. . j R I Q U I E M. UREÑA
LA TEORIA DE LA SOCIEDAD DE REPRESION Y LIBERACION
FREUD
ENRIQUE M. UREÑA
ENRIQUE M. UREÑA
LA TEORIA DE LA SOCIEDAD DE FREUD Represi Repr esión ón y Liberación Liberación
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EDITORIAL TECNOS
MADRID
© by E n r
iq u e
M e n é n d e z U r e ñ a , 1977
E d i t o r i a l T e c n o s , S. A.
O’Donnell, 27. Madrid-9 ISBN 84-309-0733-5 Depósito Legal: 33659-1977 Printed in Spain.—Impreso en España por TARAVILLA. Mesón Me són de Paños, Paño s, 6. Madrid.
A J u a n y C a r m i n a A M e r c e d e s , B e a t r i z , J u a n y E n r i q u e
Indice
Pr ó l o g o .................................................................... . ...
Pág.
11
I n t r o d u c c i ó n g e n e r a l ............................ ................................ .
15
Ca p . I: E l P s ic i c o a n á l i s is is c o m o h e r m e n é u t i c a .....................
25
El nacimiento nacim iento del P sic si c o a n á lisi li sis.......... s................ ........... ........... ............ ............ ............ .......... .... Carácter Cará cter dinámico y conflicti conflictivo vo de la teoría de la repres rep resión ión... ... El Psicoanálisis como hermenéutica .................. ................... .
25 32 38
Ca p . II: E l P s ic i c o a n á l i s is is c o m o a u t o l i b e r a c i ó n ...............
46
El Psicoanálisis como reconstrucción histórica ..................... La transferencia ............ .................................................. . ... ... El pacto entre médico y enfermo: el Psicoanálisis como proceso ceso de a u to lib li b e ra c ió n ........... ................. ........... ........... ............ ............ ........... ........... ............ ......... ... El problema de la verificación en el Psicoanálisis ...............
46 50 54 58
Ca p . III: E l Ps ic ic o a n á l i s is is c o m o c r í t i c a d e i d e o l o g ía í a s ...
60
£1 síntoma sínt oma neurótico neuróti co como com o “ideología” “ideol ogía” ............ .................. ........... ........... .......... .... El Psicoanálisis como crítica de ideologías ........................... El Psicoanálisis como Ciencia Social y como Ciencia de la Nat N atur ural alez ezaa ... .. . * . . ................................................................... El binomio normal/anormal y el concepto de una “neurosis de la Humanidad” ... ..........................................................
60 64
73
Ca p . IV: F r e u d y e l M a r x i s m o ............ ................................
77
El salto atrevido ............................................ El escepticismo de Freud ante el Marxismo ...................... Las dos dimensiones en el desarrollo de la cultura humana: na : la técnica y las instituciones sociales sociales represoras repre soras .. .
77 80
.
.
67
85
10
LA TEORIA DE LA SOCIEDAD DE FREUD
Ca p . V: L a
a m b iv iv a l e n c ia ia d e l a t e o r í a d e l o s in s t in t o s .
92
Introducción................................................................................... Instintos del Yo e instintos sexuales Libido Libido de dell Yo y libido libido o b j e ta l................ l...................... ............ ............ ............ ........... ........ ... Eros e instinto de M u e r te .................................................... .......................................................... ......
92 96 101 110 110
C a p . VI: La d o b l e d i n á m ic ic a d e l d e s a r r o l l o d e l a So c i e ........................... ................................ ........................ d a d H u m a n a ...........................................................
117
.......................................
La cultura: cultura: represión de la sexualidad y de la agresividad humanas..................................................................................... El Su Supe pereg rego o y el complejo complejo de E d i p o ............ .................. ............ ........... ........... ...... Relectura del complejo de Edipo desde el dualismo Eros/ Muerte: Muerte: sentimiento de culpabilidad y malestar en la cul cul tura tu ra ................................................... ............................................................................................. .......................................... El paralelismo de los desarrollos del individuo y de la So ciedad Humana.......................... La religión como “neurosis de la Humanidad”: Humanidad” : moral reli gioso-neurótica y moral racional Ambivalencia de la concepción concep ción freudiana freudiana de la socied soc iedad ad... ... Modelo psicoanalítico y modelo biologicista del desarrollo h istó is tórr ico.......... ic o................ ............ ........... ........... ........... ........... ............ ............ ............ ............ ............ ............ ........... .....
............................................ .....................................
C o n c l u s ió i ó n : R e p r e s i ó n y l i b e r a c i ó n .....................................
Las ambivalencias de las teorías de la sociedad en la tra dición filosófico-histórica y socio-evolutiva: Kant, Hegel, Marx .. . Paralelismo de las ambivalencias socio-políticas de Kant, Hegel, Marx y Freud: el pesimismo freudiano y su su peración peración ..................................................
................................................................................. .
117 122 127 130 130 133 140 146 153
153 159 159
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Prólogo
“Para la Ciencia no existen carreteras. Sólo pueden tener probabilidades de alcanzar sus cumbres luminosas aquellos que no rehuyen el esfuerzo de encaramarse por sus abruptos senderos” (Carta de Marx a M. Lachátre 18- 3 - 1872, M a r x - E n g e l s - W e r k e 2 3 , 31 y 3 3 , 434).
Todo cuanto hoy sucede en torno a las interpretaciones d e l a s o c i e d a d h u m a n a , p a r e c e i n d i c a r q u e la v i s i ó n fr e u d i a n a d e l d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o d e l a s o c i e d a d n o h a p e r d i d o a ú n s u a c t u a l i d a d . E s t a a c t u a l i d a d la c o m p a r t e F r e u d c o n o t r a s f i g u r a s c u m b r e s d e l a c o r r i e n t e m á s i m p o r t a n t e d e l p e n s a m i e n t o s o c i o p o l í t i c o o c c i d e n t a l : c o n K a n t y c o n H e g e l , c o n M a r x y c o n H a b e r m a s . P e r o , d e n t r o d e u n a s líneas generales comunes a las Filosofías de la Historia y a l a s T e o r í a s e v o l u t i v a s d e l a S o c i e d a d d e e s t o s a u t o r e s , F r e u d d e s t a c a p o r o f r e c e r n o s u n r e f l e j o m u c h o m á s v i v o y t r á g i c o d e l a a n g u s t ia d e l h o m b r e m o d e r n o : l a a n g u s t i a d e l h o m b r e q u e s e s i e n t e a p l a s t a d o p o r u n o s p o d e r e s ree r a n y a h o g a n s u d in i n a m i s m o d e libepresores q u e s u p er ración. To da
t e o r ía ía g e n i a l d e
l a so s o c i e d a d e s t a n c o m p l ic ic a d a
c o m o l a s o c i e d a d m i s m a . L a t e o r í a f r e u d i a n a d e l a s o c i e d a d n o t e n í a p o r q u é s e r u n a e x c e p c i ó n
en e s te p u n to .
E s o e x p l i c a q u e l o s i n t e n t o s d e t r a n s m i t i r a l p ú b l i c o s u c o n t e n i d o p u e d a n c a e r e n u n a d o b l e f a l t a : e n u n a e x p o -
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LA
TEORIA DE" LA SOCIEDAD DE
FR FREUD
s i c i ó n m u y c i e n t í f i c a y e r u d i t a , p e r o e x c e s i v a m e n t e o s c u r a
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LA
TEORIA DE" LA SOCIEDAD DE
FR FREUD
s i c i ó n m u y c i e n t í f i c a y e r u d i t a , p e r o e x c e s i v a m e n t e o s c u r a y p e n o s a p a r a e l l e c t o r , o e n u n a e x p o s i c i ó n d e m a s i a d o s e n c i l l a y v u l g a r i z a d a , q u e a l e j e a a q u é l d e l a s r a í c e s c i e n tí t í f i c a s y
e s p e c u la tiv a s d e
la s q u e s u r g e
la
te o r ía
de
la
s o c i e d a d d e F r e u d . E l p r e s e n t e l i b r o n a c e m o d e s t a m e n t e c o n
la p r e o c u p a c i ó n p o r s u p e r a r a m b o s e s c o l l o s : q u i e r e
c o n v e r t i r l o s s e n d e r o s z i g z a g u e a n t e s d e l a t e o r í a f r e u d i a n a d e l a s o c i e d a d e n u n a c a r r e t e r a l i s a y
lla n a , p o r l a q u e
e l l e c t o r p u e d a a v a n z a r si si n t r o p i e z o s h a s t a s u s « c u m b r e s l u m i n o s a s », e v it i t a n d o a l a v e z u n a si s i m p l if i f iicc a c i ó n o v u lg lg a r i z a c i ó n e x c e s i v a q u e e n f r í e e l i n t e r é s d e l l e c t o r m e j o r i n f o r m a d o . E l l i b r o o f r e c e a d e m á s u n a i n t e r p r e t a c i ó n p r o p i a d e l a t e o r í a f r e u d i a n a d e l d e s a r r o l l o s o c i e d a d
hum ana.
En
la s n o ta s h e
h i s t ó r i c o d e la
in c lu id o a b u n d a n te s
r e f e r e n c i a s a l a o b r a e s c r i t a p o r F r e u d , p a r a q u e e l e s p e c i a l i s t a p u e d a c o m p r o b a r e l g r a d o d e f u n d a m e n t a c i ó n d e l q u e e s a in i n t e r p r e ta t a c i ó n g o z a . E l l e c to t o r n o e s p e c i a li l i st sta p u e d e p r e s c i n d i r d e c a s i t o d a s l a s n o t a s . E l l i b r o , a u n q u e i n d e p e n d i e n t e p o r s í m i s m o , r e s p o n d e a u n p l a n
d e tr a b a jo m u c h o m á s a m p lio
q u e e l d e un
e s tu t u d i o d e l a o b r a d e F r eu e u d : e l d e c o m p r e n d e r y t r a n sm sm i ti t i r a l p ú b l i c o
e l c o n te n id o
m e d u la r d e
la tra d ic ió n
d e l
p e n s a m i e n t o s o c i o p o l í t i c o a l a q u e m e r e f e r í a n t e r i o r m e n te t e . P a r a l a c o m p r e n s i ó n p r o f u n d a d e l a s r a í c e s c o m u n e s y d e l h o n d o m e n s a j e c r í t i c o d e e s a c o r r i e n t e d e l p e n s a m i e n to t o o c c i d e n t a l m o d e r n o , e s t e t r a b a j o q u e h o y p r e s e n t o s o b r e F r e u d s e c o m p l e t a c o n o t r a s i n v e s t i g a c i o n e s . U n a d e e l l a s y a h a s i d o p u b l i c a d a (Karl Marx Economista: lo que
M arx ar x real realmente mente quiso decir, dec ir, E d . T e c n o s , M a d r i d , 1 9 7 7 ) . O t r a s t r e s e st s t á n e n p r e p a r a c i ó n : l a d e la l a Teoría Crítica de la Sociedad d e H a b e r m a s , l a d e l Materialismo Histórico d e M a r x r e l e í d o p s i c o a n a l í t i c a m e n t e ( t e m a q u e y a s e i n s i n ú a e n e l l i b r o p r e s e n t e ) , y l a d e l a Teoría Kantiana de la
Sociedad, q u e e n t a n t o s a s p e c t o s e s p r e c u r s o r a d e l a s d e M a r x y F r e u d . S i t o d o e l c o n ju j u n t o d e e se s e t ra r a b a j o , y m á s c o n c r e ta ta m e n t e e s t e l i b r o s o b r e l a T e o r í a d e l a S o c i e d a d d e F r e u d q u e h o y o f r e z c o , l o g r a n d e s p e r t a r a l l e c t o r a u n a praxis libe-
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PROLOGO
radora d e s í m i s m o y d e l a s o c i e d a d e n l a q u e v i v e , s e h a b r á c o n s e g u i d o u n o b j e t i v o m u y g r a n d e : a l e n t a r y o r i g i n a r desde la teoría una praxis e n c a m i n a d a a l a s u p e r a c i ó n d e t o d a represión. *
*
*
.
L o s t e x t o s c i t a d o s d e F r e u d , a s í c o m o l a s r e f e r e n c i a s a s u o b r a , s e h a n h e c h o p o r l a s i g u i e n t e e d i c i ó n : Sigmund
Freud Gesammelte Werke ( 1 8 t o m o s ), ), e d ita d o p o r A n n a F r e u d , E . B i b r i n g , W . H o f f e r , E . K r i s y O . I s a k o w e r . L a tr t r a d u c c i ó n c a s t e l l a n a d e l o s t e x t o s c i t a d o s e s , e n t o d o s l o s c a s o s , t r a d u c c i ó n d i r e c t a d e l a u t o r q u e , p a r a a l g u n o s t é r m i n o s d u d o s o s , s e h a s e r v i d o d e l D i c c i o n a r i o d e L a p l a n c h e / P o n t a l i s .
Introducción general
“Los hombres han logrado un dominio tan descomunal de las fuerzas de la naturaleza, que con su ayuda les es muy fácil exterminar hasta el último hombre. Ellos saben muy bien que de ahí se deriva su inquietud actual, su infelicidad, sus sentimientos de angustia.” “No quiero erigirme en profeta ante mis semejantes, y acepto su reproche de que soy incapaz de traerles ningún consuelo. No sé traerles eso que, a fin de cuentas, es lo que todos piden ansiosamente: los revolucionarios más exaltados igual que los creyentes más convencidos” (F r e u d , S., D a s U n b e h a g e n in d e r K u l t u r , FGW XIV, 506).
E l lecto lecto r que, que, con con tiempo tiempo y sosiego, com ienza a meterse por la obra de Freud se siente pronto cautivado por su lectura. lectura. L a bell be lleza eza y agili a gilida da d de su su estilo estilo contribuyen sin duda a ello. Frente al alemán retorcido y oscuro de Ka n t o de de M arx, F reu d, igua l que N ietzsche, ietzsche, nos ofrec ofrece e casi una verdadera pieza literaria en muchos de sus escritos. Pero el atractivo de la obra freudiana traspasa la superficie estilística para llegar hasta lo más profundo de su contenido: la teoría psicoanalítica de Freud, a pesar de todos sus defectos e insuficiencias, vino a poner el dedo en la llaga del hombre moderno. En sus L e c c i o n e s d e I n t r o d u c c i ó n á l P s i c o a n á l i s i s Freud compara la importancia de su propia obra con las de Co
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pérnico pérnico y D arw in, desde desde un punto punto de vista vista m uy interesannteresante. Freud comenta la enemiga que se levantó contra el
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pérnico pérnico y D arw in, desde desde un punto punto de vista vista m uy interesannteresante. Freud comenta la enemiga que se levantó contra el Psicoanálisis, y señala una de las causas principales de ese revuelo: la concepción psicoanalítica del inconsciente vino a poner la puntilla a las heridas mortales que Co pérnico y Darwin habían ya causado a la soberbia del hombre. Copérnico mostró que la Tierra no era el c e n t r o d e l U n i v e r s o , sino tan sólo una pequeñísima parte de un cosmo cosmoss inabarcable. inabarcable. D arw in — prosi prosigue Freud— acabó acabó con con la creencia en un hombre r e y d e l a C r e a c i ó n , mostrando su procedencia directa del reino animal y la imborrabili dad de su naturaleza bestial. bestial. M i obra — viene viene a decir Freu d— ha demostra demostrado do fi finalmen te que el hombre no sol solo o no está en el centro del Universo ni es un ser tan privilegiado en la Tierra, sino que además “ni siquiera es señor en su pro pia casa” ca sa” , es es de cir, n i siqu siqu iera es d u e ñ o d e s í m i s m o : está sometido a poderes opresores inconscientes, que se han instalado en su misma psicología y le sojuzgan tiránicamente L a teoría teoría de la sociedad de Fre u d, montada sobre sobre una aplicación aplicación del Psico an álisis álisis a una interpretaci interpretación ón de la H isis toria de la Humanidad, se mueve dentro de la corriente más importante del pensamiento sociopolítico occidental moderno: dentro de la tradición de la Filosofía moderna de la Historia y de las Teorías evolutivas de la Sociedad de los últimos últimos siglos siglos (K an t, He gel, M arx, Hab ermas, erm as, por por citar solo solo los los más inter interesa esante ntess a mi ju ic io )1 2. Nota característica de esta corriente de pensamiento es el intento de reconstruir te t e ó r i c a m e n t e un modelo dinámico del desarrollo histórico de la sociedad humana, con el interés p r á c t i c o de orientar al hombre en la tarea de la constitución de una sociedad plenamente racional. Nota característica es también la denuncia crítica de una historia pasada y presente que está lastrada con la represión 1 FGW XI, 294s 294s.. 2 Véanse en el Prólogo los estudios que espero ofrecer al público sobre esta tradición de pensamiento.
INTRODUCCIÓN GENERAL
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y la injusticia, con la explotación del hombre por el hom-
INTRODUCCIÓN GENERAL
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y la injusticia, con la explotación del hombre por el hombre, de unas clases por otras, de unos pueblos por otros pueblos. Si Kant es el g r a n p i o n e r o de esta tradición, Hegel el m á s g e n i a l , y Habermas el gran c o l o f ó n c o n t e m p o r á n e o que sabe aprovecharse de la ventaja de “haber nacido más tarde” que sus predecesores, recogiendo la herencia mejor de cada uno de ellos y releyéndoles desde las ramas más recientes del saber filosófico y socioteórico, M arx y Fre u d son sin sin duda alguna alguna los los que han encontrado encontrado y siguen encontrando más eco en el hombre moderno, en el universitario, en el hombre de la calle. Pero el atractivo de M a rx y de Fre u d se deriva, a mi modo de ver, de dos dos características diferentes. Dentro de la misma tradición de pensamiento sociopo lítico, lítico, M arx y Fre u d se diferencian diferencian para el especiali especialista sta sobre todo por la diversidad del método de investigación y por haberse ligado estrechamente a dos diferentes Ciencias positivas, Economía y Psicología respectivamente. Pero la diferencia entre ambos, en lo que afecta a su recepción popular, ha de ponerse en otra cosa. M a r x es la figura más atractiva para aquellos que creen en la posibilidad de construir, en un futuro no muy lejano, una sociedad libre de toda explotación del hombre por el hombre. F r e u d es la figura más atractiva para aquellos que se sienten más acuciados por la duda acerca de aquella posibilidad. M a r x ofrece a los primeros una teoría que parece abrirles un camino cierto y científico, para llegar al fin deseado. F r e u d ofrece a los segundos una teoría que les promete penetrar en el secreto fascinante de ese hombre incapaz de dominarse a sí mismo, de vivir en paz con sus semejantes y de llegar así a la felicidad a la que aspira; de ese hombre que ha producido los medios de su total auto exterminación; F r e u d y M a r x c o i n c i d e n en lo que ambos tienen de g r a n d i o s o , y que comparten con los otros tres autores autores citados citad os:: en el intento de ilustra ilus trarr al hombre homb re sobre su propia historia y de orientarle en el camino de la l i b e r a c i ó n de toda r e p r e s i ó n . F r e u d y M a r x d i f i e r e n en lo 2
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LA TEORIA DE LA SOCIEDAD DE FREUD
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que ambos tienen de p e l i g r o s o para el hombre que se deja sojuzgar por ellos e idoliza sus respectivas teorías: el peliio n a r i a , gro de l a n z a r s e i n g e n u a m e n t e a u n a l u c h a r e v o l u c io sin saber siquiera lo que se está haciendo; y el peligro de c o n f o r m a r s e c o n u n a s o c i e d a d o p r e s o r a , renunciando a la esperanza de una posible liberación que hemos de impulsar nosotros nosotros mismos. mismos. E n la presentaci presentación ón de la la teoría teoría freu diana de la sociedad, realizada en el presente libro, he intentado poner de relieve en qué forma concreta acometió Freud aquella empresa grandiosa y en qué forma concreta nos puso en el resbaladero del conformismo. Aún más: he procurado hacer ver que lo p e l i g r o s o de su teoría está precisamente enraizado en lo g r a n d i o s o de su intento. *
*
*
E l libro libro es esttá dividido en sei seiss Capítulos más la C on clusión. sión. E n los dos dos prim prim eros se introduce al lecto lecto r en el P sicoanálisis, desde el punto de vista de la praxis clínica con los enfermos neuróticos y de la teorización que de ella derivó Freud. En los dos Capítulos siguientes se lanza el puente desde el Psicoanálisis individual a su aplicación a una interpretación de la historia de la sociedad humana. E n los Ca pítulos pítulos V y V I se est estud udiia es esta últi últim m a. Finalm Finalm ente, en la Conclusión, se hacen algunas reflexiones críticas sobre el significado de la teoría freudiana de la sociedad, sobre sus aciertos y sus insuficiencias. L a tare tarea a encomendada encomendada a los dos primeros primeros Ca pítulos no ha sido sido fácil fá cil de de rea lizar. lizar. L a teoría teoría psicoan psico an alítica alítica es es “ muy com pleja y p olifacé tica” 34 , demasiado como para resumirla en unas pocas páginas. Freud fue además un hombre que tenía una capacidad prodigiosa para asimilar ideas interesantes de otros autores e integrarlas, transformándo 3 M a c i n t y r e , A. C., D a s
U n b e w u s ste :
e in e
B e g r iffs a n a ly s e ,
Frankfurt, 1968, pág. 25. 4 H o l t , R. R., “Freud, Sigmund”, en: E n c i c l o p e d i a I n t e r n a c i o n a l d e l a s C i e n c i a s S o c i a l e s , tomo 5, Madrid, Aguilar, 1973. página 42-
INTRODUCCION GENERAL
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INTRODUCCION GENERAL
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las a su manera, en su propio pensamiento4; esto contribuye en gran parte a su modo difuso de teorizar y resta a su pensamiento claridad c i e n t í f i c a en la secuencia, aunque contribuya también, por otro lado, a dar nuevo esplendor a un estilo ya de por sí extremadamente elegante. Finalmente se ha de señalar también que el frecuente modo de razonar por el método de convergencia de datos hace difícil la evaluación crítica de sus argumentaciones y, con ello, la tarea de quien se acerca a la obra de Freud con un interés científico. A pesar de las dificultad dificultades es mencionadas m encionadas en en el párrafo anterior creo haber podido ofrecer, en los dos primeros Capítulos, una introducción general al Psicoanálisis de Freud suficientemente clara y ajustada a su pensamiento. Para ello me he dejado guiar por un doble criterio selectivo de los aspectos incorporados en esa introducción: he incluido en ella, l.° aquellos aspectos que son necesarios para una comprensión suficiente de la teoría freudiana de la sociedad, y 2.° aquellos aspectos cuya exclusión podría falsear o dejar notablemente incompleta una presentación de la teoría y praxis psicoanalítica. L a lectura de toda toda la obra o bra de de Fre ud , con vistas vistas a la la elaboración elaboración del re resu sumen men ofrecido ofrecido en los Cap C ap ítulos I y I I , discurrió bajo la influencia del enfoque de la “segunda generación de la izqu ierda ierd a freu diana” dian a” 5, fundamentalmente bajo la la influen nfluen cia cia de Haberm Haberm as 6 y de Lo re n ze r7. r7. A diferencia de la “primera generación” de esa izquierda 5 Escuela de Frankfurt y autores afines. Véase D a h m e r , H., L i b i d o u n d G e s e l l s c h a f t , Frankfurt, 1973, pp. lis. y 23-26. Véase también el artículo del mismo autor en: P s y c h o a n a l y s e a i s S o z i a l w i s s e n s c h a f t , Frankfurt, 1971, págs. 60-92. 6 H a b e r m a s , J., E r k e n n t n i s u n d I n t e r e s s e , Frankfurt, 1968; “Der Universalitatsanspruch der Hermeneutik”, en: H e r m e n e u t i k u n d D i á l e k t ik i k l , págs. 73-103; “Vorbereitende Bermerkungen zu einer Theorie der kommunikativen Kompetenz”, en: T h e o r i e d e r G e s e l ls l s c h a f t o d e r S o z i a l t e c h n o l o g i e , Frankfurt, 1971, pp. 101-141. 7 L o r e n z e r , A., S p r a c h z e r s t ó r u n g u n d R e k o n s t r u k t i o n , Frank furt, 1970. Esta es la obra principal para nuestro interés. Véase mi artículo: “Psicoanálisis “Psicoanál isis y Lenguaje Lenguaje en Alfred Alfre d Lorenzer”, en: P e n s a m i e n t o , 30 {1974), pp. 437-451.
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LA TEORIA DE LA SOCIEDAD DE FREUD
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(Bemfeld, Fromm, Reich y Fenichel, por citar los más importantes), que no pudo librarse de una interpretación d e n t i s t a del P sicoan álisis álisis 5 * 8, insiste ins iste la segunda generación gen eración en el carácter h e r m e n é u t i c o y c r í t i c o del procedimiento psicoanalítico y encuadra al Psicoanálisis como una T e o r í a C r í t i c a y como una C i e n c i a S o c i a l 9. . Este enfoque 9 coincide así con el encuadre históricofilosófico hecho más arriba, al colocar la teoría freudiana de la sociedad dentro de la corriente de pensamiento filosóficohistórico y socio evolutivo moderno, desde Kant hasta Habermas, pasando por Hegel y Marx. Lo s resul resulttados a los que que llegan los Cap ítulos tulos I y I I podrían resumirse así: e l P s i c o a n á l i s i s s e d e s t a c a p o r s u c a r á c t e r h e r m e n é u t i c o , c r í t i c o y l i b e r a d o r d e p o d e r e s o p r e s o r e s d e l i n d i v i d u o , que sólo conservan su poder opresor en tanto que no son desenmascarados como tales, así como por el hecho de que, en definitiva, es el enfermo el que tiene que liberarse a sí mismo mediante una reflexión sobre las causas originarias de su neurosis. E l fin fin perse persegu guiido en en los Cap ítulos tulos I I I y IV , lanza r el el puente a la interpretación de la sociedad en su conjunto, se consigue en cuatro pasos: en ellos ellos se subrayan analogías de aspectos vistos en los dos primeros Capítulos con elementos de una crítica social; se estudian dos problemas metodológicos del Psicoanálisis individual, que han de desempeñar también un papel importante en la aplicación del Psicoanálisis a la interpretación sociohistórica; se sistematizan los textos en los que Freud nos cuenta cómo' se lanzó a la aventura de una interpretación de la historia 5 Véase la literatura citada en la nota 5. Erich F r o mm m m escribe p. ej., al comienzo de su artículo “Uber Methode und Aufgabe einer analytischen Sozialpsychologie” (1932): “Die Psychoanalyse ist eine naturwissenschaftliche, materialistische Psychologie. Sie hat ais Motor menschlichen Verhaltens Triebregungen und Bedürfnisse nachgewiesen...” (Fr o mm m m , E., A n a l y t i s c h e S o z i a l p s y c h o l o g i e u n d G e s e l l s c h a f t s t h e o r i e , Frankfurt, 1970, pág. 9.) 9 Véase, por ejemplo: D a h m e r , H., L i b i d o u n d G e s e l l s c h a f t , o.c. lis.; L o r e n z e r , A., Ü b e r d e n G e g e n s t a n d d e r P s y c h o a n a l y s e , Frankfurt, 1973, págs. 8 y 16; H o r n , K., y L o r e n z e r , A . (editores), D a s E l e n d d e r P s y c h o a n a l y s e - K r i t i k , Frankfurt, 1973, pág. 1.
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de la sociedad humana; y, finalmente, se presenta la recepción crítica que Freud mismo hizo del Marxismo. Lo s resul resulttados a los que que llegan los los Cap ítulos tulos I I I y IV pueden resumirse así: el síntoma neurótico y el procedimiento terapéutico psicoanalítico tienen estructuras seme jantes jante s a la ide id e o log lo g ía y a la c rític rít ica a de ésta, ta tall com co m o estas estas últim últim as son entendidas po r M a rx; rx ; en Fre ud se encuentra encuentra una ambivalencia, inconscientemente mantenida, entre una interpretación biologicista y una interpretación críticohermenéutica e interactiva de su Psicoanálisis; el Psicoanálisis ha mostrado que la línea divisoria entre persona “normal” y “enfermo neurótico” es solo una cuestión de grado más bien que una diferencia cualitativa; la aplicación del Psicoanálisis a la interpretación del desarrollo de la cultura humana incorpora un alto grado de especulación; Freud reconstruye el desarrollo histórico sobre las dos mismas mismas dimensiones, técnica y so cial, que que M arx, arx , pero pero da a la'segunda una importancia más decisiva de lo que es el caso en la obra de Marx. E n el Ca pítulo V se estudi estudia a la la teoría teoría freudiana freudiana de los instintos, como elemento central e imprescindible para una comprensión de su teoría de la cultura o del desarrollo llo histórico de la sociedad sociedad humana. E l resul resulta tado do princ p rinc ipal al que se llega en ese Capítulo es éste: esa teoría está tarada con una ambivalencia no resuelta entre el primer dualismo instintual “instintos del Yo/instintos objétales” y el segundo segundo dualismo dualismo “E r o s/M ue rte” introducido en 1920. E n el Ca pítulo pítu lo V I se reconstruye reconstruye sist sistemáti emáticament camente, e, al trasfondo de todo lo visto anteriormente, la interpretación freudiana del desarrollo histórico de la sociedad humana. E l result resu ltado ado central ce ntral es es el el siguiente: siguiente: esa esa interpretación está tarada con una ambivalencia no resuelta, que reproduce la ambivalencia de la teoría de los instintos y la ambivalencia de la interpretación freudiana del propio procedimiento psicoanalítico en la praxis clínica individual. Final Finalm m ente, ente, en en la C O N C L U S IO N , se inten ntentta compr compren en--
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de las ambivalencias descubiertas en la
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der el p o r q u é de las ambivalencias descubiertas en la obra de Fre ud . A ello ello se llega m ediante ediante una interpretainterpretación de esas ambivalencias a la luz de las ambivalencias semejantes que están impregnando las teorías de la sociedad de de Ka n t, He ge l y M arx. L a teorí teoría a freudiana freudiana de de la sociedad nos aparece allí como uno de los intentos geniales, que se han hecho en la historia del pensamiento moderno, por dar una explicación al problema que atormenta al hombre, que nos atormenta a n o s o t r o s : el problema de unos seres humanos que, no pudiendo vivir y desarrollarse sino en compañía y colaboración con sus semejantes, se sienten irresistiblemente atraídos por la destrucción y la agresión mutua. L a sistem sistem atización atización de la teoría teoría freu freudiana diana de la sociedad sociedad humana, ofrecida en el libro que hoy presento al público, nos descubre descubre a un F reu d desconocido desconocido p ara muchos. muchos. A un Freud que, al caer en las redes de la ambivalencia interpretativa, refleja en su misma obra una característica muy típica de ese hombre moderno que se zarandea entre la voluntad decidida por la construcción de una sociedad justa y racional y el conformismo, ya sea este último interesado sado o derrotista. derrotista. A un Freud Freu d que nos proporci propo rcion ona a un esquema de análisis crítico de nuestra sociedad rota y movida en buena parte por agresiones inconfesadas y por opresiones abiertas de unos hombres por otros, de unas clases clases sociales sociales por p or otras. otras. A un Freu F reu d que ha intent intentado ado mostrarnos un posible camino de superación de ese estadio i n j r a h i s t ó r i c o , porque i n f r a h u m a n o , en el que todavía se encuentra sumida nuestra sociedad superindustria lizada. Sigmund Freud fue vituperado en su tiempo por las fuerzas conservadoras que veían en su obra un instrumento de corrupción moral y social. Todavía hoy existen gentes que revisten esa misma postura frente a su obra. Pero, al lado de este extremo, están los que tachan a la obra de Freud de conservadora y reaccionaria, de defensora del s t a t u q u o o de “teoría b u r g u e s a " . E l autor autor del del presente estudio ha querido librarse tanto de un prejuicio
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como del otro y ha intentado ofrecer al lector una exposición objetiva de la teoría de la sociedad contenida en la obra obra escr escrita de Freud . Después Después de de ell ello, en en la C O N C L U S IO N , ha p rocurado rocurado hacer ver que que esa esa obra obra de Fre ud ni es corruptora ni reaccionaria, para todo aquel que se acerque a ella con un e spíritu crítico : es un producto grand ioso, al lado de otros, de ese empeño, innato al hombre, en preguntarse por qué nuestra sociedad ha sido y es así (injusta e irracional) y no más bien de otra manera (racional y justa). Tarea nuestra es saber aprovecharla y poner todas nuestras fuerzas al servicio de la constitución de esa sociedad plenamente h u m a n a .
El P s i c o a n á l is i s is i s co co m o h e r m e n é u t ic ic a
“Lo que el enfermo nos cuenta cuenta son solamente deformaciones de lo que estamos buscando y, en cierto modo, insinuaciones a partir de las que se puede llegar a adivinar lo que se esconde detrás de ellas” ( F r e u d , S., D i e F r a g e d e r L a i e n a n a l y s e ,
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n a c imie n t o
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FGW XIV, 249).
Ps ic o a n á l i s is
La mejor forma de introducirse suave y provechosamente en el conocimiento del Psicoanálisis consiste, a mi modo de ver, ve r, en la persecución perse cución de su su nacim n acim iento a . p artir ar tir de la diferenciación respecto al procedimiento terapéutico llamado c a t a r s i s . Sigmund Freud, todavía durante sus años de estudios universitarios, comenzó a trabajar en el laboratorio de Fisiología del Profesor Ernst Brücke en Viena. A llí trabajó, con algunas breves interrupcione nterrupciones, s, desd desde e 1876 hasta 1882, habiendo obtenido el título de Doctor en Medicina en el año 1881. En 1882 abandona el Instituto de Fisiología y entra en el Hospital General, primero como aspirante, luego como médico interno. En la primavera de
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1885 obtiene el puesto de Profesor en Neuropatología, como reconocimiento a sus trabajos sobre histología del sistema nervioso y a su expe riencia riencia clín ica . E n otoño otoño de ese mismo año, y gracias a una fuerte recomendación del doctor Briicke, recibe una beca para ir a estudiar a París con Charcot, cuyas investigaciones sobre la Histeria le impresionan sionan profundamente. profundamente. Y a antes antes de de pa rtir ha cia Pa rís, el Dr. Josef Breuer, a quien Freud había conocido en el Laboratorio de Briicke, le había comunicado las experiencias y los conocimientos adquiridos por él en el tratamiento de una joven paciente histérica, durante los años 1880 a 1882 *. E l procedimiento procedim iento terapéutico terapéutico seguido por Breu B reuer er en ese caso clínico habría de ser bautizado públicamente por Freud y Breuer mismo, unos años más tarde, como c a t á r t i c o . Veamos esto con un poco más de detalle. E n el período de tiempo tiempo señalado antes, antes, Bre ue r trató trató clínicamente el caso de una joven, extraordinariamente dotada y cultivada, que había contraído su histeria durante la asistencia asistencia a su su padre enfer enfermo. mo. L a joven padecía de trastornos mentales y somáticos. Breuer pudo observar que la enferma se liberaba, tanto de los síntomas psíquicos como de los somáticos, cuando lograba expresar en palabras sus fantasías afectivas. Breuer observó también que, mientras que fuera de la hipnosis, a la que él mismo sometía a la jove jo ve n , ésta era inca in ca p a z de enco en contra ntrarr n ing in g u n a relac re lació ión n entre su histeria y ciertas escenas de su vida pasada, durante el estado hipnótico descubría claramente esa relación: la histeria se debía a ciertas experiencias vividas muy intensamente durante la la enferm enferm edad de su su .padre. Más M ás concretacon cretamente: Breuer descubrió que los síntomas histéricos eran el substituto de impulsos que la joven había reprimido al pie del lecho del enfermo; una vez que, en la situación hipnótica, la enferma daba rienda suelta a los afectos entonces reprimidos, desaparecían los síntomas histéricos. Breuer curó así a su joven paciente, que logró llevar después una
1 Véase para para todo todo este párra párrafo fo FGW XIV, XI V, 35-37 y 43s. 43s.
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vida normal e incluso una vida a la altura de sus cualidades no muy comunes 2. L a histeria histeria — escri escribe be Freu d en en ciert cierta a ocasión— ocasión— er era a tenitenida por “la b é í e n o i r de la medicina; los pobres enfermos histéricos, que en siglos pasados eran quemados o exorcizados como posesos, caían en la última época ilustrada bajo el azote de la burla ridiculizante; su situación, considerada como simulada y exagerada, no era tenida por digna de ser ser someti som etida da a observación observación c línic a ” 3. E l caso caso c lín lín ico , resumido en el párrafo anterior, abría a Breuer claramente la posibilidad de continuar sus investigaciones en orden a la realización de un estudio científico serio sobre la histeria. Pero el ambiente hostil, reflejado en el texto citado de Freud, atemorizó sin duda a Breuer, perteneciente a una de las familias más distinguidas de la tradición médica vie nesa, quien no siguió ampliando los conocimientos adquiridos durante el tratam tratamiiento de su joven paciente. E n el año 1886 vuelve Freud a Viena entusiasmado con lo que había aprendido, precisamente en el campo de las enfermedades histéricas, histéricas, al lado ad o de Charco Ch arcot. t. Y aun aun cuando tien tiene e que experimentar aquella atmósfera hostil, al presentar a la Sociedad de Médicos vienesa los conocimientos adquiridos en París, nadie puede apartarle de su decisión de entregarse al estudi estudio o de las perturbaciones perturba ciones histéricas 4. Fre u d consigue incluso convencer a Breuer para emprender juntos la elaboración sistemática del material obtenido por este último al com ienzo1 de la década déca da de los años ochenta oche nta 5. A ñ o s más tarde vuelve Freud a convencer a Breuer, esta vez para publicar conjuntamente los resultados de sus experiencias clínicas. En 1893 publican en la N e u r o l o g i s c h e s Z e n t r á l b l a t t 2 I b í d . ,
44s. 3 Citado por D a h m e r , H., Frankfurt, 1973, pág. 29.
en
su obra:
L i b i d o u n d G e s e l l s c h a f t ,
* F r e u d mismo comenta, al menos en dos ocasiones, que el ser ju d ío le a y u d ó a vencer esa atmósfera hostil y a conservar la libertad de investigación en un terreno proscrito, ya que su misma raza le condenaba de todos modos al desprecio público (Véase
FGW XIV, 34s y XVII, 52). 5 FGW XIV, 44-46; 44-46; XIII, 21 21 ls; X, 44 44s. s.
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el artículo A c e r c a d e l m e c a n i s m o p s í q u i c o d e l o s f e n ó m e n o s h i s t é r i c o s . En 1895, el libro E s t u d i o s s o b r e la H i s t e r i a , que incluye también el artículo anterior6. Freud y Breuer denominan c a t á r t i c o al procedimiento empleado en la curación de los enfermos. Pero ya en esta obra se perfila la evolución de Freud hacia lo que él pronto habría de llamar P s i c o a n á l i s i s 7. Las investigaciones conjuntas de ambos médicos dieron como fruto precioso dos resultados centrales que ya no habrían de ser ser abandona abandonados dos nunca por Fre u d : “primero: que que los síntomas histéricos tienen un sentido y un significado, ya que son substitutivos de actos anímicos normales; segundo: que el descubrimiento de ese sentido coincide con la supresión del síntoma, de manera que la investigación científica tífic a vien e a unirse así al a l esfuerzo terapéutico” terapé utico” 8. Pero, Pe ro, conservando estos dos resultados fundamentales, Freud se distanció pronto de Breuer. Este distanciamiento (y con ello llegamos a la diferenciación señalada al comienzo del apartado) fue bautizado por el mismo Freud como el paso de la C a t a r s i s a l P s i c o a n á l i s i s : “Sacando “Saca ndo la la s consecuencias consecuencias de esa nueva situación, dejé de llamar C a t a r s i s al procedimiento de investigación y curación, y pasé a llamarlo P s i c o a n á l is i s ’'’ 9. 9. E s a “nueva situación” s ituación” , a la que Fr eu d se refiere refiere en en el texto citado y que marca el nacimiento del Psicoanálisis, se caracteriza concretamente por un cambio en la c o n c e p c i ó n de los fenómenos patológicos estudiados y en la fi f i n a l i d a d y la té t é c n i c a del tratamiento clínico de los enfermos. Deténgamonos unos momentos a explicar ese triple cambio. Freud y Breuer divergían en la explicación del o r i g e n de los fenómenos patológicos que presentaban sus enfermos. Mientras que Breuer defendía una especie de teoría fisiológica, según la cual aquellos fenómenos se originaban “durante estados anímicos e x t r a o r d i n a r i o s de tipo; tipo; hipno ide” , 6 Véase FGW I, 75-312. 7 El último capítulo de E s t u d i o s s o b r e l a H i s t e r i a es particu larmente interesante a este respecto. 8 FGW XIII, 212. 9 FGW XIV, 56; véase también FGIW XIII, 413.
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Freud creía mas bien descubrir como origen “un juego de fuerzas, la acción de motivos y tendencias tales como las que tienen lugar en la v iidd a n o r m a l ” 10.1 Para Breuer, ciertos
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Freud creía mas bien descubrir como origen “un juego de fuerzas, la acción de motivos y tendencias tales como las que tienen lugar en la v iidd a n o r m a l ” 10.1 Para Breuer, ciertos procesos anímicos, que tenían lugar durante aquellos estados anormales, no podían encontrar su desarrollo adecuado o “normal” y la energía afectiva, por decirlo así, se canalizaba en una form form a pa tológica: en los síntomas síntomas m ental entales es o somáticos. Freud, por el contrario, mantenía que un proceso anímico se hace patológico e n c i r c u n s t a n c i a s n o r m a l e s , “cuando su contenido contradice las tendencias dominantes de la vida anímica, de modo que provoca una reacción defensiva (Abwehr) del individuo” n. Dos son los elementos centrales de esta concepción de Freud, que hemos de retener: su carácter esencialmente d i n á m i c o (se trata de un “juego de fuerzas o tendencias”) y la idea de que la enfermedad surge por la contradicción entre tendencias y motivos propios de la v i d a n o r m a l de los individuos. E l cambio cambio en la f i n a l i d a d perseguida con el tratamiento terapéutico es una consecuencia inmediata del cambio de concepción que acabamos de considerar. Si el origen de la enfermedad se debía a una falsa canalización de un afecto, la terapia tenía que consistir en lograr que el afecto reprimido encontrara encontrara su su can alización alización o expresión expresión “ norm al” . E so era lo que Breuer perseguía mediante la hipnosis de sus pacientes, como ya señalé al comentar el caso de 1880/82. Por el contrario, si Freud pensaba que el origen de la enfermedad estaba en la lucha entre fuerzas y tendencias de la vida anímica, la finalidad perseguida en el tratamiento clínico habría de ser la de llegar al descubrimiento de esas fuerzas encontradas y “decidir”, racionalmente, de una vez para siempre la batalla, bien mediante la aceptación consciente del impulso o afecto que contradecía “las tendencias dominant dominantes es de la v ida an ím ica” , bien mediant mediante e su rechazo rechazo igualmente consciente. Recordemos que Breuer había experimentado en su praxis clínica, ya desde el primer caso
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10 FGW XIV, 47s. Los subrayados son míos. 11 FG'W FG'W XIII, 213.
