UNIVERSIDADE ESTADUA DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SANTA HELENA DE GOIÁS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DESAFIOS, OBJETIVOS E MULTIDISCIPLINARIDADE DA INTERFACE HUMANO-COMPUTADOR (IHC)
ALEX CAMILO CARELLI
PROFESSOR GILMAR TEIXEIRA JUNIOR
SANTA HELENA DE GOIÁS 2012
SUMÁRIO 1. DESAFIOS DA IHC .......................................... ................................................................ ............................................ ........................................... ..................... 3 2. OBJETIVOS DA DA IHC ............................................ .................................................................. ............................................ ....................................... ................. 4 3. MULIDISCIPLINARIDADE DA IHC............................................ ................................................................... ................................... ............ 5
1. DESAFIOS DA IHC O desenvolvimento desenfreado da tecnologia e os desafios em concretizar uma experiência humano-usuário caracterizam cada vez mais os desafios modernos no âmbito Interação Homem-Máquina. O objetivo hoje, enfatiza a busca pela agilidade e o poder de processamento, agregados à tecnologia de hardware e software. A realidade virtual vem proporcionando ao usuário um mundo dimensional e novo. O usuário passa a interagir de forma quase real, com o mundo virtual. Seus movimentos, ações e particularidade podem ser medido, interpretados e reproduzidos fielmente em computador, permitindo-o interagir com a máquina de uma forma tão nata, quanto possa ser os movimentos naturais do meio real. Frente aos desafios propostos, a IHC encontra dentre os, ora desafios enfatizados, outros, tidos como essenciais a este empasse. A agilidade, susum referida torna-se um complexo ponto. Como lidar inclusive com a agilidade no próprio avanço tecnológico? Como garantir o oferecimento de design e ainda assim as funcionalidades de novas tecnologias? A atenção dá-se, em âmbito contemporâneo, aos aparelhos evolutivos, ou seja, àqueles que ganharam atribuições vindas de outros aparelhos, tornando suas interfaces cada vez mais complexas. Telefones por exemplo, limitavam-se a ligações. Hoje no entanto, mais do que simples ligações, permitem em concomitância, o acesso à internet, o envio de textos, a multiconversação, e tudo simultaneamente. Baseado neste novo fator evolutivo, a IHC tem como um grandioso empecilho, possibilitar a interação simples e fácil ao usuário, não excluindo-o do avanço e dos novos leques tecnológicos propostos pelo avanço.
2. OBJETIVOS DA IHC Tem-se como o objetivo de base da IHC a criação de sistemas que se tornem facilmente usáveis e funcionais, possibilitando, além disso, a segurança de um sistema capaz de suportar as esferas de ataques envoltas por um manto novo e contemporâneo, abrangendo desta forma, utilidade, efetividade e usabilidade do sistema. Como um dos preceitos chave no abranger dos objetivos do foco Interface Humano-Computador, tem-se a aceitabilidade geral, enfatizada por Nielsen (1993, grifamos). O conceito combina a aceitabilidade prática com a social. A aceitabilidade social é aquela enfrentada pelos desenvolvedores em modificar o estrato social de modo a torna-los uma massa de aceitação a novos paradigmas de mudanças, capazes de revolucionar os meios de interação difusa, humano-computador. A aceitabilidade prática consiste nos conceitos onde o usuário é deixado um pouco mais de lado e a confiabilidade, e competitividade com os sistemas já existentes são levados mais em conta a fim de torna-los uma espécie de linha de continuação aos seus sistemas antecessores. Um conceito ainda válido na aceitabilidade prática é o chamado usefulness, que se refere a um combo de utilidade, levando-se em conta a funcionalidade do sistema, e a usabilidade, que relaciona-se ao bom uso do sistema pelo usuário.
3. MULIDISCIPLINARIDADE DA IHC A partir dos conceitos objetivos e desafiadores estabelecidos no âmbito da IHC, pode-se então traçar uma espécie de paralelo tratando das mais diversas áreas maculadas por este conceito. A multidisciplinaridade tem como fundamento a resolução de problemas de IHC com base em fatores como segurança, eficiência, produtividade, sociedade, organização e fatores que se relacionem com o conforto usual e homogeneidade, conferidos a seguir no quadro abaixo:
Fonte: Design e Avaliação de Interfaces Humano-Computador, s.d., s.e., s.l..
A multidisciplinaridade inflige ainda em várias áreas, às quais terão por consequência a abordagem a seguir.
Ciência da Computação: Fornece conteúdo sobre como aplicar ou buscar a tecnologia, utilizando-se para isso, inclusive de softwares que sejam capazes
de auxiliar em conceitos que utilizem o design como uma das formas primordiais ao uso.
Psicologia Cognitiva: Preocupa-se temerariamente no entendimento do conhecimento humano, caracterizando os processos de IHC nos termos capacitativos e limitativos de sua própria abordagem.
Psicologia Social: O estudo da natureza e as causas de comportamento humano resumem sua preocupação básica, estipulando desta forma, questões relativas à influencia do indivíduo nos comportamentos de outrem. Impacto de um grupo sobre o comportamento de seus membros. Impacto de um membro nas atividades do grupo, e ainda o relacionamento entre as estruturas e atividades dos mais variados grupos.
Psicologia Organizacional: Proporciona o conhecimento de como a sociedade busca se organizar de modo a propiciar seu mais nato desenvolvimento, controlando entrada e saída de pessoas por exemplo, envolvendo fatores com tamanha complexidade embora a inclusão tecnológica seja totalmente útil a este entendimento.
Ergonomia: Tem como objetivo a acepção das mais variadas formas de design para as mais diferentes áreas de desenvolvimento de interfaces.
Linguística: Visa a exploração da linguagem natural com o objetivo de facilitar o acesse e consulta a bases de dados. Procura tornar genérico e simbólico qualquer meio do sistema a fim de que possa ser compreendido pelos diversos meios de linguagem.
Inteligência Artificial: O principal fator de preocupação neste foco e desenvolver estruturas que representem conhecimento e abranjam tutores com especialidade em interfaces inteligentes, que auxiliem os usuários na navegação, busca de informação, e organização da informação.
Filosofia, Sociologia e Antropologia: São consideradas soft sciences, ou seja, as ciências envoltas com um caráter mais subjetivo em relação às outras, acometidas à um ar mais sofisticado e propriamente filosófico. Não estão propriamente ligados à questões de design mas, conseguem através de seus estudos estabelecer parâmetros de desenvolvimento e métodos e técnicas de implementação.
Engenharia: Aplicada direcionadamente à construção de modelos.
Design: É o conceito ao qual mais oferece a contribuição de elementos cognitivos bem como um caráter abrangente à IHC. Há que se afirmar que o constante estudo e aplicação de design gráfico em sistemas proporcional o crescimento da IHC de uma maneira a tornar-se uma área de estudo em particular.
O brainstormming é uma característica advinda dos grandes
pensadores de design.