Curso de Fotografia
Edição 01 – Julho/04
Apresentação Esta apostila tem o objetivo de proporcionar ao estudante um conhecimento básico sobre a fotografia. Nela estão inclusos in clusos o funcionamento dos diferentes tipos de câmeras fotográficas, seus acessórios, no!es sobre os diversos tipos de filmes, composião e en"uadramento. Este # somente o passo inicial para a"ueles "ue "uerem fa$er do ato de fotograr uma profissão. % fotografia # um tema fascinante e comple&o e "ue e&igirá do aluno dedicaão, aprendi$ado e pes"uisa durante toda a sua futura carreira.
Apresentação Esta apostila tem o objetivo de proporcionar ao estudante um conhecimento básico sobre a fotografia. Nela estão inclusos in clusos o funcionamento dos diferentes tipos de câmeras fotográficas, seus acessórios, no!es sobre os diversos tipos de filmes, composião e en"uadramento. Este # somente o passo inicial para a"ueles "ue "uerem fa$er do ato de fotograr uma profissão. % fotografia # um tema fascinante e comple&o e "ue e&igirá do aluno dedicaão, aprendi$ado e pes"uisa durante toda a sua futura carreira.
Sumário APRESENTAÇÃO...................................................................................................................................3 SUMÁRIO............. SUMÁRIO....................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ................. ...... 4 UM PEQUENO HISTÓRICO DA FOTOGRAFIA............ FOTOGRAFIA...................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ............. ... 6
VALE A PENA CONHECER ..............................................................................................................................9 ..............................................................................................................................9 VISUALIZAÇÃO...................................................................................................................................10 A CMERA FOTOGRÁFICA.............................................................................................................13
OS DIVERSOS TIPOS DE CÂMERAS FOTOGRÁFICAS .................... .............................. .................... ..................... ..................... ..................... ..................... ....................13 ..........13 Câmeras simples................ simples........................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ................13 ......13 Câmeras automáticas...................................................................................................................... 14 Câmeras ajustáveis ou manuais...................................................................................................... 15
COMPONENTES DA CMERA FOTOGRÁFICA..........................................................................16
CORPO DA CÂMERA...................................................................................................................................16 DIAFRAGMA.............................................................................................................................................16 Profundidade de campo................... campo............................. ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ............. .. 17
OBTURADOR .................... ............................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ................ ..... 18 Combinação velocidadeabertura........... velocidadeabertura..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ................ ..... !1
DISPARADOR ............................................................................................................................................21 ............................................................................................................................................21 I NDICADOR DE ............................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... .................... .......... 22 NDICADOR DE SENSIBILIDADE DO FILME..................... VISOR .....................................................................................................................................................23 .....................................................................................................................................................23 CONTADOR DE EXPOSIÇES.........................................................................................................................23 MECANISMO DE TRANSPORTE DO FILME.................... .............................. ..................... ..................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ............ 23 FOT!METRO .............................................................................................................................................23 OB"ETIVAS...............................................................................................................................................2# "ipos de objetivas............... objetivas......................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ................ ..... !# "ubo de e$tensão%................ e$tensão%.......................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ............... .... !& 'ole de e$tensão%.......... e$tensão%.................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ............ !&
OUTROS TIPOS DE CMERAS.............. CMERAS........................ ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ................. .......31 31 CMERAS DE GRANDE FORMATO ..............................................................................................3! O
FILME.................................................................................................................................................34
SUB$EXPOSIÇ%O........................................................................................................................................3# SUPER $EXPOSIÇ%O.....................................................................................................................................3# FLASH............... FLASH.......................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................. ........ 36 'las( eletr)nico eletr)nico embutido.............. embutido......................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... ............. ... 3# 'las( descartável.......... descartável..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... .....................37 ...........37 'las( manual............. manual....................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... .............. .... 37 'las( eletr)nico eletr)nico controlado por fotoc*lula...... fotoc*lula................. ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ................37 ......37 +,meros-uia............. +,meros-uia....................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ............. ... 3 /anuseios e cuidados.......... cuidados..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..............3 ....3 'las( fora da câmera.................. câmera............................ .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................3 ........3 'las( rebatido........... rebatido..................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ...............3 .....3 'las( com lu0 do dia................. dia............................ ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... ...................3& .........3& ção na (ora de foto-rafar...... foto-rafar................ ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... .................... ......... 3&
ACESSÓRIOS........................................................................................................................................41
TRIP&......................................................................................................................................................'1 MOTOR DRIVE..........................................................................................................................................'1 FILTROS..................... ............................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ............ '2 "ipos básicos de filtros................ filtros.......................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ................. ....... 4!
PRINC"PIOS DA COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA......... FOTOGRÁFICA.................... ..................... ..................... ..................... .................... .................... .......... 43
E N(UADRAMENTO N(UADRAMENTO.....................................................................................................................................'9 LUZ..........................................................................................................................................................#0
LU) LATERAL..........................................................................................................................................#* LU) VERTICAL.........................................................................................................................................#* LU) FRONTAL ..........................................................................................................................................#* LU) POSTERIOR ..................... ............................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... ............ #1 DEFEITOS COMUNS NA FOTOGRAFIA........................................................................................#3 FICHA T$CNICA............ T$CNICA...................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ............. ... ##
Um pequeno histórico da fotografia No s#culo '() inova!es e descobertas no campo da f*sica e da "u*mica possib possibili ilitar taram am o surgime surgimento nto de divers diversos os invent inventos os cient* cient*fic ficos. os. No ano de +-, +-, por e&emplo, o al"uimista Fabr*cio verificou "ue o cloreto de prata enegrecia "uando e&posto aão da lu$, um dos princ*pios básicos da construão da imagem fotográfica. / mais antigo desenho conhecido de uma câmera escura constru*da data de +00 e foi feito pelo m#dico e matemático holand1s 2einer3s 4emma Fristus. Este engenho se destinava observaão de eclipses solares sem "ue houvesse riscos para os olhos. 5al câmera consistia em um pe"ueno orif*cio na parede e&terna de um "uarto escuro. escuro. /s raios solares atravessavam atravessavam este orif*cio orif*cio e projetavam projetavam uma imagem invertida invertida em uma tela colocada na parede oposta do orif*cio.
Câmera escura Em +-6, 7.8. 9orta aperfeioou em Nápolis a câmera escura colocando nela uma lente bi:conve&a, o "ue melhorou a "ualidade da imagem. Em +-60 o cientista italiano %ngelo ;ala observou o escurecimento de um composto de prata provocado pela e&posião do mesmo ao ;ol. / problema da #poca consistia em interromper tal reaão, de forma "ue a imagem não desaparecesse pelo enegrecimento total do composto de prata. Em +<= 7ohan >einrich ;chult$e, professor de medicina da ?niversidade de %r@olf, na %lemanha, observa o enegrecimento do nitrato de prata em contato com a lu$. %pós algumas e&peri1ncias certifica:se certifica:se de "ue o processo poderia gravar imagens. Em +<<< o sueco ;chelle descobriu "ue o cloreto de prata ativado pela lu$ # insolAvel no amon*aco. Com isso passou a ser poss*vel dissolver o cloreto de prata não e&po e&post sto o lu$, lu$, fa$en fa$endo do com com "ue "ue some soment nte e perm permane anece cess sse e sobr sobre e a chap chapa a a part parte e sensibili$ada. Em +
Em +B+D o franc1s 7oseph Niec#phore Niepce, inventor do litógrafo, pes"uisando um m#todo automático de copiar desenhos a trao nas pedras de litografia, desenvolveu o processo de >eliogravura Gdo grego h#lios H sol e do franc1s gravura H gravuraI.
7oseph Niec#phore Niepce Em +B== Niepce colocou suas chapas de vidro revestidas por um verni$ de asfalto dentro de uma câmera escura e apontou a lente atrav#s da janela do sótão de sua casa em direão ao pátio e&terno. Niepce dei&ou a objetiva aberta por cerca de B horas. % imagem foi fi&ada na chapa atrav#s de uma mistura de óleos. Em +B=- Niepce conseguiu obter a"uela "ue # considerada a primeira verdadeira fotografia, ou seja, a primeira imagem inalterável produ$ida pela aão da lu$. %pesar disso o processo heliográfico de Niepce era inade"uado para as reprodu!es comuns. Em +B=6 o franc1s Jou*s:7ac"ues Kand# Laguerre, associado ao pintor 8outon, passou a utili$ar a câmera escura para obter "uadros.
Jou*s:7ac"ues Kand# Laguerre Em +B=< Ni#pce recebeu uma carta de Laguerre "ue lhe relatava seu interesse em gravar imagens. %nos mais tarde Ni#pce e Laguerre passaram a trocar correspond1ncias sobre seus trabalhos. Em +B=M tornaram:se sócios, mas continuam trabalhando em separado e relatando suas e&peri1ncias por carta. Ni#pce faleceu em +BDD. Laguerre prosseguiu suas e&peri1ncias e em < de janeiro de +BDM, já satisfeito com seu novo processo fotográfico, disps:se a anunciá:lo %cademia Francesa de Ci1ncia, "ue passou a chamá:lo de Laguerreótipo.
;omente em agosto de +BDM, depois "ue a autenticidade de seus retratos foi posta em dAvida, # "ue ele revelou "ue o composto usado era iodeto de prata, mais efica$ "ue os compostos usados por ;chul$e e edg3ood. Nos Laguerreótipos as imagens eram fi&adas de maneira permanente. Estes compostos "u*micos são atualmente conhecidos como tiossulfato de sódio. Laguerre vendeu sua invenão ao governo franc1s, recebendo en troca uma pensão vital*cia de mil francos. / daguerreótipo era uma pea Anica de cobre banhada com sais de prata tratada com vapores de iodo e revelada com mercArio a"uecido. 9ara tornar a imagem inalterável bastava submerg*:la em uma soluão a"uecida de sal de co$inha. / tempo de e&posião para obter os primeiros daguerreótipos variava entre + e D6 minutos. Este tempo foi redu$ido drasticamente depois "ue o hAngaro 7osef 9et$val fabricou, em +BD6, uma lente dupla GacromáticaI, bem mais clara "ue as utili$adas at# então. Entretanto a daguerreotipia ainda não era o processo definitivo, pois atrav#s dela obtia:se apenas um positivo, ou seja, uma Anica fotografia. 9or volta de +BD o ingl1s illiam >enr@ Fo& 5albot obteve as primeiras fotografias em negativo. Kas ele levou cerca de anos para descobrir "ue, utili$ando iodeto de prata, o tempo de e&posião se redu$iria para menos de + minuto. ;eu processo passou a ser conhecido como Calótipo e mais tarde, 5albótipo. %s linhas não eram bem definidas o "ue tornava os detalhes apagados e enevoados. / calótipo passou a ser usado mais para reprodu$ir imagens de ar"uitetura, paisagens e nature$as mortas. Em +B+ FredericO ;cott %rcher inventa o processo de colódio Amido, tamb#m chamado de Chapa Pmida. Quando fotografado em boas condi!es de lu$ em estAdio, obtinha:se negativos ricos em detalhes e te&tura, o "ue permitia a obtenão de muitas cópias. Entre seus usos estavam os retratos de pol*ticos e atores. Kas seus e&emplos mais famosos são as fotografias tiradas por 2oger Fenton durante a 4uerra da Crim#ia e por Kathe3 8rad@ na 4uerra de ;ecessão Norte %mericana. % populari$aão deste processo foi a responsável pela morte do daguerreótipo. Com o surgimento da fotografia surge tamb#m uma nova profissãoR o fotógrafo. Casas especiali$adas em instrumentos óticos e laboratórios especiali$ados em "u*micos usados para as revela!es fotográficas tamb#m comearam a ap arecer. Em +BD +6 mil americanos produ$iram D milh!es de fotografias. Em +B- a ?niversidade de Jondres incluiu a fotografia no seu curr*culo. Em +B-+ surge a celulose e com ela o filme fle&*vel. 4audin produ$iu as primeiras emuls!es gelatinosas. Em +B-M surge a primeira fotografia colorida. Em +B<+ 2ichard Jeach Kaddo& produ$iu a primeira chapa manipulável usando gelatina para fi&ar o bormeto de prata sobre a base de vidro ou de celulose. Com isso já não era mais necessário untar as chapas antes da e&posião ou revelá:las imediatamente após a fotografia ser tirada. Esse foi um passo importante para a populari$aão da fotografia. Em +BB6 KcSellen patenteou a primeira má"uina fotográfica refle&, na "ual o espelho deslocava:se automaticamente durante a e&posião, ligado a um obturador de cortina. Em +BB+ 4eorge Eastman funda a Eastman Lr@ 9late Compan@. Em +BBB esta empresa lana a SodaO, primeira câmera fotográfica portátil com filme de rolo. Em +M== surge o EOtachrome, primeiro filme colorido lanado pela SodaO. Em +M= # lanada a câmera Jeica, precursora das câmeras Dmm. Em +MD- # lanado o Sodachrome Dmm. Em +M0M surge a 9olaroid para fotografias em preto e branco, má"uina "ue produ$ fotos instantâneas. Em +M-D surge a 9olaroid colorida.