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de aquella joven histérica, que el enfermo no era consciente de la relación existente entre sus síntomas histéricos y
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de aquella joven histérica, que el enfermo no era consciente de la relación existente entre sus síntomas histéricos y las vivencias de su vida pasada que los habían originado. Mediante la hipnosis, y conforme a su concepción, Breuer conseguía que el enfermo reviviera aquellas escenas, recordara aquella relación y “corrigiera” lo que entonces había reprimido: la canalización “normal” del impulso en cuestión. Freud, conforme a su propia concepción, intentará hacer recordar o revivir al enfermo aquellas mismas escenas, pero con la finalidad de hacerlas conscientes y de que el enfermo se enfrente, racionalmente, con el problema que entonces simplemente r e p r i m i ó : el de aceptar o rechazar el im im pulso en cuesti cuestión ón en vez ve z de “ taparlo” taparlo” . Fre u d expresa expresa así ese cambio en la finalidad del tratamiento clínico con respe re spect cto o a la perseguida perseguida por Breu er: “Su fina lida lida d ya no era la abreacción del afecto ido por falso camino, sino el descubrimiento de las represiones y su eliminación mediante actos de juicio que podían desembocar, bien en la aceptación, bien en el rechazo de lo que antes simplemente se h ab ía escam esc amotea oteado” do” 12. Finalmente Freud tuvo que cambiar también la té t é c n i c a empleada empleada.. E l procedim procedim iento iento catártico catártico se servía de la técnica hipnó tica. tica. L a hipnosis present presentaba, aba, en prim prim er lugar, luga r, la d ifiificultad cu ltad de que no todos los lo s pacien p acientes tes eran hip no tizable tiza ble s 13. Pero, junto a esta dificultad puramente accidental, Freud veía sobre todo una desventaja esencial: la hipnosis encubría el juego de las fuerzas que provocaba la enfermedad, es decir, no permitía llegar hasta el descubrimiento de las c a u s a s de de est esta a últi últim m a. L a hipno sis solo solo acall ac allaba aba momentámomentáneamente el juego de esas fuerzas, sin llegar a eliminarlas de raiz. L a curación cura ción no era entonc entonces es duradera y el pacient paciente e quedaba además frecuentemente en dependencia psicológica del m édico. édico. Fre u d escribe escribe a es este respecto: respecto: “A la hipnosis se le ha de achacar que encubre la resistencia del paciente e impide con ello al médico tener una visión del juego de 12 FGW XIV, 55s. 13 FGW V, 7s. 7s.
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las fuerzas fuerzas ps íquicas. L a hipn osis no elim elim ina la resistenc resistencia ia del paciente, sino únicamente la evita, y, consecuentemente, solo permite alcanzar informaciones incompletas y éxitos p a sajer sa jero o s” 13. L a técni técnica ca hipnótica dio dio así paso paso en Freud a la llllam ada técnica de la l i b r e a s o c i a c i ó n , que sólo conservaba de la primera el hecho de hacer recostarse al paciente en una camilla colocada de espaldas al médico, de forma que éste pudiera ver al paciente, pero no al revés. No sería fácil resumir esa nueva técnica mejor de lo que lo hace este texto del m ism ism o Fre u d : “Se “S e com ienza el tratamient tratamiento o exhortando exhortando al paciente a que se ponga en la situación de un observador de sí mismo, atento y desinteresado; a que intente leer solo en la superficie de su conciencia. Se le exhorta también a que, por un lado, se tome como obligación el proceder con la mayor sinceridad, mientras que, por otro lado, no excluya de su comunicación nada de lo que se le ocurra, aun en el caso caso de que: que : 1) le resulte resulte muy mu y desagradable desagrada ble el com unicarlo; 2) le parezca un sinsentido; 3) le parezca demasiado falto de importancia; 4) no afecte a lo que se está tratando de encontrar. Es un hecho de experiencia regular, que precisamente las ocurrencias que caen bajo los cuatro pretextos señalados tienen un valor especial para encontrar lo olvid o lvid a d o ” 14. Aquí se termina esta primera introducción en el Psicoanálisis de Freud, montada sobre una reconstrucción de su nacim nacim iento. iento. E n ella se ha hablado de impulsos “repri “rep rim m idos” , de “luch a de fuerzas fue rzas”” , de relaciones y circunstanc circuns tancias ias de la vida v ida pasada p asada que el el enfermo enfermo “no puede puede recorda r” . E n el próximo apartado nos vamos a ocupar principalmente de un desarrollo de estas ideas, que se mueven en tomo a los conceptos psicoanalíticos fundamentales de r e p r e s i ó n , r e s i s te t e n c i a e i n c o n s c i e n t e .
14 F GW XII X III, I, 214s. 214s .
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Ca r á c t e r d i n á m i c o y c o n f l i c t i v o d e l a t e o r í a d e l a REPRESIÓN E l empleo empleo de la nueva técnica de de la “ lib lib re aso ciación” ciación” abrió un camino seguro para llegar hasta aquel juego de fuerzas supuesto o sospechado por Freud, y, con ello, hasta la elaboración de la te t e o r í a d e la r e p r e s i ó n como “pilar fundamental dam ental en la co m prensión de la N eu rosis” ro sis” 15. Freu Fr eu d in siste, y es muy importante recordarlo, en que su teoría de la represión no es un p r e s u p u e s t o del Psicoanálisis, sino un r e s u l t a d o de la p r a x i s c l í n i c a : “ Y o contradiría contradiría muy enérgi enérgi-camente a todo aquel que quisiera ver en la teoría de la represión y de la resistencia presupuestos, en vez de resultados del d el Psico P sico a n á lisis” 16. E ste m ism ism o texto nos está ya insinuando que existe una relación estrecha entre los conceptos de r e p r e s i ó n y r e s i s t e n c i a . Nosotros podemos añadir que el concepto de i n c o n s c i e n t e está igualmente vinculado a los dos anteriores. anteriores. A lo largo de est este apartado veremos veremos detalladamente cómo ninguno de los tres puede comprenderse sin comprender a la vez los otros dos y, lo que es más interesante, cómo esa interrelación nos explícita el c a r á c t e r d i n á m ic i c o del Psicoanálisis de Freud, al que ya habíamos aludido en el apartado anterior. En un pasaje de su A u t o b i o g r a f í a nos ha dejado Freud un resumen claro y preciso de aquel camino práctico por el que llegó llegó al establecimiento de la teoría de la represión. rep resión. En ese pasaje se nos presenta ya suavemente la interrelación de nuestros tres conceptos. Aunque es un poco largo voy vo y a citarlo en su totalida totalidad: d: “¿D e dónde se se deriva el hecho de que el enfermo haya olvidado tantas cosas de su expe riéncia externa e interna, y de que pueda volver a recordarlas cuando se emplea emplea la técnica técnica descri descrita? L a observación observación ofrecía una respuesta plenamente satisfactoria a estas preguntas. Todo lo olvidado había sido de alguna manera pe 15 FGW XIV, 55. 16 FGW X, 54.
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noso para la personalidad del enfermo: o vergonzoso, o doloroso, o aterrador. Por lo tanto se imponía la idea si-
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noso para la personalidad del enfermo: o vergonzoso, o doloroso, o aterrador. Por lo tanto se imponía la idea siguiente: precisamente había sido olvidado por eso, es decir, no había permanecido consciente. Para poder volver a hacerlo consciente tenía uno que vencer algo en el enfermo, que se resistía, que ofrecía resistencia; era necesario emplear fuerza propia para obligarle a ceder. Ese esfuerzo exigido al médico variaba en intensidad según los casos, era mayor en proporción directa al peso de lo que el enfermo tenía tenía que recordar. record ar. E l esfuerzo esfuerzo del m édico era era cla claramente ramente la medida de la resistencia del paciente. Sólo era necesario entonces traducir en palabras esas experiencias, y ya estaba uno en posesión de la teor te oría ía de la repres rep resión ión”” 17 178 .1 Antes de pasar a considerar más de cerca los conceptos de los que nos estamos ocupando en este apartado, hemos de hacer un alto en el camino para decir algo sobre las dos t ó p i c a s . Esta expresión se refiere a los dos modelos que Freud estableció en su obra, en orden a la descripción de una diferenciación del aparato psíquico humano en distintos “sistemas”, a los que se imputan diversas propiedades y funciones, y entre los que se establecen unas ciertas relaciones, fundamentalmente de tipo dinámico e intersubjetivo 1S. L a denom den om inación de “ tópica” tóp ica” alude' al hecho hech o de que a esos sistemas se les considera metafóricamente como asentados en diversas regiones espaciales. E n la o bra de Fre u d encontra encontramos mos fundamenta fundamentallmente dos modelos topográficos: el primero distingue entre los sistemas Consciente/Preconsciente/Inconsciente; el segundo lo hace hace ent entrre tres instancias: Y o /E llo llo /S u p e re go . E l primer modelo comienza a dibujarse ya a partir de 1895 para llegar a explicitarse en 1900, en la gran obra sobre la interpretación interpre tación de los sueños 19. Resum Resu m idam ente en te podemos decir: lo consciente es aquello que en un momento dado es 17 FQW XIV, 54. 54. 18 Para este brevísimo resumen caracterizante caracterizante de los dos dos mo m o delos topográficos me ha servido de guía el diccionario psicoanalítico de LAPLANCHE/PONTALIS. 19 FGW II/II II/ III, I, 546ss., 614ss. 614ss. 3
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consciente; lo preconsciente es aquello que en un momento
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consciente; lo preconsciente es aquello que en un momento dado no es consciente, pero que puede pasar a serlo sin ninguna dificultad; lo inconsciente es aquello que no puede hacerse consciente (o sólo mediante el empleo de técnicas especiales, como la psicoanalítica). Nos interesa señalar que, desde un punto de vista dinámico, esta clasificación tripartita puede reducirse a un modelo bipolar que distingue al Consciente y Preconsciente, por un lado, y al Inconsciente, por el otro: los verdaderos problemas con los que se enfrenta el Psicoanálisis se sitúan en la frontera entre el Inconsciente y el Preconsciente. Es importante también advertir que, en los contextos dinámicos y conflictivos, la calificación de “consciente” (que se usa en oposición a “inconsciente”) abarca en realidad los sistemas Consciente y Preconsciente (éste es el caso, por ejemplo, del largo texto citado dos párrafos más arriba). E l segun segundo do modelo com ienza a configura rse como tal a partir de 1920, llegando en E l Y o y e l E l l o (1923) 20, a una plena explicitación. explicitación. E l Y o es la instancia que repr represe esenta nta los intereses de la personalidad tomada en su conjunto; el Ello representa el polo instintivo de la personalidad; el Super ego representa, finalmente, la instancia juzgante y crítica. Central en esta segunda tópica es también el carácter dinámico y conflictivo de las relaciones entre esas instancias, así como la representación de esas relaciones según un modelo intersubjetivo (como si se tratase de relaciones entre diversas personas). Finalmente me interesa señalar que, aun cuan cuando do el confli con flicto cto entr entre e el Y o y el Superego es característico de un cierto tipo de neurosis (las narcisistas), el confli flicto cto entr entre el Y o y el E llo es el fundamental fundamen tal en la formación ción del ti tipo/ de neurosis más m ás sign sig n ifica ificativo tivo de la p raxis rax is c línica freudiana (en las llamadas “neurosis de transferenc re ncia” ia” ) 21. 20 D a s I c h u n d d a s E s , FGW XIII, 235-289. Aun cuando ya aquí aparece un primer intento de establecer una relación con la primera tópica, ese intento no se explícita realmente hasta el A b r i s s d e r P s y c h o a n a l y s e , 1938. Véase FGW XVII, 79-86. 21 N e u r o s e u n d P s y c h o s e , FGW XIII, 390.
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Sigamos ahora, tras este breve excurso que he creído necesario para la orientación del lector, con la consideración de los conceptos centrales objeto de este apartado. Comencemos por la relación entre i n c o n s c i e n t e y r e p r e s i ó n . Una primera cosa es ya evidente: lo reprimido es inconsciente. Pero la inve in versa rsa no es cierta: “ todo todo lo reprimido tiene tiene que que permanecer necesariamente inconsciente, pero [...] lo reprim ido no n o abarca abarc a todo lo incon inc onscien sciente” te” 22. Enton En tonces ces hemos de plantearno plantea rnoss la siguiente cuestión cue stión:: ¿cómo ¿cómo se especifica esp ecifica la parte reprimida del Inconsciente con respecto a la parte no reprim ida del mismo? mismo? L a respuesta respuesta a est esta a pregunta pregunta nos va a llevar a explicitar el c a r á c t e r e s e n c i a l m e n t e d i n á m i c o y c o n f l i c t i v o d e la t e o r í a d e l a r e p r e s i ó n , a la vez que nos va a dar el paso a la consideración de la relación entre i n c o n s c i e n t e y r e s i s t e n c i a . E n E l h o m b r e M o i s é s y la r e l i g i ó n m o n o t e í s t a (19 (1 9 3 9 ) 23 encontramos un texto que nos da una respuesta directa a la pregunta planteada: L o r e p r i m i d o — nos d i c e a ll llí F re re ud ud — “ p e r t e n e c e al E llo y está también también someti sometido a los mecanismos del mismo ; solo puede especificarse desde el punto de vista de su g é n e s i s . L a diferenc diferenciiación ación tiene tiene lugar en el período primero de la vid a, m ientras entras el Y o se va dedesarrollando sarrollando a pa rtir rtir del E llo . E n ese desarrol desarrollo, lo, una parte parte de los contenidos contenidos del E llo pasa pasa a ser recibida recibida por el Y o y es e l e v a d a así al. estado del Preconsciente, mientras que otra parte no es afectada por esa trasposición y se queda en el Ello como lo propiamente inconsciente. En un proceso ulterior de la form ación del Y o , ciertas ciertas im im presiones presiones y desadesarrollos psíquicos, ocurridos en él, s o n e x c l u i d o s mediante un p r o c e s o d e r e c h a z o d e f e n s i v o (Abwehrprozess): s o n d e s p o s e í d o s del carácter preconsciente y p a s a n a s í o t r a v e z a form ar partes partes constitutivas constitutivas del E llo . Esto E sto es lo ‘reprim ido’ en e l E llo ” 24. Podríam Po dríam os form ular resumidament resumidamente e todo todo esto esto con otra frase de Fre u d: la parte parte reprim reprim ida del del E llo es “lo
22 FGW X, 264. 23 FGW FG W XVI X VI,, 102-246. 24 FGW XVI, 203; subrayados
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m í o s .
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adqu ad quiri irido do (por (po r él) él) durante el desarroll de sarrollo o del d el Y o ” 25, adqu ad qu isi-
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adqu ad quiri irido do (por (po r él) él) durante el desarroll de sarrollo o del d el Y o ” 25, adqu ad qu isición que fue debida a un proceso de rechazo defensivo. E l tex extto de Freu d me parece parece bien bien claro : la parte parte reprireprimida del Inconsciente se diferencia de la parte no reprimida por haber pertenecido, durante un cierto tiempo, al Consciente (o al Preconsciente), y haber sido después d e v u e l t a mediante un p r o c e s o d e r e c h a z o . Los términos subrayados nos indican el carácter d i n á m i c o y c o n f l i c t i v o de la teoría de la represión: lo reprimido se especifica por su g é n e s i s a partir de una l u c h a d e f u e r z a s e n c o n t r a d a s entr entre el Y o y el E llo . E n el Capítulo Ca pítulo próxim próxim o vere veremos mos que que esa esass “impre“imp resiones y desarrollos psíquicos”, reprimidos durante el proceso ceso de form ación del Y o , son im pulsos instintuales del Ello, que han pasado la frontera del Preconsciente, y que amenazan amenazan la estabilidad estabilidad del de l Y o como representante representante de los intereses globales de la personalidad. Pero la represión no se puede reducir a ese proceso puntual por el que una parte del Ello, que había sido recibida en el Preconsciente, vuelve a ser sepultada en el Inconscient ciente. e. E n el próximo apartado nos ocuparemos ocuparemos de un a amampliación del concepto de represión, que Freud realizó explícitamente en 1913 y 1915. Ahora nos interesa resaltar solamente que la represión de un impulso instintual no se agota en la lucha de fuerzas que culminó en la devolución, al Inconsciente, de ese impulso: la represión no es una guerra que se se decide decide en una sola batalla. batalla. L o reprimido continúa continúa p u j a n d o por salir de nuevo a la superficie de lo consciente. Por eso la instancia represora ha de mantenerse constantemente alerta para evitar que lo reprimido salga airosamente adelante con su empeño. Esa vigilancia activa de la fuerza opresora es precisamente lo que el médico experimenta en la praxis clínica como r e s i s t e n c i a del paciente al descubrim brim iento de lo repri rep rim m ido: “U n a parte parte im im portante portante de de la teoría de la represión es la que nos dice que ésta no es un proceso que haya tenido lugar de una vez para siempre, sino algo que exige exige un esfuerzo esfuerzo constante. constante. E n el caso caso de 25 FGW XVII, 85.
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que ese esfuerzo fallara, el instinto reprimido, que sigue recibiendo constantemente energías de sus fuentes, volvería una vez más a recorrer el camino del que fue rechazado; la represión habría ocurrido en vano, o bien tendría que repetirse con mucha frecuencia. Así¿ la exigencia que se impone al Y o de asegurar consta constant ntement emente e su su actividad rechazante mediante un esfuerzo ininterrumpido, se deriva de la naturaleza continuativa del instinto. Esa actividad protectora de la represión es lo que experimentamos en la r e s is te n c ia '' ’ S6 S6. praxis clínica terapéutica como re Todo lo que acabamos de indicar apunta hacia la existencia de un c o n f l i c t o en el paciente: entre la pujanza de las motivaciones reprimidas que quieren salir a superficie y la resistencia de las fuerzas represoras que intentan evitar esa salida. Todo conflicto supone un juego de fuerzas contrarias que, en un cierto grado al menos, están equilibradas. S i una. fuerza fue rza superase claram claramente ente a la la otra, la ven v encería cería o aniquilaría de una vez por todas y el conflicto dejaría de serlo. E n tales tales casos de tira y afloja entre entre fuerzas fuerza s más o menos iguales, el resultado normal es el de llegar a un c o m p r o m is i s o : cada una de las partes cede un poco en sus derechos o pretensiones a favor de la otra parte. Pues bien, ese resultado es el que Freud encontró como caso normal en su experi expe riencia encia clín ica . E n un texto texto referido referido a los sueñ sueños os (éstos presentan una estructura semejante a la de los síntomas neuróticos) 2 67, escribe escribe F reu re u d : “ L o más frecuent frecuente e y lo más característico en la formación de los sueños, son los casos en los que el conflicto acaba en un compromiso. La instancia comunicativa termina por poder decir lo que quería, pero no en la forma en la que ella lo quería expresar, sino en una forma atenuada, desfigurada, que hace incognoscible no scible el verdadero contenido encerrado en e lla 28. Y esto nos ha preparado el camino para pasar al apartado siguiente.
26 F G W XIV X IV,, 189. 27 Sobre esto hablaremos más abajo. 28 FGW FG W XV X V , 15.
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E n el apar apartado tado anterior anterior hemos hemos hablado fundamentalmente de la r e p r e s i ó n en el sentido restringido que tiene este término en la obra de Freud. No nos interesa entrar ahora en una discusión de la evolución sufrida por este concepto en esa obra, evolución que habría de perseguirse sobre todo a través de la relación entre los términos A b w e h r (rechazo defensivo) y V e r d r a n g u n g (represión). Sí nos interesa, sin embargo, resaltar que Freud considera a la represión, al menos a partir pa rtir de 1913 29, en un sentido más m ás am a m plio que q ue el considerado en el apartado anteri ante rior. or. L a represión aparece, en este sentido ampliado, como un fenómeno dividido en tres fases ases.. C ito a F re u d : “ 1) L a prime ra fase fase consiste consiste en en f i j a c i ó n , que es precursora y condición de toda represión. la fi L a fija fija ción se puede puede d efinir más o menos dici diciend endo o que un instinto, o una parte de un instinto, no sigue el curso normal de su desarrollo y, como consecuencia de ello, se queda fijado fijado en un estadio estadio infan til [ . . . ] . 2) L a segunda segunda fase fase de de la represión es la represión propiamente dicha, [...]. Esta últim últim a parte de de los sistemas sistemas más desarroll de sarrollado adoss del Y o , y puede ser descrita como un verdadero ‘empujar’. Da la impresión de ser un proceso esencialmente activo, mientras que la fijación aparece más bien como un quedarse atrás puramente pasivo [...]. 3) La tercera fase, la más significativa para los fenómenos patológicos, es la del fracaso de la represión, la p e r f o r a c i ó n , l a v u e l t a d e l o r e p r i m i d o ” 30. E l sentido sentido restring restringido ido de “ represión” represión” , al que nos refer referimos imos tácitamente en el apartado anterior, se corresponde con la segunda fase citada en el texto. Ahora, en este apartado, l t a d e l o r e p r im im i d o . nos vamos a fijar en la tercera fase o v u e lt E n realidad realidad esta esta tercera tercera fase nos hab ía ya aparecido aparecido inin directamente al hablar de la r e s i s t e n c i a y del c o m p r o m i s o . 29 En Ü b e r e i n e n a u t o b i o g r a p h i s c h b e s c h r i e b e n e n F a l l v o r i P a r a n o i a , FGW VHH, 303-305. Véase D i e V e r d r a n g u n g , FGW X, 250ss. 30 FGW VIII, 303-305.
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Teniendo en cuenta lo dicho acerca de este último, no nos puede sorprender ahora oir que la “vuelta de lo reprimido” se caracteriza sobre todo por el hecho de que la motivación reprimida reaparece en el síntoma neurótico en una forma disfrazada disfrazada o m utilada: utilada: “To do s los los fenómenos fenómenos de la form ación del síntoma pueden ser descritos con razón como ‘vuelta de lo reprimido’. Su característica específica consiste, sin embargo, en la desfiguración tan enorme que ha experimentado lo que q ue vuelve vu elve en com paración para ción con lo o rigin ario” ar io” 31. Puestas así las cosas, es evidente que una tarea central del analista ha de consistir en la labor hermenéutica de i n t e r p r e t a c i ó n del síntoma patológico o de d e s c u b r i m i e n t o d e s u s i g n i f i c a d o o c u l t o : el Psicoanálisis, escribe Freud, era “en prim er térm ino un arte arte de interp retación reta ción ” 32. E l m édico édico h a de interpret interpretar ar los los síntomas, síntomas, sueños sueños,, narran arraciones, etc., del paciente, para sacar a la luz los significados originarios, ocultos detrás de los mutilados y desfigurados. Freud recurre en varias ocasiones a una comparación expresa de la labor del analista con la del que traduce un texto de un lenguaje lengua je desconocido desconocido a otro otro conoci cono cido. do. A s í, por ejemplo, en un apartado de su artículo E l i n t e r é s p o r e l P s i c o a n á l i s i s , dedicado a la relación del Psicoanálisis con la Ciencia lingüística, escribe Freud “que la interpretación del Psicoanálisis se ha de ver, en primer lugar, como traducciones de una forma de expresión extraña a la forma de expresión fa m iliar a nuestro nuestro pensam iento” 33. Y en su obra fundamental sobre los sueños nos dice todavía más claramente: “E l contenido co ntenido latente latente del sueño sueño (que es la realidad escondida que hay que buscar) y su contenido manifiesto (que es la forma desfigurada en la que aparece el contenido latente) aparecen delante de nosotros como dos presentaciones de un mismo contenido en dos lenguajes diversos. O, mejor dicho, el contenido manifiesto aparece como la transposición del contenido latente en otra forma de expre31 FGW XVI, 236. 32 FGW XIII, 215. 33 FGW VIII, 403.
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sión, cuyos signos y leyes de construcción hemos de aprender m ediante ediante la com paración pa ración del d el o rigin al y la trad cción cció n ” 345 3
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sión, cuyos signos y leyes de construcción hemos de aprender m ediante ediante la com paración pa ración del d el o rigin al y la trad u cción cció n ” 345 .3 Si Freud explica así la labor del analista como una traducción del lenguaje ininteligible del síntoma neurótico al lenguaje so cial “fam “fa m iliar iliar a nuestr nuestro o pensamiento” , es es claro que ha de ver en la represión, originante de ese síntoma, un mecanismo inverso: el paso, del lenguaje que nos es familiar a los hombres en nuestra comunicación, a un lenguaje “ extraño” , cuyo s “ signos signos y leyes de construcci con strucción ón”” desconocemos. Efectivamente se encuentran en su obra un cierto número de textos en los que Freud intenta algo así como una explicación directamente lingüística del proceso de represión, en las fases segunda y tercera mencionadas al comienzo de este apartado. Detengámonos unos instantes a considerar esta interpretación lingüística del fenómeno de la represión. Quizás sea conveniente comenzar señalando que no podemos esperar de Freud una interpretación lingüística redondeada y satisfactoria. Como Habermas indica en su interesante estudio del Psicoanálisis como “análisis del lenguaje”, el estado de las investigaciones sobre este último se encontraba en tiempos de Freud en un nivel tan incipient piente e y prim itivo itivo , que se ha de disculpar al fun funda dado do r del del Psicoanálisis por no haber profundizado suficientemente en sus sus aspectos aspectos lin lin g ü ístico íst ico sS sS5 5. P o r otro lado lad o , sin em bargo, cre creo o que esa misma circunstancia subraya la importancia del hecho de que Freud mismo haya visto claramente el mutuo servicio que Psicoanálisis y Lingüística se podrían prestar. H ab ida cuenta de de esta esta lim lim itación , pasemos pasemos a ver ve r cu ál fue fue la contribución directa de Freud en este aspecto. L a interpretación interpretación lin lin gü ística ística de la represión, represión, a la que que apuntaba más arriba, discurre en la obra freudiana a través de una interpretación lingüística de la distinción entre lo inconsciente y lo preconsci p reconsciente. ente. A l presentar p resentar brevement brevemente e 34 FGW II/III, 283 y 655; FGIW XIII, 304. 35 H a b e r m a s , J., E r k e n n t n i s u n d I n t e r e s s e , Frankfurt, 1968, página 292.
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más arriba el primer modelo topográfico, ya insinué que, desde el punto de vista dinámico, la oposición verdaderamente significativa era la de c o n s c i e n t e - p r e c o n s c i e n t e , por un lado, e i n c o n s c i e n t e por el otro otro lado lado.. E l punto que tietienen en común Inconsciente y Preconsciente, el que sus contenidos son inconscientes, pierde toda su relevancia frente al punto que los separa: lo preconsciente “puede transformarse en consciente bajo condiciones fáciles y que ocurren corrientem corrientem ente” 3S. Un a vez que Freu Fre u d intro d ujo sistem sistemátiáticamente la categoría del Preconsciente, reformuló la represión en en los sigui siguientes entes términos: “ el hado (das Sch icksa icks a l) de la represión de un impulso individual consiste en que el guardián le impide el paso del sistema del Inconsciente al del Preco Pre consc nsciente iente”” 37. Veam Ve am os entonces e ntonces cuá cu á l es la interp inte rpreretación lingüística que Freud hace de la distinción entre estos dos sistemas y tendremos inmediatamente la definición de la represión en términos lingüísticos. L a distinción distinción entre entre Incon sciente y Preconsciente, P reconsciente, desde desde el punto de vista del lenguaje, consiste para Freud en que las representaciones del Preconsciente están unidas a elementos palábricos, mientras que las representaciones del Inconsciente descansan sobre un m a t e r i a l d e s c o n o c i d o : E n otr otro lu g a r 38 — nos nos dice dice Freu d en E l Y o y e l E l l o — , “ya “ya hice el s u p u e s t o de que la diferencia verdadera entre una representa representaci ción ón inconsci ncon sciente ente y una pre consc co nscien iente. te. consiste consiste en que la prim era tiene tiene lugar lug ar sobre un m aterial que nos es desconocido, mientras que en la última se añade la relación a representaciones representaciones de palabra pa labra(Wortvorstellungen). (Wortvorstellungen). A s í se ha hecho por po r prim prim era vez ve z el intento de espe cificar cificar la diferen cia entr entre e ambos sist sistemas, emas, Incon sciente y Precon Prec ons s cíente, cíente, en una form a que no es la de la relación rela ción ,a la con co n ciencia. cien cia. L a pregunta: pregun ta: ¿cómo se hace algo consciente? consciente? se ha de formülar, por tanto, más adecuadamente: ¿cómo se hace algo preconsci preconsciente? ente? L a respues respuesta ta sería: mediante mediante la
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________________________________________ ____________________ ________________________________ ____________ 36 FGW XV, 77s. 37 FGW XI, 306. 38 FGW X, 264264-30 303. 3.
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conexión con las representaciones de palabra correspondientes” 39. L a interpreta interp retación ción lingü lin gü ística de la represión, como indicaba antes, es ahora inmediata. Oigámosla también bién con frases frases del mismo Freu d: “A s í podemos podemos expresar expresar ahora también, con una mayor precisión, qué es lo que la represión niega a la representación rechazada en la neurosis de transferencia (Übertragungsneurose): la traducción en pa palabras, labras, que deberían deberían quedar asociadas asociadas a l objeto. objeto. L a representación no concebida en palabras, o el acto psíquico no traducido, permanece entonces reprimido en el Inconsciente” ciente” 40 40. L a idea a la qu que e Freu Fre u d apunta aquí aqu í ha sido sido ampliamente desarrollada después, por ejemplo, por Alfred Lorenzer, en su concepción de la represión como d e s i m b o l i z a c i ó n o e x c lu l u s i ó n d e l a c o m u n i c a c ió i ó n l in i n g ü í s ti t i ca ca n o r m a l 4 1 L a contribución contribución de Freu d a la relaci relación entr entre e Psicoan áliálisis y Lenguaje no se agota aquí. En varios pasajes de su obra se refiere a la distinción entre al menos dos n i v e l e s en el desarrollo desarrollo del lenguaje humano. humano. E l simbo lism lismo o descudescubierto por él en el estudio de los sueños, así como en las mitologías y leyendas de los pueblos primitivos, es interpretado como el resto arcaico de un primer estadio de aquel desarrollo, caracterizado por la expresión imaginativa y la falta de leyes gramaticales. Freud establece también una correlación entre esos dos niveles y los dos niveles fundamentales de lo inconsciente y consciente (que incluye aquí, no lo olvidemos, lo preconsciente también): el Inconsciente usa el nivel arcaico del lenguaje, mientras que la conciencia se sirve del lenguaje desarrollado y caracterizado por la Fr e u d tampoco aqu aquíí lleg lleg ó a dejarnos d ejarnos un p a l a b r a 42. Pero Fre 39 FGW XIII, 247; véase además FGW XVII, 84. pG W X, X , 300. La así llamada “neurosis “neurosis de transferencia” *o pGW es el tipo de enfermedad que F r e u d estudió preferentemente. 41 Véase L o r e n z e r , A., S p r a c h z e r s td td r u n g u n d R e k o n s t r u k t i o n , Frankfurt, 1971. Véase mi artículo “Psicoanálisis y Lenguaje en Alfred L o r e n z e r , en P e n s a m i e n t o , 30 (1974), 437-451. 42 Para nuestro propósito no nos interesa una exposición más detallada de esta problemática. Véase: FGW I, 569; VIII, 403s.; XIII, 248; XVI, 241; XVII, 89. Todavía habría que añadir, para completar el cuadro, la evolución que sufre en la obra de F r e u d
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desarrollo sistemático de estas ideas, que hubiera podido poner en relación con el fenómeno de la represión como d e s i m b o l i z a c i ó n . Alfred Lorenzer, en el estudio señalado
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desarrollo sistemático de estas ideas, que hubiera podido poner en relación con el fenómeno de la represión como d e s i m b o l i z a c i ó n . Alfred Lorenzer, en el estudio señalado antes, establece esa conexión *43. Hagamos una brevísima pausa para resumir los resultados obtenidos hasta ahora en este apartado. Habíamos partido de la consideración del síntoma neurótico como una vuelta desfigurada e ininteligible de lo reprimido. Señalamos la comparación hermenéutica que Freud hacía con la tarea central cen tral del an alista: ést éste ha de “tra “ tradu du cir” el lenguaje extraño e ininteligible del síntoma al lenguaje social ordinario. Finalmente nos detuvimos a comentar la explicación lingüística que Freud ofrece del mecanismo de la represión en su segunda segun da fase: se trata de d e s g a j a r , a la m o t i v a c i ó n p r o s c r i t a , de los símbolos lingüísticos (de las p a l a b r a s ) que la hacen consciente, consciente, sepu ltándo ltándo la así as í en el Incon sciente. E l último paso que tenemos que dar es entonces ya evidente: t a a la c o n c i e n c i a d e en la tercera fase de la represión o v u e l ta l o r e p r i m i d o , esto último se ha asociado a símbolos que no pertenecen al lenguaje social ordinario, sino a un lenguaje p r i v a d o del paciente que ni siquiera él mismo es capaz de i s o del que hablamos más arriba comprend comprender er.. E l c o m p r o m is podría entonces definirse así: la fuerza represora cede de jan do a flo ra r a la co n cie n cia lo rep re p rim ido , pero pe ro la fuer fu erza za pujante de lo reprimido cede al adoptar expresiones simbóli bó licas cas que desfiguran su verdadero contenido. L a tarea tarea del del analista consiste en interpretar los símbolos privados, traduciéndolos a los símbolos sociales ordinarios. Para cerrar este apartado ilustraré con un ejemplo, muy sencillo y simplificado, lo que acabo de resumir en el párrafo anterior. anterior. E llo nos servirá a la ve z para m arcar el paso hacia el apartado próximo. Supongamos un enfermo neurótico, cuya motivación reprimida es “ odio al padre” . L o que hace la la represión, represión, en el concepto de s í m b o l o . Pero esto cae totalmente fuera de nues tros intereses. 43 Véase L o r e n z e r , A., o.c., págs. 176-195 y 200-203. Véase mi artículo antes citado, pág. 450.
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su segunda fase, es separar esa motivación de los símbolos lingüísticos ordinarios o d i o y p a d r e . L a m oti otivación, vación, sepultada mediante esa maniobra en el Inconsciente, sigue conservando su fuerza afectiva y teniendo consecuencias en la vida cotidiana del paciente, pero n o p u e d e h a c e r s e c o n s c i e n t e porque no dispone de los símbolos lingüísticos necesarios para subir a la conciencia. Cuando la fuerza represora y la fuerza pujante del afecto reprimido llegan a un compromiso, y se inicia así la tercera fase, ese afecto se hace consciente mediante su asociación con o t r o s símbolos diversos de los socialmente válidos, por ejemplo, los de m ie enfer ermo mo ti i e d o y c a b a l l o . E l enf t i e n e entonces miedo de los caballos y d i c e “teng “tengo o miedo miedo al cab allo” allo” . L o repri reprim ido ba logrado salir a superficie, pero en una forma desfigurada e ininteligible que engaña al interlocutor y al enfermo mismo. Cuando el enfermo d i c e “tengo miedo al caballo”, en realidad e s t á d i c i e n d o “odio “odio a m i padre” . Cuan do el enfermo ti t i e n e miedo a un caballo, en realidad e s t á t e odio a su padre. E l hecho de que “m iedo” sign i n i e n d o odio fique “odio” y “caballo” signifique “padre” es algo que no pertenec pertenece e a ningún lenguaje engu aje so s o cial o rd in a rio 44. Se trata de una signatura exclusiva del casó neurótico en cuestión: es la forma “extraña” de expresión, que el analista tiene que “traducir” a la forma de expresión “familiar a nuestro nuestro pensamient pensamiento” o” . E l anali ana lista sta logra rá esa traducción cuando haya vuelto a unir el afecto reprimido con los símbolos correspondientes, con los símbolos sociales ordinarios; cuando haya llegado a traducir: miedo significa odio y caballo significa padre. Una vez resumidos, e ilustrados con el ejemplo propuesto, los resultados obtenidos en este apartado, hemos de plantearnos nuevas cuestiones que aún están por aclarar: los símbolos expresados en el síntoma neurótico ¿no 44 Si yo no sé por ejemplo lo que significa l ó s c h a d , ello es debido a una causa puramente puramente externa: a mi desconocimien desconoc imiento to de la lengua rusa. Pero l ó s c h a d es un símbolo que pertenece a un lenguaje social. Me basta con echar mano a un diccionario para saber que significa c a b a l l o .
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tienen a l g u n a r e l a c i ó n con los símbolos proscritos, de modo que, además de d e f o r m a r la realidad que estamos buscando, nos la i n s i n ú e n a la vez (véase la citamascota de este capítulo)?; ¿no existe una relación entre las expresiones p u r a m e n t e l i n g ü í s t i c a s y c i e r t a s s i t u a c i o n e s d e l a v i d a r e a l del paciente?, ¿cuál es el c a m i n o por el que llega; el t r a d u c c i ó n considerada?; ¿cómo se relaciona analista a la tr esa “traducción” con la c u r a del del enf enfer ermo? mo? E l Capítulo I I vendrá a desarrollar elementos fundamentales de la teoría psicoanalítica, que nos darán las respuestas a todas estas preguntas.
El Psicoanálisis como autolíberación
“Podemos afirmar que el psicoanalizado no recuerda en absoluto nada de lo olvidado y reprimido, sino que lo a c t ú a . No lo reproduce como recuerdo, sino como acción, lo r e p i t e , naturalmente sin saber que lo está repitiendo.” (FREUD, S., E ri rin n e r n , W i e d e r h o le n u n d D u r c h a r b e i t e n , FGW X, 129).
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Ps ic o a n á l i s is
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r e c o n st r u c c ió n
h is t ó r i c a
En el largo texto de la A u t o b i o g r a f í a citado más arriba ya vimos que lo que el enfermo neurótico ha reprimido es una experiencia externa o interna de su vida pasada. L a ha reprim reprim ido u olvidado , nos nos decía decía Freud allí, porque se trataba de una experiencia dolorosa, vergonzosa o aterradora para la personalidad del paciente. Pero, podemos preguntamos ahora, ¿cómo es que ese “olvido” tiene consecuencias tan funestas, produce esa enfermedad llemada neurosis? ¿no hay miles de experiencias pasadas, penosas para el que las ha sufrido, que no han dejado ninguna huella enfermiza en él?
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L o primero en lo que conviene ins istir es en que la derivación de la neurosis a partir de una experiencia o situación de la v i d a p a s a d a del enfermo es algo esencial al Psico an álisis: álisis: “N o todo todo análisi an álisiss de de fenómenos fenómenos psicológips icológicos m e r e c e el nombre de Psicoanálisis. Este último significa algo más que una disección de fenómenos compuestos en fenómenos simples; consiste en una remisión de una configuración psíquica a otra que la ha p r e c e d i d o e n e l t i e m p o y a p a r t i r d e l a c u á l s e h a d e s a r r o l l a d o ” 1 3 . 2 E s decir, el Psicoanálisis ha mostrado que los síntomas neuróticos sólo pueden ser e x p l ic i c a d o s m e d i a n t e su su p u e s t a e n c o n e x i ó n c o n u n s u c e s o d e l a v i d a p a s a d a del individuo \ La experiencia clínica llevó a Freud también a la conclusión de que ese suceso de la vida pasada se remontaba hasta la época de la primera infancia y estaba conectado con el desarrollo de la sexualidad sexu alidad s. Este hecho es im po rtante porque está en relación con la concepción freudiana de un desarrollo progresivo de la función libidinosa o sexual, que, a su vez, marca decisivamente el desarrollo de la personalidad humana. Todo desarrollo vital está expuesto a los peligros de estancamientos y regresiones, que tienen una influencia patológica sobre las etapas posteriores al momento en el que ocurrió el desarrollo anómalo 4. Supuesto entonces todo esto podemos decir ahora: el síntoma neurótico sólo se puede explicar mediante su remisión a un suceso anómalo en el desarrollo de la función libidinosa o sexual del individuo durante la época de su primera infancia. Veamos en qué consiste concretamente ese suceso “anóm alo” . A l ha blar de la segunda segunda tópica tópica ya indicamos indicamos que que el jueg ju ego o de fuer fu erza zass enco en contr ntrad adas, as, que m o tiva la. la . rep r ep resión res ión,, es local ocalizado zado por F r e u d funda undamen menttalmen almentte en en el E llo llo — como como polo polo instintual instintual de de la personal personaliidad— y el Y o — como defensor de los los intereses intereses de la personalidad perso nalidad en su 1 FGW VIII, VIII, 411; subrayad subrayados os m í o s . 2 FGW X, 47. 3 Véase, Véase, por ejemplo, ejemplo, FGW XI, 381-386. 381-386. 4 FGW FGW XI, XI, 351. 351.
