C u r s o p a r a in ic ia n te s “ O M a io r lu t a d o r • a q u e le q u e v e n c e s e u a d v e r s ‚ r io s e m u s a r v io lƒ n c ia o u d a f o r „ a , v e n c e s o m e n te u s a n d o s u a s p a la v r a s ” . S if u R o g • r io
1
I ntro du€ •o ‚ termino lo g ia e a H is tƒ ria d o k u n g fu A expr express essão ão Kung Kung Fu ( = Kung Kung + =Fu) =Fu),, pode pode ser tradu traduzi zida da de vári várias as maneiras. A acepção que consideramos a mais adequada é a que a traduz por "temp "tempoo de habil habilida idade" de".. O term termoo Kung Kung ( ), escri escrito to de de outra outra mane maneira ira,, signi signific ficaa simplesmente ataque; sua aplicação reduziria o Kung Fu a uma simples luta. A forma , por sua vez, tem o inconveniente oposto de ser ampla demais. refere-se a qualquer habilidade e a qualquer pessoa. Desse modo é aplicado numa esfera cultural muito mais abrangente que a das artes marciais: a esfera onde se expressa qualquer habilidade humana. A fim de referir-se de modo mais específico espec ífico às artes marciais, os chineses chines es utilizam duas outras expressões: Wu Shu e Kuo Shu. A primeira expressão engloba amplamente todo o ambiente das artes marciais e militares em todo o mundo; o segundo restringe-se apenas ao universo das artes marciais chinesas. Para expressar uma arte marcial específica, espe cífica, um estilo ou um sistema particular, os chinese chinesess usam usam o termo termo Kuen ( =Punho =Punho). ). É comum comum a expres expressão são Hai Tung Tung ( ) para expressar a idéia de sistema , associada a esta arte. Na atualidade, está se tornando cada vez mais comum utilizar a expressão Kuo Shu para designar o estudo e prática do kung fu tradicional, e Wu Shu para designar a prática esportiva, muitas vezes ve zes referida como Wu Shu Olímpico. Numa perspectiva de totalidade, em que se pense o homem inserido na cultura de seu povo e de seu tempo, o kung fu é apenas mais uma forma de expressão, através da qual o indivíduo se manifesta de modo particular e efetiva sua univ univer ersa salilida dade de.. É esta esta forma ( ), e com com est estaa ace acepç pção ão que que apl aplic icam amos os no ISWC. A fim de conhecermos um pouco mais da fonte, faremos um breve percurso na História do Kung Fu, começando por sua s ua origem. Vale lembrar, lembrar, no entanto, que não existe uma única versão e que neste terreno separar a lenda da História é uma tarefa impossível.
2
I ntro du€ •o ‚ termino lo g ia e a H is tƒ ria d o k u n g fu A expr express essão ão Kung Kung Fu ( = Kung Kung + =Fu) =Fu),, pode pode ser tradu traduzi zida da de vári várias as maneiras. A acepção que consideramos a mais adequada é a que a traduz por "temp "tempoo de habil habilida idade" de".. O term termoo Kung Kung ( ), escri escrito to de de outra outra mane maneira ira,, signi signific ficaa simplesmente ataque; sua aplicação reduziria o Kung Fu a uma simples luta. A forma , por sua vez, tem o inconveniente oposto de ser ampla demais. refere-se a qualquer habilidade e a qualquer pessoa. Desse modo é aplicado numa esfera cultural muito mais abrangente que a das artes marciais: a esfera onde se expressa qualquer habilidade humana. A fim de referir-se de modo mais específico espec ífico às artes marciais, os chineses chines es utilizam duas outras expressões: Wu Shu e Kuo Shu. A primeira expressão engloba amplamente todo o ambiente das artes marciais e militares em todo o mundo; o segundo restringe-se apenas ao universo das artes marciais chinesas. Para expressar uma arte marcial específica, espe cífica, um estilo ou um sistema particular, os chinese chinesess usam usam o termo termo Kuen ( =Punho =Punho). ). É comum comum a expres expressão são Hai Tung Tung ( ) para expressar a idéia de sistema , associada a esta arte. Na atualidade, está se tornando cada vez mais comum utilizar a expressão Kuo Shu para designar o estudo e prática do kung fu tradicional, e Wu Shu para designar a prática esportiva, muitas vezes ve zes referida como Wu Shu Olímpico. Numa perspectiva de totalidade, em que se pense o homem inserido na cultura de seu povo e de seu tempo, o kung fu é apenas mais uma forma de expressão, através da qual o indivíduo se manifesta de modo particular e efetiva sua univ univer ersa salilida dade de.. É esta esta forma ( ), e com com est estaa ace acepç pção ão que que apl aplic icam amos os no ISWC. A fim de conhecermos um pouco mais da fonte, faremos um breve percurso na História do Kung Fu, começando por sua s ua origem. Vale lembrar, lembrar, no entanto, que não existe uma única versão e que neste terreno separar a lenda da História é uma tarefa impossível.
2
Orig Origeem do Kung Fu A origem do Kung Fu, como o conhecemos hoje, está relacionada, de um lado, ao militarismo do povo chinês, e de outro, a vinda de Bodhidharma da Índia para a China. Quanto ao militarismo, ou ao espírito es pírito guerreiro do povo chinês, as explicações são controvertidas. Alguns atribuem este "espírito guerreiro do povo chinês", primeiro a grande extensão do território, que dificultava dificultava a proteção das fronteiras, segundo as invasões estrangeiras que obrigavam os imperadores a manterem grandes exércitos, terceiro as guerras internas entre os "senhores feudais" e os imperadores. Não nos parece que um povo se restrinja aos governantes com seus exércitos; de modo que não parece correta a proposição que atribui a origem do kung kun g fu ao militarismo militarismo do povo chinês. Há ainda outro fator: a miséria e a superpopulação. A maioria não tendo nada, matava por um prato de comida, e o restante era obrigado a defender o pouco que possuía com a própria vida. O argumento é que este estado de miséria gerou um interesse natural do povo pelas artes marciais. De um lado, a necessidade dos imperadores de manterem grandes exércitos, de outro, o interesse do povo pelas artes marciais, gerado pela necessidade de garantir a sobrevivência. A necessidade de defender o território e pouca preocupação com a vida, de um lado e, de outro, a necessidade de sobreviver e nenhuma preocupação com território. Um fato histórico onde se pode verificar uma certa manifestação do espírito guerreiro do povo chinês, foi a revolução dos boxers, onde a população e certas lideranças políticas estiveram unidas contra os desmandos do governo envolvido em corrupção e tráfico de ópio. No entanto, os boxers insuflam o povo à revolta, apelando muito mais para um espírito nacionalista do que para sua consciência de povo, conforme demonstra um dos cartazes afixados em Pequim na noite inicial da revolta, o qual reproduzimos abaixo. "O Santo imperador Chu Hung Tang avisa a todos os discípulos de Budha: morte aos demônios do oeste que oprimem nosso país escarrando sobre nossos deuses e roubando nossas riquezas. O grande momento já foi escolhido pelo destino. O céu não permitirá que aqueles que violaram tantas sepulturas para abrir caminho para suas máquinas de ferro e que tomaram a força às terras dos filhos do sol escapem à condenação de seus crimes. Insolentes como são, esses bárbaros não recuam diante de nada. É por essa razão que nós, membros membros da Sociedade Harmoniosa do Punho Fechado, membros da arte marcial chinesa, da justiça e da concórdia, o convidamos a massacrá-los sem piedade no cair desta noite". O texto deste cartaz indica bem o espírito nacionalista da apelação. Este espírito não tem seu fundamento nas artes marciais, marciais, nem tampouco é este espírito um um fundamento para as artes marciais. Pensamos que não dá para atribuir a origem das artes marciais, na china, a um espírito próprio de seu povo, mas a um conjunto complexo de fatores que, decerto, inclui também este espírito. Chamamos a atenção também para a noção incorreta do termo povo, na expressão "espírito guerreiro do povo chinês", no contexto que anunciamos aqui.
3
A origem das artes marciais, na China, se situa num tempo muito antigo, e está ligada aos nomes de Hua To e Bodhidharma. Concluiremos esta parte com um breve relato sobre Hua To. Hua To
Hua To foi um médico nascido no distrito de Anewei, na China. Viveu entre os anos 141 e 203 e ficou famoso como o pai da educação física e por ter sido o primeiro médico a usar um analgésico em suas cirurgias. A importância de Hua To nesta História, no entanto, deve-se ao fato de ter sido atribuída a ele a criação de uma série de exercícios imitando o movimento de animais chineses que davam grande ênfase a práticas respiratórias e que, com o tempo, passaram a ser aplicado como defesa pessoal. O objetivo desta série de exercícios, denominada Wu Chi Si, era prevenir contra doenças e servir como um método diário de ginástica. Como prova de sua eficácia muitos relatos acrescentam que dois discípulos de Hua To (Wu Po e Fae Ya) viveram mais de 90 anos sem perder um só dente e com a visão e a audição tão aguçadas quanto na juventude. Muitos atribuem aos exercícios de Hua To a origem de muitos estilos internos (Nei Chia) de kung fu, pois além das práticas respiratórias e dos movimentos, também tinham a intenção de manejar as manifestações energéticas Ying e Yang da natureza, que é à base do Tai Chi Chuan, do Pa Kua e do Hsing I.
O que „ F ei L ung S in O m C a A d p F A m b
s i s t e m a F r e i L u n g S i n € a ju n • ‚ o d e d o i s g r a n d e s e s t i l o s d e k u n g f u c o n h e c i d o s u n d ia lm e n t e c o m o v in g ts u n e s h a o lin d o n o r te . o m a m e s c la g e m d o e s s e n c ia l d o s d o is e s t ilo s e s t a a r te g a n h o u e f ic iƒ n c ia , g r a • a e g ilid a d e e m c o m b a t e . p e s a r d e s e r u m s is t e m a n o v o d e c o m b a t e (d e s e n v o l v i d o p e lo S i f u R o g € r io e m 0 6 e m a io d e 1 9 9 3 ) j„ d e m o n s t r o u t a n t o e m c o m p e t i • … e s o f i c ia i s c o m o e m d e f e s a e s s o a l s e r e x t r e m a m e n t e e f i c ie n t e e o b je t i v o . e i L u n g S i n s i g n i f i c a G R A N D E D R A G … O VO A D O R . b a s e filo s † f ic a d o s is te m a € a d o t a o ‡ s m o q u e e n s in a q u e n a d a € e t e r n o , t u d o u d a , t r a n s f o r m a , e v o lu i e q u e n † s c o m o a r tis t a s m a r c ia i s d e v e m o s t a m b € m u s c a r a e v o l u • ‚ o p a r a n o s s a v id a e n o s s a a r te . G R A D U A †… O D O S I S T E M A F E I L U N G S I N : BRA NCO/AMARELO /LARANJA/VERMELHO/MARROM/PRETO
A quecimento 4
O aquecimento deve ser executado num ritmo progressivo começando de leve e aumentando gradativamente, é aconselhável que não sobrecarregue muito essa fase inicial, pois pode prejudicar o restante do treino. Para preparo aeróbico é recomendável sessões especiais de treinos que aumentem a capacidade aeróbica fora do horário da aula ou após o treino normal.
Faça movimentos circulares para frente, para trás e para os lados com pescoço. 03 vezes de cada lado em 10 repetições.
Giro de cintura: na base do cavaleiro gire três vezes para cada lado e volte à posição inicial. Repita o exercício 10 vezes.
5
Fase 1: o movimento tem início com a posição básica: os pés distantes entre si na mesma distância existente entre os ombros, pés apontados para frente, coluna e reta e mãos na cintura. Fase 2: Elevar os calcanhares, balançando ligeiramente os joelhos por três ou quatro vezes. Perceber o massageamento das solas dos pés na base dos dedos Fase 3:. Retornar à posição um, elevando então as pontas dos pés. Permanecer na posição por alguns instantes (o mesmo tempo do balanço dos joelhos) Repetições: 20 vezes. Observação: Esse é um exercício de massagem da sola dos pés. Para facilitar o equilíbrio, o praticante pode sincronizar a respiração ao movimento.
Balançando os joelhos
Fase 1: Com os pés unidos e a coluna flexionada, apoiar as mãos nos joelhos, pressionando-os ligeiramente para trás Fase 2: mantendo as mãos apoiadas, flexionar as pernas sem levantar os calcanhares. Depois de uma ou duas insistências, retornar à posição anterior. Reiniciar o ciclo. Repetições: 10 vezes (cinco em cada sentido).
6
A long amento O alongamento tem que ser executado sem trancos ou balanceios, pois assim estaremos tencionando áreas que deveriam alongar. Evite os excessos, alongar-se muito antes do treino prejudica o desenvolvimento do aluno e de nada adianta. O ideal é fazer um aquecimento bem feito que não seja cansativo, uma sessão de alongamento não muito puxada, somente para preparo inicial, e após a aula treinar o alongamento com mais ênfase, fazer assim é bom porque a tensão adquirida no treino é deixada no alongamento nos instantes finais.
Fase 1: com os pés unidos e a coluna reta, unir as mãos entrelaçando os dedos. Fase 2: trazer as mãos para o peito, iniciando uma inspiração forte. Fase 3: seguir inspirando até a expansão máxima dos braços - as palmas estão projetadas para fora. Fase 4: expirando fortemente, voltar à posição dois. Com os pulmões vazios, iniciar o ciclo para baixo. Fase 5: inspirar fortemente até tocar o chão com as palmas das mãos. As pernas se mantêm esticadas.
7
Fase 1:saindo da posição de cavalo, com os braços na altura dos ombros, palmas para cima. Preparar mudança de base para arqueiro à esquerda. Fase 2: Ao mudar para o arqueiro, trazer a mão direita pelo alto, descrevendo um círculo em paralelo ao tronco. Descer a mão até tocar o chão, flexionando a coluna lombar. Olhar para frente ou para a mão. Fase 3: Fazer a passagem para a posição inicial (1) e, a seguir, repetir o movimento anterior (arqueiro com a perna direita à frente, mão esquerda toca o chão) para o lado oposto. Repetições: 20 vezes (10 para cada lado).Comece suavemente, aumentando a intensidade do alongamento no decorrer da contagem.
