S e r v ir e lide Se lid e r a r s ã o q u a lida lid a d e s q u e s e aperfeiçoam com o exercício da disciplina
Embora Embo ra a disci di scipli plina na s e ja menc me ncio iona nada da com e s p a n tosa to sa freq fr eqü ü ê n cia ci a na Bíblia, Bíblia , o s escrit esc ritore oress conte con temp mpor orân âneo eoss têm s e mostrado mostr ado parti pa rticu cular larme ment ntee om isso is soss a se u respeito. respeit o. Mas Ma s K ent en t H u g hes he s a p i r e c e u para pa ra p reen re ench cher er e s ta lacuna lac una com uma obra esplêndida. Você será desafiado por este livro. Ele acenderá, em sua alma. uma ardente paixão pela pe la disciplina disciplina piedosa. John MacArthur,
p a s t o r d a I g r e j a Co C o m u n i d a d e d a G r a ça n o s E st st a d o s U n i d o s
Es E s te é um livro livro para par a hom ho m ens en s a n sio si o sos so s por po r apren ap rende derr a sere se rem m mais e m C r i s t ão pro úteis. D i s c i p l i n a s d o H o m em p roce cede de d a pe p e n a d e alguém algu ém que aprendeu tanto a servir como a liderar, e que é hábil em prover o leito leitorr com aplicações práticas das verd v erdade adess eternas. C. William Pollard,
p r e s i d e n t e d a Se r v i c e m a s t e r Co m p a n y Au A u to r
R. Kent Hughes é pastor em Wheaton, Illinois, EUA. Conferencista e escritor, é um dos mais respeitados expoentes das Sagradas Escrituras. Eis alguns de seus livros: Father: Fathe r: The Th e Lord Lo rd’s ’s Patte Pa ttern rn f o r Prayer, Prayer, Living on the th e Cutting Cutti ng Edge, Ed ge, Liberating Liber ating Ministry from fr om the th e Su S u c c e s s Syndrome Synd rome..
ISBN - 85-263-0045-8
R. Kent Hughes
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d o h om om em Serv Ser vir e lidera liderarr são qualidades qualidades que se aperfeiçoam com o exercício da disciplina
T odos odos os direitos direitos reservados. reservados. Copy C opy rig ht © 1996 para a líng líng ua portu portugg uesa da Casa Publicadora das Assembléias de Deus. T ítulo tulo do or iginal em ing ing lês: lês:
Di Disciplines of a Godly Man Crossway Books W heat he aton, on, Illin Illi n o is , U S A Primeira Edição em ing ing lês: lês: 1991 1991 H 7 _ 1 » ----- I
Capa: Capa: J aime de Paula Paula Prado Prado
248.27 HUGd
A uto dis c iplina iplin a Hughes, R. Kent Disciplinas do Homem Cristão.../R. 1 ed. - Rio de Janeiro: Casa PubWcadwk, bléi bléias as de Deus, Deus, 1996. \\\ p. 304. cm. 14x21 ISBN 85-263-0C 1. A uto iptm; iptm; 2 .. Devocionaj 1
ara arai Cristã Cr istã e T eologia
D 248 .27 - A utodisciplina utodisciplina
Casa Publicadora das Assembléias Assem bléias de Deus Deus Caixa Postal 331 200012000 1- 970, R io de de J aneiro, aneiro, RJ , B rasil Ia edição/1996
Parameusfilhos Br Brian ThomasHoch Ja Jame Je J s effersonSimpson Ri RichardKent HughesII WilliamCarey areyHughes
I n d i c e
Agradecimentos..................................................................... 9
INTRODUÇÃO 1 Disciplina para a Santificação...............................................13
RELACIONAMENTOS Disciplina da Pureza............................................................ 23 3 Disciplina no Casamento..................................................... 35 4 Disciplina da Paternidade................................................... 47 5 Disciplina da Amizade......................................................... 61 2
ALM A 6 Disciplina da Mente............................................................ 75 7 Disciplina da Devoção........................................................ 87 8 Disciplina da Oração........................................................101 9 Disciplina do Louvor ........................................................ 1 15
O CARÁTER 10 Disciplina da Integridade................................................. 131 11 Disciplina da Língua ............ :......................................... 143 12 Disciplina do Trabalho.................................................... 155
MINISTÉRIO 13 Disciplina da Igreja......................................................... 167 14 Disciplina da Liderança................................................... 1 77 15 Disciplina da Contribuição.............................................. 189 16 Disciplina do Testemunho.............................................. 201 11 Disciplina do Ministério..................................................21 3
DISCIPLINA 18 A Graça da Disciplina...................................................... 223
RECURSOS A O Testemunho de James e Deby Fellowes..................
.
233
B Plano M’Cheyne para Leitura Diária.................................. 239 C Através da Bíblia...........................................................255 D Guia Tópico para Leitura Devocional da Bíblia em um A no .....................................................263 E Seleção de Provérbios Referentes à Língua ....................... 271 F Salmos de Louvor (Apropriados para o Louvor Pessoal) 277 Notas.................................................................................... 279 índice das Escrituras.............................................................. 291 índice Remissivo................................................................... 299 ...
A g r a d e c i m e n t o s
v ^T os ta ria de agradecer à minha secretária, Sra. Sharon Fritz, por t sua dedicação e satisfação em datilografar as múltiplas revisões v i dos manuscritos; ao Sr. Herbert Carlburg, por sua leitura semanal das provas e pelas várias sugestões; ao Sr. George Grant, pela perfeita edição, embora estivesse ocupado em ponto distante da Inglaterra; ao Sr. Ted Griffing, editor- gerente da Crossway Books, por sua visão acurada que tomou claro o incompreensível; e à minha esposa, Barbara, que possui a graciosa sabedoria para eliminar o irrelevante e atingir o âmago das coisas com a perpétua visão semelhante à de Tiago: “Qual o proveito disto?”
I n t r o d u ç ã o
Todos que são beneficiados pelo que faço, fiquem certos que sou contra a venda ou troca de todo material disponibilizado por mim. Infelizmente depois de postar o material na Internet não tenho o poder de evitar que ' alguns aproveitadores tirem vantagem do meu trabalho que é feito sem fins lucrativos e unicamente para edificação do povo de Deus.
Criticas e agradecimentos para:
mazinhorodriguesQyahoo. com. br
Att: Mazinho Rodrigues.
D is c ipl in a pa r a a S a n t if ic a ç ã o
erta vez, no início do verão, antes de iniciar a sétima série, eu estava jando minha voltinha pelo campo de beisebol e peguei uma raquete de ânis pela primeira vez... e estava fisgado! Não foi muito tempo antes de eu me tornar, em dez anos, um dependente do tênis. Minha paixão pelo esporte tornou- se tão intensa que eu era capaz de pegar uma bola de tênis àtoa e cheirá- la. O psst e a suave fragrância da borracha ao destampar uma lata de botes novas eram inebriantes. O ruído de uma bola suavemente tocada, principalmente na quietude da manhã, era como uma sinfonia para mim. Minhas lembranças daquele verão e do que se seguiu é da brilhante quadra de tênis, pés ardentes, o suor salgado e os deliciosos banhos de água tépida d e r r a m a d a de uma lata vazia de bolas, as sombras do meio- dia, apontando preguiçosas para o Leste, seguidas pela “luz diurna” da quadra i l u m i n a n d o o estádio, e as misteriosas raquetes à noite, assustadoras, bombardeando nossas bol^s. Naquele outono, decidi tornar- me um jogador de tênis. Gastei minhas e c o n o m i a s naquelas belas raquetes Davis Imperial laminadas - um tesouro que eu chegava a levar para cama. Eu era disciplinado! Jogava diariamente após 3.S aulas (exceto durante a temporada de basquete) e todo fim de semana Quando a primavera chegou, pegava minha bicicleta e ia para a quadra em que o time da high school treinava, e ficava observando de longe, até qu^ eles desistiam e me deixavam jogar com eles. Nos dois verões seguin tes, tornei lições, joguei em alguns uns torneios e treinei oito horas por dia só voltava para casa quando apagavam as luzes.
E fiquei bom. Bom o bastante, na verdade, que aos doze anos e meio de idade, cinqüenta quilos de peso, eu era o segundo homem do time de minha universidade, na Califórnia, entre seus três mil alunos. Eu não apenas era um jogador de alto nível, mas aprendi que a disciplina pessoal é a chave indispensável para se atingir qualquer coisa na vida. Desde então, comecei a entender mais que isto, de fato: que a disciplina é a mãe e a artesã do que chamamos de gênio.
EXEMPLOS Quem quer que tenha visto Mike Sangletary (profissional permanente All- Pro - e duas vezes jogador de defesa do ano do NFL e membro do Super Bowl XXV Drearn Tearn) “jogar”- e observou sua batida e seus crunches samurai - normalmente se surpreende ao conhecê-lo. Ele não é um tipo atlético imponente. Tem um metro e oitenta de altura e pesa uns cem quilos. Onde está sua grandeza? Disciplina. Mike Sangletary é um aluno tão discipli nado quanto qualquer um que já tenha jogado tênis. Em sua biografia, Calling the Shots, ele diz que, ao ver tapes de jogos, normalmente repete uma jogada cinqüenta a sessenta vezes, e que gasta três horas para ver üm tempo de jogo de futebol, que são apenas vinte a trinta jogadas! 0 Por observar cada jogador, por saber mentalmente a tendência do adversário - contra- ataques, saída de bola distância, o tempo que falta - por ler a mente do adversário através da posição de seus pés, ele está sempre avançando na direção do destino preestabelecido para a bola, antes que o outro jogador execute a jogada. O sucesso legendário de Mike Sangletary é o testemunho de sua vida notavelmente disciplinada. Estamos acostumados a julgar Ernest Hemingway como um bêbado, um gênio indisciplinado que tomava um quarto de garrafa de uísque por dia nos últimos vinte anos de sua vida. No entanto, ele tinha a musa sobre si. Sem dúvida, ele era um alcoólatra conduzido por paixões complexas. 0 Mas, quando se punha a escrever, ele era a quintessência da disciplina! Suas primeiras obras eram caracterizadas por um perfeccionismo literário obsessi vo, que se refletia em seu trabalho, como uma economia de estilo, gastando horas, polindo frases, à procura do môtjuste - a palavra exata. É um fato por demais conhecido que ele reescreveu a conclusão de seu romance Adeus às Armas dezessete vezes, num esforço para atingir a perfeição. Esta é uma característica dos grandes escritores. Dylan Thomas fez mais de duzentos
manuscritos (!) de seu poema FemHill. (3) Mesmo próximo do fim, quando já estava colhendo a ruína de seu estilo de vida, Hemingway, enquanto escrevia seu Finca Vigia em Cuba , colocava-se diante de uma escrivaninha improvisada de caixas desproporcionais colocadas sobre telhas amareladas, das seis e meia da manhã até ao meio- dia, todos os dias, anotando cuidadosa mente sua produção de um dia, em um mapa. Sua média era de duas páginas - quinhentas palavras. (4) Era disciplina. Disciplina literária sólida, que trans formou seus irmãos americanos e outras pessoas através do mundo de língua inglesa com sua maneira de se expressar. Os inúmeros esboços de Michelangelo, Da Vinci e Tintoretto, '&quantita tiva disciplina de seu trabalho preparou o caminho para a qualidade cósmica de sua obra. Admiramo- nos com a perfeição anatômica da pintura de Da Vinci, mas nos esquecemos que ele certa vez pintou milhares de mãos. (5) No último século, Matisse explicou sua própria perícia, relembrando que a difi culdade de muitos em se tornar artistas era que passavam seu tempo à procura de modelos, em lugar de pintá- los. (6) Mais uma vez, o fator discipli na! Em nossa época, Winston Churchill foi proclamado, com justiça, o orador do século, e poucos dos que ouviram seus eloqüentes discursos discordariam. Menos, ainda, suspeitariam que ele pudesse ser qualquer outra coisa, menos “natural”. A verdade é que Churchill tinha um defeito de dicção no 55 que o tornava alvo de muitas anedotas e resultava em sua falta de habilidade para ser expontâneo, ao falar em público. Ainda assim, ele ficou famoso por seus discursos e observações oportunas de improvi so. Na realidade, Churchill escrevia tudo e exercitava! Ele coreografava até as pausas e fingia tropeçar na frase exata. As margens de seus manuscritos levavam anotações, antecipando os “aplausos”, “silêncio”, “aplausos prolon gados” e até a “ovação de pé”. Feito isto, ele ensaiava infinitamente diante do espelho, moldando suas respostas mordazes e expressão facial. F. E. Smith dizia: “Winston passou os melhores anos de sua vida escrevendo improvisos”. O Um orador natural? Talvez. Um homem com um duro trabalho natural mente disciplinado! E assim acontece em qualquer área da vida. Thomas Edison surgiu com a lâmpada incandescente após cerca de mil e cluzentas experiências.
Jascha Heifita, o maior violinista deste século, começou tocando violino com a idade de três anos, e logo começou a praticar quatro horas ao dia, até sua morte, aos 75 - quando já havia sido considerado o maior do mundo há muito tempo - cerca de 102 mil horas de exercício! Sem dúvida, ele deu seu próprio “Bravo, Bravo!” à reação de Paderewski a urna mulher que esbanjava elogios a sua genialidade: “Madame, antes de eu ser um gênio, eu era um burro de carga”. Jamais chegaremos a lugar algum na vida sem disciplina, seja nas artes, nos negócios, no atletismo ou na cultura. E em dobro, na verdade, quanto a assuntos espirituais. Em outras áreas, pode- se alegar um dom inato. Um atleta pode ter nascido com um físico privilegiado; um niúsico, com um perfeito
dispasãcy uro artista,
com
um dho para perspectiva. Mas nenhum âe nós
pode alegar um dom espiritual inato. Na realidade, somos todos igualmente deficientes. Nenhum de nós procura chegar a Deus, ninguém é inerentemen te justo, ninguém faz o bem instintivamente (Rm 3.9-18). Portanto, como crianças na graça, nossa disciplina espiritual é tudo -■tudo! Repito: Disciplina é tudo!
PAULO E A DISCIPLINA Sendo assim, a declaração de Paulo a Timóteo, com relação à disciplina espiritual - “Exercita-te pessoalmente na piedade” (1 Tm 4.7) -, envolve-se não de uma importância transcendente, mas de uma urgência pessoal. Há outras passagens que ensinam disciplina, mas este é o grande texto das Escrituras. “Exercita” vem degumnos, que significa “despido”, termo do qual se deriva a palmaginásio. No grego clássico, nas competições atléticas, os participantes competiam sem roupa, de modo que não fossem estorvados. Portanto, a palavra “exercita” originalmente levava o significado literal de “exercitar-se despido”. (*) Nos tempos do Novo Testamento, referia-se a exercitar-se no sentido genérico. Mas era e é uma palavra com odor de ginásio - o suor de um bom exercício. “Fazer ginástica (exercitar, treinar) ccjm o propósito da religi osidade” contém o sentimento do que Paulo está dizendo.
SUOR ESPIRITUAL Em uma palavra, ele está conclamando ao suor espiritual! Da mesma forma que o atleta se descartava e competia gumnos - livre de tudo que pudesse eventualmente sobrecarregá- lo - devernos livrar- nos de todo
csiorvo, toda associação, hábito e tendência que impeça a piedade. Se queremos vencer, devemos despojar- nos até à nudez espiritual. O autor de Hebreus explica- o desta forma: “Portanto, também nós, visto qUe lemos a rodear- nos tão grande nuvem, desembarcando- nos de todo peso c do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1). Jamais chegaremos a lugar algum, espiritualmente, sem um despojamento das coisas que estão r\ os atrasando. O que está pesando sobre você? O chamamento à disciplina requer que você se desfaça dessas coisas. O chamado a treinarmos para a piedade também sugere que apliquerrtos toda nossa energia no sentido da religiosidade. Paulo retrata isto em outro lugar: “Todo aüeta em tudo se domina... Assim corro também eu, não sçm meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão” (1 Co 9.25-27). Suor intenso, energétiço! Devemos notar que uma frase aparece singularmente: “Exercita-te pessoal mente na piedade”, comenta o apóstolo, acrescentando: pois o exercido físico”. “Exercício” significa “fadiga corajosa”, e “físico” é a palavra grega da qual se deriva “agonizar.” Fadiga e agonia são apelos para quem quer ;;er piedoso. Quando nos exercitamos séria e voluntariamente, entregamo- nos a hoi-as de disciplina e mesmo de dor, com o fim de ganhar o prêmio - correr cinco mil metros para competir nos cem da melhor maneira. A vida do cristão b&m sucedido é cheia de suor! Sem virilidade, não há maturidade! Sem disciplina, não há discipulaclo! Sem suor, não há santidade!
POR QUE AS DISCIPLINAS? Compreendendo isto, chegaremos às razões deste livro, que são duas. Primeiro, no mundo e na igreja de hoje, as vidas dos cristãos disciplina dos são a esperança, não a regra. Isto é válido para homens, mulheres e p^ra os profissionais do clero. Não podemos nos escusar, dizendo que sempre foi assim. Não foi! Por ser assim, várias razões de senso comum poderiam $er provadas, tais como a pobreza na pregação ou a indolência. Porém, por ti-ás i ie muita rejeição consciente à disciplina espiritual está o terror do legalisnio. l’ara muitos, disciplina espiritual significa submeter- se a uma série de regi-as
draconianas que ninguém pode cumprir - e que geram frustração e morte espiritual. Mas nada pode estar mais longe da verdade, se entendemos o significado de disciplina e legalismo. A diferença está na motivação: O legalismo é egocêntrico; a disciplina mantém Deus no centro. O coração legalista diz:“Vou agir desta forma, para ter mérito diante de Deus”. O coração disciplinado diz: “Vou agir desta forma, porque amo a Deus e quero agradá- lo”. Há uma diferença infinita entre a motivação do legalismo e a da disciplina. Paulo conhecia isto implicitamente, e lutou contra a trama dos legalistas através de toda a Ásia Menor, sem ceder um centímetro. E agora ele clama para nós: “Exercita-te [disciplina-te] pessoalmente na piedade!” Se confundirmos legalismo com disciplina, fazemo- lo com o risco de nossa alma. A segunda razão para este livro é que os homens estão muito menos inclinados e disciplinados espiritualmente que as mulheres. Um estudo re cente levado a cabo na United Methodist Church (Igreja Metodista Unida) revela que 85 por cento dos assinantes do livrete sobre os princípios devocionais da denominação, The Upper Room (“O Quarto de Cima”), são mulheres. Mais ainda, a mesma estatística aplica-se a outro livrete devocional, Alive now (“Vivo Agora”), que tem 75 por cento de leitoras, f ) Isto é corrobo rado pelo fato de que a surpreendente maioria de livros, em livrarias cristãs, são adquiridos por mulheres. (10) As mulheres simplesmente lêem mais litera tura cristã que os homens! Também é verdade que muito mais mulheres estão preocupadas com a prosperidade espiritual de seus companheiros que o inverso. A revista Today’s Christian Woman (“A Mulher Cristã de Nossos Dias”) descobriu que artigos que focalizam o desenvolvimento espiritual dos maridos atingiram os maiores índices de leitura. (n) Tudo isto é sustentado por severas estatísticas. O Instituto Gallup, em junho de 1990, conduziu uma pesquisa que revelou que 71 por cento das mulheres consultadas criam que a religião pode responder aos problemas de hoje, enquanto que apenas 55 por cento dos homens concordaram. (12) Nas igrejas, 59 por cento da participação ativa é de mulhe res contra 41 por cento de homens. (13) Além do mais, as mulheres casadas que freqüentam a igreja sem seus maridos excedem em número, na propor ção de quatro por um, os homens que freqüentam sem a esposa. (I4) Por quê? Certamente o conhecido credo de auto-suficiência do homem americano e seu individualismo contribuem para isso. Deve-se em boa parte
luga masculina a qualquer coisa que crie um relacionamento (de que, i)l)vi;imcnte, o Cristianismo faz parte!). Mas não reconhecemos que as mulheics são, por natureza, mais espirituais. O desfile dos grandes santos (homens c mulheres) através dos séculos, assim como o de homens espiritualmente rxrmplares, nas igrejas atuais, refuta claramente esta idéia. Mas persiste o fato de <| uc os homens hoje precisam de muito mais ajuda para edificar uma disciplina espiritual do que as mulheres. O que digo neste livro nasceu do coração e de meus estudos na Palavra »Ir Deus - de homem para homem. Ao escrever, imaginei meus próprios lilhos crescidos, sentados à mesa com as xícaras de café nas mãos, enquanto t u lentava fazê-los entender o que acredito ser a disciplina essencial à religio A Igreja, está precisando de homens de verdade, e nós somos esses homens! ■ ,i
APELO CÓSMICO Não podemos dar ênfase exagerada à importância deste apelo para a disciplina espiritual. Ouçam a Paulo mais uma vez, em 1 Timóteo 4.7,8: "líxercita-te pessoalmente na piedade. Pois o exercício físico para pouco é I>r<»veitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vi» la que agora é e da que há de ser”. A disciplina fará uma enorme diferença nesta vida. Como irmãos, somos, cada um, elevados ou rebaixados pelas vidas interiores, uns pelos outros. Alguns de nós afetam aos outros como uma maré de alegria, elevando-os, mas alguns são como ressaca para o Corpo de Cristo. Se você é casado, a presença ou a ausência de uma disciplina espiritual pode servir para santificar ou amaldiçoar seus filhos e netos. A disciplina espiritual, portanto, alimenta uma grande promessa para esta vida. Quanto à “vida futura”, a disciplina espiritual edifica a arquitetura da resistência da alma sobre o fundamento de Cristo - ouro, prata e pedras preciosas que resistirão aos fogos do juízo e permanecerão como um monu mento a Cristo pela eternidade (1 Co 3.10-15). Alguns podem minimizar a importância da disciplina espiritual agora, mas ninguém o faria então. “A piedade para tudo é proveitosa!” O cristão discipli nado dá e recebe de ambos os mundos - o atual e o que há de vir. A palavra "disciplina” pode despertar um constrangimento embrutecedor em algumas menies, sugerindo uma vida restrita, claustrofóbica. Nada mais equivocado! A
disciplina obsessiva, quase maníaca de Mike Sangletary liberava-o para jogar como um selvagem no campo de futebol, kbusca de Hemingway pela palavra correta liberava-o paradeixar uma marca na língua inglesa, tendo a sua frente apenas Shakespeare. Os milhões de esboços das grandes obras de Michelangelo, na Renascença, liberava- o para criar os céus da capela Sistina. A preparação de Churchill deixava-o livre para fazer grandes “improvisos” e brilhantes respostas. O penoso trabalho dos grandes músicos liberava sua genialidade. Assim, a disciplina espiritual liberta- nos do peso do tempo e permite elevar-nos com santos e anjos. Estamos prontos a suar - a entrar no ginásio da disciplina divina? a despirnos das coisas que nos impedem progredir? a nos disciplinarmos através do poder do Espírito Santo? Eu o convido a entrar no ginásio de Deus nos próximos capítulos - para aquele suor santificante - para alguma dor e muito ganho. Deus está procu rando bons homens!
RELACIONAMENTOS
Todos que são beneficiados pelo que faço, fiquem certos que sou contra a venda ou troca de todo material disponibilizado por mim. Infelizmente depois de postar o material na Internet não tenho o poder de evitar que “alguns aproveitadores1tirem vantagem do meu trabalho que é feito sem fins lucrativos e unicamente para edificação do povo de Deus.
Criticas e agradecimentos para:
mazinhorodrigues@yahoo. com. br Att: Mazinho Rodrigues.
D is c ipl in a d a P u s e z a
j “%asta ligar a televisão por alguns minutos para se sentir o calor da opressiva sensualidade de nossos dias. A maior parte da opressão é JLJ grosseira. Um rotineiro passeio pelos canais de TV revela invariavel mente pelo menos um casal embrulhado em lençóis e muito apelo erótico. Mas o calor torna-se crescentemente ardiloso, especialmente quando seu (ibjetivo é vender. O foco da câmera mostra um dose em preto e branco num rosto masculino cheio de lascívia, sobre o qual é sobreposto um brilho âmbar, que então se transforma num reluzente frasco de Obsessão, de Kelvin Klein, enquanto o rosto entoa seu desejo. Spots mais recentes exibem imagens rinematográticas com prosa de D.H. Lawrence - “... para conhecê-lo, para amarrá-lo...” - e Madame Bovary de Flauber passeando pelo quarto de seu amante. (*) A fumaça pegajosa de sensualidade penetra tudo em nosso mun do! Apesar de tudo, os sensualistas querem mais. 0 professor David A. J. Kichard, da New York University Law School (“Faculdade de Direito da I Iniversidade de Nova Iorque”), que defende liberdade para a pornografia mais agressiva, argumenta que “a pornografia pode ser vista como o único meio de sexualidade, a ‘pornotopia’ - numa visão de deleite sensual em celebração erótica do corpo, um conceito de liberdade fácil, sem conseqüências, uma fantasia de infinita indulg ência repetitiva”.(2) Pornotopia? Agora há uma palavra! Soa como uma nova atração da Disneylândia. Autotopia... Pornotopia... Mundo da Fantasia. “Absurdo!” pensamos, e é, mas com tristeza constatamos que os argumentos de
Richard estão ganhando peso. Não é de admirar que vivamos numa sociedade que transpira sensualidade por todos os poros! E a Igreja não escapou, já que muitas das igrejas de hoje murcharam sob o calor. Recentemente, a revista Leadership (“Liderança”) selecionou uma lista de mil pastores. Doze por cento deles haviam cometido adultério, en quanto no ministério - um em cada oito pastores! - e 23 por cento haviam praticado algo que consideravam sexualmente impróprio. 0 Cristianismo Hoje fez uma pesquisa entre seus leitores que não eram pastores e descobriu que os números dobravam, com 23 por cento declarando que tinham rela ções extraconjugais e 45 por cento indicando que haviam feito algo que julgavam sexualmente impróprio. (4) Um entre quatro homens cristãos são infiéis e quase metade se comportou de forma inconveniente! Estatística chocante! Especialmente quando nos lembramos que os leitores de Cristia nismo Hoje tendem a ser pessoas instruídas, líderes nas igrejas, presbíteros, diáconos, superintendentes de escolas dominicais e professores. Se isto é verdadeiro na liderança da igreja, o quanto mais podemos esperar entre os membros da congregação? Só Deus sabe! Isto nos leva a uma conclusão da qual não podemos nos desviar: a igreja evangélica, vista com amplitude, é “coríntia” até o âmago. Está sendo cozida no molho de sua própria sensualidade, de modo que: não é de admirar que a igreja tenha perdido suas garras na santidade; não é de admirar que seja tão lenta em disciplinar os seus membros; não é de admirar que seja rejeitada pelo mundo, com sendo irrelevante; não é de admirar que tantos de seus filhos a rejeitem; não é de admirar que tenha perdido sua força em muitos lugares - e que o islamismo e outras falsas religiões estejam conseguindo fazer tantos convertidos. A sensualidade é facilmente o maior obstáculo para a piedade entre os homens hoje, e está se saciando com a devastação na igreja. Piedade e sensualidade se excluem mutuamente, e os que estão em busca de sensuali dade nunca poderão se dedicar à piedade enquanto estiverem suas garras suadas. Se estamos a dispostos a “[nos] disciplinar com o fim de atingirmos a santidade” (1 Tm 4.7), comecemos pela disciplina da pureza. É preciso que haja calor e suor santos.
LIÇÕES DE UM REI CAÍDO Até onde teremos de voltar para obter ajuda? O exemplo mais instrutivo em toda a Palavra de Deus é a experiência do rei Davi, conforme relatada em 2 Samuel 11.
A VIDA NO TOPO Ao começar o relato, Davi está no topo de sua brilhante carreira - tão alto como nenhum homem na história bíblica. Desde a infância, ele foi um amante de Deus e possuía uma imensa integridade de alma, conforme atestado nas palavras de Samuel, quando o ungiu rei: “O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração” (1 Sm 16.7). Deus gostou do que viu no coração de Davi. Era um coração bravo, como ficou evidenciado quando ele se defrontou com Golias e contestou a retórica alarmante do gigante com suas próprias palavras contundentes, arremessando-se, então, à batalha, atingindo Golias bem na testa (1 Sm 17.45-49). Davi era de temperamento sangüíneo arquetípico, cheio de alegria, entu siasmo e confiança, e possuía um carisma irresistível. Era poeta - o doce salmista de Israel - tão próximo de Deus e de si mesmo que seus saimos tocam o mais íntimo do coração do homem ainda hoje. Sob sua liderança, Israel foi unificado. Dificilmente Davi pareceria um candidato ao desastre moral. Porém, ele era vulnerável. Havia brechas consideráveis em sua condu ta, que o expunham à tragédia.
DESSENSIBILIZAÇÃO O livro de 2 Samuel, no capítulo 5, que registra a assunção de Davi ao poder em Jerusalém, menciona, quase à parte, que “tomou Davi mais concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebrom” (v. 13). Temos de observar, e observar atentamente, que o fato de Davi trazer outras esposas constituíapecadol Deuteronômio 17, que determina os padrões para os reis hebreus, ordenava que deveriam abster-se de três coisas: 1) adquirir muitos cavalos, 2) tomar muitas esposas e 3) acumular muita prata e ouro (w. 14-17). Davi cumpria o primeiro e o terceiro preceito, mas falhou completa mente no segundo, ao formar um considerável harém. Temos de entender que a dessensibilização progressiva ao pecado e a conseqüente decadência interior da santidade criou raízes na vida de Davi. O ato de tomar várias esposas, embora legal e não fosse considerado adultério na cultura daqueles dias, não deixava de ser pecado. A indulgência sensual do rei Davi dessensibilizava- o para o apelo santo de Deus em sua vida, assim como para o perigo e conseqüências da queda. Em pouco tempo, ao abraçar Davi uma sensualidade socialmente permitida, dessensibilizava-se para Deus e tornava- se presa fácil para o pecado fatal de sua vida.
São as sensualidades “legais”, as indulgências culturalmente aceitáveis, que nos levam a cair. As longas horas diante da TV, que não é apenas um estigma cultural, mas chega a ser uma atitude esperada do povo, é uma massiva causa da dessensibilização. A previsível conversa masculina - duplo sentido, humor grosseiro, rir de coisas que deveriam causar rubor - é outro agente mortal. A sensualidade consentida tem amolecido insidiosamente os cristãos, como provam as estatísticas. Um homem que sucumbe à dessensibilização da sensualidade “legal” está marcado para a queda.
RELAXAMENTO A segunda brecha na conduta de Davi, que o expôs ao desastre, foi seu relaxamento com os rigores e a disciplina que tinham feito parte de sua vida ativa. Davi estava na meia- idade, por volta dos cinqüenta anos, e suas campa nhas militares haviam tido tanto sucesso que não era mais necessário que fosse pessoalmente à guerra. Acertadamente, entregava a “pilhagem” dos territórios conquistados a seu competente general, Joabe - e então relaxava. O problema era que seu relaxamento se estendia até sua vida moral. É difícil manter uma disciplina interior quando você está relaxando deste modo. Davi estava vulnerável. Ele não suspeitava que alguma coisa incomum pudesse acontecer naque le dia fatal de primavera. Ele não se levantou e disse: “Puxa, que belo dia. Acho que vou cometer adultério hoje!” Que esta lição possa não ser desperdiçada por nós, homens. Exatamente quando achamos que estamos seguros, quan do não sentirmos nenhuma necessidade de manter nossa guarda, de traba lhar em nossa integridade interior, de disciplinar- nos para a santidade - é que a tentação se,aproxima!
Fixação * Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, enviou Davi a Joabe, e a seus servos com ele, e a todo o Israel, que destruíram os filhos de Amon, e sitiaram a Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém. Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa. Davi mandou perguntar quem era. Disseram-lhe: É Bate-Seba, filha de Eliã, e mulher de Urias, o heteu. (1 Sm 11.1-3)
Tinha sido um dia quente, e a noite estava caindo. O rei atravessou o terraço com passos largos, em busca de ar fresco e para dar uma olhada na cidade ao crepúsculo. Enquanto olhava, seus olhos se depararam com as formas de uma mulher de rara beleza que tomava banho descuidada. Quanto a isto, o hebraico é explícito: a mulher “bela de aparência” (v. 2). Era jovem, na flor da idade, e as sombras da noite faziam- na ainda mais sedutora. O rei olhou para ela... e continuou a olhar. Após a primeira olhada, Davi deveria ter se virado para outra direção e se retirado para seus aposentos, mas não o fez. Seu olhar transformou- se num olhar fix o, e em seguida, num olhar libidino so. Nesse momento Davi, que tinha sido o homem segundo o coração de Deus, tornou- se um impuro voyeur de meia- idade. Uma fixação lasciva caiu sobre ele, a qual não podia resistir. Dietrich Bonhoeffer observa o momento em que a lascívia assume o controle: “Neste momento, Deus... perde a realidade... Satanás não nos enche com aversão a Deus, mas com o esquecimento de Deus.” (5) Que mundo de sabedoria nesta declaração! Quando estamos nas garras da lascívia, Deus vai se tornando mais e mais irreal. Quanto mais o rei Davi olhava, menos real Deus se tornava para ele. Perdia não apenas a percepção de Deus, mas a de quem era ele próprio - sua santa vocação, sua fragilidade - e das evidentes conseqüências do pecado. É isto que a lascívia causa! Deus desaparece diante de olhos impermeabilizados pela lascívia. A verdade requer algumas sérias questões: Teria Deus desfalecido diante de sua visão? Alguma vez você o teria visto em cores brilhantes, sendo que agora vê sua imagem empalidecida como uma antiga fotografia em sépia? Você tem uma fixação ilícita que se tomou na única coisa que consegue enxergar? Seu desejo é o que há de mais real em sua vida? Se é, então você está enfrentando sérios problemas. Alguns passos decisivos tornam- se neces sários, como veremos.
RACIONAUZACÃO # Da fixação mortal, Davi desceu ao nível da racionalização. No momento em que sua intenção tornou- se aparente para seus servos, estes tentaram dissuadi- lo: “É Bate- Seba, filha de Eliã, e mulher de Urias, o heteu”. Mas Davi não seria rejeitado. Alguma poderosa racionalização tomou lugar na sua mente, talvez tanto quanto J. Allan Peterson sugeriu em The Myth of the (Ireener Grass (“O Mito da Grama Mais Verde”):
Urias é um grande soldado, mas provavelmente não tão bom como marido e amante - muito mais velho que sua mulher - e se ausenta por longos períodos. Esta jovem precisa de um pouco de conforto em sua solidão. Este é um modo de ajudá-la. Ninguém vai sair magoado. Eu não pretendo fazer nada errado ao agir desta forma. Isto não é lascívia - eu já vi isto muitas vezes. Isto é amor. Não é o mesmo que encontrar uma prostituta na rua. Deus sabe disto. E ao servo: “Traga-a para mim”. (6) A mente controlada pela luxúria tem uma infinita capacidade de raciona lização . •“Como pode algo que trouxe tanto prazer ser errado?” •“A vontade de Deus para mim é de que eu seja feliz; certamente Ele não me negaria nada que fosse essencial para minha felicidade - e isto é!” •“O problema aqui é amor. Estou agindo por amor, o mais elevado amor!” •“Em primeiro lugar, meu casamento nunca foi da vontade de Deus!” •“Vocês, cristãos, e suas atitudes limitadas de julgamento me deixam doente. Vocês estão me julgando. Vocês são mais pecadores do que eu jamais serei!”
Degeneração (Adultério, Mentiras, Homicídio) A dessensibilização, o relaxamento, a fix ação e a racionalização de Davi prepararam- no para uma das maiores quedas da História - e sua degene ração. “Então enviou Davi mensageiros, que a trouxeram; ela veio, e ele se deitou com ela. Tendo-se ela purificado de sua impudícia, voltou para sua casa. A mulher concebeu e mandou dizer a Davi: estou grávida” (w. 4,5). Davi não tinha consciência de que dera um passo num precipício e que sua queda havia começado e que o atingiria muito em breve - o fundo do abismo se aproximava rapidamente. Todos sabemos do comportamento desprezível de Davi, quando ele começou a imaginar mentiras e a planejar o assassinato de Urias, para enco brir seu pecado com Bate-Seba. Basta dizer que a esta altura, na vida do rei, Urias era melhor bêbado do que Davi sóbrio (v. 13). Um ano depois, Davi se arrependeria ante a demolidora acusação do profeta Natã. Mas as tristes conseqüências já não podiam ser desfeitas. Como sempre ficou demonstrado:
•Foi a quebra do décimo mandamento (relativo à mulher do próximo) que levou Davi a cometer adultério, quebrando, assim, o sétimo mandamen to. •Então, com o objetivo de roubar a esposa de seu vizinho (quebra do oitavo mandamento), ele cometeu assassinato, quebrando o sexto manda mento. •Quebrou o nono mandamento, ao prestar falso testemunho contra seu irmão. •Tudo isto trouxe desonra para seus pais e, assim, quebrou também o quinto mandamento. Assim, ele quebrou todos os Dez Mandamentos, os seis que se referem a amar o próximo como a si mesmo (do quinto ao décimo), e os quatro primeiros, por desonrar a Deus. Ç) O reinado de Davi despencou a partir de então, a despeito de seu salutar arrependimento: •Seu bebê morreu. •Sua bela filha, Tamar, foi violentada por seu irmão Amnon. •Amnon foi assassinado pelo irmão de Tamar, Absalão. •Absalão passou a odiar tanto a seu pai, Davi, por sua baixeza moral, que liderou uma rebelião sob a tutela do ressentido avô de Bate-Seba, Aitofel, •O reino de Davi perdeu o sorriso de Deus. Seu trono jamais recuperou a antiga estabilidade. Davi jamais teria dado uma segunda olhadela, mesmo ligeira, em BateSeba, se pudesse ter antevisto os resultados arrasadores. Creio, de todo o meu coração, que poucos - se há algum - se desviariam da Palavra de Deus, se pudessem ver o que se seguiria. O registro da trágica queda do rei Davi vem de Deus, e deve ser vista com muita seriedade pela igreja nesta “época coríntia”, como um alerta relativo à patologia dos fatores humanos a que conduz a queda moral: •a dessensibilização que ocorre através das sensualidades permitidas pela sociedade; •a síndrome mortal que vem através do relaxamento moral da disciplina; •os efeitos dafixação sensual, que impedem nossa visão; •e a racionalização daqueles que se encontram nas garras da luxúria.
No caso de Davi, o ciclo inclui adultério, mentira, morte, degeneração familiar edecadência nacional. A patologia é clara, assim como os horríveis efeitos da sensualidade. Ambos estão expressos não apenas para nos instruir, para nos assustar - mas para espantar a sensualidade de nossas vidas!
PUREZA - VONTADE DE DEUS Algumas pessoas, sob a proteção do Cristianismo, simplesmente não aplicam o que digo com relação à pureza. Consideram- na um ensinamento vitoriano e puritano. Vitoriano, não. Puritano, gloriosamente, sim! - por ser soberbamente bíblico. Para contestar tais pessoas, levo-as ao apelo mais explícito à pureza sexual que conheço : Pois é a vontade de Deus a vossa pureza: que vos abstenhais da prosti tuição, que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo, em santidade e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhe ce a Deus, e que, esta matéria, a ninguém ofenda nem defraude seu irmão, porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e, sim, em santificação. Destarte, quem rejeita estas cousas não rejeita ao homem, e, sim, a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo. (1 Ts 4.3-8) Se esta passagem não for bastante convincente, com relação à ética bíblica, devemos entender que ela se baseia em Levítico 19.2, onde Deus diz: “Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” - uma ordem dada no contexto dos alertas contra o desvio sexual. Também quero chamar atenção para o fato de que em 1 Tessalonicenses somos chamados a evitar a imoralidade sexual e, por três vezes, a ser “santos”. Rejeitar isto é pecar contra o Espírito Santo - a presença viva de Deus - como a passagem dos Tessalonicenses torna claro. Leon Morris, estudioso do Novo Testamento, escreveu: O homem que pratica um ato de impureza não está simplesmente quebrando um código humano, nem mesmo pecando contra o Deus que há algum tempo lhe deu o dom do Espírito. Ele está pecando contra o Deus que está presente naquele momento, contra aquEle que continuamente dá o Espírito. O ato impuro é um acinte aos dons de Deus no exato momento em que está sendo oferecido... Este pecado é
visto em sua verdadeira luz apenas quando é visto como uma preferên cia pela impureza, mais que o Espírito é Santo, (*) Portanto, para um cristão declarado, rejeitar este ensinamento a respeito da impureza sexual é o mesmo que rejeitar a Deus, e isto pode indicar uma falsa fé .
DISCIPLINA DA PUREZA Se somos cristãos, é imperativo que vivamos uma vida santificada, pura no meio de nossa cultura pomotópica, coríntia. Temos de viver acima das horríveis estatísticas, ou a igreja tornar-se-á mais e mais irrelevante e despro vida de força, e nossos filhos vão abandoná- la. A igreja pode não ter força além da pureza. Isto exige que vivamos segundo a máxima de Paulo: “Exerci ta-te pessoalmente na piedade” - bendito suor!
Responsabilidade Um ponto importante para iniciar nosso exercício é a disciplina da responsabilidade, ou da seriedade, se você for casado. Será preciso al guém para cuidar regularmente de você, como responsável por sua vida moral, fazendo- lhe duras perguntas: sua esposa seria o ideal, mas tam bém recomendo um homem, que não lhe dará nenhuma acolhida em assuntos sensuais. Alguém do mesmo sexo compreenderá sua sensualida de de dentro para fora - alguém com quem você possa ser completamen te honesto e confessar suas tentações e atrações. Você precisa de alguém que possa ajudá- lo a alcançar a marca e manter sua alma fiel a Deus. Responsabilidade mútua é o ideal. Com relação a isto, eu penso num certo vendedor que mantém um relatório regular por telefone com ou tros vendedores cristãos, e inclusive trabalha no planejamento de viagens para cidades, na mesma hora em que estará lá.
A Oracão * Juntamente com isso vem a disciplina da oração (mais sobre este assunto, no capítulo 8). Ore diariamente e especificamente pela própria pureza. Eu fico surpreso que tão poucos homens que se preocupem com suas vidas, orem por elas. Faça uma lista de orações, incluindo suas esposas e amigos e ore pelos outros a este respeito. Não espere que lhe peçam. Ore pela pun -za de seus amigos. Eles precisam disto, e você também!
Memorização Em seguida, encha-se com a Palavra de Deus através da disciplina da memorização. Nosso Senhor deu o exemplo par excellence, ao repelir as tentações de Satanás com quatro citações do Anúgo Testamento (Mt 4 1.1 11). O salmista diz: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando- o segundo a tua Palavra” (SI 119-9); e: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” (v. 11). Obviamente ele se referia a todas as Palavras de Deus, não às passagens que dizem respeito à sensualidade. No entanto, eu vi a memorização disciplinada de 1 Tessalonicenses 4.3-8 mudar a vida de um homem. (Outras passagens são Jó 31.1, Pv 6.27, Mc 9.42, Ef 5.3-7 e 2 Tm 2.22, algumas das quais são comentadas a seguir.)
A Mente A disciplina da mente é, obviamente, um doS maiores desafios (e serão discutidas mais plenamente no capítulo 6). E Escrituras apresentam- na regularmente como a disciplina dos olhos. É impossível manter uma mente pura, se você é um “televiciado”. Em uma semana você terá apreciado mais assassinatos, adultérios e perversões do que seu po em toda sua vida. E nesse ponto que a ação mais radical se faz necessária. Jesus disse: “E se um de seus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrar no reino de Deus com um só de teus olhos do que, tendo os dois, seres lançado no inferno”(Mc 9.47). Não há homem que permita à podridão de vídeos proibidos para menores e revistas pornográficas circular em sua casa e escape da sensualida de! Jó traz sabedoria para nossos dias: "Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria numa donzela?” (Jó 31.1). Como você acha que Jó viveria no meio de nosso ambiente cultural hoje em dia? Ele captou a sabedoria de Provérbios: “Tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se incendeiem?” (Pv 6.27). A aliança de Jó proíbe uma segunda olhada. Significa tratar as mulheres com dignidade - vendo- as com respeito- Se sua roupa é imprópria, olhe-a nos olhos apenas, e afaste-se o mais rápido que puder! A mente também cinge a língua (veja o capítulo 11 deste livro), pois, como Jesus também disse: “Porque a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12.34). Paulo é mais incisivo: “Mas a impudícia e toda sorte de impurezas, ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, cofno convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs, ou chocamce, cousas essas inconveni
entes, antes, pelo contrário, ações de graça” (Ef 5-3,4). Não deve haver humor sexual, vulgaridades e grosserias, como fazem muitos cristãos, para provar <| ue não estão “por fora”.
Cercas O Construa cercas ao redor de sua vida - especialmente se trabalhar cc>m mulheres. Evite a intimidade verbal com mulheres que não sejam a sua esposa. Não dispa seu coração à outra mulher, nem lhe derrame seus proble mas. Intimidade é uma grande necessidade na vida da maioria das pessoas - e falar de assuntos pessoais, especialmente de seus problemas, pode preencher a necessidade alheia por intimidade, despertando um desejo por mais. Mui tos v'casos‘" começam exatamente assim. Num nível prático, não as toque, não as trate com a afeição casual que você dedica ao sexo frágil de sua família. Quantas tragédias começaram com loques fraternais ou paternais, e depois com ombros compreensíveis. Você pode até correr o risco de ser considerado “alheio” ou “frio” por algunias mulheres. Sempre que você jantar fora ou viajar com uma mulher, faça-o em três. isto pode parecer deselegante, mas lhe proporcionará uma oportunidade de explicar sua atitude racionalizante, que, mais comumente que nunca, vai atrair sobre você respeito, em vez de crítica. Muitas sociedades comerciais femininas vão até sentir-se melhor, ao fazer negócios com você. Nunca flerte - mesmo por gracejo. Flertar é intrinsecamente lisonjear. Você pode achar que está sendo agradável, mas normalmente despertará desejos não correspondidos na outra pessoa.
Realidade Seja verdadeiro quanto a sua sexualidade. Não sucumba à idéia infantil de que você, um cristão cheio d o Espírito, “nunca faria tal coisa”. Recordo- fne bem de um homem que esbravejava estar além de tal pecado. Caiu, dentro de nlguns meses! Encare a verdade - o rei Davi caiu, e você também pode cair!
Consciência Divina Finalmente, existe a disciplina da consciência de Deus. Foi o que susten tou José através das tentações da mulher de Potifar. “Como, pois, c o m e t e r i a
eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?” (Gn 39.9) - e fugiu. “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Tm 2.22). O calor de nossa cultura nos oprime com suas obsessões e pornotopias. Muitos homens murcharam na igreja. As estatísticas revelam tudo. Para não fazer parte destas estatísticas, é preciso algum suor de disciplina. Somos homens o bastante? Somos homens de Deus? Oro para que sejamos.
3 D is c ipl in a n o C a s a m e n t o
ormalmente, tenho uma visão melhor dos casamentos cristãos, uma rez que fico a um metro do alegre casal. Suas peles brilham com a uminosidade âmbar das velas por trás de mim. Vejo tudo: os olhos rasos d’água, as mãos trêmulas, o piscar sub- reptício, a sinceridade de suas almas. Ouço as palavras ditas por seus pais diante deles: “No melhor e no pior; na riqueza e na pobreza; na saúde e na doença...” Eles estão se submeI ei ido às maiores lógicas da vida, para a solidariedade da comunidade cristã, à “diversidade” da própria vida. Algumas vezes, no meu contentamento, permito que tudo se tolde por um momento e imagino o supremo casamento em que Cristo nos tomará <»finalmente para si, e então volto- me à parábola viva diante de mim. Como o casal irá se sair com o passar dos anos? Prestará ela reverência a seu marido? Amará ele sua bela noiva como Cristo amou a Igreja? Amá-la-á com um amor santificante, que enleva? Amá-la-á como a si próprio? E oro para que seja desta forma. É assim na vida de Robertson McQuilkin, o amado ex- presidente do üdumbia Bible College, e de sua esposa, Muriel, que sofre o avanço da destruição causada pela doença de Alzheimer. Em março de 1990, o Dr. McQuilkin pediu sua demissão através de uma carta, nestas palavras: Minha querida esposa, Muriel, está sofrendo com uma debilitada saúde mental há cerca de oito anos. Até o momento, tenho suportado tanto suas crescentes necessidades quanto minhas responsabilidades na lide
rança da CBC. Porém, recentemente, Muriel demonstrou ficar mais alegre, na maior parte do tempo que estou a seu lado, e não me afasto dela quase nunca. Não é apenas “descontentamento”. Ela se enche de medo - terror mesmo - de que tenha me perdido e sempre sai à minha procura, quando me ausento. Então, ela se enche de raiva, quando não consegue me achar. Isto deixa claro que ela precisa de mim todo o tempo. Talvez os ajudasse a entender minha atitude, se eu compartilhasse com os senhores o mesmo que compartilhei quando me demiti de meu serviço religioso. A decisão foi tomada, de certa forma, há 42 anos, quando prometi cuidar de Muriel “na saúde e na doença... até que a morte nos separe”. Portanto, como eu disse aos estudantes e à faculda de, para um homem de palavra, integridade tem a ver com isto. O mesmo tem a probidade. Ela se dedicou a mim completa e sacrificialmente por todos estes anos; se eu cuidar dela nos próximos quarenta anos, ainda assim não liquidaria meu débito. O dever, no entanto, pode ser severo e estóico. Mas há mais; eu amo Muriel. Ela é o prazer de minha vida -sua dependência infantil e a confiança em mim, seu amor fervoroso, ocasionais momentos de lucidez que costumava apreciar tanto, seu alegre e vigoroso poder de recuperação diante de sua contínua e lastimável frustração. Tenho de cuidar dela, eupreciso! É uma honra cuidar de uma pessoa tão maravilhosa. No mês seguinte, eu e Bárbara fizemos uma breve visita aos McQuilkin e testemunhamos a maneira amável e gentil do Dr. McQuilkin para com sua querida êsposa, que pouco entendia o que estava acontecendo. A lembrança de nossa visita é uma beleza duradoura. Um amor semelhante ao de Cristo não terá acontecido tão simplesmente! Nasceu da resolução íntima de um jovem marido que havia determinado, 42 anos atrás, viver sob as diretrizes de Deus referentes a quão santo um homem deve ser ao amar sua esposa - como estabelecido em Efésios 5. São diretrizes com que todo cristão deve estar familiarizado, deve entender e, acho, guardar na memória, como eu fiz. Elas são a disciplina fundamental do casamento - as bases para o suor matrimonial santo. Para examinar a responsabilidade do homem santificado, devemos man ter em nossa mente a grande verdade expressa em Efésios 5.31, onde Paulo cita Gênesis 2.24, quando o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, “tomando- se os dois uma só carne”. Ele ainda acrescenta, no versículo 32:
“Grande é o mistério, mas me refiro a Cristo e à igreja”. Existe uma espantosa unidade no casamento! A afirmação de que homem e mulher se tornam “uma só carne” indica algo da profundidade psico- espiritual do casamento - uma troca de almas. O casamento ideal resulta em duas pessoas transformando- se numa só, tanto quanto duas pessoas podem ser! Cristãos casados têm o mesmo Se nhor, a mesma família, os mesmos filhos, o mesmo futuro e o mesmo destino final - uma espantosa unidade. Um surpreendente compromisso aconteceu 1 1 0 momento em que eu vi meus filhos recém- nascidos e os peguei no colo. São carne de minha carne. Estou próximo de meus filhos, interligado com cies. Ainda assim, não sou carne com eles. Sou uma só carne com minha esposa. Por isso acredito que antigos casais, possuindo aparências extraordi nariamente diferentes, costumam parecer tão iguais - eles são “uma carne”. I louve uma troca de almas - uma apropriação mútua da vida um do outro. Isto é, na verdade, um mistério - que ilustra parcialmente a cada vez mais profunda união de Cristo com a Igreja. E é por isto que o texto freqüentemente usa uma linguagem descritiva ao se referir a Cristo e a maridos e à igreja e a esposas ao mesmo tempo. Devemos manter a natureza misteriosa de nossa união constantemente diante de nós se quisermos compreender a disciplina que rege o amor matrimonial, quando ela se desdobra - a disciplina do amor sacrificial, do amor santificante e do amorpróprio.
AMOR SACRIFICIAL A chamada inicial de Efésios 5 é um claro convite ao amor radical, sacrificial: “Maridos, amai vossas mulheres como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (v. 25). Este apelo ao amor matrimo nial era um aceno diante do compromisso doméstico (ou sua falta) de ho mens da época - exatamente como hoje. Tomada seriamente, a forma nua das palavras “ame suas esposas, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” é um golpe que derruba! E, honestamente recebido, desanima muitos homens cristãos... porque não atingem este objetivo.
A Morte 0 golpe fere porque é um apelo puro ao amor com aceitação do sacrifício, mesmo de morte. Ao reconhecer isto, Mike Mason, autor do clássi co The Mystery óf Marriage (“0 Mistério do Casamento”), diz intencional
mente que o amor conjugal é como a morte - ele pega a todos nós. Eu concordo. Se você não entende do mesmo modo, não sabe o que é amor conjugal. Ele exige tudo. Mason prossegue, comparando o amor conjugal a um tubarão: “E quem não tenha sido amedrontado quase até a morte pelo gavião, deslizando nas sombras negras do amor, imenso como um tubarão interestelar, como uma montanha que flutua, através das águas mais profun das de nosso ser, através de profundezas que nunca imaginamos ter?”(x) Tal apelo pode, em princípio, ser assustador mas também é belo, porque um homem que abraça o amor dessa forma, experimentará a graça da morte do ego. O casamento é um apelo à morte, e um homem que não é capaz de morrer por sua esposa não chega nem perto do amor para o qual foi chamado. Os votos de um casamento cristão são o princípio de uma prática para a morte por toda a vida, de dar não apenas o que você tem, mas tudo que você é. Será um chamado para uma horripilante forca? Nada disto! Não é mais horrível do que morrer em seu ego e seguir a Cristo. Na realidade, os que morrem em amor por suas esposas são os que conhecem maior júbilo, que têm a mais plena vida conjugal e sentem mais amor. O apelo de Cristo aos maridos cristãos não é um chamamento a se transformarem em capachos, mas para morrer. Como veremos, isto pode significar morte para nossos direitos, para nosso tempo, para nossos prazeres concebidos por meio dos sentidos - uma morte que libera totalmente. Isto é algo verdadeiramente masculino - porque chama um homem valente para a morte.
O Sofrimento Quando Cristo “entregou- se” por nós, Ele não morreu simplesmente, Ele sofreu. E não apenas na cruz, mas foi um sofrimento proveniente da identifi cação com sua noiva, a Igreja. Foi por essa razão que Saulo, que perseguia a Igreja fanaticamente, subitamente ouviu o grito de Jesus-, “Saulo, por que me persegues?” (At 9.4). Cristo sofre por sua noiva, e os maridos têm de sofrer por suas esposas. Ao amarrar sua vida à outra, você deve estar preparado para uma viagem com grandes altos e baixos. Exatamente como quando você ama a Deus e enfrenta dificuldades alheias a um coração não apaixonado, assim também ocorre no casamento. Você irá compartilhar suas experiências de injustiças, crueldades e decepções. Irá conviver com seu mau humor, insegurança e desespero. Mas, é claro, também conhecerá um índice de contentamentos
que superam o casamento daquele que não ama. Passará por alguns vales escuros, mas também se elevará às estrelas!
Intercessão Ao anoitecer, Cristo entregou- se por nós, conta- nos João 17, Ele orou sucessivamente por si mesmo, por seus doze discípulos e por todos nós que, mais tarde, iríamos crer. Quando terminou de orar por sua futura noiva, Ele foi para a cruz. Veio, então sua morte, ressurreição e entronização à mão direita do Pai, onde faz constantemente intercessão por nós. Entendemos, assim, que entregar- nos por nossas noivas significa intercessão. Você tem orado por sua esposa com algo mais do que: “Abençoe Margareth em tudo que ela faz”? Se você não o faz, estará pecando contra ela e contra Deus. A maioria dos cristãos que alegam amar suas esposas não dão mais que um aceno superficial às suas necessidades diante de Deus. E preciso que tenham uma lista dessas necessidades, reveladas ou não, a qual devem entre gar a Deus apaixonadamente, por ela. Oração é obrigação conjugal de um cristão! A ordem gerada pelo apelo é: “Maridos, amem suas esposas, assim como Cristo amou a igreja e se entregou por ela”. Somos divinamente chamados a morrer por nossas noivas, assumir seus sofrimentos como se fossem nossos e interceder por elas.
O AMOR QUE SANTIFICA O amor debaixo do senhorio de Cristo é uma relação santificante - ele nos conduz à santidade. A maioria de nós, quando se casa, é como uma casa bem mobiliada - e muitos dos móveis precisam ser jogados fora, a fim de que haja espaço para outra pessoa. O casamento em amor verdadeiro revela e ajuda a esvaziar os espaços cheios de egoísmo. À proporção que esses espaços vão sendo liberados, acha-se mais lugares de egocentrismo, autonomia e vontade própria - uma limpeza contínua da casa. O casamento certamente fez isto comigo. Eu não fazia idéia de quão egocêntrico eu era, até casar-me. George Gilder, em seu controvertido livro Homem e Casamento, argumenta que o casamento é uma instituição que doma o inveterado barbarismo do ho mem. (2) Com o passar dos anos, um bom casamento pode melhorar- nos quase além do perceptível. Existe realmente uma santificação mútua no casamento.
Porém, a ênfase nas Escrituras é sobre a responsabilidade do amor de um homem por sua esposa: “Para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito” (w. 26,27). Isto é o que Cristo fará através de nosso casamento com Ele, de modo que, à sua volta, a igreja lavada e regenerada seja apresentada a Ele em absoluta perfeição. Este é o selo do romance dos tempos. Enquanto isso, as divinas núpcias são uma parábola do que teria de ser o efeito da exaltação da esposa por um marido que a ama. ele tem que ser um homem da Palavra, que nutre uma mulher santificada, orando e se sacrifican do por ela. Uma autêntica espiritualidade a conduzirá para a frente e para o alto, em direção a imagem de Cristo. O homem que santifica sua esposa compreende ser isto responsabilidade ordenada por Deus. Você tem consciência de que buscar a santificação da esposa é responsa bilidade sua? Mais ainda, honestamente, você a aceita? O casamento revelará algo a respeito dela que você já conhece, em você- que ela é uma pecadora. O casamento revela tudo: suas fraquezas, seus piores momentos de inconsciên cia, as coisas que os outros nunca vêem, am ar sua esposa não é amá- la como uma santa, mas como uma pecadora.. “Se a amamos por ser santa, não a amamos completamente”, (3) diz Mason. Você vê sua esposa da mesma forma que se vê a si mesmo. Você reconhece essa mútua necessidade e busca, na Palavra de Deus, viver de tal forma que ela seja estimulada pela sua vida - e, assim, torne-se numa noiva cada vez mais bela para Cristo. Isto traz à baila algumas questões. Estará minha esposa mais semelhante a Cristo por ter-se casado comigo? Ou ela se assemelha a Cristo a despeito de ter-se casado comigo? Terá ela alcançado sua semelhança por minha causa? Tenho-a santificado ou a tenho impedido de evoluir? Ela tornou- se melhor por estar casada comigo? É uma melhor amiga? Uma melhor mãe? O chamado é claro: um amor que santifica.
AMOR POR SI MESMO A mitologia grega conta a história de um belo jovem que não amava a ninguém, até o dia em que se viu refletido na água e se apaixonou pelo reflexo. Ficou de tal modo apaixonado que acabou definhando e morreu e
transformou- se numa flor que recebeu seu nome - Narciso. (4) Na verdade, o amor narcisista por si mesmo não é louvável! Temos repulsão pelo narcisismo e fazemos o possível para evitá- lo. Porém, inacreditavelmente, em Efésios 5, somos chamados para um sublime amor por nós mesmos: “Assim também os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama, porque ning uém jamais odiou a própria carne, antes a alimen ta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros de seu corpo” (w. 28-30). Este amor por nós mesmos com que amamos nossas esposas baseia-se na unidade de “uma só carne”, de que já falamos - a profunda troca de nossas almas no casamento que pode mesmo fazer-nos iguais. É o amor que Lorenzo, de Shakespeare, celebra quando diz a Jessica que ela será colocada “em minha alma constante”. Õ Nosso amor conjugal é nossa constante alma! Amar nossas esposas como a nossos próprios corpos é algo ex traordiná rio, grandioso. Significa dar a ela a mesma importância, o mesmo valor, “a mesma gravidade existencial que tomamos como certa em nós mesmos”. (6) Ela se torna tão real quanto nós, para nós mesmos. Ela sou eu. Como amar nossas esposas como a nossos próprios corpos? Como nos preocuparmos com ela, da mesma forma que nos preocupamos conosco? Para responder, precisamos de três corporificações. A primeira é uma corporificaçãofísica, Dr. Robert Seizer, em seu livro,MortalLessons: Notes in tbe Art of Surgery (“Lições Mortais: Observações na Arte da Cirurgia”), conta sobre uma cirurgia para remover um tumor e da necessidade de romper um nervo facial, o que deixou a boca da paciente permanentemente torcida, com paralisia. Nas palavras do Dr. Seizer: Seu jovem marido está na sala. Está de pé no lado oposto da cama e, juntos, parecem-se bem à luz da lâmpada, isolados de mim, em particular. Quem são eles, pergunto a mim mesmo, ele e esta boca torta que criei, que se olham e se tocam tão carinhosamente, com tanta avidez? A jovem fala: “Minha boca vai ficar assim para sempre?” pergunta. “Sim, vai!” respondi. “É porque o nervo foi seccionado”. Ela concorda com a cabeça e fica em silêncio. Mas o jovem sorri. “Eu gosto,” diz ele. “Dá um ar atraente...” Distraído, ele se inclina para beijar sua boca torta, e eu, tão próximo, posso ver como ele ajeita
seus próprios lábios para se acomodarem aos dela, para demonstrar que seu beijo ainda funciona. (7) É desta forma que devemos amar. O corpo da mulher é nosso corpo; seu conforto, nosso conforto; seus adornos, nossos adornos; seu cuidado, nosso cuidado. A segunda forma de amar nossas esposas como a nossos próprios corpos é pela corporificação emocional. Muitos homens julgam as diferenças emoci onais existentes entre homens e mulheres com um humor degradante. De preciam a disposição feminina, como se o estoicismo masculino fosse superi or. Reconhecem as diferenças, mas nada fazem para entendê-las. Nenhum homem pode proclamar obediência a Deus, no que se refere a isto. É a masculinidade rasteira que imagina que compreender os outros é uma atitu de feminina. Na realidade, a compreensão da natureza complementar dada por Deus ao homem e à mulher é a marca da plena maturidade do homem. Então, é claro, deve haver uma corporificação social. Erma Bombeck ironicamente sugere que alguns desses “buracos de areia” acham que suas esposas passaram o dia arrastando brinquedos para a caixa de areia das crianças, ou separando os pés de meia da gaveta. E óbvio que as mulheres têm muitas obrigações: a casa, o escritório, a sala de-sula. Recordo- me, no entanto, de uma corporificação útil que ex perimen tei quando minha esposa visitou sua irmã em Connecticut, deixando-me com as crianças para cuidar durante uma semana. Determinei as refeições, troquei fraldas, cuidei de machucados, resolvi brigas, dei banhos, arrumei e limpei tudo de novo. Eu começava a trabalhar antes de me levantar e continuava até depois de deitar. A experiência marcou de tal forma a minha mente, que inventei uma nova cozinha, traçada depois de lavar o carro. O piso se inclina va para proporcionar uma grande drenagem no centro do piso. Uma man gueira pendurada na parede, ligada à torneira, pronta para esguichar e lavar tudo, após cada refeição. Foi uma corporificação que eu não estava ansioso para repetir, mas minha mulher disse: “Foi bom para você!” Somos chamados para um amor próprio divinamente enfatizado-, amar nossas esposas como a nosso próprio corpo, cuidar dela como Cristo cuida da Igreja. Amar seu corpo como ao nosso requer uma corporificação tripla: física, emocional e social. Temos de devotar energia, tempo e criatividade às nossas esposas na mesma proporção que a nós mesmos. Somos levados a
dedicar nossas almas constantes. Inveja-se a mulher amada desta maneira. Mais ainda, inveja-se o homem que ama desta maneira - porque ele é como Cristo. Efésios 5 apresenta- nos um desafio - o amor sacrificial (o amor é como a morte), o amor santificante (o amor que eleva) e o amor por si mesmo (amar a esposa tanto quanto se ama o próprio corpo). Se isto é um algum tipo de apelo, estamos sendo chamados a um pouco de suor santo. Como disse Walter Trobisch: “O casamento não é uma conquista que está terminada. É um processo dinâmico entre duas pessoas, uma relação que está em perma nente mudança, que cresce ou morre”. (®) A exortação para amarmos nossas esposas como Cristo amou a Igreja requer uma disciplina específica.
O COMPROMISSO Temos de começar pela disciplina do compromisso. Com o passar dos anos, cresce a solicitação de casais para que eu celebre suas cerimônias de casamento. Costumo dizer- lhes que os votos exprimem um compromisso da vontade de amar a despeito de como estão se sentindo. Explico-lhes que é (olice pensar poder- se romper os votos por já não se “sentir” apaixonado. Mostro- lhes que as escrituras nos chamam para “um vínculo de perfeição” (Cl 3.14) - e, apesar do conceito de que tal amor é hipócrita, jamais será hipocrisia colocar- se na graça cristã. Digo-lhes que se houver, no fundo de suas mentes, (>mais leve pensamento de que podem romper o casamento se o outro não for exatamente o que espera dele, não celebrarei a cerimônia. A verdade é: casamentos que dependem de estarem os noivos “apaixonados” se desfazem. Aqueles que recordam os votos feitos na cerimônia de casamento são os que resistem. Não há substituto para pacto mais compromisso.
