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O livre comércio não destrói empregos; quem destrói empregos são os consumidores
Donald Boudreaux
foi presidente daFoudation da Foudation for EconomicEducation, Education, leciona economia na George Mason University e é o autor do livro Hypocrites and HalfWits.
sexta-feira, 17 fev 2 017
8 votos
SOBRE O AUTOR
Ao mudarem suas preferências, consumidores determina determinam m quem se mantém no mercado e quem tem de sair
Donald Boudreaux
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"Se abrirmos o país para o comércio exterior, nossas indústrias irão sumir!", grita o protecionista inveterado.
O mesmo protecionista, ao ver que determinadas indústrias estão demitindo, grita: "Os chineses são os culpados!" O que é realmente interessante é que nenhum protecionista tem a coragem de falar as coisas como elas realmente são: quem determina que uma indústria específica se tornou obsoleta não são os estrangeiros; são os consumidores. São os consumidores que, ao mudarem suas preferências de consumo e suas exigências de qualidade, determinaram que aquela indústria que não mais os satisfaz tem de ser ou fechada ou int eiramente remodelada remodelada e reestruturada. Quando empresários reclamam da concorrência dos produtos estrangeiros, eles na verdade estão reclamando de um fenômeno bastante específico: a mudança nas preferências dos consumidores. Os consumidores não mais estão comprando seus produtos, e isso os i ncomoda. Mas como eles não podem dizer isso abertamente — eles sabem que seria um tanto ridículo virem a público reclamar que os consumidores voluntariamente pararam de comprar seus produtos —, eles simplesmente recorrem a um bode expiatório de fácil apelo: os estrangeiros. A guerra contra o livre comércio é, na realidade, apenas uma distração para ocultar a verdadeira verdade ira guerra: a guerra contra a soberani a do consumidor. O livre comércio e "os estrangeiros" são apenas um bode expiatório escolhido para que os verdadeiros "culpados" — os consumidores — não tenham de ser apontados. Isso não seria politicamente aceitável. Quando você visita uma determinada região da sua cidade que que outrora era repleta de indústrias e que hoje está deserta, v ocê tem de entender o que realmente aconteceu: os consumidores alteraram suas preferências, de modo que eles simplesmente deixaram de querer consumir consumir os produtos f abricados por aquelas indústrias. Sim, é verdade que, em vários casos, as indústrias foram sufocadas por regulações governamentais, por sindicatos poderosos e por uma alta carga tributária, o que tornou suas operações extremamente caras, ineficientes e incapazes de concorrer com os produtos estrangeiros. Mas, ainda assim, a realidade não se altera: ao se tornarem ineficientes — ainda que por fatores exógenos e fora de seu controle —, essas indústrias perderam seu apelo perante os consumidores, os quais prontamente
ULYSSES disse 1 hora Errado, Err ado, Giov Giovanni. anni. Por essa sua sua lógica, o setor tecnológico já... GIOVANNI DERI disse 2 horas É questão questão de pouca pouca demanda para para muita oferta. Se há... DISSIDENTE DISSIDENT E BRASILEIRO disse 6 horas Leandro,, obrigado Leandro obrigado pela pela resposta. resposta. Só faltou mencionar mencionar que que eles... ALFREDO disse 7 horas www.mises.org.br/Article.aspx? id=2435 ANONIMO disse 7 horas Pra quem quem quiser ver ver,, no livrodo F.A.Harper F .A.Harper,, ''Why Why Wages Wages rise''... rise''... ZZXX disse 8 horas Eu sabia sabia que Marx Marx era era um tremendo de um FDP, mas não... ARNALDO disse 8 horas Se uma coisa que me dá mais nojo que pagar imposto é pagar... RAGUEL disse 9 horas Leandro,, gostaria Leandro gostaria que você você observasse os gráficos e links... DEUSODEIA disse 9 horas ""Esquerda" e "direita" descrevem,
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ou não). Em última "instância", os culpados por toda e qualquer dificuldade vivenciada por um setor industrial ou por qualquer área da economia sempre são os mesmos: os consumidores e suas preferências. Por isso, quando economistas ou empresários defendem tarifas de importação ou qualquer tipo de restrição às importações, eles não estão protegendo as indústrias nacionais contra a "invasão" dos produtos estrangeiros. Eles estão protegendo as indústrias nacionai s contra as preferências dos consumidores. consumidores. Produtos estrangeiros não "invadem" um país do nada e ficam ali à espera de serem consumidos; produtos estrangeiros chegam a um país porque foram voluntariamente adquiridos por consumidores nacionais, que voluntariamente demonstraram sua preferência por esses produtos. O protecionismo, quando despido de todas as suas justificativas teóricas, é apenas isso: uma guerra violenta contra as preferências dos consumidores, e uma tentativa de suprimir essa preferência voluntari amente demonstrada. Difícil haver totalitarismo maior do que esse. E é por isso que o protecionismo — ou seja, o governo regular e restringir as preferências dos consumidores — nada mais é do que uma forma de planejamento central.
Levando a lógica ao extremo Não aceitar o definhamento de determinadas indústrias ou determinados setores da economia é não aceitar que as pessoas mudam suas preferências de consumo. Não aceitar essa realidade econômica é querer que alterações nas preferências dos consumidores sejam violentamente reprimidas pelo governo, o qual deve então obrigar as pessoas a, contra a sua vontade, manter suas preferências de consumo eternamente inalteradas apenas para garantir a rentabilidade de determinados setores já obsoletos da economia. Com efeito, quais seriam as consequências dessa mentalidade? Dado que as preferências dos consumidores devem ser mantidas inalteradas para que determinadas indústrias e setores da economia durem para sempre, como estaria o mundo hoje caso tal ideia fosse realmente levada a sério?
Afinal, a expansão da tecnologia... O antídoto para as mais populares... Como a Nova Zelândia reduziu o...
preferências de consumo, eis algumas perguntas a serem respondidas por eles, começando começ ando pela mais mai s básica: 1) Você quer que o governo gerencie cada alteração na maneira como os consumidores gastam seu dinheiro, ou você acredita que os consumidores devem ser livres para gastar seu dinheiro de qualquer maneira pacífica que eles venham a escolher, sem ter de solicitar a aprovação do governo ou pagar uma penalidade caso gastem seu dinheiro de uma maneira que desagrade aos burocratas e a determinados setores da economia? Agora, passemos às mais específicas: 2) Caso um empreendedor desenvolva um motor mais eficiente e que consome menos combustível, poderia ele livremente colocar este motor à venda no mercado? Poderiam as pessoas livremente adquiri-lo? Isso irá causar desemprego em vários outros setores da indústria automotiva, principalmente naqueles ligados à fabricação de motores tradicionais. 3) Deveria ser permitido que um novo restaurante fosse aberto na esquina da sua rua? Esse novo restaurante certamente vai afetar as receitas dos restaurantes já estabelecidos, podendo até mesmo gerar desemprego. 4) Deveriam as pessoas ser livres para escolher suas próprias profissões? Caso o façam, pode haver uma enxurrada de novos entrantes em determinadas profissões, como engenharia mecânica ou enfermagem. E essa maior oferta de mão-de-obra derrubaria os salários dessas profissões. 5) Deveriam os consumidores ser livres para mudar sua dieta? Tal mudança irá gerar queda de receitas em várias empresas tradicionais do setor alimentício, podendo gerar demissões. 6) Deveriam os consumidores de um estado ser livres para comprar produtos fabricados em outro estado? Tamanha liberdade poderá gerar desemprego no primeiro estado. 7) Você é a favor de as mulheres terem liberdade para trabalhar? Isso não apenas eliminou alguns empregos para homens e adolescentes, como também pressionou os salários para bai xo em decorrência decorrência da maior oferta de mão-de-obra. mão-de-obra. 8) O livre trânsito de pessoas dentro das fronteiras de um país deve ser permitido?
