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Es E s J JLLp írit ír ito o nos η π ς
Evangelhos e e m A to s
Pureza epoder epoder divino
raig S. Keener VIDA NOVA
Keener faz faz um levantamento da pneum pn eumatolo atologia gia judaica e reconhece duas correntes de pensa pe nsame mento nto do período perío do dos Evangelhos e de Atos — purificação e profecia, que foram adaptadas nos escritos do cristianismo primitivo [...] Sua tese geral é que duas correntes de pensa pe nsame mento nto foram incorporadas incorp oradas à compreensão cristã desde o começo, e que a experiência com o Espírito, assim como a dependência em relação a ele, foram muito difundidas no cristianismo primitivo [...], definindo radicalmente a igreja cristã primitiva como a comunidade de um novo tempo. Esse é um tratamento detalhado e encorajador das passagens selecionadas e está repleto de observações para além do âmbito propo pro posto sto para o estudo. estud o. B i l l Sa l i e r , "The R efo rm ed Theological
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Angélica Ilacqua CR B-8/7057
Keener, Craig S. O Espírito nos Evangelhos Evangelhos e em A to s: pureza pureza e poder divino divino / Craig S. Ke ene r; tradução de Susana Klassen. — São Paulo: Paulo: Vida Nova, 2018. 336 p. ISBN 978-85-275-0784-4 Títu lo original: The S pirit in the Gospels and A cts: divine divine pu rit y an d po wer 1. Espírito Sa nto 2. Bíblia - Teologia 3. Profecia Profecia (Cristianismo) 4. Bíblia. N.T. Atos - Crítica, interpretação, etc. 5. Bíblia. N.T. Evangelhos I. Título II. Klassen, Susana Susana 17-1073
CD D 231.3 231.3
índices para catálogo sistemático: sistemático: 1. Espírito Santo
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Esp Espí í rit ri t o nos J J -
Evangelhos e emAtos
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P ureza e poder poder d ivino T RADUÇÃO Susana Klassen Mareia B. Medeiros (Prefácio)
Craig S. Keener «
VIDA NOVA NOVA
®1997,2010, de Craig S. Keener Título do original: The Spirit Spir it in the Gosp Gospel elss and Acts: Acts: divine div ine puri pu rity ty and power, edição publicada pela B a k e r A c a d e m i c , uma divisão do B a k e r P u b l i s h i n g G r o u p (Grand (Grand Rapids, Rapids, Michigan, EUA). EUA ). Todos os direitos em língua portuguesa reservados por S o c i e d a d e R e l i g i o s a E d i ç õ e s V i d a N o v a
Rua Rua Antônio Antôn io Carlos Carlos Tacconi, Tacconi, 63, São Paulo, Paulo, SP, SP, 04810 04 810-02 -020 0 vidanova.com.br |
[email protected] 1.“edição: 2018 Proibida a reprodução por quaisquer meios, salvo em citações breves, com indicação da fonte. Impresso no Brasil Brasil / Printed Prin ted in Brazil Br azil Todas as citações bíblicas sem indicação da versão foram traduzidas pelo autor. As citações com indicação da versão in loco foram traduzidas diretamente da Revised Stantard Version (RSV) e da New English Bible (NEB). D ir e ç ã o
e x e c u t iv a
Kenneth Lee Davis G e r ê n c i a e d it o r ia l
Fabiano Silveira Medeiros E d iç ã o d e t e x t o
Arthur Wesley Duck Rosa Maria Ferreira P r e pa r a ç ã o
d e t e x t o
Virginia Neumann Marcia B. Medeiros R e v i s ã o d e p r o v a s
Aldo Menezes G e r ê n c i a d e p r o d u ç ã o
Sérgio Siqueira Moura D ia g r a m a ç ã o
Felipe Marques C a pa
Wesley Mendonça
Para G o r d o n Fe e ,B en A ker
e em m em ória de G
e o r g e
E l d o n La d d ,
três estudiosos que, por meio de seu ensino e de seus escritos sobre o Espírito e sobre o reino, convenceram u m jovem pasto r de que é possí possível vel uma pessoa do Espírito tornar-se, também, um estudioso da Bíblia. Geor George ge L a d d po r me io do ensino sobre o reino em seus seus livr livros os;; Gordon Fee por meio de suas palestras apaixonadas
a respeito respeito do Nov o Testam ento, em fita fitass cassete cassete disponíveis em nossa biblioteca; biblioteca; e Ben B en A k e r po r me io de sua paixão pessoal pel p elaa P ala al a vra vr a de D e u s e m sala sa la d e aula. aul a.
