Engenharia de Explosivos e Vibrações
EXPLOSIVOS - Procedimentos Executivos de Manuseio, Transporte e Utilização de Explosivos e Acessórios Acessórios de detonação. detonação. - Manual Básico de Utilização de Explosivos.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Engenharia de Explosivos e Vibrações
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS DE MANUSEIO, TRANSPORTE E UTILIZAÇÃO DE EXPLOSIVOS E ACESSÓRIOS DE DETONAÇÃO
PRIMEIRA PARTE PROCEDIMENTOS GERAIS
1 – OBJETIVO 2 – APLICAÇÃO 3 – RESPONSABILIDADES
Engenharia de Explosivos e Vibrações
1 – OBJETIVO Este procedimento vias estabelecer a sistemática de utilização, manuseio, armazenamento e tráfego de explosivos e acessórios de detonação nas escavações em rochas com materiais constantes da Relação de Produtos Controlados pelo SFPC - Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Ministério do Exército.
2 – APLICAÇÃO Este procedimento se aplica nos serviços de projeto e execução das escavações em rochas na obra da ........................ ...................................... ........................... ...................... ......... em ....................... .............................................. .............................. .......
3 – RESPONSABILIDADES A supervisão da produção e a garantia da qualidade são sã o responsabilidade da Contratante, sendo o controle da execução, manuseio e transporte de responsabilidade da Contratada.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
4.1 – PESSOAL
Engenheiro – Responsável Técnico; Técnico em Mineração; Operadores de Perfuratriz; Ajudantes de Perfuração; Ajudantes de carregamento de fogo; Supervisor de Segurança (da Contratante); Motorista do Caminhão Paiol (Paiol Móvel).
4.2 – MATERIAIS
Explosivos encartuchados; Explosivos Granulados; Conjunto de Estopim / Espoletas (1,20 m – com tempo de dois minutos e trinta segundos); Cordel Detonante NP10 e NP 05. Espoletas tipo Tubo de Choque – Linha silênciosa.
4.3 – EQUIPAMENTOS
Carreta de perfuração;
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Validade do produto; Data de fabricação; Indicações de perigo conforme normas da ONU.
No transporte de produtos perigosos (Explosivos), serão obedecidas as regras de segurança a fim de evitar tanto quanto possível acidentes, provocados por:
Deficiência nas embalagens; Excesso no volume transportado; Distribuição inadequada dos produtos no paiol móvel; Condições de carga e estacionamento não adequadas as normas que regem a operação.
Exigências que devem ser obedecidas:
O material deve estar em bom estado e acondicionado em embalagens dimensionadas de acordo com os regulamentos do Ministério do Exército; Instalar sinalização de perigo, tais como bandeirolas vermelhas, tabuletas de aviso, fixadas em lugares visíveis nas laterais, dianteira e traseira do veículo utilizado como paiol móvel;
Transportar e armazenar os explosivos e acessórios separados, utilizando para
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Manter no local das aplicações um supervisor com formação técnica devidamente treinado e habilitado para exercer as funções de coordenação dos trabalhos; Não permitir que pessoas estranhas ao serviço permaneça no local de armazenamento, utilização ou tráfego de produtos perigosos, bem como, portem cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou fósforo; Proibir o manuseio de explosivos com ferramentas de metal que possam produzir
faíscas ou energia estática; Usar calçados e EPI apropriados para os serviços de desmontes em rochas com explosivos; Controlar as temperaturas no interior do paiol móvel e manter os produtos estocados observando as normas para armazenamento do Ministério do Exército, conforme parâmetros mencionados a seguir: 40ºc para explosivos e acessórios de detonação Transportar os produtos em caminhão baú protegendo – os contra umidade e a incidência dos raios solares; Não permitir no local de carga, descarga e manuseio que se utilize luzes não protegidas, fósforos, isqueiros, dispositivos e ferramentas capazes de produzir chama ou centelha nos locais de manuseio de explosivos; Não permitir que carregue e descarregue produtos produtos a noite salvo se utilizada iluminação com lanternas e luzes elétricas a distancias seguras; Não transportar explosivos em veículos movidos a motor de combustão interno (Gasogênio, etc);
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Fixar aviso nas laterais, traseira e na frente do paiol móvel e dos veículos de reabastecimento de explosivos com dizeres: “Cuidado “ Cuidado instalar “Bandeirolas “Bandeirolas Vermelhas”;
Explosivos”
Em casos de acidentes isolar a área para evitar que um a possível detonação acidental atinja maiores proporções; Caso ocorra incêndio no paiol móvel ou veículo de reabastecimento será feito o isolamento da área evitando – se maiores riscos em residências e a população.
6 – DEPÓSITO O depósito móvel será constituído de um caminhão.............................................. equipado com baú metálico de construção simples, dotado de caixa para transporte de acessórios de detonação, portas laterais e na parte traseira, bem como, instaladas placas em locais visíveis informando os produtos armazenados ou transportados. O local para estacionamento, do paiol paiol móvel deverá ser previamente escolhido de forma a se localizar em terreno firme, seco, a salvo de
Engenharia de Explosivos e Vibrações
O veículo que funcionará como paiol móvel será equipado com aparelhos de segurança contra possíveis incêndios, sendo os mesmos de manejo rápido e eficientes, dispondo de meios de combate a fogo, com água em quantidade e com pressão suficiente aos fins a que se destina. Manter a área onde o paiol móvel estiver estacionado devidamente isolado e constar placas de sinalização contando os dizeres: “PROIBIDO FUMAR” e “ CUIDADO EXPLOSIVOS”, que possam ser visualizadas por todos que tenham acesso. O terreno em que o veículo a que será utilizado como paiol móvel será estacionado deverá ser devidamente sinalizado e isolado adequadamente em todo o seu perímetro a fim de evitar que pessoas não autorizadas permaneçam na área de segurança possibilitando o regime de ordem interna, indispensável à segurança das instalações. Com o objetivo de facilitar a fiscalização e a vigilância, a comunicação do Setor da obra e do local onde o caminhão será estacionado no canteiro se fará através de radio o qual ficará com o vigilante do turno. Manter estocadas somente as quantidades permitidas e estipuladas pelo Ministério do Exército, como também observar as tabelas de distancias permissíveis elaboradas e liberadas pelo referido Órgão Governamental. O paiol móvel deve ser acessível aos meios comuns de transporte e identificação, quanto a:
Engenharia de Explosivos e Vibrações
7 – PLANO DE DESMONTE O plano de desmonte a ser utilizado será elaborado pelo engenheiro supervisor e Responsável Técnico da Contratada em conjunto com o engenheiro e o Segurança da Contratante, visando à eliminação de quaisquer riscos às construções vizinhas, bem como às áreas habitacionais próximas aos desmontes. Segue ao final deste trabalho um modelo dos planos de fogo de bancada e de pré-fissuramento. No plano de desmonte serão utilizados os parâmetros constantes no formulário em anexo e segue as normas do manual de segurança no manuseio de produtos perigosos, devendo o referido plano de desmonte constar os seguintes dados:
Materiais utilizados: Explosivos Encartuchados e Granulado; Cordel Detonante; Conjunto Estopim / Espoleta; Espoletas Simples e de Retardo Plano de desmonte: Malha de perfuração; Afastamento – ......... m;
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Será utilizado pessoal devidamente credenciado nos órgãos do Governo Estadual e Federal e devidamente treinados; O tipo e a quantidade de explosivos serão especificados obedecendo – se as recomendações do fabricante, sendo função da natureza e da quantidade do material a ser desmontado, observando – se a proximidade linhas, habitações, Dutos, etc; Para contenção de ultralançamentos ocasionados por fragmentos de rochas provenientes do desmonte serão feito o controle do tamponamento e, após os carregamentos das perfurações, será feita a cobertura da rocha a ser desmontada com material argiloso, evitando assim todo e qualquer risco de acidente por ultra lançamento de rocha; Será usado um tampão de argila ou brita de 2,0 m nos furos da primeira linha de fogo e de 1,50 m nos furos das demais linhas; A Segurança da Contratante farão aviso aos habitantes das proximidades com antecedência de 24 horas prevista de cada explosão; Aos proprietários, Órgãos Públicos, Concessionárias de Redes Elétricas, Telefônicas, Telégrafos, Adutoras, Rodovias, Ferrovias, etc; a comunicação será feita com antecedência de 08 horas.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS DE MANUSEIO, TRANSPORTE E UTILIZAÇÃO DE EXPLOSIVOS E ACESSÓRIOS DE DETONAÇÃO
SEGUNDA PARTE SEGURANÇA E MANUSEIO COM EXPLOSIVOS
1 – PLANO DE FOGO 2 – CARREGAMENTO 3 – LIGAÇÃO – SISTEMA DE INICIAÇÃO
Engenharia de Explosivos e Vibrações
1 – PLANO DE FOGO 1.01 – Os requisitos de toda detonação são SEGURANÇA E DESEMPENHO. SEGURANÇA é a principal preocupação de um plano de fogo e nunca deve ser comprometida. 1.02 – Para atingir detonações seguras com qualidade, deve – se projetar zero incidente resultante de detonação prematura, falha ou ultralançamento. 1.03 – Um plano de fogo deve incorporar simplicidade. Um adicional adicional de complexidade deve ser balanceado com o risco de um zero. 1.04 – O diâmetro da coluna de explosivo, explosivo, a geologia, a sensibilidade da área ao redor da detonação e os requisitos de fragmentação e lançamento são fatores a serem considerados no projeto um plano de fogo. 1.05 – Um profundo conhecimento e entendimento dos requisitos de um fogo são essenciais para a segurança e o sucesso de um plano de fogo. Se o cabo de fogo não for experiente com o plano de fogo ou um tipo de explosivo, um assistente técnico ou o Responsável Técnico pela obra deverá ser consultado. Ex. detonação em rampa, mudança de sistema de iniciação, etc. 1.06 – O movimento dos fragmentos está diretamente relacionado com a razão de carregamento ou razão de carga. Quando maiores que o normal, a rocha tenderá a se
Engenharia de Explosivos e Vibrações
SISTEMAS DE INICIAÇÃO 1.09 – Os sistemas de iniciação devem sempre ser compatíveis com o explosivo utilizado. 1.10 – Quando utilizar retardos não elétricos no furo, o tempo, de retardo das espoletas deve ser o maior possível, a fim de permitir que o maior número de espoletas estejam ativadas. 1.11 – O uso de dois pontos de iniciação em cada coluna de explosivos é recomendado, visto que é possível uma interrupção na carga. 1.12 – Onde existir o risco de cortes, todo sistema de iniciação não elétrico na superfície deve ser redundante ou com dois caminhos de detonação. 1.13 – Iniciadores de iniciação devem ser aqueles indicados pelo Assistente Técnico como o mínimo a ser utilizado.
PRODUTOS 1.14 – Explosivos só devem ser utilizados sob as condições para as quais foi destinado. Considerações sobre temperatura, sensibilidade a iniciação, resistência à água e pressão hidrostática, etc., devem ser feitas quando se escolhe o explosivo. Princípios de aplicação apropriados devem ser considerados primeiramente ao invés de custos, para situações
Engenharia de Explosivos e Vibrações
1.22 – Quando possível, deve ter uma boa coordenação entre o encarregado da detonação e a equipe de perfuração. 1.23 – Deve –se consultar a previsão do tempo antes do início das atividades de carregamento. 1.24 – A área de detonação deve ser evacuada se uma tempestade elétrica se aproximar durante o tempo que o explosivo estiver no local de carregamento.
2 – CARREGAMENTO 2.01 - Equipamentos de proteção individual: -
Capacetes; Botas; Óculos de segurança quando utilizando explosivo bombeado.
Equipamentos opcionais a serem definidos pelo Responsável Técnico: -
Luvas; Protetores auriculares; Botas de borracha de cano alto;
Engenharia de Explosivos e Vibrações
2.04 – O local a ser carregado deve ser revisto pelo encarregado e o pessoal do carregamento antes do início das atividades, com ênfase em: -
Condições da face e do afastamento na crista; Medição da altura da bancada; Profundidade e condições dos furos; Diferença entre o projetado e o realizado (geometria); Diâmetro dos furos; Presença de blocos soltos.
ANTES DO INÍCIO DO CARREGAMENTO, TODOS OS SINAIS E AVISOS DE SEGURANÇA DEVEM SER INSTALADOS. 2.05 - Relâmpagos e raios são causas potenciais de ignição prematura para qualquer sistema de iniciação e produtos explosivos. 2.06 – Todo funcionário novo ou sem experiência deve trabalhar sob a supervisão direta do encarregado. 2.07 – É recomendado que todo material explosivo levado ao campo, seja inventariado e conferido quando retornar aos paióis o excedente. Isto evitará desvio de material. 2.08 – A escorva deve ser feita somente no momento do carregamento. 2.09 – Coloque pelo menos mais uma escorva na coluna, próximo ao tampão. Somente um
Engenharia de Explosivos e Vibrações
2.17 – Não tente esgotar a água de um furo com explosivo. 2.18 – A fim de reduzir o potencial de ultralançamento, o encarregado deve dar atenção especial a altura do tampão em todas as faces livres. 2.19 – A altura do tampão deve ser conferida pelo encarregado ou seu delegado antes do tamponamento. 2.20 – Use o melhor material de tampão disponível. Cuidado deve ser tomado com o sistema de iniciação para evitar danos ao tamponar. 2.21 – É recomendado que o material do tamponamento já esteja na proximidade dos furos para evitar movimento de veículos de carga próximo a furos carregados. 2.22 – O encarregado deve: -
Continuamente monitorar as ações da equipe de carregamento quanto a atitudes seguras e tomar ações corretivas quando necessário; Inspecionar todo equipamento local do carregamento; Antes do início do carregamento, observar o estado físico de todos os elementos da equipe de carregamento; Antes do carregamento, verificar as condições de acesso de veículos ao local, identificado pontos de risco para sua locomoção.
2.23 – Nunca perfure um furo próximo a outro já carregado, quando existir a possibilidade de intercessão. 2.24 – Toda equipe de carregamento deve auxiliar o encarregado a evacuar a área
Engenharia de Explosivos e Vibrações
3.07 - Toda conexão elétrica deve ser isolada do solo com fita isolante ou outro método apropriado. 3.08 - Quando detonado eletricamente, nunca exceda a capacidade da máquina detonadora ou fonte de energia.
4 – ISOLAMENTO DA ÁREA 4.01 – O encarregado deve sugerir que toda a equipe e o pessoal da mina faça uma revisão do isolamento da área e do plano de emergência. Este plano deverá conter:
-
Identificação do Responsável Técnico da obra, licenciado e qualificado, que vai detonar o fogo, assim como de seu blaster; Identificar o movimento preferencial dos fragmentos; Identificar o refúgio (direção e distancia da detonação); Especificar a área limite a ser isolada; Designar pessoal qualificado para isolar a área; Especificar o sinal de isolamento da área; Especificar os métodos de isolamento da área; Designar os pontos de guarda e assegurar que todos os guardas saibam
Engenharia de Explosivos e Vibrações
4.02 – O refúgio para o cabo de fogo deve estar localizado fora do alcance de um ultra lançamento. O Responsável Técnico e o cabo de fogo são as únicas pessoas autorizadas a permanecerem na área de isolamento. As posições mais favoráveis são: -
Direção oposta ao movimento da rocha, isto é, para traz da detonação; Nunca em frente á faces livres; Nunca próximo a crista ou pé de uma bancada.
4.03 – A proteção para o cabo de fogo deve ser bem feita. Carros, caminhonetes, caminhões ou outro veículo não são apropriados para proteção. Refúgio com teto e pelo menos três lados fechados deve ser fornecido. A entrada do refúgio deve suportar o impacto de uma rocha pesada vinda do fogo.
4.04 – O cabo de fogo deve se comunicar com o encarregado, com o responsável pelo isolamento e com os guardas para conferir a situação do isolamento antes de insira a detonação. 4.05 – Todas as pessoas responsáveis pela guarda da área isolada devem ser treinadas para suas funções. 4.07 – É recomendado que os guardas usem roupas fluorescentes, bandeirolas, avisos e rádio.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
-
Desenvolver um plano para correção de falha e designar somente as pessoas necessárias para a ação corretiva; Registrar no relatório de fogo a posição de falha para recuperar qualquer explosivo não detonado.
