Autoestima e aprendizagem na educação de jovens Relação entre autoestima e aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos. Adultos. Introdução “Uma “Uma das con condiç dições ões para para se con conseg seguir uir o bem-e bem-esta starr satisf satisfató atório rio consigo mesmo e com os outros é a autoestima.” O tema deste estudo é a influência da autoestima oriunda da família e da escola na Andr An drag agog ogia ia !ue !ue é a ciên ciênci ciaa !ue !ue estu estuda da a apre aprend ndi" i"ag agem em de adul adulto tos s bem bem como como apresentar a bai#a autoestima como causa pertubadora do processo ensinoaprendi"agem de $o%ens e adultos. A !uest&o central deste trabal'o é alertar a família e a escola para despertarem o dese$o pelo saber estimularem as potencialidades de $o%ens e adultos atra%és da afeti%idade e da confiança fa"endo com !ue eles e sintam-se capa"es de romper barreiras reali"ar son'os le%ando-os assim ( satisfaç&o profissional e pessoal. )roblemas de aprendi"agem s&o conse!uências de %ariados conflitos eum dos maiores é a bai#a autoestima decorrente da falta de amor* amor da família dos amigos +dentro e fora da escola incluindo os profissionais da educaç&o,. aí a preocupaç&o em usar a afet afeti% i%id idad adee como como uma uma “arm “arma” a” para para alca alcanç nçar ar resu resulta ltado doss espe especi ciai aiss em rela relaç& ç&oo ( aprendi"agem na Andragogia. O tema sugerido é de grande rele%ncia pois o aluno da /0A amado e acol'ido tem um auto-conceito bem construído o !ue fa" com !ue ele se sinta bem consigo mesmo este$a mais fortalecido diante dos obst1culos da %ida e saiba !ue é alguém capa" de aprender o !ue !uiser e con!uistar o seu espaço na sociedade !ue por sua %e" sofre transformações numa %elocidade cada %e" maior e e#ige da 'umanidade uma bagagem cultural cada %e" mais ampla. )ara obter ê#ito $unto ao aluno da /0A rumo ( aprendi"agem é %1lido con'ecer !uem é o indi%íduo !ue procura a /ducaç&o de 0o%ens e Adultos* os moti%os !ue n&o o permitiram concluir seus estudos na idade regular seus ob$eti%os ao retomarem os estudos seus son'os e#periência de %ida e maneira particular de buscar con'ecimento pois tais informações au#iliam o ensinante +todo a!uele !ue ensina, na orientaç&o de seus aprendentes +todo a!uele !ue est1 disposto a aprender,. 2 inte intere ress ssan ante te tamb também ém esta estarr cien ciente te a resp respei eito to da dife diferen rença ça entr entree )eda )edago gogia gia e Andragogia ciências !ue cuidam do ensino sendo !ue a 3ltima cuida do ensino de adultos ao passo !ue a primeira cuida do ensino infantil bem como estar ciente a
respeito do significado da pala%ra aprendi"agem e como ela ocorre principalmente no uni%erso dos $o%ens e dos adultos. 4on'ecer a definiç&o de auto-conceito e suas di%isões +autoestima autoimagem e auto autoef efic ic1c 1cia ia,, a$ud a$udaa a escl esclar arec ecer er a rela relaç& ç&oo entr entree o bembem-es esta tarr do indi indi%í %ídu duoo e a aprendi"agem tanto de forma positi%a !uanto de forma for ma negati%a. 2 importante !ue pais e respons1%eis aprendam a a$udar a resgatar e reconstruir a autoestima do aluno da /0A para !ue o mesmo ten'a interesse em aprender traçar ob$eti%os positi%os para sua %ida e con!uist1-los demonstrando amor por esses alunos e interesse em a$udar no resgate e na reali"aç&o de seus son'os ainda !ue o aprendente se$a alguém respons1%el pelos seu atos como é o caso do aluno da /0A. A mesma importncia se d1 ( participaç&o dos profissionais da educaç&o !ue ainda !ue ten'am difíce difíceis is con condiç dições ões de trabal trabal'o 'o precis precisam am também também ser ser con consci scien entes tes !ua !uanto nto a sua responsabilidade de ensinar de uma autoestima bem trabal'ada para oferecerem uma aprendi"agem pra"erosa atra%és da afeti%idade do respeito m3tuo e uma metodologia %oltada para os interesses do aluno adulto o !ue demonstra interesse e respeito por suas idéias.5al idéias.5al proposta %isa também alcançar sucesso no processo ensinoaprendi"agem. ensinoaprendi"agem. 6&o portanto os ob$eti%os desta pes!uisa* 4onceituar Andragogia7 conceituar autoconceito autoestima autoimagem e autoefic1cia e discutir seus efeitos positi%os e negati%os7 apresentar a relaç&o entre autoestima bai#a autoestima e aprendi"agem na /0A e enfati"ar a importncia da família e da escola no resgate da autoestima com o propósito de alcançar aprendi"agem de $o%ens e adultos. adultos.
CAPÍT!" I A#$RA%"%IA A#$RA%"%I A E A!#" A$!T" A$!T" &.&' Andragogia A Andragogia termo de origem grega !ue significa formação de adultos e usado pela primeira %e" pelo educador alem&o alem&o Ale#ander Ale#ander 8app em 9:;; nomeia a ciência ciência !ue tem como p3blico al%o o aluno adulto. Malcolm Knowles, educador, educador, em 1950, começa a formular uma Teoria oria de Apre Aprend ndiza izage gem m de Adul Adulto tos. s. a d!ca d!cada da de "0, "0, tem tem o primeiro contato com o termo Andragogia por um educador #ugusla$o, num %or&s'op na (ni$ersidade de )oston. *)+A, -005, p. -/. 6egundo 8no
do ensino. )rofessor e alunos pensam $untos e se enri!uecem pois ambos alcançam con'ecimentos nessa $ornada. A Andragogia é praticada nos cursos uni%ersit1rios nas empresas para a implantaç&o em plane$amento estratégico mar>eting comunicaç&o processos de !ualidade etc. e na +A *+ducação de o$ens e Adultos/.