SUMARIO
Prefácio à edição de 2010.....................................................................................9 Agrad Ag radeci ecime mento ntos.............. s........................ .................... ................... ................... .................... ..................... ..................... ................... ................ ....... 15 Reduções gráficas gráficas (abreviações (abreviações e siglas) sig las)......... ................... ................... .................... ..................... .................... .............17 ...17 Intr In tro o duçã du çã o............................. o....................................... ..................... ..................... .................... .................... ................... ................... .................... ..........27 27 O argu a rgume mento nto deste livro.............. livr o........................ .................... ................... .................... .................... ................... .......... 27 Os limites deste livro .............................................................................. 29 Pneumatologia funcional e este livro.....................................................31 1. O Espírito de pureza e de profecia no judaísmo antigo ............................ 33 O Espírito Espír ito na literatura litera tura não jud ju d a ic a ......... ............. ......... ......... ........ ....... ....... ........ ........ ....... ....... ......... ....... 34 O Espírito Espír ito de purificação purificação no judaísmo judaís mo antig an tig o........... o.............. ....... ........ ........ ....... ....... .........38 .....38 O Espírito de conhecimento e de profecia no judaísmo antigo, com exceção da literatura rabínica...................................................42 O Espírito de profecia na literatura rabínica ........................................ 45 Partida do Espírito e cessação da profecia em fontes não rabínicas... 48 Partida do Espírito e cessação da profecia em fontes rabínicas ..........51 A continuidade da profecia.....................................................................54 Receptores do Espírito e/ou de profecia ............................................... 59 A natureza da profecia nos rabinos........................................................62 A natureza da profe profecia cia na literatura judaica não rab ínic a .................. 69 Conc Co nclus lusão ão.......... .................... ................... ................... .................... .................... .................... ................... ................... ...................77 .........77 2. Jesus como aquele que traz o Espírito em Marcos 1.9-11........................81 A introdução de Marcos e o batismo.....................................................83 Os acontecimentos de Marcos M arcos 1 .9-1 .9 -1 1 ......... ............. ......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... ........90 ...90
O ESPÍRITO NOS EVANGELHOS E EM ATOS
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3. A perspectiva de Mateus sobre aquele que traz o Espírito......................129 As adv advertê ertência nciass de juízo de João (3.1-12 (3.1 -12)).......................................... 130 O batismo do Filho de Deus...............................................................140 O Espírito Espír ito leva Jesus para ser ten te n tad ta d o ............ .................. ............ ............ ............. ............. ...........1 .....143 43 O Servo humilde ungido pelo Espírito ............................................. 152 O Espírito de Deus Belzebu.....................................................154 Mais trabalhadores para a colheita.....................................................164 Os representantes representantes de Jesus .................................................................... 166 Conc Co nclus lusão ão............................................................................................... ............................................................................................... 178 versus