FIDELIDADE Quando um homem se compromete a amar sua esposa “assim como (iristo amou a igreja e se entregou por ela”, ele será sempre fiel. Há uma coisa com que a Igreja pode contar: a fidelidade do Noivo. Nisto a esposa cujo marido a ama como Cristo também pode confiar, jeremy Taylor, o grande pregador do século XVII, em seu sermão, The Marriage Ring or the Mysteriousness óf Marriage (“A Aliança de Casamento ou os Mistérios do (iasamento”), faz esta cobrança relativa à fidelidade:
Acima de tudo... deixe-o [o noivo] preservar, com relação a ela, uma fé inviolável e uma castidade sem mácula, porque esta é uma aliança de casamento que amarra dois corações por um laço eterno; é como a espada flamejante do querubim firmada na guarda do paraíso... Castidade é a segurança do amor e preserva todo o mistério como os segredos de um templo. Sob essa tranca está depositada a segu rança de famílias, a união de afeições, a reparação de brechas aci dentais. (9) Nossas esposas devem ser capazes de descansar em nossa fidelidade, tê-la como um fato. Tudo a nosso respeito: nossos olhos, linguagem, compromissos e paixão devem dizer a ela: “Sou e sempre serei fiel a você”.
A COMUNICAÇÃO A seguir, vem a disciplina da comunicação. Recentemente, uma popular revista feminina fez a seguinte pergunta: “Se você pudesse mudar algo em seu marido, o que mudaria?” (10) O esmagador consenso foi que elas gostariam que seus maridos as ouvissem. Eugene Peterson observa.O estereótipo é o marido enterrado no jornal da manhã durante o café, preferindo ler o relato de uma agência de notícias sobre o mais recente escândalo em um governo europeu, os resultados dos jogos de ontem e a opinião de alguns colunistas que ele nunca encontra rá, em lugar de ouvir a voz de uma pessoa com quem acaba de dividir o leito, serviu seu café com ovos - embora ouvir aquela voz viva lhe traga uma promessa de amor e esperança, profundidade emocional e uma exploração intelectual muito além do que ele pode obter, do ponto de vista informativo, do The New York Times, The Wall Street Journal e The Christian Science Monitor, todos juntos. (n) A disciplina da comunicação requer que você reserve um tempo regular para conversar - e que realmente converse; que você se comunique além dos fatos; que você comunique sentimentos; que você aprenda a conversar em metáforas e a sorrir com frases que começam com “Eu gostaria...” Isto signifi ca que você ouve. The Harvard Business Review recomenda que 65 por cento do tempo de um ex ecutivo seja gasto em ouvir. (12) Quanto mais os maridos inteligentes!
A ASCENSÃO Na seqüência, recomendo firmemente a disciplina da ascensão. Winston Churchill participava de um banquete formal em Londres, no qual os dignitá rios foram perguntados: “Se o senhor pudesse não ser quem é, quem gostaria de ser?” Naturalmente, todos ficaram curiosos sobre o que Churchill, que estava sentado ao lado de sua amada Clemmie iria responder. Afinal, não se podia esperar que Churchill respondesse: “Júlio César” ou “Napoleão”. Quan do finalmente chegou sua vez, o velho estadista levantou- se e deu sua respos ta: “Se eu não pudesse ser quem sou, eu gostaria de ser...” - aí, fez uma pausa para segurar a mão de sua esposa - "... o segundo marido de Lady Churchill”. (I:i) O “velho garoto” marcou alguns pontos naquela noite. Mas ele também disse isto por todos os que tinham um bom casamento. Um compromisso para elevar sua esposa é de grande importância. Se é sua concepção que a tarefa da mulher é menos importante, você está errado e com sérios problemas. Cumprimentos pela amabilidade dela e por suas provisões diárias deveriam ser um lugar- comum como o demonstrar- lhe respeito por habituais cortesias.
A DEFERÊNCIA A disciplina da deferência deve ser cuidadosamente praticada. Muitos homens nunca se adiantam a um prazer planejado por suas esposas. Para alguns homens, golfe é sinônimo do paraíso, mas a entrada de um shopping, os portões do inferno de Dante, com a inscrição: “Abandone todas as suas esperanças ao entrar aqui”. (14) Se você ama sua esposa, no entanto, certa mente há momentos em que você renuncia ao verde celestial dos campos de golfe porque valoriza os interesses dela e simplesmente a ama.
TEMPO/ROMANCE Finalmente, devo mencionar a disciplina do tempo e do romance. Há alguns anos, no Meio- oeste dos Estados Unidos, um fazendeiro e sua esposa estavam na cama, durante uma tempestade, quando o olho de um tornado subitamente levantou o telhado da casa e sugou a cama com eles ainda sobre ela. A mulher começou a chorar, e o fazendeiro lembrou-lhe que não era hora de chorar. Ela respondeu que estava tão feliz que não podia agüentar - era a primeira vez que saíam juntos em vinte anos!
Em 1986, Psychology Today (“Psicologia de Hoje”) fez uma pesquisa entre trezentos casais, perguntando o que os mantinha unidos. Um dos fatores mais alegados para “continuarem juntos” foi o tempo em que passa vam juntos. (15) Assegure-se de manter esta prioridade. Sua agenda revela o que tem importância para você, então inclua a agenda dela na sua. Agende momentos semanais para vocês dois que simplesmente não “aconteçam por acaso”. Seja criativo. Faça programas! Surpreenda-a. Seja extravagante. Qual foi a última vez que você abriu a porta para ela, que lhe disse: “Eu te amo”, que a elogiou, que lhe escreveu bilhetes de amor, que lhe mandou- lhe flores, que “fez um programa” com ela? Tem-lhe prestado atenção fora do comum?
Não é que o amor fira meus dias, Mas que se vai aos poucos. (Edna St Vincent Millay) Muitas outras formas de “disciplinas” poderiam ser mencionadas, a maio ria das quais está implícita no que dissemos - por exemplo, ternura, sensibili dade, paciência -, mas a linha mestra persiste em trabalhar nelas. No fogo de um novo amor, o casamento parece tão fácil quanto cair de um barco. Na realidade, é tão fácil quanto permanecer no barco. Requer apenas uma aten ção cuidadosa, desenvolvimento da habilidade e trabalho. Você está trabalhando no segundo mais importante relacionamento de sua vida? (Deus vem em primeiro lugar.) Tem suado ultimamente? Sem suor, não há progresso. Sem dor, não há ganho. Curvemo- nos à Palavra de Deus: “Portai-vos varonilmente, fortalecei- vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor” (1 Co 16.13,14). Discipline- se com o fim de se santificar.
D i s o p u n a d a P a t e r n i d a d e
y ^ecordo- me claramente do dia em que meu primeiro filho nasceu -10 de » ^a g o s to de 1963 - uma noite de calor sufocante, no Sul da Califórnia. X V Fazia tanto calor que levei minha mulher para um passeio na praia de I luntington. Tomamos a direção de volta para casa, a encalorada e poluída Los Angeles, já no meio da tarde. Após o jantar, enquanto nos acomodávamos em nossos finos lençóis, o trabalho de parto começou. E isto é tudo de que nos lembramos do ardor do sol. Minha esposa estava ocupada com outro tipo de dor, e eu estava tão nervoso que esqueci da minha. Aquela noite trouxe um dos maiores aconteci mentos de nossas vidas. Deus nos dava nosso primogênito, uma bela meninínha a quem demos o nome de Holly. Eu me lembro de tudo, até das cores da parede do hospital. Parece que foi ontem. Outro fato atravessou minha mente com a mesma intensidade. Em 23 de julho de 1986, num hospital de Illinois, meu bebê Holly deu à luz o seu primogênito, um belo menino, Brian Emory. E vi o seu pai segurá- lo com o mesmo enlevo. Ambas as experiências foram profundamente sobrenaturais, porque eu via a criação de Deus: sangue, terra, água, vento e fogo. Embora fosse apenas uma marca no tempo, senti uma sagrada ligação entre o passado e o presente. Também senti-me feliz em ver a bondade de Deus em mim e em minha família.
Hoje, como avô de seis crianças, é natural que meu verdadeiro tesouro, depois da minha conversão a Cristo, sejam os membros de minha famüia. Admito a idéia de que, se houvesse um incêndio, voltaria para pegar as fotos, o álbum de recortes, os cartões de aniversário e as notas. Sim, pelo amor que sinto por eles. Um dia, quando tudo passar e eu não puder mais ver, ouvir ou falar - na realidade, quando eu já não puder mais saber seus nomes - os rostos dos meus amados ficarão para sempre em minha alma. Na meia-idade, vejo que estou tendo uma crescente satisfação por minha família e seus descendentes. Todas as minhas crianças são cristãs com serie dade e querem que suas vidas tenham um significado para Cristo. Posso dizer isto com humildade, porque os pais normalmente levam maior parte da culpa pelos problemas de seus filhos; e recebem os créditos quando eles se saem bem. Reconheço que meus filhos são o que são pela graça de Deus e que, tanto para mim quanto para eles, a estrada ainda não terminou. Tenho um relacionamento mútuo e satisfatório com meus filhos. Eles são independentes de mim, mas desejam minha companhia e conselho. Temos um respeito mútuo. Eles me visitam e eu os visito, regularmente; e todos passamos as férias juntos, quando podemos. Compartilhei tudo isto com vocês porque, embora não seja um pai perfeito, vivo aprendendo algumas coisas com a vida, que eu tenho de experimentar. E penso que estas experiências, como lição, servirão para vocês que já sabem o que é paternidade e, de certa forma - mesmo para aqueles que estão começando - sentem- se envolvidos. O simples fato da paternidade dotou- os de um terrível poder na vida de seus filhos e filhas, porque eles têm uma paixão inata por vocês, dada por Deus. Recentemente, lendo o livro The Chief, A Memoir of,Fathers and Sons (“O Chefe, Lembranças de Pais e Filhos”), de Lance Morrow, deparei- me com esta notável expressão: De tempo em tempo, eu sentia atração por meu pai, de uma forma bastante emotiva; algo ardente, quase uma paixão - uma coisa profunda mente infantil, isto me deixou terrivelmente confusa, a ponto de jogarme em depressão. Para mim, era um mistério saber exatamente o que eu queria de meu pai. Vi este sentimento em outras pessoas - e vejo-o agora em meus próprios filhos, sua ansiedade por mim. Acho que percebi isto uma vez ou duas nos sentimentos de meus pais, com
relação aos pais deles. Talvez seja um desejo de Telêmaco, que perma nece na criança ainda sob proteção paterna. A pessoa, pelo que parece, procura voltar, não para o ventre materno... mas para algo diferente, para um apoio dos pais contra o mundo. Um menino quer a aura e as armas de seu pai. E uma profunda história, mas, algumas vezes, um pouco triste - é um traço comum, bastante masculino que também não é muito viril. O que me surpreende é como um homem se aborrece, às vezes, nas garras do que é, em essência, uma paixão correspondida. Q Nossos filhos, naturalmente, nos amam! Talvez alguns de vocês já passa ram por algo assim. Você terminou uma corrida e está sentado na varanda, transpirando como um cavalo de corrida e cheiroso da mesma forma. E seu filho, ou talvez o garoto do vizinho, senta-se a seu lado, inclina o nariz em sua direção e diz: “Olha, seu aroma está bem agradável!” (querendo dizer exata mente o contrário). Este é o primeiro sinal de ansiedade pelo pai. Os cora ções de nossas filhas, com efeito, estão naturalmente inclinados para os nossos com ansiedade semelhante. Um fato terrível é quando amaldiçoamos nossos filhos, em vez de ajudálos, no momento em que surgem feridas, provocadas por sentimentos não correspondidos, que nunca vão sarar (se não forem tratadas). Nossa socieda de está inundada de filhas que têm pateticamente afeição por seus pais, e estes nunca lhes dispensaram a devida atenção. Algumas dessas filhas se encontram no ocaso da vida. Noutro extremo, estão miríades de filhos a quem foi negada uma saudável relação com os pais do mesmo sexo, e que agora passam o resto de suas vidas à procura de sua identidade sexual, através da perversão e da imoralidade. Q Na qualidade de pais, temos um poder extremo! E continuaremos tendo este terrível poder até à morte, queiramos ou não. Por isso nossas atitudes devem ser responsáveis, em relação a tal autoridade, diante das nossas famíli as, de Deus e da igreja. Que terrível responsabilidade! Este é um verdadeiro poder de vida e morte. Por estas razões, vivemos um tempo de crise social. Muitos segmentos de nossa sociedade estão privados de liderança masculina. Por outro lado, há homens ativos que administram boa liderança no mercado, mas falham com pletamente em casa. Somos homens e por isso temos valores! Se o propósito de Deus não acontece nos filhos da igreja, então não acontecerá com mais ninguém.
Existem poucos lugares em que o suor santificado apresentará maiores dividendos do que na paternidade. Se você se dedicar a isto, será um bom pai. Se suar, receberá bênçãos abundantes. A Palavra de Deus nos ensina um exercício de paternidade, numa frase pungente: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6.4). Este versículo é mais facil mente lembrado como um “não- pode” ou “pode”. O “não- pode” é: “Pais, não provoqueis vossos filhos”; o “pode” é: “mas criai-os na disciplina e na admoes tação do Senhor”.
OS "NÃO-PODES" DA PATERNIDADE Os “não- podes” são perfeitamente claros: “Não provoqueis vossos filhos à ir a ”, isto é, para que não comecem a ferver com ressentimentos e irritação. A New English Bible (“Nova Bíblia em Inglês”) capta a idéia muito bem: “Vós, pais, mais uma vez, não devem aferroar seus filhos até o ressentimento”. A retidão e a simplicidade deste “não- pode” convidamnos a algum raciocínio honesto,' a respeito de como fazemos nossos filhos ferverem de exasperação.
O Criticismo Quase em todos os segmentos o criticismo está presente. Todo ano minha família decora a árvore de Natal. Eu, para ajudar, coloco um enfeite verde e vermelho, de contas de vidro. Penso no garoto que me deu um enfeite, quando eu era técnico de um time de futebol. Seu sarcástico pai era capaz de correr de um lado para outro, atingindo- o com palavras duras e humilhantes, como “sua mulherzinha”, etc. Foi o único pai a quem pedi que ficasse quieto ou saísse do campo. Particularmente, gostaria de saber como se saiu aquele rapaz, hoje, como homem. Mas penso que, pelo comportamento de seu pai, teve boa chance de ser alguém com personalidade deturpada. Winston Churchill teve um pai assim, o senhor Randolph Churchill. Ele não gostava dos modos de Winston, da sua voz e de estar na mesma sala com ele. Nunca o elogiou. Sempre estava a criticá- lo. Seus biógrafos resumem as cartas do jovem Winston implorando a atenção de seus pais: “Eu preferia ter sido treinado para ser um pedreiro... seria mais formidável... talvez conse guisse conhecer meu pai,..”. (3)
Pais que criticam seus filhos normalmente criam um desagradável estí mulo. A versão paralela a este “não- pode”, em Colossenses 3.21, ensina que filhos amargurados com os resmungos e os escárnios (4) “ficam desanimados” como um cavalo que foi domado; perdem completamente a motivação. Você pode perceber que o cavalo, quando traquejado pelo domador, fica com olhar triste e desfigurado. É a mesma postura de uma criança desanimada e maltratada pelos pais. O criticismo se apresenta de várias formas, além de palavras degradantes. A princípio, alguns pais nunca elogiam seus filhos. Outros chegam a dizer: “Meu elogio significará algo no momento em que o faço”. Só que nunca o fazem. Quando muito, surge um elogio fraco, desajeitado, como aquele feito a um rapaz que acabou de marcar um gol no futebol: “Não foi mal. Na próxima semana faça melhor”. Muitas vezes nem são as palavras, mas o tom de voz ou o olhar desatento que dizem tudo. Por que os pais são críticos? Talvez esta .seja a forma que seus pais os tratavam. Ou, então, são apenas pessoas críticas que se mascaram de boa imagem em público, mas não conseguem desenvol ver um bom relacionamento familiar. Para pais deste tipo, a Palavra de Deus vem como uma flecha direto na mosca: “Não irriteis vossos filhos com excess()de críticas”.
Rigor Excessivo Alguns pais irritam seus filhos por serem excessivamente rigorosos e controladores. Precisam lembrar- se de que educar é como empunhar uma barra molhada com sabão: se segurá- la com força, foge; se pegá- la muito levemente, escorrega. Segurando- a firme, mas com carinho, será mantida sob controle. Não podemos julgar a devastação do rigor excessivo na comunidade ( lisiã através dos anos. Levei tempo, em meu ministério, sepultando pessoas c| iie viveram virtualmente seus setenta ou oitenta anos conservando o legalismo .izeilo daqueles que as educaram, barras perdidas que ninguém seria capaz de segurar. Outros não eram tão trágicos. Acabaram por renunciar o legalismo bíblica e teologicamente, mas lutavam, em termos emocionais, com as conse qüências pelo resto da vida. 1’or que alguns pais são excessivamente rigorosos? Na verdade, investem gmiescamente contra seus filhos porque estão longe de saber o mal que isso
lhes causará. Se soubessem, não o fariam. Ao contrário, outros tentam prote ger seus filhos dos “filisteus” e da cultura que desenvolve a nosso redor (regras sufocantes e inflexíveis capazes até de matar). Alguns outros estão apenas controlando personalidades que se utilizam de regras, dinheiro, ami zade ou remendos para regular a vida de seus filhos. Ainda há outros que assimilam erroneamente sua fé abalizada em leis, no lugar da graça. Deixam a escravidão do pecado, porém se tornam escravos de religiões, regras e certos deveres religiosos abusivos. Do mesmo modo, tentam reproduzir essa “coisa” nos filhos. Homens exces sivamente rigorosos, não obstante, sempre estão preocupados com o que os outros podem pensar. Por exemplo: “O que irão pensar se meu filho for a este lugar... ou se usar este tipo de roupa... se for visto ouvindo esta ou aquela música?” Não são poucos os filhos de pregadores que foram lançados na rebelião em virtude de seus pais os terem forçado a suportar certos padrões dentro das expectativas de seus “paroquianos”. Que pecado terrível contra nossos filhos! Algumas vezes temos boas intenções na regência dos rigores à aplicação das ordenanças. Falamos de santidade e obediência com determinada exati dão. Via de regra, isso parece bom. O problema é quando nos tornamos escravos da obediência. Ao contrário deste padronismo religioso, devemos administrar nossa paternidade com carinho e suavidade, a fim de que, gradualmente, os filhos cresçam em segurança e maturidade. Como pais, devemos estar conscientes e aprender a dizer “sim” ou “não” a muitas coisas. De igual modo, estejamos sempre afinados para agir nas situações realmente importantes. Temos de ser bíblicos com relação a nossos “nãos”, na proporção em que nossos filhos crescem. Solidariamente ponderados, precisamos estar prontos para discutir regras e princípios de maneira bíblica; sim, sábia e corretamente. Por este prisma, é absolutamente importante aprendermos a confiar em Deus; deixar que Ele atue na vida dos nossos filhos, reconhecendo que eles devem aprender a tomar suas próprias decisões. Ponha isto na sua cabeça: não irrite a seus filhos com um rigor excessivo. Pelo contrário, aprenda admoestá- los com mansidão no amor do Senhor. Se assim o fizer, estará construindo a boa auto-imagem de que eles precisam, e então, no futuro, serão pessoas seguras e sociáveis.
A Irritabilidade Todos nós sabemos o que é isto - quem nunca o fez?! 0 pai chega em casa, após um corrido dia de tarefas e pressões. Pelo jeito da testa engelhada, percebe-se um tamanho mau humor. Aí seu caçula de três anos corre para ele, que está ocupado desabafando com a esposa sobre um punhado de problemas. “Espere aí, Jimmy!”, diz ao garoto que não pára de puxar as calças do pai. O homem resolve não ligar para Jimmy. O menino puxa de novo a sua calça! O pai explode e dá- lhe uma palmada por ter sido teimoso. Só o Senhor sabe quantas crianças “desanimam” porque seus pais estão sempre mal humorados, em função de “um dia duro”. A vida, às vezes, pode ser comparada como o chefe que resmunga com um funcionário. O empregado, por sua vez, chega em casa e descarrega toda aquela irritação nas crianças. Um menino, então, desapontado e zangado por causa do pai, chuta o cachorro. O cachorro sai correndo para a rua e morde a primeira pessoa que encontra. A pessoa é justamente o chefe. Nós, pais, nunca devemos permitir que as pressões nos conduzam por este ciclo infeliz. Os custos são muito altos! Como o chefe que foi a causa inicial de todo o transtorno, no final sempre colhemos conseqüências desa gradáveis.
Há quem diga que você trata seus colegas corretamente. Mas, quando você está em casa com a mulher e osfilhos, age como o diabo? Zombam as crianças que o conhecem!
A Incongruência Poucas coisas são capazes de irritar mais uma criança do que a incongru ência. Pobre do cavalo cujo dono dá comandos confusos, metendo- lhe as esporas na barriga e puxando as rédeas ao mesmo tempo. Pobre criança, mais ainda, para quem as regras mudam porque o pai é caprichoso, e que se irrita com as ordens conflitantes recebidas. Pode ser que os senhores, na qualidade de pais, ousem desculpar- se dizendo: “Eu ando tão ocupado... memória não é meu forte... sou apenas uma
pessoa expontânea!” Mas seus filhos não irão entender. Seja coerente! Nunca faça a seu filho uma promessa que não possa cumprir! Alguma promessa não cumprida veio a sua mente? O andar a cavalo que nunca acontece? Passeios à sorveteria ou ao parque? Você pode se esquecer, mas saiba que tem um menino ou uma menina que vai se lembrar disto daqui a oito anos.
O Favoritismo Um dos pecados mais irritantes e amaldiçoados, que um pai pode come ter contra seu filho, é o favoritismo. Digo isto a despeito de ser o último a sugerir que você deva tratar todos os seus filhos da mesma maneira. Alguns filhos precisam de mais disciplina, outros de mais independência. Uns de mais estrutura, enquanto há aqueles que precisam de menos. Há os que precisam ser mais contidos e, outros, precisam de mais estímulo. Portanto, de uma vez por todas, nenhum filho deve ser mais favorecido que o outro. Favoritismo foi o pecado desditoso de Isaque, que favoreceu mais a Esaú que a Jacó. Ironicamente, também foi o pecado desditoso de Jacó, que favoreceu mais ajosé que a seus irmãos. Para cada favorecimento, há um filho rejeitado! Que coisa esmagadora! Nada mais desmotivador do que você saber que é menos favorecido ou amado. O sentimento de rejeição e inferioridade logo se manifesta. Aí a revolta lhe sobe à cabeça e logo vem a vontade de fazer loucuras. Foi o caso de Jacó e, mais tarde, o dos irmãos de José, seus filhos. Pais, o grande “não- pode” da paternidade é: “Não irritem seus filhos”. A vida vai nos ensinar em que resultam estes “não- podes”. •Não seja crítico. •Não tenha rigor excessivo. •Não seja irritado. •Não seja incongruente. •Não demonstre favoritismo. Deus criou nossos filhos com seus corações inclinados para nós. Eles nos amam por natureza. Claro, somos seus pais! Porém, nosso poder aterrador poderá transtorná- los! Muitos filhos odeiam a seus pais simplesmente por viver sob abuso desse poder. Para que isso não aconteça, temos de tomar a Palavra de Deus no coração a fim de que sejamos quebrantados. O Senhor, com sua graça, pode renovar nossa natureza paterna.
OS "PODES" DA PATERNIDADE Os compreensíveis “não- podes” são seguidos pelos “podes” ex plícitos. É necessário que tenhamos disciplina e admoestação do Senhor para nossas crianças, com base em três “podes”: ternura, disciplina e instrução.
Ternura 0 termo criai- os significa “nutrir” ou “alimentar”, conforme Efésios 5.29, onde a palavra grega tem o mesmo sentido, descrevendo um homem que alimenta e cuida de seu próprio corpo. Calvino traduz “criai-os” como “que sejam gentilmente cuidados”, e prossegue enfatizando que a idéia geral é falar com nossos filhos com carinho e amizade. Q Quando era adolescente, meu melhor amigo tinha um pai que era um tipo de homem robusto. Havia passado 32 anos na guarda costeira, como oficial não- comissionado, uma espécie de auxiliar de contra- mestre. Era um homem grande, forte e, quando jovem, tinha se confrontado com Joe Louis. Oficiais o cumprimentavam, gentilmente, quando caminhava pela rua. Ele podia ser rude e forte, mas, sabe como tratava seu filho de 120 quilos? “querido David”. A mim, que não era seu filho, tratava de “querido Kent”. E eu ficava contente. Na realidade, isto fazia com que me sentisse ótimo. Ele jamais se prendia a idéias como: “Homens de verdade não demonstram afeição”. Na realidade, ele ainda beija seu filho mesmo depois de crescido. Como dizem os americanos, era “um homem de homem”. Para os americanos, esta expressão se refere a um homem condescendente. Temos de ser ternos. Não há homens mais varonis do que aqueles que demonstram ternura por seus filhos. Seja segurando uma criança no colo, estimulando seu curso primário, abraçando um adolescente ou, ainda, um jovem adulto, o importante é ser agradável e empático. Nunca seja o contrá rio. Ou então perderá a capacidade de conquistar confiança e amizade de seus filhos. Aqui, uma declaração do filósofo cristão Elton T rueblood vai direto ao ponto, levando o princípio mais adiante. “Uma criança”, ele diz, também fica feliz em saber que seu pai e sua mãe se amam, pois é parte do relacionamento com ela. É responsabilidade do pai, fazer com que o filho profundamente afeiçoado à mãe sinta-se correspondido. Não há boa razão para que toda a evidência de afeição seja escondida ou levada
em segredo. Uma criança que cresce com a noção de que seus pais se amam tem uma fantástica base de estabilidade. (6) Ternura, tanto verbal como física, nasce naturalmente na pessoa do pai que medita na Palavra de Deus. Na verdade, quando a estudamos e a vivenciamos, nossas emoções e mentes ficam amadurecidas e inteligentes. A aparência reproduz um carisma bem mais agradável.
Disciplina Algumas pessoas confundem disciplina com treinamento. Embora os dois termos se assemelhem no original grego, a Bíblia dá- lhes conotações distintas. Treinamento é uma palavra dura que significa “agir com punição”. Pilatos usou a mesma palavra quando disse a Jesus: “Portanto, após castigá- lo, soltá-lo-ei” (Lc 23-16). Assim, treinamento se refere a disciplina física. Mas isto encerra tudo que é necessário para ajudar e ensinar “a criança no caminho em que deve andar” (Pv 22.6). Treinamento é um termo militar e seu forte é punição física, açoites. Certamente não é esta a mensagem bíblica. Deus, que é amoroso e sincero nas suas promessas, não age assim. Ele é sábio e prima por sua sabedoria; se agisse contra as pessoas com rigores militares, não 0 seria. Quando a Bíblia se refere a disciplina, está falando de algo benéfico e não maléfico. A idéia real é, no grego, ensinar, instruir e educar. Deus não maltra ta, mas ensina. Não açoita, mas instrui. Em vez de acusar, educa. Os lexicólogos nos ajudam a pensar melhor: “Disciplina é qualquer ramo de conhecimento nas áreas científica, artística, histórica etc.; ensino, instrução e educação”. A tragédia é que a maioria dos homens deixa esta tarefa para a mãe de seus filhos. Isto não é justo para as mulheres. Por outro prisma, rouba da criança a segurança e a auto-estima que surge ao ser disciplinada pelo pai. Q Você deixa a disciplina de seus filhos e filhas para suas esposas? Caso positivo, isto é uma triste lacuna na responsabilidade doméstica. Você não está agindo em conformidade com a Palavra de Deus!
Instrução Por fim temos a “instrução” - instrução verbal, admoestação verbal. A palavra “instrução” literalmente significa “colocar diante da mente”. Geral mente isto significa “confrontar”, e assim é relacionado com 0 tópico anterior,
disciplina. Este era o ponto onde o sumo sacerdote Eli era um fracasso doméstico: na criação de seus filhos. 1 Samuel 3-11-13 nos diz: Disse o Senhor a Samuel: Eis que vou fazer uma cousa em Israel, a qual todo o que a ouvir lhe tinirão ambos os ouvidos. Naquele dia suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito à sua casa: começarei e o cumprirei. Porque já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele os não repreendeu.
A palavra grega para “repreender”, na Septuaginta, tem a mesma raiz de “instrução” em Efésios 6.4. Eli falhou em enfrentar seus filhos. Ele falhou em instruí- los a respeito do pecado. E, por este motivo, foram destruídos. Claro, instrução sem rodeios é necessária para uma educação correta. Se pretendemos ter posse, de acordo com nossas responsabilidades, teremos que ser: •Envolvidos com a instrução verbal de nossos filhos. •Conduzi- los regularmente nas devoções familiares e nas orações. •Acompanhar e ser responsável juntamente com nossas esposas, com o cjue penetra suas mentes impressionáveis. •Assumir responsabilidade na ajuda para assegurar que a igreja é uma experiência significativa. •Acima de tudo, devemos ter certeza de que os livros abertos de nossas vidas - nossos exemplos - demonstram a realidade da instrução capaz. Pois, ao observar- nos, eles aprenderão muito mais. No fim da vida, Evangeline Booth, com a idade de oitenta e um anos, então general do Exército da Salvação, foi interrogada a respeito de quando cia, pela primeira vez, quis fazer parte da organização. “Muito cedo”, respon deu. “Eu vi meus pais [fundadores do Exército da Salvação] trabalhando por sua gente e carregando seus fardos. Dia e noite. Eles não precisaram dizer-me uma palavra sequer a respeito do cristianismo”, f) Os “podes” da paternidade - ternura, disciplina e instrução - juntos requerem uma grande coisa, como um certo médico ocupado veio a enten der. Ele comparecia a banquetes, pagava as gorjetas e dava conselhos, na maioria das vezes, sem realmente ouvir os problemas de sua família. Uma
tarde, quando estava preparando um artigo para um respeitável jornal de medicina, seu filhinho engatinhou pelo santuário do estúdio de seu pai. “Pai”, chamou. Sem falar, o médico abriu a gaveta de sua escrivaninha e tirou uma caixa de doce para o menino. Alguns momentos mais tarde, o menino entrou de novo: “Pai”, e o pai distraído deu- lhe um lápis. “Pai”, insistiu. O médico respondeu com um grunhido, fazendo entender que ele sabia que o menino estava ali, mas não queria ser incomodado. “Pai!”, chamou o menino de novo. Aborrecido, o ocupado médico virou- se em sua cadeira e disse: “O que é tão importante para que você insista em interromper? Não dá para ver que estou ocupado? Eu já te dei doce e um lápis. Agora, o que você quer?” “Pai, eu quero ficar com você!” Os “podes” da paternidade não precisam ser vividos por procuração. Você tem que participar, colocando seus pequeninos na cama e orando com eles. De igual modo, tem de estar com eles em peças teatrais, discursos, recitais e eventos esportivos. Você precisa tomar a liderança no planejamento das férias, para celebrar e consolidar a solidariedade da família. Agora, no meio de minha vida, algumas vezes penso, com saudade: “Aonde foi o tempo entre as duas indeléveis lembranças, entre o nascimento de minha filha e o de meu filho?” Para ser honesto, houve anos que foram longos e difíceis. Eu pensava que jamais sobreviveria a uma boa parte do estresse. Mas, quando estes grandes eventos são relembrados em todas as suas cores, parece não haver nenhum tempo entre eles. Por isso, sempre que tenho uma oportunidade de segurar um bebê no colo, estimulo os pais a saborearem todos os momentos e a não se apressarem na experiência. A criança terá crescido e partido sem que vejam o tempo passar. O reconheci mento de que temos um breve período para ver nossos filhos crescerem deveria dar-nos uma enorme motivação para fazermos o máximo por eles. E, também, seguir o conselho das Escrituras a respeito da vibração da paternida de, em sua grande importância para nós. O tempo é a crisálida da eternidade - não há outro tempo a não ser o presente. Eu sei que todos nós passamos por períodos na vida, em que temos pouco tempo para nossas famílias. Por certo, faz parte do ritmo natural da vida. Mas o excesso de “atividade” não deve ser a escolha predominante, como normalmente acontece! Devemos estar cientes de como estabelecer nossos compromissos, dizendo “sim” a coisas significativas e “não” para
nossas famílias. Agora está na hora de ganhar tempo. Não é viável deixar para depois o que tem de ser feito agora! Você fará isto? Será que eu farei? É importante avaliarmos nossa paternidade. O que o coração responde, quando você lê as perguntas abaixo? •Você é fraco ou forte? •É impaciente e irritado, ou tem bom autocontrole ao lidar com seus filhos? •É consistente em suas expectativas? •Sempre cumpriu as suas promessas? •Você demonstra favoritismo? •Demonstra ternura, tanto para com seus filhos, quanto com suas filhas? •Participa da disciplina? •Tem dedicado tempo a seus filhos e à sua família, individualmente? Que poder assustador nós temos! Nossos filhos querem a “aura e o armamento” de seus pais. Os corações de nossos filhos inclinam- se para nós! Ií nosso Senhor quer que nossos corações estejam inclinados para eles. Ouvimos esta verdade memoravelmente afirmada pelo anjo Gabriel, quando anunciou que parte da missão de João Batista em preparar um povo para o Senhor: “Para converter os corações dos pais aos filhos” (Lc 1.17). Agora que Cristo veio, este é um resultado perpétuo de sua obra de salvação. Quando um homem dá verdadeiramente o coração a Deus, ele se inclina aos filhos. Submetam-se a Cristo. Permitam que Ele encline seu coração a seus lilhos. Peçam ao Espírito Santo o poder para praticar a disciplina da paternida de. Esforçem- se pelas almas de seus filhos.
D i s o p u n a d a A m i z a d e
j r y ouv e um interessante desenvolvimento na arquitetura. Já vão longe os Ê—Ê dias em que as casas tinham varandas, com fácil acesso à porta da JL JL frente, permitindo que as pessoas rapidamente entrassem em contato com a vizinhança. Nos anos 90 tínhamos uma arquitetura que falava mais diretamente aos nossos valores atuais. A parte mais proeminente de uma casa parece ser os dois ou três carros na garagem. No interior, estão espaçosos banheiros com clarabóias e closets maiores do que os quartos em que eu me criei. A arquite tura moderna usa pequenas salas de estar e jantar, e também pequenas cozinhas, porque o entretenimento já não é a prioridade. As casas de hoje ostentam pequenos quintais e cercas que crescem a cada dia . O antigo adágio: “A casa do homem é seu castelo” está se tornando verdade atualmente. O fosso de seu castelo é o gramado da frente. A ponte levadiça, a entrada da garagem, a porta automática da garagem, por onde ele passa com sua heráldica eletrônica, são provas de que aquilo que era apenas um adágio agora é realidade. Estando já no interior da casa, ele retira sua armadura, cuida da sua segurança e da lareira. Ao romper do dia, quando assume o armamento de executivo e, com a pasta na mão, monta no seu
fixisíe «» 2« Grato jVo ar, por trás de mim que ninguém irá tocar Um retiro, um silêncio Fechando-se ao redor, um desabrochar defogo. (') Já não é comum conhecermos as famílias que vivem ao redor de nossa casa! A média da família americana é mudar- se quatro vezes, mesmo que o emprego não o exija. As pessoas se mudam de casa à procura de um ilusório “alguma coisa”. Temos falta de raízes e comunidade - só nos resta dizer que as amizades, especialmente as profundas, estão passando por momentos difí ceis. Isto é particularmente verdadeiro para os homens. Alan Loy, autor do best-seller The Friendship Factor (“O Fator Amizade”), mostra que os princi pais psicólogos e terapeutas da América estimam que apenas dez por cento de todos os homens têm verdadeiros amigos. 0 A pesquisa de dez anos atrás, feita por Michael McGill, publicada em 1985, entre cinco mil homens e mulheres corrobora isto. Ele reíata: Dizer que os homens não têm amigos íntimos, à primeira vista, parece muito severo... Mas os dados indicam que não está muito longe da verdade. Mesmo os amigos mais íntimos (que são poucos) raramente se aproximam da profundidade da relação que uma mulher tem com outras mulheres... Os homens não valorizam as amizades. (3) Todos nós sabemos que os homens, por natureza, não são tão relaciona dos como as mulheres. As amizades dos homens centralizam- se tipicamente a partir de suas atividades, enquanto as das mulheres giram em torno dos poblemas comuns. Os homens não revelam seus sentimentos ou fraquezas tão facilmente quanto as mulheres. Eles se conduzem na esfera da competi ção e vêem as amizades como feitas no caminho dos relacionamentos. Além do mais, os homens temem a suspeita de um comportamento fora dos padrões, se tiverem uma amizade próxima muito óbvia com outro homem. E, é claro, existem os que sofrem da ilusão de John Wayne, pela qual “um homem de verdade não precisa de ninguém”. Tragicamente, aqueles que pensam deste modo, privam- se a si mesmos, a suas esposas, a seus filhos e à igreja porque jamais serão tudo que Deus deseja que sejam.
Tal modo de pensar ignora a sabedoria, tanto das Escrituras quanto da vida. Logo depois da criação de Adão, Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). Embora isto se relacione diretamente com a criação de Kva, também é uma declaração ontológica a respeito da natureza do homem, que é (quer ele admita ou não) um ser de relações. Seu crescimento e significância se desenvolvem em relacionamentos. Cristo é nosso exemplo. Seu ministério desenvolveu- se a partir da pro funda amizade com os doze apóstolos, a quem repetidamente chamou de “amigos” (Jo 15.13-15). E ainda havia o círculo íntimo de três, com quem Ele lormava uma amizade mais profunda e a quem revelou seu coração. Ser cristão é um relacionamento com o Deus triúno através de Cristo e com seu corpo, a Igreja. Deus torna-se nosso Pai; nós nos tornamos irmãos e irmãs. Relacionamento é advertência bíblica: “Não deixemos de congregarnos, como é costume de alguns” (Hb 10.25). Este é um chamado à união e ;imizades com outras pessoas. Amizade não é uma opção, é necessidade. Se você é casado, sua esposa deve ser sua amiga mais íntima. Todavia, dizer que “minha mulher é minha melhor amiga” pode ser um erro. Você lambém precisa de amigos cristãos que tenham uma compreensão do mes mo sexo, a respeito das intrincadas coisas de seu coração. Tais pessoas devem 11 lanter bons diálogos e orar por você. Isso poderá ajudá- lo a ser mais respon sável nos seus compromissos, quando necessário.
UMA GRANDE AMIZADE Se algum dia houve um homem condescendente, este foi Jônatas. E se existiu um homem que sentia a necessidade de um amigo, este era Jônatas. O domínio dos filisteus sobre Israel, naqueles dias, era tão absoluto que não permitiam nenhum ferreiro na terra, por medo que fabricassem espadas e lanças para os israelitas. Na realidade, só havia duas espadas em toda a nação: ,i do rei Saul e a de seu filho Jônatas. Toda a nação de Israel estava vivendo um terror negro de depressão e desespero, mas Jônatas não. Ele via as coisas de outra maneira. Cria que, se Deus quisesse, Israel seria salvo, mesmo com poucos homens. Enquanto
“Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura o Senhor nos ajudará nisto, porque para o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos” (1 Sm 14.6). Seguro de que Deus iria entregá- los em sua mão, Jônatas lançou um terrível ataque, sozinho. Foi um mano a mano, mão contra mão, homem contra homem. O sangue correu sobre o chão e ossos brilhavam ao sol, enquanto Jônatas espatifava e golpeava atacante após atacante, até que vinte filisteus estenderam- se em meia jeira de terra. Jônatas era um valente homem coberto de sangue! A heróica força de Jônatas criou grande espanto entre seu povo e uma rebelião se seguiu (e alguns bons dias para Israel). Mas com o subseqüente pecado e rejeição de Saul, Israel caiu em dias mais negros que antes (caps. 15 17). Jônatas ficou só como nunca. Até seu grande coração foi afetado, pois ele tremeu diante de Golias. “Não havia ninguém com uma mente semelhante”, ele pensava. Até que conheceu Davi. Ele não podia acreditar no que estava acontecendo, quando ouviu Davi chamar o gigante: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão; ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça, e os cadáveres do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves dos céus e às bestas da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel. Saberá toda esta multidão que o Senhor salva, não com espada, nem com lança, porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos (17.45-47). Então Davi correu a toda velocidade de encontro a Golias e feriu o filisteu na testa! Sujo de sangue, Davi pôs-se de pé, segurando a grande cabeça ensangüentada, falando calmamente com Saul, pai de Jônatas. Por fim, Jônatas encontrou alguém cujo coração se afinava com o seu - um amigo. O que se seguiu foi o florescer de uma profunda amizade masculina, uma das mais celebradas amizades em toda a literatura. Como tal, ela proporciona va elementos de sabedoria, para uma amizade totalmente genuína.
A Reciprocidade de uma Amizade O elemento inicial da grande amizade entre Davi e Jônatas era a recipro cidade de almas. Como a descrição relata tão claramente: “Sucedeu que,
acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi” (18.1). Literalmente, “Jônatas e Davi passaram a ser um só espírito”. (4) Jônatas observou que Davi via a vida na mesma perspectiva (Deus é soberano e faz o que acha certo, e toda a vida deve ser vivida para Ele). Quando ele viu isto, sua alma, instintivamente, uniu- se à de Davi. Aqui estava um homem cujo coração batia com o dele! Isto é o que acontece com amizades profundas. Não é que os amigos pensem igual em todas as coisas. Muitas vezes estão de lados opostos. Mas compartilham da mesma visão do mundo e da vida. E é por isto que uma amizade cristã excede qualquer coisa que exista entre dois não-crentes. Por que tal amizade é fundada numa mutualidade sobrenatural da alma. O Espíri to Santo faz com que suas almas clamem em coro: •Vocês reconhecem a mesma autoridade •Conhecem o mesmo Deus •Seguem na mesma direção •Têm as mesmas ansiedades •Sonham os mesmos sonhos •Aspiram ter as mesmas experiências de santidade e louvor. A alma de Jônatas ligou- se à de Davi. Você sabe que quando isto acontece é maravilhoso.
Amor na Amizade Reciprocidade de alma é seguida por amor, como indica a frase seguinte: “E Jônatas o [Davi] amou, como à sua própria alma” (v. 1). Esta é uma declaração intrigante, dado seu imediatismo. Este amor não se desenvolveu cm um mês ou mesmo em um dia, mas de imediato! É que a vibrante alma de 1)avi encontrou profunda necessidade na de Jônatas. “Finalmente alguém que vive como eu!” Ele realmente o amou como a si mesmo e, ao fazê-lo, estava amando seu vizinho como a si mesmo. E, desta forma, estava cumprindo a Lei de Deus. Por ser honesto, este amor pagaria grandes dividendos. Amor altruísta icm um irresistível poder de atração. Davi seria atraído pelo mesmo amor, como veremos.
O Compromisso da Amizade A surpreendente reciprocidade da alma de Jônatas e o imediatismo de seu amor foi acompanhado por um profundo comprometimento. “Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. Despojou- se Jônatas da capa que vestia e a deu a Davi, como também a armadura, inclusive a espada, o arco e o cinto” (w. 3,4). Que sublime cena espiritual: simbolismo de uma alma nobre! Jônatas, o filho do rei, permanece humildemente desprovido de suas armas, enquanto o jovem pastor veste a túnica e os armamentos do príncipe. A atitude de Jônatas foi uma atitude de honra, igualdade e invulnerabilidade. Usar a túnica de um rei era uma honra imensa, conforme comprovado pelo pedido fatal de Hamã, para usar a túnica do rei da Pérsia e desfilar pelas ruas (Et 6.6-9). O despojamento simbólico anulou formalmente a condição de pastor do jovem Davi e o colocou lado a lado como seu igual. Para ele, se despir da túnica era uma exibição consciente de vulnerabilidade, um risco real. O gesto shakespeareano significava: “Minha vida por sua vida” - e ele queria referir-se a cada alma. Nós podemos imaginar: será possível tal amizade realmente, fora das páginas sagradas das Escrituras? Afinal de contas, estes homens eram gigantes espirituais. Mas considere o que aconteceu, quando uma Anne Sullivan, aos vinte anos, chegou em Tuscumbia, Alabama, para ser tutora da cega e surda Helen Keller de sete anos de idade, que só conseguia grunhir, com sons semelhantes a animais e que freqüentemente tinha ataques destruidores. Durante semanas, Anne Sullivan tentou penetrar a consciência da menina, até o famoso abril de 1887. Um dia em que Helen Keller descreveu sessenta anos mais tarde. Enquanto a menina segurava uma caneca debaixo da torneira, Anne a enchia, usando sua outra mão para soletrar á-g-u-a. E Helen subita mente entendeu! Mais tarde ela disse, “Pouco a pouco, a comunicação fluía de mão para mão, e, milagrosamente, nasceu o afeto”. (5) Anne Sullivan dedicou quase toda sua vida a Helen Keller. Aos dez, Helen estava escrevendo para pessoas famosas na Europa, em francês. Ela dominava cinco idiomas e exibia maiores dons que sua mestra. Anne Sullivan ainda se devotava a Helen, sentando-se ao lado de sua famosa aluna em Radcliffe, passando- lhe a leitura através de suas mãos. A dedicação de Anne Sullivan nunca mudou. Ela se alegrava por ser a melhor amiga e incentivadora de Helen, para torná- la uma rainha.
mais profundo das amizades tem, em comum, o desejo de que a outra pessoa atinja a realeza. Elas trabalham pela alegria, conquista e elevação das outras pessoas. Não são armadilhas, nem o desejo de controlar ou manipular, nem ciúme ou exclusividade; simplesmente um desejo pelo bem da outra pessoa. Dostoyevski captou esta idéia ao escrever: “Amar alguém é vê-la como Deus pretendia que ela fosse”. Você tem a grande ventura de ter um amigo tão profundo? Seremos, nós, fazedores de reis? Um homem condescendente é algo bem mais que um amigo. Pode haver amigo não condescendente, mas não há homem condes cendente sem que seja um grande amigo. 0
A Lealdade da Amizade Jônatas manteve uma ardente lealdade a Davi, quando seu amigo cres ceu. Isto é notável, porque após o primeiro resplendor do dramático compro misso, ele foi lembrado por seu pai (sem dúvida mais de uma vez!). “Pois enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino” (20.31). Mesmo quando Saul caluniou Davi, lemos que “Jônatas falou bem de Davi” (19.4), e, em certa ocasião, até persuadiu seu pai a fazer um juramento de que não causaria nenhum mal a Davi (juramento que Saul não manteve). A lealdade é indispensável para a existência da amizade. Quantas amiza des, às vezes prósperas, diluíram- se por uma conversa desleal? Pascal aborda o assunto com ênfase: “Eu registro isto como um fato, que se todos os homens soubessem o que dizem um do outro, não haveria quatro amigos no mundo”. Você nunca terá uma profunda amizade, a menos que haja uma lealdade e confiança recíprocas.
0 Estímulo da Amizade Os constantes arroubos de Saul produziam algumas quedas para Davi. Por exemplo, quando libertou a cidade de Queila das mãos dos filisteus, ele (iiiviu dizer que os cidadãos planejavam devolvê- la a Saul. Então, ele fugiu para Horesa, no deserto, abatido e terrivelmente desanimado. Mas Jônatas veio à sua procura: “Então se levantou Jônatas, filho de Saul, e foi para Davi a 1 loresa e lhe fortaleceu a confiança em Deus” (23.16). Que amigo! “Em todo lempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (Pv 17.17). O estímulo de Jônatas foi mais que um “Tudo vai sair bem”. Literalmente, o versículo acima
diz-, “Fortaleceu sua mão em Deus”. Jônatas reergueu Davi à grande perspec tiva que o havia erguido, quando era um jovem pastor de ovelhas. Isto, indubitavelmente, envolveu instrução, oração e um respeito recíproco. O apóstolo Paulo sentiu um conforto semelhante de seu amigo Tito: “Porém, Deus, que conforta os abatidos, nos consolou com a chegada de Tito... aumentando, assim, meu regozijo” (2 Co 7.6,7). Este é o “toque de Tito” - o toque dourado de um estimulante amigo. A proporção que registramos os belos elementos da profunda amizade entre Jônatas e Davi - reciprocidade, amor, compromisso, lealdade e estí mulo - observamos que ela partiu de Jônatas. Porém não permaneceu unilate ral. As demonstrações de confiança recíproca começaram a estabelecer a amizade entre estes dois homens notáveis. O ápice de sua confiança foi a promessa recíproca de um cuidar da família do outro, caso um fosse levado (20.14-17). “Eu cuidarei da tua, e tu cuidarás da minha”. Eles ligaram suas vidas e de seus filhos uns aos outros. Mais tarde reafirmaram suas promessas: “... e choraram juntos, Davi, porém, muito mais” (20.41,42). Parece que a amizade de Jônatas arrastou Davi a inesperados altos de devoção. A amizade entre homens atinge os céus, quando os homens fazem tais promessas uns aos outros. Eu entesourei um momento sagrado, quando meu melhor amigo de infância, casado e com família, encontrou a mim e minha esposa em férias nas montanhas do Colorado e disse, após um jantar: “Se alguma coisa lhe acontecer, Kent, eu e Judy cuidaremos de Bárbara e das crianças”. Foi um momento sagrado que retribuí com alegria.
UMA GRANDE PERDA Davi estava destinado a ser rei, e ele e Jônatas planejaram permanecer lado a lado, quando Davi reinasse. Mas isto não aconteceu, porque Jônatas e seus irmãos morreram com seu pai no monte Gilboa nas mãos dos filisteus. Davi ficou moído de tristeza. Na tristeza, ele escreveu um lamento e ordenou que fosse ensinado a todos os homens de Judá. O lamento termina com estas palavras: Como caíram os valentes da peleja! Jônatas sobre os montes foi morto! Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas. Tu eras amabílíssimo para comigo!
Excepcional era o teu amor, Ultrapassando o amor de mulheres. Como caíram os valentes, Pereceram as armas da guerra! (2 Sm 1.25-27) Davi sentiu que Jônatas era “mais maravilhoso que o amor por mulheres”. Isto não teria sido dito se ele tivesse um bom casamento monógamo! É o testemunho da pobreza de seus relacionamentos com suas mulheres, um resultado inevitável do pecado de seu crescente número de esposas (Dt 17.17). No entanto, não há aqui nenhuma insinuação de sensualidade, mas apenas a celebração de uma profunda amizade. A reciprocidade da alma de Jônatas, seu empenho, sua lealdade e o seu estímulo foram princípios que Davi nunca reconheceria em qualquer outro relacionamento. A amizade de Davi e Jônatas ensina-nos o que uma profunda amizade pode e teria que ser. C. S. Lewis disse: “Amizade... é o instrumento pelo qual Deus revela a cada um as belezas de todos os demais”. (6) Isto é certamente o que a amizade de Davi e Jônatas faz por nós. Ela revela as belezas que podemos possuir numa profunda amizade entre homens, fundada em Deus, e estabelece os padrões de toda profunda amizade.
DISCIPLINA DA AMIZADE Hoje a amizade caiu em tempos ruins. Poucos homens têm bons amigos, muito menos amigos profundos. O individualismo, a autonomia, a privatização c o isolamento são marcas culturais, mas a amizade não é profunda, dedicada, vulnerável. Esta é a grande tragédia do ego, da família e da igreja, porque é, nos relacionamentos e nas amizades em geral (amizades íntimas, boas amiza des casuais). Estão aí para serem feitas, se as valorizamos como devemos - e se praticamos algumas disciplinas da amizade.
A Oracõo *
Temos de orar especificamente pela ajuda de Deus, para realizarmos as mudanças interiores que expandirão nossa capacidade de fazer amizades. E devemos orar pela oportunidade de desenvolvê-las. Estes pedidos podem não ocorrer naturalmente nas mentes da maioria dos homens, mas são orações que Deus se deleita em responder conforme minha própria experiên cia e de muitos outros cristãos que testificam amplamente. Você está preci
sando de algumas boas amizades? A lógica espiritual requer que a oração seja por onde você deve começar.
A Amabilidade Um sábio velho fazendeiro estava trabalhando ao lado de uma estrada, quando uma família, que estava se mudando para uma cidade próxima, parou e lhe perguntou se aquela cidade era “amável”. O fazendeiro disse, na realida de, não saber dizer. Mas o pessoal pressionou- o por uma resposta, então ele perguntou como era a cidade de onde vinham. Responderam que era terrível. O povo era rude e de mente curta. O velho fazendeiro respondeu: “É exata mente o que vão achar desta cidade”. Não importa nossa disposição, temos que desenvolver amabilidade. De vemos ser conscientemente alegres. Temos defazer perguntas. Colocar- nos em situações onde nasçam as amizades. Se você é freqüentador assíduo da igreja, mas só assiste o louvor matinal, está se privando e privando a igreja da amizade tão desesperadamente neces sária a todos. Temos de estar nos caminhos das amizades. Uma escola domi nical para adultos, como um estudo bíblico em casa, um café da manhã para um grupo de homens, retiros rçiasculinos e, especialmente, trabalhos em grupo nos ministérios da igreja. As mulheres são bem melhores que os homens para este tipo de atividades. Temos, também, de aprender com elas a tomar a iniciativa.
O Trabalho Poucas coisas verdadeiramente valiosas na vida acontecem espontanea mente. Quando acontecem, é porque reconhecemos seu valor e vamos a seu encontro. Obviamente, você pode ter qualquer coisa, se trabalhar por ela. Se você quiser ganhar um milhão de dólares para valer, é provável que consiga. Se quiser obter um diploma e estiver disposto a pagar o preço, você conse gue. Geralmente conseguimos aquilo em que pomos os olhos. É o mesmo com a amizade. Aqueles que têm amigos depositam importância neles. É por isso que as mulheres têm mais amigas que os homens
A Afirmação »
Se trabalharmos em afirmar os outros, teremos amigos. Mark Twain disse-, “Eu posso viver dois meses por um elogio”. Ele estava certo! Tenho um
amigo que envia um bilhete a cada dois ou três meses, com o fim de me afirmar ou fortalecer- me. Elogios têm um ex tremo poder de sustentar. Seja liberal com afirmações honestas, e terá amigos.
Ouvir Se se dedicarem a ser bons ouvintes, vocês conquistarão ainda mais amigos. A sátira “Eloqüência de Ouvir” não é verdade apenas quanto a pro nunciamentos públicos, mas também na conversa em geral. Ouça com aten ção e será chamado de “brilhante sociável!” E mais, as pessoas descobrirão que são importantes para você, o que é a chave para qualquer amizade.
A Aceitação A vida é preenchida com pequenas rejeições - um sorriso sarcástico, insinuações, silêncios embaraçosos, atmosfera social. De modo que muitos passam o dia com sua guarda levantada. Se nos disciplinarmos para ser reconhecidos, os outros verão o brilho de nossos olhos, a inclinação de nossas cabeças, o caráter distinto de nossa voz. E saberão que a aceitação está presente. Uma alma aberta é como uma casa bem iluminada numa noite fria e escura.
A Hospitalidade Quando pensamos na ordem bíblica para praticar a hospitalidade, reflexi vamente imaginamos uma delegação feminina: “Isto é algo em que minha mulher deve primar, ou minha mãe, ou minha irmã. Mulheres, ouçam a Palavra de Deus!” E elas fa2 em, para o benefício de suas almas. Mas a ordem é para ambos os gêneros. Homens, vocês têm que tomar a iniciativa na prática da hospitalidade (veja 1 Pe 4.9), seja você solteiro ou casado. Se você fizer isto, não apenas começará a construir novas amizades, mas poderá até, “sem o saber, acolher anjos” (Hb 13.2). Temos de colocar- nos contra o consenso cultural e perseguir e praticar a amizade, se quisermos ser tudo o que Deus quer que sejamos. A Palavra de Deus ordena uma masculinidade contra- cultural que é capaz de profunda amizade. ■ Precisamos pôr algum suor santo em nossos relacionamentos, resistir ao engodo de nossa arquitetura, com seus fossos, pontes levadiças e portas
automáticas, e superar a tecnologia da autonomia - o engodo isolante de nossas televisões e vídeos. Acima de tudo, temos de superar nossos corações privatizados - porque o Cristianismo é um relacionamento com Deus e seu povo. A verdade de Deus é aprendida e vivida mais efetivamente no relacionamento. Amizades mantêm a promessa da graça!
ALMA
Todos que são beneficiados pelo que faço, fiquem certos que sou contra a venda ou troca de todo material disponibilizado por mim. Infelizmente depois de postar o material na Internet não tenho o poder de evitar que alguns aproveitadores tirem vantagem do meu trabalho que é feito sem fins lucrativos e unicamente para edificação do povo de Deus.
Criticas e agradecimentos para:
mazinhorodrigues(*)yahoo. com. br
Att: Mazinho Rodrigues.
D i s o p u n a d a M e n t e
complexa capacidade do cérebro humano é assunto das crescentes maravilhas científicas. Seus 14 bilhões de células não passam de uma sombra de sua complexidade, pois cada célula emite milhares de rami ficações conectoras, de modo que uma única célula pode estar ligada a mil células vizinhas. Cada uma das quais está constantemente intercambiando impulsos de dados. Estes 12 a 14 bilhões de células multiplicados por dez mil conectores fazem da mente humana um computador incomparável. A atividade da mente foi comparada a mil mesas telefônicas, grande o bastante para servir uma cidade como Nova Iorque, todas funcionando em velocidade total, enquanto recebem e emitem perguntas e ordens. Veja de outra maneira: existe mais equivalência eletrônica em um cérebro humano do que em todas as estações de rádio e televisão do mundo, juntas. O cérebro humano não perde uma só informação. É capaz de dar e receber as informações mais sutis. Como de imaginar, por exemplo, um universo a que o tempo se submete, até criar a textura polifônica de uma fuga de Bach. Ou de transmitir e receber mensagens do próprio Deus, capacidade que um computador nunca alcançará. O vertiginoso potencial da mente humana atinge seu ápice na possibilida de de processar a mente de Cristo através do ministério do Espírito Santo uma possibilidade confirmada por Paulo, ao dizer: “... nós, porém, temos a mente de Cristo”, uma mente que está sendo constantemente renovada (1 Co L 16; Rm 12.2). Nenhum computador jamais será capaz de ter os pensamen tos de Deus, nem máquina alguma poderá entender o coração de Deus ou
executar sua obra. Mas o mistério que reside entre nossos ouvidos tem esta capacidade. Na realidade, foi criado com este fim: ter a mente de Cristo. Este potencial cósmico da mente do crente apresenta o grande escândalo da igreja de nossos dias-, cristãos sem mentes cristãs, cristãos que não racioci nam como cristãos. Este é um fato trágico que é muito mais verdadeiro que a idéia de que há mais homens professando o Cristianismo do que mulheres. Algumas vozes proféticas andaram soando o alarme, há algum tempo, como aquele ex-secretário geral da ONU, Charles Malik, que disse à distinta audiência, na consagração do Billy Graham Center, no Wheaton College: “Creiam- me, amigos, a mente hoje está enfrentando um profundo problema, talvez mais do que antes. Como ordenar a mente, em princípios cristãos relevantes, no coração de onde é formada e informada é um dos maiores temas a ser considerado”. (') Harry Blamires, em seu muito discutido The Christian Mind (“A Mente Cristã”), disse que, embora oscristãos possam louvar e orar como cristãos, não pensam como cristãos: “A mente cristã sucumbiu à secular corrente com um grau de fraqueza e desânimo sem igual na história cristã”. Q Em toda parte ele vê nossa geração sofrendo de anorexia religiosa, uma diminuição do apetite pelo crescimento em Cristo”. (3) A linha final é: o penoso escândalo tem origem na decrescente v onta de de programar as surpreendentes armas com que Deus nos dotou. Os cristãos deixam seus 1 2 bilhões de células desprotegidas, desatentas e indisciplinadas. Quando nos voltamos à Palavra de Deus, nos damos conta de que os autores bíblicos compreenderam o problema de uma maneira menos técnica, embora pessoalmente mais benéfica. “Sobre tudo que se deve guardar, guar da teu coração”, diz em Provérbios, “porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23). “Porque, como imagina em sua alma, assim ele é” (Pv 23.7). As Escrituras nos ensinam com exatidão que a quantidade absorvida determina a capacidade. Nossa programação determina nossa produção.
A PROGRAMAÇÃO DIVINA No Novo Testamento, ninguém compreendeu isto melhor que o apósto lo Paulo. De fato, em sua epístola aos Filipenses, após admoestar a guardar o coração, Paulo prescreve sua programação pessoal em uma sentença subli-
me: “Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo que érespeitável, tudo que é justo, tudo que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isto que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4.8). Cada um dos ingredientes de Paulo é explicitamente positivo. O verda deiro, o nobre, o justo, o amável, o admirável, tudo desafia a exposição negativa. Cada ingrediente era, e é, uma sugestão de escolha pessoal. E nossas escolhas fazem toda a diferença do mundo. Todos nós podemos escolher uma programação mental que produzirá uma mente cristã. Tenho grande compaixão por aqueles cujo passado tenha sido uma série de escolhas erradas. Entendo que, se durante anos alguém escolheu o impu ro, o ilusório e o negativo, é muito difícil mudar. Mas como pensador bíblico, eu não dou abrigo a mim mesmo ou a qualquer um que racionalize suas escolhas presentes pelo passado. Como cristãos, somos livres para ter uma mente cristã. Está ao nosso alcance e é nossa obrigação. Ao considerar como a programação de Paulo deve afetar nossas mentes, o peso que muda o rumo de seus pontos positivos requer uma rejeição determinada da alimentação negativa: “Finalmente, irmãos, tudo é falso, tudo é ignóbil, tudo que é errado, tudo que é impuro, tudo que não é amável, tudo que não é admirável - tudo que não tem valor ou seja indigno de louvor - que seja banido de nossas mentes. Não é que Paulo fosse um ingênuo. Ele conhecia o lado negro da experiência humana. Romanos 1 prova isto. Mas ele escolheu fazer de tal alimentação sua programação mental. Então temos que considerar como fundamental para nosso Cristianismo, esta verdade: uma mente cristã exige uma negação consciente; uma mente cristã toma- se impossível sem a disciplina da recusa. Charles Colson conta-nos quando sentou- se à mesa de jantar com o presidente de uma das três maiores redes de televisão. Colson sentiu que tinha uma tremenda oportunidade para influenciar o homem, então disse a ele como milhões de cristãos se sentiam ofendidos com a programação da rede. Sabendo que os executivos da TV têm um imenso interesse nos lucros, Colson sugeriu que seria um bom negócio pôr no ar algum entretenimento totalmente dirigido à família. “Além do mais”, acrescentou Colson, “existem cinqüenta milhões de cristãos renascido lá fora”. A explicação era óbvia e, como diz Colson:
Ele me dirigiu um olhar zombeteiro. Eu lhe assegurei que eram os últimos números do Gallup. “O que você está sugerindo, Mr. Colson, que passemos mais progra mas como, digamos, Carruagens de Fogo?" “Sim”, exclamei. “É um bom filme, com uma maravilhosa mensagem cristã”. “Bem”, disse ele, “a CBS o exibiu, em primeira exibição, há alguns meses. O senhor tem idéia da audiência alcançada?” Logo percebi que eu estava em apuros. ' Então ele explicou: “Naquela noite, a NBC exibiu Em Um Lago Dourado, foi a primeira em audiência, com 25.2 por cento de todos os aparelhos de TV ligados. Logo atrás vinha A Vida Secreta de Minha Mãe, um filme a respeito de uma mãe que escondia seu passado como prostituta. Este foi o segundo lugar, com 25.1 por cento. E em terceiro, um grande perdedor, o da CBS, com Carruagens de Fogo, 11.8 por cento. Na verdade, entre os 65 filmes pesquisados na quela semana, Dallas foi o primeiro, e Carruagens de Fogo, o de número 57. “Assim”, concluiu meu companheiro, “onde andam seus cinqüenta milhões de cristãos renascidos, Mr. Colson?” Boa pergunta: Onde estamos nós? Se, pelo menos, metade dos 50 milhões de cristãos renascidos do Gallup tivesse visto o filme com a mensagem cristã, Carruagens de Fogo encabeçaria a lista. De acordo com as pesquisas das emissoras seculares, como também das emissoras cristãs, os hábitos dos cristãos não são diferentes dos hábitos dos demais! Uma vez que a TV é um negócio, ela exibe a seus clientes (o público) o que eles querem ver. Não passa de um reflexo de nossa imagem. (4) A comunidade cristã está alimentando seu computador coletivo com os mesmos dados que o resto do mundo. De acordo com A. C. Nielsen, os aparelhos de TV, de modo geral, permanecem ligados durante sete horas e sete minutos por dia.Q As estatísticas sobre os lares cristãos são de meia hora a menos. (6) Um renomado expert em mídia, professor Neil Postman, da Universidade de Nova Iorque, diz que, entre as idades de seis e dezoito anos, a média é de que gastam 15 a 16 mil horas diante da TV, enquanto passam apenas 13 mil
horas nas escolas. (7) Postman diz que nos primeiros vinte anos de vida uma criança americana terá assistido a um milhão de comerciais, na proporção de mil por semana! (8) Quanto aos efeitos da televisão, os resultados são abjetos: •diminuição da capacidade de atenção; •diminuição do poder lingüístico; •redução da capacidade de abstração; •homogeneização da vida adulta e da infância. Para aumentar e manter sua audiência, a indústria da TV sente que tem de lazer desfilar diante de nós os tabus da sociedade: adultério, promiscuidade, homossexualismo, incesto, violência e sadismo. 0 As atitudes mais baixas tomam- se lugar- comum, e até padrões de moralidade. Há uma distinção entre estas coisas e a experiência dos executivos de TV, cm comparação com a vida do público telespectador. Apenas sete por cento freqüentam a igreja regularmente, em comparação com os 5 5 por cento do público; 44 por cento não pertencem a nenhuma filiação religiosa, compara dos com dez por cento dos expectadores que não pertencem a nenhuma filiação. (10) Negar que há um assalto consistente à mente cristã e a seus valores tradicionais é como crer que Saddam Hussein está construindo um "mundo melhor e mais gentil”. Estou ciente da sábia advertência contra usar palavras como “todo” e “sempre” em tudo que dizemos. Não é bom generalizar o que se diz. Mas vou fazê-lo, de qualquer jeito. Aí está: E muito difícil para qualquer cristão que passa a maior parte do tempo vendo televisão ter uma mente puramente cristã. Isto é sempre verdade sobre todos os cristãos em toda situação! Um programa mental bíblico não pode coexistir com um programa do mundo. Se quisermos ter mentes cristãs, há coisas que devemos expulsar de nossas mentes. E isto se estende não somente à TV, mas também ao que lemos, ouvimos e rimos. Portanto, meu conselho é que os cristãos saibam administrar sua mente, principalmente no que se refere a assistir televisão. É bem mais importante Iornar-se uma pessoa melhor aprofundada no caráter cristão. Não estou sugerindo um novo tipo de legalismo. Na verdade, há muita eoisa de valor para ser vista. Mas estou apelando para que tomem o controle de suas mentes, no que diz respeito ao que entra e ao que sai. Se você não
pode controlar o que vê e o que lê, talvez precise desenvolver-se. “Se teu olho direito te faz tropeçar, arranca- o e lança-o de ti”, diz Jesus (Mt 5.29). Eu e minha esposa escolhemos educar nossos filhos sem televisão, exatamente por esta razão, e não temos de que nos queixar. O que fizemos não se aplica a todos, mas, quem sabe, a você. O salmista dá um sábio conselho àqueles que amam a era da mídia: “Portas adentro em minha casa, terei coração sincero. Não porei cousa injusta diante de meus olhos” (SI 101.2,3). Precisamos permitir que Cristo seja o Senhor das primícias de nosso tempo. Alguns de vocês precisam programar uma conversa confidencial com seu cônjuge e devotadamente procurar a vontade de Deus com relação a isto. E vocês, homens solteiros, que têm problemas com suas mentes, da mesma forma precisam procurar a vontade de Deus. Não vamos nos acomodar por sermos como outros cristãos ou ter uma igreja que é como as outras igrejas evangélicas. Sejamos diferentes, porque temos mentes cristãs.
