APOCALIPSE
APOCALIPSE
A DTRA Apara 81 1 1 SBOA CODEX
Tíl rga APOCAYPSE Ar AWECE T pr AOCASE Traçã e AÓO MOURA Capa d RU ANDRÉ DÍA /grafa e MCHE SAUDAN © Dm pbl Hea Era 1993 ba Feerer d 199
D. H. LAWRENCE
APOCALIPSE Tradução de ANTÓNIO MOURA
HENA DTORA
Tudo começou o utoo de 199 qudo Frederick Crter pediu wrece um prefácio pr o eu livro O gão do Apoclpse etdo em do[ vived eu oleil to perto do mr que od precim querer viitálo o eu qurto diz memóri de Fried u mulher vecido pel tuberculoe que em mei dzi de mee beri drlhe o golpe l Aldou uxley fechoulhe o olho em de Mrço de 190, em Vece D wrece ecrevi Ieível o detre do corpo o opro critivo teimv ecorri iftigável té o bico d pe e fzio ivetr u ltim hitóri de virge e cigo de um Crito que reucitv pr revelço uprem d cre fzi-o defeder-e de cuçõe de obce idde potr o mi iexível do dedo à ilh igle e à u ociedde hipócrit A pedido peri poi o Apoclipe blico e foi como e mexee um iho de vep e remte do ovo Tetmeto que u educço protette tih repido té o ódio defigurdo com iter pretçõe mequih e utoritári mereci um jute de cot mi vto wrece ultrpou dimeõe do prefácio trbordou etedeu-e por 3 cpulo o queri que eu feche o potigo em corree corti pr ver o céu de oite diz Fried em o I t the Wnd oi e ltur que ecreveu Apocpse. Ime ledo o que ecrevi e como u vo id er forte 'plêdido exclmv eu Quero regrer o di tigo explicvme o di teriore à li e tetr ·
eupe p nós, omens de oje, s foms de ie e de seni dos omens de ouo' Começndo po um dúid esseni o doe João do Quo ngeo, o foio de Ciso, o que dei beç no peio do Mese, podeá se ese João uo de um ingio Apoipse que s o osmo e pomee góis dids um bndo de isãos eeios, us dos po não oem de peo s iquezs eens , D Lw ene isumb um io pgão muio neio Ciso e ondimendo pe simboogi ósmi, ooído depois po esibs judeus e eomdo po um João de Pmos p o bo de modgem pes on eninis d no eigião, mdo ind po poips dios que peendem ou os dedeios esígios d su miz pgã Aqueóogo do Apoipse, Lwene eoe ps, ses, expõe à uz um bo de oupção que ou um edde nig, dos empos em que o omem id diemene om s foçs do osmo e pou nes o senido d id O isinismo, esse, é um enunido de id, e o eusá desói nos omens su foç i, i-os uns on os ouos e onsum soiedde dos miseáeis No seu úimo io Lwene fm-se-i, omo nun, omem pgão e misógino, inimigo do isinismo *
Dune o N de 929 Lwene ee muis isis em Bndo Já inpz de d àquee mnusio fom imp e egíe que pubi ção exige, diou-o à fi dos Bewse seus migos de e d e egou o diogfdo, pono ede o eno de um edio Sei, no enno, um ob pósum, edid n Iái, onge, muio onge d su odid Inge Pefei se emão in dio ee num , em de Agoso de 199 ou quque ou ois, em ez de peene um nção dess, ei de obdes e de ipóis Que min mdição es i em im Vão nç à foguei quo obs mins, e os meus qudos Ai, sim Deem isso Pois ão -de queim, o mesmo empo, su pópi exisni omo nção eend est tgo Desui-seá si pópi! Pofeis de Lwene em Bndo[, nquee quo em im do m. 8
M mbor Apocpse qer dzer pens eelção, o cso não é tão smpes como prece, m ez qe há qse dos ml nos os homens dão olts à cbeç pr descobrr o qe relmente nos reel m tmnh org de mstfcção; e tmbém chm qe eelção tlez se o ro d Bíbl qe menos smpt nspr A prmer mpressão qe me cso fo ess omo qlqer otr crnç protestnte não nglcn, desde tenr dde, e té ser dto, metermme todos os ds Bíbl n conscênc ndefes, qse m ponto de strção. Mto ntes de termos cpcdde pr pensr o mesmo compreender de mne g lnggem bíbc, depejavam-no n mente e n conscênc doses de Bíbl té els fcrem mpregnds, té se tornrem m nflênc cpz de fectr tods s forms de emoção e pensmento. Por sso hoje, á esqecd embor mnh Bíbl, bstme começr ler m dos ses cpítlos pr erfcr qe nd conheço com m qse enjoto pormenor E deo confessr qe é de náse, repls e té ressentmento prmer recção. Os mes erdderos nstntos oendeme com Bíbl. ejo gor com clre rão de tdo sto ão s form mnstrds grndes doses de Bíbl à mnh conscênc de crnç, d ps d, no ps no, bem o ml, pdesse o não pdesse mnh conscênc ssmlá-l, como el me fo explcd d ps d, no ps no, de m form dogmátc e
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sempe molizdo, fzessemno n escol o no ctecismo, em cs, n Bnd o ope o n Citin ndevou• nh sempe mesm intepetção, qe fosse dd n cáted po m doto em teologi, o peo lgão de m feeo qe e me pofesso de ctecismo. ão s Bíli e mlhd velmente n cons ciênci, como m infindde de pés pis m oo é ele fic do, ms s pegds mém em sempe de mecnismo idên ico e s inepetção fix, o ponto de pedemos odo o inte esse pel s méi. m l pocesso flh sempe o se oectvo. nqno poesi dc penet ns emoções e n mgnção, e mo dic penet nos instinos, mene osinse, esise e c po epdi toidde lic no se conno, po se desvi com m espécie de epgnânci de tdo qnto fo Bíli É ese o cso de mios homens d minh geção Acontece qe m livo s vve enqnto pemnece inson dável. m vez sonddo, moe imedtmente. ois espnos es, de os livos se teem po compleo qndo volto lê-los cnco nos mis tde. Agns gnhm imenso, são novos. e tão speendene fom se modficm, qe m pesso té dvd d s identidde. á otos pedem miíssmo. olei e Gue e Pz, e espno-me veific como me emocionv tão poco; qse me ssstv pens no enevo qe m di e tinh senido e ness ocsião á não seni. Pois é ssim mesmo. m ve sonddo, m vez oneido e fixdo o eselecido o sentido, o livo moe m livo s vive enqnto tve o pode de nos emocion, e de nos emocion de modo dieente enqnto nos pee dieente de cd vez qe o lemos. evdo à toene de livos speficiis qe se gstm elmente nm s let, mente moden tem tendênci p ch qe odos são mesm cois, qe cm depois de m leit Isto não é, poém, vedde. mente moden voltá, de fom gdl, pecee-se disso O veddeo pze de Ba H
ea a ogaação relgosa e egaa a abeção o ácool ee os joes; Cha Eav ea a soieae eageliaora para oes (H E)
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m lo está em o relemos ezes fo e chrmo-lo semre dfeente descorr-lhe otro sgnfcdo m otro gr de sgn fcção. m gerl trt-se de qestão de loes: ndmos smersos nm tl qntdde de los qe é-nos dfícl rer coo m deles ode ter lor ser loso coo o m om qro coo odemos olhá-lo ms e ms ofn dmente e extr dsso exerênc cd ez ms ene trnte Ler m lro ses ezes nterlds é melho stnte melhor do qe ler ses los dferentes. Porqe se determndo lro for cz de ler m leto lê-lo ses ezes sgnfc qe herá semre exerênc ms e ms ofnd e todo o esírto se enrqecerá com ele o emoconl e o mentl. Ao sso qe ses lros ldos ez s não ssm de cmlção de nteresses serfcs oress cmlção dos temos modernos qntdde desttíd de lor rel. Atentemos gor no úlco letor qe se dde tmém ele em dos gros grnde mss qe lê r se dstrr e or momentâneo nteresse e eqen mnor qe s qer ler lros com lor lros qe trnsmtm exeênc exe ênc seme ms rofnd. A Bíl é m lo qe r ns o r lgns de ns fo temorrmente moto or te o sentdo fxdo de form r tá. e tl form lhe conhecemos o sgnfcdo serfcl o ol qe está moto nd ms nos dá. Por nd: or forç de m elho háto qe eqle qse m nstnto mõe-nos tod form de sentr qe gor nos é regnnte etestmos sensção de grej e ctecsmo qe Bíl or forç nos mõe. Qeemos desemrçr-nos de tod ess ulgidd os de lgdde se trt. Ald serfclmente eelção lez sej o ms detestáel lro d Bíl. enho certez de qe o o e l de ees té os mes dez nos de dde sem o comreender nem lhe restr edder tenção. mesmo sem ser nem ensr nd se reseto tenho certez de qe me deserto semre erdder ersão. É roáel qe sem err desde mto tenr dde e tenh detestdo s leng-leng solene e rodgos dos form coo todos o lêem qer sem re
gadoes poessoes o comns cdadãos. etesto até ao ndo das entanhas a oz de pegado E lema-me agoa essa oz anda ea mas detestáe qando declamaa m techo da ee lação. ão posso dexa de estemece qando eemo fases qe anda me ocecam poqe as oço com o tom afectado e decamato dos pastoes dssdentes2 epos o cé aeto e es qe apaece m caalo anco e o qe estaa montado em cma dele se chamaa... este ponto a mnha mema faha de epente apaga deleadamente as palaas segntes o Fel e o edadeo». esde cança odeo alegoas pessoas com nomes qe se mtam a enmea qaldades como o desta pesonagem do caao anco qe se chama Fel e edadeo. Pea mesma azão nnca conseg le o Pilgim Poge• Anda e ea apaznho apend com Ecldes qe o todo é mao do qe as pates> e desde logo soe qe o me poema das aegoas estaa esoldo. Um homem tem mao dmensão do qe smples Felcdades e edades e qando pessoas s pesonfcam qal dades dexam paa mm de se pessoas Emoa na mnha jen tde e adoasse Spence e o se Feie Queene, haa nele alego as qe me cstaam a engol. Qanto ao Apocapse desde a mas tena nfânca antpatzo com ee Em pmeo lga tem esplendfeas magens mas detestáes po completa falta de nataldade E à sta do tono haa m como ma de do tanspaente semelhante ao csta e no meo do tono e ao deedo do tono qato anmas cheos de olhos po dante e po detás. E o pmeo anma ea semelhante a m eão e o segndo anmal semelhante a m noho e o teceo anmal tnha o aspecto como de homem e o qato anma ea semelhante a ma ága oando. Nncnfit
ga Cm ea palaa e referá ea a a grea
aglaa. (N d 3 A açõe dea d Apalpe egem e da la Sagrada adpad a gea prgea (N d Lr de J ya em ed de d preae ad pea meagem d Eage m haae da Cdade da Pedçã empeede ma arbada agem a à Cdade Celee H E
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qat animai cada m d tinha i aa à da p dnt tavam chi d h nã cavam d dia d nit d dz Sant Sant Sant Snh mnip tnt q a q é q h-d v.>> P caa d atiicaim pmp ma paagm cm ta itava incmdava a mnha mnt infanti S aca cntém magn ã imagn impívi d imagina pi nã vj cm pdm qat anima ta à da p dnt» chi d h» cm cngm ta n mi d tn a dd d tn». ã é pív q tjam aqi aém a mm tmp ntant Apcaip é am Mita da a magn ã aém d mai ttamnt apéti ca abitia agma chgam mm a hdnda cm tda aqa m q patinham n ang a da camia d cavai npada m ang a da pa q avam cm ang d Cd. xpõ cm ia d Cd» ã m mma idíca ntant cntitm a gand fagia a magítca da igja diidnt d td Tmp da Ingata da Améica d td xéct d Savaçã. d mp di q a giã ntitda nt a maa ncta é a mai vita É nt a maa ncta q dpaam anda cm ma vicjant Rvaçã Pn q tv tavz ainda tnha mai infênca d q vangh a gand píta. A c a dnúncia d Ri Sban da pttta ntada na ga é ag q t d acd cm ma cnggaçã d min mh d mni nma nga nit d Invn d tça-fa nma gand gja d Pntct q mba m ci. ta maúca cm ta TRO A A A GRADE A ÃE DA ROTTUTA E DA AOAÇ ÕE TERRERE ainda hj cn gm mpga tant vh mini cm mpgavam cam pn ptan da cócia mai fz d pmi ci tã. Paa pimi citã candtin Babiónia a Gand qia diz Rma a gand cidad gand impé q pgam. dava mita atifaçã dnnc-a atingi-a mai pív cm mai d intún cm a ma dtiçã q ncí td i a a iqa a a agância p da Rma ma vz ma d dntific Babiónia cm
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Rma ma ea ara ea igificava papa a prtetate e didete gaerra e cócia a acaçõe de ã ivi travam cm ete grade cmr: Cai cai a grade Babióia e cvere-e em habiaçã de demói e em retr de td eprt md e em garida de tda a ave hedda e abmi áve» He em dia eta paavra aida ã decamada e à veze berrada ctra papa e catóic rma qe parecem ctiar de cabeça ergida Ctd he aida é freqete qe Babóia igfqe gete rica e má qe vive x e a deva dã agre em gare dtate dre Nva rqe a pir de tda Pari e em ma vez a vida chega a pôr pé ma «greja» Se frm pbre ma o hmide e pbre pdem er berviete ma que uc ã verdaderamee hmde eid criã d term é mit agradáve redzir grade iimig à tta detrçã e à degraça eqa eevam até acaçar a gradeza em ehm ad t acece de tã epedra frma cm a Reveaçã A h de e grade iimig era fare qe batia empre a teca da era da ei Ctd para mieir perári farie é ma cia mi remta e bt É rar xércit de Savaçã bradar pea eqia ctra fare Brada im cra Sage d Crder a Babóia Siã Pecadre a grade pria a qe grtam Ai Ai Ai ctra Cáice qe derramam terrve praga Acima de td fazem- para erm av etarm Tr cm Crdeir rearm em Gória term ma Vida tera e viverm ma grade cidade de jape cm prta de madrepéra: ma cdade de «em ee terã ece idade de z de aâmpada em de z d » Se vrde xérci de Savaçã cmpreederei qe e membr hã de vir a er mt grade Mt grade de fac ma vez chegad a cé eo verei cm a ca ã Vó ere perire vó Babóa ere pt v gar em pe fer e exfre É ete tm de da a eveaçã epi de erm vára veze preci vr fcarem apea a perceber qe Jã ivi razia etampad a face gradi prect de expar e aiqiar qem ã fizee parte d eei d pv echd
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m ma d pópi faz ma caada até a tn d . Cm a igja didnt, fé apdaam- da idia jdaica d pv chid. am «aqi» it «av». Apdaam da ida daca d dadi tnf d in d pv chid. cã nfi, q am, pa aam a cã da ata d Cé. S aga nã tavam ntad n tn, iam dpi nta- n gaç d ntnizad C di É ta a dtina q tda a nt pdm vi a xécit d Savaçã, nm tmp, nma iga d Pntc t qaq S nã f ã S nã f vangh, a Rvaçã. A igã ppa é ta dfnt mai pív, da igã q mdita
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DOIS O po mos a assm a gão popa, a ata da mha mc Lmba-m q m caça costmava ca admado com o staho stmto d atogocação q s cotava os íds ctos, m spca os homs das gjas mtodstas pmtvas sss mos, q faavam m dacto cado dgam as gjas do Ptcosts, d m modo ga ão am dvotos m hpóctas, m dgos d csa Po cto, ão am hmds m apoogétcos ada dsso chgavam da gaa, stavams com ma gad baha paa ata, as sas mhs as sas has acoam a sv os, mto amadas, os ss fhos obdcam-hs sm hm sstmto spca O a a d mas ão dsagadv, possa ma staha atmosfa d mstéo o pod sva gm, como s os homs da gja amt dspsssm d m qaq pod agst chgado do ato ão amo, mas m d stdo do pod ago svagm com m qê d spca Q urnç a ds como as sas mhs am, m ga, tão smssas pat o s domío q madavam a gja, bm podam mada m casa. Isto costmava casa-m spato, mas agava-m bastat. mboa ão dxass d psa q a m tato vga». A mha mã, q a co ggacosta, ao q spoho ca pôs a sa vda os pés ma gja mtodsta pmtva ão s mostava dsposta, com c tza, a s hmd pat o mado. Mas tvss a soêca
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d m vrdadiro pastor não dvdo d q foss bm mais sbmssa A insoência ra a qaidad mais prpondrant d m homm da igra Mas ma insoência mito spcia q tinha por assim dizr atorzação do cé. S agora q ma grand part dssa rigosa insoência mito spcia s apoiava no Apocaips. Só mitos anos mais tard dpois d agma coisa tr ido sobr rigiõs comparadas hstória das rigiõs pd prcbr como ra stranho o ivro q nas nots ngras d trça-ira nas igras do Pntcosts o d Bava insprava aos miniros aq stranho sntido d atordad spcia rigiosa nso ência stranhas maravihosas noits ngras do nort dos Midands com candiros a gs q sivavam na capa o rgido do vozirão dos mnros Rgião do povo ma rigião d atogorificação d podr para smpr trvas Sm gmidos como « z sav giai-nos Qanto mais vivmos mas rparamos q h das spécis d cristiansmo ma cntrada m Jss no mandamnto «Amai-vos ns aos otros a otra cntrada não m Pao o Pdro João o Bm-Amado mas no Apocaips. H o cristianismo da tnra Porém s chgar até ond m é dado vr totamnt margnaizado po cristiansmo q atogorfca a atogorifi cação dos hmids ão h mio d o impdir a hmanidad cai smpr nma divisão ntr aristocratas dmocratas rant a ra cristã os mais pros aristocratas smpr prgaram a dmocracia Mas os mas pros dmocratas sss tntam virars para a mais absota aristocracia Jss ta como os apóstoos João Pao ra m aristocrata. Só m grand aristocrata é capaz d grands trn ras dicadzas atrsmos a trnra a dicadza da foça O dmocrata ss manifsta-nos mitas vzs a tnra a di cadza da fraqza o q é bm dfrnt. Mas transmit m gra ma snsação d drza ão stamos a rfrir-nos a partidos poticos mas a das natrzas hmanas d spécis difrnts dos q s sntm d ama fort dos q s sntm facos ss Pao o maior ds oão sntam-s forts mas oão d Patmos snta-s no mais fndo da ama fraco
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o tmpo d J, o homn intriormnt fort tinham prdido, por todo o ado, a vontad d mandar na trra. ja vam dviar d i podr trrtr a a força apic-a a otra forma d vida. Por ito mmo o fraco comçaram a vantar a cabça a ntir ma prnção desmesud, com çaram a xprimir o progrivo ódio prant o «obviamnt» fort, o homn q dtinham o podr trrno E aim foi q a rigião, m pcia a rigião critã, fz dúpic. A rigião do fort prgava a rnúncia o amor a rigião do fraco prgava bixo os fotes e os podeosos, e que os pobes sejm goidos Como no mndo h mpr mai gnt fraca do q fort, o gndo tipo d critianimo é q trinfo trinfar S o fraco não form dominado, rão a dominar acabo-. A rgra do fraco é bixo os fotes! ·A grand atoridad bíbica dt grito é o Apocaip. O fra co o pdo-hmid hão-d varrr todo o podr, toda a gória a riqa trrna da fac do mndo ntão , o vrdadiro fraco, rinarão. Havr m miénio d ano pdo-hmid horrv d contmpar, ma é xactamnt nt ponto q a rigião hoj t drrb oda a vida intna ivr, q o fraco trinfm, q o pdo-hmid ri nm É a rigião da atogorificação do fraco, o rino do pdo-hmid a rigião na poítica, é t o prito da ocidad acta
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RÊS A eigião de oão de Patos era ass eso. iz-se qe ee j ea veho qando teino o Apocaipse no ano 96 d. C. data estabeecida peos erditos odenos co base e «povas inrn secas». Oa acontece qe nos pieiros tepos da hisóia csã há tês pessoas chaadas oão: o oão Baptsta qe baptizo ess e fndo segndo parece a reigião o peo enos a seta da sa atoia co esanhas dorinas qe itos anos depois de ess oe ainda existia a segi o apóstoo oão a qe são atbídos o Qato Evangeho e agas Epísoas a segi este oão de Patos qe vive e Éfeso e foi eido na prisão e Patos po deito qaqer de carácte eigioso contra o Estado Roano. Contdo ibetado ao f de agns anos na sa iha voto a Éfeso e aí vive de acodo co a enda até a idade basante avançada. rane ito tepo jgo-se qe o apóstoo João a qe se atribi o Qato Evangeho tabé tivesse escito o Apocaipse. Condo não é possve qe o eso hoe tenha escito as das obras tão dfeentes são a da otra. O ator do Qato Evangeho o co ceteza jde «grego cto e dos grandes nspadoes do crstaniso stco do aor oão de Paos deve e tdo a natreza bastante dierene e qe ins piro por ceto sentientos to diferentes
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Qundo coeços er o Apocpse co espírto crítco e seredde, veos que reve u doutrn crstã d or por tnc e que ebor copetente he o Crsto re, cope tente he o Evngeho re, copetente he o sopro crdor do crstnso, tve sej s efcz doutrn d Bb urnte tod er crstã te tdo, s do que ququer outro vro bíbco, grnde pcto sobre gente de nferor qu dde coo o conheceos, o Apocpse de João é obr de u espírto de nferor qudde Exerce u sedução ntens sobre s entes de nfero qudde de todos os píses e de todos os sécuos Apesr de nntegíve coo é, não hj dúvds de que soube, desde o sécuo e de for ssz estrnh, ser or fonte de nsprção pr vst or dos espítos crs tãos e vst or é sepre de nferor qudde e verfcos co horror nosso que nd hoje nos nsurgos contr sso ne Jesus, ne uo, s oão de tos A doutrn crstã do or er u evsão, eso no que tnh de ehor. Até Jesus renr «n outr vd», qundo o seu «or» se trnsforsse e poder confrdo A hstór de renros e gór n outr vd est n rz do crstnso e não pss, coo é evdente, de u expressão do desejo frustrdo de renros qu e gor Não er possíve fzer co que os udeus desstsse dsto estv decddos renr n terr e, qundo o tepo de Jerusé fo destruído pe segund vez, por vot do no 200 C, coeçv gnr vnd de u Messs tnte e trunfnte que conqstr o undo Os crs tãos retor est de do egundo Advento de Crsto, tur e que Jesus vr dr u vrrde fn o undo dos pgãos e estbeecer u utordde de sntos. Ao prncípo odest (durnte cerc de 40 nos), João de tos estendeu est uto dde de sntos o grnde núero redondo de u hr de nos, e ss fo que o éno toou cont d gnção hun. Ass fo que o espírto do poder, ngo do grnde crst nso, entrou sorrterente no Novo estento. No úto dos útos oentos, j o deóno estv expuso e be expuso, esse esprto votou nsnurse dsfrçdo co vestes pocíptcs e ee própro se entronzou, no fn do vro, coo Reveção
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orqe a Reveação, seja dto de a vez por todas, é a reve ação da iperecíve vontade de poder qe h no hoe e a sa santicação, o se derradeiro trinfo. Meso qe precseos de sofrer o artíro e nessa esa ocasião todo o niverso tenha, de ga odo, de ser destrído, ainda assi, anda assi, anda ass, ó Cristão, irs reinar coo rei e assentars o pé no pes coço dos vehos patrões! É esta a ensage da Reveação E ta coo era inevitve ess ter entre os discípos das Iscarotes, tinha de haver a Reveação no Novo estaento orqê? orqe ea é pedida, ser sepre pedida pea natreza hana O crstaniso de ess só é apcve a a parte da nossa natreza. H otra, grande, a qe ee não pode apcarse E é a esta parte qe a Reveação se apca, ta coo noo deonstra o Exército de avação As regiões de renúnca, edtação, e conhecento de nós própros são apenas fetas para o indivído. cede, poré, qe o hoe só é ndivído na parte da sa natreza Notra grande parte de si próprio é coectivo As reigões de renúnca, editação, conheciento de nós próprios e oradade pra destnase a indivídos qe, apesar dsso, não são totaente ndvídos Ebora expresse o ado ndvida da natreza hana soa este aspecto da sa natrea E spre o otro ado da sa natrea, o ado coec tivo. Coo a caada ais baxa da socedade nnca é ndivida, encontrareos nea a anifestação regiosa dferene As reigiões de renúncia coo o bdiso, o crstianso o a fosofa de atão, destnase a arstocratas aistocratas do espírito. Os aristocratas do espírito encontra a sa penitde na reaização de si próprios e no acto de servir. ervr o pobre. os ito be Mas o pobre, a qe vai ee servr? O grande probea é este. E oão de atos dhe a resposta O pobre servese a s eso e trata da sa atogoricação E por pobre não entendeos o spes ndigente entendeos as aas só coectivas e terrveente edíocres qe não posse a sing ardade e a soidão aristocrticas
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A gande assa te destas aas edoces Sem a individa idade aistoctica qe Cisto, Bda o atão exige po isso eas se octa na assa e secetaente se epenha na sa pópia e deadeia atogoificação Os patosistas O hoe só pode se cistão, bdista o patónico qando soitio As esttas de Cisto e de Bda testenhano. e o hoe estive co otos hoens, sge de iediato distinções e estabeece-se níveis. Ma est ao pé de otos hoens, ess é aistocata, senho E Bda é sepe o enho Bda Ao tenta se tão hide ancisco de Assis encon ta, na vedade, a foa sbti de pode absoto sobe os ses segidoes heey não supo se o aistocata do se gpo. Lenine ea tiano co opa coçada Pois si! Mas o pode existe e sepe h-de existi inci paente nos casos e qe se tata de fze ago, basta jntae se dois o tês hoens paa o pode sgi e dos hoens se ede, senho É inevitve. e o aceitaos, se econheceos esse pode nata qe o hoe te, coo scedia no passado, e se o hoenageaos, então have a gande aegia, enateciento, e a foça do podeoso passa paa o enos podeoso. Have fxo de pode co isto os hoens teão, agoa e sepe, o eho dos sees coectivos, e e cada de nós bota a coespondente chaa. Pesta hoenage e eadade ao heói, e tona-te-s, t pópio, heóico. É a ei dos hoens. A das hees tavez sea difeente. Actai e sentido contio e vede, poé, o qe acontece! Nege-se o pode, e ogo o pode decina. Nege-se o pode n hoe speio, e ne vós teeis qaqe pode No entanto a sociedade pecisa, agoa e sepe, de se egisada e gove nada. ó assi as assas adtião uoidde onde nega o pode. A atoidade passa a sbstti o pode e teeos inistos, fncionios púbicos e poícias. gi então a gande pofia da abição, da copetição e as assas, ta é o edo qe sente do pode, coeçaão a espezinha-se as às otas U hoe coo enine é gande santo aéfico qe acedita na tota destição do pode o qe deixa os hoens
ndescrtveente vazos ns pobres serves e hlhados Abraha ncoln é santo eo aléco qe quse acredta na total destrção do poder O presdente Wlson é santo ver daderaente aléco qe acredta de facto na destrção do poder e ee própro corre e drecção à egaloana e a a nerótca trana. odo o santo passa a ser aléco enne ncon Wson são verdaderos santos enqanto se lta a ser soente ndvídos todo o santo passa a ser aléfco no oento e qe atnge o e coectvo dos hoens ornase então perversor co latão d-se o eso Os grandes santos só tê a ver co o indiíduo, o seja só co lado da nossa natreza pos nas caadas as profndas de nós própros soos colectvos se ressão. O e colectvo vve acta e as sese na relação plena de poder o então peranece reser vado e vve serves conftos tentanto destrr o poder e destrrse a s própro oré a vontade de destrr o poder é hoje e da sprea Grandes soberanos coo o recéfalecdo tsar sto é grandes pela posção qe ocpa tornase qase becs pela grande antvontade das assas o pea vontade de negar o poder Os odernos res são anlados ao ponto de se tornare qase dotas E o eso se passa co qalqer hoe no poder a enos qe seja destrdor do poder e alvado pssaro qe se eneta co penas de pavão neste caso as assas dar lheão o se apoo Coo ser possível qe alg da as assas ngas do poder sobretdo as grandes assas edíocres tenha re qe seja algo as do qe rdíclo o patétco? O Apocalpse face oclta do crstanso trabalha h qase dos l anos e te a obra qase conclída. Porqe o Apocalpse não venera o poder. retende assassnar os poderosos arrebatar para s para s o raco o poder das deva denncar ess aos poderes consttídos por casa da negação e do sbterúgo nerentes à sa dotrna ess ass eso perante os ses dscplos a posção de ndvdaldade pra Nnca se stro elmene co ees ne seqer trabalho co ees. see sempe sozino exoos co pletaente confnddos e hove vros a qe decepcono.
