RITUAL UNIVERSAL DE SESSÃO MAGNA E PÚBLICA DE POMPA FÚNEBRE (com convidados profanos)
MATERIAL EXTRAORDINÁRIO EXTRAORDINÁRIO E NECESSÁRIO - Cenotáfio (Monumento fúnebre erigido em memória de alguém, mas que não lhe encerra o corpo). - Caveira. - Tíbias cruzadas. - Urna funerária. - Espada coberta de crepe preto. - Uma cesta contendo folhas e pétalas de rosa. - Um vaso com leite. - Um vaso com vinho. - Um vaso com água. - Um aspersório (instrumento para aspergir líquidos) - Estandarte da Loja. -Um castiçal com uma vela para ser usado na cerimônia. - Rolo Rolo Místico Místico (de pergaminho ou cartolina branca). - Um braseiro. - Incenso. -3 descansos de feltro para as batidas dos malhetes serem ensurdecidas. 2
RITUAL DE POMPA FÚNEBRE O Templo, em Câmara Ardente. Cenotáfio (monumento fúnebre erigido em memória de alguém, mas que não lhe encerra o corpo) no centro, em cima do qual se colocará uma urna funerária (cabeça voltada para o Oriente), uma caveira, tíbias cruzadas e o rolo místico; na parte inferior, perfumes e um braseiro para incenso. Terá ainda uma cesta de folhas e pétalas de rosas, três vasos, um com leite, outro com vinho e o terceiro com água e o respectivo aspersório. Na frente e aos pés da urna, uma cadeira vasia com um avental maçônico e uma espada coberta de crepe preto. Os trabalhos são abertos em grau de Aprendiz Maçom. Ao entrarem em Loja todos os Irmãos conservam-se de pé, sem entretanto estarem à ordem. ABERTURA APENAS COM MAÇONS . ( todos Ven M - (bate !) Em Loja, meus Irmãos (todos sentam-se) sentam-se). Irmão 1.º Vig∴, verificai se todos os presentes são Maçons. Maçons. 1.º Vig - (bate !) De pé e à ordem, meus Irmãos. (O 1.º Vig ∴ faz a verificação, depois do que diz:)
1.º Vig - Venerável Mestre, todos os presentes, pelo sinal que fazem, são Maçons. Ven M - Também os do Oriente (bate !). Sentai-vos meus Irmãos. Ir ∴1.º Vig∴ a que horas os Maçons iniciam os seus trabalhos fúnebres? 3
1.º Vig Ven
- A meia-noite, Ven∴ M∴. M - Por que, meu Ir ∴?
1.º Vig - Porque é nessa hora que as densas trevas estendem o seu manto de luto sobre a natureza, e esperam a volta do astro que a vivificará. Ven M - Que horas são, Ir ∴ 2.º Vig∴? 2.º Vig - Meia-noite, Ven∴ M∴. Ven M - Já que é meia-noite, e sendo esta a hora em que os Maçons Maçons abrem seus trabalhos trabalhos fúnebre fúnebres, s, Irmãos Irmãos 1.º e 2.º Vigilantes, anunciais em vossas colunas, como eu anuncio no Oriente, que vamos proceder à abertura dos trabalhos. 1.º Vig - Irmãos que condecorais a coluna do Norte, de ordem do Ven∴ M∴ eu vos anunc nciio que vamos proceder à abertura dos trabalhos. 2.º Vig - Irmãos que abrilhantais a coluna do Sul, eu vos anuncio de ordem do Venerável Mestre que vamos proceder à abertura dos trabalhos. (bate !) Está anunciado em minha coluna. Está anu nunc ncia iado do em amba ambass as 1.º Vig - (bate !) Está colunas. Ven M - Ir ∴ M∴ de CCer ∴, convidai o Ir ∴ Orad∴ para abrir o Livro da Lei. (O Ir ∴ Orad ∴ abre o Livro da Lei SEM FAZER A LEITURA DE QUALQUER TEXTO e volta ao seu lugar em Loja, como também o Ir ∴ M ∴ de CCer ∴ ). 4
Ven
M - (bate !).
