Dispositivos Auxiliares de Marcha Existem três categorias de dispositivos deambulatórios auxiliares: bengalas, muletas, e andadores. Esses dispositivos auxiliares da marcha são prescritos por uma série de fatores, como problemas de equilíbrio, dor, fadiga, fraqueza, instab ins tabili ilidad dadee articu articular lar,, carga carga esq esque ueléti lética ca excess excessiva iva.. Um Umaa das fun funçõe çõess dos dispositivos auxiliares é a eliminação da carga de modo parcial ou completo, sobre um membro inferior, e isto se dá pela transmissão da força dos membros superiores até o piso, pela pressão dirigida para baixo e exercida sobre o dispositivo auxiliar. Os an anda dado dore ress sã sãoo us usad ados os pa para ra me melh lhor orar ar o eq equi uilíb líbri rioo e pa para ra o alív alívio io da sustentação do peso, completa ou parcialmente, sobre um membro inferior. Andado Andadores res assegu asseguram ram a ma maior ior est estabi abilid lidade ade den dentre tre as três três cat catego egoria riass de dispos dis positi itivos vos aux auxilia iliares res dea deamb mbula ulatóri tórios. os. Eles Eles propic propiciam iam um umaa amp ampla la bas basee de sustentação, melhoram a estabilidade anterior e lateral, e permitem que os membros superiores transfiram o peso corporal para o solo. Uma das principais desvantagens é a necessidade de ambientes amplos para a sua utilização. Deve-se escolher o tipo de andador conforme o desequilíbrio e tomar cuidados com escadas e rampas. Não pode colocar o andador muito a frente da marcha, não apres ressar a march archaa e leva levarr o mem embr broo feri ferido do a fren frente te prim primeeiro. iro. Já a função da bengala é ampliar a base de sustentação e melhorar o equilíbrio. Bengalas não são projetadas para o uso em marchas em que há restrições de sustentação do peso. Os pacientes são instruídos para segurar a bengala com a mão oposta ao membro afetado. Este posicionamento da bengala se aproxima mais intimamente ao padrão recíproco da marcha normal, com co m o braç braçoo e pe pern rnas as op opos osto toss mo movi vime ment ntan ando do-s -see simu simulta ltane neam amen ente te.. Ele Ele também amplia a base de sustentação, com menor desvio lateral do centro de gra gravid vidad adee do qu quee qu quan anddo a be beng ngaala es está tá segu gura ra do mes esm mo lado lado.. O posicionamento contralateral da bengala é importante na redução das forças criadas pelos músculos abdutores atuantes nos quadris. Conforme alguns autores as muletas são usadas com maior freqüência no aumento do equilíbrio e para o alívio completo ou parcial da sustentação do peso sobre o membro inferior. Elas são comumente usadas bilateralmente e funcionam para aumentar a base de sustentação, melhorar a estabilidade lateral e permitir que os membros superiores transfiram o peso corporal para o solo. Esta transferência de peso através dos membros superiores permite uma deambulação funcional, enquanto é mantido um estado de sustentação restrita do peso. São encontradas as muletas axilares que geralmente são usadas da maneira errada pelos pacientes. A borda proximal da muleta não pode ser usada com apoio axilar e sim na altura do mamilo, ficando fixada entre a região interna do braço e do tronco dando estabilidade ao paciente durante o uso, pois nesta região é encontrado o plexo braquial que, se comprimido, acarretará dor e parestesia no membro superior. Outra maneira para se determinar a altura
correta das muletas é posicioná-la encostada na axila e verificar se sua extremidade distal encontra-se na altura da borda inferior do maléolo lateral. As mãos deverão está alinhadas com o trocanter para que o apoio seja realizado no suporte para elas. Estes dispositivos têm indicação de uso apenas por períodos breves como pós-operatório e habitualmente não são indicados para pacientes com comprometimento crônico da deambulação. A utilização dela exige boa força pressora das mãos e dos músculos tríceps braquial e depressores dos ombros. E as muletas canadenses permitem um grau maior de independência manual e exigem tríceps braquial fortes para a sua efetiva utilização. São indicadas para pacientes que tenham boa função e controle de membros superiores e tronco, pois envolve um mecanismo complexo de coordenação de movimento de membros inferiores e superiores com alto gasto energético. Existe, entre estes auxiliadores da marcha, uma diversidade de materiais e preços, o que torna uma escolha individualizada. Em relação aos três dispositivos citados há uma diversidade de materiais e preços, tornando-se, portanto, uma escolha individualizada. Cada paciente deve ser analisado com o objetivo de proporcionar a maior independência funcional possível e o menor risco de quedas.
Tipos de Marcha Marcha Três Pontos: Neste tipo de marcha, três pontos de apoio fazem contato com o solo ao mesmo tempo. É usado quando se requer a ausência de
sustentação de peso em um membro inferior. O peso do corpo é sustentado pelas muletas, e não pelo membro inferior afetado. Marcha com sustentação parcial de peso: Trata-se de uma modificação do padrão de três pontos. Durante a projeção do membro afetado para frente, o peso é sustentado parcialmente por ambas as muletas e pelo membro afetado. Durante a instrução sobre a marcha com sustentação parcial de peso, deve-se enfatizar o uso de uma progressão normal (calcanhar-artelhos) por parte do membro afetado. A sustentação parcial de peso não deve ser interpretada como descarga apenas nos artelhos ou nos metatarsos. O uso prolongado deste posicionamento pode conferir rigidez ou encurtamento das partes moles do tornozelo-pé. Marcha de quatro pontos: Esse padrão confere uma marcha lenta e estável uma vez que são mantidos quatro pontos de contato com o solo. O peso é sustentado por ambos MMII. Tipicamente usada em casos de comprometimento bilateral, devido à falta de equilíbrio, incoordenação ou fraqueza muscular acentuada. Nesse padrão de marcha, uma muleta é avançada e, em seguida, avança-se o membro inferior oposto. Por exemplo: a muleta esquerda é movimentada para frente e, em seguida, o membro inferior direito, seguido pela muleta direita e o membro inferior esquerdo. Marcha dois pontos: Esse padrão de marcha é semelhante ao de 4 pontos. Entretanto menos estável, já que são mantidos apenas dois pontos de contato com o chão na fase de balanço médio. O uso dessa marcha requer um equilíbrio e coordenação maiores. O padrão de dois pontos simula com mais fidedignidade a marcha normal, uma vez que os membros inferiores e superiores opostos se movimentam juntos durante a passada
Referências:
O’SULLIVAN, S.B.; SCHMITZ, T.J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2004. O PAPEL DA FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DA INSTABILIDADE E QUEDAS EM IDOSOS disponível em