Pontifícia Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Departamento de Engenharias Mecânica/Mecatrônica-IPUC Disciplina: Comandos Hidráulicos e Pneumáticos Prof a . Mara Nilza Estanislau Reis
APRESENTAÇÃO
Este Este mate materi rial al dá supo suport rtee às aula aulass teór teóric icas as da disc discip ipli lina na COMA COMAND NDOS OS HIDR HIDRÁU ÁULI LICO COS S E PN PNEU EUMÁT MÁTIC ICOS OS do curs cursoo de Enge Engenh nhar aria ia Mecâ Mecâni nica ca,, send sendoo desenvolvidas e complementadas em sala de aula. O conteúdo apresentado nas aulas expositivas deve ser enriquecido nas práticas de laboratório, visitas técnicas e através da bibliografia e referências recomendadas. O programa da disciplina acompanha o dinamismo das tecnologias, impondo revisões periódicas para atualização deste material.
Atenciosamente, Prof .a. Mara Nilza Estanislau Reis 1o semestre de 2002
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1. OBJETIVOS: Iden Identi tifi fica carr os dive divers rsos os comp compon onen ente tess de um sist sistem emaa óleo óleo-hi -hidr dráu áuli lico coss e pneumáticos. Utilizar Utilizar corretamente a simbologia simbologia normalizada. Projetar diversos circuitos óleo-hidráulicos e pneumáticos. Analisar circuitos óleo-hidráulicos e pneumáticos. 2. EMENTA: Elementos de sucção de energia hidráulica e pneumática. Válv Válvul ulas as de regu regula lage gem m de pres pressã são, o, de flux fluxo; o; válv válvul ulas as dire direci cion onai ais, s, temporizadores. Multiplicadores e acumuladores de pressão. Consumidores: cilindros/ motores (hidráulica e pneumáticos). Dispositivos de regulação e controle. Simbologia, disposição e confecção de esquemas hidráulicos e pneumáticos e sua normalização. Projeto básico de sistemas. 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: (Pneumática) Festo Didactic - Brasil Introdução à Pneumática Pneumática - P111,1994. Análise e Montagem de Sistemas Pneumáticos - P121, 1995. Projeto de Sistemas Pneumáticos Pneumáticos - P122, 1988. Projeto Avançado de Comandos Pneumáticos - P131,1986. Manutenção de Instalações e Equipamentos Pneumáticos, 1981. Técnica de comandos 1 - Fundamentos de Pneumática/Eletropneumática, 1975.
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Rexroth Manual de Pneumática Pneumática - Fundamentos - Volume I, parte I. Schrader Bellows Prin Princí cípi pios os Bási Básico cos; s; Prod Produç ução ão;; Dist Distri ribu buiç ição ão e Cond Condic icio iona name ment ntoo do ar comprimido. Cilindros Pneumáticos e Componentes para máquinas de produção. Válvulas Pneumáticas e Simbologia dos Componentes. Técnicas de Comandos Pneumáticos. Circuitos conceituais. Técnicas de Comandos Pneumáticos. Métodos de resolução. Automação Pneumática - CJA-B. (Hidráulica)
Festo Didactic - Brasil Introdução a Hidráulica - H511, 1995. Técnicas, Aplicação e Montagem de Comandos Hidráulicos - H521, 1987. Rexroth Hidráulica Ltda. Hidráulica Básica - volume I. Projetos de sistemas hidráulicos hidráulicos - volume III. Apostila THR. Apostila MHR. Sperry Vickers Manual de Hidráulica Industrial, 1986. Racine -Albarus Hidráulica Ltda. Manual de Hidráulica Básica, 1989. Associaç Associação ão Brasile Brasileira ira de Hidráulica Hidráulica e Pneumática Pneumática , Coletânea de Artigos Técnicos - Volume I e II.
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4. AVALIAÇÃO: Provas..... Provas.......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... ......... 1a prova – Pneumática... ........ ............ ......... .......... ......... ........ ......... ....... 2a prova – Hidráulica... ........ ............ ........ ......... ......... ......... .......... ........ ... Laboratórios de Pneumática e Hidráulica...... ......... ...... ...... ... Projetos de Pneumática e Hidráulica...... ......... ...... ...... ...... ...... ..... Avaliação Avaliação global....................................... global......................................................... ..................
30 pontos pontos
15 ponto pontoss 15 ponto pontoss 10 pontos pontos 30 pont pontos os 30 pontos
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5. PROGRAMAÇÃO: Pneumática Desenvolvimento da técnica do ar comprimido Produção do ar comprimido Distribuição Distribuição do ar comprimido Preparação do ar comprimido Elementos pneumáticos de trabalho Válvulas pneumáticas Simbologia e normas de representação Confecção de circuitos pneumáticos: cadeia de comandos designação dos elementos representação dos elementos possibilidades de representação dos movimentos possibilidades de anulação de sinais desenvolvimento do esquema de comando comandos básicos comandos indiretos métodos sistemáticos de esquemas condições marginais Análise de circuitos pneumáticos
1a prova prova ....................... ......................................... .................................. ..................... ..... 13/04/02 13/04/02 Hidráulica Fundamentos físicos da Hidráulica Propriedades e classificação do óleo hidráulico Grupo de acionamento Válvulas hidráulicas Elementos de trabalho Controle de velocidade dos cilindros Simbologia de componentes e sistemas hidráulicos Análise de circuitos hidráulicos Projeto de um sistema hidráulico 2a prova prova ....................... ......................................... .................................. ..................... ..... 01 o /06/02 Prova Prova supleme suplementar ntar ............. ............................... ................................ .............. 07/06/02 07/06/02 Avaliação global ....................... .............. ................... ................... ................ ....... 08/06/02
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PNEUMÁTICA (1a PARTE)
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S IMBOLOGIA Segundo DIN/ISO 1219 e CETOP Obs.: Abaixo alguns símbolos mais importantes para aplicações da PNEUMÁTICA
1.TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA Denominação
Simbologia
* compressor (um sentido de fluxo, de deslocamento de ar constante)
* motor pneumático: a) de deslocamento de ar constante com - um sentido de rotação
- dois sentidos de rotação
b) de deslocamento de ar variável com - um sentido de rotação
- dois sentidos de rotação
* cilindro de simples ação - retorno por uma uma força não especificada especificada
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- retorno por mola
* cilindro de dupla ação
* cilindro pneumático com campo giratório limitado
* cilindro de ação dupla com haste de êmbolo passante
* cilindro de ação dupla (amortecimento regulável em ambos lados)
* cilindro telescópico de ação simples (retorno (retorn o por força externa)
* cilindro telescópico de ação dupla
* intensificador para o mesmo meio de pressão
* intensificador para ar e óleo
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2. VÁLVULAS DE COMANDO Componentes usados para controlar a direção do fluxo e para que sejam obtido os movimentos desejados desejados dos atuadores(cilindros, motores, etc.), de maneira a efetuar o trabalho exigido.
