13 de janeiro
PESQUISA GEOLÓGICA DE CAMPO
GEOLOGIA NE-P NE- PA UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS FORMAIS Geologia Regional (Descrição resumida das Unidades Litológicas da Região Nordeste do Pará – Cráton São Luís Domínio Guru!i e co"erturas #anero$óicas%
1 Cráton São Luís 1.1 Grupo Aurizona
Pastana (1995) foi quem primeiro denominou esta unidade. A mesma consis con siste te em uma seq seqün üncia cia met meta!u a!u"ca "cano# no#sed sedime imenta ntarr met metamo amorfis rfisad adas as em fácies fác ies $is $isto to !e !erde rde%% "oc "oca"m a"ment ente e fác fácies ies an anfi& fi&o"i o"ito% to% com compos postas tas po porr $is $istos tos de nature'as di!ersas% fi"itos% quart'itos% rocas metapiroc"ásticas% metacert e a"umas rocas metau"tramáficas% a!endo "ara predomin*ncia de termos para pa rade deri ri!a !ado doss em re re"a "a+ã +ão o ao aoss or orto tode deri ri!a !ado dos. s. Su Suas as ro roc cas as ap apre rese sent ntam am $istosidade e ocorre somente no domínio São Luís (,"ein - oura% /00). Pastana Pastan a (19 (1995) 95) pos posici iciono onou u a un unida idade de no amp amp"o "o int inter! er!a"o a"o Arqu rquean eano# o# Pa"eoprotero'2ico. ,"ein - oura (/00)% com dados eocrono"2icos mais precisos% definiram sua idade no Arqueano. 1.2 Suíte Intrusiva Tromaí
A unidade foi primeiramente definida por Costa et a". (1993)% que a denomi den ominou nou Asso ssocia cia+ão +ão An Anoro oron nica ica 4r 4roma omaí. í. ai aiss tar tarde de Pas Pastan tana a (19 (1995) 95) a redefiniu como suíte 4romaí e a descre!eu como constituída por intruses ranit2ides po"ifásicas e de dimenses &ato"íticas% restrita ao domínio São Luís. Para ,"ein - oura (/00)% 6 um con7unto !u"cano#p"ut8nico constituído por ton tona"it a"itos% os% tro trond nd7em 7emito itoss e ra rano nodio diorit ritos os eq equi uiran ranu"a u"ares res e por porfirí firític ticos os apresentando te$turas e minera"oias íneas &em preser!adas. s ranit2ides 4romaí 4r omaí são ca"c ca"cico#a ico#a"ca"i "ca"inos nos e meta meta"umino "uminosos. sos. A su&unidade su&unidade :rani :ranito to Are Area" a" (fase mais e!o"uída do mamatismo 4romaí) 6 constituída por sienoranitos e mon'oranitos. s mesmos autores datama Suíte no Arqueano. 1.3 Suíte Intrusiva Tracuateu Tracuateua a
Seundo ,"ein - oura (/00)% foi desinada por Costa (/000). esmo reuniu nessa suíte os corpos ranit2ides intrusi!os de 4racuateua% irasse"!as e 4auari% que af"oram pr2$imo ; cidade de
5)% a suíte caracteri'a#se pe"a presen+a de rocas isotr2picase fo"iadas% com &iotita e musco!ita e portam enc"a!es de $istos e mimatitos. ?ata+es @Sr em roca tota" e ,#Ar em musco!ita e anfi&2"io situam a suíte no inter!a"o 190 e /05 mi"es de anos (a) (Bar"e et a".% 193D Eander"e FG% 19>0). Há Pa"eta (/001) determinou em Ir as idades no Arqueano.