Quando pessoas migram em massa de uma região para outra, ou mesmo do campo para a cidade, isso gera grandes distorções econômicas em ambas as regiões. 9) Deveriam os consumidores ser livres para comprar carros usados? Deveriam eles ser livres para permanecer com um mesmo carro pelo tempo que quiserem? Ao fazerem isso, eles estão reduzindo a demanda por carros novos domesticamente produzidos. Isso pode gerar queda nas receitas e desemprego na indústria automotiva. 10) Deveriam os consumidores ser livres para comprar roupas de varejistas especializados em vender vestuário de segunda mão? Tamanha liberdade significará menor demanda tanto para a indústria de vestuários novos quanto para todo o setor varejista que vende apenas roupas novas. 11) Deveriam as pessoas ser livres para comprar máquinas de lavar roupa, ferros elétricos, aspiradores de pó e lav a-louças? Esses E sses produtos acabaram com os empregos de várias empreg empregadas adas domésticas. 12) Deveriam as pessoas ser livres para comprar e-books? Isso afeta o mercado de impressoras e de editoras, editoras, além al ém de reduzir reduzir o número de balconistas de liv rarias. 13) Deveriam as pessoas ser livres para consultar aplicativos (gratuitos!) de meteorologia em seus smartphones? Esses aplicativos estão reduzindo enormemente a demanda demanda por meteorologistas humanos n o rádio e na televisão. tel evisão. Por fim, por que deveríamos permitir qualquer uma dessas liberdades de consumo e tolerar tamanha concorrência econômica sem antes mensurar empiricamente os ganhos e perdas gerados gerados por essa liberdade l iberdade e por essa concorrência? Deveríamos permitir tamanh a liberdad li berdade e e concorrência apenas caso seja comprovado empiricamente que seus efeitos "distributivos" serão do nosso agrado?
Conclusão Pense em qualquer mudança ocorrida em qualquer atividade econômica e eu lhe apontarei várias vári as pessoas que ficaram desempregadas desempregadas em decorrência decorrência dessa mudança. Mas quem, em última instância, fez essas mudanças? Os consumidores e suas preferências.
geram desemprego seria um argumento contra a soberania do consumidor e a livre concorrência? Se você acredita que sim, então a única solução é colocar o governo para, antecipadamente, aprovar ou proibir toda e qualquer alteração na maneira como os consumidores gastam o seu dinheiro. O que nos leva a outra pergunta: v ocê honestamente acredita que tal polí tica irá — ou mesmo poderá — gerar um maior padrão de vida para a população? A defesa do livre comércio é simplesmente uma parte de um argumento maior: a defesa da soberania do consumidor e da livre concorrência. Alterações nos padrões do comércio internacional não possuem nada, absolutamente nada, de diferente ou de especial em relação a quaisquer outras alterações nos padrões de qualquer outra atividade econômica. Portanto, se você realmente defende o protecionismo e a restrição do l ivre comércio, você tem de fazer uma dessas duas coisas: (a) identificar corretamente alguma diferença essencial e economicamente relevante que mostre que o desejo dos consumidores de comprar bens e serviços vendidos por pessoas que estão em outra jurisdição representa uma categoria a parte, algo completamente diferente de qualquer outra das várias maneiras como esses mesmos consumidores alteram suas preferências e padrões de consumo; ou (b) admitir que você não possui nenhum argumento econômico contra a soberania do consumidor e a livre concorrência, querendo apenas preservar um mercado artificial que seja do seu gosto pessoal (seja porque você está empregado nele, seja porque você é um empresário que auf ere seus rendimentos nele). Quem determina todo o arranjo de uma economia são as preferências dos consumidores. Você pode autoritariamente tentar impedir que haja mudanças nessas preferências, mas não conseguirá fazer isso para sempre. Impedir à força mudanças nas preferências dos consumidores é algo que não apenas trará desarranjos e ineficiências econômicas, como também servirá apenas para manter artificialmente os ganh os de alguns setores da economia à custa de todo o resto. ____________________________________
Leia também:
Nove perguntas frequentes sobre importação, livre comércio e tarifas protecionistas Países não comercializam com outros países; apenas indivíduos o fazem Protecionismo é violência - cria uma reserva de mercado para os poderosos e empobrece os mais pobres O livre comércio nos enriquece e o protecionismo nos empobrece - como reconhece Paul Krugman A abertura comercial é imprescindível para o crescimento econômico - e isso não é folclore Como a Nova Zelândia e o Chi le transformam vacas, ovelhas, uvas e cobre em automóveis automóveis de qualidade qualidade Se você é contra o livre comércio, você tem medo da abundância e da prosperidade
comentários (55)
Caio Ay ache Rocha 17/02/2017 13:48
Concordo com o artigo em tudo, e devemos liberar estrangeiros à ofertarem aqui sem taxação ou impostos. O problema é que antes vejo muito mais necessária a mudança aqui no Brasil de economia de estado para economia de mercado , se liberarem exclusivamente o comércio dos estrangeiros antes dos brasileiros haverá uma mudança drástica nos arranjos para empregadores e empregados e esse custo de transação é alto, consequentemente afetará toda economia à curto e médio prazo. No final das contas o nosso custo de oportunidade (dos empregadores e empregados brasileiros) continuarão sendo manipulados, moldados e decididos por um planejamento central(estado). Concluisse que continuaremos ineficientes. RESPONDER
Flávio Araújo 17/02/2017 13:59
Certo, Caio, mas como exatamente você pretende fazer isso? Tipo assim, você defende que, em termos de comércio exterior, continue tudo como está, com o Brasil sendo a economia mais fechada do G20, permanecendo assim até que algum político voluntariamente resolva liberar um pouco mais o mercado interno? Sorry, mas você vai esperar deitado. Por outro lado, e ironicamente, a forma mais garantida de fazer essa reforma interna é justamente liberalizando o comércio exterior: com importados baratos e de qualidade chegando, não haverá outra alternativa aos políticos senão liberalizar imediatamente o mercado interno para que este consiga sobreviver e concorrer. A única maneira garantida de fazer reformas é havendo uma "ameaça" concreta e imediata. No Brasil, sempre foi assim. Por outro lado, ficar empurrando a situação com a barriga, à espera do surgimento de uma "vontade política" para fazer uma mudança que não é urgente (e não será urgente enquanto não houver livre comércio) é garantia de imobilismo. RESPONDER
Minarquista 17/02/2017 19:10
Caro Caio Só o fato de você classificar as pessoas em brasileiros e estrangeiros, já é estranho... Até onde sei, todas as pessoas têm os mesmos direitos. Este é um princípio moral muito básico. As linhas imaginárias chamadas fronteiras não são motivo para discriminar ninguém. Assim, uma pessoa que esteja na China tem exatamente o mesmo direito de me vender uma mercadoria do que alguém que more em São Paulo. Ou seja: a questão das barreiras alfandegárias não passa pelo primeiro crivo: o moral. Então a conclusão imediata é que não podem haver barreiras alfandegárias. E, se elas existem, têm que ser eliminadas imediatamente, doa a quem doer. Ah! Mas isso vai causar o caos! Ótimo! Essa dor é o motivador da transformação. Se ficarmos esperando as reformas trabalhistas e fiscais, para depois acabarmos com as barreiras alfandegárias, vamos ficar imobilizados para sempre. A abertura comercial do Brasil vai deixar imediatamente evidente onde a conta não fecha; o que é preciso transformar. Vai ser um chute no traseiro dos empresários, dos políticos e da sociedade. Esse chute é necessário. Muitas das vezes, um pé na bunda te empurra para a frente... []s RESPONDER
anônimo 18/02/2017 00:06
Os impostos para produtos importados são os impostos nacionais multiplicados por até 7 vezes. Além disso, seria bizarro ver um empresário brasileiro concorrendo com um chinês, sendo que o imposto de renda na China é 14% menor, a legislação trabalhista é menor, não tem carnaval, etc. Os asiáticos estudam 5 vezes mais do que os ocidentais. Enfim, precisamos arrumar a casa, antes de dar uma de louco querendo competir com o superman. O parque fabril brasileiro só tem sucata. Assim não pode. Assim não dá. RESPONDER
carlos 20/02/2017 04:08
Então devemos ficar como estamos? Parados no tempo.... RESPONDER
João Domingues 17/02/2017 14:21
Fantástico artigo! RESPONDER
Henrique Zucatelli 17/02/2017 14:30
Desculpem, porém este artigo também possui um erro causal. Ele dá um tom muito negativo ao empresário como um sujeito preguiçoso que vai chorar no colo do governo ANTES do governo estupra-lo. E não é bem assim. Quem me conhece aqui no IMB sabe que sou pró mercado 100%, pró moeda forte, pró liberdade. E o que vou relatar é real, e não simplesmente boataria.
