PROFISSÕES MARÍTIMAS ARMADOR homem que prepara navios para viagens, dotando-o de equipamento e de tripulação, nem
sempre foi o comerciante
marítimo ou proprietário do navio, no entanto, na Antiguidade o mais
comum era ser as três coisas ao mesmo tempo .
COMADA TE
MARI&EI RO muitas vezes
inicia#o na pro'ss$o ( for)a. "omem vu!garmente incu!to *ue s+ c"ama#o #e con"ecia ,em a capit$o era sua pro'ss$o geralmente um e%perimenta#o A bordo cui#ava #as ve!as- #os marin"eiro . ca,os e fazia um comandante do navio,
,
MESTR E era um
e%perimenta#o marin"eiro cu!a atri,ui)$o principa! era a mano,ra #o ve!ame e a supervis$o gera! #o conv.s.
PI/OTO *ue (s ve0es era o pr+prio capit$o" seu mister era a navega)$o e,
para isso, tinha
con"ecimento s t.cnicos
sem-número de funçes variadas.
acima da maioria do pessoal.
Compara)$o entre o avio Mercante e o avio #e 1uerra Antigo2 O A3IO MERCATE era lento e bo!udo o #A$%& #A$%& '( )*(++A )*(++A era rápido e esguio. esguio. & ercante ercante pretendia transportar o máimo possível de carga com um mínimo de custo operacional, o #avio de )uerra queria chegar o mais rapidamente !unto do inimigo para combat-lo, pouco importando quanto custasse isso em termos de dinheiro. ercante tinha uma tripulação pequena, #avio de/combate levava, em m0dia, 122 3)+A#'(4. #avio de )uerra era caro, que s5 os governos podiam manter. &s ercantes eram conhecidos por 6navios redondos7. &s #avios de )uerra conhecidos com 6navios compridos7. & nav navio io de guerra egípcio egípcio,, do qual temos a melhor descrição descrição entre entre os mais remotos, tinha pouca boca, boca, o que lhe valeu ser chamado de 6navio 6 navio comprido7, comprido7, pois, ao contrário do mercan mercantete- era ,em mais mais estrei estreito to. 8inha o fundo chato, fazia com que oferecesse pouca resistncia 9 água. :ua propulsão principal era o remo. possuíam tamb0m velas, cu!os mastros eram arriados na hora da batalha para evitar que sua queda atingisse os ocupantes do navio. As velas eram usadas nas travessias longas, longe do inimigo, na necessidade de bater em retirada para aumentar a velocidade de fuga" de fato, 6içar as velas7 era, no combate, sin;nimo de 6fugir7.
nc circunst>ncia ia ocasionou algumas 6batalhas navais7 travadas em terra, terra, quando acontecia de um inimigo atacar a esquadra antes que os navios pudessem ser postos a ?utuar. &s principais eventos ocorreram na @atalha @atalh a de icale 3BCa/4, 3BCa/4, na qual qual os gregos venceram os persas, persas, e na @atalha de (gos-<5tamos 32Da/4 em que os espartanos venceram os atenienses. atenienses . & mais importante navio de guerra eram os 8 8rirremes. rirremes. 31D metros de comprimento comprime nto por apenas seis metros de boca.4 A principa! arma eram os 4ESPOR5O7, 6A+EA8(7 &* 6+&:8+*7. (:8(: F&+A A<(+F(%G&A'&: <(H&: <&$&: FEÍCIOS I*( A: +($(:8%+A '( @+J(. & ateniense Formion foi o primeiro )eneral do ar 6primeiro Almirante7. $encedor dos espartanos e seus aliados em vários combates, principalmente na batalha do golfo de /orinto 31C a/4, quando fez inteligente inteligente manobra manobra antes de atacar. atacar. K considerado considerado o pai da tática tática naval, que, depois dele, passou a ser feita pela
combinação de c"o*ue e movimento" s5 no s0culo L%$ surgiu o terceiro elemento, o fogo, isto 0, o canhão. A hegemonia da arma (:<&+M& foi quebrada pelos romanos, que depois de estudar um dos navios fenícios, construíram o 6/&+$&7 que era uma esp0cie de prancha com um bico curvado que ao se aproimar do navio inimigo !ogava-se essa prancha que então prendia o navio inimigo ao seu navio e que ainda servia para passar seus soldados embarcados para a bordo do navio inimigo. A a,or#agem era a principal t0cnica utilizada nos combates navais na Antiguidade.