&.(' EJA A +ducação de o$ens e Adultos outrora denominada de /nsino 6upleti%o reingressa os maiores de !uin"e anos no /nsino ?undamental +4.A. ao @ ano, e os maiores de de"oito anos no /nsino =édio !ue n&o ti%eram acesso ( educaç&o na idade de%ida na maioria das %e"es no ensino noturno +Artigo BC: inciso D da 4onstituiç&o ?ederal7 Eei n @;@F de BC de de"embro de 9@@G arts. ;H e ;: seç&o I7 Eei 9C.9HBJBCC9 !ue apro%ou o )lano Kacional de /ducaç&o7 Lesoluç&o 4K/J4/M n CBJ9@@: e )arecer 4K/J4/M n CFJ9@@: !ue estabelecem as iretri"es 4urriculares Kacionais para /nsino ?undamental,. A interrupç&o escolar ocorre por di%ersos fatores* a necessidade de trabal'ar ainda na infncia para a$udar no sustento de suas famílias casamentos precoces fracasso escolar entre outros. A educaç&o de adultos c'ega ao Mrasil com os padres $esuítas em 9NF@ com o ob$eti%o de cate!ui"ar e instruir nati%os e coloni"adores. 5orna-se oficial no Mrasil em 9@FN com o ecreto n
[email protected]; de BN de agosto de 9@FN. O ensino de $o%ens e adultos acontece nas escolas das redes p3blica e pri%ada. 4ada fase +como costuma-se denominar cada série, tem duraç&o semestral ou anual com cursos presenciais e semi-presenciais. /stes s&o oferecidos nos 4entros de /studos 6upleti%os +4/6, e K3cleos A%ançados dos 4entros de /studos 6upleti%os +KA4/6, atra%és de uma a%aliaç&o contínua com apostilas como recursos did1ticos. A /0A é %ista por muitos como soluç&o para a e#clus&o e para a desigualdade social como pagamento de uma dí%ida da sociedade para com os analfabetos e as pessoas com escolaridade interrompida. 1 uma necessidade de formaç&o acadêmica !ue pri%ilegie o trabal'o do professor com o ensino de $o%ens e adultos. A formaç&o docente é dirigida para o ensino de crianças e adolescentes e propõe uma metodologia !ue se torna inefica" no uni%erso do aluno adulto pois o mesmo aprende de formas diferentes.
&.)' " A!#" A$!T" O aluno adulto possui fai#a et1ria di%ersificada* uma mesma classe recebe desde adolescentes até idosos. /sses educandos têm ní%eis de ensino diferentes e s&o trabal'adores desempregados donas-de-casa portadores de necessidades especiais de origem rural e urbana de etnias diferentes entre outras !ue buscam diferentes ob$eti%os* reali"aç&o pessoal aumento da autoestima afirmaç&o e promoç&o profissional continuidade nos estudos até c'egar ao /nsino 6uperior a!uisiç&o de
leitura da Míblia participaç&o políticosocial em seu meio etc. 5i%eram parte de suas %idas roubada por uma sociedade desigual e#cludente e como todos eles merecem a c'ance de recomeçar. 2 a!uele !ue tem capacidade de decidir o !ue fa"er com sua %ida e de assumir as responsabilidades pelos seus atos pois tem maturidade suficiente para tais atitudes ad!uirida atra%és de e#periências %i%idas negati%as e positi%as. 2 %1lido lembrar !ue maturidade ocorre independente de idade cronológica isto é e#istem adolescentes !uarentões e adultos com apenas !uin"e anos de idade. 2 a!uele !ue tem sede de con'ecer decide o !ue !uer con'ecer possui senso crítico ou se$a é um ser pensante capa" de produ"ir ideias !ue surgem nas mais di%ersas con%ersas e obser%ações. Puer ter alguém !ue ouça aceite e a%alie suas produções7 alguém !ue recon'eça suas capacidades. =uitas %e"es suas ideias n&o aparecem por!ue se sentem inibidos diante de pessoas mais cultas. O n3mero de $o%ens na /0A é crescente desde a década de @C de%ido ( legislaç&o !ue permitiu a entrada desses $o%ens a partir dos !uin"e anos de idade.)or isso e#istem nesse meio alguns alunos !ue %&o ( escola por imposiç&o da família mas n&o é maioria. O 'omem est1 sempre em processo de se educar pois a sociedade sofre mudanças constantes e %elo"es ou se$a o aumento da procura por educaç&o formal est1 %inculado ao dinamismo atual do mercado de trabal'o o !ue e#ige domínio da ciência e outros con'ecimentos sobre produç&o e consumo. Eogo a sociedade educa o 'omem conforme seus interesses a fim de !ue o mesmo bus!ue fins coleti%os ou se$a benefícios para si e para seu meio o !ue fa" com !ue a capacidade de trabal'o e a refle#&o acerca do cotidiano também sofram mudanças cada %e" mais r1pidas. aí a necessidade de cursos organi"ados com uma metodologia !ue promo%a a uni&o entre os conte3dos curriculares e as e#periências pessoais do indi%íduo com o intuito de estimular o pra"er pelo saber propiciar-l'e uma mel'or compreens&o e %is&o da realidade condições de transform1-la e de transformar a sua tra$etória de %ida. As mudanças %elo"es no mundo do trabal'o fa"em o trabal'ador também ampliar sua escolaridade +desde a alfabeti"aç&o até o ensino superior, n&o só para conseguir ascens&o profissional mas para n&o perder seu emprego. )ara o aluno da /0A o trabal'o é !uase sempre um moti%o de abandonar a escola e ao mesmo tempo um moti%o de retomada dos estudos. A educaç&o formal proporciona ao aluno adulto ní%eis culturais mais altos !ue se aliar&o (s suas ideias enri!uecidas pela sua atuaç&o no processo político da sociedade. Assim ainda !ue se$a educado para buscar fins comuns esse indi%íduo aprende por !ue e como de%e participar mais ati%amente de seu meio além de colaborar para a transformaç&o desse meio. Ainda !ue analfabeto tal condiç&o n&o impede seu cumprimento de de%er social. A educaç&o fa" com !ue esse se torne importante como um ser consciente de seus direitos e de%eres na sociedade. A escola de%e ser um espaço para a formaç&o de cidad&os pois a aluno ainda !ue adulto além de aprender os conte3dos curriculares aprende lições de cidadania solidariedade $ustiça social e postura crítica diante de sua realidade aprendendo a se relacionar com o seu pró#imo e a respeit1-lo bem como ao meio !ue os cerca.