, . Aliás a grande reclamação de quase todos os meus colegas empresários (inteiros ou falidos) é contra os IMPOSTOS, e não contra os importados. Para quem não conhece como funcionam as coisas no Estado Brasileiro (e muitos outros progressistas), eu explico: - O industrial começa a tomar pancada dos concorrentes estrangeiros com produtos similares em tudo, e até mesmo inferiores, porém por questões tributárias em seus países, acabam se tornando mais baratos. - Ele chega ao congressista e grita: "Ei, vamos quebrar pois os impostos estão muito altos para produzirmos. Abaixem os impostos!" - Congressista vocifera: "Jamais! Temos um Estado de bem estar social para manter. Escolas, creches, hospitais, polícia, tribunais, todo o corpo administrativo, e nós mesmos. Impossível de fazer isso". - Industrial responde: "Então vamos fazer algo que vai ficar bom para ambas as partes: aumente os impostos de importação e crie barreiras alfandegárias custosas. Além de nos deixar felizes, vai crescer a arrecadação, deixando VOCÊS bem mais contentes, que tal?" - Congressista responde: "Muito bem meu jovem. Será feito." Passam-se alguns anos e o mesmo industrial volta chateado ao congressista e fala: "Não é possível. Eles inventaram algo muito melhor lá fora e não temos como concorrer. Precisamos agir rápido para proteger nosso mercado." Congressista rebate: "Alguma ideia meu jovem?" Industrial empolgado: "Sim, muitas! Podemos começar dando preferências a empresas nacionais para fornecimento em projetos estatais, criando conteúdo mínimo ou até mesmo proibindo empresas estrangeiras de atuar aqui. Podemos também aumentar o controle sobre patentes e desenhos industriais, fazendo com que antes que um produto estrangeiro chegue, já possamos impedir a venda, garantindo... os empregos."
Congressista negocia: "Gostei das ideias meu jovem. Mas para isso terei que dar contra partida aos meus colegas. Eles não vão aprovar essas leis assim sem um... incentivo." Industrial firme na resposta: "Já pensei nisso também meu mestre. A cada lei e cada projeto em nosso favor, iremos separar um percentual para cada um de vocês, e o Sr. será o operador, claro, tendo mais vantagens. Congressista sorri: "Muito bem meu jovem. Você já pensou em entrar para a política?" Se vocês pensaram em Maluf, Skaf e outros, nao é mera coincidência. É assim que funciona a bagunça que estamos vivendo. O problema todo está no ente que tem o monopólio do esbulho. Se ele não existisse, ou fosse menor ao ponto de não poder mais crescer pela descentralização Hoppeana, nada disso aconteceria. E de fato não acontece em dezenas de países como Hollanda, Suíça, Cingapura, Hong Kong entre outros. Estado gigante, progresso medíocre. RESPONDER
Libertário sem mimimi 17/02/2017 14:50
Eu, hein? O Zucatelli falou que ia mostrar um erro, mas a única coisa que ele fez foi comprovar que estado e empresários fazem conluio para ferrar o consumidor! Duh, o que mais tem neste site são artigos exatamente sobre isso. Eis o que vale ser ressaltado: tanto a Escola Austríaca quanto a filosofia libertária não são teorias pró-empresa ou pró-empresários. Elas são teorias pró-livre concorrência e pró-liberdade de escolha (soberania do consumidor). O estado também ferra empresários com seus tributos e regulações? Claro que sim. isso significa que esses empresários devem se aliar ao governo para, em um jogo de toma-lá-da-cá, empurrarem toda a fatura para os consumidores? O Zucatelli acha que sim (direito dele), os outros libertários acham que não. O estado ferra várias empresas? Sem dúvida, mas isso não é justificativa para acabar com as liberdades do indivíduo (e suas decisões de consumo). Se há indústrias nacionais eficientes que estão sendo prejudicadas pelas políticas do governo, isso é algo que tem de ser resolvido junto ao governo, e não tolhendo os consumidores. Se os custos de produção no Brasil são altos e estão inviabilizando até mesmo as indústrias eficientes, então isso é problema do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento, da Receita Federal e do Ministério do Trabalho. São eles que impõem tributos, regulamentações, burocracias e protegem sindicatos. Não faz sentido combater estas monstruosidades criando novas monstruosidades. Não faz sentido tolher os consumidores ou impor tarifas de importação para compensar a existência de impostos, de burocracia e de regulamentações sobre as indústrias. Isso é querer apagar o fogo com gasolina RESPONDER
Zimbres 17/02/2017 15:25
Mais uma vez concordo com o Zucatelli. RESPONDER
Maurício Gonçalves 17/02/2017 15:43
Você concorda com conchavos entre empresários e políticos, reservas de mercado, cotas de conteúdo nacional e tarifas de importação como forma de "contornar" os efeitos do livre comércio sobre empresas nacionais?! Foi exatamente isso que o Zucatelli defendeu acima (justificando que ele é empresário sufocado por impostos). Se sim, então meu caro você está no site errado. Pelo visto, você ainda não entendeu absolutamente nada do que é defendido aqui. Essa política defendida pelo Zucatelli é idêntica -- sem tirar nem pôr -àquela implantada pelo governo Dilma. Ver sedizentes libertários dizendo que tal arranjo é "compreensível" e "defensável" é o fim da picada. Vocês estariam mais bem atendidos no site da Carta Capital ou na equipe econômica de Ciro Gomes.