CARACTERÍSTICAS DOS PO3OS DA ATI16IDADE 7ORIETA/ 8/ESTE9 •
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A região compreendida pelo Mar Me#iterr:neo, abrangendo o continente Africano , Asi;tico e Europeu 3N /%#(#8(:4, foi o cenário para o ?orescimento das principais naçes que compreenderam este período. & editerr>neo 3terra #o meio4 foi a principal via de formação das culturas ocidentais e de várias asiáticas e africanas. As primeiras civilizaçes surgiram nesse cenário at0 a região compreendida pela esopot>mia 74Terra entre Rios< = Tigre e Eufrates 4 denominada de &riente mia 74Terra entre Rios< = Tigre e Eufrates 4 denominada de &riente cios"e,reus- persas- eg>pcio s e a Mesopot:mia, e Antigui#a#e Oci#enta! ou C!;ssica- a Oeste, participando povos como os gregos e romanos.
CARACTERÍSTICAS COM6S ETRE OS PO3OS DO ATI1O ORIETE2 fen>cios- "e,reus- persas- eg>pcio E Mesopot:mia? Oriente m.#io8 norte #a @frica 7crescente f.rti!9? Socie#a#es "i#r;u!icas usava a irriga)$o? Artesanato2 cer:micas e foi a primeira in#stria #a "ist+ria? Agropastoris 7cereais e animais9 Com.cio mercanti!ismo 7primeiro capita!ismo9 Centra!i0a)$o #o Po#er- e%? Egito 7Fara+9? Servi#$o co!etiva = a popu!a)$o tra,a!"a para o seu governo? Re!igi$o = po!ite>smo 7e%ceto "e,reus *ue eram monote>stas9? Escravi#$o = por guerras ou #>vi#as
A Civi!i0a)$o Eg>pcia2 •
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%nstalada no etremo nordeste da Ofrica em região des0rtica, mas se bene=ciando das margens do rio #ilo, que possuía regimes de cheias que fertilizava as terras 9s suas margens. o governo interveio por diversas vezes no com0rcio por meio de epediçes navais em que o fara5 tomava a iniciativa, com o =m de estabelecer relaçes diretas de troca com os países do ta, devido a transferncia da capital para a cidade de :aís. Ap5s as conquistas realizadas nas costas asiáticas, o centro político do (gito se transportou, com +ams0s %%, para o #orte, ou mais eatamente para o #e!ta Orienta!? A e%pe#i)$o nava! mais importante foi favorecida pelo Fara+ ecao, onde navegadores fenícios =zeram o p.rip!o africano? +epetido vinte s0culos mais tarde por $asco da )ama, navegador portugus, em PCQ, partindo de Hisboa. A principal atividade do povo egípcio foi sempre a cultura dos campos e a criação de animais, sendo os principais produtos o trigo, o algodão, o linho e o papiro. & (gito antigo se caracteriza, sob o ponto de vista marítimo, como uma nação continental que se desenvolveu inicialmente livre da in?uncia das rotas oce>nicas e que, por força do pr5prio progresso, foi levada a participar cada vez mais das atividades nos mares. (sse domínio por Aleandre 6& )rande7, instaurou uma dinastia de origem maced;nica c"ama#a pto!omaica ou !;gi#a, 9 qual pertenceu /le5patra. :eu =lho com o imperador romano Rúlio /0sar foi o último fara5 ptolomaico, tendo todo o (gito caído nas mãos dos romanos de modo de=nitivo.
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@A%L& ( AH8& ()%8&S no período do fara5 en0s que uni=cou o (gito, atrav0s do con?ito entre Alto e @aio (gito. Alto (gito na parte :ul do (gito conquistou o @aio (gito na parte #orte.
