Cantigas de Orixas

5/12/2018

Ca ntiga s de Or ixa s - slide pdf.c om

~

~

.

~ P8ll..6'::! & -td

http://slide pdf.c om/re a de r/full/c a ntiga s-de -or ixa s

1/51

5/12/2018


CANTIGrAS

DE

ORlxAs in t'e gra ,a

COw

le < ta o P o nto s Cantados I Pontos, Riscados,

jun-

tarnente com Cantigas de Boiade'iro, Cantigas d ie

Exu, Ca.nt(gas de

Obaluae e Omolu e Cantig,as tie Ptetos-

196-

Ve.lhos.

o

sucesso

da

colecao

,esia relaclo-

a

fa,cilidade com

nado

ON!O s CANTADOS PUNTOS RJSCADOs

que cada volume pode ser consunado, do

lodas

dlspostas com

0

as

de

estancantigas

acordo

s-

ediC80

orixa correspcn-

d ente e co m as vers oes para a Candomble

e

para a umbanea, ern u rn

H lvro amplarnenta Rio de Janeiro 1996 -


-

~

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5/12/2018


desta ediyoo palo e DisirlbuJdoro Lido. - R J

Direi os exClUSIV05

reservodos

Pallas Ediiora

Editor. Cris Ina Fernandes

Worth

as

Coordenor;oo Edifolia!.' He l oi se Brown

PONl'OS

CANTADOS

Capo.

Paulo de Abreu

Desde as mais, remota

lIus-frap5es:

Godofreda

m'LIn'ca~ao mental. seguida

Le ol

Con~lgos de Ofj,xO~196 pontes cantodos e nscccos I (orgonlzot;oo: Hemonl de Androde) ~ 5. ed - Riode Joneirc: Pollas, 1996.

5,ed.

:iL - rColet;oa

de LIma

forma

a co -

quslquer

de

IOUvs\fao. Assim , que nos, umbandls_as uflUzamo~nos de pon~

CIP-BRASjL CATALOGAf:;AO-NA-FONTE SINDiCATO NACIONAL D OS ED ITO RES DE UVROS. RJ.

C232

epoc,as, os IPovas dlrigiam

as S U B S p re C ,e ts e pedldos As dlvlndades, atrlves

CrEtr'lt;o ; 4)

tos cantados

e irmes

210

para elevar mos os nesscs peossmentos encontro das tar!;as da Natureza que nos

orlentam ill \lIds t ,e rre na . Em o lJl tr as JIl'alsvras: alraves d as ca nUg 'ss ao sg ul as. t Ol ils eg ul mo s 0 nosso, objethrOi sa a capeamos de Ie ,inabala"e~ Ie sa U!lemnos, I) de. vida merecimerUo. Eml ,asslm SB'fldo,. tomamos a I ib erd 1a de d e slertar bern aos nossos Irmios no senUdo de qusstenlem para 0 IUSD dos, penloe cantados, uma vez quo seu

efelto ben6fico

-

quando, usados convenlente

e res-

peUosamel'lte

pode sa transforrnar. S6 delJemOSi uWlzsl" ,as canUgas par;a as Enlidades em ambient's proplcJo e com IImpez.a, menta!; e ponto c,antado .,BYa o 1105$0 pedldo b Entldilides a, S9 I) meSMQ nilo

ISBN 85-347-Oaa&.5

2.Deuses aFro-brosileiros- Cu l1. 0ri;t6s-Culfo. 10 3. umbondo tI Condomble. I. Andrade, Hernon! de. II. S e n e .

96-0136

CDD-299,6~ CDlJ- 299.6,31

pOUCO ou nada 1I10S valera sntoarmes es1di conforma, os pontes, 0 ogan de urn Tertelro exarcs uma fun~Ao de 5uma import:lncia ~, em func;io dlsso, deve desenvolller urn trabalho a IIml serlo e bem Intenclonado de so atrair EnUdades posili.\!a:s:.

Can1emos

t Odo Umbatldlaf

COlli

os pontos, '0

n:=spelto

lou vemos 18

~s

humildade.

E.I'lUdades, mas

Ssra'i6

tOda

,S !

P

U a IE di1.ora e D istribu :idu Ji"3 L td a. 44 - JIiglenopolis C EP 21 O SO -S40 R io de J neirn - R J Tel.: (02L) 270-0186 fa..!: : (021) 590-6996 RU R Frederica de A Ibuquerqu,".


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Garno as primemras obras por nos editadss, eelselcnandc glrande numero de "Cantigas de Caboctos", ;'Can1! gas de Ex. u" ,e " CalilUgas de IBoladeiro", em r lg or os a o rd ar n al lab e- Uc .a pa ra fac ill ta r 0 usa, tlveram excetente aceila(:8o po ~ parte de todoe, laneames mats asia, oblellvando desta f eit a os Orixas" visando anrtquecer a co'let;aa des nOS90S lalteras. Nesta comp os r i a o , es IiIhos-de-fl! e ncontrarao, tan10 Ina Umbanda como nll! Nat;ao de CandQmble, um censtderavel numero de L oa da s do !! Or ix as m ats ra ve r ancladcs, haj a vi sta que julQlamos excasslvo taler em Tempo, Oba, Eua, ate, Para na o p,s'rder 0 s'anUdo que semere vern caracterlzando as n,o,ssasebras, qual saja e de lIu$lraQoes, Bxpomos as "ferramenfas" corraspendentes l oada 'Orhni, rnals ullllzsdas no Candoi'fl-

bll!ll; fiZEIITlOS lambem ngei ra disserhJ:9io sabrE! os ,santoS! menclanaccs, vlsando ernpllar c is largo CQnhec 'im en10 de tcdes. !l'lS'ZaJiflOS que Des ta manst ra, "As C8II1i"gas eos OrJds" \lE!nha engro.ssar a 1;0Ie(:80' de lodos que nos tlv re s. henraram com a laltura dos IlOSSOS p rlmei ro s AlgiD mais 1 4 esta no pralo e a saUsfatrao, d os le Uo res e iii n o s s a malar re com p e n SB, . Sarava tQ do s o s Qrlxas,1 Sara'll' Umbandal Saur~ Candombh~f


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,

,Indice OXAlA (defini~ao} ..••.•.........• ,.......... " rferrament8ls). ,. ..•............•...•.. OXAGUIAN (ferramentss) lAMBI (deflnh;ao) ..•........................ Cantlgas de IOxala na Umbanda ..•...........• no Candombl~ n ,. " .. " . . . . . ..

OMUL(Jldeflnh;ao)

"..........

20

21

(Ie namsll'las,' •.•.....•..•..•.....•.. Cantlgas de OmuJu ria Umbanda ,. " .. 'no C3.ndombl~ ..••....•... OBALUAI E (d'efhnICBo) .,...................... •• (ferramenl,as) .. _... __ . . . . . . . . • • . . • Cantlgas d el Obaluaie na Umbar'lda .........•.. ." ., no Candomble

22 2 3, 24

NANA (deflnicao)

31

,.

.

-.

.....•......

" ('erramen1as) _. . . . . . . . . . . • . . . Cantlgas de Nana 8unrque lila Umbanda . .. .. Nana no Candombltl .. , __ . _ __


13 14 15 16 17'

26 27 28 30 32 :33 36

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E S T O :R I A _. Q U E E H I S T O A I A Y EM A N JA

(d e1ini.1;aa)

...........•.....

37

.. Cant gas

(ferramentas). ,.. .. . . .. . .. de 'Yemeni" i1a. Umbanda ." " CandQmble OQ XANGo (deUnicao) . • .. ".. .. (ferramenlas) ,_ ... _.. " ..• " .. ..... C antigas d e Xango ria Umbanda .... ,......... .. _. . . . . . . ., " .. no Candomble YANSa (delinlr;so) • __. . . . . . . . . . . . . .. ..•..... . .

..

II

. " '

"

(reri'am entas )

.•......•

,

.

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"

Ii0 1

....•...........

..

(fe:rram entas ).

. . . ..

.,

; ,

. j

_.....

" (Ierramentas) ••..•...........•.. " ICantigas de OXliImare no Cal1domble . . IBEJAOAS (definil;.ao), ..... . . .• ...•... G an llg :as de l be jad lil s na Umbanda) . _. • .. ....


S8

59 61

63 6465 71

75 76

,......... "

"

ld elini< ;:8o )

saB, oes titus costumes de ende plfOVitinaifi. Ainda que 0 peso' da ehlbata sa 1izEI'sse sentlr a tcdo Instante, a fa que es iI'lOS·SOS (!Jncestrais negro,s Hn'ham em S'8'US O rlxA s rnals s e arralgava.

57

, . . . . . . . ..