1.º Vig - (bate !). 2.º Vig - (bate !). Ven M - (bate !) Em nome do Grande Arquiteto do Universo e em honra de São João, nosso padroeiro, sob os auspícios do Grande Oriente do Brasil, e em virtude dos poderes de que me acho investido, declaro abertos os traba raballhos desta Aug uguusta e Respeitável Loja ............................... ............................... n.º ......., em Sessão Fúnebre. Ven M - A mim, meus Irmãos, somente pelo Sinal, porque a solenidade deste dia e diante destes símbolos de luto, nos proíbe a bateria e a aclamação. (Depois de executado, todos sentam-se). Ven M - Desta hora em diante cessam todos os sinais maçônicos e recomendo aos Irmãos que observem o que deverão fazer nesta cerimônia, principalmente: 1) na cadeia de união não cruzar as mãos como se faz habitualmente, observando que a cadeia feita no início dos trabalhos ela é interrompida na coluna do Sul, deixando dois Irmãos de se darem as mãos, enquanto que a do final dos trabalhos, ela é normal e completa; 2) Serão feitas duas séries de 4 viagens. Na primeira série participam participam apenas o Ven∴ M∴, os Vigilantes e o M∴ de CCer ∴ em todas as quatro viagens. Na segunda série, sempre precedido do Ir ∴ Porta Estandarte com o Esta Estand ndar arte te da Loja Loja,, de deve vem m pa part rtic icip ipar ar:: na prim primei eira ra viag viagem em o Orado rador, r, Secre ecrettário ário,, Prime rimeiiro Diá Diáco cono no e 5
eventuais Mestres que estejam trabalhando no Oriente; na segunda viagem o 1.º Vig∴ mais 7 Irmãos da sua coluna; na terceira viagem o 2.º Vig ∴ mais 7 Irmãos da sua coluna e na quarta viagem o M ∴ de CCer ∴ mais parentes e amigos do falecido. Nas 3 primeiras viagens da segunda segunda série, série, todos farão farão a aspersão aspersão,, enquanto enquanto que na última todos depositarão folhas e pétalas de rosas. ENTRADA DE CONVIDADOS E VISITANTES.
Ven M - Ir ∴ M∴ de CCer ∴, formai uma Comissão de 3 memb membro ross pa para ra da darr ing ingres resso ao aoss vis visitan itante tess, em primeiro lugar às senhoras e senhoritas, fazendo-as sentar na coluna da Beleza, depois os cavalheiros na coluna da Força e por último, se houver autoridade maçônica completai a Comissão para recebê-la. (Depois de todos os visitantes estarem sentados:) Meus Irmã Irmãos os,, va vamo moss segu segundo ndo no noss ssos os Ven M - Meus costumes, formar a cadeia de união. (A cadeia de união é formada por todos os Irmãos presentes e reunida em volta do catafalco, dando-se as mãos, sem, entretanto, cruzá-las, como usualmente. O Ven∴ M ∴ no Oriente e no Sul o M ∴ de CCer ∴ ladeado pelos Vigilantes. A cadeia deve ficar interrompida na coluna Sul, deixando dois IIr ∴ de se darem as mãos, simulando a falta de um Irmão. O Ven∴ M ∴ transmite e a palavra, que pode ser uma qualquer adequada à cerimônia, mas ao Sul, onde a cadeia é rompida, não é a palavra prosseguida.) 6