Vale a pena conhecer ;egundo Henri Cartier-Bresson, mago da fotografia preto e branco e do flagrante, fotografar # colocar numa mesma mira, a cabea, o olho e o coraão. T uma maneira de gritar, de se liberar, e não de aprovar ou afirmar a sua própria originalidade. T em suma, uma maneira de viver. a!id Hamilton considera a composião e a iluminaão aspectos secundários. 9ara ele o importante # captar a poesia presente no momento em "ue ele fotografa. >amilton sempre preferiu usar trechos de poemas para divulgar seus trabalhos ao inv#s de dados t#cnicos. Brian Seed , fotógrafo norte:americano, iniciou sua carreira trabalhando na Editora 5ime:Jife. %tualmente produ$ audiovisuais com fins educativos para diversas escolas. "enneth #riffths não # considerado um fotógrafo convencional. Ele utili$a uma câmera de estAdio, fabricada a mão pela 4andolfi 8rothers, de Jondres. ;uas fotos são sempre tiradas com e&posião longa e pe"uenas aberturas na objetiva. Adam $oolfitt prefere as paisagens e ar"uiteturas com pouca iluminaão. %essa %raeger # especialista em nature$as mortas com e"uil*brio nas cores. 9or sua ve$ &rnest Haas, hoje considerado um mestre da fotografia colorida, afirmaR % fotografia # uma transformaão e não uma reproduão do mundo. / brasileiro Se'astião Salgado # considerado atualmente o maior fotógrafo de temas sociais. 5rabalhando sempre em preto e branco com má"uinas Jeica e filme 52):' 066, ele está há anos registrando a migraão de popula!es devido a motivos pol*ticos e sociais. Este economista "ue comeou a fotografar "uando fa$ia seu doutorado em 9aris, tamb#m já registrou as lutas pela terra e o mundo do trabalho. ;algado tamb#m já foi diretor da Kagnum, importante ag1ncia de fotografia criada por Cartier:8resson. "laus (itteldorf) brasileiro) prefere e&plorar a cor. Ele tem muitos trabalhos em revistas como 9la@bo@ e (ogue. Kitteldorf morou anos na %lemanha, onde reali$ou trabalhos com saturaão de cores. % catarinense *air *eone Bernardoni evoca em suas fotografias atmosferas on*ricas. Ela possui um controle muito bom sobre o uso de filtros e lu$ natural. Ansel Adams, considerado o mestre da fotografia de nature$a em preto e branco, tinha na reproduão precisa dos detalhes a sua mais forte caracter*stica. E&tremamente t#cnico, %dams criou o ;istema de Uonas, onde a previsuali$aão da imagem e o seu resultado ampliado em papel acontecia antes mesmo do clicO final.
Visuali+ação / termo visuali$aão se refere a todo o processo emocional:mental da criaão de uma foto, e como tal, # um dos mais importantes conceitos da fotografia. Ele inclui a habilidade de antecipar uma imagem ampliada antes mesmo de se reali$ar a e&posião. No processo criativo isto tudo pode ser ensinado e praticado. 9or#m, os dom*nios da visão pessoal e do insight , o olhar criativo do individuo, estes já não podem ser ensinados, somente reconhecidos e encorajados. % fotografia envolve uma s#rie de processos mecânicos, óticos e "u*micos "ue se locali$am e&atamente entre o objeto e a fotografia deste objeto. Cada etapa do processo nos dei&a um pouco mais distantes do objeto e mais pró&imos da fotografia do objeto propriamente dita. Kesmo a mais realista das fotos não # a mesma coisa "ue o objeto real, somente sua representaão, separados pelas variadas influ1ncias do sistema fotográfico. / fotógrafo at# pode escolher e dar mais 1nfase, ou não, a estas separa!es da realidade, mas ele não pode eliminá:las completamente. / processo fotográfico se inicia com o sistema câmeraVlenteVobturador, "ue v1 de uma forma semelhante, mas não id1ntica, ao olho humano. % câmera, por e&emplo, não se concentra no centro do seu campo de visão como o olho fa$, mas v1 tudo com igual claridade. / olho varre o objeto para inclu*:lo totalmente, en"uanto a câmera registra o todo de forma fi&a. Lepois temos o filme, "ue possui uma sensibilidade "ue # somente uma fraão da"uela "ue o olho possui. Entender este processo, sua capacidade e seus limites # a tarefa do estudante e do fotógrafo na busca do controle total sobre a criaão e "ualidade da imagem final. ;e falharmos na compreensão deste sistema ou optarmos pelo controle automático do processo, estaremos permitindo "ue o sistema dite os resultados, ao inv#s de possu*rmos o comando para elaborar os nossos próprios resultados.
A c,mera fotográfica 'asica Le forma bem simples, "ual"uer câmera fotográfica # um instrumento de fa$er imagens em uma superf*cie. Este modo de produ$ir imagens já era conhecido há s#culos e baseou:se no princ*pio ótico da câmera escura. Como o nome indica, câmera escura # um compartimento prova de lu$. 9ode ser um cmodo da casa, uma cai&a "ual"uer ou mesmo uma lata. / principal # "ue esta câmera escura seja totalmente fechada e não dei&e entrar lu$. 5oda câmera escura necessita "ue em uma de suas faces haja um pe"ueno orif*cio. 9or este orif*cio a lu$ penetrará e formará na face oposta a este furo a imagem do "ue estiver do lado de fora da câmera escura.
/bserve "ue no princ*pio ótico da câmera escura ocorre um curioso fenmenoR % imagem se forma invertida. )sto se deve ao fato de "ue a lu$ caminha em linha reta. %o passar pelo orif*cio, os raios continuam percorrendo a trajetória anterior. %ssim os rais de lu$ "ue se dirigem do objeto para bai&o, atravessam o orif*cio e continuam descendo at# atingirem a parte inferior da parede oposta ao orif*cioW inversamente, os raios de lu$ de bai&o alcanam a parte superior da mesma parede, produ$indo uma imagem invertida. %s câmeras fotográficas não são nada mais "ue câmeras escuras, "ue no lugar do orif*cio possuem uma lente e diafragma por onde passa a lu$ e na face oposta um material sens*vel lu$R o filme. Este # o princ*pio de todas as câmeras fotográficas atuais, desde as mais simples at# as mais modernas. % diferena entre elas está na sofisticaão e efici1ncia com "ue
reali$am este trabalho, "ue # sempre o mesmoR Fa$er com "ue a lu$, controlada, atinja o filme e produ$a um imagem.
A c,mera fotográfica % câmera fotográfica # hoje um objeto comum utili$ado tanto por hobb@ "uanto para trabalho. )sto fa$ com "ue e&istam diversos tipos de e"uipamentos, cada um voltado para uma aplicaão espec*fica. E&istem câmeras descartáveis "ue v1m com o filme lacrado, automáticas para uso cotidiano, impermeáveis para fotografia dentro dXágua, digitais, profissionais, câmeras para fotografia panorâmica, entre outras. (oc1 não precisa conhecer a fundo cada um destes e"uipamentos, mas deve saber "uais e&istem para poder escolher o mais ade"uado cada aplicaão espec*fica. 5amb#m # muito importante "ue voc1 conhea os componentes das câmeras fotográficas, "ue serão iguais ou bastante semelhantes mesmo n os modelos diferentes. Conhecendo estes componentes voc1 terá boas chances de conseguir trabalhar com um e"uipamento "ue nunca viu antes e tirar o melhor proveito dele. T muito importante conhecer as limita!es de cada câmera, seja ela simples, automática ou manual, para "ue se possa obter boas fotos.
s di!ersos tipos de c,meras fotográficas Lidaticamente, podemos classificar as câmeras fotográficas emR : simples : automáticas : ajustáveis ou manuais
C,meras simples
/ "ue caracteri$a uma câmera simples # o fato de "ue praticamente não possui controles. Nela o foco # fi&o, ou seja, tudo o "ue estiver a mais de +,=6 metros de distância estará em foco. / visor na maioria das ve$es # direto, não atrav#s da lente, o "ue significa "ue a"uilo "ue estamos vendo pode não ser e&atamente o "ue está sendo registrado no filme. Ela tamb#m não possui controles de abertura do diafragma e velocidade, sendo "ue somente podemos escolher se a foto será tirada sob o sol, dia
nublado ou com uso de flash . 4eralmente tamb#m não podemos selecionar o tipo de filme utili$ado. Quando muito, algumas permitem escolher entre %;% +66 ou 066. 9ossuem a vantagem de serem mais leves, compactas e baratas. .ecomendaç/es para o uso de uma c,mera simples0
+, ;egurar a câmera com firme$a. % câmera simples tem bai&a velocidade do obturador, geralmente +V-6 para dias nublados e +V+= para dias com sol. 9or isso # necessário segurá:la com firme$a para "ue a foto não saia tremida. Em dias nublados procure um ponto de apoio, seja fi&ando os braos bem junto ao corpo ou colocando a câmera em um suporte fi&o. -, Kanter a distância correta. % lente da câmera simples # pr#:ajustada para perfeita focali$aão a partir de +.=6m. %ssim, mantenha essa distância m*nima do assunto a ser fotografado, pois distâncias menores resultarão em fotos fora de foco. , En"uadrar o assunto com perfeião. 9rocure atrav#s do visor fa$er o en"uadramento do assunto a ser fotografado. ;e estiver fotografando uma pessoa, colo"ue:a em desta"ue no "uadro, mantendo uma margem de segurana acima e abai&o, para evitar cortes de partes do corpo. /, /bservar as condi!es de lu$. Leve:se observar as condi!es de lu$ antes de cada e&posião e ajustar a câmera para sol ou nublado. / per*odo compreendido entre duas horas após o nascer do sol e duas horas antes do pr:do:sol # o mais indicado para tirar fotos. ?sar flash dentro de casa, pois as câmeras simples não produ$em fotos com lu$ ambiente muito fraca, a menos "ue permita utili$ar filmes mais sens*veis, como de %;% 066. Fotos contra o sol e na sombra não devem ser tiradas com câmeras simples, mas se forem necessárias, use o flash.
