1-INTRODUÇÃO A massa massa específica de um material, material, pode ser enunciada como como a sua massa, dividida pelo volume ocupado por tal massa. Para o cimento Portland, a determinação da sua massa específica é feita usando como embasamento o procedimento descrito na Norma NM 23:2. !e acordo com "auer, a massa específica é um fator vari#vel com o tempo, aumentando $ medida %ue pro&ride o processo de 'idratação. ( valor para a massa específica é do cimento Portland é comumente considerada como 3,)* &+cm, embora possa alterar para fatores li&eiramente l i&eiramente inferiores. ( con'ecimento dessa característica do cimento é importante para c#lculos de %uantidade de produtos nas misturas, por meio de volumes específicos dos materiais. A determinação determinação da massa especifica de um cimento é imprescindível para o c#lculo da dosa&em, do consumo de cimento por volume do concreto e para o estudo de estrutura interna do concreto, com vistas ao estudo da patolo&ia. -onsiderando %ue o cimento %uando misturado com a #&ua forma uma nata %ue preenc'e os va/ios da areia e estes por sua ve/ preenc'em os espaços va/ios da brita, onde tudo isso é consolidado com a vibração ou adensamento, pode0se considerar %ue o cimento influencia no sentido de contribuir para o aumento da massa específica do concreto, uma ve/ %ue ele preenc'e espaços va/ios aumentando o peso sem necessariamente de aumentar o volume. ( cimento utili/ado na reali/ação deste e1perimento foi o cimento Portland -P 0 0 45 com variação de 6*7 a 2*7 de clín%uer &esso, de 3*08 de esc9ria de alto forno e de a *7 material -arbonato, ade%uado para o uso em construçes de concreto em &eral %uando e resistente a e1posição de sulfatos do solo ou de #&uas subterr;neas. < %uando são e1i&idas propriedades especiais do cimento, com a resist=ncia de Mpa. Pode0se descrever %ue o cimento é o principal respons#vel pela transformação da mistura dos materiais componentes dos concretos e das ar&amassas no produto final dese>ado. Portanto, é de import;ncia fundamental utili/#0lo corretamente. Assim, Assim, é preciso con'ecer bem suas propriedades, para poder aproveit#0las da mel'or forma possível na aplicação %ue se tem em vista.
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2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Massa específica 5e&undo a N"4 NM 23 de 2 definiu a massa específica de uma subst;ncia através da ra/ão entre a massa ?m@ de uma porção compacta e 'omo&=nea dessa subst;ncia e o volume ?@ ocupado por ela. 5e&undo essa Norma, a f9rmula para o c#lculo da massa específica do cimento é a se&uinte: m
BC
V
!eve ser utili/ado um lí%uido %ue não rea>a %uimicamente com o material e %ue ten'a densidade inferior ao dos materiais a serem ensaiados. Dm e1emplo de lí%uido e o 1ilol recém0preparado ou %uerosene. Na falta desses materiais no laborat9rio, torna0se necess#ria a sua substituição por #&ua.
2.2 APARELHAGEM 2.2.1 !asc" #"$%&'(!ic" )e Le *+a(e$ie! ( frasco utili/ado para o ensaio deve ter capacidade de apro1imadamente 2* cm até a marca /ero na escala. A escala deve ter uma &raduação %ue permita leituras com resolução de ,* cm. A escala deve ser calibrada $ temperatura de ? 2 E )@ F -.
2.2.2 ,a$aa Gue permita determinar a massa com resolução de ,)&.
2.2./ Recipie(e -apa/ de conter % %uantidade de material cu>a massa ser# determinada.
2.2.0 %is ( funil %ue ser# utili/ado para au1iliar o lançamento do lí%uido no frasco 2
volumétrico deve possuir &ar&alo lon&o, de maneira %ue sua e1tremidade fi%ue situada no alar&amento do colo do frasco. ( funil %ue ser# utili/ado para fa/er o lançamento do material em ensaio deve ter colo curto de maneira %ue o li%uido deslocado não atin>a sua e1tremidade inferior.
2.2. Te!&&e(!" -om resolução mel'or ou i&ual a ,*F-.
2.2.3 ,a+" (e!&"!!e4%$a)"! !eve ter altura suficiente para conter os frascos volumétricos submersos até a marca de 2 cmc.
PRO*EDIMENTO TE5RI*O ( procedimento descrito na N"4 NM 23 consiste em:
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( resultado deve ser e1presso com duas casas decimais
/ O,6ETIVOS !eterminar a massa específica do cimento -P 0045
0 MATERIAIS "alança com precisãoH "é%uerH Iermmetro Ounil de 'aste lon&aH P# de pl#sticoH 62.J8&r de amostra de cimento -P 0045H ilolH Le -'atelierH
PRO*EDIMENTO REALI7ADO Ap9s reunir todos os materiais, coloca0se ilol entre as marcas e ) no Le -'atelier.
3 RESULTADOS ( volume final dentro do Le -'atelier ap9s a adição de 62.J8& da amostra de cimento -P 0045 em 2* cm de ilou a temperatura de )6Q- foi de 28),* cm. 4eali/ando a diferença entre o volume inicial e final do e1perimento, e obtendo um valor de 2),* cm. sso corresponde ao volume ?@ de 62.J8& ?m@ de cimento.
9 *ON*LUSÃO Dtili/ando f9rmula abai1o, da massa específica dos materiais, temos: m
BC
V
62,87
BC
21,5
B C 2,R2&+cm !e acordo com a literatura de "auer ( valor absoluto considerado para o cimento Portland é 3,)* &+cm. (s valores obtidos no eperimento ficaram abai1o da do esperado ?2,R2 &+cm@, porém, a literatura cita a ocorr=ncia de valores li&eiramente inferiores. A diferença de 87 entre os valores te9ricos e encontrados pode ser >ustificada pela troca de calor entre as substancias do e1perimento com meio e1terno, sabendo %ue durante a reali/ação do e1perimento, a temperatura e1terna estava maior %ue a recomendada pela norma. Assim ocorreu uma li&eira mudança no volume do material %ue alterou o valor e1perimental da massa específica do cimento.
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REER:N*IAS A55(-AST( "4A5L<4A !< N(4MA5 IU-N-A5. N"4 NM 23 V -imento Portland e outros materiais em p9 V !eterminação da massa específica. 22 OAL-T( "AD<4, L.A. Materiais de -onstrução. ol. ), *W edição revisada 5ão Paulo.
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