UMA PROGRAMAÇÃO INTERNACIONAL No texto que estivemos estudando, Pauio recomenda que direáonemos nossas mentes pela verdade, nobreza, justiça, pureza, amabilidade, admirabilidade, excelência e louvor, e termina com uma cobrança de peso: “Seja isso o que ocupe vosso pensamento ” (Fp 4.8, itálico do autor). A palavra que ele utiliza é logidzmai, da qual tiramos a palavra “matemática”, semelhan te à linguagem de computador. Ela significa uma “... contemplação prolonga da e deliberada, como se se estivesse ponderando sobre um problema mate mático”. (n) A maneira com que trato minha correspndência é um exemplo. Francamente, muito dela é deixado de lado. Eu leio o remetente, para verifi car se se trata de um anúncio, talvez abri-la, correr algumas linhas, e vai para o lixo. Mas se é um catálogo do exterior, por exemplo, o catálogo Orvis, ela recebe uma contemplação prolongada e deliberada, especialmente se é algo referente aos caniços de grafite Superfine. Devemos pensar a respeito dos maravilhosos elementos que Deus quer que sejam inseridos em nosso com putador. Deus nos chama, em sua Palavra, para uma massiva e positiva disciplina de nossas mentes.
As Escrituras A disciplina de nossa mente só pode ocorrer através de profunda exposi ção e contínua imersão na Palavra de Deus, acompanhada por uma ilumina
ção do Espírito Santo. Uma exposição que se acha ao alcance de todos os cristãos letrados e semi- letrados. 0 general William K. Harrison era o soldado mais condecorado na 30a Divisão de Infantaria, considerada pelo general Eisenhower, como sendo a divisão número um da infantaria na II Guerra Mundial. O general Harrison foi o primeiro americano a entrar na Bélgica, como comandante das forças aliadas. Ele recebeu todas as condecorações por valor, exceto a Medalha de Honra do Congresso. Mas foi distinguido com a Cruz de Prata, a Estrela de Bronze por valor e o Coração Púrpuro (ele foi um dos poucos generais feridos em ação). Quando a guerra da Coréia começou, ele serviu como chefe de pessoal no comando da ONU. E, devido a seu caráter e autocontrole, acabou escolhido pelo presidente Eisenhower para chefiar as demoradas e tediosas negociações que puseram fim à guerra. Harrison era um soldado condescendente que levava uma vida ocupada e ultracinética, mas também era um surpreendente homem do mundo. Quan do era um cadete de vinte anos em West Point, ele começou a ler o Antigo Testamento uma vez por ano, e o Novo Testamento, quatro vezes. Fez isto até o fim de sua vida. Mesmo no rigor da guerra, ele manteve seu compromisso, aproveitando dois ou três dias de folga. Antes de suas transferências ou no descanso que seguia as batalhas, ao terminar a guerra, ele estava em dia. Aos noventa anos, sua vista enfraquecida já não permitia que cumprisse sua disciplina. Ele havia lido o Antigo Testamento setenta vezes e o Novo Testamento 280. Não é de admirar sua proverbial religiosidade, seu bom senso e o fato de o Senhor tê-lo usado por dezoito frutíferos anos para liderar a Officers Christian Fellowship - OCF (“Comunidade Cristã de Oficiais”).(12) A história do general Harrison fala-nos de duas coisas. Primeiro, é possí vel, mesmo para os mais ocupados de nós, uma alimentação sistemática da Palavra de Deus. Ninguém poderia ser mais ocupado ou dirigir uma organiza ção que exigisse mais da vida que o general Harrison. Segundo, sua vida continua sendo uma demonstração de uma mente programada pela Palavra de Deus. Seus companheiros mais próximos dizem que todas as áreas de sua vida (doméstica, espiritual e profissional), e cada um dos grandes problemas que ele enfrentou eram instruídos pelas Escritu ras. As pessoas se maravilhavam diante de seu conhecimento na Bíblia e da habilidade de trazer sua luz a todas as áreas de sua vida. Ele viveu a experiên cia do salmista;
Quanto amo tua lei! É a minha meditação todo o dia. Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus inimigos; porque aqueles eu os tenho sempre comigo. Compreendo mais que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos Sou mais entendido que os idosos, porque guardo os teus preceitos. (SI 119. 97-100) Você deve guardar isto: nunca poderá ter uma mente cristã, sem ler as Escrituras, porque você não pode ser profundamente influenciado pelo que não conhece. Se você estiver cheio da Palavra de Deus, sua vida, então, pode ser informada e conduzida por Deus - seus relacionamentos domésticos, a educação de seus filhos, sua carreira, suas decisões éticas, sua vida íntima. O caminho para uma mente cristã é através da Palavra de Deus! Mais uma vez, temos de ter cuidado para não criar o legalismo na leitura bíblica: “Bons cristãos lêem toda a Bíblia uma vez por ano”. Em nenhum lugar a Bíblia exige isto. A maioria das pessoas, no entanto, descobrirão que ler as Escrituras de ponta a ponta, uma vez por ano, é a melhor maneira, e isto requer apenas cinco páginas por dia e proporciona um objetivo anual atingível. Crente, qualquer que seja sua capacidade, você tem que ler regularmente e estudar a Palavra de Deus. Se você se recusar, está “alterando a Palavra de Deus” e nunca terá uma mente cristã plena. No capítulo sobre as referências deste livro, você encontrará planos detalhados para uma leitura anual de toda a Bíblia (“Plano M’Cheyne para Leitura Diária”, “Através da Bíblia”, e “Guia Tópico para Leitura Devocional da Bíblia em um Ano”). Eu recomendaria que você se equipasse com estas facilidades.
Literatura Cristã • Juntamente com a Palavra, temos de ler bons livros. A brilhante conversa da rádio Judaica mostra o apresentador Dennis Prager, como homem bem informado, como foi dito numa recente entrevista em The Door (“A Porta”):
Uma coisa que notei nos evangélicos, é que eles não lêem. Não lêem a Bíblia, nem os grandes pensadores cristãos; nunca ouviram falar de Aquino. Se são presbiterianos, nunca leram sobre os fundadores do presbiterianismo. Não entendo isto. Como um judeu, fico confuso com uma coisa dessas. O mandamento sobre o estudo, no judaísmo, é tão profundo que nos imergimos no universo da leitura. Deus nos deu cérebro. Não seria para que nós o usássemos a seu serviço? Ao entrar no lar de um cristão evangélico, vejo um total de 30 livros, a maioria “best sellers”. Eu não entendo. Tenho uma estante de livros cristãos, e sou judeu. Por que motivo eu, não sendo cristão, tenho mais livros evangé licos do que 98 por cento dos cristãos da América? Isto é bizarro para mim.(13) É bizarro, especialmente, quando o compromisso com Cristo é um compromisso para crer em coisas que vão muito além da superfície da vida. Infelizmente, no maior número dos que não lêem entre os cristãos, estão os homens, que compram apenas 2 5 por cento de todos os livros cristãos. (14) Negar-nos a riqueza dos santos acumulada durante séculos é o mesmo que abraçar conscientemente uma anorexia espiritual. Grandes escritos cris tãos farão crescer, dramatizar e iluminar as maravilhas doadas pela vida a nós. Outros, antes de nós, passaram por caminhos que queremos trilhar. Escreve ram crônicas sobre as armadilhas e destacaram avisos pelo caminho. Também nos brindaram com descrições dos prazeres espirituais que nos levam para frente e para o alto. Ao preparar-me para falar e escrever a respeito dos assuntos que tinha em mente, enviei um questionário para trinta líderes cristãos, incluindo pessoas como Charles Colson, James Dobson, Cari F.H. Henry, J. I. Packer, Warren Wiersbe e Calvin Miller. Recebi 26 respostas. A pesquisa fazia quatro pergun tas: 1. Quais são os cinco livros, seculares ou evangélicos, que o influenci aram mais? 2. Dos livros evangélicos, quais os que o influenciaram, qual o seu favorito? 3. Qual o seu romance preferido? 4. Qual sua biografia favorita?
Os livros de devoção/teológicos mais mencionados foram: Mera Christianity (“Cristianismo Simples”), de C.S. Lewis;My Utmostfor His Highest (“O Melhor de Mim por sua Grandeza”), de Oswald Chambers; As Institutas, de Calvino; The Pursuit of God (“A Busca de Deus”), de A.W. Tozer; Knowing God (“Conhecendo a Deus”), de J.I. Packer; e The Imitation of Christ (“A imitação de Cristo”), de Thomas a Kempis. As biografias mais mencionadas foram: Hudson Taylor’s Spiritual Secret (“0 Segredo Espiritual de Hudson Taylor”); e Shadow of the Almight (“A Sombra do Onipotente”), de Elisabeth Elliot. Os romances favoritos foram: A nna K arenina, de Leon Tolstói; Os Ir mãos Karamazov, de Fyodor Dostoyevski (meus favoritos, por exemplo, foram Charles Colson, Wayne Martindale, Harold Myra, J. I. Packer e Eugene Peterson). Estes títulos fazem parte duma lista soberba do que se pode selecionar, caso você não tenha ainda se dedicado a uma séria leitura cristã. Além do mais, hoje em dia muitos livros são encontrados em audiocassettes (ótimos para serem ouvidos, enquanto você dirige ou viaja etc.). Por exem plo, a biblioteca pública de minha própria cidade tem fitas de grandes livros como Pride and Prejudice (“Orgulho e Preconceito”), de Jane Austen; Pilgrim’s Progress (“AJornada do Peregrino”), de John Bunyan; The Brother’s Karamazov (“Os Irmãos Karamazov”), de Fyodor Dostoyewski; Diary of Anne Frank (“0 Diário de Anne Frank”) e Scarlet Letter (“A Carta Escarlate”) , de Nathaniel Howthorne; Odissey (“Odisséia”), de Homero Screwtape-, Letters (“Cartas”), de C.S. Lewis; Lord of the Rings (“0 Senhor das Alianças”), de Tolkien; War and Peace (“Guerra e Paz”), de Leon Tolstói, e muitos outros. Você precisa ocupar sua mente com coisas boas. Não estou sugerindo uma diversão maníaca (George Well, por exemplo, lê dois livros grandes por semana). Mas muitos de nós estaríamos bem melhor se nos comprometêsse mos a ler dois ou três bons livros por ano. Que instrumento intrigante reside entre nossas orelhas, cuja capacidade é maior do que mil mesas telefônicas da cidade de Nova Iorque. A mente, maior que todos os computadores juntos, possui a mente de Cristo e tem os pensamentos de Deus. Temos que fazer algo de bom para proteger nossas mentes. Temos de evitar que a mídia programe nossa mente. Precisamos, também, dizer não ao solo estéril que invade nossos lares.
É absolutamente necessário que se faça um esforço consciente para nos submeter ao divino Programador, através da leitura de sua Palavra. Precisa haver algum suor santo. “Exercita-te pessoalmente na piedade. Pois o exercí cio físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser” (1 Tm 4.7,8). Comprometa- se a ler e estudar a Palavra de Deus. E mais: leia as grandes obras daqueles que partiram antes de você. Faça seu compromisso agora, em oração.
D is c ipl in a d a D e v o ç ã o
¥ "%elo que entendo sobre o desenvolvimento da vida íntima, aprendi que, l- - ^além dos bem conhecidos apelos espirituais, existem duas razões hu X . manas pelas quais devemos orar. A primeira é a nossa natureza. Nossa alma funciona como filmes fotográ ficos, e o brilho de Cristo é a nossa luz. Quanto mais expomos nossas vid^s diante de Deus, mais a sua imagem fica gravada em nossa natureza. Seu amor, sua compaixão, verdade, integridade e humildade são nossa segurança em todo o âmbito espiritual. Como pudemos ver, não aconteceu diferente com relação ao general Harrison, que manteve uma vida de devoção disciplinada por mais de setenta anos. As pessoas dizem que sua presença criava um novo sentido do que era Cristo. A segunda razão equivalente é que a oração inclina nossas vontades diante da vontade de Deus. E. Stanley Jones, o mundialmente renomado missionário e homem de oração, explicou desta forma: Se eu lanço o cabo de um barco sobre o cais e puxo, estarei puxando o cais para mim, ou puxando a mim mesmo para o cais? Com a oração não é assim. Ela não puxa Deus para minha vontade; antes, alinha-me à vontade de Deus. (*) Que benefícios pessoais, atormentadores, foram oferecidos pelo tempo passado na presença de Deus em oração! Eis aqui a desolação espiritual de nossos dias. Como disse Dallas Willard em O Espírito das Disciplinas: “0 segredo de muitas igrejas que crêem na Bíblia é que o pequeno e decrescente
percentual dos que falam a respeito de oração estão fazendo exatamente aquilo de que falam”. (*) Isto é especialmente verdade entre os homens, para nosso detrimento e vergonha. De acordo com o que demonstram as estatísti cas de George Gallup, os homens têm uma dificuldade consideravelmente maior em orar do que as mulheres. (*) Minha experiência pessoal em falar com clérigos está em harmonia com isto, porque muitos admitirão que suas vidas de oração são indisciplinadas. Algumas vezes ouvi de homens a tentativa de encontrar um sombrio conforto na confissão recíproca da omissão: “Você parece bem, e eu também”. Por que tantos fracassam na devoção pessoal e na oração? Em parte, pela mesma razão que os faz freqüentar a igreja menos assiduamente e lerem cada vez menos. Geralmente, os homens não são tão espiritual mente sensitivos como as mulheres. Além do mais, cresce o número de homens que são dominados pela falta de tempo. Pelo menos, esta é a estatística da produção no mercado de trabalho, que os faz sentir- se afastados quilômetros da meditação e da oração. Mas a maioria fracassa porque, simplesmente, não sabe como cultivar uma vida espiritual íntima disciplinada. O que aprendemos neste capítulo, sobre a vida de devoção, e nos próxi mos, sobre a oração, se levados ao coração devem ajudar a desenvolver uma vida íntima que dê frutos. Para começar, existem algumas advertências necessárias. Primeiro, a vida de devoção e oração não pode ser reduzida a umas poucas regras simplistas. Esta fase da experiência espiritual é mais dinâmica e pessoal para que se satisfaça com uma redução simplista. O caráter cristão jamais progride em meio ao simplismo religioso. Temos ainda de imaginar, a partir do esboço que estamos utilizando (meditação, confissão, adoração, submissão, petição), que há uma ordem de devoção prescrita, visto não haver, como nunca houve, bom proveito das regras espirituais por nós imaginadas. O ritmo da vida, às vezes, exige que soltemos diretamente uma petição como, por exemplo, “Senhor, ajuda-me!” Outras vezes, o nosso tempo é quase todo gasto com confissão, meditação ou adoração. Como discutimos no capítulo anterior, ler a Palavra de Deus é essencial para o desenvolvimento de uma mente cristã. Todos os cristãos deveriam ler
a Bíblia, sistematicamente, durante cada ano. Assim, nossas mentes estarão perpetuamente programadas pelos dados das Escrituras. Existe ainda outro passo-, meditação - que compreende personalizar e interiorizar um segmento da Palavra.
MEDITAÇÃO Ouvir *
A meditação é seguida pelo exercício de devoção do ouvir a Palavra. Eugene Peterson nos mostra que Salmos 40.6 conta uma brilhante metáfora no original, em hebraico, que graficamente ensina a necessidade de ouvir. Ele diz literalmente: “Ouvidos que cavaste para mim”. (4) Para nossa infelicida de, nenhuma tradução em português preserva a metáfora do original. Prefe rindo, em lugar disto, parafrasear com expressões como “tu me deste um ouvido bem aberto” ou “abriste meus ouvidos”. No entanto, o verbo em hebraico retém a preciosidade metafórica cavar, que sugere, além da obra de Deus, uma cabeça humana sem orelhas (“um bloco: olhos, nariz e boca, mas sem orelhas”).(5) Esta notável metáfora, “ouvidos que tu cavaste para mim”, surge no contexto de uma apresentação religiosa agitada, surda para a voz de Deus: “Sacrifícios e ofertas, não quiseste... holocaustos e ofertas pelo pecado, não os requeres”. O problema era que os colegas religiosos do salmista haviam lido como praticar os rituais de sacrifício, mas perderam sua mensagem. Deus havia falado, mas eles não ouviram. Então, o que fez Deus? Pegou uma picareta e cavou minas ao lado do “granito craniano”, fazendo aberturas, através das quais sua Palavra pudesse penetrar até a mente e o coração. Resultado: a audição capta a mensagem e o ouvinte reage. “Então eu disse: Eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração estáa tua lei” (w. 7,8). As palavras das Escrituras não são meramen te para ser lidas, mas também ouvidas. Foram escritas para chegar até o coração! A importância de ter ouvidos cavados vem dos lábios de Jesus: “Quem tem ouvidos, ouça...” (Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22). Precisamos lera Palavra de Deus, mas também orar para que Ele faça explodir nossas cabeças de granito, para que ouçamos verdadeiramente sua Palavra.
Murmurar Quando o salmista fala em meditar na Lei, dia e noite (SI 1.2), usa o termo que significa “murmurar”. (6) Esta palavra foi usada para descrever os murmú rios do rei, em Salmos 2.1, e o gemido das pombas, em Isaías 59.11. Na realidade, Agostinho traduziu Salmos 1.2 como “Em sua lei falam dia e noite.”(7) A meditação é intrinsecamente verbal. Isto significa que o salmista memorizou a Palavra de Deus, pois ninguém é capaz de murmurar as Escritu ras sem memorizá- las, e vice-versa. Na prática, isto nos diz que, junto com a leitura sistemática da Bíblia, temos de selecionar os segmentos especialmente significativos, para murmu rar reverentemente. Algumas vezes pode ser um simples versículo como Filipenses 3.10, por exemplo, cujas quatro ênfases gosto de murmurar na NASB: ... para conhecê-lo e o poder de sua ressurreição e a comunhão de seus sofrimentos, conformando- me com ele na sua morte. Lenta e devotadamente, a leitura das Escrituras prende os olhos, ouvidos e a boca, e perfura o granito até o coração, interiorizando- nos a devoção. Trechos maiores, especialmente trechos clássicos, são feitos sob medida para a meditação. Os Dez Mandamentos, com quatro mandamentos direcionados a Deus e seis dirigidos ao homem, devem ser murmurados regularmente, num exame interior reverente (Êx 20.1-7; Dt 5.1-22). Existem oito bem- aventuranças que consecutivamente levam em consideração pobre za de espírito, lamentação, mansidão, fome e sede de justiça, misericórdia, pureza, pacificação e perseguição. O Pai Nosso começa com a qualidade fundamental: “Pai nosso que estás no céu” e, então, apresenta três petições que elevam e três que equilibram, isto é, um padrão perfeito para oração e meditação. Existem possibilidades infindáveis, incluindo a assim chamada passagem Kenosis, em Filipenses 2.5-11: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus...” Outro alimento para meditação inclui as parábolas de Jesus, os Salmos e as epístolas de Tiago. Tanto as passagens práticas quanto as herméticas podem prover- nos de divina substância para uma reverente conversa com nossa alma.
Os efeitos da meditação são celestiais, trazendo- nos: •Restauração - “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma” (SI 19.7). • Sabedoria - “O testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices” (SI 19.7); “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação todo o dia. Os teus mandamentos me fàzem mais sábio que os meus inimigos; porque aqueles eu os tenho sempre comigo” (SI 119.97,98). • Aumento da fé - “E assim a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo” (Rm 10:17). Podemos ser desafiados, condenados e ridicularizados com o apelo à meditação. Como isto deve ser féito? Segundo as Escrituras deve ser contí nuo, ao dizer- nos que temos de meditar “dia e noite” (SI 1.2), e mesmo na vigília da noite (SI 63.6; 119.148). O ideal é meditarmos (parte de nossa devoção regular) em todo o tempo disponível e, assim, reverenciar a Palavra de Deus. Mesmo em nosso tempo apertado pode ser intercalada a meditação sobre as Escrituras. No carro, na hora do almoço ou enquanto aguardamos um ônibus. Escolha um tex to, escreva-o num cartão e meta-o no bolso. Puxeo nestes momentos. Murmure- o. Decore- o. Ore-o. Diga-o. Compartilhe- o com alguém. A disciplina na meditação é uma obrigação. Moisés disse a Israel, ao terminar o seu cântico.- “Aplicai ao coração todas as palavras que hoje testifico entre vós... porque não é para vós outros cousa vã - antes é a vossa vida” (Dt 32.46,47 - itálico do autor).
CONFISSÃO Não pode haver devoção sem confissão, que pode ter lugar a qualquer momento. O ideal é que seja a qualquer momento em que pecamos. Mas, muito freqüentemente, nosso orgulho e emoção dificultam o reconhecimen to do nosso pecado, no momento em que o praticamos - por exemplo, quando perdemos nosso controle, numa discussão. Mas a devoção é impossí vel quando estamos sobrecarregados de culpa.
Confissão Espontânea Se nos excusamos de admitir nossos pecados diante de Deus, é provável que a confissão tenha de preceder nossa devoção. Há ainda a probabilidade de que, durante nossa meditação sobre o texto escriturai, ou mesmo durante
a adoração, pecados bem escondidos venham à luz. Desta forma, nossos momentos de devoção podem ser preenchidos com uma confissão repetida. É esclarecedor o fato de que o Salmo 139, que sistematicamente contempla a onipotência e onisciência de Deus, termine com uma oração pela investiga ção divina na alma do salmista: Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova- me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho certo. (w. 23,24) Da mesma forma, Isaías, quando estava louvando, gritou em confissão: “Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros, habito no meio dum povo de impuros lábios e meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.5). .
Confissão Sistemática Uma vez que entendemos que a confissão deve ocorrer espontaneamen te, nossa disciplina de devoção tem de envolver uma confissão também sistemática. Primeiro, temos de confessar que somos a realidade ontológica, que somos verdadeiros pecadores. Romanos 3.9-20 é o texto mais útil que encontrei com relação a este ponto, pois afirma repetidamente que somos pecadores - que, de fato, todo o nosso ser está manchado com o mal. E de suma importância que façamos esta confissão regularmente porque, na con dição de homens regenerados a evoluir no Espírito, é pecaminosamente natural a falsa suposição de que estamos nos elevando acima de nossa condi ção - um desengano que testifica nossa depravação. Em segundo lugar, temos de confessar nossos pecados específicos. Sugi ro que façamos uma lista de nossos pecados, porque o ato de escrevê-los ajuda- nos a materializar nossa realidade pessoal. C. S. Lewis diz: “Temos de depositar diante dEle o que há dentro de nós, não o que deveria estar em nosso interior”. (*) Feito isto, devemos confessar cada pecado por seu feio nome e, então, agradecer a Deus por seu perdão, através do sangue de seu Filho.
A importânci importânciaa da confissã confissãoo para uma uma vida de devoção devoção nã nãoo pode ser ser exagerada. “Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido” (SI 66.18; Pv 28.13) O pecado não confessado faz com que os céus pareçam de latão. Mas a confissão não apenas abre os céus, como aumenta nossa intimidade com Deus, como frisa François Fénélon: Conte Conte [a Deus] eus] tudo que está está em seu coração coração,, à propor proporção ção que se descarrega o coração para um amigo querido... Pessoas que não têm segredos para as outras nunca procuram assunto para conversar; elas não... medem suas palavras, porque não têm nada para esconder. Nem vivem em busca de algo para dizer; elas exibem a abundância de seus corações - sem preocupação, apenas o que pensam.... Abençoados são aqueles que mantêm um relacionamento tão familiar e sem reservas com Deus. eus. f )
ADORAÇÃO A disciplin disciplinaa da devoção devoção deve culminar culminar em sublime sublime adoraçã adoraçãoo e louv louv or. Isto começa com o devido senso de temor na presença do Deus que conhece mos e servimos.
Reverência A reverên rev erência cia carac caracteriz terizaa sempre sempre nossa aprox aprox imaçã imaçãoo de de Deus, Deus, e é especia especiall mente necessária hoje, em nossa sociedade evangélica que vive de mudar-decanal. A maioria dos cristãos poderia fazer uso do terror que se abateu sobre Lutero, “horror da imensidade”(10) que o prostrou no altar - uma vez que nosso acesso ao Deus do Céu, a quem devemos temer, é real! Ao A o lado da reverê rever ência devida, tem de haver concentraçã concentração. o. Nossa mente mente precisa estar totalmente comprometida. Lutero disse: “Para deixar sua face falar uma coisa, enquanto seu coração habita em outra, é simplesmente tentar a Deus... todas as coisas, se merecem ser bem feitas, requerem o homem por inteiro, com toda sua mente e faculdades”. (n) É por isto que devemos dar o melhor tempo de nosso dia à devoção, quando estamos mais descansados. T enha enha o louvor louv or como c omo seu s eu objetivo consciente. consciente. Reverência Reverência e concentra concentraçã çãoo têm de estar ligadas a um espírito humilde - para se elevar a Deus valorosa mente e atribuir grande valor a Ele. “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de
receber a glória, a honra e o poder, porque todas as cousas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.11; 5.9-13).
Contemplação No âmag âmagoo da adoração adoração está es tá a contemplação. Numer Numerosos osos salmos incita incitam mnos a contemplar a Deus, através da sua criação. E jamais sugerem que Deus esteja na criação, mas que sua grandeza pode ser vista através de suas obras. O Salmo 29, por exemplo, tributa glória a Deus através do instrumento de uma tempestade de raios e trovões. O Salmo 19 começa com estas palavras majestosas: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos. Um dia discursa a outro, e uma noite revela conhecimen to a outra noite” (w. 1,2). Ouça Deus falar através de seu macrocosmo, diz o salmista! Em contraste, o Salmo 139 celebra a onisciência (w. 1-6), a onipresença (w. 7-12) e a onipotência de Deus (w. 13-16) no microcosmo do corpo e da mente do homem. A natu natureza reza irradia irradia e respira respira a g lória lória de Deu Deus. As próprias róprias árvores rvores fazem isto, e o comprovaremos se dedicarmos algum tempo para observar. Talvez você já tenha vivido experiência semelhante à de Annie Dillard e tenha visto as árvores de seu quintal do modo que são: cheias de luz, “cada célula zunindo em chama”, e você “abatido, com a respiração presa”, e seu coração tenha te nha se elev elevado a Deus, Deus, marav mar avilhado. ilhado. (12 (12) LembroLembro- me do dia sem nuv nuv ens, sem v ento, ento , em que que fomos pescar es car no cabo San Lucas, na boca do mar de Cortez, ao ritmo da dança da luz de um so) so) perfe per feito, ito, na ág ág ua platinada platina da e azul. azul. LembroLembro- me que que deslizei des lizei por uma abóbada esmeralda, rodeada por um deserto de cactos, usando um tubo de ar. Resvalei de lado, num mundo verde, turquesa, amarelo e rosa - outro outr o mundo m undo de ritmo ritm o mais mais lento le nto e mais mais manso. Recordo Recordo-- me também do pô pôr- do- sol, sol, espalhando es palhando fogo fog o sobre Pacífico, Pacífico, quando sentá s entávv amos amos na areia para contemplar o verão que resplandecia em suas estrelas. Na verdade, eu contemplava Deus através das obras de suas mãos. Naquele mesmo mes mo dia, maravilheimaravilhei- me com sua criação animada: animada: as semp se mpre re presentes pres entes gaivotas, num mar aparentemente infindável de atuns de barbatanas ama relas e doninhas que eu não podia alcançar. E há o microcosmo: microcos mo: um bebê recém recém- nascido, ascido, olhos e boca boca totalmente totalme nte abertos, braços estirados, à procura de vida - o ápice da criação de Deus. A
mente do bebê, um surpreendente computador que virtualmente grava tudo que vivência. Seus olhos transmitem um inacreditável volume de dados primeiro através da córnea, depois, pelas lentes focais, onde a imagem se estampa na retina e estimula 1 2 5 milhões de nervos que terminam simultane amente. Isto é processado por milhões de microchaves que se afunilam no nervo ótico, que contêm um milhão de fibras separadas isoladamente (para que não não haja um curtocurto- circuito). circuito). Quando Qua ndo a informação infor mação atinge o cérebro, cére bro, um um processo igualmente complexo tem início - que acontece em um milésimo de segundo! Da mesma forma, os ouvidos da criança estão sintonizados, para as vibrações a seu redor, que, um dia, ela transformará em música. Que Deus nós temos!
Não tome, tome, ó Senhor, Senhor, nosso Senhor enhor de sentido lite literal, em teu imenso imenso e insuperável falar que nossa hesitante metáfora traduz. (1 (13) Através Através das Escrit Escritu uras, técnic técnicos os discerniram cerca cerca de vinte atributos atributos de Deus (embora este número seja discutível), e a contemplação desses atribu tos dá-se pelo consagrado acesso da adoração. Passar vinte dias consecutivos The Knowledg Knowledge o f the the Holy (“O Conhecimento do Sagra com um livro como The do” do ”), de A. W. T ozer, que dedica três pág pág inas a cada cada atributo atr ibuto - a au autotoexistência de Deus, a eternidade de Deus, a imensidade de Deus, a onipresença de Deus, a santidade de Deus, para enumerar apenas alguns - pode elevar sua alma até a glória. (l4) Finalmente Final mente,, a contem cont emplação plação e a meditação me ditação dã dão-se o- se as as mãos mãos,, ao con templarmos Deus através de seus poderosos atos, como são descritos nas Escrituras. Considere a transfiguração, por exemplo. Leia a respeito em Mateus 17 e Marcos 9 e a visualize do ponto de vista dos discípulos: Jesus é emoldurado por milhares de estrelas de verão, e sua roupa resplandece num branco brilhante. Sobre sua cabeça, Ursa e Plêiades, e Ele próprio brilha como se fosse uma estrela! Ou veja a transfiguração do ponto de vista de Jesus: sua glória iluminando as faces de seu círculo fechado de discípulos - sua própria imagem bailando diante de olhos arregalados. Veja V eja.. T oque. oque. S inta seu odor. odor . Prove. Particip Par ticipee da história his tória e caia, caia, como Pedro, Tiago ejoão, em louvor. Isto também pode ser feito com a materialização, materialização, a morte mor te e a ressurreiçã r essurreiçãoo de Jesus, ou com os grandes atos de salvação de Deus no Antigo Testamento
- talvez a marcha dos israelitas através do mar Vermelho que se abriu ou a pregação de reavivamento de Jonas após ser libertado da barriga do grande peixe. Há muito combustível maravilhoso para uma meditação reverente, de Gênesis 1 a Apocalipse 22.
O Louvor O ponto alto da devoção é alcançado quando a reverência e a contempla ção ção produzem produze m um louvor louv or apaix onado, que por su s ua vez rom rompe-se e- se em ação ação de graças e louvor em palavra e cântico. Jonathan Edwards descreveu sua experi ência deste modo: Tive veementes anseios de alma, depois de Deus e Cristo, e depois de mais santidade, quando meu coração parecia estar repleto, a ponto de explodir... Passei a maior parte de meu tempo pensando nestas coisas, ano após ano; freqüentemente em caminhadas pelos bosques e locais solitários, para meditação, solilóquio e oração e conversação com Deus; e sempre era minha atitude, em tais momentos, cantar, em minha contemplação... A oração parecia ser natural para mim, como a respira ção, ção, pela qual a inspir inspiração ação quei queimav mavaa minhas minhas narinas. (15) À proporção proporção que que louv louv amos, amos, podemos odemos orar ou ler ou cantar a Palavra de Deus de volta para Ele. Os salmos são perfeitos para isto, por serem um manual de louvor. Por exemplo, os salmos 146-150, os últimos cinco, come çam e terminam com “aleluia” (ex.: “Louvai a Deus!”). E o salmo 150 diz “LouvaiLouvai- o” em todos os ver versos sos.(16) O capítulo c apítulo “Refe “Referências rências Deste Deste Livr Livro” o” apre apre senta uma lista de numerosos salmos que são excelentes para se louvar o Senhor (“Salmos de Louvor ”). Há hinos fabulosos também no Novo Testamento - por exemplo, aqueles mencionados em Lucas, a começar pelo Magnificai de Maria (Lc 1.46-55). Há, ainda os hinos cristológicos de Colossenses 1.15-18, os encarnacionais de João 1 e Filipenses 2 e os celestiais de Apocalipse 4 e 5. E, é claro, existe a música da igreja. A música de Bach é universalmente vista como meditação cristã transposta em forma musical. Os hinos e canções espirituais da igreja são a fonte mais rica de louvor poético composto em música, com palavras de autores como Bernard de Clairvaux, Paul Gerhardt, Charles Wesley, Isaac Watts, George Herbert e John Donne. Poderíamos ainda mencionar as belas canções das Escrituras que sobreviveram até nossos dias - tão convenientemente compostas na primeira pessoa.
Nossa adoração particular deve elevar-se em um louvor lírico e extemporâneo da adoração de nosso coração: “Senhor, eu te amo e agradeçote por ______ . Senhor, glorifica teu nome através de mim...” Precisamos ler e cantar os Salmos e hinos em oração, em retribuição a Ele. Que a mente de Cristo, meu salvador Viva Viva em mim dia dia a dia dia,, Controlando com seu amor e poder Tudo que eu disser. (Kate B. Williamson) Nós te louvamos, ó tu, pão da Vida, E ansiamos festejar-te, Bebemos de tua água, o Manancial, Para matar a sede de nossas almas. (Bernard of Clairvaux) Todo o reino da natureza era meu, Que era um presente muito pequeno; Amo Amor tão tão surp surpree reennden ente, te, tão tão divi divinno, Exige minha alma, minha vida, meu tudo. (Isaac Watts) A ti, o lou louvor, vor, A ti, o lou louvor A ti, o lou louvor, vor, ó Senh Senhor, Para receberes a glória e a honra, A glória glória,, a hon honra ra e o po poder; Pois tu criaste, Criaste todas as coisas, Tu criaste todas as coisas, E, por teu prazer, tudo foi criado Teu é o valor, ó Senhor. (Pauiine Michael Mills)
Eu te amo, Senhor E elevo minha voz Para te louvar, minha alma se rejubila Alegra-te, meu rei Naquilo que ouço Que seja doce, um doce som Para teus ouvidos. (Laurie Klein)
A Submissão A adoração nos conduzirá a algo mais? Sim: à apresentação de nossos corpos - nossas vidas inteiras - no mais extremo do louvor. Foi desta forma que Isaías coroou sua experiência com Deus: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6 .8 ). Semelhantemente, depois do grande apóstolo Paulo cantar doxologia em louvor - “Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém” (Rm 11.36) - ele nos chama imediatamen te à submissão: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de’Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1). Thomas Kemp fez disto a primeira parte de seu louvor diário, usando a oração de submissão: “Segundo a tua vontade; o que seja de tua vontade; quando for a tua vontade”. (17) Nossa devoção deve culminar com uma submissão consciente de todas as partes de nossa personalidade, toda ambição, todo relacionamento e toda esperança nEle. Feito isto, teremos atingido o ápice de nossa devoção pesso al. Como avisei ao começarmos, a devoção pessoal não pode ser reduzida a uns poucos princípios como meditação, confissão, adoração e submissão. Nem pode ser contida numa camisa-de-força lógica. Algumas vezes, podemos ser levados à confissão e submissão somente. Outras vezes, a adoração pode ocupar um tempo mais longo, ou nossa devoção pode se resumir apenas à petição. Haverá momentos em que tudo acontecerá em vinte minutos. Mas uma coisa é certa - nada acontecerá sem disciplina. A razão pela qual muitos homens nunca alcançam uma vida de devoção efetiva é porque não a planejam. Não sabem o que significa porque nunca dedicaram algum tempo
para descobrir. Não oram porque nunca dedicaram um tempo para orar. Sua nature natureza za nunca se eleva à de de Cristo porque por que nunca ex põem suas suas vid v idas as à pu pureza re za de sua luz. Suas vontades permanecem torcidas porque não as ligam a Ele. A ques questã tãoo para homens homens que que nã nãoo oram é muito mascu masculin lina: a: seremos seremos ho mens o bastante para meditar, confes confessar sar,, subm submeter- nos, su s uar e resistir? resistir?
D i s c i p u n a d a O r a ç ã o
J “ T M. BOUNDS BOUNDS disse disse:: “Quando o anjo anjo da da dev devoç oçãão se vai, vai, o anjo anjo da da Ê i oraçã oraçãoo perde suas suas asa asass e se transf tr ansforma orma em algo alg o defor def ormado mado e sem ^• a m o r ”. (') Noss Nossoo estud es tudoo anter anterior ior foi f oi sobre as nossas nossas asas asas de devoçã dev oçãoo (meditação, confissão, adoração e submissão). Agora, as asas se formaram e alçaram vôo, e chegamos à petição, a oferta de nossos pedidos a Deus. Minha esp es perança erança é de que este estudo es tudo v enha enha instrui instruirr- nos e moti motivar var-- nos a elevar nossas vidas de oração de súplicas. O que estabelecem as Escrituras para o texto clássico sobre a oração da súplica dificilmente poderia ser mais dramático - é como um soldado prepa rand rando- se para a batalha. Seu S eu coração coração bate aceler ac elerado ado por baixo baix o da armadu ar madura ra.. Quando recupera o equilíbrio, aperta o cinto e arrasta os pés no chão, como um jogador de futebol experimentando as travas da chuteira. Várias vezes atravessa o grande escudo pelo corpo, antecipando as barreiras de fogo que irá enfrentar. Como num reflexo, estica os braços e recoloca o elmo. Com energia, testa a lâmina da espada e a recoloca na bainha. O inimigo está cada vez mais próximo. As espadas são sacadas das bai nhas, numa sinfonia que dá calafrios. Os guerreiros permanecem imóveis, ofegantes em espasmos. Então o soldado faz algo surpreendente. Cai de joelhos numa oração de súplica profunda - ele está obedecendo instruções divinas para recobrar aquilo a que John Bunyan se refere como “oração integral”.^) As Escrituras Sagradas desenham esta arma: “Com toda oração e súplica, orando em todo
tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18). Nós estamos munidos de cinco elementos para experimentar plenamen te o poder da oração de súplica.
ORAÇÃO NO ESPÍRITO “E ore no es e s pír pírito...” começa Paulo, Paulo, dand dando- nos nos o primeir pr imeiroo eleme el emento nto da da súplica - oração no Espírito ou conduzida pelo Espírito. Como ocorre a oração no Espírito? Espírito? Romanos Romanos 8.26,27 ensin ensinaa- nos de forma f orma eloqü e loqüente: ente: Da mes mesm ma form forma, o Espírito Espírito fortalecefortalece-nnos em nossas fraqu fraquezas ezas.. Nó Nós não sabemos o que temos que orar, mas o Espírito intercede pessoalmente por nós com gemidos inexprimíveis. E ele, que pode sondar nossos corações, conhece a mente do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos, de acordo com a vontade de Deus. O Espírito, que habita em nós, através de seu superior conhecimento íntimo, ora tanto tanto por nós, quanto jun junta-se ta- se a nós nós em nossas nossas orações, orações, infundi inf undinn do suas orações nas nossas, de modo que passamos a “orar no Espírito”. Judas 20 desafiaesafia-nnos a cultiv cultivar ar e exp ex perimentar er imentar este maravilh marav ilhoso oso fe f enôme nômeno no do Esp Es pí rito: “V ós porém, amados, amados, ed edifican ificanddo-vos o- vos na vossa fé santíss santíssim imaa e orando ora ndo no Espírito Santo”. Orar no Espírito é a vontade de Deus, e Ele nos fortalecerá se o permitirmos. Duas coisas sobrenaturais ocorrem neste ponto. Primeiro, o Espírito Santo nos mostra por que devemos orar. A parte da assistência do Espírito, nossas orações são limitadas por nosso raciocínio e pela intuição. Porém, com a ajuda do Espírito Santo, elas passam a ser informadas pelos Céus. Quando recorremos à ajuda do Espírito, Ele fala conosco através da Palavra, que nos transmite a sua mente. Na oração conduzida pelo Espírito, captamos os pensamentos de Deus. Deus. Seus Seus desejos desej os torna tornam m- se noss nossos os desejos; suas suas razões, razões, nossas razões; seus fins, nossos fins. Além A lém do mais, ais, à proporçã proporçãoo que que mostra a nossos nossos coraçõ corações aquilo aquilo por que que importa orar, o Espírito nos dá a absoluta convicção de estarmos fazendo a v ontade de Deus. Deus. Oswald Osw ald Sanders, Sanders, exex - diretor iretor da da Overseas Missionary Fellowship (“Comunidade Missionária Internacional”), diz a este respeito: A fato de de que que Deus eus põe uma carga rga de de oraç ração sob sobre no nosso ssos coraç rações e fad e de que é seu propó nos mantém orando é a evidência em prima fade
sito responder nossas súplicas. Ao ser perguntado se realmente cria que dois homens, por cuja salvação havia orado durante mais de cinqüenta anos, seriam convertidos, George Muller de Bristol respondeu: “Você acha que Deu Deuss iri iriaa man manterter- me em oração dur durante todo todo este temp tempoo se não pretend pretendess essee salvá salvá-- los?” los?” Ambos bos convert converteram eram-- se; um, pouco antes, antes, e 0 outro, outro, logo logo após após a morte morte de Mu Muller. ller. (3) Tal confiança não é incomum. Tive uma convicção semelhante para com meu irmão, que veio a Cristo após eu ter orado trinta anos por ele! Quando o povo de Deus realmente “ora no Espírito”, recebe orientação e convicção similares, não apenas com relação às pessoas, mas com respeito a aconteci mentos e mesmo nações inteiras. O segundo benefício de “orar no Espírito” é que esta oração nos supre com a energia do Espírito Santo para a oração, fortalecendo corpos cansados e até sem firmeza, e conduzindo o deprimido a orar com o poder e convicção na obra de Deus. Deus. • Apren A prendam damos os a orar no Espírito! Espírito! Para Para aju ajudar-m ar- me nesta tarefa, tarefa, escrevi escrevi “Ore no Espírito” no topo de minha lista de oração, como um constante lembrete para esperar pacientemente no Senhor, pedindo ao Espírito que me dê orações. Minha lista contém numerosas súplicas de longa espera para as quais oro regularmente, mas também quero estar conscientemente aberto para o Esp Es pírito, de forma forma que, se qui quise ser, r, Ele poderá poder á invad invadii- la, com sua determinação dete rminação e energia. Diz J ohn Bun Buny an: an: Orar é um jorrar sincero, sensível e afetuoso do coração ou da alma em direção a Deus, através de Cristo, na força e ajuda do Espírito Santo, pelas coisas que Deus prometeu, ou de acordo com a Palavra de Deus, pelo pelo bem da igr igreja, eja, com sub subm missão issão à vontade ontade de Deus. Deus. (4) Ap A prendamo rendamoss a orar no Espírito, Espírito, usando usando a força força e a ajuda ajuda do Espírito Espírito Santo.
ORACÃO CONTÍNUA *■
O ingrediente seguinte da oração de súplica é que ela seja contínua - “em todas as ocasiões”. Isto caracterizou a prática da igreja apostólica, como diz Ato A toss 1.14 1.14:: “T odos odos estes estes perseveraram perseveraram unâ unâni nimes mes em oração, oração, com as as mu mulheres lheres,,
estando entre elas Maria, mãe de Jesus, com os irmãos dele (cf. Ef 2.42). Paulo disse aos tessalonicenses: “Orai sem cessar” ( 1 Ts 5.17), e recomendou aos filipenses: “Em tudo, porém sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com orações, com ações de graças” (Fp 4.6). Será possível uma oração contínua? Sim e não. E difícil, naturalmente, levar um diálogo qiíe se desenrole enquanto trabalhamos, porém a oração a que nos referimos não é tanto a articulação de palavras como a disposição do coração. estamen entt o f Dev Devoti otion on (“Testamento da Thomas Kelly explica, em seu T estam Devoção”): Existe uma maneira de colocar nossa vida mental em ordem em mais de um nível ao mesmo tempo. Em um nível, podemos estar pensando, discutindo, vendo, calculando, satisfazendo todas as exigências dos assuntos exteriores. Mas, por trás da cena, num nível mais profundo, também podemos estar em oração e adoração, música e louvor, e na suave suave rece r ecepçã pçãoo da respir respiraçã açãoo de Deus. Deus. (5) O irrepreensível monge medieval, Irmão Lawrence, registra sua experiên cia na oração contínua no clássico The Practice of the Presence of God (“A Prática da Presença de Deus”): A hora do trabalho, tr abalho, para mim, nã nãoo difere ifer e da hora de orar; e, no ruído e tinir dos pratos de minha cozinha, enquanto várias pessoas estão ao mesmo tempo interessadas em coisas diferen tes, eu vivencio Deus, numa tranqüilidade tão grande como se estivesse de joelhos. (6) Esta Esta também era a exp ex periência eriência de J ohn Wesley, que modestamente modesta mente ex pli ca na terceira pessoa: [Seu Seu] coraçã coraçãoo está está sem sempre elev elevado ado a Deus, Deus, a cada cada momento momento e em todos lugares. Assim, ele nunca é incomodado, muito menos interrompido, por qualquer pessoa ou objeto. Isolado ou acompanhado, relaxando ou conversando, seu coração está sempre na presença do Senhor. Quer ao deitareitar-se se ou ao levantarlevantar-se, se, Deus Deus está sempre sempre presente resente em em todos os seus pensamentos; ele caminha com Deus continuamente, tendo o olhar car carinhoso inhoso de sua mente mente sem semp pre fixo fix o nEle, nEle, “ven venddo-o, o- o, sendo inv invisí isí vel”, em toda parte. O
Assim, vemos que uma vida em oração não apenas é possível, mas que algumas pessoas vivem sua realidade. Paulo nos desafia a entender que esta vida não era apenas para alguns, ou para uma elite espiritual, mas para nós. A oração contínua é a vontade de Deus para todos os crentes, sem exceção. Eu consigo, e você também pode conseguir. No escritório, estudantes, pais jovens - todos podem conseguir. Precisamos manter um diálogo íntimo con tínuo com Deus. Devemos sempre estar olhando para o alto, mesmo ao nos dirigirmos para o escritório ou ao cortar a grama.
ORACÁO VARIADA O terceiro aspecto da vida em oração é o fato de que ela é variada - “com todo tipo de oração e súplica”. Adiante Paulo semelhantemente escreveria a Timóteo: “Antes de tudo, pois exorto que se use a prática de súplicas, ora ções, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens” (1 Tm 2.1). A variedade na oração cresce a partir do que acabamos de ver a respeito da oração contínua. Por orarmos continuamente, as várias situações com que nos deparamos requererão uma variedade de orações. Pense na variedade apropriada a cada situação da vida - orações para resistir à tentação, oração por sabedoria, por poder de autocontrole, pela proteção de outras pessoas, por crescimento, por convicção. Floyd Pierson, trabalhador aposentado da Africa Inla nd Mission (“Mis são ao Interior da África”), era um homem que literalmente orava “em todas a ocasiões, com todo tipo de orações e súplicas”. Isto era tão habitual que aos setenta anos, ao fazer um exame de motorista, ele disse ao examinador: “Eu sempre oro antes de dirigir - inclinemos juntos nossas cabeças”. O examina dor imaginou para que tipo de exame ele estava ali! Podemos imaginá- lo, checando seu cinto de segurança e descansando a mão suada na maçaneta da porta. Pierson foi aprovado! Além do humor, há algo muito belo aqui - a testemunha natural de uma realidade espiritual íntima efervesce “com todo tipo de orações e súplicas”.
ORACÃO PERSISTENTE * O quarto aspecto da oração efetiva é a persistência: “Com isto em mente, sê alerta e mantém-te em oração...” Êxodo 17 descreve um Moisés idoso, de pé no topo de uma colina, braços erguidos para os céus, intercedendo por Israel, que se envolvera numa bata
lha intensa com os amalequitas. Quando levantava as mãos, Israel prevalecia, quando as abaixava, porém, prevaleciam os amalequitas. O pobre Moisés se esgotava, porque a gravidade puxava suas mãos para baixo, para a destruição. Então, vieram Arão e Hur e puseram uma pedra por baixo de seu braço e, um de um lado e outro do outro, mantiveram sua mão firme até o pôr-do-sol, e Josué desbaratou Ameleque (w. 10-13). Esta história enfatiza que, quando há bastante oração, Deus responde. Mais exatamente, Ele, com sua soberania, escolhe encorajar a persistência em oração, e a resposta é para sua glória eterna. Em uma de suas parábolas sobre oração, o Senhor dramatizou o que Ele quer de todos os crentes: Disse-lhes Jesus uma parábola, sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer. Havia numa certa cidade um juiz, que não temia a Deus nem respeitava homem algum. Havia também naquela cidade uma viúva, que vinha ter com ele dizendo: Julga minha causa contra meu adversá rio. Ele por algum tempo não quis atender; mas depois disse: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum, todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim venha molestar-me! (Lc 18.1-5). O cultivo da persistência era motivo de recurso nos ensinamentos de Jesus sobre a oração. No Getsêmani, Jesus desafiou seus discípulos quando falharam na perseverança, dizendo: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade está pronto, mas a carne é fraca" (Mc 14.38). No final do Sermão do Monte, Jesus uniu- se a seus seguidores com uma tenacidade compenetrada: “Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7). A linguagem é igualmente constrangedora, por causa dos três verbos (“pedi... buscai... batei...”) que demonstram uma intensidade crescente. “Pedir” encerra a idéia de suplicar ajuda consciente. Sugere ainda humildade, pois a palavra grega aqui era comumente usada para se dirigir a um superior. “Buscar” envolve pedir, mas acrescenta ação. A idéia não é apenas exprimir necessidade, mas levantar-se e procurar ajuda ao redor. “Bater" inclui pedir, mais buscar, mais perseverar - por exemplo, alguém que permanece socando uma porta fechada. O impacto destes verbos é poderoso, e o fato de estarem no imperativo dá- lhes ainda mais força. As palavras de Jesus dizem, na realidade: “Permanecei pedindo, e dar-se-vos-á; permanecei buscando e achareis; permanecei batendo e abrir-se-vos-á”.
Tal tenacidade é exatamente o que Paulo tem em mente em seu apelo à oração de súplica, ao dizer: “Sê alerta e permanece em oração...” Será que estamos orando com persistência bíblica por nossas famílias, pela igreja? Haverá indivíduos, grupos, causas, almas por que levantemos nossas mãos em oração? É necessário que haja, porque Deus responde às orações persistentes.
ORACÃO INTERCESSORA O quinto aspecto da oração de súplica é a oração intercessora os santos”. Existem muitos pedidos dignos de súplica, mas 9 ; aqueles que crêem em Jesus Cristo - merecem um lugar a. orações. ( Observe que 0 apelo de Paulo à oração “po uo c tóôè^g t^s ” resulta num pedido de oração do apóstolo por ele m es m o:^ t& l^êw poríriim , para que me seja dada, no abrir de' minha boca,; pa tv f^rara com intrepidez fazer conhecido 0 mistério do ev ang ellp^elcmuàV soljembaix ador em cadeias, para que em Cristo eu seja usadéuârà. fam/eomo me cumpre fazê-lo” (w. 19,20). Paulo sabia 0 que a oração itópírtros podia fazer por ele. As orações intercessorffidraztem graça à vida das pessoas. Poucos sabem que 0 estupendo reáMd^mcançado na índia por William Carey se deve à sua irmã acam ia, ele durante mais de cinqüenta anos. TennyspráMnq los versos ao testemunho de Pauto:
yipáès minha face outra vez, iór minha alma. ais se obtém pela oração Do que sonham estas palavras. Pc sso, de voss; Elevar-se como uma fonte, dia e noite por mim Pois, 0 que faz 0 homem melhor que cabras e ovelhas Que nutrem a vida com cérebro morto Se, conhecendo a Deus, não elevam suas mãos em oração Nem por si, nem por aqueles que chamam amigos? Pois toda a terra é caminho Amarrado com cadeias de ouro aos pés de Deus. (s)
Que bela é a quíntupla anatomia da oração intercessora: no Espírito oração “feita no Espírito”; contínua - oração “feita a todo momento”; variada - oração para “todo tipo de súplica”; persistente - “sê alerta e permanece em oração”; e intercessora - “por todos os santos”. Certamente somos desafiados e motivados! Mas questão é: Como devemos agir, para orar deste modo? Neste ponto, temos de nos voltar para conselhos práticos.
A PRÁTICA DA ORAÇÃO INTERCESSORA A Lista de Orações * Essencial para a oração intercessora é uma lista de oração. Apresento- a em primeiro lugar, por causa das minhas repetidas experiências. Por exem plo, posso estar orando por minha mãe e, à proporção que oro por ela, eu vejo nossa velha casa, no número 747 da Edmaru Avenue. Estacionado na porta, está meu Ford 41 cinza. Ele tem pára- choques traseiros coloridos, motor envenenado de Mercury 48 e, dos lados, uma pintura especial que diz: Swing low, sweet chariot (“Voa baixo, doce carruagem”). De repente, tenho dezessete anos, usando meu casaco de couro, sentado atrás do volante dourado e dirigindo- me pelo Bulevard da praia para Huntington Beach. Posso sentir o cheiro do mar e da manteiga de cacau. É por isso que preciso de uma lista de orações. Para estar seguro, pois mesmo usando a lista, minha mente ainda passeia. Mas, quando isto aconte ce, tenho minha lista para me trazer de volta. E, quando estou especialmente propenso à distração, passo meu dedo pelos nomes dela e oro com meus olhos bem abertos, movendo-o assim de nome em nome. Todo bom cristão deveria ter uma lista em que constasse, entre outras coisas, os nomes de suas famílias e, se casado, esposa e filhos. Mais ainda, a lista deve ser detalhada, contendo dados pessoais abaixo do nome das pesso as mais próximas. Descobri que tais dados, colocados abaixo dos nomes, ajudam a atualizar a lista. Minha lista de orações diárias inclui os seguintes itens, cada um com vários detalhes: FAMÍLIA, EMPREGADOS/FUNCIONÁRIOS E PESSOAS DA MESMA CASA, DOENÇAS, MAGOAS, ACONTECIMENTOS IMPORTANTES, PROBLEMAS ATU AIS, MINISTÉRIOS, LOUVOR SEMANAL, NOVOS CRENTES, MISSÕES.
Mantenho ainda quatro outras listas que tento repassar uma vez por semana: Lista número 1 - DOENÇAS EM EVOLUÇÃO, PEDIDOS PESSOAIS DE TERCEIROS, EVANGELISMO, GUERRAS ESPIRITUAIS. Lista número 2 - O MUNDO, MEU PAÍS, VIDA PESSOAL, QUALIDADES PESSOAIS DE QUE PRECISO. Lista número 3 - LÍDERES CRISTÃOS, PASTORES, NOVOS MINISTROS E SUA VISÃO. Lista número 4 - LÍDERES GOVERNAMENTAIS (Eederais, estaduais e municipais). Com toda a franqueza, eu não conseguiria cumprir tudo isto sem uma lista, não apenas porque ela domina minha mente que vagueia, mas também porque me assegura que não vou negligenciar coisas importantes, incluindo os numerosos pedidos de orações pessoais que recebo. Sem uma lista de oração, minha promessa de “orar por você” seria completamente vazia. Além do mais, uma lista de orações é perfeita para acompanhar os resultados dos pedidos. Se você ainda não mantém uma lista de orações, comece uma pequena. Liste simplesmente, numa fichinha, as pessoas que lhe são relacionadas e os assuntos mais importantes para você. Acrescente algumas especificações abaixo de seus nomes e guarde a ficha em sua carteira, para ser uma referência diária. Garanto que, se usá-la, sua vida de oração se intensificará enormemente.
lfm Momento "Tranqüilo" Em seguida, você precisa de alguma tranqüilidade. Sei muito bem que tranqüilidade é um termo relativo no mundo de hoje, em que virtualmente não há silêncio. É raro experimentarmos silêncio enquanto damos nossa caminhada, por ex emplo. Somos acordados por um rádio- relógio, barbeamonos ouvindo as notícias, dirigimos em um trânsito barulhento e agitado, voltamos para casa ouvindo o noticiário, na hora do rush e “relaxamos” ao som do estéreo da família. E, o que é mais importante, o silêncio que encontramos pode ser dispersivo, devido à elevação de ruídos dispersivos. O monge trapistaThomas Merton conta como, na profunda quietude do mosteiro, uma tosse repetida a intervalos previsíveis, pode destruir toda a possibilidade de captar um pensa-
mento. 0 O silêncio é algumas vezes mais alto que o barulho que tentamos ignorar! Então, você precisa escolher a situação que melhor se adapta a você. Pode ser dominada pelo ruído da rodovia, mas se esta é a atmosfera em que você melhor se concentra, use-a.
Paz Ao lado disso, você precisa encontrar o local em que não será perturbado. No princípio de meu ministério, meu gabinete era um trailer de oito metros. Minha secretária ficava do outro lado de uma divisória de compensado. Eu podia ouvir tudo! Como se isto não bastasse, o trailer inteiro sacudia quando abriam a porta. Minhas soluções eram várias, e totalmente longe de minhas instalações o velho, belo, sempre aberto e vazio santuário de uma igreja das vizinhanças, o parque, o maravilhoso anonimato de meu carro estacionado num agitado shopping center. Ainda hoje, embora já possua um gabinete sossegado, muitas vezes vou a lugares semelhantes, para minhas devoções.
A Hora Eu também tento dar minha melhor hora para oração - que, para mim, nunca é a hora imediatamente antes de deitar. Os últimos momentos acorda do de alguém nunca devem ser dedicados a poderosas orações intercessoras (exceto, talvez, para estudantes que tenham uma prova final de manhã). O hábito de Jesus é instrutivo: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Mc 1.35). Deus ajuda a quem cedo madruga. A questão é: Qual a melhor hora? Para alguns, pode ser no almoço ou no jantar.
A Postura Certo homem não conseguia encontrar a postura correta para orar. Ten tou orar de joelhos, mas não era confortável; além do mais, amarrotava as calças. Tentou orar de pé, mas cansava-se com facilidade. Tentou orar senta do, mas não parecia reverente. Então, certo dia, estava andando pelo campo e caiu de cabeça num poço aberto. E orou como nunca! Seriamente, a postura ao orar pode fazer diferença, conquanto as Escritu ras mencionem várias posturas para oração. O importante é que sua postura
favoreça sua atenção reverente. Às vezes me ajoelho, ou caminho pela sala. Em outras ocasiões, sento- me à escrivaninha - com a lista na mão. Às vezes levanto as mãos, ou curvo- me sobre meu rosto. O fator chave é a atitude de oração. -
A Preparação Com respeito à preparação para orar, uma natureza prática é da maior importância. Algumas vezes, um homem precisa de um banho e de barbearse. Uma xícara de café é uma pedida excelente. Mais uma vez, a importância primordial não está nos detalhes físicos, mas na condição da alma. O que quer que o ajude a concentrar- se no Senhor, use.
A Extensão Normalmente as melhores orações são as breves. Lutero disse: “Cuidado para que você não tente fazer tudo de uma vez, não tente fazer demais, ou sen espírito vai fatigar-se. Além disto, uma boa oração não precisa ser longa. Não se prolongue. Oração tem de ser freqüente e fervorosa”. (I0) Um compromis so com a extensão pode destruir uma vida de oração.
A DISCIPLINA DA ORACÃO INTERCESSORA *
A prática da oração - lista, tranqüilidade, hora, postura, preparação e extensão - sugere uma só coisa: disciplina.
O Trabalho Francamente, oração é trabalho, não um esporte. Não é algo que você faz se gostar, ou a que possa dedicar seus momentos de lazer ou fazer apenas se for bom no assunto. (u) Oração é trabalho próprio da alma que ama a Cristo (Ef 6.18): Com toda oração e súplica, orando todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos. Isto é um apelo para o trabalho!
Não devemos esperar até que estejamos a fim de orar, pois pode aconte cer que não oremos nunca, a menos, talvez, que caiamos de cabeça num poço. O contexto do apelo de Paulo em Efésios 6 é a guerra espiritual - e é isto a oração! Homens cristãos encaram o mundo - e caem de joelhos. Trabalho e guerra, guerra e trabalho - estas são as palavras que devemos ter diante de nós, se quisermos ser homens de oração.
Um Trabalho Comedido Não devemos nos sobrecarregar com compromissos, especialmente se estamos ainda começando. A tendência, quando verdadeiramente desafiados, é dizermos: “Estou comprometido com duas horas diárias de oração, vou ler a Bíblia duas vezes este ano e praticar todos os dias, as disciplinas de devoção (meditação, confissão, adoração, submissão) e ainda a da intercessão”. Isto durará uns três dias - talvez! É melhor comprometer- se com um total de quinze minutos e mantê-los com talvez cinco minutos de leitura bíblica, cinco de meditação e cinco de oração disciplinada. Um período regular de devoção e oração tornar-se-á um hábito, e o hábito da oração dará asas à sua vida espiritual. O Dr. J. Sidlow Baxter dedicou certa vez uma página de seu próprio diário pastoral a um grupo de pastores que o haviam questionado acerca da discipli na da oração. Ele começava contando como, em 1928, assumiu o ministério e determinou que seria o “mais batista- metodista” dos pastores, um verdadeiro homem de oração. No entanto, não foi muito antes de ter aumentado suas responsabilidades pastorais e deveres administrativos, e os sutis subterfugios da vida pastoral começaram a empurrar para adiante suas orações. Pior, ele começou a se acostumar com isso, criando desculpas para si mesmo. Então, certa manhã, chegou ao conhecimento de um dos diretores o fato de ele ter ficado até mais tarde sobre sua mesa toda desorganizada, olhando para seu relógio. A voz do Espírito chamava- o a orar. No mesmo instante, outra vozinha aveludada lhe dizia para ser prático e responder suas cartas, e que ele tinha de encarar o fato de não ser do “tipo espiritual” - apenas umas poucas pessoas podiam ser assim. “Esta última observação”, diz Baxter, “feriume como a lâmina de um punhal. Eu não podia suportar pensar que fosse verdade”. Ele ficou horrorizado com sua capacidade de racionalizar toda a base de sua vitalidade e força espiritual.