P.S.: qual seria a sua refutação ao que disse o leitor "Libertário sem mimimi" em resposta ao Zucatelli? RESPONDER
Magno 17/02/2017 15:48
Repetidas vezes alguns leitores já chamaram a atenção para a presença de "libertários de repartição pública" na seção de comentários do IMB. São os funcionários públicos que se dizem libertários mas que vivem à custa do dinheiro espoliado pelo estado dos pagadores de impostos. Ou seja, são hipócritas. Criticam o estado, mas vivem à custa do esbulho dele. Não largam a teta por nada. Estamos agora descobrindo os "libertários pró-reserva de mercado e pró-mercantilismo". São aqueles libertários que dizem que, dado que o estado espolia empresários, então é justo ele dar uma contrapartida: fechar o mercado para esses mesmos empresários, proibindo o indivíduo de exercer sua liberdade de comprar produtos estrangeiros livremente sem ter de pagar um arrego para a máfia. Vivendo e aprendendo. RESPONDER
Rico Goiano 17/02/2017 16:38
Gosto muito dos comentários do Zucatelli, mas devo confessar que daquele ali em específico eu não entendi nada. Ele realmente deu a impressão de estar defendendo protecionismo e conchavo entre empresários e governo como forma de arrefecer os efeitos negativos dos impostos e das regulamentações criadas pelo estado. O indivíduo consumidor, no entanto, ficou completamente de fora da análise. A ele restou apenas proibições e tolhimento de sua liberdade de escolha. A pergunta é: por que eu devo ser proibido de importar carros baratos da Alemanha ou tecidos da China só porque o estado tributa muito as montadoras e indústrias nacionais? Eu só poderei ter essa liberdade após o estado parar de tributar essas empresas? Mas e se isso nunca acontecer? E se, como bem disse o leitor Flávio Araújo acima, a forma mais garantida de fazer essa reforma interna rapidamente seja justamente liberalizando o comércio exterior? RESPONDER
Um observador 17/02/2017 16:46
Maurício e Libertário sem mimimi Por gentileza indicar o trecho do comentário do Zucatelli em que ele diz que "empresários devem s e aliar ao governo para, em um jogo de toma-lá-da-cá, empurrarem toda a fatura para os consumidores" ou onde defende "conchavos entre empresários e políticos, reservas de mercado, cotas de conteúdo nacional e tarifas de importação como forma de "contornar" os efeitos do livre comércio sobre empresas nacionais" . Depois que verificarem que ele não diz isso em lugar algum, por favor indicar a linha de raciocínio que vocês adotaram para concluir que ele quis dizer isso indiretamente. RESPONDER
Humberto 17/02/2017 17:05
É fácil. É só olhar a lógica que ele voluntariamente escolheu para expor o raciocínio dele. Primeiro ele começa falando que o artigo c um "erro causal" ao condenar a postura protecionista de alguns empresários. O arti atacou a postura protecionista de alguns empresários e isso, segundo o Zucatelli, es errado. (Ele falou explicitamente que isso seria um
. Muito bem. Por que seria um "erro causal" artigo atacar empresários protecionistas? Zucatelli não explicou diretamente. Ao con ele começou a relatar -- de maneira -- com o conluio entre estado e empresários; com se aliam para defender seus interesses e fe consumidor. E conclui dizendo que, atenção!, se o estad existisse nada disso aconteceria. Ok, mas isso não é justificativa. Afinal, dad estado existe e dado que empresários protecionistas recorrem a ele para fechar o mercado, onde exatamente está o "erro ca do artigo ao dar "um tom muito negativo a empresário" que recorre ao estado para de sua reserva de mercado? Se o próprio Zucatelli reconhece que empr recorrem ao estado para defender sua res mercado, mas critica quem condena esse a (dizendo ser um "erro causal" que dá um "t muito negativo ao empresário protecionist então, por uma questão de lógica, ele defe esse arranjo como sendo, no mínimo, um " menor" ou um "mal inevitável". Questão de lógica. RESPONDER
tales 17/02/2017 17:25
Ele só quis dizer que o empresário, sucedido no Brasil tem que, quase obrigatoriamente, se aliar com o e eito. Evidentem ente qu e há empreend abrem suas empresas pensando já como sócio, mas a maioria vai se al estado justamente para não morr factual, sem juízo de valor. RESPONDER
Magno 17/02/2017 17:33
Beleza. Mas por que então seri esses empresários que pedem para fechar o mercado, acaban de escolha do indivíduo? Esse é o ponto. O Zucatelli diz esses empresários que pedem fechar o mercado. Segundo ele causal" que dá um tom muito n empresário protecionista. Gostaria de saber por que é err RESPONDER
Um observador 17/02/201
Magno, Acho que ele deixou bem c com "erro causal": na opini entender que o empresári pregu içoso qu e pede ao go mercado. E na opinião del porque, ainda na opinião d situação é o governo - que impostos elevados e todo com a competividade do e então vai chorar e pedir pr uma questão de causa e ef Ele não disse que é errado que pedem o fechamento releitura honesta e você ve Mas enfim, estou aqui fala gosto quando o pessoal lib interpretações forçadas e eles não existem (e isso é a acontece bastante aqui no Melhor deixar o próprio Zu RESPONDER
Magno 17/02/2017 18:
"na opinião dele, o text empresário é um sujeit governo para fechar o O texto se refere -- e
pede para o governo f isso, tolher a liberdade consumidores. O texto em momento qualquer empresário é fala exclusivamente do protecionistas que est deixarem de figurar na consumidor e que, por autoritárias. Esses são devidamente criticado generalização no texto empresários". Ao generalizar dessa m complicando a situaçã "E na opinião dele isso é ainda na opinião dele, q governo - que primeiro todo o resto e assim ac empresário - que só ent fechar o mercado. É um Correto. E isso ainda n um "erro causal" critica recorrem ao governo p liberdade de escolha d Por que tal crítica daria ao empresário proteci Foi exatamente isso o
o governo fechar o me receitas -- são coitadin "Ele não disse que é err que pedem o fechamen releitura honesta e voc Ele disse que é um "err empresários protecion muito negativo" a esse protecionistas. Eu não estou inventan veja que foi exatamen "Mas enfim, estou aqui gosto quando o pessoal interpretações forçada não existem" Na verdade, é exatam Vez ou outra surgem a para desentocar os infi genuínos defensores d apenas ocasionais. Vários artigos anti-Tru sobre drogas também confesso que para mi ver libertários pedindo protecionismo e a emp essa eu realmente não RESPONDER
Minarquista 17/0
Olá Henrique O autor usa mu ito do que "empresári conheço são prote não ser de empres amigos "são contr Assim, eles se dize nacionais. A ideolo está em toda a soc Não creio que o au ideologia nos emp Então não se trata de corrigir os erros protecionistas. O Todas as pessoas t pessoa do Vietnan vender algo quant seja: as barreiras c adotadas, mesmo Essa é uma questã portanto, não pod democrática. Seria 5... O debate deve proposta não pass á está descartada []s RESPONDER
Henrique Zuc
por ter escrevi variar), alguns Vejam bem, q confundir co causalidade, o ustamente o No começo do que em países no Estado esp de muitos ami ABERTURA C SUBSÍDIO ZER E a ilustração demonstrar q Estado no cas convém, nada ustamente jo etc, para man Eu acho isso c Faria isso? NÃ Aliás sou um d economia livr debaixo dágu atitude incorr Estado mono apontando se contra ele.