CI3I/IBA5O MESOPOTMICA A esopot>mia se situa no &riente 0dio entre os rios 8igre e (ufrates, que =cam no atual %raque, na região conhecida como /rescente F0rtil. (m termos políticos principal fator de unidadena esopot>mia esse fator era a cidade. Hogo, enquanto os egípcios entendiam-se como parte de algo maior, que incluía aldeias, nomos e o fara5 acima de tudo, na esopot>mia a identidade era dada pela cidade 9 qual os indivíduos pertenciam. (. Fenícios.
PRICIPAIS PO3OS DA MESOPOTMIAS
:*K+%&: T <(+:A: T U(@+(*: -
A/A'%A#&: T A&+%8A: T A::E+%&: T /AH'(*:. PERSA T maior ?orescimento no período de 'ario T%, que dividiu o imp0rio em :atrápias 3sátrapas eram encarregados da cobrança de impostos ao imperador4. Atual %rã. +eligião dualista T deus bom e deus mau. &ERE6S T como legado o monoteísmo e raíz do pilar para o cristianismo e islamismo. &s !udeus são parte do povo hebreu, sendo resultado de uma divisão conhecida com 'iáspora, ligando o povo hebreu ao mar. S6MRIOS T invenção da escrita cuneiforme. ACADIAOS - seu rei :argão %, conquistou e uni=cou a :um0ria. AMOITAS T fundou a primeira @abil;nia, PV c5digo de leis conhecido como /5digo de Uamorabi. Iue com a lei de 8alião 3olho por olho4. ASSÍRIOS T violentos com os inimigos. Arte b0lica muito forte. /onquistaram os amonitas e trocaram a capital @abil;nia por #íneve. CA/DE6S T medos e persas T rei #abucodonosor. /ativeiro dos hebreus. +ei /iro 3DDC T D1C a/4 tinha ideias epansionistas que convivia com seus inimigos depois das conquistas. Rá seu =lho sucessor /ambrises deu início ao período de centralização do
Povo fen>cio • • • • • • • •
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Hocal ar editerr>neo T Híbano 3Osia enor4. neo &+%(#8AH at0 o estreito de )ibraltar 3colunas de U0rcules4. neo e o mar vermelho. :idon tornou-se metr5pole do seu imp0rio marítimo.
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Forçados mais tarde pelos progressos da arinha grega a se retirarem, pouco a pouco, das ilhas dos arquip0lagos do mar (geu, os fenícios estabeleceram numerosos emp5rios na parte ocidental do editerr>neo, na (spanha, )ália, %tália, :icília, alta, /5rsega, :ardenha e ilhas @aleares. !ia- o avan)o #os co!onos gregos no come)o #o s.cu!o 3III aC- provocou a retira#a gra#ua! #os fen>cios para o noroeste #a i!"a onde eles conservaram as cidades de
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As cidades fenícias não se comunicavam facilmente uma com as outras, a não ser por mar, e conservaram entre si uma autonomia, constituindo mesmo cada centro urbano uma unidade política independente. A opressão de estados mais poderosos talvez tenha concorrido para incrementar a epansão marítima fenícia. A pr5pria /artago, ao que parece, foi fundada por imigrantes que fugiam ao domínio estrangeiro ou a lutas internas. uitas vezes, por0m, favorecidas pela posição de suas cidades, geralmente construídas em ilhas ou em penínsulas de fácil defesa, os fenícios resistiram ferozmente 9s invases. $enciam o vento contrário por meio de velas largas e grandes remos. neo &cidental, herdou o com0rcio fenício. A Civi!i0a)$o 7Fen>cia9 Cartaginesa2 )raças 9 sua situação geográ=ca favorável, no norte da Ofrica, do lado ocidental do editerr>neo e de frente 9 península PB %tálica, e 9 intensa atividade comercial eercida por seus habitantes, /artago se tornou a mais poderosa das col;nias fenícias do &cidente. (la era o único grande centro africano ao qual a?uíam as caravanas do interior do /ontinente #egro. 'epois que 8iro perdeu a primazia comercial e política em consequncia do desastroso domínio assírio, /artago a substituiu na proteção das col;nias fenícias e se converteu no centro de um verdadeiro imp0rio marítimo e comercial.