2.º Vig - Venerável Mestre, a cadeia está cortada e faltando um dos seus principais elos, pelo que foi a palavra perdida. (Todos voltam aos seus lugares.) Ven M - Irmão Secretário, qual foi o Irmão que não respondeu ao nosso chamado? Secr - Venerável Mestre, foi o nosso querido Irmão (....... cita o nome ......) que deixou a morada dos vivos. Ven M - (com (com triste tristeza) za) – Meus Irmãos, que infelicida infelicidade! de! Nosso Nosso Irmão já não não existe. existe. Pranteemo Pranteemo-lo! -lo! Irmãos 1.º e 2.º Vigilantes, anunciai em vossas colunas esta dolorosa notícia. 1.º Vig - Irmãos que condecorais a coluna do Norte, de ordem do Ven∴ M∴ eu vos anuncio que o nosso querido Irmão (...... cita o nome ......) já não existe e vos convida a prantear tão dolorosa notícia. 2.º Vig - Irmãos que abrilhantais a coluna do Sul, de ordem do Ven∴ M∴, eu vos vos anu anunc nciio que que o nos nosso querido Irmão (...... cita o nome ......) já não existe e vos convida a prantear tão dolorosa dolorosa notícia. notícia. Está anunciado na minha coluna, Ir ∴ 1.º Vig∴. 1.º Vig - Está anunc nciiado em ambas as colu oluna nass, Venerável Mestre. Ven M - Ir ∴ Orador, tendes a palavra. (O Orador faz o necrológio do falecido. 7
Terminando, deve ser executada a Marcha Fúnebre, que é ouvida, em silêncio, por todos os presentes).
Ven M - Ir ∴ 1.º Vig∴, podereis dizer-nos onde se encontra, neste momento, o nosso falecido Irmão? 1.º Vig - Viajando nas trevas, Ven ∴ M∴. Ven
M - Poderíamos tirá-lo de lá, meu Ir ∴?
1.º Vig - Nã Não, o, Ve Venn∴ M∴, porqu rque as treva revass qu quee conhecia ele já não as reconhece, e neste momento elas nos são desconhecidas. Ven M - Quem lhe poderá restituir a luz? 1.º Vig - O Grande Arquiteto do Universo, a quem a sua alma torna, porque é ela que o conduzirá ao imutável Templo da Verdade. Ven M - Ir ∴ 2.º Vig∴, perdemos para sempre o nosso Respeitável Irmão? 2.º Vig - Suas formas materiais e visíveis desapareceram, porém seu nome, sua memória e suas obras permanecerão para sempre em nossos corações. Ven M - Que devemos à alma do nosso Ir ∴? 2.º Vig - A expressão dos nossos sentimentos, nossas orações ao Grande Arquiteto do Universo e o perfume das primeiras flores, símbolo da regeneração. Ven M - E o que mais, meu Ir ∴?
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2.º Vig - Devemos também a aspersão do vinho, da água e do leite, símbolos da força, pureza e candura, em memória da inteligência a que serviram. Ven M - Ir ∴ 1.º Vig∴, que faremos para render as nossas homenagens a essa inteligência? ueim imaar, co com m sentim ntimen ento to reli religi gios oso, o, o 1.º Vig - Que incenso de uma piedosa e leal fraternidade. Ven M - (bate !) De pé, meus Irmãos. À Glória do Grande Arquiteto do Universo, potência infinita, fogo sagrado que a tudo fecunda, ser misericordioso que pode ser concebido mas não definido, principio imutável de todas as transformações, em quem tudo vive e respira e para quem a luz e as trevas não têm dife difere renç nça. a. Ó Grande Grande Arqui Arquite teto to do Un Univ iver erso so que nos vedes tanto em nossos nascimentos como em nossas mortes e que conheceis os segredos do além-túmulo, permiti que o nosso Ir ∴ (...... (...... dizer dizer o nome nome .....) .....) possa possa sempre estar convosco, como no nosso convívio que passou. Que a sua morte seja um ensinamento ao nosso preparo, para podermos alcançar em vosso seio paternal a verdadeira imortalidade. (O Ven∴ M ∴ desce e recebe do M ∴ de CCer ∴ um cast ca stiç içal al ac aces eso. o. Os Irm Irmão ãoss Vigi Vigila lant ntes es se junt juntam am ao Ven∴ M ∴ ) (levan anta tand ndoo ao alto alto o ca cast stiç içal al ac aces eso) o) Ven M - (lev Irmão (..... dizer o nome .....), teus Irmãos choram e te chamam. Responde-nos. (Repete pela segunda vez:) 9
