ESTUDOS NO BREVE CA T E CISM O DE
E ST U D O SN OB R E V E CATECISM O
DE
L E O N A R DT .V A NH O R N
Este comentário do Breve Catecismo do Dr. Leonard T. Van Horn é mais uma obra doutrinária que vem numa ocasião certa. Há muito que a igreja brasileira perdeu de vista o significado do que é ser um verdadeiro cristão, um verdadeiro evangélico. Mas está fortemente influenciada pelo sincretismo religioso, fruto do pluralismo doutrinário do pós-modernismo. Há várias gerações que as verdades doutrinárias reformadas e o fervor espiritual equilibrado que adornavam estas verdades estão ausentes do cenário protestante brasileiro. Não temos visto uma doutrina reformada na sua forma experimental e prática. Assim, o esquecimento das verdades resgatadas pela Reforma resultou em uma prática cristã distorcida, influenci ada pelo movim ent o carismát ico e arminia no, ond e o centro não é Deus e sim o ho me m. O Breve Catecismo comentado é uma sistematização fiel de verdades bíblicas que nos fará compreender o zelo que devemos ter pelas verdades de Deus e nos será muito útil na identificação dos erros que pee n e t r a m s o r r a t e i r a m e n t e n a Ig p Igre reja ja de C ri riss t o . No Noss f a r á a m a r a D e u s s o b r e toda s as coisa coisass e ao nosso próx imo ; no s fa rá lutar por mais sa ntid ade e ama amarr a Palavra de Deus, sentindo de perto as palavras de Jesus na sua oração ao Pai: "Sa nti fic a-o s na verdad e; a tua pal palavra avra c a ve verda rda de de"" (Jo 17:1 17:17). 7). Será extremamente útil para estudos na Escola Dominical, nos cultos domést icos c classe de catecúmen os.
Rua Canguaretama Canguaretama,, 181 Cep 03651-050 - São Paulo - SP Telefax: (11) 2957-5111 w w w purita nos. com. br
ESTUDOS NO BREVE CATECISMO DE
WESTMINSTER L E O N A R D T. VAN VA N H O R N
2 aE dição:
Abril 2009 - 1.000 exemplares E proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sem autorização por escrito dos editores, exceto citações em resenhas. Traduzido do original em inglês:
Studies in the Westminster Shorter Catechism Traduzido por: Hope Gordon Silva Revisado por: Claudete Agua de Melo Edição: Os Puritanos Telefax: Tele fax: 11 2957-5111 2957 -5111 www.puritanos.com.br Impressão: Facioli Gráfica e Editora Ltda www. faciol fac iol i. com. b r
11 2957-5111
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster SOBRE O AUTOR Autor: Rev. Leonard T. Van Horn O Rev. Van Horn, filho de Clinton Brown e Helen Stoddard Van Horn, nasceu em Nutle Nu tley, y, New N ew Jers Je rsey ey,, E.U E .U.A .A.,., a 9 de d e no n o v e m b r o de d e 1920 19 20.. Ca C a s o u - s e com co m A l m y r a M i l l e r em Hattiesburg,jMassachusetts, Hattiesburg,jMassachusetts, a 11 de agosto, 1944 e dessa união un ião res ult ultara aram m três filh fi lhos os.. O Rev. Van Horn fez vários cursos, tendo recebido o bacharelato no The Kings College, e o seu seu Ph.D na Columbia Pacific University. University. Aposentou -se co mo Pres idente ide nte da Fac uld ade Bíblica Graham, sendo agora um ilustre aposentado.
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster PREFÁCIO Os piedosos teólogos do século XVII, reunidos na Abadia de Westminster na Inglaterra, no n o século XVII, além de redigirem a grande Conf issão iss ão de Fé de Westminster, redigiram dois catecismos: Catecismo Maior e o Breve Catecismo. Foram obras prod pr oduz uzid idas as deba de baix ixoo do temo te morr de Deus De us e com co m uma preo pr eocu cupa paçã çãoo expre ex press ssaa na prime pri meira ira perg pe rgun unta ta do Brev Br evee Cate Ca teci cism smo: o: A Glóri Gl óriaa de Deus De us.. Este Es te é o fim fi m prin p rincip cipal al do home ho mem. m. Este comentário do Breve Catecismo do Dr. Leonard T. Van Horn é mais uma obra doutrinária que qu e vem numa ocasião oca sião certa. Há muito que a igreja igrej a brasileira perdeu perde u de vista o significado do que é ser um verdadeiro cristão, um verdadeiro evangélico. Mas está fortemente influenciada pelo sincretismo religioso, fruto do pluralismo doutrinário do pós pó s-mo mode dern rnis ismo mo.. Há várias vár ias geraç ger açõe õess que as verda ve rdade dess doutri dou triná nária riass refo re form rmad adas as e o ferfe rvor espiritual espiritual equilibrado equilibra do que adornavam estas verdades estão ausentes do cenário protestante brasileiro. Não temos visto uma doutrina reformada na sua forma form a experimental e prática. Assim, o esquecimento das verdades resgatadas pela Reforma resultou em uma prática cristã distorcida, influenciada pelo movimento carismático e arminiano, onde o centro não é Deus e sim o homem. O Breve Catecismo comentado é uma sistematização fiel de verdades bíblicas que nos fará compreender o zelo que devemos ter pelas verdades de Deus e nos será muito útil na identificação dos erros que penetram sorrateiramente na Igreja de Cristo. Nos fará amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo; nos fará lutar por mais santidade e amar a Palavra de Deus, sentindo de perto as palavras de Jesus na sua oração ao Pai: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17:17). Lembramos que o jovem jov em missionário presbiteriano John Rockwell Smith iniciou iniciou sua tarefa evangelística no nordeste do Brasil (Recife) usando este Breve Catecismo, à semelhança do puritano Baxter em Kidderminster, Inglaterra, fazendo exatamente o que Jesus determinou: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações... ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado" (Mt 28:19-20). Jesus não disse que fizéssemos discípulos e só depois os ensinássemos. Ao contrário, determinou que evangelizássemos ensinando; que fizéssemos discípulos "ensinando". Esta foi também sua obra antes de ir à cruz. Por isso, os reformados sabem que a evangelização tem que ser fortemente doutrinária. Noss No ssoo dese de sejo jo é qu q u e este es te come co ment ntár ário io seja se ja útil ú til para pa ra o cres cr esci cime ment ntoo saud sa udáv ável el da igre ig reja ja do Brasil, sabendo que o "fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre". Os Editores.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
7
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 1. Qual é o fim principal do homem ?
fi m principal principal do home m é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre . Resposta: O fim IC o 10.31; 10.31; SI 73.24-26; Jo 17.22,2 17.2 2,24. 4. Referências Bíblicas: ICo Perguntas:
1. Qual é o sentido da palavra "fim" nesta pergunta? A palavra significa alvo, propósito, intenção. Nota-se que a palavra "fim" é qualificada pela palavra "principal". Vê-se, pois, que o homem terá outros propósitos nesta vida, mas seu propósito mais importante deverá ser glorificar a Deus. Isso está de conformidade com o propósito para o qual o homem foi feito. É quando estamos alienados de Deus que temos em vista a finalidade ou o propósito errado. 2. Qual é o sentido da palavra "glorificar" nesta pergunta? Calvino Calv ino nos diz que a "glória de Deus é quando s abemos abem os o que ele é". Em seu sentido bíbl bí blic ico, o, é esta es tarr luta lu tand ndoo para pa ra sali sa lien enta tarr uma um a cois co isaa divi di vina na.. Nós Nó s o glor gl orif ific icaa mos mo s qua q uand ndoo não buscamos nossa própria glória, e sim buscamos a ele primeiro em todas as coisas.
3. Como podemos glorificar a Deus? Agostinho Agosti nho disse: ' T u nos criaste para ti mesmo, ó Deus, e nosso coração está desassossegado até encontrar repouso em ti". Glorificamos a Deus crendo nele, confessando-o diante dos homens, homens , louvando-o, def endendo ende ndo sua verdade, mostra ndo os frufru tos do Espírito em nossa vida, adorando-o. 4. Qual a regra de que nos devemos lembrar com respeito a glorificar a Deus? Devemos nos lembrar que todo cristão é chamado por Deus a uma vida de serviço. Glorificamos Glorifica mos a Deus quando usamos usam os para ele as capacidades que ele nos deu, embora devamos devam os nos lembrar l embrar que nosso serviço dev e vir do coração e não ser feito simplesmente como obrigação. 5. Porque a expressão "glorificá-lo" está colocada antes a ntes de "gozá-lo" na resposta? Está colocada coloc ada antes porque é preciso primeiro glorificá-lo para depois gozá-lo. g ozá-lo. Se o gozar de sua companhia viesse primeiro, você correria o risco de supor que Deus existe para o homem hom em em lugar de os homens para Deus. Se uma pessoa desse ênfas e a gozar da companh ia de Deus Deu s mais do que a glorificar Deus, Deus , haveria o perigo de um tipo de religião simplesmente emocional. A Bíblia diz: "Na tua presença há plenitude de alegria...." (SI 16.11). Mas alegria vinda de Deus vem de estar num relacionamento certo com Deus, De us, o relacionamento sendo colocado dentro dos limites bíblicos.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
8
6. Qual é um bom versículo da Bíblia para decorar dec orar para nos lembrarmos da lição encontrada na pergunta número 1 ? "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo..." (SI 42.1,2a). Isso nos recorda o relacionamento que é certo para o cristão, olhar para ele. É aí que encontramos nossa capacidade capaci dade de glorificá-lo e sentir sentir a alegria resultante. A PRIMEIRA
PREOCUPAÇÃO
DO HOMEM
É fato lamentável que o cristão comum, que promete ser leal aos Padrões de Westminster, é um cristão que muitas vezes não vive esses padrões nas ocupações diárias da vida. É bom crer — é bom ter um credo no qual crer. Mas muito mal pode resultar de se crer num credo e não vivê-lo no dia-a-dia. De uma existência desse tipo chegamos chegamo s a um nível baixo ba ixo de vida espiritual, e o crente profes so torna-se frio, formal, sem nenhum poder espiritual em sua vida. Devemos sempre reconhecer que a primeira lição do nosso catecismo a ser aprendida é que nossa preocupação primária é estar a serviço do Deus Soberano. Nosso Breve home m. Não começa come ça com as Catecismo de Westminster não começa com a salvação do homem. prom pr omes essa sass de Deus De us a nós. nó s. C omeç om eçaa colo co loca cand ndoo-no noss no rela re laci cion onam amen ento to cert ce rtoo com co m noss no ssoo Deus Soberano. James Benjamin Green nos diz que a resposta à primeira pergunta do catecismo afirma duas coisas: "O dever do homem: 'glorificar Deus'. O destino do homem: 'gozá-lo'." É lamentável que embora tenhamos herdado os princípios de nossos pais, no fato que o Credo deles ainda é nosso Credo, tantas vezes falhamos em não herdar o desejo de prat pr atic icar ar seu mod mo d o de vida vi da.. Muit Mu itas as pess pe ssoa oass irão ir ão tent te ntar ar se just ju stii fica fi carr aqui aq ui,, diz di z endo en do q u e vivemos numa época diferente, que as tentações e a velocidade da vida de hoje nos distraem das coisas espirituais. Mas quaisquer que sejam as desculpas que apresentemos, o catecism cate cismoo nos instrui já de início que nosso dever dev er é glorificar glorif icar a Deus; Deu s; será esse nosso propósito principal pr incipal na vida. Todos nós precisamos precisamo s observar observa r as palavras pala vras válidas válida s de J.C. Ryle com respeito ao nosso viver cristão: "Onde será que estão a negação do eu, o remir do tempo, a ausência de luxo e gratificação própria, o afastament o inconfundível inconfundí vel das coisas do mundo, a aparência de estar sempre ocupado com os negócios do Mestre, a coerência de visão, o alto tom de conversação, a paciência, a humildade que distinguiam tantos dos nossos antecessores...?" Que Deus possa poss a ajudar aju dar a cada um de nós a fazer uma pausa neste exato mo mento, mento , ler novamente a primeira pergunta e a resposta de nosso Breve Catecismo e orar a Deus Deu s para pa ra que qu e de d e ho h o j e em e m dian di ante te,, a cad c adaa dia d ia,, viv v ivam amos os para pa ra sua su a glór gl ória ia.. Nã N ã o é difí di fíci cill conh co nhec ecer er-mos as características de uma vida assim. Os frutos do Espírito de Gálatas 5 são bastante claros.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
9
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 2. Que regra deu Deus para nos orientar quanto à maneira de glorificá-lo e
gozá-lo? Resposta: A Palavra de Deus que se encontra nas Escrituras do Antigo e do Novo
Testamentos, é a única regra para nos orientar na maneira de glorificá-lo e gozá-lo. 2T m 3.16; Is 8.20; l J o 1.3; Lc 16.29, 31. Referências Bíblicas: 2Tm Perguntas:
1. Qual é o sentido da palavra "regra" nesta pergunta? Quando é usada num sentido religioso, esta palavra quer dizer uma direção ou uma ordem. Naturalmente compreende a idéia de um caminho reto pelo qual o homem pode po de cheg ch egar ar ao melh me lhor or f im poss po ssív ível el.. 2. Por que é necessário ter uma regra assim? É necessário porqu e o homem precisa de um padrão objetivo pelo qual possa modemod elar sua vida. A Palavra de Deus, como sua regra, deve ser a autoridade máxima na vida de uma pessoa. Deve-se notar que se a pessoa colocou outra coisa acima da Palavra Palav ra de Deus, quer q uer seja sej a a consciênc cons ciência, ia, ou a tradição, ou a igreja, igre ja, ela tenderá a usar essa outra autoridade para interpretar a Palavra de Deus em muitas facetas de sua vida.
3. O que queremos dizer quando declaramos que as Escrituras são a Palavra de Deus? O sentido é que são a Palavra de Deus em forma escrita. Não colocamos restrições ou limites nessa declaração. Entendemos que a Bíblia é a Palavra de Deus e as palavras da Bíblia são as próprias palavras de Deus. Entendemos que a Bíblia é confiável porq po rque ue D e us a ins i nspi piro rouu e a ins i nspi pira raçã çãoo inclu in cluii as próp pr ópri rias as pala pa lavr vras as da Escr Es crititur ura. a. 4. Alguns dizem que a Bíblia "contém" a Palavra de Deus. Isso é verdade? Se com isso querem dizer que a palavra de Deus forma o conteúdo da Bíblia, é verdade. Mas Ma s se querem dizer que a palavra de Deus fo rma só uma parte do conteúdo da Bíblia e que o restante restant e da Bíblia é formado form ado por palavras dos homen s, não nã o dizem a verdade. Ou se propõem com isso que a Bíblia só se torna a Palavra de Deus quando o Espírito Santo torna algumas porções delas aplicáveis ao ouvinte, não estão dizendo a verdade. Isso faria o homem juiz da Palavra de Deus. Quando Qu ando nosso no sso Breve Catecismo fala da "palavra de Deus" quer dizer aquilo que nossos Padrões de Westminster tê m significado sign ificado historicamente, isto é, que a Bíblia é a Palavra de Deus tanto em seu conteúdo como em sua forma, de modo que nada há nela que Deus não quisesse ali, e o inverso, que ela contém tudo que o Senhor quis que estivesse nela contido.
10
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
5. Visto que esta Palavra de Deus deve ser nossa única regra, como podemos saber que é a Palavra de Deus? Sabemos isso por nossa simples aceitação da afirmação de Deus, de que ela é a pala pa lavr vraa de D eus eu s e que qu e é perf pe rfei eita ta.. O E spír sp írititoo Sant Sa ntoo nos no s most mo stra ra Cris Cr isto to c o m o noss no ssoo Salvador e traz a convicção ao nosso coração de que é a Palavra de Deus, e nós a aceitamos pela fé. Nossa Confissão nos ensina que nossa plena segurança de ser a Bíblia infalível infal ível e ter a autoridade autori dade de Deus é obra do Espírito Espí rito Santo em nosso nos so coração. coração . A AUTORIDADE
DA ESCRITURA
É estranho que tantas vezes o cristão que reconhece o fato teológico da autoridade da Escritura é a própria pessoa que não vive sob essa autoridade como deveria. Há hoje uma grande g rande necessidade necess idade de crentes que não só creiam na autoridade da Bíblia, mas que também vivam confo co nforme rme a Escritura os manda viver. viver. Muitos já disseram que um dos lugares mais difíceis para o cristão que crê na Bíblia viver de maneira consistente com a Palavra de Deus é dentro de um seminário conservador. dor. Isso poderá surpreender, mas freqüent emente ement e é verdade. Um professor prof essor de seminário teológico comentou, certa vez, que talvez talvez foss e porque lá há estudo concentrad o da teologia, mas insuficiente estudo devocional concentrado no Jesus Cristo das Escrituras. E possível que aquilo que aconte ce em diversos seminários nossos seja igualmente verdade em muitas de nossas igrejas. Servimos aos nossos credos com os lábios lábios mas nem sempre servimos ao nosso Salvador com o coração. Noss No ssaa igre ig reja ja h o j e so s o fre fr e muito mui toss prob pr oble lema mas. s. São Sã o as a s inf i nflu luêê ncia nc iass de d e um u m a teol te olog ogia ia subj su bjeetiva, onde o homem se torna juiz da Escritura; é o clamor que vem sendo levantado contra a posição conservadora; é a ênfase na unidade organizacional. Tudo isso deve nos motivar a um reexame da nossa posição com respeito à autoridade da Bíblia. E durante esse exame, d evemos evemo s reconhecer que a Bíblia requer de nós um alto padrão de santidade pessoa l. É bom bo m poder dizer que cremos em nossos noss os Padrões Padrõ es de Westminster. É bo b o m pode po derr dize di zerr que qu e temo te moss u m a gran gr ande de hera he ranç nçaa de noss no ssos os pais pa is da R e for fo r m a . N o s s o peri pe rigo go h o je é o peri pe rigo go de insi in sist stir ir que qu e crem cr emos os,, insi in sist stir ir que qu e temo te moss u m a gra gr a nde nd e hera he ranç nça, a, sem insistir em praticar em nosso viver diário o que dizemos que cremos. A autoridade da Bíblia é tão eficaz, tão válida, em nossa prática como é em nossos prin pr incí cípi pios os.. O gran gr ande de peri pe rigo go é que qu e este es teja ja send se ndoo baix ba ixad adoo o níve ní vell da ment me ntal alid idad adee cris cr istã tã com respeito ao cristianismo prático. O perigo é que caia no viver diário, pessoal. O peri pe rigo go é que q ue caia ca ia nas na s con c once cess ssõe õess que qu e faz fa z e mos mo s àqu à quel eles es que qu e ne n e g am a fé , que qu e a neg n egam am em suas ações e alvos, se não na sua declaração de fé. Há perigo de que caia no falar muito sobre Deus sem caminhar c om ele no dia-a-dia, momento mome nto por momento. moment o. O viver "separado" do cristão, de acordo com a autoridade da Escritura, não está acontecendo como deveria. Dr. J. I. Packer diz isso da seguinte maneira: "Aceitar a autoridade da Escritura significa estar disposto na prática, primeiro, a crer no que ela ensina, e depois, a aplicar seu ensino em nós mesmos, mesm os, para nossa correção e direção". ( Fund Fu ndaa men me n tali ta lism sm and the Word ofGod, p. 69). Temos uma regra pela qual podemos glorificar a Deus e gozá-lo. Talvez devamos lembrar que a Escritura é útil não só para a "doutrina", mas ma s também "para a educação educa ção na just ju stiç iça" a"
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
11
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 3. Qual é a coisa principal que as Escrituras nos ensinam? Resposta: As Escrituras principalmente nos ensinam sobre o que o homem deve crer
acerca de Deus e o que Deus requer do homem. Referências Bíblicas: Mq 6.8; Jo 20.31; Jo 3.16; 2Tm 1.3. Perguntas:
1. Por que nosso catecismo dá tanta importância às Escrituras? Não N ão pode po deri riaa have ha verr cate ca teci cism smoo sem se m a Escr Es crititur ura, a, porq po rque ue a base ba se do próp pr ópri rioo cate ca teci cism smoo está na aceitação da plena veracidade da Bíblia como sendo a Palavra de Deus. É dentro da Palavra de Deus Deu s que encontramos nosso caminho para a vida eterna. eterna. "E que desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus" (2Tm 3.15). 2. O que significa a palavra "principal" nesta pergunta? Significa que, embora todas as coisas reveladas na Bíblia sejam igualmente verdadeiras, nem tudo é igualme nte necessário ne cessário para a salvação.
3. Quais são os dois ensinos importantes da Palavra de Deus? Os dois ensinos importantes são o que nós cremos e o que devemos fazer. 4. O que é crer, de acordo com as Escrituras? Crer inclui três partes: (1) Estar persuadido da verdade. (2) Dar crédito à verdade de uma pessoa. pess oa. (3) Confiar, ter confiança confian ça em uma pessoa. De vemos confiar confia r (ter (ter fé) nas nas pala pa lavr vras as de D eus eu s e no Deus De us que qu e as diz. di z. E uma um a conf co nfia ianç nçaa pess pe ssoa oall no Deus De us vivo vi vo por po r meio do Cristo vivo. 5. Por que o crer é colocado antes do d o dever? Esta é a ordem da Escritura. O cristão é salvo pela graça por meio da fé e é criado para pa ra as boas bo as obra ob ras. s. O alic al icer erce ce da fé: fé : "Eu " Eu sou o Sen S enho horr teu D e u s " f o i apr a pres esen enta tado do na Lei antes que Deus apresentasse a seu povo os Mandamentos. O que cremos é im porta po rtant ntee a fim fi m de poder pod ermo moss faz f azer er o que agrad ag radaa aos a os olho ol hoss de Deu D eus. s. C omo om o diz d iz Ale A lexa xand nder er Whyte: "Uma fé ortodoxa e uma vida obediente é todo o dever do homem". 6. Poderá ser significativo o fato que esta mesma pergunta conste tanto do Catecismo Maior como do Breve Catecismo? Sim. A verdadeira feli cidade do homem hom em acontece so mente quando ele reconhece três ensinos importantes da Bíblia: Primeiro, que ele é um pecador perdido. Segundo, que Jesus Cristo é seu Redentor do pecado. Terceiro, que ele deve viver uma vida santa baseada na vontade revelada de Deus, que é a Bíblia.
12
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
IMPORTA
O QUE CREMOS?