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conjunto— conjunto— . Según la la concepci concepción freudiana, freudiana, el Y o se va
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conjunto— conjunto— . Según la la concepci concepción freudiana, freudiana, el Y o se va configurando a partir de una diferenciación del Ello, en su contacto con el mundo exterior, y de una serie de identifi tificaciones. caciones. E n el prim prim er aspe aspect cto o el Y o va somet sometiiendo endo aquellos im pulsos instintuales del E llo que r a c i o n a l m e n t e aquellos pujan po r una satisfacción satisfacción inmedi inmed iata fata l para pa ra la estabi estabi lidad del individuo, dada la naturaleza hostil a ellos del mundo exterior. e xterior. E l suceso anóm anómal alo o al que nos referí referíam amos os antes consiste entonces en tonces en lo siguien s iguiente: te: en una un a etapa en la que el Y o está está todavía poco desarrollado desarrollado y cuenta cuenta por eso eso con “pocas “p ocas fue rzas” rza s” , un cierto impu im pulso lso libidino libid ino so del E llo pu ja por encontrar satisfacci satisfacción ón inmedi inmed iata con una fuerza tal que supera todas las posibilidades del todavía déb il Y o ; ante ante la impo im po sibilidad sibilidad de resistencia resistencia no le caben caben al Y o más que que dos salidas: salidas: o ceder ceder al imp ulso y caer así en una p e r v e r s i ó n sexual o h u i r del peligro, es decir, r e p r i bolizándolo y sepultándolo sepultándolo así en el m i r el imp ulso, desim bolizándolo Inconsciente. E sta st a últim últim a alternativa alternativa es la que se m aní an í fiesta más tarde en el síntoma neurótico, debido al c o m p r o m is i s o que comentamos en el C a p ítulo anterior. C o n est esto hemos dado un paso paso más en la comprensión com prensión de la represión. Esta puede verse como una perturbación importante en el proceso de configuración de la personali dad o del Y o — consist consistente ente en el sometimient sometimiento o r a c i o n a l de los im pulsos instintuales instintuales del de l E llo que ponen en en peligro peligro la estabilidad estabilidad del individu o— , suplantando suplantando esa síntesi síntesiss r a c i o n a l y c o n s c i e n t e por una manipulación a f e c t i v a e i n im pu lso reprim ido, que que además solo se lo lo c o n s c i e n t e del impu gra a m edias: el síntoma síntom a es la m anifestación anifestación de ese ese “ a m e i s o . Pero la cosa no acaba dias” , es decir, de cir, del c o m p r o m is aquí. L a “ solución ” del problem problema a plant planteado eado mediant mediante e la la “huida” o represión, al trasladar el conflicto del campo de lo consciente al del inconsciente, somete lo reprimido a los mecanismos inconscientes inconscientes del E llo y lo desliga desliga de una ve z para siempre siempre de de la intervenci intervención ón del Y o : una vez que que éste se ha desarrollado más, y se ha fortalecido, tampoco es capaz de resolver racionalmente el conflicto planteado, ya que, después de la represión, ese conflicto se está ju
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gando en el Inconsciente, en un terreno que se escapa al dom inio inio del Y o 5. 5. Paralelame nte podemos podemos ahora form ular también también de de una manera nueva lo que el analista ha de perseguir en el tratamiento psicoanalítico: rescatar ese conflicto del terreno del Incon Incon sciente, sciente, adonde el Y o fortalecido no puede puede llegar, y sacarlo alá clara luz del día de lo consciente para que el Y o pueda ahora ve r que, que, aquell aque llo o que que se le presentó entonces como un problema insoluble, no es en realidad sino un “juego de niños” 6. Permítaseme traer aquí un largo texto de Freud, que nos ofrece un resumen claro del camino que nosotros hemos recorrido hasta el momento: mento: “A h o ra podemos podemos de scribir fácilmente fácilmente cuá l es es nuestr nuestro o fin fin terapéuti terapéutico. co. Queremos apu ntalar al Y o , libra rle de sus limitaciones, volver a darle el dominio sobre el E llo que había ha bía perdido a consecuencia consecu encia de sus sus represiones represiones anteriores. Unicamente con este fin hacemos el análisis. Toda nuestra técnica está dirigida a este fin. Tenemos que buscar las represiones que han tenido lugar, y mover al Y o a corregirlas corregirlas con nuestra nuestra ayuda, a solucionar los conflictos en una forma mejor que mediante la huida. Puesto que esas represiones pertenecen a los años de la primera infancia, el trabajo analítico nos conduce también hasta ese tiempo de la vida del paciente. Los síntomas, sueños y ocurrencias libres del enfermo, nos señalan el camino que conduce hasta las situaciones conflictivas, generalmente olvidadas, que queremos hacer revivir en él, y que, por otro lado, hemos de interpretar y traducir primero, ya que, bajo la influencia de la psicología del Ello, han tomado formas de expresión incomprensibles para nuestro entendimiento” 7. L a cura psicoa nalí na líti tica ca nos aparec aparece e así como como una verdaverdadera r e c o n s t r u c c i ó n h i s t ó r i c a d e la v i d a d e l p a c i e n t e , desde un doble punto pun to de de vista vis ta:: 1) porque r e c o n s t r u y e lo que s Para los dos últimos párrafos véase: FGW XIV, 230s.; XIII, 390s.; XV, 96s. 6 FGW XIV, 232s. 7 I b í d . 4
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antes se había construido mal y pesaba opresoramente so-
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antes se había construido mal y pesaba opresoramente sobre la personalidad del enfermo: suple una juntura, que se había amalgamado chapuceramente con material a f e c t i v o i n c o n s c i e n t e , por una juntura soldada correctamente por un proceso r a c i o n a l c o n s c i e n t e ; 2) porque r e s c a t a para el individuo un e p i s o d i o d e s u v i d a p a s a d a , que se había perdido y había dejado, en su biografía, un vacío que mutilaba su propia identidad, que era causante de que el individuo se engañara sobre sí mismo. Este segundo aspecto es también subrayado por Freud con palabras extremadamente realistas: el tratamiento psicoanalítico logra “conjurar a escena un trozo de la vida real (ein Stück real realen Le b en s)” 8 del paciente; paciente; es ese trozo, trozo, nos dice dice Freu d, en otro lugar, es “aquel trozo de la persona que en un entonces se había separado de ella, no había hecho el desarrollo ulterior y así había sido reprimido” 9. En el próximo apartado vamos a ver cómo logra el médico, en el tratamiento psicoanalítico, llegar a la tr t r a d u c c i ó n del síntoma neurótico y a la c o n j u r a c i ó n a e s c e n a del trozo real de la vida de su paciente que había sido reprimido.
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TRANSFERENCIA
E l fenómeno fenómeno de la transferen tran sferencia cia consti con stituye tuye otra de de las las piedras fundamentales del Psicoanálisis. Su importancia aparece subrayada inequívocamente por Freud en un texto de su H i s t o r i a d e l m o v i m i e n t o p s i c o a n a l í t i c o : “Se puede afirmar que la teoría psicoanalítica es un intento de hacer comprensibles dos hechos de experiencia que surgen, en una forma llamativa e inesperada, cuando se lucha por penetrar en el significado de los síntomas de un enfermo neurótico con objeto de llegar hasta sus orígenes en la historia h istoria de su vid a : el hecho de la transferencia y el 8 FGW X,v X, v 13 ls. 9 FGW VII, 401.
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de la resistencia. Todo tipo de investigación que reconozca ambos hechos, como punto de partida de su trabajo, puede llamarse Psicoanálisis aun cuando llegue a otros resultados diverso d iverso s de aquellos aq uellos a los lo s que yo he h e lleg llegad ado” o” 101 2 . Y a sabemos sabemos lo que es es la r e s i s t e n c i a . Ahora vamos a ver t r a n s f e r e n c i a es lo que nos posibilita vencer a aquéque la tr lla y salir con nuestro empeño: traducción del síntoma y rescate del trozo reprimido de la vida pasada. L a elaboración teórica teórica del fenómeno fenómeno de la la transf transferenerencia, igual que la de los demás conceptos que ya hemos estudiado, es un r e s u l t a d o de la experiencia clínica. Freud observó que sus enfermos no recordaban memorística mente la escena reprimida de su vida pasada, sino que la i s m o en la intentaban r e p e t i r , c o m p o r t á n d o s e c o n é l m is forma en la que se habían comportado con la persona central de la situación situación o rigina ria: “a sí podemos podemos afirm afirm ar que el psicoanalizado no recuerda en absoluto nada de lo olvidado'y reprimido, sino que lo a c t ú a (er a g i e r e es). No lo reproduce como recuerdo, sino como acción, lo r e p i t e (er w i e d e r h o l t es), naturalmente sin saber que lo está repitiendo. Por ejemplo: el analizado no cuenta que se acuerda de que había sido testarudo e incrédulo con respecto a la autoridad paterna, sino que se comporta en esa misma forma con respect respecto o al m édico” u . D e est esta form form a el enfermo, en su relación de transferencia con el analista, hace revivir las disposiciones anímicas que estuvieron íntimamente conectadas con el nacimiento de su neurosis. E l enfermo “q uisiera a toda costa repetir, repetir, en su relación relación con el analista, todas las contingencias de aquel período olvidado y reprimido de su vida. Por lo tanto, lo que él nos muestra es el meollo íntimo de la historia de su vida personal, que repite en una forma palpable, como si fuera presente, en vez de recordarla” Pero la experiencia clínica descubrió a Freud también que esa transferencia entre paciente y médico era sólo 10 FGW X, 54. 11 FGW FG W X, X , 129. 12 FGW FG W XIV X IV,, 258.
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un caso particular (aunque ciertamente muy importante)
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un caso particular (aunque ciertamente muy importante) de un fenómeno más amplio, al que Freud da el nombre de c o m p u l s i ó n a l a r e p e t i c i ó n (Wiederholungszwang): el enfermo está literalmente dominado por una necesidad insoslayable de repetir la situación reprimida de su vida pasada, cosa que hace no solo en su relación con el analista sino también en relación con otras personas, en diversas situaci situaciones ones de su vid a actual actual.. Freu Fre u d escribe escribe:: “Pron to observamos que la transferencia misma no es sino una parte de la repetición, y que la repetición es la transferencia del pasado olvidado, no sólo al médico, sino también a todos lo s demás dem ás campos cam pos de la situación situa ción presente” 13. Todo esto es muy interesante porque nos da la respuesta a las dos primeras preguntas que quedaron planteadas al final del Capítulo anterior: la corrupción o deformación que experimenta lo reprimido en su vuelta, en el síntoma neurótico, no se reduce a una deformación en la expresión p u r a m e n t e l i n g ü í s t i c a , sino que ésta está indisolublemente incrustada en una deformación del mismo c o m p o r t a m i e n t o i n t e r a c t i v o del enfermo. Cuando éste se comporta testarudamente con su médico, y cree y hace creer que ese comportamiento se debe (como es el caso en las situaciones “normales”) a la relación actual entre ambos, en realidad se está engañando a sí mismo y está engañando a los demás: dem ás: ese ese com comportamiento portamiento no está está expresando un a relación interactiva paciente/médico, sino una relación interactiva paciente/padre (en el ejemplo puesto por Freud en el texto texto citado antes) an tes).. L a traducción tradu cción que ti tiene que rea re a lilizar el médico es a l a v e z traducción de textos lingüísticos y de c o m p o r t a m i e n t o s i n t e r a c t i v o s . E l ejemplo ejemplo traído traído por p or Freu d en el el texto texto citado citado nos des des-cubre también con toda claridad que existe una relación entre el conjunto simbólico reprimido y el conjunto simbólico deformado del síntoma neurótico: se trata de diferentes e s c e n a s de la vida real que se corresponden con una misma s i t u a c i ó n interactiva (escena con el padre y i3 FGW FG W X, 130. 130.
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escena con el médico, que responden a un mismo esquema situativo o interactivo: testarudez e incredulidad del enfermo respecto a la otra persona). Por eso el síntoma neurótico, a la vez que d e f o r m a y hace incognoscible la realidad buscada, nos i n s i n ú a o nos da la pista para llegar hasta ella (véase la citamascota del Capítulo I). Veamos ya entonces en concreto el esquema que nos resume el camino seguido por el analista para rastrear esa pista hasta su f in a l14 l14. Durante el tratamiento clínico del enfermo, el analista llega a descubrir un comportamiento típico de aquél con respecto a sí mismo (situación d e t r a n s f e r e n c i a ) y, mediante las narraciones y sueños del paciente (que éste va contando siguiendo la técnica de la libre asociación), también una escena de la vida pasada (situación i n f a n t i l u o r ig in a l T) y escenas de la vid a presente (situa ción a c t u a l ) que, en.su e s t r u c t u r a i n t e r a c t i v a , se corresponden entre sí. Siguiendo el ejemplo de antes podríamos esquematizar así las tres situaciones: Situación o r i g i n a l i n f a n ti l : Comportamiento testarudo respecto a la autoridad paterna. Situación d e t r a n s f e r e n c i a : Comportamiento testarudo respecto a la autoridad del médico. Situación a c t u a l : Comportamiento testarudo respecto a la autoridad del jefe de su oficina. A esta equivalen eq uivalencia cia llega llega el analista an alista despué despuéss de un tratamient tamiento o más m ás o menos menos largo del paci paciente. ente. L a traducción buscada, y el rescate del trozo de vida pasada perdido, ya han sido realizados p o r e l m é d i c o . Pero en seguida veremos que la cosa no acaba aquí.
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Para ese es e esquema esque ma me sirvo de la presentación prese ntación realizada por r e n z er en la obra ya citada.
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EL PACTO ENTRE ENTRE MÉDICO MÉDICO Y ENFERMO : EL PSICOA NÁLISIS NÁLIS IS COMO PROCESO DE AUTOLIBERACIÓN
E l trabajo trabajo de la cura psico analíti an alítica ca no es algo que desdescanse únicamente sobre los hombros del médico. Ambos, analista y paciente, han de sellar un “pacto” de acción con junta para derrotar a l enemig enemigo o com ún: ún : ambos tienen tienen que “tomar “tom ar partido co ntra los enemigos enemigos [. ..]. L a situac situación ión p sicoan sico an alítica con siste siste precisame precisamente nte en en ese contrato” 151 6 . Conforme a lo que hemos visto más arriba, ese pacto puede describirse más concretamente diciendo que el analista se alía alía “con el Y o de la persona” persona” psicoan alizada alizada para conconseguir segu ir “ dom inar partes partes rebeldes rebeldes de su E llo , es decir, para insertarlas inse rtarlas en la síntesis (ra cion al) del Y o ” 1S. Esta idea del trabajo conjunto de médico y paciente es tan esencial al Psicoanálisis, que Freud excluye de la posibilidad de ser tratada psicoanalíticamente a toda persona incap az de de entra entrarr en en ese ese “pacto” “pacto” con el ana lista: lista: “E l Y o con el que que hemos hemos de pactar ti tiene que que ser un Y o norm no rm al” , nos dice Freud al explicar por qué el Psicoanálisis falla ordinariam ord inariam ente en te en la cura cu ra de los psicópa psicó patas tas 171 .8 Igualmente falla el Psicoanálisis “en los niños, en los muchachos abandonados, abandon ados, en el caso de m alhechores redomados” ls; tampoco sirve en los casos de “personas adultas medio imbé im béciles ciles o con co n form ación ació n n u la” 19, n i de enfermos que están pasando por una época de “descomposición histérica, rica , de man ía pertinaz o de m elan colí co lía” a” z0. L a insistencia de Freud en la necesidad del pacto analista/paciente se debe a algo bien sencillo: en definitiva no es el médico el que cura al neurótico, sino que es éste e l q u e t i e n e q u e c u r a r s e a s í m i s m o . Por eso decíamos al final del apartado 15 FGW XVII, 98. 16 FGW XVI, 79s. 17 I b í d . , 80 18 FGW FG W XIV, XI V, 566. 566 . 19 FGW I, 513. 90 I b í d .
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anterior, que la cosa no se acababa una vez que e l m é d i c o había llegado hasta la traducción del síntoma y rescate del trozo reprimido de la vida pasada del enfermo: esos logros del médico h a n d e h a c e r s e t a m b i é n l o g r o s d e l p a c i e n te t e . E l analista, analista, podríamo podríamo s resum ir, a y u d a al enfermo a c u r a r s e a s í m i s m o : el in in flujo flu jo del de l médico se orienta en en el Psicoanálisis “a conseguir que el enfermo cumpla con su tarea: vencer sus resistencias, es decir, realizar el trabajo de cu c u ració ra ció n ” 212 . E l paso d ecisivo que el enfe enfermo rmo ha de dar en en su su prop ia e m e n ta t a r su s u p r o p i o c o n o c im i m i e n to to , m e curación es el de i n c r em d i a n t e e l e n c u e n t r o d e l t r o z o p e r d i d o d e s u v i d a p a s a d a .
A s í como como el olvido (represión) (represión) de ese ese trozo trozo significó s ignificó entonc tonces es una im potencia potencia del propio Y o ant ante las las exigenci exigencias as del E llo o polo instintua instintua l de de la la personalidad, personalidad, así ahora su subida a la conciencia significa el comienzo del señorío entonc entonces es,, perdido pe rdido:: “N uestro cam ino hacia ha cia el fortaleciforta lecimiento miento del Y o debilit debilitado ado com ienza por una am pliaci pliación ón del autoconocim autoconocim iento del pacient paciente e [ ...] .. .] . L a pérdida pérdida de ese conocim conocim iento supon supone e para el Y o pérdida de poder y de influjo, es la muestra muestra más palpable palpable de que el Y o est está li mitado mitado e impedido por las exigencias del E llo y del Su perego” 28. L a ayuda del médico médico consiste consiste en en anticipar o proponer al enfermo las reconstrucciones de su vida pasada que él ha ido descubriendo, gracias al paralelismo de las tres situaciones tuaciones descritas d escritas en en el apartado anterior. a nterior. E l paciente, empujado así por las reconstrucciones que le pone el médico delante de los ojos, puede llegar a vencer la resistencia y descubrir o rescatar el episodio de su vida, que había reprimido en su infancia: la laguna fatídica de su historia, que era causa de la neurosis, ha sido cegada y esa historia se hace ahora trasparente para su mismo autor. Freud escribe a est este prop ósito: “T o d o el m aterial nos ayuda ayuda a
21 FGW XIII, 226; véase además: i b í d . , 225 y XVII, 105. 22 FGW XVII X VII,, 103; 103; véase, además, FGW FG W XII, 184 y 187; 187; XVI, 84.
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hacer construcciones sobre lo que ha ocurrido con el paciente y éste ha olvidado, así como sobre lo que ocurre
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hacer construcciones sobre lo que ha ocurrido con el paciente y éste ha olvidado, así como sobre lo que ocurre ahora con él sin que él mismo lo pueda comprender. N u n c a
d e ja m o s
s a b e r y
de
d istin g u ir
c u id a d o s a m e n te
e n tr e
n u e s tro
e l s a b e r d e l p a c i e n t e [...]. Si hemos preparado
todo correctamente, ocurre con frecuencia que el paciente confirma nuestra construcción inmediatamente y recuerda el proceso interno o externo olvidado. Cuanto más se acerque la construcción a lo olvidado en todos sus detalles, tanto más fácil le será la confirmación. N u e s t r o s a b e r
en
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tr o z o
se
ha
h echo
e n to n c e s
ta m b ié n
su
s a b e r as.
H a y también otro otro aspec aspecto to muy importante im portante conectado conectado con esta idea, central en el Psicoanálisis, de que el paciente es en definitiva quien tiene que realizar el trabajo de la curación de sí mismo: el i n t e r é s del enfermo en su curación es esencial para lograr esta última. Mientras que ese interés apenas tiene influjo en los casos de enfermedades “n orm ales” ales” , aqu í entr entra a verdaderamente verdaderamente como una parte parte constituyente del mismo proceso de curación. Freud ha insistido nsistido también también con clarid ad en este este punto. A s í, por ejemplo, subraya en una ocasión la importancia del hecho de que “una persona venga al análisis por su propio impulso o venga ven ga porque otros la traen” , y del hecho1de hecho1de que que “él mismo desee, su transformación o sólo la deseen sus parientes parientes que le quieren b ien” ien ” 2 34. E n otra ocasión oca sión señala señ ala Freud como “elemento desfavorable” para el proceso terapéutico, el hecho de que “la muchacha [...] no sufría internamente, no se se quejaba de su su estado” 25. Finalm Fin alm ente en te quiero citar un tercer texto que marca, por decirlo así, el colmo de la importancia de ese “interés” por la curación: ¡el avance en el proceso curativo pone en peligro la misma curación al debilitar en el enfermo su interés por ella! Freud escribe en C a m i n o s d e l a t e r a p i a p s i c o a n a l í t i c a : 23 FGW FG W XVII X VII,, 103ss. 103ss. Subrayados míos. mío s. 24 FGW XII, 275s. 25 I b í d . , 276.
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“Durante la curación se puede observar que cada mejora en el estado de la dolencia retrasa el ritmo del avance y hace disminuir la fuerza motriz que puja hacia la curación. Pero no podemos renunciar de ninguna manera a esa fuerza motriz; una debilitación de la misma es peligrosa para nuestra finalidad curativa” ss. Este aspecto del i n t e r é s que aguijonea al enfermo neurótico hacia su curación, es importante porque nos apunta hacia otra característica central de la cura psicoanalítica: i e n t o es a la vez un proceso de el proceso de a u t o c o n o c i m ie a u t o l i b e r a c i ó n . L a neurosis consis consiste te precisame precisamente, nte, según según vimos vimo s más arriba, arriba , en el el sojuzgamiento sojuzgamiento del Y o del enfer enfermo mo por el poder opresor del E llo , o, más concret concretamente, amente, de de lo lo reprim reprim ido en el Inconsciente. Inconscien te. L a expresión más directa de de ese poder sojuzgante es algo a lo que también aludimos ya más arriba: la c o m p u l s i ó n a la r e p e t i c i ó n , cuyo carácter oprespr está más claramente reflejado en el término original alemán (Wiederholungszvvang) que en su traducción española. E l neurótico se ve atenazado atenazado por po r la la necesidad de seguir una cierta muestra de comportamiento, de la que es incapaz de escaparse, y que le trae consecuencias muy desagradables desagradables en en su interacción social. soc ial. E l neurótico s u f r e , se siente a g o b i a d o por su enfermedad, y esa experiencia es la que hace nacer en él el i n t e r é s p o r s u l i b e r a c i ó n . Sobre esto hemos de volver todavía en el Capítulo III. Pero antes de pasar al Capítulo próximo hemos de completar lo dicho acerca de la “trasmisión” del saber del analista al saber del paciente. Decíamos, antes de desviarnos hacia el comentario del “interés” del enfermo en su curación, que el médico proponía a aquél las reconstrucciones de su vida pasada, hasta que el paciente c o n f i r m a b a su exactitud y reganaba así lo que había perdido con la represión. Pero ante esto ha de surgir una pregunta inmediata: ¿cómo puede verificar el médico que la confirmación del paciente es exacta? ¿cómo estar seguro de 26 FGW FGW XII XI I, 189.
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que por fin se ha llegad llegad o al fina l del an álisis álisis del síntoma síntoma .
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que por fin se ha llegad llegad o al fina l del an álisis álisis del síntoma síntoma . neurótico en tratamiento o que, al menos, se ha dado un paso decisivo hacia ese final?
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v e r if ic a c ió n
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P s ic o a n á l is is
¿De qué criterios dispone el analista para estar seguro de que las construcciones propuestas por él han acertado real re alment mente e con el trozo trozo de vida vid a pasado pasado y repri reprim ido? E l lector podrá ver por sí mismo, después de todo lo que hemos desarrollado ya, que la pura confirmación del enferm ferm o no puede puede se servir rvir como criterio criterio de certeza. certeza. E n su t r u c c i o n e s e n e l A n á l is i s is i s escribe Freud a este artículo C o n s tr respecto: respecto: “ E l ‘sí’ directo del anali an alizado zado es m ultivalente. ultivalente. Puede efectivamente significar que el enfermo ha percibido la construcción como correcta. Pero puede también carecer de significado o incluso ser, por decirlo así, ‘hipócrita’, ya que a la resistencia le puede resultar cómodo ocultar la verdad no descubierta mediante la afirmación de una un a con strucción strucción falsa. E l sí del paciente paciente sólo ti tiene valor si está acompañado de confirmaciones directas, si el paciente, en conexión inmediata con ese sí, produce nuevos recuerdos que complementan y amplían la construcción. Unicamente en ese caso reconocemos el ‘sí’ como la solución solu ción tota l del punto que se trata de acla a clara rar” r” 27 27. Este texto de Freud apunta ya hacia una idea que encuentra su consagración en la pintoresca comparación freudiana del P sicoa n á lisis lisis con un rompecabezas rompecabezas.. Lo L o que que se trata de encontrar, decíamos más arriba, es un t r o z o de la vida, de la historia real del paciente. Esa historia es concebida por Freud, dijimos también, dentro del marco de un esquema de desarrollo de la función libidinosa humana, que ha de atravesar por diversas etapas. Es decir: la vida de cada individuo constituye un conjunto en el que las diversas partes están interrelacionadas entre sí y 87 FGW XVI, 49.
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ofrecen un sentido. Por eso toda biografía puede perseguirse como algo inteligible. E l caso neuróti neu rótico co consiste consiste precisamente en que ese conjunto ha sido roto: una pieza fundamental se ha perdido y p o r e s o n o p o d e m o s c o m p r e n d e r e l c o m p o r t a m i e n t o d e l e n f e r m o ni podemos “hilar” las cosas que nos va contando al seguir la regla fundamental de la libre asociación. asociación. E l descubrim descubrim iento iento de la pieza que falta nos ha de hacer comprender, evidentemente, el conjunto. Por eso, el criterio de verificación que andamos buscando consiste para Freud e n l a c o n j u g a c i ó n — h a c i a u n a t o t a l i d a d d e s e n t i d o — d e l o s d i v e r s o s e l e m e n t o s i n c o m p r e n s i b l e s d e
la
e x p e r ie n c ia
p s ic o a n a lític a .
Son correctos aquellos trozos que e n c a j a n en el total y que nos dan nuevas pistas para descubrir otros trozos perdidos. Y aquí aq uí no se se puede puede menos de citar completo completo el texto delicioso en el que Freud nos compara así el Psicoan álisis álisis .con .con un rompecabezas: rompecabezas: “L o que en en definitiva definitiva da seguridad al analista es precisamente la complicación de la tarea que tiene que solucionar, y que es comparable a la solución de uno de esos juegos infantiles llamados ‘Puzzles’. ‘Puzz les’. E n es esttos juegos hay un dibu jo en color, pega pegado do a una madera, que encaja perfectamente dentro de un marco. Ese dibujo ha sido dividido en muchos trozos de los contornos más irregulares. Si se consigue ordenar todos dos esos esos trocitos — cada uno de ellos ellos totalm totalm ente inin telite ligible gible de por sí— de forma forma que resulte resulte un dibujo congruente, que no quede ningún hueco y que llene todo el marco, puede uno estar totalmente seguro de que ha encontrado la solución soluc ión y de que no existe ningun ning una a otra” 28.
28 FGW XIII, 308s.
El Psicoanálisis cómo crítica de ideologías
“La Humanidad nunca vive totalmente an clada en el presente. En las ideologías del Superego pervive el pasado, la tradición de la raza y del pueblo, que sólo se doblega ante los influjos del presente, ante nuevos cambios, en una forma lenta. Ese pasado, en tanto que sigue haciéndose sentir a través de las ideo logías del Superego, desempeña en la vida de los hombres un papel poderoso e indepen diente de las relaciones económicas” ( F r e u d , S., N e u e F o l g e d e r V o r l e s u n g e n z u r E i n f i i h r u n g i n d i e P s y c h o a n a l y s e , FGW XV, 73s).
El
s ín t o m a
neurótico
como
“i d e o l o g í a ”
A l comienzo comienzo del C ap ítulo ítulo I cité cité un tex exto to de Freu Fre u d, en el que éste nos resumía dos resultados centrales de sus primeras investigaciones conjuntas con Breuer, que ya no habrían ha brían de ser abandonados nunca nun ca por él: 1) que que el síntoma histérico tiene un sentido, al ser un substitutivo de un acto anímico normal; 2) que el descubrimiento de ese
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sentido coincide con la supresión del síntoma. Los Capítul tulos I y I I pueden pueden considera considerars rse e c o m o elaboraciones ampliada s de estos estos dos resultados resultados centrales. E l ca rácter her menéutico del Psicoanálisis responde a la necesidad do descifrar de scifrar el sentido sentido del síntoma. síntoma. L a concepción conce pción de la cura psicoanalítica como un proceso de autoconocimiento y autoliberación a la vez, responde a la coincidencia del descubrimiento del sentido del síntoma con su supresión. Una reflexión sobre los desarrollos hechos en esos dos Capítulos nos va a llevar ahora a establecer un paralelismo entre el proceso psicoanalítico y el proceso de crítica de ideologías, tal ta l como est este últim últim o es entendido en la obra o bra m arxia arx ia na. En este primer apartado vamos a considerar el paralelis lelism m o entre entre el síntoma síntoma n eurótico eurótico y la ide ología. E n el próximo apartado nos ocuparemos del paralelismo entre el proceso terapéutico analítico y el ejercicio de la crítica ideológica. Con ello daremos los dos primeros pasos para comprender cómo la praxis clínica y su teorización (es decir, el Psicoanálisis aplicado al tratamiento de los enfermos neuróticos, al tratamiento individual) contienen ya una amplia base para dar el salto hacia una aplicación del Psicoanálisis al estudio de la sociedad en su conjunto. E l concepto de ideo logía está está ligad o estrec estrechament hamente e en la obra cien cien tífi tífica ca de M arx a l de “fetichismo “fetichismo ” . E l salari salario, o, por ejemplo, ejemplo, es es “ideo lógico” o “fetichista” para M arx porque se trata de “una forma aparente, que oculta un contenido esencialmente esencialmen te distinto distinto de su su expresió exp resión” n” J : el salario aparece como un pago equivalente por el t i e m p o d e t r a b a j o , cuando en realidad es el pago equivalente por f u e r z a d e t r a b a j o . E l corto la fu corto texto texto de M arx, que que acabo acabo de citar, bastaría ya para dejar sentado el paralelismo entre el fetichismo ideológico y el síntoma neurótico: ambos son expresiones deformadas de una realidad que se esconde detrás de ellas, y que el analista (el crítico) tiene que sacar a luz ; la crítica crítica de M arx com o el Psicoan álisis álisis de Freud es “ un arte arte de interpretación” . Pero Pe ro m e parece parece1 1 1 M a r x a ti S c h u m a c h e r ,
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M a r x -E n g e l s -We r k e (MEW),
3 4 , 151.
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interesante concretar más detalladamente, al hilo del ejemplo propuesto (el salario), ese paralelismo.
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interesante concretar más detalladamente, al hilo del ejemplo propuesto (el salario), ese paralelismo. E l fetichis fetichism m o ideo ideológi lógico co sa larial, igual igu al que el sín síntoma toma neurótico, no solo nos oculta la realidad que se esconde detrás de él, sino que a la vez nos da la pista para llegar a desenmascarar el engaño: el fetichismo ideológico es es tambié también n la la a la vez d i s f r a z e i n s i n u a c i ó n . L a razón es misma que en el caso del síntoma: la deformación de la realidad no es arbitraria, sino es el resultado de una lucha de fuerzas contrarias que, hasta un cierto punto, están equilibradas. Por un lado tenemos los intereses del capital, que consisten únicamente en la explotación, es decir, en la obtención del mayor tiempo posible de trabajo no pagado. Por otro lado están los intereses morales de la sociedad, que consisten en el establecimiento de unas relaciones justas entre sus miembros. Ambas fuerzas son incapaces de salir totalmente con su empeño, aniquilando la una a la otra. E l resultado resultado es entonc entonces es un c o m p r o m i s o , que se manifiesta en el concepto ideológico del salario como “pago por el tiempo de trabajo conforme a la ley del intercambio d e e q u i v a l e n t e s " : en él ceden ceden los intereintere ses morales de la sociedad burguesa, al permitir que se realice en el fondo un intercambio de explotación, y ceden también los intereses del capital, al permitir que esa explotación sólo salga a la superficie disfrazada en la “fictio ju r is d el contrat con trato” o” s a laria la ria l como com o inter int erca cam m b io just ju sto o de equivalentes, como intercambio n o ex plota do r2 r2.. E l fetifetichismo ideológico del salario nos da la pista de su desenmascaramiento, porque la misma ley del intercambio d e e q u i v a l e n t e s l l e v a e n s u s e n t r a ñ a s l a e x p l o t a c i ó n capitalista 3. 2 D a s K a p i t a l I , MEW 2 3 , 599. 3 En un extenso estudio sobre la obra económica de M a r x , desde sus comienzos en 1844 hasta su muerte, he demostrado con todo detalle cómo la ley del intercambio de equivalentes aparece en esa obra como un producto de la explotación capitalista. Véase: U r e ñ a , E. M., K a r l M a r x E c o n o m i s t a , Madrid, 1977, Ed. Tecnos.
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E l fetic fetichismo hismo ideológico, ideológico, igu al que el síntoma síntoma neurótico, está enraizado en la historia. No en la historia de un individuo particular, pero sí en la historia de una sociedad determina determinada. da. E l d esarrollo esarrollo de las fuerzas produ ctivas ctivas exige imperativamente la esclavitud de la mayoría trabajadora al ídolo de la acumulación del capital, la explotación de la clase asalariada por la clase representante de los interes intereses es de este este últim últim o. L a adm isión isión de tamaño tamaño inh inh umanismo y de tan monstruosa injusticia amenaza la estabilidad de la sociedad: pone en peligro su identidad moral cristalizada alrededor de los ideales de humanismo, libertad y justicia. Ante esta situación caben las tres mismas alternativas alternativas que se se presenta presentaban ban a l Y o débil déb il de los años años infantiles: la p erversión, erversión, la síntesis síntesis raciona l y la neurosis. neurosis. Es decir: lograr un dominio del desarrollo de las fuerzas productivas manteniendo realmente los ideales morales señalados (síntesis racional); admitir abiertamente la explotación'del hombre por el hombre en aras de la acumulación del capital (perversión); huir del problema, realizando la explotación, pero disfrazándola con un ropaje que la h aga incogno incog noscible, scible, como es e l caso caso de una exploe xplotación incrustada en una ley de intercambio de valores e q u i v a l e n t e s (neurosis). L a sociedad humana no estab estaba a en la época burguesa lo suficientemente madura como para hacer frente al problema, planteado por el desarrollo de las fuerzas productivas, conforme a la primera alternativa; tiva; po r eso eso eligió el cam ino de la “ neurosis” , el camino de la ideología fetichista. Todavía nos queda un último punto por señalar, en el que también se da un paralelismo entre el síntoma neurótico rótico de Fre ud y el fetichis fetichism m o ideológico de de M arx : ambos representan p o d e r e s o p r e s o r e s del individuo o de la soci sociedad. edad. L a c o m p u l s i ó n a l a r e p e t i c i ó n significa que el enfermo neurótico no tiene más remedio que seguir un cierto esquema de comportamiento en determinadas ocasiones; que se encuentra sometido ciegamente a un síntoma que, en realidad, no es sino un p r o d u c t o d e s u p r o p i a h i s t o r i a , aun cuando el paciente lo sienta como un poder
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ajeno a sí mismo, como un poder sobre el que él no tiene domi dom inio nio alguno. alguno. E l feti fetichism chism o ideológico ideológico sojuzga sojuzga igualigu al-
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ajeno a sí mismo, como un poder sobre el que él no tiene domi dom inio nio alguno. alguno. E l feti fetichism chism o ideológico ideológico sojuzga sojuzga igualigu almente a los individuos, sometiendo a éstos a la tiranía de las leyes leyes que les impone. L a ley salarial sa larial del intercambio de valores equivalentes es en realidad producto de la misma historia de los hombres, pero, una vez que se ha desarrollado, aparece ante ellos, en la figura del capital, como una ley de tipo natural a la que no queda más remedio que somete someters rse. e. Lo s individuo ind ividuo s pasan a ser esclavos de de su propio pro pio engendro: “ así as í como el hombre hom bre está está sojuzgado en la Religión por el artificio salido de su propia cabeza, así está sojuzgado en la producción capitalista por el artificio artificio de sus sus propias propias m anos” anos” \ L a crítica crítica , como como el anáanálisis, consistirá entonces en hacer ver al hombre que ese poder opresor es un tigre de papel, es “un juego de niños” , que que ya no debe dom inar cie ciegamente gamente sobre sobre el hombre que ha llegado a su madurez.
El
Ps ic o a n á l i s is c o m o c r í t i c a d e i d e o l o g í a s
L a crítica de la ideología, igu igu al que la cura psicoana psicoana lítica, solamente puede tener probabilidades de éxito cuando los hombres se sientan aguijoneados por el interés de su propia liberación. Un poco neuróticos lo somos todos. Pero hace falta una cierta dosis de neurosis para que se nos note en nuestro comportamiento e incluso para que nosotros mismos lo notemos. Un poco alienados lo estamos también todos. Pero hace falta una cierta dosis de alienación para que esa situación infrahumana clame al cielo, se haga notoria. Es en estos casos cuando el crítico (analista) puede alimentar en el alienado (enfermo) el interés por su propia liberación, al ayudarle a ver con más claridad la situación en la que se encuentra sumido. L a ta tare rea a del crítico consi con siste, ste, como como la del analista, analista, en en el descubrimiento de las causas originarias de la situa 4 D a s K a p i t a l , I, MEW 2 3 , 649.
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cióri alienada, que se encuentran asentadas en el pasado de la h istoria de la sociedad sociedad en cuesti cuestión. E l c rítico rítico ha de descubrir el p r o c e s o h i s t ó r i c o por el que se llegó a la consolidación de la alienación. Por ello, E l C a p i t a l no es sólo una te t e o r í a económica, sino a l a v e z h i s t o r i a de la Economía capitalista, desde sus presupuestos hasta su desarrollo más completo en el sistema crediticio como culmen de la explotación y del fetichismo ideológico capitalistas E l descubrimiento de esas esas causas origin arias p or el crítico ha h a d e h a c e r s e t a m b i é n s a b e r e n la m a s a a l i e n a d a , ya que al fin y al cabo “es el enfermo el que tiene que curarse a sí mismo” . E l proletar proletariiado era para M arx a l a v e z p r e su s u p u e s t o y d e s t i n a t a r i o de su crítica. P r e s u p u e s t o , porqué solo en él se había radicalizado la alienación humana hasta tal grado que hacía palpable la situación patológica de una sociedad, en la que “la riqueza empobrece al trabajador hasta equipararle equipararle literal iteralm m ente a u na m áquina” 5 6. D e s t i n a t a t i o , porque la crítica sólo podía pasar a hacerse realidad si el proletariado enfermo comprendía la naturaleza de su alienación y era lo suficientemente fuerte como para revolucionar la situación existente. En una palabra: Marx podía ayudar al proletariado a liberarse de su alienación, y su ayuda crítica era necesaria, pero en definitiva era el mismo proletariado el que tenía que liberarse a s í m ismo. ismo . ■; Finalmente podemos señalar un tercer aspecto en el paralelismo entre la tarea del crítico de ideologías sociales y la del psicoanalista. ¿De dónde obtiene el crítico los criterios para su crítica? ¿Cómo sabe que un cierto diagnóstico de la situación alienada de la sociedad es correcto? L a respuest respuesta a basada en la com paración con un rompecabezas cabezas sería sería a quí también también adecuada, aunque M arx no la haya Usad Usado. o. E l M ateriali aterialism sm o H istórico m arxiano pret preteri erirr de en realidad construir un marco en el que se dibúje, de una forma inteligible, la trayectoria seguida por la
5 Véase mi estudio citado en la nota 3, sobre todo 'el Capítulo tulo VIII. VIII. • " ■i - p h i lo l o s o p h i sc s c h e M a n u s k r ip i p t e , M'EW B E , 476/ 6 Ó k o n o m i s c h -p 5
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H um anidad an idad hasta hasta el momento momento pr present esente. e. L a concepción de una H i s t o r i a U n i v e r s a l , que se puede reconstruir teóricamente conforme a unas ciertas constantes y tendencias
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H um anidad an idad hasta hasta el momento momento pr present esente. e. L a concepción de una H i s t o r i a U n i v e r s a l , que se puede reconstruir teóricamente conforme a unas ciertas constantes y tendencias de desarrollo, es algo que el Materialismo Histórico comparte con toda la tradición filosóficohistórica moderna, y su continuación en las teorías evolutivas de la sociedad, de los tres tres últim últim os siglos 7. M arx ar x ve el criterio criterio de v e rifica ción de su teoría crítica en que lo descubierto por ella viene a completar y hacer inteligible ese gran rompecabezas que es la Historia de la Sociedad humana (prescindimos aho ra, evidentemente, evidentemente, de de si M a rx tenía razón o no al creer que ese criterio de verificación daba un resultado po sitivo sitivo al ap licarse licarse a su su prop ia interpretación de la H is toria): la pieza del juego dialéctico entre el desarrollo de las fuerzas productivas y las formas de organización social o de las relaci relacione oness de distribu distribu ción es, es, para M arx, arx , la que viene a completar el rompecabezas y a poner delante de nosotros el dibujo inteligible de una dinámica histórica de con figuraci figuración ón social social.. L o “ repri reprim ido” , que M arx ha sacasacado a la luz para encontrar aquella pieza, es la explotación del hombre por el hombre. Naturalmente la comparación del Psicoanálisis con la C rítica de M arx, y con toda oda Te o ría ría C rítica rítica de la Sociedad, Sociedad, tiene sus límites. En estos dos apartados he querido subrayar únicamente estructuras generales comunes a ambos. Su objetivo era orientar ya al lector desde el principio sobre los aspectos en los que la praxis clínica psicoana lítica, con neuróticos individuales, nos abre el camino hacia un “ sal salto atrevi atrevido” do” : el sal salto to de lo in in d ividu al a lo so ciohi ciohist stóri órico co y cultu cultura rall. En la C O N C L U S IO N de este estudio veremos otros aspectos comunes también a las teorías de la Sociedad Sociedad de M arx y de Freu d. A lo largo de los los Ca pítulos I V a V I, en los que que expondr expondré é la aplicaci aplicación ón del Psicoanálisis a una interpretación de la historia de la sociedad humana, tal como fue realizada por Sigmund Freud 7
Véase Véa se mi estudio: estud io: b e r m a s (en preparación).