B as es do F ei L ung S in 8
Base do cavalo fechado: base utilizada para treino de punho. O praticante nessa base não tem como se movimentar transferindo para os punhos toda a atenção exigida pelo exercício. Postura impossível de ser usada em combate.Ajuda na noção de centralização e atenção. (distribuição do peso nas pernas 50% - 50%)
Base do cavalo ou cavaleiro: base utilizada para treinamento e katis, não sendo usada em combate. Fortalece as pernas e aumenta a resistência física do praticante.Forte nas laterais, mas fraca 9
na frente. (distribuição do peso nas pernas 50% - 50%)
Base do arqueiro ou arco e flecha: base utilizada para treinamento de chutes. Execelnte para aumentar a elasticidade do praticante.Forte na frente, mas fraca nas laterais. Distribuição do peso nas pernas 70% E - 30% D)
Base do gato: utilizada para chutes rápidos com a perna da frente e para enganar adversário. Aumenta o equilíbrio 10
do praticante, Porem deficiente na reposição em combate. (distribuição do peso nas pernas 10% E - 90% D)
Base do Grou: utilizada para técnicas de kati e armas.Em nosso sistema não utilizamos desta base para combate. (distribuição do peso nas pernas 20% E - 80% D) Observações: - Manter a coluna reta e atentar para a distribuição do peso nas pernas; - Na posição de montar a cavalo (1), alinhar os pés para frente; - Na posição de arqueiro (2), o pé de trás fica inteiramente plantado no chão e o da frente com a ponta ligeiramente voltada para dentro.
11
D efes as b‡s icas de m•o C h i s a o – t € c n i c a d e fe s a c h u te s g o lp e s d e s fe r id
p a ra a ta q la t e r a is e co m as m o s c o n tra
d e u e s d e d e s v i o d e ‚ o s o p e i t o
T a n s a o - d e f e s a
a a lt u r a d o p e it o c o m a p a lm a d a m ‚ o v o lt a d a p a r a c im a .
12
P o n s a o d e fe s a c o n tra te m p a defesa.
p a r a g o lp e s d e s f e r id o s a c a b e • a . O a n t e b r a • o p e l f u n d a m e n t a l n e s s a
P a k s a o – d e f e s a
f e i t a c o m a p a lm a d a m ‚ o e s t e n d id a d ir e c io n a d a a o o m b r o o p o s t o
13
A lem des tas defes as exis tem outras que s er•o apres entadas na prƒxima apos tila, como kao s ao, kiu s ao, g on s ao, tok s ao.
A taques b‡s icos com as m•os
J a b – a t a q u
e c o m a m ‚ o fe c h a d a e q u e e s t a ‰ f r e n t e n a b a s e d e f e n s i v a
D i r e t o – a t a q u e
co m fe c h a d a q u e e s ta a tr„ s e m b a s e d e p e r n a . U tiliz a - s e q u a d r il p a r a a u m e n ta r a soco.
a m ‚ o r e l a • ‚ o a o g i r o d e f o r • a d o
14
C o m b i n a n d o o s d o is s o c o s t e m o s u m a s e q Š ƒ n c ia
C ruz ado – a t a q u
e p e la s la t e r a is b u s c a n d o t a m b € m a s p a r t e s la t e r a i s d o r o s to d o oponente.
15
G a n c h o – d e s f e r i d c im a u s a n d o c c in tu r a , o q u e p o d e r d e s te s o decres cente q u baixo.
o d e b a i x o p a r a o m o a u x ilia r o g ir o d e a u m e n t a e m m u it o o c o . E x i s t e o g ancho e v e m d e c im a p a r a
A lem des tes s ocos b‡s icos exis tem outros s ocos us ados no s is tema F ei L ung S in, L ap S ao (punho de rocha), s oco g iratƒrio e huk.
16
Ataques básicos com as pernas
LATERAL BAIXO E ALTO: chute que dado com a faca do
pé (lateral como o nome diz) visa atingir o joelho do oponente quando dado nas pernas ou o abdômen ou a cabeça quando dado acima da cintura do adversário.
17
FRONTAL: chute dado com a parte de baixo do pé, dobrase o joelho e bate de preferência no abdômen do oponente.
CIRCULAR LATERAL: girando a cintura bate com a parte de cima do pé. Se for abaixo da cintura tem-se como alvo
18
principal às coxas do adversário, se for acima se tem como alvo a cabeça do mesmo. EXISTEM OUTROS CHUTES COMO GIRATÓRIAS,RASTEIRAS,2 TEMPOS E GIRAT. FALSA
F ei L ung S in em curta dis t‰ncia Muitos praticantes do estilo Fei Lung Sin vêem o estilo como sendo composto apenas com formas de mão livre. O que a maioria das pessoas desconhecem é que é um estilo de arte marcial de contato completo. Seus praticantes encontrarão dentro do estilo tudo que necessitam para o combate em curta, média e longa distancia. Apresento algumas técnicas de curta distancia pouco conhecidas, mas de grande utilidade em combate. Começamos pelas técnicas mais comuns: joelho e cotovelo. A vantagem dessas duas armas e que além de serem de grande contundência, são de fácil utilização., para serem bem desenvolvidas, tem que ser treinadas de forma isolada até o domínio de seu mecanismo básico. Isso vale para qualquer estilo de arte marcial.
Cotoveladas
19
Cotovelada frontal: Da mesma forma que se desfere o soco direto essa cotovelada utiliza o trabalho da cintura e pernas para aumentar a potencia do golpe
Cotovelada lateral: da mesma forma que utiliza o corpo para dar o jab, joga-se o corpo juntamente com o cotovelo contra o oponente.
20
Cotovelada crescente: igual ao gancho crescente utiliza-se o cotovelo para atingir o queixo do oponente. EXISTE AINDA A COTOVELADA DECRESCENTE
TÉCNICAS BÁSICAS DE JOELHO
JOELHADA LATERAL: trabalha-se a cintura para dar a
joelhada no abdômen ou na cabeça do oponente. Convém lembrar que não é a coxa que deve ter impacto contra o adversário e sim a rotula do joelho.
21
J O E L H A D A F R O N T A L : b u s c a a t i n g i r d e f r e n t e c o m o jo e lh o o a b d € m e n o u o r o s t o d o a d v e r s • r io
C harlatŠe$ N o f in a l d o s a n o s 6 0 e in ‚ c io d o s 7 0 , q u a n d o B r u c e L e e a p a r e c e u p e la p r im e i r a v e z n o s f ilm e s d e A r t e s M a r c i a is , s u a r e p u t a ƒ „ o c r e s c e u r a p id a m e n t e , p r o p o r c io n a l m e n t e a o s s e u s e x p r e s s iv o s s o c o s e c h u t e s . P e s s o a s d o m u n d o in t e i r o c o m e ƒ a r a m a c o n h e c e r o K u n g F u . O k u n g F u t o r n o u - s e m o d a , e m u it a s p e s s o a s in i c ia r a m a s s u a s b u s c a s p o r a c a d e m ia s , m a t r ic u l a n d o - s e e m q u a l q u e r e s c o la q u e e n c o n t r a v a m . M a s , o k u n g F u c o n t in u a v a a s e r u m m is t … r io , e e s s a s p e s s o a s n „ o p o d ia m r e c o n h e c e r n e le u m a a r t e g e n u ‚ n a . D e s t a fo r m a , a lg u n s c h a r la t † e s , s e m v e r d a d e ir a q u a lif ic a ƒ „ o , c o m e ƒ a r a m a e n s in a r “ k u n g F u ” v is a n d o g a n h a r d in h e ir o . A lg u n s d e le s , q u e t iv e r a m u m a b a s e e m a r t e s m a r c ia i s ja p o n e s a s o u c o r e a n a s , e t a l v e z u m a p e q u e n a e x p e r i‰ n c i a e m a l g u m e s t ilo c h i n ‰ s , m o d if ic a r a m o s s e u s e s t ilo s o u o s n o m e s d o s m e s m o s , d e n o m in a n d o - s e “ F a ix a s P r e t a s ” o u “ F a ix a s V e r m e lh a s ” e m k u n g F u . N o e n t a n to , k u n g F u n „ o r e q u e r o r ig in a lm e n t e s is t e m a d e f a ix a s q u e d if e r e n c ie o g r a u d e p r a t ic a n t e . O s is t e m a d e f a ix a s c o lo r id a s f o i d e s e n v o lv id o m a is r e c e n t e m e n t e p o r r a z „ o d e c la s s if ic a ƒ „ o ( e e m a lg u n s c a s o s , p o r r a z † e s c o m e r c ia is ) , e n „ o n e c e s s a r ia m e n t e id e n t if ic a o g r a u d o p r a t ic a n t e . T r a d ic io n a lm e n t e , v e r d a d e ir o s “ M e s t r e s ” o u “ G r „ o - M e s t r e s ” n u n c a d e v e m s e a p r e s e n t a r c o m o t a l, e x p r e s s a n d o o u e s c r e v e n d o t a is t‚ t u lo s . H u m ild a d e e e s f o r ƒ o s „ o e s s e n c ia is p a r a m e lh o r a r o s e n t id o d e u m v e r d a d e ir o a r t is t a m a r c ia l, o q u a l d e v e r e c o n h e c e r q u e s e m p r e te m m a is a a p r e n d e r e a p e r fe iƒ o a r e m s e u s e s t u d o s e p e s q u is a s . A l… m d is s o , s e o p r Š p r io p r o f e s s o r a in d a e s t iv e s s e v iv o , s e r ia c o n s id e r a d o v a id a d e e d e s r e s p e it o • a u t o - in t it u la ƒ „ o c o m o “ M e s t r e s ” o u “ G r „ o - M e s t r e s ” . A lg u n s in d iv ‚ d u o s in v e n t a r a m n o v a s f o r m a s , e d e c la r a r a m q u e e s t a s e r a m a n t ig a s e s e c r e t a s , e d is s e r a m q u e e r a m a s ‹ n i c a s p e s s o a s a e n s i n • - la s n o m u n d o . O u t r o s t e n t a r a m d i z e r a o s s e u s a l u n o s q u e c o n h e c ia m a l g u m a s f o r m a s s e c r e t a s , q u e s e r ia m p a s s a d a s s o m e n t e p a r a d is c ‚ p u lo s “ C lo s e d D o o r ” . E le s c o b r a v a m ta x a s e x o r b i t a n te s p a r a q u e o s a lu n o s a p r e n d e s s e m t a is fo r m a s . E m b o r a o t e r m o “ C lo s e d D o o r ” te n h a e x is tid o h • s … c u l o s , n u n c a s e s u s te n to u u m a r e la ƒ „ o d e r • p id o r e t o r n o f in a n c e ir o . N a v e r d a d e , c o n s is t ia e m p a s s a r a a r t e p a r a o s a lu n o s m a is d e v o ta d o s . R e c e n t e m e n te , e m a lg u n s c a s o s , a l g u n s p r o f e s s o r e s r a s p a m a s c a b e ƒ a s e s e d e c la r a m m o n g e s S h a o l i n , n a s c id o s e e d u c a d o s n o T e m p lo . N o e n t a n t o , e s t e s “ m o n g e s d e p a p e l” , n a v e r d a d e , t‰ m f a m ‚ lia s e s p e r a n d o p o r e l e s n a C h in a p a r a s u s t e n t • - la s . O u t r o s a in d a , c o m p e q u e n a e x p e r i‰ n c ia , d e c la r a m s e r d e s c e n d e n t e s d ir e t o s d o f u n d a d o r d a a r t e s o m e n t e p a r a v e n d e r “ c r e d ib ilid a d e ” , e m s … r ie s p a r a v ‚ d e o s o u liv r o s . E u S if u R o g … r io g o s t a r ia
22
q S u v n
u e to d o s o s p in , s e m p r e p r m v e r d a d e ir o a lo r . O p r o f e s „ o d e v e v e r e
r a tic a n te s o c u ra s s e a lu t a d o r d a s o r te m d e te r s e u s a
D b e F m c
e v e te r a m o r p a ra c o u s c a r q u e te n h a m u m s p ir it u a l. P r im e ir a m e n e i L u n g S in . E n t r e t a n u ita s t… c n ic a s e n s in a o n h e c im e n to d o v e r d
T p o q q p e a
o d o s e s o lu ‚ d o o b o m n o u a l a rte u a lific a d ro p a g a n s c o la c o p re n d e r
m
d e k u n g fu , v e r d a d e ir a p a z e n „ o u re c e b e r p e lu n o s c o m o
p r in c e s s ‰ m m lo q u v e rd
s e u s a lu n o s , a v e r d a d e ir a f o t e , f ic o f e liz e m t o , q u a n d o v e jo d a s e rro n e a m e a d e ir o s e n t id o d
te s e x e m p lo s d n o m e k u n g F u m e d o k u n g fu v o c ‰ p r a tiq u e , o , q u e m te n h a d a s fa n ta s io s a m e s s a s c a ra c t … c n ic a s v e r d a
ip a lm n c ia e rc e n e e n s a d e ir
e n te o s d o n o s s o d a a r te m a r c ia l, o • r io q u e s e v e n d in a p o is t r a b a lh a a s “ g a lin h a s d e o
e s t ilo F e i L u n g u s e ja , s e t o r n a r e p o r q u a lq u e r p a ra is s o , p o re m u r o ” .
a m o r v e r d a d e ir o e m e n s in a r e m o r ie n t a r e m r m a ƒ „ o f ‚s ic a , m e n ta l e v e r m u it a s p e s s o a s d iv u lg a n d o o S is t e m a a lg u n s d e s t e s “ p r o fe s s o r e s ” , e n c o n tr o n t e . A lg u n s p r o f e s s o r e s t‰ m p o u c o o e s t ilo .
e e n s in o f r a u d u le n t o s t ‰ m , c o m o p a s s a r d o s a n o s , . C o m o f u n d a d o r F e i L u n g S in , … m in h a m e t a r e s t a b e le c e r m o d e r n o . A m in h a r e c o m e n d a ƒ „ o … a d e q u e , n „ o i m p o r t a v o c ‰ s e le c io n e u m a e s c o la le g ‚ t im a , c o m u m p r o f e s s o r a n o s d e e x p e r i‰ n c ia p a r a o fe r e c e r , a o in v … s d e s o u t r u q u e s p u b lic it • r io s . S o m e n t e p r a t ic a n d o e m u m a t e r ‚s t ic a s , v o c ‰ p o d e r • d e s f r u t a r d a r e c o m p e n s a d e d e ir a m e n t e e f ic ie n t e s .
