Curso de Fotografia Básica e Intermediária
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Módulo Básico
Introdução............ Introdução............................ .............................. ............................ .....................02 .......02 Aula 01 - Os Megapixels................ Megapixels............................. ........................... .....................03 .......03 Aula 02 - A Exposição............. Exposição.......................... ............................. ..........................05 ..........05 Aula 03 - A Abertura do Diafragma........... Diafragma.......................... .............................07 ..............07 Aula 04 - A Velocidade do Obturador......................................09 Obturador......................................09 Aula 05 - A Sensibilidade ISO............ ISO............................ ............................. ................10 ...10 Aula 06 - O Balanço de Brancos............... Brancos............................... ............................1 ............12 2 Aula 07 - A Compensação de Exposição.....................................13 Exposição.....................................13 Aula 08 - A Profundidade de Campo........... Campo.......................... .............................1 ..............15 5 Aula 09 - A Distância Focal............. Focal.......................... .......................... ....................19 .......19 Aula 10 - O Sensor............... Sensor............................ ............................. ...........................21 ...........21 Aula 11 - O Fator de Corte.............. Corte........................... .......................... ....................22 .......22 Aula 12 - RAW vs JPEG............. JPEG.......................... ............................. ..........................24 ..........24 Aula 13 - Os Tipos de Câmeras - Parte 1..................................27 1..................................27 Aula 14 - Os Tipos de Câmeras - Parte 2..................................31 2..................................31 Aula 15 - Entendendo as Lentes.............. Lentes............................ .............................3 ...............37 7 Módulo Intermediário
Introdução.................... Introdução.................................. ............................. .............................42 ..............42 Aula 01 - Programas Essenciais............................. Essenciais...........................................4 ..............43 3 Aula 02 – Panning..................... Panning................................... ............................ .....................46 .......46 Aula 03 - Fotos Panorâmicas.............................. Panorâmicas.............................................. ................48 48 Aula 04 - Light Painting.................................. Painting.................................................54 ...............54 Aula 05 - Bracketing e HDR............................................. HDR...............................................58 ..58 Aula 06 - Focus Stacking................................. Stacking................................................ ................68 .68 Aula 07 - Efeito Cutout.................................. Cutout................................................. ................70 .70 Aula 08 - Macrofotografia - Parte 1................................. 1......................................71 .....71 Aula 09 - Macrofotografia - Parte 2................................. 2......................................73 .....73 Aula 10 - Macrofotografia - Parte 3................................. 3......................................76 .....76 Aula 11 – Exif........................ Exif............................................ ...................................79 ...............79 Aula 12 - Cartões de Memória................................... Memória.............................................83 ..........83 Aula 13 - O Histograma...................... Histograma......................................... .............................93 ..........93 Aula 14 - Introdução ao Lightroom................................. Lightroom........................................98 .......98 Aula 15 - Postura com a Câmera........................... Câmera........................................ ................98 ...98 Aula 16 - Filtros e Anéis...................................... Anéis...............................................100 .........100 Aula 17 – Acessórios..................... Acessórios................................... .......................... .................113 .....113 Aula 18 - Composição e Enquadramento.............................. Enquadramento....................................120 ......120
Dicas Diversas
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Módulo Básico - Introdução Antes de qualquer coisa, vamos a uma pequena introdução à fotografia. A palavra Fotografia vem do Grego "fós"(luz) e "grafis"(pincel), e significa "desenhar com a luz". A fotografia foi inventada a mais de um século e meio, e desde então, muitas inovações aconteceram. Desde a invenção da Fotografia Digital, ela tem sido cada vez mais aprimorada, assim como a informática, em velocidades assustadoramente rápidas. Poucos anos após sua invenção, a qualidade das fotografias digitais já conseguem alcançar uma qualidade quase igual as melhores conseguidas com filmes comuns. No mercado atual, existem centenas de opções de câmeras digitais, desde as mais simples e baratas, até as mais complexas e sofisticadas de preços mais altos. Este é um dos fatores que tem dificultado a sua popularização. A boa notícia é que com o passar dos anos, a tendência é que assim como na informática, os preços fiquem cada vez mais baixos, mesmo para os melhores modelos. Dia após dia os preços caem cada vez mais. Uma câmera digital que a 5 anos atrás você não compraria por menos de R$ 800, hoje em dia talvez você encontre uma do mesmo modelo mais atualizado por menos de R$ 300. Em conjunto com as câmeras digitais, o mercado também conta com inúmeros programas de edição, que tem se tornado cada vez mais populares. Alguns são pagos, outros gratuitos, mas uma coisa que não se pode negar é que cada vez mais, a utilização destes programas tem se tornado mais fácil. Hoje em dia não é preciso ser nenhum especialista para se conseguir fazer simples correções e edições em suas fotos. Muitos dos programas oferecidos já fazem praticamente tudo por você, é só questão de apertar um botão ou deslizar uma barra de ajuste. Uma dúvida comum, com tantas opções no mercado é: que câmera comprar? Temos dezenas de especificações apresentadas pelos vendedores e as vezes ficamos um pouco perdidos em meio a tantas palavras que nem sabemos exatamente o que significam e para que elas servem.
Módulo Básico - Aula 01 - Os Megapixels Para entender melhor toda essa salada de frutas de palavras confusas, nas próximas aulas iremos aprender algumas das principais denominações comumente utilizadas na fotografia digital. Os Megapixels Para entendermos o que é um Megapixel, primeiro precisamos entender o que é o seu elemento menor, o Pixel. Pixel é o menor elemento em um dispositivo de exibição (tal como o monitor de seu computador, ou o visor LCD de sua câmera) ao qual é possível atribuir uma cor. Simplificando, pixels são minúsculos pontinhos de uma determinada cor, que agrupados, formam uma imagem inteira. Vamos a um exemplo. Observe a imagem abaixo:
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Observe a imagem como um todo, depois olhe para a estrela marcada com o quadrado vermelho. Esta estrela é a mesma da imagem anterior, ampliada 32 vezes. A olho nu não conseguimos ver estes pontos individualmente. São tão pequenos que só conseguimos ver a imagem como um todo. Por exemplo, quando dizemos que a resolução de determinada imagem é de 640 x 480, estamos querendo dizer que esta imagem é composta por 640 pixels horizontais, multiplicados por 480 pixels verticais. Para saber a quantidade total de pixels de uma imagem, devemos multiplicar estes valores. Neste mesmo exemplo, multiplicando 640 por 480, temos o resultado de 307.200 pixels. Agora que você já sabe o que é Pixel, vamos entender mais sobre o Megapixel. Um megapixel equivale a 1 milhão de pixels. Se tivermos uma imagem quadrada com resolução 1000 x 1000, podemos dizer que esta imagem tem resolução de 1 megapixel, já que se multiplicarmos 1000 por 1000, teremos o resultado de 1 milhão, o valor exato equivalente a um megapixel. A maioria das imagens não são quadradas, mas mesmo que multipliquemos outros valores de resolução da imagem, se o resultado final for o mesmo, ainda assim podemos dizer que esta mesma imagem tem 1 megapixel. Exemplos: 2000 x 500, 250 x 4000, etc. Valores acima de 1 megapixel funcionam da mesma maneira. Assim como 1 milhão de pixels equivale a 1 megapixel, 2 milhões de pixels equivale a 2 megapixels, 3 milhões de pixels a 3 megapixels e assim por diante. Sabendo disso, você pode imaginar a quantidade de pixels das atuais câmeras na faixa dos 12 megapixels? Isso mesmo, estas câmeras produzem imagens com aproximadamente 12 milhões de pixels, uma quantidade realmente impressionante, capaz de exibir imagens de altíssima qualidade. A quantidade de megapixels de uma câmera está diretamente relacionada a qualidade da imagem que ela pode produzir, porém, este não deve ser o único fator a ser considerado para determinar a qualidade final da imagem. Mais adiante veremos o porquê.
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Módulo Básico - Aula 02 - A Exposição A Exposição Simplificando, a exposição é a quantidade de luz que usamos para formar uma foto. Tudo o que vemos reflete luz. As câmeras fotográficas funcionam de maneira similar ao olho humano. Absorvemos e assimilamos as cores e a luminosidade presente em determinado ambiente, por isso conseguimos distinguir diferentes formas, cores e tamanhos. Foi partindo deste princípio que a fotografia foi inventada. Tons mais escuros como o preto, absorvem mais luz, enquanto que os tons mais claros, como o branco, refletem mais luz. Experimente colocar uma fonte de luz (um abajur, uma lanterna, qualquer fonte de luz) em frente a uma cartolina preta, por exemplo, e depois em frente a uma cartolina branca. Você pode observar que a cartolina branca vai refletir muito mais luz. Este princípio de reflexão de luz é o mesmo usado nos rebatedores, que estudaremos mais tarde. Imagine a luz se dividindo em vários pedaços minúsculos. Cada pedaço de luz carrega um pouco de informação, sobre o quanto ela deve ser clara ou escura e qual cor ela deve ter. No caso de nós humanos, absorvemos esta informação pelos olhos e interpretamos pelo cérebro, e no caso das câmeras, tente imaginar o olho sendo a lente e o cérebro sendo o sensor (ou filme, no caso das câmeras de filme). Mais tarde entenderemos melhor o que é e para que serve o sensor, por hora, tente imaginá-lo apenas como o cérebro da câmera. Para que possamos criar uma fotografia, devemos deixar entrar no sensor uma certa quantidade de luz por um determinado tempo. Para obter um bom resultado, essa luz deve ser na medida certa, nem de mais, nem de menos. Se a foto ficar clara demais, ela estará o que chamamos de superexposta, e se ficar escura demais, estará o que chamamos de subexposta. Certas vezes podemos utilizar estes fatores a nosso favor para criar efeitos criativos de iluminação em determinados assuntos, mas no geral, principalmente para quem está iniciando, o principal objetivo é conseguir fotos com a quantidade de luz bem balanceada. A exposição é baseada em três fatores: abertura do diafragma, velocidade do obturador e sensibilidade ISO. Calma! Não se preocupe se você pensou "hã?". Vamos aprender sobre todos estes fatores nas próximas aulas. Você deve estar se perguntando "mas e como eu vou saber se a foto está bem exposta, eu vou ter sempre que tirar a foto pra depois verificar?". A resposta é não! Todas as câmeras digitais atuais possuem um mecanismo interno chamado Fotômetro. Ele mede precisamente a luz necessária em tempo real para criar a exposição correta. As câmeras compactas simples, que na maioria das vezes tem todos, ou quase todos os seus ajustes automáticos, normalmente não exibem na tela a régua de medição do fotômetro, provavelmente pra não acrescentar detalhes que só confudem a pessoa, que simplesmente quer tirar uma foto, sem se preocupar com detalhes que só vão dificultar. Ao contrário disso, as câmeras mais avançadas que permitem ajustes manuais, exibem esta régua. Varia de câmera para câmera, mas no geral, é mais ou menos assim:
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O fotômetro da câmera é muito preciso, porém não é perfeito, por isso, ele não vai acertar a exposição correta em 100% das vezes. Com a experiência, podemos usar ele como base para criar uma exposição a nosso gosto, com mais ou menos luz, dependendo da situação. Este retângulo abaixo desta seta que parece um escudo nos mostra como está a exposição. Se ele estiver no meio, significa que a exposição está correta, ou seja, que a quantidade de luz necessária para criar uma foto está perfeita. Se ele estiver mais para a esquerda, significa que a foto vai ficar subexposta, ou seja, escura demais, e se estiver mais para a direita, significa que vai ficar superexposta, ou seja, clara demais. É verdade que mesmo após tirada, é possível dar um tratamento na foto em um programa de edição, porém, sempre tente fazer a foto na exposição correta, pois apesar destes programas serem eficientes, nenhum faz milagre. A foto nunca vai ficar tão natural quanto seria se já tivesse conseguido a exposição correta na própria câmera. Subexpondo ou superexpondo a sua foto, ela vai perder informações de cor, o que torna difícil ser recuperado por um programa de edição sem grandes perdas na qualidade. A maioria das câmeras dispõem da configuração do modo de medição da exposição (também chamados de Metering Mode), que podem facilitar muito a sua vida. Descubra se a sua tem esta função. Se necessário, leia o manual da sua câmera e procure saber como configurar. Existem vários tipos de medição, como o de tela inteira, que considera a luz vinda de toda a cena para determinar a exposição, a de medição central, que considera a parte do meio da cena, entre outros. Você com certeza já deve ter tirado foto de uma pessoa com o sol ao fundo, certo? Deixa eu adivinhar: o fundo ficou claro e visível, e a pessoa, que era o assunto importante na foto, ficou toda escura, quase como se fosse uma sombra, acertei? Pois é, isto aconteceu pelo motivo mencionado acima. Provavelmente o método de medição que a sua câmera usou no momento foi o de tela inteira, que leva em consideração principalmente as partes mais claras da cena, neste caso, o sol. Se nesta hora a medição central tivesse sido usada, o resultado seria diferente. A câmera levaria em consideração a luz refletida pela pessoa no meio da foto e teria feito a exposição correta baseada nela. Existem outras maneiras de evitar situações como esta, mas isto fica para mais adiante. Por hoje é só, pessoal. Espero que tenham gostado da aula e que tenham entendido. Não deixem de clicar em um dos botões abaixo de cada post em "Você entendeu?". Cliquem em "Entendi Tudo", "Entendi Quase Tudo" ou "Não Entendi", para que eu possa avaliar se minhas explicações estão sendo suficientemente claras.
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Módulo Básico - Aula 03 - A Abertura do Diafragma Na aula de hoje, vamos aprender sobre o primeiro dos três fatores em que a exposição é baseada. A Abertura do Diafragma O diafragma é o dispositivo que controla a abertura da lente. Ele é composto por um conjunto de lâminas finas que ficam dentro da lente. O diafragma controla a quantidade de luz que passa pela lente para chegar ao sensor. Quanto mais aberto ele estiver, mais luz consegue passar, e quanto mais fechado, menos luz. São atribuídos diferentes valores numéricos de identificação para cada abertura determinada. Estes valores são conhecidos como números f ou f-stop, e seguem sempre um padrão universal em todas as lentes. Esta é a escala padrão de números f: 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45 e 64. Mesmo que agora para você eles pareçam apenas um conjunto de números aleatórios, se você observar bem, eles seguem uma lógica. Olhe para a imagem abaixo e observe que os números seguem uma progressão geométrica intercalada.
Você conhece o ditado "mais é menos"? Pois é, eu diria que ele cai perfeitamente para descrever os números f. Quanto maior o número f atribuído, menor será a abertura, e consequentemente, menor será a passagem de luz pelo diafragma. Ao contrário, quanto menor o número f atribuído, maior será a abertura, e consequentemente, maior será a passagem de luz pelo diafragma. Número menor, maior abertura. Número maior, menor abertura. Se isto for difícil para você lembrar, você pode tentar imaginar estes números como frações. Por exemplo, 1/2 (um meio), é um valor maior do que 1/4 (um quarto), que por sua vez é maior do que 1/8 (um oitavo), e assim por diante. Lembra daqueles exercícios de matemática que você tinha no ensino fundamental, onde você precisava definir quem comeu mais, o Joãozinho que comeu 1/2 de pizza, ou a Mariazinha que comeu 1/4 de pizza?
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Agora você usa o mesmo princípio, só que ao invés de fracionar a pizza, você vai fracionar a luz. O maior valor que você pode ter é 1 (um inteiro), e o menor 1/64 (um sessenta e quatro avos). Você não precisa necessariamente lembrar de todos os números f da escala, apenas lembrar o que eles representam. Começando de f/1, até f/64, a cada número f seguinte na escala, a quantidade de luz que passa pelo diafragma é reduzida pela metade. Com f/1.4, teremos duas vezes menos luz passando pelo diafragma do que com f/1. Com f/2, duas vezes menos do que com f/1.4. Com f/2.8, duas vezes menos do que com f/2, e assim progressivamente. O inverso também funciona da mesma maneira, só que ao invés de dividir pela metade a quantidade de luz, ela se duplica. Por exemplo, com f/45, teremos duas vezes mais luz passando pelo diafragma do que com f/64. Com f/32, duas vezes mais do que com f/45. Com f/22, duas vezes mais do qu e com f/32, e assim por diante. Toda esta informação pode ser um pouco difícil de assimilar somente com exemplos técnicos, então, vamos ver uma imagem explicando visualmente o que eu acabei de explicar. Na imagem vemos um diafragma abrindo e fechando, com suas aberturas e números f correspondentes aproximados.
Agora que você aprendeu toda a escala de números f, você deve saber que alguns destes números raramente são usados e que alguns outros não citados também são usados. As lentes atuais normalmente tem a sua escala de números f mais reduzida. A escala mais comum vai de f/1.4 a f/32, dependendo do tipo da lente. Aberturas com valores f/1, f/45 e f/64 dificilmente são encontrados. Dentre a escala mais comum, também existem valores intermediários de aberturas que variam ligeiramente a quantidade de luz que passa pelo diafragma, por exemplo f/1.8, f/3.5, f/6.3, f/7.1, f/9, f/36, entre outros. Podemos observar nesta outra imagem as diferentes quantidades de passagem de luz, dependendo do número f atribuído na exposição. Observe que mesmo pequenos valores intermediários podem fazer grandes diferenças na quantidade de luz da cena.
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Todos os outros controles de exposição se mantiveram exatamente os mesmos em cada exemplo, a única coisa alterada foi a abertura do diafragma. Clique na imagem para visualizar em tamanho maior.
Além de contribuir para o ajuste da exposição, a abertura do diafragma também tem outra função importante, mas isto é assunto para mais adiante, por hoje j á tivemos informações o suficiente para assimilar.
Módulo Básico - Aula 04 - A Velocidade do Obturador A Velocidade do Obturador O obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha, ele fica no interior do corpo da câmera, um pouco atrás do diafragma da lente. Ele controla por quanto tempo a luz que passa pelo diafragma vai ficar exposta ao sensor. É uma espécie de cortina que protege o sensor da luz, e quando acionado o disparador, ele se abre. Quanto mais tempo ele se mantém aberto, mais luz passa, e quanto menos tempo, menos luz. É muito simples de entender. Vamos a um exemplo. Pegue 3 copos e uma jarra. Deixe os copos vazios e encha a jarra de água. Em um dos copos, despeje água rapidamente, por cerca de meio segundo. No outro, despeje água por cerca de 1 segundo. Por fim, no último dos copos, despeje água por cerca de 3 segundos. Façamos uma análise: qual dos três copos tem mais água? O último, é claro, porque você deixou a água cair da jarra por mais tempo, e consequentemente a quantidade de água que veio da jarra para o copo foi maior. Com a velocidade do obturador funciona da mesma maneira, só que ao invés de ser uma jarra com água, é a luz que entra, e ao invés de ser um copo, é o obturador que recebe. Se você deixar a luz entrar por mais tempo, a foto vai ficar mais clara, já se você deixar entrar por menos tempo, vai ficar mais escura. A velocidade do obturador normalmente vai de 30 segundos a 1/8000 segundos. As câmeras mais comuns, as chamadas compactas, normalmente não exibem, e muito menos permitem ajustar a velocidade do obturador, tudo isso é ajustado automaticamente pela câmera, para o fotógrafo ter apenas o trabalho de apontar e clicar. Já as câmeras mais avançadas sempre permitem este ajuste. Para velocidade 1/100, por exemplo, a câmera normalmente vai exibir apenas o 100. Para velocidades de 1 segundo ou mais lentas, a câmera mostra um sinal de aspas após o número, por exemplo 1" significa que a velocidade do obturador é de 1 segundo, 2", de 2 segundos, 3" de 3 segundos e assim por diante.
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Assim como a abertura do diafragma, a velocidade do obturador, além de contribuir para equilibrar a exposição, também tem outra função importante. Já que esta aula sobre o obturador é um pouco mais curta, vou aproveitar para explicar esta função nesta mesma aula. Dependendo da velocidade que usamos, podemos criar efeitos criativos de movimento ou congelamento para determinados assuntos. Observe a imagem abaixo. Repare que a mesma foto pode ter diferentes resultados, dependendo da velocidade usada. Clique na imagem para visualizar em tamanho maior.
No primeiro exemplo, com velocidade de 1/3s, repare como a foto ganhou uma sensação de movimento. No segundo exemplo, com velocidade de 1/200s, o efeito foi completamente diferente, a água parece estar congelada. Altas velocidades podem ser usadas para congelar coisas realmente rápidas. Podemos congelar por exemplo, o movimento das asas extremamente rápidas de um beija-flor, ou ainda um carro de fórmula 1 a toda velocidade. Usando velocidades mais baixas, as coisas que estão em movimento criam um efeito embaçado, que transmite a sensação de movimento na foto. Mas muito cuidado, velocidades muito baixas podem ser uma faca de dois gumes. Muitas das vezes a ideia é apenas criar uma foto com a sensação de movimento para o assunto fotografado em questão, e não criar uma cena toda borrada com todos os assuntos da cena indistinguíveis. O movimento da própria câmera pode afetar no efeito de embaçamento, e isto pode arruinar a foto. Sempre que for usar velocidades muito baixas, opte por usar um tripé, ele pode facilitar muito as coisas. Por hoje é só, pessoal. Espero que estejam gostando e entendendo bem as aulas. Na próxima aula aprenderemos sobre o terceiro e último fator em que a exposição é baseada, a sensibilidade ISO.
Módulo Básico - Aula 05 - A Sensibilidade ISO A Sensibilidade ISSO A sensibilidade ISO, também conhecida por velocidade ISO, é a medida de sensibilidade do sensor a luz. Algumas vezes, ISO também pode ser referido como ASA, como era chamado antigamente nas câmeras de filme. Quanto maior o número ISO, maior será a sensibilidade do sensor a luz. A escala ISO mais comum vai de 100 a 3200, mas atualmente já existem câmeras que chegam a valores exorbitantes de ISO 102400. Geralmente, quando vamos fotografar em um ambiente bastante iluminado, deixamos o valor ISO mais baixo, para que a foto não fique clara demais. Já em ambientes de pouca luz, normalmente deixamos o valor ISO mais alto, para que a foto não fique escura demais. 10
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A cada valor de ISO que aumentamos, a sensibilidade do sensor a luz dobra. Por exemplo, em ISO 200, o sensor é duas vezes mais sensível a luz do que em ISO 100. Em ISO 400, o sensor é duas vezes mais sensível do que em ISO 200, e assim por diante. O mesmo vale para o contrário, só que dividindo a luz pela metade. Por exemplo, em ISO 1600, o sensor é duas vezes menos sensível a luz do que em ISO 3200. Em ISO 800, o sensor é duas vezes menos sensível do que em ISO 1600, e assim por diante. Veja um exemplo de como a sensibilidade ISO afeta a exposição. A abertura do diafragma e a velocidade do obturador foram mantidas as mesmas em todos os exemplos, somente a sensibilidade ISO foi alterada para efeito de comparação. Clique na imagem para visualizar em tamanho maior.
Assim como a abertura do diafragma e a velocidade do obturador, a sensibilidade ISO tem outro efeito na foto além de afetar a exposição, só que infelizmente, diferente dos outros dois fatores, é um ponto negativo. Este ponto negativo chamase ruído. O ruído deixa a imagem com pontinhos de cores e iluminação, deixando a foto menos nítida. Sabe aquela foto que você tira em seu celular à noite em que principalmente as partes pretas da foto aparecem com pontinhos ou pequenas manchas? Isto é o ruído. Vejamos um exemplo. Observe nesta imagem a parte marcada em vermelho.
Aplicando um zoom nesta área, em diferentes sensibilidades ISO podemos ver claramente a perda de cores e nitidez que o ruído causa. Clique na imagem para ampliar.
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Saber conciliar abertura do diafragma, velocidade do obturador e sensibilidade ISO para obter o efeito que se deseja e ao mesmo conseguir uma exposição equilibrada não é uma tarefa nada fácil. Mas não desanime, a fotografia não é nenhum bicho de sete cabeças. Com força de vontade para aprender e muito treino, mesmo as maiores dificuldades vão parecer brincadeira de criança para você. Leia, releia, treine, erre, treine mais, acerte, e nunca pare de querer aprender. A fotografia é uma escada com infinitos degraus. Mesmo quando você acha que já sabe tudo, sempre tem algo novo para aprender. Finalmente chegamos ao fim dos fatores em que acompanhou as aulas anteriores, após terminar de conhecimento sobre fotografia aumentou muito nos você leu aqui e assimilou vai lhe ser muito útil
a exposição é baseada. Se você ler esta, tenho certeza que o seu últimos dias. Cada informação que para criar novas possibilidades.
Módulo Básico - Aula 06 - O Balanço de Brancos O Balanço de Brancos O balanço de brancos nos permite obter as cores mais fiéis a realidade o poss ível, dependendo da fonte de luz da cena. Conforme a luz que ilumina a nossa cena, as cores podem ficar um pouco diferentes das que vemos com os nossos olhos. Isto acontece por causa da temperatura de cor. Cada tipo de luz tem uma temperatura de cor diferente. A temperatura de cor é medida em Kelvin. Se você tem ou já teve uma câmera digital, com certeza já tirou muitas fotos. Fotografamos nos mais diversos lugares com diferentes fontes de iluminação. Sob a luz do sol, em dias nublados, à noite em nossa casa sob a luz de uma lâmpada de tungstênio ou fluorescente, ou ainda com a luz emitida pelo flash. O olho humano é muito versátil. Sob qualquer fonte de iluminação ele vai enxergar sempre as cores reais. O branco vai ser sempre branco, seja sob a luz do sol, sob a luz de uma lâmpada ou qualquer outra fonte de luz. Infelizmente a câmera não tem a mesma inteligência do olho humano para conseguir detectar sempre a fonte de luz exata e aplicar as correções de luminosidade para que a cor seja totalmente fiel a realidade. Precisamos dizer pra câmera que o branco é branco, que o azul é azul, que o amarelo é amarelo, e assim por diante. Você com certeza já tirou uma foto sob uma lâmpada de tungstênio(aquelas amarelas) e quando foi ver o resultado, parecia que a sua pele tinha sido pintada de amarelo, certo?
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Isto aconteceu porque a câmera não estava com a configuração certa de temperatura de cor. Simplificando, é como se a câmera não soubesse que branco é branco e que cor de pele é cor de pele. Ao invés disso, ela pensou que branco era bege e que cor de pele era amarelo, por isso a foto saiu com as cores que não devia. Todas as câmeras digitais atuais permitem a regulagem do balanço de brancos, mesmo as mais simples. Procure no manual da sua câmera como mudar o balanço de brancos. Conforme a fonte de luz do lugar em que for fotografar, ajuste o balanço de brancos para a luz equivalente. As câmeras também dispõem da configuração automática do balanço de brancos, no entanto, é recomendado usar esta opção somente quando não há muito tempo para fazer a foto. Como eu disse, a câmera não é muito inteligente por si só. Ela faz um trabalho satisfatório na maioria das coisas em que opera no modo automático, mas a inteligência automática de uma máquina não se compara a de um humano, portanto, sempre prefira fazer ajustes manuais para obter melhores resultados. Na imagem abaixo, podemos ver uma comparação dos diferentes tipos de balanço de brancos usados em uma mesma cena. As fotos foram feitas sob a iluminação de luz fluorescente em todos os exemplos, somente as configurações da câmera foram modificadas. Observe como as cores ficam 100% fiéis no ajuste equivalente a luz fluorescente. No ajuste automático até que não ficou ruim, mas ainda assim não se compara ao ajuste para luz fluorescente feito manualmente. Clique na imagem para ampliar.
Módulo Básico - Aula 07 - A Compensação de Exposição A Compensação de Exposição É muito simples, como a palavra já diz, você vai compensar a exposição. Quando uma foto fica escura demais ou clara demais, você pode recorrer a compensação de exposição. Se ficar escura demais, você vai compensar positivamente a exposição, e se ficar clara demais, você vai compensar negativamente. A compensação de exposição é abreviada como EV+ para compensação positiva ou EV- para compensação negativa. As letras EV vem de Exposure Value(valor de exposição). Normalmente as câmeras atuais permitem compensar a exposição entre EV -2 e EV +2, com intervalos de EV 0.3. Para saber como alterar a compensação de exposição em sua câmera, recomendo que leia o seu manual. 13
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A compensação de exposição pode servir como um método alternativo para criar diferentes efeitos efeitos de iluminação iluminação em suas fotos com câmeras câmeras que não permitem os ajustes manuais de exposição mencionados nas aulas anteriores. Em câmeras que permitem ajustes manuais, você pode usar a compensação de exposição para equlibrar a exposição como um todo, clareando as áreas escuras demais ou escurecendo as áreas claras demais. Ás vezes, quando o fotômetro considera a iluminação de toda a cena medida em um assunto principal muito escuro, por exemplo, o restante da cena pode ficar clara demais, deixando somente o assunto com a exposição certa. Da mesma maneira, se o fotômetro fizer a medição em um assunto muito claro, todo o restante da cena tende a ficar escura demais. Algumas vezes pode ser este mesmo o objetivo para criar uma composição criativa, mas se este não for o caso, a composição de exposição é bastante útil nestas situações. Vejamos um exemplo. Aqui temos uma foto normal com EV 0, ou seja, sem nenhuma compensação de exposição positiva ou negativa.
Ao compensar a exposição positivamente, teremos resultados como na imagem abaixo. Clique na imagem para ampliar.
E ao compensar a exposição negativamente, teremos resultados como na imagem abaixo. Clique na imagem para ampliar.
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Módulo Básico - Aula 08 - A Profundidade de Campo A Profundidade de Campo Simplificando, a profundidade de campo define quais áreas da foto vão estar em foco e quais vão estar em desfoque. Todos sabem que uma parte da foto que está nítida e clara, é aquela que está em foco. Já aquela que está borrada e suave, é aquela que está em desfoque. Sabe aquelas fotos com o primeiro plano(normalmente uma pessoa) em foco e o fundo totalmente desfocado? Aposto que você acha lindo este efeito e sempre quis tirar uma foto igual com a sua câmera compacta automática, mas nunca conseguiu fazer igual, não é? Isto se deve ao fato da manipulação da profundidade de campo. Este efeito de primeiro plano focado e fundo desfocado, podemos chamar de "Bokeh", um termo que vem do japonês, que literalmente se traduz como "desfoque". Conhecendo o funcionamento deste efeito, podemos manipulá-lo para criar resultados criativos a nosso gosto. Para manipular este efeito, você precisa saber em primeiro lugar como configurar adequadamente o foco da sua câmera. Como eu sempre recomendo, leia o manual da sua câmera para entender melhor as suas funções e como usá-las. Dependendo do tipo de câmera que se usa, o foco pode ser automático ou manual. Em boa parte das vezes, usando o foco automático, definimos o ponto central de foco com um pequeno retângulo no centro do visor LCD, ou do visor óptico, no caso das câmeras mais avançadas. Como boa parte das abreviações usadas na fotografia, a profundidade de campo também tem uma que se origina do inglês. Podemos abreviar para "DOF", que vem de "Depth of Field", profundidade de campo em inglês. Com a profundidade de campo, ao definirmos o ponto central de foco mencionado anteriormente, podemos escolher o quanto as outras partes da cena ao redor deste ponto estarão focadas ou desfocadas.
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Quando dizemos que uma foto tem uma grande profundidade de campo, queremos dizer que a maioria, ou todos os elementos contidos na cena estão em foco. Ao contr ário, quando dizemos que uma foto tem uma pequena profundidade de campo, queremos dizer que existe somente um, ou poucos elementos na cena que estão em foco. Para fazer bom uso da profundidade de campo a nosso gosto, além de definir o ponto central de foco, temos que ter em mente alguns fatores que influenciam este efeito. O primeiro deles, é a abertura do diafragma. Usando grandes aberturas, como f/2.8 pra cima, teremos uma profundidade de campo bastante pequena, ou seja, poucos elementos na cena estarão em foco. Usando aberturas médias, como f/5.6 ou f/8, teremos uma profundidade de campo um pouco maior, mas não total. E finalmente, usando pequenas aberturas como f/16 pra cima, teremos uma profundidade de campo bem grande, deixando todos, ou quase todos os elementos da cena em foco. Estas coisas de menor número, maior abertura, menor profundidade de campo, etc, podem confundir você um pouco no começo, mas com muito treino, isto vai se tornar praticamente automático em sua cabeça. Para facilitar, desta vez você pode levar ao pé da letra a relação dos números f com a profundidade de campo. Números f menores, de fato produzem menores profundidades de campo, assim como números f maiores, produzem maiores profundidades de campo. Só não esqueça que a abertura do diafragma é um dos fatores que afetam diretamente no equilíbrio da exposição, então quando for usar a abertura do diafragma de forma criativa para manipular a profundidade de campo, não esqueça de equilibrar as perdas equivalentes com a velocidade do obturador e a sensibilidade ISO. Como imagens falam mais do que palavras, observe alguns exemplos que ilustram como as diferentes aberturas e diferentes pontos centrais de foco influenciam no resultado final da foto. Clique nas imagens para ampliar.
Neste exemplo vemos o ponto central de foco na mulher, usando uma abertura média, f/5.6. Neste caso, como a profundidade de campo não é tão grande, objetos que estão à frente dela, como o arbusto, e objetos que estão ao fundo, como a árvore, vão ficar levemente desfocados. No entanto, abertura f/5.6 não nos dá uma profundidade de campo tão pequena, portanto conseguimos manter todo o corpo da mulher em foco.
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Aqui temos outro exemplo de abertura média, f/8, com o ponto central de foco na árvore. Temos toda a árvore focada, mas a mulher e o arbusto à frente dela ainda levemente desfocados. Com esta abertura temos uma profundidade de campo um pouco maior, mas ainda insuficiente pra cobrir o foco em toda a cena.
Neste outro exemplo, temos novamente o ponto central de foco na mulher, mas com a pequena abertura de f/22. Com esta abertura temos uma profundidade de campo bastante grande, que normalmente abrange toda, ou quase toda a cena em foco.
Usando aberturas realmente grandes como f/1.8, a profundidade de campo se torna tão pequena, que muitas vezes, mesmo assuntos pequenos como o rosto de uma pessoa, tem partes desfocadas em volta do seu ponto central de foco. Outras coisas mais distantes como a árvore ao fundo e o arbusto à frente se tornarão praticamente invisíveis com esta profundidade de campo, formando apenas algumas manchas desfocadas indistinguíveis.
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Além da abertura do diafragma, outros dois fatores também influenciam na profundidade de campo. Um deles, é a sua proximidade com o assunto. Quanto mais próximo você estiver dele, menor será a profundidade de campo, e quanto mais distante, maior será. Outra coisa que influencia é a distância focal, que você provavelmente conhece pelo termo "zoom", que é mais comumente usado. Este assunto será abordado mais à frente, por agora você deve saber apenas que quanto mais zoom, menor será a profundidade de campo, e quanto menos zoom, maior será. Vamos mais alguns exemplos de fotos. Clique nas imagens para ampliar.
Aqui temos a foto de um gato, que é o assunto principal, e o fundo desfocado. A abertura usada nesta foto foi f/2.8, resultando em uma pequena profundidade de campo, ótima para dar destaque a um assunto específico.
Aqui temos a foto de uma linda paisagem, seria desperdício dar destaque a apenas um assunto, com tantas coisas interessantes a se mostrar. Para deixar toda a cena em foco, aqui foi usada uma abertura de f/32, resultando em uma grande profundidade de campo.
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Módulo Básico - Aula 09 - A Distância Focal A Distância Focal A distância focal define o campo de visão de uma lente, que pode ser mais próximo ou mais distante. Como mencionado na aula anterior, você provavelmente conhece pelo termo "zoom", que é mais comumente usado. A distância focal é medida em milímetros(mm) e define o quanto você consegue ver através de sua lente. Quanto maior o valor em milímetros, mais reduzido se torna o ângulo de visão de sua lente. Ao contrário, quanto menor o valor, mais amplo se torna o ângulo. A distância focal é representada em milímetros por ser a distância entre o centro óptico da lente e o sensor da câmera. Existem três principais classificações de lentes. As Grande Angulares(Exemplo: 28mm), que como seu próprio nome diz, tem um grande ângulo de visão, as Normais(Exemplo: 50mm), que tem um ângulo de visão similar ao olho humano(as vezes com pequenas variações) e as Tele Objetivas(Exemplo: 200mm), que tem um ângulo de visão bem pequeno, podendo se focar em assuntos mais distantes. Algumas também podem ser do tipo Macro, que permite a focalização em assuntos muito próximos(algo como menos de 50cm). Existem lentes com distância focal fixa, as chamadas Lentes Prime e lentes com a distância focal variável, as chamadas Lentes Zoom. As lentes zoom oferecem uma gama de possibilidades, já que possuem uma distância focal variável. Para calcularmos a taxa de zoom de uma lente, devemos dividir a máxima focal que ela pode alcançar pela mínima. Por exemplo, uma lente com focal de 18-55mm, tem 3x de zoom. Dividindo 55 por 18, temos o arredondado de 3x. Mas cuidado ao avaliar a lente por sua quantidade lembre-se que o que realmente importa é a distância focal, e não o zoom.
distância distância resultado de zoom,
Por exemplo, se pegarmos uma lente 70-200mm e dividirmos 200 por 70, teremos o resultado aproximado de 2.85x. Isso quer dizer que o alcance desta lente com valores maiores é ainda menor do que a que tem 18-55mm? Não! É por isso que o que realmente importa é a distância focal. A quantidade de zoom nos permite apenas determinar a versatilidade disponível que temos entre uma distância focal e outra. Não se iluda ao pensar que uma câmera compacta tem um alcance maior do que uma mais avançada com uma boa lente, só porque ela tem zoom óptico de 10x ou mais. Isto não quer dizer necessariamente que ela tem um grande alcance, apenas que tem uma boa versatilidade para alternar entre ângulos de visão mais abertos e mais fechados. Outra coisa que você deve desconsiderar totalmente é o zoom zoom óptico, ele não amplia de verdade a distância focal da ampliação artificial que expande grosseiramente os pixels da mesmo pode fazer e obter exatamente o mesmo resultado em edição que permita ajustar as dimensões da imagem.
digital. Diferente do lente, apenas faz uma imagem, algo que você qualquer programa de
Vamos a alguns exemplos de distâncias focais e seus diferentes ângulos de cobertura da cena. Lembrando que em todos os exemplos, o fotógrafo se manteve exatamente no mesmo lugar, a única coisa alterada foi a distância focal da lente. Clique nas imagens para ampliar.
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Módulo Básico - Aula 10 - O Sensor O Sensor O sensor, assim como o antigo filme fotográfico, é a parte da câmera que capta a luz que entra pela lente e converte cada pedacinho dela em cargas elétricas, que posteriormente se tornam pixels. Ele é composto por minúsculos diodos sensíveis à luz. Quando o obturador é aberto, cada fotocélula do sensor grava a intensidade da luz que a atinge por meio de uma carga elétrica. Quanto mais luz, maior a carga. A intensidade de luz gravada é armazenada como uma série de números binários que posteriormente podem ser interpretados para reconstruir a cor e o brilho dos pixels no visor LCD da câmera ou na tela do computador. Existem dois tipos principais de sensores: o CCD e o CMOS. O CCD(Charged Coupled Device, ou Dispositivo de Carga Acoplado), é utilizado em boa parte das câmeras do mercado. Este tipo de sensor normalmente está presente nas câmeras compactas e nas câmeras mais avançadas designadas para uso amador. É menos suscetível a ruído e costuma produzir imagens com melhor resolução, porém consomem cerca de 100 vezes mais energia que o CMOS. O CMOS(Complementary Metal Semiconductor, ou Semicondutor Complementar de Metal) exige um espaço menor no interior da câmera, e seu processo de fabricação é mais barato. Ele tem a vantagem de consumir muito menos bateria, porém, como há vários transistores próximos de cada pixel, a sensibilidade à luz tende a ser menor. Muitos dos fótons que o antigem, colidem com os transistores ao invés de atingir o fotodiodo. O CMOS tem evoluído muito rapidamente e atualmente é usado na maioria das câmeras profissionais, podendo manter praticamente a mesma qualidade de imagem produzida pelo CCD, ao mesmo tempo que consome muito menos bateria. Existe muita discussão em torno de qual destes tipos de sensor é melhor, uns afirmam que o CDD possui qualidade superior, já outros dizem que o CMOS é melhor. Com a constante evolução da tecnologia, é impossível dizer qual é o melhor e qual é pior, podemos dizer apenas que cada um tem as suas vantagens e desvantagens. O que é realmente importante a se considerar, independentemente do tipo do sensor, é o seu tamanho. Existe um assunto que será abordado na próxima aula, chamado Fator de Corte, na qual o tamanho do sensor interfere diretamente no resultado final da imagem. Existem vários tamanhos de sensor. O seu tamanho é medido em milímetros(mm).
Veja como é um sensor.
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Módulo Básico - Aula 11 - O Fator de Corte O Fator de Corte A grande dificuldade da fotografia digital foi reproduzir resultados iguais aos obtidos com as antigas câmeras de filme. A película do filme fotográfico tinha o tamanho padrão de 36mm x 24mm, mais popularmente conhecido como 35mm. Nem todos os sensores das câmeras digitais tem o mesmo tamanho. A fabricação de sensores do mesmo tamanho dos antigos filmes fotográficos é muito cara, por isso, estes sensores atualmente só estão presentes em câmeras profissionais de ponta caríssimas. Por causa do alto custo de produção, foram criados os sensores menores, e com isto surgiu o termo Fator de Corte. Para entender como funciona o diferentes tamanhos de sensores.
fator
de
corte,
primeiro
vamos
conhecer
os
Full Frame(36mm x 24mm - Também conhecido por 35mm): Como dito anteriormente, este tipo de sensor é utilizado apenas em câmeras profissionais de ponta caríssimas. Produz os melhores resultados com altíssima qualidade de imagem. APS-H(28mm x 18mm aproximadamente): Utilizado apenas em alguns modelos da Canon e outros poucos modelos de outras marcas. APS-C(24mm x Utilizado na marcas Nikon Nikon. Possui
16mm aproximadamente - Também conhecido por DX nas câmeras Nikon): maioria das câmeras avançadas para uso amador e profissional das e Canon. O sensor APS-C das Canon é um pouco menor do que o das um ótimo custo-benefício e produz excelentes resultados.
Não chega a se comparar ao sensor Full Frame, mas costuma ser a escolha mais comum dos fotógrafos, principalmente aqueles que não possuem alta condição financeira, por ter o melhor custo-benefício do mercado. 1/2.3(6mm possui um supre bem equipadas pessoa.
x 4mm aproximadamente): Utilizado na maioria das câmeras compactas, custo de produção muito baixo. Não é utilizado no meio profissional, mas as necessidades do dia-a-dia de fotógrafos hobbistas e amadores. Câmeras com este sensor normalmente tem um preço de fácil acesso a qualquer
Existem ainda outros tipos de sensores de diferentes tamanhos, porém estes são raramente usados. O fator de corte faz com que uma mesma lente utilizada em câmeras com diferentes tamanhos de sensor, se comporte de maneira diferente. Observe no exemplo abaixo, como uma foto tirada a uma distância focal de 26mm em um sensor full frame se comporta em outros tipos de sensores menores. Clique na imagem para ampliar.
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Em sensores APS-H, temos o fator de corte de 1.3x, nos APS-C da Nikon(DX), de 1.5x, nos APS-C da Canon, 1.6x e nos 1/2.3", cerca de 6x. Para calcular o fator de corte do sensor, devemos tomar como base a medida horizontal do sensor Full Frame. Dividimos o tamanho do sensor Full Frame pelo do sensor em questão. O APS-C, por exemplo, tem 24mm de medida horizontal, então para calcular o seu fator de corte, dividimos 36 por 24 e obtemos o resultado de 1.5. Sendo assim, concluímos que o fator de corte deste sensor é de 1.5x. Alguns cálculos podem apresentar pequenas variações, tendo em vista que algumas pessoas consideram o sensor Full Frame como tendo 36mm e outros 35mm, mas o resultado final arredondado é basicamente o mesmo. Sabendo o que é o fator de corte, poderemos determinar qual vai ser a distância focal real de nossa lente utilizando uma câmera com sensor menor. Por exemplo, uma lente com distância focal de 50mm utilizada em uma câmera com sensor Full Frame, de fato vai ter a distância focal real de 50mm. No caso dos sensores com fator de corte, já não funciona assim. Para sabermos qual vai ser a distância focal real, devemos multiplicar a distância focal da nossa lente pelo fator de corte do sensor da nossa câmera. Por exemplo, se utilizarmos uma lente com distância focal de 50mm em uma câmera com fator de corte de 1.5x, a distância focal real vai ser de 75mm. Multiplicando 50mm x 1.5, temos o resultado de 75mm. Olhando por um lado, isto pode ser até um ponto positivo, já que em câmeras com sensores menores, podemos obter resultados de fotos aparentando estar ainda mais próximas do que nas com sensor Full Frame.
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Por outro lado, quando queremos obter resultados mais amplos, como quando vamos fotografar paisagens, grandes construções ou salas apertadas, acabamos nos limitando a um campo de visão mais reduzido. Veja abaixo uma tabela de exemplos de como se comporta cada distância focal com seu respectivo fator de corte. Clique na imagem para ampliar.
Módulo Básico - Aula 12 - RAW vs JPEG RAW vs JPEG Todos já devem conhecer um deles, o mais usado de todos, o JPEG. Este sem dúvida é o formato mais popular, tanto para fotografias quanto para outros tipos de imagens, principalmente na internet. JPEG vem de Joint Photographic Experts Group(Grupo de Especialistas em Fotografia), o nome original do grupo que desenvolveu os algoritmos de compactação dos arquivos deste formato. Este formato é tão popular justamente devido a sua alta taxa de compactação sem muitas perdas visíveis no resultado final. O outro formato, o RAW, talvez não seja tão familiar para você, se nunca teve uma câmera mais avançada do que as compactas tradicionais, que normalmente só produzem arquivos no formato JPEG. O RAW vem do inglês, que pode ser literalmente traduzido como "cru" ou "bruto". E é isto mesmo que ele representa, o arquivo RAW, por ser um arquivo bruto, é totalmente livre de compactação ou processamento. Por não possuir nenhum tipo de compactação, os arquivos gerados são muito maiores do que os tradicionais JPEG, ocupando o cartão de memória da sua câmera muito mais rapidamente. RAW é apenas a denominação que se dá a estes tipos de arquivos, a extensão dos arquivos variam de fabricante para fabricante. As câmeras da Nikon, por exemplo, adotam o formato NEF, já as câmeras da Canon adotam o CRW ou o CR2. O formato RAW também é chamado de negativo digital, por ser um arquivo que ainda não está pronto para ser visualizado. Você lembra da época dos filmes, em que o filme em si não era a foto pronta, mas apenas um esboço que posterioremente seria usado em um processo químico para gerar a verdadeira fotog rafia em uma determinada ampliação escolhida? O RAW funciona praticamente da mesma maneira. Se você tentar visualizar um arquivo RAW diretamente no visualizador padrão do Windows como se fosse uma imagem qualquer, você não vai conseguir, exatamente por este motivo.