Naquela manhã, Sidlow Baxter fez um bom exame de seu coração e descobriu que parte dele queria orar e outra não queria. Suas emoções eram a parte que não queria orar, enquanto que seu intelecto e vontade o deseja vam. Esta análise criou a base para seu caminho rumo à vitória. Nas próprias palavras inimitáveis do Dr. Baxter: Como nunca havia ocorrido antes, eu e minha Vontade nos pusemos cara a cara. Perguntei à minha Vontade, diretamente-, “Vontade, você está pronta para uma hora de oração?” A Vontade respondeu: “Aqui estou, e estou prontíssima, se você estiver”. Então, eu e a Vontade nos demos os braços, e voltei para minha hora de oração. Imediatamente todas as outras emoções começaram a me puxar na direção oposta, protestando: “Nós não vamos”. Percebi que a Vontade vacilou um pou co, então me perguntei: “Você agüenta, Vontade?” E a Vontade respon deu: “Sim, se você agüentar.” Então a Vontade foi orar, e nós descemos para orar, andando em zig-zag, arrastando aquelas emoções estrondo sas conosco. Era uma luta, durante todo 0 caminho. Num certo ponto, quando eu e a Vontade estávamos no meio de uma sincera intercessão, subitamente senti que uma daquelas emoções traiçoeiras havia armado uma cilada contra minha imaginação e fugido para 0 campo de golfe, e fiz 0 que pude fazer para arrastar a bandida de volta. Um minuto mais tarde, apanhei outra das emoções, que fugira furtivamente com um daqueles pensamentos desprotegidos, e estava no púlpito, dois dias antes do planejado, pregando um sermão que eu ainda não acabara de preparar! No fim daquela hora, se você tivesse me perguntado: “Você aproveitou bem 0 tempo?” Eu teria de responder: “Não, foi uma luta desgastante com emoções adversas e uma perda de tempo com a imaginação do princípio ao fim”. O que é pior - aquela batalha com as emoções continuou por duas ou três semanas, e se você me perguntasse, no fim desse tempo: “Você tem aproveitado bem seu tempo de orações diári as?” Eu teria de confessar: “Não, houve momentos em que parecia que os céus eram de latão; Deus, muito distante para me ouvir; o Senhor Jesus, estranhamente indiferente, e que a oração não alcançava nada”. No entanto, alguma coisa estava acontecendo. Por um motivo: eu e a Vontade realmente ensinamos às emoções que estávamos completa-
mente livres delas. Além disso, numa manhã, umas duas semanas após o início do concurso, no exato momento em que eu e a Vontade estávamos saindo para mais um tempo de oração, ouvi uma das emo ções sussurrar para a outra: “Vamos lá, turma, não adianta perder tempo contra esta resistência: eles não mudam”. Naquela manhã, pela primeira vez, embora as emoções estivessem ocasinalmente interferin do, pelo menos estavam tranqüilas, o que permitiu a mim e à Vontade conduzirmos a oração sem divagar. Então, algumas semanas mais tarde, o que você acha que aconteceu? Durante um de nossos períodos de oração, quando eu e a Vontade pensávamos nas emoções tanto quanto no homem na lua, uma das emoções mais vigorosas saltou e gritou: “Aleluia!” Ao que todas as outras exclamaram: “Amém!” e, pela primeira vez, todo meu ser - inte lecto, vontade, emoções - estavam unidos, numa operação coordenada de oração. (u)
D is c ipl in a d o L o u v o r
artigo de fundo da edição de outubro de 1978 da Harper’s Magazine tinha como título Trendier Than Thou (uma alusão ao farisaísmo de igrejas extremamente preocupadas com as facilidades modernas). Re latava que Kilmer Myers, então bispo primaz da Califórnia, havia oferecid uma recepção aos transcedentalistas da região de San Francisco, no esplen dor gótico da catedral da Graça. O artigo dizia:
0
Durante uma cerimônia naturalista na catedral, juntou-se a outros cida dãos fantasiados da mesma forma, para ordenar os senadores Alan Cranstron ejohn Tunney padrinhos dos animais (Cranstron do grande alce e Tunney do urso pardo da Califórnia)... enquanto projetores de cinema exibiam imagens de rebanhos de búfalos e outras espécies em risco de extinção, nas paredes e no teto, ao som de rock. (') Como já esperávamos, vários padres episcopais protestaram contra o que chamaram corretamente de “um uso profano da casa sagrada”. A despeito disto, o bispo Myers participou das cerimônias druídicas com sinceridade, oferecendo orações por um “renascimento da reverência pela vida na Améri ca”. Q) T omando emprestada a frase de Eliot, houve um “assassinato na catedral” - nesse caso, a morte do louvor reverente a Deus, em verdade e em Espírito. Para alguns, os problemas das grandes tradições religiosas parecem estar longe de serem abolidos, mas a verdade é que problemas semelhan tes são comuns nas tradições independentes e evangélicas. Um amigo meu visitou uma igreja numa manhã de domingo, onde, para sua surpre
sa, o prelúdio do louvor era o tema do filme The Sting (“Golpe de Mestre”), intitulado (significativamente, creio) “O Anfitrião”. A congrega ção estava se preparando para o louvor a Deus, enquanto imagens cine matográficas, não de rebanhos de búfalos, mas de Paul Newman e Robert Redford, em trajes de 1920, caminhavam inconscientes! E isto era apenas o prelúdio, porque o que se seguiu foi um culto que saía das paredes sem nenhuma preocupação com o louvor, em que o “ponto alto” eram os avisos, quando o pastor (inspirado, sem dúvida, pelo estimulante prelú dio) ficava de pé por trás do infeliz que fazia os anúncios, fazendo “chifrinhos” por cima de sua cabeça e caretas para a congregação. Esta chocarrice teve lugar na igreja que se intitulava a si mesma de “Igreja da Crença Bíblica”, que ostensivamente louva o Deus T riúno da Bíblia. “As sassinato na Igreja?” Tristemente, histórias como esta não são incomuns na cultura secular de hoje. Muitos cristãos nunca pensaram no significado e importância do louvor. Não é exagero dizer que nossa sociedade, que tem como base o prazer, produziu muitos que trabalham pela diversão e se divertem com o louvor. Por que esta confusão e falha trágica no que diz respeito ao louvor? A resposta está em outra pergunta: O louvor é para Deus ou para o homem? A tácita porém crescente concepção da cristandade de hoje é de que o louvor seja primariamente para nós - para ir de encontro às nossas necessidades. Tais cultos de louvor são encarados como entretenimento, e aquele que louva é um espectador descompromissado que, em silêncio, avalia a apresentação. Desta perspectiva, a pregação não passa de homilética de consenso - segundo as necessidades imediatas - a agenda consciente do homem, em lugar da de Deus. A informação bíblica é minimizada, e os sermões - tópicos, nunca textuais - são curtos e cheios de histórias. Toda e qualquer coisa suspeita de desconforto ao assistente casual é removida do culto, seja um cartão de identificação ou um “mero” credo. Elevada à enésima potência, esta filosofia instala um trágico egocentrismo. Tudo é julgado pelo modo como afeta o homem. Isto corrompe qualquer teologia. O sinal desta maneira de pensar é a usual pergunta pós- louvor: O que você achou do culto de hoje? A pergunta apropriada seria: O que terá Deus achado do culto e daqueles que ministraram o louvor? E o que eu ofereci a Deus? É fácil esquecer que, quando vamos louvar, nossa preocupação princi
pal deve ser “adorar em espírito e verdade” (Jo 4.24), e não elevarmos a nós mesmos. Portanto, é importante que, ao contrário da visão popular de que o louvor é para nós, entendamos que o louvor não começa dirigido ao homem, mas a Deus. O louvor deve ser orquestrado e conduzido com a visão de um Deus augusto diante de nós, tremendo, santo e transcendente que tem de se comprazer e, acima de tudo, ser glorificado por nós. Tudo, em conjunto, flui desta premissa. O que ocorre, então, com nossas necessidades? Quando louvamos e adoramos a Deus com canções e orações, ou no ouvir a Palavra, sua shalotn virá ao fundo de nossas almas, de modo que voltaremos para casa com um agradável senso de bênção pessoal, uma grande elevação. Mas isto é um subproduto, não um objetivo, uma evidência além da generosa graça de Deus.
RAZÕES PARA UM LOUVOR CENTRALIZADO EM DEUS Prioridade Divina Ao considerar a base lógica do louvor centralizado em Deus, devemos começar pela compreensão de que o louvor é a prioridade número um da igreja. A famosa declaração de Jesus, em João 4.23, de que o Pai procura adoradores é inigualável, pois em nenhum ponto das Escrituras Sagradas lemos que Deus esteja procurando qualquer coisa de seus filhos. (3) Deus deseja o louvor acima de qualquer outra coisa. Desta forma, todo homem que se diga cristão deve entender que o louvor é a prioridade maior de sua vida e o que Deus quer de você e de mim. Jesus consagrou e substanciou esta verdade em sua repreensão à frenética e atarefada Marta, que criticava sua irmã por sentar-se aos pés do Mestre: “Marta! Marta! andas inquieta e te preocupas com muitas cousas. Entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma só cousa; Maria, pois escolheu a boa parte e esta não lhe será tirada” (Lc 10.41,42). Uma vista na sólida ênfase dada ao louvor no Antigo Testamento revela essa prioridade do louvor. Êxodo dedica 2 5 capítulos à construção do tabernáculo, o local do louvor a Deus. Levítico é um manual litúrgico
de 27 capítulos. E os Salmos são um hinário espetacular de 150 capítulos. O louvor divino é a ocupação e o alimento, a prioridade de uma alma que crê em Deus.
A Presença Divina A outra razão por que temos de louvar é a presença de Deus. Sabemos que Deus está em todos os lugares - Ele é onipresente, e nos prometeu: “De maneira alguma te deixarei; nunca jamais te abandonarei” (Hb 13.5). Não obstante, fez à igreja a singular promessa de “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20), o que significa sua presença conosco de uma maneira muito especial quando, juntos, nos concentramos nEle. O Dr. A. J. Gordon, fundador do Gordon College e da Gordon- Conwell Divinity School, tinha o sonho de elevar esta realidade espiritual. Certa noite de sábado, cansado de trabalhar no sermão de domingo, pegou no sono e começou a sonhar. Sonhou que estava no púlpito, quando um estranho entrou e se sentou. Gordon via tudo ao redor do homem com uma clareza surrealista, até o número de bancos. Mas não conseguia delinear- lhe o rosto. Lembrava-se, no entanto, de que tinha uma aparência séria, como de uma pessoa que sofria grande tristeza - e que lhe deu a mais respeitosa atenção. Enquanto pregava, não conseguia tirar os olhos do estranho. E o olhar do homem para o Dr. Gordon era ainda mais fixo. Findo o culto, o Dr. Gordon tentou aproximar- se dele, através do corre dor congestionado, mas ele já havia desaparecido. Chegou- se, então, ao homem que estivera sentado ao lado do estranho, perguntou- lhe se sabia quem era. E veio a resposta lacônica: “Era Jesus de Nazaré”. O Dr. Gordon repreendeu- o por haver deixado Jesus partir, mas o homem respondeu indi ferente: “Oh, não se preocupe. Ele esteve aqui hoje, e não há dúvida de que voltará”. O Dr. Gordon ao registrar seu choque e subseqüente auto-exame, con clui: Um pensamento... reteve-se em minha mente com algo de conforto e mais de temor: Ele esteve aqui hoje e, sem dúvida voltará. E, repetindo estas palavras mentalmente, como um lamento por uma visão que desapareceu, acordei. Tinha sido um sonho. Não, não tinha sido um
sonho! Foi uma visão da mais profunda realidade, uma miniatura de um ministério real. O impacto em A. J. Gordon foi histórico. Na realidade, ele diz que o novo sentido da presença de Cristo trouxe uma grande bênção para a igreja de Clarendon Street que, no final, resultou no estabelecimento de uma escola de treinamento bíblico destinada a transformar- se no Gordon College. (4) Pense no que o conhecimento da presença de Cristo faria no louvor da igreja em confissão, se permitíssemos que a verdade se infiltrasse. Uma coisa é certa: o “assassinato na catedral” - e igualmente na capela teria um fim! Quando nos juntamos para um louvor em conjunto, Cristo está em nosso meio. Ele caminha por entre os candeeiros (Ap 1.20) - pelos corredores de nossa igreja - e senta-se ao nosso lado. Ele procura por aqueles que louvam em Espírito e verdade. Ele deseja nosso louvor. Sendo assim, a prioridade mais importante a que temos de responder com toda a verdade é: Estaremos louvando como Ele deseja?
PRATICANDO O LOUVOR DIRIGIDO A DEUS Se aprendi alguma coisa sobre como conduzir um louvor, após 25 anos no ministério, foi que o louvor não “acontece” simplesmente. O louvor requer uma preocupação cuidadosa por parte dos ministros e da congrega ção. Já experimentei esses dois lados, e sei que a manhã de domingo pode ser o pior período da semana. Talvez porque os casais, especialmente aqueles com crianças pequenas, têm mais brigas aos domingos de manhã do que no resto da semana. E, ao chegamos à igreja, o louvor se torna uma impossibili dade - a menos, talvez, que o sermão seja sobre o arrependimento!
A Preparação A resposta ao problema começa com a preparação de sábado. (Qualquer homem, que interprete isto como um trabalho feminino, está errado. Ambos, marido e mulher devem dividir as responsabilidades pela preparação prática e espiritual para o dia do Senhor.) É recomendável que famílias jovens lavem
sua roupa suja na noite de sábado, e que até o que vão comer no café da manhã seja decidido então. O que será pregado e as lições bíblicas devem ser conhecidas e estar prontas. Deve haver um acordo, sobre a hora de levantar, que deixe bastante tempo para se aprontar para a igreja. Deitar-se em um horário razoável também é uma boa idéia. Espiritualmente, orar arespeito do dia do Senhor é essencial - orar pelo culto, pela música, pelos pastores, pela própria família e por si mesmo. (5) Os puritanos compreenderam bem isto, como um de seus grandes pasto res, George Swinnock, expressou singularmente: Preparai-vos para encontrar vosso Deus, ó cristãos! retirai-vos para vossos quartos na noite de sábado... A chama de vossos corações, bem aquecida, pois, ao passardes a noite assim, será facilmente aquecida a manhã seguinte; com o fogo tão bem aceso ao irdes para o leito, mais rapidamente se acenderia. Se assim deixardes vosso coração com Deus, nas noites de sábados, encontrá-los-eis com Ele na manhã seguinte. (6) No domingo, todos devem levantar-se em tempo, comer na hora estabelecida e sair bem cedo, de preferência após algum tempo de oração em família, pedindo que Deus seja glorificado e que fale a cada membro da família. Se você fizer isto, o louvor de domingo se elevará a novas alturas.
Esperança Em seguida, você tem de vir com a esperança única de encontrar- se com Deus, num louvor em conjunto. O louvor congregacional torna possível uma intensidade de devoção que não vem tão prontamente quanto seu louvor pessoal. Ao nível trágico, um povo tende descer a um nível muito mais profundo de crueldade que os indivíduos isoladamente. Entende- se, também, que a apreciação e o gozo de um grupo conhecedor de amantes da música durante uma sinfonia é mais intenso do que o de um ouvinte solitário, em casa. Isto é verdade também quanto ao louvor, porque o louvor em conjunto provê um contexto, no qual a paixão é elevada com alegria, e a Palavra de Deus vem com um poder singular. Martin Lutero falou sobre isto, ao confidenciar: “Em minha própria casa, não há fervor ou vigor em mim, mas, na igreja, quando a multidão está reunida, um fogo se acende em meu coração e penetra em mim”. (7)
Devemos nos dirigir à igreja com muita esperança - porque experimenta mos exatamente o que esperamos.
Em Verdade Jesus nos diz em João 4.24 que devemos adorar em Espírito e em verda de. Adorar “em verdade” significa que devemos nos aproximar informados pela objetiva revelação de Deus, a respeito do grandioso Deus a quem servi mos e sobre os preceitos de que Ele nos falou. Neste sentido, nosso louvor é conduzido pelo que sabemos e cremos de Deus. Quanto mais informados estamos, melhor podemos louvar. Se soubermos e guardarmos no coração, mensagens como Gênesis 1, Salmo 139, o livro de Jó, João 7, João 17, Romanos 1-3, Apocalipse 19 - para citar apenas algumas passagens, estaremos melhor equipados para louvar “em verdade”. O conhecimento de Deus atra vés de sua Palavra tem que engrandecer nossa esperança e instila um temor e uma reverência saudáveis, como escreveu Annie Dillard: No todo, eu não encontro cristãos fora das catacumbas, suficientemen te sensíveis das condições. Alguém terá a mais velada idéia de que tipo de força invocamos tão alegremente? Ou, como suspeito, ninguém acreditará nessa força?... É uma loucura usar chapéus femininos de palha e de veludo para ir à igreja; nós todos deveríamos estar usando capacetes de choque. Os porteiros deveriam estar distribuindo salvavidas e tochas de sinalização; deveriam atar-nos a nossos bancos, com cintos de segurança. Porque o deus que dorme pode despertar um dia e se ofender, ou o deus que desperta pode puxar-nos para um lugar de onde podemos nunca retornar. (*) Irmãos, precisamos encher- nos com a verdade de Deus, de modo que nosso louvor seja eletrizado com a realidade própria!
Em Espírito Além de louvar em toda verdade, adoramos “em espírito”. Observe o “e” minúsculo, referindo- se a nosso espírito humano, a pessoa interior. O verda deiro louvor flui de dentro para fora. O louvor não é uma atividade externa, mas primeiro é de necessidade interna. Jesus repreendeu os hipócritas com palavras de Isaías: “Este povo honra- me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; e em vão me adoram”(Mc 7.6,7, citando Is 29.13).
Desta forma, o verdadeiro louvor tem de saltar do íntimo do espírito do homem, da espontânea afeição do coração - como aconteceu tão naturalmen te no coração de Davi. O Salmo 130, um salmo de romagem, expressa o que se espera de um louvor em espírito: Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda; Eu espero na sua palavra. A minha alma anseia pelo SENHOR Mais do que os guardas pelo romper da manhã. (w. 5 ,6 )
A DISCIPLINA DO LOUVOR Este é o dia do senhor. Você vem à igreja para louvar a Deus “em espírito e em verdade”. Você está na igreja para lhe dar valor - worthshíp, “valorizar” como é formada a palavra em inglês. E agora? mais uma vez, a palavra que é o tema deste livro assume o alvo central disciplina. E de grande significação que uma das duas palavras mais destacadas, denotando o louvor no Novo Testamento seja latreuo, que quer dizer “traba lhar ou servir”. Isto nos diz implicitamente que o louvor envolve trabalho trabalho disciplinado. E desta palavra que liturgia é derivada, porque liturgia é o trabalho de uma pessoa no louvor. Todas as igrejas têm liturgia, mesmo aquelas que se denominam não- litúrg icas”. Na realidade, não ter liturg ia é uma liturgia! Cultos carismáticos relaxados podem ser tão litúrgicos em seu formato quan to o culto de uma igreja mais tradicional - e, em alguns casos, até mais rígido. Meu objetivo não é recomendar uma liturgia como supe rior a outra, contanto que eu tenha minha opinião. O ponto para o qual quero chamar sua atenção é que, qualquer que seja a sua liturgia, você tem de trabalhar nela, com tudo que você possui, porque lou vor é trabalho. É preciso que haja algum tipo de suor santo, se você quiser agradar e glorificar a Deus. Utilizando a ordem típica do culto na minha igreja como um exemplo, serei muito específico (e assumidamente idealista). Não se sinta deslocado por seu culto ser diferente, porque, para louvar corretamente, a mesma ética de valorizar se aplica .
Prelúdio Você chegou cedo (admitamos que isto seja impossível em muitas igrejas - se há um culto anterior, por exemplo), e você traz o boletim na mão. Você ora em silêncio, lê o texto das Escrituras para a manhã, ora pelo sermão, repassa os cânticos com um pensamento de oração e, talvez, termine orando pelo coro e pelos participantes do culto. Você começou corretamente.
Anúncios Se este é o início do culto, eles atrapalham menos do que no meio do louvor.
Apelo ao Louvor e à Invocação O apelo, quando feito corretamente, é um chamado de Deus, que está nos convidando em conjunto, à sua presença. Ouvimos às palavras de Deus com uma expectativa reverente e em oração. Ao terminar o chamado, somos levados em uma invocação que convida Deus para estar em nossa presença, para que nos submetamos em louvor, por sua glória.
Credo Apostólico Este credo, acreditam estudiosos, data de antes de 250 d.C. e é a mais antiga profissão de fé cristã com aceitação universal. O objetivo do credo é fazer uma confissão Trinitariana e afirmar nossa solidariedade à Igreja univer sal de todos os tempos. Para fazê-lo de forma apropriada, o Credo nunca deve ser recitado, mas confessado. Isto é, o coração e a mente devem operar em conjunto, para afirmar genuinamente uma crença autêntica.
O Glória Patri O Gloria Patri (“Doxologia”) tem o objetivo de elevar-nos na música, com o propósito para o qual viemos à igreja - dar glória a Deus. Deve ser cantado de todo coração.
Os Cânticos Os levantamentos feitos, demonstram que cerca de cinqüenta por cento de qualquer culto de louvor é música, quer seja culto formal ou informal. O
louvor vocal, desta forma, requer trabalho. É fácil deixar sua mente vagar de tal forma que você poderá estar vocalizando sem compreensão - como o menino que pensava que o refrão evangélico Gladly the crossFd bear (“Com alegria, carregaria a cruz” - que em inglês tem exatamente a mesma pronúncia da frase: Gladly the cross eyed bear) significasse algo referente a um ursinhb vesgo e alegre! O antídoto para este perigo comum é reconhecer que Deus é a nossa audiência e cantar para Ele, cumprindo, desta forma, a determinação de Paulo: “Cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente (1 Co 14.15). Que glória para Deus, quando cem, duzentas ou mil pessoas estão todas cantando verdadeiramente para Ele, com suas mentes e seus espíritos no sublime labor de louvar. Agostinho disse mui corretamente: “Um cristão deveria ser um aleluia da cabeça aos pés”. ^ Neste livro, há uma lista de salmos que são uma arma inestimável para o louvor (“Salmos de Louvor”). Eles podem ser usados em casa na hora do louvor individual, assim como no louvor em conjunto.
O Coro Litúrgico A igreja tem seus exemplos no grande coro de vozes e instrumentos no Antigo Testamento. Nada menos de 35 dos salmos no Antigo Testamento trazem a subscrição “ao Mestre de Canto”. Outros são cantados segundo os tons recomendados, como “ACorça da Manhã”, tons sem dúvida bem conhe cidos de muitas pessoas em Israel. (10) Os coros oferecem música de uma maneira que está além da média da capacidade individual de cada um. É a maneira que a congregação tem de oferecer o melhor a Deus e é um presente especialmente para Ele.
O Silêncio e a Oração Congregacional Os americanos parecem obcecados com a necessidade do som contínuo. Alguns consideram o silêncio uma brecha na etiqueta. Eles não admitem a diminuição de intensidade - “Pastor, eu acho que ficaria melhor com acompa nhamento de órgão”. O silêncio diminui o compasso frenético e dá tempo para reflexão e diálogo individual com Deus. Reverência ao apelo de Habacuque: “O SE NHOR, porém, está no seu templo; cale-se diante dele toda terra” (2.20).
Quando a oração congregacional começa, todas as mentes devem estar comprometidas em uníssono com o silêncio ou concordância verbal - “Sim, Senhor - que assim seja. Amém”. Pessoalmente, acho que as tradições litúrgicas, ao terminar a oração com um “Amém!” congregacional vão bem de acordo com as Escrituras. Existe ainda o problema do “Pai Nosso”. Se for dito pela congregação, não pode nunca ser simplesmente “dito”, mas sim orado com todo o coração. Os adoradores fariam bem em recordar que, quando o Senhor deu à Igreja a grande oração, primeiro Ele alertou quanto ao “uso de vãs repetições” (Mt 6.7).
Dízimos e Ofertas Dar tem de ser um ato de louvor consciente, e não um ato religioso reflexivo. Aquele que dá, como está dando uma substância, tem de primeiro dar-se a si mesmo a Deus (Rm 12.1; 2 Co 8.5).
As Escrituras Ler as Escrituras é puramente compartilhar a Palavra de Deus, ao passo que persiste o fato de que o sermão que se segue também o será. Quando Esdras leu a Lei, toda Israel permaneceu atenta “da alva até ao meio- dia” (Ne 8 .3 ), e nós deveríamos agir da mesma maneira, em solidariedade, com o mesmo respeito pela Palavra de Deus, simbolizando nossa submissão. É imperativo que façamos isto com ouvidos para ouvir.
O Sermão Evidentemente, a parte mais difícil do culto de louvor pode ser ouvir o sermão. Neste ponto, o ministro deve ter feito seu trabalho, mas a congregação tem, da mesma forma, seu trabalho a fazer. Richard Baxter, em seu “Ilustrações para Ouvir Proveitosamente a Pregação da Palavra”, disse: Faça seu trabalho com diligência, para aplicar a palavra conforme você a ouve... não deixe recair sobre o ministro, pois aquele que o faz não vai mais longe, a não ser se carregado a força... Você tem o que fazer, assim como o pregador e, durante todo o tempo, deve estar tão ocupado quanto ele... você tem que abrir sua boca e assimilar tudo para você mesmo... portanto, esteja todo o tempo trabalhando e abomine um
coração indolente, da mesma forma que abominaria um ministro indo lente. (u) Mantenha sua Bíblia aberta e acompanhe o texto. Procure as referências mencionadas. Faça anotações. Identifique o tema. Liste as observações e aplicações. Peça a Deus para ajudá- lo a ver ex ata mente onde Ele quer que você aplique as Escrituras, para que a pregação se aplique em sua vida. Não há como fugir: o louvor requer disciplina. Devemos louvar a Deus “em espírito e em verdade”, e isto é impossível sem disciplina. Devemos nos disciplinar para conhecer a verdade de Deus, de modo que possamos louvá- lo em verdade. T emos que disciplinar nossos espíritos, de modo que as afeições derramem, em espírito, de nossos corações para Deus. Temos que disciplinar- nos em preparação para . o louvor em conjunto, e isto começa com os trinta segundos depois de sentarmos ofegantes.
No Sábado Pedi a Cristo para fazer-me sensível amanhã, para as necessi dades das pessoas do corpo que estão feridas. Já resolvi “as discussões sobre as roupas de domingo,” estan do certo de que o que vou usar já foi escolhido hoje. Passei meu tempo em confissão, para que toda a vontade seja entre mim e meu Senhor, quando nos encontrarmos ama nhã. Determinei ir deitar- me cedo, para que eu esteja descansado e pronto para a igreja amanhã. Planejei sustentar o prazer deste tempo com Cristo e com seu povo, guardando- me das transgressões da tarde de domin goNo Domingo Levantei-me com bastante tempo, para evitar atropelos. Planejei minha manhã, para que não chegue na igreja em cima da hora, e sim mais cedo. Tomei um bom café da manhã, de modo que um estômago vazio não venha a distrair- me durante meu louvor.
Tenho minha Bíblia em mãos, mais uma caneta e papel, para fazer anotações. Saí para a igreja com um grande senso de expectativa, por que sei que Cristo estará lá. (12) Finalmente temos de entender que a disciplina do louvor é a maneira de garantir alegria no louvor. Como disse Eugene Peterson: “O louvor é um ato que desenvolve o sentimento de Deus, não um sentimento por Deus expres so no ato de louvar”. (13) Disciplinemo- nos com o propósito de louvar!
OCARATER
D is c ipl in a d a I n t e g r i d a d e
he Day America Told the Truth (“0 Dia em que a América Disso a ferdade”), um novo livro baseado numa vasta pesquisa de opinião que jarantia o anonimato dos participantes, revela a alarmante crise de integridade que assola a América. Apenas treze por cento dos americanos vêem os Dez Mandamentos como algo que tem a ver conosco hoje. Noventa e um por cento mentçm regularmente - em casa e no trabalho. Em resposta à pergunta: “Para qu&rn você mentiu regularmente?” as estatísticas apontaram 8 6 por cento para os pais e 75 para amigos. Um terço de portadores de AIDS admite não ter informado o fato a seus parceiros. A maioria dos operários admite ter cabulaclo, em média, sete horas - quase um dia inteiro - por semana, e metade admite ter faltado ao trabalho por motivo de doença regularmente, estando perfeita mente bem. A pesquisa ainda propunha a pergunta: “0 que você faria para ganhar 1 0 milhões de Dólares?” Vinte e cinco abandonariam suas famílias, 23 por ceqto se transformariam em prostitutas durante uma semana, e sete por ceqto matariam um estranho. (') Pense nisto: a cada cem americanos, sete concor dariam em matá- lo, se o preço compensasse. Em mil, seriam setenta! Mesmo os observadores casuais podem sentir a degradação da integriclade em todas as áreas da sociedade - com seus Watergates, Irangates, Savingates, Pearlygates - as numerosas sátiras de proeminentes senadores que ocupam muitas crônicas; os congressistas que perjuram contra si mesmos; o ardiloso floreamento dos registros acadêmicos e até os registros de guerra dos Últimos
presidentes. (*) O franco fr anco poem poemaa- oração oração de de Fred Fr ed Holloman, Holloman, capelã ca pelãoo do sen s enaa do do Kansas, chega sem surpresa:
Pai onisciente: Aju Ajude- nos a desc descoobrir rir quem está stáfalando a verd verdade. ade. Um lado lado dizdiz-nnos uma coisa, e o outro, exatamente o contrário. E, se nenhu nenhum dos dos dois dois estáfaland la ndoo a verd verdade, ade, gosta gostaríamos ríamos de saber isto também. E, se cada um estiver dizendo meia verdade, Dá- nos a sabedoria par pa r a colocarm colocarmos os as duas duas metad etades junt juntas. as. Em nome deJesus, esus, Amém. ém. Verdad V erdadee e integridad integ ridadee nã nãoo só se apresentam apres entam fictí fictíccias ias na maioria da lide rança, como também alguns de nossos futuros líderes estão se escolando na mentira. Revistas como New York Times, Book Review e Rolling Stones publicam anúncios que oferecem uma hot line para o “Departamento de Pesquisa” na região Oeste de Los Angeles: “Nosso catálogo de 306 páginas contém descrições detalhadas de 14.278 fichas de pesquisas, uma biblioteca virtual de informação ao alcance de seus dedos. Nota de rodapé e bibliográfi cas estão incluídas, sem custo extra. Para assinar, basta usar o telefone. Deixe que esta valiosa arm ar ma educacional educacional o sirva dur dur ante ante os anos escolares”.(3) Eles Eles deveriam acrescentar: “Aqui está uma oportunidade de diminuir o custo de sua educação, estabelecendo uma personalidade fraudulenta para sua vida”. Hoje, no mundo de negócios americano, há um declínio ético epidê W all Street StreetJ o ur n a l pediu a George Gallup para fazer a mico. Em 1983, o Wall agora famosa pesquisa entre executivos. O estudo revelou uma chocante disparidade entre os executivos do primeiro escalão e a população em geral. Oitenta por cento dos executivos confessaram dirigir embriagados, comparados aos 33 por cento do público em geral. Setenta e oito por cento admitiram usar o telefone da empresa para interurbanos pessoais, 3 5 por cento haviam trapaceado na declaração do imposto de renda e 7 5 por cento havim roubado material de escritório para uso pessoal, compa rados rados com c om quare quarenta nta por cento cent o dos empre empregg ados em e m geral. (4) A triste verdade é que é mais provável um residente de Beverly Hills fazer uso de drogas ilegais, cometer um crime ou manter uma relação extraconjugal que que um morador mor ador do pobre pobre S outh Bron Br onxx . (5)
Essas estatísticas condenam a alta sociedade, mas tais números não exclu em a população mais pobre. Em conferência num simpósio sobre roubo por parte do empregado, patrocinada pela American Psychological Association, destacou estacou-- se que que o furt f urtoo nos estoqu es toques es custav custavaa às às lojas de departamentos depart amentos,, e especialmente às cadeias, oito bilhões de dólares cada ano. Dez por cento desses roubos são atribuídos a erro na escrita, trinta a pequenos furtos e sessenta à colossal desonestidade - ou 16 milhões de dólares por dia - dos empregados. O custo do “furto de telefones” - empregados que usam as facilidades das companhias telefônicas em benefício próprio - é tão alto que as contas contas telef telefô ônicas tornaram tornaram-- se uma das das partes que mais mais crescem cres cem na indús indús tria tria das das tel t elec ecomu omunica nicaçõ ções es.. (6) Significativamente, a culpa pelo declínio ético reside no homem, como apressam-se a destacar os autores de The Day America Told the Truth\ Nossa ética habitual no trabalho é baixa, mas seria ainda mais baixa, não fosse o grande número de mulheres que se empregam na força de trabalho nos últimos anos. Quando comparamos as respostas dadas pelos dois sexos, confirmamos que as mulheres deste país simplesmente têm um comportamento mais ético do que os homens. Para todas as perguntas que propusemos, as mulheres americanas, no local de trabalho, têm um conceito moral mais elevado que os ho mens... Menos da metade das mulheres, em comparação aos homens, acham que a única maneira de progredir é trapacear, e menos ainda crêem que a política, mais do que o trabalho, seja o caminho para o sucesso... Além do ma mais, is, as mu mulhere lheress estã estãoo men menoos disp dispoostas stas a com comprometer rometer seu seus valores para progredir e, de certa forma, mais dispostas a se demitir, por princípios, se descobrirem que suas empresas estão envolvidas em atividades ilegais... Se algo de valor da empresa é furtado, o ladrão será um homem, em seis entre sete casos. Q A verd ver dade ade é: a sociedad sociedadee americana americana está em maus aus lençó lençóis. is. O colo colossal ssal desvio de integridade (especialmente na ética masculina) tem severas impli cações espirituais, domésticas e políticas que ameaçam a sobrevivência da vida que conhecemos.
existee pouca pouc a difer diferen en Mas, para o cristão, o fato mais deprimente é este: exist ça, na estatística, estatística, entre as prátic pr áticaas éticas dos dos reli religgiosos iosos e a dos nã não-reli o- religio gio-sos. Doug Sherman e William Hendricks, em seu ljvro K eepingy eepingyou ourr Eth E thiical Edge Sharp (“Como Manter Afiada Espada de sua Ética”), observam que, nas estatísticas estatísticas de de Gallup, Gal lup, 43 43 por por cento de nã não- freqiien fr eqiientado tadores res de igrejas admitem admit em que furtam material do escritório, contra 37 por cento dos freqüentadores. Dezessete ezess ete por cento cent o dos dos nãonão- freqü fr eqüentad entadores ores usam o telef te lefone one da empres empresaa para interurbanos pessoais, mas 13 por cento daqueles que participam do louvor agem da mesma forma. Mas, será isto verdade com relação aos verdadeiros cristãos? podemos perguntar. Sherman e Hendricks dizem que sim. A conduta ética geral dos cristãos cristãos varia muit muitoo pouco em compar comparação ação com os os nãonão-cristã cristãos, os, com grand gr andes es exceções, é óbvio. (8) Tristemente, os cristãos são quase idênticos idênti cos aos nã não-cristã o- cristãos: os: •falsificam sua declaração de imposto de renda; •cometem plágio/colam (os professores especialmente, conhecem isto); •subornam a fim de conseguir uma licença para construir - “Afinal, é assim que as coisas são feitas”, •ignoram as especificações de construção; •copiam programas de computador ilegalmente; •roubam tempo; •praticam o “furto telefônico”; •dizem aos outros o que estes gostariam de ouvir; •obedecem apenas as leis que lhes interessam, seletivamente. Muitas razões podem ser citadas para reforçar este argumento. A culpa popular recai no subjetivismo e no relativismo moral de nossos dias. Com pessoas como Justice Harlan, dando uma declaração doutrinária: “A vulgari dade é o lirismo do outro”0 ; ou o homem de rua, apelando para sua própria suprema corte: “Minha opinião é tão boa quanto a sua”, a integridade e a ética sofrem. Quando se descobre que um ícone cultural como Ernest Hemingway (que ainda arbitra o estilo literário) mentia a respeito de tudo, inclusive sobre sua infância, bravura atlética e heroísmos militares, de modo a ter sido, como disse disse uma uma de suas suas esp es posas, “o maior maior ment mentir iros osoo desde Munchaus Munchauseen”(1 n”(10) como podemos escapar?
Mas a razão principal para a crise de integridade é que nós, humanos, somos fundamentalmente desonestos, mentirosos congênitos. Analise o raci ocínio do apóstolo Paulo em Romanos 3, onde lemos: “A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua urdem engano” (v. 13). Ninguém teve de nos instruir na desonestidade. Mesmo depois de regenerados, se não nos discipli narmos sob o domínio de Cristo, voltaremos a enganar, da mesma maneira como o pato volta para a água. Nossa situação é exacerbada pelos mares sutis da decepção, que se movem, indo e vindo sobre nossa cultura através da mídia, tanto que dificil mente reconhecemos onde se encontra a realidade. Muitos cristãos trafegam na ilusão, alguns por falta de integridade, e nem sabem disso.
DEUS NA INTEGRIDADE An A nanias anias e Safira Safira (At 5) sabiam sabiam que estavam enganand eng anandoo a igreja, igreja, quando quando venderam uma propriedade e concordaram em agir como se estivessem doando tudo, quando estavam dando apenas uma parte. Mas a história não dá a impressão de que falhavam na integridade. Afinal, estavam fazendo algo bom e generoso. Se fosse nos dias de hoje, Ananias teria esperado até que o órgão estives se tocando I Surrender Ali (“Tudo Entregarei”) e então, humildemente, deixaria seu cheque nas mãos de Pedro, murmurando: “Gostaria de ter mais para dar, Pedro, mas isto é tudo que tenho”. Imagine a cena nos primeiros dias da igreja: o coração de Ananias batia acelerado diante da vibração do público, mas Pedro não estava sorrindo. De alguma forma, ele sabia! Ana Ananias, ias, por que en ench cheu eu Sata Satannás teu teu cora coraçção, para que mentisse tissess ao Espíri Espírito to San Santo, to, reserv reservan anddo part partee do valor valor do camp campo? Conserv onservan anddo-o, o- o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coeação este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus. (At 5.3,4) Pobre Ananias! Seu coração descompassado parou, e ele não podia respi rar. O semblante austero de pedro deu lugar às trevas, à proporção que a vida de A nanias nanias se findava, findava, e um jov j ovem em levoulevou- lhe lhe o corpo cor po - como como fizera fiz eram m mais mais tarde com sua viúva.
A histó hist ór ia de Anan A nanias ias e Safira nos choca, choca, porque por que sofre sof reram ram a morte mor te por uma infração tão “pequena”. Eles apenas informaram errado a porcenta gem de seus lucros - por que a morte? Afinal, eles deram mais do que muita gente! A resposta resposta é: é: a igreja ig reja não pode prosperar com mentir mentiraa entre seus seus mem bros - e Deus queria deixar isto bem claro, para sempre. A mentira fere o Corpo de Cristo - faz com que funcione mal - e é um pecado contra Deus\ Foi por isso que Pedro gritou para Ananias e Safira, no momento em que morre ram: “Não mentistes aos homens, mas a Deus” (At 5.4). Integridade é uma das maiores necessidades da igreja hoje em dia. A igreja necessita de pessoas que não apenas refreiem a mentira espalhafa tosa, mas estejam livres da hipocrisia. Paulo diz, na realidade, que a honestidade é necessária para o crescimento da igreja: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo (Ef 4.15). Literalmente, o meio para chegarmos a um crescimento autêntico da igreja é verdade em, amor - falando e praticando a verdade uns para com os outros. A g r ande necessi neces sidad dadee de integ inte g r idade na igreja ig reja está diret dir etament amentee liga lig a da às necessidades deste mundo perdido. Porque o mundo anseia por libertar-se da desonestidade. Certamente, ele cultiva e promove a menti ra, mas, bem no fundo, muitas pessoas anseiam escapar da ambição. Um número de pessoas fora das quatro paredes da igreja abraçarão ansiosa mente a fé dos crentes que estamparem a honestidade e a integridade pelas quais anseiam. Helmut Thielicke, o grande pastor e teólogo alemão que manteve sua integridade durante todo o Terceiro Reich de Hitler, disse: “Fugir de uma pequena mentira... pode ser uma confissão de fé mais forte que toda a ‘filosofia cristã’ defendida numa discussão enfadonha e violenta”. (n) O espírito verdadeiro é uma grande arma evangélica. Conheci pessoas que eram fascinadas por Cristo, porque viam esta qualidade numa igreja ou num indivíduo. indivíduo. A integridad integr idade, e, para algu alg uns, será uma bebida bebida gelada gel ada no secular secular deserto da mentira. A exp ex periência eriência de A nanias anias e Safira Safira con conta-n ta- nos que que nossa integridad integr idadee tem significado para Deus. Precisamos declarar como Jó: “Nunca afastarei de mim a minha integridade” (Jó 27.5).
O MODELO DE INTEGRIDADE É essencial compreendamos que o conceito bíblico de integridade tem raízes na idéia de perfeição, que uma pessoa íntegra é uma pessoa completa. (12) A palavra “integridade” vem do latim, e enfatiza a mesma qualidade, porque integritas significa “integralizar,” “totalidade,” “perfeição”. (13) Integridade caracteriza a pessoa inteira, não apenas uma parte. A pessoa é justa e honesta sempre e sempre. Não apenas em seu interior, mas também na ação externa. O Salmo 15 celebra a perfeição de um homem íntegro: Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por disprezível o réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata. Pesquisas indicam que normalmente as pessoas mentem para encobrir o que fizeram de errado. (14) Tome, por exemplo, o empregado que negligente mente emperrou uma copiadora e, para disfarçar, acusa: “Quem foi que emperrou esta máquina?” A segunda razão mais freqüente para mentir é fazer com que as coisas sejam emocionalmente agradáveis. Você já haverá de ter evitado expressar a verdade para preservar a paz. Isto não significa que tenhamos que dizer aos outros tudo o que pensa mos, não importa o que seja - uma ordem espiritual fala sempre a nossas mentes. O que devemos fazer é agir “segundo a verdade em amor” (Ef 4.15). A integridade requer que tudo o que falemos seja intencionalmente verda deiro. Tal maneira de falar agrada a Deus - “Os lábios mentirosos são abomi náveis ao Senhor, mas os que obram fielmente são o seu prazer” (Pv 12.22 j. Em seguida, um homem íntegro jamais trapaceia ou defrauda o-. ,, nunca rouba. Provérbios nos diz: “Dois pesos e duas medidas uns e outra o abomináveis ao SENHOR” (20.10). “Balança enganosa é abominação par,! o
SENHOR, mas o peso justo é o seu prazer” (11.1). “Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas depois a sua boca se enche de pedrinhas de areia”(20.17). Existem inúmeras maneiras de roubar casualmente, que o consenso encara como justificadas: levar material do escritório para casa, almoços prolongados, refeições extravagantes, aceitar presentes dos clientes, ignorar as leis dos direitos à criação, reclamar deduções impróprias no imposto de renda. Mas o homem íntegro evita todas essas tentações, para a glória de Deus. O homem de Deus mantém sua palavra. Nunca promete o que não pretende cumprir. E executa o que projeta - não “esquece”, por conveniência, o que tenha prometido. Nunca se é enganado por um homem que tenha integridade. A fidelidade, um dos frutos do Espírito (G1 5-22), é uma marca registrada. Mesmo quando ele descobre que, ao manter sua palavra, perderá benefícios, ainda assim ele a mantém, porque o salmista diz que o homem íntegro “honra os que temem ao Senhor” (SI 15.4). Este homem, dizem as Escrituras, é singular. “Muitos proclamam a sua própria benignidade, mas o homem fidedigno quem o achará?” (Pv 20.6). Integridade é uma rara beleza. Finalmente, um homem íntegro é um homem de princípios. Devemos entender que ser um homem de princípios significa mais do que ter princípi os. Significa ter a coragem de manter- se de pé por suas convicções quando há um preço a pagar. Recentemente, minha filha e meu genro, Brian e Holly Hoch, e seus três filhos procuraram durante quatro meses uma casa para morar em Viena, Áustria, porque as residências são escassas e os proprietários das poucas que encontraram queriam que assinassem um documento, ates tando falsamente estarem pagando pelo apartamento um valor abaixo do real. Minha filha e sua família, neste caso, são vítimas da própria integridade vítimas invejáveis.
OS BENEFÍCIOS DA INTEGRIDADE A integridade pode custar- lhe uma amizade, reputação, emprego, até sua vida, mas também tem seus benefícios.
O Caráter Não há dúvidas de que a integridade é sua própria recompensa, por produzir caráter e, não obstante a intervenção divina, o caráter determina o
curso de nossas vidas na terra. Mais ainda, glorificará a Deus pela eternidade, através de suas graças.
A Consciência Alinhada muito próxima e paralela ao caráter está a consciência limpa. Este é o benefício primordial, porque, se você tem uma consciência limpa, será capaz de postar-se firmemente na tempestade. Se o coração não o condena, ao contrário, o apoia, você pode ser uma torre de força: “Quem anda em integridade anda seguro” (Pv 10.9).
A Intimidade Mas os benefícios da integridade vão mais longe, porque ela garante uma profunda intimidade com Deus. Ele deseja ver a verdade no íntimo (SI 51.8) e, quando a encontra, se alegra. Uma alma transparente e honesta é um refúgio para o Espírito de Deus.
A Elevação Ainda há benefícios externos da integridade, porque eleva a vida do crente. Integridade estimula mais integridade, conduta ética gera mais condu ta ética, honestidade conduz à honestidade, caráter produz caráter! “O justo anda na sua integridade”, diz Salomão. “Felizes lhe são os filhos depois dele” (Pv 20.7).
O Evangelismo Finalmente, como já mencionamos, o magnetismo evangélico da integri dade. O anúncio a seguir foi publicado no The East África Standard, em Nairóbi: TODOS OS DÉBITOS SERÃO PAGOS Eu, ALLAN HAKANGUI, pseudônimo WANIEK HARANGUI, Caixa Postal 40380, Nairóbi, dediquei meus serviços ao Senhor Jesus Cristo. Tenho de corrigir todos os meus erros. Se lhe devo qualquer quantia, ou causei-lhe algum dano, pessoalmente ou através de qualquer empresa de que fui diretor ou sócio - GUARANTEED SERVICES LTD., WATERDUMPS ELECTRICAL e GENERAL CO. SALES AND SERVICES.
Solicito que entre em contato comigo, ou com meus advogados, J. K Kibicho & Cia. Advogados, Caixa Postal 73137, Nairóbi, para liquidação. Nenhuma dívida será motivo de disputa. DEUS E SEU FILHO JESUS CRISTO SEJAMGLORIFICADOS. Em um momento glorioso, toda a grande cidade de Nairóbi tomou conhecimento de que Jesus Cristo havia feito a diferença. Integridade e evangelismo são uma poderosa combinação. Dificilmente podemos superestimar a importância da integridade, para uma geração de crentes que é tão semelhante ao mundo em sua conduta ética. O mundo está morrendo para que tenhamos integridade! Seus invejá veis benefícios: caráter, uma consciência limpa, profunda intimidade com Deus, aelevação de outras pessoas ea recuperação do quefoi perdido, tudo reclama poderosamente sua importância. E os corações parados de Ananias e Safira declaram esta urgência.
A DISCIPLINA DA INTEGRIDADE A urgência e a importância da integridade sugerem ao coração sério a necessidade de disciplina. Deus quer que sejamos homens de princípio. G. K. Chesterton disse: “Como a arte, a moralidade consiste em traçar uma linha em algum ponto”. (15) Temos de permitir que a Palavra de Deus trace esta linha, não a cultura. A elevada ética das Escrituras Sagradas tem de ser mantida a qualquer custo, mesmo que a cultura a considere estranha e impossível. E devemos nos disciplinar através da força do Espírito Santo, para mantê-la. Aqui, Wealey Pippers, correspondente da UP1, oferece um sábio conse lho: Uma das mais eficientes disciplinas que conheço é não fazer algo pela primeira vez - porque a repetição vem com facilidade... Deixar de fazer algo pela primeira vez é um baluarte contra voltar a fazer mais tarde. Como disse a filósofa moral Sissela Bok, em seu livro Lying (“Mentir” - New York Pantheon, 1987, p. 28): “É fácil dizer uma mentira, mas difícil é dizê-la só uma vez”. A disciplina nos ajudará a evitar a culpa que sentimos normalmente, ao tocarmos em coisas que não devíamos. Um fruto importante da disciplina é a integridade. Poucas coisas são mais importantes do que alguém ter
uma boa reputação, um “bom nome”. Nem todas as pessoas são gregárias ou dispersivas. Nem todas as pessoas são discretas e amá veis. Mas todos podem ter integridade. A integridade flui mais facil mente de um caráter disciplinado do que de uma personalidade atrevida. (16) Temos que desenvolver uma disciplina para sermos verdadeiros no que dizemos. A intenção das Escrituras não é coibir a diversão com nossos amigos, inclusive brincadeiras e anedotas. Mas a Palavra de Deus nos chama a ser honestos sempre e sempre, a nunca mentir ou demonstrar uma personalida de ambígua para evitarmos uma humilhação ou para fazer boa figura diante dos outros. Não podemos jamais ser descuidados com a verdade. Temos de medir nossas palavras. Se iludimos alguém, devemos admiti- lo imediata mente, porque a mentira pode tornar-se um hábito. William James, em seu clássico Principies ofPsychology (“Princípios da Psicologia”), coloca desta forma: Pudesse o jovem reconhecer quão cedo ele vai transformar-se num mero feixe ambulante de hábitos, e daria mais atenção à sua conduta, enquanto ainda está em estado plástico. Estamos tecendo nossa própria sorte, boa ou má, que não pode ser desfeita. Todo golpe, virtude ou vício deixa sua cicatriz, por pequena que seja. O bêbado Rip Van Winkle, na peça de jefferson, desculpa-se por toda nova negligência, dizendo: “Não vou contar esta vez” Bem! Ele pode não contar, mas está sendo computada de qualquer modo. No fundo, em suas células nervosas- e fibras, as moléculas estão contando, registrando e somando tudo, para ser usado contra ele, ao surgir a próxima tentação. Nada que façamos é, num sentido cientificamente literal, inocentado. Obviamente, isto tem seu lado bom, assim como um lado mau. (17) Temos de nos disciplinar para dizer a verdade, porque a verdade pode tornar-se um hábito - algo que fazemos sem pensar. A honestidade habitual - integridade - tem de ser o objetivo em tudo o que fazemos. Temos de nos disciplinar para não sucumbirmos às chamadas “pequenas coisas”: o uso ocasional do telefone do escritório, matar o tempo do trabalho, apropriar- se indevidamente de material do escritório, ser gene rosos com nós mesmos num relatório de despesas, estimar a quilometragem a nosso favor ou torcer a verdade só um pouquinho.
Se esta disciplina se tornar habitual, as “coisas grandes” vão cuidar de si mesmas.
Semeie uma ação e colherá um hábito. Semeie um hábito e colherá um caráter. Semeie um caráter e colherá um destino para você mesmo sua família sua igreja seu mundo. (ÍS)
D is c ipl in a d a L í n g u a
m 1899, quatro repórteres de Denver, Colorado, encontraram- se por acaso numa noite de sábado, numa estação ferroviária de Denver. Al Srtevens, Jack Tournay, John Lewis e Hal Wilshire trabalhavam para os jornais: ThePost, TheTimes, T heRepublicant T heRockyMountainNews, de Denver. Cada um tinha a tarefa nada invejável de encontrar um furo para a edição de domingo. Eles esperavam para cobrir a chegada de uma celebridade no trem daquela noite. No entanto, não apareceu ninguém, e os repórteres imaginavam o que fariam. Enquanto discutiam as opções num bar próximo, Al sugeriu que criassem uma história. Os outros três riram - a princípio. Mas, antes que passasse muito tempo, todos estavam de acordo - eles sairiam com uma mentira tão grande que ninguém ousaria contestar, e seus respectivos edito res iriam parabenizá- los pelo que haviam descoberto. Um embuste local seria muito óbvio, então eles decidiram escrever a respeito de um lugar bem distante. Concordaram que seria a China. “Que tal se nós dissermos que um engenheiro americano, a caminho da China, con tou- nos que estão numa licitação para um trabalho das maiores proporções: o governo chinês está planejando demolir a grande muralha?” Harold não tinha certeza se a história seria verossímil. Por que motivo os chineses poriam abaixo a grande muralha da China? “Como um sinal de boa vontade internacional, para estimular o comércio exterior”.
Por volta das 23 horas, os quatro repórteres tinham criado todos os detalhes e, no dia seguinte, todos os quatro jornais de Denver traziam a história - na primeira página. A manchete do Times de domingo era: “A Grande Muralha da China Condenada! Pequim Procura Mercado Mundial!” Obviamente, a história era uma invenção ridícula fabricada por quatro repórteres oportunistas, num bar de hotel. Mas, surpreendentemente, sua história havia sido recebida com seriedade e, em breve, corria nos jornais da costa leste dos EUA, e até no exterior. Quando os cidadãos da China ouviram que os americanos estavam envi ando uma equipe de demolição para desmantelar a grande muralha, a maioria ficou intrigada, enfurecida. Particularmente enraivecidos ficaram os membros de uma sociedade secreta, criada por patriotas chineses contra qualquer tipo de intervenção externa. Movidos para ação pelas notícias, eles atacaram as embaixadas estrangeiras em Pequim e assassinaram centenas de missionários no exterior. Nos dois meses seguintes, doze mil homens de tropas de seis países, em operação conjunta, invadiram a China, para proteger seus camponeses. O derramamento de sangue nasceu de uma brincadeira jornalística fabricada num bar em Denver. Foi o tempo de violência conhecido desde então como Rebelião Boxer. (*) Que poder tem a palavra escrita ou falada! Nações se ergueram, e nações caíram pela língua. Vidas foram enaltecidas e rebaixadas pelo falar humano. A bondade flui como um doce rio de nossas bocas, da mesma forma, o esgoto. A pequena língua, sem dúvida, é uma força poderosa.
A FORÇA INTRÍNSECA Tiago, o irmão do Senhor, entendia isto tão bem, quanto qualquer ho mem na História e, através do uso de analogias gráficas, ele nos deu a mais penetrante exposição sobre a língua do que qualquer texto literário, seja secular ou sagrado: “Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai igualmente os navio que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes cousas. Vede como a fagulha põe em brasas tão grande selva!” (Tg 3-3-5).
0 cavalo é um animal inacreditavelmente forte. Pegue, por exemplo, duzentos quilos (quanto pode levantar um levantador de peso olímpico acima da cabeça), fixe no lombo de um cavalo. Ele mal vai bufar, sem dificul dade sob a carga. O mesmo cavalo, sem carga, pode correr um quarto de milha em cerca de 25 segundos. Um cavalo é meia tonelada de força bruta! Mesmo assim, ponha- lhe freios e bridão na boca e uma mulher de cinqüenta quilos em suas costas, que saiba traquejá- lo e ela pode fazer o animal literal mente dançar. Tiago observou o mesmo fenômeno nos antigos navios, já que pequenos ou grandes eram dirigidos por um surpreendentemente pequeno leme. Hoje ainda é o mesmo, seja um barco ou o USSEnterprise. Quem quer que controle o leme, controla todo o navio. Assim é com a poderosa língua, aquela “estrutura muscular móvel, ligada ao fundo da boca” (Webster’s Unbridged Dictionary). “Assim também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes cousas”, diz Tiago (v. 5). Ou, como Phillips parafraseou muito bem, “a língua é fisicamente pequena, mas que de grandes feitos pode gabar-se”. Embora pese apenas 62 gramas, ela pode se gabar de uma força desproporcional, capaz de determinar o destino do homem. As vidas de Adolf Hitler e Winston Churchill levam testemunho eloqüente para os lados negro e claro do poder da língua. O Führer, de um lado do canal da Mancha, fazia discursos bombásticos para uma vasta multi dão, com suas cadências hipnóticas. Do outro lado, as brilhantes e ensaiadas expressões verbais do Primeiro Ministro empurravam uma nação vacilante para sua “hora mais apropriada”. Mas não precisamos recorrer ao drama de nações para ver a verdade das palavras de Tiago. Nossas próprias vidas são uma evidência suficiente. Jamais duvide do poder da pequena língua e nunca a subestime.
PODER DESTRUTIVO A principal preocupação de T iago é com o poder destrutivo da língua, e isto produz uma das mais provocantes declarações: “Vede como uma fagulha põe em brasa tão grande selva! Ora a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo e contamina o corpo inteiro e não só contamina e não só põe em chama toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesma em cha mas pelo inferno” (w. 5 ,6 ).
A língua tem um terrível potencial para ferir, como sugere a analogia do fogo na floresta. Às 21 horas de um domingo, 8 de outubro de 1871, a pobre vaca de Mrs. 0 ’Leary derrubou o lampião com a pata, enquanto estava sendo ordenhada, dando início ao grande incêndio de Chicago. O desastre escure ceu três milhas e meia da cidade, destruindo mais de 17 mil prédios, até que foi contido por explosões de pólvora na linha sul do fogo. O fogo durou dois dias e custou mais de 2 5 0 vidas. Mas, ironicamente, este não foi o maior inferno no Centro- Oeste naquele ano. Historiadores contam que no mesmo dia seco daquele outono, uma fagulha deu ignição a um violento incêndio nos bosques, ao norte de Wisconsin, uma chama que queimou durante um mês inteiro, ceifando mais vidas que o incêndio de Chicago. Uma verdadeira tempestade de fogo destruiu milhões de metros de madeira, tudo por uma fagulha! A língua tem este poder de força inflamatória nos relacionamentos huma nos, e Tiago está dizendo que aquele que usa mal sua língua é culpado de um incêndio espiritual. A mera fagulha de uma palavra mal aplicada pode produ zir uma tempestade de fogo que aniquila a todos que por ela são tocados. Além disto, como a língua é um “mundo de maldade”, contém e conduz toda a maldade do sistema do mundo. E parte de toda a maldade e penetra nossas vidas com seu mal. Qual o efeito da maldade cósmica da língua? “Põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesma em chamas pelo inferno” (v. 6 ). “Carreira da existência humana” é literalmente “à roda de nossa gênese”, referindo-se a nossa vida humana ou existência, f ) Que descrição hábil para a experiência humana! Cerca de nove décimos das chamas que experimentamos em nossas vidas vêm da língua. Tendo capturado nossa imaginação com sua linguagem gráfica, Tiago acrescenta o toque final: “...como é posta ela mesma em chamas pelo infer no”. Aqui a linguagem significa continuamente posta em chamas. Tiago usou a mesma palavra para inferno que seu irmão, Jesus: Gehenna, derivada do depósito de lixo que queimava perpetuamente fora de Jerusalém, um lugar de fogo e imundície, onde Jesus disse: “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Mc 9.48). Pode alguém deixar de entender? A língua sem controle tem uma linha direta para o inferno! Abastecida pelo inferno, ela queima nossas vidas com fogos imundos. Mas também é como diz Calvino: “... instrumento para captar, estimular e aumentar os fogos do inferno”. (3)
Tomando as palavras de Tiago com sinceridade, reconhecemos que a língua tem mais poder destrutivo que a bomba de hidrogênio, porque o poder da bomba é físico e temporal, enquanto que o da língua é espiritual e eterno. Walter Wangerin, em sua coleção de pequenas histórias Ragman and Other Cries of Faith (“O trapeiro e Outros Gritos de Fé”), volta-se para a natureza de uma fria metáfora dos poderes da língua. Ele explica que a aranha fêmea normalmente é viúva, por razões embaraçosas - ela devora todo aquele que atravessa em seu caminho. Pretendentes e visitantes solitários, da mesma forma, rapidamente transformam- se em cadáveres, e sua sala de jantar, num necrotério. Uma mosca visitante, tendo caído presa parecerá estar inteira, mas a aranha bebeu todo o interior de seu corpo, de modo que a mosca se transformou em seu próprio esquife vazio. Não é um pensamento agradável, especialmente se você tem um toque de aracnofobia, como eu! A razão deste procedimento macabro é que ela não tem estômago, portanto, é incapaz de digerir qualquer coisa em seu interior. Através de pequenas picadas, ela injeta seus sucos digestivos na mosca, de modo que seu interior vai ruindo e até transformar- se numa sopa morna. “Esta sopa, ela bebe às goladas”, diz Wangerin, “assim como a maioria de nós toma as almas dos outros, depois de havê-las cozido em várias enzimas: culpa, humilhações, amor cruel - há um sem- número de finas misturas ácidas. E alguns de nós estamos tão habituados com a palavra hipodérmica, que nossas pessoas queridas continuam a nos oprimir e sorrir, afinal, contuinuam vivas”. (4) Esta é a metáfora repulsiva, embora efetiva, que serve para descrever o poder destrutivo de palavras miseravelmente intencionais. As palavras não dissolvem meramente órgãos e nervos, mas almas! Este mundo é povoado por esquifes humanos ambulantes, porque inumeráveis vidas foram dissolvi das e esvaziadas pela palavra alheia.
CIANURETO VERBAL De modo significativo, Tiago não nos fala como o poder destruidor da língua se manifesta no falar humano. Ele sabe que a mente espiritual, informa da pelas Escrituras, não terá problema em chegar às conclusões.
Mexericos O poder destruidor da língua nos mexericos (fofocas) abre a lista, é claro. Um médico, numa cidade do Meio-Oeste dos EUA, foi vítima de uma cliente
difamadora que tentou arruiná- lo profissionalmente, através de rumores, e quase conseguiu. Vários anos mais tarde, a mexeriqueira teve um problema no coração e escreveu para o médico pedindo perdão, e ele a perdoou. Mas não havia como apagar a história, nem ele conseguia. Como Salomão obser vou sabiamente: “As palavras do maldizente são doces bocados, que descem para o mais interior do ventre” (Pv 18.8). A intriga é assimilada sofregamente e guardada pelos que ouvem como saboroso petisco. Negativas vigorosas apenas trazem maiores suspeitas - “Ele protesta muito!” O dano foi feito. Daqui em diante, o inocente médico olharia dentro de certos olhos e imagi naria se haviam ouvido a história - e se acreditaram nela. Mexericos normalmente encobrem- se com aceitáveis convenções, como: ‘Você ouviu... ?” ou “Você sabia... ?” ou “Me contaram...” ou “Eu não te contaria. Só estou contando porque sei que você não passará adiante". É claro que a mais infamante maneira de racionalização nos meios cristãos é: “Estou lhe contando para que você possa orar”. Esta atitude parece tão piedosa, mas o coração que se alimenta ao ouvir notícias maldosas é uma arma do inferno e deixa chamas em seu rasto. Oh, que sofrimentos nascem da língua e atingem o coração!
A Insinuação *
Uma prima do mexerico é a insinuação. Considere o imediato de um navio que, após uma farra, teve registrado pelo capitão, no diário de bordo: “Imediato bêbado hoje”. A vingança do imediato? Alguns meses mais tarde ele, subrepticiamente, escreve em suas próprias anotações: “Capitão sóbrio hoje”. Então, ele parte com a palavra não dita, o silêncio desairoso, com as sombrancelhas levantadas, com aparência problemática - carregado com a miséria do inferno.
A Bajulação v Mexerico envolve dizer por trás de uma pessoa aquilo que você não teria coragem de dizer na frente. Bajulação significa dizer na frente o que você diria por trás. As Escrituras alertam repetidamente contra os bajuladores, porque são pessoas destrutivas que carregam uma legião de motivos imorais: “O homem que lisonjeia a seu próximo, ama-lhe uma rede aos passos” (Pv 29.5);“A língua falsa aborrece a quem feriu, e a boca lisonjeira é causa de
ruína” (Pv 26.28); “Corte o Senhor todos os lábios bajuladores, a língua que fala soberbamente, pois dizem: Com a língua prevaleceremos...” (SI 12.3,4).
O Criticismo Encontrar erros parece epidêmico na igreja cristã. Talvez isto seja por causa de um sabor de retidão que pode ser pervertido em um senso de vanglória, de auto- retidão e um julgamentalismo sem precedente. Certa vez, enquanto João Wesley estava pregando, ele notou uma senhora na audiência que era conhecida por sua atitude crítica. Durante todo o culto, ela estava sentada e observava sua nova gravata. Quando o culto terminou, ela se aproximou dele e disse muito diretamente: “Sr. Wesley, sua gravata está muito longa. Isto é uma ofensa para mim!” Ele perguntou se alguma das senhoras presentes teria uma tesoura em sua bolsa. Quando lhe passaram a tesoura, ele a deu para sua crítica e pediu que ela aparasse o que não estava de acordo com seu gosto. Depois que ela a cortou próximo do colarinho, ele disse-, “Tem certeza de que agora está bom?” “Sim, agora está muito melhor”. “Então, empreste- me esta tesoura um momento”, disse Wesley. “Tenho certe za de que a senhora não se incomodará se eu também lhe fizer uns retoques. Tenho que dizer-lhe, madame, que sua língua é uma ofensa para mim - é muito comprida! Por favor, ponha- a para fora... eu gostaria de tirar um pou co”. Em outra ocasião, alguém disse a Wesley: “Meu talento é falar o que penso”. Wesley respondeu: “Este é um talento que Deus não se importaria se você o sepultasse!” Isto é um bom conselho para cristãos.
A Depredação Num texto subseqüente, Tiago exprime sua ordem: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros” (4.11). Literalmente, “não deprecieis uns aos outros, irmãos”. Tiago proíbe qualquer comentário (verdadeiro ou falso) que depre cie outra pessoa. Certamente nenhum cristão deveria tomar partido em qualquer calúnia, impondo falsos comentários sobre a reputação alheia. Ainda assim, o fazem. Porém, ainda mais pungente é o desafio para conter qualquer comentário que pretenda diminuir alguém, mesmo que seja totalmente verdadeiro. Pessoal mente, posso pensar em alguns mandamentos que vão de encontro às con venções comumente aceitas mais que este, já que a maioria das pessoas acha
correto transmitir informações negativas se são corretas. Nós entendemos que mentir é imoral. Mas transmitir verdades danosas também é imoral? Parece quase uma responsabilidade moral! Por este raciocínio, o críticismo por trás de outra pessoa é visto como correto, desde que se baseie em fato. Da mesma forma, o mexerico que denigre (é claro que nunca é chamado de mexerico!) é visto como correto, se a informação é verdadeira. Desta forma, muitos crentes usam a verdade como uma licença para diminuir a reputação alheia de modo justificado. Com relação a isto, alguns rejeitam que se deprecie outra pessoa por trás, mas acreditam que fazê-lo face a face é correto. Estas pessoas são conduzidas por uma compulsão “moral” para alertar essas pessoas sobre suas limitações. Apontar erros é, para eles, um dom espiritual - uma licença para levar a cabo uma missão de procura e destruição. O que muitos não sabem é que a maioria das pessoas está dolorosamente a par de seus defeitos. E, desta forma, gostariam de superá- los. Estão tentan do consegui-lo com muito esforço. Então alguém, sem piedade, ataca, crendo que está executando seu dever espiritual e, então, a dor implicada será profunda! Esta maneira destrutiva de depreciar os outros também pode se manifes tar na sutil arte de minimizar as virtudes e realizações alheias. Após conviver com tais pessoas, suas habilidades mentais, conquistas atléticas, desempenho musical e virtudes domésticas não parecerão tão bons quanto eram minutos atrás. Alguns destes sentimentos talvez tenham surgido de suas palavras a respeito de seu Steinway - “Que pianinho bom!” - ou por uma exclamação de surpresa a respeito do que você não sabia. Talvez o tom de voz, a maneira de olhar e os silêncios cirúrgicos. Existem muitas razões pecaminosas, pelas quais irmãos em Cristo depre ciam-se uns aos outros. A reação a algum menosprezo, real ou imaginário, pode ser motivação para difamação “cristã”. Outros imaginam que sua espi ritualidade e sensibilidade os habilita a puxar os outros de seus pedestais e desmascaram suas hipocrisias. Gideão, certa vez, gritou corretamente: “Espa da pelo Senhor e por Gideão!” (Jz 7.20), e nós podemos fazer o mesmo, mas em nosso caso, é muito freqüente uma espada de auto- honradez. Diminuir os outros também pode vir da necessidade de elevar-se a si mesmo - como o fariseu que agradeceu a Deus por não ser ele como os outros pecadores “nem como este publicano” (Lc 18.11). Desta forma nós
desfrutamos da duvidosa pretensão de sermos capazes de pisar nas feridas alheias. As vezes a depreciação dos outros vem simplesmente de muita conversa vazia. As pessoas não têm do que falar, então, alimentam o fogo da conversa com a carne alheia. As habilidades e motivações do Corpo de Cristo para se diminuir os outros poderia encher uma biblioteca. Somos todos hábeis em racionalizar este tipo de conversa, mas a Palavra de Deus diz: “Irmãos, não faleis um do outro”. O cianureto verbal vem de várias formas. Mexerico, insinuação, bajulação, criticismo e depreciação são apenas um pouco do veneno que cristãos injetam uns nos outros. E os resultados são universais: sucos gástri cos, tóxicos fermentam um banquete do diabo, a lavagem de almas.