Sifu Rogério Zafalão
$$$$$$$$$ $$$$$$$$
23
O QUE SIGNIFICA A PALAVRA SIFU? E m t o d a a r t e m a r c ia l, e x is t e u m a p a la v r a , g e r a lm e n t e p e r t e n c e n t e a o id io m a d o p a ‚ s o n d e e s t a a r t e s e o r ig in o u , q u e s e a p lic a e s p e c ia lm e n t e Œ p e s s o a q u e d ir ig e a e s c o la . N a s e s c o la s d e A r t e M a r c ia is C h in e s a s , u t iliz a m a p a la v r a S if u . N o e n t a n t o , o s ig n if ic a d o d e s t a p a la v r a v a i m u it o a l… m d e p r o f e s s o r o u in s t r u t o r . E … im p o r t a n t e q u e e n t e n d a m o s p e r f e it a m e n t e e s t e s ig n if ic a d o , u m a v e z q u e e l e e lu c id a a n a t u r e z a d o r e la c io n a m e n to q u e c a d a u m d e n Š s d e v e e s ta b e le c e r c o m e s t a p e s s o a e s p e c ia l. A p a la v r a S if u … , d e f a t o , c o m p o s t a d e d o is id e o g r a m a s . “ S i” s ig n if ic a p r o f e s s o r e “ f u ” s ig n if ic a p a i, m a s e s t a s d u a s p a la v r a s s o z in h a s n „ o d e s c r e v e m c o m p le t a m e n t e o p a p e l q u e u m S if u t e m p a r a c o m o s e u a lu n o . A f u n ƒ „ o d o S if u p o d e s e r m a i s e s p e c if ic a m e n t e d e s c r it a s e v o c ‰ p e n s a n e la c o m o u m a c o m b i n a ƒ „ o d e u m p r o f e s s o r , u m p a i, u m p a d r in h o e u m c o m a n d a n t e m ilit a r . O S if u … , n a tu r a lm e n te , s e u p r o f e s s o r . E le p a s s a a d ia n t e o c o n h e c im e n t o q u e fo i p a s s a d o a e l e p o r s e u r e s p e c t iv o S if u , b e m c o m o a s a b e d o r ia o u “ in s ig h t ” a d q u ir id o s a t r a v … s d e s u a e x p e r i‰ n c i a p e s s o a l . O S if u … c o m o u m p a i n o c u i d a d o q u e e le t e m p a r a c o m s e u s a lu n o s . E le z e l a p o r s e u p r o g r e s s o n a a p r e n d i z a g e m d a a r t e , p e lo s e u b e m - e s t a r p e s s o a l, p o r s u a c o n d u ta p e r a n t e s i m e s m o e p e r a n t e o s o u t r o s e p e la f o r m a ƒ „ o d o s e u c a r • t e r . S e u S if u … ta m b … m c o m o u m p a d r in h o n o s e n t id o d e q u e e l e … o s e u m e n t o r . E le ir • s u p e r v is io n • - lo e o r ie n t • - lo p a r a q u e c o n s i g a a t in g ir s u a s m e t a s . F in a lm e n t e , o S if u … c o m o u m c o m a n d a n t e m ilita r p o r q u e e l e m e r e c e o m e s m o t ip o d e r e s p e i t o e o b e d i‰ n c i a q u e u m s o l d a d o t e r ia p a r a c o m s e u c o m a n d a n t e o f ic ia l. M a s t a lv e z u m je it o m e lh o r d e e n t e n d e r e s t e t ‚ t u lo s e ja e x a m in a n d o o q u e a p a la v r a n „ o s ig n if ic a . S e u S if u n „ o … s e u a m ig o , n o s e n t id o u s u a l d a p a la v r a . A m ig o s s „ o s e u s ig u a i s , c o m q u e m v o c ‰ c o m p a r t ilh a in t e r e s s e s c o m u n s , p a s s a t e m p o ju n t o c o m e l e s . M a s s e u S if u n „ o … s e u i g u a l . E x is te o e s p a ƒ o d e u m a g e r a ƒ „ o q u e s e p a r a v o c ‰ s . A d is t n c ia e s t • l• , p r in c ip a lm e n t e p o r c a u s a d o n ‚ v e l d e r e s p e ito q u e o a l u n o d e v e t e r p a r a c o m o S if u . E ta m b … m , a r e l a ƒ „ o … u m v ‚ n c u lo m a is e s t r e it o d o q u e a m iz a d e p o r q u e s e u S if u e s t • t r a n s m it in d o c o n h e c im e n t o e h a b i lid a d e s q u e p o d e m s a l v a r a s u a v id a . E x is te m c o n s e q Ž ‰ n c i a s c la r a s d e s t e t ip o d e r e la ƒ „ o . P o r e x e m p lo , n „ o e s p e r e d e s e u S if u q u e e le a p a r e ƒ a n o s e u c h u r r a s c o n o f im d e s e m a n a , o u u m c o n v it e p a r a ja n t a r c o m o u t r o s c o le g a s d e t r e i n o d e p o is d a a u la . N „ o … q u e s e u S if u n „ o g o s t e d e v o c ‰ , m a s , p o r u m a q u e s t „ o d e t r a d iƒ „ o e p r o t o c o lo , e le … o b r ig a d o a m a n t e r u m a c e r t a d is t n c ia d e s e u s a lu n o s . I n d o p o r e s t a m e s m a lin h a , p e r g u n ta r s o b r e a v id a p e s s o a l d o s e u S if u t a m b … m n „ o … d e b o m to m . E n q u a n t o p e r g u n t a r s o b r e a v id a p e s s o a l p a r a u m a m ig o o u p a r e n t e c o n s is t e e m u m a m a n e ir a d e d e m o n s t r a r c u id a d o e c o n s id e r a ƒ „ o , fa z e r is s o c o m s e u S if u s e r ia
24
considerado impróprio. Além disso, se o seu Sifu vier a compartilhar algo sobre sua vida com você, sinta-se honrado e guarde isso com você. Ficar sabendo de uma coisa da vida pessoal de seu Sifu não é um troféu para mostrar para to do mundo. É algo compartilhado entre você e seu Sifu, e que deve ser considerado por você como algo muito especial. Historicamente, a função do Sifu não diz respeito apenas a instrutores de kung fu. Por exemplo, esse termo também é usado por monges Budistas, sacerdotes Taoístas, em escolas de ópera de Pequim ou Cantonesas, e escolas de acrobacia. Em todas essas instituições, os alunos se referem a seus professores como Sifu, e as relações são semelhantes. O que é comum a todos esses ambientes é que o professor transmite habilidades de sobrevivência para o aluno. Tipicamente, o Sifu ajuda seu aluno a aprender tudo o que ele tem para ensinar em sua respectiva arte e depois vai além, ajudando o aluno a aprimorar e a usar estas habilidades. Tradicionalmente, os discípulos viviam com seus Sifus. As escolas muitas vezes eram grandes construções com salas de treino e dormitórios. Para muitos alunos, treinar era tudo o que sempre faziam. Eles passariam anos com seu Sifu, aprendendo tudo que ele teria para ensinar. Alguns alunos ficariam até mesmo depois de completar seus estudos para ajudar o Sifu a ensinar e a dirigir a escola. Hoje em dia, este modo de ensinar e aprender é muito mais difícil, porque muitos alunos aprendem gong fu para recreação ou como um hobby. É difícil estudar em tempo integral por razões financeiras. No passado, as relações que se desenvolviam entre sifus e alunos e também as relações entre colegas de treino eram muito diferente. O vínculo que se estabelece através da convivência diária, e do hábito de fazer juntos as refeições, é muito mais forte do que aquele visto nas escolas modernas. Realmente era muito mais como uma família e, portanto, termos como Sifu, Sihing (irmão de treino mais velho) e Sije (irmã de treino mais velha) eram altamente aplicáveis. Ainda que as escolas modernas não apresentem vínculos assim, tão estreitos, os termos são usados até hoje porque nós tentamos incentivar estas relações. Além disso, alguns de vocês devem ter reparado que às vezes pessoas como chefes de cozinha, carpinteiros, e outros oficiais ou profissionais de trabalhos que exigem experiência são chamados de Sifu. Nestes casos, as palavras usadas são diferentes apesar de soarem igualmente. Este outro uso da palavra Sifu é para se dirigir ou reconhecer alguém que seja a autoridade máxima em uma habilidade particular. Quando se fala, não há diferença. Mas quando se escreve os ideogramas, se você se refere a seu próprio professor, são utilizados os ideogramas professor-pai. Quando você está se referindo a outra pessoa, mesmo que se trate de um professor de kung fu, o segundo conjunto de ideogramas é utilizado. Deste modo, você ainda está reconhecendo que aquela pessoa é um mestre, uma autoridade em sua arte, mas o vínculo especial entre professor e aluno não é expresso. Com esta compreensão mais aprofundada da palavra Sifu em mente, o significado da utilização deste título para se referir ao seu professor deve estar claro. De fato, é uma honra receber o privilégio de poder se dirigir ao seu professor como Sifu. Portanto, isto deverá ser feito com clareza e respeito para não trair as relações em que esta palavra implica. 25
Categorias para competição Fei Lung Sin Categoria
Idade
Infanto Juvenil Juvenil Adulto
14 a 15 anos 16 a 17 anos 18 a 35 anos
Pesos Masculino
Feminino
De 48 até 52 Acima de 52 até 56 Acima de 56 até 60 Acima de 60 até 65 Acima de 65 até 70 Acima de 70 até 75 Acima de 75 até 80 Acima de 80 até 85 Acima de 85 até 90 Superior a 90
De 42 até 46 Acima de 46 até 50 Acima de 50 até 54 Acima de 54 até 58 Acima de 58 até 62 Acima de 62 até 66 Superior a 66
26
Costuma-se dizer que quem pratica o Tai Chi vive muito tempo. A seqüência de exercícios auxilia a distribuir e equilibrar a energia de todo o corpo, evitando doenças, principalmente as provocadas pelo ritmo apressado e tenso da vida atual. Os movimentos dos membros guiam a circulação sangüínea para que os tecidos do corpo possam ser restaurados e limpos com maior eficácia. Os movimentos também comandam a entrada e saída de ar dos pulmões a fim de que mais oxigênio possa ser absorvido para nutrir e energizar o corpo e as toxinas possam ser eliminadas com mais eficiência. Assim, o movimento é à base de uma disciplina que guia e comanda os processos físicos involuntários, permitindo-lhes um funcionamento mais benéfico. Certamente não é qualquer movimento que produzirá este efeito. Um fato notável da civilização chinesa é que o segredo de como conseguir isso foi descoberto e assimilado em tempos pré-históricos.
TAI = S u p r e m o , Ä lt im a CHI = E n e r g i a , P o d e r CHUAN = Suave
27
L ie n C h ’ i : L ie n s ig n if ic a T r e i n a r , C h ’ i, e n e r g ia , a c o n s c iƒ n c i a d a a u t o p e r c e p „ ‡ o m e n ta l e c o r p o r a l ; p r ‚ t i c a s f ˆ s i c a s q u e r e ‰ n e m d i v e r s o s e s ti l o s e e s c o l a s q u e d e s e n v o l v e m c o n t r o l e d o c o r p o e m e n te , v is a n d o a h a r m o n i a e s a ‰ d e . L ie n C h ’ i c a r a c t e r i z a p e l o s e x e r c ˆc i o s b a s e a d o s e m a r t e m a r c ia l e f u n d a m e n t a d o e m Q iG o n g . C o n s titu ˆ d o d e u m a s e q Š ƒ n c ia d e o i t o m o v im e n to s r e a liz a d o s d e f o r m a l e v e e h a r m o n io s a , c o m o a q u e c im e n to ; d e z e s s e is d e e x p a n s ‡ o r e a l iz a d a d e f o r m a v i g o r o s a , a u m e n t a n d o a c i r c u l a „ ‡ o s a n g u ˆ n e a e C h ’ i, f i n a l m e n t e q u a t r o q u e e n f o c a a r e s p ir a „ ‡ o , e s ta s • r ie d e e x e r c ˆc io s v is a “ a m p lia r ” o c i r c u ito e n e r g • tic o d o o r g a n i s m o ( m e r i d i a n o s ) d e f o r m a q u e p o s s a e x p a n d i r a e n e r g i a d o p r a ti c a n t e , h a r m o n i z a r a m e n t e e o c o r p o , d a n d o e q u i l ˆ b r io e s e n s a „ ‡ o d e b e m e s t a r . O L i e n C h ’ i ( e x e r c ˆ c i o d a e n e r g i a ) m a i s d e m i l e q u i n h e n t o s a n o s d e e x i s tƒ n c i a d e o r i g e m d a e s c o l a S h a o L i n , e s t ‚ s e n d o d i f u n d i d o p e l o m • d i c o a c u p u n t u r is ta D r . J o u E e l J ia , e q u e c o n t a c o m a s u a e x p e r iƒ n c ia e a n o s d e p r ‚ tic a n a m e d ic in a tr a d ic io n a l c h in e s a e s e u c o n h e c i m e n to e m a r te s m a r c i a s , v ƒ e m a s e r u m a p r ‚ t ic a t e r a p ƒ u ti c a c o r p o r a l q u e e n g l o b a r a t i v id a d e f ˆs ic a c o m e x e r c ˆ c i o s d e p r o f i l a x i a . E s t e t r a b a l h o e n f o c a d o is a s p e c t o s i m p o r t a n t e s o Q i ( e n e r g i a ) e a r e s p ir a „ ‡ o , q u e s ‡ o f u n d a m e n ta is n e s te t ip o d e p r ‚ tic a c o r p o r a l te r a p ƒ u tic a .