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O RAW, assim como o negativo, precisa receber o devido processamento antes de estar pronto para a visualização normal, só que ao invés do processamento químico como no filme, o processamento é feito digitalmente em um programa específico de edição. Todas as câmeras que produzem arquivos no formato RAW acompanham um CD de instalação com o programa de processamento para este formato de arquivo, no entanto, os programas mais populares para edições deste tipo são os dois da Adobe, o Photoshop com o plugin Camera RAW e o Lightroom. Se a sua câmera possui ajustes de exposição manuais, é possível que ela também produza arquivos no formato RAW. Consulte o seu manual para obter mais informações. Agora você deve estar se perguntando: "mas qual é a vantagem d e usar um formato de arquivo que só ocupa mais espaço?". Na verdade, muitas. Justamente por se tratar de um arquivo bruto, sem nenhuma compactação, ele guarda precisamente todos os dados originais obtidos pelo sensor da câmera na hora da foto. Comparado ao JPEG, com o RAW conseguimos obter edições posteriores visivelmente superiores. Por exemplo, se você tirar uma foto com a exposição errada em JPEG, você praticamente pode dizer adeus a ela. É claro que ela também pode ser editada e receber um retoque de melhoramento, mas vai ficar nitidamente visível que ela recebeu uma edição pesada. O resultado não vai ficar nada natural, acredite. Como imagens falam mais do que palavras, vamos a alguns exemplos práticos. Observe como a recuperação de uma foto mal exposta muda completamente de um formato para outro. Clique nas imagens para ampliar.
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As fotos foram propositalmente feitas com a exposição totalmente errada apenas para ilustrar como a recuperação de uma foto no formato RAW é muito superior a uma em formato JPEG. Na maioria das vezes, se a exposição de uma foto ficar ruim, provavelmente ela não vai ficar tão mal exposta como nos exemplos acima, então, com certeza você vai obter resultados ainda melhores do que os ilustrados, fazendo a edição da imagem da melhor maneira possível. Resumidamente, você pode concluir com estes exemplos que até uma foto que ficou uma verdadeira "tragédia" pode ser satisfatóriamente recuperada se ela for feita originalmente no formato RAW. Seria uma pena ser impossível de recuperar aquela foto tão especial em um evento único que nunca mais vai se repetir, não é mesmo? Por isso, o uso do formato RAW é mais do que recomendado quando você for fazer fotos importantes que não podem ser perdidas de maneira alguma. O formato RAW não deve ser sempre considerado como escolha única do formato de imagem, pois ele também tem as suas desvantagens, assim como o JPEG também tem suas vantagens. Vejamos as suas vantagens e desvantagens. Vantagens
Qualidade: O formato RAW consegue capturar originalmente uma quantidade de tons incrivelmente superior ao JPEG. O formato RAW de 12 bits consegue atingir uma quantidade aproximada de 68 bilhões de cores diferentes, já o formato de 14 bits, consegue atingir a incrível quantidade aproximada de 4,3 trilhões de cores diferentes. O JPEG, com apenas 8 bits, consegue atingir a quantidade aproximada de meras 16 milhões de cores diferentes, uma quantidade praticamente insignificante se comparada aos outros formatos RAW. Possibilidade de Edição Superior: Como ilustrado anteriormente, uma foto mal exposta, se capturada originalmente em RAW não é uma foto perdida. O mesmo não pode se dizer do JPEG, que consegue resultados pouco satisfatórios nestes casos. Além da possibilidade de correção da exposição, existe um enorme leque de possibilidades de edição de uma foto no formato RAW sem perda de qualidade no resultado final, tal como o ajuste do balanço de brancos, do contraste, do brilho, entre outras coisas.
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Desvantagens
Tamanho: O arquivo RAW é muito maior do que o JPEG, normalmente ocupa cerca de 3 a 4 vezes mais espaço do que o JPEG em qualidade máxima. Isso exige o uso de vários cartões de memória pequenos ou um de capacidade excepcionalmente grande no caso da necessidade de tirar muitas fotos em um lugar que não haja a possibilidade de descarregá-las no computador ocasionalmente. Velocidade: Por ser um arquivo muito maior do que o JPEG, a velocidade de gravação do RAW no cartão de memória é muito mais lenta. A quantidade de fotos que podem ser tiradas continuamente fica muito menor. Este fator pode fazer toda a diferença em uma situação que se precisa da velocidade máxima que a sua câmera pode oferecer, especialmente em esportes, como no final de uma corrida ou no gol decisivo de um jogo de futebol. Necessidade de Processamento: O arquivo RAW, como dito anteriormente, não é uma foto pronta para visualização e uso. Para poder enviar a um amigo, postar na internet ou mesmo imprimir, você precisa antes editar e processar a foto em RAW antes que ela se torne utilizável.
Isto nos leva a conclusão de que ambos os formatos tem as suas vantagens e desvantagens, cada um indicado para uso em determinada situação. Se você precisa de velocidade, não quer ter o trabalho de editar foto por foto ou mesmo não se importa tanto com o resultado final, fotografe em JPEG. Do contrário, se você tem bastante tempo para fazer a foto, gosta de fazer edições e preza a qualidade em primeiro lugar, fotografe em RAW.
Módulo Básico - Aula 13 - Os Tipos de Câmeras - Parte 1 Os Tipos de Câmeras - Parte 1 Celular
Modelo Exemplo: Apple iPhone 3G Antigamente, a única função do celular era fazer ligações. Com a constante evolução da tecnologia, criou-se a necessidade da função câmera, entre outras, todas no mesmo aparelho. Nos tempos de hoje, praticamente ninguém vive sem o seu celular à mão. O que seria mais conveniente do que ter a facilidade de um aparelho que está sempre com você que serve para fazer ligações em conjunto com a comodidade de poder registrar os seus momentos?
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Apesar disso, eu diria que as primeiras câmeras de celulares foram um verdadeiro fracasso, com uma qualidade VGA(640x480) ridiculamente ruim se comparada com câmeras igualmente portáteis, mas com qualidade muito superior. Hoje em dia, as câmeras de celular alcançam uma qualidade satisfatória. É verdade que ainda não chegam a se comparar a outras câmeras melhores em muitas coisas, mas levando em consideração a portabilidade e alguns outros fatores, não deixa de ser uma opção. Vejamos as vantagens e desvantagens. Vantagens
Portabilidade: Todos os celulares atuais com câmera são muito leves e compactos, podendo levar pra qualquer lugar no bolso com muita facilidade. Multifunções: Antes, quando se ia para uma balada, por exemplo, costumavase levar o celular para ligar e enviar mensagens para os amigos e uma câmera para tirar fotos. Hoje em dia isto é coisa do passado. Levando apenas o seu celular, você consegue executar as duas tarefas ao mesmo tempo em um único aparelho. Preço: Com a alta popularidade dos celulares, os preços estão cada vez mais acessíveis, tanto dos modelos mais comuns quanto dos modelos mais avançados, com câmeras um pouco melhores.
Desvantagens
Baixa Resolução: A resolução das câmeras de celular ainda não é o seu forte nos tempos atuais. É difícil encontrar celulares com câmera de resolução superior a 5 megapixels. Sensor Pequeno: Por ter outras funções além da câmera, o espaço interno do celular é ocupado com muitas coisas além do sensor, sobrando pouco espaço para um sensor maior. Sensores pequenos costumam reproduzir cores pouco fiéis e altas taxas de ruído, principalmente em fotos com pouca iluminação. Escuro: Por ter um sensor pequeno e configurações muito limitadas, a iluminação nas fotos costuma ser um grande problema. Em condições de baixa iluminação é praticamente impossível tirar uma foto sem ficar tremida, devido a limitada baixa velocidade do obturador. Alguns modelos dispõe de um pequeno flash incorporado, que na verdade mais serve como enfeite luminoso do que como flash, por causa de sua baixíssima potência.
Conclusão Final: É útil para fotos sem compromisso, como do seu gato, do seu filho, da balada com seus amigos, ou mesmo quando se esquece, ou não quer levar outra câmera mas gostaria de registrar um momento mesmo assim. Para quem não se preocupa com a qualidade da imagem e deseja ter apenas recordações simples e sem compromisso para si mesmo, sua família e amigos, é uma ótima escolha.
Compacta
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Modelo Exemplo: Sony Cyber-Shot DSC-W370 O segundo tipo de câmera mais popular depois do celular. Nada mais conveniente do que uma câmera tão pequena e leve como um celular, mas com uma qualidade muito superior. Possuindo na maioria das vezes controles totalmente automáticos, é a clássica "Point-and-Shot", onde o único trabalho a ser feito é e nquadrar e apertar o botão de disparo do obturador. Vantagens
Portabilidade: Assim como os celulares, as câmeras compactas também são muito leves e pequenas, podendo levar pra qualquer lugar no bolso com muita facilidade. Preço: As primeiras câmeras digitais compactas que surgiram no mercado eram bastante caras, podendo uma câmera de 1.3 megapixels chegar a um preço superior a R$ 500, dependendo da marca e do modelo. Felizmente a realidade de hoje é muito diferente, podendo encontrar câmeras de alta resolução como de 12 a 16 megapixels custando facilmente menos de R$ 400, um preço bastante acessível a qualquer pessoa. Resolução: A maioria das compactas atuais não tem menos do que 10 megapixels, uma quantidade mais do que perfeita para fazer ampliações de suas fotos sem perda de qualidade. Versatilidade: Câmeras compactas costumam oferecer as mais diversas opções de modelos, cada um com as suas características diferentes. Existem modelos com tela LCD maior, com duas telas LCD(traseira e frontal), com tela LCD móvel, com touch screen, à prova d'água, com resistência a impactos, entre outras coisas. Zoom Óptico: A maioria dos modelos de câmeras compactas costumam ter uma taxa de zoom óptico de 3x a 8x, facilitando muito a vida de quem gosta de fotografar assuntos mais distantes sem ter que se aproximar muito, ou mesmo quer fotografar um plano mais fechado de um mesmo assunto sem ter que dar alguns passos à frente.
Desvantagens
Sensor Pequeno: Mesmo tendo um sensor consideravelmente maior do que o de uma câmera de celular, ele continua sendo muito pequeno. Em locais de luminosidade mais baixa, por exemplo dentro de casa a noite sob a iluminação de uma lâmpada fluorescente comum, a imagem já tende a ficar com um pouco de ruído. Em situações com menor iluminação do que isso, a qualidade da imagem deixa muito a desejar. Velocidade: Uma coisa que incomoda bastante nas câmeras compactas é a sua lentidão entre o momento em que se pressiona o botão de disparo do obturador e o momento em que a foto realmente é feita. Dificilmente se consegue bons resultados para fotos de momentos rápidos. Por exemplo, se você for tentar tirar uma foto dos seus amigos no ar, pulando, é bem provável que mesmo você fazendo o clique no momento exato em
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que eles estão no meio do ar, a câmera só registre de verdade a fotografia quando todos já estão no chão, justamente por culpa deste atraso. Ausência do Visor Ocular: Para quem era acostumado com as antigas câmeras de filme, isto pode ser um incômodo. Nas câmeras compactas, dependemos totalmente do visor LCD para fotografar. Para os entusiastas mais novos da fotografia pode ser apenas um ponto positivo fotografar desta maneira, mas acredite, para muitos isto faz uma tremenda falta, até porque a estabilização diminui consideravelmente ao fotografar desta maneira, já que não apoiamos a câmera no rosto, mas apenas entre as mãos. Controles Manuais Limitados: É verdade que quem compra uma câmera compacta, na maioria das vezes, espera apenas ter o trabalho de apertar o botão para tirar a foto, mas muitos profissionais também não dispensam o uso das compactas como câmera secundária para alguns tipos de trabalhos. Deixar que a câmera escolha tudo por você pode ser ótimo se a sua única finalidade é tirar fotos sem compromisso, mas se você pretende obter melhores resultados controlando as configurações a seu gosto, as compactas vão te limitar em muitos aspectos.
Conclusão Final: Ótimo tipo de câmera para fotos em geral. Melhor do que a câmera de celular, com maior resolução e ao mesmo tempo com a mesma portabilidade, é uma ótima opção para as fotos do seu dia-a-dia, viagens e outras coisas. Deixa um pouco a desejar em fotos com condição de iluminação precária e de movimentos rápidos. Super Zoom/Ultra Zoom/Bridge/Prosumer
Modelo Exemplo: Nikon Coolpix P500 Existem vários nomes para denominar este tipo de câmera, sendo os mais comuns Super Zoom ou Ultra Zoom, justamente devido a sua característica principal, o zoom. Também chamada de Bridge, "ponte" em Inglês, por ser classificada como uma câmera que faz ponte entre o caminho amador e o profissional. Pode ainda ser chamada de Prosumer, junção de professional + consumer, traduzido literalmente como "consumidor profissional", onde normalmente o consumidor que busca este tipo de câmera é aquele mais avançado e exigente.
Vantagens
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Zoom Óptico: Como o próprio nome já diz, o grande zoom óptico é a principal característica destas câmeras. De modelos que possuem 20x aos atuais lançamentos das marcas Canon e Nikon, que possuem 35x e 36x respectivamente, podem alcançar distâncias inimagináveis. Muito útil para fotografia da natureza, do céu e outros assuntos muito distantes. Macro: Costumam produzir excelentes resultados para fotografias macro com distâncias incrivelmente pequenas. Os principais modelos possuem a focagem no modo macro que vão de 0cm a 5cm de distância entre a lente e o assunto. Muito bom para fotografar assuntos extremamente pequenos, como insetos, aranhas e texturas. Controles Manuais: Este tipo de câmera oferece o total controle manual sobre as configurações principais de exposição mencionadas nas aulas anteriores, tais como abertura do diafragma, velocidade do obturador e sensibilidade ISO. Tendo total controle sobre a exposição em sua foto, a sua imaginação é o limite, podendo obter diversos efeitos criativos. Fatores Extras: Alguns modelos de câmeras deste tipo possuem recursos similares as câmeras mais avançadas, tais como encaixe para flash externo, possibilidade de fotografar no formato RAW, entrada para microfone externo, entre outras coisas. Mas atenção, isto não é regra que vale para todos os modelos de câmeras deste tipo, são poucos os modelos que dispõe de um ou mais destes fatores citados.
Desvantagens
Pouca Portabilidade: Por ter o corpo e a lente muito maiores, este tipo de câmera perde sua portabilidade. Não cabendo mais no bolso como os outros tipos, é indicado a compra de uma bolsa especial para carregá-la e armazená-la. Com o tamanho e o peso similar aos menores modelos de câmeras de nível mais avançado, este tipo de câmera também usa uma alça de pescoço fornecida junto com a câmera para facilitar a sua movimentação com ela. Lente Fixa: O corpo pode ser similar aos modelos de câmeras de nível mais avançado, mas diferentemente deles, a lente deste tipo de câmera é fixa, não havendo a possibilidade de trocar de uma lente pra outra conforme a necessidade. Sensor Pequeno: O corpo da câmera é maior, mas o sensor não. Na maioria das vezes, o sensor das câmeras deste tipo são exatamente iguais aos usados em câmeras compactas. Quando são maiores, é coisa mímima, não fazendo praticamente nenhuma diferença perceptível. Assim como nas compactas, em locais de luminosidade baixa, a imagem tende a ficar com um pouco de ruído. Preço: Diferente das compactas, o preço deste tipo de câmera já não é tão acessível. Por ser maior e possuir mais recursos, o preço também sobe correspondentemente. A maioria dos modelos se encontram na faixa dos R$ 1000 a R$ 2000.
Conclusão Final: É um excelente tipo de câmera para os amadores avançados, aqueles mais exigentes que buscam total controle sobre a sua câmera. Ótimo também para aqueles que tem como principal objetivo, fotografar assuntos muito distantes. Usar este tipo de câmera é uma ótima maneira de treinar o ajuste dos controles manuais, para quem pretende adquirir uma câmera de nível mais avançado futuramente. Por hoje é só, pessoal. A aula de hoje já está grande demais, então ela vai ter duas partes. Na próxima aula, que provavelmente vai ser na semana que vem, vamos aprender sobre as vantagens e desvantagens das câmeras de nível mais avançado, as DSLR. Aguente a ansiedade e não compre ainda a sua câmera nova, espere até a próxima aula para conhecer todos os tipos de câmeras.
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Módulo Básico - Aula 14 - Os Tipos de Câmeras - Parte 2 Os Tipos de Câmeras - Parte 2 DSLR de Entrada/Entry-Level DSLR
Modelo Exemplo: Nikon D3100 Pode ser referida como DSLR, SLR Digital ou ainda Reflex Digital. A sigla DSLR vem de Digital Single Lens Reflex, traduzido como câmera digital de reflexo por uma lente. O nome deste tipo de câmera se dá justamente graças a sua principal característica, o reflexo direto do que é visto pela lente através do visor ocular. Algumas câmeras antigas mais simples de filme e alguns poucos modelos das compactas digitais atuais também utilizam um visor ocular, porém, o que é visto através deste visor, que normalmente fica um pouco distante da lente, difere muito da foto que realmente é feita pela câmera. Diferentemente disso, nas DSLR, graças ao seu mecanismo de reflexo interno com espelhos e prismas, o que vemos através do visor ocular é exatamente o que a câmera vai capturar na foto. Em outras palavras, vemos com nossos olhos através da lente. Veja no exemplo abaixo como funciona o sistema de reflexo interno de uma DSLR. Clique na imagem para ampliar.
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Por vezes, este primeiro tipo de DSLR pode também ser referida como Entry-Level DSLR, ou traduzindo, DSLR de Entrada. A DSLR de entrada é chamada assim por ser considerada a porta de entrada do fotógrafo amador ao mundo da fotografia avançada. Para quem nunca teve uma câmera do tipo DSLR e não é familiarizado com as funções que estas câmeras podem oferecer, as DSLR de entrada são os modelos ideais para começar a se aventurar de cabeça no mundo da fotografia avançada. Normalmente as DSLR de entrada vem com uma lente zoom "faz-tudo", onde é possível obter fotos com ângulos mais amplos e distantes aos mais fechados e próximos. Vantagens
Lentes Intercambiáveis: Outra característica importante das DSLR é a possibilidade da troca de lentes. Com uma imensa variedade oferecendo uma enorme gama de possibilidades, cada lente possui a sua própria característica e uso específico. Quando o fotógrafo descobre o seu assunto de maior interesse para fotografar, ele pode investir nas lentes certas que proporcionam a melhor qualidade nas fotos daquele determinado assunto. Por exemplo, fotógrafos que gostam de fotografar paisagens, normalmente investem em lentes grande angulares para ter um ângulo bem aberto. Já os que gostam de fotografar a natureza, normalmente investem em lentes tele objetivas para fotografar de longe. Sensor Grande: O sensor de uma DSLR é cerca de 13 vezes maior do que o sensor de uma compacta. Produz resultados com qualidade muito superiores, com pixels maiores, maior profundidade de cores, maior gama dinâmica e muito menos ruído. Os sensores das DSLR de entrada tem o fator de corte de 1.5x nas câmeras da marca Nikon e 1.6x nas da marca Canon. Controles Manuais: Todas as câmeras do tipo DSLR oferecem controles manuais totais sobre a exposição e uma variedade de recursos, conforme o modelo da câmera. Algumas oferecem controle sobre a compensação de exposição do flash integrado, da velocidade de disparos contínuos, de um botão personalizado de uso pessoal, entre outras coisas. Rapidez: Diferentemente das câmeras compactas, as DSLR são muito mais rápidas. O tempo entre o momento em que se pressiona o botão de disparo do obturador e em que a foto é realmente feita é muito curto, normalmente poucos milisegundos. Com esta rapidez, a chance de perder o clique em um momento de ação rápida é muito menor. Formato RAW: Como explicado na aula 12, RAW vs JPEG, a possibilidade de fotografar no formato RAW traz uma infinidade de vantagens. A qualidade é superior, a quantidade de cores captadas é muito maior e a edição posterior oferece muito mais possibilidades de recuperação e melhorias na imagem final. Flash Externo: Todos os modelos de DSLR de entrada possuem um flash integrado, porém este flash é muito pouco potente e versátil se comparado a um flash externo dedicado. A possibilidade de uso de um flash externo aumenta muito as possibilidades de uso criativo da luz para obter diferentes resultados nas fotos. O flash externo, por ter a cabeça móvel, pode ser usado refletido, para obter uma iluminação mais natural do que com o flash incorporado, que sempre dispara com a luz frontal e direta. Preço: Apesar das DSLR serem muito mais caras do que as compactas, dentre todos os tipos de DSLR, as de entrada são as que tem os preços mais acessíveis, justamente por serem voltadas aos fotógrafos amadores mais avançados. Normalmente variam entre R$ 1200 e R$ 3000 nos sites de compras online mais baratos do país.
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Desvantagens
Velocidade: Se comparadas as DSLR mais avançadas, a quantidade de fotos por segundo que uma DSLR de entrada consegue produzir, normalmente é muito menor. Nos momentos em que se depende de uma velocidade extremamente rápida, como na fotografia de esportes, esta falta de velocidade pode incomodar um pouco, podendo perder o clique no momento decisivo. Motor de Foco: Existem as lentes que possuem motor de foco interno e as que não possuem. Se a lente não possuir motor de foco interno e a sua câmera também não possuir, isto significa que o foco automático não vai funcionar, você vai poder usar apenas o foco manual. Em questão de velocidade e praticidade, principalmente para os menos experientes, isto é realmente desagradável. Se a lente possuir motor de foco interno e a câmera não, ou vice-versa, a câmera vai conseguir usar o foco automático, porém as lentes com motor de foco interno costumam ser mais caras. Conclusão Final: Perfeita para quem quer entrar com tudo no mundo da fotografia avançada. Ótima para treinar, estudar as principais características que uma DSLR tem a oferecer e o que pode estar faltando para fotografar melhor, no caso de mais adiante querer se aprofundar mais e partir para uma DSLR de nível superior. DSLR Semi-Profissional
Modelo Exemplo: Nikon D7000 As DSLR semi-profissionais são utilizadas por boa parte dos fotógrafos de eventos, como casamentos e festas de aniversário. Com muito mais recursos do que as DSLR de entrada e ao mesmo tempo com um preço muito mais acessível do que as DSLR profissionais, costuma ser a opção com o melhor custo-benefício do mercado. Possuem todas as vantagens citadas na categoria DSLR de entrada e mais algumas outras. Vantagens
Ruído: Com sensores mais sofisticados do que os utilizados nas DSLR de entrada, tendem a produzir fotos com menos ruído, mesmo em sensibilidades ISO mais elevadas. Resolução da Tela LCD: Costumam ter a tela LCD com maior resolução, possibilitando a visualização de mais detalhes com maior qualidade. Pentaprisma: As DSLR semi-profissionais usam um sistema de reflexo com prismas mais sofisticado do que os espelhos utilizados nas DSLR de entrada. O reflexo com prismas resulta em uma imagem mais clara e nítida na visualização através do visor ocular. 34
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Bateria: A bateria costuma ser muito duradoura. Com uma média de 1000 cliques por bateria, é uma ótima vantagem para quem costuma fotografar por longos períodos, não tendo que se preoc upar com a carga da bateria. Velocidade: Com uma velocidade de disparos contínuos superior ao das DSLR de entrada, torna-se uma melhor escolha para a cobertura de momentos de ação rápida. Dispositivos Externos: Alguns modelos permitem a conexão de dispostivos externos como microfone, cabo disparador remoto e GPS.
Desvantagens
Preço: Com o aumento dos recursos, o preço também sobe equivalentemente. Normalmente não custa menos do que R$ 3000, mas ainda assim continua sendo a opção com o melhor custo-benefício do mercado, se comparado o preço com a quantidade de recursos oferecidos, para os fotógrafos mais exigentes. Peso: Se você está acostumado com câmeras leves, vai estranhar muito o peso de uma DSLR semi-profissional. Pesando normalmente mais de 700g sem contar a lente, pode ser um pequeno incômodo para quem precisa segurá-la por longos períodos de tempo. Acredite, segurar uma destas por horas, cansa e muito.
Conclusão Final: Indicada para quem já teve uma DSLR de entrada e busca mais recursos que nela faziam falta. Um iniciante avançado até pode comprar uma destas, mas é bem provável que se perca em meio a tantos recursos, botões e funções, se não tiver o devido preparo. Pense bem e avalie se realmente é necessário comprar uma destas, se for a sua primeira DSLR. Pergunte-se: "o que me falta na DSLR de entrada que nesta tem?". Se a resposta não vier de imediato, é porque você provavelmente não precisa de um modelo mais avançado ainda, então comprar uma destas pode ser desperdício de dinheiro. DSLR Profissional
Modelo Exemplo: Nikon D3s As DSLR profissionais são utilizadas por fotógrafos realmente exigentes que prezam a qualidade acima de tudo. Os fotógrafos que trabalham em estúdios de grande porte costumam utilizá-las. Com um preço nada acessível, principalmente ao consumidor brasileiro, é o sonho de consumo da maioria dos fotógrafos profissionais. Possuem todas as vantagens citadas na categoria DSLR de entrada, na DSLR semi -profissional e mais algumas outras. 35
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Vantagens
Alta Sensibilidade ISO: Estas DSLR oferecem um desempenho surpreendente mesmo em condições de pouquíssima iluminação. Com a sensibilidade ISO ampliada, podem chegar a exorbitantes valores como 102.400. Sensor Full Frame: Com o enorme sensor Full Frame, produz resultados de muita qualidade, com imagens muito nítidas e limpas. Sem ter nenhum fator de corte, todas as lentes se comportam com a real distância focal descrita. Ruído: Com o maior sensor de todos os tipos de DSLR, produzem fotos com pouquíssimo ruído, mesmo em sensibilidades ISO mais elevadas. Bateria: A bateria é ainda mais duradoura do que a das DSLR semiprofissionais. Com uma média acima de 2000 cliques por bateria, é perfeita para fotografar por períodos muito longos. Velocidade: Com uma enorme velocidade de disparos contínuos, torna-se a escolha preferida para a cobertura de momentos de ação rápida. Alguns modelos superam a velocidade de 10 fotos por segundo em condições específicas. Slots de Memória: Alguns modelos dispõe de dois slots de entrada para cartão de memória. Pode ser usado como forma de backup ou ainda como ganho extra de memória.
Desvantagens
Preço: A pior desvantagem deste tipo de DSLR sem dúvida é o preço. Muitas vezes ultrapassando a faixa dos R$ 10.000, se torna uma opção bastante difícil para a maioria dos fotógrafos, limitando-se apenas aos profissionais de altas posses e aos estúdios de grande porte. Infelizmente está em um patamar acima da realidade para a maioria dos brasileiros. Peso: Podendo pesar mais de 1kg sem a lente, pode ser um incômodo para quem precisa segurá-la por longos períodos de tempo. Tamanho: Câmeras deste porte não são nem um pouco portáteis. É preciso ter uma bolsa ou mochila enorme para armazenar uma monstra dessas.
Conclusão Final: Indicada para quem já está no meio profissional a algum tempo e é realmente exigente com a qualidade em todos os aspectos. Muito útil também para a cobertura profissional de esportes e fotos em estúdios de grande porte. Agora sim, você já conhece todos os principais tipos de câmeras existentes no mercado atual. E aí, já comprou a sua câmera nova, ou aguentou até ler esta aula? Se ainda não comprou, aguente mais um pouco, porque até agora aprendemos sobre os tipos de câmeras, mas ainda não sabemos os principais detalhes das lentes, que também são fundamentais para complementar a sua câmera. Afinal, sem a lente, uma DSLR não pode fazer absolutamente nada.
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Módulo Básico - Aula 15 - Entendendo as Lentes Entendendo as Lentes O "nome completo" de uma lente costuma ser algo parecido com isso: Nikon 18-105mm f/3.5-5.6G AF-S DX ED VR Mas afinal, que diabos é tudo isso? Bom, vamos por partes. Nikon é a marca da lente. Nikon, Canon, Sigma e Tamron são as marcas mais conhecidas. 18-105 mm é a distância focal mínima e a máxima que a lente pode atingir. Neste caso, a mínima é 18mm e a máxima é 105mm. Dividindo a distância focal máxima pela mínima podemos descobrir a quantidade de zoom óptico que a lente nos oferece. Mas como explicado na aula 9 sobre a distância focal, lembre-se que o zoom é apenas a versatilidade que temos disponível entre uma distância focal e outra, ou seja, uma lente com mais zoom não tem necessariamente uma maior distância focal. Existem lentes com as mais diversas distâncias focais, fixas e com zoom. Grande angulares, normais e tele objetivas, cada uma com a sua própria utilidade. f/3.5-5.6G é a abertura máxima que a lente consegue usar em cada distância focal, mínima e máxima. Ao invés de "f/", por vezes pode estar "1:" no começo, ficando com o formato 1:3.5-5.6G. O significado é o mesmo. No exemplo citado, a distância focal mínima é 18mm e a máxima 105mm. Isto significa que deixando a lente em 18mm, a abertura máxima que conseguimos usar é f/3.5. Já deixando em 105mm, f/5.6. Lentes com aberturas maiores costumam ser muito mais caras, principalmente as tele objetivas com zoom. Os detalhes citados até aqui estão presentes em todas as lentes, já os próximos, em cada tipo de lente pode ter ou não uma ou outra abreviatura que define um recurso incluso na lente. Primeiro, vamos ver as abreviaturas utilizadas pela Nikon. Se quiser saber apenas as abreviaturas de sua marca preferida, pode pular as partes que não interessam. Nikon D (Distance): As lentes com um "D" ao lado da máxima abertura utilizada pela lente(Por exemplo: f/1.4D), tem um anel de controle de abertura na própria lente. Estas lentes informam a distância do assunto focalizado para as câmeras que possuem sistema de medição de matriz colorida 3D e flash multi sensor 3D. G: As lentes com um "G" ao lado da máxima abertura utilizada pela lente(Por exemplo: f/3.5-5.6G), não tem anel de controle de aberturas e são próprias para o uso com câmeras que permitem o controle da abertura no próprio corpo. As lentes G também informam a distância do assunto focalizado para a camera. AF (Autofocus): Estas lentes conseguem fazer o foco automaticamente, mas dependem exclusivamente de uma câmera que possua motor de foco incorporado ao corpo. Lentes AF não são indicadas para as DSLR de entrada, pois as mesmas não terão foco automático, uma vez que normalmente as DSLR de entrada não possuem motor de foco incorporado ao corpo.
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AF-S (Autofocos Silent): O foco é conduzido por um motor silencioso contido na própria lente, ao invés do motor barulhento da câmera. Estas lentes fazem o foco mais rápido do que as AF e em quase completo silêncio. Lentes AF-S são as mais indicadas para as DSLR de entrada, que normalmente não possuem motor de foco interno. AF-I (Autofocus Integrated): Lentes AF-I são similares as AF-S, porém menos silenciosas. Também são indicadas para uso nas DSLR de entrada. DX: São lentes projetadas exclusivamente para as câmeras que possuem o sensor do tamanho DX, com o fator de corte de 1.5x. Elas são menores e mais leves do que as lentes FX, devido a não ter que cobrir todo o sensor. Em geral elas não são utilizáveis nas câmeras com o sensor Full Frame. Sendo menores, se utilizadas em câmeras com sensores maiores, podem causar um efeito indesejável chamado vinheta, que faz as bordas da foto ficarem escuras. FX: Ao contrário das lentes DX, as lentes FX são projetadas para o padrão Full Frame, por conseguir cobrir toda a área do sensor. Lentes FX podem ser usadas sem problemas em câmeras com o sensor DX, por cobrirem uma área maior do que o tamanho total do sensor. ED (Extra-Low Dispersion Glass): Lentes ED possuem um vidro de alta qualidade que corrige a aberração cromática, um tipo de distorção de imagem e cor que ocorre quando os raios de luz de vários comprimentos de ondas passa através do vidro ótico e não convergem ou entram em foco no mesmo ponto. As lentes com vidro ED proporcionam recorte e contraste superiores, até mesmo na máxima abertura do diafragma. Super ED é um novo tipo de vidro que é usado junto com o ED em algumas lentes para diminuir ainda mais a aberração cromática. VR (Vibration Reduction): Uma inovação ótica que minimiza o borrado na imagem causado pela tremura da câmera. Proporciona o mesmo efeito que se fosse feito 3 pontos de velocidade do obturador a mais. A versão VR II pode equivaler até 4 pontos. O VR é mais comum em lentes zoom e tele objetivas. DC (Defocus Control): É um tipo de lente que permite ao fotógrafo controlar o grau de aberração esférica no fundo ou à frente do assunto apenas girando o anel DC. Isto vai criar uma área circular de desfoque que é ideal para fotografia de retratos. Com o controle DC na posição zero, uma lente DC atua como uma lente convencional, com o mesmo comprimento e abertura máxima de diafragma. CRC (Close Range Correction): Aumenta a qualidade da imagem em pequenas distâncias de foco. Os elementos da lente são arranjados em um design baseado no "elemento flutuante" em que cada grupo de lentes move-se independentemente para fazer o foco. Isso confere uma performance superior da lente em fotos à curta distância. PC (Perspective Control): Lente cujo eixo lateral pode ser alterado em relação ao plano do sensor, permitindo o reposicionamento da câmera para reduzir a convergência das linhas verticais em fotografias de arquitetura. N (Nano Crystal Coat): Nano Crystal é um tratamento na superfície das lentes, um revestimento que, em comparação com lentes comuns, produz uma sensível redução da reflexão da luz que incide perpendicularmente ao eixo. Além disso, o Nano Crystal reduz o efeito fantasma e as as perdas causadas pelo flare, uma espécie de luz em forma de bola que costuma aparecer principalmente em fotos com luz direta do sol. RF (Rear Focusing): Sistema em que somente o grupo ótico traseiro da lente se movimenta para atingir o foco. Este sistema faz o foco automático mais rápido e suave. 38
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M/A (Manual/Automatic): É um modo de foco disponível em algumas lentes que permitem mudar de foco automático para manual sem perda de tempo, simplesmente girando o anel de foco. Micro: Lentes Micro, também chamadas de Macro, são lentes que conseguem focar de uma distância muito pequena entre a lente e o assunto, possibilitando obter mais detalhes em fotos de assuntos minúsculos. Canon DO (Diffractive Optics): Esta tecnologia para lentes foi desenvolvida pela Canon. Usa um elemento com ranhuras extremamente finas e uma película de difração gravada. Estes elementos usam o princípio da ótica difrativa para desviar a luz. A vantagem das lentes DO é que elas podem ser feitas menores e mais leves do que as lentes normais. A desvantagem é que elas são muito caras. Lentes DO são identificáveis pelo anel verde claro impresso ao redor do final do corpo da lente. EF (Electro Focus): Definição para as lentes com baionetas para o sistema Canon EOS. As lentes compatíveis EF são projetadas exclusivamente para o sistema EOS e não se encaixam em nenhum outro corpo da Canon. As lentes EF tem diâmetro interno de 54mm e externo de 65mm e são maiores do que qualquer outro sistema 35mm. O sistema EF foi lançado em 1987 e é totalmente eletrônico. EF-S (Electro Focus Short Back Focus): Definição para uma variação da baioneta padrão EF usada pelo sistema EOS. A EOS 300D/Rebel Digital/Kiss Digital lançada em 2003 suportava uma variação diferente das lentes EF comuns. As lentes EF -S 18-55mm 3.5-5.6 foram produzidas com uma distância focal posterior mais curta. Isto permitiu que a Canon produzisse objetivas grande angulares mais baratas para usuários de suas DSLR, que usavam sensores com tamanho APS-C de imagem movendo os elementos traseiros para mais perto do sensor de imagem. O corpo, cujo mecanismo do espelho foi modificado para se ajustar à distancia focal posterior era compatível com as lentes EF e EF-S, mas as lentes EF-S somente eram compatíveis com o corpo EF-S. As lentes EF comuns possuem um ponto vermelho saliente como índice de encaixe da baioneta. As lentes EF-S usam quadrados brancos. EOS (Electro-Optical System): Nome do sistema das câmeras SLR da Canon e seus acessórios lançados em 1987. As lentes da linha EOS são totalmente controladas eletronicamente. Não possuem nenhum dispositivo mecânico para foco ou ajuste de abertura. Todos os ajustes são feitos por motores construídos na lente e não no corpo da câmera. Embora isso acrescente custos na fabricação da lente, tem a vantagem de cada motor de lente poder ser otimizado para o tamanho e tipo específico da lente, ao invés de prender o sistema do corpo da câmera, que precisa se ajustar à qualquer lente que seja acoplada. IS (Image Stabilization): Um complexo sistema computadorizado, construído dentro de uma série de lentes vendidas pela Canon. Este sistema permite que a lente compense pequenos movimentos da câmera. As lentes IS possuem sensores giroscópicos que detectam movimentos e pequenos motores que alteram fisicamente um elemento ótico ou um grupo de elementos para compensar adequadamente o movimento. As lentes IS são extremamente úteis em condições de luz insuficiente, elas dão um ou dois pontos extras na abertura. Assim é possível usar velocidades mais baixas do que o normal. Elas não são úteis quando há muito movimento no assunto.
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L (Luxury): As lentes da linha profissional da Canon são identificadas com o rótulo "L" de Luxury. Por exemplo, a série 70-200 2.8L possui pelo menos um elemento esférico de fluorita ou UD. Lentes L normalmente são construídas com uma qualidade ótica e mecânica mais elevadas do que as outras. Elas são facilmente identificadas pela faixa vermelha em volta do final do corpo da lente. Muitas são apresentadas na cor branca, propositalmente feitas nesta cor para mantê-las mais frias em dias de sol. UD (Ultra Low-Dispersion Glass): Lentes fabricadas com vidros UD tem um índice de refração de luz menor do que as de vidro comum. Tais elementos são normalmente usados para corrigir a aberração cromática. USM (Ultrasonic Motor): Nome dado para o sistema de motor ultrasônico de lente. Os motores ultrasônicos trabalham com o princípio do movimento induzido por vibração de alta frequência. Assim, as lentes USM focam extremamente rápido e são praticamente silenciosas ao ouvido humano. Lentes Ring USM, que possuem o motor em um conjunto de anéis ao redor do corpo, não usam engrenagens, o que torna possível o foco manual em tempo integral(FTM - Full-Time Manual). Lentes USM comuns usam micromotores mais baratos, no entanto, usam engrenagens e n ormalmente não suportam FTM. As lentes não-L com motor USM são identificadas pela faixa dourada impressa no final do corpo. Sigma ASP (Aspherical): Lente com elemento asférico. Os elementos não esféricos de uma lente podem reduzir o numero total de elementos necessários em um tipo de lente. Eles podem melhorar o desempenho e ao mesmo tempo reduzir o peso e o tamanho da lente. As lentes Aspherical maximizam a qualidade ótica e minimizam o tamanho e o peso das mesmas. As lentes Aspherical reduzem alguns problemas normalmente associados com grande angulares e zooms, tais como flare e vinhetas. APO (Apochromatic): Lente com design apocromático e com cristal SLD, que baixa a dispersão para diminuir a aberração cromática. IF/RF (Internal Focusing/Rear Focusing): Foco interno e retro foco, como o sistema de outras marcas. HSM
(Hyper
Sonic
Motor):
Motor
hiper-sônico
que
movimenta
o
autofoco.
UC (Ultra Compact): Lente ultra compacta, muito pequena e leve. DL (Deluxe): De luxo, lente com acabamento especial e preço atraente. DF (Dual Focus): O foco pode ser feito de duas formas. Permite a correção do foco automático manualmente. HF (Helical Focus): Foco helicoidal, de forma espiral, para eliminar a rotação da lente frontal. EX (Excellence): De excelente, que define a lente profissional da marca. DG: Estas são lentes de aberturas grandes, com angulações e distâncias focais curtas. Com abundância de iluminação periférica, são ideais para câmeras DSLR, mantendo a usabilidade para as antigas SLR de filme. DC: Estas são lentes especiais feitas para que a imagem encaixe no sensor APS -C da maioria das câmeras DSLR. A sua construção leve e compacta ajudam bastante.
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Tamron ASL (Aspherical Lens): Maximizam a qualidade óptica, minimizando o número de componentes e, consequentemente, tamanho e peso das mesmas. Evitam distorções nas bordas. LD (Low Dispersion): Diminui a aberração cromática. É semelhante a Nikon ED, a Canon UD e a Sigma APO. DI: Lentes otimizadas para as DSLR. Melhoram a distribuição de luz. Podem ser usadas em SLR de filme também. Semelhante a Sigma DG. DI-II: Desenhadas exclusivamente para as DSLR com sensores de tamanho APS-C. Menores e mais baratas. Não servem para as DSLR Full Frame, pois causam distorções. Semelhantes as Nikon DX e as Sigma DC. IF (Internal Focusing): Foco interno. Não modifica o tamanho externo da lente. XR (Extra Refractive Index Glass): O XR aperfeiçoa uma distribuição geral do poder óptico e também reduz várias aberrações para o mínimo absoluto, enquanto atinge notável compactação. Além disso, o posicionamento adequado de dois elementos híbridos esféricos mantém a performance da imagem, e diminui e comprime o sistema óptico inteiro. SP (Super Performance): Série de lentes de alta performance, indicadas para uso profissional. Similar as Canon L e as Sigma EX.
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Módulo Intermediário - Introdução Para poder aproveitar totalmente as aulas deste módulo, é muito importante que você já tenha uma câmera com controles manuais, saiba operar ela e tenha lido todo o Módulo Básico. Um pouco de conhecimento básico de informática e de Inglês também vão ser úteis, já que neste módulo vamos começar a mexer com programas de edição e utilizar alguns sites em Inglês. Se você ainda não se entendeu com a sua câmera e tem alguma dúvida em relação a ela, recomendo que leia o seu manual. Caso não tenha o manual em Português da sua câmera, você pode deixar nos comentários a marca e o modelo dela, que eu posso tentar procurar para você o link para download da versão em Português. No caso de ainda não ter se decidido por um bom modelo de câmera com controles manuais, não perca tempo! Para ajudar na decisão, estou deixando logo abaixo alguns links de ótimos sites que fazem reviews e comparações de diversos modelos. http://snapsort.com/pt/ http://lenshero.com/pt/ http://www.cameraversuscamera.com.br http://www.dpreview.com/products/cameras/ http://www.dpreview.com/products/lenses/ http://www.dpreview.com/products/compare/cameras/ http://www.dpreview.com/products/compare/lenses/ http://www.dxomark.com http://photo.net http://www.photographyreview.com http://www.photographybay.com http://www.digitalcamerareview.com http://www.photozone.de http://www.imaging-resource.com
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Módulo Intermediário - Aula 01 - Programas Essenciais Além de uma boa câmera, um fotógrafo dedicado também precisa de alguns programas que são essenciais para pós-produções, edições, correções e efeitos especiais. Nesta aula eu vou citar os principais. Nas próximas aulas vamos fazer uso deles, então eu recomendo fazer o download de todos eles. Adobe Lightroom
Se o cão é o melhor amigo do homem, sem dúvidas, o melhor amigo do fotógrafo é o Adobe Lightroom. Voltado para fotógrafos, este programa é excelente para organizar fotos, editar, fazer correções de cores, tons, contraste, brilho, saturação e muito mais. Se usado em conjunto com o plugin Adobe Camera RAW, torna-se totalmente compatível com a maioria dos arquivos em RAW dos mais diversos modelos de câmeras. Adobe Lightroom - Download_Plugin Adobe Camera RAW - Download
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Adobe Photoshop
Depois de vários ajustes no Lightroom a sua foto ainda não está perfeita? Então é hora do Adobe Photoshop entrar em cena. Este programa é ótimo para ajustes mais complicados que o Lightroom não consegue fazer. Se existe algum elemento indesejado na cena, por exemplo uma pessoa que não deveria ter aparecido, o Photoshop pode perfeitamente removê-la usando avançadas ferramentas de preenchimento, clonagem e correção. A possibilidade de editar a sua imagem em várias camadas diferentes também é mais uma das vantagens deste excelente programa, permitindo por exemplo recortar uma pessoa de um fundo e colocá-la em outro. Download
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Photomatix
Um dos melhores programas para a criação de fotos com grande alcance dinâmico, o chamado HDR(High Dynamic Range), unindo 3 ou mais fotos com exposições diferentes que resultam em uma única foto com o alcânce dinâmico perfeito. Este assunto será melhor explicado nas próximas aulas. Download Panorama Maker
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Este programa é muito leve e fácil de usar. O Panorama Maker te permite criar fotos panorâmicas facilmente. É só tirar várias fotos, uma ao lado da outra e depois juntar todas na ordem certa que o programa faz o resto. Todos os ajustes de encaixe de uma foto com a outra e de pequenas diferenças na exposição de cada uma delas são feitos automaticamente, tendo que se preocupar somente em fazer as fotos. Download Baixe os programas, explore-os e tente familiarizar-se com a sua interface, que logo começaremos a usá-los. Não tenha medo de errar. Faça testes, consiga um resultado ruim, faça mais testes e consiga um resultado bom. Tantos menus e opções podem parecer confusos no começo, mas tudo é questão de prática. Sempre que formos fazer uso destes programas, eu vou explicar passo-a-passo o que se deve fazer para conseguir o objetivo desejado, no entanto, sempre é bom ter uma base, por isso eu digo para tentar familiarizar-se previamente com eles.
Módulo Intermediário - Aula 02 - Panning Você com certeza já deve ter visto uma foto com este efeito, mas talvez não saiba o seu nome. Basicamente, Panning é um efeito que dá uma sensação de movimento à foto. A técnica consiste em deixar o assunto principal focado e congelado, enquanto o fundo fica borrado em uma determinada direção, dando uma clara sensação de movimento. Vamos a um exemplo prático. Clique na imagem para ampliar.
1/30 - f/5.6 - ISO 3200 - 85mm Nesta imagem vemos o carro congelado, enquanto todo o resto da cena está borrada, dando a impressão de que mesmo uma foto, que é uma imagem estática, pareça estar em movimento. De fato o carro estava em movimento, então nada mais interessante do que retratar a sua velocidade em uma foto da melhor maneira possível, não é? 46
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É uma ótima técnica para fotos com sensação de movimento, mas dominá-la é mais difícil do que parece. Acima de tudo é preciso muita prática. Não adianta tentar 5 vezes, conseguir resultados ruins e dizer que é impossível fazer isso, é preciso persistir. Lembra que eu disse na introdução deste módulo que para poder aproveitar totalmente as aulas deste módulo é muito importante que você já tenha uma câmera com controles manuais? Pois bem, começando por esta aula, este é um fator realmente necessário. Se a sua câmera não permitir ajustes manuais, talvez com um pouco de sorte você até consiga este efeito, mas vai depender da boa vontade da sua câmera para usar exatamente os ajustes que você necessita para isso. Para conseguir bons resultados, siga os seguintes passos: - Defina uma baixa velocidade de obturador, algo em torno de 1/10 a 1/60, dependendo da velocidade do assunto em questão. A velocidade baixa vai produzir exatamente o efeito borrado que desejamos para dar a sensação de movimento. - Ao localizar o seu assunto, por exemplo um carro em movimento, aponte a sua câmera para ele, aperte o botão do obturador para iniciar a exposição e siga exatamente o mesmo movimento do carro com a sua câmera até que a exposição termine. Se o clique foi bem sucedido, você conseguiu fazer uma foto com o efeito panning, parabéns! Se algo saiu errado, não desista. Tente várias e várias vezes, até conseguir o clique perfeito. Se estiver usando a sua câmera no modo manual, não esqueça de contrabalancear a abertura do diafragma e a sensibilidade ISO para que a exposição também fique correta ao usar baixas velocidades de obturador. Existe ainda a possibilidade de reproduzir artificialmente este efeito no Photoshop com o filtro Motion Blur, mas além de não ficar tão natural, desestimula a tentar aperfeiçoar as suas habilidades, então nem entrarei em muitos detalhes sobre isso. Fique com mais um exemplo do efeito panning. Clique na imagem para ampliar.
