EEEM NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Parnasianismo
Nomes: Roberts, Djonathan Turma: 201
1 – Escreva qual o livro de poesias foi o marco inicial do Parnasianismo no Brasil.
No Brasil, o parnasianismo teve início com a publicação da obra Fanfarras, de Teófilo Dias, em 1882. 2 – Escreva sobre a vida e obras de: Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira. Olavo Bilac Vida
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac nasceu no Rio de Janeiro em 16 de dezembro de 1865, filho do Dr. Dr. Braz Martins dos Guimarães Bilac e D. Delfina Belmira dos Guimarães Bilac. Começou o curso na Faculdade Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro, mas desistiu no quarto ano, em seguida tentou o curso de Direito em São Paulo, mas foi reprovado no primeiro ano. Voltou ao Rio de Janeiro e passou a dedicar-se ao jornalismo e à literatura. Ligado a José do Patrocínio Patrocínio defendeu ardorosamente ardorosamente a abolição. Em 1900 partiu para a Europa como correspondente correspondente da publicação Cidade do Rio, onde fundou vários jornais como A Cigarra, O Meio, A Rua. Substituiu Machado de Assis na Gazeta de Notícias e por lá ficou durante anos. Exerceu Exerceu vários cargos públicos no estado do Rio de Janeiro. Fundou Fundou a Agência Americana e a Liga da Defesa Nacional. Olavo Bilac preferia no fazer literário as formas fixas, especialmente o soneto. Nas duas primeiras décadas do século XX, seus sonetos de chave c have de ouro eram decorados e declamados em toda parte, nos saraus e salões literários da época. Foi um dos mais notáveis poetas brasileiros, prosador exímio e orador primoroso, além de ser o autor do Hino à Bandeira Nacional. Olavo Bilac morreu no Rio de Janeiro em 28 de dezembro de 1918. Obras:
Poesias (1888); Crônicas e novelas (1894); Crítica e fantasia (1904); Conferências literárias (1906); Dicionário de rimas (1913); Tratado de versificação (1910); Ironia e piedade, crônicas (1916); Tarde (1918); Contos Pátrios (infantil); Livro de Leitura, (pedagógico); Livro de Composição, (pedagógico); Através do Brasil (pedagógico); Teatro Infantil; Terra Fluminense; Pátria Brasileira; A Defesa Nacional (coleção de discursos); Últimas Conferências e Discursos. __________________________________________________________________________ Raimundo Correia Vida
Raimundo da Mota de Azevedo Correia (São Luís, 13 de maio de 1859 — Paris, Paris, 13 de setembro de 1911) foi um juiz e poeta brasileiro. Nasceu a bordo do navio São Luís, ancorado em águas maranhenses. Filho Filho de família de classe elevada, foram seus pais o desembargador desembargador José da Mota de Azevedo Correia e Maria Clara Vieira da Mota de Azevedo Corrêa ambos naturais do Maranhão. Seu pai descendia dos Duques de Caminha e era filho de pais portugueses. Realizou o curso secundário no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Em 1882 formou-se advogado pela Faculdade do Largo São Francisco, desenvolvendo uma bem-sucedida carreira carreira como
Juiz de Direito no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Teve um sobrinho que levou seu nome, filho de seu tio José da Mota de Azevedo Correia, Raimundo Correia Correia Sobrinho, formado em direito e poeta como o tio, tio , que escreveu um livro de poesias "Oração aos Aflitos" publicado, em 1945, pela Livraria José Olympio Editora. Raimundo Correia Correia iniciou a sua carreira poética com o livro "Primeiros sonhos", revelando forte influência i nfluência dos poetas românticos Fagundes Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Castro Alves. Em 1883 com o livro "Sinfonias", assume o parnasianismo e passa a integrar, ao lado de Alberto de Oliveira e Olavo Bilac, a chamada "Tríade Parnasiana". Obras
Primeiros sonhos (1879), Sinfonias (1883), Versos e Versões (1887), Aleluias (1891), Poesias (1898). __________________________________________________________________________ Alberto de Oliveira Vida
Antônio Mariano de Oliveira (Saquarema, 28 de abril de 1857 — Niterói, 19 de Janeiro de 1937) foi um poeta, professor e farmacêutico brasileiro. Diplomou-se em Magistério e Farmácia, Farmácia, cursando Medicina (vindo a conhecer Olavo Bilac), até o terceiro ano, mediante grande esforço pessoal, o que lhe rendeu emprego na Drogaria do "Velho "Velho Granado". Também abriu um colégio em Niterói. Participou da famosa "Batalha do Parnaso", ocorrida no Diário do Rio de Janeiro entre 1878 e 1881 contra o Ultra-romantismo piegas e já desgastado, junto com Teófilo Dias, Artur Azevedo e Valentim Magalhães, resgatando resgatando as origens do Romantismo Romantismo dialogadas com aqueles novos tempos. Reunidos em torno de Artur de Oliveira, num café da Rua Rua do Ouvidor, eram integrantes da vanguarda Idéia Nova, ao lado de Fontoura Xavier, Carvalho Jr. e Affonso Celso Jr., que lhe prefaciou o Livro de Ema (deslocado da 1a. para a 2a. série das Poesias ). Inspirados na Arte Moderna da França — feita por Théophile Gautier, Théodore de Banville, Charles Baudelaire e Leconte de Lisle, os os "Tetrarcas" do Parnasianismo —, e, secundariamente, em Sully Prudhome e José-Maria de Heredia, fizeram todos a maior revolução na poesia brasileira até então, importantíssima para a consolidação da Modernidade do Brasil, no tocante à literatura, a partir da eleição do Novo como valor e da Ruptura como sistema, tradição. Com Raimundo Correia e Olavo Bilac, formou a tríade mais m ais representativa representativa da Idéia Nova da Nova Geração, hoje chamado Parnasianismo, reunida em sua casa no bairro Barreto, Niterói/RJ, à época capital de província, e depois no seu famoso Solar da Engenhoca, sito à mesma cidade, ou no bairro Neves, São Gonçalo/RJ, residência anterior. anterior. Impecável na métrica e correto correto na forma, sofre uma vaia que parece ainda ecoar desde a Semana de Arte Moderna de 1922, na voz de críticos literários fiéis à idéia modernista. Mário de Andrade, rancoroso rancoroso pela rejeição dos parnasianos ao seu livro l ivro parnasiano parnasiano Há uma gota de sangue em cada poema (1917), se empenha em retaliar o velho estilo, cuja principal vítima era o poeta de Saquarema, como se vê nos ensaios "Mestres do Passado", publicados no Jornal do Commercio em 1921 e na "Carta Aberta a Alberto de Oliveira", publicada na Revista Estética no. 3, em 1925.
Obras
Canções Românticas (1878), Meridionais (1884) ,Sonetos e Poemas (1885), Versos Versos e Rimas (1895), Poesias (edição definitiva) (1900), Os Cem Melhores Sonetos Brasileiros (1932),Poesias Escolhidas (1933), Póstuma (1944), entre outras.