SUMÁRIO 1. Como..............................................................................................................3 2. Onde...............................................................................................................4 2.1Corte do Bam!.................................................................................4 2.2"mo#ad!ra.......................................................................................$ 2.3 Mar#a%&es de re'(ren#ia 1) e $) '!ros...........................................6 2.4 Mar#a%*o dos '!ros 2+ 3+ 4 e 6........................................................., 3. -'ina%*o......................................................................................................... 3.1 /aela de a'ina%&es.......................................................................... 3.2 Corre%*o da a'ina%*o........................................................................ 4. -#aamento.................................................................................................10 4.1Madeira..............................................................................................10 4.2-marra%*o.........................................................................................10 -"OS............................................................................................................13
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CONSTRUINDO PÍFANOS: COMO E ONDE FAZER OS FUROS NO BAMBU
1. Como. 5rias maneiras de 'aer os '!ros no am! d!rante a #onstr!%*o de !m p7'ano. Uma delas 8 #om !ma 'a#a o! #ani5ete+ !sando a ponta para #ortar em mo5imentos #ir#!lares a s!per'i#ie do am!+ nos ane9os deste traal:o o 57deo Pífano feito no propio pé do bambu mostra !m p7'ano sendo 'eito desta maneira. - 5anta;em deste m8todo 8 a prati#idade por pre#isar só de !ma 'erramenta para realiar o traal:o+ por8m+ re
Fig !" #erga$%&e' e (%a)e' p%i$ip' no fogo
O!tra 'orma de 'aer os '!ros 8 !tiliando 5aras de metal a:ilips+ o! 5er;al:&es. ?!al
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2. On!. 2.1 Co"#! o bambu: - lo#alia%*o e a
Fig +" #ara de bambu
>ara #onstr!ir !m p7'ano em es#ala maior 8 pre#iso 'aer ao todo sete '!ros+ !m para a emo#ad!ra e seis para os dedos 'i;. 3.
Fig," Pif-no
-ntes de 'aer os '!ros no am! 8 pre#iso #ortar !m ;omo de 'orma
Fig ." /omo de bambu0 uma ponta aberta a outra fe(%ada
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2.2 Embo$au"a: Caso as d!as e9tremidades do ;omo ten:am 'i#ado aertas+ ainda 8 poss75el apro5eitar o am! tampando !ma das e9tremidades #om !m peda%o de rol:a. -ntes de 'aermos o '!ro da emo#ad!ra 8 pre#iso #al#!lar o '!ndo do am! des#orindo
Fig 1" (a$(u$ando o fundo do bambu 2ponta fe(%ada3
Depois de saer or e9emplo+ se o dimetro da #ri#!n'er(n#ia interna do ;omo 'or 21 mil7metros 2.1#m+ ent*o+ o #entro da emo#ad!ra de5e 'i#ar a 2E3 de 21 mil7metros do '!ndo+ o! se@a+ a 14 mil7metros 1.4#m. Uma 5e tendo demar#ado o lo#al da emo#ad!ra+ 'aemos o primeiro '!ro. O taman:o deste '!ro 5ai 5ariar #on'orme as #ara#ter7sti#as do am!+ por isso 8 importante ir testando soprando a emo#ad!ra #on'orme esta 'or sendo ampliada. Depois
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Fig 4" Cir(unfer5n(ia interna e mar(a67o do $o(a$ da embo(adura