Ganligas de Ox6s51 na Umbanda ........•.•.. ," .. Ox6ssi no Candornbl6 . ., ....•.. OSSAE (deflnit;:iio) ......•.. ..•..•........... ., (ferm-amentas) .• " . . . . '. . •.•.. "...... Cantigas de Ossie na Umbanda no Ca'ndombh~ .........•.

O XU M A A E

49 50

54

-.. . . . . . . . . .

,. (terramElntas). , Canligas de Ogum na UmbandB " .. "nD Calldomlble O X,a SS I ldefi nl~ao)

vo s ts m bam

52

.. •.. .. .. •.. •.. C a fid o m b 'l e . .. .• .. .. .. ..

OXUM rdefiniciio) _." _. " _ " " , . • . . . . . .. .. (terrarnantas] . .. ... ... .. ... .•.. ... ... Cantigas de Oxum na Umbanda . . . . . . . .. .. .. .. no Candombh~ •.............

IO G U M (d efiniQ 2 Jo )

do's "navlos negre.flos"

4 -5 51

Cantlgas de V ,a ns a r ia U r nb an d a "

S8 39 42 43 44

..

Com a vil"lda ccs esc ravoe it rlcanes aqul para Q B raen, nas ceu p ro priam en'te' d lto 10 C an do mb W,. e m nona terra, pols. segundo, s a b e m o s , es tombadilhos quo tazt am

0

lr6nco

de esera-

era iii e 'o nd up B,O d as s ua s e re nc;a s 1 " 8 U g l o , -

Aqul chegados, cada grupo otiginl:rlo

de delerml-

Gulm~. nada regiao afrlcana - 1(Jlestac;ando-se loanda, Congo e Angolls, logo f ormaram SBUS gru(!los para

prosseguirem

suss praUcas r'sligliosas,

8

fim de le -

rem uma tonte de ends brolassem fOI"~as para fasu-a tareta, sistlir 80S c as11gos cotp6reos. Ao terminer banhadea de auer e sangue, com glra-ssaS lagrimas a h al1 ha r- ll le a s fac es , ()I negrose raunla 80S seus, I!:O'Iinpanhelrcs e iIOiciava SUISS rG'Z8saos De'lJses da Na~ tureza,

77 81 85 86 87 68

B9 90 91 92 93

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Como a religllio aqllil predomll1snle, lUI, epees, 8ra a calclles, os senhores d e mo s de lengenhos ~ [ulgSl'ram aqlJslas pratlc8S! c om o . "a rt e d ! o , d emOn lo " , p a s ~ -lindo, e n h§oJ a manleF tel'r[vel perseguiG'ao ao s qlue a profas, sas sem . Teda! as , vezes qU le Q S grup o s de escr8,VOS S91 r ,9 un la m. o s s enh or es , ,cn eg av am de l $yr~ p,resa a clavam cas1lgo, rlodobrado, atA mesmo com o -acriflclo de muUas 'lJIdas" tamando extlnglulr urn culto ren~giosoQI.!Q a,qul se In'lclava e qUB, mOl mats tarde ... mal sablam ales .•. Iservlrla para alivlar t ant os Ie tsnt ea mslesl. A situa;Ao eslalla calamUos8. NAo era passlvel a 9xtln!.fAo do Iculto sendo mas tmnb6m 'nAO'9stava PQsslvel lI'eslstir aos: Icast lgos I nf llngldos. HaVis de surl,

If u rn s S Q 1u 9!1 0 cornurnl

-

C IIo S O rl:lC as ~ o s negro!!: IIvef,am uma ideia brilhante: ao f az e r em suaa reunfoes p'lra ,a fi9:1S des "'ngorosredrs" e dos "dorosans", colocav,am um sentinels ern local astrategico. bam escondido, para que IDS avisasrse Quando da aprox lmS9 8.0 de s s9'nl'lores, ,Por urn sinai d i,s cre to l lE I' anteclpadamente convenciona(ilO. 1 1 . 0 I'ete'berem dlto sinal, os negms aglan1 de uma torrna lii'IJ'slra e me.dnlea: , SibSilx8.vam a eortlna que I la,v lam :slJspenso' para sag rados , oelslio em r e Z E l I l ' E H l 1 junto aos S9U1S " l i a s " que licsvsm a vista dlversas Imagens de ssntes calOha,lliam 19spalhad Q sabre Illoos que. snleclpadamenle, IEntaD, I I'l.I mlnados

palas

luzes

0' a1t,at. Quando as ssnhores chegallam, IsncontravClm os negros

n:Jzando bai'xinho, de forma ,8 fl~O serarn melo Irlessablados, os senhores Inqullrlam oa aseraves: "blegro, Quem ii esse Oxala?" Respondlam os escravos: ...:... .. ~ Nossa Senhor!" "IE OglJln, negro'?" .. ~ Santo A ntO nio, rnau s B l"lho rl" IE aselm, de embroma08o a embromaiao, es "ubidos at' os n09SOS senhores" loram illudldo,s epodemos,

escutados:

dlas, IOlJvar nossos Onds gra,as a urn ardil mullc Inlellgents surgldo, da IQnora.n~ia dos negll"Os de entAo. Nasceu, des,ta forma, osinc:;retislna arro~brasIlBI6, ro, au seja, de relig'iAoarricana com 0 catO,Jitisol0, razEio das Ima:gens, dos sentos ca1ollcos SBI1Sm enconlradas Terrelrcs Umbsnda e deaportaramos Candomble. C_omo nonosE stado fol onde 'ilia de Bahia grupos mels importanles, atl nasceu a prlrnalra Casa ex Ist ent s' IEngenl1o' Velho .• deCandombh~'" 0 a1~ hoje ,abeJil~ p~r tris escravas de or!g·,om nobre: Va OeM" Ya B I _ t l ) ' ' I: ... ~ NassO. Do Engsnho Velho, qUaJndo da s:epar~cfio d .B V a Nass!'), slJIrgllJ a lrrnandada Cruz. Safllt.a.VIe do O po Afo nja , em Sio Gom;alo do Retiro, urnca Ao,s Que tern 0 CultQI dos Doze lMinistr05 de Xang6 en~ronlzados. como na Africa. 0 zsm Que no IEngenho Velho, Quando da selda de Ya N a s s o urn disticQ de bronze grosse 10Klstenle ~ogo ria entreda da ROl, fa, wepre. sentando duas m aos entrQla~ adas, Irae ho u em te ds a slua exlensao. A p 6 , s 0 O p O Afonja, feram s lJ lI'glnd o as demais C ( ;I s· as ; Garntols, ManuEI,1 Fa le,fal,. Olga de A Ja ke'lllJ, Ru,n n o Balro" etc. etc., Q ue al~ nos brindam com a pureza dO G prernQlSSOS, dil8S certos e de tedcs cs 'urndamenlos alrie'anos. N aQ exlstem, a nosso vet, di'feren!;as fundamentals 0

entre a Umbcmda e Candombre 0e -ambos essenclalos i curtos ,coexismir pacltlcarnente, i -Qua podem e nao lantern adeptes se respeitem m utuam Ell1te de parte alguma, sobrepor sua:; ,praUcas, pais li~ IIndo e fUl'ldarnenf,adQ e ur n "Toque de' Orlxs" em urn" R~ca de Catldambh~ como, Ilambem, uma: sessao d e U 'm b an d'a ·; depelldel'aessE!'I:lciaJmente do z etaclar d a SIiJUS

Roca

,CH.Ido, CI1efe do Tlerrehro!

10 11


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OXALA

,Diyindade sUJnema" 0' CreadOf, wlata sob dUlas formas, d iS U Ii lt aS : O X A L U F . A N [Oeu9) II OXAGUIAN (Jesus ICrilsto). 'iJeste-se todo de - branco e sua ferramenta. no Candombls,. I e 0' IPaxorO. especie de calado d~ lIII'Ielal nlquelado, IIEI!ianclO tambem '0 Pilao'. A sauda· ~ao do p, rimeiro (OKalu1sn, 0 VQlhD) 6 "~. ~, Sa'bA a do, segundo I(OKsguian, I) IM O .; .o) ~: "~p, l!ip, Inla";

B!lba".


13 '

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CAPACEJIE

D E P R A TA

I I

PAXono

CAPACETE IDE PRATA

D E DX A L I.

I I

Ox a g u ·a n


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C,AN TIGAS

DE O'XALA, 111 Um't) ndla

Oxa l s, meu Pal, Tem pens de nes, fern dO, A voila do rnunde e grande

Poder de Z.ambl Oxa l a

e

,e malor.

nos s o Pal,

Filho de V~rgem Maria I(bis) Valel-'I'Icus,. Nossa Sel1hora NossfI sennora da Guia {bis] Sate anlos nolS ecempanhern, Sale lestrai as nos 81umlam (bts] Val ei -tlo s, No ssa Senh o- ra . N oss a S en hQ ra. da G u ta (bis ,. I

Oxals, Oxala, PeJo emer d e D eU l,s , Oxa l a . Palo amor de Deus, Oxala (bls,).

