ETAPA nº 1 Aula-tema: Princípios Básicos de Engenharia Econômica e o Processo de Tomada de Decisões.
Passo 1
- Leia os capítulos iniciais do livro de Engenharia Econômica – PLT. Pesquise na
biblioteca de sua sua unidade livros sobre sobre contabilidade e contabilidade de custos. a) Conceituar os gastos existentes nas empresas.
Gastos existentes em uma empresa (fluxograma)
Primeiro – Gasto:
Sacrifício financeiro com que a entidade arca para obtenção de um
produto ou serviço qualquer. Sacrifício este representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). É o ato primeiro, ante vem à despesa, ao custo, a imobilização etc. Esse conceito é amplo e se aplicam em todas as variações monetárias (saídas) ocorridas na entidade, sendo aplicável também a aquisições a prazo. Assim, temos gasto com a compra de matéria-prima, gastos com mão-de-obra, tanto na produção como na distribuição, gastos com honorários da diretoria, gastos na compra de um bem imobilizado etc.
Só existe o gasto no ato da passagem para a propriedade da empresa do bem ou serviço. Ele efetiva-se no momento em que existe o reconhecimento reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento (redução do saldo do caixa, do banco etc.). O gasto, por sua natureza, pode ser definido como gasto de investimento, quando o bem ou o serviço for utilizado em vários processos produtivos (imobilizado, estoques etc.), e como gasto de consumo, quando o bem ou serviço forem consumidos no momento mesmo da produção ou do serviço que a empresa realiza. Dependendo Dependendo da destinação do gasto de consumo, ele poderá converter-se em custo ou despesa. O mesmo acontece com o gasto de investimento: à medida que o investimento for sendo consumido ele poderá transformar-se em custo ou despesa, dependendo do objeto onde estará sendo aplicado. Exemplo: gasto com a aquisição de uma máquina para a produção. Primeiramente ela será ativada, sendo que gradativamente sofrerá redução em seu valor (desgaste, obsolescência), fenômeno que é dado o nome de depreciação, tornando se este momento um custo de produção. Diferenciação entre gasto e custo -
Exemplo – A empresa YUTA comprou 1.000
unidades de matéria-prima, mas utilizou apenas 800 unidades no processo de transformação em determinado período, sendo a diferença ativada a título de estoque de matéria-prima. Portanto, o gasto foi relativo a 1.000 unidades e o custo foi de 800 unidades. Segundo - Custos e Despesas:
Custos são incorporados aos produtos (estoques), ao passo
que as despesas são levadas diretamente ao resultado do exercício. Entretanto, no enfoque gerencial essa diferenciação não muito relevante. Os contadores de custos devem dispensar a mesma atenção aos custos e as despesas. Se a eficiência é importante no setor de produção, ela deve ser considerada da mesma forma na área administrativa. Porém é importante conhecermos alguns conceitos descritos por autores que testudas a contabilidade de custos: a)
Custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou
serviços. São insumos de bens de capitais ou serviços efetuados para execução de determinados objetos. b)
Custos são insumos de capitais, bens ou serviços, efetuados para consecução de
Determinados objetivos. Estes insumos assumem, primeiramente, uma expressão física e se traduzem, posteriormente, pela expressão monetária dos mesmos. Assim, melhor definindo, custo de um bem ou serviço, é a expressão monetária dos insumos físicos realizados na
obtenção daquele bem ou serviço, considerando-se o total retorno dos capitais empregados, em termos de reposição. c)
Custo é o consumo de um fator de produção, medido em termos monetários para a
obtenção de um produto, de um serviço ou de uma atividade que poderá ou não gerar renda. d)
O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento
da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. e)
Bem ou serviços consumidos diretamente para a obtenção de receitas, ou ainda, o gasto
aplicado na realização de uma atividade que vai gerar renda efetivamente ou que poderá gerar uma renda teórica. As despesas são itens que reduzem o Patrimônio e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Ou, as empresas têm despesas para gerar receitas e não para produzir seus bens e serviços, neste caso custos. A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. O equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimentos e posteriormente considerado parcialmente como custo torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. A máquina de escrever da secretária do diretor financeiro, que fora transformada em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar pelo custo. Logo, todas as despesas são ou foram gastos, porém, alguns gastos muitas vezes não se transformam em despesas. Por exemplo: terrenos, que não são depreciados, ou só se transforma quando de sua venda.
