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ÍNDICE
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Página PR
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EFÁCIO................................................................................................................................................................................04 ALGU
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MAS DEFINIÇ DEFINIÇÕES ÕES IMPORTA IMPORTANTES NTES ............................................. ...................................................................................... ......................................... ................................ 05
FUNDAMENTOS ESSENCIAS •
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DEUS! O CRIADOR ..............................................................................................................................................................06 A CRIA CRIATUR TURA A HUMAN HUMANA A ................................................ ......................................................................................... ......................................... ......................................... ..................... 06 PLANO PLANO DE DEUS PARA RESGATE RESGATE DA HUMANID HUMANIDADE ADE ....................................................... ....................................07 PROFECIA PROFECIAS S REFERENT REFERENTES ES AO DESCENDE DESCENDENTE NTE ............................................... ........................................................................................ ......................................... ......................08
PREPARAÇÃO DO MUNDO PARA RECEBER O EVANGELHO ...............................................................................08 A VINDA DE JESUS CRISTO A ESTE MUNDO ..............................................................................................................08 • O EVANGELHO DE JESUS CRISTO ................................................................................................................................09 • A PESSOA PESSOA DO SALVAD SALVADOR OR (JESUS (JESUS CRIST CRISTO) O) ................................................. .......................................................................................... ......................................... ............... ........ 09 • O REINO REINO DOS CÉUS ................................................. .......................................................................................... ......................................... ......................................... ............... ...........10 • OS MANDAMENTOS ............................................................................................................................................... .............10 • - COMO COMO SE AMA A DEUS DEUS ................................................... ............................................................................................ ......................................... ............................... ... .........11 - COMO COMO SE AMA AMA O PRÓXIM PRÓXIMO O ............................................... ........................................................................................ ......................................... ............................. .........12 AS ORDENANÇAS ....................................................................................................................................................... .........13 • SALVAÇÃO ETERNA..............................................................................................................................................................13 • - O QUE É A SALVAÇÃ SALVAÇÃO O .......................... ......................................... ......................................... .............................14 COMO SE PROCESSA ...............................................................................................................................................14 - PARA PARA QUEM A SALVAÇ SALVAÇÃO ÃO É CONCEDI CONCEDIDA DA .......................... ......................................... ..............................15 A VERDADE VERDADEIRA IRA RELIGI RELIGIÃO ÃO............................................................... ............................................................... ......................................... ......................................... ...15 • COMO BUSCAR A DEUS ......................................................................................................................................................15 • DO QUE DEUS DEUS SE AGRADA AGRADA ................................................ ......................................................................................... ......................................... ......................................... ..............15 • SANTIFICAÇÃO ......................................................................................................................................................................17 • COMO CRESCER CRESCER ESPIRITU ESPIRITUALM ALMENTE ENTE ................................................. .......................................................................................... ......................................... ...................................18 • FRUTIFICAÇÃO ......................................................................................................................................................................19 • MATURIDADE ESPIRITUAL ...............................................................................................................................................18 • COMO PODEMOS CONSEGUIR AS COISAS DE DEUS .............................................................................................19 • FONTES DE PODER ..............................................................................................................................................................20 • ORAÇÃO .......................................................................................................... ........................................................................20 • MEIOS MEIOS DE DEFESA DO CRISTÃ CRISTÃO O ........... ......................................... ......................................... ........................................23 • COMO DEVEMOS PERMANECER EM RAZÃO DA VINDA DE JESUS CRISTO ...........................................................24 • •
ASPECTOS RELACIONADOS COM A PESSOA DO CRISTÃO EM RELAÇÃO AO SEU CORPO .........................................................................................................................................25 SOBRE AS VESTES....................................................................................................................................................................25 • O VALOR DA CRIATRA HUMANA ....................................................................................................................................25 • CONDUTA • CRISTÃ ...................................................................................................................................................................25 - CUIDADOS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER COM O NOSSO NOSSO LINGUAJAR LINGUAJAR ............ ....... .......... .......... ........... ............ ........... .......... .......... ........... .........25 ...25 NO LAR .............................................................................................................................................................25 - NA IGREJA IGREJA .................................................. ........................................................................................... ......................................... ......................................... ..................25 - NO TRABAL TRABALHO HO ............................................... ........................................................................................ ......................................... ......................................... .............25 - PARA PARA COM AS AUTORI AUTORIDAD DADES ES ................................................. .......................................................................................... ......................................... .....................25 - EM RELAÇÃ RELAÇÃO O AOS IDOSOS IDOSOS ............................................. ...................................................................................... ......................................... .................................26 - EM RELAÇÃO RELAÇÃO À NOSSA NOSSA VIDA VIDA SOCIAL SOCIAL .............................................. ....................................................................................... ......................................... ............26 - OUTROS PRECEITOS ..................................................................................................................................26 - O SAL DA TERRA TERRA E A LUZ DO MUNDO MUNDO ................................................. .......................................................................................... ......................................... ..................................26 OUTRAS CONSIDERAÇÕES .................................................................................................................................................27 •
VIRTUDES RECOMENDADAS •
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ABNEGAÇÃO...............................................................................................................................................................................2 7 AMOR............................................................................................................................................................................................ 27 BENEVOLÊNCIA ........................................................................................................................................................................2 8
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BONDADE....................................................................................................................................................................................2 9 ESPERANÇA................................................................................................................................................................................2 9 FÉ................................................................................................................................................................................................... 30 GENEROSIDADE.........................................................................................................................................................................3 1 HUMILDADE................................................................................................................................................................................3 1 ..JUSTIÇA......................................................................................................................................................................................
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MANSIDÁO..................................................................................................................................................................................3 2 MISERICÓRDIA...........................................................................................................................................................................3 3 MODERAÇÃO..............................................................................................................................................................................3 3 PACIFI PACIFICAÇ CAÇÃO ÃO ....................................................................... .......................................... ......................................... ..................3 3 PRUDÊNCIA ...............................................................................................................................................................................3 3 TEMPERANÇA ............................................................................................................................................................................3 3 ZELO.............................................................................................................................................................................................. 33
O NOSSO ADVERSÁRIO
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SEUS NOMES E TÍTULOS .....................................................................................................................................................34 SEU PODER..................................................................................................................................................................................34 MODOS DE ATUAR ...................................................................................................................................................................34 FOI DERRO DERROTAD TADO O POR JESUS JESUS CRISTO CRISTO .............................................. ....................................................................................... ......................................... ......................................... ..35
COISAS RELACIONADAS COM O NOSSO ADVERSÁRIO O ANTICRISTO ...............................................................................................................................................35 - FALSOS PROFETAS E FALSOS CRISTOS .......................................................................................... ...35 - INIM INIMIG IGOS OS ESPIRIT ESPIRITUA UAIS IS .............................................. ....................................................................................... ......................................... .........................................35 TENTAÇÃO .......................................................................................................................................................35
DISCIPULADO •
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INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................................ 36 O DISCÍPULO .......................................................................................................................................................................... ..36 A MISSÃO DO DISCÍPULO ....................................................................................................................................................36 A EVAN EVANGEL GELIZA IZAÇÃO ÇÃO DO MUNDO MUNDO ................................................. .......................................................................................... ......................................... ......................................... ......36 PRIMEIR PRIMEIRO O PASSO PARA PARA SER DISCÍPUL DISCÍPULO O ............................................... ........................................................................................ ......................................... ....................................36 A QUEM DEUS CHAMA .........................................................................................................................................................36 CONDIÇÕ CONDIÇÕES ES PARA SER SER DISCÍPU DISCÍPULO LO ............................................. ....................................................................................... .......................................... ......................................... ......37 CARACTERÍSTICAS DO DISCÍPULO - EQUILÍBR EQUILÍBRIO IO ESPIRIT ESPIRITUA UAL L .................................................. ........................................................................................... ......................................... .................................37 - PROCURAR PROCURAR AGRA AGRADAR DAR A DEUS DEUS ................................................. .......................................................................................... ......................................... .......................38 - TER O SINAL SINAL DO AMOR AMOR ............................................... ......................................................................................... .......................................... ................................ .....38 - NÃO USAR DE ASTÚCIA NEM FALSIFICAR A PALAVRA DE DEUS ..................................... ....38 - NÃO SER CAUSA CAUSADOR DOR DE ESCÂNDA ESCÂNDALOS LOS ............................................... ........................................................................................ ......................................... .......38 - SUPORT SUPORTAR AR A TUDO ................................................... ............................................................................................ ......................................... ......................................... 38 PROCEDIM PROCEDIMENT ENTO O PESSOA PESSOAL L ............................................. ...................................................................................... ......................................... ......................................... .....................38 SOBRE SOBRE AS CONTR CONTRIBU IBUIÇÕ IÇÕES ES ............................................... ........................................................................................ ......................................... ......................................... ................38 COMO PROCEDE PROCEDER R PARA GANHA GANHAR R ALMAS ALMAS ............................................... ........................................................................................ ......................................... ..................... ........39
AS GRANDES RELIGIÕES DO MUNDO •
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CRISTIA CRISTIANI NISMO SMO ...................................................................... ......................................... ......................................... ..................4 0 - CATOLICISMO ..............................................................................................................................................40 - REFORMA REFORMA ........................................................................... .................................. ......................................... ......................................... ..................... ............ 42 ISLAMI ISLAMISMO SMO .................................................. ........................................................................................... ......................................... ......................................... ......................................... ...4 3
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HINDUÍSMO................................................................................................................................................................................4 4 BUDISMO............................................................................................................................................................................. ...... 4 4 ESPIRITISMO................................................................................................................................................................... .........44 JUDAÍSMO..................................................................................................................................................................................46
O FIM DO MUNDO • • • • • • •
SITUAÇÃO ANTES DO ARREBATAMENTO ......................................................................................................................47 SOBRE A RESSUREIÇÃO .......................................................................................................................................................47 O ARREBATAMENTO DA IGREJA ...................................................................................................................................48 A 2a. VINDA DE JESUS CRISTO .................................................... ........................................................................................48 O TRIBUNAL DE CRISTO ....................................................................................................................................................49 O MILÊNIO ................................................................................................................................................................................49 O JUÍZO FINAL .......................................................................................................................................................................50
ENCARTE ILUSTRATIVO • • • • • •
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A PESSOA .................................................................................................................................................................................51 ÁRVORES & FRUTOS ...........................................................................................................................................................52 CONDICIONAMENTO PESSOAL .........................................................................................................................................52 DIMENSÃO ESPIRITUAL ......................................................................................................................................................53 JEJUM.........................................................................................................................................................................................54 PECADO.....................................................................................................................................................................................5 5 PESSOAS AVARIADAS .........................................................................................................................................................57 SOBREVIVÊNCIA COMPARTILHADA ...............................................................................................................................57 VESTIMENTAS ........................................................................................................................................................................59 MÉTODOS PARA O ESTUDO DA BÍBLIA ..........................................................................................................................60
CONCLUSÃO ...................................................................................................................................................... .60 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................60
PREFÁCIO Podemos dizer que, o reino dos céus, representa para o cristão, a empresa mais importante já instalada no nosso planeta! E quem deve gerir todo esse complexo, são os discípulos de Jesus, naturalmente. Logo, esses elementos devem ser orientados da melhor maneira possível, para que sejam capazes de executar com profissionalismo, as suas respectivas missões. Foi, levando-se em consideração aspectos como esse, que esta pequena coletânea está sendo apresentada. Entre os seus fundamentos, encontra-se bases extraídas de experiências pessoais levadas a efeito em atividades evangelísticas realizadas ao longo de vários anos. Dessa forma, acredito que é dever de todo aquele que trabalha na obra de Deus, passar à frente tudo aquilo que chegou até ele, para que se possa dispor, de pessoas cada vez mais especializadas, para fazer parte desse engenhoso empreendimento, cujas orientações devem provir sempre de Deus, bem como os respectivos estímulos, para que as coisas possam conduzir-se do modo que melhor Lhe agrade!
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ALGUMAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES
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- ANTICRISTO: Inimigo de Cristo; impostor que, segundo a Bíblia, se fará passar por Deus. (2 ° Ts 2:3 e 4) - APOSTASIA: Renúncia ou abandono aos princípios que se acredita. O Apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, diz: “... nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, para obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1° Tm 4:1). E ainda: “... haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina...” (2° Tm 4:3). - CÉU: Região superior onde mora o nosso Deus (habitação de Deus); lar futuro dos santos. (Lc 11:2; At 7:49); - CRISTIANISMO: Doutrina que se baseia nos ensinamentos ministrados por Jesus Cristo. - HOLOCAUSTO: Oferenda completa; sacrifício. Exemplo: a Vida de Cristo. - INFERNO: Lugar destinado ao suplício dos condenados às penas eternas. a) Lugar de punição: Mt 10:28; 18:9; 22:13 e 23:33; b) Hades (na língua grega): morada dos mortos (Lc 16:23, Ap 1:18); c) Sheol (em hebraico): No Antigo Testamento, significa sepultura onde o corpo é colocado após a morte (Gn 37:35); - No Novo Testamento, significa sepulcro em estado invisível (lugar de destruição) (Dt 32:27, Am 9:2). MORTE: a) É incontrolável pelo homem: nenhum homem tem poder sobre o dia da morte (Ec 8:8); b) É comparada a um sono: de acordo com palavras de Jesus, referindo-se: - a Lázaro: “... adormeceu, mas vou despertá-lo” (Jo 11:11); - a filha de Jairo: “... a criança não está morta, mas dorme” (Mc 5:39); c) Só se morre uma vez: “... aos homens está ordenado morrer uma só vez e, depois disto, o juízo” (Hb 9:27). - MUNDANISMO: Vida de quem só pensa em se divertir e gozar. Representa tudo que há neste mundo: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e a soberba da vida. (1° Jo 2:16) O apóstolo Paulo nos adverte contra o mundanismo (Cl 3:2). E Jesus Cristo, discorrendo sobre a parábola do semeador, nos mostra que o mundanismo esteriliza o conhecimento da verdade (Mt 13:22). Obs: Concupiscência: Significa inclinação a gozar os bens terrestres, particularmente os prazeres sensuais (que satisfazem os sentidos - visão, audição, paladar, olfato e tato). - NECROMANCIA : Arte que através da evocação dos mortos tem a pretensão de conhecer o futuro. a) É condenada por Deus: Dt 18:9 a 12; b) Caso de necromancia, na Bíblia: 1° Sm 28. - OS FILHOS DE DEUS: a) São todos quantos receberem a Jesus Cristo e crerem no seu Nome: - “... a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: os que crêem no seu nome” (Jo 1:12) - “... todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus” (Gl 3:26). b) Os pacificadores: “Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5:9); c) Os que são guiados pelo Espírito: “...Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8:14) - PECADO: É a transgressão da lei Divina. (1° Jo 3:4) - PLANETA TERRA: (Mundo natural) a) É criação de Deus: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1); - “... em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há” (Ex 20:11). b) É propriedade de Deus: - “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela contém, o mundo e os que nela habitam”(Sl 24: 1); - “Porque do Senhor é a terra e a sua plenitude” (1 ° Co 10:26); c) Seu fim: “... os céus que agora existem, e a terra, pela mesma palavra têm sido entesourados para o fogo, estando reservados para o dia do juízo...” (2° Pe 3:7); - POVO DE DEUS: A Escritura Sagrada, referindo-se: a) Aos hebreus: - “... sois povo santo ao Senhor vosso Deus, e o Senhor vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio” (Dt 14:2); - É comparado a um rebanho: - “Fez sair o seu povo como ovelhas e o guiou pelo deserto, como um rebanho” (Sl 78:52); - “Sabei que o Senhor é Deus: foi ele quem nos fez e dele somos; somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreiro” (Sl 100:3). b) Aos estrangeiros da Dispersão (1o. Pe 1:1) - “... agora sois povo de Deus, que não tenhais alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia” (1° Pe 2:10).
PRIMEIRA PARTE FUNDAMENTOS ESSENCIAIS
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1. DEUS ! O CRIADOR
1) Ele é Espírito (Jo 4:24); 2) É o Criador do Universo natural (Ex 20:11); 3) É o Criador do homem (Gn 1:26 e 2:7); 4) Sobre Deus o apóstolo Paulo assim se expressou: “... os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas...” (Rm 1:20); 5) Suas obras: - “Tudo fez Deus formoso no seu tempo devido; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim” (Ec 3:11); - “Deus faz coisas grandes e inescrutáveis, e maravilhas que não se podem contar” (Jó 5:9).
2. A CRIATURA HUMANA
1) É uma criação Divina: “... disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa imagem, conforme a nossa semelhança... Criou Deus, pois, o homem à sua imagem... Homem e mulher os criou” (Gn 1:26 e 27); 2) Seu domínio, restringe-se ao mundo natural: - “... disse Deus:... tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra” (Gn 1:26); - “... toda espécie de feras, de aves, de répteis e de serem marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano” (Tg 3:7); 3) É a coroa da Criação; 4) É um ser espiritual: a) Espírito: Podemos dizer que o espírito é a parte do homem que deve orientar a alma. É através do espírito que nos vem o entendimento das coisas. Referências bíblicas sobre o espírito do homem: - “Na verdade, há um espírito no homem” (Jó 32:8); - “Deus formou o espírito do homem dentro dele” (Zc 12:11); (Pv - “O espírito do homem, é a lâmpada do Senhor, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do corpo” 20:27);
b) Alma: Podemos dizer que a alma é a parte do homem que dirige o corpo, e que, maneja os sentimentos e as emoções. Algumas maneiras, encontradas na Bíblia, de como a alma do homem, atua: - A alma do homem sofre a seu respeito (Jó 14:22); - A minha alma está profundamente triste até a morte (Mc 14:34) - palavra de Jesus; - “... a minha alma engrandece ao Senhor” (Lc 1:46) - palavras de Maria, mãe de Jesus; 5) A sua queda No jardim do Éden, Deus ordenou a Adão: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:16 e 17). Era desejo de Deus preservar a integridade de Adão, mas, deu-lhe liberdade para proceder do modo que julgasse melhor; e assim, Ele não se surpreenderia se Adão viesse a falhar, porque nada há que Deus não possa saber; tanto é que, se observarmos com atenção, o modo de como Ele se expressou: “... pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás” - chegaremos à conclusão, que é, como se Ele dissesse: Adão! A decisão de comer dessa árvore é tua; poderás até fazer essa opção; mas, no dia em que isto acontecer, uma conseqüência haverá: Não terás, mas o direito de comer da árvore da vida, para que não vivas eternamente... Sabemos que, pela própria Escritura Sagrada, que os nossos primeiros pais agiram de modo contrário à Vontade de Deus, o que resultou em conseqüências desastrosas para todos nós, tais como: maldição e morte!... 6) Coisas que podem levar o homem a julgamento a) As suas más obras: - “... a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3:19); b) Rebeldia contra o Filho de Deus: - “... o que, todavia, se mantêm rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3:36); c) Palavras frívolas (vãs, sem importância, fútil): - “... Toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo; porque pelas palavras serás justificado e pelas tuas palavras serás condenado” (Mt 12:36 e 37).
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3. PLANOS DE DEUS PARA RESGATE DA HUMANIDADE
O primeiro acordo feito entre Deus e o homem surgiu em forma de determinação, como se um pai dissesse para um filho: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:16 e 17). Essa ordem, nada mais foi, senão, uma espécie de instrumento jurídico pelo qual o homem pudesse viver bem. Mas, Adão, só conhecia o lado bom das coisas, e por isso, provavelmente, não tivesse condições para imaginar como seria desastroso o outro lado! Talvez tenha sido por essa razão que ele consentiu em desobedecer a Deus, e por isso, a terra veio a se corromper e ficar cheia de violência (Gn 6:11 e 12); e não era isso o que Deus queria, Então, Ele resolveu exterminar da face do nosso planeta, todas as pessoas e todos os animais (Gn 6:13). Após o dilúvio, Noé e sua família estabeleceram-se novamente na terra, e então Deus lhes disse: “Eis que estabeleço a minha aliança convosco e com vossa descendência” (Gn 9:8 e 9)... O tempo foi-se passando, e, novamente, o povo voltou a se distanciar de Deus... - A arrogância humana se manifestou (Torre de Babel - Gn 11). A guerra passou a fazer parte na vida das pessoas, e o pecado muito se agravou. Nessas condições, Deus chamou Abraão, e lhe fez a seguinte promessa: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e vai para a terra que eu te mostrarei, de ti farei uma grande Nação” (Gn 12:1 e 2). Sendo assim, vivendo sob a benção de Deus, a descendência de Abraão - Isaque, Jacó e José - constitui-se numa marca na relação Deus - Israel. E foi, exatamente José, que habitava no Egito, que antes de morrer disse a seus irmãos: “... Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra para a terra que jurou dar a Abraão, a Isaque e a Jacó” (Gn 50:22 e 24). A História bíblica nos narra, que os filhos de Israel foram fecundos, que aumentaram muito e se multiplicaram, e grandemente se fortaleceram; de maneira que a terra se encheu deles (Ex 1:7). Mas um novo rei que não havia conhecido José se levantou no Egito e vendo que o povo de Israel era numeroso e forte e não desejando que o povo saísse do Egito, resolveu usar de astúcia, submetendo o povo israelita à escravidão e lhe fazendo amargar a vida com dura servidão (Ex 1:14). Decorridos muitos dias morreu o rei do Egito, os filhos de Israel gemiam sob o jugo de servidão, e por causa dela clamaram, e o clamor deles subiu a Deus. Ouvindo Deus, o gemido do povo, lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó (Ex 2:23 e 24). Então, o Senhor Deus escolheu um varão chamado Moisés, para retirar o povo do Egito. Foi uma missão muito difícil, muito espinhosa, mas também muito gloriosa, porque o povo teve a oportunidade de ver e conhecer algumas das muitas maravilhas que Deus faz... O tempo de “sem lei”, estava chegando ao fim, porque Deus, mais uma vez, achou por bem usar de misericórdia para com o seu povo, e disse a Moisés: “... Escreve estas palavras: porque segundo o teor destas palavras fiz aliança contigo e com Israel” (Ex 34:27). E escreveu Moisés nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras (Ex 34:28). Tudo foi rigorosamente elaborado, com a finalidade de que o povo, novamente, tivesse um “instrumento” pelo qual pudesse regular a sua conduta dentro de padrões compatíveis e desejáveis a espécie humana, e pelo qual pudesse alcançar justiça diante de Deus. Mas o povo judeu era de dura cerviz; propenso à iniquidade e à idolatria; e isso, certamente, foi a causa da quebra de todas as alianças firmadas até em então. Todavia a misericórdia e bondade de Deus são imensuráveis; e a promessa que Ele havia feito a nossos pais, ainda estava de pé, pois Ele não muda e nunca mudará ! A benignidade de Deus atingiria horizontes ainda mais distantes; tão distantes que chegaria até nós, os chamados gentios. Graças a Deus ! - “Eu o Senhor te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei o mediador da aliança com o povo, e luz para os gentios” (Is 42:6). Dessa maneira, o Senhor estenderia a sua graça, não mais somente ao povo judeu, que é o povo da promessa, mas também a todos os demais povos, nações, e tribos. Nesta nova aliança, Jesus Cristo é o nosso mediador, e o seu desejo é que habitemos, não mais neste mundo como fora proposto inicialmente, mas nas próprias mansões celestiais, juntamente com Ele (Jo 14:2 e 3). Esta nova e surpreendente decisão de Deus, e o pouco tempo de vida que o maligno ainda dispõe, são, sem sombra de dúvidas, motivos suficientes para justificar o porque de tanto ódio e tanta maldade entre as pessoas em todo o mundo !... Logo, como servos de Deus que somos, resta-nos procurar estabelecer um melhor envolvimento com a propagação do evangelho, buscando dessa forma, alcançar o maior número de almas possível, até que se cumpra estas palavras de Jesus: “E será pregado este evangelho do reino por todo mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mt 24:14).
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4. PROFECIAS REFERENTES AO DESCENDENTE
1) Rei, Libertador, Salvador: - Jacó: “O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre os seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos” (Gn 49:10); - Moisés: “O senhor teu Deus te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás” (Dt 18:15); - Davi: “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular: isto procede do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos” (Sl 118:23 e 24); - Isaías: - “Portanto o Senhor mesmo vos dará sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel” (Is 7:14); - “O povo que andava em trevas, viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz” (Is 9:2); - “Eis aqui o meu servo, a quem sustento; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios” (Is 42:1); - Miquéias: “E tu Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5:2); - Zacarias: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, Justo e Salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta” (Zc 9:9). 2) Sobre o sofrimento de Jesus Cristo “... foi subindo como renovo... e como raiz duma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de que os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi transpassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abre a boca”... (Is 53:2 a 7). 5. PREPARAÇÃO DO MUNDO PARA RECEBER O EVANGELHO
Grandes conquistas territoriais foram levadas a efeito no decorrer do século IV a.C., por Filipe II, da Macedônia e seu filho, Alexandre, o Grande. Essas ocupações proporcionaram a disseminação da cultura grega entre esses povos. Essa cultura primava pela filosofia da liberdade, e nesse contexto cada pessoa representava um cidadão do mundo, com inteira liberdade para escolher sua profissão, opinião filosófica, e até sua religião. Tais acontecimentos, na verdade, nada mais foi, senão uma preparação do mundo para receber o Evangelho de Jesus Cristo. Todo esse movimento, não ocorreu por acaso, certamente; e sim, para que se cumprisse as promessas da Escritura Sagrada: “... Eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será entregue a um povo que produza frutos” (Mt 21:43). E ainda: “... Esta salvação de Deus é enviada aos gentios, e eles ouvirão” (At 28:28). Sendo assim, com a implantação do Evangelho uma nova fase, também, passou a vigorar na vida dos povos, é o chamado período da Dispensação da Graça, e que representa a última oportunidade que Deus concede para a humanidade. 6. A VINDA DE JESUS CRISTO A ESTE MUNDO
Embora, a promessa da vinda de Jesus Cristo, a este mundo, tenha sido feita por Deus desde o princípio da Criação (Gn 3:15), e se repetido outras tantas vezes, através dos profetas; o povo, entretanto não estava preparado para tal evento; pois, o nascimento de Jesus, causou surpresa e alarme na população (Mt 2:2 e 3). Por tal motivo, Deus enviou, como precursor do Messias, o profeta João Batista (Ml 4:5; Mt 17:10 e 13; Lc 1:17 e Jo 1:21), com a finalidade de preparar o povo, para que a terra não fosse ferida com maldição. (Ml 4:6) Logo, tendo vindo ao mundo para estabelecer uma nova Aliança com a humanidade: “... Ele é o mediador da nova aliança a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sobre a primeira aliança, recebam a promessa da eterna aliança aqueles que têm sido chamados” (Hb 9:15); não resta nenhuma dúvida, de que, a vinda do Filho do Homem (Jesus Cristo) ao mundo, com o propósito de tornar realidade o Plano de Salvação, é o mais importante evento que a humanidade já tomou conhecimento!
