HISTÓRIA DAS CRENÇAS E DAS IDÉIAS RELIGIOSAS
Mirc ircca Eliade Universidade de Chicago
História das Crenças e das Ideias Religiosas D a I d a d e d a P e d r a a o s M ist is t é r i o s d e E lêu lê u s is to m o 1
D a s O r ig e n s a o J u d a í s m o Volume: 1
ZAHAR EDITORES RIO DE JANEIRO
ESPÍRITO E MATÉRIA
Plano desta obra: Tomo
I: Da I d a d e d a Pedra aos Mistérios de Elêusis. rig enss ao J u d a ísm ís m o vol. 1. Das O rigen Do s V ed edaa s a Dion Di oniso iso.. vol. 2. Dos D e G a u tam ta m a B u d a ao T r iun iu n fo do C rist ri stia iann ism is m o . Tomo II: De Te ologia giass A t e ista is tass C o n tem te m p o Tomo III: De M a o m é às Teolo râneas.
Título original: H is to i r e des de s C r o y a n c e s e t d es I d é e s R e lig li g ie u s e s
Traduzido da primeira edição, publicada em 1976 por EDITIONS FAYOT, de Paris, França
Copyright © 1976 by Payot, Paris Tradução de R o b e r to C o r t e s d e L a c e r d a
capa de
Jane
Edição para o Brasil N ã o po pode de c ir c u la r em o u tro tr o s p a íse ís e s
N e n h u m a p a r te d e s te liv li v ro p o d e rá s e r r e p ro d u z id a sejam quais forem os meios empregados (mimeografia, xerox, datilografia, gravação, reprodução em disco ou em fita), sem a permissão por escrito da editora. A o s in f r a t o r e s se a p lic li c a m as sanç sa nçõe õess p r e v is t a s n o s a r tig ti g o s 122 e ISO da Lei n.° 5.988 de 14 de dezembro de 1978.
1978 Direitos para a edição brasileira adquiridos por Z A H A R E D IT O R E S Caixa Postal, 207 — ZC-00, Rio que se reservam a propriedade desta versão Im I m p r e s s o no B r a s il
Para Christinel
ÍNDICE .................................. ....................... ....................... ...................... ....................... .............. N o t a do T r a d u to r ....................... L i s t a d a s A b r e v ia t u r a s E m p r e g a d a s .............................................. Pr
e f á c io
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9 11 13
Capítulo I — No C o m e ç o . . . Co m p o r t a m e n t o s M á g i c o - R e l i g i o s o s d o s P a l e a n t r o p í d e o s .... ..........................................................................................................................................
19
1. Orientatio . Ferramentas para fazer ferramentas. A “domesticação” do fogo, 19. 2. A “opacidade” dos documen tos pré-históricos, 22. 3. Significações simbólicas das se pu p u ltu lt u r a s , 26. 4. A C ontr on trov ovér érsi siaa em torn to rnoo dos depó de pósit sitos os de ossadas, 30. 5. As pinturas rupestres: imagens ou símbo los?, 34. 6. A prosença feminina, 38. 7. Ritos, pensamento e imaginação entro os caçadores paleolíticos, 41. Capítulo II — A M a i s L o n g a . R e v o l u ç ã o : A D e s c o b e r t a Agr
ic u l t u r a
— M
e s o l ít ic o
e
Neol
ít ic o
da
........................................ ........................................
48 48
8. Um Paraí Pa raíso so pordid pordido, o, 48. 48. 9. Trabalho, tecnologia e munmu ndos dos imaginário ima ginários, s, 52 52. 10. 10. A heran her an ça dos dos caçadores paleolíticos, os, 55 55. 11. A domesticação domesticação da s plan p lan tas a lim entare en tare s: Mitos de origem, origem, 57 57. 12. A mulher e a vegetação. Espaço sa g ra do e renovação renova ção periódica do Mundo, 60. 60. 13. Religiões neolíticas do Oriente Próximo, 65. 14. O edifício espiritual do Neolític Neo lítico, o, 69. 15. Conte Co ntexto xto relig re ligio ioso so d a m e ta lu rg ia : mito mi tologia da idade do ferro, 74. Capítulo III — As R e e l
ig i õ e s
M e s
o f o t â m ic a s
..............................
16. 16. “A H istória come começa ça n a Sum S um éria. ér ia. . . ”, 78 78. 17. O homem homem diante dia nte dos seus deuses, deuses, 81. 81. 18. O prim pri m eiro mito do dilúvio, dilúvio, 84. 19. A descida aos Infernos: Inanna e Dumuzi, 86. 20. A síntese sumério-acadiana, 90. 21. A criação do Mundo, 93. 22. A sacralidade do soberano mesopotâmico, 97. 23. Gilgamesh em busca da imortalidade, 100. 24. O destino e os deuses, 104.