2.1. SIMBOLIZAÇÃO DE VÁLVULAS É usada para válvulas de sinal e de comando e para válvulas direcionais direcionais de 2,3,4 ou 5 vias. Estes símbolos não explicam nada a respeito da construção, mas somente a função de válvulas. Em esquemas pneumáticos usam-se símbolos para a descrição de válvulas: As válvulas simbolizam-se com quadrados.
O núme número ro de quad quadra rado doss unid unidos os indi indica ca o núme número ro de posições de comando da válvula.
quadrados.
A funç função ão e o mo modo do de atua atuarr serã serãoo dese desenh nhad ados os nos nos
As linhas indicam as vias.
As setas mostram a direção do fluxo.
Os fechamentos são indicados dentro dos quadrados com tracinhos transversais .
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As válvulas são sempre representadas por um retângulo dividido em quadrados. O número de quadrados contidos no retângulo é igual ao número de POSIÇÕES DA VÁLVULA. No interior desses quadrados encontramos dois símbolos: - passagem livre: ↑ - passagem interrompida: interrom pida:
ou ⊥
Então, separando-se um só dos quadrados, e verificando quantas vezes o(s) símbolo(s) toca(m) os lados desse quadrado, obtemos o número de ORIFÍCIOS E VIAS DA VÁLVULA. Num circuito, todas as válvulas serão representadas na posição de repous repouso. o. As li ligaç gaçõe õess são são sempr sempree feita feitass num só quadra quadrado. do. Nas Nas válvul válvulas as de duas duas posições, as ligações são feitas no quadrado de retorno e nas de três posições, as ligações são feitas no quadrado central. Define-se como posição de repouso aquela condição em que, através de molas, por exemplo, os elementos elementos móveis de válvulas válvulas são posicionados enquanto a mesma não está sendo acionada. inicial cial)) será denominada denominada aquela que os elemento elementoss Posição de partida (ou ini móveis de válvulas assumam, após montagem na instalação e ligação da pressão da rede, bem como na possível ligação elétrica, e com a qual começa o programa previsto.
2.2. FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO Nestes Nestes componentes, componentes, uma peça cilíndrica, cilíndrica, com diversos rebaixos rebaixos (carretel), este desloca-se a partir de acionamento. Dentro de um corpo no qual são usinados diversos furos, por onde entra e sai o fluído. Os rebaixos existentes no carretel são utilizados para intercomunicar as diversas tomadas de fluido desse corpo, determinando a direção do fluxo. O acionamento acionamento pode ser manual, elétrico pneumático, pneumático, hidráulico e o retorno a posição natural poderá ser feito por mola ou qualquer outro tipo de acionamento.
Denominação 2.1. Distribuidores
Simbologia
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* válvula de 2/2 vias - posição normal fechada
- posição normal aberta
* válvula de 3/2 vias - posição normal fechada
- posição normal aberta
* válvula 3/3 vias posição intermediária fechada
* válvula de 4/2 vias
* válvula de 4/3 vias - posição intermediária fechada
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- posição intermediária com saídas em exaustão
* válvula de 5/2 vias
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2.2. Bloqueio Tem como objetivo impedir a passagem do fluxo de fluido em um sentido, permitindo sua passagem em sentido contrário. Os tipos mais comuns são: * válvula de retenção: retenção: podem fechar fechar completamente completamente a passagem passagem do ar em um sentido e, no sentido contrário, permitir o seu fluxo com mínima queda de pressão. Tal bloqueio pode ser feito por esfera, cone, placa ou membrana. - sem mola
- com mola - comandada
* válvula alternadora ou de isolamento (elemento “ou”): possui duas entradas de pressão e uma saída. saída. Pressurizando Pressurizando uma entrada , a esfera bloqueia bloqueia a outra entrada e o ar flui para a saída A . Caso sejam sejam pressurizados pressurizados as duas entradas, entradas, prevalecerá prevalecerá o sinal que chegar primeiro ou o de maior pressão. É utilizada onde se deseja enviar sinais de locais diferentes para um ponto comum de comando.
* válvula de escape rápido: tem funcionamento idêntico ao da válvula de retenção. Na posição de P para A, o ar passa livremente e o elemento de vedação impede a passagem de fluxo para R. Quando é eliminada a pressão em P, o ar que retorna retorna por A desloca desloca o element elementoo de vedação vedação contra contra P provocand provocandoo o seu bloqueio, bloqueio, escapando escapando por R rapidamente para a atmosfera. Assim o ar de escape escape não é obrigado a passar por canalizações canalizações longas e pelas válvulas de comando. Geralmente essas válvulas válvulas são montadas diretamente nos cilindros ou o mais próximo deles, tendo a finalidade de aumentar a velocidade do êmbolo do cilindro.
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* válvula de simultaneidade (elemento “e”): possui duas entradas e uma saída. Quando há sinal em um dos lados, o êmbolo é deslocado impedindo o fluxo de ar para a saída. Caso haja diferença de tempo entre a aplicação dos sinais de entrada, o sinal atrasado aparecerá aparecerá na saída. Se esses esses sinais tiverem tiverem valores de pressão diferentes, o sinal de pressão menor irá para a saída. É geralmente empregada em sistemas de bloqueio, segurança e controle de funções lógicas.
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2.3. Fluxo Estas válvulas servem para reduzir a seção de passagem com o objetivo de modificar a vazão do ar comprimido e por consequência controlar a velocidades dos atuadores. Para uma determinada seção de passagem a vazão depende somente da diferença de pressão existente nas duas extremidades da restrição. * válvula de fluxo: a restrição pode ser relativamente longa em relação ao diâmet diâmetro ro (estra (estrangu ngulad lador) or) ou de peque pequeno no compr comprime imento nto em relaçã relaçãoo ao diâmet diâmetro ro (diafragma). - com estrangulamento constante
- com estrangulamento regulável nos dois lados
* válvula reguladora de vazão com retorno livre (válvula de fluxo com estrangulamento fixo ou regulável) ou válvula reguladora de fluxo unidirecional: a regulagem de fluxo é feita apenas em uma direção. Uma válvula de retenção fecha a passagem numa direção e obriga o fluxo a passar pelo estrangulamento ajustável. No sentido oposto, o ar passa livremente pela válvula de retenção que se abre permitindo que isso aconteça. É empregada em regulagem de velocidade de cilindros pneumáticos .