O ideal 8 or o!tro lado+ 8 #om!m os p7'anos de am! 'i#arem #om a 'egunda oita)a !m po!#o alta. Ho;o ao dei9ar a nota mais ;ra5e #om a a'ina%*o li;eiramente ai9a teremos !ma 'egunda oita)a a'inada+ e podemos #orri;ira primeira oita)a #om a intensidade do sopro . Caso :a@a d5idas #om os termos afina67o a$ta8bai9a e primeira8'egunda oita)a+ ler os ane9os presentes ao 'inal deste material. O#asionalmente 8 pre#iso modi'i#ar a a'ina%*o da emo#ad!ra. >or e9emplo+ se a nota mais ;ra5e 8 !m D: #om a'ina%*o alta+ ser ne#essrio #ortar !m po!#o da e9tremidade aerta do am! at8 #:e;ar na pró9ima nota+ o! se@a+ !m E de pre'er(n#ia #om a'ina%*o !m po!#o ai9a. J importante lemrar
2.% &a"$a'(!) ! "!f*"!n$ia 1+ ! ,+ fu"o): Depois da emo#ad!ra estar pronta+ ela 5ai ser a re'er(n#ia para a medida dos pró9imos ori'7#ios. 5arias 'ormas de #al#!lar a lo#alia%*o dos pró9imos '!ros+ le5ando em #onsidera%*o o taman:o do ;omo de am!+ a espess!ra da parede e o!tros detal:es. Mas+ para 'ins didti#os+ a
Fig;" ponto' de refer5n(ia
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Os dois pontos de re'er(n#ia rimeiro !samos !ma 'ita m8tri#a para medir do #entro da emo#ad!ra at8 a o!tra e9tremidade do am! ponta aerta. Uma 5e tendo essa medida #al#!lamos o 0K e o 4,K dela. "sses dois #l#!los 5*o dar a distn#ia da emo#ad!ra at8 o primeiro e
Fig <" medida' de refer5n(ia0 != e 1= furo'
>ara #al#!larmos a por#enta;em simplesmente temos or e9emplo+ se o 100K distn#ia da emo#ad!ra at8 a e9tremidade 8 30#m+ para #al#!lar o 0K m!ltipli#amos este nmero 0 por 30 o #omprimento e di5idimos por 100. O! se@a+ o 0K L 30 9 0 100+ lo;o 0K L 24 #m. - mesma ló;i#a se apli#a para #al#!lar o 4,KA 4,K L 30 9 4, 100+ portanto 4,K L 14+1 #m. "ssa medida de 0K para o primeiro '!ro e 4,K para o or isso se re#omenda ao leitor+ e9perimentar #om as se;!intes medidasA para o primeiro '!ro distn#ias entre 0K e 3K a partir da emo#ad!ra. " para o
2.- &a"$a'o o) fu"o) 2/ %/ - ! 0: Depois de #al#!lar a lo#alia%*o do 1) e $) '!ro podemos 'aer a medida para os ori'7#ios restantes. J importante lemrar
Fig >" ?o(a$ do ,= furo
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O lo#al do 2) '!ro 8+ apro9imadamente+ na metade do 1) e 3) '!ro. - mesma ló;i#a se apli#a para #al#!lar o lo#al do 4) '!ro na metade do $) e 3). >or ltimo+ para #al#!lar a lo#alia%*o do 6 '!ro medimos a distn#ia entre o $) e o 4)+ or8m+ o oposto n*o pode ser 'eito. /endo 'eito os seis '!ros pe
%. Afina'o. %.1 Tab!la ! afina'(!): Caso o leitor n*o ten:a e9peri(n#ia #om o !so de a'inadores pode ler o -ne9o 1 onde est*o e9pli#ados al;!ns #on#eitos si#os de teoria m!si#al @!nto #om o mane@o de a'inadores #romti#os. >ara 'aer a a'ina%*o+ primeiro to#amos o p7'ano #om todos os '!ros tampados para des#orir
A (Lá maior)
G# ou Ab
F# ou Gb
E
D
C# ou Db
B
A# (Lá sustenido maior) ou Bb (Si bemol maior)
A
G
F
D# ou Eb
D
C
B (Si maior)
A# ou Bb
G# ou Ab
F# ou Gb
E
D# ou Eb
C# ou Db
B
A
G
F
E
D
C
A# ou Bb
G# ou Ab
F# ou Gb
F
D# ou Eb
C (Dó maior) C# (Dó sustenido maior) ou Db (Ré bemol)
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D (Ré maior)
C# ou Db
B
A
G
F# ou Gb
E
D# (Ré sustenido maior) ou Eb (i bemol)
D
C
A# ou Bb
G# ou Ab
G
F
E (i maior)
D# ou Eb
C# ou Db
B
A
G# ou Ab
F# ou Gb
E
D
C
Bb ou A#
A
G
F
D# ou Eb
C# ou Db
B
A# ou Bb
G# ou Ab
G (Sol maior)
F# ou Gb
E
D
C
B
A
G# (Sol sustenido maior) ou Ab (Lá bemol maior)
G
F
D# ou Eb
C# ou Db
C
A# ou Bb
