Compositores Brasileiros do S€culo XX
PDF gerado usando o pacote de ferramentas em c€digo aberto mwlib. Veja http://code.pediapress.com/ http://code.pediapress.com/ para mais informa•‚es. PDF generated at: Wed, 22 Sep 2010 20:54:44 UTC
Conte€do P•ginas Alberto Nepomuceno
1
C‚sar Guerra-Peixe
6
Claudio Santoro
11
Est‚rcio Marquez Cunha
11
Maurƒcio Dottori
12
Marlos Nobre
14
Lindembergue Cardoso
17
Leopoldo Miguez
18
Hans-Joachim Koellreutter
19
Jos‚ Carlos Amaral Vieira
21
Heitor Villa-Lobos
23
Osvaldo Lacerda
31
Radam‚s Gnattali
31
Rodolfo Coelho de Souza
33
Ronaldo Miranda
35
Willy Corr„a de Oliveira
36
Edson Zampronha
37
Anton Walter Smetak
39
Agnaldo Ribeiro
40
Edino Krieger
44
Ernani Aguiar
46
Esther Scliar
48
Francisco Mignone
54
Gilberto Mendes
55
Glauco Vel•squez
56
Jamary Oliveira
57
Jorge Antunes
59
Luciano Gallet
59
Celso Loureiro Chaves
60
Armando Albuquerque
62
Ant…nio Francisco Braga
63
Oscar Lorenzo Fern•ndez
65
Paulo Costa Lima
68
S‚rgio de Vasconcellos Corr„a
73
S‚rgio Nogueira Mendes
77
Refer„ncias Fontes e Editores da P•gina
79
Fontes, Licen†as e Editores da Imagem
81
Licen†as das p•ginas Licen†a
82
Alberto Nepomuceno
1
Alberto Nepomuceno Alberto Nepomuceno (Fortaleza, 6 de julho de 1864 • Rio de
Janeiro, 16 de outubro de 1920) foi um compositor, pianista, organista e regente brasileiro. Considerado o "pai" do nacionalismo na mƒsica erudita brasileira, deixou inacabada a €pera O Garatuja (Ver lista de obras no fim do artigo), baseada na obra de mesmo nome de Jos„ de Alencar. Escreveu duas €peras completas, Artemis e Abul, ambas sem tem…tica nacionalista. Pesquisas recentes mostram que Nepomuceno comp†s obras de car…ter modernista, chegando a experimentar com a politonalidade nas Varia€•es para piano , opus 29.
Juventude atribulada Nasceu em Fortaleza no dia 6 de julho de 1864 e faleceu no Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1920. Filho de V‡tor Augusto Nepomuceno e Maria Virg‡nia de Oliveira Paiva, foi iniciado nos estudos musicais por seu pai, que era violinista, professor, mestre da banda e organista da Catedral de Fortaleza. Em 1872 transferiu-se com a fam‡lia para Recife, onde come•ou a estudar piano e violino.
Alberto Nepomuceno.
Respons…vel pelo sustento da mˆe e irmˆ ap€s a morte de seu pai, em 1880, Nepomuceno empregou-se como tip€grafo e passou a ministrar aulas particulares de mƒsica, ficando impossibilitado de prosseguir seus estudos no Curso de Humanidades. Apesar do pouco tempo que lhe sobrava, conseguiu dar continuidade aos seus estudos musicais com o maestro Euclides Fonseca. Durante sua juventude, manteve amizade com alunos e mestres da Faculdade de Direito do Recife, como Alfredo Pinto, Cl€vis Bevilaqua, Farias Brito. A Faculdade, nessa „poca, era um grande centro intelectual do pa‡s; por l… fervilhavam id„ias e an…lises sociais de vanguarda, como os estudos sociol€gicos de Manuel Bonfim e Tobias Barreto, al„m das teorias darwinistas e spenceristas de S‡lvio Romero. Foi Barreto quem despertou em Nepomuceno o interesse pelos estudos da l‡ngua alemˆ e da filosofia, dando-lhe aulas de ambas as disciplinas. Tornou-se um defensor atuante das causas republicana e abolicionista no Nordeste, participando de diversas campanhas. Entretanto, nˆo descuidou de suas atividades como mƒsico, assumindo, aos dezoito anos, a dire•ˆo dos concertos do Clube Carlos Gomes de Recife. Atuou tamb„m como violinista na estr„ia da €pera Leonor , de Euclides Fonseca, no Teatro Santa Isabel. De volta ao Cear… com a fam‡lia, ligou-se a Joˆo Br‡gido e Joˆo Cordeiro, defensores do movimento abolicionista, passando a colaborar em diversos jornais ligados ‰ causa. Devido ‰s suas atividades pol‡ticas, seu pedido de custeio ao governo imperial para estudar na Europa foi indeferido.
Alberto Nepomuceno
Sociedade da Corte Em 1885, Nepomuceno mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar na residŠncia da fam‡lia dos artistas pl…sticos Rodolfo Bernardelli e Henrique Bernardelli. Deu continuidade aos seus estudos de piano no Clube Beethoven, onde se apresentou ao lado de Arthur Napoleˆo. Pouco tempo depois, foi nomeado professor de piano do clube, que tinha em seu quadro funcional, como bibliotec…rio, Machado de Assis. A capital do imp„rio, neste per‡odo, vivia um momento de grande efervescŠncia social, pol‡tica e cultural. No ‹mbito social, ocorria um vertiginoso crescimento populacional com o aumento do fluxo migrat€rio em busca de trabalho. No plano pol‡tico, sucediam-se os ataques das campanhas abolicionista e republicana ‰ monarquia. No campo liter…rio, os movimentos rom‹ntico, simbolista e naturalista, em voga na Europa, influenciavam diversos escritores brasileiros, como Olavo Bilac, Machado de Assis, Alu‡sio Azevedo e Coelho Neto. O grande interesse de Nepomuceno pela literatura brasileira e pela valoriza•ˆo da l‡ngua portuguesa, aproximou-o de alguns dos mais importantes autores da „poca, surgindo, da parceria com poetas e escritores, v…rias composi•‚es como: ‚rtemis (1898), com texto de Coelho Neto; Cora€ƒo triste (1899), com Machado de Assis; Numa concha (1913), com Olavo Bilac. Tens uma fibra de artista e admir„vel E tens do nosso povo o voto eterno Que o t…tulo de artista e de not„vel Nƒo nasce dos favores do governo
No ano anterior ‰ aboli•ˆo da escravatura, comp†s Dan€a de Negros (1887), uma das primeiras composi•‚es que utilizou motivos „tnicos brasileiros. A primeira audi•ˆo dessa obra, que mais tarde se tornou Batuque, da S†rie Brasileira, foi apresentada pelo autor no Cear…. Outras pe•as foram compostas na mesma „poca, como Mazurca, Une fleur , Ave Maria e Marcha f‡nebre. Apesar de ser visto com desconfian•a pela fam‡lia imperial, devido ‰s suas posi•‚es pol‡ticas, Nepomuceno, pela sua import‹ncia no cen…rio musical brasileiro, chegou a ser convidado pela Princesa Isabel para tomar ch… no Pa•o Imperial.
Europa Viajou para a Europa na companhia de seus grandes amigos, os irmˆos Henrique e Rodolfo Bernardelli, em agosto de 1888, com o objetivo de ampliar sua forma•ˆo musical. Em Roma, matriculou-se no Liceo Musicale Santa Cecilia, na classe de Harmonia, de Eugenio Terziani, e na de piano, de Giovanni Sgambatti; depois, com a morte de Terziani, prosseguiu os estudos com Cesare De Sanctis. Em 1890 partiu para Berlim, onde aperfei•oou seu dom‡nio da l‡ngua alemˆ e ingressou na Academia Meister Schulle, tornando-se aluno de composi•ˆo de Heinrich von Herzogenberg, grande amigo de Brahms. Durante suas f„rias, chegou a assistir em Viena a concertos de Brahms e de Hans von BŒlow. Transferiu-se depois para o Conservat€rio Stern de Berlim, onde, durante dois anos, cursou as aulas de composi•ˆo e €rgˆo com o professor Arn€ Kleffel, e de piano, com H. Ehrlich. Nepomuceno e sua futura esposa tiveram aulas tamb„m com o famoso Theodor Lechetitzky, em cuja sala de aula conheceu a pianista norueguesa Walborg Bang, com quem se casou em 1893. Ela era aluna de Edvard Grieg, o mais importante compositor norueguŠs da „poca, representante m…ximo do nacionalismo rom‹ntico. Ap€s seu casamento, foi morar na casa de Grieg em Bergen. Esta amizade foi fundamental para que Nepomuceno elaborasse um ideal nacionalista e, sobretudo, se definisse por uma obra atenta ‰ riqueza cultural brasileira. Ap€s realizar as provas finais do Conservat€rio Stern (1894), regendo a Filarm†nica de Berlim com duas obras suas (Scherzo fˆr grosses Orcherter e Su…te Antiga), inscreveu-se na Schola Cantorum, em Paris, a fim de aprimorar-se nos estudos de €rgˆo com o professor Alexandre Guilmant. Nessa „poca, conheceu Camille Saint-Sans, Charles
2
Alberto Nepomuceno Bordes, Vincent D'Indy e outros. Assistiu ‰ estr„ia mundial de Pr†lude ‰ l'aprŠs-midi d'un faune , de Claude Debussy, obra que Nepomuceno foi o primeiro a apresentar no Brasil, em 1908, nas festas do Centen…rio da Abertura dos Portos. A convite de Charles Chabault, catedr…tico de grego na Sorbonne, escreveu a mƒsica incidental para a trag„dia Electra. Em 1900 marcou uma entrevista com o diretor da Žpera de Viena, Gustav Mahler, para negociar a apresenta•ˆo de sua €pera ‚rtemis; por„m, adoeceu gravemente, indo se recuperar em Bergen, na casa de seu amigo Edvard Grieg.. Em 1910, financiado pelo governo brasileiro, realizou diversos concertos com mƒsicas de compositores nacionais em Bruxelas, Genebra e Paris. Durante a excursˆo, visitou Debussy em sua residŠncia em Neuilly-sur-Seine, sendo presenteado com uma partitura autografada de Pell†as et M†lisande.
Nacionalismo No dia 4 de agosto de 1895, Nepomuceno realizou um concerto hist€rico, marc ando o in‡cio de uma campanha que lhe rendeu muitas cr‡ticas e censuras. Apresentou pela primeira vez, no Instituto Nacional de Mƒsica, uma s„rie de can•‚es em portuguŠs, de sua autoria. Estava deflagrada a guerra pela nacionaliza•ˆo da mƒsica erudita brasileira. O concerto atingia diretamente aqueles que afirmavam que a l‡ngua portuguesa era inadequada para o bel canto. A polŠmica tomou conta da imprensa e Nepomuceno travou uma verdadeira batalha contra o cr‡tico Oscar Guanabarino, defensor ardoroso do canto em italiano, afirmando: "Nˆo tem p…tria um povo que nˆo canta em sua l‡ngua". A luta pela nacionaliza•ˆo da mƒsica erudita foi ampliada com o in‡cio de suas atividades na Associa•ˆo de Concertos Populares, que dirigiu por dez anos (1896-1906), promovendo o reconhecimento de compositores brasileiros. A pedido de Visconde de Taunay, restaurou diversas obras do compositor Padre Jos„ Maur‡cio Nunes Garcia e apoiou compositores populares como Catulo da Paixˆo Cearense. A sua colet‹nea de doze can•‚es em portuguŠs foi lan•ada em 1904 e editada pela Vieira Machado & Moreira de S…. O Garatuja, com„dia l‡rica em trŠs atos, baseada na obra hom†nima de Jos„ de Alencar, „ considerada a primeira €pera verdadeiramente brasileira no tocante ‰ mƒsica, ambienta•ˆo e utiliza•ˆo da l‡ngua portuguesa. Os ritmos populares tamb„m estˆo presentes nesta obra, como a habanera, o tango, a marca•ˆo sincopada do maxixe, o lundu e ritmos caracter‡sticos dos compositores populares do s„culo XIX, como Xisto Bahia, al„m das polcas de Callado e Chiquinha Gonzaga. Em 1907 iniciou a reforma do Hino Nacional Brasileiro, tanto na forma de execu•ˆo quanto na letra de Os€rio Duque Estrada. No ano seguinte, a realiza•ˆo do concerto de violˆo do compositor popular Catulo da Paixˆo Cearense, no Instituto Nacional de Mƒsica , promovido por Nepomuceno, causou grande revolta nos cr‡ticos mais ortodoxos, que consideraram o acontecimento "um acinte ‰quele templo da arte". Ainda como incentivador dos talentos nacionais, atuou junto a Sampaio Araƒjo para editar as obras de um controvertido compositor que surgia na „poca: Heitor Villa-Lobos. Nepomuceno chegou a exigir que as edi•‚es de suas obras, distribu‡das pela Casa Arthur Napoleˆo, contivessem, na contra-capa, alguma partitura do jovem Villa-Lobos. Executou v…rias obras do jovem compositor em concertos com orquestras que regeu. E deixou-lhe como heran•a uma cole•ˆo de cerca de 80 can•‚es populares, catalogadas e analisadas.
O Instituto Nacional de M€sica Alberto Nepomuceno iniciou suas atividades no Instituto Nacional de Mƒsica como professor de €rgˆo em 1894. Ap€s a morte de Leopoldo Miguez, em 1902, foi nomeado diretor. Devido a inƒmeras press‚es e divergŠncias de ordem pol‡tica e administrativa, pediu exonera•ˆo no ano seguinte. No entanto, como importante referŠncia da mƒsica erudita local, foi designado pelo pr€prio Instituto para recepcionar Saint-Sans em sua vinda ao pa‡s. Em 1906 reassumiu o cargo de diretor ap€s o pedido de demissˆo de Henrique Oswald. Em sua segunda gestˆo, elaborou uma s„rie de projetos visando ‰ institucionaliza•ˆo da mƒsica erudita brasileira.
3
Alberto Nepomuceno Um dos primeiros projetos iniciados por Nepomuceno foi a reforma do Hino Nacional Brasileiro e a regulamenta•ˆo de sua execu•ˆo pƒblica. Mandou colocar no Instituto uma l…pide em homenagem a Francisco Manuel da Silva, com a seguinte inscri•ˆo: "Ao fundador do Conservat€rio e autor do Hino de sua p…tria". Foi nomeado tamb„m diretor musical e regente principal dos Concertos Sinf†nicos da Exposi€ƒo Nacional da Praia Vermelha , em comemora•ˆo ao Centen„rio da Abertura dos Portos . Nestes concertos, apresentou pela primeira vez ao pƒblico brasileiro os autores europeus contempor‹neos Debussy, Roussel, Glazunow e Rimsky-Korsakov, al„m dos brasileiros Carlos Gomes, Barroso Neto, Leopoldo Miguez e Henrique Oswald. Em 1909, enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional com o intuito de criar uma Orquestra Sinf†nica subvencionada pelo governo. Como diretor do Instituto, recepcionou, junto com Rui Barbosa e Roberto Gomes, o pianista Paderewsky em sua visita ao Brasil. Em 1913 regeu, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o grande Festival Wagner , tendo como solista o tenor Karl Jorn, de Bayreuth. Respons…vel pela tradu•ˆo do Tratado de Harmonia de Schoenberg, Nepomuceno tentou, em 1916, implant…-lo no Instituto, mas encontrou forte oposi•ˆo do corpo docente. Sentindo crescer as press‚es contr…rias da academia a seus projetos, pediu demissˆo no mesmo ano. Separado de Walborg e com s„rias dificuldades financeiras, foi morar com Frederico Nascimento em Santa Teresa. Seu ƒltimo concerto no Teatro Municipal aconteceu em 1917. Muito doente e enfraquecido, faleceu em 1920, aos 56 anos de idade. Segundo depoimento de seu grande amigo Ot…vio Bevilacqua, o compositor come•ou a cantar ao perceber a proximidade da morte: "... cantou noite adentro at„ o ƒltimo suspiro em pleno dia" ( Trevisan, Jo•o Silv‚rio. Ana em Veneza. Rio de Janeiro: Record, 1998).
Obras Mƒsica dram…tica Žperas: Porangaba (1887-1889), Electra (versˆo 1894), ‚rtemis (1898), Abul (1899-1905) e O Garatuja (inacabada, 1904-1920). Opereta: A cigarra, 1911. Epis€dio l‡rico: A Pastoral, 1902. Mƒsica orquestral Marcha F‡nebre, PriŠre, Su…te da ‹pera Porangaba e Rhapsodie br†silienne todas de 1887; Scherzo vivace , Su…te Antiga, Sinfonia em sol menor e Spimlied (1893); Largo e ofert‹rio , p/€rgˆo e orquestra, (1896); S†rie brasileira (1. Alvorada na serra, 1892; 2. Interm†dio, 1891; 3. A sesta na rede, 1896; 4. Batuque, 1888); Andante expressivo, e Serenata (1902); Seis valsas humor…sticas , para piano e orquestra, (1903); O Garatuja, (1904); Su…te da ‹pera Abdul (1906); Romance e tarantela, para violoncelo e orquestra (1908), e Iriel (Cena e Dan•a), de 1916.
Mƒsica de c‹mara Trio: Trio, para piano, violino e violoncelo , 1916. Quartetos de cordas: Quarteto (1889); Quarteto nŒ 1 (1890); Quarteto nŒ 2 (1890), e Quarteto nŒ 3 (1891). Mƒsica instrumental Para piano: A brasileira, s.d.; Melodia, s.d.; Seis valsas humor…sticas , s.d.; Dan€a de negros, 1887; Scherzo fant„stico, 1887; Prece, 1887; Mazurca nŒ 1, 1887; Berceuse, 1890; Ninna nanna, 1890; Mazur ca em r † menor , 1890; Folhas d'„lbum 1-6, 1891; Une fleur (romance), 1891; Sonata, 1893; Su…te antiga (quatro movimentos), 1893; Valse impromptu, 1893; Di„logo, 1894; Anelo, 1894; Galhofeira, 1894; Valsa, 1894; L…ricas n 1 e 2, 1895; Tema e varia€•es em l„ maior , 1902; Varia€•es sobre um tema original , 1902; Quatro pe€as infantis , 1903; Devaneio, 1904; Improviso, 1904; Barcarola, 1906; Dan€a, 1906; Brincando, 1906; Melodia, 1906; Noturno, 1907; S†rie Brasileira , 1908; Sinfonia em sol menor , 1908; Noturno nŒ 1, 1910; Valsa da cigarra , 1911; Noturno nŒ 2, 1912; Cloche de Nol , 1916. Para €rgˆo: Orgelstˆck (quatro pe•as), 1893; Prel‡dio e fuga, 1894; Comunhƒo, 1895; Sonata, 1895; Ofert‹rio, 1902; Prel‡dio e fuga, 1912.
4
Alberto Nepomuceno Duos: Mazurca, para violoncelo e piano, 1887; Prece, para violoncelo e piano, 1887; Romance e tarantela, para violoncelo e piano, 1908; Devaneio, para violino e piano, 1919. Uma das mais belas „ a Serenata. Mƒsica vocal Canto e piano: Conselho (Antigas modinhas brasileiras), s.d.; Morta (Trovas do norte), s.d.; A grinalda, s.d.; Amo-te muito, s.d.; Cantiga triste, s.d.; Cantigas, s.d.; Canto nupcial, s.d.; PerchŠ, 1888; Rispondi, 1888; Serenata di un moro , 1889; Tanto gentile tanto onesta pare , 1889; Blomma, 1893; Dromd Lycka, 1893; Der wunde Ritter , 1893; Ora, dize-me a verdade , 1894; D†sirs divers, 1894; Einklang, 1894; Sehnsucht Vergessen , 1894; Gedichte, 1894; Herbst , 1894; Oraison, 1894; Wiegen Sie sauft , 1894; Moreninha, 1894; Moreninha (Medroso de amor) , 1894; Madrigal, 1894; Mater dolorosa, 1894; Desterro, 1894; Au jardin des reves, 1895; Les yeux †lus, 1895; La chanson de G†lisette, 1895; La chanson du silence (Il flotte dans l'air), 1895; Le miroir d'or , 1895; Cativeiro, 1896; Cantos da sulamita , 1897; Can€ƒo do amor , 1902; Sonhei, 1902; Ora€ƒo ao diabo , 1902; Cora€ƒo triste, 1903; O sono, 1904; Trovas alegres , 1905; Trovas tristes , 1905; Hidr‹fana, 1906; Saudade, 1906; Aime-moi, 1911; Razƒo e amor , 1911; Ocaso, 1912; Candura, 1914; Numa concha, 1914; Olha-me, 1914; Can€ƒo da ausŽncia , 1915; Luz e n†voa, 1915; Can€ƒo do Rio, 1917; Jangada, 1920. Canto e orquestra: Amanhece, s.d.; X„cara, s.d.; Trovas nŒ 1 , s.d.; Trovas nŒ 2, s.d.; Dolor supremus, s.d.; Ora€ƒo ao diabo, s.d.; Sempre, s.d.; Anoitece, s.d.; Cantigas (A guitarra), s.d.; Dor sem consolo, s.d.; A despedida, s.d.; Medroso de amor (Moreninha), 1894; Tu †s o sol , 1894; Epitalmio (Enfim), 1897; Can€ƒo, 1906; Cantilena, 1902; Cora€ƒo indeciso , 1903; Filomela, 1903; Soneto, 1904; Turquesa, 1906; Nossa velhice, 1913; Le miracle de la semence, 1917. Coro: Baile na flor , para coro feminino, s.d.; Tambores e cornetas , s.d.; Hino ‰ proclama€ƒo da Rep‡blica, 1890; Hino ao trabalho, 1896; As Uiaras, para coro feminino, 1896; Can€ƒo do Norte (Hino ao Cear„) , para coro misto, 1903; Hino ‰s „rvores, 1909; Hino ‰ Escola Normal, 1914; Ora€ƒo ‰ p„tria, 1914; Hino ‰ Als„cia-Lorena, 1915; Ode a Osvaldo Cruz , 1917; Can€ƒo do Acre, 1918; Hino ‰ paz, 1919; Sauda€ƒo ‰ Bandeira, 1919. Mƒsica sacra Ave Maria nŒ 1, p/coro feminino, 1887; Ave Maria nŒ 2, para coro feminino a quatro vozes, s.d.; Ave Maria n 3, para canto e €rgˆo, s.d.; Ave Maria nŒ 4, para canto e €rgˆo, s.d.; Canto f‡nebre, para coro a duas vozes, 1896; Ingemisco, para canto e piano, s.d.; Invoca€ƒo ‰ Cruz , para coro a duas vozes, s.d.; Panis angelicus , para duas vozes e €rgˆo, 1909; O Salutaris Hostia , para coro a quatro vozes e €rgˆo, 1911; O Salutaris Hostia nŒ 2 , para canto e piano, 1897; Tantum ergo, para coro e €rgˆo, 1911; Ecce panis angelorum, para duas vozes e €rgˆo, 1911; Missa, para coro a duas vozes e €rgˆo, 1915.
Fontes bibliogrƒficas Studart, Bar•o de. Dados Biogr„ficos do maestro Alberto Nepomuceno . s.d, s.ed. Almeida, Z‚lia de. Perfil biogr„fico do maestro Alberto Nepomuceno . Niter€i: 1964 (escrito em 27.02.1920), Editado pela autora. B‚hague, G‚rard. The beginnings of musical nationalism in Brazil . Detroit Monographs in Musicology. number 1. Information Coordinators, Inc. Detroit, 1971. Corr„a, S‚rgio Alvim. Alberto Nepomuceno; cat…logo geral. Rio de Janeiro: FUNARTE/Instituto Nacional de Mƒsica/Projeto Mem€ria Musical Brasileira. 1985. Pignatari, Dante. Can€•es para piano, de Alberto Nepomuceno . Sˆo Paulo: Edusp. 1985. ISBN 85314082-37 Azevedo, Luiz Heitor Correa. 150 Anos de M‡sica no Brasil(1800-1950) . Rio de Janeiro: Livraria Jos„ Olimpio, 1956. GOLDBERG, Luiz Guilherme. Um garatuja entre Wotan e o fauno: Alberto Nepomuceno e o modernismo musical no Brasil. Disserta•ˆo de Mestrado em Mƒsica, IA-UFRGS, 2007. [1] PEREIRA, Avelino Romero. M‡sica, sociedade e pol…tica: Alberto Nepomuceno e a rep‡blica musical. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.
5
Alberto Nepomuceno
6
Liga…†es externas
Can•‚es digitalizadas [2] Mƒsicas em arquivos MIDI [3] Pesquisas [4] Alberto Nepomuceno em Divisˆo de Mƒsica do Arquivo Sonoro da Biblioteca Nacional - site oficial [5] Conservat€rio de Mƒsica Alberto Nepomucento, Fortaleza-CE [6] Obras de Alberto Nepomuceno em International Music Score Library Project
Refer„ncias [1] [2] [3] [4] [5] [6]
http:/ / www.lume.ufrgs.br/ bitstream/ handle/ 10183/ 10716/ 000594991. pdf?sequence=1 http:/ / www.bn.br/ fbn/ musica/ nepo/ nepomidi.htm http:/ / members.fortunecity.com/ bvmusica/ ftp_midi/ nepomuceno_a1. html http:/ / www.bn.br/ fbn/ musica/ dimas1.htm http:/ / www.bn.br/ fbn/ musica/ nepo/ nepo_lis.htm http:/ / www.cman.com.br/
C‚sar Guerra-Peixe C‚sar Guerra-Peixe Informa…•o geral
Nome completo
C„sar Guerra-Peixe
Data de nascimento
18 de Mar•o de 1914
Origem
Petr€polis, RJ
Pa‡s
Brasil
Data de morte
26 de novembro de 1993 (79 anos)
GŠneros
Mƒsica erudita Mƒsica de c‹mara Mƒsica contempor‹nea
Ocupa•ˆo
compositor, regente, arranjador
Per‡odo em atividade 1944 ‚ 1993 C‚sar Guerra-Peixe (Petr€polis, 18 de mar•o de 1914 • Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1993) foi um
compositor brasileiro, filho de imigrantes portugueses de origem cigana.
Musicalidade precoce Filho de imigrantes portugueses de origem cigana, aos 9 anos j… tocava violˆo, bandolim, violino e piano. Viajava muito com a fam‡lia pelo interior do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, assistindo freqŒentemente a grupos folcl€ricos, o que marcou muito sua inf‹ncia. Estudou violino com o professor Gao Omacht, na Escola de Mƒsica Santa Cec‡lia, e teve aulas particulares de violino e piano com Paulina d ƒAmbr€sio. Com apenas cinco anos de estudo, obteve a medalha de ouro oferecida pela Associa•ˆo Petropolitana de Letras. Ap€s prestar concurso para ingressar na Escola Nacional de Mƒsica, obtendo o primeiro lugar, Guerra Peixe transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde, para sobreviver, passou a trabalhar como mƒsico em orquestras de salˆo que tocavam em confeitarias e bares, al„m de integrar um trio alemˆo que se apresentava na Taberna da Gl€ria. Na Escola de Mƒsica,
C„sar Guerra-Peixe fez os cursos de harmonia elementar, com Arnaud Gouveia, e de conjunto de c‹mara, com Orlando Frederico. Nesta „poca, come•ou a trabalhar como arranjador para alguns cantores e gravadoras. Depois de ler Ensaio sobre a Mƒsica Brasileira, de M…rio de Andrade, Guerra Peixe mudou seu conceito de composi•ˆo. "Depois de ter lido M…rio, comecei a compor com mais consciŠncia „". Em 1943, ingressou no Escola Nacional de Mƒsica, para se aperfei•oar em contraponto, fuga e composi•ˆo, tornando-se o primeiro aluno a concluir o curso de composi•ˆo do Conservat€rio.
De Mƒrio de Andrade ao dodecafonismo Em 1944, terminado o curso, Guerra Peixe, ansioso por conhecer as novidades no campo da mƒsica, entrou em contato com o professor Koellreutter. Suas pe•as eram, at„ entˆo, compostas dentro do modelo cl…ssico com melodia brasileira, sendo a Su‡te infantil n. 1 para piano a expressˆo maior desse per‡odo. Guerra Peixe decidiu destruir todas as obras compostas anteriormente, passando a adotar a t„cnica dodecaf†nica. Na primeira fase da concep•ˆo dodecaf†nica, sua primeira composi•ˆo, Sonatina para flauta e clarinete, foi intencionalmente antinacionalista. Comp†s tamb„m a obra Noneto, interpretada por Hermann Scherchen em diversos centros europeus. Nessa „poca, participava do grupo Mƒsica Viva, com Cl…udio Santoro, Edino Krieger e Eunice Katunda.
Por uma dodecafonia nacionalizada Depois de compor uma obra em que todas as caracter‡sticas dodecaf†nicas se realizam alheias aos valores musicais brasileiros, Mƒsica n. 1 para piano e solo, suas obras seguintes acentuaram a inten•ˆo de nacionalizar os 12 sons, como a Sinfonia n. 1 para pequena orquestra, executada pela BBC de Londres, o 1 quarteto de cordas, as Miniaturas para piano. A pe•a Trio de Cordas foi um marco na pesquisa da dodecafonia, no sentido de conferir-lhe tons nacionais. Composta em 1945, nota-se, no segundo movimento (andante), um desprendimento no manejo da t„cnica dos doze sons. A fase dodecaf†nica encerrou-se em 1949 com a Su‡te para flauta e clarinete.
Um sulista nordestinizado Entre 1948 e 1950 trabalhou como arranjador na R…dio Jornal em Recife. A decisˆo de aceitar um trabalho na regiˆo nordeste foi tomada com o objetivo de conhecer melhor o folclore nordestino. Suas pesquisas musicais foram anotadas em cadernos, com v…rias melodias sendo utilizadas em obras compostas na d„cada de 1950. Parte do resultado das pesquisas foi publicada em 1955, sob o t‡tulo Maracatus do Recife (editado pela Ricordi). Guerra Peixe passou a conhecer o folclore brasileiro como poucos, ganhando sua mƒsica uma nova dimensˆo a partir do estudo de ritmos nordestinos como o maracatu, coco, xang†, frevo. O compositor descobriu que os passos do frevo foram trazidos por ciganos de origem eslava e espanhola, e nˆo por negros africanos, como se pensava at„ entˆo. " Durante 3 anos me meti nos xang†s, maracatus, viajei para o interior, recolhi mƒsicas de rezas para defunto, da banda de p‡fanos „" Em 1960 comp†s a sinfonia Bras‡lia, conhecida como a obra mais importante de sua fase nacionalista.
7
C„sar Guerra-Peixe
M€sico, professor e arranjador Guerra Peixe comp†s trilhas para os filmes Terra ’ sempre Terra e O Canto do Mar, sendo premiado em 1953 como melhor autor de mƒsica de cinema. Tamb„m realizou trabalhos no campo da mƒsica popular brasileira, fazendo arranjos sinf†nicos para mƒsicas de Chico Buarque, Luiz Gonzaga e Tom Jobim. Integrou a Orquestra Sinf†nica Nacional como violonista e dedicou-se ‰ carreira de professor, dando aulas de composi•ˆo na Escola de Mƒsica Villa-Lobos, e de orquestra•ˆo e composi•ˆo, na Universidade Federal de Minas Gerais. Ali, durante toda a d„cada de 1980 at„ a sua morte, Guerra-Peixe formou um grupo de mƒsicos que ficou conhecido entˆo como "Escola Mineira de Composi•ˆo" e que reunia os nomes de Gilberto Carvalho, N„lson Salom„, Lucas Raposo, Joˆo Francisco de Paula Gelape, S„rgio Canedo, Marden Maluf, Alina Paixˆo Sidney, Clarisse Mourˆo, Felix Down Gonzalez e Dino Nugent Cole, entre outros. N„lson Salom„, talvez o disc‡pulo mais diretamente ligado ao mestre, prepara o lan•amento, para 2009, de um livro sobre o per‡odo. Na sua fase de maturidade art‡stica, comp†s Tributo a Portinari, confirmando seu incompar…vel dom‡nio de orquestra•ˆo. Poucos compositores conseguiram, como ele, atingir uma versatilidade e uma admir…vel concisˆo de linguagem, buscando na simplicidade a sua arma mais eficaz.