4. O Espírito e a purificação no Quarto Evangelho....................................179 Conceitos referentes referentes à água em em J o ã o ................................................... 18 1811 Jesus e as purificações de João Batista..................................................184 Purif Purifica icaçã çãoo ritu r itu a l ................................................................................... 187 Batismo de prosél prosélito itoss no Espír E spírito ito ........................................................ 197 Agua sagrada sagrada samaritana: samaritana: o poço de J a c ó ........................................... 215 Água de um conhecido conhec ido lugar de cura........ cur a.............. ............ ............ ............ ............. ............. ............224 ......224 Águas do templo temp lo escatoló esc atológico gico....... ............. ............ ............ ............ ............ ............ ............ ............ ............. .......228 228 Poder conferido à água ritu r itual al...... ............ ............ ............ ............ ............ ........... ............ ............. ............ ..........236 ....236 Lavagem e m o rte........... rt e.................. ............ ............ ............. ............ ............ ............ ............ ............ ............. ............. .......... .... 239 Conclusão...............................................................................................240 5. Pentecostes, profecia e proclamação a todos os povos povo s.............................. 243 A promessa de Pentec Pen tecoste ostes......... s................ ............. ............ ............ ............ ............ ........... ........... ............. .......... ...244 244 As provas provas de Pentec Pen tecost ostes.......... es................ ............. ............. ........... ............ ............. ............ ............. ............. .......... .... 250 Os povos povos de Pentecostes Pen tecostes ....................................................................... 254 A profecia de Pentec Pen tecoste ostes......... s.............. ............ ............. ............ ............ ............ ............ ............. ............. ........... .....256 256 A proclamação de Penteco Pen tecostes.......... stes................ ............. ............. ............ ............ ............ ............ ............ .........259 ...259 O poder de Pentecostes ........................................................................ 263 O propósito propós ito de Pente Pe nteco coste stes......... s............... ............ ............ ............. .............. ............. ............ ............ ............ ........ 268 Palavras finais...............................................................................................269 Apêndice: A estrutura literária do sermão de Pedro ................................ 273 Bibliografia selecionada de fontes citadas..................................................275 índice índi ce de fontes an antig tigas as...... ............ ............. .............. ............. ............ ............ ............ ............ ............ ............ ............ ...........301 .....301 índice de passagens bíblicas ........................................................................ 318 índice de autores modernos ........................................................................ 327
PREFÁCIO À EDIÇÃO DE 2010
S
ou grato à editora Hendrickson pela reedição de O Espírito nos
Evan Ev ange gelh lhos os e em Atos. Ato s. Como apenas o prefácio desta edição é novo,
é importante observar que especialistas publicaram muito material
desde a circulação original deste livro. Ao mesmo tempo, é importante reiterar que o propósito desta obra nunca foi fazer um levantamento de toda a pesquisa acadêmica acerca da pneumatologia cristã, mesmo nos Evangelhos e em Atos. Trata-se, antes, de uma breve compilação de es tudos introdu tórios que tratam do E spírito como ele ele aparec aparecee em algumas
pa ssag ss agen en s do s E v a n g e lh o s e de A to s . A p e s a r do esco es co po lim li m ita it a d o d este es te livr livro, o, acredito que a maior p arte dos leitores leitores en con trará valor prático nas conclusões exegéticas que ele apresenta.