Noss No ssoo títu tí tulo lo vem ve m rapi ra pida dame ment ntee se torn to rnan ando do uma um a perg pe rgun unta ta c omum om um,, na époc ép ocaa atua at ual,l, dentro das paredes da igreja. Alguns anos atrás, o brado era: "Nenhum Credo senão Cristo!" Esse lema era aceito por muitas pessoas e levou muitos a se apartarem dos sistemas de fé estabelecidos. Como tendência perigosa na vida da igreja, esse desvio motivou alguns a procurarem "revelações" fora da Palavra revelada de Deus. Mesmo essa tendência, contudo, não se compara ao perigo que hoje se alastra pela igreja, o perig pe rigoo de suge su geri rirr que qu e aqui aq uilo lo q ue crem cr emos os real re alme ment ntee não nã o é muit mu itoo im impo port rtan ante te.. É importante notar que a terceira pergunta do do Breve Catecismo coloca coloc a o objeto obj eto de nossa crença num lugar proeminente. Nosso Senhor fez a mesma coisa. Em Mateus 22.37 ele diz: "Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu ENTENDIMENTO". A Bíblia não deixa dúvida na MENTE da pessoa quanto à importância do que cremos. Atualmente há em muitas igrejas presbiterianas um preconceito contra os credos, contra a doutrina. Isso se evidencia no fato de termos deixado de ensinar nossos Padrões. Também é visto no fato de termos deixado de insistir sempre que candidatos ao ministério estejam completamente versados nos Padrões. Além disso é visto dentro da igreja hoje na ênfase ênfa se crescent cres centee na obediência obediên cia à igreja como com o instituição, sem se m a dedicação dedic ação aos ensinos da Bíblia ou do Credo adotado. Importa o que cremos? Importa sim, se vamos ser um corpo que confessa a fé. Im porta po rta sim, si m, se quer qu erem emos os cont co ntin inua uarr a ouvi ou virr a mens me nsag agem em evan ev angé gélilica ca em noss no ssaa igre ig reja ja.. O cerne da mensagem evangélica é que podemos receber o dom da salvação ao crermos em Cristo nosso Salvador. Sem este ato de fé, estamos perdidos; com ele, estamos salvos. Então o que cremos faz diferença quanto ao lugar onde vamos passar a eternidade — no céu ou no inferno. Também importa o que cremos porque nosso dever, o que Deus requer de nós, se base ba seia ia naqu na quililoo que qu e crem cr emos os.. A defi de fini niçã çãoo acei ac eita ta de crer cr er é "o cons co nsen entitime ment ntoo da ment me ntee àquilo que nos é dito baseado em autoridade competente e digna de crédito". Nossa Bíblia é nossa autoridade competente e digna de crédito. Nossos Padrões contêm o sistema de doutrina ensinad o na Bíblia Sagrada. Portanto, qualquer indife rença à doutrina, qualquer tentativa de desvio ou alteração para acomodar o homem moderno, qualquer movimento para permitir como prática aceitável menos do que um compromisso completo aos nossos padrões doutrinários deve ser reconhecido como contrário ao pres pr esbi bite teri rian anis ismo mo hist hi stór óric ico. o.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
13
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 4. Quem é Deus? Resposta: Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder,
santidade, justiça, bonda b ondade de e verdade. 2. 4; SI Referências Bíblicas: Jo 4.24; Ml 3.6; SI 147.5; Ap 19.6; Is 57.15; Dt 32.4; Rm 2.4; 117.2. Perguntas:
1. Por que esta pergunta é tão fundamental para a alma do homem? E essencial porque Hebreus 11:6 declara: "E necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe". Se um homem pode aceitar as primeiras palavras da Bíblia, "No princípio...Deus..." princípio...De us..." ele está na rota rota certa, porque essa é uma verdade da qual todas as outras verdades dependem. 2. Como podemos aceitar e conhecer plenamente plename nte essa verdade básica? Jesus Cristo, o eterno Filho de Deus, revela Deus a nós, e é somente por meio de Cristo que podemos pode mos nos aproximar aproxim ar de Deus. A Bíblia Bíblia diz: "Ninguém "Nin guém jama ja mais is viu a Deus; Deus ; o Deus unigénito, que está no seio do Pai, é quem o revelou" revelou " (Jo 1.18). 1.18). Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6).
3. A luz da resposta à Pergunta 4, com que atitude devemos nos aproximar de Deus? Devemos nos aproximar dele como o Deus Todo-Poderoso e Soberano. Uma certa igreja tinha escrito na parede, à vista de toda a congregação, as palavras: "SABEI NA PRESENÇA DE QUEM ESTAIS !". Devemos sempre nos aproximar dele no pensamento, nas pala pa lavr vras as e nas na s açõe aç ões, s, reco re conh nhec ecen endo do que qu e ele el e é tudo tu do o que qu e a resp re spos osta ta a esta es ta perg pe rgun unta ta declara que ele é. 4. O que significa a afirmação "Deus é Espírito? Significa que ele é invisível, sem corpo ou partes do corpo, não como homem ou qualquer outra criatura. (Citação da Ata da Sessão da Assembléia de Westminster). 5. Na Teologia qual o termo que empregamos para as palavras usadas para descrever d escrever Deus? Chamamos estes de atributos de Deus e os separamos entre atributos incomunicáveis e comunicáveis. 6. Por que os separamos desse modo? Nós Nó s os sepa se para ramo moss assi as sim m porq po rque ue seus se us atri at ribu buto toss inco in comu muni nicá cáve veis is não nã o se s e enc e ncon ontr tram am em nenhuma de suas criaturas. São a sua infinitude, eternidade e imutabilidade. Seus atributos comunicáveis (ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade) são encontrados, em algum grau, no ser humano. E óbvio que no ser humano esses atributos são indistintos, limitados e imperfeitos comparad os aos de Deus.
14
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
A ADORAÇÃO
DE DEUS
"Deus "De us é Espírito; Espír ito; e importa impor ta que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.24). Estas palavras, ditas por Jesus para a mulher junto ao poço, são palavras para pa ra hoje ho je.. Há muit mu itoo cult cu ltoo acon ac onte tece cend ndoo hoje ho je,, mas m as "exa "e xam m inem in emoo-no noss " — será se rá que qu e noss no ssoo culto é culto verdadeiro? O ser humano foi criado para a comunhão com Deus e o culto a Deus ocupa uma posição prioritária para a obtenção dessa comunhão. Como podemos adorá-lo em espírito e em verdade? Somente quando o adoramos com o conhecimento daquilo que ele é salvadoramente em Cristo para o benefício de peca pe cado dore ress perd pe rdid idos os.. Q u a n d o há esta est a perc pe rcep epçã çãoo na alma al ma indi in divi vidu dual al,, é pos p ossí síve vell à pes p esso soaa começar come çar a adorar a Deus Deu s confo co nforme rme a vontade dele. dele . É então que a alma poderá dizer com Moisés: Moisé s: "Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? deuses ? Quem é como com o tu, glorific glor ificado ado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas?" (Ex 15.11). É só quando o homem é salvo por meio de fé pessoal em Jesus Cristo que ele pode se aproximar de seu Criador com a atitude certa na adoração. Em meios presbiterianos, muitas vezes se ouve a acusação de que o culto é muito frio, muito formal. Se isso é verdade, será que a razão não se encontra no no fato de o povo po vo de Deus De us ter te r deix de ixad adoo de ador ad orar ar em espí es píri rito to e em verd ve rdad ade? e? Muit Mu itos os sent se ntem em que qu e o culto diz respeito a cerimônias ou observâncias visíveis.De fato, muitos têm a tendência de sentir que é difícil prestar culto sem um templo bem ornado e linda música. Não nos esqueçamos de que o culto a Deus é espiritual. Calvino declarou: "Se manifestamos uma reverência apro priada a ele preferindo antes a vontade dele à nossa, segue-se que não há outro culto legítimo que se possa prestar a ele senão a observância da justiça, santidade e pureza". Pouco tempo atrás, estive num templo que era uma réplica da primeira igreja pres pr esbi bite teria riana na esta es tabe bele leci cida da na coma co marc rcaa de d e Clai Cl aibo born rne, e, esta es tado do de d e Miss Mi ssis issi sipp ppi.i. Uma Um a simp si mple less construção constru ção de toras com um púlpito artesanal é tudo que o crente crent e vê. O pensamento pensam ento me veio que, afinal afina l de contas, contas , a adoração adoraç ão verdadeira verdade ira tem que ver com nosso noss o reconhec reco nhecimen imen-to da Grandeza do Soberano Deus . Quando compree ndemos quem ele é, quando quan do nossa vida honra a Soberania Sobera nia dele, quando entendemos entend emos que somos criaturas pecadoras pecado ras remidas remid as pelo pe lo sang sa ngue ue do Cord Co rdei eiro ro,, é entã en tãoo que qu e esta es tamo moss mais ma is pert pe rtoo de pode po derr ador ad oráá-lo lo c omo om o devemos. Arthur W. Pink nos diz que nossa atitude para com o Deus Onipotente e Soberano deve ser de temor piedoso, obediência absoluta, resignação completa e profunda gratidão e alegria. Essas características de uma pessoa renascida lhe darão a possibilidade de adorar em espírito e em verdade.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
15
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 5. Há mais de um Deus? Resposta: Há um só Deus, o Deus vivo e verdadeiro. Referências Bíblicas: Dt 6.4; Jr 10.10. Perguntas:
1. Que provas podemos oferecer de que há um só Deus, vivo e verdadeiro? Podemos oferecer provas da Bíblia quando diz: "Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus. é o único Deus" (Dt 6.4). Podemos oferecer a prova da razão, visto que só pode haver uma primeira causa e um final definitivo de todas as coisas. A Escritura é lógica quando diz como primeiro versículo: "No princípio... Deus". Muitos têm chamado esse versículo de um dos mais importantes da Bíblia. 2. Por que não começar nosso estudo de Deus com a Trindade? Começamos com Deus visto que este é o método que a Escritura usa. A Bíblia apresenta primeiro a verdade do único Deus vivo a verdadeiro, prosseguindo então para desvendar o mistério da Trindade. 3. O que significa dizer "um só" nesta nes ta pergunta? O ensino aqui não nega o fato da Trindade, nem a deidade de Cristo ou do Espírito Santo. Antes faz ver que absolutamente absolutame nte nenhuma nenh uma outra pessoa pesso a ou ser compartilha compart ilha os atributos do "um só" Deus verdadeiro. Ele não se compara comp ara com nada mais no universo inteiro, todo ele criado e também governado por ele só. 4. O que podemos aprender com esta verdade? Podemos aprender a reconhecê-lo como Todo-Poderoso e Soberano. Nossa atenção é assim dirigida ao fato de que há Um só Supremo Ser, Criador, Planejador e Legislador do mundo, e que ele é o único. 5. Qual o nome que damos à doutrina de um Deus? Este ensino é chamado de "Monoteísmo" em oposição a "Politeísmo", que é o ensino de que há muitos muit os deuses. O mundo pagão é politeísta; em contraste, contrast e, Paulo diz: "... sabemos sabe mos que o ídolo de si mesmo mes mo nada é no mundo, e que não há senão um u m só Deus " (ICo 8.4b). 6. Qual é o sentido da palavra "vivo" nesta pergunta? A palavra " vivo" vi vo" enfatiz en fatizaa que só ele possui vida em si mesmo e é portanto a Fonte de vida para todas suas criaturas. O dr. William Childs Robinson ressalta que "Ele se chama de Deus VIVO, nosso Senhor Jesus fala de Deus como o Pai VIVO, Pedro confess con fessaa o Salvador Salvad or como sendo o Filho do Deus VIVO, VIVO , Paulo chama cham a a Igreja Igrej a de Igreja Igrej a do Deus Deu s VIVO VIV O e os crentes de filhos do Deus VIVO". VIV O". Diz também tamb ém que "Ele tem vida em si e de si e dá vida a tudo o mais".
16
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
O ÚNICO DEUS E A VIDA CRISTÃ Bavinck declara em seu tratado sobre "O Ser de Deus": "A primeira coisa que a Escritura Sagrada quer nos dar, ao usar todas essas descrições e nomes do Divino Ser, é um sentido sentid o inerradicável inerradic ável do fa to que Jeová, o Deus que se revelou a Israel e em Cristo, é o verdadeiro, o único e o vivo Deus. Os ídolos dos ateus e os ídolos (panteístas e poli po lite teís ísta tas, s, deis de ista tass e ateí at eíst stas as)) dos do s fil f ilóó sofo so fos, s, são sã o obr o braa das d as mão mã o s dos do s home ho mens ns:: não nã o po p o dem de m falar nem ver, não ouvem nem sentem nem andam... As pessoas querem fazer de Deus um deus morto para que o possam tratar a seu bel-prazer". Deve haver um relacionamento definido entre nossa crença no "único vivo e verdadeiro Deus" Deus " e nosso viver cristão. Não podemos podem os tratar nosso Deus Deu s como com o o mundo mun do quer tratá-lo. Aqueles de nós que fomos remidos pela graça soberana do Soberano Deus devemos devem os reconhecer reconhe cer que nossa crença nele nos envolve em sérias responsabilidades. Existe nossa responsabilidade quanto à Oração e ao Estudo Bíblico. Isso é básico para pa ra s ermo er moss bon b onss dese de sem m penh pe nhad ador ores es de noss no ssas as resp re spon onsa sabi bililida dade des. s. E ótim ót imoo term te rmos os cren cr en-ças definidas e sabermos recitar o catecismo. É ótimo sermos conhecido como os que têm compromisso com os Padrões de nossa Igreja, como os que são calvinistas até o íntimo. Mas sem diligência na oração e no estudo da palavra de Deus, o crente assumido torna-se um som so m sem potência para o Salvador. Não devíamos de víamos ser tantos, os que qu e estamos esta mos tão apressados quanto às coisas materiais, quanto às obrigações da igreja, que não temos tempo temp o para a hora devocional pe ssoal. Se uma pessoa erra nisso, ela erra em tudo o mais. Existe nossa responsabilidade de viver centrados em Deus. O cristão que se dedica aos Padrões Westminster, ao ponto de vista reformado, é um cristão que em sua visão de mundo e vida precisa se colocar em contraste direto com o não-cristão em todas as suas ações, suas palavras e seus pensamentos. Um dos maiores impedimentos ao testemunho munh o da igreja hoje é que se torna difícil para o não-crente distinguir a di ferença entre si e o presbiteriano presbiterian o nominal nomin al que q ue meramente merame nte professa profes sa crer. crer. /
Muitas outras responsabilidades poderiam ser mencionadas. Entretanto, se todos nós fizermos fizermo s um pacto com Deus, o Deus vivo, para cumprirmos cumprirmo s os dois pontos acima nos próx pr óxim imos os m eses es es,, o D e u s vivo vi vo fará fa rá uso us o de seu povo po vo de mane ma neir iraa pode po dero rosa sa.. O resu re sultltad adoo seria algo de que todas as igrejas carecem. O resultado seria o AVIVAMENTO do viver religioso!
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
17
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 6. Quantas pessoas há na Divindade? Divindad e? Resposta: Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três
são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória. Referências Bíblicas: 2Co 2C o 13.14; Mt 28.19; 28.1 9; Mt 3.16,17; 3.16,17 ; Jo 17.5, 24. Perguntas:
1. Por que esta doutrina tem feito surgir oposição durante a história da Igreja? O diabo reconhece que, visto ser a Trindade um mistério que a razão humana não pode po de expl ex plic icar ar,, e co m o é o pri p rinc ncip ipal al obje ob jeto to de nos n ossa sa fé e cul c ulto to,, é ter t erre reno no fért fé rtilil par p araa ser s er usada como pedra de tropeço. 2. Até que ponto esta doutrina é importante para a nossa fé? É essencial e vital. vital. Sem esta doutrina nada saberíamos saberíam os do amor do Pai, do mérito méri to do Filho e da influênc infl uência ia santificadora santificad ora do Espírito Santo San to em adquirir e aplicar a redenção. reden ção. 3. O que significa a palavra "Divindade " nesta pergunta? Significa a natureza divina que é possuída por todas as três pessoas. 4. Qual é a denominação que nega a doutrina da Trindade ? Os unitarianos negam esta doutrina. Ensinam Ensina m que só há uma pessoa na Divindade, o Pai, e negam a verdadeira deidade de Cristo e do Espírito Santo. 5. Como se pode provar que há três pessoas na Divindade? Isso pode ser provado prov ado por muitos ensinos na Bíblia. Pode ser provado pela fórmula de batismo; batis mo; pelo batismo batism o de Cristo; pela bênção dada por Paulo em 2 Co 13.13; pela saudação às sete igrejas; pelas diferentes tarefas atribuídas às três pessoas. 6. Poderia dar um exemplo dessas diferentes "tarefas"? Sim. 1 Pedro Pedr o 1.2 dá um exemplo de suas diferen tes tarefas na obra de redenção. reden ção. Fala da presciência do Pai, da morte do Filho por seu povo e da tarefa de santificação do Espírito. 7. Como todos os três três podem ser um Deus? A doutrina ensina en sina que "Em "E m um sentido sentid o Deus é Um, e em outro sentido é Três. Ele é Um em substância su bstância e Três em pessoa s" (J.G. Vos). Vos). A Bíblia afirm af irmaa que o Filho e o Espírito Espírit o Santo são Deus e são iguais ao Pai. E verdade que esse mistério é difícil de entender. Mas agora o cremos cremo s mediante mediant e a Palavra de Deus Deu s e podemo pod emoss aguardar aguar dar ter no céu o gozo do perfeito conhecimento a respeito.
18
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
8. Como poderemos melhor afirmar a doutrina em termos simples? simples ? Um a das melhore mel horess declaraç decl arações ões é esta: "Há "H á um só Deus; Deu s; o Pai e o Filh Filhoo e o Espírito Espí rito é cada um Deus; e o Pai e o Filho e o Espírito é cada um uma Pessoa distinta..." (Dr. L. Boettner). A NECESSIDADE NECESSIDA DE
DA DOUTRINA
DA TRINDADE
A doutrina da Trindade é ensinada sem questionam ento em nossos nosso s Padrões, e nossa recepção e adoção da doutrina é parte importante de nossa fé cristã. Além disso, a doutrina da Trindade desempenha papel importante em nossa vida cristã. A confissão dessa doutrina espec ífica da igreja é prioritário para a vida espiritual. O dr. B.B. Warfield chamou a atenção para isso quando disse: "Sem a doutrina da Trindade, a vida cristã consciente do crente seria lançada em confusão e deixada em desorganização, se não com aspecto de irrealidade; com a doutrina da Trindade, uma ordem, significância e realidade vêm permear cada elemento. Assim, a doutrina da Trindade e a doutrina da redenção, historicamente, ou se mantêm ou caem juntas jun tas"" (. Biblical Biblical Doctrines, Doctrines, p. 167). E interessante notar qu e o Artigo Nove da Confi ssão Belga, com respeito à evidência da Trindade, Trindade, declara: "Tudo "T udo isso conhecemos tanto pelos testemunhos testem unhos da Bíblia Sagrada como por suas operações, e principalmente por aquelas que sentimos em nós mesmos". mos" . Isso não quer dizer que a experiência cristã seja uma segunda segu nda fon te de revelação. Só há uma fonte font e de revelação revelaç ão e essa é a Escritura. Ma s a experiência do crente, base ada na Bíblia, lhe ensina qu e ele precisa do Deu s Triúno para sua vida cristã. O crente precisa do Pai. O Pai que é o Criador, o Legislador, o Juiz, o Provedor de todas as necessidades — o Pai que o amou tanto a ponto de mandar seu Filho para morrer na Cruz por seus pecados. O crente crent e precisa prec isa do Filho. O Filh Filhoo é o unigénito unig énito do Pai. O Filh Filhoo que é o Ensinador, Ensinad or, o Redentor, o Sumo Sacerdote, o Rei eterno que governa com a Palavra e o Espírito. O crente cren te precisa do Espírito San to. O Espírito que regenera e conduz a toda a verdade. O Espírito que é seu Consolador, seu Preservador, quem faz com que o crente compartilhe de Cristo e todos os benefícios dele. Sem essa doutrina, a soma da religião cristã, a criação ou redenção ou santificação não poderia ser mantida. Qualquer desvio dela leva ao erro em outras esfera s de doutrina. Cremos na doutrina da Trindade e somos gratos por ela!
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
19
Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 7. Que são os decretos de Deus? Resposta: Os decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua
vontade, pela qual, para a sua própria glória, ele predestinou tudo o que acontece. Referência s Bíblicas: Bíblicas: Ef 1.4, 11; Rm 9.23; At 4.27, 28; SI 33.11. Perguntas:
1. Qual é a natureza dos decretos de Deus? Os decretos de Deus são imutáveis; imutávei s; não podem ser mudados, muda dos, portanto por tanto é certo que serão cumpridos. cumprid os. Seus decretos são eternos, e foram for am decididos decidid os por Deus Deu s na eternidade. 2. 2. Há mais de um decreto? Não, Nã o, há um só únic ún icoo dec d ecre reto to.. Con C ontu tudo do,, esse es se dec d ecre reto to incl in clui ui muit mu itos os deta de talh lhes es e por po r iss i ssoo falamos falam os dele no plural. 3. Quando se usa a palavra "decreto ela não será em geral sinônimo de arbitrariedade? Quando o ser humano usa a palavra isso poderá ser verdade, mas não quando Deus a usa. Os decretos de Deus não devem ser classificados assim visto que foram ordenados por ele conforme o conselho de sua vontade. Deve-se olhar atrás do decreto e ver ali o amor de um Deus pessoal infinito, cujo plano que a tudo abrange também é em tudo sábio. 4. Qual é o propósito dos decretos de Deus? O propósito é sua própria glória em primeiro lugar, e por meio dela, o bem dos eleitos. 5. Quem são os objetos especiais dos decretos de Deus e qual é seu decreto em relação a eles? Os anjos e os homens são os objetos especiais e seu decreto para com eles é a pred pr edes estitina naçã ção. o. 6. O que quer dizer predestinação? Predestinação é o plano ou propósito de Deus com respeito a suas criaturas morais. Divide-se em eleição e reprovação. eleição; e de reprovação? 7. Qual é a definição de eleição; Eleição é o propósito eterno de Deus para salvar uma parte da raça humana em e por Jesus Cristo. Reprovação é o propósito eterno de Deus de ignorar alguns seres humanos quanto à operação de sua graça especial e puni-los por seu pecado.
