APRESENTAÇÃO APRESENT AÇÃO DO MANUAL Este livro foi feito a pensar em ti. Segue alguns destes conselhos que te serão úteis.
O material Prepara sempre o teu material para a aula.
Analisa • Observa com atenção. Assinala • Marca com um sinal. Caracteriza • Diz como é. Comenta • Dá a tua opinião sobre um determinado assunto. Compara • Mostra as semelhanças e diferenças entre duas ou mais coisas. Completa • Escreve o que falta. Compõe • Cria uma peça musical e escreve-a. Conclui • Acaba; tira uma conclusão.
Constrói • Faz. Consulta • Procura informações. Define • Diz o que é. Descreve • Diz como é. Designa • Dá o nome. Distingue • Diz as diferenças. Elabora • Faz. Escuta • Ouve com atenção. Toca uma peça musical. Executa • Toca Exemplifica • Dá um ou mais exemplos.
APRESENTAÇÃO APRESENT AÇÃO DO MANUAL Este livro foi feito a pensar em ti. Segue alguns destes conselhos que te serão úteis.
O material Prepara sempre o teu material para a aula.
Analisa • Observa com atenção. Assinala • Marca com um sinal. Caracteriza • Diz como é. Comenta • Dá a tua opinião sobre um determinado assunto. Compara • Mostra as semelhanças e diferenças entre duas ou mais coisas. Completa • Escreve o que falta. Compõe • Cria uma peça musical e escreve-a. Conclui • Acaba; tira uma conclusão.
Constrói • Faz. Consulta • Procura informações. Define • Diz o que é. Descreve • Diz como é. Designa • Dá o nome. Distingue • Diz as diferenças. Elabora • Faz. Escuta • Ouve com atenção. Toca uma peça musical. Executa • Toca Exemplifica • Dá um ou mais exemplos.
Na aula
Está atento...
participa…
executa…
tira dúvidas…
Em casa • Recorda o que aprendeste na aula. • Estuda as peças musicais. • Realiza os trabalhos de casa. • Realiza os exercícios e jogos do teu Caderno de Actividades. • Executa as peças musicais para os teus familiares e amigos. • Ouve música.
Se seguires estas indicações estás preparado para a avaliação. Diverte-te!
Explica • Diz porquê. Identifica • Diz qual é; descobre. Improvisa • Cria música no momento, espontaneamente. Indica • Diz. Interpreta • Canta ou toca uma peça musical. Investiga • Procura saber. Justifica • Diz porquê. Menciona • Diz. Observa • Vê com atenção; analisa.
Pesquisa • Procura informações; investiga. Preenche • Completa os espaços em branco. Refere • Diz. Regista • Escreve; tira apontamentos. Relaciona • Faz a ligação. Selecciona • Escolhe. Sintetiza • Resume. Sugere • Propõe. Transcreve • Copia.
@ c i s ú M
Prefácio
Desde pequenos que gostamos de cantar.
À medida que fomos crescendo, a paixão pelo canto aumentou e começámos a
perceber que poderia ser não só a nossa profissão como também uma maneira de estar na vida. Cantar é um prazer, independentemente do estilo musical, quer seja em trabalho,
quer em convívio com os amigos. A voz é o único instrumento musical que está sempre disponível: não é preciso
comprá-la e é fácil de transportar. E porque está dentro de nós, é fácil de conhecer e experimentar coisas novas sempre que nos apetece, pois está sempre «à mão». A voz humana é o instrumento mais versátil de todos. Pode utilizar o texto, pode imitar outros instrumentos e, ainda mais interessante, não há uma voz igual à outra.
% 0 0 1
Cantem e, se possível, a vozes. Vão ver como é fascinante e divertido. Quem sabe se um dia não formam o vosso próprio grupo musical. Um abraço dos Tetvocal
Carta aos Professores
O 100% Músic@ está de regresso... graças ao vosso estímulo e preferência! Além de todas as características fundamentais e necessárias para o processo ensino-aprendizagem, um projecto pedagógico também deve ser uma paixão e uma convicção. ... E porque a Música é arte e vive de emoções, procuramos transmitir aos nossos alunos a sua essência, sustentada em conhecimentos e «ferramentas» didácticas apelativas. O projecto mantém o grafismo que recria um ambiente informático, com o menu no topo de cada página a apresentar o conceito, o conteúdo e a actividade. As ilustrações são apelativas, lúdicas e totalmente didácticas. O Manual é constituído por sete Ficheiros (0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6): – O Ficheiro 0 propõe actividades de revisão/consolidação dos conteúdos leccionados no 5.o ano. – O Ficheiro 6 inclui um medley com músicas do manual e tem como finalidade uma possível apresentação pública. – O tema «Dinâmica», incluído nos ficheiros, é constituído por peças musicais a serem executadas em instrumentos Orff, e inclui, nos CDs do Professor e do Aluno, um outro medley que, a exemplo do primeiro, poderá ter uma apresentação em público. – O desdobrável, que se encontra no final do manual com a representação do xilofone/ metalofone, permite a todos os alunos exercitar a execução dos respectivos instrumentos. • O Caderno de Actividades propõe actividades de reforço e consolidação, sempre em articulação com o manual. • O CD do Aluno contém as músicas a executar ao longo do manual, assim como os dois medleys. Para o Professor propomos, ainda, os materiais: • O Caderno de Apoio ao Professor , que articula todos os materiais do projecto. • Três CDs do Professor , que incluem todas as audições referidas no manual. • 15 Transparências, que apresentam as actividades instrumentais para exploração na sala de aula.
1 0 0 % M ú s i c @
Carta aos Alunos
Bem vindos aos que, pela primeira vez, contactam com o projecto e aos que estão novamente connosco!
100% Música@
Com o projecto 100% Músic@ do 6.o ano vais continuar... a ouvir música, a tocar, a cantar, a conhecer novos instrumentos e estilos musicais e a sentires-te um «pequeno grande» músico. Continua a divertir-te na tua «viagem» pelo mundo da Música!
Músic@ «Instrumentos do Mundo» onde podes descobrir mais instrumentos e a sua classificação.
I
N
S
T
R
U
M
E
N
T
O
S
D
F a i x a
2 •
D
2 4
C
Idiofones
O
M
U
N
D
O
Cana rachada – Instrumento tradicional português de concepção extremamente simples e muitodivulgadono Ribatejoe Estremadura. Segura -secomumamãoa partedacanaquenão estárachadae comaoutramãobate-sena suaextremidadeexecuta ndoritmos,levandoosdoispedaçosdecana apercutirumno outro , comocastanholas.
Bilha com abano – Instrumento tradicional português com origem na Estremadura e Beira Litoral constituído por um abano (objectoartesanalempalhausadoparaatear o fogo nas lareiras), percutido no bocal de umabilhaoucântaro debarro. Actualme nte, é utilizad o no fo lclore, u m poucoportodoo país,marcandoapulsação ouum ostinatorítmico.
Temple-block – Instrumento com origem noExtremoOriente(China,Japão,Coreia), conhecido como «peixe de madeira». É compostoporváriosblocosdemadeirade difere ntestamanhos,semelhante sa peixes coma bocaaberta ,queproduzemsonsde diferentesalturas, atravésda percussãopor baquetasdeplásticooudemadeiraemformadepêra.
– Instrumento tradicionaldas Caraíbasfeitodevelhos bidões decombustív el,em queas tampas são amolgadas e arredondadas com martelos. Este instrumento produz sons de altura definidae épercutidocombaquetasde borracha. Steel-drums
Indicação da faixa do CD do Aluno que deves ouvir.
Berimbau de Boca – Pequeno instrumento com origem no Sudoeste Asiático e também difundidonaEuropa.Possuiuma armaçãometálicaou,porvezes, em bambu, que é colocado na boca, preso aos dentes. Possui umalâminasolta queé beliscada com um dedo. A boca serve de caixa ressonância, sendo possívelmodificaro som,alterandoa suaformaaomexeralíngua.
56
57
Tema, assunto e actividade: o que deves aprender e como o vais fazer.
Linha melódica alternativa de fácil execução.
