Isa Magalhães
CONVE CONVE R SANDO AND O A GE N T E SE E N T E N D E ! Projeto Prevenção é Ação na Família
ORAÇÃO DA FAMÍLIA Senhor ilumine-nos para que sejamos capazes de assumir nosso compromisso com a nossa família e de participar da vida de nossa comunidade com paz. Senhor conceda-nos a capacidade de compreender nossas diferenças para nos ajudarmos mutuamente, perdoando os nossos erros e vivermos em harmonia em família. Senhor ajude-nos a respeitar e incentivar nossos filhos filh os sabendo que eles não nos no s pertencem, mas que somos seus guardiões, e por isso, vamos os educar com amor e proteção. Senhor dê-nos saúde, trabalho e um lar l ar onde possamos viver felizes. Que em nossa família reine a confiança, a fidelidade, o respeito mútuo, para que o amor se fortifique e nos n os una cada vez mais. Permanecei Permanecei em nossa n ossa família, Senhor, e abençoai nosso lar hoje e sempre. Amém!
(inspirada numa oração publicada no site : http://www.derrad http://www.derradeirasgracas.com eirasgracas.com/) /)
SUMÁRIO 1. O Projeto Prevenção é Ação na Família 2. Contando Histórias: As Famílias da Vila Buriti 3. Família Unida Enfrenta as Drogas 4. Conversando a Gente se Entende! 5. Planejando Uma Nova Família. Anexo 1 - Dicionário das Drogas Anexo 2 – 2 – Encontro Encontro das Famílias Anexo 3 – 3 – Meu Meu Diário das Coisas Boas
Olá você! Olá família! Obrigada por está lendo este livro e participando dos encontros Prevenção é Ação na Família na escola do seu filho. Escrevi este livro para você e o convido para lêlo e responder as perguntas que faço com o coração aberto. As perguntas são para pensarmos no que realmente realmente queremos de bom para p ara nós e nossa família. É importante você escrever porque a palavra escrita tem tanto poder quanto a falada. Quando escrevemos algo é mais fácil de lembrar e também de se conscientizar das ideias. Basta ler e reler para que a mensagem tenha efeito. Quero lhe ajudar a compreender o que são as drogas e como podemos enfrentar essa realidade da melhor forma possível, embora não exista uma única forma ou fórmula para lidar com essa situação. Por isso, o(a) convido para criarmos juntos, ações de melhorias para a boa convivência com a sua família e seus filhos. Mas quero principalmente que você nos ajude a mudar a triste realidade que é o uso de drogas por crianças e jovens. Você é o(a) guardião de seu(s) filho(s), e ao expressar seu amor e proteção, você não apenas muda a vida dele(s), mas ajudar a mudar o mundo! Porque quanto mais os filhos se sentirem amados, mais felizes se tornam, e são as pessoas felizes que fazem um mundo melhor! Contamos com você, contamos com a sua família e sua valiosa contribuição! Com amor, Isa Magalhães
1. PROJETO PREVENÇÃO É AÇÃO NA FAMÍLIA O que é o Problema das Drogas?
São substâncias químicas naturais ou sintéticas, que afetam nosso corpo, as emoções e/ou a mente, modificando as atividades psíquicas e o nosso comportamento. Existem muitos tipos de drogas. As drogas que a lei permite, como as bebidas alcóolicas, o cigarro, os vários tipos de remédi r emédios os controlados, a “cola de sapateiro”, etc., e as drogas que a lei não permite, como a maconha, a cocaína, o crack e muitas outras. Estudos mostram que o aumento no consumo de drogas nos últimos anos é preocupante. Principalmente Principalmente o uso das bebidas alcóolicas pelos jovens. Mas estes estudos mostram que o consumo da maioria dessas drogas, como a bebida e o cigarro, por exemplo, exemplo, começa em casa, na família. Ou seja, às vezes a criança aprende a usar drogas em casa. Todas as vezes que um pai ou mãe pede para a criança pegar uma cerveja na geladeira, ele/ela está incentivando essas criança ou adolescente a beber. É tal mensagem pelo exemplo. “Ah, então não posso mais nem tomar a minha cervejinha em paz!” – você – você pode estar pensando isso agora. A questão não é essa. Você é adulto, pode fazer escolhas. Se boas ou más, este este problema é totalmente seu. A criança criança ou a adolescente adolescente ainda não pode fazer isso. Assim, o exemplo dos pais é um dos pilares mais fortes da educação. Por outro lado, tomar bebidas alcóolicas faz parte da nossa cultura. Beber socialmente não tem nada demais. Aliás, beber é um hábito que acontece em todas as classes sociais, do mais pobre ao mais rico nas mais diversas situações. O problema é o excesso, o descontrole. E todo mundo sabe dos malefícios da bebida alcóolica, das drogas. Mas infelizmente, a maioria das pessoas acredita que drogas são apenas as ilegais, como a maconha e o crack. A maioria não acredita que o álcool e o cigarro, por exemplo, sejam drogas! Para muita gente beber e fumar é normal. Bem, não é proibido pela lei, mas faz muito mal a saúde. Para muitas pessoas a bebida alcoólica pode ser a mais perigosa das drogas porque é encontrada em qualquer esquina.
Estudos indicam, por exemplo, que o uso de drogas entre crianças e adolescentes que moram na rua, começa com as bebidas alcoólicas e em casa, com a família. Isso deixa claro uma coisa: a família é a base da nossa educação, é na família que aprendemos coisas boas e coisas que podem trazer problemas para a nossa vida. Beber muito, sem controle, com certeza traz vários problemas em casa, no trabalho ou escola, nos relacionamento relacionamento com os amigos e família.
As A s pesquisa squisass i ndi ndi cam cam que quant uanto o mai s tar de às cria cri ança nças e adolesc lesceente ntes tiverem contato com o álcool e o cigarro, menores os riscos delas usarem outras outras drogas dr ogas como como maco maconha nha ou cr cr ack, ou mesm mesmo o fifi care car em de depende pendente ntess ( vici vi ciar areem) de dr ogas ao ao se tor tor nare nar em adultos. adultos. O que é o Projeto Prevenção é Ação? O uso de drogas está se tornando um problema muito grande e complicado. Vamos encontrar pessoas usando drogas em todos os lugares. Escolas, clubes, condomínios, comunidades. Mas o pior é a situação das crianças e adolescentes que usam drogas, pois eles ainda estão em formação e não fazem escolhas conscientes, apenas imitam os adultos! E infelizmente, muitas vezes por não saber como abordar o problema, os pais ou a família não tomam a iniciativa iniciat iva para conversar e tentar resolver o problema. Sabemos que isso não é fácil. Como são muitos os fatores que levam as crianças e jovens a usar drogas, uma conversa isolada não é suficiente. São necessárias muitas conversas, muitas ações conjuntas, realizadas e dirigidas para os diversos grupos que compõem a comunidade. Por isso, a escola está se preparando para ajudar as famílias a lidar com essa realidade através de um programa que usam os valores humanos para falar das drogas e mudar os comportamentos dos alunos. Este programa faz parte do Projeto prevenção é Ação, que agora você também faz parte. Existem dois conceitos presentes nas campanhas educacionais para prevenir o uso de drogas, que são:
Prevenção são as ações para a redução do consumo de drogas. Assim, as ações visam fornecer informações e educar os jovens para adotarem hábitos saudáveis em suas vidas. Espera-se evitar que usem drogas, dr ogas, ou que diminuam ou parem de consumir drogas.