Lista de obras M€sica orquestral: 1939 Su‡te; Su‡te dos TrŠs Minutos; 1943 Divertimento; 1944 Duas pe•as; Seis Instant‹neos;
1946 Marcha fƒnebre e Scherzetto; Sinfonia n.1; Su‡te em Fanfarra; 1947 Divertimento n.1; Divertimento n.2; Instant‹neos Sinf†nicos n.1; Instant‹neos Sinf†nicos n.2; Varia•‚es; 1949 Su‡te para orquestra de cordas; Su‡te para pequena orquestra; 1950 Abertura Solene; 1951 Terra „ sempre terra; 1955 Ponteado; Su‡te Sinf†nica n.1 "Paulista"; Su‡te Sinf†nica n.2 "Pernambucana"; 1956 A inƒbia do caboclinho; Moda e Rasqueado; Pequeno Concerto para piano e orquestra; 1958 Chˆo Bruto; Paixˆo de Gaƒcho; 1960 Sinfonia n.2 "Bras‡lia"; 1966 Seis pe•as do Microcosmos; 1971 A Retirada da Laguna; Assimila•‚es; 1972 Concertino para violino e orquestra; Museu da InconfidŠncia; Sugest‚es de Coral e Dan•a; 1976 Mirim I; Petr€polis de minha inf‹ncia; 1978 A Batalha dos Guararapes; 1982 Cinematogr…fica; 1984 Minƒsculas II, para cordas; 1991 Tributo a Portinari M€sica de c‡mara: 1938 Duo, para dois violinos; 1939 Su‡te, para violino e piano; 1943 Dez varia•‚es, para flauta,
clarinete, violino e violoncelo; 1944 Andante, para violino, viola e violoncelo; 1944 Inven•ˆo, para flauta e clarinete; 1944 Mƒsica, para flauta e piano; 1944 Mƒsica, para violino e piano; 1944 Sonata, para flauta e clarinete; 1944 Sonatina, para flauta e clarinete; 1944 TrŠs pe•as, para fagote e piano; 1945 Allegretto con moto, para flauta e piano; 1945 Noneto, para flauta, clar., fag., trompete, trombone, piano, violino, viola e violoncelo; 1945 Quarteto misto, para flauta, clarinete, violino e violoncelo; 1945 Trio, para violino, viola e violoncelo; 1946 Duo, para violino e viola; 1946 Pequeno duo, para violino e violoncelo; 1947 Duas pe•as, para violino e piano; 1947 Duo, para flauta e violino; 1947 Miniaturas n.1, para violino e piano; 1947 Quarteto n.1, para dois violinos, viola e violoncelo; 1948 Trio n.1, para flauta, clarinete e fagote; 1949 Su‡te, para dois violinos, viola e violoncelo; 1949 Su‡te, para flauta e clarinete; 1951 Sonata n.1, para violino e piano; 1951 Trio n.2, para flauta, clarinete e fagote; 1957 TrŠs pe•as, para viola e piano; 1958 Miniaturas, para viola e piano; 1958 Quarteto n.2, para dois violinos, viola e violoncelo; 1960 Trio, para violino, violoncelo e piano; 1969 Oito pe•as do Microcosmos, para dois viol‚es; 1970 Dueto caracter‡stico, para violino e violˆo; 1970 Duo, para clarinete e fagote; 1970 Galope, para duas flautas, violino, viola e violˆo; 1970 Nove pe•as do Microcosmos, para oito violoncelos; 1972 In moderato, para cordas; 1977 Varia•‚es opcionais, para violino e acordeon; 1978 Sonata n.2, para violino e piano; 1979 Roda de amigos, para flauta, obo„, clarinete, fagote e cordas; 1980 7 Lƒdicas para violˆo e cordas; 1981 Su‡tes em duas flautas; 1982 Em quatro flautas; 1982 Em trŠs flautas; 1983 Dan•a alegre, para trŠs flautas; 1983 ’ um A-B-A, para quatro flautas; 1984 Su‡te para metais e percussˆo; 1985 Espa•os sonoros, para trompa e piano; 1987 Quatro coisas, para gaita e piano
8
C„sar Guerra-Peixe Piano solo: 1938 Desafio; 1938 TrŠs entretenimentos; 1942 Sonata; 1942 Su‡te infantil n.1; 1944 “ inf‹ncia; 1944
Quatro bagatelas; 1945 Mƒsica n.1; 1945 Quatro pe•as breves; 1946 Dez bagatelas; 1947 Duas pe•as e coda; 1947 Larghetto; 1947 Mƒsica n.2; 1947 Pe•a para dois minutos; 1947 Miniaturas n.1; 1947 Miniaturas n.2; 1948 Miniaturas n.3; 1949 Miniaturas n.4; 1949 Pe•a; 1949 Prelƒdios I, II e III; 1949 Su‡te infantil n.2; 1949 Su‡te para piano n.1; 1949 Valsa n.1; 1949 Valsa n.2; 1949 Valsa n.3; 1950 Sonata para piano n.1; 1951 Sonatina para piano n.1; 1954 Su‡te para piano n.2 "Nordestina"; 1954 Su‡te para piano n.3 "Paulista"; 1967 Sonata para piano n.2; 1968 Su‡te infantil n.3; 1969 Sonatina para piano n.2; 1979 Sugest‚es po„ticas em mem€ria de Fernando Pessoa; 1979 Prelƒdios tropicais n.1, 2, 3 e 4; 1980 Prelƒdios tropicais n.5, 6 e 7; 1981 Minƒsculas n.1, 2, 3, 4, 5 e 6; 1982 O gato malhado; 1987 Tocata do Joizinho; 1988 Prelƒdios tropicais n.8, 9 e 10; 1991 Telefones de gente amiga, para piano a quatro mˆos; 1993 Raps€dica Viol•o solo: 1946 Su‡te, para violˆo; 1966 Ponteado, para violˆo ou viola caipira; 1969 Sonata para violˆo; 1969
Prelƒdio n.1; 1970 Prelƒdio n.2; 1970 Prelƒdio n.3; 1970 Prelƒdio n.4; 1970 Prelƒdio n.5; 1979 Lƒdicas n.1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7; 1980 Lƒdicas n.8, 9 e 10; 1981 Breves n.1, 2, 3, 4, 5 e 6; 1982 P…ginas soltas n.1 e 2; 1983 P…ginas soltas n.3 e 4; 1983 Caderno de Marisa, su‡te; 1984 Peixinhos da Guin„; Intrumentos solo: 1942 TrŠs inven•‚es, para clarinete; 1947 Mƒsica n.1, para violino; 1947 Mƒsica n.2, para
violino; 1947 Melop„ias n.1, para flauta; 1948 Melop„ias n.2, para flauta; 1950 Melop„ias n.3, para flauta; 1983 Bilhete de um jogral, para viola Canto e piano: 1947 Prov„rbios n.1; 1947 Prov„rbios n.2; 1949 Prov„rbios n.3; 1949 A casinha pequenina; 1955
Eh-boi!„; 1955 TrŠs can•‚es (1. Suspiros, 2. Poema, 3. Carreiros); 1955 Trovas alagoanas (1. A viola pela prima, 2. Tomara achar quem me diga, 3. At„ nas flores se nota, 4. Nosso amor, 5. Canoeiro, canoeiro); 1955 Trovas capixabas (1. Abaixai, € limoeiro, 2. Ž lua que est…s tˆo clara, 3. Tanto verso que eu sabia, 4. Ainda que o fogo apague, 5. Vou-me embora, vou-me embora); 1957 Eu ia nad…; 1957 ”, vaquero! „; 1970 C‹nticos serranos n.1 (1. Fala, 2. Chuva miƒda, 3. Seremos dois „); 1976 C‹nticos serranos n.2 (1. Hist€ria antiga, 2. Almas desoladoramente frias, 3. Confusˆo); 1976 C‹nticos serranos n.3 (1. ltima ilusˆo, 2. Arrependimento); 1976 Can•‚es de D„bora (Cantigas do amor existencial); 1976 Teus olhos; 1977 Linhas de Catimb€; 1977 Toadas de Xang†; 1978 Sete drummondianas; 1979 Amo as interroga•‚es; 1979 Da fatalidade (Modinha ‰ antiga); 1979 E quando o amor chegar; 1979 O que sou?; 1979 Sinto e provo; 1979 Suave; 1979 Utopia; 1980 A solidˆo e sua porta; 1980 Rapadura; 1980 Sumidouro, cantoria para voz m„dia; 1980 Tempo de amor; 1986 Vou-me embora para Pass…rgada; 1991 C‹nticos serranos n.4; 1992 Dois poemas de Portinari; s.d. A felicidade Canto e viol•o: 1969 C‹ntico II (Esta manhˆ); 1969 Mˆe d ƒ…gua (canto vocalizado); 1969 Resta, assim, „ remorso Coro: 1942 Fibra de her€i; 1970 Na areia, para coro feminino a trŠs vozes; 1972 S„rie Xavante, para coro misto;
1973 Temas de carimb€, para coro misto; 1976 Col„gio Jos„ Bonif…cio, hino; 1979 Batalhˆo de namorados; 1979 Pirracenta, para coro infantil a trŠs vozes iguais; 1982 Col„gio Nossa Senhora de F…tima, hino; 1982 Para plantas e flores; 1984 No estilo da Folia de Reis, para coro misto; s.d. TrŠs pe•as, para coro misto Outros: 1976 S„rie infantil; 1991 Sonetos de Raul de Leoni
9
C„sar Guerra-Peixe
Discografia 1. Jornada da Lapinha n 1/Jornada da Lapinha n 2 (1955) Copacabana 78 2. Chora na rampa (1959) Chantecler 78 3. Cidade Maravilhosa/Menina-mo•a (1960) Chantecler 78 4. Vassourinhas (1961) Chantecler 78 5. Escuta, Levino/Quarta-feira de cinzas (1962) Chantecler 78 6. Sambas cl…ssicos ( S/D) Chantecler LP 7. Museu da InconfidŠncia. Orquestra Sinf†nica Brasileira (1977) Philips LP 8. Sedu•ˆo do norte (1978) RGE/Fermata LP 9. Mƒsica de c‹mara (1996) Rio Arte Digital CD 10. A retirada da Laguna. Orquestra Sinf†nica Nacional da R…dio MEC (1997) CD 11. Guerra-Peixe|Aguiar - S„rie Mƒsica Brasileira, Volume 7 (2007) GLB CD 12. Midori Maeshiro, piano (2007) ABM Digital CD
Bibliografia crˆtica 1. AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982. 2. EGG, Andr„. O debate no campo do nacionalismo musical no Brasil dos anos 1940 e 1950: o compositor Guerra Peixe. Disserta•ˆo de Mestrado em Hist€ria, UFPR, 2004. [1] 3. MARCONDES, Marcos Ant†nio. (ED). Enciclop„dia da Mƒsica popular brasileira: erudita, folcl€rica e popular. 2. ed. Sˆo Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.
Refer„ncias [1] http:/ / dspace.c3sl.ufpr.br:8080/ dspace/ bitstream/ 1884/ 943/ 1/ disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado%20-%20Andr%c3%a9%20Egg.pdf
10
Claudio Santoro
Claudio Santoro Claudio Franco de Sƒ Santoro (Manaus, 23 de novembro de 1919 • Bras‡lia, 27 de mar•o de 1989) foi um
compositor e maestro brasileiro. Nascido em Manaus, ainda menino come•ou a estudar violino e piano, e seu empenho fez com que o Governo do Amazonas o mandasse estudar no Rio de Janeiro. Aos 18 anos, j… era professor adjunto da c…tedra de violino do Conservat€rio de Mƒsica do Rio de Janeiro. Em 1941 passou a estudar com Hans-Joachim Koellreutter, integrando tamb„m o grupo Mƒsica Viva, do qual se tornou um dos nomes mais ativos, ao lado de Guerra Peixe). Passou a adotar o (dodecafonismo) como t„cnica de composi•ˆo, sendo um dos mais radicais cr‡ticos do meio musical brasileiro. Em 1948 teve recusado seu visto para ir aos EUA como bolsista, devido ‰ sua milit‹ncia no PCB. Como segunda op•ˆo, foi a Paris para estudar com N…dia Boulanger. Durante sua estadia na Europa, participou, como delegado brasileiro, do II Congresso Mundial dos Compositores Progressistas em Praga, na entˆo Tchekoslov…quia. Neste congresso foi apresentada oficialmente a doutrina sovi„tica do Realismo Socialista aplicada ‰ mƒsica, da qual Santoro passou a ser praticante, defensor e divulgador no Brasil. J… bastante conhecido, recebeu um prŠmio da Funda•ˆo Lili Boulanger, em Boston. Entre os avaliadores estavam os compositores Igor Stravinski e Aaron Copland. Claudio Santoro foi professor fundador do Dept de Mƒsica da UnB (Universidade de Bras‡lia). Faleceu em 1989, „poca em que exercia o posto de Regente Titular da Orquestra do Teatro Nacional de Bras‡lia, atualmente a Orquestra Sinf†nica do Teatro Nacional Claudio Santoro.
Est‚rcio Marquez Cunha Est‚rcio Marquez Cunha (Goiatuba, 1941) „ um compositor goiano de mƒsica erudita.
Compositor goiano ligado profissionalmente ‰ Universidade Federal de Goi…s, Est„rcio Marquez Cunha, nascido em Goiatuba, Goi…s, no ano de 1941, possui obras representativas para diversos gŠneros e forma•‚es instrumentais, incluindo pe•as para instrumento solo, c‹mara, coro, orquestra e mƒsica-teatro.
Obras pianˆsticas[1]
Mƒsica para Piano (s„rie de 1 a 54) (1960 a 2001) - ns 51, 52 e 54 Piano para quatro mˆos Tema com Varia•‚es (1966) Duas varia•‚es sobre um tema de Virg‡nia Fiusa (1966) Varia•‚es sobre um tema goiano - 1966 Varia•‚es sobre um tema de Jurema Marquez e Moraes (1988) Su‡te Brasileira (Prelƒdio, C†co, Toada e Congada) (1966) Su‡te Cl…ssica (Allemanda, Sarabanda, Minueto e Giga) (1966) Sonata (Alegreto, Andante e Rond€) (1967) Brincadeiras no Piano (1983) Seis pequenas pe•as para piano (1985) Mƒsica para Piano e Orquestra (1973)
11
Est„rcio Marquez Cunha
12
Obras
VARIA–—ES VARIA–—ES SOBRE SOBRE DOR DOR DE SOLID˜O SOLID˜O MAIOR MAIOR 1993 1993 - 4 vozes, vozes, clarine clarineta, ta, piano piano SUITE SUITERN RNAG AGLI LIA A 1993 1993 - viol violˆo ˆo TR™S PE–AS PE–AS PARA PARA QUARTET QUARTETO O DE FLAU FLAUTAS TAS 1995 1995 NATAL NATAL 1984 1984 - flauta flauta I-II, I-II, violˆo violˆo,, coro, coro, atores atores MOVIMEN MOVIMENTO TO PARA PARA CORD CORDAS AS 1983 1983 - orqu orquestr estraa MOVIMEN MOVIMENTO TO PARA PARA SOPRO SOPRO E PERCU PERCUSS˜ SS˜O O 1993 1993 - orquest orquestra ra CONCER CONCERTIN TINO O PARA PARA VIOL˜O VIOL˜O E ORQU ORQUEST ESTRA RA (1996 (1996 LšRI LšRICA CA INFA INFANT NTIL IL - MSICA PARA CORO E PERCUSS˜O PERCUSS˜O 1979 -coro, percussˆo percussˆo CANTARES CANTARES PARA VERSOS DE DE F. PESSOA1988 PESSOA1988 - voz, voz, piano piano texto: texto: Fernando Fernando Pessoa Pessoa QUATRO QUATRO ESTA–—E ESTA–—ES S 1990 1990 - voz, voz, pian pianoo
[1] Garcia, Nilsea Maioli Maioli e Barrenechea, Dra. Lƒcia Lƒcia Silva A OBRA OBRA PIANšSTICA DE EST’RCIO EST’RCIO MARQUEZ CUNHA http:/ / www. www. duobarrenechea.mus. duobarrenechea.mus.br/ br/ artigos/ artigos/ estercio.pdf estercio.pdf A OBRA PIANšSTICA DE EST’RCIO MARQUEZ CUNHA.|acessodata=21 de outubro de 2009 |publicado= artigo publicado na Revista Mƒsica Hodie, vol. II n. 1/2, 2002, pelo PPG em Mƒsica da Universidade Federal de Goi…s.|l‡ngua= portuguŠs en.wikipedia.org/ org/ Este artigo † um esbo€o esbo€o sobre um(a) m€sico(a). VocŽ pode ajudar a Wikip†dia Marquez Cunha expandindo-o (http:/ / en.wikipedia. wiki/ :Est„rcio) :Est„rcio).
Maurˆcio Dottori Maurˆcio Dottori
Maurˆcio Dottori (Rio de Janeiro, 1 de agosto de 1960) „ um compositor e music€logo brasileiro.
Foi aluno do grande clarinetista Jos„ Botelho, na escola de Mƒsica Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. Compositor autodidata, aperfei•oou-se em composi•ˆo com Sylvano Bussotti e Mauro Castellano, na Scuola di Mƒsica di Fiesole, em Floren•a, na It…lia entre 1984 e 1985. Fez Mestrado em Artes pela Universidade de Sˆo Paulo (1988-91), quando escreveu o Ensaio sobre a M‡sica Colonial Mineira , e Doutorado em Mƒsica pela Universidade do Pa‡s de Gales, Cardiff (1993-97), tendo realizado pesquisas sobre a mƒsica religiosa de dois importantes compositores napolitanos do s„culo XVIII, Davide Perez e Niccol› Jommelli.[1] Foi entre 1992 e 2002, professor de contraponto e de composi•ˆo na Escola de Mƒsica e Belas Artes do Paran… e, a partir de entˆo, „ professor de contraponto, composi•ˆo e mƒsica eletroacƒstica da UFPR; nestas institui•‚es foi respons…vel pela forma•ˆo de toda uma gera•ˆo de compositores paranaenses. Suas composi•‚es tŠm sido executadas em concertos e festivais no Brasil, na Europa e nas Am„ricas. ’ o regente da Nova Camerata, grupo curitibano especializado em mƒsica contempor‹nea. Como muitos compositores cariocas de sua gera•ˆo, sua mƒsica continha inicialmente elementos advindos da est„tica tardo-nacionalista. Gradualmente • por influŠncia de outras mƒsicas, em especial as de Bussotti e de John Cage • estes elementos tornaram-se menos importantes, e a mƒsica mais recente de Dottori adotou um estilo crescentemente p€s-atonal, no qual as estruturas baseadas no total crom…tico sˆo filtradas pela sensibilidade do ouvido e aspectos rejeitados pela tradi•ˆo modernista, como a ornamenta•ˆo superestrutural, ganham proeminŠncia.[2]
Maur‡cio Dottori
13
Pr„mios PrŠmio UERJ - Composi•ˆo Musical Erudita, com a obra Toada de Cegos (1978). PrŠmio Cl…udio Santoro - UNB/Orquestra do Teatro Nacional de Bras‡lia (2001), com a obra Noturno de Neon.
Composi…†es Entre suas principais composi•‚es encontram-se:
Largo (1992), para soprano, requinta/clarone, trompete, trombone, piano e dois percussionistas; Among wishes, where the desire goes? (1995), para flauta, clarinete, violino, cello e cravo; Grandissima zupiera di strepito armonico (1997), para marimba e piano; Two late for twilight, two early for dawn (1997), para flauta e piano; Four faces of loneliness (1998), para quarteto de flautas; TrŽs SilŽncios (1998), opera tascabile, para soprano, mezzo-soprano, contra-tenor, flauta, violoncelo e percussˆo; Ou sont les gracieux gallants? (1999), concerto grosso para flauta, clarone, viola, marimba, trompete e piano; Il papagallo (2000), opera tascabile, para soprano, mezzo-soprano, tenor, flauta, clarinete violino e violoncelo; Porque os sonhos nƒo se compreendem, se nƒo quando se cumprem (2000), concerto pastorale da camera, per flauto solo con mezzo-soprano obbligato; Aqui ca…ram as asas dos anjos (2001), para orquestra sinf†nica; Porque os sonhos nƒo se compreendem, se nƒo quando se cumprem, concerto pastorale da camera (2001), para flauta solo, soprano obbligato, flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano; Ainda que seja noite (2002), noturno para piano e pequeno orquestra; All that you know not to be is utterly real (2002), orquestra amadora e eletroacƒstica; Porque ainda † de noite (2002), concerto para piano e pequena orquestra; Dois Poemas de Manuel Bandeira (2004), para mezzo-soprano, flauta, violˆo e violoncelo; Sonata para piano (2006);
Artigos e Livros online A cinematogr…fica vingan•a da mƒsica surrealista, in Anais do SIMCAM 4 Musicais, Sˆo Paulo: USP, 2008. [3]
€
IV Simp‹sio de Cogni€ƒo e Artes
A dodecafonia sobe • com Balzac e Proust • os degraus ao para‡so, in Ictus-Peri‹dico do PPGMUS/UFBA (2007). [4] On baroque music and Brazil, in Revista Eletr‘nica de Musicologia, 1.2 (Dezembro de 1996)[5] A Estrutura Tonal na mƒsica de Joˆo de Deus de Castro Lobo, in Atravez - Cadernos de Estudo de An„lise Musical , Sˆo Paulo, v. 3 (1990), p. 44-51.[6] Maur‡cio Dottori, The Church Music of Davide Perez and Niccol’ Jommelli . Curitiba: DeArtes-UFPR, 2008. [7] Manuel Dias de Oliveira, Matinas e V†speras de S„bado Santo . Edi•ˆo, introdu•ˆo e notas de Maur‡cio Dottori. Sˆo Paulo: Editora da Universidade de Sˆo Paulo, 2000. [8]
Maur‡cio Dottori
Famˆlia Maur‡cio „ filho de Hugo Dottori e M…rcia Dottori; Seus irmˆos sˆo Pedro Hugo Dottori, Laura Dottori, Marcelo Dottori e M…rcia Dottori.
Refer„ncias gerais Cardoso, Rosane. A Obra Pian…stica de Maur…cio Dottori . Monografia de Especializa•ˆo em Mƒsica, Curitiba: Escola de Mƒsica e Belas Artes do Paran…, 1994. Nascimento, Guilherme. M‡sica menor: a avant-garde e as manifesta€•es menores na m‡sica contempornea , Sˆo Paulo: Anna Blume, 2005, p. 57-58.[2] Curr‡culo Lattes [1]
Refer„ncias [1] http:/ / lattes.cnpq.br/ 1971294812346333 [2] http:/ / books.google.com/ books?id=-qH4qxCHDE4C&lpg=PA57&dq=%22mauricio%20dottori%22&lr=&pg=PA57#v=onepage& q=& f=false [3] http:/ / www.fflch.usp.br/ dl/ simcam4/ downloads_anais/ SIMCAM4_Mauricio_Dottori.pdf [4] http:/ / www.ictus.ufba.br/ index.php/ ictus/ article/ view/ 134 [5] http:/ / www.humanas.ufpr.br/ rem/ REMv1.2/ vol1.2/ baroque.html [6] http:/ / www.atravez.org.br/ ceam_3/ estrut_tonal.htm [7] http:/ / books.google.com/ books?id=OMTFs6GXvlUC&lpg=PA1715&ots=zu3DNq41Rn& dq=mauricio%20dottori& pg=PA1715#v=twopage& q=&f=false [8] http:/ / books.google.com/ books?id=bCv7u4FPJh4C& lpg=PA6&dq=mauricio%20dottori&pg=PA6#v=onepage& q=mauricio%20dottori&f=false
Marlos Nobre Marlos Nobre de Almeida, mais conhecido como Marlos Nobre (Recife, 18 de fevereiro de 1939), „ um pianista e
compositor brasileiro. Iniciou seus estudos musicais no Recife, aos cinco anos de idade, no Conservat€rio Pernambucano de Mƒsica. Diplomou-se em piano e mat„rias te€ricas em 1955. Em 1956 prosseguiu seus estudos no Instituto Ern‹ni Braga do Recife, diplomando-se com distin•ˆo [carece de fontes?] em Harmonia e Contraponto, em 1959. Em 1958, com uma bolsa de estudos do Departamento de Documenta•ˆo e Cultura do Recife, participou do I Curso Nacional de Mƒsica Sacra, cursando Harmonia, Contraponto e Composi•ˆo com o padre Brighenti. Posteriormente fez cursos de aperfei•oamento com H. J. Koellreutter e Mozart Camargo Guarnieri. Em 1963 viajou para Buenos Aires, onde estudou no Instituto Torcuato di Tella, na qualidade de p€s-graduado, estudando com Alberto Ginastera, Olivier Messiaen, Aaron Copland, Luigi Dallapiccola e Bruno Maderna. A estr„ia de seu Divertimento para piano e orquestra foi em 1965, no Rio de Janeiro, „poca em que comp†s Ukrimakrinkrin, para voz e conjunto instrumental. Ocupou a dire•ˆo musical da R…dio MEC (1971) e do Instituto Nacional de Mƒsica da Funarte (1976). Entre 1985 e 1987 esteve na presidŠncia do Conselho Internacional de Mƒsica da Unesco, em Paris, passando a dirigir a Funda•ˆo Cultural de Bras‡lia em 1988. Dirigiu a Funda•ˆo Cultural do Distrito Federal entre os anos de 1986 a 1990. Foi o primeiro brasileiro a reger a Royal Philarmonic Orchestra de Londres, em 1990. Atualmente ocupa a cadeira n 1 da Academia Brasileira de Mƒsica.
14
Marlos Nobre
Principais obras Mƒsica orquestral
ConvergŽncias (1968) Ludus instrumentalis para orquestra de cmara (1969) Biosfera para orquestra de cordas (1970) In memoriam (1973) Xingu (1989) Divertimento para piano e orquestra (1965) Desafio para piano e orquestra de cordas (1968) Concerto breve para piano e orquestra (1969) Concerto para cordas nŒ 1 (1976) Concerto para cordas nŒ 2 (1981) Concerto para piano e orquestra de cordas (1984) Concerto para trom,pete e cordas (1989) Concertante do imagin„rio para piano e orquestra (1989)
+ " Quatro Dan•as Latinoamericanas" para orquestra de camara (1989) + " Mosaico para orquestra" (1970) + " Passacaglia para orquestra" (1997) + " Concerto n 1 para percussˆo e orquestra" (2000) + " Kabbalah para orquestra" (2004) + " Cantoria Concertante para orquestra de camera" (2007) + " Concerto n 2 para percussˆo e orquestra" (2009)
M€sica de c‡mara
Trio (1960) Ukrimakrinkrin (1964 Canticum instrumentale (1967) Quarteto de Cordas nŒ 1 (1967) Rhytmetron (1968) Sonncias (1972) Sonatina (1989) Fandango
+ "Sonancias III" (1980) + " Quarteto de Cordas n2 (1985) + "Partita Latina para cello e piano (2002) + Poema I para violino e piano" (2002) + "Amazonia Ignota para voz,flauta,piano,percussˆo (2003) + "Mandala" para violino, clarinete e piano (2008) + "Rebossando" para quinteto de percuss‚es (2009) + "Opus Lateinamerika" para flauta e violao" (2009)
Piano
Homenagem a Arthur Rubinstein (1973) Sonata (1977) Tango (1984) Toccatina, ponteio e final Op. 12 (1963) Nazarethiana (1960)
+ " Sonata Breve " (1966) + " Sonatina " (1984) + " Frevo" (1977) + " Toccata n 2 " (2006)
15
Marlos Nobre
Viol•o Momentos I,II,III, IV, Pr‹logo e Tocata (1984) + "Entrada e Tango" (1985) + "Sonatina para dois viol‚es" (1989) + "Reminiscencias" (1991) + " Remem€rias" (1993)
M€sica coral Cantata do Chimborazo (1982) Descobrimento da Am†rica (1990) + " Yanomani" (1980) + "Cancioneiro de Lampiˆo" (1980)
Pr„mios Recebeu diversos prŠmios nacionais e internacionais - sendo o mais recente o PrŠmio Tom…s Lu‡s de Vict€ria, e atuou como jurado em muitos deles. Foi tamb„m condecorado com a Medalha de Ouro de M„rito Cultural de Pernambuco, como Grande Oficial da Ordem do M„rito de Bras‡lia, e como Oficial da Ordre des Arts et des Lettres da Fran•a, entre outras condecora•‚es. Recebeu tamb„m o t‡tulo de Professor Honoris Causa da Universidade Cristˆ do Texas.
Outras atua…†es Apresenta dois programas na R…dio MEC FM, do Rio de Janeiro, (Mƒsica Contempor‹nea e Linguagem da Mƒsica). Preside o ComitŠ Brasileiro de Mƒsica do CIM/UNESCO, a Juventude Musical do Brasil e o Editorial Mƒsica Nova do Brasil.
16
Lindembergue Cardoso
17
Lindembergue Cardoso Lindembergue Rocha Cardoso (Livramento de Nossa Senhora, 30 de junho de 1939 - Salvador, 23 de maio de
1989) foi um compositor, regente e educador. Graduado em Composi•ˆo e RegŠncia pela Escola de Mƒsica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1974, sob a orienta•ˆo de Ernst Widmer. Como professor do curso de gradua•ˆo em mƒsica da UFBA, lecionou Folclore, Canto Coral, Composi•ˆo, Instrumenta•ˆo, Literatura e Estrutura•ˆo Musical, e Percep•ˆo. Participou assiduamente de importantes cursos e festivais de mƒsica do Brasil, como o Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, no qual atuou entre 1972 e 1982, e o Curso Internacional de Verˆo de Bras‡lia, em que lecionou anualmente, entre 1976 e 1980). Foi membro fundador do Grupo de Compositores da Bahia (1966), liderado pelo compositor Ernst Widmer, e do qual tamb„m participavam Fernando Cerqueira, Nicolau Kokron, Milton Gomes, Rinaldo Rossi, Antonio Jos„ Santana Martins (Tom Z„) e Jamary Oliveira. [1] Foi tamb„m co-fundador da Sociedade Brasileira de Mƒsica Contempor‹nea (1972), da qual foi Secret…rio Geral entre 1974 e 1982. Em 13 de outubro de 1988 ingressou na Academia Brasileira de Mƒsica, ocupando a cadeira n 33. Quando faleceu, aos 49 anos, era vice-diretor da Escola de Mƒsica da UFBA, desde 29 de novembro de 1988.
Obra Lindembergue Cardoso deixou uma obra vasta, abrangendo distintos gŠneros - mƒsica de concerto, popular, religiosa, €pera e mƒsica incidental - e v…rios meios e forma•‚es instrumentais: coro a cappella, voz solista e instrumentos, coro e instrumentos, instrumento solo, conjuntos de c‹mara de v…rias forma•‚es, banda, banda e coro, orquestra de c‹mera, orquestra sinf†nica, orquestra e vozes. Sua produ•ˆo classificada chegou ao opus 110 - sem contar arranjos, orquestra•‚es, composi•‚es no gŠnero popular, trilhas para cinema, mƒsica para espet…culos de dan•a, teatro de bonecos e eventos religiosos.
