Curso de Alvenaria Alvenaria Estrut ural
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CUR SO DE ALVENARIA ALVENARIA ESTRUTURAL
São Carlo os s
Dimensionamento: compress ão , cisalhamento, cisalhamento, flexão flexão , flexoflexocompressão
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Elemento El emento c omprimi omprimido do flambagem!
ESBELTEZ DAS PAREDES
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Comprimento de flambagem flambagem e vinculaçã vinculação o
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Comprimento de flambagem flambagem hef = altura efetiva
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Comprimento de flambagem hef = altura efetiva
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Espessura efetiva
Pela normali zação brasileira,apenas duas consid erações são possív eis: •Paredecom travamento lateralna base e topo (apoio-apoio):h ef =alturada parede •Paredesem travamento no topo(engaste-liv re):h ef = 2x altu rada parede
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NBR (“antiga e nova”) considera pequena excentricidade h 3 ef R = 1 − 40t ef
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EXCENTRICIDADE E ESBELTEZ DAS PAREDES • NA PRÁTICA CARACTERÍSTICAS DE DIFÍCIL OBTENÇÃO, DEPENDE DE: – RIGIDEZ RELATI VA DOS ELEMENTOS – FORMA DE LIGAÇÃO (VINCULAÇÃO) – EXIST ÊNCIA DE PAREDES DE TRAVAMENTO – DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS NA ESTRUTURA
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NBR 10837 - 1989
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COEFICIENTE DE ESBELTEZ
DIMENSIONAMENTO - ESBELTEZ
·
Limites: espessura (t) ≥ 14cm (paredes) ≥ 19cm (pilares)
· í ndice de esbelt ez (h/ t) alv. não armada < 20 (24 “nova norma”) alv. armada < 30 alv. de vedação < 36
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σ dm =
h 3 = 0 ,20. f p .1 − 40 . A t
Pad m
=5
RESISTÊNCIA MÉDIA DE PRISMAS
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γ f =1,4
γ f
f k
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COEFICIENTE DE ESBELTEZ
Projeto NBR cerâmica
h 3 ≤ . f k .1 − 40 . A γ m t
F k =
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resistência característica de parede
γ m = 2,0 (?)
�� ���� �������� �� �� ������ � ���� ���: ���� ��� ������:
Pad m =
����
h 3 ef • A • fp • 1 − 0,18 ( pi la r ) 40 • t ef
0, 20 ( pa red e)
������� ������
resistência característica de prisma
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��������� ������ � �������� �� � ������ � ���� ��� ������� ����
1
0,7 f pk
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��� �������� �������
�����
Pad m = (0, 20 • fp
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3
hef 40 • t ef
Pad m = 0,225 • fp • 1 −
+ 0,30 • ρ •
• A
hef 40 • t ef
fy)• 1 −
3
• A
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��������� ������ � ���������� �� ����� � ������ ������ ������
1) Considerando a utilização de blocos de concret o f p/f bk= 0,8 (espalhamento de argamassa em t oda a face superio r dos blo cos) e a parede apoiada em cima e em baixo, será determinada a resistência do bloco.
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1) Considerando a ut ilização de blocos cerâmic os de 14cm de espessura, fpk/fbk=0,50 ou de concreto fp/fbk=0,8 (espalhamento de argamassa em t oda a face superior dos blo cos) e a parede apoiada em cima e em baixo, será determinada a resistência do bloco.
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� ����������� ����� ��������� �� ������, � �, � �������� ����� � 70% �� � �� (������ ��������������). ������ �����:
γ m = 2,0 (?)
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Existe diferença de resistência se os blocos forem assentados apenas com juntas horizontais nos septos?
