penetram no $an&ue9 e aproimadamente 2// ml de C!2 $aem do$ capilare$ e entram no$ al8éolo$7
. $s &rupos 7us,ulares da !espiração 0i$te uma di5erença de pre$$ão entre o ar dentro do$ pulm=e$ e a $uper5(cie de contato com a parede tor:cica9 6ue 5az com 6ue o$ pulm=e$ 5i6uem aderido$ ao interior de$$a parede7 Por i$$o9 o$ pulm=e$ acompanham literalmente todo$ o$ mo8imento$9 ou 6ual6uer mudança no 8olume do t,ra7 Sozinho$9 o$ pulm=e$ não con$e&uem alterar $eu 8olume9 poi$9 para i$$o9 preci$am do$ m$culo$7 !$ mo8imento$ da caia tor:cica9 a$$im como 6ual6uer outro mo8imento corporal andar9 chutar9 comer777D dependem de uma contração mu$cular7 ! ato de re$pirar pode $er di8idido em 2 momento$; a in$piração entrada de arD e a epiração $a(da de arD7 0i$te um &rupo de m$culo$ re$pon$:8el por cada uma da$ etapa$7 > importante $a4er 6ue nem todo$ ele$ $ão u$ado$ ao me$mo tempo9 a depender da $ituação9 torna-$e nece$$:ria a pre$ença de apena$ al&un$ dele$7 Bo entanto9 em cada &rupo9 ei$tem a6uele$ 6ue $ão o$ mai$ $olicitado$9 e $ão tido$ como o$ principai$K e o$ demai$9 $ão tido$ como ace$$,rio$7 ! &rupo do$ in$pirat,rio$ é 4em &rande9 com mai$ de 1% m$culo$9 6ue ele8am a$ co$tela$ ao $e contra(rem7 0le$ podem $er cla$$i5icado$ como;
7Gs,ulos Inspirat+rios Prin,ipais •
Gia5ra&ma principalD
•
Interco$tai$ eterno$
7Gs,ulos Inspirat+rios A,ess+rios •
0$ternocleidocc(ptoma$toideo 0C!"D
•
0$caleno$
•
outro$
! &rupo do$ epirat,rio$ é menor9 com cerca de * m$culo$9 6ue atuam n o $entido de a4aiar a$ co$tela$;
7Gs,ulos "=pirat+rios Prin,ipais •
Interco$tai$ Interno$
7Gs,ulos "=pirat+rios A,ess+rios
•
"$culo$ a4dominai$
•
!utro$
A !espiração A di5erença de pre$$ão 6ue ei$te entre o ar am4iente e o ar de dentro do pulmão é 6ue 5az com 6ue o ar entre7 Al&o parecido acontece com uma $erin&a ou um a$pirador de p,7
Gentro do pulmão9 a pre$$ão é ne&ati8a9 e de8ido &ra8idade9 em uma pe$$oa $entada ou de pé9 a pre$$ão da parte de 4aio é mai$ pr,ima do zero 6ue a da parte de cima7 Por i$$o o ar entra primeiro na parte de 4aio9 e em $e&uida na de cima9 e ao 5inal da in$piração9 todo o pulmão de8e e$tar cheio por i&ual7 Ga( a importncia de uma 4oa po$tura durante a in$piração9 ca$o contr:rio9 não é po$$(8el u$ar toda a capacidade pulmonar9 o 6ue inter5ere diretamente no M5le&oM e na$ troca$ &a$o$a$ de uma pe$$oa7 como um el:$tico e$ticado 6ue tende a 8oltar ao normal7
A Inspiração
A contração do$ m$culo$ in$pirat,rio$ aumenta o 8olume da caia tor:cica9 con$e6Oentemente do pulmão7 #m eemplo de$te mo8imento é a ele8ação da alça do 4alde9 repre$entado a in$piração7 I$to cau$a a6uele e5eito da $erin&a9 por6ue mai$ e$paço para o ar 8ai $ur&indo7
! principal re$pon$:8el por e$te e5eito é o dia5ra&ma9 por $er o mai$ 5orte7 !$ interco$tai$ tam4ém $ão muito importante$9 principalmente para a6uele$ 6ue preci$am de muito ar9 como o$ cantore$7 H: doi$ tipo$ de in$piração; •