Timbre
Apresentamos-te a nota Si bemol. Repara na sua colocação na flauta, na pauta e no teclado.
R i t mo
A lt ur a
Realcetímbrico
Execução
1
Si
D
a
1
5
C
Fá S ol L á Si Dó Ré Mi
Fá
linha
1
D
«Samba de uma nota só», Tetvocal
• F ai x
a
O timbre da voz é bem distinto dos outros instrumentos e destaca-se. Quando um timbre se destaca dos restantes estamos na presença de realce tímbrico. Também é possível criar realce tímbrico com os mesmos instrumentos ou vozes.
1
6
C
Introdução
FORMA
•
0
2
D
C
e
1
A 1
9 Compassos a s 2 8 a x
i
a F
3
B
A 2
Coda
5
9
1
A 2
4 4 1
B
B
My Heart Will Go On
1
1
A 1
Escuta as audições seguintes.
Quando existe um equilíbrio ou semelhança entre timbres e nenhum se destaca, dá-se o nome de harmonia tímbrica.
• F ai x
Com a turma dividida em dois grupos, executa as melodias na flauta.
x F a i a s 1
F or ma
Audição
C4
Si (bemol)
D in âm ic a
Harmoniatímbrica
Composição
Sibemol coloca-se na 3. a
Mbira –Instrumento deorigemafricanatambémconhecidoporSansa, igualmentedifundidona AméricaLatina.É constituídopor umacaixa de ressonância, de madeira ou de outros materiais, sobre a qual assentam pequenas lâminas metálicas de diferentes tamanhos, que vibramquando beliscadaspelos dedos(polegares eindicadores), produzindosons dediferentes alturas.
Idiofones –Instrumentosemque osomé produzidopelocorpodoinstrumento;oelementovibrató rioéo própriocorpodoinstrumento .
12
Fl. 2
à2.ª xal Coda
15 1.
2. 17
3
1
2
() 3
23
A 2
1
2
C o d a
Coda
35
al Segno
27
4
4 x
1
D
C
F ai x a
•
1
7
«Leventikos», Banda Tis Florinas (Grécia)
Na audição identifica auditivamente a harmonia tímbrica e o realce tímbrico.
Tetvocal Quinteto vocal português a cappella, fundado em 1992 como quarteto. A formação musical e vocal clássica dos seus elementos transporta-se para a exímia interpretação dos mais variados géneros musicais, aliando aos seus próprios arranjos os de uma nova gerawww.projectos.TE.pt/links para sabermais sobre... ção de compositores nacionais. •Tetvocal Em 2004 lançaram o seu terceiro álbum, Lado A.
Site da Net
Caderno de Actividades
Céline Dion (1968-) Cantora canadiana iniciou a sua carreira musical na década de 80. Em 1997 interpretou «My Heart Will Go On», parte integrante da banda sonora do filme Titanic .
Págs. 15 e 16-I
«My Heart Will Go On» , é considerada a canção mais tocada nas rádios de todo o mundo, tendo vendido vinte e sete milhões de cópias.
RealceTímbrico – Quando um timbre se destaca ou sobressai em relação a outros timbres. HarmoniaTímbrica – Quando nenhum timbre se destaca ou sobressai em relação a outros timbres. Caderno de Actividades
45
Biografia do compositor ou cantor da música.
Outras informações sobre o tema ou o assunto que estás a estudar.
Pág. 8-A
Significado/definição do que acabas de aprender. Indicação da página e do exercício a realizar no Caderno de Actividades.
Não te esqueças de utilizar, também, o teu Caderno de Actividades e o CD Áudio, com as músicas que aprendes nas aulas.
21
Í n d i c e Loto Tímbrico . . . . E R B Regresso à Escola . M I Timbres Corporais . . T
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
O M Andamentos; Figuras Rítmicas T I Guitarra Flamenca . . . . . . . . R A R U T L A
. . . . . . . . . . . . . 14 . . . . . . . . . . . . . . 15
Notas na Flauta e na Pauta . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Escalar em Dó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
A C I M Â N I D
Intensidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
A M R O F
Binária; Ternária; Rondó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
E Harmonia e Realce Tímbrico . . . R B Somente o Necessário . . . . . . . M I T Composição . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . 21 . . . . . . . . . . . . 22 . . . . . . . . . . . . 23
O Semicolcheia – Contra Chula Não M Há Argumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . T I R Monorritmia e Polirritmia – MonoPoli A R U T L A
. . . . . . . . . 24 . . . . . . . . . 25
Intervalos Melódicos e Harmónicos . . . . . . . . . 26 Ribeira Vai Cheia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Instrumentos do Mundo – Aerofones . . . . . . . . 28
A Legato e Staccato . C I M Instrumentos Orff . . Â Stalega . . . . . . . N I D A Voz . . . . . . . . . . .
. .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . . . .. . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . .
30 31 32 34
Pontilhismo Tímbrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
E R Vocal B El Noi de La Mare . . . . M I T Vai Nevar; Boas Festas
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
O Síncopa; Ritmos Pontuados M T I Composição . . . . . . . . . . R
A R U T L A
– 5 Pando . . . . . . . 40 . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Escala Diatónica Dó Maior; Modo Dórico; Ré Agudo – All Star . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Si Bemol; Escala Diatónica de Fá Maior . . . . . . My Heart Will Go On . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Instrumentos do Mundo – Cordofones . . . . . . .
A M Cânone – José Cânone . . R Englishman in New York O F
43 44 45 46
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
E R B Alteração M I T
Tímbrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Ritmos Assimétricos; Tercina – Assimetria Total . . . .. . . . .. . . . .. .. .. .. .. .. . Instrumentos do Mundo – Idiofones . . . . . . . . .
O Chariots of Fire . . . . . . . . . . . . M T I Ritmos Pontuados – A Galope . R
A C I M Sforzato; Tenuto . Â N Tangorff . . . . . . I D A M R O F
52 54 55 56
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Breakfast in America . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Í n d i c e E Expressividade Tímbrica – Fábula Sinfónica R B A Quinta da Amizade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M I T Canção da Amizade . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . 63 . . . 65
Monofonia e Polifonia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fá Sustenido; Escala Diatónica Sol Maior – Can’t Help Falling in Love . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A R Escala Diatónica Menor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . U T Acorde – Detective A-Kord . . . . . . . . . . . . . . . . . . L A Dó Sustenido; Escala Diatónica Ré Maior – Hula Hula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Instrumentos do Mundo – Membranofones . . . A C I M Â Densidade N I D
66 68 69 70 71 72
Sonora – Sahara . . . . . . . . . . . . . . . . 74
A M R Perdidamente O F
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Alternância de Compassos – Senhora . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 Mirandum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
O do Almurtão . . . . . . . . . . . M T I Compassos Compostos . R
A R U T L A
Melodia com Acompanhamento de Acordes – Cowboy Solitário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 Mi (agudo) – Panis Angelicus . . . . . . . . . . . . . . . . 90
A Música Electrónica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C I M Alteração Electrónica – Electronix . . . . . . . . Â N I O Século XX e a Nova Sonoridade D Musical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A M R Amor O F
. . . . 84 . . . . 86 . . . . 88
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Medley/Formação Musical Instrumental/Vocal Englishman in New York; Breakfast in America 93 Amor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 Perdidamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Observa a imagem.
10
•
Loto Tímbrico
Fai xa
1
D
C
s
2
e
3
1 • Regras do jogo
Escolhe uma das oito posições do cartão e coloca-o sobre as imagens abaixo. Ouve atentamente os sons e fecha a janela correspondente ao som que ouviste. Ganha quem completar todas as imagens.
Caderno de Actividades
Págs. 2 e 3-A
11
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Executa na flauta a parte A , com timbres corporais a parte B, e canta a parte C. Para facilitar o estudo e a execução da peça, numerámos os compassos. Introdução
FORMA •
1
Fai xa s
D
C
A
B
A
1 Compasso as
i x a
F
4 e
B
C
A
C
A
2
a 4
Regresso à Escola
5
4 4 1
3
Fine
5
1.
9
Hey
Hô
2.
Hey
D E D E
Hô
1.
14
Hey
C
B
Hô
D Hey Hô
2.