20
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
8. Se a reprovação for verdade, como pode Deus ser justo? Deus seria justo jus to em condenar conden ar todos ao castigo castigo eterno, visto visto que todos pecaram . Ele tem o comando; ele é o oleiro e nossa atitude deve ser de gratidão se formos dos eleitos por sua graça. O ho mem não tem direitos a exigir de Deus Deu s e Deus Deu s não deve de ve ao homem a salvação eterna nem qualquer outra coisa. FIXE OS OLHOS NO TRONO DE DEUS! Pouquíssimas Pouquíssim as pessoas hoje ho je duvidam que os homens estejam vivendo nu ma era repleta de sentimentos de frustração, fracasso, inadequação, ansiedade, medo e culpa. No esforço de ocultar tais sentimentos, as pessoas estão perseguindo uma variedade de objetivos transitórios. Para umas, é o sucesso nos negócios; alguns anseiam por vida social; alguns algu ns acham que a bebida bebid a resolverá o problema; proble ma; e para outros é só o orgulho orgulh o da vida. Mas qualquer que seja o objetivo terreno, há sempre um "amanhã", quando os homens acordam de nov o para a certeza de que nenhum método é duradouro. Nenhum Nenhu m método provê paz duradoura. A todas as pessoas vem o desafio: "Fixe os Olhos no Trono de Deus!" O estudo desta pergunta do catecismo deverá capacitar qualquer pecado r salvo pela graça a ver algo da natureza de Deus sentado em seu trono, e deverá habilitá-lo a reconhecer que sua vida está nas mãos do Todo-poderoso e Soberano Deus. Tantas vezes as pess pe ssoa oass se esqu es quec ecem em.. Esqu Es quec ecem em que qu e o Deus De us que qu e form fo rmul ulou ou seus se us decr de cret etos os co n f o r m e o conselho consel ho da sua vontade vonta de é o nosso Pai Celestial pessoal, de infinito infin ito amor por nós; esquecem que ele pode cuidar e cuida dos comparativamente pequenos males e problemas dos humanos. No m u n do atri at ribu bula lado do de h o j e há a nec n eces essi sida dade de de que qu e o Deus De us do prop pr opós ósititoo eter et erno no,, o , Deus que tem o mundo em suas mãos, seja proclamado por aqueles que são seus filhos por po r fé medi me dian ante te Jesu Je suss Cris Cr isto to.. Mas Ma s a d ific if icul ulda dade de em noss no ssos os dias di as é que qu e tant ta ntos os que qu e o proc pr ocla lama mam m com co m o seu Salv Sa lvad ador or quer qu erem em usur us urpa parr tão tã o g rand ra ndee part pa rtee de sua su a efic ef icác ácia ia.. Des D esee ja j a m o con co n fort fo rtoo e a sust su sten enta taçã çãoo do D eus eu s So Sobe bera rano no mas ma s quer qu erem em exal ex alta tarr o h omem om em,, seus se us pode po dere ress e suas su as habi ha bililida dade des, s, mesm me smoo até o pon p onto to de suge su geri rirr que q ue o ho h o m em p o d e fun fu n cio ci o n ar independentemente de Deus. Ou então parecem inserir nos decretos de Deus que ele escolhe certas pessoas porque ele antevê nelas certas capacidades de arrependimen to e crença. crenç a. Ou pior, elas querem escolh er o que crer com respeito à predestina pred estinação, ção, muitas mu itas vezes ignorando uma parte dos ensinos da Palavra de Deus. A
E sempre bom que os cristãos se lembrem de que ele elegeu algumas pessoas sim ples pl esme ment ntee por po r razõ ra zões es que qu e só ele el e conh co nhec ecee e não nã o porq po rque ue havi ha viaa nela ne lass q ualq ua lque uerr méri mé rito to.. E mais, é bom que os cristãos se lembrem de não ousar intrometer-se com a Palavra de Deus. É verdade que há muita coisa que nossa mente finita não consegue entender. É verdade que há muito contra o qual nossa mente pecadora se revolta. Mas a Palavra de Deus se mantém em meio a seu eterno propósito. É somente quando a Palavra escrita é aceita como está, quando as Escrituras são proclamadas em toda sua integridade, que o desafio pode ser lançado ao mundo: "Fixe os Olhos no Trono de Deus!" pois ali está assentado o Deus infinito, santo, soberano, aquele que elege e guarda eternamente.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
21
Estudos no Breve Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 8. Como Deus executa os seus decretos? Resposta: Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência. Referência s Bíblicas: Bíblicas: Ap 4.11; Ef 1.11; Is 46.10; Mc 13.31. Perguntas:
1. A que podemos comparar os decretos de Deus para melhor entendê-los? "Comparamos os decretos de Deus aos projetos que um arquiteto desenha para um grande edifício. A maioria de nós, se visse os projetos para esse prédio, não poderia imaginar imagin ar qual seria a aparência final do edifício. Mas quando quand o ele estivesse completo co mpleto,, então veríamos o que estava na mente do arquiteto e qual era o sentido das projeções. ções . Assim não podemos podem os ler a mente de Deus a não ser por aquilo que ele tem dito e feito e por aquilo que está fazendo." (Dr. William Childs Robinson, Robinson, The Christian Faith According to the Shorter Catechism, Catechism, pp. 12-13). 2. Qual é o sentido em que entendemos Deus estar executando seus decretos? O sentido é que Deus está realizando sua vontade, fazendo o que é de seu propósito desde toda a eternidade. 3. É possível os decretos de Deus falharem? Não Nã o é poss po ssív ível el.. N en h u m a pess pe ssoa oa pode po de dete de terr a mão m ão de Deus De us ou ques qu estition onar ar o que q ue ele está fazendo (Dn 4.35). 4. Onde fica a redenção na divisão de seus decretos? A redenção se realiza em sua providência como sua dádiva majestosa a algumas pess pe ssoa oass por po r meio me io de Jesu Je suss Cris Cr isto to.. 5. Qual é a diferença entre as obras da criação e as da providência de Deus? A criação é sua obra de fazer todas as coisas a partir do nada pela palavra do seu pode po der. r. A pro p rovi vidê dênc ncia ia é sua su a obr o braa de d e apo a poio io e con c ontr trol olee cons co nsta tant ntee do univ un iver erso so e tud t udoo que q ue nele há. 6. O que se pode aprender com a execução dos decretos de Deus? Dois versículos são sugeridos para ensinár-nos grandes lições: (1) Ap 4.11 — o fato de que ele criou todas as coisas para sua própria glória e que nós, portanto, devemos atribuir a ele glória, honra e poder. (2) Hb 1.3 — o fato que ele está sustentando todas as coisas pelo seu poder e que, por isso, todo nosso sentimento de segurança está nele.
22
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
SEGURANÇA De acordo com alguns professores de psicologia, a criança não deve ser punida; deve-se permitir ao jovem que tenha liberdade; o adulto deve agir como bem entender —t — t u d o isso is so para pa ra que qu e nin n ingu guém ém perc pe rcaa seu sent se ntim imen ento to de segu se gura ranç nça. a. A pal p alav avra ra "seg "s egur uran an-ça" se tornou rapidamente rapidam ente um a das mais importantes palavras da nossa língua. Ajustamento, sucesso, casamento e muitos outros aspectos da vida, tudo parece ter sido levado a depender da segurança. Será que essa questão da segurança é tão importante para nossa vida? Será que tanta coisa realmente depende dela? É possível se viver sem que se sinta segurança? Essas e muitas outras perguntas são feitas em nossa época. Noss No ssaa perg pe rgun unta ta do Cate Ca teci cism smoo resp re spon onde de a muit mu itas as dess de ssas as inda in daga gaçõ ções es.. Noss No ssoo Senh Se nhor or reconheceu que a segurança é im impo porta rta nte —emb —e mbor oraa não n ão seja aquela segurança configurada pelos psicólogos modernos. A segurança que vem ao cristão é o reconhecimento de Isaías 46 .1 0— "A nu nc io o que que há de acontecer acontecer e desde a antigüidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade". Esta é a base de uma segurança duradoura, uma segurança que coloca sua confiança confian ça no Deus das Escrituras. Em Hebreus 13.5, o escritor diz: "Contenta "Con tentai-vos i-vos com as coisas que tendes; tende s; porque porq ue ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei". Imediatamente em seguida encontramos: "Assim, afirmemos confiantemente : O Senhor Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?" É claro que é importante entendermos que temos essa segurança. Somos ensinados que não estamos sozinhos nas prov pr ovid idên ênci cias as da vida vi da,, mas ma s que qu e em Deus De us nós nó s temo te moss que q uem m nos no s está es tá sust su sten enta tand ndoo pelo pe lo seu se u pode po der. r. So Somo moss ensi en sina nado doss que qu e seu pode po derr é exer ex erci cido do em seus se us decr de cret etos os e que qu e ele el e está es tá realizando aquilo que propôs desde toda a eternidade. Essa espécie de segurança é importante. Essa segurança não se perde com base em sermos ou não punidos ou termos liberdade, ou se temos tudo conforme queremos. Ela se baseia, primeiro, em nós termos um conhecimento salvífico de Jesus Cristo, por sua graça. Segundo, ela se baseia em observarmos os mandamentos de Deus. A essa altura reconhecemos que Deus pode nos manter e guardar—e nós estamos seguros.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
23
Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 9. Qual é a obra da criação? Resposta: A obra da criação é aquela pela qual Deus fez todas as coisas do nada, no
espaço de seis dias, e tudo muito bem. 1. 1-31; SI 33.6; 33.6 ; Jo 1.3. Referências Bíblicas: Hb 11.3; Ap 4.11; Gn 1.1-31; Perguntas:
1. Por que é importante estudar a doutrina da criação? A obra da criação é a base de toda a revelação. revela ção. Acertou bem b em quem disse dis se que se uma pess pe ssoa oa pode po de acei ac eita tarr "N " N o prin pr incí cípi pioo Deus De us....." ." já será se rá poss po ssív ível el a ela e la acei ac eita tarr o rest re stan ante te da Bíblia pela fé. 2. Como podemos saber se o primeiro versículo da Bíblia é verdade? "Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus...." (Hb 11.3). Começamos com o ponto de vista bíblico de que Deus é soberano e a criação é uma doutrina básica. 3. Por que Deus criou o mundo? Ele o criou para seu próprio prazer, para sua glória. Foi um ato livre de Deus, e ele não precisava do mundo, pois Deus já existia em completa auto-su a uto-suficiênc ficiência ia antes que o mundo fosse criado. 4. Do que Deus fez o mundo? Faith (Nossa Fé Deus criou o mundo do nada. Bavinck declara em Our Reasonable Faith Lógica): "A expressão e xpressão 'do nada' na da' pode ser entendida num sentido útil e esta fras e nos pode po de pres pr esta tarr um exce ex cele lent ntee serv se rviç içoo cont co ntra ra todo to doss os tipo ti poss de here he resi sia. a. Po Pois is nega ne ga que qu e o mundo tenha sido feito de alguma coisa ou matéria ou energia não identificada que tenha eternamente co-existido juntamente com Deus. De acordo com a Escritura, Deus não é só quem formou o mundo, mas também quem o criou", (pp. 166-167). 5. Como podemos saber que não havia material pré-existente algum? A Bíblia não menciona nenhum material pré-existente, e também declara que Deus criou tudo que já existiu (Ne 9.6; Cl 1.16). 6. Quanto tempo levou para Deus criar o mundo? A Bíblia diz que Deus levou seis dias para a criação. Isso significa um dia de 24 horas, embora esta não seja a única interpretação existente. O primeiro capítulo de Gênesis não n ão foi escrito para satisfazer nossa nossa curiosidade curiosidad e nem para responde r a todas as nossas perguntas.
24
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
7. 7. Qual é a ordem da criação de Deus? A ordem da criação de Deus é: Primeiro Dia, Luz; Segundo Dia, Firmamento; Terceiro Dia, Terra Seca, Relva; Quarto Dia, Sol e Lua; Quinto Dia, Peixes e Aves; Sexto Dia, Animais Terrestres e o Homem. Deus criou o mundo e todas as criaturas em seis dias e descansou no Sábado, para santificá-lo para si e para seus filhos. GRANDIOSO
ÉS TU!
Pouco tempo atrás usei o púlpito de uma igreja que tem a prática ímpar e eficaz de começar seu culto da noite cantando o hino Grandioso És Tu!: Tu!: Senhor meu Deus! Quando eu, maravilhado Os grandes feitos vejo da tua mão, Estrelas, mundos e trovões rolando, A proclamar teu nome na amplidão, Canta min h'alma h'a lma,, então, a ti, ti, Senhor: Grandioso és Tu, Grandioso és Tu! (tr. N. Emmerich, Emmerich, Novo Cântico, Cântico, 26) Enquanto escutava, não pude deixar de enviar uma oração aos céus, uma oração banh ba nhad adaa pela pe la admi ad mira raçã çãoo das da s obra ob rass de um Deus De us assi as sim. m. E im imed edia iata tame ment ntee o pens pe nsam amen ento to me veio de novo que, ó maravilha, ele era o meu Deus por meio da fé em Jesus Cristo! Enquanto preguei a Palavra naquela noite havia uma paz sustentando minhas palavras, uma paz fundamen fund amentada tada sobre as palavras, "Meu socorro vem do Senhor, Senhor, que fez os céus céus e a terra". Esta pergunta de nosso catecismo deve capacitar-nos todos à coragem, qualquer que seja a dificuld difi culdade ade ou proble pro blema ma que tenhamos tenhamo s de enfrentar enfren tar nos dias de hoje. hoje . Seja qual for fo r a angústia, por meio dela poderemos saber que aquele mesmo poder onipotente do Deus que operou na criação de todas as coisas será exercido na defesa e na sustentação de sua igreja e de seu povo na hora da necessidade. Muitos anos atrás, num acampamento bíblico lembro-me de ter cantado um hino cujo coro continha estas palavras: "O Deus que opera maravilhas é o mesmo Deus D eus hoje!" hoj e!" Se começamos, teologicamente falando, com a visão de que Deus é soberano e que ele criou todas as coisas do nada, então é hora de começar a agir como quem realmente crê nisso de todo o coração. Que Deus nos ajude a reconhecê-lo como Criador e Sustentador, reconhecê-lo cantando com a alma: "Grandioso És Tu!" Tal atitude contribui grandemente para nos habilitar à paz e alegria do Senhor em nosso coração, além da teologia em nossa mente.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
25
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 10. Como criou Deus o homem? Resposta: Deus criou o homem macho e fêmea, conforme a sua própria imagem, em
conhecimento, conhecimento , retidão e santidade, com domínio sobre as criaturas. criaturas. Referências Bíblicas: Gn 1.27; Cl 3.10; Ef 4.24; Gn 1.28. Perguntas:
1.Qual é a diferença entre a criação de outras criaturas e a criação do homem? Deus simplesmente simplesm ente ordenou à existência as outras criaturas; mas quando quand o o homem hom em foi criado, a Trindade decidiu que o homem deveria ser feito à imagem de Deus. 2. Por que esta diferença é importante? E importante visto que o homem é a única das criaturas dentre as que Deus criou que é consciente de si mesma. Deus fez o homem à sua imagem mental e moral. O dr. Albertus Pieters diz: "Isso compr eende o poder autoconsciente de raciocinar, a capacidade da autodeterminação e o senso moral. Em outras palavras, ser uma criatura que pode po de dizer "Eu sou, eu devo, eu irei" — isso é o que qu e significa signi fica ser feito fei to à imagem ima gem de Deus. 3. Por que Deus criou o homem? O homem foi criado por Deus para que servisse a seu Criador. Deus não existe em bene be nefí fíci cioo do ho h o mem, me m, mas ma s sim o home ho mem m exis ex iste te par p araa ben b enef efíc ício io de d e Deus De us,, par p araa ser s ervi vi-l -loo e glorificá-lo glorificá- lo para sempre. /
4. Que espécie de sabedoria, justiça e santidade o homem teve quando foi criado? A sabedoria do homem era um conhecimento perfeito de Deus, de sua obrigação e de muitas outras coisas pelas quais provavelmente lutamos hoje. A justiça do homem era uma justiça inerente que fazia com que Deus o declarasse ser "muito bom". A santidade do homem era a raiz oculta de sua justiça que brilhava no seu coração. 5. Que tipo tipo de domínio o homem tinha sobre as criaturas? criaturas? Deus fez o homem cabeça do mundo. Ele recebeu o direito de reinar sobre as criaturas e dar-lhes nomes. Ele deveria governá-las para a glória de Deus e seu próprio bem. be m. 6. Em tantas de nossas escolas hoje a teoria da evolução teísta está sendo ensinada. Isso é consistente com o ensino da Bíblia? Não. Nã o. A Evo Ev o luçã lu çãoo Teísta Teí sta (A Evol Ev oluç ução ão como co mo o méto mé todd o de Cria Cr iaçã çãoo de Deu De u s) não nã o é consistente com a Bíblia.
26
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
A posição da Bíblia pode ser esquematizada esquem atizada assim: 1. A Bíblia diz que Deus criou do nada e que essa criação incluiu todas as coisas que têm ou terão ou poderão pode rão ter existência. existência . Tudo isso deve a Deus Deu s seu ser e substância substâ ncia bem be m c o m o s ua f o rma rm a . E m b o ra isso is so seja se ja c o n f u s o para pa ra o hom ho m em, em , é abso ab solu luta tame ment ntee necessário se vamos nos ater à fé cristã. 2. A Bíblia diz que Deus é eterno, não que a matéria é eterna, como seria necessário para pa ra qual qu alqu quee r teor te oria ia da evol ev oluç ução ão.. 3. A Bíblia diz que o home ho mem m veio a existir pelo ato criador especial de uma von tade tad e livre, autodeterminada. 4. Reconhec Reco nhecendo endo que precisamos rejeitar tanto tanto a evolução em sua conotação ateísta como as implicações fi losóficas losó ficas da evolução com o forma de deixar Deus de fora do universo, precisamos reconhecer que é possível existir uma variação e que isso não seria uma contradição contradiç ão à Escritura. Existe muito que não entendemos entend emos sobre as maneiras e os meios que Deus já usou para trazer o homem e o mundo ao seu presente estado. Mas essa variação está dentro das limitações da norma estabelecida por Deus , segundo é apresentada na Bíblia, e não deve ser confundida com evolução.
DE VOLTA AO GÊNESIS ! Em seu livro ímpar, A Harmony ofthe Westminster Presbyterian Standards (Uma Harmonia dos Padrões Presbiterianos de Westminster), o dr. James Benjamin Green declara: "O melhor conhecimento é o conhecimento de Deus. Em segundo lugar, o conhecimento do homem. O judeu chegou dizendo: 'Conhece teu Deus'. O grego chegou dizendo: 'Conhece 'Con hece-te -te a ti mesm me sm o'. o' . O cristão chega dizendo: Conhe ce teu Deus e a ti mesmo em Jesus Cristo". Quando somos confrontados com o problema da origem do homem, direcionamos todos às palavras divinamente inspiradas: "No princípio Deus..." Para todos temos a chamada: Voltem ao Gênesis e sejam agradecidos por essa verdade notável e incrível da Palavra de Deus! Há pessoas demais hoje querendo substituir a doutrina ensinada na Bíblia, por sua visão da origem das coisas. Parece que o próprio diabo, com suas mais astuta artimanhas, está dizendo: "Se eu puder apenas envolver aquele jovem na teoria de que o homem home m evoluiu das for mas mais simples da matéria e da vida e se desenvolveu desenvo lveu por po r um proc pr oces esso so perf pe rfei eita tam m ente en te nat n atur ural al,, ent e ntão ão a Bíbl Bí blia ia não n ão lhe lh e ser s eráá muit mu itoo imp i mpor orta tant nte" e".. E isso is so foi f oi prov pr ovad adoo rep r epet etid idas as veze ve zes. s. Qua Qu a ndo nd o um u m a pess pe ssoa oa acei ac eita ta a evol ev oluç ução ão em luga lu garr da d a dou d outr trin inaa de de criação das Escrituras, e recusa-se a acreditar que o homem foi resultado de um Ato Criador especial de Deus, então o Deus da Bíblia não é mais o Criador e Sustentador. Chegou a hora de todos os cristãos reconhecerem reconhec erem hoje os perigos dessa des sa falsa fal sa doutrina e especialmente especial mente o papel que desem penha na teoria daqueles que negam a inspiração da Bíblia. Nada menos do que um compromisso total com a doutrina da criação da Bíblia nos guarda rá da apostasia qu e destrói a igreja do Deus vivo. vivo . Temos de nos lembrar lembr ar que o Criador Criado r é supremo. supr emo. Ele é a causa caus a absoluta de tudo o que acontece, o Ser etemo e bendito para sempre que optou por criar o mundo pela sua vontade.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
27
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 11: Quais são as obras da providência de Deus? Resposta: As obras da providência de Deus são a sua maneira muito santa, sábia e
pode po dero rosa sa de pres pr eser erva varr e gove go vern rnar ar toda to dass as suas su as cria cr iatu tura ras, s, e toda to dass as açõe aç õess dela de las. s. Referências Bíblicas: Bíblicas: SI 145.17; SI 104.24; Hb 1.3; SI 103.19; Mt 10.29-30. Perguntas:
1. Qual é o sentido da palavra "providência "? O sentido da palavra providênc p rovidência ia é cuidado, a capacidade de prever o que virá e fazer prov pr ovis isão ão para pa ra aqui aq uilo lo.. 2. Quais são os aspectos parciais da providência de Deus? Os aspectos aspec tos da providênc provi dência ia de Deus são: 1) Sua preservaçã prese rvaçãoo de todas as coisas (SI (SI 36.6). 2) Seu governo de todas as coisas (SI 67.4). 3. Qual a diferença entre a criação e a providência? O dr. Charles Hodge afirma: "A criação, a preservação e o governo de fato diferem, e tratá-los como idênticos idêntic os não só leva à confus con fusão ão como co mo ao erro. A criação criaç ão e a pres pr eser erva vaçã çãoo dife di fere rem m — prim pr imei eiro ro,, porq po rque ue "cri "c riaç ação ão"" é cham ch amar ar à exi e xist stên ênci ciaa o que qu e não nã o existia, e "preservação" é continuar, ou causar a continuação daquilo que já tem um começo com eço;; e segundo, segund o, na criação criaçã o não há nem pode haver cooperação, cooper ação, mas ma s na preservação há uma confluência (cooperação harmoniosa) da primeira com a segunda causa. Na Bíblia, portanto, as duas coisas nunca se confundem. Deus criou todas as coisas, por ele, todas elas estão em harmonia" ( System Sys temati aticc Theo Theolo logy gy,, Vol. 1, p. 578). 578 ). 4. Ao que se estende a providência de Deus? 1) A todas as suas criaturas, criaturas , especialmen especi almente te seus filhos. fil hos. 2) As ações de suas criatur as. 5. Será que sua providência se estende às ações de suas criaturas? Sim, estende-se a todas as ações. Manter Man ter outra opinião seria dizer que as criaturas seriam indepen in dependente dentess em suas ações e então Deus não seria a primeira causa de todas as coisas. 6. Se a providência inclui os feitos dos homens, será que isso quer dizer os feitos pecaminosos bem como os bons feitos? fe itos? Sim, até os feitos pecaminosos dos homens são controlados pela providência de Deus, Deus , mas isso não o faz responsável por esses feitos. feitos . Deus permite que qu e os homens home ns pequ pe quem em (At 14.16) 14. 16).. Deus De us limi li mita ta e refr re frei eiaa os home ho mens ns em seus se us peca pe cado doss (SI 76.1 76 .10) 0).. Deus dirige e dispõe os pecados dos homens para boas finalidades, além de suas próp pr ópri rias as inte in tenç nçõe õess (Is (I s 10.5, 6, 7). 7) .
