PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE TREMEMBÉ
EMEF “Prof. Mª Dulce David de Paiva”
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Projeto Político Pedagógico PPP - 2008
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“Formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas.” Paulo Freire
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APRESENTANDO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
a) Introdução
À escola de hoje é pedido que desempenhe papéis que excedam a mera transmissão e aquisição de conhecimentos. Não se pode, mais, esquecer a dimensão social presente na educação. A escola é, portanto, uma instituição que não se esgota na instrução e que tem de ampliar o seu papel a uma formação geradora de uma real educação. Mas estes novos mandatos da escola implicam que ela institua uma forte relação com os contextos e a comunidade em que está inserida, implicam reconhecer-lhe autonomia e implicam conceber os professores como agentes ativos na configuração do currículo. Estes novos mandatos pressupõem uma esco es cola la “que “que se co cons nstr trói ói na e com a co comu muni nida dade de”” e qu quee priv privilileg egia ia,, simultaneamente, o “estabelecimento de relações com o exterior (...) e uma rede de comunicações no seu interior” (Fernandes, P. et al., 2001: 82). O Projeto Político Pedagógico (PPP) pode constituir um instrumento de concretização e de gestão da autonomia, se concebido e desenvolvido na base do cruzamento de perspectivas e posições diversas (professores, alunos, pais, agentes comunitários, educadores...) que proporcionem a existência de diálogo dentro da escola, e desta com a comunidade, e que enriqueçam a cultura e os saberes escolares com a dimensão social. Por isso, há quem afirme que o PPP constitui um processo de desenvolvimento organizacional (Canário, B., 1992) e de viabilização da reflexidade na escola, inexistente quando dela se esperava apenas o cumprimento técnico daquilo que lhe foi prescrito.
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b) Marcos Referenciais Marco Situacional A real realid idade ade bras brasililei eira ra é repr repres esent entada ada por um umaa soci socied edade ade comp comple lexa xa e excludente, reflexo de uma política de dominação, onde opressor e oprimido lutam e concorrem por objetivos desiguais, aumentando cada vez mais o abismo que os sepa separa ra,, ge gera rand ndoo cons conseq eqüê üênc ncia iass drás drástitica cass como como o de dese semp mpre rego go e a fa faltltaa de perspectivas de vida. Tais desigualdades sociais acabam provocando um índice cada vez maior de violência na família, na escola e nas diversas instituições, bem como a ausência de valores básicos – como consciência moral e higiene pessoal. Assi Assim, m, a soci socieda edade de bras brasililei eira ra se apres apresent entaa ma marc rcada ada pe pela la des deses estr trutu utura ra familiar, pelo tráfico de drogas, pela má qualidade de vida e pela crise em setores como o da saúde. Neste contexto está inserido o sistema educacional, sucateado e sufocado por más políticas públicas, onde o descaso dos governantes e o descrédito da sociedade imperam e aplicam uma dolorosa pena à educação: “educar no universo do caos”.
Sociedade e Educação Precisamos lutar pela continuidade da vida em nosso planeta, construindo uma sociedade capaz de compartilhar utopias, respeitando as diferenças culturais, étnic étn icas as,, etá etári rias as,, reli religi gios osas as,, econô econômi mica cass e pol polít ític icas as,, ou sej seja, a, ne nece cess ssititam amos os urgen urgentem tement entee cons constr truir uir um umaa soci socieda edade de verd verdade adeir iram ament entee de demo mocr crát átic ica, a, just justa, a, humana, onde predomine a paz e os cidadãos possam exercer sua criticidade através de uma participação mais efetiva. educ ucaç ação ão esco escola larr não se esper esperaa ma mais is que veic veicul ulee ape apenas nas valo valore ress Da ed universais e saberes definidos de forma homogênea para todo o país, ou seja, que trans transmi mita ta a cult cultur uraa-pad padrã rão, o, ent enten endi dida da como como ún únic ica. a. Espe Espera ra-s -se, e, ta tamb mbém ém,, que incorpore e mobilize saberes e recursos que façam da escola uma instituição de vivência e de aprendizagem das culturas e da democracia e, consequentemente, que a tornem um espaço propiciador do sucesso educativo para todas as crianças e jovens. 4
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Marco Doutrinal De acordo com Philipe Meirieu “as finalidades educacionais consistem em dar aos alunos que vão enfrentar o mundo do terceiro milênio uma cultura, que lhes permitirá articular, religar, contextualizar, situar-se num contexto e, se possível, globalizar, reunir os conhecimentos que adquiriram.” (MORIN, Edgar. 2002: 29). A escola pode ser considerada como um sistema sociocultural, onde grupos grupos reais reais e relaci relaciona onais is vivenc vivenciam iam cód código igoss e sistem sistemas as de açã ação. o. Ne Nesta sta perspectiva, Morin (1984: 27) esclarece que é a cultura que torna possível o contato entre os homens e a constituição desse sistema, pois a “cultura é um sist sistem emaa qu quee os fa fazz co comu muni nica care rem m – dial dialet etiz izan ando do-s -see – um umaa ex expe peri riên ênci ciaa existencial e um saber constituído”, de modo que exista uma relação recursiva entre o instituído (códigos, normas, sistemas de ação) e o instituinte (vida cotidiana), que ainda não se integrou aos padrões culturais. Neste aspecto, a escola pode ser vista como uma grande família por ser um lugar de práticas relacionais, que em muito se assemelham as de um sistema familiar. No texto de Furstenau (1971: 71), existe uma clara referência ao parentesco existente entre Escola e Família, a partir da qual conclui ser plenamente válido recorrer ao que acontece na história familiar dos sujeitos envolvidos, para se explicar o que acontece numa escola. Diz ele: “O encontro que a escola institui reativa sentimentos, atitudes, posições, fantasias (...) mobilizados na ocasião do conflito que opôs o professor na sua própria infância a seus pais, sendo assim atualizado nas relações entre os diversos atores atores institucionai institucionais: s: aqueles aqueles que ministram o ensino, ensino, aqueles aqueles que o recebem, aqueles que o controlam”. 5
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Por tudo o que vivencia e promove a escola busca formar o cidadão crítico e atuante, conhecedor de seus direitos e cumpridor dos seus deveres.
O HOMEM QUE QUEREMOS FORMAR
Equilibrado
Consciente de seus Direitos
Honesto Cooperativo
Sensível
Feliz
Humilde
Defensor do Planeta
Responsável Politizado
Solidário
Crítico
Comprometido
Participativo
Compreensivo Consciente de sua Religiosidade
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c) Democratização do acesso e da permanência com sucesso do aluno na escola
É inegável que, o acesso universal ao ensino fundamental como direito público, já é uma idéia bastante consolidada. A polêmica que então mobiliza a comunidade educacional e a opinião pública se desloca para outras esferas, notadamente para as políticas públicas voltadas para a regularização do fluxo e a redução da evasão escolar. A de democ mocrati ratizaç zação ão con conceb cebida ida co como mo um umaa prátic práticaa ped pedagó agógic gicaa visa visa a formação de personalidades democráticas por meio do cultivo da “liberdade do educ ed ucan ando do”. ”. Ne Ness ssee ca caso so,, a ên ênfa fase se reca recaii so sobr bree um ce certo rto tip tipoo de rela relaçã çãoo pedagógica: aquela capaz de suprimir — ou pelo menos reduzir drasticamente — as hierarquias que historicamente marcam as relações pedagógicas entre professores e alunos, tidas como invariavelmente autoritárias. Essa concepção, largamente difundida à época e ainda hoje bastante corrente entre educadores, encontrou sua expressão mais forte na propagação de um slogan oriundo da obra de Freire: “Todo “Todo educador é um educando e todo educando é um educador”. Se é fato que todos t odos os seres humanos educam e ensinam a outros seres humanos, também é fato que o prof rofessor o faz não acidental ou eventualmente, mas tem no ensino e na educação sua escolha de inserção profissional e social. Para os professores, educar através do ensino é mais do que uma contingência da condição humana, é uma escolha profissional, que exerce em instituições, com regras, saberes e inclusive hierarquias que lhe são peculiares. 7
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O próprio Paulo Freire, em alguns escritos posteriores, chegou a afirmar quee su qu suaa visã visãoo nã nãoo de deve veri riaa im impl plic icar ar a ab abol oliç ição ão da dass resp respon onsa sabi bilid lidad ades es e hier hierar arqu quia iass próp própri rias as da inst instititui uiçã çãoo es esco cola larr. No en enta tant nto, o, a idéi idéiaa de um umaa equalizaç equa lização ão com comoo chave da “democrati “democratizaçã zação” o” das relações relações escolares escolares está implícita nessa formulação de que o educador é um educando e vice-versa. Numa sala de aula, assim como numa família, os cidadãos têm papéis soci so ciai aiss dist distin into tos, s, e igno ignora rarr ta tall es espe peci cififici cida dade de sign signifific icaa ab abol olir ir um do doss procedimentos que presidem o funcionamento dessas instituições. A relação pedagógica pressupõe diferenças que, no contexto escolar, traduzem-se numa certa hierarquia. Em parte, essas diferenças derivam do fato f ato de o professor ter certos conhecimentos que os alunos não têm, que são os conhec con hecime imento ntoss escola escolares res.. Estes Estes evi eviden dentem tement entee nã nãoo sã sãoo os úni únicos cos,, nem tampouco uma síntese dos “saberes universais”, estes compõem o currículo escolar, escolar, que integram as instituições e são valorizados, escolar e socialmente. Mas não é essa a única nem a principal razão da autoridade do professor. A autoridade — e conseqüente responsabilidade do professor, sua posição hierarquicamente diferente — deriva do fato de que ele é o agente institu ins titucio cional nal que inicia inicia os jov jovens ens num numaa sé série rie de val valore ores, s, con conhec hecime imento ntos, s, práticas e saberes que são heranças públicas (Arendt, 1978, cap. 5) que uma nação escolheu preservar através de sua apresentação e incorporação por parte daqueles que são novos no mundo. Ao professor cabe esse papel de agente institucional responsável simultaneamente pela preservação de certos saberes, valores e práticas que uma sociedade estima e pela inserção social dos novos nessa parcela da cultura humana. Assim, embora o professor ensine e aprenda, inclusive de seus alunos, e através de seu ensino eduque e seja educado, o contexto institucional em que ele o faz não deve permitir que os papéis se confundam, nem tampouco pode 8
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impl im plic icar ar um umaa igua iguald ldad ade, e, co como mo se o co cont ntex exto to po polít lític icoo da dass rela relaçõ ções es en entr tree cidadãos se reproduzisse de forma idêntica ou imediata no contexto escolar e entre professores e alunos. É nesse sentido que devemos entender a democratização da escola não como uma reforma pedagógica que visa alterar as relações pessoais internas à instituição, mas uma política pública que vise ampliar o direito à escolarização. Por essa razão, não pode haver democratização do ensino sem esforços sistemáticos para o acesso e a permanência de todos nas escolas. Assim, um dos grandes desafios que implica a democratização do acesso à escola é o de buscar meios pelos quais a educação escolar, através do ensino de grandes tradi tradiçõ ções es inte intele lect ctua uais is,, prát prátic icas as e mo mora rais is,, po poss ssaa cu cultltiv ivar ar va valo lore ress co como mo a igualdade, a tolerância, a não-violência, a solidariedade, enfim, modos de vida que tenham na democracia política e social o maior de seus compromissos. Baseados nestas concepções buscamos garantir o acesso dos nossos alunos aos conhecimentos, através do desenvolvimento de ações que visem a permanência qualitativa dos mesmos nos “bancos escolares”. Controles de freqüência, aproveitamento e comportamento escolar são fundamentais como fe ferr rram amen enta tass de ac acom ompa panh nham amen ento to e refl reflex exão ão da dass aç açõe õess pe peda dagó gógi gica cass desenvolvidas pela escola. Vale ressaltar que a democratização do acesso e da permanência do aluno está intimamente relacionada à concepção de educação inclusiva tão difundida nos meios escolares. Esta por várias vezes têm se tornado motivo para pa ra ex exau aust stiv ivas as refl reflexõ exões es pe peda dagó gógi gica cas, s, a fim fim de se real realin inha harr olha olhare ress e necessidades típicas do processo de ensino, já que a necessidade de “incluir” alunos é uma realidade a ser enfrentada e concretizada pelo sistema escolar, visando a qualificação e eficácia de todo o processo. "A consciência do direito de constituir uma identidade própria e do reconhecimento da identidade do outro traduz-se no direito à igualdade e no respeito às diferenças, assegurando oportunidades diferenciadas (eqüidade), 9
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tantas quantas forem necessárias, com vistas vi stas à busca da igualdade."