Para diferenciar custos de despesas é importante compreender que primeiramente a entidade realiza o gasto (aumento de obrigações e/ou diminuição do ativo), este gasto pode ser
um investimento (aquisição de bens imobilizados, compra de matéria-prima etc.) ou ser um consumo direto (Ex.: pagamento de energia elétrica). Quanto ao investimento este se transformará em despesa em decorrência de sua utilização (depreciação, custo do produto fabricado etc.), após passa a ser classificado como um custo e quando levado para a apuração do resultado (segundo os PFC – a despesa existe em função da receita), transforma-se numa despesa. Já o gasto consumido imediatamente, classifica-se inicialmente como despesa, sendo que estas despesas podem ser relacionadas diretamente com o resultado do exercício, se não participarem do ciclo produtivo. Porém, se identificadas com atividade de produção serão consideradas custo e posteriormente despesas, na fase de apuração do resultado. Terceiro – Investimento:
Investimento é um gasto ativado em função de sua vida útil ou
de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são estocados no ativo da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização são especialmente chamados de investimentos. Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados: a matéria prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante, a máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente, as ações adquiridas de outras empresas são gastos classificados como investimentos circulantes ou permanentes, dependendo da intenção que levou a sociedade à aquisição. Quarto – Desembolso:
Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode
ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do gasto. Quinto – Perda:
É importante diferenciar perdas normais e anormais. Todo processo
produtivo pode gerar restos decorrentes da atividade desenvolvida (previsionais), estes são considerados normais à atividade, portanto devem englobar o custo do produto fabricado. Já as perdas anormais como provenientes de erros de produção, incêndios, obsolescência, erros humanos etc., são consideradas perdas do período, sendo contabilizadas como tal, incidindo diretamente no resultado do exercício, não sendo ativadas (não compõem os custos dos produtos, simplesmente reduzem o resultado do período). Ou seja, perda é bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.
Não se confunde com a despesa (muito menos
com o custo), exatamente pela sua característica de anormalidade, não é um sacrifício feito com intenção de obtenção de receita.
Exemplos:
O gasto de mão-de-obra durante um período de greve, por exemplo, é uma
perda, não um custo de produção. O material deteriorado por um defeito anormal e raro de um equipamento provoca uma perda e não um custo, alias, não haveria mesmo lógica em apropriar-se como custos essas anormalidades e, portanto, acabar por ativar um valor dessa natureza. Sexto – Receita: É à entrada de elementos para o ativo sob forma de dinheiro ou de direitos
a receber, correspondente normalmente à venda de bens ou serviços. A receita, pelo Princípio da Competência, é considerada realizada no momento em que há a venda de bens e direitos da entidade, com a transferência da sua propriedade para terceiros, efetuando estes o pagamento em dinheiro ou assumindo compromisso firme de fazê-lo no prazo certo. Nas entidades em que a produção demanda largo espaço de tempo, deve ocorrer o reconhecimento gradativo da receita, proporcionalmente ao avanço da obra.
Exemplo: um estaleiro que produz navios
pode levar vários anos até terminar a obra, sendo que neste caso a receita deve ser lançada na medida em que as etapas vão sendo cumpridas. Segundo os PFC, as receitas consideram-se realizadas: a)
nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem
compromisso firme de efetuá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à entidade, quer pela fruição de serviços por estas prestados; b)
quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o
desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; c) pela geração natural de novos ativos, independentemente da intervenção de terceiros; d)
no recebimento efetivo de doações e subvenções. Como é possível perceber existem
várias formas originárias de receitas, e consequentemente, apresentam-se classificações distintas, ou seja, têm-se receitas classificadas como operacionais (decorrentes da atividade da entidade) e receitas não operacionais (consideradas eventuais). Servindo a mesma observação para as despesas. Sétimo – Ganho:
É resultado líquido favorável resultante de transações ou eventos não
relacionados às operações normais da entidade. Oitavo - Lucro /Prejuízo:
ganhos e perdas.