Pr„mios Treze obras suas foram premiadas no Brasil: Via Sacra (1 PrŠmio na II Apresenta•ˆo de Jovens Compositores da Bahia, 1968) Kyrie-Christe (1 PrŠmio do Concurso de Composi•ˆo dos Institutos Goethe do Brasil, 1971) * Relatividade I , op. 69 (1 PrŠmio do Concurso Nacional de Composi•ˆo Conjunto Mƒsica Nova da UFBA, 1981) 9 Varia•‚es para fagote e orquestra de cordas (1 PrŠmio do Concurso Nacional de Composi•ˆo Conjunto Mƒsica Nova da UFBA, 1985). V…rias de suas obras foram premiadas, tais como Procissƒo das Carpideiras (I Festival de Mƒsica da Guanabara, 1969), Espectros (II Festival de Mƒsica da Guanabara, 1970), Os atabaques de Pombagira (Concurso Nacional de Composi•‚es e Arranjos Corais sobre Temas Folcl€ricos Brasileiros, BH/MG, 1974) e Suitemd‹ (Concurso Latino Americano de Composi•ˆo, Salvador, 1979) [2] [1] Os eventos para divulga•ˆo da mƒsica brasileira contempor‹nea no Brasil (http:/ / www.mre.gov.br/ dc/ textos/ revista12-mat18.pdf), por Eduardo Guimarˆes œlvares. [2] Marcos hist€ricos da composi•ˆo contempor‹nea da UFBA. Dados biogr…ficos de Lindembergue Cardoso (http:/ / www.mhccufba.ufba.br/ infoCompositor.php?nome=begcardoso), por Ilza Cardoso. Mƒsica antiga
Mƒsica renascentista
Mƒsica barroca
Mƒsica cl…ssica
Mƒsica rom‹ntica
Mƒsica moderna
Mƒsica de vanguarda
Leopoldo Miguez
18
Leopoldo Miguez Leopoldo Am‚rico Miguez (Niter€i, 9 de setembro de 1850 • Rio de Janeiro, 6 de julho de 1902) foi um
compositor, violinista e maestro brasileiro. Aos 32 anos viajou para a Europa por sua conta a fim de aperfei•oar-se. Regressou ao Brasil convertido ao credo wagneriano e a princ‡pio destacou-se como regente. Era um ativo republicano e „ de sua autoria o Hino da Proclama•ˆo da Repƒblica, composto para o concurso realizado pelo governo da „poca, que nˆo chegou a ser o hino nacional por decisˆo do marechal Deodoro. Mas o velho Conservat€rio de Francisco Manuel j… h… muito necessitava remodela•ˆo e, dois meses depois do 15 de Novembro, era criado o Instituto Nacional de Mƒsica, sendo Leopoldo Miguez nomeado seu diretor. Ao comentar a mƒsica de Miguez, recordam-se os poemas sinf†nicos Parisiana e Prometeu, a €pera Os Saldunes, a Sinfonia em Si bemol e as pe•as de c‹mara: Sonata para violino e piano e o Allegro appassionato, para piano solo . Foi um mƒsico competente, excelente organizador, mas faleceu cedo, aos 52 anos apenas. Foi sobretudo o grande continuador de Francisco Manuel da Silva e o renovador do ensino da mƒsica no Brasil no in‡cio do s„culo XX.
Obras principais Mƒsica dram…tica: Pelo amor!; I Salduni (Os Saldunes). Mƒsica orquestral: Sinfonia em sol bemol (1882); Parisina (1888); Ave libertas (1890); Prometheus (1891); Marcha eleg…aca a Cam•es (1880). Marcha nupcial (1876); Hino ‰ Proclama€ƒo da Rep‡blica (1890). Mƒsica de c‹mara: Silvia; Suite ‰ l • antique (1893); Trio; Mƒsica Instrumental: Allegro appassionato; Noturno; Reina a paz em Vars‹via; Concerto para contrabaixo e piano. Mƒsica vocal: Branca aurora; Le Palmier du Br†sil; A Instru€ƒo.
Liga…†es externas Obras de Leopoldo Miguez em International Music Score Library Project Este artigo † um esbo€o sobre um(a) m€sico(a). VocŽ pode ajudar a Wikip†dia Miguez expandindo-o
Refer„ncias [1] http:/ / en.wikipedia.org/ wiki/ :Leopoldo
[1] .
Hans-Joachim Koellreutter
Hans-Joachim Koellreutter Hans-Joachim Koellreutter (Freiburg, 2 de setembro de 1915 ‚ Sˆo Paulo, 13 de setembro de 2005) foi um
compositor, professor e music€logo alemˆo. Mudou-se para o Brasil em 1937 e tornou-se um dos nomes mais influentes na vida musical no Pa‡s. Estudou composi•ˆo com Paul Hindemith e regŠncia com Hermann Scherchen. Ainda jovem, j… era conhecido e respeitado na Alemanha como flautista de concerto. Come•ava sua carreira de regente quando Adolf Hitler ascendeu ao poder. Ao ficar noivo de uma mo•a judia, desagradou sua fam‡lia, que simpatizava com o nazismo e o denunciou ‰ Gestapo. Exilou-se entˆo no Brasil, onde foi morar no Rio de Janeiro. Conheceu e ficou amigo de Heitor Villa-Lobos e M…rio de Andrade. Em 1938 come•ou a ensinar mƒsica no Conservat€rio de Mƒsica do Rio de Janeiro. Na d„cada de 1940 ajudou a fundar a Orquestra Sinf†nica Brasileira, onde foi primeiro flautista. Naturalizou-se brasileiro em 1948. Participou da funda•ˆo da Escola Livre de Mƒsica de Sˆo Paulo em 1952 e da Escola de Mƒsica da Universidade Federal da Bahia, em Salvador (1954). Com o final da Segunda Guerra Mundial, pode voltar ‰ Europa. Ganhou o prŠmio Ford em 1962. A convite do Instituto Goethe, trabalhou na Alemanha, It…lia e šndia, onde viveu entre 1965 e 1969. Neste pa‡s fundou a Escola de Mƒsica de Nova Deli. Esteve ainda em Sri-Lanka, no Japˆo, Uruguai e Coreia do Sul. Retornou ao Brasil em 1975. Fixou-se desta vez em Sˆo Paulo. Foi diretor do Conservat€rio Dram…tico e Musical de Tatu‡, em Sˆo Paulo e professor visitante do Instituto de Estudos Avan•ados da USP. Em 1981 a cidade do Rio de Janeiro lhe oferece o t‡tulo de cidadˆo carioca. Nos ƒltimos anos de sua vida morou no centro da cidade de Sˆo Paulo, sofrendo do Mal de Alzheimer. Morreu no dia 13 de setembro de 2005 em consequŠncia de uma pneumonia.
Koellreutter e o meio musical brasileiro Koellreutter fundou em 1939 o grupo Mƒsica Viva. Teve entre seus alunos de composi•ˆo Cl…udio Santoro, Guerra Peixe e Edino Krieger. Em 1948 Santoro e Guerra Peixe romperam com o antigo mestre, passando a critic…-lo. Em 1950 ocorreu a maior polŠmica em que Koellreutter esteve envolvido. Em 1950, Camargo Guarnieri publicou a Carta Aberta aos Mƒsicos e Cr‡ticos do Brasil, criticando indiretamente a Koellreutter e sua pedagogia musical. Al„m das t„cnicas tradicionais europeias, Koellreutter incorporou outras influŠncias de todos os locais onde esteve. Na šndia, tomou conhecimento da mƒsica microtonal, que utilizou em v…rias de suas composi•‚es. Tamb„m soube misturar a tecnologia eletr†nica, o serialismo e a harmonia acƒstica aprendida com Paul Hindemith ‰s influencias da mƒsica brasileira, criando um estilo de composi•ˆo pr€prio. No Japˆo e na šndia conheceu as filosofias orientais. O Zen budismo e o hindu‡smo o influenciaram na cria•ˆo daquilo que ele dizia ser uma "est„tica do impreciso e do paradoxal".
Uma vida para ensinar m€sica Al„m de compositor, regente e flautista, Hans-Joachim Koellreutter foi antes de tudo um professor. Em 1941, contratado pelos pais de Tom Jobim, come•ou a lecionar piano e harmonia para o futuro criador da Bossa Nova que s€ tinha 13 anos. Foi seu primeiro professor de mƒsica. Al„m de Jobim, Koellreutter ensinou e influenciou, durante toda sua vida, uma legiˆo de mƒsicos populares e eruditos. Entre eles: Djalma CorrŠa, Caetano Veloso, Tom Z„, Moacir Santos, Gilberto Mendes, Marlos Nobre, Tim Rescala, Clara Sverner, Gilberto Tinetti, Marcelo Bratke, Nelson Ayres, Paulo Moura, Roberto Sion, Jos„ Miguel Wisnik, Diogo Pacheco, Isaac Karabtchevsky, Jayme Amatnecks, Janete El Haouli, Jos„ Roberto Branco - Maestro Branco e Jƒlio Medaglia. Koellreutter come•ou sua liga•ˆo com o meio musical mineiro participando das primeiras edi•‚es do "Festival de Inverno" de Ouro Preto, promovidos inicialmente pela Funda•ˆo de Educa•ˆo Art‡stica de Belo Horizonte e depois
19
Hans-Joachim Koellreutter em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais. Durante as d„cadas seguintes, eram frequentes seus cursos na capital mineira, abarcando a composi•ˆo, a regŠncia, a harmonia funcional, o contraponto palestriniano, a filosofia e mƒsica indiana e japonesa, entre outros temas. Inicialmente na Funda•ˆo de Educa•ˆo Art‡stica, tais rela•‚es acabaram por tornar Koellreutter professor convidado da Escola de Mƒsica da Universidade Federal de Minas Gerais, quando, al„m de ministrar aulas de composi•ˆo, harmonia e contraponto, coordenou tamb„m o Centro de Mƒsica Contempor‹nea. Nesse longo tempo foi professor de inƒmeros mƒsicos, educadores e compositores, nomes como os de N„lson Salom„, Joˆo Francisco de Paula Gelape, S„rgio Canedo, Marden Maluf, Dino Nugent Cole, Rog„rio Vasconcellos Barbosa, Eduardo Ribeiro, Guilherme Paoliello, Rubner de Abreu, Lina M…rcia, Bet‹nia Parizzi, Jo‹o Gabriel Fonseca, entre tantos outros. Importantes contatos did…ticos, educacionais e musicais sˆo consequŠncia desse envolvimento e ligam Koellreutter tamb„m a Rufo Herrera, Berenice Menegale, El…dio Perez Gonzalez, Afr‹nio Lacerda e Carlos Alberto Pinto Fonseca. O segredo de tamanha variedade foi seu m„todo, que se baseava na liberdade de expressˆo e na busca da identidade de cada aluno. Incentivava a liberdade de pensamento e a necessidade de cada aluno buscar seu pr€prio caminho. Em uma entrevista concedida ao Jornal Folha de Sˆo Paulo, explicou seu m„todo da seguinte maneira: "Aprendo com o aluno o que ensinar. Sˆo trŠs preceitos: 1) nˆo h… valores absolutos, s€ relativos; 2) nˆo h… coisa errada em arte; o importante „ inventar o novo; 3) nˆo acredite em nada que o professor disser, em nada que vocŠ ler e em nada que vocŠ pensar; pergunte sempre o por quŠ."
Refer„ncias bibliogrƒficas KATER, Carlos. M‡sica Viva e H. J. Koellreutter. Movimentos em dire€ƒo ‰ modernidade . Sˆo Paulo: Musa/Atravez, 2001. EGG, Andr„. O debate no campo do nacionalismo musical no Brasil dos anos 1940 e 1950: o compositor Guerra Peixe. Disserta•ˆo de Mestrado em Hist€ria, UFPR, 2004. [1]
Liga…†es externas Texto de Koellreutter sobre educa•ˆo musical [1] Entrevista concedida ao jornal "O Estado de Sˆo Paulo" em 1977 [2] Mƒsica Viva [3], por Carlos Kater. Artigo sobre o movimento M‡sica Viva, criado por H. J. Koellreutter no Brasil, em 1938
Refer„ncias [1] http:/ / www.latinoamerica-musica.net/ ensenanza/ koell-ensino-po.html [2] http:/ / www.movimento.com/ mostraconteudo.asp?mostra=2&escolha=6&codigo=3016 [3] http:/ / www.mre.gov.br/ dc/ textos/ revista12-mat13.pdf
20
Jos„ Carlos Amaral Vieira
21
Jos‚ Carlos Amaral Vieira Amaral Vieira Informa…•o geral
Nome completo
Jos„ Carlos Amaral Vieira
Data de nascimento 2 de mar•o de 1952 (58 anos) Origem
Sˆo Paulo, SP Brasil
Ocupa•ˆo
Compositor, pianista, music€logo, pedagogo
P…gina oficial
www.amaralvieira.com
Jos‚ Carlos Amaral Vieira (Sˆo Paulo,
[1]
[2]
2 de mar•o de 1952) [3] „ um compositor, pianista, music€logo e
pedagogo brasileiro.
Biografia Aos oito anos de idade deu o primeiro recital de piano,[4] in‡cio de aclamada carreira como int„rprete, que teve como ponto m…ximo o de propor, pela primeira vez, a grava•ˆo de toda a obra de Franz Liszt para piano. No Brasil teve como professores Souza Lima (piano) e Artur Hartmann (composi•ˆo). [3] Aperfei•oou-se posteriormente no exterior: no Conservat€rio de Paris, na Fran•a, teve como professor de composi•ˆo Olivier Messiaen, e Lucette Descaves como professora de piano; na Alemanha estudou com Carl Seemann [3] e Konrad Lechner, na Escola Superior de Mƒsica de Freiburgo , e no Reino Unido com Louis Kentner. [5] Em 1977 retornou ao Brasil, onde continuou a tarefa de divulga•ˆo da mƒsica erudita. Em 1984 foi realizado em Sˆo Paulo o Fest ival Amaral Vieira - O Compositor e sua Obra, respons…vel, em 14 concertos, pela interpreta•ˆo de 157 pe•as de sua autoria, e que mobilizou 196 musicistas para a execu•ˆo no evento. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Musicologia entre os anos de 1993 e 1995, e de 1998 a 2002 foi presidente da Sociedade Brasileira de Mƒsica Contempor‹nea. [6] Em 2000 tomou posse da cadeira nƒmero 39 da Academia Brasileira de Mƒsica, [6] e em abril de 2001 assumiu a presidŠncia da Funda•ˆo Conservat€rio Dram…tico e Musical de Sˆo Paulo Por mais de uma d„cada apresenta na r…dio Cultura FM de Sˆo Paulo o programa de mƒsica sacra Laudate Dominum, todos os domingos,[6] que tamb„m „ retransmitido pela Radio Sodr„, de Montevid„u, Uruguai. [5] Em maio de 1999 esteve pela quinta vez no Japˆo onde fez uma turnŠ de 17 concertos; [6] em mar•o/abril de 2008 fez sua oitava turnŠ no pa‡s, com 24 concertos, atingindo assim a marca de 250 recitais no pa‡s, em mais de 200 cidades.[5]
Pr„mios e homenagens Foi agraciado com 10 prŠmios como int„rprete e 16 prŠmios como com positor, al„m de 10 distin•‚es em reconhecimento ao seu trabalho art‡stico no Brasil, Fran•a, Alemanha, Inglaterra, Hungria e Japˆo. [6] Entre estes prŠmios e distin•‚es destacam-se o PrŠmio Internacional de Composi•ˆo "Arthur Honneger" (1978), e o Grande PrŠmio da Fondation de France (outorgado ‰ sua Trilogia opus 137 em 1980),[7] o PrŠmio Liszt (dado a ele pelo governo hƒngaro em 1986 em reconhecimento aos seus estudos, grava•‚es e performances da mƒsica de Franz Liszt) e o PrŠmio Min-On (1992). Em julho de 2008 foi agraciado com o prŠmio 2008 Golden Laurel Award , conferido pela Delian Society, pelo conjunto da obra, primeira vez que a distin•ˆo foi conferida a um compositor brasileiro. [5] Faz parte da lista de artistas credenciados pela marca de pianos Steinway and Sons. [5]
Jos„ Carlos Amaral Vieira O compositor Camargo Guarnieri dedicou a Amaral Vieira seu Improviso n. 5.[8]
Obras Possui 72 realiza•‚es fonogr…ficas como compositor ou como int„rprete, editados em LPs, cassetes e CDs, com Šnfase especial para a obra de Liszt, al„m de um vasto repert€rio de obras pr€prias, com mais de 500 composi•‚es para v…rios tipos de conjuntos musicais.[6] Seus trabalhos foram distribu‡dos no Brasil, Europa, Japˆo e Estados Unidos. Entre algumas de suas composi•‚es mais not€rias podem ser citadas:
Sonata Piccola, Op. 123 Trilogia - Elegia, Noturno e Toccata Op. 137 F„bulas, Op. 174, 10 pe€as para piano Cinco Bagatelas para piano, Op. 178 Te Deum, Op. 181 Missa pro defunctis, Op. 187 Pr‹logo, Fuga e Final, Op. 194 Requiem in Memoriam, Op. 203 Te Deum in stilo barocco , Op. 213 (1986) Stabat Mater, Op. 240 O Alvorecer do S†culo da Humanidade , Op. 259 (1991) Sons Inovadores , Op. 266 (1992) Palavras de Encorajamento, Op. 267 Alvorada de Esperan€a da Civiliza€ƒo Universal Op. 268 Can€ƒo da Juventude , Op. 274 Missa Choralis. Op. 282 (1984) The Snow Country Prince, Op. 284
[1] http:/ / www.amaralvieira.com/ [2] Medaglia, Jƒlio. M‡sica, Maestro! Do Canto Gregoriano ao Sintetizador (http:/ / books.google.com.br/ books?id=SbOpAXn7Fl4C& pg=PA264&dq="Amaral+Vieira"&hl=pt-BR&ei=5GHKS-zTA8akuAf-4IyJBQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1& ved=0CC4Q6AEwADgU#v=onepage&q="Amaral Vieira"&f=false). Editora Globo Livros, 2008. ISBN 8525031437, 9788525031433 [3] Mariz, Vasco. Hist‹ria da m‡sica no Brasil (http:/ / books.google.com.br/ books?id=6cxbAAAAMAAJ&q="Amaral+Vieira"& dq="Amaral+Vieira"&hl=pt-BR&ei=v1_KS_CSLsKLuAeWqNSOBQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=7& ved=0CEUQ6AEwBjgK). Editora Nova Fronteira, 2000. ISBN 8520910505, 9788520910504. [4] "Quinteto Bras‡lia faz show no teatro da Caixa" (http:/ / www1.caixa.gov.br/ imprensa/ imprensa_release.asp?codigo=6405613& tipo_noticia=). Caixa Econ†mica Federal, 16 de fevereiro de 2007 (visitado em 17-4-2010). [5] "Pianista Amaral Vieira apresenta recital no Teatro Municipal de Sˆo Paulo" (http:/ / www.concerto.com.br/ contraponto.asp?id=333). Concerto, 5 de setembro de 2009 (visitado em 17-4-2010). [6] Amaral Vieira (http:/ / www.abmusica.org.br/ acad39nov.html), Academia Brasileira de Mƒsica (visitado em 17-4-2010). [7] "Coral paulistano canta Queem no teatro popular de Sesi-SP" (http:/ / www.revistainonline.com.br/ ler_noticia_cultura.asp?secao=22& noticia=2946) - Revista In, setembro de 2009 (visitado em 17-4-2010). [8] Verhaalen, Marion. Camargo Guarnieri: express•es de uma vida (http:/ / books.google.com.br/ books?id=yKRYksPTT8sC&pg=PA186& dq="Amaral+Vieira"&hl=pt-BR&ei=C2HKS6L9MYKHuAf6ydmEBQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=6& ved=0CEcQ6AEwBTgK#v=onepage&q="Amaral Vieira"&f=false) EdUSP, 2001. ISBN 853140634X, 9788531406348
Liga…†es externas S‡tio oficial (http:/ / www.amaralvieira.com/ )
22
Heitor Villa-Lobos
23
Heitor Villa-Lobos Heitor Villa-Lobos
O compositor brasileiro Heitor Vila-Lobos Informa…•o geral
Apelido
Villa-Lobos
Data de nascimento
5 de mar•o de 1887
Origem
Rio de Janeiro
Pa‡s
Brasil
Data de morte
17 de novembro de 1959 (72 anos)
GŠneros
Modernismo brasileiro
Instrumentos
violoncelo, violˆo
Per‡odo em atividade
1915 - 1948
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de mar•o de 1887 ‚ Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro [1]
e compositor brasileiro.
Destaca-se por ter sido o principal respons…vel pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em mƒsica, sendo considerado o maior expoente da mƒsica do modernismo no Brasil, compondo obras que enaltecem o esp‡rito nacionalista onde incorpora elementos das can•‚es folcl€ricas, populares e ind‡genas. [2]
Biografia Filho de NoŠmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mˆe queria vŠ-lo m„dico. [3] No entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcion…rio da Biblioteca Nacional e mƒsico amador,[1] deu-lhe instru•ˆo musical [4] e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo.[5] Aos 12 anos, €rfˆo de pai, [6] Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, caf„s e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "chor‚es", representantes da melhor mƒsica popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se tamb„m no violˆo. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absor•ˆo de todo o universo musical brasileiro.[4] Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Luc‡lia Guimarˆes, indo viver no Rio de Janeiro. [7] [1] [4] Curiosidade: Dado Vila-Lobos do Legiˆo Urbana „ sobrinho-neto de Heitor Vila-Lobos. Heitor Villa-Lobos teve como in‡cio de sua carreira a cidade de Paranagu… - Paran…, at„ hoje no Clube Liter…rio estˆo marcados na parede datas de concertos do mƒsico. Muitos tem conhecimento que Villa-Lobos fez seu primeiro concerto no Rio de Janeiro, quando na realidade este primeiro fez em Paranagu…, sete anos antes da data afirmada por historiadores. O mƒsico foi embora da cidade por ter se enamorado com a filha de um comerciante da „poca, que nˆo gostou nada do romance, e tamb„m pelo convite de mƒsicos do Rio de Janeiro para ele tocar em um teatro do estado, mas lembrando
Heitor Villa-Lobos
24
que foi em Paranagu… que Heitor Villa-Lobos come•ou sua carreira como compositor e maestro, tendo suas primeiras can•‚es compostas na cidade. Em 1922 Villa-Lobos participa da Semana da Arte Moderna, no Teatr o Municipal de Sˆo Paulo. No ano seguinte embarca para Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viaja novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milion…rio carioca Arnaldo Guinle. Desta segunda viagem retorna em 1930, quando realiza turnŠ por sessenta e seis cidades. Realiza tamb„m nesse ano a " Cruzada do Canto Orfe†nico" no Rio de Janeiro. [3] Seu casamento com Luc‡lia termina na d„cada de 1930. [8] Depois de operar-se de c‹ncer em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, uma ex-aluna,[8] que depois de sua morte se encarrega da divulga•ˆo de uma obra monumental.[9] O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na Fran•a e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. [10] Villa-Lobos nunca teve filhos.[11] Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro. [12]
Semana de Arte Moderna Villa-Lobos participou da Semana de Arte Moderna de 1922 apresentando-se em trŠs dias com trŠs diferentes espet…culos:[3] dia 13
dia 15
dia 17
Segunda Sonata
O Ginete do Pierrozinho Terceiro Trio
Segundo Trio
Festim Pagƒo
Historietas: Lune de Octobre; Voil‰ la Vie; Je Vis Sans Retard , Car vite s'†coule la vie
Valsa m…stica (simples colet‹nea)
Solidƒo
Segunda Sonata
Rondante (simples colet‹nea)
Cascavel
Camponesa cantadeira (su…te floral)
A Fiandeira
Terceiro Quarteto
Num Ber€o Encantado (simples colet‹nea)
Dan€as Africanas
Dan€a Infernal e Quatuor (com coro feminino)
Embora tenha sido um dos mais importantes nomes da mƒsica a apresentar-se na Semana de Arte Moderna, Villa-Lobos nˆo foi o ƒnico compositor a ser interpretado, tamb„m foram interpretadas obras de Debussy, por Guiomar Novaes, de Eric Satie, por Ernani Braga, que interpretou tamb„m "A Fiandeira", de Villa-Lobos. O Teatro Municipal de Sˆo Paulo foi o primeiro palco "erudito" a receber as obras de Villa-Lobos.
Heitor Villa-Lobos
25
Obra As primeiras composi•‚es de Villa-Lobos trazem a marca dos estilos europeus da virada do s„culo XIX para o s„culo XX, sendo influenciado principalmente por Wagner, Puccini, pelo alto romantismo francŠs da escola de Frank e logo depois pelos impressionistas.[13] Teve aulas com Frederico Nascimento e Francisco Braga.[14] Nas Dan€as caracter…sticas africanas (1914), entretanto, come•ou a repudiar os moldes europeus e a descobrir uma linguagem pr€pria, que viria a se firmar nos bailados Amazonas e Uirapuru (1917). O compositor chega ‰ d„cada de 1920 perfeitamente senhor de seus recursos art‡sticos, revelados em obras como a Prole do BebŽ , para piano, ou o Noneto (1923). Violentamente atacado pela cr‡tica especializada da „poca, [15] viajou para a Europa em 1923 com o apoio do mecenas Carlos Guinle e, em Paris, tomou contato com toda a vanguarda musical da „poca. [16] Depois de uma segunda permanŠncia na capital francesa (1927-1930), voltou ao Brasil a tempo de engajar-se nas novas realidades produzidas pela Revolu•ˆo de 1930. Apoiado pelo Estado Novo, Villa-Lobos desenvolveu amplo projeto educacional, em que teve papel de destaque o Canto Orfe†nico, e que resultou na compila•ˆo do Guia pr„tico (temas populares harmonizados).[17]
Busto de Heitor Villa-Lobos ao lado do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
“ aud…cia criativa dos anos 1920 (que produziram as Serestas, os Choros, os Estudos para violˆo e as Cirandas para piano) seguiu-se um per‡odo "neobarroco", cujo carro-chefe foi a s„rie de nove Bachianas brasileiras (1930-1945), para diversas forma•‚es instrumentais. [17] Em sua obra prol‡fera, o maestro combinou indiferentemente todos os estilos e todos os gŠneros, introduzindo sem hesita•ˆo materiais musicais tipicamente brasileiros em formas tomadas de empr„stimo ‰ mƒsica erudita ocidental. Procedimento que o levou a aproximar, numa mesma obra, Johann Sebastian Bach e os instrumentos mais ex€ticos. [18]
Heitor Villa-Lobos
Principais composi…†es
Fac-simile da partitura original feita por Villa-Lobos da mƒsica "Os escravos de Job" para o "Guia Pr…tico" em fevereiro de 1938.
26
Heitor Villa-Lobos M‡sica Orquestral
12 sinfonias (1916 ‚ 1957) Uirapuru (1917) Amazonas (1917) Choros
n. 06 (1926) n. 08 (1925) n. 09 (1929) n.o 10 - Rasga o Cora•ˆo n. 11 (1928) n. 12 (1929) Bachianas brasileiras
n. 01 (1930) para 12 Violoncellos n. 02 (1930) para orquestra n. 03 para piano e orquestra (1938) n. 04 (1936) para piano ou para orquestra n. 05 (1938-1945) para soprano e 8 violoncellos n. 06 (1938) para flauta e fagote n. 07 (1942) para orquestra n. 08 (1944) n. 09 (1945) para orquestra e choro Erosƒo (1950) Odisseia de uma Ra€a (1953) GŽnesis (1954) Emperor Jones (1956) Momoprecoce para piano e orquestra (1929) 5 concertos para piano e orquestra (1945, 1948, 1957, 1954, 1954) Mart…rio dos Insetos para violino e orquestra (1925) 2 concertos para violoncelo e orquestra (1913, 1955) Concerto para Violino e Orquestra (1951) Concerto para Violƒo e pequena orquestra (1951) Concerto para Harpa e Orquestra (1953) Concerto para Harm‘nica e Orquestra (1953) Ciranda das Sete Notas para fagote e orquestra (1953) Fantasia para Violoncelo e Orquestra (1945) Concerto grosso (1958)
27 As TrŽs Marias (1939) Hommage a Chopin (1949) M‡sica de cmara
17 quartetos de cordas (1915 ‚ 1957) 3 trios para piano, violino e violoncelo Sexteto M…stico (1917) Quarteto Simb‹lico (1921) Trio para obo„, clarinete e fagote (1921) Noneto (1923) Quarteto de sopros (1928) Quinteto em Forma de Choros (1928) Bachianas n.Œ 01 para conjunto de violoncelos (1930) Bachianas n.Œ 06 para flauta e fagote (1938) Trio de cordas (1945) Duo para violiono e viola (1946) Assobio a Jato (1950) Fantasia Concertante (1953) Duo para obo„ e fagote (1957) Quinteto instrumental (1957)
Heitor Villa-Lobos
28
Piano
Violƒo
Dan€as Caracter…sticas Africanas (1914) Prole do BebŽ n.Œ 01 (1918) Prole do BebŽ n.Œ 02 (1921) Lenda do Caboclo (1920) Caixinha de M‡sica Quebrada Rudepoema (1926) Choros n.Œ 05 (1926) Cirandas (1929) Saudades das Selvas Brasileiras (1927) Valsa da dor (1930) Ciclo Brasileiro (1936)
Choros n. 01 (1924) 12 Estudos (1924 ‚ 1929) 5 Prelƒdios (1940) Suite Popular Brasileira (5 pe•as) (1908-1912 e 1923)
M‡sica vocal
Can•‚es t‡picas brasileiras (1919) Guia Pr…tico (1938) Serestas (1925) Bachianas n.Œ 05 (1938 ‚ 1945) para soprano e 8 violoncellos Floresta do Amazonas (1958) Modinhas e can•‚es (1933 ‚ 1942) Poema de Itabira (1942) M‡sica Coral
Vida Pura, orat€rio (1919) Descobrimento do Brasil, 4 su‡tes (1937) Missa de Sƒo Sebastiƒo (1937) Bendita Sabedoria (1958) Magnificat (1958)
M‡sica Dram„tica
Izaht , €pera (1912/1918) Magdalena, opereta (1947) Yerma, €pera (1956) A Menina das Nuvens, €pera bufa (1958)
Estilo ’ poss‡vel encontrar na obra de Villa-Lobos preferŠncias por alguns recursos estil‡sticos: combina•‚es inusitadas de instrumentos, arcadas bem puxadas nas cordas, uso de percussˆo popular e imita•ˆo do cantos de p…ssaros. [19] O maestro nˆo defendeu nem se enquadrou em nenhum movimento, [20] e continuou por muito tempo desconhecido do pƒblico no Brasil e atacado pelos cr‡ticos, dentre os quais Oscar Guanabarino. [21] Tamb„m se encontra em sua obra uma forte presen•a de referŠncias a temas do folclore brasileiro.
Reconhecimento Nˆo obstante as severas cr‡ticas, Villa-Lobos alcan•ou grande reconhecimento em n‡vel nacional e internacional. Entre os t‡tulos mais importantes que recebeu, est… o de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque e o de fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Mƒsica. [22] O maestro foi retratado nos filmes Bachianas Brasileiras: Meu Nome ” Villa-Lobos (1979),[23] O Mandarim (1995)[24] e Villa-Lobos - Uma Vida de Paixƒo (2000),[25] al„m de aparecer pessoalmente no filme da Disney, Al‘, Amigos (1940), ao lado do pr€prio Walt Disney. [26] Em 1986, Heitor Villa-Lobos teve sua ef‡gie impressa nas notas de quinhentos cruzados. [27]
Heitor Villa-Lobos
29
Para ouvir
O maestro e orquestra ap€s concerto em Tel Aviv - 1952. Heitor Villa-Lobos - Trio para Obo„, Clarinete e Fagote - 1. Animado Interpreta•ˆo: The Soni Ventrum Wind Quintet
Heitor Villa-Lobos - Trio para Obo„, Clarinete e Fagote - 2. Tranquilo Interpreta•ˆo: The Soni Ventrum Wind Quintet
Heitor Villa-Lobos - Trio para Obo„, Clarinete e Fagote - 3. Vivo Interpreta•ˆo: The Soni Ventrum Wind Quintet [1] Heitor Villa-Lobos (http:/ / www.memoriaviva.com.br/ villalobos/ ) (em portuguŠs). Mem€ria viva. P…gina visitada em 16 de outubro de 2009. [2] Modernismo (http:/ / www.artesbr.hpg.ig.com.br/ Educacao/ 11/ interna_hpg7.html) (em portuguŠs). Artes BR. P…gina visitada em 16 de outubro de 2009. [3] Villa-Lobos (http:/ / almanaque.folha.uol.com.br/ musicavilla-lobos.htm) (em portuguŠs). Almanaque UOL. P…gina visitada em 19 de outubro de 2009. [4] Villa-Lobos (http:/ / www.vidaslusofonas.pt/ villa-lobos.htm) (em portuguŠs). Vidas Lus€fonas. P…gina visitada em 16 de outubro de 2009. [5] Dicion„rio Grove de M‡sica: edi€ƒo concisa. Stanley Sadie; tradu€ƒo Eduardo Francisco Alves. p 992. l 4b. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1994 (http:/ / www.zahar.com.br/ catalogo_detalhe.asp?id=0351& ORDEM=a). [6] Dicion„rio Grove de M‡sica: edi€ƒo concisa. Stanley Sadie; tradu€ƒo Eduardo Francisco Alves. p 992. l 6b. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1994 (http:/ / www.zahar.com.br/ catalogo_detalhe.asp?id=0351& ORDEM=a). [7] Villa-Lobos (http:/ / www.brasileirinho.mus.br/ artigos/ villalobos.htm) (em portuguŠs). Brasileirinho. P…gina visitada em 16 de outubro de 2009. [8] Heitor Villa-Lobos - Hist‹ria (http:/ / www.sampa.art.br/ biografias/ heitorvillalobos/ historia/ ) (em portuguŠs). SampaArt. P…gina visitada em 17 de outubro de 2009. [9] Ellmerich, Luis. Hist‹ria da M‡sica e da Dan€a. p 139, l 17. Sƒo Paulo, Boa Leitura Editora, 1962. (http:/ / consorcio.bn.br/ scripts/ odwp032k.dll?t=nav&pr=livros_pr&db=livros&use=pn&rn=1&disp=card&sort=off&ss=52662988& arg=ellmerich, luis). [10] The New York Times - 18 de Novembro de 1959 ([[L…ngua inglesa|em inglŽs (http:/ / select.nytimes.com/ gst/ abstract. html?res=F30813FA3C58127B93CAA8178AD95F4D8585F9& scp=1&sq=heitor+villa-lobos&st=p)])]. [11] Ellmerich, Luis. Hist‹ria da M‡sica e da Dan€a. p 140, l 8. Sƒo Paulo, Boa Leitura Editora, 1962. (http:/ / consorcio.bn.br/ scripts/ odwp032k.dll?t=nav&pr=livros_pr&db=livros&use=pn&rn=1&disp=card&sort=off&ss=52662988& arg=ellmerich, luis). [12] Fac simile do decreto de cria€ƒo do Museu Villa-Lobos (http:/ / www.museuvillalobos.org.br/ museuvil/ historic/ foto_01.htm). [13] Massin, Jean e Brigitte; Trad. de Teresa Resende Costa et ali. Hist‹ria da M‡sica Ocidental. p. 1044 l 6. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1997 (http:/ / www2.uol.com.br/ borage/ rbi08/ brgr08_dicas.htm).