7. O EVANGELHO DE JESUS CRISTO
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O Evangelho, também chamado de “Boas Novas”, surgiu em decorrência do grande Amor de Deus para com o mundo (Jo 3:16); sendo também, o último plano d’Ele para resgate da humanidade. O profeta Isaías teve uma visão a respeito do Evangelho, e assim nos descreveu: “Virão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó. Ele nos ensinará o que concerne aos seus caminhos, para que andemos nas suas veredas. De Sião, sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor” (Is 2:3). Mais adiante acrescenta: “Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que proclama a paz, que faz ouvir a salvação ...” (Is 52:7).
8. A PESSOA DO SALVADOR (Jesus Cristo)
O Apóstolo João, assim se refere à pessoa do nosso Salvador: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1:1, 2, 3 e 14). 1) A Missão de Jesus Cristo “...evangelizar aos pobres;... proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4:18 e 19). 2) Algumas Particularidades Sôbre Jesus a) Era ciente da sua missão Verificado por ocasião da festa de páscoa, quando ainda era criança, foi encontrado por sua mãe, ensinando no templo no meio de doutores. Respondeu Ele: “Porque me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? (Lc 2:48 e 49); b) Mestre Jesus, sempre se apresentava como orientador, ensinando em toda parte onde passava; c) O Caminho Em resposta a Tomé, o mais incrédulo dos discípulos, Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14:6); d) Desejo de igualdade “... Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48); e) Estava sempre pronto - Em resposta ao centurião de Cafarnaum: “... Eu irei curá-lo” (Mt 8:7); - Quando perguntou aos cegos de Jericó: “... Que quereis que vos faça?” (Mt 20:32); f) Discernimento sábio Entre tantos outros, aquele dito ao apóstolo João, por haver proibido a um homem de expulsar demônios (em nome de Jesus), porque não andava com eles. - “Não o proibais; pois, quem não é contra vós é por vós” (Lc 9:49 e 50); g) Compaixão Observado por ocasião da cura dos dois cegos de Jericó (Mt 20:34); h) Observador Verificado no caso da oferta da viúva pobre (Mc 12:41 a 44); i) Lição de Amor Demonstrada na parábola da ovelha perdida (Mt 18:10 a 14); Decepção j) Ocorrida quando se dirigiu a uma figueira para colher algum fruto, pois estava com fome, e não encontrou nada nela, senão folhas... (Mt 21:18 e 19); l) Atitude drástica Na ocasião em que expulsou do templo todos os que vendiam e compravam, e derrubando também, as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas (Mt 21:12); m) Sempre fez questão de deixar bem clara a sua posição Em relação ao pagamento do tributo a que se refere Mt 17:25, quando perguntou a Pedro: “Que te parece Simão? De quem cobram os reis da terra os impostos, ou o tributo? Dos seus filhos ou dos estranhos?...” n) Falava à multidão através de parábolas Usava dessa estratégia para facilitar a compreensão do que falava, conforme permitia a capacidade dos ouvintes (Mc 4:33). Mas também, expressava-se dessa maneira, para que o povo daquela geração: “... vendo, vejam, e não percebam, e ouvindo, ouçam e não entendam, para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles” (Mc 4:12); o) Era conhecido pelos espíritos malignos Os espíritos malígnos sabiam quem era Jesus Cristo, conforme nos mostra a passagem bíblica: Mc 1:24 e 34.
9. O REINO DOS CÉUS
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1) É dado a conhecer a todos, indistintamente (Parábola do semeador - Mt 13:1 a 23); 2) É semelhante a uma rede de pesca (Parábola da rede - Mt 13:47 a 50)
“O reino dos céus é semelhante a uma rede que, lança-se ao mar, recolhe-se peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos, e os ruins deitam fora”. Nessa passagem bíblica, podemos compreender com clareza, que a palavra de Deus deverá ser levada a todas as pessoas, indistintamente, mas chegará o momento em que se fará uma separação entre aqueles que a compreenderam e aceitaram, e aqueles que dela não fizeram caso... Aí, com toda calma de quem não tem pressa, será feita a escolha... 3) Semelhante a uma pedra de grande valor (Parábola da pérola - Mt 13:45 e 46) “O reino dos céus é semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e tendo achado uma pérola de grande valor, vendeu tudo o que possuía, e a comprou”. Essa parábola, certamente, refere-se àquelas pessoas que procuram encontrar um conhecimento tal que lhes proporcione uma sólida segurança espiritual; até que, certo dia, encontram o Evangelho de Jesus Cristo, e descobrem que nada neste mundo merece ser comparado a esta “Jóia”; então; desfazem-se de tudo que dispõem, ou seja: abandonam seus conhecimentos ou filosofias, e passam a viver fundamentadas, exclusivamente, no Evangelho de Jesus Cristo. 4) Parábola da semente (Mc 4:26 a 29) “O reino dos céus é assim como se um homem lançasse a semente à terra, depois se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, e, por fim o grão cheio na espiga. E quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.” Com esse exemplo, fica mais fácil de se compreender o processo da implantação do evangelho, em relação à criatura humana. Observa-se, perfeitamente, que esse processo pode levar tempo (dias, meses ou até mesmo, anos), mas um dia, a resposta virá. A terra representa a própria pessoa, que, após receber a semente do evangelho, haverá de atingir a seu tempo, a plenitude desejada para compreender e reagir à Vontade de Deus em sua vida. E é, essa condição que a habilitará a fazer parte deste fantástico Domínio, que é o Reino de Deus ...
10. OS MANDAMENTOS
Deus fez todas as coisas, e, para que elas continuassem existindo, estabeleceu leis. Em relação a nós, criaturas dotadas de inteligência, sentimento, livre arbítrio; e criados à Sua própria imagem e semelhança (Gn 1:26 e 27), Ele também, impôs condições, que são, os mandamentos. Se voltarmos ao princípio, podemos verificar que havia a determinação: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás...” complementada por: “... porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 1:16 e 17). Mais adiante, a lei nos foi entregue por Deus, fazendo uso de Sua grande misericórdia, simplificou tudo, e através de Jesus Cristo, seu Filho, nos impõe, apenas dois mandamentos. Entretanto, de conformidade com as Escrituras Sagradas, esta é a última oportunidade que Ele nos concede para que continuemos fazendo parte deste fantástico empreendimento, e ainda poder desfrutar de uma perfeita harmonia com Ele. Portanto, antes que se esgote a paciência de Deus, devemos tomar posição diante d’Ele, e com toda pureza de coração podermos dizer: Nada há que se possa questionar; porque somente Tu, ó Deus, é que sabes e conheces a razão de tudo. Quanto a nós, suas criaturas, contempladas com o direito de serem chamadas: filhos de Deus resta-nos apenas, procurar compreender de que maneira podemos executar ou tornar real o que Ele tem estabelecido para que o façamos, que é: 1) O 1o. e grande mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda tua alma, e de todo o teu entendimento e de toda atua força” (Mc 12:30); 2)
E, o 2o. mandamento: “Ameis uns aos outros assim como eu vos amei” (Jo 13:34).
COMO SE AMA A DEUS
1O.) Retribuindo o Seu Amor - “Nós amamos (a Deus) porque Ele nos amou primeiro” (1a. Jo 4:19); 2o.) Permanecendo n’Ele - Amando uns aos outros (1a. Jo 4:12); - Testificando que Jesus Cristo é o Filho de Deus (1a. Jo 4:15);
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- Andando como Jesus andou: - Fazendo a obra de Deus (Mt 4:23 e 24; 9:35); - Praticando a justiça (Mt 22:16 a 21); - Usando de misericórdia (Mt 20:34); - Tendo amor pelas almas (Mt 9:36; 18:10 a 14); - Não fazendo acepção de pessoas (Lc 15:1; Jo 3; 4:7 a 18); - Procurando ser claro em suas palavras (Mc 4:33); - Reconhecendo os sentimentos dos outros (Mt 8:0 e 10); - Evitando escândalos (Mt 17:24 a 27); - Condenando a hipocrisia (Mt 6:5; 6:16; 22:15 e Mt 23); - Em humildade (Jo 13:12 a 15); - Buscando a perfeição (Mt 5:48). 3o.) Dando provas de nosso amor para com Ele - Guardando os seus mandamentos (Jo 14:15 e 21); o 4 .) Procurando achar graça aos seus olhos - Guardando no coração, amor e fidelidade (Pv 3:3 e 4); - Praticando a justiça (1a. Jo 2:29); - Vivendo e andando em Espírito (Gl 5:16, 22, 23 e 25); - Fazendo o que Ele manda (Jo 15:14); - Na maneira de viver: “...Vede, prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios” (Ef 5:15); o 5 .) Seguindo o Seu exemplo - “...se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros” (1 a. Jo 4:11); 6o.) Tendo consciência do sentimento de Deus para conosco - O Senhor ama os justos (Sl 37:28); - O Senhor guarda a todos os que o amam (Sl 145:20); - Deus conhece aquele que o ama (1a. Co 8:3; Pv 8:17); - Deus prova o seu amor para conosco (Rm 5:8); - Quem ama o Pai ama o Filho (Jo 10:30; 14:9) o 7 .) Aceitando a Sua correção - “Eu repreendo e disciplino a quantos amo...” (Ap 3:19); - O Senhor repreende a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem (Pv 3:12; Hb 12:6); o 8 .) Aceitando a Sua provação - “... o Senhor Deus vos prova, para saber se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, e de toda a vossa alma” (Dt 13:3); o 9 .) Não repartindo o amor que tem para com Ele - “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se a um, e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro...” (Mt 6:24); o 10 .) Procurando admirar e conservar as coisas que Deus criou a) Os céus e a terra: - “Os céus proclamam a glória de Deus o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Sl 19:1); - Salmos: Capítulo 104; Versículos de 1 a 25; b) A natureza: - “E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam sementes segundo a sua espécie, e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom”(Gn 1:11 e 12); c) Os animais: - “Criou, pois Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, ao quais povoavam as águas, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. E Deus os abençoou, dizendo: “Sede fecundos multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom” (Gn 1:21, 22 e 25); -
Quanto a isso, Jesus também, nos chama à atenção, quando nos diz: “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo vosso Pai celeste as sustenta.. (Mt 6:26);
COMO SE AMA O PRÓXIMO
1O.) Quando se conhece a Deus - “... amemo-nos uns aos outros porque o amor procede de Deus e todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus” (1a. Jo 4:7); 2o.) Observando o exemplo de Deus em relação a nós - “... se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros” (1 a. Jo 4:11); 3o.) Começando pelo nosso próprio lar - Honrando a nossos pais (Ef 6:2 e 3);
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- Obedecendo a eles (Cl 3:20); 4 .) Considerando a todos como irmãos - “... não nos criou o mesmo Deus?...” (Ml 2:10); - “De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra...” (At 17:26); o 5 .) Fazendo o que o Senhor nos pede - Praticando a justiça, amando a misericórdia, e andando humildemente com Ele (Mq 6:8); o 6 .) Praticando a justiça - “...todo aquele que pratica a justiça é nascido dele (Deus) (1a. Jo 2:29); - “Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado” (Sl 82:3); - “... os olhos do Senhor repousam sobre os justos e os ouvidos estão abertos as suas súplicas” (1a. Pe 3:12); - O Senhor ama o que segue a justiça (Pv 15;9); - O apóstolo Paulo, referindo-se a Timóteo, escreve: “... ó homem de Deus...segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” (1a. Tm 6:11); 7o.) Usando de misericórdia - “Sede misericordiosos, como também é misericordioso o vosso Pai” (Lc 7:36); - “...sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes” (1a. Pe 3:8); - “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício” (Pv 19:17); - “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade” (Cl 3:12); - Observando o exemplo contido na Parábola do bom samaritano: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó, e veio a cair nas mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubaram e lhe causaram muitos ferimentos, retiraram-se deixando-o semi-morto... Certo samaritano, que descia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele.E, chegando-se, atou-lhe os ferimentos, aplicando-lhe óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o a uma hospedaria e tratou dele...” (Lc 10:30, 33 e 34); o 8 .) Na maneira de tratá-lo a) Com fraternidade - “...sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes” (1a. Pe 3:8); b) Com bondade - “Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou” (Ef 4:32); c) Cordialmente - “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra aos outros” (Rm 12:10); d) Com cortesia - “Não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens” (Tt 3:2); e) Com consideração - Os que trabalham e os que presidem na casa de Deus (1a. Ts 5:12 e 13); o 9 .) Fazendo o bem - “... não cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé “ (Gl 6:9 e 10); - “... assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos” (1a. Pe 2:15); - Aos que nos odeiam (Lc 6:27); o 10 .) Não pagando mal por mal - (1 a. Pe 3:9); 11o.) Evitando que alguém retribua a outrem mal por mal - (1 a. Ts 5:15); 12o.) Ajudando aos necessitados - “Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal” (Sl 41:1); - “... é mister socorrer aos necessitados, e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bemaventurado é dar do que receber” (At 20:35); o 13 .) Amparando os fracos - (1a. Ts 5:14); 14o.) Suportando as debilidades dos fracos - (Rm 15:1); 15o.) Consolando os desanimados - (1a. Ts 5:14); 16o.) Orando pelos que nos perseguem - (Mt 5:44); 17o.) Na maneira como lhe corrigimos - “... se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com o espírito de brandura...” (Gl 6:1); o 18 .) Procurando agradá-lo - “... cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificar” (Rm 15:2); 19o.) Servindo-lhe naquilo que for possível o
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- “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1a. Pe 4:10); - “... sede servos uns dos outros, pelo amor” (Gl 5:13); 11. AS ORDENANÇAS
São também, duas: 1a.) O batismo para o arrependimento e remissão de pecados - Disse Jesus aos discípulos: “... Ide por tudo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado (Mc 16:15 e 16). - O profeta João Batista, em cumprimento ao que consta em Lucas 1:16 e 17 - “... percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento de remissão de pecados” (Lc 3:3); dizendo: “Eu vos batizo com água para arrependimento ...” (Mt 3:11); - O apóstolo Pedro, falando ao povo: “... Arrependei-vos, e cada um de vós será batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão de vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2:38). Observação: Há ainda, mais dois tipos de batismo, a saber: a) Batismo com o Espírito santo - Para que o cristão receba poder: “... recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo ...”(At 1:8); b) Batismo com Fogo - Anunciado pelo profeta João Batista, referindo-se a Jesus: “... Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3:11). a 2 .) A Ceia do Senhor De conformidade com os versículos 23 a 26, do capítulo 11, da primeira carta aos Coríntios: “... o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”.
12. SALVAÇÃO ETERNA Introdução:Logo
nos primeiros anos de nossa vida, quando começamos a adquirir noções sobre alguns valores que predominam neste mundo, como: bom e mau, certo e errado, ficamos também apreensivos quanto ao modo de viver que deveremos adotar dentro desse contexto. Todavia, não tardamos a compreender que não faltará quem nos direcione nos caminhos desta vida; afinal, isso já aconteceu com outras pessoas, e com a gente, não será diferente. A bem da verdade, como existe um domínio que tem um compromisso com o bem, e outro, repousando nas malhas do mal, a sorte de quem vem a este mundo, irá depender, em muito, dos referenciais a que estiver submetido. Portanto, resta-nos aceitar o que os nossos pais nos dizem a respeito do que, também, lhes foi permitido saber “Meu filho! Existe um Ser que governa todas as coisas. O qual conhecemos pelo nome de Deus! E é na Bíblia Sagrada que encontramos conhecimentos sobre Ele...” - Este, é o referencial que todos nós deveríamos encontrar quando chegássemos aqui. Entretanto, por circunstâncias que fogem do nosso controle, infelizmente, isso não acontece, e ficamos expostos a outros referenciais que nos direcionam para caminhos que nos distanciam cada vez mais de Deus, nosso Criador. De qualquer forma, todos nós, mais cedo ou mais tarde, deveremos ter a oportunidade de poder optar por qual domínio desejamos pertencer, sabendo de antemão, que, tudo o que nos é concedido, como: o ar que respiramos, o sol que nos aquece e alegra o nosso dia; bem como, os fantásticos fenômenos da natureza, o alimento que nos chega à mesa, e tantas e tantas outras coisas significativas e importantes, vêm de uma mesma Fonte: Deus, nosso Criador ! Portanto, atentemos bem para essa escolha, porque, o que está em jogo não é apenas uma existência de 50 ou 60 anos, mas de toda uma eternidade !... 1) O que é a salvação? É uma mudança de domínio. Deus nos liberta do império das trevas e nos transporta para o reino do seu Filho (Cl 1:13). Neste novo reino, nós devemos viver de acordo com a vontade de Deus. Na verdade, a salvação nos é concedida porque obedecemos o que Deus nos ordena. Tudo que Jesus diz é: “Segue-me!” Ele não diz para onde, e nem quanto nos pagará. Ele apenas dá a ordem. Salvação é acima de tudo, submissão. Salvar-se, significa colocar-se sob o domínio de Cristo. É tornar-se cidadão do seu reino, coberto pela sua proteção. Salvação é também uma ordenança. Deus quer que sejamos salvos, pois todos pecaram. Por isso, Ele ordena a todos que se arrependam. Se não nos arrependermos estaremos desobedecendo a Deus. É por isso que as pessoas que não se arrependem são castigadas. Se se tratasse, apenas, de um convite, não haveria razão de ter castigo. Na época da igreja primitiva, os apóstolos diziam: “Arrependei-vos e sejam batizados!” - Era uma ordem, e não, uma simples questão de opção... Cristo disse: “Mateus, segue-me!” - Não foi um convite, foi uma ordem. Mateus iria obedecer ou não. É assim o evangelho do reino. “Arrependei-vos, e crede!” - Ou nós obedecemos, ou, não.
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Essa mudança de cidadania do reino das trevas para o reino da luz, também pode ser explicada da seguinte maneira: Com a morte de Jesus Cristo na cruz e sua ressurreição, qualquer escravo do pecado que olhar para a cruz tem permissão para considerar a morte d´Ele como a sua própria morte. Assim, o escravo morre e Satanás perde seu controle sobre ele... O apóstolo Paulo explica também esse fenômeno, com grande felicidade, em 2° Co 5:15 - “E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.
Como se processa a salvação Uma pessoa qualquer antes de conhecer a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, encontra-se na condição de perdida; ou seja, condenada à perdição eterna. Acreditamos que a salvação se processa da seguinte maneira: Ao ouvir a mensagem do Evangelho, e crer na pessoa de Jesus Cristo como sendo verdadeiramente o Filho de Deus, a pessoa passa a ter os seus olhos abertos, e assim, ela poderá ver a luz, que lhe converte; ou seja, ela sai da condição de trevas na qual se encontrava e passa a compreender as coisas, claramente! A seguir, ela é resgatada do poder de satanás e passa para o domínio de Deus, onde recebe remissão de seus pecados e santificação pela fé em Jesus Cristo. Após isso, essa pessoa estará habilitada a herdar a salvação. (At 26:18) Sendo assim, o que uma pessoa qualquer precisa para obter a salvação, resume-se, praticamente em 3(três) coisas; a saber: a) Crer que Jesus Cristo é o Filho de Deus Quando uma pessoa passa a crer que Jesus Cristo, realmente é o Filho de Deus, e vem a se arrepender das faltas que cometeu, ocorre o fenômeno que chamamos de “conversão”. Daí em diante, o Espírito Santo passa a atuar nessa pessoa, transformando todo o seu modo de vida; ou seja, essa pessoa passa a agir mais em função dos preceitos de natureza divina, evitando a sua própria maneira de ser, em razão dessa, ser, naturalmente, contrária aos princípios de Deus. Com o decorrer do tempo, à busca pelo conhecimento da verdade e a sua total entrega, lhe proporcionam condições para que o Espírito Santo opere mais no seu entendimento, trabalhando, até que ela possa atingir a mente de Cristo, que é alvo de todos nós, os seus discípulos. b) Ser Batizado O batismo, não é uma criação de nenhuma denominação cristã, nem dos apóstolos, mas de Deus. Pois, ele é realizado em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. O batismo enfoca que morremos para um soberano e renascemos sob o domínio de outro. De preferência, a pessoa deve ser batizada logo que passe a viver neste novo reino, para que ela possa compreender e valorizar melhor o que está fazendo. Como nova criatura, a pessoa deverá procurar espelhar-se na pessoa de Jesus Cristo; e assim, entrar por um processo de santificação, que é o que irá garantir o seu passaporte para a salvação. c) Perseverar Quando se diz, perseverar significa dizer que devemos continuar firmados em Cristo; em tudo aquilo que nos foi ensinado a seu respeito, de conformidade com que está escrito nas Escrituras Sagradas. Sobre essa questão, o próprio Jesus, assim se manifestou: “Aquele, porém, que perseverá até o fim, esse será salvo” (Mt 24:13). Portanto, a salvação não é uma coisa que se adquire com certificado de posse definitiva, mas, o que garante essa posse, é o compromisso com a perseverança; porque, naquele dia, muitos dirão: “Senhor. Porventura não temos nós em teu nome profetizado, e em teu nome não fizemos milagres? E Jesus, lhes responderá: “Apartai-vos de mim, os praticais a iniqüidade” (Mt 7:22 e 23).
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3) Para quem a Salvação é concedida Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele (Lc 2:25). Ele, assim se expressou: “... Os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste perante a face de todos os povos, luz para iluminar os gentios, e para a glória do teu povo Israel” (Lc 2:30 a 32). Lucas nos escreve: “... Toda a humanidade verá a salvação de Deus” (Lc 3:6). E, Paulo, acrescenta: “... Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13). E ainda: “O qual (Deus nosso Salvador) deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1° Tm 2:4). Finalmente, as palavras do próprio Jesus: “... Ide por todo Mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16:15 e 16). 13. A VERDADEIRA RELIGIÃO
Deve satisfazer os seguintes princípios: 1 ) Segundo a pessoa de Jesus Cristo:
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“... Amar a Deus de todo o coração, de todo o entendimento e de toda força, e amar ao próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios” (Mc 12:33). 2 ) Segundo ao Apóstolo Tiago: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (Tg 1:27); 3 ) De conformidade com Salomão: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Ec 12:13). 14. COMO BUSCAR A DEUS
O rei Davi, que também era profeta, fez a seguinte pergunta: “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu Santo lugar? (Sl 24:3). A resposta vem a seguir: “O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma a falsidade, nem jura dolosamente. Este obterá do Senhor a bênção, e a justiça do Deus da sua salvação. (Sl 24:4 e 5). O profeta Isaías nos adverte: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”(Is 55:6). Jesus nos diz: “... Pedi, e dar-se vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Lc 11:9 e 10); E Paulo, discursando no Areópago, em Atenas, assim se expressou: “... Senhores atenienses. Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer, é precisamente aquele que vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá a vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós. Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns de vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração”. (At 17:22 a 28). E ainda, na sua carta aos Efésios, referindo-se aos gentios, nos traz: “Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximado pelo sangue de Cristo... Porque, por ele, ambos (judeus e gentios) temos acesso ao Pai em um Espírito”. (Ef 2:13 e 18).
15. DO QUE DEUS SE AGRADA
1) Que cada coisa que Ele criou cumpra a sua finalidade Ilustração: “Então disseram as arvores à videira: Vem tu e reina sobre nós. Porem a videira lhes respondeu: deixaria eu o meu vinho que agrada a Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvores? (Jz 9:12 e 13, e para uma melhor compreensão ver (Jz 8). Isso significa dizer, que cada coisa que Deus fez, por força de lei que Ele mesmo estabeleceu, deve, corresponder para aquilo que foi criado. Transportando esse entendimento para nós mesmos, podemos constatar que Deus nos formou em dois padrões distintos: homem e mulher; macho e fêmea. Cada um desses padrões foi dotado de atributos peculiares a cada gênero, e são esses atributos que nos possibilitam cumprir a finalidade para a qual fomos formados.