F (!á maior) F# (!á sustenido maior) ou Gb (Sol bemol maior)
@abe$a de afina6&e'
a taela a#ima+ temos na primeira #ol!na #ina es#!ro a nota mais ;ra5e do instr!mento+ o! se@a+ a nota prod!ida #om todos os '!ros tampados+
ota mais ;ra5e C
B
-
N
F
"
D
%.2 Co""!'o a afina'o: Como 'oi in'ormado anteriormente+ tendo 'eito os '!ros peara #orri;ir os de'eitos de a'ina%*o #ontin!amos !sando a 5ara #om
"#
O or isso+ o ideal e ir ampliando aos po!#os e+ sempre testar #om o a'inador+ para n*o #orrer o ris#o de a!mentar demais+ 5isto
-. A$abam!n#o. -.1 &a!i"a: /endo 'inaliado o pro#esso de a'ina%*o do p7'ano+ 5amos para a etapa 'inal dos a#aamentos do instr!mento. Come%amos li9ando a s!per'i#ie do am! para #orre;ir ara es#!re#er a s!per'i#ie do p7'ano e dar !m po!#o de ril:o podemos passar a 'la!ta rapidamente pelo 'o;o+ posteriormente es're;ando #om !m pano se#o at8 dar ril:o. J importante n*o passar o p7'ano m!ito de5a;ar 5isto
-.2 Ama""a'o: -s amarra%&es no p7'ano #!mprem d!as '!n%&esA primeiro+ e mais importante+ a amarra%*o a@!da na #onser5a%*o do instr!mento+ dando !m re'or%o para a estr!t!ra deste+ e5itando ra#:ad!ras #a!sadas por m!dan%as rpidas de temperat!ra. - o!tra '!n%*o das amarra%&es 8 simplesmente para a#aamento est8ti#o. J importante #!idar de n*o se e9#eder no taman:o da amarra%*o+ por
""
>ara realiar as amarra%&es 8 pre#iso de 'io para'inadoEen#erado e !m estilete. es#ol:a do lo#al das amarra%&es 8 li5re+ #om tal
Fig !" Fio en(erado e e'ti$ete
dois lo#ais onde !s!almente se #olo#am as amarra%&esA entre a emo#ad!ra e os '!ros dos dedos+ e !m po!#o antes da e9tremidade aerta do p7'ano. >ara 'aer as amarra%&es primeiro #ortamos a
Fig !!" Etapa' da amarra67o
Depois de dar 5rias 5oltas e dei9ar a amarra%*o #om a espess!ra dese@ada 1+ passamos a e9tremidade do 'io #om
"2
do la%o 2. /endo 'eito isso+ p!9amos o
Fig !+" Como fa*er o n
Uma 5e tendo o la%o do deai9o da amarra%*o+ p!9amos as d!as e9tremidades do 'io em sentidos opostos+ para 'irmar o nó. /endo 'eito isso #ortamos #om !m estilete o e9#esso de 'io .
Fig !," apertando o n e (orte do fio
"3
ANEO: 1. Afinao". - pala5ra a'ina%*o tem sido !sada #om 'reor8m+ 8 poss75el 'aer p7'anos #om
1.1 No#a) mu)i$ai): Cada nota m!si#al poss!i !m nome+ sendo
Dó C
-lem dessas notas naturai' : as a$terada'
Ré (D) Tom
Mi (E) Tom
Fá (F) Semitom
Sol (G) Tom
Lá (A) Tom
Tipo de intervalo entre cada uma das notas.
Si (B) Tom
Dó (C) Semitom
"5
>or isso+ no total e9istem #in#o notas a$terada'A entre d e ré ré e mi f- e 'o$ 'o$ e $- e entre $- e 'i. o te#lado do piano a di'eren%a entre notas naturai' e a$terada' 8 em #lara+ sendo
@e($ado piano
Cada !ma das notas a$terada' poss!i dois nomes. >or e9emplo+ a nota
C
1.2 Como u)a" o Afinao": - 'orma de !sar 8 em simples. J só to#ar o instr!mento estando #omo o 'ite aerto
Afinador (rom-ti(o
IN5S. ?!ando #ortar o Bam!A :ttpsAEEYo!t!.eEtZU-sI? Como e onde 'aer os '!ros no Bam!A :ttpsAEEYo!t!.eE[aUdS:UW'; >7'ano 'eito no proprio p8 do am!A :ttpsAEEYo!t!.eE0OXmYCtFU Como /o#ar Flori\ no >7'anoA :ttpsAEEYo!t!.eE2C$lXXlI ota H 220 A :ttpsAEEYo!t!.eEe6]PBlppFeI ota H 440 A :ttpsAEEYo!t!.eErFOlS9H[ ota H 0 A :ttpsAEEYo!t!.eE@Um/P<-'inador onlineA :ttpAEEWWW.t!nerr.#omE Com!nidade do 'a#eooVA :ttpsAEEWWW.'a#eooV.#omE;ro!psE$20,$12,31,,$6E
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CONSTRUINDO PÍFANOS D-PID C-RDOR!6i)o: Maria Constana Fernnde "d!ardo i#odem!s Fil:o