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Recsose a se o se seho o setido ísico do eo Meso o oe cto de hoeage de hoe coo Jdas se set taído E po sso tai tabé co beio. o azão idêtica a Reveação tea de se cída o ovo estaeo paa da aos Evagehos o beijo da ote
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QATO É
crioso as a vontade coectiva de a conidade denn ca de acto os ndmeno da vontade ndivida esde io cedo as preras grejas o conidades cristãs aniestara a estranha vontade de a estranha espécie de poder. entra vonade de destrr odo o poder e assi srpar para si próprias o útio o ndaena poder E ebora a dotrina de ess não osse reaene esta era inevitáve qe passasse por ser a sa dotrina nas entes das grandes assas de racos e inero res. ess pregava a ga e a iberação aravés do aor raterno e arsa sentiento este qe só os ortes pode conhecer e dúvda sto ez ao eso epo co qe a conidade dos racos se ebriagasse de trino a vontade da conidade cristã era antisocia qase antihana e desde o inco reveadora de deseo renétco de de ndo da destrção stnea de toda a hanidade e qando isto não acontece de a exraordinária deterinação sinistra de destrir toda a atori dade toda a soberania todo o espendor hano popando apenas a condade de santos coo derradera negação do poder e derradeiro poder epos do coapso da dade das revas a igrea catóica voto a eergir coo coisa umn copeta e não parcia adaptada ao tepo da seenteira da coheita do sostco do Naa e do age do Verão nos ses prieiros tepos atngndo sadáve eqibro enre o aor raterno a soberania e o espendor na
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rais A cada hoe era dado peqeno reino, qando se casava, e a cada her o se peqeno e inviove doínio Este casaento cristo regado pea Igrea era a grande institiço de verdadeira iberdade, a verdadeira possibiidade de reaiaço A iberdade j só era, e j só podia ser a viabiidade de viver de ora pena e satisfatória. No casaento, no grande cico natra de ritais e festas da greja, a priitiva greja Catóica tento dar isto ao hoe Infeiente, no tardo qe a Igreja perdesse o eqiíbrio e caísse e terrena cpidez. epois dese a Reora e as coisas votara ao eso à veha vontade de destrir o poder terreno dos hoens qe havia na conidade crist, e de sbstitío peo poder negtio das assas Ainda hoje essa bataha devasta co todo o se horror. Na Rússia foi consado o trinfo sobre o poder terreno, e o reino dos santos srgi tendo Lenine coo santo principa E Lenine era santo inha todas as qaidades de santo Co toda a razo hoje venerano coo ta. Poré, os santos qe tenta atar por copeto o poder fero da hanidade so deónios, ta coo era deónios os Pritanos qe qeria arrancar as cooridas penas do tentiho. eónios! O regie de santos de enine veio a ser horríve ao xio. Conté ais nodeves do qe qaqer regie de «Besta o iperador. E no podia ser de otro odo. odo o regie de santos ter de ser horríve. Porqê? Porqe a natreza hana no é santa. A necessidade primordi, a veha necessidade adica qe existe na aa do hoe, é chegar a ser, tanto qanto possíve, senhor, soberano e agé agnífico na sa esfera própria, na sa esfera privada Qaqer gao pode eriçar as penas brihantes e cantar no ato da sa estreira na sa chopana e qando bebe o se copo, qaqer caponês pode ser gorioso tsar e iniatra. Qaqer caponês se consa na veha ostentaço, na agnificência dos nobres e no espendor spreo do tsar Co os ses próprios ohos pode ver o senhor spreo, agé soberano e agnífico qe é dees, agnífico qe é dees : o tsar isto satisfe a das ais prondas, vastas e poderosas necessidades do coraço hano O coraço hano precisa e torna a precisar de espendor, agnificência, orgho, arrogncia, gória e soberania avez seja a necessi
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dade ainda aior do qe a necessidade de aor peo enos aior do qe a necessdade de pão E todo o grande re a de cada hoe peqeno senhor na sa esera inúsca enche a aginação de soberania e espendor satisaz a aa A coisa as pergosa do ndo é ostrar ao hoe a esqinhez da sa própria condção de iitado acho. sso deprie-o fá-lo esqnho ornao-nos por neicidade naqio qe jgaos ser H itos anos qe os hoens se sente depridos depr dos até à eancoia qase aé à abjecção co a sa viri e soberba condição não ser sso pernicioso? Qe os hoens aça ago portano contra este estado de coisas U grande santo coo Lenine o heey o . Francsco só pode gritar náem, náem ao natra e orghoso e do poder e enar desrir deiberadaente tdo qanto é orça e do qanto é doíno e deixar o povo pobre oh tão pobre obre pobre pobre coo ee é e todas as nossas deocracias odernas ebora não tenha e parte aga a vida tão rad caente epobrecida coo na ais absota deocraca e seja qa or o dinheiro de qe ee aí dsponha A condade é desana é enos do qe hana acaba ao não er sngue ne sententos por ser o ais perigoso irano No hoe tão orte é o instinto aristocrtico qe até eso a deocracia coo a aercana o a síça h-de responder por ito tepo ao apeo de herói co qaqer cosa de arsocrata coo Lncon Poré co o passar do epo a vontade de dar a resposta ao heróico ao verdadeiro apeo arstocrtco e odas as deocracias az-se cada vez ais raca. oda a História nos prova isto epois os hoens vota-se co a espécie de peçonha conra o apeo do heróco ó darão ovidos ao apeo da ediocridade e arvora o insoente e insen sve poder da ediocrdade qe é nocivo aq o êxito dos poíticos aitvaente inerores e até eso vis Povos corajosos engrandece a arstocracia A deocracia do não-deves est destinada a coeccionar hoens racos a sagrada vontade popar a-se ais cega v e perigosa do qe a vontade de qaqer irano Qando a vontade do povo passa a ser a soa das raqezas de a tidão de hoens racos é tepo de ser qebrada
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A ct sitção é es. A sociedde copõe-se de ss de indivídos frcos qe tent se edo protegerse contr todos os es possíveis e iginrios s fze cro est esses es nscer do seu pópio medo É ss ct conidde crisã co os ses perpétos e esqinhos nãodeves. É ssi n prtic qe dorin cristã fncion sepre.
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CNCO Reveção constiti o penúncio de tdo isto tse pin cipente de qqe cois qe gns psicóogos chi eveção de stdo objectivo de «speioidde e de conseqente copexo de ineioidde. No Apocipse nd encontos do do positivo do cistniso pz d edit ção e egi do cto tst, tég de bições e o pze do conheciento. oqe o Apocipse é peo do nãoindivid d ntez hn, é escito de codo co o stdo e coectivo, o psso qe editção e o cto tst são ppios de indivídos pos, isodos De fo gu o cistiniso po pode sevi nção o sociedde no se todo A Gnde Ge deixo sto co O cstiniso só seve indi vídos. O todo coectivo pecis de inspição go dieente. o is epsiv qe sej s tendênci pedoinnte, o Apocipse tbé possi inspição deente. É epsivo poqe esso co o peigoso osn do usdo e epiido e coectivo o vingtivo, o stdo espíito do pode qe h no hoe. No entnto, tbé h go nee qe é eveção do veddeio e positvo espíito do pode. Logo o se início nos speene <<oão, às sete igejs qe h n Ási. Gçs vós otos, e pz, d pte DAQUELE QE E QUE ÁDE VR e d dos sete espíitos qe estão dnte do se tono e d pte de ess Csto, qe é testenh ie, o piogénito dos oos, e o píncipe dos eis d te, qe nos o e nos vo dos nossos
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pecados no se sange. nos fez semos o eino e os sacedotes, paa es, e se Pai a ee, góia e impéo, po sécos dos sécos. Ámen. io a vem sobe as nvens, e todo o oho o ve, e os qe o taspassaam. bateão nos peitos, ao vê-o, todas as tibos da tea assim se cmpi. Ámen. » Aqi temos, poém, m estanho Jess mito difeente do Jess da Gaieia qe vagabndeava à vota do ago. O texto pos sege fi aebatado em espito nm dia de domingo, e ovi, po dets de mim, ma peqena voz, como de tombeta, qe dizia 'O qe vês, esceveo nm ivo. voteime, paa ve a voz qe faava comigo, e, assim votado, vi sete candeeios de oo e, no meio dos sete candeeios de oo, m, semehante ao Fiho do Homem, vestido de ma opa taa, e cingido, peos peitos, com ma cinta de oo a sa cabeça, poém, e os ses cabeos, eam bancos como a ã banca, e como a neve, e os ses ohos paeciam ma como chama de fogo, e os ses pés eam semehantes ao atão fino, qando est nma fonaha adente, e a sa voz igaava o estondo das gandes gas e tinha na sa dieita sete esteas, e saía da sa boca ma espada agda de dois fios, e o se osto espandecia como o so na sa foça. Logo qe e o vi, caí ante os ses pés como moto. Poém ee pôs a sa mão dieita sobe mim, dizendo: 'Não temas e so o pimeio e o útimo, e o qe vivo e fi moto, mas eis aqi esto vivo, po sécos dos sécos, e tenho as chaves da mote e do infeno sceve, pois, as coisas qe viste, e as qe são, e as qe têm de scede depois destas. is aqi o mistéio das sete esteas qe t viste na minha mão dieita, e dos sete candeeios de oo as sete esteas são os sete anjos das sete igeas, e os sete candeeios são as sete igeas. sceve ao ano da igeja de Éfeso sto diz aqee qe tem as sete esteas na sa dieita, qe anda no meio dos sete candeeios de oo..' Oa este se com a espada do Logos a sai da boca e as sete esteas na mão é o iho de es, potanto o Messias, potanto Jess. ncontase mito onge do ess qe dizia em Getsêmani aw aa ma fa m a çã prga: U a adçã Mffa ma z é ma xplíca q a rã araa» (N d
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«A inha aa está nua tisteza ota deoaivos aqui e vigiai coigo.» Contudo é este o esus e ue a geja pii tiva einenteente aceditava sobetudo na Asia Este esus o que é afina? É o gande e Espêndido uase idêntico ao odoPodeoso das visões de Ezequie e anie. E u senho cósico ienso de pé ente os sete candeios etenos dos panetas acaicos o so a ua e as cinco gandes esteas à voa dos pés No céu a sua cabeça euzente está ao note a egião sagada do Póo na ão dieita te as sete esteas da Usa a que chaaos Ploug e fá-as gia à vota da estea poa coo ainda hoe as veos aze povocando a evoução univesa dos céus o oviento de otação do coso. É o senho de todo o oviento que ança o coso na sua coida a boca vota a sai-he a espada de dois gues do Vebo a podeosa aa do Logos que há-de atingi o undo (e acabaá po destuío). ata -se de facto da espada que esus touxe paa o eio dos hoens. E a sua ace acabaá po biha coo o so no auge da foça a fonte da pópia vida a sobeba diante da qua caíos coo otos. E esus é este não só o esus das igeas piitivas as o esus da actua eigião popua. e have nee nenhua huidade ne sofiento. Na vedade é o nosso obectivo de supe ioidade». E é ua vedadeia justificação da out concepção huana de eus tavez a aio e ais fundaenta das con cepções: o agnífico Aniado do Coso! Paa oão de Patos o enho é Komokto e eso Komodynmo o gande Gove nado do Coso e o Pode do Coso neizente de acodo co o Apocaipse o hoe só paticipa no goveno do coso depois da ote. Quando u cistão é oto e atíio essus citaá depois no egundo Advento e a-se-á ee pópio u pequeno Komokto que govenaá i anos. É a apoteose do hoe faco Poé o Fiho de eus o esus da visão joanina é ais do que isto. Possui as chaves que abe a ote e o Hades É o enho do Infeno. É Hees o guia das aas atavés do undo da 2 Em
glê cama-e Plug (aa) à a a d
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ote paa do io infena. É o enho do itéio do oto conhece ignificado do hoocauto e deté o deadeio pode obe a potência infeioe. O oto e o enhoe da ote que paia epe ente o povo po det da egião o onioi do piitivo gego tabé deveão econhece eu coo enho upeo o enho do oto é o enho do futuo e o deu do peente a ve o que ea e o que é e e Aqui teo nó u beo eu! O que pode faze co ee o citianio odeno? i poque é o eu da pieia de toda a counidade e é o eu da pieia igeja catóica que eegindo da dade da eva não ó ua vez ai e adaptava à vida à ote e ao coo coo à tota e agnífica aventua da aa huana e contate co a equinha e peoa aventua do potetantio e do catoicio odeno devincuada do coo devincuada do Hade devincuada da agnificência do Aniado da tea. avação equinha e peoa oai dade equinha e vez de ependo cóico pedeo o o e o paneta e o enho co a ete etea da Ua na ão dieita obe edíoce pequeno e atejante undo onde vive o que até a chave da ote e do Hade pedeu Que encu aado etao Co o noo ao fateno tudo quanto pode o faze é ncuaaono un ao outo. enio uito edo de que agué exita obeano e epêndido quando não coneguio êo Hoje equinho bochevita oo nó todo decidido a não deixa que nenum hoe bihe coo o o na ua penitude poi tavez no deixe ofucado Hoje votao a enti e nó pópio ua enação abígua e eação ao Apocaipe. e epente veo que ago do antigo ependo pagão e deeitava co o pode e a agni ficência do coo e co o hoe que ea ua etea no coo e epente votao a enti a notagia do veho undo pagão que é uito anteio à época de oão entio ua aniedade iena po no ibetao dete etovo equinho e peoa que a ieve vida é po votao ao undo eoto anteio ao hoen que e tonaa edoo. Queeo ibetano do noo «univeozinho>> ufocante e autotico vota ao gande e vivo coo do <
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A aior diferença entre nós e os pagãos tavez resida na rea ção diferente qe teos co o coso Para nós tdo é pessoa Para nós paisage e cé são o deicioso fndo da nossa vida pessoa e ais nada Para nós eso o niverso do cientista poco ais é do qe a extensão da nossa personaidade Para o pagão a paisage e o fndo pessoa não tinha iportância nenha O coso poré era ago de ito rea O hoe co o coso e sabia-o aior do qe ee Não vá pensar-se qe veos o so coo as antigas civiizações o via do qanto veos é peqeno astro científico red zido a a boa de gás incandescente Nos sécos anteriores a Ezeqie e a oão o so ainda era a reaidade agnfica da qa os hoens extraía força e espendor à qa retribía co hoenagens gória e agradecientos E nós está poré qe brada essa igação orrera os centros por ea responsáveis O nosso so é a coisa ito diferente do so cósico dos antigos ito ais trivia Podeos ver aqio a qe chaaos so as perdeos para sepre o Héio e ais ainda a grande orbe dos Cades Perdeos o coso porqe nos desaparece a igação qe se responsabiizava por ee constitindo isto a aior das nossas tragédias O qe é o nosso aor esqinho à natreza Natreza! ! se coparado co a antiga e agnífica convi vência co o coso e co o facto de seros honrados peo coso? Agas das grandes iagens do Apocaipse agita e nós profndezas estranhas e a estranha e sevage vibração de iberdade de a iberdade verdadeira de facto qe é fga para gar qaqer e não fga para gar nenh Ua fga para fora da gaioa acanhada do nosso niverso acanhada apesar de toda a vasta e inconcebíve extensão do espaço astronóico acanhada por não passar de a extensão contína de onótono segir sepre e frente se nenh significado: a fga de este dentro até ao coso vita até so qe é dotado de a grande vida sevage qe desce sobre nós o se ohar para nos fortaecer o finar qando sege aravihoso o se cainho Qe disse qe o so e não pode faar? O so te a grande e ardente consciência e e tenho a peqena e ardente consciência. Qando e consegir desfazer-e do ixo dos sen
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teos e das deas pessoas, e descer até à dez do e e soar, esse oeto o so e e podereos cogar, fazer tercâbo ardete e ee dareá vda, vda soar, eqato e he oreço poco de cardade ova, chegada do do de sage vvo. O grade so, coo dragão rado, aqee qe odea a ossa ervosa coscêca pessoa a coo deve copreedêo todos eses oderos adeptos dos bahos de so, pos são destegrados peo eso so qe os brozea O so, poré, aa coo eão o vereho e vvo sage da vda, e se soberos coo recebêo pode fazêo erqecer f taete. Mas ão sabeos erdeos o so E ee agora só pode caros e ca e destrros, decopodo qaqer cosa qe e ós exste o dragão da destrção, e vez de ser orecedor de vda E tabé perdeos a a, a a fra, brhate e sepre varáve Ea é qe gosara de os acarcar os ervos, de os por co a sedosa ão da sa cadescêca, de votar a acaáos sereaete co a sa preseça fra orqe a a é aate e ãe dos ossos corpos de ága, o pádo corpo da ossa coscêca ervosa e da ossa care húda. Oh, a a pode acaaros e craros etre os ses braços coo a grade e fra Artés Nós perdeoa, poré, co a ossa estpdez goaoa, e ea ohaos rada e bateos co ervosos chco tes. Oh, cdado co a rada Artés dos cés octros, cdado co o racor de Cbee, cdado co o vgatvo espírto do coro ar de Astarté! orqe os aates qe à ote se ata co o horíve scí do do aor são copedos à ocra co as fechas eveea das de Artés: a a está cora ees a a está erozete cotra ees. E se a a estver cotra t, oh, cdado co a ote aarga, e especa co a ote da ebragez! so pode agora parecer absrdo, as apeas porqe soos ocos Há a etera e va correspodêca etre o osso sage e o so há a etera e vta correspodêca etre os ossos ervos e a a e perderos o cotacto e a haroa co o so e a a, rasorarseão abos e grades dragões de destrção qe se voa cora ós. O so é a grade foe de vadade sagíea, aa orça e ossa teção Poré, se
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resistros ao so e disseros não passa de a boa de gás , a atêntica e ianadora vitaidade da soar transforarseá, e nós, na sbti, na desintegradora força, e destrirnosá O eso se passa co a a, os panetas, as grandes estreas ão nossos constrtores o desconstrtores Não podeos evtáo Nós e o coso soos a nidade O coso é enso corpo vivo de qe fazeos anda parte O so é grande cora ção co psações qe nos percorre as ais finas veias A a é grande e cintiante centro nervoso qe nos faz papitar eternaente Qe saberá dzer qe poder te sobre nós atrno o Véns? Contdo tratase de poder vta qe nos percorre inntmnt e agita de a fora extrea E se negaros Adebarã, Adebarã trespassarnosá co infinitos gopes de pnha Qe não está cogo está contra i é a ei cósica Ora acontece qe tdo isto é a verdade ltrl coo sabia os hoens desse grandioso passado, e votarão a sabêo os do ftro No tepo de João de atos, os hoens e especia os ctos tinha perdido qase por copeto o coso O so, a a, os panetas, e vez de sere aqees qe congava, qe gava, qe proovia a vida, os seres espêndidos, os seres espantosos, já tinha caído na espécie de orpor era os arbtrários, os qase engenheros ecnicos da fatadade e do destino No tepo de ess, os hoens transforara os cés n ecaniso de fataidade e destino na prisão Os cristãos fgira dessa prsão negando por copeto o corpo Mas qe fgas peqenas, infeizente E especa, fgas por renúncia qe era as ais fatais evasões A cristandade e a nossa civii ação dea fora a onga evasão Qe de orige a se núero de entiras e dores, dores qe as pessoas hoje e dia conhece, não gadas a a necessdade fsica, as necessidade ito ais ortífera e vita É ehor haver fata de pão do qe haver fata de vida onga evasão esta, só co frto qe é a áqina erdeos o coso O so já não nos fortaece, e a a tabé não ara nós, a a é negra e ngage stica, e o so é de sarapihera
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Agora teos de recperar o coso e não é possve azêo co articio. A grande gaa de respostas qe e nós or rera te de regressar à vida. Fora necessários dois i anos para as ataros. Qe saberá dizer qanto tepo terá de passar para as trazeros à vida? Qando oiço pessoas desta época qeixarese de estare sós copreendo o qe acontece. Perdera o coso. O qe nos ata não é nada hano ne pessoa. O qe nos ata é vida cósica o so e nós e a a e nós. e nos deitaros ns coo porcos na praia não consegireos obter o so e nós. O eso so qe nos bronzeia desintegra-nos por dentro coo ais tarde vereos. U processo catabóico. ó co a espécie de cto podeos obter o so e o eso scede co a a. Anndo ro ao cto do so cto qe é sentido no sange. Articios e poses só arão piorar as coisas.
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SES E agora tereos de aditir qe tabé estaos gratos à Reveação de . oão por nos dar sgestões sobre o sptoso coso e pôr e oentneo contacto co ee. Contactos só passageiros, diga-se a verdade, e depois interropidos por esse otro espírito de esperança-desespero. or tais oentos esta os, poré, reconhecidos. E toda a prieira parte do Apocaipse h apejos de ver dadeiro cto cósico. ara os cristãos o cosos fezse antea, ebora a priitiva greja Catóica tenha-o até certo ponto resta rado depois do coapso da dade das revas. epois da Refora o coso voto a ser antea para os protestantes. bstitíra -no por niverso de forças e a orde ecnica nãovitais, e todo o resto se fez abstracção, tendo-se dado início à onga e enta orte do ser hano. Esta orte enta origino ciência e qinas, as abas são prodto da orte. A orte era, por certo, necessria. A onga e enta orte da sociedade qe fa paraeo co a orte rpida de ess e de otros deses oribndos. ratase, não obstante, da orte, e ea terinar co o aniqiaento da raça hana ta coo oão de atos tão fervorosaente ansiava , a enos qe haja a dança, a ressrreição e regresso ao coso. oré, estas cintiações de coso na Reveação dificiente pode ser atribídas a oão de atos. Coo apocaipta qe é, ee tiiza as cintiações aheias para iinar a sa senda de
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afição e eperança. A grande eperança do critão d a edida do e tota deepero. to coeço no entanto ate do critão. O Apocaipe é a etranha fora de iteratra jdaica e jdaicacritã. a nova fora qe rgi por vota do ano 200 a. C. na atra e qe o profeta j etava extinto do prieiro Apocai pe é o ivro de anie peo eno na útia parte otro é o Apocaipe de Enoch cja parte ai antiga ão atribída ao éco a C. O de o Povo Eeito epre e vira coo grande povo iperia. Tentara êo e tivera deatroo deaire. eitira epoi de detrdo deixara de iaginar grande e natra ipéio jdaico. O profeta caarae para epre. O de fierae povo co dtno ddo. E o e vidente coeçara a ecrever Apocaipe O e vidente tinha de enfrentar ea ta hitória do detino adiado. e não tratava de a qetão de profecia: era a qetão de vião e j não votaria a contr ao ervo o qe ia acontecer porqe o qe ia acontecer era qae incontve. F oia ter a vião. Qaqer oviento novo e inteno provoca ipo para tr para a qaqer fora de conciência ai veha e eio eqecida. O apocaipta fora portanto ipionado até à veha vião cóica. Conciente o inconcienteente depoi da egnda detrição do epo o de perdera a eperança no trinfo trrno do Povo Eeito Obtinadaente e prepara ra poi para trinfo não terreno Foi it o qe o apoca ipta decidira faer: viionar o trinfo não terreno do Ecohido. Para tanto preciava de a vião goba preciava de conhecer tão be o fi coo o princípio. Ante dio o hoen nnca tinha qerido aber qa era o fi da criação batava qe a coia tivee ido criada e ai continae para todo o epre aqee oento poré o apocaipta preciava de ter a vião do f. ornarae portanto cóico A viõe cóica de Enoch ão ito intereante a não ito daica ão contdo etranhaente geogrfica.