(MEC/SEESP, 2001).
d) Gestão democrática
A ges gestão tão dem democr ocráti ática ca imp implic licaa na efe efetiv tivaçã açãoo de nov novos os proce processo ssoss de organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. A participação pode ser entendida como processo complexo que envolve vários cenários e múltiplas possibilidades organizativas. Ou seja, não existe apenas uma forma ou lógica de participação. A de demo mocr crat atiz izaç ação ão da ge gest stão ão da es esco cola la im impl plic icaa o ap apre rend ndiz izad adoo e a vivência do exercício de participação e tomadas de decisões. Trata-se de um processo a ser construído coletivamente, considerando-se a especificidade e a possibilidade histórica de cada município, de cada escola. O processo de participação não se efetiva por decreto, portarias ou resoluções, mas é resultante, da concepção de gestão e de participação e de condições objetivas para o trabalho coletivo. A gestão da escola implica sempre uma tomada de posição dos atores sociais (pais, professores, funcionários, alunos,...). A sua construção não pode serr indiv se individ idua ual,l, po pois is de deve ve co cont ntem empl plar ar a co cons nstru truçã çãoo co cole letiv tivaa de um umaa aç ação ão pedagógica coerente com todo o processo participativo. De acordo com as orientações do Ministério da Educação (MEC) a construção da gestão democrática envolve: 10
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•
as formas de escolha de diretores (as);
•
a criação e consolidação de órgãos colegiados na escola;
•
o fortalecimento da participação estudantil;
•
a construção coletiva do projeto político pedagógico da escola;
•
a luta pela progressiva autonomia da escola;
•
a discussão e implementação de novas formas de organização e de gestão escolar;
•
a ga gara rant ntia ia de fin finan anci ciam amen ento to pú públ blic icoo da ed educ ucaç ação ão e da es esco cola la no noss diferentes níveis e modalidades de ensino. Neste contexto, surgem os mecanismos de participação colegiada que
constituem as formas que os segmentos sociais envolvidos na comunidade escola escolarr têm de partic participa iparr ativ ativam ament entee da es escol colaa e do se seuu fun funcio cionam nament ento, o, atravé atravéss do env envolv olvim iment entoo col coletiv etivoo nas dis discus cussõe sões, s, no pla planej nejame amento nto e na definição de projetos para a escola. Entre estes mecanismos desenvolvemos em nossa escola o Grêmio Escolar, o Conselho de Escola, a Associação de Pais e Mestres (APM) e o Conselho de Classe/Série. Para funcionar em uma perspectiva democrática, segundo Ciseki (1998), os Conselhos, de composição paritária, devem respaldar-se em uma prática partic participa ipativa tiva de tod todos os os seg segmen mentos tos escola escolares res (pais, (pais, profes professor sores, es, alu alunos nos,, funcionários). Para tal, é importante que todos tenham acesso às informações rele releva vant ntes es pa para ra a to tom mad adaa de de deci cisõ sões es e qu quee ha haja ja tran transp spar arên ênci ciaa na nass nego ne goci ciaç açõe õess en entr tree os repr repres esen enta tant ntes es do doss inte intere ress sses es,,
muita uitass ve veze zess
legitimamente conflitantes, dos diferentes segmentos da comunidade escolar. 11
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Os con consel selhos hos e assem assemblé bléias ias escola escolares res dev devem em ter fun funçõe çõess del delibe iberat rativa ivas, s, consultivas e fiscalizadoras, de modo que possam dirigir e avaliar todo o proc proces esso so de ge gest stão ão es esco cola larr, e nã nãoo ap apen enas as func funcio iona narr co como mo inst instân ânci ciaa de consulta.
e) Autonomia
A palavra autonomia vem do grego e significa autogoverno, governar-se a si próprio. Nesse sentido, uma escola autônoma é aquela que governa a si própria. No âmbito da educação, o debate moderno em torno do tema remonta ao processo dialógico de ensinar contido na filosofia grega, que preconizava a capaci cap acidad dadee do edu educan cando do de bus buscar car respos resposta ta às sua suass própri próprias as pergun perguntas tas,, exercitando, portanto, sua formação autônoma. Ao longo dos séculos, a idéia de uma educação antiautoritária vai, gradativamente, construindo a noção de auto au tono nomi miaa do doss alun alunos os e da es esco cola la,, mu muititas as ve veze zess co comp mpre reen endi dida da co como mo autogoverno, autodeterminação, autoformação, autogestão, e constituindo uma forte tendência na área (Gadotti,1992). ( Gadotti,1992). Vári Várias as
te tend ndên ênci cias as
peda pe dagó gógi gica cass
e
expe ex peri riên ênci cias as
rela relaci cion onam am-s -se, e,
explicitamente, com a intervenção da criança em alguns aspectos da instituição escolar (as atividades na escola, o modo de aprender); outras propõem-se a modifi mod ificar car os obj objetiv etivos os da ed educa ucação ção de tal forma que o pap papel el da criança criança na escola e no aprendizado se transforma radicalmente. Nesse sentido, quase sempre o tema é abordado no bojo da produção das teorias que fundamentam as de deno nomi mina nada dass pe peda dago gogi gias as libe libertá rtária rias, s, as pe peda dago gogi gias as ativ ativas as e as qu quee
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defend def endem em,, de mod modoo geral, geral, a ind individ ividua ualiz lizaçã açãoo ou person personifi ificaç cação ão do ens ensino ino (Unesco, 1981).
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Nas denominadas pedagogias ativas, o centro passou a ser o ensino voltado para a construção de um indivíduo autônomo, tomando por base suas necessidades e capacidades. Nessa tendência inseriu-se o pensamento de John Dewey (1859-1952), um dos expoentes máximos da Escola Nova, que elaborou os conceitos de “aprender fazendo, aprender pela vida e para a democracia”. Inseriu-se também o pensamento de Decroly, que elaborou a idéia de uma aprendizagem que se efetivasse por meio da observação, da expressão e da associação de idéias, possibilitando à criança interferir no meio educativo (Gadotti, 1992). Assim, Assim, es esse se con contex texto to his histór tórico ico promo promoveu veu a def defesa esa da aut autono onomia mia no âmbito da educação, utilizando-a como sinônimo de autogestão, de liberdade, de autogoverno, de autoformação. De uma parte, o termo pode ser entendido com co mo a possib ssibililid idad adee de garan arantitirr uma ed educ ucaç ação ão lib libertá ertári riaa – na visã visãoo institucional – e, de outra parte, na visão da escola nova, como a possibilidade de ensinar a criança a ser autônoma. Trata-se de criar um novo tipo de relação peda pe dagó gógi gica ca po porr me meio io da qu qual al a au auto tono nomi miaa e a im imag agin inaç ação ão po poss ssam am se ser r permanentemente permanentemente construídas para que não se transformem em mistificação. A idéia idé ia da aut autono onomia mia e aut autoge ogestã stãoo co como mo projet projetoo de forma formação ção ed educa ucacio cional nal se disseminou, mas, deve ser vista como um projeto a ser desenvolvido nos limites dados pelas relações de força presentes em todas as sociedades. Com base na análise de documentos que informam as orientações de organi organismo smoss int intern ernaci aciona onais is e na lite literat ratura ura da área, área, pod pode-s e-see afi afirma rmarr que o conceito de autonomia – ressignificado pelas políticas educacionais vigentes a partir dos anos de 1980 – passou a ser utilizado, algumas vezes, como sinôni sin ônimo mo de des descen centra traliz lizaçã açãoo e des descon concen centra tração ção e, out outras ras,, com comoo a eta etapa pa subseqüente de processos descentralizadores, a partir dos quais a unidade escolar estaria finalmente livre para elaborar seu próprio plano de vôo (Martins, 2001).
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O termo termo au autog togest estão, ão, sig signif nifica icativ tivame amente nte,, de desap sapare areceu ceu no horizo horizonte nte configurado pelas diretrizes internacionais em vigor. Também desapareceu o eixo central conferido, histórica e filosoficamente, ao conceito de autonomia: a defe de fesa sa de co cons nsel elho hoss ge gest stor ores es co com m ma mand ndat atoo revog revogáv ável el e libe liberd rdad adee pa para ra utilização de recursos, bem como a instauração da auto-avaliação institucional. No debate da área da educação, efetivamente, o conceito de autonomia enco en cont ntra ra-s -see redu reduzi zido do à rede redefifini niçã çãoo de proc proced edim imen ento toss ad admi mini nist stra rativ tivos os e financeiros
da
rede
de
escolas,
com
ampliação
de
encargos
e
responsabilidades para elas (Martins, 2001). Assim, a educação deve resgatar o ideal de libertação dos indivíduos às convenções, ao autoritarismo, às idéias que padronizam, à obediência cega e ao co como modi dism smo. o. De Deve ve es estitimu mula larr a aç ação ão do su suje jeititoo pa para ra a co cons nstru truçã çãoo de conhecimentos, propiciando a criticidade e a reflexão. A educação deve lutar contra os entraves psicológicos, libertar o homem “de sua miséria afetiva, de sua pobreza criativa e de sua incapacidade desfrutar o prazer de viver” (Toro, p. 242). Neste contexto, há de se contemplar a idéia de justiça que é confundida com a idéia de lei e com a de autoridade. A justiça existe enquanto os deveres são cumpridos. Os deveres costumam vir sob uma forma pronta e acabada, e como imperativos a serem obedecidos. A justiça representa mais um ideal, uma meta, portanto algo a ser conquistado, um bem a ser realizado (TAILLE:
1992, P. 53). Apesar das adversidades sócio-políticas e pedagógicas enfrentadas pela educação, é necessário realinhar nossos passos, buscando a superação de nossas nos sas dif dificu iculda ldades des,, atravé atravéss do de desen senvol volvim viment entoo de açõ ações es ped pedagó agógic gicas as efetivamente comprometidas com a construção do sujeito “autônomo”.
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f) Valorização dos profissionais da educação Na categoria “Profissionais da Educação” estão incluídos professores e funcionários de escola. Tod odos os os prof profis issi sion onai aiss da ed educ ucaç ação ão inte intera rage gem m co com m as cria crianç nças as,, part pa rtic icip ipan ando do at ativ ivam amen ente te de su suaa ed educ ucaç ação ão e, po porr isso isso,, prec precis isam am es esta tar r prep prepar arad ados os pa para ra real realiz izar ar su suas as ta tare refa fas. s. Assi Assim, m,
há
de
se
cont co ntem empl plar ar
o
investimento na formação desses funcionários da escola. Atualmente, a qualificação para o trabalho exige níveis cada vez mais altos de escolarização geral, não podendo ficar reduzida à aprendizagem de algu alguma mass ha habi bililida dade dess té técn cnic icas as.. É ca cada da ve vezz ma mais is ev evid iden ente te qu que, e, de form formaa complementar à importante atuação do professor em sala de aula, ocorrem significativos processos educativos nos demais ambientes da escola. Esses processos de comunicação interativa e de vivência coletiva colocam em cena os trabalhadores da educação não docentes. É necessário, portanto, que se forme um profissional da educação capaz de desempenhar os novos papéis atribuídos pela escola pública democrática, através de assistência técnica, proporcionando a condição necessária à sua responsabilidade social no processo educativo. Dest De staa fo form rma, a, es espe pera ra-s -see qu quee se seja ja es esta tabe bele leci cida da um umaa po polílítitica ca de valorização dos trabalhadores da educação que englobe diversos aspectos, comoo reconh com reconheci ecime mento nto profis profissio sional nal;; inc incent entivo ivo sa salar larial ial;; carrei carreira ra e forma formação ção profissional inicial e continuada. Essa política de valorização será construída em parceria com o Departamento de Educação e Prefeitura Municipal.
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g) Relação entre a escola e a comunidade A fim de que a escola possa ter garantida uma relação saudável e positiva com a comunidade, há de se ter clareza de sua função social e do homem que se quer formar, o que certamente contribuirá para a realização de uma prática pedagógica competente e socialmente comprometida. Formar o cidadão que atua na comunidade, não é tarefa apenas da escola escola.. No ent entant anto, o, a escola escola con config figura ura-se -se com comoo um loc local al privil privilegi egiado ado de trabalho com o conhecimento, tendo grande responsabilidade nessa formação, pois o trabalho pedagógico possibilita a construção dos saberes indispensáveis para a inserção dos indivíduos na sociedade. Para que o trabalho escolar atenta as expectativas e necessidades da comunidade aonde a escola está inserida, é preciso que ela traga para dentro de seus espaços o mundo real, do qual os alunos e os professores fazem parte. parte. Com Compre preend ender er e assum assumir ir o tem tempo po prese presente nte,, co com m seu seuss proble problemas mas e necess nec essida idades des,, é uma forma forma de ge gerar rar alt altern ernativ ativas as hu human maniza izador doras as para para o mundo. É fundamental que a escola conheça as expectativas da comunidade, suas necessidades, as formas de sobrevivência, os valores, os costumes e as manifestações culturais e artísticas. É através desse conhecimento que escola pode po de aten atende derr a co comu muni nida dade de e au auxi xililiáá-la la a am ampl plia iarr se seuu inst instru rume ment ntal al de compreensão e transformação do mundo. De um umaa fo form rmaa simp simple les, s, isso isso sign signifific icaa qu quee qu ques estõ tões es co como mo sa saúd úde, e, trabalho, violência, desigualdade social, miséria e, também, os avanços da ciência e da tecnologia, os direitos humanos, a proteção ou a devastação do meio ambiente são problemas do nosso tempo, que atingem de alguma forma nossa vida e não podem ficar do lado de fora da escola. 17
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O ser humano é um ser essencialmente social; sua identidade, portanto, constrói-se na interação com o outro. Através das relações sociais, cada um vai configurando uma identidade pessoal e, na vida adulta, o papel profissional é central para essa construção. A escola é, portanto, o ponto de encontro dos vários profissionais envolvidos na ação educativa. Quando implantado com um sentido definido e um alcance planejado, o trab trabal alho ho co cole letitivo vo co conf nfig igur uraa-se se,, po pois is,, co como mo a inst instân ânci ciaa priv privilileg egia iada da do desenv des envolv olvim iment entoo social social e profis profissio sional nal para para ca cada da um dos co comp mpone onente ntess da equipe escolar e, consequentemente, como gerador de novos idéias, novos projetos. Enfrentar o novo junto é melhor. Através desses olhares, a escola buscar desenvolver parcerias com a comuni com unidad dadee loc local, al, respei respeitan tandodo-se se os lim limite itess exi existe stente ntess ent entre re as dif difere erente ntess conc co ncep epçõ ções es e cren crença çass so soci ciai ais. s. Tais ais pa parc rcer eria iass sã sãoo op opor ortu tuni niza zada dass na nass instituições internas como: •
Associação de Pais e Mestres (APM) – responsável pelo gerenciamento fina inanceiro
de
verbas
recebida idas
pela
escola,
via
programas
governamentais; •
Conselho de Escola – organização de caráter deliberativo, com poder de decisão junto à Direção Escolar, para o fortalecimento das ações e parcerias realizadas junto à comunidade local;
•
Grêm Grêmio io Estu Estuda dant ntilil – repr repres esen enta tatitivi vida dade de do co corp rpoo do doce cent nte, e, po poss ssui ui natureza consultiva, interligando o alunado à administração escolar. Unida Un ida a est estas as ins institu tituiçõ ições, es, a escola escola dev deverá erá progra programa marr eve evento ntoss que
promovam mudanças e transformações sociais e educacionais.