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Da nossa fé “... sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam” (Hb 11:16). Portanto, uma das coisas mais importantes do nosso relacionamento para com Deus, é a fé; porque é em função dela que Ele faz as coisas acontecerem! - Podemos imaginar, Deus, dirigindo-se a Terra e dizendo: “Produza seres viventes conforme a sua espécie; animais domésticos, repteis, e animais selvagens conforme a sua espécie” (Gn 1:24) ... E a Escritura Sagrada nos afirma: E assim foi! Fenômenos como esse, nos conduz a reconhecer quão Poderoso é este Deus! O que nos obriga a temer e a nos interessar por essa maneira tão especial das coisas acontecerem. Ora, se as coisas inertes não resistem o poder que vem da Palavra de Deus, como haverá de ser, então, com aqueles que têm vida e entendimento?... É do nosso conhecimento que Deus realiza coisas que fogem à nossa compreensão, porque somos limitados naturalmente. Por essa razão, não temos o direito de questionar o que não compreendemos, porque isso não muda as coisas em relação ao que Deus faz ou deixa de fazer! Uma ilustração muito interessante, relatada na Bíblia, nos dá uma amostragem de como Deus opera. Ocorre, quando o profeta Elias, por ordem do próprio Deus, retirou-se para a banda do oriente, a fim de se esconder – Deus, ordenou aos corvos que o sustentasse. E todos os dias, pela manhã e ao anoitecer, os corvos levavam-lhe pão e carne (1o. Rs 17:3 a 6). Sendo assim, podemos constatar que Deus dá ordens as coisas, e essas ordens são executadas. Não importa se se trata de coisas inertes ou seres vivos desprovidos de entendimento; eles cumprem o que Deus lhes ordena, e muito provavelmente, tudo se processa numa atmosfera de prazer e pleno reconhecimento, por, de algum modo, puderem ser úteis ao seu Criador! Muito mais, ainda, em relação a nós, mais gratificante deverá ser o nosso procedimento, porque somos seres inteligentes e sensíveis... De modo algum podemos deixar de atender a um desejo, um pedido ou mesmo uma ordem que provenha de Deus... Devemos levar em consideração que não devemos e nem temos o direito de lançar mão do nosso livre arbítrio para questionar qualquer coisa que venha da parte de Deus!... Certamente, Ele nos dotou desse arbítrio, para que haja uma melhor harmonia entre a criatura e o seu Criador. Não podemos nos esquecer que Deus é Soberano! Não sendo o caso de exigirmos d’Ele, nenhuma prova; pois, quer queiramos ou não, Ele continuará sendo Deus! – Eternamente Deus !... Com certeza, Deus tem muito a nos oferecer – Se estendermos-Lhe a mão, Ele, na sua infinita misericórdia certamente, retribuirá o nosso gesto. com uma simplicidade e uma afetuosidade tal, que só um Deus de verdade pode fazer! Ao nosso Deus, com o mais sublime carinho que um ser humano pode externar, e com um coração saltitante de emoção, com toda humildade como prova de reconhecimento e amor!... Nós! Teus filhos, servos, escravos!... 3) De nos ver vivendo em crescimento Viver em crescimento é procurar ampliar o nosso grau de entendimento em todos os aspectos da nossa vida; tanto no que se refere a vida espiritual, como também, a vida material. O apóstolo Pedro nos recomenda a nos despojar de toda maldade e te toda hipocrisia e invejas, e de toda maledicências (1a. Pe 2:1). Se dermos credito a essas orientações que, aparentemente parecem simples, poderemos observar que o horizonte de nossos conhecimentos vai se tornar mais amplo, tanto no aspecto material como espiritual. 4) Daqueles que praticam a justiça, agem em favor da paz, e se alegram no Espírito Santo (Rm 14:17 e 18, Sl 11:7, 106:3, Mq 6:8 e Ef 5:9) 5) Daqueles que O temem e esperam na sua misericórdia Quando uma pessoa tem temor a Deus, ela está enquadrada no agrado de Deus, pois a Bíblia nos declara que: “... o temor de Deus é o principio da sabedoria” (Pv 1:7) Entretanto, como somos humanos sujeitos a fracassos e a outros tropeços, mas, se tememos ao Senhor, vale a pena esperar pela sua misericórdia, porque é por causa dela que não somos consumidos (Lm 3:22). 6) Daqueles que intercedem por todos os homens e pelas autoridades O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo: “... exorto que se use a prática de suplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens, em favor dos reis e todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isso é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador (1 o. Tm 2:1 a 3). 7) Da Sinceridade A sinceridade, é uma das virtudes que mais pesa na balança de Deus. Logo, uma pessoa que age com sinceridade desfruta de um inestimável valor diante de Deus. - Davi, em louvor a Deus, assim se expressa: “Bem sei, meu Deus, que Tu provas os corações, e que da sinceridade te agradas...” (Sl 18:25) 8) De contemplar o que o homem pode fazer de melhor debaixo do sol Deus formou a criatura humana para viver bem! Uma prova disso, é que Ele fez brotar da Terra, toda espécie de árvores agradáveis à vista e boas para comida (Gn 2:9).
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Havia também no jardim do Éden, um rio para regá-lo. Numa circunstância dessa, o homem, no caso, Adão e Eva, não tinham como ficar indiferentes a tudo isso!... Obviamente, bem sabemos, que as coisas não continuaram assim, mas nem por isso, deixamos de desfrutar dos prazeres que a natureza nos continuou oferecendo. O rei Salomão, via as coisas da seguinte maneira: “Nada há de melhor para o homem do que comer, beber e fazer a sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que isto também vem da mão de Deus, pois sem Ele quem pode comer, ou quem pode alegrar-se?” – Ao homem que é bom diante dele, Deus dá sabedoria conhecimento e alegria...”(Ec 2:24 a 26). “Não há coisa melhor do que alegrar-se” (Ec 3:22). Afinal, o coração alegre aformoseia o rosto e é bom remédio (Pv 15:13 e 17:22). Convém lembrar, entretanto, que essa alegria não deve se relacionar apenas com as coisas do mundo natural, mas, principalmente, com aquelas que tem ligação com o lado espiritual. Coisas como: “O justo se alegra no Senhor”(Sl 64:10) e, “O meu espírito se alegra em Deus meu salvador” (Lc 1:47) ditas por Davi e Maria, respectivamente, fazem parte, daquilo que agrada a Deus. 9) Que o sirvamos com os nossos bens materiais A obra de Deus dispõe de um sistema para levantamento de recursos para a sua sustentação. Mas como ela é muito grande e abrange uma série enorme de atividades, esse sistema necessita ser complementado por outras fontes de renda ou de ajuda. E uma das maneiras de auxiliar esse sistema, é colocar os nossos próprios bens a serviço da Obra de Deus! Afinal, tudo o que temos não nos pertence, somos apenas mordomos, ou seja; tomamos conta daquilo que Deus nos permite possuir. Durante o ministério de Jesus, aqui na Terra, aparece caso em que mulheres prestavam-lhe assistência com os seus bens (Lc 8:1 a 3). Houve também o caso, em que o apóstolo Paulo, incentiva os cristãos gentios a servir os crentes de Jerusalém com os seus bens materiais, baseado no fato de que, os gentios eram devedores, por serem participantes dos valores espirituais dos judeus (Rm 15:25 a 27). Procedimento semelhante pode ser adotado por nós, servos de Deus nos dias de hoje. – éramos gentios e agora somos participantes da Igreja de Cristo! Sendo assim, somos seus devedores... – que Deus nos dê condições e nos oriente para que possamos fazer aquilo que caia no agrado de Deus. 16. SANTIFICAÇÃO
Definição: Ação de santificar (ou seja, tornar santo); Santo= Essencialmente puro, soberanamente perfeito. Texto básico: Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne , como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus” (1o. Co 7:1). 1) A santificação consiste de: a) Santificação da carne (Relacionada com as coisas da carnalidade) - Não se envolver em contendas, inimizades, invejas, bebedices, orgias - Evitar falatórios inúteis - Rejeitar a idolatria - Abster-se da prostituição - E coisas semelhantes (Gl 5:19 a 21) b) Santificação do espírito (Relacionada com as coisas do campo espiritual) - Procurar tirar proveito dos frutos do Espírito (Gl 5:22 e 23) - Servir ao Senhor (através de cânticos, jejuns, etc) - Guardar os Mandamentos - Realizar a Obra de Deus (pregando o Evangelho, assistindo aos necessitados, praticando a justiça) - Não deixar-se envolver por doutrinas estranhas (Hb 13:9) 2) A santificação processa-se: a) Por Deus - “Eu sou o Senhor que vos santificou”(Lc 22:32) - “As nações saberão que eu sou o Senhor que santifico a Israel...” Ez 37:28); b) Por Jesus Cristo - “... Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem da água pela palavra” (Ef 5:25 e 26); - (Palavras de Jesus Cristo): “Aqui estou... para fazer, ó Deus, a tua vontade...” (Hb 10:9); - “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb 10:10); - “Por isso foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta” (Hb 13:12). c) Pelo Espírito Santo - “... Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (2° Ts 2:13);
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- “Eleitos, segundo a presciência de deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência...” (1 ° Pe 1:2). 3) É aperfeiçoada pelo temor de Deus: - “... purifiquemo-nos de toda impureza, tanto na carne, como no espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2°Co 7:1); - É indispensável: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14). 16.
COMO CRESCER ESPIRITUALMENTE
1) Frutificando com perseverança - (Lc 8:15); 2) Praticando o amor - (1° Ts 3:12); 3) Acrescentando valores básicos - (2° Pe 1:5 e 6); 4) Buscando a graça e o conhecimento - (2° Pe 3:18); 5) Buscando a perfeição - (Hb 6:1).
17. FRUTIFICAÇÃO
No sentido espiritual, significa: produzir fruto espiritual. 1) Ordenada por Jesus cristo: - “Produzi, pois, fruto digno de arrependimento” (Mt 3:8); - “não foste vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vós escolhi a vós outros, e vos designeis para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (Jo 15:16). 2) Condições para dar fruto: a) Receptividade Espiritual - “Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um” ( Mt 13:23); b) Morrer para a velha vida: - “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. (2a. Co 5:17); - “E fomos, pois sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6:4); c) Ser podado: - “Eu sou a videira verdadeira, e o meu pai o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto, limpa, para que produza mais frutos ainda” (Jo 15:1 e 2); d) Permanecer em Cristo: - “... Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer ” (Jo 15:5). 3) Tipos de frutos: a) Espiritual: - Suas variedades - “... Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio ...” (Gl 5:22 e 23); - É produzido pelo espírito - (Gl 5:22) - Se espelha na perfeição - “(... o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade)” (Ef 5:9); b) Carnal: - Suas variedades - “... as obras da carne são conhecidas, e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, facções, invejas, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas ...” (Gl 5:19, 20 e 21); - São produzidas pela carne - (Gl 5:19); - São máus - Resultantes de árvores más (Mt 7:17). 18. MATURIDADE ESPIRITUAL
Para que se atinja a maturidade espiritual é necessário: 1) Abandonar as coisas de menino (1o. Co 13:11); 2) Cultivar o entendimento (1o. Co 14:20); 3) Buscar a estatura de Cristo (Ef 4:13); 4) Participar das verdades mais profundas do evangelho (Hb 5:14 e Ef 3:19).
COMO PODEMOS CONSEGUIR AS COISAS DE DEUS
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No sentido de sermos atendidos em nossas necessidades, ou, nos desejos do nosso coração. 1) Sermos obedientes à verdade - Quando somos obedientes, causamos prazer ao senhor (1a Sm 15:22); - Alcançamos a salvação de nossas almas (Hb 5:9); - Temos inteira comunhão com Deus (Gn 3:8); - A nossa alma se purifica (1o. Pe 15:22) 2) Atentar para o ensino Quando buscamos o ensino, achamos o bem que precisamos (Pv 16:21) 3) Através da observância aos seus mandamentos Deus se agrada de nós ver praticando o que Ele tem estabelecido para nós. A finalidade dos mandamentos, certamente é para que haja em perfeita harmonia entre nós como pessoas, e que essa mesma harmonia, trabalhada por Deus possa se estender de uma maneira tal, até que possamos também alcançá-Lo. Como o próprio Jesus nos diz: “a fim de que todos sejam um, e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós” (Jo 17:21). O apóstolo João, também nos escreve: “aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele” (Jo 3:24). 4) No nosso modo de tratar os nossos respectivos cônjuges a) Aos maridos: Por ser a parte mais frágil, as esposas devem ser tratadas com consideração, com dignidade; porque, procedendo dessa forma, as suas orações não serão interrompidas (1a. Pe 3:7); b) Às esposas: (Para aquelas que seus maridos ainda não obedecem à Palavra), devem ser submissas a seus próprios maridos, para que eles sejam ganhos, mesmo sem palavra alguma, somente através de seu comportamento (que deve incluir honestidade e temor) (1a. Pe 3:1 e 2). 5) Através do nosso modo de agir a) Com simplicidade (sem malícia) A pessoa que age com simplicidade: É protegida pelo Senhor quando, naturalmente, reconhece que precisa buscar o Senhor (Sl 116:6); Obtém luz, entendimento pela exposição da palavra de Deus (Sl 119:130). b) Com prudência (com uma determinada tendência à astúcia) No sentido de procurar usar de inteligência (raciocínio), procurando atuar em conjunto com a alma, usando os sentidos que Deus nos coloca à disposição para atingir o objetivo desejado. Quando atendemos a uma repreensão, podemos obter prudência (Pv 15:5). Podemos conseguir através da prudência: sensatez; moderação em vários aspectos (moderação dos lábios) (Pv 10:19); Fuga do mal; Sabedoria (o prudente é chamado de sábio de coração) (Pv 16:21); Conhecimento fácil (para o prudente, o conhecimento é fácil) (Pv 14:6). 6) Através da fé Primeiramente, sem fé é impossível agradar a Deus (Hb11:6). E para que ela tenha valor, deve ser originada pelo amor (Gn 5:6). É através da fé que definimos as nossas necessidades, ou seja, o que realmente desejamos. É pela fé que as coisas se realizam, desde que a coloquemos em prática aquilo que cremos (1 a. Ts 1:3). A fé nos justifica e por intermédio de Jesus Cristo, somos colocados em paz e em acesso com Deus Pai (Rm 5:1 e 2). O apóstolo Judas nos exorta a batalharmos diligentemente pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd 3) ou seja, devemos lutar pelo conjunto de verdades que nos foi definitivamente entregue, do qual nada se deve acrescentar ou subtrair. 7) Colocando a nossa fé em prática Sem obras, a fé é morta. Logo, quando colocamos a nossa fé em prática, Deus nos abençoa para honrar a nossa dedicação e zelo com as suas coisas. Um exemplo bíblico de que Deus atende o desejo do nosso coração, está em (Tg 1:5 e 6). 8) Honrando ao Senhor com as nossas primícias (Pv 3:9) Quando oferecemos as nossas primícias ao Senhor, Ele nos dá a resposta adequada. No Antigo Testamento, os israelitas só podiam comer do fruto da colheita depois de maduro, e somente depois de fazer a apresentação das primícias ao Senhor. Isso significa, que a resposta de Deus está em função do que lhe é apresentado. Se lhe apresentamos espigas maduras, Ele nos dá resposta referente à espigas maduras, se porém, lhe apresentamos espigas verdes, sua resposta, certamente, não será a mesma. 9) Através do jejum
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Lançamos mão do jejum quando necessitamos de algo que está fora de nosso alcance ou, além do nosso limite. Adotamos então, um processo de aproximação com Deus, procurando mortificar a nossa carne, com o propósito de obter o que desejamos. Esse procedimento é, comumente, reconhecido por Deus. 10) Voto Significa sacrifício de algo que realmente tem algum valor para nós, ou seja, representa algo significativo. Com esse procedimento buscamos mover a sensibilidade de Deus esperando alcançar d’Ele a graça necessária para satisfazer um pedido ou algo que desejamos. Quando fazemos um voto a Deus, Ele se dispõe a nosso favor, e a sua resposta depende muito de nós mesmos. 11) Através da oração Representa o meio mais usado de nos dirigir a Deus. Através da oração nos conseguimos nos sustentar na presença de Deus e com isso, dispor de um bom relacionamento com Ele. Jesus dirigindo-se aos discípulos disse: “Tudo quanto em oração pedirdes, credes que recebestes, e será assim convosco” (Mc 11:24). Logo, se partimos do ponto que cremos naquilo que estamos pedindo, Deus nos concede. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu (Tg 5:17). Paulo nos recomenda: “Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela suplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus” (Fp 4:6). 20. FONTES DE PODER
1) Deus - “ Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus” (Sl 62:11); - “ Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lc 1:37); - “ E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários” (At 19:11). 2) Jesus Cristo - “ Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt 28:18); - “... Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder... (At 10:38); 3) O Espírito Santo - “ Então Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia (Lc 4:14); - “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo ... (At 1:8); 4) A Palavra de Deus - “Não é a minha palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiuça a penha? (Jr 23:29); - “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê ...” (Rm 1:16); - “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4:12). 5) A Oração - “ E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mt 21:22); - “ Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15:7); - (Elias) “... orou de novo e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos” (Tg 5:18).
21. ORAÇÃO
No decorrer da nossa vida aqui, neste mundo, estamos sujeitos a passar por diversas situações. É natural, que, nem tudo ocorre como gostaríamos que fosse; entretanto, qualquer que seja o nosso envolvimento com essas coisas, devemos ter sempre em mente que, nada acontece por acaso; tudo tem a sua razão de ser. Nada está em esquecimento diante de Deus! O próprio Jesus, certa vez nos afirmou: “... No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo. Eu venci o mundo”. (Jo l6: 33) E para enfrentarmos as agruras deste mundo, dispomos de algumas armas muito eficientes; a saber: 1) VIGIAR - Disse Jesus: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41). 2) ORAR - O apóstolo Paulo nos recomenda: “Orai sem cessar” (1o. Ts 5:17). 3) O CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS
Para complementar o nosso sistema de defesa, devemos procurar ampliar o conhecimento da Palavra de Deus.
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Todo esse procedimento, sem dúvida, irá nos garantir, agir com mais desembaraço e ousadia, porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e moderação (2o. Tm 1:7). Para uma melhor compreensão, podemos definir oração, como sendo: súplica religiosa. Quanto a suplicar, significa: pedir com instância e humildade, rogar, implorar. Instância, por sua vez, tem o sentido de coisa que vai acontecer, ou estar por vir, ou, que é iminente. Através da oração, busca-se a estabilidade ou a mudança do quadro da situação num determinado acontecimento. 1) FINALIDADES DA ORAÇÃO 1) ADORAÇÃO = Pelo que Deus é;
- “E o povo creu; e, tendo ouvido que o senhor havia visitado os filhos de Israel e lhe vira a aflição, inclinaram-se, e o adoraram”(Ex 4:31); 2) LOUVOR = Pelo que Deus faz; - (Simeão): “... Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos; luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel” (Lc 2:29 a 32); 3) AÇÕES DE GRAÇAS = Pelas vitórias alcançadas e pelos benefícios que Deus nos concede; - “A ti, ó deus de meus pais, eu te rendo graças e te louvo, porque me deste sabedoria e poder” (Dn 2:23); - “Tomou os sete pães e os peixes, e , dando graças partiu e deu aos discípulos...” (Mt 15:36); - “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1 o. Ts 5:18). 4) PETIÇÕES = Para que as nossas necessidades ou as de outrem sejam supridas (Salmos 70); - “E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mt 21:22); a) Para normalizar uma situação - “E, orando Abraão, sarou Deus Abimeleque, sua mulher e suas servas, de sorte que elas pudessem ter filhos; porque o Senhor havia tornado estéreis todas as mulheres da casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraão” (Gn 20:17); b) Para conceder livramento - “Por volta de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas; soltaram-se as cadeias de todos” (At 16:25 e 26); c) Para obtermos fortalecimento - “O espírito nos assiste na nossa fraqueza porque não sabemos orar como convém, mas o Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis” (Rm 8:26); d) Para alcançar graça - Isaque orou ao Senhor por sua mulher, que era estéril; e o Senhor lhe ouviu as orações, e Rebeca concedeu (Gn 25:4); e) Cura divina - “Aconteceu achar-se enfermo de disenteria, ardendo em febre, o pai de Públio, Paulo foi visitá-lo e, orando, impôs-lhe as mãos e o curou” (At 28:8); f) Para obtermos sabedoria - “Para que Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação do pleno conhecimento dele” (Ef 1:17); g) Para receber o batismo com Espírito Santo - (Pedro e João):...”Oravam por eles para que recebessem o Espírito Santo” (At 8:15); h) Para receber um Dom - “Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra de sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento” (1o. Co 12:8); i) Para mudar a sorte - “... quando me buscardes de todo vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte...” (Jr 29:13 e 14); j) Para que os demônios sejam expelidos - “... esta casta não pode sair senão por meio de oração (e jejum)” (Mc 9:29); l) De intercessões “Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graça por todos os homens” (1o. Tm 2:1); Para que a vontade de Deus se estabeleça - Pois tu, Deus meu, fizeste ao teu servo a revelação de que lhe edificaria casa. Por isso o teu servo (Davi) se animou a fazer-te esta oração”(1a. Cr 17:25); n) Para que Deus revele sua vontade m)
2) A QUEM AS ORAÇÕES DEVEM SER DIRIGIDAS
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A Deus ou a Jesus Cristo. - “Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi, e recebereis, para que vossa alegria seja completa” (Jo 16:24);
3) COMO SE DIRIGIR A DEUS
a) Clamando - “Na minha angústia clamo ao Senhor, ele me ouve” (Sl 120:1); b) Exclamando - “Graças de dou ó Pai, Senhor do céu e da terra porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelastes aos pequeninos” (Mt 11:25); c) Em súplicas - “ O Senhor ouviu a minha súplica; o Senhor acolhe a minha oração” (Sl 6:9); - “... Não lançamos as súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias” (Dn 9:18);
4) SEQUÊNCIA DA ORAÇÃO
a) Humilhação pessoal = Expressa em palavras ou procedimentos; b) Citação do nome de Deus = Ó Senhor Deus de Israel! (2o. Rs 19:15); Ó Senhor dos Exércitos, Deus de Israel. (Is 37:16); c) Exaltação a Deus = Grandíssimo és, ó Senhor Deus (2o. Sm 7:22); - Tu somente és Deus de todos os reinos da terra; - Tu fizeste os céus e a terra (2o. Ts 15); - Não há semelhante a Ti (2o. Sm 7:22); d) O motivo da oração = Parte na qual são apresentados os problemas ou pedidos; e) Exaltação do nome de Deus = Para que todos saibam que só tu és o Senhor Deus; - Seja para sempre engrandecido o teu nome (2o. Sm 7:26).
5) ATITUDE A SER TOMADA
a) De joelhos - “Ele (Jesus) por sua vez, se afastou... e de joelhos, orava” (Lc 22:41); - “Vinde, adoremos e prostemo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou”(Sl 95:6); - “Mas Pedro, tendo feito sair a todos, pondo-se de joelhos, orou; e voltando-se par o corpo disse: Talita, levanta-te. Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se” (At 9:40); b) De joelhos com as mãos levantadas c) Reclinado sobre o peito - “... curvando-se Moisés para a terra, o adorou” (Ex 34:8); d) Em pé com o rosto voltado para o céu - “... E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças de dou porque me ouviste” (Jo 11:41); e) Em pé com as imposição das mãos - “Trouxeram-lhe então algumas crianças, para que lhes impusessem as mãos, e orasse...” (Mt 19:13); f) Prostrado sobre o rosto - “Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice. Todavia, não seja como eu quero, e, sim como tu queres” (Mt 26:39).
6) HORÁRIOS NOS QUAIS PODEMOS ORAR
a) De madrugada - (Referindo-se a Jesus): “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto, e ali orava” (Mc 1:35); b) De manhã - “De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando”(Sl 5:3);
c) À tarde - “... Subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só (Jesus)” (Mt 14:23); d) À noite - “Levanto-me a meia noite para te dar graças” (Sl 119:62); OBSERVAÇÃO : (Daniel) “Três vezes ao dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer” (Dn 6:10); 7) TEMPO DE DURAÇÃO
a) Breve ( de curta duração ) - “Senhor, não lhes imputes este pecado” (At 7:60); - “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador” (Lc 18:13); - “Não te precipites com a tua boca nem teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus. Deus está nos céus, e tu estás na terra, pelo que sejam poucas as tuas palavras” (Ec 5:2) b) Normal ou comum - Aquelas que normalmente duram alguns minutos (Ef 3:14 a 21); c) Longas - (Referindo-se a Jesus): “Naqueles dias subiu ao monte a fim de orar, e passou a noite em oração a Deus” (Lc 6:12).
8) QUEM DEVE ORAR
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a) Os retos - “O sacrifício dos perversos é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento” (Pv 15:8); b) Os justos - “O Senhor está longe dos perversos, mas atende a oração dos justos” (Pv 15:29).
9) QUALIDADES INDISPENSÁVEIS À ORAÇÃO
a) Fé - “... A fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem”(Hb 11:1); - “E tudo o que pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mt 21:22); b) Humildade - “... todo aquele que se exalta será humilhado; mas todo o que se humilha, será exaltado” (Lc 18:14); - “... Deus resiste aos soberbos, contudo aos humildes concede a sua graça” (1o. Pe 5:5); c) Sinceridade d) Obediência - “Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas executar da obra, este será bem-aventurado no que se realizar” (Tg 1:25) e) Justiça - “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça” (Jo 7:24); f) Perseverança - “Jesus contou-lhes uma parábola sobre o dever de orar sempre, sem jamais esmorecer” (Lc 18:1); - “Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverante” (Rm 12:12); - “Orai sem cessar” (1 o. Ts 5:17).