C,meras automáticas
Estas câmeras tem este nome por"ue possuem uma fotoc#lula "ue regula automaticamente a abertura do diafragma ou a velocidade do obturador ou ambos, por#m alguns modelos podem oferecer tamb#m o controle manual de abertura e velocidade. %s câmeras automáticas possuem maior versatilidade "ue as câmeras simples, embora tenham limita!es "ue impedem sua utili$aão sob determinadas condi!es de lu$. Leve:se ter os mesmos cuidados indicados para o uso de uma câmera simplesR
;egurar corretamente e com firme$a − Kanter a distância correta. %lguns modelos de câmeras automáticas permitem a focali$aão a partir de M6 cent*metros. − En"uadrar com perfeião, sem es"uecer uma margem de segurana acima e abai&o do "uadro, para evitar cortes da cabea ou dos p#s − /bservar as condi!es de lu$ %s câmeras automáticas em geral tem um indicador "ue avisa "uando há pouca lu$ para fotografar. Nestes casos # necessário o uso do flash, "ue em muitas câmeras # acionado automaticamente toda ve$ "ue a má"uina percebe "ue o ambiente está escuro. %s fotos contra a lu$ ou em ambientes com lu$ e sombra devem ser evitadas, pois a fotoc#lula não consegue fa$er uma leitura correta "uando há no mesmo "uadro cenas com muitas lu$ e cenas com pouca lu$. 9ara se fotografar dentro de casa na maioria das ve$es # necessário o uso do flash. %s câmeras automáticas podem possuir visor direto, como grande parte das simples ou serem mono:refle& Gvisão atrav#s da lente : ;J2I como na maioria das câmeras manuais. −
C,meras a1ustá!eis ou manuais Este tipo de e"uipamento # comumente utili$ado por a"ueles "ue desejam ter um controle maior sobre o resultado de suas fotografias. 4eralmente elas são do tipo refle&, ou seja, a imagem "ue vemos no visor # e&atamente a"uela "ue será impressa no negativo, pois esta passa atrav#s da lente. E&istem dois tipos de câmeras refle&R as mono:refle& G;J2 Y ;ingle Jens 2efle&I e as bi:refle& G5J2 Y 53o Jens 2efle&I.
Câmera mono:refle& 9or serem de ajuste manual, estas câmeras possibilitam "ue se d1 efeitos s fotografias tais como desfocar o fundo, tirar fotos sem flash em ambientes internos ou com pouca iluminaão, utili$ar diversas fontes de l u$ sincroni$adas, fa$er mAltiplas e&posi!es sobre um Anico fotograma e muitos outros recursos. %l#m de todas estas vantagens, as câmeras ;J2 permitem ainda a troca das objetivas, possibilitando assim a criaão de um sistema fotográfico mais completo e versátil, onde o fotógrafo pode contar com o uso de variadas lentes, desde grande angulares at# teleobjetivas.
Componentes da c,mera fotográfica E&istem componentes básicos "ue todas as câmera fotográficas, não importa se simples, automáticas ou manuais, possuem. 9or e&emplo, todas as câmeras tem objetiva e diafragma. Conhecendo estes componentes voc1 terá um melhor dom*nio do e"uipamento, independente da marca ou modelo.
Corpo da c,mera 9odemos di$er "ue tudo o "ue não # objetiva ou acessório fa$ parte do corpo da câmera. Nele estão o porta:filme, a cortina GobturadorI, o visor, todos os encai&es G para objetivas, flash e cabosI e os controles de velocidade do obturador, disparador, timer ou tempori$ador, abertura do compartimento do filme, escolha d a sensibilidade do filme, etc. T comum fotógrafos profissionais "ue carregam em suas bolsas dois ou mais corpos para a eventualidade de ocorrerem problemas el#tricos ou mecânicos em um deles. Nestes casos todos os corpos geralmente possuem o mesmo encai&e de lentes, ou seja, todos eles aceitam as mesmas objetivas e com isso o fotógrafo não precisa carregar tamb#m dois ou tr1s conjuntos de objetivas.
iafragma
T um mecanismo e&istente no interior da objetiva "ue possibilita controlar a "uantidade de lu$ "ue irá atingir o filme. Quanto mais aberto estiver o diafragma mais lu$ chegará at# o filme. /s valores de abertura do diafragma são determinados por uma escala "ue tem relaão direta com o diâmetro da abertura da objetiva e "ue podem serR f/1.2 – f/1.4 – f/2 – f/2.8 – f/4 – f/5.6 – f/8 – f/11 – f/16 – f/22 – f/32
Quanto maior o nAmero do diafragma GfVD=, por e&emploI mais fechado ele está e conse"uentemente menos lu$ atingirá o filme. Quanto menor o nAmero do diafragma GfV+.=, por e&emploI mais aberto ele estará e conse"uentemente mais lu$ atingirá o filme. Na g*ria fotográfica chama:se abrir um ponto passagem de uma abertura menor para uma maior, como por e&emplo de fV++ para fVB. / contrário, ou seja, passar de uma abertura maior para uma maior # considerado como fechar um ponto. / controle da abertura do diafragma pode ser feito atrav#s de um anel situado na própria objetiva ou de um controle no corpo das câmeras mais modernas. Cada valor de abertura dei&a entrar na câmera o dobro de lu$ da abertura seguinte. 9or e&emplo, com abertura fV=.B chegará ao filme o dobro de intensidade luminosa da abertura fV0, "ue por sua ve$ permitirá "ue o filme receba o dobro de lu$ da abertura fV.-, e assim por diante. T importante observar "ue estamos considerando a velocidade do obturador inalterada para todas estas varia!es de abertura do diafragma. T comum "ue o maior abertura da objetiva não pertena a esta escala, como por e&emplo fVD., mas os demais valores serão os padroni$ados. % luminosidade de uma objetiva depende de diversos fatores, como diâmetro da objetiva, "ualidade e "uantidade das lentes usadas e distância focal da objetiva. Quanto maior o diâmetro, mais lu$ o filme poderá receber. )sso # utili$ado para melhorar a "ualidade de objetivas de grande distância focal. Quanto maior a distância focal, maior a distância entre a câmera e o objeto, e conse"uentemente menor a "uantidade de lu$ da"uele objeto "ue o filme irá receber. Quanto mais elementos GlentesI uma objetiva possuir, mais escura ela será. )sso # facilmente constatado "uando comparamos objetivas $oom com objetivas fi&as. %s fi&as são mais claras po r"ue possuem menos lentes na sua construão. 9ara compensar isso utili$a:se lentes de maior "ualidade Gmais clarasI ou maior diâmetro da objetiva.
2rofundidade de campo %l#m de controlar a "uantidade de lu$ "ue irá atingir o filme, a abertura do diafragma controla tamb#m a profundidade de campo, ou seja, a e&tensão da região n*tida Gem focoI "uando se tira uma fotografia.
Como podemos observar na ilustraão anterior, "uanto maior a abertura do diafragma, menor a profundidade de campo, e "uanto menor a abertura do diafragma maior # a profundidade de campo. %lgumas objetivas possuem gravado em seu corpo um anel de profundidade de campo. %trav#s desta escala poderemos saber "ual a e&tensão da área em foco para uma determinada abertura.
/utro fator "ue tamb#m define a profundidade de campo # a distância entre a câmera e o objeto a ser fotografado. Quanto menor essa distância, menor # a profundidade de campo. %l#m da abertura do diafragma e da distância entre câmera e objeto, a profundidade de campo tamb#m depende da distância focal da objetiva. Considerando uma mesma abertura do diafragma e uma mesma distância câmera:objeto, objetivas de grande distância focal Gpor e&emplo D66mmI terão profundidade de campo menor "ue objetivas de pe"uena distância focal G6mm por e&emploI.
'turador
/bturador de plano focal T uma cortina locali$ada entre a objetiva e o filme, cuja funão # controlar o tempo de penetraão de lu$ na câmera. Quando o obturador está fechado o filme não está recebendo lu$, "uando ele se abre o filme # atingido pela lu$. %s velocidades do obturador são geralmente de +, =, 0, B, +, D6, -6, +=, =6, 66, +666, =666 ou 8. Ká"uinas mais modernas possuem velocidades at# B666. Cada velocidade permite "ue o filme receba o dobro de lu$ da velocidade posterior. )sso significa "ue com a velocidade +666 o filme recebe o dobro de lu$ recebida na velocidade =666, "ue na velocidade 66 ele recebe o dobro da lu$ recebida na velocidade +666, e assim por diante. Quando a velocidade do obturador # indicada por um valor num#rico, por e&emplo +=, isso significa "ue o tempo de e&posião do filme lu$ # de +V+= segundos. %ssim a velocidade + permite a penetraão de lu$ por + segundo, a velocidade = a meio segundo e assim por diante. Quanto menor for o nAmero mais lenta # a velocidade e mais lu$ atinge o filme. ;e a velocidade # lenta e o motivo estiver em movimento, a fotografia sairá borrada, ou seja, haverá o registro do movimento na fotografia.
Z Kauro 4oulart
(elocidade bai&a
Com uma velocidade rápida do obturador haverá o congelamento de "ual"uer movimento.
Z Kauro 4oulart
(elocidade alta
Com velocidades abai&o de -6, ou D6 para a"ueles "ue não tem mão firme, recomenda:se o uso de trip# para "ue a foto não saia tremida. E lembre:seR mesmo "ue a foto não parea tremida em uma ampliaão +6&+, "uando "uisermos ampliá:la mais esses pe"uenos e "uase impercept*veis movimentos durante a e&posião podem fa$er a fotografia perder a nitide$ , parecendo borrada ou fora de foco. 9or isso, se planejar fa$er cópias em tamanho grande de suas fotografias, nunca utili$e velocidades bai&as ou se o fi$er, utili$e o trip#.
Formas de apoio da câmera
+, =, 0, B, + : (elocidades Jentas D6, -6, += : (elocidade K#dia • =6, 66, +666 : (elocidades %ltas • % velocidade 8 GbulbI significa "ue a cortina do obturador permanecerá aberta pelo tempo em "ue o fotógrafo estiver pressionando o botão disparador. %lgumas má"uinas possuem velocidade 5 GtimeI, ou seja, pressiona:se uma ve$ o disparador para abrir o obturador e outra ve$ para fechá:lo. Este recurso # muito Atil em e&posi!es •
longas, de forma a evitar "ue se tenha de ficar pressionando o botão do disparador por muito tempo. 9ara fotos em 8 # recomendável o uso do cabo disparador, o "ue evita o contato direto com a má"uina e elimina poss*veis tremidas do e"uipamento. (elocidades 8 ou 5 geralmente são usadas para fotografias noturnas, pr:do:sol ou então "uando se "uer registrar movimento. E&istem dois tipos básicos de obturadorR o central e o de plano focal.