L a
T e o r ía
C r ític a
de
la
S o c ie d a d
de
Ha
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en su obra, el lector podrá ir viendo que los paralelismos aquí señalados ya juegan en el fondo un papel muy importante, aunque Freud no haya en modo alguno intentado hacer algo así como una “relectura psicoanalítica de la Crítica de la Economía Política (o del Materialismo Históri Histórico) co) de M arx” . Los dos apartados siguientes quieren completar esta introducción al paso del Psicoanálisis clínico a una interpretación de la cultura. En el próximo apartado vamos a constatar la existencia de una ambivalencia en la interpretación que el mismo Freud hace de su praxis clínica. Su interés está para nosotros en que esa misma ambivalencia va a ser arrastrada por Freud a sus escritos culturales. E n el último apartado nos enfrentaremos enfrentaremos con el siguiente siguiente problema: problema : ¿es ¿es correcto correcto servi se rvirse, rse, para una interpretación interpretación del hombre y de la historia de la cultura humana, de una teoría que ha sido ganada a partir del tratamiento clínico de e n f e r m o s , es decir, de hombres a n o r m a l e s ?
E l P s i c o a n á l i s i s c o m o C i e n c i a So c i a l de l a Na t u r a l e z a
y como
Ci e n c i a
Freud insiste en varios pasajes de su obra en que el Psicoanálisis ha de encasillarse dentro de las Ciencias de la Naturaleza, y no dentro de las Ciencias del Espíritu o de la Filo so fía (y no dentro dentro de las “C ien cias So ciales” ciales” , dirí diríam os ho y). Ca si ya al fina l de su vida escribe: escribe: “L a Psicología es también una Ciencia de la Naturaleza. ¿Qué podría ser si no?”8. Esta insistencia de Freud en ordenar al Psicoanálisis dentro de las filas “científicas” obedece a un interés que creo no ha sido suficientemente tenido en cuenta por la genial interpretación de Habermas, cuya crítica al “ cientism cientism o” de Fre u d hago, por lo demás, demás, m ía 9. Veamos cuál es ese interés. 8 FGW FG W XVI X VII, I, 143. 143. j. , E r k e n n t n is 9 H a b er e r m a s , j., ginas 262s. y 300ss.
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u n d I n t e r e s s e ,
TEORIA DE
Frankfurt, 1968, pápá-
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E n el Capítu Ca pítulo lo I cité cité un text texto o de Fre u d , en el que que és éste í de la represión subrayaba enérgicamente que la t
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TEORIA DE
LA SOCIEDAD SOCIEDAD DE
FREUD
E n el Capítu Ca pítulo lo I cité cité un text texto o de Fre u d , en el que que és éste t e o r í a de la represión subrayaba enérgicamente que la te (como elemento central del Psicoanálisis) no era un presupuesto, sino un r e s u l t a d o d e l a p r a x i s c l í n i c a . Pues bien: el interés primario que Freud persigue en los textos en los que subraya el carácter de “Ciencia de la Naturaleza” del Psicoanálisis, es el de dejar bien sentado que sus teorías no han surgido por arte de birlibirloque ni son fruto de puras pu ras especulaci especu laciones, ones, sino el reflejo elaborado y sist sisteematizado de los datos que él fue recogiendo de sus numerosas e x p e r i e n c i a s e n l a p r a x i s c l í n i c a . Como esto es muy importante, según veremos en seguida, hemos de detenernos un poco a comentar algunos de esos textos. prescindi ndim m os ahora de la corrección corrección o P a r a F r e u d — presci incorrección de esa esa apreciación— apreciación— la d iferencia iferencia esenci e sencial al entre las Ciencias de la Naturaleza y la Filosofía consiste en que las primeras parten de la o b s e r v a c i ó n de los h e c h o s e m p í r i c o s , permaneciendo además constantemente referidas a la experiencia durante todo el proceso de investigación, mientras que la Filosofía parte de una serie de c o n c e p t o s e intenta explicar desde ellos la totalidad del U nive rso . E n un breve apartado apartado de su su escrito escrito ‘ P s i c o a n á l i s i s ’ y ‘T e o r í a d e l a L i b i d o ’ (1923), intitulado “Carácter rácter del Psicoan álisis álisis como como Cie n cia em píri pírica” , escri escribe be Fre u d: “ E l Psico an álisis álisis no no es es ningún ningú n si sistema stema semej semejant ante e a los sistemas filosóficos. Estos últimos parten de unos cuantos conceptos bien definidos, con los que intentan comprender la totalidad del Universo y que, una vez redondeados y acabados, no dejan ningún espacio libre para nuevos descubri descubrimientos mientos n i para visi visione oness mej m ejores ores.. E l Psicoanálisis se ata más bien a los hechos del campo sobre el que trabaja, intenta resolver los problemas más inmediatos de la observación, tantea de nuevo en la experiencia, siempre está inacabado, siempre está dispuesto a correg ir sus sus doctrinas. doctrinas. E l P sicoa ná lisis lisis puede puede seguir seguir avanza avanzando ndo — igual que que la F ísica o la la Q uím uím ica— , a pesa pesarr de que sus conceptos fundamentales sean imprecisos y sus sus presupues presupuestos tos sea sean n provisi prov ision on ales. E l P sicoa ná lisis lisis es es
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pera de la investigación futura una determinación más pre cisa de los m ismos” ism os” 10 10. E l largo texto texto citado es sufic suficient ientemen emente te explícito. B aste complementarlo con algunas otras formulaciones seme jantes, jan tes, entre las la s que se encu en cuen entran tran esparc esp arcida idass a lo largo lar go de la obra de Freud: así escribe éste, por ejemplo, que “esta teoría no es sino el sedimento de experiencias continuas y pro fun diza da s” n , que que sus sus resultados resultados no se puepueden tomar tom ar como “ frutos de especulaciones baratas” ls, ls, y que él sólo llegó á presupuestos especulativos a través del esfuerzo por “describir y explicar los hechos de observación d iaria en nuestro nuestro cam po (de inv inves estigac tigación ión)” )” 1S. Dentro de este mismo contexto de deslindamiento entré “C ien cia de la Natu raleza” raleza” y “Filo so fía” , con el el interés apologético de encuadrar a su teoría en las filas de la primera, Freud defiende al p r o c e d i m i e n t o h i p o t é t i c o como el procedim procedim iento iento cien tífi tífico co n o rm a l14 y subraya que que el hecho de que los conceptos centrales del Psicoanálisis, tal tales como como “instinto” “instin to” , “ energía energía ne rviosa” , etc., etc., no sea sean n precisos, no dice nada en contra del carácter científico de la nueva Ciencia psicoanalítica, ya que ocurre lo mismo con otras Ciencias de la Naturaleza (por ejemplo, con la Física : concept conceptos os de “fuerza” , “masa” “masa” , “a tracción” tracción” , “gra“gravita vit a ció n ” ) 15. Finalmente quiero hacer mención de otros dos puntos concretos, en los que Freud insiste en su obra, dentro dél contexto en el que nos estamos moviendo ahora. Freud subraya muy especialmente que sus afirmaciones acerca del papel central que desempeña la sexualidad en las enfermedades neuróticas, es un puro fruto de la investigación empírica, y en que él, al principio, ni siquiera « FGW XIII, 229; véase además: FGW XIV, 104; XIV, 183s.; XIV, 217s. 11 FGW V, V , 149. 12 FGW I, 458. 13 FGW XIII, 3. H FGW VI, 202; XIV, 57s. 15 FGW XVII, 80s.; 80s.; XIV, 84s 84s..
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había ha bía pensado pen sado en semejante po p o sibili sib ilid d ad 1S. E n otros textos
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había ha bía pensado pen sado en semejante po p o sibili sib ilid d ad 1S. E n otros textos advierte Freud, finalmente, que la coincidencia de algunos de sus resultados con las Filosofías de Scbopenhauer y de Nietzsche no se deben a que su obra haya sido influenciada por el pensamiento de esos filósofos (aun cuando solo fuera inconscientemente), ya que esa coincidencia solo llegó a constatarla d e s p - u é s de haber llegado a los resultad res ultados os en cues cu estión tión 17. Hasta aquí hemos considerado el tema de la relación t e o r í a psicoanalítica con las Ciencias de la Naturalede la te za, dentro de un contexto apologético: Freud quiere defender a su teoría psicoanalítica clasificándola dentro de aquéllas y delimitándola así de un tipo de teoría filosofante o puramente especulativa. Ahora vamos a considerar otros textos de Freud que, aun cuando tratan en realidad el mismo tema de la relación entre Psicoanálisis y Ciencias de la Naturaleza, lo hacen en un contexto distinto: en el contexto del p r o c e s o c u r a t i v o de las enfermedades neuróticas. Una vez que hayamos comentado este nuevo grupo de textos pasaremos a sacar las conclusiones que nos interesan para nuestro estudio. En un texto de h a o p o s i c i ó n c o n t r a e l P s i c o a n á l i s i s (1925) Freud se queja de la cerrazón de los médicos, incluidos los psiquiatras, para captar la especificidad de lo psíquico frente frente a lo biológico: biológ ico: “L o s m édicos édicos habían sido sido educados sólo para estimar los aspectos anatómicos, fisi calistas y químicos. No estaban preparados para la valoración ración de lo psíquico [ . . . ] . Incluso los los psiquiatr psiquiatras as [. .. ] no daban ninguna muestra de interés por la observación de los detalles de los fenómenos anímicos ni por descubrir sus relaciones. Se daban por satisfechos con clasificar la variedad variedad m ulticolor ultico lor de los síntom síntomas as de la la s enfermed enfermedades ades,, basándose siempre únicamente en puntos de vista somáticos, anatómicos o químicos, como causas de las dolen
16 Véase la nota 11; véase ademá además: s: FGW I, 435; VIII, 42; 42; XIV, 48s. 17 FGW XIV, 86. 86.
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c ias” ia s” 1S. Quiero Qu iero de jar ya señalado señ alado aquí aq uí que est este e pasaje pa saje se encuentra en el contexto correspondiente a la polémica de Fre u d en contra de de aquella “atmósfera ho stil” , a la que nos referimos al hablar del nacimiento del Psicoanálisis. En seguida volveremos sobre esto. Ahora vamos a ver cómo Freud, en contra (en parte al menos) de las ideas expresadas aquí, defiende en un buen número de textos que la terapia psicoanalítica podrá ser substituida en un buen día por la farmacología. Freud escribe, en diversas partes, cosas tales como que “el futuro nos puede llegar a enseñar que, con materias químicas especiales, se puede influir directamente en las cantidades energéticas y en su reparto en el aparato aním ico” ico ” 19; que “ se puede puede preve pre verr que llega lleg a rá el día d ía en el el que se abrirá el camino para el conocimiento, y ojalá también para el influjo, del campo de los síntomas neuróticos, a partir de la biología de los órganos y de la qu ím ica” 20; que que “la insu ins u ficien cia de nuestra descripción de scripción desaparecería probablemente si, en vez de los términos psicológicos, pudiéramos ya emplear los términos fisiológicos o los qu ímicos” ím icos” S1; que que “probablemente se se ha de lleg llegar ar de verdad a un ‘Bioanálisis’, como Ferenczi ha anunciado” 22. P o drían dr ían traerse algunos algun os textos más m ás que hab h ablan lan en este mismo sentido. Bien es verdad que, al menos en uno de ellos, Freud se muestra escéptico respecto a la posibilidad de llegar a tales curaciones farmacológicas de las enfermedad enfermedades es neuróticas neuróticas — “la probab ilidad ilidad no está está a favo r de de tal tales soluciones soluciones del problem problem a” , nos dice Freu d a l l í23 í23— , pero el conjunto conjunto de los los textos textos se se inclina n po r la la admisión de la p o s i b i l i d a d de una substitución futura del Psicoanálisis (como praxis curativa) por una Bioquímica aplicada farmacológicamente. Incluso da la impresión de 18 FGW XIV, XI V, 19 F GW XVII, XVI I, 20 FGW XIV, 21 FGW X i n , 22 FGW XVI, 23 FGW FG W XIV, XI V,
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102. 108. 263s. 65. 269. 184.
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que Freud ve en ello e l i d e a l a conseguir. Ahora es cuan-
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que Freud ve en ello e l i d e a l a conseguir. Ahora es cuando tenemos que reflexionar sobre los grupos de textos que hemos considerado en este apartado. Ambos grupos de textos no pueden interpretarse aisladamente por su contenido, sino que han de ser interpretados teniendo en cuenta los contextos en los que se mueven. ven. A s í el el p r i m e r g r u p o d e textos, en los que Freud se esfuerzá por asimilar el Psicoanálisis a las Ciencias de la Naturaleza, no ha de ser entendido como una falsa interpretación “dentista” del Psicoanálisis por parte de Freud, como opina Habermas, sino sencillamente como un deseo t e o r í a psicoanalítica no es más de dejar bien claro que la te que una derivación de la p r a x i s clínica. Freud estaba muy lejos dé'ponerse a reflexionar sobre los p r o b l e m a s m e t o d o l ó g i c o s de la división de las Ciencias entre Ciencias de la Naturaleza y Ciencias Sociales. Con respecto al s e g u n d o g r u p o de de textos textos tenemos tenemos que señalar señ alar dos cosas. P r imero, que no hay contradicción entre el primer texto citado (en el que Freud aboga por el carácter psíquico de los fenómenos histéricos frente a una interpretación química o anatómica) y los otros, en los que suspira por llegar a una substitución de las categorías psicoanalíticas por categorías bioquím bioq uím icas. E l pri p rim m er texto texto está está también en un contexto polémico: quiere criticar el error, entonces dominante en el mundo médico, que relegaba lo histérico a lo burlesco o simulado, toda vez que aquellos fenómenos no se pudieran clasificar desde el punto de vista anatómico, somático o bioquímico. Sin embargo el contexto en el que se mueven los últimos pasajes citados es diferente. En ellos Freud, con ocasión de diversos motivos (responder a críticas de otros, comentar la teoría de Otto Rank acerca del trauma del nacimiento, alabar la obra de Ferenczi, reflexionar sobre su propia obra), nos m uestra dos dos cosas: co sas: 1) que h a s t a e l m o m e n t o , p r e s e n t e el tratamiento psicoanalítico es el único capaz de curar a los neuróticos, mientras que la medicina tradicional ni puede curarles ni puede explicar satisfactoriamente su enfermedad; 2) que él mismo no acaba de “estar conten
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to” con el Psicoanálisis, en un doble sentido: quisiera poder encontrar comprobaciones biológicas y químicas que “demostraran” con toda precisión sus teorías, y q u i s i e r a también que el problema de las enfermedades neuróticas pudiera solucionarse e n u n a f o r m a m u c h o m á s s e n c i l l a y e f i c a z , m á s “ t é c n i c a ” : tomándose tomándose unas pastillas pastillas o un jarabe, o vacunándose contra ellas. Pero Freud no cayó en la cuenta de que ese ideal, por el que él suspiraba, está en contradicción con la teoría que derivó de su praxis clínica, siguiendo un procedimiento “científico” semejante al de las Ciencias de la Naturaleza y opuesto al de la Filosofía, a saber: con una teoría del Psicoanálisis como hermenéutica y como reconstrucción histórica, como una teoría crítica de interacción social. Un Psicoanálisis trasformado formado en B ioquím ioq uím ica dejaría dejaría así a sí,, i p s o f a c t o , de se serr C r ítica de Ideologías. En los Capítulos siguientes veremos que esta esta .am bivalen biva lencia cia de Fre Fr e u d se repite con m ucha más fuerza en su interpretación de la historia de la cultura. Y en la C O N C L U S IO N veremos mos qu que es esa ambi ambiva vallenci encia a es típica de las teorías evolutivas de la sociedad, que han recogido críticamente la herencia de la Filosofía moderna de la Historia.
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L a teoría teoría p sicoana sicoa na lítica lítica se se ha levantado sobre sobre la base base de experiencias clínicas con e n f e r m o s , es decir, con hombres bres “ anorm ano rmales” ales” . P o r ello ello se po dría objetar o bjetar que que es esa a teoteoría no puede encontrar una aplicación convincente para exp licar licar fenómenos fenómenos psicológicos psicológicos “ norm ales” , y mucho menos para construir una teoría general del sujeto humano o una teoría general de la sociedad. Si esta objeción fuera válida, la aplicación del Psicoanálisis a las Ciencias Sociales carecería de fundamento científico. L a respuest respuesta a a esta esta objeción objeción nos n os la da ei m ismo Freu d, y a nosotros nos interesa resaltarla aquí porque toca un
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par de puntos que quedaron sin consideración en los dos Capítulos anteriores: la interpretación freudiana de los sueños por un lado, y, por el otro, de cosas que suceden en la v ida ordinaria ord inaria de los hombres “ norm ales” , tales tales como olvidar cosas, equivocarse en las palabras, etc. Freud, saliendo al paso de aquella objeción, afirma que ha fundamentado suficientemente en su obra “el derecho a comprender la vida anímica normal a partir de sus perturbaciones” 3i. Y esa esa fundam fundam entaci entación ón la ve Freu d en haber comprobado la validez de la teoría psicoanalítica para la explicación de fenómenos tales como los sueños y demás indicados antes, que pertenecen a la vida de personas personas “norm “n ormales” ales” 25. Fre u d da una impo im portancia rtancia espe espe-c ial a l estudio estudio de los sueños, en en este este contexto. E n un pasaje del B r e v e e s q u e m a d e l P s i c o a n á l i s i s (1924) nos dice que la fundamentación, a la que nos referíamos más arriba, fue aportada definitivamente “cuando la interpretación de los sueños se hizo posible mediante la técnica psicoanalítica, ya que los sueños pertenecen a la vida anímica de las personas normales y, sin embargo, se aseme jan ja n a p rodu ro ducc ccion iones es p atoló at ológic gicas as que pueden pue den su rg rgir ir regureg ularmente bajo las condiciones de un estado normal de salud” 26. Pero la cosa no acaba aquí. Freud va mucho más allá. No solo se trata de que la teoría psicoanalítica haya demostrado su capacidad para explicar fenómenos que ocurren rren en la la v ida regular reg ular de person personas as “ norm ales” ales” , sino sino que ha demostrado también que l a m i s m a l í n e a d e s e p a r a c i ó n e n t r e “ n o r m a l ” y “ a n o r m a l ” e s p r o b l e m á t i c a . Freud cree haber mostrado que “no existe ninguna frontera clarament mente d efinida entre entre lo norm al y lo patológico” pa tológico” 27 27. E l P sicoa ná lisis lisis ha mo strado strado — y aquí han hecho también también su su 24 FGW FG W XVII XV II,, 125 125;; véase véas e también: FGW FG W XTV XTV,, 82. 8 2. 25 Para el estudio de estos fenómenos de la vida cotidiana, véase: Z u r P s y c h o p a t h o l o g i e d e s A l l t a g s l e b e n s , FGW IV; véase también: FGW VIII, 218; VIII, 392; XIII, 414. 26 FGW XIII, 422. 27 FGW X m , 399.
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buen se rvicio rvic io los sueños de las personas p ersonas “ no rmales” rm ales” 2B, así como la M itología itolog ía y Sagas de los pueblos pueblos p rim itivo itivoss 29— que t o d o s l o s h o m b r e s sometidos a la cultura han reprimido en una cierta medida una serie de inclinaciones perversas, tales como erotismo anal, homosexualidad, complejo de Edipo, etc. Por ello el Psicoanálisis puede afirmar que “la diferencia entre un normal y un neurótico no consiste en la existencia o no existencia de esos complejos o conflictos, sino en si se han hecho patológicos o no, y en el caso de que sí, de qué mecanismos se han servido se rvido ” 30. L o s textos texto s en los que Fre u d insiste in siste en esta esta “ continuidad” , por d ecirlo ecirlo así, de de lo norm al y lo patológico en la vida anímica del hombre, que ha crecido y se ha desarrollado bajo los imperativos de la cultura, podrían m u ltip lica rse rs e 31. S i esto esto es es así, se se deduce inclu so que la observación de los fenómenos patológicos tiene una gran, importancia para la comprensión del hombre “norm “n orm al” : el estudio de de esos fenómenos nos perm ite llelle gar al conocimiento de cosas que, en circunstancias “normales”, nos pasan desapercibidas, ya que en el contexto patológico se nos ofrecen en una forma aislada y exagerada que fa c ilita su an a n á lisis 32. Esta especie de “continuidad” entre lo patológico y lo normal, en la vida de las personas individuales, nos descubre algo muy importante para una posible aplicación de la teoría psicoanalítica a una interpretación de la sociedad en su conjunto: si a los enfermos neuróticos les llamamos “anormales” porque les comparamos con el comport compo rtamiento amiento de de los los “ sanos” , cuyas represi represiones ones han alcanzado solo u n g r a d o m e n o r , ¿no se podría pensar en la posibilidad de que exista algo así como una neurosis de la Humanidad en su conjunto, neurosis que contras
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28 FGW XI, 350. 29 Véase FGW XIV, 238s.; VIII, 414-416. so FGW y i n , 338s.; 338s.; VIII, VIII, 448s. 31 Véase, Véas e, por ejemplo: ej emplo: FGW FG W V, 156s.; VII, VII, 376; XIV, XIV , 180; 180; XVII, llOs. 32 FGW XV, 129; VIII, 449.
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tana con la “normalidad” ideal de un cierto proyecto hu-
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tana con la “normalidad” ideal de un cierto proyecto humano? Y si esto esto fue fuera ra posible posible ¿ap arecerí arecería esa neurosis neurosis global como incurable o como curable? ¿Podría hablarse de un proceso terapéutico psicoanalítico a escala de la H istoria U niversal? L o s Ca pítulos res resttantes antes han de damos una respuesta a estas preguntas.
IV Freud y el Marxismo
“Se reconoce como una cosa comprensible, que el intento de levantar en Rusia una nueva cultura comunista encuentre su apoyo psicológico en la persecución de los burgueses. Sólo que uno se pregunta, preocupado, qué es lo que comenzarán a hacer los Soviets, una vez que hayan exterminado a sus burgueses”. (F r e u d , S
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Y a desd desde e su juventud se sintió sintió Freu F reu d atraído atraído por la la tarea de solucionar ese gran jeroglífico que es la historia humana, hum ana, el universo enter entero. o. E n la A uto biog rafía nos cuencuenta él mismo cómo fue precisamente ese interés lo que le llevó a inscribirse inscribirse en la Fac ultad de M ed icina icina : “E n aqueaquellos años de juventud no experimentaba ninguna inclinación preferente por la posición del médico ni pór su actividad. Por cierto que tampoco la experimenté más adelante. Más bien me sentía movido por una especie de curiosidad, de ansias de saber, que se orientaba más al
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conocimiento de las relaciones existentes entre los hombres que a los objetos naturales. Esta curiosidad científica
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conocimiento de las relaciones existentes entre los hombres que a los objetos naturales. Esta curiosidad científica aún no había llegado a reconocer el valor de la observación como uno de los medios más principales para poder alcanzar su satisfacción. Pero la doctrina de Darwin, tan en boga entonces, me atraía fuertemente, ya que prometía aportar una contribución extraordinariamente importante a la comprensi com prensión ón del d el universo. A s í yo sé muy bien bien que fue la exposi expo sici ción ón del bello bello escri escrito to de de Goethe Goethe “ L a N aturaleza” , en una clase popular poco antes de mi examen final de bachillerato, lo que provocó en mí la decisión de inscribirme en la Facultad de Medicina \ La s alus alusiiones ones a Da rwin y a “L a N aturaleza” aturaleza” de Goethe, en el texto citado, nos indican ya que el interés “filosófico” 1 2 po r una compren comprensi sión ón glob al del mundo y de de la vida humana corría parejo con una atracción grande por la llamada N a t u r p h i l o s o p h i e , corriente de pensamiento que había influido en todas las Ciencias biológicas de finales del sigl siglo o X I X 3. Sin embargo embargo ese interés nterés filosófi filosófico co quedó bien pronto prácticamente anulado por un deseo de “cientificidad”. Freud veía a esta última muy unida a una forma de investigación basada en la observación directa de los fenómenos, como hemos visto en el Capítulo anterior, observación cuyo valor “aún no había llegado a reconocer” reconoce r” en aquellos aquellos años de juventu d. L a misma obra de Darwin había prestado ya a la N a t u r p h i l o s o p h i e una forma científica, al dar el golpe de muerte a la Teología en el campo de las Ciencias Naturales, substituyéndola por una reconstrucción de tipo históriconatural y empírico 4. L a conversión conv ersión de Freu Fre u d a la fisiolo fisiología gía fisicalista 1 FGW XIV, XIV, 34 34. 2 En una carta a Fliess Flies s del 2 de abril de 1896, Freud dice que que en su juventud no conoció más anhelo que el de adquirir co nocimientos filosóficos. 3 Véase: H o l t , R. R., “Freud, Sigmund”, en: E n c i c l o p e d i a I n t e r n a c i o n a l d e l a s C ie n c i a s S o c i a l e s , tomo 5, Madrid, 1975, Ed. Aguilar. 4 Marx había visto esto y compara la obra de Darwin con la suya propia: propia: así como Darwin libró libró a la la Biología Bi ología de la TeleoloTeleol o-
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vino a acabar definitivamente con su entusiasmo por la N at atu r p h ilo s o p h ie .
A pesar de de todo todo ello, aquel aqu el interés filosó fico siguió siguió latente en el ánimo de Freud. Una vez que éste se sintió ya s e g u r o de su obra, gracias al avance realizado en la fundamentación científica de su teoría psicoanalítica, levantada sobre innumerables experiencias clínicas, dejó aflorar aquel interés y se lanzó a la aventura de un s a l t o a t r e v i d o : el salto salto de las exp eriencias erienc ias ind ividu ivid u ale s de la praxis clínica a una interpretación de la cultura humana en su total totalidad. idad. E l P sicoa ná lisis lisis de de Fre ud pa saría así a colocarse al lado de las grandes interpretaciones de la Historia y de la Sociedad humana. Freud habla de ese “salto” en en una una carta carta a su am am igo igo Rom ain R o llan d , de de ener enero o de de 19 36: “U d . sabe sabe que que m i trabajo cien c ientífi tífico co se había puesto como objetivo contribuir a la explicación de fenómenos extraordinarios, anormales, patológicos, de la vida anímica; es decir, se había propuesto llegar a reducir esos fenómenos a las fuerzas psicológicas actuantes detrás de ellos ellos y d escubri escub rirr así lo lo s mecanismos a llí dominantes. dominantes. Primero intenté eso en mi propia persona, después también con otros, y, finalmente, en un salto atrevido (küh nem Ubergriff), también con el género humano en su totalidad” * 5. En este Capítulo, y en los siguientes, hemos de seguir a Freu d en las piruetas piruetas de ese ese “salto “sa lto atre vido ” . Piruetas, porque la teoría freudiana de la cultura no sólo se destapa a veces con elucubraciones fantásticas, sino que además tiene zigzags vacilantes unas veces, no del todo coherentes tes otras. otras. A pesar de ello, esa teoría de de la cu ltura ltu ra sí est está suficientemente elaborada en los escritos de Freud, como para poder obtener de ellos el fondo problemático que el gía, así él libró a las Ciencias Sociales del Idealismo de Hegel. Véase mi artículo: “Marx and Darwin” (aparecerá hacia mediam ediados de 1978 en H i s t o r y o f P o l i t i c a l E c o n o m y , Duke University Press, USA). 5 FGW XVI, 250.
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fundador del Psicoanálisis está tratando de dominar, el marco teórico en el que intenta llegar a ese dominio y las
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fundador del Psicoanálisis está tratando de dominar, el marco teórico en el que intenta llegar a ese dominio y las soluciones propuestas o columbradas. En la Introducción General ya indiqué que la teoría freudiana de la cultura podía considerarse como una verdadera teoría de la sociedad, encajada en la tradición de pensamiento filosóficohistórico y socioevolutivo moderno, En el Capítulo anterior señalé algunos puntos de la teoría psicoanalítica individual, que podían ponerse en paralelismo con aspectos centrales de la C r í t i c a de M arx. Ahora, cuando tenemos que comenzar a exponer la aplicación del Psicoanálisis a una interpretación de la sociedad humana, tal como esa aplicación fue hecha por el mismo Freud en su obra, creo que lo más acertado es empezar subrayando paralelismos y diferencias de los enfoques foques socioteóricos socioteóricos de de M arx y Fre ud .
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e s c e pt ic is mo
de
Fr e u d a n t e e l Marxismo
Freud reconoce la enorme importancia de la obra científica tífica de de M arx : “L a s investi investigaci gaciones ones de de K . M a r x sobre la estructura económica de la sociedad y el influjo que ejercen las diversas formas de organización económica sobre todos los terrenos de la vida humana, han conseguido ganarse en en nuestro nuestro tiempo tiempo una autoridad autoridad ind ind iscutible” 6. A pesar de de est este recon reconocimiento ocimiento Fre u d solo solo se ocupó del Marxismo, un poco más detenidamente, en seis páginas de la N u e v a S e r i e d e L e c c i o n e s d e I n t r o d u c c i ó n a l P s i c o resto de las reflexiones reflexione s de Fre Fr e u d so a n á l i s i s (19 33 ) 7. E l resto bre el Marxismo se encuentran esparcidas por su obra, en alusiones sueltas a ese fenómeno. Sin embargo, los textos de que disponemos son suficientes para delatamos una postura más bien crítica del padre del Psicoanálisis con respecto a la concepción marxista de la sociedad. Bien es 6 FGW FG W XV, XV , 191. 7 FGW XV, 191-197.
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verdad que Freud es consciente de que está incapacitado para realizar un juicio competente y detallado sobre el Marxismo, juicio del que además “ha oído decir” que “no es fácil” de dar, incluso para otros “mejor enterados” que él en la materia 89 89 . Por eso Freud se muestra cauteloso en su crítica a algunos de los puntos centrales de la teoría m arxiana arxiana de la sociedad. sociedad. A s í, po r ejemplo, ejemplo, nos nos dice dice sim sim plemente en una ocasión que hay ideas en esa teoría que le resultan resultan “ extrañas” , como la de que “ el desarrollo des arrollo de las formas de la sociedad sea un proceso histórico natural” s. Pero dentro de esta actitud honrada y cautelosa, Freud recoge dos aspectos muy importantes e íntimamente inter relaciónados entre sí del Marxismo, y, a la vez que reconoce su parte pa rte de de verdad, c ritica decidi d ecididam dam ente lo que en en su op inión es un craso error. E n el resto resto de es estte A partad pa rtado o vamos a comentar esa crítica. E l p rim rim er aspe aspect cto o de la crítica m atizada atizada de Fre u d a M arx aparece aparece m uy bien bien resumido resumido en este texto: texto: “L o fuerte del Marxismo no está ciertamente en su concepción de la Historia y en la subsiguiente predicción del futuro, sino en la aguda demostración del influjo decisivo que tienen las relaciones económicas de los hombres sobre sus actitudes udes intelect intelectuales, uales, éticas éticas y artísti artísticas. cas. E l M arxism o puso puso al desnudo una serie de relaciones y condicionamientos que hasta entonces habían permanecido totalmente ocultos. Pero no se puede aceptar que los motivos económicos sean los únicos que determinan el comportamiento de los hombres hom bres en la sociedad” socieda d” 10. E s ta m isma crític c rític a es repeti repe tida da por Freud con toda crudeza en otro pasaje. Esta V e z Fre u d no se refiere refiere directa directame mente nte a M a rx, sino sino a los los “co“c omunistas”, y rechaza abiertamente como “ilusión insostenible” la idea de una influencia omnímoda de la propiedad privád a en en la perversi perversión ón del hom bre: “L o s com unis-
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tas creen haber encontrado el camino para la salvación del m al. E l hombre hom bre es es claramente claramente bueno, bien intencionado intencionado respecto al prójimo, pero la institución de la propiedad privad a ha estro estropea peado do su su naturaleza naturaleza [. [ . .. ] Y o no quiero quiero entrar en una crítica económica del sistema comunista; no estoy capacitado para investigar si la supresión de la propiedad privada es razonable y ventajosa. Pero, puedo calificar su presupuesto psicológico como una ilusión insostenible. Con la supresión de la propiedad privada se suprime también uno de los instrumentos del placer agresivo del hombre, ciertamente uno muy fuerte, pero ciertament tamente e tam bién no el más fuerte” n . Freu Fre u d tenía tan tan metida esa visión crítica que todavía en otro texto vuelve a la carga, calificando esa idea de la preponderancia decisiva de la propiedad privada en la perversión del hombre, como “un nuevo desconocimiento idealista de la naturaleza humana” 12, aunque vu v u e lva a recon re con ocer oce r a la vez ve z la la parte de verdad existente en ella. L o s textos citados citados en el párrafo anterior nos llevan llevan a resumir así el primer punto de la crítica matizada de Freud al Marxismo: l a s r e l a c i o n e s e c o n ó m i c a s y l a p r o p i e d a d
p r iv a d a
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Pasemos entonces a la consideración del segundo aspecto crítico.
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Freud no sólo hizo alusiones a las t e o r í a s marxianas y comunistas sobre el mal de la sociedad burguesa y sobre su futuro, sino también al primer ensayo de su r e a l i z a c i ó n h i s t ó r i c a en la Rusia soviética. Freud calificó al sistema comunista soviético como “un grandioso intento de la creación de un orden social nuevo” , como un grandioso “ experim experim ento” , aunque aunque a la ve z condenara las las condiciones condiciones sangrientas bajo las que ese experimento se levantaba 13.
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Con esa típica cautela científica suya, Freud dejó al futuro la decisión sobre el éxito o el fracaso de ese intento en busca de la implantación de una sociedad en la que los hombres vivieran juntos en paz y trabajaran libremente. Pero a la vez criticó abiertamente la creencia ingenua de que la fidelidad de los comunistas a su ideal estuviera soportada sólo por un verdadero “espíritu social” de convivencia universal pacífica. Esa fidelidad estaba alimentada, para Freud, por una desviación de las inclinaciones agresivas del hombre hacia el “enemigo exterior”, por la desviación de las inclinaciones agresivas de los hasta entonces oprimidos hacia los anteriores opresores, de las inclinaciones agresivas de los pobres h acia ac ia los ricos rico s 14. Fre u d se pregu ntaba por po r es eso, o, preocupado, “qué es lo que comenzarán a hacer los Soviets, una ve z que hayan haya n exterm inado a sus burgu eses” 1S 1S. L a esperanza de una nueva sociedad, sociedad, en la que hayan desaparecido todas las agresiones, fue calificada por Freud, a pesar de su cautelosa actitud respecto a las prediccion dicciones es sobre sobre el futuro, como puram p uramente ente ilu s o r ia 16. E l M arxism arxism o, nos dice dice Freu d, que “ acabó acabó despiadad despiadadaamente con todos los sistemas e ilusiones idealistas”, levantó sin embargo una nueva ilusión “tan dudosa e indemostrabl trable e com o las anteriores” an teriores” . P o r eso eso tenía tenía que defenderla defenderla de todo posible desenmascaramiento crítico con los mismos métodos que habían usado ilusiones anteriores: el Marxismo, “que originariamente nació como una Ciencia, y que se apoyó en la Ciencia y en la Técnica para su realización, ha producido paradójicamente una censura mental tan implacable como lo fue tiempo atrás la religiosa. Se prohíbe toda investigación crítica sobre la teoría marxista, la duda sobre su exactitud se persigue igual que la Iglesia Católica persiguió la herejía en tiempos pasados. Las obras de M a r x han venido a suplantar la Biblia y el 14 I b íd FG W XIII, 108; 108; XV, XV , 195; 195; XVI, XVI , 23. í d .; . ; FGW 13 FGW FG W XIV X IV,, 474. 474. 16 FGW XV, XV , 198; XVI, XV I, 23.
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Corán como fuentes de revelación, aun cuando no parecen estar más libres de contradicciones y oscuridades de lo que lo están están esos antiguos libro libr o s sagrad sa grad os” 17. D e todas maneras, y a pesar de esta crítica tan dura, Freud deja abierta en algún pasaje la posibilidad de que el error del Comunismo soviético sólo haya estado en haber intentado su experi experimento “demasiado “demasiado pronto” , cuando cuando la la H um an idad y el desarrollo alcanzado por las fuerzas productivas todavía tod avía no n o estaban lo suficientemente suficientem ente m aduro ad uross 18. E l segundo punto punto de la c rítica rítica m atizada atizada de Freud Fre ud al Marxismo, que apunta hacia lo que podríamos calificar como “ pesimismo pesim ismo freudian freu dian o” , se resume entonces entonces así:
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el marxismo yerra por creer en la posibilidad de la im p l a n t a c i ó n d e u n a s o c i e d a d e n l a q u e h a y a d e s a p a r e c i d o
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d a l o g r a r u n a a p r o x i m a c i ó n s u b s t a n t i v a a e s e i d e a l e n u n
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f u t u r o m u y l e j a n o , t o d a v í a i m p r e v i s i b l e .
Podríamos resumir ambos puntos de la crítica de Freud a M arx, diciendo diciendo que que Freu d acepta acepta como como M arx la e xistencia de un estado alienado y desgraciado de nuestra sociedad, pero que busca la naturaleza y las causas de f u e n t e s m u c h o m á s p r o f u n d a s y a rr r r ai ai ese estado infeliz e n fu
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g a d a s e n e l m i s m o s e r d e l h o m b r e d e l o q u e M a r x p e n
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sa s a b a . Esa búsqueda discurre pareja, en la obra de Freud,
con un intento de comprender científicamente las leyes que rigen la d i n á m i c a d e d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o de la sociedad, es decir, con un intento paralelo al emprendido por M arx, sólo que bajo otra otra denom inación: inación: b ajo la denomi t e o r í a d e la c u l t u r a . A l delinear, nación de una te delinear, en el próximo apartado, ese enfoque de la teoría freudiana.de la cultura pa ralelo al de M arx, arx , encontraremos encontraremos también también la la pista que nos conduce a los instrumentos teóricos centrales de la teoría de Freud que estamos comenzando a desentrañar: la teoría teoría de los instintos y el Su per ego. ego.
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é 17 FGW FG W XV X V , 195. 18 FGW FG W XV, XV , 196s.
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E l es esqu quema ema general dentro dentro del cual cua l Freud Fre ud encuadra el el desarrollo de la cultura, coincide con el esquema dentro d e l‘ cual cu al M arx encuadra el desarrollo desarrollo de la sociedad. L a cultura abarca para Freud “todo aquello por lo que la vida humana se ha levantado sobre sus condicionamientos animales y por lo que se diferencia de la vida de las bestias” tias” . Y Freud Fre ud , como M arx también, también, dist distingue ingue en en es ese “todo aquello” dos dimensiones fundamentales del desarrollo humano: la cultura “abraza, por un lado, todo el saber y el poder que han adquirido los hombres para dominar las fuerzas de la Naturaleza y para arrancarle los bienes necesarios para la satisfacción de sus necesidades, y, por otro lado, todas las instituciones que son necesarias para regular las relaciones de los hombres entre sí, particula pa rticularm rm ente en te el repa re parto rto de los lo s bienes bien es productibles” 19. Resumidamente, la cultura se extiende a todo aquello que está al servicio de los dos fines de “defensa del hombre contra la Naturaleza y regulación de las relaciones entre lo s hom ho m bres” bre s” 20. Pero una primera comparación superficial de los enfoques de de Fre Fr e u d y de M a rx, rx , dentro de es este mismo mismo esquema esquema de las dos dimensiones, vuelve a hacer aflorar los dos puntos puntos de crítica directa freudian a a M arx, arx , considerados en en el apartado anterior, y nos perfila ya hacia dónde se orienta lo verdaderamente específico de la teoría freudiana de la cultura. Veamos esto con un poco de calma. E n prime r luga r, el paso paso de de la la animalidad animalidad a la humanidad aparece en Freud marcado ya acentuadamente con el sell sello o de la opresión opresión y del d el dolor. E l hom bre se encuenencuentra inmerso en una Naturaleza que le es hostil y no le 19 FGW XIV, 326. 326. 28 FGW XIV, 448s.