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h) Qualidade de ensino A fim de que a escola alcance todos ou parte dos objetivos previstos, colaborando para a formação qualitativa dos agentes envolvidos no processo educativo, é necessário adotar valores e atitudes que visem o princípio da “gestão pela qualidade”. A eficácia da escola é garantida por um trabalho coletivo coordenado pela ela Equ quip ipee Técn Técnic icaa Ped Pedag agóógic gica da Esco Escola la (Dir (Direetor tor e Prof Profes esso sore ress Coorde Coo rdenad nadore ores), s), env envolve olvend ndoo a tod todos: os: corpo corpo adm admini inistr strativ ativo, o, fun funcio cionár nários ios,, professores, alunos, pais e demais membros da comunidade. A instituição precisa prever as necessidades e superar as expectativas de todos os envolvidos pelo processo, incentivando a cultura de participação e colaboração entre todos os segmentos. A pa part rtic icip ipaaçã çãoo da com omuunidad idadee es esco cola larr na ges estã tãoo da es esccola ola é fun funda dam men enta tall pa para ra un unir ir o gru grupo e tod todos se pe perc rceebe bere rem m co connstru struto tore ress responsáveis pelos seus resultados. Isto garante um clima escolar harmônico e eficaz. Neste contexto, a avaliação processual – realizada pelos professores, assume um papel de suma importância, pois objetiva a eliminação do fracasso escolar. Assim, se faz importante que professor ao formular um julgamento quan qu anto to à qu qual alid idad adee do en ensi sino no de dese senvo nvolv lvid ido, o, aten atente te-s -see pa parr os se segu guin inte tess procedimentos:
1) diagnosticar o que o aluno aprendeu - significa identificar o quanto o aluno aprendeu, em essência e qualidade, em todo o seu desempenho. É o mapa situacional da sua aprendizagem; 19
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2) registrar os resultados do diagnóstico – os resultados alcançados pelo aluno
são
descrito toss
em
documento
próprio,
evidenciando
o
dese de senv nvolv olvim imen ento to na nass área áreass co cogn gnititiva iva e afet afetiva iva,, be bem m na área área da dass habilidades;
3) reforçar o que não foi aprendido – a análise do diagnóstico possibilita ao professor identificar o que e por que o aluno não aprendeu a fim de atuar diretamente no reforço de sua aprendizagem;
4) criar alternativas criativas para resolver as dificuldades – neste momento é necessário rever a situação do aluno e, buscar ações pedagógicas que visem a superação ou minimização das dificuldades observadas;
5) permitir o crescimento do aluno – este processo, se seguido à risca, deverá levar o aluno a um crescimento, mesmo que seja lento, mas progressivo;
6) tornar a família participativa – a família precisa estar ciente de todo o esforço
que
a
escola
realiza
durante
o
processo
de
ensino/aprendizagem para levar o aluno ao sucesso. Todas as ações devem ser conhecidas e compartilhadas pelas famílias.
Há de se considerar que a qualidade do ensino também depende da organização escolar, que tem início na atualização contínua das informações básicas da escola: o lay out do prédio, o número de turmas, de alunos, índice de evasão, de aprovação e retenção, de professores e respectiva formação e qualificação de todos os envolvidos no processo educativo.
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“Como fazer o sonho coletivo? Não há solução individual porque educação é trabalho de todos. Até quando vamos dicutir? - sempre! Queremos ser coletivo, nossa força é isso: sermos `junto`.” M. Lourdes M. V. V. Andrade
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IDENTIFICANDO
A NOSSA
ESCOLA
a) Dados gerais e tipo de atendimento
A EMEF Profª Maria Dulce David de Paiva – cód. INEP 35273296, está situada a Rua Iraí, nº 100, no bairro Parque das Fontes, no município de Tremembé – SP, CEP 12120000, telefone/fax: (012) 3672 2331, telefone: (012) 3672 4515. A escola tem seu Decreto de Criação nº 39.973 em 22/01/95, sendo denominada EEPG “Parque das Fontes”. Em 16 de maio do ano de 2001, atravé atravéss do Con Convên vênio io de Mun Munici icipal paliza ização ção,, pa passa ssa a se serr den denomi ominad nadaa Escola Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professora Maria Dulce David de Paiva, através da Lei Municipal nº 2664 de 28 de junho de 2001. Devido a disponibilidade de seu espaço físico, a escola atende o Ensino Fundamental (de 1ª a 8ª série), não atendendo a CI (Classe de Alfabetização Inicial). Atualmente, a escola está sob a Direção do Prof. Marino de Almeida – RG 16 16.5 .582 82.6 .650 50 e da Prof Prof.. Jo Josi sian anee Simõ Simões es RG 17 09 0977 13 136, 6, am ambo boss sã sãoo profes professor sores es efe efetivo tivos, s, con concur cursad sados os pel pelaa mu munic nicipa ipalida lidade de e, exe exerce rcem m su suas as funções mediante Portaria Municipal, por se tratar de cargo de confiança.
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b) Tipo de clientela A população da Estância Turística de Tremembé, segundo o censo demo de mogr gráf áfic icoo do IBGE IBGE/2 /200 0000 é de 34 34.8 .807 07 ha habi bita tant ntes es,, se send ndoo a su suaa ma maio ior r concentração situada na periferia do município. A maioria dos bairros possui condições satisfatórias de saneamento básico (água, luz, esgoto e asfalto), porém orém algun lgunss ba bair irro ross
dista istant ntes es en enccontra ntram m-se -se sem pav aviimen enta taçã çãoo e
saneamento. Com Co m relaçã relaçãoo ao laz lazer er,, Trememb remembéé ofe oferec recee ao aoss mun muníci ícipes pes alg algum umas as opçõ op ções es dife difere renc ncia iada dass de en entre trete teni nime ment nto, o, po pode demo moss cita citarr o Têni Têniss Club Clube, e, Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), Quadras de Esportes, Horto, Carn Ca rnav aval al e a es espe pera rada da Fest Festaa do Senho Senhorr do Bom Jesu Jesuss
quee qu
acon ac onte tece ce
anualmen anua lmente te no mês de agos agosto, to, trazendo trazendo várias várias atrações atrações de lazer lazer para a comunidade de Tremembé e de municípios vizinhos. A nossa comunidade escolar é mista, formada em sua maioria por uma classe sócio-econômica com médio e baixo poder aquisitivo, compondo-se em sua maioria, de famílias oriundas do próprio bairro e adjacências. Também recebe recebemo moss alu alunos nos proven provenien ientes tes da área área do Assent Assentam ament entoo Rural Rural e áreas áreas centrais da cidade. A escola tem capacidade física para atender a aproximadamente 1000 alunos. Estes estão inseridos em famílias que enfrentam uma diversidade de problemas, como: desemprego, desigualdade social, baixa escolaridade e falta de perspectiva perspectiva de vida. Considera Consideram-se m-se também também os problemas problemas referentes referentes à: privaçã privaçãoo cul cultur tural, al, saú saúde de e nec necess essida idades des bás básica icass – alimen alimentaç tação ão e hig higien iene. e. Problemas emocionais e financeiros também são comuns, haja visto que os intere int eresse ssess e val valore oress são vol voltad tados os para para ate atende nderr às ne neces cessid sidade adess bás básica icas, s, diminuindo assim a possibilidade de oferecer apoio aos filhos nos estudos e um acompanhamento acompanhamento mais qualitativo. 23
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Através da análise quantitativa de alguns dados, temos a oportunidade de refletir qualitativamente sobre alguns aspectos. A saber: •
grau grau de esco escola lari rida dade de dos dos pais pais – co comp mpar aran ando do os gráf gráfic icos os de
escolaridade (G1 e G2) é possível perceber que os pais diferenciam-se quan qu anto to ao grau grau de es esco cola lari rida dade de de ma mane neir iraa sign signifific icat ativ iva, a, já qu quee a maiori mai oriaa das mã mães es aprese apresenta ntam m Ensino Ensino Méd Médio io Com Comple pleto, to, enq enquan uanto to a maioria dos pais apresentam Ensino Fundamental completo.
G1 Nível de Escolaridade da Mãe 140 120 100 80 60 40 20 0
EF EF Incom Comp
EM
EM Com
ES
ES
Nunca frequentou a escola
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Nível de Escolaridade do Pai
G2
250 200 150 100 50 0
EF Incom
EF Com
EM Incom
EM Com
ES Incom
ES Com
Nunca frequentou a
LEGENDA EF Incom – Ensino Fundamental Incompleto EF Comp – Ensino Fundamental Completo EM Incom – Ensino Médio Incompleto EM Com – Ensino Médio Completo ES Incom – Ensino Superior Incompleto I ncompleto ES Com – Ensino Superior Completo
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•
situação funcional dos pais – comparando os gráficos referentes a
situação funcional (G3 e G4) é possível perceber que os pais (mães e pais) em sua maioria estão empregados. Porém, o nível de desemprego entre os genitores também é visível. A diferença encontra-se no fato de que há mais mães que “não trabalham” do que pais, um dado que não pare pa rece ce alar alarm man ante te.. Já Já,, a so soma ma en entr tree de dese semp mpre rega gado doss e qu quee nã nãoo trabalham entre os dois genitores, alcança índices preocupantes, pois aproxima-se bastante do número de empregados. Isso evidencia uma situ situaç ação ão ec econ onôm ômic icaa
extr ex trem emam amen ente te
delilica de cada da
entr en tree
as famí famílilias as
pertencentes a esta comunidade.
G3 Situação Funcional da Mãe 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Empregada
Desempregada
Não Trabalha
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Situação Funcional do Pai
G4 300 250 200 150 100 50 0
o d a g e p r n E
•
a o h d l a g b a e a r p r T o e m ã s N D e
tipo de moradia – observando o gráfico (G5) percebemos que a maioria
das famílias reside em casa própria.
G5
Tipo de Moradia 250
LEGENDA
200
P A
– casa própria 150
– casa alugada
100
G
–
cas asaa
cedi ce dida da
gratuitamente
50 0 P
A
G 27
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•
horas de lazer – observando o gráfico (G6) percebemos que assistir
televisão é o programa de lazer preferido pela maioria da comunidade. Mas, sé interessante perceber que “ouvir música”e “conversar com os amig am igos os”” ta tamb mbém ém sã sãoo cita citado doss po porr um umaa pa parc rcel elaa sign signifific icat ativ iva. a. Isso Isso evidencia que estamos inseridos em uma comunidade que ainda preza valores já extintos em algumas camadas da sociedade.
G6 Programas de Lazer 250
200
150
100
50 0 TV
S ho p
Esp
Conversar com amigos
Ouvir Música
Ler
Outr.
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•
programas assistidos na TV – – observando o gráfico (G7) percebemos
que a maioria das famílias têm como programação preferida na televisão a novela, seguida pelo jornal e filmes. Dados interessantes e relevantes quando levantamos programação e interesse cultural, pois percebemos que a programação educativa não foi indicada.
G7 Programas de TV 250
200
150
100
50
0 Jogo Jogo
Espo Esport rte e
Cha Chav ves
Film Filmes es
Des Desen enho ho
Jor Jorna nall
Nov Novela ela
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•
núme número ro de livr livros os lid lidos por por ano – ob obse serv rvan ando do o gráf gráfic icoo (G8) (G8)
percebemos a maioria da comunidade lê menos de 5 (cinco) livros por ano. Já a representatividade daqueles que não lêem é alarmante, pois corres correspon ponde de ao seg segund undoo “lugar “lugar”” na escala escala.. Ou sej seja, a, a com comuni unidad dadee “leitora” lê poucos livros e há aqueles que assumidamente não lêem nada. Trata-se de um “retrato” alarmante pois, a escola geralmente espera orientação e incentivo da comunidade no tocante à formação de leitores.
G8 Número de Livros Lidos por Ano 250
200
150
100
50
0 -5
-9
+1 0
Não lê
30
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•
rendimento da família – observando o gráfico (G9) percebemos que a
maio ma iori riaa da co comu muni nida dade de te tem m um umaa rend rendaa me mens nsal al de até até 5 sa salá lári rios os mínimos. Uma minoria declarou rendimentos superiores a 10 salários mínim mín imos. os. Con Consid sidera erando ndo-se -se a atu atual al situaç situação ão ec econô onômic micaa do paí paíss tai taiss dados são preocupantes, pois a maioria das famílias é constituída por um mínimo de três (3) filhos.
G9
Rendimento da família 180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
1 salário
até 5 salários
até 10 salários
mais de 10 salários 31
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c) Perfil do quadro de profissionais pr ofissionais
c.a) Direção “Núcleo “Núcleo execut executivo ivo que organiz organiza, a, superi superinte ntende nde,, coorde coordena na e contro controla la todas as atividades desenvolvidas no âmbito da unidade escolar”. (Regimento Comum – art. 5º)
Diretor de Escola: MARINO
DE
ALMEIDA RG 16 16.5 .582 82.6 .650 50 , form formad adoo em
Pedagogia com especialização em Psicopedagogia Institucional. Tem como co mo exp experi eriênc ências ias ant anteri eriore oress a doc docênc ência ia em cla classe ssess de Educaç Educação ão Infantil e Ensino Fundamental e o exercício da Coordenação Pedagógica (de 5ª a 8ª série).
Diretor de Escola: JOSIANE SIMÕES HIRAKAWA RG 17.097.136, formada em Letra tras,
Ped edaago gogi giaa
e
Psic Psicoolog logia, ia,
pos osssui
esppec es ecia ialilizzaç açõe õess
em
Psicopedagogia Institucional e Psicossomática. Tem como experiência anterior a atuação como Psicóloga Clínica e a docência no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries na área Língua Estrangeira Moderna (Inglês) e Coordenação Pedagógica nesta unidade escolar. escolar.
c.b) Apoio Técnico-Pedagógico “Conju “Conjunto nto de funçõe funçõess destin destinada adass a propor proporcio cionar nar suport suporte e técnic técnico o às atividades docentes e discentes”. (Regimento Comum – art. 14)
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Professor Coordenador-Pedagógico Coordenador-Pedagógico – cargo cargo provid providoo atravé atravéss de Porta Portaria ria Municipal, conforme indicação dos superiores. “Elemento do sistema de supervisão, responsável pela coordenação, acompanhamento, avaliação e controle das atividades curriculares, no âmbito escolar”. (Regimento Comum – art. 16)
Professor Coordenador-Pedagógico – de 1ª a 4ª série. ELIANE PEREIRA RG 21 21.9 .925 25.8 .885 85,, fo form rmad adaa em Peda Pedago gogi giaa co com m es espe peci cial aliz izaç açõe õess em Psicoped Psicopedagog agogia ia Institucion Institucional al e Coordenaç Coordenação ão Pedagógic Pedagógica. a. Tem como experi exp eriênc ência ia ant anterio eriorr a doc docênc ência ia em cla classe ssess de Educa Educação ção Inf Infant antilil e Ensino Fundamental.