1/30 - f/5.6 - ISO 5000 - 75mm
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Módulo Intermediário - Aula 03 - Fotos Panorâmicas Muitas vezes nos deparamos com uma situação em que queremos fotografar uma grande cena por inteiro, mas nem sempre a lente da nossa câmera é favorável a isso. Quando a lente da nossa câmera tem um ângulo de visão muito fechado, ou pelo menos não é tão aberto quanto desejamos, dificilmente vamos conseguir fazer um enquadramento amplo em uma única cena. Quando temos espaço disponível, podemos tentar nos afastar mais e mais do assunto, até conseguir o enquadramento desejado, mas se o espaço for pequeno demais ou não dispormos de tempo para ficar variando a distância, isto não vai ser possível. A solução? Fazer uma foto panorâmica! A foto panorâmica consiste em unir duas ou mais fotos em uma só, cada uma com uma parte da cena, criando uma foto que enquadra uma cena muito maior do que seria possível normalmente com uma única foto. Para esta aula, vamos precisar do programa citado na aula 1 deste módulo, o Panorama Maker. Se ainda não fez o download dele, faça agora. A primeira coisa a se fazer é tirar as fotos que precisamos, cada uma com uma parte da cena que desejamos por inteira. Vamos a um exemplo com duas fotos no sentido horizontal.
Unidas com a ajuda do Panorama Maker, estas duas fotos se tornaram uma única foto panorâmica que abrange uma cena muito maior.
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Para produzir uma foto panorâmica como a do exemplo, é muito fácil. Basta seguir os passos. Primeiro tire duas fotos. Após tirar uma delas, mova a câmera levemente para o lado em que a cena deve continuar e tire a outra. Se preferir, pode fazer mais do que duas fotos, mas neste exemplo eu vou usar só duas, apenas para mostrar como funciona a junção das fotos no Panorama Maker. Depois de tirar as suas fotos e descarregá-las no computador, abra o Panorama Maker. Ao abrí-lo, recomendo que leia o texto sobre como tirar excelentes fotos panorâmicas. Algumas dicas citadas neste texto podem te ajudar a melhorar significativamente as suas fotos panorâmicas.
No menu da esquerda, em Pastas, localize a pasta em que você descarregou as fotos que tirou. Você pode selecionar fotos no formato JPG ou RAW. No meu caso, eu usei as fotos no formato RAW, para ficar com uma qualidade superior.
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Ao localizar a pasta com as fotos, selecione as fotos que serão utilizadas. Você pode optar por deixar a opção "Auto-selecionar por grupo" marcada ou não. Deixando esta opção marcada, o programa seleciona automaticamente as fotos tiradas com um intervalo máximo de 40 segundos entre uma e outra, baseado nas informações de data e hora que a câmera imprime nos arquivos selecionados. Como fotos panorâmicas normalmente são rápidas, deixando esta opção marcada, o programa na maioria das vezes vai acertar automaticamente qual grupo de fotos você pretende usar. Caso você tenha feito outras fotos logo em seguida após as outras que serão usadas na foto panorâmica, o programa vai errar na seleção, então desmarque esta opção e selecione-as manualmente. Quando terminar de selecionar as fotos que serão usadas, na opção "Reparar como:", você pode definir entre "Auto", "Horizontal", "360º", "Lado a lado" e "Vertical. Deixando no automático, baseado na interação de pixels entre uma imagem e outra, na maioria das vezes o programa também acerta o sentido de orientação que pretendemos criar a foto panorâmica. Caso hajam grandes diferenças de cores entre uma imagem e outra, é possível que o progr ama erre. Se isso acontecer, selecione o sentido de orientação manualmente. No nosso caso, horizontal. Por fim, clique em "Avançar".
Na próxima tela, o programa vai tentar organizar automaticamente a ordem das fotos, também baseado na interação de pixels entre uma imagem e outra. Caso a ordem esteja certa, simplesmente clique em "Costurar". Se estiver errada, reorganize a posição das fotos, arrastando para o lugar certo as imagens grandes ou as miniaturas. Quando estiver tudo em ordem, clique em "Costurar".
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Dependendo da velocidade do seu computador e do número de fotos que serão unidas, o carregamento da próxima tela pode ser um pouco lento, então seja paciente.
Na próxima tela, o programa te mostra uma previsão de como a sua foto panorâmica vai ficar com as fotos já unidas.
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Se o ângulo da foto não estiver bom, você pode girá-la de -10º a 10º com a ferramenta "Endireitar".
Você pode ajustar também o brilho e o contraste da foto para que ela fique com um aspecto melhor.
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Depois de feito todos os ajustes, se alguma presente na foto, você pode deslizar a borda fazer o recorte como quiser. Quando terminar, do arquivo, o diretório, o formato do arquivo, clique em "OK" para salvar a foto.
parte que você não desejava está vermelha que enquadra a foto para clique em "Salvar". Escolha o nome o tamanho em pixels e a qualidade e
Aguarde alguns segundos até que o programa termine de salvar. Pronto! Está feita a sua foto panorâmica.
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O Panorama Maker conta com mais algumas opções não mencionadas nesta aula, mas todo o básico que você precisava saber para criar facilmente uma foto panorâmica, foi explicado nesta aula. Veja mais alguns exemplos:
Foto Panorâmica com 2 Fotos na Orientação Vertical
Foto Panorâmica com 3 Fotos na Orientação Horizontal
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Módulo Intermediário - Aula 04 - Light Painting Você gosta de escrever e fazer desenhos no papel? Se gosta, você vai adorar esta aula. Sabia que é possível fazer isto em uma foto também? Vamos descobrir como! Em primeiro lugar, você deve achar um lugar o mais escuro possível, totalmente livre de qualquer tipo de luz. Se não for possível achar um lugar com escuridão total, que seja o mais escuro que você conseguir. Dependendo da sua pretensão para a foto, o ideal é que o lugar seja espaçoso e que você esteja usando uma lente grande angular em sua câmera. Quando achar o local adequado, monte a sua câmera em um tripé, ou deixe ela em qualquer lugar que você tenha certeza de que não vai haver nenhum tremor durante o processo. Para garantir os melhores resultados na exposição, selecione ISO 100 ou a menor sensibilidade nativa que a sua câmera permitir. Selecione também a menor abertura que a sua lente permitir, normalmente de f/16 pra cima. Você deve estar pensando "Ele enlouqueceu? Como ele quer que eu faça uma foto em um lugar que é totalmente escuro, usando uma sensibilidade ISO tão baixa e uma abertura tão pequena? Não precisa ser um genio pra saber que é óbvio que na foto vai sair só uma tela preta sem nada!". Normalmente eu concordaria com você, eu estaria ficando louco se dissesse pra você fazer uma foto normal nestas condições, mas não podemos esquecer da terceira variável da exposição: a velocidade do obturador. Aí você pensa "Mas no que isso vai ajudar? O lugar onde estou é totalmente escuro. Nem mesmo dei xando o obturador aberto por 1 hora a foto vai sair bem exposta, já que não tem luz nenhuma!". Novamente eu concordaria com você, se não fosse uma coisa: a intenção do light painting não é a foto sair bem exposta. Agora que você sabe disso, vou explicar melhor. Traduzindo para o Português, light painting significa pintura com a luz. Sabe aquelas telas brancas que os pintores usam? Pense que a tela que você vai usar pra pintar vai ser parecida com esta, só que ao invés de ser uma tela branca, ela vai ser preta, já que você vai usar a área escura que a câmera capta do lugar onde você está como tela. Já temos a "tela", mas e agora? Assim como um pintor não pinta sem seus pincéis, você também não. O seu "pincel" pode ser qualquer coisa que emita uma luz fraca e concentrada, como uma lanterna comum. Fontes de luz fortes e amplas, como lâmpadas, holofotes e flashes não vão servir, pois estes imitariam a luz de um lugar bem iluminado, que não é o que queremos neste caso. Qualquer fonte de luz fraca e concentrada pode servir, até mesmo aquela que você nem pensaria em usar. Se você não tem uma lanterna em casa, por exemplo, não tem problema. Celular, eu tenho quase certeza que você tem. Mas não, não é pra passar um trote no seu amigo que você vai precisar dele. A tela de um celular é uma fonte de luz ideal pra isso: fraca e concentrada. Com o ISO mais baixo o possível e uma abertura bem pequena, é hora de selecionar a velocidade do obturador. Pintores levam tempo pra fazer as suas pinturas, e pra você isso não é diferente. Selecione a velocidade de obturador mais lenta que a sua câmera permitir. O ideal é pelo menos de 15 a 60 segundos, mas se ela permitir de 8 segundos pra cima, já dá pra conseguir um bom resultado. Se a sua câmera for uma DSLR, você também pode optar pelo modo de disparo Bulb(B), onde o obturador permanece aberto pelo tempo que você manter o botão de disparo pressionado. Só que pra isso, você vai precisar de um cabo disparador ou um controle remoto, já que você vai estar pintando em frente a câmera e portanto não vai poder manter o botão de disparo pressionado, ao mesmo tempo em que pinta. 55
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Chamar um amigo ou parente que tenha bastante paciência e mão firme também pode ser uma opção, para que ele faça o papel de cabo disparador. Se você for usar uma velocidade de obturador entre as nativas da câmera e não tiver alguém que te ajude a pressionar o botão de disparo quando você já estiver a postos, você pode optar por usar o temporizador automático. A maioria das câmeras oferece pelo menos uma opção de 10 segundos de atraso antes do disparo, o que é mais do que suficiente para você se posicionar antes da exposição começar. Depois de ter tudo programado e definido, é hora de pintar! Quando a exposição começar, fique em frente a câmera com a fonte de luz apontada para ela. Para fazer o seu primeiro teste e entender como a técnica funciona, tente desenhar no ar com a luz algo simples, como círculos. Pegue a sua fonte de luz e gire-a circularmente várias vezes em frente a câmera durante a exposição. Espere até que a exposição termine e vá conferir o resultado. Se tudo deu certo, você deverá ter conseguido a foto de uma tela preta com círculos luminosos. A medida que você for se acostumando com a lógica do light painting, tente fazer desenhos mais longos e elaborados para obter diferentes resultados. Você deve estar se perguntando "Mas que mágica é essa?". Não é mágica nenhuma, é pura lógica. Enquanto o obturador permanece aberto, o sensor captura todos os raios de luz que incidem sobre a lente. Tudo estava escuro, mas no meio da escuridão se acendeu a fonte de luz que você usou. A câmera sempre procura tentar melhor expor a fonte de luz mais luminosa que ela encontra na cena, e como a fonte de luz que você usou em meio a escuridão foi a única luz que ela detectou, consequentemente foi a única coisa que apareceu na foto. O sensor captou o local onde a fonte de luz estava em cada fração de segundo enquanto o obturador permaneceu aberto, ou seja, todo o caminho percorrido pela luz foi captado pela câmera e unido em um só momento, uma única foto. Nosso cérebro não é capaz de unir todos os momentos de um evento num só, já que conseguimos distinguir apenas alguns poucos quadros por segundo, mas a câmera é. O único jeito de simular esta situação no nosso cérebro é fazendo algo parecido. Neste mesmo lugar escuro, tente movimentar a mesma fonte de luz de um lado para o outro bem rapidamente e fique observando com os olhos. Como o movimento com a luz vai ser mais rápido do que a velocidade de quadros por segundo que o nosso cér ebro consegue acompanhar, você vai perceber que aos seus olhos, a luz deixa um rastro temporário durante a movimentação. A câmera funciona mais ou menos assim, mas diferentemente de nós, ela sim consegue captar todos os movimentos da luz que aconteceram durante um determinado período de tempo e transformar o rastro temporário em um registro permanente Agora que você já conheceu toda a teoria, já deve estar cansado de tanto ler. Vamos a alguns exemplos práticos de light painting.
30s - f/25 - ISO 100 - 26mm - Fonte de Luz: Tela do Celular
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30s - f/25 - ISO 100 - 26mm - Fonte de Luz: Lanterna de LEDs Qualquer coisa que emite algum tipo de luz pode ser usada pra fazer light painting, tudo depende da sua criatividade. Tente com uma lanterna, a tela do celular, um fósforo, uma vela, um relógio com luz, um laser, enfim, qualquer coisa que emita uma luz fraca e concentrada. Uma fonte de luz que produz um resultado muito interessante é a lã de aço queimando e sendo arremessada pelo ar. Se for tentar fazer isso, pra não se queimar, pegue um arame comprido, com cerca de 1 metro de comprimento. Prenda a lã de aço em cerca de metade do arame com um fio grosso amarrado ou outro pedaço de arame. Quando a exposição iniciar, acenda a lã de aço e gire o arame em círculos na frente da câmera. O resultado deve ficar parecido com este:
72s(Modo Bulb) - f/25 - ISO 100 - 24mm Mais um exemplo, um pouco diferente:
41s(Modo Bulb) - f/25 - ISO 100 - 24mm
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Pra fazer isto, é muito importante que você esteja em um lugar aberto e seguro, que não fique perto de nada que possa pegar fogo e nem ninguém que possa se queimar. Cuidado consigo mesmo também. Não seria nada agradável se um pedaço de lã de aço em chamas caísse no seu cabelo. Pra ter certeza de que nada vai sair errado, você pode colocar um boné e óculos escuros para proteger as áreas mais sensíveis do corpo. Existem muitas possibilidades de fotos que você pode criar com light painting, o limite é a sua imaginação. Não tenha medo de ousar pra conseguir resultados incríveis!
Módulo Intermediário - Aula 05 - Bracketing e HDR Bracketing, do Inglês, significa Variação. É uma técnica que consiste em tirar 2 ou mais fotos do mesmo assunto usando diferentes configurações em cada uma delas. O Bracketing é muito útil para situações em que é muito difícil conseguir o resultado esperado em uma só foto. Existem vários tipos de Bracketing, sendo mais comum o Bracketing de Exposição, que possibilita a criação de fotos em HDR. HDR é a abreviatura de High Dynamic Range, do Inglês, significa Alta Gama Dinâmica. Resumindo, a gama dinâmica é a capacidade da câmera de distinguir detalhes na cena entre áreas claras e escuras. Você com certeza já tentou tirar a foto de uma linda paisagem com árvores em um dia ensolarado com o céu claro. Se você fotometrar no céu, ele fica bem exposto e cheio de detalhes, mas a parte das árvores fica muito escura. Já se você fotometrar nas árvores, elas é que ficam bem expostas e cheias de detalhes, mas em compensação o céu fica todo branco, completamente estourado e sem detalhes. Usar o flash para preencher as áreas mais escuras está totalmente fora de cogitação. Mesmo sendo um flash externo bem forte em potência máxima, a luz que ele emite seria totalmente incapaz de alcançar a distância das árvores. Para fotografar paisagens, normalmente usamos lentes grande angulares e estamos muito distantes do ponto de focagem, então no exemplo citado é totalmente plausível afirmar que as árvores poderiam estar pelo menos a 100 metros de distância da câmera. Com uma distância destas, nem o flash mais potente vai conseguir sequer fazer a mínima diferença na iluminação da cena, ainda mais durante o dia em um lugar amplo. O que fazer então? Desistir da foto? Se conformar com os dois possíveis resultados ruins? Comprar uma câmera mais avançada que tenha uma gama dinâmica mais ampla? Talvez antes de conhecer esta técnica você já tenha feito alguma destas coisas, mas definitivamente não são as melhores soluções. De agora em diante, sem mais fotos ruins por culpa da baixa gama dinâmica que a câmera tem. Uma foto em HDR normalmente é composta da união de 3 fotos da mesma cena: uma com a exposição normal, outra subexposta e outra superexposta. Com estas 3 fotos da mesma cena com diferentes exposições, a câmera consegue captar a quantidade de luz ideal pra que todos os detalhes fiquem visíveis após unidas em uma só.
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Os valores de subexposição e superexposição normalmente variam de 0.3 EV a 2 EV quando o HDR é feito da união de 3 fotos. Usar uma diferença maior do que 2 EV em cada exposição com apenas 3 fotos pode significar a perda de detalhes no resultado final. Vejamos um exemplo:
Individualmente, nenhuma das fotos está bem exposta e nem com detalhes visíveis em toda a cena, mas com todas elas unidas em uma só, o resultado final ficou em perfeita harmonia. Para produzir uma foto em HDR como esta, vamos precisar de um programa citado na aula 1 deste módulo, o Photomatix. No exemplo acima, 3 fotos da mesma cena foram usadas para produzir o resultado final. A primeira com EV -1, a segunda com EV 0 e a terceira com EV +1. Algumas câmeras possuem o recurso Bracketing de Exposição integrado, que normalmente é abreviado pelas letras BKT. Se a sua câmera não possuir este recurso, no modo Manual(M) use a compensação de exposição para variar a exposição em cada foto. Você pode variar a exposição manualmente a seu gosto também, mas não esqueça de modificar somente a velocidade do obturador em cada foto. Modificar a exposição através da abertura ou do ISO implica respectivamente na mudança da profundidade de campo e na taxa de ruído. Estas mudanças podem distorcer o resultado final, portanto não são recomendadas. Para evitar a mudança no enquadramento em cada foto, é extremamente aconselhável usar um tripé bem firme. Assuntos que podem sair do lugar entre uma foto e outra devem ser evitados. Folhas de árvores, por exemplo, costumam balançar bastante com ventos fortes. Se em uma foto as folhas estiverem em um lugar e na próxima foto em outro, o resultado final pode ficar com um efeito fantasma.
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O Photomatix tem um recurso que consegue corrigir em partes este efeito, mas não faz milagres. Movimentos muito bruscos não podem ser corrigidos. Pra fazer a sua foto em HDR, primeiro faça as 3 fotos como mencionado antes: a primeira com EV -1, a segunda com EV 0 e a última com EV +1. Em seguida, descarregue-as no computador e abra o Photomatix.
Com o Photomatix aberto, clique em "Load Bracketed Photos". Na nova janela que foi aberta, clique em "Browse...".
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Localize no seu computador a pasta com as 3 fotos que você tirou. Selecione-as e clique em "Abrir".
Com as 3 fotos selecionadas, clique em "OK".
Deixe marcada a opção "Align source images" e a sub-opção "By matching features", que é a mais eficiente. Com estas opções marcadas, o programa vai alinhar foto com foto de acordo com as características de pixels correspondentes.
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Caso hajam pequenas diferenças no enquadramento em cada foto, elas serão devidamente alinhadas. Deixando a opção "Crop aligned images" marcada, o programa vai cortar todos os restos que não fazem parte do enquadramento em todas as imagens. Marcando a opção "Reduce ghosting artifacts" você pode reduzir o efeito fantasma que pode ter sido causado pelo movimento de algo na cena entre uma foto e outra. Você pode optar pela sub-opção "Semi-manual" ou "Automatic". No modo automático, você pode escolher em "Detection"(Detecção) entre "High"(Alta) e "Normal"(Normal). O automático faz um bom trabalho, mas é melhor selecionar o modo semi-manual para poder selecionar mais precisamente as áreas afetadas pelo efeito fantasma. Com a opção "Reduce noise" marcada, o programa vai reduzir o ruído de cada foto individualmente antes da união, ou do resultado final com todas as fotos já unidas. Se as fotos foram tiradas com ISO baixo, não é necessário marcar esta opção. Com a sub-opção "on source images" marcada, você pode aplicar a redução de ruído somente na(s) imagem(ns) subexposta(s) marcando "underexposed image(s) only", na imagem normal e na(s) subexposta(s) marcando "normal exposure and underexposed", ou em todas as imagens marcando "all source images". Marcando a opção "on merged images", o programa vai aplicar a redução de ruído no resultado final, após a união das 3 fotos. Em "Strenght" você define a intensidade da redução de ruído. Marcando a opção "Reduce chromatic aberrations", o programa vai reduzir as aberrações cromáticas. Resumidamente, aberrações cromáticas são uma espécie de dispersão de cores produzidas pela lente da câmera. Este assunto vai ser melhor explicado mais adiante. Depois de ter escolhido todas as opções e sub-opções, clique em "OK".
Espere alguns segundos até que as imagens sejam alinhadas.
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Se você deixou marcada a opção "Reduce ghosting artifacts" e a sub-opção "Semimanual", agora você vai poder selecionar as áreas da imagem que ficaram com o efeito fantasma. Clique e segure o botão esquerdo do mouse, arraste sem soltar e vá selecionando as áreas fantasmas com os traços pontilhados. Toda vez que você terminar de cercar uma área, clique dentro desta área com o botão direito e selecione "Mark selection as ghosted area" para tornar aquela seleção permanente. Se for necessário circular mais do que uma área na foto, repita o processo até selecionar todas as áreas fantasmas que encontrar.
Para ajudar na identificação das áreas fantasmas, você pode mover as barras deslizantes "Brightness" para ajustar o brilho e "Zoom" para ajustar a proximidade da foto. Quando acabar de selecionar todas as áreas, clique em "Preview deghosting" para ver uma previsão da imagem com a correção do efeito fantasma. Se ficou bom, clique em "OK". Caso contrário, clique em "Return to selection mode", modifique as seleções até que o resultado fique satisfatório e clique em "OK".
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Espere mais alguns segundos até que todas as correções sejam feitas.
Depois do processamento das imagens, o programa vai te mostrar uma previsão de como o resultado final vai ficar. Se não souber como usar o histograma, pode fechar a pequena janela com um gráfico preto escrito "Histogram". O histograma também vai ser melhor explicado mais adiante. Nos quadros da janela de baixo, em "Preset Thumbnails", você encontra os presets que acompanham o programa. Cada um faz modificações diferentes no resultado final. Se você não quiser fazer os ajustes mais avançados, apenas clique no preset que te oferecer o melhor resultado e clique em "Process".
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Se sentiu que faltou algo e nenhum preset te agradou, você pode fazer alguns ajustes movendo as barras deslizantes no menu da esquerda, em "Adjustments". Não vou entrar em detalhes sobre cada ajuste em particular, se não a aula vai ficar absurdamente extensa. Na verdade já está, mas não quero deixá-la tão grande a ponto de ficar cansativa de ler. Faça vários testes e descubra você mesmo o que cada ajuste muda no resultado final. Depois de ter feito vários ajustes e conseguido um resultado que te agradou bastante, talvez você queira repeti-lo em outras fotos. Seria bem trabalhoso ter que fazer todos os ajustes novamente, não é? Não se preocupe, não vai ser preciso fazer isso. Em cima do botão "Process", do lado de "Presets:", clique na caixa de seleção e selecione "Save Settings...". Nomeie e salve o arquivo do preset na pasta padrão que o programa escolhe, assim você pode achar este mesmo preset na aba "My Presets" da janela "Preset Thumbnails" toda vez que você quiser usá-lo novamente em outras fotos. Agora sim, clique em "Process".
Espere novamente mais alguns segundos até que o resultado final seja gerado. 65
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Quando o resultado final for exibido na tela, clique em "File" e depois em "Save As...".
Depois de escolher um nome e o local para salvar o arquivo, clique em "Salvar". O resultado final:
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As pequenas manchas no céu não foram causadas por nenhuma distorção na união das fotos. O sensor da minha câmera acabou ficando sujo depois de várias trocas de lentes em uma saída fotográfica. Eu ainda não tive tempo para fazer a limpeza apropriada, por isso as manchas ficaram evidentes nesta foto com a abertura bem pequena. Se a cena que você for fotografar tiver muitas variações de luz, pra obter uma foto perfeitamente cheia de detalhes, você pode unir mais de 3 fotos em uma só. Com uma câmera que tenha a compensação de exposição que varie de -5 EV a +5 EV, é possível fazer facilmente até 11 exposições diferentes com a variação de 1 EV em cada uma, ou ainda 31 exposições diferentes com a variação de 1/3 EV em cada uma. Embora uma mesma cena com tantas variações de luz possa ser praticamente impossível, com as DSLR mais modernas, que normalmente possuem uma velocidade de obturador que varia entre 1/8000 e 30s, é possível fazer manualmente até 54 exposições diferentes com a variação de 1/3 EV sem variar a abertura e nem o ISO. Com tantas exposições diferentes, unindo todas elas em uma só, o resultado final teria a capacidade de distuinguir detalhes perfeitos com uma variação de luz acima dos 18 EV na mesma cena, ou seja, ainda mais do que o olho humano consegue captar! Espero que tenham gostado desta aula e que da próxima vez eu consiga fazer uma aula mais curta, antes que o blog acabe entrando pro Guinness como o blog com os posts mais longos da história.
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Módulo Intermediário - Aula 6 - Focus Stacking Focus Stacking, do Inglês, significa foco de empilhamento. Na aula anterior aprendemos como fazer o bracketing de exposição para produzir uma foto em HDR. Nesta aula vamos aprender a fazer o bracketing de foco, para produzir uma foto com a técnica Focus Stacking. Para isto, vamos precisar de um programa citado na aula 1 deste módulo, o Adobe Photoshop. A técnica, assim como para as fotos em HDR, consiste em fazer duas ou mais fotos do mesmo assunto, mas ao invés de variar a expo sição em cada uma delas, se varia o ponto de foco. Como resultado, temos uma foto final com o foco controlado em todas as áreas que desejamos. Você provavelmente deve estar pensando "Mas não é mais fácil simplesmente fazer uma só foto com uma abertura pequena, como f/16?". Dependendo da situação, é. Mas quando você usa uma abertura pequena, toda a foto, ou grande parte dela fica em foco. E se você deseja deixar somente um assunto totalmente em foco e o resto desfocado? Nem sempre vai existir uma abertura exata que vá suprir a necessidade exata das suas pretensões. Um dia você vai acabar se deparando com uma situação em que se você usar uma abertura maior, partes essenciais vão ficar desfocadas, e se usar uma abertura menor, partes desnecessárias vão ficar focadas. A solução? Produzir uma única foto usando a técnica Focus Stacking. Esta técnica é bastante útil em fotos macro, aquelas com assuntos muito próximos a lente da câmera. Vamos ver um exemplo.
Repare que na foto única usando a abertura f/16, o fund o colorido ficou totalmente em evidência, tirando totalmente a atenção do assunto principal da foto, a planta. Na outra foto, 5 fotos em f/1.4 foram unidas em uma só, usando a técnica Focus Stacking. O resultado final ficou muito melhor. Somente a planta ficou totalmente em foco, enquanto o fundo colorido ficou borrado, deixando o assunto principal muito mais evidente. Mas afinal, qual a utilidade de se unir várias fotos com uma abertura grande? Não seria mais fácil fazer só uma foto com abertura grande que o resultado seria o mesmo? A resposta é não. Observe como fica uma única foto com a abertura grande.
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O fundo ficou desfocado como o desejado, porém, em consequência da grande abertura, inclusive outras partes do assunto principal também ficaram desfocadas. Se esta fosse a intenção, a foto estaria boa, mas neste caso esta não é a nossa intenção. Resumidamente, tanto usando uma abertura grande quanto usando uma abertura pequena, o resultado não fica bom. Poderíamos até testar aberturas intermediárias entre grandes e pequenas, mas mesmo assim o resultado não ficaria perfeito, devido a grande proximidade do assunto ao fundo. O fundo sempre iria atrapalhar ou alguma parte importante ficaria desfocada. O resultado seria sempre o mesmo: insatisfatório. Para contornar esta situação, vamos recorrer a técnica Focus Stacking. O primeiro passo é tirar duas ou mais fotos do mesmo assunto com pontos de foco diferentes. O número de fotos que devem ser feitas vai depender de alguns fatores, como a abertura utilizada, a distância focal da lente, a distância entre a lente da câmera e o assunto e a distância entre o assunto e o fundo. Faça alguns testes e descubra quantas fotos diferentes serão necessárias para obter o melhor resultado. Neste exemplo, 5 fotos diferentes em f/1.4 foram utilizadas. Com esta abertura grande, é possível definir a área de foco exata que pretendemos em cada foto.
Repare que em cada uma das 5 fotos o ponto de foco foi diferente. Para fazer isso, a menos que a sua câmera tenha uma área bem ampla com vários pontos de focagem automática, é recomendável utilizar o foco manual. Varie suavemente o foco em cada uma das fotos, até perceber que a área em foco está levemente diferente. Após tirar as suas fotos, descarregue-as no computador e abra o Photoshop. Acompanhe o passo-a-passo de como produzir o resultado final com o Photoshop no vídeo abaixo. Para visualizar melhor, assista ao vídeo em tela cheia na qualidade HD. 69
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Módulo Intermediário - Aula 07 - Efeito Cutout Finalmente chegou a hora de continuar as aulas do módulo intermediário! Peço desculpas por ter ficado ausente do blog durante todo esse tempo. O meu plano era continuar as aulas logo depois que o ano começou, mas como sempre aparecia uma coisa ou outra pra fazer, sempre que eu pensava em tirar um tempo pra continuar as aulas, acabei conseguindo dar continuação só hoje. Mas agora, vamos ao que realmente interessa! Nesta aula vamos precisar do Adobe Photoshop. Se você ainda não o instalou, baixe e instale-o agora. Na fotografia, chamamos de Efeito Cutout, ou simplesmente Cutout, aquele efeito em que uma parte da foto está em preto e branco e a outra está colorida. Se você usa a internet a mais de uma semana, com certeza já deve ter visto uma foto com este efeito. Fotos com este efeito estão em toda a parte. É um efeito muito interessante e popular, apesar de não ser tão conhecido pelo nome. Nesta aula, vamos aprender como produzir uma foto com este efeito. Veja um exe mplo do antes e depois.
Neste vídeo eu explico o passo-a-passo de como produzir este efeito. Caso não consiga ler alguma anotação no vídeo, pare para ler, ou volte e reveja. Abra o Photoshop e mãos à obra. Para visualizar melhor, assista ao vídeo em tela cheia na qualidade HD.
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Módulo Intermediário - Aula 08 - Macrofotografia - Parte 1 A macrofotografia ou fotografia macro é a fotografia de objetos, detalhes, animais e outros assuntos minúsculos que geralmente não são percebidos em sua totalidade pelo olho humano. Imagine algo simples e pequeno que faz parte do seu dia-a-dia, como uma mosca. Moscas estão em toda a parte e em qualquer lugar do Brasil, principalmente nas regiões e estações quentes. Dentro ou fora de casa, com certeza você já viu milhares delas durante a sua vida. Mesmo tendo visto tantas, será que você já parou para reparar em como as moscas são de verdade? Talvez você até já tenha tido esta curiosidade de tentar observá-las mais de perto, mas como elas são muito rápidas e pequenas, é muito difícil definir a mosca como algo mais, além de um inseto preto com asas. Nossos olhos não conseguem ver nada além disso, mas a lente apropriada de uma câmera consegue. Você pode se surpreender ao ver o quão interessante pode ser o mundo que está diante dos nossos olhos, mas em seu tamanho real ou ampliado. Como eu disse, aos olhos humanos, um mosca é só uma mosca, um inseto preto com asas, mas aos "olhos" de uma câmera, tudo fica completamente diferente.
Observe atentamente a foto acima. A mesma mosca sem graça da qual eu falava antes, já não parece mais tão sem graça vista por esta perspectiva, não é mesmo? Talvez as mulheres que estão lendo esta aula achem esta foto um pouco nojenta, mas vocês hão de concordar que é no mínimo interessante ver o mundo desta maneira. Quem diria que aqueles dois pontinhos vermelhos e aquelas coisas pretas quase invisíveis aos nossos olhos guardavam tanta riqueza em detalhes? Este é o principal atrativo da macrofotografia, a riqueza em detalhes que está diante dos nossos olhos e ao mesmo tempo, praticamente invisível a eles. Lembrando que como já estamos no módulo intermediário, vou priorizar maiores detalhes nesta aula aos métodos utilizados em câmeras DSLR. Isto não significa que a macrofotografia é impossível de ser realizada com outros tipos de câmeras, apenas que os resultados obtidos com as câmeras DSLR serão sempre superiores. 71
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Apesar da fotografia macro em câmeras mais simples não oferecer resultados tão bons quanto nas DSLR, utilizar esta técnica nelas é muito mais fácil do que nas DSLR. Hoje em dia praticamente todas as câmeras, mesmo as mais simples, oferecem uma opção para fazer fotografias macro. Dependendo do modelo, esta opção é acionada ou pelo menu interno da câmera, ou através de um botão próprio para isso no corpo da câmera. Este botão geralmente é representado pelo símbolo de uma florzinha como na imagem abaixo.
Uma vez acionada a função macro, as fotos deverão ser tiradas a uma curta distância entre a lente e o assunto, normalmente menos de 50cm. Nas câmeras DSLR, a macrofotografia funciona um pouco diferente, já que esta função não é simplesmente ativada através de um botão. Existem 5 métodos principais para se conseguir fotografias macro. Vamos conhecer cada um deles daqui pra frente. Como já sabemos, as câmeras DSLR por si só não conseguem fazer nada sem atuar em conjunto com as lentes. Cada lente, dependendo da distância focal e outros fatores, possui um limite de distância mínima para conseguir focar. Se este limite for excedido, a câmera não consegue mais focar o assunto. Por exemplo, se o limite da lente for 50cm e você estiver a 30cm do assunto, não adianta se irritar com a sua câmera ou consigo mesmo, é impossível mesmo conseguir focar. Esta é uma frustração comum de quem troca a sua câmera mais simples por uma DSLR. Algumas pessoas acham que só porque a câmera é maior e parece ter mais recursos, ela também vai fazer tudo o que a sua antiga câmera fazia, sem nenhum acessório adicional. Terrível engano. Infelizmente nem todas as lentes para câmeras DSLR são apropriadas para a macrofotografia. Alias, a maioria não é. Inclusive aquelas que acompanham o kit inicial das câmeras DSLR atuais. Existem as lentes macro e as não-macro. Para identificá-las, devemos saber a sua nomenclatura completa. Dependendo da marca da lente, como as da Nikon, macro pode ser referido como "micro". Não existe nada de diferente além do nome entre elas, é só um jeito diferente da Nikon de se referir. Vamos a alguns exemplos: NIKKOR AF-S DX Micro 85mm f/3.5G ED VR: Esta lente possui o Micro na nomenclatura, portanto é uma lente macro. NIKKOR AF-S DX 18-55mm f/3.5-5.6G VR: Esta nomenclatura, portanto não é uma lente macro.
lente
não
possui
o
Micro
na
CANON EF-S 60mm f/2.8 Macro USM: Esta lente possui o Macro na nomenclatura, portanto é uma lente macro. CANON EF-S 18-55mm f/3.5-5.6 IS: Esta lente não possui o Macro na nomenclatura, portanto não é uma lente macro.
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Lentes macro por si só já fazem o serviço. É o método mais simples e com a melhor qualidade óptica dentre todos os outros métodos. Estas lentes possuem a capacidade de focar no assunto a uma distância muito menor em comparação as lentes normais. Além da capacidade limite da distância de focagem, você também deve observar a taxa de ampliação que a lente oferece. Por exemplo, uma lente com a taxa de ampliação 1:2 consegue fazer uma foto com metade do tamanho real. Já uma lente 5:1 consegue fazer uma foto com 5 vezes o tamanho real. Estes números são muito simples de se entender. Toda vez que você for avaliar a taxa de ampliação de uma lente macro, simplesmente substitua os ":" por uma "/", como nas frações que aprendemos na escola. Uma lente 1:2 fica 1/2, ou seja, um meio, ou metade do tamanho real. Já uma lente 5:1 fica 5/1, ou seja, cinco inteiros, ou cinco vezes o tamanho rea l. Quanto maior a taxa de ampliação, mais detalhes de assuntos pequenos se consegue. As lentes macro seriam a opção perfeita, se não fosse um preço. Lentes macro costumam ser mais caras do que as custo em consideração, a menos que a pretensão seja macrofotografia ou o dinheiro esteja sobrando, esta não para a maioria das pessoas.
pequeno inconveniente: o normais. Levando o alto se dedicar realmente a é uma opção muito viável
Justamente por causa deste primeira opção pouco viável, foram criados outros métodos que produzem resultados similares por preços mais acessíveis. Vamos conhecê-los nas próximas aulas.
Módulo Intermediário - Aula 09 - Macrofotografia - Parte 2 O segundo e mais barato dos métodos é o filtro macro, também conhecido por filtro close-up.
Existem diversos filtros deste tipo com várias taxas de ampliações, sendo os mais comuns: +1, +2, +4, +10 e +20. Em alguns casos podem até mesmo serem combinados entre si, a fim de obter uma ampliação ainda maior. 73
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Na foto acima vemos o resultado de uma foto com uma lente 18-105mm normal, nãomacro, em 105mm, sem nenhum filtro close-up. O limite máximo de proximidade entre o assunto e a lente utilizada é 45cm, por isso não conseguimos muitos detalhes em áreas muito pequenas, como as teclas do celular. Mesmo selecionando a distância focal máxima da lente e ela estando na mínima distância possível entre ela e o assunto, pelo fato de ela não ser uma lente macro, não é possível captar detalhes menores do que o tamanho do celular sem fazer nenhum corte na foto. Agora, observe a enorme aproximação na foto deste mesmo celular abaixo, graças a um filtro close-up +20 rosqueado em frente a esta mesma lente. Lembrando que, pra ter noção da aproximação conseguida com este método, o que você vê nos resultados são as fotos originais, sem nenhum corte.
Apesar das visíveis aberrações nas cores e distorções esféricas, pelo preço destes filtros close-up, não podemos esperar muito mais do que isso. Os vidros baratos utilizados nestes filtros nem se comparam aos complexos utilizados nas lentes macro das melhores marcas. Por isso, a principal vantagem deste método é o baixo valor gasto pela grande aproximação que estes filtros proporcionam. O terceiro método não exige nenhum acessório além da sua câmera e uma lente qualquer. Trata-se do método da lente invertida.
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Este método traz resultados similares aos conseguidos com os filtros close-up, com a diferença de que as aberrações nas cores e distorções esféricas são muito menores, já que este método usa apenas o próprio vidro de alta qualidade da lente, mesmo que invertido. A aproximação conseguida vai depender da distância focal da lente. Lembrando que a lente, por estar invertida, não está conectada ao contatos da câmera. Com a lente desconectada da câmera, o foco, a fotometria e a abertura da lente precisam ser ajustados manualmente, de acordo com a melhor percepção do seu olho. A câmera vai ajustar a abertura para f/0, já que ela não dispõe das informações de abertura coletadas através dos contatos da lente. Para ajustar o foco, você deve aproximar e afastar a câmera ou a lente do assunto. O ajuste de foco a esta distância do assunto é muito precisa. Isto significa que poucos centímetros de mudança na distância do assunto resultam em grandes diferenças no foco. Se a sua lente foi fabricada nos últimos anos, muito provavelmente ela não tem um anel de abertura em seu corpo, para selecionar a abertura manualmente através dele. Se este for o caso, para abrir a sua lente ao máximo você vai precisar empurrar a alavanquinha que se encontra em sua parte traseira e mantê-la pressionada de algum jeito. Veja como fazer na imagem animada abaixo.
Quando a alavanquinha é empurrada, se você soltá-la, ela vai voltar pro lugar sozinha e a lente vai fechar. Use algo para mantê-la pressionada, sem voltar pro lugar, como uma fita adesiva ou um elástico de dinheiro. A principal desvantagem deste método é ter que segurar a lente invertida firmemente em frente a câmera para manter a foto focada. Não é nada fácil. Se você for fotografar desta maneira em um lugar com poeira no ar, também corre o risco de sujar o sensor da sua câmera, já que a lente não vai estar conectada a ela. Para eliminar este risco, você pode usar um anel inversor. Com ele, você acopla a lente invertida na câmera. Além de diminuir consideravelmente o risco de sujar o sensor, você também não vai mais precisar segurar a lente em frente a câmera.
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Módulo Intermediário - Aula 10 - Macrofotografia - Parte 3 O quarto método é similar ao terceiro, com a diferença de que você precisa ter duas lentes para fazê-lo. Uma delas vai estar conectada normalmente a câmera e a outra vai estar invertida em frente a ela, como no terceiro método. Uma das vantagens deste método é poder ajustar a abertura pela câmera, além de poder também fotometrar com a ajuda do fotômetro.
Dependendo da distância focal de cada lente utilizada neste método, é possível conseguir uma aproximação realmente grande de detalhes minúsculos do assunto, como visto na imagem acima. No exemplo acima, nenhum corte foi feito no resultado. O quadro inteiro da foto foi limitado a uma única tecla do celular. Neste método, a lente invertida em frente a uma lente conectada a câmera normalmente, age como um filtro close-up ultra potente. Se com uma única lente invertida a profundidade de campo já era muito reduzida, com este método que usa duas, ela se torna astronomicamente menor. Principalmente se as lentes tiverem grandes distâncias focais. Só pra se ter uma idéia, repare na profundidade de campo da imagem do resultado acima. Neste exemplo foi utilizada uma lente 50mm invertida, em frente a uma 70300mm em 300mm conectada a câmera. O ponto de foco na imagem do resultado está na ponta superior direita da letra "e" da tecla "del" no celular. Mesmo utilizando f/45, a menor abertura possível da lente conectada a câmera, a profundidade de campo neste método é tão pequena, mas tão pequena, que nem mesmo a letra "e" inteira ficou totalmente em foco. A letra "d", mesmo estando cerca de meio milímetro mais à frente da letra "e", já ficou bastante desfocada. Justamente por ter uma profundidade de campo tão rasa, fotografar com este método exige uma enorme paciência e muita habilidade. Mesmo o menor movimento milimétrico durante a exposição é o suficiente para arruinar completamente o foco. Não se frustre se tirar mais de 100 fotos e apenas uma ficar razoavelmente boa. A macrofotografia é assim mesmo. Difícil, mas compensadora. Não existe sensação melhor do que conseguir fazer sair perfeita uma fotografia macro de extrema dificuldade! Usando este método, mesmo não havendo nenhum risco de entrar poeira no sensor, um anel inversor também é muito útil para acoplar a lente normal na lente invertida e eliminar a necessidade de ficar segurando ela. 76
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O quinto e último método é o tubo extensor. Infelizmente eu não o possuo, por isso não pude fazer testes comparativos similares.
Este tubo é conectado a câmera na parte traseira e a lente na parte dianteira. Utilizando este tubo, o limite máximo de distância entre a lente utilizada e o assunto é ampliado. Normalmente são 3 tubos que se encaixam, podendo ser usados individualmente para uma ampliação menor ou em conjunto para uma ampliação maior. A ampliação final depende da distância focal da lente utilizada e do tamanho do tubo. A vantagem é que este tubo não tem vidros por dentro, portanto não degradam a qualidade da foto como os filtros close-up. A desvantagem é que a luz que chega ao sensor é diminuída, exigindo mais luz ou exposições mais longas. Existem os tubos sem contatos, que são mais baratos, e os tubos com contatos, que são mais caros. As desvantagens dos tubos sem contatos são a perda da função de focagem automática e da regulagem da abertura através da câmera. Em outras palavras, como o tubo de extensão está entre a câmera e a lente, a câmera "não entende" que ela está indiretamente ligada a lente, já que o tubo não possui contatos. O tubo com contatos faz a câmera agir da mesma maneira como se estivesse conectada diretamente a lente. Todas as funções executadas normalmente com a câmera conectada diretamente a lente também passam a funcionar, mesmo com o tubo extensor intermediando a conexão. É importante ressaltar que independentemente do método utilizado, algumas dicas devem ser seguidas sempre para se conseguir melhores fotos macro: - Tenha paciência, muita paciência. Como eu disse anteriormente, obter ótimos resultados em fotos macro não é nada fácil. Repita a foto quantas vezes forem necessárias para obter o resultado perfeito, sem medo de errar. O erro leva ao aprendizado e o aprendizado leva a perfeição, lembre-se disso. - Sempre use um tripé, de preferência bem forte e pesado para evitar todo e qualquer movimento que possa desfocar a foto. Se o seu tripé for muito leve, coloque algo pesado sobre ele, como sacos cheios de areia, para aumentar a sua estabilidade. 77
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- Para se assegurar de que não vai haver nenhum movimento causado por você ao apertar o botão do obturador, utilize um disparador remoto com ou sem fio. Se não dispor de um, ajuste o timer da câmera para disparar em 10 segundos e saia de perto. - Mesmo não havendo nenhum movimento causado por você ou por outros fatores externos, a própria câmera pode se mover alguns milímetros ao subir o espelho interno para começar a exposição. Para evitar isso, se a sua câmera dispor da função Mirror Lock-Up(travar espelho), abreviada como MUP, use-a. Ao usar esta função, será necessário pressionar o botão disparador duas vezes. Uma para levantar o espelho e outra para iniciar a exposição. - Quando precisar usar altas velocidades de obturador ou for fotografar sob condições de luz fraca, use um flash. O mais apropriado para fotos macro é o flash circular, também conhecido como ring flash. Por ser mais suave, difuso e ter o encaixe certo para a parte frontal da lente, é o mais indicado. Não havendo a possibilidade de usar um flash circular, use um flash normal difuso, de preferência externo para evitar sombras sobre o assunto. Ou ainda outra fonte de luz suave e difusa, como uma lâmpada fluorescente. Espero que depois desta longa sequência de aulas você consiga fazer excelentes fotos macro, independentemente do método utilizado. Fique com mais alguns exemplos de fotos macro.
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Módulo Intermediário - Aula 11 - Exif Você já se deparou com uma foto incrível, na qual adoraria saber que configurações foram usadas para conseguir tal resultado? Tenho certeza que sim. Muitas vezes nem sabemos quem é o fotógrafo e não temos como entrar em contato com ele para perguntar as configurações, ou mesmo se conseguimos, talvez ele não queira dar esta informação. O que fazer entâo? Ficar sem a resposta? Talvez sim, mas se tivermos sorte, poderemos conseguir tais informações através do Exif. Exif, do Inglês, é a abreviação de Exchangeable Image File Format, ou traduzindo, Formato de Arquivo de Imagem Permutável. É uma especificação atribuída pelas câmeras digitais que grava os dados técnicos utilizados no momento da fotografia junto com o arquivo de imagem gerado. É como se fosse uma etiqueta incorporada contendo as informações de como a foto foi feita, como encontramos nas roupas, por exemplo. Nestas etiquetas existem informações como "80% algodão e 20% poliéster". Da mesma maneira, em um arquivo de imagem, as informações também estão contidas nesta "etiqueta" chamada Exif. Todas as fotos tiradas com câmeras digitais tem originalmente um Exif. Se uma foto não contém estas informações, é porque ela passou pela edição em um programa que não mantém as informações do Exif no arquivo gerado após a edição. Fotos que não contém os dados do Exif podem ter tido os seus dados removidos sem querer ou propositalmente. Alguns programas de edição muito simples não mantém estes dados. Muitas vezes, pessoas desavisadas sequer tomam conhecimento da existência do Exif, removendo-os sem querer após a edição das fotos nestes programas simples. Ao contrário, existem pessoas, normalmente fotógrafos profissionais, que optam por remover estes dados propositalmente em programas de edição mais sofisticados, a fim de não revelar os truques de produção da foto. Assim como um grande mágico não revela os seus segredos, um grande fotógrafo também não revela os seus métodos de fotografar. Por um lado, não revelar estes dados pode parecer esconder muitos segredos valiosos, mas se olharmos por outro ângulo, não faz tanta diferença assim. Um fotógrafo profissional, olhando a foto de outro, provavelmente vai deduzir por si só como a foto foi feita só de olhar, sem nenhuma informação do Exif, baseando-se diretamente em sua vasta experiência. Ao contrário, um fotógrafo amador, conhecendo ou não os dados do Exif, não vai fazer muita diferença, já que o mesmo provavelmente sequer possui os equipamentos adequados para reproduzir tal foto. Sabendo disso, do meu ponto de vista, não faz muito sentido esconder propositalmente os dados do Exif. Os maiores beneficiados com os dados do Exif são os fotógrafos intermediários, aqueles que ainda não alcançaram o nível profissional, a ponto de descobrir como a foto foi feita só de olhar para ela, mas já não são mais amadores. Até podemos usar os dados do Exif para reproduzir uma foto igualzinha a outra que vimos e achamos interessante, mas além de ser uma grande falta de originalidade, também não aprendemos nada com isso.