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permite una satisfacción inmediata y tranquila de sus nei i d l t l cesidades cesidades e instintos. instintos. E l d median-
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permite una satisfacción inmediata y tranquila de sus necesidades cesidades e instintos. instintos. E l d o m i n i o d e l a n a t u r a l e z a , mediante el t r a b a j o y la unión en una v i d a c o m u n i t a r i a con sus semejantes, que encuentra en la fa f a m i l i a su primera célula, constituyen las dos condiciones necesarias para la supervivencia y para una afirmación creciente del hombre frente al medio hostil en el que tiene que desenvolver su vida. Fre u d escri e scribe: be: “ S i se se prescinde prescinde de de algunos impulsos imp ulsos internos poco conocidos, se puede afirmar que el motor principal del desarrollo cultural del hombre consistió en la hostilidad real de la Naturaleza, que le negaba la satisfacción gratuita de sus necesidades naturales y que le exponía a peligros extremos. Esa hostilidad le obligó a luchar con la realidad, lucha que realizó en parte mediante un acomodamiento a sus exigencias, y en parte, mediante su dominio; pero esa hostilidad le llevó también a formar una comunidad de trabajo y una comunidad de vida con sus semejantes, con lo cual quedó ya puesto el primer cimiento de la renuncia a muchos instintos no susceptibles de ser satisfechos socialmente ” 21. Y en otr otro pasaje escribe: “Precisam “P recisamente ente por po r causa de estos estos peli pe ligro gros, s, con los que nos amenaza la Naturaleza, nos hemos unido los hombres y creado la cultura, que, entre otras cosas, ha de de hacer tambié también n posibl p osible e nuestra nuestra vida vid a social. social. E l p roblema principal de la cultura, su misma razón de ser, consiste precisamente en defendernos contra la Naturaleza” 22. T r a b a j o y u n i ó n d e l o s h o m b r e s e n s o c i e d a d (comen-
zando por la la fa m ilia): ilia): he aquí aq uí las dos dim dim ensiones ensiones funfun damentales del desarrollo humano, que se encuentran también como tales en el Materialismo Histórico. Pero en M a rx esas dos dimensiones dim ensiones aparecen en un contexto con texto más bien positivo, o por lo menos neutro, mientras que en Freud aparecen encuadradas, ya desde el principio, en un contexto contexto negati neg ativo. vo. E l trabajo es una carga carg a m olesta, olesta,
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algo que la necesidad l e i m p o n e al hombre en contra de sus tendencias al disfrute de un placer inmediato; la vida social trae consigo la represión de instintos que pujan por una satisfacción directa, pero que no son susceptibles de ser satisfechos dentro del contexto social, como nos indicaba Freud al final del primer texto citado en el párrafo anterior. “Imposición forzosa del trabajo” (Arbeitszwang) y “renuncia instintual” (Triebverzicht) son las características negativas (“alienantes”, diríamos en terminología marxiana) i n s e p a r a b l e s del desarrollo de aquellas dos dimensiones sobre las que va montada la cultura humana: “toda cultura está descansando sobre la imposición del trabajo trabajo y la ren un cia instintu al” 23. E sta st a es una un a prim era traducción, dentro del esquema general de las dos dimensiones, de aquel “pesimismo” freudiano que nos había aparecido aparecido ya en la críti cr ítica ca de Freud a M arx y que que ha de de ser perfilado más adelante. Para Freud, como para Marx, las dos dimensiones fundamentales del desarrollo humano no son totalmente independientes, sino que están estrechamente ligadas entre sí. Freud escribe en un pasaje de E l P o r v e n i r d e u n a I l u s i ó n (19 2 7 ): “L a s dos dos dimensi dimensiones ones de la cultura cultura no son independient independientes es la una de la otra. otra. E n primer luga lugar, r, porque la medida en la que los bienes existentes posibilitan la satisfacción de los instintos, influye enormemente en las relaciones de los hombres entre sí. En segundo lugar, porque el mismo hombre individual puede entrar, respecto a otro hombre individual, en la relación de un puro objeto o bien, sea porque el último explota la fuerza de trabajo del primero o porque le toma como objeto sexual. Pero también, en tercer lugar, porque todos los individuos son enemigos virtuales de la cultura, aunque ésta debiera ser un inter int eré é s general gen eral de todos los hom bres” 24. Cuando Freud nos dice que t o d o s los hombres son enemigos virtuales de la cultura está ya superando el esquema 23 FGW XIV, XIV , 331; 3 31; véase vé ase también también:: FGW FG W XIV, 106 106.. 24 24 FGW XIV, 326s.; véase también: FGW XV, 192.
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restringido restringido de M arx ar x de la luch a de clases, de la lucha luch a de
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restringido restringido de M arx ar x de la luch a de clases, de la lucha luch a de opresores y oprimidos. Freud reconoce y admite el esquema marxiano, e incluso habla un lenguaje “marxista” al mentar la “ explotación de la fuerza de trabajo ajena” , como hemos visto en el texto citado anteriormente, o al decirnos que una cultura levantada sobre la opresión de una clase débil por una clase poderosa, “ni tiene esperanzas ran zas de pode po derr su b sistir largo larg o tiempo, tiemp o, n i lo merece” 25. Pero Freud hace expresamente una distinción entre “formas” concretas de sociedad o de cultura y “Cultura” sin más: supuesto que hayamos acabado con todas las opresiones típicas de una forma determinada de sociedad (por ejemplo, de la sociedad capitalista) siempre ha de quedar un resto de opresión que está ligada a la misma naturaleza de la cultura cu ltura h um an a26 a26. E ste últim últim o tipo de opresión, opresión, y la insistencia en que él es el decisivo frente a los tipos determinados de una u otra “forma” histórica de la cultura humana, es lo específico de la concepción freudiana de la cultura, en lo que respecta al problema de la “infelicida licida d” o de de la “ alienación” alienación” del hombre. hombre. E l . sigui siguient ente e texto nos marca, a este mismo respecto, la diferencia esencial entre entre Fre u d y M arx: ar x: “ C on el reconocim reconocim iento de de que que toda cultura descansa sobre la imposición del trabajo y la renuncia instintual, y de que así despierta inevitablemente una oposición por parte de los que sufren esas imposiciones, quedó claro que ni los bienes mismos, ni los medios para su producción, ni la organización de su reparto, pueden ser ni lo único ni lo principal de la cultura” 27 27. Esta misma convicción de Freud es la que le lleva a poner la clave de la desgracia (del “malestar”) que el hombre siente en medio de su cultura, en la dimensión estrictamente estrictamente so s o cial: cia l: en ésta ésta y no en la dimensi dimen sión ón “técn ica” ica ” , o estri estrictame ctamente nte “ económ eco nóm ica” , es es en donde est está á el verdadero problema de la Humanidad. De las tres fuentes 25 FGW XIV, 333. 26 FGW FG W XIV, XI V, 331; XIV, XIV , 455. 27 27 FGW XIV, 331; véase también: Ibíd., 328; XIV, 446.
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de las que provienen todas las desgracias al hombre —la corruptibilidad de su propio cuerpo, la naturaleza externa y sus sus relacione relacione s con sus semejant semejantes— es— la que que más nos cuesta cuesta traga tragarr es es la últi ú ltim m a. E l hom bre pued puede e comprender y aceptar que es incapaz de eliminar totalmente los males que se derivan de la debilidad de su cuerpo y de las catástrofes naturales, pero se pregunta angustiado por qué es incapaz de acabar con los males que tienen su raíz en su prop ia a c c ió n 28. E l lector habrá p ercibido ercibido ya que las ideas ideas expresadas en todo este largo párrafo han venido a confirm ar la crítica crítica freudiana al “ reduccionismo reduccionismo económ ico” de Marx. Resumiendo esta primera visión superficial del esquema de las dos dimensiones, sobre las que discurre la cultura humana, podríamos decir: Freud ve a la cultura humana como necesariamente opresora del individuo, y a la dimensión de las relaciones de los hombres entre sí como la dimensión dominante y clave para un estudio profundo profundo de la naturaleza del carácter opresi op resivo vo de. de. la cultura cu ltura 29. P ara ar a ce cerrar rrar es este te apartado, apartad o, y con él el C a p ítulo, ítu lo, vamos a ver cuál va a ser el instrumental teórico de Freud en el análisis detallado de la problemática apuntada. Freud acaba E l m a l e s t a r e n l a c u l t u r a con este texto: “E l verdadero problem a del destino destino de la especie especie humahum ana está, me parece, en la respuesta a esta pregunta: ¿logrará el desarrollo de la cultura dominar el mal funcionamiento de la vida comunitaria entre los hombres, mal funcionamiento que está determinado por el instinto humano de agresión y de autodestrucción, y en qué medida lo logrará? rá? A es estte respect respecto, o, la H isto ria contem poránea ofrece ofrece quizás un interés especial. Los hombres han logrado un dominio tan descomunal de las fuerzas de la naturaleza, que con su ayuda les es muy fácil exterminar hasta el último hombre. Saben muy bien que de ahí se deriva su XIV, 444s. y 434s. e r m a s , J., E r k e n n t n i s 29 Véase H a b er 1968, págs. 342s. 28
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inquietud actual, su infelicidad, sus sentimientos de angustia. Se ha de esperar que el otro de los “poderes cósm icos” icos” , el el eter eterno no E ro s, haga un esfuerz esfuerzo o pa ra afirma afirmarse rse frente a su enemigo igualmente inmortal. Pero ¿quién puede prede pre decir cir el resultado resu ltado y el éxito?” éxito? ” 30. Este E ste texto nos indica abiertamente cuál es el lugar teórico de la obra de Freud, en el que se ha de estudiar detalladamente ese “pesimismo” que nos ha aparecido flotando en nuestra primera escaramuza por la teoría freudiana de la cultura: t e o r í a d e l o s i n s t i n t o s , concretaese lugar teórico es su te mente del Eros y del instinto de agresividad, destrucción o Muerte. E n un pas pasaje de de la lec lecci ción ón X X X I de la N u e v a S e r i e d e
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escri escribe be Fre u d : “E l Superego Superego del niño no se confi con figura gura propiamente según el modelo de sus padres, sino conforme al Superego de estos últimos; se llena con el mismo contenido, pasa a ser el portador de la Tradición, de todas las valoraciones que han permanecido a través del tiempo, que se han ido pasando de unas generaciones a otras a través de ese medio [...]. Las así llamadas concepciones materialistas de la Historia pecan probablemente por menospreciar este factor. Prescinden de él diciendo que las “Ideologías” de los hombres no son sino resultado y superestructura de las relaciones económicas existentes. Esto es verdad, pero muy probablemente no toda toda la verdad. L a H um anidad an idad no vive total totalmente mente en en el el presente nunca. En las Ideologías del Superego vive el pasado, la tradición de la raza y del pueblo, que sólo cede lentamente ante los influjos del presente, ante nuevos cambios, y que, en tanto que ejerce su influencia a través del Superego, juega un papel poderoso e independiente de las relaciones relacione s económ eco nóm icas en la vid v ida a del de l hom bre” 31. Este texto nos indica cuál es el lugar teórico de la obra de Freud en el que se ha de desarrollar más en detalle esa FGW XIV, 506. 31 FGW XV, 73s. 30
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preponderancia de la “dimensión social” sobre la “técnica” en el problema de la infelicidad humana: ese lugar teórico es la concepción freudiana del S u p e r e g o , con todas sus implicaciones. A lo largo de los Ca pítulos sigui siguientes entes iremos viendo viendo cómo las características fundamentales de la teoría freudiana de la cultura, que nos han aparecido superficialmente en este apartado, están estrechamente ligadas entre sí.
La a m b i v a le n c i a d e la t e o r í a d e los instintos
“La teoría de los instintos es, por decirlo así, nuestra mitología. Los instintos son esencias míticas, colosales en su indeterminación” (F r e u d , S., N e u e E i n f ü h r u n g
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In t r o d u c c i ó n
En este Capítulo nos vamos a introducir en la teoría freudiana de los instintos. Este es uno de los temas centrales de la obra de Freud, pero desgraciadamente también uno de los más oscuros. Freud mismo era bien conscient ciente e de ell ello. E n la A u t o b i o g r a f í a (1925) escribe: “Nada hay en el Psicoanálisis que se haga sentir con tanto apremio, como la necesidad de llegar hasta una teoría de los instintos que sea capaz de servir de base para desarrollos ulteri ulteriores. ores. P ero no tene tenemos mos nada semej semejant ante. e. E l Psicoan Ps icoan álisis se ve obligado a ir buscando, en intentos vacilantes,
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una teoría teoría de los instintos” instintos” 1. U n año más tarde tarde volví vo lvía a Fre Fr e u d a lam entarse de est esta a falta: fa lta: “la teoría de los instintos instintos es para el P sico an álisis un terr terreno eno o scuro” 2. Y en 1932, siete años antes de su muerte, nos dejó estampada aquella fam fam osa frase: frase: “L a teoría teoría de de los instintos instintos es, por po r decirlo decirlo así, nuestra mitología. Los instintos son esencias míticas, colosales colosa les en su ind ind eterm ete rm inación inac ión”” 3. Nosotros no tenemos más remedio que adentrarnos por esa m araña tupida tupida y enreda enredada. da. E n el Ca pítulo I I I apunapuntamos hacia una ambivalencia de la interpretación que el mismo Freud hace de su Psicoanálisis, en el terreno dé la praxis clínica: la ambivalencia de querer ver en el Psicoanálisis a la vez una hermenéutica crítica, dentro del contexto de una teoría de la interacción, y, por otro lado, un procedimiento terapéutico susceptible de ser substituido por una aplicación farmacológica de la Bioquímica. A llí adelanta adelantam m os también que esa esa am bivalencia se re repi pite te con más fuerza en los escritos dedicados a la interpretación de la cultura humana. Ahora hemos de añadir qué, en este último terreno, esa ambivalencia va montada sobre otra ambivalencia de la teoría de los instintos. De ahí que no tengamos más remedio que enfrentarnos con ella. Ciertamente no nos es necesario extendernos en una discusión a fondo de la evolución sufrida por esa teoría a lo largo de toda la obra de Freud, ni tampoco intentar aludir a las múltiples implicaciones de esa evolución con otros aspectos también centrales de su obra. Nos vamos a lim lim itar a d ibujar ibu jar un sen cillo cillo esquema de esa evolución, marcando bien claramente sus tres pasos fundamentales y la ambivalencia que nos va a ser central en el Capítulo siguiente. Centraremos ese esquema alrededor del cambio esencial experimentado en el año 1920 con la publicación d é M á s a l lá lá d e l p r i n c i p i o d e l p l a c e r . FGW XIV, 83. FGW XTV, 301; véase también: FGW XIV. ATéj XIV, 155; XIII, 55 y 57. FGW XV, 101. 1
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Tras el primer intento de 1912 en T ó t e m y T a b ú , en donde usó los conocimientos psicoanalíticos obtenidos de su praxis clínica para una investigación de los orígenes históricos de la Religión y la Moral, Freud “da rienda suelta” a su especulación sobre todo a partir de la publicación en 1920 de la obra que que acabo de citar. citar. L o s dos escritos principales, entre los que se ocupan más directamente con una interpretación de la cultura, aparecen en 1927 y 1930 respectivamente: E l F u t u r o d e u n a I l u s i ó n y E l M a l e s t a r e n l a C u l t u r a . Es importante señalar que esos escritos son posteriores, tanto al establecimiento del último dualismo instintual Eros/Muerte (1920) como a la present presentaci ación ón sistemáti sistemática ca de de la segunda segunda tópica Y o / E llo / Superego (1923): como ya indiqué al final del Capítulo anterior, ese dualismo instintual y la categoría del Superego van a desempeñar un papel central en la teoría freu diana de la cultura. Freud mismo nos dice en el año 1935 que, desde el establecimiento del dualismo entre los instintos del Eros y los instintos de Muerte y el establecimiento de la segunda tópica, no ha hecho “ninguna nueva aportación decisiva para el Psicoanálisis”, destacando la actividad del último decenio (1925/1935) por su entrega al estudio estudio de lo s aspectos aspectos cultur c ulturales ales \ Tras esta breve introducción formal en el estudio de la teoría de los instintos vamos a pasar a la introducción m a t e r i a l . Para ello, nada mejor que citar un texto bastante largo de la A u t o b i o g r a f í a , en el que nos van a aparecer ya los elementos principales para una comprensión del tema que queremos estudiar. Ese texto reza así “El Psicoanálisis estableció primero la oposición entre los instintos del Yo (Subsistencia del individuo, Hambre) y los instintos libidinosos (Amor), oposición que cambió después por una nueva entre la libido naxcisista y la libido objetal. Pero con esta nueva oposición no se había dicho evidentemente la última palabra. El contentarse con la aceptación de una única clase de instintos parecía estar en contra de ciertas consideraciones biológicas. *
FGW XVI, 32s.
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En mis trabajos de los últimos años (“Más allá del principio del placer”, “Psicología Psicolo gía de masas y análisis análisis del Y o” o”,, “El Yo y el Ello”) di rienda suelta a mi inclinación por la especulación, que había mantenido reprimida hasta entonces,
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En mis trabajos de los últimos años (“Más allá del principio del placer”, “Psicología Psicolo gía de masas y análisis análisis del Y o” o”,, “El Yo y el Ello”) di rienda suelta a mi inclinación por la especulación, que había mantenido reprimida hasta entonces, y concebí una nueva solución para el problema de los instintos. La subsistencia del individuo y la de la especie fueron reunidas bajo el concepto del Bros, y a este último le opuse el instinto de muerte o de destrucción. El instinto de muerte actúa en una forma silenciosa, imperceptible. El instinto se concibe, en general, como una especie de elasticidad de los seres vivos, como un impulso hacia el restablecimiento de una situación que había tenido lugar anteriormente y que había desaparecido por influencias externas. Esta naturaleza conservadora de los instintos se explica a través de los fenómenos de la compulsión a la repetición. La acción conjunta y opuesta del Eros y del instinto de muerte es la que nos ofrece la imagen de la vida. Todavía no sabemos si esta construcción llegará a justificarse a sí misma como útil y viable. Ciertamente está guiada por el intento de fijar algunas de las ideas teóricas más importantes del Psicoanálisis, pero en realidad va mucho más lejos que este último” 5.
En este largo texto nos han aparecido, por un lado, las siguientes características fundamentales de la teoría freudiana de los instintos: el carácter d u a l i s t a de los instintos; su naturaleza c o n s e r v a d o r a ; el carácter e s p e c u l a t i v o de la distinción entre Eros e instinto de Muerte; el carácter s i l e n c i o s o de este último instinto; la concepción de la vida como l u c h a e n t re otro r e E r o s y M u e r t e . Y , por otr lado, nos han aparecido también los tres pasos que ha seguido en la obra de Freud la clasificación fundamental de los instintos: nstintos: l. ° ) Insti Instintos del Y o /In stin to s li libidinosos bidinosos o sexuales; 2.°) Libido narcisista/Libido objetal; 3.°) Eros/ Instinto de M uerte. A continua co ntinuación, ción, y después después de esta esta primera primera fam iliari iliariza za ción con la la terminología terminología y problem problemáática de la teoría de los instintos, vamos a ir siguiendo esos tres pasos de la clasificación fundamental.
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FGW XIV, 83s.
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Ante todo quiero hacer algunos advertencias terminológicas p ara orientación del lector. L o s instintos s e x u a l e s son denominados también por Freud instintos l i b i d i n o s o s e instintos o b j é t a l e s (libidinose Triebe, Objekttriebe)6. Los instintos d e l Y o (Ichtriebe) son también denominados instintos de a u t o c o n s e r v a c i ó n (Selbsterhaltungstriebe). Pasemos entonces a la consideración de este primer dualismo instintual. E l establecimiento establecimiento de est este prim er dua lism lismo o viene preparado ya desde muy pronto, en la obra de Freud, con el intento de este último de relacionar los instintos sexuales con la satisfacción de las necesidades más elementales del ind ividuo . E l caso más claro lo lo encontramos encontramos quizás qu izás en T r e s t r a t a d o s s o b r e l a t e o r í a s e x u a l (1905), donde Freud distingue los instintos sexuales en oposición a las “necesidades fundam entales de de la su bsistencia” , estableciendo estableciendo a la vez una relación entre ambos: los instintos sexuales surgen “apoyándose en” (sie lehnen sich an) esas necesidades sidades fundamentales. E l ejemplo más claro lo ve Freu d en el placer libidinoso que siente el infante al mamar. Sólo en un segundo paso, nos sigue diciendo Freud, los instintos sexuales se independizan de la satisfacción de las necesidades vitales 7. Pero es en el año 1910 cuando Freud establece por primera vez, en forma expresa, el dualismo entre los instintos tintos sexuales sexua les y los instintos del Y o 8. 8. N os interesa ahora 8 En realidad la l a denominación denomina ción “instintos objéta ob jétales” les” (Objekt (Objekt triebe) sólo aparece en las miradas retrospectivas de Freud a este primer dualismo instintual, lo cual se comprende ya que sirve tanto para los “instintos sexuales” del primer dualismo como para los “instintos libidinosos objétales” de la subdivisión poste rior, que hemos de estudiar en el próximo apartado. Prescindi mos también en nuestro estudio del desarrollo de la denomina ción “libido”. Para las observaciones terminológicas hechas véase: FGW V, 33; XI, 435; XII, 4s.; XIII, 54; XIII, 229s. 7 Véase FGW V, 27 27ss; ss;,, sobre todo la pág. pág. 82 82.. 8 FGW VIII, VIII, 94-102 94-102..
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recalcar que el establecimiento de esa oposición instintual nace al servicio de una elaboración teórica de la praxis clínica con los enfermos neuróticos, concretamente para
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recalcar que el establecimiento de esa oposición instintual nace al servicio de una elaboración teórica de la praxis clínica con los enfermos neuróticos, concretamente para explicar el mecanismo de las neurosis de transferencia. Detengámonos aquí unos instantes. Y a hemos visto en capítulos anteriores anteriores que que el fenómeno fenómeno de la represión aparecía como consecuencia de un c o n f l i c t o entre f u e r z a s o p u e s t a s . V im o s también que que ese ese concon flicto podía expresarse más concretamente como conflicto entre entre el el Y o del paciente paciente y la p ujanza de un instinto instinto p or encontrar una satisfacción directa de apetencias indeseadas por el Y o , puesto puesto que ponían en peligro su estab iliilidad. Com o el Y o no era era capaz de integrar aquel aquel im pulso instintual en una síntesis racional, lo que hacía era r e p r i m i r l o . Finalmente habíamos indicado también que la praxis clínica nos enseñaba que esos impulsos reprimidos eran de carácter sexual. Pues bien, ahora añadimos que el establecimiento del primer dualismo instintual viene a encuadrar en un marco teórico coherente todo esto que acabo de resumir: a la f u e r z a r e p r e s o r a del Y o se le da, e n p a r a l e li l i sm s m o c o n la l a f u e r z a r e p r i m i d a o i n s t in i n t o s e x u a l, l,
“juego de de fuerzas” , que que estuvo a la base del nacimiento del Psicoanálisis en su diferenciación respecto a la Catarsis, recibe ahora un enmarque teórico unitario al aparecer como un ju j u e g o d e o p o s i c i ó n e n t r e d o s t i p o s f u n d a m e n t a l e s d e i n s t i n t o s : los instintos instintos sexuales y los instintos del Y o o de autoconser vación . E n un pasaje pasaje de aquel m ism ism o artículo de l año 1910 escribe Freud, refiriéndose a la explicación de la represión: “L a s o posiciones posiciones entre entre las represent representaci aciones ones son sólo la expresión de las luchas entre los instintos particulares. Para nuestro intento de explicación, ofrece un interés especial la oposición innegable entre los instintos que sirven a la sexualidad, a la obtención del placer sexual, y los otros instintos que tienen como finalidad la subsistencia (Selbsterhaltung) del individuo, los instintos del Y o (Ich (Ichtri trieb eb e). Podemos c lasificar todos todos los instintos instintos orgánicos actuant actuantes es en nuestra nuestra vid a p síquica como como ‘Ha m el
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LA TEORIA DE LA SOCIEDAD DE FREUD
bre’ y ‘Am o r’, conforme conforme a las palabras del poe poetta (S ch ille ille r)” 9. Este Es te texto texto “fund acion al” , por po r decirl de cirlo o así, así, del primer prime r dualismo instintual nos insinúa ya una cosa muy interesante, como veremos enseguida: nos insinúa el intento de apuntalar ese dualismo desde la Biología (“instintos o r g á n i c o s actuantes en nuestra vida psíquica”) y desde la sabiduría popular (alusión a Schiller), cosas ambas, por lo demás, muy típicas de Freud. Hemos dicho que el primer dualismo instintual nace como un intento de explicación de las neurosis de transferencia, en estrecha dependencia por tanto con la praxis clínica . E l mismo mismo Fre u d, en trabajos posteri posteriores a 1910, reca re calca lca retrospec retro spectivam tivamen ente te este este h e c h o 10. Pero Pe ro en esos esos mismos textos Freud confiesa a la vez que la apoyatura directamente psicoanalítica era i n s u f i c i e n t e para dar a ese dualismo un carácter definitivo. Desde el punto de vista psicoanalítico, continúa diciéndonos Freud en esos textos posteriores, se trataba sólo de una hipótesis de trabajo que habría de mantenerse mientras no se encontrara otra forma mejor de explicación de las neurosis, o no aparecieran apare cieran elementos elementos que la pusieran en eviden cia como falsa n . Pero aún hay más. m ás. Fre u d llega llega incluso a confesar el peso decisivo que entonces tuvieron las apoyaturas biológica y popular en el establecimiento de la distinción que estamos considerando. Respecto al influjo de la “sabiduría popular” escribe Freud retrospectivamente en E l M a l e s t a r e n l a C u l t u r a (19 30 ): “ E n medio medio de m i desorientaci desorientación ón en los com comiienzos, la frase del poeta y filósofo Schiller de que ‘hambre’ y ‘amor’ es lo que mantiene en movimiento la rueda del mundo, m e d i o l a p r i m e r a p i s t a ” 12. Es E s ta m isma ism a ide id e a se 9 FGW VIII, 97s.; véase FGW XI, 428s. Véa se,, por ejemplo: FGW X, 143; 143; X, 217; XIII, XII I, 10 Véase
230;
XV, 102. 11 Véanse las dos primeras referencias de la nota anterior; además: FGW XI, 436. 12 FGW XIV, 476; subrayado mío.
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repite repite en otra o tra serie de textos 13. L a apoya ap oyatura tura b iológic ioló gica, a, por su parte, está basada en la correspondencia que Freud ve entre los dos instintos fundamentales, establecidos en este primer dualismo, y las dos finalidades biológicas básicas, independientes y opuestas entre sí, a las que sirve el individuo viviente: la propia subsistencia (Selbs terhaltung) y la subsistencia o propagación de la especie (Arte rha ltung). ltung ). L o más tarde tarde en en el año año 191 1911 1 se refier refiere e F reu re u d a este este aspecto 14 14, que es repetido rep etido lueg lu ego o en textos texto s p osos teriores. Freud llega incluso a reconocer que esta funda mentación b i o l ó g i c a del primer dualismo tenía la p r i m a c í a sobre la fundamentación directamente p s i c o a n a l í t i c a o derivada rivada de la p raxis clín clín ica con los los enfer enfermos mos neuróti neuróticos. A s í escrib escribe e en 1915 que la distinción establecida en aquel p rimer dualismo “descansa en grado mínimo sobre terreno psicológico, estando apoyada esencialmente en la Biolog ía” 15. Y ya ca si al fina l de su vida , en 193 1936, 6, escribe en m irada retrospectiva a aquel primer prime r dualism dualism o: “ aqu í esestamos haciendo propiamente una Psicología biológica, estudiamos los fenómenos psíquicos que acompañan a procesos b ioló gico gic o s” 16. Esta orientación biologicista es lo que hace que Freud subraye los aspectos e n e r g é t i c o s de los instintos; éstos aparecen cargados con un cierto tipo de e n e r g í a , denominada l i b i d o , en el caso de los instintos sexuales, y h a m b r e o i n t e r é s en el caso de los instintos de autoconservación o instintos instintos del Y o , energía que se puede trasvasar trasvas ar a objeobjetos, tos, “carga “c argand ndo” o” u “ocupan “ocu pando do”” estos estos últimos últim os 17. E s interesante señalar que, mientras que el “hambre” aparece ligada naturalmente a los instintos de autoconservación 13 Véase: FGW FG W VIH, 311; X, 143; 143; XII, XII , 4; XIII, 55; 55; XIII, 230.
La distinción entre “hambre” y “amor” aparece ya en los T re s T r a t a d o s s o b r e t e o r ía í a s e x u a l , 1910, FGW V, 33. 14 Véase FGW VIII, 311; X, 143. 15 FGW X, 144. 16 FGW XV, 102; 102; véase también: FGW FG W X, 143; 143; X, 217s.; 2 17s.; XI, 428s. 17 Véase FGW V, 33, 47, 49; XI, 323; XI, 430 y 435s.; XII, 4.
fea». .
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física o, como Freud dice también a veces, a la “necesidad de de alimentarse” alimentarse” , la denom inación inación de i n t e r é s , desarrollada por Freud en los años 1911/1914, apunta hacia una amp liación liación del concepto concepto de instinto instintoss del Y o , que rebasa los puramente autoconservativos en su sentido restringido. Más adelante, al tratar del instinto de Muerte, veremos cómo Freud recoge esa ampliación y la lleva todavía más allá. Ahora, para cerrar este apartado, hemos de de resumir la la s ideas que que más nos nos interesan. interesan. A l hacerhace rlo daremos también el paso hacia el apartado próximo. Como resumen nos interesa resaltar que en el establecimiento del primer dualismo instintual asoma claramente la ambivalencia de una interpretación que, queriendo ser fiel a las experiencias de la praxis clínica, favorece una visión biologicista dé lo que, según vimos en los dos primeros Capítulos de este estudio, sólo puede interpretarse desde la patología de un proceso de configuración histórica de la personalidad humana. Este primer dualismo, decíamos, vino a responder a la necesidad de encuadrar teóricamente aquel “juego de fuerzas” fue rzas” , causa de la neuro neurosi sis^ s^ A l ca tegorializar esas fuerzas como i n s t i n t o s , enmarcando a éstos dentro de un contexto b i o l ó g i c o y aplicándoles un modelo e n e r g é t i c o , Freud cae en contradicción con el contexto vitalhistórico y hermenéutico en el que se movía su praxis clínica. Esta contradicción alcanzará su culminación en el último dualismo instintual Eros/Muerte. Pero la ambivalencia no sería tal, si Freud hubiera sido consciente de su error. Freud s i g u e m a n t e n i e n d o como guía orientadora de su teorizar e l c o n t r a s t e c o n s u s e x p e r i e n c i a s c l í n i c a s . Por eso el paso a una nueva diferenciación en su teoría de los instintos va a venir motivado por la incapacidad del dualismo “instintos sexuales/ins tinto tintoss del Y o o de autoconservación” autoconservación” , para ex plicar el con flicto flicto neurótico. n eurótico. E l trat tratamient amiento o de esa esa nueva diferendiferenciación será el tema del apartado próximo.
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En el apartado anterior indicamos ya que Freud mismo confesó, retrospectivamente, que el primer dualismo instintüal carecía de base psicoanalítica suficiente y en realidad tenía una apoyatura biológica. Efectivamente, una vez establecido ese dualismo en la te t e o r í a , Freud intentó contrastar su validez en la p r a x i s clínica, llegando a la conclusión sión de que er era a inse inse rvible rvible p ara cu m plir con con la función para la que había nacido: una explicación del fenómeno de la represión en las enfermedades neuróticas; a Freud le fue imposible encontrar en su praxis clínica un punto de apoyo para justificar el papel que deberían desempeñar, en la represi rep resión, ón, los instintos del Y o entendi entendidos dos como instintos de autoconservación.
Como Freud tampoco fue capaz de llegar a delimitar claramente las diferencias cualitativas que separaban ambos tipos de instintos, su atención se dirigió fundamentalmente al estudio de los instintos sexuales, que eran a la vez los más claros y los que encontraban un eco en lá experiencia médica. Las neurosis de transferencia siguieron siendo el material de estudio preferente de Freud y t e o r í a d e l o s i n s t i n t o s casi exéste fue desarrollando su te t e o r í a d e l a l i b i d o . Pero a medida clusivamente como una te que la investigación fue avanzando, y Freud se fue internando cada vez ve z más en el estudio estudio del Y o , el fundad fun dad or del del Psicoanálisis se dio cuenta de que se imponía hacer una revisión de aquella primera distinción entre los instintos sexuales y los instintos del Y o 18. Esa revisión surge también, igual que el establecimiento del primer dualismo instintüal, alentada por el interés de explicar fenómenos que se presentaban en la praxis clínica. Si aquel dualismo nació de la elaboración teórica de las neurosis de transferencia, esta revisión nace funda FGW XIV, 477; véase también: FGW XIII, 231; XIV, 83; XV, 102. 18
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mentalmente del estudio de la paranoia y de la demencia preco z: “A s í como las neurosis de transferencia nos no s posi po si--
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mentalmente del estudio de la paranoia y de la demencia preco z: “A s í como las neurosis de transferencia nos no s posi po si-bilitaron perseguir la investigación de los impulsos ins tintuales libidinosos, así la demencia precoz y la paranoia nos permitirán una comprensión de la psicología del Y o ” 19. E s decir: de cir: si el prim prim er dualismo dualismo instin tüa l había ha bía dejado dejado en la o scuridad uno de los polos — los instintos instintos del Y o o de de autoconser autoconservaci vación— ón— est esta revisi revisión ón va a intenintentar sacarnos de esa esa oscuri oscu rida dad. d. N o nos no s es es necesari nece sario o hacer ha cer una descripción médica de la especificidad de las dos enferme fermedades dades psicóticas m en cion ad as20 as20. P ara ar a nuestro nu estro pro pósito nos basta con advertir que ellas fueron las que abrieron el camino para el estudio del fenómeno denominado por Freud n a r c i s i s m o, o , estudio que es el que motivó la revisión que estamos comentando en este apartado, y en cuyos detalles vamos a entrar ahora. E l n a r c i s i s m o es definido por Freud como el estado en el que la libid lib ido o toma tom a al a l Y o como com o su objeto objeto 21* .3 2 E l est estudio de ese fenómeno mostró a Freud que la libido no só}o puede “cargar” y “ocupar” objetos exteriores, sino también bién el propio Y o . Pero P ero Fre u d fue aún más lejos lejos en sus sus especulaci especulaciones ones y lleg llegó ó a ver en en el Y o , no sólo sólo uno un o de los o b j e t o s de la libido, sino además su s u f u e n t e . En su obra se encuentran expresiones tan fuertes y plásticas en este últi últim o senti sentido, como la s de que que el Y o es “e l lug ar patri patrio originario (ursprüngliche Heimstátte) de la libido” y su “cuartel general” 32 32, o la de que es “el gran almacén de la lib lib ido (das grosse grosse Lib Lib ido re se rvo rv o ir)” 2S, del cual cu al est esta última fluye y refluye (entra y sale) en un movimiento continuo. Ese flujo y reflujo, nos dice Freud, tiende a guardar un equilibrio; se trata de un “reparto” de la FGW X, 148; véase también: FGW X, 143; XI, 435. Sobre la clasificación de estas enfermedades véase el Vocabulario de Laplanche/Pontalis: P a r a n o i a y P si c o s i s . Sobre la denominación “narcisismo” véase: FGW XII, 6. FGW XIV, 477. FGW XIV, 83; véase la misma expresión en: FGW XII, 6; XIII. 231: XV, 109. 19 20
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libido libid o entre entre el Y o y los los objetos objetos exterior exteriores. es. Pa ra expresar el flujo, Freud usa términos tan plásticos como “salir” (ausgehen), “enviar” (ausschicken, entsenden), “salir a cho rro” (ausstrom (au sstrom en )24. L a interpretación energét energétiica alcanza así aqu í un buen buen grado grado de “ realis realism m o” . Laplanche y Pontalis señalan que es difícil llegar hasta una interpretación satisfactoria de la visión freudiana del tema que hemos tocado en el párrafo anterior, ya que en la época en la que Freud introduce el concepto de “libido del Y o ” (Ich lib lib ido ) está está todavía elabora elaborando ndo su su concepci concepción tópica de est este últim ú ltim o 25 esa concon 25. A l no estar redondeada esa cepción, se hace difícil encontrar un sentido exacto y de conjunto a los textos de Freud, algunos de los cuales han sido sido m encionados en en el párrafo pá rrafo anterior: a nterior: ¿ti ¿tiene la libido del Y o solo solo su su o b j e t o en este último o también su f u e n t e , y en qué senti sentido? do? A m i modo de ver, ve r, este este problem a se presenta ,en una pueva luz si establecemos una correspondencia entre esta indeterminación y otro hecho interesante, que ha sido subrayado también certeramente por Laplanche y Pontalis: la divergencia entre la forma en la que Freud i n t r o d u c e la d istinción stinción ent entre lib lib ido del Y o y libido objetal y la i n t e r p r e t a c i ó n que él mismo hace r e t r o s p e c t i v a m e n t e de esa introducción después de 1920. Detengámonos aquí unos momentos. Fre u d intr introduce oduce la la disti distinción ent entre libido del Y o (o li bido narcisista) y libido objetal c o m o u n a s u b d i v i s i ó n de los instintos sexuales, es decir, m a n t e n i e n d o e x p r e s a m e n t e e l d u a l i s m o f u n d a m e n t a l a n t e r i o r entre instintos sexuales o lib lib idino idin o sos so s e instinto instintoss del Y o o de autoconse autoc onservacion rvacion 267 .2 Conforme con este proceder, Freud rechaza abierta e inequívocamente, en el año 1914, la teoría monista de Jung que quería reducir los instintos a un único tipo: a los instintos libidinosos 21 21. Pero en las interpretaciones, pos24 Véas Vé asee FGW FG W V, 119; 119; X, 141; 141; XII, XII , 6; XIII, XIII , 231; 23 1; XV, XV , 109. 109. 25 L a p l a n c h e , J., P o n t a l i s , J.-B., D a s V o k a b u l a r d e r P s y c h o a n a l y s e , Frankfurt, 1973, pág. 206. 26 FGW X, 143; XI, 435s. 27 FGW FG W X, X, 145-147. 145-147.
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tenores a 1920, que Freud mismo hace retrospectivamente de la distinción que estamos considerando en este apartado, Freud habla como si entonces, al introducir la distinción entre libido narcisista y libido objetal, se hubiera aproximado a la tesis de Jung y hubiera reducido los instintos instintos del Y o o de autoconservación a los sexuales sexuales o libidinosos, admitiendo un único tipo de energía instin tual: la libido. Quiero limitarme a citar sólo el texto más breve y qu izás también el más claro a est este e respecto. respecto. E n el año año 1930 escribe escribe Fre u d : “Puesto que que los instintos nstintos del Y o eran también libidinosos pareció inevitable, por el momento, la identificación de la libido con la energía instin tual en cuanto tal (mit Triebenergie überhaupt), como lo había ha bía q uerido ya antes antes C . G . Ju n g” 28. E n el párrafo párrafo anterior anterior hemos hemos señalado señalado la divergenci divergencia a entre la forma en la que Freud introduce la distinción “libido narcisista/libido objetal” y su reinterpretación posterior. Veamos ahora en qué consiste la correspondencia a la que me refería más arriba. Con suficiente aproximación se puede afirmar que entre 1911 y 1917 Freud mantiene claramente el primer dualismo fundamental (instintos sexuales/instintos del Y o ), ordenan ordenando do la nueva nueva distinci distinción ón (libido (libido del Y o /lib id o objetal) como una subdivisión de los instintos sexuales, m ientras que en la consideración del narcisismo se fija sobre sobre todo todo en el aspec aspecto to de de la ca rga lib lib idin osa os a del Y o c o m o o b j e t o . Freud emplea en 1917 por primera vez la calificación calificación del Y o como como “un gran almacén” almacén” de la lib lib ido 29, que no vue v uelve lve a aparece ap arecerr hasta ha sta 1 9 2 0 30. Tam Ta m bién bié n con suficiente aproximación podemos afirmar que, en la etapa posterior a 1919 (o a 1917), coinciden la reinterpretación de la distinción entre libido narcisista y libido ob jeta je tal, l, en el sentido de un acercam ace rcam iento ient o a la tesis de Ju n g (monismo instin tua l), con con la insistencia en señalar señalar al Y o 28 FGW FG W XIV, XIV , 477; véase también FGW XV, XV , 10 109. 9. 28 FGW XIII, 6. 30 Ver nota 23.
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de la libido, de la cual esta última fluye y
refluye. Sin querer ocultar oc ultar la la existencia existencia de una serie serie de de im plicaciones, que habrían de tenerse en cuenta en un estudio
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de la libido, de la cual esta última fluye y
refluye. Sin querer ocultar oc ultar la la existencia existencia de una serie serie de de im plicaciones, que habrían de tenerse en cuenta en un estudio detallado de la evolución de la teoría de los instintos, la correspondencia apuntada en el párrafo anterior deja entrever una cierta continuidad y coherencia en el desarrollo del pensamiento freudiano en el tema que estamos tratando: tratando: es evidente evidente que que la con cepción del Y o c o m o o b j e t o de la libido c o n d u c e a u n a s u b d i v i s i ó n d e los instintos libidinosos en el sentido de un desdoblamiento del o b j e t o en objeto e x t e r i o r y o b j e t o - Y o (el o b j e t o de los instintos sexuales, en el primer dualismo fundamental estudiado en el apar aparta tado do an terior, terior, no in in cluía clu ía al Y o ); es igual igualm m ente evident dente e que que la concepción del Y o c o m o f u e n t e además de la libido c o n d u c e a u n a i d e n t i f i c a c i ó n de los instintos del Y o con los instintos instintos libidinoso libidinoso s n arcisistas; arcisistas; y est esto últi últim mo lleva a su vez, no a una pura subdivisión de los instintos sexuales dentro del primer dualismo fundamental, sino a una s u b s t i t u c i ó n de ese dualismo por la distinción que estamos estudiando en este apartado (instintos narcisistas o libidino libidino sos del Y o /in stin to s libidinoso s o b jétale s)31 s)31. Podríamos resumir esto en un sencillo esquema: V i s ió ió n
de
F reud
Instintos de dell Yo o de autoco autoconse nservac rvación ión
de
in in t r o d u c i r
D u a l i s m o
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V i s ió ió n
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j Instintos libidinosos libidinoso s del Y o o narcisistas narcisistas
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Instintos sexuales | o libidinoso libidinososs ^ I. libidinoso libid inososs del J. libidinosos libidin osos Yo o narcisistas narcisistas objétales en
la
r e in i n t e r p r e ta ta c i ó n
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D u a l i s m o f u n d a m e n t a l
Instintos libidinosos objétales
31 31 Véase el largo texto citado al comienzo de este Apartado.