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2.4. Fechamento, representação representação simplificada
2.5. De Pressão * válvula de sequência
* válvula limitadora de pressão regulável (alívio)
* válvula de sequência, regulável (função 3 vias) com escape: também conhecida como cabeçote pressostato, normalmente é acoplada a uma válvula base, tendo como entrada a via P e saída a via A. Quando é alcançada uma determinada pressão no canal de comando Z, maior que a pressão de ajuste na mola do cabeçote, é acionado o êmbolo de comando que abre a passagem de P para A. Estas válvulas são utilizadas em comandos pneumáticos que atuam quando há necessidade de uma pressão fixa para o processo de comutação (comandos em função da pressão). O sinal é transmitido somente quando for alcançada a pressão de comando.
- não normalizada - normalizada normalizada
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* válvula reguladora de pressão sem orifício de escape
* válvula reguladora de pressão com orifício de escape
2.6. Combinações especiais * comportamento temporizado de partida retardada (NF): quando existe a necessidade de um espaço de tempo entre uma operação e outra em um circu circuit itoo pneumá pneumáti tico, co, a válvul válvulaa de retard retardoo ou tempor temporiz izado adorr pneumá pneumáti tico co represent representaa uma eficient eficientee solução solução.. Esse dispositi dispositivo vo é compost compostoo por uma válvula direcional 3/2 vias acionada por pressão (podendo ser NA ou NF), uma válvula reguladora de fluxo unidirecional e um reservatório de ar. O ar de comand comandoo que flui flui pela pela pil pilota otagem gem (conex (conexão ão Z), passa passa pela pela válvul válvulaa regulado reguladora ra de fluxo fluxo onde pode ser ajustad ajustadaa sua velocidad velocidade, e, indo para o reservat reservatório. ório. Uma vez alcançada alcançada a pressão pressão de comutaç comutação ão necessári necessáriaa no reservatório, a válvula direcional 3/2 vias é acionada, mudando de posição e conectando conectando as vias P com A. Quando não há sinal na pilotagem (conexão Z), a pressão do reservatório escapa para a atmosfera através da válvula de retenção e a válvula direcional 3/2 vias é reposicionada por força da mola. Em ambos os temporizadores, o tempo de retardo normal é de 0 a 30 segundos. Este tempo pode ser prolongado com um depósito adicional. Se o ar é limpo e a pressão constante, podem ser obtidas temporizações exatas.
* válvula para corte de sinal (NA)
3. TRANSMISSÃO E CONDICIONAMENTO DA ENERGIA Denominação
Simbologia
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* fonte de pressão
* linha de trabalho (utilização) * linha de comando (piloto) * linha de escape ou sangria (exaustão) * canalização flexível
* conexão fixa (derivação)
* cruzamento de linhas não interligadas
* conexão de descarga - escape livre
- escape canalizado (dirigido) (dirigido )
* tubulação pneumática * silenciador
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* reservatório * ponto de escape
* ponto de ligação de pressão com conexão
3.1. Unidades de preparação do ar * filtro
* purgador com dreno manual
* purgador com dreno automático
* lubrificador
* resfriador
* secador
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* unidade de conservação (conjunto lubrefil) - detalhado
- simplificado
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4. MEIOS DE ACIONAMENTO Denominação 4.1. Por ação muscular * Geral (sem identificação do modo de operação) * Botão * Alavanca
* Pedal
4.2. Por ação mecânica * Apalpador, Pino, Came
* Rolete * Gatilho (atua num único sentido) ou rolete escamoteável
4.3. Por pressão * Piloto (por acréscimo de pressão - positivo)
4.4. Elétrico * Solenóide
Simbologia
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- com uma bobina
- com duas bobinas operando em um único sentido - com duas bobinas operando em sentidos contrários
4.5. Retorno * Mola
* Trava
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5. APARELHOS DIVERSOS * indicador de pressão (manômetro)
* indicador de temperatura
* aparelho medidor de fluxo (vazão)
* aparelho medidor de fluxo (volume)
6. DESIGNAÇÕES ABREVIADAS DE CONEXÃO Denominação - canalizações de trabalho - alimentação, ligação de ar comprimido - escape de ar, exaustão - comando
Simbologia A, B, C, ... P R, S, T Z, Y, X
(2, 4, 6, ...) (1) (3, 5, 7) (12, 14, 16)
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COMANDOS PNEUMÁTICOS: INTRODUÇÃO O termo “Pneumática” no sentido usual não é mais suficiente hoje em dia para definir e delimitar claramente claramente o vasto campo de “trabalho” e “comando” “comando” através do ar. Existem muitas designações para os diferentes campos da pneumática, sendo que se entende por pneumática em geral, a aplicação industrial do ar como meio de trabalho. Pretende-se com isso nesse ponto, estabelecer uma determinação mais ou menos arbitrária, que deverá auxiliar e proporcionar clareza na confusão de termos existentes. CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS: - Pneumática de baixa pressão: campo de pressão: até 1,5 bar aproximadamente. Estão nesta categoria todos os sistemas para a solução dos problemas de comando com a pressão mencionada. - Pneumática de pressão normal: campo campo de pressão: pressão: 1,5 a 16 bar. Engloba toda toda a pneumáti pneumática ca “normal” “normal” dos eleme element ntos os de comand comandoo e trabal trabalho ho que funcio funcionam nam dentro dentro dest destas as press pressõe õess consideradas. Também chamada de pressão “econômica”. - Pneumática de pressão alta: Engloba as aplicações especiais da pneumática na parte de trabalho. Não se trata mais dos comandos utilizados na pneumática convencional, ou seja, em pressões de 1,5 a 16 bar. Os elementos de informações sem contato, tais como os sens sensore oress de proxim proximida idade, de, ocupa ocupam m lugar lugares es cada cada vez mais mais im impor portan tante tess nos circuitos, classificados na categoria de baixa pressão.
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CADEIA DE COMANDOS: A dispo disposiç sição ão gráfic gráficaa dos difere diferent ntes es eleme element ntos os é análog análogaa a repres represen enta tação ção esquemática da cadeia de comando, ou seja, o fluxo dos sinais é de baixo para cima. A alimentação é um fator muito importante deve ser bem representada. É recomendável representar elementos necessários a alimentação na parte inferior e distribuir a energia, tal como mencioná-la de maneira ascendente.
O quadro mostrado predetermina que o esquema seja desenhado sem considerar a disposição física real dos elementos, recomendando-se ainda representar todos os cilindros e válvulas direcionais horizontalmente.