10) A ORAÇÃO DO SENHOR ( Oração modelo)
- “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. Não nos deixes cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre. Amém” (Mt 6:9) Complementado por: tudo isso te pedimos ó Pai, em nome de Jesus Cristo. 11) OUTRAS FORMAS DE MANIFESTAÇÃO A DEUS
a) Ações de graças - Graças a Deus! Por eu estar são e salvo!... - Obrigado Senhor! Por mais um bem que me concedestes. b) Glorificação - Senhor! Glorificado seja o teu Santo nome!... - Senhor! Toda honra te pertence. - Louvado seja o teu nome, Senhor! c) Súplicas - Senhor! Dai-me graça. - Senhor! Tem misericórdia de mim.
22. MEIOS DE DEFESA DO CRISTÃO
Referem-se às armas espirituais. 1) Armadura de Deus: • Verdade • Capacete de Justiça • Evangelho da Paz • Escudo da Fé • Capacete da Salvação • Espada do Espírito (Palavra de Deus) (Ef 6:11, 14 a 17 e Hb 4:12) 2) O sangue do Cordeiro (Jesus Cristo) - Ap 12:11.
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23. COMO DEVEMOS PERMANECER EM RAZÃO DA VINDA DE JESUS CRISTO
1) De prontidão - “... o filho do homem há de vir a hora em que não penseis” (Mt 24:44) - “... Vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso senhor” (Mt 24:42) 2) Em perfeita obediência - “... Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, porque o tempo está próximo” (Ap 1:3) 3) Com vida irrepreensível - “... todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda do Senhor Jesus Cristo” (1o. Ts 5:23) - “... Procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis” (2o. Pe 3:14) 4) Em alegre expectativa - “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tt 2:13) 5) Perseverante - “... Permanecei nele, para que quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda” (1 o. Jo 2:28)
SEGUNDA PARTE 1. ASPECTOS RELACIONADOS COM A PESSOA DO CRISTÃO
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1) Em relação ao seu corpo - Não deve ser desfigurado - “... nem fareis marca nenhuma sobre vós: Eu sou o Senhor” (Lv 19:28); - “ O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1o. Ts 5:23). 2 ) Sobre as vestes - “A mulher não usará roupa de homem, nem o homem veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor ...” (Dt 22:5); - “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não ... com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso” (1o. Tm 2:9); 3) O valor da criatura humana - “Fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo (e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus)” (1o. Co 6:20); - “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1o. Pe 1:18 e 19). 4) Conduta cristã a) Cuidados que devemos ter com o linguajar - “... quem quiser desfrutar a vida, e ter dias felizes, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano” (1o. Pe 3:10); - “Se alguém cuida ser religioso, e não refreia a sua língua antes engana o seu coração, a sua religião é vã” (Tg 1:26); - “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade e assim transmita graça aos que ouvem” (Ef 4:29); - “Linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito” (Tt 2:8). b) No lar - Para o esposo: Amar a sua esposa e não tratá-la com amargura (Cl 3:19); - Não irritar os seus filhos (Cl 3:21 e Ef 6:4); - Para a esposa: Ser submissa a seu marido (Cl 3:18 e 1o.Pe 3:1); - Não irritar os seus filhos (Cl 3:21); - Para os filhos: Honrar a seus pais (Ef 6:2 e 3); - Obedecer a seus pais (Cl 3:20 e Ef 6:4); - Importante: Antes das refeições, devemos agradecer a Deus pelo alimento, pois é Ele quem nos concede. (Mt 14:19; 15:36 e At 27:35). c) Na igreja - Usar de reverência no santuário: “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus...” (Ec 5:1); - Tratar com grande estima e amor os que trabalham entre vós, e os que presidem sobre vós no Senhor e vos admoestam (1o. Ts 5:12 e 13); - Ter o mesmo sentimento uns para com os outros, em lugar de serem orgulhosos, condescender com o que é humilde; não ser sábio a seus próprios olhos (Rm 12:16); - Amar cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros (Rm 12:10); - Consolar os desanimados, amparar os fracos e ser longânimo para com todos (1o. Ts 5:14); - Fomos chamados à liberdade, mas não devemos usar da liberdade para dar ocasião à carne; antes, devemos ser servos uns dos outros (Gl 5:13); - Devemos nos portar com sabedoria para com os que são de fora, aproveitando bem cada oportunidade ( Cl 4:5) d) No trabalho O cristão deve obedecer a seu patrão com temor, servindo-o de boa vontade (Ef 6:5 a 8). e) Para com as autoridades - Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por Ele instruídas ( Rm 13:1); - “... exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se achar investidos de autoridade, para que vivamos uma vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito (1o. Tm 2:1 e 2).
f) Em relação aos idosos - “Não repreendas asperamente ao ancião, mas admoesta-o como a pai...” (1o. Tm 5:1);
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g) Em relação à nossa vida social - Fórmula para se viver bem com os outros: - “Se andarmos na luz, como ele na luz está temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1a. Jo 1:7); - Devemos usar de cortesia (Cl 4:6; 1 a. Pe 3:8); - Considerar a todos como irmãos (Ml 2:10; At 17:26); - Para com o próximo - agir de conformidade com a seguinte passagem bíblica: - “... Cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação” (Rm 15:2); - Fazer o bem a todos, mas principalmente aos da família de fé (Gl 6:10); - Evitar que alguém retribua a outrem mal por mal (1a. Ts 5:15); - Evitar o relacionamento com pessoas provocadoras de contendas: a) Pessoas intrometidas (2a. Ts 3:11); b) Mexeriqueiros (1a. Tm 5:13) - Não manter comunhão com os incrédulos (2a. Co 6:14); - Não resistir ao perverso (Mt 5:39); - As más companhias corrompem os bons costumes (1 a. Co 15:33); - Cuidados a ter com as pessoas pobres a) Fazer Justiça: Proteger os seus direitos (Sl 82:3); b) Usar de bondade: -“Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre, o Senhor o livra no dia do mal” (Sl 41:1); - “O que se compadece do pobre empresta ao Senhor, e ele lhe recompensará o benefício” (Pv 19:17); - Pessoas opositoras - Não repreender o escarnecedor para que não se aborreça (Pv 19:8); - O servo do Senhor não deve contender (2 a. Tm 2:24 a 26); - Pessoas inimigas - “... se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Rm 12:20); - Em relação aos pregadores de outras doutrinas - “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhes deis as boas vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas vindas faz-se cúmplice de suas obras más”(2 a. Jo 10 e 11); h) Outros preceitos a) Abolir * A inveja (Gl 5:26, 1a. Co 13:4); * A presunção - “... não sejais sábios em vós mesmos” - “Se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana” (Gl 6:3); * O ódio - “... o ódio excita contendas...” (Pv 10:12); - “Aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos” (1a. Jo 2:11); - “Todo o que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida permanente em si” (1a. Jo 3:15); b) “Tudo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7); - Quem planta vento colhe tempestade c) “Quem faz injustiças receberá em troco as injustiças feitas, e nisto não há acepção de pessoas” (Cl 3:25); d) Fazer morrer as tendências carnais (Tendências de natureza terrena): - “Prostituição, impureza, paixão, lascívia, desejo maligno, e a avareza que é a idolatria” ( Cl 3:5); - “... andai no Espírito, e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (Gl 5:16); 5 ) O sal da terra e a luz do mundo A respeito dos discípulos, Jesus, assim se expressou: - “Vós sois o sal da terra. Mas se o sal se tornar insípido, com que se há de salgar ? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.” (Mt 5:13). Vós sois a luz do mundo ...” (Mt 5:14) O apóstolo Paulo nos recomenda: “... Andai como filhos da luz” (Ef 5:8)
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6) Outras considerações a) Como devemos fazer as coisas - “Tudo o que vier à mão para fazer, fazei-o conforme as tuas forças, pois na sepultura, para onde vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ec 9:10); b) Em que devemos pensar - “... tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8); c) Fórmula para se viver tranqüilamente - “... antes de tudo, que se façam súplicas, orações e intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda piedade e honestidade” (1a. Tm 2:1 e 2); 2. VIRTUDES RECOMENDADAS 1) ABNEGAÇÃO
Significado: Renúncia, sacrifício. a) Um dever do discípulo: “... se alguém vir após mim, a si mesmo se negue, tome a cruz e siga-me” (Mt 16:24) b) É uma condição do discipulado: “... Todo aquele que dentre vós não renunciar a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14:33); (Ilustração: A renúncia de Paulo) “... Considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor: por amor do qual, perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3:8). 2) AMOR
Conceito: Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ou a alguma coisa. a) Para que serve o amor - Para fazer o bem: - O amor não pratica o mal contra o próximo (Rm 13:10); - ...Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8:28); - Para unir: Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma... (1o. Sm 18:3); b) Tipos de amor - Amor Divino: É aquele que provém de Deus. Exemplo: - “... Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16); - “... Grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus...” (1o. Jo 3:1); - “Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor” (Jo 15:9); - Amor Familiar: É aquele que envolve a família. - Amor conjugal - Relacionamento com os cônjuges; - Amor materno - É aquele que uma mãe dedica a seus filhos; - Amor paterno - Aquele que um pai dedica a seus filhos; - Amor filial - É aquele que se refere a filhos; - Amor fraterno - Aquele praticado entre irmãos Ensinado aos hebreus pelo apóstolo Paulo como um dos deveres sociais: “Seja constante o amor fraternal” (Hb 13:1). - Amor carnal - É aquele que busca a satisfação do sexo; - Amor livre - Tipo de amor que repudia o casamento. c) Características do amor - Produz Paz - No amor não existe medo: antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo aquele que teme não é aperfeiçoado no amor (1o. Jo 4:18); - Busca a Justiça - O caminho do perverso é abominável ao senhor, mas este ama o que segue a Justiça (Pv 15:9); - É despretensioso - (o amor) não procura os seus interesses, não se ressente do mal, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade (1o. Co 13:4 e 5); - É tolerante - O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões (Pv 10:12); - O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1o. Co 13:7); - Não discrimina - ... Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? (Mt 5:46 e 47) - Não se contradiz - Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele (1o. Jo 2:15);
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- Se alguém disser: amo a Deus, e odiar o seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê (1o. Jo 4:20) d) Onde encontrar o amor Deus é a fonte de amor, e para que possamos usufruir deste dom é necessário conhecê-lo, o que se faz pelo estudo de sua palavra. - “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 o. Jo 4;8); - “... Amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus (1o. Jo 4:7). e) A importância do amor O apóstolo Paulo nos escreveu com bastante detalhes sobre o valor e o lugar que o amor deve ter na vida das pessoas. Assim se expressando: - “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver o amor, serei como bronze que soa, ou como o címbalo que retine” (1o. Co 3:1); - “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda ciência; ainda que eu tenha tamanha fé a ponto de transpor os montes, se não tiver amor, nada serei” (1 o. Co 13:2). f) A grandeza do amor Pode ser demonstrada de várias maneiras, a saber: - Através do amor de Deus para com os homens: “Mas Deus prova seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8); - Através do amor entre duas pessoas: “Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. Despojouse Jônatas da capa que vestia e a deu a Davi, como também a armadura, inclusive a espada, o arco e o cinto” (1o. Sm 18:3 e 4); - Por exceder o limite da razão natural: “... Amai os vossos inimigos fazei o bem aos que vos odeiam” (Lc 6:7). g) O que o amor nos proporciona - Obediência - “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama, será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14:21); - Nos torna filhos de Deus - “... amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre máus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:44 e 45); - Zelo - (cuidado) “Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o Pai ao filho a quem quer bem” (Pv 3:12). h) O que pode afastar o amor de nós - O pecado - “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24:12); - “O que ama a contenda ama o pecado...” (Pv 17:19); - A avareza - “...Aquele que possui recursos deste mundo e vir a seu irmão padecer necessidade e fecharlhe o seu coração como pode permanecer nele o amor de Deus? (1o. Jo 3:17). i) Como manter o amor Obedecendo aos mandamentos: - “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o seu coração, de toda tua alma, e de todo o teu entendimento” (Mt 22:37); - (De Jesus) “... Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15:12). 3) BENEVOLÊNCIA
Significa - Disposição favorável em relação a alguém. a) É uma ordem de Cristo: “Dá a quem te pede, e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes” (Mt 5:42); b) É estimulada pela palavra de Deus: - “A alma generosa prosperará; o que regar também será regado” (Pv 11:25); - “...Se abrirdes a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita, então a tua luz nascerá nas trevas...” (Is 58:10); c) Recomendações do apóstolo Paulo, a respeito: - “... O que semeia pouco, pouco também ceifará, e o que semeia com fartura, com fartura também ceifará” (2o. Co 9:6); “... É mister socorrer aos necessitados, e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus : Mais bemaventurado é dar do que receber” (At 20:35).
4) BONDADE
Significa - Qualidade ou caráter de bom; inclinação a fazer o bem.
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A bondade é o fruto do Espírito. Suas formas : a) Bondade Divina - É aquela que é proveniente de Deus. - É extensiva a todos os homens: “Como é preciosa, ó Deus, a tua benignidade. Por isso os homens se acolhem à sombra de tuas asas” (Sl 36:7); - Dispensa um tratamento especial para os que o temem : - “Como é grande a tua bondade, que reservaste aos que te temem, da qual usas, perante os filhos dos homens” (Sl 31:19); - “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre” (Sl 23:6); - Não poupa os que caem : - “Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte também tu serás cortado” (Rm 11:22); - “Porque se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará” (Rm 11:21); - É recíproca : (O Senhor se mostra): “Para o benigno, benigno te mostras; com o íntegro, também íntegro. Com o puro, puro te mostras, com o perverso, inflexível” (Sl 18:25); - Nos conduz ao arrependimento : “A bondade de Deus é que nos conduz ao arrependimento” (Rm 2:4); b) Bondade Humana - É aquela manifestada pela criatura humana. Características: - Fazer o bem : “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo fere” (Pv 11:17); - É recíproca: - (Disse Davi): “...usarei de bondade para contigo, por amor a Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu comerás pão sempre à minha mesa” (2o. Sm 9:7); - (Ainda Davi) “...Usarei de bondade para com Hanum, filho de Naós, porque seu pai usou de bondade para comigo...” (1a. Cr 19:2); COMO PRATICAR A BONDADE
a) No relacionamento com Deus : - “Rendam graças ao senhor pela sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens” (Sl 107:8); b) Na maneira de falar : - “... As palavras bondosas lhe são aprazíveis” (Pv 15:26); c) No relacionamento com outras pessoas : “Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou” (Ef 4:32); 5) ESPERANÇA
Definição: Expectativa de um bem que se deseja. Particularidades: a) É uma das três virtudes mais importantes - “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior destes é o amor” (1o. Co 13:13);
b) Recebe consistência da fé - “Fé: é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11:11); - “... Creio em Deus que há de acontecer assim como me foi dito” (At 27:23 a 25); c) A esperança é grande consoladora A esperança faz parte da nossa vida, pois ela está sempre presente em tudo o que pretendemos fazer. Estamos sempre na expectativa de obter algo de bom, que nos proporcione prazer, satisfação. Não fosse a esperança, seríamos infelizes, porque a vida não teria o significado que tem; mas graças a Deus, que cada dia nos concede fé, com a qual podemos continuar sustentando nossa esperança, e até vencer o mundo !
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5) A FÉ
“Cada um de nós possui a sua própria medida de fé que nos é dada por Deus” (Rm 12:3). Por definição, segundo as Escrituras Sagradas, fé: é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11:11). A fé, certamente, é o segundo pilar de sustentação da criatura humana, sendo, o amor, o primeiro. A fé é indispensável; pois, “...Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hb 11:6). Deus nos usa não por termos atingido a plena santificação, pois, enquanto estivermos vivendo aqui neste mundo, estaremos lutando contra a carne, mas Deus nos usa pela fé que temos, “Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua vontade” (Fl 2:13). a) Algumas particularidades sobre a fé • É uma determinação de Jesus (Jo 6:29); • Como surge - vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10:17); • É indispensável à religião (Hb 11:6); • Justifica (Rm 5:1); • Projeta o que há de ser (At 27:25); • Complementa-se com as obras (Tg 2:17); • É uma arma (Ef 6:16); • Vence o mundo (1o. Jo 5:4). b) Como aumentar a nossa fé a) Através da leitura da Palavra de Deus - Por meio desta prática, alimentamos a nossa mente, o que nos proporciona mudar a ordem do nosso pensamento, e, consequentemente, também a nossa linguagem ou, nosso modo de ser; b) Por meio da oração - “... Tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mt 21:22); Observação: Através da oração, o Espírito santo, pode, também, nos conceder o dom da fé (1 o. Co 12:9). c) Tipos de fé A fé é uma dádiva de deus, e ela é sempre voltada para Deus. - Fé natural - É aquela que qualquer pessoa comum possui, e que nos permite realizar, com sucesso, a rotina do dia-a-dia. Exemplo: - Tenho fé em Deus que irei à cidade e voltarei são e salvo. - Hoje, vou correr 3.000 metros; e amanhã, 4.000. Observação: Esse tipo de fé, também se estabelece na experiência adquirida. - Fé espiritual - Refere-se àquela que se relaciona com as coisas de caráter espiritual. Exemplo: - Crer na pessoa de Jesus Cristo; - Crer que pode ser salvo. d) O que a fé nos proporciona - Obediência - Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança, e partiu sem saber para onde ia. (Hb 11:8); - Confiança - Pela fé (os israelitas) atravessaram o Mar Vermelho como por terra seca... (Hb 11:29); - Desperta a nossa esperança - (Paulo: ) “... Creio em Deus que há de acontecer assim como me foi dito” (At 27:23 a 25); - Justificação para a salvação de nossa alma - “Porque pela graça, sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós é, dom de Deus” (Ef 2:8); - Vencer o mundo - “A vitória que vence o mundo é a nossa fé em Jesus Cristo o Filho de Deus” (1o. Jo 5:4 e 5); - Proteção - “Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Ef 6:16); - Coragem - “Pela fé, Moisés, abandonou o Egito nem ficou amedrontado pela cólera do rei; antes permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível” (Hb 11:27); - Reconhecimento - (Pelo que somos ou dizemos ser) “Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado de filho da filha de Faraó” (Hb 11:24). - Cura divina - Certa ocasião, dez leprosos (de longe) gritaram para Jesus: “Jesus, Mestre, compadece-te de nós!” Ao vê-los, Jesus lhes disse: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo, eles, foram purificados. (Lc 17:12 a 14). - Sobre o homem de Listra, paralítico desde nascença, curado, quando o apóstolo Paulo, fixando os olhos nele, viu que possuía fé para ser curado, disse-lhe em alta voz: Apruma-te direito sobre os pés. Ele saltou e andou. (At 14:8 a 10);
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- Servir de intercessor para pessoas com problemas - Sobre a cura de um jovem possesso, assim Jesus se expressou: “... Tudo é possível ao que crê. E imediatamente o pai do menino com lágrimas exclamou: Eu creio, ajuda-me na minha falta de fé. Vendo Jesus... repreendeu o espírito imundo...” (Mc 9:24, 25); - Justificação de determinados atos que praticamos - Referente à mulher Cananéia, quando Jesus lhe disse: “... Não é bom tomar o pão dos filhos e lançálos aos cachorrinhos. - Ela, contudo replicou: Sim Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos” (Mt 15:26 e 27); - Determinação - Ocorrido no caso da mulher que há doze anos sofria de uma enfermidade, e na convicção de ser curada, caminhou com muita dificuldade até tocar nas vestes de Jesus... (Mc 5:25 a 34). e) Como praticar a fé Não basta termos fé, temos que dar provas disso, mostras reais, pois, “A fé sem obras é morta” (Tg 2:26). Podemos dar provas da fé que possuímos, de várias maneiras, a saber: - Colocando Deus em prioridade na nossa vida - Devemos amar o Senhor Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento e de toda a nossa força. (Mc 12; 30); - Lendo a Bíblia - “Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurado os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas, porque o tempo está próximo” (Ap 1:3); - Louvando a Deus - “Todo ser que respira louve ao Senhor” (Sl 150:6); - Dando graças a Deus - “Em tudo dai graça, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1o. Ts 5:18); - Orando - “Vigiai e orai para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14:38); - Indo à Igreja - “Alegrei-me quando me disseram : Vamos à casa do Senhor” (Sl 122:1); - Pregando a Palavra de Deus - “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16:15); - Dando os dízimos e ofertas - “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provaime nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos”(Ml 3:10 e 11); - Fazendo o bem - “...Enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6:10); - Ajudando aos necessitados - “Bem-aventurado ao que acode ao necessitado; o senhor o livra no dia mal” (Sl 41”1); - “É mister socorrer aos necessitados, e recordar as palavras do próprio Jesus: Mais bemaventurado é dar que receber” (At 20:35); - Visitando os fracos na fé e os desgarrados “Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões” (Rm 14:1); 7) GENEROSIDADE
Refere-se aquele que dá com largueza. - Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra do mal” (Sl 41:1); - “A alma generosa prosperará, o que regar também será regado” (Pv 11:25).
8) HUMILDADE
Significado: Ausência completa de orgulho; modéstia. Os humildes: a) Herdarão o reino dos céus (Mt 5:3); b) Recebem graça de Deus (Tg 4:6).
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9) JUSTIÇA
a) É uma determinação: - “Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado” (Sl 82:3); - “Exercitar justiça e juízo é o mais aceitável ao Senhor do que sacrifício” (Pv 21:3); - “Pagai a todos o que lhes é devido; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra” (Rm 13:7); b) Como se semeia: -“... É em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz” (Tg 3:18); c) De onde procede: - “... Todo aquele que pratica a justiça é nascido dele (o Senhor)” (1 o. Jo 2:29); d) É agradável aos olhos do Senhor: “Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os ouvidos estão abertos ao seu clamor” (Sl 34:15).
10) MANSIDÃO
Significado: Qualidade ou estado de manso. a) É um fruto do Espírito (Gl 5:22); b) Como se aprende a ser manso - A mansidão se aprende com quem tem a sua plenitude, Jesus Cristo. - “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas” (Mt 11:29); c) É uma das características recomendadas aos cristãos - Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade (Cl 3:12); c) Contribui para aceitar a disciplina - Portanto, despojando-vos da impureza e acúmulo de maldade, acolhei com mansidão a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas (Tg 1:21); d) É essencial para corrigir (2o. Tm 2:25); e) Como praticar a mansidão Com cortesia: - Não difamar a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens (Tt 3:2); Com brandura: - ...Se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o, com brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado (Gl 6:1); - A resposta branda desvia o furor... (Pv 15:1); Com humildade: - Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros com amor (Ef 4:2); g) Como usufruir dos benefícios da mansidão, neste mundo Através da prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito (1o. Tm 2:1 e 2); h) Exemplo de mansidão - “Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nu 12:3); i) As recompensas dos mansos - Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra (Mt 5:5); - ... Os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância da paz (Sl 37:11); - Os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor (Ts 29:19); j) A mansidão é preciosa diante dos olhos de Deus (1o. Pe 3:4); CONCLUSÃO: A mansidão se relaciona com várias outras qualidades, de modo que, se uma pessoa pensa ser mansa, ou, assim deseja ser, ela deve procurar ser também: amável, atenciosa, boa, branda, cortês, longânima, paciente, e, acima de tudo, humilde. Isso tudo, irá lhe garantir, certamente, pleno sucesso, tanto na vida espiritual como material.
11) MISERICÓRDIA
Definição: Sentimento despertado pela infelicidade de outrem; piedade compaixão. a) É uma ordenação de Jesus - “Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai” (Lc 6:36)
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É uma das bem-aventuranças - “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5:7) c) É o que Jesus deseja de nós (Mt 9:13). b)
12) MODERAÇÃO
Definição: Virtude de permanecer na exata medida; afastamento de todo e qualquer excesso. O rei Salomão assim se expressou, a respeito da moderação: “Não sejas demasiadamente justo, nem exageradamente sábio...” (Ec 7:16)
13) PACIFICAÇÃO
Significa: Restabelecimento da paz. É uma das bem-aventuranças: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5:9).
14) PRUDÊNCIA
Definição: Virtude que faz prever e evitar as inconveniências e os perigos; cautela; precaução. A diferença entre uma pessoa prudente e outra qualquer, podemos observar nas seguintes passagens bíblicas: a) “O simples dá crédito a toda palavra, mas o prudente atenta para os seus passos” (Pv 14:15); b) “O prudente vê o mal, e esconde-se; mas o simples passam adiante e sofrem a pena” (Pv 22:3); Jesus nos recomenda: ...sede prudentes como as serpentes e simplices como as pombas (Mt 10:16).
15) TEMPERANÇA
Significa: Equilíbrio, moderação, domínio próprio que a pessoa precisa ter para superar os impecílios ou dificuldades que, porventura surjam nas diversas circunstâncias em que ela venha se envolver no decorrer de sua vida. Condições necessárias: a) Pré-disposição - Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós (1 o. Pe 3:15); b) Autocontrole pessoal - Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível (1o. Co 9:25); c) Conduta coerente - No falar: - A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um (Cl 4:6); - Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem (Ef 4:29); - Linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado não tendo indignidade nenhuma a dizer a nosso respeito (Tt 2:8); - No andar: - ...Vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios (Ef 5:15); Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência (Tt 2:7). -
16) ZELO
Definição: Cuidados para com qualquer pessoa ou coisa. Modo como podemos aplicar em nossa vida: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ec 9:10).