Heitor Villa-Lobos
30
[14] Ellmerich, Luis. Hist‹ria da M‡sica e da Dan€a. p 139, l 26. Sƒo Paulo, Boa Leitura Editora, 1962. (http:/ / consorcio.bn.br/ scripts/ odwp032k.dll?t=nav&pr=livros_pr&db=livros&use=pn&rn=1&disp=card&sort=off&ss=52662988& arg=ellmerich, luis). [15] Massin, Jean e Brigitte; Trad. de Teresa Resende Costa et ali. Hist‹ria da M‡sica Ocidental. p. 1044 l 30. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1997 (http:/ / www2.uol.com.br/ borage/ rbi08/ brgr08_dicas.htm). [16] Massin, Jean e Brigitte; Trad. de Teresa Resende Costa et ali. Hist‹ria da M‡sica Ocidental. p. 1044 l 31. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1997 (http:/ / www2.uol.com.br/ borage/ rbi08/ brgr08_dicas.htm). [17] Villa-Lobos, M‡sica e Fala. Sitio Oficial do Museu Villa-Lobos (http:/ / www.museuvillalobos.org.br/ villalob/ musica/ index.htm). [18] Massin, Jean e Brigitte; Trad. de Teresa Resende Costa et ali. Hist‹ria da M‡sica Ocidental. p. 1044. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1997 (http:/ / www2.uol.com.br/ borage/ rbi08/ brgr08_dicas.htm). [19] Villa-Lobos, Biografia. Sitio Oficial do Museu Villa-Lobos (http:/ / www.museuvillalobos.org.br/ villalob/ musica/ index.htm). [20] Ellmerich, Luis. Hist‹ria da M‡sica e da Dan€a. p 140, l 5. Sƒo Paulo, Boa Leitura Editora, 1962. (http:/ / consorcio.bn.br/ scripts/ odwp032k.dll?t=nav&pr=livros_pr&db=livros&use=pn&rn=1&disp=card&sort=off&ss=52662988& arg=ellmerich, luis). [21] Ellmerich, Luis. Hist‹ria da M‡sica e da Dan€a. p 140, l 11. Sƒo Paulo, Boa Leitura Editora, 1962. (http:/ / consorcio.bn.br/ scripts/ odwp032k.dll?t=nav&pr=livros_pr&db=livros&use=pn&rn=1&disp=card&sort=off&ss=52662988& arg=ellmerich, luis). [22] Sitio da Academia Brasileira de M‡sica (http:/ / www.abmusica.org.br/ ). [23] Bachianas Brasileiras - Meu Nome † Villa-Lobos (http:/ / www.meucinemabrasileiro.com/ filmes/ bachianas-brasileiras/ bachianas-brasileiras.asp) (em portuguŠs). Meu cinema brasileiro. P…gina visitada em 16 de outubro de 2009. [24] O Mandarim (http:/ / www.ocisco.net/ filmotec/ mandarim.htm). O Cisco. P…gina visitada em 16 de outubro de 2009. [25] Villa Lobos - Uma Vida de Paixƒo (http:/ / www.cineplayers.com/ filme.php?id=6318). Cine Players. P…gina visitada em 16 de outubro de 2009. [26] Al‘, Amigos (http:/ / cinema.uol.com.br/ filmes/ alo-amigos-1942. jhtm). UOL Cinema. P…gina visitada em 17 de outubro de 2009. [27] Moedas Comemorativas (http:/ / www44.bb.com.br/ appbb/ portal/ hs/ moeda/ MoedaNova. jsp) (em portuguŠs). Banco do Brasil. P…gina visitada em 16 de outubro de 2009.
Bibliografia Bibliografia recomendada (http:/ / www.museuvillalobos.org.br/ villalob/ cronolog/ index.htm) (em portuguŠs) no Sitio oficial do Museu Villa-Lobos
Ver tamb‚m
Bachianas brasileiras O Trenzinho do Caipira A Floresta do Amazonas Melodia Sentimental Academia Brasileira de Mƒsica
Liga…†es externas
Museu Villa-Lobos (http:/ / www.museuvillalobos.org.br/ index.htm) Heitor Villa-Lobos Website (http:/ / www.villalobos.ca) Sitio Villa-Lobos.pt (http:/ / www.vidaslusofonas.pt/ villa-lobos.htm) Biografia (http:/ / www.musicologie.org/ Biographies/ v/ villa_lobos.html) (em francŠs) Classical composers database Biografia (http:/ / www.classical-composers.org/ comp/ villa) (em inglŠs) Obras de Heitor Villa-Lobos em International Music Score Library Project Mƒsica antiga
Mƒsica renascentista
Mƒsica barroca
Mƒsica cl…ssica
Mƒsica rom‹ntica
Mƒsica moderna
Mƒsica de vanguarda
Osvaldo Lacerda
Osvaldo Lacerda Osvaldo Lacerda (Sˆo Paulo, 23 de mar•o de 1927) „ um compositor brasileiro.
Iniciou seus estudos de piano aos nove anos de idade, com Ana Veloso de Resende, aperfei•oando-se com Maria dos Anjos Oliveira Rocha. No in‡cio, apenas sua mˆe apoiava sua decisˆo de seguir carreira musical. Seu pai preferia fazer dele um advogado. Em 1947, Osvaldo Lacerda passa a ter aulas de piano com Jos„ Kliass e, trŠs anos depois, com Camargo Guarnieri, que o desaconselha a tentar ser pianista para se dedicar ‰ composi•ˆo. Em 1963, gra•as aos incentivos de Camargo Guarnieri, Osvaldo Lacerda passa a ter aulas com outros compositores. Recebe, entˆo, uma bolsa da Funda•ˆo Guggenheim para ter aulas com Aaron Copland e Vittorio Giannini, nos Estados Unidos. Pouco antes, contudo, Osvaldo Lacerda formou-se em Direito para satisfazer seu pai. Nesta „poca tamb„m criou a Sociedade Pr€-Mƒsica Brasileira. Entre 1966 e 1970, Osvaldo Lacerda atuou como consultor na Comissˆo Nacional de Mƒsica Sacra, e uma de suas atividades foi a proposi•ˆo do uso da mƒsica sacra brasileira na liturgia da Igreja Cat€lica. Em 1982 ele se casou com sua antiga aluna, a pianista Eud€xia de Barros. Osvaldo Lacerda tornou-se tamb„m professor da Escola Municipal de Mƒsica de Sˆo Paulo, cargo do qual est… aposentado desde 1992.
Radam‚s Gnattali Radam‚s Gnattali (Porto Alegre, 27 de janeiro de 1906 • Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 1988) foi um
arranjador, compositor, e instrumentista brasileiro.
Biografia Estudou com Guilherme Fontainha no Conservat€rio de Porto Alegre; na Escola Nacional de Mƒsica, com Agnelo Fran•a. Terminou o curso de piano em 1924 e fez concertos em v…rias capitais brasileiras, viajando tamb„m como violista do Quarteto Oswald, desde entˆo passou a estudar composi•ˆo e orquestra•ˆo. Em 1939 substituiu Pixinguinha como arranjador da gravadora Victor. Durante trinta anos trabalhou como arranjador na R…dio Nacional. Foi o autor da parte orquestral de grava•‚es c„lebres como a do cantor Orlando Silva para a mƒsica Carinhoso, de Pixinguinha e Joˆo de Barro, ou ainda da famosa grava•ˆo original de Aquarela do Brasil (Ary Barroso) ou de Copacabana (Joˆo de Barro e Alberto Ribeiro) - esta ƒltima imortalizada na voz de Dick Farney. Em 1960 embarcou para Europa, apresentando-se num sexteto que inclu‡a Acordeˆo, Guitarra, Bateria e Contrabaixo. Foi contempor‹neo de compositores como Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Pixinguinha. Na d„cada de 70, Radam„s foi teve influŠncia na composi•ˆo de choros, incentivando jovens instrumentistas como Raphael Rabello, Joel Nascimento e Mauricio Carrilho, e para a forma•ˆo de grupos de choro como o Camerata Carioca. Tamb„m comp†s obras importantes para o violˆo, Orquestra, concerto para piano e uma variedade de choros. Foi parceiro de Tom Jobim. No seu c‡rculo de amizades Tom Jobim, Cartola, Heitor Villa-Lobos, Pixinguinha Donga, Joˆo da Baiana, Francisco Mignone, Lorenzo Fernandez e Camargo Guarnieri. ’ autor do hino do Estado de Mato Grosso do Sul •a pe•a foi escolhida em concurso pƒblico nacional. Em janeiro de 1983, recebeu o PrŠmio Shell na categoria de mƒsica erudita; na ocasiˆo, foi homenageado com um concerto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que contou com a participa•ˆo da Orquestra Sinf†nica do Rio de
31
Radam„s Gnattali Janeiro, do Duo Assad e da Camerata Carioca. Em maio do mesmo ano, numa s„rie de eventos em homenagem a Pixinguinha, Radam„s e Elizeth Cardoso apresentaram o recital Uma Rosa para Pixinguinha e, em parceria com a Camerata Carioca, gravou o disco Vivaldi e Pixinguinha. Radam„s foi um dos mestres mais requisitados nesse per‡odo, demonstrando uma jovialidade que encantou novos chor‚es como Joel Nascimento, Raphael Rabello e Maur‡cio Carrilho. Nasceu assim uma amizade que gerou muitos encontros e parcerias. Em 1979 surgiu, no cen…rio da mƒsica instrumental, o conjunto de choro Camerata Carioca, tendo Radam„s como padrinho. A saƒde come•ou a fraquejar em 1986, quando Radam„s sofreu um derrame que o deixou com o lado direito do corpo paralisado. Em 1988, em decorrŠncia de problemas circulat€rios, sofreu outro derrame, falecendo no dia 13 de fevereiro de 1988 na cidade do Rio de Janeiro.
Homenagem a Radam‚s Em 2007 foi gravado um CD duplo com composi•‚es de Gnatalli com patroc‡nio da Petrobras, Retratos de Radam„s com os violonistas Edelton Gloeden e Paulo Porto Alegre.
Discografia
A saudade mata a gente/Copacabana-Fim de semana em Paquet„ (1948) - Gravadora Continental Barqueiro do Sƒo Francisco/Um cantinho e vocŽ (1949) - Gravadora Continental Isso † Brasil/Carinhoso (1949) - Gravadora Continental Bate papo/Caminho da saudade (1949) - Gravadora Continental Tico-tico no fub„/Fim de tarde (Com o Quarteto Continental) (1949) - Gravadora Continental Sempre esperei por vocŽ/Remexendo (Com o Quarteto Continental) (1949) - Gravadora Continental Onde est„s?/Tema (Vero e seu ritmo) (1950) - Gravadora Continental Tocantins/Madrigal (Vero e seu ritmo) (1950) - Gravadora Continental Mambolero/Improviso (1952) - Gravadora Continental Fantasia brasileira/Raps‹dia brasileira (Com sua orquestra) (1953) - Gravadora Continental Tributo a Garoto (com Raphael Rabello) (1982)
Principais composi…†es
Brasilianas n 1,2,3,6,9 e 10 (1944-1962) Concertos para piano e orquestra n 1,2 e 3 (1963) Concerto para Violoncelo e orquestra (1941) Concerto para harm†nica de boca (1960) Hino do estado do Mato Grosso do Sul, escolhido num concurso p‡blico. 10 Estudos para Violˆo
32
Radam„s Gnattali
Ver tamb‚m Hist€ria da mƒsica erudita em Porto Alegre Mƒsica do Brasil
Bibliografia BARBOSA, Valdinha; DEVOS, Ana Maria. Radam†s Gnattali, o eterno experimentador. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1985. DIDIER, Alu‡sio. Radam†s Gnatalli. Rio de Janeiro: Brasiliana, 1996. ZORZAL, Ricieri Carlini. Dez Estudos para Violƒo de Radam†s Gnattali: estilos musicais e propostas t†cnico-interpretativas. Sˆo Luis/MA: EDUFMA, 2009 [1]
Liga…†es externas Radam„s Gnattali - s‡tio oficial [2]
Refer„ncias [1] http:/ / www.eufma.ufma.br/ [2] http:/ / www.radamesgnattali.com.br
Rodolfo Coelho de Souza Rodolfo Coelho de Souza (Sˆo Paulo, 1952) „ compositor contempor‹neo e music€logo brasileiro.
Biografia Foi aluno de Olivier Toni (em composi•ˆo), de Cl…udio Santoro (em orquestra•ˆo) e Conrado Silva (em mƒsica eletr†nica). Formou-se Engenheiro Civil pela Escola Polit„cnica da Universidade de Sˆo Paulo em 1975. Em 1994 concluiu Mestrado pela Escola de Comunica•‚es e Artes da Universidade de Sˆo Paulo, Departamento de Mƒsica. Sua disserta•ˆo foi sobre o tema: "Da Composi•ˆo Musical Assistida por Computadores: Aspectos Cognitivos". ’ Doutor em Composi•ˆo Musical pela University of Texas at Austin - USA, 2000. Sua tese intitulou-se: "Concerto para Computador e Orquestra" Foi professor do curso de mƒsica da Universidade Federal do Paran… entre 2000 e 2005. Atualmente „ professor livre docente do Departamento de Mƒsica da Escola de Comunica•ˆo e Artes da Universidade de Sˆo Paulo no campus de Ribeirˆo Preto.
Estilo A produ•ˆo de Coelho de Souza destaca-se pelas composi•‚es que utiliza m sons eletr†nicos combinados com instrumentos acƒsticos. Na primeira obra que criou nesse gŠnero, "Dura•‚es" (1976), estreada pela Camerata Benda, utilizou sons gerados por um sintetizador anal€gico. Nas obras compostas nas d„cadas de 80 e come•o de 90, desenvolveu um estilo minimalista que utilizava sintetizadores comerciais controlados por MIDI. Na d„cada de 90 passou a trabalhar com s‡ntese digital em Csound e manipula•ˆo de material pr„-gravado, aproximando-se tanto da mƒsica concreta quanto das t„cnicas eletroacƒsticas na mƒsica Norte Americana. Sua obra eletroacƒstica tamb„m „ importante pela presen•a de composi•‚es com participa•ˆo de orquestra sinf†nica, o que „ pouco freqŒente no repert€rio eletroacƒstico brasileiro. Seu "Concerto para Computador e Orquestra" (2000) „ considerado o primeiro nesse gŠnero na hist€ria da mƒsica universal. Sua produ•ˆo orquestral sem participa•ˆo de eletroacƒstica tamb„m „ volumosa, destacando-se "Varia•‚es sobre um Tema de Cl…udio Santoro" (1979), "Gal…xias" (1986) para piano e orquestra, "Inven•‚es sobre um Tema de Gilberto Mendes" (2004) e "Cantigas del Rey Dom Dynis" (2005) para
33
Rodolfo Coelho de Souza soprano e orquestra.
Pr„mios PrŠmio Yage-Aspe Yage-Aspekte kte de Salzburgo, Salzburgo, mƒsica mƒsica de c‹mera, c‹mera, 2o. lugar, 2005, 2005, Salzburgo Salzburgo - Austria, obra: obra: Serenata Serenata para flauta e quarteto de cordas. Ascap/Seamu Ascap/Seamuss Graduate Student Student Comission Comission Competition, Competition, eletroacƒ eletroacƒstica, stica, finalista, finalista, 1998, 1998, San Jose, California, California, USA, obra: O que acontece embaixo da cama enquanto Janis est… dormindo? [1] PrŠmio Lei Sarney, Sarney, compositor compositor revela•ˆo, revela•ˆo, pela obra Gal„xias[1] , 1o. lugar, 1988, Brasil, obra: Gal…xias para piano e orquestra.
Discografia Serenata Serenata para flauta flauta e quarteto quarteto de cordas cordas (2004) - 16' - Camerat Camerataa Ademus - CD Mƒsica Mƒsica Contempor‹ Contempor‹nea nea Brasileira: Rodolfo Coelho de Souza, Selo da Biblioteca Oneyda Alvarenga, DOA MCB 5, 2006 Concerto Concerto para Computa Computador dor e Orquestra Orquestra (2000) (2000) - (orquestra (orquestra sinf†nica sinf†nica e sons eletr†nic eletr†nicos) os) - 18' - Orquestra Orquestra Sinf†nica do Paran…, reg. Jamil Maluf - CD Rodolfo Coelho de Souza: Obras para Instrumentos e Sons Eletr†nicos, UFPR, CDGA001, 2002 Colorless Colorless Green Ideas Ideas Sleep Sleep Furiously Furiously (1998) - (piano (piano e sons eletr†nic eletr†nicos) os) - 5' - Jaci Toffano, Toffano, piano piano - CD Mƒsica Eletroacƒstica Brasileira Vol.III, SBME03,AA00015000, 2004 Chuva Obl‡qua Obl‡qua (1993) (1993) - (septeto (septeto e sons eletr†nico eletr†nicos) s) - 9' - Grupo Novo Horizont Horizonte, e, reg. Graham Graham Griffiths Griffiths - CD Brasil! New Music! Vol.2, Camerati, ECD 4003-2, 1994 Barcarola Barcarola (1998) (1998) - (piano), (piano), 6' - Beatri Beatrizz Balzi - Composi Compositores tores Latino Latino American Americanos. os. [1] Rodolfo Coelho www.cibercultura.org. org.br/ br/ tikiwiki/ tikiwiki/ tiki-index.php?page=Rodolfo+ tiki-index.php?page=Rodolfo+Coelho+ Coelho+de+ de+ Coelho de Souza (http:/ / www.cibercultura. Souza#Obras_Selecionadas). Souza#Obras_Selecionadas). www.cibercultura.org.br. P…gina visitada em 2008-06-24. 2008-06-24.
Liga…†es externas Lattes: Lattes: Biogra Biografia fia e obra obra (http: (http:/ / / buscatextual.cnpq. buscatextual.cnpq.br/ br/ buscatextual/ buscatextual/ visualizacv. visualizacv. jsp?id=K4763005P0) jsp?id=K4763005P0) Biog Biogra rafi fiaa (htt (http: p:/ / / www.cibercultura.org.br/ www.cibercultura.org.br/ tikiwiki/ tikiwiki/ tiki-index.php?page=Rodolfo+ tiki-index.php?page=Rodolfo+Coelho+ Coelho+de+ de+Souza) Souza)
34
Ronaldo Miranda
35
Ronaldo Miranda Ronaldo Miranda (Rio de Janeiro, 26 de abril de 1948) „ um compositor brasileiro.
Foi aluno de composi•ˆo na Escola de Mƒsica da UFRJ. Seu primeiro trabalho relacionado ‰ carreira foi como cr‡tico de mƒsica no Jornal do Brasil. Iniciou sua carreira como compositor em 1977, ao receber o 1 PrŠmio no Concurso de Composi•ˆo para a II Bienal de Mƒsica Brasileira Contempor‹nea da Sala Cec‡lia Meireles, na categoria de mƒsica de c‹mara. No ano seguinte, representou o Brasil na Tribuna Internacional de Compositores da Unesco. Foi condecorado com o t‡tulo de Cavaleiro da Ordem de Artes e Letras, pelo minist„rio da cultura da Fran•a em 1984 e recebeu numerosos prŠmios durante toda sua carreira. ’ o autor da Sinfonia 2000, encomendada pelo Minist„rio da Cultura para comemorar os 500 anos de descobrimento do Brasil. Foi tamb„m vice-diretor do Instituto Nacional de Mƒsica da Funarte, diretor da Sala Cec‡lia Meireles e professor de composi•ˆo da UFRJ e da USP, cargo que ocupa atualmente. A estr„ia mundial de sua €pera A Tempestade , com libreto do pr€prio compositor, baseado na pe•a The Tempest de William Shakespeare, aconteceu no dia 22 de setembro de 2006, com a Banda Sinf†nica do Estado de Sˆo Paulo sob regŠncia e dire•ˆo musical de Abel Rocha, no Teatro T eatro Sˆo Pedro de Sˆo Paulo. Por motivo de saƒde, por„m, nˆo p†de terminar a orquestra•ˆo que sob sua orienta•ˆo, foi finalizado por Matheus Bitondi, Alexandre Travassos e Felipe Senna.
Obras A Temp Tempes esta tade de (€p (€per era) a) - 200 20066 Sin Sinfon fonia 2000 2000 Appass Appassion ionata ata para para viol violˆo ˆo - 1984 1984 Este artigo † um esbo€o esbo€o sobre um(a) m€sico(a). VocŽ pode ajudar a Wikip†dia Miranda expandindo-o
Refer„ncias [1] [1] http http:/ :/ / en.wikipedia. en.wikipedia.org/ org/ wiki/ wiki/ :Ronaldo :Ronaldo
[1] .
Willy CorrŠa de Oliveira
36
Willy Corr„a de Oliveira Willy Corr„a de Oliveira Informa…•o geral
Data de nascimento 1938 Origem Pa‡s
Recife Brasil
Willy Corr„a de Oliveira (Recife, 1938) „ um compositor brasileiro.
Ap€s um primeiro per‡odo de intensa produ•ˆo como compositor de tendŠncia neofolclorista, freqŒentou laborat€rios de mƒsica eletroacƒstica da Europa e os Cursos de F„rias de Darmstadt, na Alemanha, no in‡cio da d„cada de 1960. Participou da articula•ˆo do Grupo Mƒsica Nova [1] de Sˆo Paulo, que publicou um manifesto (http:/ / www. / www. latinoamerica-musica. net/ historia/ net/ historia/ manifestos/ manifestos/ 3-po. 3-po. html) em 1963 e, atrav„s de Gilberto Mendes, instaurou o Festival Mƒsica Nova, que ocorre anualmente (sempre em agosto/setembro) at„ hoje em Santos e Sˆo Paulo, com algumas edi•‚es ocorridas tamb„m em Ribeirˆo Preto. Aproximadamente de 1967 a 1972, no per‡odo da Ditadura Militar, trabalhou em publicidade na cidade de Sˆo Paulo. As agŠncias foram a J.W. Thompson e a Mauro Salles Interamericana de Publicidade. Usou seus conhecimentos de mƒsica e cinema para dirigir o departamento de r…dio e televisˆo na Salles. A convite de Olivier Toni, seu ex-professor, lecionou composi•ˆo e disciplinas te€ricas, como linguagem e estrutura•ˆo musicais, desde 1970, ano de sua funda•ˆo, no Departamento de Mƒsica da Escola de Comunica•‚es e Artes da Universidade de Sˆo Paulo, onde se aposentou. Depois de um per‡odo de afastamento cr‡tico da assim chamada vanguarda (em suas rela•‚es evidentes com os compositores de Darmstadt, tais como Stockhausen, Boulez e Nono) e do meio musical erudito, priorizando atividades em grupos musicais de trabalhadores e sindicatos, retomou intensa atividade criativa que se mant„m pelos ƒltimos quinze anos. Teve em 2006 a grava•ˆo de sua obra recente conforme projeto cultural da Petrobras, que publicou, em edi•ˆo bil‡ngŒe, incluindo-se dois …lbuns de partituras: I ‚ Caderno de Pe…as para Piano (144 p.), II ‚ Caderno de Can…†es, para voz e piano (132 p.); um CD duplo com livro-encarte (52 p.), gravado com os pianistas Caio Pagano, Lilian Tonela, Fernando Tominura, Isabel Kanji, Bruno Monteiro e Maur‡cio de Bonis, e a soprano Caroline de Comi. Lan•ou o livro Passagens pela Luzes no Asfalto Editora com lembran•as de sua inf‹ncia. [1] Jos„ Jos„ Miguel Miguel Wisni Wisnik. k. M‡sica Nova (http:/ / www.mre. www.mre.gov. gov.br/ br/ CDBRASIL/ CDBRASIL/ ITAMARATY/ ITAMARATY/ WEB/ WEB/ port/ port/ artecult/ artecult/ musica/ musica/ tescrita/ tescrita/ mnova/ mnova/ apresent.htm). apresent.htm). P…gina visitada em 21 de mar•o de 2008.
Liga…†es externas Livro Livro Passa Passage gens ns (htt (http: p:/ / / www.luzesnoasfalto.com. www.luzesnoasfalto. com.br/ br/ ) en.wikipedia.org/ org/ Este artigo † um esbo€o esbo€o sobre um(a) m€sico(a). VocŽ pode ajudar a Wikip†dia CorrŽa de Oliveira expandindo-o (http:/ / en.wikipedia. wiki/ :Willy) :Willy).
Edson Zampronha
Edson Zampronha Edson Zampronha „ compositor brasileiro. Trabalha com
mƒsica contempor‹nea e desenvolve pesquisas sobre o gŠnero, semi€tica e tecnologia musical. Gradua•ˆo em Composi•ˆo e RegŠncia na Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestre em Composi•ˆo Musical pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a disserta•ˆo Princ‡pios e Processos da Composi•ˆo Musical Estruturalista. Doutor em Comunica•ˆo e Semi€tica pela Pontif‡cia Universidade Cat€lica de Sˆo Paulo (PUC-SP), com a tese Nota•ˆo, Representa•ˆo e Composi•ˆo ‚ um novo paradigma da escritura musical. Fez P€s-Doutorado na Universidade de Helsinque, na Finl‹ndia, com a pesquisa Fragmenta•ˆo e Materialidade ‚ um estudo sobre a gera•ˆo de sons a partir da teoria dos sistemas din‹micos. O compositor „ professor de Composi•ˆo Musical na Universidade Estadual Paulista (UNESP) desde 1992. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Mƒsica, Semi€tica e Interatividade na UNESP. Trabalhou como compositor Edson Zampronha. convidado no LIEM-CDMC, do Museu Reina Sof‡a, Madrid, Espanha (1999, 2000, 2003 e 2004); na Funda•ˆo Phonos, da Universidade Pompeu Fabra, Barcelona, Espanha (2001), e no Conservatorio Profesional de M‡sica de Cuenca , Espanha (2003). Trabalhou como pesquisador convidado na Universidade de Helsinque, Finl‹ndia (2000), e como professor visitante na Universidade de Valladolid, Espanha (2002 e 2003). Suas composi•‚es foram apresentadas em importantes festivais e bienais de mƒsica contempor‹nea, como Alicante, Bourges, Buenos Aires, Los Angeles, Madrid, Paris e Sˆo Paulo.
CDs CD MODELAGENS - Lan•ou o CD Modelagens, Grupo de Estudos em Mƒsica Semi€tica e Interatividade,
Annablume e Soft Brasil. Obras: Modelagem XII com a Orquestra Sinfonia Cultura, sob regŠncia de Lutero Rodrigues; Modelagem II , com Beatriz Baldi ao piano; O Crescimento da ‚rvore sobre a Montanha , mƒsica eletroacƒstica composta no Conservatorio Profesional de M‡sica de Cuenca , na Espanha; Modelagem III , com Celina Charlier na flauta; M„rmore, com Jesƒs Jara na tuba, e com sons eletroacƒsticos compostos na Fundaci€n Phonos, da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona; Modelagem VIII , com Eduardo Gianesella na percussˆo e computador, e Fragmentation, mƒsica eletroacƒstica composta no Laborat€rio de Linguagens Sonoras da PUC-SP. CD SENSIBILE - Lan•ado pelo Selo Cl…ssicos, o CD inclui obras para piano, piano a quatro mˆos e piano com
sons eletroacƒsticos interpretadas por Attilio Mastrogiovanni. Obras: Fragmentos Reduzidos de uma Hist‹ria Muito Longa, Composi€ƒo para Piano a Quatro Mƒos e dois Coment„rios (com a participa•ˆo especial do pianista Achille Picchi), Prel‡dio, Figura€ƒo Interpretada , Concerto para Piano e Sons Eletroac‡sticos . Faixa Bonus: Composi€ƒo para Piano III (interpretada por Edson Zampronha).
37
Edson Zampronha
Livros Autor do livro Nota€ƒo, Representa€ƒo e Composi€ƒo (Sˆo Paulo: Annablume, 2000) e organizador ‚ junto com a Profa. Dra. Maria de Lourdes Sekeff ‚ do livro Arte e Cultura € Estudos Interdisciplinares II (Annablume/FAPESP, 2002).
Pr„mios de Destaque Recebeu dois prŠmios da Associa•ˆo Paulista de Cr‡ticos de Arte (APCA), Sˆo Paulo, Brasil, pelos CDs Toccata II , em 1993 (Melhor Obra Instrumental), e Modelagem VII , em 1996 (Melhor Obra de Mƒsica de C‹mara). Vencedor do 6 PrŠmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia pela instala•ˆo Atrator Po†tico, realizada juntamente com o Grupo SCIArts.
Uma sele…•o de obras A obra de Zampronha inclui obras para instrumentos solistas, mƒsica eletroacƒstica, mƒsica de c‹mara, orquestra, €pera, performances com dan•a e instala•‚es sonoras. Algumas de suas obras sˆo:
Inverno, para orquestra de cordas e cravo (2007) Tr…ptico, para violˆo (2007) Recycling, Collaging, Sampling - para 1 a 6 percussionistas e sons eletroacƒsticos (2000-2006) Viaje al Interior , obra eletroacƒstica (2006) Convergenza Sensibile , para orquestra (2006) Diante del Abismo, para banda sinf†nica (2005) Composi€ƒo para Piano e Dois Coment„rios - para piano a 4 mˆos (1985-2005) Atrator Po†tico ‚ Instala•ˆo sonora realizada com o Grupo SCIArts (2005) Lamenti, obra eletroacƒstica (2004) Concerto para Piano e Sons Eletroac‡sticos (2003-2004) Figura€ƒo Interpretada, para piano (2003) Perfurando a Linha, para viola (2002) Fragmentos Reduzidos de uma Hist‹ria Muito Longa , para piano (2002) Modelagem XII , para orquestra (1999-2001) Evolon, para conjunto instrumental (1999) Modelagem X-a, para vibrafone (1997) Toccata II , para um percussionista (1992-3) Composi€ƒo para M‡sicos e Atores , €pera para orquestra de c‹mara, coro de c‹mara e dois atores (1986) Composi€ƒo para Piano III (1984)
Liga…†es externas www.zampronha.com [1] (P…gina dedicada a Edson Zampronha com exemplos de obras e diversos materiais sobre o compositor) www.fondation-langlois.org [2] (grava•ˆo completa, partitura e coment…rio online da obra M…rmore, para tuba e sons eletroacƒsticos, interpretada por Jesƒs Jara) www.sibetrans.com [3] (Publica•ˆo online do texto de Zampronha sobre o gesto na Mƒsica Contempor‹nea, em InglŠs) www.badongo.com [4] (Entrevista a Edson Zampronha y Attilio Mastrogiovanni sobre o CD Sensibile, em portuguŠs)
38
Edson Zampronha
Refer„ncias [1] [2] [3] [4]
http:/ / www.zampronha.com/ http:/ / www.fondation-langlois.org/ flash/ e/ index.php?NumObjet=16020%26NumPage=556/ http:/ / www.sibetrans.com/ trans/ trans9/ zanpronha.htm/ http:/ / www.badongo.com/ es/ file/ 3265059/
Anton Walter Smetak Anton Walter Smetak (Zurique, 12 de fevereiro de 1913 - Salvador, Bahia, 30 de maio de 1984) foi um mƒsico
su‡•o que viveu no Brasil a partir de 1937. violoncelista, compositor, escritor, escultor e construtor de instrumentos musicais, Smetak lecionou na Escola de Mƒsica da Universidade Federal da Bahia e influenciou toda uma gera•ˆo de mƒsicos brasileiros, entre os quais Tom Z„, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Marco Ant†nio Guimarˆes.