Z AI M B I

o

I C ji 'B B d @ r ( D e us ) . Como ne ,cando:mble (Oxa'llIIfan,. Sup re ma. For ~a, qUEl' ape"as , Deus a IDi¥indade cult uada na Umbsl'llda .. II ! de al a fOrO 'a q ue prodm t6das as outras em harmonia. I~

1'6


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Meu glol'ioso S ao Bento, Meu Jesus de N az ar' s 'Oxahi e nossc Pial Valei Abre

a porta, 0 gente,

Oxala B nosse Flel Crledor do mundo lntslro Prote,gel a nossa Umbanda llumlnal nosso Terreito.

C lu e af vern Jes us ,

lEla vern cansado Com

0

ipeso da cruz

(blsJ

Vern de porta em ports, Vern

,d e ru a

Vern salva!

em

rua

o

as almas,

Sam culpa nenhurna (bls). E'strle'la qu e E;s tr (l la q ue Es1rela que E a e-strela

acs fllhos, de f e .

cl anilla 0 cew , este' gongill, olareia n o s s a banda

lIumln a

bandits

de IQxam4.

Viva a: cruz de errato, Viva Deus. Nossa Senhor

(bls)

Nos p es de Oxaltl au peco Vida e saude. paz 18 arnor (bls)

branco e cor de OX81s IIrlo e sua ilnda liar A. umbanda, seara d e caridade,

o

Cumprindo

S IJS

ig u a l d , ad e ,

Em nome del Nosso Seni1l1( (bls). Jesus naeceu, Padeceu e morreu, oh UmbSinda Quando Jesus, oh Umbands, Ressussltou. oh U m b a n d a , A passarada, oh Umbarlda" o Gloriflcol!J, na Amanda.

~

-----_--18


1'91

I

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CAN.lI:GAS

DE OXALA ..

fU!1

Candombli

O d o r A , odcu'e, M arnanju d'Oxag uian MamanJu

Mamaniu

d'od keh~ d'Ox:agulan

Mamanj u dorl kete.

E : fila la elJ E K, eb e

u rn fila 10 Ex , ebe ur n ilia.

E rn a

1 3 1 e l l,

F i,la , fila 1 81hi 0, £p, au eu lFil.I.

fila

ElajO

101m

la h! 6 {ills) afeh~

u rn afeh~ Ajo-c'c pra B·abtl Tern! iii un kolofe em,ajO

(bis)

"Ajubem.

,alol6I"

SuavA

,O mullo. Deus da pesls

08 t odu

aa m olb llas" Omluhl • um du DrilleD mala reverenclado" no ,Ca n dombl6 8 .6 u l U i za oo na U~ banda em ' C a B O ! mullg especists e de earater grave. Sua f 'Etnament a • 0 "xaxar,t .., espBcis d um basillo,. leUo de pall1M e Palhs da Co's la d'Aifrica, en1altado de biJ:r:los B mls angs •• Sua eom'bII'lB"io de cOrea, InS! An g ola " II BfTIarelllJ' e prste; 1 1 1 : 1 1 Klto" prela 8 branco', podsrnCillllss,r alnda p A3to-ve n n e lho-br a n co. ~,slncl:'etb:ado em 610 Uza~o.


21

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al,e" alotO_ Orld, Pede que ,ale d A , a to tO , ~te ~ Orhes.

O,mYI'h.l

I: : u r n

Mau Pail OQI6, Mall Deus, venha me valar Ilbls, MSIJ VB'I ho A t o ( O ,

Omlulu,

B a 1 1 J 1 8 i I A [ Ib i s)

Cd, querA, ,qui qu'D~0 'gangl, PISB. na maeumba de ganga. QUil, querA, qua Iqua, ~ gangs,

Sar8'1U SelJ Omulu. qui 1 4 ganga .. Jolo

Pe'p6.

S,srava sua ,, 6 O J Is)

Fill

DE PAlMA

D A C O TA


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Catulemboraclme

ICumsBfl!ztj;I;l!I

~ tI i!I u rn c ar un gG

Catulemboraclme E A e cafungi

cum

' C aluLembQ rac Lme E e Ie c a1unge.

e

senzl! lla

cum, senzala

E CUrti' ssnzala E : e i eafung~. A O ,a~'j urn I !;sluman

A 'e a e . lI I MC arlJ man aD"

um cafUli'niU1

E sam blJnangue Urn sambu

(bf~)

samuquanda

~ Lemba di IA Mai o, qu.i Uta e rita Maio qul, samuquend,a. Sambll~ rere S'ambu ,6 popo dB menan S am bI Je ra rl!! SamlJu Ie popll, de menan,

OmUllu qul behmja

Ae

Sambue,

(bls)1

J o' ao Pep' ~ lobeua. mentori tori Joio Pep' ~ L obe uA , mentori tori


Cumbe.

AeaS'

C I J I I : n i b o , lassim

catunge

Cumba

U

cumoa, lassllin s a vail m e u s c av a lh e ir o s o _

14/51

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.,~

O b a l a le

O.Al-tllll

e Omulu nflcebem II me~rna, 0' qual no Cendomblil D dlferencla do ulUmo cltado" apesar da semeIMsnr;a. IEnqlllsnto IQ1muiu iI 0 1 OrixA 1 1 1 3 1 1 1 0 . alque'brado, fOU~ quenhO, ObaluBI6 .~ a l rermi! rlO,Y8, 16plda, com "yla" Na Umbsn-daObalualA IntQrpr9.B,~IQ. Darart10s . algumas

c; anUgs9

J

Ibem firma. , islncrsUzadQ em Sio Roque" Sic. Bento, e n ol C S .m :: lo m bI 6 8 16 m dSs:ses lam'l:iIem e m S ilO S abhtlilQ. . 28


15/51

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C I iN T I G A S

DE 0

A L.U A Il'.

II.

M'eu pal [oxal~ II:. G Rei, ve"tlle lilOe valer l[biB) V Qlh o

O mu l& ,E

AlotO OballJsl

Ato lG 8a'lulaA .Atoll) 'Dand

U

In d -

Ele era, mas ni,D era 11110 era pmtassilgo lEla mora no ,pedra flJrada Mas nio era pinla;Gsllgo M a$

Q uem

vi u m v 'C !lh c N' o caminhD peels abe.n,A .o (bls) Deus abenQ08

.Atot6 Baluail

Duus banooa Deus aban~e

AtotO 16 Or~d(bls)

BaJuall,

D e u s , abDnI~09

Be 6 umvelho mora multo klnge Multo longe Na sua CEQ de palha {bl!l, Elechora millol'llgSl

aWB

Be chona Imironga ee chora 'mlrong4

No

n'llrong,uB (tlis)


16/51

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ICANTIG,A.S D'E OBALUAll,

no CBndQlmbl~

MonaJQu61a sambll~, ~ e urn beU; M o na qu els . s a m.b u e, ObaluaiA.

Quem louval No camlnbo

0

Santo,

pede abel1lr;ao

(bls}

Deus a be nco e" O eu s a be ns rQ e, IDeus. al:uFinQoe. Oba lua :ie, Delis ab sn cc e (bis)

Oonsend, consenU L.ambe IOball.laie Consenz8, consenz8 Or id. c a1 un ge re. Salve esta Ao~a linda QUle Deus fezabem;oada El l louvel OballJsie Que $ 0 Santo desta morada. Deus da peste, Meu

Deus

Deus d a lepra

seia IOlUyado

Me d e 8.go, ag6 de Beniiln Oballuai,~ sela adorada.

Lembii,

Le:mba,

it di menan Cafunge Lembiil, lambs di Ie ObaJume ~ di menan,

30


N A HI I

S tn cr eU z a dh l e m Senhora Santana, H ana" o u Nan I B uruk U . , a mala "J eth a d O G O rlx lis , co ns Jd era da com O A v6 [VilA Ok( j, OIU Y il§ . In I6 ). S ua s S iu da .;;:I D , "S alu bs , Nanu, sus, '·arramenta 6 0 "abl,.", eS,p6de de ce.ro co m Q qual ap are ee In o "barracio," 9 a s ua vQ st·lm en1a 6 0' rchltao ollde plic;ldolmlna 0 rOl(o. 31 1 l

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CANnGAS

DE NANl

BURLJQIJ~J n

Umbllnd.

atrac3 Que al vam !llana, 0 , (cis') ,E Naoi, e Oxurn, ,I :: Semia do mar, li II Alraca,

i1

~ N anA , e ' O x u m Qua vem nos : s a r : a v a . II it. N 1 an il v em das neves.