Ven M - Irmão (..... dizer o nome .....), teus Irmãos choram e te chamam. Responde-nos. (Repete ainda pela terceira vez:) Ven M - Irmão (..... dizer o nome .....), teus Irmãos choram e te chamam. Responde-nos. (Pequena pausa). Ven M - Meus Irmãos, o nosso Ir ∴(...... dizer o nome ......) já não atende ao nosso chamado. Como esta chama, chama, estava estava cheio cheio de vida! Como ela, ela, nos nos alumiava alumiava mostrando-no mostrando-noss que procurava procurava a luz! Porém, Porém, bastou bastou um sopro (apaga a vela ) para que se extinguisse e fundisse nas trevas da morte. Chamamo-lo em vão, neste recinto. Já não ouviremos sua suave e sonora voz. Portanto, prestemos lhe nossos últimos deveres e que do seio da eternidade, onde viaja, seja sensível aos nossos dolorosos e fraternais sentimentos, neste momento em que cresce em nossos corações a recordação de um amigo, fazendo-nos compreender a crueldade de uma tal separação. (Entrega o castiçal ao M ∴ de CCer ∴ , que o coloca no seu devido lugar). (Durante as viagens, desde a primeira até a ultima oração, será executada música sacra em surdina). (O Ven∴ M ∴ com os Vigilantes e o M ∴ de CCer ∴ , este com a cesta de flores, fazem a 1.ª viagem , girando em torno do cenotáfio . Ao terminar, o Ven ∴ M ∴ atira 3 punhados de folhas e pétalas de rosa sobre o ataúde.) Ven M - (Aos assistentes) Meus Irmãos, à vista das cores sombrias que cobrem as nossas paredes e 10
envolvem os nossos atributos: à vista da dor que nos acabrunha e dos lúgubres e silenciosos troféus da morte, lembremos, meus Irmãos, que do seio da corrupção nascem os perfumes e encantos da vida. A morte nada mais é do que a iniciação à vida eterna. Quem viveu honestamente nada tem a temer. (Os Vigilantes vão buscar o rolo místico e o colocam diante do Ven∴ M ∴ ). ( O M ∴ de CCer ∴ traz o vaso de vinho.) (Fazem a 2.ª viagem, girando girando em torno do cenotáfio). terminar a viagem e após introduzir o Ven M - (Ao terminar aspersó aspersório rio no vinho, vinho, asperg aspergee 3 vezes o rolo místi místico co e diz:) Que a força do reino vegetal que te alimentava, seja devolvida com teu corpo às fontes da vida material para servir aos sábios desígnios do Grande Arquiteto do Universo. (O M ∴ de CCer ∴ substitui o vaso de vinho pelo de leite. Fazem a 3.ª viagem, igual as anteriores). terminar a viagem e após introduzir o Ven M - (Ao terminar aspersó aspersório rio no leite leite,, asperg aspergee 3 vezes vezes o rolo místi místico co e diz:) Tens sido mais feliz do que nós, porque te livrastes dos laços das simulações, lisonjas, hipocrisias e mentiras. Que a verdade derrame sobre ti seus mais vivos resplendores e te console dos tristes erros da humanidade. (O M ∴ de CCer ∴ substitui o vaso de leite pelo de água. Fazem a 4.ª viagem, igual as anteriores). 11
Ven M - (Terminada a viagem e após introduzir o aspersó aspersório rio na água, água, asperge asperge 3 vezes vezes o rolo místi místico co e diz:) Sê purificado pela morte; que a lembrança de tuas fraquezas se afoguem nas águas da caridade, para que, ao levantarmos os nossos pensamentos à eterna morada de tua alma, sejam eles centralizados em tuas virtudes. (O M ∴ de CCer ∴ com os Vigilantes colocam o rolo místico sobre a urna, ao lado Sul, onde será aspergido por todos os participantes das viagens seguintes). Ven M - (Após lançar 3 punhados de incenso no braseiro