Descripción: En 1953 "Ediciones Sol", en México, publica "El Vuelo de la Serpiente Emplumada". El Manuscrito de la Obra consta de Tres Libros. En el Primer Libro, el escritor del mismo, Armando Cosani, narra...
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El Libro Del MensajeroDescripción completa
el buho y la serpiente, filosofía mexicanaDescripción completa
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Descripción: Obra de Victor-Émile Michelet (1861-1938). El caballero como símbolo intemporal, refleja el maravilloso destino del hombre, vagabundo y peregrino, a través del universo.
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Descripción: Arte
El Ritual de La Serpiente - Aby WarburgDescripción completa
Descripción: La Serpìente Negra
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El Secreto de la Serpiente Emplumada AR M A N D O
T O R RE RE S
El Secreto de la Serpiente Emplumada M á s c on o n v e rs r s a c i o n es e s c on o n C ar a r l o s C as as ta t a n e da da
ARMANDO TORRES EDITORA ALBA
El Secreto de la Serpiente Emplumada M á s c on o n v e rs r s a c i o n es e s c on o n C ar a r l o s C as as ta t a n e da da
ARMANDO TORRES EDITORA ALBA
T i tu tu l o : E l S ec ec re re t o d e l a s er er p ie ie n t e e m pl pl u m a d a ISB N: 9!"#$ 9!"#$"9%&'( "9%&'("&"# "&"# ) ri ri m e r E d ic ic i * n : M + , i c o M a - o d e '$ '$ & $ E di di t or or a A l .a .a C)/ '%# Tula0 1idal2o M + ,i ,i c o / 3 C o p - r i 2 4 t : ' $& $& $ . - A r m a n d o T o r re re s/ s/ 3 C o p - r i 2 4 t : A l . a E d itit o r es es ' $& $& $ 3 T o d o s l os os d e r e c4 c4 o s r es es er er v a d o s 5 u e d a e s tr tr i c t a m e n t e p r o 4i 4i . i d a l a r ep ep r o d u c c i * n t ot ot a l o p a r c i a l d e + s ta ta o . r a0 a0 s e a po po r c u a l 6 u i e r m e d i o o p r o ce ce d i m i e n t o 0 i n cl cl u i d o s l a 7 o t o co co p i a 0 l a r ep ep r o 2 r a 7 8 a - l a t r an an s m i s i * n e le le c t r * n i c a0 a0 s in in l a a ut ut o r i a c i * n p o r e s cr cr i t o d e l os os t i t u l a r es es d el el C o p - r i 2 4 t 0 . a a o l as as s a nc nc i o n e s e st st a . l e c i d a s e n l a s l e - es es / E d itit o r a A l . a I M) M ) RE RE S O E N M E ; I C O 0 )RI NT E D I N M E ; I C O
Dedico este libro a los que conocen al intento.
E < SE C RE T O D E < A SE R ) I E N T E E M) < = M A D A
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .'9 A t i a n d o l a i m p or t a n c i a p er so n a l . . . . . . . . . . . . . . . . . .(% < a ? n i ca a -u d a e ,t er n a 6 ue p od e m o s re ci . i r . . . . . . . . .(! A t i a n d o al i n t en t o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .@$ E 7i c ie n c ia - E 7 i ca c i a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .@' = n i d a d e s se l la d a s d e e ne r 2 8 a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .@% < a r ue da d el t ie m p o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .%( < a s l 8 n ea s p ar a l el a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .%9 < a c ?p u l a d e l os n a2 u al e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .#@ < a o pc i * n d e l os . ru o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .& < a ?l ti m a m an i o . ra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .( E l p la n d el n a2 u al . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .% D e s pe r t a n d o a l i nt e n t o
)a rt e I I
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 D o n a. i ni t o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .!% = n o es lo 6 ue co m e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9# E l ri tu al de i ni c ia c i *n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .& $ & > o l v i + n d o m e u n a -u d a nt e d e cu ra n d er o . . . . . . . . . . . .& &% < o s v ot o s d el c ur a nd e r o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .& &9 = n a v is i * n d is ti n t a de l m u n d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . .& '! E l te i d o de l a v i da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .& ( E l T o na l á m a t l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .& @ & D o a < u c re c i a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .& @! C u e n t o s d e c oc i n a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .& %# E l m u n d o de l . ru o c ur an d er o
AR MA N D O
T O R RE S
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1 i s t o r i a s d e p ac i e n t es
)a rt e I I I
. . . . . . . . . . . . . . . . . . .& !% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .& !9 Cu m pl i r con lo m 8 ni m o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .& 9' E l p o de r d e l a p al a . r a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .' $$ O 4 tl i N e cu a p a l l i . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .' $ 9 E l a rt e d e a c t u a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .' ' @ M á s a ll á d e l e ns ue o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .' ( D e l a . i tá c o r a d e e ns u e o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .' @ < a s l e c c i o n e s d e l os c ur a n d e r o s E l ac ec 4 o d e do n M e l c 4 o r
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E l se cr e to d e l a se rp i e n t e e m p l u m a d a E l v u el o E l l in a e < a r e2 l a
E < SE C RE T O D E < A SE R ) I E N T E E M) < = M A D A
Prólogo > iv i e n d o un m it o Por Juan Yoliliztli
“El Diablo hizo los ex-sacramentos con cosas que no se pueden reconocer malas de comer. !caso con algunas "ormas que se agitan alrededor bestias "ieras p#$aros di"%ciles de identi"icar que no son corrientes. &u' peligrosa es su palabra doble oscura.( ra il e A n d r+ s d e O l mo s T r at a d o d e l as I d o l a t r 8 a s d e l a N u e v a E s pa a 0 & % ( #/
Aún cuando, durante la conquista de M!ico, los espa"oles pudieron presenciar actos asom#rosos de trans$ormaci%n entre los ind&'enas, como dan testimonio los (istoriadores de la poca en sus cr%nicas )aparte de que aún quedan e*idencias de tales (ec(os 'ra#adas en esculturas + pinturas murales en di*ersas i'lesias del pa&s, ellos no supieron apro*ec(ar la 'ran oportunidad que se les presenta#a para estudiar una cultura distinta o e!plorar las nue*as posi#ilidades percepti*as que atesti'ua#an. En lu'ar de esto, tac(aron los actos que *e&an como -o#ras del demonio, ra/%n por la cual los persi'uieron, los mataron + los dieron por e!terminados, ol*idando lue'o el asunto, +a que sus o0os esta#an $i0os en el metal amarillo que los ind&'enas desprecia#an porque ten&an a la mano al'o que c on si d er a . an de m u c 4 o m ás v al o r: el c on o c i m i e n t o de u n v a st o m u n do m á2 i c o/ < os i nv es t i2 a d o r es m o de r n o s0 c ie nt 8 7 ic o s . ri l la n t es 0 l uc 4a n p or de se nt ra a r l os m is te r i os d el u n iv e r s o p ar a es o0 c o n st r u - e n s o7 i st i c a d a s n av es es pa c ia l e s c ad a v e m ás c o m p l e a s/ < o 4 ac en 0 a? n sa .i en d o 6 ue0 4 a2 an c ua nt o 4a 2a n0 a m ás p od rá n v en c er 7 8s ic a m e n t e las en or m e s d is ta n c ia s de m i le s de m i ll o n e s de a os l u0 v er da d e ra s .a rr er as 6 ue n os sep ar an de o tr os c ue r p os c el es te s/ l o m á s t ri st e es 6 u e0 si a c as o a l2 ? n d 8a l o2 r as e n v en c e r la s 0 se 2u r a m e n t e 4a r8 an co n las ot ra s ra a s 6u e lle 2a se n a en co n tr ar 0 lo m is m o 4 ic ie ro n