Biografia Filho de um casal checo que habitava a cidade de Zurique, Smetak desde cedo teve contato com a mƒsica. Seu pai, ex‡mio tocador de c‡tara, foi seu primeiro professor. Embora desejasse tocar piano, um acidente que tirou a coordena•ˆo de sua mˆo direita fez com que estudasse violoncelo. Formou-se no Mozarteum de Salzburgo e tornou-se concertista em 1934 no Conservat€rio de Viena, junto a Pablo Casals. Em 1937 ele „ for•ado a mudar-se para o Brasil, contratado por uma Orquestra Sinf†nica de Porto Alegre. Descobriu apenas ap€s sua chegada que a orquestra j… nˆo existia mais. Passa a viver em Sˆo Paulo e Rio de Janeiro, tocando em festas, cassinos, orquestras de r…dio. Acompanha cantores em grava•‚es e chega a tocar com Carmem Miranda. Em 1957 muda-se para Salvador, na Bahia, chamado por Hans Joachim Koellreuter, onde passa a ser pesquisador e professor na Universidade Federal da Bahia. L… conhece a teosofia e passa a realizar pesquisas sonoras. Constr€i uma oficina onde cria instrumentos musicais com tubos de PVC, caba•as, isopor e outros materiais pouco usuais. Alguns dos instrumentos nˆo tŠm utilidade puramente musical. Sˆo esculturas influenciadas por sua forma m‡stica de encarar a mƒsica e as formas. Ao longo de sua permanŠncia na UFBa, o mƒsico construiu cerca de 150 destes instrumentos, os quais chamou de "pl…sticas sonoras". Al„m disso atuou como violoncelista na Orquestra Sinf†nica da Universidade Federal da Bahia e lecionava som e acƒstica. Tamb„m foi escultor e escritor. Participou em 1967 da I Bienal de Artes Pl…sticas de Salvador. Escreveu mais de 30 livros, trŠs pe•as teatrais A partir de 1969, sua oficina passou a ser freqŒentada por Gilberto Gil, Rog„rio Duarte e Tuz„ de Abreu. Al„m deles, tamb„m foram seus alunos Tom Z„, Gereba, Djalma Correia e Marco Ant†nio Guimarˆes. Para executar seus instrumentos, criou, com os alunos da Universidade o "Grupo de Mendigos" que realizou apresenta•‚es na Bahia e em Sˆo Paulo. Em 1972, Caetano Veloso citou Smetak na can•ˆo "’pico": "Smetak, Smetak & Musak & Smetak & Musak & Smetak & Musak & Razˆo". Faleceu no dia 30 de maio de 1984 em Salvador. Suas "pl…sticas sonoras" encontram-se em exposi•ˆo na Biblioteca Reitor Macedo Costa, no Campus de Ondina, Salvador.
39
Anton Walter Smetak
M€sica Smetak foi muito influenciado pela m‡stica esot„rica. Acreditava que a mƒsica microtonal era superior ‰ tonal e construiu ou adaptou muitos instrumentos para a execu•ˆo desse tipo de mƒsica. Em sua oficina, tocava com seus alunos suas pr€prias composi•‚es e fazia improvisa•‚es microtonais. Seus alunos o chamavam carinhosamente de "Tak Tak" em referŠncia ‰ sua musicalidade. Com sua excentricidade musical, angariou admiradores entre os mƒsicos eruditos e populares. Os artistas do Tropicalismo sempre o consideraram uma de suas mais fortes influŠncias. Marco Ant†nio Guimarˆes, um de seus alunos, tamb„m violoncelista, foi um de seus seguidores mais fi„is. Em Belo Horizonte criou uma oficina instrumental nos moldes da de Smetak e fundou o grupo Uakti. Nos ƒltimos dez anos de sua vida deixou de escrever partituras de suas composi•‚es, preferindo a improvisa•ˆo em grupo com seus instrumentos. Deixou uma s„rie de grava•‚es dessas se•‚es de improviso. Gravou dois LPs: "Smetak (1975), com produ€ƒo de Caetano Veloso e Roberto Santana e "Interregno" (1980), com o conjunto Microtons.
Liga…†es externas Informa•‚es e textos sobre Walter Smetak no site de Gilberto Gil [1] Dicion…rio Cravo Albin da MPB [2] - Verbete sobre Walter Smetak.
Refer„ncias [1] http:/ / old.gilbertogil.com.br/ smetak/ taktak_0.htm [2] http:/ / www.dicionariompb.com.br/ verbete.asp?nome=Walter%20Smetak&tabela=T_FORM_A
Agnaldo Ribeiro Agnaldo Ribeiro (Jequi„, 1 de dezembro de 1943) „ um compositor, professor e artista pl…stico brasileiro.
Hist‰ria Desde 1977 „ professor da Escola de Mƒsica da Universidade Federal da Bahia, onde tem lecionado as disciplinas de Composi•ˆo e LEM (Literatura e Estrutura•ˆo Musical). J… assumiu cargos administrativos nesta institui•ˆo como Coordenador de Colegiado, Chefe de departamento e Vice-diretor. ’ licenciado em desenho pela Escola de Belas Artes da UFBA (1969) e em Composi•ˆo pela Escola de Mƒsica da mesma institui•ˆo (1976). Estudou com Ernst Widmer e Jamary Oliveira, e participou de cursos com Peter Maxwell Davies. Fez parte do Grupo de Compositores da Bahia. Como compositor vem se apresentando nas bienais de Mƒsica Contempor‹nea. J… teve obras apresentadas em v…rios estados brasileiros, na Gr„cia, Alemanha, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai. Agnaldo „ citado pelo New Grove Dictionary of Music and Musicians .
40
Agnaldo Ribeiro
Composi…†es Coro Š capela
Versus Re„Versus - Coro Misto C/ "Divisi" - Texto: Arthur D. Moreira Capela Dos Skeletus - Coro Misto - Texto Do Compositor In Puris Naturalibus - Coro Misto - Texto: Atenodoro Ribeiro Kyrie - Coro Misto - Texto Litƒrgico
Coro e instrumentos Str„ptus 1 - Coro Misto C/ "Divisi" e Percussˆo - Texto Do Compositor Minikantus - Coro Misto C/ "Divisi", Trompa, Trombone, Perc. (3), Lata, Liquidificador, Violino e Contrabaixo Texto Do Compositor
Instrumento solo
C‡clicus - Piano Momentus 2 - (1:Preludiando, 2: Lembrete) - Piano In Labirinthus 5 - Contrabaixo Kuadrus 1 - Obo„ e Fita In Karikatus Ou 3 Momentos Simpl€rios Para Violˆo-Solo TrŠs Fragmentus: Fragmento 1 - Flauta Transversal - Estr„ia: Reitoria Da Ufba 24.11.88 Fragmento 2 - Violino Fragmento 3 - Contrabaixo In Kantus Ou O Centauro Encantado - Piano - Apresentada Na Xiii Bienal De Mƒsica Brasileira Contempor‹nea 1999 Opus 56 Ou Lembretes Do Espantalho Manco - Piano - Estr„ia No Tca In Kantus 2 Ou Lembretes Do Para‡so Sonhado - Flauta Transversal Ritus 1 - O Bebedouro Iluminado - Trompete - Estr„ia: 29.12.88 - Reitoria Da Ufba Altusaxfragmentus Ou Saxassaltando As Id„ias - Sax-Alto - Estr„ia 21.08.86 - Semana De Mƒs. Contemp. Reitoria Da Ufba In Karikatus 2 - Flauta Transversal Solopiano - Piano - Estr„ia 15.11.2003 - Sala C. Meireles / Rio De Janeiro - Xv Bienal De M. B. Contempor‹nea
Quarteto
Miniquarteto - Flauta Transversal / Obo„ / Violino / Violoncelo Momentus 1 - Violinos (2) / Viola / Violoncelo Kuadrus 2 - Violinos (2) / Viola / Violoncelo Quarteto De Cordas N 3 - Centaurus - Violinos (2) / Viola / Violoncelo Delphus Ou Seis Miniaturas Para O Quarteto De Cordas N 5 - V.(2) / Va. / Vc. In Labirinthus 4 - Flauta Transv. e Picc. / V. / Va. / Vc. - Estr„ia Em 11.11.1987 - Vii Bienal De M. B. Contempor‹nea Taurus - Quarteto De Cordas N 4 - Em 3 Decanatos (Mov.) - Violinos (2) / Viola / Violoncelo
41
Agnaldo Ribeiro
Outros conjuntos instrumentais Korpus-Et-Antikorpus - Fl. e Picc. / Cl. / Fg. / Tpa. / Tpt. / Pf. / Perc.(2) / V.(2) / Va. / Vc. / Cb. - Estr„ia 15.06.1975 - Reitoria Ufba (1 Concurso Nac. De Composi•ˆo - Conj. Mƒsica Nova) Poseudokonc„ptus - Fl. (2 + Picc.) / Cl.(3) / Tpa. / Tpt. / Pf. / Perc. (2) - Estr„ia: 26.11.1975 - Reitoria Da Ufba Sp„culus - Cl. / Tpa. /Fg. / V. / Va. / Vc. / Cb. Kantus (Ant)Ag†nikus - Fl. e Picc. / Cl. / Fg. / Tpa. / Tpt. / Pf. / Perc. (2) / V. (2) / Va. / Vc. / Cb. - Estr„ia 08.07.1976 - Reitoria Da Ufba Kuatrus‡gnus - 1: Pr€logo / Varia•‚es Sobre Sp„culus. 2: El Bandolero Bigobar / Ritual. Para Macavilo. Para: Fl. (2) + Picc. / Ob. (2) / Cl. (2) / Fg. (2) / Tpa. (3) / Tpt. (3) / Trb. (3) / Perc. (2) - Estr„ia 23.11.1976 Praefixus - Fl. e Picc. / Ob. / Cl. / Tpa. / Tpt. / V. / Vc.(4) / Cb. (2) -Estr„ia 17.10.1979 - Iii Bienal De M. B. Contempor‹nea Ark„tipus - Madeiras A 2 / Piano / Perc / Orq. De Cordas - Estr„ia Reitoria Ufba - 1981 Antigos Quadros De Marz„ Kassal€celus - Mad. e Met. A 2 / Perc.(2) / e 2 Vc. Dois Antigos Quadros De Dimitris Tr…vlus: 1 - Platia Kolonaki. 2 - Cen…rio Antigo. Para: Mad. A 2 / Tpa. / Tpt. / Pf. / Perc. (3) e Orq. De Cordas - Estr„ia: Reitoria Da Ufba / Apres. Na V Bienal De M. B. Contempor‹nea M€rbidus - Mad.E Met. A 2 / Perc. (4) / Mezzo-Soprano (2) e Orq. De Cordas - Texto: Litƒrgico. Estr„ia: Reitoria Da Ufba, 14.11.1972. Tempus 1 - Para Fl. / Ob. / Cl. /Tpa. / Fg. Duo - Para Sax-Alto e Piano Da Cor do Limˆo Verde - Mad. e Met. A 2 / Perc. (2) / Orq. De Cordas - Estr„ia: Xii Bienal De M. B. Contempor‹nea, 1997 ...Do Centauro Negro, D'um Olho Azul Outro Verde - Fl.+Picc. (2) / Ob. / Cl. / Fg. / Tpa. / Tpt. / Trb. (2) / Perc. (2) / Orq. De Cordas - Estr„ia: Reitoria Ufba In Labirinthus 3 - Para Clarineta, Violoncelo e Piano - Estr„ia: 09.11.1985, Vi Bienal De M. B. Contempor‹nea
Orquestra de cordas Skeletus - C/ "Divisi" Tela Sem Moldura 2 - C/ "Divisi"
Orquestra de cordas e instrumento(s) solista(s)
Jorunsk…-Conk… - Fl. / Picc. / Ob. / Fg. / Perc. / Orq. De Cordas - Estr„ia 14.11.1969 - Reitoria Da Ufba. Str„ptus 2 - Obo„ / 2 Pianos / Perc. / Orq. Cordas - Estr„ia 17.11.1971 - Reitoria Da Ufba. Sagitarius - Fl. / Ob. / Tpa. (2) / Orq. De Cordas - Estr„ia 22.10.1974 - Reitoria Da Ufba Kal‡-Dhosk€pius - Piano / Perc. / Orq. De Cordas - Estr„ia 20.11.1978 - Reitoria Da Ufba Aqu…rius - Fl. Trans. / Picc. / Fl. Alto (Solos) / Orq. De Cordas - Estr„ia Em 1979 - Reitoria Da Ufba Ritus 2 - O Bebedouro Encantado - Para Sax. Ten. (Solo) / Orq. De Cordas - Estr„ia 18.05.1990 - Reitoria Da Ufba
42
Agnaldo Ribeiro
Orquestra de cordas com voz e instrumento(s) solista(s) Momentus-Verus-Momentus - Fl. Transv. / Fl. Alto / Picc. / Cl. /Cl.Bx. / Pf. / Perc. / Soprano Ou Tenor Solo / Violˆo / Orq. De Cordas - Texto Antonio Brasileiro Momentus 4 - Fl. (2) / Ob. / Cl. / Sax.Ten. / Mezzo-Soprano Ou Contralto / Soprano Ou Tenor (Solistas) / Orq. De Cordas - Texto Do Compositor - Estr„ia 01.04.1977 - Reitoria Da Ufba
Orquestra Tela Sem Moldura, Actus 1 - Mad. e Met. A 2 / Perc. e Orq. De Cordas - Estr„ia 23.10.1993 - X Bienal De M. B. Contempor‹nea In Asteriskus - Mad. e Met. A 2 / Piano / Perc. / Orq. De Cordas Alpha-Aphorismus - Mad. e Met. A 2 / Perc. / Orq. De Cordas Sinphonik…ktus 1 - Mad. e Met. A 2 / Perc. / Orq. De Cordas Phinokoncertus. 1 - Prelƒdio Choral. 2 - Adagietto Molto Vivo. 3 - Lungo Finale. Para Mad. e Met. A 2 Perc. / Cb. - Solo / Orq. De Cordas L€culo-Sacr…rius - Mad. e Met. A 2 / Perc. / Orq. De Cordas
Bibliografia Mariz, Vasco. 1994. Hist€ria da Mƒsica no Brasil. 5ž edi•ˆo revista e ampliada. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, P. 448. Gandelman, Salomea; [Agnaldo Ribeiro „ et al.]. 1997. 36 compositores brasileiros: obras para piano (1950-1988). Rio de Janeiro: Minist„rio da Cultura, FUNARTE: Relume Dumar….
Liga…†es externas Marcos Hist€ricos da Composi•ˆo Contempor‹nea na UFBA [1] Centro de Documenta•ˆo da Mƒsica Contempor‹nea da Unicamp [2]
Refer„ncias [1] http:/ / www.mhccufba.ufba.br/ infoCompositor.php?nome=agnaldoribeiro [2] http:/ / www.unicamp.br/ cdmc/ compositores_a.html
43
Edino Krieger
Edino Krieger Edino Krieger (Brusque, Santa Catarina, 17 de mar•o de 1928) „ um compositor brasileiro.
Vida Aos sete anos seu pai come•ou a instru‡-lo em violino, em com 14 anos deu um concerto em Florian€polis que lhe valeu uma bolsa de estudos do governo do estado, transferindo-se para o Rio de Janeiro. Ali ingressou no Conservat€rio Brasileiro de Mƒsica, tendo aulas de contraponto, harmonia e composi•ˆo com Hans-Joachim Koellreutter, ao mesmo tempo em que se aperfei•oava no violino com Edith Reis, na Escola Lambert Ribeiro. Com pouco mais de um ano de estudos j… fazia progressos tˆo brilhantes que recebeu em 1945 o PrŽmio M‡sica Viva por um Trio de Sopros , e a partir desta data passou a aprofundar seu envolvimento com o dodecafonismo e integrar o Grupo Mƒsica Viva de compositores de vanguarda, ao lado de Koellreutter, Claudio Santoro, Guerra-Peixe e Eunice Catunda. Em 1948 foi selecionado para estudar no Berkshire Music Center, de Massachussets, tendo na banca examinadora Aaron Copland, Henry Cowell, Gilbert Chase e Carleton Sprague Smith, e onde foi aluno de Darius Milhaud. Em seguida estagiou por um ano na Juilliard School of Music de Nova Iorque, na classe de composi•ˆo de Peter Mennin. Estudou tamb„m violino com William Nowinsky, assistente de Ivan Galamian, na Henry Street Settlement School of Music. Representou a Juilliard no Simp‹sio de Compositores dos Estados Unidos e Canad„ realizado em Boston, tendo executada sua obra M‡sica de Cmara para flauta, trompete, violino e t…mpanos , e atuou como violinista da Mozart Orchestra de Nova Iorque. Sua temporada nos Estados Unidos fez com que progressivamente se afastasse do dodecafonismo. Voltou ao Brasil em 1949, passando a procurar uma ocupa•ˆo est…vel. De in‡cio trabalhou com terapia musical no Hospital do Engenho de Dentro, e depois ingressou nos quadros da R…dio MEC. Tamb„m nesta „poca colaborou com a R…dio Roquette Pinto e o jornal Tribuna da Imprensa, como cr‡tico. Em 1952 teve aulas com Ernest Krenek, e logo mudou-se para Londres para continuar seus estudos de composi•ˆo com Lennox Berkeley. Em 1955 obteve o PrŽmio Internacional da Paz do Festival de Vars€via e o PrŠmio da Funda•ˆo Rottelini de Roma. Retornando ao Brasil, reassumiu seu posto na R…dio MEC, onde foi indicado Diretor Musical e regente assistente da orquestra da r…dio. Em 1959 conquistou o prŠmio maior do I Concurso Nacional de Composi€ƒo do Minist„rio da Educa•ˆo, com o Divertimento para Cordas, e foi agraciado com a Medalha de Honra do Cinqˆenten„rio do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1961 seu Quarteto de Cordas nŒ 1 obteve o PrŽmio Nacional do Disco . Em 1968 recebeu o Trof†u Golfinho de Ouro pelo conjunto de sua obra, o que se repetiu em 1988. Em 1976 foi indicado Diretor Art‡stico da FUNTERJ - Funda•ˆo de Teatros do Rio de Janeiro, organizando a temporada de reabertura do Teatro Municipal e o Centro de Produ•‚es Teatrais de Inhaƒma. Em 1979 criou o Projeto Mem‹ria Musical Brasileira junto ao Instituto Nacional de Arte. Na d„cada de 80 recebeu v…rios prŠmios e honrarias, como o t‡tulo de Cidadƒo Em†rito do estado do Rio de Janeiro (1982), uma condecora•ˆo do governo da Pol†nia em 1984, a Medalha Anita Garibaldi de Santa Catarina (1986), o PrŽmio Shell de M‡sica (1987) e foi patrono de um concurso de piano em sua cidade natal. Entre 1981 e 1989 dirigiu o Instituto Nacional de Mƒsica da FUNARTE, funda•ˆo tamb„m presidida por ele de 1989 at„ 1990, data de sua extin•ˆo, e de 2003 a 2006 exerceu a PresidŠncia da Funda•ˆo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. ’ Presidente da Academia Brasileira de Mƒsica, tendo sido eleito por unanimidade.
44
Edino Krieger
Obras e estilo Edino Krieger desenvolve uma trajet€ria polimorfa. Sua primeira obra, de 1944, „ uma Sonata para violino em estilo barroco que relembra Corelli. Do mesmo ano „ seu Improviso, j… seguindo o impressionismo musical. A influŠncia de Koellreutter se faz notar logo no ano seguinte, com o Trio 1945, o Quarteto de cordas e a can•ˆo Tem piedade de mim. Nos Estados Unidos come•ou seu desligamento da escola dodecafonista e suas explora•‚es com novas t„cnicas de harmonia e orquestra•ˆo, como fruto de seu contato com Milhaud e Aaron Copland. Desta fase sˆo sua Melop†ia, para grupo de c‹mara, e Fantasia, para grande orquestra. ReincidŠncias no dodecafonismo aconteceram sob o est‡mulo de Krenek, gerando o Sururu nos doze (1951), a M‡sica para piano e a Balada para trŠs vozes femininas, flauta e violˆo, onde j… se nota um hibridismo estil‡stico, com ex€ticas explora•‚es de modalismos em atmosferas dodecaf†nicas. A d„cada de 50 come•a com trabalhos de ‡ndole neocl…ssica como o Rond’ fantasia e a grande Abertura sinf‘nica , inspirados na escola de Hindemith, e envereda pelo universo dos regionalismos, compondo can•‚es como Tu e o vento, Balada do desesperado e Desafio. A fase londrina „ caracterizada por um certo retraimento, preocupando-se mais com o maior acabamento formal e com uma busca de novos horizontes. Disto surgem obras de alta qualidade e de car…ter nacionalista, como o 1Œ Quarteto de Cordas (sua primeira tentativa anterior foi renegada pelo autor), o Concerto para piano e orquestra , a Sonatina para piano solo e a su‡te Brasiliana, uma de suas composi•‚es mais conhecidas e apreciadas pelo grande pƒblico. As d„cadas de 60 e 70 foram marcadas pelo surgimento de algumas de suas pe•as mais significativas: o Ludus Symphonicus (1965), escrito para o 3Œ Festival de M‡sica de Caracas e estreada pela Orquestra Filarm†nica da Filad„lfia, o bailado ConvergŽncias (1968); o Canticum Naturale (1972), para soprano e orquestra, baseada em cantos de p…ssaros e ru‡dos ambientais da Amaz†nia; Ritmata (1974), para violˆo solo, de grande sucesso, e o not…vel Estro Armonico, de 1975, uma de suas obras-primas, organizada em um sistema de serialismo vertical de grande coesˆo estrutural. Os anos 80 tamb„m testemunharam a apari•ˆo de composi•‚es bem sucedidas, como Sonncias I para violino e dois pianos (1981) e o Romance de Santa Cec…lia (1989), para narrador, soprano, coro infantil e orquestra, em trŠs movimentos, onde empregou motivos de antigas dan•as e cantos plagais para criar uma atmosfera de alegria, despojamento e devo•ˆo. Sua produ•ˆo mais recente „ assinalada pelo Concerto para dois viol•es e cordas (1994), o Te Deum puerorum Brasiliae (1997), composto para a visita do Papa ao Rio de Janeiro, onde fundiu v…rios sistemas modais: cantos gregorianos, regionalistas e ind‡genas, e Terra Brasilis, escrita por encomenda do Minist„rio da Cultura para celebrar os 500 anos do descobrimento do Brasil.
45
Edino Krieger
Obra mais conhecida Canticum Naturale (1972), para soprano e orquestra, baseada em cantos de p…ssaros e ru‡dos ambientais da Amaz†nia
Links Academia Brasileira de Mƒsica [1]
Refer„ncias Mariz, Vasco. Hist‹ria da M‡sica no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. 6ž ed. pp. 359 ‚ 366. M€sica clƒssica em CD ISBN 85-7110-431-x p…g.117
Refer„ncias [1] http:/ / www.abmusica.org.br/ acad34.htm
Ernani Aguiar Ernani Henrique Chaves Aguiar (Petr€polis, Rio de Janeiro, 30 de Agosto de 1950) „ um compositor, maestro de
grupo coral e music€logo brasileiro. Aperfei•oou-se na Argentina e na It…lia. [1] Atuou como solista e regente no Brasil e no exterior. Regente da capela da Catedral de Petr€polis. [2] . Por sua dedica•ˆo ‰ obra de Carlos Gomes, a C‹mara Municipal de Campinas concedeu-lhe a "Medalha Carlos Gomes" [3] .
Obras Obras para coral
Cantilena, para coro "a capella" Dan€as, para bar…tono e cordas, 1993 Falai de Deus, para coro "a capella" Missa Brevis Missa Brevis II in honorem S. Francisci Assisiensis, para coro "a capella" Missa Brevis III O sacrum convivium, para coro misto "a capella" Ora€ƒo de Sƒo Francisco, para coro misto "a capella" Psalm 74 Psalmus CL, para coro "a capella" Refrƒo, para coro misto "a capella" SacipererŽ, para coro infantil "a capella" Salmo 150 ( Psalm 150), 1993 Venid, para coro "a capella" Ave Maria SSATB a capella
46
Ernani Aguiar
Obras instrumentais
Bifonia nŒ 1 e nŒ 2, para flauta e fagote Duo, para violino e cello, 1986 Melorritmias, para flauta Miniaturas, para clarineta e piano Sonatina, para piano Toques de cabocolinhos, para piano TrŽs pe€as, para trompete e piano , 1971 Violoncelada, para oito violoncelos , 1993
Obras lˆricas O menino Maluquinho, 1993
Obras orquestrais
Cantata de Natal, para coro e orquestra Cantata O menino maluquinho, para coro e orquestra , 1989 Cantos sacros para orix„s, para coro e orquestra , 1994 Sinfonietta prima, para orquestra sinf‘nica , 1990 Quatro momentos No 3
[1] Mariz, Vasco. Hist‹ria da m‡sica no Brasil. Editora Nova Fronteira, 2000. [2] Ernani Aguiar (http:/ / www.abmusica.org.br/ acad04nov.html). Academia Brasileira de M‡sica. P…gina visitada em 2009-04-03. [3] Escola de Mƒsica UFRJ - Mƒsica de Conjunto (http:/ / www.musica.ufrj.br/ index.php?option=com_content&view=article&id=56& Itemid=81)
Liga…†es externas Biografia de Ernani Aguiar (http:/ / www.movimento.com/ mostraconteudo.asp?mostra=3&codigo=75)
47
Esther Scliar
Esther Scliar Esther Scliar (Porto Alegre, 28 de setembro de 1926 • Rio de Janeiro, 18 de mar•o de 1978) foi uma pianista e
compositora brasileira.