TERCEIRA PARTE
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1. NOSSO ADVERSÁRIO
1) Seus nomes e títulos - Abadom (Ap 9:11) - Acusador (Ap 12:10) - Adversário (1o. Pe 5:8) - Anjo do abismo (Ap 9:11) - Apoliom (Ap 9:11) - Belial (2o. Co 6:15) - Belzebu (Mt 12:24) - Deus deste século (2o. Co 4:4) - Diabo (Mt 4:1)
- Espírito imundo (Mt 12:43) - Homicida (Jo 8:44) - Maligno (Mt 13:19) - Poderes deste mundo tenebroso (Ef 6:12) - Príncipe da potestade do ar (Ef 2:2) - Príncipe deste mundo (Jo 14:30) (Jo 12:31 e 16:11) - Príncipe dos demônios (Mt 12:34) - Serpente (Gn 3:4) - Tentador (Mt 4:3)
2) Seu poder a) Inspirar falsos milagres (2a. Ts 2:9); b) Cegar o entendimento dos incrédulos
- “...o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2o. Co 4:4); c) Dominar os pecadores - Jesus Cristo, dirigindo-se ao apóstolo Paulo: “... Eu te envio, para lhes abrir os olhos e convertê-los das trevas para a luz e da potestade de satanás para Deus, a fim de que recebam a remissão de pecados e herança...” (At 26:17 e 18); d) Contender com os santos - “Porque a nossa luta não é contra carne ou sangue, e sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6:12); e) Pode, mediante permissão, afligir os justos - “Disse o Senhor a Satanás : Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder...” (Jó 1:12); f) Tem capacidade para se transformar em anjo de luz (2o. Co 11:14);
3) Modos de atuar a) Tentando: - “Então a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn 3;4 e 5); - “...foi Jesus levado pelo Espírito, ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mt 4:1). b) Mentindo: - “...Quando ele proferiu a mentira, fala do que é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8:44); c) Removendo a boa semente: - “A todos os que ouvem a palavra do reino, e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração...” (Mt 13:19); d) Semeando o joio: - Jesus Cristo, falando aos discípulos : “... O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se... O inimigo que o semeou é o diabo”(Mt 13:24 e 39); e) Incitando as pessoas a pecarem - Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus” (Jo 13:2); f) Causando enfermidades: - “Então saiu Satanás da presença do Senhor, e feriu a Jó de tumores malígnos, desde a planta dos pés até ao alto da cabeça” (Jó 2:7); g) Andando no meio dos filhos de Deus - “Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles” (Jó 1:6); h) Usando as pessoas como presa: - “sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1o. Pe 5:8);
36 i) Caluniando:
- “Acaso não o cercaste com sebe , a ele, a sua casa e a tudo quanto tem ? A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra. Estende, porém, a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face !” (Jó 1:10 e 11); j) Fazendo oposição: - “Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à mão direita dele, para lhe opor” (Zc 12:31). 4) Foi derrotado por Jesus Cristo - Agora é o tempo do juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo (Jo 12:31). 2. COISAS RELACIONADAS COM O NOSSO ADVERSÁRIO 1) Anticristo a) Aqueles que não confessam que Jesus Cristo veio em carne (1o. Jo 4:2 e 3; 2o. Jo 7); b) Já se encontra no mundo (1o. Jo 4:3); c) Só será revelado após o arrebatamento da Igreja (1o. Ts 2:3). 2) Falsos profetas e falsos cristos
O próprio Jesus Cristo, nos alerta: - “Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubados” (Mt 7:15); - “... surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24); 3) Inimigos espirituais a) Principados e potestades, dominadores deste mundo tenebroso e forças espirituais do mal, nas regiões celestes (Ef 6:12); b) Enganadores “Rogo-vos irmãos que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo nosso Senhor, e, sim, a seus próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas enganam os corações incautos” (Rm 16:17 e 18); 4) Tentação Definição: Movimento íntimo que incita ao mal. a) Seu principal agente: “... assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2o. Co 11:3); b) Armadilhas mais comuns: - Promessas mentirosas (Gn 3:5); - Mau uso das Escrituras (Mt 4:6); - Planos astutos (2o. Co 2:11); - Promessa de riqueza - “... os que querem ficar ricos, caem em tentação e cilada, e muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam o homem na ruína e perdição” (1 o. Tm 6:9); - Más companhias.
Importante: Consolo do crente (encorajamento) para enfrentar a tentação.
- “... Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1o. Co 10:13); - Finalmente, Jesus, nos dá a fórmula para vencermos a tentação: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41).
QUARTA PARTE DISCIPULADO
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1. INTRODUÇÃO
Deus tem estabelecido a Sua Igreja na Terra, com a missão suprema de evangelizar o mundo; de modo que esse trabalho resulte na renovação do entendimento das pessoas para que elas possam receber a salvação. E nós, como continuadores da Obra de Cristo, estamos na dependência de líderes que saibam traçar as plantas dadas por Deus, e que, ao mesmo tempo sejam aptos para treinar os crentes para o serviço de evangelização, diante do seguinte fato: “A criatura humana pode não entender a grandeza de sua dignidade, e assim se tornar semelhante aos irracionais, mas ela não é uma irracional, porque o conhecimento do bem e do mal pertence ao homem”.
2. O DISCÍPULO
Definição: Pessoa que recebe disciplina ou instrução de outra; pessoa que adota uma doutrina. Podemos também dizer que o discípulo é uma pessoa que aprende a viver do mesmo modo que o seu mestre, e depois, ela própria transmite aos outros a vida que tem. Desta forma, ser discipulado, não é apenas aprender o que o mestre sabe - é chegar a ser como ele é. Portanto, discipular, não é simplesmente ensinar; não é uma experiência de sala de aula, apenas, mas, uma experiência de vida. O aprendizado não ocorre só pelo ouvir, e sim pelo obedecer.
3. A MISSÃO DO DISCÍPULO
1a.) Propagar o Evangelho de Jesus Cristo - Temos que estender o reino de Deus, pois Ele assim nos ordena, e Ele é o Senhor. (Mc 16:15) 2a.) Fazer discípulos de todos os povos. (Mt 28:19)
4. A EVANGELIZAÇÃO DO MUNDO
Divulgar o evangelho de Jesus Cristo é fator primordial para o resgate da humanidade. E o início desta missão começou com o próprio Jesus, ao convidar homens comuns e ensiná-los, com muita paciência, suportando seus defeitos e perdoando-lhes sua faltas, até transformá-los em autênticos cristãos. Após a sua ressurreição, Jesus, ainda permaneceu no mundo durante quarenta dias, falando de coisas concernentes ao seu reino. (At 1:3). Antes, porém, de ser levado às alturas, a última ordem que deu, foi esta: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria até os confins da terra” (At 1:8). A partir daí, movidos pelo grande senso de responsabilidade para com a causa cristã, os discípulos assumiram a missão a que lhes foi confiada com toda dedicação e amor; mesmo tendo de se submeterem aos riscos que já eram do conhecimento deles, como, a perda de suas próprias vidas! E hoje?... Bem, a exemplo dos apóstolos, somos nós quem deve executar esta missão. Não podemos deixar que o homem, que é a coroa da criação - imagem e semelhança de Deus - continue submetido à escravidão do pecado; porque desta forma, ele fica sem opção, e consequentemente, condenado à perdição eterna. É necessário que o mundo seja evangelizado, porque, por si só, o homem não tem condições de se salvar. Agora chegou a nossa vez! Pois, se de um lado a tarefa é árdua, por outro: “...Quão formosos são os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas” (Rm 10:15)
5. PRIMEIRO PASSO PARA SER DISCÍPULO (Avaliação Preliminar)
Consiste em se fazer uma análise de vida, levando-se em consideração todos os prós e contras, e verificar se, ainda assim, Deseja-se ser discípulo de Jesus. Referência bíblica: “Se algum de vós está querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para fazer as contas dos gastos para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem escarnecer dele dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar” (Jo 14:28 a 30). 6. A QUEM DEUS CHAMA
Deus chama àqueles que crêem na Sua Palavra e são abrangidos pela sua Visão: “... O mundo não conheceu a Deus por sua própria sabedoria, aprouve Deus salvar aos que crêem, pela loucura da pregação... Porque, não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento. Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para reduzir a nada as que são; para que ninguém se glorie perante Ele”. (1o. Co 1:21, 26 a 29).
38 7. CONDIÇÕES PARA SER DISCÍPULO
1a.) Negar-se a si mesmo e levar a sua cruz: “Então disse Jesus a seus discípulos : Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me... Qualquer que não tomar a sua cruz, e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Mt 16:24; Lc 14:27). 2a.) Renunciar a todas as coisas por amor de Jesus Cristo: “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmão, e irmã, e até mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14:26) OBS: A renúncia de Levi (Lc 5:27 e 28); A renúncia de Paulo (Fp 3:8) 3a.) Deixar tudo: “... Qualquer de vós que não renunciar a tudo o que tem não pode ser meu discípulo” (Lc 14:33) a 4 .) Perseverar: “Disse Jesus aos judeus que criam nele: Se permanecerdes no meu ensino, verdadeiramente sereis meus discípulos” (Jo 8:31); Complemento: “... Procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição. Pois, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis” (2a. Pe 1:10) 5a.) Frutificar: “... Todo ramo que produz fruto ele o poda para que produza mais ainda” (Jo 15:2). E, “Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanecer em mim, eu nele, esse dá muito fruto. Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15:5) 8. CARACTERÍSTICAS DO DISCÍPULO
1a.) Equilíbrio espiritual - Princípios: 1o.) Fortes convicções, com flexibilidade e adaptabilidade Muitos de nós apercebem-se de que a nossa língua é mais veloz do que o nosso cérebro, e isso colocanos em muitas dificuldades. O verdadeiro discípulo, ainda que tenha fortes convicções, deve ser flexível e adaptável. É bom lembrar, que Deus é tão grande e poderoso, que quer trabalhar e usar pessoas, apesar de seus erros, de suas fraquezas, e até mesmo de pequenas falsas doutrinas e idéias... 2o.) Objetivos elevados Devendo-se reconhecer as nossas fraquezas e permanecer na busca deste objetivos; o 3 .) Ter forte disciplina Mesmo soldado, não se mantém constantemente com o dedo no gatilho. Um verdadeiro soldado, é um homem que sabe como descontrair-se. Quando se descontrai, recupera-se força e poder físico para ir ao campo de batalha, ou, à frente de combates. Para a nossa saúde, bem como para a nossa vida espiritual, é importante que aprendamos a nos descontrair; 4o.) Concentração sem frustração É saudável preocupar-nos de que as coisas sejam bem feitas, e que as pessoas estejam vivendo corretamente, sem nos tornar neuróticos. Tenhamos paz dentro de nós, mesmo quando as coisas não estiverem correndo bem como a gente deseja. Uma coisa que nunca devemos deixar acontecer é chegarmos até a condição de desespero. 5o.) Perfeição através das falhas Ser perfeito deveria ser alvo de todo verdadeiro cristão: viver uma vida no Espírito, não ofender ninguém, ter o máximo de amor, fazer tudo corretamente, e glorificar a Deus em todas as ações. É esta a perfeição espiritual, e deveria ser este o nosso alvo. De uma coisa devemos ficar cientes: o diabo irá nos atacar de qualquer forma. Portanto, tenhamos como alvo a perfeição, mas não nos tornemos neuróticos a esse respeito. Em fim, temos de reconhecer que a perfeição é o nosso alvo, porque, em Cristo somos perfeitos; 6o.) Maturidade espiritual Existe muita imaturidade espiritual no mundo cristão e, também, na igreja. É comum certas pessoas dizerem: “Porque o irmão Fulano de Tal faz isso e eu não posso fazer? Ou, ele tem isso e eu não posso ter... Devemos nos comportar de conformidade com o que o apóstolo Paulo nos demonstrou em seu modo de viver. Para ele, os outros podiam ter, mas ele não; os outros precisavam, mas ele não. Olhemos para Deus e dirijamos as nossas vidas da maneira que Ele nos mostra, de modo que possamos dizer: Os outros podem, nós não. Este é o sinal da verdadeira maturidade espiritual;
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7 .) Discernimento do que é bíblico Devemos distinguir entre o que é bíblico e o que é convicção pessoal. Nem todas as coisas que fazemos tem respaldo bíblico. Algumas Algumas vezes nos baseamos num determinado versículo da Bíblia, sem observar as suas relações no contexto geral. Esse procedimento nem sempre representa a maneira correta. 2a.) Procurar agradar a Deus (1o. Ts 2:4) 3a.) Ter o sinal do amor O amor é o oxigênio do Reino. Falando aos discípulos, Jesus assim se expressou: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns com os outros” (Jo 13:35). O amor é a prova da salvação. João diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 o. Jo 4:7 e 8). A nova aliança coloca o amor em prática, ao invés de apenas falar dele. Não existe doutrina mais mais sã que o amor, amor, e sem amor não existe existe doutrina doutrina sã. O amor não é apenas um dos aspectos da vida cristã, é a própria vida cristã. Não é uma das virtudes mais importantes - é a única. O amor é o único elemento eterno. É a luz do novo Reino... João, assim referiu-se a esta luz: “Se, porém andarmos na luz como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1o. Jo 1;7). Aquele que ama, a seu irmão, permanece na luz e nele não há nenhum tropeço...” tropeço... ” (1o. Jo 2:10 e11). O mundo só será evangelizado, se experimentarmos o amor de Deus nos nossos corações, para com os outros. Não temos desculpas desculpas para a ausência do amor amor em nossas vidas, vidas, pois se estivermos estivermos cheios cheios do espírito espírito Santo, a coisa mais natural do mundo mundo para nós, será amar ! a 4 .) Não usar de astúcia nem falsificar a palavra de Deus (Referência: 2o. Co 4:2) 5a.) Não ser causador de escândalos (Referência: 2o. Co 6:3 a 10) 6a.) Suportar a tudo (Referência: 2o. Tm 2:10). o
9. PROCEDIMENTO PESSOAL
1O.) Usar de prudência e simplicidade “... sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10:16); 2o.) Agir com com humildade humildade (Referência: Ef 4:2); o 3 .) Usar de brandura e mansidão “E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser brando para com todos, apto para ensinar, paciente; corrigind corrigindoo com mansidão os que resistem, resistem, na expectativa expectativa de que, que, Deus lhes lhes conceda conceda o arrependimen arrependimento to o para conhecerem conhecerem plenamente plenamente a verdade” (2 . Tm 2:24 e 25); o 4 .) Usar de linguagem sã e irrepreensível (Referência: Fp 2:8); 5o.) Voluntariedade e boa vontade Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade” (1o. Pe 5:2); 6o.) Desprendimento pessoal “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (At 20:24); o 7 .) Ser sóbrio (Referência: 2o. Tm 4:5)
10. SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES
Ninguém Ninguém pode pode ser mais generoso generoso do do que Deus Deus nas ofertas - “... A alma generos generosaa prosperará; o que regar também também será será regado” (Pv (Pv 11:24 e 25). Trata-se de uma das leis imutáveis do Senhor. Se alguém mantiver suas contas com Deus sempre corretas, Deus sempre manterá corretamente suas contas com esse alguém. Deus não fica devendo devendo nada a ninguém. ninguém. Se colaborarmos com Ele, Ele, na sua seara, não faltará dinheiro dinheiro para sustentar os missionários que estão no campo, nem àqueles que estão sendo chamados. Logo, a nossa promessa de fé, para com a obra de Deus, deve ser: “Com quanto deverei contribuir, mensalmente, neste ano? - Tudo o que você investir em favor das almas perdidas, será creditado em sua conta da Agência Eterna no Banco do céu... Jesus disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33). Que coisas são estas? O contexto é claro: alimento, vestuário, habitação - as coisas essenciais da vida. Muitas pessoas ficam pedindo a Deus: “Senhor, dá-me isto”, ou “Senhor, dá-me aquilo”. Se elas tem que pedir estas coisas, é porque não as possuem. E o motivo porque não as possuem é que não buscam o reino de Deus em primeiro lugar.
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Deus prometeu prometeu todas estas coisas àqueles que que buscarem o seu reino. reino. Eu tenho que buscar buscar apenas o Reino de de Deus. E depois depois irei olhar olhar ao meu redor redor e ficar espantado! espantado! “Mas como foi foi que consegu conseguii todas estas coisas? coisas? Elas devem ter-me sido concedidas enquanto eu buscava o seu reino... Portanto, contribua conforme sua renda, para que Deus não torne sua renda conforme sua contribuição! 11. COMO PROCEDER PARA GANHAR ALMAS
As almas representam para Deus as jóias mais preciosas que existem neste mundo. É por isso que Ele tem dispensado tanto esforço e tanta determinação!... Tudo o que julga necessário para resgatar a criatura humana, Deus tem feito. Em troca, Ele deseja: o nosso reconhecimento e aceitação da sua intenção, dos seus propósitos e da sua sinceridade; e naturalmente, a retribuição do Amor Amor que Ele nos oferece. Logo, como discípulos de Cristo que somos, também devemos nos desdobrar, procurando adotar uma atitude tal, que nos permita alcançar graça diante de Deus. Porque, por mais que nos dediquemos à causa do evangelho; por maior que seja o tempo dispendido em pról do evangelho; tudo isso ainda será pouco. Porque, não é pelo que nós produzimos, produzimos, certamente, mas pelo que somos! O que está em questão é algo de um valor tão inestimável inestimável que vale muito mais do que qualquer sacrifício nosso. Sendo assim, devemos procurar melhorar cada vez mais a nossa maneira de agir, na busca dessas preciosidades, que são as almas. A começar, observando e pondo em prática, os diversos exemplos que o apóstolo Paulo nos deixou; a saber: 1o.) “Procedi... para os que vivem sob o regime da lei, como se eu assim mesmo vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei” (1o. Co 9:20) o 2 .) “Aos que sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para par a ganhar os que estão sem lei” (1o. Co 9:21) 3o.) “Fiz-me de fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me de tudo para com todos, como fim de, por todos os modos, salvar alguns” (1 o. Co 9:23) 4o.) “Assim como também eu procuro em tudo ser agradável a todos. Não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos” (1o. Co 10:33)
QUINTA PARTE AS GRANDES RELIGIÕES DO MUNDO
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1. CRISTIANISMO : Catolicismo e Reforma. - CRISTIANISMO : Doutrina que se baseia nos ensinamentos ministrados por Jesus Cristo.
Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o filho de Deus, nascido entre os homens para salvá-los. Os princípios básicos do cristianismo são: o amor a Deus acima de todas as coisas, e o amor ao próximo como a si mesmo. Este segundo princípio é a base da doutrina social do cristianismo, pois pressupõe a igualdade entre os homens. A história da vida e dos ensinamentos de Jesus Cristo foi registrada nos evangelhos, palavra grega que significa “boa nova”. Essas narrativas foram escritas por Mateus, Marcos, Lucas e João, seus discípulos, e fazem parte da bíblia, o livro sagrado dos cristãos. Segundo os evangelhos, Jesus viveu trinta e três anos. Contudo, apenas durante os três últimos anos de sua vida ele ministrou a doutrina ao povo. Jesus ia de cidade em cidade, sempre acompanhados por doze homens que eleger elegera, a, tornando tornando-o -oss seus discípulo discípulos. s. Apó Apóss sua morte, morte, os discípu discípulos los prosseg prosseguira uiram m a obra que Ele iniciara iniciara.. Comerciantes e escravos convertidos também contribuíram para a ampliação do movimento cristão. A nova doutrina foi levada até Roma. Perseguidos pelo governo romano, os cristãos se reuniam nas catacumbas de Roma para realizar culto. E, apesar das constantes perseguições, perseguições, o número número de adeptos cresceu muito. Em 313 o imperador romano, Constantino, converteu-se ao cristianismo, e o adotou como religião oficial do Império. Atualmente, o cristianismo está dividido em várias correntes. As mais importantes são as representadas pelas igrejas Católica e Ortodoxa, e pelo grande número de denominações evangélicas, onde se destaca, a Assembléia de Deus.
1) CATOLICISMO : Religião dos cristãos que reconhecem a autoridade do Papa. Os fundamentos da Igreja de Cristo foram estabelecidos pelo apóstolo Pedro nas catacumbas de Roma, e tinha como objetivo, propagar o evangelho de Jesus Cristo, visando o resgate de pessoas para o reino dos céus. E, o apóstolo Paulo, divulgou a doutrina cristã em vários países da Europa e Ásia. A partir daí, a Igreja de Cristo inicia sua escalada na conquista do mundo, tornando-se desta forma católica, ou seja, universal. Os católicos crêem que os bispos - considerados sucessores dos apóstolos - possuem o direito divino de ensinar, santificar e governar a comunidade católica. Todos os bispos estão submetidos à autoridade do Papa, que é reconhecido como chefe soberano absoluto da Igreja Católica Apostólica Romana. O Papa (segundo a concepção do catolicismo) é o bispo de Roma e vigário de Jesus Cristo sobre a Terra. Apesar de toda essa estrutura da Igreja Católica, os valores materiais despertaram a cobiça de alguns adeptos pertencentes ao clero, incluindo-se Papas; os quais chegaram até ao ponto de acrescentar determinadas normas com a finalidade de se legislar em benefício próprio. Isso provocou descontentamentos no seio da Igreja. Os efeitos disso, não tardaram a aparecer: o descrédito e as inquietações se seguiram, causando algumas divisões providenciais providenciais à Igreja Igreja Católica. A partir do Concílio Vaticano II (1962/ 65), mais conhecido como concílio Ecumênico, a Igreja Católica tomou a iniciativa de unificar os cristão do mundo inteiro, procurando harmonizar sua doutrina e ação com o mundo contemp contemporâneo. orâneo. Algumas Algumas crenças e idéias foram deixadas deixadas de lado, mas ainda existe muitos pontos pontos em discordâncias discordâncias com os os princípios princípios da Escrituras Sagradas. Convém que se faça alguns comentários sobre o catolicismo, para que se esclareça alguns pontos que são omitidos por aqueles que manipulam as informações que se relacionam com essa religião. Embora os fundamentos da doutrina Igreja Católica terem sido estabelecidos pelos apóstolos, houve, entre entretan tanto, to, vários vários perío período doss crític críticos os no deco decorre rrerr da sua exist existên ência cia.. A aplica aplicação ção de alguma algumass norm normas as de conveniên conveniência cia pessoal, e até mesmo a deturpação de princípios princípios básicos, deixam muito muito a desejar em querer considerá-la como a Igreja de Cristo. A saber: a) O batismo de criança : “O sentido do batismo está ligado ao arrependimento. E arrependimento só ocorre quando se faz alguma coisa que não era para se fazer, ou, se deixa de fazer uma determinada coisa que era para se fazer. No aspecto religioso, religioso, refere-se refere-se a pecado, que é a transgressão dos princípios princípios divinos; divinos; e isso só acontece quando a pessoa tem compreensão do que é certo e do que é errado. Uma criança com poucos meses de vida não tem a mínima noção desses valores, logo, isso, biblicamente, não faz nenhum sentido; em conseqüência, não tem fundamento”. b) Missa de réquiem réquiem : Missa solene solene em favor da alma de uma pessoa pessoa falecida (7o. dia, 30o. dia, etc.). “A orientação que extraímos das Escrituras Sagradas, é que, tudo deve ser feito pelas pessoas enquant enq uantoo elas estiver estiverem em vivas, vivas, mesmo mesmo que estejam estejam vivend vivendoo os últimos últimos momento momentoss de suas vidas. vidas. Entretanto, após a morte de uma pessoa qualquer, nada mais poderemos fazer, pois, não temos como nos comunicar com ela, porque ela é transportada para outra dimensão; e também, não nos compete fazer uma coisa que ela, é que devia fazer enquanto estava com vida.