5.03 – Uma completa inspeção deve ser feita para avaliar o sucesso da re –detonação . 5.04 – Todo explosivo não detonado deve ser recuperado e destruído de maneira apropriada. 5.05 – Se houver suspeita de explosivo falhado na pilha de fragmentos, o supervisor de operação deve ser comunicado e alertado. 5.06 – Um plano para recuperação de explosivos falhados deve ser elaborado e comunicados aos responsáveis. 5.07 – Antes de re-detonar o fogo, aumentar a área de isolamento para o caso da reredetonação provocar um ultralançamento.
6 – PLANO DE EMERGÊNCIA 6.01 – É recomendado que pelo menos um membro da equipe de detonação seja treinado em procedimentos de primeiros socorros. 6.02 – Uma lista de procedimentos de emergência deve estar disponível para a equipe no caso de emergência médica.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Para rochas resistentes e maciças é mais utilizada a técnica de pré-fissuramento que consiste em se executar furos muito pouco espaçados, carregados com uma carga leve de explosivos e detonados simultaneamente. Tais furos são executados precisamente coincidentes com o plano que se deseja obter e detonados anteriormente à detonação dos furos do desmonte principal localizados próximos ou a sua frente. Uma vez que os furos do pré – fissuramento são detonados primeiramente, quando as ondas do desmonte principais atingem a face de acabamento, já encontram aí uma superfície de separação aberta, que impede que o talude a preservar seja danificado. As rochas pouco consolidadas parecem fornecer resultados melhores utilizando – se a técnica do desmonte escultural. Neste caso executa-se também uma furação precisa de furos ao longo do plano que se deseja obter, porém com espaçamentos maiores que pré-fissuramento. A maior diferença reside no fato de se detonarem os furos posteriormente à remoção do material do desmonte principal. Em ambas as técnica s, as cargas espaçadas consistem de cartuchos de 1” x 8” amarrados a uma linha de cordel detonante, espaçados de uma a três vezes (0,60 m) o comprimento dos cartuchos de acordo com a carga linear pretendida. Normalmente se faz o chamado “churrasquinho”. Deve ser mantido um afastamento seguro de linha de corte à última linha do desmonte principal, porém, esta distancia deverá ser suficientemente pequena par que se de a separação da fatia de rocha situada entre linha de corte e o desmonte principal.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
01 toque longo para iniciar a detonação, após a autorização da equipe de segurança para insira o desmonte; - Salientamos que usaremos rádios transmissores no isolamento da área de detonação durante o carregamento na hora da detonação e na liberação da área após os desmontes. 7 – O planejamento e a comunicação eficiente são medidas que serão adotadas veementemente ao longo da obra. -
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Engenharia de Explosivos e Vibrações
MANUAL BÁSICO DE UTILIZAÇÃO DE EXPLOSIVOS
Engenharia de Explosivos e Vibrações
–
–
Desmonte a Céu Aberto Conceito
O conceito a céu aberto corresponde ao conjunto de operações que se verificam na superfície, com a finalidade de lavrar uma pedreira (rochas) ou mina (minerais metálicos ou não metálicos).
- Desmonte em Bancadas É o método mais utilizado em detonações a céu aberto, aplicável tanto á mineração quanto aos ramos da construção civil:
Terminologia Bancada: forma dada ao terreno rochoso pelos fogos sucessivos e constantes, composta de topo, praça e face; Altura da Bancada: é a altura vertical medida do topo t opo a praça da bancada;
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Detonação Secundária A detonação secundária corresponde à operação de desmonte realizada, normalmente, logo após a detonação principal, visando a fragmentação dos grandes blocos ou “matacos” que apareceram devido à formação irregular das rochas. Tem por objetivo facilitar a remoção do material detonado e sua introdução no britador. O Desmonte do repé recebe também a denominação de detonação secundária, quer seja feito separadamente, quer seja detonado juntamente com o fogo principal.
Bloco Perfurado Neste método perfura– perfura–se o bloco geralmente com um martelete pneumático manual, e carrega-se o furo com carga suficiente para produzir a fragmentação desejada. A utilização de espoleta comum e estopim é, provavelmente mais barata, mas envolve certos riscos, entre os quais, a tendência dos homens demorarem na área do fogo, antes de procurar abrigo.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
“Buraco de Cobra”
Utilizado quando o macacão se encontra principalmente enterrado. É feito um furo junto ao
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Fogo de Repé Algumas vezes em função de deficiências da detonação primária, o arranque da rocha no nível da praça não se se dá por completo originando assim algumas saliências também chamadas “peitos” que necessitam ser removidos por detonação posterior, denominado Fogo de Repé. Para a detonação de repé utilizam–se utilizam–se marteletes de 1”, com furos que ultrapassem 0,30 m o nível da praça e malha quadrada de perfuração, com afastamento de no máximo 80% do comprimento do furo.
Escavações de Valas É muito freqüente nas obras rodoviárias, a necessidade de escavar valas em rocha para a implantação de drenagem profunda nos cortes. Outros serviços de engenharia civil poderão exigir a escavação de valas em rocha, como, por exemplo, a construção de adutoras de água potável, coletoras de esgoto, etc. Em se tratando de valas estreitas, isto é, com até 1 m de largura no fundo, duas linhas de furos paralelas distantes de 0,15 a 0,30 m das bordas das paredes laterais da vala, são suficientes. Essas perfurações poderão estar dispostas uma em frente à outra ou alternadas, ou ainda, inclinadas em direção à face livre da vala. As perfurações deverão prolongar– prolongar–se de 0,30 a 0,50 m abaixo do nível do fundo da vala. Em casos de rochas muito duras pode– pode –se utilizar sub-furação maior, de até 0,90 m. São geralmente obtidos bons resultados com dinamites de força 40% e gelatinas com força de 40% a 60%, ambos os casos possuindo parte de nitrato de amônia na composição. A razão de carregamento é alta e situa – se entre 3 , dependendo das condições da rocha. No quadro fornecemos alguns
Engenharia de Explosivos e Vibrações
O diâmetro das perfurações é de 7/8”(22mm) para as perfuratrizes manuais, m anuais, nas montadas sobre 1 1 carreta ou trator devem ser de 1 /2” a 2 /2”. Existe no mercado um equipamento dotado de duas perfuratrizes e dois mastros de avanço montados sobre um trator de esteiras, que permite a perfuração simultânea de dois furos, sendo de grande utilidade no desmonte de valas. As articulações dos braços aos mastros de avanço possibilitam executar os furos necessários ao desmonte concluído.
Segurança Visando um maior desenvolvimento tecnológico no setor de Segurança com Explosivos, passamos a discorrer sobre as operações a serem executadas nos trabalhos com explosivos, sejam eles desmontes de rochas, transportes, etc.
Plano de Fogo Um plano de fogo deve ser simples, mas completo, devido ao risco de erro. Um profundo conhecimento e entendimento dos requisitos de um fogo são essenciais para a segurança e o sucesso deste plano. Se o Blaster não for experiente, um assistente técnico deve ser consultado. Quando se projetam detonações com alta Razão de Carregamento, deve ser conhecido o risco de ultralançamento e tomadas às ações de controle.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Carregamento Quanto ao carregamento a equipe deve estar com os EPI’s (Equipamentos (Equipamentos de Proteção Individual) corretos, tais como: • Capacete, • Protetor Auricular, • Óculos de segurança, • Cinto de segurança, • Luvas, • Capa, • Corda. A equipe de detonação deve ter à sua disposição todas as ferramentas necessárias para manusear explosivos com segurança. segurança. A seguir uma lista de sugestões:
Engenharia de Explosivos e Vibrações
O local a ser carregado deve ser revisto pelo encarregado e o pessoal do carregamento, enfatizando os seguintes itens: A. Condições da face e dos afastamentos na crista; B. Profundidade e condições dos furos; C. Medição da altura da bancada; D. Diferença entre projeto e a execução; E. Diâmetro dos furos; F. Presença de blocos soltos.
Antes do início do carregamento, todos os sinais e avisos devem ser instalados. Relâmpagos e raios são causas potenciais de ignição prematura para qualquer sistema de iniciação e produtos explosivos.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Especificar o tipo de proteção para os guardas; Assegurar que todos os guardas tenham identificação visual, bandeirolas, equipamentos de proteção individual e um método de comunicação com o cabo de fogo. Descrever o tipo, duração e intervalo do sinal de detonação: 1. Aviso de pré – detonação; 2. Detonação; 3. Liberação da área. Assegurar freqüência livre e silêncio no rádio durante os sinais de detonação, a menos que haja uma razão para tal t al (quando utilizando espoleta elétrica); Descrever o plano de emergência no caso de ferimentos decorrentes da detonação ou outro evento; Descrever os procedimentos em caso de falha de explosivo ou acessório. O refúgio para o cabo de fogo deve estar localizado fora do alcance de um ultralançamento.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Para aumentar a segurança da área de isolamento, criar postos de observação com contato via rádio com o cabo de fogo.
Medidas de Segurança Após o Fogo a) nenhuma pessoa deverá ser autorizada a retornar à área de fogo antes que todos os gases tóxicos tenham sido dissipados b) nas minerações subterrâneas, o retorno à área de fogo poderá ser abreviado por: - ventilação adequada; - molhando– molhando–se com água a pilha de material desmontado; c) o tempo de espera para a área de fogo depende se a detonação foi feita a céu aberto, ou em subsolo. Na verificação do resultado do desmonte, deve – se aguardar entre 10 e 20 minutos e é feita primeiramente pelo responsável responsável (blaster). Este, após a inspeção, liberará a área para continuidade dos serviços.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Art. 41 – O Registro será formalizado pela emissão do TR ou CR, que terá validade fixada em até três anos, a contar da data de sua concessão ou revalidação, podendo ser renovado a critério da autoridade competente, por iniciativa do interessado. Art. 44 – O Registro somente dará direito ao que nele estiver consignado e só poderá ser cancelado pela autoridade militar que o concedeu.
Aspectos Ambientais A lei 6938 que estabelece a política nacional de meio ambiente foi promulgada em 1981. Nela estão os fundamentos que regem a proteção ambiental em nosso país. A resolução CONAMA 001/86 regulamentou a lei 6938 definindo os empreendimentos que necessitam de licenciamento ambiental. Dentre eles estão todas as atividades de mineração, incluídos os minerais da Classe II – de emprego direto na construção civil como pedreiras e atividades afins. Cabe aos órgãos públicos competentes dos estados a fiscalização e execução das políticas ambientais, definidas pelo artigo 225 parágrafo segundo da Constituição de 1988; do decreto 97.632 de 10 de abril de 1989, e das resoluções CONAMA 009/90 que estabelecem normas e ações para obter – se o licenciamento ambiental para o setor mineral. Os estudos exigidos por estas legislações de impacto ambiental – EIA, EIA, e os relatórios destes estudos – RIMAs são acompanhados das propostas atenuantes e de controle destes impactos através dos Planos de Controle Ambiental – PCA.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Engenharia de Explosivos e Vibrações
EXECUÇÃO DO DESMONTE
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Perfuração, carga, detonação, remoção.
BANCADAS: Praça, face, topo. Planejamento das bancadas.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
PLANO DE FOGO: Definição de: diâmetro das perfurações (φ ), afastamento(Vt , Vp), espaçamento ( E),
inclinação da face, altura da bancada (H), profundidade dos furos (H1), carga de fundo (Cf, If), carga de coluna (Cc, Ic), tampão.
DIÂMETRO DAS PERFURAÇÕES: ( f ) Porque as grandezas do plano de fogo dependem de φ , e porque deve haver
compatibilidade entre as perfuratrizes e a produção, para não haver ociosidade de equipamento, vale a regra prática: "o valor máximo do diâmetro do furo em polegadas é igual à capacidade da caçamba do equipamento de carga em jardas cúbicas"
Engenharia de Explosivos e Vibrações
AFASTAMENTO (V): Distância entre a face da bancada e a linha de furos, e entre duas linhas de furos. Vale (CARÁTER PROVISÓRIO) a regra prática: "o afastamento teórico é igual a 45 vezes o diâmetro da perfuração em mm."
Devido à desvios por desalinhamento das perfurações, define-se o afastamento prático Vp: ESPAÇAMENTO (E) :
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Vantagens: reduz sobrefuração no pé da bancada, economia de explosivos, face mais segura. Desvantagens: maior possibilidade de desvios, cuidado no embocamento reduz produção . ALTURA DA BANCADA:
Evitar bancadas muito altas(> 20 m), preferível escalonar em menor altura. Quanto maior a altura, maior a potência necessária ao equipamento de perfuração.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Da necessidade de afiação da coroa:
conforme a necessidade , que é medida em metros de perfuração, definem-se alturas que sejam divisores exatos daqueles, e substituir as coroas em número fixo de furos.
Do comprimento da haste:
definir como múltiplos inteiros do comprimento da haste.
Das peculiaridades geológicas :
Engenharia de Explosivos e Vibrações
PROFUNDIDADE PROFUNDIDADE (H) DE PERFURAÇÃO: É função da altura da bancada. Em bancadas verticais, perfura-se H +0,3V, e em bancadas inclinadas, H+0,2 V , para evitar o repé.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Todos os elementos e critérios vistos até aqui são dados para o planejamento das bancadas, para a definição de sua geometria final. O critério final de aprovação para um projeto -normalmente a escolha do menor custo aliado à maior produção pode ser influenciado por fatores muito variados: equipamento de perfuração disponível, tipo e dimensões das brocas, o plano de fissuramento das rochas, que será visto adiante, pode produzir alteração na relação espaçamento x afast amento, a presença de construções civis nas proximidades pode limitar o tamanho ou a inclinação das faces(lançamento de pedras), a geologia e topografia locais exigem adaptações, etc.
CARGAS: EXTENSÃO E CONCENTRAÇÃO Extensão (I) é o comprimento da carga em metros. É função da altura de furo e do afastamento.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Engenharia de Explosivos e Vibrações
CARGA DE COLUNA: Concentração Cc de 40 a 50 % da carga de fundo, distribuída na extensão Ic = H1 - 2,3 V. A distribuição é conseguida por espaçadores de material inerte. (Um experimento utilizando a carga de coluna como tampão para a detonação da carga de fundo, realizada microsegundos antes da detonação principal resultou em tal poder destrutivo que não pode ser aproveitada a brita resultante: havia se transformado quase totalmente em pó de pedra, e com lançamentos a distâncias excessivas)
SEQÜÊNCIA DE FOGO: Seqüência cronológica das explosões. Seqüência de fogo instantâneo: (em milisegundos)
Engenharia de Explosivos e Vibrações
25 0 0 0 0 25
(milisegundos)
Em detonações que precisam ser limitadas, para que a vibração não atinja locais indesejados, e quando se quer a superfície das faces bem definida, utilizam-se esperas ou retardos . Pneus acorrentados sobre a bancada também reduzem arremessos.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Nas detonações de linhas múltiplas, o esquema mais comum é apresentado abaixo.
(momentos de explosão)
Engenharia de Explosivos e Vibrações
É possível reduzir o consumo de explosivos diminuindo a malha (espaçamento e afastamento), o que implica aumentar a quantidade de metros perfurados. É preciso verificar a configuração de menor custo.
PRODUÇÃO POR METRO DE PERFURAÇÃO Cada furo produz um volume de rocha
Engenharia de Explosivos e Vibrações
MALHA ALONGADA Embora já se tenha aconselhado utilizar e = k × v (k entre 1 e 1,3) para as primeiras experiências, já se deduziu teoricamente, teoricamente, e comprovou-se comprovou-se pela prática, que valores altos na relação e/v ( < 8) produzem boas fragmentações, se: Quando a rocha tem planos de estratificação, executar o desmonte paralelamente à direção desses planos e usar k=8; se não for possível, não ultrapassar k=3; Detonar pelo menos duas linhas de furos de cada vez e não usar retardos na mesma linha; Locar os furos corretamente, evitar desvios no alinhamento de cada furo, para evitar lançamentos indesejáveis
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Otimização de desmonte de rocha:
Observa-se nos desmontes atuais um grande número de variáveis implicante no resultado dos mesmos, que geram elevação dos custos. Obviamente todos os esforços tecnológicos devem se concentrar no controle de variáveis através de ferramentas estatísticas (CEP – Controle Estatístico de Processo). Porém no processo de desmonte de rocha o estabelecimento de itens de controle quase sempre não é viável economicamente devido à utilização de aparelhos sofisticados e caros que requerem um tempo para análise e correção maiores do que o dinamismo das operações. São estes os itens de controle importantes para o conhecimento da situação real dos desmontes de rocha por explosivos:
1) PERFURAÇÃO:
Engenharia de Explosivos e Vibrações
2) CARREGAMENTO : VARIÁVEIS
Presença de água
CONTROLE
CONSEQUÊNCIA NEGATIVA
Medição com trena, limpeza dos furos
Desensibilização dos granulados ou Anfo, dificuldade de colocar a carga
(Soprar ou bombear).
de fundo, perda de sensibilidade e propagação da onda explosiva.