28
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
7. Qual é o propósito da providência de Deus? O propósito da providência de Deus é a manifestação da própria glória de Deus. A PROVIDÊNCIA
DE DEUS E A PALAVRA
No Arti Ar tigo go 13 da d a C onfi on fiss s ão Belg Be lga, a, em sua su a seçã se çãoo sobr so bree a Pro P rovi vidê dênc ncia ia Divi Di vina na,, apar ap areecem as palavras seguintes: "... aprender somente aquelas coisas que ele nos revelou em sua Palavra, sem transgredir esse s limites". Sempre houve ho uve o perigo, na igreja de Jesus Cristo, de haver conf usão usã o quanto à doutrina da providência. Alguns crentes em Cristo, reconhecendo que Deus é Soberano e convencidos de seus poderes de preservar e governar, governar, entendem entend em que devem deve m aguardar da prov pr ovid idên ênci ciaa de De D e u s par p araa des d esco cobr brir ir seu dever. dev er. Es E s quec qu ecem em que qu e a prov pr ovid idên ênci ciaa de d e Deu D euss nos n os mostra o caminho de Deus e não aponta os detalhes do nosso caminho. Esquecem que nossa regra de fé e prática é a Palavra de Deus, não o seu propósito cumprido numa prov pr ovid idên ênci cia. a. Good Go odw w in expr ex pres esso souu isso is so da segu se guin inte te form fo rma: a: " N ão deve de vemo moss entr en trar ar em nene gócios meramente por providências, porque descobriremos que muitas vezes as providências proporcionam propo rcionam boas ocasiões para pecarmos. Quando Quand o Jonas devia ir a Tarsis, Tarsis, ele teve as melhores providências possíveis; encontrou um navio prontinho; sim, mas foi contra a palavra de Deu s. Nunca seja regido por providências, pois podem ser tentações e provações; seja regido pela Palavra de Deus somente". Na N a verd ve rdad adee nós nó s d e vem ve m os "apr "a pren ende derr s ó aque aq uela lass cois co isas as q u e ele el e nos no s tem te m reve re vela lado do em sua Palavra". Não de vemos nos envolver nos conceitos não-cristãos sobre a sorte. Deve ser bastante signific si gnificativo ativo para o cristão que até Hitler pronunciava a palavra "providên"pr ovidência" muitas vezes. Reconhe cemos, cemos , no entanto, com Berkouwer qu e "ninguém po de crer na Providência de Deus Deu s sem conhecer conhe cer o caminho a Deus por meio de Jesus Cristo". Mas ainda temos que reconhecer que os caminhos nos quais andamo s precisam ser caminhos consistentes c om a Palavra de Deus. Não devem os esperar que a providência providênc ia nos dirija, e sim reconhecer reconhe cer que q ue a revelação de Deus já nos veio pela Sua Palavra. A Providência de Deus nos oferece grande conforto. Diz-nos que Deus nos orienta. Que ele nos guarda. Que ele nos refreia. Mas todas essas coisas são feitas dentro dos limites da Palavra de Deus e não são os fatores governantes em nossa vida, mas o grande espírito que está por trás de nossas ações, as quais empreen demos de conformiconfor midade com sua Pa la vr a— is to é, que Deus está está sempre no controle de seu seu mundo.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
29
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 12. Que ato especial de providência exerceu Deus para com o homem no
estado em que ele foi criado? Resposta: Quando Deus criou o homem, fez com ele um pacto de vida, com a condição
de perfeita obediência: proibiu-o de comer da árvore da ciência do bem e do mal, sob pena pe na de mort mo rte. e. Referências Bíblicas: Compare Gn 2.16-17 com Rm 5.12-14; Rm 10.5; Lc 10.25-28, e
com os pactos feitos com Noé e Abraão (Gn 2.17). Perguntas:
1.0 que é um pacto? Um pacto é um acordo e arranjo mútuo entre duas ou mais partes para dar ou fazer algo. 2. Qual é o pacto de Deus com o homem? O pacto de Deus com o homem é seu acordo de dar algo com a condição de que o homem hom em fará fa rá algo de sua parte, ou poderá ser inteiramente gracioso como em Gênesis 9.
3. Quantos pactos Deus fez com o homem? Deus fez dois pactos principais com o homem. O primeiro foi o Pacto das Obras e o segundo foi o Pacto da Graça. 4. Por que foi chamado de Pacto das Obras? Foi chamado de Pacto das Obras porque foi um plano pelo qual a raça humana poderia conseguir a vida eterna por meio das obras, isto é, pela perfeita obediência à vontade de Deus. 5. Quem eram era m as partes, no Pacto das Obras? As partes eram Deus, que estabeleceu o pacto, e Adão, o cabeça e representante de toda a raça humana. 6. Por que Deus proibiu Adão e Eva de comerem do fruto da árvore? Ele proibiu porque era um teste de obediência à vontade de Deus. O fruto em si era bom, bo m, mas ma s c o mer me r dele de le cont co ntra rari riav avaa o ma m a ndam nd amen ento to de Deus De us.. 7. Qual era a promessa e a penalidade vinculadas ao Pacto das Obras? A promessa era a vida eterna e a penalidade morte temporal, espiritual e eterna.
8. O que podemos aprender desta doutrina do Pacto das Obras? Aprendemos que a morte eterna veio pela quebra do Pacto das Obras pelo primeiro Adão e que a vida eterna vem somente pelo cumprimento do mesmo pacto pelo
30
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
segundo Adão (Rm 5.19). Adão foi nosso representante no Pacto das Obras; Jesus Cristo é nosso representante no Pacto da Graça.
O INSTRUTOR
DE ADÃO
No Jard Ja rdim im do É den de n havi ha viaa uma um a árvo ár vore re.. N ã o sabe sa bemo moss que qu e espé es péci ciee de árvo ár vore re era, er a, pois po is a história de que era uma macieira não tem na Bíblia prova nenhuma. Mas era uma árvore importante e desempenhou um papel importante num "ato de providência especial" cial " de Deus. A dão estava em meio a muitos arranjos providenciais feito s para ele por Deus. Mas mesmo as coisas estando bem — mesmo tendo abundância e conforto — Deus impôs a Adão um a ordem positiva: "M as da árvore do conhecimen conhe cimento to do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2.17). Esse ato especial de providência foi o Instrutor de Adão. Era para ensinar a Adão certas coisas que ele devia saber. Era para ensinar-lhe domínio próprio. Era para ensinar-lhe que embora ele fosse senhor das criaturas, ainda assim ele era súdito de Deus. Era para ensinar-lhe que devia obedecer a Deus sem questionamento. O teste de Bem ou Mal é simplesmente a obediência ou desobediência à vontade de Deus. Depois de colocar Adão no Jardim e dar-lhe tudo, Deus (assim afirma A. A. Hodge) "reduziu o teste ao mais simples e mais fácil—o simples teste de uma violação pessoal da lei, um teste de obediência obediênc ia leal simplesme sim plesmente". nte". Adão A dão foi reprovado no teste e Cristo veio mais tarde para fazer o que Adão deixou de fazer. Esse teste de obediência leal é o teste sob o qual estamos hoje. Se somos salvos pela graça, a palavra de Deus a nós é essa: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus" (Mt 7.21). É verdade que nossa entrada no céu não acontece por méritos nossos e sim pela graça de Deus. Mas M as é igualmente verdade que a pessoa nascida de novo pelo Espírito de Deus Deu s será uma pessoa que ama a Palavra de Deus e busca, pela ajuda de Deus, s eguir os mandamentos dele. Um bom mand m andamen amento to para o cristão seguir seguir é: "Portanto, quer qu er comais, quer bebais beba is ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (ICo 10.31). Aqui está nosso teste de obediência leal, e isso nos ensina a exercer domín io próprio; ensina qu e somos súditos de Deus e que devemos obedecer a ele e fazer tudo para a glória dele. Seja o que fo r que estejam es tejamos os para fazer, precisamos precisa mos nos perguntar: " Isso pode pod e ser feito no nome do Senhor Jesus?", "Podemos fazê-lo agradecidamente, expressando a Deus nossa gratidão pelo privilégio e pedindo sua bênção em oração s obre a ação?" Estamos , como pecadores salvos pela graça, buscando fazer a vontade de Deus em todas as coisas? (Fp 4.8, 9).
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
31
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 13. Nossos primeiros pais conservaram-se no estado em que foram criados? Resposta: Nossos primeiros pais, sendo deixados com o livre-arbítrio, caíram do esta-
do em que foram criados por terem pecado contra Deus. Referências Bíblicas: Gn 3.6-8,13; Ec 7.29; 2Co 11.3; SI 5.4. Perguntas:
1. Qual era o "estado" no qual o homem foi criado? O estado era de inocência, o estado no qual Deus havia colocado o ho mem me m e no qual ele tinha comunhão pura com Deus. 2. O
que quer dizer livre-arbítrio? O livre-arbítrio é a liberdade de escolher ou recusar por vontade própria, sem nenhum embargo ou força de quem quer que seja.
3. Nossos primeiros pais eram capazes de seguir o caminho da perfeita obediência a Deus? Sim, eles tinham perfeito conhecimento e eram santos no coração porque Deus os havia feito fei to assim. 4. Como foi possível possív el então que qu e o homem pecasse? Foi possível porque porq ue na criação o homem tinha uma liberdade lib erdade tanto para o bem com o para pa ra o m al. al . Su Suaa disp di spos osiç içãã o natu na tura rall era er a para pa ra o b em m a s porq po rque ue ele el e era er a u ma cria cr iatu tura ra mutável mutáve l (sujeita (s ujeita à mudança), me diante a tentação, ele se submeteu ao mal. 5. Qual é o estado do homem hoje com respeito ao livre-arbítrio? Uma distinção deve ser feita quanto ao tipo de homem. O homem não-regenerado, "ao cair no estado de pecado, perdeu inteiramente todo o poder quanto a qualquer bem be m espi es piri ritu tual al q u e a comp co mpan anhh e a sal s alva vaçã ção" o",, de sort so rtee que qu e não nã o pod po d e "con "c onve vert rter er-s -se, e, ou mesmo preparar-se para isso". ( Con fis são de Fé, 9, 3). O homem regenerado, pela graça de Deus, tem a liberdade para faze r aquilo que é espiritualmente espiritua lmente b om, mas não o faz perfeit amente amen te porque é por vezes inclinado para o mal (Rm 7.15, 19, 19, 21). 6. Quem foi o responsável pelo primeiro pecado? O ser human o foi responsável responsá vel porque cedeu livreme nte à tentação do diabo. Quando Qua ndo nossos primeiros primei ros pais, de vontade própria, própria, escolheram obedece r à palavra de Satanás em lugar da palavra de Deus, foram culpados de pecar contra Deus. O homem foi testado, com o teste da simples obediência, mas o homem foi reprovado no teste. Deve-se reconhecer que Deus não é o causador de pecado. Isso pode ser provado
32
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
pelo pe lo test te stee munh mu nhoo da d a Bíb B íbliliaa (Gn (G n 1.31; 1.3 1; SI S I 5.4). 5.4 ). Tam T ambé bém m prov pr ovaa-se se iss is s o pel p elos os fato fa toss ensi en si-nados na Bíblia, que Deu s é perfeitamen perfe itamente te bom e santo e que Deus puniu todo pecado severamente. severam ente. A queda de Adão é a causa eficiente do pecado peca do original tanto nele como na sua posteridade.
PECAR CONTRA DEUS Um dos maiores perigos que a igreja atual enfrenta é a tendência de dar ênfase ao peca pe cado do c omo om o send se ndoo cont co ntra ra os home ho mens ns,, em vez ve z do fato fa to de que qu e peca pe cado do é ante an tess de tudo tu do e prim pr imei eira rame ment ntee cont co ntra ra Deus De us.. Isso Is so se nota no ta espe es peci cial alme ment ntee nas na s oraç or açõe õess de muit mu itos os past pa stor ores es e leigos. Suas orações estão cheias do fato de que os homens homen s pecam peca m contra homens, home ns, em de uma forma social, mas estão quase vazias do fato primário de que os homen s pecam peca m contra Deus. Quem e xaminar bem be m a Confissão Geral Episcopal há de notar que a ênfase ênf ase da confissão confiss ão é direcionada direciona da às ofensas às leis leis santas de Deus. É verdade que qu ando nossos primei ros pais pecaram no Jardim do Éden, eles certamente pecaram um contra o outro, no fato de que em seu pecado cada um afetou o outro. E seu pecado certamente afetou toda a raça humana ao ser transmitido naturalmente a todos. Mas o importante de nossa pergunta do catecismo é que Adão e Eva peca pe cara ram m cont co ntra ra D eus. eu s. E ssa ss a é a m ensa en sage gem m q u e deve de vem m os gua gu a rda rd a r na ment me nte. e. Essa Es sa é a mensagem mensa gem de que precisamos nos lembrar ao viver nossa vida diária perante Deus co mo cristãos salvos pela graça. Noss No ssaa difi di ficu culd ldad adee est e stá, á, prov pr ovav avel elme ment nte, e, em que, qu e, embo em bora ra saib sa ibam amos os q ue nos no s sos so s peca pe ca-dos sejam contra De us, não fazemos faze mos esforço esforç o suficiente para resistir, resistir, para par a vencer a tentação. Um pregador fiel da Palavra de Deus dizia a seu povo repetidas vezes: "Irmãos, vocês precisam praticar a cautela em como viver perante o Onipotente e Soberano Deus!" Deu s!" Thom as Goodwi Go odwinn dava quatro regras ao cristão com respeito a manter mante r distância de pecar contra Deus: Deus : 1) Guardar-se dos maus pensamentos, porque eles contamin am o homem (Mt 15.18-20). 2) Guardar-se das palavras más, porque "as más conversações corrompem os bons costumes" (ICo 15.33). 3) Ter cuidado com as más companhias, pois po is isso is so irá polu po luir ir o ho h o m e m. 4) Ter cuid cu idad adoo c o m toda to dass as a s oca o casi siõe õess do abus ab usoo noci no civo vo de coisas lícitas, pois elas também o farão impuro, porque esse é um meio de atrair a impureza de seu coração. Tais pensamentos pensam entos são excelente a juda para nós ao lutarmos por viver para a glória de Deus. Também é excelente perceberm os e lembrarmos que nossos pecados são contra o Deus Santo, aquele que se assenta no Trono dos Céus (ICo 10.12-13).
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
33
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 14. O que é pecado? Resposta: Pecado é qualquer falta de conformidade à lei de Deus ou transgressão a ela. Referências Bíblicas: Ho 3.4; Tg 4.17; Rm 3.23; Rm 2.15. Perguntas:
1. O que é a Lei de Deus e onde se encontra? A Lei de Deus são os mandamentos que Deus deu como regra de obediência do homem. A Lei de Deus encontra-se escrita na Palavra de Deus, embora já houvesse uma cópia dela no coração do homem em sua inocência antes da queda. A Palavra ensina que uma parte dela ainda está escrita no coração dos homens, mas em grande part pa rtee o co c o nhec nh ecim imen ento to dess de ssaa Lei já j á está es tá desf de sfig iguu rado ra do ou apag ap agad ado. o. 2. Como o homem mostra falta de conformidade conformidad e à Lei de Deus? Mostra Most ra isso ao não praticar todas as coisas escritas no Livro Livr o da Lei (G1 (G1 3.10). 3.10 ). 3. Quais são os pecados incluídos na falta de conformidade à Lei de Deus? Os pecados incluídos são: 1) O pecado original e aquela hostilidade natural do coração contra a Lei de Deus. 2) Todos os pecados de omissão e comissão. 4. Como a pessoa pode provar pro var que a transgressão da lei lei é pecado? A Bíblia ensina isso em 1 João 3.4: "Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei". 5. Todas as leis mencionadas no Antigo Testamento devem ser observadas hoje? Não, Nã o, nem ne m tod t odas as as leis l eis do Anti An tigo go Test Te stam amen ento to deve de vem m ser s er obs o bser erva vada das. s. A lei ceri ce rimo moni nial al não obriga mais visto que Cristo veio em carne, e muitas das leis judiciais — por se referirem à situação da nação judaica — são deixadas de lado. Mas a lei moral é imposta como obrigação sobre toda a humanidade (SI 119.160). 6. Você poderia responder à pergunta "O que é o pecado?" em palavras que eu possa usar para ensino em minhas aulas? Poderia falar-lhes falar -lhes o que afirma af irma o dr. William Childs Child s Robinson: Robinso n: "O pecado p ecado é pisar um dos mandamentos de Deus". Não é simplesmente um mal que se faz ao semelhante, mas inclui tanto a culpa como a poluição. O pecado não compreende apenas os atos exteriores, mas também os pensamentos, os afetos e as intenções do coração.
34
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
O CRISTÃO
E O PECADO
Conta-se o caso interessante do menino pequeno que ouviu a história empolgante de Golias na Escola Dominical. Domi nical. No dia seguinte segui nte chegou à sua mãe e disse: "Mãe, eu sou tão alto como Golias". Naturalmente, a mãe respondeu que isso seria impossível porque Golias era um homem gigante. Mas o menino respondeu: "Mas Mãe, a Bíblia diz que Golias tinha seis côvados côvad os e um palmo palm o e eu fiz uma régua e eu também tenho seis côvados e um palmo, e por isso sou tão alto como Golias!" Assim como c omo o menino meni no fez f ez sua própria régua e podia ser tão alto quanto quant o queria, assim assi m também muitos cristãos fazem suas próprias unidades de medida com respeito ao pecado. Recitam rapidamente o que o catecismo diz que o pecado é, mas em suas práticas pare pa rece cem m ter uma um a capa ca paci cida dade de espa es pant ntos osaa de esqu es quec ecer er a defi de fini niçã çãoo de Deus De us do peca pe cado do e estabelecer seus próprios padrões do certo e errado. Muitos estudiosos da Bíblia, através dos tempos, têm concordado que a definição de Deus do pecado se encontra em Isaías 53.6 — "Todos nós andávamos desgarrados como com o ovelhas; ovel has; cada um se desviava desvi ava pelo caminho, caminh o, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos". Ou como foi ilustrado lindamente certa vez por J. Sidlow Baxter: "O melhor retrato do pecado é o de uma menina pequena batendo o pé no chão e dizendo: 'Quero o que eu quero quando eu quero!' " Basta isso sobre as manifestações exteriores do pecado. E o lado interior negativo do peca pe cado do?? O dr. J ame am e s B enja en jami minn Gree Gr eenn diss di ssee cer c erta ta vez ve z que q ue os aspe as pect ctos os inte in teri rior ores es e neg n egaativos do pecado muitas vezes são deixados no esquecimento e pouco discutidos. Explicou que a ausência do sentimento correto, tanto como a presença do sentimento errado, é pecado. Muitos cristãos pe cam por deixar de "levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2Co 10.5). O cristão é constrangido a resolver cada pensamento, pala pa lavr vraa e ação aç ão pela pe la dire di reçã çãoo do Espí Es píri rito to medi me dian ante te a Pal P alav avra ra de Deus De us.. O deve de verr do cris cr istã tãoo é conduzir-se fiel na esfera do Espírito. Do contrário o cristão estará pecando contra o Senhor. Isso é um padrão bem alto. Isso é "andar no Espírito" (G1 5.16). É nosso único padr pa drão ão de medi me dida da e enc e ncon ontr traa-se se na Pala Pa lavr vraa de Deus De us.. Não Nã o muda mu da,, não nã o se ajus aj usta ta ao meio me io ambiente em que vive. Leva-nos a depender de Deus unicamente e assim nos impede de "desviar pelo nosso próprio caminho" (Rm 8.1-14).
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
35
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 15. Qual foi o pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em
que foram criados? Resposta: O pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram
criados foi o fato de terem comido do fruto proibido. Referências Bíblicas: Gn 3.6; 2Co 11.3; SI 49.12. Perguntas:
1. Por que Deus proibiu nossos primeiros pais de comerem esse fruto? Proibiu-os porque estava fazendo um teste de sua obediência. Não era que o fruto em si possuísse possuís se algum alg um mal. Foi o método que Deus usou para ver se reconheciam ou não o seu Senhorio sobre eles. 2. Nossos primeiros pais tinham culpa de pecado antes de provarem o fruto? Sim, eram culpados por terem escutado o diabo. Mas quando provara m o fruto comcom plet pl etar aram am o ato at o peca pe cami mino noso so..
3. Onde o primeiro pecado foi cometido? O primeiro pecado foi cometido no Paraíso onde Deus havia colocado o homem e criado a mulher. 4. Adão foi enganado nesse primeiro pecado? A Bíblia nos diz que ele não foi enganado. É provável que seu amor por Eva o tenha motivado motiva do a unir-se com c om ela nessa transgressão. Mas ele sofreu a conseqüência conseq üência desse d esse pec p ecaa do assi as sim m m e s m o e traiu tra iu toda to da a raç r açaa huma hu mana na c u j o rep r epre rese sent ntan ante te ele el e era. er a. 5. O que estava envolvido no ato de comer do fruto proibido? Muitos pecados estavam envolvidos nesse ato de desobediência. Ao comer rebelavam-se contra seu Deus Soberano. Ao comer eram culpados de traição porque estavam coligados com o diabo. Ao comer estavam satisfazendo sua ambição, a de ser igual a Deus. Ao come r eram culpados de descrença porque Deu s havia dito que era errado. Ao comer estavam trazendo a morte sobre si e sobre toda sua posteridade. 6. Se fosse preciso usar uma única palavra para descrever de screver esse primeiro pecado, qual seria a melhor palavra? A palavra "orgulho" — no sentido de soberba, vaidade — seria provavelmente a melhor para descrevê-lo. Calvino afirma: "Agostinho está corretíssimo, quando diz que o orgulho foi o início de todos os males, e que pelo orgulho a raça humana foi arruinada..."