Hey
Hô
D E
D
Hey
Hô
19
As sau - da - des qu'eu já
ti
-
nha
- mi
-
gos
de à es - co -
la
re - gres - sar
tan - tos
en - con - trar
23
pa - ra ver os meus a
e ou - tros
27
tan - tas coi - sas
para ou - vir
e ou - tras
tan - tas p'ra
con
-
D.C.
31
va-mos co - me-çar
o
a
-
no
Caderno de Actividades
Pág. 4-B
12
tar
a
to -
car
e
a
can - tar
à 2.ª x D.C.al Fine
Os timbres corporais são sons produzidos pelo corpo e utilizados nos mais variados estilos musicais. Identifica-os nas músicas que te apresentamos.
clic D
1
•
palmas
pernas
pés
F a i x
a 6
C
Roger Miller
(1936-1992)
Compositor e cantor nascido nos E.U.A. Destacou-se nos anos 50 como compositor e, nos anos 60, como intérprete das suas composições. Algumas das suas canções são referências da música popular americana. www.projectos.TE.pt/links para saber mais sobre...
• Roger Miller
Gipsy Kings
Grupo musical de etnia cigana, de grande sucesso em todo o mundo desde os finais da década de 80. A sua música inspira-se no Flamenco e na música da América Latina, distinguindo-se www.projectos.TE.pt/links para saber mais sobre... pelo som característico das suas vozes, pelas • Gipsy Kings guitarras e pelo dialecto cigano.
Batuques Cabo Verde
Tradição musical de Cabo Verde em que as mulheres cantam e, em simultâneo, percutem com as mãos nas pernas, executando vários ritmos.
Riverdance
Criado em 1993, é um espectáculo de música e dança baseado na cultura e tradição irlandesa, especialmente no seu característico sapateado. Foram já realizados mais de 7000 espectáculos em diversos paíwww.projectos.TE.pt/links para saber mais sobre... ses, incluindo Portugal. Actualmente, dois grupos • Riverdance percorrem o mundo inteiro, com este espectáculo.
D
C
1
•
F a i x
Caderno de Actividades
a 7
«Timbres Corporais»
Pág. 4-C 13
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Andamentos Cada música possui uma determinada velocidade, à qual damos o nome de andamento. Relembra os diferentes andamentos. 1
D
• F a i x
a
8
C
Adagio
Moderato
Presto
Accelerando
Ritardando
Figuras Rítmicas Aos símbolos que representam a duração de sons e silêncios, damos o nome de figuras rítmicas.
14
Semibreve 4 Pulsações Pausa de Semibreve Mínima 2 Pulsações Pausa de Mínima Semínima 1 Pulsação Pausa de Semínima Colcheia Meia Pulsação Pausa de Colcheia
Acompanha a música «Guitarra Flamenca» com timbres corporais, utilizando a mão direita e a mão esquerda.
D - Direita E - Esquerda
F aix a s
•
9
1
D C
Guitarra Flamenca
e
1 0
44 3
2
D
D
D
D
D
E
D
E
D
E
D
D
7
11
15
19
23
D
E
27
D
E
D
E
31
D
E
D
D
D
D
D
E
E
E
E
D
D
E
E
E
D
D
E
E
D
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E
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D
E
E
E
D
E E D D E E
D
D
D
E
D
E
E
D
E
D
D
D
E
Caderno de Actividades
Págs. 4 a 6-D 15
Timbre
Ritmo
Dinâmica
Altura
Forma
Recorda as notas musicais e a sua posição na pauta e na flauta.
Dó
Ré
Mi
Fá
Sol
Lá
Si
Dó (agudo)
Caderno de Actividades
Págs. 6 e 7-E
Dó Si Lá Sol Fá Mi Ré Dó
16
Interpreta a peça musical, frase a frase, solfejando a primeira vez e executando na flauta a sua repetição. xa F a i s 1
•
1 D C
1 e
as
i x a
5
a 8
F
Escalar em Dó
1 2
4 4 5
4
Flauta
9
13
16
21
25
Caderno de Actividades
Pág. 7-F Solfejar – Ler a música; entoar as notas musicais, aplicando-lhes os nomes próprios.
17
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
A intensidade é a força ou volume do som. As várias intensidades de uma peça musical compõem a dinâmica. 1
D
C
• F ai x
a
1
3
Forte
f
Meio-forte
mf
Piano
p
Crescendo
Diminuendo
Piotr Tchaikovsky
(1840-1893)
Compositor e maestro russo do período romântico, Tchaikovsky era admirador de Mozart e Bizet. A sua música é melodiosa, emotiva e de grande variedade tímbrica. Os bailados Romeu e Julieta, Quebra-Nozes e O Lago www.projectos.TE.pt/links para saber mais sobre... dos Cisnes são verdadeiras obras-primas musicais. Des• Piotr Tchaikovsky o tacamos ainda a Sinfonia Patética e o Concerto n. 1 para Piano.
Caderno de Actividades
Pág. 7-G 18
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
A música é constituída por elementos repetitivos e elementos contrastantes. Quando uma parte ou secção de uma peça se repete de forma igual, atribuindo-se a mesma letra e cor, os elementos utilizados dizem-se repetitivos ; quando uma parte ou secção de uma peça é diferente de todas as outras, atribuindo-se uma letra e cor diferentes, diz-se que se utilizam elementos contrastantes.
FORMA
A
B
Forma binária – Peça musical com uma estrutura AB. É constituída pelos elementos A e B.
FORMA
A
B
A
FORMA
1
D
C
A
B
A
Forma ternária – Peça musical com uma estrutura ABA . É constituída pelos elementos A e B, terminando sempre na parte A .
C
A
D
Forma rondó – Peça musical com uma estrutura ABACAD. O elemento A é intercalado pelos outros elementos, B, C e D, ou seja, funciona
como um refrão.
• F ai x
a
1
4
Vozes da Rádio
Quinteto vocal português a cappella . Além de composições originais, o grupo interpreta músicas dos mais variados estilos musiwww.projectos.TE.pt/links para saber mais sobre... cais, com harmonias inovadoras, grande qualidade • Vozes da Rádio vocal e boa disposição.
African Voices
Septeto vocal africano a cappella, residente em Portugal. A sua música é influenciada pelos ritmos e harmonias de África, destacando-se a sua interpretação de espirituais negros.
www.projectos.TE.pt/links para saber mais sobre...
• African Voices
The Manhattan Transfer
Quarteto vocal norte-americano com mais de 30 anos de carreira. A sua música varia ao longo dos anos entre o Jazz, Pop, Bossa Nova,…, sempre centrada nas excelentes capacidades vocais www.projectos.TE.pt/links para saber mais sobre... dos seus elementos. A sua vasta carreira está • The Manhattan repleta de álbuns, concertos e prémios. Transfer
A cappella
musicais.
– Música vocal sem acompanhamento de instrumentos
Caderno de Actividades
Pág. 7-H 19
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Observa a imagem.
20
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Harmonia tímbrica
Realce tímbrico
Audição Execução Composição
1
D
1
D
a
1
5
1
D
«Samba de uma nota só», Tetvocal
• F ai x
a
O timbre da voz é bem distinto dos outros instrumentos e destaca-se. Quando um timbre se destaca dos restantes estamos na presença de realce tímbrico . Também é possível criar realce tímbrico com os mesmos instrumentos ou vozes.
1
6
C
C
Quando existe um equilíbrio ou semelhança entre timbres e nenhum se destaca, dá-se o nome de harmonia tímbrica.
• F ai x
C
•
Escuta as audições seguintes.
F ai x a 1 7
«Leventikos», Banda Tis Florinas (Grécia)
Na audição identifica auditivamente a harmonia tímbrica e o realce tímbrico.
Tetvocal
Quinteto vocal português a cappella, fundado em 1992 como quarteto. A formação musical e vocal clássica dos seus elementos transporta-se para a exímia interpretação dos mais variados géneros musicais, aliando aos seus próprios arranjos os de uma nova gerawww.projectos.TE.pt/links para saber mais sobre... ção de compositores nacionais. • Tetvocal Em 2004 lançaram o seu terceiro álbum, Lado A.