Entupimentos
Medição
com
visual e auditiva.
trena,,
verificação
Falta de carga explosiva.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
4) GEOLOGIA : VARIÁVEIS
Fraturas na rocha
Plano de estratificação e mergulho (Grau de fraturamento)
CONTROLE
CONSEQUÊNCIA NEGATIVA
Perfilamento da perfuração, câmaras
Perda de gases e ultralançamentos.
de filmagem.
Geração de blocos.
Verificação
visual
e
ajustes
na
Dificuldades
de
fragmentação
e
inclinação dos furos e direção da
arranque do pé. Predominância de
detonação, software Wipjoint
blocos pré-formados.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Desmonte de Rochas Operações Mineiras e Construção Civil
Lavra á Céu Aberto Elementos de uma Bancada
O desmonte de rochas a céu aberto com explosivos é realizado através do sistema chamado de bancada. Numa bancada nós temos dois planos horizontais e um plano vertical ou inclinado, limitando a rocha a ser desmontada. O plano horizontal superior é o topo da bancada, o horizontal inferior é a praça e o plano vertical ou inclinado é a face. O encontro da face com a praça é o pé da bancada. Se fica alguma porção de rocha junto à face e acima do plano da praça, esta porção chama-se repé.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Elementos do Carregamento Carregamento
A carga explosiva às vezes fica mais concentrada na parte do fundo do furo, ou então usa-se aí um explosivo mais denso e com maior força, uma vez que o fundo do furo é a região mais difícil de se obter o arranque. Esta parcela da carga é chamada de carga de fundo; o restante do explosivo constitui a carga de coluna. O explosivo não deve ser carregado até a parte superior do furo; a parte que fica sem carregar deve ser preenchida com material inerte (areia, argila, solo etc.) chamada tampão. Elementos de um Plano de Fogo
Um plano de fogo, para ficar bem caracterizado, precisa indicar os seguintes valores: afastamento, espaçamento, altura da bancada, subperfuração (se houver), inclinação dos furos (com estes dados fica definida a profundidade de perfuração), diâmetro da perfuração, disposição dos furos (se uma fileira ou mais), quantia aproximada de furos (em cada fogo), tipo de explosivo (diâmetro, comprimento, força, velocidade de detonação e peso específico),
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Tipo e tamanho dos equipamentos equipamentos de escavação;
Necessidade do controle de inclinação;
Necessidade de maximar a eficiência no custo total de perfuração e desmonte.
Até os dias de hoje, a perfuração e o desmonte não têm tido influência grande na seleção da altura da bancada. A altura de futuras bancadas deve ser definida somente depois de serem considerados os seguintes pontos:
Um aumento na altura da bancada provoca redução da perfuração específica (expressa em m/m³ ou m/t), dos custos de perfuração, do consumo e dos custos de escorvas e iniciadores, da mão de obra para preparar o fogo e de todo o ciclo de mineração;
Diâmetro de furo ótimo aumenta com a altura da bancada. A tabela 9 mostra a influência da altura da bancada na escolha do diâmetro ótimo de perfuração. Em geral, um aumento do diâmetro provoca uma redução no custo de perfuração;
Para furos verticais de um dado diâmetro, a carga da linha da frente torna-
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Para um dado diâmetro de furo, a subperfuração será reduzida em aproximadamente aproximadamente 17% e a metragem perfurada por ano em cerca de 2%;
Perfuratrizes passarão uma maior parte de seu tempo perfurando. O movimento de um furo para o próximo tomará uma parte menor de tempo do deslocamento da perfuratrizes;
O consumo e o custo de escorvas será reduzido em cerca de 17%;
O custo dos iniciadores será reduzido em aproximadamente aproximadamente 15%;
O custo da mão-de-obra para preparação da escorva, carregamento, tamponamento, amarração, supervisão e iniciação do fogo diminuirá em cerca de 17%;
A rocha ao redor da coluna de tamponamento, que a origem da maior quantidade de matacões diminuirá em aproximadamente 17%. Por este motivo, a fragmentação global será mais fina, e os custo de escavação, transporte e britagem serão menores;
Para uma dada área de bloco para o desmonte, o número de desmonte por ano será aproximadamente 17% menor. O período de tempo necessário
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Talvez haja uma maior necessidade por furos inclinados na linha da frente do desmonte (novamente um planejamento adequado, preveria um diâmetro de furo suficientemente suficientemente grande para prevenir esta necessidade);
A razão de carregamento aumentaria 8%.
Ocorrerão casos para os quais as vantagens resultantes têm maior peso que as vantagens decorrentes da utilização de bancadas mais altas. Em outros casos, as desvantagens superarão as vantagens. Altura da Bancada (m) 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Diâmetro Ótimo do Furo (mm) 76 89 102 127 152 165 200 229 251
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Os furos verticais são bastante utilizados, principalmente porque são os mais simples de fazer. No entanto, os furos inclinados são teoricamente os mais adequados, visto que quando aumentamos a inclinação da bancada e consequentemente dos furos, uma parcela maior das ondas de choque passam a refletir-se na face livre melhorando o rendimento da detonação, essa situação é verificada por alguns itens, são eles:
Considerável aumento da fragmentação na parte correspondente ao tampão e melhor estabilidade da face da bancada;
Melhor arranque do pé da bancada;
Diminuição da ultra-quebra (overbreak ) e dos níveis de vibração.
Entretanto, os furos devem ser conduzidos na inclinação certa, para que o afastamento na parte do fundo permaneça regular. Em geral, a inclinação máxima adotada é de 30º em relação a vertical, sendo 10º a 20º uma inclinação adequada. Diâmetro da Perfuração
Engenharia de Explosivos e Vibrações
De um modo em geral, quanto mais dura for a rocha, maior deve ser a velocidade e a força do explosivo, embora para as rochas muito fragmentadas uma velocidade baixa seja preferível. Na escolha do explosivo deverão ser levados em consideração os seguintes fatores :
Dureza da rocha (dura, média, branda);
Dureza da rocha (dura, média, branda);
Tipo de rocha ( ígnea, metamórfica, sedimentar ) ;
Presença de água ;
Natureza da rocha ( homogênea, fraturada ) ;
região a que que se destina ( carga de fundo, fundo, carga de coluna );
diâmetro dos furos;
custo (final).
Engenharia de Explosivos e Vibrações
afastamento. A prática demonstra que este valor é suficiente para evitar o repé e manter a praça no mesmo plano horizontal. Se multiplicarmos o afastamento pelo espaçamento e pela altura da bancada (ou pelo comprimento do furo acima do pé, no caso de furos inclinados), teremos o volume de rocha compacta extraída por cada furo. O volume de rocha depois de britada é aproximadamente 1,5 vezes o volume de rocha compacta. Se soubermos qual deve ser a produção diária de rocha compacta, dividimos esta produção pelo volume extraído por furo, teremos a quantidade diária necessária de furos. A quantidade de furos em cada fogo deve ser fixada tendo em vista vários fatores. Se de cada vez forem detonados poucos furos, a quantidade de detonações vai aumentar, com diminuição no rendimento do carregamento e com mais paralisações no trabalho da mina. Por outro lado, detonações muito grandes podem trazer problemas como ruído e vibrações excessivas, necessidade de maior frente de trabalho (ou de detonações com maior número de fileiras de furos), entre outros. Tampão (furos verticais)
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Importância da Perfuração
A retilinidade do furo de uma perfuração varia, dependendo do tipo e natureza da rocha, do método método e do equipamento equipamento de perfuração perfuração utilizados. Na perfuração horizontal ou inclinada, o peso da coluna de perfuração pode concorrer para o desvio do furo. Ao perfurar furos profundos para a detonação, o furo deve ser tão reto quanto possível para que os explosivos sejam distribuídos corretamente, corretamente, para se obter o resultado desejado. Para compensar o desvio dos furos ás vezes é necessário furar com menor espaçamento o que resulta em maior custo. Um problema particular causado por um furo com desvio é a possibilidade de encontrar-se com um outro já perfurado. A probabilidade do equipamento se prender é grande e a detonação pode não ser executada adequadamente. A retilinidade dos furos pode ser melhorada usando diferentes tipos de equipamentos guia, como por exemplo os bits guia, hastes guia, luvas guia. É necessário portanto grande precisão nessas tarefas, já que os testes mostram que 50% dos desvios de furos podem ser atribuídos a mau alinhamento da lança e imperícia no emboque.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
O resultado de um desmonte com vários furos e bem planejado não pode ser copiado pela detonação, de maneira individual ou aleatória, do mesmo número de furos. A distribuição ótima de retardos para um desmonte depende de muitos fatores, entre os quais podem ser citados:
Propriedades do maciço rochoso (resistência, módulo de Young, densidade, porosidade, estrutura, etc.);
Geometria do desmonte (afastamento, espaçamento, altura da bancada, disponibilidade de faces livres etc.);
Diâmetro, inclinação e comprimento do furo;
Tipo e comprimento do tamponamento;
Características do explosivo, grau de acoplamento, “ decking”, etc.;
Sistemas de iniciação (retardos superficiais ou no furo, tipo de linhas descendentes no “ downlines”, etc.; etc.;
Engenharia de Explosivos e Vibrações
A fragmentação não pode ser melhorada sem que haja alguma alteração na malha, no tipo de explosivo ou em alguma outra variável para aumentar a energia de explosão por metro cúbico de rocha;
O deslocamento para frente é sempre um pouco menor que aquele para um desmonte instantâneo em uma única linha, mas o deslocamento e o perfil da pilha de fragmentos pode ser alterado pela mudança de retardo entre furos;
A ultra quebra ou overbrak é similar àquela produzida por um desmonte com uma linha por vez, e um perfil da parede lisa pode ser obtido pela manipulação de retardo entre furos;
Níveis de vibração do terreno e de sobrepressão atmosférica podem ser mantidos próximos ou iguais ao do nível de desmonte com furo-único. Se necessário, a energia pode ser canalizada para uma banda de freqüência mais apropriada.
Na prática, é provável que exista alguma interação entre fragmentação, deslocamento e níveis de vibração. O equilíbrio apropriado para cada situação somente pode ser alcançado pelo uso de retardo entre furos ótimo, e alguma experimentação é normalmente necessária.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
O retardo entre a iniciação de furos dependentes ou linhas efetivas sucessivas de furo é normalmente chamado de “retardo entre linhas “. O tempo de retardo entre linhas tem uma maior influência sobre os resultados de qualquer desmonte com diversas linhas. Em muitas situações, o retardo entre linhas é tão importante quanto o retardo entre furos no controle da performance global do desmonte. Em um plano de fogo de multi-linhas, é conveniente, que as cargas adjacentes às faces livres tenham um afastamento controlável de rocha para quebrar. Entretanto, todos os furos nas linhas subsequentes dependem das cargas detonadas anteriormente anteriormente para criar novas faces livres durante o desmonte. Cargas com excessivo afastamento lateral tendem para crateras na direção do colar, suas únicas alternativas de face livre. Furos que estão sujeitos a este tipo de confinamento lateral não têm performance eficiente, e o resultado global do desmonte é não é satisfatório. Em um desmonte de multi-linhas simples com uma única face livre, todos furos podem ser iniciados simultaneamente. Neste evento, furos da linha de frente teriam um afastamento limitado e produziriam uma certa quantidade de fragmentação, fragmentação, deslocamento para frente, vibração do terreno, etc.. Entretanto,
Engenharia de Explosivos e Vibrações
No entanto, se o intervalo de retardo entre as linhas sucessivas não for suficiente para proporcionar um alívio apropriado, as linhas a serem detonadas posteriormente tornam-se tornam-se progressivamente mais “amontoadas”. Consequentemente, a performance do desmonte não será a melhor, e os resultados tenderão tenderão a se deteriorar na direção da linha de trás. O retardo entre linhas ótimo afeta a performance do desmonte das seguintes formas:
A escavabilidade é melhorada, particularmente na região do pé dos furos, na direção oposta à face livre. O retardo entre linhas ótimo assegura que cada furo tenha uma face livre para quebrar. Isto ocorre porque o furo detonado previamente quebra a rocha envolvente e o libera antes que o furo dependente detone. Este alívio progressivo da rocha envolvente, influi na quantidade de rocha acima do tamanho especificado produzida, embora a fragmentação seja influenciada freqüentemente mais pelo retardo entre furos do que pelo retardo entre linhas;
O movimento lateral e o perfil da pilha de material desmontado podem ser otimizados pela manipulação de retardos entre linhas e entre furos;
Engenharia de Explosivos e Vibrações
No entanto os resultados de uma ampla gama de condições indicam que o retardo entre linhas ótimo para um desmonte convencional está normalmente na faixa de 10 a 20 ms/m de afastamento efetivo (medidas entre os furos dependentes ou linhas sucessivas). O retardo entre linhas ótimo para cada situação é fortemente influenciado pelas propriedades da rocha, pela geometria do desmonte e pelo resultado desejado, mas uma sugestão de 15 ms/m é normalmente um bom ponto de partida. Para uma rocha frágil, elástica e bastante fissurada, um retardo entre linhas relativamente curto é normalmente apropriado. Uma rocha porosa, densa, plástica, homogênea exige mais tempo para a movimentação da rocha envolvente. Retardos longos facilitam o deslocamento para frente e liberação do material fragmentado. Retardos curtos tendem a restringir o movimento lateral (com possibilidade de furos “roubados”), a reduzir a escavabilidade e causar vibrações de terreno mais elevadas. Retardo no Furo (in-hole delay )
Quando um sistema de retardos de superfície é usado para detonar instantaneamente, por exemplo, linhas de cordéis nos furos sem retardos, um furo detona imediatamente após a sua linha de cordel ter sido iniciada. Isto irá
Engenharia de Explosivos e Vibrações
retardos entre linhas mais longos, que são freqüentemente essenciais para a otimização da performance do desmonte de rocha. A razão 4:1
Quando um único retardo no furo é usado, ele deve ser de 3 a 5 vezes mais longo que o retardo de superfície. Uma relação entre o retardo no furo e o retardo superfície nesta faixa proporciona equilíbrio prático entre dois fatores conflitantes.
Proporcionando um retardo no furo suficiente para evitar truncamento da linha de cordel do furo na superfície, devido ao movimento do terreno durante a detonação. Se retardos de superfície forem usados sem retardos no furo (ou seja, a taxa é zero), há um risco grande de cortes;
Proporcionando um sequenciamento confiável dos furos. Se um retardo no furo extremamente longo for usado com retardos de superfície curtos, as variações no tempo de detonação das espoletas de retardos no furo (dispersão) podem ser comparadas com o tempo da superfície. Uma taxa mais alta aumenta a probabilidade do furo detonar fora da seqüência.