Q i G o n g Q i • e n e r g i a ( C h ’ i ) , e e l a • e n c o n t r a d a e m t o d o s o s s e r e s v i v o s . T o d o s o s d i f e r e n t e s t i p o s d e e n e r g i a in t e r a g e m e n t r e s i s e m o d if ic a n d o m u t u a m e n t e . N a C h i n a a p a la v r a " G o n g " • f r e q Š e n t e m e n t e u s a d a n o l u g a r d o t e r m o G o n g F u o q u a l s ig n i f i c a T • c n i c a , E s f o r „ o e D e d ic a „ ‡ o . Q u a l q u e r e s tu d o o u t r e in a m e n t o q u e r e q u e i r a m u i ta e n e r g i a e t e m p o p a r a s e r a p li c a d o a q u a l q u e r t • c n i c a o u e s tu d o e s p e c i a l d e s d e q u e e l a r e q u e i r a t e m p o , e n e r g i a e p aciƒn cia. A s s i m , a c o r r e t a d e f i n i „ ‡ o d e Q i G o n g • : " Q u a l q u e r t r e i n a m e n t o o u e s tu d o r e l a t i v o a o q i q u e r e q u e i r a u m tr e in o e m u i to e s fo r „ o " . T a m b • m o te r m o G o n g s e p a ra d a m e n te q u e r d i z e r c iƒ n c i a o u e s tu d o , e q i e n e r g i a , o q i e x i s te e m t u d o , d e s d e a s c o is a s m a i o r e s a t • a s m i n ‰ s c u l a s . D e s d e q u e o c a m p o d o q i • t ‡ o v a s to o s c h in e s e s o d i v i d i r a m e m t r ƒ s c a te g o r i a s p a r a le la s a o s tr ƒ s p o d e r e s p r im o r d ia is . C • u , H u m a n id a d e e T e r r a . D e m a n e ir a g e r a l o q i d o c • u • o m a io r e p o d e r o s o ; e s te q i d o c • u c o n t • m o q i d a T e r r a e d e n t r o d o q i d a T e r r a v i v e o h o m e m , q u e te m o s e u p r ‹ p r io q i . O p o v o c h in ƒ s a c re d i ta q u e o q i h u m a n o • a f e ta d o e c o n tr o l a d o p e l o q i d o c • u e d a T e r r a e q u e e l e s n a v e r d a d e d e t e r m i n a o s e u d e s ti n o . A m a io r ia d a s p e s q u i s a s d e q i g o n g te m f o c a l iz a d o o q i h u m a n o . M u i to a s p e c to d i f e r e n t e d o q i h u m a n o t e m s id o p e s q u i s a d o , in c l u i n d o a c u p u n t u r a , m a n i p u la „ ‡ o e , tr a t a m e n to c o m e r v a s ( F ito te r a p i a ) , p a r a a ju s ta r o f lu x o d o q i h u m a n o , to r n o u - s e a r a iz d a c iƒ n c ia m • d ic a c h in e s a . A m e d i t a „ ‡ o e o s e x e r c ˆc i o s r e s p i r a t ‹ r i o s s ‡ o a m p l a m e n t e u t i l i z a d o s p e l o p o v o c h i n ƒ s p a r a m e lh o r a r a s a ‰ d e e a t • m e s m o p a r a c u r a r c e r ta s d o e n „ a s . 2 8
A meditação e os exercícios respiratórios de qi gong, servem para um papel adicional sendo utilizados por Taoístas e Budistas em sua busca espiritual para iluminação.
Histórico A história chinesa do qi gong se divide em três períodos: 1. O primeiro período se relaciona com a introdução do I Ching, o Livro das Mutações do povo chinês antes do ano 2400 aC; 2. O segundo se relaciona com a introdução do Budismo, importado da Índia no ano 206 aC. , o que levou a prática da meditação unida às técnicas do qi gong, surgindo o nome de qi gong religioso. 3. O terceiro período se relaciona com o descobrimento da prática do qi gong com propósito marciais, na época da dinastia Liang (502 -557 dC.). Após o ano 1911 da nossa era, com o final da dinastia Qing os treinos de qi gong, aparecem mesclados com práticas da Índia, Japão e outros países. A pratica do qi gong foi durante muito tempo realizadas a portas fechadas, tanto as técnicas religiosas como marciais, eram ensinadas de Mestre a discípulo cuidadosamente escolhidos. Após o ano 1911 sua prática entrou numa nova era em função do advento das comunicações e influências do ocidente. Criaram-se numerosas técnicas e podemos vê-las florescendo na Coréia e Oriente Médio. No ocidente, o conhecimento começa agora a se difundir, com grandes resultados, pois a prática do qi gong em função de sua eficiência extrema vem de encontro a sua necessidade proeminente do Ocidental, que é a melhoria da saúde e principalmente a prevenção de enfermidades de todo tipo. Atualmente, foram publicados diversos trabalhos de mapeamento do qi, cujo enfoque foi o rastro de calor, infravermelho de 7,8 µn, que existem no corpo humano.
Categorias de Qi gong Existem quatro escolas maiores ou categorias que foram criadas pelos diferentes tipos de pessoas: os eruditos, os médicos, os artistas marciais e os monges. Todos tinham sua categoria específica de qi gong. O qi gong religioso foi dividido em estilo Budista, Taoísta e Tibetano. A maior parte da filosofia Chinesa, é focalizada no estudo da natureza humana sentimentos e espírito como se destaca especialmente nos eruditos chineses e nos budistas também tibetanos das sociedades religiosas. Os eruditos acreditavam que as maiores enfermidades eram causadas por desequilíbrio emocional e espiritual. Usavam a meditação para regular a mente e obter saúde.
29
O s b u d i s ta s p r o c u r a v a m a i n d e p e n d ƒ n c i a e s p i r i t u a l e o s u p r e m o e s t‚ g i o d a i l u m i n a „ ‡ o B ‰ d ic a . T a n to s fo r a m c a p a z e s d e a t in g ir o s m a is a lto s n ˆv e is d e m e d ita „ ‡ o c o is a q u e n e n h u m o u t r o e s t i l o n a C h i n a c o n s e g u i u . A p e s a r d e q u e e s te s d o i s g r u p o s e n f a ti z a v a m a m e d i ta „ ‡ o e s p i r it u a l e l e s t a m b • m u t il iz a r a m o s e x e r c ˆ c i o s f ˆs ic o s d e i x a d o s p e l o v i g • s im o o ita v o p a tr ia r c a z e n B u d is ta B o d h i d h a r m a , o L u o H a n S h i P a S h o u ( d e z o i to m ‡ o s d e L u o H a n ). O q i g o n g c r i a d o p e l o s m • d i c o s e n f a t i z a v a m a s a ‰ d e e a c u r a f ˆ s ic a , u t i l i z a n d o m u i t o s e x e r c ˆc i o s c o r p o r a i s . E l e s ta m b • m c o n f i a v a m p r o f u n d a m e n t e n a a c u p u n t u r a , n a s e r v a s p a r a a j u s ta r o q i ( e n e r g ia b ‚ s ic a ) q u e s e to r n a v a i r r e g u l a r e m f u n „ ‡ o d a s d o e n „ a s .
A Escola dos Eruditos A E s c o l a d o s E r u d it o s e r a f o r m a d a p e l o s c o n f u c i o n is ta s e p e l o s ta o ˆs ta s . P r e g a v a m a l e a l d a d e , a p ie d a d e f il ia l , a h u m a n id a d e , a s u a v id a d e , a s in c e r id a d e , a ju s ti„ a , a h a r m o n ia e a p a z . S e u s p r e c u r s o r e s e ra m C o n f u c io , L a o T z u . B a s e a v a m - s e n o T a o T e K in g e n o s e n s i n a m e n t o s B u d i s t a s ; q u e g r a d u a l m e n t e c o m e „ o u a s e r t r a t a d o c o m o r e li g i ‡ o . E le s a c r e d i ta v a m q u e m u ita s d o e n „ a s s ‡ o p o r e x c e s s o s m e n t a is e e m o c io n a is , e s s e s d e s e q u ilˆ b r io s a f e t a v a m s e u s ‹ r g ‡ o s . P o r e x e m p lo , a d e p r e s s ‡ o p o d e c a u s a r ‰ lc e r a s e s to m a c a i s e in d ig e s t‡ o . A r a i v a c a u s a o m a u f u n c i o n a m e n t o d o f ˆ g a d o . A t r i s te z a c a u s a e s t a g n a „ ‡ o n o s p u lm Œ e s . O m e d o p o d e p e r tu r b a r o f u n c io n a m e n t o n o r m a l d o s rin s e d a b e x ig a . E le s p e r c e b e r a m q u e s e v o c ƒ q u e r e v ita r d o e n „ a s d e v e a p r e n d e r a e q u ilib r a r e r e la x a r s e u s p e n s a m e n to s e e m o „ Œ e s .
A Escola dos médicos N a a n tig a s o c ie d a d e c h in e s a a m a io r ia d o s im p e r a d o r e s r e s p e ita v a o s e r u d ito s e e r a m a f e ta d o s p o r s u a f ilo s o f ia . A m e d i c in a f o i s e a p r im o r a n d o e s e u s c o n h e c i m e n t o s p a s s a d o s a s g e r a „ Œ e s p o s t e r io r e s . O s m • d i c o s a c r e d i t a v a m q u e e r a p r e c i s o p r ‚ t i c a s d e e x e r c ˆ c i o s f ˆ s ic o s , n ‡ o s e d e t e n d o s ‹ s s m e d ita „ Œ e s e s t‚ tic a s . A c r e d i t a v a m q u e o c o r p o p r e c i s a v a m o v e r - s e , i s to , c i r c u l a v a a e n e r g i a p e l o c o r p o . A p ‹ s p r o f u n d a s in v e s tig a „ Œ e s o s m • d i c o s , e n c o n tr a r a m m o v im e n t o s q u e p o d e r ia m a ju d a r a c u r a r d o e n „ a s p a r tic u la r e s e ta m b • m q u e a s c a u s a s d e m u i ta s e n f e r m id a d e s e ra a f a l ta e o d e s e q u ilˆ b r io d o q i, q u e , a p ‹ s lo n g o te m p o a f e t a r ia o s ‹ r g ‡ o s f ˆs ic o s . E m s u m a a e s c o l a d o s m • d ic o s e n f a tiz a e x e r c ˆc io s d e m e d ita „ ‡ o e m m o v im e n t o ( T a i jii Q u a n , G o n g F u , L ie n G o n g , L ie n C h ’ i, e n tr e o u tr o s ). T e m c o m o p r in c ip a l o b je tiv o , a m a n u te n „ ‡ o d a s a ‰ d e e a c u r a d e d o e n „ a s e o s e x e r c ˆc io s d e q i g o n g e r a m a p e n a s u m a p e q u e n a p a r te d a c iƒ n c ia m • d i c a c h i n e s a s e n d o a s e r v a s m e d i c in a i s , a c u p u n tu r a e a m a s s a g e m ; o s m a io r e s m • to d o s d e c u r a . 3 0
A E s c o l a d o s A r t i s t a s m a r c i a i s ( m i l i t a r e s ) O qi gong chinês marcial ou militar, começou a ser desenvolvido no mosteiro Shao Lin durante a dinastia Liang (502-557d.c.) depois que o vigésimo oitavo patriarca Zen Bodhidharma ensinou os exercícios do clássico cambio muscular (Luo Han Shi PA Shou). Quando os monges treinaram este qi gong perceberam que não apenas melhoravam sua saúde, mas também aumentava grandemente o poder de suas técnicas marciais, desde aí muitos estilos marciais desenvolveram conjuntos de qi gong para aumentar sua efetividade. Dentro destas escolas existem duas linhas: a Wei Dan (yin qi gong) do elixir externo que enfatiza gerar o qi nos membros para coordenarem-se as técnicas marciais usadas pelos soldados imperiais, gerando qi usando exercícios especiais, concentração da mente no decorrer da prática, isto lhes aumentava a força tanto para golpes recebidos como para projeta-los. A outra escola e a Nei Dan (Yang qi gong) do elixir interno que enfatiza geração de qi no corpo independente dos membros, este qi é então levado aos membros para aumentar seu poder através de técnicas mentais, este sistema é usado nas escolas de Tai jii Quan principalmente na escola Yang.
Q i g o n g B u d is t a T ib e t a n o O Tibet foi influenciado tanto pela Índia como pela China, mas seus milhares de anos de estudos e pesquisas levaram os Tibetanos a estabelecer seu único e próprio estilo de meditação. A meditação qi gong tibetana a as artes marciais foram mantidas em segredo, por causa disto e da diferença de idioma existem poucos documentos sobre isto na China. O qi gong Tibetano e as artes marciais, não fora ensinada na sociedade chinesa, até quase a dinastia Qing (1644 -1911). Desde lá se tornaram mais populares. Esta pratica respiratória é a mesma praticada na Índia sob o nome de Tantra Yoga Superior, e conhecida no Tibet sob o nome Tung Mo ou a ciência do controle das artes vitais.
B e n e f•c io s d a p r ‚ t ic a d o L ie n C h ’i: S a ƒ d e f •s ic a : 1. Excelente para aumentar o tônus muscular; 2. Melhora a circulação sistêmica do sangue;
31
3 . E s ti m u l a 4 . E s tim u la 5 . M e lh o r a 6. A u m e n t a
a p r o p r io c e p „ ‡ o e n o c ic e p „ ‡ o ; o s c ir c u ito s c e r e b r a i s e n tr e ‚ r e a 4 , g Ž n g lio s d a b a s e e a „ Œ e s c e r e b e l a r e s ; a m o b i lid a d e d o m ‰ s c u lo d i a f r a g m a ; a c a p a c id a d e re s p i r a t‹ r ia .