Repressão são ações para proibir a oferta de drogas. As ações repressivas têm visam dificultar o acesso às drogas. Como por exemplo: a legislação que proíbe o uso de algumas drogas, ações policiais para prender traficantes e restrições ao consumo de álcool e tabaco para menores de 18 anos.
Projeto Prevenção é Ação na Família
A família é a nossa base, a convivência familiar vai melhorar ou piorar a nossa vida. Os desacordos familiares e os problemas como falta de disciplina, autoridade, autoridade, e apoio em momentos de crise, torna a convivência familiar difícil. E mesmo não sendo a única causa para levar as crianças e adolescentes a usarem drogas, pode colaborar bastante. Pois jovens frustrados e sem apoio familiar são mais propensos a recorrerem ao uso de drogas para se sentirem melhor. E como nossos filhos mudam tanto e tão rápido, sendo às vezes difícil acompanhá-los, criamos, o Projeto Prevenção é Ação na Família para ajudar as famílias a lidar com a realidade do mundo atual e as dificuldades de dialogar com os filhos. A escola não pode dá conta desta situação sozinha. É dever e obrigação da família colaborar na educação e formação de seus filhos. Assim, se formarmos uma parceria entre a escola escola e a família, com certeza certeza vamos vamos sair vencedores! A ajuda dos familiares começa no conhecimento sobre os riscos do uso e abuso de drogas, sejam elas lícitas (drogas permitidas por lei: bebidas alcoólicas, cigarro, tranquilizantes, etc.) ou ilícitas (drogas proibidas por lei: maconha, cocaína, crack, etc.) para saber dialogar principalmente com os adolescentes, adolescentes, que por natureza são amis rebeldes com os adultos. Aprender a conversar com as crianças e adolescentes é um desafio que deve ser vencido pelas famílias. Não adianta brigar ou conversar de vez em quanto. A educação é feita de diálogo, que é uma conversa focada no assunto desejado, mas com tranquilidade. Conversar aos berros, com raiva, só complica a situação. Por exemplo, a conversa sobre o assunto drogas com os adolescentes é de um jeito e a conversa com as crianças é outro jeito. O negócio é encontrar o jeito certo, e para isso que escrevemos este livro. O Projeto Prevenção é Ação na Família vai lhe ajudar a entender seu(s) filhos(s) adolescentes para que juntos possam enfrentar a problemática das drogas!
O Projeto acontece através desse livro que vai lhe informar sobre as drogas e de 6 encontros, um por mês, para lhe ajudar a fazer pequenas pequenas mudanças em suas atitudes atitudes e modo de falar, e assim, servir de exemplo para seus filhos.
O que é uma família? Podemos dizer que o núcleo familiar é formado de pessoas que possuem algum grau de parentesco entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Claro que existem também pessoas qua não são parentes de sangue, mas são como se fossem da família. Na família existem três tipos de relação: relação: o casamento casamento (pais), a filiação (filhos) e a consanguinidade (irmãos, tios, primos). É na relação formada pelo casamento, uniões estáveis ou passageiras, que se geram os filhos e começa a história de uma família. O que não existe é família sem pessoas! No passado, se considerava considerava como como uma família um homem homem e uma mulher casados casados ou com união estável, e seus filhos. Mas este conceito de família mudou. No século XXI existem muitos tipos de famílias. Por exemplo, um casal homoafetivo (pessoas do mesmo sexo), seja um casal masculino ou feminino, pode formar uma familia com filhos naturais ou adotados. Ou as mães ou pais solteiros que criam seus filhos sozinhos também são uma familia. Existem ainda, os casais que se separam e casam novamente, fazendo com que os filhos tenham duas casas, dois pais e duas mães e vários núcleos familiares. Ah, e ainda existe a familia raiz! Quando um filho(a) ao se casar constituí uma outra família, mas fica a familia de origem: pai, mãe, tios, primos, avós. A maioria das familias brasileiras tem muitos parentes e agregados (amigos que se tornam da família) por perto! E isso isso é bom!
Existe a Familia Perfeia? Se alguém pergunta qual é o nosso sonho de família, vamos logo respondendo: eu queria todo mundo convivendo junto, com amor e formando um lar seguro e cheio de paz! Acertei? Sinto Sinto muito dizer, mas isso isso é fantasia! Não existe a família família perfeita. Na maioria das familias tem brigas, complicações e as relações são dificeis. Por quê? Porque onde se reunem mais de duas pessoas existem ideias diferentes, desejos deferentes, ações diferentes. diferentes. E a famosa comunicação comunicação que gera muita confusão!
É possivel melhorar isso? Sim, podemos melhorar muito a nossa família. Podemos ter uma convivência mais saudável saudável e tranquila. t ranquila. Mas tudo começa com os pais, ou os responsáveis pela família. São eles que os mais novos, no caso, os filhos, vão imitar e seguir. Por isso, o trabalho de prevenção às drogas na família é tentar melhorar as relações entre todos, para que as crianças e jovens se sintam mais seguros e tranquilos, desejando outros prazeres que não sejam as drogas! Portanto, uma familiar que tem respeito, religiosidade (não importa a crença), participação na comunidade em que vive, conversa com seus filhos, com certeza cert eza estará protegendo os seus membros mais jovens contra as drogas. Cabe a família a grande missão de manter a segurança, o respeito e o equilíbrio de seus filhos. Na certa, você já deve está pensando: ah, mas isso é muito difícil no mundo de hoje! Sim, realmente é. Mas não devemos perder a esperança. Tente conversar e dar amor aos seus filhos e veja o que acontece!
Escola e Famílias Unidas A escola, além de promover as ações educativas, pode oferecer programas de prevenção prevenção ao uso indevido indevido de drogas. Mas ela precisa da colaboração das famílias. Escola e família juntas podem se mobilizar para organizar ações de prevenção junto as crianças, adolescentes adolescentes e jovens. Sabemos que a educação preventiva é fundamental para melhorar os problemas com as drogas. Para isso, a escola deverá promover pro mover reuniões, reuniões, palestras palestr as e debates sobre as drogas que envolva as famílias, para ensiná-las também a conversarem com suas crianças e adolescentes sobre este problema. É importante que todos juntos, escola e família busquem soluções através do diálogo positivo, que é uma conversa onde evitamos criticar ou brigar com as crianças e jovens, e sim orientá-los sobre as dificuldades da vida, e principalmente, sobre os problemas de alcoolismo alcoolismo e outras drogas. Os encontros na escola servem ainda para ensinar aos pais como dar limites aos filhos adolescentes, adolescentes, com co m amor e carinho.
VAMOS PENSAR? Existem muitos tipos de estrutura familiares, veja abaixo algumas e veja se você se identifica com alguns desses tipos:
Família Ausente: ninguém conversa direito um com o outro. É difícil reunir todos na mesma hora e no mesmo lugar. É como se cada um tivesse interesses próprios e apenas compartilhassem a mesma casa. Talvez existam muitos problemas no dia a dia ou excesso de trabalho e compromissos que faz essa família fugir um dos outros.
Família Desrespeitosa: vivem brigando. Parecem mais inimigos que uma família. Quando um fala com o outro é para reclamar ou criticar. O clima de cada é pesado e difícil. Falta apoio e diálogo.
Família Bagunceir B agunceira: a: todos adoram falar alto, gostam de confusão e aonde vão chamam a atenção pelo jeito descontraído tipo não tem papas na língua! Quando querem falar algo, falam sem se importar com o lugar, dia e hora!
Família Protetora: os pais se preocupam demais com os filhos e querem saber tudo do seu dia a dia. Eles detestam perder o controle sobre os filhos e desejam participar de tudo. Às vezes os filhos se rebelam e brigam por liberdade, porquê se sentem sufocados com tanta proteção.