Diferença positiva e/ou negativa entre receita e despesa/custo,
Nono – Custeio: É o método para Décimo – Custear:
apropriação dos custos, diretos e indiretos, aos produtos.
Significa coletar, acumular, organizar, analisar, interpretar e informar
custos e dados de custos, com o objetivo de auxiliar a gerência da empresa. b) Noções sobre sistema de custeio das empresas Sistema de Custeio
Uma vez definido o sistema de acumulação de custos a ser utilizado pela empresa, passa-se à escolha do sistema de custeio a ser adotado. Essa escolha já não depende do sistema produtivo da empresa e sim, principalmente, do tipo de informação e de controle que a gerência pretende obter a partir do sistema de custeio a ser implantado. Os sistemas de custeio diferenciam-se entre si pela natureza dos dados contábeis utilizados históricos ou predeterminados. Assim, são dois os sistemas de custeio: I - sistema de custeio baseado em dados reais, atuais ou históricos. II - sistema de custeio baseado em dados estimados ou predeterminados. Sistema de custeio histórico
O sistema de custeio baseado em custos históricos ou atuais pode ser definido como um sistema nos quais os custos são registrados tais como ocorrem. Em consequência disso, nesse sistema, os custos só são determinados após o término da fabricação do produto ou da prestação do serviço da empresa. Sob esse sistema, o produto é debitado pelo custo atual do material usado, da mão-de-obra aplicada e por uma estimativa dos gastos gerais de fabricação. Dessa forma, o sistema de custo atual ou histórico contém, no que respeita aos gastos gerais de fabricação, um elemento do custo predeterminado. Obviamente, o sistema baseado em custos históricos pode ser usado tanto em um ambiente de acumulação de custos por ordem de produção como em um ambiente de acumulação de custos por processo de fabricação em série. De um modo geral, as seguintes limitações afetam a utilização do custo histórico:
O custo histórico pode não ser um custo típico, podendo, mesmo, em alguns casos, ser qualificado como um custo acidental, devido ao prazo requerido para apuração dos custos históricos e para elaboração dos demonstrativos neles baseados, a sua eficácia gerencial é muito limitada; Sob um sistema exclusivo de custo histórico, não existe medida de comparação para julgamento imediato do desempenho da empresa. A gerência fica sabendo, apenas, se o custo mais recentemente apurado foi maior ou menor do que aquele verificado em período anterior, mas não disporá de elementos de comparação para poder determinar as operações, os fatores de produção ou as causas das variações constatadas. Sistema de custeio predeterminado
Como o próprio nome indica, custos predeterminados são custos estabelecidos com antecedência sobre as operações de produção. Assim, em um sistema de custeio baseado em custos predeterminados, tanto o material como a mão-de-obra e os gastos gerais de fabricação são contabilizados com base em preços, usos e volumes previstos. Os custos predeterminados são usados quando a gerência está interessada, primeiramente, em conhecer quais deveriam ser os seus custos, para depois compará-los com os custos reais, e assim dentro do sistema de custos predeterminados, contas de variações são usadas para contabilização das diferenças (a mais ou a menos), resultantes da comparação entre o custo realmente incorrido e o respectivo custo predeterminado. Os custos predeterminados podem ser estimados com base na melhor informação disponível no momento da sua fixação, ou podem ser padrões resultantes de um meticuloso estudo de engenharia. Os custos predeterminados, sejam estimados ou padrões, apresentam as seguintes principais vantagens e desvantagens: Tornam possível a aplicação do chamado princípio de exceção, que significa que a gerência passa a centralizar a sua atenção nos casos de variações significativas (para mais ou para menos) entre custos predeterminados e custos reais;