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Como por exemplo podemos considerar a disposição seguinte:
No esque esquema ma pneumá pneumáti tico co pode-s pode-see obser observar var,, além além da dispo disposi siçã çãoo segun segundo do o esquema da cadeia de comando, a separação da situação do elemento final de curso. Esse final de curso “V1” será na realidade instalado na posição final dianteira do cilindro. Como porém se trata de um módulo de sinal, o mesmo está representado na parte inferior do esquema. Para se obter a correspondência entre as duas disposições, a situação situação real é representada por um traço ( ), com a respectiva indicação. Em comandos onde há vários elementos de trabalho, convém decompor o mesmo em várias cadeias de comandos individuais, podendo se formar uma cadeia de comando para cada elemento de trabalho. Convé Convém m que cada cada cadei cadeiaa de coman comando do seja seja repres represen entad tada, a, se poss possív ível, el, na sequência do transcurso do movimento, lado a lado.
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DESIGNAÇÃO ABREVIADA DAS CONEXÕES: Denominação: Canalizações de trabalho Alimentação, ligação de ar comprimido Escape de ar, exaustão Comando
Simbologia: A, B, C, ... P R, S, T Z, Y, X
(2,4,6, ...) (1) (3,5,7) (12,14,16)
DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS: Dois tipos podem ser encontrados com freqüência: Identificação por algarismos Identificação Identificação por letras
Identificação por Algarismos: Cada elemento dentro de um circuito pneumático tem sua função e para a sua identificação é utilizada a seguinte regra: A identificação é composta de um número de grupo e a numeração seguinte indica a função do elemento. Denominação: Simbologia: Divisão de Grupos: Todos os elementos do abastecimento de energia Grupo “0” Diversas cadeias de comando (um número de grupo/cilindro) Grupo “1,2,3”... Numeração corrente: Elementos de trabalho .0 Elementos de comando .1 Todos os elementos elementos que influenciam influenciam no .2, .4, ... avanço do elemento de trabalho considerado (n0 par) Todos os elementos que influenciam no retorno .3, .5, ... (n0 ímpar)
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Elementos entre o elemento elemento de comando e o
.01, .02 ...
elemento de trabalho (Ex.: válvula de fluxo)
Identificação por letras: Este método é muito importante no estudo de esquemas para os comandos programados em função de trajetória. Este estudo necessita cálculos, desenho do diagrama e tabelas. A utilização deste método, através de letras, facilita a supervisão. Denominação: Elementos de trabalho Chaves fim de curso acionadas na posição final traseira traseira dos cilindros A, B, C, ... Chaves fim de curso acionadas na posição final dianteira dianteira dos cilindros A, B, C, ...
Generalidades:
Simbologia: A, B, C, ... a 0, b0, c0, ... a 1, b1, c1, ...
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Representação Representação de Equipamentos: Todos os equipamentos devem ser representados no esquema na posição inicial de comando. Caso isto não seja possível ou caso não se proceda desta maneira, é necessário fazer uma observação. Quando válvulas com posição normal forem desenhadas em estado acionado, isto deve ser indicado, por exemplo, através de seta ou em caso de chave fim de curso, através do desenho de ressalto. • Definição das posições segundo DIN 24300: Posição normal : posição de comando ocupado pelas partes móveis da válvula. Quando esta não estiver ligada (para válvula com existência de reposicionamento). Posição inicial : posição que as partes móveis da válvula ocupam após a sua montagem em uma instalação e ligação da pressão da rede e com a qual o programa da comutação previsto inicia. Representação de um elemento de sinal (fim de curso) com posição de repouso normal fechada, é indicado no esquema em posição de trabalho. Válvulas com rolete escamoteável (gatilho) emitem sinais em um só sentido de acionamento. Nos esquemas, deve devemm-se se indi indica carr o senti entido do de acion cionam amen ento to do gati gatilh lho. o. (con (confo form rmee figu figura ra,, respectivamente).
Canalizações, dados gerais:
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As canalizações devem ser, sempre que possível, desenhadas de modo retilíneo e sem cruzamentos, no que, em comandos de volume não muito grande. As canalizações de trabalho podem ser contínuas e as de comando pontilhadas.
Válvulas distribuidoras; campos de aplicação e utilização: • Função de 2 vias : Para simples tarefas de fechamento. • Função de 3 vias : Comando de cilindros de ação simples Comando de válvulas comutadas por acréscimo de pressão Em geral: em todos os casos onde se necessita de uma sinal para o acionamento de uma ocorrência e se necessita e evacuá-lo através da válvula utilizada. • Função de 4 vias : Para o comando de cilindros de ação dupla e como válvula alternadora para combinações de sinais. • Função de 5 vias : Como Como na funç função ão de 4 vias vias,, poré porém m equi equipa pada da com com 2 esca escape pess (par (paraa cada cada canalização de trabalho). Existe a possibilidade de influenciar o escape separadamente (por exemplo: exemplo: regulação de velocidade). Diferenciação: • Comando direto : Apen Apenas as pode pode ser ser esco escolh lhid idoo se não não exis existi tirr gran grande de volu volume me do cili cilind ndro ro e principalmente se o transcurso a influenciar pode ser comandado a partir de um só elemento de sinal. • Comando indireto : Quando existem vários sinais e quando os elementos de comando e módulos de sinal não podem ser agrupados. O elemento de sinal pode ser mantido pequeno, enqua enquanto nto que a válvu válvula la princi principal pal apres apresent entaa as carac caracte terís rísti tica cass corre correspo spond ndent entes es às dimensões do cilindro. A canalização de alimentação do elemento de comando ao cilindro pode ser bastante curta. Isto significa que o espaço morto e assim também o consumo de ar pode ser mantido pequeno enquanto que o trajeto elemento de sinal elemento de comando, pode ser transporto por uma canalização de comando de pequena secção transversal.