Professor e coordenador Pedagógico Pedagógico – de 5ª a 8ª série . Sebastião de Lima Filho RG 13.408.743-3, formado em Letras e Pedagogia. Tem como ex expe peri riên ênci ciaa ante teri rior or a doc ocên ênci ciaa em clas classses do Ens nsin inoo Fundamental, Coordenação Pedagógica e Direção Escolar. Escolar.
c.c) Apoio Administrativo “Conju “Conjunto nto de funçõe funçõess destin destinada adass a oferec oferecer er suport suporte e opera operacio cional nal às ativ ativid idad ades es-f -fim im da esco escola la,, incl inclui uind ndo o as atri atribu buiç içõe õess rela relaci cion onad adas as com com a admi admini nist stra raçã ção o
de
pess pessoa oal,l,
mate materi rial al,,
patr patrim imôn ônio io,,
fina finanç nças as,,
ativ ativid idad ades es
complementares e com a vida escolar”. (Regimento Comum – art. 21)
Secretaria Secretária: Aparecia Célia de Almeida Muniz – RG 8.280.156 Elaine Leal da Silva Rodrigues – RG 29.876.553-6 33
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Estagiários: Alice Melo dos Santos – RG 43.104.698-0 Amanda de Paula Muzetti – RG 43.104.908-7 Delma de O. Santos – RG 27.025.394-4 Jaklayne Cristine dos Santos Ramos – RG 42.614.298-6 Paula Rocha Santos – RG 46.829.536-9 Rafael Alberto de Siqueira e Silva – RG 34.687.044-6
Atividades Complementares* Inspetores: Thiago Moreira Rosa – RG 30.379.152-4 Giselda Santos – RG 1.027.163 ES
Merendeiras: Eliane Corrêa dos Santos – RG 30.755.318-8 Keila Louzada Crispim – RG 28.088.817-9 Maria de Fátima Fátima Clementino Clementino – RG 25.680.306-7 Sueli da Silva Alves Dias – RG 19.615.772
Auxiliar Geral: Ana Cristina Felix Santana – RG 27.259.642-5 Andréa Aparecida Aparecida de Paula Lima – RG Marli Aparecida de Paula Lima Pires – RG Sheila dos Santos Eleotério – RG 32.802.788-1 Olívia Laudelina Monteiro do Prado – RG 19.487.495-3
* A escola também possui um zelador, Sr. Edson da Silva RG 20.993.354-9
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c.d) Corpo Docente Contamos com dois (2) quadros docentes distintos: o Professor I (PI) – resp respon onsá sáve vell pe pela la co cond nduç ução ão do proc proces esso so ed educ ucat ativ ivoo de 1ª a 4ª sé séri riee e o Professor II (PII) – responsável pelo processo educativo de 5ª a 8ª série. De acordo com a Lei Municipal Complementar n o 076/02 – que dispõe sobre o Plano de Carreira, Carreira, em seu artigo 70, determina que o proviment provimentoo dos empregos públicos das classes de docentes far-se-á através de concurso público de provas ou de provas e títulos. A maioria maioria dos PI possui formação acadêmica com Licenciatura Plena em áreas diversas, alguns PII possuem cursos de especialização voltados para área de interesse educativo. Todo o quadro docente é integrante da Rede Municipal de Educação, cujas determinações e orientações estão consoantes com o Departamento de Educação do Município. Assim, o processo de atribuição de classe/aula é anualm anu alment entee organi organizad zadoo e des desenv envolv olvido ido pe pelo lo Dep Depart artame amento nto de Educaç Educação, ão, deliberando-se sobre o destino funcional de cada profissional. Desta forma, trata-se de um quadro docente bastante diversificado que, devido a política pública de atribuição de classes/aula, está sujeito a sofrer alterações anuais. De acordo com esta política, os docentes definem sua escola “sede” para um ano letivo, o que certamente pode vir a ser modificado de acordo com a disponibilidade de classes/aula. Atualmente, o Departamento de Educação tem promovido estudos entre os segmentos interessados, a fim de que sejam “realinhados” os critérios e as determ det ermina inaçõe çõess refere referente ntess à atribu atribuiçã içãoo de cla classe sse/au /aula, la, des descen centra traliz lizand andoo as ações referentes a este processo. Tal Tal atitude tem como principal objetivo o 35
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investimento contínuo na formação do docente, principalmente no tocante a execução de projetos cuja periodicidade extrapole o ano letivo vigente, assim como as orientações pedagógicas que são peculiares a cada realidade.
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“A lei que não protege o meu inimigo é uma lei que também não me protege” Rui Barbosa
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OS DISPOSITIVOS LEGAIS a) Constituição Federal A Co Cons nstititu tuiç ição ão Fede Federa rall de delilibe bera ra so sobr bree a Educ Educaç ação ão Na Naci cion onal al,, no noss seguintes artigos:
Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.
Parágr Parágrafo afo único único. A lei lei disp dispor oráá so sobr bree as categ ategor oria iass de trab trabal alha hado dore ress considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 38
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Art. 208 - O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; III - aten atendimen dimento to educ educacion acional al espe especiali cializado zado aos portadores portadores de deficiênci deficiência, a, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; regular, adequado às condições do educando; VI - oferta de ensino noturno regular,
VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas supl su plem emen enta tare ress de ma mate teria riall didá didátic ticoo-es esco cola larr, trans transpo port rte, e, alim alimen enta taçã çãoo e assistência à saúde.
§ 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. § 2º - O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º - Co Comp mpet etee ao Pode Poderr Públ Públic icoo rece recens nsea earr os ed educ ucan ando doss no en ensi sino no fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
Art. 210 - Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
§ 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
§ 2º - O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
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Art. 211 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.
§ 1º - A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de op oport ortuni unidad dades es edu educac cacion ionais ais e pad padrão rão mín mínimo imo de qua qualid lidade ade do ens ensino ino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
§ 2º - Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.
§ 3º - Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.
§ 4º - Na organização de seus sistemas de ensino, os Estados e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.
§ 5º A educação educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular r egular..
Todo o trabal trabalho ho ped pedagó agógic gicoo dev deverá erá est estar ar em con conson sonânc ância ia com as deliberações acima.
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b) Constituição Estadual O Esta Estado do de São São Paul Pauloo em su suaa Co Cons nstititu tuiç ição ão es esta tabe bele lece ce qu quan anto to à Educação:
Artigo 237 - A educação, ministrada com base nos princípios estabelecidos no artigo 205 e seguintes da Constituição Federal e inspirada nos princípios de liberdade e solidariedade humana, tem por fim:
I - a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família e dos demais grupos que compõem a comunidade;
II - o respeito à dignidade e às liberdades fundamentais da pessoa humana; III - o fortalecimento da unidade nacional e da solidariedade internacional; IV - o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação na obra do bem comum;
V - o preparo do indivíduo e da sociedade para o domínio dos conhecimentos científicos e tecnológicos que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do meio, preservando-o;
VI - a preservação, difusão e expansão do patrimônio cultural; VII - a condenação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica, política ou religiosa, bem como a quaisquer preconceitos de classe, raça ou sexo;
VIII - o desenvolvimento da capacidade de elaboração e reflexão crítica da realidade.
Artigo 238 - A lei organizará o Sistema de Ensino do Estado de São Paulo, levando em conta o princípio da descentralização. Artigo 239 - O Poder Poder Públic Públicoo organi organizar zaráá o Sistem Sistemaa Estadu Estadual al de Ensino Ensino,, abrangendo todos os níveis e modalidades, incluindo a especial, estabelecendo norm no rmas as ge gera rais is de fu func ncio iona name ment ntoo pa para ra as es esco cola lass pú públ blic icas as es esta tadu duai aiss e municipais, bem como para as particulares. 41
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§ 1º - Os Municípios organizarão, igualmente, seus sistemas de ensino. § 2º - O Poder Público oferecerá atendimento especializado aos portadores de deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino.
§ 3º - As es esco cola lass pa part rtic icul ular ares es es esta tarã rãoo su suje jeita itass à fisc fiscal aliz izaç ação ão,, co cont ntro role le e avaliação, na forma da lei.
Artigo 240 - Os Municípios responsabilizar-se-ão prioritariamente pelo ensino fundamental, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria, e pré-escolar, só podendo atuar nos níveis mais elevados quando a demanda naqueles níveis estiver plena e satisfatoriamente atendida, do ponto de vista qualitativo e quantitativo. Planoo Esta Estadu dual al de Educ Educaç ação ão,, es esta tabe bele leci cido do em lei, lei, é de Artigo 241 - O Plan responsabilidade do Poder Público Estadual, tendo sua elaboração coordenada pelo Executivo, consultados os órgãos descentralizados do Sistema Estadual de Ensin Ensino, o, a com comuni unidad dadee ed educa ucacio cional nal,, e con consid sidera erados dos os dia diagnó gnósti sticos cos e necessidades apontados nos Planos Municipais de Educação.
Artigo 242 - O Conselho Estadual de Educação é órgão normativo, consultivo e deliberativo do sistema de ensino do Estado de São Paulo, com suas atribuições, organização e composição definidas em lei.
Artigo 243 - Os critérios para criação de Conselhos Regionais e Municipais de Educação, sua composição e atribuições, bem como as normas para seu funcionamento, serão estabelecidos e regulamentados por lei.
Artigo 244 - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
Artigo 245 - Nos três níveis de ensino será estimulada a prática de esportes individuais e coletivos, como complemento à formação integral do indivíduo. 42
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Parágrafo Único - A prática referida no "caput", sempre que possível, será levada em conta em face das necessidades dos portadores de deficiências.
Artigo 249 - O ensino fundamental, com oito anos de duração, é obrigatório para todas as crianças, a partir dos sete anos de idade, visando a propiciar formação básica e comum indispensável a todos.
§ 1º - É dever do Poder Público o provimento, em todo o território paulista, de vagas em número suficiente para atender à demanda do ensino fundamental obrigatório e gratuito.
§ 2º - A at atua uaçã çãoo da ad admi mini nist stra raçã çãoo pú públ blic icaa esta estadu dual al no en ensi sino no pú públ blic icoo fundamental dar-se-á por meio de rede própria ou em cooperação técnica e fina financ ncei eira ra co com m os Mu Muni nicí cípi pios os,, no noss te term rmos os do inci inciso so VI arti artigo go 30 30,, da Constituição Federal, assegurando a existência de escolas com corpo técnico qualificado e elevado padrão de qualidade.
§ 3º - O ensino fundamental público e gratuito será também garantido aos jovens e adultos que, na idade própria, a ele não tiveram acesso, e terá organização adequada às características dos alunos.
§ 4º - Caberá ao Poder Público prover o ensino fundamental diurno e noturno, regular e supletivo, adequado às condições de vida do educando que já tenha ingressado no mercado de trabalho.
§ 5º - É permitida a matrícula no ensino fundamental, a partir dos seis anos de idade, desde que plenamente atendida a demanda das crianças de sete anos de idade.
Artigo 256 - O Estado e os Municípios publicarão, até trinta dias após o ence en cerra rrame ment ntoo de ca cada da trim trimes estre tre,, info inform rmaç açõe õess co comp mple leta tass so sobr bree rece receititas as arreca arrecadad dadas as e transf transferê erênci ncias as de recurs recursos os de desti stinad nados os à edu educaç cação ão ne nesse sse período e discriminadas por nível de ensino.
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c) Lei Federal nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Esta é Lei fundamental para a organização escolar, pois define todas as diretrizes para o desenvolvimento do processo educativo. Destacam-se os principais artigos, referentes aos princípios e objetivos da Educação Nacional:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - libe liberd rdad adee de ap apre rend nder er,, en ensi sina narr, pe pesq squi uisa sarr e divu divulg lgar ar a cu cultltur ura, a, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Do Ensino Fundamental.
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Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortal fortaleci ecime mento nto dos vín víncul culos os de fam família ília,, dos laç laços os de sol solida idarie riedad dadee humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. § 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos. § 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série pode po dem m ad adot otar ar no en ensi sino no fu fund ndam amen enta tall o regi regim me de prog progre ress ssão ão cont co ntin inua uada da,, se sem m prej prejuí uízo zo da av aval alia iaçã çãoo do proc proces esso so de en ensi sino no-aprendizagem, aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino. § 3º O en ensi sinno fu funnda dam men enta tall regu regula larr será erá mini inistra strado do em líng língua ua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. § 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utiliz uti lizado ado com comoo com comple plemen mentaç tação ão da ap apren rendiz dizage agem m ou em situaç situações ões emergenciais.
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d) Lei 8069/96 – Estatuto da Criança e do Adolescente O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também contempla a educação:
Art. 53 - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I.
iguald igu aldade ade de cond condiçõ ições es para para o ace acesso sso e perm permanê anênci nciaa na na esco escola; la;
II II..
dire direito ito de se serr resp respei eita tado do po porr seu seuss edu educa cado dore res; s;
III.
direit direitoo de con contes testar tar crité critério rioss avalia avaliativ tivos, os, pode podendo ndo reco recorre rrerr às instâ instânci ncias as escolares superiores;
IV. IV.
direit direitoo de organi organizaç zação ão e partic participa ipação ção em ent entida idades des es estud tudant antis; is;
V.
acesso ace sso a esco escola la ppúbl ública ica e grat gratuit uitaa próx próxima ima de sua sua residê residênci ncia. a.
Parágrafo Único - É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
Art. 54 - É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I.
ensi en sino no fund fundam amen enta tal,l, obrig obrigat atór ório io e gratu gratuitito, o, incl inclus usiv ivee para para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II.
progre progress ssiva iva exte extensã nsãoo da oobri brigat gatori orieda edade de e grat gratuid uidade ade ao ensin ensinoo médio médio;;
III III..
aten atendi dime ment ntoo ed educ ucac acio iona nall es espe peci cial aliz izad adoo ao aoss po porta rtado dore ress de de defifici ciên ênci cia, a, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV. IV.
atendi ate ndimen mento to em crech crechee e pré-e pré-esco scola la às às crianç crianças as de de zero zero a seis seis aanos nos de idade;
V.
aces ac esso so ao aoss nívei níveiss mais mais el elev evad ados os do ensi ensino no,, da pes pesqu quis isaa e da criaç criação ão artística, segundo a capacidade de cada um;
VI.
oferta ofe rta de de ensin ensinoo notur noturno no regul regular ar,, ade adequa quado do às às condiç condições ões do adole adolesce scente nte trabalhador;
V II.
atendimento
no
ensino
fundamental,
através
de
programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 46
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§ 1º1º- O ac aces esso so ao en ensi sino no ob obri riga gató tóri rioo e grat gratui uito to é dire direititoo pú públ blic icoo subjetivo. § 2º- O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente. § 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fun funda dam men enta tal,l, fa fazzer-l er-lhe hess a cham amad adaa e ze zela larr, junt juntoo aos pais ais ou responsável, pela freqüência à escola.
Art. 55 - Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Art. 56 - Os diri dirige gent ntes es de es esta tabe bele leci cime ment ntos os de en ensi sino no fund fundam amen ental tal comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I.
maus ma us-t -tra rato toss env envol olve vend ndoo seu seuss alu aluno nos; s;
II II..
reit reiter eraç ação ão de fa faltltas as inju injust stifific icad adas as e de evasã evasãoo es esco cola larr, es esgo gota tado doss os recursos escolares;
II III. I.
elev elevad ados os níve níveis is de repe repetê tênc ncia ia..
Art. 57 - O Pode Poderr Públ Públic icoo es estitimu mula lará rá pe pesq squi uisa sas, s, ex expe periê riênc ncia iass e no nova vass propostas relativas a calendário, serração, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.