Saúde emocional:
1. 2. 3. 4.
P L M P
r o p o r c io n a tr a n q Š i lid a d e ; ib e r a a e s ta s e d e r a iv a ; e lh o r a o c o n t r o l e e m o c io n a l ; r o m o v e b e m e s t a r p e s s o a l.
Atividade intelectual:
1 . M e lh o r a o r a c io c ˆ n i o l ‹ g ic o ; 2 . P o s s ib i l i t a u m a m e l h o r m e m o r iz a „ ‡ o a t r a v • s d a e s t i m u l a „ ‡ o d e n o v a s v i a s n e u r a i s ; 3 . A u m e n ta a c o n c e n tr a „ ‡ o .
Socialização:
1 . M e lh o r a o b e m e s ta r s o c ia l; 2 . A u m e n ta a c o n s c ie n tiz a „ ‡ o d e s i e s e u m e io ; 3 . C o n t r i b u i p a r a e s tim u l a r o e s p ˆ r i to d e c o m p a n h e i r is m o .
Disciplina:
1. 2. 3. 4.
P E A E
ro m o v e s tim u la u m e n ta s ti m u l a
u m a o r g a n i z a „ ‡ o d a s a „ Œ e s d o d i a – d i a a tr a v • s d o m o v i m e n t o ; a p e rs e v e ra n „ a ; a a u to c o n f ia n „ a ; o e s p ˆr ito d e lid e r a n „ a . Origem do ideograma chinês:
A c a lig r a f ia c h in e s a n ‡ o s ‹ • u m a f e r r a m e n ta p r ‚ tic a p a r a v iv e r o d ia - a - d ia ; e la c o m p r e e n d e , ju n to c o m a t r a d ic io n a l p in tu r a c h in e s a , a m a i s i m p o r t a n t e c o r r e n t e d e a r te d a h i s t‹ r i a d a C h i n a . T o d o s o s t i p o s d e p e s s o a s , d e im p e r a d o r e s a c a m p o n e s e s , tƒ m a v i d a m e n te c o l e c io n a d o tr a b a l h o s d e b o a c a l ig r a f ia . E o s tr a b a l h o s c a l i g r ‚ f ic o s n ‡ o s ‡ o f e i to s e m ro lo s d e p a p e l o u e m o ld u ra d o s p a ra s e m a n te re m e m u m q u a rto o u e m e s tu d o ; s ‡ o e n c o n t r a d o s e m t o d o s o s lu g a r e s q u e v o c ƒ o l h a : e m p l a c a s d e lo j a s e e d if ˆc io s c o m e r c ia is e g o v e r n a m e n t a is , e m m o n u m e n t o s e e m i n s c r i „ Œ e s d e p e d r a . T o d o s e s te s e x e m p l o s d e c a l i g r a f i a c h i n e s a p o s s u e m s u p r e m o v a l o r a r t ˆ s ti c o . H o j e , c o m o n o p a s s a d o , c a l ˆg r a f o s s ‡ o f r e q Š e n te m e n te l ite r a to c o m o t a m b • m a r t i s ta s . S e u s tr a b a l h o s c a l i g r ‚ f i c o s p o d e m i n c l u i r r e p r e s e n t a „ Œ e s d e s e u s p r ‹ p r i o s p o e m a s , m ‰ s ic a s , v e r s o s o u c a r t a s ; o u d e s e u s m e s t r e s f a m o s o s . ( A c a l i g r a f i a p o d e t r a z e r b e n e f ˆc i o s f ˆ s i c o s e e s p i r i t u a i s p a r a o p r a t ic a n te e p o d e t r e i n a r a p e s s o a e m d is c ip lin a , p a c i ƒ n c i a , e p e r s is tƒ n c i a . C o m o r e s u l t a d o , m u ito s d o s c a l ˆg r a f o s d a h i s t‹ r ia d a C h i n a t i v e r a m v id a s r i c a s e v iv e r a m p o r m u ito te m p o ) .
3 2
P r a t i c a r c a l i g r a f i a p o d e r e f i n a r a t • m e s m o a p e r s o n a l i d a d e d e u m a p e s s o a e m u d a r s u a p e r s p e c t iv a n a v id a . p o r e s ta s r a z Œ e s q u e o s e s tu d io s o s c h in e s e s a t r ib u e m tr a d ic io n a lm e n te g r a n d e im p o r tŽ n c ia c a l ig r a f ia .
O id e o g r a m a a o la d o r e p r e s e n t a a p a la v r a C h ’ i: g ‚ s , a r , r e s p ir a r , c h e i r a o d o r ;
O id e o g r a m a a o la d o r e p r e s e n t a a p a la v r a M i: A r r o z .
O id e o g r a m a a o l a d o r e p r e s e n ta a p a la v r a C h ’ i q u e • a j u n „ ‡ o d e C h ’ i , a r o u r e s p i r a r , c o m M i , a r r o z , o u s e ja , o s d o is e le m e n to s e s s e n c ia is p a r a a v i d a . E n t‡ o , p o d e m o s d iz e r q u e C h ’ i s ig n if ic a : E n e r g i a V ita l , e n e r g i a d a v id a , e s p ˆr ito , e s s ƒ n c i a , e t c .
O i d e o g r a m a a o l a d o r e p r e s e n t a a p a l a v r a L i e n : E x e r c ˆc i o , tr e i n a r , p r a t ic a r , e t c .
3 3
E n t ‡ o , L ie n C h ’ i s i g n i f i c a : E x e r c i t a r , t r e in a r , p r a t i c a r a e l e v a „ ‡ o d o e s p ˆr ito , a e n e r g i a v ita l o u e n e r g i a d a v id a .
M eridianos 1 . C o n s id e r a „ Œ e s in ic i a is : O s m e r i d i a n o s a t r a v • s d o J i n n o p e r ˆ o d o f e t a l , c o m p Œ e m a o r i g e m d o Q u i f i s io l ‹ g i c o p a r a f o r m a „ ‡ o d o s ‘ r g ‡ o s e V ˆs c e ra s . O s p r im e ir o s m e r id i a n o s a s e f o r m a r e m s ‡ o : - C hungM ai - D u M ai - R engM ai - R im E x t e r i o r iz a - s e e m ‚ r e a s e s p e c i f i c a s q u e c h a m a m o s d e Z o n a s d e I n f lu ƒ n c i a o u M e r i d i a n o s o n d e c i r c u la r ‡ o a s e n e r g ia s . I r ‡ o i n c o r p o r a r e f o r m a r a e s t r u t u r a d a m a t • r i a c o n s t i t u i n d o a f o r m a f ˆ s ic a d o s m e m b r o s e d o tr o n c o .
2 . C o n c e i to g e r a l: S ‡ o tr a j e t o s o n d e c i r c u la m Q u i f is io l‹ g ic o . E s s a s “ z o n a s d e i n f l u ƒ n c i a ” c o n s t i t u e m u m a r e d e d e l i g a „ ‡ o e n t r e o i n t e r io r e o e x t e r io r d o 3 4
c o r p o . o n d e c i r c u l a o C h ’ i , J in , T i n Y e , Q u i e o X u e . R e s p o n s ‚ v e i s p o r m a n t e r a h o m e o s ta s e ( e q u i l ˆ b r i o ) . F u n c io n a m c o m o v ia d e p e n e tr a „ ‡ o d a E n e r g ia d a s u p e r f ˆc ie ( p e le ) a t • o i n te r io r ( Z h a n g Fu). 3 O -
. C ir c u la „ ‡ o d o s m e r id ia n o s : Q u i e o X u e ( S a n g u e ) s ‡ o t r a n s p o r ta d o s p e l o s m e r i d i a n o s , c u j a c i r c u l a „ ‡ o o b e d e c e : p o l a r i d a d e Y a n g - Y i n m o v im e n to d e s u b i d a e d e s c id a c o n t r a tu r a e r e la x a m e n t o m u s c u l a r
P -
ro m o v e m : N u t r i„ ‡ o D e fe s a H a r m o n iz a „ ‡ o e n e r g • t ic a d o s ‘ r g ‡ o s , V ˆs c e ra s e te c id o s .
P o l a rid a d e Y in e Y a n g : A v i d a • u m a c o n s ta n t e t r a n s m u t a „ ‡ o d o Y a n g e d o Y i n . U m m e r i d i a n o Y i n v a i s e t r a n s m u t a n d o e m m e r i d i a n o d e c a r a c t e r ˆ s ti c a Y a n g , m e d i d a q u e s e a p r o x im a d a s e x tr e m id a d e s , f o r m a n d o u m a d i f e r e n „ a d e p o la r id a d e e n tre o i n te r io r e o exterior. E s s a a l t e r n Ž n c i a d e p o l a r i d a d e e n t r e o s e x t r e m o s d o m e r i d i a n o c o n s ti t u i u m d o s m e c a n i s m o s r e s p o n s ‚ v e i s p e l a c ir c u la „ ‡ o d o Q u i .
Exteriorizar
Interiorizar
D ir e „ ‡ o d o f lu x o : O s M e rid ia n o s Y in s e e n c o n tr a m n o T r o n c o . C ir c u la „ ‡ o : 3 5
- Y in d o s M e m b r o s s u p e r io r e s : T r o n c o p a r a p e r if e r ia - Y in d o s M e m b r o s in f e r io r e s : P e r if e r ia p a r a tr o n c o O C -
s M e rid ia n o s Y a n g s e e n c o n tr a m n a C a b e „ a . ir c u la „ ‡ o : Y a n g d o s M e m b r o s s u p e r io r e s : p e r if e r ia p a r a C a b e „ a Y a n g d o s M e m b r o s in f e r i o r e s : c a b e „ a p a r a p e r i f e r i a
O -
s m e r id i a n o s d i v i d e m - s e e m tr ƒ s c a te g o r ia s : P rin c ip a is C u r io s o s D i s ti n t o s
H ‚ a in d a a s r a m if ic a „ Œ e s q u e c o n s titu e m o s m e r id i a n o s S e c u n d ‚ r io s : -T e n d in o m u s c u la re s - L u o L o n g itu d i n a is o u d e C o n e x ‡ o 4 . T ip o s d e m e r id i a n o s : A. Meridianos principais ou Zheng King:
a . fu n „ Œ e s : 1 ) N u tr i„ ‡ o : - ‘ rg ‡ o s - V ˆs c e ra s - V ˆ s c e r a s “ E x t r a o r d i n ‚ r ia s ” -Tecidos - ‘ r g ‡ o s d o s e n t i d o , e t c
2 ) T r a n s p o rte : - J in d o s ‘ r g ‡ o s - d i s tr i b u i r a E n e r g i a d e N u t r i „ ‡ o ( Y o n g Q u i ) , X u e , T i n Y e , E n e r g i a d e d e f e s a ( W e iQ u i ) . 3 ) C o n e x ‡ o e in te g r a „ ‡ o d e to d o s o s ‘ r g ‡ o s e V ˆs c e r a s e n t r e s i e c o m o t o d o o c o r p o b . C a r a c te r ˆs t i c a s : S ‡ o o s m a is im p o r ta n te s , c o m o a v e n id a s p r in c i p a is . - E m n ‰ m e ro d e 1 2 (p a re a d o s Y in /Y a n g ) - L ig a m - s e d i r e ta m e n t e a o s ‘ r g ‡ o s e V ˆs c e r a s - D iv i d e m - s e s e g u n d o s u a n a tu r e z a e f u n „ ‡ o T - A s s i m c o m o o s ‘ r g ‡ o s e V ˆ s c e r a s , s e g u e m o s c in c o m o v i m e n t o s , q u e t a m b • m e s t ‡ o p r e s e n te s n o m e r id ia n o a tr a v • s d o s p o n to s S h u a n tig o s - S itu a m - s e e n t r e o s m ‰ s c u l o s o u e n t r e e s te s e o s o s s o s . - P a r a m a n te r a re la „ ‡ o I n te r io r /E x te r io r • n e c e s s ‚ r ia a p r e s e n „ a d o s m e r id ia n o s s e c u n d ‚ r io s T e n d in o m u s c u la r e s e L u o L o n g i tu d in a i s C . C la s s if ic a „ ‡ o d o s m e r id ia n o s : 1 ) M e r id i a n o s Y in :
3 6
3 Yin da mão: - meridiano do Pulmão - meridiano do Coração - meridiano do Pericárdio 3 Yin do pé - meridiano do Baço-Pâncreas - meridiano do Rim - meridiano do Fígado
•
•
2) Meridianos Yang: 3 Yang da mão - meridiano do Int. Grosso - meridiano do Int. Delgado - meridiano do Triplo Aquecedor 3 Yang do pé - meridiano do Estômago - meridiano da Vesícula Biliar - meridiano da Bexiga •
•
Circulação do YongQui- E. Nutrição nos meridianos:
Y o n g Q u i - E . N u t r i ƒ „ o B P , T A E s t o m a g o V e s ic u l a T r i p l o B i l i a r A q u e c e d o r 2 3 - 1 F ‚g a d o 2 1 -2 3 1 - 3 C ir c u l a ƒ „ o - S e x o 1 9 -2 1
R i m 1 7 -1 9 1 5 -1 7 B e x ig a
P u lm „ o
T i n
3 - 5 I n t e s t in o G ro s s o 5 - 7
Y o n g Q u i X
E s t€ m a g o 7 - 9
9 - 1 1 1 3 -1 5 I n t e s t i n o 1 1 - 1 3 B a ƒ o - P n c r e a s D e l g a d o C o r a ƒ „ o
u e
A lim e n t o s B e b id a s
Y e
S e p a ra ƒ „ o ( t u r v o e l ‚ m p i d o )
Y u a n g C h ’i
37
O Qui (Energia), Xue (Sangue), Energia Nutritiva, o Yong Qui, formados à custa da
essência dos alimentos, circulam nos Meridianos Principais, percorrendo-os em uma sequência que se inicia no Wei (Estômago) e Da Chang (Intestino Grosso) emergindo no Fei (Pulmão). B. Meridianos curiosos ou Zhi King:
1. São em número de oito 2. Concentram o excesso de Qui e Xue dos Meridianos Principais (Reservatórios de Qui e Xue) 3. Não se relacionam diretamente com os Órgãos e Vísceras 4. Emprestam pontos dos Meridianos Principais com exceção do DuMai e do RenMai 5. Relacionam-se com as Vísceras Estranhas (útero, medula e cérebro) 6. Também chamados de particulares, estranhos ou extraordinários Recebem os seguintes nomes: DuMai (Vaso Governador)
•
RenMai (Vaso Concepção)
•
ChungMai
•
TaiMai
•
YinQiaoMai
•
YangQiaoMai
•
YinWeiMai
•
YangWeiMai
•
C. Vasos Lo ou meridianos Lo (de conexão):
São em número de 15 (um para cada Meridiano Principal, com exceção do Baço Pâncreas que possui 2, DuMai e RenMai) 2. Ligam os meridianos Yin com os Yang 3. Consolidam a Energia de Nutrição (YongQui) 4. Onde ocorre uma troca de polarização à nível interno e externo D. Meridianos Tendino musculares:
Acompanham o trajeto dos M. Principais 2. Ligam o esqueleto e mantém a coesão e o conjunto do corpo 3. Se relacionam com estruturas musculares, articulares e tendinosas 4. Formam uma malha superficial no corpo 5. Porta de entrada e a primeira barreira à Energias Perversas 6. Origem nos pontos Ting
38
E. Meridianos Distintos:
1 . O s M e rid ia n o s D is tin to s s ‡ o e m n ‰ m e ro d e 1 2 2 . E s t‡ o r e l a c i o n a d o s c o m o s C a n a i s d e E n e r g i a P r i n c i p a i s e d i s tr i b u e m o Y o n g Q u i e o W e i Q u i p o r to d o o c o r p o . R e c e b e m a s m e s m a s d e n o m i n a „ Œ e s d o s M e r id i a n o s r e la c io n a d o s .