ou acender 3 varetas de incenso e enquanto sobem as fumaças, diz:) Oremos, meus Irmãos, para que a alma de nosso Irmão suba à Pátria Celestial, do mesmo modo como os perfumes de incenso se dirigem para o Céu. Oremos, para que o Grande Arquiteto do Universo o receba com bondade e lhe conceda a recompensa dos justos. Oremos, meus Irmãos e rendamos à sua alma os últimos tributos maçônicos (Pausa). (As viage viagens, ns, que que vão ser inici iniciadas adas,, girand girandoo em torno torno do cenotáfio, serão sempre precedidas do Ir ∴ Porta Estandarte. O Orador inicia a 1.ª viagem, o 1.º Vig ∴ a 2.ª viagem, o 2.º Vig ∴ a 3.ª viagem e o M ∴ de CCer ∴ com os parentes e amigos do morto fará a 4.ª viagem). (O M ∴ de CCer ∴ substituirá os vasos respectivos). Ven M - Ir ∴ Orad∴, reuni a vós os IIr ∴ Secretário, Diácono, e demais Mestres do Or ∴ e vinde fazer a viagem misteriosa com a aspersão do vinho, rendendo, 12
assim, as homenagens simbólicas à memória de nosso Irmão. (Todos (Todos farão a aspersão).
Ven M -(Terminada a 1.ª viagem) Irmão 1.º Vig∴, convidai convidai sete Irmãos de vossa vossa coluna e vinde fazer a 2.ª viagem misteriosa com a aspersão do leite, rendendo, assim, as homenagens simbólicas à memória do nosso Irmão (Todos farão a aspersão). Ven M - (Terminada a 2.ª viagem) Irmão 2.º Vig∴, convidai sete Irmãos de vossa coluna e vinde fazer a 3.ª viagem misteriosa com a aspersão de d e água, rendendo, assim, as homenagens simbólicas à memória do nosso Irmão. (Todos (Todos farão a aspersão). (Terminada a 3.ª viagem) viagem) Irmão Mestre Ven M - (Terminada de Cerimônias, convidai os parentes e amigos do nosso pranteado Irmão para render-lhe na 4.ª viagem, os mes mesmos mos tribu ributtos com a de depo possição ição de flor flores es (nesta viagem não há aspersão e as flores são lançadas sobre a urna funerária). funerária). (Terminada a última viagem e retomados os lugares, o M ∴ de CCer ∴ com os Vigilantes trazem o rolo místico e o entregam ao Ven ∴ M ∴ ). Ven M - (Com o rolo místico na mão, erguendo-o) Possa eu ter a morte de um justo! (Colocando o rolo místico sobre a urna funerária) Oh! Grande Arquiteto do Universo, em vossas mãos depositamos a alma do nosso querido Irmão. (O Ven∴ M ∴ , M ∴ de CCer ∴ e Vigilantes retomam seus lugares. Todos continuam de pé.) 13
Ven M - (No trono) Oh! Grande Arquiteto do Univ Un iver erso so,, Pai Pai po pode dero rosí síss ssim imo, o, mise miseri rico cordi rdios osoo e bo bom. m. Vós, que em vossa sabedoria, para consolar a virtude que sofre, libertar o oprimido e aterrorizar o criminoso, estabelecestes o término da vida terrena. Vós, que tudo consubstanciastes para que nada perecesse. Nosso corpo se transforma e nossa alma escapa ao aniquilamento. Graças vos sejam dadas. Oh! Pai dos homens, que idéias tão consoladoras nos inspirais, as quais acalmam a dor que este lúgubre aparato revela ao nosso espírito. Que a terra e os elementos utilizem, conforme vossos desí de sígn gnio ios, s, os rest restos os tran transf sfor ormá máve veis is de no noss ssoo Irmã Irmãoo (........ citar o nome ........), porém, nós vos rogamos, oh! Pai amantíssimo, que a sua alma imortal goze em vosso seio a Paz e a Alegria eternas pelo muito que fez nos trabalhos e investigações da Verdade. Ven M - (bate !) 1.º Vig - (bate !) 2.º Vig - (bate !) Ven M - Seja feita a vossa vontade, oh! Grande Arquiteto do Universo. TODOS – Amém. (É executado o Réquiem de Mozart. e após seu final:) Ven M - Ir ∴Orador, apresentai os agradecimentos aos visitantes e convidados, em nome de nossa Loja. (Ao final da palavra do Orador:) 14