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Qando chegaos ao Apocaipse de oão e a aze o se estdo váias coisas nos speende. Pieio o esqea evi dente a divisão do ivo e das eades de inenções ito discodanes. A pieia etade anteio ao nascieno do bebé Messias paece te coo obectivo a savação e a enovação deixa o ndo possegi enovado. A segnda etade qando as Bestas despeta aiena poé ódio ísico e sobenata peo ndo peo pode teeno po tdo e po todos os qe não se sbeee copeaente ao Messias. A segnda etade do Apocaipse é ódio aejante e ea xúia não há ota paava senão xúia) peo i d ndo. O apocaipta d ve aasado de a ponta à oa o niveso o o coso conhe cido paa apenas da ga a a cidade ceestia e a inena ago de enxoe. A discepncia ente as das intenções é a pieia coisa qe nos sata à vista. Mais beve ais condensada o abeviada a pieia pate é io ais diíci e copicada do qe a segnda e o se sentido io ais daático apesa de ais nivesa e signiicativo. e sabeos poqê na pieia pate sentios o espaço e a popa do ndo pagão. Na segnda teos o enesi individa dos pieios cistãos be seehante ao enesi da gene da Igea e dos enascenistas eigiosos de hoje. Aé disso na pieia pate sentio-nos e contacto co gandes e vehos síboos qe nos eva a epo ongínqo a pespecivas pagãs. Na segnda pate a iagísica é daica e aegóica de ceo odo odena e e a expicação oca e epoa eaivaente áci. Qando á se enconta a noa de vedadeio siboiso não é sob a oa de na o vestígio encasado na esta pesene as antes de einiscência acaica. Ua eceia coisa qe nos ipessiona é o so constante dos gandes íos do pode não só pagãos coo jdaicos e qaqe dees atibído a es e ao Fiho do Hoe. Ri do Ri e Snhor do Snhor são típicos de a pona à ota be coo Komokrtor e Komodynmo epe títos de pode e nnca títos de ao O Cisto é sepe o conqistado onipoente qe az eapeja a sa gande espada e destói destói gandes
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assas huanas até o sange chegar ao freio dos cavaos. Nnca nunca é o Cristo avador O Fiho do Hoe do Apocaipse ve à terra trazer podr novo e terrve aior do qe o poder que quaquer opeu Aexandre ou Ciro ag dia teve. oder edonho poder destruidor. qando ag eogio se faz o é cantado o Fiho do Hoe é para he conferir poder e riqezas sabedoria força honra gória e bênçãos todos os atributos con feridos aos grandes reis e faraós da terra as qe se adapta a ao ess crucificado. acontece que isto nos desconcerta. e João de atos rea ente terinou este Apocaipse no ano 96 d. C. surpreende que conhecesse tão pouco a enda de ess e nee nada existisse do esprito dos vangehos todos anteriores ao se ivro. Fosse ee qe fosse este veho João de atos era estranho indivdo. todo o caso conseguiü pôr e evidência por vindoros sécu os as eoções de u certo tipo de hoens Ficaos co a ipressão de que o Apocaipse não é só ivro as vrios tavez itos. ão se trata poré de a obra coo a de noch feita co fragentos de vrios ivros igados uns aos outros. É só ivro co vrios estratos coo se estra tos de civiização fosse srgindo à edida qe escavaos ais e ais profndaente ua cidade antiga. L be no fundo existe sbstracto pagão provaveente dos antigos ivros da civiização do geu ua espécie de ivro de u Mistério pagão. Retranscrito por apocaiptas jdeus depois foi apiado e por fi transcrito ua vez ais por oão apocaipta judaico-cristão e depois a partir desse dia exprgado corrigido castrado e apiado por editores cristãos que quisera fazer dee obra cristã. Qe estranho jde deve ter sido poré oão de atos Vioento e ipregnado peos ivros hebres do Veho estaento as tabé ipregnado por toda a espécie de conhecientos pagãos por tdo quanto pudesse contribuir para a sua paixão a sua insuportve paixão peo egundo Advento pea tota des truição dos Roanos co a grande espada de Cristo peo espe zinhaento da huanidade no agar da ira de eus até o sangue chegar ao freio dos cavaos peo trinfo do cavaeiro n corce branco aior do qe qaqer rei persa epois drante u
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iha de anos, o pode dos áties; e depois, oh, depois a destição de todo o niveso e o zo Fina «Ve, enho Jess, ve!» E oão estava fieente convencido de qe ee inha, e vinha d mdto Po isso os teoes da espeança teve e teificante dos pieios cistãos qe ao oha dos pagãos os tansfoo, coo é nata, e iniigos de toda a hanidade Ee, poé, não veio, o qe nos fa te poco inteesse peo caso O qe nos inteessa é a estanha ecidiva pagã do ivo e os vestgios pagãos qe nee existe E pecebeos agoa qe o de, qando dn oha paa o ndo exteio tenha de faê o co ohos de gentio o pagão Os jdes do peíodo pós avid não tinha ohos pópios co qe pdesse ve Espei tava paa dento, paa o se eová, até ficae cegos depois ohava paa o ndo co os ohos dos vizinhos Qando os pofetas tinha de te visões, tinha de te visões assíias o cadaicas Pedia epestados otos deses paa vee o se pópio, o se invisíve es A gande visão de Eeqie, tão agaente epetida no Apocaipse, o qe é senão pagã e povaveente desfigada po cientos escibas jdes? U gande conceito pagão do Espíio do epo, do Komoktor e do Komodynmo! e a isto acescen taos qe o Komokrtor se enconta ente as odas ceestes, conhecidas po odas de Anaxiando, veseá onde nos encon taos Encontaonos no gande ndo do coso pagão. O texto de Ezeqie está, poé, ieediaveente det pado, detpado deibeadaente, se dúvida, po escibas fanáticos qe desejava aca a visão pagã atase de a veha históia Não enos speendente seá encontaos as odas de Anaxiando e Ezeqie Estas odas são a veha entativa de expica o ega poé copexo oviento dos cés. Baseiase no pieio daiso «científico» qe os pagãos descobia no niveso, a sabe, o húido e o seco, o fio e o qente, o a o nve) e o fogo Estanhas e fascinantes são as gandes odas qe ovienta o cé, feitas de a denso o nvens noctnas e cheias de espandecente fogo cósico, fogo qe ope o biha atavés de cetos fos dos aos das
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odas foando o so espandecene o o ponihado esea odas as obes são peqenos fos da oda nega cheia de fogo e há a oda deno de oa co oações dfeenes. ga-se qe Anaxiando qase qe o peo dos p eios pensadoes gegos no séco V a. C. inveno esa eoia da oda» dos cés na óna. eja coo fo Ezeqie eve conheceno dea na Babiónia e qe sabe se não se aa de a deia oaene cadaica. Qe e aás de s co ceeza sécos de sabe ceese dos Cades. É gande avio enconaos e Ezeqie as odas de Anaxiando. edaaene a Bíbia faz-se ivo da espé cie hana e vez de se a gaafa de «inspiações be ohada E abé é aívio enconaos as qao Ciaas co asas e eseas dos qao canos do cé. e iedao soos poecados nos gandes espaços eseados da Cadeia e vez de esaos confinados a abenáco daco O faco de os des ediane pencioso pocesso anopoófico ee consegido ansfoa as qao gandes Caas e Acanos co noes coo Mige e Gabie só nos osa a iiação das aginações dacas ncapazes de copeende nada qe não se apesene e eos de ego hano. Assi eso é aívio sabeos qe eses poícias de es os gandes acanjos foa ooa as caas aadas e eseadas dos qao canos dos cés qe na adção cadaica baia asas aavés do espaço E João de Paos faa as odas>>. esde há io inha sido sbsdas peas esfeas ceeses. O odoPodeoso poé ainda as caaene é a aaviha cósca co de âba coo o fogo do cé o gande Ciado e o gande Govenado dos cés eseados o ego e o Komokrtor, aqee qe faz os cés oda É a gande figa rl, o gande des dinâco qe não é espia ne oa as cósico e via. Naaene o não os cíicos oodoxos negano. O ace diago Chaes adie qe as see eseas na ão dieia do Fho do Hoe>> são as eseas da sa a gia à voa do Póo m
s mas as sialsas m açã bba ra fas s XIX. H E
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e qe é a cosa babónca arando a segr qe «o nosso ator poré nada dsto tera e ente» Caro está qe os exceentes cérgos dos nossos das sabe de ora exacta aqo qe «o nosso ator» tnha e ente Coo João de Patos é santo crstão não pod ter e ente nenha doatra É este o teor da crtca ortodoxa eja ebora veade qe nos espanta o qase brta paganso do «nosso ator» João de atos Fosse ee qe osse não tnha edo de sboos pagãos ne seqer edo ao qe parece de nenh cto pagão. As antgas regões era ctos de vtadade orça e poder; nnca deveos esqecêo ó os Hebres era oras e ass eso e agas cosas Entre os antgos pagãos as oradades não passava de regras socas de copor taento decente No tepo de Crsto poré todas as regões e todo o pensaento pareca aastarse de vehos ctos e do estdo da vtadade da orça e do poder para dar gar ao estdo da orte das ortesrecopensa das ortespnção e da oradade E vez de sere regões da d aq e agora todas as regões se transorara e regões do destno adado da orte e da recopensa potror «se ôsseos bons» e oão de Patos acetava co ogosdade o adaento do destno poco se portava co o acto de «seros bons» O qe ee qera era o poder drrdro Era descarado jde pagão co o cto do poder qe ranga os dentes só de pensar qe era adado o se grandoso destno Parecee qe ee saba bastante sobre o vaor pagão dos síboos vaor qe contrastava co aqee qe os des e os crstãos he dava E servase do vaor pagão sepre qe sso he convnha pos não era nenha aa tída Meso para arcedago é de as nsnar qe João de Patos desconheca a gra do Komodynmo qe aza os cés rodar a grande gra do Fogo cósco co as sete estreas da Ursa na ão dreta O ndo do séco estava cheo de ctos esteares e a gra do Motor dos Cés deva ser aar a qaqer rapaznho do Orente Os crítcos ortodoxos reere e coro qe «o nosso ator» não tnha e ente nenha doatra estear para ogo depos se espraare sobre o acto de razões haver para os hoens se ostrare to gratos por escpar através do crs
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tanso, ao nsensato e ecnco doíno dos cés, à táve e dos panetas, ao destno qe a astonoa e a astooga fxa va. «Ó Cés!, costaos anda hoje excaa e se nos det veos poco paa efect, veeos qão podeosa dea ea ese oveno de cés eo cóscos, eo ecncos as não anopoócos, qe fxava o destno. enho a ceteza de qe oão de Patos e não só ee, as S. Pao, S. Pedo e S. oão o Apóstoo saba ta cosa sobe esteas e ctos pagãos No entano, avez po pdênca todos optaa po aze sênco a ta espeto. Mas não oão de atos. E po sso, desde o séco até ao acedago Chaes os cícos e os edtoes cstãos tentaa aze esse sênco po conta dee Se êxto: poqe o po de ente qe venea o podr dvno te sepe a endênca paa pensa po síboos. Pensa deca ente po síboos coo o jogo de xadez faz co o e, a a nha e os peões é caacteístca desses hoens qe vêe o pode coo ddrtum speo e são a aoa O as baxo sbsato do povo anda venea o pode, anda pensa denta ente po síboos, anda se apega ao Apocapse ostandose ndeente de todo ao Seão da Montanha Ao qe paece, poé, o as ato dos atos estatos da Igeja e do sado anda pesta o se co po nateza, de faco e teos de pode. Contdo, os cítcos otodoxos coo o acedago Chaes qee te hona e poveto ao eso tepo Qurm tr o veho senteno de pode pagão do Apocapse, eboa passe boa pae do epo a nega qe ass seja. Se foe obrdo a adt eeento pagão, aegaça as saas da batna ceca e desaa a coe. E paa ees o Apocapse é, ao eso tepo, a vedadea festa pagã Apenas scede qe se vêe obgados a do sto engo co pedoso a. Cao esá qe a desonestdade do cítco cstão não pode os chaahe nada eho basease no edo. Se aga vez foe evados a adt qe exse na Bíba lo pagão, co oge e sgnfcado pagãos, estaeos peddos, não consege os paa. Usando a ngage eveente, es oge da gaaa de a vez paa sepe. A Bíba poss a espêndda
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abndância de pagansos e reside aí o se aor interesse. Aditio poré é azer o cristaniso sar da casca. Oheos a vez ais para o Apocaipse e tenteos co preenderhe a estrtra tanto a vertica coo a horizonta. Qanto as o eros ais sentreos qe tanto é corte transversa no tepo coo stéro essiânico. Não ser teos disso a certeza obra de só hoe ne eso de A sa parte ais antga era se dúvida a obra pagã provaveente a descrção do rita secreto de incação n dos istérios pagãos de Artés Cibee o eso óricos poré o as provve é pertencer ao Orente editerrânico possveente Éeso coo parece natra qe aconteça. e ta ivro j exstsse dgaos dos o tavez três sécos antes de Cristo seria conhecido por todos os estdiosos de região e e boa verdade tavez nos seja possíve dzer qe todo o hoe inteigente dessa época e especa no Oriente era estdioso de região. Os hoens dessa atra era ocos por reigão e não pertos e reigião. anto os des coo os pagãos eos a certeza de qe os Jdes da dspora ia e disctia tdo qanto hes osse parar às ãos eveos abandonar de vez a ideia as própria de escoa donica de a jdiara cope taente aheia ao qe não osse o se des As cosas era ito ierentes. Os des dos útios sécos a.C. era tão criosos tão idos e tão cosopotas coo os de hoje exceptados caro est agns grpos e agas setas anticas. esta ora tavez tenha acontecido qe jde apocaipta ito cedo retoasse e retranscrevesse o veho ivro pagão co o i de sbstitir a experência praente indvida da ini cação pagã pea ideia jdaica de Messias e de a savação o destrção) do mundo intero Este Apocapse jdaco rescrto co certeza as de a vez por certo sera conhecido de todos os investigadores reigiosos da época de Jess ncsve os ato res do Evangeho. E eso antes de oão de Patos se ter ocpado dee é provve qe apocapta jdaicocrstão tenha a vez ais rescrto a obra apiandoa agora à aneira proétca de anie e de ora a pressagiar a tota destrção de Roa porqe os des de nada gostava tanto neste ndo
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coo de pofetz destução tot dos enos pgãos otnto oão de tos ocupou os seus nos de psão n ih esceve s u ez o vo inteo co o seu estio pecu Ficos co ipessão de que nventou pouco e tnh poucs ides s que senti n vedde u cóe feoz e dente cont os Ronos que o hv condendo Po tudo isto não nfestou nenhu ódo pe cutu geg pgã do Oiente e fcto quse tão ntuente cet coo à su pópi cutu hebic e co is ntuidde nd do que o novo espíito cstão que he é estnho Resceveu o is veho Apocpse dexndoo nd s eduzido tvez ns pssgens pgãs não po fze quque objecção cont o seu pgniso s só po não tee nenhu teo essinco ntono epois n segund etde do ivo deixse nd à sot e pode í tc Best chd Ro (ou Bbión) Best chd Neo ou Neo edivivo Best chd Anticisto ou scedotge on do cuto pe Não sbeos coo edgiu os cpítuos finis sobe Nov eusé s ein nees confusão entios que João e u pesso vioent s não uto pespcz e inventou s cts às sete Igejs ttse u contbuição u tnto fc e cnhest No entnto su est nh e dente foç confee u utnte pode à Reveção E não podeos ipedinos de gost dee u vez que deixou intctos os gndes síboos Contudo os veddeios cistãos só pece e cen depos de João fze este tbho O que é eente de st O edo cistão pes concepções pgãs estgou po co peto consciênci hun A teios titude do cistiniso pente s concepções eigioss pgãs foi u estúpd titude de denegção denegção que tnge bsoutente tudo enos bestidde odos os vestígos pgãos que existe nos ivos d Bíb tve de se expugdos ou distocdos té à tot usên ci de sentdo ou cufdos segundo u pênc cstã ou judic Foi o que conteceu o Apocpse depos de oão o te bn dondo Nunc veos sbe quntos fgentos os escbzi nhos crstãos á cot quntos fgentos á inse un ts vezes foj u estio à nosso uto» s há po ceto
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ts provs d chc qe er. E sepre pr pgr vestígos pgãos, e torr roveete crstã est obr qe de crstã d th. Não podeos dexr de setr ódo este mdo crstão cjo étodo, ogo de íco, fo egr tdo qto he covh o, ehor d, sprr. O sste de sprr todos os vestígos pgos fo sttvo, edostto, fo exstvo, fo re ete croso o do crstão desde o séco té hoje. U hoe fc sderdo qdo pes o vsto cervo de pgáves docetos pgãos qe os crstãos destrír de propósto, desde o tepo de Nero té o dos obscros párocos dos ossos ds qe d qe qqer vro ecotrdo s próq cjo crácter, pr ees tegve, teh probb ddes de ser herétco E qdo pesos, co ro, brher qe se evto propósto d ctedr de Res Qtos dedos ão dríos pr possr os vros qe ão teos, perddos porqe os crstãos resover qeáos de propósto opr tão e Arstótees porqe, set ees, bos hes estv próxos. Ms os otros. .. A sttv potc do crstso pr co todos os têt cos vestígos pgãos fo, e d é, sprr, destrr, egr. esde o íco est desoestdde corrope o peseto crs tão. Ms crosete d, tbé corrope o peseto etoógco e cetífco. É bstte croso qe, prtr s o eos do o 600 . C., ão se ohe pr os Gregos e os Roos coo vrddiro pgãos, cotrrete o qe se fz co os Hds e os erss, os Bbóos, os Egípcos o eso os Creteses, por exepo. Acetos os Gregos e os Roos coo cdores d oss cvzção teect e poítc, os des coo ps d oss cvzção or e regos. Estes sãos dos ossos»! odos os otros ão ve d, são qse dots. do o qe pderos trbr os «bárbros de é froters gregs, o sej, os Moos, Etrscos, Egpcos, Cdes, erss e Hds é, segdo fos pvr de foso professor eão, Urdummhit. Urdummhit o estpdez prár é co ' Polémica sobre os daos causados à catedra pela guerra de 194-198 H E
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dção de toda a hadade ates do qerdo Hoero e de todas as raças co excepção da grega jdaca roaa e da ossa! Estraha cosa esta! Meso os verdaderos erdtos qe escre ve vros erdtos e parcas sobre os prtvos gregos ss te a fatdade dos povos a copeta trvadade do se egado a evtve Urdummht a se refere às raças atóc toes do Medterreo o aos gípcos o aos Cades. Estes grades e cvzados povos ão saba ada todo o vrddro coheceto coeço co aes Aaxadro e Ptgoras co os Gregos. Os Cades ão coheca a verdadera as trooa os Egípcos ão coheca a atetca e a cêca e aos pobres Hds e agora hes é recohecdo o érto qe drate sécos hes fo atrbído de tere vetado a rea dade de atíssa portca o zero artétco o o ada: os Árabes qe são qase «dos ossos» é qe o vetara sto é to estraho. Não cosegos copreeder o edo rtão perate as foras de cêca pagãs. Mas qa o otvo deste edo cetífco? Por qe ter a cêca de trar este edo co a paavra coo Urdummht? Ohaos os aravhosos vestígos do Egpto da Babóa da Arba da Pérsa da veha da e a ós própros votaos a dzer Urdummht! Urdummht? Ohaos para os túos etrscos e votaos a pergtar Urdum mht? Estpdez prra? Porqê se veos o as atgo dos povos os frsos egípcos e assíros as ptras etrscas e os reevos hds espedor a beea e tas vezes a ae gre tegêca sesíve perdda co certeza este osso do Nuhht? e for precso escoher etre a estpdez prra e a ova desfaçatez sea-e coceddo r pea estpdez prra. O arcedago Chares é verdadero erdto e a ator dade o Apocapse especasta de grade evergadra este tea. eta ser jsto qato ao probea das orges pagãs as se êxto. A sa predsposção o se espatoso precoceto são fortes de as para ee. E a ocasão e qe ee perde o doí o de s própro copreedeos totaete o qe est e casa. Escreve e tepo de gerra o fia da úta gerra3 e 3A gea de 191918
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à sua paixão deveos da u desconto Não obstante, coete u desze Na pg 86 do segundo voue do seu coentio sobe a Reveação esceve que o Anticisto é, no Apocapse, u «aavihoso etato dessa gande oposição ao pode de eus que esta, não tada, paa sug, que exata a foça pondoa acia do dieto e tenta, co êxito ou se ee, confoe as épocas, conquista a sobeana do undo apoiado po hostes de taahadoes inteectuas que defendeão todas as suas peten sões, justificaão todos os seus actos e co ua guea econóca faão cupi os seus objectivos poíticos, aeaçando co a destuição todos os que não se cuvae peante as suas aogan tes e ípias exigências Eboa a justeza do pognóstico seja evidente paa o estudioso que abode este pobea co agua pespiccia, e paa todos os estudiosos que o associe à expe iência da pesente guea undia, veificaos que j e 1908, no atigo sobe 'O Anticisto da ncyclopadia of Rliion and th ic de Hastings, Bossuet escevia o seguinte 'O nteesse pea enda (do Anticisto) ( .. ) só deve agoa se pocuado ente as ais baixas casses da counidade cstã, ente as seitas, os indivíduos excênticos e os fantcos. Nenhua gande pofecia se cupe intega e definitiva ente nu evento único ou nua séie única de eventos. e acto, pode não se eaza po copeto e eação ao objecto que o pofeta ou o vidente coeçou po designa Contudo, se ea fo expessão de ua gande vedade oa e espiitua vi, co toda a ceteza, a cupise e vaiadas épocas e de divesos odos, e de foa ais ou enos copeta obe o pobea do pode conta o deito, do cesaiso conta a eigião, do Estado conta eus, a actua attude das otências da Euopa Centa é a aio das confiações que a pofecia joanina do Capítuo XI aé agoa ecebeu Meso a gande indefinição que existe neste Capítuo XII, quanto ao pincipa Anticisto, se epoduz na actua subevação das potências do a. O Anticisto é ai con cebido coo ua única individuaidade, ou seja, o deoníaco eo apesa disso, exste po dets o Ipéio Roano que se confunde co ee e cacte e objectivos, e e si eso consti tui o Quato Reino ou o Reino do Anticisto na eaidade, o pópio Anticisto E eação à guea actua é poé difíci
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deteina se o kaise o o se povo é qe ais pode ecaa o tto de odeno Anticiso e o kaise fo epesentante conteponeo do Anticiso seá igaene ceto qe o ipéio existene po deás dee tabé é a vez qe ee é no e espito e objectvos co o se chefe qe sob o ponto de vista ita qe nteeca o indstia N ga qe tapassa o da Roa aniga são ees 'qe anda a desti a tea É pois assi qe o Anticisto coeça a faa e aeão co ese acediago Chaes qe ao eso tepo tiza vos de edios aeães paa esceve a sa oba sobe o Apocaipse. Exactaente coo se o cistianso e a ciênca etnoógica não pdesse exsi se conáio Anticisto o Urdum mhit qe hes siva de conapeso O Aniciso e o Urdummhit não são ais do qe o indivído difeente de i Hoje o Ant cisto faa sso há ce anos faava fancês aanhã tavez fae co soaqe okn o sotaqe escocês4 de Gasgo Qanto ao Urdummhit esse faa qaqe nga desde qe não seja a de Oxfod o Havad ne a sa iitação sevi.