Tornandose gente, o indi$2duo 3ualificase como ser social, pronto a contri4uir para o seu pa2s, para a sociedade um ser li$re e criati$o 3ue 4usca, critica, reno$a, entende, pensa e possui as estruturas necess6rias para 3ue possa integrarse 7 sua fam2lia, ao seu +stado. +nfim, ele ! um ser 3ue se relaciona em uma trama de desafios, cooperaç8es e, principalmente, competiç8es. +6AE5DKD BCC: p. 9BG,. 1 a!ueles !ue infeli"mente n&o dese$am mudar de %ida positi%amente. )rocuram a escola %isando outros benefícios inclusi%e materiais sem o menor interesse pelo con'ecimento ou dei#am a escola es!uecida. Atitude !ue merece respeito o !ue n&o significa omiss&o de idéias por parte do ensinante idéias !ue d&o oportunidades ao aprendente de comparar escol'er e decidir. 2 errQneo o adulto analfabeto ser %isto como atrasado e infantili"ado por!ue culturalmente seu crescimento mental parou durante a infncia. Dsso é negar !ue o adulto $1 possui sua consciência a respeito da sociedade ad!uirida atra%és do seu trabal'o na mesma e !ue o adulto possui capacidade de aprender ainda !ue n&o ten'a domínio das letras. 5al %is&o le%a ao uso de métodos de ensino inade!uados como cartil'as infantis para alfabeti"aç&o por e#emplo. )artindo do princípio de !ue o adulto analfabeto é um ser pensante e atuante no mundo é um erro também concluir !ue o analfabeto n&o sabe ler. A necessidade de con'ecer as letras é algo imposto pelo trabal'o para con'ecimento das técnicas do mesmo. O indi%íduo n&o c'ega analfabeto ( idade adulta por %ontade própria e sim por imposiç&o da sociedade. 2 de car1ter social. O con'ecimento de mundo !ue o aluno adulto le%a para a escola %em da obser%aç&o deste mundo e da refle#&o !ue forma opiniões. 2 a c'amada leitura de mundo. )ara !ue 'a$a sucesso na educaç&o infantil uma das condições necess1rias é incenti%ar o ensino de adultos pois o adulto escolari"ado torna-se mais produti%o para o seu meio e compreende mel'or a importncia da educaç&o formal para seus fil'os. 4onclui-se !ue a educaç&o de adultos de%e ser feita paralelamente ( educaç&o infantil para !ue esta 3ltima ten'a ê#ito tanto para o educando !uanto para o futuro da 'umanidade. O aluno adulto tra" em sua bagagem as mais di%ersas e#periências ad!uiridas dentro e fora da escola atra%és das suas mediações com o ambiente das e#periências de outras pessoas e em fre!uências escolares anteriores pois apesar de seu prestígio social a escola n&o é a detentora do saber o !ue fa" com !ue o ensino m3tuo entre professor e aluno se$a mais amplo !uando ambos têm grande liberdade para compartil'ar e#periências. istórias essas !ue em alguns casos dei#am marcas profundas em seu interior e repercutem em seu camin'ar ao longo da %ida fa"endo com !ue o mesmo des%alori"e a si mesmo e n&o perceba sua capacidade de con'ecer e transformar a si mesmo. /sse ser independente autodirecion1%el dese$a um aprendi"ado %oltado para os seus interesses o !ue inclui o aluno adulto estar bem consigo mesmo con'ecer e acreditar em seu potencial intelectual. )recisa ser elogiado para ter auto-confiança e otimismo. )recisa ter a sua sede de saber estimulada pois e#ercita o raciocínio lógico e a refle#&o. O sentido da aprendi"agem para o aluno adulto est1 em ter alguém para %alori"ar seus
con'ecimentos anteriores us1-los e alcançar no%os con'ecimentos !ue se$am 3teis para sua %ida e façam com !ue o adulto con!uiste seus ob$eti%os. espeitando os son'os, as frustraç8es, as d:$idas, os medos, os dese;os dos educandos, crianças, ;o$ens ou adultos, os educadores e educadoras populares t
ponto de partida de 3ual3uer tra4al'o pedag?gico de$e ser a emoção. @omo $imos, a emoção do aprendente apropriase do 3ue ser6 apreendido e, desta forma, o afeto atua no in2cio do processo de aprendizagem para canalizar a atenção e no final para a;udar a mem?ria no resgate das informaç8es. +4UKA BCC: p. FF,. 0ornada de trabal'o e#cessi%a situações de subemprego e de desemprego s&o situações desestimulantes e fa"em com !ue o adulto n&o plane$e seu futuro. 2 necess1rio !ue o aluno da /0A ten'a em mente !ue ele n&o é inferior ao aluno do /nsino Legular pensamento !ue impera na mente de muitos e de%e ser grande moti%o de preocupaç&o. 5al pensamento de%e-se ao fato de !ue a /0A tem uma carga 'or1ria menor !uando é constituído de fases semestrais e conse!uentemente oferece menos conte3do o !ue n&o significa !ue a /0A ten'a uma oferta de ensino inferior. /le de%e
ter em mente !ue merece a mesma !ualidade de ensino e a mesma atenç&o !ue merece o aluno de !ual!uer outra modalidade de ensino. A sua e$entual passagem pela escola, muitas $ezes, foi marcada pela eclusão eBou pelo insucesso escolar. @om um desempen'o pedag?gico anterior comprometido, esse aluno $olta 7 sala de aula re$elando uma autoimagem fragilizada, epressando sentimentos de insegurança e de des$alorização pessoal frente aos no$os desafios 3ue se imp8em. +4OE/RSO 5LAMAEAKO 4O= A /U4ARSO / 0OI/K6 / AUE5O6 IOE. 9 BCCG p. 9G, 2 tarefa de toda a sociedade em especial dos educadores trabal'ar o indi%íduo na sua totalidade e#plorar todo o seu potencial desenterrar talentos além dos trabal'ados pela escola. Ao mesmo tempo tendo o cuidado de n&o incenti%ar o narcisismo e a onipotência. O casamento entre ensino e autoestima de%e %isar o apoio e o resgate da identidade dos educandos e n&o formar seres onipotentes. Algumas dicas para !ue este trabal'o possa ser desen%ol%ido e alcançar ê#ito ser&o apresentadas nos capítulos seguintes.