Família Carinhosa: todos são muito carinhosos uns com os outros e gostam muito de ficarem juntos. Existe diálogo e respeito, mesmo mesmo diante das brigas normais do dia a dia. d ia.
Qual é o seu tipo de família? É parecida com alguns desses acima? Escreva um pouco sobre sua família. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Como você gostaria que fosse a sua familia? --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O que é uma família perfeita, para você? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Quais os pontos bons, que você gosta em sua família? -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Existe alguma coisa que você pode fazer para fortalecer os laços familiares? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2. Contando Histórias As Famílias da Vila Buriti A Vila Buriti é um conjunto de casas 5 casas pegada uma na outra, que pertence ao seu Raimundo, casado com a dona Maria com quem tem 2 filhos: André e Luizinho, de 18 e 20 anos. Eles são uma família com vários problemas. Seu Raimundo bebe muito. Não que ele beba todos os dias, mas quando o faz sai brigando com todo mundo, quer bater nos filhos e na esposa. Coisa que a Lúcia, a vizinha, detesta! Ela aluga a casa vizinha a do seu Raimundo e é muito amiga da esposa dele.
F amí amí lia li a do R aimundo, aimundo, da Mari a e seus do doi s filhos fi lhos
Vez por outra quando escuta os gritos de Maria, fica muito nervosa. Lúcia se separou há mais de 5 anos exatamente porque o marido mari do também bebia e era agressivo, batia nela e nos filhos. - Mulher, dá um jeito na tua vida. Esse homem ainda vai te matar! – Diz Diz Lúcia para a amiga Maria, quando se encontram após uma das brigas do casal. - Ah, ele não vai fazer isso i sso não! Tem coragem não! Só faz essas confusões quando bebe. De resto é um homem muito bom, trabalhador e se Deus quiser ainda vai largar essa maldita bebida! – Responde Maria, que não quer nem ouvir a possibilidade se se separa do marido. Lúcia não dizia mais nada, preferia pref eria ficar calada para não brigar com a vizinha. Lúcia tinha 3 filhos. Duas meninas de 14 e 15 anos e um menino de 12 anos. Trabalhava como balconista de uma farmácia no bairro, perto de casa. Maria não trabalha porque o marido não quer “mulher dele na rua”. Seu Raimundo é bem de vida, além da vila de casas, tem uma pequena oficina de carros e por isso, mantem a casa só, sem ajuda nem dos filhos que ainda estudam, mas não trabalham.
A fam família íli a da L úcia úcia e seus seus três filho fi lhoss
Em do lado da casa de Lúcia mora dona Juracy, uma viúva idosa que cria dois netos, uma mocinha de 15 anos chamada Marylin e um rapaz de 17 anos chamado João. Eles são filhos da filha de dona Juracy que havia ido embora para outra cidade e deixado às crianças com a avó. Dona Juracy é pensionista do marido e o que ganha mal dá para pagar as contas. Mais adiante, no final da Vila moram duas moças solteiras e um casal recém-casado que mal aparece em casa.
A Fa F amília íli a de dona J uracy uracy e seus seus dois ne netos tos
Um dia, quando Lúcia vinha chegando do trabalho encontrou com dona Juracy na porta de casa muito aflita: - Lúcia minha filha, me ajude! Estou muito preocupada com o João, meu neto! Ele anda chegando tarde em casa e tá se comportando de um jeito que nem o conheço mais! - Mas se comportando como, dona Juracy? – pergunta pergunta Lúcia. - Venha cá, entre, tome um cafezinho que lhe conto tudo! - Responde dona Juracy, puxando Lúcia para dentro de casa, que não teve outro jeito se não entrar e ficar escutando a velha senhora falar f alar quase chorando, sobre o neto. - Ele só chega depois da meia noite, às vezes fica andando pela casa e não dorme, tá magro que nem um cipó e se eu falo alguma coisa grita e diz palavrão! E era um menino tão bonzinho! Será que é espírito, minha filha? Você acredita nessas coisas?! – Diz dona Juracy angustiada. - Não sei... mas ele anda com que tipo de amigos? A senhora sabe? – Pergunta Pergunta Lúcia. - Não sei. Você sabe que sou doente, a vista tá fraca, não consigo mais cuidar de ninguém...mas não posso abandonar meus netos! Sei que ele anda mais os filhos do Raimundo. Eu não gosto do mais velho, é cachaceiro igual ao pai! Mas fazer f azer o que, o João não me escuta! Lúcia começou logo a pensar em drogas, pois sabia que os filhos do dono da Vila usavam maconha e também bebia muito. Mas será que eles estavam usando outro tipo de drogas? Pensou ela muito preocupada com o neto de dona Juracy, que até então era um rapazinho tranquilo, amigo de suas filhas. Por isso, foi perguntar para a Aninha, a filha mais velha, sobre sobre isso: - Aninha, você sabe se o João anda metido com drogas? – A A filha olhou para a mãe assustada e disse:
- Ah, mãe, sei de nada não! Por favor, não me comprometa. Não quero falar desse assunto!! - Mas filha, você é tão amiga do João! A avó dele está toda preocupada, sem saber como ajudar ao neto. Me fale a verdade, se for isso, precisamos ajudar este rapaz que não tem nem pai nem mãe. - E que adiante ter pai e mãe? Os filhos do seu Raimundo e da dona Maria vivem bebendo, fumando maconha e pelo que estão dizendo, até crack tão usando, e eles tem pai e mãe! – Grita Grita Aninha nervosa. - Valha-me deus! Eles estão assim?! E porque você está tão nervosa e chorosa? – pergunta Lúcia, agora preocupada com a filha. Mas quem responde é a outra filha mais nova, Clarinha. - Mãe, é porque ela tá ficando com o João e tá com raiva dos filhos do seu Raimundo, que estão levando o João pra o mau caminho! - Para de falar besteira Clarinha! Não é nada disso! Eu não sei de nada!! – Grita Aninha e sai batendo a porta. porta. Lúcia olha para Clarinha Clarinha e pergunta: - É verdade o que você me disse? Pois agora você vai me contar essa estória todinha! E Clarinha conta tudo. Que João vive pelas esquinas com uma turma muito esquisita, que vive brigando com Aninha, porque ela acha que ele está roubando dinheiro da avó para comprar drogas, e nem na escola vai mais. Lúcia ouve tudo sem saber o que dizer. Morrendo de pena de dona Juracy, com medo pela filha que está envolvida com um rapaz que usa drogas e querendo também ajudar ao João. Resolve falar com Maria sobre os filhos dela. - Amiga, não que eu queira lhe preocupar, mas será que você sabe com quem anda seus filhos? – Pergunta Pergunta para Maria, na manhã seguinte. - Por quê? O que andam lhe falando dos meus filhos? Esse povo morre de inveja dos meninos e ficam fofocando!! – Reage Reage Maria aos gritos, toda nervosa sem deixar que Lúcia explique. - Meus filhos são gente boa, mas são jovens e tem o direito de se divertirem!! - Calma mulher, eu só fiz uma pergunta! – se se defende Lúcia. - Pois é, porque estou cansada da língua desse povo! Vivem dizendo que meus filhos usam drogas, mas não é verdade! Eles apenas bebem, como todo jovem! Beber é normal, todo mundo bebe! – Maria Maria continua falando aos gritos, muito nervosa. - Tá bom, amiga, eu não quero saber de mais nada! - Ah, mas agora eu quero saber o que falaram para você dos meus filhos?! f ilhos?! - Falaram nada não! Deixa eu ir que estou atrasada para o serviço. Depois a gentes e fala. Tchau!! – Diz Diz Lúcia sabendo que não adiantava conversar com Maria sobre os filhos.