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qe
faa e «brge> de Glasgw m ereza dsraçã a e é sae iladês. d )
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SETE É peri. Mas teos de aditir agora qe o coeço da nova
era a nossa) coincidi co a agonia da antiga era dos ver dadeiros pagãos o dos bárbaros coo os Gregos dize. nqanto a nossa civiização aca ia dando os prieiros sinais de vida digaos qe 1000 a. C. decinava a grande e veha civi ização dos antigos a grande civiização ribeirinha do Eraes io Indo e ainda a enor civiização arítia do Ege É peri negar a grandeza e a antigidade de três civiizações ribeirinhas co as sas ctras interediárias na Pérsia o no Irão no ge e Creta o Micenas Não pretendeos qe qaqer destas civiizações sobesse eectar operações aritéticas co vários agarisos. É eso possíve qe não tivesse inventado o carrinho de ão a criança do nosso tepo co dez anos tavez fosse capaz de batêas por copeto e aritética geoe tria o eso qe sabe á e astronoia. E daí? E daí? Lá porqe hes fatava os nossos odernos taentos entais e ecnicos os gípcios os Cades os Cretenses os ersas e os Hinds do ndo seria enos civiizados» o enos ctos» do qe nós? Contepeos a grande estáta de Rasés sentado o túos etrscos eiaos ago sobre Assr banípa o ario e pergnteos depois a nós próprios qe ar teria os nossos odernos operários de fábrica ao pé dos deica dos risos egípcios co a vgar gente do Egipto o os nossos sodados-kaki ao pé dos rescos assrios o os nossos eões da
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aça afalga ao pé dos de Micenas. Civilização? Revelase ais na vida sensível do qe nas invenções: enqanto povo o qe haveá e nós tão bo coo o qe havia nos Egípcios de há dois o ês il anos antes de Cisto? A clta e a civilização ede se pela consciência vial. E seeos po acaso ais vialente conscientes do qe egípcio de há 000 anos a C.? êoeos? É povável qe o sejaos enos. O capo da nossa consciência é vaso as fino coo a folha de pape. As nossas consciências não tê pofndidade. Ua coisa qe ascende é a coisa qe passa dizia Bda. Ua civiização qe ascende é a civilização qe passa. A Gé cia ascende sobe a civilização egeia qe passava e esta foi elo ente o Egipo e a Babilónia. A Gécia ascende paa a civilização egeia passa e co a Roa qe ascendia scede o eso po qe a civiização etsca ea a deadeia e podeosa onda che gada do Ege e na vedade Roa ascendia chegada dos Etscos. A ésia ascede ente as das cltas do Efates e do ndo e não haja dúvidas co a sa passage. alvez as civilizações qe ascende tenha todas foçosa ene de enega ota qe está a pasa. É a la dento de si pópias. Os Gegos epdiaa os bábaos co feocidade. Hoje poé sabeos qe os bábaos do edieneo oiental ea ais gegos do qe a aioia dos pópios gegos. Não passava de gegos o natais da Gécia qe tinha adeido à velha cla e vez de adoptae a nova. N sentido pii tivo o ge sepe tinha sido helénico. Não obstante a antiga cla egeia é difeente daqea a qe chaaos gega e especia qanto ao se ndaeno eligioso. odas as velhas civilizações podeos te a ceeza diso tinha a base ine qivocaente eligiosa. e acodo co sentido io anigo a nação ea a igeja o a gande nidade de clto. o clto à cla só vai passo as io há qe faze paa ele se dado. O sabe do clto ea o sabe das velhas aças. Agoa teos cla. É azoavelente difícil a clta copeende oa. É, poé exteaente difícil a clta copeende o sabe do clo e isso é eso ipossível se e casa esive gente ito estúpida. oqe a ca é acia de do a activi
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dade do espíito, e o sabe do clto a actividade dos sentidos. O antgo ndo péhelénico não fazia a eno ideia do ponto a qe é possível alaga a actividade enta Meso itgoas, tenha ele sido qe fo, não fazia a tal espeito ideia nenha ne Heclito ne seqe Epédoces o Anaxgoas. cates e Aistteles foa os pieios a prbr a aoa. o oto lado, não fazeos a eno deia do vasto capo qe a consciência sensível dos antigos cobia. edeos qase po copleto o gande e coplicado desenvoviento da consciência sensal, o da consciência sensoia e do conheciento sensoial dos antigos Ea conheciento ito pondo, diectaente obtdo po instinto e ntção, coo agoa se dz, e não pela azão Ea conhecento não baseado e palavas, as e iagens. A abstacção não condzia a geneaizações ne a valoes, as a síboos. E as lgações não ea lgicas as eocionais. A pala va «potanto» não existia As iagens o os sbolos sceda se ns aos otos na séie de instintvas e abtias ligações scas algns alos são disto exeplo e «não levava a nada poqe não havia nada aonde leva, o qe se desejava ea efectiva a consação de ceto estado de consciência, satisaze ceto estado de despeta de sensações. do qanto hoje nos esta desse antgo étodo de pensaento talvez seja os jogos de xadez e de catas. As peças do xadez e as figas das catas são sbolos e cada caso o se «valo foi fixado os ses «ovientos» são algicos, abitios e baseados no podeinstinto. consegios capta algo do ncionaento da ente dos antigos qando podeos avalia a «agia do ndo onde ees vivia. Consideese o eniga da esfinge O qu é qu ma a andar m quatr prna dp pru m dua dp m tr A esposta é: o Hoe. aa ns, a gande pegnta da esfinge é algo dispaatada. No entanto paa os antigos, qe não tinha sentido ctico e ntam co iagens, geava gande co plexo de eoções e teoes. Aqilo qe anda co qato penas é o ania, co toda a sa difeença e foça aniais, a sa cons ciência sbaltena qe gia à volta da isoada consciência hana. E qando se explica na esposta qe bebé anda a qato patas faz despeta de iediato oto copexo eociona, eio teo,
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eio divetiento, peo facto de o hoe se ve a si pópio coo ania, pincipaente dante o peíodo da infncia, se ve a anda de gatas e co o osto votado paa o chão, co o vente o o bigo poaizao peo cento da tea coo vedadeio ania, e vez de te o bigo poaizado peo so, de acodo co a piitiva concepção do vedadeio hoe. A segnda pate, espeitante ao se de das penas, evocaia co pexas iagens de hoens, acacos, pssaos e sapos e a esta nha eação qe se estabeece ente os qato seia acto iagi nativo instantneo paa nós ito difíci de concebe, as ainda possíve na ciança. A útia pate, espeitante ao se de tês penas, casaia espanto, vago teo e a bsca po gandes extensões inteioes, aé desetos e aes, de qaqe ania até ai desconhecido. a coo veos, ea teenda a eacção eociona peante eniga destes. até eis e heóis coo Heito o Menea teia a sa eacção qe a ciança de hoje, eboa i vezes ais fote e intensa. Isto não qe dize qe os hoens fosse ocos. Be ais ocos os hoens de hoje são po se despie de todas as eacções eocionais e iaginativas, e nada sentie. O peço qe pagaos é o tédio e o entopeciento. Os nossos étodos de pensaento idos j não nos dão vida. Poqe o eniga esfíngico do hoe é oje tão teificante coo antes de Édipo ea, e eso ais Poqe é agoa o eniga do oe otovivo, qe antes nnca tinha sido.
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OITO O hoe pensava e anda pensa co agens Contdo é díc qe as nossas agens agoa tenha ag vao eoco na. Qeeos qe haja sepe a «concsão» nas nossas opeações entas qeeos chega sepe a a dec são a a inadade a ponto na. Sento-nos satsetos co sso. A nossa conscênca enta é toda ea ovento paa a ente ovento co etapas coo as nossas ases e cada ponto na é aco qe nos assnaa o «pogesso e a chegada a ado qaqe E á vaos no qe espeta a cons cênca enta andando paa a ente Anda qe não haa cao está nenha eta. A conscênca é e s. otao nos paa chega a ado qaqe e qando á chegaos veos qe não é ga nenh poqe não há nenh ga aonde chega. Enqanto os hoens pensaa no coação o no ígado coo sede da conscênca não tnha dea nenha sobe esta nces sante opeação do pensaento. Paa ees pensaento ea a consação tota da conscênca sensíve a cos qe se ac ava a cosa qe se apondava e qe o entento se apondava na conscênca coo sentento até se a sen sação de pentde U pensaento copeto ea a sondage de a pondeza seehante a eonho de conscênca eocona e na pondeza deste eonho de eoções se cons
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tria a resoção Na viage, poré, não havia eapas. Não havia encadeaenos ógicos qe evasse ais adane. everia sto ajdarnos a enender qe não se esperava dos orácos qaqer coisa perfeiaente adapáve à cadeia dos fac tos Pediasehes qe eiisse conjno de iagens o sí boos de rea vaor dinâco, qe fzesse a conscência eocio na do inqiridor girar cada vez as depressa, ao refectir sobre ees, até acabar, n estado de intensa absorção eociona, por consrir a resoção o, coo é coste dizerse, toar a decisão. Na verdade fazeos exactaene sto e siação de crise. Qando há ago de ito iportante a decidir isoaonos e rnaos, rinaos aé as eoções profndas coeçare a rabahar e a rodar e conjnto, a rodar, a rodar até centro se constitir e «saberos o qe há a fazer>>. E o facto de nen poíico dos nossos das ter a corage de segir este nensivo étodo de «pensaento» expica a penúria absota da aca entaidade poítica.
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NOVE Pos be, voteos ao Apocapse tendo na dea o segunte que anda é, peo seu ovento, ua das obras da veha cv zação pagã e encontraos nee, não o oderno étodo do pensaento progressvo as o pagão e veho étodo rotatvo da agepensaento Cada age descreve o seu pequeno círcuo de acção e sgnfcado, sendo depos rendda por outra age. Ass é, e especa na prera parte anteror ao nascento do ho. odas as agens são u dograa, e cada etor pode nterg-as de fora as ou enos dferente. Ou antes, cada age pode ser dferenteente copreendda por cada etor, de acordo co a sua reacção eocona ão dexando, poré, de haver u pano ou esquea deternado e rgoroso. eveos ebrarnos de que o veho étodo da conscênca huana exge que se ej, de cada vez, qulquer o onteer. É tudo concreto, se abstracções. E tudo dá orem a outra cosa Para a antga conscênca, a Matéra ou as Cosas ubstancas são eus. U charco de gua é eus E por que não? Quanto as tepo vveros, as haveos de votar à as ana de todas as vsões. a grande pedra é eus Posso tocarhe. E ua cosa negve. É deus este odo, as cosas que se ove são dupaente deus. Quer dzer, fcaos dupaente conscentes da sua dvndade aquo que é, e se ove, é dupaente dvno Cada cosa é ua
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«coisa», e cada «coisa» acta povocando eeito. O niveso é a gande e copexa actividade de coisas qe existe, se ove e povoca eeito. tdo isto é des. Hoe, qase nos é ipossíve aditi aqio qe os antigos Gegos entendia po des o theos Cada coisa ea theos eboa o não osse, apesa disso, ao eso tepo. do qanto hmsse noss tenção ea, nesse oento, des. atando-se de chaco de ga, se esse chaco geninaente aqoso chaasse a nossa atenção é poqe ea des o, se vapo téne se evan tasse à tadinha e nos aasse à iaginação, é poqe ea theos o, se a sede nos assatasse ao veos ga, é poqe a pópia sede ea des o, se bebsseos, essa deiciosa e indescitíve sensação de ata a sede ea des o, se ao tocaos e ga sentísseos sbitaente o se geado esco, oto des nasceia cha ado «o io» qe não ea a quldde as a entidade existente, qase se, co ceteza theos, o io o se a coisa qaqe, o «húido», nos posasse nos bios secos, tabé ea des. Meso paa os pieios cientistas o iósoos, « io», « húido», «o qente», «o seco» ea e si pópios coisas, eaidades, deses, theo. dvm orem oss Co a chegada de ócates e de « espíito», o coso oe ante dois i anos o hoe vive n coso oto o agonizante, à espea de to cé. todas as eigiões oa eigiões do copo oto e da ecopensa adiada paa sa a paava caa aos iósoos, escatoógicas• Paa nós, é ito diíci copeende a entaidade pagã. Qando nos são apesentadas tadções de históias do antigo gipto, qase nos paece totaente incopeensíveis. A cpa tavez seja das tadções eaente, qe pode te a ceteza de sabe ler a escita hieogíica? odavia, qando nos são apesen tadas tadções da tadição popa bosqane icaos n qase idntico estado de pepexidade As paavas pode se inteigíveis, as é ipossíve segi a igação qe ente eas existe. e
a ue a paaa <escaógc ã em reamee sgicad ue mas ees se he dá eaad cm ees
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Meso qndo eos rdções de Hesodo o do próprio tão sentios qe o oviento oi ritrriente ddo signii cdo qe é sedor d s conexão intern or is qe qei ros convencer-nos do conrário o iso entre entidde do proessor owett2 e de tão é qse intrsponíve e úti náise o tão do proessor owett só é o proessor owett qe csto ex go de vivo ão. ivorcido do se vsto ndo pgão o iósoo grego não pss n reidde de is esát vitorin co tog o cide. r preenderos o Apocipse eos de evr e con o ncioneno en do pensdor o poe pgão os pens dores pgãos er necessriente poets qe prte de ige põe e ovieno ess ige e deix execr deerindo trjecto o circio próprio pssndo então pr otr ige. coo no-o prov os ses itos os ntigos Gregos er exceentes pensdores por igens. As ss igens er rvihosene nris e hrónics egi e is ógic d cção do qe d rzão e não inh nenh or qe hes interesssse deender. Meso ssi ees ntê se is perto de nós qe os orientis cjo pensento por igens its vezes não sege nenh espécie de pno ne seqer seqênci d cção. odeos vê-o ngns os onde se pss de ige pr otr se enre es existir nenh conexão essenci pens esqisit ssocição. Os orienis gostv diso. r vir or de pensento pgã teos de desistir d ineridde qe nos é própri de coeço té i e deixr ente over-se e círcos o esvoçr por qi e é sore eixe de igens. A noss idei do tepo coo contini dde e inh rect e etern estropio-nos creente cons ciênci. É ito is ivre concepção pgã do epo coo oviento cícico perite ovientos pr ci e pr ixo e e qqer instnte copet dnç do estdo ent erindo cico podeos sir o descer pr otro níve e icr de iedito n novo ndo. oré co o nosso étodo Tado glês das obas d Pao H
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de tepo contíno teos de arrastarnos de crsta e crsta cansatvaente O veho étodo do Apocapse consste e crar a age constrr ndo e de repente sar desse ndo co cco de tepo ovento e evento pos; depos votar de novo a ndo não exactaente dêntco ao orgna e de otro níve. O «ndo te coo base o doze o núero doze é essen ca para se edcar coso. Os ccos ovese co base no sete. Mtísso dancado este veho pano anda sobrevve. Os des sepre estragara a beeza dos panos pondo-hes qaqer sgncado étco o trba Os Jdes tê ns tnto ora contrro à estétca dos projectos. O projecto estétco o pano sensíve ao beo é pagão e ora. Por sso não nos adra encontrar a msnsn da vsão votada do avesso depos da experênca de Ezeqe e ane co o obro do tepo jdaco eprrado para prero pano as os an cãos o presbíteros qe j não sabe to be qe são as tenta ser tão jdes qanto possíve e por aí ora. Vê do coso babónco o ar qe parece boco de vdro as nosas gas do cé qe contrasta co as gas aargas o ortas do ar terreno as tê caro est qe ser etdas na taça a pa do tepo. do o qe or jdaco é ntro Até as estreas do cé e as guas do pro raento deve ser postas ao abrgo das cortnas daqee tabernco o tepo abaado. Não sabeos poré se o reaente oão de Patos qe dexo a vsão nagra do trono das qatro cratras estreadas e dos ancãos o testenhas na consão e qe a encontra os o se edtores sbseqentes co verdadero espírto crstão dancara deberadaente o pano. João de Patos era jde não dava ta portnca ao acto de ser o não ser agnve a sa vsão. Apesar dsso sentos qe os escrbas crstãos despedaçara o odeo «para ser segro. Os crstãos qere tornar sepre «as cosas segras. e qaqer odo o díc azer o vro entrar na Bíba: os padres do Orente opserase voentaente a sso. E ass não podeos espantarnos por as igras pagãs tere be à anera de Croe os narzes e as cabeças arrancados para «as
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tona seguas udo quanto podeos agoa aze, é eba que o ivo tavez tenha u núceo pagão que oi escito antes da época de Cisto, poventua ais do que ua vez, po judeus apocaiptas que oão de Patos tavez tenha votado ua vez ais a escevêo pa tono cistão e depois disso escibas e editoes cistãos izeahe eendas paa tono seguo avez tivesse andado a eendo duante ais de u sécuo a vez aditido que os síboos pagãos oa ais ou enos distocidos pea entaidade udaica e po cistãos icono castas, que o tepo judaico e os síboos ituaistas oa abitaiaente intoduzidos paa os céus cabee dento do pecioso tabencuo isaeita, podeos aze ua ideia uito azove da m-n-n da visão do tono co os aniais cósicos e ouvação e do Komokrtor ocuto po u acoíis e cua pesença te à vota a góia istica que espandece coo u acoíis e ua nuve a is tabé é ua nuve. ste Komokrtor cintia co a co do jaspe e da peda sadónica os coentadoes dize que é de u aaeo esvedeado, eboa seja e zequie aaeoâba coo a eugência do ogo cósico O jaspe equivae ao signo dos , que é o signo astoógico da nossa ea ó agoa estaos na iinência de uta passa o signo dos Peixes paa enta nu novo signo e nua nova ea. Po essa esa azão, esus oi chaado «o Peixe duante os pieios sécuos. Que podeoso ascínio sobe a ente huana, o deste sabe estea co oige cadaica o tono vê tovões, e aios, e vozes. e acto, o tovão foi a pieia gande eocução cósica. si, ea u se, u outo aspecto do odoPodeoso ou do eiugo, e a sua voz o pi eio gande uído cósico anunciado da ciação O gande Logos do pincípio ea o estao de u tovão que gagahava atavés do caos e poduzia o coso. Mas, que o tovão que é o odoPodeoso, que o eâpago que é o odoPodeoso Adente a ança o pieio acto de chaa vita o ogos adente , tabé tê a sua oa iada ou agentadoa. 3 A ea eoase so o so dos eixes (desde o ao
so o so do Aáio po ola dos aos 010 o 01
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48 C deedo ica
H
O tovão estaa atvamente atavés do esaço, o eâmago lança dados que são de fogo feundo ou eo ontáo destu does A segu á os sete andeeos em fente do tono que são, segundo nos exlam, os sete estos de Deus Numa oba omo esta as exações são susetas Os sete andeeos oes ondem, oém aos sete lanetas (sol e lua nuídos)4, são sete Regentes dos éus que domnam a tea e a nós óos nos domnam O gande sol que faz o da e a toda a vda na tea; a lua que domna as maés e o nosso desonedo se fso domna o eíodo menstual das mulees e o tmo sexual do omem; e aém deles Mate Vénus Satuno úte e Meúo, as no gandes estelas eantes que também são os nossos das da semana e anda agoa nos govenam tanto ou tão ouo omo dantes Sabemos que a vda vem do sol, mas o que nos vem das outas esteas gnoamos Reduzmos tudo à smles atação gavtaonal Assm mesmo á estanos e ténues fos que nos lgam à lua e às estelas Que esses fos exeem sobe nós um efeto fso, sabemo-o ela lua Mas o que se assa om as este las? A tal eseto o que odeá dze-se? Pedemos esse to de onsêna Há entetanto a misnsn do dama do Aoalse se qusemos amemosle éu Tata-se, na vedade da totaldade do osmo omo agoa o temos: o já «nogível» osmo O Todo-Podeoso tna um lvo na mão E o lvo é sem dúvda, um smbolo udao Os udeus foam um ovo lveso e desde seme gandes ontablstas que atavés dos séulos egstaam os eados Poém, o smbolo udao do vo sevá om os seus sete selos aa fazemos a eesentação bastante azoável de um lo de sete; sto aesa de esta em ausa um lvo que se br edaço a edaço onfome os seos se vão quebando; e emboa eu, essoamente, não onsga ve omo é ossve que um lvo em foma de olo se aba rlmnt, a não se deos de quebados todos os seos Contudo, tata-se aenas 4 H Lawree l sraamee o ão o ol ee o laea do T
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de um ormenor de um robema entre mm e o aoata alvez aja aenas a ntenção de abro no fnal Admte-se que o eão de udá é quem deva abrr o lvro Mas es senão quando o régo anmal sobe à ena e se transforma num Cordero om sete ornos de oder dos sete oderes ou forças e om sete olos (os veos anetas de semre) Há um medono rugdo de leões que nuna dexaremos de ouvr e á um Cordero que nuna dexaremos de ver e manfesta aquela ólera Tudo nos eva a rer que o Cordero de oão de Patmos é o bom do velo leão vestdo om ee de ovela Comorta-se omo o mas terrve dos leões ó João de Patmos nsste que se trata de um Cordero Aesar da sua redeção or leões tna de nsst no Cor dero orque o Leão deve dar lugar ao Carnero; orque o Deus que reeba omo um leão sangrentos safíos no mundo ntero deverá ser arredado ara segundo ano e dexar que o deus sarfado ossa ouar o rmero Os mstéros agãos do sarfo do deus a favor da maor das ressurreções são mas \elos do que o rstansmo e num desses mstéros é que o Aoase se basea Tna de ser um Cordero ta omo fora ara Mtra um touro; e o sangue da garganta ortada do touro esorra sobre o nado e a abeça tna de ser arranada ao darem-le o orte na garganta) fazendo dele um novo omem
Lim no snu do Cordiro mis brnco do qu n cri. ostuma gunar o Exérto de alvação na raça do merado Que surreenddos eles faram se les dsséssemos que também oderam usar o sangue de um touro! Ou talvez não fassem Talvez erebessem ogo Através dos temos a rgão tem-se mantdo mas ou menos a mesma na mas baxa amada soal Quando se tratava de uma eatombe voltavam a abeça do touro ara baxo ara a terra e a garganta ortada sobre uma ova Paree-nos os que o Cordero de oão se destnara a uma eatombe Deus assou a ser o anmal molado em ve do anmal que moa Para os udeus terá os de ser um Cordero em arte
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devdo ao seu ango sarfío asal O eão de udá vesu-se om um velo de ordero, mas vós reoneê-lo-es ela forma omo morde João nsse num Cordero <omo que molado» mas nuna o veremos moado; vê-lo-emos, anes molar aos mlões na umandade Mesmo quando surge om uma vorosa amsa ensanguenada no fnal, o sangue não é dl é sangue dos res nmgos
im do ngu do mu inimigo ri qum ou ..., dz, om efeo, João de amos Segue-se um pén• E que pén um verdadero pén agão em louvor do deus reses a manfesar-se os anãos, aqueles duas vezes doze do osmo ofalzado que reamene são os doze sgnos do odíao nos seus assenos», que não aram de evan ar-se e de rosrar-se erane o rono omo os fexes de José Os frasos om erfumes suaves são rouados de orações de sanos>; um rovável reoque de quaquer rsãozno oseror Anjos udeus fazem uma enrada em bando E nessa alura omeça o drama
5Ca de f da aga Géa T
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DEZ Com os famosos quato avaeos omeça o vedadeio dama. Estes quato avaleios são obviamente pagãos. Não têm nada de judaio Com a sua avagada uns atás dos outos ignoamos no entanto po que azão a abetua dos selos de um lro os faz apaee) om a sua avalgada ápida fogosa e ponto Foam eduzidos ao mnimo. O fato poém é que lá estão: aamente astológos zodia as empetigados na onsumação de um desígno Mas que desígno? Menos ósmo desta vez e na vedade mas indiv dual e umano. O famoso lvo dos sete selos é aqui o opo umano: de um omem de Adão de qualque omem; e os sete seos são os sete entos ou potas da sua onsiêna dnâma. omos testemunas da abetua e da onqusta dos gandes entos psíquios do opo umano O velo Adão vai se on qustado moe e enase omo novo Adão mas po fases; em sete fases sétuplas ou ses fases seguidas· seguidas · da sétma um ímax Poque o omem tem sete níves de onemento desde o mais baixo ao mas alto; ou sete esfeas de onsiênia. Que devem uma a uma se onqustadas tansfomadas tansfiguadas. quais são as sete esfeas da onsênia umana? Pode es ponde-se o que qusemos ada omem pode da sua esposta igamos poém o tval paee «popua e demos que são as quato natuezas dnâmias do omem e as tês natuezas mas elevadas» Os símbolos têm um signifiado qualque emboa um