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Assentamento dos blocos
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Pode ser feito com colher, bisnaga, régua
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Norma brasileira não comenta
Assentamento dos blocos Argamassa nas juntas horizontais Alvenaria
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Assentamento dos blocos
Pode ser feito com colher, bisnaga, régua
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tradicionalme nte pedreiros assentam blocos dispondo argamassa apenas nas laterais
Produtividade maior
Norma Americana deve-se levar em conta a área líquida (área de argamassa) para cálculo da resistência ensaios de pesquisadores americanos indicam que há um pequeno aumento na resist ência na área líquida quando a argamassa é disposta apenas nas laterais (na área bruta a resistência certamente é menor resistência da parede é menor) Norma australiana permite um aumento de 14% das tensões na área líquida quando há argamassa apenas nas laterais
Resistência?
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Ensaios UFSCar 2006 -P rism a de 2 e 3 blocos e paredinha - assenta m ento lateral e total - ca pea mento lateral e total
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Conclusões: -Forma do cape amento altera consideravelmente resultado Capeam ento deve ser disposto de maneira semelhante ao tipo de assentamento Nas
pare dinhas diminuição de resistência foi menor
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Utilização de argamassa apenas nas laterais causa diminuição da resistência Estimativa da diminuição pode ser feita levando-se em conta a relação entre área líquida de argamassa nos dois casos Escolha do tipo de assentamento é decisão do projetista + gerente da obra Controle de prisma deve ser feito de acordo com o procediment o adotado
Simplificadamente pode-se estimar essa diminuição multiplicando -se o valor da resistência pela relação entre: •1,15 x área de argamassa do caso A / área efetiva de argamassa no caso B.
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12108-8A Alvenaria Estrutural Juntas
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Verticais
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Juntas Verticais
Trabalho EPUSP/ENCOL previa a utilização de alvenaria estrutural com juntas verticais não preenchidas Idéia era aumentar a capacidade da parede em absorver deformações
Procedimento foi estendido para os mais variados tipos de obras Vários trabalho podem ser encontrados hoje a esse respeito
Juntas eram de 0,5cm / prédios baixos
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CONSIDERAÇÕES
EM RESUMO Com o não preenchimento: - Resistência ao cisalhamento e flexão menores - Isolação sonora menor - Estanqueidade satisfatória -Capacidade de deformação da parede é maior
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CONSIDERAÇÕES
Considera-se importante o preenchime nto de juntas verticais de 1,0cm em prédios de alvenaria estrutural, especialm ent e nos mais altos Em prédios mais baixos, serviço poder ser feito com argamassa de traço menor, cerca de duas semanas após elevação da parede
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- Qualidade da mão-de-obra – - Espessura da junta horizontal – ↓ menor espessura da junta ↑ resistência (CAMACHO, 1995) Espessura (mm) Fator de redução 6 1,00 10 0,89 13 0,75 16 0,62 20 0,48 Juntas muitos pequenas não permitem acomodação de irregularid ades dos blocos e de deformações Usual 1,0cm
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- Qualidade da mão-de-obra – - tempo de espera para assentamento das unidades – ↑ Tempo espera
↓ resistência
PALACIOS SOLÓRZANO (1994) Tempo de espera para posicionament o dos blocos Resistência da Parede (MPa) após espalhament o da argamassa (min) 5,38 4,58 4,13
1,5 3,0 6,0
Ideal Não fazer um cordão de assentamento muito extenso
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- Qualidade da mão-de-obra – - retempero e tempo útil da argamassa – Tempo de Pega ~ 2 ½ h Remistura após mistura inicial ↓ resistência argamassa Não fazer retempero ↓ trabalhabilidade PALAPALACIOS SOLÓRZANO (1994) Resistência da Parede (MPa) assentamento 4,03 5,05 4,81
Condição de
após 1,0h sem retempero após 1,h com retempero após 2,0h com retempero
Preferível Retemperar a argamassa (dentro de 2,0h) à perder trabalhabilid ade
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Grauteamento Ensaios Todos os furos grauteados aumenta 60% (pode ser +) 1 c/ 2 furos grauteados aumento de 30% (pode ser +)
Grauteamento
opção para aumentar resist ência de alguns pontos localizados
Norma de concreto
aumento proporcional ao aumento de área (fgk = 2fbk)
Existem relados de ensaios/pes quisa s que comprovam e outros que não comprovam essa idéia (tanto para blocos de concreto quanto cerâmicos) Opinião: aumento depende de dosagem adequada do graute, resistência deve ser comprovada por ensaios
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Opinião: aumento depende de dosagem adequada do graute, resistência deve ser comprovada por ensaios
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Grauteamento Pode grautear com argamassa?