CAPÍT!" II AT"E*TI+A E APRE#$I,A%E+ #A EJA (.&' " -ue autoestima/ O conceito de autoestima é mel'or compreendido !uando é con'ecido de início o auto-conceito e seus constituintes. O auto-conceito resulta na a%aliaç&o !ue o indi%íduo fa" de si mesmo e di%ide-se em auto-conceito real +a%aliaç&o real de si mesmo, e a%aliaç&o ideal +como o indi%íduo gostaria de ser,. O auto-conceito tem seus constituintes !ue s&o* a autoimagem !ue é o !ue o indi%íduo pensa a respeito de si mesmo7 a autoefic1cia !ue di" respeito ( confiança do indi%íduo na sua capacidade de reali"ações de compreens&o e a autoestima ob$eto de estudo nesse trabal'o relacionado ( aprendi"agem de $o%ens e adultos !ue di" respeito ao !ue a pessoa sente diante de suas conclusões a respeito de si mesmo. > sentimento de $alor 3ue acompan'a essa percepção 3ue temos de n?s pr?prios se constitui na nossa autoestima. >u se;a, ela ! a resposta no plano afeti$o de um processo originado no plano cogniti$o. C a a$aliação da3uilo 3ue sa4emos a nosso respeito gosto de ser assim ou nãoD +=OT626 BCCH p. 9:,. O auto-conceito origina-se de fatores e#ternos e internos !ue rodeiam o indi%íduo. Os fatores internos s&o tudo a!uilo !ue as influências e#ternas plantam no seu interior ou se$a s&o internalizaç8es e ao $untarem-se com a bagagem tra"ida por esse produ" os mais di%ersos resultados na construç&o da identidade do mesmo ou se$a os efeitos negati%os ou positi%os s&o maiores na %ida de algumas pessoas e menores na %ida de outras. O !ue estas ou%em a seu respeito pode colaborar para a rai" do seu auto-
conceito aliado (s a%aliações de ordem psicológica cogniti%a motor e física. Ao internali"ar a%aliações negati%as %indas do ambiente e#terno o indi%íduo passa a se comportar tal !ual a a%aliaç&o negati%a dita. Uma pessoa !ue cresce ou%indo !ue ela n&o presta por e#emplo passa a pensar e a se mostrar para a sociedade como uma pessoa !ue realmente n&o presta. As internali"ações surgem nas relações grupais onde o ser 'umano descobre o mundo atra%és da interaç&o com o outro. Dnicia com a relaç&o m&eJfil'o e se diferencia conforme as di%ersas fases da %ida. )ara os psicólogos interacionistas as características de um indi%íduo s&o construídas desde o nascimento atra%és da interaç&o com o meio !ue o cerca. )or isso o meio é o respons1%el pela formaç&o moral e cultural do indi%íduo. 6egundo Igots> um interacionista as e#periências anteriores dos adultos interferem no modo de agir da criança no seu ambiente o !ue ocasiona uma internali"aç&o das orientações transmitidas. A internali"aç&o das informações obtidas fa" com !ue a criança ten'a suas funções psicológicas +percepç&o atenç&o memória e capacidade para solucionar os problemas, modificadas e influencia seus conceitos sobre si mesmo e sobre o mundo le%ando-a se aplaudir diante do sucesso e a ser se%era consigo mesma diante de seus fracassos. enri Vallon psicólogo francês também %isa a construç&o do indi%íduo nas suas interações com o meio com contribuiç&o para a educaç&o. )ara Vallon o indi%íduo só se percebe diferenciado atra%és das interações sociais. Puando recém-nascido n&o percebe t&o diferenciaç&o por ainda n&o estabelecer contatos suficientes com seu meio. A maneira como o indi%íduo se dirige aos outros !ue o rodeia é c'amado por )ic'onLi%iWre psi!uiatra e psicanalista suíço de e#press&o de $2nculo. 6egundo esse é uma relaç&o particular do indi%íduo com o ob$eto. EF2nculo ! uma estrutura dinGmica, acionada por moti$aç8es psicol?gicas, 3ue acompan'am o ser 'umano por toda a sua 'ist?ria, 3ue pode ser re$i$ida atra$!s da Transfer
informações ou se$a o fortalecimento do %ínculo resulta em aprendi"agem. A autoestima é como o indi%íduo se sente diante da a%aliaç&o !ue fa" de si mesmo. )ortanto um constituinte afeti%o do auto-conceito. Leferese ao modo do indi%íduo interagir com o ambiente e consigo mesmo. 2 a respons1%el pela sua felicidade e pelos seus dramas. Puem tem boa autoestima gosta e confia em si mesmo. 2 se sentir capa" de enfrentar a %ida com mais confiança e otimismo. 2 ser mais criati%o em tudo o !ue fa" e sentir pra"er diante de suas reali"ações. 5udo isso de%e ser culti%ado desde a infncia amando e dese$ando a criança desde a sua concepç&o e proporcionando-a um ambiente afetuoso e confi1%el +família escola ami"ades, pois as emoções contidas nesse ambiente far&o com !ue as emoções do indi%íduo se manifestem o !ue para Li%iWre tem uma importncia decisi%a para a boa interaç&o do grupo social. Assim a criança se tornar1 um adulto !ue se %ê como digno de receber e dar amor para !ue n&o ten'a problemas de relacionamentos !ue recon'ece seu %alor e suas potencialidades. Eogo n&o se dei#a abater pelas referências negati%as e#ternas. Amar é a peça-c'a%e na construç&o da autoestima. Todas as pessoas alme;am algo de 4om. Iro$a$elmente o sentido da felicidade, por ela ser su4;eti$a, se;a particular e :nica para cada ser 'umano. Muitos fatores podem ser considerados como pilares para 3ue algu!m se;a feliz, de$e 'a$er uma certa unanimidade em temas como sa:de, escola, realização profissional, eperi
(.(' E0eitos da autoestima e da 1ai2a autoestima A autoestima é a base para todos os relacionamentos e para todas as situações da %ida. /n%ol%e relacionamento do indi%íduo com eus consigo mesmo e com os outros. Puem se sente amado e protegido tem autoestima e tem confiança em suas capacidades em suas 'abilidades7 é saber !ue est1 pronto para os desafios da %ida e !ue tem todo o direito de reali"ar seus son'os e alcançar sua felicidade. /n!uanto a autoestima fa" a pessoa se sentir confiante e a le%a ao seu sucesso pessoal e profissional a bai#a autoestima desencadeada por m3ltiplos fatores produ" sensaç&o de abandono solid&o e n&o permite !ue o indi%íduo bus!ue e con!uiste seu espaço na sociedade !ue ele desen%ol%a seus talentos. 4aracterísticas da pessoa com bai#a autoestima* •