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/artago eercia hegemonia na :icília &cidental, na :ardenha, nas ilhas @aleares, nas costas meridionais da (spanha e em toda Ofrica do #orte at0 a /irenaica. neo, os cartagineses =zeram de sua cidade um porto privilegiado. neo &cidental e o ponto de cruzamento de todas as vias marítimas pelas quais re?uíam em seguida para a periferia as mercadorias importadas. neo &cidental. A esse respeito, conv0m notar a viagem marítima realizada por Uannon ao longo da costa ocidental da Ofrica. &s novos itinerários marítimos descobertos pelos eploradores cartagineses eram mantidos secretos. Esta#o Pnico possuir uma frota mercante e mi!itar inteiramente nacionais- ao contr;rio #as for)as #e terra- *ue eram constitu>#as por mercen;rios? As forças de /artago aumentaram mais ainda nas sucessivas lutas e era espantosa a rapidez com que suas perdas eram substituídas, graças 9 padronização dos meios navais. A sua base principal era a pr5pria /artago. K fácil compreender como o princípio do mar livre 7mare nostrum9- pregado pelos romanos durante a luta com o estado cartagins 3)uerras <únicas4, atraiu bem cedo o favor e o apoio das populaçes submetidas ao !ugo marítimo de /artago, com grande dano para esta. não 0 menos certo que o tráfego, sobretudo marítimo, foi o elemento mais importante da economia cartaginesa. Foi graças ao interc>mbio que /artago teve prosperidade" foi pelo com0rcio que desempenhou papel proeminente na hist5ria do editerr>neo &cidental. #o s0c., $ aC n$o conquistou o Mar egro. /artago herdou todo o com0rcio fenício porque a potncia econ;mica fenícia foi arruinada pela conquista maced;nica e pela fundação de Aleandria cerca de NN1 a/.
A Civi!i0a)$o 1rega2 *ma das características físicas fundamentais da )r0cia 0 a íntima penetração entre o mar e a terra. (nquanto pelos golfos sumamente rami=cados que oferecem admiráveis ancoradouros o mar penetra profundamente no país montanhoso, a terra =rme, por sua vez, em incontáveis ilhas e penínsulas, avança no elemento líquido. nica, nas ilhas do mar (geu e no litoral da Osia enor. A origem da civilização grega está intimamente ligada 9 ilha de /reta, no sul do mar (geu. & relevo e o isolamento das localidades facilitaram a organização de cidades-estados aut;nomas. #o s0culo L$ a/ ocorreu uma onda invasora formada pelos aqueus e, posteriormente, pelos d5rios, e5lios e !;nios, habitantes do norte da península @alc>nica. As invases d5rias impuseram um violento domínio, forçando a população a um processo que =cou conhecido como
A conse*uência
desse fato foi o desenvolvimento marítimo das comunidades insulares e o atraso para as comunidades peninsulares ou continentais. & baio rendimento da agricultura grega tornou na antiguidade a importação de grãos, principalmente trigo, tornando uma necessidade de primeira ordem. & que faltava era
importado quase eclusivamente por via marítima e provinha do nica e no mar #egro, saindo das ilhas e passando para o continente, sendo chamado esse processo de :egunda 'iáspora )rega. :aindo das ilhas e passando para o continente, sendo chamado esse processo de :egunda 'iáspora )rega. A conse*uência desse fato foi a difusão da cultura grega 3helenismo4 por todas as áreas do entorno da península e dos conhecimentos náuticos das populaçes marítimas que viviam nas ilhas gregas. ou menos at0 o =m do s0culo $%%a/, os gregos se espalharam em todos os sentidos no editerr>neo. Fundaram numerosas col;nias no editerr>neo &riental e no editerr>neo /entral" pelos 'ardanelos e o @5sforo, atingiram o neo &cidental. a )r0cia asiática que se ocupava do litoral ocidental da Osia enor, e a )rande )r0cia, cu!as cidades se agrupavam no sul da %tália e na maior parte na :icília. (ra pelo mar, e s5 por ele, que as col;nias se comunicavam com a mãe pátria. (ssa supremacia das esquadras nas rotas marítimas teve por efeito transformar a economia grega superando a sociedade fenícia. ncia capital para Atenas, pois assegurava em grande parte seu abastecimento de cereais e de peie seco.