RELIGIÃO VÃ As palavras de Tiago são consistentemente cirúrgicas. Mas nunhuma é tão pungente como estas: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã” (1.26). Um exercício de futilidade! Esta é uma declaração espiritualmente aterradora, para dizer o mínimo, pois, como uma lâmina quente na manteiga morna dissecando a conversa hipócrita e a piedade de religiões auto-satisfeitas, uma língua sem controle sugere uma falsa religião, não importa quão bem se lide com a devoção. O verdadeiro teste de espiritualidade de um homem não está em sua habilidade no falar, como estamos inclinados a pensar, antes em sua capacidade de refrear a língua. O próprio Senhor Jesus explicou isto em termos precisos, numa acalora da discussão com os fariseus: “Ou fazei a árvore boa e o fruto bom, ou a árvore má e o fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras, como podeis fazer cousas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12.33,34). A língua inevitavelmente revela o interior. Isto é especialmente verdadeiro quando a língua está se revelando compulsivamente. Um pregador, com um martelo na mão, fazendo algum trabalho num dia de semana na igreja, notou que um homem o observava. Finalmente, o pregador perguntou por quê. O homem respondeu: “Eu só quero ouvir o que
o senhor dirá, quando acertar o dedo”. O curioso paroquiano entendia que seria um momento verdadeiramente existencial. O mesmo poderia ser dito do stress doméstico, onde a boca infalivelmente trombeteia a essência íntima. Tiago não quer dizer que aquele que, às vezes, cai neste pecado tenha uma religião vã, pois todos são culpados, uma vez ou outra. Antes, ele está dizendo que se a língua de alguém está habitualmente sem freios, mesmo que sua freqüência à igreja seja impecável, seu conhecimento da Bíblia, invejável, suas orações freqüentes, seus dízimos, exemplares, embora “se considere um religioso... ele se engana a si mesmo, e sua religião é vã”. O sempre prático Tiago dissecou o decoro religioso, mas não é manteiga o que corre de sua faca, e sim a medula de nossas almas. A verdadeira religião controla a língua. Como vai sua religião: •Você fala demais? •Você passa adiante o melhor pedaço dos bocadinhos que recebe, com alegria? •Você diz na frente dos outros o que você nunca seria capaz de dizer por trás? •Você tem o “dom” de uma língua afiada? •As pessoas se sentem elevadas ou depreciadas com suas palavras?
“A língua sem osso, tão pequena efrágil, Pode esmagar e matar’’, declara o grego, “A língua destrói multidões”, Assegura o turco, “mais do que uma espada”. O provérbio persa diz sabiamente-, “Mais longa a língua - mais rápida a morte!” Ou às vezes toma esta forma: “Vocêpermite que sua língua corte sua cabeça”. A língua podefalar uma palavra cuja velocidade, diz o chinês, “ultrapassa o cavalo na batalha”, A sabedoria árabe dizia emparte: “0 grande celeiro da língua é o coração”.
Do hebraico saltou a máxima: “Vossospés podem escorregar, vossa língua não”. 0 autor sagrado conclui tudo: “Aquele que contém a língua, mantém sua vida". Q
LÍNGUA DISCIPLINADA A língua, tão pequena, é imensamente poderosa. Quatro repórteres, bons rapazes, depois de algumas cervejas num bar de Denver, em 1899, criaram uma fagulha ilusória que incendiou a infame Rebelião Boxer. A língua é realmente mais poderosa do que generais e seus exércitos, ela pode alimen tar nossas vidas de tal forma, que se tornarão numa fornalha de fogo, ou uma ferramenta dos céus. Oferecida a Deus no altar, a língua tem um terrível poder para o bem. Ela pode proclamar a mensagem da nova vida da salvação: “E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem envia dos? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam cousas boas!” (Rm 10.14,15). Ela tem o poder da santificação, como compartilhamos na Palavra de Deus: “Santifica-os na verdade; a tua pala vra é a verdade” (Jo 17.17). Ela tem o poder de cura: “Porque chegando nós à Macedônia, nenhum alívio tivemos; pelo contrário, em tudo fomos atribulados: lutas por fora, tumores por dentro. Porém, Deus que confor ta os abatidos, nos consolou com a chegada de Tito; não somente com sua chegada, mas também pelo conforto que recebeu de vós, referindonos a vossa saudade, o vosso pranto, o vosso zelo por mim, aumentando assim meu regozijo” (Hb 13.15). Depende de nós. Sem suor, não há santificação! Primeiro, temos de pedir a Deus que cauterize nossos lábios, confes sando, como Isaías: “Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.5). Então, temos de nos submeter a um toque purificador: “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia- me a mim” (v. 8 ). Isaías delineia o que um exercício espiritual, feito com o coração, fará em nossas vidas. Façamos todos isto - hoje!
Segundo, de mãos dadas com o primeiro pajso, tem de haver devoção contínua, relativa ao uso de nossas línguas - oração regular, detalhada. Isto em combinação com o primeiro passo, operará uí 1 1 milagre espiritual. Terceiro, precisamos disciplinar- nos com relação ao uso da língua, to mando resoluções solenes como: •Perpétua e amorosamente falar a verdade 6 ra amor (Ef 4.15). •Abster-nos de tomar partido ou de a l i m e n t a r um mexerico (Pv 16.28; 17.9; 26.20). •Abster- nos da bajulação (Pv 26.28). •Abster- nos de depreciar os outros (Tg 4.11}* %Kbster-nos òa conversação torpe ^À). • Abster- nos do sarcasmo (Pv 26.24,25). •Memorizar as Escrituras que ensinam o uso correto da língua (veja a lista de provérbios que fornecem instruções s o b r e a língua - “Provérbios Selecionados Relativos à Língua’9Discipline sua língua com o propósito da religiosidade:
Aquele que controla a língua, controla sua ahnã-
D i s c i p u n a d o T r a b a l h o
ltuds Terkel abre seu mundialmente aclamado livro Working: People Talk About What Tbey Do Ali Day and How They Feel About What They D° (“Trabalhar: Pessoas Comentam Sobre o que Fazem o Dia Inteiro e Como se Sentem a Respeito do que Fazem”) com estas palavras:
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Este livro, por tratar de trabalho, é, por natureza, a respeito da violência - contra o espírito, assim como contra o corpo. É a respeito das úlceras, como dos acidentes. A respeito de competições de gritos, como de lutas de punhos cerrados. A respeito de neurastenia, como de passar o dia sem fazer nada. É, acima de tudo (ou abaixo de tudo), sobre humi lhações diárias. (!) Milhões de pessoas vêem seu trabalho como algo que precisam carregai uma indignidade de vida. Seus sentimentos não são sem precedente. Herman Melville tinha bem o mesmo sentimento: “Eles falam em dignidade do traba lho. Bobagem. A dignidade está no lazer”. Uma nuvem negra de insatisfação encobre a força do trabalho de hoj£ Apenas um décimo dos trabalhadores americanos afirmam que estão satisfei tos com seus empregos. Q Para a esmagadora maioria, o trabalho é estúpid0 e sem sentido. Este descontentamento universal resulta no paradoxal proble ma de preguiça, por um lado, e excesso de trabalho, por outro. Patterson e Kim, em The Day America Told the Truth (“O Dia em que a América Disse a Verdade”), contam- nos que apenas um em quatro empregados dá o melhor de seu esforço ao trabalho e que cerca de vinte por cento da média de tempo
do trabalhador é desperdiçado, produzindo assim, como resultado, uma semana de quatro dias de trabalho. (3) Esta indolência é epidêmica, como também o trabalho extra. O trabalho noturno é um meio de vida para uma parte substancial de nossa força de trabalho. Esta prática recebeu uma explicação clássica, quando os emprega dos de uma manufatura de borracha em Akro, Ohio passaram a ter uma jornada de trabalho de seis horas - e mais da metade deles assumiu um segundo emprego de jornada completa ou meio expediente. (4) A explicação gerencial sobre trabalhadores noturnos é que é um vício trabalhista daqueles que sublimam tudo - família, lazer, amigos, igreja - à carreira. O ponto a que o carreirismo pode chegar é registrado pelo Dr. Douglas LaBier, chefe do conselho do projeto Tecnologia, Trabalho e Perso nalidade em Washington D.C. que relata a “expressão extrema, mas não incomum” de um homem que lhe contou que temia morrer, não pela morte em si, mas porque estaria pondo um fim à sua carreira. (5) Esta maneira de pensar produziu uma lista infindável de sátiras a religiões populares sem fundamento que buscam os requisitos de quali dade para uma carreira de sucesso: disciplina - “Criatividade é dois por cento de inspiração e 98 por cento de transpiração”; objetivos - “Se seu alvo é em nada, acertará todas as vezes”; miolo - “Sucesso na vida não depende de ter boas cartas, mas de saber jogar com as cartas más que tem”; perseverança - “Tempos duros nunca duram para sempre, mas pessoas duras, sim”; visão - “Um homem sonha sonhos e se pergunta: por quê? Eu sonho sonhos e me pergunto: por que não?”; autoconfiança - “Creia em Deus, e já é meio caminho andado; creia em si próprio, e já terá andado três quartos”. (6) Os carreiristas que esposam as linhas destes credos imaginam- se erroneamente herdeiros da ética da obra protestan te, mas são qualquer coisa menos isto, como veremos. Esta ilusão toma trágicas dimensões na personalidade, porque as pesqui sas indicam que a ética do trabalho de cristãos e não- cristãos é virtualmente idêntica. “Na igreja, eles juram obediência a valores ditados por credos e Escrituras. Mas, no trabalho, curvam- se a ídolos de conveniência e sucesso profissional. Uma camuflagem tornou- se de rigor no local de trabalho”. Q A verdade pura e simples é que muitos cristãos miseravelmente fracassam em sua ética no trabalho, seja por indolência ou excesso de trabalho, ou ironica mente os dois.
0 que precisamos é de uma ética trabalhista que se respalde na Palavra de Deus e seja vivida religiosamente, tanto no trabalho quanto na igreja. A razão pela qual isto é tão importante deve-se ao fato de que a maioria de nós passa de oito a dez de nossas dezesseis horas acordados no trabalho, cinco a seis dias na semana. Portanto, nossa maneira de trabalhar não revela quem somos, mas determina o que somos. A disciplina cristã do trabalho deve ser observada com rigor, onde quer que Deus nos tenha posto.
O QUE DIZ A BÍBLIA A RESPEITO DO TRABALHO A doutrina cristã bíblica do trabalho tem uma elevada origem, porque está estritamente relacionada às doutrinas da energia criativa de Deus e à imagem de Deus no homem. Encontramos Deus como um trabalhador em Gênesis 1 .1-2.2. Na realidade, toda esta parte é um diário da obra de Deus, terminando com a declaração de que, “havendo Deus terminado no sétimo dia a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito” (2.2). Como disse Milton: Os planetas em suas órbitas, ouvindo permaneceram, Enquanto o esplendor ascendeu jubilante. “Abram os portões eternos", cantavam; “Abram céus, vossasportas vivas; deixem entrar O grande Criador que de sua obra retomou Magnífico, seu trabalho de seis dias", um Mundo. (Paradise Lost, VII.536) Por ser Deus um trabalhador, doa a todo trabalho legítimo uma dignida de intrínseca. O que mais se aprende em Gênesis 1 é que “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem” (1.27). Somos compelidos a entender que esta imagem de Deus no homem significa que este foi criado para ser um trabalhador. A maneira com que trabalhamos revelará o quanto permitirmos que a imagem de Deus se desenvolva em nós. Há uma imensa dignidade em trabalhar e em ser um trabalhador.
É preciso colocar isto em seus corações: seu trabalho importa a Deus! Uma observação mais profunda e de grande importância é que o trabalho foi dado ao homem antes da queda, antes do pecado, antes da imperfeição: “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden” (Gn 2.8). “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim para o cultivar e o guardar” (2.15). A partir daí, chegamos à conclusão de que não podemos negar que trabalhar é bom, a despeito do raciocínio moderno de que é mau e desuma no. David Ben- Gurion, líder pioneiro do moderno Estado de Israel, deix ou esta memorável expressão sobre a nobreza inata do trabalho: Nós não consideramos o trabalho braçal uma maldição, ou uma amarga necessidade, nem mesmo um meio de prover a subsistência. Nós o consideramos como uma elevada função humana. Como uma base da vida humana. 0 fato mais digmficante na vida de um ser humano é que ele tem de ser livre, criativo. Os homens têm de se orgulhar dele. (8)
O Trabalho sob Maldição *
Então, vemos que Deus trabalha e que o homem, criado à sua imagem, é um trabalhador e que o trabalho é bom. No entanto, veio a queda e a maldição: Visto que atendeste à voz de tua mulher, e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses: maldita é a terra por tua causa: em fadiga obterás dela o sustento durante todos os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto, comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste forma do; tu és pó e ao pó voltarás. (Gn 3.17-19) A maldição tornou a natureza não cooperativa, de forma que o trabalho tornou- se penosa labuta, e o homem tinha que suar para obter sustento. Alguns suam mais que os outros. Podemos estar numa posição melhor que alguns. Mas a norma para o mundo é “penosa labuta”. Mais ainda, a experiência normal da raça humana em seu labor é mal-estar fútil. O autor de Eclesiastes deu- nos esta expressão universal, quando lamen tava sua situação do ponto de vista de alguém que deixa Deus fora de sua vida. Em 2.4-10, ele descreveu seu sucesso profissional, em adquirir vinhas, jardins, parques, escravos, rebanhos e tesouros. Ele era maior que seus
contemporâneos. Nada que seus olhos quisessem lhe era negado. Mas ele concluiu no versículo 11: “Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas havia feito; e eis que tudo eram vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol”. E reitera no versículo 17: “Pelo que aborreci a vida, pois me foi penosa a obra que se faz debaixo do sol; sim, tudo é vaidade e correr atrás do vento”. Isto Ist o é, é, até onde o trabalho tr abalho vai levá levá-- los los sem se m Deus. Deus. Você V ocê vai comprom compromete eterrse com ele, porque, embora caído, você é a imagem de Deus e porque trabalho é parte da ordem natural, pois produzirá seus benefícios e satisfa ções - mas também será uma labuta e suas alegrias serão efêmeras. Studs Terkel revelou o que sempre foi verdade debaixo do sol, quando Deus é deixado de fora.
O Rendimento do Trabalho Existe uma visão cristã que faz de Deus o centro da equação. Para se ter certeza, Deus não retira a maldição, nem a labuta penosa e suada, mas substitui 9ua falta de significação. Aqu A quete ete que foi f oi salvo pela pela fé, torno tornou- se herdeiro desta grand g randee declaraçã eclaração: o: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Sendo feitura dEle, nós somos, como traduz F. F. Bruce, “seu trabalho de arte, sua obr obra- prim ri ma”. 0 Somos pináculo da criação criação de Deus, Deus, porqu por que, e, acima a cima de todas todas as coisas criadas (até dos anjos!), somos feitos sua imagem. Isto tem possibi lidades sofismáticas. Além disto, fomos regenerados - “criados em Jesus Cris to” - passando, assim, por uma segunda grande criação. Como diz Paulo em 2 Coríntios 5.17: “Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura”. A mais estupenda criação de Deus é o homem, feito vida em Cristo. Para citar Jonathan Edwards, “a vida espiritual que se alcança na obra da conversão é um efeito efeito muito muit o maior e mais mais glor g lorios iosoo do que uma mera ex istên ist ência”. cia”. (10 (10) Como objeto das duas criações de Cristo, somos sua suprema feitura! Como Co mo suas suas obrasobras- primas, rimas, fomos f omos “criados em Crist Cri stoo J esus para ara fazer boas boas obras, que Deus preparou antecipadamente para que façamos”. Cada um de nós tem uma obra eternamente estabelecida que inclui tarefa, habilidade e um lugar para servir. Qualquer que seja a tarefa para a qual Ele o tenha chamado, você estará preparado para ela, como certamente um pássaro é
feito para voar. E, ao realizarmos as obras para as quais Ele o chamou, você vai ser mais e mais sua feitura e mais e mais você mesmo. As imp implicações licações prá rátic ticas as disto são são estup estupen enddas. Não há distinçã distinção en entre tre o secular e o sagrado em relação ao trabalho honesto realizado. Para o Senhor, este trabalho também é sagrado. Historiadores concordam que o entender isto transformou a vida de Lutero, e certamente até o mundo de seus dias. Ele escreveu: “Seu trabalho é assunto muito sagrado. Deus se regozija nele e, através dele, quer derramar suas bênçãos em você. Este louvor ao trabalho deveria ser inscrito com todas as armas, na testa e nas faces que suam com a labuta”. (n) Não há cristãos em primeira classe, nem segunda classe para seus variados trabalhos. Todo trabalho é sacramental na natureza, seja conferindo mantimentos, seja vendendo títulos, limpando dentes, conduzindo máquinas de varrer, ensinando ou pintando ornamentos. Tudo que fazemos tem de ser feito pela glória de Deus. Ouça o chama do de Deus para servi-lo. Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. (1 Co 10.31) E tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. (Cl 3.17) Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor, e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo. (Cl 3.23,24) Voc V ocêê pode sen s entir tir que que está num num “trabalho trabalho por nada”. nada”. Por Por cau causa da maldi ção, seu trabalho pode envolver uma labuta penosa e render pouca satisfação fijncional. Mas você pode glorificar a Deus onde estiver, pela atitude de seu coração. Você pode achar que sua ocupação não é sagrada, mas será, se a fizer pela gló gl ór ia de Deus. Deus. Você V ocê é a obraobra- prima rima de Deus, Deus, criado criado em Cristo Cris to J esus, para executar as boas obras que Deus planejou antecipadamente para você. Tudo a respeito de seu trabalho tem de ser dedicado a Ele - sua atitude, sua dedicação e seu preparo.
A DISCIPLINA DO TRABALHO As disciplin isciplinas as do trab tr abalh alhoo são são prá rátic ticas. as. Neste ponto, ponto, as Escritu Escrituras ras são são muito explícitas.
Energia Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, são cristalinos sobre a necessidade de um trabalho com energia, em oposição à preguiça. Provérbios escarnece a falsa sabedoria do preguiçoso: Tens visto a um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no insensato do que nele. Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas. Como a porta se revolve nos seus gonzos, Assim Assim o pregu preguiç içooso no no seu seu leit leitoo. O preguiçoso mete a mão no prato, e não quer ter o trabalho de levar à boca, mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que sabem responder bem. (Pv 26.12-16; cf. 6.6-11) As epísto epístolas las do Novo T estamen estamento to desacreditam todo tipo de pregu reg uiça um tipo t ipo de dieta esp es piritu irit ual ultraultra- rá ráp pida ida para para pregu preg uiçosos. Ev Evidentemen identemente te,, a igreja tessalonicense tinha alguns “irmãos” que viviam ostensivamente “pela fé”, enquanto se embebiam com a igreja - parasitas cristãos, poderíamos dizer. Para eles Paulo tem um conselho explícito: “Nós vos ordenamos, ir mãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebestes. Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma” ( 2 Ts 3.6,10). Na parábola dos talentos, o mestre diz ao servo que nada tinha feito com seu talento: “Servo mau e negligente” (Mt 25.25). Ninguém jamais conseguiu ser preguiçoso e fiel a Deus ao mesmo tempo. Mas talvez o epíteto mais insultuoso venha de Paulo: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior do que o descrente” (1 Tm 5.8). Não há como esquecer disto - santidade está associada a um trabalho árduo. Você não pode ser um empregado preguiçoso e santo (ou empregador, neste caso). Dito isto, devemos entender que as Escrituras não premiam o vício do tr t r abalho que vem da procura procura do bem bem-- estar e da da carreira, em lug lug ar da
glória de Deus. A este respeito deve ser observada a dedicação dos puri purita tanos, nos, que que eram er am zelosos zelos os em obr obr igar ig ar a obedecer obedece r as as leis do Sabat, Sabat, sem o que os empregadores teriam feito com que as pessoas trabalhassem sete dias na semana. A quest questãão para nós nós é: Somos Somos realmen realmente te ded dedicad icados os ao trabalh trabalho? o? Se for mos, o somos por Deus, ou por nós nós mesmos? esmos? .
Entusiasmo Um segundo aspecto e paralelo da ética do trabalho é o entusiasmo. “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens” (G13.23). Aos romanos, Paulo admoesta: “No zelo não sejais remissos: sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11). E natural - na reali re alidad dade, e, muito muit o fá f ácil - en entu tusias siasm mar- se se seu trabal trabalho ho aparece; mas o entusiasmo menos natural, quanto mais discreto for o traba lho como o maestro de uma grande orquestra sinfônica certa vez revelou, ao ser perguntado sobre qual era o instrumento mais difícil de tocar. “Segundo violino”, respondeu. “Podemos conseguir muitos primeiros violinistas. Mas achar alguém para assumir o segundo violino com entusiasmo - é um proble ma”. E é. Mas, na realidade, executar seu trabalho com entusiasmo, mesmo sendo discreto, é estar tocando para uma platéia infinitamente maior que a de uma orquestra sinfônica. Se pudéssemos enxergar esta realidade, nosso entu siasmo nunca enfraqueceria.
De Todo Coração *
Quanto a vós outros, servos, obedecei a vossos senhores, segundo a carne com temor, na sinceridade do vosso coração, como Cristo, não servindo à vista, como para dar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma cousa boa, receberá isso outra vez do Senhor quer seja servo, quer livre. (Ef 6.5-8) Se você teve oportunidade de assistir uma aula de ginástica, entenderá o sentido destes versículos. O treinador manda que todos se abaixem e come
cem a entoar: “Embaixo, em cima; embaixo, em cima”, e todos acompanham, até que ele olha para a direita, para que, naquele momento, a metade da esquerda pare. Até que seu olhar comece a se mover de volta para a esquerda, onde começam a fazer o exercício de novo, e os da direita é que param. Há empregados que dão tudo o que podem quando o patrão está por perto, mas ficam em torno do bebedouro quando ele está longe. Longe de seus olhos, não há energia, não há entusiasmo, não há coração. A alegria alegria pr ometida da boa v ontade ontade está aí, como antes, antes, quando seu trabalho era realizado para o Senhor. Temos de trabalhar como fazíamos quando crianças, quando sabíamos que nosso pai estava observando, porque Ele sempre está!
Qualidade Finalmente, Finalmente, noss nossoo trabalho trabalho deve ser realizado r ealizado visando a quali qualidad dade. e. Dorothy Dor othy Sayers disse que a igreja de nossos dias esqueceu que a vocação secular é sagrada. Esqueceu que a construção tem de ser boa; como arquitetura, antes de ser uma boa igreja; Uma pintura tem de ser bem executada, antes de ser uma pintura sacra; a obra tem de de ser ser boa obr obra, antes de ser uma boa obra obra de Deus. Deus. (12) A verd ver dadeira adeira obra obra cristã é um trab tr abalh alhoo bem feito f eito.. Gênesis lança o compromisso de Deus com a qualidade ao dizer: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (v.31). Os cristãos deveri am sempre fazer boas obras. Eles têm de ser os melhores trabalhadores, onde quer que estejam. Têm de ter a melhor atitude, amelhor integridade e serem os melhores em confiança. Se o que os pesquisadores de opinião dizem é verdade - que existe pouca difer dife rença na na ética do tr t rabalho entre entr e cristã crist ãos e nã não-cristã o- cristãos os - tem te mos motiv moti v o para alarme. Se há diferença, então grande número dos filhos de Deus terão sucumbido aos extremos da preguiça e do trabalho extra que caracteriza a força do trabalho de hoje. Significa ainda que o vasto número de vidas cristãs são espiritualmente disfuncionais, porque é impossível dedicar mais da meta de do período acordado (de 80 a 1 0 0 mil horas em média durante uma vida) a uma ética de trabalho tr abalho sub sub- bíblico íblico e não sofrer um imenso trauma espiritual. Devemos recuperar a verdade bíblica - a verdade que renova - de que nossa vocação deve ser humilde, e é um apelo divino. E assim, se liberado, fazê-lo pela glória de Deus. Isto apenas difundirá a Igreja no mundo.
Se você se sente deficiente, precisa de três coisas. Primeiro, tome uma determinação honesta para sua vida, usando as Escrituras como padrão, ao responder às perguntas: •Faço meu trabalho pela glória de Deus? •Com honestidade, eu faço um trabalho eficiente? •Trabalho com entusiasmo? •Trabalho com boa vontade? •Faço um trabalho de qualidade? Em seguida, após uma avaliação honesta, confesse seus pecados. E, em terceiro lugar, dedique sua vida de trabalho à glória de Deus. Você faria isto agora?
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D is c ipl in a d a I g r e j a
bservadores perspicazes aumentam dia a dia sua convicção de quç a doutrina da Igreja vem se enfraquecendo e, em alguns casos, sendo até abandonada pelos evangélicos. Robert W. Patterson, assessor do diretor executivo da Associação Nacional de Evangélicos, expôs sua preocu pação na edição de março de 1991 de Christianity Today (“Cristianismo Hoje”):
O
Quando o presidente Dwight Eisenhower se converteu, ele fez uma profissão pública de fé em Jesus e foi batizado na Igreja Presbiteriana Nacional, em Washington, no segundo domingo após sua posse em 1953. Tivesse o presidente expressado interesse em tornar-se cristão uma geração mais tarde, segundo os prognósticos evangélicos mais conscientes, ele poderia nunca ter sido desafiado a identificar-se com o Corpo de Cristo pelo batismo, tornando-se membro da igreja. Um relacionamento pessoal com Jesus, diria mais tarde, é tudo que real mente importa. (') Obviamente, devemos concordar de todo coração que, sem um relacio namento salvador com Jesus, tudo é inútil. Mas não devemos arrazoar equivocadamente que o relacionamento com Cristo minimiza a importância da igreja. Ainda assim, é precisamente o que a multidão de evangélicos presurrie, da forma como agem. A freqüência à igreja é infectada por uma doença de lealdade condici onal que produziu um exército de caronas eclesiásticos. O polegar do
carona diz: “Você compra um carro, paga as revisões, a conservação e o seguro, abastece- o - e eu vou com você. Mas, se você sofrer um acidente, estará sozinho. E eu provavelmente ainda vou te processar”. Assim é o credo de muitos freqüentadores da igreja, hoje: “Você comparece ao culto, participa das reuniões e se envolve com todos os compromissos na igreja, paga as contas - e eu apareço de carona. Mas, se as coisas não me agradarem, vou criticar, reclamar e provavelmente dar o fora - meu pole gar está sempre pronto para uma carona melhor”. Essa pretensa lealdade alimenta- se de uma mentalidade de consumidor de supermercado cristã que escolhe aqui e ali a forma de preencher sua lista de compras eclesiás tica. Os caronas freqüentam uma igreja pela pregação, mandam os filhos à outra para assistirem a um programa dinâmico de juventude e compare cem à reunião de um pequeno grupo numa terceira. Possuem um voca bulário particular que inclui: “eu vou”, “eu assisto”, mas nunca “eu per tenço” ou “eu sou membro”. Pollster George Barna comenta esta maneira de proceder: “A média dos adultos pensa que pertencer a uma igreja é bom para os outros mas um fardo desnecessário para si mesmos”. (2) Portanto, hoje, no fim do século XX, vemos um fenômeno inimaginável em qualquer outro século: os cristãos sem igreja. Há um vasto rebanho de cristãos confessos que vivem como nômades, sem responsabilidade, discipli na ou discipulado, alheios aos benefícios normais dos ritos da igreja. Toman do emprestada a idéia de Cipriano, (3) eles têm Deus como Pai, mas rejeitam a igreja como mãe e, como resultado, são incompletos e têm seu crescimento retardado. A tragédia é complexa, porque as estatísticas indicam que os homens estão muito menos comprometidos com a igreja do que as mulheres (4) - produzindo inevitavelmente uma liderança contraída. Quanto à razão pela qual a Igreja caiu em tempos tão difíceis, historiado res revelam que uma forte ênfase ao “invisível Corpo de Cristo”, dada pelos líderes evangélicos, produziu um descaso implícito pela igreja visível. No entanto, a filiação à Igreja invisível, sem participação em sua expressão local, não é considerada no Novo Testamento. (5) Outra razão para a desagregação de muitos cristãos é o histórico individu alismo do cristianismo evangélico e do enraizamento do impulso contra a autoridade. A tendência natural é pensar que se necessita apenas de um relacionamento individual com Cristo e com nenhuma outra autoridade. Este raciocínio produz soldados cristãos solitários que demonstram sua autentici
dade ao se dirigirem não à igreja, mas a desertos, com a Bíblia na mão como referência, para enfrentar sozinhos a batalha contra este mundo fora-da-lei. Este nobre pouco caso pela doutrina da Igreja é estranho, para se dizer o mínimo. Ele ignora não apenas as Escrituras, mas o consenso dos doutores da Igreja. Agostinho, em Encbiridion detém- se na igreja visível, dizendo: “Pois, fora da igreja eles [ 0 5 pecados de cada um] não conseguem nenhuma remissão. Pois é a igreja, em particular, que recebeu a determinação, 0 Espírito Santo, sem 0 qual, nenhum pecado recebe remissão” (6) (itálico do autor). Ele não podia conceber alguém ser regenerado e, ainda assim, estar separado conscientemente da igreja visível: “O desertor da igreja não pode estar em Cristo, uma vez que não está entre os membros de Cristo”. (7) Martin Lutero semelhantemente declarou: “Fora da Igreja cristã, não há salvação ou perdão de pecados, mas uma morte eterna e maldição; embora possa existir uma magnificente aparência de santificação...” f ) Calvino repetiu 0 pensamento de Cipriano de que a evidência de ter Deus como Pai é ter a igreja como mãe. Na realidade, ele dá 0 subtítulo The True Church with Which as Mother of A li the Godly WeMustKeep Unity (“A Igreja Verdadeira com a qual, como Mãe de Todos os Santos, Devemos Manter a Unidade”) ao primeiro capítulo do livro 4 de seus Princípios 0 . E, em seus comentários sobre Efésios, escreve: “A igreja é a mãe comum de todos os santos, que traz alimento e governa no Senhor, tanto reis, como 0 povo; e isto é feito pelo ministério. Aquele que negligencia ou despreza esta ordem quer ser mais sábio que Cristo. Ai de seu orgulho!” (10) A obra suíça SecondHelvetic Confession (“A Segunda Confissão Helvética”) apresenta a idéia ainda com mais força: Da mesma forma que não houve salvação fora da arca de Noé, quando 0 mundo foi destruído pelo dilúvio; cremos que não haja certeza de salvação fora de Cristo, que se oferece a si mesmo para ser usufruído pelos escolhidos na igreja; e, quando ensinamos que aqueles que que rem viver não podem ser separados da verdadeira Igreja de Cristo (Capítulo 27). (n) Finalmente, a Westminster Confession (“A Confissão de Westminster”) refere-se “à igreja visível... fora da qual não há uma possibilidade comum de salvação” (Capítulo 25.2). (12)
Concluímos, então, que os caronas da igreja, os que perambulam pelas igrejas, os soldados solitários, cristãos que desdenham a congregação, são aberrações na história da Igreja cristã e estão cometendo um grave erro.
A DOUTRINA DA IGREJA Não há texto capaz de inflamar a alma de alguém como Hebreus 12.22-24, que descreve sete cultos estupendos, que o cristão experimenta na igreja: Mas tendes chegado ao monte e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e à igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador, e ao sangue da aspersão, que fala cousas superiores ao que fala o próprio Abel. Primeiro, vimos a cidade de Deus - você chega ao monte e à cidade do Deus vivo, ajerusalém celestial. O monte era o local da fortaleza dos jebuseus, que Davi capturou e transformou no centro religioso de seu reino ao trazer a arca do Senhor à presença de Deus. Quando Salomão construiu o Templo e instalou a arca, Sião e Jerusalém tornaram- se sinônimos da morada terrena de Deus. Em Cristo, tornamo- nos sua contrapartida na presença de Deus, a Jerusalém espiritual, vinda do alto. Num certo sentido, isto ainda está por acontecer, mas, ao mesmo tempo, nós já o atingimos. Os cristãos já são cidadãos dos céus e podem usufruir de seus privilégios. Em segundo lugar, no momento em que a igreja se encontra com os anjos você se chega a milhares e milhares deles, numa comunhão de alegria. Moisés nos conta que “miríades de santos” assistiram a entrega da Lei (Dt 33.2), e de Daniel ouvimos “milhares e milhares o serviam, [os povos daquela época - Deus]; miríades e miríades estavam diante dele” (Dn 7.10). Davi disse: “Os carros de Deus são vinte mil, sim milhares de milhares”, milhares de anjos (Sl 68.17). Na igreja, nos deparamos com esse desconcertante número de anjos, todos em celebração de alegria. Eles estão por toda parte - poderosos e ardentes espíritos, “espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1.14), entrando e saindo de nossas vidas, movendo-se ao nosso redor e sobre nós, a exemplo do que fizeram a Jacó. Em terceiro lugar, chegamos aos companheiros crentes - “à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus”. Jesus era o primogênito
por excelência, e, em virtude de nossa união com Ele, nós somos primogênitos. Todos os direitos de herança vão para o primogênito - a nós, “co-herdeiros com Cristo” (Rm 8.17). Na igreja fazemos mais do que entrar um na presença do outro - há verdadeira comunhão. Em quarto lugar, chegamos a Deus - “Chegais a Deus, o Juiz de todos os homens”. Chegamos com temor, porque Ele é o Juiz - mas não nos aproxima mos com um temor covarde, porque seu Filho assumiu o julgamento por nós. Este é o nosso maior gozo - reunir- nos diante de nosso Deus! Em quinto lugar, chegamos triunfantes à igreja celestial - “aos espíritos que os homens tornaram justos”. Embora estejam nos Céus, compartilhamos a solidariedade com aqueles que partiram antes. Dividimos os mesmos segre dos e alegrias que Abraão e Moisés e Davi e Paulo. Em sexto lugar, atingimos o perdão, por causa do sangue derramado - “e o sangue derramado que fala melhor que o sangue de Abel”. O sangue quente de Abel clamou por condenação e julgamento, mas o sangue de Cristo grita que estamos perdoados e temos paz com Deus. Aleluia! i s Escrituras dizem que, na igreja, “conquistamos” (já!) estas sete subli mes realidades: 1) A cidade de Deus, 2) miríades de miríades de anjos, 3) irmãos crentes, 4) a presença de Deus, 5) o triunfo da igreja, 6 ) a presença de Deus e 7)operdãol Se isto não criar uma fonte de graça em seu coração e uma ansiedade pela comunhão com a igreja visível, nada mais o fará! John Bunyan, certa vez, contou que caiu em desânimo por vários dias, procurando desesperadamente uma palavra de Deus que viesse ao encontro de suas necessidades - e, então, este mesmo grande texto veio a suas mãos. Bunyan escreveu: Mas a noite não foi boa para mim; eu já havia experimentado melhores. Ansiava pela companhia de algumas pessoas de Deus com quem eu pudesse compartilhar o que Ele me havia mostrado. Cristo era um Cristo precioso para minha alma naquela noite. Eu pude deitar-me em minha cama, como raramente fizera, com alegria e paz e triunfo através de Cristo. (13)
Salvador, se da cidade de Sião, Pela graça sou um membro Deixa o mundo escarnecer ou compadecer-se Eu me gloriarei em teu nome. (John Newton, 1779)
As deslumbrantes imagens nos assaltam outra vez, no Novo Testamento, num esforço de levantar nossos pensamentos à devida altura. Como igreja, somos realmente o Corpo de Cristo (Ef 1.22,23)- Ele é a Cabeça e, como membros de seu Corpo, temos ao mesmo tempo profunda unidade, diversi dade e mutualidade. Somos um templo (Ef 2.19-22). Ele é a pedra angular, e nós, as pedras vivas (1 Pe 2.5), formando um lugar vivo de louvor. Nós somos a Noiva (Ef 5.25-33). E Cristo, nosso Noivo, nos ama com um amor santo que nos levará às bodas do Cordeiro. Somos suas ovelhas, e Ele, nosso Bom Pastor (Jo 10.14-16,25-30). Ele é a Videira, e nós, os ramos. Estamos organica mente nEle, retirando dEle todo o sustento de nossas vidas (Jo 15-5). O que deveria a verdade de que somos igreja significar para nós? Deveria encher- nos com milagre e ação de graças. Temos de cantar: “Sou seu corpo, seu templo, sua noiva, sua ovelha, seus ramos. Eu vim à sua cidade, aos anjos, aos irmãos, ao próprio Deus, à igreja glorificada, a Jesus, ao perdão pelo sangue de Cristo”. Esta doutrina ainda nos conta que a Igreja sobreviverá ao mundo. Harry Blamires escreveu: O mundo é como um trem expresso, dirigindo-se para o desastre talvez, rumo à destruição total. E, nesta situação verdadeiramente de sesperada, alguns passageiros correm para cima e para baixo nos corre dores, anunciando uns aos outros que a Igreja está em grande perigo! Seria hilariante, não fosse tão séria a situação. Porque a maioria dos membros da Igreja já saltou em estações intermediárias. Nós mesmos estaremos saltando em breve, de qualquer maneira. E, se a colisão acontecer e o mundo transformar-se em cinzas, a única coisa que sobreviverá ao desastre será obviamente a Igreja. (14) Pessoalmente, creio que fazemos parte da maior instituição que o Univer so jamais conheceu, e que somos tragicamente diminuídos, por não partici parmos do Corpo de Cristo. Da mesma forma, a igreja também é diminuída por nossa não- participação. Eu e vocêprecisamos da igreja! As Escrituras são muitíssimo claras com relação a isto: “Não deix emos de congregar- nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima” (Hb 10.25). Esta franca exortação tem de ser suficiente. Mas há outras fortes razões para participação fiel na igreja, das quais, como argumentou Cipriano, a
menos importante não é a de que todos nós precisamos ter uma mãe. A igreja certamente foi isto para mim. Ela foi o ventre materno que aqueceu minha alma, até que eu estivesse pronto para nascer, quando meu pastor, Verl Lindley, levou- me a Cristo. Na juventude, eu era amorosamente nutrido na fé por meus tutores, Howard e Ruby Busse. A igreja me deu o leite da Palavra através do poderoso ensino de meu professor do College Department, Robert Seelye. Acompanhou- me durante os tempos difíceis através das orações de minhas mães espirituais, como Roselva Taylor. Foi 0 ventre e o berço de minha esposa também. Quando nossos filhos nasceram, ficava ao nosso lado no momento em que os cleclicávamos a Deus. Também foi a mãe de meus melhores amigos. Devo muito à igreja: minha vida, meu caráter, minha visão do mundo, minha chamada, minha visão, minha paz, minha esperança, tudo. Eu creio na igreja! Entendo, então, que precisamos da proteção maternal da igreja. E, jamais usufruiremos de seus benefícios separados da Cabeça. Toda a vida cristã gira em torno de compromisso - em primeiro lugar e acima de tudo com Cristo, mas também com a igreja, a família, amigos e ministério. Nenhum destes florescerá sem compromisso. Por exemplo, o casamento nunca poderá produzir a segurança, a satisfação e o crescimento que promete, a menos que haja um compro misso. É por isso que os casamentos de hoje estão durando cada vez menos. O compromisso de viver os bons e maus tempos é o que faz o casamento solidificar- se. Numa definição elementar, você não precisa ir à igreja para ser cristão. Tampouco precisa ir para casa para ser casado. Mas, em ambos os casos, terá um relacionamento muito deficiente. Dentre os benefícios do compromisso que induzem ao crescimento da igreja, estão: •O louvor - a alma é unida a Deus numa única comunidade de louvor. •Ouvir a Palavra - a alma é nutrida com o alimento correto, trazendo saúde para todo o ser. •Participar da Mesa do Senhor- você se sente renovado ao agradecer a Deus pela obra restauradora de Cristo.
Nós te saboreamos, ó Pão vivo, E ansiamos porfestejar-te. Bebemos de ti, ó Manancial, Para matar a sede de nossas almas por ti. Bernard de Clairvaux •Discipulado - um necessário aprofundamento é alcançado, que o nãocomprometido jamais conhecerá. • Visão e missão - uma visão sobrenatural pela vida toma lugar, o que resulta em missão. Precisamos da igreja porque as Escrituras assim o determinam, porque precisamos de uma mãe e porque, sem esse compromisso, não cresceremos.
A DISCIPLINA DA IGREJA Não importa quem você seja - presidente da república, executivo ou líder eclesiástico - ou o quanto esteja ocupado, a igreja tem de ser o verdadeiro centro de sua vida. O carona de igreja é uma aberração - assim como o compromisso frouxo. Os crentes do tipo “agente livre”, que vivem experimentando igrejas, uma temporada aqui outra acolá, jamais alcançarão maturidade espiritual. Neste final de século XX, tanto a Igreja quanto o mundo precisam de homens que pratiquem a disciplina da igreja.
Disciplina da Freqüência Regular Você precisa comprometer- se com a freqüência regular aos cultos de louvor de sua igreja. Sua agenda precisa curvar-se a este compromisso. Quan do viajar, programe- se para estar de volta à igreja e, se isto não for possível, compareça a um culto em outro lugar.
Disciplina da Congregação Se você não é membro da igreja, precisa comprometer- se diante de Deus a encontrar uma boa igreja, afiliar-se a ela, apoiá- la e submeter- se à sua disciplina.
Disciplina de Contribuir apoio financeiro à igreja deve ter precedência sobre os seus compro missos paraeclesiásticos, e precisa ser regular e sistemático (dez por cento é um bom ponto de partida). 0
Disciplina da Participação Seu tempo, talentos, habilidade e criatividade devem fluir sobre a igreja, para a glória de Deus.
Disciplina do Amor e Oração Timothy Dwight, herdeiro dos puritanos e maior presidente da Universi dade de Yale, escreveu:
Eu amo tua igreja, ó Deus! Suas paredes se estabelecem diante de ti Amada como a menina de teus olhos. E esculpida em tua mão. Por ela minhas lágrimas cairão; Por ela minhas orações se elevarão; Para ela meus cuidados e minha labuta serão dados, Até que a labuta e os cuidados se extingam.
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D i s c i p u n a d a L i d e r a n ç a
“
iderança”, diz Warren Bennis, poeta, filósofo e estudioso da vida organizacional, “é uma palavra nos lábios de todo o mundo. Os jovens a atacam e a polícia a procura. Os tecnocratas a reclamam e os artistas a desprezam, enquanto os estudiosos a querem... os burocratas fingem tê-la, os políticos a desejam. Todos concordam que hoje há menos dela do que costumava haver”. (*) O consenso pessimista e a ansiedade por liderança se expande até a igreja de modo que, hoje, muitas sofrem da alarmante falta de liderança, quando comparadas à história tão recente quanto as décadas de 40 e 70 (décadas que produziram líderes do porte de Harold John Ockenga, Billy Graham, Cari F. H. Henry e Francis Schaffer, assim como a igreja local dinâmica e líderes leigos). Q Existirá realmente menos liderança do que costumava haver? Parece que sim, mas uma análise objetiva é difícil. As estatísticas indicam que sim. No entanto, a liderança masculina na igreja está decaindo, enquanto as mulheres superam os homens, já que os homens se comprometem apenas em 41 por cento com o serviço adulto na igreja. E algumas igrejas não conseguem encontrar um só homem para prestar atendimento no gabinete dos idosos. Mais e mais homens se satisfazem em deixar que os outros assumam as responsabilidades pesadas, preferindo assumir apenas a parte mais leve. Certamente, é fato que a liderança é mais difícil hoje, devido à mudança da complexidade e o volume das instituições de hoje. E, também, por causa da confusão contemporânea sobre o que é liderança. “Liderança é como o
abominável homem das neves”, escreve Bennis, “cujas pegadas estão por toda parte, mas [ele] não se acha em lugar nenhum”. (3) Porém, nada disto exime a igreja ou o cristão de hoje. Ao contrário de nossa cultura, a Bíblia nos dá instruções claras com relação à liderança através das vidas de seus grandes líderes e através de ensinamento específico referen te à natureza, qualificações e compromissos dos líderes espirituais. Além disto, no meio da confusão de nossa cultura a respeito de liderança, existe uma análise perspicaz sobre quem levantou a essência da liderança, que está fornecendo informação que produz imenso benefício à cultura geral, incluin do a igreja. Quanto a tentarmos resolver o tópico da disciplina na liderança, busquemos elementos nas duas fontes com o maior apoio da Palavra de Deus.
PREPARAÇÃO PARA A LIDERANÇA ESPIRITUAL O “livro texto” para se aprender as essências das qualidades para a liderança espiritual vem das citações de Josué, no Pentateuco, onde o Espírito Santo deixou registradas sete experiências singulares que dotaram Josué das qualidades necessárias para suceder a Moisés, como líder do povo de Deus. Consideremos estas experiências, na ordem em que aparecem nas Escrituras - cada uma sucessivamente, edificando um retrato surpreendentemente com preensível da liderança santificada.
Oracão *
A primeira menção de Josué vem em Êxodo 17.8,9, depois que os amalequitas atacam a retaguarda de Israel: “Com isso ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã estarei eu no cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão”. Moisés, então com seus oitenta anos, pegou a vara de Deus, com que havia aberto o mar Vermelho, e subiu no outeiro próximo. Josué, no auge da luta, assumiu o comando do exército, lá embaixo. A batalha seguia, e quando Moisés levantava suas mãos em oração intercessora, Israel preva lecia. Mas quando Moisés cansava e começava a baixar o braço, o curso da batalha favorecia os amalequitas. Então, mais uma vez, Moisés reunia todas as suas forças e levantava as mãos, e a vantagem voltava a ser de Israel.
A sorte de Israel mudava conforme baixava ou subia a mão idosa de Moisés. Logo, Arão e Hur foram chamados para sustentá- lo. Assentaram Moisés numa pedra e ali ficaram, um de cada lado. Assim, ficaram- lhe as mãos firmes. Com o pôr-do-sol, as mãos de Moisés ainda estavam levantadas na direção de Deus, e Israel prevaleceu durante todo o dia. As lições, para Josué, foram um claro manifesto. Ele aprendeu que o verdadeiro poder não está na espada, mas em Deus. A vitória, indubitavelmente, tentou- o a esquecê- lo. Ele se fez um herói instantâneo, e naquela noite todos os acampados cantavam o nome de Josué. Mas a imagem de Arão e Hur, ao lado de Moisés, sustentando suas mãos para Deus fixou-se para sempre na sua mente. Ninguém detém a verdadeira força espiritual, se pensar que sua força vem de si mesmo, ou que as vitórias passadas são devidas a seu próprio gênio. A lição extra que Josué aprendeu naquele dia foi que a espinha dorsal de qualquer obra realizada por Deus é a oração. A respeito daqueles que tiveram uma efetiva liderança espiritual, E. M. Bounds disse: “Eles não são líderes por seu próprio brilho... mas porque, pela força da oração, conseguiram coman dar o poder de Deus”. (4) Como isto se opõe ao pensamento convencional sobre liderança! A pri meira coisa que o mundo (e muitas vezes a igreja) considera é o magnetismo do líder e o entusiasmo - terá ele o carisma para magnetizar pessoas? Mas o Espírito Santo coloca a oração em primeiro lugar.
Visão A próxima referência a Josué nas Escrituras aparece em Êxodo 24, no meio do relato que descreve a subida de Moisés ao monte Sinai para receber a Lei. Este capítulo nos conta que Moisés, Arão, Nadabe e Abiú e setenta anciãos de Israel (Josué era um deles) foram chamados para subir o monte. Após haverem subido uma parte e tendo a visão distante da glória de Deus, os setenta ficaram para trás, então Josué e Moisés se adiantaram (v. 13). Neste ponto, Josué ficou com Moisés por sessenta dias, quando a glória do Senhor pousou sobre o monte Sinai (v. 16). Mas, no sétimo dia, Moisés isolou-se, deixando Josué só no Sinai por quarenta dias (v. 18). A experiência no Sinai deixou marcas em Josué. A visão inicial, Deus sobre uma pavimentação de safira (v. 1 0 ), e seus subseqüentes quarenta dias de meditação solitária - enquanto Moisés recebia a Lei, permanecendo no
brilho da nuvem sobre o Sinai - marcou seu coração com um profundo sentido da glória, santidade e poder de Deus. A visão de Deus pelo líder cristão fez toda a diferença em sua vida. Existe uma grandiosa cadeia visionária que liga os grandes líderes e a Palavra de Deus. Considere Moisés no meio de trovões e relâmpagos do Sinai, enquanto Deus, colocando- o na fenda de uma rocha, faz com que sua glória passe por ele (Êx 33.21-23). Josué não apenas sentou-se lá embaixo, no Sinai, vislumbrando a glória de Deus, como também, mais tarde, na véspera da batalha de Jericó, deparouse com Deus - “o príncipe do exército do Senhor” - como um guerreiro com vestimentas de batalha, a espada brilhando à luz da lua, e Josué se prostrou e o adorou (Js 5.13-15). A visão cresceu muito no jovem Davi, quando ele pastoreava sob as estrelas e contemplava a vastidão de Deus a tal ponto que, quando viu Golias desafiando Israel, sem um líder capaz, ele gritou: “Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” (1 Sm 17.26), e partiu impetuoso para a batalha. Isaías “viu o Senhor assentado sobre um trono alto e sublime, e as abas de suas vestes enchiam o templo”, e esta imensa visão lançou- o numa espetacu lar liderança e a uma grande obra: “Eis-me aqui, envia- me a mim” (Is 6.1,8). Pedro, Tiago e João viram Jesus transfigurado, de modo que sua glória brilhava como o sol - e eles prosseguiram como líderes-chave na igreja apostólica (Mt 9.2-8). Paulo, que não fazia parte do grupo original de apóstolos, tornou- se o líder missionário da igreja, alimentado depois de ter sido elevado ao terceiro céu e ouvido e visto coisas que era incapaz de descrever (2 Co 12.1-6). Uma visão de Deus imensa e crescente é a condição sine qua non, a grandiosa diferença, o divisor continental da liderança espiritual. Diz-se que Robert Dick Wilson, estudioso do Antigo Testamento que servia no Princeton Seminary, ao ouvir que um bacharel estava de volta para pregar, retirou- se para o fundo da capela Miller e ouviu uma única sentença: “Quando meus rapazes voltarem, eu virei para ver se são gran des ou pequenos pregadores e, então, saberei qual o seu ministério”.(5) A visão de Deus, ou visio Dei, é tudo.
Mas, ao mesmo tempo, não se desfaça nem traia seu potencial de coman do por não ter tido uma visão beatífica. Você não precisa dela porque dispõe de dois livros de visão: as Escrituras, que revelam Deus repetidamente, e o livro da criação, que continuamente testifica a grandeza de Deus. Tome, por exemplo, as estrelas: “Um dia discursa a outro dia e uma noite revela conhe cimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som” (SI 19.2,3). A massiva visão está permanentemente diante de você - basta olhar. Leia as grandes passagens da Bíblia, para ampliar sua visão da grandeza de Deus. Olhe para as estrelas e para a criação a seu redor. Ore por uma crescente revelação da vastidão de Deus e pela graça de crer naquilo que você lê e vê.
Devoção *
Encontramos outro aspecto na preparação de Josué para a liderança em Exodo 33, quando olhamos rapidamente sua crescente devoção a Deus. Ele estava servindo no Tabernáculo com Moisés, quando a coluna de nuvem se levantou sobre a tenda. O versículo 11 diz: “Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo; então voltava Moisés para o arraial, porém o moço Josué, seu servidor, filho de Num, não se apartava da tenda”. Embora não fosse privilegiado como Moisés, para falar com Deus face a face, Josué estava tão dominado pela presença de Deus, que não era capaz de deixar o Tabernáculo! Existe uma emoção muito grande nesta imagem. “Se nhor, tu és tão maravilhoso, que eu não consigo deixar este lugar. Eu te imploro, deixa-me ficar”. A imagem correlativa a Josué no Novo Testamento é Maria de Betânia, que foi incapaz de sair do cômodo em que Jesus estava, extasiada a seus pés a despeito da repreensão de sua irmã. E ela estava correta! Como ouvimos dos lábios de nosso Senhor: “Maria, pois, escolheu a boa parte e esta não lhe será tirada” (Lc 10.42). Era a mesma Maria que derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus e enxugou-lhe os pés com seu cabelo e sobre quem Jesus disse: “Ela praticou boa ação para comigo” (Mc 14.6). A verdadeira liderança nasce para a devoção e requer estar em ambiente reservado com Deus. Não podemos mencionar um só grande líder da Igreja que não tenha dado prioridade à devoção. Assim era a vida de Lutero, Bunyan, Edward, Wesley, Müller, Lloyd-Jones e de todos os demais verdadei ros líderes espirituais. Não há liderança espiritual sem uma ardente devoção.
Há cem anos, o grande C. J. Vaughn disse: “Se eu desejasse humilhar alguém, bastaria perguntar- lhe sobre suas orações. Não conheço nada que se compare a este ponto em suas tristes confissões”. (6) Líder, como você responderia a esta pergunta?
Magnanimidade A próxima alusão a Josué nas Escrituras não é tão lisonjeira quanto as anteriores. Números 11 conta- nos que, quando Josué estava servindo como assistente de Moisés, recebeu notícias desconcertantes. Alguns dos anciãos mencionaram que Eldade e Medade estavam profetizando (pregando) no arraial de Israel. Para Josué, isto era uma afronta à liderança espiritual de Moisés, uma vez que Moisés era o profeta de Israel par excellence. Alarmado e preocupado por Moisés, Josué imediatamente foi a ele, falando sem pensar: “Moisés, meu senhor, proíbe- lho” (na certeza de que Moisés tomaria uma atitude). Porém, para sua grande surpresa, Moisés respondeu: “Tens tu ciú mes por mim? Oxalá todo povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito!” (Nm 11.28,29). Esta foi a experiência definitiva para Josué. Não tivesse ele sido desmasca rado pela resposta magnânima de Moisés, seu abnegado ciúme pela honra de Moisés o teria transformado num homem de visão estreita e pequena, despre parado para a liderança. Da forma como apareceu, a lição foi bem absorvida e Josué nunca mais demonstrou tamanha pequenez. Tornou-se um líder mag nânimo, que viveu apenas para a glória de Deus. Infelizmente, os líderes da igreja nem sempre se valem desta lição. John Claypool disse, em sua conferência sobre pregação (1979), em Yale, que enquanto estive no seminário experimentou disputa ciumenta por posição, e que a vida no ministério paroquial não tinha sido muito diferente. Seus trágicos comentários vieram depois de assistir convenções nacionais de líde res da igreja, onde a maioria das conversas nos quartos de hotéis ou eram cheias de inveja de um líder que estava se saindo bem, ou raramente escondi am o prazer na derrota de um outro. Q A verdadeira liderança espiritual não conhece nada disto, como demons tra eloqüentemente o caso do grande Charles Simeon, pastor da Santíssima Trindade, em Cambridge, no início do século XIX. Ele recebera a incumbên cia de estabelecer a ala evangélica da igreja da Inglaterra. Sua imensa lideran ça, pela forte personalidade, grande pregação que preencheu 2 1 volumes de
influência e discipulado pessoal de alguns dos maiores missionários e líderes. Este homem poderia ter sido tentado a criar ressentimento em outros que poderiam afastá-lo. Como, por exemplo, quando sua saúde foi abalada, e ele teve que passar oito meses afastado, em recuperação, e seu pastor auxiliar, Thomason, assumiu a pregação. Thomason surpreendeu a todos com sua habilidade em pregar, que rivalizava à de Simeon. E qual foi a reação do grande homem? Júbilo! Realmente, como diz sua biografia, ele fez alusão a João 3.30 (“Convém que ele cresça e que eu diminua”) e disse a um amigo: “Agora, percebo por que fui afastado. Louvo a Deus por isto”. (8) A verdadeira liderança espiritual nada tem a ver com o espírito de autopromoção. Pertinente a esta verdade está o fato, mencionado várias vezes no Pentateuco, de que a designação regular de Josué é “o servo de Moisés”. Algumas vezes, a palavra “servo” pode se referir a “pajem”, “ajudante”, “suces sor” ou “ministro”, mas o título carrega sempre uma idéia de subserviência. Significativamente, Josué permaneceu como servo de Moisés até a morte de seu líder. Embora o segundo violino seja um instrumento difícil de ser assu mido (muito pior que a primeira cadeira!) Josué tocava-o bem. Na realidade, ele era um virtuoso segundo violino. Líderes espirituais magnânimos, como Josué, podem ser o número dois, número três, quatro, cinco... Jesus, o supremo Josué, demonstrou- nos como: “Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve” (Lc 22.27). Aqueles que estão qualificados para uma liderança espiritual têm um grande coração, que dão aos Josués, um ao outro e a todos que estão ao redor.
Fé A seguir, vemos o nome de Josué ligado ao famoso incidente da espiona gem da terra, em Números 13 el4. Moisés selecionou doze espiões (um de cada tribo) para fazer o reconhecimento da Terra Prometida como prelúdio da conquista. Calebe e Josué eram os representantes de suas respectivas tribos (13.6,8). Após quarenta dias de inspeção secreta, os batedores volta ram. Todos concordaram que a terra era rica (13.23,24). No entanto, dez dos espias disseram que a terra não podia ser conquista da, porque as cidades eram bem fortificadas e algumas das pessoas eram gigantes (w. 28,29). Calebe e Josué se opuseram, dizendo quase literalmente
que a vitória seria como um “pedaço de bolo”. No hebraico, 14.9 diz literal mente: “Não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão os podemos devorar” - “Não vos preocupeis, é um pedaço de pão!” Tudo que Israel teria de fazer - os dois homens insistiram - seria invadir (13.30; 14.9). Mas o resto de Israel tomou o partido da maioria, e tentaram apedrejar Josué e Calebe (14.12-10). Como resultado, o povo caiu no julgamento de Deus e teve de passar quarenta anos vagando no deserto (um ano para cada um dos quarenta dias de reconhecimento da terra) até que todos se tornaram cadáveres, exceto Josué e Calebe. Para Josué, a lição foi bastante clara: a maioria nem sempre está com razão. Na realidade, está muitas vezes errada. Os homens que Deus utiliza sempre estiveram contra a corrente - Lutero, Knox, Fox, Wilberforce, Booth, Carey, Banhoeffer. Como precisamos ter isto em mente! Nestes dias em que a verdade é determinada por consenso; em que a justiça é feita por um voto de cinco a quatro; em que o que “todos fazem” se torna razão universal para o comportamento; em que o medo de Jefferson pela tirania da maioria se tome realidade. Líderes espirituais não seguem necessariamente a opinião da maioria. Josué e Calebe ficaram a sós, uma situação comum entre os grandes líderes. Mas a qualidade proeminente da liderança em sua posição solitá ria é uma grande fé. Eles simplesmente creram num Deus glorioso que Josué vislumbrou de longe no Sinai. Não havia como compartilhar do complexo de “gafanhoto” dos outros espias, pois, como poderiam eles sentir o mesmo, quando criam verdadeiramente num Deus tão grande? Sem exceção, os grandes líderes espirituais têm uma fé que se eleva acima de seus contemporâneos. A cartilha de suas vidas é “pela fé, pela fé, pela fé...” (Hb 11). Significativamente, foi nesse momento que Moisés mudou o nome origi nal de Oséias (“salvação”) para Josué (“Jeová é a salvação”) (Nm 13.16). Este é um elevado nome de liderança, pois Jesus é o nome grego para o hebraico Josué: “E lhe porás o nome de Jesus”, disse o anjo, “porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).
O Espírito Após os quarenta anos vagando no deserto, as coisas mudaram nas planícies de Moabe que, de acordo com Nm 26.25: “E nenhum deles ficou,
senão Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num”. Era a hora de Josué receber o comando: “Disse o Senhor a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem em que há o Espírito, e impõe- lhe a mão; apresenta- o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação; e dá-lhe à vista deles, as tuas ordens” (Nm 27:18,19). Observe que “Espírito” está com “E” maiúsculo (trata-se do Espírito Santo). Ele estava sobre Josué, que agora tinha a qualifi cação indispensável para assumir a liderança espiritual. J, Oswald Sanders diz: “A liderança espiritual não é uma questão de força espiritual, e nunca pode ser gerada espontaneamente. Não há o assim chamado líder espiritual autoformado”. (*) O Novo Testamento concorda: Mas irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto anós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.... Elegeram a Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo... (At 6.3,5) Não há liderança espiritual sem que se esteja cheio do Espírito Santo. Portanto, se aspiramos a liderança na igreja, temos de estar cheios do Espírito Santo. Na prática, isto significa que temos de confessar nossos pecados continuamente, manter- nos na Palavra de Deus e nos submetermos continu amente a Deus, pedindo ao Espírito para nos encher. O fato indicador será o de que manifestaremos Cristo (Ef 5-17-20). A proporção que falamos e servi mos no Espírito, este vai nos ordenar tarefas específicas na igreja, e serão tarefas de liderança em todos os níveis, seja servir à mesa ou pregar o Evangelho.
Dedicacão Há mais uma menção a Josué, no capítulo final do Pentateuco: Deuteronômio 34, onde sua preparação para liderança se completa com a morte de Moisés. Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está defronte de Jericó; e o Senhor lhe mostrou a terra de Gileade até Dã. E todo o Naftali e a terra de Efraim, e Manassés; e toda a terra de Judá até ao mar ocidental; e o Neguebe, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras até Zoar. Disse-lhe o Senhor: Esta é a terra que, sob juramento, prometi a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo:
... eu te faço vê-la com teus próprios olhos; porém não irás para lá. Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, segundo a palavra do Senhor, este o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte a Bate-Peor; e ninguém sabe, até hoje, o lugar de sua sepultu ra. Tinha Moisés a idade de cento e vinte anos, quando morreu; não se lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor. Os filhos de Israel prantearam Moisés por trinta dias, nas campinas de Moabe; então se cumpriram os dias de pranto no luto por Moisés. Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés havia posto sobre ele as suas mãos: assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o Senhor ordenara a Moisés. Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse trata do face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do Senhor, fez na terra do Egito, a Faraó, a todas as obras de sua poderosa mão, e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel. (w 1-22)
Moisés foi o maior líder que Israel jamais teve - infinitamente maior que Josué. A transição de Moisés a Josué foi como mudar da poesia à prosa. Ainda assim, Deus não precisou de Moisés. Embora Moisésfosse dedicado! Que verdade para agarrarem- se todos os líderes! Deus não precisa de nós, Ele usou jumentos para proclamar sua Palavra! Ele é perfeitamente capaz de levar seus planos, sem nossa liderança. Porém, maravilha das maravilhas, júbilo dos júbilos, Ele escolheu usar- nos! Devemos assumir nosso apelo à liderança com seriedade. Temos de o glorificar na obra, nunca a nós mesmos. Ela se aplica, sem que se diga que a liderança, por si só, envolve muitos elementos além das sete qualidades instiladas em Josué. Mas uma coisa é certa: liderança tem que ter um sonho, uma visão, uma imagem mental, um objetivo preciso do que se quer alcançar. Visão é a moeda da liderança. Uma visão ou sonho tem de assaltar o líder, e, quando conseguir, puxará os outros juntos. O desafio à liderança é grande hoje, devido à falta de sonhos do homem moderno. Em seguida, um líder não tem apenas que ter um sonho, ele deve ser capaz de transmiti- lo. E assim com os artistas, educadores, líderes militares, franchisers de fast- food. Um grande líder se comunica com clareza, seja falando, por metáfora, por um diagrama ou por um modelo.
. Bons líderes, então, delegam e orquestram. Eles se cercam de pessoas competentes, armam um consenso e elevam as pessoas com quem traba lham. Bons líderes lideram por demonstração. Eles puxam as pessoas para si, em lugar de empurrá- las. O general Eisenhower costumava demonstrar a arte da liderança de uma maneira simples, mas poderosa. Colocava um pedaço de barbante sobre a mesa e dizia: “Puxe-o e ele vai aonde você quiser; empurreo, e ele não vai a lugar algum”. Bons líderes são determinados. Ray Kroc exibiu esta declaração bem elaborada, composta por Calvin Coolidge: Nada neste mundo pode tomar o lugar da persistência. Nem o talento conseguirá; nada é mais comum do que homens fracassados com muito talento Nem o gênio conseguirá; gênios não recompensados são quase um provérbio. Nem a educação conseguirá; o mundo está cheio de educados abandonados. A persistência, a determinação apenas são onipotentes.
Se quisermos ser bons líderes, temos de reconhecer e abraçar esta sabe doria convencional: visão, comunicação, delegação de poderes e organização, demonstração, e determinação. Louvamos e aprovamos tudo isto, mas também temos de pô- lo em prática. Mas ainda há muito mais além disto, em nosso apelo pela liderança espiritual, já que as sete características instiladas em Josué através de seu treinamento de liderança não têm paralelo em nenhum manual de conduta no mundo - especialmente como são apresentadas, com a fragrância escriturai. E mais: se são abraçadas como disciplinas de liderança espiritual, sua energia coletiva suprirá de ânimo os líderes, para um viver sábio, a partir da sabedoria da liderança convencional. Coloque de outra maneira: a sabedoria transcen dente da liderança espiritual energizará e elevará outros tipos de sabedoria que tenhamos recebido - produzindo, assim, uma liderança dinâmica. Uma liderança masculina madura é rara na igreja. Você faz parte do problema ou da solução? Seja honesto consigo mesmo e com Deus.
A preparação de Josué para a liderança diz- nos que, se quisermos sincera mente desenvolver nossa capacidade de líder, há algumas coisas pelas quais temos de suar. •o compromisso e a prática da oração intercessora; •a busca de uma grande e crescente visão de Deus; •um crescente louvor e devoção a Deus; •um coração grande para a magnanimidade que se emocione diante da elevação alheia; •uma/é que transcenda a dúvida dos demais; •uma compreensão e um cingir que liberam a dedicação ao próximo. O exemplo da preparação de Josué é um apelo a nossa transpiração santo suor. Levantaivos, ó homens de Deus!
A igreja, por vós espera. Suaforça não se iguala a sua tarefa! Levantaivos e tomaivos grandes!