algum mudei que - novame mas em si ele do Estado. RESPONDER
Wesley 17/02/2017 15:03
A questão do livre comércio não é uma questão puramente econômica e sim política. Os consumidores não tem poder politico para bater de frente com os barões da industria nacional e nem os sindicatos pelegos. Eles não vão permitir que os consumidores tenham a liberdade para escolher os produtos estrangeiros, pois pagam propinas a políticos para que os consumidores sejam obrigados a comprar as porcarias brasileiras. A última alternativa seria o boicote. Mas o brasileiro aceita pagar ridiculamente caro pelos produtos daqui e amais realizariam um boicote aos barões da industria. RESPONDER
Pobre Paulista 17/02/2017 16:06
Com exceção dos "serviços" prestado pelo governo, você não é obrigado a comprar nada. Agora, se tem gente que paga R$60.000 num carro popular zero, não há boicote que resolva. E digo mais: Queria EU estar vendendo plástico a 60K, já que tem maluco que compre. RESPONDER
Wesley 18/02/2017 02:28
Tu és um inocente. É possível boicotar o governo também e os seus serviços. O que o governo vai fazer se a maioria da população decidir parar de pagar o IPTU, IPVA e Imposto de Renda? Esse dinheiro é necessário para que o governo funcione e ofereça os serviços dele. O que o governo vai fazer? Via prender todo mundo? Obviamente eles não poderiam fazer nada. Mas o brasileiro é um povo de péssima qualidade moral. As pessoas aceitam pagar 40K numa carroça motorizada e ainda sonha em ser um funcionário público. Como esperar que um povo assim faça boicote contra essa exploração se ele quer também ser um explorador? RESPONDER
Pobre Paulista 18/02/2017 14:52
[i]É possível boicotar o governo também e os seus serviços[i] ?? Então experimente não pagar imposto de renda. Aliás, nem precisa disso. Vá ao mercado comprar qualquer coisa, mas diga que você se recusa a pagar seus impostos. Veja se seu boicote funciona ou não. E se por ventura você for alvo de algum processo judicial, diga ao oficial de justiça à sua porta que você está boicotando o poder udiciário. Mas me chame antes, eu quero assistir como isso termina. RESPONDER
marcela 17/02/2017 16:25
Tudo isso é um grande absurdo. Se uma pessoa quiser comprar um carro no exterior, irá pagar pesados impostos e esperar alguns meses para conseguir. Se isso não é opressão, eu não sei mais o que seja. Mas não dá pra sentir pena do povo brasileiro, no fundo eles gostam dessa situação de opressão. Se colocarmos um libertário em horário nobre, falando que o estado é uma quadrilha, que imposto é roubo e que agências reguladoras são máfias, com certeza ele não será levado a sério, certamente será ridicularizado ou até mesmo taxado de louco. Um povo alienado tem como destino viver como gado em um país comandado por burocratas corruptos e incompetentes. E a partir do momento em que youtubers como Porta dos Fundos, Cauê Moura, Felipe Neto e Kéfera tem mais audiência que o IMB, eu perco não apenas a esperança em uma revolução Anarcocapitalista, mas até mesmo a fé na humanidade. RESPONDER
tales 17/02/2017 17:34
Não perca a fé na humanidade, marcela. Tenho certeza que uma imensidão de pessoas tem inclinações libertárias, elas apenas não sabem disso. Talvez ir na televisão e falar a verdade não seja o melhor caminho, mas compare, por exemplo, o alcance das ideias libertárias hoje em relação a 10 anos atrás. Quem imaginaria tamanha evolução? Não há atalhos, é um trabalho de formiguinha. Este Instituto já faz muito pelos ideais de liberdade, e é dever moral dos libertários disseminar por aí as lições aprendidas durante os anos de estudo. Não desanime. RESPONDER
Maurício Saraiva 18/02/2017 16:08
Creio que os membros do IMB não são anarquistas. Não falam na extinção dos impostos, mas na sua limitação razoável para a manutenção das funções básicas do Estado. Quanto às tarifas comerciais sobre importação, elas só podem ser chamadas de protecionistas se superam o que se cobra no mercado interno. Não se trata, portanto, da defesa do fim de todas as tarifas, mas apenas de não usá-las como política protecionista. Duvido que Mises tenha escrito uma única linha sobre a "extinção dos impostos". Essa clareza de princípios é bom para delinear as posições do liberalismo, pensamento que norteia, creio, o IMB. Falo disso porque muitos visitantes deste site são anarquistas, e as discussões se perdem em comentários fora do contexto, como eventuais "estratégias para a destruição do Estado". Basta dizer que, do ponto de vista liberal, sem algumas instituições básicas do Estado, como tribunais, propriedade privada e garantias individuais, não existe sequer um sistema capitalista - mas isso é ponto pacífico para qualquer liberal-democrata. RESPONDER
Pobre Paulista 19/02/2017 00:23
Não se esqueça que "impor uma agenda de destruição do estado" não passa de uma agenda autoritária, completamente contrária ao livre-mercado. E se o mercado quer ter um estado, como ficamos? Obs: Eu não quero. RESPONDER
Adriel Duarte 17/02/2017 18:02
"Ao mudarem suas preferências, consumidores determinam quem se mantém no mercado e quem tem de sair" (...) No primeiro semestre de qualquer curso de economia, o estudante se depara com algumas questões, bem como: "As varáveis que afetam a demanda", tais como: Renda, preços de outros bens substitutos, fatores climáticos e sazonais e etc, ocorre que num mundo altamente "midiático" como esses, o fator de maior relevância no que se refere à demanda é a "propaganda". Ora, os consumidores não mudam seus hábitos de forma espontânea, os gostos são empurrados 'goela abaixo'. Quem detém o poder econômico, conseguirá expor seus bens em diversas mídias, e mudará os gostos e preferências dos "consumidores". Se qualquer artista, cantor ou jogador de futebol começar a usar um determinado tipo de roupa, no dia seguinte uma legião de "fãs", ou, num termo mais atual, "seguidores", usarão a reboque. Em suma: Consumidores não decidem absolutamente NADA, são, em sua maioria, uma massa que copia tudo que vê nas mídias, é claro que existem empreendedores que criam soluções reais para o mundo, mas daí dizer que os consumidores "decidem" alguma coisa no processo produzido, é em si uma divagação. Outra questão é, como o poder econômico influencia o processo científico. Como descrito nesse artigo ( journals.plos.o rg/plosmedicine/article?id=10.1371/journal.pmed.1001578) de uma revista de medicina, empresas como Pepsi e Coca-Cola pagam milhões para financiar pesquisas que digam o que elas querem: "Bebidas açucaradas não fazem tanto mal". Dessa forma, não é o consumidor que decide, é o poder econômico, são as grandes organizações que, pelo seu imenso poder econômico, angariam poder político. Não estou dizendo que isso é ruim, apenas expondo um fato. RESPONDER
Oftalmo 17/02/2017 18:19
"Ora, os consumidores não mudam seus hábitos de forma espontânea, os gostos são empurrados 'goela abaixo'. Quem detém o poder econômico, conseguirá expor seus bens em diversas mídias, e mudará os gostos e preferências dos "consumidores".[...] Consumidores não decidem absolutamente NADA, são, em sua maioria, uma massa que copia tudo que vê nas mídias." Se eu li isso, significa que eu não estou cego. Já é um bom sinal... Aliás, veja que legal: se isso realmente fosse verdade, então até hoje as pessoas estariam utilizando máquinas de escrever. Afinal, bastaria a Olivetti (muito famosa e rica) fazer propagandas. Mais: nenhuma empresa nacional jamais teria problema de demanda, já que basta "fazer propaganda" para empurrar "goela abaixo" seus produtos nos consumidores. Pronto, problema resolvido. Na mesma toada, ninguém jamais compraria absolutamente nenhum produto chinês. Qual foi a última vez que você viu um chinês na televisão fazendo propaganda de um produto seu? No máximo, eu já vi uns dois comerciais da JAC (carros). Mas raramente vejo JACs na rua. Essa ideia de que propaganda gera um exército de consumidores sem vontade e "massa de manobra" não só é uma das mais ignaras que eu já vi, como também não encontra qualquer comprovação empírica. O mais próximo que eu já vi disso é a propaganda boca a boca feita por usuários satisfeitos. Cabe agora a você comprovar que estes usuários -- conhecidos meus -eram na verdade agentes disfarçados a soldo das grandes corporações. Cada um... RESPONDER