Por lo demás, demás, la visión del Yo Y o como com o , fuente fuen te de la libido libi do de deja ja
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Pero la constatación de la correspondencia que acabo
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Pero la constatación de la correspondencia que acabo de señalar y de la coherencia, que de ella se deriva, de la evolución de Freud en este punto, no nos exime de haceri v o s que nos la pregunta pregu nta siguiente: ¿cuáles ¿cuáles fuero fueron n l o s m o t iv llevaron a Freud, a partir de 1920, a reinterpretar la distinción “libido narcisista/libido objetal” en el sentido que hemos visto? visto? L a respues respuesta ta a esta esta pregunta v a a ser de de interés para nuestro estudio. En primer lugar hemos de decir simplemente que en 1920 Freud barrió el gran obstáculo que se oponía al reconocimiento de un mismo carácter libidinoso para los dos tipos tipos pri p rim m eros de instintos instintos (sexuales (sexuales y del Y o o de auto auto conservación). Freud en ningún momento quiso renunciar a una concepción d u a l i s t a de los instintos, que le era absolutamente necesaria para su explicación d i n á m i c a y c o n f l i c t i v a de las enfermedades neuróticas. Por eso, solo después de haber llegado a establecer un nuevo dualismo fundamental en 1920 entre Eros y Muerte (que será el tema del próximo apartado), aceptó explícitamente la reducción que sabemos. En segundo lugar, y una vez salvada aquella dificultad, Freud vio que la distinción entre libido narcisista y libido objetal encajaba mejor, dentro de la explicación de las neurosis de transferencia, que la distinción primera entre instintos instintos sexuales e instintos del de l Y o o de autoconservaci autoconse rvación. ón. Así, una concepción que había sido motivada por el estudio de la demencia precoz y la paranoia, venía a servir también a la explicación de las enfermedades más típicas entre las tratadas por Freud. Como ya indiqué más arriba, a Freud le fue imposible encontrar en la praxis clínica un apoyo para justificar el papel de los instintos de autoconserv autoconservaci ación ón en el co n flicto flicto psíquico. psíquico. L a nueva distindistinción parecía estar en cambio más cercana a la praxis clínica. Freu Fre u d escribe escribe retr retrospect ospectiivamente en en 192 5: “M ientras tras que antes antes solo solo habíam habíam os d irigid irigido o la atención atención — en el abierta la puerta para admitir otros instintos del Yo diversos de los narcisistas o libidinosos.
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proceso proceso de la la represión— represión— a lo lo reprimido, reprim ido, est estos nuevos conocimientos nos permitieron interpretar también correctamente a la instancia represora. Se había dicho que la represión era puesta en movimiento por los instintos de autoconservaci autoconservación ón operant operantes en en el Y o (insti (instintos ntos del Y o ), y que tenía lugar para reprimir los instintos libidinosos. Una vez que se reconoció el carácter también libidinoso de los instintos de autoconservación, viendo a é s t o s como libido narcisista, el proceso de la represión apareció como un pro ceso ce so que discu rre dentro de la libid o m isma” isma ” 32. Pero al reducir así el proceso de la represión a una batalla que se libre dentro del campo d e u n m i s m o t i p o d e i n s t i n t o s , la explicación de las neurosis de transferencia nece necessitó — nos dice dice Fre ud — “ una una m odifi odificación, cación, si bien bien no una corre co rrección cción : en vez ve z de de h ab lar de de un con flicto flicto entre entre los instintos instintos sexuales sexuales y los instintos instintos del Y o , se habl hab laba mejor de un conflicto entre la libido objetal y la libido del Yo, o, puesto que la naturaleza de los instintos era la misma, de un conflicto entre las cargas objétales (Objekt besetzungen) besetzungen) y el Y o ” 33. F re u d entiende entiende esa esa “m o dificación” en la explicación de las neurosis de transferencia como el paso a una explicación t ó p i c a en vez de una explicación basada en la diferencia c u a l i t a t i v a de dos tipos de instintos: “L a diferencia de lo s dos tipos tipos de instintos (Freu d se refi refiere aqu a quíí a los instintos instintos del Y o e instintos nstintos sexuales del primer dualismo), que originariamente tenía un cierto matiz cualitativo, sólo se ha de determinar ahora de otra manera, a saber: t ó p i c a m e n t e . Concretamente las neurosis de transferencia, que son el objeto propio de estudio del Psicoanálisis, siguen siendo el resultado de un confli co nflicto cto entre entre el el Y o y las las cargas libidino libidino sas objétal objétales es (libi (libidinóse dinósen n O bjektbesetz bjektbesetzungen)” ungen)” 3\ Y aqu í hemos de hacer un alto en el camino, tomar un poco de respiro antes de seguir adelante. XIV, 83. 33 33 FGW XII, 231; véase FGW X, 281. 34 34 FGW XIII, 56. 32
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E l interés de lo que hemos comentado en el párrafo párrafo anterior está en que nos da la pista para reconstruir un cierto movimiento circular de la interpretación freudiana del conflicto psíquico, en relación con su teoría de los instintos, a la vez que tendemos el puente para pasar al estudio del nuevo y definitivo dualismo instintual Eros/ Muerte. Dentro de la oscuridad y de los vaivenes no siempre lim lim p iam en te coher coherent entes es del d esarrollo esarrollo de la teoría teoría freudiana de lo s instintos, instintos, podemos re con struir ese desa rrollo rrollo en la sigui siguiente ente forma. E n un com ienzo Fre u d interpret interpreta a el con flict flicto o psíquico como un co n flicto flicto entre entre el Y o del paciente ciente y ciertas ciertas tendenci tendencias as sexuales, sexuales, sin adjudicar ad judicar al Y o ningún fundamento instintual (éste sólo se adjudica a la sexua sex uali lida dad). d). E l encuadre encuad re teórico en est esta a primera prime ra etapa etapa se corresponde con la primera tópica. Se trata de un conflicto entre el Inconsciente (correspondiente a los instintos sexuales reprimidos) y el Consciente (correspondiente al Yo). Más tarde intenta Freud dar una expresión más unitaria al carácter de l u c h a d e f u e r z a s del conflicto psíquico, atri atribuyendo para ello ello ta tambié mbién n al Y o un fundament fundamento o instintual tintual en sim sim etría etría con la sexualidad. sexualidad. E l encuadre encuadre teóri teórico co en esta segunda etapa es el que hemos visto al tratar el primer dualismo instintual: oposición entre “instintos sexuales” e “insti “instintos ntos del Y o ” (iden (iden tifi tificado cado s aqu í con los instintos de autoconservación). Más adelante, en una tercera etapa, al pasar al reconocimiento de que también los instintos instintos del Y o son de de naturaleza libid libid ino sa igua l que que los sexuales (y, probablemente, al ver que no era posible una determinación del papel de los “instintos de autoconservación” en el conflicto psíquico), Freud interpreta este último como un proceso que ocurre dentro de la libido misma. Pero entonces resulta que el conflicto ya no puede aparecer como expresión de una lucha entre instintos d i v e r s o s , y por eso Freud vuelve a interpretar a aquél t ó p i c a m e n t e como un con flicto flicto entre entre el Y o y ciertas ciertas cargas cargas lib idinosas objét ob jétales ales,, acercándose así de nuevo a l tipo tipo de in terpretación terpretación propio de la primera prim era etapa. etapa. Y aqu í es en en
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donde, siguiendo nuestro razonamiento, vamos a descubrir una cuarta y una quinta etapa que nos darán el paso al próximo apartado. Quiero, con todo, advertir que estas
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donde, siguiendo nuestro razonamiento, vamos a descubrir una cuarta y una quinta etapa que nos darán el paso al próximo apartado. Quiero, con todo, advertir que estas dos últimas etapas de nuestra reconstrucción no se cubren con segmentos cronológicos de la obra de Freud (sólo podemos afirmar que las tres últimas etapas se mueven dentro del período posterior a 1920), sino que han de entenderse fundamentalmente como etapas de una r e c o n s tr t r u c c i ó n l ó g i c a .
Co n el est establec ableciimiento miento de de la segunda segunda tópica tópica (Y o / E llo / Superego) en el año 1923, Freud puede dar un cuerpo más unitario a aquella vuelta a la concepción tópica del conflicto psíquico, realizada en lo que llamamos la tercera etapa. Con la introducción de esta segunda tópica, Freud corrige la expresión (central en la discusión del narcisismo) de de que que el Y o es “ el gran almacén de de la lib lib ido ” , para pasar a otorgar est este hon or de de “ almacenista” a l E llo : “ ahora, ahora, despu después és de de haber hecho hecho la d ivisión ivisión entre entre el Y o y el E llo , tenemo enemoss que reconocer recono cer a est este último últim o como el e l gran almacén de la libido, en el sentido expresado en la introducción del narcisism na rcisism o” 35. E l co n flicto flicto p síquico síqu ico aparece aparece ahora fundamentalmente como un conflicto entre el Y o y el E l l o . Entonces podemos expresar con toda exactitud terminológica la d i f e r e n c i a entre la primera y esta cuarta etapa en la evolución de la concepción freudiana del conflicto psíquico, dentro de la c o i n c i d e n c i a de una explica t ó p i c a : la primera etapa se valió de la p r i m e r a tópica, ción tó mientras que esta cuarta etapa se sirve de la s e g u n d a tópica. Esto nos hace ya sospechar que el S u p e r e g o , la tercera instancia junto al Y o y al E ll o , ha de desempeñar también un papel en el conflicto psíquico. En el próximo Capítulo hemos de ocupamos de él. Finalmente, en la quinta y última etapa de nuestra reconstrucción lógica, Freud, después de haber introducido un nuevo y definitivo dualismo instintual entre Eros/
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FGW XIII, 258, nota a pie de página.
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Muerte, intentará volver a interpretar el conflicto psíquico como un conflicto entre los dos instintos fundamentales. Pero éste será el tema del próximo apartado.
Er o s
e
in s t in t o
de
Mu e r t e
Freud introduce este último dualismo instintual en M á s (1920).. E l E r o s , que recibe a l l á d e l p r i n c i p i o d e l p l a c e r (1920) también el nombre nom bre de de “instinto s de vid a” , vien viene e ahora ahora a abarcar las oposiciones instintuales anteriores: lo que antes antes se se denominaba “instintos “instintos del Y o ” o “instintos “instintos de autoconservación”, “instintos sexuales o libidinosos”, “instintos libidinosos objétales” e “instintos libidinosos narci sistas sistas o del d el Y o ” , todo todo est esto viene viene ahora ah ora a caer dentro dentro de la denominación global de Eros o instintos de vida x . L a c a racterística fundamental del E r o s es su tendencia a la conservación de las unidades vitales existentes y a la configuración de nuevas unidades cada vez más complejas. Los instintos de M u e r t e , por el contrario, tienden a la auto destrucción de esa unidad que es el ser vivo; secundariamente, una parte de esos instintos se desvía hacia el mundo exterior recibiendo entonces el nombre de instinto de 67. a g r e s i ó n o de d e s t r u c c i ó n 3 ¿Cuál fue el punto de arranque para esta nueva distinción? Igual que en los casos anteriores, Freud parte de un fenómeno de la experiencia clínica, que trata de explicar enmarcándolo en un modelo teórico. Esta vez ese fenómeno es el de la c o m p u l s i ó n a l a r e p e t i c i ó n , del que ya hablamos en el Capítulo II. Más concretamente todavía, el hecho de experiencia clínica que Freud está tratando de explicar ahora es el de que “la compulsión a la FGW XVII, 71. 37 F r e u d u s a también a veces la denominación de “instintos de destrucción”, en forma equivalente a la de “instintos de muerte” en general, pero normalmente se reserva esa expresión para los instintos de muerte lanzados hacia afuera. Véase FGW XIII, 232s; XHI, 269; FGW XIV, 478; XVI, 22. 36
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repetición hace revivir también experiencias (Erlebnisse) del pasado que no contienen ninguna posibilidad de placer, que antes tampoco pudieron haber sido placenteras” 383 389 3 . Aquí hemos de hacer un brevísimo inciso para comentar algo que hasta ahora no habíamos tenido necesidad de tocar: el p r i n c i p i o d e l p l a c e r como lo dominante en la vida anímica del individuo. E l prin cipio d el placer, como principio dominant dominante e de de la vida anímica, es establecido por Freud ya desde muy pronto, en su estudi estudio o sobre los sueños (19 (19 00 ). E l contenido de ese principio es bien sencillo: la actividad psíquica, en general, tiene como finalidad evitar el displacer y engendrar placer (la formulación negativa es primaria a la segunda) segund a) 30. Tam Ta m b ién en la represión se cum ple este este principio: la “huida” quiere evitar el displacer que se experimenta con la pujanza de un instinto por conseguir una satisfacción inmediata que choca con la realidad del mundo mund o e x te rio r4 r40 0. Igualm ente en te Fre Fr e u d veía ve ía en el síntoma síntoma neurótico, como compulsión a la repetición, una forma de cumplimiento del principio del placer: mediante el c o m p r o m i s o , el instinto reprimido lograba salir en parte con la suya, y así, aun cuando ese síntoma sojuzgaba tiránicam nicamente ente al Y o del enferm enferm o, po r otra otra parte parte satisfacía satisfacía placenteramente el apetito pro p ro s c rito rit o 41. Pero he aquí, y con esto empalmamos con el hilo de nuestro tema, que Freud reflexiona ahora sobre casos de la c o m p u l s i ó n a la r e p e t i c i ó n , tanto en personas neuróticas como en la vida de personas que no lo son, “que no contienen tienen ninguna p osibilida osibilidad d de placer” . Esto Es to llev llev a a Freu d a sospechar que la compulsión a la repetición es algo “ m á s o r i gi g i n a l, l , m á s e l e m e n t a l , m á s in i n s ti t i n tu t u a l ” 42 que que el mismo principio del placer que hasta entonces parecía FGW XIII, 18. FGW II/III, 580, 605, 621; véase FGW VIII, 231. FGW XIII, 18; FGW XV, XV , 96; XVI, 82. 82. FGW XHI, 18; XVI, 97. FGW XIII, 22; subrayado mío. Esta idea ya estaba expresada en D a s U n h e i m l i c h e , 1919, FGW XII, 251. 38
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dominar absolutamente la vida anímica del hombre. Este es el punto de partida p r á c t i c o de la nueva distinción ins tintual entre Eros y Muerte. Pero es importante señalar ya una cosa desde el principio. Freud, después de haber planteado así el problema en las tres primeras partes de inicia la part parte IV (y con M á s a l l á d e l p r i n c i p i o d e l p l a c e r , inicia ello el intento de dar una solución a aquel problema) con las siguientes siguientes palabra pa labras: s: “L o que ahora sigue es es especulación, frecuentemente incluso especulación en grado elevado” 434 4 . Pues bien: la introducción por Freud del último dualism dualismo o instintual E ros/M ro s/M ue rte entra entra dentro dentro de esa esa esespeculación. Freud mismo es consciente de ello. Veamos a continuación un resumen de las elucubraciones freudia nas en este tema. Conforme a la idea de que la c o m p u l s i ó n a l a r e p e t i c i ó n es el principio más básico que domina en la vida anímica, y que esa compulsión se traduce en la tendencia a volver hacia estados pasados, Freud pasa a ver en ese fenómeno la característica específica de los instintos y a dar la siguiente definición general de estos últimos: “ U n instinto seria por tanto una pujanza, intrínseca al organis m o v i v o , h a c i a e l r e s t a b l e c i m i e n t o d e u n e s t a d o p a s a d o ,
que ese ser vivo tuvo que abandonar bajo el influjo de factores factores externos” externos” : los instintos son esencial esencialm m ente de de naturaleza c o n s e r v a d o r a 44. Fre F re u d lleg a a com co m parar pa rar esta esta característica biológica con la i n e r c i a del mundo inorgánico 45. t i n to t o d e M u e r t e se va a acoEs bien fácil ver que el i n s ti p lar la r perfectamente perfectamente a esta esta definición de finición general gene ral de in s tin to 46. Si se acepta el hecho, confirmado sin excepción alguna por la experiencia, de que todos los seres vivos mueren por causas i n t r í n s e c a s , podemos entonces afirmar: “E l FGW XIII, 23. Véase R i c o e u r , P., D e l ’in t e r p r é t a t i o n , París, 1965, pág. 277. FGW XIII, XIII , 38; véase FGW XV, 113; 113; XVII, 71; R i c o e u r , P., o.c., pág. 284s. FGW XIII, 38; XIII, 233. FGW XVII, 71. 43
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o b j e t i v o f i n a l d e t o d a v i d a e s l a m u e r t e ,
y, por tanto: l o lu ga r Fre ud n o v i v o f u e a n t e s q u e l o v i v o ” 47. E n otro luga hace el raciocinio inverso: si es verdad que, allá en un tiempo inmemorial, la vida surgió de la materia inorgánica, tuvo que nacer junto con la vida un instinto que puja i n t o d e M u e r te te por vo lver lve r al est estado ado ino in o rgá rg á n ico 48. E l i n s t in queda así definido como la pujanza intrínseca al ser vivo por volver al estado inorgánico, al estado que precedió a la la v id a 49. A l com entar las dos distinciones distinciones anterior anteriores es “instintos “instintos del Y o o de de autoconse rvación/insti rvación/instintos ntos sexuales” e “in stintos libidinosos narcisistas/instintos libidinosos objeta íes”, vimos que Freud intentaba valerse de ellas para interpretar el conflicto psíquico típico de las enfermedades neuróticas. Ese mismo intento lo repite ahora con este último dualismo instintual Eros/Muerte. Aún más, Freud quiere encajar este dualismo en la oposición Yo/sexuali dad, que* como hemos visto anteriormente fue el modelo confli co nflictivo ctivo que Fre ud usó des desde de el prin cipio . A s í, s i bien en una forma expresamente indeterminada, hace ahora corresponderse a los instintos de Muerte con los instintos del Y o , haciendo ha ciendo oponerse oponerse a ellos ellos los instintos instintos de V ida id a o Eros que, como ya indiqué más arriba, abarcan ahora todas las oposiciones anteriores: después de volver a insistir en el carácter libidinoso de los instintos de auto conservación, rechazando así la idea de que éstos pertenezcan a los instintos de Muerte, acaba insinuando simplemente que estos últimos se corresponden con otros instint instintos os “ desconocido desco nocido s” del Y o (¡diferentes (¡diferentes de los lib id inosos!) que “quizás se manifiesten en los instintos de destrucci trucción” ón” . L a vaguedad vaguedad con con la la que que Freud califica califica a los instint instintos os de M uerte como como instintos instintos del Y o , acudiendo acudiendo al modelo típico usado ya desde el primer intento de explicación del conflicto psíquico, se retrata perfectamente en est esta anotación de Fre u d : “D e l contexto contexto se ha de ver que que FGW XIII, 40; véase FGW XV, 114; XVII, 71. XV, 113. 48 FGW 49 FGW XIII, 40; XIV, 477s.
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la califi c alifica ca ción ció n de ‘insti ‘instintos ntos del Y o ’ se se usa aq uí en en una forma provisional, que recoge la primera nomenclatura
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LA TEORIA DE LA SOCIEDAD DE FREUD
la califi c alifica ca ción ció n de ‘insti ‘instintos ntos del Y o ’ se se usa aq uí en en una forma provisional, que recoge la primera nomenclatura usada en el P sicoa sico a n á lisis” lisis” 50. A q u e lla lla “ am pliación” pliación” de los instintos instintos del Y o por encima de su su reducción a los los in in stintos de autoconservación, a la que nos referimos en el apartado anterior, encuentra aquí una nueva y vaga extensión en esos “otros instintos desconocidos” del Yo. Pero ¿es realmente válido el nuevo dualismo instintual Eros/Muerte para explicar el conflicto psíquico? ¿resiste una contrastación con la praxis clínica? Los fenómenos observados de compulsión a la repetición, así como otros que Freud trae en apoyo del nuevo dualismo (sadismo y m asoquism asoquism o, odio, od io, sentim sentim iento de c u lp a b ilida ilid a d )S1 )S1, no eran eran suficientes como para dar a éste una fundamentación psi coanalítica seria. Por eso Freud, igual que hiciera para fundamentar el primer dualismo instintual, acude a buscar confirmaciones en campos ajenos al Psicoanálisis. Por un lado, Freud buscó apoyo en la Biología y llegó incluso a relacionar el dualismo instintual nuevo con la polaridad de atracc a tracción/re ión/re pulsi pu lsión ón del mundo físico 52. P o r otro lado, lado , acudió también a la sabiduría popular remitiéndose a Platón Pla tón,, Em pédocles péd ocles y Scho pe nhau nh au er53 er53. ¡Verdaderam ¡Verdaderam ente Freud dio aquí “rienda suelta a su inclinación por la especulaci pec ulación” ón” , como leíam leíamos os en el el larg o texto texto citado citado a l comienzo de este Capítulo! Freud mismo siguió reconociendo hasta el fin de su vida que el nuevo dualismo tenía un carác ca rácter ter m arcadamente arcadam ente especulati espe culativo vo 54. Pero hemos de responder con más precisión a las preguntas hechas al comienzo del párrafo anterior, viendo en qué forma Freud intentó en vano relacionar el nuevo dualismo con una explicación del conflicto neurótico. 286. FGW XIH, 40-66. Véase R i c o e u r , P„ . . pág. 286. FGW XIII, 57s.; 57 s.; XIII, 383; XIV, 155; 155; XIV, XI V, 480s.; 480s. ; XV, 111; 111; XVI, 88; XVI, lis. FGW XHI, 232; XIII, 268; XIV, 477; XV, 109s. y 113; XVI 20- XVII 71. FGW FG W XIII, XIII , 62s.; XV, XV , 114s.; 114s.; XVII, XVI I, 71, nota a pie de página página.. FGW XIII, 268s. y 270s.; XIV, 478s. y 481; XVI, 22; XVII, 7Os. 50
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Esa relación la intenta Freud vacilantemente en dos formas distintas. P o r u n l a d o , recoge la idea, establecida ya en la distinción narcisista, de que la represión es un proceso que tiene lugar dentro de la libido misma e intenta “ cam uflar” uflar” en ella ella el nuevo duali dualismo. A s í Freud confiesa que los instintos que se encuentra en la praxis clínica se ide ide ntifican ntifican siempre siempre como “ descen descendi dient entes es d el E ro s” ” , y, al verse obligado a recurrir en definitiva al modelo ins tintual anterior para la explicación del conflicto psíquico, intenta salvar el nuevo modelo en una forma ciertamente no muy airosa: airosa: “L a especulaci especulación ón teórica teórica hace suponer suponer la existencia de dos instintos fundamentales (Freud se refiere a Eros y Muerte), que se ocultan bajo los instin P o r o t r o l a d o , tos m anifiest anifiestos os del Y o y los los objétales” objétales” Freud, después de recordar que el instinto de Muerte propiamente dicho sólo actúa de una manera “silenciosa”, que se escapa a toda observación directa, acude a la “forma secundaria” del instinto de Muerte o “instintos de agresividad agresividad o destrucción ” , que que sí son observables en la experiencia y que aparecen regularmente mezclados con los instintos instintos lib idin id in o so s57 s57. Pero aqu í Fre u d parece interinterpretar este conflicto entre Eros y Muerte (manifestado este último instinto en el de d e s t r u c c i ó n o a g r e s i v i d a d ) como una especie de conflicto c ó s m i c o más bien que p s í q u i c o : el juego oposicional de ambos instintos fundamentales, nos dice Freud, constituye el m o v i m i e n t o m u l t i c o l o r d e l a v i d a s>.
En los Capítulos restantes veremos que la teoría freu diana de la cultura reflejará la ambivalencia críticoideo lógica/biologicista, propia del Psicoanálisis de Freud, en la ambivalencia de una dinámica del desarrollo histórico que aparece a la vez como un proceso de “desneurotiza ción” p s í q u i c a , y como un proceso de lucha entre dos pode 55 55 FGW XIII, 275; XVII, 71. 56 56 FGW XIV, 302; subrayado mío. 57 57 FGW XIII, 232s.; XIII, 269; XIII, 376 y 383; FGW XIV,
478 y 480s.; XV, 111; XVII, 71s. 58 58 FGW XIII, 66; XIII, 233; XIV, 478; XV, 114; XVI, 20.
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LA SOCIEDA SOCIEDAD D DE
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res c ó s m i c o s que sobrepasa los límites de la historia humana. E l fracaso fracaso del últim últim o dualismo dualismo instintua l para exp lica licarr el conflicto psíquico quedará compensado por una visión fantástica de la historia humana como el campo de batalla de dos dos gigante gigantess m íticos, íticos, de dos “ poderes poderes cósm icos” : Eros y Muerte.
L a d o b l e d i n á m i c a d e l d e s a r r o l lo l o d e la la Sociedad Humana
“El sentido del desarrollo de la cultura ya se hace claro. Ese desarrollo nos ha de manifestar la lucha entre el Eros y la Muerte, entre el instinto de vida y el instinto de destrucción, tal como esa batalla se libra en el campo de la especie humana” ( F r e u d , S., D a s U n b e h a g e n in d e r K u l t u r , FGW XIV, 481).
L a
c u l t u r a
:
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s ex u a l id a d
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AGRESIVIDAD HUMANAS
L a cultura cultura — ést ésta serí sería la la definici definición ón de Freud — “es un proceso particular por el que la Humanidad se va desarrollando [...]. (Es) un proceso al servicio del Eros, que intenta reunir en una gran unidad a individuos humanos aislado aislados, s, después después a las las fa m ilias, ilias, m ás tarde tarde a las las tribu tribus, s, a pueblos enteros, a las naciones. No sabemos por qué eso ha de suceder así; pero esa es precisamente la obra del Eros. Esas masas humanas han de unirse libidinosamente entre sí; la pura necesidad, las ventajas de la comuni-
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dad de trabajo, no podrán mantenerlos unidos. Sin embargo el instinto natural de agresión de los hombres, la
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dad de trabajo, no podrán mantenerlos unidos. Sin embargo el instinto natural de agresión de los hombres, la enemistad de todos contra todos, se resiste a este programa de la cultura. Este instinto de agresión es el descendiente y representante principal del instinto de Muerte, instinto que encontramos junto al Eros y que comparte con él el dom inio inio del mundo. Y entonc entonces es,, así pienso pienso yo, el sentido del desarrollo de la cultura ya se hace claro. Ese desarrollo nos ha de manifestar la lucha entre el Eros y la Muerte, entre el instinto de vida y el instinto de destrucción, tal como esa batalla se libra en el campo de la especie humana” 1. Veamos cómo llega Freud a esta definición en su obra central E l m a l e s t a r e n l a c u l t u r a . E n el Cap ítulo tulo I V vim vim os ya como como Freud coinci coincide de con con M arx (y, en general, gene ral, con la la trad tra d ición de pensamiento pensamiento filosóficohistórico y socioevolutivo) al enmarcar el desarrollo de la sociedad humana en la doble dimensión té t é c n i c a (trabajo, relación del hombre con la Naturaleza externa) y s o c i a l (regulación e institucionalización de las relaciones de los hombres entre sí). Pero así como para Marx el origen de la cultura humana está allí donde se empuña por primera vez un i n s t r u m e n t o de trabajo, para Freud ese origen está allí donde se funda por primera vez una f a m i l i a . L a fam ilia ilia es es la p rim rim era unidad formada formada por los individuos aislados. L a fam ilia ilia sur surge a la ve z de una doble necesi necesidad. dad. Puesto que el impulso hacia la satisfacción sexual genital es en el hombre, a diferencia de lo que ocurre en los animales, permanente, el macho experimenta la necesidad de retener junto a sí a su objeto sexual. Por otro lado, la necesidad de defensa contra una Naturaleza externa que es hostil al hombre (escasez y dificultad de obtener alimentos, frío, calor, animales salvajes, etc.) lleva a este último a apreciar el valor de sus semejantes como colaboradores en el trabajo, en la tarea de dominar aquella Naturaleza hostil y ponerla a su propio servicio. E r o s y A n a n k e son FGW XIV, 481.
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así para Fre ud los padre padress de la cultura. L a prim prim era amampliación de es esa unidad o riginaria fa m iliar iliar fue fue la creación creación de un clan fraterno tras el asesinato, perpetrado por sus hijos, hijos , del padre y jefe de la horda h orda p rim itiva (sobre (sobre est esto hemos hemos de de hablar ha blar más adelante) adelante).. A esa esa primera prime ra am pliación pliación siguieron otras cada vez más extensas: tribus, ciudades, na cion es... E l desarroll desarrollo o de la cu ltura ltura trae trae así consigo consigo una expansión creciente de la comunidad humana y, debido a la potenciación que con ello experimenta el trabajo, también un dominio creciente del hombre sobre la Naturaleza externa2. U no no se ima gina — nos dice Freu d , desp despué uéss de de haber pintado así las líneas generales del desarrollo de la cultura— sino que este desarrollo debería de discurrir en una form form a satisfactori satisfactoria a y fe liz liz para el hombre. hombre. Y Freu d pasa pasa a diseñar un modelo ideal de cómo tendría lugar aquel desarrollo dichoso y tranquilo: la comunidad cultural estaría compuesta por parejas de individuos que encontrarían su plena satisfacción sexual en la relación mutua; y estas parejas estarían a su vez unidas unas con otras, en la comunidad más amplia, por los lazos del interés racional común, propio de una comunidad de trabajo que potencia el señorío de todos sobre la Naturaleza externa. Es decir: la relación l i b i d i n o s a s e a g o t a r í a en la unión sexual directa entre las respectivas partes de cada pareja, quedando mantenida la unidad comunitaria más amplia ú n i c a m e n t e por el interés r a c i o n a l de defensa común contra la hostilidad de la Naturaleza. Pero desgraciadamente, prosigue Freud, ese modelo es irrea l. E l d esarrollo esarrollo de la cu ltura ltura exige en en realidad realidad que la unidad comunitaria más amplia esté apuntalada también por lazos libidinosos, no se contenta con dejar esa unión al cuidado de los intereses racionales de una pura comunidad de trabajo. Ante la imposibilidad o no viabilidad de que esos lazos sean directamente sexuales, la cultura impone al hombre un duro sacrificio de su instinto sexual * FGW XIV, 458-460.
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al transformar una parte de la libido en libido c o a r t a d a (zielgehemmt), es decir, en libido que se ha desviado de su meta sexualgenital. Esa libido coartada es aprovechada por la cultura para estrechar a los hombres en lazos de amistad, para crear entre ellos identificaciones religiosas, raciales, nacionales, etc.3. Este instinto sexual coartado tiene para Freud la gran ventaja funcional de que, al no ser capaz de alcanzar una satisfacción plena, es especialmente propicio para crear lazos d u r a d e r o s de unión, contrariamente a lo que sucede con la sexualidad no coartada que, “en cada momento en que se satisface plenamente, pierde totalmente su energía” 4. Pero el precio que ha de pagar entonces la cultura por el mantenimiento de la comunidad humana más amplia es claro: el precio de la r e p r e s i ó n d e l i n s t i n t o s e x u a l , que, qu e, puja por una satisfacción directa y no coartada. Si esta solución es tan gravosa al hombre, y la pintada por Freud idealmente parecía ser tan sencilla y feliz, hemos de preguntamos por qué esta última es irrealizable, qué es lo que fuerza a la cultura a elegir el camino gravoso en vez del más simple: “N o s falta la e xplicación de esa esa necesidad necesidad que fuerza a la cultura a seguir ese camino, y que fundamenta así su oposición a la sexualidad. Tiene que tratarse de un factor entorpecedor que todavía no hemos descubierto” 5. U n poco m ás adelante adelante Fre u d intenta de scribirnos ese factor. E l hom h ombre bre no es es en realidad únicam ente un objeto objeto de satisfacción sexual y un colaborador en el trabajo, respecto pecto a sus semejantes. semejantes. E l hombre homb re es es también para el hombre, nos dice Freud en una frase que recuerda mucho a otra de K a n t 6, “ una tentaci tentación ón inc incitante itante a satisfacer satisfacer en él su su agresión” ag resión” 7. Y aquí aq uí Freu Fre u d conjura co njura a la escena escena del re FGW XIV, 467s. FGW XIII, 155s. FGW XIV, 468. 6 K a n t , I., D i e R e l i g i ó n i n n e r h a l b d e r G r e n z e n d e r V e r n u n f t , Werke, Band 7, Darmstadt, 1968, pág. 752. FGW XIV, 470. 3 4
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cuerdo los hitos más significativos de la historia de la agresividad y de la brutalidad humana: desde las invasiones de los bárbaros y de los hunos hasta los horrores de la primera guerra mundial. Ante el espectáculo de estas experiencias históricas, se pregunta Freud, ¿quién puede tener el coraje de rechazar como falsa la frase h o m o h o m in i l u p u s ? 8. Y aquí es es donde donde Fre ud acude acude al último último dual dua lism ism o instin instin tual entre Eros y Muerte. Este dualismo nos hace ver claramente en toda esa agresión una expresión del instinto de muerte muerte 9. Y así as í se comprende entonces, continúa co ntinúa d i ciéndonos Freud, por qué los intereses r a c i o n a l e s , que deberían bastar para mantener unida a la comunidad amp lia lia de trabajo, traba jo, son son inca incapace pace s de sostener sostener esa esa un ión: “ pasiones instíntuales son más poderosas que intereses rac ion io n a les” le s” 10.1 A l ins instinto tinto de agresión, agresión , como descendiente descendiente del instinto de Muerte, solo se le puede oponer con visos de éxito o t r o i n s t i n t o : el Eros, cuya pujanza es precisamente la opuesta a la del instinto de Muerte. Si este último, o su manifestación en el instinto de agresividad o destrucción, quiere d e s t r u i r y s e p a r a r , el Eros quiere c o n s tr t r u i r y u n i r . Esta es la causa por la que la cultura se ve forzada a unir a los miembros de la comunidad de traba jo con lazo la zo s libid lib idin ino o so s, so pena pen a de la destru de strucció cción n de sí misma y a pesar de la represión que tiene que imponer así a los hombres u. L a definici definición ón de cultura cultura citada citada al comienzo de este apartado se hace entonces inmediata. Esta primera introducción nos muestra ya un paralelismo central entre el desarrollo del neurótico particular y el desarrollo de la sociedad humana en su conjunto. Habíamos visto en Capítulos anteriores que la neurosis surgía como vía de escape escape a una situación que el el Y o era incap az e n t e . Exactamente esto es lo que de dominar r a c i o n a l m en ocurre en el desarrollo de la sociedad humana, que Freud FGW XIV, 471. 9 FGW XIV, 478. 10 FGW XIV, 471. XIV, 471. 11 FGW 8
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nos nos acaba de pintar. pintar. L a H um anidad es incap az de de dominar ra r a c i o n a l m e n t e sus instintos agresivos, y por ello tiene que recurrir a su r e p r e s i ó n . De momento baste con esta breve alusión, para que el lector se vaya ya orientando hacia lo que hemos de discutir con más detalle después.
E l Su p e r e g o
y
el
c o m pl e j o d e
Ed i p o
L a cultura exige del hombre por lo lo tant tanto o — ést ésta er era la conclusión a la que llegamos legam os en el apartado apartado anterior— anterior— no solo una represión de su instinto sexual sino también de su agresividad. Hemos visto igualmente que la represión de esta última se lograba, en general, mediante la oposición del instinto contrario o Eros. Pero Freud se pregunta cómo se consigue eso en concreto, cuál es el mecanismo del que se sirve la cultura para neutralizar aquella aquella agresivi agresividad. dad. L a respu respuest estaa de Fre ud es ésta: ésta: “L a cultura domina [...] el peligroso placer agresivo del individuo, debilitando a éste, desarmándole, y manteniéndole vigilado por una instancia incrustada en su mismo interior, como quien coloca una guarnición en la ciudad conquistada” con quistada” 12. Freu Fre u d se está está refirien refirien do aq aquí uí al a l Superego: Supe rego: esa es la guarnición acuartelada en el interior del individuo. E l tér término mino S u p e r e g o (ÜberIch) fue introducido formalmente por p or Fre F reu u d en 1923 13, como ya indiqué indiqu é más m ás arriba, al establecer su segunda tópica. En este'mismo escrito E l Y o y e l E l l o , Freud nos da una definición del Superego, que luego ha de repetir muchas veces: aquél “es el heredero herede ro del com co m plejo de Ed ipo ip o ” 14. N osotros oso tros vamos a empalmar con esta definición para adentramos un poco XIV, 483. FGW x m , 237ss. i* FGW FG W X m , 264. Véanse Véanse repeticio repeticiones, nes, por ejemplo, ejemplo, en: FGW XIII, XHI, 380; XIII, 399; 399; XIV, XI V, 85; XIV, XI V, 254; 254; XIV, 304; XV, 70; XVII, 137. 12
F G
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en el Superego y poder seguir así adelante en nuestro estudio de la interpretación freudiana de ia cultura. Freud define el complejo de Edipo como la inclinación incestuosa de la criatura humana hacia la parte hétero sexual de sus progenitores (del niño hacia la madre, de la niña hacia el padre), con la consecuente consideración de la parte del mismo sexo como r i v a l 15. Nosotros hemos de prescindir aquí de las complicaciones surgidas con las diferencias del complejo en los varones y en las hembras (este último caso fue bautizado por Jung como “complejo de Electra”), así como de las que se originan al considerar los casos de bisexualidad 1 56. L o primero prime ro que nos inteinte resa resaltar es que Freud ve en el complejo de Edipo el c o r r e l a t o p s í q u i c o de dos h e c h o s b i o l ó g i c o s fundamentales que diferencian al hombre de los animales: la larga dependencia de la criatura humana de sus padres, para poder sobrevivir, y el desarrollo bifásico de la sexualidad, que, después de haber alcanzado un primer punto álgido entre los tres y los cinco años, sufre un período de latencia o interrupción para volver a aflorar nuevamente en la pubertad 17. Respecto a este segundo punto, Freud propone hipótesis muy curiosas para explicar el origen de ese desarro sa rrollo llo b ifásic ifá sico o 18. Si esto es así, si el complejo de Edipo está condicionado por una f a c t i c i d a d b i o l ó g i c a e s p e c í f i c a del hombre, resulta que ese fenómeno psíquico, correlato del hecho biológico, FGW XI, 211; XIV, 108. Véase, por ejemplo: FGW XIII, 294s.; XIII, 401; XIV, 28; XIV, 517-537. Véase FGW FG W XIII, 263; XIH, 426; XIV, 62; XIV, 18 186s. 6s.;; XIV, 303s.; XIV, 72s.; XVII, 112s. 18 F r e u d menta, por ejemplo, la hipótesis de que el hombre desciende de un mamífero que alcanzaba su madurez sexual a la edad de cinco años (véase FGW XVI, 179s.; XVII, 75 nota 1). Los márgenes señalados entre tres y cinco años h a n de to marse como aproximación. F r e u d señala unas veces las cotas 3-5 (por ejemplo: FGW XIII, 426); otras veces las cotas 2-5 (por (por ejemplo: ejemplo: FGW V, 13 133; 3; XIII, 221); otras veces vece s pone la cota superior entre los cuatro y los cinco años (por ejemplo: FGW XIV, 62). 15
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no será casual sino algo específico del desarrollo de la
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no será casual sino algo específico del desarrollo de la personalidad humana. Consecuentemente el Superego, como h e r e d e r o del complejo de Edipo, resulta ser también algo característico del desarrollo de la criatura humana: “A s í la la diferenciación del d el Superego repres representa enta los rasgos rasgos más característicos del desarrollo del individuo y de la especie, lejos de ser algo a lgo ca c a su a l” 19. Vea V eam m os entonces qué significa eso de que el Superego “es el heredero del complejo complejo de E d ipo ” , fijándo fijándonos nos exclusi exclusivam vamente ente en en los los aspectos que nos son necesarios para nuestro tema. L o s dos des deseos eos edipal edipales es fundam fundam entales son, según según lo lo dicho antes, la s u b s t i t u c i ó n del padre en su relación sexual con la madre y el a s e s i n a t o del padre para eliminar así al rival que se opone al cumplimiento del primer deseo. Estos deseos, sea por la repetida experiencia del fracaso en llevarlos a la práctica o porque sencillamente les llega el tiempo de su desaparición “igual que llega el tiempo de la desap de saparición arición de los dientes d ientes de leche” lech e” 20, son rep re p rim idos y a esta represión sigue el período de latencia de la sexualidad. En seguida veremos que Freud no usa aquí el término “represión” en su sentido estricto. Pero ahora sigamos viendo qué es lo que ocurre durante ese período de latencia: es durante ese período cuando se configura el Superego Superego y, y , con él, la co nciencia nc iencia m o ra l21. Freud ve surgir el Superego como una diferenciación dentro dentro del Y o , por la que la relación relac ión entre entre padres e h ijo pasa a internalizarse en este último. Mediante un proceso de i d e n t i f i c a c i ó n , el pequeño erige d e n t r o d e s í la figura paterna con la doble relación de ambivalencia que le une a ella: ella : tú debe debess de de ser como com o tu tu padre pad re (yoide (yo ide al), pero tú tú no puedes hacer todo lo que hace tu padre, no puedes hacer lo que te te prohibe proh ibe tu padre (instan (ins tancia cia crítica cr ítica ) 22. L a corresco rrespondencia de esta relación ambivalente con los dos deseos fundamentales del complejo de Edipo, señalados en el FGW 2 0 FGW 21 FGW 2 2 FGW 19
XIII, XIII, XIV, XIII,
263. 395ss. 144. 262s.; XIII, 399.
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párrafo anterior, es evidente, así como su traducción en la ambivalencia amor/agresión. Según esto nos es ya claro el sentido en el que Freud dice que el Superego es el h e r e d e r o del complejo de Edi po: es su heredero herede ro porque surge surge precisamente precisamen te con la d e s a p a r i c i ó n de aquél. Por eso Freud nos dice también que, en el caso ideal, más que hablar de “represión” del complejo de Edipo, en su sentido estricto, se ha de hablar de su completa destrucción: el Superego pasa, en ese caso ideal, idea l, a ser el heredero hered ero en el pleno plen o sentido de la palab pa labra ra 18. Pero si ese paso del complejo de Edipo al Superego no se ha hecho con toda limpieza, sino solo mediante una v e r d a d e r a r e p r e s i ó n , los deseos edipales siguen latiendo en el inconsciente y son causantes de fenómenos patológicos en la vida posterior del individuo, cuando en la pubertad vuelven a revivir con pujanza (se entiende, inconscientemente). Freud considera como característica del hombre “ no rm al” , el que ést éste “ aprende a dom do m inar el el complejo de Edipo, mientras que el neurótico permanece sujeto a é l” 2 34. L a experiencia exp eriencia clín ica ic a con sus enfermos enfermos llevó a Freud a la conclusión de que todas las neurosis estaban, en última instancia, relacionadas con residuos no eliminados limpiamente del complejo de Edipo. Por eso Freud calificó al complejo de Edipo como “el corazón de la n eu rosis” ro sis” 25 25. A u n en el caso de que ese com plejo se se haya ha ya superado superado normalmente, y la evolución del individuo discurra sin caer en una enfermedad neurótica, el Superego, en cuanto heredero de la instancia prohibitiva paterna, se comporta durame durament nte e con el Y o . E sta dureza dureza crítica es tanto tanto mayor por cuanto n o h a y n a d a q u e s e p u e d a o c u l t a r al Superego : éste es una guarnición que se ha asentado en el mismo interior anímico del individuo y bajo cuya crítica vigilante caen así, no sólo las acciones externas sino también 23 FGW XIV, 29; XIII, 399; XV, 98. 24 FGW XIII, 399. 25 FGW IX, IX , 188 188;; véase FGW FG W V, 127s 127s.; .; VII, VII , 428; VIII, VIII , 50; IX, 42; XI, 349; XIII, 413; XIV, 82s.
