O Homem eo Ambiente
Manual de Formação
Projeto financiado por:
A Regibio é uma empresa de consultoria e formação profissional, acreditada pela Direcção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho,
processo
nº
3377,
possui
ainda
certificação
e
homologação por parte do Instituto de Emprego e Formação Profissional, Ministério da Agricultura – Direcção Regional de Agricultura e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. A sua equipa de profissionais conta com mais de uma década de experiência no desenvolvimento, organização e gestão de sistemas de formação. Em 2006, a convite do Instituto para a Qualidade da Formação (IQF), fez parte do grupo de empresas piloto, que testou, o então, novo modelo de acreditação (que em
FICHA TÉCNICA Título: MANUAL DE FORMAÇÃO O Homem e o AMBIENTE
Área: 213 – Audiovisuais Produção dos Media
Edição: REGIBIO – FORMAÇÃO E CONSULTADORIA, SOC. UNIP. LDA
Organização de Conteúdos: Patrícia João Castanheira Pinheiro
Coordenador da edição: Marisa Pinto
Versão:2014
QUEM SOMOS
parte ainda vigora, até à conclusão da transição para a certificação). É membro da Associação Nacional das Entidades Formadoras, ocupando um lugar de Direção. Apoiando-se num crescimento sustentado, desenvolve as suas atividades em todo o espaço nacional, com maior incidência na Região Norte, Centro e LVT, tendo atualmente delegações em Bragança, Chaves, Porto, Oliveira do Hospital e na Amadora. É missão da Regibio cumprir com rigor os contratos assumidos, excedendo as expectativas dos seus clientes, valorizando os seus colaboradores e contribuindo para a aquisição e consolidação de competências dos seus formandos, através da apresentação de projectos de formação, nas suas vertentes de formação cofinanciada e não financiada, intervindo em todos os momentos do processo formativo. Na sua atuação, a Regibio disponibiliza recursos humanos e físicos que sustentam a organização, execução e gestão de ações de formação profissional, numa óptica de prestação de serviços técnicos, logísticos e administrativos. Promove ainda a adoção de soluções de racionalização dos processos de trabalho, suportados em sistemas e tecnologias de informação e comunicação.
ÍNDICE
Introdução ………………………………………………………………………………4 Princípios orientadores construção modulo …………………………………………5 Estrutura do modulo ………………………………………………………………………………………………………………..6
Educação Ambiental........................................................................................................8 Competências...................................................................................................................9 Principais problemas ambientais...................................................................................11 A poluição e a saúde pública ..........................................................................................11 Tecnologias verdes: custos e benefícios........................................................................12 Novas fontes de energia e a sua utilização....................................................................12 A sociedade de consumo e a sociedade sustentável....................................................13 Materiais de apoio..........................................................................................................14 Metodologias..................................................................................................................39 Avaliação.........................................................................................................................40 Bibliografia/Fontes.........................................................................................................42
O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º ano
Introdução Quando, em 1995, a Comissão Europeia lançou o “Livro Branco” sobre a educação e a formação, intitulou-o “Ensinar e Aprender / Rumo à Sociedade Cognitiva”. Título elucidativo de uma concepção de futuro focalizada na apreensão da complexidade das sociedades modernas e nas competências que os indivíduos deverão 4
desenvolver para as compreender e nelas intervir de modo consciente e transformador, utilizando inteligentemente os recursos disponíveis e produzindo novas respostas. Compete à educação e à formação a ingrata ao mesmo tempo que estimulante tarefa de responder de forma adequada e eficaz a esse desafio. O Mundo Actual surge inserido na componente de formação sociocultural dos currículos de formação profissional, comportando as preocupações enunciadas acima. Isto é, pensar no e sobre o Mundo Actual significa inscrevê-lo simultaneamente como objecto de reflexão e como terreno de intervenção. Só a atitude reflexiva permite definir e estabelecer os contornos de uma crítica certeira e construtiva que abra caminho para a mudança através da acção/intervenção assumida e determinada. A sua inclusão nos diferentes níveis da formação profissional visa precisamente dotar os indivíduos de competências gerais de compreensão e análise, crítica e participação e intervenção consciente e autónoma, quer enquanto membros de uma sociedade próxima, quer enquanto cidadãos de um mundo ao mesmo tempo acessível e distante. Por outro lado, embora inscrita nas competências globais atrás enunciadas, a relação com o mundo do trabalho deve constituir um referencial visível, quer porque é esse um dos claros objectivos da formação, quer pelos actuais contornos de que se reveste esse bem fundamental do equilíbrio e da paz social – o trabalho.
O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
Princípios
orientadores
da
construção
do
módulo O Mundo Actual está pensado enquanto domínio de formação que, embora constituindo um núcleo distinto e apresentando, tal como os restantes, uma estrutura modular, apresenta pontes com todos os outros domínios da formação. Isto acontecerá quer ao nível das competências que pretende desenvolver quer das problemáticas que se evidenciam através do conjunto de situações-problema que os formandos serão convidados a explorar, tendo sempre como elemento estruturador uma formação directamente assente no conhecimento do campo em que se exercem as profissões. As problemáticas a eleger deverão, assim, preencher um conjunto de condições fundamentais, designadamente: - Ajustarem-se às competências a desenvolver; - Serem suficientemente prementes do ponto de vista dos “universos” que rodeiam os formandos; - Proporcionarem uma compreensão dos mecanismos sociais, económicos e políticos que lhes estão subjacentes. A vastidão de problemáticas que podem ser enunciadas quando se fala de Mundo Actual e a sua obrigatória interdisciplinaridade, obriga a tomadas de decisão, certamente não exclusivas mas que, no entanto, obedeceram a critérios de oportunidade – actualidade e impacto num futuro próximo -, de coerência – face às principais preocupações de um mercado de trabalho que se pretende dinâmico e concorrencial e de adequação à componente sociocultural, quer na sua articulação com os outros domínios da formação, quer nas preocupações já atrás enunciadas de
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º
desenvolver competências de âmbito pessoal, social e cultural hoje indispensáveis ao exercício de qualquer profissão.