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Todas as pregações e intercessões feitas pelos apóstolos, sempre foram para as pessoas que estavam vivas, a não ser para o caso de se clamar a Deus para que Ele ressuscitasse uma determinada pessoa”. c) Homenagem a santos (imagens): Feita normalmente em forma de procissões. A escultura do santo ou da santa que recebe a homenagem, é colocada em posição de destaque. “Uma coisa que Deus não tolera, é ver as pessoas praticarem determinadas ações, que, seguramente, modificam ou deturpam os conceitos básicos, que nós todos certamente, temos conhecimento. Como por exemplo: Só o Senhor é Deus. Portanto, não faz sentido, prestarmos homenagem a uma pessoa qualquer, já falecida, só por tratar-se de uma pessoa muito especial, a ponto de se esculpir uma imagem. Quer queiramos ou não, há um desvio de sentimento, e Deus, certamente, não haverá de se agradar desse nosso procedimento”... d) Petição à Maria : Feita com a maior naturalidade em forma de reza (Ave Maria. Cheia de graça ... Rogai por nós pecadores...). “Há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem (1 o. Tm 2:5) Portanto, não faz sentido, atribuirmos essa condição a qualquer outra pessoa, por melhor que seja ou tenha sido, até mesmo Maria, mãe de Jesus”. e) Venerar santos : Os adeptos do catolicismo se prestam à devoção a santos tradicionais e a outros, canonizados pela Igreja. Assim, tem pessoa devotas de São Sebastião, Nossa Senhora Aparecida, Santo Antônio, São Benedito, e outros tantos mais. Não é bíblico a prática de tal veneração. Certa ocasião o apóstolo Paulo disse para que o imitássemos, assim como ele era imitador de Cristo (1 o. Co 11:1). Como podemos observar estes dois assuntos podem até sugerir uma certa semelhança, mas são completamente diferentes. Na verdade, não dá para compreender, aonde foi que esses fiéis tiraram tal entendimento”. f) Padroeiro : É norma geral da direção católica, atribuir nomes de santos aos templos, cidades, e até países. A intenção de tal procedimento é fazer com que cada uma dessas coisas tenha o seu próprio protetor. Talvez não tivesse nada de mais, se não houvesse por trás disso outros fatores prejudiciais. Primeiramente, esses santos nada protegem, pois, já não fazem mais parte deste mundo e não lhes compete nada que diga respeito ao mesmo. Acrescenta-se a isso, também, a idéia de favorecimento para que haja uma forte tendência à devoção a esses santos. Devemos compreender que, se a Igreja é de Cristo, Ele próprio irá se encarregar de proporcionar essa proteção, no nível em que Ele mesmo, melhor julgar. g) Celibato (condição de solteiro) : Um dos pontos mais polêmicos adotados pelo catolicismo refere-se à proibição do casamento imposta ao clero católico. “O apóstolo Paulo, respondendo ao seu discípulo Timóteo, a respeito do casamento, assim se manifestou: É bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha sua própria esposa...” (1 o. Co 7:1 e 2). Prosseguindo disse: “Quero que todos os homens sejam tais como eu sou, no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo, outro de outro. E aos solteiros e viúvos, digo que lhes seria bom se permanecesse no estado em que também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar que viver abrasado.”(1o. Co 7:7 a 9). Adiante ele escreve: que assim está dividido: Quem não é casado cuida dos coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar a esposa (1o. Co 7:34 e 35). Apesar de toda essa preocupação do apóstolo Paulo para com os fiéis, em relação ao casamento, ele afirma que dizia aquilo tudo, em favor dos interesses deles; que não pretendia enredar-lhes, mas expor o que era decoroso para facilitar à consagração, desempedidamente, ao Senhor (1o. Co 7:35). Portanto, a conclusão que se chega após estas orientações do apóstolo Paulo, a respeito do casamento, é que ele não impede ninguém de se casar; apenas, como homem de Deus que é, aplica-se determinadamente em obter o maior proveito possível no cumprimento do trabalho eclesiástico. Podemos ainda dizer que, o que também desejava, era forçar um pouco “a barra” para com aqueles que se mostravam propensos ao casamento, a fim de verificar, realmente, se havia ou não convicção nessas pessoas, para tal compromisso. Sendo assim, nota-se uma dupla preocupação do apóstolo: uma, ligada a decência e a ordem no que toca ao comportamento dos fiéis em relação ao aspecto sexual. E outra, firmemente vinculada à Obra de Deus. Ele não discrimina ou especifica quem deve obedecer a esses ensinamentos, logo, todos os adeptos da doutrina estão incluídos nesse contexto. O próprio Jesus, assim falou em relação ao casamento: “Nem todos podem receber este conceito, mas só aqueles a quem é concedido. Pois há eunucos que nasceram assim; outros foram feitos eunucos pelos homens. E há eunucos que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus...” (Mt 19:11e12). Por este texto das Escrituras Sagradas, é possível chegarmos a uma conclusão satisfatória, em relação à proibição do casamento ao clero católico. Há três tipos de eunucos, que, por definição quer dizer, homem castrado, incumbido outrora de tomar conta de um harém (parte de um palácio ou casa muçulmana em que habitavam mulheres). O tipo que nos interessa, no caso, é o terceiro. Observemos com cuidado como a coisa nos é mostrada : “... Há eunucos que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus”. Obviamente, podemos considerar que essa condição de eunucos, pode ser levada, também,
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para o campo mental. Todavia, o que importa, é que, qualquer que tenha sido a decisão tomada por um sujeito para atender melhor o trabalho que escolheu, essa decisão foi própria, e não, decorrente de ordem de outrem. Quanto aos sacerdotes que necessitem realmente manter-se no celibato, em proveito da causa do evangelho, Deus, certamente, deve mostrar-lhes essa necessidade, bem como as condições que lhes proporcionem atingir esse objetivo, com o devido conforto e em todos os níveis (material, psicológico, espiritual). Existem outras práticas e crenças consideradas pelos católicos, que necessitam ser eliminadas; mas isso só será possível quando os dirigentes da doutrina se manifestarem, colocando à tona os verdadeiros princípios da doutrina cristã. Dessa maneira, os preceitos de outras tendências, com certeza, não subsistirão, e afundarão, por falta de base ou estrutura divina. 2) A REFORMA : A igreja Católica tinha uma eficiente organização administrativa e o poder centralizado no Papa. Adquiriu vínculo com a política, e isso lhe proporcionou um certo domínio sobre a sociedade. Todavia, à medida que essa mesma sociedade foi-se transformando os efeitos desse controle, também, foi perdendo sua força. Um dos percursores da Reforma Protestante, foi João Huss, nascido na cidade de Husinec, Boêmia, no território da atual Tchecoslováquia. Estudou na Universidade de Praga, onde se graduou em Artes. Posteriormente, tornou-se padre, passando a lecionar Teologia. Influenciado pelo pregador inglês John Wyclif, Huss insurgiu-se contra a corrupção reinante na alta hierarquia da Igreja Católica, cujos bispos apoiavam os grandes proprietários de terras que exploravam os camponeses. Huss, foi nomeado reitor da Universidade de Praga e fez muitos adeptos. Ele defendia a desapropriação dos bens da Igreja. Em 1414, a igreja reuniu em Constança, o concílio para discutir os problemas criados pelo Cisma e pela heresia hussita. Mas, ao chegar à cidade para participar dos debates, Huss foi preso e condenado a morrer queimado. A cúpula da Igreja, Papas e bispos, de olho no enriquecimento de algumas camadas da sociedade, passou a buscar novas fontes de renda, das quais tiravam grande proveito, sem se preocuparem com os problemas dos demais subordinados. Entretanto, a atividade que mais revoltava os fiéis, era o comércio indiscriminado de dispensas e indulgências. O indivíduo que adquirisse uma dispensa ficava isento de cumprir certas leis da Igreja. As dispensas mais vendidas desobrigavam o jejum e o cumprimento de outras obrigações . Quanto às indulgências, estas derivam de uma doutrina do século XIII, conhecida com o nome de “Tesouro do Merecimento” - Segundo a qual, Jesus e os santos, devido as virtudes que demonstraram na Terra, teriam acumulado um excesso de merecimento no céu. Durante a Idade Média, os papas serviram-se desse tesouro de méritos para agraciar com indulgências as obras de piedade religiosa e a participação nas Cruzadas. Os beneficiados ficavam redimidos parcialmente de seus eventuais pecados mais leves. No decorrer do tempo, o uso das indulgências degenerou, a ponto de uma casa bancária ficar encarregada de vendê-las, mediante uma comissão de um terço dos lucros obtidos. A ganância pelo dinheiro levou muitos agentes de banqueiros, apresentar as indulgências como passaporte para o céu. Tal comércio tornou-se comum, mas contribuiu para desmoralizar a imagem da Igreja. Outro absurdo ocorreu com os objetos de culto, como as peças tocadas pelos santos, a cruz de Cristo, etc. Era crença generalizada que essas peças possuíam virtudes protetoras e curativas. Em razão disso, não faltavam indivíduos de má fé para se aproveitar da credulidade popular para venderem falsas relíquias (lasca de madeira, tíbia de jumento, etc.). Todos esses abusos constituíram sólido material para os ataques que os reformistas desfechariam contra a Igreja. Em decorrência de tanta hipocrisia, surgiu na Alemanha o movimento que iria mudar os rumos da história da Igreja Católica - Martinho Lutero, que, desistindo de sua profissão de advogado, optou pela carreira eclesiástica. E pela leitura das Escrituras Sagradas, concluiu que toda a humanidade é pecadora por natureza, mas que Deus escolhe alguns para a vida eterna e os dota de graça para levarem uma vida justa. Desenvolveu, então, a doutrina da justificação pela graça. Revoltado contra a exploração da ignorância popular que era feita em nome do Papa, Lutero, elaborou uma série de 95 teses sobre a venda de indulgências e afixou-as na porta da Igreja (Catedral de Winttenberg), seguindo um hábito da época. Era o dia 31 de Outubro de 1517. Em pouco tempo ficou claro que as teses de Lutero expirou os sentimentos de boa parte da população. O Papa interveio através do superior-geral da Ordem dos Agostinianos, ordenando a retratação de Lutero. Protegido por Frederico da Saxônia, Lutero não só, se recusou, como ainda deu início a uma campanha aberta dentro da própria Igreja. Sua firme posição o colocou numa condição irreconciliável com as doutrinas romanas. Em 1520, o Papa Leão X, promulgou uma bula que dava sessenta dias para uma completa retratação. Lutero queimou publicamente a bula papal e foi excomungado. Outras medidas de repreensão foram tomadas contra Lutero, mas de nada resolveram, devido as próprias dissidências internas.
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A doutrina pregada por Lutero foi ganhando novos adeptos, de modo que 1555, o rei Carlos V, reconheceu a existência do luteranismo e o direito dos príncipes em escolher sua religião. Em razão dessa abertura, dois terços da Alemanha adotou a religião luterana.
As doutrinas de Lutero: Lutero, procurou estabelecer as bases para uma Igreja independente, embora conservasse muitos dos elementos da doutrina católica. - Substituiu o latim pelo alemão nos serviços religiosos; - O homem comum poderia comunicar, diretamente, com Deus; - Cada indivíduo poderia interpretar livremente as Escrituras Sagradas; - Os sacerdotes teriam permissão para contrair matrimônio; - Dos sacramentos, conservou: o batismo, o matrimônio e a eucaristia; - Estabeleceu ainda: maior valor à fé do que as boas ações, como meio de atingir a salvação. Por fim, abandonou a concepção católica de superioridade da Igreja sobre o Estado. O movimento luterano teve conseqüências que Lutero não previra, nem desejava. Abriu caminho para rebeliões políticas e sociais. Houve violenta repressão, estimulada pelo próprio Lutero, não satisfeito com a forma como usavam suas idéias. A reforma, iniciada por Lutero, expandiu-se pela Europa, chegando à Suécia, Dinamarca e países Baixos. Várias doutrinas criaram igrejas nacionais: o Anglicanismo, na Inglaterra; o Calvinismo, na Suíça; e ainda, múltiplas outras ramificações, como os Quaker ingleses e americanos. Obs: Indulgências (perdões que garantiam aos compradores a redução do tempo no purgatório). 2. ISLAMISMO
Significa: Submissão à vontade de Alah. É definida como uma religião divina, segundo os muçulmanos, por ter sido revelada por Deus a um profeta de nome Muhammad (conhecido no Brasil como Maomé), como um ato de misericórdia para com a humanidade, para salvar os povos das trevas e do pecado, conduzindo-os para a luz, afastando-os da adoração aos ídolos, a fim de que creiam num Deus único, Absoluto. Muhammad (ou Maomé, como é conhecido por nós), nasceu em 571 D.C., numa cidade da Arábia Saudita, chamada Makkah, que é considerada sagrada por todos os muçulmanos. Diz-se que, ao completar quarenta anos de idade, Deus enviou-lhe o anjo Gabriel para anunciar-lhe que fora escolhido por Ele para ser o mensageiro e profeta, e receber a missão de convocar e espalhar a mensagem do Islam para o bem de toda a humanidade. Afirmam, que o anjo Gabriel, durante vinte e três anos, continuou aparecendo para esse profeta, período em que ditou todas as palavras do Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos), cujos ensinamentos dizem que, quem segue sinceramente os preceitos do Islam estará salvo, e quem não os cumprir, desobedece a Deus, e perde a sua graça. Falam também, no dia do Juízo Final. Para que uma pessoa se torne muçulmana, é necessário que cumpra as cinco imposições, abaixo: 1a.) Declarar: “Proclamo que não há Deus senão Alah e proclamo que Muhammad é seu profeta”; 2a.) Praticar cinco orações diárias, de acordo com as regras estabelecidas; 3a.) Doar, anualmente, cerca de 2,5% de todos os seus bens; 4a.) Realizar um jejum de trinta dias no mês lunar de Ramadan, que é o nono mês muçulmano. Esse jejum deverá ser desde o nascer do sol até o seu se por. Também tem regras e condições; a 5 .) Proceder uma peregrinação à cidade sagrada de Makkah para visitar a Kaaba (casa santa de deus), que é a primeira casa erguida para se rezar a deus, na Terra. Também, tem suas regras e deve ser feita pelo menos uma vez na vida. Quem não seguir um desses princípios, por qualquer motivo, não é um muçulmano.
O objetivo do islamismo, é remodelar a vida política e econômica das pessoas, e ainda, as leis e hábitos sociais, tudo em nome da religião. É a segunda maior religião da Europa, e é difundida em mais de setenta países. Tem na pessoa de Jesus Cristo, apenas um profeta que antecedeu Muhammad (ou Maomé). Acredito, que se Jesus Cristo fosse árabe, os muçulmanos o aceitariam como o Filho de Deus. Entretanto, como Ele é de origem judáica, ou seja, nascido em Israel, os árabes não o consideram, pois eles tem pelo povo judeu uma verdadeira aversão.
3. HINDUÍSMO
Significa: Fusão, num só corpo, das antigas religiões e sociedades indianas. O deus supremo do hinduísmo é chamado BRAHMA.
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O Hinduísmo não possui fundador nem profeta. Refere-se mais a maneira de viver do povo, do que, propriamente, uma forma de pensar; ou seja, é mais uma cultura do que religião ou credo. O Hinduísmo é repleto de deuses e deusas, e admite a reencarnação. Falam em céu e inferno, mas acreditam que o verdadeiro prêmio ou castigo, só deverá ser recebido na reencarnação seguinte. Existem muitas seitas derivadas do Hinduísmo, a maioria conserva características comuns, como por exemplo: reencarnação, culto às imagens, e a vaca como animal sagrado (na Índia). Os deuses mais populares são : Brahma (criação), Siva (destruição) e Vishnu (providência) . A Índia tem mais de 580.000.000 induístas, e consideram Benares, uma cidade que fica situada às margens do rio Ganges, como a sua cidade sagrada. Embora alguns aspectos dessa religião mereçam algum destaque, o que, no entanto, a torna inaceitável para os cristãos são as incoerências de seus princípios. 4. BUDISMO
É a religião do Buda. A doutrina budista admite um deus criador, não pessoal, e adota a reencarnação. Não trata sobre a salvação de almas. Os budistas vivem como se não existisse um Deus verdadeiro, pois, ignoram a sua existência... Na realidade, o Budismo configura mais um sistema ético e filosófico do que, propriamente, uma religião. Os adeptos dessa doutrina acreditam poder atingir através da meditação uma condição tal que os levará a NIRVANA - que representa, segundo eles, a última etapa de contemplação, caracterizada pela ausência da dor e pela posse da verdade, como decorrência da integração no espírito do Universo ou seio da divindade suprema... Na verdade, fazem essa meditação como meio de lhes conduzir à indiferença total, mesmo a intelectual, procurando-se dissipar a faculdade de raciocínio. Em razão de tantas incoerências, não se tarda em se chegar a uma conclusão plausível: trata-se de uma doutrina religiosa, pessimista. Apesar disso, ocupa o 4o. lugar no mundo, com um número de adeptos estimado em mais de 250.000.000 pessoas, divididas em inúmeras seitas. Divide-se em três grandes correntes, a saber: Hinayana, dominante nos países do sudeste asiático; Mahayana, disseminada na maior parte do mundo budista; e ZenBudismo, que surgiu mais recentemente. No Brasil, as derivações mais conhecidas são: Rane Krish, Seicho-no-Iê, Perfect Liberty e Igreja Messiânica Mundial.
5. ESPIRITISMO
O espiritismo é praticado desde a antigüidade, sempre voltado para a busca de informações de além-túmulo (1o. Sm 28) e o desejo de se continuar o contato com entes queridos já falecidos. Nos tempos modernos, o Espiritismo foi reavivado em 1847, nos Estados Unidos, através de duas crianças, que eram irmãs, Margaret e Kate, de doze e nove anos de idade, respectivamente. Na Inglaterra, a consulta aos mortos era muito popular entre as elites sociais. Mas foi na França que essa doutrina se revestiu de uma nova aparência, estabelecida pelo escritor Léon Hippolyte Dénizart Rivail (1804-1869) que procedeu uma reinterpretação dos evangelhos e procurou adaptá-los à doutrina espírita. Esse cidadão adotou o pseudônimo de “Allan Kardec”, acreditando ser ele a reencarnação de um poeta com esse nome. Segundo o seu ponto de vista, a comunicação do mundo material com o mundo espiritual seria feita através de espíritos humanos evoluídos. E estes contatos teriam como objetivo, ajudar os homens que ainda vivem na Terra, a se elevarem espiritualmente até alcançar uma fase mais adiantada de aperfeiçoamento. Após uma série de pesquisas, iniciadas em 1855, convenceu-se que as respostas às perguntas diversas, eram dadas por espíritos por meio de objetos. De modo que, em 1857, ele reuniu todas essas “revelações” e publicou um livro que intitulou, Livro dos Espíritos. Com base nessas experiências, Kardec elaborou a seguintes afirmações: 1a.) Os espíritos das pessoas já falecidas podem comunicar-se com o mundo dos vivos. Tal comunicação seria feita por intermédio de pessoas dotadas de dons especiais - os chamados médiuns - que “emprestariam”, momentaneamente, seus corpos a espíritos desencarnados, permitindo dessa forma, o diálogo. a 2 .) A vida na Terra, representa apenas uma etapa da longa caminhada para o aperfeiçoamento, pois o homem deverá evoluir por meio de sucessivas desencarnações e reencarnações; isto é, os espíritos das pessoas que morrem deverão utilizar-se de corpos de pessoas que ainda estão por nascer, a fim de continuarem o processo de aperfeiçoamento. Com base nesse princípio, os seguidores da doutrina espírita, adotaram a prática da caridade (assistência aos necessitados) como uma forma de antecipar o seu aperfeiçoamento.
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O desenvolvimento do espiritismo, determinou a necessidade de se investigar cientificamente, os fenômenos considerados paranormais (telepatia, vidência, premonição, materialização, etc.). surgindo assim, um novo campo de estudo denominado, Parapsicologia. Contudo, apesar do crescente interesse, os meios científicos ainda não conseguiram apresentar provas irrefutáveis da existência desses fenômenos. Pois bem, usando tão somente o nosso entendimento humano ou lógico, podemos chegar a algumas deduções, a saber: a) Por mais entendida que uma pessoa possa ser, devemos ser cautelosos, pois 2(dois) anos apenas, representa um período de tempo muito curto para que se chegue a tão importantes e profundas descobertas, principalmente àquelas que se referem ao domínio espiritual. O que mais nos parece, é que o senhor Kardec procurou tirar proveito do conhecimento que possuía para se promover, coisa muito comum na época. b) Convencer pessoas, não era bicho de sete cabeças para o Sr. Kardec afinal de contas, ele era professor de Retórica (arte de falar bem), e ainda dispunha de um grande conhecimento intelectual em outras áreas. c) As condições em que foram realizadas tais experiências, não são tão claras assim, para que mereçam tanto crédito. É necessário que se questione a veracidade dessas “revelações”, pois o mundo está cheio de trapaceiros e outros indivíduos da mesma espécie. d) Devemos também levar em consideração, que muitas pessoas não se preocupam em buscar a verdade das coisas, contentam-se apenas, em se escorar no trabalho ou dedicação de outras pessoas, pois isso é mais cômodo. Sem dúvida, essa é uma das razões que muito contribuiu para que o Espiritismo alcançasse a posição que tem nos dias de hoje. e) E finalmente, uma hipótese que não está de toda descartada, é o fato de que o Sr. Kardec talvez tenha conseguido contratar alguns espíritos desempregados; mas não se sabe em que agência, e se essa é credenciada para tal... E dessa maneira, ele talvez, tenha tirado algum proveito de suas experiências, mas, com certeza, esses espíritos também levaram a parte deles nesse “negócio”. Convém destacar que muitos estudiosos já pesquisaram as Escrituras Sagradas, que conhecemos pelo nome de Bíblia Sagrada. Os interesses de cada um deles variam conforme às suas intenções. Todavia, para se compreender alguma coisa nas Escrituras Sagradas, não é suficiente apenas, uma questão de querer; pois, as coisas não são tão simples e fáceis assim. Se tomarmos como ponto de partida que a Bíblia é um livro histórico, o sentido que deverá apresentar, ao ser lida, estará explícito literalmente. Exemplo : “Os filhos de Israel entraram pelo mar em seco, e as águas lhes foram qual muro à direita e à esquerda” (Ex 14:22) - O sentido deste texto, está claro, é o que realmente se lê. Não há o que se questionar. Entretanto, como livro Sagrado que é, por trás do sentido literal que apresenta, outro sentido ou outros sentidos ou interpretações existem; mas a criatura humana, usando apenas o seu entendimento intelectual ou lógico, jamais irá desvendá-los. Esse fenômeno acontece porque as Escrituras Sagradas, é revestida também, de um conteúdo espiritual. É como se fosse um código que não pode ser desvendado por qualquer pessoa, por mais inteligente que seja. Porque esse conteúdo, só poderá ser discernido, espiritualmente, e essa condição não depende só da nossa vontade, nem da ação de outros espíritos quaisquer, mas, exclusivamente de Deus ... Certa ocasião, os discípulos de Jesus lhes perguntaram por que é que Ele falava por parábolas? Ao que Ele respondeu: “Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado” (Mt 13:11). As afirmações do espiritismo: a) Os espíritos de pessoas já falecidas comunicam-se com o mundo dos vivos. O fundador da doutrina espírita, resolveu adotar por iniciativa própria, que é possível a comunicação entre os espíritos das pessoas que já faleceram com as que continuam vivas. Alega o Sr. Kardec, que tal relação seria para que esses espíritos possam orientar para melhor, aqueles que continuam vivos. Ao tomarmos conhecimento de uma coisa dessa natureza, a primeira coisa que, certamente nos vem à cabeça é: Por que devo acreditar nesses “mortos”? Se, até mesmo os vivos, que estão bem debaixo de nossos olhos, deixam tanto a desejar... Que compromisso tem esses espíritos com o mundo dos vivos para que possamos lhes dispensar algum tipo de crédito ?... Em relação a quem devemos dar ouvidos, a Bíblia nos mostra o seguinte, referindo-se aos judeus: “... se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (Lc 16:31); Em vista de tal exemplo, creio que podemos fechar questão a respeito desse assunto, pois, a Palavra de Deus é mais categórica do que o ponto de vista do Sr. Kardec. b) Sobre a reencarnação A reencarnação é um dos princípios básicos da doutrina espírita. Ao pé da letra, reencarnação significa nova encarnação. Para o caso em questão, refere-se a uma pessoa que possui o espírito de outra já falecida. Os adeptos do Espiritismo e de outras religiões, como o Hinduísmo e o Budismo, acreditam que é necessário mais que uma existência para que uma pessoa qualquer possa atingir a perfeição necessária, por isso, ela precisa reencarnar tantas vezes quantas forem necessárias, até que alcancem o seu aperfeiçoamento espiritual.
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Muitas pessoas concordam com essa idéia de Kardec. Acham que tal fenômeno é possível, haja visto, não terem argumentos para questionarem esse ponto de vista; mesmo porque, o Sr. Kardec era um sujeito altamente credenciado, e portanto, merecedor de crédito. Vejamos o que é que as Escrituras Sagradas nos diz a respeito desse assunto: “... Aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9:27); O texto bíblico está perfeitamente claro, logo, a reencarnação não tem nenhum fundamento. Em relação ao aperfeiçoamento espiritual (purificação crescente), a Bíblia nos traz: “Quase todas as coisas, segundo a lei, se purifica com sangue, e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9:22). De acordo com esse princípio, só se adquire purificação através de sangue. No nosso caso, a nossa purificação ocorre em razão do derramamento do sangue de Jesus Cristo na cruz do Calvário, e não, por meio de sucessivas desencarnações e reencarnações. Com toda certeza, esse processo inventado por Allan Kardec, não parte de Deus. Podemos ainda trazer à tona a seguinte passagem bíblica para enfatizar ainda mais a questão: “Se, porém, andarmos na luz como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Filho de Deus, nos purifica de todo pecado” (1o. Jo 1:7). Isso vale dizer que o nosso aperfeiçoamento espiritual também acontece em razão de um compromisso que firmamos com Jesus Cristo. Logo, tudo é uma questão de “pegar ou largar”. Porque, consciência, nós todos temos; portanto, basta coragem. Mas, os covardes, jamais alcançarão a perfeição.
6. JUDAÍSMO
Segundo a tradição, o fundador do Judaísmo foi Abraão, e as primeiras normas escritas foram ditadas por Deus a Moisés, quando os judeus deixaram o Egito em busca de Canaã, a Terra Prometida. As normas escritas por Moisés, conhecidas como Decálogo, no decorrer do tempo, ajuntaram-se outros “livros sagrados”. Atualmente, os ensinamentos religiosos do Judaísmo baseiam-se na Bíblia (Antigo Testamento) e no Talmude. O Talmude, constitui um conjunto de interpretações do Antigo Testamento, contendo uma série de leis para as mais diversas situações e grande quantidade de ensinamentos morais e espirituais. Os doutores da lei judáica são os rabinos, a eles compete dirigir os templos, que são chamados de sinagogas, e celebrar as cerimônias religiosas. Entre as idéias fundamentais que se encontram nesses livros, estão a crença em um só Deus (Jeová) e a fé na vinda do Messias, trazendo uma nova vida para a humanidade. É estabelecido, também, guardar o sábado (Shabat), em comemoração ao sétimo dia em que Deus descansou, após a criação do mundo. No sábado, é proibido trabalhar e manusear dinheiro. São feriados, o dia da Páscoa, o de Pentecostes, o dia do Tabernáculo e o dia do Ano Novo, que de acordo com o calendário judáico, ocorre em setembro ou outubro do calendário cristão. Porém, o dia mais sagrado do Judaísmo, é o dia da Expiação, que se dá dez dias depois de seu Ano Novo. Nesse dia, os judeus devemse manter em inteiro jejum.
