Disciplina: Técnicas Técnicas de Conservação e Uso Eficiente de Energia Energia (2013.2 (2013.2
DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO DE UMA UNIDADE CONSUMIDORA RESIDENCIAL Daniel Pablo Dantas Diógenes – daniel_diogenes!ot"ail#$o"
[email protected] Ronildo Ni$ode"os da Sil%a –
[email protected] Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências m!ientais e "ecnol#gicas, "ecnol#gicas, Curso$ %ngen&aria de %nergia Resumo. ! presente artigo te" co"o o#$etivo principal avaliar o co"porta"ento do cons%"o de energia elétrica de %"a resid&ncia %nifa"iliar '%ando esta ve" apresentando valores altos de cons%"o e" s%as fat%ras. ara isso) ser* reali+ado reali+ado %" diagn,stico diagn,stico energéti energético co co" o int%ito int%ito de apresentar apresentar s%gest-es s%gest-es '%e visa" "ini"i+ar "ini"i+ar o desperdc desperdcio io de energia elétrica. Essa an*lise consiste inicial"ente na o#servação e co"paração das fat%ras dos anos de 2012 e 2013) #%scando entender os "otivos '%e levara" ao a%"ento e/pressivo do cons%"o de energia elétrica '%e) para o porte da fa"lia) $* era" significativa"ente elevados. E" seg%ida) ser* reali+ado o levanta"ento de cargas da resid&ncia e) através de "ediç-es) serão locali+ados os principais fatores '%e infl%encia" no alto valor de cons%"o. osterior"ente) serão apresentadas sol%ç-es voltadas ao %so eficiente de energia) e ta"#é" %"a pro$eção analisando se ao s%#stit%ir os e'%ipa"entos '%e estão tendo "aior cons%"o de energia elétrica) o investi"ento ser* co"pensado. Palavras-chave: Efici&ncia) Diagn,stico energético) Econo"ia) esid&ncia eficiente.
INTRODU'(O
tualmente o uso e'iciente de energia ( considerado um dos temas mais importantes do setor el(trico nacional, n)o s# como medida de evitar o desperd*cio, mas tam!(m como medida econ+mica, reduindo os custos, este inclusive ( o principal ponto para o consumidor residencial ue, por 'alta de con&ecimento, aca!a pagando valores elevados. ara ter um controle mais simples da energia utiliada nas residências e ind/strias s)o realiados os diagn#sticos energ(ticos ue tem por 'inalidade encontrar supostas 0'al&as1 e dessa 'orma sugerir medidas de corre2)o. 3 diagn#stico energ(tico pode interpretar-se como uma radiogra'ia ao desempen&o energ(tico de uma 4rea espec*'ica da instala2)o consumidora, como por e5emplo, ao sistema de ar comprimido ou ao sistema de ilumina2)o. trav(s dele, avalia-se uanta energia ( e'etivamente consumida e de ue 'orma essa energia ( utiliada, se esta!elecem os principais 'lu5os e identi'ica-se os setores ou 4reas onde ( priorit4rio atuar, seguindo-se a de'ini2)o das economias de energia pass*veis de implementar. 67R73S, 89:9; "omando esses conceitos como !ase 'oi 'eito o diagn#stico energ(tico de uma residência localiada no interior do Rio
es de uso dos aparel&os, o consumo ativo ao longo do ano de re'erencia 689:?; e os tipos de aparel&os usados.
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LE*A LE*ANTAM NTAMENT ENTO O DE DE DADO DADOS S E IN+ORM IN+ORMA', A',ES ES
)#& Ca-a$t Ca-a$te-. e-.sti sti$as $as da -esid -esid/n$ /n$ia ia residência a ser analisada se encontra na cidade de reia 7ranca no estado do Rio es para cada um dos c+modos, como o terra2o ( mais utiliado pelos moradores, permanece com as
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Figura :- lanta !ai5a da residência e principais pontos de lu.