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CIRCUITOS COMPLEXOS A automatização baseia-se na associação das ações de mais de um cilindro, fazendo o encadeamento de seus funcionamentos por meio de válvulas. Os circuitos que têm, têm, por final finalid idade ade,, fazer fazer funci funciona onarr vários vários cili cilindr ndros, os, segu segundo ndo uma ordem ordem préprédeterminada, são denominados seqüências , que podem ser direta ou indireta. - Cada cilindro é designado designado por uma letra maiúscula - Para Para a sequ sequênc ência ia esta estarr compl complet etaa cada cada cili cilindr ndroo dever deveráá reali realizar zar suas suas duas duas operações (avanço/retorno) A + B +C + A - B - C ( + ) ⇒ avanço ( - ) ⇒ retorno Direta: se a ordem de operação se repete inteiramente independente do tipo de operação. A+B-C+D-A-B+C-D+ Indireta: quando houver uma única inversão na ordem das operações. A+B-C+D-A-C-B+D+ A + B + (C + B-) A - C -
Possibilidades de representação representação da sequência de trabalho: A necessidade de representar seqüências de movimentos e estados de comutação de elementos de trabalho e de comando de maneira facilmente visível não necessita de maiores esclarecimentos. Assim que existir um problema um tanto mais complexo, as relações não são reconhecíveis rápida e seguramente, se não for escolhida uma forma apropriada da representação. Uma representação simples facilita a compreensão em um âmbito maior.
Exemplo:
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Pacotes que chegam sobre a correia de rolos são elevados por um cilindro pneum pneumáti ático co e empurra empurrados dos por um segu segundo ndo cili cilindr ndroo para para uma segu segunda nda correi correia. a. O cilindro B apenas pode retornar quando o cilindro A houver alcançado a posição final traseira. O sinal de partida deve ser introduzido através de um botão manual, para uma sequência de trabalho em cada vez.
Esboço da situação:
Diagrama de trajeto e passo: Sequência: Constituição do circuito: 1. Relação em sequência cronológica: cronológica: - o cilindro A avança e eleva os pacotes - o cilindro B empurra os pacotes para a segunda correia - o cilindro A desce - o cilindro B retrocede
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2. Forma de tabela:
Passo de trabalho 1 2 3 4
Movimento cilindro “A ” para frente para trás -
Movimento cilindro “B” para frente para trás
3. Diagrama de setas (representação simplificada) forma vetorial: (→) avanço (←) retorno A→ B→ A← B← 4. Maneira de escrever escrever abreviada (em forma f orma algébrica): ( + ) avanço ( - ) retorno A+B+A-B5. Representação gráfica em forma de diagrama : Os diagr diagrama amass de funci funciona onamen mento to são são uti utiliz lizado adoss para para a repres represen entaç tação ão das das seqüências funcionais, de comandos mecânicos, pneumáticos, hidráulicos, elétricos e eletrônicos, assim como para combinações destes tipos de comandos, por exemplo, eletropneumáticos e eletrohidráulicos. O diagrama de funcionamento é em muitos casos a base para a elaboração dos esquemas de funcionamento. Na representação de seqüências de funcionamento deve-se distinguir entre: Diagrama de movimento: representa os estados dos elementos de trabalho e das unidades construtivas. Diagrama de comando: fornece informações sobre o estado de elementos de comando individual (aplicação: manutenção). Ambo Amboss os diag diagra rama mass em conj conjun unto to são são deno denomi mina nado doss de diagra diagramas mas de funcionamento.
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Diagrama de movimento: • diagrama de trajeto e passo: representa a sequência de operação de um elem elemen ento to de trab trabal alho ho,, leva levand ndoo-se se ao diag diagra rama ma a indi indica caçã çãoo do mo movi vime ment ntoo em depen dependên dênci ciaa de cada cada pass passoo (varia (variação ção do esta estado do de qualqu qualquer er uni unidad dadee constr construt utiva iva)) considerado.
Recomendações Recomendações para o traçado do diagrama : 1. os passos devem ser desenhados horizontalmente e com as mesmas distâncias. 2. o trajeto não deve ser desenhado em escala e deve ser igual para todas as unidades construtivas. 3. no caso de haver várias unidades, a distância vertical entre os trajetos não deve ser muito pequena. 4. podem ser introduzidos passos intermediários se durante o movimento alterase a condição da instalação, por exemplo, pela atuação de uma chave fim de curso na posição central do cilindro, ou pela modificação da velocidade de avanço. 5. a designação da condição da instalação pode ser de duas formas: através de indic ind icaçã açãoo da posiç posição ão (atrás (atrás-fr -frent ente, e, encim encima-e a-emba mbaix ixo, o, etc.) etc.) ou també também m atrav através és de números (por exemplo: “0” para a posição final traseira e “1” ou “L” para a posição final dianteira). 6. a designação da respectiva unidade deve ser anotada ao lado esquerdo do diagrama, por exemplo, cilindro A.
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• diagra diagrama ma de trajeto trajeto e tempo: tempo: o trajeto de uma unidade construtiva é representado em função do tempo. Representa com mais clareza, as sobreposições e as diferentes velocidades de trabalho.
Diagrama de comando : Anotam-se os estados de comutação de sinais e dos elementos de processamentos de sinais, sobre os passos, não considerando-se os tempos de comutação.
Recomenda-se o seguinte: 1. deve deve,, se poss possív ível el,, ser ser dese desenh nhad adoo em comb combin inaç ação ão com com o diag diagra rama ma de movimentos. 2. os passos ou tempos devem ser desenhados em forma horizontal.
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3. a distância vertical das linhas de movimentos pode ser igual, porém, devem ser bem visíveis. O diagrama de funcionamento (diagrama de movimento e de comando) para o exemplo está representado na figura abaixo:
Elaboração de um problema de comando: (situação do problema, estabelecimento das condições ) Deve haver desde o início um estabelecimento claro e definido do problema e sobretudo dos objetivos. Relação exata das condições marginais com vistas a: conforto na operação, segurança exterior da instalação, segurança de funcionamento, etc.
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Condições Marginais: 1. Para a sequência de funcionamento: condições de partida, condições de instalação, condições de segurança. 2. Para influências operacionais: influências do ambiente, local de utilização, alimentação, pessoal . Realização de um esquema: A dispo disposi siçã çãoo gráfi gráfica ca deve deve ser ser efetu efetuada ada segun segundo do o esqu esquema ema da cade cadeia ia de comando, deve haver um fluxo de sinal de baixo para cima. Como a alimentação de energia é importante para o esquema, esquema, deve ser representada representada no mesmo, sendo que todos os elementos necessários ao abastecimento de energia distribuída em seguida de baixo para cima. Reco Recome mend ndaa-se se repr repres esen enta tarr todo todoss os cili cilind ndro ross e válv válvul ulas as dist distri ribu buid idor oras as horizontalmente, o esquema seja desenhado sem considerar a disposição física dos elementos. A posição dos elementos de sinal deve ser indicada através de um traço de marcação. Representar os equipamentos em posição inicial de comando. Dese Desenh nhar ar as cana canali liza zaçõ ções es semp sempre re que que poss possív ível el de mo modo do reti retilí líne neoo e sem sem cruzamentos.