Resultados consistentes podem ser obtidos pelo uso de retardos nos furos que
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Uma espoleta não elétrica de 175 ms (espera 7; 7 x 25 ms = 175 ms) seria apropriada. Para escorvas duplas deve-se usar um retardo de 175 ms na escorva do fundo e um retardo de 200 ms na escorva de segurança colocada no meio da coluna explosivo ou no topo. Iniciação Furo a Furo
A detonação furo a furo pode ser obtida pelo uso de espoletas no furo. No entanto, a faixa disponível de retardos no furo é limitada e, por isso, é raro de se ver grandes desmontes a céu aberto sendo detonados com sequenciamento controlado por retardos nos furos. Na prática a iniciação furo a furo é normalmente obtida pelo uso de um sistema de retardo de superfície para controlar o sequenciamento da detonação. Se retardos entre linhas relativamente longos ou retardos entre furos são necessários para produzir os resultados desejados, uma combinação de retardos de superfície e do (dentro) furo serão exigidos para evitar cortes da linha do furo causados pelo movimento do terreno durante a detonação. Quando este sistema de combinação é usado, cada furo contém normalmente o mesmo retardo. Os tempos de retardo entre linhas são controlados pelo sistema de iniciação de superfície, enquanto que o retardo no furo proporciona um fator de segurança contra truncamentos potenciais de linhas-tronco e linhas de furo causados pelo movimento do terreno durante a detonação.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Basicamente temos que aplicar, através da detonação instantânea das cargas explosivas, explosivas , esforços com intensidade tal que a resultante de compressão compressão seja menor que a resistência a compressão da rocha mas que a resultante de tração seja maior que a resistência a tração desta rocha. A perfuração para o pré-fissuramento deve ser de preferência executada por equipamento pesado para garantir o perfeito paralelismo entre furos, condição fundamental para o total aparecimento da fenda de corte, e em diâmetro de 2 1/2” ou 3” para assegurar razoável separação entre as cargas explosivas (que normalmente possuem diâmetro de 1”) e as paredes do furo. O Explosivo empregado neste tipo de detonação deve ser necessariamente de baixa expansão gasosa, para, desta forma, evitar pelo escape de gases o aparecimento excessivo de trincas em direções outras que não a desejada. Como estimativa inicial, a carga de explosivo deve ser aplicada a razão de 200 a 500 g/m² de parede de rocha a pré-fissurar, sendo os valores mais baixos válidos para rochas elásticas e/ou compactas e os mais altos para as situações inversas. Em função do valor adotado para a carga explosiva por m² e da razão linear em (kg/m linear), pode-se estabelecer o espaçamento entre os furos do pré-fissuramento.
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Fogo de Acabamento ou Smooth Blasting
O objetivo básico no fogo de acabamento, muitas vezes definido como fogo cuidadoso, é o mesmo que o citado na técnica de pré-corte ( pré-splitting), ou seja, criar uma superfície bem acabada, com um mínimo de trincamento na rocha remanescente para lhe conferir boas condições de estabilidade. A diferença é que na técnica de Smooth Blasting a detonação de acabamento de talude é feita no final da escavação do maciço. Consiste fundamentalmente em uma detonação instantânea, com carga controlada, aproveitando ao máximo a combinação dos esforços mecânicos gerados em cada furo para abrir uma fenda plana e bem definida e ao mesmo tempo movimentar a massa de rocha em frente a esta. Os critérios para dimensionar este tipo de detonação são os mesmos dos já apresentados no caso das detonações em bancadas a céu aberto, com restrições tais como: detonação instantânea de somente uma linha de furos, afastamento dos furos a face livre (reduzido em relação aos valores normais para evitar o aparecimento da ultra-quebra nï topo da bancada ou o fissuramento excessivo ao longo da “meia cana” dos furos), aplicação de explosivos de baixa velocidade de detonação e baixa expansão gasosa, em cartuchos de bitola tal que não preencha mais do que 70% da seção transversal do furo e com razão de carregamento de cerca de 200 a 300 g/m³
Engenharia de Explosivos e Vibrações
Rocha
Granito e Gnaisse Basalto Rocha Decomposta Rochas Sedimentares Arenito e Folhelo Hematita Compacta Calcário
Razão de Carregamento Carregamento (g/m3)
600 a 800 270 a 500 250 a 340 140 a 210 200 a 300 110 a 135 100 a 140
PLANO DE FOGO
- A CÉU ABERTO
Introdução A partir da década de 50 foram desenvolvidas um grande número de fórmulas e métodos de determinação das variáveis geométricas: afastamento, espaçamento, subperfuração etc. Estas fórmulas utilizavam um ou vários grupos de parâmetros: diâmetro do furo, características dos explosivos e dos maciços rochosos etc. Não obstante, devido a grande heterogeneidade das rochas, o método de cálculo do plano de fogo f ogo deve basear-se em um processo contínuo de ensaios e análises que constituem o ajuste por tentativa. As regras simples permitem uma primeira aproximação do desenho geométrico dos desmontes e o cálculo das cargas. É óbvio que em cada caso, depois das provas e análises dos resultados iniciais, será necessário ajustar os esquemas e cargas de explosivos, os tempos de retardos até obter um grau de fragmentação, um controle estrutural e ambiental satisfatórios.
Desmonte em banco Aplicações As aplicações mais importantes são: escavação de obras públicas e mineração a céu aberto. Diâmetro da perfuração A eleição do diâmetro de perfuração depende da produção horária, do ritmo de escavação, da altura da bancada e da resistência da rocha.
1º CASO
2º CASO
60 m
15 m 10 m
Figura 12 - Comparativo entre a utilização de bancadas de diferentes alturas para se vencer o mesmo desnível. Conforme se observa, no primeiro caso onde a altura de bancada escolhida foi de 10 m, seriam necessárias 6 bancadas para se atingir os 60 m de profundidade. Já no segundo caso, com bancadas de 15 m de altura, seriam necessárias apenas 4 bancadas para se atingir os mesmos 60 m. Ou seja, uma economia de 33 % em número de bancadas. Consideremos agora, que os seguintes itens de custo são iguais ou aproximadamente iguais tanto
b) devido aos mesmos desvios, há sempre um risco de acidentes com ultra-lançamento; c) a velocidade de perfuração efetiva ef etiva cai com o aumento da profundidade perfurada, tanto pela diminuição na velocidade de avanço como pelo aumento no ciclo de introdução e remoção das hastes; d) a altura da pilha de material detonado aumenta, demandando equipamentos equipamentos de carga de maior porte, ou causando aumento no ciclo de carregamento e submetendo os equipamentos a um maior desgaste; e) há um ligeiro aumento na razão de carga. A altura do banco, também, é função do equipamento de carregamento. As dimensões recomendadas levam em conta os alcances e características de cada grupo de máquinas. A altura do banco pode ser determinada a partir da capacidade da caçamba do equipamento de carregamento:
PÁ CARREGADEIRA:
H = 5 a 15
(m)
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA:
H = 4 + 0,45cc
(m)
ESCAVADEIRA A CABO:
H = 10 + 0,57(cc -6)
(m)
sendo: cc = capacidade da caçamba em m3. Em alguns casos a altura do banco está limitada pela geologia do jazimento, por imperativos do controle da diluição do minério, por questões de vibração do terreno durante os desmontes e por razões de segurança.
VARIÁVEIS GEOMÉTRICAS DE UM PLANO DE FOGO A figura 13 mostra as variáveis geométricas de um plano de fogo.
AFASTAMENTO MUITO PEQUENO - A rocha é lançada a uma considerável distância da face. Os níveis de pulsos de ar são altos e a fragmentação fr agmentação poderá ser excessivamente fina. AFASTAMENTO MUITO GRANDE - A sobreescavação (backbreak ) na parede é muito severa. AFASTAMENTO EXCESSIVO - Grande emissão de gases dos furos contribuindo para um ultralançamento dos fragmentos rochosos à distâncias consideráveis, crateras verticais, alto nível de onda aérea e vibração do terreno. A fragmentação da rocha pode ser extremamente grosseira e problemas no pé da bancada podem ocorrer. Outras variáveis do plano de fogo são mais flexíveis e não produzirão efeitos drásticos nos resultados tal como os produzidos pelo erro na estimativa da dimensão do afastamento. O valor do afastamento (A) é função do diâmetro dos furos, das características das rochas e dos tipos de explosivos utilizados. Os valores do afastamento oscilam entre 33 e 39 vezes o diâmetro do furo, dependendo da resistência da rocha e da altura da carga de fundo. Uma formula empírica e bastante útil para o cálculo do afastamento (A) é expressa por:
A
0,01232 e r
1,5
x
De
sendo: e = densidade do explosivo (g/cm3); r = densidade da rocha (g/cm3); De = diâmetro do explosivo (mm).
CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESMONTE DE ROCHAS
sendo: Hb = altura do banco, em metros. -
os furos são detonados com retardados, a seguinte expressão pode ser usada:
E
(Hb
7A)
8
No caso de bancada alta (Hb/A>4) dois casos devem devem ser observados: - os furos são iniciados iniciados instantaneamente, instantaneamente, a seguinte seguinte expressão pode ser usada: E=2xA -
os furos são detonados com retardados, a seguinte expressão pode ser usada: E = 1,4 x A
O espaçamento nunca deve ser menor que o afastamento, caso contrário, o número de matacões será excessivo.
Observação: as Malhas Alongadas possuem elevada relação E/A, geralmente acima de 1,75.
aumenta com a inclinação, entretanto, a subperfuração (S) diminui com esta. Para calcular
(Hf ) utiliza-se a seguinte expressão:
H f
Hb cos
1 xS 100
que não é carregada com explosivos, mas sim e) TAMPÃO (T) - É a parte superior do furo que com terra, areia ou outro material inerte bem socado a fim de confinar os gases do explosivo. O ótimo tamanho do material do tampão (OT) apresenta um diâmetro médio (D) de 0,05 vezes o diâmetro do furo, isto é: OT = D / 20 O material do tampão deve ser angular para funcionar apropriadamente. Detritos de perfuração devem ser evitados. O adequado confinamento é necessário para que a carga do explosivo funcione funcione adequadamente e emita o máxima de energia, bem como para o controle da sobrepressão atmosférica e o ultralançamento dos fragmentos rochosos. A altura do tampão pode ser calculada pela seguinte expressão:
T = 0,7 A
h) CÁLCULO DAS CARGAS Razão Linear de Carregamento (RL)
RL
d e
2
4000
x
e
onde: de = diâmetro do explosivo (mm); ( mm); e
= densidade do explosivo (g/cm3).
Altura da carga de fundo (H cf )
A carga de fundo é uma carga reforçada, necessária no fundo do furo f uro onda a rocha é mais presa. Alguns autores sugerem que H cf deve ser um valor entre 30 a 40% da altura da carga de explosivos (Hc). A tendência, a depender dos resultados dos desmonte, é de reduzi-la cada vez mais para diminuir os custos com c om explosivos.
Hcf = 0,3 x Hc = 0,3 x (Hf - T) Altura da carga de coluna (H cc )
Engenharia de Explosivos e Vibrações
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO (D Log / 2000)
PORTARIA Nº 18-D LOG, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2005. Aprova as Normas Administrativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios O CHEFE DO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO, no uso das atribuições constantes do inciso IX do art. 11 do Capítulo IV do Regulamento do Departamento Logístico (R128), aprovado pela Portaria n° 201, de 2 de maio de 2001, de acordo com o inciso XV do art. 27, aprovado pelo Decreto n° 3.665, de 20 de novembro de 2000, e por proposta da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), resolve: Art. 1° Aprovar as Normas Administrativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios , que que com esta baixa. Art. 2o Estabelecer o prazo de 180 (cento e oitenta ) dias para o efetivo cumprimento das Normas aprovadas por este documento. Art. 3° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO
NARAExAc
ÍNDICE CAPÍTULO I CAPÍTULO II CAPÍTULO III CAPÍTULO IV CAPÍTULO V CAPÍTULO VI CAPÍTULO VII CAPÍTULO VIII CAPÍTULO IX CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS REGISTROS DA FABRICAÇÃO DA IMPORTAÇÃO DA EXPEDIÇÃO E DA VENDA DAS EMBALAGENS E DA MARCAÇÃO OU ROTULAGEM DO ARMAZENAMENTO DO TRÁFEGO E DO TRANSPORTE DA UTILIZAÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigos 1º ao 6º 7º ao 10 11 ao 14 15 ao 18 19 e 20 21 ao 23 24 ao 29 30 ao 38 39 ao 45 46 ao 49
ANEXOS: “A” - MAPA DE IMPORTAÇÃO DE EXPLOSIVOS, ACESSÓRIOS E INSUMOS “B” - MODELO DE INCRIÇÕES NAS EMBALAGENS “C” - VISTA LATERAL DA POSIÇÃO DA CAIXA DE SEGURANÇA EM VIATURAS TIPO BAÚ “D” - MODELO DE CAIXA DE SEGURANÇA “E” - GRUPOS DE COMPATIBILIDADE “F” - REQUERIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE DETONAÇÃO “G”- DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA À AUTORIZAÇÃO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE DETONAÇÃO
(Fl
3
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios NARAExAc)
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º As presentes Normas têm por finalidade regulamentar os procedimentos a serem observados para a produção, importação, exportação, comércio, armazenagem, transporte e tráfego de explosivos e seus acessórios, bem como a sua utilização, determinando procedimentos a serem adotados pelos fabricantes, distribuidores/revended distribuidores/revendedores ores e usuários desses produtos. produtos. Art. 2º Os explosivos e seus acessórios são produtos de interesse militar cujas atividades de fabricação, utilização, armazenamento, importação, exportação, desembaraço alfandegário, tráfego e comércio estão sujeitas ao controle do Exército, de acordo com o Anexo I (Relação de Produtos Controlados pelo Exército), combinado com o art. 10, ambos do Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000. Art. 3º Para efeito destas Normas e sua adequada aplicação, é adotada a seguinte nomenclatura genérica: I - explosivos tipo ANFO: são misturas de nitrato de amônio e óleos combustíveis; II - explosivos granulados industriais: composições explosivas, que além de nitrato de amônio e óleo combustível, são constituídas de aditivos, tais como serragem, casca de arroz e alumínio em pó, para correção de densidade, balanço de oxigênio, sensibilidade e potencial energético; também são conhecidos comercialmente como granulados, pulverulentos, derramáveis ou nitrocarbonitratos; III - explosivos tipo DINAMITE: são todos os que contém nitroglicerina em sua composição, sendo os que exigem maior cuidado em seu manuseio e utilização, devido à sua elevada sensibilidade;
(Fl
4
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios NARAExAc)
utilizada na fabricação de explosivos tipo Dinamite; em decorrência, algumas DINAMITES são denominadas gelatinosas ou semi-gelatinosas, conforme a quantidade de gelatina explosiva presente; IX - explosivos plásticos: são massas maleáveis, normalmente a base de ciclonite (RDX) e óleos aglutinantes, que podem ser moldadas de acordo com a necessidade de emprego; por sua facilidade de iniciação (é sensível a espoleta comum nº 8), poder de destruição e praticidade, são os explosivos mais cobiçados para fins ilícitos; também são conhecidos como cargas moldáveis; X - espoleta comum: tubo de alumínio, contendo, em geral, uma carga de nitropenta, e um misto de azida e estifinato de chumbo, destinado à iniciação de explosivos, sendo o tipo mais utilizado a espoleta comum nº 8; também é conhecida como espoleta não elétrica ou pirotécnica; XI - cordel detonante: tubo flexível preenchido com nitropenta, RDX ou HMX, destinado a transmitir a detonação do ponto de iniciação até à carga explosiva; seu tipo mais comum é o NP 10, ou seja, que possui 10 g de nitropenta/RDX por metro linear; XII - sistema iniciador não elétrico: conjunto de espoleta de retardo e tubo flexível oco com revestimento interno de película de mistura explosiva ou pirotécnica, suficiente para transmitir a onda de choque choque ou de calor, sem sem danificar o tubo; XIII - sistema iniciador elétrico: conjunto de espoleta acoplada a um circuito elétrico com o mesmo efeito de uma espoleta comum, mas acionado por corrente elétrica; XIV - sistema iniciador eletrônico: conjunto de espoleta acoplada a um circuito eletrônico que permite a programação dos retardos e acionado por conjunto de equipamentos de programação e detonação detonação específicos específicos para esse fim;
(Fl
5
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios NARAExAc)