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tanto derente de omem ara omem Fxa o sgnado de um símboo, e ogo ares no lugar-omum da alegora Cavaos, semre avalos! Como o avalo domnava a mente das raças rmtvas, em eseal as do Medterrâneo Tvéssemos um avao, e éramos um senor No undo bem no undo da nossa ama sombra, á um avalo emnado É um símboo domnante onerenos oder, õenos em lgação, é um rmero e atante elo aláve om o Todo-Poderoso rubro e nan desente de energa, é mesmo o rnío da nossa dvnzação na arne E omo símbolo vaguea elos esuros e subterrâneos rados da ama Esezna e ala os sombros amos da tua alma e da mna Os los de Deus que veram até á, que oneeram as as dos omens e geraram os grandes Ttãs, tnam «atas de avalo», dz Eno Nos últmos nquenta anos o omem erdeu o avalo E o omem agora está erddo O omem está erddo ara a vda e o oder é um subaterno subaterno e um reugo reugo Enquanto Enquanto os avalos avalos saram as ruas de Londres, Londres vveu O avalo, o avao Símboo do oder que rrome, e do oder do movmento e da ação no omem O avao, montada de erós Até esus esus montava um burro burro,, montada m ontada do d o oder umde No entanto, ara os verdaderos erós o avao E avaos de rentes ara oderes derentes, ara as derentes amas e os derentes mulsos do erosmo O avalero no seu avao brano Mas quem é ee? O omem que resar de exações nuna egará a sabêlo Mas suede que as exlações são a nossa sna Consderem-se as quatro velas naturezas do omem a san guínea, a oléra, a meanóla e a leugmáta Ora aqu estão as quatro ores dos avaos: Brano, vermelo, negro e a cor cara ou amareada Mas oderá oderá o sanguí sanguíneo neo ser bran brano? o? A, ode, ode, orque o sangue era a róra vda, a verdadera vda; e era brano e deslumbrante o verdadero oder da vda Nos veos temos o ague era a vda e, onsderado omo um oder, era semelante a uma luz brana O esarate e a or úrura só eram as vestes do sangue A, o vívdo sangue vestdo de vermeo -vvo Em s róro omo que era uma lu ura
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O avao vermeho é a ólera: não a smles ra mas uma ogosdade natural, aquea a que hamamos axão. O avalo negro era a bíls negra, ontumaz. E a leugma ou lna do oro era o avalo de or áda em exesso ausava a morte seguda do Hades. Consderemos, também, as quatro naturezas anetáras do homem: uterana, marana, saturnna e merural. Se ormos um ouo aém do sgnfado lato e hegarmos ao seu mas antgo sgnado grego, levar-nosá a outra orresondêna. O Grande úter é o so e o sangue vvo: o avao brano; e o rado Marte monta o avao vermelo; e Saturno é negro, obst nado, ontumaz e melanóo; e na verdade Merúro é o Her mes, o Hermes do Mundo Subterrâneo, o gua das almas, o que monta guarda aos dos amnhos, o que abre as duas ortas, o que anda numa busa errante através do nferno ou Hades. Temos duas séres de orresondênas, quaquer delas sa. Punhamos orém de ado os sgnfados ósmos orque a ntenção aqu é mas fsa do que ósma. Voltaremos a enon ar uma e outra vezes o avalo brano omo smbolo. Pos não se dá o aso de até Naoeão ter tdo um? Os velos sgnfados ontrolam-nos os atos, mesmo deos de a nossa mente se ter feto nerte. O avalero do avalo brano é, orém, oroado. É o eu real, é o meu róro eu, e o seu avao é todo o maa do omem. É o meu róro eu, o meu eu sagrado que o Cordero onvoa ara um novo lo de ação e arte rumo à onqusta, à onqusta do antgo eu ara outro, novo, naser. É ele, na verdade, quem va onqustar todos os outros oderes do eu. E lá va ele, omo o so, a avalgar ara a sua onqusta om leas mas não om a esada, orqu orquee a esada também ma ugamento, e só se s e trata aqu do meu dnâmo e oderoso eu. O seu aro é o aro do oro tenso, omo a lua resente. A verdadera ação do mto ou magéta rtual fo toda surmda. O avalero no avalo brano aaree e deos desa aree. Sabemos, orém, or que aareeu. E sabemos a raão, no fm do Aoase, de ee ter omo aralelo o últmo avalero num avalo brano que é o elestal Flo do Homem que va or al fora a avalgar, deos da útma e defntva vtóra sobre os
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reis» Como tu ou eu o io do omem avalga rumo à equena onquista; mas o Gande Filo do Homem mona o seu avalo brano deois da úima onquisa universa e omanda as ostes Taz uma amisa vemela do sangue dos monaras e tem esito na oxa o seu tulo Rei dos Reis e Seno dos Senores (Na oxa orquê Resondei vós a iso Mas Pitágoas não mostrou no emo a sua oxa dourada gnorais o veo e oderoso smboo medierânio da oxa) Da boa do deradeio avaeiro num avalo brano sai oém a esada aal do Logos que az o ulgamento Voltemos agora ao ao e às leas daquee a quem não é dado o oder de julgar O mio oi reduzido a smboos uros O imeio avaleiro limita-se a avagar Deois do segundo avaeiro a az está edida o onlio e a guera sugem no mundo na realidade o mundo interio do eu Deois do avaleiro do avao negro que raz onsigo balanças aazes de esa as medidas ou as jusas roorções dos elementos» do oo o ão tornase rao ao asso que o vino e o azeie não são atingidos Aqui o ão a evada é o oro ou a arne simboliamente saiiada al omo á a evada o era quando esargida sobre a vima nos saiios gregos: Tomai onvoso ese ão do meu oo» O oro de ane esá agora na ase da ome omleamente dei nado Po im om o avaeio do avalo de or lara que é o útimo o eu sio ou dinâmio moreu om a equena more do iniiado e entramos no Hades ou mundo subterrâneo do nosso ser Enramos no Hades ou mundo suberâneo do nosso se orque o nosso oro agora está «morto» Aontee orém que os odees ou os demónios deste mundo subterrâneo só odem lesa um quaro da terra ou seja um quato do oro arnal; signiiando isto que a moe só é mstia e aenas oi lesado o oro que ertene à já oiializada iação Nesta equena morte a ome e as dores ísias aomentam o oro sio mas não á o enquanto erimenos mais graves Não á estes ois elas são iras divinas e aqui não se trata da ólera do Todo-Poderoso Para os quato avaleiros á uma exliação que é grosseira e sueriial mas rovavelmente alude ao seu verdadeiro signii ado De aodo om um aoaita tardio os omenadores
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otodoxos que faam das éoas de fome no temo de Tto ou Vesasano tavez estejam a e oetamente esta assagem sobe a evada e o tgo. O sgnfado orga, que ea agão fo ntenonamente mauado o outo que se ajusta à stóa da Igeja de Csto veru os eamnosos Podees Pagãos». Nada dsto atnge oém os avaeos. E aqu mas do que em qua que outo ado do vo tavez ossa ve-se a foma eua omo o veho sentdo fo extado omo o onfundam e atea am debeadamente mantendo emboa o esqueeto da estutua. Há ontudo mas tês seos O que aonteeá quando foem abetos? No tua agão deos do quato seo e do avaeo do avao ao o nado está samente moto. Não obstante anda esta a vagem atavés do mundo subteâneo onde o eu» vvo teá ee óo que se desoja de ama e esíto antes de ode meg nu da emota ota do nfeno aa enta no novo da. Poque a ama o esíto e o eu» vvo são as tês natueas dvnas do homem As quato natuezas ooas são dexadas �a tea. As dua natuezas dvnas só odem se desdas no Hades. E a útma que é uma hama ua no novo da eebe novas e suessvas vestes o oo estua o ooama e deos a oua» de ane om as suas quato natuezas te estes. Não aa dúvdas de que o texto agão egstava esta as sagem atavés do Hades este des da ama e deos do esíto até a mote místa se um sextuadamente; e de que o sétmo seo é ao mesmo temo o deadeo tovão da mote e o meo péa tovejante do novo nasmento e de um temendo júbo. A mentadade judaa odea oém a dvndade moa e teena do omem e a mentadade stã faz o mesmo. Só os teomente o omem é dvno; quando moe e se dge à góa. Não pode onsuma a dvndade na ane. Assm os aoatas udeus e stãos aboam o mstéo da aventua ndvdua no Hades e substtuíam-no o um guo de amas em matío que sob o ata amam o vngança a vngança aa os Judeus ea um deve sagado. A estas amas é dto que eseem um ouo á seme o destno adado até seem motos mas
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mártires; e serlesão dadas vestes braas o que é prema turo porque as vestes braas são os ovos orpos ressusitados e omo seria possvel que as almas em oro as evergassem o Hades a sepultura? Não obstate foi uma ofusão des tas que os apoaliptas udeus e ristãos fizeram om o quito selo. O sexto selo separação etre o esprito e a derradeira par ela viva do eu» foi trasformado pelos apoaliptas uma ofusa alamidade ósmia. O sol põese egro omo um sao de ilio sigifiado isto que é uma grade orbe egra a irradiar uma visvel treva; e a lua trasformase em sague o que osti tui uma das orrveis iversões da mete pagã uma vez que a lua é mãe do orpo de água dos omes; o sague pertee ao sol; e a lua ela que deveria dar água fresa à fote de ae do orpo omo uma prostituta ou mulerdemóio só poderá embriagarse de sague vermelo essa aparêia totalmete maléfia de meretriz de bebedora de sague; as estrelas aem do éu os éus reolemse omo um livro que se erolasse por ompleto e todos os motes e ilas se movem dos seus lugares Isto sigi fia o regresso ao aos e o fim da ossa ordem ósmia ou riação. Não se trata porém de aqulameo porque os reis da terra e o resto dos omes e vão esoder da imperevel ira do Cordeiro os motes desloados Não aa dúvida de que esta alamidade ósmia orrespode à derradeira morte origial do iiiado quado o próprio esprito le é arraado e ele oee de fato a morte se bem que o serve em pleo Hades o derradeiro poto de ama da vida. É pea otudo que os apoaliptas team mexido tato o texto. O Apoalipse torase uma suessão de moótoas alami dades ósmias De bom grado daramos a Nova erusalém para ter aesso à origial desrição pagã da iiiação; de igual modo a etera istória da ira do Cordeiro exasperaos tato omo todos esses presságios itermiáveis que desdetados velos fize ram.
Expessão que Bíli em pouguês uiliz p o ackcl f ir usd po Lwee (Cpuo 6, 12) (N. d
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Seja omo o as ses fases da mote msta temaam A sétma é ao mesmo temo mote e asmeto Deo emege do feo a deadea sa do eteo «eu do omem e o eso state da sua extção tasomase a ova ama bda do omem om um ovo oo de oxas douadas e go oso osto Ates oém á uma ausa: uma ausa atual A ação é teomda e taseda aa outo mudo o osmo exteo. Ates do sétmo seo da destução e da góa á que um um meo lo de tuas
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ONZE Como sabemos a Cração é um quadrado erfeto e quatro é o número da ração ou do unverso rado. Dos quatro antos do mundo quatro ventos odem sorar três maus e um bom Esta rem todos os ventos à solta sgnfa aos no ar e destrução na terra. Por sso é dto aos quatro anos dos ventos que os retenam e não dexem ferr nem a terra nem o mar nem as árvores; quer dzer o mundo rea. Há orém um vento místo do Orente que eleva o sol e a ua omo navos de veas enfunadas e os transorta eo éu omo naves suavemente meldas. Era uma das renças do séulo II a. C. Deste Orente sobe o ano que em eno sorar dos ventos da destrução ama or uma ausa enquanto ee estver a marar na testa os servos de Deus Deos as doze trbos de udeus são fastdosamente enumeradas e assnaladas uma fastdosa ermóna judaa. Mas a vsão transforma-se vemos uma grande mutdão de é vestda de brano e om folas de almera nas mãos que lama om voz forte à frente do trono e do Cordero Savação ao nosso Deus que está sentado sobre o trono e ao Cordero.» Nessa altura os anjos os anãos e os quatro anmas aados õem-se de rosto ontra o ão e adoram Deus dzendo: Bênção e ardade e sabedora e ação de graças e onra e vrtude e fortaeza ao nosso Deus or séuos de séulos Ámen.»
Dá so a enender que o sémo selo fo abero. O anjo gra aos quaro venos que se aamem, enquano os bem-avenurados ou os renasdos aareem. E deos aqueles que veram duma grande rbuação, ou nação ela more e elo renasmeno, surgem glorosos om as desumbranes veses branas do seu novo oro, nas mãos razem ramos da árvore da vda e sur gem à frene do Todo-Poderoso numa sublme luz ofusane. Canam um no à sua róra glóra e são aomanados elos anjos. Aesar do aoala, nese ono odemos ver o nado agão, avez num emo de Cbele, que subamene rrome dos esuros baxos do emo ara a subme luz ofusane, à frene das olunas. Deslumbrado, renasdo, vem de vese brana, raz folas de amera, e à vola as fauas fazem ressoar o seu êxase, e sobre a sua abeça dançarnas levanam grnaldas. As luzes nam, o nenso sobe em voluas, saerdoes e saer dozas refulgenes esendem os braços e anam o no à nova glóra do renasdo, erando-o e exalando-o numa esée de êxase. A muldão, arás, esá om a resração orada Como sabemos, esa ena vvda à frene do emlo ara glorfar um novo nado e denfá-lo ou onfundlo om o deus, no meo de grande eslendor e maravla, ao som de flau as e om um baloçar de grnaldas erane a mudão de ese adores nmdada, era o fm do rual dos Mséros de Íss. Os aoalas ransformaram uma ena dese género em vsão rsã. Realmene, ela dáse depo da aberura do sémo selo O o da nação ndvdua esá umrdo O grande onflo e a onqusa esão mas do que ermnados. O nado morreu e agora vola oura vez a vver num novo oro Tem a esa marada omo um monge ndu, snal de que morreu já a more e o seu sémo eu se onsumou; naseu duas vezes, á em abero o olo míso ou erero olo» ê em dos mundos. Ou, a omo os faraós om a serene Uréus evanada enre as so branelas, deém o derradero e orguloso oder do sol Tudo so é, orém, agão e ímo. Nenum rsão esá auo rzado, na erra e a meo da vda, a eevar-se renovado e num oro dvno. Em vez dsso o que vemos será, os, uma muldão de márres no éu
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A sa maa a tesa oe se e za o se a moe o oo; o etão oe se esaate o glóa a ova lz o vsão Na ealae, ela óa é o sétmo selo á o temo, e ae m eoo e ea e mea hoa há sêo o é
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E alvez eme aq o mas ago maso agão Sea omo fo o meo o do dama ego ao fm Com váas esações m qalqe velo aoala dá ío ao segdo o agoa o o da moe e da egeeação da ea o do mdo e ão do dvdo ambém semos qe esa ae é mo aeo a oão de Pamos Não obsae é mo jdaa a sa osa dsoção do agasmo fea aavés da moal e aalísma vsão dos des a sa ssêa moomaaa o asgo e a do qe eoe o Aoase de ma oa à oa Esamos agoa em ea amosfea jdaa Codo veas deas agãs sbssem O eso sobe em gades ves de fmo aé às aas do odo-Podeoso São o eao ves de fmo de eso om ma aga aegóa e evam as ees aé aos saos Aém dsso o fogo dvo dese à ea aa a a eqea moe e a deadea egeeação do mdo, da ea e das mldões See ajos os see ajos das see aezas dâmas de Des eebem see ombeas aa faze see aações E esa aa o Aoalse famee jdao omeça a dese ola o segdo o das See ombeas Voa a ave ma dvsão ee qao e ês Começamos a asss à moe à eqea moe) do osmo o odem dva e assm de ada vez qe ma ombea soa é desdo m eço
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e não um quarto, do mundo O número dvno é três; quaro é o número do mudo, quadrado perfeo Com a prmera Trombeta, um terço da vda vegetal é des truda. Com a segunda Trombeta, um terço da vda marna, navos nluídos. Com a terera Trombeta, um erço da água doe da terra az -se amargo e transformase em veeno. Com a quara Trombea, um erço dos éus o sol, a lua e as estrelas é desruído Isto orrespode, om um grossero paralelsmo judao-apo alípto, aos quatro avaleros do prmero lo. O osmo mate rial á sofreu a sua pequena morte. O que a segur vem são as «rês pragas» que afetam o espírto e a alma do mudo smbolzados, aqu, pelos omens), e já não o seu lado maeral. Na terra a uma estrela magem udaa para a desda de um ajo. E ele tem a ave do absmo, onrapartda judaa do Hades A ação passa a deserolar-se no mundo subterrâneo do osmo e ão o mundo subterrâeo do eu, omo no prmero lo. á udo é udao e alegóro, sem nada er de smbólo. O sol e a lua esureem porque estamos no mundo subterrâneo E o absmo, tal omo o mundo subterrâno, esá eo de poderes maléfos e ovos ao omem. Porque o absmo, omo o mundo subterrâneo, representa os poderes já aduos da ração A vela natureza umana tem de eder e dar lugar a uma nova aturea E edendo a o Hades a pque, mpereível e maléfa lá sobrevve adua, embora potêna malazea no mundo subter râneo. Esta profundíssma verdade fa parte egrante de todas as antgas relgões e esá lgada à raz do ulto dos poderes do mundo subterrâeo. O ulto dos chthoioi, poderes do mudo subterrâeo, talvez tena sdo o verdadero undamento da mas antga relgão grega. Quando o omem não possu energa suf ente para subjugar as suas forças subterrâneas que são, real mente, forças do seu ago e já aduo eu nem ntelgêna
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ara as alaar om saros e esbraseados oloastos regres sam a ele e destroem-no Por tal motvo todas as novas onqs tas da vda têm o sgnado de ma «tortra do nerno. Do mesmo modo deos de ada grande alteração ósma o oder á ado do velo osmo torna-se demoníao e ernoso à nova ração Isto é ma grande verdade qe está sbaente à sére dos mtos Hésta-Urano-Cronos-Zes odos os osmos têm ortanto o se ar maléo O sol o grande sol na medda em qe é o velho sol de m á ado da ósmo é odoso e malazeo ara a renasda e delada osa qe e so E orqe anda tem oder sobre o me velo e e é ostl ereme no me ser qe se debate De gal orma om a sa «velhidade e om a sa ada e abssal natreza as ágas do osmo são redas à vda em eseal à vda mana A grande La mãe das mnas orrentes de ága nterores é ostl deletéra e odosa à mna arne na medda em qe é a vela la morta e orqe anda tem oder sobre a mna antga arne É este o sgnado nal das «das ragas m sgnado mto rondo rondo de mas ara João de Patmos. Os amo sos gaanotos da rmera raga qe emergem do absmo om a qnta Trombeta são símbolos omlexos mas não nntelgí ves Não atngem o mndo vegetal aenas os omens qe não têm o novo snal na testa ortram esses omens mas não odem matá-los orqe se trata da eqena morte E só odem tortrá -los drante no meses qe onsttem ma estação a estação do sol mas o menos ma terça arte do ano Ora aontee qe estes gaanotos areem avalos aare lados ara ma batala o qe sgna avalos ó avalos qe são orças osts o podere Como qe têm abelos de mler; a flameante rsta dos oderes solares o raos do sol êm dentes de leão; o leão vermelo do sol no se aseto maléo êm rostos qe areem de omem só se voltam ontra a vda ierior dos omens êm oroas qe areem de oro são reas da real órbta do sol
êm agulões na aua sto sgnfa que estão om o seu nveto ou nfenal aseto; que outoa foam boas atuas mas a sua oem anteo está aua e são nvetos, nfenas e ão, o assm ze, a sua feoaa om a ate e tás E o seu eno é Aoyon, que é Aolo o gane Seno (agão e, o onsegunte, nfenal) o sol Aabano,, ass Aabano a ssm m o tona-se nntelgível nntelgível o seu sobenatua, sobenatua, onfuso e omósto smbolo o aoalta jueu afma que a mea aga á assou mas uas outas aveá que estão aa ega.
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RZ oa a sexa Tombea E a voz que sa do aa douado dz: Soa os quao anos que esão aados no gande o Eufaes» a oo ava os anos dos quao venos eses são, evden emene, dos quao anos. E oano o Eufaes, o enoso o da Babóna, eesena, sem dúvda, as guas subeâneas ou o aseo demonao do suboeano abssa Os anos são soos e deos dsso, ao que aee, emege do absmo o gande exéo de avaeos-demónos, ao odo duzen os mões Eses duzenos mões de avaeos êm avaos om abeça semeane à do eão, e das suas boas sa fogo e enxofe. E om o fogo, o fumo e o enxoe que es sa da boa maam ua eça ae dos omens Deos, neseadamene, énos do que êm o ode na boa e nas audas; que esas audas aeem seen es, ossuem abeças e om eas feem Esas auas sobenauas são, om eeza, magens aoaías: não símboos mas magens essoas de um veo aoaa quaque, muo aneo a oão de Paos Os avaos são odees e nsumenos dvnos da desgaça, os maam ua eça ae dos omens e é-nos do mas ade que são agas As agas são o fagelo de Deus Oa aonee que ees deveam se odees nvedos ou afazeos das guas abssas ou subeâneas Em vez dsso são anmas suu suuoso ososs vuân vuânos, os, oo oo é evdene evdene dos
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fogos abssais ou suberâneos que são fogos nfernais do sol nfenal. Deos são-le reeninamene dadas audas de serene que êm um oder maléfio. Agoa sim; volamos a er as oisas oreas o monsro-seene monsro-seene om om oro de avalo que erene erene às rofundezas salgadas do infeno; são os oderes das águas suberâneas visos om o seu inverido e malfazejo aseo que angem a erça are dos omens rovavelmene om uma qualquer enfemdade que os lquefaz e é moal exaamene omo os gafanoos da quina Trombea á inam aaado os omens om uma qualque volena e oruane doença moal que duane uns anos meses vingou. É ois ovável que dos aoalias enam esado em ação. E o mas eene não ena omreendido o lano do livro. Influeniado alvez or um qualquer dsúrbo vulânio e or er vso a eslêndida avalaria oienal que é vermela azul e amarela ôs em ena avalos de enxofe om os reseivos avaleiros ouaçados de fogo jaino e enxofre vemelo azul -esuro e amarelo) que or lá andam ao sabor da sua alegre fan asa Traa-se de um genuno méodo judaio Deois viuse orém obrigado a volar ao velo manusio e aos monsos das águas om audas de serene; regou audas de serene aos seus róros avalos e deixou-os galoar. É rovável que o aoala dos avalos de enxofre seja res onsável elo lago de fogo ardene e enxofe» onde as almas dos anjos ados e dos omens maus são lançadas ara ade rem aé ao final dos emos. E ese luga agradável é o roóio do inferno rsão que o Aoalise esealmene nvenou Os velos infenos udaios de Xeol e Geena eram sios razoavel mene amenos desonsolados absmos omo o Hades mas desa aeeram quando foi iada uma Nova eusalém a ai do éu. Faziam are do velo osmo e não le sobreviveram. Não eram eernos so orém não basava ao aoala do enxofre e a oão de Pamos. Preisavam de um asmoso e medono lago de fogo sulfuoso que ardesse aé ao fim dos séulos ara as almas do nmgo odeem lá fiar a reore-se. Deois de a era o firma meno e oda a iação serem desudos a seguir ao Juzo Fnal
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e só o éu gloroso resar anda averá nas rofundezas este lago de fogo ardente onde as almas sofrem Ao alo o éu que refulge de góra eterna; em baxo o refulgente e sulfuroso lago das torturas É esa a vsão da eterndade de todos os adetos de Patmos Não onseguram ser felzes no éu sem aber que os seus nmgos estavam a ser nfelzes no nferno Esa vsão fez roostadamente a sua entrada no mundo om o Aoalse Anes não exsta Antes as águas do nfernal mundo suberrâneo eram amargas omo o mar Eram o lado maléfo da água sob a terra que tna sdo onebda omo uma esée de rodgoso lago de água doe e amena orgem de todas as fontes e orrentes da terra que se estendem rofundas sob as roas As águas do absmo eram salgadas omo o mar O sal era uma grande força ara a magnação dos angos Era onsderado um roduto da njustça dos «elementos O fogo e a água os dos grandes elementos vvos e oostos tnam dado orgem a odas as subsânas om o seu movedço e nstável «asamento Mas se um dees trunfasse sobre o outro avera «njustça Por sso quando o fogo solar aquea demasadamente as águas does quemava-a, e quando a água era quemada eo fogo roduza sal fo da njusça Flo este da njustça que degradava as águas e as tornava amargas Assm fo que naseu o mar dele levatã dragão do mar As águas amargas do nferno eram os o ugar onde as almas se afogavam; o amargo oeano ant-vda dos derraderos temos Daqu o ressentmento que através dos séulos tem exstdo onra o mar: o mar amargo e degradado omo le ama Platão Paree ontudo que este sentmento morreu no temo dos Romanos; razão or que o nosso aoalta o substtuu or um bem mas aterrorzador lago de enxofre nandesente aaz de fazer as almas sofrerem anda mas Uma terça arte dos omens é morta or aqueles avaleros de enxofre; mas os restantes dos terços não se obem de adorar ídolos que «não odem ver nem ouvr nem andar Fa-se os om a mressão de que esa arte do Aoalse é absolutamente udaa e rstã; do Cordero nem rasto
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Mais tarde, a segunda praga será liquidada om os habituais terramotos; mas como os tremoes de terra devem dar mediatamente origem a um novo movimento, são adiados por algum tempo.