SEXTA PARTE
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1. O FIM DO MUNDO - (ou consumação do século - Mt 13:49)
Jesus achava-se assentado, quando os discípulos se aproximaram dele, e, em particular lhe pediram: Dize-nos quando se sucederão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim dos tempos(Mt 24:3). E Ele, fez referência a essas coisas: SITUAÇÃO ANTES DO ARREBATAMENTO a) Referência principal - O Estado de Israel
- “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão” (Mt 24:32). Observação: O cumprimento dessa parábola, está ocorrendo atualmente, pois o povo judeu está retornando de todas as partes do mundo para a sua terra de origem, recompondo novamente o Estado de Israel como nação. Logo, deduzimos que o arrebatamento da Igreja, é apenas uma questão de tempo. b) Pessoas fazendo-se passar por Jesus Cristo - “...Virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos” (Mt 24:5); c) Guerras e rumores de guerras - “...Certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras, vêde, não nos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (Mt 24:6); d) Fomes e terremotos - “... haverá fome e terremotos em vários lugares; porém, tudo isto é o princípio das dores” (Mt 24:7); e) Cristãos serão açoitados e levados a comparecer à presença de autoridades por causa do nome de Jesus - “Estai vós de sobreaviso, porque vos entrarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados e vos farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes servir de testemunho” (Mc 13:9); f) Cristãos sofrerão atribulações, ódio e serão mortos - “...sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome” (Mt 24:9); h) Pessoas escandalizando-se, traindo e odiando uns aos outros - “... muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros” (Mt 24:10); i) Cristãos serão entregues à morte pelos próprios parentes e amigos (Mc 13:12 e Lc 21:16); j) Falsos profetas - “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos” (Mt 24:11); l) A iniquidade se multiplicará (Mt 24:12) - “... nos últimos dias virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (2a. Pe 3:3 e 4); - “... nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeição natural, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder...” (2o. Tm 3:1 a 5); m) Apostasia da fé - “... nos últimos tempos apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras...” (1o. Tm 4:1 a 3); n) O esfriamento do amor - “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24:12);
2. SOBRE A RESSURREIÇÃO
A doutrina da ressurreição já existia de maneira vaga ou indeterminada, no Antigo Testamento consta pelo menos dois casos de ressurreição: o filho da viúva de serepta (1o. Rs 17:21 e 22) e o caso do cadáver de um homem que foi lançado na sepultura de Eliseu (2o. Rs 13:21). Mas somente no novo testamento é que nos foi revelado que: Nem todos haveremos de morrer – “Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos” (1a. Co 15:51) Haverá duas ressurreições: - 1 a. Ressurreição – Composta de sete “ordens”, (a expressão “ordens” (“tagma” em grego) vem de linguagem militar que se aplica a tropa de diferentes contingentes (efetivos): divisão, batalhão, companhia), a saber: 1. A Ressurreição do Senhor Jesus Cristo, como as primícias (1 a. Co 15:20 e 23); 2. A Ressurreição dos Santos em Jerusalém após a Ressurreição de Jesus (Mt 27:50 a 53); 3. A Ressurreição da Igreja (1 a. Ts 4:16 a 18 e 1a Co 15:51 a 53); 4. A Ressurreição das duas testemunhas na grande tribulação (Ap 11:11 e 12); 5. A Ressurreição dos mártires que vêm da grande tribulação e que serão revividos para reinar com Cristo durante o milênio (Ap 20:4); 6. A Ressurreição dos crentes do Antigo Testamento, que serão ressuscitados em glória na vinda do Senhor Jesus (Dn 12:1 e 2; Is 26:19 a 21);
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7. A Ressurreição dos santos do milênio, que tiverem morrido durante essa época (Is 65:20) e que passarão para a nova terra criada por Deus (Ap 2:1, 22 a 27). a - 2 . Ressurreição – Refere-se àquelas pessoas que deverão permanecer mortas até o dia do juízo final e então serão ressuscitadas para o julgamento e condenadas à perdição eterna (Dn 12:2, Ap 20:11 a 15). 3. O ARREBATAMENTO DA IGREJA
Deverá ser o maior acontecimento pertencente ao Plano de Deus que acontecerá dentro em breve. A esse respeito, Jesus assim se expressou: - Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados (Mt 24:22); - “... daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu. Nem o Filho, mas unicamente o Pai” (Mt 24:36); - “... o dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição...” (1o. Ts 5:2 e 3); - Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor... Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá” (Mt 24:42 e 44). COMO DEVERÁ SER
Em circunstâncias semelhantes àquelas dos dias de Noé (Mt 24:37 a 39); 1o.) Num abrir e fechar de olhos, ao soar a última trombeta (1o. Co 15:22): - O Senhor enviará os seus anjos, com grande canglor de trombetas, aos quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus (Mt 24:31). o 2 .) Seremos todos transformados (1o. Co 15:51): - Primeiramente, ressurgirão os mortos (incorruptíveis); A seguir, os que estiverem vivos, serão arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares (1o. Co 15:52 e 1o. Ts 4:17). Observação: Tudo isso é fantástico! Mas essa promessa parte, do mesmo Ser que uma vez disse: “Haja luz!” - E a luz se fez (Gn 1:3)... Do mesmo Ser que controla todo esse infinito e misterioso universo... Do mesmo Ser que nos proporciona o ar que respiramos, o nosso alimento de cada dia, e tudo o mais que necessitamos para continuar vivendo... Este mesmo Ser, que faz chover e fazer sol sobre justos e injustos, ricos e pobres, usando de igual bondade e misericórdia para com todos, indistintamente! (Mt 5:45). 3. A SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO
Será precedida: 1) Manifestação do homem do pecado (Anticristo) A esse respeito, apóstolo Paulo assim se expressou: - “O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, (Mt 24:15) ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2 o. Ts 2:4); 2) Pela grande tribulação - ... haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem haverá jamais” (Mt 24:21); 3) Por fenômenos nos astros celestes (Sol, lua e estrelas) - “... o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, as estrelas cairão do firmamento e os corpos celestes serão abalados” (Mt 24:29). COMO DEVERÁ SER
- Assim como o relâmpago que sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim também deverá ser a vinda do Filho do homem ( Mt 24:27); - ( A Revelação de Cristo em forma visível ) - “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24:30).
50 4. O TRIBUNAL DE CRISTO
Deverá ocorrer depois do arrebatamento da Igreja, e deverá atuar sobre: as coisas ocultas até então, e os designos dos corações, para proceder recompensas a cada um (1 o. Co 4:5). FINALIDADE:
1) Julgar o trabalho feito para com Deus
Já no Antigo Testamento, encontramos referências relacionadas com justiça de Deus, conforme podemos observar nesta passagem bíblica: “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, e provo a mente, e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos, e segundo o fruto das suas ações” (Jr 17:10); No Novo Testamento, consta: - “A obra de cada um se manifestará, porque o dia a demonstrará. Pelo fogo será revelada, e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá perda; o tal será salvo, todavia como pelo fogo” (1o. Co 3:13 a 15); - “Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mt 16:27); - A recompensa está com o Senhor para dar a cada um segundo as suas obras (Ap 22:12); 2) Julgar a nossa conduta - “... todos devemos comparecer perante o Tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2o. Co 5:10); 3) Julgar o tratamento que dispensamos aos nossos irmãos - “Tu, porém, por que julgas a teu irmão?...” (Rm 14:10); - Parábola do credor incompassivo (Mt 18:23 a 35); 4) Coroar os salvos - O apóstolo Paulo, referindo-se a) Aos pastores: “... logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa de glória” (1o. Pe 5:4); b) A todos, de uma maneira geral: A coroa de justiça deverá ser dada a todos quantos amam a sua vinda (2o. Tm 4:8). 5. MILÊNIO
Será o último período de provação a que homem haverá de passar. Terá como governo, o próprio Jesus Cristo, o Príncipe da Paz (o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia um só será o Senhor, e um só será o seu nome - Zc 14:9). 1) Aspectos do Milênio a) Satanás será preso por mil anos (Ap 20:2); b) Jerusalém - Será sede do governo mundial de Cristo . “... de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor de Jerusalém” (Is 2:3); c) A Jerusalém celestial descerá e pairará s obre a Jerusalém terrestre (Ap 21:10)
- “Criará o Senhor, sobre todo o monte de Sião e sobre todos as suas assembléias uma nuvem de dia, e fumo e resplendor de fogo chamejante de noite...” (Is 4:5); - “A lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte de Sião e em Jerusalém...” (Is 24:23); - “As nações andarão mediante a sua luz...” (Ap 21:24);
d) A igreja reinará com Cristo
- “Ao vencedor, e ao que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá, e as reduzirá a pedaços como se fossem de objetos de barro” (Ap 2:26 e 27);
e) Terá domínio sobre todas as nações
- “Foi-lhe dado domínio e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem...” (Dn 7:14);
f) Os povos buscarão o conhecimento
- “Nos últimos dias acontecerá que o monte da casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes, e se elevara sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos” (Is 2:2); - “... vinde, e subamos ao monte do Senhor, e à casa de Jacó, para que nos ensinem os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas...” (Is 2:3);
g) O conhecimento de Deus será abundante
- Todos conhecerão ao Senhor, desde o menor até ao maior deles (Jr 31:34); - “... a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Hc 2:14);
51 h) Não serão tolerados impiedades ou rebeldias
- Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar ao Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá chuva sobre ela (Zc 14:17); - A nação e o reino que não servirem ao Senhor, perecerão (Is 60:12); - “Uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra” (Is 2:4); i) Derramamento do Espírito
- “... derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o Senhor” (Ez 39:29); - “Porei dentro em vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ez 36:27); j) O templo será reconstruído k) A vida humana será prolongada
- “Não haverá mais crianças para viver poucos dias, nem velho que não cumpra os seus; porque quem morrer aos cem anos é morrer jovem ainda” (Is 65:20); - “A longevidade do meu povo será como a árvore” (Is 65:22);
l) Haverá mudança no Reino animal
- “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cordeiro; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a corsa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova de basilisco” (Is 11:6 a 8); - “... pó será comida de serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor” (Is 65:25);
m)
A justiça prevalecerá
2) Após o Milênio a) Satanás será solto (por pouco tempo) - Ap 20:3 b) Tentará as nações, devendo seduzir grande número de pessoas a se reunir contra os santos e contra Jerusalém
(Ap 20:8 e 9);
c) Será lançado no lago do fogo e enxofre, onde já deverão estar o anticristo e o falso profeta (Ap 20:10); 6. JUÍZO FINAL
Nessa ocasião todos os que estiverem mortos ressuscitarão. A esse respeito, assim escreveu o profeta Daniel: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e horror eterno” (Dn 12:2); E Jesus assim se expressou: “... vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5:27 e 28). Quem tem direito a julgamento 1) Os que não tiverem oportunidade de crer. 2) Os anjos que cometeram falhas, mas que não constituem rebelião.
- “... a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, Ele (Deus) tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande dia” (Jd 6). Não tem direito a julgamento 1) Lucifer e os anjos que se rebelaram juntamente com ele (Mt 25:41); 2) Aqueles que não crerem na pessoa de Jesus Cristo como sendo o Filho de Deus. - “... o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3:18); COMO SE FARÁ
“Quando vier o Filho do homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença. E ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda; então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25:31 a 34). “Então o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). E irão estes para o castigo eterno, porém os justos para a vida eterna (Mt 25:46).
SÉTIMA PARTE
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ENCARTE ILUSTRATIVO
A PESSOA ÁRVORES & FRUTOS CONDICIONAMENTO PESSOAL DIMENSÃO ESPIRITUAL JEJUM PECADO PESSOAS AVARIADAS SOBREVIVÊNCIA COMPARTILHADA VESTIMENTAS MÉTODOS PARA O ESTUDO DA BÍBLIA
1. A PESSOA A criatura humana é um ser formado por três partes de naturezas diferentes. A primeira, e a mais importante, delas é o espírito; a segunda, é a alma, e a terceira, o corpo, que é de natureza material. O espírito tem domínio sobre as outras duas partes, logo, conclui-se que a base da criatura humana é o espírito. É o espírito que, certamente, rege e regula tudo o que falamos ou fazemos. É evidente, que nem sempre, por um motivo ou por outro, fazemos tudo que desejamos do jeito que a gente quer... Para explicar melhor isso, podemos fazer a seguinte comparação: Um certo motorista vai dirigindo o seu carro. Num dado momento, o pneu fura... É fácil de se entender que, não foi porque o motorista quiz que o pneu furou, mas, é muito provável que ele tenha um certo grau de culpa nisso, principalmente, se levarmos em consideração que, o pneu que furou apresentava visíveis marcas de desgaste. Então, sem delongas, podemos dizer que o incidente, muito provavelmente, só aconteceu por falta de cuidado; porque, todo motorista que se preze, deve zelar pelas condições de uso de seu carro... Outras situações parecidas com essa nos leva a crer que, o fato de uma pessoa agir bem ou mal, em se tratando de uma pessoa normal, vai depender de pelo menos quatro fatores: 1) Maturidade Física: que se refere ao desenvolvimento físico atingido pela pessoa; 2) Da sua capacidade de entendimento: quanto mais entendimento das coisas a pessoa tiver, melhores condições ela terá para resolver, de maneira mais correta os problemas que, porventura, venham a surgir; 3) Da sua real intenção (Relacionada com o seu livre arbítrio, ou seja a sua vontade): nesse caso, a pessoa poderá agir ou tomar uma determinada atitude, de acordo com o seu estado de espírito , que, por algum motivo, pode estar sofrendo influência, de natureza física ou mental; 4) Grau de atenção espiritual: a pessoa deve estar “ligada, se possível, as vinte e quatro horas do dia.
Outra coisa que também devemos procurar compreender, diz respeito à maneira como espírito exerce esse domínio sobre a criatura humana, tendo em vista que pertence a uma dimensão totalmente diferente... Em relação a alma, o que podemos imaginar, é que ela representa a plenitude da vida ! De modo que, cada ser vivo que existe, seja ele pertencente ao reino animal ou mesmo ao reino vegetal, tem a sua própria plenitude, que nada mais é, senão a sua “alma”! – Fundamento-me aqui, na observação que podemos verificar em animais, principalmente, aqueles que mais se relacionam com o ser humano, como é o caso do cachorro, do gato, do macaco, etc. Sendo assim, nós, que somos a criatura mais perfeita, por essa razão, nesse contexto, dispomos de uma plenitude mais completa; em conseqüência, temos condições de poder reagir melhor, a tudo o que venha a se passar conosco, seja de que natureza for (física ou emocional) e que esteja nos limites do raio de ação dos nossos sentidos físicos ou psíquicos... Essa compreensão e respostas a todos esses elementos, que tão bem caracteriza a criatura humana, é o que, provavelmente, podemos chamar de alma; em outras palavras, nada mais é, senão, um exemplo de perfeição de vida! Desse modo, justifica-se a excessiva afinidade que existe entre o corpo e a alma de uma pessoa; esse fenômeno, inicia-se, provavelmente, no momento da concepção, e permanece unido e integrado a pessoa, até que se esgote toda a sua “mensagem de vida”. Talvez essa “mensagem de vida” não seja, realmente, a alma; mas existe dentro de cada um de nós, uma alma, e que devemos prestar contas dela ao Criador... No plano de salvação, consta, salvar a nossa alma, e não, o nosso espírito ... É como se Deus nos dissesse: “Vai! Toma o teu instrumento de trabalho e faz bom uso dele”... Existem também outros tipos de interações nas quais a pessoa está envolvida, que são aquelas de natureza espiritual. Tais fenômenos só podem ser discernidos através de meios espirituais. De maneira que, quando o Mestre nos diz: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41); Ele, está nos fornecendo meios para que possamos vencer as dificuldades que encontramos no mundo, que podem ser, tanto de natureza material como espiritual.
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Acredito que para vigiar, necessitamos do conhecimento da Palavra de Deus, porque é dessa maneira que renovamos a nossa mente; sendo também, através disso, que se cumpre em nós, a orientação de Cristo: “Conhecereis s verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). O apóstolo Paulo, também nos recomenda: “Orai sem cessar”. “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1a. Ts 5:17 e 18). Esta passagem complementa o que Salomão nos escreveu: “Jamais digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Pois não é sábio perguntar assim. No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera em que Deus fez assim este como aquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele” (Ec 7:10 e 14)... Dessa forma, completa-se, ao meu ver, a criatura humana, no que toca a sua maneira de viver, que age muitas vezes de maneira incorreta, não porque seja, obrigatoriamente, vontade sua, mas, por orientação que tenha recebido em função do meio ambiente no qual se desenvolveu ou no qual participou. Mas apesar de tudo isso, mesmo vivendo num mundo bastante conturbado, cujo príncipe é o próprio satanás, podemos verificar (graças a Deus!) que a maioria das pessoas, mesmo sem ter um comprovativo temor a Deus, age de maneira aparentemente normal! Acredito que esse fato ocorra, em razão de dois motivos, a saber: a) Pelos padrões de ética moral e espiritual que atravessaram os tempos, chegando até nós; b) Pelo espírito que habita no homem ser origem Divina. Parto do ponto que, para cada ser que nasce, o Criador concede-lhe um espírito são. Sendo assim, os prováveis desvios que uma pessoa qualquer possa sofrer, depende muito do que ela tenha armazenado na sua mente ou entendimento; que tanto pode ser frutos de outras pessoas, como, de si própria... 2. ÁRVORES & FRUTOS Certa ocasião Jesus comparou as pessoas, como árvores. Disse Ele: Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tão pouco árvore má que dê bom fruto. Porquanto, cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem de abrolhos se vindimam uvas. (Lc 6:43 e 44 ). Para os dias de hoje, as coisas não são diferentes. Podemos continuar fazendo uso dessa mesma comparação, pois bem sabemos que, em se tratando de palavras do Mestre, elas ,não haverão de passar! Observemos a colocação que Jesus usou: figos de espinheiros e uvas de abrolhos. Coisas totalmente desconexas! É óbvio, que nunca encontraremos figos em espinheiros, nem tão pouco, uvas em abrolhos; pois, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Logo, o que Jesus realmente disse foi : Só se colhe figos de figueira; e uvas de videiras, e, assim por diante. No nosso caso, devemos procurar compreender a coisa da seguinte maneira: não podemos esperar colher frutos, de onde não se produz! Ou seja, não se pode esperar coisas boas de pessoas que nada têm para oferecer ... Assim, ao longo de algum tempo, podemos dispor de um perfil de cada pessoa que faz parte do nosso mundo e, deduzir, a que espécie de árvore cada uma delas pertence... 3. CONDICIONAMENTO PESSOAL Embora a criatura humana tenha toda a liberdade do mundo para fazer uso do livre arbítrio, muito do que ela faz está ligado ao seu condicionamento, um dos fatores que exerce uma profunda influência no seu modo de agir. Por sua própria natureza e modo de ser, o nosso corpo físico necessita ser submetido a determinadas regras, para que possa atender à necessidades vitais, tais como: comer, dormir, etc. Existe uma infinidade de coisas que faz parte do universo de condicionamento de uma pessoa, que se aplica tanto para se moldar a estrutura física, como psicológica e espiritual. Para que se possa compreender melhor a ação do condicionamento pessoal, em cada um desses três aspectos, é necessário que se tenha conhecimento sobre a vida pregressa da pessoa. E, os melhores exemplares de pessoas saudáveis, obtêm-se quando se observa, com certo rigor, todos os aspectos que possam contribuir para isso, que envolve desde: horário da alimentação, repouso, prática de esportes, tempo para atendimento as necessidades fisiológicas, e , até mesmo para dedicação espiritual. É bem provável que a maioria de nós, tenha ciência sobre a importância do condicionamento. O problema, entretanto, encontra-se no que se ensina, pois, ao receber uma determinada informação, o nosso cérebro, não havendo nenhuma restrição, processa o seu cadastramento, independente dessa informação ter fundamento ou não! Acredito que as primeiras informações condicionadas na nossa memória, adquirem um certo sentido de posse. Esse fenômeno, dificulta a implantação de outras informações que tratam de assuntos semelhantes aos já cadastrados, se, porventura, apresentem no seu novo contexto, modificações particularizadas, mesmo que sejam dignas de crédito... Dessa maneira, justifica-se a grande dificuldade que se encontra quando se deseja proceder a uma reformulação de valores em uma pessoa qualquer. É óbvio que não podemos reagir de modo idêntico a uma máquina, pois dispomos de inúmeras vantagens. Uma delas é o acesso à razão! Que nos possibilita a qualquer momento e em qualquer circunstância, reavaliar e refazer os valores que temos armazenados; mantendo-os ou, substituindo-os por outros que correspondam às expectativas do bom senso e da razão. Entretanto, para que isso seja uma realidade, é necessário que tenhamos coragem para dizer “não” ou “sim”, à nossa própria personalidade, sempre que for preciso, para não ficarmos comprometidos com algum tipo de vírus pernicioso! Devemos ser humildes o bastante, para que possamos reconhecer, que nem sempre a nossa personalidade tem maturidade suficiente, capaz, de nos submeter a seus caprichos. Dessa forma, fugir à
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personalidade, é covardia! Logo, temos que ser fortes, determinados... Podemos, até, não saber o que queremos; mas, devemos saber, muito bem, o que não queremos! Isso nos inclina para as coisas que vêm atender aos nossos anseios. 4. DIMENSÃO ESPIRITUAL Relaciona-se com as coisas do mundo invisível, ou, que pertence a natureza do espírito. 1. SEU DISCERNIMENTO - Só se discernem espiritualmente (1a. Co 2:14 a 16). Adquirimos condição de discernir as coisas espirituais através da busca pelo conhecimento da Palavra de Deus. - Só podem ser discernidas dessa forma, porque o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura... (1a. Co 2:14). 2. SEUS DOMÍNIOS 1) O domínio de Deus – O nosso Criador; 2) O domínio de Satanás – O nosso inimigo. 3. O QUE ESTES DOMÍNIOS NOS PROPÕEM 1) O domínio de Deus – Procura nos conduzir ao bem; 2) O domínio de Satanás – Esse domínio se preocupa em nos levar para o mal. Exemplo de coisas estabelecidas para nos conduzir ao bem: - A Lei outorgada por Deus ao povo judeu (Os dez mandamentos) – Ex 20; Rm 7:14; - O Evangelho (Boas Novas) – apresentado a toda humanidade, através da pessoa de Jesus Cristo (Lc 4:18 e 19). 4. VALORES DA DIMENSÃO ESPIRITUAL (Referem-se aqueles que pertencem ao plano espiritual) - Amor, bondade, fidelidade, paz, mansidão, etc. É a prática desses valores que nos faz desligar da força que a dimensão material exerce sobre nós, tornando-nos mais “leves”, e, conseqüentemente, contribuindo para que possamos nos desprender cada vez mais deste mundo, em direção à Pátria Celestial. 5. EXEMPLO DAS COISAS PERTENCENTE AO PLANO ESPIRITUAL - Bênçãos (Ef 1:3) = Diz respeito a algo de bom que Deus nos concede (saúde, prosperidade, etc); - Dons – A Palavra da Sabedoria, a Palavra do conhecimento, fé, dons de curar, operação de milagres, profecia, discernimento de espíritos, variedade de línguas, capacidade para interpretar línguas (1a. Co 12:8 a 10); - Hinos, e cânticos (Ef 5:19); - Sacrifícios (espirituais) 1a. Pe 2:5; Rm 12:1 Representa aqueles sacrifícios feitos com a intenção de se obter resposta espirituais. Exemplo: Jejum, aplicar-se à Obra de Deus... 6. COMO SE APRESENTAM OS SERES DA DIMENSÃO ESPIRITUAL a) Em Sonhos - Um anjo do Senhor apareceu a José, anunciando-lhe o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1:20). Ainda a José: Mandando que fugisse para o Egito (Mt 2:13); Mandando que retornasse à terra de Israel (Mt 2:19). b) No meio do fogo - Apareceu o anjo do Senhor numa chama de fogo (Ex 3:2). c) Em visões - A Daniel (Dn 8:13, 15 e 16); - Ao apóstolo João, na Ilha de Patmos (Ap 1:12 a 16) “Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro, e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho do homem, com vestes talares, e cingido à altura do peito com uma cinta de ouro. Sua cabeça e cabelos eram brancos como a alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pé semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saia-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o Sol na sua força.