XX - Unidade Fixa de Fabricação (UFF): instalação industrial fixa para fabricação de Emulsão Base e/ou ANFO e suas misturas; XXI - Unidade Móvel de Apoio (UMA): veículo destinado a abastecer as UMB; XXII - Unidade Fixa de Apoio (UFA): tanque de Emulsão Base que se destina a abastecer as UMB e UMA; e XXIII - Depósitos Rústicos Móveis : conforme definidos no parágrafo único do art. 125 do R-105, são construções especiais, desmontáveis ou não, que permitem o deslocamento de um ponto a outro do terreno, acompanhando a mudança do local dos trabalhos de demolição industrial ou prospecção. Art. 4º A denominação dos explosivos e seus acessórios, para fins de identificação de embalagens, rótulos, registros, depósitos e outros itens deve ser realizada por meio da nomenclatura genérica do art. 3º. Parágrafo único. O nome comercial comercial do produto poderá poderá acompanhar acompanhar sua denominação denominação genérica. Art. 5º Cordel Detonante, Estopim e Sistemas de Iniciação Não-Elétricos devem ter sua dotação estabelecida em metros, especificando-se o tipo de conteúdo explosivo e seu peso líquido. Art. 6º Para efeito de enquadramento dos itens do art. 3º no Anexo I do R-105, deve ser obedecido o seguinte: I - incisos I, II, IV, V, VI, VII e VIII: explosivos (2090/1/Ex);
(Fl
6
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios NARAExAc)
Art. 8º O registro é formalizado pela emissão do Título de Registro (TR) ou Certificado de Registro (CR), na forma prevista no R-105 e nas Normas Reguladoras da Concessão e da Revalidação de Registros, Apostilamentos e Avaliações Técnicas de Produtos Controlados pelo Exército, aprovadas pela Portaria no 5-DLog, de 2 de março de 2005. § 1º A fabricação de explosivos, mesmo que seja para consumo próprio, sujeita a pessoa jurídica à obtenção de de TR. § 2º No CR ou TR deve constar quais as atividade(s) com explosivos que está(ão) autorizada(s) a ser(em) realizada(s) pela pessoa física ou jurídica da qual trata. Art. 9º. As UMB de Emulsão, Emulsão Base e/ou explosivo tipo ANFO necessitam de registro para operar e devem ser apostiladas ao TR do fabricante, podendo ser empregadas em qualquer parte do território nacional. § 1º UMB recém-construídas podem ser temporariamente liberadas para operação pela Região Militar (RM) correspondente, por um período de até 90 (noventa) dias, desde que o respectivo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) as tenha vistoriado e aprovado, enquanto tramita na Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) seus processos de apostilamento ao TR da empresa proprietária. § 2º A unidade móvel permanece registrada na RM em cuja área de responsabilidade estiver localizada a empresa portadora do TR em que está apostilada, sendo fiscalizada pela Rede de Fiscalização de Produtos Controlados da RM da área em que estiver operando. pedido de
Art. 10. O cancelamento do registro antes do término de sua validade, quando feito a portador, mediante requerimento encaminhado de acordo com inciso I do art. 50 do R-
(Fl
7
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios NARAExAc)
CAPÍTULO IV DA IMPORTAÇÃO Art. 15. A importação de explosivos e/ou acessórios está sujeita à licença prévia do Exército, na forma prevista no Capítulo II (Importação), do Título VI (Fiscalização do Comércio Exterior), do R-105. § 1º A licença prévia é concedida pela DFPC, por meio de Certificado Internacional de Importação (CII). § 2º O Requerimento para obtenção do CII e o respectivo CII devem ser encaminhados à DFPC por intermédio do SFPC da RM onde a empresa estiver registrada, salvo se a empresa possuir autorização desta RM, quando os documentos podem ser remetidos diretamente à DFPC. Art. 16. As pessoas jurídicas que importam explosivos, acessórios e/ou seus insumos, devem entregar aos SFPC/RM onde estiverem registradas, semanalmente, por meio eletrônico, o mapa de importação de explosivos e acessórios (Anexo A), contendo: I - produto II - país de origem; III - quantidade importada (entrada); IV - quantidade utilizada (saída); V - estoque; e
(Fl
8
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios NARAExAc)
III - número seqüencial e data de fabricação do(s) lote(s) de entrega; IV - número e data da Guia de Tráfego (GT); e V - confirmação da entrega do material, constando a data, local e o responsável pelo rece bimento. § 1º Os fabricantes, importadores e distribuidores devem disponibilizar ao Comando do Exército, por intermédio da DFPC, o acesso em tempo real, somente na forma de leitura, ao seu banco de dados. § 2º Os dados incluídos neste neste banco, devem ser ser nele mantidos por 10 (dez) (dez) anos e, findo este prazo, devem ser enviados eletronicamente à DFPC. § 3º Os dados devem ser transferidos para o Comando do Exército, semestralmente, em meio eletrônico, padrão texto (ASCII), com mecanismos de segurança na comunicação de dados. CAPÍTULO VI DAS EMBALAGENS E DA MARCAÇÃO OU ROTULAGEM Art. 21. As embalagens de explosivos devem conter, no mínimo, as seguintes informações que identifiquem o produto (Anexo B): I - denominação genérica (art.3º destas Normas); II - nome comercial ou marca do produto;
(Fl
9
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios NARAExAc)
fabricação e telefone de emergência; II - cordéis detonantes: inscrição do nome do fabricante, número do lote e data de fabricação a cada metro; III – espoletas elétricas e não-elétricas: inscrição do nome do fabricante, número do lote e data de fabricação em cada peça; e IV- reforçadores e cargas moldadas: inscrição do nome do fabricante, número do lote, data de fabricação e telefone de emergência. Art. 23. As embalagens utilizadas devem ser destruídas por combustão pelo usuário final, desde que sejam obedecidos os procedimentos de segurança determinados pelo art 224 do R-105, sem necessidade de autorização prévia do comandante da RM, em face do inciso V do art 221 daquele mesmo regulamento. CAPÍTULO VII DO ARMAZENAMENTO Art. 24. O armazenamento conjunto de tipos diferentes de explosivos deve ser realizado mediante seu grupo de compatibilidade, de acordo com a tabela e as definições do Anexo E. Art. 25. As pedreiras estão autorizadas a armazenar somente os explosivos e acessórios para uso próprio e cujo cujo consumo se se dará no prazo máximo máximo de 05 (cinco) (cinco) dias corridos. Parágrafo único. Os SFPC podem, a seu critério e de acordo com cada caso, diminuir o prazo máximo de armazenamento armazenamento supramencionado supramencionado
(Fl
10
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios Acessórios NARAExAc)
Art. 27. Os depósitos rústicos móveis podem ser empregados para armazenar grandes quantidades de explosivos e/ou de acessórios nas condições do art. 26 destas Normas, se o consumo local justificar essa condição e houver renovação renovação total do estoque a cada 15 (quinze) dias corridos, no máximo, observando-se, ainda, o limite imposto pelo art. 25. Art. 28. Os cofres desmontáveis podem ser montados sobre eixos simples, com rodas, para facilitar seu embarque em caminhão, ou sobre chassis rodoviários tipo reboque ou semi-reboque que possibilitem seu deslocamento, deslocamento, vazios, vazios, por rodovia. Art. 29. O local escolhido para instalação do depósito rústico móvel deve estar protegido contra descargas elétricas. CAPÍTULO VIII DO TRÁFEGO E DO TRANSPORTE Art. 30. Os explosivos e seus acessórios devem trafegar sempre acompanhados de GT e da Nota Fiscal da venda venda do produto, qualquer que seja seja o seu destino, exceto nas condições condições do art. 14. 14. Art. 31. As GT, uma para cada Nota Fiscal, podem ser obtidas com antecedência, ainda sem especificar a Nota Fiscal, o que deverá ser feito por ocasião da expedição da mercadoria. Parágrafo único. No caso de emprego da Guia de Tráfego Eletrônica (GTE) não deve haver antecedência, sendo essencial essencial o lançamento l ançamento do número da Nota Fiscal. Art. 32. As GT para as unidades móveis contratadas para prestação de serviços só são lançadas ou visadas se a empresa contratante, devidamente registrada no Exército, tiver a utilização de explosivos, bombeáveis ou derramáveis, apostilada a seu Registro.
(Fl
11
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios Acessórios NARAExAc)
V - a caixa de segurança deve possuir uma blindagem em chapa de aço, um revestimento térmico (com espessura de, no mínimo, 10 mm), um revestimento interno em madeira e uma proteção blindada compatível com o volume de acessórios iniciadores i niciadores transportados (conforme a Figura nº 3 do Anexo D); VI - a chapa de aço da caixa de segurança deve ter uma espessura mínima de 4,8 mm em aço AISI 1020; VII - a caixa de segurança deve ser colocada na carroceria aberta ou fechada, em local de fácil acesso (conforme as Figuras nº 4 e 5 do Anexo D); VIII - os acessórios iniciadores devem estar acondicionados em embalagens adequadas, sem risco de atrito ou choque, dentro das caixas blindadas, não sendo permitida a presença de nenhum material em cima da caixa de segurança; IX - o volume ocupado pelas pelas espoletas dentro das caixas ou compartimento compartimento de segurança segurança não pode ultrapassar 50% de seu volume útil; X - no caso de UMB, o cordel detonante e os demais acessórios de explosivos e reforçadores devem ser transportados em caixa blindada separada da caixa de segurança destinada aos acessórios iniciadores, devendo ficar em lados opostos da viatura; XI - além das prescrições gerais para o transporte rodoviário (Acordo Mercosul - Dec nº 1.797, de 25 de janeiro de 1996), devem ser tomadas as seguintes precauções: a) antes do início do deslocamento, as viaturas destinadas ao transporte de explosivos e de acessórios iniciadores devem ser vistoriadas pela empresa responsável pelo transporte, a fim de verificar
(Fl
12
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios Acessórios NARAExAc)
em primeiro lugar, e colocadas em local afastado daquele onde serão manuseados os explosivos; j) nos casos de avarias, as viaturas não podem ser rebocadas e o motorista deve retirar o veículo da via, quando possível, e dar ciência do acontecido à autoridade de trânsito mais próxima, informando o local, as quantidades e o risco dos materiais transportados; em seguida, a carga deve ser transferida, devendo ser colocada sinalização na via, durante esta operação; l) em caso de acidente com viatura carregada a primeira providência deve ser a retirada das embalagens com acessórios iniciadores e, a seguir, o restante da carga explosiva, que deve ser colocada separada e distante, no mínimo, 60 (sessenta) metros de outros veículos ou habitações; e m) em caso de incêndio em viatura carregada deve ser interrompido o trânsito na via e isolado o local. Art. 35. Todos os veículos de transporte de explosivos e/ou acessórios devem possuir telefone celular, rádio privativo e sistema de rastreamento em tempo real. Art. 36. Durante os deslocamentos, as unidades móveis devem obedecer às prescrições sobre transporte rodoviário de produtos perigosos, constantes do R-105, bem como as emanadas do Ministério dos Transportes. Art. 37. O transporte de explosivos deve ser realizado de forma contínua, restringindo-se às paradas estritamente estritamente necessárias, na forma estabelecida estabelecida pela Resolução Resolução 0420/2004 – ANTT. Art. 38. A distância máxima a ser percorrida em uma única jornada pelos veículos que transportam explosivos ou munições é de 600 (seiscentos) quilômetros, podendo ser conduzidas por um único motorista.
(Fl
13
das Normas Administrativas Relativas Relativas às Atividades com Explosivos e seus Acessórios Acessórios NARAExAc)
§ 2º. A autorização é válida até o dia indicado no requerimento como sendo o do término do período previsto para sua execução. § 3º. Se um serviço autorizado não for executado, a autorização correspondente deve ser devolvida ao SFPC/RM que a expediu, tão logo haja a definição quanto ao seu cancelamento. Art. 42. A GT dos explosivos e acessórios de explosivos a serem utilizados em prestações de serviço a terceiros é expedida: I - pelo SFPC/RM da área onde está sediada a prestadora de serviços, quando esta resolver empregar explosivos e acessórios de explosivos que já tenha em estoque ou adquiri-los de outras empresas situadas na mesma área de circunscrição; e II- pelo SFPC/RM da área onde será prestado o serviço, quando a prestadora de serviço estiver estabelecida em outra RM, mas decidir pela aquisição dos explosivos e acessórios de explosivos de empresas localizadas na área desta RM. Art. 43. Caso a empresa prestadora de serviço esteja habilitada a emitir GTE, essa deve entregar a relação de GTE emitidas na RM onde estiver registrada, no menor prazo possível. Art. 44. Quando uma empresa desistir de executar serviço já autorizado e o material explosivo correspondente já tiver sido levado para o local de emprego, o retorno do mesmo ao depósitos de origem deve ser feito com nova GT. Art. 45. As prestadoras de serviços de detonação devem apresentar mensalmente ao SFPC/RM o Mapa de Estocagem de Produtos Controlados (Anexo XXIV do R-105), acompanhado de cópia das GT e Notas Fiscais correspondentes a cada serviço realizado, caso o serviço perdure por mais
ANEXO A MAPA DE IMPORTAÇÃO DE EXPLOSIVOS, ACESSÓRIOS E INSUMOS EMPRESA PRODUTORA: ......................................... ............................................... ...... ENDEREÇO: ............................................ ................................................................... ............................... ........ REGISTRO NO EXÉRCITO: ................................................... ...................................................
PRODUTOS IMPORTADOS NO PEDIDO DE ...............À................. ...............À................. DO ANO DE .................... ....................
PRODUTO Nº DO CII IMPORTADO
DATA DO DESEMBARAÇO ALFANDEGÁRIO
ORIGEM (PAÍS)
ENTRADA (kg)
SAÍDA (kg)
ESTOQUE (kg)
ANEXO B MODELO DE INSCRIÇÕES NAS EMBALAGENS INDIVIDUAIS EXPLOSIVO TIPO ANFO
- denominação genérica
MULTI MIX GRANULADO
- nome comercial
nitrato de amônio, serragem, alumínio em pó e óleo queimado
-
composição qualitativa
EXPLOSIVO
1.5 D
PERIGO
0082
inscrições de: "PERIGO" "EXPLOSIVO"
classificação de risco, grupo de compatibilidade e número da ONU
ETIQUETA DA EMBALAGEM COLETIVA
ANEXO B - continuação RÓTULOS DE RISCO E DE SEGURANÇA
EXPLOSIVO
(Nº 1) Símbolo: Subclasses 1.1, 1.2 e 1.3
EXPLOSIVO
EXPLOSIVO
(Nº 1.4) Subclasse 1.4
EXPLOSIVO
ANEXO C
VISTA LATERAL DA POSIÇÃO DA CAIXA DE SEGURANÇA EM VIATURAS TIPO BAÚ
ANEXO D a. Vista em corte frontal da tampa
Chapa de compensado 6mm
CAIXA
isolante térmico Chapa de aço AISI 1020
b. Vista em corte frontal da caixa Chapa de compensado 6mm isolante térmico Chapa de aço AISI 1020
FIGURA 3
DE SEGURANÇA
ANEXO E GRUPOS DE COMPATIBILIDADE DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE - TABELA DE CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO GRUPO
A
B
C
DESCRIÇÃO DO PRODUTO E EXEMPLO Descrição: Substância explosiva primária ( iniciadores ) Exemplo: Azida de chumbo úmida, estifinato de chumbo úmido, fulminato de mercúrio úmido, tetrazeno úmido, ciclonite (RDX) seca e nitropenta (PETN) nitropenta seca. Descrição: Artigo contendo substância explosiva primária e não contendo dois ou mais dispositivos de segurança eficazes. ( engenhos iniciadores ) Exemplo: Detonadores, espoletas comuns, espoletas de armas pequenas e espoletas de granadas. Descrição: Substância explosiva propelente ou outra substância explosiva deflagrante deflagrante ou artigo contendo tal substância explosiva. Exemplo: Propelentes de base simples, dupla, tripla, composites, propelentes sólidos de foguetes e munição com projéteis inertes. Descrição: Substância explosiva detonante secundária ou pólvora negra ou artigo con-
ANEXO E - CONTINUAÇÃO
G
H
J
K
Descrição: Substância pirotécnica ou artigo contendo uma substância pirotécnica ou artigo contendo tanto uma substância explosiva quanto uma iluminante, incendiária, lacrimogênea ou fumígena (exceto engenhos acionáveis por água e aqueles contendo fósforo branco, fosfetos, substância pirofórica, um líquido ou gel inflamável ou líquidos hipergólicos). Exemplo: Fogos de artifício, dispositivos de iluminação, incendiários, fumígenos ( inclusive com hexacloroetano HC ), sinalizadores, munição incendiária, iluminativa, fumígena, lacrimogênea. Descrição: Artigo contendo substância explosiva e fósforo branco. Exemplo: Fósforo branco (WP), fósforo branco plastificado (PWP), outras munições contendo material pirofórico. Descrição: Artigo contendo uma substância explosiva e um líquido ou gel inflamável. Exemplo: Munição incendiária com carga de líquido ou gel inflamável ( exceto as que são espontaneamente inflamáveis quando expostas ao ar ou à água ), dispositivos explosivos combustível-ar (FAE). Descrição: Artigo contendo substância explosiva e um agente químico tóxico. Exemplo: Munições de guerra química. Descrição:
ANEXO E - CONTINUAÇÃO QUADRO DE COMPATIBILIDADE DE ARMAZENAMENTO Grupos
A
B
C
D
E
F
G
A
X Z
Z X Z Z Z Z Z
Z X X X Z Z
Z X X X Z Z
Z X X X Z Z
Z Z Z Z X Z
Z Z Z Z Z X
B C D E F G H J K L N S
H
J
K
L
N
S
X X X X Z Z
X X X X X X X X
X X
X X
X X Z X X
X X
X X
X X
Z X
Z X
X
X
X – combinações permitidas para armazenamento e transporte. Z – possível combinação em casos excepcionais até o limite de 500 kg
Qualquer outra combinação é proibida.
