1. Introdução 1.1
DefiniçãodeCorrosão
A definição de Corrosão pode ser tida como uma deterioração ou a destruição de um material seja metais como o aço ou ligas de cobre, bem como em plásticos, cerâmicas e concretos, devido à interação deste com o meio em que se encontra. A velocidade do processo de corrosão depende muito das condições ambientais e do tipo de material que sofre a corrosão.
1.2 Tipos de Corrosão Há várias formas de Corrosão, vejamos: Corrosão Uniforme ou Ataque geral; Corrosão Galvânica ou corrosão dos metais distintos; Corrosão por Lixiviação; Corrosão erosão; Corrosão sob Tensão; Corrosão por Pontos; Corrosão por Frestas; Corrosão em Ranhuras. Dentre elas abordaremos as seguintes: Corrosões Galvânica e Eletrolítica.
2. Corrosão Galvânica É um tipo de Corrosão química ocorre quando dois metais distintos com potenciais diferentes são conectados um ao outro. Metais menos nobres, ou mais negativos, conhecidos como ânodos, acabam perdendo material para os íons que os levam até os metais mais nobres conhecidos como cátodos ocorrendo aí à corrosão deste.
Figura 1: corrosão galvânica
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2.1 Prevenção Este tipo de corrosão pode ser evitada isolando os metais em questão ou utilizando ligas com valores próximos na série galvânica. Uma forma muito usada é a proteção catódica, ou seja, fazer com que os elementos estruturais se comportem como cátodos de uma pilha eletrolítica com o uso de metais de sacrifício. Assim sendo, a estrutura funcionará como agente oxidante e receberá corrente elétrica do meio, não perdendo elétrons para outros metais. Outra forma de prevenção que deve ser levado em consideração é revestir o metal com uma tinta anti-corrosão, para evitar o contato entre dois metais.
Figura 2: exemplo de esquadria metálica afastada da estrutura por um material isolante
Outras formas de evitar este tipo de corrosão:
Evitar arestas vivas, recessos, rebarbas, cavidades ou gretas; Em regiões catódicas, evita a superfície de contato; Evitar peças semi- enterradas ou semi- submersas; Juntas soldadas trazem menos problemas que as parafusadas Entre outros.
2.2 Na indústria do Petróleo A indústria do petróleo também é vitima de corrosão em seus equipamentos em geral. 1. Os inibidores de corrosão: são anticorrosivos, pois se trata de uma substância ou mistura de substâncias (orgânica ou inorgânica) que é -4-
aplicada em pequenas concentrações a um meio reduzindo a taxa de corrosão. Pode-se considerar um inibidor o catalisador negativo. Vale salientar que os inibidores são especifico quanto o que deverá ser protegido, ao meio em que este se encontra, a temperatura e a faixa de corrosão. É necessário atentar para a utilização de inibidores como: as causa da corrosão no sistema, o custo da utilização do inibidor, as propriedades e os mecanismos de ação dos inibidores a serem usados, as condições adequadas de aplicação e controle. 2. Revestimentos: dentre os revestimentos destacam-se as tintas, esmaltes vítreos, plásticos, películas protetoras e os revestimentos metálicos. As tintas constituem o mais importante dos revestimentos. Como, em geral, são permeáveis ao ar e à umidade, as tintas são misturadas a pigmentos como zarcão, cromato de chumbo e cromato de zinco, que contribuem para uma inibição da corrosão (em alguns casos, apassivam a superfície metálica subjacente). É também grande o uso de tintas com pós-metálicos, como zinco e alumínio. No caso, há uma proteção sacrificial (quando o zinco constitui cerca de 95% do peso da tinta), ou seja, o zinco dissolve-se eletroquimicamente, quando a umidade penetra na superfície (normalmente, de ferro ou de aço), e comportando-se como ânodo em relação ao ferro ou aço. Os esmaltes vítreos ou à base de porcelana podem ser usados nos casos em que se necessite de resistência à abrasão. Há outros métodos de se obter uma camada impermeável sobre a superfície metálica, incluindo o uso de termoplásticos (por exemplo, PVC em aço) e plásticos termo fixos (por exemplo, Araldite em magnésio). Os revestimentos metálicos podem ser aplicados por difusão no estado sólido, por explosão (cladding), por imersão a quente e por eletrodeposição. Exemplos do primeiro método são os revestimentos obtidos pela difusão de alumínio, zinco, cromo e silício.