Circulação do Wei Qui:
O u tr a e n e r g i a q u e c ir c u l a n o s M e r id i a n o s • a E n e r g i a d e D e f e s a , o W e i Q u i . C a r a c t e r ˆs t i c a s : 1 . A lta m e n t e Y a n g , s e n d o m u i to v e lo z ; 2 . C ir c u la p r e f e r e n c ia lm e n te n a p e r if e r ia d o c o r p o , d o s ‘ r g ‡ o s e d a s V ˆs c e ra s ; 3 . S e g u e ta m b • m u m a c i r c u la „ ‡ o m a is s u p e r f ic ia l d e d ia , in te r io r iz a n d o - s e n o ite .
P R O T O C O L O D E E XE R C ‹C I O S D E G IN Œ S T IC A 1 – E m r itm o le n to , r e a liz a r u m a c o r r id a e m v o l ta d o e s p a „ o o n d e s e r ‚ r e a liz a d a a s e s s ‡ o d e exercˆcios. R e a liz a r m a is o u m e n o s d e 2 a 4 v o l ta s .
2 – P e r n a s l ig e ir a m e n te a f a s ta d a s , e le v a r - s e , a p o i a n d o - s e n a s p o n ta s d o s p • s . R e a l iz a r 1 0 r e p e ti„ Œ e s d o e x e r c ˆc io .
3 9
3 - Pernas afastadas na direção do quadril, flexionar os joelhos mantendo o tronco ereto. Insistir na posição por mais ou menos 3 segundos e voltar para a posição ereta. Realizar 10 repetições do movimento.
4 - Pernas ligeiramente afastadas uma à frente da outra, com a perna da frente ligeiramente flexionada, insistir por aproximadamente 3 segundos e inverter as pernas repetindo-se o movimento. Realizar 10 repetições do movimento.
40
5 - Pernas afastadas um pouco mais que a direção do quadril, flexionar o tronco à frente em direção ao solo tocando-o em três tempos (frente, meio e trás) e então voltando à posição ereta. Realizar 10 repetições do movimento.
6 - Pernas afastadas na direção do quadril, flexionar o tronco à frente em direção ao solo utilizando o braço esquerdo para tocar o pé direito. Realizar uma rotação do tronco ainda flexionado e inverter o movimento (tocar o pé esquerdo com a mão direita). Realizar 10 repetições do movimento.
41
7 - Pernas afastadas na direção do quadril, braços com os cotovelos flexionados e erguidos na altura do peito. Girar o tronco para o lado direito, insistir por mais ou menos 3 segundos, girar para o outro lado repetindo a operação. Realizar 10 repetições do movimento.
8 - Pernas afastadas na direção do quadril, braço esquerdo na cintura e direito acima da cabeça. Inclinar o tronco para esse lado e insistir por mais ou menos 3 segundos. Voltar a posição inicial e trocar a posição dos braços (braço direito na cintura e esquerdo acima da cabeça) repetindo a primeira posição. Realizar 10 repetições do movimento.
42
9 – s im s im R
P e r n a s u n id a s , b r a „ o s e s te n d id o s la te r a l d o c o r p o . E le v a r o s b r a „ o s l a te r a lm e n te e u l ta n e a m e n t e to c a n d o a s p a l m a s d a s m ‡ o s a c im a d a c a b e „ a . A b a i x a r o s b r a „ o s , ta m b • m u lta n e a m e n te to c a n d o a l a te r a l d a s p e r n a s , v o lta n d o a r e p e t ir o p r im e ir o m o v im e n to . e a liz a r 1 0 r e p e t i„ Œ e s d o m o v im e n t o .
1 0 - P e r n a s u n i d a s , b r a „ o s e s te n d i d o s l a t e r a l d o c o r p o . E l e v a r o s b r a „ o s f r o n t a l m e n t e e a lte r n a d a m e n t e a c im a d a c a b e „ a . A b a ix a r o s b r a „ o s , ta m b • m d a m e s m a f o r m a q u e a n te r io r m e n te . R e a liz a r 1 0 r e p e ti„ Œ e s d o m o v im e n t o .
4 3
1 1 – P e r n a s u n id a s , b r a „ o s fle x io n a d o s , m ‡ o s n a c in tu r a . R e a liz a r a a b e r tu r a e o f e c h a m e n to d a s p e r n a s l a te r a l m e n te a t r a v • s d e p e q u e n o s s a ltito s . R e a liz a r 1 0 r e p e ti„ Œ e s d o m o v im e n t o
1 2 - P e r n a s u n id a s , b r a „ o s fle x io n a d o s , m ‡ o s n a c i n tu r a . R e a liz a r a a b e r tu r a e o f e c h a m e n to d a s p e r n a s p a r a f r e n te e p a r a tr ‚ s a t r a v • s d e p e q u e n o s s a ltito s . R e a liz a r 1 0 r e p e ti„ Œ e s d o m o v im e n t o
4 4
1 3 – P e r n a s u n i d a s , b r a „ o s e s te n d i d o s l a t e r a l d o c o r p o . E l e v a r o s b r a „ o s l a t e r a l m e n t e e s im u l ta n e a m e n t e to c a n d o a s p a lm a s d a s m ‡ o s a c im a d a c a b e „ a . A o m e s m o t e m p o r e a liz a r o a f a s t a m e n t o l a t e r a l d a s p e r n a s . A b a i x a r o s b r a „ o s , t a m b • m s im u l t a n e a m e n t e t o c a n d o a la te r a l d a s p e r n a s q u e ta m b • m s ‡ o f e c h a d a s s im u lta n e a m e n te ( p o lic h in e lo s ). R e a liz a r 1 0 r e p e t i„ Œ e s d o m o v im e n t o .
1 4 - P e r n a s u n i d a s , b r a „ o s e s te n d i d o s l a t e r a l d o c o r p o . E l e v a r o s b r a „ o s f r o n t a l m e n t e e a lte r n a d a m e n t e a c im a d a c a b e „ a n o m e s m o t e m p o q u e a s p e r n a s v ‡ o p a r a f r e n t e e p a r a tr ‚ s . A b a ix a r o s b r a „ o s , ta m b • m d a m e s m a f o r m a q u e a n te r io r m e n te . R e a liz a r 1 0 r e p e t i„ Œ e s d o m o v im e n t o .
4 5
1 5 – E m d e c ‰ b i t o d o r s a l ( d e i ta d o d e c o s ta s ) , p e r n a s f le x io n a d a s , b r a „ o s c o l o c a d o s n o s o l o a o l o n g o d o c o r p o . R e a li z a r u m a p e q u e n a e l e v a „ ‡ o d a s p e r n a s f a z e n d o m o v im e n t o s c ir c u l a r e s c o m a s m e s m a s ( p e d a la d a ) . R e a liz a r 1 0 r e p e t i„ Œ e s d o m o v im e n t o .
1 6 – E m d e c ‰ b ito d o rs a l (d e ita d s o b r e o p e ito . R e a liz a r u m a p e q p e r d a d o c o n t a t o d a s c o s ta s c o m R e a liz a r 1 0 r e p e t i„ Œ e s d o m o v
o d e c o s ta s ) , p e r n a s f le x i o n a d a s , b r a „ o s c o l o c a d o s c r u z a d o s u e n a e le v a „ ‡ o d o tro n c o e m d i re „ ‡ o a s p e r n a s re a liz a n d o a o s o lo ( a b d o m in a l ) . im e n to .
4 6
17 – E m d a o lo n g o r e a liz a n d o R e a liz a r
e c ‰ b ito d o r s a l ( d e ita d o d o c o r p o . R e a liz a r u m a p e r d a d o c o n ta to c o m 1 0 r e p e ti„ Œ e s d o m o v im
d e c o s ta s ) , p e r n a s f le x io n a d a s , b r a „ o s c o l o c a d o s n o s o l o a p e q u e n a e l e v a „ ‡ o d o q u a d r il e d a r e g i ‡ o lo m b a r , o s o lo . e n to .
P R O T O C O L O D E E X E R C „ C I O S D E A L O N G A M E N T O 1 – P E S C O † O * P e r n a s l i g e i r a m e n t e a f a s ta d a s , p u x a r a c a b e „ a p a r a u m d o s l a d o s u s a n d o o b r a „ o d o l a d o o p o s t o . I n s i s ti r n a p o s i„ ‡ o c o n t a n d o a t • 1 0 . T r o c a r d e l a d o f a z e n d o a m e s m a o p e r a „ ‡ o . R e a l iz a r 5 r e p e ti„ Œ e s p a r a c a d a la d o .
4 7
* Pernas ligeiramente afastadas, levar o queixo em direção ao peito, insistindo nesta posição contando até 10. Levar a cabeça para trás olhando para cima e também insistir nesta posição contando até 10. Realizar 5 repetições para cada lado.
* Pernas ligeiramente afastadas, fazer uma rotação com o pescoço, para um lado e depois para o outro. Realizar 5 repetições para cada lado.
48
2 – M E M B R O S S U P E R I O R E S * Pernas ligeiramente afastadas, braços soltos a lateral do corpo. Elevar os ombros simultaneamente e segurá-los nesta posição contando até 10. Relaxar, soltando-os a posição inicial. Realizar 5 repetições deste movimento.
* Pernas ligeiramente afastadas, entrelaçar os dedos com os braços estendidos acima da cabeça. Insistir fazendo força para cima e contando até 10. Relaxar os braços, trazendo-os para frente do corpo sem soltar os dedos. Repetir o movimento levando os braços para cima. Realizar 5 repetições deste movimento. 49
* Pernas ligeiramente afastadas, colocar os braços para trás do corpo entrelaçando os dedos (se possível). Elevar os braços unidos nesta posição em direção à cabeça. Ao chegar ao ponto máximo, insistir na posição contando até 10. Relaxar os braços ainda unidos trazendo-os em direção ao quadril. (A elevação dos braços pode ser auxiliada por alguém.) Realizar 5 repetições do movimento.
3 – T R O N C O * Pernas um pouco mais afastadas que a largura do quadril, elevar os braços estendidos acima da cabeça pegando o pulso esquerdo com a mão direita, inclinar o corpo para este lado insistindo na posição contando até 10. Voltar o corpo para a posição central. Inverter a pegada do pulso (segurar o pulso direito com a mão esquerda), inclinar o corpo para este lado agora insistindo na posição contando até 10. Realizar 5 repetições para cada lado.
50
* Pernas um pouco mais afastadas que a largura do quadril, mãos na cintura. Mantendo as pernas na posição, girar o tronco para o lado tentando visualizar a pessoa de trás, insistindo na posição contando até 10. Voltar à posição central central e repetir a operação para o outro lado. Realizar 5 repetições para cada lado.
* Pernas um pouco mais afastadas que a largura do quadril, mãos na cintura. Provocar um movimento de rotação do quadril mantendo as pernas na mesma posição (rebolar). Realizar 5 repetições para cada lado.
51
4 – M E M B R O S I N F E R I O R E S * Pernas afastadas lateralmente o máximo possível. Soltar o corpo à frente em direção ao solo tentando tocá-lo com as mãos. Insistir nesta posição contando até 10 e então voltar o tronco à posição inicial. Realizar 5 repetições deste movimento
* Pernas unidas, corpo ereto. Levar uma das pernas para trás flexionando o joelho e puxando-a com a mão tentando tocar o calcanhar no quadril. Insistir na posição contando até 10 e então relaxar a perna repetindo a operação com a outra. Realizar 5 repetições para cada lado. 52
* Pernas afastadas uma à frente da outra, corpo ereto. Inclinar o corpo tentando pegar a ponta do pé da perna que está à frente, mantendo o peso do corpo na perna de trás e com esta ligeiramente flexionada. Insistir na posição contando até 10, voltar a posição ereta trocando a posição das pernas e repetindo a operação. Realizar 5 repetições para cada lado.