(William P. Merrill)
D i s o p u n a d a C o n t r i b u i ç ã o
m 1923, uma conferência muito significativa teve lugar no Edgewater Beach Hotel, em Chicago. Assistindo a esta importante reunião, estavam nove dos mais bem- sucedidos financistas do mundo. Os presidentes da maior siderúrgica independente, da maior empresa de utilidade, da maior companhia de gás, da maior companhia de trigo, da Bolsa de Nova Iorque, um membro do gabinete do Presidente dos Estados Unidos, o maior baixista de Wall Street, o líder do maior monopólio do mundo e, finalmente, o presidente do maior Banco Internacional de Transferências, estavam todos presentes. Um grupo de alto poder, se é que há algum. Estes homens eram os mestres supremos do mundo das finanças! Vinte e cinco anos mais tarde, em 1948, o quadro era muito diferente. Charles Schwab morrera falido após viver de empréstimos durante os cinco últimos anos de sua vida. Samuel Insull morrera fugido da justiça, sem dinhei ro, em outro país. Howard Hopson estava louco. Arthur Critten havia morrido no exterior, insolvente. Richard Whitney acabara de ser libertado de Sing Sing. Albert Fali havia sido perdoado da prisão, para que pudesse morrer em casa. Jesse Livermore suicidara-se, como Leon Fraser e Ivan Kreuger. Todos estes homens, mestres das finanças, haviam sido dominados pela riqueza! A extraordinária semelhança da gravidade infernal de suas vidas famosas é um alerta divino. Deus colocou os fantasmas destes gigantes financeiros como testemunhas espectrais do meio do século para uma nação à beira do materialismo. Hoje, seus fantasmas se apagaram e uma nova galeria de espíri-
tos empreendedores está se formando, com nomes como Ivan Boesky e Michael Milken. Mesmo assim, poucos observam com seriedade. Talvez seja porque a maioria, especialmente cristãos, não aspira ser o líder do maior monopólio do mundo, ou o vulgar exibir de um estilo de vida de riqueza e fama. Em vez disto, eles estão muito felizes em cultivar um nível de riqueza menos difícil. Sem levar em conta que os perigos, para si próprio, são os mesmos para os super-ricos: uma crescente ilusão de que este mundo é tudo, de que um dia vão se regozijar. “Prover uma família” significa ser capaz de lhe dar algo mais que a idéia de que a riqueza os transformará em pessoas melhores. De forma clara, a realidade permanente é que a riqueza oferece riscos substanciais para todos, especialmente para uma próspera população cristã em crescimento. Mas, o que podemos fazer para escapar do poder do materi alismo? Saltar deste mundo competitivo? Abandonar Wall Street? Evitar as profissões? Entrar para uma comuna? Alguns acham que sim, a despeito das firmes admoestações de Cristo contra o isolamento. No entanto, existe outro caminho, ensinado repetidamente na Palavra de Deus. Realmente, as Escrituras o apresentam como uma graça - a graça de contribuir. O ensinamento mais explícito sobre este assunto está em 2 Coríntios 8 , onde o apóstolo Paulo primorosamente instrui a igreja de Coríntio a respeito de dar, citando um belo exemplo da maneira de dar da igreja da Macedônia. Ele começa: “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus [referindo- se à graça de contribuir] , concedida às igrejas da Macedônia”; (v. 1) Para Paulo, contribuir é uma graça tão grande que ele mesmo usa a palavra grega cinco vezes neste pequeno texto do versículo 1 : “a graça” (charin),- versículo 4: “a graça” (cbaras ); versículo 6 : “esta graça” (charin), versículo 7: “abundeis nesta graça” (chariti ); e versículo 9: “a graça” (charin). Dar, ou contribuir, é uma questão de graça, do princípio ao fim, como veremos.
CONTRIBUICÃO VOLUNTÁRIA NA HISTÓRÍA DE ISRAEL Para se compreender o ensinamento dinâmico de Paulo sobre contri buição voluntária devemos recorrer às instruções bíblicas dadas a Israel
anteriormente. Hoje, há uma certa confusão a respeito, imagina- se algo como dez por cento, o que é um lamentável falso juízo. Na realidade, havia múltiplas exigências em Israel, que se tomaram consideravelmente mais numerosas.
O Dízimo do Senhor O dízimo fundamental era denominado dízimo do Senhor (ou o dízimo dos levitas, Nm 18.21-29) porque servia para sustentar os serviços da congregação). Levítico 27.30 diz: “Também todas as dízimas da terra, tanto do grão do campo, como do fruto das árvo res, são do Senhor: santas são ao Senhor”. Significava que um dízimo (dez por cento) de todos os produtos e animais do povo eram entre gues aos levitas. Nenhum israelita tinha qualquer opção quanto a isto. Um homem que não o pagasse estaria roubando a Deus. Malaquias 3.8 refere-se a isto, dizendo: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”.
O Dízimo Festivo Além dos dez por cento iniciais, havia um segundo dízimo, comumente chamado de dízimo festivo. De acordo com Deuteronômio 12.10,11,17,18, este dízimo teria efeito quando Israel conquistasse a Ter ra Prometida, porque outros dez por cento deveriam ser dados para a celebração anual, festejando com a família, amigos e servos. Consideran do-se que o propósito de Deus era perpetuar o ministério, o dízimo festivo servia para organizar a celebração religiosa e a comunidade do povo de Deus. Os dois dízimos juntos compreendiam uma porção econô mica substancial - vinte por cento obrigatórios.
O Dízimo do Pobre Mas ainda havia mais. Deuteronômio 14.28,29 ordena um terceiro dízimo, o dízimo do pobre: Ao fim de cada três anos tirarás todos os dízimos do fruto do terceiro ano, e os recolherás na tua cidade. Então, virá o levita (pois, não tem parte, nem herança contigo), o estrangeiro, o órfão e a viúva, que estão dentro da tua cidade, e comerão, e se fartarão, para
que o Senhor teu Deus te abençoe em todas as obras que as tuas mãos fizerem. Isto proveria o bem social daqueles que não podiam se prover a si mesmos. Como o dízimo era de dez por cento a cada três anos, equivalia a 3.3 por cento ao ano, perfazendo, assim, um total de 23 por cento anuais. Estes três dízimos obrigatórios financiavam 0 clero, um festival nacional e ajudavam os pobres - bastante, é 0 que poderíamos achar. Mas Levítico 19-9,10 ordenava ainda mais, já que 0 povo ainda era obrigado a deixar parte da colheita nos cantos de seus campos e impedido de colher todas as uvas de seus vinhedos, de modo a deixar as sobras para os pobres. Além disto, ainda havia outras taxas de tempo em tempo, como a taxa de um terço de sbekel (moeda hebraica) que teriam de pagar mais tarde, pelo material usado nas ofertas do Templo (Ne 10.32,33). Concluindo, exigia-se do povo de Deus um mínimo de 25 por cento ao ano!
Contribuição Voluntária Pode-se achar que 25 por cento era certamente 0 limite. Mas este era apenas 0 ponto que 0 dar de coração começava: a contribuição voluntá ria, ou as ofertas não- obrigatórias. Havia as primícias, nas quais um israelita, independente de amar a Deus, trazia as dádivas de suas colheitas ou de seu rebanho (Nm 18.11-13). O que havia de mais belo é que ele fazia isto antes do resto da colheita e ainda sem saber quanto iria colher. Dava 0 melhor para Deus, confiando que Ele traria 0 resto. Era uma oferta de fé e totalmente voluntária. Havia ainda a oferta alçada, que Deus pediu quando ordenou a Moisés a construção do Tabernáculo: “Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração 0 mover para isso, dele recebereis minha oferta” (Êx 25.1,2). Nada foi especificado, exceto que fosse voluntária e que partisse do coração. Aqui a reação foi tão grande que Moisés teve de proibi- los de trazer mais (Ex 36.2- 7). A dádiva de um coração repleto da graça de Deus, seja ela voluntária ou obrigatória, sempre foi ideal para 0 povo de Deus - antes e depois da vinda de Cristo. Quando um coração transborda em graça, um volume substancial da renda pessoal vai para Deus. (')
CONTRIBUICÃO VOLUNTÁRIA NO NOVO TESTAMENTO Conforme pudemos notar, Paulo inicia sua argumentação mantendo ele vado o exemplo da superabundante generosidade da empobrecida igreja da Macedônia: “Também, irmãos, fazemos conhecer a graça de Deus conhecida às igrejas da Macedônia; porque no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza de sua generosidade” (2 Co 8.1,2). Da expressão “a profunda pobreza deles” deriva-se o termo batisfera, nome que deu Jacques Cousteau ao navio usado para sondar as profundezas do oceano. O grande estudioso do grego, Alfred Plumer, traduziu como “sua profunda pobreza”, f ) A igreja da Macedônia estava no fundo, eles eram realmente pobres. Hoje nos imaginamos pobres, se temos de pensar duas vezes antes de ir jantar fora. A “saída americana” hoje é o cartão de crédito. Comprar coisas que você não precisa com o dinheiro que você não tem, para impressionar quem você não gosta. Mas isto não aconteceria com os cristãos da Macedônia. Eles não só eram terrivelmente pobres, mas também estavam “no meio de muita prova de tribulação” (v. 2 ). O significado literal é: “eles estavam sendo esmagados pelas dificuldades de suas vidas”. A cultura da vizinhança os rejeitava e os mantinha mais e mais esmagados, devido a sua devoção a Cristo. Eles se achavam numa impiedosa panela de pres são. Sua situação era impossível: triturados pela pobreza e enfrentando prova de tribulação. Mas, por fora desta situação, veio a incrível graça, e sua ex trema pobreza e provas de tribulação misturavam- se com uma transbordante alegria que “superabundou na grande riqueza de sua gene rosidade”. Esta foi a graça de contribuir. Isto é verdadeiramente curioso. Mas, se isto estabelece nossa creduli dade, ouça o que Paulo descreve nos versículos 3 e 4: “Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo- nos com muitos rogos, a graça de parti ciparem da assistência dos santos”. Eles deram acima de (literalmente: “contrário a”) suas posses. Crisóstomo maravilhou- se com esta frase: “Pedindo- nos, eles pediram a Paulo. Vamos, Paulo, tenha piedade! Não limite nossa obra”.
Contribuição voluntária nada tem a ver com a riqueza. Não é ditada pela capacidade. Tem a ver com a vontade de contribuir. Dar é visto como um privilégio. É estar alegremente interessado e apela à oportunidade de poder contribuir com mais. O que mais produz tal dádiva? Paulo responde no versículo 5, ao descre ver as linhas verticais e horizontais do compromisso das igrejas da Macedônia: “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas deram-se a si mesmos, primeiro ao Senhor, depois a nós pela vontade de Deus”. Sua notável dádiva foi resultado de se terem dado primeiro a Deus. É tão simples: quando tudo o que temos é dado a Deus, dar aos outros torna-se um reflexo natural de nossas almas. É fácil render parte, quando já temos o todo. Isto foi demonstrado na vida de um jovem norueguês chamado Peter Torjesen, quando, com a idade de dezessete anos, seu coração foi movido por um desafio para uma doação missionária, e ele abriu sua carteira e derramou todo o dinheiro como oferta. Refletindo, mais tarde, ele escreveu num pedaço de papel: “Og mit liv ” (“E minha vida”). (3) Significativamente, o jovem Torjesen continuou a levar uma vida frutífera como missionário na China. Os macedônios agiram da mesma maneira: deram seus corações a Deus e, em seguida, deram-se a si mesmos a seus amigos crentes que, por sua vez, acabaram por dar o que tinham à obra de Cristo. E neste ponto que a graça de contribuir deve começar - dar-se a si mesmo completamente a Deus. A graça de contribuir não pode existir sem isto (Rm 12.1).
A INFLUÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO VOLUNTÁRIA O exemplo brilhante da dádiva dos macedônios foi elevada pelo apósto lo, como forma de condenar e motivar os coríntios. Agora Paulo não deixa dúvidas sobre o que espera que aconteça: “O que nos levou a recomendar a Tito... que complete esta graça entre vós. Como, porém, em tudo manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra, como no saber e em todo cuidado e em nosso amor para convosco, assim, também abundeis nesta graça” (w. 6,7). Os coríntios eram um grupo abençoado que abundava em muitas coisas louváveis, além da graça de contribuir. Mas Paulo sabia que, a despeito de toda sua superabundância, eles nunca se tornariam o que podiam ser, até que
aprendessem essa graça. O fato espiritual da obediência é crescer em maturi dade e no compromisso de dar ao Senhor. Deus pode ter nosso dinheiro e não ter nossos corações. Jesus disse: “Porque onde está o teu tesouro, estará também o teu coração” (Mt 6.21). Os espectros dos gigantes caídos de Wall Street não são os únicos a anunciar os perigos do dinheiro. O Novo Testamento está repleto de repeti das advertências, muitas das quais saíram dos lábios do próprio Jesus, que ensinava a seus ouvintes sobre o Céu e o inferno, imoralidade sexual e violência. Depois que o jovem saiu, lamentando- se porque Jesus lhe dissera para vender tudo o que tinha, o Mestre disse a seus discípulos: “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Mc 10.25). O que dizia é que é impossível para um homem que crê em riquezas entrar nos Céus. Graças por Ele ter acrescentado uma linha final: “Para os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível” (w. 27). Na verdade, Jesus assim apresenta a riqueza: se dependemos dela mais do que de Deus, onde estará o nosso futuro? No fim do Sermão do Monte, Ele recomenda: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam” (Mt 6.19,20). Pouco mais tarde, Ele adver te: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas” (Mt 6.24). E para um homem que lutava por uma herança Cristo clamou: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste da abundância dos bens que ele possui” (Lc 12.15). Então, ele relatou a história do homem rico que construiu celeiros maiores e morreu na mesma noite, terminando sua parábola com um solene pronunci amento: “Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” ( v .2 1 ) .
Os “ricos para com Deus” são aqueles que se dão não apenas a si mes mos, mas também suas riquezas - ajuntando, assim, tesouros no céu. A chave da libertação do poder do materialismo não é uma fuga da cultura. Abandonar Wall Street, por exemplo, ou deixar o bem- estar da nação para os outros. E, sim, a graça de contribuir.
A graça de contribuir vai além do dízimo. Ela afeta o estilo de vida de cada um. Há coisas que não podemos ter e há coisas predeterminadas quando a negligenciamos. Como lembrou C. S. Lewis: Se o que gastamos em conforto, luxo, divertimento etc., depende dos padrões entre aqueles com a mesma renda que nós, talvez estejamos dando muito pouco. Se nossa caridade não nos apertar, ou não nos dificultar, eu diria que é muito pequena. Tem de haver coisas que gostaríamos de fazer e não podemos, porque nossas despesas com a caridade não nos permitem. (4) Doadores desmoralizam o poder do dinheiro. Eles atraem a graça de Deus, para fluir através de si. É possível que você tenha atingido uma certa estabilidade espiritual, e agora esteja surpreso. Afinal de contas, você freqüenta a igreja com assiduida de, sente-se bem na comunhão com os amigos cristãos, já leu toda a sua Bíblia e ora regularmente. O problema é que você não tem ofertado. Deus não tem obtido esta parte de você. Se for assim, você está precisando da graça de contribuir: ofertar as primícias, que consiste ofertar a Deus o melhor de seus frutos, crendo que Ele proverá o restante; a alegria da oferta alçada, que os israelitas experimentaram, quando Moisés teve que lhes dizer: “Parem!”; a graça de contribuir das igrejas macedônias, cuja liberalidade superabundou quando eles imploraram pela oportunidade de dar mais. O apóstolo atingiu seu objetivo de forma convincente, mas ele a descreve com uma suprema ilustração: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tomásseis ricos” (v. 9). Embora Jesus pudesse pôr suas mãos em todas as estrelas, Ele se esvaziou e tornou- se pobre como um servo na Terra por nós. Este é o programa de “atendimento”, e é o padrão para nós. Os coríntios não eram sensíveis à contribuição, por temor ou por algum tipo de apelo financeiro mágico. Em vez disto este era o extremo exemplo de oferta: “a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo” - que produziu a graça da contribuição em suas vidas. Aconteceu apenas por causa de Jesus.
A DISCIPLINA DA OFERTA Devemos compreender que a graça de Deus em nossas vidas requer disciplinas. É por esta razão que o grande apóstolo da graça diz: “Exercita-te
pessoalmente na piedade” (1 Tm 4.7). Também deve haver disciplina para a contribuição.
Disciplina Mental Antes de compreendermos qualquer disciplina sobre a aparência externa da contribuição, devemos ter uma compreensão disciplinada sobre o que é contribuir. Em primeiro lugar, você deve ter em mente que contribuir é uma obra meritória que vai melhorar sua posição diante de Deus. De forma idêntica, a contribuição não lhe fará melhor que os outros cristãos. Em segundo lugar, você precisa entender que a contribuição atrairá favores de Deus! Jesus disse: “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque, com a medida com que tiverdes medido vos medirão também” (Lc 6.38). Da mesma forma, Paulo escreveu: “E isto afirmo: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará” (2 Co 9.6). Reconhecidamente, estas bênçãos são essencialmente espirituais. Mas o que você preferiria ter? Uma bênção espiritual ou uma gorda conta bancária, com um novo iate? Em terceiro lugar, você precisa ter em mente que a oferta que agrada a Deus é generosa. Como já vimos, as igrejas da Macedônia deram o mais profundo de sua pobreza. Podemos ainda refletir proveitosamente sobre o que disse Jesus a respeito da viúva pobre que ofertou apenas uma fração de centavo: “Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que fizeram todos os ofertantes” (Mc 12.43). Em quarto lugar, você tem de entender que o que você oferta é determi nado entre você Deus. Ofertar nunca deve ser decidido casualmente de forma petulante, mas através de uma oração séria - perguntando a Deus o que Ele quer que você oferte.
Disciplina Volitiva Com a disciplina da oferta firmada na mente, o caminho está aberto para a ação.
De início, o ato de ofertar deve ser acompanhado pela oferta de si mesmo ao Senhor, da mesma forma que as igrejas da Macedônia, que “deram a si mesmos primeiro ao Senhor” (2 Co 8.5). Isto deve ser feito em silêncio, não de forma que alguém veja nossa atitude piedosa de louvor. E dar-se a si mesmo é, sem dúvida, uma forma de louvor (Rm 12.1). Em segundo lugar, é extremamente recomendável, à luz dos grandes requisitos das ofertas impostas ao antigo povo de Deus (os israelitas), que todos observem os primeiros dez por cento como o ponto de partida da oferta. E, no caso da oferta voluntária dos macedônios, a importância deve ter sido muito além dos dez por cento, por sua “extrema pobreza” (2 Co 8.2). Em terceiro lugar, a oferta deve ser regular. Paulo avisou a estes mesmos coríntios em outra ocasião: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for” (1 Co 16.2). O apóstolo sabia que a oferta regular, sistemática, ajudaria o povo a cumprir suas obrigações regulares e a maioria das emergências. Em quarto lugar, você deve começar a ofertar já. A tendência natural é não fazer ofertas até que se sinta capaz de fazê-las. Tal maneira de pensar impede muitas pessoas de ofertarem para sempre. Um pregador veio visitar um fazendeiro e perguntou: “Se o senhor tivesse duzentos dólares, daria cem dólares ao Senhor?” “Daria”. “Se tivesse duas vacas, daria uma ao Senhor?” “Claro”. “Se tivesse dois porcos, daria um ao Senhor?” O fazendeiro argumentou: “Isto não é correto! Sabe? Eu tenho dois porcos”. (5) Ofertar não tem de ser apenas regular, mas deve corresponder à necessi dade espontânea, como a dos macedônios e de Maria de Betânia ao ungir Jesus tão prodigamente, dando tudo o que possuíam.
Os céus rejeitam a tradição de gentilmente calcular o menos e o mais. (6)
Finalmente, nossa oferta deve ser feita com alegria, “porque Deus ama quem dá com alegria” (2 Co 9.7). Como somos lembrados constantemente, “com alegria” pode ser traduzido por “contente”, sugerindo a alegria que sobressai sobre toda restrição. O ato de ofertar é um estado de graça. Fazemos bem ao relembrar nosso Senhor Jesus, ao dizer: “Mais bem- aventurado é dar que receber” (At 20.35)Que possamos ser fiéis disciplinados em dar tudo o que possuímos a Deus!
D i s c i p u n a d o T e s t e m u n h o
Ô
uando minha esposa e eu estamos no sul da Califórnia, comumente planejamos uma viagem até os vendedores de caranguejos em Newpi >11 Beach, para um delicioso jantar de frutos do mar, servido em pratos de papel. Depois do jantar, damos uma volta pela orla marítima, para ver o surfistas e dirigimos até a Península. Pegamos um barco até a ilha de Balboa, para a sobremesa. Ao atravessarmos o porto, invariavelmente pensamos em Jim. Normalmente, digo a minha mulher: “Jim costumava comandar estes barcos”, e, então, eu e ela nos envolvemos em agradáveis lembranças que nada têm a ver com o oceano. Quando conheci Jim, em 1975, ele era um orgulhoso e auto-suficiente executivo aposentado, de pouca utilidade para o Cristianismo, sendo, muitas vezes, até brigão. Seu apelido, “Big Jim” não era por seu tamanho (talvez tivesse l,70m) mas pela força de sua personalidade. Ele suspeitava de mim e criticava os que tinham fé em Cristo. Eramos adversários nos treinos de lutas, e nos tornamos amigos. Nossas conversas revelaram que ele tinha necessida des espirituais conscientes e um interesse oculto em Cristo. E foi assim que o assunto surgiu, em agosto de 1976. Tive uma notável conversa com Jim, na privacidade de sua sala de estar. Lágrimas afloraram em seus olhos e começaram a rolar em seu rosto, quando ele disse: “Eu não sou bom. Mas quero Cristo, se Ele me aceitar”. Então oramos juntos. Jim estava agitado. A primeira vez que ele foi à igreja, comentou: “Pastor, que sermão danado!”. Mas ele era aprendiz e se tornou um discípulo, e algumas, das arestas foram desaparecendo.
Minha melhor lembrança de Jim é dele sentado na areia, de pernas cruzadas e queimado de sol (como um garoto de praia). Trabalhando no sistema de evangelismo pessoal da igreja, rechaçava todos os conselhos para ir à sua casa descansar, dizendo: “Depois de tudo que Cristo fez por mim, isto é o mínimo que posso fazer”. Esta é, na verdade, a última lembrança que guardo dele, porque, uma semana depois, quando peguei o telefone para convidá- lo a jantar fora, disseram- me que Jim havia falecido, sentado na mesma cadeira em que o vi aceitar a Cristo.
ALEGRIAS "PROPORCIONAIS" Que doces lembranças! Principalmente porque não são profissionais, mas intensamente pessoais. Num retrospecto, as mais duradouras alegrias espirituais de minha família vieram através dos testemunhos pessoais de cada dia, como o de Susie, professora de nossa filha Holly, no jardim de infância, algo maravilhoso. Susie acabou aceitando a Cristo e tornando-se grande amiga nossa. Tínhamos um vizinho, John, que era professor de artes industriais. Um homem simpático que, depois de muitos anos de amizade entre nossas famílias, tornou- se cristão e, mais tarde, diácono em nossa igreja. Outra lembrança particularmente guardada é a de nosso carteiro, Damon, um ex- fuzileiro naval, e sua jovem esposa, Bobbie. Nossa saudação diária criou uma amizade que culminou com a vinda de Bobbie à igreja, através de um estudo bíblico para mulheres, e Damon, fazendo o mesmo num grupo de homens. Nada, em meus anos de ministério, deu a mim e à minha esposa mais alegria do que ver nossos vizinhos, Jamie e Deby Flowers crescerem num profundo relacionamento com Cristo e tornando-se, mais tarde, um autênti co testemunho na igreja, na comunidade e no círculo de trabalho (você encontrará seu testemunho no capítulo “referências” deste livro - “O Teste munho de James e Deby Flowers”). Eu e minha esposa descobrimos que as maiores alegrias de nosso minis tério pastoral não vieram de extraordinários acontecimentos (como um lou vor excepcional ou a fundação de um grande projeto arquitetônico) mas dos testemunhos diários de pessoas - das coisas que qualquer cristão pode fazer, a despeito de dons e de chamada.
A este respeito, é altamente significativo que André, um dos nomes mais relacionados a testemunhos na Bíblia, era um homem que compartilhava Cristo de maneiras patentemente comuns. Na realidade, parece haver alguma poesia divina intencional em seu nome, pois “André” vem da raiz grega andros que significa “homem”. Desta forma, ele é um exemplo para todos que seguiram a Cristo. André é o que todo homem deve ser ao dar testemu nho de Cristo. Assim, uma olhada em sua vida irá desafiar e motivar a todos nós, com propriedade. Os evangelhos nos contam que André estava presente no andar de baixo do ministério de Jesus. Quando ele encontrou Jesus, já era um devotado à causa profética de João Batista (Jo 1.35), o que indica que era um homem espiritualmente sensível e reconhecia que os dias eram maus. Um homem que havia sido batizado em arrependimento por seus pecados e que estava à espera do Messias. Ele ainda tinha, como diferença, o fato de ser irmão de Simão Pedro, que em breve seria o líder do grupo apostólico (Jo 1.40). Mas o principal motivo da fama de André era que ele, juntamente com João, havia sido primeiro discípulo a seguir Jesus. A igreja dos primeiros dias reconheceu este fato e lhe honrou com o título de Protokletos, que significa “o primeiro chamado”. (!) No entanto, a despeito de sua invejável iniciação, André nunca chegou a ganhar destaque entre os discípulos. Ele era excluído do círculo de Pedro, Tiago e João, e perdeu as grandes experiências que eles compartilharam com o Mestre: a Transfiguração, a cura da filha de Jairo, a angústia de Jesus no Getsêmani. E mais: ele não era um grande líder. Não pregou nenhum sermão digno de ser registrado. Não escreveu nenhuma epístola e não há registro de nenhum milagre por ele realizado. Ele parece não ter tido nenhum arrojo como seu irmão Pedro e nunca aparece em primeiro plano. Mas teve uma diferença, uma grande diferença: ele abundou em trazer outros a Cristo! É interessante que esta distinção humilde o tornou benquisto entre todas as culturas, de modo que hoje é o padroeiro de três nações diferentes.f) Eusébio, em sua História Eclesiástica (3.1,1) alega que André, mais tarde, foi para Cítia, a terra ao norte do mar Negro, entre o Danúbio e os rios Tanais, que hoje fazem parte da moderna Rússia. Outra tradição o fez padroeiro da Grécia, porque se diz que ele foi martirizado lá, numa cruz em forma de X, onde padeceu por três dias, louvando a Deus e orando por seus inimigos. O terceiro país que reclama por André é a Escócia, na fantástica suposição de
que um monge do século VIII tenha trazido as relíquias de André (três dedos de sua mão direita, um osso do braço, um dente e uma rótula) para o lugar que hoje é Santo André. Os escoceses iam para a batalha com uma cruz branca em forma de X acima de suas cabeças, no céu azul. Desde então, a cruz branca de Santo André num céu azul é o símbolo da Escócia. Terá André realmente ido para a Grécia, ou Rússia, ou Escócia? Ninguém sabe. Então, por que os três países clamam por ele? A resposta está no seu caráter cativante, como registram as Escrituras. Era um homem de coração grandioso, de habilidades medianas, que gostava de apresentar outras pesso as a Cristo. O extraordinário coração evangelístico de André fez com que seu nome não se apagasse, nem perdesse a beleza que faz com que as nações o reivindiquem. O coração de André recomenda- se a si mesmo a todo homem. E serve de modelo para o que tem de ser a experiência da média dos cristãos.
O EXTRAORDINÁRIO CORAÇÃO SIMPLES DE ANDRÉ Um Coração Bem Informado André conheceu Cristo pessoalmente e desenvolveu um conhecimento íntimo sobre Ele. Tudo aconteceu quando André e outro discípulo estavam ao lado de João Batista. Jesus ia passando, e João disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1.36), apressando, assim, sua decisão de seguir a Jesus, e passou o resto do dia com ele (w. 39,40). Embora não tenha ficado registrado o assunto da conversa, isto foi a linha divisória para André. A encantadora humanidade do Deus encarnado elevou os horizontes espirituais de André e animou sua obediência. André ouviu Jesus falar palavras que eram as mais verdadeiras que já tinha ouvido, e seu coração se inflamou. Ele agora conhe cia e amava a Jesus Cristo. A reação do coração de André nasceu com seu novo conhecimento de Cristo. Era o caso de todos os outros discípulos. Assim aconteceu: Cristo foi conhecido e a vida deles abundou numa nova dimensão de espiritualidade. Quando o Peregrino, de John Bunyan, encontrou a Cristo nos pés da cruz, sua alegria foi tão grande que ele queria gritar para as árvores, estrelas, rios e pássaros. (3)
George Whitefield, evangelista do Grande Despertamento, registrou em seu diário o mesmo fenômeno, quando encontrou Cristo: Oh! com que alegria - alegria indizível - a mesma que estava cheia de grande glória. Assim estava repleta minha alma... Certamente, era o dia de minhas bodas - um dia para permanecer eternamente em minha lembrança! No princípio, minha alegria era como uma maré cheia, e transbordava! (4) Meu coração ressoa estas palavras, porque foi a minha experiência ao encontrar Cristo. Na realidade, alguns de meus amigos bem intencionados tentaram me conter, dizendo: “Estamos felizes por você... Mas vá com calma!” Eu não conseguia me deter, pois, ao encontrar Jesus, experimentei da motiva ção inicial e, também, da qualificação para compartilhá- lo. Não podemos permitir que a natureza da verdade nos insensibilize até sua profundidade, que é a seguinte: quanto mais imediato e pessoal é nosso conhecimento com Cristo, mais natural é compartilhá- lo com os outros. Por esta razão, aqueles que encontraram Cristo recentemente muitas vezes são tão loquazes e bemsucedidos em conduzir outras pessoas para Ele, a despeito da ausência de argumentos. Se você conhece a Cristo, como o simples André, tem as qualidades essenciais no coração para compartilhá- lo. Mesmo que você não tenha as respostas exatas! E o segredo para uma efecácia continuada é um perpétuo frescor no seu crescente conhecimento sobre Ele.
Um Coração Dominado A segunda característica do ex traordinário coração de André é que ele era dominado por Cristo. “Ele achou primeiro ao seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo)” 0o 1.41). Certamente, André tinha a idéia correta! Ao contrário do “Cristo” esculpi do, o Cristo das Escrituras é tão encantador, tão absolutamente diferente dos estereótipos que, quando é verdadeiramente visto, atrai o mais resistente a Ele mesmo. Embora homens e mulheres tenham sempre resistido a Cristo, e ainda o façam, há milhares que vêm a Ele, quando compreendem a verdade a seu respeito.
Se quisermos um coração como o de André, temos de expor repetida mente a nós mesmos às realidades cruas de Cristo, conforme relatadas nos evangelhos. Corações dominados atraem outras pessoas para Cristo.
Um Coração Abnegado André tinha um coração inteligente, quebrantado e notavelmente abne gado. O evangelho de João mostra: Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido a Jesus. Ele achou primeiro ao seu próprio irmão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cris to), e o levou ajesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). 00 1.40-42) O que podemos observar aqui, e está substanciado por outros evange lhos, é que André era comumente identificado como “o irmão de Simão Pedro”, As listas apostólicas em Mateus 10.2-4 e Lucas 6.14-16 o identificam desta forma. O relato de João sobre a alimentação dos cinco mil homens, igualmente, identifica-o como o “irmão de Simão Pedro” ( 6 .8 ). Todos conheciam o valentão Pedro. Ele normalmente atraia pessoas para si, mas André se ofuscava, especialmente quando o grandalhão estava por perto. Era uma espécie de cor-de-malva. Fácil de não ser notado. Um homem inferior se teria anulado aqui. Tendo vivido com Pedro toda sua vida, sabia que só haveria um lugar para ele, se trouxesse Pedro até Cristo: o último! Mas André era livre de egoísmo e apresentou Pedro de qualquer jeito. E Pedro tornou- se o maior, sem dúvida! Existem homens que só se ajuntarão a um exército se puderem ser oficiais. Que só divulgarão o evangelho se puderem ser evangelistas. Mas o verdadeiro coração evangelista não conhece o egoísmo. O coração de André era talvez comum, mas extraordinário em seu desprendimento.
Um Coração Otimista O quarto elemento no coração de André era seu otimismo a respeito do que estava para acontecer, quando os problemas eram trazidos a Cristo. Foi André que, na ocasião em que Felipe demonstrou desânimo diante da possi
bilidade de não alimentar cinco mil, sugeriu a Cristo os cinco pães e os dois peixes do rapaz (Jo 6.5-9). André pode ter parecido louco por sua sugestão, mas ele sabia que Cristo podia usar poderosamente tudo que lhe era dado. O resultado foi estupendo - o maior piquenique da História! Depois disto, o otimismo de André não tinha barreiras. Nossa atitude faz toda a diferença para trazer pessoas a Cristo. A crença na plena capacidade de Cristo alimentou as grandes obras de Wesley e Whitefield. Na verdade, toda grande obra evangélica contou com este otimismo em sua essência Somos otimistas com relação ao que Cristo pode fazer? Se formos, vê-loemos mudar o ordinário em extraordinário, exatamente como o viu o simples André.
Um Coração Expansivo A característica final que notaremos no coração de André é a de ser expansivo. João 12.20-22 preserva uma vinheta que demonstra este aspecto: Ora, entre os que subiram para adorar durante a festa, havia alguns gregos: estes, pois, se dirigiram a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e lhe rogaram: Senhor, queremos ver Jesus. Filipe foi dizê-lo a André, e André e Filipe o comunicaram a Jesus.
Os gregos que queriam ver Jesus eram, obviamente, gentios e, assim, amaldiçoados aos tradicionais olhos judeus. Filipe não estava seguro acerca do que fazer, com relação a seu pedido, então consultou André. Este, sem hesitação, foi direto a Jesus. André tem a grande distinção de ser o primeiro discípulo a aceitar que Jesus é a resposta para todos e a aplicar a universalida de do ministério de Jesus. Não é de se estranhar o fato de ele ser o padroeiro da Grécia, da Rússia e da Escócia.
ESTÍMULO EXTRAORDINÁRIO Que estímulo há, aqui, para nós? André era um genuíno homem comum. Ele não tinha uma educação como o doutor Lucas. Não possuía um grande intelecto, como o apóstolo Paulo. Talvez nada tivesse da personalidade e oratória do seu célebre irmão. Mas, à sua própria maneira, ele ajudou a formar o mundo cristão, de forma surpreendente.
Ao pensarmos em pessoas trazidas a Cristo, lembramos de André. Toda cidade, de qualquer tamanho, tem uma igreja com o nome de Santo André. A Associação Billy Graham nos estimulou a trazer outras pessoas para sua cruzada através da “Operação André”. André é um dos nomes mais doces da cristandade. O coração extraordinário de André era sábio, dedicado, sem egoísmo, otimista e expansivo. O coração de um cristão comum pode ter, se quiser, a humildade de se render à obra do Espírito. O de André não só desafia, mas consagra a vida comum, de todos os dias. As maiores alegrias não estão nos acontecimentos extraordinários do ministério, mas nos caminhos normais dos testemunhos de todo dia - em trazer pessoas para Cristo.
O EVANGELISMO DO COMUM ANDRÉ As estatísticas demonstram que o evangelismo pessoal do comum André é a forma mais efetiva de se seguir. Recentemente, The American Institute of Church Growth (“Instituto Americano para o Crescimento da Igreja”) pesquisou oito mil freqüentadores de igrejas e descobriu que um a dois por cento compõem- se de pessoas com necessidades especiais; dois a três por cento vieram porque gostaram da programação da igreja; um a dois por cento vieram em resposta ao esforço de visitação; quatro a cinco por cento foram tocados pela escola dominical; cinco por cento vieram através de cruzadas evangelísticas e de TV; e a grande maioria, de 75 a 90 por cento, veio através da influência de amigos ou parentes.(5) Claramente, o contato pessoal do comum André é o aspecto mais importante do evangelismo, ultrapassando, muitas vezes, as técnicas institucionais. Além disso, muitos ministérios são uma espécie de organização dedicada a equipar a igreja no evangelismo. Diz-se que cerca de um por cento recebe a missão de proclamar o evangelismo por pregação; cinco a dez por cento, pelo testemunho frontal; enquanto cem por cento podem praticar o evangelismo pessoal. (6) A implicação é clara: enquanto todas as formas de evangelismo são importantes para a igreja, de longe o estilo do comum André, de “ganhar um de cada vez”, é o mais importante e, por conseguinte, o mais eficiente.
A DISCIPLINA DO TESTEMUNHO Isto significa que todos sabem, se quiserem, como conduzir outra pessoa a Cristo. Aqueles, entre nós, que foram envolvidos pela igreja necessitam de
um trabalho de oração, ao se igualar a André, praticando a disciplina do testemunho.
O Valor dos Relacionamentos O Devemos compreender que temos um Deus soberano que orde na toda a vida. Inclusive nossos relacionamentos e amizades, assim como os encontros casuais que não são uma lista de acidentes soci ais. Deus nos colocou em nossas famílias, vizinhanças, locais de trabalho, por uma razão: para estarmos próximos de pessoas que Ele quer que influenciemos a Cristo. Susie, a professora de nossa filha no jardim de infância, não foi um acidente pessoal. Nem Damon, nosso carteiro, ou Jamie e Debie, nossos vizinhos e amigos queridos. Toda pessoa com que nos deparamos é uma alma eterna de imenso valor. Temos de ver com o mesmo peso com o qual Deus vê. Como C. S. Lewis, o grande dignatário de Oxford, disse memoravelmente: E um sério problema viver numa sociedade de possíveis deuses e deusas. Lembrar que a pessoa mais vazia e desinteressante, com quem você conversa, pode um dia ser a criatura que você vê agora, fortemente motivado a louvar, é uma coisa que impressiona.Talvez, para você, isso poderá parecer até um pe sadelo. Durante todo o dia, a um certo grau, estamos ajudando um ao outro, em direção a estes destinos. É na luz destas possi bilidades esmagadoras que devemos conduzir tudo o que faze mos uns com os outros. Todas as amizades, todos os amores, todas as nossas atitudes, toda a política são coisas de nosso universo natural. Nesta altura não há pessoas comuns. Você nunca falou com um mero mortal. Nações, culturas, artes, civili zação - isto é mortal e suas vidas estão para as nossas, assim como a vida de um mosquito. Mas são imortais aqueles com quem nós brincamos, trabalhamos, casamos, criticamos e ex ploramos - horrores imortais ou esplendores eternos. (8)
Identificando Relações 0 Todos nós temos uma rede de relações complexa, construída ao redor de quatro contatos: biológico (parentes e família e, por exemplo, a família da igreja), geográfica (onde vivemos), vocacional (com quem trabalhamos) e relacional (com quem nos divertimos). Precisamos desco
brir nossas redes, fazer uma lista de possíveis contatos e começar a orar por eles.
Investindo em Relacionamentos (10) Finalmente, enquanto oramos, temos de investir nossos tesouros, tempo e talento em relacionamentos. • Ficar pessoalmente envolvidos na vida dos outros. Planejar em gastar um tempo significativo com aqueles que gostaríamos de alcançar e, então, ter certeza de que o plano faz parte de sua agenda. • Convidar seus amigos para almoçar ou jantar fora, ou para um café em sua casa. • Fazer programas juntos. Assistir exposição de artes. Sair para pescar. • Usar dias especiais para compartilhar seus interesses: aniversários, formaturas, feriados, casamentos, nascimentos. Visita ou escrever um bilhete. • Entrar para um clube de interesse especial: jardinagem, caça, culinária, artesanato. • Oferecer-se para treinar meninos ou meninas; ajudar nos estu dos, dar seu tempo para um hospital ou uma das várias instituições de caridade. • Franquear sua casa para os vizinhos. Ser a casa mais hospitaleira do bairro, para as crianças e os adultos. Todo dia eles passam por mim; podem ver em seus olhos; Pessoas vazias, cheias de cuidado. Dirigindose quem sabe para onde. Carregam suas próprias dores, Vivendo de medo em medo. O riso esconde gritos silenciosos, Que sóJesus ouve.
As pessoas precisam do Senhor. As pessoas precisam do Senhor.
Nofim dos sonhosfrustrados, Ele é a porta aberta.
A? pessoas precisam do Senhor. A? pessoas precisam do Senhor. Quando iremos reconhecer Que as pessoas precisam do Senhor?
(Grei Nelson e Phil McHugh).
D is c ipl in a d o M in is t é r io
ara homens que clamam o nome de Cristo, há dois caminhos na vida. O primeiro é cultivar um coração pequeno. Este, de longe, parece ser o mais seguro, uma vez que diminui as tristezas da vida. Se nosso desejo é escapar dos problemas da existência humana, a fórmula é simples: evite envolver-se com relações. Não se dê aos outros e nem abrace seriamente ideais elevados. Fazendo assim, escaparemos de uma hoste de aflições. Este princípio de vida apoia-se ainda em outras lógicas: cultive a surdez, e se esquivará de ouvir as diferenças da vida; cultive a cegueira, e evitará as cenas tristes. Se desejamos atravessar a vida com um mínimo de problemas, tudo que devemos fazer é vendar os olhos. É o que muitos fazem, mesmo os que se dizem cristãos, para atravessar a vida felizes. Eles alcançaram a peque nez de coração. O outro caminho é cultivar um coração dedicado ao ministério: abra-se para os outros, e estará suscetível a uma lista de tristezas raramente imagináveis e a um coração contraído pela dor; amplie e enobreça seus ideais, e sua vulnerabilidade crescerá na mesma proporção. Uma frase do diário de James Gilmour, missionário pioneiro na Mongólia, escrita no ocaso de sua carreira, ilustra o assunto: “Na aparên cia dos convertidos, não vi resultado algum. Não descobri, pelo menos no que pude observar, alguém que queira ser cristão”. Palavras doídas. Mas a profundidade da dor de Gilmour só pode ser pecebida vagamente, até que passemos às palavras de abertura do diário,escritas quando ele che gou à Mongólia: “Várias cabanas à vista. Quando serei capaz de falar com
essas pessoas? Ó, Senhor, pelo Espírito, sugira- me como chegar até eles e como devo preparar- me para ensinar a vida e o amor de Jesus Cristo” “Não descobri, pelo menos no que pude observar, alguém que queira ser cristão”. (:) Suas palavras vibrantes fizeram esvair o sangue de sua vida. Naturalmen te, pensamos: “Pobre Gilmour”. Porém, a causa estava no próprio Gilmour. Ele tinha um “problema”: um coração generoso. Jamais teria conquistado aquele povo, não fosse o seu coração dedicado ao ministério. Tivesse dackX ouvidos ao conselho dos amigos, permaneceria na confortável Inglaterrafeta^o vez de ir para uma terra hostil. Alargue seu coração, cultive- o, discipline- se para o minkt v óc C k a r á ampliando sua experiência na dor. Este é um axioma es^m^a^mcontes tável. Ninguém que tenha cultivado um coração Qu t {ymhistério viveu para contar sobre uma vida de felicidade. Coràç' r t ó ^a p o s , embora a salvo e protegidos, não contribuem para naeSrMNmiém se beneficia com visões restritas. Por outro lado, corações^qu^OTaçam as disciplinas do ministério - ainda que v ul ne r ^v ^- ím j^ós mais satisfeitos e os que deixam suas marcas no mundo.\ Cultive a surdez e nunepMvii discordância, mas também não poderá apreciar a m e l o d i a d e bma grande sinfonia; cultive a cegueira, e jamais verá o feio/JM^Qrç£>em deixará de ver a beleza da criação de Deus; evite escalar@mmTaqhà
DISCIPLINADO PARA O TRABALHO 0 evangelho de João conta que Jesus, após batizar na Judéia, decidiu regressar à sua região de origem, a Galiléia, julgando necessário passar por Samaria, no caminho de Sicar. João detalha: “Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta" 0o 4.6). A hora sexta era o meio- dia, hora do almoço. Então, o Senhor mandou os discípulos à cidade comprar mantimentos, enquanto Ele, exausto, sentava à beira da fonte para descansar. A expressão “cansado da viagem” indica a prostração comum ao homem depois de um trabalho árduo, f ) Ele estava exausto, e por uma boa razão. Uma olhada nos evangelhos revela que Ele raramente dispunha de tempo para si, a menos que se afastasse de tudo e de todos. Quando não estava sob o aperto das multidões, achava-se ministrando aos Doze, ao círculo fechado dos trêsou ao irreprimível Pedro. E era constante o seu caminhar pelas estradas poeirentas da Palestina. Certa vez exclamou: “As raposas têm seus covis e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8.20). Não é de admirar que estivesse mais cansado que seus discípulos, rendido à fadiga mental e ao desgaste físico. Era agradável estar ao calor do sol, sem se mover. E bem provável que o Senhor estivesse com os olhos fechados, quando percebeu alguém se aproxi mando e levantou os olhos, deparando-se com uma mulher samaritana. Teria sido fácil para Ele tornar a cerrar as pálpebras, dizendo para si mesmo: “Estive ministrando a milhares de pessoas. Ela está só... apenas uma pessoa. E eu preciso descansar. Se eu não cuidar de mim, quem o fará?” No entanto, Jesus buscou em seu coração energia para um dos mais espetaculares casos de abordagem espiritual já registrado. O coração do Mestre era tão dedicado às almas, que Ele ainda conseguiu reunir forças para ministrar, mesmo estando nos limites de sua capacidade física. As pessoas que compartilham das disciplinas do coração de Cristo com certeza também o conseguirão. Já foi dito que o mundo é governado por homens cansados, e é verdade, porque observamos que o país é governado por líderes políticos cansados, que as guerras são ganhas por generais cansados, que a paz é garantida por diplomatas cansados e que as leis são elaboradas por legisladores cansados. A razão é que tais líderes querem aparecer, para tornarem- se dignos de nota.
Da mesma forma, o mundo cristão recebe ministração de pessoas cansa das. A Europa Oriental está sendo evangelizada por missionários cansados que tentam aproveitar todas as oportunidades. Mostre uma grande igreja, e eu lhe mostrarei pessoas cansadas, tanto à frente como por trás da cena, porque a grandeza depende de pessoas que estejam prontas para agir sempre que a situação exija. Jamais faremos algo grandioso para Deus sem o desejo de nos oferecermos, mesmo esgotados até os ossos, à causa do Evangelho. O exemplo de Cristo ensina que é indispensável ao ministério um cora ção laborioso. Paulo possuía um coração assim: “Porque, vos recordais, ir mãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamando o evangelho de Deus” (1 Ts 2.9). O trabalho apostólico é um tema proeminente em Paulo, como revela aos coríntios: “Em trabalhos e fadigas, em vigília muitas vezes: em fome e sede, em jejuns muitas vezes; em frio e nudez” (2 Co 11.27). Qualquer um que já tenha feito alguma coisa para Deus possui um coração laborioso - sem exceção. Diz-se que Lutero trabalhava tão pesado que freqüentemente caía na cama sem ter sequer tempo para mudar os lençóis até durante um ano! A oração de D. L. Moody certa vez ao deitar-se foi apenas: “Senhor, estou cansado. Amém”. Grandes corações são aqueles laboriosos que, embora extenuados, estão prontos a se entregar o quanto necessário. São corações disciplinados para o labor, pois atuam regularmente além das zonas de conforto - colocam-se em pontos vulneráveis, assumem compromissos onerosos, cansam-se pela causa de Cristo, pagam o preço. Vão de encontro a mares revoltos, mas suas velas se enchem com o sopro do Espírito de Deus.
DISCIPLINADO PARA ALCANÇAR PESSOAS A conversa que se seguiu, entre Jesus e a samaritana, revela que um coração disciplinado para o ministério não só trabalha duro como cruza difíceis barreiras de relacionamento para alcançar as pessoas: “Nisto veio uma mulher samaritana tirar água. Disse- lhe Jesus: Dá- me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade, para comprar alimentos. Então lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo judeu, pedes beber a mim que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?” (Jo 4.7-9). As diferenças raciais têm criado algumas das barreiras mais assustadoras deste mundo.
O bispo australiano John Reed, da Igreja Anglicana, relata que estav;i dirigindo um ônibus, levando uma mistura de rapazes brancos e negros para uma excursão. Quando embarcaram, os brancos tomaram um lado, e os negros, o outro. E, no caminho, trocavam zombarias, numa crescente intensi dade. Finalmente, Reed não suportou mais. Parou o ônibus, mandou que todos descessem, colocou- se na porta e obrigou cada um dos rapazes a dizer: “Eu sou verde”, antes de deixá-los subir. Deu algum trabalho, mas finalmente todos voltaram a embarcar. O bispo Reed estava satisfeito com o que conseguira, até que ouviu alguém dizer lá no fundo: “Tudo bem: verdes-claros deste lado e verdes-escuros do outro!” O comportamento de Jesus despertou a curiosidade da mulher samaritana. Todavia, para os judeus, era ainda mais surpreendente. O ódio entre Judéia e Samaria iniciara há mais de quatrocentos anos, e concentrava- se na pureza racial, porque, enquanto os judeus a tinham mantido durante o cativeiro na Babilônia, os samaritanos perderam a sua devido a casamentos com os inva sores assírios. Aos olhos dos judeus isto era imperdoável, e olhavam com desprezo os samaritanos. Profeticamente, os samaritanos construíram um templo rival no monte Gerizim, que os judeus destruíram no tempo dos macabeus. Portanto, nos tempos de Jesus o ódio estava enraizado, e era implacável. Os rabis diziam: “Não deixe nenhum homem comer do pão dos cutaítas [samaritanos], pois o que comer do seu pão é igual ao que come carne suína”. O auge do vilipêndio vinha na forma de uma corrosiva oração judaica que termina assim: “... e não vos lembreis dos cutaítas na ressurreição”. Assim, compreendemos que a atitude de Jesus ao se aproximar daquela mulher era uma abertura radical nas convenções sociais e religiosas. Sobre toda essa ignomínia pesava ainda o fato de a pessoa ser uma mulher. Os rabis mais tradicionais censuravam outros mestres que cumpri mentavam mulheres em público. Havia, inclusive, fariseus que piedosamente se designavam “fariseus feridos e sangrando”, porque quando viam uma mulher fechavam os olhos, o que os levava a esbarrar em paredes e cair sobre o que estivesse em seu sagrado caminho. Ainda assim, Jesus falou com a mulher - e logo uma samaritana! E, para amontoar pecado sobre pecado, Jesus escandalosamente pediu- lhe um copo d ’água, tornando- se cerimonialmente desonrado. (3)
A tentativa corajosa de Jesus para alcançar a alma da mulher samaritana perdida quebrou radicalmente as barreiras convencionais da época - e explo diu a mente das pessoas. Em seu grande gesto, Jesus modelou uma das maiores glórias da igreja - a superação das barreiras étnicas, sociais, econômicas e psicológicas. E exata mente o que a Igreja Primitiva fazia, quando um judeu ou gentio, rico ou pobre, escravo ou livre, homens ou mulheres, todos se encontravam ao redor da mesa, como uma única família em Cristo. Essa quebra de barreiras era tão incompreensível que o mundo antigo começou a acusar a Igreja de magia e bruxaria. É mais confortável alcançar outros iguais a nós - semelhantes alcançam semelhantes - os ricos ganham os ricos; advogados, advogados; jogadores de basquete, jogadores de basquete; funcionários públicos, funcionários públi cos. Mas este não é o ideal estabelecido por Jesus e as primeiras igrejas. Antes, devemos ter um coração de amor, tão desejoso de caminhar uma milha a mais, que alcancemos a qualquer um que encontrarmos, a despeito de qual quer barreira. Como vamos nos sair com isto? Primeiro, temos de entender que jamais poderá ser feito na forma condescendente do “reformador social irrealista”, mas antes, com o igualitarismo relacional, instruído pela Pala vra de Deus, compreendendo que devemos ultrapassar as barreiras, de pecador para pecador, de igual para igual. As oportunidades são virtual mente ilimitadas: estudantes estrangeiros solitários que anseiam por um contato com alguém que se preocupe genuinamente com eles; refugia dos imigrantes que procuram desesperadamente um ponto de apoio num país estranho; uma mulher grávida só, necessitando de um santuá rio e de proteção; os manobreiros e lavadores de nossos carros, no estacionamento; faxineiras, motoristas, frentistas, cortadores de grama e quem mais se depare conosco. Não é natural ultrapassar barreiras. E necessário o coração sobrenatural de Cristo, que só pode ser alcançado através de oração consciente e discipli na. Apela-se a todo crente para que tenha um coração capaz de alcançar os outros. Você orará para possuir este coração? Disciplinará seu coração para alcançar os outros? Jesus anseia pela hora em que seu coração irá bater junto com o dEle.
DISCIPLINADO EM PERSPECTIVA A conversa de Jesus com a muiher na fonte sugere mais uma qualidade do coração que ministra: uma perspectiva disciplinada para ver a vida alheia, de pessoa para pessoa, como uma série de compromissos divinos. Isto está implícito na expressão do versículo 4: “E era-lhe necessário atravessar a província de Samaria”, o que indica que a vontade ou o plano de Deus estava envolvido. (4) Num certo sentido, Jesus não tinha de ir por Samaria. Ele poderia ter dado a volta, mas estava a par da ordem soberana de sua vida e de que pessoas cruzariam seu caminho. Corações que ministram estão a par dessa dimensão. Eles sabem que não há acidentes relacionais. Em 1968, levei 25 estudantes secundários para Parker, a compartilharem sua fé com as dezenas de milhares de jovens californianos que também haviam viajado para o Estado do Arizona nos feriados da Páscoa. Meus planos foram cuidadosamente estabelecidos, porque eu e um amigo tomamos um táxi aéreo para Parker, tiramos algumas fotografias do rio Colorado, da repre sa de Parker e fomos visitar as margens do rio, a fim de escolher um local para o acampamento. No entanto, na chegada constatei que o local que eu havia escolhido não estava disponível. Passei o resto daquele dia quente levando minha caravana de lugar em lugar e deparando com uma série de dificulda des, até que, finalmente, perto do pôr-do-sol, encontramos uma clareira, onde armamos nossas tendas a uns seis metros do acampamento de cinco formandos do colegial - quatro deles fizeram profissão de fé. Três continuam a seguir Cristo - dois no ministério! É uma realização saber que “o Senhor firma os passos do homem bom” (SI 37.23) e que as pessoas que cruzam nosso caminho fazem parte do plano divino. Uma santa calma nos enche quando notamos que nenhum de nossos compromissos é com mortais, mas que todos - a mulher na fonte ou na lavadora automática, os líderes religiosos e o entregador de pizzas - vão continuar eternamente, como seres gloriosos ou como almas perdidas. O coração que ministra, à semelhança de Jesus, percebe isto e trata todas as almas de acordo. O espetáculo junto à fonte de Jacó foi a demonstração de um coração disciplinado para o ministério. Primeiro, disciplinado para o labor. O homem que possui este coração é separado para Cristo e a igreja. Ele nunca se
molesta, e permite que sua zona de conforto seja invadida. Algumas vezes trabalhará até a exaustão. Segundo, o coração que ministra é um coração disciplinado para alcan çar os outros. Pela causa do Evangelho, rompe barreiras sociais e até corre o risco de ser opróbio diante dos outros, ao agir desta forma. Humildemente, vai à busca de pessoas muito diferentes dele. Terceiro, o coração que Deus usa é disciplinado emprespectiva, vendo todas as relações humanas como encontros ordenados soberanamente com seres eternos. Para tal coração, todos os relacionamentos da vida são parte de um drama eterno, no qual cada cristão tem um papel especial. O coração disciplinado para o labor, para alcançar os outros e para ver as relações da vida repletas de potencial divino é, acima de tudo, um coração generoso. Seus ideais elevados e sua harmonia desenvolvida o tornam susce tível a tristezas desconhecidas a um coração fechado, mas também está aberto a alegrias que um coração endurecido jamais conhecerá. Cultive um coração pequeno e a vida poderá parecer o velejar em águas tranqüilas, mas nunca experimentará a alegria de sentir o vento do Espírito em suas velas. A escolha é nossa. Que possamos nos disciplinar para o ministério.
DISCIPLINA
A G r a ç a d a D i s o p u n a
C
f onforme aprendemos no início deste livro, a palavra disciplina quer dizer “exercita-te [disciplina-te] pessoalmente na piedade” (1 Tm 4.7). Contém o odor de ginástica, o suor de um bom exercício. Sua rica etimologia sugere um despojamento consciente de toda dificul dade e, então, um determinado investimento de todas as nossas energias. Exatamente como os antigos atletas, que se despiam e competiam gumnos (“nus”), o cristão disciplinado despoja-se de toda associação ou hábito que lhe impeça a santidade. Assim, com esta nudez comprometida, ele deve investir e suar na busca da santidade. A clássica figura do corredor grego mostra sua perspicácia ao despir-se com o propósito de correr bem. Igualmente, a vida cristã bem sucedida é sempre um suar despojado, disciplinado. O sentido de que uma disciplina espiritual vigorosa é essencial para a santidade está de acordo com a compreensão universal de que a disciplina, também na escala natural, é necessária para se atingir qualquer coisa nesta vida. O sucesso do legendário de Mike Singletary, duas vezes jogador de defesa no ano da NFL, é o exemplo de uma vida notavelmente disciplinada. A disciplina literária de Ernest Hemingway transformou o estilo de vida do povo de língua inglesa. Os “bilhões” de esboços de Michelangelo, Da Vinci e Tintoretto prepararam o caminho para a duradoura qualidade universal de suas obras. Winston Churcill, o orador do século, podia ser tudo, menos natural. A menos que, por “natural”, queiramos falar de um homem natural
mente disciplinado. Nesse caso ele pode superar suas óbvias limitações atra vés de trabalho duro e esforço extra. Ignace Jan Paderewski, brilhante pianis ta, disse tudo quanto observou a uma ardente admiradora: “Madame, antes de ser um gênio, eu era um escravo do trabalho”. É um fato imutável que nunca chegaremos a lugar algum na vida sem disciplina, especialmente em assuntos espirituais. Existem pessoas que pos suem certas vantagens atléticas ou musicais inatas. Mas nenhum de nós pode alegar ter alguma vantagem espiritual na mesma condição. Não somos ineren temente justos, e jamais buscamos a Deus naturalmente ou por reflexão. Portanto, como filhos da graça, nossa disciplina espiritual é importante. Sem disciplinas não há discipulado! Sem suor, não há santidade! Sem perspicácia, não há inspiração! Sem dor, não há ganho! Sem virilidade, não há maturidade!
Este grande axioma espiritual criou bases para um exame de dezesseis disciplinas, essenciais para uma vida santa: pureza, casamento, paternidade, amizade, mente, devoção, oração, louvor, integridade, língua, trabalho, igreja, liderança, contribuição, testemunho e ministério.
É uma lista assustadora, para dizer o mínimo. E cada disciplina foi apre sentada de um modo “faça assim” intencional. Na realidade, cada um dos dezesseis títulos contém uma média de sete disciplinas recomendadas - o que perfaz mais de cem disciplinas.
A REACÃO CORRETA Então, qual deve ser nossa reação? Certamente não será a passividade do “não faça nada”, que se transformou na crescente característica do homem americano. Para muitos homens, o desafio é uma oportunidade para enterrar o pescoço no chão - puxar as cobertas e ficar na cama - “Há tanta coisa para fazer... eu nem sei por onde começar... ” - a paralisia da análise. . Por outro lado, uma reação igualmente mortal é a do legalismo autosuficiente. Reconhecidamente, é um perigo menor do que a passividade. No entanto, há muitos cujas condições mentais poderiam apropriar- se das
dezesseis disciplinas como uma estrutura draconiana para uma áspera hibridez legalística. Oh, que possibilidades temos em nossa lista! Que Deus nos salve da simplificação desse legalismo que entesoura a espiritualidade como uma série de tábuas da Lei e diz: “Se você puder praticar estas seis regras, será santo”. Entre Cristianismo e santidade há muito mais do que uma relação. Estar “em Cristo” é um relacionamento, e, como todo relacionamento, exige uma manutenção disciplinada, mas nunca uma simpli ficação legalística. Que Deus nos livre do senso de justiça própria! Pois facilmente nossos corações pecadores podem utilizar-se da lista para levar os outros a julgamen to. Como dissemos ao começar, há um universo de diferenças entre as motivações por trás do legalismo e da disciplina. O legalismo diz: ‘Vou agir assim para ter maiores méritos diante de Deus”, enquanto a disciplina diz: “Vou agir assim, porque amo a Deus e quero agradá- lo”. O legalismo tem o homem no centro; a disciplina tem Deus no centro. Paulo, o ultra- antilegalista, disse: “Discipline- se [exercite-se] para ser santo!”
SABEDORIA PELA DISCIPLINA Por todo este livro, mantive diante de mim uma imagem pessoal dos jovens de minha família, meus filhos e genros, sentados ao redor da mesa do café, diante de mim, enquanto discutíamos as disciplinas de um homem cristão. Eles indagam: “Como devemos agir a este respeito? Diga- nos como nos disciplinarmos para a santidade sem cair no legalismo”. Como resposta, passo a agir de forma muito pessoal.
Priorize Começo aconselhando- os a reverem a lista das dezesseis disciplinas e subdividi- las em listas separadas - uma lista das áreas nas quais estão se saindo bem e outra daquelas em que precisam de ajuda. Os casados devem procurar a ajuda da esposa para objetivar as listas. Os solteiros devem confiá-la a um amigo espiritualmente maduro. Então, dê-se números às áreas de necessidade, em ordem de importân cia, digamos: 1) pureza, 2) mente, 3) oração, 4) testemunho, 5) contribuição,
6)
trabalho, 7) amizades e 8 ) liderança. Começando com a primeira necessi dade, a pureza, sugiro uma olhada nas subdisciplinas e a escolha de uma a três coisas que considerem mais úteis ao seu desenvolvimento. Deve-se resistir à tentação de comprometer- se com muitas disciplinas. Melhor é ser bem- sucedido em poucas áreas do que falhar por compromisso excessivo. Talvez, na disciplina da pureza, seja importante comprometer- me primeiro em decorar as Escrituras que ajudam a proteger das tentações, e, em segundo lugar, evitar as cenas sensuais, sob qualquer forma. Com relação ao testemunho, o ideal, em princípio seria o compromisso de orar para que Deus permita a aproximação de alguém com quem se possa compartilhar Cristo. Depois de repassada a lista, cerca de vinte pontos específicos podem ser abordados a fim de melhorar as oito áreas deficientes.
Seja Realista Porém, antes de se comprometer com coisas específicas, repasse toda a lista com honestidade, perguntando: “Estarão os pontos com os quais vou me comprometer realmente ao meu alcance, com a ajuda de Deus?” Talvez, examinado a disciplina da mente, você se convença de estar exagerando, ao comprometer- se em ler o Antigo Testamento uma vez, duas vezes o Novo Testamento e ainda Guerra e Paz, em janeiro. Pense de novo! Uma vez que não tem lido muito, que tal estabelecer o objetivo de ler o Novo Testamento uma vez no prazo de um ano e Guerra e Paz de janeiro a abril? T enha certeza de que seus compromissos o farão suar, mas também assegure-se de que são realizáveis. E melhor ir aumentando os compromissos à proporção que consi ga alcançá- los. Sucesso chama sucesso.
Ore Antes de estabelecer seus compromissos, dê a si mesmo uma semana para pensar e orar por eles. Busque orientação do Espírito Santo sobre outros meios de disciplina não mencionados neste livro.
Seja Responsável Peça à esposa, marido ou amigo para cobrar de você suas disciplinas. Tenha certeza de conferir e orar periodicamente - mesmo que tenha de ser
por telefone. Seja honesto quanto a seus sucessos e fracassos. E esteja sempre pronto a ouvir conselhos e fazer ajustes.
Se você tropeçar... Sem dúvida, você vai tropeçar uma vez ou outra. Quando isto acontecer, orgulho ferido e vergonha podem fazê-lo querer desistir. Normalmente, não gostamos de fazer as coisas em que falhamos. Mas temos de levar em conta que o fracasso faz parte do sucesso, desde que admitamos nossas falhas e voltemos a insistir. Além do mais, não estamos sob a Lei, mas debaixo da graça. Deus não está computando nossas falhas contra nós, e nós não esta mos construindo um tesouro de méritos com nosso sucesso. Estamos sim plesmente tentando viver uma vida disciplinada que agrade a nosso Pai amado, e Ele compreende nossas falhas melhor do que compreendemos nossos próprios filhos.
A GRACA DA DISCIPLINA *
O homem que sabiamente se disciplina para a santificação compreende a necessidade de priorizar e orar, de ser realista e confiável, e que a falha faz parte do sucesso, mas este ímpeto vem de entender a graça. Tudo em sua vida parte da graça de Deus - sola gratia - apenas da graça! A própria salvação vem apenas da graça. Estávamos mortos em nossas transgressões e pecados, cativos de forças tenebrosas, tão incapazes de salvar-nos quanto os cadáveres. “Mas... Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou... Porque pela g raça, sois salvos, me diante a fé ; e isto não vem de vós, é dom de Deus... não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.4, 8 ,9, itálicos do autor). Somos salvos pela graça de Deus, seu imerecido favor. Mesmo a menor porcenlagein de obras diminui a graça da salvação, conforme Paulo esclareceu diretamente: “E é pela graça, já não pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rmll. 6 ). A salvação é pela graça, apenas. Assim também o viver uma vida cristã. Tiago faz uma estupenda declaração com relação à experiência universal do nvnie neste mundo: “Antes ele dá a maior graça” (4.6). Esta não é a graça da salvação, mas graça para vivermos nossas vidas neste mundo caído - literalmrnie “graça maior”. Sempre há “mais graça”. (*)
Um artista certa vez expôs uma pintura das cataratas do Niágara, mas esqueceu de dar título ao quadro. A galeria sentiu- se no dever de lhe dar um nome e sugeriu: “Mais por vir”. As velhas cataratas, derramando bilhões de litros por ano, durante milhares de anos, supre além das necessidades a quem vive dela, e é apenas uma figura da graça que Deus derrama sobre nós. E ainda há mais por vir! O apóstolo João refere-se a esta realidade, quando diz: “Porque todos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça” (Jo 1 .1 6 ) - literalmente “graça em lugar de graça” ou, como outros interpretam, “graça seguida de graça” ou “graça derramada sobre graça”. “Pois pelas neces sidades diárias, há graças diárias; para as necessidades imediatas, há graças imediatas; para as necessidades que permanecem, há graças permanentes”, diz John Blanchard. (-) As disciplinas de um homem cristão são graça, do princípio ao fim. Medite cuidadosamente nas palavras de Paulo: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Co 15.10, itálicos do autor). Compreende? Não há contradição entre a graça e as grandes obras. Na realidade, a graça produz suor espiritual! É a graça de Deus que nos dá energia para viver as disciplinas de um homem piedoso. Sempre há mais graça. Graça para a pureza Graça para o casamento Graça para a paternidade Graça para a amizade Graça para a mente Graça para a devoção Graça para a oração Graça para o louvor Graça para a integridade Graça para a língua Graça para o trabalho Graça para a igreja Graça para a liderança Graça para contribuir Graça para o testemunho Graça para o ministério
Quando nos esforçamos para fazer a vontade de Deus, Ele sempre derra ma mais graça. Quando tivermos exaurido todo nosso poder de resistência, Quando nossa força tiver falhado e o dia estiver só na metade; Quando atingirmos o fim de nossa capacidade de reabilitar, As dádivas de nosso Pai estarão apenas começando, Seu amor não tem limites, suas graça não tem medida, Seu poder não temfronteiras conhecidas pelo homem; Pois, fora de suas infinitas riquezas emJesus, Ele dá, e dá, e dá mais uma vez.