Adriel Felipe 17/02/2017 19:32
Oftalmo, Não seja tão rude com meu xará, pois ele deve conhecer o lugar onde só de fazer uma propaganda os consumidores são obrigados a comprar nossos produtos. Tem um punhado de lama aqui onde eu moro, vou investir num marketing ferrenho para vendê-las e ficar rico. Se você fosse mais legal com ele poderia conseguir descobrir onde isso acontece. RESPONDER
Paulo Henrique 17/02/2017 18:59
Coisas que geram emprego no Brasil (para alguns privilegiados, é claro) sintesirj.org.br/portal/v1/ Sindicato dos trabalhadores de Sindicatos Quase um inception RESPONDER
boca_aberta 17/02/2017 21:57
Estou de boca aberta, nunca imaginei que uma coisa dessas seria possível... isso é um stack overflow RESPONDER
Kantynho 17/02/2017 19:05
Antes de "liberar geral", contudo, acredito ser importante desburocratizar geral. Senão nunca teremos como provar se somos ou não capazes de produzir produtos bons, baratos e competitivos. RESPONDER
Miscellaneous 17/02/2017 19:11
Não. Isso nunca vai acontecer. A forma mais garantida de garantir uma desburocratização é justamente liberalizando o comércio exterior: com importados baratos e de qualidade chegando, não haverá outra alternativa aos políticos senão liberalizar imediatamente o mercado interno para que este consiga sobreviver e concorrer. A única maneira garantida de fazer reformas é havendo uma "ameaça" concreta e imediata. No Brasil, sempre foi assim. Ficar empurrando a situação com a barriga, à espera do surgimento de uma "vontade política" para fazer uma mudança que não é urgente (e não será urgente enquanto não houver livre comércio) é garantia de imobilismo. O estado ferra várias empresas? Sem dúvida, mas isso não é justificativa para acabar com as liberdades do indivíduo (e suas decisões de consumo). Se há indústrias nacionais eficientes que estão sendo prejudicadas pelas políticas do governo, isso é algo que tem de ser resolvido junto ao governo, e não tolhendo os consumidores. Se os custos de produção no Brasil são altos e estão inviabilizando até mesmo as indústrias eficientes, então isso é problema do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento, da Receita Federal e do Ministério do Trabalho. São eles que impõem tributos, regulamentações, burocracias e protegem sindicatos. Não faz sentido combater estas monstruosidades criando novas monstruosidades. Não faz sentido tolher os consumidores ou impor tarifas de importação para compensar a existência de impostos, de burocracia e de regulamentações sobre as indústrias. Isso é querer apagar o fogo com gasolina RESPONDER
GJ 17/02/2017 19:07
Concordo. Mas, em um país de livre mercado, como se proteger da pratica de dumping de outros países? RESPONDER
Oscar 17/02/2017 19:16
Qual o problema do dumping? Em primeiro lugar, mesmo no caso extremo de algum país estar sendo tolo o suficiente para nos ofertar produtos a preços realmente abaixo de custo, o certo seria que corrêssemos para aproveitar tal oportunidade, antes que os bobos de lá caíssem em si. Se, por exemplo, a China, por pura extravagância, resolver inundar o mercado brasileiro com calçados bons e gratuitos, deveríamos, como consumidores, agradecer a barganha e aproveitá-la enquanto possível. Enquanto não chegar o dia - inevitável -- em que as empresas chinesas irão falir e consequentemente cancelar essa política maluca, os 'compradores' e consumidores brasileiros só terão a ganhar com essa oferta generosa. Dumping equivale a receber presentes praticamente gratuitos de estrangeiros. Por que isso seria ruim? O dumping só prejudica aquele que o pratica; ele sempre beneficia aquele a quem se destina. RESPONDER
Alexandre 17/02/2017 19:22
Quem teme o livre comércio? Os ineficientes Os que se beneficiam de monopólios Os que usam o estado para manter "mercados cativos" Os que querem trabalhar com margens altíssimas por não ter concorrência Os corruptos Os que não investem em tecnologia e gestão Os que não sabem se posicionar no mercado Os políticos. RESPONDER
Empreendedor Frustrado 17/02/2017 19:23
Fico assustado com os preços das coisas no Brasil. Estava procurando uma certa câmera reflex na internet, e deu assim: Ebay: U$ 300,00. BR: R$ 5.000 Também já pensei em abrir um negócio focado na fabricação de clones de Arduino e shields em geral, alguns que eu projetei e não existem, embora haja uma demanda enorme, mas graças ao nosso glorioso, mais que soviético e draconiano imposto de importação de 60%+ICMS local, o capital inicial requerido para o meu negócio seria altíssimo, e olha que nem considerei as etapas burocráticas e registros que não tenho a mínima ideia do que precisaria ser feito para a coisa ser "legal". Como o negócio estaria iniciando, eu venderia os produtos com preços bem menores. De fato, se fosse possível importar tudo de Shenzhen sem impostos, mesmo com o câmbio no patamar atual, o custo individual seria irrisório, mas enfim. Sem essas amarras, eu poderia complementar a minha renda trabalhando para mim mesmo. O governo se intrometeu e quer ser o meu sócio de qualquer maneira. E cobra caro, muito caro por isso. Estatistas não fabricam, e se forem importar, pagam as taxas de boa fé "em nome da proteção da indústria nacional", e da destruição da iniciativa de quem queria começar a fazer dinheiro e vender produtos a preços mais realistas. Foda-se o Estado, porque desde que comecei a pesquisar sobre liberalismo, estou convicto como rocha de que contrabando é autodefesa. RESPONDER
Marcelo Silv a 17/02/2017 19:30
Isso não é nada. O meu ramo, oftalmologia e optometria, é protegido para ninguém, pois não tem fabricantes nacional. Mas as tarifas de importação são violentas. Precisei comprar um oftalmoscopio wellch&allyn. Nos EUA, 300 dólares; aqui 3.200 reais. E não existe um mísero fabricante nacional. A proteção se dá para os fornecedores de peças de reposição da indústria de ótica. Um autorefrator que custa 2.500 dólares nos EUA chega a 35 mil reais no Brasil. Comprei o meu seminovo por 15 mil reais com um ano de uso de um amigo que fechou o consultório. Parece que o objetivo é lascar quem tem problemas de visão porque não vejo razão minimamente racional pra fazerem isso. RESPONDER
Carlos Neto 17/02/2017 23:08
confesso que por muito tempo cai no golpe... o texto é excelente, como tantos outros do Mises. Basta olharmos para os melhores países do mundo. Economias abertas, lefgislações MUITO simples e práticas, burocracias de menos... RESPONDER
anônimo 17/02/2017 23:59
Quem já visitou países mais livres, pôde perceber que a quantidade de produtos é muito maior. É uma farra capitalista com excelentes benefícios à população. Em Cingapura tem tantas marcas de sorvete no supermercado, que o sorvete mais caro do mundo custa 17 pratas. Restaurantes tem de todo tipo, começando em 5 pratas por quase um quilo de yakissoba com 20 ingredientes. Enquanto um pobre de Cingapura come quase 1 quilo de yakissoba por 5 dólares, o equivalente no Brasil seria duas coxinhas secas. O choque de concorrência sempre ajudou os mais pobres. Esse protecionismo é coisa de criminoso. RESPONDER
Ivan Andrés Saavedra Peralta 18/02/2017 00:43