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Como a fotografia é uma enorme escada de aprendizado, a idéia da utilização destes dados do Exif é justamente esta, não a cópia total de outra foto, mas sim coletar um pouco de conhecimento a cada informação adquirida através destes dados. Por exemplo, você está lá navegando normalmente na internet quando se depara com uma foto que gostou. Você achou aquela foto muito interessante, principalmente por causa da profundidade de campo extremamente rasa que ela tem em volta do assunto principal. Suponhamos que a foto seja esta abaixo.
Você admira a foto e se pergunta "como será que ela foi feita?". É aí que entram os dados do Exif. Existem várias maneiras de se visualizar os dados do Exif, mas a mais simples é salvar a foto em questão no computador e checar as propriedades do arquivo. Para fazer isto no Windows, clique com o botão direito em cima do arquivo da foto, vá em "Propriedades" e clique na aba "Detalhes". Não tenho muita intimidade com outros sistemas operacionais, mas creio que em todos eles consegue se chegar a estes mesmos dados de maneira igual ou similar.
Nesta janela estarão gravadas todas as informações que a câmera gerou no momento da foto. Clicando em "Remover Propriedades e Informações Pessoais", você pode remover facilmente, todas ou somente algumas informações específicas do arquivo. Caso queira removê-las, não esqueça de fazer uma cópia do arquivo antes, para o caso de precisar delas posteriormente. 80
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As informações são divididas em categorias, sendo elas: Descrição, Origem, Imagem, Câmera, Foto Avançada e Arquivo. A mais importante é a categoria Câmera, onde estão contidas as principais informações sobre a foto.
No nosso exemplo, ao observarmos as informações desta categoria, podemos descobrir que a foto em questão foi feita com uma Nikon D7000, utilizando abertura f/1.4, velocidade 1/250s e ISO 100. Nenhuma compensação de exposição foi feita e a distância focal é de 50mm. O ponto de foco estava a 89cm de distância da lente e o flash não foi utilizado. Com uma pequena dedução lógica, podemos concluir que a lente utilizada foi uma 50mm f/1.4 D ou G. Como? Muito fácil. A abertura utilizada foi f/1.4 e a distância focal 50mm. Não existe nenhuma lente zoom, ou seja, com distância focal variável, que abrange outra distância focal além de 50mm e consegue atingir a abertura f/1.4. Outro ponto a considerarmos é que o campo "Distância do objeto" está preenchido. Se a lente não fosse do tipo D ou G, ou seja, aquelas que conseguem determinar a distância do objeto, o campo estaria vazio. Simples dedução, não? Existem programas específicos que interpretam ainda mais dados do que o visualizador de propriedades do Windows consegue, inclusive a marca, o modelo e as especificações da lente. Então por quê quebrar a cabeça tentando descobrir esta informação com base em outras informações disponíveis no visualizador de propriedades? Para treinar o raciocínio fotográfico! Seria muito mais fácil simplesmente descobrir esta informação sem ter que pensar, mas isto não nos traria nenhum aprendizado ou vontade de pensar. Querendo ou não, para fazer boas fotografias, sempre temos que pensar em todos os detalhes rapidamente. Então, por que não exercitar a mente em coisas simples como esta? Às vezes, treinar coisas simples como esta fazem toda a diferença em um momento crucial que requer pensamento rápido e preciso.
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Mesmo assim, confirmar se o seu raciocínio estava certo e descobrir mais informações pode ser bastante útil. Um dos melhores programas gratuitos para esta finalidade é o Opanda IExif. Com ele você pode descobrir várias informações adicionas, inclusive o número de cliques que a câmera já fez. Esta informação é extremamente útil. Algumas pessoas tentam vender suas câmeras bem usadas como se fossem praticamente novas, principalmente em sites como o Mercado Livre. Para tentar enganar o comprador, o vendedor reinicia a série de números dos arquivos, através do menu da câmera. Depois ele tira algumas poucas fotos, fazendo o comprador acreditar que de fato foram tiradas apenas aquele número X de fotos, baseando-se no número do próximo arquivo gerado. Se for comprar uma câmera usada, nunca se baseie nisso. Pergunte ao vendedor o total de cliques feitos com aquela câmera. Quando tiver a câmera em mãos, tire uma foto qualquer e abra o arquivo JPG com o Opanda IExif. No campo "Total Number of Shutter Releases for Camera" você vai encontrar o número real de cliques feitos com a câmera até então. Se este número não corresponder com o que o vendedor informou, reclame e exija o seu dinheiro de volta. Já soube de muitos casos em que o comprador supostamente estaria adquirindo uma câmera "usada poucas vezes", quando na verdade já estava "nas últimas", com a vida útil do obturador quase no fim. Não seja mais um a cair neste velho truque de vendedores pilantras. Voltando ao assunto, um ótimo lugar para ficar horas analisando os dados do Exif de diversas fotos é o Flickr. Alguns usuários optam por não exibí-los, mas a maioria os deixam disponíveis.
Quando os dados estão disponíveis, abaixo do nome do usuário que tirou a foto está escrito "Esta foto foi tirada em Data X usando uma Câmera Y". Clique no modelo da câmera para visualizar os dados. Neste exemplo, Nikon D7000.
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Módulo Intermediário - Aula 12 - Cartões de Memória Câmeras, lentes, flashes, tripés, todos estes equipamentos são essenciais na bolsa de qualquer fotógrafo. Mas espere, não estamos nos esquecendo de algo? É isso mesmo, os cartões de memória! O antigo filme fotógrafico evoluiu e se dividiu em duas partes na era digital. O sensor, da qual já falamos nas aulas anteriores, e o cartão de memória. O cartão de memória é responsável por armazenar as imagens feitas com nossa câmera fotográfica. Baseados na tecnologia de memória flash, estes cartões podem ser gravados e regravados muitas vezes, sem necessitar de eletricidade para armazenar e manter os dados. Atualmente existem vários tipos de cartões de memória, com diferentes tamanhos, capacidades de armazenamento e velocidades de transferência. As especificações de alguns deles é muito longa, por isso, nesta aula vou me deter apenas nas características principais dos cartões mais atuais, aqueles que são usados atualmente ou foram usados até a pouco tempo. Vamos conhecê-los!
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MS (Memory Stick)
O MS é um cartão de memória exclusivo para câmeras digitais da Sony. Suas primeiras versões possuiam apenas 4 e 8 Megabytes. Depois surgiram novas com 16, 32, 64, 128 e 256 Megabytes. Posteriormente foi lançado o Memory Stick PRO Duo, um cartão mais compacto que seu antecessor. Com ele, foram criadas as novas versões de maiores capacidades com 256MB, 512MB, 1GB, 2GB, 4GB, 8GB e 16GB. O Memory Stick PRO Duo possui velocidade de leitura e gravação de 15 MB/s. Com capacidade cada vez maior, hoje em dia já é possível encontrar Memory Sticks da nova série PRO-HG Duo de até 32GB, com velocidade de leitura e gravação de 30 MB/s. xD-Picture Card (Extreme Digital)
O cartão xD-Picture Card foi desenvolvido originalmente pela Olympus e a Fujifilm, em parceria com a Toshiba e a Samsung. Porém, é possível encontrar estes cartões com outras marcas, como Kodak, SanDisk e Lexar. Os cartões xD são utilizados em algumas câmeras digitais da Olympus e da Fujifilm. As suas primeiras versões surgiram com as capacidades de 16, 32, 64, 128, 256 e 512 Megabytes. Posteriormente foi criado o cartão xD Type M, com capacidades de 256MB a 2GB. A desvantagem do Type M é a baixa velocidade de transferência, tornando-o lento. Para contornar esta desvantagem, foi criado o cartão xD Type H, com velocidade teórica 3 vezes superior ao Type M. Os Type H possuem a mesma capacidade dos Type M, de 256MB a 2GB. A sua velocidade de leitura é 5 MB/s, e de gravação 4 MB/s. Com o passar do tempo, por uma série de motivos, o cartão xD perdeu muito terreno para o SD, caindo praticamente em desuso.
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SD Card (Secure Digital)
O cartão SD é a evolução do antigo MMC(Multi Media Card), o qual não será descrito nesta aula, por se tratar de um padrão obsoleto para os tempos atuais. Em relação ao MMC, no novo padrão SD foram adicionadas novas capacidades de criptografia e gestão de direitos autorais, além de uma trava de segurança que impede a alteração ou exclusão de dados por acidente ou sem autorização. Daí proveio o "Secure Digital", por ser uma mídia digital mais segura. O cartão SD foi lançado oficialmente em 2000, com o fruto de uma parceria entre SanDisk, Panasonic e Toshiba. Com o tempo, se tornou o cartão de melhor custo-benefício do mercado, continuando a crescer até os dias de hoje. Graças a sua portabilidade e popularidade, desbancou o seu concorrente CF(Compact Flash) e ganhou espaço tanto no mercado digital doméstico quanto no profissional. Grandes marcas como Nikon, Canon e Kodak, que no passado utilizavam exclusivamente o padrão CF, passaram a usar o padrão SD em grande parte de suas câmeras digitas de uso amador e profissional, deixando o padrão CF exclusivamente para suas câmeras profissionais top de linha. Quando pensamos em cartão de memória, automaticamente, a primeira coisa que nos vem a cabeça é um cartão SD. É como pensar em lâmina de barbear e lembrar de Gillette, em água sanitária e lembrar de Qboa, ou em achocolatado e lembrar de Nescau, é uma associação automática. O cartão SD já está presente em nossas vidas por todos os lugares. Em câmeras digitais, filmadoras, gravadores digitais, MP4 players, celulares, tablets, computadores, notebooks, televisores, aparelhos de som, Blu-Ray e DVD players, enfim, em todos os eletrônicos que necessitam memória que pudermos imaginar, muito provavelmente lá vai estar um slot de entrada para cartão SD. A maioria dos adaptadores USB também são criados principalmente para o padrão SD.
Os primeiros cartões SD lançados dispunham de modestas capacidades de 16, 32 e 64 Megabytes. Depois foram lançados novos cartões com capacidades superiores de 128MB, 256MB, 512MB, 1GB e 2GB. Alguns anos depois, em 2006, o novo padrão SDHC(Secure Digital High Capacity) foi lançado, garantindo capacidades de armazenamento ainda mais elevadas.
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Com o lançamento do padrão SDHC, surgiram os novos cartões com capacidades de 4, 8, 16 e 32 Gigabytes. Mas a evolução não parou por aí. Conforme tecnologias superiores vão surgindo, o tamanho dos arquivos gerados por estas novas tecnologias também vão ficando equivalentemente superiores. Para conseguir ainda mais capacidade de armazenamento, a não muito tempo atrás foi lançado o novo padrão SDXC (Secure Digital Extended Capacity).
O novo padrão SDXC tem uma capacidade de armazenamento máxima teórica de 2 Terabytes, no entanto, no mercado atual só conseguimos encontrar estes novos cartões nas capacidades de 64 e 128 Gigabytes. A tecnologia evolui muito rápido, então provavelmente em não muito tempo, já estaremos vendo nas lojas as possíveis novas capacidades de 256GB, 512GB, 1TB e 2TB. Vale lembrar que os cartões com o novo padrão SDXC só são compatíveis as câmeras digitais e eletrônicos mais novos, produzidos de 2010 diante. Assim como antigamente, uma câmera que só reconhecia o padrão SD não reconhecia um cartão SDHC, igualmente, uma câmera que só reconhece o padrão SDHC, não vai reconhecer um cartão SDXC. Sabendo disso, antes de pensar em comprar um desses, certifique-se que a sua câmera é compatível com o padrão SDXC, procurando por esta informação no manual de instruções da mesma. Além da capacidade de armazenamento, outro ponto importante importante a ser avaliado em um cartão SD, é a sua classe. Ela é sempre par e vai de 2 a 10, pulando o 8. Ou seja, pode ser 2, 4, 6, ou 10. Quanto maior, melhor. Para saber qual é a classe de um cartão, procure o numerozinho que está dentro do que parece um semicírculo, que na verdade é a letra C, de Classe.
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Você agora provavelmente deve estar se perguntando "mas qual é a importância do número da classe?". Respondendo, o número da classe representa o desempenho mínimo da velocidade de leitura e gravação, medidas em MB/s(Megabytes por segundo), que o cartão consegue desempenhar. Isso quer dizer que a taxa de transferência mínima de um cartão classe 2 é 2 MB/s, de um classe 4, 4 MB/s, classe 6, 6 MB/s e classe 10, 10 MB/s. Nas melhores condições de funcionamento, o desempenho varia, podendo a velocidade ficar ainda maior, mas nunca menor que o desempenho mínimo da respectiva classe. Em alguns cartões, mais voltados para o uso profissional, além da classe, que indica o desempenho mínimo do cartão, também existe um indicador da velocidade conseguida em seu desempenho máximo.
Esta indicação de desempenho máximo pode estar em MB/s, como no exemplo acima, ou em Velocidade "x".
No exemplo acima, temos um cartão com desempenho máximo indicado em 133x. Mas 133x o que? 133 vezes mais rápido que o normal? 133 MB/s? Bom se fosse, mas não é bem assim. Esta multiplicação se refere a um padrão de velocidade de leitura em um drive de CD-ROM, que corresponde a 150 KB/s. Para converter a Velocidade "x" do cartão em MB/s, devemos pegar este valor, 133 no caso do exemplo acima, e mutiplicá-lo por 150. Temos então 133 x 150 = 19.950. Esta é a velocidade que temos em KB/s. Como sabemos que 1 MB tem aproximadamente 1.000 KB, dividimos então o resultado por 1.000. No caso, 19.950 / 1.000 = 19,95. Arredondando, 20. Com esse cálculo, conseguimos descobrir que 133x corresponde a aproximadamente 20 MB/s. Sabendo disso, podemos concluir que ambos os exemplos de cartões acima, tanto o da Lexar quanto o da PNY, possuem praticamente o mesmo desempenho máximo, mesmo com suas velocidades indicadas de maneira diferente. Agora você deve estar pensando: "Certo, já entendemos tudo sobre o funcionamento das velocidades de leitura e gravação, sobre o desempenho mínimo e máximo que um cartão pode atingir e sobre as classes. Mas e na prática, pra que servem estes números na minha câmera?"
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Eu diria que isto vai depender das suas necessidades. É sempre válido querer investir no melhor, ou seja, nos cartões com as maiores classes e as maiores velocidades, mas não quer dizer que isso seja necessário. Por exemplo, para quem fotografa apenas por hobby com uma câmera compacta comum, será que vale a pena investir em um SDXC 128GB Classe 10 de Velocidade 133x? Provavelmente seria um desperdício de dinheiro, visando que o aproveitamento de recursos deste baita cartão em uma câmera tão simples seria mínimo. Cada classe de cartão tem a sua utilidade. Quanto maiores forem as suas exigências e necessidades, maior precisa ser a classe e a velocidade do cartão. Vamos ver quais são elas, para conseguir escolher melhor o cartão sem desperdiçar dinheiro e recursos.
Classe Classe Classe Classe Vídeos
2: Fotos em JPG com até 8 Megapixels e Vídeos QVGA (320 x 4: Fotos em JPG com até 12 Megapixels e Vídeos VGA (640 x 6: Fotos em JPG com até 16 Megapixels e Vídeos HD (1280 x 10: Fotos em RAW e/ou em sequência com 16 Megapixels Full HD (1920 x 1080)
240) 480) 720) ou mais e
Para aqueles super exigentes que necessitam o melhor dos melhores, foi criado um segundo tipo de classe, a UHS(Ultra-High Speed). Esta pode ser encontrada apenas nos cartões SD top de linha da atualidade. Não confunda com a outra classe mencionanda anteriormente, esta é uma definição diferente. Podemos dizer que existe a Classe "C", aquela que vai de 2 a 10, e a Classe "U", que atualmente existe apenas a 1. Mesmo sendo definições diferentes, todos os cartões UHS tem Classe "C" 10. A Classe "U" 1 tem potencial teórico para velocidade de leitura e gravação de até 104 MB/s. Com isso, já dá pra ter uma noção do potencial do "bichinho", não é? Mesmo com toda esta velocidade, os desenvolvedores da classe UHS ainda não se deram por satisfeitos. Eles pretendem ir ainda além e criar num futuro próximo a Classe "U" 2, que tem potencial teórico para velocidade de leitura e gravação de até 312 MB/s. Para saber qual é a Classe "U" de um cartão, procure o numerozinho que está dentro da letra U, de UHS.
Novamente, vale lembrar que por se tratar de uma tecnologia nova, antes de pensar em adquirir um destes, é importante conferir se a sua câmera é compatível com a Classe UHS, procurando por esta informação no manual de instruções da mesma. Também é importante ter certeza que tamanhas velocidades de leitura e gravação que cartões desta classe oferecem, vão ser realmente aproveitados.
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Cartões da Classe UHS são indispensáveis somente a aqueles que pretendem fazer longas sequências de fotos de alta qualidade no formato RAW ou vídeos extensos em Full HD na qualidade máxima. Se o seu objetivo não for um dos mencionados acima, não perca horrores de dinheiro comprando um acessório desnecessário como este. Ainda dentro da linha SD, foram criadas outras duas versões mais compactas, primeiro o Mini SD e posteriormente o Micro SD.
O cartão Mini SD teve seu tamanho reduzido em 37%, em relação ao SD padrão. Foi criado com capacidades entre 16MB e 4GB. No passado, foi bastante utilizado em celulares, mas com o surgimento do Micro SD, acabou perdendo popularidade rapidamente, caindo em desuso. Existe um adaptador que permite transformar o Mini SD em SD padrão.
O Micro SD ficou ainda menor em relação ao Mini SD. Esta nova diminuição em seu tamanho, provavelmente foi um dos fatores que mais influenciaram em seu rápido ganho de popularidade.
Inicialmente foi utilizado apenas em celulares, substituindo o Mini SD, mas posteriormente, passou a ser amplamente usado em outros aparelhos, como tablets, computadores de mão, navegadores GPS e outros dispositivos portáteis. Algumas poucas câmeras digitais compactas também aderiram ao formato. O Micro SD foi lançado nas capacidades de 32MB, 64MB e 128MB. Posteriormente ganhou novas versões com 256MB, 512MB, 1GB, 2GB, 4GB, 8GB, 16GB, 32GB e 64GB. A classe e a velocidade de leitura e gravação funcionam da mesma maneira que no cartão SD padrão. Assim como o SD padrão, o Micro SD também possui suas versões mais modernas, Micro SDHC e Micro SDXC.
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Existe também um adaptador que permite transformar o Micro SD em SD padrão.
Uma variação interessante do cartão SD padrão que vale a pena mencionar é o EyeFi.
O Eye-Fi peculiar. real via internet,
é um cartão SD como qualquer outro, porém com uma característica bem Com ele, é possível transmitir as imagens feitas com uma câmera em tempo Wi-Fi, para um computador ou outro dispositivo móvel conectado a como um celular ou tablet.
Se o computador ou dispositivo em questão possuir uma boa capacidade de armazenamento, isto significa praticamente ter liberdade para fotografar e fazer vídeos ilimitadamente, sem ter que ficar se preocupando em encher o cartão de memória. É possível enviar os arquivos através de uma rede local ou pela internet, e também, existe a possibilidade de configurar e memorizar até 32 redes Wi-Fi diferentes no cartão. Além disso, os Eye-Fi da linha Geo possuem o recurso Geotagging, o qual adiciona automaticamente informações geográficas ao Exif da foto. Com a linha Mobile, também é possível transmitir fotos e vídeos diretamente da câmera para um dispositivo com Android ou iOS, como iPhone, iPad e iPod Touch, sem necessidade de conexão a internet. Além de todos estes recursos, o Eye-Fi ainda tem memória interna, assim como todo cartão SD normal. Quer melhor que isso? CF (Compact Flash)
No passado, o cartão CF tinha a popularidade e aceitação geral que hoje tem o SD. Criado pela SanDisk em 1994, foi o formato mais usado nas câmeras digitais até o fim da década de 90. Com o surgimento do SD, ao que parecia, assim como aconteceu com outros padrões mais obsoletos, seu final estava decretado. Mas isto não aconteceu totalmente.
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É verdade que o CF perdeu muito terreno para o SD na linha de câmeras de uso desde amador a profissional, mas mesmo nos tempos de hoje, ainda podemos encontrar pelo menos uma entrada CF nas câmeras profissionais top de linhas mais atuais de grandes marcas. Apesar de ter um tamanho significativamente maior que as outras mídias concorrentes, o CF continua firme e forte no mercado profissional. Maior robustez, grande resistência a perda de dados em condições ruins e velocidade superior. Estes provavelmente são os principais motivos que levam o s profissionais mais exigentes preferirem o CF. Assim como no SD, as especificações de velocidade de leitura e gravação do CF podem estar em MB/s ou em Velocidade "x", a qual já vimos como converter em MB/s. Para se ter uma noção da velocidade surpreendente, atualmente já podemos encontrar à venda um CF profissional com velocidade de 1000x.
Lembra como se faz o cálculo de velocidade? Fazemos 1.000 x 150 / 1.000 = 150 MB/s. Isso mesmo, são 150 Megabytes por segundo, uma velocidade simplesmente fora de sério. Além da velocidade surpreendente, a capacidade de armazenamento também não fica para trás. Já podemos encontrar à venda, cartões CF de até 256GB. Cartões c om esta velocidade e capacidade tem como principal propósito a utilização profissional em Vídeos Full HD, 3D ou não, de altíssima qualidade. Assim como o padrão SDXC, a nova geração de cartões CF também tem uma capacidade teórica de armazenamento máximo definida em 2TB. Há rumores dizendo que depois da última revisão no sistema do CF, a capacidade teórica de armazenamento máximo foi redefinida para, pasmem, 128 Petabytes! Cada Petabyte equivale a pouco mais de 1.000 Terabytes ou 1.000.000 de Gigabytes. Nos tempos atuais, podemos pensar que isso é um exagero. Eu mesmo diria que em um único cartão dessa capacidada exorbitante, daria tranquilamente pra guardar todos os arquivos que eu já utilizei em minha vida toda no computador, e ainda assim provavelmente sobraria grande parte do espaço. Mas nem sempre será assim. As coisas mudam. A tecnologia evolui, e muito rapidamente. A 10 anos atrás, 1 Terabyte era coisa de outro mundo. A 20 anos atrás, o mesmo acontecia com 1 Gigabyte. A 30 anos atrás, o mesmo com 10 Megabytes. E assim por diante. Estamos na era digital. A cada década, ou mesmo a cada ano que se passa, a demanda de capacidade de armazenamento só aumenta exponencialmente.
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XQD
O cartão mais atual da lista, criado em parceria entre Sony, Nikon e SanDisk. Foram lançados inicialmente apenas nas versões de 16 e 32 Gigabytes. Com seu recente lançamento, a única câmera que atualmente suporta o formato é a nova Nikon D4.
Ainda existem poucas informações a respeito deste cartão, mas ao que parece, tem potencial para ser o futuro sucessor do CF. Em sua versão inicial, da Série H, já foi lançado com a incrível velocidade de leitura e gravação de 125 MB/s, batendo de frente com o CF profissional de 150 MB/s. Não muito tempo depois, a Sony anunciou os novos XQD da Série S, com 64GB de capacidade de armazenamento e a impressionante velocidade de 168 MB/s, superando até mesmo o CF top de linha!
De acordo com a Sony, o XQD Série S em combinação com a Nikon D4 pode conseguir o alto desempenho de até 108 fotos RAW de máxima resolução em sequência, sem interrupção. Os fotógrafos profissionais de esporte, natureza e outras áreas que envolvem extrema velocidade contínua devem estar saltitando de alegria com a capacidade deste cartão, e com razão.
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O XQD também tem potencial teórico para capacidade máxima de armazenamento de 2TB. Num futuro próximo, é esperado que boa partes das DSLR profissionais e filmadoras de alta resolução incorporem o novo formato. Não foram mencionados os seguintes cartões:
PCMCIA (PC Card) SMC (SmartMedia Card) MMC (MultiMedia Card) RS-MMC (Reduced Size MultiMedia Card) MMCmicro (MultiMedia Micro Card) M2 (Memory Stick Micro) CF-II (Compact Flash II) Microdrive
Módulo Intermediário - Aula 13 - O Histograma Resumidamente, o Histograma é a representação gráfica das diferentes intensidades de luminosidade em uma imagem. É provável que você já tenha visto um histograma, e talvez até tenha uma câmera que mostre este recurso, mas será que já parou pra pensar qual é a sua utilidade? Vamos conhecê-la! O histograma normalmente não está presente no modo de visualização das câmeras compactas, mas está em praticamente todas as outras que possuem o modo Manual. Aos olhos de um desavisado, normalmente ele parece simplesmente o desenho de uma montanha dentro de um retângulo, mas para um olhar treinado que conhece sua lógica e utilidade, o histograma contém informações preciosas.
Horizontalmente, o histograma leva em consideração 256 tons diferentes de luminosidade. De 0 a 255, da esquerda para a direita. Sendo o tom 0 completamente preto e o tom 255 completamente branco. Os outros valores intermediários, variam entre 254 diferentes tons de cinza, sendo mais escuros os tons abaixo de 127 e mais claros os tons acima de 128. Já verticalmente, o histograma leva 100 níveis em consideração. De 1 a 100, de baixo para cima. Quanto maior a área na imagem considerada com determinado tom da escala horizontal, maior vai ser o seu nível na escala vertical. E aí, complicou? Não se preocupe, é mais simples do que parece.
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Observe a imagem acima. Imagine que ela não contém os textos e a imagem que eu inseri por cima. Sendo assim, ela estaria completamente branca, 100% superexposta. Levando em consideração a lógica que expliquei logo acima, você consegue imaginar como é o histograma desta imagem? Não é muito difícil prever. Se o único tom de luminosidade que existe na imagem é o completamente branco, ou seja, o 255, e este mesmo tom ocupa também toda a sua área, então basta pensar um pouco para chegar a uma conclusão. O tom horizontal 255 é o último da direita. Se ele está em 100% da imagem, logo, ocupa toda a sua área, portanto, não poderia ter outro nível senão 100 na escala vertical. Convertendo estes números para uma representação gráfica no histograma, temos uma única barra vertical completamente no topo, na extrema direita. E se fosse o contrário, uma imagem completamente preta, você consegue prever como seria o seu histograma?
É só seguir a mesma linha de raciocínio, só que ao contrário. A imagem agora tem apenas o tom de luminosidade horizontal 0, ou seja, completamente preto, e este mesmo tom ocupa toda sua área, portanto, também tem o seu nível vertical 100. Convertendo estes números na representação gráfica do histograma, teremos algo similar a imagem anterior, porém do lado extremo esquerdo ao invés do direito.
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Com outros tons intermediários ocupando toda a área da imagem, teremos o mesmo resultado previsível no histograma, porém com a barra vertical que chega ao topo, mais para a esquerda no caso de um cinza mais escuro, ou mais para a direita, no caso de um cinza mais claro. Agora que já deu pra entender a lógica de funcionamento, relaxe, a parte complicada já passou. Você não precisa necessariamente decorar a escala de números horizontais e verticais. É preciso apenas saber como interpretar um histograma. Lembre-se que se trata de um gráfico, e portanto a sua principal utilidade é uma rápida visualização para conferir a precisão na exposição. Com certa prática, não é necessário fazer uma analise assim tão meticulosa. Mas voltando ao assunto principal, é claro que os exemplos feitos acima são meramente ilustrativos, apenas para entender a lógica de distribuição gráfica do histograma. Em nenhuma situação real você teria motivo para fazer uma foto completamente branca, preta ou cinza, certo?
Vejamos o histograma da imagem acima, que serve como um exemplo mais aplicável. Repare que a variação de tons vai desde a extrema esquerda até a extrema direita. Nesta imagem existem várias pequenas áreas distribuídas com todos os tons possíveis de luminosidade, que vão do 0 ao 255. Ao fundo da imagem, existe uma grande área com vários tons de cinza claro. Eis o porquê das barras verticais estarem um pouco mais altas que as outras no lado direito do histograma. A altura das barras é proporcional a quantidade de pixels com determinados tons de luminosidade existentes na imagem. Analisando o histograma da imagem acima, podemos concluir que ela está bem exposta. Você provavelmente vai pensar: "Mas não é mais fácil só olhar a foto pra saber se ela está superexposta, subexposta ou bem exposta?". Em condições normais, até pode ser, mas não esqueça que cada monitor, seja da própria tela da câmera ou mesmo do computador, tem diferentes condições de luminosidade. Nem sempre podemos confiar na fidelidade de luminosidade emitida por todos os monitores em que visualizamos nossas fotos.
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Você provavelmente já deve ter passado por uma situação assim. Tirou uma foto que aparentemente ficou muito bem exposta na câmera, mas quando foi conferir no monitor do computador, descobriu que o resultado ficou bem diferente do esperado. É uma situação completamente normal, visto que a luminosidade do visor LCD da câmera e do monitor do computador quase sempre são diferentes. É aí que entra o histograma! Seja visto na câmera ou no computador, o gráfico vai ser sempre o mesmo, já que é baseado inteiramente em dados matemáticos exatos. Diferente de ver com os olhos, nele sim você pode confiar. Se o histograma diz que a foto está superexposta, por exemplo, então ela realmente está. Não adianta você escurecer o monitor pra ver se consegue amenizar, o histograma não mente. Sabendo disso, se sua câmera tiver o recurso de mostrar o histograma após tirar a foto, no modo de visualização, ou ainda o Live Histogram, onde você pode vê-lo em tempo real enquanto faz a foto, não deixe de usá-lo para conferir se a exposição que você pretendia conseguir está realmente correta.
Na maioria das câmeras digitais e programas de computador onde é possível exibir o histograma, também é possível visualizar os tons de luminosidade individualmente para cada uma das cores primárias, vermelho, verde e azul. Esta opção é bastante útil para conferir como está a exposição da foto como um todo, assim como de cada cor separadamente.
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No exemplo acima, ter olhado o histograma no momento da foto, poderia fazer toda a diferença. Com pequenas modificações na exposição, o céu poderia não ter ficado superexposto e a sombra na árvore poderia não ter ficado subexposta.
Em alguns casos, onde o objetivo é deixar propositalmente o fundo completamente preto ou completamente branco para criar efeitos criativos, o histograma não deve ser levado tão a sério.
Na foto acima, por exemplo, se eu tivesse seguido o histograma à risca, chegaria a conclusão que a exposição que fiz está completamente errada. De acordo com as regras normais de exposição, esta conclusão estaria certa, mas como desde o começo a minha intenção foi estourar o fundo e deixar a foto superexposta para criar um clima interessante, sequer relevei a superexposição detectada através do histograma.
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Em outras possibilidades criativas, como em fotos noturnas ou com luzes mais fracas, o histograma também deve ser usado apenas como referência, não como conclusão absoluta. Tente tirar o máximo proveito dele apenas nas fotos em que sua intenção inicial não era deixar toda a composição, ou parte dela, superexposta ou subexposta.
Módulo Intermediário - Aula 14 - Introdução ao Lightroom Para esta aula, vamos precisar do programa Adobe Lightroom e do plugin Adobe Camera RAW. Se você ainda não os tem, faça o download e instale-os antes de continuar. Esta aula será em vídeo, pra variar um pouco. Para visualizar melhor, assista ao vídeo em tela cheia na qualidade HD. https://www.youtube.com/watch?v=pmUgWz3rSQo
Módulo Intermediário - Aula 15 - Postura com a Câmera Pode parecer um tanto básico e óbvio, mas será que você sabe segurar corretamente a sua câmera? Sabe qual é a melhor postura corporal para fotografar com ela? Descubra nesta aula! Na era da fotografia digital, quase todos começam a tomar gosto pela fotografia inicialmente com uma câmera compacta. Com uma ou duas mãos, quase todo mundo segura sua compacta da mesma maneira, pelos lados.
Este é um hábito comum e não há nada de errado nisso. Porém, o tempo passa e as exigências fotográficas pessoais aumentam. Chega a hora de trocar de câmera para suprir estas necessidades. Você compra a sua nova DSLR e aprende muito da parte técnica, melhora muito as suas fotos e tudo mais. Mas e o velho hábito da postura com a compacta, continua? Mesmo mudando para uma câmera totalmente diferente? Provavelmente sim. Mas não se preocupe, não é só você que comete este pequeno deslize. Realmente é uma preocupação considerada irrelevante para muitos, mas que na verdade faz toda a diferença no resultado, garantindo estabilidade e rapidez muito superiores.
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Para saber a melhor maneira de segurar sua câmera e como conseguir uma ótima postura corporal para fotografar com ela, siga as dicas da imagem abaixo. Clique aqui para visualizá-la em tamanho maior.
Veja também o vídeo abaixo para entender melhor. Assista em tela cheia na qualidade HD. https://www.youtube.com/watch?v=8yr2wp6srco
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Módulo Intermediário - Aula 16 - Filtros e Anéis Nesta aula vamos conhecer os principais filtros e anéis para as nossas lentes, e também em quais situações os mesmos podem nos ser úteis. Vamos começar pelos filtros. Antes de falar sobre eles, é importante ter em mente o diâmetro da lente em questão, onde ele vai ser rosqueado. Para encontrar o diâmetro da sua lente, procure pelo símbolo do diâmetro em sua parte frontal, seguido de um número em milímetros. Por exemplo: "Ø 67mm".
Em outros casos, por exemplo nas lentes da Nikon, esta informação não está presente em sua parte frontal. Nesse caso, para descobrir o diâmetro da sua lente, procure o número em milímetros na parte de trás da capa protetora frontal que a acompanha.
Agora que você já sabe onde encontrar a informação sobre o diâmetro da sua lente, para comprar um filtro compatível com ela, é só procurar pelo nome do filtro e seu respectivo diâmetro. Filtros são basicamente "mini lentes" que se rosqueiam em frente as lentes da câmera. Geralmente proporcionam algum efeito na foto. Vamos conhecer os principais.
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Filtro UV (Ultraviolet - Ultravioleta)
Em teoria, o filtro UV bloqueia os comprimentos de onda ultravioleta, melhorando a fidelidade de cores do nosso espectro visível. Seu efeito foi bastante útil na fotografia analógica de filme, deixando as cores muito mais fiéis, uma vez que o filme fotográfico é bastante sensível as interferências causadas pelos raios ultravioletas. Porém, na fotografia digital, com o aperfeiçoamento dos sensores CCD e CMOS, esta sensibilidade diminuiu drasticamente, ficando praticamente inexistente. A única utilidade real do filtro ultravioleta atualmente, é diminuir em uma cena os tons mais azulados e aumentar um pouco os mais amarelados. O que não faz muito sentido, já que esta correção pode ser feita facilmente sem qualquer filtro, ajustando o balanço de brancos na própria câmera ou na pós-produção.
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Nos tempos atuais, o filtro UV serve muito mais como uma proteção extra para a lente, do que para qualquer outra coisa. Já pensou se você derruba no chão uma lente de R$ 1.500 por acidente? Nesse caso, seria preferível quebrar a lente ou um filtro UV de R$ 150 rosqueado em sua frente? Acho que a resposta é bastante óbvia.
Um ponto extremamente importante a ser avaliado, não só nos filtros UV, mas em todos os tipos de filtros, é a sua qualidade. Mesmo as lentes mais simples com qualidade óptica mediana, custam algumas centenas de reais. Então você não acha realmente que aquele kit com 2 filtros por R$ 50 são de boa qualidade, acha? Não dá para definir um valor mínimo exato para filtros de boa qualidade, mas de modo geral, evite a todo custo usar filtros absurdamente baratos. Quase sempre o valor do filtro é proporcional a sua qualidade, salvos alguns casos. No caso do filtro UV, por exemplo, não faz sentido perder uma enorme qualidade de imagem com um filtro vagabundo, só para proteger a lente. Entre usar um filtro barato ou não usar nenhum, é preferível não usar nenhum. É a mesma coisa que você usar óculos escuros à noite. Além de não estar protegendo seus olhos de nada, ainda piora a sua visão do ambiente.
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As marcas mais recomendadas, que produzem filtros de altíssima qualidade são: Hoya, Tiffen e B+W. Filtro CPL (Circular Polarizer - Polarizador Circular)
O CPL filtra a passagem da luz polarizada para determinada direção. Ele possui um anel giratório, e dependendo da sua rotação, a luz polarizada é filtrada para um ângulo específico. A intensidade da polarização é controlada pelo ângulo relativo entre o filtro e a fonte de luz incidente. Uma consequência do CPL, que pode ser positiva ou negativa dependendo do uso, é a diminuição da passagem de luz de 1 a 2 f/stops. A quantidade varia de filtro para filtro, dependendo de sua construção. Mas paremos de falar tanto da parte técnica e vamos a sua utilidade prática. Usando um filtro CPL, temos dois principais efeitos além da perda de 1 a 2 f/stops já mencionada acima. O primeiro efeito é a saturação nas cores. Ele é o xodó dos fotógrafos de paisagens. Sabe aquela foto de um céu paradisíaco, com as cores bem saturadas nele
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e em todo o resto da cena? Em boa parte dessas fotos, filtros CPL são usados para isso.
O segundo efeito é a diminuição drástica dos reflexos em superfícies nãometálicas, como o vidro e a água. É muito útil, por exemplo, quando se quer fazer uma foto mostrando o que há embaixo d'água, ao invés de mostrar principalmente o reflexo do céu.
Assim como para o filtro UV e qualquer outro, evite também comprar um filtro CPL muito barato. Além de não produzir direito os efeitos que deveria, ainda degrada absurdamente a qualidade da imagem. Então lembre-se: nada de cair na tentação de comprar aquele kit de filtro UV + filtro CPL por R$ 50, certo? Filtro ND (Neutral Density - Densidade Neutra)
O filtro ND serve basicamente para reduzir a quantidade de luz que chega ao sensor. Achou estranho? Tantos fotógrafos reclamando que determinados lugares são escuros demais para fazer boas fotos, então pra que alguém quereria reduzir ainda mais a luz? Muito simples. 104
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Sabe aquela bela foto de uma cachoeira em que a água fica bastante suave, parecendo uma pintura? Este efeito se chama Véu de Noiva, cujo nome é dado justamente pela semelhança do formato da água em relação a um véu de noiva.
Como você tentaria reproduzir este efeito? Parece simples: ISO 100, abertura mínima possível (no geral, em torno de f/22) e uma velocidade de obturador lenta (em torno de 20 a 30 segundos) com a câmera no tripé, para capturar bastante movimento da água. Será que daria certo? A menos que fosse um lugar muito pouco iluminado ou fosse noite, não, não daria certo. Você já tentou fotografar qualquer coisa clara durante o dia com uma velocidade mais lenta que 1 segundo? Se já tentou, sabe que é impossível usar velocidades tão lentas em condições tão generosas de iluminação, mesmo selecionando o ISO e a abertura para os mais escuros possível. É aí que entra o nosso amigo, o filtro ND. Entendeu agora como diminuir a luz pode ser útil em certas situações?
Existem vários níveis de diminuição de luz nos filtros ND. Confira a tabela abaixo.
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Digamos que você queira fazer a tal da foto com o efeito Véu de Noiva na cachoeira. Supondo que sem qualquer filtro você encontre a exposição ideal usando ISO 100, f/22 e 1/15s, mas queira diminuir a velocidade de 1/15s pra 30 segundos para acentuar o efeito. Nesse caso, para manter a mesma exposição ideal, você precisaria usar um filtro ND512, que reduz os 9 f/stops de diferença entre a velocidade inicial e a pretendida. Faça o cálculo: 1/15s > 1/8s (1 f/stop) > 1/4s (2 f/stops) > 1/2s (3 f/stops) > 1s (4f/stops) > 2s (5 f/stops) > 4s (6 f/stops) > 8s (7 f/stops) > 15s (8 f/stops) > 30s (9 f/stops) Aí você pensa: poxa, mas então eu preciso comprar um filtro de nível diferente pra cada situação de luz, que pode variar muito dependendo do ambiente? Para a nossa alegria, não necessariamente! Existem também os filtros "Variable ND" ou Densidade Neutra Variável. Assim como o CPL, ele também possui um anel giratório. Dependendo da rotação aplicada, a quantidade de luz é menos ou mais reduzida. Geralmente possuem um indicador de quantidade de luz reduzida, para podermos nos guiar com mais precisão.
Existem vários tipos de filtros variáveis. Alguns reduzem de 1 a 3 f/stops, outros de 1 a 5, outros de 1 a 8, e assim por diante. E para finalizar as variações do filtro ND, temos também o "Graduated ND" ou Densidade Neutra Graduada. Existem dois tipos: os "Soft Edge" ou Borda Suave, e os "Hard Edge" ou Borda Dura.
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Ambos funcionam da mesma maneira, porém o "Soft Edge" tem uma transição mais suave e o "Hard Edge" tem uma transição mais dura. Estes filtros são usados para reduzir a luz de apenas uma parte da cena. Geralmente são usados para diminuir a luz do céu, que costuma ficar muito mais claro que o resto da cena.
Filtro CS (Cross Screen - Tela Cruzada)
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Também conhecido popularmente como filtro "Star" ou Estrela, o CS faz com que os pontos de luz mais luminosos de uma foto criem múltiplas pontas, fazendo-os parecer estrelas. Dependendo do tipo, o filtro pode criar mais, ou menos pontas. Os mais comuns são de 4, 6 ou 8 pontas. Este filtro cai como uma luva principalmente em fotos noturnas e natalinas.
Filtro IR (Infrared - Infravermelho)
Este não é um filtro qualquer. A princípio parece ser como qualquer outro, sendo necessário somente rosqueá-lo na frente da lente para produzir belas fotos infravermelhas, como esta logo abaixo.
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Infelizmente não é tão simples assim. A luz infravermelha está presente no nosso dia a dia, mas nossos olhos não são capazes de vê-la. Em teoria, os sensores das câmeras possuem um espectro de luz visível acima do nosso, sendo capazes de "ver" tanto o ultravioleta quanto o infravermelho. Mas como eu disse na descrição do filtro UV, com o aperfeiçoamento dos sensores CCD e CMOS, esta sensibilidade diminuiu drasticamente, tanto para ultravioleta quanto para infravermelho. Existe um filtro interno, principalmente nos sensores mais novos, que bloqueia a luz infravermelha quase totalmente. Com este bloqueio no sensor, ao usar um filtro IR rosqueado na lente, a única coisa que vai sair é uma imagem completamente preta. O filtro IR bloqueia todo o espectro de luz visível ao olho humano, deixando passar por ele e chegar ao sensor somente a luz infravermelha. Mas se o sensor bloqueia a luz infravermelha, então o que sobra? Nada! Nenhuma luz, ou seja, uma imagem completamente preta. Se é assim, como tanta gente consegue fazer fotos infravermelhas? infravermelhas? Existem duas possibilidades. A primeira é ter ou comprar uma câmera bastante antiga, com um sensor tão obsoleto a ponto de não ter o filtro que bloqueia a luz infravermelha. Nesse caso o filtro IR para a lente funciona normalmente. A segunda é mandar a câmera para alguém que entenda do assunto, pedindo para remover este filtro bloqueador de luz infravermelha do sensor. Optando pela segunda opção, é extremamente importante ter em mente duas coisas. A primeira é que a câmera precisa ser totalmente desmontada para remover este filtro do sensor, para depois ser remontada. Ou seja, a garantia da câmera já era! A segunda coisa é que esta modificação é PERMANENTE. Depois desta modificação, a câmera não vai mais capturar a luz normal, só vai conseguir fazer fotos infravermelhas. Tendo isso em mente, fazer esta modificação não é uma boa ideia, a
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menos que ela seja feita em uma câmera reserva muito pouco importante ou que você seja realmente apaixonado por fotografia infravermelha. infravermelha. Para descobrir se a sua câmera tem o filtro bloqueador de luz infravermelha no sensor, é muito simples. Pegue o controle remoto da sua televisão. Enquanto mantém qualquer botão do controle pressionado, sem soltar, aponte-o para a câmera com o mesmo lado que apontaria para a sua TV e tire uma foto.
Caso uma luz avermelhada que é invisível a olho nu apareça na foto, fique feliz, pois a sua câmera é capaz de "enxergar" a luz infravermelha! Nesse caso, basta conseguir um filtro IR com o diâmetro da sua lente para fazer fotos infravermelhas. Já se nenhuma luz aparecer, o que é muito provável, o sensor da sua câmera de fato tem um filtro bloqueador de luz infravermelha. infravermelha. Outros Filtros Existem ainda alguns outros tipos de filtros, como de modificação de cores, de correção de balanço de brancos e de outros efeitos diversos. Estes não foram mencionados por não terem praticamente nenhuma utilidade na era da fotografia digital. Na fotografia analógica estes filtros eram essenciais, mas hoje em dia, todos eles são facilmente substituíveis por ajustes na própria câmera ou por recursos de qualquer bom programa de pós-produção, como o Lightroom.
Vamos agora falar do anéis. Anel Aumentador (Step-Up Ring)
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O que você faria se quisesse usar o mesmo filtro em duas lentes com diâmetros diferentes? Provavelmente compraria um filtro para cada lente, não é? Há menos que realmente queira ter dois filtros iguais, não é necessário comprar um para cada lente. Supondo que o diâmetro do seu filtro seja 77mm e você tenha duas lentes: uma com diâmetro de 77mm e outra de 72mm. Como a primeira lente e o filtro tem o mesmo diâmetro, 77mm, eles se encaixam perfeitamente. Porém o filtro de 77mm não vai encaixar na lente de 72mm. A solução? Um anel aumentador! Nesse caso, de 72mm para 77mm. Como o próprio nome já diz, este anel aumenta o diâmetro original da lente, nos permitindo usar filtros com diâmetros maiores em lentes com diâmetros menores. Estes anéis existem em praticamente todos os tamanhos, como de 52mm para 67mm, de 58mm para 62mm, e assim por diante. Costumam ser infinitamente mais baratos que os filtros, sendo muito convenientes para usar um único filtro em múltiplas lentes diferentes. Anel Redutor (Step-Down Ring)
O anel redutor tem exatamente a mesma função que o aumentador, só que o inverso. Vamos fazer a mesma suposição de antes. Supondo que o diâmetro do seu filtro seja 49mm e você tenha duas lentes: diâmetro de 49mm e outra de 55mm. Como a primeira lente e o filtro tem diâmetro, 49mm, eles se encaixam perfeitamente. Porém o filtro de 49mm encaixar na lente de 55mm. Para conseguir encaixar, usamos então um anel de 55mm para 49mm.
uma com o mesmo não vai redutor
Anel Inversor (Reverse Adapter Ring)
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Você se lembra da aula 9 do módulo intermediário, onde eu falei sobre fazer fotografias macro com o método da lente invertida? Este anel serve para acoplar a lente invertida na câmera, pra não precisar ficar segurando. De um lado ele deve ter a mesma baioneta de montagem da sua câmera, e do outro, o mesmo diâmetro frontal da lente que você quer usar invertida. Anel Reversor (Reverse Ring)
Você se lembra do módulo intermediário, onde eu falei sobre fazer fotografias macro usando uma variação da lente invertida, só que com duas lentes? Este anel serve para acoplar uma lente na outra. O anel é macho de ambos os lados e deve ter em cada um deles o respectivo diâmetro de cada lente. Supondo que o diâmetro frontal da sua lente principal seja 62mm e da sua lente invertida seja 52mm, então você vai precisar de um anel 62mm-52mm para juntá-las. Anel Conversor (Mount Adapter Ring)
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Este anel possui uma baioneta de montagem macho de um lado e fêmea do outro. Serve para poder usar, por exemplo, lentes da Nikon em uma câmera da Canon ou viceversa. O maior problema de fazer isso é que se perde algumas funcionalidades eletrônicas da lente utilizada, como foco automático e redutor de vibração. Além disso, devido ao anel criar uma pequena distância extra não programada entre a lente e o sensor, o foco pode não ficar tão preciso quanto deveria.