Trabalho subsequente Desde a primeira publicação deste livro em 1997, outras obras sérias foram escritas acerca do Espírito. Descobri também que alguns estudos sobre o tema foram publicados antes mesmo de 1997. Entre os autores que nos últimos anos escreveram extensamente acerca da pneumatolo gia cristã cristã primitiva em seu seu contexto estão estão Ro bert M enzies, M ax Turner e John Levison. Muitos autores de outros países também ofereceram um a con tribuição útil às discussõ discussões, es, como Co rnelis B enne m a, Youngmo Cho, Mamy Raharimanantsoa, Finny Philip, James Shelton, Keith Warrington e Matthias Wenk. Ainda outros, como o teólogo Amos Yong, estão abordando esse assunto a partir de perspectivas mais amplas. D e qu alquer forma, nunca foi min ha intenç ão resu m ir todas as discus discussõe sõess
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O ESPÍRITO NOS EVANGELHOS E EM ATOS
acerca da pneumatologia cristã primitiva (menos ainda tomar partido nos vários debates, como naquele entre Menzies e Turner sobre o qual eu não tinha conhecimento na época); acima de tudo, desejava que este tra ba lho foss fossee concis conciso. o. Desde o começo, minha intenção era que o livro fosse uma com pil p ilaa ç ã o d e en saio sa ioss a r e s p e ito it o d e a lgu lg u m a s p a ss a g e n s sign si gn ific if icaa tiva ti va s sobr so bree o Espírito nos Evangelhos e em Atos. Naturalmente, eu poderia ter feito um trabalho muito mais completo. Deixei de lado, por exemplo, tod o meu estudo estudo sobre sobre o Paráclito Paráclito em João e mu ito ito de m inha pesquisa pesquisa sobre a pneum atologia atologia do E vangelho de Lucas. M as, mesmo que o leileitor use apenas meu trabalho como referência, se tiver interesse, pode facilmente obter mais informações sobre a pneumatologia de João e de Lucas examinando passagens pertinentes em meus comentários sobre J o ã o 1 e Atos .2 Também escrevi vários artigos relacionados, até mesmo um a pesquisa sobre sobre os os prim eiros usos usos bíblicos bíblicos — indiscutivelmente o p a n o de f u n d o m a is e v id e n te p a r a as tra tr a d iç õ e s t a n t o d e ju d e u s q u a n to de cristãos primitivos .3 Mas nunca tive a intenção de que este livro fosse mais do que uma amostra concisa (e de preço acessível) a respeito de algumas passagens relevantes, ilustrando o que acredito serem dois tem as óbvi óbvios na pneum atologia judaica prim prim itiva itiva e que também estã estão o pr p r e s e n te s n a n a r r a tiv ti v a c ris ri s tã p rim ri m itiv it iv a . spírito Como o editor deu ao livro um título bastante abrangente, O E spírito nos E v a n g e lh o s e em A to s , tentei acomodar o título em minha introdução ao
m esm o tem po que procurei explicar explicar que trato apenas de algumas passage passagens. ns. Alguns especialistas criticaram o título do livro por prometer algo maior do que seu breve conteúdo pode oferecer. Essa observação é justa, mas eu esperaria que esses críticos literários (muitos deles também autores) se
John:: a comme commentar ntaryy (Peabody 1The Gospel of John (Peabody:: Hendrickson, 2003), 200 3), 2 vols. 2Commen 2Commentary tary on Acts Acts (Peabody: Hendrickson, s.d.), 3 vols. 3Para esse ponto veja “Spirit, Holy Spirit, Advocate, Breath, Wind” e outros artigos de mi nha autoria in: Donald E. Gowan, org., Westminster Westminster theological wordbook o f the Bible Bi ble (Louisville: Westminster/John Knox Press, 2003), p. 484-96; um ensaio em Gerald R. McDermott, org., The Oxford Oxfo rd Handbook o f evangelical evangeli cal theology, theology, e num nível mais acadêmico, “Fleshly’ versus Spirit Paul: Jew, Greek reek and a nd Roman, PAST 5 perspectives in Romans 8:5-8”, in: Stanley Porter, org., Paul: (Leiden: Brill, Brill, 2008), p. 211 211-29 -29.. Pesquisei Pesquisei alguns alguns aspectos da pneumatologia do N T num nível Giver: the Holy Holy Spirit Sp irit fo fo r today (Grand Rapids: Baker, mais popular e voltado à prática em Gift and Giver: 2001) [edição em português: O Espírito na igreja: o que a Bíblia ensina sobre os dons (São Paulo: Vida Nova, 2018)].
