prática clínica clínica que nos interessam interessam muito muito para a gente gente poder poder desempen desempenhar har bem bem essa função função muito complexa do acompanhante acompanhante terapêutico.” (Carrozzo 1997, citado por Carvalho, 2004, p. 32).
Por fim, ao investigar as concepções que os profissionais possuem em relação às principais características que o at deve ter para desempenhar bem sua função, a característica que mais apareceu nos relatos, com uma frequência de 50%, é ter capacidade de acolhimento, representada acolhimento, representada pelas seguintes falas dos entrevistados: “Ter disponibilidade interna de escuta”; “ter uma capacidade de conter a angústia angústia e às vezes conter a ira”; “deve ter disponibilidade disponibilidade principalmente para estar com o outro”; “a pessoa tem que gostar gostar de fazer vínculo e estar com o paciente”. Tais respostas condizem com a disponibilidade existencial e concreta do
at, de que nos fala Carvalho (2004), ao mencionar que o at deve ter disponibilidade de tempo, afeto e dedicação ao acompanhado, aspectos privilegiados que se constituem ou precisam existir devido à proximidade com o paciente que este tipo de atendimento propicia. O “estar com” no sentido de amparar, apoiar, sustentar fisicamente o paciente, estar junto, dar continência, habilidade de alterar as experiências do acompanhado, ter uma escuta diferenciada como acolhimento do que é expresso de forma verbal e não verbal pelo paciente. Outras respostas presentes, o ter postura ética e profissional, pr ofissional, mencionada mencionada por 30% dos entrevistados; 28% dos entrevistados apontaram também como uma característica do at ter conhecimento conhecimento teórico em saúde mental ; outra resposta dada foi ter flexibilidade para poder lidar l idar com os imprevistos, imprevistos, considerada por 26% dos entrevistados. Carvalho (2004) fala sobre flexibilidade como uma habilidade do at em lidar com os imprevistos, dando espaços a criação e inovação; além de saber ser flexível em seu relacionamento com o acompanhado. Eggers (1985) destaca a importância de ter “tolerância às frustrações e possuir a capacidade de dissociar-se no processo terapêutico, colocando-se em posição de observador participante” (p.7). (p.7). Nesse mesmo mesmo sentido, Mauer e Resnizky (1987) (1987) apontam que: que: “flexibilidade é a possibilidade de se adequar a condições variáveis sem perder de vista as pautas e o enquadramento do trabalho; a ela se opõe a rigidez que empobrece os vínculos pela aplicação de modelos estereotipados” (pg. (pg. 43).
Ricardo Wagner Machado da Silveira. Ana Paula de Sousa e Silva, Adrielly Garcia Siebert, Camila
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