Ela yem pales endas do msr (bis] Sara VB, OkUmate Sarav' iii Serela do Mar , S a ra v o i. N a n ; ], I B u r uq lJ l i i. s a lu b a Sarait's, Nardll BUlf'uqu~! sslubal

ASIRI

VemanJj e mirlha miG', SallJba Na,na Ie mlnha av o (bls) Sa rav dl Na nA Bur lJ qu A Ell Ihe peQo nilia me, d'eixe s o (bla)

A ZI

I,


DE N A N &'

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Minha m ae I NariS E 0 orl:x,6 Imais velho' do o 6u Nanl" Santa serens! E:IIJIhe II' C ;O B ua b 9n OiO Irma de N o s s o l Senhor. L11J(,ai-:me dB ,gfll,lol (bLs)

Nani, (b ls )

,Quando NanA yem .. larra F lilh o s p e da m , a jo e lh ad o S l, Sua nlls-ura, N'ani Divine. M ID nos d e h e e , a b an d o n a d o s . S arav A, N anD , SUaJprot'e~Ao;

Sarav,~ Naml, ID,BlI~:n09Su a b e n .pia

(1 1si e st rlb ) 1 ho ).

0 'Nanl

BurUqul,

Firma BeLlIS, IIIhos Agor,s que eu quem 'Jsr', SsnhoraSanlana;, Caii~,nosvossa pr,ote~a.o. V'alel~nos avo' de' Aruand,a Valel~nos com a sua bl!ncao. Co,m ssu manto consagr,ado Co:msua asWla beru:flta V 'a ls i· no s S e nli lo r a Nani" U"'l'ai·110S das hGf;l!S arlilas.

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Nan BUJi\lkul que urn jii esst, A lod A (bis) Nan Buruku que urn ja silo Alodl (bis).

!:'Ianje, oNanNana jll' luna gere

(bls)'

ONani Buruqll~, QIJI IP9mbi alr,a a u r pamb6 Arue. orerA alr6 o q ui p em bA . No Qluart o CIa Santo

Ouvi Nani. AI, au",1 Nalls,

No Quarto do Sanlb Ou v. N an a Ouvl NanD.,mlnna Mae, ,Bu.ruqluA. j

Aeaj,u col6, Eu vi Nana ola Oiil, oia, alii;

Eu vi Nana ,ola. YEMAN,J,A

36

S en hora d a Glorla, das Candeias eu CIa C'once.~ao. Vemanja e ' a MAe dos Orid.s, sendc que 05 seus Isaias yOl~mo&'os repl"ss9111am a 'fecumilida.de. Sua,s eentas s ao d e c risls l tf'3nSpareote. Danae com 0 ··ababe" Imi~ tando as ondas do mar. N, o Candomble', e M Aa de , E x u ' . 37


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Yemanja CAN'TIGAS

DE YEMANJA,

Ina

UOIbanda

Sereia, serela, Sereia como nada no mal' (bis) S'elreia como nada no mar Sa.mbagu,e~a e dona de aii. D' Ag,ua, ralnha dasondss,seria do Mar, Mas o'Agua, aeu canto e benne quanto tern luar (bisl M ae

an,

ABEB~ DE LATAO

YemBnja,

ralnha

dss

ondBS,

sereia

do

mar,

Rainha des ondas, sereta do mar. t tao b on ito 1 0 c an to d e' Yeman ja, Que ,ale taz 0 peecader sonhar; Quem escuta a Mae O ' A Q u a cantar, Vai com el'8 pr'o (undo db mar. Brilhou, brllhou, brilhou Brilh,Qu no mar,

o MaJfIlo de nossa Mie Yemanja [bis) Brilhiou~ brllhou, brllheu 1'10 JIiIISf, (bls) Agora vall brilhar mlllsta geng4.


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Mlnha doce mob' ara ar6

1 '. 1 '0

Yemanj a A mtnha Mae € I Sereia, lEla e Aalnha do Mar 'Ibis) Serei a, serela, Sar ela

E ,r ,a m d u es ventarolas, Duas ventsl'olas que ventam l1li0 mar Se uma ,~ de Ynha,a au ,tparrel A outra j de' VemanjA. odociaba.

Rainha, do Mar (' bis).

, Botei meu barqulnhe

nagua,

Pra file pedsr navegar, Mas padl licen~a pl' hnelm A . nossa M ae YernMji

1'1.0 'undo do mar Item um a pedra Por elms da pe-dra: tern '0 lJIh'3 , Por baixo da pedra. ter n ar ei s, Quem manda no, mar, Sereia

as so ba

N o ari6, alii

(

Quem rnands 1'10 mar, Sel'ela ( bis Quem manna no mar, Sereia. (

Vemanja 6 Olha seus Il1l1os na belra mar Vemanj6 6 Olba selJS mhos nalDeira I1I!!U. E hi na areia Cuando b'rllha Oh q l l U e nolte

D e' n os sa O hM QUG

0

luar

la o linda,

ma e

Y;emanja.

V'emanji ~E!lrnl martl.

que eaminho de esplnhos.

caminho longo' de ar'ela

Sarava

Vemanj'a.

NaBsa Senhcml

etas Candelas.

Que, caminho d'S espinhos, 'Que camlnho ~ollgo de' arsla


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ID E YEMMJI. n il C ndumbl'

C AN 11 'G AiS

FSl"im an , 'erirnalll.

Iferiman a ' b a 1 1 l 6 Ollrti., cdlr4. Assoba abaizlJ;, MEcaIA.

SeJumbanda quero minds DI mamie

i!'.

e

m'i!::;ai,a.. :~ellJl1l::umda.

Ouero minds de mam'ae I., m'jcaia 6. Yemanja

.as.!:HllbiA"

Soba ml il8re (tlls) S6ba ml n~rl. 6 dOla S6ba mi rerel (bll)1 Mlcaii1l. ImJcah~'i

Micais aA. S elumbanda. Mlcal" iii!!..

querominda

XANGO

R ei d e Oy6, Xal'lgO e 0 Orrixa d o tn llv A,o . ,sincreUzad o em Sao J erOni mo" Sio J ,oao IBatlsta. S ao Jose e Sio Judas Tadeu, tem como "terrsmenta'' um m a cha dD' de:

duas laces. No Candombh!l as SIJIU; , cores sao' vermeIho e branco (de. 3 em 3, Q(ll'lt,as) e na Umbalida, marron. A "ara'" (pedrs do ralol 'eo ssu (eUcha. 43


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conGAS DE XA NGa~ ria U mb -nit Meu Pai Xang o. fJlh a seus IIIhos, Que aLII 1 ambem sou filhO seu Ibis)

Seu Agodo,Vemanja Seu A.gsI"iJlI,I Yeman jA

sobl,. Yemanja saba, s oba .. Yemanj! SDbs.

Oiz.e-m que XangO mo ra n a ,ped rei r3 , Mas nlio it III sua rncrada verdadeira.. 1 E.le mo l's n a Aruancla, num81 clda:de de hu:. Aonde mora Oxumaree Jesus. (bls) Xango

mora

na pedrefra

Onde canta 0 re IJX I, 10 I (bls). Sua pedl'elra e tao linda. Pal IOx818 aben900u;

Toda roberta. de astrstas, Sarava


meu

Pal .XangO.

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o

Pega no seu livre e vai lando

l,

Pegs n a p ella yal e S C r S l J S f (bls) . x, am gO . X a ng O Sara:\!a Uml:laniil2l, 5Jeu Alafim_ 8flU AgodO

,N o allo

d a Q l .! ls l a p e d r e lr s ,

Tern urn livre que e dB Xang6 (bis). Xang'6, Kall. Kat! Ka'bieclle

(bis)

Que pedrehra lAD alta, Quanlo limo crLOU (bls) Nao me role a pedra Q U i e a rncra ea l

Xango

, d e X a,ngO .

ja blrlb6

na aldela.;

X a n g o jt! bi'ribO na a~deja,. Xang6 lMienino bllribo ria aldei.,a,

o Obis)

Gino, olha sua barll~a,

Gino, clha seu gonga (!:Its) Aonde e ,rauxino.1 cantaea AQrtde Xang6 1 ' I ' 1 0 r , a ' l o ' 8 1 . Ele Ie Gino aa iCobra (AnsI, EI'e e Gino da Oobra Coral,

~e

IS

(bls)

Gino da Cobra Coral, KaO.

Quem rala psdra napectreira Quem rola pedra na pedralra Xango do acarala, DQ aC3,raje.

e

Xango,

ill Xango,

(bis)

Ele I e ) (8 I J1 g o d as Almas ,

Ele e laito nas AJrnas, (bis) Almas, 0 minhas Almas, (bls) Seu Agoda., que

venn:.. me valier.