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COMPOSIÇÃO DE ESQUEMAS PARA COMANDOS DE TRAJETÓRIA TRAJETÓRIA PROGRAMADA Se o diagrama de movimento e as condições marginais estiverem definidos, pode-se iniciar a composição do esquema. O tipo de representação e a disposição gráfica foram descritos detalhadamente anteriormente. Segundo esta sistemática iniciase então a construção do circuito. Esta construção e com ela também a sistemática fundamental para a composição do esquema dependem do tipo de desligamento de sinal utilizado. Para comandos mais simples e principalmente em todos os casos onde se pode aceitar as desvantagens do desligamento de sinais através de roletes escamoteáveis, pod podee-se se reco recome mend ndar ar a apli aplica caçã çãoo de válv válvul ulas as com com acio aciona name ment ntoo por por role rolete tess escamoteáveis. Em todos os demais casos convém instalar um desligamento de sinal através de válvulas de inversão. Esta sistemática para a composição metódica de esquemas é designada também como o assim chamado “ método de cascata” ou “passo-a-passo”. Reco Recome mend nda-s a-see entã entãoo o segu seguint intee proc proced edim imen ento to para para a comp compos osiç ição ão do esquema: 1. desenho dos elementos de trabalho (representado horizontalmente) 2. dese desenh nhoo dos dos elem elemen ento toss de coma comand ndoo corr corres espo pond nden ente tess (rep (repre rese sent ntar ar horizontalmente) 3. desenho dos módulos de sinal necessários sem símbolo de acionamento 4. desenho dos elementos de abastecimento de energia (embaixo) 5. conectar as canalizações de comando (retilíneo e sem cruzamento) 6. numerar os elementos elementos 7. conversão do diagrama de movimento em esquema 8. verificação dos locais onde se tornam necessários desligamentos de sinal 9. desenho dos tipos de acionamento 10. eventualmente, introdução das condições marginais. Pode Po de-s -see veri verifi fica carr no diag diagra rama ma de func funcio iona name ment nto, o, se há nece necess ssid idad adee de desligamento de sinal e onde.
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Em geral o diagrama de comando é desenhado como se houvesse apenas válvulas com acionamento por rolete ou por came na função de chaves fim de curso. Além disto deve-se observar que os sinais que influenciam o mesmo cilindro sejam desenhados uns sob os outros.
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CIRCUITO PARA DESLIGAMENTO DE SINAIS Desligamento mecânico Por rolete escamoteável escamoteável Caso o sinal a desligar seja fornecido por um fim de curso, pode-se utilizar uma válvula de acionamento através de rolete escamoteável (gatilho).
Deve-se observar os seguintes pontos na utilização: - o rolete escamoteável deve ser completamente ultrapassado, ou seja, fica liberado na posição final. - não há precisão nas posições finais de curso (importante em caso de cilindros com curso pequeno). - a velocidade de acionamento não pode ser muito elevada (com velocidades demasiadamente elevadas, obtêm-se sinais demasiadamente curtos). - a duração do sinal depende do comprimento do came de acionamento e da velocidade do cilindro. - como o gatilho é liberado na posição final do curso, não existe a possibilidade de utilizar o sinal para outras operações posteriores, pois o sinal desaparece após o acionamento. - nenhuma possibilidade para temporização. - posição correta no sentido do acionamento. O uso do rolete escamoteável permite projetar esquemas no método intuitivo.
Através de circuito temporizado Desl Deslig igam amen ento to de sina sinais is medi median ante te reta retard rdoo do sinal inal,, util utiliz izan ando do-s -see um temporizador normalmente aberto ou corte de sinal.
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Estes circuitos são muito confiáveis no funcionamento, porém, na utilização em comandos mais volumosos, os mesmos são complexos e caros. Além disso, eles são utilizáveis utilizáveis apenas para o simples desligamento desligamento de sinais, não oferecendo possibilidades possibilidades de executar um bloqueio contra acionamentos repetidos. Isto torna-se claro no exemplo a seguir.
Anulação de sinais através de válvulas de inversão (memória) Nesse método, utiliza-se válvulas direcionais direcionais de duplo piloto pneumático de 3/2, 4/2 ou 5/2 vias, também chamada de “memória”.
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Este método é utilizado com maior freqüência na prática. O mesmo funciona com grande segurança, pressupondo um dimensionamento correto, possuindo ainda a vant vantag agem em de que, que, freq freqüe üent ntem emen ente te,, se cons conseg egue ue reun reunir ir dive divers rsos os sina sinais is para para o desligamento e assim manter o volume relativamente pequeno. A idéia básica é de se permitir ação do sinal apenas no instante em que o mesmo é necessário. Com os sinais, podem-se realizar muitas combinações.
MÉTODOS SISTEMÁTICOS DE ESQUEMAS O caminho mais simples para a construção de qualquer comando e de forma segura, consiste em desconectar o sinal quando este não é mais necessário, o que significa a anulação após cada passo ou operação. Por exemplo, quando se trata de realizar anulações, pode-se representar da seguinte forma:
“e1, e2, e2, e3 e e4” e4” repr repres esen enta tam m os sinai sinaiss de entra entrada da.. “S1, “S1, S2, S3 e S4 S4”” representam os sinais de saídas. Esta unidade deve solucionar o problema dos sinais permanentes e deve realizar as exigências determinadas. - o número de sinais de entrada é igual ao número de sinais de saída. - para cada sinal de entrada existe um sinal de saída. - os sinais de saída são memorizados, memorizados, quer dizer, devem permanecer mesmo que tenha desaparecido o sinal de entrada correspondente. - some soment ntee pode pode esta estarr pres presen ente te um únic únicoo sina sinall de saíd saídaa e deve deve exis existi tirr a possibilidade de desconectar estes sinais de saída de forma controlada. - os sinais de entrada devem ter efeito, somente seguindo uma ordem préestabelecida: 1 - 2 - 3 - 4 - 1 -2 - ...