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CATORZE Seis ombeas já soaam e dá-se então uma ausa; tal omo tina avdo uma ausa deos de abeos os Seis Selos de foma a que os anjos dos quato venos udessem eaa-se e a ação fosse desoada aa o éu Haveá oém váias inteuções Começa o dese um odeoso anjo um seno ósmio algo aeido om o Fio do Homem da imea vsão No entanto o Flo do Homem que é na vedade a úna eeêna messâna aee esta ausente desa ate do Aoalse ste odeoso anjo assenta um é nandesente no ma outo na tea e dá um ugido de eão que soa eo esaço Nesta mesma atua os sete tovões da ação fazem etumba as suas elouções aivas Como sabemos eses see tovões são as sete natuezas tonais do TodoPodeoso Ca do do éu e da ea e dão agoa vo a sete novas odens mensas aa ave um novo da ósmo uma nova ase da ação Ceo de essa o vidente eaa-se aa eseve estas novas sete aavas mas é-e odenado que o não aça Não em o dieto de dvulga a naueza das odens que vão da oigem ao nasmeno de um novo osmo Vamos se obgados a esea que se exeutem Deos o gande anjo» ou seno ósmo levanta a mão e jua eo éu ela tea e ela água que á sob a tea taa-se do gande juamento gego às divindades que o Velo Temo temnou e o mstéo de Deus esá estes a umise
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Ness ltur o equeno vro é ddo omer o vdente rt-se d gerl ou unversl mensgem menor sobre des trução do veo mundo e rção do novo; mensgem menor do que tn sdo resetnte à destrução do velo Adão e d rção do novo omem que o lvro dos sete selos revelr o lvro é doe o ldr tl omo vngnç ms om um exerên mrg. A segur á outr nterrução r o temlo ser meddo; um nterrução de uro udsmo medção ou ontgem dos ele tos de Deus» ntes de o velo mundo termnr e ser fet exlusão dos não-eletos. A segur dá-se ms uros ds nterruções fet els dus testemuns. Os omentdores ortodoxos dentfm ests dus testemuns om Mosés e ls que tnm estdo om esus durnte trnsfgurção do monte; ms tmbém são lgo de ms ntgo. As dus testemuns são rofets vestdos om sr er querendo sto dzer que reem om o seu mseráve ostl ou nvertdo seto São os dos ndebros e s dus olvers que se enontrm à frente de «Adon» o deus d terr Têm oder sobre s águs do éu ( uv têm o oder de trnsformr águ em sngue e tngr terr om tods s rgs Prestm o seu testemuno ms deos são mssrds el best que sobe do Absmo. Os seus dáveres zem estend dos n ru d grnde dde e o ovo d terr reubl or ver mortos queles dos que o nm tormentdo Deorrdos orém três ds e meo o esírto d vd vem de Deus e entr nos dos mortos eles õem-se de é e um oderos vo d no éu: <Sub r á. então ees sobem o éu num nuvem e os seus nmgos ontemlmnos om medo Pree que estmos ernte o estrto de um mto muto veo relondo om os msterosos gémeos os etzes que tnm sobre nturez umn um oder semelnte ste treo d Revelção fo orém ontrrdo elos olts udeus e rs tãos; e não le derm qulquer esée de sgndo que se evdente. Os gémeos ertenem um ulto muto ntgo n rên omum todos os veos ovos d uro; dr-se-á ontudo que erm gémeos elests e ertenm o frmmento Odissea
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já ees vvam alternadamente no Céu e no Hades eram estemu nas de quaquer desses dos lugares quando os Gregos os den tfaram om os Tndárdas Castor e Póux. Podem os ser or um lado os andelabros ou estrelas do éu e or ouro as olve ras do mundo suberrâneo. Conudo quano mas velo é um mto mas enetra na ons êna umana assume formas mas varadas nas zonas eevadas da onsêna. Devemos embrar-nos de que ertos símboos e o dos gémeos será um dees odem levar uma onsêna mesmo moderna omo a nossa até ml dos ml três ml quatro m anos arás ou mesmo mas. O oder de sugestão é mutíssmo msteroso. Pode não funonar de todo ou fazer o esírto nons ente reuar no temo om grandes arremedas ílas aravés das dades ou ode arar aenas no amno. Quando ensamos nos eróos Dósuros os gémeos gregos os Tndárdas egamos a meo do amno. A Gréa da dade eróa fez uma osa estrana tornou antroomórfas todas as oneções ósmas embora tena onservado uma grande orção de maravlas ósmas. Por sso os Dósuros são e não são os antgos gémeos. Os róros Gregos voltavam onsanemene aos deuses e aos oderes ré-eróos e ré-oímos. A vsão olíma-eróa semre fo onsderada ouo rofunda; a vela alma grega goteava ontnuamente através dos séulos aé níves de ons êna regosa mas rofundos antgos e obsuros Por sso os mserosos Troatores de Atenas ambém onedos omo Gémeos e Dósuros eram os senores do vento e msterosos observadores da roração das ranças E assm voamos oura vez aos antgos níves. Quando nos séulos e a. C o ulto samotráo se esalou ela Héade os gémeos transformaram-se nos beiroi, ou Cabres e voltaram a ter uma enorme e sugestva nfluêna sobre a mene dos omens. Os Cabres eram um mulso drgdo à vela dea dos obsuros e mserosos gémeos om gações ao movmento do éu nublado e do ar ao movmento da fertldade e ao eréuo e msteroso equro que enre os dos exse. O aoata vê -os om o seu aseo maléfo senores de águas do éu e águas da terra que odem ser transformadas em sangue e senores das
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ragas que vêm do Hades o aseto elestial e inferna dos gémeos malfazejos Os Cabres estavam orém ligados a muitas oisas, e dizse que o seu ulto anda subsiste em terras maometanas. Eram as duas rianinhas seetas, os homúnuos e os «rivas» Também estaam ligados ao trovão e a dois redondos meteoritos negros. Por isso lhes hamavam filhos do trovão» e tnham oder sobre a huva; ainda ossuia o oder de oalhar o leite, e o oder maléfo de transformar a água em sangue Sendo trovejadores, de gual forma odiam rahar rahar nuvens, ar e água E semre surgiram om ar de dvisores e searadores rvas, quer ara o bem, quer ara o mal equilibradores Com outro salto simbólio, também eram os antigos deuses dos alizares; e eram, assim, os guardães da entrada e, or on seguinte, os animais gémeos que, em tantas inturas e esuturas da Babilónia, do Egeu, da Etrúra, guardam o altar, ou a árvore, ou a urna. Era frequente serem anteras, leoardos, grifos, ra turas da terra e da noite, invejosos seres. São ees quem onserva as osas afastadas ara se abrr um esaço, uma assagem Deste modo, são fazedores de huva abrem talvez omo os meteoritos as ortas do éu. Do mesmo modo, são os senhores seetos do sexo, ois desde edo se erebeu que o sexo onsegue manter duas oisas afastadas ara entre eas se dar o nasmento Num sentdo sexua, odem transformar a água em sangue orque o rório falo era o homúnulo e, sob determnado onto de vista, ele rório era os gémeos da terra, o equeno ser que roduz água e o equeno ser que se enhia de sangue; rivais no interior da rória natureza e do eu terreno do homem, de novo simboizados elas edras gémeas dos testíulos São, ois, as raízes das oliveiras gémeas que dão azeitonas e o azeite do eserma da roriação Também são os dos andelabros que esão à frente de Adonai, o senhor da terra Porque onferem as duas formas alternadas da onsênia elementar, a nossa onsiênia diurna e a nossa onsiêna no turna, aquilo que somos nas rofundezas da note e o outro ser muito diferente que somos à luz do da O homem é uma riatura de onsiênia dula e iumenta, e os gémeos são iumentas testemunhas dessa duliidade Com idêntio signifiado, são eles
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quem mantém sologamente aastadas as suas oentes de água e sangue no nosso oo Se a água e o sangue alguma vez se mstuassem no nosso oo, moeíamo As duas oentes são mantdas aastadas elas annas, elos vas E destas duas oentes deende a onsêna dula. Oa, estas annas, estes vas, são «testemunas» da vda oque é no meo da sua oosção que ese a óa voe da da a at da az teena Peante o deus da tea ou da eun ddade, aesentam onstantemente o seu testemuno. E ao omem mõem onstantemente um lmte Em ada uma das suas atvdades teenas ou ísas, dzem-le «só até aqu e onto» mtam ada ato, ada ato teeno» ao seu óo âmbto, e aem-no ontabaança om um ato oosto. São deuses das otas, mas também são deuses dos lmtes ada qual tem úmes do outo, mõe ao outo lmtes onam ossível a vda mas azem-na mtada Tal omo os testíulos, mantêm aa seme o equlíbo áo, são as duas testemunas álas São os nmgos da embaguez, do êxtase e da lenosdade, da lbe dade lenosa. Peante Adona são testemunas onstantes. Po sso mesmo, os omens das dades lenosas se egozam quando a besta que sobe do absmo que é o dagão ou o demóno nenal da destução da tea ou do omem íso aaba o mata estes dos guadas», em Sodoma e no Egto onsdeados omo uma esée de olías Duante tês das e meo, o oo de ambos os assassnados eousa nseulto que dze, metade de uma semana ou metade de um eíodo de temo, duante a qual toda a deêna e toda a ontenção ogem de ente os omens. A nguagem do texto aega-se-ão sobe eles, e aão estas, e mandaão esentes uns aos outos» lemba uma satunáa agã omo a Hemaa de Ceta ou a Saaa da Ba blóna, a esta da desazão Se é sto o que o aoata tem na dea, mosta-nos omo segue de muto eto a áta agã, os todas as antgas estas satunalanas eesentam a utua ou eo menos, a nteução de uma vela odem de egas e les; a «ega natual» das duas testemunas é que é, desta vez, omda Duante um eto temo tês das e meo que são metade de ua semana sagada e um eíodo uto os
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omens fogem às leis mesmo àquelas que são óias da sua natueza Deois as duas testemnas voltam a levanta-se omo aautos da nova tea e do novo oo do omem; os omens são dominados eo teo a voz do éu amaas e elas sobem numa nuvem Dois dois aa os aazes banos omo lios e omleta mente vestidos de vede o Po isso a tea e o oo não odem moe a sua mote enquanto estes dois gémeos sagados os ivais não tiveem sido assassinados Dáse um teamoto o sétimo ano toa a sua tombeta e faz uma gande olamação os einos deste mundo assam a se einos de Nosso Seno e do seu Cisto que einaá elos séulos dos séuos Volta ois a ave adoações e ações de gaça no éu oque Deus eueou o seu eino E é abeto no éu o temlo de Deus evelados o santo dos santos e a aa do tes tamento Deois á aios vozes tovoadas teamotos e uma uva de eda que anuniam o final de uma ea e olamam outa O teeio lagelo ndou. Aaba aqui a imeia ate do Aoalise a metade antiga O equeno mito seguinte é no livo totamente singula sob o onto de vista damátio e de fato não tem om o esto elação nenuma m dos aoaitas intoduziu-o ai omo se fizesse ate de um esquema teóio o nasimento do Messias deois da equena mote da tea e do omem e os outos aoalitas deixaamno lá ia
Vesos
da ação ollóia Green grow the rushe. N d
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QUNZE O que vem a segur é o mo do asmeo de um ovo deus sol, flo de uma grade deusa-sol erseguda elo grade dra gão vermelo. Ese mo é ooado o Aoase omo grade edra eral e reresea o asmeo do Messas. Mesmo os omeadores orodoxos admem que ada ossu de rsão, e quase ada ossu de udao Cegamos a uma amada de roa razoavelmee agã, e ão odemos de medao ver quaos revesmeos udaos e udao-rsãos á as ouras ares do lvro. Porém, ese mo agão do asmeo al omo o ouro reo de mo uro, relavo aos quaro avaeros , é muo uro. E aareem, ourossm, um grade sa o éu; uma muler, vesda de sol, que a a ua debaxo dos seus és e uma oroa de doze esreas sobre a sua abeça; e esado grávda, lamava om dores de aro, e sora ormeos or dar à luz E o vso ouro sal o éu; e es aqu um grade dragão vermeo, que a see abeças e dez fres, e, as suas abeças, see dademas; e a auda dele arrasava a erça are das esreas do éu, e as ez ar sobre a erra. E o dragão arou dae da muer que esava ara dar à uz, a fm de ragar o seu flo, deos que ea o vesse dado à luz. E deu à uz um o varão, que ava de reger odas as gees om vara de erro; e seu o fo arrebaado ara Deus e ara o
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seu trono E a muler fugu ara o deserto, onde tna um retro, que Deus le ava rearado, ara nele sustentarem or ml e duzentos e sessenta das
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Deos de a gande Mãe fg do dagão todo o Aocalse mda de tom De eente enta em cena o Mgel Acanjo; o qe é m gande salto em eação aos qato sees estelados com a de anmal qe até agoa tnam sdo qebns O dagão é eqaado a úcfe e Satanás e assm mesmo obgado a da o se ode à besta saída do ma alás Neo Tata-se de ma gande mdança Abandonámos o veo mndo cósmco e dos elementos e cegamos ao tado mndo jdaco de anjos aecdos com ocas e cateos É m mndo ntnsecamente desnteessante salvo a gande vsão da mle escalate qe fo tomada de eméstmo aos agãos e clao está é o oosto da gande me vestda de so Os últmos aoca ltas sentemse mto mas à vontade a dg-le blasfémas a camale osttta o otos nomes feos do qe a vê-la ves tda de so e a endele omenagem No conjnto a segnda ate do Aocalse deca Vemo-lo no catlo dos sete cálces Os sete cálces da a do Codeo são ma desastada mtação dos sete selos e das sete tombetas O aocata já não sabe a qantas anda Dexo de ave dvsão ente qato e tês não á enascmento nem góa aós o sétmo cáce aenas ma desastada scessão de agas Deos tdo ca o tea com ma stóa de ofecas e maldções já nossa conecda dos velos ofetas e de Dane São vsões amofas e com sgnfcados bastante óbvos e alegócos a a do Seno calcada nm laga etc É oesa obada obada aos velos ofetas E, qanto ao esto a destção de Roma é tema m tanto maçado e mas do qe batdo Mas Roma de qalqe foma ea mas do qe Jesalém Só a gande osttta da Bablóna se ege com esleno bastante de úa e escalate sentada na besta escalate E a Magna Mate sob o se asecto maléfco vestda com as coes do sol ado e entonzada no gande dagão vemelo do ado ode cósmco á está ela eslêndda e sentada e eslêndda é a sa Babóna Como gostam os aocaltas tados todos eles de vocfea conta o oo a ata e a canela da evesa Bablóna! Como desejam tdo sso! Como invjam a Bablóna o se eslen do Como a nvejam tanto tanto Como gostam de dest tdo sto! A osttta magnfcentemente sentada mas o se cálce de
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ouo na mão contendo o vno do pode sensual Como os apoca ptas gostaam de bebe po ele , não sendo possível, que paze sentem ao patlo Dexou de ave a gande calma pagã capaz de ve a mule do cosmo envota no seu blo cádo como o sol, com os pés assentes na lua, a lua que nos dá a nossa cane banca Dexou de ave a Gande Mãe do cosmo cooada com o dadema das doze gandes estelas do zodíaco É levada paa o deseto, e sobe ea o dagão do caos aquoso vomta a sua toente Poém, a bondosa tea engole a toente e a gande mule, alada como uma água paa pode voa, deve mantese pedda no deseto po um tempo, pelos tempos, po metade de um tempo O que é dêntco aos tês das e meo, ou anos, de outas pates do Apocalpse e sgnfca metade do nosso peíodo de tempo É esta a útma vez que a vemos Daí em dante a Gande Mãe cósmca, cooada com todos os sgnos do zodíaco, va paa o deseto A pat do momento em que fugu, só temos tdo vgens e posttutas meas mulees, as meas muees da ea cstã Poque a gande mue do cosmo pagão fo empuada paa um luga selvagem, no fna da vela época, e nunca mas le ds seam que egessasse Já a Dana de Éfeso, do Éfeso de oão de Patmos, ea uma paóda da gande mue cooada de estelas avez tena sdo um lvo sobe o mstéo» desta Dana, e o seu tua de ncação, que deu ogem ao Apocapse nosso conecdo A se vedade, fo váas vezes escto até só esta dee um deadeo eflexo, e um outo eflexo coespondente, o da gande mule do cosmo «vsta em vemeo» O, como nos cansam todos estes flagelos e pagas, e motes no Apocalpse Que nfnto tédo, só de pensa naquele paaíso de joaleo que, no fnal, a Nova Jeusalém é oda aquela antvda maníaca es, os oíves apóstolos da salvação, nem supotam a dea de o sol e a ua exstem Mas só po nveja
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DEZASSES A muler é um dos rodgos» E o outro rodígo é o Dra gão. O dragão é um dos mas veos smbolos da conscênca umana. O símboo do dragão e da serente tão rofundamente angem a conscênca umana, que um smes ruído na erva ode fazer o mas emederndo dos «modernos» sobressatarse com rofunddades onde não em nenum domno Para começar, o dragão é smboo do fludo, rádo e esan toso movmento da vda dentro de nós Vda em sobressalto que nos ercorre como uma serente; ou que se enrosca dentro de nós como uma serente, ceo de força e à esreta; o dragão é sto. E com o cosmo assase o mesmo Desde os mas angos temos o omem teve conscênca de um oder» ou força dentro de s e ambém fora de s que não domnava or comleo É uma força fluda e onduante que ode ermanecer muto sonolenta, adormecda, e no entanto rona a dar um neserado sato São assm as ravas súbtas que rromem, cegadas do mas fundo de nós mesmos, arrebata doras e terríves nas essoas dadas a axões; e os súbtos acessos de desejo volento, de bravo desejo sexua ou ntensa fome, ou de um grande desejo de qualquer género, mesmo de dormr fome que fe Esaú vender o dreto de rmogénto, odemos camar o seu dragão; mas tarde, os Gregos cegaram mesmo a camar le um deus dentro dee Traase de qualquer cosa que o ultraassa e, ao mesmo temo, le erence É ráda e admrável
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como uma seente, e esmagadoa como um dagão Salta de um luga quaque dento do omem, e é o meo que nele exste Num ceto sentdo o omem mtvo ou, melo dzendo o omem do no tema a sua óa natueza que ea tão volenta e tão neseada dento de s, que não aava de faze dele «gatosaato» Cedo econeceu a natueza meo dvna, meo demonaca dessa neseada» foça que dento de s exsta Às vezes suga como uma góa, o exemlo na altua em que Sansão matou o leão com os seus óos baços, ou Davd matou Golas com um calau A estes dos actos os gegos anteo es a Homeo camaam « deus» o econeceem em tas fetos, e o utor de t feto o caácte sobe-umano que á dentro do omem Este auto do feto», a foça fuda, áda, nvencíve e até clavdente que ode ecoe todo o coo e o esto do omem, é o dagão, o gande e dvno dagão da sua foça sobe-umana, ou o gande e demoníaco dagão da sua destução nteo É o que suge em nós aa nos faze move ou executa um acto, aa nos faze ca uma cosa qualque; aa nos faze cesce e vve Os flósofos modenos odem cama -le bdo ou Éln Vtl mas são alavas obes que nada tans mtem o sugestvo ode selvagem do dagão E o omem «adoava» o dagão Nos gandes temos assa dos, um eó ea um eó quando conqustava o dagão ost, quando tna congo, nos membos e no eto o ode do dagão Quando Mosés egu no deseto a seente de bonze, acto que domnou a magnação dos udeus duante mutos séculos, estava a substtu a dentada do mau dagão ou seente ela foça do bom dagão Que sto dze que o omem ode te a seente o s ou conta s Quando a sua seente está o s, é quase dvno Quando a sua seente está conta s, é moddo, enve nenado e nteomente deotado No assado, o gande o blema estava na conqusta da seente nmg e na betação da seente de ouo com um cntante blo no nteo do eu, vda douada e fluda no nteo do coo, deseta do esênddo e dvno dagão dento de um omem ou de uma mule Hoe, o sofmento do omem deve-se a mlaes de equenas seentes que o modem e envenenam sem cessa; e o gande e dvno dagão está nete Nos temos actuas não consegumos
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desetá-lo aa a vida Deseta os mais baixos íveis da vida; duate um eo temo um aviado omo Lidbeg, ou um boxeur omo Demse A equea seete de ouo é que eleva eses dois omes a um eto ve de eoismo, e o um beve esaço de emo Nos íveis mais elevados ão á, oém, sia em aso do gade dagão Coudo, a vulga visão do dagão ão é essoal mas ósmia No imeso osmo das eselas é que o dagão seeteia e dá à auda Vemoo vemelo, om o seu a malazejo Não devemos oém esquee que o dagão, quado se mexe vede e eluzete uma oie esua omo beu eia de estelas, é quem az o seu odígio otuo, o leo e io eoa das suas dobas é que toa o éu sumtuosamete almo equao ee o lá vai des izado e zea ea imuidade, ela eiosa oça dos laetas, e dá bilo e ova oça às estelas xas, e à lua uma beeza aida mais seea Ao eola-se deto do sol az o sol eliz e obigao, adioso, a exeuta uma daça Poque o dagão, quado visto sob o seu aseo beéo, é o gade viviiado, é o gade vaoizado do uiveso ieio Aida otiua a sê-lo aa os Cieses. O omido dagão vede, que os é tão amilia as oisas iesas, é o dagão om o seu aseto beéio omoo de vida, dado de vida, azedo de vida, viviiado. Lá esá ele om um a assustado ao máximo, eoado o eito dos asaos dos madais, eolado ao eto do eio e ustigate, atás, om a sua auda E a vedade é que oguloso, ote e subime é o madaim, seo do dagão, a quem as voltas do dagão vede aeam Ese mesmo dagão, dizem os Hidus, é quem está iaivamete eosado a base da esia dosa do omem e o vezes, om uma iotada, se deseoa ao ogo dessa mesma esia; o ioga mais ão az do que eta domia o movimeo deste dagão O ulto do dagão aida otiua ativo e eio de oça em todo o mudo, em eseial o Oiete Po oua sote o gade dagão vede das estelas, dotado do máximo bilo, está oje bem eolado e sileioso uma loga ibeação Só o dagão vemelo e milões de equeas víboas mostam de vez em quado a abeça. Estes miões de eque as vboas iam-os omo iavam os abugetos Isaelias, e
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sernosa neessáro um qualquer Mosés que pusesse de pé a ser pente de bronze; a serpente levantada», omo mas tarde fo evantado» Jesus para redmr os omens O dragão vermeo é o kkodimon, o dragão om o seu maléfo e ostl aspeto Na antga tradção, o vermeo é a or da fulgurâna do homm, embora or do mal nas raturas ósm as ou nos deuses O eão vermelo é o sol om o seu aspeto maéfo ou destrutvo O dragão vermelo é a grande força» do osmo om a sua ostl e destrudora atvdade. O gthodimon aaba por se transformar no kkodimon. Com o tempo, o dragão verde aaba por se transformar no dragão vermelo Aqulo que era a nossa alegra e a nossa salvação trans formase, om o tempo, no fna da era, na nossa runa e na nossa madção O que era um deus ratvo, Urano, Cronos, no fna do tempo aaba por transformarse num destrudor e num devo rador O deus do nío de uma era é o prnpo do mal do fm dessa mesma era Porque o tempo anda deorre em os. No prnípo do o, aqulo que era o dragão verde, a força do bem, vase gradualmente transformando, para o fnal, no dragão vermelo, na força do mal A força do bem, do prnpo da era rstã, agora é a força malgna do seu fnal Tratase de um saber muto antgo e que será sempre ver dadero. O tempo anda deorre em os, e não numa na reta Estamos no fna do lo rstão. E o ogos, o bom dragão do nío do o, agora é o mau dragão do nosso empo. Não dará a sua força a quaquer osa nova, só a velas e morbundas osas É o dragão vermeo e uma vez mas terá de ser morto por erós, porque dos anjos já não podemos esperar nada E, de aordo om o antgo mto, a muler é quem mas rad amente a em poder do dragão, e dele não pode esapar enquanto o omem a não lbertar O novo dragão é verde ou dourado, verde que tem o veo e vvo sgnfado que Maomé le reenontrou, verde omo aquela esverdeada luz do amaneer que é quntessêna de toda a nova luz geradora de vda O ama neer de toda a ração deuse no dáfano e esverdeado ntlar que era o brlo da presença do própro Crador oão de atmos tem sto em atenção quando dá a or verde do esmeraldno ou da esmeralda à írs ou ao arors que oulta o rosto do odoPode
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roso E este bonto e esvereao brlo e óa é o róro ragão qano se enrosa e ontore ao moverse no osmo É o oer o Kmdym qe serentea através o esaço, qe seren tea ao longo a esna o omem, se erge entre as sas sobran elas omo Urés entre as sobranelas o faraó Confere eslen or ao omem, faz ee m re, m eró, m omem oraoso relzente om o bro o ragão qe é orao qano se enrosa à volta e m omem E assm srge o ogos no rnío a nossa era ara ar aos omens ma otra esée e eslenor E este mesmo ogos oje é a obra o mal e Laooonte, qe é a morte e toos nós O Logos qe era omo o grane soro vere a rmavera, e agora é a araenta e entoreente morela e ma mens ae e eqenas serentes Temos agora e qtr o ogos ara o novo ragão e ntante vere eser e entre as estreas, nos vvar e engraneer Não á nngém qe as esras o veo Logos aertem om mas severae o qe a mler Semre assm fo O qe era soro e nsração, aabo or se transformar nma frm móve e má qe se enroa e á voltas omo os anos e ma múma E or sto mesmo se enontra mas frmemente enroaa a mler o qe o omem Hoje, a meor arte a mer está estreta e fortemente envolta elas obras o Logos; não tem oro, é abstrata e mela or ma ato-etermnação terrve e ontemlar A mler e oje é ma estrana e «esrta ratra mela nessantemente eo ma emóno o velo ogos; qe nem m só momento onsege fgr e ser ela róra Dz o Logos maléfo qe ela tem e ser sgnfante», a sa va tem e fazer «ago qe vaa a ena» E á va ela anano, anano semre, fazeno ago qe vala a ena, amano em las aa vez mas altas as formas magnas a nossa vlzação mas sem onsegr evtar m segno, qe seja, far envolta eas flas e brlantes obras o novo ragão vere Td as nossas atas formas e va são malgnas orém, om ma ersstêna qe sera angela se não fosse abóa, a mer nsste no mlhr a va, embora entena qe esse mlhr é o as nossas formas malgnas e va, naaz e ereber qe a meor e tas formas é a or e toas