ANEXO F REQUERIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE DETONAÇÃO Exmo Sr Comandante da _______ª Região Militar (Impresso com 16 espaços simples) ................(Nome da Empresa)................CR Empresa)................CR Nr..................... Nr ........................., ...., estabelecida em.......(endereço completo, nº do telefone nº do telefax, e-mail)...... representada, neste ato, por seu...... (proprietário, sócio ou diretor, procurador, etc. )..................... ( nome )................. vem, pelo presente, requerer à V Exa. autorização para realizar prestação de serviços de detonação, de acordo com as condições discriminadas a seguir: a. Dados do beneficiário: b. Natureza da empreitada: empreitada: c. Programação prevista: d. Local onde será prestado o serviço: e. Local do armazenamento: f. Quantidade de produtos controlados a serem utilizados: Nomenclatura do produto (Anexo Denominação usual 1, do R-105 )
Quantidade (m, peça,kg)
Procedência
-
nº do CR e validade
b. Se for empresa não registrada no Exército brasileiro:
nome: endereço completo; e nº do CNPJ/MF
c. Se for pessoa física:
nome: endereço completo; nº da carteira de identidade;e nº do CPF/MF “Natureza da empreitada empreitada ” informar o tipo de serviço a ser feito: 2. No campo “Natureza
extração de minério; auxílio a obra de construção civil em área urbana; auxílio a obras de construção civil em área rural; auxílio a obras de construção de galerias pluviais e/ou rede de esgotos; ou outro ( discriminar )
“programação prevista” informar: 3. No campo “programação pequeno serviço, o dia e a hora em em que será feita a detonação. a. No caso de pequeno b. No caso de serviço de duração prolongada, as datas previstas para o início e término do mesmo.
4. No campo “Local “Local onde será prestado prestado o serviço” informar:
endereço completo, se a detonação for em área publica; e
c. A denominação “Dinamite” engloba os explosivos nitroglicerinados e os do tipo amoniacal. Assim sendo, podem ser lançados como dinamite os seguintes tipos de explosivo: - dinamite nitroglicerinada; - dinamite tipo emulsão, encartuchada; - dinamite tipo emulsão, bambeável; e - dinamite nitrocarbonitrato. d. No campo “Procedência”, informar o número do CR do fornecedor onde o material será adquirido ou se ele será retirado dos depósitos da empresa, quando o tiver em estoque, para emprego imediato. 7. Quando o serviço de detonação for realizado e áreas urbanas ou de risco, a assinatura do responsável pelo fogo, prevista na letra “g” deste Anexo, deve ser substituída pela identificação da Anotação de Responsabilidade Técnica, emitida pelo órgão competente.
ANEXO G RELAÇÃO DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE DETONAÇÃO
I - requerimento em duas vias (Anexo F); II - cópia do Certificado de Registro ou Título de Registro das firmas contratante e contratada; III - cópia do contrato de prestação de serviços ou carta-compromisso entre a contratante e a contratada; IV - comprovante do pagamento da taxa de autorização para desmontes industriais; V - comprovante, quando a prestação de serviços for para fins de exploração mineral, de que a contratante está autorizada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério de Minas Energia (DNPM) a executar trabalho de lavra na área considerada; VI - cópia dos documentos expedidos pela Prefeitura Municipal e órgãos competente da Secretaria Estadual de Segurança Publica, declarando que não há impedimento algum para a realização do serviço ou ou definindo medidas especiais especiais de segurança a serem serem adotadas, quando quando o local onde será feita a detonação estiver situado em área urbana: Observações: 1) No caso de serviços para empresas não registradas no Exército Brasileiro, a cópia do TR ou CR da contratante será substituída pela cópia do CNPJ/MF e no caso de serviços prestados
NRM -16 – Operações com Explosivos e Acessórios 16.1 Generalidades 16.1.1 Todas as operações envolvendo explosivos e acessórios devem observar as recomendações de segurança do fabricante, sem prejuízo do contido nas Normas Reguladoras de Mineração – NRM. 16.1.2 O transporte e utilização de material explosivo devem ser efetuados por pessoal devidamente treinado, respeitando-se as Normas do Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados do Ministério da Defesa e legislação que q ue as complemente. 16.1.3 O plano de fogo da mina m ina deve ser elaborado por profissional leg almente habilitado. 16.1.4 A execução do plano de fogo, operações de detonação e atividades correlatas devem ser supervisionadas ou executadas pelo técnico responsável ou pelo bláster legalmente registrado. 16.1.4.1 Ao técnico responsável ou bláster compete: a) ordenar a retirada retirada dos paióis, o transporte transporte e o descarregamento descarregamento dos explosivos e acessórios acessórios nas quantidades necessárias ao posto de trabalho a que se destinam; b) orientar e supervisionar o carregamento carregamento dos furos, verificando a quantidade carregada; c) orientar a conexão dos furos furos carregados com o sistema sistema de iniciação e a seqüência de fogo; d) executar as medidas de concentração concentração gasosa, antes e durante o carregamento carregamento dos furos, em
16.1.6 O manuseio de explosivos e acessórios é privativo de pessoal habilitado, conforme legislação em vigor. 16.1.7 É proibido detonar utilizando-se rede elétrica em desacordo com a orientação dos fabricantes e as normas técnicas vigentes. 16.1.8 Em minas subterrâneas só é permitido o uso de explosivos de segurança. 16.1.8.1 Em minas grisutosas só é permitido o uso de explosivos anti -grisutosos. 16.1.8.2 Em minas com emanações comprovadas de gases inflamáveis ou explosivos só é permitido o uso de explosivos adequados à estas condições. 16.1.9 Em minas grisutosas é obrigatória a aplicação de tamponamento com material inerte. inerte.
16.2 Transporte e Manuseio 16.2.1 O consumo de explosivos deve ser controlado por intermédio dos mapas previstos na regulamentação vigente do Ministério da Defesa. 16.2.2 Os explosivos e acessórios não devem estar em contato com qualquer material que possa gerar faíscas, fagulhas ou centelhas. 16.2.3 O transporte de explosivos e acessórios deve ser realizado por veículo dotado de proteção que impeça o contato de partes metálicas com explosivos e acessórios e atenda à regulamentação vigente do Ministério da Defesa e observadas as recomendações do fabricante. 16.2.3.1 O carregamento e descarregamento de explosivos e acessórios deve ser feito com o veículo
a) b) c) d)
a existência existência de contenção, conforme conforme o plano de lavra; a limpeza dos furos; a existência da ventilação e sua proteção; se todas as pessoas não envolvidas no processo já foram retiradas retiradas do local da detonação, detonação, interditando o acesso e) a existência e funcionamento de aspersor de água em frentes de desenvolvimento para para lavagem de gases e deposição da poeira durante e após a detonação. 16.2.10 Apenas ferramentas que não originem faíscas, fagulhas ou centelhas devem ser usadas para abrir recipientes de material explosivo ou p ara fazer furos nos cartuchos de explosivos. 16.2.11 No carregamento dos furos é permitido somente o uso de socadores de madeira, plástico ou cobre. 16.2.12 Os instrumentos e equipamentos utilizados para detonação detonação elétrica e medição de resistências devem ser inspecionados e calibrados periodicamente, mantendo-se o registro da última inspeção. 16.2.13 É proibida a escorva de explosivos fora fora da frente de trabalho. 16.2.14 A fixação da espoleta no pavio deve ser feita com instrumento específico. 16.2.15 É proibido utilizar fósforos, isqueiros, chama chama exposta ou qualquer outro instrumento gerador de faíscas, fagulhas ou centelhas durante o manuseio e transporte de explosivos e acessórios. 16.2.15.1
É proibido fumar
16.2.16 Os fios condutores utilizados nas detonações por descarga elétrica elétrica devem possuir as seguintes características: a) ser de cobre ou ferro galvanizado;
16.3 Armazenagem 16.3.1 A localização, construção e manutenção dos paióis e armazenagem de explosivos e acessórios devem estar de acordo com a regulamentação vigente do Ministério da Defesa. 16.3.2 Os paióis de explosivos ou acessórios no subsolo não devem estar localizados junto a galerias de acesso de pessoal e de ventilação principal da mina. 16.3.3 Nos acessos aos paióis de explosivos ou acessórios devem estar disponíveis dispositivos de combate a incêndios. 16.3.4 O acesso aos paióis de explosivos ou acessórios só deve ser liberado a pessoal devidamente qualificado, treinado e autorizado ou acompanhado de pessoa que atenda a estas qualificações. 16.3.5 Os locais de armazenamento de explosivos ou acessórios no subsolo devem: a) b) c) d) e) f)
Conter no máximo a quantidade a ser utilizada num período de 5 (cinco) dias de de trabalho; ser protegidos de impactos acidentais; ser trancados sob guarda de técnico responsável ou bláster; ser independentes, separados e sinalizados; ser sinalizados na planta da mina indicando-se sua capacidade e ser livres de umidade excessiva e onde a ventilação ventilação possibilite manter manter a temperatura adequada e minimizar o arraste de gases para as frentes de trabalho em caso de acidente.
16.3.6 Em todos os paióis de explosivos ou acessórios devem ser anotados os estoques semanais e movimentações de materiais, sendo que os registros devem ser examinados e conferidos periodicamente pelo bláster e pelo responsável pela mina. 16.3.6.1 Os registros de estocagem e movimentações de materiais devem estar disponíveis para a fiscalização.
16.4 Desmonte de Rocha com Uso de Explosivos
16.4.1 Em cada mina, onde seja necessário o desmonte de rocha com uso de explosivos, deve estar disponível plano de fogo no qual conste: a) disposição e profundidade dos furos; b) quantidade de explosivos; c) tipos de explosivos e acessórios utilizados; d)seqüência das detonações; e )razão de carregamento; f) volume desmontado e g) tempo mínimo de de retorno após a detonação. 16.4.2 O desmonte com uso de de explosivos deve obedecer as seguintes condições: a ) ser precedido do acionamento aciona mento de sirene; b) a área de risco deve ser evacuada e devidamente vigiada; c) horários de fogo previamente definidos e consignado sem placas visíveis na entrada de acesso às áreas da mina; d) dispor de abrigo para uso eventual daqueles que acionam a detonação e e) seguir as normas técnicas vigentes e as instruções do fabricante. 16.4.3 Na interligação de duas duas frentes em subsolo devem ser observados os seguintes seguintes critérios: a) retirada total do pessoal das duas frentes quando da detonação de cada frente; b) detonação não simultânea das frentes; c) estabelecer a distância mínima de segurança para a paralisação de uma das frentes e d) o técnico responsável ou bláster deve certificar-se que não haja fogos falhados em ambas as frentes. 16.4.4 O retorno à frente detonada detonada só é permitido com autorização autorização do responsável pela área e após
16.4.8 É proibido o aproveitamento aproveitamento de restos de furos falhados na fase de perfuração. 16.4.9 Para os trabalhos de aprofundamento aprofundamento de poços e rampas devem devem ser atendidos os seguintes requisitos adicionais: a) o transporte dos explosivos e acessórios acessórios para o local local do desmonte só deve ocorrer separadamente separadamente e após ter sido retirado todo o pessoal p essoal não autorizado; b) antes da conexão das espoletas elétricas com com o fio condutor condutor devem ser desligadas desligadas todas as instalações elétricas no poço ou rampa; c) antes da religação é necessário verificar se as instalações estão estão intactas; d) a detonação só deve ser acionada da superfície ou de níveis níveis intermediários e e) os operadores de poços e rampas devem ser devidamente informados do início início do carregamento. carregamento. 16.4.10 Em minas a céu aberto, próximas de habitações, vilas, fábricas, redes de energia, minas subterrâneas, construções subterrâneas e obras civis, tais como pontes, oleodutos, gasodutos, minerodutos, subestações de energia elétrica, além de outras obras de interesse público devem ser definidos perímetros de segurança e métodos de monitoramento e apresentados no Plano de Lavra ou quando exigidos, a critério do Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM. 16.4.11 Definidos os perímetros de segurança e respectivos métodos de monitoramento, os mesmos podem ser alterados mediante avaliação técnica, que comprove as possíveis mudanças, sem danos às estruturas passíveis de influência da atividade, submetidos à apreciação do DNPM. 16.4.12 Não deve ocorrer lançamentos de fragmentos de rocha além além dos limites de segurança da mina. 16.4.12.1 Devem ser adotadas técnicas e medidas de segurança no planejamento e execução do desmonte de rocha com o uso de explosivos. 16.4.13 As detonações devem ser limitadas a um mínimo de horários determinados, conhecidos dos trabalhadores e da vizinhança da mina.
Vp=k (D/Q½)-b
Onde Vp = velocidade de partícula de pico D = distância da detonação ao ponto de medição Q = carga máxima por espera (peso) K = fator do local B= fator do local K e b são constantes que devem ser determinadas por medições em cada local de desmonte em particular. 16.4.15 Em minas com emanações comprovadas de gases inflamáveis ou explosivos só é permitido o uso de explosivos adequados a esta condição.
OTIMIZAÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO ATRAVÉS DO CONTROLE DA PERFURAÇÃO DA ROCHA Valdir C. Silva, Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Minas da Escola de Minas da UFOP,
[email protected] Juarez Lopes de Morais, mestrando do programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da Escola de Minas da UFOP,
[email protected]
RESUMO A qualidade da fragmentação fragmentação da rocha por explosivos explosivos é extremamente extremamente dependente dependente da qualidade da perfuração. Desvios ocorridos durante a perfuração dos furos, malhas irregulares, inexistência de um estudo de caracterização do maciço rochoso, o não controle dos parâmetros operacionais da perfuratriz ( vazão do ar de limpeza do furo, taxa de penetração, afiação das brocas etc.), comprometem a qualidade da fragmentação da rocha devido a inadequada distribuição da carga explosiva dentro do maciço rochoso, podendo até, em situações mais graves, comprometer a segurança das instalações e equipamentos, dos profissionais e da vizinhança. Este trabalho discute diversas técnicas utilizadas no controle da perfuração da rocha: Quarryman, Laser Profile, GPS, hastes e bits guias, monitoramento dos parâmetros de perfuração por sensores e pelo DMS- Drill Management System on line, recursos das novas perfuratrizes.
Palavras Chaves: perfuração, desmonte de rochas, carga explosiva, fragmentação. ABSTRACT The quality of rock fragmentation is extremely dependent on the quality of drilling. Borehole
INTRODUÇÃO A perfuração das rochas, dentro do campo dos desmontes, desmontes, é a primeira operação que se realiza e tem como finalidade abrir uns furos, com a distribuição e geometria adequada dentro dos maciços para alojar as cargas de explosivos e acessórios iniciadores. Para se obter uma boa fragmentação da rocha, um bom controle da parede do banco e do piso, um mínimo impacto ambiental, e a inexistência do ultralançamento de fragmentos rochosos, e um menor custo, é fundamental uma boa supervisão da perfuração da rocha, onde os seguintes aspectos devem ser verificados: a presença de vazios e mudanças na litolotogia maciço rochoso; - as irregularidades (sobreescavação pela ação dos explosivos e/ou equipamentos de carregamento) na face da bancada; - se as profundidade dos furos foram executadas conforme planejado; - a marcação da malha; - o tempo gasto na perfuração de cada furo; - os desvios ocorridos durante a perfuração; - as condições de estabilidade dos bancos para que a perfuratriz opere com segurança. Os responsáveis pela perfuração da rochas dispõem dos seguintes recursos: Quarryman, Laser Profile, GPS, tubos e bits guias, monitoramento dos parâmetros de perfuração por sensores e pelo DMS- Drill Management System on line, que, se bem utilizados, contribuem significativamente para uma melhor qualidade da perfuração e consequentemente para a otimização do desmonte de rocha por explosivos.