/ ?omínio :urupi 2.1 Complexo Maracaçumé
,"ein - oura (/00) afirmam que este comp"e$o foi inicia"mente definido por Costa et a". (1993) como Associa+ão etam2rfica araca+um6% sendo constituída por naisses e mimatitos de composi+ão ranítica e tona"ítica portadores de enc"a!es anfi&2"icos. A&reu et a". (19>0) renomearam a unidade para comp"e$o araca+um6 e a posicionaram no Arqueano. Pastana (1995) di' que essa forma+ão representa por+es mais &asais da crosta% af"orando em contato tect8nico com as demais unidades de domínio. A constitui+ão "ito"2ica do domínio 6 determinada por ortonaisses de composi+ão tona"ítica% trond7emítica e ranodiorítica% a"6m de paranaisses% mostrando efeitos !ariados de mimati'a+ão% tendo suas rocas atinido condi+es metam2rficas de fácies anfi&o"ito m6dio e a"to. Jma pequena parte desse comp"e$o af"ora no nordeste do Pará. ?ados @Sr em roca tota" (Bur"e et a".% 19>) acusaram idades entre 5>0 e >00 a. Kntretanto% o posicionamento da unidade foi mantido no Arqueano (Pastana% 1995). 2.2 inzi!ito Mara"upema
Para Pastana (1995)% a unidade ,in'iito ara7upema ocorre pr2$imo ao contato entre o comp"e$o araca+um6 e o :rupo :urupi. Pastana reuniu nesta unidade uart'itos fe"dspáticos portadores de cordierita% ranada% musco!ita% &iotita e p"aioc"ásio% associados a musco!ita#quart'itos. seu posicionamento no contato entre rocas metassedimentares do :rupo :urupi e naisses do Comp"e$o Mtape!a (no!a desina+ão do Comp"e$o araca+um6) suere que esta unidade consiste em "entes de quart'ito de fácies anfi&o"ito associadas a uma dessas unidades% sem a necessidade de representar uma unidade aut8noma (,"ein - oura% /00). ?ados pre"iminares em 'ircão o&tidos pe"os mesmos autores indicam que a unidade se7a pro!a!e"mente Pa"eoprotero'2ica. 2.3 Grupo Gurupi
Kste rupo foi primeiramente denominado por Francisco et a". (1991)% que di'ia pertencer ;s rocas tanto ao ?omínio São Luís quanto ao domínio :urupi. Foi Pastana (1995) quem restriniu sua ocorrncia ao domínio :urupi. Costa (/000) descre!eu o rupo e o di!idiu em trs forma+esN @io Piritor2% Haritequara e Oi"a Crista"% de nordeste para sudeste% ao "ono do rio Piriá. Sua
"ito"oia 6 representada por rocas meta!u"cano#sedimentares metamorfisadas (como $i$tos% anfi&o"itos% etc.). A minera"oia 6 representada por fe"dspato% ranada% c"orit2ide% estau"orita% epidoto% anfi&2"ios% etc. Sua estrutura mostra#se era"mente &andada. o que di' respeito ao contato% rocas f6"sicas% intermadiárias e máficas ocorrem interca"adas com rocas sedimentares. utras re"a+es de contato importantes são com o ranit2ide Hapiim e Cantão e por fa"amento com a forma+ão Piriá (,"ein - oura% /00). s mesmos atri&uem a este rupo a idade do Arqueano ao Pa"eoprotero'2ico. 2.# Granito Maria Suprema
:ranito aria Suprema foi definido por Pastana (1995)% ocorrendo de forma interca"ada com as rocas do comp"e$o maraca+um6% como Qnico corpo a"onado de "eucoranito% composto por minerais como quart'o% fe"dspato% &iotita e musco!ita% 'ircão% apatita e tam&6m anda"u'ita. Para ,"ein - oura (/00)% 6 um ranit2ide estrat2ide sinco"isiona" (pera"uminoso% tipo S)% sendo mi"oniti'ado. Apresenta estrutura náissica ; $istosa. Suas re"a+es de contato são com as rocas do Comp"e$o araca+um6 e datam a forma+ão do Pa"eoprotero'2ico. 2.$ Granit%i&es 'eraluminosos (urém) *onasa e *apiim
Jma s6rie de ranit2ides (e Pei$oto% ur6m% Honasa% Hapiim e Cantão) de forma suarredondada a irreu"ar que ocorrem no domínio :urupi ou como 7ane"as erosi!as em meio ; co&ertura sedimentar fanero'2ica. Pa"eta (/001)% usando data+es em 'ircão e Sm#d em roca tota"% demonstrou que apenas o ranito e Pei$oto 6 eoprotero'2ico. s demais são Pa"eoprotero'2icos. s ranitos ur6m% Honasa e Hapiim são portadores de &iotita e musco!ita. A composi+ão 6 !ariada% sendo o corpo ur6m formado por ranitos% Honasa por on'oranitos e ranodioritos e 7apiim por "eucosienoranitos a ranodioritos% portadores de enc"a!es microranu"ares &andados com duas micas e% ;s !e'es% com ranada (Costa% /000). Apresentam#se fo"iados seundo E#SK% com meru"os a"tos para ESE% indicando a inf"uncia de transcorrncia o&"íqua. 2.+ Granit%i&e Cant,o