a n ues tr os
4e rm a n os
6u e los co n6 u is ta d or e s les
i nd 8 2e n as / FG5u e no se ol vi d eH T od o s los eu ro pe o s - sus
d es c e n d i e n t e s t en e m o s u n a d e u d a p ar a c o n e se p u e . l o / Si n e m. a r2 o 0 4 u. o ot ro ti po d e i nv e st i 2a d o res 6 ue to m ar o n u na v 8a d is ti n ta pa ra d es ci 7 r ar los m is te ri o s de l = ni v e rs o - 6 ue a7 ir m a n 4a .e r l o2 ra d o res ol v er de un a ma ne ra prá ct ic a la c ue st i *n de l tie m p o - es pa ci o / S us 4e re de r os so n l os . ru os m o de r n o s0 6 ui e ne s0 en v e de t ra ta r d e m a ne a r l as c os as d es de l a 7 8s i ca 0 c o m o l o 4 a ce n ue st r a c ie n c i a a ct u al 0 e n7 o c ar o n su s es7ue r os
en la co mp re ns i* n
- el ma ne o
de la ene r2 8a0 disc ip li n a
a?n desc on oc i da
en
n u es t r as u n i v e r s i d a d e s /
1on la aplicaci%n de ese conocimiento, los #ru0os *ia0an li#remente por todo el 2ni*erso en tiempo cero, sin importar la distancia a recorrer ni el costo, que no se mide en litros de com#usti#le, sino en intensidad de atenci%n. Ase'uran que el secreto radica en la manipulaci%n de la conciencia, all& donde todo se reduce a e ne r 2 8a / ) ar t ie n d o d e e sa p re m i s a 0 e l lo s se la n a n a la e , p l o ra c i * n d e l o d es co n o c i d o / J 5u + 4 u. i e r a p as ad o si l o s e ur o p e os d e 4 ac e 6 ui n ie n t os a o s0 e n l u 2 ar d e c on c e n t ra r s e e n la c on 6 u is t a - la des tr u cc i * n 0 4 u. i es en a pr o ve c 4 a d o la o po r tu n i d a d 6 ue se l es p re se nt a .a K ) ro .a . l e m e n t e n un c a l o sa .r e m o s 0 p e ro p ue de 6 ue 4 o- 0 c in c o si 2l o s d es pu +s 0 e l se r 4 u m an o c om o ra a - a 7 ue ra u n v i a er o 7 re c ue n t e d el C os m o s/ E l 4 o m . r e de r a * n c am i n a 4a ci a su e ,t in c i * n / < a e2 o m an 8 a re su lt a nt e de l a i m p o r ta n c i a p ers o na l - la a u to c o m p a s i * n l le v an al L4 o m o sa pi en s u L 4 om o ra o na . i li s 4a ci a s u 7i na l/ E n su l u2 a r0 a pa re ce r á u na n ue v a ra a : el L4 o m o pe rc e pt i . i l is +s os se rá n ser es m á2 i c os 6 ue
v ia a rá n li .r e me n t e p or el o sc ur o ma r de la co nc ie n c ia / > eo el su r2 i m ie n t o de u n m u n d o n ue v o 0 d on d e l a m a 2 ia - l a te cn o l o 2 8 a c oe , i s ti r á n e n pe r 7e c t a a rm o n 8 a / En este li .r o0 A r ma n d o no s o 7r ec e u na m a2 n i 7i c a des cr ip c i *n de su apr en d i a e u nt o a l os c ur an d e ro s d e M + , i c o 6 ue lo ad op t ar o n c om o a -u d an t e/ N os m u es tr a d e 7o r m a c la ra 6 ue la re al i da d 6 ue pe rc i . i m o s d ep en d e c om p l e ta m e n t e de d * n de 7 i a m o s n ue st ra ate nc i * n/ A s 8 6 ue 0 e l m i t o d e l os . ru os 0 a? n c ua n do p ar e c a pa tr a as al 4 om . r e o cc i de n ta l 0 es e n v er d ad u na d es cr i pc i * n d is ti n ta de l m u n d o/ D es d e es ta * pt i ca 0 si l o 6 ue el i n v es ti 2 ad o r . us ca so n res ul ta d o s0 la s p rá ct i ca s 6 ue si 2a p ar a l o2 r ar l o n o ti en e n m u c4 a i mp o r t a nc i a 0 l o 6 ue i mp o r t a es 6 ue 7 un c i o n e n /
El mito de los #ru0os, por lo tanto, no es una mentira, como insinúa el nom#re, sino una representaci%n alterna de la realidad. Sus descripciones son s os te n i d a s p or l a vo l u n t a d d e eso s 4 o m . r es p od e ro s os - se e nc ue n tr a n v i2 e nt es a ?n 4 o- d 8a/ E ll o s la a pl ic a n en su v i d a d ia ri a de 7o r ma
prá ct ic a -0 de 4e c4 o0 di ce n ell os 6u e 7 un ci o n an
tan .ie n c om o
nu es tr as
p ro p i a s d es cr i p c i o n e s . as ad as e n l a r a * n / E l 4 o m . r e m o de r n o0 a l des cr i .i r su m u n d o 0 l o 4 ac e d e m a n er a ta n m e t* d i c a - de ta ll i st a 6 ue n o l e 6 u ed a n i s i6 u i er a u na m 8 n i m a 7 is u r a p or d on d e es ca p ar / D e a 48 l a se ns a ci * n d e es ta r e m. o te l la d o0
de n o te ne r pa 0 n o te ne r sali da0 4ec 4o s 6 ue 2e ne ra n
res ul ta d o es el ter ri . le esta do dest ru c ti v o
tan ta de pr es i* n/
El
en 6u e se en cu en tr a la 4u m an i d ad /
4 o m . r e m o d e r n o n ec es i ta 0 e s v o l ve r a so a r s ue os d e p od e r - m a 2 i a/ 1 e o 8d o m u c 4 a s es pe c u la c i o n e s re sp e ct o a si C ar l o s l o2 r * o n o s u m et a/ P J =s te d cr ee 6u e Ca r l o s Ca sta n e d a 4a -a al ca n a d o
la li .e r t a dK P me pre 2 u n t a n
co n
7 re c u e n c i a/ G Cl ar o 6 ue s8H Q l0 al i 2u al 6 ue Ca li , t o M u n i0 sal i* v ic to r io s o de su .ata ll a/ Ca rl os 4a lo 2r ad o da r un sal t o m or ta l co n el pe ns am i en t o - es l i. re / No se d e. en po ne r tra .a s al p en sa m i e n t o 0 +s e es e l 2 r an t ru c o d e l os . ru o s/ En esta o. ra0 A r ma n d o
o 7r ec e las 4e rr am i e nt as pa ra li .e ra rn o s de las ca de na s de la
ra ci o n al i d a d 0 a. re las c or ti n as de l ot ro m u n d o - n os . ri n d a u na n ue v a d es cr i pc i * n 0 al de ve l ar el m it o de los .r u os cu ra nd e ro s/ N os m ue st ra u na rea li da d 6u e no es n ues tr a des cr ip ci *n c ot id i a n a0 pe ro 6 ue si 2u e m u - v i2 e nt e e n a l2 u na s c om u n i d a d e s r ur al es d e M + , i c o /
De modo que, en este punto, es 0usto ad*ertir al lector so#re la necesidad de suspender el 0uicio + apro!imarse a este asunto con un criterio amplio, una mente a#ierta - una ac ti tu d d e ve rd a de r a i nv es ti 2 a c i * n/ A r m a n d o n os i nv i ta a en tr ar en u n m u n do m á2 i c o0 d on d e n ue st ra s m ás
e, tr av a2 a nt es
7a nt as 8a s pu ed en
v ol v er se
rea li da d/
N os
de mu es tr a
6 ue
las
e ,p e r ie n c i a s d e l o s . ru o s es tá n a l a lc a nc e d e c u al 6 u i e r a0 es t an s *l o 6 ue re r a .r i rs e a e ll as / A m 80 e n l o pa rt ic u l a r0 es ta o .r a m e de a u n ra ro sa .o r d e . oc a0 al da r me c ue nt a 6 ue0 de 4 ec 4 o0 n o e st a m o s c on s c ie n t e s d e n ue st r as v er d a de r a s p os i . i l i d a d e s c o m o se re s 4 u m a n o s / A l i2 u a l
6ue
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un
nue vo
li . r o
po r
parte
de A rm a n d o0
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c on s i de r a c i * n su s re pe t i da s n e2 a ti v a s a l res p ec t o as 8 6 ue es ta o . r a 7 ue p ar a m 8 m o t i v o d e u na 2 ra n s or p re s a - d el e it e es pe r o 6 ue u st ed e s l a d is 7 r u te n ta nt o c o m o - o/
J.Y.