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los mismos deseos, pensamientos e inclinaciones de las p erso ers o n as3 as 38. E sta dureza del d el Superego, nos advierte advierte Freu Fre u d, no internaliza propiamente la dureza real con la que los padres han educado a su propio hijo, sino sigue más bien como modelo al Superego mismo de los padres, que se ha ido engrosando durante generaciones con las tradiciones morales de la c u ltu r a 27, con esas trad tradici icion ones es que se se han sedimentado en las instituciones éticas, religiosas y políticasS8. Esto nos llevará, ün poco más adelante, a preguntamos por el origen histórico de esas instituciones en cuanto tales y nos abrirá el camino para el establecimiento del concepto de “neurosis de la Humanidad”. Pero antes hemos de considerar otros aspectos. Aquella crítica despiadada e inexorable del Superego hace hace nacer en en el el Y o un s e n t i m i e n t o d e c u l p a b i l i d a d ’29. Este sentimiento de culpabilidad responde, en el grado de su agudeza, a la agresividad con la que el niño reacciona ante ante la autoridad paterna o el Superego Superego institucion institucion al, mediante un mecanismo bien conocido en el Psicoanálisis: al identificarse con el padre e internalizar su figura en el propio Superego, éste éste se se com comporta porta res respect pecto o a l Y o como el ¿liño hubiera querido comportarse respecto a su padre. E l niño — nos dice dice Freud — “internal “internaliiza, medi mediante ante el el proceso de identificación, esa autoridad inatacable que ahora pasa a convertirse en el Superego y a recoger toda la agresión que uno hubiera descargado gustosamente, contra co ntra esa m isma autoridad au toridad,, cuando cuan do era niño ” 30. En E n el próximo apartado vamos a ver cómo Freud hace una relectura del complejo de Edipo, con sus secuelas del Superego y del sentimiento de culpabilidad, a partir del duali dualismo instintual instintual Eros/M uerte. ue rte. L a am bivalencia bivalencia am or/ agresión en la relación hijo/padre nos ha preparado ya para esa relectura.2 relectura.9 2 8 7 6
26 FGW FG W 27 FGW 28 FGW FG W 29 FGW
XIV XI V , 487; 487 ; XVII, XVI I, 136s. XV, 73. X m , 265; XIH, 426; XV, 70. XIII, 282; XIV, 483.
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R e l e c t u r a d e l c o m p l e j o d e E d i p o d e s d e e l d u a l i s m o E r o s /M u e r t e : s e n t i m ie n t o d e c u l pa b il i d a d y m a l e s CULTURA A t a r EN LA CULTUR
En su obra central E l m a l e s t a r e n l a c u l t u r a Freud relee el complejo de Edipo como expresión inevitable de la lucha entre el Eros y el instinto de Muerte, religando el desarrollo de la cultura a una agudización creciente del sentimiento de culpabilidad. Vamos a citar en primer lugar un largo pasaje de la obra citada, para pasar después a comentarlo. comentarlo. Fre u d escribe: escribe: “E l sentim sentim iento de culpabiculpab ilidad es la expresión del conflicto de ambivalencia, de la lucha eterna entre el Eros y el instinto de destrucción o de Muerte. Este conflicto se enciende en el instante mismo en el que el hombre se encuentra ante la tarea de consolidar una vida comunitaria con otros hombres. En la medida en la que esa comunidad solo conoce la forma de la la fam fa m ilia, ilia, ese con flicto flicto se ha de m anifestar en el complejo de Edipo, crear la conciencia, despertar el primer sentimiento de culpabilidad. Si se intenta una ampliación de esa comunidad, aquel mismo conflicto se perpetúa en formas dependientes del pasado, se acentúa y tiene como consecuencia un nuevo encrudecimiento del sentimiento de cu lpabil lpab ilidad idad.. Pue sto sto que la cultura obede obedece ce a un im pulso interno que puja por reunir a los hombres en una masa estrechamente unida, solo puede alcanzar su finalidad a través del camino de un encrudecimiento siempre creciente creciente de l sentim sentim iento iento de cu lpabilidad lpa bilidad . L o que se comenzó con el padre, se completa en la masa. Si la cultura es el proceso necesario desde desde la fa m ilia ilia hast h asta a la unidad de la Humanidad entera, el encrudecimiento del sentimiento de culpabilidad está indisolublemente unido a ella como consecuencia del conflicto innato de ambivalencia, como consecuencia de la lucha eterna entre el amor y la tendencia a la muerte. Ese encrudecimiento puede llegar 30
FGW XIV, 489.
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quizás hasta alcanzar un punto difícilmente resistible para el in in d ivid u o ” 31 31. M e he permiti perm itido do cita r este este largo larg o texto p orque, como nos ha ocurrido ya otras veces, creo que sería difícil confeccionar un resumen mejor de lo que vamos a explicitar a continuación. Esta relectura del complejo de Edipo y del consiguiente sentimiento de culpabilidad, desde la perspectiva del dualismo cuasimítico Eros/Muerte, Unión/Destrucción, nos descubre algo muy importante que acerca esta visión freu diana extremadamente a la concepción de la “insociable sociab so ciab ilida ilidad” d” de K a n t 32: el hombre homb re es es de de tal tal naturaleza que no puede vivir y desarrollarse si no es en compañía de sus semejantes, mientras que a l a v e z el puro hecho de esa compañía le incita a descargar en ellos su agresividad, a destruir la comunidad que ineludiblemente necesita. sita. L a visión freudiana de la historia histo ria humana adquiere adquiere así dimensiones de una tragedia universal, que tiene sus raíces profundamente arraigadas en el substrato biológico y cuasicósmico de aquellos poderes instintuales. ¿Cuál es la salida a esta contradicción trágica? Freud la construye conforme al modelo ya explicado de la configuración del Superego y la consiguiente originación del s e n t i m i e n t o d e c u l p a b i l i d a d : la agresividad del individuo contra sus semejantes (contra el padre, en el complejo de Edipo) s e v u e l v e c o n t r a é l m i s m o , mediante el mecanismo explicado en el apartado anterior. Exactamente eso es lo que ocurre también cuando la unidad comunitaria ria ha sobre sobrepas pasado ado la la fam ilia ilia y se han formado com unidades superiores. Freud ve además en este desarrollo un proceso cumulativo: la formación de nuevas unidades comunitarias más amplias trae consigo un encrudeciniien to de las tensiones entre los instintos de Vida y de Muerte, de Am o r y Destru D estru cción , que que solo puede puede superarse superarse mediante el encrudecimiento correspondiente del sentimiento 31 31 FGW XIV, 492s.
32
K a n t , I., I d e e z u e i n e r a l l g e m e i n e n G e s c h i c h t e i n w e l t b ü r g e r l i c h e r A b s i c h t , Werke, Band 9, Darmstadt, 1970, págs. 37s.
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de culpabili culpa bilid d ad . E l desarrollo desarrollo de la cultura, cultura, m anif anifestado estado en la formación de comunidades cada vez más amplias que apuntan hacia una única comunidad que abarcara la Humanidad entera, impone a sus miembros represiones cada vez más fuertes de su agresividad, que se traducen en la autorrepresión que, no lo olvidemos, no es sino expresión de la trágica ambivalencia que lucha en cada uno de nosotros. Esa ambivalencia, expresión de la lucha entre Eros y Muerte, no aparece conscientemente como un sentimiento de culpabilidad, sino que éste es a l g o i n c o n s c i e n t e que sólo se deja palpar en el ambiente social como un d e s c o n t e n t o , como un m a l e s t a r e n l a c u l t u r a 33. E n el largo pasaje citado citado al comienzo com ienzo de est este apartado Freud nos decía que el conflicto instintual entre Eros y M uerte, uerte, que en la u nidad fa m iliar iliar se m ani an ifiesta fiesta como como complejo de Edipo, se perpetúa luego, en la formación de las comunidades superiores, “en formas dependientes del pasado” . E s de cir: cir: Fre u d va a intentar ntentar reconstruir reconstruir el el desarrollo histórico de la cultura humana como el proceso de crecimiento de un macrosujeto (la Humanidad) que, al no haber podido resolver racionalmente en su “infancia” el problema de la domesticación de sus instintos sexuales y de agresividad, no tuvo más salida qué la de la represión represión de esos esos instintos. instintos. L a vuelta de de lo reprim ido, el s í n t o m a n e u r ó t i c o , lo hará Freud corresponderse con las instituciones éticas, religiosas y 'políticas. Estas oprimirán así al hombre, como es el caso en el síntoma neurótico del enfermo individual, en formas dependientes del pasado histórico, dependientes de aquella escena originaria “infa n til” til” , en en la la que que tuvo lu gar ga r la la represi represión. ón. E l desarrollo desarrollo ontogenético (del individuo particular) vendrá así a poder ser considerado como una repetición en el individuo del desarrollo filogenético (de la Humanidad como macrosujeto).
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En este apartado vamos a recoger y desarrollar una idea que ya apuntamos al tratar del complejo de Edipo y del d el Superego: el niño no inte inte rna liza liza p ropiamen ropiamen te su rerelación individual con los padres, sino el Superego de estos últimos. Freud observó “muy frecuentemente” (oft genug) en su experiencia clínica, que las reacciones de los enfermos neuróticos a los traumas infantiles no se correspondían estrictamente con lo sucedido en la realidad histórica individual, pudiéndose sólo explicar satisfactoriamente si se admitía el influjo de un suceso filogenético, acaecido en los albores de la cultura, que servía como arquetipo. Más concretamente: Freud vio que el complejo de Edipo y el consiguiente temor de castración (como castigo del padre a los deseos edipales del hijo), que aparecían frecuentemente en sus enfermos, en modo alguno tenían un fundamento real; no se podía afirmar que el niño hubiera intentado realmente suplantar a su padre en el papel de esposo, ni que el padre hubiera reaccionado violentamente a ese intento amenazando de castración al hijo. Sin embargo el enfermo reaccionaba como si todo eso hubiera sido verdad. Freud resuelve el problema admitiendo, con base práctica también, que esas reacciones tuvieron lugar realmente en un momento histórico dado y se fueron trasmitiendo después psíquicamente de generación en generación. “E l comportamiento compo rtamiento del niño neuróti neu rótico co respecto respecto a sus padres padres en el el com plejo de E d ipo ip o y en el de castración” , nos dice Freud en un pasaje de E l H o m b r e M o i s é s y la R e l i g i ó n M o n o t e í s t a , “es rico en tales reacciones que parecen injustificadas desde el punto de vista individual, y que solo pueden encontrar una explicación filogenética al ponerlas en relación con lo sucedido en generaciones anteriores. Merecía la pena ofrecer al público todo el ma
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terial que apoya esto último. Su fuerza demostrativa me parece lo suficientemente sólida como para atreverse a dar un paso más y afirmar que la herencia arcaica del
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terial que apoya esto último. Su fuerza demostrativa me parece lo suficientemente sólida como para atreverse a dar un paso más y afirmar que la herencia arcaica del hombre no sólo incluye disposiciones, sino también contenidos, huellas mnémicas (Erinnerungsspuren) de la experiencia pe riencia v ita l de generaciones anteriores” M.. E l estudio estudio de los sueños3 3 45 y de las la s leyendas leyenda s y m itolog itologías ías de los pueblos prim itivo itivo s 36 venían a c on firm firm ar a Freu d en est esta a concepción, ya que presentaban contenidos semejantes a las reacciones de sus enfermos. Finalmente, investigaciones de Darwin, Atkinson y Robertson Smith sobre el origen de la Humanidad, vinieron a completar el cuadro y ofrecieron a Freud el material para reconstruir hipotéticamente la “infancia” de la cultura. Esta “infancia” cultural, según la concepción psicoanalítica de Freud, habría predeterminado el desarrollo desarrollo futuro y era repetida repetida — eso daba daba la experienci experiencia a c lín lín ica— por el ind ividu o en su infanc ia particular. 'Ah 'A h o ra sí se entendí entendían an las reacciones reacciones de lo lo s enferenfermos neuróticos: neuróticos: el padre de la horda h orda prim itiva itiva sí había sido sido tirano tirano y cruel con sus h ijo s 37 y ést éstos sí hab ían desea desea-do a las mujeres de la horda, que el padrejefe había reservado exclusivamente para sí. Resumamos muy brevemente el contenido de esta hipótesis acerca del comienzo de la cultura humana. Para ello vamos a aprovechar un texto del mismo Freud en el que, como en otras ocasiones, nos ofrece un resumen precioso de lo que ahora nos interesa. Este pasaje, tomado de E l H o m b r e M o i s é s y l a R e l ig ig ió i ó n M o n o t e í s t a (1939), reza así: “De Darwin tomé la hipótesis de que los hombres vivían originariamente en pequeñas hordas, cada una de las cuales estaba sometida al dominio de un macho más viejo, que se apropiaba de todas las hembras y eliminaba o mantenía a raya a sus hijos. De Atkinson, y continuando esa descrip-
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FGW FGW FGW FGW
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XVI, 206. II/III, 554; VIII, 320; XVII, 89. IV, 56 y 164; IX, 5; X, 25; XIV, 240; XVII, 89. XIV, 490.
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ción, tomé la hipótesis de que este sistema patriarcal encontró su fin en una rebelión de los hijos, que se unieron en contra del padre, le vencieron y se lo devoraron juntos. Apoyándome en la teoría totémica de Robertson Smith acepté la hipótesis de que más tarde la horda patriarcal dejó paso al clan fraterno. Para poder vivir en paz unos con otros, los hermanos vencedores renunciaron a sus mujeres, por razón de las que habían asesinado al padre, y establecieron la exogamia. El poder paterno había sido roto y las familias se ordenaron en base al derecho matriarcal. El sentimiento ambivalente de los hijos con respecto al padre siguió teniendo su fuerza a lo largo de todo el desarrollo posterior. En lugar del padre se introdujo una bestia totémica determinada para ocupar su puesto; ese animal era a la vez el antepasado y el espíritu protector, no podía ser dañado ni matado, pero una vez al año se juntaba toda la comunidad varonil en un banquete, en el que ese animal venerado era descuartizado y devorado por todos. Nadie podía excluirse de este banquete; se trataba de la repetición festiva y solemne del asesinato del padre, con el que habían comenzado el orden social, las leyes leye s morales moral es y la Relig Re ligió ión” n” 38.
Este resumen nos hace ver cómo esta reconstrucción hipotética de los albores de la cultura humana recoge dos hechos que se corresponden con los dos deseos fundamentales del complejo de Edipo: el asesinato del padre y la prohibición por éste del deseo de su suplantación en la relación sexual con la madre. Pero hay en este resumen un paso más, que nos va a llevar de la mano al apartado sigui siguiente. ente. L o s h ijo ijo s, después después de hab er perpetrado el aseasesinato, se arrepienten debido al amor que también sienten hacia su padre. Una vez satisfecho el instinto de agresión con el asesinato, el otro instinto, el Eros, puja también por su satisfacción. Resultado de este conflicto es la r e p o s i c i ó n d e l p a d r e con el Totemismo: la figura paterna es venerada en el animal correspondiente y sus prohibiciones (no tocar a sus mujeres) son institucionalizadas en la exogamia. Pero el conflicto también se resuelve aquí en un c o m p r o m i s o : la tendencia agresiva reprimida encuentra una larvada satisfacción en el banquete totémico que repite disfrazadamente el asesinato originario; la ten 38
FGW XVI, 239s.; 239s.; véase FGW IX; FGW XIII, 136. 136.
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dencia incestuosa reprimida encuentra su satisfacción lar vada en las leyendas de los matrimonios incestuosos de los dioses y de los héroes, y en la práctica de los matrimonios incestuosos incestuo sos de los nobles y de los re y e s39 s39. F re reu u d puede además afirmar que las instituciones religiosas, éticas y políticas han nacido históricamente como una reacción al complejo de Edipo, como una ayuda para superarlo, aun cuando cuan do sólo sea neuróticam neuróticamente ente 40. Y ahora s í que se nos va haciendo luminoso el paso a un concepto de “neurosis de la H um anida d” . Este será será el tema concreto concreto del próxim o apartado, pero antes antes hemos de hacer una reflexión sobre lo visto en éste. Este apartado nos ha descubierto donde está el principal fundamento científico para aquel “salto atrevido” que Freud intentó hacer al aplicar el Psicoanálisis a una interpretación del desarrollo de la historia de la sociedad humana. Ese fundamento está en la admisión, fundamentada en la forma que hemos comentado, de la existencia en el individuo humano de aquellas “huellas mnémicas” que conservan contenidos de la experiencia vital de generaciones pasadas. das. E l m ateri aterial clínico clínico que que Freu d quería quería ofrecer ofrecer al público, en el texto citado más arriba, le parece suficiente para postular, con seriedad científica, la existencia de aquellas huellas, como Freud repite en otros varios tex 41. Tanta importancia da Freud a este descubrimiento tos 41 que ve en él el motivo decisivo que hace de aquel “salto 4 . atrevido” algo i n e v i t a b l e 42 3
La ral
“n e u r o s i s d e l a H u m a n i d a d ” : RELIGIOSONEURÓTICA Y MORAL RACIONAL r e l ig i ó n
como
mo
-
En el apartado anterior indicamos ya que, según la interpretación freudiana, las instituciones éticas, políticas y i® Véase FGW XIII, 239s.; 239s.; XVI, 5; XVI, 288s.; 288s.; XI, 347; XIV, 242s.; IX, 183s. FGW IX, 188; XIII, 229. Véase FGW VIII, 167; XIII, 264s. y 278; XIV, 240; XVI, 207; XVII, 115 y 131. FGW XVI, 207. 40 41
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religiosas nacen originariamente como una ayuda para superar el problema creado por el complejo de Edipo. Ahora hemos de añadir que la Religión ocupa en esa tríada el lugar central. Freud ve en ella “el elemento más signif sign ificativo icativo del inventari nve ntario o psíquico de una cu ltura” ltura” 43 y la representante principal de aquellas huellas imborrables que nos dejaron acontecimientos acaecidos en los albores de la H u m a n ida d 44. Consecuent Consecuentemente emente Fre u d encuentr encuentra a en la R e ligió ligió n la contraparti contrapartida da históricoso históricoso cial de la neurosis privada, ya que, al igual que esta última, tiene su fundamento en el conflicto “infantil” ligado al complejo de Edipo. Freud califica a la Religión como n e u r o s i s u n i v e r s a l , como la n e u r o s i s d e l a H u m a n i d a d 45. ¿Cuáles son las características del fenómeno religioso que llevan a Freud a esta última afirmación? Recordemos cuáles eran los elementos más significativos en las neurosis privadas, estudiadas por Freud en su praxis clínica. Echando una m irada retr retrospec ospecti tiva va a los C apítulos apítulos I y I I del presente estudio, podemos decir: el enfermo había r e p r i m i d o un s u c e s o traumático de su v i d a p a s a d a (que, como hemos visto más arriba, siempre estaba relacionado con el complejo de Edipo), suceso que luego pujaba por volver a la superficie de la conciencia enfrentándose así con la fuerza represora; ese conflicto de fuerzas solía terminar en un c o m p r o m i s o : lo r e p r i m i d o v o l v í a a escena, pero en una forma d e s f i g u r a d a , expresado en un l e n g u a j e p r i v a d o ; esa v u e l ta t a d e lo l o r e p r i m i d o no consistía además en que el enfermo r e c o r d a r a el suceso traumático' represivamente olvidado, sino en que el enfermo lo r e p e t í a a c tu t u á n d o l o inconscientemente en situaciones de transferencia (con el médico y con otras personas de la vida ordinaria); finalmente, el fenómeno de la r e p r e s i ó n , ocurrida originariamente en la etapa infantil de la vida del enfer
« FGW XVI, XVI, 32s. 32s. 44 44 FGW XVI, 32s. 45 FGW XIV, 92; XIV, 367; VII, 138s.
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mo, nos aparecía como una vía de escape a una situación que el el todavía tod avía d ébil éb il Y o del paciente paciente era inca p az de de dom inar r a c i o n a l m e n t e : una fuerza instintual o afectiva pujaba con tal fuerza que sólo podía ser contrarrestada con otra fuerza instintual o afectiva. Veamos ahora cómo Freud cree descubrir en la Religión características semejantes, a nivel históricouniversal. E l suces suceso o traum traum ático ático y reprim reprim ido de la vida pasada pasada es es el a s e s i n a t o d e l p a d r e de la horda p r i m i t i v a , que pertenece así a la etapa “infantil” del desarrollo histórico de la Humanidad. Cierto que el concepto de “represión” solamente puede aplicarse aquí en un sentido impropio o analógico, ya que la categoría del “inconsciente” (reprimir algo significa sepultarlo en el inconsciente) no se puede aplicar sin más a la masa ni a la historia. Pero esta analogía la ve Freud suficientemente fundada en el hecho de que aquel'suceso originario quedó sepultado en un pasado extremadamente lejano y sumido en las más profundas tinieblas tinieblas del o lv id o 4S. L a relación relació n de es ese suceso con el complejo de Edipo es clara, después de lo explicado ya en este Capítulo. Freud ve la v u e l t a d e l o r e p r i m i d o en el lento proceso histórico que, comenzando con el Totemismo (en el que Freud ve la primera Religión), se va desarrollando hasta el triunfo de la Religión Monoteísta del Padre: la Religión ju d ía y su p rolo ro lon n g ació ac ión n crist cr istia ian n a . Y a ind in d icam ica m os antes cómo el banquete anual totémico repetía en una forma desfigurad de sfigurada a (neuró (ne urótica) tica) el asesinato del de l padre. p adre. . Después Despu és de un tiempo largo de oscuridad, de “represión” de aquel suceso originario, surge un hombre, Moisés, que predica una Religión estrictamente Monoteísta, en la que el único Dios aparece a la vez corno el D o m i n a d o r indiscutible y todopoderoso y como el P a d r e . Difícilmente podría uno imaginarse una vuelta de lo reprimido más clara, nos dice Freu d. E l p adre de la horda prim itiva itiva encuent encuentra ra en en el4 el6 4
46
FGW XVI, 241 y 235.
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D ios de Israe l su su máxim a glorificación. glorificación. L a fuerza afectiva, afectiva, escondida en lo más recóndito del inconsciente de los individuos y conserva da en aquellas “hu ellas m ném icas” icas” , hace reaccionar a los israelitas en una aceptación ciega de la nueva R e ligió n : el poder de de esta esta últim a sobre los individuos se debe a que representa “un trozo de la vida pasada” reprimido y olvidado, igual que ocurría con los neuróticos privados. Pero Freud va señalando además toda una serie de detalles, que hace converger hacia la plausibilidad de su hipótesis, y entre los que destaco sólo los más importantes: la misma figura de Moisés, como Guía y Padre del Pueblo de Israel, hace revivir la fuerza afectiva del padre de la horda primitiva; en el asesinato de Moisés por su propio Pueblo (hipótesis que Freud establece), éste repite inconscientemente el asesinato dél padre de la horda; las admoniciones de los Profetas al Pueblo de Israel, advirtiéndole que sus sufrimientos se deben a su desobediencia a Dios, recalcan inconscientemente el poderío absoluto del padre originario; en el asesinato de CristoDios se vuelve a repetir también el asesinato original, esta vez en una forma más desfigurada y complicada, ya que Cristo era a la vez el h i j o : así se realiza también “neuróticamente” el castigo que los hombres desean inconscientemente por haber asesinado al padre. Freud ve así en la Religión, concretamente en el desarrollo de ésta hasta el Monoteísmo más radical, la v u e l t a del suceso originario “ r e p r i m i d o ” , vuelta vue lta que que no con siste en el r e c u e r d o consciente sino en la r e p e t i c i ó n , a c t u a d a en forma d e s f i g u r a d a e i n c o n s c i e n t e 474 .8 E l lenguaje religioso religioso es aquí el l e n g u a j e p r i v a d o , que hace ininteligible, aun para el propio sujeto que lo habla, lo que realmente se está expresando con él; el fenómeno religioso tiene así para Freud el carácter de un verdadero síntoma neurótico *B. Freud cree además haber fundamentado esta califi Para todo esto véase D e r M a n n M o s e s u n d d i e n i o n o t h e i s ti t i s c h e R e l i g i ó n , FGW XVI; T ó t e m u n d T a b ú , FGW IX. Véase FGW XIV, 94; XVI, 33; XVI, 160 y 238. 47
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cación de la Religión como neurosis de la Humanidad en un grado suficiente como para otorgarle ‘‘casi el peso de un p o stulad stu lado” o” 49 49. Ahora hemos de fijarnos en una característica especial de la Religión, dentro de la concepción freudiana, que nos es también muy importante. Las instituciones morales no sólo nacen al mismo tiempo, y por la misma causa, que las religiosas, sino que nacen también i n c r u s t a d a s e n e l f e n ó m e n o r e l i g i o s o m i s m o : “Religión, Moral y sensibilidad social [...] fueron originariamente una misma cosa” cosa ” 50. La s normas norm as m orales y sociales, que han de posipo sibilitar la convivencia comunitaria y evitar que pueda repetirse el acto brutal y asesino del origen de la Humanidad, nacen consagradas con el halo místico y misterioso de lo que se ha de aceptar sin posibilidad alguna de crítica racional: la moral debe esa característica a su “dependencia de la. voluntad vo luntad del padre pa dre”” S1. Esa Es a s norm n ormas, as, que ya en su mismo origen se oponen a la satisfacción de los instintos sexuales (exogamia) y agresivos (clan fraterno basado en la convivencia pacífica) del hombre, reciben así su fuerza irresistible de la enorme carga afectiva e histórica que poseen, conform e a lo ex explicad plicado o anteriormente: anteriormen te: son los síntomas de un suceso pasado y reprimido, de un “trozo real” de la vida de la Humanidad. Esas normas, relacionadas así con la voluntad del padre, son las que se internalizan en el Superego, que luego se va engrosando con las nuevas normas creadas por las diversas culturas. Freud subraya el carácter a f e c t i v o y c i e g o del sometimiento a este tipo de moral, al decirnos que el Superego “ se sumerge profundamente profundam ente en el E llo ” 52. Si esto es así se comprende inmediatamente cuál es la postura postura de Fre u d ante ante la R e ligión ligió n 53. L a R e ligió ligió n fue ne FGW XVI, X VI, 186. 186. 50 FGW XIH, 265; XVI, 227. 49
51
F G
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X
V
I ,
FGW XIII, 53 Para F r e u d podemos entrar 335 y 343; 343; XV, 52
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2 3 0 .
278. la Religión n o se agota en moralidad. Pero n o aquí en los otros aspectos. Véase FGW XIV, 175s.; XIV, 367: Para una una ampliación de esta
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cesaría en la e t a p a i n f a n t i l de la Humanidad, cuando el Yo de esta última aún no estaba fortalecido como para resolver r a c i o n a l m e n t e el conflicto surgido entre el desarrollo de la cu ltura ltura y los instintos nstintos del hombre. L a cultura pedía unión y colaboraci c olaboración. ón. L o s instintos instintos pedían pedían agresión agresión y satisfacción tisfacción inm ediata ediata de lo lo s insti instintos sexual sexuales. es. L o último último era incom incom patible patible con lo pri p rim m ero. L a solución solución encontra encontrada da fue fue la la “ neurosi neurosiss universal” un iversal” . Pero, continúa Freud, en la etapa madura del desarrollo histórico de la Humanidad, el conflicto entre la cultura y los instintos del hombre se ha de resolver r a c i o n a l m e n t e : d e l E l l o h a d e h a c e r s e Y o M. E l hombre homb re ha de elim elim inar como irracionales, e innecesariamente opresoras, toda una serie de normas morales y ha de fundamentar otras en la mandato d ivino ivino . E l hombre n e c e s i d a d s o c i a l y no en el mandato maduro ha de ver racionalmente (y aceptar) que ciertas normas morales morales ( “no m atarás” atarás” , po r ejemplo) “no “n o han sido creadas para sojuzgarle, sino más bien para servir a sus propios intereses” 5 45, afirm af irm ación ac ión fre u diana dia na que se acerace rca nuevament nuevamente e mucho a un pasaje pasaje de K a n t 56. E l hombre maduro ha de comprender que esas normas, “dadas las características de nuestra contextura instintual y de nuestro mundo circundante, son tan indispensables para la conservación de la especie humana como lo es, por ejemplo, la técnica” S7. Consecuentemente con esta interpretación Freud ve en la Religión una etapa pasajera, i n f a n t i l , en el desarrollo de la Humanidad, que ha de venir a ser substituida inevitablemente por la Ciencia, coincidiendo también en este enfoque con la Crítica marxiana de la Religión y, en temática recomiendo: T o r n o s , A., P s i c o a n á l i s i s y D i o s , Bil bao, 1969. “Wo Es war, solí Ich werden.” FGW XIV, 365. 56 K a n t , I., D a s E n d e a l l e r D i n g e , Werke, Band, 9, Darmstadt, 1970, pág. 187s. FGW XIV, 553; XIII, 424; XIV, 431; XVI, 230. 54 55
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ge neral, gene ral, co n el ateísmo ateísm o moderno mode rno 58. F re u d piensa también que y a h e m o s e n t r a d o en el período de transición de la infancia a la madurez. En un pasaje de E l P o r v e n i r d e u n a I l u s i ó n (19 27 ) escribe: “Sabemos que el hombre hom bre es incainc apaz de realizar el paso a la cultura sin pasar por una fase más o menos clara de neurosis (aquí Freud se refiere al individuo particular). Esto se debe a que el niño no puede reprimir mediante una r e f l e x i ó n r a c i o n a l muchas de las exigencias instintuales que han de ser después inútiles, y tiene que neutralizarlas mediante actos de represiónf...]. De la misma manera se tendría que aceptar la idea de que la Humanidad en su totalidad, en su desarrollo secular, cae en situaciones análogas a la neurosis; y esto por los mismos motivos: porque en los tiempos de su ignorancia y debilidad intelectual sólo logró realizar las renuncias instintuales, indispensables para la convivencia humana, median mediante te puras fuerzas fuerzas afect afectiivas [. ..] . L a R eligión serí sería la neurosis humana universal y, como la del niño, se derivaría del complejo de Edipo, de la relación con el padre. Según esta concepción sería de prever que el abandono de la Religión ha de ocurrir con la fatal inexorabilidad de un proceso de crecimiento, y que nosotros nos encontramos precisamente ahora en medio de esa fase de desarro llo” llo ” 59. Si el fin de la terapéutica terap éutica p sico an alítica podría po dría resumirse con la famosa formulación “allí donde había E llo ha de hacerse hacerse Y o ” , la finalidad finalidad de una terapi terapia a psicoanalítica a escala históricouniversal podría resumirse con la formulación “allí donde la convivencia social está organizada sobre una moral religiosoneurótica ha de hacerse una convivencia social levantada sobre una moral raci racional” . Pero, hemos de preguntarnos ahora, a la vista de todo VIII, 416.
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establ establece ece tam bién bién u n pa raleli ralelism sm o entr entre e l desarrollo desarrollo de la cosm ovisión ovisión hum ana (anim ista, reli religiogiosa, científica) y el desarrollo de la libido en el individuo particular; véase F G W IX, 311. 58
F G
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F r eu d
59 59 FGW XIV, 366s.; véase también FGW XIV, 362; XV, 181;
XIV, 432.
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lo desarrollado hasta aquí, ¿qué significado tiene para Freud ese paso a una moral racional? ¿Supondría ese paso una l i b e r a c i ó n de los poderes opresores que sojuzgan al hombre en la sociedad en que vivimos? Ciertamente éste tiene que ser su significado, ya que el Psicoanálisis, según vimos en Capítulos anteriores, l i b e r a b a al enfermo de la opresión sojuzgante del “trozo reprimido de su vida pasada” , al a l ayud arle a hacerlo consciente, a enfrentarse enfrentarse con él y a superarlo r a c i o n a l m e n t e . Pero entonces ¿cómo se conciba esto con la concepción del desarrollo cultural como lucha eterna de Eros y Muerte, como un proceso cumula tivo de represión que, almacenada en el sentimiento de culpabilidad, puede llegar a hacerse incluso irresistible? ¿No parece que se entremezclan aquí d o s m o d e l o s d i s t i n t o s d e l a d i n á m i c a d e l d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o , uno de los cuales vería a la historia de la cultura como un proceso d e l i b e r a c i ó n , mientras que el otro nos pintaría aquella historia con las pinceladas trágicas de un proceso d e r e p r e s i ó n c r e c i e n t e ?
L a respuesta respuesta a est estas preguntas nos va a llev llev ar, ar , en los apartados siguientes, a buscar una relación entre esta doble dinámica del desarrollo histórico de la sociedad humana, la ambivalencia de la teoría de los instintos estudiada en el Capítulo anterior, y la ambivalencia en la interpretación freudiana del Psicoanálisis como hermenéutica c r í t i c a y como posible bioquímica aplicada farmacológicamente.
A m b iv a l e n c ia
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l a
c o n c e p c ió n
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SOCIEDAD
E n los apartados anteri anteriores ores hemos visto visto que Freu d nos ofrecía una doble definición del desarrollo de la cultura humana. P o r u n l a d o , ese desarrollo venía definido en términos de lucha irreconciliable entre los instintos básicos de Eros y Muerte, entre las tendencias a la formación de unidades comunitarias cada vez más amplias
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(Eros) y las tendencias destructoras de esas unidades (Muerte), que tenía además como resultado una r e p r e s i ó n creciente sedimentada en el sentimiento de culpabilidad. P o r o t r o l a d o , el desarrollo de la cultura humana aparecía como un proceso progresivo de liberación o de maduración social, como un proceso de crecimiento que, habiendo pasado por una infancia problemática y por períodos marcados con la tara neurótica, llegaba por fin a una madurez regida por la razón. U na cosa cosa nos ha de de haber qued quedad ado o ya clara. E l prim prim er modelo está montado sobre el dualismo instintual último Eros/Muerte. Ahora vamos a ver como el segundo modelo se apoya en el primer dualismo instintual “Instintos del Yo/instintos sexuales” o en su modificación posterior “instintos libidinosos del Yo/instintos libidinosos objeta íes”. Esto nos hará ver que la teoría freudiana de la cultura se decjde en la teoría de los instintos. E n E l m a l e s t a r e n l a c u l t u r a Freud, junto a la oposición conflictiva entre el instinto de Vida o Eros y el instinto de Muerte o de destrucción/agresión, considera otro tipo de opo sición sición entre entre tendencias tendencias “ egoístas” egoístas” y “ altruistas” . L a persecución de esta esta oposición, opo sición, hasta hasta obras anteriores anteriores al establecimiento del último dualismo instintual, nos va a descubrir que en ella se esconde el primer dualismo. Veamos esto con un poco de calma. Y a hacia hacia el fina fina l de de E l m a l e s t a r e n l a c u l t u r a , Freud llam llam a la atención atención entre entre la semejanza semejanza de los d esarrollos esarrollos in dividual y cultural, pero desde un punto de vista diferente al que consideramos en el Capítulo anterior (paralelismo de los desarrollos ontogenético y filogenético). Freud señala que el primero tiene como finalidad “la incardina ción de un individuo particular en una masa humana”, mientras que la finalidad del segundo consiste en “la creación de una unidad masiva a partir de muchos individuos particulares” pa rticulares” 60. Am bo s procesos, continú a Fre u d , parecen parecen 60 FGW XIV, 500.
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reducirse a lo mismo, y sin embargo existe entre ellos una diferencia m uy im im portante: “E n el proceso de de desarrollo desarrollo del individuo particular, se mantiene como finalidad primordial el programa del principio del placer, la obtención de sati satisf sfacci acción. ón. L a incard inación en una comunidad humanado la acomodación a ella, aparece simplemente como una condición casi inevitable que se ha de cumplir en el camino hacia la consecución de aquel fin de la felicidad individual. Si esta última se pudiera conseguir sin pasar por aquella condición, sería quizás mejor. Dicho de otra m anera: el desarrollo de sarrollo del individu ind ividu o nos aparece como un producto de la interfere inte rfere ncia de dos tendenc tend encias: ias: de la tendencia a la felicidad, que llamamos normalmente “egoísta”, y de la tendencia a la unión con los demás en una comunidad, que que llamam os “ altruista” altruista” . Am bas ba s califica califica ciones no van mucho más allá de ser s u p e r f i c i a l e s ” 61. Freud continúa después considerando cómo la cultura, para salir adelante con su finalidad de unir a los hombres en grupos cada vez mayores, ha de prescindir de buscar la felicidad individual (recordemos lo dicho en el Capítulo anterior sobre la represión de los instintos), con lo cual las dos tendencias “egoísta” y “altruista” entran en conflict flicto. o. Fre u d escribe escribe a continuac ión: “A s í las dos dos ten tende denncias, la de la felicidad individual y la de la unión humana, han de entablar una lucha en el interior de cada individuo; y así también los dos procesos de desarrollo, individual y cultural, han de entrar en conflicto y disputarse mutuamente el terreno de juego. Pero esa lucha entre individuo y sociedad n o e s u n d e r i v a d o d e l a o p o s i c i ó n p r o b a b l e m e n t e
ir r e c o n c ilia b le
e n t r e lo s d o s i n s ti n t o s o r ig in a r io s ,
E r o s y M u e r t e , s i n o s i g n i f i c a u n a e s c i s i ó n e n l a e c o n o m í a d e l a l i b i d o , s e m e j a n t e o c o m p a r a b l e a la l u c h a p o r e l r e p a r t o d e l a l i b i d o e n t r e e l Y o y l o s o b j e t o s . Esa lucha en-
tre individuo y sociedad permite un cierto equilibrio en el individuo, como es de esperar que lo permita también,
61
FGW XIV, 500; subrayado mío.
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en el futuro, en la cultura, por más que actualmente cause
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en el futuro, en la cultura, por más que actualmente cause tantos ta ntos sufrimien tos a la vid a de lo lo s pa rticulare s” 62. Los textos que acabo de citar nos muestran claramente al trasfondo de todo lo visto, que Freud i n t e r p r e t a u n tendenciia de de la cultura a u n i r a los m i s m o h e c h o — la tendenc hombres en unidades cada vez mayores, que es contrarrestada por la tendencia a destruir, a s e p a r a r esas unidade dadess— c o n d o s m o d e l o s d i s t i n t o s : por un lado, el modelo del segun segundo do dua lism lismo o instintu instintu al Eros/M Eros /M ue rte, por otro otro lado, el modelo de las dos tendencias egoístas/altruistas. A conti con tinua nuación ción vam os a ver cóm o detrá detráss de est este últim últim o modelo se esconde el primer dualismo instintual de instintos tintos del Y o e instintos instintos objétal objétales. es. E l últ ú ltimo imo texto texto citado citado ya nos ha dado la pista para ello, al comparar el conflicto entre las tendencias egoístas y altruistas con la lucha por el repart reparto o de la la libido libid o entre entre el el Y o y los objetos. objetos. L a oposición op osición entre entre tendenci tendencias as egoíst egoístas as y altruistas altruistas se encuentra ya en textos anteriores al establecimiento del segundo dualismo instintual Eros/Muerte, En los textos a los que me refiero aparece el desarrollo cultural expresado en términos térm inos de d e la intera inte racc cción ión de ambas tende te ndencias ncias 634 6 . Po r otro lado , en un texto texto anterior anterior y en otro p osterior, osterior, al dualismo dualismo Ero s/M u erte , aparece aparece también también una versión versión más m ás refinada de aquella oposición egoísmo/altruismo. Freud pinta al hombre como un ser atravesado por una tendencia a a i s l a r s e de sus semejantes, a quienes por otro lado n e c e s i t a , tendencia que está vinculada al sentimiento de enemistad que provoca el simple hecho de una cercanía estrecha con sus compañeros de especie. Freud recurre aquí a la parábola de los puercoespines de Schopenhauer: éstos necesitan calentarse unos a otros, en un crudo día de invierno, pero al acercarse se pinchan mutuamente con sus púas; así se van moviendo hasta que encuentran la distancia adecuada para defenderse lo mejor posible, tanto del frío frío com o de sus p ropias púas M. Finalmente, Finalm ente, inc lulu FGW XIV, 501; subrayado mío. Véase FGW VIII, 91; IX, 91; X, 333. Véase FGW XIII, 110; XII, 169.
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so en en textos textos posteriores posteriores al segundo segundo dualism dualism o E ros/M ros /M ue rte encontramos pasajes en los que Freud parece usar la oposición entre tendencias egoístas y altruistas en un sentido no claramente deslindado de la oposición entre las tendencias eróticas eróticas y las destructivas o de m ue rte6 rte 65. E n todos todos los textos, a los que me he referido en este párrafo, la oposición entre tendencias egoístas y altruistas aparece religada al primer dualismo “instintos del Yo/instintos objétal objétales” es” . Apoyándonos en todos los textos a los que nos hemos referido hasta ahora en este Capítulo, podemos reconstruir la visión freudiana del desarrollo conflictivo de la cultura en en lo lo s siguient siguientes es términos términos.. E l ind ividuo humano persigue como finalidad la impuesta por el principio del placer, busca su propia felicidad. Pero resulta que le es imposible, so pena de perecer, vivir en aislamiento de sus semejantes y en pura entrega a la satisfacción de sus instintos inmediatos: ha de formar necesariamente una comunidad. Sin embargo la configuración de esa unidad comunitaria, aunque necesaria, le impone múltiples renuncias a la satisfacción de sus instintos sexuales y agresivos, renuncias que revisten en gran parte el carácter de respeto a los derechos de sus semejantes. De aquí que su relación a estos últimos y a la cultura misma sea ambivalente: no puede prescindir de la compañía de aquéllos, pero tiende a destruir la convivencia impulsado por el sentimiento de enemistad. enemistad. E n el ind ividu o se entrecruzan así tendenci tendencias as unitivas (sociales) y destructivas (antisociales). Pues bien: durante la primera etapa Freud interpreta este conflicto en términos del prim er dual dua lismo entre entre instintos instintos del Y o e instintos objétales: las tendencias destructivas aparecen como tendencias e g o í s t a s , las tendencias unitivas aparecen como tendencias a l t r u i s t a s (Freud usa aquí también las denominaciones de s e x u a l e s , e r ó t i c a s , s o c i a l e s ) . En la segunda etapa, con el establecimiento del segundo dualismo instintual, Freud pasa a interpretar las tendencias destruc
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FGW XIII, 113; XIV, 327s.