*m vulto hist5rico, 8emístocles, se distinguiu então no estabelecimento da supremacia naval ateniense.
ata!"a #e Sa!mina? a batalha decisiva foi o grande encontro naval de :alamina 3Q2a/4, que testemunhou a total destruição da gigantesca, mas heterognea 1B armada de Leres pela frota dos atenienses. A Armada de Leres era composta pelos navios pertencentes 9s diversas naçes que eles haviam conquistado, como das cidades-estados fenícias e de localidades gregas da Osia enor. Ap5s o t0rmino das )uerras edas, 8emístocles fez forti=car o ncio a =m se perseguir os persas. 'urante as guerra medas, as p5lis gregas formalizaram uma aliança conhecida como /iga #e De!os? uma união militar contra os persas e adquiriu esse nome porque as cidades membros da Higa pagavam tributos e impostos que eram depositados na ilha de 'elos, a =m de sustentar a frota e os e0rcitos con!untos de todas as cidades-estado. A vit5ria na batalha de salamina representou o domínio ateniense sobre a península @alc>nica at0 o =m do s0culo $a/. Atenas passou a administrar os recursos de 'elos, se tornando líder da Higa. os gregos perseguiram os persas at0 a Osia enor, libertando diversas cidades gregas da região, impondo-lhes um tratado de paz 3ncia da arinha na luta contra o inimigo cu!a principal fonte de recursos residia no mar. Assim como a ruptura das linhas de comunicaçes marítimas pode implicar a derrota de forças terrestres, pode-se neutralizar ou eliminar a ação marítima por operaçes terrestres bem orientadas. eemplo disso 0 a campanha de Aleandre, o )rande, quando saiu para a Osia enor, por via terrestre, para conquistar o imp0rio persa.
A estrat0gia de Aleandre aí foi inversa da de 8emístocles em :alamina. Avançou sobre o litoral persa e dominou as bases da marinha inimiga, impedindo-a de dispor dos recursos que s5 nesses pontos encontraria. Ap5s a batalha naval de Arginusa, em 2Xa/, os atenienses envoltos em confuses políticas internas eecutaram os comandantes de seus navios, entregando-os aos generais adversários de Alcibíades que era o então comandante. (sses generais levaram a esquadra para Aegospotami 3(gos
A civi!i0a)$o Romana2 neo. )uerras roma cartagoS /artago logo pressionou os gregos da :icília, produtores de trigo, a =m de manter essa ilha sob sua tutela, antes que +oma se apoderasse dela. A ameaça
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cartaginesa, entretanto, gerou a grande crise que se iniciou em 1Xa/. A primeira guerra <única durou cerca de vinte e trs anos 31X-1Pa/4 e se desenrolou quase toda na :icília. bem cedo os romanos compreenderam que era impossível conquistar e conservar a :icília, a costa e as cidades contra a frota cartaginesa, sem terem navios para se opor, pois perceberam que os cartagineses recuperavam rapidamente suas terras tomadas atrav0s de sua grande esquadra. :endo uma ilha 3:icília4 o piv; da disputa, a guerra a se travar tinha que ser marítima" e /artago tinha a vantagem. A serem fragorosamente derrotados por /artago, romanos tinham que se transformar em nação marítima. *ma galera cartaginesa naufragada na costa romana serviu de modelo a copiar N2, e as encostas dos montes Apeninos forneceram a madeira necessária. A =m de neutralizar a habilidade superior dos adversários, foram inventados os GcorvosG, esp0cie de pontes com grampos que prendiam um navio ao outro, os quais reduziam a luta a combates corpo a corpo como em terra =rme. Feriram-se nos anos seguintes várias batalhas navais, tais como as de ile, /nemo, 8repano e (gatas, favoreceu em geral aos romanos. /om essa guerra começou uma nova hist5ria de +oma e do mundo, sobretudo porque acarretou na %tália o aparecimento da era mercantil na antiga sociedade agrícola, aristocrática e guerreira. /om a conquista da :icília, o com0rcio dessa ilha, pelo qual muito azeite e cereais eram eportados, passou dos cartagineses para os mercadores italianos e romanos, lhes aumentado o número e a riqueza. +oma cessou de ser a capital de um povo essencialmente agrícola em que a riqueza era fundada principalmente na propriedade rural e nos recursos agrícolas. 