Tenho 46 anos e já fui empresário no Brasil. Trabalhei muito tempo no comércio para saber que no Brasil a maioria da população compra o que cabe no seu bolso. Portanto, a decisão de compra da maior parte da população se baseia em preço final ao consumidor. Não existe na prática comercial essa ideia ingenua dos defensores do livre comércio de que um produto deixou de ser comprado porque os consumidores decidiram não comprá-lo. O consumidor básico pertencente às classes trabalhadoras quer qualidade mas o preço é o que faz a decisão ser tomada. O consumidor não é assim tão livre como acreditam os que pensam que os consumidores tem a "liberdade" absoluta de decidir. O tamanho dessa liberdade depende do tamanho do salário e o Brasil é um dos países mais desiguais nesse assunto em todo mundo. O fato é que quando se compra um produto importado, na realidade prática se está pagando para que ele seja produzido fora do Brasil, não porque o que vem de fora é melhor em qualidade, mas porque custa mais barato ao industrial produzir na India ou na China do que no Brasil, onde a carga tributária é altíssima e inviabiliza a produção de muitos produtos que poderiam em tese ser produzidos aqui, mas que são produzidos lá fora para que o custo final ao consumidor seja mais barato. Isso é a definição prática de ser competitivo: vender mais barato que os seus concorrentes. O problema é que quando se compra um produto importado se está apoiando diretamente a criação de empregos fora do Brasil e a sua consequente eliminação aqui no nosso país. Isso é lógica pura e óbvia baseada nos fatos reais. O que este artigo afirma é um conjunto de ideias semelhantes a uma religião, ou seja, é preciso crer nessas afirmações para que elas se tornem verdadeiras. A verdade deve vir diretamente dos fatos. E o fato essencial em questão é: comprar produto importado é gerar empregos fora do Brasil e possivelmente eliminar empregos dentro do Brasil. A não ser que o produto não possa ser produzido no Brasil por falta de matéria-prima ou Know-how. RESPONDER
Arduíno 18/02/2017 01:39
"a maioria da população compra o que cabe no seu bolso" "a decisão de compra da maior parte da população se baseia em preço final ao consumidor"
. Prezado Ivan, será que você não percebeu que tudo isso que você falou são demonstrações práticas de preferência do consumidor?! Sim, quem compra algo porque é mais barato está claramente fazendo uma escolha; está claramente demonstrando uma preferência. Tal pessoa está demonstrando sua preferência em comprar aquilo que "cabe no seu bolso". Isso é um comportamento racional. Isso é uma preferência demonstrada. Sem querer, você acabou comprovando todo o ponto do artigo. Quando se diz "preferência", não se está falando em "capricho", mas sim em escolha racional. E você acabou de confirmar que é exatamente assim. "O consumidor não é assim tão livre como acreditam os que pensam que os consumidores tem a "liberdade" absoluta de decidir." Claro que não são. O estado não deixe. Destrói o poder de compra da moeda e ainda fecha o mercado para as importações para proteger alguns empresários com conexões políticas. Sobra ao coitado consumir aquilo que "cabe em seu bolso". E, ao fazer isso, ao ser seletivo em relação ao que consumir e ao que não consumir, ele está demonstrando sua preferência. "quando se compra um produto importado se está apoiando diretamente a criação de empregos fora do Brasil e a sua consequente eliminação aqui no nosso país. [...] comprar produto importado é gerar empregos fora do Brasil e possivelmente eliminar empregos dentro do Brasil." De novo, e involuntariamente, você comprovou exatamente a crítica do artigo. Mas foi exatamente. Como o autor acertou... Sei que você não vai responder, mas fica aqui a pergunta: por que os 10 países que
Confira a tabela. www.mises.org.br/Article.aspx?id=2507 Os países mais abertos ao comércio internacional não apenas não têm problemas de emprego, como também são, em média, 5 vezes mais ricos do que aqueles que decidem impor travas e barreiras à liberdade de seus cidadãos de importarem bens do exterior. A lógica é direta: tarifas são impostos sobre vendas que se aplicam a bens estrangeiros. As empresas estrangeiras são tributadas para que suas concorrentes domésticas — que são isentas desta tributação — possam livremente aumentar seus preços de maneira generalizada. Tendo agora de pagar mais caro por produtos nacionais de qualidade mais baixa, os consumidores nacionais estarão incapacitados de consumir mais e de investir mais. A restrição às importações e a reserva de mercado criada por ela faz com que a capacidade de consumo e de investimento da população seja artificialmente reduzida. E sempre que a capacidade de consumo e de investimento da população é artificialmente reduzida, lucros e empregos diminuem por toda a economia. Assim, empregos de baixa produtividade nas indústrias protegidas são mantidos à custa de empregos de alta produtividade em empresas que tiveram suas vendas reduzidas por causa da queda da capacidade de consumo e de investimento das pessoas. Logo, toda a economia se torna mais ineficiente, a produção diminui, os preços médios aumentam, e os salários reais caem. Exatamente o cenário brasileiro atual. Adicionalmente, tarifas protecionistas também afetam as empresas domésticas que
produtividade e, com isso, fabricar produtos melhores e mais baratos. Tarifas as obrigam a pagar mais caro por seus insumos ou então a comprar insumos nacionais mais caros e de pior qualidade. Isso reduz sua produtividade e aumenta seus custos. Sendo menos produtivos e operando com custos maiores, essas empresas se tornam menos competitivas internacionalmente. Consequentemente — e essa é uma das consequências não previstas do protecionismo —, as exportações também tendem a declinar. E estimular exportações era exatamente uma das intenções do protecionismo. De novo, esse é exatamente o cenário brasileiro. Tarifas são imorais, anti-humanas e anti-econômicas, e servem apenas para garantir a reserva de mercado dos incompetentes. RESPONDER
Assaltado pelo Governo 18/02/2017 13:52
Ivan, Você reclama do poder de compra limitado, sendo que esse é o principal problema do protecionismo. Quem reduz o poder de compra é o protecionismo. Produtos mais caros fazem as pessoas comprarem menos. Quanto mais concorrência, mas empregos serão gerados. Como você explica a economia de Cingapura ? Eles produzem 5% do que consomem e importam 95%. Mesmo com esse nível extremamente elevado de importações, eles exportam mais do que o Brasil. Enquanto o Brasil exporta 15 bilhões de dólares por mês, Cingapura exporta 23 bilhões por mês. O grande volume de exportação de Cingapura é produzido apenas pelas indústrias petroquímicas e de circuitos integrados. Qual impacto a importação teve ? Essa história de protecionismo é bizarra. Quem vai escolher um lugar com mais impostos, só porque possui protecionismo ? Quem produz nesses países só está interessado no mercado local, que sempre vai oscilar por conta da inflação. O livre mercado sempre vai atrair empresas. O limite do livre mercado é a concorrência. Chega um momento que não há como baixar os preços. RESPONDER
rlpda 20/02/2017 17:20
Leia Bastiat meu caro, em especial "a vidraça quebrada". Todo capital que antes era empregado numa indústria ineficiente, agora passa a poder ser empregado para atender outras demandas dos consumidores. E sim, elas existem e sempre existirão! Portanto "o fato essencial em questão é: comprar produto importado é gerar empregos fora do Brasil e possivelmente eliminar empregos dentro do Brasil" QUE SERÃO RECRIADOS tão mais rapidamente quanto mais o ambiente local for livre para entrada de novos empreendedores. Querendo fatos você os encontra. Veja o artigo www.mises.org.br/Article.aspx? id=2260 RESPONDER
4lex5andro 22/02/2017 13:31
Tem um exemplo no próprio Brasil, na Amazônia com a Zona Franca onde as tarifas de importação foram zeradas para incentivar exatamente a industrialização daquela região. E foram gerados empregos lá e beneficiou-se os consumidores de lá e do resto do país (dado que não existe tarifas entre estados). Tão benéfico seu êxito, que o regime da ZF foi prorrogado até 2073 de modo quase unânime. Em resumo, esse sucesso é um exemplo prático do que se defende no Imb. RESPONDER
Júlio César 18/02/2017 01:20