36
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
PENSAR DUAS VEZES Muitas vezes veze s ficam os imaginando imagi nando quanto quan to tempo Adão teria passado passa do em meditação e oração no Jardim qu ando lhe foi oferecido pela esposa o fru to proibido. Ele sabia que s e tratava de algo proibido. Ele conhecia a regra da obediência estabelecida no Jardim. Tinha tudo o que desejava. E ainda assim desobedeceu à ordem de seu Deus e aceitou o fruto frut o conform con form e lhe foi oferecido. ofere cido. Ficamos a pensar se Adão pensou penso u duas vezes vez es sobre o pass pa ssoo qu q u e esta es tava va para pa ra dar. da r. Uma grande lição a ser aprendida hoje pelos filhos de Deus, a partir da prova do Jardim do Éden, Éden , é a lição de pensar pensa r duas vezes, de orar duas vezes, veze s, antes de dar passos importantes. Os filhos de Deus sempre precisam de aprender a lição de resistir, resistir à prim pr imei eira ra tent te ntaç ação ão de peca pe carr q u e apar ap arec ecee no cora co raçã ção. o. O escr es crititor or do h ino in o colo co loca ca isso is so assim: "Quero um preceito firme no meu interior de um vigilante e perspicaz temor; A pied pi edos osaa con c onss ciên ci ênci ciaa do peca pe car, r, a dor do r de d e sent se ntii-lo lo assi as sim m cheg ch egar ar". ". Cont Co ntud udo, o, tant ta ntas as veze ve zess os filhos de Deus se chegam à esfera do pecado sem pensar duas vezes, sem medir as conseqüências, sem orar ao Senhor por ajuda e direção. Muitas vezes uma segunda consideração os salvaria de pecar contra Deus e assim de pecar contra si próprios e outras pessoas. Wordsworth escreveu alguns versos em um de seus poemas, que contêm uma grande lição que os cristãos cristãos poderiam aplicar ao assunto da tentação: "Procura as estrelas. Dirás que não há nenhuma; olha uma segunda vez, e uma a uma, tu as notarás a piscar sua luz prat pr atea eada da,, e ficará fic aráss a perg p ergun untar tar-te -te:: como co mo pude pu dera ram m esca es capa parr à tua tu a prim pr imei eira ra insp in speç eção ão!" !" Muitas vezes ve zes nos perguntamos por que não pensamos duas vezes, por que não vimos o mal que envolvia aquele aqu ele pensamento, pensamen to, aquela ação, aquela palavra quan do a vimos de início e parecia tão certa a nossos olhos. Como podemos ter certeza de pensar duas vezes? Só reconhecendo que somos guardados pelo poder de Deus e que esse poder está operando dentro de nós se nos mantivermos perto dele, guardando seus mandamentos. Não podemos confiar em nós mesmos, não devemos ousar confiar em nós mesmos, e sim somente nele. Precisamos ficar perto dele pelo estudo da Palavra, pela oração, pelo serviço prestado a ele, tudo para a glória glória dele. Que Deus s empre nos aj ude ud e a pensar duas vezes antes de avançar (2Tm 3.13-17).
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
37
Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 16: Todo o gênero humano caiu pela primeira transgressão de Adão? Resposta: Visto que o pacto foi feito com Adão, não só para ele, mas também para a
sua posteridade, todo o gênero humano, que dele procede por geração ordinária, pecou nele e caiu com ele na sua primeira transgressão. Referências Bíblicas: At 17.26; Gn 2.17; Rm 5.12; 1 Co 15.21. Perguntas:
1. Na Bíblia lemos sobre quantas pessoas que representaram a raça humana? Lemos sobre duas pessoas que representaram a raça humana. O primeiro, Adão , e o segundo, Jesus Cristo (ICo 15.45). 2. Qual a razão dada na Escritura pela qual a posteridade de Adão caiu com ele? A razão se encontra no pacto das obras, no qual a vida foi prometida com a condição da obediência. O pacto foi feito não só com Adão, mas valia para sua posteridade. 3. Visto que o pacto foi um pacto de obras, será que isso significa que Adão poderia merecer a vida eterna? Não, Nã o, não sign si gnif ific icaa que qu e Adão Ad ão pode po deria ria mere me rece cerr a vida vid a etern et erna. a. Mesm Me smoo assi as sim, m, ainda ain da era a graça de Deus que daria a vida eterna, mas uma graça que recompens aria a obediência. 4. Foi justo Adão poder representar sua posteridade? Sim, foi justo porque ele seria o pai comum de toda a humanidade; e ele foi criado perf pe rfei eita tame ment ntee sant sa nto, o, com co m plen pl enoo pode po derr de sati sa tisf sfaz azer er a cond co ndiç ição ão do pact pa cto. o. 5. Como pôde toda a humanidade estar em Adão quando qu ando primeiro ele pecou? Toda a humanidade estava em Adão de dois modos: 1) Virtualmente, como uma raiz natural e, 2) Representativamente, como o cabeça de um pacto. 6. O que se quer dizer quando quand o se diz "todo o gênero humano, que dele procede por geração ordinária, pecou nele"? A expressão "geração ordinária" é usada para excluir Cristo que descendeu quanto ao seu corpo humano, de Adão, mas não por geração ordinária, visto que foi conce bido bi do no úte ú tero ro de uma um a virg vi rgem em pelo pe lo pod p oder er do Deu D euss Onip On ipot oten ente te que qu e a env e nvol olve veuu com co m sua s ua sombra. 7. Sempre ouvi dizer: "Na queda de Adão todos nós pecamos". Este comentário cabe bem nesta pergunta? E um comentário excelente. Deve-se entender com isso que somos pecadores antes de tudo porque Adão, nosso representante, pecou por nós. Nossa natureza corrupta é o resultado de nossa herança em Adão. /
38
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
UMA LIÇÃO DURA Repetidas vezes ouvimos as pessoas dizem: "Eu não acho que seja justo Deus nos responsabilizar pelo pecado de Adão!" Muitas pessoas fora de Jesus Cristo usam isso como uma de suas principais desculpas descul pas para recusar chegar-se a ele. Mas quer gostemos gos temos ou não, a Bíblia ensina ens ina que qu e Deus trata com a humanidade humanid ade na base bas e do princípio princ ípio da representação. Às vezes esse princípio é uma lição dura para aprendermos. Para aqueles de nós que somos salvos pela graça, salvos pelo "segundo Adão", aceitar a segunda representação não é difícil. Mas há ocasiões em que até os cristãos ficam pensando sobre a justeza da prim pr imei eira ra repr re pres esen enta taçã ção. o. Isso Is so mexe me xe com co m a ment me ntee de muit mu itos os cris cr istã tãos os embo em bora ra pouc po ucos os exex pres pr esse sem m a idéi id éiaa em pala pa lavr vras as.. Devemos nos lembrar, nesta área, como em todas as áreas de nosso relacionamento com Deus, que ele é o Criador e Senhor Soberano, possuidor do direito de requerer qualquer coisa de suas criaturas em qualquer f orma que sua sabedoria possa determinar. A autoridade dele foi, e é, sem limites. Deus podia fazer qualquer coisa com Adão pess pe ssoa oalm lmen ente te,, e com co m vist vi stas as à sua su a post po ster erid idad ade, e, que qu e foss fo ssee con c onsi sist sten ente te com co m suas su as próp pr ópri rias as perf pe rfei eiçõ ções es.. Ele El e é uma um a lei para pa ra si mesm me smoo e age ag e de acor ac ordo do com co m sua su a próp pr ópri riaa vont vo ntad ade. e. Ao mesmo tempo, em seu relacionamento com Adão no Jardim, ele não exigiu nada de Adão que Adão não tivesse a capacidade de suportar. Essa é a ótica que todos os filhos de Deus precisam aprender. O reconhecimento de que ele é soberano e nós não. Reconhecer que seja qual for o método que ele escolha usar para nos ensinar nossas lições, esse método é bom e justo, porque ele é a essência da justiça. Nossa obrigação é não reclamar e sim obedecer, não nos irritar e sim aceitar, não murmurar e sim descansar em nosso dever de diminuir e nos submeter em toda a humildade. Para nós, tudo isso é uma lição liçã o dura de aprender. Tiago colocou isso is so muito bem quando disse: "Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tg 4.10). Muitos cristãos têm vontade de trabalhar bastante na obra do Senhor, mas não conseguem porque não aprenderam a dar a Deus o direito completo de qualquer método, qualquer meio, qualquer princípio que ele queira usar com eles. Alguns pensam muitas vezes que Deus é injusto, recusam deixar que ele determine seu modo de agir com eles, recusam submeter-se à autoridade dele e depois ficam se perguntando porque Deus não os usam como eles desejariam. Em todos os nossos pensamentos e palavras, em todas as nossas ações e reações, sim, em todas as áreas de nossa vida, somos responsáveis perante ele. E a obediência à Palavra de Deus transcende a obrigação e o privilégio, alcançando honra à medida que ele é assim glorificado em nosso viver diário (Dt 11.1,13-19).
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
39
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 17: Qual foi o estado a que a queda reduziu o ser humano? Resposta: A queda reduziu o ser humano a um estado de pecado e miséria. Referências Bíblicas: Rm 5.12; G13.10; SI 40.2; Rm 6.23. Perguntas:
1. Como chamamos chamamos o estado do ser humano antes da queda? O estado do ser humano antes da queda é chamado de estado da inocência, o estado da justiça original. 2. Por 2. Por que o estado do homem, com a queda, é chamado de estado de pecado? Porque o homem agora está sob a culpa do pecado, que tem domínio sobre ele. 3. Por que o estado do homem, com a queda, é chamado de estado de miséria? Porque, de acordo com a penalidade da lei, a morte e a maldição o envolve em toda sorte de miséria. 4. Por que pecado é mencionado antes de miséria, miséria, ao se descrever descrever o estado em que caiu o ser humano? Porque o pecado veio primeiro prime iro e a miséria veio em seguida como resultado do pecado. O pecado é a causa da miséria; a miséria é o efeito do pecado. 5. Como o homem chegou a esse estado de pecado e miséria? O homem chegou a isso pelo abuso de seu livre-arbítrio, pela desobediência. A Bíblia nos diz que o ser humano se destruiu (Os 13.9). 6. O que aconteceu ao homem no Jardim por causa de seu pecado? O coração do homem mudou e o lar do homem mudou. O coração tornou-se mau e o homem home m foi fo i forçado forçad o a sair do lugar lugar da perfeição perfei ção (o Jardim) e foi lançado no mundo m undo onde estava o mal. 7. Como 7. Como a Bíblia descreve o estado de pecado e miséria do homem? A Bíblia o descreve como "trevas", "condenação e ira" e "morte". 8. Qual é a religião falsa e popular de nossos dias que nega o ensino de pecado e miséria? É a religião da Ciência Cristã que nega a realidade do pecado e da miséria. 9. O 9. O homem pode se ajudar para sair desse estado de pecado e miséria? Não, Não , o homem hom em é tot totalm alment entee incapa inc apazz de se ajuda aju darr a sair desse des se estado est ado,, porque por que a próp ró pria nature nat ureza za dele del e é "ini "i nimi mizad zadee cont c ontra ra Deus De us"" e ele e le não nã o se s e pode po de salvar salva r dess de ssee estado est ado..
40
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
PECADO E EVASÃO Nossa Nos sa tese t ese nesta ne sta disc d iscuss ussão ão é a seguinte: seguin te: O pecado peca do no Jardim Jar dim do Éden foi fo i inteiram intei ramenente culpa do homem, e Deus não foi de maneira nenhuma o seu autor. Isso é ensinado na Palavra de Deus e pode ser resumido assim: 1) Deus criou o homem perfeitamente santo, sem nenhum defeito defei to ou ou tendência a pecar. pecar. 2) O homem poderia ter passado pela a que ele foi submetido, pois era fácil e não o tolhia em quase nada. 3) Deus não se retirou do homem durante o momento da tentação. Deus estava presente com ele e tudo que o homem precisava fazer f azer era chamar por Deus. A queda do homem foi a conseqüência de uma curiosidade por parte do homem, não falta de capacidade de cumprir o teste simples que Deus lhe havia imposto. E ainda assim Adão pecou. Não só pecou como também houve houv e de sua parte a tentativa de se evadir da da responsabilidade por aquilo que tinha feito. Acontece o mesmo hoje. Quando o homem peca, geralmente ele tenta escapar (Pv 28.13-14). Um professor que tive na faculdade, homem muito sábio, dizia muitas vezes: "Uma das maiores dificuldades dificulda des de um cristão é sua sua recusa em ser honesto consigo mesmo com respeito ao pecado". pecado ". A palavra desse professor pr ofessor a nós repetidas vezes era que devíamos olhar para nós mesmos e nunca tentar evadir-nos da responsabilidade pelo pecado. pe cado. Su põe-se põe -se que a human hum anida idade de tenha tenh a rece r ecebid bidoo essa capac ca pacida idade de de evad e vadirir-se se da resp r espons onsabi abililidade honestamente, visto que tudo começou com Adão. No entanto, mesmo que isso seja verdade, sempre foi uma das maneiras de o homem desconsiderar seu relacionamento e responsabilidade para com Deus. A oração que o cristão precisa fazer é "Sonda-me, ó Deus, e... conhece os meus pensam pen sament entos; os; vê se há em mim algum algu m camin ca minho ho mau" ma u" (SI 139.23). Esta oração ora ção precisa prec isa estar sempre nos lábios do cristão. E quando o Espírito convence do pecado, o cristão precisa preci sa ser honest hon estoo quanto qua nto a isso diante dia nte de Deus e nunca procur pro curar ar se esquiv esq uivar ar da res ponsabi pons abilid lidade ade que há no caso. cas o. "Min "M inha ha culp cu lpa! a!"" é o rogo de conf co nfis issã sãoo do cris c ristão tão.. Entã E ntão, o, e só então, o cristão estará num relacionamento certo com Deus e poderá ser usado de maneira poderosa, tudo para sua glória (lJo 1.1-10).
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
41
Estudos Estudos no Breve Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 18. Em que consiste o estado de pecado em que o homem caiu? Resposta: O estado de pecado em que o homem caiu consiste na culpa do primeiro
pecado pec ado de Adão Ad ão,, na falta fal ta de retidã ret idãoo original orig inal,, e na corrup cor rupção ção de toda a sua nature nat ureza, za, o que ordinariamente se chama pecado original, juntamente com todas as transgressões atuais que procedem dele. Referências Bíblicas: Rm 5.12-19; 5.12- 19; ICo I Co 15.22; Rm 5.6; Ef 2.1-3; Tg 1.14-15. 1.14-1 5. Perguntas:
1. O que êpecado original? Uma forma melhor de expressar isso seria "pecado herdado". Esse pecado é a culpa culpa e poluição ligada à nossa origem, em e mediante o primeiro Adão. o utro tipo de pecado além do pecado original? 2. Não existe outro Sim, existe o pecado real. Este é qualquer quebra da lei de Deus, quer por omissão ou comissão, seja em pensamento, palavra ou ação. 3. De que forma todos os homens são culpados por causa do primeiro pecado de Adão ? Todos são culpados do primeiro pecado de Adão por imputação imputaçã o (Rm 5.19). Isso acontece porque Adão representava sua posteridade, como aprendemos na Pergunta 16. Assim como a justiça de Cristo, que é o segundo Adão, é imputada a todos os crentes, assim também o pecado do primeiro Adão é imputado a toda a semente natural. 4. O que quer dizer a "culpa do primeiro pecado de Adão"? Quer dizer a dívida, o castigo ao qual somos expostos por causa daquele primeiro pecado, peca do, cometi com etido do por nosso nos so cabeça cab eça e repres rep resent entant ante, e, Adão. Adã o. 5. Qual é o ensino compreendido compre endido em 'falta de justiça original"? O ensino aqui é que duas coisas estão compreendidas: a) A falta de verdadeiro entendimento espiritual na mente (I Co 2.14). b) A falta do poder e inclinação para o bem (Rm 7.18). 6. O que está incluído na afirmação: "a corrupção de toda sua natureza"? Incluído na afirmação está a depravação universal que está presente em todas as partes par tes do homem ho mem desde des de a queda. que da. Calvin Cal vinoo declar de clara: a: "Todos, "To dos, portant port anto, o, que descen des cendedemos de uma semente impura, nascemos infeccionados infeccion ados pelo pelo contágio do pecado. Na verdade, antes que contemplemos conte mplemos a luz luz da vida à vista vista de Deus já estamos manchados e poluídos" C Instituías, Instituías, II, 1,5, tr. Luz).
42
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
O PECADO ORIGINAL A falta de crença nessa doutrina é provavelmente um dos maiores motivadores da humanidade para a posição popular e muito ouvida: "Bem, faço o melhor que posso e estamos todos tentando chegar ao mesmo lugar. Vou simplesmente apostar no meu melhor pois um Deus amoroso não me condenaria". Essa posição é ouvida sempre e é difícil agir ofensivamente contra ela quando a pessoa que a diz não crê na Bíblia como Palavra de Deus inspirada e infalível. Os Padrões Presbiterianos são muito claros quanto a esse assunto do Pecado Original e seus efeitos sobre a humanidade. Sobre a "natureza corrompida", os Padrões nos dizem que "nós somos inteiramente indispostos, incapazes e já feitos contrários a tudo que é bom, e totalmente inclinados in clinados a tudo que é mau" e dessa natureza corrupta c orrupta "proce"pr ocedem todas as transgressões reais". Os Padrões ensinam também que essa condição é inata e natural. É justamente nesse ponto que tantos pensadores modernos discordam dos Padrões e insistem em que há uma "bondade inerente no homem"; insistem que o homem está rapidamente progredindo. É dessa posição que vão ao resultado natural de que se o homem faz o seu melhor será cuidado pelo Deus amoroso. Contudo, se uma pessoa do mundo é forçada forçad a a ser ser honesta consigo mesma mesm a — por uma doença, ou morte iminente, ou por qualquer causa de uma variedade de dificuldades — ela reconhece provas interiores da corrupção de sua natureza. Reconhece que por nature nat ureza za ela não nã o que q uerr escuta esc utarr as pala p alavra vrass que qu e a imped im pedirã irãoo de errar. e rrar. Reco Re conh nhec ecee que ela põe toda sua esperança em si mesma. Reconhece que seu corpo é mais importante para ela e la do que q ue sua s ua alma. al ma. É sign si gnifi ificat cativ ivoo que qu e quand qua ndoo uma pess p essoa oa do mun m undo do é salva salv a pela pel a graça ela não tem de ser "forçada" a ser honesta consigo dessa maneira; ela já sabe disso! O que podemos todos nós aprender com essa doutrina? A pessoa não salva pela graça aprenderá pouco pouc o com ela enquanto não nã o chegar à percepção de seu estado pecamipecam inoso. O indivíduo salvo pela graça pode aprender mais uma vez: "Maravilha "Maravilh a das maravilhas, ele salvou até mesmo mes mo a mim!" mim! " Ele pode pod e agradecer e louvar a Deus mais uma um a vez pelo pel o ensi en sino no de Efés Ef ésio ioss 2.1-10 2.1 -10.. E pode po de dar teste tes temu munh nhoo a outros out ros do perd pe rdão ão que vem mediante os méritos de Jesus Cristo.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
43
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 19. Qual é a miséria do estado em que o homem caiu? cai u? Resposta: Todo o gênero humano, pela sua queda, perdeu a comunhão com Deus, De us, está
debaixo debai xo de sua ira e maldição, e assim sujeito sujeit o a todas as misérias nesta nest a vida, à morte e às penas pen as do inf i nfer erno no para pa ra sempre. semp re. Referências Bíblicas: Bíblicas: Gn 3.8,24; Ef 2.3; Rm 5.14; Rm 6.23. Perguntas:
1. Do que consiste a miséria do homem na queda? Consiste de três coisas: a) Daquilo que o homem perdeu, b) Daquilo sob o qual o homem é posicionado, c) Daquilo ao qual o homem está sujeito. 2. Qual 2. Qual era a comunhão com Deus Deus perdida pelo homem por causa da queda? Esta comunhão era a presença e o favor de Deus, juntamente com a doce comunhão e prazer na companhia de Deus no jardim do Eden. 3. Essa perda de comunhão com Deus se estende até o dia de hoje no que diz respeito ao homem? Sim, estende-se até hoje. A humanidade chega ao mundo hoje alienada de Deus. A humanidade humanid ade vive hoje alienada de Deus a não ser que venha a conhecer Deus De us pela fé em Jesus Cristo. 4. Sob o que é o homem posicionado pela queda? A queda levou o homem a ficar sob a ira e a maldição de Deus e isso é uma grande miséria. O favor fa vor de Deus é melhor para o homem do que a própria vida. O homem é completamente completa mente infeliz infeli z e miserável sem a comunhão com Deus. 5. As misérias desta vida, tanto as exteriores como as interiores, são resultado da queda? As misérias são tanto exteriores como c omo interiores. Tais Tais coisas como calamidades, doenças, perda do lar, do emprego, da família são todas misérias exteriores que poderiam resultar da queda. As misérias interiores que resultam da queda são coisas tais como viver sob o domínio de Satanás, a cegueira espiritual da mente e a dureza do coração, afetos vis, perplexidades e ansiedades da mente. 6. Qual é o castigo ao qual o homem está sujeito por causa da queda? O castigo é a própria morte no final da vida. Esse castigo poderá ser somente físico se o homem for nascido de novo pelo Espírito de Deus. Esse castigo poderá ser eterno — uma eternidade no inferno — se o homem não for nascido de novo.
44
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
OS CRISTÃOS ACREDITAM
NO INFERNO?