Art. 58 - No proces processo so edu educac cacion ional al respei respeitar tar-se -se-ão -ão os val valore oress cu cultu lturai rais, s, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura.
Art. 59 - Os Municípios, com apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude. 47
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e) Lei Orgânica Municipal A Lei Orgânica do Município também contempla a Educação nos artigos abaixo:
ARTIGO 171 — O Município organizará, em regime de colaboração com o Estado, o seu sistema de ensino, dando prioridade ao atendimento, em creches e pré-escolas, às crianças de O (zero) a 6 (seis) anos de idade, e ao ensino fundamental voltado, inclusive, aos que não tiveram acesso na idade própria. administr inistração ação muni municipal cipal empreend empreenderá erá esfo esforços rços PARÁGRAFO ÚNICO — A adm objetivando: I — a implantação de ensino profissionalizante; II — o atendimento educacional especializado especializado aos portadores de deficiências; III — a criação de cursos de nível superior.
ARTIGO 172 — Será aplicado, anualmente, o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) da receita resultante r esultante dos impostos municipais e dos transferidos pela União nião ou pelo elo Estad stadoo, na pré pré-esc -escol olaa e, prior riorititar aria iam men ente te,, no ens nsin inoo fundamental.
ARTIGO 173 — Poderá o Município buscar a participação de universidades federais, estaduais ou de outros municípios para a solução dos problemas locais, no que se refere a planejamentos, programação e assessoria, e de bens e serviços da comunidade.
ARTIGO 174 — O Poder Executivo publicará e encaminhará à Câmara, até 15 (quinze) dias após o encerramento de cada bimestre, informações completas sobre as receitas arrecadadas e aplicadas em educação, colocando-se nestes dados as receitas vindas da União e do Estado, discriminadas por nível de ensino e sua aplicação.
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ARTIGO 175 — A educação municipal será voltada a princípios que conduzam a: I — erradicação do analfabetismo; II — universalização do atendimento escolar; III — melhoria da qualidade do ensino; IV — formação para o trabalho; V — promoção humanística, científica e tecnológica.
ARTIGO 178 — A prática de esportes, individuais ou coletivos, será estimulada como complemento à formação integral do educando e levará em conta as necessidades dos portadores de deficiências.
ARTIG RTIGO O 179 179 — O en ensin sinoo religi religioso oso,, de mat matríc rícula ula fac facult ultati ativa, va, con consti stitui tuirá rá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
PARÁGRAFO ÚNICO — O ensino religioso a que se refere este artigo será abrangente, sendo vedada a vinculação a determinada crença religiosa.
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f) Decreto N° 3.298/99 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência
Este Este de decre creto to regula regulame menta nta a Polític Políticaa Na Nacio cional nal para para a Int Integr egraçã açãoo da Pessoa Portadora de Deficiência, adotando os seguintes princípios: I.
Desenvolvi lvimento de ação conjunta do Est Estado e da sociedade civil ivil,, de mo modo do a as asse segu gura rarr a plen plenaa inte integr graç ação ão da pe pess ssoa oa portadora de deficiência no contexto socioeconômico e cultural;
II.
Estabelecimento de mecanismos e instrumentos legais e operac eracio ionnais ais que as asse segu gure rem m às pessoa ssoass porta ortaddoras oras de defifici de ciên ênci ciaa o plen plenoo ex exer ercí cíci cioo de se seus us dire direito itoss bá bási sico coss qu que, e, decorrentes da Constituição e das leis, propiciam o seu bem-estar pessoal, social e econômico;
III.
Respeito às pessoas portad tadoras ras de deficiência, que devem rec receb eber er igu gual alda dade de de opo port rtuunida nidaddes na
soc ocie ieddad ade, e, por
reconh reconheci ecimen mento to dos direit direitos os que lhe lhess são assegu assegurad rados, os, sem privilégios ou paternalismos. No que se refere especificamente à educação, o Decreto estabelece a matrícula compulsória de pessoas com deficiência, em cursos regulares, a consideração da educação especial como modalidade de educação escolar que permeia transversalmente todos os níveis e modalidades de ensino, a ofer oferta ta ob obri riga gató tóri riaa e grat gratui uita ta da ed educ ucaç ação ão es espe peci cial al em es esta tabe bele leci cime ment ntos os públicos de ensino, entre outras medidas.
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“Na ausência do outro, o homem não se constrói homem .” Vygotsky
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AS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS Concepções Pedagógicas Adotadas Antes de tratar da concepção pedagógica adotada, há de se refletir sobre sob re a origem origem do co conhe nhecim ciment ento, o, atravé atravéss de três três grande grandess corren correntes tes qu quee explicam a sua gênese: empirista, inatista e interacionista. De acordo com Schaff (1986), do ponto de vista do empirismo, o conhecimento é algo que existe fora do sujeito. A realidade está fora do indivíduo, localiza-se no ambiente, no meio, por isso se diz que esta vertente se ca cara ract cter eriz izaa pelo prim primad adoo do objet bjetoo. O pape pell do sujeit jeitoo fren frente te ao conhecimento é constatar, reconhecer o real que preexiste a ele. O ensino é visto nessa perspectiva, como o planejamento e o arranjo das contingências de reforço, que vão permitir as mudanças esperadas nos comportamentos dos indi indiví vídu duos os.. A ap apre rend ndiz izag agem em co cons nsis iste te em mu muda danç nças as ob obse serv rvad adas as no noss comportamentos do sujeito, tendo em vista objetivos predeterminados. Do ponto de vista do inatismo, o conhecimento é um processo interno do sujeito; o real é algo que o sujeito descobre como sendo esse real, por isso se diz que esta vertente se caracteriza pelo primado do sujeito, cujo papel deixa de ser receptivo para se tornar ativo, centro do processo. O ensino é consid con sidera erado do co como mo o “ensin “ensinoo cen centra trado do na pes pessoa soa”, ”, um proces processo so de aut autooatua atualiliza zaçã çãoo co cons nsta tant ntee de deco corre rrent ntee da dass rela relaçõ ções es inte interp rpes esso soai aiss em qu quee o professor e o aluno se envolvem, numa dinâmica de interação que supõe resp respei eito to inco incond ndic icio iona nall à fig figur uraa do ou outro tro,, em empa patitiaa e ab aber ertu tura ra pa para ra no nova vass aprendizagens e interações. A aprendizagem verdadeira é a aprendizagem sign signifi ifica cativ tiva. a. Para Para se serr sign signifi ifica cativ tiva, a, ela ela prec precis isaa aten atende derr ao aoss ob obje jetitivo voss do indivíduo, seus interesses e necessidades e ainda envolver sua participação na definição e no desenvolvimento dessas aprendizagens, assim como na sua avaliação. 52
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Do ponto de vista do interacionismo, não há primado do sujeito nem do objeto, mas o conhecimento decorre de um processo de interação constante do sujeito com o ambiente. Existe, sim, um papel ativo do sujeito no sentido de incorporar às suas estruturas os dados do ambiente, modificando-os e criando estruturas cada vez mais complexas que vão lhe permitir o domínio desse ambiente e, se necessário sua transformação. O ensino consiste no provimento de ativ ativid idaades de desa safifiaado dora rass que lev evem em o edu duca cand ndoo a buscar scar no novo voss conhecimentos. São atividades preparadas para que os indivíduos acionem seus processos mentais, num mecanismo ativo de assimilação dos dados do ambie am biente nte às sua suass est estrut rutura uras, s, mod modifi ifican candodo-as as para para inc incorp orpora orarr esses esses nov novos os dados, num movimento contínuo de desequilíbrio e equilíbrio. A aprendizagem é compreendida como um processo ativo que ocorre no sujeito, através de uma interação constante com o ambiente, onde estruturas cada vez mais complexas vão sendo construídas. Neste sentido, as informações, os conteúdos a que os educ ed ucan ando doss es estã tãoo ex expo post stos os vã vãoo se send ndoo “pro “proce cess ssad ados os”” inte intern rnam amen ente te nu num m movime mov imento nto de con constr struçã ução, o, qu quee torna torna essa essa perspe perspectiv ctivaa tam també bém m con conhec hecida ida como “construtivista”. Várias correntes aparecem nessa tendência interacionista com algumas implicações importantes para o ensino e a aprendizagem. Uma delas é a denomi den ominad nadaa de so socio cioint intera eracio cionis nista ta con constr struti utivis vista ta e que env envolv olvee um umaa int intererrelaçã relaçãoo ent entre re as con concep cepçõe çõess pia piaget getian ianas as e vyg vygots otskia kianas nas.. Nessa Nessa corren corrente, te, dest de stac acam am-s -see du duas as prem premis issa sass bá bási sica cas: s: o co conh nhec ecim imen ento to é um proc proces esso so socialmente construído através da interação do sujeito com o “outro”, torna-se pos ossí sívvel a inco incorp rpor oraç ação ão dos con onhe heccim imen ento toss já siste istem matiza tizado doss e o reconhecimento de sua determinação histórica, ao mesmo tempo em que esse mesmo mes mo suj sujeit eitoo se reconh reconhece ece co como mo partic participa ipante nte do proces processo so his histór tórico ico de produção do conhecimento.
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Segu gund ndoo
Vyg ygootsky tsky,,
qua uand ndoo
rec econ onhe heccem emoos
a
impportâ im ortânc ncia ia
do
“desenvolvimento proximal” (capacidade do sujeito de resolver problemas sem ajuda de ninguém) e do “desenvolvimento potencial” (capacidade de resolver problemas com a ajuda de um adulto ou de uma pessoa mais experiente), construímos a concepção de um conhecimento onde a importância do “outro” para a formação de um novo conhecimento é fundamental. Esse conceito tem implicações diretas para a questão do ensino, já que mostra a importância do “outro” no processo de aprendizagem. Esse outro seria o professor, com sua maturidade, nível de sistematização e capacidade de seleção dos conceitos mais relevantes; ou poderia ser um outro personagem que tivesse esses prérequisitos, considerando-se a tarefa específica ou a atividade que estivesse sendo desenvolvida. Desta forma temos como concepção pedagógica as linhas de trabalho que visem a formação do indivíduo socialmente ativo e dinâmico, de acordo com os preceitos da corrente sócio-interacionista. Entretanto, concepção e prática pedagógica são construídas dentro de um processo de análise do conhecimento e qualificação das partes envolvidas. Assim, ainda percebemos que a ação docente – fortemente marcada pela crença e história pessoal de cada ca da prof profes esso sorr, as assu sume me dife difere rent ntes es prát prátic icas as pe peda dagó gógi gica cas, s, ce cent ntra rada dass em grandes modelos: modelo elo ped pedagó agógic gicoo ma mais is co conso nsolida lidado. do. Essa Essa MODELO MODELO TRADIC TRADICIONA IONAL L – mod proposta de ensino privilegia o conteúdo. É centrada na figura do professor, encarregado de transmitir o conhecimento. O aluno é um elemento passivo, que recebe e assimila o que é transmitido. O sistema de avaliação mede a quantidade de informação absorvida. A ênfase está na memorização e na reprodução do conteúdo por meio de exercícios. Aqueles que utilizam este modelo enfatizam que não há como formar um aluno crítico e questionador sem uma sólida base de informação. Os doentes que seguem esse modelo tendem a ser rígidos em relação r elação à disciplina. 54
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MODELO CONSTRUTIVISTA – modelo pedagógico largamente difundido. A prop propos osta ta dá prio priori rida dade de à fo form rmaa co com mo o alun alunoo ap apre rend nde, e, en enfa fatitiza zand ndoo a construção do conhecimento a partir das relações com a realidade. O ponto de partida é a criança e os conhecimentos que ela traz consigo, buscando fazer com que esses esses sa saber beres es se sejam jam aprofu aprofunda ndados dos,, recon reconstr struíd uídos os em dif difere erente ntess momentos e de diversas formas. O professor tem o papel de coordenar as atividades, perceber como cada aluno se desenvolve e propor situações de aprendizagem significativas. O conteúdo é importante, mas o processo pelo qual o aluno chega a ele é a prioridade. Aqueles que utilizam esse modelo afirmam que mais importante do que a informação meramente transmitida é saber chegar a ela e estabelecer relações e comparações. A aplicação dessa te teor oria ia po poss ssib ibililita ita a fo form rmaç ação ão de alun alunos os qu quee vã vãoo além além do me mero ro co cont nteú eúdo do assimilado. São mais críticos, opinativos, investigativos. Sua disciplina está voltada para a reflexão e auto-avaliação, portanto não é considerada rígida.
MODELO MONTESSORIANO – modelo pedagógico no qual o aluno deve ser ince incent ntiv ivad adoo a de dese senv nvol olve verr um se sens nsoo de resp respon onsa sabi bililida dade de pe pelo lo próp própri rioo aprendizado e o ensino deve ser ativo. É esperado que o aluno, consciente de suas atividades, adquira maior autoconfiança. Sua concepção está voltada para as atividades motoras e sensoriais: trabalhos, jogos e atividades lúdicas. Propõe uma aproximação do aluno com a arte, a música e a ciência. Aqueles que seguem essa linha enfatizam as experiências e o manuseio de materiais para se obter a concentração individual e o aprendizado. O professor é um guia, um orientador que remove obstáculos à aprendizagem, localiza e trabalha as dificuldades da criança. As inovações introduzidas por este modelo estão presentes na disposição circular dos alunos, nos jogos pedagógicos sempre disponíveis e nos cubos lógicos de madeira para o ensino da matemática.
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b) Política Educacional vigente Tudo que acontece na educação - os objetivos e conteúdos que são seleci sel eciona onados dos,, as forma formass de ens ensina inarr e aprend aprender er qu quee sã sãoo privile privilegia giadas das,, as relações que se estabelecem entre professores, alunos, direção e comunidade, entre outros, está relacionado a determinada maneira de pensar. O mundo da educação não é, como ingenuamente se pensou em tempos passados, um espaço autônomo, isolado e independente, desvinculado de outros “mundos”: do trabalho, da política, da economia, etc. Ao contrário, a educação está inseri ins erida da no cen cenári árioo social social mai maiss amp amplo, lo, int integr egrand andoo um umaa rede rede de relaçõ relações es complexas e nem sempre explicitadas. Ass Assim im,, as co conc ncep epçõ ções es pe peda dagó gógi gica cass qu quee pe perm rmei eiam am o trab trabal alho ho educacional estão sempre ligadas a um tempo, a uma sociedade e estas condicionam as suas práticas. De forma geral, duas visões sobre o processo ensino ens ino-ap -apren rendiz dizage agem m po podem dem ser des destac tacada adas, s, para para def defini inirr as perspe perspectiv ctivas as pedagógicas: uma perspectiva de transmissão de conhecimentos e outra de construção de conhecimentos. O ponto de vista tradici icional, que enfat fatiza iza a transmissão de conh co nhec ecim imen ento tos, s, te tem m co como mo ca cara ract cter erís ístitica ca a repr reprod oduç ução ão,, reco recorr rren endo do à memorização, à aquisição de modelos pré-estabelecidos, com pouca margem para a dúvida e a diversidade de respostas possíveis. A perspectiva que privilegia a construção do conhecimento aponta para uma educação problematizadora, com ênfase nos desafios e na resolução de problemas; busca desenvolver a visão crítica, a curiosidade, a pesquisa e a criatividade. Ressalta a possibilidade de diferentes respostas para uma mesma questão.