Duas semanas mais tarde Maria bate na porta de Lúcia aos prantos, contando que o filho mais velho, André, foi preso e o pai não queria ir pagar a fiança para soltar o rapaz. - Mas o que ele fez? – Pergunta Pergunta Lúcia. - Brigou num bar aqui perto. Tadinho, só queria se defender, ele me contou quando fui na delegacia! O que eu faço amiga? – Pergunta Pergunta chorando e muito nervosa. - E o que diz seu Raimundo? - Aquele ignorante disse que não vai pagar nada pra vagabundo nenhum! Diz que eu sou a culpada porque mimei os meninos! Mas ele esquece que quem deu o exemplo de beber foi ele! - Lúcia abraça a amiga e ouve o desabafo dela: - Ah, Lúcia, eu não sei mais o que faço. Sei que os meninos estão usando drogas sim! Mas não queria que ninguém soubesse. Eles são boas pessoas, só não conseguem passar por cima da raiva que sentem do pai! pai ! E estão ficando iguais ao pai! O que eu faço amiga? - Não sei Maria, não sei. Mas vou perguntar para a farmacêutica lá da farmácia que trabalho. Ela é doutora né? Deve saber o que pudemos fazer. De noite eu te falo. f alo.
VOCÊ CONHECE FAMILIAS COMO ESSAS? CONHECE JOVÉNS PARECIDOS COM OS FILHOS DA MARIA E O NETO DA JURACY? TENHO CERTEZA QUE SIM! Infelizmente essa realidade mostrada na estória acima é muito comum na maioria das cidades brasileiras. E como Maria, milhares de mães estão perdidas sem saber como ajudar aos seus filhos, cada vez mais envolvidos com o mundo das drogas. A Maria, por exemplo, pensa que é “normal” os jovens beberem. Sim, todo mundo bebe, mas tem pessoas que não podem beber porque podem se tornar alcoólicas, e alcoolismo é uma doença muito séria! A Lúcia está certa em se preocupar. Mas só preocupação não basta. É importante ação para livrar nossos filhos de hábitos nocivos como beber, fumar e consumir outras drogas. Na verdade, existem as drogas que são permitidas por lei, como as bebidas alcoólicas, o cigarro, muitos remédios (principalmente os de tarja preta!); e as drogas que a lei não permite de jeito nenhum, nenhum, como co mo a maconha, a cocaína, o crack entre muitas outras. Os adolescentes querem novas experiências e as drogas podem ser uma atração.
Cuidado com os Rotulos! Uma coisa é importante saber sobre o uso de drogas: nem toda pessoa que experimenta drogas pode ser “rot “rotulado” ulado” de viciado. Existem pessoas que sabem beber
socialmente ou usam as drogas mais leves para relaxar e se divertir, mas não dependem do uso constante delas para viver. Já as pessoas viciadas, ou as chamadas dependentes químicas (usam maconha, cocaína, crack, etc.) são as que não conseguem viver sem usar drogas todos os dias. As pessoas alcóolicas, por exemplo, bebem constantemente até se embriagar! A Organização Mundial de Saúde, diz que a dependência química é uma doença, porque as drogas alteram o funcionamento funcionamento normal da d a pessoa. E existem vários níveis dessa doença: 1. Uso experimental: é quando a pessoa usa drogas de vez em quando, por curiosidade curiosidade ou para interagir com um grupo. 2. Uso recreacional: é o consumo moderado, uma ou duas vezes por semana, só para relaxar ou divertir-se. Geralmente não traz risco para a saúde física ou psicológica e nem problemas sociais. Mas isso só possível com drogas do tipo bebidas alcóolicas, maconha, maconha, etc. Ninguém usa o crack por diversão porque é uma droga pesada! 3. Abuso da substância: é quando a pessoa consome drogas poucas vezes, mas quando usa é de forma compulsiva. Pode ser aquela pessoa que só bebe nos fins de semana, mas quando bebe é para se embriagar. Com o tempo, este hábito pode se tornar tor nar um vício, ou o u uma dependência dependência química. 4. Dependência da substância: é uso diário e compulsivo de algumas, ou várias substâncias tóxicas. A pessoa passa a viver para consumir drogas e perde o controle de sua vida, com co m graves danos à saúde física, psíquica e social. 5. Abstinência: é quando a pessoa é dependente, mas não está consumindo drogas. Está parada.
Alguns Fatores Familiares Que Podem Levar Os Jovens As Drogas: • Adolescentes Adolescentes soltos, sem limites, sem regras, sem acompanhamento familiar; • Pais que permitem que seus filhos seus filhos adolescentes tomem bebida alcoólica, usem cigarro ou outras drogas; • Pouco ou nenhum conhecimento conhecimento das amizades dos filhos; • Pais que proporcionam maus exemplos aos seus filhos mandando os mesmos buscarem cerveja na geladeira, geladeira, no bar ou comprar comprar cigarro;
• Uso de drogas na família, principalmen família, principalmente te álcool e cigarro; • Relacionamento familiar confuso, com agressões e críticas que causam autoestima baixa, insegurança e depressão no jovem.
Fatores Familiares que Podem Proteger os Jovens: • Pais que conversam e mostram amor para seus filhos; • A família com normas bem definidas em relação ao comportamento comportamento dos filhos, com limites e clareza sobre as consequências se as regras não forem seguidas. • A família que valoriza e incentiva a educação. • Pais carinhosos carinhosos e presentes com diálogo em família, sem críticas; • Pais que mostram equilíbrio, nem excessivamente nem excessivamente autoritário nem excessivamente excessivamente permissivo; permissivo; • Pais que passam tempo com os filhos, interagindo com atividades em conjunto: passeios, passeios, viagens, esport esporte, e, educação, educação, lazer. lazer.
VAMOS PENSAR? Responda: Quais foram os momentos mais felizes de minha vida, na infância ou juventude? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O que mais gosto na minha família? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Qual é o meu maior sonho familiar? -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Quais os valores que passo para a minha família? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O que eu posso fazer para dizer: “eu sou feliz com a minha família” ? Ou você já é? Se for, escreva o que faz para ser feliz com sua família. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3. Família Unida Enfrenta as Drogas! Lúcia vai à luta! Não basta saber que o consumo de drogas está aumentando, a umentando, é necessário nece ssário saber por que, como agir, o que fazer? E foi o que Lúcia tentou fazer. Ela foi conversar com a farmacêutica Fátima, que por coincidência era voluntária como palestrante sobre prevenção as drogas nas escolas. Lúcia perguntou o que eram drogas e como ajudar seus vizinhos. - Chamamos de “droga” qualquer substância que altere nosso organismo ou a nossa capacidade de pensar e de agir. E tem muitas substâncias que pode fazer isso, podemos dizer que vivemos viv emos num mundo cheio de drogas, Lúcia! Por isso, i sso, não adianta ficar dizendo para os nossos filhos que as drogas fazem mal, que elas matam, ou coisa assim. Devemos é preparar os filhos para que eles aprendam a se defenderem dessas substâncias que prometem prazer, satisfação e até cura de alguns problemas! Eles precisam saber que na verdade, a maioria dessas promessas são falsas! – respondeu Fátima. - E o que fazer então, doutora? Perguntou novamente Lúcia, muito aflita. - Enfrentar as drogas não é fácil, Lúcia! Os jovens desejam acima de tudo se divertirem, e isso é natural. O problema é que o prazer que as drogas oferecem é perigoso! E que por alguns momentos de prazer, os jovens podem acabar tendo problemas para o resto da vida. Temos que informar, conversar, educar, fazer PREVENÇÃO! – Explica Explica Fátima. Prevenção significa “prever” algo antes que aconteça. Prevenir contra o uso de drogas é procurar meios para educar as crianças e jovens para que eles não caiam na ilusão de usar algo que traz mais problema que ajuda para as suas vidas. No final desse livrinho você vai achar uma relação das drogas mais conhecidas e seus efeitos em nosso corpo. Por enquanto, vamos saber o que aconteceu com as pessoas da nossa estória. - Mas como droga pode ser prazer, se ela pode matar? – pergunta Lúcia surpresa. - O problema é este. Beber, fumar, cheirar drogas é prazeroso e por isso que as pessoas querem mais e mais e acabam se viciando e colocando suas vidas vi das em perigo.