Realce Tímbrico – Quando um timbre se destaca ou sobressai em relação a outros timbres. Harmonia Tímbrica – Quando nenhum timbre se destaca ou sobressai em relação a outros timbres.
Caderno de Actividades
Pág. 8-A
21
Timbre Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Harmonia tímbrica
Realce tímbrico
Canta a parte A e B e executa a parte C na flauta.
Audição Execução Composição
Introdução
FORMA F a i
xa s
•
1
8
1
D C
e
9 x as a 1 i a 2
F
B
A
4 Compassos
A
B
C
Coda
Somente o Necessário
1 9
4 4 ( ) 1
A
Eu u-so o
ne - ces - sá-ri - o
so - men-te o ne - ces - sá - ri - o
o
ex- tra - o r- d i - ná-rio é de - m ais. a
à 3. x al Coda
9
Eu di-go o
ne - ces - sá - ri - o
so - men-te o ne-ces- sá- ri - o
por is - so é que es-sa vi-da eu vi - vo em paz.
17
B
As - sim
é que eu
vi - vo
e me - lhor não há.
Eu só
que-ro
ter
o que a vi - da me
24
dá.
Mi - lhões de a - be - lhas
vão fa - zer,
fa - zer
o
mel p'ra eu co - mer
E
se
30
por a - ca - so eu o - lhar p'ro chão
tem for - mi - gas em
pro - fu - são
e en
-
tão
o
1.
36
sá - rio p'ra vi - ver
vo - cê
te - rá
vo - cê
te - rá.
ne - ces -
2.
Eu u - so o
43
C
Flauta
48
54
58
D.S.
Eu
C o d a
al Coda
59
u - so o
Coda
por
is - so é
que es - sa
vi - da eu
vi - vo em
paz.
(1901-1966) Desenhador norte-americano, produtor de cinema e fundador da Disney. Em 1928 criou o Rato Mickey. Depois criou personagens como: Pato Donald, Pateta, Tio Patinhas, Minnie, Pluto, entre outros. Em 1955 fundou a Disneylândia. Walt Disney
Caderno de Actividades
22
Pág. 8-B
Timbre Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Harmonia tímbrica
Realce tímbrico
Audição Execução Composição
Escolhe os instrumentos com que irás executar esta peça musical. A parte A será executada em harmonia tímbrica e a parte B em realce tímbrico, realizado pelo instrumento que improvisa. A
5
2.
Fine
10
B
1.
1
14
D.C. al Fine
I M P R O
à O V I S A Ç
23
Timbre
Altura
Ritmo Semicolcheia
Dinâmica
Forma
Audição
Monorritmia
Execução
Polirritmia
Composição
Vais aprender uma outra figura rítmica: a semicolcheia . A sua duração é metade da duração de uma colcheia, ou seja, 1/4 da pulsação.
D - Direita E - Esquerda > - Acentuação
Estuda individualmente os três ritmos propostos. Acompanha a música, executando o esquema rítmico. FORMA 1
D
C
•
Introdução
A
11 Compassos
B
A
B
C
F ai x a 2 0
Contra Chula Não Há Argumentos A
44 D
B
44 44 D
D
E
D E DE D
D E
C
D E
D E
D E
D E DE D
D
4 vezes
D E
D
D E DE D
D E DE D
D E DE D
D
4 vezes
11 vezes
D E D ED
Gaiteiros de Lisboa
Grupo de música tradicional/popular portuguesa formado em 1991 e actualmente composto por sete músicos. Procura constantemente novas sonoridades, utilizando instrumentos tradicionais, entre os quais a gaita de foles, na construção dos mesmos e na invenção de outros. «Tudo o que tem um som invulgar interessa-nos».
Semicolcheia
– Tem
a duração de 1/4 (um quarto) da pulsação. = – Quatro semicolcheias correspondem a quatro batimentos numa pulsação.
Caderno de Actividades
24
Pág. 8-C
Timbre
Altura
Ritmo
Dinâmica
Forma
Semicolcheia Monorritmia Polirritmia
Audição Execução Composição
1
D
C
•
F ai x a 2 1
Observa a imagem e escuta os exemplos musicais. Primeiro escutaste um só ritmo ao qual se dá o nome de monorritmia. Em seguida escutaste polirritmia que consiste na execução de vários ritmos ao mesmo tempo. Os prefixos «mono» e «poli» significam, respectivamente, «um só» e «vários» e são utilizados em várias palavras do teu quotidiano (monociclo e poliglota, por exemplo).
Com a turma dividida em dois grupos (1 e 2), executa os ritmos A e B (representados na página anterior), segundo o esquema proposto.
MonoPoli Grupo 1
A
A
A
Grupo 2
A
B
B
B
B
A
B
A
B
A
B
A
B
A
A
A
A
B
B
B
B
Monorritimia – Trecho musical com um só ritmo. Polirritmia – Trecho musical com vários ritmos contrastantes em simultâneo.
25
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Intervalos melódicos Intervalos harmónicos
Forma Audição Execução Composição
Escuta os exemplos musicais. 1
D
2 2
C
1
•
D
F ai x a 2 3
C
Intervalo harmónico
Intervalo melódico
F ai x a
•
«Ciranda»
Intervalos Melódicos
Intervalos Harmónicos
2 4 Oboé
Flauta
Existem instrumentos que só tocam intervalos melódicos (melodias), pois só produzem um som de cada vez. Estes instrumentos denominam-se instrumentos melódicos (por exemplo, a flauta de bisel, a flauta transversal, o saxofone, o trompete). Os instrumentos que executam intervalos melódicos e harmónicos, têm uma capacidade de produzir mais do que um som ao mesmo tempo, denominam-se instrumentos harmónicos (por exemplo, o piano, a guitarra e o acordeão). 1
D
C
•
F ai x a 2 4
Shakuhachi Ásia-Japão Harmónica América do Norte Harpa Africana África-Senegal
Kena América Central-Andes
Voz Europa-Irlanda
Intervalo – Distância entre dois sons de altura definida. Intervalos melódicos – Notas executadas sucessivamente, formando linhas verticais, ou seja, melodia. Intervalos harmónicos – Duas notas executadas simultaneamente, formando linhas verticais, ou seja,
harmonia. Caderno de Actividades
26
Pág. 9-D
Timbre
Ritmo
Dinâmica
Altura
Intervalos melódicos Intervalos harmónicos
Forma Audição Execução Composição
Executa na flauta a parte A 1 e canta a parte A 2. FORMA
F a i
•
1
D C
xa s
a F
5 e
2
Interlúdio A 1
4 Compassos
2 Compassos
Interlúdio A 2 2 Compassos
1 a s 3 a
x i
2
Introdução A 1
1
5
Ribeira Vai Cheia
6
4 4 1
A 1
Flauta
5
A 2
9
Ri - bei - ra vai chei - a
e o bar -
co
não
an
te
la
-
da
Te- nho o meu a - mor
lá
da
- que
-
la
ban
-
da
13
Lá da - que - la ban- da e eu cá
des
-
-
do
Ri - bei - ra v ai chei - a e o bar -
co
pa -
ra
-
do
Caderno de Actividades
Pág. 9-E
27
I
N
S
T
R
U
M
E
N
T
A classificação mais usual dos instrumentos da orquestra, e já tua conhecida do 5.o ano, divide-os em cordas, sopros e percussão. Agora vais aprender uma nova classificação, universal e uniforme, para os instrumentos de todo o mundo e de diferentes épocas, dividindo-os em quatro categorias principais: aerofones, cordofones, idiofones e membranofones. Com a ajuda desta classificação ficarás a conhecer e a perceber alguns instrumentos musicais dos mais variados continentes e países. 1
D
•
F ai x a 2 7
C
Aerofones
Flauta de Pã – Instrumento
tradicional da América do Sul, também usado na Oceania. A flauta de Pã é constituída por vários tubos de cana de diferentes tamanhos, unidos por uma ordem crescente de comprimento.
Acordeão – Instrumento constituído por dois
teclados (um teclado semelhante ao do piano e outro com botões), ligados por um fole que fornece ar, fazendo vibrar as palhetas de metal. Existe também o acordeão só com botões. Apesar da sua origem europeia (em Viena de Áustria, na primeira metade do século XIX), é um instrumento divulgado por todo o mundo, especialmente na Argentina e na Europa.