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-A pessoa n&o luta pelos seus direitos e se submete (s imposições sem o menor !uestionamento7 -n&o tem auto-confiança para argumentar sobre suas idéias7 -fa" com !ue a criança se torne um adulto !ue n&o sabe superar os momentos difíceis da %ida7 -n&o sabe lidar com as críticas pois n&o entende !ue essas contribuem para o seu crescimento e n&o a dei#a %er o !ue n&o est1 precisando mudar em sua %ida7
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-tem dificuldade de di"er n&o pois tem medo de ser re$eitado de n&o agradar7
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-n&o consegue delegar poderes7
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-o indi%íduo com autoestima bai#a ac'a !ue %ale pelo !ue tem e n&o pelo !ue é7
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-tem medo de mudanças do descon'ecido7
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-n&o aceita seus próprios erros e os dos outros7
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-sofre por antecipaç&o por ac'ar !ue n&o %ai dar conta do !ue de%e ser feito7
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-pede licença para estar no mundo pede desculpas o tempo todo por ac'ar !ue est1 sempre incomodando7 -é uma pessoa !ue n&o sabe receber elogios. Alguém di"* -Iocê est1 linda.
/la responde* -Pue nada s&o seus ol'os. Ac'a !ue n&o merece. EA resist
(.)' Relação entre autoestima e aprendizagem )or !ue o afeto é t&o importante para !ue 'a$a aprendi"agem[ A aprendi"agem é um processo contínuo de a!uisiç&o de con'ecimentos. Lesulta do ambiente de %ínculo !ue se d1 em grande parte por meio da linguagem !ue organi"a articula e orienta o pensamento e transmite informações produ"idas. 5al interaç&o depende para a reali"aç&o do con'ecimento da percepç&o !ue organi"a as informações sobre o ob$eto obtidas atra%és dos órg&os dos sentidos e da inteligência !ue possibilita o su$eito transformar as informações organi"adas em con'ecimento. O resultado é a mudança da condiç&o do indi%íduo !ue ad!uire o con'ecimento. O 'omem !ue aprende mais amplia seu ponto de %ista a respeito do mundo e de si mesmo.Assim ele participa da transformaç&o do mundo. Aprendizagem ! fenmeno do diaadia 3ue ocorre desde o in2cio da $ida. A aprendizagem ! um processo fundamental, pois todo indi$2duo aprende e, por meio deste aprendizado, desen$ol$e comportamentos 3ue possi4ilitam $i$er. Todas as ati$idades e realizaç8es 'umanas ei4em os resultados da aprendizagem. +)OL5O BCC@ p. FB,. O %ínculo possibilita di%ersas trocas atra%és da transferência de papéis entre ensinante +todo a!uele !ue ensina, e aprendente +todo a!uele !ue busca o con'ecimento,. urante o processo de aprendi"agem a mente acompan'a o desen%ol%imento emocional. 4aso contr1rio resulta na dispers&o do aprendente. Assim conclui-se !ue despertar a afeti%idade do aprendente é a c'a%e do sucesso para o processo ensinoaprendi"agem pois a percepç&o !ue o mesmo tem de suas 'abilidades fortalece seu auto-conceito e torna-o confiante para reali"ar tarefas o !ue resulta em sucesso. )ara o aprendente !ue tem um bai#o auto-conceito os no%os desafios parecem-l'e tormentos pois se ac'a incapa" de reali"1-los. 2 de suma importncia para a aprendi"agem uma autoestima ele%ada atra%és da afeti%idade entre ensinante e aprendente pois a autoestima ele%ada fa" com !ue o indi%íduo se %alori"e descubra a sua importncia no mundo. Assim o indi%íduo tem uma mente li%re para ad!uirir con'ecimentos o seu dese$o pelas descobertas é mais aguçado pois a pessoa est1 bem consigo mesma para enfrentar seus problemas e satisfa"er seus interesses. Puanto maior a autoestima maior é a sua criati%idade. Puem se sente amado aprende a distribuir amor sente amor pelo ato de aprender e assim desen%ol%e sua personalidade. A uni&o entre autoestima e aprendi"agem produ" muito mais do !ue con'ecimento* produ" ami"ade respeito e confiança !ue resultam também em interaç&o social do aluno adulto. Ao passo !ue o mau desempen'o aliado ( bai#a autoestima resulta em e%as&o escolar e conse!uentemente no rótulo intelectualmente incapaz o !ue acaba afetando toda a %ida do educando !uando de%eria ser algo ligado apenas ao processo cogniti%o. Alunos nessa situaç&o sentem-se pouco inteligentes e incapacitados de aprender diante de um mundo competiti%o e s&o %istos como alunos !ue têm bai#a autoestima por pais e professores. O erro costuma ser %isto n&o só em sala de aula mas na %ida como algo negati%o e moti%o de puniç&o7 !uando na %erdade de%e ser %isto como um recomeço uma
camin'ada para o acerto. Ao comparar o erro com o acerto o educando percebe !ue e%oluiu como pessoa pois acaba de aprender de des%endar parte de suas capacidades. 4rianças !ue n&o aprendem a con%i%er com os erros tornam-se adultos inseguros. Acompan'ando a pr1tica de con%i%er com os erros e desen%ol%ida também a pr1tica do perd&o. /mbora se$a de cun'o espiritual ensinamento do nosso 6al%ador 0esus 4risto tem um car1ter altamente afeti%o e educati%o. Puem ama perdoa. Lotular um indi%íduo !ue se des%alori"a é algo !ue de%er ser feito com cuidado. =uitos adultos s&o ta#ados como incapa"es de aprender de%ido ( idade. )or isso todo in%estimento em seu desen%ol%imento é considerado disperdício. 6ituações de e#clus&o como a falta de oportunidades o insucesso escolar por e#emplo reforçam !uase sempre a bai#a autoestima do aluno !ue %olta ( escola fragili"ado inseguro e sentindose incapa" de aprender. Os efeitos negati%os oriundos de influências e#ternas recebidas pelo indi%íduo produ"em dificuldades de aprendi"agem ao passo !ue os efeitos positi%os produ"em amor pelo ob$eto de estudo e pelo ensinante +ou por somente um dos dois,.