Considerando a utilização de blo cos cerâmic os de 14cm de espessura, fpk /fbk=0,50 (espalhamento de argamassa em toda a face superior dos bloc os) e a parede apoiada em cim a e em baixo. Dá para usar blocos cerâmicos de 6,0MPa? E blocos de concret o de 4 MPa?
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Considerando a utilização de blocos cerâmic os de 14cm de espessura, fpk /fbk=0,50 (espalhamento de argamassa apenas nas laterais ) e a parede apo iada em cima e em baixo.
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Cargas Concentrad as
Regiões próximas à aplicação de cargas concentradas tem maior resistência (confinament o)
Qual fbk sem graute? E blocos de concreto?
���� ������� = 176 ��2
NBR “antiga” - MTA Se a reação da viga for igual a P, então:
���� ������� = 125 ��2
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Cargas Concentradas
Conside rando a figura, com uma viga de madeira de seção 10x30cm, apoiando 7cm d ent r o no t opo de um a par ede exec utada c om blocos cerâmicos de 6,0 MP a ou de concreto de 4,0 MPa (última fi ada exec utada c om canaletas graute das ). Se a reaç ã o da v ig a for igual a 1 0kN é possív el ap oi a- la desta forma?
Regiões próximas à aplicação de cargas concentradas tem maior resistência (confinament o) NBR “nova” - ELU Se a reação da viga for igual a P, então:
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Noçõ es sobre cisalhamento...
(τ = τ 0 + µσ)
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NBR “nova” – alvenaria não armada �������� ��� ����� �� ���������� �� ��������� (���) � ��
1 ,5 � 3 ,4 0,10 +0,5 σ ≤1,0
3 ,5 � 7 ,0 0,15 +0,5 σ ≤1,4
NBR “nova” – alvenaria armada
����� � � 7 ,0 0,35 +0,5 σ ≤1,7
Se houver armadura de flexão perpendicular ao plano de cisalhamento em furo grauteado
σ deve ser calculado considerando apenas ações permanentes, minoradas do coeficiente de redução igual a 0,9. ������ � ����� ������ �� ��� ��� ������ ����, ��� ������� �� ������� � ����� �� ����������� �� ��������� ������� �� 50%.
•fvk = 0,35 + 17,5 ρ ≤ 0,7 MPa, •onde ρ � � ��� � �� ���������� �� �������� = �� /(��)
�� � ��������� ��� �� ����� �, � �� ����� ����� � �� ������, ������ � ���� �� ���� ���� ��� �����������.
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Armadura de cisalhamento (estribos) carga concentrada próxima a apoio (distância da carga ao apoio (av) ≤ 2d) e esta seja pre ponder ante (parcela da força cortante devido à carga concentrada ≥ 70% da força cortante total), pode-se aumentar o valor de f vk multiplicando-o pela razão 2d/av.
•parc ela do cisalhamento resistido pela alvenaria: Va = fvd b d •armadura de c isalhamento: Asw
=
(V d
− V a )
s
0,5 f yd d
0,05% b· d· s (armadura mínima) • para pilares considerar diâmetro mínimo do estribo igual a 5mm
≥
s = espaçamentoda armadura ≤
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Considerando a utilização de blocos c er âmicos de 14cm de espessura, fpk/fbk=0,50 (e spalhame nto de argamassa em toda a fa ce superior dos blocos), verificar o cisalhamento
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Verificar o cisalhamento da viga abaixo, com As = 2,0 cm2.