ranit2ide Cantão ocorre circunscrito entre rocas do rupo :urupi % e era considerado representante da Suíte
4ra&a"o rea"i'ado por ,"ein - oura (/00) afirma que sua desina+ão atua" 6 de!ida ; Costa (/000) e antes era reconecido como Litcfie"dito 0). Constitui#se em um corpo de forma irreu"ar% reco&erto por sedimenta+ão fanero'2ica que impede a !isua"i'a+ão das re"a+es de canto com as rocas encai$antes. R uma intrusão a"ca"ina sienítica metamorfisada e deformada% apresentando estrutura náissica e mimati'a+ão restrita. inera"oicamente 6 constituído por a"&ita% fe"dspato a"ca"ino% nefe"ina e &iotita% a"6m de acess2rios (Oi""as% 19>/D Costa% /000). Hore#Hoão (19>0) reportou idade ,#Ar (&iotita) de 5>0 10 a enquanto Oi""as (19>/) 0&te!e idade isocr8nica @Sr em roca tota" de 3/ 0 a que interpretou como idade de re7u!enescimentos de intrusão anoronica. Loo% esta unidade tem sido posicionada tanto no eoprotero'2ico como no esoprotero'2ico (A&reu et a".% 19>0D Costa% /000). 2. Granito e 'eixoto
R considerado por ,"ein - oura (/00) como interante da suíte /). At6 o momento% 6 a Qnica unidade formada no eoprotero'2ico% o que foi compro!ado pe"a idade em 'ircão de 5T9 T a (Pa"eta% /001). Ksse mesmo autor determinou idades mode"o Sm#nd. Consiste em um Qnico corpo reco&erto por sedimentos fanero'2icos% sem re"a+es de contato !isí!eis com suas rocas encai$antes. Por sua posi+ão eoráfica e idade 6 pro!á!e" que se7a intrusi!o nas rocas do :rupo :urupi. ?escri+es de Costa (/000)% Pa"eta (/001) e Oi""as (/001) mostram que se constitui de ranitos com duas micas% de ranu"a+ão dominantemente m6dia% podendo apresentar por+es pemat2ides e são fo"iados seundo E#SK. Características químicas apresentadas por Oi""as (/001) mostram assinaturas pera"uminosas% com padres de terras raras moderadamente fracionadas e com forte anoma"ia neati!a de Ku. Jti"i'ando#se de !árias características e conte$tos% Oi""as (/001) admite misturas de fontes sedimentares e íneas para o mama erador do ranito e Pei$oto e suere am&iente de co"isão continenta" para sua co"oca+ão.
Co&erturas Fanero'2icas 3.1 Arenito &o Guam4
Seundo 4orres (19>5)% quem primeiro o&te!e informa+es so&re o arenito% na reião de São iue" do :uamá foi ,raat' ,osc"au (1900) no seu Zwischen Oceanus Guamá % descre!endo como uart'iscer Sandstein. Sua "ito"oia 6 formada por arenitos de co"ora+ão &ranca a amare"ada e de ranu"a+ão fina a m6dia. Apresenta uma minera"oia orto#quart'ítica% com rãos de quart'o% quart'ito mi"onítico e u"trami"onítico. Contendo 'ircão e turma"ina como acess2rios. Sua estratifica+ão 6 tota"mente maci+a e seus rãos ma" se"ecionados (po"imoda")% por6m &em arredondados% com muitos rãos esf6ricos e apro$imadamente esferoidais. A roca maci+a e pouco friá!e" 6 faci"mente identificada pe"a presen+a de &iotur&a+es de equinof2sseis e
r*nu"os disseminados. Suas re"a+es de contato são discordantes com os sedimentos do :rupo 5) no Kopa"eo'2ico% sendo esta idade du!idosa% pois fa"tam e"ementos pa"eoeo"2icos que possam ser!ir de &ase para uma data+ão mais precisa. 3.2 5ormaç,o 'iri4
Ksta forma+ão foi denominada por Costa et a". (1935). s af"oramentos da Forma+ão Piriá estão "oca"i'ados entre as cidades de Santa Lu'ia do Pará e o "imite Leste da Fo"a Castana". Suas maiores e$posi+es são !erificadas ao "ono do rio Piriá (Q"timo rio antes da fronteira Pará#aranão)% que empresta seu nome ; unidade. Sua "ito"oia apresenta ru!acas% arenitos arcoseanos% com "eitos con"omeráticos e pe"itos associados ; mara. Sua minera"oia apresenta quart'o% p"aioc"ásio e microc"ina% epidoto% c"orita% 'ircão% musco!ita% minerais opacos% ortoc"ásio e &iotita. Costa et a". (1995) tam&6m datou a forma+ão como sendo de idade neopa"eo'2ica% em concord*ncia com Francisco et a". (1931). contato superior desta forma+ão 6 com o :rupo :urupi% estando tam&6m sotoposta a forma+es sedimentares fanero'2icas. 3.3 5ormaç,o Itapecuru