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lembrassem lembrassem de que o autor geralmente pode opinar pouco acer acerca ca do título título de seu livr livro. o. M in ha sugestão sugestão de título era algo como: Purification andpower: studies on the Spirit in the Gospels andActs [Purificação e poder: estudos so
bre br e o E sp írit ír ito o nos no s E vang va ng elho el ho s e em A to s], s] , mais ma is m odes od esto to,, mas ma s ad m ito it o que qu e prov pr ov avel av elm m ente en te não nã o tão tã o atrativo atra tivo.. D esde que escrevi escrevi este livr livro, o, apren di m ais sobre os tratam en tos judeu s e não judeus do pne p ne um a , alguns dos quais foram incorporados em partes relevantes do Commentary on Acts [Comentário de Atos], mas acredito que os exemplos das posições posições judaicas prim itivas com respeito ao E spírito de Deus oferecidos neste livro permanecem representativos. Nesta obra, decidi não começar com a análise de outras pesquisas sobre fontes an tigas, mas, sim, lendo as fontes primárias em seus contextos integrais, descob rindo, assim, assim, referência referênciass ao Esp írito de D eus ao longo longo do ca minh o. Acredito que essa abordagem nos protege contra o risco de inadverti damente acrescentar preconceitos antigos às fontes (o leitor tem seus pró p ró p rio ri o s p reco re co n ceit ce ito o s; n ão p reci re cisa sa m o s a u m e n tá -lo -l o s) .
Informação de classificação A classi classifi ficaç cação ão de fontes antigas é um tem a à parte, e a subjetividade subjetividade aqui po p o d e a p re s e n ta r u m séri sé rio o pe rigo ri go . T e n te i c o leta le tarr m e u m a te ria ri a l an tes te s de decidir a melhor forma de organizá-lo e categorizá-lo. Ao fazê-lo, bus quei padrões nas informações informações que havia colet coletado. ado. N o entanto, em bora eu tenha ressaltado duas ênfases significativas sobre o Espírito no judaísmo pri p rim m itiv it iv o , rec re c o n h e ç o q u e esse ess e m a te ria ri a l c e r ta m e n te p o d e ser se r d ivid iv id ido id o de outras formas. Em particular, os muitos tipos de textos que classifiquei em “Espírito de profecia” poderiam ser mais subdivididos, com o maior domínio de algumas expressões em alguns setores da literatura judaica primitiva e de outras em outros setores. setores. M uita s dessas dessas ênfases, ênfases, com o a revelação revelação especial especial dos mistérios de Deus, a inspiração para falar por Deus e, algumas vezes, o poder para realizar obras milagrosas associadas aos profetas bíblicos ou inspiração inspiração para a adoração tam bém aparecem nas fontes cristãs cristãs primitivas. primitivas. Embora as fronteiras entre essas categorias sejam mais fluidas do que aquela entre o Espírito profético e o Espírito purificador, é possível defender a ideia de tratá-las como categorias separadas (como alguns
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estudiosos estudiosos fazem). Nesses caso casos, s, o problem a não é a qua ntidad e de infor mações, mas simplesmente como organizá-las. Não faço objeção quanto à organização diferente dos dados. A associação do Espírito com a purificação, no entanto, é mais bem pr p r o n u n c ia d a e pare pa recc e m e n o s d ifu if u n d id a n o ju d a ís m o p rim ri m itiv it ivo o , p re s e n te especialmente nos tipos de círculos que produziram os pergaminhos de J u b ile il e u s . Essas ênfases também aparecem no cristianismo Qumran e Ju
