ESCALAS , INTERVALOS ESCALAS, INTERVALOS E ACORDE ACORDES S IMPORTANTES PARA O GUITARRISTA OU BAIXISTA DE METAL EXTREMO Por: Alex Webster Webster (Extreme Metal Bass Book) Transcrição Transc rição e Tradução: Tradução: Rafael Rodrigues
Todas as escalas, intervalos e acordes aqui exemplificado exemplificadoss encontram-se na afinação A standard (do grave para o agudo: A D G C E A), a qual utilizo em minhas composições.
Quando tocamos metal extremo, gostamos de encontrar muitos riffs que contenham um feeling mais “dark” e “agressivo”. Além do mais, isso é exatamente o que a maioria das bandas de metal extremo procuram. Na música ocidental, todos os músicos utilizam as mesmas 12 notas para trabalhar; é a ordem e a combinação dessas notas que dão àquela música sua característica. Se você está tentando criar atmosferas “sombrias” e agressivas para sua música, utilizar esses exemplos de escalas, intervalos e acordes serão de “extrema” ajuda.
Escalas Os exemplos a seguir são de algumas escalas que eu considero muito úteis para a criação de riffs e linhas de baixo no contexto do metal extremo. Evidentemente, existem muitas outras escalas que você pode utilizar para suas composições, entretanto, os exemplos aqui demonstrados são um ótimo ponto de partida. T = Tom
Menor Natural
T sTT sTT
s = Semitom sT ou Ts = Tom + semitom b = diminuto + = aumentado
Esse é o sexto modo da escala maior (Modo Eólio). É muito ouvido no Heavy Metal tradicional e no Power Metal. Cm Natural (Eólio)
= tônica
2
Menor Harmônica
T s T T s sT s
Essa escala é muito utilizada em todo o tipo de música, talvez até mais do que a escala menor natural. A única diferença entre essas duas escalas é que o sétimo grau da escala menor harmônica é aumentado um semitom (sensível). Essa escala é frequentemente associada com o som “neo-clássico” no metal. Cm Harmônico
= tônica
Menor Húngara
T s Ts s s Ts s
A escala menor húngara é similar à escala menor harmônica porém ainda mais alterada aumentando a quarta um semitom. Essa é sem dúvida a que contém o som mais sombrio das três escalas menores que citei anteriormente. Esse som “dark” é produzido, em parte, pela quarta aumentada (4aum ou 4#), onde é criado um intervalo conhecido como trítono, que é relativo à primeira nota da escala. O trítono é um dos mais importantes intervalos utilizados no metal extremo. Cm Húngaro
= tônica
Arpejo de 7ª Diminuta
s T/T s
Como o nome diz, isso não é uma escala porém muito mais um arpejo (um acorde cujas notas são tocadas individualmente). Eu incluí isso na parte de escalas porque é uma parte de suma importância de várias dessas escalas (procure-o, começando a partir do 7º grau da escala menor harmónica, bem como de todos os graus das escalas diminutas). Você não terá dúvida em reconhecer esse som muito familar no momento em que tocá-lo. O arpejo de sétima diminuta é um dos padrões de notas mais comuns no metal extremo. C Arpejo 7ª Diminuta
= tônica
3
Escalas Diminutas (semitom/tom, tom/semitom)
s T/T s
Escalas diminutas são construídas a partir de qualquer padrão de tom/semitom ou de semitom/tom. Essas escalas são muito úteis para compor riffs pesados, e de sonoridade mais ácida. A medida que você se familiarizar com essas escalas, você irá perceber que só existem três escalas diminutas diferentes. Por exemplo, a escala de E semitom/tom diminuto contém as mesmas oito notas da escala de F tom/semitom diminuto, G semitom/tom, A tom/semitom, etc. F semitom/tom é a mesma escala que G tom/semitom, etc. E F# semitom/tom é a mesma que G tom/semitom, e assim por diante. C Diminuto semitom/tom
= tônica C Diminuto tom/semitom
= tônica
Pentatônica Menor
1 b3 4 5 b7
Essa escala leva esse nome por causa de sua estrutura, baseada em 5 tons. A escala pentatônica é extremamente comum em Hard Rock e também no Heavy Metal. Ela pode ser útil em metal moderno, bem como, embora principalmente para solar e criar preenchimentos sob power chords. Cm Pentatônica
= tônica
Escala Blues
1 b3 4 5 b5 b7
A escala blues é escala uma pentatônica menor com um trítono (um intervalo de 4ª aum ou 5ª dim) adicionado. Como na menor húngara, o trítono ajuda a criar um feeling mais “dark”. A escala blues pode ser usada nas mesmas situações em que a escala pentatônica for utilizada. Cm PentaBlues