Módulo Intermediário - Aula 17 - Acessórios Além dos filtros e anéis, que são acessórios muito úteis para as nossas lentes, também existem outros acessórios que podem ser úteis para a nossa câmera. Vamos conhecer os mais importantes! Para-sol O para-sol na verdade não é um acessório para a câmera. Assim como os filtros, também é um acessório que é rosqueado na parte frontal da lente. Mas como ele não se enquadra como filtro e nem como anel, acabou não sendo mencionado na aula anterior. Vamos falar sobre ele agora.
Este acessório tem duas utilidades importantes. A primeira, é proteger a lente. Quando você menos espera, acidentes podem acontecer. Portanto, caso aconteça de
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bater ou derrubar a lente sem querer, a chance de ela receber algum dano severo diminui bastante, se ela estiver com um para-sol. É uma ótima alternativa de proteção para quem não gosta de usar filtro UV, podendo também ficar na lente o tempo todo. A segunda utilidade, é atenuar dois efeitos de luz: o Flare e o Glare. O efeito Flare (pronuncia-se "flér") acontece devido a uma reflexão de luz no interior da própria lente. Você com certeza, mesmo que sem querer, já fez uma foto com este efeito.
Sabe aquelas bolas transparentes de luz, que geralmente aparecem nas fotos tiradas em dias ensolarados? Pois então, isso é o que chamamos de efeito Flare. Em alguns casos pode até combinar com a foto e dar um charme à ela, mas de modo geral é um efeito indesejável. Com o uso do para-sol, o Flare é quase totalmente eliminado. Já o efeito Glare (pronuncia-se "glér"), acontece quando uma fonte de luz fo rte (o Sol, por exemplo) fica parcialmente enquadrada próxima à borda da foto. O Glare faz com que o contraste seja bastante diminuído na área da foto onde está presente. Em fotos com um clima suave, por exemplo, pode até cair bem, mas no geral, é outro efeito também indesejável.
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Diferente do Flare, o Glare só é parcialmente reduzido com o uso do para-sol. É muito difícil eliminá-lo por completo. Existem dois tipos de para-sóis: o Circular (também chamado de Cilíndrico) e o Tulipa (também chamado de Pétala). O circular é usado nas lentes normais e nas teleobjetivas. Já o tulipa, nas lentes grande-angulares e nas olho de peixe.
É muito importante usar o para-sol certo, com o modelo específico projetado para a sua lente. Apesar de existirem apenas dois tipos de para-sóis, existem dezenas de modelos com tamanhos diferentes, projetados perfeitamente sob medida para cada lente individual. Não compre aqueles para-sóis genéricos (sem marca ou de marca diferente da lente) que prometem servir em qualquer lente, pois é muito provável que não seja totalmente compatível com a sua. Além disso, comparados aos originais, tem uma péssima qualidade de construção. Ao tentar usar um para-sol tipo tulipa em uma lente teleobjetiva, por exemplo, o mesmo não terá praticamente nenhum efeito na redução do Flare e do Glare. Já ao tentar usar um para-sol tipo circular em uma lente grande-angular, por exemplo, o resultado é ainda pior: parte do para-sol vai aparecer na foto, resultando em um escurecimento severo nas bordas da mesma. Este escurecimento nas bordas é chamado de Vinheta.
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Assim como Flare e criando um efeito errado de para-sol vinheta artificial Photoshop.
o Glare, a Vinheta pode até cair bem em determinadas fotos, interessante. Porém, é totalmente desnecessário usar o tipo para produzi-la. É muito mais simples e econômico criar uma em qualquer bom programa de edição, como o Lightroom ou o
Controle Remoto
O controle remoto da câmera funciona de maneira parecida com o da televisão. Ao pressionar o botão, ele emite um disparo de radiação infravermelha, a câmera o capta em seu receptor e interpreta o comando. O botão do controle remoto tem a mesma função do botão disparador da câmera. Nem todas as câmeras tem um receptor infravermelho, portanto, antes de pensar em comprar um controle remoto para a sua, verifique se ela possui um receptor, consultando o manual de instruções da mesma. Além disso, caso possua, é necessário configurá-la para fotografar no "modo controle remoto". Geralmente essa função é configurada através do menu ou de um disco seletor com o símbolo do controle remoto. Este acessório é muito útil para várias situações. Por exemplo: fotos à distância, autorretrato, macrofotografia e longas exposições. Ao utilizá-lo com a câmera no modo Bulb, pressiona-se o botão disparador uma vez para abrir o obturador (podendo ficar aberto ilimitadamente, pelo tempo desejado), e outra vez para fechá-lo. Fotografar sem precisar encostar na câmera, também reduz bastante a possibilidade da foto sair tremida pelo movimento causado ao pressionar o botão disparador.
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Cabo Disparador Remoto
Diferente do controle remoto, este disparador é conectado a câmera através de um cabo. Vale lembrar que para adquirir este acessório, é importante que você verifique antes se a sua câmera possui uma entrada para acessórios, compatível com o modelo do disparador. Se a sua câmera não possui um receptor infravermelho mas possui entrada para acessórios, este cabo disparador pode ser uma boa alternativa com a mesma função. Só que talvez este não seja o único motivo pela qual você queira usá-lo, pois o mesmo possui muito mais funções do que o controle remoto.
Modelos iguais ou similares aos da imagem acima, permitem programar funções como: DELAY: Tempo de atraso para começar o ciclo de fotos, após pressionar o botão de início (de 1 segundo até 99 horas, 99 minutos e 99 segundos). LONG: Tempo de exposição de cada foto (de 1 segundo até 99 horas, 99 minutos e 99 segundos). INTVL: Tempo de intervalo entre uma foto e outra (de 1 segundo até 99 horas, 99 minutos e 99 segundos). N: Número total de fotos a fazer, após o tempo de atraso chegar ao fim (de 1 a 399 ou ilimitadas, até que o botão de finalizar seja pressionado).
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Símbolo de Som: Ativar ou desativar os avisos sonoros. Além disso, a maioria dos modelos possuem um botão que acende a luz no visor, para poder usar à noite sem dificuldade, e também bloqueia todas as funções, evitando um pressionamento de botão acidental. Este acessório é amplamente utilizado para a realização da técnica Time Lapse (Lapso de Tempo), que consiste em fazer várias fotos sequenciais (com pequenos intervalos de tempo entre uma e outra) do mesmo lugar durante um longo período de tempo (geralmente várias horas, ou até mesmo dias), e posteriormente compilá-las em um vídeo, mostrando uma grande passagem de tempo em poucos segundos (ou minutos, dependendo do resultado final). Veja um exemplo de Time Lapse. https://www.youtube.com/watch?v=1DNXKxNOJrs
Punho de Bateria (Battery Grip)
O Punho de Bateria, mais conhecido como Battery Grip, ou simplesmente Grip, é um acessório muito útil para a sua DSLR. O Grip tem duas principais funções. A primeira é melhorar a empunhadura da câmera, principalmente para fotografar na orientação retrato.
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No Grip, há uma repetição do botão disparador e também de outros botões mais comumente utilizados já presentes na câmera, permitindo fotografar praticamente com a mesma pegada e o mesmo conforto da orientação paisagem. Agora imagine você fotografando um casamento, e bem na hora do beijo a bateria resolve acabar! Seria um desastre, não é? Então saiba que a outra função do Grip poderia te salvar nesta situação, pois com ele é possível usar duas baterias simultaneamente. Quando acaba a carga da primeira, a segunda já é acionada imediatamente. Nada melhor que não precisar parar de fotografar um momento importante só para trocar a bateria, não é mesmo?
Alguns modelos ainda oferecem a opção de substituir a caixinha de encaixe das baterias por outra com encaixe para pilhas AA, possibilitando ter uma autonomia de várias horas onde quer que você vá (desde que leve muitas pilhas com você, claro).
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Dependendo do modelo da câmera, o Grip pode ser conectado a ela de maneira diferente. Alguns são conectados com um contato comprido, que entra no lugar da bateria. Outros, através de um pequeno cabo. Já outros, somente nos contatos elétricos que se encontram na parte inferior da câmera.
O que todos tem em comum, é que se acoplam na câmera usando o parafuso de encaixe para tripé. Mas não se preocupe, você não vai precisar remover o Grip da câmera cada vez que for usá-la no tripé, pois ele também possui o mesmo encaixe em sua parte inferior.
Módulo Intermediário - Aula 18 - Composição e Enquadramento De nada adianta tirar uma foto com a melhor câmera do mundo, com o maior sensor e a mais alta resolução possível, se ela estiver mal composta ou com um enquadramento ruim. É na hora de compor e enquadrar que você diferencia um fotógrafo de verdade de alguém tentando se passar por profissional, portando uma câmera caríssima em mãos, porém munido de pouco ou nenhum conhecimento artístico. Até certo ponto, é possível "burlar" a falta de conhecimento técnico, uma vez que as câmeras e seus respectivos acessórios estão cada vez mais avançados e eficientes nos recursos automáticos. Porém, compor e enquadrar bem, são coisas que nenhum equipamento faz por você automaticamente. Por melhor que seja, nenhum equipamento jamais virá equipado com um "olhar fotográfico". Essa parte depende exclusivamente do fotógrafo, independente do equipamento utilizado. 120
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É como dirigir: você pode até ter um Bugatti Veyron Super Sport, cheio de regalias e recursos especiais, mas se não souber nem mesmo como estacionar o carro, não faz nenhuma diferença entre ter um desses ou um Fusca 1960. Antes de conhecer qualquer regra de composição ou enquadramento, é importante saber o que cada denominação significa e como fazer bom uso delas. Composição Composição é a união de todo o conjunto de decisões que você toma para formar a foto. "Que tipo de lente eu uso e para qual finalidade? Quais elementos ficam e quais saem da cena? Quais vão ficar em evidência e quais não vão? Uso flash ou não? Deixo o fundo borrado ou aparente? Em qual parte da cena eu posiciono o assunto principal?" Ao tomar estas e várias outras decisões, você está compondo a foto. Uma boa composição está diretamente ligada a um bom enquadramento. Enquadramento Enquadramento é o posicionamento dos elementos que você faz na cena a ser fotografada. "Uso a câmera na orientação Paisagem (horizontal) ou Retrato (vertical)? Me posiciono mais pra direita ou mais pra esquerda? Posiciono a câmera em um ângulo mais alto, igual, ou mais baixo em relação ao assunto principal? Fecho mais o ângulo (distâncias focais maiores) ou abro mais (distâncias focais menores)?" Ao fazer estas e outras escolhas do gênero, você está enquadrando a foto. Pensando Fotograficamente A princípio pode parecer difícil fazer várias escolhas e tomar tantas decisões rapidamente, para produzir cada foto. Mas até que o seu cérebro aprenda a "pensar fotograficamente", é assim mesmo: demora. Quando tiver bastante tempo livre, escolha um assunto para fotografar (de preferência algo estático, como uma flor, pois as pessoas normalmente se cansam com testes demorados) e concentre-se apenas nele. Gaste pelo menos uns 30 minutos para pensar e fotografar as dezenas de resultados diferentes que você pode conseguir do mesmo assunto, fazendo pequenas variações de enquadramento e composição em cada foto. Depois, com todas as fotos feitas já descarregadas no computador, tire mais uns 30 minutos para analisá-las detalhadamente, uma por uma. Veja o que ficou bom e o que não ficou. Pense no que pode ser usado em outras situações similares e no que deve ser evitado. Permita-se autocriticar, para avaliar onde acertou e onde errou na composição e no enquadramento de cada foto. Faça esse exercício várias e várias vezes, se focando em um assunto diferente cada vez que for fazer. Tirando 1 hora por dia para todo o processo e repetindo o ciclo pelo menos umas 3 vezes por semana, em poucos meses você vai adquirir um "pensamento fotográfico" extremamente rápido. O que antes levava 10 minutos para pensar e fazer as melhores escolhas, após esse treinamento, provavelmente você não vai levar mais do que alguns poucos segundos. Agora vamos conhecer algumas regras que ajudam bastante nas nossas decisões.
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O Horizonte
Horizonte é a linha divisória horizontal que separa o céu do solo ou do mar. Uma paisagem bem composta sempre tem a linha do horizonte completamente reta (ângulo de 0º do início ao fim). Por menor que seja a angulação, se não estiver completamente reta, ela transmite ao observador a desagradável sensação de "estar caindo" para o lado mais baixo da linha.
Observe na imagem comparativa abaixo como uma pequena angulação de 3º desta linha, já destrói completamente a harmonia da composição na paisagem:
Embora seja possível consertar um horizonte torto facilmente com programas de edição, procure sempre já fazer a foto com a linha completamente reta diretamente na câmera, pois consertá-lo geralmente implica na eliminação de uma parte da imagem. Inclusive, algumas câmeras já vem com a função "Horizonte Virtual", a qual é muito útil para se certificar que a linha não vai ficar torta.
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Regra dos Terços
A Regra dos Terços consiste em traçar duas linhas imaginárias horizontais e duas verticais sobre a foto, de modos que elas se cruzem. Com as linhas cruzadas, a foto é dividida em 3 partes (terços) horizontais e 3 verticais, o que resulta em 9 quadradinhos iguais (3 x 3 = 9). Daí o nome Regra dos Terços, pois as linhas geram divisões na foto em terços horizontais e verticais. Confira o processo de divisão na imagem animada logo acima. Felizmente, estas linhas podem deixar de ser imaginárias e se tornarem reais. A maioria das câmeras atuais oferece a opção de ativar e desativar as linhas guia da Regra dos Terços. Nas câmeras com o sistema em Português, geralmente este recurso é chamado de "grelha de enquadramento", "grade de enquadramento", "melhor enquadramento", "linha grelha", "guias", ou algo do tipo. Consulte o manual de instruções da sua câmera para saber como ativar.
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As linhas horizontais, tanto a inferior quanto a superior, podem ser usadas como guia de posicionamento do horizonte no enquadramento. Ao contrário do que muita gente pensa, nem sempre posicioná-lo no extremo centro do enquadramento garante a melhor composição. A regra geral de posicionamento do horizonte é a seguinte: se o céu estiver mais interessante do que o solo/mar, posicione-o na linha horizontal inferior. Já se o solo/mar estiver mais interessante do que o céu, posicione-o na linha horizontal superior. Dessa maneira você dará um maior destaque para a parte mais interessante da paisagem.
Na foto acima, por exemplo, o céu estava com nuvens bonitas e cheias de detalhes. Já a parte do solo continha apenas um vasto campo verde com tonalidades e texturas homogêneas em toda a sua imensidão. Nesse caso, optei por dar prioridade ao céu, posicionando o horizonte na linha inferior, de acordo com a grade da Regra dos Terços.
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Já nessa outra foto, o céu estava com poucas nuvens, quase completamente limpo. Ou seja, bastante sem graça. Não seria nada interessante dar prioridade à ele nesse caso, sendo que logo abaixo haviam detalhes muito mais interessantes: belas rochas com diferentes tamanhos e texturas, além da água do mar com outros detalhes formados pela espuma. Nesse caso, optei por dar prioridade ao mar, posicionando o horizonte na linha superior.
Se o céu e o solo/mar forem igualmente interessantes, ou mesmo igualmente "tediosos" (com poucos detalhes chamativos em ambos, como é caso da foto acima), nesse caso a regra pode ser quebrada, podendo posicionar o horizonte bem no cen tro do enquadramento.
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Lembrando que as linhas horizontais não são somente úteis como guias para o posicionamento do horizonte, mas para qualquer linha horizontal aparente que se pretenda manter completamente reta na foto.
As linhas verticais também p odem ser usadas como guias no enquadramento. Experimente utilizá-las para garantir a retidão de assuntos maiores verticalmente do que horizontalmente, como prédios, casas, torres, portas, etc.
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Pontos de Ouro
Os 4 lugares onde as linhas horizontais se cruzam com as verticais, são chamados Pontos de Ouro. Os Pontos de Ouro representam as áreas de maior interesse na foto para o observador. Você já vai entender porque.
Como foi a sua ordem de "leitura" da imagem acima? Por acaso foi assim?
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Primeiro você fitou muito rapidamente (apenas alguns milissegundos) o quadradinho preto no centro da imagem, pois a tendência do nosso cérebro é sempre usar o centro da imagem como "ponto de referência", para definir a próxima direção pra onde olhar. Depois, provavelmente você foi seguindo o olhar conforme mostram as setas na imagem acima. Correto? Se eu acertei, saiba que não é nenhuma mágica ou pegadinha, são apenas padrões cognitivo-comportamentais que os seres humanos tem em comum. Cerca de 98% dos ocidentais que sabem ler, seguem exatamente o mesmo caminho como ordem de leitura. Os 2% restantes correspondem a pessoas que, por alguma razão, possuem padrões cerebrais diferentes do comum. Desde crianças, quando aprendemos a ler, seguimos pelo resto da vida esta mesma ordem de leitura: da esquerda para a direita e de cima para baixo. Porém, como eu disse antes, a primeira tendência do nosso cérebro é usar rapidamente o centro das coisas como ponto inicial de referência de direção, para depois seguir a ordem padrão de leitura/observação. Este conflito acontece especialmente e m nossa "leitura" de imagens. Com este conflito de tendências agindo em conjunto no nosso cérebro, a observação de imagens geralmente acontece da seguinte maneira: primeiro usamos o centro dela como ponto de referência rápida de direção. Depois, com a referência devidamente assimilada, nosso olhar sai do centro e vai se conduzindo na direção Noroeste, até se deparar com uma informação relevante. Por que Noroeste? Simples. Como eu disse, a nossa ordem de leitura é da esquerda para a direita e de cima para baixo. Sendo assim, o ponto inicial de leitura esperado, é sempre o canto superior-esquerdo. Esquerda (Oeste) + cima (Norte) = superior-esquerdo (Noroeste). Continuando o exemplo baseado na "leitura" da imagem com o quadradinho preto e as palavras: após tirar os olhos do centro (quadradinho preto), seu olhar foi se movendo na direção Noroeste. Só que antes de chegar ao ponto inicial de leitura esperado (canto superior-esquerdo), uma informação relevante foi encontrada (a palavra "VOCÊ"). Seu olhar parou, se concentrou na informação e tentou absorvê-la. Então, seu cérebro começou a processá-la. Após processar e compreender esta informação, seu cérebro "ordenou" aos seus olhos que não continuassem na direção Noroeste à partir daí, mas sim Leste (direita). Quando você processa a primeira informação relevante compreensível, seu cérebro atribui a ela o ponto inicial de leitura. Então, a ordem seguinte não é mais conduzir o olhar para o ponto inicial esperado (canto superior-esquerdo), mas sim seguir na próxima direção da ordem de leitura (direita), uma vez que o ponto inicial foi encontrando antes do esperado. Seguindo a ordem, o olhar se conduz para a direita e localiza a próxima informação relevante (a palavra "LEU"). Em seguida, o olhar se conduz na direção Sudoeste e se depara com a próxima informação relevante (a palavra "NESTA"). Depois, o olhar se conduz novamente para a direita e localiza a última informação relevante (a palavra "ORDEM").
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As palavras "VOCÊ", "LEU", "NESTA" e "ORDEM" foram os 4 pontos de maior concentração do seu olhar na imagem, e consequentemente os de maior interesse para o seu cérebro. Só após processar as informações destes pontos que o seu olhar se desviou para as outras partes da foto, como os cantos contendo a frase "Só depois você leu aqui". Agora, você sabe dizer em que parte da imagem estavam palavras na qual o seu olhar mais se concentrou?
posicionadas
as
4
Se respondeu nos Pontos de Ouro, bingo! Você acertou! Por isso que os 4 Pontos de Ouro são áreas de referência tão importantes na foto para o observador: elas atraem muito mais atenção do que qualquer outra. O exemplo que eu dei foi com 4 palavras, para poder ilustrar melhor como funciona o conflito entre o nosso método de localização de direção e o nosso sentido de leitura, mas o posicionamento de partes de maior destaque nos Pontos de Ouro funciona igualmente bem para imagens que não contém palavras. Se você não entendeu completamente, ou mesmo não entendeu absolutamente nada desta parte científica, não se preocupe. Só achei interessante explicá -la detalhadamente para os mais curiosos (assim como eu), que além de gostarem de saber como as coisas funcionam, também querem saber o porquê delas funcionarem de determinada maneira. Se você apenas lembrar que é interessante posicionar nos Pontos de Ouro as partes da cena onde quer se dar maior atenção, já é o suficiente. Não é necessário usar sempre todos os 4 Pontos de Ouro. Geralmente, usando apenas 1 deles para posicionar a área mais importante da foto, já é o suficiente para melhorar bastante a composição. Vamos a um exemplo prático. Que atire a primeira pedra quem já não teve (ou provavelmente ainda tem, até agora) a séria tendência de sempre posicionar o retratado no centro do enquadramento.
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Certo, não é algo completamente errado. Em algumas situações até cai bem, mas repetir o mesmo enquadramento em todo santo retrato que se faz (especialmente os que são feitos na orientação Paisagem), os faz parecer um pouco cansativos, não acha? Como você deve saber, os olhos são a parte mais chamativa do retratado. Portanto, olhos e Pontos de Ouro é uma combinação perfeita para enquadramento em retratos.
Observe como uma simples mudança de enquadramento no retrato anterior, posicionando o olho da retratada em um Ponto de Ouro, faz toda a diferença. Antes a foto parecia cansativa, muito comum, mas agora ficou muito mais interessante!
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Na orientação Retrato (vertical), a Regra dos Terços e os Pontos de Ouro são igualmente válidos.
Até mesmo as fotos mais simples podem se tornar interessantes, posicionando um ou mais Pontos de Ouro em lugares estratégicos. Vamos agora a mais algumas dicas rápidas de composição. Contraste e Destaque
Não é confuso quando você observa uma foto e não consegue entender exatamente o que o fotógrafo quis mostrar? Então, este é exatamente o caso da foto à esquerda. São várias folhas e galhos emaranhados, com pouquíssimo contraste entre cada elemento disposto na foto. Além disso, não há ênfase em nada de especial. Não tem como definir qual elemento é o assunto principal da foto. Se a ideia principal da foto é mostrar folhas, por exemplo, por que não mostrar mais detalhes deste assunto em específico? Na foto à direta há destaque total para o assunto principal pretendido: uma folha. Além disso, podemos observar que há muito mais contraste entre luz e sombras e entre assunto principal e fundo. Em suma, sempre dê destaque ao assunto principal nas suas fotos. Faça ele contrastar com o fundo. Deixe claro pro observador qual elemento é "a estrela" da foto. 131
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Espaço Negativo
Resumidamente, podemos dizer que Espaço Negativo é a área da foto com pouca ou nenhuma informação, como um fundo homogêneo suave ou de uma única cor. Enquanto o contrário, Espaço Positivo, são os elementos que ficam em total evidência. Fotos com bastante espaço negativo geralmente ficam ótimas com um único elemento presente (como é o caso das duas fotos acima). Este tipo de composição aliada a Regra dos Terços e os Pontos de Ouro sempre rende fotos maravilhosas! Linhas Guia
Como o próprio nome sugere, linhas guia são as linhas aparentes na cena, as quais servem como guias para conduzir o olhar do observador para o assunto principal da foto. Linhas são facilmente encontradas em várias coisas, como fios, paredes, pisos e nos mais diversos objetos. Use-as a seu favor, de modos que elas aparentem estar apontando para o assunto principal. Perspectiva
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A perspectiva nos dá a sensação de estar "andando" pela foto, pois conduz o olhar do observador do início da foto até o ponto de fuga, onde todas as linhas convergem. Ela também nos transmite uma sensação de equilíbrio e ordem, como se tudo estivesse em seu devido lugar. Texturas
Mesmo coisas aparentemente desinteressantes, como cascalho ou tábuas de madeira, podem render boas fotos de suas respectivas texturas. A textura nos mostra o aspecto, a forma e o tamanho de uma superfície. Para deixar as texturas mais destacadas, procure usar uma iluminação mais dura, assim as sombras ficarão marcadas, dando uma aparência mais tridimensional. Agora que você conhece algumas regras artísticas da fotografia, use e abuse delas! Porém, não esqueça da regra principal, que se sobrepõe a todas as outras: conheça as regras, para saber como e quando se deve quebrá-las. É verdade que estas regras geralmente ajudam a melhorar a composição de grande parte das fotografias, mas não de todas. Se sentir que a sua foto pode ficar melhor sem fazer uso delas, então não use! Siga as regras, sim, mas acima de tudo, priorize o seu "feeling" do momento.
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Dicas Diversas Como Fotografar a Lua
Se identificou com a tirinha acima? Então confira algumas dicas de como fotografar a Lua!
Se for fotografar com uma câmera DSLR, use a lente de maior distância focal que tiver. É possível fotografá-la com a lente 18-55mm do kit, mas o mais recomendado é pelo menos 200mm para câmeras DSLR com sensor APS-C (Ex: Nikon D5100/Canon EOS T3i) ou 300mm para câmeras com sensor Full Frame (Ex: Nikon D600/Canon EOS 6D).
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Se for fotografar com uma câmera Compacta ou Superzoom, use todo o zoom óptico e digital disponíveis. Sim, o zoom digital também. Apesar da má fama (e com razão), essa é uma das poucas situações em que o zoom digital realmente contribui para a foto. Mas não se engane: a sua utilidade aqui não é "ampliar" a imagem, já que isso pode ser feito da mesma maneira em qualquer programa de edição, e sim facilitar o foco e a fotometria para a sua câmera (principalmente se ela não tiver ajustes manuais). Quanto maior for a parte que a Lua ocupar no enquadramento da sua imagem, mais fácil será para a sua câmera focar e fotometrar. Coloque a sua câmera em um tripé, faça o foco e ative o timer para fotografar em 10 segundos. Isso evita que você faça a câmera se mover na hora de encostar nela para pressionar o botão disparador. Caso não tenha um tripé, apoie seus braços em uma superfície firme, prenda a respiração para minimizar os seus movimentos, e só então faça a foto. Mude o modo de medição da sua câmera para Pontual/Spot, o qual considera apenas a quantidade de iluminação vinda de uma pequena parte do centro do seu enquadramento. A Lua é bastante clara, enquanto o céu é totalmente escuro. Mas nesse caso, o céu geralmente não nos interessa: pode ficar todo preto mesmo. Evite usar o modo de medição Matricial, que é o padrão. Este modo faz uma média matemática geral da iluminação vinda de todo o enquadramento. Como o céu escuro geralmente ocupa uma boa parte do enquadramento, ao deixar no modo Matricial de medição, sua câmera vai "se confundir", achando que você na verdade está querendo fotografar uma cena noturna típica. Com isso, o fotômetro dela vai te fornecer valores totalmente errados, resultando em uma superexposição do assunto principal. A Lua, que é o que realmente interessa na foto, vai ficar parecendo apenas uma bola branca completamente sem detalhes, enquanto o céu provavelmente vai ficar com uma coloração preto-acinzentada. Se a sua câmera tiver ajustes manuais de exposição, se baseie nas seguintes configurações: 1. Abertura do Diafragma: Use uma abertura média: nem muito grande e nem muito pequena. O ideal é entre f/4 e f/8. Aberturas muito grandes, como f/1.8, geralmente causam distorções nas cores (aberrações cromáticas), no contraste e na nitidez (curva MTF com valores mais baixos). Enquanto aberturas muito pequenas, como f/22, também causam a diminuição da nitidez, mas por um motivo diferente (difração da luz). 2. Velocidade do Obturador: Use uma velocidade bem alta. O ideal é entre 1/100 e 1/1000. Usando velocidades mais baixas, você pode tremer se estiver fotografando sem tripé. Além disso, tanto a Terra quanto a Lua giram, então a tendência é captar o movimento da Lua, perdendo bastante nitidez. 3. Sensibilidade ISO: Quanto menos, melhor. Use somente o ISO necessário para equilibrar a harmonia entre abertura do diafragma e velocidade do obturador. Se possível, tente não passar de 400, para garantir uma boa nitidez e pouco ruído. Desative o flash! Pode parecer um tanto óbvio, mas muita gente nem se dá conta de que as câmeras (principalmente nos modos automáticos) sempre tentam ativar o flash, quando a iluminação no local da foto é fraca. Até onde eu sei, não existe nenhum flash no mundo que alcance mais do que 200 metros de distância. Imagine então, aproximadamente 400.000 quilômetros? Sem chance. Para esse tipo de foto o flash só atrapalha, diminuindo o contraste com aquele clarão desnecessário perto da lente. Para que a Lua fique com a cor mais natural possível, ajuste o Balanço de Brancos para Luz do Dia. O Sol ilumina a Lua, portanto, a temperatura de cor é equivalente a esta predefinição de aproximadamente 5500K. Já se quiser deixá-la com uma coloração diferente da natural, varie as predefinições até encontrar a cor desejada. Outra opção, para deixar a Lua prateada, é fotografar em preto e branco. 135
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Se a sua câmera tiver esta opção, fotografe no formato RAW. Assim, caso na foto final a Lua fique muito pequena e/ou com baixo contraste, você pode fazer um corte e melhorar a coloração, o contraste e a nitidez, sem perder qualidade. O Adobe Lightroom é uma ótima opção para fazer estes tipos de ajustes.
EXEMPLO
EXIF
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10 Dicas Para Ser Um Bom Fotógrafo Primeiramente, gostaria de deixar claro que eu não sou nenhuma grande autoridade no assunto para poder servir como referência de fotógrafo exemplar. Estas dicas que vou dar, nada mais são do que práticas que eu executei e ainda venho executando ao decorrer do tempo, as quais EUacredito serem essenciais para a formação de um bom fotógrafo, tanto como profissional quanto como pessoa. Vamos lá!
1 - Esforce-se e nunca desista
Na minha humilde concepção, não existem pessoas mais inteligentes ou mais ignorantes: existem pessoas mais esforçadas ou mais preguiçosas. Aquelas que nunca desistem, não importa o que aconteça, e aquelas que no primeiro obstáculo já pulam fora. Até onde eu sei, todos os seres humanos adultos têm o cérebro praticamente do mesmo tamanho, com a mesma quantidade aproximada de neurônios e sinapses. O que eu quero dizer é que, salvas as exceções de pessoas com algum tipo de deficiência cognitiva, TODOS NÓS temos a mesma capacidade de aprender! Por exemplo, se Fulano é mais bem-sucedido na vida do que Ciclano, não é por acaso. Não é porque Fulano é favorecido com uma inteligência maior que a de Ciclano, e por isso conseguiu se dar melhor. Se as coisas são assim, é porque Fulano se esforçou mais do que Ciclano para alcançar os seus objetivos. Na fotografia é a mesma coisa. Não é porque Fulano conseguiu entender perfeitamente o que é oFator de Corte e Ciclano não conseguiu, que Fulano é mais inteligente, e sim porque ele é mais esforçado.
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Fulano pode ter tentando ler 15 vezes sobre o assunto, sem nunca desistir, e por isso finalmente conseguiu entender. Já Ciclano pode ter lido apenas 3 vezes, e desmotivado, se achando um ignorante por não ter entendido mesmo lendo "tantas vezes", acabou desistindo de tentar novamente. Não adianta se lamentar e tentar culpar o destino, e nem ser preconceituoso consigo mesmo em relação a sua capacidade. Jamais se subestime! Combata a preguiça de ler, de prestar atenção e de assimilar conhecimentos. Esforce-se! E principalmente, NUNCA DESISTA de alcançar os seus objetivos, não importa o quão difícil pareça! Tudo que parece difícil, geralmente é muito mais fácil do que a gente imagina. Tire o "zoom" das suas dificuldades e veja o quão pequenas elas realmente são!
2 - Estude muito
Esta dica anda de mãos dadas com a primeira. Sem seguir a primeira, você não vai poder seguir a segunda efetivamente. Um fotógrafo sem conhecimento em fotografia, não é fotógrafo: é um apertador de botão. Estudar tudo que for possível relacionado a fotografia é essencial para qualquer um que queira se tornar um bom fotógrafo. É t rabalhoso estudar, ler longos textos, livros e assistir a longos vídeos? É. Mas vale a pena? VALE! E como vale. O conhecimento é um dos bens mais preciosos que temos nessa vida. É uma das poucas coisas que absolutamente ninguém pode tirar de nós! Em diversas circunstâncias da vida, podemos perder todo o nosso dinheiro, toda a nossa saúde, toda a nossa esperança, praticamente tudo mesmo: mas o nosso conhecimento sempre fica, independente do que aconteça. Por isso, estude MUITO! Não tenha medo de dedicar tempo e dinheiro em livros, cursos e outras fontes de conhecimento, pois isso não é um gasto: é um investimento! Ser rico em conhecimento nos traz uma satisfação muito grande, além de ser extremamente útil pra nós, tanto para uso profissional quanto como para uso pessoal.
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3 - Pratique e erre até acertar
Com certeza você já conhece aquele velho ditado: "a prática leva à perfeição". Pois então, aplique-o! Fez uma foto e ela não ficou boa? Pratique mais e tente de novo! Fez 100 fotos e nenhuma delas ficou boa? Pratique mais e tente de novo! Fez 5.000 fotos e ainda assim nenhuma delas ficou boa? PRATIQUE MAIS E TENTE DE NOVO! Já dizia o grande fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson: "as suas primeiras 10 mil fotos serão as piores". Porém, vale lembrar que ele viveu em uma época onde ainda não existia a fotografia digital (1908-2004), a qual nos faz chegar a este número em pouco tempo. Isso quer dizer que, nos tempos atuais, podemos facilmente converter estas "primeiras 10 mil fotos" para "primeiras 100 mil fotos", ou talvez ainda mais. E aí, chegou a dar um friozinho na barriga? 100 mil fotos? Mas isso vai levar tempo à beça! De fato, não vou mentir, vai mesmo. Talvez anos. Mas volta aqui a extrema importância da dica número 1: NUNCA DESISTA! Ninguém chega a lugar algum ao se deixar levar por obstáculos aparentemente impossíveis. Seja otimista. Não pense: "100 mil fotos, é trabalho pra eternidade!". Ao invés disso, pense: "100 mil fotos, vou ter tempo de sobra para melhorar cada vez mais as minhas habilidades e o meu conhecimento nesse período!". 4 - Reaprenda o que você já sabe
Um erro bastante frequente que eu vejo muita gente cometer, é pensar desta maneira: "um texto sobre assunto X? Ah, mas eu já sei tudo sobre isso. Nem vou perder meu tempo lendo o que eu já sei. Vou logo pular pros assuntos mais difíceis que eu ainda não sei". Errado.
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Repense o seu conceito de "tudo". Nunca se sabe absolutamente TUDO sobre determinado assunto, não importa o quão simples ou pequeno ele pareça. Uma prática que eu adoto até hoje é esta: reaprender o que eu aparentemente já sei. Há muito tempo eu já sei o que é Abertura do Diafragma, por exemplo. No entanto, cada vez que eu me deparo com um texto sobre isso, eu paro pra ler. Eu já sei bastante sobre o assunto? Já. Eu sei TUDO sobre o assunto? Não, e provavelmente nem nunca vou saber. Ao ler o que eu já sei, além de a prática ajudar a reafixar o conhecimento obtido anteriormente, geralmente eu também acabo aprendendo algum detalhe novo, por mínimo que seja. Por mais que você se ache O MESTRE de determinado assunto, sempre tem um detalhezinho aqui e ali que ainda não se conhece. Não feche as portas para o conhecimento, mesmo que ele aparente ser algo repetido e banal. Abra a sua mente, você só tem a ganhar com isso! 5 - Lembre-se do seu passado e valorize-o
Já se pegou xingando uma antiga foto que você fez? "Que droga de foto eu fiz! Como eu fotografava mal!" Não faça isso. Não é uma droga, é apenas uma parte necess ária do ciclo de aprendizagem. Quanto mais aprimoramos o nosso conhecimento e as nossas habilidades artísticas, a autocrítica também tende a aumentar equivalentemente. Mas não é por isso que você vai começar a desvalorizar suas fotos mais antigas e sair deletando-as, como se agora não valessem mais nada. Mesmo que agora elas pareçam horríveis para você, isso não quer dizer que realmente sejam. Cada uma pertence ao seu próprio tempo, condizendo com as habilidades que você tinha no momento de sua produção. Ao invés de desmerecê-las, valorize-as. Afinal, sem tê-las feito um dia, você jamais estaria fotografando como está agora, não é? Por mais ruins que pareçam, guarde sempre as suas fotos mais antigas, pois elas são uma ótima referência da sua evolução pessoal ao decorrer do tempo. Cada vez que sentir uma desmotivação, reveja o seu histórico de fotos e perceba o quanto você já melhorou! O mesmo deve ser aplicado com os seus colegas. Não é porque agora você fotografa melhor do que ele ou ela, que é preciso agir como se as fotos dos outros "abaixo do seu nível" não valessem mais nada.
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Lembre-se que você também já passou por esta fase um dia. Não seja mais um metido a sabichão que semeia a arrogância, pois o mundo já está cheio de pessoas assim. Ao invés disso, seja humilde e amigável, como você gostaria que fossem com você! Se quer fazer uma crítica, que seja construtiva, para ajudar o seu colega a melhorar, e não destrutiva, simplesmente para desvalorizar e desmerecer o trabalho dele. 6 - Tenha ética e respeito com o trabalho dos outros
Principalmente na internet, já presenciei vários casos de supostos fotógrafos com ótimas fotos em seu portfólio, as quais não eram realmente deles. Não existe nada mais desrespeitoso na comunidade fotográfica do que roubar as obras dos outros. Se você já pensou ou pensa em fazer isso um dia, já te alerto: NÃO FAÇA! Só porque as fotografias na internet são propagadas como arquivos virtuais facilmente duplicáveis, isso não dá a ninguém o direito de copiá-las e chamar de suas. Não há nenhum motivo para sentir orgulho da fama e da glória obtidas com trabalhos que não são seus. Na prática, muito pouca gente vai pra prisão ou paga alguma multa por causa disso, pois infelizmente vivemos em um país que ainda engatinha na justiça com crimes virtuais. Porém, usurpar fotos ou qualquer outro tipo de obra (tangível ou não) que possua direitos autorais, não deixa de ser considerado um crime. De qualquer forma, mesmo que não fosse um crime, acho que todos já deveriam ter por consciência própria que esta atitude é totalmente antiética e desrespeitosa com os verdadeiros autores profissionais da área. Tenha em mente que este tipo de falcatrua pode, inclusive, vir a afetar você diretamente um dia! Imagine você, próximo do dia do seu casamento. Você navega em vários virtuais de diferentes fotógrafos locais, e eis que se depara com um cheio de obras de arte, com as melhores fotos de casamentos que você vida. Você imediatamente o contrata para fotografar seu casamento, pois com a mesma qualidade das que foram vistas no portfólio.
portfólios magnífico, já viu na quer fotos
Chega o dia do seu casamento. O fotógrafo faz as fotos normalmente, e no fim promete o seu álbum para a próxima semana. Você vai pegar o seu álbum no dia combinado, e ao vê-las, surpresa: as fotos estão PÉSSIMAS!
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Onde estão as magníficas fotos, com a mesma qualidade das que foram vistas no portfólio virtual do fotógrafo? Novamente, para a sua surpresa, você acaba descobrindo que aquelas fotos do portfólio não são dele, mas de outro grande fotógrafo de casamentos de renome internacional. Qual seria o seu sentimento ao descobrir isso? Imagine esperar fotos maravilhosas e receber fotos péssimas de um dos dias mais importantes da sua vida? Não seria nada agradável, certo? Pode até ser que depois seja possível processar o fotógrafo e ganhar uma boa indenização, mas nada substitui a falta de boas fotos daquele momento tão especial e único. Portanto, tenha em mente que nesse caso, a "brincadeira inocente" de roubar fotos dos outros para si pode trazer sérias consequências, tanto para você, que po de ser dar mal, quanto para quem espera que seja feito um trabalho que na verdade você não faz. Acredite: é preferível não parecer tão bom mas pelo menos ser honesto e fiel ao seu trabalho, do que parecer um dos melhores do mundo e ser na verdade um grande charlatão. Ninguém vai muito longe fazendo as coisas do jeito errado. Uma hora ou outra se tropeça, e a queda pode ser grande, MUITO GRANDE. Quando é o caso de querer usar as fotos dos outros em algo não comercial, o ideal é pedir autorização diretamente ao seu autor, deixando bem claro ao mesmo qual será o propósito da sua utilização. Ou ainda, caso não seja possível contatar o autor, recomenda-se pelo menos deixar uma clara referência a ele próxima à foto. Por exemplo, coloca-se a foto no lugar desejado e logo abaixo escrito algo como: "Créditos: Fulano da Silva / www.fulanodasilvafotografia.com.br". Fazendo isso, você estará demonstrando que tem ética e respeita o trabalho do autor original. 7 - Tenha um Português aceitável
Este é um ponto bastante delicado. Muitas pessoas acham super normal escrever usando um Português "do seu jeito", e geralmente ficam ofendidas quando são corrigidas por alguém, principalmente na internet. Até aí tudo bem. Escrever da maneira que quiser é uma escolha pessoal. Só que, principalmente no meio profissional, a coisa muda de figura. Não é preciso ser um Professor Pasquale, mas também não dá para simplesmente colocar o Português em último plano.
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Imagine, por exemplo, você enviando um e-mail para dois fotógrafos diferentes, solicitando o valor e mais informações sobre um book padrão em seu estúdio. O primeiro responde da seguinte maneira: ---------IAE BLZ? INTAUM AS FOTOS NO BOOK FICA TRESENTOS REAIS E EU TIRO CINCUENTA FOTOS TODAS TRATADAS NO FOTOSHOPING AÍ TU PODE TRASER UMAS ROPA E TAL PRAS FOTOS FICA LEGAU E DIFERENTE, TENHO ORÁRIO PRAS 2 E 4 DA TARDE NO SABADO AGUARDO CONFIRMASSAUM FLW ABS ESTUDIO DE FOTOGRAFIA PROFICIONAL PHOTOLUZ ---------Já o segundo, responde da seguinte maneira: ---------Boa tarde, Fulano. Nosso book padrão inclui 12 fotos no tamanho 15x21cm, sendo todas tratadas no Photoshop. O valor é de R$ 580, podendo parcelar em até 3x sem juros. No sábado, temos disponibilidade para às 15h e às 17h. Opcionalmente, você pode trazer também até três mudas de roupa para a sessão de fotos. Aguardamos pela confirmação do seu horário. Atenciosamente, Ciclano da Silva Estúdio Olhar Fotográfico ---------Acho que eu não preciso ser nenhum adivinho para ter certeza de qual você escolheria, caso decidisse fazer um book, certo? Pode até ser que o primeiro fotógrafo seja melhor no seu ramo do que o segundo (provavelmente não seria o caso), mas será que você sequer o procuraria novamente para conferir, depois de receber uma resposta escrita de maneira tão desleixada? Mesmo que inconscientemente, nosso primeiro pensamento ao analisar esta situação, provavelmente seria o seguinte: "se ele não se importa nem em escrever direito uma resposta no próprio idioma nativo, por que eu deveria pensar que ele se importaria em fazer um bom trabalho como fotógrafo?". Por mais que talvez isso não seja verdade, a primeira impressão que temos é de que se trata de um péssimo profissional, desleixado e que não se importa em fazer as coisas direito. No meio profissional, querendo ou não, a primeira impressão que deixamos é extremamente importante.
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Por exemplo: você entra em uma loja qualquer para pedir mais informações sobre um produto interessante que viu na vitrine. O atendente aparenta estar mal-humorado, de cara amarrada, e responde às suas perguntas sobre o produto sem a menor vontade. Você vai embora de lá, obviamente sem comprar nada. Supondo que você nunca tenha entrado na tal loja e nem nunca tenha ouvido falar dela antes. Depois desse péssimo tratamento do atendente mal-humorado, você provavelmente nunca mais voltaria lá, certo? Provavelmente. Mas talvez as coisas não sejam sempre assim. Talvez o atendente só estava tendo um dia ruim, sendo que na verdade ele costuma ser sempre bem simpático e prestativo. Mas quem sabe? A primeira impressão ruim já ficou enraizada, e isto fez com que você não sinta mais vontade de voltar lá. Ou seja, a impressão que ficou foi: "Loja X = atendente inútil e mal-humorado. Portanto, não voltarei mais lá!". Da mesma maneira, falando do Português, se você passa aos outros a primeira impressão de que nem escrever direito você sabe (o que é uma premissa básica de todo brasileiro alfabetizado), é bastante provável que eles não confiarão igualmente no seu talento profissional como fotógrafo. Por mais que uma coisa não aparente ter ligação direta com a outra, acredite, para formar uma primeira impressão elas têm. 8 - Estude outras artes visuais
Muitas das artes visuais incorporam alguns princípios artísticos iguais ou similares aos utilizados na fotografia. Em outras palavras, se você tem conhecimentos em outras artes visuais, eles provavelmente também poderão ser utilizados para melhorar artisticamente as suas fotografias. Além da fotografia, podemos citar como exemplos de artes visuais:
Arte Digital Artes Plásticas Desenho Design Identidade Visual Pintura Vídeo
Entre outras. Escolha uma para estudar e mãos à obra! 144
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9 - Estude óptica e física
Assim como a fotografia incorpora alguns princípios artísticos de outras artes visuais, ela igualmente incorpora também vários princípios técnicos da óptica e da física. Velocidade, direção e temperatura da luz, fótons, ponto nodal e plano focal, reflexão, refração e difração, etc... Estes são só alguns dos vários princípios provenientes da óptica e da física que nos ajudam a compreender melhor como funciona a parte técnica e mais matemática da fotografia. Para quem tiver interesse, indico a leitura deste ótimo e-book gratuito de óptica básica. 10 - Aprenda Inglês
Se o seu conhecimento não é suficiente para conseguir pelo menos entender textos e/ou pessoas falando em Inglês, te recomendo aprender mais deste idioma. É verdade que hoje em dia existem centenas de blogs, artigos, livros e vídeos em Português na internet que falam sobre fotografia. Mas mesmo com todo esse conteúdo existente, se compararmos ao que já existe sobre o assunto em Inglês, veremos que a proporção em Português é absurdamente menor. Boa parte do que eu sei hoje em dia sobre fotografia, aprendi lendo textos e vendo vídeos emInglês na internet. Até porque, até não muitos anos atrás, bons conteúdos em Português sobre fotografia eram ainda mais escassos.