Quando somos jovens não pensamos muito no tempo, queremos mesmo é curtir no aqui e agora, não é verdade? - Sim doutora, é verdade! Pena que depois pagamos um preço alto por não pensarmos em nossas escolhas, né? – Diz Diz Lúcia pensativa, lembrando que casou muito cedo, depois de ficar grávida porque não se preveniu e nem pensou nas consequências de namorar um rapaz que bebia e não trabalhava. - Claro que ninguém conscientemente quer o mal para a sua vida. Às vezes repetimos apenas o que vemos a nossa frente. Por isso, a família é fundamental na prevenção as drogas! d rogas! É na família que aprendemos nossas primeiras noções do que é bom e mau, do que é certo e errado. – Completa Completa Fátima. - Concordo com a senhora! Eu procuro sempre conversar com os meus filhos. A senhora sabe que sou pai e mãe, né? Mas nem sempre o que é certo e errado é tão claro, por isso vivo conversando com eles. - Parabéns Lúcia. Se todos os pais pensassem assim, perderíamos poucos jovens para as drogas! É importante ensinar aos filhos a pensar e quere fazer coisas que tragam bem estar e saúde para a vida. Ensinar a importância de valores como o respeito aos outros, dizer a verdade sem agredir, ser amigo de verdade, ajudar as pessoas, com certeza eles aprenderão a ver o lado bom da vida, concorda? concorda? - Sim, é claro! Mas infelizmente muitas mães precisam trabalhar e não ficam em casa para educar os filhos. Então como fazer? - Eu acho Lúcia, que não é preciso viver 24 horas do lado dos nossos filhos para educá-los. Precisamos é ser exemplo. O que eu faço tem mais importância do que eu digo, porque os mais jovens se orientam através de exemplos! Sei que nós mulheres temos uma jornada dupla, trabalhamos, somos donas de casa, mães, às vezes esposas e isso é pesado! Mas devemos lembrar que nossos filhos crescem rápidos e que eles precisam de nós apenas por um tempo! Mas claro que a presença do pai é também importante na educação! – Completa Completa Fátima. - Isso quando tem um pai por perto né doutora? Porque a maioria das minhas amigas são separadas e criam os filhos sozinhas, assim como eu! – Diz Diz Lúcia. - Entendo. Infelizmente essa é uma das tristes realidades, porque é muito difícil criar os filhos sozinhas. Mas fazer o que? Enfrentar e tentar fazer o melhor que
pudermos. Mesmo porque conheço muitas famílias com pai e mãe onde os filhos acabam se envolvendo com drogas! - É verdade! Também conheço! Mas doutora, voltando ao assunto: como posso ajudar a dona Juracy, coitada já é idosa e cuida dos netos só. – Fala Fala Lúcia com muita pena da vizinha. - Bem, se o rapaz já está usando há algum tempo pode ser que já esteja viciado. Ou seja, o seu corpo já não pode passar sem a droga, entende? Porque essa é a desgraça das drogas, as pessoas ficam totalmente dependentes e não conseguem parar mesmo que queiram. Você sabe o que ele está usando? – pergunta pergunta Fátima. - Não sei. Acho que bebe e fuma maconha. Mas a avó disse que ele às vezes nem dorme, passa a noite andando por dentro de casa e está muito magro... - Infelizmente pode ser que ele esteja usando crack, uma droga que vicia rápido e deixa as pessoas parecidas com zumbis! - Ai meu deus, coitada da dona Juracy! O que eu digo para ela? - É difícil, porque o rapaz precisa se tratar, se não ele não consegue nem conversar. Peça a ela que procure alguma associação que cuide de pessoas viciadas para fazer uma abordagem ao rapaz e tentar que ele vá para uma clinica se desintoxicar e dai se pode ver o que fazer. - Quer dizer que conversar com ele nem pensar? – pergunta pergunta Lúcia. - Conversar é importante. Mas devemos saber conversar, porque se não piora tudo. Se a avó for criticar, brigar, ele vai negar, ficar com mais raiva e usar mais droga. Por isso que eu sempre digo, o melhor é prevenir ensinando as crianças e os jovens a dizerem não para as drogas! drogas! Depois que eles entram é muito mais difícil sair! - E qual é a melhor coisa que uma família pode fazer para prevenir as drogas, doutora? - É uma coisa muito simples, mas muito difícil para a maioria das pessoas: UNIÃO! A família unida não deixa as drogas entrarem!
O CRACK É CONSIDERADO COMO UMA DAS DROGAS DE AÇÃO MAIS RÁPIDA E PODEROSA QUE SE CONHECE. O QUE É O CRACK? É uma droga muito perigosa. É feita de uma mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio, que ao endurecer endurecer parece uma “pedra”. O nome crack nasceu no verbo "to crack" que significa em inglês “quebrar”. Mas muita gente diz também que é porque ao ser fumada, as pedras da droga fazem pequenos estalos parecidos com “crack, crack”. A droga é fumada em “cachimbos” feitos de latas de refrigerentes e a sua fumaça chega em dez segundos ao cerébro, produzindo uma sensação sensação de bem-estar e alegria no inicio, embora muitas vezes a pessoa também tenha alucinações, pavor e pensamento de estar sendo percequida. Mas seu efeito dura apenas de 3 a 10 minutos, e quando termina o efeito, a pessoa sente muita depressão. Por isso, a pessoa deseja usar a droga o tempo todo, na tentativa de passar o mal-estar. E isso provoca o vício.
Adolescência – Um Um Momento Importante da Vida Adolescência é a fase entre a infância e a vida adulta. Caracteriza-se por profundas transformações transformações físicas e psicológicas. psicológicas. É uma fase que acontece acontece em três etapas e idades diferentes: início da adolescência (dos 11 aos 14 anos); adolescência média (dos 15 aos 17 anos) e adolescência final (dos 18 aos 21). O final da adolescencia é a entrada na fase da "juventude" entre os 18 e os 29 anos de idade - o início da idade adulta.