Campe&e"" (19T9) foi quem primeiro descre!eu esta unidade% atri&uindo#"e idade cretácea e posicionando#a discordantemente so&re a Forma+ão Cod2 e so&reposta ; Forma+ão Piranas. A seqüncia Mtapecuru 6 constituída por arenitos a!erme"ados% com ranu"a+ão m6dia a rossa% arcoseanos% com fai$as con"omeráticas muito ari"osas% pinta"adas de cau"im% com estratifica+ão p"ano#para"e"a incipiente e cru'ada. correm ainda framentos anu"osos e arredondados de ari"as a!erme"adas dispersas. am&iente de sedimenta+ão 6 de "eques a"u!iais e f"u!iais entre"a+ados (199% apud PAS4AA et a".% 199). Seundo Andrade (199)% os arenitos depositados na por+ão Su" da Forma+ão possuem raras interca"a+es pe"íticas% de co"ora+ão cin'a arro$eadas e são freqüentes "entes ou cunas con"omeráticas com presen+a de pequenas fra+es si"ticas e ari"osas. A Forma+ão Mtapecuru está sotoposta ; forma+ão
Francisco et a". (1931) criaram a denomina+ão UForma+ão Mpi$unaV para desinar o con7unto "ito"2ico essencia"mente arenoso% rico em cau"im e estratifica+ão cru'ada% com ari"ito !erme"o su&ordinado% af"orante desde 0 ,m ao su" de São iue" do :uamá (PA) at6 1 ,m ao norte de Mmperatri' (A). As me"ores e$posi+es encontram#se ao "ono da rodo!ia ) co"ocam a forma+ão no período Cretáceo 6dio. A forma+ão Mpi$una possui dep2sitos de cau"im e
termo Pira&as foi usado por aur (19/T)% ap2s estudo de rande quantidade de f2sseis na tentati!a de identificar os ca"cários marinos que af"oram na 'ona "itor*nea entre )% nota#se contato superior nítido
com o :rupo
Seundo @odo!a"o et a". (/00)% esta 6 a mais antia unidade "itoestratiráfica citada no ) ao estudar a eo"oia do &ai$o Ama'onas a denominou de UForma+ão das
termo foi desinado por Si"!a - Eeinstein (19>) para caracteri'ar esta forma+ão que 6 composta de sedimentos amare"ados a a!erme"ados% inconso"idados% areno#ari"osos a ari"o#arenosos compostos principa"mente por rãos de quart'o e fra+es de si"te e ari"a com "eitos finos de sei$os de arenitos ferruinosos. A forma+ão apresenta estruturas de acamamento p"ano# para"e"o que "oca"mente de"ineiam sua!es ondu"a+es% apresentando "entes. Sua idade foi datada no uaternário P"eistocnico por @ossetti - :2es et a". (/001) e atri&uem sua forma+ão a processos e2"icos. Há ?e"fino (/00)% admite tam&6m uma idade Bo"ocnica dado ; concentra+ão de resíduos de conca inserida neste pacote. Suas e$posi+es estão "oca"i'adas na marem direita do rio :rande% nas estradas Capitão Po+o#Mrituia e Mrituia#<@#010% na estrada que "ia a <@# 1 ;s cidades de ur6m% Capitão Po+o e :arrafão do orte (PA)% na PA#1/T% em
Seundo ?e"fino (/00)% os sedimentos recentes estão re"acionados a dep2sitos f"u!iais com rande acQmu"o de sei$os% areias de ranu"a+ão fina a m6dia% ari"a escura% de co"ora+ão cin'a a amarron'ada (ricas em Qmus)% associadas ; inf"uncia de mar6 e "oca"i'ados na reião "itor*nea do Pará. Caracteri'ando as &ai$as atuais de rios% manue e praias. ?e acordo com dados do Mapa Geológico do Pará % CP@#S:< (/00>)% são co&erturas superficiais ceno'2icas que !em sendo depositadas ao "ono da Rpoca Bo"oceno% estando so&reposta ; Forma+ão P2s#
MINERAÇÃO A CÉU ABERTO
SURFACE MINING - LAVRA POR BANCADAS OU TIRAS? Km minera+ão superficia" pode#se uti"i'ar di!ersos m6todos para e$trair a 7a'ida minera". Kstes m6todos% maquinais ou pecu"iares% apresentam os mesmos o&7eti!os% tais comoN arantir uma seura opera+ão% !isando a situa+ão dos tra&a"adores% esta&i"i'a+ão do "oca" e diminui+ão dos impactos am&ientaisD e ter um a"to "ucro atra!6s de uma má$ima produ+ão com despesas ínfimas no custo unitário.