Fonte$ utoria pr#pria. lAmpadas ligadas por um tempo maior, assim como as lAmpadas da 4rea e5terna, devido a grande dimens)o da residência, ou no do uarto ?, onde as crian2as permanecem durante tempo signi'icativo. De acordo com os padr>es da C3S%R= a unidade de consumo est4 classi'icada no grupo tari'4rio 7 67ai5a tens)o;, su!grupo 7: e possui tens)o de 'ornecimento 889?E9 sendo desta 'orma caracteriada como consumidor tri'4sico. "a!ela : – otencia das lAmpadas da residência.
A"biente Poten$ia 89: Cons;"o Di<-io8!:
& 858E :
) ?9 :
0 85G9 8
1 85G9 G
2 G9 H
3 ?9 8
4 G9 I
5 6 &7 && &) &0 &1 &2 G9 G9 G9 ?9 ?9 ?9 858E ?9 I G G I I I G E
Fonte$ utoria pr#pria.
)#) =a"ilia-es e a?a-el!os ;tili@ados pesar da 'am*lia n)o ser muito numerosa v4rios aparel&os s)o utiliados no dia-a-dia, as crian2as 'icam grande parte do dia nas televis>es e a m4uina de lavar ( usada diariamente durante um longo per*odo de tempo, o ar condicionado ( utiliado em m(dia por E &oras, sendo ue em meses mais uentes seu uso pode c&egar a :8 &oras di4rias. 3 aparel&o ( !astante antigo e do tipo anela, ele se encontra instalado no terceiro uarto, como mostrado na 'igura :. =o per*odo de '(rias escolares os dois aparel&os de " tem um aumento signi'icativo devido a presen2a das crian2as e, segundo o propriet4rio, passam praticamente o dia inteiro ligadas. ta!ela 8 mostra os principais aparel&os utiliados na residência e o tempo de uso estimado dos mesmos durante a maior parte do ano 6o tempo de uso estimado ( uma m(dia, sendo ue &4 dias em ue eles s)o maiores ou menores;. "a!ela 8 – parel&os da residência e tempo de uso.
A?a-el!o Uso Di<-io 8!o-as:
"elevis)o :G
"elevis)o I
Freeer 8G
J4uina de lavar roupa 8
r condicionado E
Fonte$ utoria pr#pria. 3s demais aparel&os como note!ooKs, computadores e ventiladores representam uso muito !ai5o ao longo do dia 6menos de duas &oras; e pouca 'reuência na semana 6geralmente dois ou três dias; e dessa 'orma seu uso n)o 'oi computado individualmente, ainda ue a parcela de consumo ten&a sido utiliada nos c4lculos.
)#0 +at;-a de ene-gia Com rela2)o as contas 'oram o!servados os valores com !ase nas 'aturas, a ta!ela ? mostra os valores pagos pelo consumo de energia na residência ao longo dos :8 meses do ano de 89:?, !em como as tari'as co!radas. 8
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"a!ela ? – alores pagos no ano de 89:?.
MS Laneiro Fevereiro Jar2o !ril Jaio Lun&o Lul&o gosto Setem!ro 3utu!ro =ovem!ro Deem!ro TOTAL
CONSUMO 8B9!: IHI I? HHE :99I :9GI :9E E?G E8I H98 EMI H:9 E9:
TARI+A APLICADA 8R: 9,M?H:9 9,M98IM 9,G??HG 9,G??M9 9,GM9G8 9,GMHGI 9,GM:99 9,GGEEG 9,GGI?I 9,GGGHM 9,GGMM? 9,GGIMI
ILUMINA'(O PULICA 8R: ?,H ?H,:? GG,IG GM,99 G,G: GH,EE ?E,MH ?E,88 G:,G ?H,I: G8,:: ?,9I
MULTA POR ATRASO 8R: H,? H,? E,HG :9,M? :9,H9 ::,H? ::,: ?:,? :H,M9 H,ME
*ALOR TOTAL 8R: G88,MM G?8,98 GEI,IM GH:,I? M8H,GG MM,:9 G8I,G9 G9E,HM GM9,IH G89,GE GI,9G G9G,?? M.GH,8E
Fonte$ utoria pr#pria Como 'ica percept*vel, os gastos com a conta de lu est)o consideravelmente altos se tratando de um consumidor residencial simples, em meses como maio e un&o o consumo c&ega a ser o triplo do ue ( normalmente encontrado nas outras residências, em!ora tendo os mesmos euipamentos. =a maioria dos meses 'oram conta!iliados atrasos no pagamento, o ue aca!ou por resultar na co!ran2a de uros e conseuentemente aumentou o pre2o a ser pago, a ta5a de ilumina2)o p/!lica segundo a C3S%R= ( de :9N do valor pago pelo consumo ativo, como a residência n)o registrou reativo e5cedente durante o ano ent)o essa parcela n)o 'e parte do total a ser pago. tari'a paga pelo consumo ativo n)o 'oi uni'orme ao longo do ano, para 'acilitar as estimativas e avalia2>es 'oi e5tra*da a media das mesmas, sendo este valor utiliado nos c4lculos, logo, a tari'a m(dia anual 'oi de RO 9,GMEM8.