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Assim a política educacional deve trazer em si uma visão de mundo. Nele, além dos conteúdos formais, podemos aferir as idéias que norteiam sua concep con cepção ção.. A escola escola que con constr struím uímos os reflet refletee nos nosso so pen pensam sament entoo so sobre bre o mundo, na maneira de ver e atuar sobre a realidade. Nenhum ação pedagógica poderá ser neutro. Ele estará sempre relacionada a uma visão de sociedade e a uma concepção pedagógica. A escola tem um entusiasmo natural, seus profissionais trabalham com motivação e estão abertos aos debates educacionais. São profissionais críticos e são sempre incentivados a rever sua prática pedagógica. A po polílítitica ca ed educ ucac acio iona nall reve revela la-s -see no trab trabal alho ho diár diário io e nã nãoo a teor teoria ia impressa no plano de ensino. Estar Estar sin sinton toniza izado do que querr diz dizer er acredi acreditar tar no que é propos proposto. to. Tam ambém bém significa levar em conta o perfil de cada agente envolvido no processo. Não há umaa rece um receita ita pron pronta ta,, um gu guia ia so sobr bree as me melh lhor ores es prop propos osta tass ou me melh lhor ores es instituições. Há diferentes concepções de aprendizagem e cada educador deve escolher aquela que mais se aproxime de suas crenças e atenda à concepção de conhecimento defendida pela instituição. Esse é o ponto central. Ao definir sua própria política educacional, o docente não pode esquecer que o mundo mudou e hoje espera-se que todo indivíduo seja preparado para dese de senv nvolv olver er se seuu se sens nsoo críti crítico co,, o trab trabal alho ho em eq equi uipe pe,, a flex flexib ibililid idad adee e a autonomia. O mundo pede homens e mulheres que saibam lidar com a informação e com os desafios. Afinal, faz parte da missão da escola preparar seres humanos capazes de sobreviver criativamente num mundo em permanente mudança, que exigirá deles algo mais do que apenas seguir padrões. 57
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"Evitai (disse o lavrador) vender a herança Que de nossos pais veio Pois ela esconde um tesouro. Mas ao morrer o sábio pai Fez-lhes esta confissão: O tesouro está na educação." La Fontaine
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OS FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS "Os quatro quatro pilare pilares s da Educa Educação ção" " começou na verdade como um
Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques por Jacques Delors. Delors. No relatório, editado sob a forma “Educação:: Um Tesouro Tesouro a Descobrir” Descobrir” (1999), a discussão dos do livro: “Educação
"quatro pilares" ocupa todo o quarto capítulo, onde se propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de aprendizagem: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação.
a) Aprender a Conhecer Esta Esta ap apre rend ndiz izag agem em refe refere re-s -see à aq aqui uisi siçã çãoo do doss “ins “instr trum umen ento toss do conhecimento”. Debruça-se sobre o raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência. Contudo, deve existir a preocupação de despertar no aluno, não só estes processos em si, como o desejo de os desenvolver, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor. O ideal será sempre que a educação seja encarada, não apenas como um meio para um fim, mas também como um fim por si mesma. Esta motitiva mo vaçã çãoo po pode de ap apen enas as se serr de desp sper erta tada da po porr ed educ ucad ador ores es co comp mpet eten ente tes, s, sensíveis às necessidades, dificuldades e idiossincrasias dos alunos, capazes de lhes apresentar metodologias adequadas, ilustradoras das matérias em estudos e facilitadoras da retenção e compreensão das mesmas. Pretende-se despertar em cada aluno a sede de conhecimento, a capacidade de aprender cada ca da ve vezz melho elhorr, ajud ajudan ando do-o -oss a de dese senv nvol olve verr as arma armass e disp dispos osititiv ivos os intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir as suas próprias opiniões e o seu próprio pensamento crítico. Em vista a este objetivo, sugere-se o incentivo, não apenas do pensamento dedutivo, como também do intuitivo, porque, se é importante ensinar o “espírito” e método científicos ao estudante, não é menos importante ensiná-lo a lidar com a sua intuição, de modo a que possa pos sa che chegar gar às sua suass própri próprias as co concl nclusõ usões es e ave aventu nturar rar-se -se so sozin zinho ho pe pelos los domínios do saber e do desconhecido. desconhecido. 59
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b) Aprender a Fazer Indissociável do aprender a conhecer, que lhe confere as bases teóricas, o aprender a fazer refere-se essencialmente à formação técnico-profissional do aluno. Consiste essencialmente em aplicar, na prática, os seus conhecimentos teóricos. Atualmente existe outro ponto essencial a focar nesta aprendizagem, referente à comunicação. É essencial que cada indivíduo saiba comunicar. Não apenas reter e transmitir informação, mas também interpretar e selecionar as to torre rrent ntes es de info inform rmaç ação ão,, mu muita itass ve veze zess co cont ntra radi ditó tória rias, s, co com m qu quee so somo moss bombardeados diariamente, analisar diferentes perspectivas, e refazer as suas próprias opiniões mediante novos fatos e informações.
c) Aprender a Conviver Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores, pois atua no campo das atitudes e valores. Cai neste campo o combat com batee ao con conflit flito, o, ao precon preconcei ceito, to, às rivalid rivalidade adess mil milen enare aress ou diá diárias rias.. Aposta-se na educação como veículo de paz, tolerância e compreensão; mas como fazê-lo? O relatório para UNESCO não oferece receitas, mas avança numa proposta baseada em dois princípios: primeiro a “descoberta progressiva do out outro” ro”,, poi poiss sen sendo do o des descon conhec hecido ido a grande grande fon fonte te de precon preconcei ceitos tos,, o conhecimento real e profundo da diversidade humana combate diretamente este “desconhecido”. Depois e sempre, a participação em projetos comuns que surge como veículo preferencial na diluição de atritos e na descoberta de pont po ntos os co comu muns ns en entr tree po povo vos, s, po pois is,, se an anal alis isar armo moss a Hist Histór ória ia Hu Huma mana na,, constataremos que o Homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o semelhante.
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d) Aprender a Ser Este Este tip tipoo de ap apre rend ndiz izag agem em de depe pend ndee dire direta tame ment ntee do doss ou outr tros os três. três. Considera-se que a Educação deve ter como finalidade o desenvolvimento desenvolvimento total do indivíduo “espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade”. À semelhança do aprender a viver com os outros, fala-se aqui da educação de valores e atitudes, mas já não direcionados para a vida em sociedade em particular, mas concretamente para o desenvolvimento individual. Pretende-se formar indivíduos autônomos, intelectualmente ativos e inde indepe pend nden ente tes, s,
capa ca paze zess
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rela relaçõ ções es
inte interp rpes esso soai ais, s,
de
comu co muni nica care rem m e ev evol oluí uíre rem m pe perm rman anen ente teme ment nte, e, de inte interv rvir irem em de form formaa consciente e proativa na sociedade. A Comissão fez questão de afirmar a sua crença no papel essencial da educ ed ucaç ação ão no de dese senv nvol olvi vime ment ntoo co cont ntín ínuo uo,, tant tantoo da dass pe pess ssoa oass co como mo da dass sociedades. Não como um "remédio milagroso" (...) mas como uma via que conduz a um desenvolvimento humano mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as opressões, as guerras... O conceito de educação ao logo de toda a vida aparece, pois, como uma das chaves de acesso ao século XXI. Ultrapassa a distinção tradicional entre educação inicial e educação permanente. Vem da resposta ao desafio de um mund mu ndoo em rápi rápida da trans transfo form rmaç ação ão (...) (...) a fim fim de se es esta tarr prep prepar arad adoo pa para ra acompanhar a inovação, tanto na vida privada como na vida profissional. É uma exigência que só ficará satisfeita quando todos aprendermos a aprender. aprender.
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Mas a mod modifi ificaç cação ão profun profunda da nos qua quadro dross tradic tradicion ionais ais da exi existê stênci nciaa humana hum ana col coloca oca-no -noss pe peran rante te o dev dever er de com compre preend ender er mel melhor hor o out outro, ro, de compreender melhor o mundo. A educação deve transmitir, de fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais saberes e saber-fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva, pois são as bas bases es das com compet petênc ências ias do fut futuro uro.. Simult Simultane aneame amente nte,, com compet pete-l e-lhe he enco en cont ntra rarr e as assi sina nala larr as refe referê rênc ncia iass qu quee im impe peça çam m as pe pess ssoa oass de fica ficar r subm su bmer ergi gida dass na nass on onda dass de info inform rmaç açõe ões, s, ma mais is ou me meno noss efêm efêmer eras as,, qu quee invadem os espaços públicos e privados e as levem a orientar-se para projetos de desenvolvimento individuais e coletivos. À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo comple com plexo xo e co const nstant anteme emente nte ag agita itado do e, ao me mesm smoo tem tempo, po, a bús bússol solaa que perm pe rmititaa na nave vega garr at atra ravé véss de dele le.. Ne Nest staa visã visãoo um umaa resp respos osta ta pu pura rame ment ntee quantitativa -- uma bagagem escolar cada vez mais pesada -- já não é possível e nem mesmo adequada. Não basta que cada um acumule uma determinada quantidade de conhecimentos. É antes necessário estar à altura de aproveitar e exp explo lora rarr, do co come meço ço ao fim fim da vida vida,, toda todass as oc ocas asiõ iões es de atua atualiliza zarr, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar a um mundo em mudança (...) É preciso insistir sempre nesta finalidade essencial da educação: levar cada um a cultivar as suas aptidões, a formular juízos e, a partir daí, a adotar comportamentos livres.
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“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina
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ORGANIZANDO O CURRÍCULO a) Visão Geral O currículo escolar compõe-se de conteúdos seqüenciados, articulados, selecionados como os mais significativos – segundo critérios determinados – nas várias várias áreas áreas do co conhe nhecim ciment ento. o. Tais con conteú teúdos dos são aprese apresenta ntados dos em situações de ensino especialmente preparadas pelo professor, levando em conta as características e necessidades dos alunos. Os projetos curriculares devem ser meios facilitadores da organização de dinâmicas de mudança que propiciem aprendizagens com sentido numa escola de sucesso para todos. O currículo deve contemplar as situações e caract caracterí erístic sticas as dos div divers ersos os co contex ntextos tos,, gerand gerandoo int interv ervenç enções ões edu educat cativa ivass adequadas e induzindo um processo formativo de melhor qualidade para todos os alunos. Segundo Maria do Céu Roldão (1999: 44) projeto curricular é “a forma particular como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que integrem o currículo para os alunos concretos daquele contexto”. Também L. del Carmen e A. Zabala (1991: 169) definem o projeto curricular de escola como “um conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipe docente de uma escola, tendentes a dotar de maior coerência a sua atuação, concretizando as orientações curriculares de âmbito nacional em prop propos osta tass glob globai aiss de inte interve rvenç nção ão pe peda dagó gógi gica ca-d -did idát átic icaa ad adeq equa uada dass a um contexto específico”. 64
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b) Principais aspectos e objetivos abordados e privilegiados A construção de situações significativas de aprendizagem pressupõe, de acordo com Coll, C. et al. (2001), que sejam garantidas algumas condições, nomeadamente nomeadamente que alunos: a) compreendam o que estão a aprender, para que servem os conteúdos e com que outras coisas se relacionam; b) se sint sintam am im impl plic icad ados os na nass situ situaç açõe õess de ap apre rend ndiz izag agem em,, qu quee as cons co nsid ider erem em at atra rativ tivas as,, inte intere ress ssan ante tes, s, e qu que, e, de algu alguma ma ma mane neir ira, a, participem na sua escolha (dos temas, das atividades ou dos materiais), ou seja, que façam, que atuem e que realizem; c) entendam que, com a sua contribuição, vão conseguir realizar as aprendizagens com sucesso. É te tend ndoo em co cont ntaa es este tess pres pressu supo post stos os qu quee Ja Jame mess Bea eane ne fala fala da importância de se conceber e desenvolver um currículo coerente, definindo-o como algo que “faz sentido como um todo e cujas peças, quaisquer que sejam, estão unidas e ligadas pelo sentido da totalidade” (2000: 42). Segundo este auto au torr, o cu curr rríc ícul uloo co coer eren ente te “abr “abrir iráá a po poss ssib ibililid idad adee pa para ra a inte integr graç ação ão de expe ex peri riên ênci cias as ed educ ucac acio iona nais is”” do doss jove jovens ns qu quee os ajud ajudar arão ão a iden identitific ficar ar e a construir novos significados para essas mesmas situações de aprendizagem. A construção dos projetos curriculares deve obedecer às definições, orientações e propostas contempladas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) objetivando-se o desenvolvimento de um currículo cujos resultados atendam aos dispositivos legais. Para os alunos portadores de necessidades educativas especiais, será desenv des envolv olvida ida um umaa propos proposta ta de ad adapt aptaçã açãoo curric curricula ularr, con confor forme me os critér critérios ios estabelecidos pela Legislação vigente e de acordo com a proposta em anexo.