Ocarina – Pequena flauta, em forma de
corpo de ave e de cavidade fechada, geralmente feita de barro vidrado. Possui um orifício para soprar e outros para os dedos. Foi inventada em Itália no século XIX. Aerofones – Instrumentos em que o som é produzido pela vibração do ar; o elemento vibratório é o ar.
28
O
S
D
O
M
U
N
D
O
Trompa dos Alpes – Instrumento tradicional dos Alpes suíços.
É um dos maiores instrumentos de sopro, podendo atingir mais de 3 metros de comprimento. É feito de troncos de árvores, aumentando de grossura desde o bocal até à campânula. No passado era utilizado pelos pastores para recolher os rebanhos e como meio de comunicação entre eles e as aldeias montanhosas.
Shawn chinês – Instrumento de sopro
com palheta, corpo de madeira com 7 orifícios e campânula de metal. O seu primeiro registo remonta ao século XIV, na China. É actualmente utilizado em orquestras chinesas e grupos de música tradicional chinesa.
Flauta de tamborileiro – Instrumen-
to tradicional português. O tamborileiro (que se encontrava, geralmente, na região de Trás-os-Montes e Alentejo) é um indivíduo que toca, ao mesmo tempo, uma flauta e um tamboril. A flauta possui um tubo estreito, uma embocadura de apito, dois ou três orifícios e é tocada com uma só mão.
Palheta – Lâmina de madeira, fina e flexível, existente na
embocadora de determinados aerofones. A palheta, simples ou dupla, é colocada em vibração pelo ar. Alguns instrumentos, tal como o acordeão, órgão de tubos e harmónica, possuem palhetas de metal. 29
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Legato Staccato
Audição Execução Composição
Quando numa peça musical se executam notas «ligadas» entre si, diz-se que se faz um legato. O oposto, staccato, é a execução curta das notas e separadas umas das outras. Estes termos italianos, utilizados pelos compositores e autores das peças musicais, tornam a música mais expressiva.
1
D
•
F ai x a 2 8
C
Loyko
Grupo musical russo, criado em 1991, e um dos símbolos da música cigana dos países de Leste, caracteriza-se pelo virtuosismo dos seus violinistas e pela extraordinária velocidade das suas interpretações. Loyko era o nome de um violinista cigano do século XIX, que, segundo a lenda, provocava as mais diversas emoções com as suas extraordinárias execuções.
– Em português ligado . Execução das notas ligadas ou coladas entre elas. Representa-se utilizando a ligadura de expressão.
Legat o
Staccato – Em português destacado. Execução curta das notas, com espaços e sem ligação entre elas. Representa-se com um ponto em cima ou em baixo da nota.
A execução de uma frase em legato, com voz ou instrumentos de sopro, deve ser feita de um só «fôlego»; sem respirar entre as notas. Caderno de Actividades
30
Pág. 9
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Este esquema e o desdobrável (com a representação do xilofone/metalofone) irão preparar-te para a execução das músicas em instrumentos Orff, presentes no tema Dinâmica.
C0
C1
C2
C3
C4
C6 C5
A classificação dos xilofones ou metalofones, por exemplo, como soprano (registo agudo), contralto (registo médio) e baixo (registo grave) é feita de acordo com a altura dos sons.
C0
C1
C2
C3
C7 C6
C5 C4
Jogo de Sinos
C6 C5
C6
Metalofone Xilofone Soprano
C0
C1
C2
C4 C3
C4 C5
C5
C6
Metalofone Xilofone Contralto
C0
C1
C3 C2
C3 C4
C4
C5
C6
Metalofone Xilofone Baixo
Tessitura – Intervalo entre o som mais grave e o som mais agudo, capaz de ser produzido por
uma voz ou por um instrumento musical; extensão de uma voz ou de um instrumento. 31
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Legato Staccato
Audição Execução Composição
Executa a música em legato e staccato, nos instrumentos propostos.
FORMA
F a i
1
A
B
A
A
F a
2
9
D C
10 Compassos
i xa 7 9
xa s
•
Introdução
e
Stalega
3 0
4 4 4 4 4 4 1
Fl.
X.S.
5
D E…
X.C.
4 4 D E…
X.B.
E D ED D
9
B Fl.
J.S.
MT.S.
MT.C.
32
E D E D
12
A
16
Fl.
X.S.
X. A
X. B
J.S.
M. S
M. A
19
Caderno de Actividades
Págs. 10 e 11-G
33
A Voz O Corpo
O acto de cantar é a conjugação e coordenação de vários elementos; audição, respiração, articulação e projecção da voz. A descontracção do corpo é fundamental para cantar correctamente. Por isso devem realizar-se pequenos exercícios de relaxamento, tal como, movimentar muito lentamente o pescoço, cabeça, ombros e braços. A melhor posição para se cantar é em pé, com as mãos ao lado das pernas (caso não se esteja a segurar uma partitura). A respiração deve ser abdominal (costo-abdominal ou diafragmática), que é oposta àquela que usamos no quotidiano, a respiração torácica ou «encher o peito de ar». Na inspiração descontrai-se o abdómen e distende-se o diafragma (músculo largo que separa o tórax do abdómen), afastando ligeiramente as costelas inferiores e deixando o tórax descontraído. Pede ao teu professor que exemplifique alguns destes exercícios. O Vocalizo
A nossa voz é emitida através das cordas vocais mas, na verdade, não são cordas, como as de um violino ou de uma guitarra. As cordas vocais são uma membrana muscular que fica imediatamente a seguir à boca e que nos permite não só falar, como também cantar. Para se cantar de forma correcta, é preciso exercitar as cordas vocais. Para isso existem exercícios adequados para fortalecer e aprender a controlar a voz, os vocalizos. O vocalizo é um exercício de canto sem palavras que ajuda a fortalecer e a controlar a voz. Já imaginaste um atleta de alta competição que não treina nem fortalece os músculos? Nunca obterá bons resultados. Como as cordas vocais são músculos, temos de as treinar e aquecer antes do ensaio ou do concerto. Por exemplo, experimenta cantar Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Fá, Mi, Ré, Dó, sobre a vogal «o».
Tetvocal 34
O Coro
Um coro é como um instrumento musical que pode ser «tocado» por muitas pessoas ao mesmo tempo. Divide-se em quatro vozes diferentes: sopranos e contraltos (vozes femininas), e tenores e baixos (vozes masculinas). Os sopranos e os tenores são as vozes mais agudas, aquelas que conseguem cantar as notas mais agudas. Os contraltos e os baixos correspondem às vozes mais graves, ou seja, aquelas que cantam as notas mais graves. Mas também se podem fazer mais divisões como, por exemplo, o mezzo-soprano que fica entre o soprano e o contralto, e o barítono que fica entre o tenor e o baixo. Existe ainda uma voz pouco comum que é feita pelas vozes masculinas que conseguem cantar sons muito agudos, à qual se chama contra-tenor.
Coral do Ateneu Desportivo de Leiria
Cantar em Coro
Cantar em coro implica saber cantar a diferentes vozes. Cada grupo de cantores deve aprender a sua voz (soprano, contralto, tenor, baixo...) e depois cantá-la em conjunto com as outras vozes. Ao princípio, cantar a vozes não é fácil. É preciso treinar para que o resultado seja satisfatório. Para começar devem juntar-se só duas vozes diferentes e só depois ir acrescentando as outras. Os cânones vocais que vais aprender neste manual são um exemplo de canto a vozes.
Coral Lisboa Cantat
Texto elaborado pelos Tetvocal
35
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Observa a imagem.