)#1 Cons;"o Ati%o 3 consumo da unidade residencial 'oi o!tido com !ase nas in'orma2>es dispon*veis nas 'aturas de energia e com isso 'oi poss*vel listar o consumo ativo dos anos de 89:8 e 89:?. 'igura 8 mostra um comparativo entre esses dois anos. Faendo uma !reve an4lise perce!e-se ue &ouve um aumento consider4vel a partir do mês de mar2o de 89:? em rela2)o ao ano de 89:8. Segundo os propriet4rios da residência, essa di'eren2a entre o consumo nos dois anos se deu devido a auisi2)o de novos aparel&os 6televis)o; e a instala2)o de um pacote de " por assinatura, o ue 'e com ue as crian2as passassem mais tempo assistindo a mesma, aliado a isso est4 o 'ato de ue o ar condicionado passou a 'uncionar por mais tempo, 4 ue o mesmo se encontra no mesmo uarto de uma das televis>es. nalisando o ano de 89:? ( poss*vel notar uma grande disparidade de valores entre os meses de mar2o a un&o uando comparados aos meses restantes, entende-se ue o grande respons4vel pelo consider4vel aumento 'oi o aparel&o de ar condicionado, ue, segundo os residentes, c&egou a ser usado por :8 &oras di4rias durante os meses de mar2o, a!ril, maio e un&o, ue, Segundo os moradores, 'oram os meses mais a!a'ados do ano. Com a 'inalidade de avaliar os principais respons4veis pelo elevado consumo ativo, 'oi analisada a parcela de contri!ui2)o dos aparel&os no consumo total em um mês, e para isso 'oram considerados os tempos de uso listados nas ta!elas : e 8. ara o calculo do consumo 'oi utiliado um aplicativo e5istente no site da C3S%R= ue disponi!ilia o valor do consumo individual dos aparel&os com !ase na potencia e no tempo de uso no dia 6ou mês;. ta!ela G mostra o valor apro5imado do consumo de cada aparel&o !em como das lumin4rias, e o total do consumo ao longo do mês.
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Figura 8 – Consumo ativo nos anos de 89:8 e 89:?.
Fonte$ utoria pr#pria. De acordo com os c4lculos realiados o consumo mensal 'oi de E:8,? KP& o ue ( pr#5imo dos valores o!tidos nas 'aturas dos meses de 89:?, o ue mostra ue o calculo ( pr#5imo do valor real, os demais aparel&os como computadores, aparel&os de som e note!ooKs 'aem parte dos 0outros1, 4 ue seus valores 'oram muito peuenos. 'igura ? mostra um gr4'ico apresentando a porcentagem de cada aparel&o no total do consumo ativo do mês, com este ( poss*vel visualiar o aparel&o respons4vel pelo maior consumo na residência. "a!ela G – Consumo dos aparel&os e lAmpadas em um mês.
E;i?a"ent o
Tele%isFo
Tele%isFo
Geladei-a
+-ee@e-
Cons;"o 8B9!:
E9
?G,8
IE
IE
M<;ina Ade la%aL"?adas O;t-os $ondi$ionado -o;?a GE
?EG
E9,:
M9
TOTAL E:8,?
