MARX, MARX, K. ENGEL ENGELS,F S,F.. Manifesto Comunista . Organização e Introdução: Osa!do "oggio!a# tradução do $ani%esto: &!aro 'ina e Iana (in)ings. * ed. Reista + São 'au!o: oite$-o,/*/. "o!eção Mar0 e Enge!s.
Como tudo começou... • •
1 O 2o$unis$o 34 5 re2on6e2ido 2o$o %orça -or todas as -ot7n2ias da Euro-a. 8 19 te$-o de os 2o$unistas e0-ore$, aerta$ente, ao $undo inteiro, seu $odo de er, seus o3etios e suas tend7n2ias, o-ondo u$ $ani%esto do -r;-rio -artido < !enda do es-e2tro do 2o$unis$o. 2o$unis$o. 8 p. 39
I – Burgueses e Proletariados ‘ A história de todas as sociedades sociedades até hoje existentes é a história da luta de classes. ’ -.=/
o
1 A so2iedade so2iedade urguesa $oderna, >ue rotou das ru?nas da so2iedade %euda!, não ao!iu os antagonis$os de 2!asse. Não %ez $ais do >ue estae!e2er noas 2!asses, noas 2ondiç@es de o-ressão, noas %or$as de !uta e$ !ugar das >ue e0istira$ no -assado. 8 -. =/ urg u rgue uese ses: s: a 2!a 2!asse sse dos 2a 2a-ita -ita!is !istas tas $od $odern ernos, os, -ro -ro-ri -riet4 et4rio rioss dos $ei $eios os de -rodução so2ia! so2ia! >ue e$-rega$ o traa!6o assa!ariado. assa!ariado. 'ro!etariado: a 2!asse dos assa!ariados $odernos >ue, não tendo $eios -r;-rios de -rodução, são origados a ender a %orça % orça de traa!6o -ara soreier. Nota de rodapé rodapé n° 1
LUTA ! CLA""!" CLA ""!" o$e$ !ire e es2rao, -atr?2io e -!eeu, sen6or %euda! e sero, $estre de 2or-oração e 2o$-an6eiro, e$ resu$o, o-ressores e o-ri$idos, e$ 2onstante o-osição, t7$ iido nu$a guerra ininterru-ta, ora %ran2a, ora dis%arçada# u$a guerra gue rra >ue ter$in ter$inou ou se$-re se$-re ou -or u$a trans% trans%or$ or$açã açãoo reo!u reo!u2io 2ion4r n4ria ia da so2iedade inteira, ou -e!a destruição das duas 2!asses e$ 2on%!ito. -.=/
# PAP!L A BU$%U!"IA C#M# A%!&T! $!'#LUCI#&($I#
1 A urguesia dese$-en6ou dese$-en6ou na ist;ria u$ -a-e! i$inente$ente reo!u2ion4rio. Onde >uer >ue ten6a 2on>uistado o -oder, a urguesia destruiu as re!aç@es %eudais, %eudais, -atriar2ais -atriar2ais e id?!i2as. id?!i2as. Rasgou Rasgou todos os 2o$-!e0os 2o$-!e0os e 4rios !aços !aços >ue -rendia$ o 6o$e$ %euda! a seus B su-eriores naturaisC, -ara s; sustituir, de 6o$e$ -ara 6o$e$, o !aço do %rio interesse, as duras e0ig7n2ias do B-aga$ento < istaC. 8 -. = 1 A urguesia des-o3ou de sua aur5o!a todas as atiidades at5 então re-utadas 2o$o dignas e en2aradas 2o$ -iedoso res-eito. Fez do $5di2o, do 3urista, do sa2erdote, do -oeta, do s4io seus seridores assa!ariados. A urguesia rasgou o
5u do senti$enta!is$o >ue eno!ia as re!aç@es de %a$?!ia e reduziuDas a $eras re!aç@es $onet4rias. 8 -. =
1 A urguesia não -ode e0istir se$ reo!u2ionar in2essante$ente os instru$entos de -rodução, -or 2onseguinte, as re!aç@es de -rodução e, 2o$ isso, todas as re!aç@es so2iais. 8 -. = 1I$-e!ida -e!a ne2essidade de $er2ados se$-re noos, a urguesia inade todo o g!oo terrestre. Ne2essita estae!e2erDse e$ toda -arte, e0-!orar e$ toda -arte, 2riar ?n2u!os e$ toda -arte. 8 -.= P$#C!""# ! %L#BALI)A*+#
1'e!a e0-!oração do $er2ado $undia!, a urguesia i$-ri$e u$ 2ar4ter 2os$o-o!ita < -rodução e ao 2onsu$o e$ todos os -a?ses. 'ara deses-ero dos rea2ion4rios, e!a rouou da indstria sua ase na2iona!. 8 -. = OS MEIOS DE PRODUÇÃO E DE TROCA, SOBRE CUJA BASE SE ERGUE A BURGUESIA, FORAM GERADOS NO SEIO DA SOCIEDADE FEUDAL. -. ==
# ,!ITI*# # CAPITAL ! A" $!'!$B!$A*-!" C#&T$A "I
1 A so2iedade urguesa, 2o$ suas re!aç@es de -rodução e de tro2a, o regi$e urgu7s de -ro-riedade, a so2iedade urguesa $oderna, >ue 2on3urou gigantes2os $eios de -rodução e de tro2a, asse$e!6aDse ao %eiti2eiro >ue 34 não -ode 2ontro!ar os -oderes in%ernais >ue ino2ou. 8 -. = 1 "ada 2rise destr;i regu!a$ente não s; u$a grande $assa de -rodutos %ari2ados, $as ta$5$ u$a grande -arte das -r;-rias %orças -rodutias 34 2riadas. 8 -.= 1A urguesia, -or5$, não se !i$itou a %or3ar as ar$as >ue !6e trarão a $orte# -roduziu ta$5$ os 6o$ens >ue e$-un6arão essas ar$as + os o-er4rios $odernos, os proletários.