)ntroducción M i no m . re es A r m a n d o T or re s0 este es e l tes ti m o n i o de las e, pe ri en c ia s po r las cu al es 4e pasa do tras 4a .e rm e
in vo l u cr a d o c on u n 2 ru po
O ri en ta l
El resp on sa .l e
de M +, i c o/
a nt ro p * l o 2 o
de .r u o s cu ra nd er o s de la Sie rr a M a dr e
de 6ue 4a -a
ado pt ad o
este ca mi n o
7u e el c+le .r e
C ar l os C as ta n ed a0 au to r d e u n a d oc e na de .es ts el l er s d on d e re la ta su p ro p i a
o d is e a d e a pr e nd i a e e n e l a rt e d e l a . r u e r 8 a / C ar l o s n os c ue n ta e n s us l i . r os c * m o0 a ca us a d e s us e st ud i o s d e c a mp o 0 e nt r * e n c o nt a c to c on un p o d er os o c4 am á n a6 u i del no rt e de M + , ic o l la m ad o d on ua n M a tu s/ D ur an t e trec e a o s s e de di c * a in ve st i 2a r e l m un d o m á2 i c o a l cu al le i n tr o d u o d on u an c on la a - ud a d e sus c o m p a e r o s/ E n e l p ri m e r c on ta c to 6 ue t uv o C ar l os c on su m a es tr o0 a6 ue l lo 6 ue al p r in c i p i o p ar ec 8 a se r un encu en tr o
co m? n
co n un
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6ue0 co mo
m uc 4o s
otro s0 uti li a .a
pla nt as
a lu c in * 2 e n a s pa ra i nd u c ir u n est ad o a lt er ad o de c on c ie n c i a en su ap re n di 0 re su lt * se r a l2 o m u - d is ti n to / Ca rl o s d es ar ro l l * u na d o. l e re la c i* n c on d on u an - s us c om p a e ro s p or u na pa rt e0 en la c on ci en c ia
co ti di an a0 l os trat * c om o
si 7u er an sus in 7o r m a n te s in d8 2e na s p or la otr a0 en
est ad os al te ra d os de c on c ie n c i a0 re ci . i * d e e ll os i mp o r t a nt e in 7 or m a c i * n
c om o ap re n di de
. ru o /
A partir de su quinto li#ro, 0usto despus de la partida del na'ual 3uan Matus + su equipo, la (istoria da u n v u el c o i ne sp e ra d o0 c ua n do C ar l os e mp i e a a re co r da r to do l o v i v i d o e n l a c on c i e n c i a a cr ec e n ta d a / E n ese e st ad o i ns *l i t o de c on c ie n c i a de sc u . ri * 6 ue su m a es tr o n o e ra m er a m e nt e u n . r u o o rd i n a r i o 0 i n v ol u c r a d o e n l os 6 ue 4 a ce r e s d e l os . ru o s0 s in o 6 ue p er te n e c 8 a a un a t r ad i c i * n d e p ra ct i ca n t es c u- o o ri 2 en se r e mo n t a .a a l a an ti 2 e d a d/ Su p o 6 ue d on u an era0 ad em á s0 el n a2 ua l 0 es d ec ir 0 e l l 8d e r d e u n 2 ru p o d e . ru os 6 ue pe rs e2 u 8 an la l i. er ta d t ot al c om o m et a a . st r a c t a / < a c ap a c id a d d e o ri e nt a r e l ap re n d i e n u n e st ad o d e c on c i e n c i a a cr ec e n ta d a es u no d e lo s e le m e nt o s .á si c os en la 7 or m a c i * n de n ue v o s 2 ue rr er o s e n l as p ar ti d as de . ru os / < o 2 ra n ese estad o ca m. ia n do
la pos ic i* n
del pun to
de enca e
del disc 8p u lo
a nue va s áreas de su
l um i n o s i d ad / E l res ul ta d o de es os ca m . i os es m u - p ar ec i d o a l o 6 u e o cu r re c ua n do se u ti l i a n p la n ta s de p od e r0 pe ro la m a n i p u l ac i * n de li . er a da pe rm i t e u n m a- o r c on tr o l0 de 7 or m a 6 ue se p ue d e p ro l o n 2a r ese e sta do i nd u c i d o de p e rc ep c i * n p or m u c4 o m ás ti em p o / < a c on c ie n c i a ac re ce n ta d a 4a si do d es cr i ta de m u c4 a s m an e ra s 6 ui á s0 la 6 ue m e o r la e ,p l ic a es a 6u el l a d on d e c on si d er a m o s la p os i. i l i d a d de la e ,i st en c i a d el p un t o d e e nc a e/ D e ac ue r do c on l os . ru os v id e n te s0 el p un t o de en ca e es e l c en tr o d e l a p er ce p c i* n l o pe rc i .e n c om o si 7 u er a u n m a 2 n et o l um i n o s o 6 ue está si tu ad o en la p e ri 7 er i a de l ca m p o de e n er 2 8a 6 ue c ir c u n d a e l cu e rp o 7 8s i c o0 a la a lt u ra d e l os o m * p l a t o s - m á s o m e n o s a un . ra o d e d is ta n c i a/
Los #ru0os (an aprendido a mo*er ese punto de lu/. A tra*s de la e!perimentaci%n, *ieron que es posi#le m an i p ul a r la 7 i e a de ese pu nt o de di ve rs as m an er as/ T am . i +n a pr en d i e r o n 6 ue e ra v ia . l e 4 ac e rl o e n te rc e ro s / S a .e n 6 ue 0 s in i m p o r t a r a do n d e se d es p la c e e l p un t o de e nc a e0 sie m p re ser á u n áre a n ue v a/ > i er o n 6 ue +sa c a ra ct er 8s t ic a p od 8 a ser u sa da c om o el ele me n to
cla ve en la ense a n a de l os ap re nd i ce s0 po r6 u e tie ne la pr op ie dad de
c on c e d er a 6u i en l a e, p er i m e n t a c on c e n tr a c i * n i li m i t a d a e n lo 6 ue se 4a ce / ) or l o t a nt o 0 l o s m a e st r os u ti l i a n es ta m a n i o . r a p ar a e n se ar 0 - a 6 ue l o 6 u e se a pr en d e e n ese est ad o a lt er ad o de c on c ie n c i a 6 ue d a la te nt e e n e l re ce pt o r/ S in e m. a r2 o 0 p or su p ro p i a n at ur a le a0 la i ns tr u c ci * n re c i. i da se tra ns 7 o r m a e n u n . lo 6 u e pe rc e pt u a l de 2 ra n i nt en s id a d0 l o c u al c on st i tu - e u n 2 r av e p ro . le m a pa ra la r ec o le c c i *n de l os e ve nt o s v i vi d o s/
< a i ns tr u cc i * n
re ci . i da en eso s la ps os de c on c ie n c i a al te ra d a es e n to n ce s o lv i d ad a 0 se
6 ue d a a lm a c e n a d a e n u n á re a d e n u es t ro se r to ta l 6 ue n o e s el c e re . r o/ E s c o m o s i el a p re n d i 4 u. i er a s id o p ue st o en u n p ro 7 u n d o es ta do d e 4 ip n o si s en e l m o m e n t o de re ci . i r la ens e an a0 s* lo pa ra re co r da r to do l o o cu r ri d o p os te r io r m e n t e 0 a t ra v+ s de a l2 u na si tu ac i * n esp ec i al o p al a. r a c la v e0 c o m o s i 7 ue r a u na o rd e n p os t" 4i p n * t i c a/
Tratar de recordar la conciencia acrecentada es como tratar de recordar un sue"o4 cuanto m5s se es$uer/a uno, m5s e$&mero se *uel*e ste. 6ara recordar ese tipo de e!periencia es necesario almacenar su$iciente ener'&a. De nada sir*e usar la mente lineal para reco#rar esas memorias, s%lo con ener'&a es posi#le mo*er el punto de enca0e, para as& realinearlo en la posici%n en que se encontra#a en el momento en que ocurri% la e!periencia que se quiere recordar. E n e se e st ad o es pe c ia l d e c on c i e n c i a0 C ar l o s a pr e n d i* d e pr i m e r a m a n o l os m i st e r i os d e la . ru er 8 a/ Se 4 i o c on sc i e nt e de 6 ue to do es e ne r2 8 a - 6 ue es p os i .l e u ti l i a r - c on tr o l ar esa ene r2 8a / < os 2ene r a c i* n
.r u os en
po see n
ese co no c i m ie n t o
2e ne ra ci *n 0
a in d iv i d u os
des de
ele2 id os
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la
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de a os0 lo s pasa n de
m i s ma
7u er a
i m pe rs on al
e