36
Timbre
Ritmo
Pontilhismo tímbrico Vocal
Altura
Dinâmica
Forma
Audição Execução Composição
O Pontilhismo é uma técnica de pintura usada no Pós-Impressionismo (final do século XIX e início do século XX), que em vez de pigmentos misturados usa pontos de cores puras, cuidadosamente calculados e separados. O mesmo termo é usado em música para definir uma técnica de composição onde, em vez de pontos de cor (como na pintura), a melodia é fragmentada em notas ou pequenas frases executadas, alternadamente, por diferentes instrumentos. O pontilhismo tímbrico foi utilizado, entre outros, por Webern e Schonberg. De modo a melhor entenderes esta técnica, vais escutar uma música tradicional portuguesa, em que foram utilizados elementos pontilhísticos. Para identificares esses elementos na pauta, foi utilizada uma cor diferente para cada timbre.
1 D
x • F ai
a 3
Trai Trai
1
C
Soprano
Lá vai,lá vai.
Contralto
Lá vai.
Lá vai,lá. vai.
Tenor
Lá vai,lá vai,lávai,lá vai.
Baixo
Lá vai.
Lá vai,lá vai.
Lá vai.
Lá vai,lá vai.
Lá vai.
Apresentamos-te numa só pauta a linha melódica anteriormente fragmentada, onde se destacou o timbre de cada uma das quatro vozes do coral: soprano, contralto, tenor e baixo.
2 4 Lá vai, lá vai, lá vai, lá vai. Lá vai, lá vai.
Lá vai,lá vai. Lá vai,lá vai. Lá vai, lá vai.
Lá vai.
Lá vai.
Lá vai.
Lá
vai.
Pontilhismo tímbrico – Técnica de composição musical em que a linha melódica é fragmentada
e executada alternadamente, por vários instrumentos ou vozes, criando assim uma diversidade tímbrica. Caderno de Actividades
Pág. 12-A
37
Timbre
Ritmo
Altura
IPontilhismo tímbrico
Dinâmica
Forma
Audição
Vocal
Execução Composição
Canta as partes A 1 e A 2 e executa a parte B nos instrumentos da sala de aula. Apresentamos-te a quarta pauta da parte B, para te ajudar a perceber a melodia executada em estilo pontilhístico. FORMA
F a i
•
x as
1
D C
a F
e
3
B
A 1
8 Compassos
A 2
a s 16 a
x i
3 2
Introdução
2
0
El Noi de la Mare
3
3 4 1
1.ª x A 1 Flauta 2.ª x Voz
5
Que
9
li - da - rem
a n'el
Noi
de la
Ma - re? 13
Que
li da - rem que li
sa - pi - ga
bon?
Li - da - rem pan - ses en
u - nes ba - lan -
ces,
li
da - rem fi - gues en un
20
3
pa - ne - ro.
24
Fl.
B
J.S.
X.
Melodia
28
32
4
Fl.
4
J.S.
4
X.
Melodia
4
40
A 2
Tam 48
Si
pa- tan - tam,
que
les
no ma - du - ran en el
fi - gues son
di - a
de
ver -
des,
tam
pa- tan - tam, que ja
Pas -
qua,
ma - du - ra - ran
en el
ma - du - ra - ran.
di - a del
Ram.
Caderno de Actividades
38
Pág. 13-B
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Síncopa Ritmos pontuados
Audição Execução Composição
Aprende e executa os novos ritmos: Ritmos Pontuados
Síncopa
=
= orte fraco Forte fraco
• F
2
F
ai xa
s
3 e
D
4
C
s 2 3
x a
i
a
F
a 2
5 Pando
7
44
3
1
Vais a - lar - gar os co - nhe -ci -men - tos E des-co - brir no - vos ins - tru-men - tos.
Es-tás em Á - fri - ca ou-ve o Djem - bé. P'ra to - car com as mãos, tens queestar em pé.
9
11
Nas per - nas vais to - car, as mãos al - ter - nar Pa- ra me-lhor to - car, tensque te sen - tar.
17
19
D E E D E
D E E D E D
21
Va-mos con-ti- nuar Co-nhe - cer me-lhor
e à Á - sia che-gar sons que vais gos-tar.
27
4
Ou - ve o Tai - ko é de pele co-mo Djem-bé. Vais to - car com mãos, põe-te ou-tra vez em pé.
35
29
4
As mãos vais u - sar, nas per- nase-xe-cu - tar Pa - ra se ou-vir bem ou- tra vez te vaissen - tar
DE DEDE D
37
Á - fri - ca Djem - bé
Á - fri - ca Djem - bé
D E D E D
39
Djem-bé de Á - fri - ca,
41
Á-sia Tai-ko do Ja - pão
Tai - ko d'Á - si - a
Á-sia Tai-ko do Ja - pão
Tai - ko d'Á - si - a
43
Djem-bé de Á - fri - ca,
Síncopa – É a deslocação da acentuação do tempo forte para o tempo fraco.
Caderno de Actividades
Pág. 13-D
40
4
4
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Síncopa Ritmos pontuados
Audição Execução Composição
Completa, à tua escolha, os quadrados da parte A e da parte B com os ritmos da mesma cor.
A
44
B
44
Pesquisa e escolhe uma música, com a qual possas criar um esquema, utilizando os dois ritmos anteriores. Define a sua forma e os vários elementos musicais: ritmo A e B, número de vezes que se repetem, introdução, interlúdio, coda, instrumentos ou timbres corporais a utilizar… Realiza esta composição no teu Caderno de Actividades, página 13, exercício E.
FORMA
Introdução __ Compassos
41
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Escala diatónica de Dó Maior Modo dórico
Ré agudo
Audição Execução
Si bemol – Escala diatónica de Fá Maior
Composição
No teu quotidiano já ouviste falar em várias unidades de medida, tais como o metro, o litro, o quilograma, o décibel, os graus centígrados, etc. Na música, também é possível «medir» o intervalo entre os sons: a unidade de medida é o tom. Na música ocidental, o menor intervalo entre duas notas é o meio-tom, enquanto que noutras culturas e civilizações se utilizam intervalos menores do que o meio-tom. Uma Escala Diatónica Maior é uma série de oito sons consecutivos composta por dois intervalos de meio-tom e cinco intervalos de 1 tom, seguindo a regra dos meios-tons, da 3.a para a 4.a nota e da 7.a para a 8.a nota. A primeira nota determina o nome da escala. D C
F 2 • a i x
a 5
Escala Diatónica de Dó Maior
8
7
3
8
7
4
4
1 tom 1/2 tom 1 t o m 1 t o m 1/2 tom 1 tom 1 tom
3
1/2 tom 1 tom 1 tom 1 tom 1/2 tom 1 tom 1 tom
Dó Si Lá Sol Fá Mi Ré Dó
O Modo Dórico é uma escala de oito sons, ascendente e descendente, que começa na nota Ré e termina noutra nota Ré (agudo). A sua sonoridade é diferente de uma escala diatónica Maior devido aos meios-tons estarem colados noutra posição – da 2.a para a 3.a nota e da 6.a para a 7.a nota. D C
F 2 • a i x
a 6
Modo Dórico
Modo Dórico – É uma escala de oito sons sucessivos com origem no sistema musical da Grécia
Antiga. Esta designação vem da Idade Média, em que este e outros modos eram denominados modos eclesiásticos, por serem especialmente utilizados na música sacra. Caderno de Actividades
42
Pág. 14-F
Timbre
Ritmo
Dinâmica
Altura
Forma
Escala diatónica de Dó Maior Modo dórico
Ré agudo
Audição Execução
Si bemol – Escala diatónica de Fá Maior
Composição
Apresentamos-te a nota Ré. Apresentamos-te Repara na sua colocação na flauta, na pauta e no teclado.
C4
Ré Mi Fá S ol ol Lá
Ré (agudo) coloca-se na 4.a linha
Ré (agudo)
Si
Dó Ré Mi Agudo
Acompanhaa a canção Acompanh canção,, executa executando ndo o esqu esquema ema rítm rítmico ico com com timbr timbres es corpor corporais ais e a melodia melodia (parte C ) na flau flauta. ta. FORMA • F
2
Intr. break A brk B brk C B brk
ai x xa
s
7
D
C
All Star
e
8
4 4
. r t n I
6x
. r t n I
k r b
k r b
B
4x
23
C
B
A
25
4x
7x
k r b
1.
2.
k r b
Caderno de Actividades
Pág. 14-G Smash Mouth Banda rock norte-americana
criada em 1994. «Walkin’ on the Sun» (1997) foi o seu primeiro êxito. «All Star» faz parte do álbum Astro Lounge (1999) e integra a banda sonora do filme Shrek .