Excelente percepção, a respeito do protecionismo. E isso sim é p tipo de totalitarismo que deve ser extinguido sem piedade. Mas, seria interessante também pensar nisso como uma questão de estratégia. Se o que dificulta a competitividade da produção brasileira é o Custo Brasil, então que se trate de resolver urgentemente esse problema. E, talvez, uma alternativa seja justamente abrindo o mercado para a entrada de produtos estrangeiros. É engraçado que há anos se usam as deficiências do Brasil como um pretexto para justificar o fato de a economia brasileira ser tão fechada, mas nunca combatem os reais causadores da baixa competitividade, principalmente da indústria brasileira. Então, esse caminho já mais que se mostrou o errado. Daí seria importante o Brasil se concentrar em resolver seus problemas de financiamento, tributação, infraestrutura, etc., e deixar que o mercado internacional satisfaça as necessidades e preferências do mercado consumidor interno. Precisamos desenvolver um novo mensurador, o Custo do Protecionismo Brasil. Se brincar, é bem possível encontrar dados que sustentem esse mensurador. RESPONDER
Tradutor Liberal 18/02/2017 23:16
Um discurso do Sr. Ron Paul sobre esperança: https://tradutorliberal.wordpress.com/2017/02/16/por-que-tenho-esperanca/ RESPONDER
Tradutor Liberal 19/02/2017 11: 38
Excelente artigo. Mas apesar desse e diversos outros textos, os trumpnetes vâo continuar dizendo que a China é desleal, tem trabalho escravo, etc, e que assim é justo tarifar seus produtos. RESPONDER
Bode 19/02/2017 12:25
Não podemos ignorar o fato de que muitos governos protegem e subsidiam o produto nacional para torna-lo artificialmente competitivo. Vejam o caso da Bombardier no Canada, que disputa mercado com a Embraer, que fez queixas formais à OMC. A China subsidiou setores que ganharam mercado através da derrocada em outros países. Basta lembrar o que aconteceu com o setor textil e calçadista no Brasil. Livre mercado é uma utopia irrealizável. RESPONDER
Expiatório 19/02/2017 12:48
"Não podemos ignorar o fato de que muitos governos protegem e subsidiam o produto nacional para torná-lo artificialmente competitivo." Correto. "Artificialmente competitivo". Isso significa que algo só consegue ter um mínimo de competência caso chupe dinheiro de impostos de toda a população, a qual não ganha nada com isso, mas é obrigada a encher os bolsos de empresários mercantilistas, incompetentes e avessos à concorrência. "Vejam o caso da Bombardier no Canada, que disputa mercado com a Embraer, que fez queixas formais à OMC." E, ainda assim, a Embraer tem mais aviões que a Bombardier no mercado americano. "A China subsidiou setores que ganharam mercado através da derrocada em outros países." Quais mercados que foram dominados pelos chineses e que fizeram muita falta para outros países? Colocando de outra forma: esses mercados que os chineses dominaram por acaso são mercados tecnológicos, complexos e que geram riqueza e prosperidade, ou são mercado primitivos, tecnologicamente defasados e que não exigem nenhuma grande especialidade? Até onde sei, chineses produzem pano, sapato e bugigangas de baixíssimo valor
Por acaso cortar, entortar e rebitar ferro — tarefas que um xing-ling é capaz de executar a custos irrisórios — são coisas economicamente prementes para o país ou será que o governo quer que isso seja feito apenas para exibir estatísticas de produção industrial? "Basta lembrar o que aconteceu com o setor textil e calçadista no Brasil." Exatamente o que acabei de dizer acima. Em vez de nos preocuparmos com nanotecnologia, microprocessadores e outras atividades que realmente produzem riqueza, ainda estamos preocupados com pano e sapato, coisas completamente primitivas, que podem perfeitamente ser produzidas nos rincões mais atrasados do mundo. Estude um pouco sobre divisão global do trabalho. Comece por aqui: Não há argumentos econômicos contra o livre comércio - o protecionismo é a defesa de privilégios "Livre mercado é uma utopia irrealizável." O que é realmente irrealizável é a inteligência econômica d o brasileiro médio. RESPONDER
anônimo 19/02/2017 15:17
Concordo, tem que quebrar os cartéis no Brasil das péssimas empresas existentes. RESPONDER
Matheus 22/02/2017 04:35
Discordo parcialmente do artigo, não acredito que uma empresa como a ford por exemplo fecha uma fábrica nos Estados Unidos para abrir uma no méxico pelo fato de os consumidores terem parado de consumir o carro ford, acredito que a ford abre fábrica em outro país pelo fato de a mão de obra em outro país ser mais barata, pelo fato de os impostos serem mais baratos e etc. Na minha opinião a culpa não é dos consumidores (que continuarão a consumir o carro da ford porém agora importado do méxico), a culpa é do governo norte americano e você explica muito bem neste trecho do artigo >>> "Sim, é verdade que, em vários casos, as indústrias foram sufocadas por regulações governamentais, por sindicatos poderosos e por uma alta carga tributária, o que tornou suas operações extremamente caras, ineficientes e incapazes de concorrer com os produtos estrangeiros." Caso houvesse menos regulamentações trabalhistas e menos tributos, as empresas permaneceriam nos Estados Unidos gerando emprego. É aquela velha frase em que acredito, "Salário mínimo gera desemprego!" O preço do trabalho não pode ser regulamentado dessa forma, o trabalhador tem que ter a liberdade de vender seu trabalho pelo preço que bem entender, caso não houvesse essa regulamentação do salário mínimo chegaríamos ao pleno emprego! RESPONDER
Gomes 22/02/2017 11: 34
"não acredito que uma empresa como a ford por exemplo fecha uma fábrica nos Estados Unidos para abrir uma no méxico pelo fato de os consumidores terem parado de consumir o carro ford" Pois então você está chamando a empresa e seus administradores de burros. Por que a empresa se daria a todo esse trabalho por nada? Mudar uma planta inteira de local envolve lidar com sindicatos, regulamentações, licenças, permissões de construção, a contratação de toda uma nova mão-de-obra etc. Isso é uma trabalheira do cão. Por que a empresa faz isso? Simples: porque seus custos operacionais no local de origem estavam artificialmente
. menos atrativos. Consequentemente, por meio de suas preferências, os consumidores reduzem as compras de carros da Ford. A única solução para a empresa passa a ser a redução de seus preços. E para reduzir preços é necessário cortar custos. Daí toda a mudança para o México. No final, tudo passa pelo consumidor, que estava reduzindo suas compras de carros Ford àquele preço. "acredito que a ford abre fábrica em outro país pelo fato de a mão de obra em outro país ser mais barata, pelo fato de os impostos serem mais baratos e etc" Análise incompleta. Sim, é por tudo isso também. Mas o objetivo final é um só: reduzir custos de produção para poder reduzir preços e, consequentemente, reconquistar as preferências dos consumidores. "Na minha opinião a culpa não é dos consumidores (que continuarão a consumir o carro da ford porém agora importado do méxico)" Correção: a "culpa" (não no sentido do pecado) é sim dos consumidores, que não estavam comprando aos preços originais. Com a mudança para o México e a consequente redução nos custos de produção e, logo, nos preços finais, os consumidores voltarão a comprar da Ford. Tudo foi feito visando a reconquistar preferências dos consumidores. Entenda isso: toda e qualquer decisão de produção é tomada visando a um único objetivo final: aumentar lucros. E aumento de lucros só ocorre -- em um livre mercado -- quando se agrada o consumidor. É, por definição, impossível aumentar lucros se você não agrada aos consumidores com produtos bons e preços atrativos. Não em um livre mecado. "Caso houvesse menos r egulamentações trabalhistas e menos tr ibutos, as empresas permaneceriam nos Estados Unidos gerando emp
Correção: caso houvesse menos regulamentações trabalhistas e menos tributos, as empresas permaneceriam nos Estados Unidos vendendo a preços menores e, com isso, conquistando as preferências dos consumidores por aquele produto e mantendo seus lucros. Ponto. (Não tem nada a ver com "gerar empregos". Isso não é e nem nunca foi o objetivo de uma economia livre. Empregos são consequência da produção, e não o objetivo dela.) Com mais regulamentações trabalhistas e mais tributos, a eficiência da produção cai e os preços se tornam maiores, o que reduz as preferências dos consumidores por aquele produto. Consequentemente, a solução é reduzir custos para reduzir preços. E a única maneira de se fazer isso é indo para o México. RESPONDER
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