i ne , p l i ca . l e 6 ue m o l de a e l u ni v e rs o / )a ra e l 4 o m . re c om ? n - c or ri e n te 0 l o 6 ue 4a ce n l os . ru os es i nc o m p r e n s i . le / Su s a ct os d es a7 8 an la ra * n - eso0 a t ra v+ s d e l a 4 is to r ia 0 les 4a 2e ne ra d o 7a m a de p os ee r p od er es es pe ci a le s - c on tr o l ar
7 ue r as so .r e na tu ra l es 6 ue la 2 en te 0 p or l o 2e ne ra l0 as oc ia c on la
i nt er v e n c i * n d e es p8 r i t us m a l+ 7 i c o s / C on 7 o r m e ev ol u ci o n a .a en su i ns tr uc c i *n 0 el ov en estu di an te de ant ro p o lo 2 8 a0 a? n si n estar
ple na m en te
co ns ci en te
c on oc i m i e n to / D es cu . ri *
de
lo
6ue
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en
6 ue la .r u er 8a 0 le o s de ser un co n u nt o
un
e,tra o
sis t em a
de
de pr ác ti ca s a.s ur da s0
m al e 7i c i o s - en ca n ta m i e n t o s0 er a e n v er da d u na 7 il o so 7 8 a de v id a m u - a nt i2 u a0 e er ci d a p or p ra c t ic a n t e s e ,t re m a d a m e n t e d is c i p l i n a d o s / A l u ni r su d es ti n o al 2 r u po de l n a2 ua l0 C ar l os se e nt er * 6 ue d on ua n - s us c om p a er o s era n0 en ve rd ad 0 el ?l ti m o
re ma n en te
de un li na e
de co no c i m ie n t o
an ce st ra l 6 ue 4a .8 a
7 lo re c i d o d ur an t e m i le s de a os en l o 6 ue ac tu al m e n t e es M + , i c o - pa rt e de C e nt r oa m + r i c a 0 u na cu lt ur a ?n ic a de pe rs on as apas io n ad as po r de ve la r el secr et o de la e ,i st en c ia / Es os 4 o m. r e s er an c on o c id o s c om o to lt ec as /
Tolteca es el nom#re que se le da a cualquiera que sea practicante de las artes que conducen al conocimiento. S us 6 ue 4a c er es ti en e n 6 ue v er c on i nv es t i2 a c i o n es en el ca m p o del
estar
co ns ci en te
de ser0 co n el con tr ol
de s8 mis m os
- la ma ni p ul ac i *n
de seres
i no r 2 á n i c o s o 7 u er as a li a da s0 c o m o l es l l a m a n e ll o s/ 1 as ta 4 o- en d 8a e ,i st en 0 d is e mi n a d o s p or to do el p a8 s0 lo s de sc en d i e nt e s de a 6u el l os a nt i 2 u o s l in a e s 6 ue s i2 u e n e l c am i n o - l as p r ác t i c as d e su s a nt ep a sa d o s / = n o d e es os 2 ru p o s s on l os . ru o s c ur a nd e r o s 0 t ra d i c i * n a l a c ua l p er te n e c o - d e l a c u al se t ra ta es te t ra . a o / D e. i d o a mi m an d a0 4 e po d id o c or ro . o r a r en 2 r an m ed i d a m u c4 o s d e lo s d es a7 8 os de a d os p or C ar l os / a? n c ua n do to da v 8 a m e en cu e nt r o e n l a 7 as e d e r e c o le c ci * n de m is e ,p er i en c i a s p as ad as 0 4 e pe rd i d o la 7 o r m a 4 u ma n a - 4 e l o 2r a do c om p l e ta r m i c ue rp o de s ue o / E st o m e 4a a .i er t o l as p u er t as d e un m u n d o e ,t ra o r d i n a r i o / E n la p ri m e r a eta pa de su a p re n d i a e0 C ar l os si 2u i * 7 ie l m e n te la t ra di c i * n - se m an t u v o to ta l m e nt e in ac ce si .l e al m u n d o e ,t er i o r n o re ci . 8a a n ad ie 0 n i si 6u i er a c on c ed 8 a en tr ev i s ta s p ar a p u . l i c i t a r su s p ro p i o s l i. r o s/ ) er o0 c on e l ti e m p o0 p o co a po c o0 se 7 ue a .r ie n d o / ) ri m e ro a ce p t* re al i a r r eu n i o n e s p ri v a d a s - m á s a d el a nt e c on s in t i * e n i m pa r t i r c on 7 e r e n c i as p ?. l i c a s/
T u ve
la 7o rt u na
de asist ir a di ve rs as de esas c4a rl as/ A de m á s en va ri as oc as io ne s p ud e
p la t ic a r d ir e ct a m e n t e c on + l0 d e t al m a ne r a 6 ue a pr o v e c 4 + p ar a a cl ar a r m i s d u da s/
Recuerdo que, en el inicio de mi aprendi/a0e, cre&a tener todo #a0o control, incluso +a (a#&a decidido mi 7 ut u ro / M i m et a e ra te rm i n a r la es pe ci a li a c i * n 6 ue 4 a. 8a el e2 i d o0 l ue 2 o e nc o nt r ar u n tra .a o - c on st i tu i r u na 7a m i l ia / ) or e nt on c es 0 - a est a. a c om p r o m e t i d o c on u na 4e rm o sa c4 ic a0 n os a má .a m o s - pre te nd 8 a m os
cas ar no s/ C ua n do
le c on t+ de m is pla ne s0
Ca rl os m e d is ua di * de la i de a m e a -u d* a e nte nd er 6u e en la v id a 4a .8 a m ás 6 ue na ce r0 re pr o d u c ir s e - m o r i r/ M e d i o: P A? n no 4a s c o ns i d e r a d o to d as tu s p os i . i l i d a d e s/ Es tá s si m p l e m e n t e ac t ua n d o de 7o r m a m e cá n i c a 0 s e2 ? n l o 6 u e t e 4a n p r o 2 r a m a d o /
4a -
mo ti v o s
oc u lt os
6ue
tie ne n
una 7a mi l ia 6ue
ve r
no es s*l o el i mp er at iv o
co n
el m i e do
a 6ue da r s e
.io l* 2 ic o 0 sol o
- la
p re o cu p a c i * n0 m u - e2 o8 st a - p us il á n i m e0 de J6 ui +n ir á a c u id a r al p o . re c it o de m 8K D es d e n ue st r o p ri m e r e nc ue n tr o 0 Ca rl o s m e 4a .8 a ad ve r ti d o 6 ue su e ne r2 8 a n o le pe rm i t 8 a to m ar dis c8 p u los0 as8 6u e nu es tr a re la ci * n no 7u e0 en 7o r ma al2 un a0 de l ti po co nv e nc i o n al ent re m ae st ro - ap re nd i m as . ie n0 +l m e tra ta .a co m o a u n a mi 2 o - pla ti cá . a m os co n la c on 7 i a n a d e 4e r m a n o s/ I m it a n d o el a ce nt o de l os n or te o s0 u na v e m e d i o:
7as a tener que rascarte con tus propias u"as, #ato. De#es (acerte responsa#le de tu propio camino p or 6 u e0 de sd e m i p un t o de v is ta 0 n o 4a - ot ra sa li d a pa ra ti/ C o m o - a t e l o 4 e P
d ic 4 o0 - o n o p u ed o t om a r ap re n d ic es0 m i en er 2 8a n o m e l o p er m i te lo ? ni c o 6 ue p ue d o 4 ac er0 es s e al a rt e u na d ir e cc i * n 0 - d ep e n de r á d e t i s e2 u i rl a o n o / E n t on o d e 6 ue a0 a a d i *: P o 4e t ra ta d o si n + , it o de l le2 a r a la 2 en te0 de i m .ui r l o s con el sen t i d o de u r2e n c i a 6ue m e t ra n s m i t i * d on ua n/ G E l c as o es 6 ue n ad i e m e t o ma e n se ri oH C re 8 6 ue l o d ec 8a p or m 80 - e mp e c+ a ase 2u r ar l e 6 ue - o si l o to m a. a en ser io 0 p e ro +l m e i nt er r u m p i * c on u n a de m á n/ P N o 4a ce 7a l ta 6u e te e, p l i 6 u e s/ S* l o el ti e m p o
di rá si er es ca pa o no de se 2u i r la
d ir e cc i * n 6 ue te 4 e s e a la d o/ < a d ir ec c i * n a l a c ua l se r e7 er 8 a C ar l os l le 2 * a o s de sp u +s en 7 or m a i ne sp er a da c ua n do 0 p ar a m i . ue n a s ue rt e0 + l te r m i n * p o r p r es e nt a r m e a l os c ur a nd e r os / )o r es e 4e c 4o te n 2o p ar a c on +l u na de ud a d e 2 ra ti t ud 6 ue a m ás p od r+ p a2 ar / Es e 7 u e0 si n d ud as 0 e l m a- o r re 2a lo 6 ue a l2 u ie n m e 4 a -a 4e c4 o en t od a m i v id a/