São importantes como incentivos aos trabalhadores, supervisores e executivos que passam a contar com um padrão de medida do seu desempenho; inclusive, por exemplo, para avaliação objetiva de resultados em Plano de Participação nos Resultados da Empresa. Permitem uma melhor formulação das políticas de preço e de produção da empresa; São medidas unitárias estáveis, das quais a administração pode servir-se para medir a eficiência das operações durante diferentes períodos de tempo; A principal desvantagem dos custos predeterminados refere-se ao trabalho e ao tempo requeridos para sua definição, notadamente quando se tratar da fixação de padrões. Modalidade de Custeio
A terceira etapa na estruturação de um sistema de custos refere-se à modalidade de custeio a ser utilizada. Como veremos a diferença entre as modalidades de custeio relaciona-se com o grau de variabilidade dos gastos apropriados aos produtos ou serviços produzidos pela empresa. Há duas modalidades de custeio: A modalidade de custeio por absorção; A modalidade de custeio variável ou direto. Ambas as modalidades podem ser utilizadas tanto em um sistema de custeio histórico como em um sistema de custeio predeterminado. Modalidade de custeio por absorção
Quando, ao custearem-se os produtos fabricados pela empresa, são atribuídos a esses produtos, além dos seus gastos variáveis, também os gastos fixos, diz-se que se está usando a modalidade de custeio por absorção. Esta atribuição de gastos fixos, entretanto, implica, naturalmente, a utilização de rateios. E nisso reside a principal falha do custeio por absorção como instrumento de controle. Por mais objetivos que pretendam serem os critérios de rateio, eles sempre apresentarão um forte componente arbitrário, que distorce os resultados apurados por produto e dificulta
(quando não impede) as decisões da gerência com relação a assuntos de vital importância para a empresa, como, por exemplo, a determinação de preços de venda ou a descontinuidade da fabricação de produtos deficitários. Para fins fiscais (Imposto de Renda), é obrigatória a utilização do custeio por absorção. Modalidade de custeio variável
Em oposição à modalidade de custeio por absorção, o custeio variável ou direto toma em consideração, para custeamento dos produtos da empresa, apenas os gastos variáveis. Com isso, elimina-se a necessidade de rateios e, consequentemente, as distorções deles decorrentes. Assim, essa modalidade de custeio apresenta, sobre a modalidade anterior, significativa vantagens no que respeita à apuração dos resultados financeiros gerados pelos diferentes produtos da empresa e às decisões gerencias. Entretanto, a grande falha deste sistema, é que não é aceito, perante a legislação do Imposto de Renda. Portanto, a empresa que desejar adotá-lo, deverá fazê-lo mediante controles e relatórios distintos, em complemento à informação contábil.
Passo 2 - Elabore uma tabela contendo os principais elementos dos gastos, de acordo com
pesquisado no Passo 1, focando agora uma empresa do ramo de Construção Civil. Utilize o modelo de tabela para realização do trabalho.
CUSTOS Diretos
Indiretos
Mão de obra
Manutenção de equipamentos
Pedreiro Carpinteiro Servente Mestre de obra Matéria prima
DESPESAS Financeiros Administrativas
Livros e publicações Conservação e Taxas e documentações Retirada de diretores limpeza Salário de funcionário Honorários e Engenheiro responsável da sede alugueis Livros jornais e Vale transporte Manutenção de veículos revistas Aluguel de equipamentos Encargos sociais Taxas e anuidades Impostos sem Assistência médica Despesa bancária faturamento
Marketing industrial
o
Projetos Aquisições de terrenos Demolições Encargos sociais Equipamentos
Alimentação em canteiros
Juros de mora
IPTU
Propaganda e vendas Controle Tecnológico Vigilância Despesas com almoxarifados Água e luz industrial Assistência médica Combustíveis e lubrificantes
ETAPA nº 2 Aula-tema: Juros e equivalência Passo 1 -
Leia os capítulos 3 e 4 do PLT de Engenharia Econômica. Pesquise na biblioteca