(Annie Johnson Flint)
RECURSOS
O T e s t e m u n h o d e J a m e s e D e b v F e l l o w e s
James: Eu e minha esposa, Deby, estamos felizes em testemunhar as mudanças verificadas em nossas vidas, quando aceitamos Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador. Somos gratos por aqueles que se mantiveram elevados em sua fé e foram instrumentos de nossa conversão. Durante nosso namoro e primeiros anos de casamento nunca freqüenta mos igreja, nem lembro de ter discutido sobre Deus ou sobre nossas crenças. Estávamos muito ocupados com nossas carreiras e um com o outro. Nasci numa família que freqüentava a igreja. Meus pais eram e ainda são exemplos maravilhosos do ideal cristão. São generosos, amáveis, graciosos e humildes. Mas, apesar de tão bom exemplo, nunca entendi a vida, morte e ressurreição de Jesus. Achava que era cristão porque ia à igreja e tentava ser uma boa pessoa como meu pai ou minha mãe. Deborah: Assim como Jamie, cresci na igreja. Minha mãe foi professora de escola dominical por muitos anos, e nos levava, a mim e a meu irmão, à igreja todos os domingos. Foi na igreja, creio, que nós três encontramos conforto e forças para enfrentar os difíceis problemas familiares. Durante um período de incerteza e insegurança, na minha juventude, despertou em mim um profundo interesse por assuntos espirituais. Comecei a sentir forte desejo de ir à igreja, embora não encontrasse uma explicação para isto. Lembro- me de haver na igreja uma janela de vidro embaçado, com uma representação de anjos ajoelhados com as asas abertas. Como ansiei arrastar- me sob aquelas asas, em busca de segurança, proteção e paz!
Quando me apaixonei por Jamie, pareceu- me haver encontrado todas essas coisas em nosso relacionamento. Tínhamos um ao outro, e virei as costas para Deus. Vivíamos o momento e só para nós mesmos. James: Em 23 de dezembro de 1975, às duas horas da tarde, nasceu nossa primeira filha, Jennifer. A experiência do nascimento de um filho era mais do que este pai de primeira viagem podia resistir. Eu chorava descontroladamente, vencido pela emoção da alegria, medo e gratidão. Esse momento magnífico puxou cordões espirituais dentro de mim. Nas horas e dias que se seguiram, eu pensei muito em Deus e na criação de um bebê. Só mesmo Deus pode criar um bebê, pensei. Eu queria conhecer Deus. Havia contemplado a grandeza e poder de sua obra. No domingo seguinte, procuramos uma igreja na vizinhança, na área do Lincoln Park, em Chicago, onde morávamos, até que encontramos uma de nosso agrado. Eu realmente estava gostando dessa nova fase de minha vida. Passei a estudar sobre Cristianismo, num curso de adulto. Gostava das pesso as e de fazer parte da comunidade. No devido tempo, tornei- me auxiliar, depois diácono e finalmente presidente do grupo de diáconos.
Deborah: Jamie estava entrando para uma nova dimensão de sua vida, e eu me ressenti com seu interesse. Agora, ele tinha mais reuniões para assistir e obrigações para atender, compromissos que não me incluíam. Sabendo o quanto a igreja representava para Jamie, passei a participar junto com ele. Espiritualmente, no entanto, ainda estava necessitada. Cantar hinos ape nas me trazia lágrimas. Eu queria saber em que crer. Estava buscando um significado para a minha vida, mas procurava no lugar errado. Posses materi ais e posição social eram muito importante para mim. E estes eram objetivos tangíveis, uma vez que Jamie estava em ascensão nos negócios de sua família. A despeito de nosso sucesso material, eu sentia um vazio em minha vida. Minha formação e a de Jamie nos fizeram fartos de igrejas evangélicas. Quando nos mudamos para Wheaton, em 1979, procuramos uma casa distan te do campus Wheaton College. No entanto, a casa de nossos sonhos estava a um quarteirão da área que estávamos tentando evitar. Cinco meses depois, o novo pastor da College Church, Kent Hughes, e sua família mudaram- se para o outro lado da rua, em frente a nossa casa. Fiz amizade com sua esposa, Bárbara. Ela me convidou para um estudo bíblico em sua igreja, nas manhãs de quarta-feira, e decidi tentar. Desde o momento
em que entrei na sala, senti uma diferença no grupo. As mulheres pareciam preocupar- se com as outras sinceramente. Não havia a superficialidade que encontrara em tantos outros grupos sociais ou de negócios. Logo no princí pio, o estudo bíblico tornou- se a parte mais importante de minha semana. Admirava naquelas mulheres a força de caráter que sentia estar faltando em mim. Percebi que aquelas mulheres eram diferentes, devido ao ensino das Escrituras. Elas tinham o compromisso de mostrar através de suas vidas o que a Bíblia ensinava - agindo de acordo com o que haviam aprendido. Confiavam em Cristo para determinar suas vidas, em lugar delas mesmas. Era o oposto ao modo como estávamos vivendo nossas vidas. Foi durante esse tempo que recebemos o convite de um amigo de trabalho de Jamie para jantar no Country Club. Era para ouvir o testemunho de um executivo e sua esposa sobre o que o relacionamento com Cristo havia significado em suas vidas. Por respeito a nosso amigo, comparecemos. Lá ouvi o que já havia escutado no estudo bíblico, mas pela boca da mulher de um executivo, alguém que lutara com muitas das coisas com as quais eu também estava lutando. Eu podia definitivamente identificar- me com ela. Entendi que Apocalipse 3.20 falava comigo: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo”. Aquela noite foi uma das mais espetaculares para mim. Em um momento de ansiedade, orei para que minha amiga Bárbara viesse falar comigo no dia seguinte. E ela veio. Após explicar- lhe os acontecimentos da noite anterior, ela pôde entender a luta que eu estava enfrentando. Ela ofereceu- se para ajudar na leitura da Bíblia e explicar por que clamar por Jesus. Com sua ajuda, dei um passo na fé e rendi minha vida a Cristo. Tinha consciência de que meu compromisso faria uma grande mudança em nosso casamento, mas era o que eu precisava fazer. James: Ao final do testemunho, recebemos cartões para preencher. Mar quei o quadro “não me telefone”. Eu não acreditava em quem se dizia nascido de novo. Achava que tais pessoas se julgavam muitos virtuosas, sendo, na maioria das vezes, piores que nós. Além disso, eu havia sido presidente dos diáconos e servia a igreja de outras maneiras. Não seria isto suficientemente religioso? Sentia- me doente só de pensar que minha suscetível esposa havia “caído” nessa de nascido de novo. Talvez isso acabasse um dia.
Logo uma divisão entre eu e Deby começou a surgir. Ela lia a Bíblia o tempo todo. Se não era a Bíblia, estava lendo Chuck Swindoll, C. S. Lewis ou Kent Hughes, nosso vizinho. Ela passava todo o tempo em estudos bíblicos e grupos de oração. Aceitava convites para festas, e essas festas eram muito chatas. Eu me sentia deslocado, e não queria estar “por dentro”. Deborah: Na realidade, o que eu temia acabou acontecendo. Jamie não conseguia entender como minhas prioridades puderam mudar da noite para o dia. Onde ele se encaixava nesse novo esquema? Embora nosso casamento continuasse tão importante como no passado, um novo relacionamento esta va se aprofundando em de mim - um relacionamento com Cristo. Meu desejo de seguir, servir e obedecer a Cristo tinha se tornado o principal em minha vida. Queria gastar meu tempo de outra maneira. Preferências e estilo de vida mudaram. A divisão em nosso casamento tornou- se maior. Eu simplesmente precisava confiar em Cristo. James-, Eu tentava ser compreensivo e paciente, mas quase sempre estava ressentido e zangado. Sentia- me sozinho em minha própria casa. Se Deus é bom, como poderia Ele interferir num casamento até ali bem- sucedido? Eu estava muito confuso. Tinha meus próprios pontos de vista a respeito de Deus, com base em não-sei-quê. Imaginava ter uma ficha razoável no Céu, porque era uma boa pessoa. Deus estava me colocando numa encruzilhada, sem dúvida - feliz mente, uma encruzilhada generosa. Deby refutava meus argumentos, basean do-se nas Escrituras. Falava-me de salvação pela fé e graça de Deus. No interesse da unidade familiar, decidi acompanhá- la num culto de domingo à noite. Minha experiência foi muito semelhante à dela, na primeira vez em que visitou o grupo feminino de estudos bíblicos. Senti algo diferente do que havia experimentado em outras igrejas. Decidi voltar no domingo seguinte, e senti a presença de Cristo de uma maneira nova e mais profunda. Era duro admitir, mas pensei que talvez houvesse algo bom em tudo aquilo. Deby havia mudado de várias maneiras. Ela estava em paz. Eu é que estava estressado. Ela era uma pessoa definitivamente mais forte, mais independen te. Estava menos irritadiça e mais apta a perdoar. Ironia das ironias, ela estava mais romântica, durante esse período de tensão matrimonial. Achei que poderia ler alguns de seus livros que ficavam sobre os móveis: 0 que Significa Amar a Deus, de Charles Colson, e Cristianismo Básico, de
John Stott, entre outros. Eu e Kent Hughes começamos a conversar sobre fé. Em uma difícil viagem a São Francisco, li, no hotel, o evangelho de João num Novo Testamento dos gideões. O poder das Escrituras estava começando a criar raízes, pela primeira vez em minha vida. Deborab: Jamie havia mudado. Não foi uma transformação da noite para o dia, como acontecera comigo, mas eu podia sentir uma abertura gradual e um espírito mais sensível ao Senhor. Nosso relacionamento cresceu como nunca antes, num clima espiritual. Começamos a confiar a Deus nossas decisões diárias. Reconhecemos que Ele era soberano e estava no controle de nossas vidas. Tornamo- nos mais felizes e mais próximos um do outro. Deus havia feito o que prometera em Ezequiel 11.19,20: “Dar-lhes-ei um só cora ção, espírito novo porei dentro neles; tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e guar dem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus”. James: Antes, existia um vazio em minha vida, a despeito de meu ótimo casamento, filhos e todas as boas coisas que possuíamos. Como você definiria um vazio ou vácuo? E duro. Na maior parte do tempo, nós o suprimimos, tentamos febrilmente preenchê- lo com algo superficial. À proporção em que compreendia o chamado de Cristo e a razão por que Ele morreu por mim, comecei a olhar para a minha vida. Era embaraçoso quando eu refletia no que Deus fizera por mim e o comparava ao egoísmo e à maldade de meu coração. Fiquei envergonhado. Buscava freqüentemente a cruz, e implorava perdão. Orava com todos os detalhes, sofrendo cada um deles. Quanto mais lia e ouvia, melhor entendia como andara errado. Mais importante, descobri como permanecer no cami nho. Pelo perdão e graça de Deus, começava a sentir- me livre e vivo. Nos primeiros dias, Deus parecia encher- me com uma força nova e um senso de auto- estima totalmente novo. Confiando nEle, as coisas pareciam funcionar melhor. Tentar agradá-lo em vez de a mim mesmo, de certa forma, retirou a pressão e me fez sentir melhor a respeito de minha vida. Jesus Cristo fez toda a diferença em nossas vidas, que hoje são um testemunho vivo de sua força. Através de incontáveis julgamentos, lutas e acontecimentos diários, Ele guiou nossos passos e abençoou- nos além de nossas expectativas.
Como um homem de negócios, um saudável ceticismo surge natural mente. Minha conversão foi lenta, ponderada, diferente de Deby. Mas desco bri o Caminho, a Verdade e a Vida - o Senhor Jesus Cristo. Aprendi onde colocar minha confiança. Deus é fiel. Ele o ama, e também a mim. Confie nEle.
B P l a n o M ’C h e ï n e pa r a
L e ii v r a D iá r ia
Um plano compacto que lhe permitirá ler toda a Bíblia, os Salmos e o Novo Testamento i ias "ès
Organizado por Robert Murra^M
1. Este plano indica o dia do mês, assim «srrio.. texto a ser lido em família e indicado com antecedência para o culto doméstico e manár o^dois ou três dos versículos mais proeminensSaitemorar, dando algumas explicações e formu;tCKÊmfamília quanto em particular, será mais iluminada se )mento de oração silenciosa: “Desvenda os meus ;mple as maravilhas da tua lei”, nesa freqüentemente gire em torno do capítulo ) será santificada pela oração e pela Palavra. _ ^ ^ :ceda o amanhecer. Deixe que a voz de Deus seja ~ primeira o _ ^ _____ hã. Marque os dois ou três dos versículos mais ricos e ore sobre cada palavra e linha. 6 . Acima de tudo, use a Palavra como uma lâmpada para seus pés e luz para seu caminho - seu guia na perplexidade, seu escudo na tentação, seu alimento em tempos de fome. _ _ _
Janeiro Este é meufilho amado em que me comprazo. Ouvio.
FAMÍLIA
EM SEGREDO
D ia
D ia
Livro e c a p ítu lo
Livro e Capítulo
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1 Gênesis 1
Mateus 1
□
1 Esdras 1
Atos
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2 Gênesis 2
Mateus 2
□
2 Esdras 2
Atos 2
□
3 Gênesis 3
Mateus 3
□
3 Esdras 3
Atos 3
□
4 Gênesis 4
Mateus 4
□
4 Esdras 4
Atos 4
□
5 Gênesis 5
Mateus 5
□
5 Esdras 5
Atos 5
□
6 Gênesis 6
Mateus 6
□
6 Esdras 6
Atos 6
□
7 Gênesis 7
Mateus 7
□
7 Esdras 7
Atos 7
□
8 Gênesis 8
Mateus 8
□
8 Esdras 8
Atos 8
□
9 Gênesis 9,10
Mateus 9
□
9 Esdras 9
Atos 9
1
□
10 Gênesis 11
Mateus 10
□
10 Esdras 10
Atos
10
□
11 Gênesis 12
Mateus 11
□
11 Neemias 1
Atos
11
□
12 Gênesis 13
Mateus 12
□
12 Neemias 2
Atos
12
□
13 Gênesis 14
Mateus 13
□
13 Neemias 3
Atos 13
□
14 Gênesis 15
Mateus 14
□
14 Neemias 4
Atos 14
□
15 Gênesis 16
Mateus 15
□
15 Neemias 5
Atos 15
□
16 Gênesis 27
Mateus 16
□
16 Neemias 6
Atos 16
□
17 Gênesis 18
Mateus 17
□
17 Neemias 7
Atos 17
□
18 Gênesis 19
Mateus 18
□
18 Neemias 8
Atos 18
□
19 Gênesis 20
Mateus 19
□
19 N eem ias 9
Atos 19
□
20 Gênesis 21
Mateus 20
□
20 Neemias 10
Atos 20
□
21 Gênesis 22
Mateus 21
□
21 Neemias 11
Atos
□
22 Gênesis 23
Mateus 22
□
22 Neemias 12
Atos 22
□
23 Gênesis 24
Mateus 23
□
23 Neemias 13
Atos 23
□
24 Gênesis 25
Mateus 24
□
24 Ester 1
Atos 24
□
25 Gênesis 26
Mateus 25
□
25 Ester 2
Atos 25
□
26 Gênesis 27
Mateus 26
□
26 Ester 3
Atos 26
□
27 Gênesis 28
Mateus 27
□
27 Ester 4
Atos 27
21
Dia
Dia
Livro e capítulo
Livro e Capítulo
□
28 Gênesis 29
Mateus 28
□
28 Ester 5
Atos 28
□
29 Gênesis 30
Marcos 1
□
29 Ester 6
Romanos 1
□
30 Gênesis 31
Marcos 2
□
30 Ester 7
Romanos 2
□
31 Gênesis 32
Marcos 3
□
31 Ester 8
Romanos 3
FEVEREIRO Eu valorizei as palavras de sua boca mais do que o alimento de que necessito.
FAMÍLIA
EM SEGREDO
Dia
Dia
Livro e Capítulo
Livro e Capítulo
□
1 Gênesis 33
Marcos 4
□
1 Ester 9,10
Romanos 4
□
2 Gênesis 34
Marcos 5
□
2 Jó 1
Romanos 5
□
3 Gênesis 35,36
Marcos 6
□
3 Jó 2
Romanos 6
□
4 Gênesis 37
Marcos 7
□
4 Jó 3
Romanos 7
□
5 Gênesis 38
Marcos 8
□
5 Jó 4
Romanos 8
□
6 Gênesis 39
Marcos 9
□
6 Jó 5
Romanos 9
□
7 Gênesis 40
Marcos 10
□
7 Jó 6
Romanos 10
□
8 Gênesis 41
Marcos 11
□
8 Jó 7
Romanos 11
□
9 Gênesis 42
Marcos 12
□
9 Jó 8
Romanos 12
1 1 10 Gênesis 43 1 ] 11 Gênesis 44
Marcos 13
□
10 Jó 9
Romanos 13
Marcos 14
□
11 Jó 10
Romanos 14
1"] 12 Gênesis 45 U 13 Gênesis 46
Marcos 15
□
12 Jó 11
Romanos 15
Marcos 16
□
13 Jó 12
Romanos 16
1 1 14 Gênesis 47 1 1 15 Gênesis 48
Lucas 1.38
□
14 Jó 13
1 Coríntios 1
Lucas 1.39
□
15 Jó 14
1 Coríntios 2
[ ] 16 Gênesis 49
Lucas 2
□
16 Jó 15
1 Coríntios 3
1 1 17 Gênesis 50 1 1 18 Êxodo 1
Lucas 3
□
17 Jó 16,17
1 Coríntios 4
Lucas 4
□
18 Jó 18
1 Coríntios 5
( 1 19 Êxodo 2
Lucas 5
□
19 Jó 19
1 Coríntios 6
Dia
Livro e Capítulo
Dia
Livro e Capítulo
Q
20 Êxodo 3
Lucas 6
□
20 Jó 20
1 Coríntios 7
□
21 Ê xodo 4
Lucas 7
□
21 Jó 21
1 Coríntios 8
|
[ 22 Êxodo 5
Lucas 8
□
22 Jó 22
1 Coríntios 9
23 Êxodo 6
Lucas 9
□
23 Jó 23
1 Coríntios 10
Q
24 Êxodo 7
Lucas 10
□
24 Jó 24
1 Coríntios 11
Q
25 Êxodo 8
Lucas 11
□
25 Jó 25,26
1 Coríntios 12
| 26 Êxodo 9
Lucas 12
□
26 Jó 27
1 Coríntios 13
| □
27 Êxodo 10
Lucas 13
□
27 Jó 28
1 Coríntios 14
□
28 Êxodo 11-12.21
Lucas 14
□
28 Jó 29
1 Coríntios 15
MARCO * Maria guardou todas estas coisas e as manteve em seu coração.
EM FAMÍLIA Dia
EM SEGREDO
Livro e Capítulo
Dia
Livro e Capítulo
□
1 Êxodo 12.22
Lucas 15
□
1 Jó 30
1 Coríntios 16
□
2 Êxodo 13
Lucas 16
□
2 Jó 31
2 Coríntios 1
□
3 Êxodo 14
Lucas 17
□
3 Jó 32
2 Coríntios 2
□
4 Êxodo 1 5
Lucas 18
□
4 Jó 33
2 Coríntios 3
□
5 Êxodo 16
Lucas 19
□
5 Jó 34
2 Coríntios 4
□
6 Êxodo 17
Lucas 20
□
6 Jó 35
2 Coríntios 5
□
7 Êxodo 18
Lucas 21
□
7 Jó 36
2 Coríntios 6
□
8 Êxodo 19
Lucas 22
□
8 Jó 37
2 Coríntios 7
□
9 Êxodo 20
Lucas 23
□
9 Jó 38
2 Coríntios 8
□
10 Êxodo 21
Lucas 24
□
10 Jó 39
2 Coríntios 9
□
11 Êxodo 22
João 1
□
11 Jó 40
2 Coríntios 10
□
12 Êxodo 23
João 2
□
12 Jó 41
2 Coríntios 11
□
13 Êxodo 24
João 3
□
13 Jó 42
2 Coríntios 12
□
14 Êxodo 25
João 4
□
14 Provérbios 1
2 Coríntios 1
□
15 Êxodo 26
João 5
□
15 Provérbios 2
Gálatas 1
□
16 Êxodo 27
João 6
□
16 Provérbios 3
Gálatas 2
Dia
Dia
Livro e Capitule >
Livro e Capítulo
□
17 Êxodo 28
João 7
□
17 Provérbios 4
Gálatas 3
□
18 Êxodo 29
João 8
□
18 Provérbios 5
Gálatas 4
□
19 êxodo 30
João 9
□
19 Provérbios 6
Gálatas 5
□
20 Êxodo 31
jo ã o 10
□
20 Provérbios 7
Gálatas 6
□
21 Êxodo 32
João 11
□
21 Provérbios 8
Efésios 1
□
22 Êxodo 33
João 12
□
22 Provérbios 9
Efésios 2
□
23 Êxodo 34
João 13
□
23 Provérbios 10
Efésios 3
□
24 Êxodo 35
João 14
□
24 Provérbios 11
Efésios 4
□
25 Êxodo 36
João 15
□
25 Provérbios 12
Efésios 5
□
26 Êxodo 37
João 16
□
26 Provérbios 13
Efésios 6
□
27 Êxodo 38
João 17
□
27 Provérbios 14
Filipenses 1
□
28 Êxodo 39
João 18
□
28 Provérbios 15
Filipenses 2
□
29 Êxodo 40
João 19
□
29 Provérbios 16
Filipenses 3
□
30 Levítico 1
João 20
□
30 Provérbios 17
Filipenses 4
□
31 Levítico 2,3
João 21
□
31 Provérbios 18
Colossenses 1
ABRIL Derrama Tua Luz e Tua Verdade; Deixa que elas me guiem.
EM SEGREDO
EM FAMÍLIA Dia
Dia
Livro e Capítulo
Livro e Capítulo
1 Levítico 4
Salmos 1,2
□
1 Provérbios 19
Colossenses 2
□
2 Levítico 5
Salmos 3,4
□
2 Provérbios 20
Colossenses 3
□
3 Levítico 6
Salmos 5,6
□
3 Provérbios 21
Colossenses 4
□
4 Levítico 7
Salmos 7,8
□
4 Provérbios 22
1 Tessalonic. 1
□
5 Levítico 8
Salmos 9
□
5 Provérbios 23
1 Tessalonic 2
□
6 Levítico 9
Salmos 10
□
6 Provérbios 24
1 Tessalonic. 3
□
7 Levítico 10
Salmos 11,12
□
7 Provérbios 25
1 Tessalonic. 4
□
8 Levítico 11,12
Salmos 13,14
□
8 Provérbios 26
1 Tessalonic. 5
□
9 Levítico 13
Salmos 15,16
□
9 Provérbios 27
2 Tessalonic. 1
□
Dia
Dia
Livro e Capítulo
Livro e Capítulo
□
10 Levítico 14
Salmos 17
□
10 Provérbios 28
2 Tessalonic. 2
□
11 Levítico 15
Salmos 18
□
11 Provérbios 29
2 Tessalonic. 3
□
12 Levítico 16
Salmos 19
□
12 Provérbios 30
1 Timóteo 1
□
13 Levítico 17
Salmos 20,21
□
13 Provérbios 31
1 Timóteo 2
□
14 Levítívo 18
Salmos 22
□
14 Eclesiastes 1
1 Timóteo 3
□
15 Levítico 19
Salmos 23,24
□
15 Eclesiastes 2
1 Timóteo 4
□
16 Levítico 20
Salmos 25
□
16 Eclesiastes 3
1 Timóteo 5
□
17 Levítico 21
Salmos 26,27
□
17 Eclesiastes 4
1 Timóteo 6
□
18 Levítico 22
Salmos 28,29
□
18 Eclesiastes 5
2 Timóteo 1
□
19 Levítico 23
Salmos 30
□
19 Eclesiastes 6
2 Timóteo 2
□
20 Levítico 24
Salmos 31
□
20 Edesiastes 7
2 Timóteo 3
□
21 Levítico 25
Salmos 32
□
21 Eclesiastes 8
2 Timóteo 4
□
22 Levítico 26
Salmos 33
□
22 Eclesiastes 9
Tito 1
□
23 Levítico 27
Salmos 34
□
23 Eclesiastes 10
Tito 2
□
24 Núm eros 1
Salmos 35
□
24 Eclesiastes 11
Tito 3
□
25 Núm eros 2
Salmos 36
□
25 Eclesiastes 12
Filemon 1
□
26 Núm eros 3
Salmos 37
□
26 Cantares 1
Hebreus 1
□
27 Núm eros 4
Salmos 38
□
27 Cantares 2
Hebreus 2
□
28 Núm eros 5
Salmos 39
□
28 Cantares 3
Hebreus 3
□
29 Números 6
Salmos 40,41
□
9 Cantares 4
Hebreus 4
□
30 Núm eros 7
Salmos 42,43
□
30 Cantares 5
Hebreus 5
MAIO Como uma criança fizeste conhecer as Escrituras.
EM FAMÍLIA Dia
EM SEGREDO
Livro e Capítulo
Dia
Livro e Cap ítulo
|
| 1 Números 8
Salmos 44
CD
^ Cantares 6
Hebreu s 6
|
| 2 Números 9
Salmos 45
Q
2 Cantares 7
Hebreus 7
Dia
D ia
Livro e Capítulo
Livro e Capítulo
□
3 NúmeroslO
Salmos 46,47
□
3 Cantares 8
Hebreus 8
□
4 Núm eros 11
Salmos 48
□
4 Isaías 1
Hebreus 9
□
5 Núm. 12,13
Salmos 49
□
5 Isaías 2
Hebreus 10
□
6 N úm eros 14
Salmos 50
□
6 Isaías 3,4
Hebreus 11
□
7 Núm eros 15
Salmos 51
□
7 Isaías 5
Hebreus 12
□
8 N úm eros 16
Salmos 52-54
□
8 Isaías 6
Hebreus 13
□
9 Núm. 17,18
Salmos 55
□
9 Isaías 7
Tiago 1
□
10 Núm eros 19
Salmos 56,57
n
10 Isaías 8-9. 7
Tiago 2
□
11 Números 20
Salmos 58,59
□
11 Isaías 9-8 -10.4
Tiago 3
□
12 Núm eros 21
Salmos 60,61
□
12 Isaías 10 V 5
Tiago 4
□
« Núm eros 22 14 Números 23
Salmos 62,63
□
13 Isaías 11,12
Tiago 5
Salmos 64,65
□
14 Isaías 13
1 Pedro 1
Salmos 66,67
□
15 Isaías 14
1 Pedro 2
□
« Núm eros 24 16 Números 25
Salmos 68
□
16 Isaías 15
1 Pedro 3
□
17 Números 26
Salmos 69
□
17 Isaías 16
1 Pedro 4
□
18 Núm eros 27
Salmos 70,71
□
18 Isaías 17,18
1 Pe dro 5
□
Salmos 72
□
19 Isaías 19,20
2 Pedro 1
□
» Núm eros 28 20 N úm eros 29
Salmos 73
□
20 isaías 21
2 Pedro 2
□
21 Núm eros 30
Salmos 74
□
21 Isaías 22
2 Pedro 3
□
22 Núm eros 31
Salmos 75,76
□
22 Isaías 23
l jo ã o 1
□
23 Núm eros 32
Salmos 77
□
23 Isaías 24
1 João 2
□
24 Núm eros 33
Salmos 78.1- 37
□
24 Isaías 25
1 Joã o 3
□
25 Núm eros 34
Salmos 78.38-72
□
25 Isaías 26
1 Joã o 4
□
26 Núm eros 35
Salmos 79
□
26 Isaías 27
l jo ã o 5
□
27 N úm eros 36
Salmos 80
□
27 Isaías 28
2 Joã o 1
□
28 Deu ter. 1
Salmos 81,82
□
28 Isaías 29
3 João 1
□
Salmos 83,84
□
29 Isaías 30
Judas 1
□
29 Deuter. 2 30 Deuter. 3
Salmos 85
□
30 Isaías 31
Apocalipse 1
□
31 Deuter. 4
Salmos 86,87
□
31 Isaías 32
Apocalipse 2
□ □
JUNHO Bem aventurado aquele que crê e aquele que ouve.
EM FAMÍLIA
EM SEGREDO
Dia
Dia
Livro e Capítulo
Livro e Capítulo Apocalipse 3
□
1 Isaías 33 2 Isaías 34
Salmos 90
□
3
Isaías 35
Apocalipse 5
Deuter. 8
Salmos 91
□
4
Isaías 36
Apocalipse
5
Deuter. 9
Salmos 92,93
□
5
Isaías 37
Apocalipse 7
□
6
Deuter. 10
Salmos 94
□
6
Isaías 38
Apocalipse 8
□
7
Deuter. 11
Salmos 95,96
□
7
Isaías 39
Apocalipse 9
□
8
Deuter. 12
Salmos 97,98
□
8
Isaías 40
Apocalipse
10
□
?
Deuter. 13,14
Salmos 99-101
□
9
Isaías 41
Apocalipse
11
□
10
Deuter. 15
Salmos 102
□
10
Isaías 42
Apocalipse
12
□
11
Deuter. 16
Salmos 103
□
11
Isaías 43
Apocalipse 13
□
12
Deuter. 17
Salmos 104
□
l2
Isaías 44
Apocalipse 14
□
13
Deuter. 18
Salmos 105
□
13
Isaías 45
Apocalipse 15
□
14
Deuter. 19
Salmos 106
□
14
Isaías 46
Apocalipse 16
□
15
Deuter. 20
Salmos 107
□
15
Isaías 47
Apocalipse 17
□
16
Deuter. 21
Salmos 108,109
□
16
Isaías 48
Apocalipse 18
□
17
Deuter. 22
Salmos 110,111
□
17
Isaías 49
Apocalipse 19
□
18
Deuter. 23
Salmos 112,113
□
18
Isaías 50
Apocalipse 20
□
19
Deuter. 24
Salmos 114,115
□
19
Isaías 51
Apocalipse
□
20
Deuter. 25
Salmos 116
□
20
Isaías 52
Apocalipse 22
□
21
Deuter. 26
Salmos 117,118
□
21
Isaías 53
Mateus 1
□
22
Deuter. 27-28.19
Salmos 119.1-24
□
22
Isaías 54
Mateus 2
□
23
Deuter. 28.20
Salmos w. 25-48
Mateus 3
24
Deuter. 29
Salmos w . 49-72
23 24
Isaías 55
□
□ □
Isaías 56
Mateus 4
□
25
Deuter. 30
Salmos w . 73-96
□
25
Isaías 57
Mateus 5
□ 26 Q 27
Deuter. 31
Salmos w. 97-120
26
Isaías 58
Mateus 6
Deuter. 32
Salmos w . 121-144
□ □
27
Isaías 59
Mateus 7
Deuter. 33,34
Salmos w . 145-176
□
28
Isaías 60
Mateus 8
□
1
Deuter. 5
Salmos 88
□
□
2
Deuter. 6
Salmos 89
□
3
Deuter. 7
□
4
□
□
28
Apocalipse 4
6
21
Dia
Livro e Capítulo
Dia
Livro e Capítulo
29 Josu é 1
Salmos 120-122
□
29
Isaías 61
Mateus 9
[ | 30 Josué 2
Salmos 123-125
□
30
Isaías 62
MateuslO
□
JULHO Receberam a Palavra com toda prontidão e buscam as Escrituras todos os dias.
EM FAMÍLIA
EM SEGREDO
Dia
Dia
Livro e Ca pítulo
Livro e Capítulo
|
|
1 Jo sué 3
Salmos 126-128
|
|
1 Isaías 63
Mateus 11
|
[
2 Josué 4
Salmos 129-131
|
|
2 Isaías 64
Mateus 12
3 Josué 5.1-6. 5
Salmos 132-134
j
|
3 Isaías 65
Mateus 13
4 Josué 6.6
Salmos 135,136
|
|
4 Isaías 66
Mateus 14
5 Josué 7
Salmos 137,138
|
|
5 Jerem ias 1
Mateus 15
| j 6 Josué 8
Salmos 139
|
|
6 Jerem ias 2
Mateus 16
|
7 Jo su é 9
Salmos 140,141
|
|
7 Jerem ias 3
Mateus 17
8 Josué 10
Salmos 142,143
|
8 Jeremias 4
Mateus 18
9 Jeremias 5
Mateus 19
□ |
|
□
|
| |
| | 9 Josué 11 □ 10 Josu é 12,13
Salmos 144
| ||
Salmos 145
|
| 10 Jeremias 6
Mateus 20
|
) 11
Mateus 21
|
| 11 Josué 14,15
Salmos 146,147
[
| 12 Josu é 16,17
Salmos 148
|
[ 13 Josué 18,19
Salmos 149,150
|
| 14 Jo sué 20,21
Atos 1
|
| 15 Josu é 22
Atos 2
[ | 12 Jeremias 8 | [ 13 Jerem ias 9 | | 14 Jeremias 10 | | 15 Jerem ias 11
16 Josué 23
Atos 3
|
| 16 Jerem ias 12
Mateus 26
| 17 Josué 24
Atos 4
|
| 17 Jeremias 13
Mateus 27
Juizes 1
Atos 5
[ | 18 Jeremias 14
Mateus 28
Juizes 2
Atos 6
j | 19 Jerem ias 15
Marcos 1
Juizes 3
Atos 7
j | 20 Jere mias 16
Marcos 2
| 21 Juizes 4
Atos 8
22 Juizes 5
Atos 9
23 Juizes 6
Atos 10
□ |
| | 18 | | 19 [ | 20 |
| □
|
Jeremias 7
| 21 Jeremias 17
[ | 22 Jeremias 18 | | 23 Jeremias 19
Mateus 22 Mateus 23 Mateus 24 Mateus 25
Marcos 3 Marcos 4 Marcos 5
Dia
Dia
Livro e Cap ífulo
Livro e Capítulo
|
| 24 Juizes 7
Atos 11
1 1 24 Jerem ias 20
Marcos 6
|
| 25 Juizes 8
Atos 12
1 1 25 Jeremias 21
Marcos 7
|
| 26 Juizes 9
Atos 13
1 1 26 Jerem ias 22
Marcos 8
Atos 14
j 1 27 Jeremias 23
Marcos 9
□
27 Juizes 10-11.11
|
| 28 Juizes 11.1 2
Atos 15
1 1 28 Jerem ias 24
Marcos 10
|
| 29 Juizes 12
Atos 16
1 1 29 Jeremias 25
Marcos 11
30 Juizes 13
Atos 17
1 1 30 Jeremias 26
Marcos 12
| 31 Juizes 14
Atos 18
1 1 31 Jerem ias 27
Marcos 13
Q |
AGOSTO Fala, Senhor; pois teu servo te ouve.
EM FAMÍLIA Dia
EM SEGREDO
Livro e Capítulo
Dia
Livro e Capítulo
□
1 Juizes 15
Atos 19
□
1 Jeremias 28
Marcos 14
□
2 Juizes 16
Atos 20
□
2 Jeremias 29
Marcos 15
□
3 Juizes 17
Atos 21
□
3 Jeremias 30,31
Marcos 16
□
4 Juizes 18
Atos 22
□
4 Je rem ias 32
Salmos 1,2
□
5 Juizes 19
Atos 23
□
5 Jeremias 33
Salmos 3,4
□
6 Juizes 20
Atos 24
□
6 Jeremias 34
Salmos 5,6
□
7 Juizes 21
Atos 25
□
7 Jeremias 35
Salmos 7,8
□
8 Rute 1
Atos 26
□
8 Jeremias 36,45
Salmos 9
□
9 Rute 2
Atos 27
□
9 Jeremias 37
Salmos 10
□
10 Rute 3,4
Atos 28
□
10 Jeremias 38
Salmos 11,12
□
11 1 Samuel 1
Romanos 1
□
11 Jeremias 39
Salmos 13,14
□
12 1 Samuel 2
Romanos 2
□
12 Jeremias 40
Salmos 15,16
□
« 1 Samuel 3 14 1 Samuel 4
Romanos 3
□
13 Jeremias 41
Salmos 17
Romanos 4
□
14 Jeremias 42
Salmos 18
Romanos 5
□
15 Jeremias 43
Salmos 19
Romanos 6
□
16 Jeremias 44
Salmos 20,21
□ □ n
U 1 Samuel 5,6 iß 1 Samuel 7,8
.
Dia
ivro e Capítulo
Dia
Livro e Capítulo
□
17
Samuel 9
Romanos 7
|
| 17 Jeremias 46
Salmos 22
□
18
Samuel 10
Romanos 8
|
| 18 Jerem ias 47
Salmos 23,24
□
19
Samuel 11
Romanos 9
|
| 19 Jeremias 48
Salmos 25
□
20
Samuel 12
Romanos 10
|
| 20 Jeremias 49
Salmos26,27
□
21
Samuel 13
Romanos 11
|
| 21 Jeremias 50
Salmos 28,29
□
22
Samuel 14
Romanos 12
|
| 22 Jeremias 51
Salmos 30
□
23
Samuel 15
Romanos 13
|
| 23 Jerem ias 52
Salmos 31
□
24
Samuel 16
Romanos 14
|
| 24 L amentações 1
Salmos 32
□
25
Samuel 17
Romanos 15
|
| 25 L amentações 2
Salmos 33
□
26
Samuel 18
Romanos 16
|
| 26 Lamentações 3
Salmos 34
□
27
Samuel 19
1 Coríntios 1
|
| 27 Lamentações 4
Salmos 35
□
28
Samuel 20
1 Coríntios 2
|
| 28 Lamentações 5
Salmos 36
□
29
Samuel 21,22
1 Coríntios 3
|
| 29 Ezequiel 1
Salmos 37
□
30
Samuel 23
1 Coríntios 4
|
| 30 Ezequiel 2
Salmos 38
□
31
Samuel 24
1 Coríntios 5
|
| 31 Ezequiel 3
Salmos 39
SETEMBRO A Lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma.
EM FAMÍLIA Dia
EM SEGREDO Dia
Livro e Capítulo
Livro e Capítulo
□
1 1 Samuel 25
1 Coríntios 6
□
1 E zequiel
4
Salmos
40,41
□
2 1 Sam uel 26
1 Coríntios 7
□
2 Ezequiel
5
Salmos
42,43
□
3 1 Samuel 27
1 Coríntios 8
□
3 Ezequiel
6
Salm os
44
□
4 1 Sam uel 28
1 Coríntios 9
□
4 Ezequiel
7
Salmos
45
□
5 1 Samuel 29,30 1 Coríntios
10
□
5 Ezequiel
8
Salmos
46,47
□
6 1 Samuel 31
1 C orín tios
11
□
6 Ezequiel
9
Salm os
48
□
7 2 Sam uel 1
1 C orín tios 12
□
7 E zequiel
10
Salmos
49
□
8 2 Sam uel 2
1 Coríntios
□
8 Ezequiel
11
Salm os
50
13
Dia
Livro e Capítulo
Dia
Livro e Capítulo
□
9 2 Samuel 3
1 Coríntios 14
□
9 Ezequiel 12
□
10 2 Samuel 4,5
1 Coríntios 15
□
10 Ezequiel 13
Salmos 52-54
□
11 2 Samuel 6
1 Coríntios 16
□
11 Ezequiel 14
Salmos 55
□
12 2 Samuel 7
2 Coríntios 1
□
12 Ezequiel 15
Salmos 56,57
□
13 2 Samuel 8,9
2 Coríntios 2
□
13 Ezequiel 16
Salmos 58,59
□
14 2 Samuel 10
2 Coríntios 3
□
14 Ezequiel 17
Salmos 60,61
□
15 2 Samuel 11
2 Coríntios 4
□
15 Ezequiel 18
Salmos 62,63
□
16 2 Samuel 12
2 Coríntios 5
□
16 Ezequiel 19
Salmos 64,65
□
17 2 Samuel 13
2 Coríntios 6
□
17 Ezequiel 20
Salmos 66,67
□
18 2 Samuel 14
2 Coríntios 7
□
18 Ezequiel 21
Salmos 68
□
19 2 Samuel 15
2 Coríntios 8
□
19 Ezequiel 22
Salmos 69
□
20 2 Samuel 16
2 Coríntios 9
□
20 Ezequiel 23
Salmos 70,71
□
21 2 Samuel 17
2 Coríntios 10
□
21 Ezequiel 24
Salmos 72
□
22 2 Samuel 18
2 Coríntios 11
□
22 Ezequiel 25
Salmos 73
□
23 2 Samuel 19
2 Coríntios 12
□
23 Ezequiel 26
Salmos 74
□
24 2 Samuel 20
2 Coríntios 13
□
24 Ezequiel 27
Salmos 75,76
□
25 2 Samuel 21
Gálatas 1
□
25 Ezequiel 28
Salmos 77
□
26 2 Samuel 22
Gálatas 2
□
26 Ezequiel 29
Salmos 78.37
□
27 2 Samuel 23
Gálatas 3
□
27 Ezequiel 30
Salmos 78.38
□
28 2 Samuel 24
Gálatas 4
□
28 Ezequiel 31
Salmos 79
□
29 1 Reis 1
Gálatas 5
□
29 Ezequiel 32
Salmos 80
□
30 1 Reis 2
Gálatas 6
□
30 Ezequiel 33
Salmos 81,82
Salmos 51
OUTUBRO A Lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma.
EM FAMÍLIA Dia
EM SEGREDO
Livro e Ca pítulo
Dia
Livro e Cap ítulo
□
1 1 Reis 3
Efésios 1
CD
^ Ezequiel 34
Salmos 83,84
Q
2 1 Reis 4,5
Efésios 2
CD
^ Ezequiel 35
Salmos 85
Dia
Livro e Capítulo
□
3 1 Reis 6
Efésios 3
□
4 1 Reis 7
Efésios 4
□
5 1 Reis 8
Efésios 5
□
6 1 Reis 9
Efésios 6
□
7 1 Reis 10
Filipenses 1
□
8 1 Reis 11
Filipenses 2
□
9 1 Reis 12
Filipenses 3
□
10 1 Reis 13
Filipenses 4
□
11 1 Reis 14
Colossenses 1
□
12 1 Reis 15
Colossenses 2
□
13 1 Reis 16
Colossenses 3
□
14 1 Reis 17
Colossenses 4
□
15 1 Reis 18
1 Tessalonic, 1
□
16 1 Reis 19
1 Tessalonic. 2
□
17 1 Reis 20
1 Tessalonic. 3
□
18 1 Reis 21
1 Tessalonic. 4
□
19 1 Reis 22
1 Tessalonic. 5
□
20 2 Reis 1
2 Tessalonic. 1
□
21 2 Reis 2
2 Tessalonic. 2
□
22 2 Reis 3
2 Tessalonic. 3
□
23 2 Reis 4
1 Timóteo 1
□
24 2 Reis 5
1 Timóteo 2
□
25 2 Reis 6
1 Timóteo 3
□
26 2 Reis 7
1 Timóteo 4
□
27 2 Reis 8
1 Timóteo 5
□
28 2 Reis 9
1 Timóteo 6
□
29 2 Reis 10
2 Timóteo 1
□
30 2 Reis 11,12
2 Timóteo 2
□
31 2 Reis 13
2 Timóteo 3
Dia
Livro e Capítulo
□ 3 □ 4 □ 5 □ 6 □ 7 □ 8 □ 9 □ 10 □ 11 □ 12 □ 13 □ 14 □ 15 □ 16 □ 17 □ 18 □ 19 □ 20 P 21 □ 22 □ 23 □ 24 □ 25 □ 26 □ 27 □ 28 □ 29 □ 30 □ 31
Ezequiel 36
Salmos 86
Ezequiel 37
Salmos 87,88
Ezequiel 38
Salmos 89
Ezequiel 39
Salmos 90
Ezequiel 40
Salmos 91
Ezequiel 41
Salmos 92,93
Ezequiel 42
Salmos 94
Ezequiel 43
Salmos 95,96
Ezequiel 44
Salmos 97,98
Ezequiel 45
Salmos 99-101
Ezequiel 46
Salmos 102
Ezequiel 47
Salmos 103
Ezequiel 48
Salmos 104
Daniel 1
Salmos 105
Daniel 2
Salmos 106
Daniel 3
Salmos 207
Daniel 4
Salmos 108,109
Daniel 5
Salmos 110,111
Daniel 6
Salmos 112,113
Daniel 7
Salmos 114,115
Daniel 8
Salmos 116
Daniel 9
Salmos 117,118
Daniel 10
Salmos 119.24
Daniel 11
Salmos v. 25-48
Daniel 12
Salmos v. 49-72
Oséias 1
Salmos v. 73-96
Oséias 2
Salmos v. 97-120
Oséias 3,4
Salmos v. 121-144
Oséias 5,6
Salmos v. 145-176
NOVEMBRO A Lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma.
EM FAMÍLIA
EM SEGREDO
Dia
Dia
Livro e Capítulo
Livro e Capitulo Salmos 120-122
□
1 Oseias 7 2 Oseias 8
Tito 2
□
3
Oseias 9
Salmos 126-128
4 2 Reis 17
Tito 3
□
4
Oseias 10
Salmos 129-131
□
5 2 Reis 18
Filemon 1
□
5
Oseias 11
Salmos 132-134
□
6 2 Reis 19
Hebreus 1
□
6
Oseias 12
Salmos 135,136
□
7 2 Reis 20
Hebreus 2
□
7
Oseias 13
Salmos 137,138
□
8 2 Reis 21
Hebreus 3
□
8
Oseias 14
Salmos 139
□
9 2 Reis 22
Hebreus 4
□
10 2 Reis 23
Hebreus 5
□ □
? Joel 1 10 Joel 2
□
11 2 Reis 24
Hebreus 6
12 2 Reis 25
Hebreus 7
“ Joel 3 12 Amös 1
Salmos 143
□
□ □
□
13 1 Crônicas 1,2
Hebreus 8
□
13
Amös 2
Salmos 145
□
14 1 Crônicas 3,4
Hebreus 9
□
14
Amös 3
Salmos 146,147
□
15 1 Crônicas 5,6
Hebreus 10
□
15
Amös 4
Salmos 148-150
□
16 1 Crônicas 7,8
Hebreus 11
□
16
Amös 5
Lucas 1.38
□
17 1 Crônicas 9,10
Hebreus 12
□
17 Amös 6
Lucas 1.39
□
18 1 Crônicas 11,12
Hebreus 13
□
18
Amös 7
Lucas 2
□
19 1 Crônicas 13,14
Tiago 1
□
19
Amos 8
Lucas 3
□
20 1 Crônicas 15
Tiago 2
□
20
Amös 9
Lucas 4
□
21 1 Crônicas 16
Tiago 3
□
21
Obadias 1
Lucas 5
□
22 1 Crônicas 17
Tiago 4
□
22
Jonas 1
Lucas 6
□
23 1 Crônicas 18
Tiago 5
□
23 Jonas 2
Lucas 7
□
24 1 Crônicas 19,20
1 Pedro 1
□
24
Jonas 3
Lucas 8
□
25 1 Crônicas 21
1 Pedro 2
□
25 Jonas 4
Lucas 9
□
26 1 Crônicas 22
1 Pedro 3
□
26
Miqueias 1
Lucas 10
□
27 1 Crônicas 23
1 Pedro 4
□
27
Miqueias 2
Lucas 11
□
28 1 Crônicas 24,25
1 Pedro 5
□
28
Miqueias 3
Lucas 12
□
1 2 Reis 14
2 Timóteo 4
□
□
2 2 Reis 15
Titol
□
3 2 Reis 16
□
.
Salmos 123-125
Salmos 140,141 Salmos 142
Salmos 144
'
Dia
Livro e Cap ítulo
Dia
Livro e Ca pítulo
□
29 1 Crônicas 26,27
2 Pedro 1
|
129
Miquéias 4
Lucas 13
□
30 1 Crônicas 28
2 Pedro 2
|
130
Miquéias 5
Lucas 14
DEZEMBRO A Lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma.
EM FAMÍLIA
EM SEGREDO
Dia
Dia
Livro e Capítulo
Livro e Capítulo
□
1 1 Crônicas 29
2 Pedro 3
□
1 Miquéias 6
Lucas 15
□
2 2 Crônicas 1
1 João 1
□
2 Miquéias 7
Lucas 16
□
3 2 Crônicas 2
1 João 2
□
3 Naum 1
Lucas 17
□
4 2 Crônicas 3,4
1 Joã o 3
□
4 Naum 2
Lucas 18
□
5 2 Crônicas 5-6.11
1 João 4
□
5 Naum 3
Lucas 19
□
6 2 Crônicas 6.12
l jo ã o 5
□
6 Habacuque 1
Lucas 20
□
7 2 Crônicas 7
2 João 1
□
7 Habacuque 2
Lucas 21
□
8 2 Crônicas 8
3 João 1
□
8 Habacuque 3
Lucas 22
□
9 2 Crônicas 9
Judas 1
'• D
9 Sofonias 1
Lucas 23
□
10 2 Crônicas 10
Apocalipse 1
□
10 Sofonias 2
Lucas 24
□
11 2 Crônicas 11,12
Apocalipse 2
□
11 Sofonias 3
João 1
□
12 2 Crônicas 13
Apocalipse 3
□
12 Ageu 1
João 2
□
« 2 Crônicas 14,15 14 2 Crônicas 16
Apocalipse 4
□
13 Ageu 2
João 3
Apocalipse 5
□
14 Zacarias 1
João 4
Apocalipse 6
□
15 Zacarias 2
João 5
□
15 2 Crônicas 17 16 2 Crônicas 18
Apocalipse 7
□
16 Zacarias 3
João 6
□
17 2 Crônicas 19,20
Apocalipse 8
□
17 Zacarias 4
João 7
□
18 2 Crônicas 21
Apocalipse 9
□
18 Zacarias 5
João 8
□
Apocalipse 10
□
19 Zacarias 6
João 9
□
19 2 Crônicas 22,23 20 2 Crônicas 24
Apocalipse 11
□
20 Zacarias 7
João 10
□
21 2 Crônicas 25
Apocalipse 12
□
21 Zacarias 8
João 11
□
22 2 Crônicas 26
Apocalipse 13
□
22 Zacarias 9
João 12
□
23 2 Crônicas 27,28
Apocalipse 14
□
23 Zacarias 10
João 13
□
□
Dia
Dia
Livro e Capítulo
Livro e Capítulo
□ □
24 2 Crônicas 29
Apocalipse 15
|
| 24 Zacarias 11
João 14
25 2 Crônicas 30
Apocalipse 16
|
| 25 Zacarias 12,13,1
João 15
□
26 2 Crônicas 31
Apocalipse 17
|
| 26 Zacarias 13,2
João 16
□
27 2 Crônicas 32
Apocalipse 18
|
| 27 Zacarias 14
João 17
□ Q
28 2 Crônicas 33
Apocalipse 19
|
| 28 Malaquias 1
João 18
29 2 Crônicas 34
Apocalipse 20
|
| 29 Malaquias 2
João 19
□
30 2 Crônicas 35
Apocalipse 21
|
| 30 Malaquias 3
João 20
| 31 2 Crônicas 36
Apocalipse 22
|
| 31 Malaquias 4
João 21
|
A t r a v é s d a B íb l ia
Leitura Diária de Toda a Bíblia em um Ano
JANEIRO Dia Livro e Capítulo □
□ □ □ □ □
1 J o ã o 1.1-18 2 G ên es is 1-4 3 G êne sis 5-8 4 G ên es is 9-12 5 G ên es is 13-16 6 Sa lm os 1-3
□ 18 Jó 33-36 □
19 Jó 37-39
□ □ 21 □ □ 23 □ 24 □ 26
20 Salm os 8-11 Jó 40-42
22 Gênesis 23-26 Gênesis 27-30 Gênesis 31-34
25 Gênesis 35-38
□
Gênesis 39-42
□
7 G ên es is 17-19
Q
8 G ê n es is 20-22
□
□
9 Jó 1-4
□ 28
(□
10 J ó 5-8
□
29 Gênesis 47-50
□
11 J ó 9-12
□
30 Êxodo 1-3
□
12 Jó 13-16
□ 31
|
13 Sa lm os 4-7
27 Salmos 12-14
15 J ó 21-24
Êxodo 4-6
FEVEREIRO
13] 14 J ó 17-20 □
Gênesis 43-46
Dia Livro e Capítulo
| ~] 16 J ó 25-28
|
|
1 Êxodo 7-9
□
|
|
2 Êxo do 10-12
17 Jó 29-32
□
3 S alm o s 15-17
□
5 N úm e ro s 22-24
□
4 Êx od o 13-15
Q
6 P ro v é rb io 7 - 9
□
5 Ê xo do 16-18
|
□
6 Êx od o 19-21
□
□
7 Ê xo do 22-24
|
□
8 Ê xo do 25-27
0
□
9 Ê xo do 28-30
□
10 S alm o s 30-32
□
10 S a lm o s 18-20
□
11 D e u te r o n ô m i o 1-3
□
11 Ê xo do 31-33
|
□
12 Ê xo do 34-37
□
13 D e u te ro n ôm i o 7-9
□
13 Ê xo do 38-40
□
14 D e u te ro n ô m i o 10-12
□
14 Levítico 1-3
□
15 D e u t e ro n ô m i o 13-15
|
| 15 L evític o 4-6
0
16 L ev ític o 7-9
0
□
17 S alm os 21-23
|
| 18 D eu tero nô m io 19-21
□
18 Levítico 10-12
|
| 19 D eu tero nô m io 22-24
0
19 Levítico 13-15
0
20 D euteron ôm io 25-27
□
20 Levítico 16-18
Q
21 D e u t e ro n ô m i o 28-30
□
21 Levítico 19-21
Q
22 D e u t e ro n ô m i o 31-34
0
22 Levítico 22-24
0
23 Jo su é 1-3
|
| 23 Lev ítico 25-27
□
2 4 S alm o s 36-38
0
24 S alm os 24-26
Q
25 J o su é 4-6
Q
25 N ú m e ro s 1-3
|
| 26 Jo su é 7-9
| 26 N úm ero s 4-6
|
| 27 Jo su é 10-12
j
|
7 N ú m ero s 28-30 |
|
6 N úm ero s 25-27
8 Nú m ero s 31-33 9 N úm e ro s 34-36
j 12
D eutero nô m io 4-6
| 16 D eu tero nô m io 16-18 17 Salm os 33-35
□
27 N úm e ro s 7-10
□
28 J o s ué 13-15
|
| 28 N úm ero s 11-12
|
| 29 Jo su é 16-18
MARÇO
Q
3 0 Jo s u é 19-21
□
31 S alm o s 39-41
Dia Livro e Capítulo Q
ABRIL
1 N ú m e ro s 13-15
| | 2 N úm ero s 16-18
Dia Livro e Capítulo
j | 3 Salmos 27-29
□
1 J o su é 22-24
| | 4 N úm ero s 19-21
0
2 Juizes 1-3
Q
3 J uiz es 4-6
|
|
3 P ro vé rbi os 1-3
Q
4 J uiz e s 7-9
|
|
4 Prov érb ios 4-6
Q
5 Juizes 10-12
|
|
5 Sa lm os 54-56
Q
6 J u iz e s 13-15
|
|
6 Pro vé rbi os 7-9
7 Sa lm os 42-44
|
|
7 Prov érb ios 10-12
Q
8 J u iz e s 16-18
|
|
8 Pro vé rbio s 13-15
Q
9 J uiz e s 19-21
|
|
9 Pro vé rbio s 16-18
| 10 Pro vé rbi os 19-21
|
|
□
10 R ute 1-4
|
Q
11 1 Samuel 1-3
Q
Q
12 1 Samuel 4-6
|
Q
13 1 Samuel 7-9
Q
|
| 14 Salm os 45-47
|
11 Provérbios 22-24 | 12 Salm os 57-59 13 Provérbios 25-27 j 14 P ro vé rbi os 28-31
15 1 Sa m ue l 10-13
Q
15 Cantares de Salomão 1-4
Q
16 1 Samuel 14-16
|
□
17 1 S a m u el 17-19
□
17 1 R eis 5-7
|
| 18 l'S amuei 20-22
□
18 1 R eis 8-11
Q
19 1 Samuel 23-25
|
| 19 Sa lm os 60-62
□
2 0 1 S a m ue l 26-28
Q
20 Eclesiastes 1-4
Q J 21 Salmos 48-50
Q
21 Eclesiastes 5-8
□
22 1 S am u e l 29-31
Q
22 Eclesiastes 9-12
□
23 2 S am u el 1-3
□
23 1 Reis 12-14
□
24 2 S am ue l 4-6
□
2 4 1 R eis 15-17
□
25 2 S am u el 7-9
□
25 1 Reis 18-20
Q
26 2 Samuel 10-12
|
| 26 Sa lm os 63-65
Q
2 7 2 S a m u el 13-15
□
27 1 Reis 21,22; 2 Reis 1
Q
2 8 S alm o s 51-53
□
28 2 Reis 2-4
Q
2 9 2 S am u e l 16-18
□
29 2 Reis 5-7
□
3 0 2 S am u e l 19-21
□
3 0 2 R eis 8-10
□
31 2 Reis 11.1-14.25
| 16 C an tares d e Salo m ão 5-8
MAIO
JUNHO
Dia Livro e Capítulo j^J □
1 2 Sam uel 22-24
Dia Livro e Capítulo
2 1 R eis 1-4
□
1 Jon as
2 Sa lm os 66-68
0
3 2 C r ôn ic a s 27-29
3 2 Reis 14.26-29; Am ós 1-3
0
4 2 C r ôn ic as 30-32
4 Am ós 4-6
0
5 I sa ía s 7-9
0
5 A mós 7-9
|
□
6 2 Reis 15-17
0
7 Salm o s 81-83
□
7 2 R eis 18-21
0
8 Is aía s 13-15
□
8 2 R eis 22-25
0
9 Isaías 16-18
9 Salm os 69-71
0
10 Isaías 19-21
0
10 1 Crônicas 1-3
0
11 Isaías 22-24
0
1 1 1 C rônicas 4-6
0
12 Isaías 25-27
0
12 1 Crônicas 7-9
0
13 Is aía s 28 -30
0
13 1 Crônicas 10-12
|
| 14 Sa lm os 84-86
0
14 1 Crônicas 13-16
0
15 Isaías 31-33
0
15 1 Crônicas 17-19
|
| 16 Isaía s 34-36
0
16 S alm o s 72-74
0
17 Is aía s 3 7-39
0
17 1 Crônicas 20-22
0
18 Is aía s 40-42
0
18 1 Crônicas 23-25
0
19 Is aía s 4 3-45
0
19 1 Crônicas 26-29
0
20 Is aía s 46-48
0
2 0 2 C r ôn ic a s 1-3
0
21 S alm o s 87-90
0
21 2 C r ô ni ca s 4-6
0
22 Isaías 49-51
0
22 2 C r ô ni ca s 7-9
0
23 Isa ía s 52-54
0
23 S alm o s 75-77
0
2 4 Isa ía s 55-5 7
0
2 4 2 C r ô ni ca s 10-12
0
2 5 Is aía s 58-60
0
25 2 C r ô nic a s 13-15
0
2 6 Is aía s 61-63
0
26 2 Crônicas 16-18
|
| 27 Isaías 64-66
0
27 2 Crônicas 19-22
0
2 8 S alm o s 91-93
0
28 J o e l 1-3; O b ad ia s
0
2 9 O s é ia s 1-3
0
29 2 Crônicas 23.1-26.8
|
| 30 O séia s 4-6
0
3 0 S alm o s 78-80
0
|
|
□ |
|
|
|
|
0 |
1 Is aía s 1-3 |
2 Isaía s 4-6; 2 C rôn ica s 26.9-23
31 O s éia s 7-9
AGOSTO
JULHO Dia Livro e Capítulo
6 Isaías 10-12
Dia Livro e Capítulo 0
1 O s éia s 10-12
0
2 O séias 13,14; Miquéias 1
|
| 3 M iqu éia s 2-4
j
|
| 4 Sa lm os 94-96
0
□
5 M iq ué ia s 5-7
|
|
2 D anie l 4-6 3 D aniel 7-9
|
4 D an iel 10-12
|
| 8 Sofo nias 2,3; 2 C rôn icas 35
0 0 0
|
| 9 H ab ac uq ue 1-3
| |
8 S alm os 109-111
10 Jeremias 1-3
| |
9 Ez eq uie l
10-12
11 Salm os 97-99
| | 10 Ez eq uie l
13-16
|
|
[]
6 N au m 1-3 7 2 Crônicas 33,34; Sofonias 1
0 0
5 2 Cr ônic as 36.9-21; Ez equ iel 1-3 6 Ezequiel 4-6 7 Ezequ iel 7-9
| | 12 Je re m ia s 4-6
0
| | 13 Je rem ias 11,12,26
| | 12 Ez eq uie l
21-24
0
14 J erem ias 7-9
| | 13 Ez eq uie l
25-28
| | 15 Je rem ias 10,14,15
| | 14 Ez eq uie l
29-32
| | 16 Je re m ia s 16-18
| | 15 Sa lm os 112-114
0
| | 16 Ez eq uie l
33-36
17 Jeremias 19,20,35
11 Ez equ iel 17-20
|
| 18 Salm os 100-102
| | 17 Ez eq uie l
37-40
|
| 19 Je rem ias 25,36,45
| | 18 Ez eq uie l
41-44
0
20 Jerem ias 46-49
| | 19 Ez equ iel
45-48
| | 21 Je re m ias 13,22,23 | | 22 Je rem ias 24,27,2 8
0 0
23 Jere m ias 29,50-51 24 Jerem ias 30-33
|
| 25 Sa lm os 103-105
0 0
26 Jerem ias 21,34,37 27 Jeremias 38,39,52
| | 28 Je rem ias 40-42 | | 29 Jerem ias 43,44; Lam entações 1
0 0
30 Lam entações 2-5 31 2 Cr ônic as 36.1-8; D anie l 1-3
SETEMBRO Dia Livro e Capítulo | 2|
1 Salm os 106-108
0 0
20 2 C rôn icas 36.22,23; Esd ras 1-3
|
| 22 S alm os 115-117
0
23 Zaca rias 1-3
|
| 24 Za caria s 4-6
0
25 Zaca rias 7-9
|
| 26 Za carias 10-12
0
27 Zaca rias 13,14
|
| 28 Es dr as 5-7
|
| 29 Salm os 118-119.16
|
| 30 Es dra s 8-10
21 Esd ras 4; Ag eu 1,2
OUTUBRO Dia Livro e Capítulo
0 |
1 E ste r 1-3 |
2 E ster 4-6
Q
3 E s te r 7-10
□
3 Salmos 123-125
|
|
4 N ee m ias 1-3
□
4 João 7-9
|
|
5 N eem ias 4-6
□
5 João 10-12
□
6 Salmos 119.17-72
□
6 João 13-15
Q
7 N ee mia s 7-9
□
7 João 16-18
8 N eem ias 10-13
□
8 J o ã o 19-21
□
9 M alaquias
□
9 Atos 1-4
Q
10 M a te us 1-3
□
10 Salmos 126-128
Q
11 M ateus 4-7
□
11 Atos 5.1-8.3
|
| 12 M ate us 8-10
□
12 Atos 8.4-11.18
|
|
□
13 Salmos 119.73-120
□
13 Atos 11.19-14.28
□
14 M a te us 11-13
□
14 Tiago
|
| 15 M ate us 14-16
□
15 Gálatas
Q
16 Mateus 17-19
□
16 Atos 15-17.10
□
17 M a te us 20-22
□
17 Salmos 129-131
|
1 18 Mateus 23-25
□
18 F ilip en se s
|
| 19 M ate us 26-28
□
19 1 Tessalon icenses
|
| 20 Salm os 119.121-176
□
20 2 Tess alonice nses ; Atos 17.11; 18.11
j | 21 M arcos 1-4
□
21 1 Coríntios 1-3
|
□
22 1 C o rín tio s 4-7
| 22 M arcos 5-8
Q
23 M a rc os 9-12
□
23 1 Coríntios 8.1-11.1
□
24 M a rc os 13-16
□
2 4 S alm o s 13 1-134
|
| 25 Lucas 1-4
□
25 1 Coríntios 11.2-14.40
|
| 26 Luc as 5-8
□
26 1 C o rí nt io s 15 ,16
□
27 2 Coríntios 1-5
□
28 2 Coríntios 6-9
□ |
27 S alm o s 120-122 | 28 Lucas 9-12
□
29 L ucas 13-16
□
29 2 Coríntios 10-13
□
3 0 L u cas 17-20
□
30 Atos 18.12-19.41; Efésios 1,2
|
| 31 Lucas 21-24
DEZEMBRO NOVEMBRO
Dia Livro e Capítulo
Dia Livro e Capítulo
□
1 S alm o s 1 35-137
Q
1 J oã o 1-3
1 |
2 Efésios 3-6
□
2 Jo ão 4-6
Q
3 R om a no s 1-3
I
I 4 Rom anos 4-6
|
0
5 R om an os 7-9
0
19 1 T im ó te o ; 2 T i m ó te o
1 I 6 R om anos 10-12
0
20 1 P edro
0
7 R om an os 13-16
|
| 21 l jo ã o
1 I 8 S alm os 138-140
|
| 22 Salm os 145-147
□
9 A tos 20-22
|
| 23 2 Pedro; 2 Joã o; 3 Joã o; Jud as
□
10 A tos 23-25
|
| 24 A po calip se 1-3
□
11 A tos 26-28
|
| 25 A po calip se 4-7
I
I 12 C olossenses
|
| 26 A po calip se 8-10
j I 13 H eb reu s 1-4
|
| 27 A po calip se 11-13
0
14 H e b re us 5-8
|
| 28 A po calip se 14-17
1 I 15 S alm os 141-144
|
| 29 Salm os 148-150
0
16 H e bre us 9-11
) | 30 Ap oc alip se 18-20
0
17 Heb reus 12-13; Tito
|
| 18 Filem om
| 31 A po ca lips e 21-22
D G u ia T ó pic o pa r a L e i t u r a D e v o q o n a l d a B í b u a e m u m A n o
JANEIRO
Q
15 Co lossenses 1.23-29; 3.12-17
Dia Livro e Capítulo
Q
16 M ateus 13-24-30; Joã o 1.29-34
a. Início
|
| 17 E cle sia ste s 12.1-18; 1 C or íntio s 9.24-27
I
I 1 G ên esis 1.1-31
□
2 G ê n es is 2.1-25
|
I
I 3 G ên es is 3-1-24
□
□
4 J oã o 1.1-18
c. Santificação
□
5 S a lm o s 100.1-5;101.1-8
[ | 20
19
2 C o r ín ti os 1 1.1 9-3 1
G ên es is 2.7; Êx od o 21.22,23; Salmos 30.1-3
b. Tempo de Manifestação □
6 E fé sio s 3.1-13
I
I 7 Mateus 2.1-12
)
I 8 R o m an o s 12.1-5; lsaías 50.1-6
□
| 18 M ateu s 20.1-16
9 L uca s 2.41-51 13.8-10
□
21
S alm o s 68.1-20
□
22
S alm o s 10 4.19 -3 0
□
23
ls aía s 38.15-20
□
2 4 J ó 2 7.1-6 ; 3 4.1 0-1 5
□
25 Tiago 4.13-17; 1 João 3.10-15
□
26 Jo ão 12.23-25,44-40; 17.2,3
I I
10 R o m a no s 12.6-16a;
□
11 J o ã o 2.1-11
I I
12 R o m a no s 1 2.l6 c-21 ; lsa ías 61.1-6
d. Tempo de Unidade
□
13 M a te us 8.1-13
□
27
1 C o r ín t io s 1.10 -1 7
[~~1
14 M at eu s 8.23-34
□
28
R om ano s 12.16-18-, 14.16-19-, 15-4-6
Filip en se s 1.27-30; 2.1-11; 3.15-17
□
29
□
30 Atos 4.32,33; Salmos 133-1-3
□
31
1 P edro 3.8-17
□
25 João 6.1-15
□
26
□
27 Lucas 11.4-28
□
28 João 8.46-59
Efésios 5-1-14
FEVEREIRO MARCO
Dia Livro e Capítulo
□ □
1 J o ã o 17.1-26
Dia Livro e Capítulo
2 Colossenses 2.1-7; 3-12-15
g. Tempo de Oraçáo
□
3 2 Crônicas 30.1-12
□
4
□
5 2 C oríntios 13.7-11
□
6
□
7 Efésios 4.1-16
1 C o rí nt io s 12.12-31
Isaías 52.1-8
e. Tempo de Relembrar Heróis
Dia mundial de oração
□
1
Salmos 117.1,2; 105.1-5; Hebreus 4.14-16 '
□ 2 Tiago 5-13-18; Romanos 8.18-26 □
3 Lucas 18.1-8; Filipenses 4.4-7
□
4
Efésios 6.10-20; C olos sens es 4.2-6
□
8 Salmos 85.1-13
h. Tempo de Estar Juntos
□
9 Salmos 51.18,19; 122.6-9; 137.1-6
□ □
□
io Juizes 5-1-23 11 2 Samuel 10.12; Neemias 1.1-11
□
12
□
□
2 Samuel 23.3,4; Provérbios 28.2,16; Romanos 13.1-7
f. Tempo de Reflexáo Pessoal
5 Salmos 19.1-11; 50.1-6 6 Mateus 28.16-20; Atos 5.40-42; 20.22-27 7 Colossenses 1.15-29
i. Retomo ao Tempo de Oraçáo □
»
1 Tessalonicenses 5.12-18; Salmos 146.1-10
□
13 M ateus 6.5-23
□
14
□
15 Isaías 55.1-9
□
9 Apocalipse 5.8-10; 8.1-5; 14.7 io Salmos 145.1-21
□
16 Gênesis 22.1-14
□
11 Efésios 3.1-21
□
17 Jerem ias 26.1-15
□
□
18 Mateus 4.1-11
□
□
19 Zacarias 9-9-12; Números 21.4-9
□
□
20
Isaías 53.1-12
1 Tessalonicenses 4.1-7; Hebreus
□
□
21
Mateus 15.21-28; Filipenses 2.5-11
22
Gênesis 41.33; Êxodo 18.21,22
23
Êxodo 33-12-23
24
2 C o rín tio s 6.1-10
14 Salmos 148.1-14 15 Deuteronômio 4.9,29-31; Jeremias 33.1-3
9.11-15
□ □ □ □
I 2 Ma rcos 9.14-29; Ju da s 20-23 13 La m entaçõ es 3.40,41; Lucas 11.1-13
□ □ □ □
16 João 17.1-26 17 Mateus 7.7-11; 18.18-20 18 Daniel 9.5-15; Salmos 141.1,2 19 Salmos 150.1-6; Isaías 12.1-6
□
□
8 João 15.1-27
Salomão 2.11-13; lsaías 28.2-4
□
9 Jo ã o 16.1-33
2 0 G ê n e s i s 1 .1 4; 8 .2 2; C a n ta r e s d e
□
21
1 Reis 8.22-30; Salmos 61.1,2
[ I 10 Jo ã o 17.1-2 6
□
22
G ê n e s i s 3 2 . 1 ,2 ,2 2 - 3 1 ; 55-1,2,16,17
□
11 A to s 13 .13-41
Q
12
1 P e d r o 2 .1 1-2 5
□
13
1 J o ã o 5-1-13
□
14 A to s 10.1-43
□
15
1 Coríntios 15.1-19
□
16
1 Coríntios 15.20-34
□
17
1 Coríntios 15-35-49
□
18 J o ã o 21.12-22
□
19 A tos 2.22-36
□
20 A to s 17.16-34
□
21 A to s 26.2-23
I
j 22 R om an os 14.1-12
□
23
□
24 M a te us 2 8.1-10
□
25 M a te us 2 8.1 1-2 0
□
26 Romanos 10.5-10; 2 Coríntios
□
23
S a lm o s
G ê n es is 18.23-32
j. Tempo de Celebração j | 24 M a teus 21.1 -1 1; M a rc o s 11 .1 -1 1; Lucas 19.28-44; João 12.12-19 □
25 Mateus 21.12-46; M arcos 11.12-26; Lucas 19.45-48
□
26 Mateus 22.1-46; 23.1-39; Lucas 20.1 47; João 12.20-36
□
27 M ateus 24.1-51; 25.11-46; 26.1-16; Marcos 13-1-37; 14.1-9; Lucas 21.1 38; Jo ão 12.37-50
|
| 28
M ateus 26.17-46; M ar co s 14.10-42; Lucas 22.1-62; Jo ão 13.1-3 0
|
| 29
M ateu s 26.47-75; 2 7 .1 -6 1 ; Lucas 22.63-71; 23.1-49
|
| 30
M ateu s 27.62-66; L u ca s 23.50-56; João 19.38-42
j
[31
M a teus 28.1 -1 0; M a rc o s 16.1-1 1; Lucas 24.1-12; Jo ão 20 .1-1 8
ABRIL
R om a no s 1.1-7
4.13-15 □
2 7 M a te us 12.38-45
□
28 J o ã o 20.11-18
□
29 J o ão 20.19-29
I I 30 Jo ã o 21.1-23
Dia Livro e Capítulo
k. Tempo de Júbilo - Relembrando a Ressurreição |
|
1 M ateus 28.11-15; Jo ão 20 .19 -31
|
|
2 M ateus 28.16-20; Jo ã o 20 .10 -14
Q |
3 Marcos 16.14-18; João 21.15-19 |
4 Ezequ iel 34.11-16; J o ã o 21.20-25
MAIO Dia Livro e Capítulo
1. Outro Tempo de Oração □
1 1 C r ôn ic a s 16 .7 -3 6
□
2 2 Crônicas 6.34-42; 7.12-14
□
5 L uca s 2 4.1 3-32
□
3 N e em ia s 1.1-11
□
6 Lucas 24.33-49
□
4 N ee mias 4.1-9
□
7 J oã o 14.1-31
j
I 5 N eem ia s 9-1-21
|
|
JUNHO
6 N ee m ias 9-22-38
□
7 Jó 1.20-22; 17.1-9; 23 .M 7
Dia Livro e Capítulo
□
8 Jó 40.1-5; 42.1-6,12-17
p. Tempo de Examinar a Natureza da Igreja
m. Tempo de Gratidão ) 9 M arcos 16.19,20; Lucas 24.50-53; Atos 1.1-11
□
1 M a te us 16.13-20
□
2 E fé sio s 4.1-16
| 10 A tos 1.12-26
□
3 Co lossens es 1.18-29
□
4 Efésios 3.8.21
n. Tempo de Admiração
□
5 Efésios 5.23-32
□
12 Prové rbios 10.1; 15-20; 31.10-31
□
6 M a te us 18.15-20
□
13 Provérbios 19.26-29; 20.20-22; 23.22
□
7
1 Coríntios 11.17-34
□
8
1 C o rí nt io s 5.1 - 6 .8
□
9 Hebreus 10.19-25
| |
0 1 1
2 R eis 2 .1-1 5; G ê n e s is 5.2 1-2 4
25; 28.20-24 □
14 Provérbios 29.11-15; 30.11-17
□ □
10 A tos 2.37-47 11
1 C orín tio s 14.26-40
□
12
1 Coríntios 10.23-33
□
13
1 Coríntios 12.12-31
□
14 E fé sio s 2.1 3-22
o. Tempo de Alegria
D
1?