Xang6 la blribo na aldela. munhanha. 0 munhanhe,

o

o

caelza,

fbi's)


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C lln !lm m o s a n3,pedrelra

e

XangO

Senitlor do meu d es tl no at a I) fJm Sa um dia me fail.ar a fa Ino meu senholi

Q lJe eala

a sta Ipedreil'as6br!;J,

Na :peam,lra da I m a 1 : a vlr:gsm Onds mera meu Pal Xang6

I I , ag u a ro l ou , Ped ra

N anl Eh.lr uqu A, r tl lou " s :a ra ;v d P'aI Xan gO .

MachadlJl'lha. do ,cabo d e o u m E de cure, < 4 de D uro Machadlnha Ique cal1a Illironga ~ a mach ada de Xan,gO (biB).

Eram de.! horn

Quando o sino

IQCOU

mlm.

CAN:TIGAS

o o

Z az e

e.

[DEXANG6,

Zazea, Zaze' B, malol1gale' Malangala.

Zaze (ltd mamba Ae lilI :Zaz,1 Zazea e .qtdcu mnambO Ae ,

as, cum

II:1! Zazf.

Ele e Ael des Astros, rJ s ed 'no me' e S i :i ,Q J er O nImo Ele e Rei do trQvao, Mas 0 seu nme e XangO [Leul o l'euF. leui . Leu~.

Na marambaia Cldade ds, Jurema

Ele A Xang6

Eram

Z aZ EI ' que v e rn d 'A n g o l. a, Xang!5 de' maracala,

de:z tiaras

Q U 8: m1 0 ,0 s in o focou Com Ile'ell,s de Zarnbl S ara v8 P al X jJ:n ,g O.

n o Candombl'

Lieu I. (bis]

l

.Za,ze eura arnacl Zsz,e que v,em d'Angola.

Cum bela laze QuI lJandaAngole. K,a NU o c um ba nda .

(bls)

XSaeu n g o A Ylfa .e d ~e dba~ e d ee d'b iel l ba e bae. Xango ·(lde btl e de ba e X;:l'1go Menlno


,e de bil e d e 'ba ~'.

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ADEll

YANSI

Orlx'

detempsl's.l'Ilsnto

i9glladolsensuaI~

au(ori,tA·

rio, Yanss 6, per mu:itos,lida COImO U'mlS das mull"la. rea de XarllgO e, por gulre-s, como filli'la do OrlKa do tr ov §o " D e s,p a ch a osesp,rritos de m orto o ol'iJ"O 10 "srua-

ERUEXIM

xlm" (espsels de' ratio de cav ah:l ), faculdade Que dl~

v ld el u rn , PO L IC Oc om amanda;

Nanl.

-l'lIo,CandomlJlI!i'.

S U B .B ,e ore s: vermelho

~ :slm::ratlzada em Santa B:ArbarS

flOrte i

n a Urnbal'llda, au

coral.

e Santa Joana

ID'Arc.

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EVAN

lelA IA 1 ., '

L eI'I ' 1 10 IIA 1 L e '1 -G IA

lEla 0 : um

moca bonita

E , dona de., A m an d a

jacut4 (b.J '

P'snsi, parral, pamt'l.

Mlnha inn de AmBnda ,Segura a glra que 81i1 quero

:d

Ie

l Je ,l G 1 6 .II,. Arua n da A. Ep ure I. Amanda ,I Inh~l. Ar uanda ,i.

BArbara v 'tam." Segura u I UI4 ,Saravl V-nil no tampa Segur,a " l I n e u ondl.

In ha to i1 . m e n In a,

A sua lespada ttl de

aUIID

A su a sai a. bam ."dada Era 'vem na wntants

Santa BArbara, ,sben~adB.

Tem,po ~ue rala lenmpo l',sm,po q,ue val rctiar Inha9i que vem saraver.

Meu Dau - do ~u, Temporal' ventou n mala Vafel-me m.nha Santa BArbu

O]ha

Que ventola

Tempa que roJa tempo,

0

(bl )

Saa:ra

Dos cabelos louros Onds , sua morada, Mom 1 18 , M i l1 1S d 'D Quro.

B sBJa dela, Olha B sara dela, O l n a a sala dele que

I'

vento

,dnaoala.

lell3

OJha a aala del's. ~ ventanla, Venta aq,ul, vento' aCQlli Minhs MAe Inhalis, A ai nh a d 6sl g Jacuta.


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CANT I G AS

D, E Y AN SI.

n o C lln d a m bl

Sinha vanjlll ~ :s inna

IOy,a, Oyl!l 6 h1 , I I 6 ra matamea de eaeuruka, 'gingllJA Oyl\ IOy a 6Ja 1 8 0, ola malam'ba de ,caCYl1.!ka. glngual 0.. OVA, ida Ie 61 a e Ynhatope, 1 6 1 a ~ dla A. Oyl:i. 6i a Ii! 61 a i Egunl Nit6., 6ia i Ola e. IndembuJI'li, Indembufllma,IIanjO I n de m I Dure ma\'anjCiI, IlI'ik!lce n c o I' msvsJTlju.

OyA dfvlge ' I o' I I g9 o tempo A malongA Quer.,mo qu u az e 10 IQmpo ,6 paro"i.

vania e

Sinha 'li'3nju

Bambufwc en a

v 8n ju'

iI..

Indembure,

Samba guana maiongo BamburUcsIIl8,

Samba guens maiongo. & mona zarnglle E monozangue 04 mnccun E m ona z ,angu e IE l1'!o,noz a l1 lgl!ll! . a i! l ail.

Oys, O y 3 E ur n aberecO (bls}1 No syr'a de Quae No ayril l1a Oya (bls)

Gulrlle; gU'irlle. Re l a m p e Jou

Palo callce, pels ihos1ia Relanlpejou,

I~


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cia, D y a . Que ela iI dona do munch, Ola, O y,a Que "lfsl'lsi, 'lrene,au guern!li.

E Yansa. Do relampu& IE Santa Barbara, Do relampu8.

Oia matrunba, £ tata tm e

'Oia matamba, E hits 1m@ < i!' '(biB). 'Yiilhatope na mllJinganga

E l!'lIta im!. , o i' a m a t a ll 1 lb a , 'I: tala 1mB. ,BeruFlja 'quer,'

lo;ar

Berunja quere Oya. Oya

lola.

Senmj~ quare rDi~ O ya:, Benmja. quart'!! I"hi

Oya.

(bis (

OXUM

Oxum. uma d as mulheres de Xang6. 6 0 Odd d a face'irf,ce, do SBnUmentalismo. dO l aura e pedras preciio sa s. S in cre 1iz :a da e m IN . Sa. (!fa COI'I~I~o , U m b a n da], Ip e gls ,0 a z u l claro como cor de repfQ&enta,lo' . No Carldo.mbh'! dan'ItB com" "'abebiili"" leque de cobre enfe~lado, lendo 00 centro rum espelho, onde 8G mil's B III'I'IHapente,ar-se; 8-US ,eor; no Candombli1,6 ,amlMelo O~.


~

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Oxum

CANT.GAS

DE OXUM" os Urrlb:andl

Eu vt Mamas OKum na cachoel'ra lEu vi Ma ma, 1lI OKlJm na ca clhue lra Colhendo IIrlo" U n o e

Colhendo !frio', Urio Co ,lh Bn do

Ilrlo

a

p riti, Bnlejtar

,sste gonga.

(bJs)

Mamie Oxum. elna alii, U i! ilI T1 ie O xu m 6 'Quia, rneu, (Ibis)

M amas Sinda, ,olltla: I Um b a l 1 da , V e m l S81f'8Var 0 8 ,m .d a. Mamae

Sinda.

otha Umbanda,

Sara'll! este :aba,~a. •

AREBI ., E

COBRE

Sinds M E l D ' 1 a e , < ' slnd'a., Mamie Simla da cobra coral, BI nd a Mam .A, s' . 6 sl nd e' Ela .§ Shn da da ,cobra eeral (bls)

a,ilhou no eeu uma ,eslrela Enll uma estrela azul (bis) Vln ha do man to sagrado " 01 sa rav6. IBElI1dUo.

AU,

de Mamae Oxum.

DE

OXU

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Com sou manto bOl"dado de ouro Diadems cheio de estreJas ,Smavs nDSSa. Mile Suprema, S.IBJI.VS S aIiS W O .K um dona d a c'lilIc!hoelra

A I ie' leu" Ail lit lieu Mamie

Oxum AI Ie leu Mamae OJeum Mamie Oxum Iqllle 1 6 !Rossa mls.