Estrutura do módulo Todos os módulos se iniciam com uma pequena síntese que esclarece as principais ideias subjacentes à sua criação e construção. Ao mesmo tempo, pretende-se que esse 4
primeiro
texto
introdutório
assinale
algumas
das
competências
gerais/transversais requeridas pelos formandos, com vista ao desenvolvimento de atitudes e comportamentos adequados à dimensão sócio-cultural, indispensável para o pleno exercício de qualquer profissão, enquanto cidadãos do Mundo Atual.
Módulo: O Homem e o Ambiente Se fosse possível viajar no tempo, dificilmente reconheceríamos o nosso planeta, tão grandes foram as alterações aí produzidas. As questões relacionadas com o ambiente constituem, na actualidade, temas de interesse e de discussão para a sociedade em geral. A intervenção do homem tem gerado desequilíbrios ambientais que importa considerar de forma a compatibilizar o desenvolvimento e o equilíbrio ambiental. A intervenção consciente no sentido desta compatibilização pressupõe uma análise crítica dos dilemas ambientais do mundo actual. Assim, torna-se fundamental, a aquisição de uma consciência e sensibilidade em termos da dinâmica e da problemática do ambiente; a apropriação de uma diversidade de experiências e a compreensão global do ambiente e dos seus problemas; a apropriação de um conjunto de valores e atitudes em relação ao ambiente assim como a motivação para a melhoria e defesa do ambiente; a
ano
O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
aquisição de competências para a identificação e resolução de problemas ambientais; o envolvimento ativo a todos os níveis na resolução dos problemas ambientais. O que é o Ecossistema? Ecossistema é um conjunto de vidas que interagem entre si e entre a natureza, como por exemplo, uma floresta e vários animais. Também fazem parte do ecossistema, espécies sem vida (abióticas) como, por exemplo, minerais e seres vivos (bióticas) como, por exemplo, os produtores, que produzem o seu próprio alimento como plantas, os consumidores, aqueles que se alimentam de outros seres como todos os animais e por último, os decompositores, organismos que se alimentam de outros organismos como as bactérias. É bom ficar bem informado de que dentro desse ciclo, um precisa do outro para sobreviver. O homem como ser vivo faz parte da biosfera, interage com os outros seres vivos mantendo relações ecológicas com eles, algumas vezes de forma harmónica, mas na maioria das outras vezes de forma desarmónica, com isso causando constantes prejuízos para a vida da biosfera em geral. O homem moderno e civilizado é adaptado apenas para viver em sociedade e dentro das cidades, ele consegue viajar e acampar temporariamente em quase todos os lugares do planeta, mas já não se consegue adaptar à vida dos indígenas, tornou-se impossível para o homem moderno voltar a viver nu na natureza. Cada ser vivo tem um ambiente em que se adapta melhor e se o ecossistema em que ele vive for modificado pelo homem, a sobrevivência desses seres vivos fica ameaçada porque eles são dependentes desses ecossistemas que foram montados e organizados em teias alimentares estabelecidas durante milhões de gerações que fizeram a história da evolução genética dessas espécies.
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º
Neste sentido, a UNESCO lançou, em 1971, o programa internacional "O Homem e a Biosfera" para incentivar a cooperação entre os países no sentido de conhecer e encontrar formas de evitar a degradação da biosfera. A Preservação do Ambiente assume um papel cada vez mais importante na melhoria da nossa qualidade de vida. Assim, todas as nossas actividades devem ser pensadas em função da preservação ambiental. O que é a Educação Ambiental? 4 Ambiente: O meio ambiente ou chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas da Terra, ou em alguma região dela, que afectam os ecossistemas e a vida dos humanos. Educação Ambiental tem como objectivo formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os seus problemas, uma população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de compromisso que lhe permitam trabalhar individual e colectivamente na resolução das dificuldades actuais e impedir que elas se apresentem de novo (Carta de Belgrado, Colóquio sobre Educação Relativa ao Ambiente, Belgrado, 1975). A Educação Ambiental é a consciencialização do ser humano em relação aos perigos que afectam o meio ambiente. Educar significa transmitir, instruir, dar a conhecer …. Em conjunto temos que contribuir para um ambiente e qualidade de vida sadia. Para isso é necessário conhecer o que podemos ou não fazer para melhorar o meio em que vivemos de forma a contribuirmos para a existência do nosso planeta.