,U"+# #M!M/M(0UI&A AUM!&T# ! $I0U!)A" # CAPITALI"M#
1 O 2res2ente e$-rego de $4>uinas e a diisão do traa!6o des-o3ara$ a atiidade do o-er4rio de seu 2ar4ter autHno$o, tirandoD!6e todo o atratio. O o-er4rio tornaDse u$ si$-!es a-7ndi2e da $4>uina e de!e s; se re>uer o $ane3o $ais si$-!es, $ais $on;tono, $ais %42i! de a-render. esse $odo, o 2usto do o-er4rio se reduz, >uase e02!usia$ente, aos $eios de susist7n2ia >ue !6e são ne2ess4rios -ara ier e -er-etuar sua es-52ie. 8 -.=J
T$A&",#$MA*+# #" M!I#" ! P$#U*+# !&T$# # "I"T!MA CAPITALI"TA
1A indstria $oderna trans%or$ou a -e>uena o%i2ina do antigo $estre da 2or-oração -atriar2a! na grande %4ri2a do industria! 2a-ita!ista. Massas de o-er4rios, a$ontoadas na %4ri2a, são organizadas $i!itar$ente. "o$o so!dados rasos da indstria, estão so igi!n2ia de u$a 6ierar>uia 2o$-!eta de o%i2iais e suo%i2iais. Não são seros a-enas da 2!asse urguesa, do Estado urgu7s, $as ta$5$ dia a dia, 6ora a 6ora, es2raos da $4>uina, do 2ontra$estre e, soretudo, do dono da %4ri2a. 8 -.=J
"UP!$!1PL#$A*+# # T$ABAL# I&,A&TIL ! A MUL!$ 1uanto $enos 6ai!idade e %orça o traa!6o $anua! e0ige, isto 5, >uanto $ais a indstria $oderna -rogride, tanto $ais o traa!6o dos 6o$ens 5 su-!antado -e!o de $u!6eres e 2rianças. As di%erenças de idade e de se0o não t7$ $ais i$-ortn2ia so2ia! -ara a 2!asse o-er4ria. Não 64 senão instru$entos de traa!6o, 2u3o -reço aria segundo a idade e o se0o. 8 -.=J
# P$#L!TA$IA# PA""A P#$ I,!$!&T!" ,A"!" ! !"!&'#L'IM!&T#. "UA LUTA C#&T$A A BU$%U!"IA C#M!*A C#M A "UA !1I"T2&CIA. -.= P$#L!TA$IA# C#M# $!'#LUCI#&($IA
CLA""!
'!$A!I$AM!&T!
1e todas as 2!asses >ue 6o3e e$ dia se o-@e < urguesia, s; o -ro!etariado 5 u$a 2!asse erdadeira$ente reo!u2ion4ria. As outras 2!asses degenerara$ e -ere2e$ 2o$ o deseno!i$ento da grande indstria# o -ro!etariado, -e!o 2ontr4rio, 5 seu -roduto $ais aut7nti2o. 8 -. = 1As 2a$adas $5dias + -e>uenos 2o$er2iantes, -e>uenos %ari2antes, artesãos, 2a$-oneses + 2o$ate$ a urguesia -or>ue esta 2o$-ro$ete sua e0ist7n2ia 2o$o 2a$adas $5dias. Não são, -ois, reo!u2ion4rias, $as 2onseradoras# $ais ainda, são rea2ion4rias, -ois -retende$ %azer girar -ara tr4s a roda da ist;ria. 8 -.=
C#&I*+# !""!&CIAL PA$A A "#B$!'I'!&CIA BU$%U!"A A 2ondição essen2ia! -ara e0ist7n2ia e su-re$a2ia da 2!asse urguesa 5 a a2u$u!ação da ri>ueza nas $ãos de -arti2u!ares, a %or$ação e o 2res2i$ento do 2a-ita!# a 2ondição de e0ist7n2ia do 2a-ita! 5 o traa!6o assa!ariado. 8 -. *
II – Proletariados e Comunistas istinção entre os 2o$unistas e de$ais -artidos o-er4rios: -.*P
I. II.
Nas diersas !utas na2ionais dos -ro!et4rios, desta2a$ e %aze$ -rea!e2er os interesses 2o$uns do -ro!etariado, inde-endente da na2iona!idade. Nas di%erentes %ases de deseno!i$entos -or >ue -assa a !uta entre -ro!et4rios e urgueses, re-resenta$, se$-re e e$ toda -arte, os interesses do $oi$ento e$ seu 2on3unto.