CARACTERIZAÇÃO DO MACIÇO ROCHOSO ATRAVÉS DO MONITORAMENTO DOS PARÂMETROS DE PERFURAÇÃO
Esta caracterização do maciço está sendo utilizada, principalmente, na otimização do processo de desmonte de rochas com explosivos. O conhecimento geológico da mina é de fundamental importância para o sucesso de um plano de fogo. A partir de um bom detalhamento do maciço rochoso é possível definir com precisão a malha de perfuração, o tipo de explosivo e as demais variáveis de um plano de fogo. A figura 1 mostra a integração do sistema de caracterização do maciço rochoso com o processo de desmonte de rochas com explosivos .
Figura 1: Caracterização do maciço rochoso através do monitoramento da perfuratriz Fonte: Morais, 1997.
Monitoramento dos parâmetros de perfuração
Torre Repetidora
Escritório -mina
Perfuratriz
Pressão de Pull Down (Motor Hidráulico)
Pressão de Ar da Broca (Compressor de Ar)
Torque de Rotação: Amperagem (motor elétrico) Pressão (sistema hidráulico)
Rotação (RPM) Profundidade do furo
Taxa de Penetração
Figura 3: Localização dos sensores no equipamento de perfuração Fonte: Modular Mining System, 1997.
Fp 1
Onde: Fp : Força de Pull Down
Fr
2
Fr : Força de Rotação
Figura 4 Modelo de Energia de Perfuração
Classificação da resistência da rocha Após o monitoramento monitoramento dos parâmetros de perfuração, perfuração, estes dados são enviados enviados ao computador que calcula a energia específica para cada intervalo de 6 a 31 cm, conforme a precisão da instrumentação adotado. A energia de perfuração é utilizada como critério de
Análise e apresentação de dados A seguir são apresentados apresentados alguns dados obtidos na mina de minério de ferro de Carajás, localizada no Estado do Pará. Os dados são monitorados pelo sistema “DMS – Drill Management System”, da Modular Mining System. Este sistema de sensores monitora a
perfuratriz em tempo real e envia os dados para a central de informática da mina. A partir dessas informações são calculadas as resistências das rochas e definida a sua classificação classific ação e litologia.
Figura 5 Interpretação da litologia a partir do monitoramento da perfuratriz Fogo: 62/99-021 Furo 02
90,00 )
80,00 R(
70,00 u
60,00 M
50,00 o
40,00 e
s
30,00 ç
20,00 o
10,00 R
at
õ
P
r
in
ot
P
M
0,00 5 3 8 6 2 8 5 0 8 3 1 4 7 7 0 0 2 3 4 6 6 9 9 2 1 3 1 5 0 , 1 1 , 1 2 , 1 3 , 1 5 , 1 6 , 0 , 1 , 2 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 1
Profundidade Profundidade (m )
Fogo: 62/99-021 Furo 02
80.000,00
)i
70.000,00 60.000,00 (
p
s
50.000,00 c
ai
40.000,00 si
30.000,00 R
e
s
t
ê
n
20.000,00 10.000,00 0,00 5 3 8 6 2 8 5 0 8 3 1 7 0 0 2 3 4 6 6 9 9 2 1 3 1 5 4 7 0 , 1 1 , 1 2 , 1 3 , 1 5 , 1 6 , 0 , 1 , 2 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 1
Profundidade Profundidade (m )
Fogo: 62/99-021 Furo 02
a
6 5 c
h R
o
4 a ã
o
d
3 ç fi
ci
a
2 s C
al
s
1 0
SISTEMA DE NAVEGAÇÃO DE PERFURATRIZ POR GPS Considerações iniciais A tecnologia de GPS – Global Positioning Systems pode ser aplicada em atividades como levantamento de dados, despacho de caminhões e navegação de veículos e equipamentos. Para obter a alta precisão, acuracia a níveis de cm, requerido para levantamentos e navegação de veículos e equipamentos, GPS de alta precisão é requerido. No caso de sistema de navegação para o posicionamento da perfuratriz na malha de perfuração recomenda-se uma precisão maior ou igual ao diâmetro do furo. A figura 6 ilustra o sistema de GPS aplicado na mineração.
Desta forma, existem consideráveis vantagens na locação dos furos por computador “on -board”.
Testes na mina de cobre de Highland Valley tem mostrado que é possível alcançar uma precisão acima de 0,1m, que significa 1/3 do diâmetro do furo. Claramente, o posicionamento da perfuratriz por GPS oferece muitas vantagens sobre os métodos tradicionais, destacando-se as seguintes: redução no levantamento de campo ( levantamento topográfico, marcação física da malha); não utilização da topografia para marcação da altura da bancada; a oportunidade de se estudar um melhor plano de fogo para o desmonte; maior acuracia na execução dos furos; é possível fazer a interação da malha de perfuração com a caracterização da rocha por sensores; a oportunidade de transferir os dados dos furos diretamente para o caminhão de explosivo; redução na sobre/sub- perfuração; melhor comunicação entre operador da perfuratriz, encarregado do desmonte, engenharia e a equipe de supervisão da mina. A figura 7 ilustra o sistema sistema de navegação navegação da perfuratriz perfuratriz no posicionamen posicionamento to dos furos; furos;
Os desvios ocorridos durante a perfuração nos comprimentos das variáveis geométricas e no ângulo de inclinação dos furos foram verificados através dos equipamentos BoreTrak e o “Quarryman”. “Quarryman” . O “BoreTrak”, figura 8, é uma espécie de sonda que determina a inclinação do
furo, o afastamento real a cada um metro, medindo também a profundidade dos furos e os figura 9, faz uma leitura a laser , permitindo determinar as coordenadas tridimensionais de pontos que caracterizem o banco com seus respectivos furos e o plano de sua face.
espaçamentos entre eles. O “Quarryman”,
Figura 8 BoreTrak efetuando o levantamento dos desvios da perfuração Fonte : Impressos da Geopetro (1995)
HASTES E BITS GUIAS A retilinidade retilinidade de uma perfuratriz perfuratriz varia, dependendo dependendo do tipo e natureza natureza da natureza, natureza, do método e do equipamento de perfuração utilizados. Na perfuração horizontal ou inclinada, o peso da coluna de perfuração pode concorrer para o desvio do furo. Ao perfurar furos profundos para detonação, o furo deve ser tão reto quanto possível para que os explosivos sejam distribuídos corretamente, para se obter o resultado desejado. A retilinidade dos furos pode ser melhorada usando-se diferentes tipos de equipamento equipamento guia: bits guia, haste guia, luvas guia. Além do desvio do furo propriamente dito, o alinhamento alinhamento do mesmo pode ser afetado pelo desalinhamento da lança e pelo cuidado durante o emboque do furo. É necessário portanto grande precisão nessas tarefas, já que os testes mostram que 50% dos desvios podem ser atribuídos a mau alinhamento da lança e imperícia no emboque.
CONCLUSÃO Os novos recursos disponíveis no mercado para o controle da perfuração da rocha, incluindo o Quarryman, Laser Profile, GPS, hastes e bits guias, monitoramento dos parâmetros de perfuração por sensores e pelo DMS- Drill Management System on line, são fundamentais para o controle dos diversos parâmetros da perfuração da rocha. Estes contribuem significativamente para a qualidade da fragmentação bem como para a eliminação dos problemas ambientais gerados pelos desmontes de rochas por explosivos, otimizando a operação mineira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Chimica Edile do Brasil Ltda.
2
F R A C T .A G A R G A M A S S AE X P A N S IV A
NÃO EXPLOSIVA PARA CORTES DE MÁRMORES, GRANITOS, CONCRE CONCRETOS TOS E DEMOLIÇ DEMOLIÇÕES ÕES EM GERA GERAL. L. Produ Pr oduto to desenv desenvolv olvido ido pela pela Chim Chimica ica Edil Edilee SRL SRL – Ita Italia lia Empresa Certificada ISO 9001 e SA 8000
3 O QUE É FRACT.AG® O FRACT.AG® é uma argamassa expansiva expansiva para a demolição de betões, blocos de cimento, como também para o corte de rochas de qualquer tipo. O FRACT.AG® funciona através de reação química que ocorre quando é misturado com uma quantidade exata de água ( 30% do peso do produto). Esta reação causa a dilatação da mistura, que aumenta o seu volume inicial em até 4 (quatro) vezes, vezes, aplicando uma pressão de 8000 ton/m2 na superfície dos furos onde é colocado o FRACT.AG®. Esta enorme quantidade de energia desenvolvida pelo FRACT.AG® é liberada de modo progressivo e gradual, eliminando completamente todos os perigos e limitações que são típicas do uso de explosivos. e xplosivos. O uso diário do FRACT.AG® permite desenvolver técnicas de trabalho modernas e inovadoras, com uma diminuição drástica no volume volume de perda de matéria prima, como também no acúmulo de detritos no no local de trabalho, gerando com isso vantagens econômicas excepcionais.
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA EXTERNA O FRACT.AG® é produzido em 6 (seis) diferentes tipos de composição química, para adaptar o uso em função da temperatura externa.
4
USO DO FRACT.AG® EM CARTUCHOS CARTUCHOS 1 Encher um recipiente com água Obs: A água não deve conter óleo 2
Retirar os cartuchos de FRACT.AG® da embalagem plástica, mergulhar em seguida no recipiente com água e esperar que absorvam a água necessária (mais ou menos 2 minutos) e, assim que a água parar de borbulhar, o FRACT.AG® estará pronto para o uso
3 Retirar os cartuchos do recipiente recipiente e introduzir nos nos furos furos , uma de cada vez e pressionando de modo que o cartucho fique bem compactado dentro do furo. CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO FRACT.AG ®
O tempo de reação do FRACT.AG® é de duas a oito horas, que varia em função dos seguintes fatores: fatores: - temperatur tura amb ambien iente - diâm diâmet etro ro e dist distân ânci ciaa entr entree os furo fuross (mina (minas) s) - dureza dureza e resis resistênc tência ia do do mater material ial a ser ser corta cortado do oouu demo demolido lido - tipo de FRACT.AG® Com o tipo correto correto de de FRACT.AG FRACT.AG® ® , consegue-s consegue-see reduzir reduzir o tempo para obter o corte, com a diminuição da distância entre os furos (minas) e/ou com o aumento do diâmetro dos mesmos.
5 PREPARAÇÃO DA ROCHA PARA O CORTE
Fazer uma uma série de furos (minas) (minas) na bancada bancada ao longo longo da linha de corte corte estabelecida. A profundidade dos furos (minas) deve ser maior que a metade da pedra no caso de demolição e igual à altura da pedra quando se quer cortá-la **.
** Neste caso o furo (mina) deve ser mais curto alguns centímetros para evitar perda de produto pelo fundo. A distância entre os furos (minas) deve ser: - 10 a 30 cm = corte de rochas ornamentais - 30 a 60 cm = demolição demolição de rochas rochas - 20 a 25 cm = demolição de concreto concreto armado - 40 a 50 cm = demolição demolição de cimento cimento Os furos (minas) devem ter um diâmetro de 25 mm a 50 mm. É aconselhável utilizar o FRACT.AG® em furos (minas) de diâmetro menor possível para uma maior economia e aproveitamento no uso do produto. O consumo consumo estimado de FRACT.AG® FRACT.AG® pôr metro linear è de: - broca de 30 mm. mm. = 1,1 kg kg de FRACT.A FRACT.AG® G® - broca de 32 mm. mm. = 1,3 kg de FRACT.AG® - broca de 34 mm. mm. = 1,5 kg de FRACT.AG® broca de 38 mm. mm. = 1,8 kg de FRACT.AG®
6
7
Gran Granit itos os Lara Laran n ei eira ra Ltd Ltda. a. ANTES - DISTÃNCIA MÁXIMA ENTRE OS FUROS ERA DE 10 CM.
- ALTURA ALTURA MÁXI MÁXIMA MA DAS DAS PRANCHAS ERA DE 2 metros
8
Gran Granit itos os Lara Laran n ei eira ra Ltd Ltda. a. Depoimento
Antes Com a argamassa expansiva FRACT.AG foi possível retirar pranchas com 150 m3, pranchas estas que ao retira-las com cunhas de pressão nos traziam as seguintes perdas : - A furação – com furos de espaçamento de no máximo 12 12 cm - Dinâmica – gastava-se muitas cunhas, homens e tempo tempo para abrir o corte - O tombo – no momento de tombar a prancha utilizava-se uma manobra muito -
complicada, pois a abertura proporcionada pela cunha não deslocava a prancha ocasionando um engavetamento. Quebras – caso o material tivesse um ponto de fraqueza, ao bater as cunhas a prancha quebrava. Mesmo não tendo defeitos, sempre surgiam pequenas quebras na base da prancha onde se perdia mais de 20 m3. Estética – Ao tombar as pranchas era visível a irregularidade entre minas onde surgiam “calombos” que ocasionavam um trabalho duplo, pois aquela face teria que ser cortada novamente
9
ABERTURA DE TÚNEIS Método A
d Diâmetr Diâmetroo das perf perfura uraçõe çõess 30 – 50 mm d: distância entre o centro das perfurações 20 – 30 cm. As perfurações devem ser realizadas de modo de iniciar a ruptura da parede criando-se uma valeta central. Para isso é necessário dar as perfurações da seção central a demolir um ângulo apro aprox. x. 45 – 60 60%. %. A medida que nos afastamos do centro o ângulo aumenta progressivamente até 90%
o
o o o o o
o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o oo ooo ooo o
45º a 50º
4m
d
10
DESMONTE DE FRENTE ROCHO R OCHOSA SA
ESCAVAÇÃO
(2)
d
- diâmetro diâmetro das perfura perfurações ções:: aprox. aprox. 34 mm. inclinaç inclinação ão das perfura perfurações ções : paralel paralelas as a superfic superficie ie livre. livre. - distâ distância ncia entre entre o centro centro das perfuraç perfurações ões (d): para para granito granito 20 cm, para para calcáreo calcáreo 30 cm. cm.
(1)
- diâme diâmetro tro das perfuraç perfurações: ões: aprox. aprox. 34 34 mm. A carga carga das perfuraç perfurações ões realiza realizam-se m-se em duas ou mais fases fases sucessivamente. sucessivamente. - não preencher as perfurações centrais
11
CONCRETO ARMADO
Neste tipo de aplicação é necessário que o plano de corte seja paralelo aos ferros principais, de modo que se evite que a ação do FRACT.AG se desenvolva paralelamente aos ferros ferros e a eficácia eficácia do produto produto se perca nos mesmos.
Para um diâmetro de perfurações de 40 mm. a distância entre o centro das mesmas será aprox. 20 cm. dependendo do grau da armação
12
DEMOLIÇÃO DE PILOTIS Vista Vista late latera rall
Vista superior 0.50 m
0.5 m m 0 3 . 0
perfurações inclinadas de 4 m com diâmetr diâmetro o das mesmas mesmas de de 34 34 mm mm m 8 . 1
FRACT.AG a argamassa DE QUALIDADE
A única que não falha !
13
¿QUÉ ES EL ARGAMASSA ?
El CRAS: Es un AGENTE DEMOLEDOR NO EXPLOSIVO pulverulento y de color grisáceo, siendo su componente base Cal inorgánica.
El CRAS: Mezclado con el porcentaje adecuado de agua (agua fresca, que nunca supere los l0°- l2ºC en verano) provoca por reacción química de alto poder, una enorme tensión expansiva, superior a las 7.000 T/m2, debiendo indicar que generalmente son suficientes de 1.500 a 3.000 T/m2, para demoler todo tipo de roca y hormigón.
El CRAS: Produce la rotura de una forma SEGURA. PRECISA y SIN VIBRACION SIN EXPLOSION. SIN RUIDO DE MARTILLEO NI TEMBLOR, SIN GASES, SIN CHISPAS, SIN PROBLEMAS DE ACCESIBILIDAD, SIN CONTAMINACION Nl ATENT A TENTADOS ADOS ECOLOGICOS. Además no paraliza ningún trabajo en la obra. obra.
¿QUÉ ES EL CRAS ? El CRAS: Es efectivo en espacios abiertos, espacios reducidos e incluso cerrados, en zonas de difícil acceso, en zonas de riesgo explosivo o inflamable, así mismo es m uy efectivo en demoliciones submarinas.
El CRAS: No produce daños en los ecosistemas, tanto en la fauna como en la flora, resultando un recurso insustituible en demoliciones submarinas.