= tônica
4
Escala de Tons Inteiros
TTTTTTT
Como na escala diminuta, a escala de tons inteiros é composta por um padrão simétrico de intervalos; desta vez, é em tons inteiros, como o nome indica. Existem somente dois tipos de escala de tons inteiros. Essa escala é considerada “estranha” ou “sombria”, porém, aplicada do jeito certo, a escala de tons inteiros pode ser usada para criar sons interessantes em músicas pesadas. C Tons Inteiros
= tônica
Intervalos e Acordes A distância entre duas notas é chamado de intervalo. Intervalos são nomes para seu tamanho; isto é, quão distante as notas estão localizadas umas das outras. Por exemplo, G é a terceira nota na escala de E menor natural, então o intervalo entre E e G é uma terça menor. Outros intervalos são nomeados de uma maneira similar. O intervalo entre as notas podem fazer uma grande diferença na sonoridade que essas duas notas produzem quando tocadas juntas. Quando a nota E é tocada junto com a nota G (uma terça menor, como explicado acima), o resultado é uma sonoridade mais “dark”. Quando E é tocado com G# (uma terça maior), o resultado é uma sonoridade mais alegre, mais viva. Desde que geralmente a música extrema não queira expressar esses tipos de sentimentos, a terça maior (3ªM) é um intervalo que você deve evitar. Entretanto, se você adicionar duas terças maiores (formando uma tríade aumentada), você criará um acorde com som mais áspero que é muito usado no metal extremo. Usar as combinações certas nas notas é muito importante. Eis aqui alguns intervalos e acordes que eu acho muito úteis para criar riffs e linhas de baixo para os estilos do metal extremo em geral.
5
Quinta Perfeita (Justa)
3 1/2 tons
Quando tocados juntos, esse intervalo produz um Power Chord, o acorde mais importante utilizado no metal. Ás vezes é adicionada a oitava da nota de base, enriquecendo a sonoridade desse acorde. C5 Quinta Justa (Perfeita)
Quinta Diminuta (Trítono)
3 tons
O intervalo de 4ª aumentada/5ª diminuta é também conhecido como trítono porque consiste em um intervalo de 3 tons inteiros. O trítono provavelmente é o som mais sombrio, logo, o mais importante na música extrema. Este intervalo é mais frequentemente encontrado em partes como riffs, porém, quando tocado simultaneamente como acorde, soa como metal moderno - muito usado em metal progressivo ou avant-garde metal. Cº Quinta Diminuta (Trítono)
Quinta Aumentada
4 tons
Esse intervalo é outro intervalo dissonante e sombrio em sua estrutura sonora. É um intervalo muito importante na escala de tons inteiros. Também serve para ilustrar como a ordem das notas é muito importante, porque se você inverter as notas do intervalo, você terá um som muito mais alegre do que uma terça maior. C+ Quinta Aumentada
Terça Menor
1 1/2 tons
Composto de uma tônica e sua terceira nota de uma escala menor, o intervalo de terça menor é outro muito comum em música extrema por seu som “dark”, e triste. C com Terça Menor (D# ou Eb)
6
Oitava
6 tons
A oitava é assim chamada porque seu intervalo é entre o primeiro e o oitavo grau de uma escala de sete notas (escala diatônica). É a mesma nota da tônica, porém mais aguda. Quando tocadas separadamente, oitavas soam perigosas e você deve tomar muito cuidado, porém quando tocadas juntas, especialmente em parte com riffs com melodias sombrias, podem criar um som atmosfericamente bem áspero e sombrio. Oitava
Quinta Diminuta (com oitava adicionada)
1 b5 8
Você pode pensar nisso como um power chord com uma quinta bemol. É muito dissonante e cria muita tensão. C com Quinta Diminuta e Oitava Adicionada
Tríade Aumentada
2 tons + 2 tons
Essa tríade é composta por duas terças maiores agrupadas para criar um ótimo e dissonante acorde. Esse acorde é encontrado na escala de tons inteiros, como também na escala menor harmônica, quando é composto pelos graus 3º, 5º e 7º. Muito bom quando você pretende adicionar uma dissonância em um riff neo-clássico menor harmônico. E+
Tríade Menor
1 1/2 tons + 3 1/2 tons
Essa tríade é composta por uma terça menor com uma quinta justa (perfeita). É um acorde com um som bem sombrio e triste é muito encontrado em black metal e melodic death metal, mas pode ser utilizado em qualquer subgênero do metal. Em