O QUE A!A"E!#$A O O%UN#&%O N'O ( A A)O*#+'O ,A -!O-!#E,A,E E% E!A*/ %A& A A)O*#+'O ,A -!O-!#E,A,E )U!UE&A. -.
# 0U! 4 # CAPITAL5
1O 2a-ita! 5 u$ -roduto 2o!etio e s; -ode ser -osto e$ $oi$ento -e!os es%orços 2o$inados de $uitos $e$ros da so2iedade, e$ !ti$a instn2ia -e!os es%orços 2o$inados de todos os $e$ros da so2iedade. O 2a-ita! não 5, -ortanto, u$ -oder -essoa!: 5 u$ -oder so2ia!. 8 -. D 'reço $5dio -ago -e!o traa!6o assa!ariado Q M6nimo de sal7rio
A so$a dos $eios de susist7n2ia ne2ess4rios -ara >ue o o-er4rio ia 2o$o o-er4rio o estrita$ente ne2ess4rio -ara a $era 2onseração e re-rodução de sua e0ist7n2iaP
CAPITALI"M# 1 C#MU&I"M#
1Na so2iedade urguesa o traa!6o io 5 se$-re u$ $eio e au$entar o traa!6o a2u$u!ado. Na so2iedade 2o$unista o traa!6o a2u$u!ado 5 u$ $eio de a$-!iar, enri>ue2er e -ro$oer a e0ist7n2ia dos traa!6adores. Na so2iedade urguesa o -assado do$ina o -resente# na so2iedade 2o$unista, o -resente do$ina o -assado. Na so2iedade urguesa o 2a-ita! 5 inde-endente e -essoa!, ao -asso >ue o indi?duo >ue traa!6a 5 de-endente e i$-essoa!. 9 a su-ressão dessa situação >ue a urguesia 26a$a de su-ressão da indiidua!idade e da !ierdade. E 2o$ razão. 'or>ue se trata e%etia$ente de ao!ir a indiidua!idade urguesa, a inde-end7n2ia urguesa, a !ierdade urguesa. 8 -. 1O 2o$unis$o não -ria ningu5$ do -oder de se a-ro-riar de sua -arte dos -rodutos so2iais# a-enas su-ri$e o -oder de su3ugar o traa!6o de outros -or $eio dessa a-ro-riação. 8 -.=
CULTU$A C#M# A!"T$AM!&T# # #M!M !M M(0UI&A
1A 2u!tura, 2u3a -erda o urgu7s de-!ora, 5 -ara a i$ensa $aioria dos 6o$ens a-enas u$ adestra$ento >ue os trans%or$a e$ $4>uinas. 8 -.=
,AM8LIA ! !UCA*+# MUL!$!" ! C$IA&*A" C#M# M!$CA#$IA:
1O -a!areado urgu7s sore a %a$?!ia e a edu2ação, sore os do2es !aços >ue une$ a 2riança aos -ais, tornaDse 2ada ez $ais re-ugnante < $edida >ue a grande indstria destr;i todos os !aços %a$i!iares dos -ro!et4rio e trans%or$a suas 2rianças e$ si$-!es artigos de 2o$5r2io, e$ si$-!es instru$entos de traa!6o. 8 -. 1Mu!6er 2o$o instru$ento de -rodução8 -.
C#MU&I"M# ! $!LI%I+#
1Mas >ua!>uer >ue ten6a sido a %or$a assu$ida, a e0-!oração de u$a -arte da so2iedade -or outra 5 u$ %ato 2o$u$ a todos os s52u!os anteriores. 'ortanto, não 5 de se es-antar >ue a 2ons2i7n2ia so2ia! de todos os s52u!os, a-esar de toda sua ariedade e diersidade, se ten6a $oido se$-re so 2ertas %or$as 2o$uns, %or$as de 2ons2i7n2ia >ue s; se deseno!erão 2o$-!eta$ente 2o$ o desa-are2i$ento tota! dos antagonis$os de 2!asses. 8 -.
III – Literatura socialista e comunista.
So2ia!is$o Rea2ion4rio *. So2ia!is$o Feuda! . So2ia!is$o 'e>ueno + urgu7s . So2ia!is$o A!e$ão ou o 1erdadeiro8 So2ia!is$o
So2ia!is$o 2onserador ou urgu7s. So2ia!is$o e "o$unis$o "r?ti2o + Tt;-i2o
I' – Posiç;o dos comunistas diante dos di
Que as classes do0inantes tre0a0 ideia de u0a re2olu34o co0unista5 Nela os proletários nada t60 a perder a n4o ser os 7rilh8es. "60 u0 0undo a 7anhar. -.J