Uma parte desta pergunta do catecismo trata do lugar chamado de "inferno". Pergunta-se: gunta-se: "Os cristãos acreditam no inferno?" infern o?" Apesar do fato de o inferno ser mencionado em nossos Padrões e portanto fazer faz er parte da nossa nossa crença, parece que há entre nosso povo pov o aqueles aque les que não crêem crê em no tormen tor mento to eterno ete rno.. Certa vez alguém disse que não poderia haver geografia geogra fia cristã a não ser que o céu e o inferno infer no fossem foss em incluídos no mapa, porque o sentido real da vida não está aqui, e sim lá. Isso é verdade, tanto que muitos cristãos querem conservar o Céu Céu no mapa, mas prefepr eferem ignorar a existência do inferno. No entanto Jesus Cristo, em Mateus 25.46, pôs tanto o Céu como o inferno infe rno na geografia cristã e as pessoas que acreditam na Bíblia não podem pode m ignorar igno rar o infe in fern rno. o. Uma pergunta justa jus ta seria: "Como as pessoas que crêem na Bíblia ignoram essa e ssa doutrina?" A doutrina é ignorada não tanto pela falta de crença nela — porque todas as pessoas pess oas que crêe cr êem m na Bíblia Bíb lia hão de afir af irmámá-la la — mas por se afast af astar ar a doutrin dout rinaa nos relacionamentos com os não-crentes. De uma ou de de outra maneira nós nos esquecemos de que uma pessoa fora de Jesus Cristo está a caminho do inferno e do castigo eterno. No ano passad pas sado, o, um amigo ami go cristão cri stão contou con tou-me -me sua experiê expe riência ncia.. Estava Est ava num nu m restau res tau-rante, e sentadas na mesa ao lado estavam quatro pessoas que se divertiam muito alegremente. Ele me contou que elas lhe fizeram fiz eram uma pergunta e assim o incluíram em sua conversa. Ele disse que não havia nada de errado com a conversa; tinha um tom moral bom, bom , era simple sim plesme smente nte tola. tola . Depois Dep ois de algum alg um tempo tem po saíram saír am e puse p useram ram-se -se a cami c aminho. nho. Ele finalmente saiu também, entrou no carro e tomou a rodovia. Um acidente havia ocorrido. Havia quatro pessoas envolvidas. Três tinham morrido. A pergunta lhe abrasava a mente e o coração: Elas agora estão no inferno? Nossos Noss os Padrõ Pa drões es ensina ens inam m a doutrina dout rina.. Acredi Acr editam tamos os nela? nel a? Se assim for, estamo est amoss nos empenhando ao máximo máxi mo para contar a outros outros que Jesus Cristo morreu na Cruz do Calvário para salvar sal var pecado pec adore ress do tormen tor mento to eterno ete rno do infer inf erno? no?
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
45
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 20. Deixou Deus todo o gênero humano perecer no estado de pecado e miséria? Resposta: Tendo Deus, unicamente pela sua boa vontade, desde toda a eternidade,
escolhido alguns para a vida eterna, entrou com eles em um pacto de graça, para os livrar do estado de pecado e miséria e os levar a um estado de salvação por meio de um Redentor. Referências Bíblicas: Ef 1.4-7; Tt 3.4-7; Tt 1.2; G1 3.21; Rm 3.20-22. Perguntas:
1. Quem Deus leva a um estado de salvação? Deus leva todo seu povo eleito a um estado de salvação para o qual os escolheu. 2. Quem são as pessoas que fazem parte do povo eleito de Deus? Os eleitos de Deus são aqueles que ele escolheu para a vida eterna, escolhidos desde toda a eternidade por sua boa vontade.
3. O que queremos dizer d izer ao usar o termo "por sua boa vontade"? Queremos dizer que, embora o homem esteja perdido e decaído, decaído, nada merecendo mer ecendo de Deus, foi do prazer de Deus fazer provisão para algumas pessoas mediante aquilo que é chamado de pacto da graça. 4. Como Deus leva seus eleitos a um estado de salvação? Deus leva seus eleitos à salvação por meio de um Redentor (At 4.12). 5. O que é o pacto da graça? É um pacto de vida eterna e salvação para pecadores, a lhes ser dado por graça e misericórdia gratuitas. E um acordo entre Deus e seus eleitos.
6. Há condições estipuladas para o pacto da graça? Sim, há uma condição. A condição é a fé, pela qual os eleitos têm um interesse ativo em Jesus Cristo (Jo 3.15; At 16.31). 7. Qual é a promessa inferida no pacto da Graça? A promessa é que Deus fará com que seu Santo Espírito habite nos eleitos e opere neles, criando a fé e virtude que ele deseja. Em outras palavras, o que Deus requer, • ele dá (J. B. Green). Green ).
46
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
UM PACTO COM UMA CONDIÇÃO O pacto da graça é o que cura e consola consola uma alma ferida. ferida . É um pacto que mostra uma porta aberta de escape esca pe para o pecador. As promessas desse pacto são absolutamenabsolut amente grátis no que nos diz respeito. Contudo, o pacto da graça é um pacto com uma condição. A. A. Hodge coloca isso muito bem quando diz: "Aqui está um pacto com uma condição — todo aquele que crê será salvo, e todo aquele que não crê será condenado. O Senhor Jesus Cristo aparece como sendo o Mediador do pacto, porque tudo depende de sua obra mediadora. E acima de tudo, ele representa o Fiador. Você se ajoelha e promet pro metee fé, fé , e o Senhor Sen hor Jesus Jes us Cristo Cri sto assina assi na por você". voc ê". É verdade que o pacto da graça, tomado por si só, é pura graça e exclui todas as obras. O Evangelho Evangelh o do Senhor Jesus Cristo é Boas Novas e é simplesmente uma dádiva dá diva de Deus. Mas este Evangelho vem para nós dentro da estrutura de uma condição, essa condição não sendo outra coisa senão nossa fé em aceitar com disposição o que Deus nos quer dar. A vontade de Deus para isso se realiza somente pela nossa razão e nossa vontade. Tudo isso coloca sobre nós como cristãos uma grande responsabilidade de pregar o Evangelho a todo aquele com quem entramos em contato. Pois realmente todo aquele que crê será salvo e todo aquele que não crê será condenado, pois tal é a condição compreendida no pacto da graça. Pode-se muito bem dizer, falando teologicamente, "que uma pessoa, pela graça que recebe, deve crer e se voltar do pecado para Deus" (Bavinck). Isso significa que o evangelismo, segundo os Padrões de Westminster, é algo que deve ser desempenhado por todo crente nascido de novo. Não há espaço na Fé Reformada Refor mada para a noção noçã o errada mantida por muitos de que não há lugar para o trabalho pessoal pess oal dentro den tro da estrut est rutura ura dos Padrões Padr ões de Westminster. Westmi nster. Cabe a todos nós que perseveramos nos Padrões, lembrar de nossa responsabilidade como tão apropriadamente declarada por Paulo: "Fiz-me "Fiz- me fraco fra co para com os fracos, fraco s, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns (ICo 9:22). O Pacto da Graça, com sua condição, deve nos motivar ao evangelismo evangeli smo pessoal.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
47
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 21.
Quem é o Redentor dos escolhidos de Deus?
Resposta: O
único Redentor dos escolhidos de Deus é o Senhor Jesus Cristo, que, sendo o eterno Filho de Deus, se fez homem, homem , e assim foi e continua continu a a ser Deus Deu s e homem, em duas naturezas distintas, uma só pessoa, para sempre.
Referências Bíblicas: lTm
2.5; Jo 1.1,14; Jo 10.30; Fp 2.6; G14.4; Fp 2.5,11.
Perguntas:
1. Por que o Redentor dos escolhidos de Deus é chamado o Senhor Jesus Cristo? Ele é chamado de Senhor por causa de sua soberania e domínio (At 10.36). Ele é chamado de Jesus porque ele é o Salvador de seu povo (Mt 1.21). Ele é chamado de Cristo porque ele é ungido pelo Pai com o Espírito Santo que lhe foi dado sem medida (At 10.38). 10.38). Ele é plenamente qualificado por Deus 2. Como 2. Como o Senhor Jesus Cristo redime os escolhidos de Deus? Ele os compra por seu sangue e os resgata pela sua conquista despojando principados e potestades (IPe (I Pe 1.18-19; 1.18-19; Cl 2.15). 3. O que o Senhor Jesus Cristo se tornou para redimir os escolhidos de Deus? Tornou-se homem mas não cessou de ser Deus. Tornou-se Tornou-se Emanuel, Deus conosco. 4. Por que foi necessário que se fizesse homem? Foi necessário para que ele pudesse ser capaz de sofrer a morte pelos homens e para que pudesse se tornar seu Sumo Sacerdote a fim de reconciliá-los com Deus (Hb 7.26, 27). 5. 5. Como Cristo pôde ser tanto Deus como homem? Cristo é Deus e homem por uma união pessoal. Ambas as naturezas são distintas, a natureza divina não sendo sujeita à mudança e a natureza natureza humana huma na não sendo onipotente. 6. Podemos ter algumas afirmações compactas sobre a constituição da pessoa do Redentor? J. B. Green foi provavelmente quem colocou isso da maneira mais concisa: "1) A realidade das duas naturezas. 2) A integridade das novas naturezas. 3) A nitidez das duas naturezas após a união. 4) A personalidade una".
48
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
TENHA TODA CERTEZA Que Jesus Cristo é o único Redentor Redent or dos escolhidos de Deus é um fato f ato que devemos agradecer eternamente a Deus. Embora seja difícil compreendermos as complexidades de como ele pôde ser tanto Deus como homem, de como as duas naturezas são distintas e contudo ele ser um só, certamente certament e podemos agradecer e louvar a Deus por ele ter nos comprado com seu próprio sangue e assim ter se tornado o Redentor único dos eleitos de Deus. O fato é realmente um fato maravilhoso, mas ainda a pergunta precisa ser feita e respondida por todos: Estamos certos de que estamos entre aqueles que ele comprou e salvou? O escritor do hino colocou isso bem ao dizer: "Esteja certo, sim, bem certo, que sua âncora está na Rocha Firme! Fir me! Esta Rocha é Jesus, Sim, é ele. Esta Rocha é Jesus, E só ele" (Sra. Ruth Caye Jones). Pois como o título do hino tão bem diz: "Em Tempos Como Estes" precisamos de um Salvador. Poder discutir e ter um bom entendimento da teologia é uma coisa boa e saudável. A igreja precisa desta disciplina, precisa de um entendimento melhor daquilo que os Padrões ensinam. E pena que muitos presbiterianos nem saibam dizer em que consistem os Padrões. Repetimos: é bom ter conhecimento teológico. Mas ao nos aproximarmos desta pergunta do catecismo catecism o com outro fato fat o teológico, teológico, o do Redentor dos escolhidos de Deus, é mais importante ainda a inda ter um conhecimento pessoal do próprio Redentor, Jesus Cristo. Enquanto você lê este pequeno artigo, duas perguntas são pertinentes. Primeiro: Você conhece Cristo como seu Salvador e Senhor? Alleine coloca isso claramente ao dizer: "Embora por si só só vocês nada possam fazer, tudo podem fazer fa zer pela habilitação do Espírito dele, e ele lhes oferece essa ajuda. Deus manda que vocês 'se lavem e fiquem limpos'. limp os'. Deus os convida a serem limpos por ele e roga que se entreguem entreguem a ele. Aceitem o que ele oferece, e deixem que faça por vocês, e em vocês, o que vocês não podem fazer para si". (Pv 1.24, Ap 3.20). Segundo, se você crê que Cristo o salvou: Você está agindo como quem foi f oi salvo por ele? Sua vida mudou, as coisas velhas estão passando, todas as coisas estão se tornando novas? Ter o conhecimento teológico de que ele é o Redentor dos eleitos de Deus é bom. Você Você tem o conhecimento conheci mento no Coração? Is 47.4.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
49
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 22. Como Cristo, sendo o Filho de Deus, se fez homem? Resposta: Cristo, o Filho de Deus, Deus, fez-se homem tomando um corpo verdadeiro verda deiro e uma
alma racional, sendo concebido conce bido pelo poder do Espírito Santo no ventre da virgem Maria e nascendo dela, mas sem pecado. Referências Bíblicas: Jo 1.14; 1.14; Lc 1.31 1.31,, 35,41, 35, 41,42; 42; Hb 2.14; Mt 26.38; G14.4; Hb 4.15;
Hb 7.26. Perguntas:
1. O nascimento de Cristo foi um ato voluntário de Cristo? Sim, foi um ato voluntário. Ele tomou sobre si a natureza humana para que pudesse ser habilitado para ser nosso Redentor. 2. 2. Ele assumiu a natureza de um homem verdadeiro? Sim, assumiu a natureza de um homem verdadeiro. verdadei ro. Ele teve as duas partes essenciais de um homem, possuindo um corpo real de carne e sangue e ossos e possuindo uma alma. 3. Como podemos provar que ele tinha um corpo real? A Bíblia nos diz que ele é chamado de "Homem" "Ho mem".. Ele foi sujeito suje ito à fome, fom e, ao cansaço e à sede como outras pessoas. Foi também crucificado, morto e sepultado e ressuscitou no corpo. Lucas 24.39 ensina que ele tinha um corpo, não só um mero espírito. 4. Como podemos provar que ele tinha uma alma, uma alma racional? A Bíblia diz que ele tinha alma e que sua natureza divina não nã o substituiu, nem ficou fico u no lugar da alma. Mateus 26.38 ensina que sua "alma [estava] profundam profu ndamente ente triste até até a morte". 5. 5. O nascimento de Cristo foi como o nascimento de outros homens? Não, seu nasci na scime mento nto ocorreu ocor reu pelo poder pod er miracu mir aculos losoo do Espíri Esp írito to Santo San to no útero da Virgem Maria. 6. Por que Cristo nasceu de uma virgem? Cristo nasceu de uma virgem para que pudesse ser concebido e nascido sem pecado, para que pudess pud essee estar est ar livre do pecado pec ado origina ori ginall que foi fo i passa pa ssado do para pa ra toda a poster pos teriidade de Adão por geração natural. 7. 7. Será que é realmente importante nós crermos que Cristo nasceu de uma virgem? Sim, isso é muito importante. (O artigo seguinte trata desse assunto).
50
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
A IMPORTÂNCIA
DO NASCIMENTO
VIRGEM DE CRISTO
Em muitos ambientes ambiente s nas igrejas igrej as de hoje faz-se faz- se a seguinte pergunta: pergunta: "Será "Ser á realmente necessário que uma pessoa creia no nascimento virginal de Cristo?" A idéia ou o sentimento por trás da pergunta é que não é necessário crer nessa doutrina par a se tornar um cristão, ou que não é necessário acreditar nessa doutrina para ser ordenado ao ministério do Evangelho. Evangel ho. Na verdade, a resposta à pergunta é muito simples, se quem responde sobre sua sua crença no nascimento virginal virginal é membro de uma igreja ig reja que adota os Padrões de Westminster. Westminster. Nossos Padrões de base bíblica ensinam o nascimento virginal e se um pastor past or não crê cr ê neles ne les não está es tá quali qua lifi fica cado do a estar na igre i greja ja presb pr esbite iteria riana. na. O dr. Benjamin B. Warfield responde responde a esse questionamento questionamento importante importa nte com respeito r espeito ao nascimento virginal virginal quando diz: "É somente em sua relação à doutrina doutrina neotestamentária da redenção que a necessidade do nascimento nasc imento virginal de Jesus chega a sua plena manifestação. Pois neste cristianismo a redenção que é proporcionada é distintamente a redenção do pecado; e para que pudesse redimir os homens do pecado certamente era imperativo que o próprio Redentor não estivesse envolvido em pecado". Será que haveria modo mais claro de dizer que a obra redentora de Cristo depende de seu nascimento nascim ento virginal?
É muito difícil uma pessoa acabar tendo muita coisa quando começa a duvidar das doutrinas essenciais do sistema cristão. Há fortes elos de ligação entregas diferentes doutrinas do cristianismo, e a doutrina do Nascimento Virginal Virginal é um elo essencial. É verdade, certamente, que uma pessoa não é obrigada a ter um entendimento ou convicção perfeita com respeito ao nascimento virginal para ser salvo, mas quem ignora ou nega isso é uma pessoa que está negando a divindade de Cristo e é uma pessoa, porta por tant nto, o, sem espe es pera ranç nçaa nest ne stee mund mu ndo. o. Tal pesso pe ssoaa não nã o mere me rece ce o púlpi púl pito to,, está es tá apena ap enass simulando pregar o Evangelho redentor completo de Jesus Cristo. É interessante notar que o quarto Concílio Geral, reunido em Calcedônia em 451 A.D. declarou: "...Nosso Senhor Jesus Cristo... gerado antes de todas as eras do Pai segundo a Deidade, e nestes últimos dias, para nós e para nossa salvação, nascido de Maria, a Virgem Mãe de Deus, segundo a humanidade; um e o mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigénito..." Nossa Confissão Nossa Confissão de Fé afirma Fé afirma o mesmo na Seção 2. Nisso Nis so nós crem cr emos! os! E por po r isso iss o louva l ouvamos mos a Deus! De us!
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
51
Estudos Estudos no Breve Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 23. Que
funções exerce Cristo como nosso Redentor?
Resposta: Cristo,
como nosso Redentor, exerce as funções de profeta, sacerdote e rei, tanto no seu estado de humilhação como no de exaltação. Referências Bíblicas: At 3.22; Lc 4.18-21; Hb 4.14-15,5. 4.14-1 5,5.5-6; 5-6;
Ap 19.16; 19.16; Is 9.6-7; SI 2.6.
Perguntas:
1. O que queremos dizer com o termo "função"? officium e significa A palavra "funç "f unção" ão" aqui é sinônima de "ofício" "ofíc io" que vem do latim latim officium e qualquer dever especial ou incumbência ou responsabilidade que uma pessoa deverá exercer para outra. É interessante notar que o termo nunca é usado para indicar o que uma pessoa faz para si, mas sempre dá a entender o que uma pessoa faz para outra. O termo "ofí " ofício" cio" não é usado na Bíblia, Bíblia, mas aparece como termo teológico usado em nossos Padrões. 2. 2. Que quer dizer "exercer" uma função? Exercer uma função é fazer ou realizar tudo que pertence à função. 3. Jesus Cristo foi ordenado ou nomeado para essas funções? Sim, Cristo foi ordenado a essas funções desde toda a eternidade (IPe 1.20). 4. Por que foi necessário que Cristo assumisse essas três funções? Foi necessário para nossa salvação. salvação. Nossa salvação foi revelada por ele como Profeta; comprada por ele como Sacerdote; Sacerdote; e aplicada por ele como Rei. Uma forma maravilhosa maravilho sa de colocar coloca r isso foi empregada empreg ada pelo Rev. John R. Mackay da Igreja Livre da Escócia, citado pelo dr. William Childs Robinson: "Ao voltar os olhos para meu própri pró prioo coraçã cor açãoo nada nad a vi senão trevas, trev as, culpa cul pa e orgulho. orgul ho. Mas então ent ão me lembrei lembr ei que Cristo é um Profeta que pode dissipar minhas trevas. Cristo é um Sacerdote que pode remover minha culpa. Cristo é um Rei que pode humilhar meu orgulho". 5. Há 5. Há alguém mais na Bíblia que teve todas as três funções? Não, na Bíblia Bíbl ia ningué nin guém m mais senão senã o Cristo Crist o teve todas tod as as três funç fu nçõe ões, s, nem mesmo me smo aqueles que o tipificaram no Antigo Testamento. 6. De que maneiras Cristo executa essas funções? Ele exerceu essas funções em seu estado de humilhação aqui na terra e continua a fazer o mesmo agora em seu estado de exaltação no céu.
52
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
NOSSO REDENTOR Todas Todas as vezes que vejo a palavra palavra "Redentor" "Reden tor" no papel, penso no que diz Tito 2.14, 2.14, um versículo glorioso para o cristão: "O qual a si mesmo se deu deu por nós, a fim de remirnos de toda toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas boas obras". O fato fat o da redenção é ensinado repetidas vezes na igreja. Nossos padrões a ensinam como significando "O caráter necessário, necessário, objetivo, voluntário, expiatório, propic pro piciat iatóri ório, o, subs su bstititut tutiv ivoo e efic ef icaz az da ação de Cris Cr isto to na qual qua l ele se deu por po r nós" nó s" (Hendriksen). Por vezes v ezes a igreja negligencia o resultado da redenção. Tito 2.14 dá-nos um bom retrato daquilo que Deus espera que seja o resultado da redenção. Certamente Certam ente o resultado da redenção visa ao propósito de redimir-nos de nossa iniqüidade. iniqüidade. É igualmente importante que seja para o propósito de purificar purif icar para si um povo pov o "dif "d ifer eren ente te", ", um povo po vo que tenha tenh a um dese de sejo jo ardente ard ente de faze fa zerr boas boa s obras. obr as. E nessa ness a área específic espe cíficaa que a igreja de hoje hoj e parece falhar. Não faz fa z muito mui to tempo, tem po, ouvi um homem hom em pregar preg ar um sermão serm ão sobre sobr e a necess nec essida idade de de uma reforma reform a em nosso século. Foi realçado que na igreja atual atual há muito mais cristãos do que no primeiro século, mas há mais falta de poder dentro do grupo maior. Muitas vezes fico pensando pensand o se a resposta a esse problema de falta de poder poder não tem algo que qu e ver com a abordagem de baixo padrão usada pela igreja de hoje. Como acontece em tantos ambientes de educação, educação , a mediocridade é o padrão da igreja. Isso significa que sempre haverá uns poucos que se erguem acima do padrão, mas a pessoa mediana cai abaixo do padrão pad rão propos pro posto. to. O padr pa drão ão da igre i greja ja hoje h oje parece par ece ter que ver com ser um povo bem be m seu e esses terem uma atitude zelosa de boas obras. O fato da redenção é ensinado e acreditado por muitos. Os resultados da redenção são ignorados em muitos casos. A igreja quase chegou ao ponto de ter medo de falar abertamente contra a impiedade e os dese jo j o s carnais, carn ais, e de ter medo me do de erguer ergu er o padrão pad rão até a altura altu ra das medida med idass de Deus, Deu s, não simplesmente um padrão que qu e seja acima da crítica crítica da sociedade da qual faz parte. Se somos redimidos pelo sangue do Cordeiro devemos dar graças a Deus! Mas não termina aí. Devemos Devem os demonstrar demo nstrar a realidade de nossa natureza redimida. (Tg 2.17-18).