Biografia 1926 - Esther Scliar nasce em Porto Alegre, no dia 28 de setembro, filha de Isaac Scliar e Rosa Scliar. 1930 - Passa os primeiros anos de vida em Rivera, Uruguai, mas estuda em Livramento em virtude da deporta•ˆo da mˆe por motivos pol‡ticos. 1931 - A mˆe abandona a fam‡lia e Esther, entˆo com 5 anos de idade, jamais se recupera dessa perda. 1932 - A fam‡lia Scliar se muda para Passo Fundo, RS, onde o pai passa a residir ap€s a separa•ˆo, permanecendo nessa cidade at„ 1938, sendo as duas filhas entregues aos cuidados dos tios Jayme Kruter e Rosa Scliar Kruter (irmˆ do pai). Nessa casa se cultiva muito a mƒsica. Esther Scliar pertence ‰ tradi•ˆo de intelectuais da fam‡lia Scliar e manifesta prematuramente o talento musical entoando linhas mel€dicas antes mesmo das palavras. 1934 - In‡cio do estudo de piano, com Eva (entˆo Kruter) Kotlhar, em Passo Fundo, prosseguindo com Judith Pacheco. Estudos regulares no Col„gio Notre Dame. 1938 - Ap€s o novo casamento do pai, os Scliar se transferem para Porto Alegre. Nessa cidade, Esther se desenvolve dentro de uma fam‡lia que cultiva a arte, principalmente na casa do tio, Henrique Scliar. Esse ambiente de centro cultural „ decisivo como contexto para o desenvolvimento das duas meninas • Esther e Leonor. O mesmo se pode dizer do momento hist€rico vivido pelo pa‡s nas lutas contra o nazi-fascismo e, em seguida, pela Constituinte ap€s a ditadura Getƒlio Vargas. 1939 - O estudo secund…rio „ realizado no Col„gio Americano e, desde cedo, Esther se destaca como melhor aluna, principalmente nas atividades culturais e extracurriculares em que freqŒentemente se apresenta ao piano. Do novo casamento do pai, nasce a meia-irmˆ Lƒbia. Nˆo haver… muitas afinidades de valores entre Esther / Leonor e Lƒbia. 1941 - Formatura do Gin…sio, tendo como paraninfo o escritor ’rico Ver‡ssimo. O cultivo da mƒsica, como interesse maior, continua com os estudos no Curso Superior de Mƒsica do Instituto de Belas Artes de Porto Alegre (atual Instituto de Artes da URGS) onde „ aluna, entre outros mestres, de Paulo Guedes, Enio de Freitas e Castro e Dem€stenes Xavier. Com um grupo de mƒsicos, entre eles Bruno Kiefer, Lea Roland e Riva Milmann, freqŒenta assiduamente os concertos do Teatro Sˆo Pedro. 1945 - Diploma-se em piano com l…urea no Instituto de Belas Artes de Porto Alegre. 1946 - Ingressa no curso de Composi•ˆo do Instituto Belas Artes de Porto Alegre, enquanto leciona piano. 1948 - Em busca de centros mais desenvolvidos, Esth er se desloca para o Rio de Janeiro a fim de estudar Contraponto, Harmonia e Composi•ˆo com H. J. Koellreutter, que exercer… decisiva influŠncia em sua forma•ˆo. Sob orienta•ˆo de Koellreutter, Esther viaja para Veneza como bolsista do Corso Internazionale di Direzione, do XI Festival Internazionale di Musica ContemporaŸnea, ministrado por Hermann Scherchen, com um grupo de jovens mƒsicos entre os quais, Eunice Katunda, Geny Marcondes e Sonia Born, ao qual se junta Luigi Nono. Como prova final, rege Ma Mre l ƒOye, de Maurice Ravel. FreqŒenta o I Curso Internacional de Composi•ˆo Dodecaf†nica, ministrado por Koellreutter, em Milˆo, promovido pelo II Diapason, Centro Internazionale di Musica Contemporanea. Em dezembro, participa do Congresso de Mƒsica Dodecaf†nica em Locarno, Su‡•a. 1949 - De volta ao Brasil, Esther permanece no Rio de Janeiro. Prossegue o curso de Composi•ˆo com Koellreutter e, em Sˆo Paulo tem, at„ 1950, aulas de piano com Eunice Katunda e Jos„ Kliass. 1950 - Participa do 1 Curso de F„rias de Teres€polis como aluna de Composi•ˆo e assisŸtente de Koellreutter, no curso de Percep•ˆo. Comp‚e Ao sair da Lua para 3 vozes. Com um estado emocional fragilizado, em profunda tristeza e melancolia, vivendo um momento de grande angƒstia pela incerteza do futuro diante da impossibilidade de
48
Esther Scliar seguir a carreira de concertista, Esther comete sua primeira tentativa de suic‡dio. Submete-se a um tratamento de sonoterapia em Porto Alegre. 1951 - Passa a residir em Porto Alegre com sua irmˆ, Leonor Scliar, permanecendo na cidade at„ 1956. Ministra aulas particulares de Piano, Teoria e Harmonia. ’ pianista da OSPA sob a regŠncia de Pablo Koml€s. Desenvolve trabalho como pianista e professora de forma•ˆo musical dos bailarinos na classe da core€grafa Tony Seitz Petzold, al„m de ser convidada como pianista de v…rios artistas em tourn„e na cidade de Porto Alegre. Esther „ militante ativa filiada ‰ Juventude Comunista do PCB. Entre os meses de julho e outubro, permanece na Europa, participando do Congresso Mundial da Juventude pela Paz. 1952 - ’ fundadora e primeira regente do Coro da Associa•ˆo Juvenil Musical de Porto Alegre que, mais tarde, com Madeleine Ruffier, se transforma no Coral de C‹mara da Faculdade de Filosofia da URGS. Comp‚e A pedrinha vai para coro a 4 vozes. Em Montevid„u, nos meses de verˆo, Esther estuda t„cnica de RegŠncia Coral com Nilda MŒller. ’ acometida de tuberculose. Nessa „poca inicia seus primeiros trabalhos em composi•ˆo. Ao mesmo tempo desenvolve intensa atividade did…tica, dificilmente superada por outros mestres, segundo depoimento de seus alunos. ’ pianista da celebrada soprano Vera Janacopulos. 1953 - Comp‚e Vira a Moenda e Dorme-Dorme, ambas para coro a 4 vozes, apresentadas pelo Coro de C‹mara da Associa•ˆo Juvenil Musical de Porto Alegre, em 11 de junho de 1953, sob a regŠncia de Esther Scliar, no 2 Festival da Juventude Farroupilha. Sˆo desse mesmo ano: Beira Mar (sobre um ponto de macumba); ''Maracatu'' Elefante (sobre uma melodia de Capiba); Papagaio louro; Flor da noite; Acalanto; Ora€ƒo ‰ manhƒ e Por sete mares (as cinco com versos de Geny Marcondes); ''Bumba meu boi''; Uma, duas angolinhas; Romeiro de Sƒo Francisco ; Si quizieras que cantemos ; La Virgen de las Mercedes; Toada de Nanƒ e a s„rie No Parque , para coro infantil. Esther volta ‰ Europa no mŠs de julho, permanecendo at„ outubro. Em Praga apresenta, sob sua regŠncia, o Coro de C‹mara da Associa•ˆo Juvenil Musical de Porto Alegre. 1954 - Comp‚e A Esquila, para voz e piano, com poesia de Laci Os€rio; Novos Cantares, com poesia de Garc‡a Lorca; 1 Modinha, com poesia de Langston Hughes; 2 Modinha, com poesia de Juan Ram€n Jim„nez; Eu plantei a cana; Joƒo Pestana; Boiadeiro e Duas Toadas para piano solo (obras nˆo localizadas at„ o momento). 1955 - Participa, no mŠs de agosto, do Festival de Compositores Gaƒchos com obras suas para piano solo, coro e para voz e piano. 1956 - Esther retorna ao Rio de Janeiro, onde se radica definitivamente. Desse ano at„ 1958, fica sob orienta•ˆo de Claudio Santoro, ao mesmo tempo em que se dedica ao ensino de Teoria Musical, Percep•ˆo e An…lise. Comp‚e Eu Fui Chamado pra Cantar no Limoeiro, sobre um tema folcl€rico, para 4 vozes e quinteto de cordas com piano. 1957 - Nesse ano, escreve Cantiga do Cacau para 4 vozes, sobre um motivo de plantadores. A convite de Geny Marcondes, Esther leciona na Escola da Associa•ˆo dos Servidores Pƒblicos do Rio de Janeiro at„ 1958, per‡odo em que escreve v…rias pe•as e operetas para Coro Infantil. Trabalha como pianista acompanhadora do Coral Pr€ Mƒsica do Rio de Janeiro at„ 1959. Esther comp‚e a Abertura e faz a orquestra•ˆo da mƒsica de Geny Marcondes para a pe•a Guerras do Alecrim e da Manjerona, de Ant†nio Jos„ da Silva, "O Judeu", dirigida por Gianni Ratto para o Teatro Repƒblica do Rio de Janeiro. 1960 - Conclui, com l…urea, o Conservat€rio Nacional de Canto Orfe†nico, no Rio de Janeiro. Tem aulas de Composi•ˆo com Edino Krieger. Comp‚e a Sonata para Flauta e Piano. Orquestra•ˆo de A Marcha dos Deputados (mƒsica de Geny Marcondes), para Revolu•ˆo na Am„rica do Sul, document…rio de Augusto Boal, para o Teatro de Arena, sob dire•ˆo de Jos„ Renato. 1961 - Comp‚e a Sonata para Piano e recebe, com essa obra, o 1 PrŠmio no Concurso Nacional de Composi•ˆo do programa Mƒsica e Mƒsicos do Brasil, promovido pela R…dio MEC. 1962 - Esther faz a dire•ˆo musical do espet…culo Quatro S†culos de Maus Costumes , dirigida por Paulo Afonso Grisolli e comp‚e a mƒsica de cena para as duas pe•as teatrais que formam o espet…culo: Auto da Barca do Inferno , de Gil Vicente, e Uma Mulher de Gravata , de Leonardo Fr€es. O programa do espet…culo apresenta as palavras do
49
Esther Scliar diretor: "De todas as valiosas contribui•‚es que recebemos neste espet…culo, „ preciso ressaltar a de Esther Scliar, que comp†s a mƒsica de Quatro S„culos de Maus Costumes." Esther Scliar continua seus trabalhos de composi•ˆo sob a orienta•ˆo do compositor Claudio Santoro e integra, at„ 1968, o Coro da R…dio MEC. Comp‚e O Menino Ruivo, para coro misto a capella, com poesia de Reynaldo Jardim e Desenho Leve, para 4 vozes, com poesia de Cec‡lia Meireles. Leciona Teoria Musical, Percep•ˆo, An…lise, Morfologia e Did…tica do Ensino Musical nos Semin…rios de Mƒsica Pr€ Arte do Rio de Janeiro, onde passa a ser coordeŸnadora das mat„rias te€ricas, atividade que desenvolve at„ 1976. 1963 - Esther escreve a partitura e faz a dire•ˆo musical da pe•a teatral As famosas Asturianas, de Augusto Boal, com dire•ˆo de Yan Michalski. Sua atividade did…tica se desdobra nos Cursos de F„rias da Pr€ Arte em Teres€polis e repete-se nos anos de 1964, 1966 e 1968. 1964 - Comp‚e Canto Menor com Final Her‹ico , para coro a 4 vozes, com versos de Reynaldo Jardim. 1965 - Comp‚e Lua, Lua, Lua , com versos de Lucia Candall; Pachamana (sobre motivo Inca) e Para Peneirar , as trŠs para coro a 4 vozes e Entre o Ser e as Coisas, para voz e piano, com poesia de Carlos Drummond de Andrade. 1966 - Esther escreve a mƒsica do filme A Derrota, de M…rio Fiorani e recebe, pela trilha sonora, o prŠmio de "Melhor Mƒsica" na II Semana do Cinema Brasileiro, Bras‡lia - DF. Escreve o Movimento de Quarteto, para quarteto de cordas. 1967 - Professora no Festival de Mƒsica de Ouro Preto e cursos intensivos em Bras‡lia. Presidente da banca examinadora da prova para Professores de Mƒsica do Ensino M„dio em Bras‡lia. Esther „ contratada para dar aulas de Teoria e An…lise Musical no Instituto Villa-Lobos (atual UNI-RIO). 1968 - Jƒri do Concurso Universit…rio da Can•ˆo, Rio de Janeiro. Nesse ano Esther sofre um derrame e apesar de nˆo apresentar seqŒelas, por efeito de sensa•‚es subjetivas e uma preocupa•ˆo obsessiva com o pr€prio estado de saƒde, desenvolve uma s„ria hipocondria. Claudio Santoro assume entˆo suas classes de Percep•ˆo Musical e An…lise durante o segundo semestre nos Semin…rios de Mƒsica Pr€ Arte. Ap€s a decreta•ˆo do AI-5, com outros professores, Esther „ demitida do Instituto Villa-Lobos, em dezembro desse ano. 1969 - Membro do jƒri do Concurso Estadual de Composi•ˆo em Salvador, Bahia. 1971 - Comp‚e Busca da Identidade entre o Homem e o Rio , para coro a 4 vozes, com poesia de Jos„ Carlos Capinam. 1973 - Jƒri do Concurso para Jovens Instrumentistas, promovido pela SABRARTE, Rio de Janeiro. Comp‚e Sentimiento del Tempo , para coro misto a 6 vozes, com poesia de Giuseppe Ungaretti e Trilha para curta-metragem (obra nˆo localizada at„ o momento). 1974 - Jƒri do Concurso Nacional de Corais, promovido pelo Jornal do Brasil, Rio de Janeiro. FreqŒenta aulas do compositor Guerra Peixe. Comp‚e Oful‡ LorerŽ Ž (sobre canto de Oxal…), para coro a 4 vozes, pe•a finalista do 1 Concurso Nacional de Composi•‚es e Arranjos Corais, em Belo Horizonte. 1975 - Morte de seu pai, Isaac Scliar, a quem Esther „ muito ligada. ’ convidada por Aylton Escobar para integrar o corpo docente da Escola de Mƒsica Villa-Lobos. 1976 - Comp‚e a Imbricata, para flauta, obo„ e piano; o Estudo nŒ 1 para violˆo; Praia do Fim do Mundo, com poesia de Cec‡lia Meireles e Toada de Gabinete (sobre motivo dos violeiros da Para‡ba), ambas para coro a 3 vozes iguais, compostas sob encomenda da R…dio e Jornal do Brasil para o V Concurso de Corais, Rio de Janeiro. 1977 - Comp‚e Intermorfose, obra apresentada no I Primeiro Panorama de Mƒsica Brasileira. Participa da II Bienal de Mƒsica Brasileira Contempor‹nea, Rio de Janeiro. 1978 - Em janeiro, Esther ministra aulas no 7 Curso Latino-Americano de Mƒsica Contempor‹nea, em Sˆo Joˆo del-Rei, MG. Comp‚e Inven€ƒo a Duas Vozes, para sax alto e soprano (obra inacabada). No dia 18 de mar•o, no Rio de Janeiro, Esther Scliar, aos 51 anos, comete suic‡dio, pondo fim ‰ vida de forma tr…gica e prematura.
50
Esther Scliar
Obra Composi…†es 1950 Ao sair da Lua ‚ pe•a para coro a 3 vozes. 1952 A pedrinha vai ‚ pe•a para coro a 4 vozes. 1953
Vira a Moenda ‚ pe•a para coro a 4 vozes. Dorme-Dorme ‚ pe•a para coro a 4 vozes. Beira Mar (sobre um ponto de macumba) Maracatu Elefante (sobre uma melodia de Capiba) Papagaio louro (versos de Geny Marcondes) Flor da noite (versos de Geny Marcondes) Acalanto (versos de Geny Marcondes) Ora•ˆo ‰ manhˆ (versos de Geny Marcondes) Por sete mares (versos de Geny Marcondes) Bumba meu boi Uma, duas angolinhas Romeiro de Sˆo Francisco Si quizieras que cantemos La Virgen de las Mercedes Toada de Nanˆ No Parque - s„rie para coro infantil. 1954 A Esquila - para voz e piano - poesia de Laci Os€rio Novos Cantares - com poesia de Garc‡a Lorca 1ž Modinha - com poesia de Langston Hughes 2ž Modinha - com poesia de Juan Ram€n Jim„nez Eu plantei a cana Joˆo Pestana Boiadeiro Duas Toadas para piano solo 1956
Eu Fui Chamado pra Cantar no Limoeiro ‚ pe•a sobre um tema folcl€rico, para 4 vozes e quinteto de cordas com piano. 1957
Cantiga do Cacau ‚ pe•a para coro a 4 vozes, sobre um motivo de plantadores. Abertura. 1960
51
Esther Scliar Sonata para Flauta e Piano. Orquestra•ˆo de A Marcha dos Deputados (mƒsica de Geny Marcondes), para Revolu€ƒo na Am†rica do Sul , document…rio de Augusto Boal. 1961
Sonata para Piano 1962 Dire•ˆo musical do espet…culo Quatro S†culos de Maus Costumes , dirigida por Paulo Afonso Grisolli O Menino Ruivo - pe•a para coro misto a capella, com poesia de Reynaldo Jardim Desenho Leve ‚ pe•a para coro a 4 vozes, com poesia de Cec‡lia Meireles. 1963 Escreve a partitura e faz a dire•ˆo musical da pe•a teatral As famosas Asturianas , de Augusto Boal, com dire•ˆo de Yan Michalski. 1964 Canto Menor com Final Her€ico - para coro a 4 vozes, com versos de Reynaldo Jardim. 1965 Lua, Lua, Lua - com versos de Lucia Candall - para coro a 4 vozes Pachamana (sobre motivo Inca) ‚ para coro a 4 vozes Para Peneirar, - para coro a 4 vozes Entre o Ser e as Coisas - para voz e piano, com poesia de Carlos Drummond de Andrade. 1966 Escreve a mƒsica do filme A Derrota, de M…rio Fiorani Movimento de Quarteto - para quarteto de cordas. 1971
Busca da Identidade entre o Homem e o Rio - para coro a 4 vozes, com poesia de Jos„ Carlos Capinam. 1973 Sentimiento del Tempo - para coro misto a 6 vozes, com poesia de Giuseppe Ungaretti Trilha para curta-metragem. 1974
Ofulƒ LorerŠ Š (sobre canto de Oxal…) - para coro a 4 vozes 1976
Imbricata - para flauta, obo„ e piano Estudo n 1 para violˆo Praia do Fim do Mundo, com poesia de Cec‡lia Meireles - para coro a 3 vozes Toada de Gabinete (sobre motivo dos violeiros da Para‡ba) - para coro a 3 vozes iguais 1977 Intermorfose 1978 Inven•ˆo a Duas Vozes - para sax alto e soprano (obra inacabada).
52
Esther Scliar
Livros
Fraseologia Musical - publica•ˆo p€stuma (1982) - Ed. Movimento Elementos de Teoria Musical - publica•ˆo p€stuma (1985) - Ed. Novas Metas An…lise de Density 21,5 de Varse - publica•ˆo p€stuma (1985) - Ed. Athanor Solfejos Gradativos - Ed. Goldberg
Esther Scliar tamb„m escreveu obras sobre forma musical, did…tica para o ensino da mƒsica (proposta original) e monumentais an…lises compreendendo desde a Arte da Fuga de Bach at„ a mƒsica contempor‹nea, as quais ainda nˆo foram publicadas.
Alunos Entre aos alunos de Esther que se destacaram no meio art‡stico estiveram o mƒsico Marco Ant†nio Araƒjo, guitarrista que morreu precocemente com 36 anos e dedicou a ela uma de suas obras.
Bibliografia 2002 Maria Aparecida Gomes Machado (A‡da Machado) Disserta•ˆo de Mestrado 2002 / USP / "Esther Scliar: um olhar perceptivo" Machado, A‡da: Esther Scliar - ecos de uma vida, em: Revista Brasiliana n 24 - Dezembro 2006
Liga…†es externas A sonata para piano de Esther Scliar (1926-1978) - Linguagem harm†nica e esquema formal [1] Biografia de Esther Scliar [2] 2002 Maria Aparecida Gomes Machado (A‡da Machado) Disserta•ˆo de Mestrado 2002 / USP / "Esther Scliar: um olhar perceptivo"
Refer„ncias [1] http:/ / www.anppom.com.br/ anais/ 15%20anais%20RJ%202005/ sessao15/ joanadeholanda_cristinagerling.pdf [2] http:/ / www.madrigalnovaharmonia.com.br/ estherscliar.html
53
Francisco Mignone
54
Francisco Mignone Francisco Mignone (Sˆo Paulo, 3 de setembro de 1897 • Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1986) foi um pianista e
compositor erudito brasileiro.
Biografia Come•ou a estudar mƒsica com o pai, o flautista Alferio Mignone, que emigrou da It…lia para o Brasil. No Conservat€rio Dram…tico e Musical de Sˆo Paulo formou-se em piano, flauta e composi•ˆo. Foi aluno de Luigi Chiaffarelli e de Agostino Cant¡. Iniciou sua carreira na mƒsica popular, sob o pseud†nimo de Chico Boror‹. Era conhecido por tocar nas rodas de choro em bairros como o Br…s, Bexiga e Barra Funda.
Bolsista na Itƒlia Em 1920, agraciado com uma bolsa de estudos concedida pelo Pensionato Art‡stico do Estado de Sˆo Paulo, foi estudar em Milˆo com Vincenzo Ferroni e l… escreveu sua primeira €pera, O Contratador de Diamantes . A primeira audi•ˆo da Congada, uma pe•a orquestral dessa €pera, deu-se sob a batuta de Richard Strauss com a Orquestra Filarm†nica de Viena, no Rio de Janeiro. Em 1929, j… de volta ao Brasil, iniciou um per‡odo de amizade e parceria com M…rio de Andrade. Em colabora•ˆo com o escritor comp†s algumas de suas principais obras como a su‡te Festa das Igrejas e o bailado Maracatu do Chico Rei, al„m da Sinfonia do Trabalho. Em 1934 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou professor de regŠncia no Instituto Nacional de Mƒsica. Deu in‡cio ‰ sua fase nacionalista, que se estendeu at„ 1959, quando preferiu admitir o uso de qualquer processo de composi•ˆo que lhe conferisse liberdade ao escrever a mƒsica. Sua obra musical inclui numerosas can•‚es, obras para piano, €peras, um bal„, obras de cunho nacionalista. Dentre elas, de se citar a bel‡ssima Valsa de Esquina no. 2, em que se pode bem notar uma melodia executada com a mˆo esquerda no registro grave (contraponto), ao mesmo tempo que a melodia propriamente dita, executada pela mˆo direita no registro m„dio e agudo. Foi casado com a concertista Marie Jos„phine Bensoussan (nas artes, Maria Josephina) de quem teve uma filha, Anete. Este artigo † um esbo€o sobre um(a) m€sico(a). VocŽ pode ajudar a Wikip†dia Mignone expandindo-o
Refer„ncias [1] http:/ / en.wikipedia.org/ wiki/ :Francisco
[1] .
Gilberto Mendes
55
Gilberto Mendes Gilberto Mendes Nascimento Santos
Gilberto Mendes (Santos, 1922) „ um mƒsico brasileiro.
Biografia Iniciou seus estudos de mƒsica aos 18 anos, no Conservat€rio Musical de Santos, com Savino de Benedictis e Antonieta Rudge. Praticamente autodidata em composi•ˆo, comp†s sob orienta•ˆo de Cl…udio Santoro e Olivier Toni, e freqŒentou Ferienkurse fuer Neue Musik de Darmstadt, Alemanha, em 1962 e 1968. ’ um dos signat…rios do Manifesto Mƒsica Nova, publicado pela revista de arte de vanguarda Inven€ƒo, de 1963. Foi porta-voz da poesia concreta paulista, do grupo Noigandres. Como conseqŒŠncia dessa tomada de posi•ˆo, tornou-se um dos pioneiros no Brasil no campo da mƒsica concreta, aleat€ria, serial integral, mixed m„dia, experimentando ainda novos grafismos, novos materiais sonoros e a incorpora•ˆo da a•ˆo musical ‰ composi•ˆo, com a cria•ˆo do teatro musical, do "happening". Tamb„m professor universit…rio, conferencista, colaborador das principais revistas e jornais brasileiros. Gilberto Mendes „ o fundador (1962) e ainda o diretor art‡stico e programador do festival Mƒsica Nova de Santos, o mais antigo em seu gŠnero em toda a Am„rica. Como professor convidado e composer in residence , deu aulas emThe University of Wisconsin-Milwauke , na qualidade de University Artist 78/79 ; e emTinker Visiting Professor , distin•ˆo que somente personalidades como o escritor argentino Jorge Lu‡s Borges e o brasileiro Haroldo de Campos j… tinham recebido. Al„m dessas duas distin•‚es no exterior, Gilberto Mendes recebeu, no Brasil, entre outros, o PrŠmio Carlos Gomes, do Governo do Estado de Sˆo Paulo, e tamb„m diversos prŠmios da APCA, o I PrŠmio Santos Vivo, dado pela Ong de mesmo nome, pela sua obra "Santos Football Music", al„m da indica•ˆo para o Primeiro PrŠmio Multicultural do jornal "O Estado de Sˆo Paulo", a Bolsa Vitae, o prŠmio Sergio Mota hors concours 2003 e o t‡tulo de "Cidadˆo Em„rito" da cidade de Santos, dado pela C‹mara Municipal de Vereadores. Em cerim†nia no Pal…cio do Planalto, em Bras‡lia, no ano de 2004, o autor recebeu a ins‡gnia e diploma de sua admissˆo na Ordem do M„rito Cultural, na classe de comendador, do Minist„rio da Cultura, das mˆos do presidente da Repƒblica, Luiz In…cio Lula da Silva, e do Ministro da Cultura, Gilberto Gil. Verbetes com seu nome constam das principais enciclop„dias e dicion…rios mundiais, como o GROVE inglŠs, o RIEMAN alemˆo, o important‡ssimo Dictionary of Contemporarry Music, de John Vinton (USA), e inƒmeros outros. Sua obra j… foi tocada nos cinco continentes, principalmente na Europa e EUA. Destacam-se, para orquestra, Santos Football Music e o Concerto para Piano e Orquestra; para grupos instrumentais, Saudades do Parque Balne…rio Hotel, Ulysses em Copacabana Surfando com James Joyce e Dorothy Lamoura, Longhorn Trio, Rimsky; para coro, Beba Coca-Cola, Ashmatour, o Anjo Esquerdo da Hist€ria, Vila Soc€ Meu Amor, e inƒmeras pe•as para piano e can•‚es. Gilberto Mendes „ doutor pela Universidade de Sˆo Paulo, onde deu aulas no Departamento de Mƒsica da Escola de Comunica•‚es e Artes at„ se aposentar. Seu livro Uma Odiss†ia Musical foi publicado pela Edusp. Faz parte, como membro honor…rio, da Academia Brasileira de Mƒsica, e do Col„gio de Compositores Latinoamericanos de Mƒsica de Arte, com sede no M„xico.
Glauco Vel…squez
Glauco Velƒsquez Glauco Velƒsquez (N…poles, It…lia, 22 de mar•o de 1884 - Rio de Janeiro, Brasil, 1914) foi um compositor de
curt‡ssima mas brilhante apari•ˆo no cen…rio musical brasileiro no in‡cio do s„culo XX. Era filho do bar‡tono portuguŠs Eduardo Medina Ribas e de Adelina Alambary, de importante fam‡lia carioca. A gravidez inesperada da mˆe obrigou o casal - que nˆo era unido legalmente - a mudar-se para a Europa para dissimular o nascimento da crian•a e evitar um esc‹ndalo. Na primeira inf‹ncia, Velasquez foi confiado a uma fam‡lia italiana, e desde cedo mostrou interesse pela mƒsica, cantando no coro de v…rias igrejas napolitanas. Trazido para o Brasil com 11 anos, foi morar com sua mˆe verdadeira, instalada em um refƒgio na Ilha de Paquet…, embora sendo apresentado a todos como seu filho adotivo. Tentou ingressar no Instituto Nacional de Mƒsica para aprender violino, mas sem sucesso. Come•ou a compor em 1902, e finalmente conseguiu ser matriculado no Instituto por interferŠncia de Francisco Braga, amigo da fam‡lia. L… estudou harmonia com Frederico Nascimento, de tendŠncia liberal e progressista, e suas obras deste per‡odo mostram um emprego de t„cnicas wagnerianas e outras derivadas da escola de C„sar Franck. Em 1911 estreou publicamente como compositor, mas nesta altura j… se encontrava doente de tuberculose. Diversas personalidades musicais assinaram uma peti•ˆo - infrut‡fera - ao Congresso para que fosse enviado ‰ Europa para aperfei•oar-se musicalmente e tamb„m para tentar uma cura. Foi um dos mais avan•ados compositores brasileiros da sua gera•ˆo, com uma obra de car…ter revolucion…rio cuja linguagem, no final de sua curta carreira, se aproximava da de Satie e empregava recursos como a politonalidade e mesmo passagens atonais, e foi um dos que retornaram ao uso do contraponto, entˆo bastante desprezado como arca‡smo, mas fazendo isso de forma moderna. O m„rito de seu trabalho foi reconhecido ainda em vida por Luciano Gallet, Francisco Braga, Xavier Leroux, Darius Milhaud e muitos outros mƒsicos ligados ‰s vanguardas, e o conjunto de sua obra tem sido objeto de um renovado interesse por parte de pesquisadores e executantes contempor‹neos. Logo ap€s sua morte foi constitu‡da uma Sociedade Glauco Vel„squez para promover a divulga•ˆo de seu legado. Ele „ tamb„m Patrono da Cadeira n. 37 da Academia Brasileira de Mƒsica. Na sua produ•ˆo se destacam um Quarteto de cordas , a €pera inacabada Soeur Beatrice e o Trio nŒ 4, que foi completado por Milhaud. Comp†s ainda diversas outras pe•as de c‹mara, gŠnero em que conseguiu seus melhores resultados. Na mƒsica vocal deixou uma s„rie de can•‚es de cunho fortemente l‡rico e rom‹ntico, explorando variadas atmosferas e muitas vezes chegando a tons pessimistas e m€rbidos, mas sˆo interessantes pela sua linguagem harm†nica ousada e pela t„cnica declamat€ria altamente expressiva, das quais merecem lembran•a A fada negra, Romance, Alma minha gentil, Na capela e Mal secreto.
Refer„ncias Mariz, Vasco. Hist‹ria da M‡sica no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. 6ž ed. pp. 102-104.
56
Jamary Oliveira
Jamary Oliveira Jamary Oliveira (Saƒde - Bahia, 21 de mar•o de 1944) „ um mƒsico, professor e compositor brasileiro.
Hist‰ria Estudou na Escola de Mƒsica da Universidade Federal da Bahia, graduando-se em Teoria da Estrutura•ˆo Musical (1966) e Composi•ˆo (1969), ambas na classe de Ernst Widmer. Estudou flauta, viola e tuba. Participou de v…rios cursos de extensˆo com professores como Edgar Willems, Edino Krieger, Ingmar Gruemauer e Peter Maxwell Davies. Concluiu seu mestrado em composi•ˆo na Universidade Brandeis em 1979, e o doutorado tamb„m em composi•ˆo na Universidade do Texas em Austin em 1986, ambos nos Estados Unidos. Em 1994 foi eleito membro da Academia Brasileira de Mƒsica. Participou ativamente dos Festivais de Mƒsica Nova na Bahia, assim como de cursos internacionais de mƒsica. Foi membro fundador do Grupo de Compositores da Bahia. Foi presidente da Associa•ˆo de Pesquisa e P€s-Gradua•ˆo em Mƒsica (ANPPOM), em 1991, e representante da …rea de Mƒsica no CNPq. Tem diversos trabalhos publicados em peri€dicos nacionais e internacionais, tendo o seu nome mencionado em diversos livros sobre mƒsica e em fontes de referŠncias como o New Grove Dictionary of Music and Musicians. Atualmente dedica-se ‰ mƒsica eletroacƒstica, e ao desenvolvimento do PCN [1] (Processador de Classe de Nota), um software empregado tanto no aux‡lio de an…lises musicais como na composi•ˆo. [1] PCN (http:/ / www.angelfire.com/ music2/ bahia/ pcn/ pcn2001ptb.htm)
Obra musical
Ponteio para Cordas (1963) - Orquestra de cordas Ritual e Transe (1964) - perc: Timp.3atb.Tgl.Rec.Ag. O Sertˆo (1964) - OS: 1111/3221/timp/cord. Oito Pe•as para Piano (1966) - Piano Nu (1966) - C†ro, Narrador, Bombo 4 Movimentos de Jazz (1966) - Met: 4331 Conjunto I (1966) - Voz, obo„, clarinete, trompa Grocerto (1967) - OS: 2222/2200/cord. Trio (1967) - violino, violoncelo, piano Preambulu (1968) - OS: 2(1)222/3331/timp.ccl/ cord. Burocracia (1968) - Piano Conjunto II (1968) - Perc: GC.Pr.Tgl.Atb.Rec. Ag. Wbl. Quatro Poemas Opus Nada (1968) - voz m„dia, piano Tonal-a-Tonal (1969) OS: 3(1)3(1)3(1)3(1)/ 4431/ timp.vib. xil. ccl. tgl. 3tom. rec. ag. arp. pf/ cordas Sonata em Re Maior (1969) - Violino, piano Conjunto III (1969) - Instrumentos Smetak Conjunto IV (1969) - C†ro e garrafas Noneto (1969) - fl,ob,cl,fg,tpa,vI,vII,va,vc TrŠs Can•‚es Tristes (1970) - Voz m„dia, quarteto de cordas Hom€logos (1970) - C†ro, percussˆo Itera•‚es (1970) - fl,cl,tpt,tpa,vc,cb,pf Pseud€podes (1971) - OS: 3(1)3(1)3(1) 3(1)/ 4331/ 3perc/cordas Sanctus (1971) 10 vozes, 10 metr†nomos, c†ro
57
Jamary Oliveira
Sugest‚es (1971) - ob,sax,band,tu,cb,perc Delta (1971) - C†ro e OS: 1111/ 1000/ timp, tbl,pr/cordas CongruŠncias (1972) - Trompa, piano, amplificadores Ludus (1973) - Solistas vocais: 2S,C,2T,B String Quartet (1978) - 2 violinos, viola, violoncelo Chamber Music (1979) - fl,cl,tpa,pf Poema (1980) - C†ro misto adulto: S.A.T.B. Varia•‚es Variadas (1980) - Piano Simetrias (1982) - clarinete e piano Piano Piece (1984) - Piano Festa (1984) - Fairlight Computer Music Instrument ReminiscŠncias (1985) - Violino, piano Pseud€podes II (1985) - OS: 3(1)3(1) 3(1) 3/ 4431/ 2perc/cord Mesmamƒsica (1988) - Piano IRR-3 (1991) - Voz aguda, narrador, palmas IRR-3 (1991) - Vozes solo (SCTB), coro falado, palmas. Estudo Polirr‡tmico Mixol‡dio (1996) - Piano Estudo Ilus€rio (1999) - Violˆo TrŠs Brincadeiras (1999) - TrŠs clarinetes em Sib e piano Muta•ˆo I e Muta•ˆo II (2002) - Eletronic music
Textos Oliveira, Jamary. 1981. "Reflets dans Lƒ eau ‚ Images I para piano de Claude Debussy." ART - Revista da Escola de M‡sica da UFBA , n1 (Abril ‚ Junho): 91-103. Oliveira, Jamary. 1981. "S„rie: um programa auxiliar para an…lise de mƒsica dodecaf†nica." ART - Revista da Escola de M‡sica da UFBA, n2 (Julho-Setembro): 113-32. Oliveira, Jamary. 1982. "Introdu•ˆo e C‡rculo M‡stico das Adolescentes da Sagra•ˆo da Primavera, Segunda Parte." ART - Revista da Escola de M‡sica da UFBA , n5 (Abril ‚ Junho): 13-32. Oliveira, Jamary. 1991. "Din‹mica do conhecimento musical. Teoriza•ˆo." ART - Revista da Escola de M‡sica da UFBA, n18 (Agosto): 111-20. Oliveira, Jamary. 1992. "Codifica•ˆo Tonal." ART - Revista da Escola de M‡sica da UFBA, (Dezembro): 29-32. Oliveira, Jamary. 1992. "A respeito de compor: quest‚es e desafios." ART - Revista da Escola de M‡sica da UFBA, N19 (Agosto): 59-69. Oliveira, Jamary. 1995. " Simplicidade: TrŠs exemplos complexos ou Complexidade: TrŠs exemplos simples (http:/ / www.manuka.com.br/ artigos/ oliveira/ oliveira11.htm)."
Bibliografia B„hague, Gerard. 1980. "Jamary Oliveira." In The New Grove Dictionary of Music and Musicians , vol.13. Stanley Sadie, ed.. London: Macmillan Publisher, p. 533. Marcondes, Marcos Ant†nio. 1988. "Jamary Oliveira." In Enciclop„dia da Mƒsica Brasileira. Erudita, Folcl€rica, Popular. 2 edi•ˆo revista e ampliada. Marcos Ant†nio Marcondes, ed.. Sˆo Paulo: Art Editora, Pp. 586-87. Mariz, Vasco. 1994. Hist€ria da Mƒsica no Brasil. 4 edi•ˆo revista e ampliada. Rio de Janeiro: Civiliza•ˆo Brasileira, Pp. 440-41. Nogueira, Ilza. [2002]. " Jamary Oliveira "Nƒ" (http:/ / www.mhccufba.ufba.br/ resenha.php?id=3)" In Marcos hist‹ricos da composi€ƒo contempornea na UFBA , vol. 03. Universidade Federal da Bahia.
58
Jamary Oliveira
59
Perrone, Concei•ˆo et alli. 1994. A Mƒsica de Jamary Oliveira: Estudos Anal‡ticos. Porto Alegre: Setor Gr…fico do CPG ‚ Mƒsica / UFRG.
Liga…†es externas P…gina pessoal de Jamary Oliveira (http:/ / www.ufba.br/ ~jamary/ ) Marcos Hist€ricos da Composi•ˆo Contempor‹nea da UFBA (http:/ / www.mhccufba.ufba.br/ ) Centro de Documenta•ˆo da Mƒsica Contempor‹nea da Unicamp (http:/ / www.unicamp.br/ cdmc/ compositores_j.html) {esbo•o-biografia}
Jorge Antunes Jorge Antunes „ um compositor brasileiro que compos a €pera Olga baseada no drama da vida real de Olga
Ben…rio. Foi o primeiro mƒsico brasileiro a utilizar instrumentos eletr†nicos, introduzindo o teremin em suas pioneiras composi•‚es eletroacƒsticas na d„cada de 60. [1] Jorge Antunes Website [2] [1] Fritsch, Eloy F. (2008) "Mƒsica eletr†nica: uma introdu•ˆo ilustrada", Porto Alegre: Editora UFRGS [2] http:/ / www. jorgeantunes.com.br
Luciano Gallet Luciano Gallet (Rio de Janeiro, 28 de junho de 1893 • Rio de
Janeiro, 29 de outubro de 1931) foi um compositor e music€logo brasileiro.
