Experimentação Objetivo: Observar e identificar sons cotidianos, altura, intensidades e caráter expressivo Idade: 05 anos Desenvolvimento: Chegando à sala de aula pedirei para as crianças se sentarem em círculo, e então pedirei para que se levantem e depois se sentem sem fazer nenhum som, fazendo isso perguntarei se ouviram algum som e pedirei para emita-lo, após observar o som que irão fazer, lerei a história dos três porquinhos, para me ajudar a contar a história utilizarei um tambor para fazer o som de quando o lobo bate na porta, chegando a parte da história que o lobo sopra as casinhas pedirei as crianças que façam o som do sopro do lobo, então toda vez bato na porta com o tambor e eles sopram a casinha como o lobo, quando a história acabar darei o tambor para cada criança tocar um pouco, em círculo irão passar de mão em mão, depois recolherei o tambor e tocarei com uma intensidade bem forte e outra fraca e perguntarei a diferença para todos. Posteriormente utilizarei a frase da história: “Abra a porta e me deixe entrar” pedirei para que falem a frase com a voz do lobo bem grave e depois falem com uma voz bem aguda, repetiremos algumas vezes para ter bem a observação da diferença.
Mudando um pouco o rumo da história pedirei que imaginem agora um lobo gigante e que ao invés do lobo assoprar ele amasse uma casinha de palha e depois uma de papel, então todos imitarão como seria o som. E por fim faríamos de novo a frase: “Abra a porta e me deixe entrar” com voz grave e aguda e perguntarei qual seria a cor que representa a cor grave e a cor aguda, todos receberão um papel para desenhar o lobo com a voz grave e o lobo com a voz aguda.
Avaliação No início quando pedi para se sentarem e levantarem sem fazer som, não conseguiram imediatamente apenas pela segunda vez que se sentaram sem fazer som, disseram então que o som era o som da roupa se mexendo e imitaram o som para eu ouvir como era. A empolgação foi grande quando viram que eu iria utilizar o tambor para contar a história, a primeira vez que o lobo iria soprar a casinha tive que pedir que soprassem, mas nas outras duas vezes
sopraram sem eu pedir e bem forte, alguns até ficaram em pé para inflar inf lar o peito de ar; terminando a história eu passei o tambor para tocarem, alguns tocaram forte e outros fraco, mas todos sem exceção tocaram com muita vontade, observei que quando toquei o tambor forte eles já falaram que o som estava forte e quando toquei fraco também falaram sem eu mesmo perguntar como estava o som. A parte de repetir a frase foi a mais divertida, pois além de dizerem com a voz grave e aguda as expressões faciais também mudaram. A imitação do lobo amassando uma casinha de papel foi o mais real, pois a casinha de palha não se conhece muito bem como é uma palha, por isso dificultou a representação do som, enquanto iam amassando as casinhas de papel também imitavam com as mãos como se amassa. Perguntei primeiro qual cor seria do som grave e eles disseram que seria preto e marrom de início depois alguns disseram outras cores que não combinavam muito com grave então perguntei como seria o cor do som agudo e eles disseram rosa, branco e azul, achei que ficaram um pouco confusos quanto a representação do caráter expressivo, pois nem todos tinham absoluta certeza do que estavam falando, e no desenho alguns apenas desenharam sem caracterizar nenhuma cor, outros desenharam um lobo grande e outro pequeno, alguns também associaram a voz aguda a uma loba e não ao lobo.
Anexos
Alyne da Silva Santos