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assm, rága e tortuada por todas as padaenas obas da vergona e da dor modernas, va lutando, ombatendo peo melor» que é, nelmene, o melo do que é mau Hoe, odas as mulees êm denro de s um vaso lado de mulepoía Andómeda o aorrentada nua a uma roa, e o dragão do velo modelo enravease onra ela A nossa pobre e modena Andró meda vêse, poém, orçada a paruar as ruas mas ou menos vestda om uma arda de mulerpolía, om uma espée de banderoa ou uma espée de moa ou não seá aqulo a que se ama bastão? enostada à amsa quem poderá saváa desta suação? Po mas vaporoso, brano ou vrgna que o seu tao sea, por baxo dele poderemos ve sempe as ugas áspeas da moderna muerpolía que a o que pode, o meor que pode A Santo Deus Andrómeda, peo menos, na a sua nude e era bea, e Perseu qus luta por sua ausa Contudo, as nossas modenas mulerespolías não têm nude têm arda Quem quereá luar onra o dragão de modeo á areedo, o velo e venenoso Logos, por ausa de uma arda de mulepoía? A, mule, á passaste por bem amargas experênas Mas aé agora nuna, nuna tnas sdo ondenada pelo velo dragão a se poía Ó enantado dragão verde do novo da, do da por naser, vem, vem toarnos e lbetanos da orve gara do velo Logos om ero a neno Vem, slenoso, e não dgas nada Vem oarnos, áo om um toque tão novo e suave omo a brsa da Prmavera, e arrana às nossas muleres a oríve asa poal para os ebentos de vda poderem apaee om a sua nude Nos tempos do Apoalpse, o velo dragão era vermelo Agora é nento ra vemelo porque represenava a manera antga, a anga orma de pode, reaea, rquea, ostentação e volúpa No tempo de Neo, esa anga orma de ostenação e volúpa exbonsta tnase eto, na verdade, bastante malgna; o dragão mpuro o dragão mpuro, vermeo, deu ugar ao dragão brano do Logosuopa om a sua gloação do bano o dragão brano Cumna om o própo uto géno do brano, apesa de o dragão brano se agora um grande verme
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brano sujo e ardaento A nossa or é o brano-sujo ou o nzento. Tal omo a or do nosso Logos omeçou or ser de um eslen doroso brano João de atmos nsste neste onto om a veste brana dos santos e aabou or far de uma sem-or sua o velo dragão vermelo fo ao rnío de um maravloso ver melo. O mas velo dos velos dragões era de um vermelo maravloso um dourado reslandeente e um vermelo-sangue. Era de um vermelo vvo vvo vvo omo o mas reluzente esarlate. sto este vermelodourado brlante á muto temo muto temo atrás antes da Hstóra realmente omeçar era a rmera or do rmero dragão Os omens desse mas do que longnquo temo olavam ara o éu e vam-no em termos de dourado e vermelo não em termos de um verde e eslendoroso brano. esse dstante dstante assado em termos de dourado e vermelo e omo refexo do dragão no rosto do omem exbdo omo um ntlante e reluzente esarlate. A or sso os erós e os res-erós tnam a ntlar na fae um vermelo omo o das aolas atravessadas ela luz do sol. Era a or da glóra; a or do selvagem sangue de or vva que era a róra vda. Do sangue vermelo rádo e vvo que era o suremo mstéro; do sangue lento urúreo esuro e esesso o mstéro real. Os antgos res de Roma da antga Roma de fato atrasada ml anos em relação à vlzação do Medterrâneo orental ntavam o rosto de esarlate ara farem dvnamente reas. E os eles -vermelas da Améra do orte fazem o mesmo. Só são verme los or vrtude desse autênto esarlate ntado a que eles amam etçara». orém quanto a ultura e relgão os eles -vermelas estão quase no eríodo neolíto. A Que vsão obs ura do temo nos puebo do ovo Méxo quando os omens saem de asa om as faes ntadas de um fulgurante esarlate Deuses areem deuses É o dragão vermelo o belo dragão vermelo. Ele enveleeu orém e as suas formas de vda ornaram-se fxas. Mesmo nos puebs do ovo Méxo onde as fras formas de vda são as do grande dragão vermelo o maor dos dragões mesmo lá as formas de vda são realmente maléfas e ara
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fugirem ao vermelo, os omens são apaixonados pela or azu, o azul da turquesa. Turquesa e prateado são as ores por que eles anseiam orque o dourado é do dragão vermelo. Nos mais reuados tempos, ouro era a matéria do próprio dragão, o seu suave e reuzente orpo que a gória do dragão enareia, e os omens vestiam de suave ouro por razões de glóra ta omo podemos vê-lo em túmuos de guerreiros egeus e etrusos. E só quando o dragão vermeo se transformou em kkodimo os omens omeçaram a ansar pelo dragão verde e por braeletes de prata, o ouro perdeu o sentido de glória e fez-se dineiro. or que é que o ouro se fez dneiro?, perguntamnos os Amerianos Ora aqu está o que temos a dizer: por ausa da morte do grande dragão de ouro, do advento do dragão verde e prata Os ersas e os Babilónios omo gostavam do azu-turquesa E omo os Caldeus gostavam do áps-lázuli Numa époa tão remota já se tinam afastado do dragão vermeo O dragão de Nabuodo nosor é azul, é um uniórnio om altivo porte e esamas azuis. Altamente evoludo. O dragão do Apoalpse é um animal muito ais antgo e, por onsegunte, kkodimo Contudo, a or real ainda era o vermeo; o esarlate e a or púrpura, que não é roxa mas armesim, a verdadeira or do san gue vvo, estavam reservados a rei e a imperadores assaram a ser as ores do mau dragão. São as ores om que o apoalipta veste a grande prostituta, a muer a quem ama Babióna A or da própria vda fez-se or da abominação Hoje, na era do dragão brano-sujo do Logos e da Idade do Aço, os soialstas adoptaram a mais antiga or da vida e o mundo inteiro treme à idea do esarlate. ara a maioria, o ver meo é oje a or da destruição «Vermelo snal de pergo», dizem as rianças. assim se fea o lo os dragões vermeos e dourados das Idades do Ouro e da rata, o dragão verde da Idade do Bronze, o dragão brano da Idade do Ferro, o dragão brano-sujo ou inzento da Idade do Aço Depois, voltase uma vez mais ao primeiro dragão vermelovvo No entanto, qualquer époa eróia se volta instintivamente para o dragão vermelo ou de ouro; qualquer époa nãoeróia
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nstntvamente se afasta dee É o aso do Aoalse onde o vermelo e a or úrura são anátemas O grande dragão vermelo do Aoalse tna sete abeças todas elas oroadas sgnfando sto que a manfestação do seu oder é ela róra real ou surema As sete abeças sgnfam que tem sete vdas tantas omo o omem tem naturezas ou o osmo tem forças Estas sete abeças resam de ser todas arranadas quer dzer o omem tem outra grande sére de sete onqustas a fazer e desta vez no róro dragão A uta ros segue Sendo ósmo o dragão destró um terço do osmo antes de ser ançado do éu ara a terra; om a auda arrasta uma terça arte das estreas Deos a muer dá à uz a rança que á-de reger a umandade om uma vara de ferro» Se se tratar de uma rofea sobre o reno do Messas ou de esus omo sso é nfelzmente verdade! Porque todos os omens oe são regdos om uma vara de ferro Essa rança fo arrebatada ara Deus; quase egamos a desear que o dragão a tvesse enoldo E a muler fugu ara o deserto Quer dzer que no osmo dos omens nuna mas averá lugar ara a grande mãe ósma E já que ela não ode morrer terá de esonder-se no deserto E á ontnuará esondda durante estes místos e fastdo sos três anos e meo que segundo aree anda não termnaram Começa agora a segunda metade do Aoalse Assstmos ao urso algo aborredo da rofea daneesa que dz reseto à Igreja de Crsto e à queda dos város renos da terra Não ode mos sentr muto nteresse elo rofetzado olaso de Roma e do Iméro Romano
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EZASSETE Porém, antes de olarmos ara esta segnda metade, vamos dar ma vsta de olos elos smbolos domnantes, em eseal elos smbolos nméros O esqema do onjnto é de tal forma baseado nos números see, qatro e três, qe nos vale a ena tentar desobrr o qe sgnfavam estes números ara o esrto dos antgos Três era o número sagrado; anda é orqe se trata do número da Trndade é o número da natreza de Des. Nos ensas, o nos rmeros dos rmeros flósofos, alvez enontremos os mas exressvos ndos de antgas renças. Os rmeros entstas aoderaram-se das deas-smbolos om aráter relgoso qe exsam, e transmaram-nas em verdaderas deas Sabemos qe os antgos tnam ma vsão onreta dos números omo ontos o alas ostos em fla. Na rmtva artméta dos tagóros, o número três era onsderado o número ereto or não onsentr na sa dvsão e dexar ao meo m ntervalo. Com três alas, sto é óbvo Não onsegmos destrr a ntegrdade do rês Se retrarmos m ala de ada lado, anda resta a edra entral assene em ereto eqlbro entre as otras das omo m oro de ássaro entre as das asas. E mesmo mas arde, no sélo I, entendase ese fato omo dvna o erfeta ondção do ser. Além dsto sabemos qe, no sélo v, Anaxmandro oneba o lmtado, a sbstâna nfnta, ladeado elos ses dos elemen-
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tos na pmea das pmodas ações o quente e o fo o seo e o úmdo ou o fogo e a teva os gandes paes Estes tês estão na ogem de todas as osas É uma dea que exste po detás da mas antga dvsão em tês do osmo vivo antes de te dado ogem à dea de Deus Aba-se um paêntess paa faze nota que o mundo ea na mas emota antgudade totamente elgoso mas sem deus Enquanto os omens vveam numa esteta unão fsa omo um bando de pássaos a voa numa esteta undade fsa numa vela unão tbal onde o oneto de ndvduo não essatava anda a tbo po assm dze vva ane om ane om o osmo em ontato nu om o osmo todo o osmo estava vvo e em ontato om a ane do omem não dava luga à nto dução da dea de deus. Só quando o ndvduo omeçou a sent -se sepaado só quando edeu à onsêna de s pópo e otanto da dfeenação mtologamente só quando omeu da voe do Conemento e não da Ávoe da Vda e a s pópo se oneeu iolado e dfeente) é que o oneto de Deus sugu a ntepose ente o omem e o osmo. As mas antgas on epções do omem são puramee egosas e não á nelas nenuma espée de noção de deus ou deuses. Deus e deuses entam em ena quando o omem ede a uma onsêna da sepaação sepa ação e da d a soldão Os mas antg antgos os flósof flósofos os Anax Anaxmando mando om o dvno lmtado e os dos elementos dvnos Anaxmenes om o a dvno volt voltam am à gande on onepçã epçãoo do osmo nu de antes de ave Deus. Ao mesmo tempo sabem tudo sobe os deuses do séulo V emboa ees não les nteessem goosa mente nada Mesmo os pmeos ptagóos elgosos no sen tdo onvenona do temo eam-no mas pofundamente no que espeta à onepção das duas fomas básas Fogo e Note ou Fogo e eva teva onebda omo uma espée de a espesso ou vapo Estas duas fomas eam o mtado e o Ilmtado; e a Note o Imtado enontava o seu mte no Fogo. Ao onsttuem om a sua oposção uma foça tensa estas duas fomas básas atavés da opoicionidade povam a sua undade Dz Heáto que todas as osas são uma toa po fogo e todos os das á um novo so Ü lmte da auoa e do oaso é a Usa; e em oposção à Usa está a fontea do fugante Zeus Como se supõe que o fuguante
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Zeus seja, aqui, o fugurante éu azul, a sua fronteira é o orizonte e paree prováve que Herálito onsidere sempre a noite em opo sição à rsa (ou sea lá embaixo, embaixo dos antípodas), e que a Noite viva a morte do Dia, tal omo o Dia vive a morte da Noite É este o estrano e fasinante estado de esprito dos grandes omens dos séulos v e V a. C., revelador da vea mente simbó lia A religião já estava a tornar-se moralista ou extátia, e a enfa dona ideia de fugir à roda do nasimento omeçara, om os órfios, a distrair os omens da vida Porém, a primitiva iênia é uma fonte da mais vela e pura das religiões. Além, na ónia, a mente umana retroedia até à mais vela das religiosas onep ções do osmo para se omeçar a pensar, a partir dela, no osmo ientífio E o que mais desagradava aos mais antigos filósofos era esta nova forma de onepção religiosa om os seus arroubos, os seus êxtases e a sua natureza puramente pess: a sua perda do osmo. Deste modo, os primeiros iósofos reuperaram o osmo sagrado e tripartido dos antigos. em um paralelo no Génesis, onde á a riação de Deus dividida em éu, terra e água; os três primeiros elementos crds que pressupõem um Deus riador. A antiga divisão tripa dos éus vivos, de origem adaia, é feita no momento em que os próprios éus são divinos e apenas abi tados por Deus. á antes de os omens sentirem qualquer nees sidade de Deus ou deuses, na altura em que os ampos éus tinam vida própria e viviam em estreito ontato om o omem, os Cadeus ontempavam-nos om reigioso enlevo. Depois, por uma estrana intuição dividiram os éus em três partes E foi nessa époa que cnhecerm realmente as estrelas omo nuna tinam sido antes oneidas. Mais tarde, quando um Deus, um Criador ou um Senor dos Céus foi inventado ou desoberto, os espaços dividiram-se em quatro quadrantes, os velos quatro quadrantes que tanto tempo duraram. E a seguir, om a invenção de um Deus ou Demiurgo, o veo saber das estreas e a verdadeira adoração aos pouos entrou em delnio transormando-se, om os Babilónios, em magia e astrologia; o sistema oi totalmente explorado». Porém,
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o veo saber ósmo dos Caldeus anda erdurou, e tavez tena sdo ele o que os Jónos reueraram Embora a Bíba dga o so, a lua e as estrelas, durante os séuos da dvsão em quatro quadrantes os éus anda tveram três senores rmordas, o so, a lua e a estrela da manã A estrela da manã semre fo um deus, e sto desde o temo em que omeçou a aver deuses Porém, era do ano 600 a C, quando surgu em todo o veo mundo o uto dos deuses que morrem e renasem, ea fez-se símbolo do novo deus orque rena entre da e note, durante o reúsulo, e elo mesmo motvo fo onsderada senora de ambos fando a ntlar om um é na torrente da note e outro no mundo duo, um é no mar e outro na margem A note era, omo sabemos, uma forma de vaor ou de torrente
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DEOTO Tês é o númeo das osas dvnas e quato é o númeo da ação O mundo é um quadado eeo dvddo em quao quadantes govenados o quato gandes auas as quao auas aladas que odeam o tono do TodoPodeoso Estas quao gandes atuas omõem a oaldade do odeoso esaço que tanto é eva omo luz e as suas asas são a altação deste esaço que não áa de vba om tovejantes louvoes ao Cado; oque eas são a Cação que louva o seu Cado omo quaque Cação ouvaá aa seme quem a ou O ato de as suas asas (à eta) estaem eas de olos à ente e atás só sgna que são as eseas dos atantes éus que aa odo o seme se ãode moda move e ulsa Emboa Ezequel ena egado até nós om o seu texo etubado e mutlado lá vemos as quato gandes atuas no meo das odas da un voução dos éus oneção que etene aos séuos vn VI e v a C e a suotaem om a onta das asas a abóbada de stal do deadeo éu onde está o tono É ovável que as Cauas seam de mas vea ogem que o óo Deus Consttuem uma muo nobe oneção om aguns vestgos subjaentes à mao ae das gandes Catuas aadas do Oene Peenem à últma ea do osmo vvo o osmo que não o ado que anda não na deus o se em s mesmo essenalmente dvno e mevo Po detás de todos os mtos da ação az a gandosa dea de que o osmo sempre
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fo, de qe ão oda ter em omeço orqe semre ta exstdo e semre -se exstr. Não oda ter sdo ado or m des orqe ele róro era todo des e dvo, a orgem de tdo O omem omeço or dvdr o osmo vvo em três artes; e deos, ma qaqer atra de grades mdaças, ão ode mos saber qado, ao reerve dvd-o em qatro qadra tes, e os qatro qadrates ressam ma totadade, ma oeção de totaldade, e ada m rodtor, m Crador. Fo assm qe as qatro grades ratras eemetares se toaram sbordadas, rodearam a etra e srema dade, e as sas asas obrram todo o esaço. Ada mas tarde, assaram de vastos e vvos elemetos a amas, Cratras o Qerbs tratase de m roesso de degradação e reeberam as qatro arezas eemetares o ósmas do omem, do leão, do toro e da ga Em Ezeqel, ada ma destas ratras é ao mesmo temo as qatro e om m rosto derete voltado ara ada ma das dreções No Aoase, orém, ada amal tem se rosto, e à medda qe a dea ósma va eraqeedo eotramos as qatro atrezas ósmas das qatro Cratras aadas, rmero, aos grades Qerbs, deos aos Araos erso ados Mgel, Gabrel, et. e or m aos qatro evagelstas Mates, Maros, Las e oão Qatro, or os Evageos terem qatro Natrezas Tdo sto é m roesso de degradação o ersoação de m grade e velo oeto. Paralelamete à dvsão do osmo em qatro qadrates, qatro artes e qatro atrezas» dâmas, srge a otra dvsão em qatro elemetos Paree qe só exstam, de o, três eemetos é, terra e mar o ga, sedo o é rmt vamete z o ogo O reoemeto do ar é mas tardo O osmo, orém, estava ometo om os elemetos ogo, terra e ga os o ar, e om a treva assa-se o mesmo, era oebdo omo ma orma de vaor Ao qe aree, os rmeros etstas (lósoos) qeram azer m elemeto, o mxmo dos, resosabzarem-se eo osmo. Aaxmees dza qe tdo era ga. Xeóaes dza qe tdo era terra e ga. A ga emta exalações úmdas e estas exa lações úmdas ava asas latetes; estas exaações eram sora das ara o alto omo ves, eram soradas ara mto loge, 10
aa o alo, e ondensavam s sus própris físcs em vez de fazê -o om a água, e assm se fomavam as eselas; egaam mesmo a foma o sol. O so ea uma gande «nuvem de faísas eundas e vndas das exaações úmdas da ea aquosa. Fo assm que a êna omeçou muo mas fanása do que o mo, emboa ulzando os oessos da azão. Heálo, enão, aaeeu om so udo é Fogo; ou meo, udo é uma oa o Fogo; e om a sua nssêna na Lua que maném as osas afasadas, gaane-es a negaldade e aé ona ossível a sua exsêna enquano nío critivo. O Fogo assou a se um elemeno. Deos dsso, os Quao Eleenos onaamse quase nevá ves. No séulo v om Emédoles, os Quao Eemenos Fogo, ea, A e Água eles óos se fxaam aa seme na magnação dos omens; quao elemenos vivos ou ósmos, os eemenos adas; as Quao Raízes, omo es amou Emé does, as quao aízes ósmas de oda a exsêna. E eam onolados o dos níos, o Amo e a Lua. «Fogo, Água, ea e a odeosa aua do A; e, seaada, a emíve ua ambém, om eso gual a ada um deles, e no meo de udo o Amo de ommeno e lagua guas. Emédoles vola a nvoa os Quao «o Zeus eslandeene, a Hea oadoa de vda, Adoneus e Véss. E assm vemos os Quao ambém omo deuses os Quao Gandes de odos os emos. Quando exam namos os quao elemenos veemos que eles são, agoa e seme, os quao eemenos da nossa exeêna. udo o que a êna nos ensnou a eseo do fogo em nada aeaá o fogo. Os oessos de ombusão não são fogo, são fómulas-ensa meno. H não é água, é uma fómua-ensameno devada de exeênas feas om a água. Fómulas-ensameno só são fómulasensameno, não nos onsoem a vda A nossa vda anda é fea dos eemenos fogo e água, ea e a; aavés deles nos movemos, vvemos e alançamos o se. A a dos quao elemenos egamos às quao nauezas do óo omem, baseadas na oneção do sangue, da bíls, da lnfa, do feuma e nas suas oedades. O omem anda on nua a se uma aua que ensa om o sangue o oação nsaado no ma de sangue que oe o deções oosas, e
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sobetudo onde está aquo a que o omem ama ensamento; oque o sangue que eoe o oação é o ensameno do omem» Talvez seja vedade Talvez os ensamentos funda menais enam todos luga no sangue que eoe o oação e aenas se imiem a se ansotados aa o éebo Também á as Quao dades baseadas nos quato metais ouo, aa, bonze e feo No séulo V já a dade do Feo ina omeçado, e já esse fato ea lamentado elo omem Muito aa ás tina fado a ea anteio à ngestão do Fuo do Conemento Os meos ientsas estão, os, muio óximos dos velos simbolisas. E o isso vemos que S João, quando efee no Aoase o veo osmo imevo e divino, fala aenas da eça ae dsto, daquilo ou daquelouto; o exemlo quando o da gão, que eene ao antgo e divno osmo, aasa om a auda uma eça ate das estelas; ou na aua em que as tombeas divnas destoem uma teça ate do que exste; ou os avaleos do abismo, que são demónios dvinos, destoem uma teça ate da umandade Poém, quando a desuição é oba de um agente não-divino, em geal só atnge uma quaa ate Seja omo fo, no Aoalse á destuições a mais O que le etia toda a gaça
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DEZANOVE untos, os números quatro e três dão o sagrado número sete o osmo om o seu deus Os tagóros amavam-le «o número semre justo» anto o omem omo o osmo têm quatro naturezas radas e três naturezas dvnas O omem tem as suas quatro naturezas terrestres e anda a alma, o esrto, e o eu eterno O unverso tem os quatro quadrantes e os quatro elemen tos, e também os três quadrantes dvnos do Céu, do Hades e do odo, e anda os três movmentos dvnos do Amor, da uta, e da otaldade O mas antgo osmo não tna Céu nem Hades É orém rovável que o sete, na mas antga onsêna umana, não fosse um número sagrado No entanto, desde o rnío o sete tem sdo semre um número sem-sagrado or ser o número dos sete antgos lanetas que omeçam elo sol, ela lua, e nluem as no grandes estre las errantes Júter, Vénus, Merúro, Marte e aturno Os la netas errantes semre foram um grande mstéro ara o omem, esealmente na éoa em que ele vva num estreto ontato om o osmo e ontemlava o movmento eleste om uma aten ção rofunda e aaxonada, muto dferente de qualquer forma de atenção que oje exsta Até mesmo ao fnal da era bablóna, os Caldeus semre re servaram algo da elementar roxmdade do osmo Mas tarde tveram toda uma mtologa de Marduk e outros, todo um arsenal de truques dos seus astrólogos e dos seus mágos, embora areça
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que nuna aabou em dentvo o saber estear dreo, nem se quebrou or ometo o estreo ontato do ontemlador de estrelas om os éus noturnos. Ao que aree, os mágos aenas onnuaram a nteressar-se, séulos ora, eos mséros elestes sem sso arrasar onsgo qualquer esée de deus ou deuses Se este saber eeste degenerou mas tarde numa astdosa orma de vaíno e maga, sso az are da hstóra do homem; tudo quanto é humano degenera, a omeçar ela regão; e tem de ser renovado e reavvado Fo esa reservação do saber estelar uro e sem deuses que mas tarde veo a abrr amnho à astronoma; ta omo uma grande arte do ango saber ósmo sobre a água e o ogo deve ter sobrevvdo no Medterrâneo orenta, abrndo amnho aos ósoos da óna e à êna moderna A dea de que os vvos e entrelaçados éus tvessem um grande domíno sobre a vda terrena, antes da era rstã reo uava bem mas do que magnamos a mente do homem Aesar de todos os deuses e deusas, de eová e dos Salvadores morbun dos e resgaantes de antas nações, or baxo subssta a veha vsão ósma, e talvez os homens aredtassem mas radalmente no domíno das estreas do que em ouro deus qualquer A ons êna do homem em mutas amadas e, séuos deos de a onsêna ua da nação ter asenddo a mas eevados anos, as mas baxas dessas amadas onnuaram om uma rudmentar atvdade, rnalmene ao níve da gente vulgar A onsêna do homem tende semre a votar aos níves orgnas, embora exstam duas ormas de sso aonteer or degeneresêna e deadêna; e or um delberado retroesso, om o m de voltar uma vez mas às raízes ara um novo reomeço a éoa romana houve um grande resvalar da onsêna do homem até aos mas angos dos seus níves, embora osse uma orma de deadêna e um regresso à suerstção Porém, nos dos rmeros séuos deos de Crsto o domíno dos éus votou omo nuna a esar resente nos homens através de uma suers tção om oder mas orte do que quaquer outro uto relgoso Os horósoos eram a grande moda Sore, ortuna, destno, aráter, udo deenda das estreas, ou seja, dos see lanetas Os sete anetas eram os sete Senhores dos éus e rrevogáve e