8ornou-se a aglomeração tumultuosa onde a indústria, o com0rcio, o trá=co e o dinheiro adquiriram uma import>ncia antes desconhecida. nasceu o que se pode chamar o verdadeiro imperialismo romano. (ssa política foi inaugurada pela terceira declaração de guerra a /artago 3PCa/4 e pela conquista da aced;nia e da )r0cia. Ap5s uma p0r=da declaração de guerra, depois de vergonhosas derrotas, depois de muitos esforços e de trs anos de guerra, /artago foi incendiada por /ipião (miliano, e seu com0rcio passou para as mãos dos mercadores romanos. A vit5ria sobre /artago fez +oma senhora do editerr>neo Oci#enta!. A conquista da )r0cia, a derrota dos soberanos orientais Antíocus, itridate e mais tarde /le5patra asseguraram sua hegemonia nos mares orientais. & período de PNN- PNPa/. foi acidentado pela guerra civil, que agitou a +epública com problemas gerados pela sua pr5pria epansão. #ão sendo a produção local bastante copiosa para atender a todas as eigncias, foi necessário procurar fora do Hácio NP o suprimento de farinha indispensável 9 alimentação das cidades. A aneação ao (stado romano da :icília, da :ardenha e, mais tarde, dos territ5rios de /artago, da Osia enor, e en=m do (gito favoreceu uma importação considerável de cereais feita atrav0s dos portos da foz do rio 8ibre. o )overno :enatorial de +oma tinha, por incúria, deiado suas frotas ao abandono. (ntão os bandidos da /ilícia e da Fenícia entraram em ação, pondo a saque numerosas cidades costeiras, aproveitando as ocasies propiciadas por qualquer grave con?ito, como o da guerra contra itridate. (m particular, os comboios de trigo, tão indispensáveis 9 %tália, foram quase paralisados pela ação dos piratas. Face ao perigo, a arinha romana foi restaurada em regime de urgncia,
Pompeu
libertou o editerr>neo da ameaça pirata, permanecendo remanescentes dos antigos ladres dos mares em regies afastadas.
H triunvirato2
e
apenas
(m X2a/, o :enado elegeu uma verdadeira !unta militar. & primeiro triunvirato era formado pelos generais Rúlio /0sar,
etremo ao outro do editerr>neo. Foi essa uma das grandes vantagens com que contou /0sar.
fun#ou o regime imperia!
foi decidida em uma batalha no mar, a que se
realizou em @cio ou Actium , entre as esquadras de &távio, comandadas por Agripa, e de Ant;nio, que contava com a participação de /le5patra e de navios egípcios. (m NP a/.
Ot;vio
conseguiu derrotar seus rivais, recebendo do :enado os títulos de
3primeiro cidadão4 e Imperator 3o supremo4, arrogando para si o título de Augustus 3divino4. &távio inaugurou o %mp0rio +omano. As rotas marítimas favoreceram os deslocamentos estrat0gicos, que por seu turno asseguravam a grandeza e o poderio de +oma. Foi o período da período onde +oma realmente esteve acima das outras naçes.
Pa% Romana,
um
A partir do s0culo %%% da era cristã, a civilização romana entra em crise, caracterizando assim o ai%o Imp.rio? (sse esgotamento ocorreu em virtude, entre outras coisas, da pr5pria dimensão territorial alcançada, da pressão dos povos dominados e vizinhos, e da dist>ncia, custos e inviabilidade de novas aneaçes, na medida em que surgiam obstáculos naturais detendo os romanos, desde os desertos da Ofrica e do &riente 0dio at0 as ?orestas do (uropa /entral. a nova religião passou a ter um caráter subversivo para a estrutura política romana. Constantino 3NPN-NNB4S por meio do Kdito de ilão, declarou a liberdade de culto aos cristãos, encerrando a violenta perseguição que lhes era impingida. (stabeleceu tamb0m uma segunda capital para o imp0rio, em /onstantinopla, a leste e !unto ao mar #egro, numa parte do imp0rio menos atingida pela crise do escravismo. Teo#+sio 7LNLQ92 transformou o cristianismo em re!igi$o o'cia! #o imp.rio 7#ito #e Tessa!Knica9- nomean#ose c"efe #a re!igi$o organi0a#a? Divi#iu o Imp.rio Romano em #uas partes2 #o Oci#ente 7com capita! em Roma9 e #o Oriente 7com capita! em Constantinop!a9?