de sua unidade livros de Matemática Financeira. Como sugestão, utilize o PLT da disciplina de Matemática Financeira. a) Conceitue e indique a diferença entre os regimes de juros simples e compostos. Diferença entre juros simples e juros compostos
Juro simples é aquele pago somente sobre o capital inicial. Ou seja, somente há juros sobre o valor inicial. No regime de juros compostos há incidência de juros sobre o capital inicial e sobre os juros calculados. Ou seja, há juros sobre juros. Supondo um capital de $ 10.000 a um taxa de juros de 5% a.m. temos o cálculo de juros com os dois métodos: Juros simples - São calculados multiplicando o valor do capital pela
taxa e pelo período:
Desta fórmula, decorre que: C = Capital ou principal Exemplo: Os juros simples do
J = Juros
i = taxa de juros
t = período
capital de R$ 5.000,00 calculados à taxa de 6% a.a serão, no
fim de 2 anos. J = C x i x n J = 5.000 x 0,06 x 2 J = R$ 600,00 Juros Compostos
- No regime de Juros Compostos, ao contrário do regime de Juros
Simples onde apenas o capital inicial rende juros, o juro gerado pela aplicação será incorporado à mesma passando a participar da geração de juros do período seguinte. Portanto, os juros de cada período serão calculados sobre o montante do período anterior. Supondo como exemplo um capital de $ 1.000 e uma taxa de 10% a.m. podemos comparar as principais diferenças entre os Juros Simples e os Juros Compostos:
Juros Simples
T 1 2 3 4
Juros por período
Montante 1.000×0,1=100 1.100 1.000×0,1=100 1.200 1.000×0,1=100 1.300 1.000×0,1=100 1.400 Comportamento da Função: LINEAR Fórmula para o Montante: VF=VP x (1+ (i x n))
Juros Compostos
t
Juros por período
Montante
1 1.000×0,1=100 1.100 2 1.100×0,1=110 1.210 3 1.210×0,1=121 1.331 4 1.331×0,1=133 1.464 Comportamento da Função: EXPONENCIAL Fórmula para o Montante:
b) Dê exemplos de suas aplicações na realidade de uma empresa de Construção Civil.
R: Alguns exemplos que poderíamos citar na realidade da construção civil seriam financiamentos como de materiais para construção, máquinas e equipamentos para a realização das atividades, financiamento até mesmo para o proprietário da obra em sua compra, também empréstimos para que o empreendedor construa o seu projeto para uma possível venda, onde terá base financeira para começar a construção, financiamento de encargos para o pagamento da mão de obra e outros tipos de financiamento que possibilite no trabalho e no levantamento de custos e renda financeira para o empreendedor, transformando em lucratividade futura. Passo 2 -
Pesquise, em pelo menos três Instituições Financeiras (Bancos Comerciais), as
taxas de juros aplicadas para empréstimos/financiamentos de longo prazo. Faça a mesma pesquisa utilizando as taxas de juros aplicadas pelas Instituições a seguir: a) Caixa Econômica Federal – CEF; b) Banco do Brasil – BB; c) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.
Passo 3 - Elabore uma tabela, como elaborada na Etapa 1, Passo 2, e transcreva as taxas de
juros aplicadas pelas Instituições pesquisadas. Taxas de Juros de Operações de Crédito Modalidade: Crédito Pessoal - Pessoa Física Tipo: Prefixado Instituição Taxa de juros Caixa Econômica Federal 2,21% Banco do Brasil AS 2,77% BNDES * 0,9% à 2,5% * Mais negociação do banco financiador Taxas de Juros de Operações de Crédito Modalidade: Aquisição de Bens - Pessoa Física Tipo: Prefixado Instituição Taxa de juros Efetiva a.m. Caixa Econômica Federal 5,96% Banco do Brasil AS 2,30% BNDES * 0,5% à 2,5% * Mais negociação do banco financiador
Instituições Privadas
Taxas de Juros de Operações de Crédito Modalidade: Crédito Pessoal - Pessoa Física Tipo: Prefixado Instituição Taxa de juros Efetiva a.m. HSBC 4,47% Bradesco 5,10% Banco Santander 3,52%
Taxas de Juros de Operações de Crédito Modalidade: Aquisição de Bens - Pessoa Física Tipo: Prefixado Instituição Taxa de juros Efetiva a.m. HSBC 4,33% Bradesco 3,31% Banco Santander 2,29%
Passo 4 - Conceitue os sistemas de amortizações PRICE e SAC.