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O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
Competências As competências específicas marcam o percurso formativo, permitindo articular objetivos, conteúdos/assuntos, estratégias e metodologias. A sua aquisição é, no fundo, a resultante de um processo pedagógico/formativo que se pretende possa conduzir a um “saber em ação” específico, articulado com um “saber em ação” geral (porque constituinte de atitudes e comportamentos transversais a muitas atividades humanas), legitimando assim, a existência de cada módulo como “unidade autónoma de ensino/aprendizagem”. No entanto, num programa que se apresenta com três graus de complexidade e de exigência e com um conjunto algo heterogéneo de módulos por grau, verifica-se, por vezes, que as chamadas competências gerais se tornam, em certa medida também competências específicas, de tal modo neles se pretendem desenvolver “saberes em uso” cujo exercício passa, por exemplo, pelo respeito pelas diferenças ou pela tolerância ou, ainda, pelo exercício da cidadania. Noutros casos, as mesmas competências ou semelhantes podem ser trabalhadas em módulos diferentes, embora sempre integradas em conjuntos distintos, o que acontece, por exemplo, em módulos que se centram em áreas afins do conhecimento. Surge ainda uma terceira situação em que, a graus diferentes, são assinaladas competências semelhantes, sendo que, nesses casos, o nível de desenvolvimento da competência é diferente. Por exemplo, “identificar” é (qualitativamente) diferente de “analisar...”. É ainda importante acentuar que se deve atribuir uma importância relevante a competências que, não se encontrando explicitamente identificadas nos módulos, devem “atravessar” todos os programas de formação. Por exemplo, o princípio de uma autonomia progressiva, a capacidade de negociação, o recurso a novas
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º
tecnologias, a promoção de uma auto-avaliação e auto-aprendizagem ao longo da vida, a comunicação em todas as suas formas, a flexibilidade, a capacidade de iniciativa, a capacidade de lidar com o imprevisto, são princípios estruturantes de qualquer plano de formação que pretenda formar cidadãos livres e intervenientes social e profissionalmente. Todas estas competências surgem com maior ou menor evidência (por exemplo diluídas nas sugestões metodológicas) em todos os módulos e a sua presença deve ser obrigatória no decurso do processo de ensino/aprendizagem. 4
Assim, - Aplicar conhecimentos sobre o funcionamento dos sistemas naturais ao estudo de problemáticas ambientais concretas - Compreender o impacto da actividade humana no ambiente - Estar consciente da necessidade de considerar consequências sociais e ambientais, a médio e a longo prazo, dos empreendimentos humanos - Compreender que nos processos de tomada de decisão sobre problemáticas ambientais concorrem diversas perspectivas, reflectindo interesses e valores diferentes - Identificar formas de intervenção nos problemas ambientais do mundo actual e agir em conformidade.
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O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
Conteúdos a abordar
Principais problemas ambientais relacionados com o ar;
água; resíduos e o ruído A poluição – Contaminação ou deterioração do ambiente com substâncias químicas, lixo, fumo, ruído, etc. Tipos de poluição: do ar, da água, dos solos, luminosa e sonora
A poluição e a saúde pública
- Definição de saúde pública - A qualidade do ar e os problemas de saúde - A escassez de água potável e a saúde - A poluição sonora e os problemas auditivos e psicológicos - A poluição luminosa e o sono - A poluição e a alimentação – dioxinas, fosfatos, metais pesados… - Comportamentos favoráveis à preservação do ambiente com impacto na saúde pública
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º ano
- Protocolos e Convenções internacionais no domínio do ambiente e do desenvolvimento sustentável aplicáveis ao problema da saúde pública
As tecnologias verdes: custos e benefícios
- Definir Tecnologia Verde 4 - Escolher dois exemplos de tecnologias verdes - Exemplos: automóvel elétrico, edifícios eficientes, lâmpada LED, formas ecológicas de tratamentos de resíduos, de purificação de água ou ar, Energy do MEO… - Descrever como funcionam - Comparar vantagens e desvantagens (ambientais, económicas, sociais…) - Comportamentos favoráveis à preservação do ambiente, no que toca às escolhas de tecnologia - Protocolos e Convenções internacionais no domínio do ambiente e do desenvolvimento sustentável aplicáveis à tecnologia
Novas fontes de energia e a sua utilização
- O problema do Aquecimento Global e a energia - Fontes de energia: não renováveis e renováveis – quais as ambientalmente mais sustentáveis
O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
- Novas fontes de energia (eólica, solar, das marés, geotérmica, biomassa…) e seu potencial - Comportamentos favoráveis à preservação do ambiente: a eficiência energética e a microgeração - Protocolos e Convenções internacionais no domínio do ambiente e do desenvolvimento sustentável aplicáveis ao problema da energia
A sociedade de consumo e a sociedade sustentável
- Definição de sociedade de consumo - Impactos do consumismo no ambiente - Impactos do consumismo e desigualdades Norte/Sul - Sustentabilidade e consumerismo - Comportamentos favoráveis à preservação do ambiente e da sustentabilidade: comércio justo, turismo ecológico, voluntariado ambiental… - Protocolos e Convenções internacionais no domínio do ambiente e do desenvolvimento sustentável
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º ano
Materiais de apoio Ecoteste Preocupa-se em Preservar o Meio Ambiente?
4
Nunca Atira fora os recibos (papeis) de compra das lojas, 3
Às vezes 2
Sim 1
cafés supermercados em qualquer lugar? Atira pela janela do carro ou do autocarro papeis, 3
2
1
descartáveis? Deixa ficar o lixo que cai, por estar com falta de 3
2
1
tempo, coragem para o apanhar? Se encontra lixo no chão apanha – o?
1
2
3
Fica irritado/a quando vê lixo no chão?
1
2
3
Vive segundo o princípio: “Deixe o lugar mais limpo 1
2
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do que o encontrou?” Abandona os “monstros” num local ao ar livre?