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d) Com aparência especial (Para Nabucodonozor na fornalha) - “Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses” (Dn 3:25). e) Em forma natural - Apareceu a Abraão – “ Levantou-se ele, os olhos, e eis três homens de pé em frente dele...” (Gn18:2); - Apareceu a Jacó – “ ficando ele só, e lutava com ele um homem, até ao romper do dia” (Gn 32:24); - Apareceu a Josué – “ Estando Josué ao pé de Jericó, levantou os olhos, e olhou: e eis que se achava em pé diante dele um homem, que trazia na mão uma espada nua; chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos adversários? Respondeu ele: Não, sou príncipe do exercito do Senhor, e acabo de chegar...” (Js 5:13 e 14) 7. COMO SE MANIFESTAM a) Através de profetas – que são pessoas dotadas de dom especial. 1) Profetas de Deus – Moisés, Elias, Eliseu, Micaias, Isaias, João Batista, etc. 2) Falsos Profetas – Os profetas do rei Acabe: (quase quatrocentos homens) – 1a. Rs 22:6 - Então saiu um e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. E o Senhor lhe disse: Com que? E ele disse: Eu sairei e serei espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás, e ainda prevalecerás; sai, e faze assim. 3) Os profetas do Deus Baal e do poste ídolo “... os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Asera, que comem da mesa de Jezabel” (1a. Rs 18:19) b) Fazendo uso de pessoas - Exemplo: espíritos malignos que se apoderam de pessoas: - O endemoniado gadareno – “E, tendo chegado à outra banda, à província dos gergesenos, saíram-lhe ao encontro dois endemoniados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho. E eis que clamaram, dizendo Que temos nós contigo, Jesus Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? (Mt 8:28 e 29); - O endemoniado de Cafarnaum (Mc 1:23 a 26); - O caso da jovem que adivinhava (At 16:16 e 17); - Caso dos judeus exorcistas (At 19:13 a 16). 8. CASOS DE PESSOAS QUE TIVERAM ACESSO A DIMENSAO ESPIRITUAL - Enoque: “E andou Enoque com Deus; e não se viu mais; porquanto Deus para si o tomou (Gn 5:24); - Elias: “... indo eles (Elias e Eliseu) andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro: e Elias subiu ao céu num redemoinho” (2a. Rs 2:11); - Jesus Cristo: (na transfiguração) “E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e os seus vestidos se tornaram brancos como a luz” (Mt 17:2) 9. EXPERIÊNCIAS RELACIONADAS COM A DIMENSÃO ESPIRITUAL - Caso de Eliseu – 2a. Rs 5:26; - Apóstolo Paulo – 2a. Co 12:2 a 4. 10. OBSERVAÇÃO Nem todos tem a capacidade de ver os seres da dimensão espiritual – Exemplo o moço/ Eliseu (2a. Rs 6:16 e 17)
5. JEJUM
Definição: Abstinência de alimentos por espírito de mortificação. A intenção de quem jejua é procurar elevar sua parte espiritual, e desse modo, buscar aproximar-se mais de Deus. O Jejum pode ser feito com as seguintes finalidades: 1) Humilhação - “Então apregoei ali um jejum junto ao rio Ava, para nos humilharmos perante o nosso Deus, para lhe pedirmos jornada feliz par nós, para nossos filhos e para tudo o que era nosso” (Esd 8:21). 2) Para obter de Deus alguma coisa que para nós (homens) seja impossível - “Então vieram alguns que avisaram a Josafá, dizendo: Grande multidão vem contra ti dalém do mar e da Síria; eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi. Então Josafá teve medo, e se pôs a buscar ao senhor; e apregoou jejum em todo Judá “ (2o. Cr 20: 2 e 3). 3) Em agradecimento a Deus por alguma bênção recebida; 4) Como complemento à oração para se expulsar determinada casta de demônios - Jesus falando aos discípulos: “Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum” (Mt 17:21). 5) Santificação - Os apóstolos, servindo ao senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: “Separai-me agora Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13:2).
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Durante a jornada de Jesus Cristo, aqui na terra, os discípulos de João perguntaram-lhe: “por que jejuamos nós e os fariseus (muitas vezes), e teus discípulos não jejuam?” (Mt 9:14). Respondeu Jesus: “Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias hão de jejuar” (Mt 9:15). Algumas pessoas interpretam este texto acreditando que os discípulos de Jesus só precisariam praticar o jejum quando Ele (Jesus) não estivesse mais entre eles; ou seja: durante o período em que Ele esteve sepultado. Todavia, se examinarmos com cuidado o texto em questão, vamos observar que o afastamento a que Jesus se referia, provavelmente, não deveria ser somente o que diz respeito ao tempo em que Ele esteve ausente por motivo de permanecer sepultado; mas, todo o período em que Ele não mais viesse a viver neste mundo. Sendo assim, podemos considerar que o jejum, ainda é um artificio que o cristão pode lançar mão. 6. O PECADO
Existe determinadas ações que não têm nenhuma sintonia com o Criador. Entre essas, encontra-se o PECADO, que é a transgressão da lei ( 1 o. Jo 3:4). 1) A ORIGEM DO PECADO
Segundo as Escrituras Sagradas, o pecado se origina da seguinte forma: “...Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá a luz ao pecado...” (Tg 1;14 e 15). Conforme podemos observar, o pecado não nasce assim, de repente! Ele carece de um determinado período de tempo para se formar, o qual podemos enumerar da seguinte maneira: a) Faz-se necessário que a pessoa esteja acometida da cobiça; b) A cobiça atrai a pessoa - Refere-se ao momento em que alguém ou alguma coisa dirige-se à pessoa. Exemplo:... a serpente dirige-se à Eva e diz: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?...” (Gn 3:1) c) A cobiça tenta a pessoa - Ocorre logo após a atração, quando há um “bombardeio” de informações ou de cobranças à pessoa. Exemplo: “...Então disse a serpente à Eva: “É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dela comerdes se vos abrirão os olhos, e, como Deus sereis conhecedores do bem e do mal...” (Gn 3:5). d) A cobiça seduz a pessoa - Se a pessoa não resiste a tentação, então ela será seduzida, pois ela passa a ver as coisas como se elas lhe fossem familiares. Exemplo: “...Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e árvore desejável para lhe dar entendimento”. (Gn 3:6) e) Concepção - A concepção ocorre quando a pessoa que está sendo seduzida decide envolver-se ou consentir com a situação. Exemplo: (Eva) tomou o fruto e comeu (Gn 3:6) Consuma-se desta maneira, o pecado.
2) COMO SE CONHECE O PECADO
Normalmente, o que nos dá a conhecer o pecado, é a própria lei ! O próprio apóstolo Paulo, nos escreveu: “...Eu não teria conhecido o pecado, se não por intermédio da lei; pois não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás “ (Rm 7:7). O mesmo fenômeno, ocorreu muito antes, como o povo israelita, quando passou a conhecer os preceitos da lei... O apóstolo João, também nos escreve, que: “Toda injustiça é pecado (1o. Jo 5:17). Sabemos que no mundo em que vivemos, não é muito fácil uma pessoa ser cristã, por isso, a maioria delas, prefere permanecer indiferente em relação ao convite que Deus tem feito à toda humanidade, através do evangelho de Jesus Cristo, seu Filho. Logo, o que percebemos à nossa frente, é que existe dois grupos distintos de pessoas. Um, que não faz muita questão da presença Divina em suas vidas, embora acredite possuir algum conhecimento a respeito de Deus que lhe ajuda em alguma coisa ... E o outro grupo, refere-se àquelas pessoas que desfrutam de uma certa harmonia com Deus; e qualquer manifestação diferente ou estranha que porventura, surja, será logo detectada; pois, o objetivo será: a quebra do equilíbrio, e isso se processa, através de dúvidas ou oferecimento excessivo de vantagens!... Foi assim que aconteceu com a Eva. Ela sabia da ordem de não comer da árvore do bem e do mal, mas o maligno já chegou indagando: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” Que isso era uma verdade, não havia dúvida alguma, mas havia uma exceção, e quanto a isso, o Maligno nada falou... Todavia, qualquer que seja o modo de como essa tentação se apresente, devemos ter sempre em mente que, o objetivo dela será sempre o mesmo: romper a condição de harmonia ou estabilidade que a pessoa desfruta para com Deus!
3) SÃO PECADOS CAPITAIS
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a) A idolatria - Culto prestado a ídolos (estátuas ou simples objetos cultuados como deus ou deusa). - “Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagens de escultura nem coluna, nem poreis pedras com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu Sou o Senhor vosso Deus” (Lc 26:1); b) A obstinação - (teimosia)- qualidade, ação ou procedimento teimoso. c) A feitiçaria - (bruxaria, magia negra) - despacho, feitiço, macumba, etc. - (Manassés) queimou a seu filho como sacrifício, adivinha pelas nuvens, era agoureiro e tratava como médiuns e feiticeiros... (2o. Rs 21:6); Observação: Nos tempos de Moisés não era permitida a existência de feiticeiros. d) A rebelião - É o ato ou efeito de rebelar-se, revolta, rebeldia. - “... A rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria” (1o. Sm 15:23). 4) CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
Muita coisa acontece conosco quando consentimos viver sob o jugo do pecado, convém, entretanto, salientar essas: a) Morte espiritual - porque a salário do pecado é a morte... (Rm 6:23); b) Afastamento de Deus (Gn 6:3 e 5); c) Destituição da graça de Deus; d) Perda da condição de sermos chamados filhos de Deus; e) Mudança de sorte; f) Tristeza; g) Perda de Paz; h) Passamos a ser instrumentos a serviço do maligno; i) Passamos a ser causadores de uma série de maldades a outras pessoas; j) Perda da salvação da alma! 5) COMO EVITAR O PECADO
Todos nós temos desejo de possuir as coisas. Isso é muito natural. Mas, entre esses desejo, e a cobiça, há uma enorme diferença! As coisas precisam ser mantidas em seus devidos lugares, e essa incumbência compete a nós. Devemos dominar o nosso desejo, não permitindo, de maneira nenhuma, que ele se envolva a ponto de se transformar em cobiça; pois, se isso vir a acontecer, ficaremos expostos a sermos atraídos, e até seduzidos, por algo que faz uso da própria pessoa! Logo, a receita para se evitar o pecado, nos vem lá do princípio da Criação, quando Deus, assim, falou a Caim: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta, o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4:7).
6) COMO VENCER O PECADO
Sabemos que nos últimos tempos a iniquidade se multiplicará (Mt 24:12) principalmente, pela ação do maligno na vida das pessoas. E sobre isso, o apóstolo Paulo, assim se expressou: “... O Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvido a espíritos enganadores, e doutrinas de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, tendo cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento, exigem abstinência de alimentos que Deus criou para os fiéis, a fim de usarem deles em ação de graça, e por quantos conhecem plenamente a verdade” (1o. Tm 4:1 a 3). Já o apóstolo Pedro, procurou nos lembrar, quando assim nos escreveu: “... Nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as suas próprias paixões, e dizendo: Onde será a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação... - Deliberadamente esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus... veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água. Ora os céus que agora existem, e a terra, pela mesma palavra têm sido entesourados para o fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios” (2o. Pe 3:3 a 7)... “Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para com o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia” (2o. Pe 3:8). Jesus também, nos alertou quanto ao final dos tempos, quando disse: “...Surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24). Tudo isso, concorrerá para o enfraquecimento espiritual das pessoas. Muita coisa mudará, e o amor de muitos esfriará (Mt 24:12). Mas, a solução para se vencer o pecado, continuará sendo a mesma: JESUS CRISTO!... Se andarmos na luz como Ele na luz está temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado (1 o. Jo 1:17). E se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já se passaram, tudo se fez novo (2o. Co 5:17). O Senhor, na sua infinita misericórdia, nos tirou do jugo da lei e nos colocou sob a dispensação da graça, deixando-nos inteiramente à vontade para: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1o. Jo 1:9). “Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus” (Rm 7:22).
58 7. PESSOAS AVARIADAS
O corpo humano dispõe de uma grande variedade de funções mecânicas, que são acionadas por estímulos voluntários e involuntários, e obedecendo a princípios naturais e sobrenaturais! Cada pessoa possui a sua própria “máquina”, sendo a responsabilidade de cada um cuidar de si próprio. Em condições normais, as coisas devem, realmente ocorrer dessa forma, mas quando há algum distúrbio nessa “máquina”, a coisa se complica, pois, nem sempre, os mecanismos de comando conseguem ativar os demais elementos, e às vezes, são os próprios comandos que apresentam falhas; aí tudo vai de água abaixo. Esses danos podem surgir de várias maneiras, a saber: descontroles genéticos causados por incompatibilidade hereditária; por alimentação deficiente em determinados períodos de vida; pela ação de medicamentos ministrados indevidamente; por doenças, e por acidentes, de um modo geral. Num quadro desse, podemos imaginar quão difícil se torna, quando não impossível, a execução de determinadas atividades, por mais simples que possam parecer. De maneira que, muitas vezes nos deparamos com pessoas tristes, deprimidas, apáticas... Certamente, elas não se comportam assim porque querem, mas por alguma coisa estranha que interfere no seu modo de ser. Devemos compreender que, quando encontramos uma pessoa assim, o quadro que vemos, não se restringe, apenas, ao seu corpo físico, mas espelha também, o retrato de sua própria alma; que, por não poder proceder do modo como deseja, também não consegue esconder a amargura, a angústia e o descontentamento que lhe oprimem. Acredito, entretanto que, mesmo que uma pessoa esteja nessas condições ela possui um espírito e alma, perfeitamente sãos. A dificuldade reside, apenas, no seu corpo físico! Logo, vem a pergunta: Podemos exigir de uma coisa mais do que ela é capaz?... Assim, concluímos que na dimensão na qual nos encontramos, o corpo físico é de extrema importância, pois representa o instrumento que Deus nos deu para realizarmos tudo o que desejarmos, de bom ou de mau, a nosso bel prazer! Todavia, não existindo integridade no nosso corpo físico, há constrangimento, insatisfação, e toda uma série de coisas que prejudicam o nosso desempenho como pessoas, e essas dificuldades ou impedimentos nos conduzem a sentimentos extremamente desagradáveis, como: nostalgia, desgosto, incapacidade, solidão, inutilidade, rejeição e outros da mesma espécie. Portanto, aqueles que ainda podem sorrir, e todos os demais que nada têm do que se queixar, devem levantar as mãos para os céus e dizer: “Maravilhoso Deus! Não existem palavras que possam exprimir o meu sentimento de gratidão, mas eu quero Te dizer: Muito obrigado, meu Senhor!...” 8. SOBREVIVÊNCIA COMPARTILHADA
A criatura humana consiste de três partes básicas: o espírito; a alma, e o corpo. De modo que quando dizemos, “o nosso corpo”, estamos nos firmando numa base espiritual e mostrando um sentido de posse de um bem material. E quando dizemos, “o nosso espírito”, estamos nos firmando numa base material e expondo o sentido de posse de que temos um bem espiritual. Dessa forma, podemos atuar em qualquer um desses planos, tanto no que diz respeito ao plano material, como, no que tange as coisas do plano espiritual, dentro de nossas limitações, é claro!... O corpo é a parte material ou concreta, e serve como instrumento pelo qual a alma e o espírito se manifestam. Dispõe de 5 sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar), que são os “sensores” que captam os estímulos exteriores que irão influir no comportamento das pessoas, ou seja, cada pessoa terá o seu próprio modo de ser, ou, o seu “jeito” próprio. Logo, como se trata de um elemento de natureza material, e para que permaneça sempre em condições de realizar o papel para qual foi criado, o corpo necessita ser alimentado, sendo esse alimento constituído de certas substancias que, após colocadas no interior de nossa boca, provocam reações químicas que nos permitem sentir determinadas sensações, que podem variar conforme o tipo dessa substancias, e que podem tratar-se de uma coisa quente, ou fria; dura ou mole; macia ou áspera, etc.; mas tudo isso são conseqüência naturais, ou seja, de natureza física, não tendo nada a ver com o aspecto sobrenatural, pois o nosso corpo foi elaborado para reagir dessa maneira!... Entretanto, convém observar que cada pessoa reage de modo diferente à ingestão de um determinado alimento, mesmo que se trate de um mesmo tipo de alimento. E assim, algumas pessoas podem achar agradável um certo tipo de alimento, enquanto que outras não, chegando até quem o rejeite! Isso, provavelmente, ocorra em razão de vários motivos, entre os quais podemos citar: a falta de condicionamento dessas pessoas em relação a esse alimento, ou, até mesmo uma possível diferenciação no que diz respeito a constituição física ou orgânica de cada um de nós... A bem da verdade, embora todas essas sensações se processem de dentro para fora, e sejam de natureza física, pelo fato do corpo possuir vida, pois trata-se de uma “alma vivente”, é essa mesma alma quem responde a esses estímulos resultantes dessas sensações, por meio de determinados modos de comportamentos, podendo, esses comportamentos variar desde simples contrações faciais, até bruscos movimentos corporais, pois a alma se utiliza do corpo para manifestar emoções ou sentimentos na dimensão material. Logo, podemos compreender que os fenômenos que ocorrem com o nosso corpo em relação a alimentação ou a outros estímulos, podem ter pelo menos duas funções básicas: o sustento do proprio corpo e o agrado ou desagrado da nossa alma! – Partindo dessa concepção, o corpo representa simplesmente um instrumento mecânico pelo qual a alma se manifesta, sendo assim, a parte principal é alma e não o corpo, mas quanto mais perfeito for esse corpo, ou seja, esse instrumento, melhores condições fornecerá à alma, e em conseqüência, estará também ampliando o seu limite de satisfação pessoal. Logo, se a coisa realmente funcionar assim, isso nos leva a crer que, a alma, entre outras coisas, tem a função de transformar em emoções ou sentimentos tudo o que venha afetar o corpo... Exemplo: uma certa pessoa ouve uma musica e se agrada dela. O procedimento normal dessa pessoa será o interesse em aprender essa musica, haja visto, esse estimulo ser diretamente dirigido à alma, e não ao corpo, pois este não necessita de musica para a sua
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sobrevivênia! Convém lembrar, entretanto, que essa musica deverá estar sendo executada numa altura que não prejudique as condições físicas do ouvido dessa pessoa, ou seja, não lhe cause nenhum dano, pois do contrário, não agradaria a alma também! Outro exemplo é o seguinte: quando vemos alguma coisa, procuramos, imediatamente visualizá-la como um todo, de modo a definir: tamanho, cor, forma, brilho, etc. É muito normal buscarmos em tudo o que vemos ou sentimos, o sentido de simetria, de equilíbrio, de beleza, etc. pois, afinal de contas fomos criados pelo fundador da perfeição! Deus nosso Pai!... Mas, se o nosso corpo estiver atravessando uma fase muito difícil em que uma certa enfermidade nos tenha acometido, a nossa alma também sofrerá com isso, comovendo-se com esse estado de penúria! E, em muitos casos, o problema é tão sério que os meios materiais ou humanos não são capazes de resolve-lo. Sendo assim, só nos restará um caminho: pedir a Deus, nosso inventor que cuide de nós; pois somente Ele saberá onde está o “defeito”, pois: - o nosso espírito é a lâmpada do Senhor que esquadrinha todo o mais íntimo do corpo. Logo, se buscarmos adequadamente os meios espirituais, poderemos obter resposta para problemas pertencentes também ao plano material, além de proporcionar fortalecimento para o nosso espírito. Outras vezes, estamos plenamente satisfeitos no que diz respeito às necessidades do corpo e da alma, mas, uma certa sensação de “vazio” ou de “insatisfação pessoal” nos aflige! Isso significa dizer que não podemos viver somente em função dos aspectos físicos ou emocionais, mas necessitamos também, de alimento espiritual para que o nosso espírito seja vivificado! E esse alimento quem nos dá, é o Criador, se procurarmos adquiri-lo através da oração, ou, em razão da vontade Divina por meio de sua infinita misericórdia... Por isso, não creio que seja correto pensar que “cada alma tem o corpo que merece”! pois, ela deverá atuar levando em consideração as limitações do corpo que possui, dos condicionamentos adquiridos, e, naturalmente, do raciocínio, que é feito pelo espírito... E, como estamos na dimensão física, e o nosso corpo tem as suas necessidades, é obvio que determinadas necessidades terão, obrigatoriamente de serem feitas, pois isso obedece a uma ordem natural das coisas... E assim, satisfeita a parte essencial que algumas vezes tem pontos indesejáveis, a criatura humana procura tirar o máximo proveito possível das coisas que se ligam ao aspecto material, e isso, dificulta, de certo modo, a ação dos espírito, que passa a atuar, algumas vezes, em função da alma e do corpo... Mesmo sendo o espírito quem decide sobre onde a pessoa deva ir ou não, pois é ele quem nos dá a noção de entendimento das coisas, ou seja, é o espírito que nos proporciona a noção do que é certo ou errado; do que é seguro ou perigoso!... Mesmo sujeitos a esse controle por parte do espírito é muito comum algumas pessoas se excederem quanto aos limites de tolerância da razão! Provavelmente, porque o espírito apenas apresente as regras ou normas de conduta a serem seguidas, baseado no condicionamento adquirido e conforme os padrões de cada um; e levando em consideração ainda, aspectos como: a condição social e meio ambiente. Por tudo isso, acredito que a única maneira pela qual podemos nos libertar desse desequilíbrio pessoal e obter a autoridade que o nosso espírito precisa para que ele possa se impor à certas atitudes nossa, ou, a desejos incompatíveis com a condição humana, é a busca de alimento espiritual. Pois, só desse modo haveremos de vivificar o nosso espírito e não deixar que apenas a alma e o corpo controle a nossa vida... E assim, como cristãos que somos, devemos procurar, dentro de um senso de “moderação”, mortificar o que for necessário para que possamos agir de maneira mais adequada e racional possível. E para atingir essa condição, devemos pedir ajuda a Deus, nosso Criador, através da oração e da prática dos preceitos Divinos...
9. VESTIMENTAS
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O modo de se vestir representa um dos pontos mais polêmicos que persiste entre os cristãos das diversas denominações evangélicas. Entretanto, de uma coisa devemos estar certos: a verdade só está de um lado. Segundo a história bíblica, a primeira forma de proteção do corpo foi confeccionada por nossos primeiros pais, Adão e Eva; que cozeram folhas de figueira e fizeram cintas para si (Gn 3:7). Mas, essa maneira de se resguardar, certamente, não lhes satisfez, pois, quando o Senhor Deus perguntou ao homem: “... Onde estás?” - A resposta que obteve foi: “Ouvi a tua voz no jardim, e, como estava nu, tive medo e me escondi”. (Gn 3:9 e 10). Adão tinha razão. O Senhor Deus, realmente, não se agradou do modo como estavam, por isso, Ele mesmo, utilizando-se de peles, fez vestimentas para eles, e os vestiu. (Gn 3:21) É de se deduzir que, já nessa ocasião, o Senhor Deus tenha procurado fazer distinção entre, uma vestimenta própria para o homem, e uma vestimenta própria para a mulher; porque era assim que Ele queria que fosse. Os anos se passaram. Muita coisa aconteceu. E as mudanças promovidas pelos homens, atingiriam também, o seu modo de vestir... Até que veio Moisés; um varão escolhido por Deus para orientar e dirigir o Seu povo. Moisés, promulgou as leis, cuja finalidade era regular todos os procedimentos do povo, inclusive, quanto ao modo de vestir, conforme fez notório o seguinte texto bíblico: “A mulher não usará roupa de homem, nem o homem veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor teu Deus”. (Dt 22:5) O apóstolo Paulo, também recomendou as mulheres do seu tempo da seguinte maneira: “... que as mulheres em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso... não com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso”. (1a. Tm 2:9) Quanto a nós, que vivemos num país extenso e sujeito a vários tipos de climas, devemos procurar nos adequar de acordo com as circunstâncias, sem no entanto, comprometer os princípios da decência e do bom senso, a fim de não causar constrangimento. É notável que somos vítimas de nossa própria incoerência, de vez que insistimos em adotar padrões que nem sempre são compatíveis com as nossas condições climáticas. O que significa dizer: padrões iguais para situações desiguais. Apesar de tudo, como discípulos de Jesus que somos, a nossa responsabilidade aumenta, principalmente se atentarmos para o fato de que somos: a luz do mundo e o sal da terra (Mt 5:13 e 14). É necessário que haja aqueles que proporcionem a noção de equilíbrio às demais pessoas, para que as coisas não venham a caminhar de mal a pior. Quanto ao uso indiscriminado de roupas por ambos os sexos, embora à primeira vista não pareça fazer mal algum, tal comportamento produz contrariedades no sentido original; logo, concluímos que isso, nada mais é, senão, uma tendência comprometida com o mal, de vez que se trata de uma oposição à vontade do Criador. Nesse contexto, encontramos muitas pessoas que argumentam: “Mas não é a vestimenta que determina o sexo!” Na verdade, nem sempre uma pessoa consegue esconder totalmente a que sexo pertence, atrás somente de uma roupa, mesmo porque, a própria natureza humana dispõe de um certo “faro” que detecta, até com certa precisão: “do que , realmente, se trata”. Por essa razão, talvez, até podemos dizer que: “Não é a vestimenta que determina o sexo”; mas com certeza e com toda propriedade, podemos afirmar: “Mas é o sexo que deve determinar a vestimenta”. Por isso, não devemos dar ouvidos a quem diga: “Mas Deus só quer o coração!” Ou, “O que é bonito é para se ver!” Devemos sim, conservar o nosso espírito, alma e corpo irrepreensíveis, se é desejo do nosso coração que Deus ache graça em nós. (1a. Ts 5:23). Porque de uma coisa devemos estar certos: Deus está sempre pronto para nos ajudar, mas o que deve ser feito por nós, Ele não o fará. Logo, como criaturas inteligentes que somos, devemos procurar fazer o que for melhor, ajustando cada coisa conforme a sua finalidade e as circunstâncias nas quais elas devam ser empregadas. Conclusão: somos passíveis de mudanças, mas Deus não. Deus nos criou diferentes, e deseja que assim continuemos. E uma das maneiras que podemos nos utilizar para satisfazer esse desejo do nosso Pai, é nos vestir, exatamente, como Ele quer. Portanto, determinados aspectos de ordem, devem fazer parte de nossa maneira de viver; a saber: bom senso, decência, modéstia, e principalmente, moderação. Acredito que agindo dessa forma, estaremos atuando dentro do domínio da graça de Deus. Ficando livres de caprichos de um impasse que, embora não pareça tão fundamental, talvez possa causar escândalos suficientes para nos afastar do caminho que nos conduz à salvação!... Que Deus nos abençõe e nos ilumine a respeito.