Ven M - Ir ∴ M∴de CCer ∴, organizai e providenciai a saída dos visitantes e convidados, na ordem inversa de seu ingresso neste Templo. Depois verificai se todos os que aqui permaneceram são Irmãos Maçons. (Aco (Acomp mpan anha hado doss de Co Comi miss ssão ão de Ho Honr nra, a, saem saem em primeiro lugar as autoridades maçônicas, depois os cavalheiros e por último as senhoras e senhoritas) ENCERRAMENTOS APENAS COM MAÇONS. M de CCer - (Depois de feita a verificação) Todos os presentes são Maçons, Ven ∴ M∴. Ven M - Antes de finalizarmos os nossos trabalhos, vamos cumprir um dos nossos mais sagrados deveres. Honrando a memória dos que já se foram deste plano de existência e que não mais carecem das nossas dádivas, não devemos nos esquecer dos desvalidos que ainda aqui se encontram e que em nós confiam. Irmãos 1.º e 2.º Vigilantes, anunciai em vossas colunas, como eu anuncio no Oriente, que o nosso Ir ∴ Hospitaleiro vai solicitar dos Irmãos, em cumprimento ao nosso ato de caridade, um óbolo que se destina ... (ao Tronco de Solidariedade). 1.º Vig - Irmãos que condecorais a coluna do Norte, de ordem do Venerável Mestre eu vos anuncio que o nosso Ir ∴ Hospitaleiro vai solicitar dos Irmãos um óbolo que se destina ....... (ao Tronco de Solidariedade). 15
2.º Vig - Irmãos que abrilhantais a coluna do Sul, de ordem do Venerável Mestre eu vos anuncio que o nosso Ir ∴ Hospitaleiro vai solicitar dos Irmãos um óbolo que se desti destina na ..... ......... (ao Tronc Troncoo de Solid Solidar arie ieda dade de). ). Está Está anunciado na minha coluna, Ir ∴ 1.º Vig∴. 1.º Vig - Está anunc nciiado em ambas as colu oluna nass, Venerável Mestre. (O Ir ∴ Hospitaleiro vai colocar-se entre colunas.) 2.º Vig - Ir ∴ 1.º Vig∴, o Tronc∴ de Benef ∴ está entre colunas. 1.º Vig - Ven∴ M∴, o Tronc∴ de Benef ∴ está entre colunas. Ven M - (bate !) Ir ∴ Hosp∴, cumpri o vosso dever. (O Hosp∴ faz circular o Tronc ∴ colocando-se, depois, entre colunas). 2.º Vig - (bate !) Ir ∴ 1.º Vig∴, o Tronc∴ de Benef ∴ fez o seu trajeto e está suspenso. 1.º Vig - (bate !) Ven∴ M∴, o Tronc∴ de Benef ∴ fez o seu giro e está suspenso. Ven M - Ir ∴ Hosp∴, trazei os óbolos angariados ao Altar de nosso Ir ∴ Tesoureiro para que lhes seja dado o destino conveniente. Ven M - Meus Irmãos, cumprimos com o nosso dolloros do orosoo de deve ver, r, cel celeb ebra rand ndoo as ho honnras ras fún úneebre bres em memória do nosso saudoso Irmão (..... citar o nome ....). ....). 16
Devemos, ainda, antes de nos separar, formar a cadeia de união e fazer circular a palavra de Paz e União. (Formada a cadeia em redor do cenotáfio, idêntica à primeira, porém sem a interrupção nela havida, o Ven∴ M ∴ faz circular a mesma palavra por ambos os lado lados, s, qu quee de depo poiis será será info inform rmad adaa form ormalm almen ente te ao Ven∴ M ∴ pelo M ∴ de CCer Cer ∴. Para isso ele se desliga provisoriamente da cadeia, fazendo juntar as mãos mã os do doss Vigil igilan ante tes, s, vo volt ltan ando do a ela ela em segu seguid idaa à informação prestada. A cadeia deve continuar formada e a tríplice saudação final só será feita após o juramento).