Cap3tulo III Escola e 0am3lia na EJA4 um ol5ar psicopedag6gico ).&' " papel da escola A ida ( escola para muitos alunos adultos é um pro$eto de %ida uma busca pelo crescimento pessoal. Ao mesmo tempo a /0A recebe também alunos adultos !ue %&o ( escola por imposiç&o da família do patr&o para conseguir benefícios oferecidos pelo go%erno como carteira escolar e uniforme re!uisitos necess1rios para %iagens gratuitas em transportes coleti%os por e#emplo. =uitos alunos adultos %eem a escola como espaço ideal para a sua ressociali"aç&o ou se$a para a reali"aç&o de seus son'os !ue s&o construídos ao longo da %ida e s&o suas moti%ações de aprendi"agem bem como para a construç&o de relacionamentos. O aspecto social da escola é oferecer ao aluno da /0A a possibilidade de construir relacionamentos dentro e até fora da escola atra%és de grupos de estudos e passeios o !ue amplia seu círculo de ami"ades +alunoJaluno alunoJprofessor, fa%orece a %ida social e a troca de e#periências fortalecendo assim a autoestima. *.../. C um aluno 3ue pode estar $oltando 7 escola para a realização de um son'o, ou por3ue se deparou com um mercado de tra4al'o 3ue est6 cada $ez mais eigente, ou ainda por moti$ação de familiares e at! mesmo para dri4lar a solidão. +=ULAK/55D BCCH p. 9,. O aluno adulto utili"a sua maturidade na 'ora de aprender e demonstra mais interesse pelo con'ecimento por!ue !uer recuperar um tempo perdido. Musca o saber a partir do seu espaço cultural. Um desses espaços é a sala de aula.
Atualmente a família busca os mais di%ersos tipos de interesses em especial os interesses profissionais. Dsso resulta em pouco tempo para seus fil'os. /stes embora ten'am casa comida roupas etc. sentem-se desamparados emocionalmente e procuram na escola +principalmente na figura do professor, o carin'o e a atenç&o !ue n&o têm em seus lares fato !ue n&o é diferente numa classe de $o%ens e adultos. A importncia do relacionamento entre ensinante e aprendente d1-se no sentido de permitir !ue o aprendente e#pon'a seus sentimentos e conse!uentemente e#plore suas próprias fantasias e transforme-as em con'ecimento. > grau de afeti$idade 3ue en$ol$e a relação do*a/ professor*a/ com seus pares representa o fio condutor e o suporte para a a3uisição do con'ecimento pelo su;eito. > aluno, *.../, precisa sentirse integralmente aceito para 3ue alcance plenamente o desen$ol$imento de seus aspectos cogniti$o, afeti$o e social. +MAE/65LA BCCH p. NC apud 0U6AKD BCC@ p. ;,. e%ido ( ansiedade !ue o processo de aprendi"agem pro%oca no su$eito diante de no%as situações o ensinante de%e contribuir para uma interaç&o entre con'ecimento e afeto e para !ue esta resulte no desen%ol%imento científico e pessoal do su$eito. )ara isso é preciso !ue o educador faça com !ue o educando sinta-se en%ol%ido antes afeti%amente para depois fa"er com !ue ele sinta-se atraído pelo ob$eto de estudo. Puando o aluno n&o aprende ele passa a ter uma imagem marginali"ada pela sociedade e pela instituiç&o !ue n&o solucionam o problema o !ue gera o t&o famoso fracasso escolar oriundo na maioria das %e"es da escola de%ido (s deficiências nas mais di%ersas 1reas* o relacionamento com professores e com colegas adaptaç&o do aluno ao ambiente escolar seu interesse pelo ob$eto de estudo a estrutura da escola o pro$eto pedagógico etc. o !ue dei#a marcas profundas na personalidade do indi%íduo e causa indiferença em relaç&o (s aulas indisciplina timide" e ner%osismo diante das a%aliações comportamentos !ue acompan'am o indi%íduo em seu retorno ( escola além de afetarem a identidade do aluno adulto e de gerarem a bai#a autoestima !ue fa" o adulto %oltar ( escola sentindo-se inseguro e des%alori"ado diante dos no%os desafios. =ergul'a num poço profundo sem e#pressar a menor reaç&o. Lecebe a notícia da recuperaç&o e até mesmo da repro%aç&o com um sorriso no rosto. Alunos com 'istórico de fracasso escolar mesmo !uando obtêm sucesso nos estudos n&o acreditam !ue conseguiram tal sucesso por suas capacidades. Atribuem essas aos professores ( sorte ou ( facilidade das !uestões. 01 os alunos com bom desempen'o escolar assumem a responsabilidade !uando o fracasso c'ega. A )sicopedagogia surgiu para dar conta das dificuldades de aprendi"agem n&o solucionadas pela )sicologia nem pela )edagogia. Apresentase como parceira da /ducaç&o. K&o pro%oca ameaças aos professores aos demais profissionais da /ducaç&o nem de 1reas pró#imas mas fa" surgir o indi%íduo aprendi" compreendido como tal o aprendente e o ensinante le%ando os alunos ao auto-con'ecimento como seres pensantes e autores de sua própria 'istória. Dn%estiga como o indi%íduo age para aprender como ocorre sua aprendi"agem o !ue aprende e o !ue n&o aprende. A Isicopedagogia se ocupa da aprendizagem 'umana, 3ue ad$eio de uma demanda L o pro4lema da aprendizagem, colocado num territ?rio pouco eplorado, situado al!m dos limites da Isicologia e
da pr?pria Iedagogia L e e$oluiu de$ido 7 eist
=as como o profissional da educaç&o pode estimular a autoestima dos seus alunos se a sua autoestima também anda bai#a de%ido aos bai#os sal1rios (s prec1rias condições de trabal'o e ( falta de capacitaç&o profissional como é o caso do professor da /0A[ 5odos esses problemas infeli"mente tornam o trabal'o difícil e necessitam de soluções urgentes para o ê#ito de todo o sistema educacional. =as o profissional de%e pensar !ue tem em suas m&os %idas !ue dependem dele para construírem condições futuras com dignidade cidad&os !ue merecem a oportunidade de se tornar mais conscientes e assim construírem uma sociedade mais $usta atra%és da educaç&o. As dificuldades !ue rodeiam a profiss&o n&o podem ofuscar a responsabilidade do educador.