Mi relaci%n con l $ue at&pica desde el principio porque, se'ún me cont% m5s tarde, l (a#&a reci#ido una se"al del esp&ritu +, de#ido a eso, me esco'i% como el mensa0ero de la re'la del na'ual de tres puntas. Me ad*irti% que de#er&a darla a conocer (asta cuatro a"os despus de su partida, as& que tu*e el tiempo ne ce sa ri o pa ra o r2 an i ar e l m at er i a l 6 ue + l m e 4 a. 8 a t r an s m i t i d o / E n e l p ro ce s o d e p u. l i ca c i * n su r2 i * e l d es a7 8 o de n o s * lo es cr i .i r la re 2l a0 si no ta m . i+ n si nt et i a r en u na s c ua nt as pá 2i n as to do l o v i v i d o c on C ar l os / Es e t ra .a o0 6 ue m e 4 un d i * en
un pro 7u n do
estad o
de reca pi tu lac i* n
- ensue o 0 - me
4i o
rev iv i r
las me m or i as
más
r ec * n d i t a s0 re su l t * 7 in a l m e n t e e l li . r o E n cu e n t r o s c on e l Na 2 u a l/ C as ta n e da a co st u m . r a . a u ti l i ar l a es cr i tu r a p e r io d 8 s t ic a c o m o es ti l o l it e ra r i o 0 d án d o l e as 8 u n sa .o r de re po r ta e a s us l i. r os / E n esta o .r a 4e p re 7e r i d o la 7 or m a na rr at i v a - de c ue nt o s pa ra dar a c on oc er m i 4is to r ia / < a v en ta a en el us o de este 7 or m at o es 6 ue m e pe rm i te u n m a -o r es pa ci o en el m an e o de las pa la . ra s e i de as / D e . o ac la ra r s in e m. a r2 o 0 6 ue n o p o r u sa r es e ti p o d e e sc r i t u r a0 l o 6 u e d es c r i . o e s i r re a l / En el ca mi no
del co no ci m i en t o
4e e, pe ri m e nt ad o
cosas tan 7u era de lo co m? n0 6ue
i nt en t ar e ,p o ne r l as e n 7 o rm a de ale 2a t o0 des de u na tr i. u n a0 ser 8a e ,p o ne rm e al r id 8 cu l o o 6 ui á s se r t aa d o de l oc o - m en ti ro so p or a6 ue l lo s 6 ue na da sa .e n de es to s as un to s0 us to c o m o l e o cu r r i * e n r ep et i d a s o ca si o n e s a Ca r lo s C as ta n e d a/
Los #ru0os por lo 'eneral son mu+ reticentes a (a#lar so#re su conocimiento, porque sa#en que, a *eces, ste es aparentemente contradictorio. Adem5s, e!plicarlo no siempre es una tarea sencilla, principalmente porque las personas no tienen la ener'&a necesaria para comprender + porque desconocen las posi#ilidades alcan/adas por los #ru0os, de modo que no pueden creer en lo que stos dicen. Es por ello que, en ocasiones, los . ru os r ec u r re n a la a rt i m a a d e la s 7á . u la s - m e t á 7o r a s p ar a e , p o n e r s u co n o c i m i e n t o / T al v e 7 ue de .i d o a eso 6 ue a l2 u n os se r es in t ie r o n ta nt o c ua n do des cu . r ie r o n 6 ue C ar l os d a. a i n7 o r m a c i* n c on tr a d ic t o r i a so .r e s8 m i s m o - s u 4 is to r ia pe r so na l/ A 6 u 8 es d on d e el v i e o p ro v e r . i o 6 ue d ic e cu e la s u na 4 or m i 2 a p er o d e as p as ar a un e le 7 a nt e es ap l ic a . l e a la 2 e nt e 6 ue se 6 u ed a at ra pa d a en lo s de ta ll es d e l o s c ue n to s0 e n l a des cr i pc i * n
d e l o s e ve nt o s0 -
p ie r d en l o m á s i m p o r t a n te 0 6 ue es e l m en s a e / En u n p ri nc i p io - o ta mp o c o c om p re n d 8 a m u - . ie n a 6ue se re 7e r8 a n los a. ue lo s cua nd o e ,p re sa . an su c o n o ci m i e n t o / A v ec es0 el lo s i nc l us o ut il i a . a n t+ rm i n o s 6 ue n i s i 6u i er a te n8 an u na tra du c c i * n e ,a ct a en n ue st ro i di o m a / ) or l o t an to 0 m i p ri m e r i m pu l s o 7 ue re c4 a a r to da s a6 ue ll as
e ri 2 on as
m 8s ti c o" r el i2 i os as0
6u e
-o
co ns id e ra . a
era n
cree nc ia s
de
2en te
i 2n o r a n t e/ < o 6 ue m e i m pi d i * u 2a r l os de 7 o r m a ta n r ud a0 7 ue la c ap ac i da d 6 ue t uv e d e co n ve r t ir l os c on c ep t os 6 ue l os a .u el o s i nt en t a. a n ens e ar m e a l a t er m i n o l o 2 8 a e mp l ea d a p or C as ta ne d a/ So lo
2rac ia s a lo 6ue
apre nd 8
con
Ca rl os0
7ue
6ue pu de
ente nd er
lo 6ue
trata .a n
de
e ,p l i c a r m e l os c u ra n d e r o s/
As& que, propiamente (a#lando, puedo decir que so+ el producto de am#as ense"an/as8 la del 'rupo de los curanderos, por un lado, + la de 1arlos 1astaneda por el otro, de tal $orma que me es ine*ita#le, en ocasiones, me/clar am#as terminolo'&as. 1on$ieso sin em#ar'o, que en esta o#ra, (ice un es$uer/o especial en #ene$icio de los lectores, a $in de (acerla m5s co(erente con el *oca#ulario del na'ualismo utili/ado en los li#ros de 1arlos. D e 4 ec 4o 0 4 e en co n t ra d o 6 ue la m e ta de a m . os ca m i n o s es la m i s m a/ E n v er da d0 l o ? n ic o d o nd e d i7 i e r en e nt re s 80 es en e l t ip o d e ac ec 4 o 6 ue a pl i c a n a la d es c ri p c i * n d el m u n d o -0 e n e l caso de lo s cu ra nd e ro s0 de al2 un o s pr oc ed i m i e n to s
n ov e do s os 6 ue so n rea lm e n te
m u-
e7icaces/ C ua n do un .r u o pasa el c on oc i m i e n to
a u n pr os pe ct o0 se d ic e 6u e el 4e re de ro es u n
4i o o 6 ue e l .r u o 4 a 4 ec 4 o u n 4 i o/ E n es te s en ti d o 0 C ar l o s 4 a 4e c4 o m i l l o n e s d e 4 i o s p ote n ci a le s po r to do el m un d o0 al dar a c on o ce r la tra di ci * n de su m aes tr o a t ra v+ s de lo s l i. r o s 6 ue p u. l i c * / E l v er d a d er o l e 2 ad o 6 ue + l de * a la s 2 en e ra c i o n e s v en i d e r as es e l de sa 7 8 o d e re .a sa r el n i v el de se r s im p l e le ct o re s - e ,p er i m e n t a r p or s8 m i s m o s l os m is te r io s 6 ue 4 an d es c u. i e r t o s l os . ru o s/
El in te ns o tra .a o co n cua l esto - c om p r o m e ti d o me o .l i2 a a a pa rt ar m e de to da re la ci * n s oc i al s up e r7 l u a 0 6 ue s ol o . us ca i nc r e m e n t a r e l e2 o/ A s 8 6 ue 0 at en d i e n d o a la a d ve r t en c i a d el n a2 ua l 0 - p ar a e vi ta r cae r en er ro re s 6 ue p od r 8a n c os ta r m e la v id a e i nc l us o m i l i. e rt a d0 4e dec id i do co m pa r ti r - al m i s m o tie m po m an te ne r m e al m a r2 e n0 de tal 7 or m a 6 ue pa rt ic i p o si n p ar ti c i p a r / O 7 r e c o c on t ar l as 4 is t or i a s e n l a e sp er a n a d e 6 u e0 t al v e 0 + sta s p u e da n se r d e u ti l i d a d p ar a a 6u e ll o s 6 ue l as l ee n/
9e dedicado 'ran parte de mi *ida a este prop%sito + ser&a desastroso perder a(ora, por al'ún descuido, lo que (e lo'rado con tanto es$uer/o. 6or lo tanto, espero 6 u e p er do n e n m i aus en ti s m o es 6 ue est o- c om p r o m e ti do c on u n t ra .a o 6 ue m e re .a sa/
La ra/%n para traerles este li#ro tiene que *er con una sucesi%n de au'urios que me cost% muc(o tra#a0o entender. Mi di$icultad era porque (a#&a tomado de antemano la decisi%n de no pu#licar nada m5s all5 de lo que +a (a#&a dado a conocer anteriormente. 6or lo tanto, no ad*ert&a la total implicaci%n de las indicaciones que me depara#a el esp&ritu4 cre&a que lo que pasa#a ten&a que *er s%lo con mi entorno inmediato4 pero descu#r& que no era as&. 6or eso, comparto mis e!periencias en el mundo de los curanderos.