/bturador central / obturador central, tamb#m conhecido como conc1ntrico ou entre:lentes, # montado dentro da objetiva. ;eu funcionamento # parecido com o do diafragma. Ele não permite velocidades muitos altas, geralmente não ultrapassando 66, mas aceita a sincroni$aão com o flash em "ual"uer velocidade. 9or estar montado no interior da objetiva, torna:as mais caras, mais pesadas e impossibilita a retirada da objetiva "uando a câmera estiver com filme, no caso desta não possuir o espelho do prisma, como nas câmeras de grande formato. / obturador de plano focal # montado na câmera, funcionando como uma cortina "ue se abre e fecha. 9or estarem no corpo da má"uina eles permitem "ue se tro"ue de objetiva "uando a câmera estiver com filme, mas redu$em a sincroni$aão com o flash a apenas algumas bai&as velocidades, geralmente -6 ou +=. Eles podem ser de cortina G"ue são os mais comunsI ou metálicos Gos mais modernos e velo$esI. Eles são utili$ados "uase "ue e&clusivamente em câmeras ;J2.
Com'inação !elocidade-a'ertura Exposição # a combinaão entre uma abertura do diafragma com uma
velocidade do obturador, ou seja, # a relaão entre a "uantidade de lu$ e o tempo "ue esta "uantidade de lu$ irá atuar sobre o filme. Nos e&emplos abai&o será utili$ado um filme SodaO );/ +66 e estarão indicadas a abertura do diafragma e a velocidade do obturador necessárias. 9artindo das indica!es, pode:se variar as regulagens para diversas situa!es. 9or e&emploR em dia de sol, diafragma FV++, velocidade +V+=. ;e mudar a abertura do diafragma para FVB, vai entrar o dobro de lu$. ;e mantiver a velocidade +V+= a fotografia ficará supere&posta. %ssim, para "ue a fotografia saia correta # preciso compensar o e&cesso de entrada de lu$ com a mudana da velocidade do obturador para +V=6.
isparador T o botão utili$ado para tirar a fotografia. Nas câmeras "ue possuem fotmetro, geralmente uma pe"uena pressão sobre este botão irá provocar o aparecimento e funcionamento do medidor de luminosidade GfotmetroI. Quando for utili$ado trip#, geralmente # no disparador "ue se encai&ará o cabo para disparo manual.
Cabos disparadores
3ndicador de sensi'ilidade do filme E&istem dois padr!es internacionais de indicaão da sensibilidade de um filme fotográficoR );/ G)nternational ;tandard /rgani$ationI e L)N G Leutsche )ndustrie NormI. / padrão L)N # praticamente ignorado no 8rasil. %"ui o padrão corrente # o );/, "ue indica a sensibilidade do filme por um nAmero %;% G%merican ;tandards %ssociationI. Quanto maior a %;% de um filme mais sens*vel lu$ este filme será. )sto significa "ue podemos utili$ar filmes de %;% alta, por e&emplo +666 ou +-66 para fotografar cenas com pouca lu$, como interiores, penumbras e sho3s. % desvantagem # "ue "uanto mais sens*vel o filme maior o tamanho do seu grão. Chamamos de grão as part*culas "ue comp!e o filme. ;e observarmos um negativo preto e branco contra a lu$, iremos observar áreas transparentes de onde foram retirados todos os grão e áreas pretas e cin$as onde ainda e&istem grãos do filme. %o contrário do "ue parece, estas áreas pretas e cin$as não são cont*nuas, mas formadas por pe"uenas part*culas muito pró&imas. Estas part*culas são os grãos. Entretanto, os grãos somente ficarão vis*veis ao ampliarmos a fotografia. Lependendo da ampliaão desejada a granulaão poderá impossibilitar o reconhecimento dos detalhes ou então poderá dar um to"ue art*stico fotografia. / tamanho do grão tamb#m irá depender do tipo do revelador utili$ado e do tempo de revelaão empregado. Chamamos de filmes lentos a"ueles de %;% bai&a, menos sens*veis lu$, utili$ados "uando se deseja amplia!es em grande formato ou de ótima "ualidade e tamb#m "uando se disp!e de bastante luminosidade para reali$ar a fotografia. /s filmes rápidos são a"ueles de %;% alta, mais sens*veis lu$, utili$ados em fotografias onde há pouca lu$ ou onde se deseja congelar assuntos em movimento rápido, como corridas de automóveis e outros esportes. Nas câmeras simples geralmente não há ajuste para sensibilidade do filme, o "ue significa "ue devemos sempre utili$ar filme %;% +66. Quando muito, há a possibilidade de se escolher entre %;% +66 ou 066. Nas câmeras automáticas a leitura da %;% do filme # feita por um dispositivo conhecido como L', "ue l1 um código de barras impresso na lateral da bobina do filme, indicando automaticamente câmera "ue filme está sendo utili$ado. Nas má"uinas "ue utili$am este sistema, deve:se tomar cuidado com o uso de filme rebobinados. Nas má"uinas de ajuste manual e em algumas automáticas, a seleão da sensibilidade do filme # feita atrav#s de um botão onde geralmente se escolhe %;% entre = a D=66.
Visor / visor permite ao fotógrafo ver a"uilo "ue será incluido na fotografia. %trav#s dele se observa, seleciona e en"uadra o assunto. Jembre:se de "ue o ângulo abrangido pela lente da câmera # diferente do ângulo de visão de seus olhos. 9ortanto a câmera vai registrar a cena um pouco diferente da "ue voc1 v1 sem a câmera. Em câmeras simples, o visor # independente da objetiva, ou seja, e&istem duas aberturas separadas na câmeraR uma para o filme en&ergar a cena e outra para nós observarmos a mesma cena. Entretanto e&iste uma pe"uena diferena de posicionamento GdistânciaI entre estas duas aberturas. )sso significa "ue a"uilo "ue vemos não # e&atamente o "ue será registrado no filme. Esta diferena # conhecida como erro de parala&e. Levemos tomar cuidado principalmente nas fotografias onde estivermos mais pró&imos do assunto a ser fotografado. / erro de parala&e pode ser o responsável pelo corte de algumas partes do assunto Gcabeas, pernas, etcI. %s câmeras com duas objetivas G5J2I tem uma lente superior "ue # usada para o en"uadramento e uma lente inferior usada para sensibili$ar o filme. Neste tipo de câmera tamb#m deve:se tomar bastante cuidado com o erro de parala&e. %s câmeras 2efle& de uma só objetiva, ou ;J2, são mais práticas, pois a imagem "ue vemos no visor passa atrav#s da própria objetiva. Em ra$ão disso as câmeras refle& mostram atrav#s do visor o assunto e&atamente como vai sair na foto, pois não e&iste erro de parala&e. Nelas, o ideal # "ue antes de pressionar o disparador o fotógrafo observe as "uatro bordas do visor para verificar se o en"uadramento está ade"uado.
Contador de e4posiç/es T uma escala "ue indica "uantas fotos já foram feitas Gem algumas câmeras, "uantas fotos faltam serem batidasI no filme. T muito Atil para sabermos "uanto do filme já foi utili$ado ou para podermos tirar e reinserir um filme na câmera.
(ecanismo de transporte do filme 5oda câmera possui um mecanismo "ue mant1m o filme na posião correta e permite movimentá:lo para a pró&ima e&posião. Em alguns modelos esse mecanismo permite tamb#m reali$armos mAltiplas e&posi!es sobre o mesmo fotograma. ?m defeito nesse mecanismo pode acarretar sobre:e&posião indesejada de fotos ou fotogramas sem e&posião. T muito importante o encai&e correto do filme no mecanismo de transporte, pois um filme mal colocado pode escapar. )sso resultará na perda de todas as fotos, pois se o filme não roda, nenhuma foto será realmente feita.
5ot6metro / fotmetro ou e&pos*metro # um aparelho utili$ado para medir a intensidade da lu$ no ambiente Glu$ geralI ou em um determinado assunto Glu$ direcionadaI. %trav#s dele podemos saber "uais são as combina!es velocidadeVabertura ade"uadas para a
ocasião. %lguns fotógrafos mais e&perientes usam a sua sensibilidade Gleia:se adivinhaãoI para ajustar velocidade e abertura. Esse procedimento tem muito mais chances de funcionar com filmes preto e branco, "ue possuem uma latitude maior. Jatitude # a tolerância de um filme varia!es na lu$ recebida. /s filmes coloridos, e principalmente os slides, possuem uma pe"uena latitude, ou seja, são pouco tolerantes s varia!es de luminosidade e por isso precisam receber a "uantidade de lu$ correta. % maioria das câmeras ;J2 já vem e"uipadas com fotmetros "ue podem ser lidos dentro do visor "uando se está focali$ando o assunto desejado. 9ara câmeras sem fotmetro ou para leituras mais precisas, utili$a:se fotmetros e&ternos ou de mão. Com eles podemos reali$ar a leitura diretamente sobre o assunto ou objeto desejado.
Fotmetro digital
Fotmetro analógico
Levemos entretanto, tomar certos cuidados com a leitura indicada pelo fotmetro. ?m fotmetro pode ser enganado, dependendo para onde o estamos apontando. 9or e&emplo, se formos fotografar uma pessoa sob uma árvore em um dia de sol e c#u aberto, # provável "ue a fotometragem baseie:se na lu$ do c#u e não na lu$ refletida da pessoa. / resultado # "ue a pessoa ficará numa área escura. T tamb#m comum "ue o usuário desconhea a forma de funcionamento do fotmetro da sua má"uina. E&istem tr1s tipos diferentes d e mecanismo de leitura da lu$ "ue poderão nos dar respostas diferentes de acordo com o assunto fotometradoR leitura m#dia sobre "uase toda a área da foto, leitura parcial e leitura pontual.
Nos fotmetros de leitura m#dia, tr1s c#lulas fotossens*veis reali$am a medião de lu$ sobre praticamente toda a área da fotografia. Este tipo de leitura pode indu$ir a erros,
principalmente se o tema principal ocupar apenas uma parte do "uadro e o espao restante for muito mais claro ou escuro. Nos fotmetros de leitura parcial, e&iste uma superpo sião das duas c#lulas fotossens*veis, de forma "ue o centro da objetiva possui uma influ1ncia muito maior na leitura. Neste tipo de fotmetro # importante "ue, para reali$ar a leitura, colo"uemos o assunto principal no centro da objetiva. Nos fotmetros por leitura pontual no centro da objetiva apenas uma c#lula fotossens*vel reali$a a leitura, e&atamente no centro da objetiva. 9ortanto, ele irá registrar a luminosidade apenas de uma pe"uena área Gem geral de = a D[ da imagemI, "ue deve ser o assunto principal. 9ode:se tamb#m utili$ar várias leituras pontuais de diversas partes da cena para comparar os diferentes n*veis de luminosidade e fa$er uma m#dia do total.
'1eti!as
% objetiva # uma esp#cie de funil para os raios de lu$. Ela os orienta de forma a convergerem para o fotograma. ;em a objetiva a lu$ atingiria o filme de forma difusa, irregular e não ter*amos imagens de "ualidade.
%s objetivas possuem dois tipos de regulagemR o foco e a abertura do diafragma. %s primeiras câmeras possuiam uma abertura fi&a do diafragma, o "ue limitava seu uso a dias de sol. Este problema foi contornado usando:se pe"uenas chapas metálicas com dois orif*cios de diâmetro diferentes, um para os dias de sol Gabertura pe"uenaI e outro para os dias nublados Gabertura maiorI, semelhante ao sistema utili$ado pelas câmeras simples atuais. >oje as câmeras são dotadas de diafragmas com lâminas de ao sobrepostas "ue permitem selecionar as mais diferentes abe rturas para as diversas condi!es de lu$.