CAN'JiIGAS

DE OXU

I,

no C;sndomb'

Ala lel!J; Alod6 y~ a lbi$} Alod6 ya 0 .,

Once molal leieu AlodO 0,

:If'

Ond'e m6ia ieieu.

Es'Ifiela que ilum'ina 0 ,c4u Btrila que elareta iii ca,choeira S'ara\!6 M a m a e O xu m , €II sara,,'.,

laleu, Nhenh6 urn xarodo' (bls) IE m an ferlman;

Protegei-mep:Of

E man lerlman, NllenM urn xorcu:lCi, 6 . .

eata 'vida 'il'lteira.

Ora aJ ieIlIu Mamae

dada

na UlI1ban.d'D

.ora aii j'eieu Proia;:!!)

,da Aruall1d'a.

Nhene

Caromr Corami'

IIH'i'I

](oroall,

mB

mai O C o r o m l ' m a i o, AbadOra

ieieu.

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Adi aba O IJm b ol e

Fe lori!!) Ad ~ba O ur n bola

Ole Iorio. Tamba, Tarnba mona meta. cemlra qutnan, Tambs {) Tamba mana m~ta. I;ornira qulnan. Oh manlna, on menma, Aieieu, Oxum Menins, Oh men tn a,

ol n man tn a,

Aleleu, OX!.ilnrl Menllna. Q'h mae, oh mie, 01 1 M ae A i eilelJ , Seus mhos eheram O f " ! m a e . Aleleu.

OGU

Fllho dlleto de Oloron, Ferreiro !:I.e(bU!lI!oi,Orld! qlle

de,u an I 'f !u nd o

cO fflC :ll;6 es d e

s ob rle vlv iln cla .

fa ze .n do

do ferro, a s, fe rr, am e n t a s ne:cessarlas. Ogum 6 urn dos Orlxlis mais solicit-ados na Umbanda IO U 1'10 Candombh~. Sao Jor:ge, 1 1 8 . Um b a n d, a . e Santo A n t On i o , 1 1 ' \ 0 Candomb,le, Ogum tern a eer v,erme'lha nos 1err91r09 e a cor azul forte nas R'ot;as. Aos grito9 de "Ogunl1ili·· eu "Roxemllcumbe, patakorl". Ogum , 0 Or l xa. das hltas E ll demandssJ s O l n d o moslrsdo - como Irmao Id e Exu, Quando 0 OgUlm Xorok6.


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Og,um,

CAN TI GA,S

DE OGU Mi~ na Umb,nda

Oh, q u s caLi Uia estr'!lado, Oh, qua n Qlt e t ao formosa (blsl Carfuagem lao bonita, Canuagem lao bonita, Que Ogun ganhou (b[s)

Ol.lllrl1do um toque de urn clarrlrm 1118Lua En:! 0 toque do Major do ma, O gu m 1 01 p l' ,a !; 8 d e c av a/ ar is, Fo ~ orde,n a:n(:a da Virg em M aris" Og unh ie. Laic) la ra, lara, lara, lara, lala.,ala~aia Lai8i l:t ra, lara" tara, lara, lalalalalais,.

E:SPAIIA DO OGUM

Ogum, meu Pai, Sa ale e Tlmblri, Timbiril;s, , as a gu as rolam. De quando em quall1do EJe vern Iii de Aruanda, T ra ze nd o

FERRAIIENTAS DE OG:UM XORQQU!


, pe mb a

Pre sal\larflilhos de fe, () japones 6 Japones olna as , costas do mar, 0' Japanes, Olha as costas do mar.

(bls

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Que cavalelro

Ouando IOgIJm foi para a guerra =Ie mandou crsr, orar,

aql..l!:l"e

pela, du

a.z u[

eSeu Ogurn Matinada Que e de'ensor do Cruzeiro do, Sui. R e, r e ra

Quando ~a vol,lou da. 'guerra El e rnamjOIJ orar, orar, Oral', afar, (bisl

Oral'~ erar e vencer

e

Q ue vem cavalgand o

R e, re ra R e . re r e ,

{bis)

seu cangira, Piss na Umbanda (ble).

Ta:va ns bail'a da praia, Eu vi Sate Ondaa passer (bis)

A bre

a porta, glante, que at vem OgUI'fi" Com seu cavalo rnarlnho ale vern saral,la

OgUlm e pal de lad;, E pal de toda lei, tumb" Ibis)

Q ue m

O g lJ rn S ere ia Ere d e , ele da, 1 Q : l e dii (bis) O gl.J m m ariO Ogum mari O Quem. quar Q , g u m , e de mlm charortl ,Qluem quer Ogum, e de r nt m c ha fe r- a qUell'

Quem quer Ogum, e ' de mlm choronj,

(bls).

seu cangllra Iii de' Toda nolte, todo 0 ronda dts, SeUi Ogum com sua 'espada, Era quem nos detendta. canglra. F I ~ " rle r e Re , Ire ra

Re, r~ re, seu c81ngira Pisa na Umbarilca Ilbls). Quando

Ogllm

ra l

para

a

guerra,

Oxala eau carta branea Para O g u m v~ncer a guerra S.eus, filhos vencs demanda" canglra, A~, r e r&

R~, lI'i ra

R e, 1'8 re.seu Piss ,"8


cangi ra, Umbanda Ir!bws)

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A sua espada brllha no ralar de di'li Sall Bei ra MilIl" efilho da Vltg'em Marla Ibis) Belra Mar. belrando a areta, SeiJ BeJrs. Mar ~,

0

Santo

que

nos 'Quia (bis)

E.le' e O gu m MaU na da No parsilga Ctlam;a no arlre, calnde

Guerreou Na sua banda caiu congoma

Ibis) (bls)

Ogum pisa na cangira de umeanea, O gunhl e , Qgum piss. 11 8 cllInglra. de Umbanda, Ogum Mage.

Sau Ogum Bei.ra Mar, cus trcuxe do mar (blsJ Quandoele vern. Belrando a ar,als. Na mAo dlreUa Traz ,0 rosario de Mamae Sereia Seu cap ace's e de ouro, Sua es pa da e dourade

Ns penta da sua lan~Si aLJ vi Urn la9'o de

O gu m

m e.

Y ara,

Ire. Ire Ire, 6 g anga~

~ Ogum Nanue,llI

Seu

homem que luma e bebe, E Ogllm Name, a , ganga ganga.

10

ganga

,sncarnada, Og U' m Meg'r§

OglJm Yara, Ogum Meg~" s ua eap ad a Sua corea e O'g'um Ie Tata Seu Cangira Qgum , e Ta.a

o

(bisJ

Po.

Cangira

e e e eurc, de lei (bls) na tlrnbanda Munganga, ogIJAhie' na Umband3 Mungang',a, ogunhie.

Eu vi ratar do eta brilhar Eu vi Seu Rempe Malo

Eu II i estreta

O g lJ l1 :I d e s masas vern

touvar

e tratlalhar

(bois)

'/

- - = - - _ ........- + - ' ~I~


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Ca,pacete da aura, Espada de Iprata, ~ Aul" lull

CANiTIGAS

RO.ICemucumbe Taramen~6 deng'uE!

S alv e O g ,u m M atln ac l'a .

.A marala do mar que vern rolando S Ivs Ogum IBelr,s Mar que vem chegando.

lIumllnando S aravs OgumIII A'ruanda Y ar a, a ar(bll, av a Ogum

V4rs.

Na Umbal1da \Ism chegando .. OXUfR"

Rolando pela linda eaeheelra, Sar8yA Ogum Sete E S, p .a dla s q ue s ' mau pal. SaravA a lua for~8t, sarlva SUBi bands.lm. ED IIOU

Goe s e, ae, goe,

u rn R 'e'l qu e m la pe·QC)IIcen!;a.

He sua .alds1s q uando estou para chegar Eu sou um Rei vencedor ds batalhss, Bull, lEu 8()U Ooum ICarlrr,. Rei dil Mar.

"..::::: \1'I/r§'~~~==~iSl~~ ....;~

. ; ; ; y " ,

no eandombl

ae.

Roxemucumbe P'SFB

ma n d ~ calii

G6e a~,

E · tr ,el a O alv a b rflh ou

Eslrellnhs de maml,s

DE OGUMt

ae.

g6e, BE t

Como sendala senza r6x,e,

'C am u ng

U flre ,

E lU lra mo Como

senddla

senz:a roxe,

CamlJnguere, A9

R dxEI.

OgUii'O braga dd

;§

Ogum braga d a

Ogum braga dae A Ogum brags da .

oia Ogum o ,ia . a dl mens (bisl O gl.JM

PatalkQri, Ogumoia

e

di manA (bIB.)..