As na)es •
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Felipe %% tinha, assim, 6o imp0rio onde o :ol nunca se punha7, pois em todos os continentes conhecidos da 8erra havia áreas em que tremulava uma de suas bandeiras. A grande ação eterna do rei Felipe %% rei da (spanha ap5s a *nião %b0rica com o preteto de vingar a morte de aria :tuart e reclamando direitos ao trono ingls, Felipe %% da (spanha enviou contra a %nglaterra a %nvencível Armada em PDQQ. Ainda nos s0culos L$% e L$%%, ap5s o desastre da Y%nvencível Armada7, a (spanha perdeu, na (uropa, quase todo o territ5rio etra-peninsular e algumas ilhas nas Antilhas.
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UolandesesS A inabilidade com que o +ei Filipe %% tratou o problema religioso nos
1r$retan"a *m sistema compleo de sinais por meio de bandeiras ou luminosos, feitos do navio capit>nia, guiava as diversas unidades. A guerra era um !ogo ao qual verdadeiros pro=ssionais se dedicavam por gosto. (m contraposição as regras formalistas, cortar as linhas do inimigo dava imensa vantagem na batalha com navios de linha. /omo eemplo dessa A ata!"a ava! #e Trafa!gar- coman#a#a por /or# e!son . #a s0rie de lutas entre a %nglaterra, potncia marítima, e a França, potncia terrestre, entre o =nal do s0culo L$%%% e começo do L%L, quem ganhou foi a %nglaterra, graças ao domínio dos mares. 8ais fatos demonstram que & poder marítimo, no decorrer desses s0culos, era o fator vital que comandava a epansão europeia. a %ng!aterra s5 organizou sua marinha de guerra como força militar independente e regular no reinado de &enri*ue 3III? (m PXDP, a %nglaterra era governada por O!iver Crome!! ap5s a deposição temporária da monarquia. O Ato #e avega)$o- baiado nesse ano, restringiu os direitos de outros países em favor da marinha mercante inglesa" era um golpe muito s0rio para a Uolanda, país que vivia principalmente do com0rcio marítimo. A Uolanda possuía nessa 0poca as maiores frotas mercante e pesqueira da (uropa, apoiadas por uma forte marinha de guerra. :ua posição geográ=ca, todavia, era muito desfavorávelS fronteiras terrestres muito abertas e as principais rotas de navegação passando !unto 9s costas inglesas. Ap5s dois períodos de guerra aberta, ocorre a terceira e última guerra entre a %nglaterra e a Uolanda. A França, que havia auiliado a Uolanda na guerra anterior, a!iouse ( Ing!aterra . Apesar de brilhantes vit5rias obtidas por +uWter, os holandeses, esgotados por tantos anos de luta, foram obrigados a negociar a paz. & Atl>ntico a oeste, o mar do #orte a leste e o canal da ancha ao sul deram 9 )rã-@retanha condiçes privilegiadas para constituir-se como %mp0rio a partir de PQPD por ser uma grande potncia naval.