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Na internet existem muitas informações em Português sobre aparelhos eletrônicos mais populares, como por exemplo celulares. Se eu quero saber, por exemplo, todas as especificações técnicas mais minuciosas de um iPhone 5s, encontro-as facilmente em milhares de blogs em Português que falam sobre o assunto, mesmo sendo um lançamento um tanto recente. Já se eu quero saber a mesma quantidade de informações técnicas em Português sobre uma câmera igualmente recente, como por exemplo a Nikon 1 AW1, é bem mais difícil de encontrar (muitas vezes, impossível). O que eu faço, então? Procuro em Inglês e consigo achar facilmente! Sabendo Inglês, você consegue se manter sempre por dentro novidades mais atuais, uma vez que dificilmente qualquer interesse internacional chega primeiro no nosso idioma. acesso a uma gama muito maior de conteúdos ao ser capaz amplo idioma.
dos lançamentos e das tipo de informação de Além disso, você tem de fazer buscas neste
O bom é que o Inglês não é somente útil para saber mais sobre fotografia, mas também sobre muitas outras coisas, pois é estimado que quase 50% de todo o conteúdo informativo da internet está neste idioma.
Como Escolher Sua Câmera Colaboração: Célio Straulino Para guiar e facilitar sua escolha, estou disponibilizando 2 métodos. O rápido e o avançado. O rápido é para quem dispensa "chorumelas" porque só quer comprar uma câmera boa. O avançado é para quem pretende algo mais na fotografia e não se importa em ler termos e explicações técnicas. Método Rápido
Os Tipos de Câmeras Uma das primeiras coisas que você deve levar em consideração é o tamanho e o peso da câmera que você quer carregar, que pode variar de 150g até alguns quilos, então pense bem se para o tipo de fotografia que você quer, vale a pena carregar peso e se destacar na multidão, ou levar algo que cabe no bolso e passa desapercebido na multidão. Existem, como você deve saber, vários tipos de câmeras (celular, comum, semiprofissional, profissional, etc.), e para saber qual tipo é melhor para você, é bom saber qual é qual, sem se deixar enganar pelos "vendedores" e sem se enganar sobre que tipo você realmente precisa. Como escolher uma Câmera Compacta Para quem serve? Para quem não quer ter que saber nada ou quase nada sobre fotografia, e apenas quer fazer um bom registro de suas viagens, festinhas, baladinhas e aventuras. Qual marca?
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As melhores (e mais caras) são Nikon, Canon, Sony, Fujifilm, Kodak e Olympus, mais ou menos nesta ordem, entre outras disponíveis, mas em se tratando de câmeras compactas, qualquer outra marca recente mais famosa como Samsung ou Panasonic também dá. Qual é a melhor delas? Qualquer uma delas, pois estão muito próximas nesta categoria. Como escolher? Entre estas, o mais importante é a quantidade de Megapixels. Qualquer coisa acima de 10 Megapixels já está ótimo, mas o céu é o limite se você pode pagar. Outros fatores importantes:
Quantidade de zoom ÓPTICO, porque o digital não presta. Monitor de LCD grande (mínimo 3") e com ajuste de brilho. Foco com detecção de rosto, apesar de que hoje quase todas tem. Flash embutido com bom alcance, e quanto mais, melhor. Capacidade de fazer foto panorâmica do tipo "clica e arrasta", pois dispensa ter que ficar montando a panorâmica no micro depois.
Se quiser super fininhas, prefira as com bateria, senão tanto faz, porque as pilhas tipo AA recarregáveis dão conta do recado e, em caso de emergência, as câmera que podem utilizar pilhas comuns levam vantagem por poder se compra r pilhas em qualquer comércio. Deve ter estabilizador de imagem, embora quase todas tenham hoje em dia, para que você possa usar bem o zoom. Fora estes itens, procure avaliar qual oferece maior número de tipos de cenas, como retrato, paisagem, praia/neve, pôr do sol, etc. NUNCA SE ESQUEÇA de avaliar se a marca possui assistência técnica fácil de encontrar e utilizar, porque vai que... Rsrsrs. Atendendo a todos estes quesitos, as que tiverem os melhores preços vão dar conta do recado satisfatoriamente. Obs.: As câmeras compactas em geral e sem exceção, não são muito boas para fotos noturnas, principalmente em ambientes com pouca iluminação. Como escolher uma Câmera Semiprofissional ATENÇÃO! PRESTE BEM ATENÇÃO! NÃO SEJA ENGANADO PELOS ANÚNCIOS DE LOJAS DE VAREJO, MAGAZINES E VENDEDORES DESTE TIPO DE LOJA. O que normalmente essa gente supercompactas, ou mais conhecidas 20x ou mais. Também tem o corpo dessas chamadas de profissionais, sobre isso no Método Avançado.
chama de semiprofissional, na verdade são como SUPERZOOM, porque tem um zoom poderoso de maiorzinho, fazendo-a ficar parecida com uma mas é só. Se quiser entender mais, leia mais
Vamos então chamá-las de SUPERZOOM.
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Para quem serve? Para pessoas que se interessam por fotografia, querem ir mais além do que aquela foto comum, estão dispostas a ler um pouco mais sobre fotografia e suas técnicas e a se arriscar em fazer algumas configurações além do automático. Boa para hobbystas, entusiastas da fotografia, amadores, mas que não tem intenção de fazer um curso sério e estudar, mais a fundo, a fotografia, suas técnicas e regras e as câmeras e equipamentos utilizados. Sei que isso vai gerar polêmica, mas é isso mesmo. A menos que você tenh a dinheiro para ficar gastando com troca de câmeras, pois assim que começar a estudar, vai entender que precisa de algo mais. Qual marca? Novamente as melhores (e mais caras) são Nikon, Canon e Sony. Fujifilm também tem sido uma excelente opção de custo X benefício, entre outras disponíveis, porque algumas boas podem ser compradas por pouco mais de R$500,00 e não desapontam. Como escolher? Analisando os recursos que cada marca e modelo disponibilizam. Nesta categoria temos duas subcategorias. As que são 100% automáticas e as que permitem utilizar o modo Manual e fazer ajustes das configurações como Abertura, Velocidade de Obturador e ISO. A Nikon tornou fácil identificar essas subcategorias no modelo de suas câmeras superzoom. As que são 100% automáticas têm no modelo a letra L (ex.: Nikon Coolpix L810), e nas que permitem ajustes, a letra P (ex.: Nikon Coolpix P520). Os demais recursos que devem ser analisados são os mesmos das compactas que já descrevi na seção anterior, já que as superzoom não passam de compactas avantajadas. Outro recurso muito importante que começou a ser disponibilizado nessa categoria, é a possibilidade de fotografar no formato RAW, e a possibilidade de utilizar flash externo. Qual é a melhor delas? Na "MINHA OPINIÃO", atualmente, analisando os recursos disponíveis, é a Canon SX50 HS, porque permite fotografar em RAW e permite usar flash externo, além de ter o maior zoom da categoria. Como escolher uma Câmera DSLR Daqui pra frente, vamos começar a falar realmente sobre fotografia levada mais a sério!
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São as câmeras conhecidas como profissionais, mas que na verdade englobam algumas câmeras DSLR de entrada (para amadores e iniciantes na fotografia), algumas semiprofissionais (câmeras para quem já resolveu começar a trabalhar só com fotografia), as profissionais de entrada (câmeras profissionais com sensor APS-C) e as profissionais TOP (câmeras full frame). Se você pretende comprar uma câmera destas, e quer saber como escolher a melhor câmera DSLR para você, esqueça esse guia do Método Rápido. Perca a preguiça de ler e passe agora mesmo para o Método Avançado, até mesmo porque este Método Rápido acaba por aqui. Lembre-se em 1º lugar que uma câmera destas custa no mínimo uns R$ 1200,00 só com uma lente bem basiquinha, e que a primeira vista, vai decepcionar quem já usou uma superzoom, ou quem não conhece fotografia. Então se você decidiu que precisa de uma câmera destas e não gosta de ler, é melhor pensar mais um pouco, a menos que você tenha $$$$$ para gastar à vontade. Método Avançado A primeira e mais importante dica é a seguinte: PERCA A PREGUIÇA DE LER, pois se você ainda não se deu conta, você perde mais tempo lendo respostas erradas (e também incompletas, ou complexas) nos fóruns e nos grupos de discussão dos blogs (inclusive no deste blog), do que lendo um artigo elaborado especificamente sobre o assunto. Esse artigo foi elaborado na tentativa de responder a frequente pergunta de todos os que começam a se interessar por fotografia e querem adquirir uma boa câmera. Pensando nessa resposta resolvi reunir aqui um conjunto de informações que o ensinem a escolher a sua própria câmera, sem se deixar levar por marcas e sim, baseando sua decisão na avaliação de características e especificações das câmeras que atendam a sua REAL NECESSIDADE. Não se desespere se, a princípio, encontrar alguma coisa que não entenda ou nunca tenha ouvido falar. Vou tentar explicar tudo de forma que qualquer pessoa possa entender. Basta apenas ter paciência para ler o artigo por completo. Ok! Se você está lendo esse artigo aqui neste blog, é porque decidiu que quer algo mais da fotografia, além de simples recordações de datas comemorativas, viagens ou posts das baladinhas, senão já teria comprado uma câmera qualquer ou estaria usando um celular. Mesmo assim, vou ensinar aqui o que é preciso para escolher qualquer câmera, desde uma de celular até as TOP PRO. O que você precisa saber para escolher bem uma câmera, não é saber o que ela faz (tira fotos, é claro! rsrsrs), mas sim, como ela fotografa. Para isso você precisa analisar as seguintes características:
Quantidade de MP (megapixels). Tamanho do sensor. Tipo de conjunto óptico (lentes, zoom etc). Velocidade de disparos contínuos. Modos de fotografar disponíveis (automático, manual, etc.). Tipo de arquivos em que as fotos são gravados (jpeg ou raw). Pontos de foco. Tipo de cartão de memória que ela utiliza.
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Tipo e durabilidade da bateria. Acessórios originais e assistência técnica disponíveis no Brasil.
MP ou Mega Pixels A quantidade de MP é importante, mas menos do que você imagina. Qualquer quantidade acima de 12MP já garante ótimas imagens, e ACREDITE! Existem câmeras com 16MP melhores do que outras com 24MP. Se você ainda não sabe ou não entende o que são esses tais megapixels, leiaesta aula do curso de fotografia. Tamanho do sensor. Se você ainda não sabe o que é sensor, veja aqui. O importante aqui é que nas câmeras digitais o filme foi substituído por um sensor, e nesse caso,TAMANHO É DOCUMENTO! Ou seja, quanto maior é o sensor, maior é a porção da imagem (e menor é o fator de corte) e maior é a quantidade de luz que ele consegue captar. Por isso as câmeras profissionais, que possuem sensores BEM MAIORES do que as câmeras compactas, produzem imagens melhores principalmente em ambientes com pouca luz. O sensor de uma câmera profissional é cerca de 13 vezes maior que o de uma compacta. Veja aqui os principais tamanhos de sensores para ter uma ideia da diferença: Compacto ou 1/ 2.3" = 6mm x 4mm usado nas câmeras compactas. APS-C = 24mm x 16mm, usado nas câmeras DSLR de entrada, semiprofissionais, profissionais de entrada e em algumas Mirrorless e SLT. Full Frame = 36mm x 24mm, usado nas câmeras profissionais d e ultima geração TOP de linha. Veja logo abaixo uma comparação entre os diferentes tamanhos dos sensores.
ATENÇÃO! PRESTE BEM ATENÇÃO! Aqui é onde cai a máscara dos vendedores e anúncios que mostram as câmeras conhecidas como SUPERZOOM como sendo semiprofissionais, pois estas tem o sensor do mesmo tamanho das compactas. A única diferença é que as superzoom tem um conjunto óptico com mais qualidade e um corpo maior que dá um GRIP ou apoio maior, ajudando a melhorar a estabilidade e juntos, lente melhor e mais apoio, permitem aos usuários destas a darem um belo salto de qualidade nas suas fotos.
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Existem no mercado câmeras superzoom, também chamadas de SLR-Like (parecidas com SLR), que permitem fotografar em modo manual e outros ajustes similares aos das semiprofissionais e que além do monitor, tem incorporado um visor ocular, porém este na verdade nada mais é do que um outro monitor diminuto, usado apenas como alternativa para permitir que se possa enxergar melhor, em ambientes super iluminados como praia ou campo em dia ensolarado. Obs.: Isso não significa que essas câmeras não sejam boas, mas apenas que elas, apesar de terem recursos como configurações manuais de abertura, ISO e obturador, nunca chegarão a mesma qualidade de imagem de uma semi ou profissional, mas para quem ama fotografia, não quer ser profissional e quer ter algum controle criativo sobre suas fotos sem gastar muito, essas câmeras são excelentes. Aproveito aqui para explicar o que quer dizer SLR, DSLR, SLT e Mirrorless. Hoje em dia as câmeras possuem um monitor para podermos ver o que vamos fotografar. Como falado acima, as câmeras mais avançadas possuem um visor óptico que nos permite ver a imagem a ser fotografada através da lente, em vez de usar a representação dela no monitor. Muito antigamente, quando o monitor não existia, tínhamos nas câmeras comuns um quadradinho por onde olhávamos e víamos uma noção do que estávamos para fotografar. O suficiente para fazer um enquadramento bem simples entre o que vai sair ou não na foto. Depois esse sistema foi aprimorado, usando-se em um modelo de câmera com 2 lentes. Uma para fotografar e outra para vermos o que iria ser fotografado. E finalmente, chegaram a um sistema elaborado com espelhos e prismas, de forma a usar uma só lente e através de reflexos nesses espelhos, usar a própria imagem que seria capturada através da lente para ser exibida no visor. Dessa forma podemos enxergar o reflexo da imagem real que a lente está "enxergando" e como ela será fotografada. Por isso é chamada de SLR, a sigla em inglês para Single Lens Reflex, que quer dizer câmera com uma só lente e visor ocular por reflexo. Da mesma forma, DSLR significa Digital Single Lens Reflex. SLT significa Single Lens Translucent – tecnologia utilizada pela Sony, que usa um componente translúcido no lugar do espelho. Mirrorless significa sem espelho, ou seja, é uma câmera com qualidade comparável às DSLR, mas que, para torná-la compacta e mais portátil, não utiliza o sistema de visualização pelo reflexo, e sim com monitor, como nas compactas. Tipo de conjunto óptico, ou seja, as lentes, zoom óptico e zoom digita. As lentes das nossas câmeras, na sua maioria são na verdade, um conjunto de lentes, formando um conjunto óptico, mas que acabamos chamando só de lentes mesmo. Existem vários tipos de lentes, de acordo com a sua distância focal sendo elas, de distância fixa, ou variável. As lentes de distância focal variável são as que conhecemos como zoom. 151
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Por hora, pense em distância focal como sendo "alcance" de uma lente, mas se quiser entender corretamente o que é agora mesmo, veja aqui. Esse zoom, hoje na era digital pode ser zoom digital ou óptico. O óptico é o melhor e é o verdadeiro, pois como já falamos é a variação da distância focal das lentes. O zoom digital é conseguido através de uma ampliação da imagem feita por um software interno da câmera, ou seja, é como você aumentar o tamanho de uma foto no Paint do Windows, por exemplo. Dessa forma as imagens com zoom digital não são nítidas como o zoom óptico. A "quantidade" de zoom, vamos assim dizer, é a divisão da maior pela menor distância focal do seu conjunto óptico. CALMA QUE VOCÊ JÁ VAI ENTENDER! Rsrsrs. Se você olhar em volta da sua lente ou na lente de uma foto de uma câmera, você vai ver algo assim: 4.5 – 22.5mm. Essas são as distâncias focais, mínima e máxima da sua lente e se você dividir 22.5/4.5 = 5, ou seja, essa lente tem um zoom de 5x. Existem ainda as câmeras de lentes intercambiáveis ou seja, que permitem que se troque as lentes de acordo com a necessidade. Dessa forma, podemos usar as lentes que melhor se apliquem a um determinado tipo de fotografia. Velocidade de disparos contínuos A Velocidade de disparos contínuos, também conhecido como "burst" que significa "rajada" em inglês, é a capacidade da câmera em tira várias fotos por segundo, enquanto se mantém o botão do obturador pressionado. Esta função é de extrema importância para registro de atividades esportivas e jornalísticas por exemplo. As câmeras comuns não possuem esta função. Algumas SUPERZOOM, possuem essa função, mas para aumentar a velocidade dos disparos, reduzem a resolução para cerca de 3 a 6 Megapixels. As DSLR de entrada geralmente conseguem por volta de 4 FPS (Fotos por segundo). As semiprofissionais chegam a 6 FPS enquanto que as profissionais podem chegar a 12 ou mais FPS. Modos de Fotografar disponíveis Este é um dos pontos mais importantes, e é onde as DSLR se distanciam das compactas, compactas avançadas e das superzoom. Então vou fazer uma breve descrição de cada um deles pra ficar mais fácil de entender. Automático – Existe em todas as câmeras, mas principalmente usados nas compactas, é o modo em que a câmera usa de toda a sua tecnologia eletrônica e faz todos os ajustes das configurações da foto, para que você só precise apontar a câmera e apertar um botão, e pronto! A totó está lá! Nem sempre da melhor forma possível, mas está lá.
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Modos de Cena – Existente também em quase todas as câmeras modernas, os modos de cena são ajustes pré-programados nas câmeras, para se adaptar melhor às ocasiões e eventos típicos que costumamos fotografar, e variam muito de câmera para câmera, mas em geral são: Praia/Neve, Nublado, Pôr do Sol, Retrato, Paisagem, Festa/Interior, Luz de Velas, Fogos de Artifício, entre outros. Efeitos – Existe apenas em algumas superzoom e DSLR de entrada e é um modo onde a câmera produz alguns "efeitos especiais" como Cor Seletiva (aquelas fotos onde só um detalhe fica colorido e o resto preto e branco), Desenho em Cores, Miniatura, Silhueta etc. São até bonitinhos, mas logo a gente se esquece que eles existem, rsrsrs. Aqui se separam "os homens dos meninos" pois os próximos modos de fotografar já passam a exigir conhecimento ao menos básico de fotografia, e a partir daqui, o turista acidental tem que sair de sua zona de conforto e começar a dar espaço ao aficionado por fotografia, hobbysta, fotógrafo amador ou profissional. Daqui pra frente, quem segura a câmera tem que saber o que é Abertura, Velocidade de Obturador e ISO. Estas funções só estão disponíveis nas câmeras DSLR, SLT, Mirrorless e parcialmente em algumas superzoom mais avançadas. São os modos semiautomáticos e manuais. Os semiautomáticos são os famosos P / S / A. P – Programa flexível – Nesse modo a câmera apresenta algumas combinações de configurações de abertura, velocidade e ISO para facilitar o uso de situações como "congelar" ou "capturar" um movimento e grande ou pequena profundidade de campo, por exemplo. S (Nikon) ou Tv (Canon) – Prioridade de Obturador – Nesse modo, você decide qual velocidade de obturador pretende usar, e a câmera faz os demais ajustes necessários de abertura e ISO para equilibrar o fotômetro. Usado para facilitar as configurações como "congelar" ou "capturar" um movimento. A (Nikon) ou Av (Canon) – Prioridade de Abertura – Nesse modo, você decide qual abertura pretende usar, e a câmera faz os demais ajustes necessários de velocidade e ISO para equilibrar o fotômetro. Usado para facilitar as configurações como grande ou pequena profundidade de campo, por exemplo, para criar um "close -up" com desfoque no fundo, ou uma linda paisagem onde todos os detalhes podem ser vistos nitidamente. E finalmente chegamos ao melhor e mais desafiador deles, o temido modo M. M – Manual – Permite que o fotógrafo (notou que agora eu usei fotografo) escolha livremente cada uma das configurações disponíveis, sabendo como, onde e quando usar cada configuração. Exige um conhecimento mais apurado nas técnicas de fotografia, conhecimento mais avançado das câmeras, lentes e acessórios.
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Tipos de Arquivo da Foto (jpeg ou raw) Um ponto muito importante na escolha de câmeras, quando se quer partir para um tipo de fotografia mais avançada, é se a câmera permite fotografar em RAW. Somente as DSLR, SLT, Mirrorless e pouquíssimas superzoom, permitem fotografar e RAW. Não sabe a diferença? Então veja aqui. Pontos de Foco Este é um assunto um pouco complicado de explicar em poucas linhas, mas vou passar o básico para que entendam porque a diferença de quantidade de pontos de foco entre um ou outro modelo ou marca de câmera. As nossas câmeras modernas possuem o famoso e útil AF, ou foco automático. Isso é possível porque elas possuem sensores que analisam a imagem para um "sistema de focagem" interpretado por um computadorzinho embutido em nossas câmeras. Este foco automático pode ser feito de 2 formas, ativo ou passivo. O ativo emite uma luz (generalizando), e sensores dentro da câmera analisam o reflexo desta luz para determinar se o assunto que estamos tentando fotografar está em foco, e de acordo com essa análise o computador embutido em nossas câmeras movimenta os motores de foco de nossas câmeras ou de nossas lentes até que estejam focados. O passivo utiliza a comparação de diferença de contrastes entre pixels próximos de uma determinada imagem que os sensores de foco de nossa câmera está captando, e da mesma forma do ativo, o computador da câmera analisa estes pixels e faz ajustes através dos motores de foco, até que haja um contraste "nítido" o suficiente para julgar que o assunto esteja em foco. Cada um desses sensores é um ponto de foco. Se prestarem atenção no visor (visor, não monitor) de uma câmera DSLR, vão ver algo assim:
Estes são os pontos de foco da sua câmera, e dependendo do modo de AF que você usar, sua câmera vai utilizar um ou mais de um desses pontos para ajustar o foco. Então já deu para entenderem que quanto mais pontos de foco a câmera tiver, mais fino será este ajuste. Entretanto é bom lembrar que esta quantidade de pontos de foco, só vai fazer muita diferença mesmo quando utilizarmos o modo de foco AF-Servo para focalizar assuntos em movimento. Os demais tópicos abaixo, acredito que a grande maioria das pessoas que utilizam ou já utilizaram uma câmera fotográfica digital, já conseguem diferenciar e entender os tipos disponíveis e mais usados.
Tipo de cartão de memória que ela utiliza. Tipo e durabilidade da bateria. Acessórios originais e assistência técnica disponíveis no Brasil.
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Só acredito ser importante lembrar que em câmeras profissionais e em algumas semiprofissionais, é possível utilizar mais de um cartão de memória, e utilizando-se um GRIP (acessório para aumentar a empunhadura da câmera) é possível utilizar mais de uma bateria. Outra coisa importante de se lembrar é que algumas câmeras profissionais já tem o grip incorporado, enquanto outras, é preciso compra-lo a parte como acessório. Existem também algumas câmeras DSLR de entrada que não foram fabricadas para utilizar o grip original de fábrica, mas já existem vários grips feitos pelo mercado paralelo e que podem ser adaptados nessas câmeras. Espero ter contribuído para facilitar a escolha da sua próxima ou primeira câmera.
Quais São as Suas Maiores Dúvidas na Fotografia? – Respostas Há algum tempo, enviei um e-mail para todos os inscritos do blog fazendo a seguinte pergunta: "Quais são as suas maiores dúvidas na fotografia?" Como eu já havia dito num outro e-mail que enviei no dia seguinte a este com a pergunta, recebi dezenas de respostas (65 no total), com as mais diversas dúvidas sobre fotografia. Sabia que responder tantas perguntas me daria bastante trabalho e levaria um tempo considerável, mas mesmo assim, prometi responder todas. Além de não gostar de deixar ninguém na mão, promessa é dívida! Cogitei a possibilidade de fazer um vídeo com as perguntas e as respostas, mas acabei desistindo. Como algumas perguntas exigem respostas mais extensas, acredito que o vídeo acabaria ficando extremamente longo, passando facilmente de 1 hora - o que o tornaria um tanto chato de assistir, principalmente para quem não tem muito tempo e/ou paciência (além de me dar também muito mais trabalho para gravar, editar, etc). Por isso, acabei optando pela tradicional postagem em formato de texto. Assim, cada leitor pode pular direto somente para as perguntas e respostas que são do seu interesse. Agora, sem mais delongas, vamos às respostas de todos os e-mails recebidos! Para respondê-los, vou copiar e colar todos eles aqui, exatamente como me foram escritos, conforme a ordem que fui recebendo. Vamos lá! 1) Marta Teixeira da Silva Como dirigir um casal tanto nas fotos de casamento quanto no ensaio? Marta, como eu não trabalho com casamentos, não posso te falar sobre este assunto com muita propriedade. A única dica que eu posso te dar, é recomendar um ótimo livro que fala sobre o assunto. Ele se chama Fotografia de Casamento, e é do Marcos Andreoni. Você pode comprá-lo clicando aqui.
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2) Sidnei Boa tarde,sou iniciante comprei um nikon 90 uma lente 50 mm,105mm,e uma 300 mas não sei praticamente nada. Sidnei, você já tem um excelente equipamento inicial em mãos. Agora é tudo questão de obter mais conhecimento, para que você consiga fazer ótimas fotos. Para isso, recomendo que você leia todas as aulas do Módulo Básico do curso. Após terminar de lê-lo e colocar em prática o conhecimento adquirido, você já vai perceber uma enorme mudança na qualidade das suas fotos. Depois disso, para aumentar ainda mais o seu conhecimento, você pode ler as aulas do Módulo Intermediário, e também conferir a seção Dicas Diversas do blog. 3) David Chazan Boa tarde Leandro, estou em dúvida sobre que câmara comprar: Canon T5 ou Canon T5i. Qual tua opinião. David, ambas são ótimas câmeras da categoria DSLR de Entrada. Qualquer uma que você escolher, acredito que já estará bem servido. As diferenças entre elas existem, mas são poucas, fazendo pouca ou nenhuma diferença para quem está iniciando na fotografia. Para conhecer todas as diferenças entre elas, clique aqui (site em Inglês). 4) Luciana Ramos A minha maior dúvida é com relação a luz. Essa parte ainda é bastante complexa para mim. Luciana, como você não especificou o que exatamente em relação à luz que te deixa em dúvida, não sei se vou conseguir dar a resposta que você queria. Mas se o que você se refere é em relação a medir a luz e à Exposição, sugiro que você leia esta aula, onde falo sobre o assunto. E se você quiser se aprofundar nisso, procure aprender mais sobre Fotometria (medir a luz). Além do conteúdo disponível aqui no blog, existem diversos textos gratuitos na internet e livros que abordam o assunto mais detalhadamente. 5) Gecamaju EU PRECISO DE DICAS DE COMO MANUSEAR A CANON SX50 HS. POIS EU COMPREI ELA A POUCO TEMPO E NÃO MANJO NADA DELA. Gecamaju, como eu não tenho esta câmera, não posso te falar sobre como mexer nela especificamente. Eu sei que é um pouco chato, mas o ideal é você ler o manual de instruções dela. Lá você encontra detalhadamente o passo a passo de como usá-la e para que serve cada botão que ela tem. Se não tiver o manual de instruções da sua Canon SX50 HS em Português, você pode fazer o download dele em PDF clicando aqui.
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6) Morgana Mor Onde podemos ser considerados fotógrafos profissionais ? Morgana, a partir do momento em que estamos ganhando dinheiro com a fotografia, podemos ser considerados fotógrafos profissionais. Mas claro que, como em todo tipo de mercado, o termo "profissional" nem sempre é sinônimo de trabalho bem feito. Existem profissionais e profissionais: os bons e os ruins. Se a sua pergunta é mais direcionada à questão de quando podemos ser considerados bons fotógrafos, isso já é mais relativo e subjetivo. Depende muito pra quem você vai fotografar, que tipo de fotografia você faz, entre diversas outras variáveis. Mas um bom indício de que você está no caminho certo, é se você recebe mais elogios do que críticas (mais ainda se eles vierem de quem realmente entende de fotografia). 7) Fausto Diniz da Silva Jr. Olá, Tenho muita dúvida em:- Como travar o Foco. Os diferentes modo de fotometria ( Matricial, Média Ponderada, Pontual etc ) Obrigado, Fausto. Fausto, na imensa maioria das câmeras, para travar o foco, basta pressionar o botão disparador até a metade. O botão disparador tem duas fases de pressão: se você pressionar só até a metade, o foco e a exposição travam. E se pressionar até o fim, você tira a foto. As câmeras mais avançadas (DSLR) costumam ter um botão a mais, separado, dedicado exclusivamente a esta função. Nas câmeras da Nikon este botão se chama AE-L / AFL(abreviaturas de Auto Exposure Lock e Auto Focus Lock). E nas câmeras da Canon, se não me engano, o botão para isso é aquele com o símbolo de * (asterisco). Quanto aos modos de fotometria, eles dizem respeito a como o fotômetro interno da câmera vai calcular a média de luz refletida e te indicar a exposição ideal. Os métodos de medição mais comuns funcionam basicamente assim: •
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Medição Matricial: O fotômetro considera a luz vinda da cena inteira que você está enquadrando para fazer a média de cálculo da exposição ideal. Exemplo de uso: paisagens. Medição Ponderada Central: O fotômetro considera a luz vinda da maior parte da cena, porém dá uma ênfase especial para o que está no centro do enquadramento. Exemplo de uso: retratos onde se queira preservar também os detalhes do segundo plano e do fundo. Medição Parcial: O fotômetro considera a luz vinda de uma pequena parte no centro do enquadramento. Exemplo de uso: retratos onde se queira dar total destaque ao retratado, ignorando completamente os detalhes do segundo plano e do fundo. Medição Pontual: O fotômetro considera a luz vinda de uma minúscula parte no centro do enquadramento. Exemplo de uso: objetos e outros assuntos pequenos, onde se quer priorizar seus detalhes em relação ao fundo.
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8) Fernando de Paula Santos Boa tarde, Leandro Ajuste manual de profundidade de campo e abertura, foco manual. Essas são minhas principais duvidas. Abraço Fernando Fernando, para poder controlar a Profundidade de Campo a seu gosto, é importante entender bem como ela funciona. Para isso, recomendo que você leia a aula onde falo sobre ela, e também a que falo sobre a Abertura do Diafragma. Para saber exatamente qual vai ser a abrangência da profundidade de campo em situações específicas, recomendo que você use uma calculadora própria para isso. A que eu mais gosto é a do site DOF Master. Você pode acessá-la clicando aqui. Ela está em Inglês, mas mesmo que você não domine o idioma, é bastante fácil entender como funciona. Basta selecionar o modelo da sua câmera, a distância focal da sua lente, a abertura do diafragma que vai utilizar, e a distância do objeto que você vai fazer o foco em relação à câmera (selecione "meters" [metros] ou "cm" [centímetros] para usar as medidas brasileiras). Depois é só clicar em "Calculate" (Calcular). No quadro à direita, na seção "Depth of field" (Profundidade de campo), veja os valores que serão exibidos em "Near limit" (Limite mais próximo), "Far limit" (Limite mais distante) e "Total" (Abrangência total). Com esses dados em mãos, você descobre a abrangência exata da sua profundidade de campo. E quanto ao foco manual, não tem muito mistério. Para usá-lo, basta desabilitar o foco automático na sua lente e/ou câmera. Ele pode ser útil em situações onde o foco automático falha muito, como em ambientes extremamente escuros. Para dominá-lo, é questão de prática. Faça vários testes, até incorporar completamente na sua cabeça a relação entre quanto você gira o anel de foco da lente, e quanto isso altera na prática a distância onde a lente está focando.
9) Maria Luizza Guizzardi Carlesso Boa Tarde Leandro! Eu tenho uma máquina Sony semi profissional. Eu amo fotografias, mas em primeiro lugar eu queria aprender as funções da máquina, como tirar uma boa foto, não sair tremidas, quando for tirar as fotos a noite, em que função coloco, enfim, gostaria de fazer um curso de fotografias. O problema que moro em SC, aí fica meio difícel. Qual sua opinião? Fico no aguardo! Att, Maria, eu sei que é um pouco chato, mas para entender exatamente como a sua câmera funciona, o ideal é que você leia o manual de instruções dela. Nele você encontra detalhadamente o passo a passo de como usá-la e para que serve cada botão que ela tem. Se não tiver o manual de instruções da sua câmera em Português, você pode procurar por ele na seção de suporte do site da Sony, clicando aqui. Procure o modelo da sua câmera e faça o download do seu manual de instruçõ es em Português em formato PDF.
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Quanto à parte da fotografia em si, você pode aprender lendo as aulas do curso gratuito aqui do blog. Para entender porque algumas fotos saem tremidas, por exemplo, você deve aprender como funciona a Velocidade do Obturador. Recomendo que você leia todas as aulas do Módulo Básico do curso. Após terminar de lê-las, você já deverá ser capaz de tirar fotos muito melhores em praticamente qualquer situação de luz, inclusive durante a noite, como você disse que gostaria. Para começar a ler as aulas, clique aqui.
10) Valéria Amorin Algo que sempre causa duvidas com respeito a fotografia e a iluminação. Dicas de como fotografar com a luz forte do dia, a noite..por do sol.. Com flash sem flash... São sempre interessantes. Valéria, aqui no blog eu não tenho dicas para situações muito específicas como as que você citou, porque eu acredito que não existe uma "receita de bolo" para ser seguida, digamos assim, que ajude a sempre fotografar "da maneira certa" em cada situação. Cada fotógrafo tem sua própria visão, e como a fotografia é uma arte muito subjetiva, não posso te dizer exatamente como fotografar "assunto X" ou em "situação Y". O que eu posso te ensinar são os conceitos básicos de como funciona a fotografia. E aí sim, a partir daí, você, com este conhecimento, pode definir por si mesma o que funciona e fica melhor em cada situação mais específica. Para aprender estes conceitos da qual falei, recomendo que leia as aulas do Módulo Básico do curso aqui do blog. Para acessá-lo, clique aqui.
11) Vicente Sitoi Minha maior duvida e como fazer bons retratos, seguida de como configurar a camera para sempre ter fotos bem expostas.
Vicente, para fazer bons retratos, vou te dar 3 dicas que acho fundamentais:
Faça o foco sempre nos olhos do retratado (a menos que, por algum motivo, a intenção seja dar destaque proposital a outra parte do rosto). Fique na mesma altura do retratado. Se for fotografar uma criança ou um animal, por exemplo, abaixe-se e fique no mesmo nível dos seus olhos. Ao contrário, se for fotografar uma pessoa muito alta, suba por exemplo em um banquinho. Encontre poses que favoreçam mais as "qualidades" e escondam mais os "defeitos" do retratado. Coloquei "qualidades" e "defeitos" entre aspas porque são coisas muito subjetivas. Por exemplo, enquanto para algumas pessoas um nariz muito grande pode ser considerado "defeito", para outras pode ser considerado "qualidade". Depende muito dos olhos de quem vê. Mas de maneira geral, siga o senso comum do que a maioria das pessoas considera "qualidade" e "defeito".
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Já para sempre conseguir fotos bem expostas, recomendo que você leia as aulas do Módulo Básico do curso. Com o conhecimento adquirido lendo-as, você vai conseguir fazer isso naturalmente. Para acessar as aulas, clique aqui. 12) Juka Araujo Macro Abraços Juka, o blog já conta com bastante material que fala sobre Macro. Você já conferiu?
Módulo Intermediário - Aula Módulo Intermediário - Aula Módulo Intermediário - Aula Como Fazer Boas Fotos Macro
8 - Macrofotografia - Parte 1 9 - Macrofotografia - Parte 2 10 - Macrofotografia - Parte 3 com Lente Invertida
13) Larissa Cavalcante Olá! Minha maior dúvida é com relação a fotografia à noite. Não consigo configurar minha câmera da maneira correta. Também tenho problemas com relação ao foco manual! Obrigada pela atenção!
Larissa, como não sei a que tipo de fotografia à noite você se refere exatamente, vou falar das duas possíveis situações mais comuns quanto se fotografa à noite. A primeira é quando queremos fazer fotos com a técnica chamada Longa Exposição. Esse tipo de foto geralmente se faz à noite justamente para se aproveitar da pouca quantidade de luz disponível, podendo diminuir drasticamente a Velocidade do Obturador sem que a foto fique superexposta (excessivamente clara). Fica especialmente interessante quando se fotografa assim na rua, captando os traços de luz que formam os faróis dos carros em movimento durante a exp osição. Para fazer esse tipo de foto à noite, se baseie nas seguintes configurações: Sensibilidade ISO: Use a menor disponível na sua câmera (geralmente ISO 100). Abertura do Diafragma: Use aberturas maiores (Ex: f/4) se quiser usar velocidades mais rápidas (Ex: 2 segundos), ou aberturas menores (Ex: f/16) se quiser usar velocidades mais lentas (Ex: 30 segundos). Velocidade do Obturador: Use uma velocidade bastante lenta, na ordem dos segundos inteiros. Algo entre 1 segundo até 30 segundos, dependendo da abertura que utilizar. Lembrando que, ao usar velocidades tão lentas, é absolutamente necessário que a sua câmera esteja totalmente estável durante toda a exposição. Se tiver tripé, coloque sua câmera nele. Se não tiver, simplesmente apoie-a em uma superfície firme. E para diminuir ainda mais o risco da foto sair tremida, você pode usar o temporizador de 2 ou 10 segundos para iniciar a exposição.
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A outra possível situação mais comum de fotografia à noite é em um ambiente interno, como um jantar em família, por exemplo. Nesse caso, a coisa muda completamente de figura. Você não deve mais usar velocidades lentas, pois não que r fazer fotos tremidas, certo? Nessa situação é muito difícil dar dicas específicas de exposição, pois cada ambiente é um. Cada lugar tem seu nível particular de iluminação, mais forte ou mais fraca. A dica mais geral que eu posso dar nesse caso, é: use as configurações para conseguir o máximo de luz possível com a sua câmera. Aumente o ISO o máximo que puder, até um ponto um pouco antes do ruído se tornar realmente incômodo. Use a maior abertura que a sua lente tiver disponível. Baixe o máximo que puder a velocidade de obturador, até um ponto um pouco antes de as fotos começarem a ficar tremidas. Usar ou não o flash fica a seu critério. O flash incorporado da câmera, jogado diretamente na cara das pessoas, geralmente não fica muito bom. Mas em último caso, pode ser uma solução. Ainda é preferível conseguir fotos um pouco feias com flash direto, do que fotos totalmente tremidas, por ter que usar uma velocidade muito lenta para compensar a pouca de luz. Caso não tenha entendido muito bem alguns termos dos quais eu falei acima, recomendo que leia as aulas do Módulo Básico do curso. Com elas, você vai aprender mais detalhes sobre aExposição e suas três variáveis que a influenciam: a Abertura do Diafragma, a Velocidade do Obturador e a Sensibilidade ISO. E quanto ao foco manual, não tem muito mistério. Para usá-lo, basta desabilitar o foco automático na sua lente e/ou câmera. Ele pode ser útil em situações onde o foco automático falha muito, como em ambientes extremamente escuros. Para dominá-lo, é questão de prática. Faça vários testes, até incorporar completamente na sua cabeça a relação entre quanto você gira o anel de foco da lente, e quanto isso altera na prática a distância onde a lente está focando. 14) Denys Boa tarde e obrigado pelas dicas! A minha maior dúvida neste momento é como conseguir uma boa nitidez na foto de pessoas usando o foco manual. Qual seria a abertura ideal e se um pouco de zoom facilita a focalização, desde já agradeço, Denys. Denys, o foco manual não tem muito mistério. Para dominá-lo, é questão de prática. Faça vários testes, até incorporar completamente na sua cabeça a relação entre quanto você gira o anel de foco da lente, e quanto isso altera na prática a distância onde a lente está focando. Quanto menor for a abertura que você utilizar, maior será a profundidade de campo, e consequentemente mais fácil será de você conseguir deixar o seu assunto dentro da área em foco. Por exemplo, usando f/16 é muito mais fácil mantê-lo na área em foco do que usando f/5.6. A distância focal da sua lente também afeta um pouco a dificuldade em fazer o foco manual. Quanto maior ela for (Ex: 300mm), mais difícil será. Ao contrário, quanto menor ela for (Ex: 18mm), mais fácil será.
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Caso não tenha entendido muito bem alguns termos dos quais eu falei acima, recomendo que leia as aulas do Módulo Básico do curso. Com elas, você vai aprender mais detalhes sobre tudo que eu expliquei. 15) Fabiana Tavares Ola tudo bem? Gostaria de saber um pouco mais sobre foto panorâmica Obrigada Fabiana, no blog há uma aula onde falo especificamente sobre Fotos Panorâmicas. Você já deu uma olhada? Clique aqui para conferir! 16) Marcos Lima Olá Leandro, tudo bem? Sou um fotografo de Smartphone, gostaria de saber como enquadrar diferentes tipos de fotos Selfie (que é uma nova modalidade pra mim). Agradeço, Marcos Lima Marcos, as principais técnicas de Composição e Enquadramento valem para praticamente todos os tipos de fotos e câmeras. Há um aula no blog onde eu falo sobre estas técnicas. Você já deu olhada? Clique aqui para conferir! 17) Audrey Assayag Fotos noturnas. Audrey, como não sei a que tipo de fotografia noturna você se refere exatamente, vou falar das duas possíveis situações mais comuns quanto se fotografa à noite. A primeira é quando queremos fazer fotos com a técnica chamada Longa Exposição. Esse tipo de foto geralmente se faz à noite justamente para se aproveitar da pouca quantidade de luz disponível, podendo diminuir drasticamente a Velocidade do Obturador sem que a foto fique superexposta (excessivamente clara). Fica especialmente interessante quando se fotografa assim na rua, captando os traços de luz que formam os faróis dos carros em movimento durante a exposição. Para fazer esse tipo de foto à noite, se baseie nas seguintes configurações: Sensibilidade ISO: Use a menor disponível na sua câmera (geralmente ISO 100). Abertura do Diafragma: Use aberturas maiores (Ex: f/4) se quiser usar velocidades mais rápidas (Ex: 2 segundos), ou aberturas menores (Ex: f/16) se quiser usar velocidades mais lentas (Ex: 30 segundos). Velocidade do Obturador: Use uma velocidade bastante lenta, na ordem dos segundos inteiros. Algo entre 1 segundo até 30 segundos, dependendo da abertura que utilizar.
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Lembrando que, ao usar velocidades tão lentas, é absolutamente necessário que a sua câmera esteja totalmente estável durante toda a exposição. Se tiver tripé, coloque sua câmera nele. Se não tiver, simplesmente apoie-a em uma superfície firme. E para diminuir ainda mais o risco da foto sair tremida, você pode usar o temporizador de 2 ou 10 segundos para iniciar a exposição. A outra possível situação mais comum de fotografia à noite é em um ambiente interno, como um jantar em família, por exemplo. Nesse caso, a coisa muda completamente de figura. Você não deve mais usar velocidades lentas, pois não que r fazer fotos tremidas, certo? Nessa situação é muito difícil dar dicas específicas de exposição, pois cada ambiente é um. Cada lugar tem seu nível particular de iluminação, mais forte ou mais fraca. A dica mais geral que eu posso dar nesse caso, é: use as configurações para conseguir o máximo de luz possível com a sua câmera. Aumente o ISO o máximo que puder, até um ponto um pouco antes do ruído se tornar realmente incômodo. Use a maior abertura que a sua lente tiver disponível. Baixe o máximo que puder a velocidade de obturador, até um ponto um pouco antes de as fot os começarem a ficar tremidas. Usar ou não o flash fica a seu critério. O flash incorporado da câmera, jogado diretamente na cara das pessoas, geralmente não fica muito bom. Mas em último caso, pode ser uma solução. Ainda é preferível conseguir fotos um pouco feias com flash direto, do que fotos totalmente tremidas, por ter que usar uma velocidade muito lenta para compensar a pouca de luz. Caso não tenha entendido muito bem alguns termos das quais eu falei acima, recomendo que leia as aulas do Módulo Básico do curso. Com elas, você vai aprender mais detalhes sobre aExposição e suas três variáveis que a influenciam: a Abertura do Diafragma, a Velocidade do Obturador e a Sensibilidade ISO. 18) Carolina Moraes Olá, minha maior dúvida é quanto cobrar em diferenciados books, por exemplo, meu foco AGORA é book outdoor, newborn, gestante, infantil, e talvez sensual (boudoir, etc), gostaria também de ver modelos de contratos para as modalidades que mencionei... Meu foco futuro é casamento. Grata desde já. Carolina, como o foco do blog é mais na parte do aprendizado da fotografia em si, e não tanto em sua atuação profissional, ainda não publiquei nenhuma aula ou dica falando sobre precificação de serviços. Este é um assunto um pouco complicado e que exige bastante detalhes. Por isso, para não precisar me estender muito, vou te passar links externos de artigos em outros sites que abordam melhor os assuntos que você quer saber mais. Clique nos links abaixo para lê-los.