Fonte$ utoria pr#pria. De acordo com a 'igura ? e com a ta!ela G 'ica evidente ue o ar condicionado ( o grande respons4vel pelo elevado consumo mensal, sendo ue soin&o ( uase respons4vel por metade do mesmo, levando em considera2)o ue os c4lculos 'oram realiados para um mês onde o ar ( utiliado E &oras por dia, sendo ue nos meses uentes s)o :8 &oras, nestes conseuentemente a parcela de contri!ui2)o do ar ( ainda maior. Figura ? – arcela de contri!ui2)o dos aparel&os no consumo mensal.
Fonte$ utoria pr#pria. G
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Uma in'orma2)o relevante a cerca do ar condicionado di respeito ao seu modo de opera2)o, em geral sa!e-se pela teoria das m4uinas t(rmicas, ue este tipo de aparel&o retira o ar 0uente1 de um lugar e o leva a outro 6nesse caso, retira energia t(rmica do uarto; em geral, o am!iente onde ( colocado o e5austor ( a!erto para ue n)o sea di'icultada a troca de calor. isto ue o ar condicionado da residência ( do tipo anela o ga!inete a!riga todos os componentes e uma ve ue o mesmo est4 instalado entre dois c+modos da residência, o local de onde est4 &avendo esse processo termodinAmico ( ustamente outro c+modo ue n)o &4 grande 'lu5o de ar, o re'le5o disto ( ue o aparel&o n)o trocar4 calor de 'orma e'iciente, 'aendo com ue tra!al&e em regime 'or2ado. ara entender mel&or o e'eito desse pro!lema 'oram medidas as correntes el(tricas do aparel&o durante o intervalo de tempo de pouco mais de uma &ora, os resultados est)o apresentados na ta!ela M. "a!ela M – alores de corrente do ar condicionado.
=o-<-io 8!o-as: Co--ente 8A:
&5H77 9,
&5H73 ,E
&5H&7 E,M
&5H&2 ,H
&5H73 E,9
&5H)7 E,:
&5H)4 ,E
&6H)2 ,
&6H05 ,I
Fonte$ utoria pr#pria. Como 4 era esperado o ar condicionado mantem um valor elevado de corrente devido ao regime 'or2ado em ue est4 operando, os valores ue s)o elevados tendem a se manter est4veis porem ainda assim as correntes s)o muito maiores do ue deveriam. 3utro ponto a ser destacado ( ue as analises 'oram 'eitas no 'im da tarde, considerando um 'uncionamento de E &oras por dia, no caso dos meses mais uentes o ar 'ica ligado tam!(m durante a tarde, ( o esperado ( ue esses valores seam !em maiores do ue estes.
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ANALISE DOS DADOS E SOLU',ES SUGERIDAS
Diante dos dados apresentados e dos pro!lemas ue 'oram encontrados surgiram duas propostas de mel&oria para a residência, s)o estes$ • •
Jedidas de conscientia2)oQ Su!stitui2)o do ar condicionado por um mais e'iciente.
0#& Medidas de $ons$ienti@aFo s medidas de conscientia2)o a serem praticadas na residência diem respeito a mudan2as nos &4!itos dos residentes, principalmente as crian2as. Como 'icou perce!ido, os televisores passam muito tempo ligados e como conseuência, o ar condicionado 6aparel&o ue mais consome; aca!a entrando em cena. primeira mudan2a signi'icativa seria a diminui2)o do per*odo de utilia2)o das "s, durante o per*odo de aulas os dois aparel&os 'icam ligados por 89 &oras 6:G &oras em um e I &oras no outro; sendo ue no per*odo de '(rias ( ainda mais elevado. Casos em ue os dois aparel&os ligados no mesmo canal ao mesmo tempo n)o devem ocorrer, ou mesmo se s)o programa2>es distintas ( interessante ue &aa um consenso para ue assistam, pelo menos com uma 'reuência maior, a mesma programa2)o. mel&or 'orma de diminuir esse uso e5cessivo seria estimular outra atividade para as crian2as, tal ual a leitura ou a atividades '*sicas 'ora de casa, durante as '(rias ( importante dei5a-los mais livres e estimular ue !rinuem no am!iente e5terno da casa, com essas medidas se espera o!ter uma diminui2)o da metade do consumo dos televisores. or parte do propriet4rio ( importante ue sea 'eito o pagamento da 'atura no dia correto a 'im de evitar os altos valores de multa por atraso, no ano de 89:? 'oram pagos RO :??,MI em multas ue poderiam ser 'acilmente evitadas, ( necess4rio ter sempre um controle das datas de pagamento, o pr#prio site da C3S%R= 'ornece o aruivo digital da 'atura para 'acilitar o pagamento por parte do consumidor. Com o devido cuidado essa medida pode anular o valor pago em multas, diminuindo assim o total pago.
