Trabalho sobre Ars Subtlior ( Ars Nova tardia ou Ars Nova maneiristica ) seculo XIV Questões Historicas
Mudanca da corte papal para Avignon Escola de Merton Peste Negrauerra do !em Anos "escontentamento "escontentamento #rbano ( "eclinio do sistema $eudal ) %uebra do ideal de unidade europeia "ecliio da Velha aristoracia &ortalecimento do estado' Absolutimsmo' territorialismo En$rauecimento do Imperio Eclesial Tradi*o Trovadoresca do Sul da &rana
Fontes ? Registros e Manuscritos
!ode !hantill+' (Museu !ond, ) !ode Modena - !ode. !/P S0 1#! Compositores
Andrieu ( "iscipulo de uillaume di Marchaut ) uillaume di Machaut 2ehan Vaillan Vaillantt copos um 0ond3 plurite.tual a tres vo4es 2ehan de Meur5s 6 Alcunhador do termo A rela*o da musica com a matematica' Escola de Merton 6 Teorema da velocidade M,ida77 in$luencia sobre os ritmos7 rit mos7 uilhaume "u$a+ Antonello da !aserta' Italiano ue se destacou por $a4er os ritmos mais comple.os desse estilo Philipius da !aserta' Alcunhador do termo Solage Pierret de Molins
Su4o+ rimache 8aspro+s !uve$ier Senleches !esaris !armen Tapissier
Caracteristicas Principais
' A music3loga #rsula 9nther $oi a primeira: em ;<=>: a usar o termo ?ars subtilior” para denominar o comple.o estilo musical desse per@odo: ue , um termo amplamente utili4ado por music3logos atualmente7 Estudiosos precedentes a #rsula 9nther re$eriam'se ao ars subtilior por di$erentes termos7 mBsic3logo Cilli Apel: por e.emplo: $ala da ?notação maneiristica”: ou ?estilo maneiristico”7 utros atores mencionavam a comple.idade do ?ars nova tardio”: sem se re$erir ao ?estilo maneirístico” ou ars subtilior7 Em seu Tractatus Cantus Mensurabilis: Philippus de !aserta: um dos compositores do per@odo da Ars Nova: descreve o estilo como um Artem Magis Subtilier : ou uma ?arte mais sutil”7 A produ*o da Ars subtilior , altamente re$inada: comple.a: di$@cil de e.ecutar e provavelmente circulava em ambientes de especialistas7
?A obra de arte n*o tem por $inalidade ser percebida por um publico mas ser vivida por
aueles ue as produ4em: com todas as suas imbricaDes intelectuais e esteticas: com todas as suas e.igencias racionais sutis relaDes semFnticas ou alegoricas por ve4es mesmo contradit3rias7 777GMassin 8istoria da Musica
7 Husca em subverter: e.plorar novas possiblidades nos $undamentos principais da Musica
como
' 0ela*o da mBsica com a ciencia ( matematica in$lueciando nos ritmos ) !8 Van den Horren considerava ue ?"elinuencias de uma arte $lameante ? 8armonia 7 p7e.