3
2
1
Em casa não faz a separação do lixo?
3
2
1
Deita o lixo reciclável no contentor normal?
3
2
1
Quando faz um piquenique abandona o lixo no local?
3
2
1
embalagens,
latas
de
refrigerantes
ou
copos
Resultados: Some os pontos obtidos e confira abaixo. 30 a 27 – Parabéns, pode receber o titulo de “Amigo da Natureza” 26 a 24 – Está no caminho certo, preocupa-se com a Higiene Ambiental.
O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
23 a 20- é preciso melhorar e tratar melhor o ambiente. 19 ou menos – é um/a sério/a candidato/a ao “Troféu Sujismundo” Total Pontos: ___________
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- Observe as imagens e verifique o que está ou não correcto de acordo com a preservação ambiental. Coloque um X nas que considera comportamento errado.
O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º ano
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-
Ambiente Terão as alterações climáticas causa humana?
O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
A Revolução Industrial teve lugar quando se iniciou a produção em massa de bens de consumo em grandes unidades industriais e com recurso a máquinas a carvão e, mais tarde, a petróleo, gás natural e electricidade. Deste modo, a par do desenvolvimento da tecnologia moderna, a produção de bens de consumo ficou muito facilitada. Na época pré-industrial - isto é, antes da Revolução Industrial - não existiam comboios, carros, aviões, luz eléctrica, fábricas, telefones ou televisores. Quanto mais nós produzimos e consumimos, mais afectamos o meio ambiente à nossa volta. Durante os últimos 50 anos, pela primeira vez na história, temos testemunhado sinais claros da influência do Homem no ambiente de todo o planeta; estamos a criar problemas ambientais que não são apenas locais, mas também globais. Um dos problemas ambientais à escala global prende-se com as alterações climáticas induzidas pelo Homem, também conhecido por aquecimento global. As alterações climáticas induzidas pelo Homem são o resultado na nossa emissão de gases de efeito de estufa para a atmosfera. Estas emissões têm diversas origens, incluindo as actividades industriais e agrícolas, que fornecem os mais variados bens de consumo, as centrais energéticas, que produzem electricidade, os carros e os aviões, que nos permitem deslocações rápidas e confortáveis. Efeito de estufa O Sol emite continuamente radiações solares. Estas radiações são em parte absorvidas pela atmosfera sendo o restante reflectido para o espaço. Ao existir uma grande quantidade de gases emitidos para a atmosfera, como o dióxido de carbono resultante da combustão em larga escala em unidades industriais, estes vão fazer com que a quantidade de radiação emitida para o espaço seja menor e como tal se
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º
acumulem na superfície aumentado a temperatura do planeta a nível geral. Estes gases, de uma forma simplificada, como que formam uma camada que evitam que estas radiações sejam reflectidas para o espaço. É chamado efeito estufa por ser semelhante ao efeito produzido por uma estufa para aquecer o ambiente no interior da mesma. No entanto há que ter em atenção um pequeno detalhe. As radiações solares por si só não aqueceriam o planeta à temperatura que tem hoje. A presença de 4
carbono na atmosfera é necessária para que parte da radiação solar seja reflectida para a superfície e assim a aqueça. O problema surge quando existe carbono em demasiada quantidade e assim a quantidade de radiação solar reflectida para a superfície é maior e a radiação que é libertada para o espaço é menor. Isto provoca um aumento da temperatura
terrestre.
Isto
poderá ter consequências como o aumento do nível da água do mar, devido ao degelo de grandes massas de água e a desertificação de determinadas áreas.
O que é o Efeito de Estufa?
Uma das consequências do efeito de estufa
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O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
Seca provoca mortandade de peixes na barragem da Bravura Centenas de peixes apareceram mortos nos últimos dias na barragem da Bravura, no concelho de Lagos, devido à redução dos níveis de oxigénio, associado ao baixo caudal de água, revelou ontem à Lusa o presidente do município.
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De acordo com Júlio Barroso, a situação de seca e as elevadas temperaturas dos últimos dias provocaram "a diminuição do volume de água na barragem e a redução do oxigénio necessário à sobrevivência das várias espécies ali existentes". Segundo o autarca, "é uma infelicidade com consequências no equilíbrio do meio ambiente, mas frequente em períodos de seca e temperaturas elevadas". Após ter sido alertados para a "mortandade" pela Associação de Regantes do Barlavento Algarvio, "técnicos da autarquia em conjunto com as autoridades competentes concluíram tratar-se de causas naturais, ou seja, asfixia por ausência
de
oxigénio",
observou
Barroso.
A autarquia está a proceder à remoção das "várias centenas de quilos de carpas e achigãs da barragem para o aterro sanitário do Barlavento algarvio, para evitar problemas de saúde pública", assegurou o presidente da Câmara de Lagos. Fonte: www.regiao-sul.pt 1- Com base no que leu, refira algumas medidas que poderiam provocar a redução de gases enviados para a atmosfera. Observe as imagens…. Consequências Efeito de Estufa
O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º ano
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Causas Efeito de Estufa
O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º
Medidas de Protecção da Natureza Para que haja qualidade de vida e não se coloque a saúde em risco, é necessário que o ambiente esteja protegido das agressões constantes do homem. Assim, é preciso, entre outras medidas:
Diminuir a quantidade de 4
gases que se enviam para a atmosfera;
Diminuir a quantidade de adubos, pesticidas e herbicidas que se usam na agricultura, que poluem os solos e contaminam os lençóis de água; Proteger as águas, procurando tratar e despoluir os esgotos e as águas que vêm das fábricas; Cuidar os lixos domésticos e outros que degradam e poluem o ambiente; Reciclar e reutilizar o papel, o vidro, etc., utilizando-o no fabrico de outros objectos em vez de o abandonar em lixeiras; Limpar rios, poços, florestas. Evitar o desperdício de água.