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“Não, não tenho caminho novo. O que tenho de novo É o jeito de caminhar.” Thiago de Mello
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OS PRINCÍPIOS DE AVALIAÇÃO a) Concepção de Avaliação Avaliação O gran grande de en entra trave ve da av aval alia iaçã çãoo é o se seuu us usoo co como mo inst instru rume ment ntoo de cont co ntro role le,, de incu inculc lcaç ação ão ideo ideoló lógi gica ca e de disc discrim rimin inaç ação ão so soci cial al.. Por Por isso isso,, necessitamos de um jeito novo para caminhar quando se trata de avaliação esco es cola larr. Ob Obse serv rvaa-se se qu quee a dive divers rsid idad adee de inst instru rume ment ntos os nã nãoo ga gara rant ntee um proc proces esso so de av aval alia iaçã çãoo co com m qu qual alid idad ade. e. Para Para prom promov over ermo moss mu muda danç nças as,, é necessário, então, redirecionar o foco do produto para o processo, isto é, avaliar o produto no processo. O que vem acontecendo usualmente consiste na elaboração de provas com questões relativas à área de conhecimento cujo objetivo único é o de veri ve rififica carr so some ment ntee o qu quee fo foii “lec “lecio iona nado do”. ”. As prov provas as ap aplilica cada dass na roti rotina na institucion institucional al visam apenas coletar coletar elem elementos entos para uma aval avaliação iação somativa após uma seqüência instrucional, a qual, geralmente, se limita a indicar uma nota. Para Para que exi exista stam m progre progresso ssoss sig signif nifica icativ tivos os no proces processo so ava avalia liativo tivo escolar, escolar, é fundamental tanto uma nova mentalidade como uma nova prática. Precis Precisamo amoss recupe recuperar rar os ins instru trumen mentos tos de ava avalia liação ção co com m nov novos os obj objeti etivos vos,, utilizá-los com a idéia de garantir a aprendizagem, destituindo, desse modo, o autoritarismo. A avaliação precisa ser vista como parte importante do processo de ensino ens ino/ap /apren rendiz dizage agem. m. Se a opç opção ão é pel pelaa val valori orizaç zação ão da dass aprend aprendiza izagen genss significativas, das estratégias mentais do ato de aprender, da formação do alun alunoo e do doss proc proces esso soss cria criativ tivos os,, nã nãoo há co como mo pe pens nsar ar a av aval alia iaçã çãoo co como mo mecanismo burocrático e classificatório.
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Compreendida como processo interativo, a avaliação estará a serviço da superação das concepções quantitativas e autoritárias de conhecimento, da democratização do processo vivido, do produto alcançado e do julgamento de valor sobre o resultado pretendido. Se a avaliação é concebida como um instrumento que ajuda a garantir o proces processo so de ens ensino ino/ap /apren rendiz dizage agem, m, de desap sapare arecem cem os lim limite itess rígido rígidoss en entre tre atividades de aprendizagem e atividades de avaliação. Qualquer atividade relevante para a aprendizagem poder ser utilizada como instrumento de diagnóstico e de investigação, desde que o professor tenha claros os seus objetivos. A avaliação deve estar integrada a todo processo educacional, e deve serr en se ente tend ndid idaa co como mo prin princi cipa pall fo font ntee de info inform rmaç ação ão e refe referê rênc ncia ia pa para ra a formulação (ou reformulação) de ações pedagógicas que visem à formação global do aluno. O processo avaliativo é, antes de tudo, uma questão política, conforme afirma Celso dos Santos Vasconcellos: “A avaliação não pode ser entendida isoladamente, uma vez que reflete determinada concepção de homem, de educação e sociedade.”
A ação avaliativa abrange a compreensão do processo de cognição, porq po rque ue o qu quee inte intere ress ssaa fu fund ndam amen enta talm lmen ente te ao ed educ ucad ador or é dina dinami miza zar r oportunidades de o aluno refletir sobre o mundo e de conduzí-lo à construção de um maior número de verdades. “Não há começo, nem limites, nem fim absolutos absolutos num processo de construção construção do conheciment conhecimento.” o.” (Hoffman, 1994, p.
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Segundo Elvira C. A. Souza Lima, a avaliação divide-se em dois ramos avaliação somativa somativa e avaliação avaliação formativa formativa. Na prim distintos: avaliação rimeira, os
resultados são do professor, o processo avaliativo ocorre de modo isolado ao processo de aprendizagem e o objetivo final é classificar os alunos e certificar os níveis; na segunda, o professor compartilha os resultados com o aluno, entra no processo de aprendizagem e faz parte dele, e tem como objetivo final promover o processo de ensino/aprendizagem. ensino/aprendizagem. Ao tratar de avaliação, é necessário ressaltar questões essenciais: o quê, como, quando, para que e para quem avaliar. Sônia Kramer destaca que o
prin princi cipa pall prob proble lema ma da av aval alia iaçã çãoo na es esco cola la é qu quee só o alun alunoo é av aval alia iado do,, enquan enq uanto, to, na verdad verdade, e, tod todos os aqu aquele eless que est estão ão env envolv olvido idoss no proce processo sso educativo (direção, secretaria, professores e familiares dos alunos) deveriam ser avaliados também. Ainda, segundo Sônia Kramer: “O professor deve proporcionar ao aluno saber em quê, como e quando ele está sendo avaliado, a gente tem de ter muita humildade, tem de abrir mão do nosso pretenso poder, a gente tem de se expor a ser, por ele e pelos outros, avaliados também...”(Kramer, 1994, p.23)
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“Chega mais perto e contempla as palavras cada um tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta pobre ou terrível que lhe deres: trouxeste a chave?” Carlos Drumond de Andrade
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CONSIDERANDO TODOS OS SEGMENTOS a) Refletindo a prática pedagógica... Nossos professores registraram suas opiniões e reflexões em diferentes momentos, contribuindo substancialmente para a elaboração deste documento. Segue Segue as princi principai paiss co consi nsider deraçõ ações es de ca cada da seg segmen mento, to, sob sobre re a realida realidade de pedagógica enfrentada.
1) Para que que serve a escola, escola, ou se seja, ja, qual qual a sua função função social? social? A escola serve para integrar o indivíduo a sociedade, permitindo que ele exerça seus direitos e cumpra seus deveres com consciência e resp respei eito to.. Tem ta tamb mbém ém o pa pape pell de form formar ar mu multltip iplilica cado dore ress de conhecimento, conhecimento, valores e atitudes. (PI) A escola tem como função social ajudar o aluno a adquirir uma série de sa sabe bere ress e co comp mpet etên ênci cias as bá bási sica cas, s, visa visand ndoo torn tornáá-lo lo cida cidadã dãoo inserido na sociedade de forma efetiva, desenvolvendo seu sendo crític críticoo pa para ra que o mes mesmo mo po possa ssa ter ati atitud tudes es po posit sitiva ivas, s, tornand tornandoo melhor o meio em que vive. (PII)
2) A quem serve a escola escola em que trabalha trabalhamos? mos? A escola serve a comunidade do bairro como um todo, entretanto atende diretamente os educandos nela matriculados, que a cada dia letivo têm a chance de obterem crescimento pessoal e aprenderem a valorizá-la como meio de alcançar a dignidade. (PI) 71
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A escola em que trabalhamos serve, num primeiro momento a seus alunos, posteriormente a seus pais e familiares que constituem a comunidade a que está inserida; e numa perspectiva mais ampla, a toda a sociedade. Enfim, a escola serve àqueles que sonham e vêem nela um meio de co com meça çarr con onccreti retiza zarr seu proje rojeto to de vid vida, estimulados e amparados pela família. (PII)
3) O qu quee se pret preten ende de co com m a aç ação ão pe peda dagó gógi gica ca de dese senv nvol olvi vida da pe pela la escola?
Dar a oportunidade de desenvolvimento cognitivo, pessoal e social. Conscientizar os alunos de seus deveres e direitos. (PI) Pretende-s Pretende-see transmitir transmitir ao educ educando ando o conh conhecime ecimento nto socialme socialmente nte constituído, valores e atitudes, informando com qualidade e formando cidadãos conscientes do seu papel social. (PII)
4) Quem são nossos alunos? Que ex expperiên iências, vivências ias e conhecimentos conhecimentos têm?
Nossos alunos vem de realidades diversas, muitos estão inseridos em famílias desestruturadas, nas quais não encontram apoio para o seu desenvolvimento emocional, nem cognitivo. Muitos encontram no ambiente escolar o carinho que lhes falta em casa. Neste ano, já é possível perceber que conseguimos mudar a “cara” da escola, visto que os pais – em sua maioria, têm aceitado uma parceria com a escola. (PI) 72
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Os alunos têm vivência familiar complexa. Não há uma linha única, são vários tipos e níveis de experiência, devido a complexidade e variedade das famílias em questão. Assim, alunos sem estrutura fa fami mililiar ar,, ne nece cess ssita itado doss de at aten ençã çãoo e cu cuid idad ados os,, co com m prob proble lema mass afetivos, físicos e psicológicos. Porém, há uma parcela menor com boa estrutura familiar, muito bem orientada e ajustada socialmente. (PII)
5) Que objetivos temos proposto para eles, considerando a realidade de suas condições de vida e a realidade r ealidade da vida contemporânea? Resgatar valores e atitudes, visando a formação de um ser social e participativo, digno e capaz. (PI) Que os alunos se dêem conta de suas capacidades, através do envolvimento em atividades que permitam enriquecer a criatividade, gerar indivíduos críticos, autônomos, cooperativos e pesquisadores. Aind Aindaa qu quem em,, at atra ravé véss da mo motitiva vaçã çãoo e tran transf sfor orma maçã çãoo de se seuu conhecimento, lhes seja permitido sonhar. (PII)
6) Com Comoo os alunos alunos têm se beneficia beneficiado do da ação ação da escola? escola? Através de igualdade de oportunidades para o crescimento cultural, cognitivo, pessoal e afetivo. (PI) Fazem parte de uma escola que “pensa” em seu bem-estar, tem organização, limpeza e regras; planejamento, liberdade aliada ao respei respeito, to, ent entros rosam ament entoo ent entre re os doc docent entes es das div divers ersas as áreas. áreas. O dese de senv nvol olvi vime ment ntoo de su suas as po pote tenc ncia ialid lidad ades es pa para ra prep prepar arar ar-s -see no exercício consciente da cidadania. (PII) 73
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7) Os que en entra trara ram m na 1ª sé séri riee alca alcanç nçar aram am as sé séri ries es fina finais is?? Co Como mo estão nossos índices de evasão e repetência?
O que mais preocupa o grupo é o “passado” da escola, pois muitos frut frutos os es estã tãoo ap apar arec ecen endo do ag agor ora, a, ou se seja ja,, mu muito itoss alun alunos os fora foram m aprovados sem atingir os conteúdos mínimos e hoje freqüentam as séries finais, muitas vezes sem saber ler e até escrever na norma culta. A questão da repetência e da evasão também está sendo transformada com ações que foram implantadas pela Equipe Escolar (Projeto Acelera, Sala de Apoio Pedagógico Especializado). (PI)
Os alunos em sua maioria têm a oralidade e a escrita razoavelmente desenvolvidas. Alguns apresentam e demonstram dificuldades em se expres exp ressar sar,, talv talvez ez pel pelaa fal falta ta de mat maturi uridad dade. e. O con conhec hecime imento nto e a apre ap rend ndiz izag agem em dife difere rem m no qu quee se diz diz resp respei eito to ao inte intere ress sse, e, a assiduidade, a perspectiva de vida, objetivos e realidade de cada um. Infeli Inf elizm zment ente, e, ele eless não cae caem m de man maneir eiraa uni unifor forme me e equ equipa iparad radaa devido a estas diferenças. Algu Alguns ns ne nece cess ssititar arão ão de ac acom ompa panh nham amen ento to es espe peci cial al po porr po porta rtar r dificuldades de aprendizagem. (PII)
8) Com Comoo é a co comun munida idade de a que quem m nossa escola escola presta presta serviço serviços: s: quais quais seus costumes, seus valores e os problemas que enfrenta?
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Aos pou ouco coss pod odem emos os obse serv rvar ar uma se sennsív sível muda danç nçaa de comp co mpor orta tame ment ntoo do doss pa pais is e do doss alun alunos os.. Há ma mais is resp respei eito to en entre tre alunos, pais e professores. (PI)
O perfil da comunidade ora em pauta enfrenta muitos problemas dentre os quais destacam-se o desemprego e o uso de drogas. É desconhecido programas voltados à valorização cultural que se faz tão nec necess essári ários os pa para ra o con conhec hecime imento nto da ide identi ntidad dadee cul cultur tural al da comunidade que conduz à elevação da sua auto-estima bem como eventuais caminhos para a valorização de outros elementos além da religião e dependência do pseudo relacionamento entre vizinhos. Em função destes fatores a escola torna-se importante instrumento para o despertar da consciência coletiva integrando alunos, escola, pais e comunidade visando o crescimento moral e intelectual para a formação de uma sociedade melhor. (PII)
9) A comunid comunidade ade loca locall tem se beneficiado beneficiado do conh conhecime ecimento nto veiculado veiculado e trabalhado na escola?
Sim. Basta observar a presença de pais e alunos durante os eventos que aqui são realizados. Observa-se também grande incentivo de boaa pa bo part rtee do doss fa fami mililiar ares es do doss alun alunos os,, preo preocu cupa pand ndoo-se se co com m o desenvolvimento desenvolvimento do processo de ensino dos seus filhos. (PI)
Sim. A comunidade comunidade é bastante presente e essa participação feita com responsabilidade inspira no educando um processo de segurança
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para ara qu quee os tra traba balh lhos os pos ossa sam m se des esen envo volv lveer a co connten tento, to,
consequentemente, consequentemente, melhorando sua qualidade de vida. (PII)
10) A escola está cumprindo seu papel? Quais são os sinais?
Sim. A escola escola está totalmente organizada, os alunos mais respeitosos e calmos. Vários alunos que saem desta U.E. estão tendo ótimos resultados em vestibulinhos e ainda, os pais estão mais próximos da escola, compreendendo melhor o papel desta Instituição de Ensino e aprendendo a valorizá-la. (PI)
Por Por vez ezes es,, sim im.. Mu Muititos os alu aluno noss sa saíd ídos os de no noss ssaa escol scolaa tem tem continuado seus estudos, além disso, ela tem contribuído para a melh me lhor oria ia da qu qual alid idad adee de vida vida da su suaa co comu muni nida dade de,, atra atravé véss da aplicação prática dos conhecimentos adquiridos na escola. Só uma ação conjunta poderá melhorar o que precisa e perceber que esse es se proc proces esso so (ens (ensin inoo-ap apre rend ndiz izag agem em)) é co cont ntín ínuo uo,, flex flexív ível el e inacabado. (PII)
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b) Refletindo a realidade pedagógica... Nossa comunidade também colaborou com suas opiniões e reflexões a cerca da realidade escolar, contribuindo substancialmente para a elaboração deste documento. Segue as principais considerações da comunidade quanto ao papel da escola:
1) Em sua opin opiniã ião o para que que serv servee a escol escola, a, ou seja, seja, qu qual al a su suaa função social?