relaada9 a normalmente u$ada9 e realizada pelo$ in$piradore$ principai$K
•
5orçada9 5eita pelo$ in$piradore$ principai$ mai$ o$ ace$$,rio$7
!$ m$culo$ ace$$,rio$ não de8em $er u$ado$ na re$piração normal9 principalmente para 6uem canta7 Como a maioria dele$ e$t: localizada na re&ião do pe$coço9 e $ua contração ten$ãoD pode pre@udicar o $om produzido pela$ corda$ 8ocai$7
$ %ia8rag5a ! dia5ra&ma é um m$culo plano9 amplo9 em 5orma de &uarda-chu8a9 6ue 5ica entre o t,ra e o a4dome9 e e$t: pre$o na$ co$tela$ e na coluna7
Ao $e contrair o dia5ra&ma9 $ua$ 4orda$ le8antam a$ co$tela$9 en6uanto o $eu centro $e a4aia9 empurrando o$ ,r&ão$ do a4dome7
Inter,ostais "=ternos !$ interco$tai$ eterno$ $ão9 @unto com o dia5ra&ma9 5azem parte do$ m$culo$ in$pirat,rio$ principai$7 0le$ e$tão localizado$ entre cada uma da$ co$tela$7
Ba cor 8erde9 8emo$ o$ interco$tai$ interno$9 re$pon$:8ei$ pela epiração9 eplicada mai$ adiante7 !4$er8e na M8i$ão $uperpo$taM como ele$ 5icam po$icionado$ atr:$ do$ interco$tai$ eterno$7 ! 5ato de ele$ $erem inclinado$ em po$iç=e$ opo$ta$ cau$a o$ mo8imento$ opo$to$ de in$piração e epiração7 !$ interco$tai$ interno$ a4aiam a$ co$tela$9 5azendo com 6ue o ar $aia na epiração 5orçada7 0$$e$ m$culo$ e$tão entre a$ co$tela$ e atuam para 6ue toda$ ela$ 5açam o me$mo mo8imento durante a in$piração ou epiração e atuam para 6ue toda$ ela$ 5açam o me$mo mo8imento durante a in$piração ou epiração7
A,ess+rios 0$te$ m$culo$ atuam no $entido de ele8ar a$ co$tela$ na in$piração 5orçada7 Ge8em e$tar relaado$ na hora de cantar7 Ba ilu$tração 5ica mai$ 8i$(8el 6ue ei$tem doi$ 0C!"$9 um de cada ladoK com o$ e$calemo$ ocorre o me$mo9 e$tão em pare$7
0C!"
0$caleno$
"=piração 0i$tem doi$ tipo$ de epiração9 a normal e a 5orçada7 A epiração normal9 relaada é uma ação natural9 a$$im como a 8olta de um el:$tico puado7 ! dia5ra&ma e o$ interco$tai$ eterno$ $imple$mente 8oltam ao normal7 !$ m$culo$ da epiração apena$ de8em entrar em ação 6uando $e preci$ar de uma epiração 5orçada9 como $oprar uma 8ela9 numa to$$e ou e$pirro9 por eemplo7 A epiração dura cerca de 2 a 3 8eze$ mai$ 6ue a in$piração7 "a$9 me$mo a$$im9 um cantor de8e ter total controle $o4re o relaamento do dia5ra&ma9 para 6ue $ua 8olta po$ição inicial $e@a o mai$ lenta po$$(8el9 de acordo com a nece$$idade9 e para não $oltar o ar de 8ez7
10. "=er,/,ios (reino da @tilização 7us,ular 1. !espiração %ia8rag5ti,a Pe$$oa deitada com um li8ro no a4dome7 A intenção é ele8ar o li8ro7
;. %ia8rag5a e Inter,ostais 0m pé9 5azendo a re$piração dia5ra&m:tica9 e epandindo a$ laterai$ do t,ra7