%s aberturas são indicadas pelos nAmeros \F\ GFactorI, conforme estudamos no *tem Liafragma. Quanto menor o valor dispon*vel de abertura do diafragma, mais clara # a objetiva, por"ue mais lu$ pode atingir o filme. Este #, em geral, um indicador da "ualidade da objetiva. %l#m de controlar a "uantidade de lu$ "ue irá atingir o filme, a abertura do diafragma tamb#m controla a profundidade de campo, conforme já estudamos. %trav#s da objetiva tamb#m temos o controle sobre o foco da imagem. % focali$aão determina se os objetos aparecerão n*tidos ou desfocados na foto. 9ara acertar o foco ajusta:se a lente de modo a formar uma imagem n*tida do objeto no fotograma. %o girar o botão do foco as lentes da objetiva apro&imam:se ou afastam:se do filme, ajustando a converg1ncia da imagem sobre o fotograma. Kanter o foco no infinito, como por e&emplo nas fotos de paisagens, e&ige uma pe"uena distância entre lente e filme. Kanter o foco em um objeto pró&imo, como por e&emplo um rosto numa foto em close, e&ige uma distância maior entre lente e filme. %s ve$es # dif*cil sabermos se uma foto está bem focali$ada. T comum ficarmos em dAvida principalmente no ajuste fino. 9ara nos au&iliar e&iste um dispositivo "ue está dispon*vel em diversas objetivas, mas "ue poucos fotógrafos conhecem pel o nomeR o telêmetro . E&istem diversos tipos de tel1metros, mas básicamente eles são uma esp#cie de alvo no centro da objetiva, "ue mostra ao usuário "uando a imagem está focada.
)magem fora de foco
)magem em foco
/utro componente comum em todas as objetivas # a rosca frontal, "ue serve para encai&armos a tampa de proteão e filtros. /lhando a objetiva frontalmente, al#m da rosca poderemos ler algumas informa!es sobre a objetiva. %li temos o nome do fabricante, a distância focal Ge&R =0mmI, a abertura má&ima Ge&R +R=.BI e o diâmetro da objetiva Ge&R Ø =mmI.
%ipos de o'1eti!as
Kilimetragem e ângulo de visão das objetivas
#rande angular0
9rovoca o afastamento da imagem, principalmente nas borda, redu$ seu tamanho mas aumenta o ângulo de visão. ;uas distâncias focais mais comuns são -, B, +, =0, =B e Dmm. % parte central da imagem parecerá mais pró&ima da câmera. E&iste ainda a lente grande angular especial de +B6 graus, conhecida como olho de pei&e. % lente grande angular # Atil por abranger um ângulo maior. Entretanto ela deforma os objetos o "ue limita o seu uso em retratos. / rosto sofrerá uma distorão "ue altera as fei!es da pessoa fotografada. % maior deformaão se dará nas bordas da imagem.
7ormal0
% lente ou objetiva normal # a"uela cuja distância focal corresponde a medida da diagonal do negativo. %s câmeras "ue utili$am filme +Dmm teriam uma distância focal normal de 0Dmm. /s fabricantes, no entanto, consideram normais a lentes de 0, 6 ou . %s mais usadas são as de 6mm. % objetiva normal tem o ângulo de visão semelhante ao do olho humano e são geralmente mais claras, leves e baratas.
%eleo'1eti!a0
T a lente "ue possui uma distância focal maior "ue a objetiva normal. %s mais usadas são as de distância focal de B6, +66, =66, D66, -66 e +=66mm. % funão da teleobjetiva # aumentar o tamanho da imagem no negativo. Ela apro&ima a imagem do objeto, aumentando seu tamanho e redu$indo o ângulo de visão. / maior cuidado "ue se deve ter ao usar uma teleobjetiva # manter a câmera firme. 4eralmente se utili$a trip# e velocidades mais altas para fotos com objetivas acima de D66mm. ;ão as lentes mais escuras, caras e pesadas.
'1eti!a (acro0 % objetiva macro # uma lente para fotos de assuntos pe"uenos como flores, insetos, reprodu!es de fotografias ou ilustra!es, etc.
% macro:objetiva possibilita a reproduão de + por +, ou seja, a imagem será reprodu$ida no filme no seu tamanho real por permitir "ue o fotógrafo se apro&ime bastante do objeto a ser fotografado sem "ue a imagem perca o foco. T comum encontrarmos no mercado objetivas normais, grande:angulares ou teleobjetivas com macro. )sso significa "ue, al#m do uso normal destas objetivas, elas tamb#m podem ser utili$adas para fotografar objetos pe"uenos, por#m em geral elas não permitem a reproduão +R+, limitando:se a +R= ou +R0 .
8oom0
T um tipo especial de objetiva "ue pode ser ajustada para diferentes distâncias focais. Com isso podemos substituir várias objetivas por uma só. ;ua desvantagem está na memor luminosidade e no seu peso, geralmente superior "uando comparadas uma objetiva de distância focal Anica. Como e&emplos de objetivas $oom podemos citar a =B:<6mm, a <6:=+6mm, a <:D66mm e assim por diante.
%u'o de e4tensão0 Le forma id1ntica s macro:objetivas, os tubos de e&tensão são acessórios utili$ados para fotos de assuntos pe"uenos curta distância. Eles são adaptados entre o corpo da câmera e a objetiva. 9ode:se encai&ar um Anico tubo ou uma s#rie deles. Quanto maior a e&tensão maior será a imagem obtida. Entretanto, há um limite a partir do "ual a imagem comea a perder a "ualidade.
5ubos de e&tensão 5ole de e4tensão0 5em a mesma finalidade dos tubos de e&tensão só "ue # mais versátil, preciso e prático. T dotado de um sistema de sanfona "ue permite ajustar o tamanho da e&tensão. Nos tubos isso # feito acrescentando ou retirando um tubo. Lesta forma os foles, al#m de tornarem:se mais práticos, possuem distâncias intermediárias imposs*veis para os tubos de tamanho fi&o. La mesma forma "ue os tubos, o fole # adaptado entre o corpo da câmera e a objetiva. ;ua Anica desvantagem # o preo, maior "ue o dos tubos.
Fole de e&tensão
utros tipos de c,meras E&istem ainda outros tipos de formato de câmeras definidas de acordo com o tamanho do filme "ue utili$am.
C,meras de m9dio formato / termo m#dio formato # amplamente utili$ado para definir as câmeras de formato maior "ue Dmm, mas menores "ue o formato 0& polegadas. 5ais câmeras podem ser do tamanho -&0,, -&-, -&<, -&B e -&Mcm. 5anto no uso como no tamanho, as câmeras de m#dio formato representam um comprometimento entre a rapide$ de operaão das câmeras Dmm e as estáticas e totalmente controladas câmeras de grande formato. Quase todas as câmeras de m#dio formato hoje utili$am os filmes em rolo do tamanho +=6 ou ==6. Estes filmes podme gerar entre B e +- posses por rolo, dependendo da câmera e da área da imagem "ue esta oferece. 9or ser maior em área, o filme +=6 # o preferido pelos profissionais, principalmente de estAdio, por oferecer uma melhor "ualidade de imagem do "ue o filme de Dmm, já "ue necessita uma ampliaão final menor.
C,meras de grande formato %s câmeras de grande formato são de dif*cil manuseio e mais pesadas do "ue as câmeras Dmm e de m#dio formato e "uase sempre e&igem o uso de um trip#. Kas elas tamb#m oferecem uma s#rie de vantagens para o fotógrafo "ue está buscando total controle de perspectiva e uma melhor "ualidade de imagem. Estas câmeras utili$am um filme de área maior, em geral chapas de 0&, &<, B&+6 e ++&+0 polegadas. Estas devem ser carregadas uma a uma em adaptadores especiais e e&postas e reveladas individualmente. / controle total da posião da lente e do plano do filme são de indiscut*vel valor para o controle da perspectiva e correão das distor!es "ue possam ocorrer. 5amb#m a possibilidade de revelar cada chapa individualmente tem grande apelo para os fotógrafos de estAdio e artistas "ue buscam a melhor "ualidade de imagem poss*vel.
C,meras digitais Com o recente crescimento da tecnologia digital, a fotografia foi presenteada com o surgimento das câmeras digitais. %inda em crescente desenvolvimento, as câmeras digitais ocupam cada ve$ mais seu espao na prefer1ncia dos fotógrafos, tanto amadores "uanto profissionais.
%inda com preos e&cessivamente altos, as câmeras digitais top de linha oferecem uma s#rie de vantagens ao fotógrafo "ue busca agilidade, rapide$ e controle na produão de suas imagens. Kuito "uestionada pelos fotógrafos mais tradicionais, # indiscut*vel "ue o surgimento da fotografia digital de alta "ualidade vai colocar o filme tradicional em um plano secundário num futuro muito pró&imo. % economia no gasto com filme, revelaão e ampliaão, rapide$ na vi$uali$aão dos resultados e o não uso de "u*micos poluidores, aumentaram ainda mais a popularidade da fotografia digital nos Altimos anos. 9or ser uma tecnologia recente e em constante evoluão, uma desvantagem do digital # "ue os e"uipamentos estão se tornando obsoletos muito rapidamente. / padrão de "ualidade de D megapi&els, "ue era e&tremamente alto ano passado, hoje já # o standart das câmeras amadoras mais baratas. E não há dAvidas de "ue este processo continuará e at# crescerá mais rapidamente com o passar dos anos, o "ue colocará os fotógrafos em constante estado de atuali$aão e investimento pelo e"uipamento mais recente e de melhor tecnologia.