Contribua para a defesa do teu ambiente natural mais próximo Observe as imagens e diga o que vê!
Por que é importante reciclar?
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O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
Reciclar permite poupar matérias-primas, como o alumínio, o estanho, o petróleo, a madeira e a areia. Para além disso, é melhor fabricar materiais a partir de objectos reciclados do que a partir de matérias-primas, pois exige menos energia e menos gastos de dinheiro. Quando está a reciclar, está a contribuir para a redução do consumo de energia e para a preservação do ambiente. Com certeza, já viu um ecoponto igual ou parecido a este.
Os resíduos para reciclagem são separados consoante os materiais de que são feitos. Para os materiais secos recicláveis, existe uma padronização de cores para os recipientes de recolha: Cor verde - Vidro Cor amarela - Plástico e Metais Cor azul - Papel e Cartão
Todo o material a reciclar deve estar limpo.
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As embalagens de cartão e as garrafas de plástico devem estar secas e devem ser espalmadas antes de serem colocadas no ecoponto, a fim de economizar espaço dentro do contentor.
Escolha as afirmações verdadeiras. Os plásticos podem ir para o Papelão. 4 VIDRÃO As revistas vão para o Papelão. Garrafas de vidro A Reciclagem poupa matériasprimas. Frascos de conserva em vidro Os lixos também poluem a água. Lâmpadas A Poluição não faz mal à saúde.
PAPELÃO Jornais, listas telefónicas, folhetos de publicidade Folhas de caderno, revistas, folhas de rascunho Papéis de embrulho Caixas de papelão Caixas de brinquedos Pacotes de leite
PLASTICÃO Garrafas plásticas e sacos Tubos e canos Frascos de champô Embalagens dos detergentes Baldes e bacias Restos de brinquedos
PILHÃO OU PILHÓMETRO Pilhas Baterias de fotográficas e outras
máquinas
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O que é a POLUIÇÃO? Poluição significa sujidade, degradação, contaminação, doença. A acção do homem sobre o meio ambiente quase sempre tem efeitos negativos, porque não são usadas as devidas precauções. Acontece muitas vezes que a poluição num determinado local, seja na água, no ar ou na terra, obriga a que muitas espécies de animais e plantas que aí vivem criem condições de forma a poderem adaptar-se para conseguir sobreviver no seu ambiente. Noutros casos, a contaminação é tão forte que muitas espécies acabam por morrer e extinguem-se para sempre. Poluição do Solo
A poluição do solo é causada pelos lixos que as pessoas deixam no chão da sua casa, da sua rua, do jardim da sua cidade, do pinhal ou das matas quando fazem um piquenique… da berma das estradas quando vão de carro e atiram lixo pela janela… e também nas praias, quando, no final de um agradável dia de Verão passado à beira-mar, regressam às suas casas mas deixaram os restos e os lixos na areia. Lixeira ao ar livre
Poluição da Água
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A água pode ser contaminada de muitas maneiras: - Pela acumulação de lixos e detritos junto de fontes, poços e cursos de água; - Pelos esgotos domésticos que aldeias, vilas e cidades lançam nos rios ou nos mares; - Pelos resíduos tóxicos que algumas fábricas lançam nos rios;
4
- Pelos produtos químicos que os agricultores utilizam para combater as doenças das suas plantas, e que as águas das chuvas arrastam para os rios e para os lençóis de água existentes no subsolo; - Pela lavagem clandestina, ou seja, não autorizada, de barcos no alto mar, que largam combustível; - pelos resíduos nucleares radioactivos, depositados no fundo do mar;
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- pelos naufrágios dos petroleiros, ou seja, acidentes que causam o derrame de milhares de toneladas de petróleo, sujando as águas e a costa e matam toda a vida marinha – as chamadas marés negras. 1- Observe a imagem.
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A água A água é o constituinte mais característico da Terra, essencial para a existência da vida, e é um recurso natural de valor inestimável. A água é um recurso natural insubstituível e imprescindível que está em constante renovação. Ela é absolutamente necessária à vida de todos os seres vivos vegetais e animais e sem ela a vida cessaria na terra. Uma característica fundamental do nosso planeta, que o distingue de todos os outros do sistema solar e que nele justifica a presença de vida é a existência e a abundância de água que cobre 71% da sua superfície. Da imensa quantidade de água que constitui a hidrosfera (água da terra), mais de 97% é salgada e está circunscrita aos oceanos. Por isso, não podemos consumi-la. Os oceanos constituem, então, cerca de 97% de toda a água do planeta.
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Dos 3,6% restantes, aproximadamente 2,25% estão localizados nas calotas polares e nas geleiras, enquanto apenas 0,75% é encontrado na forma de água subterrânea, em lagos, rios e também na atmosfera, como vapor d'água. A água que usamos para beber - que está nos rios, lagos e águas subterrâneas - é menos de 0,01% da água existente no planeta. Significa que do total de água do planeta apenas a ínfima quantidade de 0,01% é água potável. Se fossemos dividir toda a água do planeta daria 7 piscinas olímpicas para cada pessoa da Terra por toda a vida, mas se dividirmos só a potável daria somente 4
2 litros para cada habitante do planeta por toda a vida!!!!!!!! A Terra é um planeta com muita água, mas como vimos a maior parte dela está inacessível. Temos apenas disponível uma ínfima quantidade de água e, ainda assim, utilizamo-la mal, poluindo-a e desperdiçando-a. Há que aprender a utilizar a água, não poluindo e poupando. Mas como poupá-la? O que fazer para poupar água? 1.