P!*+E ) D e sp e r t a n d o a l in t en t o Ese d 8a no s en co nt ra m o s a u n c os ta do de l )a la ci o de B el la s A rt es de la C iu d ad de M + , i co / Ca rl os m e d i o 6 ue an da .a . us ca n do u no s li .r os ra ro s - me pi di * 6u e le aco m p a a ra a las li .r er 8a s de se2 un d a ma no / A tr a ves am o s el ar d8 n - 7u i mo s ca mi n an d o en sile nc i o po r las ca ll es de l Ce n tr o 1 is t *r i c o 0 ru m . o al U * ca l o/ Q l se m et 8 a en ca da ti en d a d e l i. r os v ie os 6 ue v e8 a p er o0 a l 7 in a l0 n o c o m p r a . a n ad a/ P No r m a l m e n t e - o no 4a . l o co n na d i e en pr i v a d o P me di o s? . it a m e n t e P0 pe ro co n t i 2 o v a a s er d i 7 e r en t e/ < e p re 2 u n t + a 6 u+ se d e. 8 a esa d e 7e r e n ci a / P < o s v ie n t o s te so n pr o p i c i o s P re sp o n d i * co n u na so n r is a e ni 2 m á t i c a / N o sa ti s7 e c 4 o c on esa c o n te s ta c i * n 0 i ns is t 8 e n s a .e r p o r 6 ue m e d is p e ns a . a es e p ri v i l e 2 i o / N o 6 ui s o c on t es t ar m e / S u e va si v a r es p ue s ta 7 ue 6 ue a l2 ? n d 8a 4 a. l a r8 a m o s d el te m a/ Es ta .a 4 o ea n do
u no s li .r os0 cua nd o de pr on t o sen t8 6 ue +l me su et a. a p or el .r a o
m i e n t r a s se a l a . a a u n e s ta n t e/ P J < o ve s0 lo v es K P su ro str o er a el retrat o de la i n d i 2 n a c i * n / o n o v e 8a n ad a/
: ;All&, all&< : me di0o, se"alando un 'rupo de li#ros. A 2 u c + la v i st a - d i v is + su n o m . re en l a c ar át u la de u n l i. r o ti tu l ad o
,na realidad aparte/
A l p ar e ce r 0 e l m o t i v o d e su a rr e. a t o e ra 6 u e l o 4 a .8 a n c la si 7 i c a d o e nt re l as n o v e l as d e 7 ic c i * n / M i r á . a m o s l os es ta nt es d e p oe s8 a c on te m p o r á n e a0 c ua n do le d i e 6 ue m e en ca n ta r 8a o 8r 4 is to r ia s de . ru os - 6 ue ser 8a 7e li si + l 6 u is ie r a c on ta r m e al 2u n a/ A l esc uc 4 ar m i so li c it u d 0 me m ir *
co n uno s o os .ri ll an te s - una e, pr es i* n
E nt o n c es m e sus ur r *0 en u n to no d ra m á t ic o : P Te encar 2 o un a ta re a/
de 6u ie n aca. a. a de rec or da r
al2 o/
M e co nt * 6 ue esta .a pre pa ra n do
u n tra .a o - ne ces it a. a cie rt a in 7o r m a ci * n 0 pe ro sus
m ? lt i p l es o cu p a c io n es n o le d e a . an el tie m p o ne ce sa ri o pa ra . us ca r la / M i r á n d o m e 7 i a m e nt e d i o : P 5 u i á s t ? po d r 8 a s a-u d a r m e / Me
acue r d o
6ue
4a. 8a
en
sus oo s
tal
inte ns id ad
6ue0
por
un
insta nt e0
me
sent 8
c on 7 u n d i d o / )e ro e n se 2u i da d io m ed i a v ue l ta - c om e n * a re vi sa r u n est an te de l i. r os / E l te m a d e l a m i r ad a es r ec u r re n t e e n l a o . ra d e C ar l o s/ S e tr at a d e u na t+ cn i c a c on l a c ua l e l . ru o . lo 6 ue a0 e n u n i ns ta n t e - p o r l a 7u e r a 0 e l d iá l o 2 o i nt er n o d e su i n te r l o c u t o r / < ue 2 o de 4a .e rm e re cu p er ad o0 le d i e 6u e m e dar 8a m uc 4 o 2 us to po de r a- ud ar l o/ Su r os tr o re sp l a n d ec i * -0 c o n u na 2 ra n so n ri s a0 m e c on t es t *:
: =a que *as a ser un periodista > se re$er&a a mis estudios > quiero que *a+as al mundo de los anti'uos *identes + les con*en/as de que te cuenten sus (istorias. ;2n reporta0e de poder, eso es lo que quiero de ti< Su pe di d o m e to m * p or so rp re sa0 no sa. 8a 6u e pe n s ar0 in cl us o ll e2 u+ a c ree r 6u e se tra ta . a de u na . ro m a / Su v o so na . a m u - ser ia 0 p er o 4a .8 a u n c ie rt o a ir e de m al i c ia en su m i r ad a / T ra t+ de av er i2 u ar m ás so .r e la su pu es ta tare a0 pe ro +l a7 ir m *
6u e a6 ue l no era ni el
m o m e n t o n i e l l u 2a r a de cu a d o p ar a d is cu t ir ese a su nt o0 as8 6 ue m e 6 ue d+ l le n o de c ur i os i d a d p o r sa . er a 6 u+ s e re 7 e r 8a / En otr a o ca si * n0 m ie n tr as está .a m o s sen ta d os en u na .a nc a de la A la m e d a
C en tr al0
a pr o ve c 4 + la o p or t u n i d ad - sa6 u+ a co la c i* n el t e ma d e la t ar ea 6 ue m e 4a .8 a en ca r2 a d o/ M e d i o : P < o 6u e 6 u i e r o de t i es 6u e v a - as al m u n d o de l os an ti 2 u o s vi d e n t e s - le s 4a 2a u na ser ie d e p r e2 u n t a s m ás a de l an t e te l a s d ar + e n u n a l is ta 6 ue v o - a p re p a ra r/ )e ro de .e s c ui d ar te P c on ti n u * P0 p o r6 u e so n u no s . ru os pe rv e rs o s0 te ne . ro s os 0 v iv e n en un pe r m an en te
esta do
de 2 ue rr a - tra ta rá n
de m at ar te / )ara so .r ev i v i r0
te nd rá s 6 ue
o 7r e ce r le s a l2 o 6 ue le s i n te re se / < o 2 ra r 6 ue te es cu c 4e n ser á la ? ni c a o po r tu n i d a d de sa li r e nt e r o/ P J 6u + p ue d o o7r e c e r l e sK P le pr e 2 u n t +0 t ra ta n d o de dis i m u l a r mi te m o r/
: A ellos s%lo les interesa el en'randecimiento del e'o. Est5n tan llenos de importancia personal, que (an en$ocado todas sus o#ras mali'nas de #ru0er&a (acia ese $in en particular. De $orma que entraron en mundos cu+as caracter&sticas les o#li'an a #uscar a toda costa e l t ip o d e e ne r 2 8a 6 ue m ás l es c on v i e n e p ar a m a n te n e r s us i ns a ci a . l e s e 2o s/ ) ar a i nt e re s ar l e s0 t ie n es 6 ue o 7r e ce r l e s a l2 o 6 ue e ,a c er .e es a i m p o r t a n c i a 4 as ta n i ve l e s in i ma 2 i na . l es / A l2 o
as8 co m o una 7o r ma de cu lt o0 do nd e ell os enc ue nt re n 2a ra nt i a da su
a li m e n ta c i * n / T ie n es 6 ue c on v e n ce r l es d e 6 ue 2 an ar á n m ás d e án d o t e i r 6 u e re te ni e n d o tu e ne r 2 8 a / ) or l o ta nt o0 p ro m + t el e s u n re po r ta e en el c ua l e ll os - sus c ue nt o s d e p od e r ue 2 ue n el p ap e l c en t ra l / S i l o 2 ra s es o0 p u e de 6 ue l le 2 u e n a u n a c ue r d o c on t i 2 o/ P J po r 6 u+ una 7 o r m a de cu lt oK " le pre 2 u n t + " Jn o e , is te a l2 ? n ot r o m o d oK P Si " con t es t * "0 Gd e á n d o t e at ra pa rH Es os . ru o s d es ar r o l l a r o n as pe c to s m * r . i d o s d e s us p e rs o n a l i d a d e s0 ta le s c o m o e l 2 us t o p or l os r it u al e s0 l a 7i ac i * n 0 l a de v o c i * n - l a a ut o c o m p a s i * n / T i en e n u na te n de n c i a d e ca rá c te r 6 ue
p od r8 a m o s
ca li 7i c ar
r es ta . l e c e r s u un i d a d /
de L m8 s tic a 0 p or 6u e
se trat a de u n es7 ue r o
deses pe ra d o
p or