As mudanças físicas e comportamentais dessa fase deixa o adolescente perdido. De uma hora para a outra a criança não é mais criança e se vê num mundo de novas descobertas e cobranças. Por isso, o adolescente é indeciso, ansioso e com algumas dificuldades de entender as consequências de seus atos no futuro. O adolescente tem incerteza de quase tudo, quanto a sua aceitação no grupo, à escolha afetiva, à futura profissão. Essa busca gera uma insegurança insegurança que o deixa angustiado. Apesar de entender racionalmente as consequências de seus atos, os adolescentes tem dificuldade de se responsabilizar pelas próprias atitudes porque desejam viver o presente e tudo ao mesmo tempo. Ser jovem é ser urgente! É querer tudo para ontem. Já fomos assim um dia, lembra? Ajudar aos nossos filhos adolescentes a se adaptarem a uma nova vida é devem nosso, enquanto pais. Aquela criança que antes era estudiosa e calma, pode se transformar num jovem inquieto, questionador, que não aceita ordens! Isso tem muito das mudanças hormonais do corpo, como também do surgimento de novas emoções. O jovem tem outra visão do mundo. Para ajuda-lo, ajuda-lo, às vezes é bom lembrar-se de como foi fo i a nossa própria adolescência. Pare um pouco e lembre como você se sentia com 13, 14, 15 anos. Quais eram os seus medos, seus desejos e sonhos dessa fase? Nessa fase da vida sonhamos muito, queremos muito e acreditamos pouco. E para ajudar a lidar as consequências negativas dessas novas posturas, a presença da família e da escola é importante. Ajudar aos adolescentes adolescentes a atravessarem este período pode evitar que eles recorram a “muletas” negativas, como as tipo drogas e amizades com pessoas que não são boas influências. O lado bom de tudo isso, é que a fase mais complicada da adolescência é curta, vai dos 12 aos 18 anos, é onde as mudanças são profundas e rápidas. Se o jovem for bem acolhido nesta fase, terá maiores maiores chances de se tornar um adulto equilibrado e saudável. Mas para acolher bem os filhos, às vezes os pais precisam aprender a como fazer isso, porque ninguém nasce sabendo ser pai e mãe!
Adolescência Adolescência e Drogas É na adolescência que o abuso de drogas é maior. O problema é que o adolescente se vê cercado por muitas pressões, cobranças, sofrimentos, contradições e ameaças. E poderá apelar para as drogas como se fossem fórmulas mágicas capazes de resolver os problemas, ou esquece-los fugindo da realidade.
A droga para os adolescentes funcionam como fonte de alivio e prazer. A angústia some, as preocupações somem, as dores passam. Tudo momentaneamente pode ser paz ou sentimento de força. Porém, o efeito efeito da droga é passageiro passageiro e ilusório. Quando a realidade aparece novamente, o paraíso se desmorona e o jovem volta a se encontrar novamente novamente perdido. Mas a busca pelo pelo prazer e alivio pode po de continuar. A vontade de ficar no “paraíso” “paraíso” mágico das drogas o leva a consumir consumir mais e mais drogas até não conseguir mais parar e se tornar um dependente químico. químico. É essa busca busca que poderá poderá fazê-lo se viciar, principalmente se o adolescente tiver tendência para isso. Tiver uma personalidade personalidade compulsiva, por exemplo, exemplo, que são aquelas pessoas que nunca se satisfazem com um pouco, querem tudo!
VAMOS PENSAR? Planilha: Construção de Uma Vida Melhor em Família (Escreva de 2 a 4 ações que fará para tornar seus sonhos familiares uma realidade num futuro próximo, e assim, construir uma vida em família melhor) AÇÕES
COMO FAREI
QUANDO FAREI
4. Conversando a Gente se Entende! Lúcia Ajuda sua Vizinha Lúcia chegou tarde do trabalho, mas foi direto para a casa de dona Juracy, conversar sobre o aprendeu sobre as drogas com a farmacêutica Fátima. E contou para a vizinha tudo que ouviu, principalmente que se o menino estiver usando drogas d rogas não adianta brigar, criticar ou ficar falando, falando, porque ele poderá ficar fic ar com mais raiva e usar mais drogas. - Mas mulher de deus, eu vou fazer o que? – pergunta pergunta dona Juracy se sentindo muito perdida. - Acho que a senhora deveria ir a escola dele para conversar com a coordenadora e ver como ela pode ajudar. - Boa ideia! Amanhã A manhã mesmo eu vou lá! Obrigada Lúcia. Deus lhe pague! - Tudo bem dona Juracy, espero que tudo dê certo para a senhora. Quero muito bem ao João, ele é amigo de minhas filhas, vivia lá em casa... Quero que ele volte a ser o rapazinho alegre de antes! – Responde Responde Lúcia com muita pena da velha senhora. No outro dia, muito cedo, dona Juracy foi à escola onde João João estudava. Esperou quase uma hora para falar com a coordenadora Vânia, que estava em reunião. Conversou e explicou a situação para Vânia, que lhe disse. - Que bom que a senhora nos procurou! O João está faltando muito às aulas e nós já íamos procurar a família. Eu lhe prometo, dona Juracy, que vou conversar com ele. Vou tentar saber o que está acontecendo e depois falo para a senhora. Uma boa conversa muitas vezes faz milagres! Mas para conversarmos com os adolescente é preciso paciência e muito amor.
***************************************************************** Conversar com os filhos é expressar nosso amor Nem sempre é fácil conversar com os filhos. filhos. O dia a dia corrido, a falta de tempo, o cansaço. Tudo dificulta. Mas se pararmos para pensar na importância de conversar com nossos filhos, passaríamos por cima de tudo isso e sempre que possível teríamos uma boa e generosa conversa com eles.
Normalmente a reação de nossos filhos quando tentamos conversar conversar é desencorajadora. Eles, na maioria das vezes, ficam impacientes ou sonolentos, mudam de assunto, ficam com raiva e gritam: “você não entende, não me compreende!” , ou então: “tá certo, já sei disso, você já falou mil vezes…” . Diante dessas dificuldades às vezes pensamos: “será que vou ter saco de conversar? ”. Além ”. Além de provocar desânimo, a sensação de rejeição também no deixa com a sensação de perda de tempo. Mas não é perda de tempo. Conversar com nossos filhos sempre vale a pena! O desânimo desânimo não deverá nos impedir de continuar tentando falar, conversar com eles. Fique certo que no fundo eles escutam mais do que imaginamos. Entre um comentário desagradável e um gracejo, os filhos sempre ouvem as nossas mensagens. Na verdade temos que que recorrer a alguma técnicas técnicas para simplificar a situação, situação, tais como começar falando sobre um assunto de interesse deles, moderar o tom da voz se estiver com raiva (aliás, nunca converse se estiver com raiva, pois vai brigar e piorar tudo!), procurar um horário e local certos para as conversas sempre ajuda. E acima de tudo, a conversa tem que ser honesta e coerente. Por exemplo, nunca tente ser moralista em cima de coisas que você mesmo faz. Dizer “não fume” e você fuma, é incoerente. O melhor é aceitar que você faz algo que gostaria que ele não fizesse. Mostrar que os pais têm suas limitações é melhor, que fingir algo que não é.
Aprendendo Aprendendo a Conversar Conversar de Forma Positiva Existe uma técnica chamada de Dialogo Apreciativo que diz ser mais importante numa conversa é reconhecer o melhor das pessoas, afirmando sempre as suas forças. Isso significa que numa conversa com os filhos, procure falar palavras positivas, como: preocupo-me com você, amo a mo você, quero o seu bem, você é uma u ma pessoa boa, você tem muitos talentos, eu acredito em você. Quando falamos coisas de boas, as palavras boas nos deixam alegres e nos sentimos vivos e felizes. Com o Dialogo Apreciativo buscamos as resolução positiva para os problemas, através das perguntas positivas que despertam o lado melhor melhor das pessoas. Uma pergunta positiva, por exemplo, exemplo, é: é : “sei que você errou, erro u, mas o que você aprendeu com este erro?”. Isso vai fazer o filho ou filha refletir e não apenas ficar se defendendo e não escutar nada da conversa porque estará com raiva. Os jovens normalmente se comunicam de maneira aberta e entusiasmada quando sabem que serão ouvidos de verdade, e ao fazermos uma pergunta, estamos
esperando uma resposta e assim, ouvimos o que vão dizer. Eles se mostrarão mais confiantes em si mesmos e valorizam as ideias que possamos lhes oferecer, sejam conselhos ou dicas de uma vida melhor. Quando conseguirmos focar nas coisas positivas, nossas conversas com os jovens se tornam to rnam mais leves, mesmo que estejamos falando de coisas muito difíceis. E para achar soluções reais para os problemas devemos parar de pensar só nos lados ruins desses problemas e pensar no que o problema está nos ensinando para descobrirmos novos caminhos. Não se trata de negar os problemas ou diminuir a gravidade de uma situação ou sua importância, mas apenas de mudar o foco e a linguagem para construirmos relações mais saudáveis. Usando a técnica do Diálogo Apreciativo poderemos resolver os problemas através de soluções positivas e boas. Por exemplo, se for conversar com seu filho sobre as drogas e focar só na violencia, na morte, das doenças, seu filho vai fingir que lhe escuta, mas não prestará atençaõ no que voce esta falando! Mas se começar a falar da vida, do futuro, perguntando sobre seus sonhos e desejos, e depois perguntar sobre o que acha das drogas, se elas podem atrapalhar estes sonhos, com certeza o jovem toparar conversar e trocar informações informações com você.