filme 9ara melhor utili$armos os filmes devemos entender as partes "ue o comp!e. 8ásicamente, todos filmes são compostos de substâncias "u*micas sens*veis lu$ fi&adas com o au&*lio de uma gelatina sobre uma base r*gida ou fle&*vel. % camada do filme "ue cont#m os produtos "u*micos sens*veis lu$ Gsais de prataI misturados em gelatina # chamada de emulsão. Estes sais de prata, tamb#m conhecidos como grãos, tem sua estrutura básica modificada "uanto são atingidos pela lu$. Esta mudana por#m, não # vis*vel a olho nA. Quando revelamos um filme o "ue estamos fa$endo # transformar os sais de prata atingidos pela lu$ em prata metálica pura "ue possui a cor preta. /s sais não atingidos pela lu$ são simplesmente eliminados. %pós a revelaão o "ue resta sobre a base do filme são os grãos pretos de prata "ue formam a imagem em negativo. % base utili$ada atualmente para os filmes # o acetato de celulose, por ser fle&*vel, pouco inflamável e bastante resistente. %pós vários estudos concluiu:se "ue o melhor material para unir os produtos "u*micos base de acetado # a gelatina de origem animal por ser transparente, incolor, porosa e não perder a consist1ncia na água. %tualmente e&istem nos filmes uma camada chamada anti-véu ou anti-halo colocada sob a base de acetato. (#u ou halo são uma esp#cie de dupla imagem ou fantasma "ue se forma pró&imo imagem original. % camada anti:halo evita "ue a lu$ "ue atravessa o filme se refletida por "ual"uer ra$ão dentro da câmera escura e sensibili$e os sais de prata, o "ue causaria perda de nitide$ na imagem. E&istem nas lojas especiali$adas filmes em formatos e sensibilidades diferentes. %l#m disso, dependendo do tipo de fotografia "ue desejamos fa$er, podemos utili$ar filmes preto e branco ou coloridos, ou ainda negativos ou positivos. / filme em positivo tamb#m # conhecido como slide ou cromo. /s "uatro formatos mais comuns de filmes sãoR Cartucho Y ++6 ou +=- mm • 8obina : +Dmm • 2olo : +=6mm ou - & -cm • Chapa : +6,< & +=,-cm • % sensibilidade do filme conforme vimos anteriormente, # indicada por um nAmero ASA. Quanto maior esse nAmero, mais sens*vel Gou mais rápidoI # o filme e vice: versa. / filme comum # o %;% +66. / filme em negativo apresenta a imagem invertida. Em filmes preto e branco o "ue # claro aparece escuro e o "ue # escuro aparece claro. Nos filmes coloridos há uma inversão das cores, aparecendo a cor complementar. 9or e&emplo, o "ue # ve rde aparece vermelho, o "ue # amarelo aparece a$ul, etc. No filme positivo a imagem # fiel original, própria para projeão ou impressão gráfica. Le maneira id1ntica aos negativos os filmes positivos podem ser coloridos ou preto e branco. /s filmes preto e branco podem ser ortocromáticos ou pancromáticos. /s ortocromáticos são sens*veis a todas as cores, menos ao vermelho. Este # um tipo de filme de auto contraste, bastante usado para a confecão de fotolitos ou para fotografias
em alto contraste. /s filmes pancromáticos são sens*veis a todas as cores, produ$indo diversas tonalidades de cin$a entre o preto e o branco. Lependendo do tipo de lu$ para a "ual foram projetados, os filmes coloridos poderão ser daylight ou tungstênio . /s filmes da@light ou para a lu$ do dia, são balanceados para lu$ natural. Eles cont#m em sua emulsão e&cesso de amarelo para compensar o a$ul natural. /s filmes de tungst1nio são balanceados para lu$ a rtificial. Eles cont#m em sua emulsão e&cesso de a$ul para combinar com o amarelo da lu$ artificial. Como "uais"uer produtos "u*micos, os filmes tem vida Atil limitada e indicada na embalagem. 5odos filmes devem ser guardados em lugar seco, longe do calor e de muita claridade. / ideal # "ue filmes fotográficos sejam guardados a uma temperatura m#dia de B]C, sendo dei&ados durante =0 horas em temperatura ambiente antes de serem utili$ados. Na hora de colocar ou tirar o filme da má"uina procure um local com pouca lu$ para evitar manchas de v#u devido a lu$ intensa do sol.
Su'-e4posição Condião "ue se nota "uando o filme # atingido por pouca lu$, resultando negativos claros e cópias escuras. )sso pode ocorrer, por e&emplo, "uando o fotmetro está estragado ou "uando o flash não funciona.
Super-e4posição /corre "uando o filme # atingido por muita lu$ resultando negativos escuros e cópias claras. ?m erro comum "ue causa super:e&posião # colocarmos na má"uina um filme %;%066 e a regularmos para %;%+66. Como um filme 066 precisa de menos lu$ "ue o +66, ocorrerá super:e&posião.
5lash
Flash eletrnico portátil
Flash de estAdio
Quando não há lu$ suficiente para fotografar a Anica sa*da # usar um flash. T importante conhecermos e testarmos o flash "ue vamos utili$ar antes de "ual"uer trabalho importante, pois os flashes tem pot1ncias diferentes e podem dar resultados diferentes dependendo das condi!es de uso. E&istem vários tipos de flashs ou lu$es au&iliares, cada uma para um uso espec*fico. %pós bater uma foto o flash leva algum tempo at# ficar pronto para a pró&ima foto devido ao tempo de recarga. % lâmpada:piloto acenderá "uando o flash estiver carregado. Quando a lâmpada:piloto demorar muito para acender, tro"ue as pilhas ou recarregue a bateria. ?se sempre pilhas alcalinas novas ou de pouco uso e não se es"uea de retirá: las do e"uipamento "uando este não estiver sendo usado.
5lash eletr6nico em'utido / tipo de flash mais popular com câmeras Dmm # o eletrnico portátil, por ser barato e bastante simples de manusear. 9ara obter boas fotos com câmeras "ue tenham flash embutido confira se a sensibilidade do filme está corretamente marcada e mantenha o motivo a ser fotografado a uma distância entre + e D metros da câmera. 5odos os flahs eletrnicos possuem o mesmo princ*pio de funcionamentoR uma descarga el#trica de tensão elevada # dada em um tubo de vidro cheio de gás raro G&ennio geralmenteI, produ$indo lu$ intensa. 9ara gerar essa tensão elevada # "ue os flashs eletrnicos utili$am condensadores. / tempo de carregamento do condensador # "ue vai produ$ir a demora entre uma foto e outra. Quanto mais fortes estiverem as pilhas, mais rapidamente o condensador será carregado, liberando o flash para a foto seguinte.
5lash descartá!el E&istem flashs "ue servem apenas para uma Anica foto. Ele acende:se uma Anica ve$ atrav#s de uma pe"uena espoleta detonada pela abertura do obturador. T um tipo de flash utili$ado em câmeras simples "ue não possuem iluminaão embutida ou então em câmeras descartáveis. /s flashs descartáveis possuem um filamento de magn#sio ou de alum*nio "ue inflama:se muito rapidamente produ$indo iluminaão intensa, mas estão fora de linha e obsoletos.
5lash manual /s flash mais baratos ou mais antigos usam sempre a má&ima pot1ncia para cada disparo. 9ara obter fotografias com e&posião correta # necessário regular a câmera uma ve$ "ue a velocidade sempre será a mesma Gconforme manual de instru!es da câmera, em geral -6 ou +=I e voc1 terá de regular a abertura do diafragma manualmente. % leitura da abertura correta # feita em uma tabela "ue geralmente está no corpo do próprio flash e varia de acordo com a distância flash:objeto e com a %;% do filme. %s câmeras sem flash embutido tem uma sapata para o encai&e do flash. Colocando um flash com contatos el#tricos na sapata todas as cone&!es el#tricas necessárias são feitas automaticamente. Câmeras ou flashes mais antigos podem não ter estes contatos. Neste caso o flash deve ser ligado câmera por meio de um cabo. ;e houver mais de uma entrada para flash na câmera escolha a"uela "ue estiver marcada com um \'\, pois as demais são para flash de lâmpadas. Eis um caso t*pico e&plicado passo a passoR − Conecte o flash câmera. ;e a sapata não tiver contatos ligue o flash câmera atrav#s de um cabo. − Kar"ue na tabela de cálculo do próprio flash a %;% do filme "ue estiver usando. − 2egule a câmera com velocidade do obturador indicada para flash. − Jigue o flash. − Focali$e o motivo. − (erifi"ue a distância entre o flash e o objeto a ser fotografado. − Kar"ue a distância na tabela de cálculo do flash para saber a abertura do diafragma necessária. − 2egule a abertura do diafragma. − 8ata a foto.
5lash eletr6nico controlado por fotoc9lula /s flash eletrnicos mais recentes são comandados por c#lulas fotossens*veis "ue medem a lu$ refletida do objeto "ue se "uer iluminar. )nicialmente indica:se ao flash a %;% do filme. Le acordo com a sensibilidade do filme se utili$ará uma determinada abertura do diafragma. % fotoc#lula do flash controla o tempo de abertura do obturador da má"uina e o tempo de duraão da lu$ do flash. Quando a fotoc#lula registrar "ue já recebeu a "uantidade de lu$ suficiente para a"uela %;% e abertura do diafragma, comandará o fechamento do obturador e apagará o flash. Nos casos onde o flash não tem controle sobre a velocidade do obturador este controlará somente o tempo de duraão da lu$. Não há necessidade de indicar a distância flash:objeto.
?m flash comandado por fotoc#lula tanto pode vir embutido na câmera "uanto ser independente, acoplável má"uina ou de suporte manual.
7:meros-guia % proliferaão dos sistemas automáticos de flash "uase apagou da memória uma fórmula "ue era usada para calcular a regulagem do diafragma "uando se usa flash. Ela pode ser muito Atil num aperto. ;e voc1 souber o nAmero:guia para a combinaão flashVfilme "ue estiver usando e a distância entre o flash e o objeto a ser fotografado, # fácil calcular a abertura. 8asta dividir o numero guia pela distância. / resultado será a abertura do diafragma ou um nAmero pró&imo dela. E&.R ;e o nAmero:guia da combinaão flashVfilme # = e a distância flash:motivo # D metros. = ÷ D H B,DD : utili$aremos abertura FVB
(anuseios e cuidados /s piores inimigos de um flash eletrnico são as pilhas velhas e o uso esporádico. 9rocure tirar as pilhas e guardá:las em local arejado e fresco, o "ue aumenta a vida Atil das pilhas e protege o flash contra eventuais vasamentos. Nunca # demais lembrar "ue o l*"uido "ue vasa das pilhas # altamente corrosivo e conse"uentemente destrói contatos e componentes eletrnicos. Nos modelos "ue utili$am baterias recarregáveis # importante utili$ar o flash todos os meses. 2etire as pilhas do flash "uando ele estiver com carga total nos capacitores para proteger o flash en"uanto estiver guardado. %ntes de usá:lo novamente colo"ue as pilhas no flash e prepare o capacitor disparando o flash manualmente várias ve$es. 9ilhas fracas podem diminuir a vida Atil do seu flash.
5lash fora da c,mera %fastar o flash da câmera pode ser favorável por"ue desta forma a iluminaão produ$ sombras "ue dão uma impressão tridimensional. %o tirar o flash da câmera anula:se o automatismo de um sistema conjugado. ;e necessário, calcule a e&posião pelo m#todo manual. % maioria dos flash manuais podem ser usados, mas # preciso "ue se use cabo de e&tensão 9C para ligar o flash a câmera. Não es"uea de "ue a abertura do diafragma # determinada pela distância flashVmotivo.
5lash re'atido ?ma boa maneira de melhorar a "ualidade da fotografia reali$ada com flash # rebat1:lo em um teto ou parede pró&imas ao motivo ou ainda, utili$ar um cartão branco preso cabea do flash. 9ara "ue possamos rebater a lu$ # necessário "ue o flash tenha a cabea inclinável ou "ue possamos utili$á:lo na mão Gseparado da câmeraI. % lu$ indireta GrebatidaI # mais suave e muitas ve$es pode criar uma sensaão de volume atrav#s das sombras mais suaves "ue pro porciona. Escolha uma parede ou teto de tons claros, a cor da superf*cie será rebatida e refletirá no objeto fotografado. % parede # prefer*vel pois não produ$irá sombras sobre os olhos das
pessoas. Calcule a distância "ue a lu$ percorrerá do flash parede e da* ao modelo, esta será a distância total percorrida pela lu$ do flash. %valie o diafragma e se necessário abra mais um ou dois pontos, pois a lu$ do flash rebatida perde intensidade dependendo da superf*cie do rebatedor e da distância deste para o objeto. )sto # determinado mais pela e&peri1ncia do fotógrafo do "ue por uma regra fi&a.