A escola tem importante missão de mediar o conhecimento, tanto acadêmico como o sociocultural. Auxílio a família na formação de um novo cidadão, que pode contribuir para um futuro melhor. (Penha Amaral, Amaral, mãe de Priscilla e Bruno – 7ª e 8ª série)
A escola serve para a formação e educação das crianças no futuro. (Marilda Benedito, mãe de Allan – 5ª série E) Educar pedagogicamente e também dar conceitos básicos sociais aos alunos, para uma base firme e quem sabe um futuro melhor. (Rivelene Manso, mãe de Sílvia – 5ª série A) A escola tem como função a transmissão de conhecimentos aos alunos, proporcionando a eles o contato com novas experiências e situações de aprendizagem. (Cátia Jesus, mãe de Isabela – 3ª série B)
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A es esco cola la é um umaa inst institu ituiç ição ão on onde de ac acre redi dita tamo moss qu que, e, me mesm smoo co com m as dificuldades apresentadas no ensino público, nossos filhos irão aprender a serem pessoas responsáveis e capazes. (Patrícia Aparecida, mãe de Júlio – 5ª série) A função social da escola é preparar o aluno para que no futuro seja um cidadão instruído e capaz de enfrentar o mercado de trabalho. (Wilson Moreira, pai de Luiz Gabriel – 7ª série A) A escola é uma extensão da família. Entendo que sua principal função é preparar a criança, intelectual e socialmente para interagir com o mundo à sua volta. Destacando os valores morais e éticos. (Eduardo Soares, pai de Letícia – 4ª série D) Na minha opinião a escola serve para complementar a educação junto aos pais e levar seus alunos ao conhecimento e crescimento fazendo assim sua função social. (Jeane Conceição, mãe de Blenda – 4ª série B) Em parceria com a comunidade e os pais, a escola serve para levar o aluno a socialização, a aprender a desenvolver a prepará-lo para o campo de trabalho. (Luciana, mãe de Adriel – 2ª série) A es esco cola la se serv rvee pa para ra alfa alfabe betitiza zarr, ed educ ucar ar,, en ensi sina narr a vive viverm rmos os em sociedade. (Silvana Bernardes, mãe de Raphael – 5ª série A) A fu funç nção ão so soci cial al da es esco cola la é fo form rmar ar cida cidadã dãos os crít crític icos os e atua atuant ntes es.. (Benedita Maria, mãe de Thainara – 5ª série B) É o 2º lugar depois da família, é a continuação do aprendizado da moral e os bons costumes e o censo de ter um bom caráter e responsabilidade. (Fátima Souza, mãe de Leonardo – 8ª série A)
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2) Com omo o são no noss sso os alun alunos os? ? Que Que expe experi riêênc ncia ias, s, vivên ivênccias ias e conhecimentos eles têm?
A maioria são crianças e jovens de boas condutas morais, carregam experiências e exemplos colhidos em casa, com a família e também com a escola. (Rivelene Manso, mãe de Sílvia – 5ª série A)
Eles Eles sã sãoo inte intelilige gent ntes es,, po pois is te tem m bo bons ns ed educ ucad ador ores es e co com m isso isso as experiências deles serão boas para que adquiram bons conhecimentos. (Marilda Benedito, mãe de Allan – 5ª série E) Os alunos têm situação diversificada de acordo com situação financeira, social, cultural. Os alunos têm em geral boas condições e já trazem conhecimentos de casa. (Cátia Jesus, mãe de Isabela – 3ª série B) A escola encontra-se em um bairro, mas seus alunos não são todos necessariamente carentes de informação sobre este mundo moderno e já dot dotado adoss de con conhec hecim iment entos os glo globai bais, s, dif difere erenci nciam am-se -se dos alu alunos nos de antigamente com vivências próprias, prontas para serem aproveitadas na escola. (Penha Amaral, mãe de Priscilla e Bruno – 7ª e 8ª série) São São alun alunos os na su suaa ma maio iori riaa ca care rent ntes es,, cria crianç nças as qu quee ne nece cess ssita itam m de atenção, carinho e compreensão. Acredito que seus conhecimentos são básicos, ou seja, havendo dedicação podem se tornar crianças bem avançadas no saber. (Patrícia Aparecida, Aparecida, mãe de Júlio – 5ª série) A maioria dos alunos são pessoas de boa índole, mas sofrem com a dessigua de iguald ldad adee
soc ocia ial,l,
infl influi uind ndoo
nas
expe ex peri riêênc ncia ias, s,
viv vivên ênccias ias
e
conhecimentos. conhecimentos. (Wilson Moreira, pai de Luiz Gabriel – 7ª série A) 79
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Geralmente, contam apenas com as experiências vivenciadas no seio familiar ou, externamente, adquiridas através da televisão e amigos. A escola oferece o conhecimento para a formação de seus conceitos. (Eduardo Soares, pai de Letícia – 4ª série D) Com o pouco tempo de minha filha na escola, o que percebo são alunos aberto abe rtoss a exp experi eriên ência cias, s, vivênc vivências ias mui muito to dif difere erente ntess poi poiss as cla classe ssess sociais, são muitas. (Kelly Morgado, mãe de Laís – 6ª série C) Cada aluno tem suas diferenças que se origina de sua própria família de si próprio e um pouco do lugar onde mora. (Luciana, mãe de Adriel – 2ª série) Os outros alunos eu não sei, mas minha filha foi criada sempre perto de mim, com todos os cuidados necessários. (Benedita Maria, mãe de Thainara – 5ª série B) A ma maio ioria ria é de bo boaa índo índole le o va valo lorr da am amiz izad ade, e, resp respon onsa sabi bilid lidad ade, e, solidariedade e bons costumes. (Fátima Souza, mãe de Leonardo – 8ª série A)
3) Que benefícios benefícios a escola escola traz aos alunos? alunos?
Através do estudo, o conhecimento; através do conhecimento, a sabedoria; através da sabedoria, o discernimento; e daí, a formação de opiniões. (Eduardo Soares, pai de Letícia – 4ª série D)
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Traz mu muito itoss ben benefí efício cioss para para o fut futuro uro profis profissio sional nal e social social.. (Marild (Marildaa Benedito, mãe de Allan – 5ª série E) Integrar a uma vida social com objetivos bons e a certeza de um conh co nhec ecim imen ento to pe peda dagó gógi gico co pa para ra no futu futuro ro se sere rem m pe pess ssoa oass de be bem. m. (Rivelene Manso, mãe de Sílvia – 5ª série A) A escola proporciona ao aluno um aumento de conhecimentos, uma ampliação das experiências e do convívio com as diversidades culturais. (Cátia Jesus, mãe de Isabela – 3ª série B) A escola ensina ao aluno o necessário para poder ter o conhecimento de como se tornaram pessoas capazes de sobreviver e vencer num mundo tão competitivo. (Patrícia Aparecida, mãe de Júlio – 5ª série) A escola leva o aluno a muitos conhecimentos e experiências trazendo assim benefícios e motivação para ir à escola. (Jeane Conceição, mãe de Blenda – 4ª série B) Só traz benefícios, começando pela alfabetização, noções de cidadania, conhecimentos gerais, etc (Carlos Matienzo, pai de Caroline – 2ª série A) O ben enef efíc ício io de esta tarr se send ndoo orie orienntad tado e aju ajuda dado do a che heggar ao conhecimento não sozinho, mas em parceria com outras crianças de sua idade, idades diferentes e de um adulto. (Luciana, mãe de Adriel – 2ª série) A escola procura ensinar aos alunos a importância de viver e atuar na sociedade em que vivem. (Benedita Maria, mãe de Thainara – 5ª série B) Aprendizado, incentivo ao aluno para o estudo, o benefício de poder fazer uma boa faculdade e o aluno a decidir qual a profissão a seguir. (Fátima Souza, mãe de Leonardo – 8ª série A) 81
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4) Como Como é a comunid comunidade ade onde onde a escola escola está está inserid inserida? a? Quais Quais são seus costumes, seus valores e os problemas que enfrenta?
Comunidade pouco participativa, mas que valoriza a educação, a segurança, a saúde, alguns a família e a religião, uma preocupação da maioria das famílias são as drogas . (Luciana, mãe de Adriel – 2ª série)
A comunidade comunidade é muito boa e calma. (Marilda Benedito, mãe de Allan – 5ª série E) Uma comunidade de boa vivência, harmonia, com costumes e tradições na maioria religiosas com valores morais e princípios, poucos problemas que tal talvez vez se sejam jam pol polític ítico-a o-admi dminis nistra trativo tivos. s. (Rive (Rivelen lenee Man Manso, so, mãe de Sílvia – 5ª série A) A comunidade é formada por diferentes condições sociais, que na sua maioria passam por algum tipo de dificuldade. (Cátia Jesus, mãe de Isabela – 3ª série B) Somos uma comunidade de classe média ou média/baixa, onde pais e mães trabalham fora e dedicam pouco tempo para o cuidado com a fa famí mílilia, a, o qu quee af afet etaa a ed educ ucaç ação ão do doss filh filhos os,, so som mos tamb também ém um umaa comu co muni nida dade de af afet etad adaa pe pelo loss prob proble lema mass so soci ciai ais, s, co como mo inse insegu gura ranç nça, a, violência,desrespeito e até despreparo cultural. (Penha Amaral, mãe de Priscilla e Bruno – 7ª e 8ª série)
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Uma comunidade carente, de pessoas com costumes simples e que enfrentam problemas típicos da população pobre desse país ou melhor, sem muitas condições de investir financeiramente em melhores estudos. (Patrícia Aparecida, Aparecida, mãe de Júlio – 5ª série) A meu ver, ver, um umaa com comuni unidad dadee com relaçõ relações es fam famili iliare aress dis distin tintas tas,, ora conservadora, ora liberal. Mas com princípios bem estruturados. Os problemas financeiros são os mais comuns. (Eduardo Soares, pai de Letícia – 4ª série D) A escola é ótima e tem professores e funcionários de boa qualidade, a comunidade tenta fazer sua parte para que a escola cresça para o bem de todos. (Jeane Conceição, mãe de Blenda – 4ª série B) Boa co comun munida idade, de, ma mass precis precisaa de aju ajuste stes. s. Com Comoo tod todas as cid cidade adess do interior, quanto aos seus costumes e valores. Não podemos afirmar pois estamos morando a pouco tempo aqui. (Carlos Matienzo, pai de Caroline – 2ª série A) A comunidade é boa, costumes são envolvidos com a religião, festa do padroeiro da cidade. (Fátima Souza, mãe de Leonardo – 8ª série A)
5) Você acredita acredita que que a escola está está cumprindo cumprindo seu papel papel educativo educativo e social? Quais são os sinais?
Sim, vejo pelo meu filho que devido ao interesse dos seus professores tem demonstrado interesse também em aprender apr ender e adquirir mais conhecimentos em determinadas matérias. 83
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(Patrícia Aparecida, mãe de Júlio – 5ª série)
Sim, está cumprindo seu papel, pois os alunos gostam da escola, é limpa tem muitas atividades esportivas, passeios que é muito bom para a preparação dos alunos. (Marilda Benedito, mãe de Allan – 5ª série E) Acredito que sim, ver os jovens que continuam os costumes e as regras da família e com aprendizado capacitado pra um futuro no mercado de trabalho. (Rivelene Manso, mãe de Sílvia – 5ª série A) Sim. É muito visível a satisfação nos alunos e nos pais de alunos. A escola escola tem excele excelente ntess con condiç dições ões para para propor proporcio cionar nar a evo evoluç lução ão no ensino das crianças. (Cátia Jesus, mãe de Isabela – 3ª série B) Sim Sim ac acre redi dito to.. A co comu muni nida dade de e os alun alunos os no noss últi último moss me mese sess de desg de sgas asto touu co com m a refo reform rmaa do préd prédio io,, de depo pois is a co cont ntem empl plou ou,, ag agor oraa descobriu que além do prédio bonito, existem pessoas comprometidas com a educação de nossos filhos. (Penha Amaral, mãe de Priscilla e Bruno – 7ª e 8ª série) Sim. Com as condições que os governos estadual e municipal lhes proporcion proporcionam. am. A com comunida unidade de está participand participandoo mais ativamente ativamente dos assuntos escolares. (Wilson Moreira, pai de Luiz Gabriel – 7ª série A) Não vejo uma padronização nas escolas da rede. Mas esta unidade, em especial, cumpre seu papel sócio-educativo e projeta novas alternativas de integração do aluno com o exterior. (Eduardo Soares, pai de Letícia – 4ª série D) Acho que com a mudança de diretor feita no ano passado a escola mudou muito, dando a nós pais mais credibilidade pois achei que a escola teve um novo rumo. (Jeane Conceição, mãe de Blenda – 4ª série B) 84
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No nosso caso sim, mas é muito cedo para falar e os avanços da pra sentir a cada dia em todos os sentidos. (Carlos Matienzo, pai de Caroline – 2ª série A)
Acredito que sim, mas acho que muito mais poderia ser feito se a comunidade ajudasse mais e não só cobrasse. (Kelly Morgado, mãe de Laís – 6ª série C) Acredito. Vejo pelo caderno de meu filho, pelas conversas que tenho com ele. (Luciana, mãe de Adriel – 2ª série) Os sinais estão no interesse das crianças pela escola e no interesse em aprender mais. (Luciana, mãe de Adriel – 2ª série) Sim, pois minha filha está cada dia mais confiante e participando mais das atividades do dia-a-dia. (Benedita Maria, mãe de Thainara – 5ª série B) Acho principalmente com essa nova diretoria, saber cumprir os seus deveres e sabem valorizar a cada aluno e sabem incentivar os alunos a serem pessoas melhores para um mundo melhor. (Fátima Souza, mãe de Leonardo – 8ª série A)
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“Educação é isto: o processo pelo qual os nossos corpos vão ficando iguais às palavras que nos ensinam. Eu não sou eu: eu sou as palavras que os outros plantaram em mim. Como disse Fernando Pessoa: ‘Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim’”. (Rubem Alves)
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PARA NÃO CONCLUIR...
Este Este pres presen ente te Proj Projet etoo é um do docu cume ment ntoo pret preten ensi sios oso, o, qu quee es espe pera ra contemplar toda a realidade escolar, o que na verdade é uma utopia, pois a realidade escolar é muito mais abrangente e complexa, não nos sendo possível a contemplar em totalidade num único documento. Assim, Assim, est estee doc docum ument entoo ten tenta ta repres represent entar ar a int intenç enção ão des desta ta Unidad Unidadee Escolar em realizar um trabalho pedagógico comprometido com a comunidade local e com os objetivos defendidos pela Educação Nacional. Para a execução deste Projeto precisamos do engajamento de todos os pares pertencentes aos diferentes segmentos envolvidos em nossa realidade. Engajamento este que deverá ser motivado pela intencionalidade do trabalho pedagógico e pela paixão pelo ato de “educar”. Somos todos “educadores” dentro do contexto escolar. Por isso, toda a nossa história e crenças, precisam ser valorizadas e respeitadas, a fim de que nosso trabalho nos engrandeça, bem como aqueles que dele usufruem.
“A arte de ensinar é a arte de acordar a curiosidade natural nas mentes jovens, com o propósito de serem satisfeitas mais tarde.” Anatole France
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