supremacia comercia! ing!esa so,re os mares Os Tra#os #e 6trec"t? duas correntes de pensamento estratégico Zno início da
# outra pelo #lmirante $ar%o &isher de Kilverstone. Lorde &isher encontrava no emprego da esquadra brit'nica a chave do ()ito para a grande luta. &isher via a grande amea*a que a marinha alem% causava aos interesses ingleses. #a ata!"a ava! #a ut!:n#ia ocorreu
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a tentativa do encontro decisivo entre as esquadras inglesa e alemã durante a
responsável pelos rumos da guerra, onde, a partir de então, &s destinos da França e seu %mp0rio foram traçados na ata!"a ava! #e Trafa!gar, onde a vit5ria da %nglaterra acabou com as pretenses da Armada Franco-(spanhola, iniciando um período de supremacia naval inglesa absoluta por cem anos. A França, potncia terrestre, opunha-se 9 %nglaterra, potncia marítima. & resultado era inevitável. (m PQ2P, #elson bombardeou /openhague e, =nalmente, em PQ2D, deu-se a @atalha de 8rafalgar, onde puseram em debandada as forças franco-espanholas e retomou o domínio dos mares, vindo #elson a morrer no campo de honra. 'epois do eílio de #apoleão surgiu um novo per>o#o imposto pe!a marin"a ing!esa aos povos denominado Pa% ritannica. (m meados do s0culo L$%%%, depois de P22 anos de guerra no mar, o triunfo da %nglaterra parecia garantido. Iuando, por0m, em PBBD as col;nias norte-americanas se revoltaram, começou um novo período de adversidade, a )uerra de %ndependncia Americana. Os franceses, cu!a marinha estava outra vez no apogeu, comandou forças navais para os patriotas norte-americanos. Ing!aterra e &o!an#a estavam voltadas para o mar e incrementaram suas marinhas mercante e de guerra, vindo a dominar o tráfego marítimo. O pro,!ema #a terceira ,an#eira e o protecionismo ing!ês traduzido no Ato #a avega)$o- #e HWQH , levou 9 guerra duas das maiores potncias marítimas da (uropa no s0culo L$%%. Aí travou-se a luta pelo mais amplo uso do mar entre dois países que !á o utilizavam em grande escala
Fran)a2 & primeiro monarca francs que se interessou pelas aventuras ultramarinas foi Francisco I. (le determinou em PD1N as viagens 9 Am0rica de $erazzani, ?orentino a serviço da França. relacionado 9 hist5ria marítima de ntico :ul. •
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A atividade desenvolvida por Uenrique %$ no domínio econ;mico foi continuada, seguindo um princípio mais centralizado, por +ichelieu quando ministro de Huiz L%%%. (le foi o primeiro a compreender a import>ncia do poder marítimo para garantir a in?uncia internacional da França. (ntre suas açes administrativas está A criação do +egulamento arítimo, que 0 o mais característico das diferentes medidas tomadas por +ichelieu, para estimular e proteger e=cazmente o com0rcio francs. !o dia 30 de outubro daquele ano, navegava 9illeneuve, mais o espanhol #lmirante &rederico :ravina, em linha, no norte do Oceano #tl'ntico e ao sul da -en"nsula ;bérica, pr<)imo da costa da =spanha, à altura do cabo >rafalgar, entre o porto forti?cado da também pen"nsula e ba"a de ádi e o grande rochedo4fortalea da ba"a de :ibraltar , quando foram surpreendidos por !elson, vindo do oceano com duas colunas paralelas em ortogonal, a da direita, comandada por ele mesmo, e a da esquerda, pelo 9ice#lmirante $ar%o uthbert olling@ood. #proavam as grandes
embarca*Aes inglesas sobre as francesas e espanholas, e mais uma ?leira brit'nica fechava a sa"da para o norte , for*ando um confronto de navio contra navio. >ravou4se a formidável batalha de 8rafalgar que representou & início do domínio
marítimo da %nglaterra sobre todos os mares do globo. •
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B&ran*a e ;nglaterra estiveram envolvidas na :uerra dos em #nos até o século C9, o que retardou o processo de centralia*%o monárquica nos dois pa"ses. # =spanha ainda enfrentava os mu*ulmanos, somente e)pulsos completamente da pen"nsula ;bérica em 0D23. Outros territntico
eigia investimentos de vulto, o que tornou a centralização monárquica um verdadeiro pr0requisito para a epansão marítima. 3- A peste, a guerra, o declínio do com0rcio mediterr>neo e o monop5lio comercial marítimo das cidades italianas foram fatores que forçaram a busca de novas rotas de com0rcio paras as naçes em desenvolvimento. N - #o Antigo +egime, os reis tentaram preservar o status político da nobreza, ao mesmo tempo em que acomodavam, na estrutura de poder vigente, os interesses da burguesia comercial, cu!as =nanças se mostravam cada vez mais necessárias aos neg5cios do (stado.
em ocupa*%o da ilha da 8adeira pelos ingleses. 7 (m face da indecisa atitude do regente
portugus, a ação do (stado francs, #apoleão deliberou invadir o +eino luso. A 1B de outubro de PQ2B, assinou com a (spanha o 8ratado de Fontainebleau, etinguindo a monarquia portuguesa.