5lash com lu+ do dia ?ma forma de redu$ir o contraste entre áreas de lu$ solar intensa e áreas de sombra # preencher estas sombras com a lu$ de um flash eletrnico. / objetivo # acrescentar um pouco de lu$ em um motivo iluminado pela frente, pelo lado, por trás ou at# mesmo "ue esteja na sombra. T necessário tomar cuidado, para evitar "ue um e&cesso de lu$ do flash dei&e a fotografia com um aspecto artificial. %s recomenda!es a seguir poderão au&iliá:loR − 2egule a velocidade da câmera para a"uela recomendada para uso de flash − )ndi"ue na tabela de cálculo do flash "ue voc1 está usando um filme duas ou tr1s ve$es mais sens*vel "ue o "ue realmente está na câmera. 9or e&emplo, se estiver usando um %;% +66, indi"ue =66 ou 066, se estiver usando %;% 066 indi"ue B66 ou +-66. Leste modo o flash não predominará sobre as condi!es de lu$ e&istentes. − 2egule o diafragma de acordo com a distância do flash ao motivo a ser fotografado − Fotografe
Ação na hora de fotografar % duraão da lu$ do flash #, em geral, muito menor "ue a velocidade mais alta de sua câmera. )sto torna poss*vel paralisar momentos e&tremamente rápidos em lugares escuros, crianas brincando, animais pulando. % e&posião depende da distância entre o flash e o motivo. Jembre:se "ue o flash rebatido produ$ uma iluminaão mais natural. .efle4os0
9reste atenão "uando houver fundos brilhantes ou óculos na cena. Eles produ$em brilhos desagradáveis se o flash não for rebatido. lhos !ermelhos0
/s olhos de algumas pessoas e de alguns animais podem refletir a lu$ do flash com um brilho estranho e avermelhado. )sto ocorre por"ue em ambientes pouco iluminados a pupila dilata e na hora da foto a lu$ do flash ilumina o fundo do olho e os vasos sang^ineos são refletidosW − 9ara evitar este refle&o intenso da lu$ do flash, acenda todas as lu$es internas, pois uma maior luminosidade ajudará a diminuir o tamanho da pupilaW − %umente a distância entre o flash e a objetiva da câmera. Em algumas câmeras # poss*vel usar uma e&tensão para o flash. %faste:se at# os limites permitidos pelo flash para "ue os refle&os fi"uem menos intensos. 5ai4as de dist,ncias0
Com câmeras simples, fotografe dentro dos limites de distância recomendadas pelo fabricante, o "ue irá variar com o tipo de flash e do filme. Com outras câmeras a fai&a de distância para e&por corretamente # determinada pela sensibilidade do filme, a abertura do diafragma e, eventualmente, pelo modo de operaão do flash. Entretanto, #
mais comum "ue a partir da sensibilidade do filme e da distância do flash ao motivo se defina a abertura do diafragma necessária. 2rimeiro plano superesposto0
Qual"uer pessoa ou objeto "ue estiver mais pró&imo "ue o limite da fai&a do flash ficará supere&posto, ou seja, muito claro na fotografia. Componha a cena de modo "ue o motivo principal esteja mais pró&imo "ue todas as outras coisas, mas dentro do limite de distância do flash. #rupos0
9essoas "ue estejam a diferentes distâncias da câmera receberão diferentes "uantidades da lu$ do flash. %lgumas ficarão muito claras, outras muito escuras. 9rocure fa$er com "ue todas as pessoas estejam apro&imadamente a mesma distância do flash.
Acessórios %rip9
/ trip# # um acessório básico e fundamental, muito utili$ado para fotografias onde e&ista pouca lu$ ou onde se deseja firmar bem o e"uipamento, como no caso do uso de teleobjetivas. / trip# ajuda tamb#m na composião, já "ue seu uso desacelera o processo fotográfico, fa$endo com "ue o fotógrafo pense mais sobre a foto e avalie se está usando a melhor composião para determinada foto. ?m acessório muito utili$ado em conjunto com o trip# são os disparadores de cabo.
(otor dri!e T um acessório "ue serve para avanar automaticamente de uma foto para a seguinte após a mesma ser batida. %tualmente este # um acessório "ue já vem incorporado em muitas má"uinas. 5amb#m chamado simplesmente de drive, este acessório # bastante Atil para reali$ar se"^1ncias rápidas de fotos, principalmente em fotojornalismo ou esportes de aão. %o pressionarmos o disparador a má"uina irá bater uma foto atrás da outra at# soltarmos o botão disparador. / nAmero de fotos batidas por segundo varia de acordo com o modelo e o fabricante do drive, sendo um *tem importante a ser considerado na hora da compra.
5iltros T uma lente de vidro ou uma transpar1ncia de gelatina plastificada utili$ado na frente da objetiva "ue modifica a lu$ "ue atinge o filme. /s filtros coloridos permitem "ue a lu$ de sua própria cor passe atrav#s da lente e atinja o filme. Ele filtra Gret#mI a lu$ de outras cores.
%ipos 'ásicos de filtros Filtros para orr!ção d! or!s. Para fotos coloridas: •
;#ries B6R Filtros a$uis para correão de cor no uso de filme luz do dia com iluminaão artificial Glu$ tungst1nioI. ;em o filtro a foto fica com uma tonalidade amarelada. ;#ries B+R Filtros amarelados G3arm upI usados para corrigir o e&cesso de a$ul causado pela lu$ do sol do meio:dia ou fotos na sombra. 9odem tamb#m ser usados para dar um tom mais quente a foto. FJVFJLR Filtros para correão de cor com iluminaão de lu$ fluorescente. ;em o filtro a foto fica com uma tonalidade esverdeada. Para fotos em preto e branco:
Filtro amareloR Kelhora a foto de uma paisagem, pois torna o c#u natural. ?m c#u a$ul fotografado sem filtro pode aparecer completamente branco numa foto. ?m filtro amarelo aprofunda a tonalidade do c#u, dando contraste entre o c#u escuro e as nuvens brancas. Filtro vermelhoR Fa$ com "ue o c#u aparea "uase negro, pois este filtro cria um forte contraste entre o c#u e as nuvens brancas. Ele possibilita tamb#m "ue se capte imagens dentro de nevoeiros, mas não # ade"uado para fotos de pessoas por"ue as tonalidades da pele se tornam pálidas. Filtro verdeR Fornece os mesmos tons a$ulados do c#u do filtro amarelo e reprodu$ tonalidades de pele normais. Kelhora tamb#m as tonalidades das folhas e gramas verdes, fa$endo com "ue as flores se sobressaiam num fundo verde.
•
Filtro fa"tasiaR
Close:up : )mita o macro, permitindo "ue a câmera se apro&ime mais do objeto, e conse"uentemente conseguindo captar objetos pe"uenos. Cross:screan : Cria estrelas nos refle&os de lu$. ;pot:soft : 2etira o refle&o da lu$ do sol. 9olari$ador Y Elimina refle&os da lu$ solar e ressalta a cor das superf*cies refletoras. •
Filtro d! prot!ção#
;O@light ou ?( GultravioletaI : são filtros "ue praticamente não alteram a fotografia. % Anica alteraão # "ue limpam o hori$onte no caso de haver n#voa e ressaltam as nuvens. Kas o objetivo principal deles # proteger a lente e&terior da objetiva de "ual"uer impacto. Em caso de acidentes o "ue # danificado # o filtro, "ue tem um custo muito mais bai&o para reposião se comparado objetiva.
2rinc;pios da composição fotográfica % composião fotográfica # a arte de selecionar e arranjar de maneira harmoniosa os assuntos dentro da área a ser fotografada. /s arranjos são feitos colocando:se as pessoas ou os objetos em determinadas posi!es. %s ve$es, mudar o ângulo de tomada da foto acarreta uma mudana considerável na composião. %lguns instantâneos podem ser tornar boas composi!es, mas a maioria das boas fotografias são criadas. E como se criam boas fotos_ 9rimeiro, aprendendo as regras básicas para uma boa composião. (oc1 verá "ue uma foto bem composta fre"^entemente envolve um planejamento cuidadoso e, s ve$es, muita paci1ncia. Com o tempo as regras de composião se tornarão parte de suas id#ias "uando voc1 estiver procurando por motivos fotográficos e, em breve, elas se constituirão em algo normal e automático para voc1. Neste programa iremos discutir simplicidade, regra do tero, linhas, e"uil*brio, en"uadramento e fus!es. Kas como a fotografia # uma arte, a composião tamb#m não tem regras definitivas. 9or isso, considere estes *tens como simples orienta!es, muito Ateis no in*cio mas "ue não devem ser um limitador da sua criatividade. % primeira, e talve$ a mais importante das orienta!es, baseia:se na simplicidade. 9rocure utili$ar formas "ue d1em maior atenão visual ao centro de interesse da foto. ?ma das maneiras de se conseguir isso # selecionar um fundo "ue não roube a atenão do assunto principal.
Z %r"uivo ;enac
(oc1 pode simplificar suas fotos e reforar o centro de interesse selecionando fundos simples, evitando objetos e pessoas não relacionados com o assunto principal e chegando mais perto do motivo, de forma a incluir na foto somente os *tens necessários. ;e voc1 "uer fa$er o centro de interesse um pouco mais dinâmico, deslo"ue:o ligeiramente fora do centro da fotografia.
(oc1 pode usar a regra do tero como um guia para a colocaão do assunto fora do centro da área fotografada. %ntes de tirar a foto, imagine a área da fotografia dividida simultaneamente em D teros verticais e hori$ontais. %s intercess!es destas linhas imaginárias sugerem 0 op!es para a colocaão do centro de interesse. % opão depende do assunto e como voc1 "uer "ue ele seja apresentado.
Z %r"uivo ;enac
(oc1 deve sempre considerar a direão do movimento dos assuntos e dei&ar um espao frente do "ual eles possam se movimentar.
Z Kauro 4oulart
(oc1 pode usar diagonais como linha de conduão a fim de proporcionar um dimensionamento na foto. T um caminho simples e fácil para os olhos seguirem em direão ao assunto principal.
Z %r"uivo ;enac
(oc1 pode tamb#m usar linhas "ue condu$am a atenão do observador para o centro de interesse. ?ma das mais comuns e atrativas linhas na composião # a chamada curva ;.
Z Kauro 4oulart
Conseguir bom e"uil*brio tamb#m fa$ parte das recomenda!es para uma boa composião. / en"uadramento e a disposião dos assuntos foram todos cuidadosamente selecionados a fim de poderem criar uma foto bem e"uilibrada.
Z Kauro 4oulart
?ma foto bem e"uilibrada disp!e os objetos de forma "ue eles não fi"uem concentrados em um Anico ponto, nem "ue fi"uem simplesmente jogados em "ual"uer lugar. 9elo contrário, o e"uil*brio re"uer distribuião dos pesos de forma "ue nenhum ponto fi"ue massudo, ou seja, com uma super:concentraão de objetos. En"uadramento # o outro item importante para melhorar uma composião fotográfica. En"uadrar # dei&ar o centro de interesse cercado por objetos "ue formam uma esp#cie de moldura. Com isso evitamos "ue o olhar do espectador seja levado para fora da fotografia.
Z %r"uivo ;enac
Fus!es da imagem de objetos e pessoas devem ser cuidadosamente estudadas para não dar fotografia id#ias "ue voc1 não gostaria. No caso de desejar a fusão de objetos para transmitir uma id#ia, tenha esta intenão sempre sob controle.
Jembre:se "ue nós en&ergamos tridimensionalmente, mas fre"uentemente nos concentramos somente no assunto principal, não percebendo "ue o fundo pode estar interferindo. % fusão de pro&imidade pode não ser totalmente desagradável, mas poderá roubar a atenão do centro de interesse. Fus!es de pro&imidade são objetos ou linhas "ue estão e&cessivamente juntas ao assunto principal. /utro aspecto importante na composião # com relaão a posião da linha do hori$onte. Colocá:la no centro do "uadro divide a foto em = partes iguais, tornando a composião um tanto estática, por#m e"uilibrada.
Z %r"uivo ;enac
Quando "ueremos dar uma id#ia de amplidão do espao, podemos colocar nosso hori$onte na parte de bai&o da foto.