Como Cobrar? Formação Inicial de Preços na Fotografia. Itens Essenciais Em Um Contrato de Fotografia Modelo de Contrato de Serviços Fotográficos
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19) Silvana Antonowicz Olá tudo bem?? Minha maior duvida é em relação ao uso do fotoshop.....eu particularmente nao sei usar o corretamente, sou fotografa iniciante!!! Silvana, por enquanto, a única aula disponível no blog que envolve o uso do Photoshop, é a aula 7 do Módulo Intermediário, onde explico como fazer fotos com o Efeito Cutout. Clique aqui para assisti-la. Se quiser aprender mais sobre o uso do Photoshop, recomendo que faça um curso que seja especificamente focado nele. Um muito bom, que custa apenas R$ 30, é o do Cursos 24 Horas. Se tiver interesse, clique aqui para adquiri-lo. 20) Jéssica Confia Tenho um Chá de bebê no fim de semana. Gostaria de saber qual a melhor configuração manual para eventos sociais? Considerando que minha câmera é uma Sony DCS H300. Comprei ela faz algumas semanas. Fiz um bom negócio? Jéssica, na verdade não existe uma "receita de bolo" para ser seguida, digamos assim, que ajude a sempre fotografar "da maneira certa" em determinadas situações, como por exemplo em eventos sociais. Cada fotógrafo tem sua própria visão, e como a fotografia é uma arte muito subjetiva, não posso te dizer exatamente como fotografar "assunto X" ou em "situação Y". O que eu posso te ensinar são os conceitos básicos de como funciona a fotografia. E aí sim, a partir daí, você, com este conhecimento, pode definir por si mesma o que funciona e fica melhor em cada situação mais específica. Para aprender estes conceitos da qual falei, recomendo que leia as aulas do Módulo Básico do curso aqui do blog. Para acessá-lo, clique aqui. Quanto à compra da sua câmera, acredito que tenha feito sim um bom negócio. A Sony DSC-H300 é um bom modelo para você ir se aperfeiçoando na fotografia. 21) Roberto César Caro Leandro, Adorei sua pergunta e, vou me estender um pouco na resposta, mas tenho certeza que é a dúvida de muita gente. Há muitos anos eu tinha uma máquina (Pentax), ainda de filme, mas eu não tinha a minima noção de como utiliza -la no modo manual. Naquela época e na localida de em que eu morava, não tinha acesso a curso de fotografias, a literatura não era boa e eu só usava no automático e colocava a ISO de acordo com o que vinha escrito na caixinha do filme. Mas, isso bastava, eu tirava foto da minha família e estava tudo bem. Com o passar do tempo acabei esquecendo a máquina e utilizando uma filmadora. 164
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Há 2 anos e pouco atraz eu fui trabalhar na India e com a diferença brutal de preços devido ao câmbio acabei adquirindo uma Nikon 3200. No início foi a mesma coisa, eu só utilizava a máquina no manual. Passei a ver alguns vídeos na internet, a baixar algumas apostilas, mas tinha e tenho um brutal dificuldade na hora de ajustar a máquina para usar no manual. Sempre acho que não vai dar tempo de tirar a foto, que não vai sair etc. Durante este período descobri o Flickr, descobri programas de edição e vi que eu tinha um longo caminho pela frente. Quase desanimei. Já tinha praticamente decidido ficar somente no jpeg e no manual. Bom, durante este período eu fui transferido para a Malaysia, onde a proliferação de câmeras, é enorme. Lá adquiri uma outra máquina, uma Nikon D7200 e fiz as bobagens que imagino que muita gente faz: comprei Flash, que não sei utilizar direito; lente que não sei utilizar direito, e continuo utilizando no automatico no modo cenas. Bom eu quero evoluir. Eu quero compreender melhor meus equipamentos. Eu tenho uma pagina no flickr (www.flickr/photos/bobcesar) que tem mais de 10 mil views e uns 200 likes (sem ser de parentes) quer dizer, de vez em quando eu acerto e faço uma boa foto. Isto posto, vamos as dúvidas: 1) Como utilizar a camera no modo manual, explicado de uma maneira clara, fácil de entender, que qualquer pessoa (dos 20 aos 80 anos) possa entender? o que eu faço primeiro, o que eu ajusto em seguida. Dicas simples: sol forte usa iso 100 abertura Y e por ai vai. 2) Como utilizar o flash de maneira correta, como configurar. 3) Como tirar fotos raw. Eu por exemplo, já tirei e não sei onde foi parar na máquina. 4) Conservação de equipamentos: eu já li tanta coisa a respeito que, certa vez, tive vontade de guardar o equipamento e não usar mais. 5) Como utilizar: por exemplo, fui a um parque com as duas máquinas penduradas no pescoço. Tirei lá umas 20 fotos no total, 18 numa máquina 2 na outra. Ridículo né, mas tem um montão de gente na mesma situação minha. Compram a máquina, sem o menor interesse em ser profissional, mas por que gostam de fotografar e ai gasta-se dinheiro e tempo com coisas inúteis, de pouco uso. Se nós, os "Leigos Plus" tivessémos um canal be-a-ba, acho que ajudaria muito, mas muito mesmo. Desculpa o texto longo e muito obrigado pelas dicas d pelo curso (já fiz o curso umas tres vezes: desisti, parei, recomeçei....) Abraços Roberto
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Roberto, vamos às respostas: 1) Infelizmente não existe uma "receita de bolo", onde eu possa dizer, por exemplo: "em situação X, use ISO 100, abertura f/5.6, e velocidade 1/60" ou "em situação Y, use ISO 3200, abertura f/3.5 e velocidade 1/30". Isso, por dois motivos. Primeiro porque cada ambiente tem uma condição de iluminação diferente, assim como cada assunto, cada objeto, reflete uma quantidade de luz diferente (a reflexão da luz é usada pelo fotômetro para te indicar a exposição mais próxima da "correta"). Eu poderia te dizer, por exemplo, que na minha casa, à noite, eu sempre uso ISO 1600, abertura f/3.5 e velocidade 1/50 para fotografar e obter a exposição ideal (não é verdade, claro, é apenas um exemplo). Então você tenta reproduzir as mesmas configurações na sua câmera, no mesmo ambiente: também na sua casa, à noite. O que vai acontecer, muito provavelmente? As fotos não vão ficar bem expostas, mas sim subexpostas (claras demais) ou superexpostas (escuras demais). Por que? Simplesmente porque mesmo sendo no mesmo ambiente e no mesmo horário do dia, existem diversas outras variáveis que afetam as condições de iluminação do ambiente. Na minha casa, pode ser que as paredes sejam brancas. Na sua, pode ser que sejam amarelas, fazendo refletir menos luz. Na minha, pode ser que eu use lâmpadas fluorescentes de 45w. Na sua, pode ser que você use lâmpadas de tungstênio de 60w. Na minha, pode ser que a sala seja pequena, com apenas 12 metros quadrados. Na sua, pode ser que seja maior, com 30 metros quadrados. Entre diversas outras pequenas coisas... Entendeu onde eu quero chegar? Cada situação e cada ambiente tem uma iluminação única. É por isso que é absolutamente impossível fazer uma tabela com valores de exposição prontos, sendo mais, ou menos indicados para cada situação específica. E agora, o segundo motivo, é porque cada fotógrafo tem a sua visão única da foto que quer obter. Não é porque o fotômetro "manda", que precisamos seguir à risca as configurações de exposição que ele nos mostra como ideais. Alguns fotógrafos, até como identidade própria de suas fotos, preferem, por exemplo, fazer fotos levemente superexpostas (um pouco mais claras do que o normal). Igualmente, outros preferem fotos levemente subexpostas (um pouco mais escuras do que o normal). Por esses dois motivos que realmente não tem como objetivar aquilo que é extremamente subjetivo. O mais próximo que conseguiram fazer de uma tabela pronta para situações específicas, é a Regra Sunny f/16. Se quiser saber mais sobre ela, clique aqui. Mas o que eu recomendo é que você não se prenda à ela. Tome-a apenas como referência inicial. Para dominar de verdade o uso do modo Manual, saber exatamente quais configurações usar, quando e como usar, é preciso estudar e praticar muito. Pelo que me disse, acho que você já leu as aulas do Módulo Básico do curso, mas ler outra vez nunca é demais!
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Leia, procure entender a lógica da reciprocidade dos 3 fatores que influenciam a exposição, e pratique bastante. Só assim você vai realmente conseguir dominar o uso do modo Manual. 2) Para essa pergunta, te dou a mesma resposta da anterior. Só com muito estudo e muitos testes que você vai conseguir encontrar sempre a configuração ideal para cada condição distinta de iluminação. A única dica que posso te dar para facilitar um pouco mais a sua vida, é: use-o no modo TTL (Through The Lens) ao invés do M (Manual). Conforme for percebendo que as suas fotos estão ficando subexpostas ou superexpostas mesmo usando o TTL, você pode usar a Compensação de Exposição do flash. Compense para mais (+), caso perceba que as fotos estão muito escuras, ou para menos (-), caso perceba que estão muito claras. Para descobrir como fazer isso no seu flash, consulte o manual de instruções dele. 3) Se você selecionou a opção para fotografar somente em RAW, a câmera vai exibir no monitor LCD uma espécie de simulação de como ficaria a sua foto após ser finalizada no formato JPEG. É normal isso acontecer. Como você usa Nikon, para encontrar as suas fotos em RAW, procure no cartão de memória da sua câmera os arquivos no formato ".NEF". Se agora estiver fotografando em JPEG e não souber como voltar a fotografar em RAW, procure no manual de instruções da sua câmera como fazer esta troca. Também é possível fotografar nos dois formatos: RAW + JPEG (porém isto faz com que o cartão de memória encha mais rápido). 4) Se você usa todo o seu equipamento frequentemente, não precisa se preocupar tanto com isso. Só é importante conservar seu equipamento em condições especiais (especialmente lentes), caso você não vá utilizá-lo por um longo período de tempo. Lentes, por exemplo, que são propensas à proliferação de fungos em ambientes mais úmidos, você pode guardar em uma caixa fechada junto com pacotes de sílica-gel e um higrômetro portátil (para monitorar o nível de umidade). Quando o nível de umidade começar a aumentar muito, significa que está na hora de trocar os pacotes por novos, pois os antigos já perderam sua capacidade de absorção. 5) Não sei se entendi direito esta pergunta. Pelo que entendi, você saber em quais situações devemos usar duas câmeras ao invés de uma, é isso, é sempre bom ter outra câmera de reserva em qualquer tipo profissional que vamos fazer, especialmente aqueles que não podem ser outra ocasião (como casamentos, festas, etc).
gostaria de isso? Se for de trabalho repetidos em
Ou será que a pergunta seria relacionada ao fluxo de tra balho com duas câmeras? Se for isso, não tem muito mistério. Geralmente quem tem duas câmeras, também tem duas ou mais lentes. Pra se ter uma maior agilidade, sem precisar ficar trocando de lente na mesma câmera a cada clique, costuma-se colocar duas lentes diferentes de uso mais comum, uma em cada câmera. Por exemplo, uma grande-angular em uma, para planos mais abertos, e uma teleobjetiva em outra, para de talhes e planos mais fechados.
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E quanto ao "canal bê-á-bá" que você falou, o mais próximo que no blog que se tem disso é oMódulo Básico do curso. Sei que alguns assuntos abordados em suas aulas ainda carecem de mais detalhes, por isso, pretendo reescrevê-lo futuramente, facilitando ainda mais a vida de quem está começando. Fique atento às novidades do blog para ter acesso a este material futuramente! 22) Viviani Nunes Boa tarde! Tenho muitas duvidas, uma delas, como o melhor angulo para fotografar? Att Viviani Viviani, não existe isso de "ângulo melhor" ou "ângulo pior". O ângulo é uma escolha subjetiva e muito pessoal do fotógrafo. Mas o que posso te dizer em relação aos ângulos, principalmente para retratos, é que funciona mais ou menos assim: Se você fotografa de um ângulo acima do retratado, a impressão que passa é que ele é pequeno, inferior, submisso, fraco, entre outra série de adjetivos relacionados a alguém que fica numa posição "abaixo de você". Já se você fotografa de um ângulo abaixo do retratado, a impressão que passa é que ele é grande, poderoso, forte, imponente, entre outra série de adjetivos relacionados a alguém que fica numa posição "acima de você". Por isso, se você não quer passar propositalmente nenhuma das impressões citadas acima, o ideal é você procurar fotografar o retratado na mesma linha dos seus olhos. Se for fotografar uma criança, por exemplo, desça até o nível dos seus olhos. Abaixe-se. Igualmente, se você for fotografar uma pessoa muito mais alta do que você, suba até o nível dos seus olhos. Use um banquinho, por exemplo, ou qualquer outra base para aumentar a sua altura aparente. Outra coisa importante em relação ao ângulo, mas agora mais direcionado à paisagens, é procurar manter o horizonte sempre alinhado, totalmente reto. Para ler mais detalhes sobre isso, clique aqui. 23) Samarone Monjardim Boa tarde Leandro, neste momento de minha vida como fotografo, tenho duvidas referente ao mercado em si, e creio que esta também é a duvida de muitos que vivem de fotografia, mercado de trabalho, tabelas de preços por serviço( quanto cobrar e como cobrar) como atrair clientes, publico alvo etc.., seria interessante um post falando sobre estes aspectos, obrigado
Samarone, como o foco do blog é mais na parte do aprendizado da fotografia em si, e não tanto em sua atuação profissional, ainda não publiquei nenhuma aula ou dica falando sobre a fotografia como profissão. Este é um assunto um pouco mais complicado, que exige bastante detalhes.
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Por isso, para não precisar me estender muito na minha resposta, vou te passar links externos de artigos em outros sites que abordam melhor este assunto. Clique nos links abaixo para lê-los. •
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Fotografia: Quanto Cobrar? Definir Preços de Fotografia Para Iniciantes Como Cobrar? Formação Inicial de Preços na Fotografia.
24) Mellyssa Oi Leandro Boa noite! Tenho dúvidas sobre fotometria. Se puder postar algo a respeito. Abracos Mellyssa Mellyssa, nesta aula eu explico o básico sobre Fotometria. Se quiser se aprofundar mais no assunto, recomendo que leia este e-book gratuito. Não esqueça também de treinar bastante com a sua câmera, pois fotometria não é só teoria: quanto mais você afiar o olhar, mais facilmente você vai saber fotometrar, em praticamente qualquer condição de iluminação. 25) Claudinho Mengão Minhas maiores dúvidas, são quanto a relação iso, obturador, gostaria que me enviasse uma tabela, se existir a mesma, abraços e obrigado. Claudinho, infelizmente não existe uma "receita de bolo", onde eu possa dizer, por exemplo: "em situação X, use ISO 100, abertura f/5.6, e velocidade 1/60" ou "em situação Y, use ISO 3200, abertura f/3.5 e velocidade 1/30". Cada situação e cada ambiente tem uma iluminação única. É por isso que é absolutamente impossível fazer uma tabela com valores de exposição prontos, sendo mais, ou menos indicados para cada situação específica. O mais próximo que conseguiram fazer de uma tabela pronta para situações específicas, é a Regra Sunny f/16. Se quiser saber mais sobre ela, clique aqui. Mas o que eu recomendo é que você não se prenda à ela. Tome-a apenas como referência inicial. Para dominar de verdade o uso do modo Manual, saber exatamente quais configurações usar, quando e como usar, é preciso estudar e praticar muito. Leia as aulas do Módulo Básico do curso, procure entender a lógica da reciprocidade entre Abertura do Diafragma, Velocidade do Obturador e Sensibilidade ISO, e pratique bastante! 26) Claudia Rocha Oi Leandro sou mega confusa com fotometria, obturador, diafragma..... Ou seja, não sei nada de fotografia.
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Claudia, recomendo que leia as aulas do Módulo Básico do curso para entender melhor como tudo isso funciona em detalhes. Ao lê-las, tente entender a lógica da fotometria, que se baseia nos 3 fatores: Abertura do Diafragma, Velocidade do Obturador e Sensibilidade ISO. Pratique bastante, também. Só a prática leva à perfeição! 27) Cepandrade Nunca fiz curso de fotografia mas tiro fotos em eventos, mas tenho muita dificuldade em tirar fotos de grupos com umas 50 pessoas juntas. Como faço para saírem bem focadas todos ? Cepandrade, é muito fácil. Basta usar uma Abertura do Diafragma bem pequena (entre f/8 e f/11 deve bastar) e fazer o foco no rosto da pessoa que estiver mais na frente. E também, quanto mais grande-angular for a sua lente, melhor (com Distância Focal pequena), pois assim você vai ter mais Profundidade de Campo. Caso não tenha entendido algum termo utilizado acima, recomendo que leia todas as aulas doMódulo Básico do curso. 28) Mara Machado Descobri seu blog há poucos dias e estou encantada. Não sou profissional, faço fotos por hobby. Tenho uma compacta Nikon S9100. Adoro fazer fotos da família. As fotos que faço de dia ficam ótimas, mas as da noite... Não gosto da luz do flash. Acho muito dura. Então aumento o ISO, mas as fotos das pessoas ficam feias com sombras do nariz e o outras. Assim, as fotos continuam feias. Gostaria muito de dicas para fazer fotos noturnas. Parabéns pelo trabalho!!!!! Parabéns pelo blog!!!!!! Muito obrigada. Mara Mara, como a sua câmera é compacta, não é possível utilizar nela um flash externo (com um, seria possível rebater a luz no teto ou na parede para deixá-la mais suave). O que você pode fazer para dar uma equilibrada na iluminação é subir o ISO e também usar o flash. Só usando o flash e deixando o ISO baixo, a luz do ambiente simplesmente some, deixando em evidência só aquela luz direta incômoda, típica de um flash na cara. Já só aumentando o ISO e não usando o flash, a foto fica com muito mais ruído e menos nítida, devido à pouca iluminação. Mas ao combinar os dois, flash mais ISO alto, você consegue fazer fotos muito mais equilibradas. Outra solução é tentar usar o Flash de Sincronia Lenta. Neste modo de flash, a câmera seleciona uma Velocidade de Obturador mais lenta, fazendo a luz do ambiente ficar em melhor equilíbrio com a luz emitida pelo flash. Desse jeito, você pode até baixar um pouco mais o ISO. Se não souber como ativar este modo de flash, consulte o manual de instruções da sua câmera.
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29) Daiane Fischer Olá, sou apaixonada por essa arte, no entanto não sou uma conhecedora , tenho muito ,mas muito mesmo q aprender, tudo o que diz respeito a fotografia, focada para quem está inciando é super últil, acolho cada informação,e procuro aproveita-las ao maximo. Daiane, para você que está iniciando, recomendo que comece lendo as aulas do Módulo Básicodo curso. Clique aqui para lê-las! 30) Clarice Freitas Gostaria de saber porque algumas fotos ficam tremidas? Clarice, as fotos ficam tremidas quando a câmera (ou você, se está usando o modo Manual) seleciona uma Velocidade de Obturador lenta demais. Quanto mais lenta for a velocidade, maior é a probabilidade de você tremer enquanto a câmera está capturando a luz para fazer a foto. A solução para isso é usar velocidades mais rápidas. De maneira geral, o mínimo do mínimo recomendado para fotografar à mão livre é 1/30 (um trinta avos de segundo). Com velocidades mais lentas do que isso, como 1/15, 1/10, 1/5 de segundo, etc, é bastante provável que a foto fique tremida. O problema é que, quanto mais rápida é a velocidade, menos luz entra na câmera, e consequentemente, mais escura tende a ficar a foco. Sabendo disso, você precisa equilibrar a perda de luz com a velocidade alta, usando uma Abertura do Diafragma maior, ou subindo aSensibilidade ISO. Para saber mais sobre tudo isso, recomendo que leia as aulas do Módulo Básico do curso. Clique aqui para lê-las! 31) Silvana Aparecida Ferreira Costa Olá tudo bem? Minha maior dúvida na fotografia é como conseguir um foco melhor. Abraços Silvana, não sei que tipo de câmera você tem, então não tenho como te dar uma resposta muito específica sobre isso. Mas se você está tendo problemas com o foco em todas as suas fotos, talvez você não esteja usando o método de focagem mais apropriado para a situação. A grande maioria das câmeras digitas, mesmo as mais simples, oferecem pelo menos dois ou três métodos de focagem diferentes. Tais como: foco automático total, foco central, foco por detecção de rosto, foco localizado, foco contínuo, etc. Procure no manual de instruções da sua câmera como trocar o método de focagem. Use diferentes tipos em diferentes situações. Talvez você perceba que em "situação X", o "método de focagem Y" é mais eficiente, ou vice-versa. Faça vários testes e descubra!
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32) Karina Soares Boa noite Leandro, já tenho conhecimento base sobre fotografia, e principalmente com fotografia de formaturas, pois já realizei alguns freelances no ano passado. Gostaria de receber algumas dicas para fotografias noturnas, principalmente as de formatura, com ambientes de pouca luz.... coisas como que tipo de flash comprar, dicas de lentes, ângulos,enfim... (Tenho uma Canon Eos 70 d que é compativel com as lentes EF da canon). Bom a princípio é isso, se surgirem outras duvidas eu envio outro e-mail. Obrigada desde já. Att. Karina Soares Karina, como você quanto maior é a para fazer fotos grandes aberturas
já tem algum conhecimento sobre fotografia, então deve saber que abertura máxima da lente, melhor, certo? Então, principalmente sem flash a minha dica é essa: invista em lentes claras, de - e de preferência, aberturas fixas.
Uma lente clara e bastante acessível, com utilizada para eventos, é a Tamron 17-50mm em várias versões: para Nikon, para Canon, se for comprá-la, não esqueça de pegar a câmera da Canon.
uma faixa de distâncias focais muito f/2.8. Lembrando que esta lente existe para Sony, entre outras marcas. Então, versão com montagem certa para a sua
Quanto ao flash, acredito que um Canon 430EX II deve te servir perfeitamente. Ou se o orçamento estiver mais apertado, indico um Yongnuo YN467-II. Este úl timo você também precisa se atentar ao detalhe da montagem certa para Canon, pois ele també m existe na versão para Nikon. Quanto as fotos em formaturas, não posso te dar dicas muito específicas sobre isso, pois não trabalho com este ramo da fotografia. O meu conselho, para se inspirar e conseguir ideias de composição, poses e ângulos, é ver alguns portfólios de outros fotógrafos que também trabalham com formaturas. 33) Vanessa Moura Olá. O que tenho mais dificuldade é na composição. Acho bem difícil também o enquadramento correto pra cada foto. Atenciosamente, Vanessa Vanessa, no blog há uma aula onde falo especificamente sobre estes assuntos. Você já deu uma olhada? Clique aqui para conferir! 34) Bruna Regina Olá Leandro, minhas duvidas é como fotografar paisagens, animais e o uso da Luz em alguns lugares para fotografar pessoas. Algumas partes teoricas sobre fotografia ,já conheço um pouco. Desde já agradeço. Att.Bruna
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Bruna, como as suas dúvidas são muito abrangentes (com assuntos muito diferentes uns dos outros), escrever boas respostas para todas elas provavelmente demandaria horas. Então, ao invés de respondê-las diretamente, vou te passar links externos com explicações mais detalhadas sobre cada assunto que você quer saber mais, certo? Clique nos links abaixo: 5 Dicas Para Fotografar Paisagens 3 Regras Essenciais da Fotografia de Paisagens Fotografando Paisagens: A Hora Mágica Dicas Para Fotografar Animais Fazendo Bom Uso da Luz Natural Indoor Foto Retrato Com Luz Natural em Locais Externos
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35) Zezêh Lyma Minha dúvida ainda é quanto a luz natural. Zezêh, para saber mais sobre o bom aproveitamento da Luz Natural, recomendo que assista os vídeos abaixo, que explicam bem sobre o assunto:
Fazendo Bom Uso da Luz Natural Indoor Foto Retrato Com Luz Natural em Locais Externos
36) Adilson Pereira Ólá Leandro, bom dia! Bem, particularmente preciso aprender mais sobre como trabalhar em ambientes fechados com luzes artificiais. Quais formas de evitar o uso do flash e obter uma boa luz em minhas fotos. Essa minha maior dificuldade. Desde já agradeço! Adilson, o próprio flash já é uma excelente fonte de luz artificial. Se não gosta do efeito que provoca o flash direto e tiver uma câmera do tipo DSLR, você pode pensar na possibilidade de comprar um flash externo. Os flashes externos têm a cabeça móvel, podendo fazer a luz ser rebatida no teto ou nas paredes e voltar de maneira muito mais suave, totalmente diferente daquela luz direta e frontal. Mas se você realmente não quiser trabalhar com flash em hipótese alguma em ambientes internos, minha indicação é usar lentes claras, com grandes aberturas (Ex: f/2.8), subir um pouco o ISO (Ex: 1600) e descer um pouco a velocidade do obturador, até o ponto em que ainda consiga tirar fotos sem que elas saiam tremidas (Ex: 1/50). Dessa maneira você aumenta a capacidade de captação de luz da câmera, e pode fotografar em ambientes internos com uma iluminação mais fraca. 37) Nelson Queiroz LENDRO BOM DIA, TENHO MUITAS DUVIDAS ,TALVEZ NEM CONSIGA PERGUNTAR, MAS UMA COISA QUE GOSTARIA DE SABER, E COMO QUE POSSO EM UMA FOTOGRAFIA ONDE APARECERA UMA PESSOA FAZENDO PARTE POR EXEMPLO DE UMA FOTO EM FRENTE UM IGREJA,CONSIDERANDO QUE QUERO TIRAR A FOTO DA IGREJA INTEIRA E DA PESSOA TAMBÉM ,SÓ QUE DEVIDO AS CARACTERISTICAS DA FOTO PARA PODER TIRAR FOTO DA IGREJA EM SUA TOTALIDADE A
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PESSOA FICARA MUITO DISTANTE E NÃO SERÁ (SÓMENTE PARA QUEM A CONHECE) RECONHECIDA.COM É POSSIVEL DEIXAR A PESSOA COM DESTAQUE E A IGREJA SAIR INTEIRA.CREIO QUE EM UMA MAQUINA SIMPLES (NÃO É POSSIVEL), E TAMBEM NÃO QUERIAUSAR ARTIFICIOS TIPO PHOTO SHOP PARA FAZER ISTO.AGORA AS DUVIDAS MAIORES SÃO DESPOIS DE TIRAR FOTO COMO FAZER ALBUNS ARQUIVAR NFOTOS EDITA-LAS CREIO QUE SÃO DUVIDAS DE MIDIA FOTOGRAFICAA,LVEZ NÃO SEJ ESTE SEU OBJETIVO. E SIM SÓMENTE ENSINAR COMO TIRAR FOTOS ,MAS ENFIM VC. SOLICITOU E ESTOU TENTANDO LHE DIZER O QUE PRECISO. OBRIGADO NELSON QUEIROZ Nelson, para conseguir sempre enquadrar elementos de tamanhos muito diferentes na mesma cena, é importante que você estude a lógica de distanciamento de planos com cada tipo de lente (grande-angular, normal e teleobjetiva). Para o seu caso em específico, o que eu faria é o seguinte: usaria uma lente teleobjetiva (ou distância focal equivalente, no caso de câmeras compactas com lente fixa), posicionaria a pessoa retratada a uns 30 metros (em média) de distância da frente da igreja, e me posicionaria a mais uns 20 metros (em média) de distância da pessoa retratada. Isso me deixaria a 50 metros (30+20) de distância total da igreja. Com esse distanciamento planejado, o aumento relativo entre a pessoa retratada e a igreja vai ser diferente: como vou estar mais perto da pessoa e mais longe da igreja, o que aparentemente vai ficar maior é a pessoa em relação à igreja, criando a ilusão de uma pessoa gigante, e consequentemente fazendo-a ocupar uma parte do enquadramento tão grande quanto o que a igreja ocupa. Só não esqueça que, quanto mais teleobjetiva for a sua lente (maior distância focal), menor será a profundidade de campo ao fazer o foco na pessoa a ser retratada. Procure usar aberturas bem pequenas (f/11, f/16, f/22, etc) para que tanto a pessoa quanto a igreja ao fundo permaneçam completamente em foco. Caso não tenha entendido muito bem alguns dos termos que usei acima, não deixe de ler as aulas do Módulo Básico do curso, onde eu explico mais detalhadamente sobre cada um desses assuntos. Clique aqui para lê-las! E quanto a diagramação de álbuns, um ótimo software para este fim é o Adobe InDesign. Caso não saiba como utilizá-lo, clique aqui para assistir uma videoaula explicando o básico da diagramação. 38) Midiã Andrade Tenho duas Sobre desfocar algo, as vezes quero focar no bolo e desfocar a decoração atras de uma festa e as vez quero fazer ao contrario. (Na minha camera tem a opção desofcagem, é pra ficar girando a rodinha que fica na lente do zoom) E a outra duvida é sobre pegar uma pessoa em movimento e não ficar embaçada a mão ou alguma parte do corpo da pessoa
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Midiã, para desfocar o fundo ou vice-versa, é preciso conhecer e dominar os fatores que influenciam na Profundidade de Campo das suas fotos. Clique aqui para conhecê-los. Uma vez sabendo quais são, basta estudar mais sobre eles, que você vai ser sempre capaz de determinar que tipo de configuração é necessária para alcançar o seu objetivo, em qualquer situação. Estes fatores estão explicados detalhadamente nas aulas do Módulo Básico do curso. Clique aqui para lê-las. Já para conseguir "congelar" movimentos nas fotos, você tem duas opções: usar uma alta velocidade de obturador, ou se o ambiente estiver muito escuro, usar o flash. Eu também explico detalhadamente sobre a Velocidade do Obturador em uma das aulas do Módulo Básico. Não deixe de lê-la! 39) Dijane Maria Ramos Bom dia! Qual a melhor máquina fotográfica para o amador? Como devo fotografar melhor? Dijane, não existe uma resposta definitiva para a sua pergunta sobre a melhor câmera. Pelo menos, não é possível recomendar um modelo específico de câmera que sirva idealmente para todos os iniciantes. Uma pessoa é sempre diferente da outra. Você talvez tenha R$ 1.200 disponíveis para comprar uma câmera, Maria pode ter apenas R$ 500, já Pedro pode ter R$ 2.500. E esta é só uma das muitas variáveis que impedem a indicação de um único tipo ou modelo de câmera inicial para todos que me fazem esta mesma pergunta. Mas para sanar parcialmente esta dúvida, foi criado um teste com 15 perguntas que auxiliam a escolher o tipo de câmera mais indicado para você, baseado no seu perfil de uso. Clique aqui para fazê-lo! Após responder as 15 perguntas, clique no botão "FINALIZAR TESTE". Na próxima tela, clique em " FINISHED!". Na tela seguinte, ignore as perguntas em Inglês que são feitas pelo site do teste, role a página para baixo e clique em "SHOW ME MY RESULT!". Nesta última tela você poderá ver seu resultado. O teste indica o tipo de câmera que você marcou a maior porcentagem, baseado em suas respostas. Logo abaixo do seu resultado, você pode conferir alguns exemplos de modelos do tipo de câmera que foi indicado pelo teste, e em seguida as porcentagens marcadas em cada um. Não tome este teste como conclusão absoluta, somente como referência. Ele serve apenas para você, que está totalmente sem rumo em meio a tantas câmeras no mercado, se orientar melhor sobre o possível tipo que mais se encaixa em seu perfil de uso. E quanto a sua pergunta sobre como fotografar melhor, apenas duas palavras: estudo e prática!
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O estudo você pode começar aqui mesmo pelo blog, lendo as aulas do Módulo Básico do curso. E a prática, fica por sua conta. Conforme você for lendo as aulas, faça testes na prática com a sua câmera. Fazendo isso, sem dúvidas você passará a fotografar melhor naturalmente! 40) Benedito Antonio de Souza As minhas dúvidas são muitas, é difícil enumerá -las. Mas eu começaria dizendo que as mais básicas são sobre o tripé básico da fotografia: diafragma, obturador e ISO. Também quanto a regular esses itens e mais a profundidade de campo. Eu me comprometo a lhe pedir por e-mail sobre as demais dúvidas à medida que for praticar fotografia, pois eu sou novato e estou entusiasmado com essa prática. Obrigado por tudo Benedito, todos estes assuntos nas quais você tem dúvidas, já estão explicados em detalhes nas aulas do Módulo Básico do curso. Você já deu uma olhada? Clique aqui para conferir! 41) Angela Morro Redondo Bom dia Leandro como estou começando a fotografar o minha maior dificuldade é o ajuste da abertura e velocidade Angela, estes assuntos nas quais você tem dúvidas, já estão explicados em detalhes nas aulas doMódulo Básico do curso. Você já deu uma olhada? Clique aqui para conferir! 42) Renata Carvalho Olá, minhas maiores dúvidas são sobre ISO e flash. Geralmente pela noite tenho dificuldade para fotografar. Sem um flash embutido(não sei bem como posso chamar) fica um pouco difícil. Só o flash da câmera não dá um bom resultado. Então, como posso configurar a maquina (mais ou menos) para não perder velocidade e qualidade? Geralmente fotógrafo corridas de rua pela noite. Desde já, obrigada pela atenção. Renata, por "flash embutido", acredito que você esteja se referindo a "flash externo", certo? Se for isso e sua câmera for compatível, um flash externo pode ser uma boa opção para não ter que ficar subindo o ISO até tal ponto em que a qualidade da imagem começa a se deteriorar muito. Outra opção é investir em uma lente mais clara (com abertura maior), se a sua câmera for do tipo DSLR. A lente que geralmente acompanha o kit inicial das DSLR mais básicas é a 18-55mm f/3.5-5.6. Isso significa que sua abertura máxima é f/3.5 em 18mm e f/5.6 em 55mm. Já é uma lente boa, uma espécie de "faz tudo básica". Mas para o tipo de fotografia que você faz, como corridas noturnas, que exigem altas velocidades de obturador para congelar a imagem, ela pode não ser suficiente. Portanto, uma boa alternativa ao flash externo é usar outra lente mais clara.
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Uma lente muito em conta e bastante clara é a 50mm f/1.8. Seu ângulo de visão é um pouco fechado, mas compensa pela excelente abertura e ótimo custo-benefício. Para Canon, indico a EF 50mm f/1.8, e para Nikon, a AF-S 50mm f/1.8G. 43) Geraldo Luz Boa tarde Leandro. Minha maior dificuldade é com zoom e teleobjetivas. É trabalhar a distância ideal do motivo. Estou tentando achar os cliques ideais. Rs Vou praticando por aí. Abraço. Geraldo Luz Geraldo, infelizmente não tenho nenhuma dica teórica para te dar com relação às suas dúvidas, pois isso se aprende na prática, fotografando bastante, meio que automaticamente. Mas se a sua dúvida é mais em relação ao enquadramento em si, independente do tipo de lente ou quantidade de zoom utilizado, recomendo que leia a aula onde falo sobre Composição e Enquadramento. Clique aqui para lê-la! 44) Ericsson Souza Olá Leandro,Tudo bem? Ótima iniciativa essa sua, segue abaixo 2 temas que eu gostaria de aprender um pouco mais: 1) Melhores custos benefícios para lentes de entrada. Artigo analisando por exemplo quais lentes um amador deveria adquirir no início. Abordando melhores custos benefícios. Por exemplo: Vantagens de adquirir um 50mm com sendo um ótimo custo benefício para retratos que deixam a desejar com as lentes dos kits ou as vantagens de comprar uma Lente Canon EF-S 55-250mm f/4-5.6 IS ao invés por exemplo de uma Canon EF 75-300mm f/4.0-5.6 III USM. Informações básicas sobre lentes. Tudo isso com uma abordagem para amandores que normalmente precisam de um estabilizados de imagens e outros cuidados mais. 2) Lentes Fisheye Nomeclaturas e modelos, custos benefícios, etc Grande abraço, Eric Ericsson, vamos às respostas: 1) Esse tipo de comparação é interessante, porém de certa forma um pouco inútil na maioria dos casos. Primeiro porque, o que é considerado "bom custo-benefício" para alguns, para outros pode não ser tanto (depende muito da classe social e do nível de conhecimento de cada um). E segundo porque, da mesma maneira, o que pode ser indicado para o João, que fotografa casamentos, pode não ser tão indicado para a Maria, que fotografa esportes, por exemplo. A escolha das lentes é uma coisa muito pessoal, que muda muito de indivíduo para indivíduo, levando em conta diversas possíveis variáveis. Não dá para afirmar, por exemplo, que "lente W é indicada para fotógrafo X com câmera Y em situação Z, em 100% dos casos". 2) Mesma resposta da anterior. Além disso, as nomenclaturas também variam muito de marca para marca. As principais eu já expliquei nesta aula do Módulo Básico.
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45) Licagiff Oi As minhas maiores dúvidas são: como desfocar o fundo da foto, qual a melhor lente para fazer um "book" e qual o melhor horário do dia para tirar fotos ..?! Obrigada Licagiff, para desfocar o fundo é preciso conhecer e dominar os fatores que influenciam naProfundidade de Campo das suas fotos. Clique aqui para conhecê-los. Uma vez sabendo quais são, basta estudar mais sobre eles, que você vai ser sempre capaz de determinar que tipo de configuração é necessária para alcançar o seu objetivo, em qualquer situação. Estes fatores estão explicados detalhadamente nas aulas do Módulo Básico do curso. Clique aqui para lê-las. Em relação à melhor lente para fazer books, não existe uma única que sirva bem para todos os casos. Depende muito de diversos fatores que variam, como: se é book em estúdio ou externo, se é durante o dia ou à noite, se a sua câmera tem sensor APS-C ou Full Frame, entre outras coisas. Mas de maneira bem generalizada, as lentes mais utilizadas costumam ter distâncias focais fixas, que costumam ir de 35mm até 200mm, dependendo do espaço que você tem disponível para se locomover e dos principais enquadramentos pretendidos. Também não posso te dizer que existam horários do dia melhores ou piores para se fotografar. Isso depende muito da visão pessoal do fotógrafo. Mas de maneira geral, a preferência comum para paisagens e retratos externos é nas chamadas "horas mágicas". Ou seja, quando o Sol está nascendo e quando está se pondo, no começo da manhã e no final da tarde. 46) Virgínia Vilarinho Gonçalves Olá, Boa tarde, Minhas maiores dúvidas em fotografia são : Como tirar fotos em movimento, ou seja costumo fotografar muito minha filha jogando voleibol, e as vezes 1 elemento da foto fica legal e outros saem com problemas, e também saem manchas brancas ou seja um clarão nos rostos das pessoas. Qual saída, para esse dois casos. Desde já, meu muito obrigado Virgínia Vilarinho Gonçalves Virgínia, todo o movimento (ou a falta dele) na foto diz respeito à Velocidade do Obturador que a câmera seleciona (ou você, se estiver usando o modo Manual). Quanto mais alta for a velocidade de obturador (pequenas frações de segundo), mais fácil é de você "congelar" movimentos rápidos. Ao contrário, quando mais baixa é a velocidade, maior é a probabilidade de o que se move rapidamente sair borrado na foto. Quanto ao segundo caso, acredito que as fotos estejam ficando superexpostas (claras demais). Isso acontece quando a câmera captura mais luz do que deveria. Provavelmente isso está acontecendo pelo mesmo motivo que está deixando as fotos borradas: a velocidade do obturador está muito lenta. Além de ter a capacidade de congelar ou borrar a foto, a velocidade do obturador também afeta na quantidade de luz que a câmera captura. Quanto mais lenta for a velocidade, mais luz a câmera capta. E quanto mais rápida, menos luz ela capta. Clique aqui para Obturador.
saber
entender
melhor
sobre
os
efeitos
da Velocidade
do
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47) Maria Silva Pretendo trabalhar com fotos de casamentos quais as melhores cameras para esse tipo de trabalho. Maria, o ideal para praticamente qualquer tipo de trabalho profissional é usar uma ou mais câmeras do tipo DSLR. Este tipo de câmera oferece uma ótima qualidade de imagem, muita versatilidade e excelente custo-benefício. Mas antes de começar a fazer da fotografia a sua profissão, recomendo que estude bastante. Especialmente em eventos únicos que não se repetem, como casamentos, é absolutamente essencial dominar o seu equipamento e saber exatamente o que está fazendo, para evitar possíveis dores de cabeça no futuro. 49) Martins Ilustre, Obrigado pela oportunidade, na verdade conheço muito pouco de fotografia apesar de ser facinado por ela. As vezes não conheço o suficiente para expor minhas dúvidas, porém, não consigo enfoque satisfatório com uma lente 75-300 que tenho. Minha câmara é canon 7D e estou tentando fotografar surfista a 100 m e não consigo bons resultados. Esta lente é insuficiente, ou com um pouco de aplicação atingirei bons resultados? Abç. Martins Martins, se você não está satisfeito com a aproximação obtida nas suas fotos usando 300mm e não tiver condições de investir em uma lente de maior distância focal (digamos 400mm ou mais), uma opção é fazer um corte nelas, em um programa de pós-produção. Fazendo isso, o enquadramento vai ficar mais fechado, e consequentemente, a distância entre você e o surfista vai parecer menor. Outra opção mais barata, ao invés de pegar uma lente tradicional de grande distância focal caríssima, é comprar uma Lente Espelho (Mirror Lens). Este tipo de lente costuma ser muito mais barata do que as tradicionais, por dois motivos. Primeiro porque elas não têm foco automático, somente manual. E segundo, porque sua construção ótica utiliza um sistema diferente (e mais barato) de captação de luz. Como desvantagem em relação às tradicionais, as Lentes Espelho são menos nítidas e mais escuras (além de não terem foco automático). Mas em contrapartida, são muito, muito mais baratas. É bastante comum encontrar, por exemplo, uma Lente Espelho 800mm f/8 por menos de R$ 1.000. E só para efeito de comparação, uma lente tradicional 800mm f/5.6 com foco automático, você dificilmente encontra por menos de R$ 30.000 (sim, trinta mil reais). Se for comprar uma Lente Espelho, não esqueça de comprar junto também o anel de montagem corresponde à marca da sua câmera (Canon, no caso), pois o encaixe traseiro desse tipo de lente é diferente das tradicionais. Para o seu caso em específico, acredito que uma Samyang 500mm f/6.3 já deva servir perfeitamente.
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49) Josiane Leite tenho duvidas em focagens e editar fotos...Como focar e desfocar . Tipo desfocar a pessoa e focar em paisagem.. Josiane, para focar o assunto e desfocar o fundo ou vice-versa, é preciso conhecer e dominar os fatores que influenciam na Profundidade de Campo das suas fotos. Clique aqui para conhecê-los. Uma vez sabendo quais são, basta estudar mais sobre eles, que você vai ser sempre capaz de determinar que tipo de configuração é necessária para alcançar o seu objetivo, em qualquer situação. Estes fatores estão explicados detalhadamente nas aulas do Módulo Básico do curso.Clique aqui para lê-las. Já para editar fotos, o programa mais indicado, na minha opinião, é o Adobe Lightroom. No blog há uma videoaula onde faço uma introdução sobre como utilizá-lo para editar as suas fotos. Clique aqui para assisti-la! 50) Cláudio Trabuco Boa noite Leandro!! Como iniciante na arte da fotografia, posso dizer que minhas dúvidas “são todas as possíveis”. Gostaria se possível, que você publicasse “dicas” para os observadores de pássaros como eu. Tenho tirado fotos no modo automático com resultados razoáveis, porém, acredito que com algum conhecimento sobre a “prioridade abertura” os resultados poderiam ser melhores. Aproveitando a oportunidade, gostaria de uma dica “especial”: tenho uma Nikon P520 e estou pretendendo comprar uma DSLR. Qual a
marca/modelo de sua preferência ? Grato Claudio Trabuco Cláudio, como você é observador de pássaros - o que exige muita aproximação com as lentes - te indico permanecer com a Nikon P520. Para conseguir o mesmo alcance equivalente da P520 em uma DSLR, você gastaria uma fortuna. Mas se você estiver realmente disposto a gastar alguns milhares de reais, te indico uma Nikon D7100 em conjunto com a lente Tamron 150-600mm f/5-6.3. Atualmente, este conjunto você pode conseguir comprar por cerca de R$ 6.000 a R$ 7.000. Só lembrando que, mesmo com este conjunto caro, ainda assim o alcance máximo vai ser um pouco menor do que o conseguido utilizando o zoom máximo da Nikon P520. Isso se deve ao tamanho do sensor de cada câmera, que no caso, o das DSLR é muito maior que o das Superzoom. Quanto maior é o sensor, mais caro se torna para conseguir alcançar mais longe com as lentes Quanto as configurações de exposição, com certeza é possível obter fotos melhores se você conseguir dominar o uso do modo Manual. Para isso, recomendo que leia e releia as aulas doMódulo Básico do curso, que falam sobre isso. Clique aqui para lê-las!
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51) Andressa Melo Boa noite Leandro, na verdade não consigo manusear a camera, e minha dificuldade é entender sobre o diafragma, obturador em prática. Sou apaixonada por fotografia e deixei a câmera de lado por conta de não conseguir. Tenho uma D7000. Abraços. Andressa, você tem uma excelente câmera em mãos! Não a deixe de lado. Caso não consiga entender como operar a D7000 em si, dê uma lida no manual de instruções dela. E quanto as configurações de exposição, para entendê-las melhor, recomendo que leia as aulas do Módulo Básico do curso, onde explico detalhadamente sobre elas. Clique aqui para lê-las! 52) Elaine Cheachirini Olá Leandro, Estou começando na fotografia e o meu foco estão nos ensaios de Gestante e Bebê. Minha maior dificuldade está na iluminação de studio. Agradeço desde já, a grande ajuda nesse início de uma nova fase em minha vida. Obrigado. Elaine Cheachirini Elaine, a iluminação de estúdio é um assunto extremamente abrangente e complexo. Eu teria que escrever praticamente um curso inteiro sobre isso para poder te dar uma boa resposta. Isso é totalmente inviável, mas eu não quero te deixar na mão. Então vou te indicar um excelente curso que fiz, o qual aborda detalhadamente os assuntos Luz e Iluminação de Estúdio. Ele não é gratuito, mas pelo conteúdo que é ensinado, vale cada centavo pago. Se tiver interesse,clique aqui para fazê-lo. 53) Daiane Medeiros de Lima Ola Leandro, td bem??? Parabéns pelo seu belo trabalho. Bem , eu não sou nenhuma expert na área de fotografia , apenas mais uma apaixonada...kkk Comprei recentemente uma nikon d 5300 , e agreguei uma outra lente (55 300 mm pra tentar fotografar por do sol , lua , e belas paisagens)kkkk — Então aí vão minhas dúvidas... 1— Como tirar belas fotos da lua ou do sol? 2— Tenho uma amiga que esta montando uma loja de compras on line.E adivinhe quem — está escalada pra tirar fotos de objetos e tb manequins??? Euzinha...kkk Mas qual a melhor forma de tirar esses tipos de foto??? 3— Meu marido e Chef de cozinha , queria muito acompanhar seu trabalho...Mas qual melhor forma de tirar fotos de pratos , comidas em geral??? Bom Leandro , ficam aí minhas perguntinhas chatas.Espero que consiga um tempinho pra responder. Um grande abraço!!! Daiane Medeiros de Lima Daiane, vamos às respostas: 1) Sobre como fotografar a Lua, já existe uma postagem onde explico como fazer isso aqui no blog.Clique aqui para lê-la.
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Já para fotografar o Sol, como ele é absurdamente brilhante, você vai precisar cortar toda a luz que for possível, usando as configurações mais extremas que a sua câmera e lente permitirem. ISO: Use o menor possível. Geralmente 100 ou 200. Abertura do Diafragma: Use a menor possível da sua lente. Geralmente f/22, f/32 ou f/40. Velocidade do Obturador: Use a mais rápida possível. Geralmente 1/2000, 1/4000 ou 1/8000. Mesmo cortando toda essa luz de todas as maneiras possíveis, ainda assim é provável que a sua foto fique superexposta. Nesse caso, será preciso adquirir um filtro de Densidade Neutra para a sua lente. Este filtro corta ainda mais a luz que entra por ela. Existem diversas graduações de cortes de luz para este filtro. Para garantir, pegue um de altíssima graduação, como o ND400. Clique aqui para saber mais sobre estes filtros e suas respectivas graduações. 2) A fotografia de objetos (Still) e de manequins são assuntos extremamente abrangentes e complexos. Eu teria que escrever praticamente um curso inteiro sobre cada um deles para poder te dar uma boa resposta. Isso é totalmente inviável, mas eu não quero te deixar na mão. Então vou te indicar dois excelentes cursos que fiz, os quais abordam detalhadamente os assuntos que você tem interesse em aprender. Eles não são gratuitos, mas pelo conteúdo que é ensinado, valem cada centavo pago. Se tiver interesse, clique aqui para fazer o curso Still: A Fotografia de Objetos e aqui para fazer o curso Fotografia Para E-commerce: Moda e Acessórios. 3) A fotografia de gastronomia também é outro assunto bastante complexo e abrangente. Novamente, vou te recomendar um ótimo curso da área, o qual explica bem cada pequeno detalhe sobre o assunto. Clique aqui para fazer o curso de Fotografia de Gastronomia. Desculpe não poder responder às suas perguntas eu mesmo, mas realmente não teria como. Certas áreas da fotografia não dá pra resumir tudo a respeito em algumas poucas linhas de texto: é necessário muito, muito mais explicações minuciosas sobre cada detalhe importante. 54) Wagner Ruiz Olá Leandro! Tenho uma dúvida sim, sou iniciante com uma canon T3i rebel, e estou sempre lendo e estou finalizando um curso on line da iPED, o qual é um curso que vem desde a história até os tempos atuais, estou achando muito bom... Porém como todo iniciante, é dificil guardar toda esta informação de uma vez só, estou guardando os materiais, e me surgiu a seguinte questão: Existe um roteiro básico para condições climáticas x calibragem das funções das DSLR´s?