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Pode ter duas versões: - CASCATA - PASSO - A - PASSO
Método Cascata Este método é aplicado com maior freqüência na prática. Funciona com grande segurança. segurança. Permite a ação do sinal apenas no instante em que mesmo é necessitado, isto pode ser conseguido bloqueando o sinal após o módulo de sinal através de uma válvula ou fornecendo energia ao módulo de sinal apenas quando o sinal for necessitado. necessitado. Para a invers inv ersão ão utili utiliza za norma normalme lment ntee uma válvul válvulaa de inver inversão são.. Esta Esta sist sistem emát ática ica para para a composição metódica de esquemas é designada também “método de cascata”. (deve-se assegurar que exista apenas um sinal de saída das válvulas de inversão após cada inversão, isto pode ser alcançado através de conexão em série em forma de degraus, de válvulas de 4/2 vias, ou 5/2 vias e acionamento por duplo piloto positivo). Através desta disposição assegura-se que existe ar comprimido em apenas uma saída a cada vez e que todas as outras saídas encontram-se em exaustão. Os limites do método são dados através da característica de que a energia é introduzida através de uma conexão. O ar flui através de todas as válvulas da cascata antes de acionar uma ocorrência de comando. Regras Gerais : (Procedimentos na composição de esquemas) - Estabelecer a sequência dos movimentos na forma algébrica do diagrama trajeto passo. - Divisão em grupos: Letras iguais não devem pertencer ao mesmo grupo. - O número de grupos corresponde ao número de linhas auxiliares da cascata. - O número de linhas menos um é igual ao número de válvulas distribuidoras (“memória” de 4/2 vias ou 5/2). São ligadas em série (conexão de válvulas em forma escalonada), a primeira válvula da série alimenta as duas primeiras linhas e assim por diante. Somente a última válvula da série é alimentada com pressão da rede. - A cada grupo deve-se trocar de linha. - Verificar a que grupo pertence o último movimento: Neste método sempre vamos ter ao final do ciclo, ar na 1ª ou na última linha. - Se o último movimento pertencer ao 1º grupo então desenhar circuito com ar na 1ª linha.
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- Se o último movimento pertencer ao último grupo então desenhar o circuito com ar na última linha. - É recomendado recomendado no máximo 5 linhas auxiliares.
Características: - Maior segurança segurança - Maior facilidade na construção de circuitos ( não existe contrapressão) - Não usa gatilho - Não usa memórias - Não usa Flip-Flop - Todos os elementos são ligados nas linhas de rede do cascata. Limitações: É consequência da alimentação de energia que é realizada através de uma única válvula. O ar que passa por todas as válvulas antes de iniciar o processo de comando, pode sofrer uma excessiva queda de pressão que chega a ser considerada e portanto prejudicial, quando se necessita de rapidez em determinados momentos do processo. A queda de pressão é maior à medida que se aumenta o número de válvulas no comando, e em consequência se obtém um funcionamento mais lento. Recomenda-se, portanto, não montar esquemas com mais de 4 memórias (5 linhas). A série abaixo mostra passo por passo a sequência na comutação da cascata.
Configurações:
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Método Passo-a-passo (convencional) Ao contrá contrário rio do método método casc cascat ata, a, no sist sistema ema passo passo a passo passo são são uti utiliz lizada adass “memór “memórias ias”” de 3/2 3/2 vias vias (duplo (duplo pilot piloto) o) não dispo dispost stas as em série série,, mas conec conectad tadas as independentemente uma das outras, tanto na alimentação como na distribuição (ligadas em paralelo em linha horizontal). horizontal). Deste modo é possível abastecer cada uma das válvulas (memórias) diretamente com o ar da rede. A desvantagem da queda de pressão do método cascata aqui não existe. Para que ocorra a emissão de um único sinal de saída, cada sinal de entrada comuta uma válvula que inverte a memória ativada no passo anterior, simultaneamente com a alimentação do passo em questão. Como no cascata, o passo a passo requer a divisão da sequência. A diferença, no entanto, é que neste método, cada movimento deve ser separado e a cada divisão damos o nome de PASSO. Cada PASSO será comandado nesta técnica por um válvula 3/2 duplo piloto. O número de válvulas de comando é igual ao número de passos. Exemplo: A+ AB+ B1 2 3 4 A figura abaixo mostra a conexão fundamental das válvulas para uma cadeia de passo-a-passo quaternária.
1a versão:
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Para que seja possível um bloqueio dos sinais de entrada, é conectado diante de cada entrada um elemento “e”. A figura a seguir mostra a ligação dos elementos “e” com as memórias. 2a versão:
Regras Gerais : (Procedimentos na composição de esquemas) - Estabelecer a sequência dos movimentos na forma algébrica do diagrama trajeto passo. - Divisão em grupos: cada passo corresponde a um grupo. - O número de grupos corresponde ao número de linhas auxiliares. auxiliares. - O número de linhas corresponde ao número de válvulas “memória” “memória” + elemento “E”. - A cada passo deve-se trocar de linha; todos os elementos de sinais estarão abaixo das linhas - Neste método, ao final do ciclo, sempre vamos ter pressão na última linha.
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Princípio de funcionamento dos módulos passo-a-passo: passo-a-passo: Em primeiro lugar, deve-se distinguir dois tipos de módulos: Módulo tipo “A”:
O módulo “A” recebe, através da conexão “Yn”, um sinal de partida e comuta a memória que se encontra alimentada de pressão. Com isso: - Ativa a saída de sinal “A”; - Alimenta o elemento “E” para o passo seguinte; - Ativa o indicador óptico de sinal de saída; - Repõe a memória do passo anterior através da conexão “Zn”. Quando em “X” chega um sinal de informação proveniente de um fim de curso (por exemplo, o avanço ou recuo de um cilindro) e, simultaneamente, a informação “A” da memória, atua-se o elemento “E” que comuta a memória do passo seguinte. Mediante Mediante um sinal na conexão “L” , proveniente, proveniente, por exemplo, da “EMERGÊNCIA”, desativa desativa a memória do módulo “A”. Designação das conexões: A Yn
- sinal de saída - sinal para o início do ciclo ou reposição da memória anterior
P Zn
- pressão - repor memória anterior
L - emergência emergência X - si sinal para mudança de linha Yn+1 Yn+1 - comut comutaa memór memória ia seg seguin uinte te
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Zn+1 Zn+1 - rep repor or memó memóri riaa
Módulo “B”:
Este módulo é uma variante do módulo “A” e é utilizado quando o último passo de uma sequência for necessário para colocar em posição de partida o primeiro passo. O “start” ou partida só será possível quando: - existir uma ordem de colocar em posição de partida; - quando se desenvolveram todos os movimentos até a última fase. Deve-se assegurar que, durante o processo de desenvolvimento dos movimentos, não pode existir nenhuma informação de “Partida”. O módulo “B” garante essa exigência, recebendo sinal da primeira memória, pela conexão “Zn+1”. Pela conexão “L”, por exemplo, em caso de uma avaria ou “Parada de emergência”, todas as memórias recebem um sinal, que as recoloca em sua posição original.
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Sequência de um comando passo-a-passo de 4 saídas: O sinal “Yn+1” do último passo está combinado em série com o botão (função “E”) e a saída do botão de partida está conectada com a conexão “Yn” do primeiro passo que ativa a saída “A1”, repondo a última memória.