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
53
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 24: Como Cristo exerce as funções de profeta? Resposta: Cristo exerce as funções de profeta, revelando-nos, pela sua palavra e pelo
seu Espírito, a vontade de Deus para a nossa salvação. Referências Bíblicas: Jo 1.1-4; Jo 15.15; Jo 20.31; 2Pe 1.21; Jo 14.26. Perguntas:
1. Cristo é chamado de "profeta " na Bíblia? E se é, por quê? Ele é chamado de profeta em Atos 3.22. É chamado de profeta porque fez uma revelação completa de todo o conselho de Deus. 2. Como 2. Como Cristo nos revela a vontade de Deus? Ele revela a vontade de Deus a nós de duas maneiras: exteriormente, exteriorm ente, pela sua Palavra e interiormente, pelo seu Espírito. 3. Qual é a palavra de Cristo? A palavra de Cristo é a Bíblia toda, a Escritura, que contém o Antigo e o Novo Testamentos. 4. Como pode ser que a Escritura Escritura toda é a palavra de Cristo visto que suas palavras palavras só constituem uma pequena parte dela? A Bíblia toda é chamada a palavra de Cristo porque aqueles que a escreveram escreviam a palavra que tinham recebido do Espírito de Cristo (IPe 1.10-11). 5. Épossível ser salvo simplesmente pela Palavra de Deus sem o Espírito? Não, Não , não é possível possí vel ser salvo sal vo simple sim plesme smente nte pela pel a Palavr Pal avraa sem o Espírit Espí rito. o. O ensino ens ino sobre isso encontra-se em ICo 2.14. 6. Epossível ser salvo pelo Espírito sem a Palavra? Há uma diferença entre esta e a pergunta anterior, pois a Palavra não pode salvá-lo sem o Espírito e o Espírito não irá salvá-lo sem a Palavra. A Bíblia ensina que toda a vontade de Deus que é necessária para nossa salvação está revelada em sua Palavra. 7. Como 7. Como o Espírito de Cristo nos faz sábios para a salvação? O Espírito de Cristo nos faz sábios para a salvação abrindo nosso entendimento, porque por que a entrada entr ada de sua palavr pal avraa nos ilum i lumina ina para par a que a alma al ma possa pos sa ver v er o camin cam inho ho da da salvação e o caminho oferecido.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
54
A PALAVRA E A NOSSA SALVAÇÃO De vez em quando o cristão é convidado a fazer uma defesa da posição de que o conhecimento conheciment o para par a a salvação vem somente da Palavra de Deus. Essa defesa é necessária, pois muitas seitas e grupos heréticos negam o ensino e insistem em sua crença na doutrina inventada inventa da pelos homens de que Deus tem salvo, e salva, e revela sua vontade à parte par te da d a Palav Pal avra ra de Deus. De us. O poeta colocou essa verdade muito bem ao dizer o seguinte: O firmamento estrelado E as glórias todas do céu Não brilha bri lham m tanto tan to ao teu louvor, louvor , Senhor Sen hor Como tua palavra escrita. Senhor Onipotente, o sol faltará, A lua esquecerá seu conto de cada noite, E o silêncio profundo profu ndo silenciará O coro radiante lá do céu; Mas, fixado por anos eternos Imutável em meio a destroços das esferas, Tua palavra brilhará em céu sem nuvens Quando céu-e-terra houver passado. Há muitos hoje que insistem que a salvação pode ser obtida à parte da Palavra de Deus. É o modo popular e moderno mode rno de crer hoje, hoje , deixar de lado a Bíblia e descobrir o caminho a Deus Deu s por meio do eu, com detalhes filosóficos ou místicos. A fé reformada reforma da se mantém em oposição a isso. Em um dos catecismos reformados há a pergunta: "De onde você conhece sua miséria?" A resposta é: "Da lei de Deus". Deus". {Catecismo de Heidelberg , Pergunta 3) O espelho está sempre presente conosco, o espelho da Palavra de Deus, e por ela ser a revelação de Deus ela nos mostra nosso pecado. O perigo para a Igreja hoje vem daqueles que professam Cristo mas não levam a sério a Palavra de Deus. Há cristãos demais que não a lêem, não a estudam, nem enchem seu coração e sua mente dela. Humanamente Human amente faland f alando, o, se se fosse possível receber rece ber todas as respostas sobre a vida por um meio mei o humano que pudesse ser ajuntado ajun tado num livrinho, nós nunca nos apartaríamos dele. Contudo, é exatamente isso que o temos na Palavra de Deus. Nela temos nossa salvação e tudo o que é necessário para agradarmos a Deus e assim gozá-lo para sempre.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
55
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 25: Como Cristo exerce as funções de sacerdote? Resposta: Cristo exerce e xerce as funções funç ões de sacerdote por ter oferecido ofere cido a si mesmo mesm o uma vez,
em sacrifício, para satisfazer a justiça divina e reconciliar-nos com Deus, e por fazer contínua intercessão por nós. Referências Bíblicas: Hb 9.14, 28; Rm 3.25; Rm 10.4; Hb 2.17; Hb 7.25. Perguntas:
1. O que Cristo fez por nós como primeira parte de sua função como sacerdote? A primeira parte par te da função funç ão sacerdotal sacerdotal de Cristo foi oferecer um sacrifício sacri fício a Deus por nós. O sacrifício foi ele mesmo, o derramamento de sangue até a morte. 2. O 2. O que é um sacrifício? Um sacrifício é uma oferta santa oferecida a Deus por um sacerdote nomeado por Deus. 3. Cristo ofereceu um sacrifício de si mais de uma vez? Não, Não , ele se ofer of erec eceu eu em e m sacr sa crif ifíc ício io somente some nte uma vez, e isso foi f oi sufi su fici cien ente te pelos pelo s peca pe ca-dos de seu seu povo (Hb 9.28). 4. Por que Cristo se ofereceu como sacrifício por nós? Cristo se ofereceu como sacrifício por nós para que pudesse satisfazer a justiça de Deus para nós e para que pudesse reconciliar-nos com Deus. 5. 5. Quando se emprega a palavra "nós" na pergunta acima, a quem ela se se refere? Refere-se Refe re-se aos escolhidos, escolhido s, não a toda a humanidade. (Jo 10.15). 10.15). 6. Como o sacrifício de Cristo satisfez a justiça de Deus? Satisfez porque esse sacrifício foi aceito por Deus e foi digno de aceitação. 7. O 7. O que Cristo faz por nós como segunda parte de sua função como sacerdote? A segunda parte da funçã fun çãoo sacerdotal de Cristo é que ele faz intercessão por nós. (Is 43.12). 8. Onde a intercessão é feita e o que ele faz por nós nessa intercessão? A intercessão é feita à destra de Deus. Intercedendo, ele ora e roga a Deus por nós; por causa ca usa diss d issoo nossos noss os peca p ecados dos são perdoad perd oados, os, nossas nossa s oraç or ações ões são s ão respo re spondi ndidas das e nós somos realmente reconciliados. Deve ser lembrado que ele é o único o único intercessor intercessor no céu por nós.
56
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
NOSSO
INTERCESSOR
A Conf C onfiss iss ão Belga esc larece b em o assunto da intercessão de Cristo Cristo quando declara: declara: "Cremos que nós não temos acesso nenhum a Deus, salvo somente pelo Mediador e Advogado único, Jesus Cristo o justo". Mais adiante, para que não haja quem procure outro intercessor, ela declara: "E se buscamos um que tenha poder e majestade, quem há que q ue tenha tant t antoo de amb os c omo om o aquele que qu e se assenta à mão direita do Pai, e que tem todo o poder no céu e na terra?" (Artigo 26). Sempre houve no mundo aqueles que procuram "um outro intercessor" pensando que de algum modo poderão encontrar algum poder extra sem passar pelo caminho estreito, estreito , que qu e é o camin cam inho ho da salvaçã sal vaçãoo por intermédio de d e Jesus Cristo. A igreja é sempre chamada a tomar uma posição contra crenças falsas tais como "outro intercessor" e deve estar sempre pronta a dar resposta a essas crenças falsas. O cristão de fé está convencido de que Cristo é o intercessor, e dá graças por ele. No entanto, há sempre o pe p e r i g o de o cris cr istã tãoo n ão valo va lori rizá zá-l -loo p o r n ão reco re conh nhec ecer er q ue é verd ve rdad adei eira ra e pode po dero rosa sa a intercessão de Cristo, não sendo, portanto, grato como deveria ser. Isaac Watts acertou a abordagem quando escreveu: Olhai! Da ensangüentada cruz Torrentes de tristeza e amor! Que dor, que amor do meu Jesus! Por mim, seu vil perseguidor! perseguido r! Se o mundo inteiro fosse meu, Mesquinha Mesquinh a oferta ao Redentor Seria; pois na cruz cru z venceu Minha alma e todo o meu amor! Trad. Justus H. Nelson, 1890 (?) em em Seja Louvado, Louvado, 114. Ao cristão cr istão nascido nasc ido de novo nov o o caso cas o pode ser colocado de modo mod o bem simples: Você Você já experime expe rimentou ntou as lágrimas lágrima s de sentimento, sentimento , para não falar da oferta de si mesmo? mes mo? E possível que a dificu ldade lda de de percebermos perceberm os o que temos na intercessão de Cristo esteja em que nunca demos importância suficiente a isso para chorar pelo muito que ele sofreu por nós. nós . Um crente cren te que conh co nheço eço nunca começa come ça a falar fala r sobre o sacrifício do Salvador Salvador por ele sem derramar lágrimas. Você diz: "É emocionalismo!" Lágrimas sinceras com respeito ao sacrifício de Cristo e sua subseqüente intercessão nunca farão mal a ninguém. A perg pe rgun unta ta é: Será Se rá que qu e nos no s im impo port rtam amos os até at é ess e ssee pont po nto? o? (Ef 3.143.1 4-21 21). ).
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
57
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta: 26. Como Cristo exerce as funções de rei? Resposta: Cristo exerce exer ce as funções de de rei, sujeitando-nos sujeitando -nos a si mesmo, mesmo , governando-nos
e protegendo-nos, contendo e subjugando todos os seus e os nossos inimigos. Referências Bíblicas: SI 110.3; Is 33.22; ICo 15.25; At 12.17; At 18.9-10. Perguntas:
1. A Bíblia ensina que Jesus Cristo é Rei? Sim, a Bíblia ensina isso em SI 2.6 e novamente em Jo 18.36. 2. 2. Quando Jesus Cristo foi feito Rei? Ele foi feito Rei desde o princípio. Foi proclamado como Rei no seu nascimento e outra vez na sua morte. 3. Como Cristo exerce seu reinado? Ele o exerce de dois modos: 1) Sobre seu povo escolhido (Jo 1.49). 2) Sobre seus inimigos e os inimigos de seu povo escolhido (SI 110.2). 4. Como Cristo exerce sua soberania sobre seu povo escolhido? Ele a exerce subjugando-os a si. Faz isso isso mediante o poder do Espírito da Palavra de modo a torná-los dispostos a abraçar o Salvador. Salvador. Ele os encontra obstinados e deso bedien bed iente tess e rebe r ebeld ldes es mas ele e le os cham c hamaa a si. 5. Como Cristo exerce sua soberania ao reger sobre seu povo escolhido? Ele o exerce governando gove rnando interiormente interior mente por meio de seu seu Espírito, trabalhando trabalha ndo neles a disposição da obediência a ele. 6. Que mudança isso realiza quanto ao relacionamento das pessoas com a Palavra? A mudança é que embora ainda estejam no mundo não são realmente do mundo, e sim membros do reino invisível de Cristo. Isso também significa que o mundo os odiará. 7. Como 7. Como Cristo exerce seu domínio de Rei sobre seus inimigos e os inimigos de seu povo escolhido? escolhid o? Exerce seu domínio de Rei defendendo seu povo, reprimindo e vencendo todos os inimigos seus e deles (colocando-lhes fronteira fro nteirass e limites) e ganhando-os para si.
58
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
NOSSO LIBERTADOR LIBERTADO R "O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refug re fugio; io; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte" b aluarte" (SI 18.2). Calvino nos diz, em seu comentário sobre esse versículo, que "Aqui Davi equipa assim o cristão fiel da cabeça aos pés". Continua dizendo "Aprendamos, portanto, com seu exemplo, a aplicar para nosso próprio uso os títulos títulos aqui atribuídos a Deus, e aplicálos como antídoto contra todas as perplexidades e aflições que nos possam sobrevir; ou melhor, que sejam indelevelmente impressos em nossa memória, para que possamos afastar para longe qualquer temor que Satanás possa sugerir à nossa mente". É verdade que como crentes precisamos viver neste mundo. E que mundo temos no dia e na época de hoje! hoj e! O Senhor nos falou que neste mundo teríamos aflições. afliç ões. Uma boa tradução dessa palavra é "pressão, ansiedade". Esta tradução cabe bem no dia de hoje. Dificilmente Dificilme nte um dia passa em que não tenhamos de enfrentar enfrent ar as pressões da vida, com a ansiedade de um temporal que surge para aborrecer profundamente nosso coração e mente. Como reagimos? Reconhecemos que temos um Libertador? Reconhecemos que ele é nosso Rei? Reconhecemos que um Rei sempre sente a obrigação de defender e guardar seus súditos? Lina Sandell colocou isso em linguagem autêntica e proveitosa: Ajuda-me, portanto, em cada tribulação A confiar em tuas promessas, Deus, Que eu não perca, da fé, a boa consolação Oferecida em Tua Palavra aos olhos meus. Ajuda-me, quando tenho com a lida a luta, A escolher sempre, qual da mão paterna, Um a um, os dias, o momento em fuga, Até que eu chegue à prometida terra. Nossa Nos sa heran he rança, ça, por po r meio mei o de d e noss n ossoo grande gra nde Rei, é que qu e pode p odemo moss ser "mai "m aiss que qu e venc v enceedores" em meio a toda sorte de tribulações. Nossa pergunta e resposta do catecismo para esse es se estudo est udo serve ser ve bem para par a nós no dia atual. atua l. Saímos Saí mos à bata b atalha lha,, a cada c ada dia, dia , com co m a armadura completa, a armadura de Deus. Leia novamente Efésios 6.13-17 e seja agradecido.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
59
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 27. Em que consistiu a humilhação de Cristo? Resposta: A humilhação de Cristo consistiu em ele ter nascido, e isso em condição
baixa, baix a, ter-se ter -se coloc col ocado ado sob a lei, ter sofri sof rido do as miséria misé riass desta dest a vida, vid a, a ira de Deus De us e a amaldiçoada morte na cruz; em ter sido sepultado e permanecido debaixo do poder da morte durante certo tempo. Referências Bíblicas: Lc 2.7; Fp 2.6-8; G14.4; Is 53.6; Mt 27.46; G1 3.13; ICo IC o 15.3,4 15. 3,4.. Perguntas:
1. Em quais coisas Cristo se humilhou? Cristo se humilhou em seu nascimento, em sua vida e em sua morte. 2. D 2. Dee que maneira Cristo se humilhou humilhou em seu nascimento? nascimento? Cristo se humilhou em seu nascimento por ter nascido de uma virgem, numa manjemanj edoura, e por ter-se tornado homem, ele que era o eterno Filho de Deus. 3. De que maneira Cristo se humilhou em sua vida? Cristo se humilhou em sua vida por ter sujeitado-se à lei; por ter entrado em conflito conflit o com o diabo; por ter suportado a maledicência de homens que eram maus; por ter suportado as enfermidades da carne, até mesmo aquelas suportadas por todos os homens. 4. De que maneira Cristo se humilhou humilhou na sua morte? Cristo se humilhou em sua morte por ter se submetido à morte maldita da cruz (G1 3.13) e ter suportado a agonia descrita na Bíblia como tendo acontecido a ele. 5. O 5. O que significa significa a humilhação humilhação de Cristo para nós como cristãos? A humilhação de Cristo nos assegurou nossa redenção, pelos méritos de seus sofrimentos (Ef 1.7). 6. Estava a alma ou corpo de Cristo separados dele durante sua morte? Não, sua alma alm a ou cor c orpo po não poderia pode riam m estar est ar separad sepa rados os dele del e visto vist o ser ele divino div ino e a Bíblia ensinar que ele "ontem e hoje é o mesmo e o será será para sempre" sempre " (Hb 13.8). 13.8).
60
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
O GÓLGOTA Abraham Kuyper, em seu livro útil, útil, His Decease At Jerusalem, Jerusalem, declara: "Mesmo entre os mais piedosos, só uns poucos se dispõem a buscar a significância real das prof pr ofund undez ezas as do Gólgota Gól gota.. Na maiori mai oriaa das vezes nós nos preocu pre ocupam pamos os com as provas prov as exteriores de sua morte. Isso não nos perturba tanto. Mas ninguém parece disposto a suportar o exame doloroso de seu conflito com o Pecado, com Satanás e a Sentença de Morte, o exame que lacera o coração e alma." O Gólgota! Ali nosso Senhor chegou ao clímax daquelas coisas que fez a fim de que outros pudessem pudesse m viver. Nada lhe restava senão uma cruz onde pudesse pudes se morrer. E isso entre os risos zombeteiros de seus caluniadores. Olhe para a Cruz de Cristo, aquele lugar onde Cristo ouviu as palavras de escárnio: "Salvou os outros; a si mesmo não pode pod e salvar sal var!" !" Quão Qu ão verdad ver dadeir eiras as fora fo ram, m, não nã o sabendo sabe ndo quem que m as disse di sse a verda ve rdade de prof pr ofun unda da que pronunciava. Pois nisto estava a verdade verdade a respeito de sua morte: para salvar outros não podia salvar a si mesmo! Pagou o preço final sobre a Cruz, e então soube que a dívida pela redenção do homem estava completamente saldada. Ficou livre para pronunciar as palavras: "Está consumado!" consumado! " Foi uma exclamação trovejante troveja nte de vitória sobre o príncipe do mundo e sua corte. Cantamos sobre a Cruz e dela falamos — mas será que meditamos com profundida pro fundidade de ao considerar a humilhação que ele sofreu ali? Quão pouco conduzimos nossos pensamentos a desenvolver uma compreensão sincera de seu sacrifício na Cruz. O que ele sofreu lá por por amor a nós, o que ele fez fe z lá que que garantiu garantiu a preciosa dádiva da vida eterna por você e por po r mi mim! m! Devemos pensar mais sobre a cena do Gólgota e deixar que seja uma lembrança contínua para nós do precioso sangue que verteu. Precisamos ver aquela Cruz na qual encontramos nossa glória. Precisamos examinar e xaminar nosso coração c oração na sua presença e pedir-lhe, como c omo o salmista do passado: pass ado: "Sonda "So nda-m -me, e, ó Deus D eus,, e conhec con hecee o meu m eu coraçã cor ação; o; provapro va-me me e conhe co nhece ce os meus meu s pensam pen sament entos; os; vê se há em mim algum a lgum caminho cam inho mau e guia-m gui a-mee pelo pel o caminho cami nho etern et erno" o" (SI 139.23-24). Precisamos lembrar o que ele fez por nós e perguntar a nós mesmos: "O que estamos fazendo por ele?" Estamos dispostos a renunciar a tudo por sua causa? Estamos dispostos a ser humilhados pelo mundo à medida que testemunhamos dele? Estamos dispostos a desistir de tudo que for necessário a fim de caminhar para sua glória? Bendito Redentor, Precioso Redentor é nosso rogo — o que nossa vida testifica?
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
61
Estudos Estudos no Breve Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 28. Em que consistiu a exaltação de Cristo? Resposta: A exaltação de Cristo consiste em ele ressurgir dos mortos no terceiro dia;
em subir ao Céu e estar sentado se ntado à mão direita de Deus Pai, e em vir para julga ju lgarr o mundo no dia final. Referências Bíblicas: ICo 15.3-4; At 1.9; Ef 1.19-20; At 1.11; At 17.31. Perguntas:
1. Quantas partes há na exaltação de Cristo? Há quatro partes na sua exaltação. A primeira parte é sua ressurreição dos mortos; a segunda, sua ascensão ao céu; a terceira, seu assentar à mão direita do Pai; a quarta, sua vinda para julgar o mundo. 2. É 2. É possível provar que ele ressuscitou dos mortos? Pode ser provado pelas muitas testemunhas que o viram e conversaram com ele depois de ressurreto. Outra prova é que se não fosse assim nossa fé seria vã, como é ensinado em 1 Coríntios 15.17. 3. Quem foi responsável por esse milagre de ressuscitar dos mortos? Cristo fez isso pelo seu próprio poder e Espírito como é ensinado por versículos tais como João 10.17-18; Romanos 1.4. 4. O que a ressurreição de Cristo nos ensina? Ensina-nos a andar em novidade de vida (Rm 6.4). 5. Por 5. Por que Cristo subiu ao céu? Ele subiu ao céu para que pudesse ser reconduzido à glória que tinha antes que o mundo fosse formado (Jo 17.5). Pela sua ascensão também assumiu, como Cabeça da igreja, o destino de todos os crentes. 6. O que Cristo faz à mão direita de Deus? Cristo faz intercessão por todos os crentes nesse lugar e está também preparandolhes um lugar. 7. Quando e como Cristo virá para julgar o mundo? Virá para julgar o mundo no último dia. Julgará o mundo em justiça, justiç a, dando a cada um conforme o que mereceu (2Co 5.10).
62
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
O JULGAMENTO A quarta parte da exaltação de Cristo é o julgamento do mundo no dia final. Como crentes, podemos ser agradecidos a Deus porque nesse julgamento vamos ser declarados justos com base em nossa participação na justiça de Cristo. O "livro da vida" será aberto, o livro do amor eletivo de Deus. E realmente um dia que o crente aguarda com alegria, pela fé. Há um fato com respeito ao julgamento que nos deve fazer examinar nosso coração sinceramente perante per ante o Senhor. Senhor. Os segredos segredos de todos os os corações, corações, os estados interiores e motivações ocultas de nossos feitos serão incluídos como matéria para ser julgada, bem como co mo as ações açõe s em e m si. Como Co mo cristão cri stãoss prof p rofess essos, os, essa ess a idéia precisa prec isa ser consid con sidera erada. da. É verdade que "pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.8,9). 2.8, 9). Contudo também é fato que a pessoa que é salva com sinceridade pela fé vai mostrar os frutos das boas obras como é esclarecido no versículo seguinte: "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas bo as obras, obr as, as quais qua is de ante a ntemão mão prepa p reparou rou para par a que andá a ndásse ssemos mos nelas" nel as".. Se S e reivindi reivi ndi-camos Cristo como nosso Salvador, a pergunta pergunta vem a propósito: Estamos nós mostrando boas obras? São comuns em nós os frutos do Espírito ou as obras da carne? A. A. Hodge, ao tratar do julgamento afirma, sobre os crentes: "Seu caráter santo e bons feitos fei tos... ... serão declar dec larado adoss public pub licame amente nte como co mo prova de terem ter em sido sid o escolh esc olhido idos, s, de seu relacionamento com Cristo, e da gloriosa obra de Cristo neles" (Mt 13.43; 25.3440). É importante perguntarmos a nós mesmos hoje, neste momento: Estamos dando prova de que q ue fomo fo moss escolh esc olhido idos, s, de noss n ossoo rela r elacio cionam nament entoo com Cristo Cri sto,, da glorio glo riosa sa obra obr a de Cristo em nós? Jim Elliot certa certa vez escreveu escreveu em seu diário: "'El "' Elee faz fa z seus ministros uma chama de fogo'. Será que eu sou inflamável? Deus me guarde do amianto das 'outras coisas'. Sature-me com o óleo do Espírito para que eu possa ser uma chama". Será que nós oramos assim? O dia do juízo o declarará e mostrará as provas de nossa eleição?