El CRAS: No precisa permisos por lo que el demoledor CRAS puede ser utilizado por cualquiera y donde quiera.
El CRAS: No requiere ningún esfuerzo o fatiga física en su utilización, en contra de las actuales máquinas convencionales y resulta agradable en su manejo.
El CRAS: Es la alternativa definitiva al explosivo convencional, pues además de más seguro resulta en muchos trabajos, más económico que el explosivo.
¿CÓMO SE APLICA EL CRAS?
1- ENVASADO ENVASADO
2- MASA
3- CARGA CARG A
¿CÓMO SE EFECTÚA LA CARGA?
¿ CÓMO DESARROLLA ARGAMASSA SU ACCIÓN DEMOLEDORA ?
PROCESO DE FRAGMENTACIÓN
Fuerza desarrollada ; 1.000 T/m2
Fuerza desarrollada ; 1.800 T/m2
Fuerza desarrollada ; más de 5.200 T/m2
INFORMACIÓN TÉCNICA
INFORMACIÓN TÉCNICA
INTRODUCCIÓN A LA DEMOLICIÓN
INTRODUCCIÓN A LA DEMOLICIÓN
TIPOS DE D E FRAGMENT FRAGME NTACIÓN ACIÓN
TIPOS DE FRAGMENT FRAGMENTACIÓN ACIÓN
TIPOS DE FRAGMENT FRAGMENTACIÓN ACIÓN
DEMOLICIÓN DE ESTRUCTURAS DE HORMIGÓN
DEMOLICIÓN DE ESTRUCTURAS DE HORMIGÓN
< Perforación en hormigón armado >
< Diseño de malla de fractura (40x40cm) 6hrs. De trabajo del CRAS >
< Fractura del hormigón armado malla 40x40cm, 48hrs. De trabajo del CRAS >
< Perforación de roca de 120m 3 >
< Fractura de la roca de 120m 3 >
< Otra vista de la fractura de la roca de 120m 3 >
< Fractura de roca de 170m 3 >
< Otra vista de la roca de 170m3 >
< Fractura dirigida de la roca de 170m3, para evitar rodadas >
< Otra vista del corte dirigido a la roca de 170m 3 >
< Manto de roca de 600m 3 >
< Fractura del manto de roca de 600m 3 >
< Extracción de la roca fracturada >
FRACT-AG
ARGAMASSA EXPANSIVA PARA DEMOLIÇÕES E CORTES DE ROCHAS E CIMENTOS O que é a Fract-Ag ? A Fract-Ag é uma massa que possui um alto poder de expansão para demolições e cortes de rochas e betões; a Fract-Ag age em função do seu próprio inchamento, exercitando nas paredes dos furos que a contém uma força superior a 8.000 t/m², provocando o aparecimento das fissuras. A Fract-Ag é um produto altamente ecológico, pois não produz gases e não deixa resíduos nocivos.
Para que serve a Fract-Ag ? O campo de ação da Fract-Ag é praticamente ilimitado: serve para romper, cortar e demolir rochas, betões e cimentos armados, naquelas situações onde, por razões de segurança, o uso de explosivo não é possível.
Onde se pode usar a Fract-Ag ? Em qualquer formação rochosa, manufacto de cimento ou cimento armado, estruturas de tijolos, para a execução dos seguintes trabalhos:
Escavação de fundações Aplainamento de rochas para construção de estradas Escavação de trincheiras para o posicionamento de conducto Escavações subterrâneas
Como se usa a Fract-Ag ? A Fract-Ag é um pó que, antes do uso, deve ser misturado com água na proporção de 30% em peso. Toma-se um recipiente com capacidade suficiente, adiciona-se a quantidade de água necessária (1,5 litros para a embalagem inteira de 5 kg) e depois, lentamente e sempre sob agitação, adiciona-se o pó, fazendo-se a mistura até alcançar uma pasta cremosa, fluída e sem grumos (caroços); adiciona-se a pasta nos furos antecipadamente preparados dentro de um intervalo de tempo de 5/15 minutos. Os furos horizontais devem ser inclinados para que a Fract-Ag entre com facilidade. Os furos não devem ser tapados e, somente em caso de chuva, devem ser cobertos com um material impermeável. Não deve haver água dentro dos furos; em caso de grandes infiltrações, ou onde existirem fendas que não permitam o enchimento do furo, aconselha-se a colocar dentro do furo um pequeno saco de PVC e, depois, encher este último. A distância entre furos varia em função do diâmetro dos mesmos (de Ø 32 mm a Ø 50 mm) e do tipo de material a demolir ou a cortar.
Quem pode usar a Fract-Ag ? Todos podem usa-la e em qualquer situação, pois a Fract-Ag é segura, silenciosa e absolutamente não perigosa, não provoca arremessos de detritos, levantamento de poeiras, formações de gases ou qualquer tipo de vibração. Para usar a Fract-Ag não é necessário nenhuma licença, como acontece, ao contrário, para o uso de explosivos. A ação de demolição ou de corte da Fract-Ag pode ser interrompida a qualquer momento; basta retirar o produto inserido no furo com uma nova perfuração do mesmo, diferenciando assim dos explosivos.
Informações várias a respeito da Fract-Ag Não existe problemas particulares para a conservação da Fract-Ag desde que os recipientes não sejam violados e
Observações para o uso da Fract-Ag A distância ente os furos, para rochas e betão não armado deve ser de 40/80 cm e 20/30 cm para o betão armado, variando em função do diâmetro do furo. Para os furos com diâmetro menor, a distância deve ser menor (exemplo: Ø 32 = 30cm – Ø 35 = 40 cm – Ø 40 = 50 cm). Para utilizar a Fract-Ag da melhor forma e para obter os resultados desejados, aconselha-se a efetuar alguns testes antes de utiliza-la em grandes quantidades. Os furos com diâmetros grandes e mais próximos aceleram os tempos de ruptura. Para o uso da Fract-Ag em materiais muito absorventes, como o cimento, deve-se primeiro umedecer os furos antes de colocar a argamassa, certificado-se de que não tenha permanecido água dentro do furo. Consumo estimado de Fract-Ag – pó para 1ml de furo:
Ø 30 Kg. ml 1,1
32 1,3
34 1,5
38 1,8
40 2,0
Alguns Exemplos de Perfur fura ão
45 2,6
50 3,0
Fract-Ag “ C ” (Cartuchos) Descrição A Fract-Ag “ C ” foi estudada para resolver uma série de problemas relativos ao uso da argamassa demolidora. Atualmente existem no comércio 4 tipos de Fract-Ag “ C ” Selo vermelho para temperaturas < 5º C; Selo verde para temperaturas entre 5º C e 20º C; Selo amarelo para temperaturas entre 20º C e 35º C; Selo ouro para temperaturas entre 35º C e 50º C.
Vantagens Não precisa de mistura e isso elimina a possibilidade de erros na quantidade de água, porque absorve sozinho aquela necessária. Pode ser utilizado em qualquer posição sem atenções especiais (orifícios no teto e horizontais). A reação é mais rápida, então destrói ou corta num menor tempo.
Embalagens Ø 28 x 22 cm contendo 200 gramas de Fract-Ag, para utilizar em orifícios de Ø 32 / 34, embaladas em caixas contendo 100 cartuchos, úteis para aproximadamente 14 / 16 ml. ml. de furos.
Uso
molhado, que deverá ser empurrado até o fundo com um bastão ou com a própria ponta da broca, afim de impedir que a massa saia pelo corte. Os furos alternados, um sim e um não (depois de alguns testes, poderão ser dois vazios e um cheio), são enchidos com a massa expansiva Fract-Ag depois que esta foi misturada com a quantidade de água correta. Nesta altura, será necessário necessário esperar 6 a 12 horas para que o bloco se destaque. A força de impulsão é constante e uniforme em toda a altura do bloco; portanto, mesmo se defeituoso, este será impulsionado sem rachaduras estranhas.
Sistema de degraus com serra Para além dos equipamentos normais de movimentação de blocos, este este sistema necessita de: A) Serra de corrente (lâmina de 150 ou 300 cm) para destacar o degrau da base. B) Compressor com respectivo perfurador e brocas de diâmetro 28/30/32/34 mm. Faz-se o seccionamento dos blocos blocos e todas as outras operações como indicado para o sistema sistema de planos.
Sistema de degraus com Fract-Ag – “ – “ C ” Para além dos equipamentos normais normais de movimentação de blocos, este este sistema, o mais econômico, necessita necessita de: A) Compressor com respectivo perfurador e brocas de diâmetro 28/30/32/34 mm. O seccionamento dos blocos é feito da mesma maneira dos sistema descritos anteriormente, enquanto para o destaque da base, faz-se furos horizontais da profundidade necessária, afastados entre si de 10 cm, e enche-se os mesmos com cartuchos de Fract-Ag – “ – “ C ”. Estes furos horizontais também podem ser enchidos alternadamente, um sim e um não, dependendo da resistência do material que deverá ser extraído.
(Nuevo Plasma) Sistema para quebrar rocas utilizando la Cápsula “Una revolución en el rompimiento de rocas macizas con baja vibración” La cápsula es una sustancia nueva que marca un hito en el quebrantamiento de rocas. Con un permiso formal para su fabricación, no requiere de permisos para su manipulación, transporte o almacenamiento por parte de las autoridades responsables por la regulación de los explosivos. explosivos .
Poca vibración – Fácil manipulación! Poco ruido – Grata manipulación! Pocas esquirlas (partículas de rocas) – Segura manipulación!
Sin esfuerzo quiebra concreto y rocas. Una sustancia no explosiva segura de usar.
Comparación entre los métodos para quebrar rocas Descripción Principios
Activación por Seguridad
Impacto ambiental
Método de Explosión Controlada Utiliza la fuerza expansiva de los gases. (Oxido de nitrógeno orgánico) Detonador
Método para quebrar rocas por Presión hidráulica Utiliza la presión hidráulica
Presión hidráulica
Método para quebrar rocas Plasma Utiliza la fuerza expansiva de los sólidos. (Mezcla metálica inorgánica de expansión rápida) Chispa de alto voltaje
○ Sensible al
○ En caso de quebrar
○ A salvo del calor, choques y
calentamiento, golpes y fricción. ○ Puede usarse con propósitos malévolos diferentes a los que se ha destinado por su diseño
rocas duras, la posibilidad de que la manguera reviente debido a la presión hidráulica es grande.
fricción ○ No se puede usar para otros propósitos malévolos que no sean el quebrantamiento quebrantamiento de rocas y concreto
○ se generan vibraciones,
○ No se generan
○ Muy pocas vibraciones, ruidos
esquirlas de roca y ruido ○ Cuando la explosión ocurre al aire libre ocasiona un impacto directo en el ambiente circundante. ○ Propensa a provocar quejas generalizadas.
vibraciones, esquirlas de roca ni ruido. ○ Los equipos perforadores generan ruidos intensos ○ Pocas quejas generalizadas
y esquirlas de roca ○ Cuando se enciende al aire libre, no se ocasiona ningún daño directo ya que no hay un estallido sino una combustión ○ Pocas quejas generalizadas o cero gas toxico
Comparación entre los métodos para quebrar rocas Habilidades requeridas
Eficiencia laboral y económica
Conclusiones
○ Los explosivos pueden
○ Los preparativos para
○ La manipulación no requiere de
ser manipulados únicamente por un técnico licenciado en el manejo de éstos ○ Pueden ocurrir accidentes fatales debido a explosiones ocasionadas por pequeñas corrientes en el detonador
quebrar las rocas son difíciles debido al peso del vástago quebrador. quebrador.
un técnico licenciado ○ La ignición por pequeñas corrientes es imposible
○ Dificultosa para trabajar cerca de edificaciones ○ Es posible organizar un quebrantamiento planificado. ○ Capacidad diaria de: 200-500m3
○ Es posible trabajar
○ Es posible trabajar cerca de edificaciones ○ Es posible organizar un quebrantamiento planificado ○ Capacidad diaria de: 200500m3
○ Como no hay ruido,
○ Poco ruido, vibraciones y
○ Optima eficiencia
laboral y económica. Sin embargo, es de esperar quejas generalizadas y una disminución del ritmo ritmo laboral cuando se trabaja cerca de edificaciones.
cerca de edificaciones ○ Baja eficiencia laboral en rocas duras y erosionadas ○ Baja velocidad de las obras debido a la perforación de grandes hoyos ○ Capacidad diaria de quebrantamiento: 30-60㎥ esquirlas de rocas o vibración, la seguridad es óptima. Sin embargo, la eficiencia laboral y económica es muy pobre.
esquirlas. Optima seguridad en la manipulación. Pueden prevenirse las quejas generales en comparación con el Método de Explosiones Controladas La eficiencia laboral y económica es mejor que en el Método por
Principio básico 1. Nombre del método explosivo: Método para quebrar rocas REM (Mezcla Metálica de Expansión Rápida) 2. Nombre químico de la mezcla: Mezcla Metálica de Expansión Rápida 3. Nombre del Producto: 4. Principio de la Reacción Química La cual está compuesta de metal y sal metálica, comienza una reacción termoquímica ocasionada por la energía de una chispa eléctrica de alto voltaje en un espacio restringido. En este momento, se generan rápidamente súper elevadas temperaturas y energía expansiva térmica por la gran elevación de la presión. Si se asegura un espacio para la expansión debida a la reacción térmica expansiva anteriormente mencionada, la energía expansiva se reduce abruptamente y se pierde. Entonces, la reacción exotérmica no puede ocurrir.
5. Características Técnicas ① Energía requerida para la reacción: Ya que la cápsula es una sustancia muy estable, lo que se utiliza es la energía de una chispa eléctrica de alto voltaje, la cual se obtiene de la energía de descarga instantánea de una corriente de alto voltaje.
② Ya que la cápsula reacciona ante altas temperaturas y presiones, la sustancia en sí es muy estable. A diferencia de de la expansión de los gases en la reacción de sustancias orgánicas tales como explosivos, la cápsula experimenta la reacción de expansión de sólidos de metal inorgánico. Por lo tanto, ya que la energía se reduce rápidamente, la presión inicial de expansión es elevada. Sin embargo, como el campo que es influido por la expansión es pequeño, el sonido tronante y la vibraciones ocasionadas por la ionización son pequeños y la cantidad de esquirlas de roca es sumamente reducida.
6. Gráfico del cambio de la Presión Expansiva de la Cápsula y de Explosivos Generales
※ Explicación de las características del gráfico de cambio de la presión
expansiva. ① En el diagrama anterior, la presión inicial límite máxima de los explosivos generales es aproximadamente 5,000atm. El gráfico muestra que al mantener 10atm contra un espacio expansivo más de 500 veces mayor que el volumen de la muestra, se generan continuamente vibraciones, esquirlas de rocas y ruido a lo largo de todo este gran espacio, por la difusión del gas estallado después de quebrado el objetivo deseado. ② La cápsula genera presiones súper elevadas, con una presión máxima inicial mayor que 20,000atm. Esta presión se reduce rápidamente a la vez que rompe el objetivo deseado. Esto indica que la generación de vibraciones, esquirlas de rocas y ruido puede minimizarse
Es un producto No Explosivo , que trabaja confinado, dentro de una perforación con diámetros de:
Cartucho plástico de 30mm (serie 200-300) y 40mm (serien 400-600). Granel en bolsas de 2.5, 3.0, y 5.5 pulgadas de diámetro.
Genera una presión de expansión de 20.000 atm. Vibración (5m) ≤ 0.5 cm/sec (kine) Vibración (10m) ≤ 0.1 cm/sec (kine) Ruido (5m) 86db Ruido (10m) 80db Frecuencia de Vibración 400 ~ 500 Hz Distancia en que desaparece la vibración < 10 m Producción de Gas < 5%, pequeña cantidad de aire (n2, O2) Efecto ambiental buena compatibilidad ambiental debido a la baja vibración, proyección y ruido son muy bajos, no se producen gases tóxicos. Seguridad Rxn Temperatura bajo de 1000ºC, Rxn Presión sobre 5.000 atm.
< Antes del trabajo >
< Perforación >
< Carga de la Capsula en la perforación >
< La roca después del trabajo de fractura >
< Roca fracturada removida por maquina m aquina >
< Roca fracturada después del trabajo >
< Hormigón armado fracturado por la Capsula >
< Hormigón fracturado por la Capsula C apsula >