'Ars Subtilior Sucessor ao Ars Nova: surge por volta de ;>JK (;>JJ';-LK) na regi*o de Avignon e tendo se disseminado pelo sul da &rana: norte da Itlia: Espanha e !hipre7 Em seu Tractatus Cantus Mensurabilis: Philippus de !aserta: um dos compositores do per@odo da Ars Nova: descreve o estilo como um Artem Magis Subtilier : ou uma ?arte mais sutil”7 Por sua t,cnica avanada constitu@a a vanguarda da ,poca: e muitas ve4es: por suas abstraDes $ormais e singularidades t,cnicas: esta escola , comparada produ*o contemporFnea de mBsica e.perimental7
0ela*o entres artes visuais e a arte musical
' A rela*o do erudito com o popular
Ritmo: A Ars Subtilior destaca'se pela nota*o r@tmica altamente comple.a:
!ople.idade 0itmica77 0elaDes com a Matematica O Escola de Merton grupo mais tardio: representado por 2acob Senleches: 0odericus e Magister acharia: usou maiores comple.idades de ritmo e uma organi4a*o baseada em proporDes matemticas: trabalhando com a $orma do moteto7 ritmo caracteristicamente sincopado de tantas das obras da escola e e.emplos encontrados com nota*o alternativamente simpli$icada e $loreada levou a alguns especialistas acreditarem ue boa parte da produ*o $osse de improvisos posteriormente anotados7 #ma das t,cnicas desenvolvidas pelos seguidores da Ars subtilior envolvia colora*o di$erenciada de algumas notas para indicar redu*o em sua dura*o em ;Q>7 Se um compasso per$eito $osse escrito todo em vermelho deveria ser e.ecutado como se $osse sincopado7 Se uma passagem de trRs compassos tivesse esta marca*o resultaria em uma $rase de dois compassos: gerando considerveis comple.idades de ritmo ue constituem um dos charmes especiais desta produ*o7 Muitas ve4es as partituras eram desenhadas em $ormas inusitadas: como em $orma de cora*o no caso do rondeau Helle: bonne: sage de Haude !ordier: ou em $orma de harpa na pea 1a harpe de melodie: de 2acob Senleches: ou da partitura circular tamb,m de !ordier Tout par !ompas: e este apelo visual $a4ia parte do abstrato re$inamento da mBsica subacente7
Forma: Floreios mais complexos na parte do contratenor e signifcava unidade movica e tonal são encontrados nas obras de Matheus de Sancto Johanne, Goscalch, Jehan Simon Hasprois e livier! rompimento defnivo como os modelos de Machaut, com deslocamentos de notas longas e de se"#$ncias de notas, veio com as pe%as de &gidius, Johannes de 'lte (urie, )hilippus de (aserta e *rebor!
Hibliogra$ia #ri Smislans+
Melodia
MusicaQdesenho Muitas ve4es as partituras eram desenhadas em $ormas inusitadas: como em $orma de cora*o no caso do rondeau Helle: bonne: sage de Haude !ordier: ou em $orma de harpa na pea 1a harpe de melodie: de 2acob Senleches: ou da partitura circular tamb,m de !ordier Tout par !ompas: e este apelo visual $a4ia parte do abstrato re$inamento da mBsica subacente7
ou da partitura circular tamb,m de !ordier Tout par !ompas
em $orma de harpa na pea 1a harpe de melodie: de 2acob Senleches
rondeau Helle: bonne: sage de Haude !ordier:
Partitura em $orma de !oracao 6 0ondel Helle: bonne: sage: de Haude !ordier: posterior a ;-KK ' !h'=-
Musicas em "estaue Partituras Desenho- Anotações eperimentais Muitas ve+es as parturas eram desenhadas em ormas inusitadas, como em orma de cora%ão no caso do rondeau -elle, bonne, sage de -aude (ordier, ou em orma de harpa na pe%a .a harpe de melodie, de Jacob Senleches, ou da partura circular tamb/m de (ordier *out par (ompas, e este apelo visual a+ia parte do abstrato refnamento da m0sica sub1acente!
