INÊS DE CASTRO - A Verdade Histórica - Inês de Castro pertencia a uma das famílias mais nobres e poderosas de Castela. - D. Pedro casa com D. Constança de Castela, mas apaixona-se por uma das suas damas – D. Inês. - D. Inês é expulsa de Portugal mas, à morte de D. Constança, regressa. - D. Pedro passa a viver em Coimbra, junto a Santa Clara, com D. Inês e aí é aconselhado por sua mãe e outros fidalgos a desposá-la. - No princípio do ano de 1355, o rei D. Afonso IV, depois de ouvir o seu conselho, decide executar Inês de Castro.
- Um dia em que D. Pedro anda à caça, D. Afonso IV surge em Coimbra com alguns fidalgos. - D. Inês de Castro, que soube das intenções do rei D. Afons Afonso, o, veio-lh veio-lhe e ao encont encontro ro rodea rodeada da de seus seus filhos filhos,, banhada em lágrimas, a implorar misericórdia e perdão. - D. Afonso IV comove-se com a cena e hesita; mas pressionado pelos seus conselheiros, Álvaro Gonçalves, Pêro Coelho e Diogo Lopes Pacheco, autoriza a sentença trágica. - A 7 de Janeiro de 1355 é assassinada Inês de Castro.
* O episódio de Inês Inês de Castro situa-se situa-se no canto III d’ Os Lusíadas. 1. Este episódio está inserido num dos três planos narrativos da obra. 1.1. De que plano se trata? 1.2. Quem narra o episódio de Inês de Castro? 1.3. Quem é o destinatário desta narrativa?
2. Este episódio pode ser dividido divi dido em três grandes momentos. 2.1. Completa o quadro conforme os exemplos apresentados. Momentos - Breve introdução ao episódio
Estrofes est. 120 –135 est.136-137
3. A estrofe 118 situa o episódio no tempo e no espaço. 3.1. Localiza no tempo o episódio de Inês de Castro. 3.2. Identifica o espaço em que o mesmo ocorre.
4. Segundo o narrador, o amor tem um papel determinante nos acontecimentos relatados. relatados. 4.1. Explica qual é essa função. 4.2. Indica Indica os recursos recursos expressiv expressivos os usados usados na estrofe estrofe 119 para evidenc evidenciar iar a importân importância cia do amor no desencadear deste episódio.
5. Inês de Castro é-nos mostrada em dois estados de espírito muito diferentes dif erentes um do outro. 5.1. Indica os sentimentos que dominam Inês na estrofe 120.
5.2. De que forma esses sentimentos se relacionam com o ambiente que a envolve. 5.3. De que forma os versos 3 e 4 anunciam a tragédia que se vai seguir? 5.4. Identifica a figura de estilo presente no primeiro verso da estrofe 123. 5.5. Qual é o estado de espírito referido nas estrofes 124 e 125.
6. As estrofes 126 a 129 reproduzem o discurso de Inês de Castro. 6.1. A quem se destina esse discurso?
6.2. Para dissuad dissuadir ir o Rei das suas suas intençõ intenções, es, Inês apresenta apresenta vários vários argumen argumentos. tos. Completa Completa o quadro, quadro, indicando as estrofes e os versos que correspondem a cada um dos argumentos apresentados. Argumentos Estrofes (Versos) - até os animais ferozes ferozes e as aves de rapina demonstraram demonstraram piedade piedade para com as as crianças. Os seus filhos irão sofrer com a sua morte. não é humano matar uma donzela fraca e sem força só por amar quem a conquistou; não cometeu nenhum erro que justifique a sua condenação à morte. - devia ter respeito pelos seus filhos, visto que apesar de tudo são seus netos. - devia saber dar a vida, tal como soube dar a morte na guerra com os Mouros. - se, apesar da sua inocência, a quiser castigar, que a desterre para uma região gelada ou tórrida ou para junto das feras onde possa criar os filhos, fruto do profundo profundo amor por D. Pedro.
7. D. Afonso IV não fica indiferente à palavras de Inês de Castro. 7.1. Transcreve os versos: a) que referem a hesitação do Rei. b) que mostram que a decisão foi mantida devido à influência de terceiros. c) que referem a execução de tal decisão.
8. Relê as estrofes 134 e 135. 8.1. Como é caracterizada Inês de Castro após a sua morte. 8.2. A que recurso estilístico recorre o Poeta para a sua caracterização? 8.3. De que forma a lembrança desta história é imortalizada na cidade em que teve lugar?
9. O episó episódio dio de Inês Inês de Castro Castro,, consi conside derad rado o de ca carác rácter ter lírico lírico,, possu possui, i, no entan entanto, to, traços traços de verdadeira tragédia. 9.1. Transcreve alguns versos que revelem a natureza lírica deste episódio.
9.2. Prova, com exemplos textuais, que no episódio de Inês de Castro podemos encontrar as seguintes características da tragédia clássica. a) presença do destino e da fatalidade que domina as personagens inocentes. b) existência de um ponto culminante – “Clímax” – no desenvolvimento da acção. c) presença de sentimentos como o terror e a piedade. d) existência de um “coro” que comenta e sublinha as passagens (as considerações e comentários do poeta – estrofes 119, 123 e 130- apresentam uma certa semelhança com o coro das antigas tragédias clássicas).
10. As estrofes 136 e 137 referem-se a D. Pedro e ao seu reinado. 10.1. Qual a acção de D. Pedro referida na estrofe 136?
10.2. E quais são os aspectos do seu reinado referidos na estrofe 137?