Z %r"uivo ;enac
Quando a id#ia for de pro&imidade, de modo "ue as distâncias aparentem ser mais curtas, podemos colocar a linha do hori$onte no alto da foto.
Z %r"uivo ;enac
%s linhas verticais de nossas fotos devem ser mantidas sempre verticais Ge&R árvores, postes, edif *cios, etc.I.
Z %r"uivo ;enac
% não ser em ladeiras ou objetos e locais normamente inclinados, o chão deve ficar sempre na hori$ontal, bem como todas as linhas "ue cortam a foto no sentido hori$ontal. Contudo, tão importante "uanto seguir as regras da boa composião, # passar a nossa mensagem. 9odemos "uebrar todas as regras, se isso for facilitar a transmissão da nossa id#ia.
&nquadramento / en"uadramento # o recorte "ue damos realidade, ou seja, a"uilo "ue iremos considerar o nosso "uadro. % posião da câmera em relaão ao assunto tamb#m pode fornecer diferentes ângulos de visão para um mesmo assunto. Consideraremos a"ui como ângulo normal a"uele obtido "uando o fotógrafo está em p# e aponta a câmera para frente, na altura do seu olhar. Kas e&istem outros ângulos muito interessantes de e&plorarR 9lanj1eR câmera alta, ângulo de tomada de cima para bai&o. • Contra 9lanj1eR câmera bai&a, ângulo de tomada de bai&o para cima. • Câmera insólitaR M6] com o teto, de cima para bai&o, irá achatar o motivo. • 9lano abertoR visão geral da imagem, em ângulo aberto. • 9lano m#dioR na fotografia de pessoas, cortar da cintura para bai&o. • 9lano americanoR na fotografia de pessoas, cortar da co&a para bai&o. • 9lano insólitoR ângulo inusitado, diferente de todos os classificados. • Close ou 9lano de detalheR fotografia tirada de bem perto. •
*u+ Liferentes tipos de fotos re"uerem diferentes graus de iluminaão. Lias nublados são melhores para fotografar pessoas. ?ma camada fina de n#voa cobrindo o sol atenua a lu$ solar, criando um sombreado suave e meios tons de na foto. %ssim a imagem de uma pessoa parece natural, pois não há sombras profundas em sua face. Nos dias de c#u aberto sem nuvens se produ$ as melhores fotos de paisagem. / sol torna cada detalhe do cenário mais n*tido criando áreas escuras e iluminadas na foto. % lu$ mais amarelada das primeiras horas da manhã e do fim de tarde são em geral as preferidas pelos fotógrafos de nature$a por proporcionar um tom mais "uente s imagens. Quando se tem de fotografar uma pessoa em dia claro # preciso controlar as sombras sobre o rosto. %ntes de tirar a fotografia estude a maneira como a lu$ incide sobre o objeto. >á "uatro maneiras pelas "uais o sol pode incidir sobre a cena.
*u+ *ateral T a lu$ "ue ilumina um lado do objeto. Lesta forma o outro lado do objeto ficará no escuro. 9ode:se iluminar essa área escura mantendo a pessoa ou objeto fotografado pró&imo a uma parede clara ou com o uso de um rebatedor. ;e a distância entre a fonte de lu$ GflashI e o objeto a ser fotografado for menor "ue =,0 metros, pode:se cobrir o refletor com um leno ou papel vegetal. )sso redu$irá a luminosidade produ$ida pelo flash e suavi$ará sua lu$. / uso de uma lu$ e&tra confere mais detalhes ao lado sombreado da face.
*u+ Vertical T a lu$ natural "ue acontece pró&imo ao meio:dia "uando o sol está bem acima da cabea da pessoa. / sol produ$ sombras indesejáveis sob as sobrancelhas e nari$. 9ara corrig*:las use refletores ou mesmo o flash.
*u+ 5rontal )ncide sobre o rosto da pessoa produ$indo sombras tão desagradáveis como iluminaão vertical. Essa iluminaão tamb#m poderá fa$er com "ue a pessoa feche os olhos. % foto sa*ra melhor se o fotógrafo mudar a cena de posião a fim de "ue a fonte de lu$ ilumine um lado da pessoa.
*u+ posterior )luminaão "ue vem por trás da pessoa ou objeto a ser fotografado. ;e o sol estiver muito forte, produ$irá uma sombra escura na parte frontal do assunto e o assunto fotografado aparecerá como uma silhueta. Neste caso o uso de refletor ou flash irá melhorar a fotografia. ;e a lu$ do sol for fraca , produ$irá apenas uma sombra leve e agradável sobre a parte frontal do assunto. 9ara fotografar um assunto "ue recebe iluminaão posterior deve:se usar um protetor de lente G parasol I para proteger a lente da iluminaão direta, caso contrário o sol iluminará diretamente a lente produ$indo listas e manchas brilhantes na foto G flare I.
Cor / princ*pio fundamental da fotografia colorida consiste na possibilidade de se reprodu$ir "ual"uer cor, a partir de uma mistura de apenas tr1s cores primárias básicas Y vermelho verde a$ul
%trav#s do uso da cor, podemos agregar todo um novo conteAdo s nossas fotos. Com a cor podemos criar climas G quente : amarelo, laranja ou frio : a$ul, violetaI, podemos ainda usar a cor como elemento de composião, podemos isolar elementos na foto ou destacar cenas com o uso de cores predominantes, bem como mostrar detalhes "ue possuam cores diferentes das do resto da cena e at# mesmo evocar emo!es. Entender os pric*pios básicos das cores nos ajudará a tornar poss*vel todas as possiblidades acima, já "ue e&iste uma integraão e at# uma lógica no uso das cores. %trav#s da roda da cores podemos visuali$ar melhor a relaão "ue as cores possuem umas com as outras. %s cores adjacentes Gvi$inhasI se harmoni$am e as complementares GopostasI tendem a contrastar.
2oda das cores
efeitos comuns na fotografia %ssunto borradoR Qual"uer assunto em movimento sairá borrado se fotografado com velocidade bai&a. %ssunto cortadoR En"uadramento incorreto durante a tomada resultará em corte de parte do assunto. Lei&e uma pe"uena margem entre a borda do visor e o assunto, respeitando a correão de parala&e. %ssunto tremidoR % câmera foi movimentada durante a tomada fotográfica. CalorR Filme e&posto ao calor dará copias sem nitide$ e distorão de cores. Não dei&e a câmera ou o filme no porta:luvas do carro, nem e&posto ao sol. Contra:lu$R )luminaão vinda de trás do assunto principal poderá reverter em perda de nitide$ frontal. 2ecomenda:se o uso de iluminaão au&iliar frontal. Cópia amarelaR Fotos feitas ao entardecer poderão resultar em cópias amareladas devido a maior incid1ncia de raios infravermelhos. Cópia desbotadaR )luminaão insuficiente resulta em cópias escuras, sem definião e de pouco contraste. 9ara evitar esse tipo de problema ajuste corretamente a velocidade e a abertura do diafragma. (erifi"ue as condi!es do fotmetro da câmera e o ajuste para flash. Cores alteradasR ;e o filme ficar guardado muito tempo ou mal arma$enado poderá resultar em cópias de cores alteradas. (erifi"ue a data de vencimento e garanta as condi!es de arma$enamento se necessitar guardar o filme antes de usá:lo. Cor predominanteR / uso de filtros inade"uados poderá resultar em cópias com predominância de cor. Filmes sem imagemR 5ampa da lente não removida # um problema comum nas má"uina simples, onde o visor # independente da objetiva. ;e o filme foi mal colocado ou a iluminaão for insuficiente, isso poderá fa$er com " ue o filme fi"ue sem imagem. Fora de focoR Fotos batidas a menos de +,= metros Go valor e&ato depende da marca e modelo, podendo ser verificado no manual da câmeraI da objetiva de foco fi&o ficarão fora de foco. ?m erro no ajuste da objetiva de foco variável tamb#m resultará em fotos desfocadas. Fora de n*velR 2esulta fotos com en"uadramento inclinado em relaão s bordas. )magens sobrepostasR %vano irregular do filme na câmera resulta em fotogramas sobrepostos ou partes do filme sem e&posião. KanchasR ;e algum objeto for colocado em frente objetiva, pró&imo câmera, isso resultará em uma mancha indefinida na foto. (erifi"ue se os dedos ou ala estão longe da objetiva. Esse # um tipo de erro comum em câmeras simples, onde o visor # independente da objetiva. Negativos danificadosR Câmeras sujas ou com elementos soltos, amassados ou mal colocados podem vir a riscar o negativo. Negativo mal arma$enado ou mal manuseado tamb#m poderá ser danificado. 9apel protetor coladoR 4uardar o negativo, com invólucro protetor, em ambiente Amido, poderá causar a ader1ncia do invólucro ao filme. 4uarde seus negativos em ambientes secos, e envolvidos em plásticos "uimicamente neutros. ;incronismo do flashR (elocidade do obturador inade"uada para o uso com flash, resultará em assunto parcialmente e&posto. Jeia o manual da câmera para saber "ual # a velocidade correta para sua má"uina.
(elaturaR Colo"ue o filme na câmera sempre ao abrigo da lu$ direta, para evitar e&posião indevida GvelaturaI do filme. Filme velado # um filme "ue recebeu lu$ indevidamente, e por isso "ueimou.
5icha t9cnica Fotografar # uma e&peri1ncia pessoal baseada na prática e na observaão. % pessoa "ue procura sempre evoluir em seus resultados fotográficos terá maior facilidade se mantiver um constante registro de todas as fotos "ue fi$er, principalmente "uando se aventurar em e&peri1ncias novas, para poder comparar o "ue foi feito com os resultados obtidos e repetir os acertos ou saber onde pode ter errado. 9ara isto, sugerimos ao aluno "ue organi$e, em um caderno, os dados da ficha t#cnica sugerida a"ui. Cada ve$ "ue fotografar, anote na ficha tudo o "ue estiver fa$endo em cada uma das fotos. •
•
•
•
•
•
• •
$ipo d! %&'ui"a : % marca e o modelo de sua câmera fotográfica. Kesmo "ue ela
seja bem simples, # importante registrar "ual o tipo "ue foi utili$ada. $ipo d! fil%! : / tipo, a marca e a sensibilidade do filme, bem como o nAmero de fotos disponivel. ()%!ração das fotos : %note o numero da foto "ue voc1 bateu, a partir de uma se"^1ncia "ue inicie em +. Não # recomendado basear:se no indicador da câmera. *or&rio : T importante anotar o horário em "ue foi feita a foto. Conforme a hora, a lu$ # totalmente diferente. ;e voc1 fe$ a foto com flash, anote o tipo e a pot1ncia do mesmo. T importante indicar se a foto foi feita sob o sol, em dia nublado ou sombra, pois a lu$ # muito diferente. +iafra,%a : ;e a sua ma"uina tem regulagem manual da abertura do diafragma, anote sempre a abertura usada. -!loidad! : ;e a sua ma"uina possui regulagem de velocidade do obturador, anote sempre a velocidade usada. !tias : %note a marca e a distância focal da objetiva "ue usou. s!raç!s : %"ui # anotado tudo o "ue voc1 considera importante ser lembrado no futuro, como por e&emplo o local onde fotografou, os efeitos especiais utili$ados, etc.
5)9/ LE K`Q?)N% 5)9/ LE F)JKE ( *ora +iafra,%a -!loidad!
!"t!
s!raç!s
.efer