Na cozinha:
Quando lavar a loiça à mão, não a lave peça a peça. Junte-a e lave-a no lava-loiças ou num alguidar cheio de água.
Não ponha a máquina de lavar loiça a trabalhar sem a carga completa.
Encha bem a máquina de lavar roupa em cada lavagem. Utilize o botão de "meia carga", quando possível, no caso de não haver roupa suficiente para encher a máquina.
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Para pouca roupa ou peças isoladas, não use a máquina. Lave à mão e utilize a água para lavar o chão da cozinha. A água de cozedura dos vegetais, depois de arrefecida ou a água da chuva captada podem ser utilizadas para regar as suas plantas ou o seu jardim.
Verifique o fecho correcto das torneiras após o uso, não as deixando a correr ou a pingar. Uma torneira a pingar durante 24 horas, de 5 em 5 segundos, perde 3 litros de água, o que corresponde a mais de 1000 litros de água por ano.
O caudal de uma torneira é de 11 a 19 litros de água por minuto. Instale um compressor redutor de caudal e poderá reduzir o consumo em 50%.
2.
Na casa-de-banho:
Prefira o duche ao banho de imersão.
No duche, seja rápido e enquanto se ensaboa não deixe a água a correr.
Encha o lavatório quando fizer a barba.
Minimize a utilização da água corrente para escovar os dentes (com uso de copo ou fechando a torneira durante a escovagem), lavar as mãos ou barbear-se. Poupará 10 a 30 litros de água.
Sempre que tiver de esperar pela água quente no duche, encha num balde ou alguidar a água até ela atingir a temperatura desejada. Esta pode ser utilizada para regar plantas, lavar o carro, dar de beber aos animais de estimação ou até mudar a água do aquário.
Utilize o autoclismo só quando for necessário; evite descargas desnecessárias.
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Para saber se o seu autoclismo perde água ponha umas gotas de corante no depósito e se vir água corada na sanita, sem ninguém ter puxado o autoclismo, é porque existe uma fuga. Não transforme a sanita em recipiente do lixo - coloque o lixo (como cotonetes e papel) em balde apropriado para esse fim, evitando deitar lixo na bacia de retrete e a descarga associados.
Reduza o volume de armazenamento do autoclismo, colocando uma garrafa de água dentro do depósito deste, de forma a não interferir com o mecanismo de descarga.
Prefira autoclismos que permitam escolher o fluxo de descarga de água. Os autoclismos tradicionais têm capacidades que podem variar entre os 7 e os 15 litros por descarga. A poupança na facturação com o novo sistema dual (6/3 litros) permitirá recuperar o investimento num período de 2 a 3 anos.
Use a descarga de menor volume, ou interrupção da descarga, para usos que não necessitem de descarga total (ex: urina) - a descarga de maior volume deve ser associada apenas a usos em que esteja presente matéria fecal, cerca de 30% das descargas com autoclismo, de acordo com um estudo realizado no Reino Unido, Friedler et al, 1995. Admitindo que o utilizador não usa menor descarga para usos sem
matéria fecal e que deita outros materiais que poderiam ser colocados no lixo, com descarga associada, ao passar a usar apenas uma descarga menor (3 litros em vez de 6 litros) e ao não deitar o lixo na bacia de retrete (3% das descargas) obtém uma poupança potencial de 10 m 3/ano/fogo, ou seja, 48 000 000 m3/ano no país, respeitante aos utilizadores domésticos, o que representa uma eficiência potencial de 37%. 3) Diversos
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O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
Opte por lavar o automóvel com um balde e uma esponja ou numa estação de serviço. Calcula-se que, ao utilizar mangueira, gastará cerca de 570 litros de água; se utilizar a esponja, apenas gastará 57.
Regue as suas plantas de manhã. Se regar ao meio dia haverá uma evaporação mais rápida da água; à noite pode provocar o aparecimento de fungos nas plantas da relva.
Plante uma sebe, caso tenha uma propriedade ou jardim. Esta serve de barreira contra o vento, regula o sistema hídrico no solo e nas culturas, controla a erosão, sendo um local de abrigo e de vida de diversas plantas e animais.
Adira à reciclagem do papel – a produção do papel reciclado gasta menos água que a produção de papel virgem; 1 tonelada de papel reciclado poupa 25 mil litros de água.
Várias destas acções apresentam como vantagem, para além da redução do consumo de água, a correspondente redução das descargas de águas residuais e dos consumos energéticos associados. Pode encontrar outras acções para os sectores urbano, agrícola e industrial que visam uma melhor utilização do recurso hídrico no Programa Nacional para Uso Eficiente da Água. Site
do
Programa
Nacional
para
uso
eficiente
da
água:
http://www.inag.pt/inag2004/port/quem_somos/pdf/uso_eficiente_agua.pdf.