R: No sistema PRICE as prestações são constantes, e calculadas segundo uma série uniforme de pagamentos, sendo todas as parcelas do mesmo valor. O valor amortizado é crescente ao longo do tempo, ao contrário dos juros, que decrescem proporcialmente ao saldo devedor. Normalmente este sistema é utilizado para financiamentos de carros, eletrodomésticos, empréstimos bancários de curto prazo, etc. No sistema no SAC, verificamos um comportamento constante no valor da amortização, e decrescente no valor das prestações, assim como nos juros. O sistema SAC é relativamente prático, e não necessita do uso de calculadoras financeiras para suas implementações, basta dividirmos o saldo devedor inicial pelos números de prestações, com isso, iniciar a montagem da planilha. O SAC é amplamente utilizado para financiamento bancários de longo prazo de imóveis. Analisando ambas, não se pode dizer qual é melhor, e sim, qual é mais viável em determinado momento. Se, por um lado, no SAC iniciamos pagando prestações maiores que as do PRICE, por outro, elas diminuem com o tempo. Apesar do total de juros pagos, ser
maior no PRICE, é praticamente o mesmo que no SAC. Depende, portanto, tão somente do planejamento financeiro de quem paga e, naturalmente, da conivência de quem empresta e principalmente da combinação entre ambas as partes.
ETAPA nº 3 Aula - tema: Outras fórmulas de juros e método do valor presente Passo 1 - O propósito do desafio está baseado nas informações a seguir.
Na data-base uma empresa do ramo da Construção Civil, analise os aspectos financeiros envolvidos na implantação e operação de um empreendimento de longo prazo de maturação. O empreendimento consiste de um edifício de escritórios comerciais, que será implantado e alugado posteriormente. A empresa é capaz de suprir o programa de investimentos inteiramente com recursos próprios ou tomar financiamento para cobrir parte dos recursos necessários para o empreendimento. Implantação do Empreendimento.
A implantação do empreendimento demandará os seguintes recursos: a) Terreno – R$ 700.000,00 para pagamento no mês um; b) Pré-operacionais – R$ 200.000,00, para pagamento em três parcelas mensais, iguais e consecutivas, a partir no mês um; c) Construção – as obras serão contratadas na data-base por R$ 26.000.000,00, pagos mensalmente, conforme o regime de produção. O desenvolvimento da obra está programado para 24 meses, com produção mensal uniforme, cujos 12 primeiros meses demandarão 35% do valor contratado e os últimos 12 meses restantes, 65%. Ciclo Operacional
O empreendimento terá 10.000 m² de área disponível para locação, com aluguel mensal previsto de R$ 1.200,00 para o m². Estimativas apontam que 14% da receita das locações serão destinadas à cobertura de contas de gestão e patrimoniais associadas ao empreendimento.
Financiamento
A empresa pode optar pela contratação de um financiamento para construção, com liberações mensais capazes de custear 65% da produção de cada mês. Os juros serão aqueles pesquisados pela equipe. Para facilitar o cálculo, utilizem sempre a mesma unidade de tempo, ou seja, mês. Passo 2 -
Utilizando-se de uma planilha eletrônica, desenvolva a evolução do Sistema de
Amortização PRICE (Sistema Francês de Amortização) e SAC (Sistema de Amortização Constante) para a necessidade de financiamento do empreendimento. A equipe deverá utilizar ao menos três das taxas de juros pesquisadas, ou seja, deverá realizar três simulações para o sistema SAC e três para o sistema PRICE. Faça a correção do saldo devedor do período pelo IGP-M correspondente (do mês em questão). Amortização = VP/n 1º Taxa = 10,0568%
A=
1.120.833,33
n=
24
Tx =
0,100568
1º Tabela SAC Tempo
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Saldo Devedor 26.000.000,00
24.916.666,67 23.833.333,33 22.750.000,00 21.666.666,67 20.583.333,33 19.500.000,00 18.416.666,67 17.333.333,33 16.250.000,00 15.166.666,67 14.083.333,33 13.000.000,00 11.916.666,67 10.833.333,33 9.750.000,00 8.666.666,67 7.583.333,33
Amortização
Juros
Prestação
*** 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33
*** 2.614.768,00 2.505.819,33 2.396.870,67 2.287.922,00 2.178.973,33 2.070.024,67 1.961.076,00 1.852.127,33 1.743.178,67 1.634.230,00 1.525.281,33 1.416.332,67 1.307.384,00 1.198.435,33 1.089.486,67 980.538,00 871.589,33
*** 3.698.101,33 3.589.152,67 3.480.204,00 3.371.255,33 3.262.306,67 3.153.358,00 3.044.409,33 2.935.460,67 2.826.512,00 2.717.563,33 2.608.614,67 2.499.666,00 2.390.717,33 2.281.768,67 2.172.820,00 2.063.871,33 1.954.922,67
18 19 20 21 22 23 24