78
8
H i s t ó r i a d a s C r e n ç a s e d a s I d é i a s R e l i g i o s a s
Capítulo IV — I d é i a s R e l i g i o s a s e C r i s e s P o l í t ic ic a s n o A n t i g o E g i t o .................................................................................................
109
25. O inesquecível milagre: a “Primeira Vez”, 109. 26. Teogonias e cosmogonias, 112. 27. As responsabilidades de um deus-encarnado, 115. 28. A ascensão do Faraó ao Céu, 119. 29. Osíris, o Deus assassinado, 122. 30. A síncope: anar quia, desespero e “democratização” da vida de além-túmulo, lo, 126. 126. 31. 31 . Teologia e política po lítica da “solarização” “solariza ção”,, 130. 130. 32. Akhenaton ou a Reforma fracassada, 133. 33. Síntese final: a associação Ré-Osíris, 136. Capítulo V — M e g á l i t o s , T e m p lo l o s , C e n t r o s C e r im i m o n i a i s : O c i i d e n t e , M e d i t e r r â n e o , V a l e d o I n d o
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141
34. A pedra e a banana, 141. 35. Centros cerimoniais e construções megalíticas, 145. 36. O “enigma dos megálitos”, 148. 37. Etnografia e pré-história, 150. 38. As primeiras cidades da índia, 153. 153. 39. Concepç Concepções ões religiosas religio sas proto-hisproto-históricas e seus paralelos no hinduísmo, 155. 40. Creta: gru tas sagra,das, labirintos, deusas, 158. 41. Traços caracte rísticos da religião minóica, 162. 42. Continuidade das es truturas religiosas pré-helênicas, 166. Capítulo VI — A s R e lil i g i õ e s d o s H i t i t a s e d o s C a n a n e u s __ ___
169
43. Simbiose anatólia e sincretismo hitita, 169. 44. O “deus que desaparece”, 172. 45. Vencer o Dragão, 174. 46. Kumarbi e a Soberania, 176. 47. Conflitos entre gerações divinas, 178. 48. Um panteão cananeu: Ugarit, 180. 49. Baal apodera-se da Soberania e triunfa sobre o Dragão, 183. 50. O palácio de Baal, 186. 51. Baal enfrenta Môt: morte e retorno à vida, 187. 52. Visão religiosa cananéia, 190. Capítulo VII — “ Q u a n d o I s r a e l E r a M e n i n o . . . ”
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193
53. Os dois primeiros capítulos do Gênese, 193. 54. O Pa raíso perdido: Caim e Abel, 197. 55. Antes e depois do Di li g ião iã o dos do s Patriarcas, 203. 57. Abraão, lúvio, 1 99. 5 6. A re lig “Pai da fé”, 206. 58. Moisés e a saída do Egito, 208. 59. “Eu sou aquele que sou”, 211. 60. A religião sob os Juizes: a primeira fase do sincretismo, 215. E s t a d o d a s Q u e s t õ e s : B ib l io g r a f ia ín d ic e
A n a l ít ic o
e
O n o m á s t ic o
Cr ít ic a
.......................
219 279
NOTA DO TRADUTOR Os vocábulos gregos obedeceram ao seguinte critério de transli teração: Grego
Tran sliteração sliteração em portug uês
a b
g d e z
ê th
i k
I
m n X 0 P r s t
Q ,
u p h kh p s ô ( e s p í ri r i to t o fo fo r t e ) : s o bre v o g a l = s o b re re o r ô =
h (á = ha ) h ( ç = rh )
10
H i s t ó r i a d a s C r e n ç a s e d a s I d é i a s R e l i g i o s a s
’(espírito fraco) sobre vogal: não-transliterado l (iota subscrito) sob vogal = i (a = ai) Os acentos do grego (agudo, grave e circunflexo) foram substi tuídos pelos de mesmo nome em português:
ό π
ή = ko inê ς = ló g o s α = tò t ò poíêm a.
ALTERAÇÕES NA TRANSLITERAÇÃO DAS PALAVRAS SÂNSCRITAS, BEM COMO DE LÍNGUAS COMO O IRANIANO, O AVÉSTICO E O HEBRAICO, PARA ADAPTÁ-LAS ÀS LETRAS DE IMPRESSÃO HABITUAIS: O traço acima das' vogais é substituído por um circunflexo: ã = â, ï = i etc. O n é substituído por um n (desaparece o pingo sobre o n) O t (e th ), d (e dh), m, n, r e h são substituído s: quan quando do numa palavra em itálico, por uma letra em redondo; quando numa palavra em redondo, por uma letra em itálico. Os acentos sobre consoantes desaparecem.