pri p rim m itiv it iv o , e m b o ra m a is em algu al guns ns e scri sc rito tore ress d o q u e e m o u tro tr o s. L uca uc a s, po p o r exem ex em plo, pl o, n o r m a lm e n te ress re ssal alta ta a d im e n s ã o m a is asso as soci ciad adaa co m a inspiração profética ou com o poder (incluindo milagres e inspiração pa p a ra ado ad o raçã ra ção) o).. J o ã o inc in c lui lu i ta n to a d im e n s ã o p r o f é tic ti c a (esp (e sp e c ialm ia lm e n te no ma terial sobre sobre o Paráclito) Paráclito) qua nto um a ênfase ênfase na purifica purificação ção espiri tual (principalmente dominante nos capítulos anteriores à explicação do Paráclito). Em comparação com os outros Evangelistas, Marcos parece ser o que menos destaca a ação do Espírito em geral, mas o posicio namento de metade de suas menções ao Espírito logo em sua introdução indica indica a imp ortância da pneum atologia tam bém nesse nesse Evangelh Evangelho. o. Obviamente, outras dimensões da atividade do Espírito divino apa recem em fontes antigas; alguns desses aspectos se apresentam de forma be b e m d is tin ti n ta n a p n e u m a to lo g ia cris cr istã tã p rim ri m itiv it ivaa . O u seja, seja , o c rist ri stia ian n ism is m o pri p rim m itiv it iv o e m alg al g un s aspe as pecc tos to s dese de senv nvol olve veu u suas su as p ró p ria ri a s tra tr a jetó je tóri riaa s, além al ém das duas analisadas aqui (e que desenvolveram alegações bíblicas ainda anteriores). Embora se relacionem com a dimensão moral do Espírito encontrada nos manuscritos de Qumran (e que incluí no tema da pu rificação), os textos sobre Cristo vivendo no cristão e através deste por meio do Espírito são certamente cristãos. Mesmo quando expressa de forma mais geral sobre a habitação do Espírito no crente, a pneumato logia cristã primitiva sugere uma experiência regular do Espírito que superou as expectativas convencionais. Embora seja possível encontrar alguns paralelos verbais (especialmente na piedade de Qumran) estou p r e d o m in â n c ia dessas convencido de que a pr dessas expressões reflete a experiên cia
pr p r ó p r ia d o c ris ri s tia ti a n ism is m o p rim ri m itiv it iv o (e v ide id e n te p r in c ip a lm e n te nas na s igreja igr ejass pa p a u lin li n as e n a e s p irit ir itu u a lid li d a d e de Jo ã o ). E ssas ss as d im e n s õ e s m e re c e m a m p la consideração, mas não são o foco deste livro. O escopo mais limitado desta obra destina-se sim plesm ente a ilustrar ilustrar que ambas as grandes ca te gorias da atividade do Espírito identificadas nas fontes judaicas antigas
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(e desenvol desenvolvidas vidas a partir das prim eiras versões versões das Esc rituras) persistiram no pensam ento e na experiência experiência cristã cristã primitiva. primitiva. Conclusão
D eixan do de lado debates sobre classi classifi ficaç cação ão de inform ação e expectat expectativas ivas de compreensão exaustiva, acredito que as amostras de estudos no livro pe p e rm a n e c e m ú teis te is p a ra aque aq uele less inte in tere ress sa d o s no s es tu d o s d o E s p ír it o nos no s Evang elhos e em Ato s. N os capítulos seguintes, defen do que os escritores escritores dos Evangelhos com frequência retratam Jesus Jesus com o o m odelo pa ra a vida vida cheia do Esp írito, algumas algumas vezes em referência ao ao pod er miraculoso, mas também refletindo uma experiência de conflito com forças espirituais e po p o líti lí ticc as h os tis. ti s. E m o u tra tr a s p assa as sage ge ns, ns , o E s p ír it o pu rifi ri fica ca,, tra tr a n s fo rm a n d o aquele que crê em Jesus de formas deliberadamente moldadas e contrastantes com algumas práticas tradicionais respeitadas e aceitas pela audiência da época. época. O Esp írito aparece aparece em um a variedade variedade de formas em nossa literatura cristã primitiva, mas a importância e a centralidade do Espírito que permeia a experiência desses primeiros convertidos estão acima de qualquer questão, uma experiência que os cristãos primitivos criam, fluía fluía da exp eriência de seu S enhor.