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Vou ser mais claro, estou numa praia com muito sol -> Dica deste roteiro: Exemplo -> Deve-se abrir o obturador ao máximo e ir restringindo conforme a distância focal, se for com pessoas, retirar o fundo e deixa-lo fosco, algo neste sentido, não sei se fui claro... Um abraço Wagner Wagner, infelizmente não existe uma "receita de bolo", onde eu possa dizer, por exemplo: "em situação X, use ISO 100, abertura f/5.6, e velocidade 1/60" ou "em situação Y, use ISO 3200, abertura f/3.5 e velocidade 1/30". Até porque, cada fotógrafo tem sua própria visão artística, o que reflete diretamente em sua identidade fotográfica. O mais próximo que existe de uma tabela pronta para situações específicas é a Regra Sunny f/16. Se quiser saber mais sobre ela, clique aqui. Mas o que eu recomendo é que você não se prenda à ela. Tome-a apenas como referência inicial. Para saber exatamente quais configurações se deve usar, quando e como usar, é preciso dominar o modo Manual, estudando e praticando muito. Para começar os seus estudos sobre isso com o pé direito, recomendo que leia as aulas do Módulo Básico do curso. Clique aqui para lê-las! 55) Ricardo Valenca minha duvidas são em lentes e como usa-las. Tenho uma dslr t3 da Canon Ricardo, no blog já existe uma aula onde eu falo um pouco sobre lentes. Você já deu uma olhada? Clique aqui para conferir! 56) Edivania Fernandes Boa tarde minha duvida é sobre a Abertura do diafragma.Mas seus cursos são ótimos estou aprendendo muito mas minha dificuldade maior é a abertura msm..Não sei se é por causa da minha câmera que é uma compacta com zoom..Mas pretendo me esforçar cada vez mais para entender.Obrigado! Edivania, realmente, talvez a sua cabeça esteja confusa em relação ao diafragma, porque o das câmeras compactas se comporta de maneira um pouco diferente em alguns aspectos. Mas de maneira bem resumida, funciona assim: Número f/ Menor (Ex: f/4) = Abertura do Diafragma Maior Número f/ Maior (Ex: f/16) = Abertura do Diafragma Menor Abertura do Diafragma Maior = Mais Luz e Menos Profundidade de Campo Abertura do Diafragma Menor = Menos Luz e Mais Profundidade de Campo Para entender melhor toda esta relação, recomendo que leia e releia diversas vezes as aulas onde eu falo sobre a Abertura do Diafragma e a Profundidade de Campo. Logo após ler, faça testes práticos com a sua câmera. O estudo seguido da prática é a melhor maneira para se aprender algo com eficiência, deixando o que foi aprendido realmente fixado na sua mente.
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57) Augusto Felipe Gostaria de saber mais de como fotografar uma boa paisagem e pessoas. Obrigado, Augusto, como as suas dúvidas são muito um do outro), escrever boas respostas horas. Então, ao invés de respondê-las com explicações mais detalhadas sobre certo? Clique nos links abaixo:
abrangentes (com assuntos muito diferentes para todas elas provavelmente demandaria diretamente, vou te passar links externos cada assunto que você quer saber mais,
5 Dicas Para Fotografar Paisagens 3 Regras Essenciais da Fotografia de Paisagens Fotografando Paisagens: A Hora Mágica Como Fotografar Pessoas 20 Dicas Para Fotografar Pessoas
58) Nátali Martins ola Leandro eu tenho uma sl1000 da fuji estou querendo compra uns filtros mais não sei pra qual momento usalos e quais são os mais usados. Nátali, como a sua câmera não é DSLR, em primeiro lugar, você vai precisar comprar um tubo ou anel adaptador para filtros, pra poder encaixá-los devidamente. Isso é necessário porque os filtros foram originalmente projetados para serem rosqueados em lentes para câmeras do tipo DSLR. A Fujifilm SL1000 é do tipo Superzoom, que usa uma lente fixa, diferente das removíveis para DSLR. Este tipo de tubo ou anel você encontra facilmente na internet, em sites como o Mercado Livre. Quanto às funções e utilidades de cada tipo de filtro, você encontra mais informações sobre isso na aula onde eu falo dos Filtros e Anéis. Clique aqui para lê-la! 59) Edna Magagna Olá,eu sou uma apaixonada por fotografia,e gostaria muito de me tornar uma excelente profissional no ramo,porém eu sei que para tal não basta gostar,tem que ter dom.Ao contrário do que muitos pensam,sei que para registrar um bom click,não é "só apertar um botão." Adoro suas dicas,simples,claras e objetivas,ajudam muito quem está começando. Mas como eu sei que não é tudo tão simples assim,estou com receio de adquirir uma câmera profissional(R$$$$$),tenho uma Nikon L820,que para mim,tem uma ótima definição,e estou usando ela,aliada ao Photoshop CS5.Minha dúvida é essa,com a minha humilde coolpix,posso me aventurar até ter certeza de que tenho vocação para fotografia??Se sim,dê umas dicas no Blog,de como aproveitar melhor ela...PS:Não pretendo fotografar eventos.Gostaria de uma resposta por email,se possível,e dicas no Blog. Grata
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Edna, enquanto você estiver apenas fotografando por hobby, como amadora, a Nikon L820 deve te servir bem. Mas caso você queira dar um passo à frente na fotografia, e talvez até se tornar uma profissional do ramo, recomendo que você adquira pelo menos uma câmera com controles manuais de exposição (a L820 não tem). O domínio e uso do modo Manual de exposição é essencial para qualquer fotógrafo que queira ter controle total sobre como vão ficar as suas fotos, seja ele amador ou profissional. Por isso, o primeiro passo em direção à sua evolução como fotógrafa é ter um equipamento que supra esta necessidade. Recomendo que já comece com uma câmera DSLR, pois este tipo de câmera oferece controles manuais, muita versatilidade e ótima qualidade de imagem. E além disso, hoje em dia os modelos mais básicos possuem um custo-benefício excelente. Como você já está familiarizada com a marca Nikon, talvez seja uma boa ideia continuar na mesma. Como primeira DSLR, te recomendo um dos seguintes modelos:
D3100 D3200 D3300 D5100 D5200 D5300
60) Rui Rosa oi as minhas maiores duvidas sobre a fotografia é sobre « EQUILIBRAR O PESO VISUAL » Aguardo a sua resposta Rui, o peso visual fica equilibrado em uma cena quando se faz uso de um bom Enquadramento e uma boa Composição. No blog já existe uma aula onde eu falo sobre estes dois fatores essenciais para uma boa fotografia. Clique aqui para lêla. 62) Arlito Vieira Boa noite Sr. Leandro, As minhas dúvidas na fotografia são com relação às fotografias de "macro" e de "still". Grato pela atenção, Arlito Vieira Arlito, o blog já conta com bastante material que fala sobre Macro. Você já conferiu?
Módulo Intermediário - Aula Módulo Intermediário - Aula Módulo Intermediário - Aula Como Fazer Boas Fotos Macro
8 - Macrofotografia - Parte 1 9 - Macrofotografia - Parte 2 10 - Macrofotografia - Parte 3 com Lente Invertida
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O Still já é um assunto um pouco mais abrangente e complexo. Eu teria que escrever praticamente um curso inteiro sobre isso para poder te dar uma boa explicação. Isso é totalmente inviável, mas eu não quero te deixar na mão. Então vou te indicar um excelente curso que fiz, o qual aborda detalhadamente o assunto Still: A Fotografia de Objetos. Ele não é gratuito, mas pelo conteúdo que é ensinado, vale cada centavo pago. Se tiver interesse,clique aqui para fazê-lo. 63) Ju Pereira Oi td Bem ? Uma das minhas maiores dúvidas e sobre lentes por mais que eu conheça as aberturas sempre fico sem saber o que comprar primeiro....por exemplo quero comprar uma lente grande angular clara para fotografar festa ....qual devo comprar? Ju, você já conhece o DPReview? É um site onde você pode comparar câmeras e lentes lado a lado, em todos os seus mínimos detalhes. Clique aqui para ir direto à seção de comparação de lentes. Como você não especificou a marca da sua câmera e nem a faixa de preço da lente que pretende comprar, não tenho como te dar uma dica muito específica. Mas para a sua pretensão, acredito que uma lente na faixa de distância focal entre 10 e 16mm, e de abertura entre f/2.8 e f/4 deva ser suficiente. Compare lentes dentro destas especificações noDPReview e escolha a de melhor qualidade, que você tenha condições de comprar. 64) Jazon Benine Caro professor, quando é indispensável comentar a foto postada para o público? Qual o valor artístico fotográfico de uma foto veladamente editada ao ponto de quase não ser mais reconhecível da original? Qual o valor artístico editorial de uma foto ótima que não foi possível reconhecer que se foi editada? Por que devo valorizar fotos em preto e branco não apenas pelo realce da melancolia das formas? Por que valorizar fotos da natureza que são de beleza fácil? obrigado Jazon, vamos às respostas, enumerando as perguntas para facilitar: 1) Indispensável mesmo, acho que nunca. Você sempre pode optar por simplesmente não dizer nada. Geralmente, eu prefiro comentar quando a pessoa já mostra algum indicativo de que está receptiva para receber opiniões e críticas sobre a foto. Às vezes, quando uma foto simplesmente é postada, sem nada escrito junto, a intenção da pessoa talvez seja apenas mostrá-la para receber elogios, e ela não espera receber nenhum tipo de comentário sobre ela. Nesse caso, qualquer tipo de crítica ou opinião postada a respeito, pode não ser bem-vinda.
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2) Depende muito, de várias fatores. Quem tirou a foto? Quem editou a foto? Que tipo de público está observando a foto? Qual é o nível de conhecimento artístico dos observadores? Tudo isso influencia muito na percepção das pessoas. Já vi fotos exatamente do jeito que você falou, mas por exemplo, só pelo fato de terem sido feitas por fotógrafos de renome, elas quase que automaticamente ganharam um alto valor artístico. O mesmo certamente não aconteceria se, por acaso, a mesma foto tivesse sido feita por um "zé ninguém". 3) Acredito que o mesmo. Edição de imagem não tira o mérito artístico do fotógrafo, ela só serve para melhor ainda mais aquilo que já é bom. Ainda mais se tratando de mercado editorial, onde praticamente todas as fotos passam por um processo de pós-produção antes de serem publicadas. 4) O preto e branco é um assunto bastante polêmico na era digital. Pessoalmente, eu também acredito que certas fotos simplesmente não combinam com a falta de cores (a maioria das paisagens, por exemplo). Mas, é uma escolha pessoal de cada fotógrafo, deixar suas fotos coloridas ou em preto e branco. Acho que faz parte da criação da sua identidade fotográfica. Você consegue, por exemplo, enxergar como ficariam as fotos mais populares do Sebastião Salgado em cores? Eu não... 5) Justamente pela beleza simples, artisticamente falando. Assim como existem retratos absurdamente simples, porém de beleza estonteante, pelo simples fato de o(a) retratado(a) ser belo(a), o mesmo vale para as coisas da natureza. Já se for avaliar o valor em relação à questão da dificuldade para se obter tais fotos, nesse caso, geralmente há muito pouco - salvas as exceções. Só lembrando que, como as suas perguntas são muito subjetivas, as respostas não representam exatamente uma verdade absoluta, mas sim apenas refletem a minha opinião pessoal sobre cada uma delas. 65) Viviane Vieira olá Leandro. obrigada pelo e-mail. uma das minhas duvidas é como devo fotografar ao ar livre, (paisagens, nascer do sol, etc) só que de uma forma diferente. espero sua resposta, beijo! Viviane, como a sua dúvida é muito abrangente, escrever uma boa resposta para ela provavelmente demandaria muito tempo. Então, ao invés de respondê-la diretamente, vou te passar links externos, com explicações mais detalhadas relacionadas à fotografia ao ar livre, certo? Clique nos links abaixo:
5 Dicas Para Fotografar Paisagens 3 Regras Essenciais da Fotografia de Paisagens Fotografando Paisagens: A Hora Mágica
Espero que as informações contidas nesta postagem ajudem bastante a todos. Tanto aqueles que tiveram suas dúvidas respondidas diretamente, quanto outros que também têm uma ou mais dessas dúvidas em comum.
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Como Desfocar o Fundo da Foto com a Lente 18-55mm do Kit Básico Muita gente me pergunta: "Leandro, como fazer fotos com o fundo desfocado usando a lente 18-55mm do kit básico da minha DSLR? Tentei e não consegui. Isso só é possível com a 50mm f/1.8 ou f/1.4 e outras lentes mais abertas?". Embora muitos acreditem que sim, que só é possível fazer fotos com o fundo desfocado usando lentes com abertura f/2.8 ou maior, ou mesmo só com a famosa "cinquentinha", 50mm f/1.8 ou f/1.4, posso afirmar que isso está longe de ser verdade. Acredito que o que leva à frustração da maioria que tenta fazer essas fotos com a sua 18-55mm e não consegue, é cometer o pequeno erro de pensar que a profundidade de campo depende exclusivamente da abertura do diafragma e nada mais. A lente do kit básico da maioria das DSLR de Entrada é a 18-55mm f/3.5-5.6. Ou seja, em 18mmsua abertura máxima é f/3.5, e em 55mm é f/5.6. Se baseando no princípio de que somente a abertura afeta na profundidade de campo, o que a maioria tenta fazer - sem sucesso - é tirar fotos com o fundo desfocado selecionando a maior abertura disponível na lente, f/3.5, o que força a utilizá-la em seu "zoom" mínimo, na distância focal de 18mm. O que muita gente não sabe, é que a distância focal da lente, indiretamente também afeta (e muito) na profundidade de campo. Quanto maior for a distância focal utilizada, menor tende a ser a profundidade de campo (contribuindo para o fundo ficar mais desfocado). E quanto menor for a distância focal, maior tende a ser a profundidade de campo (contribuindo para o fundo ficar mais focado). Isso nos introduz a um ponto um pouco mais avançado, porém importantíssimo para entender como se comporta a profundidade de campo em relação à abertura e à distância focal utilizadas, que chamamos de Abertura Física. A Abertura Física é medida em milímetros, e tem este nome porque representa o diâmetro físico verdadeiro do buraco que o diafragma forma para deixar passar a luz. Ela é calculada fazendo a divisão da distância focal pela abertura do diafragma. Por exemplo, se eu utilizo a distância focal de 18mm e a abertura de f/3.5, meu cálculo vai ser: 18 / 3,5 = 5,142857142857143 Vamos arredondar para apenas duas casas decimais, ficando 5,14. Sendo assim, chego à conclusão que em 18mm com f/3.5, o valor da minha Abertura Física é 5,14 milímetros. Agora, vamos repetir o cálculo, porém com outra variação. Desta vez, usando a distância focal de55mm e a abertura de f/5.6. Então fica: 55 / 5,6 = 9,821428571428571 Arredondando, ficamos com 9,82. Física é 9,82 milímetros.
Nesse
caso,
o
valor
da
minha Abertura
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Agora eu te pergunto: qual é a quantidade maior de milímetros? 5,14mm ou 9,82mm? Ou para facilitar ainda mais: qual é o número maior? 5 ou 9? Claro que é o 9! 9,82mm é uma Abertura Física maior do que 5,14mm. E do mesmo jeito que a Abertura do Diafragma, quanto maior for a sua Abertura Física em milímetros, menor será a profundidade de campo, e consequentemente mais desfocado o fundo da sua foto tende a ficar. Toda essa explicação mais técnica e matemática foi apenas para te explicar o motivo por trás do fato que 55mm com f/5.6 te fornece uma profundidade de campo menor do que 18mm em f/3.5, mesmo f/3.5 sendo uma abertura do diafragma maior que f/5.6. Se você não é muito fã de cálculos e/ou não entendeu muito bem, não se preocupe. Nesse caso, apenas considere como verdadeiros os seguintes fatos: 55mm em f/5.6 = Menos profundidade de campo, que significa fundo mais desfocado. 18mm em f/3.5 = Mais profundidade de campo, que significa fundo mais focado. Outra coisa que a maioria profundidade de campo, e entre os planos. Ou seja, entre o assunto e o fundo.
não leva em consideração, que também afeta bastante na consequentemente no desfoque do fundo, é a distância a distância entre a câmera e o assunto, e a distância Considere os fatos:
Quanto MENOR for a distância entre a câmera e o assunto, mais DESFOCADO tende a ficar o fundo. Quanto MAIOR for a distância entre a câmera e o assunto, mais FOCADO tende a ficar o fundo. Quanto MENOR for a distância entre o assunto e o fundo, mais FOCADO tende a ficar o fundo. Quanto MAIOR for a distância entre o assunto e o fundo, mais DESFOCADO tende a ficar o fundo.
Ou seja, para conseguir desfocar o fundo o máximo possível, aproxime-se do assunto com a câmera o quanto puder. Quanto mais próximo, melhor (desde que não exceda a distância mínima de foco estabelecida pela lente, que geralmente é entre 30 e 50cm nas lentes 18-55mm). Da mesma maneira, quanto mais você puder afastar o assunto do seu fundo, mais desfocado o fundo tende a ficar. Agora, depois de tanta teoria, vamos a um exemplo prático. Observe a foto abaixo:
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Esta foto eu fiz utilizando a distância focal de 55mm com abertura f/5.6. Eu estava com a câmera a aproximadamente 40cm do assunto (garrafa d'água), e o assunto estava a aproximadamente 1 metro e meio do fundo (janela com rede de proteção). Para entender melhor, observe o desenho ilustrativo do posicionamento de cada coisa na hora da foto (fora de escala):
Viu? Não é tão difícil assim! Tenho certeza que depois de ler esta explicação, você também consegue. Agora que você já sabe que a 18-55mm não é assim tão ruim para fazer fotos com o fundo desfocado, se você conhece alguma pessoa que diz ser "totalmente impossível" fazer isso com ela, não deixe de mostrar esta postagem à ela também!
Helicon Remote - Controle Sua DSLR Pelo Computador ou Dispositivo Android INTRODUÇÃO O Helicon Remote é um programa desenhado para controlar remotamente a sua DSLR, através do seu computador (compatível com Windows e Mac OS) ou dispositivo Android (Smartphone ou Tablet compatível com o recurso USB OTG). PRINCIPAIS UTILIDADES O Helicon Remote é muito útil para diversas aplicações, mas como principais, podemos citar:
Controle remoto com inúmeras funções, para fotos e vídeos. O Helicon Remote não só substitui os controle remotos portáteis (sempre vendidos separadamente), como tem muito mais funções disponíveis. Perfeito para controlar a câmera quando ela está em uma posição desconfortável de visualizar a foto, ou mesmo em situações cotidianas, para reduzir a trepidação causada pelo apertar do botão disparador, etc. Bracketing (Variação) automático de foco. Perfeito para a utilização da técnica Focus Stacking(Empilhamento de Foco), especialmente na área da Macrofotografia, onde as variações dos passos de foco precisam ser extremamente pequenas e precisas para conseguir criar uma imagem final totalmente nítida.
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Bracketing (Variação) automático de exposição. Apesar de a maioria das câmeras DSLR já ter este recurso embutido, no Helicon Remote, existe uma gama bem maior de possibilidades, tanto na variação quanto na quantidade de fotos totais. Este recurso é excelente para a criação de fotos emHDR. Fotos sequenciais com intervalos programados, possibilitando a criação de Time-lapses.
Entre outras... ONDE E COMO BAIXAR Para baixar o Helicon Remote, é muito fácil. Primeiro, clique aqui para acessar a página oficial de downloads da Helicon. Já na página, role-a para baixo, até encontrar as opções de download do Helicon Remote.
Por fim, escolha entre Windows, Mac OS ou Android, e clique no botão "Download" da respectiva plataforma escolhida. Após terminado o download, basta instalar e começar a usar o Helicon Remote. Lembrando que nesta postagem, o Helicon Remote que eu estarei dando mais detalhes é para a plataforma Windows. As funções são as mesmas em todas as platafo rmas, mas a interface é um pouco diferente. POR ONDE COMEÇAR Para usar o Helicon Remote, você vai precisar basicamente de três coisas: o programa (que você já deve ter baixado e instalado), uma câmera DSLR compatível e seu respectivo cabo USB (aquele que veio com a câmera mesmo, não é nenhum cabo adicional diferente ou especial). Para ter certeza se a sua câmera é compatível com o programa, clique aqui para consultar a lista de câmeras suportadas, no site oficial da Helicon. Algumas poucas câmeras também conseguem se conectar via Wi-Fi, sem a necessidade de utilizar um cabo USB.
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Confirmando a compatibilidade, tudo que você tem que fazer é inserir o cabo USB na sua câmera, ligá-la, inserir a outra ponta do cabo USB no seu computador (ou dispositivo Android, se for o caso), esperar a câmera ser reconhecida e iniciar o programa Helicon Remote. Feito isso, o Helicon Remote deve automaticamente ativar o Live View da sua câmera, para exibir o que ela está capturando diretamente na tela do programa. Se isso não acontecer automaticamente, basta clicar no botão "Toggle live view" (atalho Ctrl + L no Windows) para ativar o Live View manualmente.
POR DENTRO DO PROGRAMA Com uma câmera compatível reconhecida, o Helicon Remote iniciado e o Live View ativo, você já pode começar a usar o programa. Vamos dar uma passada rápida na função de cada botão e quadro de ajustes da tela principal do Helicon Remote.
1. Botão "Toggle live view": Serve para ligar e desligar o Live View da câmera. Obviamente, somente com o Live View ligado é possível visualizar na tela do programa o que a lente da câmera está capturando. 2. Botão "Fast preview": Serve para tirar uma foto rápida de amostra, que é transferida imediatamente para a tela do programa e descartada logo após visualizada. É útil para checar como a foto vai ficar, antes de começar uma grande sessão de verdade. 3. Botão "Auto Focus": Como o próprio nome já diz, serve para fazer o foco automático. Ao clicar neste botão, o ponteiro do mouse vai mudar. Com este novo ponteiro, você pode clicar em qualquer lugar da tela que o Live View da câmera está exibindo no programa, que o foco será feito automaticamente lá. 4. Botão "Take picture": Serve para tirar uma única foto, utilizando as configurações de exposição atuais. Diferente da foto feita com o botão "Fast preview", esta é feita em tamanho total e não é descartada da memória. Por ter um tamanho maior, ela demora mais tempo para ser transferida e exibida na tela do programa. 192
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5. Botão "Start shooting": Serve para iniciar uma sessão contínua de fotos. Antes de iniciar, é preciso programar o tipo de sessão que será iniciada: com bracketing de foco e/ou de exposição. Caso contrário, o botão não funciona. 6. Botão "Stop shooting": Serve para interromper a sessão anteriormente iniciada pressionando o botão "Start shooting". O botão só fica disponível quando uma sessão de fotos está em andamento. 7. Botão "Time lapse": Serve para iniciar uma sequência de fotos, com um número X de fotos totais e um intervalo Y entre elas, que posteriormente pode ser compilada em um vídeo no estilo Time-lapse. 8. Botão "Helicon Focus": Se você tiver também instalado em seu computador, inicia o Helicon Focus, outro programa da Helicon, que serve para a união de diversas fotos com pequenas variações no ponto de foco em uma só com o foco perfeito (Focus Stacking). 9. Quadro "Camera Settings": Aqui é exibido o modo de exposição (Exposure Mode) - que você só pode selecionar na câmera - e as demais configurações de exposição, como Velocidade do Obturador (Time), Abertura do Diafragma (Aperture), ISO, EV (Valor de Exposição) e Qualidade da Imagem (Quality) que você só pode selecionar no programa. 10. Quadro "Histogram": Aqui é exibido o Histograma ao Vivo. Perfeito para controlar a exposição minuciosamente em tempo real. 11. Quadro "Focus Bracketing": Aqui você pode controlar os passos de foco da sua lente milimetricamente e com intervalos exatos: algo humanamente impossível. Para quem faz Macrofotografia e costuma usar a técnica Focus Stacking, é uma verdadeira mão na roda. Você pode programar, por exemplo, um ponto de foco inicial "A" e um ponto final "B", e definir a quantidade de fotos (Shots) que serão feitas entre estes pontos, além do intervalo (Interval) entre cada foto. Tudo isso será feito continuamente e automaticamente. Simplesmente excelente! Ainda neste mesmo quadro, você conta com uma exclusiva calculadora de profundidade de campo (botão DOF), e as opções "DOF Preview" (Pré-visualização de Profundidade de Campo - apenas para câmeras da Canon), "Focused" (exibe as áreas em foco na tela destacadas em azul) e"Enable burst bracketing" (Habilitar bracketing para fotos contínuas rápidas).
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12. Quadro "Exposure Bracketing": Aqui você define as configurações para fazer bracketing de exposição: número de fotos (Shots), diferença de EVs entre cada foto (Step) e qual variável de exposição priorizar (Mode). 13. Quadro "Advanced Settings": Aqui você ajusta algumas configurações avançadas, como: compensação de exposição do flash (Flash compensation), modo e cortina do flash (Flash mode), balanço de brancos (White balance) e temperatura de cor (Temperature), caso o balanço de brancos esteja nesta opção. 14. Quadro "Burst shooting": Aqui você pode fazer uma sequência de fotos contínuas, selecionando o modo de disparo (Shooting mode) contínuo rápido ou contínuo comum, e o número total de fotos (Shots). Para iniciar a sequência, basta clicar no botão "Start burst shooting". E para interrompêla no meio, clique em "Stop burst shooting".
Para gravar um vídeo, vá no menu "Tools" e clique em "Start recording video", ou simplesmente pressione o atalho Ctrl + Shift + X (somente no Windows). No mesmo menu "Tools", calculator".
também
existe
uma
opção
chamada "Hyperfocal distance
Se você é um usuário mais avançado e sabe como funciona a Distância Hiperfocal, esta calculadora embutida pode ser muito útil para esta finalidade.
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No menu "File", você tem acesso à opção "Preferences" (preferências do programa).
Lá você pode ajustar algumas preferências, como "Language" (idioma - infelizmente ainda não há tradução para o Português), "Fast preview time" (tempo de visualização da foto rápida de amostra), "Image review" (tempo de visualização da foto em tamanho total), entre várias outras. LIMITAÇÕES DA VERSÃO GRATUITA Durante 30 dias - o período de avaliação -, o Helicon Remote mantém as sua funcionalidades completas. Passado este período, o programa se torna limitado ("LIMITED FUNCTIONALITY"), podendo fotografar usando ele somente na pior qualidade disponível na câmera (JPEG Basic Small, no meu caso). Ou seja: nada de fotos em JPEG de alta qualidade, e muito menos em RAW. Sabendo disso, se gostou do Helicon Remote e qu er continuar utilizando-o, você tem duas opções: se conformar com a qualidade de imagem ruim, ou comprar uma licença do programa, para reativar a funcionalidade de fotografar em RAW e JPEG de alta qualidade.
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COMO COMPRAR UMA LICENÇA Para comprar uma licença do Helicon Remote, clique aqui. Atualmente, existem 3 opções:
Para Android - Licença Ilimitada: U$ 48 Para Android - Licença Ilimitada (Usuários Helicon Focus Pro): U$ 40 Para Windows, Mac e Android - Licença Ilimitada: U$ 75
É possível pagar diretamente com um cartão de crédito internacional, pela plataforma de pagamento SWREG utilizado pela Helicon, ou via PayPal. Mesmo você não tendo um cartão de crédito, seja ele internacional ou não, é possível utilizar um cartão pré-pago virtual no PayPal e colocar créditos nele, pagando em reais vi a Boleto Bancário. CONCLUSÃO O Helicon Remote possui todos os recursos básicos necessários para operar uma câmera DSLR remotamente sem limitações, além de diversas funções únicas extremamente úteis, como o Bracketing de Foco e Exposição, o recurso Time-lapse, as calculadoras de Profundidade de Campo e Distância Hiperfocal, entre outras. Além disso, ele oferece uma ótima compatibilidade, estando disponível para as plataformas Windows, Mac OS e Android. Todos estes fatores tornam o Helicon Remote, se não o melhor, um dos melhores programas do tipo controle remoto para DSLR. Parabéns aos desenvolvedores!
Dicas Diversas - Como Fazer Boas Fotos Macro com Lente Invertida Atendendo a alguns pedidos, estou quebrando um pouco a rotina de postagens somente com aulas numeradas. Para isso, estou criando o novo formato "Dicas Diversas", onde eventualmente postarei aulas ou vídeo aulas que não tenham necessariamente um contexto cronológico, em relação as aulas do módulo que estamos atualmente. Este novo formato não afeta em nada a continuidade cronológica das aulas pertencentes aos módulos, sendo estas dicas apenas conteúdo extra para o blog. Ou seja, as aulas continuarão como sempre daqui para frente. Para visualizar melhor, assista ao vídeo em tela cheia, na qualidade HD 1080p. https://www.youtube.com/watch?v=1EMfQrjYoKQ
Dicas Diversas - Unboxing e Review da Câmera Fujifilm FinePix SL300 Unindo o útil ao agradável, fiz este vídeo no meu cenário de produções, onde vou gravar o novo curso pago com videoaulas, já mencionado anteriormente. Caso ainda não tenha lido a postagem falando sobre isso, confira os detalhes AQUI.
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Aproveitando que precisei comprar uma câmera Superzoom (principalmente para dar dicas e fazer algumas comparações nas videoaulas), resolvi gravar este vídeo, onde faço o Unboxing e Review da câmera Fujifilm FinePix SL300. Para poder desfrutar da máxima qualidade oferecida no vídeo, assista-o em tela cheia, na qualidade HD 1080p. https://www.youtube.com/watch?v=harEDrgIuqo Gostaria que vocês me dessem um retorno, comentado aqui como está a qualidade geral da produção, pois o novo curso pago com videoaulas, será produzido da mesma maneira. Sugestões e críticas são bem vindas, desde que sejam estritamente construtivas, visando uma real melhoria na qualidade final.
Dicas Diversas - Unboxing e Review do Flash Nikon Speedlight SB-910 O Unboxing e Review de hoje é do flash Nikon Speedlight SB-910. Pra quem usa Nikon, assim como eu, ele é sem dúvidas, a melhor opção de flash externo. Confira! Para poder desfrutar da máxima qualidade oferecida no vídeo, assista-o em tela cheia, na qualidade HD 1080p. https://www.youtube.com/watch?v=qzip0eYT0JY
Dicas Diversas - Review da Mochila Case Logic TBC-310 - Por Rafael Reis https://www.youtube.com/watch?v=4Lbs3-IEMR0
Dicas Diversas - Unboxing da Lente Nikon AF-S Nikkor 50mm f/1.8G O Unboxing de hoje é da lente Nikon AF -S Nikkor 50mm f/1.8G. Na minha opinião, é a melhor "cinquentinha" atual da Nikon. Confira! Para poder desfrutar da máxima qualidade oferecida no vídeo, assista-o em tela cheia, na qualidade HD 1080p. https://www.youtube.com/watch?v=XyEzDYs0hTE Perdão, mas desta vez fico devendo a parte do Review que costumo fazer em vídeos do gênero. Com o calor que está nesta época, principalmente dentro do meu local de gravação, que é quente como o inferno, não estou conseguindo fazer vídeos muito longos e elaborados.
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Dicas Diversas - Review Comparativo - Nikon AF 50mm f/1.4D VS Nikon AF-S 50mm f/1.8G No vídeo de hoje, trago uma comparação lado a lado entre duas ótimas lentes 50mm da Nikon: a AF f/1.4D e a AF -S f/1.8G. Confira! Para poder desfrutar da máxima qualidade oferecida no vídeo, assista-o em tela cheia, na qualidade HD 1080p. https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=jGsZAtx7CnA
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Dicas Diversas - Unboxing da Câmera Samsung Smart Camera WB250F O Unboxing de hoje é da câmera Samsung Smart Camera WB250F. É uma Compacta com ótimo custo-benefício. Ela possui ajustes manuais de exposição e vários outros recursos bacanas. Confira! Para poder desfrutar da máxima qualidade oferecida no vídeo, assista-o em tela cheia, na qualidade HD 1080p. https://www.youtube.com/watch?v=mqj_f8C7PHo Perdão novamente, mas desta vez eu também fico devendo a parte do Review que costumo fazer em vídeos do gênero. Como eu já disse em uma postagem anterior, com o calor que está nesta época, principalmente dentro do meu local de gravação, que é quente como o inferno, não estou conseguindo fazer vídeos muito longos e elaborados. Mas para compensar, deixo aqui as especificações detalhadas desta câmera.
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Unboxing e Review da Câmera Samsung NX3000 O Unboxing e Review de hoje é da câmera Samsung NX3000. Para poder desfrutar da máxima qualidade oferecida no vídeo, assista-o em tela cheia, na qualidade HD 1080p. Vamos agora ao review mais completo. INTRODUÇÃO
A Samsung NX3000 é uma câmera do tipo Mirrorless de Entrada com Lente Intercambiável. Diferente das câmeras DSLR, as Mirrorless não têm espelhos - que fazem com que a imagem captada pela lente seja refletida diretamente até o visor ocular óptico, sem nenhum intermediário digital. Por conta disso, temos a desvantagem de não poder enxergar "através da lente" em tempo real, diretamente com os olhos. Mas por outro lado, a ausência dos espelhos cria a possibilidade de produzir câmeras mais baratas, mais leves e bem menores o que, diga-se de passagem, são tremendas vantagens em muitos casos! Por não terem um visor óptico, a imagem captada pelas lentes das Mirrorless é enviada diretamente para o sensor, e é exibida (quase) em tempo real no visor de LCD. Para quem já está acostumado a fotografar com DSLR praticamente usando só o visor óptico, como eu, pode ser um pouco difícil para reacostumar a fotografar usando o visor LCD, mas nada de outro mundo. É tudo questão de tempo. A Samsung NX3000 tem 20 Megapixels de resolução e possui um sensor CMOS do tipo APS-C, de 23,5mm de largura por 15,7mm de altura. Seu Fator de Corte é aproximadamente 1,54x. Ela fotografa em RAW (.SRW) e JPEG, nas dimensões máximas de 5472 x 3648, em proporção 3:2 - padrão nas câmeras intermediárias e avançadas , com uma taxa máxima de 5 fotos por s egundo. A NX3000 grava vídeos em Full HD 1920 x 1080 a 30 FPS com som estéreo, porém não possui entrada para microfone externo. Também possui uma tela de LCD móvel - que gira até 180º -, ótima para "selfies", para fotografar em ângulos complicados e para gravar vídeos de si mesmo (vlogs, por exemplo). Em resumo, é uma câmera pequena, leve, versátil e barata, mas ao mesmo tempo muito poderosa!
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DESIGN E ERGONOMIA A Samsung NX3000 é fabricada em 3 cores diferentes: branca com detalhes em prata, preta com detalhes em prata e marrom com detalhes em prata. No Brasil, no entanto, é bastante difícil achá-la à venda na cor marrom com detalhes em prata. Seu design é uma combinação entre o retrô - com o seu revestimento que imita o couro - e o moderno, com seus detalhes em prata. A pegada é muito boa e macia. O revestimento rugoso melhora a aderência das mãos ao corpo da câmera, deixando a pegada mais firme e segura. Mesmo eu, que tenho mãos grandes, não senti muita dificuldade para segurá-la com duas mãos - quase da mesma maneira que seguro a minha DSLR. CONECTIVIDADE E COMPARTILHAMENTO Conectividade sem fio é um dos pontos fortes desta câmera. Possuindo Wi-Fi e NFC embutidos, além de um função Wi-Fi exclusiva no disco de modos e um botão Mobile dedicado, existem diversas possibilidades de compartilhamento mútuo entre vários dispositivos diferentes, como smartphones, tablets, outras câmeras, computadores e notebooks, smart TVs, consoles, etc. Através do Wi-Fi, por exemplo, é possível fazer um backup das fotos contidas no cartão de memória para o computador, smartphone ou tablet. Já através do NFC, é possível, por exemplo, com o recurso o Photo Beam, transferir fotos feitas com a NX3000 para os smartphones de até 4 amigos diferentes ao mesmo tempo. Também é possível criar um servidor de multimídia DLNA na própria câmera, podendo este ser acessado, por exemplo, através de uma Smart TV. Muito útil para poder ver diretamente em uma tela grande as fotos e os vídeos feitos na câmera, sem a necessidade de ter um enorme cabo HDMI espalhado pela sala. Com o recurso NFC ativado em um smartphone ou tablet compatível, basta aproximá-lo da antena com a etiqueta NFC da NX3000 por alguns segundos, que a câmera já ativa automaticamente uma função pré-programada no menu da mesma, como o compartilhamento automático das fotos. Como recursos sem fio, a NX3000 oferece:
Mobile Link: Serve para transferir as fotos da câmera para um smartphone ou tablet, via Wi-Fi Direct (não necessita de uma rede externa com um roteador). Remote Viewfinder: Espelha a tela da câmera no smartphone ou tablet, também via Wi-Fi Direct, podendo controlar diversas funções através de um aplicativo (nos modos P, S, A, M e Automático), como abertura, velocidade, ISO, foco, e até zoom, se a câmera estiver com uma lente Power Zoom (PZ) compatível. Group Share: Este recurso serve para compartilhar as fotos e vídeos feitos na câmera com smartphones e tablets de até 4 amigos diferentes. Home Monitor+: Função que serve como uma espécie de babá eletrônica, para monitorar um bebê. A NX3000 se transforma em uma câmera de segurança com detector de som. Além de poder visualizar remotamente o que a câmera captura através de um aplicativo no seu smartphone ou tablet, se um nível sonoro acima do programado for detectado pelos microfones da câmera, um aviso sonoro é enviado. Samsung Link: Cria um servidor de multimídia DLNA para compartilhar as fotos e os vídeos feitos na câmera, por exemplo, com uma smart TV. 202
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Backup Automático: Faz uma cópia das fotos e vídeos contidos no cartão de memória, via Wi-Fi, para o computador ou notebook. Auto Share: Faz com que todas as fotos, imediatamente após tiradas, sejam copiadas para o seu smartphone ou tablet (também permanecem no cartão de memória).
QUALIDADE DE IMAGEM A Samsung NX3000 tem um excelente desempenho no quesito qualidade de imagem, preservando uma boa nitidez e bastante contraste, mesmo em ISO bem alto. As imagens se mantiveram, em minha opinião, perfeitamente utilizáveis até ISO 6400. Confira os resultados abaixo. Clique nas imagens respectivas a cada ISO para visualizá-las em tamanho 100%. ISO 100
ISO 200
ISO 400
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ISO 800
ISO 1600
ISO 3200
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ISO 6400
ISO 12800
ISO 25600
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Não se esqueça de mandar um agradecimento especial para o meu filho por ajudar neste teste, tendo me emprestado seus inseparáveis bichinhos de pelúcia da Peppa Pig e do George Pig para servirem como meus modelos, hehe! PRÓS E CONTRAS
PRÓS
O custo-benefício. A Samsung NX3000 pode ser considerada uma câmera muito barata. Pela qualidade de imagem que oferece, em conjunto com seus recursos adicionais, atualmente não há nenhuma outra competidora à altura no mercado. O custo das lentes. Boa parte das lentes do sistema NX custam menos de R$ 1.000, mesmo as fixas com maiores aberturas, como a 16mm f/2.4, a 20mm f/2.8, a 30mm f/2 e a 45mm f/1.8 (além de serem também bastante leves e pequenas). Adobe Lightroom 5 em DVD, em versão completa, incluso no kit da NX3000. Só uma licença individual pro Lightroom já tem um custo considerável. Um belo presente da Samsung! Assistência de foco manual. Quando vai se fazer o foco manualmente, a imagem é ampliada digitalmente 5 ou 8 vezes (configurável, podendo também ser desativado), facilitando MUITO para conseguir um ajuste fino extremamente preciso. Funções HDR e Foto Panorâmica já inclusas na própria câmera. É possível criar fotos em HDR e panorâmicas também na pós-produção (seguindo os procedimentos básicos para isso, claro), mas é sempre bom já ter estas funções inclusas na câmera para quando queremos mais praticidade e rapidez. Nossa preguiça agradece, hehehe! Várias possibilidades de customização. Você pode configurar o que aparece no visor LCD, quais serão as funções do botão i-Function da lente, qual será a função do botão Apagar no modo de disparo, entre várias outras coisas. Para quem gosta de deixar as coisas do seu jeito, é muito bom poder ajustar estes tipos de configurações.
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Visor LCD dobrável. Não curto muito fazer "selfies", mas sei que muita gente gosta, então este recurso pode ser útil para isso. No modo auto-foto, a câmera tem outros recursos interessantes também, como disparo automático por piscada ou sorriso e embelezamento automático de pele. Para mim, acho o visor dobrável mais útil para fazer fotos de ângulos complicados e videoaulas. Vídeos. Apesar de não ter entrada para microfone externo - algo que pode ser compensado gravando o áudio separado e juntando depois na edição -, a câmera não deixa nada a desejar também nos recursos de vídeo. Além de gravar em Full HD a 30 FPS, é possível configurar a exposição do vídeo manualmente (algo pouco comum em câmeras tão baratas). Outro recurso interessante é o ajuste da velocidade do vídeo, podendo se escolher as opções: 0.25x (4x mais lento que o normal, para câmera super lenta disponível apenas na resolução VGA ou inferior), 1x (velocidade normal), 5x, 10x e 20x. Muito útil para fazer vídeos no estilo Time Lapse sem precisar editar depois!
Contras
Usa cartão de memória Micro SD, ao invés de SD comum. Cartões Micro SD são menores e mais frágeis, além de ser mais fácil perdê-los por aí. Por um lado, pode ser um ponto positivo, visto que os Micro SD geralmente são mais baratos. Mas por outro, também tendem a possuir velocidades de leitura e gravação inferiores em relação aos padrões dos cartões SD comuns. Foco automático somente por detecção de contraste. Em algumas situações de iluminação mais crítica, o sistema de foco automático por detecção de fase (como nas DSLR, usando o visor óptico) faz um pouco de falta. Mas não chega a ser um contra tão pesado, já que o foco automático quase sempre acerta logo. E mesmo quando não acerta, é possível corrigi-lo precisamente através do ótimo sistema de foco manual. A disponibilidade de lentes e acessórios para a câmera no Brasil. Dá pra contar nos dedos a quantidade de lojas conhecidas que vendem lentes e acessórios para câmeras do sistema Samsung NX. Mesmo nos mercados paralelos, como o Mercado Livre, a disponibilidade é baixíssima, se comparada à de marcas mais populares, como Nikon, Canon e Sony. Não é possível fotografar se a câmera não detectar uma lente montada nela. Talvez isso seja um sistema de proteção da Samsung para evitar descuidos propositais ou acidentais com o sensor e os mecanismos internos, o que eu não tiro a razão. Porém, para usuários mais avançados, ou mesmo iniciantes curiosos, que gostam de usar as famosas "gambiarras", como a lente invertida para fazer fotos Macro, pode ser um ponto negativo. Mas nada que um anel adaptador não resolva!
ESPECIFICAÇÕES DETALHADAS
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Samsung NX3000
Informações Básicas Valor médio no Brasil
R$ 1.200 (kit com lente 20-50mm e flash)
Ano de lançamento
2014
Tipo de Corpo Tipo de corpo
Mirrorless
Tipo de obturador
Obturador de plano focal com movimento vertical controlado eletronicamente
Cortinas do obturador
1ª cortina mecânica e 2ª cortina eletrônica
Sensor Resolução máxima
5472 x 3648 (20 MP em 3:2)
Outras resoluções disponíveis
• • • • • • • • • • •
Aspecto de imagem
3:2, 16:9 e 1:1
Pixels efetivos
20 Megapixels
Fotodetectores do sensor
22 Megapixels
Tamanho do sensor
APS-C (23,5mm x 15,7mm)
Tipo do sensor
CMOS
Processador
DRIMe IV
Espaço de cor
sRGB e Adobe RGB
Matriz de filtro de cor
RGBG (Filtro de cores primárias)
3888 2976 1728 5472 3712 2944 1920 3648 2640 2000 1024
x x x x x x x x x x x
2592 1984 1152 3080 2088 1656 1080 3648 2640 2000 1024
(10,1 MP em 3:2) (5,9 MP em 3:2) (2 MP em 3:2) (16,9 MP em 16:9) (7,8 MP em 16:9) (4,9 MP em 16:9) (2,1 MP em 16:9) (13,3 MP em 1:1) (7 MP em 1:1) (4 MP em 1:1) (1,1 MP em 1:1)
Imagem ISO
Automático ou 100-25600 (em incrementos de
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1 EV ou 1/3 EV, configurável pelo usuário) Predefinições de balanço de brancos
9
Balanço de brancos personalizado
Sim
Estabilização de imagem
Não (apenas com lentes OIS compatíveis)
Formato sem compressão
RAW
Qualidade de imagem JPEG
Super fino, fino e normal
Formato de arquivo
JPEG (.JPG) e RAW (.SRW)
Óptica e Foco
Foco automático
• • • • • • • • •
Detecção de contraste (sensor) Multi área Central Ponto único seletivo Rastreamento de foco Simples Contínuo Detecção de face Visualização ao vivo (Live view)
Luz auxiliar de foco automático
Sim
Número de pontos de foco
21 a 35 (depende do modo utilizado)
Foco manual
Sim
Zoom digital
Não
Montagem de lente
Samsung NX
Multiplicador de distância focal
1,54x
Tela/Visor Ocular Tela
Inclinável
Tamanho da tela
3"
Resolução da tela
460.800 Pixels
Tela de toque
Não
Tipo de tela
TFT LCD
Visualização ao vivo (Live view)
Sim
Visor ocular
Não
Características de Fotografia Velocidade de obturador mínima
30 segundos
Velocidade de obturador máxima
1/4000 de segundo
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Modos de exposição semiautomáticos
P, S e A
Modo de exposição manual
Sim (M)
Modos de cena
Sim
Flash incorporado
Não (flash externo incluso)
Velocidade de sincronismo do flash
1/180
Sapata para flash externo
Sim
Disparo contínuo
5 fotos por segundo (10, 15 e 30 em 5 MP)
Temporizador automático
2-30 segundos, em incrementos de 1 segundo
Modos de medição
• Multi • Centralizada • Pontual
Sistema de medição de exposição
TTL com segmento de 221 blocos (17 x 13)
Faixa de medição
0 a 18 EV em ISO 100, com lente 30mm f/2
Compensação de exposição
±3 (em passos de 1/3 EV)
Variação de exposição (Bracketing)
±3 (3 fotos, em passos de 1/3 EV)
Variação de balanço de brancos (Bracketing)
Sim
Características de Vídeo
Resoluções
• 1920 x 1080 (30 fps/6 fps/3 fps/1,5 fps) • 1280 x 720 (30 fps/6 fps/3 fps/1,5 fps) • 640 x 480 (120 fps/30 fps/6 fps/3 fps/1 ,5
fps) • 320 x 240 (120 fps/30 fps/6 fps/3 fps/1,5 fps)
Formato de arquivo
MP4
Codificação de vídeo
H.264
Codificação de áudio
AAC
Tempo máximo de gravação contínua
20 minutos
Microfone
Estéreo
Alto-falante
Mono
Armazenamento Cartões de memória suportados
Micro SD/Micro SDHC/Micro SDXC UHS-1
Conectividade USB
USB 2.0 (480 Mbps)
HDMI
Sim (Micro HDMI)
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