O Poder das Boas Palavras O Diálogo Apreciativo se baseia no uso das boas palavras e das perguntas que nos levem a pensar o lado bom das coisas. Porque tudo tem dois lados, nada é completamente ruim, ou completamente bom. E você já deve ter ouvido falar que "as palavras têm poder". Mas será que você acredita nisso? Acho que não! Porque se acreditasse teria mais cuidado com as palavras que você fala no dia a dia. Mas uma coisa é certa, nossos pensamentos e crenças sobre a vida podem influenciar a nossa maneira de agir e conseguir o que desejamos. Tudo o que afirmamos diariamente são frutos dos nossos pensamentos e sentimentos. E como podemos conversar e passar uma boa mensagem mensagem usando palavras palavras ruins? Não Não é possível mesmo! mesmo! Para reeducar o nosso modo de falar e pensar para que tenhamos uma boa conversa com os filhos, devemos sempre lembrar que "as palavras têm poder". Assim, muito cuidado com as palavras que usa nesta hora. Que tal aprender a usar mais as palavras positivas positivas no seu dia a dia?
Use e abuse de palavras como ABENÇOADO, ALEGRIA, AMOR, AMIZADE, BONDADE, CARINHO, CORAGEM, COMPREENSÃO, DOAÇÃO, ESPERANÇA, FELICIDADE, PAZ, PERDÃO, UNIÃO, VIDA, VITÓRIA, PÁSSAROS, SORRISO, EDUCAÇÃO,
GENTILEZA,
SINCERIDADE,
COMPANHEIRISMO,
PROSPERIDADE, SAÚDE, HARMONIA, SABEDORIA, RETIDÃO, PRA FRENTE, EM FRENTE, ENFRENTE, SORRIR, OTIMISMO, POSITIVO, VIDA, FÉ, LUZ, PALAVRA CUMPRIDA, TRABALHO, RESPEITO, SORTE, SIMPLICIDADE, DOCILIDADE, CONSIDERAÇÃO, OBEDIÊNCIA, MODERAÇÃO, FRANQUEZA, IRMÃO, SOL, ESTRELAS, FLORES, AMOR POR DEUS... Existem muitas outras belas palavras que ao serem pronunciadas provocam dentro da gente sentimentos bons, de alegria, paz e esperança! Procure-as.
Conversando sobre as Drogas Falar sobre as drogas é um assunto delicado e poderá deixar muitos pais desconfortáveis. Principalmente porque é um assunto que deverá ser conversado várias vezes. Muitos Muito s pais pais acham que conversar com os filhos sobre drogas é falar, às vezes na hora do jantar, sobre os perigos da maconha, da cocaína e do crack, com um discurso moralista sobre a violência, os traficantes, mortes, etc. Pouco depois, os filhos entediados, inquietos, nem escutam mais, ficam contando os minutos para a conversa acabar. E os pais nem notam, ou se notam ficam com raiva e tudo acaba em briga! Ou
então, acha que fizeram a sua parte, que cumpriram com seu dever de falar sobre as drogas. Isso não é conversar! conversar! É preciso falar sobre este assunto assunto sempre, sempre, aproveitando as oportunidades oportunidades e os o s exemplos do dia a dia d ia para educar. Mas atenção, toda conversa é um diálogo. Isso significa fala e ouvir também. Dialogar é um debate onde todos participam e dão sua opinião. Ouvir a visão que o filho tem das drogas às vezes é mais importante do que falar, pois aí ficamos sabendo como pensa e age nosso filho. filho. Outro ponto importante. Nada de conversas alarmistas, do tipo: drogas é coisa do diabo, drogas matam, drogas vai lhe levar pra a cadeia, etc.. Os jovens não escutam este tipo de papo. Devemos evitar tratar do assunto “drogas” com “drogas” com ameaças, proibições e punições. O importante é informar, explicar, mostrar exemplos exemplos de preferencia positivos. Explicar as consequências consequências do uso de drogas para o organismo, mas também para a vida, para família, para a vida vida social do jovem. jovem. E no meio de tudo isso o exemplo pessoal é fundamental! Os filhos olham mais para os atos dos pais do que para para o que eles falam. Ou seja, os pais que usam drogas em excesso, excesso, sejam as permitidas por lei (bebidas alcóolicas, cigarros, remédios remédios em excesso) ou as proibidas (maconha, cocaína, crack) perdem a autoridade para conversar sobre este assunto com os filhos. Claro que beber socialmente, para se divertir vez por outra, não tem problema! Isso faz parte do ritual da vida. O problema começa com o excesso. Já ouviu falar que tudo demais é veneno? Pois é verdade. Para os pais que usam drogas só existem dois caminhos: ou procuram parar de consumir drogas (e vale o sacrifício quando o que está em jogo é a sua vida e a vida dos filhos) ou não vão conseguir dar uma educação responsável para seus filhos. E mais tarde poderão ver a triste realidade deles também se tornarem viciados em drogas! Claro que nem todos os filhos de pais que consomem drogas vão consumir e se viciarem também. Mas o percentual de filhos que imitam os vícios dos pais é muito alto. Filhos de pais fumantes tem grande probabilidade de serem também fumantes, assim como também os filhos de alcoólicos e outras drogas. Servir de exemplo para os nossos filhos não significa que devemos ser santos! Ninguém é perfeito, isso é impossível. Somos humanos antes sermos pais. Assim como o adolescente, nos adultos também queremos preservar nossa intimidade e liberdade.
Servi de exemplo tem que ser natural. O simples comportamento de se mostrar disposto a mudar de ideia, ou de pedir desculpas e reconhecer um erro, já é um grande exemplo.
ALGUMAS DICAS NA HORA DE CONVERSAR SOBRE O ASSUNTO DROGAS
1. Modere o tom das emoções - a raiva não pode ser companheira de conversa! O comportamento dos adolescentes às vezes nos irrita e dá vontade de dar um sopapo para ele se tocar que é o filho! Mas de nada adianta perguntar aos berros: “acha que eu tenho cara de palhaço? !”. !”. Sei que muitas vezes perdemos a paciência e começamos a gritar. Por isso, para conversar com essa turminha temos que estar bem e respirar mil vezes! E perceber que vai perder as estribeiras, saia para tomar uma água e depois retorne. Mas evite perder a calma, se não todo o canal de comunicação já era!