0#) S;bstit;iFo do A- $ondi$ionado Como 'icou evidenciado o ar condicionado ( o principal ponto de consumo da casa, ainda ue isso sea em parte devido ao local inadeuado onde esse est4 instalado, ( importante ressaltar ue a m4uina possui muito tempo de uso e tam!(m possui capacidade acima do ue realmente ( necess4rio 6:M999 7"Us;. Utiliando um aplicativo dispon*vel no site da es do uarto, o numero de pessoas no mesmo e o tempo de uso 'oi recomendado um ar condicionado de :8.999 7"Us. Como o aparel&o do tipo anela tem o pro!lema de ser composto de um /nico ga!inete ele se torna invi4vel pois ainda ue sea su!stitu*do continuaria &avendo o pro!lema de troca de calor e, conseuentemente, o aparel&o tra!al&aria em regime 'or2ado. ara contornar o pro!lema seria utiliado um aparel&o do tipo Split, ue possi!ilitaria mover o M
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e5austor para ualuer ponto da residência, sendo ue o ponto escol&ido seria o!viamente a 4rea e5t erna, 'aendo assim com ue o aparel&o retire calor do uarto e n)o ten&a di'iculdades em li!era-lo ao ar livre. troca do atual por um tipo Split resolveria o pro!lema da e'iciência e o pro!lema operacional de uma s# ve, o ue reduiria o alto consumo provocado anteriormente. escol&a do novo aparel&o de ar condicionado 'oi 'eita com !ase em uma ta!ela 'ornecida no site do =J%"R3V, onde est)o listados v4rias marcas e diversos aparel&os, sendo ue ( poss*vel ver o consumo estimado dos mesmos ao longo de : &ora por dia, analisando em termos de e'iciência 'oi escol&ido um aparel&o da marca C3=SU 6modelo C7:8; com o selo R3C% de e'iciência. 3 consumo desse aparel&o durante uma &ora ( de 8? KP&mês, analisando seu uso em oito &oras 6tempo usado na residência; o consumo mensal seria de :EG KP&, uma redu2)o de GIN no consumo ao longo do mês. Utiliando as medidas de e'iciência citadas ( poss*vel 'aer uma proe2)o do valor das contas de energia e a uantidade a ser economiada, tomando como !ase os tempos de uso das ta!elas : e 8 e implementando as medidas 6troca do ar e redu2)o do consumo das televis>es pela metade e o 'im das multas; e utiliando o aplicativo encontrado no site da C3S%R= ( poss*vel agrupar os dados con'orme a ta!ela I. "a!ela I – %stimativa dos valores pagos ap#s as solu2>es.