//"1\


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Tabalaclma no labalame T'abalaclme no labalame, e ' no tabs'lame, sA Roxe; t: no .ab alam A I (bls).

ae R c ) x e ! "

R6xe blole, biola

t: 'R a xe (b iS ) E no tabalam~, R O l e , No tabslame e. A , O xe b a m be A e RO)te A oxe barn be As

Ogum

a e

turamo

RoX,e,

Como

s end al a

Co mo

s end ala

e e

ROxe ROxe

Como sendala a s r .o mo

s and als

Ogum

OI'OI1II(e

Dcnda vern Ogum Marinho Donde 'IIBm Ogum Marinho vsm das ondas Vei o cas ondes do mar, Vern des endas. Og U rn .iii ve neeu Ja v e n c e u ja v e n c e u , Nas Igule~ras e batalhas Gom Oguffi s6 OISUS.

ae.

Onin} d'Ogum Da caroms d Ie Dobale Olorun,

jil

venceu,

Jil v enc eu , v en ca ra O g w m ja vancsu Es,la batalha Sou Ogum

real. que venho

de ~onge'

MliHo alem do Gan teis Sou Oglilm e pec;o ag6 ends chegou Sou Ogum Oarlrl, Rei do Mar. Ogum Ogum

pa, lele, pa. p a mujare e

OglJ m p a , lela. 1'8, Cgum

p~ d'Onlre.

M atuO 'Iaj:a E maru6 Marui) laja Ogum dl Ie .

] J

72


13

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Salars,

Ogum d'O nire doriket:~ (bis) dOl'lkefA

Ogum d'Onlrn Oa eercmael

Ele e msrruo, Og u. m d' Onh' e Ele

e

mEm.lO,

Ie

como

121.10.

.I!J .

mal"uO ~bi5)

e

marlJO (bls).

Ogum, O g u m . Og um Tenha ,do de mlm. A e , ae a le d"Onire,. Tenha do de' mim.

d 'O nir e,

Ogum e , E rneu T a ~ a q ui mal embe O· g um I @ : ,

~:.rnau Tata qui malembe. Oonde vem Ogurn M arlnhc, Donde vem Ogum Marlnho Veio das oness do mar

C o m a cru z d e ,Ceus r n a 1 r e n le P 'r!1 ! ve ne er e v en ce ra , Me ajude iii veneer Es:I.a ba~alh3i (:sal.

Deus das mataa e da C9i9a, OX68S1 ~, urn dos Ori x as

male sol'icilados ria Umband,sol! !:l0' Candomble. Sin~ eretlzsde em Sio Se basti ao na Umbarlda. e S a o ' Jorge

4


!!"IO Cando:mble, lem s uss' ceres: verde, na prlmeirta, e azul C I , E U C I ' . no segundo .. Sua "farramenta" if: urn aree-e-necha numa 56 - pey2, que e le e mpu nh a e me !1 ~t!.lde O le c :a ~ad or . 75

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Ox6ssi

C AN TIGAS

DE 0>:0 '01 :;1. na Umlbanda

A r ns ta es ta va

e sc ur a,

Lind o ru ar que crareou, Entao ouvl a forte VOl. d e ssnbcr. Que Sau OXOSSI a qu i c he qo u, Ele e urn Rei, e ur n R ei , e um R e > l , Mas ele e Rei nil Aruanda eo urn R a i

(bis)

I F E R" AMI E NTA Ceu, Oxessl eeRe] Rei na terra, Ele nilQ desce do eel! sam cores, O)lOSSi

M

Nem sern a sua rnunanqa

de guerra

(bis)

0)1;0551 e meu pai, Oxossl e meu gwa. Quando ale chega na Urnbanda,

Ttaz a paz da Aruanda~ Muita

luz els

rrradla,

Ib~s)

ERUEKI


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.....

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-


rna rnata, O X O S S I asso eto u O g lum bradou no Humalta .(bisl Filhos de Umbanda louvararn: Saravoi, OX6551, sara\{a (brs,) AssolI~a. a s s ovla , Ere assoviou (blsJ Cada seu Ox6ss1 na mala, Q ue a lnal! na o chegou (Ibis)

O x o s s l e Capllio de Mara,mbals. OXGssl a C ap U :A o d e M ara mb a:la , O X Q s s l e Capltao de Ml:!lramb.ala, M as , e le a S eu 0)(oS51 d'Arueaia. Ox65s1 0 bambi, E~e

e

caeador,

OXDssl e b a m b i 0 clime, E Rei MalallJlmbO.

AUr a. a tl ra , Ele attrou,

No bamb,a ,ele val atlrar (bls) V e a do no ma te e corredor, OX655i na mala e eacacor (bls] C O FF eu te rra ,

C O rr8 1.1 1m ar,

.Ate Ora que 01(0$51 111no hi ria ssu viv,a ohegoll m ala pais (bis,) QUie a folha da rnangueira in a, s l" Ia o calu Eu

1.11eho ver

e vi

Mas mesmo assim Firma

seu ponte

retarnp elar, 0

CBU

na forha

Que Ox6ss1 4 ! barnee

o

(bis)

1110

estava azul {bis] d a J ur ema, aJaquaju (bjs)

vsnte na mala zunlu,

Farha seca balanceou SarsvA O Xfls sl n es sa

E :le v sm com D e u s

banda,

NOS S iO

sarava,

Se ,n hof .

Banda e , banda B,

e

0)(68sl Rei da Mats, 88J11da A , b an da e

Ox{;l:S51 Ie 'R ei d a G Liln~ (bls ).

78


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A lua

('HaSte per deiras da ssrra, HOje e dta de fesla, na Vila Nov'a 0>:6581 e , Oxo,ssl e Ox6ssi e, ele ~ lie I ilia guln,e (bls)

Q x(i< ;s i A cac:ado r

real

Da s r na ts s e dono e plFotetor ,Qua nd o e le vern na n o ss a U mb @nd a, au e, Ele ere;, e ' um rei, ele e senhor,

A forha do IOX6551 caulza denda, Onds

sste

0

lRel dB Mata, que

nao quar desear.

'CANTI GAS

DE OXQSSI,

Cl.!lii,l8I glngue gilnglJe 1 0 ~bls) MlI1a aulaa cuhitla calza A J a, ,a la , abi Adeu cutaia Qllngue

rhJ

Candcllfnbl,e'

AdelU

oi a

Adeu

cura

ctJlala gling,ue'

cia g ngue,

(\

Quf m~ (areUB" qui me Iareua, Mina aulza cutala caiza eura Ala, ala, aia,

Salare, Lokfi.

O d e orert! ~

Od ~' mi s al er -Dc o Ode como laqueran.

eo


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Cambi~8i tern pal, Tern aim senhor. Camblla tarn .m ae , ~

re m $ im s en hO r. C a me lis , u i!: u l:'i ul!i

E carnblla, Cam bila, u~ E eamblla. Ca mblla Ca m b HA OXOs .s t

e

us

uti

rneu,

e rneu,

Quilondircl.

Cambrla qul IJllza sala mucurs, aril'e Urn tata cernota na t.uanda a~ Milmae camblh.t

A I, na Lua n da

ae.

e rl ' f , 9 ' ,

qui uaza sala mucl.lre M a :m a e g i, m be U 'a . Ibis) Cambila

Bambaa

Mlna" [auB,

Bambe,a

Mlno.

tauarnl,

e, Bambea ee' eMu1ala.mb6

Samba 0,,6551 Aue,

rauaml,

M lns

au lz a cana lra

Tauarnl

ee, tauaml

Mina t aUiIi (bls).

m u.ncan ga

Odlfl mlJcl1auBra Ago Leis .ode muchauera Ag6 d cn an .

Oxossie tala no ffllIssamb!!, ()x6ssi € I h~la no' ariri9. (bis)

f·arolode

O)iflssl

I"ibO

lL.oma,l.a

e nQ ang a,

m otu m bA .

aua! (bls].

Quilondi,ra MUlalambO,.

e

A .a , a e,

O de flb el F'arolamolode ,Aba coche .

toma,IS

Q u ilo n dira ..

I bis 1

E Lua B ra f1ca 'Ielu~ O de Oueboang i ~ LuaBr31lca

leh,1I1

Ode Qu,ebasngl.

, 82


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Arue, ca~ador. Ca bar 8n gu al'lg e maiO suma~ fayaml. Arut, cacadOf, Cabarang1l811'lge maiO s u m a ' T,iliU8mi. Caea ns luanda,

E : cora 81 , Ox6rs:si ~ ,c orro a.e ca:~adol',

Ox6ssi mora nil lILIa, 56 ' !lam ae munde para ctarear (bis) Queria vsr urn 0.0091, Para com ele eu falal" ~Dis)

'Eu Eu Eu lEu

vi a lua, \I i j;l Iua, 'III ,3 1 Ilia e ialeic'om e' la l; vi a lua, Elil yi a lua, Matalumb6 mora den'lro deja. E u tre nh D m eu P ,a i, e u te nhe , E lell'ltla urn beija-flor. EUi tenho meu Pai" au tenhc, Sou de Ox,ossi MulalumbO.