Musica e !eto
s compositores em geral escreviam os te.tos de suas musicas "eneros Principais
Halades 6 enriuecidas pelas concepcoes isorritimas oriundas dos motetos $eitas po uillaume di Marchaut Viralais 0ondeis' "iscipulos de Marchaut comecaram a usar tecnicas similares as utili4adas nas Halades desta ve4 nos 0ond3s7 Poli$onia7 Motetos' Marchaut introdu4 uma novidade 6 a vo4 contratenor !ematicas
!antigas de Amor Sobre Personalidades da Epoca 6 Marchaut como representante importantes dessa tematica7 Em sua grande parte: tratava de temas pro$anos: como o amor: a cavalaria: a guerra e elogios a personalidades da ,poca7
ARS SUBTILIR
0E&E0UN!IAS E 0E!0TES Ars Nova Estilo de poli$onia originrio da &rana do s,culo XIV: caracteri4ado pelo sistema de nota*o r@tmica ue permite a utili4a*o de divisDes duplas e triplas da dura*o das notas e sincopes comple.as7 Ars Subtilior Sucessor ao Ars Nova: surge por volta de ;>JK (;>JJ';-LK) na regi*o de Avignon e destaca'se
pela nota*o r@tmica altamente comple.a: tendo se disseminado pelo sul da &rana: norte da Itlia: Espanha e !hipre7 Em seu Tractatus Cantus Mensurabilis: Philippus de !aserta: um dos compositores do per@odo da Ars Nova: descreve o estilo como um Artem Magis Subtilier : ou uma ?arte mais sutil”7 Ars subtilior (arte mais sutil) estilo musical do $inal do s,culo XIV caracteri4ado por comple.idades r@tmicas: harmnicas e de nota*o: desenvolvido nos centros de Paris: no sul da &rana: sobretudo em Avinh*o: no norte da Espanha: em alguns pontos da Itlia e em !hipre7 A produ*o da Ars subtilior , altamente re$inada: comple.a: di$@cil de e.ecutar e provavelmente circulava em ambientes de especialistas7 Em sua grande parte: tratava de temas pro$anos: como o amor: a cavalaria: a guerra e elogios a personalidades da ,poca7 Por sua t,cnica avanada constitu@a a vanguarda da ,poca: e muitas ve4es: por suas abstraDes $ormais e singularidades t,cnicas: esta escola , comparada produ*o contemporFnea de mBsica e.perimental7 Este estilo nasceu como uma deriva*o da escola de Machaut: levada a cabo por compositores ue trabalhavam com baladas: como &rancesco 1andini: &ranciscus: rimace: Pierre de Molins: Solage e 2ean Vaillant7 Alguns e.emplos deste grupo: como a balada &umeu. $ume par $um,e de Solage mostram uma escrita harmonicamente ousada para sua ,poca7 &loreios mais comple.os na parte do contratenor e signi$icativa unidade mot@vica e tonal s*o encontrados nas obras de Matheus de Sancto 2ohanne: oscalch: 2ehan Simon 8asprois e livier7 rompimento de$initivo como os modelos de Machaut: com deslocamentos de notas longas e de se9Rncias de notas: veio com as peas de Egidius: 2ohannes de Alte !urie: Philippus de !aserta e Trebor7 grupo mais tardio: representado por 2acob Senleches: 0odericus e Magister acharia: usou maiores comple.idades de ritmo e uma organi4a*o baseada em proporDes matemticas: trabalhando com a $orma do moteto7 ritmo caracteristicamente sincopado de tantas das obras da escola e e.emplos encontrados com nota*o alternativamente simpli$icada e $loreada levou a alguns especialistas acreditarem ue boa parte da produ*o $osse de improvisos posteriormente anotados7 #ma das t,cnicas desenvolvidas pelos seguidores da Ars subtilior envolvia colora*o di$erenciada de algumas notas para indicar redu*o em sua dura*o em ;Q>7 Se um compasso per$eito $osse escrito todo em vermelho deveria ser e.ecutado como se $osse sincopado7 Se uma passagem de trRs compassos tivesse esta marca*o resultaria em uma $rase de dois compassos: gerando considerveis comple.idades de ritmo ue constituem um dos charmes especiais desta produ*o7 Muitas ve4es as partituras eram desenhadas em $ormas inusitadas: como em $orma de cora*o no caso do rondeau Helle: bonne: sage de Haude !ordier: ou em $orma de harpa na pea 1a harpe de melodie: de 2acob Senleches: ou da partitura circular tamb,m de !ordier Tout par !ompas: e este apelo visual $a4ia parte do abstrato re$inamento da mBsica subacente7 As obras da Ars subtilior s*o encontradas em sua maioria em duas $ontes principais: o !ode. de !hantill+ e o !ode. de M3dena7 !"T#$ %i&i'edia ( )tt's$**'t+,i&i'edia+org*,i&i*Ars-subtilior
!"T#$ MusRe. ( )tt's$**sites+lib+b/u+edu*musre.*0121*13*