Ven M - (Ainda na cadeia formada) Em presença dos piedosos emblemas de nossa dor e sentimento, sob esta esta fúne fúnebr bree ab abób óbad ada, a, test testem emun unha ha muda muda da dass no noss ssas as homenagens religiosas à frente deste símbolo do nada do nosso ser e da imensi nsida dadde do Eterno rno, façamos desa de sapa pare rece cerr todo todoss os no noss ssos os pe pens nsam amen ento toss eg egoí oíst stas as e ranc rancor oros osos os.. Assi Assim, m, meus meus Irmã Irmãos os,, eu vo voss co conv nvid idoo a prestardes comigo o juramento de esquecer as injúrias e ofensas que cada um de nós possa ter recebido; que a paz e harmonia reinem entre nós, evitando as tolas que uesstiúnculas; que os nossos pensamento ntos sejam unicamente em prol da Maçonaria, sem nos esquecermos de seus preceitos morais: - “Não faças a outrem o que não queres que te façam”. – “Procede para com os demais como desejas que eles procedam para contigo”. Juremos, meus Irmãos, a mais severa observância às leis da fraternidade. TODOS – Eu o juro. 17
(Após a tríplice saudação feita em cadeia, todos voltam aos seus lugares em Loja, ficando em pé e à ordem.)
Ven M - Ir ∴ 1.º Vig∴, a que horas devemos encerrar os nossos trabalhos fúnebres? 1.º Vig - Ao amanhecer, Venerável Mestre. Ven
M - Por que, meu Irmão?
1.º Vig Vig - Porque a entrada do sol no Templo da Natureza é para nós como a entrada da alma do nosso Irmã Irmãoo na Gran Grande de Loja Loja Celes elesti tial al,, on onde de eter eterna name ment ntee brilha uma luz sem sombra. bra simbó bóllica tem alguma Ven M - Esta sombra significação? 1.º Vig - Sim, Ven∴ M∴. Assim como o sol nascente dissipa as trevas da noite, do mesmo modo a convicção que temos, de que o nosso Irmão esteja com os eleitos, ameniza a nossa dor. Ven M - Que horas são, Ir ∴2.º Vig∴? 2.º Vig - É a hora em que o sol se mostra e derrama alegria sobre os seres vivos. Ven M - Ir ∴ M∴ de CCer ∴, convidai o Ir ∴Orador para fechar o Livro da Lei. (Fechada a Bíblia, todos voltam aos seus lugares.) Ven M - (bate !) 1.º Vig
- (bate !)
2.º Vig
- (bate !) 18
Ven M - Ir ∴ 1.º Vig∴, sendo esta a hora de ence en cerr rram ameento nto da dass ho honr nras as fúne fúnebr bres es,, tend tendes es a minh minhaa permissão para fechar a Loja. 1.º Vig - (bate !) Em nome do Grande Arquiteto do Universo e em honra a São João, nosso padroeiro, está fechada esta Loja de trabalhos fúnebres. Ven M - Meus Irmãos, os trabalhos estão encerrados e a nossa Loja fechada. Retiremo-nos em paz. (A retirada se processa com as formalidades necessárias, porém na ordem inversa da entrada.)
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