6.500.000,00 5.416.666,67 4.333.333,33 3.250.000,00 2.166.666,67 1.083.333,33 0 TOTAL =
1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33
762.640,67 653.692,00 544.743,33 435.794,67 326.846,00 217.897,33 108.948,67
1.845.974,00 1.737.025,33 1.628.076,67 1.519.128,00 1.410.179,33 1.301.230,67 1.192.282,00
26.900.000,00 33.815.990,00 60.715.990,00
Amortização = VP/n 1º Taxa = 10,0568%
A=
1.120.833,33
n=
24
Tx =
0,113336
1º Tabela SAC Tempo
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Saldo Devedor 26.000.000,00
24.916.666,67 23.833.333,33 22.750.000,00 21.666.666,67 20.583.333,33 19.500.000,00 18.416.666,67 17.333.333,33 16.250.000,00 15.166.666,67 14.083.333,33 13.000.000,00 11.916.666,67 10.833.333,33 9.750.000,00 8.666.666,67 7.583.333,33 6.500.000,00 5.416.666,67 4.333.333,33 3.250.000,00 2.166.666,67 1.083.333,33 0 TOTAL =
Amortização
Juros
Prestação
*** 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33
*** 2.946.736,00 2.823.955,33 2.701.174,67 2.578.394,00 2.455.613,33 2.332.832,67 2.210.052,00 2.087.271,33 1.964.490,67 1.841.710,00 1.718.929,33 1.596.148,67 1.473.368,00 1.350.587,33 1.227.806,67 1.105.026,00 982.245,33 859.464,67 736.684,00 613.903,33 491.122,67 368.342,00 245.561,33 122.780,67
*** 4.030.069,33 3.907.288,67 3.784.508,00 3.661.727,33 3.538.946,67 3.416.166,00 3.293.385,33 3.170.604,67 3.047.824,00 2.925.043,33 2.802.262,67 2.679.482,00 2.556.701,33 2.433.920,67 2.311.140,00 2.188.359,33 2.065.578,67 1.942.798,00 1.820.017,33 1.697.236,67 1.574.456,00 1.451.675,33 1.328.894,67 1.206.114,00
26.900.000,00 33.815.990,00 60.715.990,00
Amortização = VP/n 1º Taxa = 10,0568%
A=
1.120.833,33
n=
24
Tx =
0,1082
1º Tabela SAC Tempo
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Saldo Devedor 26.000.000,00
24.916.666,67 23.833.333,33 22.750.000,00 21.666.666,67 20.583.333,33 19.500.000,00 18.416.666,67 17.333.333,33 16.250.000,00 15.166.666,67 14.083.333,33 13.000.000,00 11.916.666,67 10.833.333,33 9.750.000,00 8.666.666,67 7.583.333,33 6.500.000,00 5.416.666,67 4.333.333,33 3.250.000,00 2.166.666,67 1.083.333,33 0 TOTAL =
Amortização
Juros
Prestação
*** 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33 1.083.333,33
*** 2.813.200,00 2.695.983,33 2.578.766,67 2.461.550,00 2.344.333,33 2.227.116,67 2.109.900,00 1.992.683,33 1.875.466,67 1.758.250,00 1.641.033,33 1.523.816,67 1.406.600,00 1.289.383,33 1.172.166,67 1.054.950,00 937.733,33 820.516,67 703.300,00 586.083,33 468.866,67 351.650,00 234.433,33 117.216,67
*** 3.896.533,33 3.779.316,67 3.662.100,00 3.544.883,33 3.427.666,67 3.310.450,00 3.193.233,33 3.076.016,67 2.958.800,00 2.841.583,33 2.724.366,67 2.607.150,00 2.489.933,33 2.372.716,67 2.255.500,00 2.138.283,33 2.021.066,67 1.903.850,00 1.786.633,33 1.669.416,67 1.552.200,00 1.434.983,33 1.317.766,67 1.200.550,00
26.900.000,00 33.815.990,00 60.715.990,00
ETAPA nº 4 Aula - tema: Método do Fluxo de Caixa Anual, Taxa Interna de Retorno, Fluxo de Caixa Incremental, Outras técnicas de análise e Depreciação de bens
Passo 1 -
Utilizando-se de uma planilha eletrônica, elabore o fluxo de caixa do
empreendimento para uma vida útil de dez anos, e considere ainda: a) A alíquota de Imposto de Renda da empresa é de 35%, pagos uma vez ao final de cada ano; b) Considere o valor residual do empreendimento em 15% dos custos iniciais (investimento total); c) Considere a depreciação do empreendimento como linear ao longo da vida útil; d) Considere que a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) praticada pela empresa seja de 25% ao ano; e) Transcreva os valores de juros e amortizações anuais, calculados na Etapa 3, f) Elabore um fluxo de caixa em que a empresa não necessite de financiamento, ou seja, utilize apenas recursos próprios. Passo 2 - Calcule o payback para o empreendimento para os fluxos
de caixa do
Passo 3 - Calcule VPL, TIR e índice benefício/custo para os fluxos de caixa do
Passo 4 - Faça um relatório gerencial com a
Ano 1 Receita Investimento Depreciação Base IR IR Gastos Custos Fluxo
tomada de decisão do grupo.