Conforme resolvido no exemplo 1, essa parede será executada com blocos de 8,0 MPa e portanto a argamassa deve ter resistência à compressão igual a 70% x 8 = 5,6 ~ 6,0 MPa
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Verificar o cisalhame nto da viga abaixo, com As = 2,0 cm2. Duas cargas de 4 kN são aplicadas a 5 cm da face da viga. Vão teórico da viga, apoio está a uma distância H/2 da face. Desprezar peso próprio.
A viga de alvenaria é formada por 3 fia das de 20cm de altura + laj e d e 8 cm e tem lar gur a de u ma bloc o de 14 cm. Sabendo que o carregamento da vi ga é de 1 2 kN/ m, calc ul e os estribos. Co nsider e espaçamento entre estribos igual a 15 cm.
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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E FLEXÃO ALVENARIA TEM CARACTERÍSTICA DE TER UMA BAIXA RESIST ÊNCIA À TRAÇÃO E CONSQUENTEMENTE À FLEXÃO
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Compressão na flexão -Seção não plastificada (região de maiores tensões confinada pela de menores)
Aumento de resistência
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E FLEXÃO NOTAÇÃO BRASILEIRA (tração normal/paralel a à fiada)
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•ffk = 1,5 f k
ELU
MTA
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Resistência a compressão na direção horizontal < vertical. Na falta de ensaios:
���� �� ����������� ���������� ������� ���������� �� ������
������ ���������� ( ���)
������ �� ������ ������ � ����� �������� � �����
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���� � � ���� � �
- fk,horizontal = fk,vertical = 0,7 fpk, seção horizontal grauteada (por exemplo, formada por canaletas cheias); - fk,horizontal = 0,57 fk,vertical = 0,4 fpk, seção horizontal não for grauteada.
���� ����
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Resistência Média de Compressão da Argamassa (MPa) 1, 5 a 3, 4 3, 5 a 7, 0 acima de 7,0 Normal à fiada - f tk 0,10 0,20 0,25 Paralela à fiada - f tk 0,20 0,40 0,50 Direção da tração
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MTA – Estádio II
Um determinado painel de alv enaria de 19 cm de espessura est á sujeito a um m omento na direção horizontal (tensão paralela à f iada) no meio do v ão de 1,0 kN · m/m . É necessário armar esse painel?
falv Fc x
' d h
d
M z
3 / x
Ft
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MTA – Estádio II Dimensionar a verga considerando blocos de concreto de 6,0 MPa.
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No estado limite último ad mite-se Estádio III e são feitas a s seguintes hipóteses:
•as tensões são prop orcionais às deformações, •as seções permanecem planas apó s a deformação, •os módu los de deformação são constantes, •há aderência perfeita entre o aço e a alvenaria, •máxima deformação na alvenaria igu al a 0,35% •a alvenaria n ão resiste à t ração, sendo esse esforço resistido apenas pelo aço, •a tensão no aço é limitada a 50% da tensão de escoamento.
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Para cálculo da armadura, deve-se fazer o equilíbrio de força e momento da seção: •Fc = fd· 0,8x· b = Ft = f sd · As •MRd = Fc · z = Ft ·z z = d – 0,4x ����� ����� ����������: � = 0,35 / (0, 35 + 20,7) = 0,628 (��50) ������ ��� ����������� �������� ������� ������, � ������� ���� �:
M Rd
z
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=
= As f s z ≤
d 1 − 0 ,5
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0, 4 f d b d ; onde f s
50 % f yd
As f s
≤ 0 ,95 d
b d f d
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≤
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No caso de armaduras isoladas deve-se limit ar a largura da seção, sendo recomendado cálculo considerando área efetiva nesse caso.