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º ano
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O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
Poluição do Ar Existem diferentes causas de contaminação do ar: - O fumo que sai pelas chaminés das fábricas. - O fumo que sai pelos tubos de escape dos meios de transporte; - A incineração dos lixos a céu aberto ( quer dizer, queimar lixos); - O uso, em demasia, de insecticidas e outros sprays (desodorizantes, desinfectantes do ambiente, etc);
A poluição do ar pode fazer com que o ar que tu respires te torne doente. Quando respiras ar poluído com frequência, as partículas presentes podem depositar- -se nos teus pulmões. A poluição do ar pode provocar dor de cabeça ou irritar a tua garganta e pode também fazer os teus olhos lacrimejarem e irritá-los. A poluição do ar causa prejuízo às plantações e os animais também podem ficar doentes por causa dela.
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º
Poluição Sonora O que é a Poluição Sonora? Barulho? Que tipo de barulho? Vivemos rodeados de sons: pessoas que falam, máquinas e electrodomésticos que trabalham, a música de uma discoteca, automóveis que passam, crianças que 4
brincam… Quantos barulhos se ouvem?
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O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
O aumento de ruídos no ambiente que nos rodeia provocou uma nova forma de poluição – a poluição sonora. O barulho dos aviões que passam no ar. O funcionamento de motos, automóveis, e outros veículos. O ruído forte e incomodativo das perfuradoras mecânicas. Poluição Luminosa A poluição luminosa é provocada pelo desperdício de luz nocturna. À noite, numa cidade, o céu fica menos estrelado do que numa aldeia. Isso deve-se à iluminação artificial, muitas vezes utilizada de forma incorrecta e que gera uma outra forma de poluição - a poluição luminosa. Em locais com muita luz nocturna, o céu fica coberto por uma enorme bolha luminosa, que nos impede de ver nitidamente as estrelas, luz essa tão forte que nos magoa a vista e nos faz ficar por vezes com dor de cabeça. Há pessoas, que nas cidades, têm dificuldade em dormir porque uma grande quantidade de luz da rua ou do jardim do vizinho, lhes entra pela janela do quarto e se torna incomodativa.
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º
Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) As Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) são estações que tratam as águas residuais de origem doméstica e industrial para depois serem escoados para o mar ou rio com um nível de poluição inofensivo para o meio ambiente receptor. Numa ETAR as águas residuais passam por vários processos de tratamento com o objectivo de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água. 4
Foto de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR).
ETAR Torres do Mondego Tratamento Biológico, Decantação Secundária, Volume = 385 m3; Cortesia de Águas de Mondego. SANTOS, Clara; SILVA, Conceição, Formação Cívica, Edições Asa, 2008
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O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º
Metodologias Tal como o nome indica não se trata da imposição de determinado método, mas apenas de elucidar um modo de dar coerência ao tratamento de determinados assuntos, visando a aquisição de determinadas competências. Procurou-se dar para cada módulo sugestões de trabalho e exemplificar alguma das etapas do método preconizado com um exemplo de atividade. Dada, no entanto, a heterogeneidade de módulos propostos, é também diversa a 4
forma de apresentação deste ponto. Pretende-se, com isso, diversificar ainda mais as hipóteses para o formador, podendo, a partir da leitura de todos os módulos, encontrar noutros, modalidades mais ajustadas à sua forma de trabalhar ou estímulos criativos em que mais se reveja. Com esta diversidade pretende-se, pois, dotar o formador de instrumentos metodológicos que, ainda que não fazendo parte de um módulo determinado possa, no entanto, configurar outras hipóteses a partir de elementos extraídos dos diferentes módulos. Como princípios básicos, aponto os seguintes: - As metodologias devem ser activas, visando uma autonomia crescente por parte dos formandos; - O trabalho de projecto ou a resolução de problemas surgem como elementos estruturantes dos processos activos de aprendizagem; - Devem diversificar-se as formas de abordagem dos conteúdos, quer através de trabalho individual quer de grupo, recorrendo a técnicas de pesquisa, sem esquecer processos de dinâmica de grupos que ajudem a desbloquear naturais resistências; - É de valorizar a apresentação dos produtos obtidos, usando estratégias de socialização dos mesmos.
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O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
Avaliação A avaliação preconizada, independentemente das formas e modalidades desenvolvidas, recobre, no entanto, algumas características comuns: incidir quer nos processos quer nos produtos, como forma de evidenciar o caráter formativo da avaliação em consonância com a progressão da aprendizagem; definir-se num quadro de negociação variável, de acordo com os objectivos e os instrumentos requeridos, mas valorizando sempre a dimensão negocial e crítica como sendo competências gerais a adquirir pelos formandos; reforçar os aspectos de uma progressiva autonomia e capacidade de decisão, características fundamentais à procura e selecção de informação, necessárias num processo de formação ao longo da vida. Os critérios para avaliação do progresso e da aprendizagem dos formandos resultam das competências definidas. O plano de avaliação deve reflectir os diferentes estilos de aprendizagem dos formandos, as diferentes formas de evidenciarem as suas aprendizagens e a natureza das capacidades que vão ser avaliadas. A auto-avaliação também deve ser considerada. Assim, a avaliação terá que incidir tanto nos processos de trabalho, como nos seus produtos. A informação recolhida deve dizer respeito a conceitos, capacidades e estratégias de acção, atitudes e valores. A avaliação deverá ser contínua podendo incidir nos seguintes produtos: relatórios de reflexão pessoal (resultantes, por exemplo da discussão de temas controversos ou das simulações em torno de dilemas), trabalhos resultantes das actividades de resolução de problemas que podem ter suportes variados (informação recolhida e
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º ano
tratada, adequação das propostas de intervenção, implementação das propostas e resultados obtidos), participação nas discussões. A formadora pode adquirir informação de formas diversas: . observando a forma como é organizado e planificado o trabalho (“Diário de bordo”, folha de registo com os parâmetros de avaliação, ...); 4
. analisando a informação seleccionada e/ou trabalhada; .observando o desempenho dos formandos na concretização das diversas actividades (expressão oral, argumentação, capacidade de ouvir os outros, respeito por opiniões diferentes, interpretação e aplicação de conhecimentos, equacionar variáveis, ....); . analisando os argumentos e as reflexões produzidas e a adequação das propostas de intervenção (por exemplo: as ideias e opiniões apresentadas reflectem a pesquisa efectuada, são considerados pontos de vista diferentes, as propostas de acção são exequíveis, as propostas de acção referem-se aos próprios ou apenas aos outros, ....). A definição dos parâmetros de avaliação e dos respectivos critérios deve ser negociada com os formandos no início das actividades e sugere-se, ainda, a atribuição de pesos diferentes para os produtos de avaliação de modo a tornar mais claro o modo como se obtém a classificação final de cada formando.