Ano 2
Ano 3 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 144.000.000,00 R$ 10.000.000,00 R$ 16.900.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ 121.240.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 42,434.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 20.160.000,00 -R$ 10.000.000,00 -R$ 16.900.000,00 R$ 101.566.000,00
Receita Investimento Depreciação Base IR IR Gastos Custos Fluxo
Receita Investimento Depreciação Base IR IR Gastos Custos Fluxo
Receita Investimento Depreciação Base IR IR Valor Residual Gastos Custos Fluxo
Ano 4 Ano 5 Ano 6 R$ 144.000.000,00 R$ 144.000.000,00 R$ 144.000.000,00 R$2.600.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ 121.240.000,00 R$ 121.240.000,00 R$ 121.240.000,00 R$ 42.434.000,00 R$ 42.434.000,00 R$ 42.434.000,00 R$ 20.160.000,00 R$ 20.160.000,00 R$ 20.160.000,00 R$ 101.566.000,00 R$ 101.566.000,00 R$ 101.566.000,00
Ano 7 Ano 8 Ano 9 R$ 144.000.000,00 R$ 144.000.000,00 R$ 144.000.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ 121.240.000,00 R$ 121.240.000,00 R$ 121.240.000,00 R$ 42.434.000,00 R$ 42.434.000,00 R$ 42.434.000,00 R$ 20.160.000,00 R$ 20.160.000,00 R$ 20.160.000,00 R$ 101.566.000,00 R$ 101.566.000,00 R$ 101.566.000,00
Ano 10 Ano 11 R$ 144.000.000,00 R$ 26.900.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ 121.240.000,00 R$ 4.035.000,00 R$ 42.434.000,00 R$ 1.412.250,00 R$ 4.035.000,00 R$ 20.160.000,00 R$ 0,00 R$ 101.566.000,00 R$ 2.622.750,00
0 , 0 0 0 .
6 6 5 . 1 0 1 $ R
0 , 0 0 0 .
6 6 5 . 1 0 1 $ R
0 , 0 0 0 .
6 6 5 . 1 0 1 $ R
0 , 0 0 0 . 6 6 5 .
1 0 1 1 $ R
0 , 0 0 0 .
6 6 5 . 1 0 1 $ R
0 , 0 0 0 .
6 6 5 . 1 0 1 $ R
0 , 0 0 0 .
6 6 5 . 1 0 1 $ R
0 , 0 0 0 .
6 6 5 . 1 0 1 $ R
0 , 0 5 7 . 2 2 6 . 2 $ R
1
-
2
R $ 1 0 .0 0 0 .0 0 0 ,0 0
0
,0
0
0
.0
0
0
9
.
6
1
$
R
-
3
4
5
6
7
8
9
10
11
–
VPL (25%) =
R$
+
197.797.138,00
Com a decisão do Grupo, entendemos que com o calculo do fluxo de caixa e VPL com TIR, o projeto encontrado para o valor de lucro presente será viável, acima de 211% de lucratividade considerando as taxas de atratividades, os valores de investimentos e a lucratividade anual no decorrer da obra para a empreendedora.