5 – P ‡ S * Pernas unidas, corpo ereto, mãos na cintura. Apoiar o peso do corpo em uma das pernas e manter a outra em contato com o solo utilizando a ponta do pé. Fazer um movimento de rotação do tornozelo girando o pé. Transferir o peso para a outra perna e realizar o mesmo movimento no outro pé. Realizar 5 repetições para cada lado.
53
L ie n c h ’ i O ito m o v im e n to s A p r ‚ t i c a d e e x e r c ˆ c i o s f ˆ s ic o s e m p a ˆ s e s d o o r i e n t e • h ‚ b i t o c o m u m e s e r i a e s t r a n h o a n d a r p e la m a n h ‡ n a s r u a s d a C h i n a o u d o J a p ‡ o e n ‡ o v e r n in g u • m f a z e n d o T a i c h i c h u a n o u L i e n C h i . O s e x e r c ˆ c i o s f ˆ s ic o s f a z e m p a r t e d o d i a a d i a e d o a r s e n a l t e r a p ƒ u t i c o d a m e d ic in a o r ie n ta l. T o d o o c o n h e c im e n to e to d a s a s t• c n i c a s d a M T C s e r e s u m e m
em
e s ta r e m
h a r m o n ia c o m a n a tu r e z a , c u ltiv a r e m o „ Œ e s s a u d ‚ v e is , e p e r m itir o f lu x o e q u ilib r a d o d a e n e r g i a n o c o r p o . T e m p o r b a s e u m tr ip • : - O C h ’ i - f l u x o e s s e n c i a l d e e n e r g i a q u e f a z t u d o e x i s ti r ; - A s tr a n s fo r m a „ Œ e s c ˆc l ic a s e c o n tˆ n u a s d o Y in e Y a n g , q u e f a z tu d o s e m o v e r ; - O s C in c o M o v im e n t o s ( o u e le m e n t o s , n o O c id e n t e ) , q u e s ‡ o g u a , M a d e ir a , F o g o , T e r r a e M e ta l. E ssa fo rm a d e e n c a ra r o m u n d o • u m
p r e c i o s o i n s tr u m e n t a l d e m a n u t e n „ ‡ o d e
s a ‰ d e , p r o lo n g a n d o a v id a e c u r a n d o a s a f li„ Œ e s f ˆs ic a s e e m o c i o n a i s . P a ra a M T C a s a ‰ d e e a d o e n „ a f a z e m p a r te d e u m p r o c e s s o c o n tˆn u o d e a d a p ta „ ‡ o d o h o m e m a u m m e io a m b i e n t e h o s til e in c o n s ta n t e . N ‡ o s e e s ta b e l e c e u m a s e p a r a „ ‡ o e n tr e s a ‰ d e e d o e n „ a , o u s e j a , e m c e r to s m o m e n t o s a d o e n „ a • in e v i t ‚ v e l n o c i c l o v i t a l p o r q u e n ‡ o d e ix a d e s e r u m a f o r m a d e e x p r e s s ‡ o d o s n o s s o s c o n f lito s , s o f r im e n to s e d i f ic u ld a d e s d e a d a p ta „ ‡ o a o m e io . A f in a lid a d e d o t r a ta m e n to • r e a liz a r a m e lh o r a d a p ta „ ‡ o p o s s ˆv e l d o 5 4
h o m e m a o m e io a m b i e n t e . A s in t e r v e n „ Œ e s p r e v e n tiv a s a s s u m e m im p o r tŽ n c i a r e le v a n te , a s s im
c o m o o a s p e c t o p e d a g ‹ g i c o , l e v a n d o o i n d i v i d u o a t e r c o n s c iƒ n c i a s o b r e o s e u
p r ‹ p r io c o r p o e a a s s u m i r u m a n o v a p o s t u r a p e r a n t e a p r ‹ p r i a v i d a , e c o n s e q Š e n t e m e n t e s o b r e su a s a ‰ d e . L ie n C h ’ i, “ a a r te d e tr e in a r a e n e r g ia ” , p r e s s u p Œ e a d is p o n ib ilid a d e d a p e s s o a p a r a a p r e n d e r , t e r a p r ‚ t ic a d a d is c ip l in a e a s s u m ir p a r tic i p a r a ti v a m e n te n o s e u p r o c e s s o d e r e - equilˆbrio. I s to s ig n if ic a a u t o r e s p o n s a b iliz a r - s e p e l o s e u e s t a d o a t u a l d e s a ‰ d e e d e c id ir p e l a m u d a n „ a d e a ti t u d e . Q u a n d o i s s o a c o n t e c e o m o v im e n t o e m d i r e „ ‡ o c u r a g a n h a o m e lh o r aliado. T o d o c a m in h o q u e c o n d u z f le x ib il id a d e c o n d u z a o d e l e i te , a a l e g r ia e a f e lic i d a d e .
P orque P raticar L ien C h’ i N a s s o c ie d a d e s m o d e r n a s , c h e i a s d e a p e lo s e d e c o m p e t i„ ‡ o , • i m p o s s ˆv e l n ‡ o s e a c u m u la r s tr e s s n o c o r p o . O c u lt iv o d e d e s e j o s e a p e g o s , q u e g e r a m s o f r im e n to , a l ia d o s a ir a e a ig n o r Ž n c i a , o b s tr u e m
o f lu x o d e c h ’ i a f e ta n d o a s a ‰ d e d o s ‹ r g ‡ o s , g lŽ n d u la s e
s is te m a im u n o l ‹ g ic o . S e m c o n ta r q u e n e s s e c o n te x t o a s p e s s o a s e s t‡ o s e m p r e c o r r e n d o e n ‡ o f a z e m u m a d i e ta a d e q u a d a .C o m o c o n s e q Š ƒ n c i a d e t u d o is s o s e c r ia m m u i to s b l o q u e i o s e n e r g • tic o s , r ig id e z e r e s tr i„ ‡ o d e m o v im e n to s . A d is c ip lin a e a c o n s tŽ n c i a d o e x e r c ˆc i o fˆs ic o lib e r a o b lo q u e i o d o s c ir c u ito s e n e r g • tic o s n a s a rtic u l a „ Œ e s e te n d Œ e s , a q u e c e n d o e o x i g e n a n d o m ‰ s c u l o s e ‹ r g ‡ o s , tr a z e n d o s a ‰ d e . A s s im a s p r ‚ tic a s c o r p o r a is fu n c io n a m c o m o u m a c h a v e q u e v a i a b r in d o p o r ta s e n f e r r u j a d a s , e m d e s u s o . Q u a n d o i s to a c o n t e c e , e n t r a a l u z . M u d a o h u m o r , m u d a a a n t i g a im a g e m m e n ta l. A b r e m - s e n o v a s c o n e x Œ e s n e u r o n a is , m u d a n d o p a r a d i g m a s . A p r e n d e - s e a o l h a r o s a c o n t e c im e n t o s e o m u n d o p o r u m o u t r o Ž n g u l o . A p r ‚ tic a d o L ie n C h ’ i d e s e n v o lv e u m a n o v a r e s p i r a „ ‡ o , f a c i lita n d o o f lu x o in te r n o d a e n e r g ia v ita l p a r a to d o o c o r p o . A u m e n ta a c a p a c i d a d e r e s p ir a t ‹ r ia , ta n to t o r ‚ c i c a q u a n to a b d o m in a l. Q u a n d o s e a p r e n d e a r e s p ir a r d e m a n e ir a a d e q u a d a , 7 0 %
d a s to x in a s s ‡ o 5 5
e x p e lid a s p e lo c o r p o . B a s ta b lo q u e a r e s s a fo r „ a p a r a a d o e c e r . N a e x p ir a „ ‡ o lib e r a - s e d i‹ x id o d e c a r b o n o p a r a a n a t u r e z a , p a r a a s p l a n ta s , q u e u s a m a s to x in a s g e r a d a s p e l o s a n i m a is e lh e s d e v o l v e m e m o x ig ƒ n io . F i s io l o g i c a m e n t e a p r o x im a d a m e n te 2 5 %
os
m ‰ s c u lo s
i n t e r c o s ta is
consegu em
p r o p o r c io n a r
d a f o r „ a m u s c u la r n e c e s s ‚ ria p a r a e n c h e r o s p u l m Œ e s . O s 7 5 %
r e s ta n t e s v ƒ m d o d i a f r a g m a . N a p r ‚ tic a d o L ie n C h ’ i a lin h a m o s o s p • s , e n r a iz a n d o - o s n o c h ‡ o , f le tir m o s le v e m e n te o s jo e lh o s e e n c a i x a m o s o q u a d r il, a l in h a n d o a c o lu n a v e r te b r a l. I s to f a c i lita o t r a b a l h o d o d i a f r a g m a , p r i n c i p a l m e n t e n a “ p o s tu r a d o c a v a l o ” : d i s t Ž n c i a e n t r e o s p • s d e um
o m b r o e m e io d o p r a tic a n te , jo e lh o s fle tid o s , s e m
d e s a lin h a r a b a c ia e a c o lu n a
v e r te b r a l. E s ta p o s tu r a tr a z o c e n tr o d e g r a v id a d e p a r a o b a ix o v e n tr e . E la ta m b • m
•
u t ili z a d a n o s e x e r c ˆ c i o s “ a r c o e f le c h a ” e “ b a l a n „ o d e d r a g ‡ o ” . D e ix a r o d i a f r a g m a l iv r e a u m e n t a s u a e f ic ‚ c ia n o d e s e n v o l v im e n t o d a r e s p ir a „ ‡ o a b d o m i n a l , o q u e s i g n i f i c a t r a z e r o c e n t r o d e g r a v i d a d e p a r a o T a n T i e n i n f e r io r ( r e g i ‡ o e n tr e o u m b i g o e V G 4 – P o r ta d a V id a ) . O
e n r a iz a m e n to
c u ltiv a d o
m a n i f e s ta - s e
na
e s ta b i li d a d e
dos
m o v im e n to s .
E m o c i o n a l m e n t e m a n i f e s ta - s e c o m o u m a p e r s o n a l i d a d e e s t ‚ v e l , c o m c l a r e z a d e p r o p ‹ s i t o s e p le n o c o m a n d o d a v o n ta d e . E s tu d o r e c e n t e r e v e l o u q u e m a i s d e 7 0 % d o s p a c i e n t e s h i p e r te n s o s t i n h a m o h ‚ b i t o d a r e s p i r a „ ‡ o p e ito r a l a l ta . E m o u tr o e s tu d o b r itŽ n ic o m a is d e 9 0 % d o s p a c i e n te s c o m f o b ia f o r a m c u r a d o s s i m p l e s m e n t e p e l a t • c n i c a d e t r o c a r a r e s p i r a „ ‡ o p e i t o r a l a l t a p e l a a b d o m i n a l b a ix a . A r e s p i r a „ ‡ o a b d o m in a l b a ix a ta m b • m b e n e f ic ia a c ir c u la „ ‡ o s a n g Š ˆ n e a e o c o ra „ ‡ o . A p r e s s ‡ o d o e s ti l o d e v i d a a t u a l s o l i c i t a r a c i o c ˆ n i o s c o n s ta n t e s , q u e j u n t a m e n t e c o m a ir a m a l c a n a liz a d a , m a n t • m o c e n tr o d e g r a v i d a d e m u i to a l to . C o n s e q Š e n te m e n t e , a s p e s s o a s te n d e m
a v iv e r d e s lig a d a s d o s o lo e e m o c i o n a lm e n t e p r e s a s a o p a s s a d o . O
e q u ilˆb r io e m o c io n a l p o d e s e r re s ta b e le c i d o p e lo e f e ito tr a n q Š iliz a n te q u e a r e s p ir a „ ‡ o a b d o m in a l e x e r c e s o b r e a m e n te . S e n t e - s e o d i a f r a g m a s e n d o t r a b a l h a d o n a p r ‚ ti c a d o L i e n C h ’ i e m t o d o s o s s e u s o i t o m o v im e n to s : n o s g ir o s , n a s f le x Œ e s e e x te n s Œ e s d a c in tu r a .