La!ra de &ancadas e "a!ra de tiras são usua"mente empreados em e$p"ota+ão de dep2sitos minerais superficiais ou aque"es que apresentam &ai$o !o"ume de decapeamento. R essencia" apontar e discutir so&re as e!identes compara+es% principa"mente as diferen+as% entre os m6todos mec*nicos de "a!ra por &ancadas e "a!ra por tiras% amp"amente empreadas na minera+ão a c6u a&erto no mundo todo% atua"mente.
C+,P'R'-./S /N)R/ L'0R' P+R 1'NC+S / L'0R' P+R )2R'S
La!ra por &ancos ou &ancadas e "a!ra por tiras podem se diferenciar pe"a sua ap"ica&i"idade% restri+es% condi+es do empreo da t6cnica% !antaens e des!antaens.
A "a!ra por &ancadas 6 ap"icá!e" em corpos minera"i'ados de di!ersas morfo"oias e de randes dimenses% tais como os dos tipos ori'onta"i'ados (ta&u"ares)% suori'ontais% inc"inados (fi"es e camadas)% !erticais% antic"inais% sinc"inais% stocWs% stocW=erWs% etc% onde tam&6m pode ser rea"i'ado um amp"o decapeamento% remo+ão de rande quantidade de est6ri"% sendo este materia" transportado e depositado para o "ado e$terno da área de mina (&ota#fora)% esta&e"ecendo% assim% equipamentos de transportes para min6rios e equipamentos condutores de est6ri"% erando rande in!estimento de capita". Knquanto que a "a!ra por tiras 6 ap"icada apenas para dep2sitos% ta&u"ares e de acamamentos% ou se7a% este m6todo 6 &em restrito quanto ;s !ariedades de tipos de 7a'idas minerais. A"6m disso% estas camadas (de !ariado meru"o% preferi!e"mente% ori'onta" e de rande e$tensão "atera") de!em estar pr2$imas ; superfície% com !o"ume de capeamento considerá!e"% no entanto% sendo este remo!ido e depositado diretamente nas áreas 7á "a!radas (Fiura 1) com o empreo de um mesmo equipamento% inf"uenciando no &ai$o custo unitário.
igura !" Es#uema de la$ra por tiras % camadas de car$&o % decapeamento com o uso de motorscrapers e draglines' e(tra)&o do car$&o com o uso de sho$els e a restaura)&o das áreas la$radas *re+lorestamento,-
Km "a!ra por tiras% como mencionado anteriormente% tem como principa" !antaem o custo unitário &ai$o% pois ocorre o empreo de equipamentos que rea"i'am% continuamente% a remo+ão do min6rio e do est6ri"% ao mesmo tempo% transportando#os% atra!6s de correias% para o e!entua" carreamento de camines% !aes% etc% portanto a"tamente produti!os. Kstes equipamentos são denominados mineradores contínuos (Fi.)% e não podem ser empreados em "a!ra por &ancos de!ido a sua rande estrutura% recomendá!e" para terrenos p"anos e áreas e$tensas. Seria difíci" adequá#"os para minera+es em ca!as profundas (Fi. /) em que a toporafia torna#se irreu"ar.
ig- ." /a$ra por bancos em ca$a a c0u aberto da mina de calcário Santa 1elena da 2nd3stria 4otorantin *Sorocaba,
ig- 5" /a$ra em tiras de bau(ita com emprego de buc6et weel 7 Gu8ana Mining Enterprise /td-
A des!antaem no uso destes mineradores contínuos 6 referente a sua manuten+ão% pois em casos e$tremos a!erá necessidade de interromper as opera+es de e$tra+ão para o reparo da máquina. utra des!antaem 6 a restri+ão quanto ao tipo de materia" desmontado% sendo aconse"á!e" somente para 7a'idas detríticas em que o min6rio 6 inconsistente (Fi. ).