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CONDIÇÕES MARGINAIS Além Além da seqü seqüên ênci ciaa de mo movi vime ment ntos os nece necess ssár ário ioss no coma comand ndo, o, na prát prátic icaa encontra encontramos mos outras outras exigênc exigências ias que não pertence pertencem m diretame diretamente nte ao funciona funcionament mentoo normal do comando. Estas condições chamadas condições marginais podem ser, por exemplo: - Partida - Manual / automático (ciclo único e ciclo contínuo) - Parada - Reposição a zero - Parada de emergência - Contador Estas condições significam, por um lado na simplificação ou comodidade no serviço. Por outro lado, funções adicionais do comando são especialmente importantes na pneumática, pois nota-se uma tendência clara na construção em placas e painéis de comando, que facilitam a montagem, manutenção e supervisão. Com estas condições condições se repetem repetem continuamente continuamente ou voltam a aparecer aparecer de forma similar, é vantajoso o projeto de um comando básico com várias destas condições incluídas. Isto proporciona ao projetista uma facilidade de poder trabalhar em projetos (unir, acoplar as diferentes partes do comando).
Desenvolvimento Desenvolvimento de um comando: Para solucionar um problema de automatismo, o principal e mais importante é o planejamento do problema. É importante um planejamento esquemático do comando para poder chegar a uma determinação total do problema. Um comando se divide em 3 grupos: entrada de sinais → tratament tratamentoo das informações → saída do sinal ou execução da ordem. Segundo esse padrão examina-se o problema, quer dizer, primeiro se estuda cada grupo em separado. Muito importante é também uma relação das condições marginais com vistas a: MAG - Magazine (depósito de peças a ser alimentadas) Sinais: PS - Sinal proveniente do processamento de sinais
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SP - Sinal proveniente dos sistemas de partida Definições das condições adicionais (Marginais): Comando liga-desliga: Medi Median ante te o uso uso de um umaa válv válvul ulaa com com trav travaa se pode pode li liga garr ou desl deslig igar ar a distribuição distribuição de energia de forma controlada. controlada. Partida Acionando o “botão de partida” se coloca em funcionamento o circuito. Manual / Automático Atravé Atravéss de uma válvu válvula la sele seletor toraa (acion (acioname amento nto por alava alavanc nca) a) pode-s pode-see prépréselecionar partida manual ou automático. Manual Em posição MAN, através de botões adicionais, pode-se efetuar o movimento individual de cada elemento de trabalho. Instalar - cada elemento pode ser comandado individualmente em seqüência arbitrária. Posicionar - através do acionamento do botão de posicionamento a instalação é colocada em uma posição definida. A partida AUT fica sem efeito. Automático O automático se subdivide em: • Ciclo único (uma seqüência de trabalho) • Ciclo contínuo (seqüência contínua) No caso do ciclo contínuo, após acionar o botão de partida, a instalação deve funcionar indefinidamente até que uma ordem contrária seja dada (parada). Parada: com o acionamento do botão de “parada” é anulado o ciclo contínuo. O ciclo é completado e o sistema volta a posição inicial. - Conforto na operação - Segurança exterior da instalação - Segurança de funcionamento, etc. A fim de obter uma maneira de expressão uniforme, os seguintes termos e divisões correspondentes necessitam ser precisados:
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Condições Marginais: - Condições marginais para a seqüência de funcionamento: a. Condições de partida b. Condições de instalação c. Condições de segurança - Condições marginais para influências operacionais: a. Influência do ambiente. Local de utilização b. Alimentação c. Pessoal Um comando se divide em 3 grupos: - Entrada de sinais - Tratamento das informações - Saída do sinal ou execução da ordem Abreviaturas (Símbolos) Para maior compreensão compreensão destas informações, abaixo as abreviaturas abreviaturas das funções dos elementos, com letras ou símbolos, utilizados nos esquemas. Botão ou interruptor: - Automático Automático AUT - Manual MAN - Partida (AUT) START STOP - Parada (AUT) - Ciclo Único (AUT) - Ciclo Contínuo (AUT) - Posicionar para partida (MAN) RESET PE - Parada de emergência emergência - Desbloqueio da emergência DE Informação de retorno: (acionamento mecânico ou emissão de sinais sem contato) FC - Elemento de sinal para confirmação do último movimento da seqüência ou fim de ciclo. Voltar a zero (Reset): Através de um sinal de “Voltar a zero” (botão), todas as válvulas memoriais de uma cascata ou passo a passo voltam a sua posição inicial. Parada de emergência
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A posiç posição ão dos eleme elemento ntoss de trabal trabalho ho nest nestaa condiç condição ão deve deve ser ser clara clarame mente nte definida de antemão. “paradaa de Na elet eletrôn rônic icaa ou eletr eletric icid idade ade,, ao ser ser produz produzido ido um sina sinall de “parad emergência ”, toda a instalação fica sem energia. Na pneumática essa possibilidade, devido a compressibilidade do ar e a falta de auto retenção, raras vezes é utilizada. Ter-se-a o êxito desejado após a observação do ti tipo po de trab trabal alho ho que que os elem elemen ento toss de trab trabal alho ho (cil (cilin indr dros os,, mo moto tore res, s, etc. etc.)) estã estãoo submetidos. Além disso, pode ocorrer que para um mesmo cilindro estas condições mudem várias vezes durante o desenvolvimento do ciclo de trabalho. Observando a haste de um cilindro, vemos que, ao chegar o sinal de parada de emergência, este pode estar em uma das suas posições finais ou em movimento. Desbloqueio de parada de emergência A instalação é liberada novamente para a continuação do funcionamento. A instalação deve partir, após o desbloqueio da parada de emergência, do ponto em que parou ou deve voltar à posição inicial. Estas considerações no problema da parada de emergência e desbloqueio da parada de emergência se faz ver claramente que não podem existir definições nem regras de validade geral. A aplicação de qualquer tipo de parada de emergência depende unicamente da problemática de cada instalação e seus pontos perigosos. Isto significa que as condições devem ser definidas para cada caso, problema ou instalação.
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Referência bibliográfica:
P111 - Introdução à Pneumática , Festo Didactic - Brasil, 1994. P121 - Análise e Montagem de Sistemas Pneumáticos ,
Festo Didactic - Brasil,
1995. Hase Hasebr brin ink, k, J. P e R. Kobl Kobler er,, Técnic Técnica a de coman comandos dos 1, Fundam Fundamen ento toss de Pneumática/ Eletropneumática,1975.