Biografia Come•ou sua atividade musical como pianista de orquestras de salˆo. Em 1913 foi aprovado para entrar como aluno do Instituto Nacional de Mƒsica (INM), onde estudou piano com Henrique Oswald e harmonia com Agnelo Fran•a. Havia se tornado amigo de Glauco Vel…squez, que reconheceu talento em suas composi•‚es e que foi quem o incentivou a procurar o curso do INM. Em 1914, j… com a saƒde prec…ria, Vel…squez transformou Gallet em seu int„rprete predileto, incumbindo-lhe da execu•ˆo de suas obras. Ap€s a morte do amigo, Gallet fundou a Sociedade Glauco Vel…squez, e se tornou o principal divulgador da mƒsica deste compositor.
Luciano Gallet
Em 1917 Gallet tornou-se aluno de Darius Milhaud, compositor modernista francŠs que passou um per‡odo no Brasil. Foi com Milhaud que Gallet tomou contato com o modernismo musical europeu, e inciou-se no estudo s„rio da composi•ˆo. Em 1918 Gallet lan•ou-se como compositor, revelando em suas primeiras composi•‚es uma forte influŠncia da mƒsica francesa e do estilo de seu professor. Na d„cada de 1920 tomou contato com o movimento modernista brasileiro, o que o levou a iniciar estudos de folclore. Tornou-se tamb„m um dos mƒsicos mais atuantes, liderando movimentos em favor da melhoria da atividade
Luciano Gallet
60
musical no Brasil. Com esta inten•ˆo, fundou e dirigiu, em 1928, a Revista Weco. Tamb„m foi fundador da Associa•ˆo Brasileira de Mƒsica em 1930. Em 1930 foi nomeado diretor do Instituto Nacional de Mƒsica quando reformulou o ensino da mƒsica, dando-lhe o estatuto de curso universit…rio. A nomea•ˆo de Luciano Gallet fez parte de um projeto de moderniza•ˆo do meio musical brasileiro, encampado pelo governo de Getƒlio Vargas. Junto com Gallet, S… Pereira e M…rio de Andrade fizeram parte de uma comissˆo para reformular o programa dos cursos do INM. A reformula•ˆo do curr‡culo do instituto objetivava transform…-lo em centro formador de mƒsicos pensantes, pesquisadores da mƒsica brasileira, e nˆo apenas reprodutores virtuoses da mƒsica europ„ia. O desgaste que resultou do exerc‡cio do cargo, agravado pelo conflito com os professores antigos da institui•ˆo, contr…rios ‰s mudan•as, debilitou a saƒde de Gallet, que veio a falecer no ano seguinte. Autor de duas monografias sobre O …ndio na m‡sica brasileira e O negro na m‡sica brasileira (1928), deixou ainda outras pesquisas sobre cantigas e dan•as antigas do Rio, publicadas postumamente por M…rio de Andrade sob o t‡tulo de Estudos de Folclore (1934).
Liga…†es externas Biografia e obras [1]
Refer„ncias [1] http:/ / www.abmusica.org.br/ patr39.htm
Celso Loureiro Chaves Celso Loureiro Chaves Informa…•o geral
Nome completo
Celso Giannetti Loureiro Chaves
Data de nascimento 14 de Setembro de 1950 (60 anos) Origem Pa‡s
Porto Alegre, Rio Grande do Sul Brasil
GŠneros
Mƒsica de c‹mara Mƒsica erudita Mƒsica contempor‹nea
Ocupa•ˆo
compositor, pianista, professor
Celso Giannetti Loureiro Chaves (Porto Alegre, 14 de setembro de 1950) „ um compositor, pianista e professor
gaƒcho.
Biografia Seu interesse pela mƒsica vem desde a inf‹ncia, e com seis anos pediu aos pais que lhe ensinassem piano. Seguiu os estudos de mƒsica junto com a educa•ˆo geral, ingressou na faculdade de Arquitetura e logo depois na de Mƒsica, na …rea de Composi•ˆo. No Instituto de Artes da UFRGS encontrou aquele professor que seria uma grande influŠncia em sua carreira como compositor, Armando Albuquerque, al„m de contatar com outros artistas importantes, como Jean Jacques Pagnot e Zuleika Rosa Guedes, sua mestra em piano.
Celso Loureiro Chaves Formou-se em ambos os cursos mas logo seguiu uma carreira oficial no governo do estado, trabalhando no Departamento de Assuntos Culturais da Secretaria Estadual de Educa•ˆo, ao mesmo tempo que atuava como programador de mƒsica erudita na R…dio Gaƒcha Zero Hora FM, atual Atl‹ntida FM, chegando ‰ sua Dire•ˆo. Apresentou o programa Transasom na RBS TV, e permaneceu nestas atividades at„ a d„cada de 1980, mas desde 1977 j… era professor na escola que o formara. [1] Em 1985 foi doutorar-se na Universidade de Illinois, voltando ao sul em 1989. Hoje „ o titular de Hist€ria da Mƒsica e de Composi•ˆo no Departamento de Mƒsica da Instituto de Artes. Como int„rprete de piano „ uma presen•a respeitada no circuito musical erudito da capital. Em 1994 gravou o CD Uma id†ia de caf† , com a obra para piano de Armando Albuquerque, o qual foi lan•ado posteriormente em 2001. Seu livro Mem‹rias do Pierr‘ Lunar foi lan•ado pela L&PM em 2006.
Obras
Balada para o aviƒo que deixa um rastro de fuma€a no c†u . Discurso sobre „rvores . Cinco cadŽncias para contrabaixo e orquestra A est†tica do frio, para orquestra de cordas, dedicada a Vitor Ramil. A est†tica do frio II para piano, clarinete e cordas. Trilha sonora para o filme Me Beija, de Werner SchŒnemann. Trilha sonora para o filme Anahy de las Misiones, de S„rgio Silva.
Discografia Celso Loureiro Chaves. Uma id†ia de caf† , 2001.
Participa…†es em discos Paulo Inda. I , Fumproarte, 2006. Luciane Cardassi. Prel‡dios em Porto Alegre, Fumproarte, 1998. Armando Albuquerque. Mosso, RBS/Som Livre Discos, 1985. Produtor [2] [1] (http:/ / www.ufrgs.br/ jornal/ junho2003/ perfil.html) Celso Loureiro Chaves, por tr„s da partitura. Entrevista a Ademar Vargas de Freitas, para o Jornal da Universidade. Junho de 2003. S‡tio do Tabl€ide Digital. 02/03/2010 - 02h07. [2] Mosso, tributo ao compositor ga‡cho (http:/ / www.millarch.org/ artigo/ mosso-tributo-ao-compositor-gaucho). S‡tio do Tabl€ide Digital. 02/03/2010 - 02h01.
61
Armando Albuquerque
62
Armando Albuquerque Armando Albuquerque Informa…•o geral
Nome completo
Armando Albuquerque
Data de nascimento 29 de junho de 1901 Origem Pa‡s
Porto Alegre, Rio Grande do Sul Brasil
Data de morte
16 de mar•o de 1986
GŠneros
Mƒsica de c‹mara Mƒsica erudita Mƒsica contempor‹nea
Ocupa•ˆo
compositor, pianista, professor, violinista, music€logo
Armando Albuquerque (Porto Alegre, 29 de junho de 1901 - 16 de mar•o de 1986) foi um compositor, pianista,
violinista, professor e music€logo brasileiro.
Biografia Recebeu sua instru•ˆo do Conservat€rio de Mƒsica do antigo Instituto de Belas Artes, especializando-se em violino em 1923. Tamb„m dedicou-se ao piano junto a grupos de mƒsica popular no centro do pa‡s [1] .Foi arranjador da R…dio Difusora em Porto Alegre, orientador da R…dio da Universidade e em torno de 1946 passou a compor. Foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Mƒsica Contempor‹nea e lecionou no curso de Mƒsica do Instituto de Artes. Teve inƒmeros alunos, inclu‡ndo Celso Loureiro Chaves, que em 1994 gravou suas composi•‚es no disco Uma id„ia de caf„, e Joˆo Gilberto que aprimorou com Armando Albuquerque seu conhecimento de harmonia durante sua estada em Porto Alegre [2] . Foi membro da Academia Brasileira de Mƒsica. Em 1985, aos 84 anos de idade, lan•ou o disco Mosso. [3]
Obras principais
Su…te breve, (1954) Evoca€ƒo de Augusto Meyer ,(1970) M‡sica para violoncelo e piano, (1955) Choppe, (1929) Motiva€ƒo, (1945) Path† Baby, (1926) Quasinocturno, (1939) Toccata, (1948) Sonho III , (1974) Su…te b„rbara infantil,(1965)
Armando Albuquerque
Discografia
Celso Loureiro Chaves. Uma id†ia de caf† , CD, 2001. Luciane Cardassi. Prel‡dios em Porto Alegre, CD, Fumproarte, 1998. O Sul Erudito, BRDE/Conselho de Desenvolvimento Cultural/ RS, LP, 1987. Armando Albuquerque. Mosso,LP, RBS/Som Livre Discos, 1985.
Ver tamb‚m Instituto de Artes da UFRGS Hist€ria da mƒsica erudita em Porto Alegre Mƒsica do Brasil
Liga…†es externas Academia Brasileira de Mƒsica [4] [1] Armando Albuquerque (http:/ / www.dicionariompb.com.br/ armando-albuquerque). P…gina do Dicion…rio Cravo Albin da Mƒsica Popular Brasileira. Acessado em 13/03/2010, 21:08. [2] H„ 50 anos, Joƒo Gilberto estreou seu samba harm‘nico e sincopado (http:/ / www1.folha.uol.com.br/ folha/ publifolha/ ult10037u363660.shtml). P…gina da Folha de Sˆo Paulo. Acessado em 13/03/2010 - 21h58. [3] Mosso, tributo ao compositor ga‡cho (http:/ / www.millarch.org/ artigo/ mosso-tributo-ao-compositor-gaucho). S‡tio do Tabl€ide Digital. 13/03/2010 - 21h19. [4] http:/ / www.abmusica.org.br/ acad10nov. html
Ant‹nio Francisco Braga Ant‹nio Francisco Braga (Rio de Janeiro, 15 de abril de 1868 • Rio de Janeiro, 14 de mar•o de 1945) foi um
compositor, regente e professor brasileiro.
Biografia Iniciou os seus estudos musicais em 1876 e concluiu o curso de clarineta com Ant†nio Lu‡s de Moura em 1886, tendo tamb„m sido aluno de Carlos de Mesquita (harmonia e contraponto). Em 1890 participou do concurso oficial para a escolha do novo Hino Nacional brasileiro, classificando-se entre os quatro primeiros colocados e, com isso, obteve bolsa de dois anos para estudar na Europa. Foi entˆo para Paris, onde estudou composi•ˆo com Jules Massenet e, posteriormente, fixou residŠncia em Dresden, Alemanha. Influenciado pelo compositor alemˆo Wagner, decidiu compor uma obra de maiores propor•‚es, utilizando recursos cŠnicos, vocais e orquestrais. Assim, baseado em novela de Bernardo Guimarˆes, comp†s Jupira, €pera em um ato, que dirigiu pela primeira vez no Teatro L‡rico do Rio de Janeiro em 1900, ano da sua volta ao Brasil. Dois anos depois foi nomeado professor do Instituto Nacional de Mƒsica, no Rio. Em 1905 comp†s o Hino ‰ Bandeira, cujos versos sˆo de Olavo Bilac. Suas composi•‚es primavam pelo bom acabamento e leveza de t„cnica, sem complexidade aparente, marca de sua forma•ˆo francesa. As inƒmeras composi•‚es de marchas e hinos lhe valeram o apelido de "Chico dos Hinos". Em 1908 comp†s, a partir de temas nacionais, a mƒsica para O contratador de diamantes , drama de Afonso Arinos, e em 1909, na inaugura•ˆo do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, foi apresentado em primeira audi•ˆo seu poema sinf†nico Ins‘nia.
63
Ant†nio Francisco Braga Em 1912 participou da funda•ˆo da Sociedade de Concertos Sinf†nicos, da qual se tornou diretor art‡stico e regente, permanecendo ‰ frente da orquestra por vinte anos. Presidente perp„tuo da Sociedade Pr€-Mƒsica e fundador do Sindicato dos Mƒsicos, Francisco Braga foi escolhido como Patrono da Cadeira de nƒmero 32 da Academia Brasileira de Mƒsica.
Obras do Autor
Missa de S. Francisco Xavier (s.d.) Missa de S. Sebastiƒo (s.d.) Te Deum (s.d.) Stabat Mater (s.d.) Trezena de S. Francisco de Paula (s.d.) A Paz, poema com coro (s.d.) Ora€ƒo pela P„tria , poema com coro (s.d.) Trio, para piano, violino e violoncelo (s.d.) Dois Quintetos) (s.d.) Quarteto para instrumentos de sopro (s.d.) Virgens Mortas , can•ˆo com letra de Olavo Bilac (s.d.) Trovador do Sertƒo , para canto e orquestra (s.d.) Hino ‰ juventude brasileira (s.d.) Hino ‰ Paz (s.d.) Paysage (1895) Cauchemar (1896) Brasil, marcha (1898) Marab„, poema sinf†nico, sua primeira obra com tem…tica nacional (1898) Epis‹dio Sinf‘nico Jupira, €pera (1898) A Pastoral, epis€dio l‡rico (1903) Barƒo do Rio Branco, dobrado (1904) Satan„s, dobrado (s.d.) Hino ‰ Bandeira Nacional (1905) Canto de Outono, para orquestra de arcos (1908) O Contratador de Diamantes , mƒsica incidental (1908) Ins‘nia, poema sinf†nico (1908) Anita Garibaldi, €pera (1912-1922) Hino dos alunos do Col†gio Pedro II , (Foi executado e cantado pela primeira vez em 2 de dezembro de 1937).
64
Ant†nio Francisco Braga
65
Mˆdia A paz - cortejo para coro e orquestra . Orquestra Sinf†nica Nacional da Universidade Federal Fluminense
Liga…†es externas Academia Brasileira de Mƒsica [1] Grandes compositores de mƒsica cl…ssica [2]
Refer„ncias [1] http:/ / www.abmusica.org.br/ patr32.htm [2] http:/ / www.geocities.com/ Vienna/ Strasse/ 8454/ braga.htm
Oscar Lorenzo Fernƒndez Lorenzo Fernƒndez
Informa…•o geral
Nome completo
Oscar Lorenzo Fern…ndez
Data de nascimento 4 de Novembro de 1897 Origem Pa‡s
Rio de Janeiro Brasil
Data de morte
27 de agosto de 1948 (50 anos)
GŠneros
Modernismo
Ocupa•ˆo
Compositor
Instrumentos
piano, violino e violoncelo
Oscar Lorenzo Fernƒndez (Rio de Janeiro, 4 de novembro de 1897 - Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1948), foi um
compositor brasileiro.
Oscar Lorenzo Fern…ndez
Vida Nascido no Rio de Janeiro e filho de pais espanh€is, ainda rapaz come•ou a tocar nas festas dan•antes do Centro Galego. Aos dezoito anos comp†s a €pera Rainha Moura.[1] Em 1917 ingressou no Instituto Nacional de Mƒsica, onde iniciou os estudos de teoria, harmonia, contraponto e fuga com os professores Francisco Braga, Henrique Oswald e Frederico Nascimento, considerado seu mentor art‡stico. [1] Em 1923, por ocasiˆo de um a doen•a de Nascimento, assumiu como substituto na caderia de Harmonia, o que se tornou permanente dois anos depois. [2] Compositor brasileiro da fase nacionalista, tem obra relativamente pequena caracterizada pelo apuro formal. Marcou „poca o trio brasileiro, de 1924, para piano, violino e violoncelo. Em 1936 fundou o Conservat€rio Brasileiro de Mƒsica, o qual dirigiu at„ a sua morte, em 1948.
M€sica Sua obra abrange trŠs per‡odos: [1] No primeiro per‡odo, de 1918 a 1922, se observa a influŠncia do impressionismo francŠs, o uso da bitonalidade e a ausŠncia de tem…tica brasileira. No segundo per‡odo, de 1922 a 1938, considerado como o ponto alto de sua produ•ˆo, verifica-se uma forte presen•a nacionalista, com a utiliza•ˆo de temas folcl€ricos, que valorizam a presen•a das etnias branca, negra e ‡ndia na forma•ˆo do Brasil, assim como a transforma•ˆo moderna do pa‡s. No terceiro per‡odo, de 1942 at„ a sua morte, sua obra assume um tom universalista. Comp†s can•‚es, su‡tes sinf†nicas, bal„s, pe•as para piano, mƒsica de c‹mara, concertos e sinfonias. Sua obra vocal est… baseada na modinha e na mƒsica dos seresteiros. Toada pra VocŽ „ sua can•ˆo mais conhecida.
Obra Primeiro perˆodo
Arabesca (1920); Miragem (1920); Noturno (1922); Arabesca (1922); Cisnes (1922); AusŠncia (1922);
Segundo perˆodo
Trio Brasileiro, Opus 32 (1924), para piano, violino e violoncelo; Can•ˆo Sertaneja, Opus 31 (1924); Su‡te Sobre TrŠs Temas Populares Brasileiros (1925); Toada pra VocŠ, em parceria com M…rio de Andrade; Imbapara (1929), bal„; Amaya (1930), bal„; Reisado do Pastoreio (1930), su‡te orquestral com o famoso Batuque; Malazarte (1941), €pera; Valsa Suburbana; Su‡tes Brasileiras, para piano solo; Essa Nega Ful†, para canto e piano;
66
Oscar Lorenzo Fern…ndez
Terceiro perˆodo
Duas Sinfonias (1945 e 1947); Quarteto de Cordas n 2; Sonata Breve. Varia•‚es Sinf†nicas, uma s‡ntese de suas diferentes fases; Toada pra VocŠ; Inven•‚es Seresteiras, para clarinete e fagote (1944).
Legado Seu sucesso maior foi o do Reisado do pastoreio su‡te em trŠs partes que cont„m o famoso Batuque que encantou Toscanini e Koussevitzky. O Conservat€rio Estadual de Mƒsica Lorenzo Fern…ndez, inaugurado em mar•o de 1961, foi nomeado em sua homenagem. [1] Mart‡nez, Angel. (1998). . Acessado em 8 de Junho de 2009. [2] Kiefer, Bruno (Primavera-Verˆo 1986). "Oscar Lorenzo Fernandez: Mƒsica para piano solo, can•‚es para voz e piano". Revista de M‡sica Latinoamericana 7 (1): 81-98. P…gina visitada em 23 de julho de 2010.
Bibliografia Mƒsica cl…ssica em CD ISBN 85-7110-431-x p…g.124
Liga…†es externas Homepage Prelƒdio (http:/ / www.geocities.com/ Vienna/ Strasse/ 8454) P…gina do Conservat€rio Estadual de Mƒsica Lorenzo Fern…ndez (http:/ / www.lorenzofernandez.com.br) P…gina do Conservat€rio Brasileiro de Mƒsica (http:/ / www.cbm-musica.org.br)
67
Paulo Costa Lima
Paulo Costa Lima Paulo Costa Lima (Salvador, 26 de Setembro de 1954) „ um compositor brasileiro ligado ao Grupo de
Compositores da Bahia ‚ UFBA, pesquisador e te€rico da composi•ˆo e da cultura.
Hist‰ria Nasceu em Salvador, no bairro de Brotas, filho de Antonio Batista Lima (1922) e Dinor… Costa Lima (1911), tendo um ƒnico irmˆo, Joˆo Augusto (1951). Aproxima-se da mƒsica atrav„s do violˆo popular e do repert€rio da jovem guarda, a partir dos 11 anos. Na seqŒŠncia: Beatles, bossa-nova e in‡cio formal dos estudos musicais, em 1969 (14 anos), em plena efervescŠncia do movimento de vanguarda na Bahia, ainda no esp‡rito dos Semin…rios de Mƒsica da UFBA, convivendo e estudando com Ernst Widmer, Jamary Oliveira, Lindembergue Cardoso, Walter Smetak, Fernando Cerqueira e Agnaldo Ribeiro. Estudou violoncelo com Piero Bastianelli e atuou profissionalmente a partir de 1974. Teve sua primeira obra apresentada em 1976, antes de transferir-se para Urbana, Illinois, onde foi orientado por Herbert BrŒn e Ben Johnston, concluindo o curso de composi•ˆo with honors. Casou-se em 1976 com Ana Margarida de Almeida Cerqueira Lima, tendo dois filhos: Cl…udio e Maur‡cio. Registra em seu cat…logo mais de 80 obras e cerca de 300 execu•‚es em mais de 15 pa‡ses, levando-o a participa•‚es em festivais no Carnegie Hall (1996), no Lincoln Center (2001), em Seattle (com a Orquestra Sinf†nica de Seattle), na sala Rode Pompe (B„lgica), na KonzertHaus de Berlim (2004), em Campos de Jordˆo, na Sala Cec‡lia Meireles, Sala Sˆo Paulo, Teatro Br…s Cubas (Santos), tendo merecido cr‡tica do New York Times (por Alex Ross) e do Deutsche Zeitung , e verbete do Grove Dictionary of Music and Musicians (2001), a maior enciclop„dia musical da atualidade. Foi distinguido diversas vezes por prŠmios e comissionamento de obras, a exemplo da Bolsa Vitae (1995) e da S„rie Criadores do Brasil-OSESP (2000). Al„m da gradua•ˆo em Composi•ˆo e do Mestrado em Educa•ˆo Musical (com Richard Cowell), ambos obtidos na University of Illinois, concluiu Doutorado em Educa•ˆo pela UFBA (1999) com tese sobre a Pedagogia da composi•ˆo de Ernst Widmer, e um segundo Doutorado em Artes, pela Universidade de Sˆo Paulo (2000), com Tese sobre a Rela•ˆo entre superf‡cie e estrutura na mƒsica octat†nica de Ernst Widmer. Seus principais interesses de pesquisa sˆo: composi•ˆo e identidade cultural, ensino de composi•ˆo, mƒsica e psican…lise, gestˆo universit…ria e gestˆo cultural. Autor de dezenas de artigos em peri€dicos nacionais e internacionais, foi tamb„m organizador de diversos livros e autor de Inven€ƒo e Mem‹ria (2005) e O Ensino de Composi€ƒo Musical na Bahia (1999). A partir de 1979, assume a posi•ˆo de professor da Universidade Federal da Bahia, ‰ qual dedicou sua vida acadŠmica, lecionando disciplinas de composi•ˆo e an…lise musical. Foi Chefe de Depto e Diretor da Escola de Mƒsica (1986-1992), tendo sido o respons…vel pela retomada dos Semin…rios Internacionais de Mƒsica, pela cria•ˆo da P€s-Gradua•ˆo nesta …rea e pela cria•ˆo do Memorial Lindembergue Cardoso, com amplia•ˆo do espa•o f‡sico da Escola. Pr€-Reitor da UFBA em duas gest‚es (1996-2002), participou da concep•ˆo e implementa•ˆo do Programa UFBA em Campo e ACC-Atividade Curricular em Comunidade, aproxima•ˆo entre Universidade e Carnaval, cria•ˆo da TV UFBA e Rede de Outdoors. Retoma de forma ativa ao ensino de composi•ˆo a partir de 2003 e participa da cria•ˆo do grupo OCA ‚ Oficina de Composi•ˆo Agora, constitu‡do por compositores oriundos da Escola de Mƒsica, seus ex-alunos: Alex Pochat, Jo„lio Santos, Paulo Rios Filho e Tƒlio Augusto, tendo realizado uma s„rie de projetos culturais inclusive a S„rie Brasil. Tendo como pano de fundo uma coalizˆo de for•as pol‡ticas renovadoras assume entre 2005-2008 a presidŠncia da Funda•ˆo Greg€rio de Mattos, €rgˆo respons…vel pela cultura em Salvador, a partir de uma iniciativa de seu amigo
68
Paulo Costa Lima Manoel Jos„ de Carvalho, envolvendo indica•‚es da UFBA e de Juca Ferreira. Deu aten•ˆo especial ‰ rela•ˆo entre cultura e participa•ˆo popular, especialmente atrav„s de di…logos entre a cultura letrada e a ancestralidade. Implantou a Lei Municipal de Incentivo ‰ Cultura - Viva Cultura, restaurou a Casa do Benin, lan•ou o Programa Capoeira Viva 2007, criou o Conselho Municipal de Cultura, o portal de cultura da FGM, o Festival 'Viva Salvador', os programas 'Mestres Populares da Cultura' e 'Esta•ˆo Cultura', entre outros, lan•ando mais de 50 produtos (livros, CDs e v‡deos), tendo sido homenageado com a mais alta comenda do Legislativo Municipal, a Medalha Thom„ de Souza. Foi consultor do F€rum Mundial de Cultura e do F€rum Mundial de Turismo para a Paz e o Desenvolvimento Sustent…vel (Odebrecht - Instituto de Hospitalidade); participou e presidiu a C‹mara de Letras e Artes da FAPESB (2003-2006). Pesquisador do CNPq a partir de 1983, reingressou no sistema mais recentemente como pesquisador com bolsa de produtividade. Escreve regularmente para o portal Terra Magazine (‹mbito nacional) e ocasionalmente para o Terra Magazine da Am„rica Latina. Tamb„m colabora com o Jornal A Tarde, de Salvador, desde 1981, j… tendo publicado mais de cem artigos. ’ membro do Conselho de Cultura do Estado da Bahia (2007-2010) Paulo Costa Lima „ citado pelas seguintes publica•‚ea:
Grove Dictionary of Music and Musicians (2001) . Mariz, Vasco. Hist‹ria da M‡sica no Brasil. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2000, p. 472. Latin American Music Review, vol. 22, number 2, Fall/Winter 2001, University of Texas Press Sonus: A Journal of Investigations into Global Musical Possibilities, vol. 21, n.2, Spring 2001. B„hague, Gerard. Recent Studies of Brazilian Music: Review-Essay Latin American Music Review . Volume 23, Number 2, Fall/Winter 2002, pp. 235 ‚ 251
Eventos importantes (1991) Summergarden Festival, New York, Pega essa nŽga e chŽra! for piano; (Cf. Alex Ross, New York Times); (1996) Carnegie Hall, American Composers Orchestra, Atot‘ do l'homme arm† (Paul Lustig Dunkel, conductor); (1997) Sala Rode Pompe, Gent-Belgium, Vassourinhas for piano solo , Jos„ Eduardo Martins (piano); (1997) Victoria Summer Music Festival, Canad…, Ibejis for flute and clarinet, Lucas Robatto e Pedro Robatto; (1998) Brazilian-American Institute, Washington D.C., Oriki de ErinlŽ , Ad„lia Issa e Edelton Gloeden (soprano and piano); (1998) Universidade de Sapposo-Japan, Corrente de Xang‘ , Matias de Oliveira Pinto (cellist); (1998) University of Hiroshima-Japan, Corrente de Xang‘ , Matias de Oliveira Pinto (cellist); (2000) Sala Sˆo Paulo (2000), Orquestra Sinf†nica do Estado de Sˆo Paulo, Serenata Kabila, John Neschling (conductor); (2000) School of Music, University of Washington, Pega essa nŽga e chŽra for flute and piano, Lucas Robatto (flute); (2000) Pallazzo Santacroce, Instituto štalo-Americano, V†s, Margherita Traversa (piano); (2001) Lincoln Center, Alice Tully Hall, Atot‘ de l• homme arm† op. 39, New Juilliard Ensemble, Joel Sachs (conductor); (2001) New York Public Library, Donnel Auditorium, V†s, Zelia Chueke (piano) (2002) Princeton University Chapel, Princeton University, Duo Chorinho, Laura Ronai e Tom Moore (flutes); (2002) Viva Musica, Benaroya Hall, Atot‘ de l'homme arm† op. 39, Seattle Symphonic Orchestra, Alastair Willis (Conductor); (2003) Universit„ D'Evry, France, Amphi Audiovisuel, Zelia Chueke (piano); (2003) Festival Antasten, Hollbrich, Deutschland, Ponteio n.2, Silvia Belfiore (piano);
69
Paulo Costa Lima (2005) Konzerthaus - Berlim, Modern Art Sextet; (2005) Teatro Castro Alves, Orquestra Sinf†nica da Bahia, Eine Kleine Atot‘ Musik ; (2006) Reitoria da UFBA-Salvador, Caipiroska, Duo Diorama (violin and piano).
Composi…†es
Aboio para flauta e violˆo op. 85 (2007) Divertimento Mineral para sexteto (fl, cl, tp, vn, vc, pn) op. 84 (2007) Fantasia para cordas op. 83 (2007) Ziriguidum para grupo de percussˆo op. 82 (2007) Ponteio para flauta e violino op. 81 (2007) Caipiroska para violino e piano op. 80 (2006) Partita para violoncelo solo op. 79 (2006) Concertino para clarineta e cordas op. 78 (2006) Aboio-Alufˆ para trompa solo op. 77 (2005) Serenata Ay€ para Orquestra Sinf†nica op. 76 (2005) Eine Kleine Atot† Musik para Orquestra de C‹mara op. 75 (2005) Brincando com a lou•a para sexteto (fl, cl, vn, vla, vc, pn) op. 74 (2004) Aboio para violˆo solo op. 73 (2004) Aboio para fagote solo op. 72 (2004) Got it para duo de trompetes op. 71 (2004) Cosita Linda para flauta e piano op. 70 (2004) Vamos chamar o tempo para duo de trompetes op. 69 (2003) Eis Aqui! para piano solo op. 68 (2003) Arroubos para flauta solo, duo, trio e quarteto op. 67 (2003) Bori para trompete e trombone op. 66 (2003) Aboio para flauta solo op. 65 (2003) Ponteio n. 2 para piano solo op. 64 (2002) Duo de viol‚es op. 63 (nˆo conclu‡do) Pau de Jurema para 2 clarinetas e piano op. 62 (nˆo conclu‡do) Duo-Chorinho para flautas op. 61 (2001) Ciclo de Orikis op. 60: Xang†, Exu e Oxossi (sop, fl, pn, pc) (2001) Trio-Fanfarra para trompetes op. 59 (2001) Pau de Jurema para fl, cl e cordas op. 58 (nˆo conclu‡do) 3 Ponteios em miniatura para flauta e piano op. 57 (2000) Perip„cias para clarineta solo op. 56 (2000) Duo de violinos op. 55 (2000) Serenata Kabila para Orquestra Sinf†nica op. 54 (2000) Divertimento *op. 53* para Orquestra Sinf†nica (1999)
Oriki de ErinlŠ para voz e violˆo op. 52 (texto recolhido por Verger) (1997) Oriki II para trompete solo op. 51 (1997) Can•ˆo da UFBA, letra de Jos„ Carlos Capinam op. 50 (1997) Lembrando e esquecendo Pixinguinha para flauta e violˆo op. 49 (1997) Divertimento para uma noite de Natal para flauta, clarineta e violˆo, op. 48 (1997) Roda Piˆo para flauta e clarineta op. 47 (1996) Vassourinhas um frevo-estudo para piano solo op. 46 (1996) Kabila para quarteto de madeiras op. 45 (1996) Atot† dos Ibeji para sexteto de sopros op. 44 (1995)
70
Paulo Costa Lima
Oriki para trompete e piano op. 43 (1995) Apanhe o Jegue para flauta e violˆo op. 42 (1995) Ibeji para flauta e clarineta op. 41 (1995) Xir„ para conjunto de percussˆo e piano op. 40 (1994) Atot† do L'homme arm„ para Orquestra de C‹mara op. 39 (1993) Kyrie de Nanˆ para coro e solista op. 38 (1993) SaruŠ de dois para duo de clarinetas op. 37 (1993) Beleza nŠga pega pura e chŠra para flauta e Orquestra op. 36 (1993) Ponteio para piano solo op. 35 (1992) Corrente de Xang† para violoncelo solo op. 34 (1992) Fandango para clarineta e piano op. 33 (nˆo concluido) Imikai… para piano solo op. 32 (1992) Via papua para voz e piano op. 31 (nˆo conclu‡do) Pescaria para piano solo op. 30 (1992) Imikai… v‡deo-clip para voz e teclado op. 29 (1992) Pega essa nŠga e chŠra para piano solo op.28 (1991) Pega essa nŠga e chŠra para flauta e piano op. 27 (1991) V„s para piano solo op. 26 (1990) Flux para violoncelo solo op. 25 (1989) Vari…veis para piano solo op. 24 (1987) Fantasia para piano solo op. 23 (1986) Abertura Halley para Orquestra Sinf†nica op. 22 (1986) Ritorna Vivaldi e tutti! para Orquestra de Cordas op. 21 (1985) Atot† balzare, Si, Si, como no! para 5 pc e piano op. 20 (1985) Cuncti-Serenata para piano solo op. 19 (1984) 1,2,3 Fantasia para piano a 4 mˆos op. 18 (1984) Isc†-I† para quinteto de metais op. 17 (1983) Quarteto de Cordas n.2 'Brasil„ia' op. 16 (1983) Ubab…, o que diria Bach! para Orquestra de C‹mara op. 15 (1983) Rota e Desvio para Conjunto misto op. 14 (1982) Suite Falada para grupo de faladores op. 13 (1981) I†-I… para grupo de faladores op. 12 (1981) Deslizes para Conjunto misto op. 11 (1981) O povo e seus asseclas para narrador, grupo de faladores e cordas op. 10 (1981) A Barca para grupo de faladores op. 9 (1980) Trio para cordas (vn,vla,vc) op. 8 (1978) 2 electronic pieces tape op. 7 (1977) (nˆo dispon‡vel) Quarteto de Cordas n.1 op. 6 (1977) Bundle (Tece) para flauta solo op. 5 (1977) Two premises (Oscila) para piano solo op. 4 (1977) Two seconds of a dead hope para tenor, vn e vc op. 3 (1976) Isn't it necessary? para voz e cordas op. 2 (1976) Prodeo para fl, cl e cordas op. 1 (1976)
71
Paulo Costa Lima
Livros Inven•ˆo e Mem€ria. Salvador: Edufba, 2005, 312 p. Ernst Widmer e o ensino de composi•ˆo musical na Bahia. Salvador: Copene-Fazcultura, 1999, 358 p. Quem Faz Salvador? Salvador: UFBA; Pr€-Reitoria de Extensˆo, 2002. v. 1. 348 p. (Org.) Semin…rios de Carnaval II. Salvador: EDUFBA, 1998. v. 1. 248 p. (Org.) Semin…rios de Carnaval I. Salvador: EDUFBA, 1988. v. '. 209 p. (Org.)