OSS.le

Olrix.3 das lolnss,. tamb6m C f ' i1 3 , m a d a Ossanh81 , A urn dos prillcipals "assent amentce" de CllJalqlJElr Casa CiI,e

,Santo, urns ve~ que 0 que rnals sa menlpula nos Terrelros sao 85 elVes dos Orlx&s. PoueD usada na Umbanda. IO~!!le tem 0 :~eu "AssentamentQ'~ plantado no tempo, so'bre os telhBldos das R o o a s de C and om ~ biB" D om ll'i lC \n do a ralno d es aNa!. fo,lhas 9 plantas" per VEJzes e slrnereliz.ado por semelhan"a, ,8 CalpDra. ,

85


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CANTIGAS DE OSSIE, n a

ll. !Im l :!

Pedrinha rolcu no talhado, Clorro logo pra ver quem

e

nda

(bls')

De\ie sar Orbu!! Ossie,

M el.! O @ us

VOU

ve r

Ap,anha rnaraeans,

0

qu e qu er

1'111ata

(bls l

mira

Apanha lolha por folhs, ml rata mira Eu s o u filho d o iQ s,ga e, m f rata mira Meu Paie '0 Rei das FolhilS, lata mira, tate mir6 a Oulna srva Is no' tempo Pra ~aZ8r ,0 amael (bls) Gala 'foll'l iii !I a n o , r na to

Entrega para 0 O s s a e E pede' 0 que tern pra pedlr lbis).

ASSENTAMENTO

D E O iSSA NIME


- --

81

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CANTIIGAS

DE

oSSAIE,

1110

Cand'omble

Calleode. e CalenrJe, Calendenganga, catenae Na Luanda e. Catende, e bibic6ia CalenEie, e bibieDPs Que eLJ arne, ii, biblc6ia Que eu arne. € I bibicoia.

Ca*ende" e ~ Calende. Catendel'lganga Catlendenganga Catendeng'8nga Ca'lulit d'Angola

Ca'lemfe

Catende. curuzu

lu ramO CaLandenganga euruzu Calula d'Angola turarno. Caf,end! qui I s digina, Na L u a n d @ Mau catendli, III digina. Catel"lde

e

msu

Quina, erva no obera

ICah:mde e m su Orixa Ossae a

um 016.,

OXUMAR

Ox umare. ou B es sA n" 8 Drixa mho de ~ nlO e O x um '. sanda $,lncre1l'zado em S,io Expedlto,.fem a faculdade de s eT sals m e s e s hemem, eomsnee earna 8 vlvendo de (lav M, e sels meses mulheJi, lCornendol pelxe e vl· vndo nas ague. Sell slmbolo 18 uma cobra engollndc a pr,i!Jprlacauda, mostrando areprodu~Ao.. Seu asaenlamen'to leva, entrel outnL OQIsas, 9alxos rolados, de rle, Na Umbands c:,onful!1de-:SE! multo com 0 Orlxa IJxlJm .A s co res de l Q,ltUmal'81 silc vElrde..amsf'elo, (CI'O J

a8

1 a 1 c on ' a ), no

Can dcull'lDIr6, 89


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Oxumare

C A N llG A S

D E O X1IJ A R E, no I C .andomble

OxumSf~ dandalaO, Ela .se enams jO ,

noaJ,R.

110

(bis)

alii (

a l a , no alil N o alai no alA i

No

(bl's

(

Na beira do rio A, Na bslra do rio ,!!I . Na: baira do rio e, Dandalunds. O xu m are O x um a re Oxumare

d an da lu nd a cec~' d 1 an d alu n da ceoe dandalooda cace, h a M

Ox.l.uma .r6,oe :n ,dal un da ce ce " l e jt.. o xu m ar6

ad e6

Oxurnar,e OXlimare aded Ofaba onide. D'sndalunda maribanda kokt. O'andalunda. mica" koU, Dand alunda mlcai! kokG 6.


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C NTI[GAS DE I B E J A D A ,

B:rincad'elra Segura um Brlncade'lra: Segllra um

n. Um

ds' Ibl,le. a". re1no .. _ . ' de IbAje, aA. relno.

Se eu pediir. V'oce me da (blS). Urn papal. PI" balanclnlte, eu brinc-a.r (bis). Brineando _no jardlm d,as ~:~da

Cosme e Carmlio

\19m

na .'

trabalhar

_

L O'IJ YaJ rl do D n ome d e Ga oll a ' , Ba rb e n :! , ILouvando 0 nome' de V em anJa. Meu sne' l de pedra verde

Que eu perdl no mar azul, Quem achou Fo j D QlIJm.

IBEJADAS

U ms

da s

t a la n 'g , 9: S m . a la I c : o n s u l t a d a s ,

In a Umbsnda,

aas Imals uUllzsdss tambem In o Cando,mbh§ ("eres"'). Com sf ncret ismos em Jodos as sant o.

c JI" iia n9 8 S

r6

~

Cosme, DamUio, Crjsprm. Crlspnlano, ete., os mesmos a de ra m Q 'u IO S 8im a s. na Umbanda.acompanhadas de refrlg~raliltes. 0 Candombl' o'ferece ;'CSFI!.lIrU"" ctal'8S batldQs c o m a;11Icar. I Q U 8 I I ! : : i I o ds "'9I1ma" de ! .1 1 m '1 1 1 1 '1 0 80 d~' aanto 1 1 ' 1 0 C 9Ind ombJ Ii , 0 ' "el'l'" oorrespond'ente ' 9: 2

ol'b:i1 desempBlilha papel ,I mportanta.


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Pi b~lana m el pega,

Me Joga nil! lama Eu nao SQU camarlo, Cams'rao I~ quem me chama. t6 i, bai,aI18, Na Bahia deu sinai ~ a ~. baiana, Na Bahia deu sinaI.

Vamos apanhar, carurJ) N ·Q malo tam. ' Va~os apanhcu caruru, E1eil ra d o rio. V arr:n os a pa nh ar e aru ru ' COM 0 Fa.l:scs V am o s a :p an l1 ar c : : a n m i

Com Eslrellnha

d'Angola Como - nrlncs Formigulnha. d'Angola Vamos brlnear ..

Formi guhni ha

Cosme e Damlao, Sua san.a Iii chegou VelD do fundo do mar Vemanj' fol quem mendeu, ,Dais,dais, mar, pets daiS, sereia mamie do Yemsn]i Co~me e lJami!ao, A sua banaa chsira C li1 EIlra a cra va , ch el ra a E a botao de I B l ' a n J e i r , 3 J .

(bisl.

f,OSS!

V ,a mo s a pa nh a- r ca nlJ ru

Com 10 Tulao Vamos spanhar caruru Com 0 Chuvisco ..


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uustrado com slemenMeu anet de pedra yerde 'Que eu perdl pelo caminhO, Quem achou F o E I)· C osmi nho

tos caracterrsficos

cada lentidade ,e s ua s ferrarnentas,

Meu ,anal del pedtra vell'ds' IQue eu pardi, ealu no chilo. Q uem s ch oU l Foil 0

de

Nesta obra, s ao

Dam,aD.

Quando 0 luar naseeu A lua escureeeu M ac.'ilru gad a ch egava

encomradas cantlgas

l , )

bis

IlUs clareia a mala E la 1 3 1p ra te ad a Seu I Ogum clareia a beh"s mar Eu vi as crlan98fS bl:'inc,am:to' N abeira d a areis, Eram os 7 m h o s de Y,sl1'Ianjlt /i t

tradicionais

e novas

I

reco~lhidasjunto ao s prop rio s o n xa s .

Que es oqans e demais dos

freqOentadores

terreiros

taearn

born usc da presente obra,

desenvolvendo

um trabalho

serio

e

bem intencionadio, de modo a atrair apenas entidades positivas e

que os crixas abram os nossos caminhos!


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CANTIGAS DE ORlxAs

A colecao Pontcs Cantados / Ponf,os Risca.. do,s bueca oterecer aos s'eguidore.s dos cullos atro-brasuelros u r n vasto nurnero de cantigas e pontes, para que centro das casas de culto rnelhor possam saucar Exus, Boiadeiros, Gabaclos, Orlxas e Pretos,-Velhosl

,L51~[\ http://slide pdf.c om/re a de r/full/c a ntiga s-de -or ixa s

51/51

Cantigas de Orixas

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