(reino do Au5ento da Capa,idade Pul5onar 1. 'oluço Inspirat+rio In$pirar ao$ pouco$ pelo nariz até encher o pulmão; in$pirar - pau$a - in$pirar pau$a in$pirar o m:imo - $oltar o ar de 8ez pela 4oca7 ;. "=piração Areviada In$pirar 5undo normalmente narizD e $oltar um pou6uinhoK in$pirar 5undo outra 8ez e $oltar um pou6uinhoK in$pirar mai$ uma 8ez9 até $entir o pulmão o mai$ cheio po$$(8el9 e $oltar de 8ez pela 4oca7 (reino do Controle %ia8rag5ti,o 1. Inspiração Pro8unda In$pirar pro5undamente pelo nariz9 e $oltar pela 4oca9 em MSSSM9 demorando o maior tempo po$$(8el7 ;. "=er,/,io da vela Soprar a 8ela a uma pe6uena di$tncia cerca de 1 palmoD $em apa&ar a chama9 e mantendo-a em e6uil(4rio na po$ição o4l(6ua7 11. $ Pigarro ! Si$tema +e$pirat,rio tem um mecani$mo muito intere$$ante para $e de5ender da$ muita$ impureza$ do ar re$pirado7 0$$e mecani$mo é 5ormado por um $i$tema de célula$ 6ue po$$uem c(lio9 de célula$ 6ue 5a4ricam muco e de muco7 ! mecani$mo 5unciona como uma e$teira rolante9 poi$ a $u@eira do ar &ruda no muco e o$ c(lio$ tratam de empurr:-lo para cima9 em direção da larin&e7
Giariamente9 a produção de muco che&a a 1// - 1%/ ml em 2 hora$7 Sem o muco9 o$ c(lio$ não 5uncionam9 como no ca$o de uma de$idratação $éria7 0 o ece$$o de muco pode di5icultar muito o tra4alho do$ c(lio$9 como na$ in5ecç=e$ ou ao inalar $u4$tncia$ irrit:8ei$9 como 5umo9 :lcool ou $edati8o$7
! ato de 5umar modi5ica o e5eito de e$teira rolante9 por6ue no 5umante h: perda de c(lio$9 e ece$$o de muco9 entre outro$ pro4lema$7 Comumente9 o muco é chamado de pi&arro 6uando inter5ere na 8oz9 cau$a to$$e etc7 ! muco ou pi&arro preci$a $er eliminado do or&ani$mo9 e 6uando pa$$a pela$ corda$ 8ocai$9 podem cau$ar uma di5erença na $ua 8i4ração9 modi5icando o $om produzido7 A 5orma 6ue o corpo u$a naturalmente para eliminar o pi&arro é atra8é$ da to$$e7
1;. (osse A to$$e ei$te para eliminar a$ $ecreç=e$ do Si$tema +e$pirat,rio9 e por i$$o preci$a $er e5iciente7 A melhor po$ição para to$$ir é a $entada ou a inclinada para 5rente9 com o pe$coço 8oltado um pouco para 4aio7 A in$piração de8e $er pro5unda9 pelo dia5ra&ma7 A epiração de8e $er 5orçada pelo$ m$culo$ da 4arri&a9 o$ a4dominai$9 podendo 5azer um $om de M
*I*LI$&!AFIA 0HJ0"9 BeTton - Pneumolo&ia7 Atheneu7 CAJJAIS-.0+"AIB9 landine - Anatomia para o "o8imento Vol I ; Introdução An:li$e da$ écnica$ Corporai$7"anole9 São Paulo7 CA+VAJH!9 Pae$ deK C!SA9 Fon$eca - Circulação e +e$piração7 Cultura "édica9 3R edição7 G#A+09 Boélio - Apo$tila; Comunicando Atra8é$ da Voz - 0$traté&ia$ para o #$o Correto e 05iciente da Voz Cantada e Falada7 Vo 0diç=e$9 +io de Eaneiro7 .!SS9 Charle$ "7 - .raU Anatomia7 .uana4ara oo&an9 2R ediç=o7 .#W!B9 Arthur C7 - Fi$iolo&ia Humana e "ecani$mo$ da$ Goença$7 .uana4ara oo&an9 %R edição7 "cA+GJ09 Xilliam G7 e outro$ - Fi$iolo&ia do 0erc(cio7 .uana4ara oo&an9 3R edição7