CDs Outros Ritmos. Salvador, PrŠmio Copene, 1996 Jos„ Eduardo Martins 60 (Imikai… e Ponteio-Estudo), 1998. Impressionem (kreuzberg records), Matias de Oliveira Pinto (Corrente de Xang†), 1997. Uma festa brasileira (paulus 1998), Jos„ Ananias e Edelton Gloeden (Apanhe o Jegue e Lembrando e Esquecendo Pixinguinha) XI Festival de Mƒsica Instrumental da Bahia (Ibejis), 2003 Bossa nova series (live) Antonio Eduardo Santos (Eis Aqui), 2003.
Artigos "Inven•ˆo e Mem€ria: Celebra•ˆo da Diversidade". Salvador-FUNCEB, Revista da Bahia, v.32, p. 25 - 37, 2004. "Pesquisa em Educa•ˆo Musical: a natureza da problematiza•ˆo (premissas)". Salvador, Revista da Faced, Universidade Federal da Bahia. , p. 149 - 162, 2004. "Composition and Cultural Identity in Bahia", (SONUS-Boston). Sonus A Journal of Investigations Into Global Musical Possibilities. , v.21, p. 61 - ISSN, 2001. Surface and Structure in the Music of Ernst Widmer: Octatonic Compositional Strategies (Abs). Music Theory Online. , 2001. "Composition in Bahia, Brazil: Ernst Widmer and his Octatonic Strategies" (LAMR). Latin American Music Review, v.22, p. 157 - 182, 2001. "Brazilian Musical Libido". Journal for The Psychoanalisys of Culture and Society JCPS, v.1, p. 140 - 142, 1996. "Bananas ao vento".Salvador-FUNCEB, Revista da Bahia. , p. 40 - 45, 1998. "Mƒsica e Psican…lise: Uma Poss‡vel Interface". Cadernos de An…lise Musical, p. 58 - 73, 1996. "Mƒsica, um Para‡so Familiar e Inacess‡vel". Sˆo Paulo, Instituto Saede Sapientiae, Percurso. Revista de Psican…lise. , v.Ano 8, p. 55 - 64, 1995. "An…lise de Transforma•‚es Tem…ticas na op.11/n.1 de Arnold Sch¢nberg". Sˆo Paulo, Revista Mƒsica. , v.4, p. 157 - 173, 1993.
72
Paulo Costa Lima
73
Liga…†es externas
Site Oficial [1] Myspace - Paulo Costa Lima [2] Blog - Paulo Costa Lima [3] Twitter [4] Blog do semin…rio sobre Ciclos [5] Blog do semin…rio sobre Topo e base [6]
Refer„ncias [1] [2] [3] [4] [5] [6]
http:/ / www.paulolima.ufba.br/ http:/ / www.myspace.com/ paulocostalima/ http:/ / paulocostalima.wordpress.com/ http:/ / twitter.com/ PauloCostaLima/ http:/ / semcompciclo.wordpress.com/ http:/ / topo-base.composicao-e-cultura.com/
S‚rgio de Vasconcellos Corr„a S‚rgio de Vasconcellos C‹rrea
Sˆo Paulo
Nascimento Nacionalidade
Brasileira Compositor
Ocupa…•o
Professor Pianista Escritor
S‚rgio Oliveira de Vasconcellos Corr„a
doutor em mƒsica.
[1]
(Sˆo Paulo, 1934) „ um compositor brasileiro, escritor [2] e professor[3]
S„rgio de Vasconcellos CorrŠa
Biografia S„rgio de Vasconcellos CorrŠa [4] „ natural de Sˆo Paulo, onde iniciou seus estudos musicais (piano) com a professora Il‡ria Serato, ex-aluna do professor Agostino Cantƒ. Em 1953 diplomou-se pelo Conservat€rio Dram…tico e Musical de Sˆo Paulo, na classe da professora Ubelina Reggiane de Aguiar. Entre 1953 e 1956, participou de diversos Cursos de Interpreta€ƒo Musical , al„m de aulas particulares ministradas pela grande mestra Magda Tagliaferro. Foi um dos "finalistas" do Concurso de Piano "Schwartzmann" (1954). Em 1955 iniciou seus estudos de Harmonia e Composi•ˆo com o Maestro Martin Braunwieser, prosseguindo-os a partir de 1956 (at„ 1968) com o Maestro Camargo Guarnieri [5] . Nessa „poca abandonou a carreira de pianista para dedicar-se exclusivamente ‰ composi•ˆo, retomando-a depois de 40 anos com um Recital no Centro Cultural de Sˆo Paulo. Como compositor, ficou conhecido em todo o Brasil e no exterior, ap€s conquistar mais de uma dezena de prŠmios em concursos de composi•ˆo. Hoje tem obras editadas, nos Estados Unidos, Alemanha, B„lgica e cinco editoras brasileiras. Entre os prŠmios que conquistou destacam-se: " PrŽmio Governador do Estado de Sƒo Paulo " por seu "Concertino para trompete e orquestra" tamb„m Ganhou o "PrŠmio CLIO" da Academia Paulista de Hist€ria , pelo " Hino dos Bandeirantes" sobre poesia de Guilherme de Almeida e a Bolsa VITAE para composi•ˆo da €pera infantil "Tibicuera". Estudou regŠncia com os maestros Hans Swarovsky (da Filarm†nica de Viena), Simon Blech (do Teatro Colon de Buenos Aires) e Eleazar de Carvalho, o mais conceituado diretor de orquestra brasileiro. Como jornalista, atuou nos jornais " Folha de Sƒo Paulo ", " Folha da Tarde" e "O Estado de Sƒo Paulo " e colaborou em peri€dicos e revistas. Produziu e apresentou pela R…dio Cultura de Sˆo Paulo (Funda•ˆo Padre Anchieta) os programas: " Cmara L‡cida - a M‡sica Cmara do Brasil" e " As notas sƒo da M‡sica Brasileira ". Foi pioneiro do ensino de mƒsica pela TV (1961 - 1962) - SEFORT (Servi•o de Ensino e Forma•ˆo pelo R…dio e Televisˆo), foi professor do Gin…sio Vocacional "Osvaldo Aranha" (1960 - 1961) e Coordenador da œrea de Mƒsica dos Gin…sios Pluricurriculares Experimentais (1962 - 1964). A partir de 1975 foi professor de composi•ˆo na UNICAMP e da UNESP (SP). Participou como Membro do Juri em mais de 80 Concursos Nacionais e Internacionais de piano, canto, violˆo, mƒsica de c‹mara, mƒsica coral e composi•ˆo, al„m de Bancas Julgadoras de Disserta•‚es de Mestrado e Defesas de Tese de Doutorado. ’ Doutor em Mƒsica pela UNESP (1995), quando defendeu a tese: "Canto e Contracanto, a base da Composi•ˆo" perante Banca constitu‡da pelos pianistas Dr. Heitor Alimonda e Attilio Mastrogiovanni, pelo music€logo Dr. Roger Cott„ (da Sourbonne), pelo pedagogo Dr. Osvaldo Accursi, presididos pelo Maestro Dr. Eleazar de Carvalho. ’ Membro Efetivo Eleito da Academia Brasileira de Mƒsica (ABM - Cadeira n 20).
Composi…†es Obras para orquestra
1962 Suite para Orquestra Piratiningana 1965 Varia€•es setembro Sobre "A Mare Clarinete e Orquestra 1967 Concertino para trompete e orquestra 1967 / 1969 Concertino para Piano e Orquestra 1969 / 1970 Concertante para percussˆo e orquestra 1981 Concerto para piano e orquestra 1987 Homenagem a Villa-Lobos para piano e cordas
1. Seresta 2. Choro 1992 qui Agreste Concerto para violˆo e orquestra (tamb„m para viola e orquestra) 2000 7 anos de pastor TrŽs Pe€as Orquestra de Cordas
74
S„rgio de Vasconcellos CorrŠa
Obras para orquestra 1998 Sinfonia No.1 "An•ia" [6] para a banda, baixo e percussˆo Piratiningana Suite, para a banda
Estƒgios de obras 1991 para a €pera crian•as - libreto TibiqŒera: Erico Ver‡ssimo Ret„bulo de Santa Joana Carolina Žpera Ainda inacabada
Coral
1972 Nova Canoinha, Adeus, Adeus 1974 Moacaret„ para coro misto 1975 Fraternidad para soprano mezzo soprano, e dois coros mistos 1988 Anda ‰ roda para coro misto, a partir da s„rie: A Colecao Arranjos Corais
A Musica Brasileira folcl€rica 1988 Dai-me Licen€a[7] para coro misto, a partir da s„rie: A Colecao Arranjos Corais A Musica Brasileira folcl€rica Dez Pe€as par„grafo coro 1. Pedro Jos„ M. Nunes Garcia: Libera-me 2. Camargo Guarnieri[8] : Em Mem€ria do Meu Pai 3. A. Theodoro Nogueira: Canto do Natal 4. Alberto Siciliani: Pai Nosso 5. Silvio Baccarelli: Ave Maria 6. Breno Blauth: Caranguejo T-71 7. S. Vasconcellos CorrŠa: Ilda va dormi 8. Pres„pio 9. Amaral Vieira 10. Retorno ‰ Vida 11. Celso Monjola 12. Ave Maria Moacaret„ para coro misto Oruba-Oruba para coro misto
C‡mara
1961 Seresta para piano 1964 Trio para violino, violoncelo e piano 1966 Cantos Populares Infantis para quinteto de sopros 1978 Potyron para piano e percussˆo 1980 Cordel I para violino e piano 1995 Contrastes para piano Isabelle piano n Acalanto Harmonia e Improvisa€ƒo para piano Maneiroso (Estudo em forma de choro) para viola Ponteios para piano [9] 1. Pregˆo 2. Brincando
75
S„rgio de Vasconcellos CorrŠa 3. Cantando 4. Falando S„rio 5. Boas Lembran•as 6. Requebrando 7. Matutando 8. Bamboleando 9. Tristonho 10. O Samba Nas Mˆos 11. Feliz 12. Sonho Realizado Seis Pe€as par„grafo violƒo 1. Ponteando 2. Jongo 3. Valsa de Antigamente 4. Moda 5. Aperreado (Baiˆo) [10] 6. Manhoso (choro) Sonata n Œ Trompete e Piano Quatro Pe€as de Piano 1. 2. 3. 4.
Almeida Prado Poesilƒdio 12 Eduardo Escalante: Marcha Marlos Nobre: Frevo
Bibliografia Vasco Mariz: Hist€ria da Mƒsica no Brasil, 6 ž edi•ˆo ampliada e atualizada, Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2005. 550 p., ISBN 85-209-1763-1 Vasco Mariz: Hist€ria da Mƒsica no Brasil, Rio de Janeiro: Editora Civiliza•ˆo Brasileira, 1994. ISBN 978-8520001936 Vasco Mariz: Hist€ria da Mƒsica no Brasil, Rio de Janeiro,: Editora Civiliza•ˆo Brasileira, 1981. 332 p. LC Vinholes: Brasil Music, Ottawa: Embaixada do Brasil, 1976 [1] Academia Brasileira de M‡sica - Perfil (http:/ / www.abmusica.org.br/ acad20nov.html). P…gina visitada em 24/04/2010. [2] Editora Ricordi - Livros (http:/ / www.ricordi.com.br/ produtos_detalhes.asp?shw_ukey=3357). P…gina visitada em 24/04/2010. [3] Funda€ƒo Oscar Araripe - Aluno (http:/ / www.oafundacao.org.br/ pt/ news/ index/ index.php?pageNum_Rec_Admin= 9 & totalRows_Rec_Admin=50). P…gina visitada em 24/04/2010. [4] Ponteio Publishing Inc - Bio (http:/ / www.ponteio.com/ bios/ vasconcellos_correa.html). P…gina visitada em 24/04/2010. [5] Correio Musical - Cita€ƒo (http:/ / www.correiomusical.com.br/ eae70.htm). P…gina visitada em 24/04/2010. [6] Conservat‹rio de Tatu… - Sinfonia (http:/ / www.conservatoriodetatui.org.br/ grupo.php?grupo=1& id=18). P…gina visitada em 24/04/2010. [7] Canal Funarte - Minist†rio da Cultura - Partitura (http:/ / www.canalvirtual.org/ partituras.php). P…gina visitada em 24/04/2010. [8] Centro Cultural sƒo Paulo - Camargo Guarnieri - Depoimento (http:/ / www.centrocultural.sp.gov.br/ cg/ depoimentos.htm). P…gina visitada em 24/04/2010. [9] TV Cultura - Ponteios (http:/ / www2.tvcultura.com.br/ radiofm/ radiofm1003/ programacaofm100313.htm). P…gina visitada em 24/04/2010. [10] Orquestra Filarm‘nica Jaragu„ do Sul - Baiƒo (http:/ / www.fjds.com.br/ ?pagina=destaques). P…gina visitada em 24/04/2010.
76
S„rgio de Vasconcellos CorrŠa
Ver tamb‚m Academia Brasileira de Mƒsica
Liga…†es externas Academia Brasileira de Mƒsica (http:/ / www.abmusica.org.br/ ) Ponteio Publishing Inc (http:/ / www.ponteio.com/ bios/ vasconcellos_correa.html)
S‚rgio Nogueira Mendes S‚rgio Nogueira Mendes nasceu em Bras‡lia no dia 30 de mar•o de 1960.
Biografia Compositor, music€logo e instrumentista, S„rgio Nogueira Mendes iniciou seu contato com a mƒsica por volta do in‡cio da d„cada de setenta, integrando grupos de mƒsica popular de gŠneros variados. De in‡cio, tocava violˆo "de ouvido". Por volta dos 17 anos se interessou por outros instrumentos de corda como bandolim, cavaquinho e guitarra. Passou a acompanhar artistas da cidade com trabalho pr€prio, at„ que percebeu que a mƒsica j… havia se tornado a atividade mais importante da sua vida. Neste per‡odo atuava semi-profissionalmente. Em 1978, daria in‡cio ‰ sua forma•ˆo acadŠmica como estudante de viola, violˆo e disciplinas te€ricas da Escola de Mƒsica de Bras‡lia. Deste ponto em diante, a mƒsica popular foi perdendo espa•o para a mƒsica erudita. Nesta „poca imaginou que se tornaria violista de orquestra. Com o passar do tempo, a viola perdeu espa•o para a composi•ˆo e o trabalho como professor.Em seguida, prosseguiu na Universidade de Bras‡lia com os estudos de viola, embora tenha se graduado nesta institui•ˆo nos cursos de Licenciatura em Mƒsica e Composi•ˆo e RegŠncia. Com s€lida forma•ˆo em an…lise musical, recebeu orienta•ˆo dos professores Em‡lio Terraza, Cl…udio Santoro e Luiz Mucillo. P€s-graduado pela Unirio (mestrado em musicologia) e Unicamp (doutorado em fundamentos te€ricos), dedicou-se, em ambos os casos, ao estudo da obra do compositor e maestro Cl…udio Santoro. Vencedor do concurso de composi•ˆo …Camargo Guarnieri† patrocinado pela USP, dedica-se ‰ forma•ˆo de jovens instrumentistas e compositores. Neste sentido, al„m da atua•ˆo como professor de harmonia e contraponto na Escola de mƒsica de Bras‡lia, exerce atualmente o cargo de professor adjunto da UnB nas …reas de composi•ˆo e estrutura•ˆo musical. Como music€logo realiza palestras sobre mƒsica erudita brasileira s„culo XX, enfocando, com especial aten•ˆo, os estilos, t„cnicas e materiais composicionais.
Estilo Quanto ‰s suas obras, comp‚e tanto sob a influŠncia da mƒsica popular instrumental, quanto das obras eruditas da primeira metade do s„culo XX. Compositores como B…rtok, Stravinsky, Hindemith, Ravel, Shostakovitch sˆo sua maior influŠncia. Procura assimilar a linguagem por eles utilizada, ‰ qual adiciona um pouco de brasilidade nos moldes de Villa-Lobos, Santoro e Guerra-Peixe.
Repert‰rio Suas composi•‚es estˆo quase que exclusivamente voltadas para as forma•‚es camer‡sticas.
77
S„rgio Nogueira Mendes
Obras
4 prelƒdios para piano 5 miniaturas para orquestra de c‹mara 5 movimentos para orquestra de cordas 3 can•‚es sobre poemas de Yeats Sonatina para obo„ e piano Fantasia para trompa e piano 3 duetos para violinos Quarteto de cordas
Liga…†es externas Mƒsica para o mundo, Thiago Romero, AgŠncia FAPESP . (http:/ / www.agencia.fapesp.br/ materia/ 8980/ especiais/ musica-para-o-mundo.htm) Universidade de Bras‡lia - Instituto de Artes - Departamento de Mƒsica (entrevista). (http:/ / paulinyi.com/ entrevistaSergioNogueira.html) http:/ / libdigi.unicamp.br/ document/ ?code=000475235 http:/ / www.marshall.edu/ pressrelease.asp?ID=1159
78
Fontes e Editores da P…gina
Fontes e Editores da Pƒgina Alberto Nepomuceno Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21468921 Contribuidores: Agil, Andreegg, Bisbis, Chico, CommonsDelinker, Dantadd, Davidandrade, Eleefecosta,
EuTuga, Feliciomendes, F…bio Sold…, Gunnex, Laobc, Lebentheater, Luiz Netto, Martiniano Hil…rio, Mschlindwein, NelsonCM, Nice poa, PH, Pikolas, Rcaterina, Simoes mello, Tetraktys, Thecpozzoli, ThiagoRuiz, Yanguas, Yone Fernandes, 24 edi•‚es an€nimas C‚sar Guerra-Peixe Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21507997 Contribuidores: Alexscho, Andreegg, Borowskki, Chico, Cralize, Feliciomendes, F…bio Sold…, Joaojazz, Jonas
Mur, Jos„ Daniel Souza, Kerr, Laobc, LeonardoG, MaestroCanedo, Nice poa, OS2Warp, PH, Rcaterina, Reynaldo, Tetraktys, ZackTheJack, 31 edi•‚es an€nimas Claudio Santoro Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21207275 Contribuidores: Andreegg, Beria, Cralize, Diotti, Eric Duff, F…bio Sold…, Giro720, Iqra, JP Watrin, Laobc, Loge,
Nice poa, Rcaterina, Tetraktys, 13 edi•‚es an€nimas Est‚rcio Marquez Cunha Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=17353015 Contribuidores: 7 edi•‚es an€nimas Maurˆcio Dottori Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21109982 Contribuidores: Amats, Arley, Braswiki, Carlos28, GOE, GRS73, Gunnex, Herm€genes Teixeira Pinto Filho,
Joˆo Carvalho, Leandromartinez, Master, Nice poa, OS2Warp, Porantim, Tetraktys, Yanguas, 66 edi•‚es an€nimas Marlos Nobre Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21365932 Contribuidores: Andreegg, F…bio Sold…, Laobc, Maria Luiza Corker, Maria Luiza Nobre, Nice poa, OffsBlink,
Polemaco, Rcaterina, Tetraktys, 3 edi•‚es an€nimas Lindembergue Cardoso Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21392228 Contribuidores: Conhecer, Leandro Drudo, Stegop, Yone Fernandes Leopoldo Miguez Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21445630 Contribuidores: 200-100-68-94.dial-up.telesp.net.br, Andreegg, Dantadd, Diego UFCG, E2mb0t, Eleefecosta,
Feliciomendes, F…bio Sold…, Jorge, Juntas, Laobc, Nice poa, OS2Warp, Rcaterina, Teodorus, Tetraktys, Yanguas, 5 edi•‚es an€nimas Hans-Joachim Koellreutter Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21162818 Contribuidores: AlexSP, Amats, Andreegg, Arley, Bisbis, Bon…s, Chico, Cralize, Disilva, Eric Duff,
Fasouzafreitas, F…bio Sold…, Herr Klugbeisser, Kraxler, Laobc, Lusitana, Nice poa, Phtotoso, Rcaterina, Sergio Canedo, Simoes, Tetraktys, Tiago de Lima Castro, Yone Fernandes, 17 edi•‚es an€nimas Jos‚ Carlos Amaral Vieira Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21061966 Contribuidores: AllgoCoast, Bon…s, F…bio Sold…, Jonas Mur, Laobc, Leila Miranda, LuanSP, Nice poa,
Paulo Gazzaneo, RafaAzevedo, Sibelius, Tetraktys, Wilson Guerreiro Pinheiro, 15 edi•‚es an€nimas Heitor Villa-Lobos Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21831368 Contribuidores: Adailton, Alchimista, Alexanderps, Alexandrepastre, Amats, ArthurWilliam, Aur„ola,
Belanidia, Bemelmans, Braswiki, Carlos28, Chico, ChristianH, CommonsDelinker, Contadorwiki, Cralize, Dantadd, Delemon, Deyvid Setti, Duarte.filho, E.de Hollanda Cordeiro, Eamaral, Elcio Naves, Feliciomendes, Fernando S. Aldado, Filomeninha, Fsmaia, Fsolda, F…bio Sold…, GOE, GOE2, Indech, Ivliu, JP Watrin, Jo Lorib, Joa•aba, Jonas Mur, Jorn22, Jos„ Augusto, Jos„ Daniel Souza, Juntas, Kerr, Lameiro, Laobc, Leandro Brito, Leonardo.stabile, Lijealso, Luiz N., Lu‡s Felipe Braga, L„pton, Marcela Janaina, Marcioscp, Moretti, Mosca, Mschlindwein, Muriel Gottrop, NH, Natashasalles, Nice poa, OS2Warp, Osnimf, Parababelico, Patirslm, Pedro Aguiar, Philipesantos, Picture Master, Pietro Roveri, Pikolas, Porantim, RafaAzevedo, Reynaldo, Ricardo Buzzo, Rjclaudio, Rsreston, Ruy Pugliesi, Sofia81, Sturm, Tonyjeff, Tumnus, Van der Belt, Vinne Oliveira, V‡tor Dassie, Wilson Guerreiro Pinheiro, Yanguas, Yone Fernandes, ZackTheJack, 156 edi•‚es an€nimas Osvaldo Lacerda Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21064504 Contribuidores: Bemelmans, Braswiki, Felipe P, F…bio Sold…, JoniFili, Kleiner, Laobc, Leandro, Luiz Netto, Nice
poa, Rcaterina, Teodorus, Tumnus, Yanguas, 9 edi•‚es an€nimas Radam‚s Gnattali Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21612924 Contribuidores: Andreegg, Bemelmans, CommonsDelinker, Cralize, Dantadd, Elsaby Antunes, Feliciomendes,
Felipe P, Filomeninha, F…bio Sold…, Jfselbach, Jonas Mur, Josebaronio, Jos„ Augusto, Kerr, Laobc, Lijealso, Luca Maribondo, Maribondol, Nice poa, OS2Warp, PH, Tetraktys, Victor Lopes, Waltercruz, 11 edi•‚es an€nimas Rodolfo Coelho de Souza Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21065474 Contribuidores: Cintiaelisa, Gunnex, JaciT, Mschlindwein, Nice poa, 7 edi•‚es an€nimas Ronaldo Miranda Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21110682 Contribuidores: Amats, Felipe P, F…bio Sold…, Kraxler, Laobc, Nice poa, PH, Teodorus, Tonyjeff, Tumnus, 4
edi•‚es an€nimas Willy Corr„a de Oliveira Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21366380 Contribuidores: Bemelmans, ChristianH, Darwinius, Laobc, Leonardo.stabile, Marcelo Lapenda, Nice
poa, PH, TPM, Vini 175, Wilson Guerreiro Pinheiro, 32 edi•‚es an€nimas Edson Zampronha Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=19529860 Contribuidores: Alg„brico, Bemelmans, Darwinius, F…bio Sold…, Hrdinsk£, Lameiro, Laobc, Lusitana, Mjgl,
Nice poa, PH, Tetraktys, 12 edi•‚es an€nimas Anton Walter Smetak Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21168274 Contribuidores: Burmeister, Carlos-alberto-teixeira, Cralize, Disilva, Eric Duff, Nice poa, RafaAzevedo,
Saxcretino, Ts42, Yanguas, Yone Fernandes, 10 edi•‚es an€nimas Agnaldo Ribeiro Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21390992 Contribuidores: Disilva, Giro720, Nice poa, Porantim, Rjclaudio, Yone Fernandes, 4 edi•‚es an€nimas Edino Krieger Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21388939 Contribuidores: Feliciomendes, Kerr, Nice poa, PH, Tetraktys Ernani Aguiar Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=20028662 Contribuidores: Fabiano Tatsch, Gunnex, Onjacktallcuca, Ricardo Ferreira de Oliveira, Spoladore Esther Scliar Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21206898 Contribuidores: Andreegg, CommonsDelinker, Eleefecosta, Gunnex, Kerr, Leandromartinez, Madrigalnovaharmonia,
Nice poa, Reynaldo, Rui Silva, Tetraktys, Tonyjeff, Yanguas, 5 edi•‚es an€nimas Francisco Mignone Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21465320 Contribuidores: Andreegg, CecilF, Dantadd, Eleefecosta, F…bio Sold…, Laobc, Nice poa, OS2Warp, PH,
Patirslm, Rcaterina, Santista1982, Sarrus, Tetraktys, 10 edi•‚es an€nimas Gilberto Mendes Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21232859 Contribuidores: Eric Duff, Gaf.arq, Herm€genes Teixeira Pinto Filho, Nice poa, OS2Warp, Pikolas, Sibelius,
Tetraktys, Yanguas, 6 edi•‚es an€nimas Glauco Velƒsquez Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21131683 Contribuidores: Andreegg, Pikolas, Tetraktys Jamary Oliveira Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21598415 Contribuidores: 555, Disilva, Fernando S. Aldado, Hugolribeiro, Lameiro, Lcaroso, OS2Warp, Tetraktys, Yone
Fernandes, 3 edi•‚es an€nimas Jorge Antunes Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=19627570 Contribuidores: Claytonrf, Eduardo Henrique Rivelli Pazos, Maxwell Fernandes, Tetraktys, 2 edi•‚es a n€nimas Luciano Gallet Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21799918 Contribuidores: Andreegg, Arturaraujo, Cocu, Dantadd, Eleefe costa, Joseolgon, Kraxler, OS2Warp, Tetraktys,
Thecpozzoli, 3 edi•‚es an€nimas Celso Loureiro Chaves Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21206659 Contribuidores: Alchimista, Nice poa, Tetraktys, 7 edi•‚es an€nimas Armando Albuquerque Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21206425 Contribuidores: Bon…s, Nice poa, Tetraktys, Vitorvicentevalente, 6 edi•‚es an€nimas Ant‹nio Francisco Braga Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21107050 Contribuidores: Amats, Andreegg, Bepp, Carlos Luis M C da Cruz, Clara C., Fernando S. Aldado, Filipe
da Fonseca, GRS73, Jolmoura0, Kaktus Kid, Lampiao, NelsonCM, Nice poa, QUALITY, Rmm2, Tetraktys, Yanguas, Yone Fernandes, 5 edi•‚es an€nimas Oscar Lorenzo Fernƒndez Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21889808 Contribuidores: Andreegg, Bisbis, Danielba894, Ed.capistrano, Feliciomendes, ZackTheJack, 1 edi•‚es
an€nimas
79
Fontes e Editores da P…gina Paulo Costa Lima Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21330435 Contribuidores: Marcel Ayres, Mschlindwein, Yone Fernandes, 4 edi•‚es an€nimas S‚rgio de Vasconcellos Corr„a Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21421290 Contribuidores: Flavio Nery, GoEThe, MachoCarioca, MelM, Reporter, Rigadoun S‚rgio Nogueira Mendes Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21797560 Contribuidores: Fabiano Tatsch, Herm€genes Teixeira Pinto Filho, Jadolfo, LuPliny, Ricardo Ferreira de
Oliveira, Tonelada, Vitorvicentevalente, Yanguas
80
Fontes, Licen•as e Editores da Imagem
Fontes, Licen…as e Editores da Imagem Ficheiro:Alberto Nepomuceno.gif Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Alberto_Nepomuceno.gif Licen€a: Public Domain Contribuidores: Davidandrade, Dornicke Ficheiro:Flag of Brazil.svg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Flag_of_Brazil.svg Licen€a: Public Domain Contribuidores: Brazilian Government Imagem:Accordrelativo20060224.png Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Accordrelativo20060224.png Licen€a: Public Domain Contribuidores: EugeneZelenko, Fred
J, Grosasm, Juiced lemon Imagem:Bullet red.png Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Bullet_red.png Licen€a: Creative Commons Attribution 2.5 Contribuidores: Adrignola, Avatar, Rocket000 Ficheiro:Heitor Vila-Lobos (c. 1922).jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Heitor_Vila-Lobos_(c._1922).jpg Licen€a: Public Domain Contribuidores: Dantadd, Dornicke, Graham87 Ficheiro:Arte-moderna-8.jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Arte-moderna-8.jpg Licen€a: Public Domain Contribuidores: Unknow Ficheiro:Heitor Vila-Lobos.jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Heitor_Vila-Lobos.jpg Licen€a: Public Domain Contribuidores: User:Picture Master Ficheiro:Facsimileescravosdejobvl.jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Facsimileescravosdejobvl.jpg Licen€a: Public Domain Contribuidores: User:Amatnecks Ficheiro:Villacruzado.jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Villacruzado.jpg Licen€a: Public Domain Contribuidores: amatnecks Ficheiro:Heitor Villa-lobos TA.jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Heitor_Villa-lobos_TA.jpg Licen€a: Public Domain Contribuidores: COHEN FRITZ Ficheiro:Edson Zampronha.jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Edson_Zampronha.jpg Licen€a: Creative Commons Attribution 3.0 Contribuidores: Mar‡a Jos„ G. Lobato Ficheiro:Luciano Gallet.jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Luciano_Gallet.jpg Licen€a: Public Domain Contribuidores: Renard, Rio de Janeiro Ficheiro:Oscar Lorenzo Fernƒndez.jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Oscar_Lorenzo_Fern…ndez.jpg Licen€a: Public Domain Contribuidores: Unattributed Ficheiro:Sergio_de_Vasconcellos_Correa_6.jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Sergio_de_Vasconcellos_Correa_6.jpg Licen€a: Public Domain Contribuidores: User:Flavio Nery
81