).(' " papel da 0am3lia E=nstrui o menino no camin'o em 3ue de$e andar, e at! 3uando en$el'ecer não se des$iar6 dele.H A interaç&o entre con'ecimento e afeto na %ida do educando proposta pela )sicopedagogia de%e ser fortalecida principalmente pela sua família pois essa é a primeira e a maior pro%edora de con'ecimentos para o indi%íduo $1 !ue esse ad!uire seu con'ecimento de mundo e constrói seus contatos sociais atra%és da assimilaç&o de características de outras pessoas inicialmente no ambiente familiar. Dnicia com a relaç&o m&eJfil'o e se diferencia conforme as di%ersas fases da %ida. A procura de $o%ens e adultos pela escola acontece entre outras ra"ões por decis&o da família. A fam2lia, por sua $ez, tam4!m ! respons6$el pela aprendizagem da criança, ;6 3ue os pais são os primeiros ensinamentos e as atitudes destes diante das emerg
Os pais precisam elogiar seus fil'os por suas !ualidades saber sempre por onde andam e o !ue fa"em para !ue saibam !ue s&o protegidos. )or outro lado a pessoa !ue n&o é elogiada !ue n&o tem uma família !ue se interesse pelos seus interesses e n&o a prote$a mesmo !ue este$a na idade adulta sente-se re$eitada culti%a a ideia de !ue n&o é importante para a família n&o se sente satisfeita com sua %ida e conse!uentemente n&o aprende pois n&o tem !uem %e$a e aplauda o seu sucesso. Eogo n&o se sente moti%ada em busc1-lo o !ue resulta em re$eiç&o aos estudos e em e%as&o escolar. 2 muito importante prestar atenç&o (s pala%ras !ue s&o proferidas (s pessoas. Uma criança pode ficar muito mac'ucada com a pala%ra de !ual!uer outra pessoa mas !uando a pala%ra é proferida pelos pais ou por outras pessoas importantes para elas a dor é e#tremamente mais profunda o !ue transforma a criança num adulto com muitas barreiras na %ida inclusi%e na 1rea cogniti%a. O fato de n&o estar bem consigo mesmo pode le%ar um pai ou uma m&e a $ogar a culpa nos fil'os atra%és da agress&o %erbal entre outras. A pala$ra ! um instrumento e, como tal, pode ser usada tanto para o 4em 3uanto para o mal. +la tam4!m tem o poder de destruir, arruinar, deprimir, de causar todo tipo de dor 7 alma de algu!m, podendo deiar profundas marcas. +)D=/K5/E BCCG p. ;9,. Os pais de%em também %alori"ar e respeitar a indi%idualidade dos fil'os entender !ue s&o indi%íduos !ue têm %ida própria estar mais pró#imos deles nos momentos difíceis interessar-se por seus problemas por sua %ida escolar e acompan'1-los. Aprender a ou%i-los. 4ompreender os fil'os n&o só !uando fa"em as coisas corretas mas !uando fa"em também as coisas erradas.Dsso inspira confiança e respeito. Uma família precisa estar bem a$ustada consigo mesma para propiciar um ambiente saud1%el ao educando. )roblemas de relacionamento entre familiares +principalmente entre marido e mul'er, afetam profundamente a %ida pessoal e escolar do educando. Ka /0A o n3mero de alunos com dificuldades de relacionamento em relaç&o aos professores aos funcion1rios aos colegas e com dificuldades de aprendi"agem é cada %e" mais significati%o.Dsso nada mais é do !ue entre outros problemas refle#o de acontecimentos negati%os oriundos da família. /ntre outros fatores negati%os est&o* a falta de amor uns pelos outros e a falta de disciplina. A orientaç&o e a correç&o s&o tarefas obrigatórias de pais e respons1%eis. Os pais n&o ensinam aos fil'os por!ue n&o têm nada de bom para transmitir ou por!ue ocupam-se de outras coisas principalmente da %ida profissional. Puem n&o é disciplinado no seio da família desde a infncia n&o aceita a autoridade imposta por professores o por outros líderes !ue encontrar&o no decorrer da %ida +patr&o etc.,. Puando os pais n&o estabelecem limites formam um adulto indisciplinado !ue n&o obtém ê#ito na %ida pois sem disciplina n&o '1 aprendi"agem e n&o '1 su$eito seguro de si mesmo. )ara colocar limites é necess1rio argumentar suas ra"ões para !ue o su$eito sinta-se confiante. 2 muito importante a participaç&o da família na %ida escolar do aluno inclusi%e do aluno da /0A !ue recebe uma grande !uantidade de adolescentes com %isitas fre!uentes ( instituiç&o mesmo !ue n&o 'a$a reuniões de pais para saber sobre o
desempen'o escolar do aluno %erificar suas tarefas escolares em casa bem como acompan'ar o educando no preparo das mesmas7 enfim participar da %ida escolar do educando de todas as formas possí%eis. Até mesmo com os alunos de fai#as et1rias maiores esse trabal'o é bem-%indo interessandose por suas ati%idades escolares. /ssas atitudes fa"em com !ue o aluno adulto saiba !ue a família o ama o !ue resulta em satisfaç&o pessoal e bom desempen'o escolar. 