utro ponto importante de diferencia+ão está na esta&i"idade da mina quanto ao m6todo empreado% pois em "a!ra por &ancos á uma rande preocupa+ão com o equi"í&rio dos ta"udes% e"ementos de a"ta import*ncia constituintes das &ancadas% que inf"uncia na seuran+a dos ser!i+os% de"imita+ão superficia" da ca!a% economicidade das opera+es e na profundidade economicamente atiní!e". Ainda em "a!ra por &ancos% o *nu"o dos ta"udes pode !ariar de acordo com as condi+es eomec*nicas do maci+o rocoso (no est6ri"% caso este se7a constituído de rocas incompetentes% ta"udes de *nu"os menores e no min6rio% caso este se7a resistente% ta"udes de *nu"os maiores) e a a"tura destes pode !ariar de 15 m a 5 m. 4oda!ia em "a!ra por tiras os ta"udes são maiores% em a"tura (de 0 a 0 m) e e$tensão (at6 1 Wm)% e de *nu"os fortes (0X a 35X)% !isto que não permanecem e$postos por muito tempo% acarretando maior seuran+a.
A "a!ra por &ancadas pode ser c"assificada em dois tipos% dada a sua ap"ica+ão em diferentes tipos de 7a'idasN "a!ra por &ancadas em f"anco (Fi. T)% nas encostas de montanas% ou "a!ra por &ancadas em ca!a% em terrenos p"anos (corpos ta&u"ares).
ig- 9" :iagrama de se#;ida atingida em encosta-
uanto ao teor do minera" e$traído as "a!ras por &ancos e por tiras se caracteri'am por serem se"eti!as% podendo a!an+ar para as 'onas mais ricas em min6rio% no caso de uma 7a'ida com distri&ui+ão irreu"ar de teores% como por e$emp"o camadas mais espessas ao "ono da forma+ão. Por6m "a!ra por tiras pode e$p"otar rande quantidade de materia" com &ai$o teor (com o uso de mineradores contínuos)% acarretando uma e"e!ada recupera+ão da 7a'ida (cerca de 90Y). K indicando que o m6todo de "a!ra por &ancos 6 "imitado pe"a re"a+ão est6ri"Zmin6rio.
Com re"a+ão aos impactos am&ientais% am&os os m6todos tm conf"itos com a questão s2cio#am&ienta" (são dec"arados como anta8nicos pe"a sociedade)% pois eram poeira% po"ui+ão sonora% etc. o entanto% "a!ra por &ancos afeta mais a paisaística% muitas !e'es pe"a profundidade da ca!a (Fi. 5) e atra!6s
da constru+ão de enormes dep2sitos de re7eito com dura+ão pro"onada% por !e'es% a"6m da !ida Qti" da mina. Knquanto que "a!ra por tiras a e$tra+ão 6 para"e"a ; recupera+ão das áreas deradadas ( $er no$amente ig- !).
Fi. 5N 6todo de "a!ra por &ancos [ ina de car!ão [ ca!a de rande e$tensão que futuramente e$iirá randes in!estimentos por parte da recupera+ão am&ienta".
CSM?K@A\]KS FMAMS
As diferen+as nestes m6todos de "a!ra ser!em para demonstrar de forma te2rica os aspectos referentes ; "a!ra a c6u a&erto% correspondendo a certos crit6rios em comum tais comoN a seuran+a dos tra&a"osD o custo mínimo na e$p"ota+ão do minera" e o&ten+ão do produto fina"D o e"e!ado rendimento do tra&a"oD as perdas e di"ui+ão ínfimas do minera"D o cumprimento do p"ane7amento da e$tra+ãoD a cria+ão de condi+es fa!orá!eis para o tra&a"oD a
mecani'a+ão efeti!a dos tra&a"os mineirosD e a cria+ão de possi&i"idades para uma e$tensa automati'a+ão da tecno"oia de produ+ão.
o que di' a respeito de uso% as duas são amp"amente empreadas no mundo todo com comp"ica+es de questão am&ienta".
@KFK@KCMAL
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4KCL:MA MKM@A% LAO@A ?K MAS # Prof. Hair Car"os ,oppe. ?epartamento de Knenaria de inas% Jni!ersidade Federa" do @io :rande do Su"
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CAL MM:% E@L? CAL MS4M4J4K
A M?_S4@MA K`4@A4MOA MK@ALN AL:JAS JKS4]KS SCMKCMCAS