Break – Termo musical essencialmente utilizado por bateristas e por músicos de jazz. Pequena variação ou improvisação que, normalmente, é utilizada no final de uma frase ou servindo de ponte para uma outra parte.
43
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Escala diatónica de Dó Maior Modo dórico
Ré agudo
Si bemol – Escala diatónica de Fá Maior
Audição Execução Composição
Para além da Escala Diatónica de Dó Maior existem outras escalas diatónicas maiores. Vaiss aprender a Escala Diatónica de Fá Maior que começa com a nota Fá. Vai Para se aplicar a regra dos meios-tons na Escala Diatónica de Fá Maior, a nota Si tem de ser alterada com um acidente – Bemol. O bemol faz com que a nota desça meio-tom. D C
F 2 • a i x
a 9
Escala Diatónica de Fá Maior
( ) ( ) Fá Mi Ré Dó Si
Si Lá
Sol Fá
Acidentes – Sinais colocados antes de uma nota ou a seguir à clave que modificam a altura das
notas colocadas na mesma linha ou espaço. Acidentes ocorrentes – Acidentes colocados antes de uma nota, alterando todas as notas da mesma altura. Só têm efeito no compasso onde o nde são colocados. Acidentes fixos – Acidentes colocados a seguir à clave (armação da clave), mantendo-se o seu efeito durante toda a composição. Acidentes de precaução – Acidentes colocados antes de uma nota, para relembrar a execução dos acidentes fixos. Bequadro – Acidente que anula a acção dos outros acidentes, levando a nota afectada ao estado natural. É meramente ocorrente e o seu efeito limita-se ao compasso em que aparece. Acidente fixo (Armação de Clave)
Acidente Ocorrente
Acidente de Precaução
4 4 ( ) Bequadro
Caderno de Actividades
44
Pág. 15-H
Apresentamos-te a nota Si bemol. Repara na sua colocação na flauta, na pauta e no teclado. C4
Si
Fá Sol Lá
Si Dó Ré Mi
Fá
Si bemol coloca-se na 3.a linha
Si (bemol)
Com a turma dividida em dois grupos, executa as melodias na flauta. Introdução
FORMA F a i
•
2 D C
xa s
1 0 e
1
A 1
9 Compassos
A 2
3
1
4 4 1
5
9
B
1
Coda
My Heart Will Go On
1
A 1
B
2 a s 8 a
x i
a F
B
12
Fl. 2
à 2.ª x al Coda
15 1.
2. 17
3
1
( ) 3
2
23
A 2
1
2
C o d a
Coda
al Segno
27
35
4
4 x
Caderno de Actividades
Céline Dion (1968-)
Cantora canadiana iniciou a sua carreira musical na década de 80. Em 1997 interpretou «My Heart Will Go On», parte integrante da banda sonora do filme Titanic.
Págs. 15 e 16-I
«My Heart Will Go On», é considerada a can-
ção mais tocada nas rádios de todo o mundo, tendo vendido vinte e sete milhões de cópias.
45
I 2 D
N
S
T
R
U
M
E
N
T
O
x • F ai
C
a 1
2
Cordofones
Banjo – Instrumento tradicional dos E.U.A., com o corpo central redondo, um aro em metal, um
tampo em pele e cordas beliscadas com um plectro. Há quem defenda que o banjo foi inventado no século XVII pelos escravos negros na América do Norte. Posteriormente teve grande importância na música jazz .
Guitarra Portuguesa – Cordofone associado
à nossa tradição musical e ao fado. A sua origem remonta ao século XVIII e resulta da fusão do cistre e da guitarra inglesa. De corpo periforme (em forma de pêra), possui doze cordas metálicas, agrupadas em seis conjuntos (duas a duas). Existem vários géneros de guitarra portuguesa, entre elas, a de Lisboa e a de Coimbra. Carlos Paredes foi uma referência na execução deste instrumento.
Cordofones – Instrumentos em que o
som é produzido por cordas esticadas; o elemento vibratório é constituído por uma ou mais cordas esticadas.
46
Cavaquinho – Pequeno cordofone em forma de
oito, com quatro cordas metálicas ou de tripa. Existem dois géneros de cavaquinho: o de Lisboa e o do Minho. Este instrumento deu origem a outros cordofones semelhantes, tal como a Braguinha (Madeira), Cavaquinho brasileiro e o Ukelele (E.U.A.). Este último é o resultado da presença de emigrantes portugueses no Havai, nos finais do século XIX.
S
D
O
M
U
N
D
O
Balalaika – Instrumento popular da Rússia e dos países que compunham a antiga União Soviética. Possui três cordas de aço, nylon
ou tripa, dedilhadas ou beliscadas por um plectro. A sua caixa é triangular, com fundo plano e braço estreito. A sua origem remonta aos finais do século XIX.
Samisen – Instrumento tradicional do
Japão, de forma quadrangular, com um tampo em pele e um braço estreito. Possui três cordas que são beliscadas por um plectro. A origem deste instrumento remonta ao século XIX.
Plectro – Pequena placa fina,
Sitar – Instrumento tradicional indiano, com
um corpo de madeira e um braço bastante comprido. Embora possua muitas cordas, a sua execução baseia-se num número restrito de cordas, beliscadas por um plectro. Este instrumento remonta ao século XVIII.
de plástico ou de metal, de forma arredondada, que se segura entre o polegar e o indicador de uma das mãos e se utiliza para beliscar as cordas de um cordofone. Vulgarmente, há quem lhe chame «palheta», nada tendo a ver com a palheta dos aerofones.
47
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Cânone
Audição Execução Composição
Um cânone é a imitação de uma frase ou melodia. A palavra significa «regra», já que uma linha melódica serve de regra para as seguintes. Uma frase ou melodia é iniciada por uma voz ou instrumento, que é posteriormente repetida por outras vozes ou instrumentos, com um determinado intervalo de tempo. Um grupo inicia a melodia, sendo a mesma repetida pelo segundo, terceiro ou quarto grupos consecutivamente.
2 D
x • F ai
a 1
3
C
«Ora Ponha Aqui o seu Pézinho» (Cânone)
Com a turma dividida em dois grupos, executa em modo dórico, o cânone a duas vozes. Os dois grupos cantam em uníssono a 1. a quadra. Em seguida, cantam a 1. a e 2. a quadras em cânone e terminam, cantando a 2. a quadra em uníssono. Segue o esquema proposto. 8
F a i
xa s
1 4
•
2 D C
Grupo 1 e 2
2
Grupo 1 Grupo 2
Grupo 1 Grupo 2
1
Grupo 1 e 2
i xa 3 2
F a
e
José Cânone
1
5
2 4 1
O Jo - sé fal - tou Mas o pro - fes - sor
Não sa-be es-cre - ver, Já sa - be es-cre - ver
2
à fa -
au- la ou - tra vez, lou com o Jo - sé,
nem se -quer con - tar, e tam-bém con - tar
O José faltou à aula outra vez, O miúdo não gosta de aprender. Não sabe escrever, nem sequer contar, Ele só gosta de brincar.
O É
mi - ú - do um a - mi - go
e - le E tem
não que
gos - ta de a pren - der. va - le a pe - na ou-vir.
só gos - ta de tem - po pa - ra
brin brin
-
car. car.
Mas o professor falou com o José, É um amigo que vale a pena ouvir. Já sabe escrever e também contar, E tem tempo para brincar. Caderno de Actividades
Pág. 16-J
48
Forma ção music@l • Cânone
Introdução 8 Compassos
A
A
B
A
C
B
Inter.
B
16 Compassos
Executa na flauta, a parte A (cânone), a parte C e canta a parte B. i xa s 1 6
F a
•
2 D C
3 a s 3 a
x i
a F
e
1
3
6
Englishman in New York
7
4 4 () 1
A
2
Fine voz 2 à 2.ª x
Oh,
1. al Fine 4 x 2. 2.ª x al
1
B
Oh, I'm an a - li-en
a - li - en, I'm an
En-glish-man in New
York
Oh,
() 1
A
I'm a le - gal
2
2
Fine voz 2
D.S.