E l ? ni co m od o de 6 ue se m u ev a n a 7 av o r de un o0 es p on i+ n d ol e s en 7r en te ed i7 ic i o s de m o r. i d e a? n m a- o r es 6 ue lo s 6 u e e l lo s ad or a n0 pa ra 6 ue c ua l 6u i e r sa cr i7 i c i o m o m e n tá n e o d e e ne r2 8 a si 2n i 7 i 6 u e pa ra el lo s u n i nc re m e n t o d es pr o p o r c i o n a d o en s us p os i. i l i d a d es 7 ut u ra s/ < a c on du c ta ri tu al - re li 2 io sa 0 es la ? ni ca 7o rm a de pr od u c ir la ca nt id a d de ene r2 8a 6u e esas a .e r ra c i o n e s re 6 ui e r e n p ar a a lc a n a r s us s o m . r 8 o s p ro p * s i t o s/
Sus pala#ras me sacudieron4 de sú#ito me asalt% un pro$undo terror pero, al mismo tiempo, $usti'aron mi curiosidad. 6or aquellos d&as, mi de*oci%n oscila#a en tre s ca m in o s d is ti n to s : la s c re en c ia s c ri st ia n as 4 er ed a da s de m is 7a m i l i ar e s0 el en 7o 6 u e c ie nt 8 7 i c o 6 ue re ci . 8 en la esc ue la - 6 ue c on ll e va
un
pes o
c on si d er a. l e0
ade má s
de
cie rt as
id ea s or ie nt al es
6u e c om e n a .a n
a
i nt er e sa r m e s o. r e m a n e r a/ < e di e en s on de . r om a 6 ue - o n o t en 8a u na m á6 u i na del tie m po par a p o de r cu m pl i r co n esa tarea/ Re p li c * c on p ac ie n c ia 6 ue n o n e ce si ta . a v ia a r p or el t ie m p o p ar a v is it a r a l os an ti 2 u os v i de n t e s0 p ue s e l lo s e ,i st 8 a n 4 o - e n d 8a / A n t e m i e ,p r es i * n d e de sc o n c i e r t o0 e ,p l i c * : P
nue vo s
vi de nt es
dea ro n
de lad o toda s las m i nuc ia s de la trad ic i* n
- 7ue ro n
d ir ec ta m e n t e a la 7 ue n te / ) er o eso n o s i2 n i7 i c a 6 ue n o 4a -a p or a 48 m u c 4o s . ru os 6 ue a? n s i2 u en l as v i e as c os t u m . r e s p ue d es a pr e nd e r m u c 4 o d e e ll o s/ En el m u n do d e l os . ru os n ad a es 2 ra ti s/ Si l o 6 ue 6 ui er es so n 4 is to r ia s de p od er 0 G ve p o r e l la sH M e e mp u * 2en ti l me n t e0 co m o i ns tá nd o m e a co rr er ca ll e a. a o0 l ue 2o pal m e* m i 4 om . r o - a ad i *: P S* l o a6 u e l l o s 6ue es tá n dis p u es t o s a arr ies 2 a r se0 pod r á n de ve l a r lo s m is te r i o s 6u e nos o cu l t a e l un i v e r s o/
Me qued mu+ apre(ensi*o, pues cre&a que i#a a mandarme en al'una e!cursi%n maca#ra, acaso con al'unos #ru0os malos, pero pasaron muc(os a"os sin que *ol*iramos a (a#lar del asunto. De (ec(o, +a casi lo 4a .8 a ol vi d ad o cua nd o0 du ra n te un a de m is ses io n e s d e r ec a pi t u l a c i * n 0 m e p er ca t + 6 ue 0 a 6u e l d 8a 0 C ar l o s e n re al i d a d m e 4 a. 8 a se a l ad o u na d ir e c c i* n : 7 ue e n es e pr ec i s o m o m e n t o c ua n d o + l m e p r es en t * a l in te n t o/
A t i a n d o la i m po r t a nc i a pe rs on a l E nt r+ en c on ta c to c on la o . ra de C ar l os en u na +p oc a de ci si v a p ar a m 8 0 c ua n d o a? n n o t en 8a de7 in id o
po r co mp le to
cua les con ce pt os
i.a ado pt ar
co mo
2u 8a de m i vi da/ Cu an do
lo
e nc o nt r + p or v e p ri m e r a0 - a 4 a .8 a le 8 d o al 2u n o s de sus l i. r os 0 p er o m u c 4o s de l os c on c ep t os 6ue all8
e, pr es a. a se me escap a. an sus si2n i7 ic a do s
era n al m is m o
tie mp o
osc ur os
-
p ro v o c a d o r e s / Ca rl o s te n8 a u n est il o ? ni c o p ar a e ns e ar : c on se2 u 8a at i ar la i m po r t a n ci a pe rs o na l d e l a 2 en te c on ta n s* lo u na m i ra d a/ A l 2 u n as p er so n as se d es c o nc e rt a .a n ta nt o c ua n do es ta .a n a ce rc a d e + l0 6 u e s u 7r 8 a n e ,p l o s i o n e s d e e 2o - 4 a st a s e po n 8 a n m a l d el est * m a 2 o / M i re la c i* n d e a mi st a d c on +l s ie m p r e 7 ue m u - . ue na 0 a un 6 ue 4 u. o eta pa s e n 6 u e n o n os v e8 a m os o 4 a. la m o s en a.s ol u t o/ Es c om o si e l n a2 ua l 4 u. i er a 6 ue ri d o d ar m e u n d es ca ns o d e tie mp o0
un per8 od o
de ale am ie n to
as i mi l a r s us l ec c i o n es /
su 7i ci en te
co mo
para
per mi ti r m e
la op or tun id ad
de
Ca rl os
l it er al m e n te
rel ac i* n 0 lle 2a n do
e ,i 2i *
al p un to
de m i pa rt e el m ás a. s ol ut o
de a me na a r m e
si 2i lo
c on de ar de ve rm e
co n resp et o a n ues tr a si0 acas o0 - o 7a ll a. a en
c u m p l i r c on s u de m a n d a / S u s p al a. r a s 7 ue r o n c la r as : P N o di2 as n ad a de +st o a na d i e/
Aún cuando, en aquel momento, no entend& la ra/%n de su e!i'encia, me resulto $5cil cumplir con ella0 -a 6 ue m i nat ur al e a retr a8 da - sol it ar ia m e pr op o rc i o n * el aisl am i e nt o ideal/ O tr a d e s us d em a n d a s 7 ue 6 ue l le v a r a a pu n te s s is t e má t i c o s d e n u es tr a s p lá ti c a s a le 2 a. a 6 ue a l2 ? n d 8a p o dr 8 a n l le 2 a r a se rv i r m e / E st o m e s or p re n d i * p or 6 u e0 e n di v e rs a s o ca si o n e s0 l e escu c4 +
deci r
en sus con 7e re n cias
6ue
no
se de. 8a
apu nt ar
na da/ En
ese aspe ct o
mi
e nt re n a m i en t o ac ad + m ic o m e 7 ue de 2 ra n a -u d a/ Re c ue r d o c *m o +l s e . ur l a. a de la 2e nt e0 a 7i r m a n d o 6 ue t od os era n u no s e 2o m a n i át i c o s i rr e me d i a . l e s - 6 ue se d es pe d a a .a n a l a m e n or p re si * n/ D ec 8 a 6 ue a l2 u n os se 6 u ed a. a n ta n d ol id o s p or lo 6 ue +l dec 8a0 6 ue se apa rt a. an en o ad o s - ter m in a .a n 4a .l an d o dis pa ra te m ed i o s o. re + l/ E ra d iv e rt i d o v er c om o se m o r 8a de la ri sa a l c om e n ta r las .a r. ar i d a de s 6 ue d ec 8 a n d e + l/ =n
asun to
6ue
le
pre oc up a .a
so. re ma n er a
eran
al2 un as
pers on as
6ue0
se2 ?n
+l0
d is to r si o n a . a n la s e ns e an as / N o s c on t* 0 p or e e m p l o 0 c om o el se o r Sá nc 4 e e ,p l ot a . a des ca ra da m e n te
su no m . re
- 6u e 4as ta el 1 id a l2 o
an da .a or 2a n i a nd o
cu rs os so .r e sus
l i. r os p ar a l uc ra r c on eso/ I nc l us o l le 2 * a c on tr at a r a. o2 a do s p ar a de m an d a r le 2a l m e n te a 6u ie ne s
usa.a n
su no m. re
en 7o rm a
in de .i da
o cita .a n
sus escr it os
sin
aut or i ac i *n /
A 7 ir m a . a 6 ue las ide as era n pr op i e da de s m á2 ic as de 6u ie n es las te n8 an - 6 ue de .8 an ser r es p e t a d a s /
Dec&a que de#&amos estar a'radecidos de que l $uese tan paciente + met%dico al e!plicar el conocimiento de los #ru0os, + que, si estu*iramos en las manos de don 3uan, ste ciertamente nos meter&a dentro de un costal + nos apalear&a (asta que aprendiramos la lecci%n8 que no (a+ tiempo en a#soluto. = n as un to 6 ue des pe rt * m i c ur i os i d a d 7 ue 6 ue0 a v ec es 0 + l c o m e nt a . a c 4i s me s so .r e la 2 en te c on ta nt o s d et al l e s0 6 ue m e asa lt * l a d u da d e c * m o p od 8 a sa .e r esa s c os as c on c er te a/ C ua n d o le p re 2 un t + si te n8 a esp 8a s en tr e sus se2 u id o r e s0 m e re pl i c* 6 ue 0 en e7 ec t o0 m u c4 a 2e nt e le co nt a. a lo 6u e oc ur r8 a0 pe ro 6 ue su cer ti d u m . re
ve n8 a de otr o la do / A 7 ir m *
6 ue