1 Pedro 2.1-10
□
19 Joel 2.28,29; Atos 2.1-24
□
16
1 Timóteo 2.8; 3-1-10
□
20 A to s 2.25 -4 7
□
17 Tito 1.6-9; 2.2,6-8
0
21
Isaías 57.15-21
□
□
22
1 P e d ro 4.7-19
18 Efésios 5.23-33; 6.4; Colossenses 3.19,21
□
23 J oã o 3.1-21
0
24 A to s 8 .26-40
□ □
19 D euteronôm io 6.1-25 20 D e ute ro nô m io 11.13-21
|
| 25 Atos 10.42-48
□
21
Q ] 15
1 Tess alonicenses 2.7; 1 Tim óteo 2.9-15
0
16 Tito 2.3-5; 1 Pedro 3.1-6
0
17 R o m a no s 16.1-7
□
18 Efésios 5.22-24,33
M ateus 24.32-35; Salm os 74.9-17
□
26 G ênesis 1.26; 3-22; 1 João 4.7-21
q. Tempo de Repartir nossa F é
0
27 L uc as 16.19-31
□
22 L ucas 15-1-10
□
23 L uc as 1 5.11-32
|
| 24 R om an os 10.1-17
|
| 28 M ateu s 1.18,20; 28.19; Jo ã o 16.7,13 15
□
29 Rom anos 1.3,4; 8.9-11,26,27
0
□
30 J o su é 3.1-17
|
|
| 31 Jo su é 4.1-24
□
25
1 Coríntios 9.11-23
| 26 C olo sse ns es 4.2-6 27
2 T im ó t eo 4.1-8
□
28 J oã o 4.1-42
I
I29
M a te us 28 .16 -20
I
I30
Isaías 52.7; 60.1,2
□
s. Tempo de Examinar a natureza de Cristo |
JULHO
26 H e b r eu s 10.19-25
| 27 Lu cas 1.26-38
Q
2 8 M a t eu s 3-1-17
Dia Livro e Capítulo
□
29 J o ã o 3.13-21
I
I1
M a rc os 1.1 4-20
|
I
I2
R om an os 1.14-17; 1 T im ót eo 2.3-7
□
Q I
3 I4
| 30 Jo ã o 6.52-65 31 J o ã o 8 .2 1-3 0,5 3-5 8
1 Tessalonicenses 2.1-9
AGOSTO
Êx od o 22.28; A tos 23.1-5
□
5 Esdras 6.9,10; Levítico 7.25-28
Dia Livro e Capítulo
Q
6 Eciesiastes 8.2-9
|
|
1 J o ã o 5.16-47
□
7 M a te us 17.24-27
|
|
2 A tos 2.22-36
I
I8
R o m an os 13.1-7
□
3 Jo ão 1.1-18
[]
9
1 Timó teo 2.1-7
|
|
4 G álata s 4.1-7
□
10
1 P e d r o 2 .1 3-20
|
|
5 Efé sios 1.3-23
I I 11 M ateus 22.15-22
|
|
6 M ateus 17.2-9; M arc os
9.2-10
□
12 J ó 34.16-20
|
|
7 Lucas 9-29-36; 2 P e d ro
1.16-18
□
13 Provérbios 14.28,35; 23.1-3
|
|
8 C olo sse nse s 1.15-20;2.9-12
r. Tempo de Adoração
□
□
14
|
□
15 A to s 2 .37-47
□
11 Isaías 7.14; 9.2-7
I I 16 M ateus 4.1-11
□
12 A p o c ali ps e 4.1-11
Q
17 Atos 14.8-18
□
18 J o ã o 4.19-25
t. Tempo de Reconhecer a Natureza da Expiação
1 P e d ro 2.1-10
9 M a te us 26 .5 7-6 8 | 10 A tos 13-16-41
I I 19 Ap ocalipse 4.1-11
|
| 13 2 C or ín tio s 5-11-21
I I 20 Apocalipse 5.6-14
|
| 14 H eb re us 9-11-28
□
□
21
Is aía s 6.1-7
15
I I 22 Salmos 96.1-13
Q ] 16
I I 23 D eu tero nô m io 6.4-17
□
□
|
24 S alm o s 84.1-12
I I 25 Isa ía s 2 9.1 1-2 4
□
1 P e d r o 1.8-1 9 1 Pe dro 2.21-25
17 F i li pe n se s 2 .5-11 | 18 H eb re us 12.1-3 19 R o m a n os 5-6-21
□
20 H e b re u s 2.5-18
I
I 17 M ateus 21.28-41
□
21
1 J oã o 1 .5 -2 .2
Q
18 Mateus 21.28-41
□
22
1 J o ã o 4.7-17
□
□
23 J o ã o 1.26-36
0
20 Lucas 12.35-48
0
24 G á la ta s 3 .1 -1 4
0
21 Lucas 16.1-13
□
25 M a t eu s 2 0.2 0-2 8
0
22 G á la ta s 6.1 -1 0
0
23 Provérbios 6.6-8; 10.1-5; 27.25-27
Q ] 26
1 Tim óteo 2.1-7
□
27 J oã o 10.7-18
Q
28 Romanos 3-21-30
|
u. Tempo de Considerar o Julgamento Final [ I 24 M ateu s 25.31-46
| 29 Levítico 16.1-19
Q
30 Levítico 16.20-34
□
31 Levítico 23.26-32
19 R u te 2.1,2
0
25 J o ão 5.19-29
1 I 26 I
SETEMBRO Dia Livro e Capítulo 1 N ú m e r o s 29.7-11
□
2 Gênesis 2.15-17; 3.1-19
□
3 Êxodo 23.10-12; 35.2,3; Provérbios
I 27 H eb re u s 9-27,28; 10.26-31
0
28 2 P e d ro 3 .1 -1 0
0
2 9 A p o c ali ps e 20.11 -1 5
0
□
R om an os 2.1-16
30
S alm o s5 0.1 -6
OUTUBRO Dia Livro e Capítulo
12.11-27 □
4 Provérbios 13.4-11; 14.15-23
□
1 Mateus 12.30-37
□
5 Provérbios
□
2 Atos 10.38-43
□
3
1 9.2 2-2 4;
2 0 .1 -1 3 ;
28.18,19
1 Coríntios 4.1-4; 2 Coríntios 5-9,10
|
|
6 Ec lesia stes 2.10-22
□
4 Mateus 13-36-50
|
|
7 Ec les ias tes 9-1-10; 11.4-6
□
5 Lucas 12.41-48
|
|
8 Ec lesia stes 4.17-28
□
6
1 C o rí nt io s 11.17-3 4
|
|
9 1 T es sa lon ice ns es 4.9-12; 2 Tess alonic en ses 3-6-12
□
7
1 Coríntios 10.14-31
□
8 João 14.1-18
□
9
□
10
□
10 1 Tim óteo 5-1-8; Tiago 5-1-4
Q
11 D eutero nô m io 24.14-22; 25-1-4
|
1 Coríntios 12.12-31 1 C o r ín t io s
13-1-13 ; H e b r e u s
10.24,25
| 12 Ec les ias tes 5-1-12
□
13 J e re m i a s 22 .1 3-1 7
□
11
Q
14 Malaquias 3-1-10
□
12 Atos 4,32-37
□
15 M a t eu s 20 .1-15
□
13
□
16 Lucas 20.17-35
□
14 E fé sio s 4 .1-1 6
'
1 João 11.1-10; Atos 2.42-47
1 Coríntios 12.4-31
j I 15 R om anos 12.1-8
□
12 G ê n es is 47 .1 3-2 6
I I 16
□
13 Mateus 19.16-26 14 Mateus 25.1-13
v.
1 P ed ro 4.1-11
Tempo para Pensar na Trindade
□
□
17 João 14.25-31; 15.27-27
□
□
18
□
15 Mateus 25.14-30 16 Malaquias 3-6-18
□
19 Mateus 3-13-17
□
17 Tiago 5-1-6
□
20
Mateus 28.16-20
18 João 4.31-38
□
21
1 C orínti os 12.4-11
□ □
19 2 Coríntios 6.1-10
□
22
2 Coríntios 13.11-14
□
20
□
23
1 P e dr o 1.1-12
□
21 Tiago 4.7-17
□
24
Gênesis 1.26,27; 11.5-9
22 E fé sio s 5.15 -2 1
□
25 Atos 5.1-11
□ □
23
Colossenses 4.2-6
□
26
Lucas 1.26-36
24
Lucas 17.11-19
□
27
Romanos 1.1-17
□ □
□
28
Ro m anos 3.1-31
□
26
Filipenses 1.3-11
□
29
Romanos 4.1-25
□
27
1 Timóteo 4.1-10
□
30
Ro ma nos 5.1-21
□
28 Salm os 75.1-10
□
31
Romanos 8.1-30
□
29
Salmos 107.1-43
□
30
Salmos 136.1-26
Gálatas 4.1-7
NOVEMBRO □
1 Salmos 116.7-16 2
1 Coríntios 15.20-25,35-58
25 2 Coríntios 9-6-15
DEZEMBRO
Die1 Livro e Capítulo □
Filipenses 1.12-30
Dia Livro e Capítulo □
1 João 1.1-15; Gênesis 3-14,15
de Agradar a Deus
□
2 Zacarias 9-9,10; 11.12,13
1 Tess alonice nses 4.1-12
□
3 Isaías 2.2-5; 7.10-16; 8.11-18
W. 'fempo □
3
□
4 2 Coríntios 5-6-10
□
4 Isaías 9-1-17
□
5 R o m an os 14.13-23
□
5 Isaías 11.1-10
□
6 Efésios 5-1-21
□
6 Isaías 35-1-10
□
7 Colossenses 1.9-14
□
7 Isaías 40.1-11
□
8 Romanos 6.1-14
□
8 Isa ía s 4 0.12 -3 1
□
9 Romanos 6.15-23
□
9 Isaías 42.1-13,18-21
□
10 Lucas 19-11-27
□
10 Isaías 45-1-25
□
11 Atos 4.31-37
□
11 Isaías 53-1-13
□
12 Jerem ias 31.31-40
□
22 Lucas 1.39-56
□
13 Salmos 2.1-12
□
23 Lucas 1.57-66
□
14 Salmos 22,1-31
□
24 Lucas 1.67-80
□
15 Salm os 45.1-7
□
25 Lucas 2.1-20; Mateus 1.18-25
□
16 Salmos 67.1-7
□
26 Lucas 2.21-38
□
17 Salmos 72.1-19
□
27 M ateus 2.2-12
□
18 Daniel 7.9-14,27; Malaquias 4.1-6
□
28 M ateus 2.13-18; 1 Joã o 5-1-3,18-21
□
19 Mateus 1.1-7
□
29 Lucas 2.39-52
□
20 Lucas 1.1-25
□
30 Mateus 2.19-23; Filipenses 2.5-11
□
21 Lucas 1.26-38
□
31 Lucas 3.1-22
E S e l e ç ã o d e P r o v é r b i o s R e f e r e n t e s à L í n g u a
1 0 . 1 1
-
10.18 10.19 10.20
-
1 0 .2 1
10.31 10.32 11.9 1 1 .1 1 1 1 .1 2
11.13-
“A boca do justo é manancial de vida, mas na boca dos perversos mora a violência”. “O que retém o ódio é de lábios falsos, e o que difama é insensato”. “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente”. “Prata escolhida é a língua do justo, mas o coração dos perversos vale mui pouco”. “Os lábios dos justos apascentam a muitos, mas por falta de senso morrem todos”. “A boca do justo produz sabedoria, mas a língua da perversidade será desarraigada”. “Os lábios dos justos sabem o que agrada, mas a boca dos perver sos, somente o mal”. “O ímpio com a boca destrói o próximo, mas os justos são liberta dos pelo conhecimento”. “Pela bênção que os retos suscitam a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derrubada”. “O que despreza o próximo é falto de senso, mas o homem pru dente, este se cala”. “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre”.
1 2 .6
12.19 1 2 .2 2
13.3 14.3 15.1 15.2 15.4 15.7 15.14 15.23 15.28 1 6 .1
16.13 16.23 16.24 16.27 -
“As palavras dos perversos são emboscadas para derramar sangue, mas a boca dos retos livra homens”. “O lábio veraz permanece para sempre, mas a língua mentirosa, apenas um momento”. “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que obram fielmente são o seu pra2 er”. “O que guarda a boca conserva sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruina”. “Está na boca do insensato a vara para sua própria soberba, mas os lábios do prudente o preservarão”. “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. “A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia”. “A língua serena é árvore da vida, mas a perversa quebranta o espírito”. “A língua dos sábios derrama o conhecimento, mas o coração dos insensatos não procede assim”. “O coração entendido procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia”. “O homem se alegra em dar resposta adequada, e a palavra a seu tempo, quão boa é!” “O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos perversos transborda maldades”. “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor”. “Os lábios justos são o contentamento do rei, e ele ama o que fala cousas retas”. “O coração do sábio é mestre de sua boca, e aumenta persuasão nos seus lábios”. “Palavras agradáveis são como favo de mel, doces para a alma, e medicina para o corpo”. “O homem depravado cava o mal e nos seus lábios há como que fogo ardente”.
16.28-
17.4 17.7 17.9 17.20 17.27 17.28 18.2 18.4 18.6 18.7 18.8 18.13 18.20 18.21 19.1 19-5 -
“O homem perverso espalha contendas, e o dífamador separa os maiores amigos”. “O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna”. “Ao insensato não convém a palavra excelente, quanto menos ao príncipe o lábio mentiroso!” “O que encobre a transgressão adquire o amor, mas o que traz o assunto à baila separa os maiores amigos”. “O perverso de coração jamais achará o bem; e o que tem a língua dobre vem a cair no mal”. “Quem retém as palavras possui o conhecimento, e o sereno de espírito é homem de inteligência”. “Até o estulto, quando se cala é tido por sábio, e o que cerra os lábios por entendido”. “O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar seu interior”. “Águas profundas são as palavras da boca do homem, e a fonte da sabedoria ribeiros transbordantes”. “Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca”. “A boca do insensato é a sua própria destruição, e os lábios um laço para sua alma”. “As palavras do maldizente são doces bocados, que descem para o mais interior do ventre”. “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha”. “Do fruto da boca o coração se farta, do que produzem os lábios se satisfaz". “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come de seu fruto”. “Melhor é o pobre que anda na integridade, do que o perverso de lábios, e tolo”. “A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras não escapa”.
19.28 -
“A testemunha de Belial escarnece da justiça, e a boca dos perver sos devora a iniqüidade”. 20.15 - “Há ouro e abundância de pérolas, mas os lábios instruídos são jóia preciosa”. 2 0 .1 9 “O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre seus lábios”. 21.6 “Trabalhar por adquirir tesouro com língua falsa é vaidade e laço moral”. 21.23 “O que guarda sua boca e a sua língua, guarda sua alma das angústias”. 21.28 - “A testemunha falsa perecerá, mas a auricular falará sem ser con testada”. 23-9 “Não fales aos ouvidos do insensato, porque desprezará a sabedo ria das tuas palavras”. ' 24.1.2 - “Não tenhas inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles, porque 0 seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para 0 mal”. 24.26 - “Como beijo nos lábios é a resposta com palavras retas”. 24.28 - “Não sejas testemunha sem causa contra teu próximo, nem 0 enganes com os teus lábios”. 25.11 - “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo”. 25.15 - “A longanimidade persuade 0 príncipe, e a língua branda esmaga ossos”. 25.23 “O vento norte traz chuva, e a língua fingida, 0 rosto irado”. 26.2 - “Como 0 pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não se cumpre”. 26.7 “As pernas do coxo pendem bambas, assim é 0 provérbio na boca dos insensatos”. 26.9 - “Como galho de espinhos na mão do bêbado, assim é 0 provérbio na boca do insensato”. 26.20 - “Sem lenha 0 fogo se apaga; e não havendo maldizente, cessa a contenda”.
26.22 -
“As palavras do maldizente são comida fina, que desce para <>mais interior do ventre”. 26.23 - “Como vaso de barro coberto de escórias de prata, assim s;io os lábios amorosos e o coração maligno”. 26.24,25 - “Aquele que aborrece dissimula com os lábios, mas no íntimo encobre o engano; quando te falar suavemente, não te fies nele, porque sete abominações há no seu coração”. 29.20 - “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior espe rança há para o insensato do que há para ele”. 30.11,12 - “Há daqueles que amaldiçoam seu pai, e que não bendizem sua mãe. Há daqueles que são puros nos seus próprios olhos, e que jamais fora lavados de sua imundícia”. 31.26 - “Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua”.
F S a l m o s d e L o u v o r
(A pr opr iados para o louvor pessoal ) Salmo 8 Salmo 9.1,2 Salmo 16.7-11 Salmo 18.1-3 Salmo 19 Salmo 23 Salmo 24 Salmo 29 Salmo 33 Salmo 34 Salmo 40.1-5 Salmo 46 Salmo 47 Salmo 63.1-7 Salmo 65 Salmo 66.1-8
Salmo 67 Salmo 68.4-6.32-35 Salmo 72.18,19 Salmo 84 Salmo 89-1,2 Salmo 91 Salmo 92.1-5 Salmo 93 Salmo 95.1-7 Salmo 96 Salmo 97 Salmo 98 Salmo 99 Salmo 100 Salmo 103 Salmo 104
Salmo 105. Salmo 108. Salmo 111 Salmo 113 Salmo 115 Salmo 116 Salmo 117 Salmo 118 Salmo 126 Salmo 134 Salmo 135 Salmo 136 Salmo 138 Salmo 144.
Norn
CAPÍTULO UM: Disciplina para a Santificação 1. Mike Singletary com Armen Ketenyan, Calling the Shots (Chicago/Nova Iorque: C ontem po raly Books, 1986), p. 57. 2. Paul Jo hn so n, Intellectuals (Nova Iorque: Harper & Row, 1988), pp. 168 e 169. 3. Leland Ryken, The Liberated Imag ination (Portland: Multnomah, 1989), p. 76. 4. MD, “Scrive ners’ Sta nc es”, vol. 13, n° 7 (ju lho d e 1969), pp. 245 e 254. 5. Ryken, The Liberated Ima g ination , p. 76. 6. Lane T. Dennis, ed., Letters o f Fr ancis Schaeffer (Wheaton, IL: Crossway Books, 1985), pp. 93 e 94. 7. William Manchester, The Last Lion: Winston Spencer Churchill; V isions o f Glory: 1874 1932 (Boston: Little, Brown and Company, 1983), pp. 32 e 33. 8. G erh ard Kittle, ed ., T heological Dictionary o f the New T estament, vol. 1 (G ran d Ra pids, MI: Eerdmans, 1968), p. 775. 9. Correspondência pessoal com Harold Smith, diretor executivo da revista Marriage Partnership, 01 de fevereiro de 1991. 10. Bill H endricks, da C hristian Booksellers Association, rep orta nd o-s e a 28 de fevereiro de 1991, qu an do foram pesqu isadas sete livrarias em diferentes pa rtes d o país. Descobriuse que de cada quatro compradores três são mulheres, que a média de idade é de 35 anos e qu e setenta por cen to são casados. A pesquisa tam bém revelou que m enos da metade dos compradores (casados e não-casados) têm crianças em casa. A renda familiar é d e 35 mil dólares, e gastam em m édia 15 dólares a cad a visita à loja. Sess enta p o r c e n to dele s freq ü e n ta m a ig re ja p elo m e n o s um a ve z p o r sem ana. 11. Ibidem 12. Gallup Poll, Emerging Trends , uma publicação da Princeton Religion Research Center. 13- Leadership, inverno de 1991, vol. 12, n° 1, p. 17. 14. Ibidem, p.18.
CAPÍTULO DOIS: Disciplina da Pureza 1. B arba ra Lipp ert, “Talk on th e Wild Side”, Chicago Tribune, 3 de setembro de 1990. 2. R ob ert H. Bo rk, The Tempting of A merica (Nova Iorque, The Free Press, 1990), p.212. 3. “H ow C om m on Is Pastoral Indiscretion?”, Leadership, inverno de 1988, p. 12, diz: “A pesquisa estuda o comportamento freqüente que os próprios pastores julgam inapropriados. Desde que está no ministério, você temfeito a lg uma coisa com alg uém (que não seja sua esposa) que considera sexualmente ilícita? As respo stas: 23 po r cento positivas; 77 por cento negativas. Ficou indefinido o que seja ‘comportamento inapropriado’, talvez convites explícitos ao flerte ou adultério. As questões subseqüen tes eram mais específicas. Você j á teve intercurso c a m a l com alg uém que não seja sua esposa, desde que assumiu o ministério? Sim: 12 por cento. Não: 88 por cento. E, de stes 88 po r cento, m uitos ressaltaram que n ão foi fácil se m antere m pu ros”. 4. Ibidem: “Para melhor delinear este perfil, pesquisadores da Christianity Today entrevistaram cerca de mil assinantes que não são m inistros. A incidência de imoralidade do brou : 45 p o r c e n to adm itir am u m c o m p o rta m e n to se xual in ap rop ri ad o , 23 p o r cen to co n fessa ram aventuras extraconjugais e 28 por cento declararam alguma forma de contato sexual fora do casamento. 5. D ietrich Bo nhoe ffer, T emptation (Londres, SCM Press Ltd., 1961), p 33 6. J. Allan Peterson, O Mito da G ram a mais V erde (Rio de Janeiro: Jue rp). 7. J. Oswald Sander, Bible Men o f Faith (Chicago: Moody Press, 1974), p. 13. 8. Leon Morris, The First and Second Epistles to the Thessalonians (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1959), p. 128. 9. Jerry B. Jenk ins, “How to Love Y our Marriage Enou gh to Pro tect It” (“Co m o Am ar Seu Casam ento o Bastante para P rotegê-lo”), Marriag e Partnership, verão d e 1990, pp. 16 e 17, que sugere quatro rotas de escape. Ver também seu livro Hedges (Brentwood, TN: W olge m uth & Hyatt, 1989), pp. 75-130.
CAPÍTULO TRÊS: Disciplina do Casamento 1. Mike Ma son, The Mystery o f Marr iag e (Portland: Multnomah, 1985), p. 52. 2. George Gilder, “Taming the Barbarians” (“Domesticando os Bárbaros”) em Men and Marriage (Gretna, LA: Pelican Publishing House, 1986), pp. 39-47. 3. Mason, The Mystery of Mar riag e, pp. 163 e 164. 4. N. G. L. Hammond & H. H. Scillard, eds., The Oxford Classical Dictionary (Londres: Oxford University Press, 1978), p. 722. 5. William Shakespeare, O Mer cador de Veneza, II, vi, 57. 6. Mason, The Mystery o f Marriag e, p. 36.
7. Robert Seizer, Mortal Lessons: Notes on the Art of Sugery (Nova Iorque: Simon it Sc hus ter, 1976), pp. 45,46. . 8. WálterT rdoischfT heCompleteWorksofWalter T robisch (“Ob ras C om pletas”) (Dow ners Grov e, IL: In te r Varsity Press, 1987), citad o em Marr iage P artnership, inv erno de 1989, p. 17. 9. William Alan Sadler, Jr., e d Masters Sermons T hrough the Ages (Nova Iorque: H arper & Row, 1963), p. 116. 10. Conversa com Harold Smith, editor da Marriage Partnership, em 19 defevereiro de 1991. 11. Eugene H. Peterson, Working the Angles (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1989), p. 62. 12. Howard Hendricks fez esta declaração durante um discurso no College Chu rch (W heaton), em julho d e 1984. 13. James Humes, Churchill, Speaker of the Century (Briarcliff Manor, NY: Stein & Day, Scarborough House, 1980), p. 291. 14. D an te Alighieri, 0 Inferno, trad. John Ciardi (Nova Iorque: New American Library, 1954), p. 42, canto III. 15- Jeanette e Robert Lauer, “Marriages Made to Last” (“Casamentos Feitos para Durar”), Psychology Today, junho de 1985, p. 26.
CAPÍTULO QUATRO: Disciplina da Paternidade 1. Lance Morrow, The Chief A Me moir o f Fathers a nd Sons (Nova Iorque: Macmillan, 1984), pp. 6 e 7. 2. Elis ab eth R. Mo berly, Homosex uality: A New Christian Ethic (Cambridge: Jam es C larke & Co,, 1986), p. 2, escreve: “O hom ossexual carente no relacionam ento com o pai ou a m ãe - o que for do m esmo sexo - sen te um impulso de m elhorá-lo relacionando-se com ou tra pessoa tam bém do m e s m o s ex o. 3. William M an che ster, The Last L ion Winston Spencer Churchill; V isions o f Glory: 1874 1932 (Boston: Little, Brown & Cia, 1983), pp. 187 e 188, citando Churchill: “Eu deveria ter sido instruído como servente de pedreiro, ou garoto de recados, ou ajuda do m eu pai a arrum ar a vitrine de algum a loja de secos e m olhados. Isto teria sido natural; me ensinaria mais, e eu teria conseguido entender meu pai, o que seria para mim um a alegria”. 4. P ete r T. O ’Brien , “Co lossian s”, “Ph ilem on ”, W or ld B iblic al Comentary, vol. 44 (Waco, TX: Word, 1982), p. 225. 5. C alv in’s Comentaries: The Epistles of P aul to the G alatians , Ephesians, Philippians a n d Colossians, trad uç ão d e T. H. L. Pa rker (G ran d Rapids, MI: Eerdm ans , 1974), p. 213.
6. Elton e Pauline Trueblood, The Recovery of Family Life (Nova Iorque: Harpes & Brothers, 1953), P- 94. 7. James Dobson, Hide or Seek (Old Tappan, NJ: Revell, 1974), pp. 82 e 83, que cita o Dr. Stanley C oope rsmith, profess or associado da Universidade da Califórnia, que entrevis tou 1738 jovens de classe média e suas famílias, iniciando da pré-adolescência até a idade viril. Sep arando os jovens de m elho r auto-estima, com parou seus lares e influên cias da infância com os da que les garotos qu e aprese ntaram um sens o inferior de autoestima. Ele descobriu três importantes características que os distinguia. Esta era a segunda: “O g rupo da alta estima era p rove nien te de lares cujos pais eram rigorosos na disciplina. Por constraste, os pais daqueles que apresentavam baixa auto-estima desenvolveram insegurança e de pe nd ênc ia po r causa da permissividade. Além disso, os mais bemsucedidos nos estudos eram os qu e provinham de lares que cobravam mais responsabi lidade. 8. D oroth y W alworth, “G eneral of the Army: Evangeline Bo oth”, Reader’s Digest, agosto de 1947, p. 37.
CAPÍTULO CINCO: Disciplina da Amizade 1. James Wright, Above the River. The Complete Poems (Hanover, NH/Nova Iorque: Wesleyan University Press/Farrar, Straus & Giroux, 1990), p. 122. 2. Alan Loy McGinnis, The Friendship Factor (Mineápolis: Augsburg, 1979), p. 11. 3. H arold B. Smith, “Best F rien d” (“M elho r Am igo”), Marriage Partnership, verão de 1988, p. 126. 4. C. F. Keil e F. Delitzs ch, B iblical Comentary on the Books o f Samuel (G rand Rapids, MI: Eerdmans, 1967), p. 187. 5. McGinnis, The Friendship Factor, pp. 60 e 61. 6. C. S. Lewis, Os Quatro A mores (São Paulo: M un do Cristão).
CAPÍTULO SEIS: Dis ciplina da Mente 1. Charles Malik, The Two Tasks (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1980), p. 32. 2. H arry Blamires, The Christian Mind (Ann Arbor, MI: Servan t Books, 1978), pp. 3 e 4. 3. H arry Blamires, Recovering the Christian Mind (Do w ners Grove, IL: InterVarsity Press, 1988), p. 9. 4. Charles Colson, Who Speaks f o r God? (Wheaton, IL: Crossway Books, 1985), pp. 129 e 130. 5. Television (Northbrook, IL: Nielsen Report, 1986), pp. 6-8. 6. G eo rge B arna e William Paul McKay, V ital Signs (Wheaton, IL: Crossway Books, 1984), p. 51.
7. Neil Postman, “TV’s ‘D isastrou s’ Im pact o n C hildren” (“O D esa stroso Im pac to da 'IV sob re as C rianças”), U.S. New and Wordl Report, 19 de janeiro de 1981, p. 43. 8. Ibidem, p. 44. 9. Ibid em , p. 45. 10. B am a e McKay, V ital Signs, p. 56, fazendo referência a Linda Lichter, S. Robert, Stanley Rothman, “Hollywood and America: The Odd Couple” (“Hollywood e América: um Estranho Casal”), Public Opinion, janeiro de 1983, pp. 54-58. 11. A. T. R ob ertso n, Pau l’s Jo y in Christ 12. C orrespo ndê ncia pessoal com o coron el reform ado da Força Aérea, William W aldrop, fevereiro d e 1991. 13. Dennis Prager, “A Civilization That Believes in Nothing” (“Uma Civilização que Não Acredita em Nada”), The Door, novembro/dezembro de 1990, p. 15 14. Bill Hen dricks, d a Christian Boo ksellers Association, 28 d e feve reiro de 1991, con side rand o rec en te p esquisa em sete livrarias de diferentes p artes do país.
CAPÍTULO SETE: Disciplina da Devoção 1. E. Stanley Jo ne s, A Song os Ascents (Nashville: Abingdon, 1979), p. 383. 2. Da las W illard, The S pirit of the Dis ciplines (San Francisco: Harper & Row, 1988), p. 186. 3. G eorg e G allup, Jr. e Sarah Jon es, 100 Questions A nd Answers: Religion in A mer ica (Princeton, Religion Research Center, 1989), p. 39, diz: “A maior parte dos que citaram a importância da oração diária são mulheres”. E: “O grup o m enos inclinado a subm eter-se à oração diárias é o dos ho m en s”. 4. Eug ene Peterson, W orking the Angles (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1989), p. 70. 5. Ibidem. 6. E dm un d P. Clowney, CM* Christian Meditation (Nutley, NJ: Craig Press, 1978), p. 13. 7. C. H. Spurgeon, The T reasury o f Da v id, vol. 1 (Londres: Passemore & Alabaster, 1884), p.6. 8. C. S. Lewis, Letters to Malcolm: Chiefly on Prayer (Nova Iorque-, Harcourt, Brace & World), p. 22. 9. George Arthur Buttrick, ed., The Interpr eter’s Bible, vol. 8 (Nova Iorque: Abingdon Press, 1952), p. 725. 10. R oland B ainton , Here I Stand (Nashville: Abingdon, 1950), p. 41. 11. H. G. Haile, Luther, An Experiment in Biography (Garden City, NY: Doubleday, 1980), p. 56. 12. Annie Dillard, Pilgrim at Tinker Creek (Nova Iorque: Bantam, 1978), p. 35. 13. C. S. Lewis, “F o otn ot to All Prayers” (“No tas de R odap é p ara To das as O raç õe s”) em Poems (Nova Iorqu e/L ond res: H arco urt Brace Jovanov ich, 1977), p. 129.
14. A. W. Tozer, The Knowledge o f the Holy (Nova Iorque: Harper & How, 1961), p. 128. 15. John Piper, Desiring God (Portland: Multnomah, 1986), p. 145, que cita “Personal N arrative” d e Jonathan Edwards, eds. C. H. Faust e T. H. Johnson (Nova Iorque: Hill Wang, 1962), p. 61. 16. Peterson, Working the Angles, pp. 35 e 36. 17. Rich ard J. Fos ter, Celebração da Disciplina (São Paulo.- Vida).
CAPÍTULO OITO: Disciplina da Oração \
1. E. M. Bounds, Tesouros da Oração (São Paulo: Vida) 2. John Bunyan, The P ilg rim ’s Progress (Filadélfia: Universal B o o k e Bible Hou se, 1935), p. 66. 3. J. Oswald Sanders, Liderança Espiritual (São Paulo, M undo C ristão). 4. John Bunyan, Prisão de Bedford, 1662. 5. Thomas Kelly, T estament o f Devotion (Nova Iorque: Harper, 1941), p. 35 6. Irm ão Lawrence, The Pratic o f the Presence o f God (Nova Iorq ue : Revell, 1958), pp. 30 e 31. 7. John Wesley, Works, vol. 8 (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1959), p. 343. 8. Alfred Lord Tenn yson, “Th e P assing of A rthur” (“A Partida de A rthur”) e m The Idylls of the K ing, citado no The Ox ford Dictionary o f Quotations, p. 535. 9. Michael Mott, The Seven Mountains of Thomas Merton (Boston: Houghton Mifflin, 1984), p. 216. 10. H. G. Haile, Luther, An Experiment in Biography (Garden City, NY: Doubleday, 1980), p. 56. ' 11. E lisa be th Elliot, Notes on Pray er (Wheaton, IL: Good News Publishers, 1982), escreve: “Suponho que as pessoas que esquiam gostam de esquiar, têm tempo para esquiar, d i sp e n s a m t e m p o p a ra 0 esqui e são boas nesse esporte. Muitas vezes trato a oração dessa m aneira. Você só fará algum a coisa se disp en sar tem po para isso. Só realizará algo se for bom no que faz”. 12. Extraído da co rrespon dên cia pessoal do au tor com J. Sidlow Baxter, 8 de setem bro de 1987.
CAPÍTULO NOVE: Disciplina do Louvor 1. Paul Seabury, “Tre nd ier Than Th ou, t he Many Te m ptations of the Episcopal C hu rch ”, H ar per ’s Mag azine, outubro de 1978, vol. 257, n° 1541, pp. 39-52. 2. Ibidem. 3. Robert G. Rayburn, 0 Come, Let Us Worship (Grand Rapids, ML Baker, 1984), p. 15: “Em nenhuma parte das Escrituras se lê que Deus está sempre buscando alguma coisa de seus filhos. Freqüentemente ouvimos que os cristãos são ‘salvos para servir’, e num
certo sentido isto é verdade. Por toda a eternidade, be m com o d uran te nossa existência terrestre, será gran de alegria e privilégio servir ao S enh or Deus. Mas em prime iro lugar está a ado ração (Hb 9-14; 12.28; Ap 22.3). Em ne nh um lugar da Bíblia no s é d ito qu e o Senhor procura nosso serviço. Ele não está procurando servos, mas verdadeiros adoradores”. 4. A. J. Gordon, How Christ Came to Church, The Pas tor ’s Dr eam (Filadélfia: American Baptist Publication Society, 1895), pp. 28-30. 5. Os seg uintes panfletos po dem ser obtidos na C apela do Ar (Chapel of the Air): # 72 45 , Getting Ready for Sunday , por David e Karen Mains; #7451, Rules for the Sunday Search, por David R. Mains; #7454, Preparation for Sunday, #7462, The Sunday Search: A G uide to Better Church Ex periences, p o r Steve Bell. 6. J. 1. Packer, A Ques t fo r Godliness (Wheaton, IL: Crossway Books, 1990), p. 257. 7. Rayburn, 0 Come, Let Us Worship, pp. 29 e 30. 8. Annie Dillard, Teaching a Stone to Talk (Nova Iorque: Harper & Row, 1982), pp. 40 e 41. 9. Eugene H. Peterson, A Long Obedience in the Same Direction (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1980), p. 49. 10. Lawrence C. Roff,Ze? Us Sing (Norcross, GA: Great Commission Publications, 1991), p. 27. 11. Packer, A Ques t fo r Godliness, p. 254. 12. Pr eparation fo r Sunday. 13. Pe ters on , /I Long Obedience in the Same Direction, p. 50.
CAPÍTULO DEZ: Disciplina da Integridade 1. Ja m es P eterso n e P eter Kim, The Day America Told the Truth (Nova Iorque: Prentice Hall, 1991), pp. 200, 201, 45, 48,136,154,155,65,66. 2. Ro bert A. C aro, The Years o f Ly ndon Johnson: Means o f Ascent (N ova Io rqu e: Alfred A. Knopf, 1990), pp. 46-53. 3. Th om as Mallon, Stolen Words: Forays into the Or igin a nd Ravages o f Plagiarism (Nova Iorque: Penguin Books, 1989), p. 90. 4. D oug S herm an e William Hendricks, Keeping You r Ethical Edge Sharp (Co lorado Springs, CO: NavPress, 1990), p. 25, citando o W all StreetJournal, d e 31 de ou tub ro d e 1989, p. 33. 5. Patterson e Kim, The Day America Told the Truth , pp. 157 e 158. 6. Sherm an e Hen dricks, Keeping Y our E thical Edge Sharp, p. 26. 7. Patterson e Kim, The Day A mer ica T old the T ruth, pp. 157 e 158.
8. Ibidem, pp. 29-31. 9. Robert H. Bork, The T empting o f A mer ica (Nova Iorque: The Free Press, 1980), p. 55. 10. Paul Joh ns on , Intellectuals (Nova Iorque: Harper & How, 1988), pp. 154 e 155. 11. H elm uth Thielicke, Life Can Beg ins A g ain (Filadélfia: Westminster Press, 1980), p. 55. 12. Fran cis Brow n, S. R. Drive r, Ch arles A. Briggs, A Hebrew a n d English Lex iconof the O ld Testament (Londres: Oxford University Press, 1974), pp. 1070 e 1071. 13. Warren W. Wiersbe, A Crise de Integ ridade (São Paulo: Vida) 14. Sherman e Hendricks, K eeping Y our E thical Edge S harp, p. 91. 15. H enry Fairlie, The Seven D eadly Sins Tod ay (No tre Dame, IN: University of N otre D am e Press, 1979), p. 36. 16. Myrna Grant, ed., Letters to Graduates (Nashville: n. p., 1990), p.82. 17. William James, Principles of Psychology (Chicago, Londres, Toronto: Encyclopedia Britannica, Inc., 1952), p. 83. 18. The Oxford Dictionary of Quotations, 2a edição (Londres: Oxford University Press, 1959), p. 405.
CAPÍTULO ONZE: Disciplina da Língua 1. Paul Aurandt, ed., More o f P a ul Harv ey ’s the Rest o f the Story (Nova Iorque: Bantam Books, 1981), pp. 136-138. 2. D oug las Moo, T iago - Introdução e Comentário (São Paulo: Mu ndo Cristão/Vida Nova ), referindo-se ao W orld B iblic al Commentary , que diz: "... a frase - e exp ressõ es se m elha ntes - era usada nas religiões esotéricas p ara desc reve r o interminável ciclo de reencarn açõe s. Mas há evidências suficientes de haverem sido originalme nte um a expressão técnica ou filosófica que se popularizou e e ra usada n os dias de Tiago para descrever o curso normal da existência humana, dando ênfase aos “altos e baixos” da vida. 3. Calvino, A harmony o f the Gospels Matthew, Mar k a n d Luke, a n d the Epistle ofJam es e Jude , tradução de A. W. Morrison (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1972), p. 26. 4. Walter Wangerin, Jr., Rag man a n d Other Cries o f Faith (São Francisco: Harper & How, 1984), p. 26. 5. James S. Hewitt, ed., Illustrations Unlimited (Wheaton, IL: Tyndale house, 1988), p. 475.
CAPÍTULO DOZE: Dis ciplina do T rabalho 1. Stud s Terke l, Working: People T alk A bout W hat They Do A ll a n d How They Feet A bout What They Do (Nova Iorque: Pantheon, 1974), p. 11. 2. James Patterson e Peter Kim, The Day America Told the Truth (Nova Iorque: Prentice Hall, 1991), p. 155. 3. Ibidem.
4. Leland Ryken, Work a nd Leisure in Christian Perspectives (Portland: Multnomah, 1987), p. 44. 5. Douglas LaBier, Modem Madness (Reading, MA: Addison-Wesley, 1986), p. 25. 6. D oug Sherm an e William H end ricks, Y our Work Matters to G od (Co lorado Springs, CO: Nav Press, 1987), p. 27, 7. Sh erm an e Hen dricks, Y our Work Matters to God, p. 18. 8. Tim Ha nsel, When 1 Relax 1 Feel Guilty (Elgin, IL: David C. Cook, 1981), p. 34. 9. F. F. Bruce , The Espistle to the Ephesians (Londres: Pickering & Inglis, 1973), p. 52. 10. Clyde E. Fant, Jr., e W illiam M. Pin son , Jr., e ds ., Twenty Centuries o f Gr eat Pre aching , vol. 3 (Waco, TX: W ord, 1976), p. 74, citando o serm ão de Jo na tha n Edwards, “God Glorified the M an’s De pen de nce ” (“Deus H onra a Depen dênc ia do H om em ”). 11. Ew ald M. Plass, What Luther Says, vol. 3 (Saint Louis: Concordia, 1959), p. 1493. 12. Ryken, Work a n d Leisure in Christian Perspectives, p. 174, citando Dorothy L. Sayers,
Creed o f Chaos (Nova Iorque: Harcourt, Brace and Company, 1949), p. 57. CAPÍTULO TREZE: Dis ciplina da Ig re ja 1. R ob ert W. Pa tterson , “In Search o f th e Visible C hu rch ” (“Em Bu sca da Igreja Visível”), Chistianity Today, 11 de março de 1991, vol. 34, n° 3, p. 36. 2. G eorg e Barna, The Frog in theKetlle (Ventura, CA: Regal Books, 1991), p. 133 3. Alexander Roberts e Jam es D onaldson, e ds., The Ante- Nicene Fathes, vol. 5 (Grand Rapids, MI: Eerdmams, 1951), p. 384. 4. Leadership, inverno de 1991, vol. 12, n° 1, p. 17. 5. Robert L. Saucy, The Church in G od’s Prog ram (Chicago: Moody Press, 1972), p. 17, escreve: “Q ua nto a se r m em bro d a Igreja invisível à pa rte de pe rtenc er a um a igreja local, este é um conc eito jamais considerad o no Novo Testam ento. A Igreja invisível é a com un hão de todo s os c rentes q ue se reú nem nas assembléias locais, visíveis”. 6. Ern est Bevans, trad., S aint A ugustine’s E nchiridion (Londres: S. P. C. K., 1953), p. 57; ver tam bém As Institutos da Relig ião Cristã, de Calvino, vol. 2, n° 10. 7. John Burnaby, A ugustine: Later Works (Philadelphia: Westminster Press, 1955), p. 368, citando a p rim e ira/f o ra /w de Agostinho sobre 1 João 1.1-2.11. 8. R ob ert H. Fische r, ed., Luther ’s Works, vol. 37 (Philadelphia: M ullenb erg Press, 1961), p.
368 . 9. As Ins tituías da Relig ião Cristã. 10. David W. e Thomas F. Torrance, eds., Ca lvin's Comentaries, The Epistles o f P aul the Apostle to the G alatians , P hilippians a nd Colossians, vol. 3, trad. T. H. L. Pa rke r (Gra nd Rapids, MI: Eerdmans, 1974), p. 181.
11. John H. Leith, ed., Creeds of the Churches (Richmond, VA: John Knox, 1973), p. 147. 12. Ibidem, p. 2^2. 13. John Bunyan, Grace A bounding to the Chief of Sinners (G rand Rapids, MI: Zonde rvan, 1948), pp. 107 e 108. 14. Harry Blamires, The Christian Mind (Ann Arbor, MI: Servant, 1963), p. 153-
CAPÍTULO CATORZE: Disciplina d a L idera nça 1. W arren Bennis e Burt Nanu s, Leaders: The Strategies fo r T aking Charge (Nova Iorqu e: Harper & Row, 1985), p. 1. 2. H aro ld Lindsell, The New P ag anism (São Francisco: Harper & Row, 1987), p. 231: “O Novo Testamento assevera a continuidade da obra de Deus após a ressurreição. Pedro, Paulo e outros apóstolos deram prosseguimento à obra de Deus com grande p o d e r e com a aju da d o E spír ito Santo . Ao p e río d o apósto li co seguiu -s e o su rgim ento de pessoas eminentemente qualificadas, que deixaram sua marca na história: Agosti nh o , Aquino, Wycliffe, Hus, C alvino, Lutero , Zwínglio, Latimer, Ridley, Wesley, Sp urg eo n, Edwards, Moody, Fuller e Graham, para mencionar alguns. Nesta encruzilhada da história da Igreja, em que a última geração da liderança evangélica começa a sair de cena, faz-se necessária um a no va e dinâm ica lideranç a qu e seja fiel à Palavra de Deus. 3. Be nnis e Nanus , Leaders: The Strategies fo r T aking Charge, pp. 4 e 20. 4. J. Oswald Sanders, Liderança Espiritual. 5. John Huffman, Jr., Who’s in Charge Here? (Chappaqua, NY: Christian Herald Books, 1981), p. 63. 6. Sanders, Liderança Espiritual. 7. John R. Claypool, The Pre aching Ev ent (Waco, TX: Word, 1980), p. 68. 8. Hugh Evan Hopkins, Charles Simeon of Cambridge (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1977), p. 111. 9. Sanders, Liderança Espiritual.
CAPÍTULO QUINZE: Disc iplina da Contr ibuição 1. Ver Jo h n M cArthur, Jr., Giv ing : G od’s Way (Wheaton, IL: Tyndale House, 1979), pp. 60 73, onde o au tor sucintam en te delineia as três contribuições obrigatórias e os dois tipos de oferta voluntária d o Antigo Testam ento. 2. Alfred Plummer, A C ritical A nd Ex eg etical Commentary on the Second Epistle o f St. P aul to the C orinthians (Edinburgh: T. & T. Clark, 1915), p. 234. 3. Kari Torjesen Malcolm, We Signed Away Our Lives (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1990), p. 23. 4. C. S. Lew is, Mere Christianity (Nova Iorque: Macmillan, 1976), pp. 81 e 82. 5. MacArthur, Giving: G od’s Way, p. 92.
6. William W ords w orth, Ecclesiastical So nn ets, pa rte 3, 43.
CAPÍTULO DEZESSEIS: Disciplina do Testemunho 1. William Barclay, The Mas ter ’s M an (Nashville: Abingdon, 1978), p. 41. 2. Ibidem, pp. 44-46, discu te Santo and ré com o o pad roe iro da Rússia, Grécia e Escócia. 3- James Hastings, ed., The Greater Men a nd Women o f the Bible, vol. 5 (Edinburgh: T. & T. Clark, 1915 ), p. 122. ' 4. Arnold Dallimore, George Whitefield, vol. 1 (Edinbu gh: B an ne r of Tru th, 1989), p. 77. 5. W in Arn, The Master’s P lan fo r Mar king Disciples (M onrovia, CA: Chu rch G row th Press, 1982), p. 43. 6. He art fo r the Harvest S eminar Notebook a nd Study Guide (Lutherville, MD: Search Ministries), p. 3 7. Ibidem, p. 9. 8. C. S. Lewis, The Weight of Glory and Other Address (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1965), pp. 14 e 15. 9. He art fo r the Harvest, p. 10. 10. Ibidem, p. 11.
CAPÍTULO DEZESSETE: D isciplina do Ministério 1. Cly de E. Fan t, Jr. e William M. Pins on , Jr., 50 Centuries o f Gr eat Preaching, vol. 8 (Waco, TX: Word, 1976), p. 76. 2. R. H. Strachan , T he Fo urth G os pe l (Londres: SCM Press, 1943), p. 148 notas: “Assim = ‘com o ele estava. O qu e significa assim’? Não sobre um trono, não sobre almofadas, mas sim plesm ente com o ele estava - sob re a terra” (Crisóstom o). 3. Le on Morris, The GospelA ccor ding toJ ohn (G rand R apids, ML Eerd m ans , 1971), p. 258. 4. Raym ond Brown, The Gospel A ccor ding toJ oh n (i- x ii) (Nova Iorqu e: D oubleday , 1966), p. 169, diz: “V. 4. Era- lhe necessário passar. Isto não é geograficam ente necessário; pois, embo ra a prin cip al ro ta e n tre a Ju d é ia e a Galiléia fosse através d e Sam aria, s e Je su s esta va n o vale d o Jord ão p od eria facilm ente seguir para o No rte através do vale e su bir para a Galiléia através do desfiladeiro de Betsaida, evitando Samaria. N uma ou tra p arte d o Evangelho (3.14) a exp ressão ‘é ne cessário’ indica estar envolvido o plano ou a vontade de De us”.
CAPÍTULO DEZOIT O: A G ra ça d a Dis ciplina 1. “M aio r gr aç a” (ARC/ARA). 2. John Blanchard, T ruthf o r Life (West Sussex, England: H. E. Walter Ltd., 1982), p. 239-
“T™ “ "“ ™*™““”""- - - - -
I n d i c e
d as
----
— 1—
E s c r i t u r a s
Gênesis
24.16
1
24.18
1 . 1 -2.2
25-1,2
1.31
33
1.27
33.11
2 .2
33.21-23
2.8
36.2-7
2.15 2.18
Levítico
2.24
19.2
3.17-19
19.9,10
39.9
27.30
Êxodo 17
Números
17.8.9
11
17.10-13
11.28,29
20.1-17
13,14
24
13.6,8
24.10
13.16
24.13
13.23,24
13.28.29
17.45-47
13.30
17.45-49
14.1-10
18.1
14.9
18.3.4
18.11-13
19.4
18.21-29
20.14-17
26.65
20.31
27.18,19
20.41,42 23.16
Deuteronõmio 5.1-22
2 Samuel
12.10,11,17,18
I.25-27
14.28.29
5
17
5.13
17.14-17
11
17.17
II.1-3
32.46,47
11.2
33.2
11.4
34
11.13
34.1-12
Neemias Josué
8.3
5.13-5
10.32,33
Juizes
Ester
7.20
6.6-9
XSamuel
Jõ
3.11-13
27.5
14.6
31.1
15-17 16.7
Salmos
17.26
1.2
2.1
Provérbios
12.3,4
4.23
15
6.6-11
15.4
6.27
19.1,2
10.9
19.2,3
11.1
19.7
12.22
23
16.28
29
17.9
37.23
17.17
40.6
18.8
40.7,8
20.6
51.6
20.7
63.6
20.10
66.18
20.17
68.17
22.6
101.2,3
23.7
119.9
26.12-16
119.11
26.20
119.97
26.24,25
119.97,98
26.28
119.97-100
28.13
119.148
29.5
130 130.5,6
Eclesiastes
139
2.4-10
139.1-6
2.11
139.7-12
2.17
139.13-16 139.23,24
Isaías
146-150
6.1,8
150
6.5
29.13
9 . 2-8
59.11
9.42 s s
9.47
Daniel
9.48
7.10
10.25 10.26
Habacuque
10.27
2.20
12.43 14.6
Malaquias
14.38
3.8
Lucas Mateus
1.17
1 .2 1
1.46-55
4.1-11
6.14-16
5.29
6.38
6.7
10.41.42
6 . 19,20
10.42
6 .2 1
12.15
6.24
12.21
7.7
18.1-5
8.20
18.11
10.2-4
22.27
12.33.34
23.16
12.34 17 18.20
João
25.26
1
1.16
Marcos
1 .3 5 ss
1.35
1.39.40
7.6.7
1.40
9
1.40-42
1.41
3.13
3.30
8.17
4.4
8.26,27
4.6
10.14.15
4.7-9
10.17
4.23
11.6
4.24
11.36
6.5-9
1 2.1
6.8
1 2. 2
7
12.11
10.14-16,25-30 1 2 .2 0 - 2 2
1 Coríntios
15.5ss
2 .1 6
15.13-15
3.10-15
17
9.25-27
17.17
10.31 14.8
Atos
14.15
1.14
15.10
2.42
1 6 .2
5
16.13,14
5.3.4 5.4
2 Coríntios
6.3,5
5.17
9.4
7.5-7
20.35
7.6,7
8
Romanos
8.1
1.
8 . 1,2
1-3
8.2
3
8.3.4
3.9-18
8.4
3.9-20
8.5
8.6
6.18
8.6.7
6.19,20
8.7 8.9
Filipenses
9 .6
2
9.7
2.5-11
11.27
3.10
12.1-6
4.6 4.8
Gálatas Colossenses
5.22
1 15-18 .
Efésios
3-14
1.22,23
3.17
2.4.8.9
3.21
2.10
3.23
2.19-22
3.23,24
4.15 5
1 Timóteo
5.3.4
2.1
5->7
4.7
5.4 5.17-20
'
4.7,8 5.8
5.25 5.25-33
2 Timóteo
5.26.27
2.22
5.28-30 5.29
1 Tessalonicenses
5.31
2.9
5.32
4.3-8
6
5-17
6.4 6.5-8
2 Tessalonicenses
3.6
3.6
3.10
4.6 4.11
Hebreus 1.14
1 Pedro
10.25
2.5
11
4.9
12.1 12.22-24
Judas
13.2
20
13.5 13.15
Apocalipse 1.20
2.7,11,17,29; 3.6,13,22
Tiago
4.5
1.26
4.11
3.3-5
5.9-13
3.5
19
3.5,6
22
— — —- -
I n d i c e R e m i s s i v o
Abel 171
Boesky, Ivan
190
Abiú 179
Bok, Sissela 140
Abraão 171
Bom beck, Erma
Absalão 29
Bon hoeffer, Dietrich
Adão 63
Bo oth, Evang eline
Agostinho 90,124,169
Bo oth, William
Aitofel 29
Bo unds, E. M.
Alive No w 18
Bruce, F. F. 159
Amnom 29
Bunyan,John
A nanias e Safira 135,136
Busse, H ow ard e Ruby
42 27 ,184 57
184 10 1,17 9
101,103,171,181,204 173
A nd ré 203, 204, 205, 206, 207 An na K arenina (Leon Tolstoi) 84
Calebe
Arão 106,179
Calling th e Sho tes (Mike Singletary) 14 Calvino
183,184
55,84,146,169
Bach 96
Carey, William
Barna, G eo rge 168
Cham bers, Oswald 84
Ba te-Seb a 26, 27, 28, 29
C he ster ton . G. K. 140
Ba xter, J. Sidlow 112 Ba xter, Ric hard 125
Chief, A M em oir of Fathers and Sons, The (Lance M orrow ) 48
Be n-G urion , Davi 158
Christian Mind, Th e (H arry Blamires) 75
Bennis, W arren 177
Churchill, Clemmie 45
Bernard de Clairvaux 96, 97,174
Churchill, Lord Randolph 50
Blamires, Harry 76,172
Churchil, W inston 15, 20 ,45 , 50 ,145 , 223
Blanchard, Jo hn 228
Cipriano
10 7,1 84
168,172
Claypool, Jo h n
Eusébio
182
Colso n, Ch arles Co olidg e, Calvin
C redo do s A póstolos
115
Fall, A lber t 189
123
Farewell to Arms, A (Ernest Hemingway) 14
193
C ritten, A rthur
63
187
Cranston, sen ad or Alan
Crisóstomo
Eva
77, 78, 83
203
Fellowes, Jam ie e D eby 202,209 , 233-238
189
Fen elon, François
93
Daniel
170
Filipe
206
Dan te
45
Flint, An nie Jo hn so n
229
Davi, re i 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 33, 64, 65, 66, 67, 68, 69,122,170,171,180
Fox, G eo rge
da Vinci, Leo nardo
Frien ship Factor, T he (Alan Loy McG innis) 62
15,223
Day am erica Told the Truth, Th e
131,133,
184
Fras er, Leon 189
155 Dillard, Annie 94 ,121
Gabriel
Do bson, Jam es
G allup Polls, G eo rge Ga llup 134
Don ne, John D oor, The
83 96
G erhard t, Paul
82
Dos toyevski, Fyo dor Dw ight, Thim oty,
67, 84
175
East African Stan dard Edison, Tho m as
Eisenhower, Dwight
Eleazar Eli
139
Gideäo
96,159,181 81 ,16 7,18 7
150 39
Gilmour, Jam es
213,214
Glo ria Patri
123
25, 64 ,18 0
G ordo n, A. J.
118 ,119
G rah am , Billy
177, 208
182
185
Habacuque 124 Hamä
57
Eliot, T. S.
115
66
Harlam, Justice
134
En chiridio n (Agostinho) 169
H arp er’s Ma gazine
Esaú
H arriso n, ge ne ral William K.
Esdras Estêvão
54 125 185
18, 88, 132,
96
Gilder, G eorg e
Golias
15
Edwards,Jonathan
Eldade e M edade
59
115
Ha rvard B usiness Review 44 Heifitz, Jas ch a
16
81, 87
Hem ingway, Ernest
14, 20 ,134 , 223
Jo ne s, Stanley
87
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Mc Ginnis, Alan Loy 95 ,18 0, 203, 206, 228
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McQuilkin, Ro bertson
Jonas
Malik, C ha rles
Jô na tas
96 63, 64, 65, 6 6,6 7, 68, 69
Marta
117
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35,36
Ma rtindale, W ayne
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Maria (mãe de Jesus)
Natã 96,10 4
Maria de Betânia (irmã de Marta)
Nels on, G reg e M cHugh, Phill 117,181,
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Paulo (o apóstolo - Saulo) 16 ,17 ,19 ,31 , 32, 38, 68,76, 77, 98,102,104,105,107, 124, 135, 136, 159, 161, 162, 171, 180, 1 9 0 , 1 9 3 , 1 9 4 , 1 9 7 ,1 9 8 , 2 0 7 , 2 1 6 ,2 2 7 , 2 2 8
M ois és 91, 105, 171, 178, 179, 180, 181, 182,183,184,185,186,192,196
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