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No caso de armadura dupla, pode-se ainda contar com o binário das forças F1 e F2 dado pelas armaduras complementares As1 e As2:
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Para o caso de alvenaria com enrijecedores, formando seção T e respeitando os limites mostrado na Figura, pode-se calcular o momento resistente por:
M Rd
z
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=
As f s z
= d 1 − 0,5
≤ f d
b m tf (d - 0,5t f ) ; onde f s
≤ 50 % f yd
As f s
≤ 0, 95 d
bm d f d
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Q ua nd o a a ltu ra d e u ma v ig a é s up er io r a 1 /3 d o s eu v ã o, e s ta d ev e s e r tr ata da c o mo v ig a- pa red e, c o m e nc a mi nh ame nto d os e s fo rç o s a os a po io s p or b ie la comprimida.Aarmadura horizontaldev e ser dimensionadac onformeabaixo: •Viga-parede:h ≥ L/3 •
M Rd
=
As f s z
; onde f s
≤
50 % f yd
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Dev em ser respe itadas as seguintes armaduras mínimas: •Paredes e vigas : •0,10% bd (armadura principal) •0,05% bd (armadura secundária) •No caso de paredes de contraventamento, cuja verificação da compr essão seja feita como alvenaria não- armada, aarmadu ra long itud inal de comb ate à tração, se necessária, não será menor qu e 0,10% da área da seção transv ersal. Dispensa-se, neste caso, a exigên cia de armadur a secund ária mínima.
•Pilares •0,30% bd (armadura principal) •Na junta de ass entamento horiz ontal para es forços d e fendilhamento, variaçõe s v oluméricas ou para melhorar a d uctilidade •0,05% BH
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ELU – Estádio III
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Dimensionar a verga considerando blocos cerâmicos de 6,0 MPa.
Recomenda-se limitar a área de armadura a 8% da área da seção a ser grauteada. Deve-se respeitar os diâmetros máximos: •Armadura na junta de assentamento: 6,3mm •Demais casos: 25 mm O espaçamento entre barras é limitado a: •diâmetro máximo do agregado mais 5mm •1,5 vezes o diâmetro da armadura •20mm
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Armadura Dupla
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MTA – norma “antiga” • Verificação da tração máxima: • Verifica necessidade de armadura: o a tensão de tração ≤ tensão admissível da alvenaria (item anterior) oA pré-compressão pode ser levada em conta para reduzir a tração, porém deve-se reduzi-la a 75% do seu valor: • Deve-se verificar:
f t
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MTA – norma “antiga”
f alv ,c
+
f alv , f f alv , f
≤
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f t
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MTA – norma “antiga” Consid erando a utili zação de blocos de 14cmde espessura, fp/fbk=0,80, carga lateral devido aov ento e a parede apoiadaem cima e embaixo,serádeterminada a resistê nciado bloco.Verific ar a necessidade de armadura.
[cargas permamentes + acidentais) f alv,c
− 0, 75 f alv , c ≤
1
[cargas permamentes + acidentais + vento) f alv ,c f alv ,c
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+
f alv, f f alv , f
≤ 1, 33
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MTA – norma “antiga” E xe mp lo a nt er ior c om m om ent o m ai or, m as u ti l iz and o o s m esm os b lo co s. Considerar a força horizontal possível de ocorrer no sentido inverso
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ELU– norma “nova” • Verificação da tração máxima:
•Para edifícios, usualmente a ação permanente G e a ac idental Q favoráveis,e portanto γ fg =0,9 e γ f q,acidental = 0,0 •Aação dev ento deveser tomadacomofavorável,com γ fq,vento = 1,4 •Deve-se então verificar:
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ELU – norma “nova”
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ELU – norma “nova” Consid erando a utili zação de blocos de 14cmde espessura, fp/fbk=0,50, carga lateral devido aov ento e a parede apoiadaem cima e embaixo,serádeterminada a resistê nciado bloco.Verific ar a necessidade de armadura.G = 8 0 k N/ m e Q = 2 0 k N/ m
Para o caso de edifícios e todas as ações desfavoráveis: ψ 0 = 0,5 (acide ntal); 0,6 (vento);
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ELU – norma “nova” Exemplo anterior mome nto maior, mas utilizando blocos de 10 MPa. Considerar a força horizontal possível de ocorrer no sentido inverso.
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