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
63
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta: 29. Como nos tornamos participantes da redenção adquirida por Cristo? Resposta: Tornamo-nos participantes da redenção adquirida por Cristo pela eficaz efic az apli-
cação dela a nós pelo seu Santo Espírito. Referências Bíblicas: Jo 1.12,13; Jo 3.5,6; Tt 3.5,6. Perguntas:
1. O que queremos dizer com a palavra "redenção" nesta pergunta específica? A palavra redenção nesta pergunta poderia ser definida como sendo a doutrina com pleta da salvação revelada revel ada na Bíblia. O sentido amplo da palavra é usado aqui. Warfield Warfi eld declara: "Ele morreu como resgate, é certo; mas a salvação comprada por esse preço de resgate se realiza passo a passo em seus estágios sucessivos até o fim" ( Biblic Bib lical al Foundations, Foundatio ns, p. 244). 2. Como 2. Como essa redenção foi comprada? Essa redenção foi comprada pelo precioso sangue de Cristo (IPe (I Pe 1.19). 1.19). 3. Será que não é possível de alguma forma o próprio crente fazer-se um participante? Não, é imposs im possíve ívell o crente cre nte faz f azer er-se -se participa parti cipante nte da redençã rede nção. o. A Bíbli Bí bliaa nos ensina en sina que somos totalmente incapazes de nos salvar a nós mesmos, muito menos de merecer isso. 4. Por quem nossa redenção é aplicada? Nossa Nos sa red r eden ençã çãoo é aplic ap licada ada pelo pe lo Espír E spírito ito Santo. E sua operaç ope ração ão efet ef etiv ivaa em nós que a faz acontecer. 5. Como 5. Como essa pergunta nos ajuda ajuda a completar a doutrina da Trindade? Ajuda-nos a tornar completa a doutrina da Trindade mostrando a obra do Espírito Santo na obra da redenção. Já vimos como o Pai ordena, o Filho compra, e agora o Espírito aplica. Spurgeon tinha uma predileta predileta declaração com a qual costumava finaf inalizar muitos de seus sermões: Já ouvimos o pregador Que esclareceu a verdade contundente; Mas precisamos de um Mestre maior Do trono eterno provindo. A aplicação é obra de Deus somente.
64
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
O PROCESSO DA REDENÇÃO O título acima poderá soar estranho para muitos leitores, embora seja bem correto teologicamente. teologicamente . Warfield, em seu seu livro, The livro, The Plan ofSalvation, declara: "...O plano de Deus é salvar, seja o indivíduo ou o mundo, por meio de um processo. ...Remido por Cristo, regenerado pelo pe lo Espírito Santo, justifi just ificad cadoo pela fé, recebido na família famíli a de Deus como filhos, dirigido pelo Espírito para chegar às atividades atividades de florescimento e frutificação frut ificação
da vida nova, nossa salvação ainda está em processo e por enquanto incompleta". O processo da redenção está e stá em andamento, e contudo há há muitos cristãos que insistem em que não há espaço nas outras pessoas para erros, que criticam seus irmãos no Senhor duramente durament e no caso de incorrerem em pecado. Isso é algo estranho e perigoso na igreja de hoje. A. A. Hodge tinha uma frase favorita: "Lembre-se de que o Senhor nos dirige por caminhos tortuosos em nossa peregrinação, e ele indica para nós todas as nossas mudanças". Muitas vezes esses "caminhos tortuosos" são caminhos em que caímos vítimas da tentação. Ora, isso não nos dá direito algum de transigir com o mal. O padrão que o Senhor nos colocou é um padrão de perfeiçã pe rfeiçãoo absoluta. O cristão não pode viver sabendo que há um processo em andamento, e então aproveitar-se dele e usá-lo como descul pa sempre sem pre que peca. pec a. Isso deve dev e ser entend ent endido ido por todos que chama cha mam m pelo pel o nome nom e de Cristo. No enta en tanto nto,, há h á o perigo, peri go, quando quan do o cristão crist ão rec r econhe onhece ce os fatos fat os desse dess e últim úl timoo parág par ágra rafo fo,, de ele padecer do mal de recusar desculpar, tolerar ou entender o pecado em outras pessoas. pess oas. Ele El e esque es quece ce que a Bíblia Bíb lia ensina ensi na que é só quan q uando do a últ última ima trombe tro mbeta ta soar que o corpo incorruptível entrará na glória prometida aos filhos de Deus, e que só então o processo da redenção redenç ão estará completo. comple to. Um grande grand e cristão via as coisas claramente claram ente quando qua ndo disse: "Para com Deus, um coração de fogo. Para comigo mesmo, um coração de aço. Para com outros, um coração de amor". Reconhecia que devia pôr Deus primeiro em todas as coisas. Reconhecia Reconhec ia que, com o propósito propósito de fazer faze r isso, precisava eliminar qualquer coisa que o impedisse. E além disso reconhecia que os outros estariam passando pelo pe lo mesmo me smo proce pro cesso sso que qu e ele, ele , e sua atitude ati tude para par a com eles ele s deveri dev eriaa ser de d e amor.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
65
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 30. Como o Espírito aplica em nós a redenção comprada por Cristo? Resposta: O Espírito aplica a nós a redenção adquirida por Cristo, operando em nós a
fé e unindo-nos a Cristo por meio dela em nossa vocação eficaz. Referências Bíblicas: Ef 2.8; 2.8; Jo 15.5; ICo IC o 6.17; ICo IC o 1.9; IPe IP e 5.10. Perguntas:
7. 7. Como o Espírito nos aplica essa redenção? Essa redenção é posta sobre a alma pelo Espírito. Ela nos une a Jesus Cristo, nos "liga" "lig a" a ele, nos faz "um" "u m" com ele. É um ato de Deus Deus 2. Como 2. Como épossível sermos unidos a Cristo quando ele está no céu e nós aqui na terra? É possível porque a pessoa de Cristo está em toda parte. Mt 28.20. 3. Na união entre Cristo e o cristão há uma união mútua? É uma união mútua mas começa primeiramente da parte de Cristo. A Bíblia ensina que "Porei em vós o meu Espírito" (Ez 37.14). 4. O que acontece quando essa aplicação ocorre na alma? Quando essa aplicação ocorre na alma, a alma crê, passando do estado morto ao estado vivo. 5. Épossível que essa união seja dissolvida? Não, Não , é imposs imp ossível ível que essa e ssa uniã u niãoo seja se ja dissolvid disso lvidaa porque porq ue ela e la contém co ntém em si a perseve pers eve-rança de Deus. 6. Essa fé que ocorre vem de nós mesmos ou de Deus? Pode-se Pode -se dizer que a fé é nossa ação mas é dom de Deus e obra do seu Espírito. Espíri to. Um bom versícul vers ículoo a esse ess e respeito respe ito é Cl 2.12: 2.12 : "Foste "Fo stess ressusci ress uscitad tados os median med iante te a fé no poder pode r de Deus que o ressuscitou dentre os mortos". 7. A que a Bíblia compara essa união? A Bíblia compara essa união à união entre esposo e esposa; cabeça e membros; raiz e ramos; alicerce e superestrutura.
66
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
É DEUS QUE OPERA EM VOCÊ A definição definiç ão de fé de Calvino encontra-se encontr a-se em suas Instituías suas Instituías (III, (III, 2.7): "Possuiremos uma definição defini ção correta de fé se a chamarmos de um conhecimento conhecime nto firme fi rme e certo da benebenevolência de Deus a nosso favor, fundamentada sobre a verdade da promessa dada gratuitamente em Cristo, tanto revelada a nossa mente como selada sobre nosso coração mediante o Espírito Santo". Os Padrões Presbiterianos estão em completa harmonia com o ensino contido na declaração declar ação de Calvino; e nossa pergunta e resposta do catecismo estabelece a base para o ensino nesta nesta pergunta e outras perguntas que vêm a seguir. seguir. Nosso Nos so título, tít ulo, "É Deus Deu s que Opera Ope ra em Você" é um u m ensino ensi no muito mui to necess nec essár ário io no dia de hoje. Há muita pregação e ensino hoje que contradiz o ensino bíblico de dependermos total tot al e completamente completame nte de Deus para a conversão. E verdade que em meio mei o à experiência da conversão é difícil, por vezes, que o homem homem entenda o relacionamento. Mas o escritor deste hino expressou-o bem ao dizer: Busquei a Deus, e depois percebi Que ele, ao me buscar, moveu-me moveu -me a buscá-lo, Não Nã o f ui eu que qu e te encont enc ontrei rei,, ó Salv S alvador ador amado; ama do; Não, eu fui fu i o enco e ncontr ntrado ado teu, já j á vi. Poucas pessoas em nossas igrejas igre jas presbiterianas hoje teriam dúvidas de que foi fo i Deus quem trabalhou nelas quando quand o ele as atraiu pela graça regeneradora irresistível do Espírito Santo. Santo. Ainda assim, muitos deles não vivem como c omo cristãos de maneira tal a provar a um mundo moribundo que o mesmo Deus Onipotente e Soberano está entronizado e que reconhecem sua soberania. A Escritura ensina: "Porque todos os povos andam, cada um em nome do seu deus; deus ; mas, quanto a nós, andaremos andarem os em o nome do Senhor, nosso Deus, para todo o sempre" (Mq 4.5). É nossa responsabilidade andar em verdadeira piedade. Nossa fé não deve depender das pressões de nossos semelhantes ou do que eles poderão pensar de nós, mas nossa fé precisa ter a constância do Deus Onipotente. Ou, em outras palavras, por nossa fé ter a constância do Deus Onipotente, podemos ter certeza de que nada nos poderá desviar da rota que conduz ao céu. Calvino certa vez orou assim: "... que possamos aprender a elevar os olhos e a mente e todos os nossos pensamentos a teu grande poder, pelo qual tu vivificas os mortos, e fazes surgir do nada coisas que não são, para que, embora sejamos expostos à ruína todos os dias, dias, nossa alma possa sempre aspirar à eterna salvação". Lembre-se Le mbre-se:: "É Deus D eus Que Opera em Você!"
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
67
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 31.0 que é vocação eficaz? Resposta: Vocação eficaz é a obra do Espírito Santo, pela qual, ao convencer-nos do
nosso pecado e da nossa miséria, iluminar nosso entendimento pelo conhecimento de Cristo e renovar a nossa vontade, nos persuade e habilita a abraçar Jesus Cristo, que nos é oferecido de graça no Evangelho. Referências Bíblicas: 2Tm 1.8-9; Ef 1.18-20; At 2.37; At 26.18; Ez 11.19; 11.19; Jo 6.44-45; 6.44-4 5;
Fp 2.13; Ef 2.15. Perguntas:
1. Quais são as duas formas de se entender a palavra "vocação" ? Vocação tem sido reconhecida na Teologia Reformada tanto como vocação ou chamamento "exterior" como "interior". O primeiro é o chamamento da palavra pelo qual todos os pecadores são graciosamente convidados a Cristo, para que tenham vida e salvação nele. Contudo, este chamamento é insuficiente em si para habilitá-los a ir a ele. ele. O segundo é o chamamento interior do Espírito, que acompanha a proclamação da palavra, pelo qual o pecador não só é convidado a Cristo, mas é também interiormente capacitado a abraçá-lo conforme ele é graciosamente oferecido nos Evangelhos. 2. O 2. O que está compreendido na obra do Espírito em nosso coração para nos convencer de nosso pecado e miséria? O Espírito nos dá uma visão clara da culpa culpa de nossos pecados e um reconhecimento reconhecimen to da ira de Deus e das misérias do inferno. Isso fere nossa consciência e faz-nos faz -nos perguntar: "O que devo fazer para ser salvo?" 3. Como o Espírito executa essa tarefa? O Espírito realiza essa tarefa pela lei — "Pela lei vem o pleno conhecimento do peca pe cado" do" (Rm 3.20). 3.20 ). 4. Como o Espírito ilumina nossa mente? O Espírito faz f az isso apontando-nos a Cristo, pois nele, isto é, no conhecimento de sua pessoa pes soa,, just ju stiç iça, a, poder, etc., nós somos renova ren ovados dos em nossa n ossa vontade vont ade e somo s omoss capac c apaciitados a nos voltar a Cristo como Salvador e Senhor. 5. Nós conseguimos renovar nossa própria vontade? Não, Não , nossa nos sa vont v ontade ade é renov r enovada ada apenas apen as quand qu andoo o Espírito Espí rito coloca colo ca nelas nel as novas no vas inclinaincli nações e faz com que estejamos dispostos a abraçar Jesus Cristo pela fé (Ef 1.19, 20).
68
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
A CONVICÇÃO CONVICÇÃ O DO PECADO A convicção do pecado, embora não seja prova de conversão, é necessária para ela. O Evangelho é oferecido àqueles que estão em culpa. Sem um reconhecimento da cul pa, o pecad pec ador or nunc nu ncaa fica fi cará rá convic con victo to de que vai perecer pere cer se não nã o rece re ceber ber a just ju stiç içaa de Cristo. A convicção é uma dádiva do Espírito Santo. Ele foi enviado para convencer o mundo do seu pecado. O meio pelo qual o Espírito Santo faz isso é o assunto da nossa pergunt perg untaa do cateci cat ecism smo. o. Ele, Ele , o Espír Es pírito ito Santo, Sant o, conven con vence ce e escl e sclare arece. ce. O Espírito Santo convence do pecado mediante a Lei. A pessoa que busca Cristo é confrontada com o padrão da lei. Ela não deverá julgar-se pelo que as outras pessoas fazem, nem por um padrão cultural que ela tenha estabelecido que a faça parecer boa a seus próprios olhos. Essa é a razão pela qual é tão necessário que o pregador do Evangelho erga bem alto a Verdade, o padrão conforme é colocado na Palavra de Deus. E igualmente necessário necessá rio que o cristão obtenha toda sorte possível possível de conhecimento conhecim ento bíblico das Escrituras, especialmente especial mente decorando-as, deco rando-as, para que possa citá-las corretamente no momento apropriado. O Espírito Santo vai utilizar isso para a glória de Deus. Muitas vezes, o Espírito Santo usará a vida de um cristão como instrumento para convencer uma pessoa que ainda está em seus pecados. Portanto, como cristãos, precisamos reconhecer nossa responsabilidade nesse ponto para ser usados pelo Espírito. Um grande ministro minis tro da palavra de Deus certa vez apresentou três coisas que um cristão deve fazer para ser usado como instrumento do Espírito Santo: 1) Evitar todo pecado, exercitar todos os sentimentos sentimen tos de afeto afet o para para com Deus e os semelhantes e ser dedicado à glória e ao serviço dele. 2) Estar pronto para sofrer sofr er por Cristo. 3) Amar a Cristo mais do que qualquer outra coisa, mais do que a própria vida. Era uma expressão favorita de Charles Hodge dizer que a grande obrigação do cristão é trabalhar para convencer o mundo de que é pecado não crer em Cristo. Hodge dizia que o Espírito, por meio da verdade, produz essa convicção, e que ele pode se utilizar do nosso esforço para levar as pessoas a receber, reconhecer, amar, adorar a Jesus Cristo, bem be m como com o servi-lo e confiar conf iar nele. Tal Tal é o ensino de Atos 1.8. 1.8. Possamos Poss amos nós ser fiéis nisso.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
69
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 32. Que bênçãos gozam nesta vida aqueles que são eficazmente chamados? Resposta: Aqueles que são eficazmente chamados gozam, nesta vida, da justificação,
adoção e santificação, e das diversas bênçãos que acompanham estas graças ou delas proce pro cede dem. m. Referências Bíblicas: Rm 8.30; Ef 1.5; ICo 1.30. Perguntas:
1. Sobre esses benefícios o que devemos notar? Devemos notar que esses benefícios são totalmente vinculados à vocação eficaz. Além disso, devemos notar que "vocação" ou chamamento, no sentido bíblico da palavr pal avra, a, não nã o pode p ode falh fa lhar ar ou o u per p erman manec ecer er inef in efic icaz az.. A voca v ocação ção efic ef icaz az tem o pode p oderr de produz pro duzir ir o efe e feititoo preten pre tendid dido, o, que é capa c apacit citarar-nos nos a abra a braçar çar Jesus Jesu s Cristo. Cri sto. Tem tamtam bém bé m o mesm me smoo poder pod er de nos conced con ceder er certos cer tos bene be nefí fíci cios. os. 2. 2. Quais são esses benefícios concedidos a nós como sendo aqueles que são efetivamente chamados? Esses benefícios são a justificação, justificaç ão, a adoção e a santificação. santificação. 3. Que ligação há entre a adoção e a vocação eficaz? O pecador tem um Pai Espiritual, Deus, por meio de seu relacionamento com Jesus Cristo. 5. Que 5. Que ligação há entre a vocação eficaz e a santificação? O pecador tem um relacionamento com Cristo no que diz respeito a sua capacidade de viver como com o os cristãos devem viver. viver. Ele é a força do cristão. 6. Qual deve ser a atitude do cristão para com esses benefícios? Com respeito a esses benefícios o cristão deve: A) Ser dedicado na diligência para assegurar seu chamado (vocação) e eleição (IPe 1.10). B) Ser agradecido por ter sido justifi just ificad cado, o, adotado e estar em processo de santificação, santificaçã o, e mostrar sua gratidão louvando a Deus e servindo-o. C) Estar aguardando com alegria o dia em que, pela sua graça, o Senhor será glorificado, sabendo que tal é a esperança daqueles que foram predestinados, predestinados, chamados e justificados.
70
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
DA ROCHA, MEL No Salmo Sa lmo 81 Deus diz no verso ver so 16: "Eu o sustenta sust entaria ria com o trigo trig o mais mai s fino fi no e o saciaria com o mel que escorre da rocha". A História nos conta que havia na região da Palestina muitas abelhas silvestres que habitavam as fendas das rochas. A rocha aqui, espiritualmente falando, representa Jesus Cristo e o mel representa a abundância da graça que nele há. Na verda ve rdade, de, o crente cre nte tem nele n ele muito m uitoss bene be nefíc fícios ios,, como nos ensin en sinaa nossa no ssa pergunt perg untaa do catecismo. catecismo. O crente chamado chama do com eficácia participa da da justificação, adoção, santificação e dos outros benefícios. benefício s. Contudo, alguns desses benefícios ben efícios só vêm para seus filhos obedientes. Spurgeon diz: "Quando " Quando seu povo anda na luz luz de sua face, face , e mantém uma santidade imaculada, a alegria e consolo que ele lhes dá são inimagináveis. Para eles as alegrias do céu já começaram na terra. terra. Podem cantar nos caminhos do Senhor. A Primavera do verão eterno lhes chegou; já são abençoados e procuram coisas ainda mais radiantes. Isso mostra-nos, em contraste, que triste é um filho de Deus se vender à escravidão do pecado, e fazer sua alma passar à desnutrição de um faminto, por seguir atrás de outro deus. Ó Senhor, ata-nos para sempre somente a ti mesmo, e mantém-nos fiéis até o fim". fi m". Cristão, você acha que a descrição que acaba de ler acima retrata seu relacionamento relacionam ento com ele? Nosso catecismo nos ensina que certamente podemos gozar as "chuvas de bênção bên çãoss que vem do alto, alto , porqu po rquee são a heran h erança ça do cristã cri stão. o. Mas Ma s tantas tan tas vezes vez es não nã o fazefaz emos uso delas e as perdemos porque porq ue não andamos junto a ele "na luz do seu caminho". cam inho". O caminho da obediência à sua Palavra não é nosso caminho, e nosso testemunho dele, nossa alegria nele não é o que deveria ser. Alguém orou certa vez: "Senhor de todo pensamento e ação, Senhor para enviar e Senhor para ficar. Senhor do falar, escrever, dar — Senhor para obedecer em todas as coisas, Senhor de tudo que há em mim, agora e por todo o sempre". De fato ele nos alimentará com "o mel que escorre da rocha" roch a" se nós apenas apenas nos entregarmos a Ele, tudo para sua glóri g lória. a.
Estudos no Breve Catecismo de Westminster
71
Estudos Estudos no Breve Catecismo Catecismo de Westminster Pergunta 3 3 . 0 que que é justificaçã justificação? o? Resposta: Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual ele perdoa todos os
nossos pecados e nos aceita como justos diante dele, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida somente pela fé. Referências Bíblicas: Ef 1.7; 1.7; 2 Co 5.19,21; Rm 4.5; Rm 3.22-25; Rm 5.17-19; Rm R m 5.1;
At 10.43; G1 2.16. 2.16 . Perguntas:
1. O que significa a palavra "justificar" no Novo Testamento? A palavra significa signific a "considerar correto" corret o" no Novo Testamento. Significa Signific a duas coisas: 1) mostrar estar certo ou justo; 2) declarar ser justo. 2. Quem 2. Quem é o autor de nossa justificação? Deus é o autor de nossa justific justi ficaçã ação. o. Essa Essa pergunta é a primeira de uma série na qual são usadas usadas as palavras "um ato da livre livre graça de Deus". Somos justific just ificados ados livremente pela redenção red enção que q ue está em Cristo Jesus. A graça de Deus De us é a base mais prof unda e causa final de nossa justificação. justifica ção. 3. Quais são as duas partes da justificação? As duas partes são: 1) o perdão de nossos pecados; 2) o fato de Deus aceitar-nos como justos a seus olhos. 4. Que duas grandes verdades estão presentes nessas duas partes? A primeira primeir a verdade verda de é que o perdão perd ão de nossos pecados é um ato contínuo contín uo (Ver (Ver Calvino comentando comenta ndo Jo 1.29). 1.29). Todos Todos os nossos nossos pecados são perdoados. A segunda verdade é que não somos apenas perdoados, mas que também ta mbém nosso nosso Senhor não nã o fios abomina, e sim nos aceita como justos. 5. Como é possível ele nos aceitar como justos? É possível ele nos aceitar como justos porque a justiça dele é tornada nossa por imputação (Rm 4.6). 6. O que é imputação imputação e como se aplica a nós? nós? Imputação é o ato de Deus computar justiça ou culpa a crédito ou débito de um indivíduo. E crédito como c omo se tivéssemos obedecido obedec ido à lei e satisfeito a justiça just iça.. 7. Como 7. Como somos justificados? Somos justific justi ficados ados puramente pela fé sem que qualquer tipo de obra esteja e steja envolvido.