O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
Bibliografia e Fontes Todos os módulos se apresentam dotados de um conjunto de propostas de exploração de recursos diversificados, podendo contemplar instrumentos que poderão ser utilizadas diretamente como fonte de enriquecimento ou de aprendizagem para os próprios formadores ou ainda outros mais operativos e funcionais que poderão ser usados como recurso nas sessões com os formandos. Também, nalguns casos, se enunciam alguns recursos directamente utilizáveis pelos formandos como fonte de enriquecimento pessoal ou de consulta. Em todos os casos, as sugestões vão do material bibliográfico mais tradicional – livros, revistas, etc. – à exploração áudio ou vídeo (filmes, programas televisivos,...) e, ainda, ao uso da Internet. Algumas das sugestões apresentadas nos diferentes módulos serão mais tarde retrabalhadas, no sentido de fornecer aos formadores um conjunto de materiais pedagógicos de apoio aos módulos. Para a abordagem do módulo “O Homem e o Ambiente”, os recursos disponíveis são muito variados. 1-Para pesquisa de informações sobre o ambiente e problemas actuais, pode recorrer-se a vários jornais: “Educação ambiental” (IPAMB) “Fórum Ambiente” “Correio da Natureza” e “Natureza e Paisagem” (SNPRCN) Science et Vie Science et Vie Junior Super Interessante
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O Homem e o Ambiente – Técnico(a) Logística 1º ano
Secção de Ambiente de diferentes jornais diários ou semanais 2 – Livros sobre o ambiente: BARRÈRE, M. (1993). Terra Património Comum. Lisboa: Instituto Piaget. BRUNDTLANNA, G. e outros (1991). O nosso futuro comum. Meribérica/Liber DUVIGNEAUD, P.(1996). A Síntese Ecológica. Lisboa: Instituto Piaget. GIORDAN, A. e SOUCHON C. (1997). Uma Educação para o ambiente. Lisboa: IIE. 4
PIMENTA, C. e Melo, J. (1992). O que é a Ecologia. Lisboa: Difusão Cultural. RIBEIRO, T. (1994). O Jardim Comum Europeu. Lisboa: Quetzal Editores. SCHUMACHER, E. (1985). Small is Beautiful. Lisboa: Publicações Dom Quixote. FERNANDES, J. (1983). Manual de Educação Ambiental. Lisboa: GEP. 3 - Na área das tecnologias de informação e comunicação existe uma variedade crescente de recursos disponíveis. No que se refere aos Cd-Rom sugerem-se a título de exemplo: “Enciclopédia Encarta”, “Enciclopédia da Natureza”, “National Geographic”. Quanto a sites na Internet, sugerem-se alguns endereços com propostas de actividades, situações problemáticas e alguma informação científica: Projectos de educação ambiental: http://www.ipamb.pt – no dia 24 de Novembro de 1999 Dados hidrológicos nacionais: http://www.inag.pt./snirh/ Relatório anual do World Wildlife Fund: http://www.panda.org/ 4 - Há muitas organizações governamentais e não-governamentais que disponibilizam informação e têm publicações diversas, como por exemplo: -
ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental
O Homem e o Ambiente/ Técnico/a de Logística
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GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente
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IPAMB
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LPN – Liga para a Protecção da Natureza
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OIKOS
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QUERCUS
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Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza
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WWF – World Wild Found
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UNESCO
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FAO
5-
Para a selecção de questões desafiadoras ou problemas a colocar e de
actividades práticas, alguns exemplos são: BURNIE, D. (1991). Como Funciona a Natureza. Lisboa: Selecções do Reader´s Digest. BURNIE, D. (1998). 101 Experiências com a Natureza. Lisboa: Texto Editora. ELKINGTON, J. e HAILES J. (1990). Guia do jovem Consumidor Ecológico. Lisboa: Gradiva FREDERICKS, A. (1997). Experiências Simples da Natureza com Materiais Disponíveis. Venda Nova: Bertrand Editora. THE EARTH WORKS GROUP (1993). 30 coisas simples que se podem fazer com a energia para salvar a Terra. Lisboa: Difusão Cultural. THE EARTH WORKS GROUP (1993). 50 coisas simples que você pode fazer para salvar a Terra. Lisboa: Difusão Cultural. VANCLEAV, J. (1994). Ecologia para Jovens. Lisboa: Publicações Dom Quixote
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