1
Oh,
D.S.
2
C
1
7
1
Oh,
Fl.
7
2
Sting (1951-)
Músico inglês que começou a distinguir-se como vocalista e viola baixo do grupo The Police (1977-1992). Em 1984 inicia em paralelo uma carreira a solo com muito sucesso. Actua regularmente em Portugal e a música «Fragile» é cantada em português. www.projectos.TE.pt/links Interpretou com a cantora portuguesa Mariza, a para saber mais sobre... • Sting música «A Thousand Years», integrada no álbum oficial dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004. Caderno de Actividades
Págs. 16 e 17-L
49
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Observa a imagem.
50
Ritmo
Timbre
Alteração tímbrica
Altura
Dinâmica
Forma
Audição Execução Composição
O timbre é a característica que te permite reconhecer o som de um instrumento/voz. Os instrumentos musicais têm um determinado timbre que pode ser alternado/modificado pelo executante. A alteração tímbrica pode ser feita de várias formas: através de diferentes técnicas de execução (ex.: pizzicato – violino, …), através do uso de determinados acessórios (ex.: surdina – trompete, …), ou através de alterações electrónicas do som (ex.: distorção – guitarra eléctrica). Escuta alguns exemplos de alteração tímbrica.
2 D C
• F ai x
a
1
8
Caderno de Actividades
Pág. 18-A
Alteração tímbrica – É a modificação do timbre de um instrumento ou voz.
51
Timbre
Altura
Ritmo
Dinâmica
Forma
Ritmos assimétricos
Ritmos pontuados são elementos rítmicos, em que uma colcheia é acompanhada por um ponto de aumentação, antes e depois de uma semicolcheia. Recordas-te que o ponto de aumentação acrescenta metade do valor da figura que acompanha, prolongando, assim, o seu som?
Tercina Tercina
Ritmos pontuados
Audição Execução Composição
=
=
=
=
Realiza previamente uma leitura rítmica da música, prestando atenção aos ritmos pontuados. Executa a música na flauta. FORMA F a i
•
2
D C
xa s
2
2 e
2
3
A
17 Compassos
4
5
A Galope
4 4 4 4 1
A
B
a s 4 3 a
x i
a F
Introdução
4
1
Flauta
2
7
1
10
3
2
3
13
1
15
3
3
2
3
18
B
1
2
23
1
20
1.
25
3
2
3
3
2.
3
3
Caderno de Actividades
Pág. 19-D
55
I 2 D
•
N
S
T
R
U
M
E
N
T
F ai x a 2 4
C
Idiofones
Bilha com abano – Instrumento tradicional
português com origem na Estremadura e Beira Litoral constituído por um abano (objecto artesanal em palha usado para atear o fogo nas lareiras), percutido no bocal de uma bilha ou cântaro de barro. Actu almente, é utilizado no folclore, um pouco por todo o país, marcando a pulsação ou um ostinato rítmico.
– Instrumento tradicional das Caraíbas feito de velhos bidões de combustível, em que as tampas são amolgadas e arredondadas com martelos. Este instrumento produz sons de altura definida e é percutido com baquetas de borracha. Steel-drums
Idiofones – Instrumentos em que o som é produzido pelo corpo do instrumento; o elemento vibratório é o próprio corpo do instrumento.
56
O
S
D
O
M
U
N
D
O
Cana rachada – Instrumento tradicional português de concepção extremamente simples e
muito divulgado no Ribatejo e Estremadura. Segura-se com uma mão a parte da cana que não está rachada e com a outra mão bate-se na sua extremidade executando ritmos, levando os dois pedaços de cana a percutir um no outro, como castanholas.
Temple-block –
Instrumento com origem no Extremo Oriente (China, Japão, Coreia), conhecido como «peixe de madeira». É composto por vários blocos de madeira de diferentes tamanhos, semelhantes a peixes com a boca aberta, que produzem sons de diferentes alturas, através da percussão por baquetas de plástico ou de madeira em forma de pêra.
Berimbau de Boca – Pequeno
instrumento com origem no Sudoeste Asiático e também difundido na Europa. Possui uma armação metálica ou, por vezes, em bambu, que é colocado na boca, preso aos dentes. Possui uma lâmina solta que é beliscada com um dedo. A boca serve de caixa ressonância, sendo possível modificar o som, alterando a sua forma ao mexer a língua.
Mbira – Instrumento de origem africana também conhecido por Sansa,
igualmente difundido na América Latina. É constituído por uma caixa de ressonância, de madeira ou de outros materiais, sobre a qual assentam pequenas lâminas metálicas de diferentes tamanhos, que vibram quando beliscadas pelos dedos (polegares e indicadores), produzindo sons de diferentes alturas. 57
Timbre
Ritmo
Altura
Dinâmica
Forma
Sforzato – Tenuto
Audição Execução Composição
Apresentamos-te dois novos elementos de dinâmica que, tal como os outros que já aprendeste, contribuem para a expressividade de uma obra musical. O Sforzato é uma acentuação brusca e exagerada de uma nota e é representada por sfz. O Tenuto é uma indicação para prolongar ou sustentar uma nota até ao máximo_da sua duração e é representada por Ten., ou por um traço em baixo ou por cima da nota . Escuta o exemplo musical, observando a partitura e as suas indicações.
2 D
•
F ai x a
2 D
2
5
C
3 5 45 83 4 8 3 5 8 4 45 38 45 38 3 5 4 8 54 38 54 38 54 sz 38 sz sz 45 38 _
_
ten.
_
ten.
_
_
ten. ten.
ten.
C
•
F ai x a 2 6
«Appalachian Spring»
rit.
Fl. II
ten.
_
_
_
ten.
ten. ten.
_
_
ten. ten.
_
ten.
ten.
_
_
_
ten.
_
ten.
a2
Ob.L.II
_
_
inB ) I Cl. inB ) II Fg. I.II
_
_
ten.
ten.
ten.
ten.
__
__
Tr.(B ) I.II
_
_
ten.
ten.
ten.
ten.
_ _
ten. ten.
Cor.(F) I.II
_
__
a2
ten.
ten.
_
ten.
ten.
__
ten.
a2
a2
Trb.I.II Xylo. Timp.
_
s z s z s z s z s z 5 3 4 8 54 3 s z sz sz 8 5 3 4 szsz sz 8 sz sz 4 sz 38 5 sz sz sz sz sz 5 3 8 4 sz sz _
VI.I
VI.II
_
_
_
_
_
rit.
_
_
_
_
_
_
Aaron Copland
(1900-1990)
Compositor, maestro e pianista, nascido nos E.U.A. Passou por vários estilos de composição, desde a utilização de elementos de Ja zz até ao dodecafonismo. Percebendo que o público se distanciava dos compositores da época, compôs obras ligeiras e populares, defendendo sempre a música americana. Em 1983 escolheu a obra Appalachian Spring, para dirigir o seu último concerto.
_
_
Vla.
_
_
Vc.
_
pizz.
Cb.
_
_
_
_
_
arco
_
pizz.
_
Sforzato – Sinal que indica que a nota deve ser fortemente acentuada, «reforçada» ou «forçada». Tenuto – Sinal com indicação para prolongar ou sustentar a nota até ao máximo da sua duração, ou
além da sua duração. 58
até
Executa a peça musical nos instrumentos propostos. FORMA ixa s
F a
•
2
D C
11 Compassos
A
Interlúdio 7 Compassos
i xa 8 0
7 e
B
(abafar com a mão)
Tangorff
2
– vibrar – sem vibrar
–
F a
2
8
Introdução
–
– na pele – no aro
4 4 4 4 4 4 4 4 1
A
Fl.
J. S.
X.S.
MT.S.
X.C. MT.C.
6
Fl.
J. S.
X.S.
MT.S.
X.C.
MT.C.
Tango – Dança tradicional da Argentina, com origem nos escravos africanos levados para a América do Sul. Esta dança difundiu-se na Europa no início do século XX, especialmente em França, onde se usa o acordeão. O instrumento típico do tango argentino é o bandoneon.
Caderno de Actividades
Pág. 20-E
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