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nevtavelmene detemnavam o destno do omem Po fm, o se domno ansfomose nma foma de denúna, e tanto os sãos omo os neolaónos se oseam a ele Oa, no Aoase é mo fote este elemento sestoso stado na fonea da maga e do olsmo A Revelação de oão é m vo de magas, teemos de admt-o Está eo de sges tões destnadas a lzações otstas, e atavés dos emos fo sado om oósos olstas, em eseal de advnação e ofea Pesta-se aa sso Mas anda a segnda metade do lvo, nalmente, fo esta om m esto de snsta ofea bem semeante ao da lngagem mága dos otsas desse temo Reflee o eso da éoa, tal omo o Burr de Ouro eflete o esto, não mo dfeene, de em anos mas tade Dese modo, o númeo sete qase dexa de se o númeo dvno aa se o númeo mágo do Aoalse À medda qe o vo avança, o antgo eemento dvno va desaaeendo aos oos e dando ga ao «modeno», do sélo ontamnado o maga, evsão e átas oltstas Sete assa a se mas o númeo da advnação e da nvoação mága, do qe da ve dadea vsão Daq o famoso «temo, emos e meade de m temo» qe qe dze ês anos e meo Vem de Danel, onde á omeça a semosta sóa qe é ofetza a qeda de méos Adme-se qe eesente metade de ma semana sagada tdo qanto é onsentdo aos nes do ma, qe nna têm deo a toda ma semana sagada de see das». Paa oão de Pamos é, oém, m númeo sagado Nos veos emos, qando a la ea ma gande foça eleste qe govenava o oo dos omens e nfenava o flxo da ane, o see ea m dos qadantes naes A la anda nfen a o fxo da ane, e anda emos a semana de see das Os ge gos do ma tnam ma semana de nove das Qe á não exste O númeo see, oém, dexo de se dvno Aé eto onto, tavez seja mágo 1O
d Aul H
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VINTE O úmero dez é o úmero atura de uma sére «Por aordo om a atureza é que os Heeos otam até dez e deos reomeçam do río» É este, evdetemete, o úmero dos dedos das duas mãos Esta reetção do o, que eotramos em toda a atureza, fo uma das osas que evou os tagóros a afrmar que «tudo é úmero» No Aoase, dez é o úmero «atura ou ometo de uma sére Ao fazerem exerêas om aaus, os tagóros desobrram que era ossve, om dez, formar um trâguo de 4 + + ; e sto deu asas à sua mag ação Porém, as dez abeças ou fres oroados das duas bestas maéfas de oão só reresetam, or erto, uma sére ometa de meradores ou res, uma vez que os oros se fze ram um vugar smboo de méros e dos seus seores O veo símboo dos oros é, aturamete, o símboo do oder; a orgem, o oder dvo dado ao omem eo osmo vvo, eo estreado dragão verde da vda, mas em esea eo dragão vvo o teror do oro que jaz eroado a base da esa dorsa e às vezes rrome, esa ama, até udar a frote de mag fêa os oros dourados do oder que brotam da testa de Mosés, ou Uréus, a serete de ouro que surga etre as sobra eas do rea faraó do Egto e é o dragão do dvduo Para o omum dos mortas o oro do oder era, orém, o tfao, o fao, a oruóa
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VTE E UM oz o númro na é o númro o stabzao ou mutáv osmo ontrasta om o st os antas rrants qu são o osmo so no vho snto grgo a aavra) smr om um movmnto nnnt toos os outros oz é o númro os sgnos o zoao os mss o ano É três vzs quatro ou quatro vzs três a tota orrsonêna É toa a sfra os éus toa a sra o homm Porqu o homm aoro om o vho squma tnha st naturzas ou sja 6 + m qu a útma ra a naturza a sua totaa Mas agora tanto tm outra naturza omtamnt nova omo a vha os amt mos qu ana é ormao o vho Aão mis o novo st moo o su númro agora é o oz 6 + 6 vo às suas naturzas o um vo à sua totaa Totaa sta qu agora stá m Crsto á não mas smbozaa ntr as suas sobranhas Agora qu o su númro é oz o homm stá rftamnt aabao stabzao stabzao natráv orqu é rfto não tm nssa muar; a sua tota a qu é o númro trz azarnto aoro om a surs tção) stá no éu om Crsto Era sta a onão os tos sobr o qu hs za rsto E ana ontnua a sr a onão ortooxa: os savos m Crsto são rftos mutávs não têm nssa muar Estão rftamnt nvuazaos -
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VNTE E DS Quado hegamos à seguda metade da Revelaão deos de a aa eém-asda se aebatada eo éu e a mulhe fug aa o deseto h uma mudaa súbta e setmos que estamos a le um Aoase uamete udao e udao-stão sem ehum ao de udo mtvo «Etão houve o éu uma gade bataha Mguel e os seus ajos eeavam ota o dagão. Exulsam o dagão do éu aa a tea ele tasomase em Satas e dexa totamete de te essa Quado as gades fguas da mtologa se tasomam em foas aoalzadas ou aeas moas, edem o teesse Famos etedados ao mxmo om uma Aodte aoal zada Pouo deos do ao 1000 a C o mudo fez-se um tato demete om moas e om «eados» Quato aos udeus, seme tham tdo esse deeto O que oumos o Aoalse o quaque osa mas atga mas gadosa do que essa hstóa da éta. O velho e adesete amo à vda e o estaho aeo que a esea dos vsves motos os ausa é que davam tmo às egões eamete atgas A egão moal é elatvamete modea mesmo ete os udeus Cotudo a seguda metade do Aoalse é toda ea moa; que dze é toda ea eado e savaão H um state em que deaamos om um vestgo do veho osmo sobeatual quado o dagão se vota uma vez mas ota a muhe e lhe são
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oneddas asas de água aa voa umo ao deseto; mas o dagão esegue-a e vomta-le aa ma uma toente om o fm de a subjuga Poém, a tea ajudou a mule, e abu a tea a sua boa, e engou o o ( ). E o dagão ou-se onta a mue, e fo fae guea aos outos, seus fos, que guarda o adae o de Deu e ê o eeuho de Jeu Crio» Como é evdente, as útmas alavas são a moa fnal que um qualque esba udao-stão oou ao fagmento do mto Aqu, o dagão é o dagão das águas ou dagão do aos, e anda om o seu aseto maléfo Com todas as foças esste ao nas mento de uma nova osa ou de uma nova ea Voltase onta os stãos, os ees são a úna osa boa que esta sobe a tea aqu em dante, o obe dagão fa tste fgua Cede ode, o tono e a gande autodade à besta que sobe do ma, a besta om sete abeças e de fes, e sobe os seus fes de da demas, e sobe as suas abeças nomes de blasféma. E esta besta, que eu v ea semelante a um eoado, e os seus és omo és de uso, e a sua boa omo boa de leão Já oneemos esta besta é tada de anel e expicada o ane A besta é o últmo gande méo munda, os de fes são de enos onfedeados do méo que é, evdentemente, Roma Quanto aos atbutos do eoado, uso e eão, também ane os exlou omo tês méos que eedeam Roma; o maedóno ádo omo o eoado, o esa obstnado omo o uso, o dos Bablónos aae omo um eão Regessamos ao nível da alegoa e, quanto a mm, om sto se esva o vedadeo nteesse do lvo Uma alegoa ode se seme exada e esvaa-se om a exlação O vedadeo símbolo, omo o vedadeo mto, desafa qualque exlação Podemos dale um sgnfado ou outo mas nuna se dexa edu à exlação Poque o smbolo e o mto não nos afetam aenas mentalmente, ontnuam seme a agta os nossos entos sensíves ofundos A gande qualdade da mente é o seu sentdo de fnaldade A mente «omeende, e tudo se esume a sso Poém, a onsêna sensve do omem tem uma vda e um movmento muto dfeentes dos que exstem na onsêna menta A mente aeende o ates, o ates e aelas, õe
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um onto fnal deos de ada frase Contudo, a alma sensvel areende um todo omo um ro ou uma torrente. Por exemlo, om o símbolo do dragão vejamolo numa ávena de á nesa ou numa vela xlogravura, enontremolo referdo num onto de fadas o que aontee Se estvermos vvos no nosso velo ser sensível, quanto mas olarmos ara o dragão e ensar mos nele mas e mas vem ao de ma o nosso onemento sensível, fálo sem essar e atnge as obsuras e ada vez mas longnquas regões da alma. No entanto, se em nós estverem mortas as velas formas do onemento sensvel, omo em tantos omens de oe, nesse aso o dragão reresentará aenas sto, aqulo ou aqueloutro todas as osas que ele reresenta no Ramo de uro de Frazer só será uma esée de vneta ou rótulo, omo o lão e o almofarz dourados no exteror de uma farmáa. Ou melor anda, onsderese o símbolo ego amado ankh, o símbolo da vda et., que as deusas têm nas mãos Qualquer rança «sabe o que ele sgnfa. Porém, o omem realmene vvo sente que a sua alma omeça a altar e a exandrse só de ver o símbolo. No entanto, os omens atuas estão quase todos meo mortos, e as muleres também. Assm, ontentamse em olar ara o ankh, em saber tudo sobre ele, e ronto Têm orgulo na motêna da sua sensbldade Como é natural, através dos séulos o Aoalse seduzu os omens enquanto obra alegóra» Cada osa «sgnfa algo», e algo moral. Podemos darles sgnfados resos tão def ndos omo dos e dos serem quatro. A besta que sau do mar sgnfa o Iméro Romano e Nero mas tarde, o número 666 A besta que sau da terra sgnfa o oder saerdotal agão, o oder dos adres que tornava dvnos os meradores e até faza om que os rstãos os adorassem» Porque a besta que sau da terra tna dos ornos omo um ordero de fato um falso Cordero, um Antrsto e ensnava os seus erversos segudores a fazerem maravlosas osas até mlagres bruxaras omo a Smão Mago e aos outros. Th Glden Bugh,
d Jas Gog Fa aça a hisóia do pnsao hao das ligõs piivas o bas oss ais do olo hgaa ao osso po H
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Temos os a Igreja de Crsto o do Messas a ser martrzada ela besta até os bons rstãos sorerem ma razoável dose de martíro. Deos assado m eríodo de temo não mto longo dgamos qe qarenta anos o Messas aaba or deser do é e gerrear a besta o Iméro Romano e os res qe lhe estão lgados. Dáse a grande qeda de Roma ha mada Babóna e o grande trno qe sege a derroada osto qe o mas oéto sea ontnamente robado a Jeremas o Ezeqel o saías e nna orgnal. Os santos rstãos re gozam-se om a qeda de Roma; e deos aaree o Cavaero Vtoroso om a amsa ensangentada elo sange dos res mortos A segr dese ma ova ersalém ara ser sa Esosa todos estes qerdos mártres reebem tronos e drante m mlhar de anos João não ara onvendo om os míseros qarenta anos de Enoh drante m mlhar de anos o grande Mléno o Cordero rena sobre a terra om o axílo de todos os mártres ressstados. E se os mártres orem no Mléno tão seqosos de sange e tão erozes omo oão o Dvno no Aoa lse Vngança grta Tmóteo algém haverá qe va as sar m ma boado drante o mhar de anos do méro dos Santos Isto orém não basta. Deos dos ml anos é reso qe todo o nverso seja arrasado terra sol la estreas e mar Estes r meros rstãos sentam ma razoável volúa om o aós-m-do -mndo Começaram or desejar a sa sblme oortndade Vngança grta Tmóteo. Deos dsso nsstram no entanto em qe osse arrasado todo o nverso sol estrelas tdo e ma nva ova ersalém aareesse semre om os mesmos velhos santos e mártres em glóra e qe tdo o mas desaare esse exeto o lago de enxore ardente onde dabos demónos bestas e homens mas am rtando e sorendo or todos os sélos dos sélos dos sélos Ámen Assm termna esta obra glorosa m tanto relsva sem dvda De ato a vngança era ma obrgação sagrada ara os Jdes de Jersalém embora não seja a vngança o qe mas nomoda mas a eréta atogloração desses santos e már tres e a sa ronda desaçate Como são regnantes om as sas novas vestes branas Como deve ser nojento o se resn-
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çoso renado Qe vl o se esírto realmente é qando nsste smlesmente nsste qe todo o nverso seja arrasado ássa ros e fores estrelas e ros ama de tdo as essoas om exeção d róros e dos ses qerdos rmãos eletos» Qe abomnáve a sa Nova ersaém onde as fores nna mrham mas onservam ma eréta monotona Qe horrvelmente brgês haver fores qe não mrham Não esanta qe os agãos tenham fado horrorzados om o mo» desejo rstão de destrr o nverso Mesmo os velhos jdes do Velho Testamento omo devem ter fado horror ados orqe até eles ahavam qe a terra o sol e as estrelas eram eternos nasdos da grande ração do Des Todo-ode roso. Mas não este mártres sem vergonha qeram ver tdo desfaer-se em fmo. Oh é esta a rstandade das massas medíores a rstandade do Aoase E é medonha devemos onfessá-lo om ma base toda feta de horsa resnção arrogâna e invja sereta. No temo de ess as essoas das lasses mas baxas e medíores já tnham erebdo qe nuna hes toara a oor tndade de ser res nuna andaram em arragens nuna beberam vnho em taças de oro os mto bem vngar-se am dtundo tdo. Ca a a grande Bablóna e onverte-se em habtação de demónos do o oro a rata as éroas as edras reosas nho fno e fna úrra seda e esarlate anea e nenso trgo anmas arneros avalos arragens esravos e almas hmanas tdo sto é destrído destrdo destrído na Bablóna a Grande ; omo se ove a nveja a nfnta nvea ranger ao longo desta anção trnfal Não não odemos omreender qe os adres da greja tvessem qerdo no Orente exlr do Novo estamento o Aoalse Era nevtáve qe ta omo das entre os dsos ele lá estvesse nlído Os és de barro da sbme magem rstã são o Aoalse. E a magem arte-se e a sobre a fragldade dos ses róros és. Há Jess mas também há oão o Dvno Há o amor rstão mas também há a nveja rstã. Os fndadores qseram sal var o mndo mas os útmos nna farão satsfetos se o não destrrem. São das faes da mesma moeda.
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VNTE E TRÊS Sm, orque se omeçarmos a ensnar as grandes massas de ovo a onsumar uma auto-realzação ndvdual, deos de tudo dto e feto veremos, de fato, que elas não assam de rauras gmentá npze de alançar or ntero a sua ndvdual dade; que aabaremos or torná-las nvejosas, ranorosas e malé volas. Quem é generoso ara om os homens, onhee o aráter fragmenáro da maor arte e desea organzar uma soedade de oder onde odos os homens edam, omo é natural, a uma otal dade oletva or serem npze de ormar uma otaldade nd vdual. Poder-se-ão reazar nesta otaldade oleva Contudo, se zerem esforços ara hegar à realzação ndvdual etão fddo já que são, or natureza, fragmentáros. E fra assados, sem oderem dsor de nenhuma esée de otaldade, edem à nveja e ao ranor. esus saba ereamente que sto era assm quando dsse aos que têm será dado, et. Esqueeu-se, orém, de ontar om a massa dos medíores ujo lema é omo nada temos, nnguém terá nada. Jesus trouxe no entanto onsgo o dea rstão do ndvdual, e evtou delberadamente transmtr um dea de Estado ou de nação Quando dsse: Da a César o que é de César, om von ade ou sem ea arbua a César o oder sobre o oro do homem e so era ameaça de um terrível ergo ara a mente e ara a alma humanas. Já no ano 60 d. C, os rstãos formavam uma seta maldta; e omo quasquer outros homens eram omeldos ao
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sarfo, ou seja, a aorar o César vvo Dano a César o oer sobre o oro os omens, Jesus avale o oer e omelr os omens a onsumar o ato e aoração a César Ora, eu uvo que Jesus fosse aaz e realzar, em essoa, este ato e aoração a um Nero ou a um Domano Não uvo e que refersse a morte. Tal omo sueeu om tantos mártres a rmera rstanae Houve, ortanto, um monstruoso lema ese o nío. Ser rstão sgnfava morrer às mãos o Estao Romano; orque era mossível a um rstão reusarse ao ulto o meraor e à aoração e César, o omem vno Não é e esantar, ortanto, que oão e Patmos aasse que não vna longe o a em que todos os stãos seram martrzaos Um tal a tera reamente egao se o ulto meral tvesse so mosto ao ovo e uma forma absouta E assm, quano todos os rstãos fossem martrzaos, o que oera um rstão eserar aém e um Seguno Avento, a ressurreção e uma vngança total? Era esta a stuação a omunae rstã ses anos eos e ter morro o Salvaor esus tornou sto nevtáve quano sse que o nero er tna a César Fo um erro Dnero sgnfa ão, e o ão os omens não ertene a nenum omem O nero também sgnfa oer, e é monstruoso ar oer ao nmgo vrtual Era ftl que, mas tare ou mas eo, a ama os rstãos fosse voaa or César esus, orém, só va o nvíuo e só levava em onta o nvíuo Dexou a João e Patmos, que era ostl ao Estao Romano, o ael e formuar o oneto rstão o Estao Crstão E oão fêlo no Aoase. Isto mla a estrução o muno ntero e um renao e santos num erraero e nor óreo trunfo. Ou então mla a estrução e too o oer ter reno e o omíno e uma ogarqua e mártres (o Méno) Agora estamos a amnar ara essa estrução e too o oer terreno A ogarqua os mártres omeçou om Lenne e, ao que aree, outros mártres averá Estrana, estrana gente são os mártres e nsóta e fra moralae Quano toos os aíses tverem um efe mártr, omo enne ou os tas outros, que estrano e mensáve o muno não será Isso va, orém, aonteer; o Aoalse ontnua a ser um lvro e vatnos
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A doutrna rstã e o pensamento rstão omtram alguns pontos de extrema mportâna A magnação rstã pôde soz na apreendêlos 1. Nenum omem é ou pode ser um puro ndvduo A massa umana apenas tem um eve resquío de ndvdual dade; se tver A massa umana vve move-se pensa e sente oletvamente e não tem pratamente nenumas emoções nenuns sentmentos nem pensamentos Os omens são fragmen tos da onsêna oletva ou soal Sempre assm fo E sempre será O Estado ou aquo a que se ama Soedade enquanto todo oletvo ão pode ter a psologa de um ndvduo Também é erro dzer-se que o Estado é omposto por ndvduos Não é Compõese de uma oleção de seres fragmentáros E ehum ato oetvo nem mesmo um ato sereto omo o de votar é reazado pelo eu ndvdual É reazado peo eu oletvo e tem um fundo psológo derente não ndvdual 3. O Estado ão pode ser rstão Todo o Estado é um Poder Não pode dexar de sê-lo Todo o Estado tem de proteger as suas fronteras e a sua prosperdade Se dexar de azêlo trará todos os seus dadãos ndvduas 4 Todos os cidadão são uma undade de poder terreno m homem pode desejar ser puramente rstão e puramente ndv dual No entanto omo tem de er membro de um qualquer Estado polto ou de uma qualquer nação vê-se forçado a ser uma undade de poder terreno 5 Enquanto dadão enquanto ser oletvo o omem rea lzase satsfazendo o seu sentdo de poder Se pertener a uma das amadas «nações poderosas» a sua alma realzarse-á sats fazendo o sentdo de poder ou força do seu país Se o seu pas se elevar arstoratamente até um auge de esplendor e poder numa erarqua ele própro anda mas se reazará oupando o seu lugar na erarqua Porém se o seu país for poderoso e demo ráto será obeado por uma perpétua vontade de afrmar o seu poder nterferndo e impedido outras pessoas de fazerem o que querem uma vez que nenum omem deve fazer mas do que outro É esta a stuação das demoraas modernas uma stuação de perpétua ameaça
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Em demoaia é inevitável que a ameaça oe o uga do ode A ameaça é a foma negativa do ode O modeno Estado Cstão é ua foça desudoa da alma oque se omõe de fagmentos sem um todo ogânio, que aenas têm um todo oletivo Numa ieaquia ada ate é ogânia e val; ta oo o meu dedo é ua oção ogânia e vital de mm óo Contudo, ua demoaia aaba fatalmente o se obsena oque é omosta de ua infindade de fagmentos desunidos, e ada um deles assume ua fasa toaldade, ua falsa indivdu aldade A demoaa modena é feta o mões de ates em onstane atito e que afimam, todas elas, a sua totalidade A ongo azo é fata te aa o ndvduo um ideal que aenas dga eseito ao seu eu ndvidual e que gnoa o seu eu oetvo Te fé numa ndvdualidade que nega a ealdade da eaqua, aaba o gea mas anaqua O omem demoátio vive a foça oesva do «amo>> e a foça esstente da «lbedade> indivdual o oesão e esistêna Cede o omleto ao amo, sea a absoção que é a mote do indivíduo; oque o ndvíduo deve, ee óio, fima-se ou deixa de se «lve>> e de se indi vduo Vemos, assim e a nossa éoa ovouo atónita e ons tenada , que o ndvíduo não pod ama O indivíduo não ode ama, toemo-o oo axioma E o omem, a mue do nosso temo não pod onebe-se a si óo, a si óia, senão oo indvíduo E o indivíduo, no omem ou na mule, está adado a aaba o mata o amante que nele ou nela exise Não que aonteça todo o omem mata aquilo que ama, mas afimando a sua óia individualidade todo o omem mata o amante que á em si, al oo a mule mata a amante que á em si O istão não s atr a amar; oque o amo mata aquilo que é stão, demoátio e modeno o indivíduo O indivíduo não pod ama Quando o indivíduo ama, dexa de se uamente indivi dual E é s obrgado a euease a si óio, e a deixa de ama Esta "a das mais assombosas ições do nosso temo o indivíduo, o stão, o demoata, não podm amar Ou, quando ee, quando ela amam, srá nssáro que ee, qu ea, se eueem so no que eseita ao amo essoal ou vado Mas o que se assaá om o outo amo <aras>>, om aquele
>?
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Fncona de manera dêntca. memos o próxmo: de me dato correremos o rsco de ser absorvdos por ele; teremos de recar, teremos de deender-nos. O amor transorma-se em resstênca do acaba por ser resstênca e não amor é esta a hstóra da democraca Se escohermos o camnho da ato-realzação ndvdal, será mehor azer coo Bda e grmos, sermos nós e não pensarmos em mas nngém. esta orma acançaremos o nosso rvana. mar o próxmo à manera de Crsto condz à hedonda anomala qe é termos de acabar por vver nma consmada resstênca ao nosso próxmo O pocapse, estranho vro, torna sto claro. Mostra-nos o crstão na sa relação com o Estado; cosa qe os Evangehos e as Epístoas evtam azer. Mostra-nos o crstão na sa reação com o Estado, com o mndo e com o cosmo. ostra-o na sa onga hostldade para com todos eles, e coo acaba por ter vontade de tdo sto destrr. É o ado negro da crstandade, do ndvdasmo e da de mocraca; o ado qe o mndo, de a orma geral, hoje nos revela Em sma, trata-se de scído. Scído ndvdal e en masse Pdesse o homem, e sera m scído cósmco. O cosmo, porém, não está à mercê do homem e o sol não perecerá só para nos aer a vontade Não qeremos, tão-poco, perecer. eos de abandonar a posção alsa bandonemos a nossa posção alsa de crstãos, de ndvídos, de democratas. exese qe encontremos a qal qer concepção de nós própros qe nos permta vver em paz e elzes, em vez de atormentados e nelzes. O pocapse mostranos aqlo a qe, antnatralente, ress tmos. Resstmos antnatralente às nossas gações com o cosmo, com o mndo, com a hmandade, com a nação, com a amíla. o pocalpse, todas estas lgações são anátema, e anátema para nós. Não podemo uporar a igação. É a nossa doença. Temo de romper e car solados Chamamos a sto ser lvres, ser ndvído. ara lá de m certo ponto qe á atngmos, é scído. avez tenhamos escohdo o scído Mto bem O pocapse também escohe o scído com a ato-glorcação qe sso mplca
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Porém, om a sua própria resistênia, o Apoalipse revela as oisas ue seretamente o oração humano deseja depois. Pelo autêntio renesi om ue o Apoaipse destrói o so e as estrelas, o mundo, todos os reis e todos os hees, todo o esarate, toda a púrpura e toda a anela, todas as prostitutas e por im, ao mesmo tempo, todos os homens ue não reeberam a «mara», podemos ver uão proundamente os apoaiptas deseavam o sol, as estreas, a terra e as guas da terra, a nobreza, a soberania e o poder, o espendor esarate e dourado, o amor passional e uma genuna harmonia entre os homens independente dessa ta his tória da mara Auio ue o homem mais apaixonadamente uer é a sua totalidade viva e a sua harmonia viva, não a isolada salvação da sua «alma». Aima de tudo, o homem uer a sua onsumação sia pois est agora, por uma vez, por uma únia vez, em estado de arne e de orça Para o homem, a grande maravilha é estar vivo. Para o homem, tal omo para a or, o animal e o pssaro, o supremo triuno é estar mais intensa, mais pereitamente vivo. Saibam o ue souberem os por-naser e os mortos, não podem onheer a beleza, a maraviha ue é estarmos vivos na nossa arne. Os mortos podem uidar do «após Porém, o magníio «aui e agora da vida em estado de arne é nosso, nosso e de mais ninguém, e só nosso durante um erto tempo. evamos dançar em êxtase por estarmos vivos e em estado de arne, por azermos parte do vivo e enarnado osmo. Eu aço parte do so, tal omo os meus olhos azem parte de mim Que aço parte da terra, sabemno pereitamente os meus pés e o meu sangue az parte do mar. A minha alma sabe ue aço parte da raça humana, ue a minha ama é uma parte orgânia da grande alma humana, tal omo o meu esrito az parte da minha nação. No meu próprio e verdadeiro eu, aço parte da minha amília. Exeptuada a mente, nada em mim h ue sea solit rio e absoluto, e havemos de desobrir ue a mente por si só não existe, ue não passa de um intilar de sol na superíie das guas Por isso o meu individualismo é, realmente, uma ilusão. Faço parte do grande todo e nuna poderei esapar-he. Posso porém, negar as minhas ligações, uebrlas e transormar-me num rag mento. esgraçarme-ei, então.
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Aqo qe qeemo de ão a oa lgaçõe fala ogâa em eea a eaoada om o dheo e e abelee a vva lgaçõe ogâa om o omo o ol e a ea om a hmadade a ação e a famía E e omeçamo eo o ea eamee o eo vá
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Composição paginação e fototo Afanumérc Lda mpressão e acabameto pgraa uanense paa HENA EDITORA em Feveeio de 1993 Depósito legal .• 56 53/93