5 6
Q u a n d o o d i a f r a g m a s e m o v e l iv r e m e n t e , p a r a c im a e p a r a b a ix o n a r e s p i r a „ ‡ o , a u m e n ta n d o e r e d u z in d o a p r e s s ‡ o n a c a v id a d e a b d o m in a l in f e r io r , g e r a u m a a „ ‡ o b o m b e a d o r a q u e r e d u z a c a r g a d e tr a b a lh o d o c o r a „ ‡ o . D e s s e m o d o o b a ix o a b d o m e fu n c io n a c o m o u m s e g u n d o c o ra „ ‡ o . A p r is ‡ o d e v e n t r e p r o v o c a d a p e l a t e n s ‡ o a b d o m i n a l t a m b • m p o d e s e r a l i v i a d a p e l a s u a v e a „ ‡ o m a s s a g e a d o r a d a re s p ira „ ‡ o a b d o m in a l. C om
a p r ‚ tic a d o s e x e r c ˆc io s p o d e - s e a b r ir to d a s a s a rtic u la „ Œ e s d o c o r p o . O s
ta o ˆs ta s tƒ m a s a r ti c u l a „ Œ e s c o m o p o r ta i s , o u c e n tr o s e n e r g • t i c o s , o n d e o c h ’ i p o d e s e r a r m a z e n a d o e g e r a d o . T o d o s o s m o v im e n t o s d a s p r ‚ tic a s ta o ˆ s ta s d e s e n v o l v e m
esses
c e n t r o s p e l a a b e r tu r a d a s a r t i c u l a „ Œ e s e p e l o f o r t a l e c i m e n t o d o s t e n d Œ e s , p a r a q u e o c h ’ i e a f o r „ a d o s te n d Œ e s p o s s a m s e r a r m a z e n a d o s e l i b e r a d o s v o l u n t a r i a m e n t e . D u r a n t e a p r ‚ t i c a c o r p o r a l • p r e c i s o r e la x a r o s p • s p a r a q u e h a j a l i g a „ ‡ o c o m a f o r „ a d a te r ra . Q u a n d o s e g ira o p • p a ra f o r a • g e r a d o u m m o v im e n to e m e s p ir a l p a r a c im a , f a z e n d o a f o r „ a d a te r ra s u b ir p e lo c o r p o . E s s a e n e r g ia e m e s p ir a l c h e g a a t • o q u a d r il e o m o v i m e n to d e g i r o d o q u a d r il f a z a e n e r g i a ir s u b in d o p e l a c o lu n a . D e p o is a e n e r g i a d a te r r a c o n tin u a a v a n „ a n d o e m e s p ir a l p e lo b r a „ o . A c a p a c id a d e d e f a z e r a e n e r g i a d a te r r a a v a n „ a r c o r r e ta m e n te e m e s p ir a l n ‡ o • u m a t• c n ic a p u r a m e n t e m e c Ž n ic a . A m e n t e d e s e m p e n h a u m p a p e l c e n t r a l, o p r a tic a n te d e v e in te g r a r a m e n te , o c o r p o e o e s p ˆr ito . P a r a p r a t i c a r c o r r e t a m e n t e o s e x e r c ˆ c i o s ta o ˆ s t a s n ‡ o s e d e v e u s a r m u i t a f o r „ a , m a s s im a u m e n t a r d e v a g a r a f o r „ a i n t e r i o r . N o f in a l s e u s a r ‚ p r i n c i p a l m e n t e o p o d e r d a m e n t e , d o s o lh o s e d o c o r a „ ‡ o . A s s im
to d a s a s fo r „ a s e n tr a r‡ o e m
a „ ‡ o d e m o d o c o n ju n to ,
espontŽneo. O s a c ro • ta m b • m u m d o s b o m b e a d o r e s , e m p u r r a n d o o c h ’ i c o lu n a a c im a . A tiv a r o s a c r o , p r e s s io n a n d o e s o l ta n d o , a u m e n t a a e n e r g ia d o s i s te m a n e r v o s o c e n tr a l . O e q u i lˆ b r io d o s a c r o d e p e n d e d o r e la x a m e n t o d a r e g i ‡ o l o m b a r . R e l a x a r s ig n i f i c a a b a n d o n a r q u a l q u e r p r e o c u p a „ ‡ o f ˆ s ic a e m e n t a l p a r a q u e a p e s s o a e n t r e n u m e s ta d o d e r e c e p t iv i d a d e e s e n s ib i lid a d e . Q u a l q u e r m o v im e n to d o c o r p o im p l ic a c o n tr a i r e s o l ta r o s m ‰ s c u l o s . im p o s s ˆv e l m o v im e n ta r a e s tr u tu r a s e m c o n tr a i r to d a u m a
5 7
s • r ie d e m ‰ s c u l o s e te n d Œ e s . O d e s a f io d a s p r ‚ ti c a s ta o ˆs ta s • e x e c u t a r t o d o s o s m o v im e n to s s e m c o n t r a i r o u e n r ij e c e r d e m o d o a i n t e r f e r i r n o f l u x o d e e n e r g i a . E m p r e g a r o m ˆ n i m o d e e s fo r „ o p a r a o b te r o m ‚ x i m o d e r e s u lta d o . T r e in a n d o a m e n t e , o s o lh o s e o c o r a „ ‡ o o p r a ti c a n t e d i r e c i o n a o c h ’ i m o v e n d o o s a n g u e e a e s tr u t u r a d o c o r p o s e m
depend er
e x c e s s iv a m e n te d o s m ‰ s c u lo s . O s te n d Œ e s n e c e s s ita m
d e m o v im e n to s m u i to s u a v e s e d e lic a d o s p a r a s e
f o r ta l e c e r e m . C o m o u m a t i r a d e b o r r a c h a , e l e s p o d e m
s e a r r e b e n t a r s e fo r e m p u x a d o s
b r u s c a m e n t e . E l e s n ‡ o t o l e r a m s e r m a n t i d o p o r m u i t o t e m p o n u m a p o s i„ ‡ o . O s e g r e d o p a r a t e r b o n s te n d Œ e s • p u x ‚ - lo s d e l i c a d a m e n t e , m a n t e r a p o s i„ ‡ o p o r a lg u n s in s ta n t e s e d e p o is solt‚-los. O s e x e r c ˆc i o s ta o ˆ s ta s d ‡ o ƒ n f a s e a o f o r t a l e c i m e n t o d o t e c i d o c o n j u n ti v o : f ‚ s c i a e t e n d Œ e s , e n ‡ o a o s m ‰ s c u l o s c o m o n a m a i o r ia d o s e x e r c ˆ c i o s o c i d e n t a i s . O
te c id o
c o n j u n t i v o f u n c i o n a c o m o u m g r a n d e s is te m a d e c o m u n i c a „ ‡ o e l • t r i c a q u e l i g a c a d a c • l u l a d o c o r p o a t o d a s a s o u t r a s . A o m i c r o s c ‹ p i o • u m a c o m p l e x a e s t r u t u r a c r i s ta l i n a t r e l i „ a d a . Q u a n d o f a z e m o s m o v i m e n t o s e s tr u t u r a t r e li„ a d a s e c o m p r i m e f o r m a n d o s in a i s b io - el•tricos. E x i s t e u m a g r a n d e v a n t a g e m n o f o r t a l e c i m e n t o d o s te n d Œ e s a o i n v • s d o s m ‰ s c u l o s . O s te n d Œ e s n ‡ o s ‡ o a f e ta d o s p e la id a d e e e x i g e m
p o u c a v a s c u la riz a „ ‡ o p a r a s u a
m a n u t e n „ ‡ o . C o n s o m e m m e n o s n u t r i e n t e s q u e o t e c id o m u s c u l a r . A p e s s o a q u e d e s e n v o l v e t e n d Œ e s f o r te s m e d i a n t e u m p r o g r a m a d e e x e r c ˆ c i o s p o d e m a n t ƒ - l o s a t • a i d a d e a v a n „ a d a . P o r t a n t o , c o n c l u i - s e q u e a p r ‚ t i c a d o L i e n C h ’ i c o n s t i t u i- s e n u m a e f i c a z f e r r a m e n t a p a r a a m a n u t e n „ ‡ o d a s a ‰ d e , e q u i l ˆ b r io e l o n g e v i d a d e c o m q u a l i d a d e d e v i d a . M o v im e n to s s u a v e s q u e v is a m
“ a t i v a r ” c ir c u i t o d e c i r c u l a „ ‡ o e n e r g • t i c a d o
o r g a n i s m o ( c ir c u la „ ‡ o d o Q u i n o s m e r id i a n o s ), p r o p o r c io n a n d o s e n s a „ ‡ o b e m
e s ta r , d e
h a r m o n i a m e n t a l e r e l a x a m e n t o f ˆ s ic o . S ‡ o e x e r c ˆ c i o s s u a v e s e s e e n q u a d r a m d e n t r o d o s p r in c ˆ p i o s ta o ˆs ta s . C o m e s s a p r ‚ ti c a p o d e - s e p r o m o v e r a lib e r a „ ‡ o d e e m o „ Œ e s a c u m u la d a s e a j u d a r n o e q u i l ˆ b r io d o s m e r i d i a n o s . A s e n s a „ ‡ o d e b e m e s t a r , h a r m o n i a m e n t a l e o r e l a x a m e n t o f ˆ s ic o t o r n a m - s e l o g o p e r c e p t ˆv e i s .
5 8
N a a r te d a c u r a d e n t r o d a M e d i c in a T r a d i c io n a l C h i n e s a - M T C , q u e s e p o p u la r iz a c a d a v e z m a is n o
O c id e n te , p o d e m o s c ita r : A c u p u n tu r a , F ito te r a p ia , D ie to te r a p ia ,
M e d ita „ ‡ o e P r ‚ tic a s C o r p o r a is . D e n t r o d e s t a s p r ‚ t i c a s c o r p o r a i s o L i e n C h 'i s e d e s t a c a c o m o u m d o s p i l a r e s n o a u x ˆlio d o f lu ir d a e n e r g i a p e l o s c i r c u ito s e n e r g • tic o s , p e la s a r tic u la „ Œ e s e te n d Œ e s , a q u e c e n d o , d e s b lo q u e a n d o e o x ig e n a n d o m ‰ s c u l o s e ‹ r g ‡ o s . A e n e r g i a e m o c io n a l n e g a tiv a in ib e o m o v im e n to e c o m o t e m p o e s ta s e m o „ Œ e s s e a c u m u la m
n o s m ‰ s c u l o s , n o s ‹ r g ‡ o s e n o s te c i d o s g e r a n d o r i g i d e z e r e s tr i „ ‡ o d e
m o v i m e n to s . A s p r ‚ tic a s c o r p o r a is a ju d a m m ‰ s c u l o s e te n d Œ e s . P r o p ic i a m p o s s ib ilita m
a d e s b l o q u e a r o f ˆs ic o , r e l a x a n d o e a l o n g a n d o
u m a m e lh o r c ir c u l a „ ‡ o e n e r g • t ic a d o s m e r id i a n o s ,
n o v a s s in a p s e s , a l te r a n d o a s im a g e n s m e n ta i s , m u d a n d o o e m o c i o n a l ,
p a r a d i g m a s , e m a n t e n d o e s ta d o s m e n t a i s p o s i t i v o s . A p r ‚ t ic a d o L ie n C h ’ i a ju d a a c o n c e n tr a „ ‡ o e a e s ta b ilid a d e m e n ta l . P o d e s e r c o n s id e r a d a u m t i p o d e m e d i t a „ ‡ o a t i v a .
O it o M o v im e n t o 1 ) A b r a ˆ o d o C ‰ u e T e r r a : T r ip lo a q u e c e d o r , p le x o s o l a r F i n a l i d a d e : A t i v a „ ‡ o d o p l e x o s o l a r e s i s te m a m e s e n t • r i o ; I n d ic a „ ‡ o C lin ic a : f la t u lƒ n c i a , o b s tip a „ ‡ o , c ‹ lic a m e n s tr u a l , e t c .
2 ) G ir o d o T a iC h ’ i: R im , m e r id ia n o e T a iM a i F in a l id a d e : A tiv a „ ‡ o d o R im e ‹ r g ‡ o p • l v i c o s ; I n d ic a „ ‡ o C lˆn ic a : L o m b a lg ia , c a n s a „ o e h • r n ia s d o
a b d m e n in f e r io r .
5 9
3 ) A r c o e f le c h a : Z h o n g Q u i ( p u l m Š o ) F in a lid a d e : E x p a n d ir P u lm ‡ o e c a p a c id a d e r e s p i r a t‹ r ia ; I n d ic a „ ‡ o C lˆn i c a : A s m a , d o e n „ a s p u l m o n a r e s e f a lta d e “ f l e g o ” .
4 ) G r a n d e c •r c u l o d o C h ’ i: B P – e n e r g ia Y o n g Q u i F in a l id a d e : S is te m a d ig e s t iv o e c ir c u la t ‹ r io ; I n d i c a „ ‡ o C l ˆ n i c a : M ‚ d i g e s t ‡ o , f a l t a d e a p e t i t e , g a s t r it e , ‰ l c e r a s , c o l i t e s , e t c .
5 ) B a la n ˆ o d o D r a g Š o : C o r a ˆ Š o - a n s ie d a d e F in a l id a d e : s is te m a c a r d io v a s c u la r e c i r c u la „ ‡ o g e r a l; I n d ic a „ ‡ o C lˆn ic a : H ip e r te n s ‡ o , p a l p ita „ ‡ o , a n g ‰ s tia , d e p r e s s ‡ o , s tr e s s , p e r d a d e m e m ‹ r ia , e t c .
6 ) D e s p e r t a r d o C h ’ i : Z h e n g Q u i - V a s o c o n c e p ˆ Š o , F in a lid a d e : E s ta d o g e r a l, e n e r g ia P r im o r d ia l e c a p ta „ ‡ o d o C h ’ i; I n d ic a „ ‡ o C lˆn ic a : A p a tia , a f a lta d e Ž n im o , f a d ig a , d e s m o tiv a „ ‡ o , in f e r tilid a d e , d im in u i„ ‡ o d e l ib id o , e t c .
7 ) T a r ta r u g a : ( r im , p le x o s o la r ) - a c u m u la r J in g Q u i F i n a l id a d e : A u m e n t a r r e s is tƒ n c i a f ˆs ic a e m e n ta l ; I n d ic a „ ‡ o C lˆn ic a : T o n tu r a , v e r tig e n s , z u m b id o d e o u v id o , p e s a d e l o s , in s n ia , m ‡ o s e p • s f rio s , e t c .
6 0
8) Cegonha: Vaso concepção e governador
Finalidade: Força mental e física; Indicação Clínica: Flexibilidade, aumento de resistência imunológica, circulação geral do corpo, integrar fisiologia de todo sistema do corpo. *** Soltar o corpo.
T „cnicas de defes a pes s oal
61
62
A R T E D IG IT A L F E I L U N G S IN
63
R E C A D O F IN A L A F I N A L I D A D E D E S T A A P O S T I L A ‹ T R A Z E R A O A L U N O I N I C I A N T E U M P O U C O M A I S D E C O N H E C I M E N T O S O B R E N O S S O S I S T E M A M A R C I A L , P O R E M , N Œ O E X P R E S S A M O S A Q U I Q U A S E N A D A S O B R E O Q U E ‹ E N S I N A D O N A N O S S A A S S O C IA Œ O . T E M O S F E IT O C O M N O S S O S A L U N O S E A S S O C I A D O S U M G R A N D E T R A B A L H O S O B R E T ‹ C N IC A S A V A N A D A S , F O R M A S C H I N E S A S ,N O Ž E S D E D I R E I T O , N U T R I Œ O E P S I C O L O G I A A P L IC A D A . S E Q U I S E R S A B E R M A I S S O B R E N O S S O S I S T E M A E S O B R E N S V IS IT E N O S S O S IT E :
w w w .f e ilu n g .u b b ih p .c o m .b r 64