3. Corrosão Eletrolítica Também conhecida como corrente de fuga, parasita ou estranha. É caracterizada pela deterioração de um metal pela passagem de corrente parasita. Não é um tipo de corrosão espontânea como no caso acima, mas sim por fatores externos. Esta corrosão acontece em instalações enterradas- cabos, tubulações, oleodutos, etc. -5-
As correntes parasitas que induzem este tipo de corrosão podem prover de instalações de solda elétrica, de eletrodeposição, de sistema de tração elétrica ou de sistema de proteção catódica. A corrosão eletrolítica ocorre principalmente com corrente continua. Geralmente o metal é forçado a agir como anodo ativo, devido as deficiências de isolamento e aterramento. Normalmente, acontecem furos isolados nas instalações, onde a corrente escapa para o solo.
Figura 3: corrosão eletrolítica em tubo de aço carbono causada por corrente de fuga
3.1. Empresa de Transporte Elétrico As empresas de transporte elétrico são um bom exemplo de que sofrem com esse tipo de corrosão. A fuga da corrente é tida facilmente pelos fatos a seguir: a. As ligações entre os trilhos, deficientes, constituem resistências em série, dificultando assim o retorno da corrente; b. Os trilhos estão sobre dormentes e também estão em contato com o solo, ou seja, indiretamente eles estão em contato com o solo. Mesmo a resistência entre o solo e os trilhos seja grande, se for considerada uma grande extensão esta resistência será pequena.
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Figura 4: No ponto A encontra- se regiões anódicas, situados no trilho, e A’, situados no tubo, e regiões catódicas nos pontos C, situados no tubo, e C’, situados no trilho. Tem- se, então, a corrosão dos trilhos em A e dos tubos em A’
Na parte do tubo pela qual a corrente entra desenvolve-se uma região catódica, ou seja, ela é isenta de corrosão. Onde a corrente abandona o tubo tem-se a região anódica, submetida ao ataque, que dependerá da intensidade da corrente elétrica em causa.
3.2. Combate à corrosão eletrolítica para estradas de ferro eletrificadas Instalação de equipamentos de drenagem: é constituído de ligações elétricas unidirecionais em pontos bem escolhidos entre a tubulação enterrada e os trilhos da estrada de ferro, de acordo com a figura a seguir. Este equipamento de drenagem pode ser de três tipos: simplesmente por um diodo que é protegido por para raios e fusível; por chave magnética que ligam e desligam quando as condições de operações pedem; ou com regulagem de corrente combinando um dos anteriores com lâmpadas do tipo incandescente, de filamento de carvão ou de ferro-hidrogênio. Por injeção de corrente, por meio de retificadores de proteção catódica, nas áreas anódicas, sendo esses retificadores do tipo convencional ou automático, de acordo com a necessidade; Por drenagem para o solo nas áreas com predominância anódica com a utilização de anodos galvânicos ou sucatas de aço, sendo essa solução menos -7-
usada na pratica uma vez que os resultados nem sempre são satisfatórios; entre outras formas de evitar a corrosão eletrolítica.
4. Conclusão Vemos sobre várias pesquisas, vários autores de sites e livros que o processo de corrosão é inerente a cada metal ou liga metálica e estes estão ligados totalmente com o meio em que se encontram, onde foi observado que existem várias técnicas para evitar ou ao menos amenizar o processo de corrosão seja ele galvânico ou eletrolítico entre outros. Não só deve ser corrigido mais desde o princípio deve-se evitar a corrosão que causa a destruição total ou parcial do equipamento industrial, de uma peça, ou até mesmo de monumentos públicos.
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5. Referência Bibliográfica Disponível em: http://www.dicionariodoaurelio.com/Corrosao.html. Acesso em 25 mar 2012; Disponível em: http://www.electraservice.com.br/noticias.asp. Acesso em 25 mar 2012; Disponível em: http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/corosao.pdf. Acesso em 25 mar 2012. GENTIL, Vicente. Corrosão. 3ª ed. Rio de Janeiro. Editora LTC, 1996.
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