p er c i. 8 a l os p en sa m i e n t o s d e lo s d e m ás - 6 u e e l em i sa r i o d e en su e o l e de c 8a t od o so . re c ad a p er so n a e n 6 u ie n ce n tr a . a s u at en c i * n/ < e p re 2 un t + si + l c on o c 8a m is pe ns a m ie n t o s/ A l v er m i ca ra d e ap re 4 en s i *n so nr i * -0 e n to no de .ro ma 0 di o 6ue -o era un al ma ena mo ra da / M e sonr o +0 co mo
si 7ue ra un ni o
a tr ap a d o 4 ac i e nd o a l2 o i l8 c i t o/ T am . i +n me co nt * de pe rs on as 6 ue se a pr o, i m a .a n a + l c on las in te nc i o ne s de po de r lu ci rs e 7re nt e a los de má s por
4a. er
con oc id o
a una cele .r id ad / A
+stos les era 7ác il
r ec o n o c e r l o s p or 6 u e0 l o p r i m e r o 6 ue 4 ac 8 a n0 er a p ed i r l e s u au t* 2 r a 7 o / O t ro s t ra ta . a n d e sa ca r u 2 o de l a re lac i * n pa ra at ra e r di sc 8 p u l o s a su s pro p i a s es cue l a s/ 1a . 8 a ta m . i + n a6 ue l l o s 6u e ll e2 a. a n co n la espe ra n a de ser des cu . ie rt o s - rec on o ci d o s p or +l co m o su suc es or / M e d a. an ata 6u es de ri sa c ua n do i mi t a .a la s m i r ad a s de p er ro s s up l ic a n te s 6 ue te n8 an de: G po r 7a v o r0 m 8r a m e0 a6 u8 es to - O H
;A(, eso s&< 1uando ?$allo@ en darme cuenta de lo mara*illosos que son, entonces se eno0an + salen (a#lando pestes, no solo de m&, sino de todos nosotros > di0o, re$irindose a sus co(ortes. P
La única a+uda e!terna que podemos reci#ir
E n u na p lá ti c a 6 ue sos tu v i m o s 0 tr at an d o de c o m p r o m et er m e c on e l ca m i n o0 + l me d i o : P < a au t o c o m p a s i * n - la i m p o r t a n c i a pe rs o n a l so n los ve r d a d e r o s ti ra n o s0 le im p i d e n a u no v er la s c os as c on c la ri d a d/ )o r l o ta nt o0 si 6 u i er es 4a ce r al 2o p or ti m is m o 0 e mp i e a 4 o- 0 G a4 o r i ta m i s m oH 0 a c o m . a t i r es os e ne m i 2 o s / P )e ro0 J c* m o pu e d o 4a ce r esoK P Si e n d o
de l i . e r a d o0
es ta n d o
al erta0
dá n d o t e
cu e n ta
de
ca da
ac to0
pe nsa m i e n t o
-
se nt i m i e n t o 6 ue te a sa l t e n0 a c ec 4 á n d o t e i nc a ns a . l e m e n t e - n o e nt re 2 á n d o t e a t us v i ci o s / Si 2u i * d ic i en d o : P Si em p i e a s a4 o r a0 4a .r ás da d o el pr i m e r 2r a n pa s o/ Es ci ert o 6ue pue d e to m a r t e a os d e l u c 4 a 0 p e r o - a n o e st ar á s i n er t e/ ) or m i s v i ci o s 0 + l s e re 7e r 8 a a la s c on c es i o n e s 6 ue t od o s n os 4 ac e m o s c ua n d o d ec i m o s : e s 6 ue no p ue do v iv i r sin esto o a 6u el l o 0 o v o- a da rm e el lu o de tal o cua l cos a0 o a ?n la v i e a e ,c u sa c ua n d o n os d ec i m o s : es 6 ue m e l o m e re c o /
Re*isar constantemente cada pensamiento, pala#ra + acci%n que se reali/a, es sin duda un 'ran desa$&o4 sin em#ar'o, di ese paso. l ten&a ra/%n8 me cost% a"os de tra#a0o. 6ara m&, ese $ue un proceso paulatino. 1uando, por $in, me di cuenta de que +a no esta#a actuando #a0o las premisas de la autocompasi%n, me sent& *erdadera me n te li .r e de tan p es a da c ar 2 a/ < o m á s i n c r e 8 . l e e s 6 u e0 a n te s0 n i s i6 u i e r a n o ta . a 6 u e e st a .a a 48 / E s rea lm e nt e un a .at al la de ve in ti c ua tr o 4 or as al d 8a la 6 ue el 2u er re ro lu c4 a co ns i2 o m is m o 0 co nt ra la i mp o rt a nc i a pe rs on al - la aut oc o m p a si * n0 6 ue/ en el 7o nd o/ es c on tr a su p ro p ia es tu p id e / )a ra l o2 r ar l o0 u no t ie ne 6 ue 7 or a r se a s 8 m is m o 0 a c ad a m o m e n t o0 pa ra n o d is t ra e r se 0 p ar a es ta r c on s ci e n t e t od o e l t ie m p o 0 - a 6 u e0 s i . a a l a 2 u ar d i a a un 6 u e se a p or u n i ns t a n te 0 s e 6 ue d a d es p r o t e 2 i d o 7 re n t e a lo s a t a6 u e s d e l e 2 o/ A 4 or a ent ie n do lo 6 ue Ca rl os 6u er 8a de ci r cu an d o a7 ir m a .a 6 ue no so n nec es ar io s lo s m ae st ro s/ D ec 8 a 6 ue este as un to es c o m o i r a l . a o 0 u no t ie ne 6 ue 4a ce r lo s8 m i s m o 0 p ue st o 6 ue es u n tra .a o estr ic ta m e n te pe rs on al/ < a lu c4 a es co nt ra el pr op i o e2 o - na di e pu ed e a -u d a r n o s c on es o/
Tal *e/ la única a+uda e!terna que se puede reci#ir de nuestros seme0antes, es aquella que nos (ace conscientes de nuestras de#ilidades. Sin em#ar'o, aqu& sur'e otro pro#lema, +a que siempre *emos a aquellos que se"alan nuestras $altas como ad*ersarios o enemi'os, cuando, en realidad, es a ellos a quienes de#er&amos de a'radecerles, pues son nuestros #ene$actores. A t i a n d o al i nt e nt o
6laticando con 1arlos sur'i% el tema del intento + apro*ec( para pre'untarle qu (a#&a realmente detr5s de ese asunto. Me respondi%8 P Q se es u n te m a so .re el cu a l no se p ue d e 4a . la r0 - no es p or no 6u e re r0 si n o por 6 u e c ua l 6 u i e r r ep r es e n ta c i * n v er . a l 6 ue se 4 a2 a se rá i ns u 7 i c i e n t e p ar a re 7e r i r l o/ P Ta l v e p ue da s a clar a r m e 0 en t o n c e s0 s o.re l a ma n e r a de lla m a r al in te n t o " in s is t 8/ P 1a - ta ntas ma n e r a s co m o pr ac t i c a n t e s/ ) ar e ce co ne c ta rs e co n ca da ind i v i d u o de 7o r m a ? n ic a 0 p e ro l os . ru o s 4 an d es c u. i e r t o 6 ue 0 d e 4 ec 4 o0 s 8 e ,i st e n a l2 u n a s 7 or m a s p ar a a ti a r a l i n te n t o / P J c* m o lo 4a ce nK P S ie n d o i m p e c a . l e s0 pe ro es o no es d ec i r m u c 4 o Jv e rd a dK " me m i r * co n un a so n r i s a . ur l o n a 0 c o m o d ic i e n d o : - a 4 e e st ad o a 48 /
No sa#&a de qu (a#la#a, as& que le ped& que me lo e0empli$icara. P En m is li . r o s de sc r i . o 0 po r e e m p l o 0 la t+ c n i c a de m o v e r lo s o os en c8 r c u l o s pa ra i nt en t a r u n c a m . i o 0 e m . i c a r l o s p ar a i n t en t a r p er c i . i r c os as 7 ue r a d e l o u su a l0 e nt re c e rr a r l o s e nt o r na r l o s p ar a i nt e nt a r e l s il e nc i o i nt e ri o r - c os as p or e l es ti l o/
-Al dominar cada uno de esos e0ercicios, el 'uerrero adquiere en la mirada un #rillo raro, una sensaci%n di$&cil de descri#ir. Es al'o que uno de#e de e!perimentar personalmente, . Es con esa sensaci%n que uno llama al intento. E 7i c i e n c i a - E 7 i c ac i a
En una pl5tica que sostu*imos, le cont que +o (a#&a asumido una disciplina8 me desperta#a a las cinco de la ma"ana, me toma#a una duc(a de a'ua (elada + lue'o me pon&a a (acer los e0ercicios que l nos (a#&a ense"ado. 1re& que 1arlos i#a a $elicitarme por este lo'ro, pero l no tom% con #enepl5cito mis declaraciones, me di0o que lo único que esta#a (aciendo era e!ponerme a contraer una neumon&a. A"adi%8 P < o 6u e 4a ces no es ni m u -
e7 i c i e n t e ni m u -
e7 i c a / o r á n d o t e de es a ma n e r a no