MS Laneiro Fevereiro Jar2o !ril Jaio Lun&o Lul&o gosto Setem!ro 3utu!ro =ovem!ro Deem!ro TOTAL
CONSUMO 8B9!: MMM MMM IG IG IG IG MMM MMM MMM MMM I99 I99
TARI+A APLICADA 8R: 9,GMEM8 9,GMEM8 9,GMEM8 9,GMEM8 9,GMEM8 9,GMEM8 9,GMEM8 9,GMEM8 9,GMEM8 9,GMEM8 9,GMEM8 9,GMEM8
ILUMINA'(O PULICA 8R: 8M,GM 8M,GM 8H,I 8H,I 8H,I 8H,I 8M,GM 8M,GM 8M,GM 8M,GM 8,M: 8,M:
MULTA POR ATRASO 8R: -
*ALOR TOTAL 8R: 8H,H? 8H,H? ?8I,?? ?8I,?? ?8I,?? ?8I,?? 8H,H? 8H,H? 8H,H? 8H,H? ?98,I8 ?98,I8 ?.MH9,:G
Fonte$ utoria pr#pria 3s valores apresentados na ta!ela s)o uma estimativa, n)o representam os dados de 'orma per'eita 4 ue o uso de um aparel&o pode ser maior do ue o ue 'oi considerado nos c4lculos, !em como as tari'as aplicadas dessa 'orma a ta!ela apresenta uma m(dia, o ue 'ica percept*vel ( ue &ouve uma economia de RO :.H9,:: em rela2)o ao total anual de 89:?, uma economia consider4vel. ale destacar ue o consumo da residência passou a ter valores mais plaus*veis e pr#5imos do normal. Com rela2)o aos custos das medidas tem-se ue o ar condicionado escol&ido custa cerca de RO :.899,99 e o servi2o de instala2)o aliado aos reparos a serem 'eitos nas paredes acrescenta uma uantia de RO 899,99 totaliando um custo de RO :.G99,99. 3 tempo de retorno do investimento ( de apro5imadamente H meses o ue mostra ue as medidas podem ser e5tremamente !en('icas ao mesmo tempo ue podem traer um retorno r4pido. Como comparativo das mudan2as ao longo dos anos a 'igura G mostra o consumo dos anos de 89:8, 89:? e o estimado para 89:G, caso sea aplicado as medidas sugeridas no presente tra!al&o.
T - ea o simulador em &ttp$WWW.lge.com!rsimulador-de-capacidade
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V- ea a ta!ela em &ttp$WWW.inmetro.gov.!rconsumidorp!esplitX&iXWall.pd' Figura G – Comparativo entre o consumo dos anos de 89:8, 89:? e 89:G 6estimado;.
Fonte$ utoria pr#pria
CONCLUS(O Jediante os dados apresentados e a o!serva2)o no modo de vida da 'am*lia 'oi poss*vel detectar os principais 'atores ue in'luenciam nos altos valores co!rados nas 'aturas e a partir dessas in'orma2>es, sugerir mudan2as no modo de consumo para um mais e'iciente, minimiando assim gastos desnecess4rios. =o caso estudado o principal causador das altas 'aturas de energia 'oi o ar condicionado, mostrando ue a mau planeamento da instala2)o de uma m4uina el(trica tam!(m pode in'luenciar e5pressivamente o seu rendimento. medida mais e'iciente para o caso ser4 su!stituir o euipamento por um t ipo split e instala-lo em no local apropriado, ou sea, com o e5austor voltado para 'ora da residência. 3 'ato de incentivar os moradores da residência a praticar atividades '*sicas ou 'aer algo ue diminua o gasto gerado pela televis)o e os euipamentos eletr+nicos tam!(m in'luenciar de 'orma signi'icativa na 'atura, al(m de ser !om para a sa/de. p#s aplicadas as medidas ( e5tremamente importante a continua2)o deste tra!al&o para avaliar a coerência do te#rico com o pr4tico. Agradecimentos
gradecemos aos propriet4rios da residência estudada por ter permitido as medi2>es e as an4lises de suas 'aturas. pro'essora DrY. Fa!iana Zarla de 3liveira Jartins arella por ter proporcionado a oportunidade de acrescentar em nossa !agagem con&ecimento t(cnico e cient*'ico. "am!(m pela disponi!ilidade ue sempre teve para nos atender uando assim 'oi necess4rio.
RE+ERNCIAS 7R73S, Carlos %duardo 3liveira. Ge-en$ia"ento de De"anda e E>i$i/n$ia Ene-gJti$a e" ;"a IndKst-ia de Se?a-aFo de Gases do A-# 89:9. ME '. "CC 6i$a +e--ei-a Penna do M;se; Pa-aense E".lio Goeldi, Ca5iuan) – ar4, C7%=S - Congresso 7rasileiro de %nergia Solar, Fortalea.
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7RS. Sonia de Jiranda g-id$onne$ted ?!oto%oltai$ sste"s in t!e lig!t o> lo$al sola-eso;-$e dist-ib;tion $!a-a$te-isti$s and te"?e-at;-e Sola- Ene-g , vol. E9, n. :, pp. ?8-GM. Du''ie, L. ., 7ecKman, P. ., :HH:. Sola- Enginee-ing o> T!e-"al P-o$esses o!n 9ile Sons . 3livesKi, R. C., 8999. An
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