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íivas como representantes genuinos del instinto de Muerte, que, en en sí m ismo, es “ silenc silencioso” ioso” . Pero , y aq uí viene lo más importante, en E l M a l e s t a r e n l a C u l t u r a Freud intenta también c o m b i n a r a m b a s v e r s i o n e s , aunque sin lograrlo limpiamente. L a com binación binación intentad intentada a por Fre u d viene expre expresa sada da en un modelo de “nivel de profundidad” y “nivel de supe rficie” rficie” : el conflicto conflicto verdader verdaderamente amente p r o f u n d o , del desarrollo histórico del hombre está enraizado en la lucha entre las dos potencias cuasimíticas Eros y Muerte; a nivel s u p e r f i c i a l nos encontramos con el conflicto entre las ten, dencias egoístas y altruistas, que se religan al conflicto entre entre los instintos instintos del Y o y los objét o bjétales ales.. Esta E sta interpretainterpretación, que ya está avalada por los textos citados en este Capítulo, encuentra su confirmación definitiva al ponerse en relación con la ambivalencia de la teoría de los instintos, os, señalada señalada en en el Capítulo V . A ll í veíamos veíamos que Freu d había intentado, no muy airosamente, combinar los dos dualismos instintuales en un modelo de niveles semejante al que ahora nos hemos encontrado aq uí: “la especulaespeculación teórica hace suponer” —citábamos .entonces a Freu Fre u d — “la existencia existencia de de dos insti instintos fundamental fundamentales es (Freud se refiere a,Eros y Muerte), q u e s e o c u l t a n b a j o l o s i n s t i n t o s m a n i f i e s t o s del Y o y los objét objétal ales es”” . Las consideraciones hechas nos llevan, a mi modo dé ver, a descubrir una clara ambivalencia en la interpretación de Freud del desarrollo histórico de la cultura humana, que está encajada en la ambivalencia típica de su teoría de los instintos. Como esta última respondía a su vez a la ambivalencia de la interpretación del Psicoanálisis como un proceso curativo críticohermenéutico y como una terapia susceptible de ser substituida por un tratamiento farmacológico, veremos que aquel dualismo en la interpretación del desarrollo histórico de la sociedad humana se traduce también en un doble modelo interpretativo racionalcrítico y cósmicobiologicista.
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DESARROLLO HISTÓRICO
A m i m odo de de ver es claro que las dos versi versiones one s del del desarrollo histórico conflictivo de la Humanidad no pueden considerarse tanto como pertenecientes a dos n i v e l e s diversos de profundidad, cuanto como correspondientes a d o s m o d e l o s t e ó r i c o s d i s t i n t o s : uno de ellos montado más directamente sobre el Psicoanálisis, el otro muy marcadamente especulativo y más vinculado a la esfera de lo biológico. E n el Ca pítulo V vim vim os que el establ estableci ecimient miento o del in stinto de Muerte tenía una dosis extrema de especulación. Esta dosis se agudiza todavía más en el M a l e s t a r e n l a C u l t u r a : como Paul Ricoeur ha señalado certeramentef6, Freud se olvida aquí por completo de que el instinto de Muerte fue introducido partiendo de la c o m p u l s i ó n a l a r e p e t i c i ó n , y lo i d e n t if i f iicc a a p r o b l e m á t i c a m e n t e con las tendencias destructivas que se manifiestan en el escenario del desarrol desarrolllo de la H istoria de la Hum anidad. E l conflicto h i s t ó r i c o aparece así como una expresión particular de un conflicto que va mucho más allá de la Historia de la Sociedad Humana, de un conflicto b i o l ó g i c o y c ó s m ic ic o ; el lengua en guaje je de Fre u d raya ray a aqu a quíí en en lo lo m ítico ític o 67. Según Según est este modelo interpretativo el conflicto es i r r e c o n c i l i a b l e , y a que la e n e r g í a del instinto de Muerte ha de cebarse necesariamente, o en los mismos individuos particulares, o en las relaciones agresivas de unos contra otros, o en el Y o que que sufre la opresión opresión del sent sentiimiento miento de culpab ilida lidad d causado por la tiranía crítica del Superego. Una comunidad u n i v e r s a l reconciliada (que, no lo olvidemos, es la meta de la cultura) aparece en este modelo como i r r e a l i z a b l e : en ella no habría ningún “fuera” contra el que se pudiera desviar toda la energía agresiva (¿qué harán los Soviets cuando hayan exterminado a sus burgueses? se 66 R i c o e u r , 67
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o .c ., 4 8 0 s.
págs. 289ss.
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preguntaba Freud, como vimos); esa agresividad solo podría descargarse en forma de agresión mutua entre los m iembros de la sociedad o agudizando el m artiri artirio o del Y o por el Superego “hasta un extremo extremo irresistible” . L a versión encuadrada encuadrada dentro dentro del prim prim er duali dualismo va en cambio montada en el modelo psicoanalítico de una “neurosis “neurosis de la H um anidad ” . E l c onflicto onflicto histórico histórico ent entre individuo y sociedad aparece como un conflicto que se desenvuelve “dentro de la libido misma” y que se deja así describir dentro del esquema de los conflictos neuróticos individuales. Esta versión permite ver en el conflicto histórico un conflicto r e c o n c i l i a b l e , “cu rable” rable” , como lo lo es el del neuróti neu rótico co p articular. articular. Y a hemos visto visto en el C a p ítulo anterior cómo concibe Freud esa enfermedad universal y la correspondiente curación: se trata de descubrir conscientemente las causas originarias de la moral social “n eurótica” , que para Fre u d est está ligad ligad a a su su fundam fundamenta enta ción re lig io sa 68, para pasar pa sar a una etapa de madurez m adurez histórica, en la que los hombres se rijan por una moral fundamentada y aceptada por todos mediante un discurso r a c i o n a l . Ese discurso racional llevaría a los hombres a la convicción de que un cierto número de normas morales, aunque a primera vista opresoras del individuo, en realidad están a su servicio, ya que su cumplimiento es condición s i n e q u a n o n del establecimiento de una sociedad comunitaria, que a su vez le es n e c e s a r i a al hombre para su propio y pleno desarroll desarrollo. L a meta meta del Ero s y de la cultura, la configuración de una s o c i e d a d u n i v e r s a l r e c o n c i l i a d a , podría alcanzarse, según este modelo, en una forma aproximativa. Ciertamente la aplicación de una terapia psicoanalítica a escala universal ofrece dificultades que no pueden ser subestimadas. Freud mismo advierte, al hablarnos de una 68 La crítica de F r e u d a la Religión me parece unilateral. El problema del fenómeno religioso está estrechamente vinculado al problema central idealismo/realismo del que hablo al final de la C o n c l u s i ó n de este estudio, y es uno de los problemas que aún no ha encontrado una solución filosófica satisfactoria.
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aplicación del Psicoanálisis a la Humanidad en su totali-
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aplicación del Psicoanálisis a la Humanidad en su totalidad o a sociedades enteras, que “sólo se trata de analogías” y que no se debe olvidar el peligro que encierra todo traspaso de conceptos de la esfera donde nacieron (en este caso, la esfera de la praxis clínica) a otras dimensiones distintas (en este caso, a la dimensión del movimiento histórico de la sociedad humana). Freud señala también la dificultad de diagnosticar una neurosis universal, ya que carecemos de un contexto social, dentro del cual aparezca la enfermedad como una clara desviación del comportamiento “normal”, así como la falta de una “autoridad” que pudiera hacer que los hombres se sometieran a la terapia psicoanalítica, una vez hecho el diagnostico 69. Fre u d , finalm finalm ente, reconoce que la “ilustración “ilustra ción psicoanalítica” a nivel social puede causar serios trastornos a individuos particulares, por ejemplo, al hacer tambalearse en ellos sus convicciones religiosas y sumirles así en una crisis personal que no puedan superar en una forma sana. Pero Freud cree también que el bien social, que esa ilustración trae, compensa con mucho los daños individu ind ividu ales ale s que pueda ca u sa r7 r70 0. Fre Fr e u d cree que el ateísateísmo masivo es algo que ya ha comenzado con la inexorabilidad de un proceso de crecimiento, como señalamos más arriba, y por ello ve la necesidad de educar a la gente en una fundamentación r a c i o n a l de las normas elementales de convivencia. De otro modo, al derrumbarse la fundamentación religiosa, la Humanidad quedaría sumida en el más espantoso de los caos. A pesar de las dificul dificultade tadess señaladas señaladas en e l párrafo anterior, creo que un modelo psicoanalítico a escala universal puede ayudar al hombre moderno en la tarea de construir una sociedad libre y justa y de evitar la catástrofe m undial un dial que nos amenaza. amenaza. E l centro centro neurá ne urállgico de de la aplicación del Psicoanálisis al nivel de la sociedad entera FGW XIV, 504s. VIII, 115. 70 FGW
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está, a mi modo de ver, en el carácter i n t e r a c t i v o del desarrollo de la persona individual y de la sociedad como un todo. todo. L a neurosis in in d ividu al nace en en una esc escena ena o riginaria de carácter interactivo: la opresión internalizada es una opresión en la dimensión social, en las relaciones de los hombres entre sí, en las relaciones con los padres en el com plej plejo o de Ed ipo . L o mismo ocurre ocurre con la la “neurosi “neurosiss social” so cial” , según según vim vim os también en en est este e estudio. estudio. A q u í la represión no se enquista en el interior de los individuos particulares directamente, sino en las i n s t i t u c i o n e s sociales que regulan las relaciones de los hombres entre sí en la sociedad, es decir, la i n t e r a c c i ó n misma. misma. L a neurosi neurosis individual sólo se puede curar mediante la interacción liberadora entre analista y enfermo, que acaba en la auto rreflexión de este último y con ella en el dominio de la razón sobre los afectos convertidos en una causalidad ciega ciega y represora. represora. L a neurosis social se se curaría cu raría paralelamente en un proceso lento de interacción entre todos (o la mayoría de) los miembros de la sociedad, en el que todos seríamos a la vez analistas y enfermos. Bien es verdad que, en una etapa previa, sólo algunos hombres privilegiados desempeñarían el papel de analistas: los c r í t i c o s t e ó r i c o s de ese estado neurótico (irracional) de la sociedad en que vivimos, de la r e p r e s i ó n i n s t i tu t u c i o n a l i z a d a que ahoga toda dinámica de l i b e r a c i ó n . Y es aquí precisamente donde surge uno de los peligros apuntados por Freud. En la terapia individual el enfermo está defendido de posibles abusos del médico por una serie de controles oficiales. En la terapia social el crítico teórico puede manipular a las masas y lanzarlas por derroteros aún más neuróticos de los que se pretendían sortear. Pero el peligro no debe apartarnos del intento de curación, del intento de hacer despertar en la mayoría de los hombres el i n t e r é s por su propia l i b e r a c i ó n . L a terapi terapia a psicoan psicoan alí alí tica termina allí donde un enfermo neurótico ha dejado de serlo. La terapia psicoanalítica a escala universal terminaría allí donde el hombre haya perdido el p r i v i l e g i o d e
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p o d e r s e r n e u r ó t i c o 11, es decir: allí donde las instituciones
que regulan las relaciones de los hombres entre sí hayan perdido todo carácter represor. E l m o d e l o p s i c o a n a l í t i c o del desarrollo histórico de la sociedad humana se nos presenta así, ciertamente, con un cariz muy idealista y muy poco revolucionario (a diferencia, ferencia, por ejemplo, ejemplo, del modelo modelo de M arx). A n te la experiencia vivida de la represión descomunal sobre la que se levanta nuestra sociedad, ese modelo se nos ha de an tojar idílico y totalmente inoperativo. Esa misma sospecha es la causante, en mi opinión, de la ambivalencia de la teoría de la sociedad de Freud: Freud no puede menos de contrarrestar ese idealismo con el m o d e l o b i o l o g i c i s t a que parece reflejar mejor la realidad de la historia de la cultura cultura humana. humana. L a am bivalencia bivalencia en la interpretaci nterpretación de l Psicoanálisis individual se repite así claramente en su aplicación al desarrollo histórico de la Humanidad. Pero esta ambivalencia de la obra de Freud, en lo que afecta a una interpretación de la historia de la sociedad humana, no es sino resultado de la grandiosidad del intento que emprendió cuando se decidió a dar aquel “salto atrevido” : el intento de lle lle ga r hasta una com prensión global de la Historia de la Sociedad Humana, con el interés práctico de denunciar la r e p r e s i ó n que la acompaña y de ayudar al hombre en la tarea de su l i b e r a c i ó n . Ese es el mismo intento que ya había sido emprendido por Kant, H ege l y M arx. Po r ello, ello, tanto una comprensión comprensión más acabada del significado de la ambivalencia de la obra freudia na, como un aprovechamiento de su modelo psicoanalítico para nuevos intentos críticos, no pueden desligarse de un estudio comparativo de la obra de Freud con las de los otros autores pertenecientes a la misma tradición de pensamient samiento. o. E n dos trabajos, trabajos, que esper espero o vean pronto la lu z, he intentado aprovechar ese modelo psicoanalítico para 71 La diferenciación específica específ ica del hombre frente al animal a nimal
podría ponerse, conforme a la teoría freudiana, en el hecho de que sólo el hombre puede ser neurótico, no así el animal.
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una reinterpr reinterpretaci etación ón del M aterialism aterialism o H istórico de M arx (en el C a pítu lo I I I ya he he insinuado insinuado algo algo de est esto) o) y presentar críticamente la Teoría de la Sociedad de Habermas, que que quiere reconstruir genial genialm m ente el Materialis Materialism m o H is tórico como una “teoría de la competencia comunicativa” t en la que el modelo psicoanalítico juega también un papel importante junto a una teoría del lenguaje humano. En la C o n c l u s i ó n del presente estudio vamos a contentarnos con llegar a aquella comprensión más acabada del significado de la ambivalencia de la teoría freudiana de la sociedad, a través de algunas reflexiones comparativas con los dualismos de las teorías de la sociedad de Kant, Hegel y Marx.
Conclusión: Represión y liberación
“¿Logrará el desarrollo de la cultura dominar el mal funcionamiento de la vida comunitaria entre los hombres, determinado por el instinto humano de agresión y destrucción, y en qué medida lo logrará? logrará? [ ...] .. .] Se ha de esperar que el otro de los 'poderes cósmicos’, el eterno Bros, haga un esfuerzo para afirmarse frente a su enemigo inmortal. Pero ¿quién puede predecir el resultado y el éxito?” ( F r e u d , S., D a s U n b e h a g e t i irt d e r K u l tu t u r , FGW XIV, 506).
L a s a m b iv a l e n c ia s d e l a s t e o r ía s d e l a s o c i e d a d e n LA TRADICIÓN FILOSÓFICO-HISTÓRICA Y SOCIO-EVOLUTIVA: K an t, H eg el , M ar x
Un juicio crítico de la ambivalencia de la teoría freudiana de la cultura, descubierta en el Capítulo anterior, no puede desligarse de un encuadre comparativo con las teorías de la sociedad de Kant, Hegel y Marx. Es claro que no podemos entrar ahora a fondo en la discusión de todos estos autores. Pero sí podemos dibujar en líneas someras una estructura problemática que se repite en todos ellos y que aboca en una postura ambivalente muy semejante a la de Freud. Las F i l o s o f í a s d e l a H i s t o r i a de K a n t y de H e g e l , el M a t e r i a l i s m o H i s t ó r i c o de M a r x y la T e o r í a d e l a C u l tu tu r a de F r e u d — -nomb -nombre ress diversos para un m ismo ismo tema: tema: la
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te t e o r í a d e l a s o c i e d a d —
son Ciencias Cien cias emine eminent ntemen ementte c r í ti t i c a s , puesto que se incardinan dentro del nuevo planteamiento de la relación entre teoría y praxis, qüe difiere radicalmente del planteamiento de la filosofía clásica: el hombre y la sociedad no han de aceptar un modelo ideal y eterno, establecido ya de antemano, al que hayan de acomodarse acríticamente, sino que han de construir ellos ellos mi m ismos su verdad a través través de de la Histor H istoria. ia. E l progreso hacia una sociedad justa y libre de toda opresión ha de ser dirigido e impulsado por el mismo hombre: a éste le compete la tarea de h a c e r s u p r o p i a h i s t o r i a . Las teorías de la sociedad de los autores mencionados nacen con el interés crítico de orientar al hombre en esa tarea, en esa praxis liberadora de toda opresión. Quieren r e f l e x i o n a r t e ó r i c a m e n t e sobre el proceso histórico de la Humanidad para i n fl f l u ir i r p r á c t i c a m e n t e en el mismo proceso histórico que analizan. Pero ese interés crítico se desmocha en el contacto con una realidad histórica terriblemente áspera: ra : ésta ésta es es en en definitiva de finitiva la razón raz ón por po r la que esa esass teorías teorías de la sociedad caen en una ambivalencia típica, que vamos a comentar a continuación. Comencemos por K a n t . L a am bivalencia bivalencia de su interinterpretación de la Historia humana va montada sobre el dualismo entre l e g a l i d a d y m o r a l i d a d , reflejo, en los escritos sociopolíticos y filosóficohistóricos, del dualismo fundamental damental fenómeno/noumeno fenómeno/noumeno de la filoso filoso fía fía kantiana. kantiana. L a esfera de la l e g a l i d a d abarca las acciones puramente externas de los hombres, prescindiendo de la intención moral de estos últimos, a diferencia de lo que ocurre en la esfera de la m o r a l i d a d . Pongamos un ejemplo sencillo: un comerciante que no robe en el peso, pero sólo movido por el miedo a que sus clientes lo noten y los pierda así por ello, obra bien desde el punto de vista de la legalidad y mal desde el de la moralidad; para que esa acción sea buena moralmente tendría que ir acompañada del motivo moral: no robo porque contradice la ley moral (y no porque me vayan a descubrir). Veamos entonces cómo cons
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truye Kant las dos versiones del desarrollo histórico, montadas sobre esas dos dimensiones legal y moral. En su análisis del desarrollo de los acontecimientos históricos en el mundo de la realidad sensible, Kant reconstruye una dinámica de ese desarrollo que, independientemente del quehacer libre y de las intenciones de los individuos particulares, conduce la historia humana hacia la constitución de una sociedad justa y universal (de un “Estado burguéscosmopolita plenamente pacificado”, en terminología del mismo Kant). Kant pone el motor de ese desarrollo en los antagonismos, en las luchas de unos hombres con otros y de unos pueblos con otros. Esa dinámica de lucha antagónica es bautizada por Kant como “insociable sociabilidad” del hombre, característica que traduce para él la experiencia innegable de que los hombres, no pudiendo subsistir y desarrollarse sino en compañía y comunidad con sus semejantes, tienen una tendencia irresistible a enfrentarse los unos contra los otros, tendencia que se repite a escala superior entre las diferentes nacione naciones, s, razas y creencias. creencias. E l desenvolvi dese nvolvim m iento de de todos estos antagonismos, junto con su neutralización dentro de una comunidad de individuos y de una comunidad de pueblos cada vez más amplia, constituye el proceso de desarrollo de la cultura humana. Kant cree descubrir una “intención de la Naturaleza” que, valiéndose astutamente de esas luchas entre los hombres y con independencia de sus actuaciones libres, lleva a la cultura hacia su meta, hacia el “Estad o burguésc burguéscosmopoli osmopolita ta pacifi pacificad o” . Esta reconstrucción del desarrollo histórico se mueve dentro de la esfera de la l e g a l i d a d : es válida aun para un “pueblo de demonios” demonios” . Pero junto a esta versión, Kant nos ofrece otra que, aunque no elaborada como tal, subyace claramente en su obra sociopolítica. Esta segunda versión nos presenta el desarrollo histórico como una dinámica de i l u s t r a c i ó n c r í t i c a creci creciente e irreve irreve rsible. rsible. E l estableci establecim m iento de una sociedad universal justa y pacificada no les vendría a los hombres gracias a la astucia de la “intención de la Natu-
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raleza”, sino que sería resultado del convencimiento r a c i o n a l y m o r a l de aquéllos de que las normas fundamentales de convivencia, que parecen venir a sojuzgarles en su libertad y en sus antojos, están en realidad al servicio de sus propios pro pios intereses intereses “ bien entendidos” . Según Seg ún esta segunda versión, la meta a alcanzar, que ahora llama K a n t “sociedad éticoburguesa” éticoburguesa” , ya no es algo que la Naturaleza va a ir realizando en la historia con independencia de las acciones libres de los hombres, sino algo que e s q u e r id i d o p o r e l l o s y c o n s tr t r u i d o p o r e ll l l o s. s . Esta versión se mueve así en el plano de la m o r a l i d a d \ Sigamos con H e g e l . L a am bival bivalencia encia de su inter interpret pretaación de la Historia humana se refleja en la tensión entre el s u b s t r a t o eminentemente c r í t i c o , que dio origen a la Filosofía hegeliana y que la traspasa de parte a parte, y el carácter c o n s e r v a d o r y to t o t a l i t a r i o del s i s t e m a que trunca despiadadamente aquella agudeza crítica. Todo el sistema filosófico hegeliano ha de comprenderse como una grandiosa Filosofía de la Historia que es a la vez vez una una Filo Filo so fía fía de la Re ligión igión . L a “inte “intenci nción ón de la N aturaleza” de Kant se convierte aquí en la sabiduría de un Espíritu Absoluto que es la que, en definitiva, conduce el curso de la Historia por encima de las actuaciones libres de los hombres, hom bres, A éstos éstos no les queda más rem edio que someterse a ese curso. Bien es verdad que ese sometimiento redunda en su propio beneficio, ya que el rumbo marcado por el Espíritu Universal es el de la realización en la Historia del concepto de l i b e r t a d . Las guerras entre los Estados es el medio del que se sirve el Espíritu para ir r e a l i z a n d o esa ascensión: los Estados victoriosos representan a la larga Derechos concretos que se acercan cada vez más al ide ide al de de la libertad libertad universa l. L a imp lantación del Código Napoleónico sería el ejemplo más claro y más cercano al mismo Hegel. 1 Esta problemática espero tratarla en breve en otro estudio
sobre la teoría de la sociedad de Kant, como precursora de las de Marx y Freud.
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Pero, junto a esta versión “oficial” del sistema filosófico hegeliano, existe otra concepción del desarrollo histórico
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Pero, junto a esta versión “oficial” del sistema filosófico hegeliano, existe otra concepción del desarrollo histórico que vive del substrato crítico al que me referí antes y qüe est está latente atente in in cluso en la la obra madura m adura de de H eg egel. el. L a r e f l e x i ó n f e n o m e n o l ó g i c a es el lugar teórico de la obra de Hegel en el que se puede ver con más claridad la latencia de est esta segunda segunda versi versión. ón. L a Fenom Feno m enologí eno logía a concibe la Historia humana como un proceso de a u t o c o n s t i t u c i ó n del hombre. En ese proceso el hombre va transformando críticamente a la vez sus c o n c e p c i o n e s respecto al mundo exterior y sus f o r m a s d e v i d a u o r g a n i z a c i ó n s o c i a l . A sí el el paso de una forma de conciencia a otra, en la reflexión fenomenológica hegeliana, supone también el paso de una organización social a otra más racional (más libre y más just ju sta a ): el desen de senm m ascaram asca ram iento de la falseda false dad d de u na cierta concepción del mundo pone en evidencia a la vez el dogmatismo opresor de una cierta organización sociopolítica susten sustentada tada 'por 'po r ella. E l hom h ombre bre mismo mism o es así el que, que, mediante esa reflexión crítica, v a h a c i e n d o s u p r o p i a h i s t o ri r i a : las instituciones sociopolíticas y culturales se van transformando, gracias a la acción consciente y liberadora del hombre, en una dirección que apunta hacia la constitución de una sociedad universal plenamente libre y justa 2. Pasem os, finalmente, finalme nte, a M a rx. En la obra de M a r x la ambivalencia de la teoría de la sociedad va montada sobre la relación, no resuelta satisfactoriamente, entre la Crítica de la Economía Política y la teoría revolucionaria de la lucha de clases. E n su obra más dire direct ctamente amente económica, M arx intenta intenta mostrar que el desarrollo de las fuerzas productivas conduce necesari necesariamente amente en el Ca p italism o hasta un punto pun to en el que la relación de capital se convierte en traba de ese desarrollo, pasa así de ser motor a ser freno, y exige finalmente la transición a una nueva forma de organización Los aspectos críticos críticos de la Fenomenología Fenomen ología de Hegel, H egel, en comparación con la Crítica de Marx y el Psicoanálisis de Freud, han sido estudiados por Habermas en su genial obra E r k e n n t n i s u n d I n t e r e s s e , Frankfurt, 1968. 2
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social. Esta dinámica del desarrollo de las fuerzas productivas, con la consiguiente repercusión en las relaciones subyacent subyacentes es de producción, es amp liada liada por M arx a las etapas anteriores a la fase capitalista y extrapolada hacia el futuro de una nueva sociedad sociedad comunista. comunista. L a lóg ica del del desarrollo de las fuerzas productivas aparece así como la dictadora última del desenvolvimiento de las diversas formas de organización social a través de la Historia: la Historia del hombre ha de leerse en la Historia del desarrollo de las fuerzas productivas, en la Historia de la Industria y del Comercio. Esta versión es la que prevalece en el conjunto conjunto sistemáti sistemático co de la obra de M arx , m arcando así una dinámica del desarrollo histórico que, en definitiva, es independiente de las acciones libres de los hombres. M ar x mis m ism m o reca lca este este aspect aspecto o en varios va rios p asajes, asajes, refiriéndose sobre todo a los capitalistas: el curso seguido por la sociedad capitalista no es el que le marcan l o s c a p i t a l i s t a s , sino el que viene forzado por el desarrollo inexorable d e l c a p i t a l . Pero, junto a esa lógica del desarrollo histórico anclada en la dinámica de las fuerzas productivas, encontramos en M arx u na posible posible reconstrucción reconstrucción del movimiento movimiento h is tóricosocial como una dinámica ascendente de lo que podríamos llam llam ar “inter “interés és po lítico” lítico” . Es ta versión la enencontramos en la teoría revolucionaria de la lucha de clases. Conforme a esta concepción marxiana, el paso de unas formas de organización social a otras va teniendo lugar mediante revoluciones de determinadas clases sociales y los correspondientes desbancamientos violentos de las clases dominantes en un momento dado. Pero esa lógica revolucionaria no es arbitraria (de lo contrario, no sería l ó g i c a ) , sino que sigue unas pautas de desarrollo: una clase social determinada sólo puede ser r e v o l u c i o n a r i a si enarbola un i n t e ré r é s p o l ít í t i c o d e l i b e ra ra c i ó n q u e e s m á s u n i v e r s a l que el defendido por la clase revolucionaria anterior. L a reconstrucci recon strucción ón de los interes intereses es políticoso políticoso ciales de las clases revolucionarias en la Historia de la Humanidad aparece así como una lógica de desarrollo de lo que
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podríamos podríamos llam llam ar la la i l u s t r a c i ó n p o l í t i c a . Esta dinámica de desarrollo ya no es independiente de las acciones libres de los hombres, ya que los intereses 'políticos han de ser
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podríamos podríamos llam llam ar la la i l u s t r a c i ó n p o l í t i c a . Esta dinámica de desarrollo ya no es independiente de las acciones libres de los hombres, ya que los intereses 'políticos han de ser captados racionalmente por los miembros de las clases revolucionarias y sus ideólogos, y las revoluciones han de ser realizadas libremente por esos mismos miembros concientiz concientizados. ados. L a meta meta ha cia la que que apunta est esta a dinám dinám ica de desarrollo histórico es la de la constitución de una sociedad u n i v e r s a l , en la que se haya hecho realidad el interés político universal en cuanto tal: una sociedad verdaderamente libre y justa. Ese es el ideal de la sociedad comunista, al que también tiende el desarrollo de las fuerzas productivas de la versión versión p rim er a 3. Tras estas síntesis apretadas de las ambivalencias de las teorí teorías as de la sociedad sociedad de K a n t, H ege l y M arx , vamos a reflexionar sobre el paralelismo existente entre todas ellas y la de Freud.
P a r a l e l i s m o d e l a s a m b i v a l e n c i a s s o c i o -po l í t i c a s d e K a n t , H e g e l , M a r x y F r e u d : e l p e s i m i s m o f r e u d i a n o Y SU SUPERACIÓN. Los resúmenes del apartado anterior y el tratamiento de la teoría freudiana hecho en en el Ca pítulo V I nos dejan dejan bien claro dónde está el paralelismo central entre las teorías rías de la soci sociedad de de Ka nt, H ege l, M arx y Freu d. T od as ellas están taradas con una ambivalencia reflejada en una doble versión, que presenta, a su vez, la misma estructura en cada autor. Una de las versiones, la “inoficial” o latente, responde plenamente a la idea originaria que impulsó el nacimiento de esas mismas teorías: la idea de que es el hombre quien tiene que construir su propia historia y liberarse de todas las represiones que la han ensombrecido y ensombrece ensombrecen n todavía. todavía. L a otra versión, la “o ficial” o la 3 Esta problemática espero tratarla en breve en otro estudio estudio sobre el Materialismo Histórico de Marx.
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LA TEORIA TEORIA DE LA SOCIEDA SOCIEDAD D DE FREUD FREUD
recogida en el pensamiento sistemático, traiciona la idea que diera diera vida a ese ese m ismo pensamiento: pensamiento: tras habe ha berr pro -
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LA TEORIA TEORIA DE LA SOCIEDA SOCIEDAD D DE FREUD FREUD
recogida en el pensamiento sistemático, traiciona la idea que diera diera vida a ese ese m ismo pensamiento: pensamiento: tras habe ha berr pro clamado que no existe ningún poder superior que dicte al hombre el curso de su historia, tras haber puesto en las manos del hombre las riendas de esta última, vuelve a quitárselas y se las entrega a otros poderes. Estos poderes son diversos en los cuatro autores que estamos considerando (la Naturaleza, el Espíritu Absoluto, las fuerzas productivas, instintos biológicos y cuasimíticos), pero todos ellos coinciden en lo esencial: son poderes que rebasan a l hombre. hom bre. E n los cuatr cua tro o casos casos deja de ser el hom bre el que, en definitiva, hace la historia. A l comienzo comienzo del apartado apartado anterior anterior indiqué que el interés c r í t i c o se desmocha en todas estas teorías al contacto con la aspereza brutal de nuestra historia. Creo que las inconsecuencias que suponen, en los autores considerados, las respectivas “retiradas” a las versiones que hemos llamado “oficiales”, se explican por la experiencia abrumadora de una historia que parece desmentir irrefutablemente toda esperanza de que el hombre llegue algún día a coger su timón con manos r a c i o n a l e s . K a n t , subrayando que el hombre debería apartar su mirada de una historia irracional y plagada de vicios, “para no cargarse con un v icio m ás: el del od io a la H um an ida d” 4, le le niega al hombre explícitamente la capacidad de conducir la historia hasta la constitución de una sociedad plenamente pacificada: cad a: “de maderos maderos tan tan torcido torcidoss no puede puede sa lir nada derecho” 5. H e g e l retrocedió horrorizado ante la fuerza revo luciona ria ria de su pensamient pensamiento o prime ro — nos dicen M arcuse arcuse y A d o rn o 6— , al ver ver qu que la Re volución volución Francesa había abocado en un nuevo despotismo. M a r x mismo, luchador infatigable por la formación de un proletariado 4
K a n t , I., D i e R e l i g i ó n i n n e r h a l b d e r G r e n z e n d e r b l o s s e n V e r n u n f t , Werke, Band 7, Darmstadt, 1968, pág. 682. 5 I b í d . , 760. 6 M a r c u s e , H . , R e a s o n a n d R e v o l u t i o n , Beacon Press paperback edition, 1960, pág. 31; A d o r n o , Th. W., D r e i S t u d i e n z u Frankfurt, 1966, pág. 96. H e g e l , Frankfurt,
REPRESION Y LIBERACION
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revolucionario que se adecuara a su idea, no pudo llegar a palpar la posibilidad real de esa transformación universal y radical del hombre, y por ello sólo se sintió seguro de su idea al engancharla a una dinámica autónoma de las fuerzas produ ctivas. ctivas. E . From m h a escrito, escrito, respe respect cto o a F r e u d , que la introducción del instinto de Muerte fue una reacción pesimista ante los horrores de la primera guerra m u n d ial7 ial7. Ninguno de los autores considerados quiere renunciar a la creencia en la posibilidad de una l i b e r a c i ó n total del hombre, que éste mismo ganara en su historia y para su historia. Pero la r e p r e s i ó n existente, pasada y presente, no sólo ahoga a los hombres analizados por las teorías de la soci sociedad de K a n t, Hege l, M arx y Fre ud , sino sino que pesa pesa también incómodamente sobre sus propias espaldas: ellos, los críticos, forman también parte de la sociedad represora que analizan. De aquí la ambivalencia: el filo crítico se mella en la aspereza, se dobla ante el peso de la represión sión y de la irraciona lida lida d que intenta superar. superar. E l recurso recurso solapado a “ algo otro” , que no es el hom bre m ism ism o, quiere quiere paradójicamente mantener la ilusión de una l i b e r a c i ó n total posible. Pero aquí precisamente la postura de Freud se diferencia de la de sus predecesores en la tradición de pensamiento que estamos considerando: su reacción queda anclada mucho más en una visión p e s i m i s t a de la sociedad humana. Si en Ka nt, H ege l y M arx no es, es, en en definit definitiva, iva, el hombre quien hace su historia, sino la Naturaleza o la Providencia, el Espíritu Absoluto o las fuerzas productivas, al menos esos poderes superiores al hombre conducen la historia hacia una meta feliz, hacia la l i b e r a c i ó n de toda r e p r e s i ó n . No así en Freud. Según hemos visto en el Ca pítulo V I, la interpret interpretaci ación ón d el desarrollo desarrollo de la cultura cultura montada sobr sobre e el dualis dualismo mo instintu instintual al Eros /M u erte prev alece explícitamente sobre la interpretación que llamamos 7
Fr o m m, E., A n a l y t i s c h e S o z i a l p s y c h o l o g i e u n d G e s e l l s c h a f t s -
th t h e o r i e ,
Frankfurt, 1971 (2.a ed.), pág. 179s.
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psicoanalítica, siendo marcadamente pesimista. Ese modelo interpretativo lleva a una visión de la cultura humana
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psicoanalítica, siendo marcadamente pesimista. Ese modelo interpretativo lleva a una visión de la cultura humana como algo necesariamente represor: una l i b e r a c i ó n total de la cultura cu ltura es im im pensable pen sable 8. Fre Fr e u d repite dos veces en E l m a l e s t a r e n l a c u l t u r a que el mal que nos hacemos unos hombres a otros, impulsados por el instinto de destrucción o agresión, es algo tras lo que se esconde “un trozo irremediable de la Naturaleza, de nuestra propia constituci constitución ón psíqu ica” , algo algo “inevitable” “inevitable” 9. E l carácter carácter b i o l o g i c i s t a de ese instinto de Muerte, aún más su carácter cósmico que le hace enraizarse en las mismas entrañas de la materia inorgánica, consagran esa agresividad innata al hombre como algo que supera toda posibilidad de liberación. Por eso Freud explícitamente nos dice, en E l m a l e s t a r e n l a c u l t u r a , que la afirmación de que la cultura humana sólo puede avanzar al precio de un aumento en el sentimiento de culpabilidad, al precio de sacrificar la felicidad de sus miembros, es “ e l r e s u l t a d o f i n a l d e n u e s t r a i n v e s t i g a c i ó n ” 10. E s te texto b o rra toda duda acerca de cuál es la versión “oficial” en la interpretación freudiana del desarrollo histórico de la sociedad humana. Freud, como anunciábamos ya en la Introducción General y como veíamos en su crítica al Marxismo, no ofrece al hombre ninguna ilusión idealista que le haga soportable la r e p r e s i ó n presente y pasada con la promesa de una l i b e r a c i ó n futura. Fre u d no quiere erigirse, erigirse, como como M arx , en profeta para los revolucionarios, ni, como Kant o Hegel, en profeta para los devotos. Freud se inclina ante el reproche que unos y otros le hacen: el reproche de reac 8 FGW XIV, XIV , 247; XIV, XIV , 336. . FGW XIV, 435 y 444s. 10 FGW XIV, 494; subrayado mío. Véase también: FGW X, 33ls.; XV, 110s.; XIV, 434; XIV, 329; XIV, 444. En estos sitios Freud nos dice que “en realidad no existe ninguna ‘exterminación’ posible del mal”, qué “la fe en la ‘bondad’ de la naturaleza humana es una de las peores ilusiones”, que “la intención de que el hombre sea ‘feliz’ no está contenida en el plan de la ‘creación’”, etc. 9
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cionario burgués o el de corruptor de las costumbres y de las creencias tradicionales, el reproche de negar a los hombres eso que ansiosamente andan buscando: un consuelo que les haga llevadera una historia irracional y represora. Sin embargo, esta postura radical no es coherente con la propia propia teorí teoría psicoan psicoan alíti alítica ca de Freu d. E n el Ca pítulo pítulo V I vimos que el modelo biologicista, anclado en el dualismo instintua instintuall Ero s/M ue rte, tenía un carácter marcad marcadamente amente especulativo, con una base muy escasa en la praxis clínica psicoanalítica. Por eso Freud, aunque n o s d i g a que la cultura humana es necesariamente r e p r e s o r a , no puede menos de entremezclar e n s u o b r a el modelo biologicista que apoya esa afirmación pesimista con el modelo psico analítico que deja abierto un resquicio de esperanza para alentar una praxis l i b e r a d o r a . L a teorí teoría freudiana freudiana de la cultura, igual que el hombre moderno, se debate entre las dos tentaciones eternas: la tentación del i d e a l i s m o y la del d e r r o t i s m o p e s i m is t a .
Que el m o d e l o b i o l o g i c i s t a no lo toma Freud en serio del todo, en su aplicación socioteórica, se desprende ya del hecho de que ni se le pasa por la imaginación la idea de una cura radical de los males sociales que nos aquejan mediante una Bioquímica aplicada farmacológicamente, como era el caso en la praxis individual con los enfermos neuróticos. Freud tuvo que ver que semejante proposición no podía “curar” al hombre, sino convertirle en un robot; sólo podría “curar” m a t a n d o al paciente h o m b r e . Ciertamente, el m o d e l o p s i c o a n a l í t i c o explicitado algo más extens extensament amente e en el Ca pítulo pítu lo V I reviste reviste caracteres caracteres i d e a l i s ta t a s . Pero ese i d e a l i s m o es algo que viene impuesto por la r e a l i d a d misma del hombre histórico: la historia de la sociedad humana puede releerse como el empeño de l i b e ra r a c i ó n de toda r e p r e s i ó n y el fracaso continuo en ese empeño. Si seguir e m p e ñ á n d o s e en la l i b e r a c i ó n es i d e a lism o, entonces el idealismo es algo inseparable del homo, bre mismo. Si a c e p t a r la r e p r e s i ó n o el f r a c a s o es r e a l i s m o, el realismo es entonces una enfermedad. Por eso no es de
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extrañar que los genios de la tradición de pensamiento filosóficohistórico y socioevolutivo, desde Kant hasta
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extrañar que los genios de la tradición de pensamiento filosóficohistórico y socioevolutivo, desde Kant hasta Haberm Hab erm as, pas pasando ando po r M arx y Freu d, hayan sido sido tachatachados de i d e a l i s t a s y ellos mismos se hayan tachado mutuament mente de idealistas idealistas entr entre sí s í (Hege (He gell a K a n t, M arx a He gel, Freu d a M arx, y H aberm abe rm as a todos todos ellos): he aquí una nueva expresión de la grandiosidad del intento que todos ellos emprendieron. Quiero cerrar este estudio con las frases que, a pesar del pesimismo freudiano, cierran también E l m a l e s t a r e n l a c u l t u r a , la obra central de Freud en lo que respecta a su interpretación de la historia de la sociedad humana: “Se ha de esperar que el otro de los poderes «cósmicos», el eterno Eros, haga un esfuerzo para afirmarse frente a su enemigo inmortal (el instinto de Muerte). Pero, ¿quién puede predecir el resultado y el éxito?” (véase la cita mascota de esta Conclusión). Tarea nuestra es interpretar estas frases según el m o d e l o p s i c o a n a l í t i c o , e intentar con todas nuestras fuerzas que la unión entre los hombres se afirme frente a la agresión mutua: que la r e p r e s i ó n abra de par en par la puerta a la l i b e r a c i ó n .
UATRO aspectos caracterizan este estudio de Enrique M. Ureña. La claridad con ia que desarrolla la relación entre los escritos so ciológicos de Freud y el Psicoanálisis como teo rización de las experiencias clínicas con enfer mos neuróticos. Su interesante comparación del Psicoanálisis con la Crítica de Ideologías de Marx. La precisión con la que muestra cómo la interpretación freudiana de la Sociedad humana se decide en la teoría de los instintos. Y, final mente, su original encuadre de la teoría freu diana de la sociedad dentro de la tradición cen tral del pensamiento sociopolítico occidental moderno. El profesor Ureña es también autor de un de tallado estudio de toda la obra económica de Marx: -Karl Marx Economista, publicado en esta misma Editorial.
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