2 %1lido ressaltar a presença da escola na %ida familiar ou se$a um trabal'o da instituiç&o escolar %isando apro#imar-se con'ecer mel'or a família do aluno e in%estigar as causas da dificuldade de aprendi"agem nesse meio $1 !ue a mesma origina-se muitas %e"es de conflitos familiares7 bem como encamin'ar a família para uma an1lise psicopedagógica !ue inclui in%estigaç&o do 'istórico de %ida do aluno em seu meio familiar e con%ersa com os pais para !ue possam compreender e aceitar essas dificuldades e saber a$udar seus fil'os. 2 uma tarefa !ue pode contribuir tanto para a %ida do educando !uanto para a %ida da família em relaç&o ao resgate da autoestima uma %e" !ue ambos se sentir&o amados e acol'idos pela instituiç&o escolar. osso o4;eti$o ! dar um alerta para 3ue não se fec'e 7 $isão psicopedag?gica a dinGmica familiar em torno de um pro4lema de aprendizagem, 3uais3uer 3ue se;am as suas causas. Tal posicionamento $ai nos le$ar a compreender casos em 3ue, sem inter$enção a n2$el familiar, o processo corretor psicopedag?gico não atinge o sucesso alme;ado. Ouando a fam2lia deposita em um de seus mem4ros o papel de doenteN, de des$iante em algum sentido, a escola e os profissionais 3ue concentram seus esforços apenas em direção 7 criança ou adolescente, estão de algum modo diminuindo as suas possi4ilidades de cura. +64O^ et al. 9@:H. p. HH,. ?amília e escola s&o os principais respons1%eis pela educaç&o inclusi%e do aluno adulto pois ambas têm o de%er de incenti%ar o crescimento cultural do educando. Dnfeli"mente essa parceria est1 cada %e" mais escassa de%ido ao afastamento da família da %ida escolar dos $o%ens. A família independente de seu ní%el socioeconQmico pode perfeitamente transmitir aprendi"agem ao lado da escola. ?amília e escola de%em ter plena consciência de !ue o ato de educar é também um ato de amor e obtém mais sucesso !uando é feito muito mais por atitudes do !ue por pala%ras como a )ala%ra de eus ensina sabiamente e est1 escrito na epígrafe desse tópico* instrui o menino no camin'o em 3ue de$e andar +...,. ou se$a para transmitir %alores é necess1rio %i%er esses %alores estar com o educando no mesmo camin'o em direç&o ao triunfo pessoal e profissional dando-l'e condições morais emocionais e materiais o m1#imo possí%el.
Conclusão EIortanto, se algu!m est6 em @risto, no$a criatura !P as coisas $el'as ;6 passaram, tudo se fez no$oH. A Andragogia cuida do ensino de $o%ens e adultos e apresenta uma proposta de ensino baseada nas necessidades e nas e#periências anteriores dos mesmos se$am e#periências escolares ou ad!uiridas na escola da %ida.
O aluno adulto é independente e seleciona a!uilo !ue !uer aprender de acordo com seus anseios profissionais e pessoais. =uitos %oltam para a escola c'eios de son'os e de esperanças em construírem um futuro digno para si e para sua família atra%és do con'ecimento7 outros %oltam c'eios de feridas interiores causadas por insucessos escolares e pessoais pala%ras negati%as internali"adas falta de apoio emocional e material por parte do meio !ue os cerca dei#ando !ue o desnimo impere em suas %idas. /sses moti%os entre outros fa"em com !ue o aluno adulto se sinta um ser inferior diante do mundo incapa" de aprender e de construir sua própria 'istória bem como de contribuir com mel'orias para a 'istória da 'umanidade. /sse indi%íduo precisa de estímulos para a sua autoestima ou se$a saber !ue é um ser !ue tem tanta importncia !uanto !ual!uer outra pessoa !ue pode aprender o !ue !uiser e alcançar o ob$eti%o !ue !uiser. ?amília e escola s&o respons1%eis pela construç&o da autoestima do aluno. Ambos têm a incumbência de transmitir confiança e de despertar os sentimentos do mesmo fortalecendo assim as suas estruturas emocionais. ?amília e escola !uando camin'am $untas colaboram no processo de aprendi"agem inicialmente atra%és da afeti%idade. e%em ser %istas como “portos seguros” do indi%íduo como pontos de busca de apoio para o mesmo em todas as 'oras. /ducaç&o n&o é tarefa e#clusi%a do professor e a escola n&o é o 3nico espaço físico para aprender. 5oda a sociedade de%e %oltar-se para a educaç&o proporcionando os mais di%ersos espaços físicos para o alcance da aprendi"agem. /nsinar é muito mais do !ue transmiss&o de conte3do* re!uer afeti%idade entre professor e aluno sempre na busca de soluções de dificuldades da aprendi"agem do educando. Le!uer também o amor do professor pela delícia de ensinar. As reali"ações na %ida do indi%íduo se d&o conforme o fluir do seu modo de pensar. )or e#emplo* se pensar e plane$ar coisas boas elas acontecer&o7 mas se pensar somente em coisas negati%as e n&o agir para mud1-las esse pensamentos negati%os também acontecer&o. Masta internali"ar somente aspectos positi%os e esforçar-se traçar ob$eti%os busc1los e apro%eitar todas as boas oportunidades !ue surgirem. 2 muito importante saber usar sempre suas !ualidades acreditando em si mesmo estudando trabal'ando e a creditando !ue pode escre%er a sua 'istória. =uitas pessoas ficam presas (s influências negati%as do passado se$am pala%ras ou atitudes. /sse aprisionamento gera falta de confiança em eus e num futuro mel'or. 4omo o aluno da /0A tem consciência de suas atitudes ele de%e ter plena consciência de !ue precisa libertar-se do seu passado amargo c'eio de despre"o e de profecias dolorosas camin'ar com os próprios pés buscar forças em eus !ue tem todo o poder para cicatri"ar as feridas do passado e dar %ida no%a a todo a!uele !ue crê no 6eu infinito amor e na 6ua infinita misericórdia. /nc'er-se de fé em eus e dei#ar o passado para tr1s. e%e também aceitar e apro%eitar o amor e o empen'o da família e da escola. Ao mesmo tempo família e escola têm a inteira obrigaç&o e#ercer a sua responsabilidade
de amar de educar e de cuidar. 6ó assim as gerações futuras ser&o formadas por pessoas sensí%eis 'onestas e respons1%eis.
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