2. Convide o filho para refletir sobre a situação É muito importante abrir espaço para reflexão em conjunto. Fale de suas preocupações, irritação e até mágoas, contudo, evite ser raivoso(a). Pergunte ao filho ou filha: “o que você acha disso?”, ou “se você estivesse no meu lugar, o que diria disso?”, e convide-o a refletir e dê um tempo para que ele ou ela se expressar ou pensar. Pode até dizer: “você quer um um tempo para pensar no que eu te falei e conversar mos conversar mos mais tarde?”.
3. Tudo, menos humilhar! Expor seu filho ao ridículo é humilha-lo e ninguém suporta isso. Evite comentários que desvalor desvalorize ize seu filho ou filha, não desconsidere desconsidere o seu ponto de vista ou menospreze suas opiniões. O máximo que conseguirá é deixa-lo inseguro, com raiva e mais distante de você. Comentários tipo “só podia ser você mesmo” ou “você só me tr az tr az desgosto”, provoca raiva e pouca vontade de mudar. Na certa eles vão pensar “se “ se meus pais acham que eu só trago desgosto desgosto mesmo, mesmo, por que tentar melhorar? melhorar? ”.
4. Coloque limites e fale as suas razões disso De nada adianta ameaçar, dizer frases do tipo “se “se fizer isso, você vai ver o que vou fazer!”. Essa frase pode até até gerar medo, mas não funciona com os filhos mais velhos. Deixe claro o que você deseja e as razões do porque quer isso. Dizer “eu não quero você andando com um bando de vagabundos” é vago. Diga: “suas amizades me
incomodam porque eu acho que eles não estudam e são péssimas influencias para você. Por isso não quero você andando com eles!”.
5. Local e hora certos fazem a diferença! Pode a ate ser bom para você ter uma conversa no sábado á tarde, pois está mais descansado. Mas para o adolescente pode não ser. Eles adoram sair e geralmente no sábado querem se encontrar com os amigos. Uma conversa numa hora onde eles querem sair não será boa! Assim, procure um momento que seja bom para vocês, sem muita formalidade. Porém se a situação for grave e a conversa importante, não adie demais esperando a hora certa. Negocie um horário bom para todos. Apenas evite impor dizendo “precisamos “precisamos conversar agora, pare e me escute! ”. Claro que também não é preciso aceitar aceitar as condições do filho. filho. Bom-senso é ideal. ideal.
6. Falando sobre as amizades A adolescência é uma fase onde os grupos e os amigos são muito importantes, fazendo com a família seja deixada de lado. Tem pais que se assustam com isso e dizem: “você só quer saber dos amigos e esqueceu-se da gente!”. Ou então ficam muito preocupados com o tipo de pessoas que o filho ou filha está andando, com medo da influência leva os filhos à delinquência e às drogas. Isso é sim, uma possibilidade, porque a opinião do grupo passa a ser mais forte do que o da família. Mas nada de pânico! A dica é: fale claramente sobre suas preocupações e sentimentos sobre as tais amizades e negociar alguns limites de convivência com essas as pessoas que você não aprova. Mas evitar a ironia e demonstrar que confia na capacidade de seu filho para fazer escolhas de amizades. Ele vai se sentir tão responsável que acabará pensando melhor. Ah, e cuidado com o preconceito só porque o amigo, ou amigos se vestem de modo estranho, pintam o cabelo de azul, usam tatuagem até na alma. Às vezes por trás de imagens agressivas no visual, existe um adolescente apenas com conflitos normais da idade, tentando chocar o mundo dos adultos. Que tal convidar a “estranha figurinha “estranha figurinha”” para almoçar em sua casa e conhece-la conhece-la melhor? melhor? Isso vai acalmar acalmar os ânimos.
7. A epidemia de droga existe sim, mas cuidado com o drama! Na tentativa de deixar os filhos longe das drogas, muitas muitas vezes podemos exagerar na dose. Viver falando sobre a epidemia de drogas no Brasil, mostrando as notícias sobre a violência do tráfico e do mundo das drogas, mesmo cheio boas intenções, intenções, nem sempre é o melhor. Os pais devem evitar evitar reforçar as mensagens mensagens negativas. negativas. O melhor é mostrar
bons exemplos. Mostrar que existem muitos muitos jovens que não usar drogas, que não fumam ou bebem exageradamente. Mostrar as boas notícias, como a vitória de alguns jovens nos esportes ou o u concursos, tem t em maior poder de desencorajar os adolescentes de de consumirem substâncias tóxicas, tóxicas, do que mostrar mostrar as noticias ruins sobre o assunto. assunto. Os resultados dessa inversão de abordagem têm sido positivos.
8. Fazer medo pode ser mais fácil, mas não é o correto! Quando o uso de drogas se tornou um problema sério há algumas décadas atrás, as campanhas para ajudar aos nossos jovens a não entrar nessa, eram bem pesadas. Baseavam-se na explicação de que as drogas matam, enlouquecem, acabam com vida da pessoa. Pensavam que a prevenção pelo amedrontamento era a melhor melhor forma, por isso, exageravam ao máximo os efeitos das drogas, generalizando e colocando tudo no mesmo saco. Queriam gerar medo e afastar os adolescentes do uso de drogas. Os resultados não foram os esperados. Pesquisas mostraram que esse tipo de mensagem incentiva à curiosidade e o uso de drogas. Os adolescentes adoram as mensagens assustadoras porque estão atrás de suas próprias identidades, então tudo que de alguma forma seja proibido os fascinam. Praticar atos que arriscados ou inapropriados é uma forma de se contrapor ao mundo e aos valores dos adultos. Atualmente as campanhas preventivas se voltaram para a vida, para os valores positivos, incentivando os jovens a buscarem atividades artísticas, esportivas, culturais, cooperativas, para encontrarem novos sentido para as suas vidas.
9. O Caminho das Drogas tem volta? A maioria das estórias usadas para explicar o poder negativo das drogas é mais ou menos assim: Fulano de tal fumou maconha só por curiosidade, gostou e depois disso di sso foi usando mais e mais, acreditando que poderia parar quando quisesse e foi seu engano! Da maconha pulou para outras drogas mais pesadas, mas sempre achando que pararia queda quisesse. E tudo deu errado. Ele se afastou da escola, da família, dos antigos amigos. Hoje vive dependente de cocaína ou crack. Já se internou várias vezes para se tratar, mas sempre recai. Sua vida acabou por causa das drogas!”. É claro que ao ler tais estórias os pais de adolescentes ficam alarmados e começam a usar este tipo de mensagem para também conversarem com seus filhos. Calma lá! Essa não é a opinião de muitos especialistas na área da prevenção as drogas. Eles consideram
que essas descrições trágicas (embora muitas vezes verdadeiras), e devem ser evitadas ao máximo, pois ao invés de informar e educar, tais estórias podem é reforçar o interesse pelas drogas. Os adolescentes são atraídos pelas causas perdidas! Ou então, se um jovem já usa alguma droga ilegal, mas deseja mudar seu comportamento, ouvindo estórias como estas, pode se sentir desestimulado a procurar ajuda, porque pensará : “se basta um primeiro uso de drogas para virar virar um caso perdido, então não vou procurar ajuda, não tenho mais jeito!”. Lembrando, ninguém é igual. Assim, cada estória é pessoal. Muita gente consegue sair do triste mundo das drogas. Mas se quiser usar alguma estória para ilustrar a prevenção ao uso de drogas, conte algo positivo, como a estória de alguém que se recuperou e está feliz por ter se livrado das drogas. Outra informação importante: nem todo mundo que experimenta drogas vai acabar virando dependente (viciado), portanto, estórias como essa não reflete a trajetória mais frequente dos jovens. Pesquisas mostram que ainda é pequena a parcela dos que experimentam experimentam drogas e se viciam de forma tão trágica, embora esteja aumentando o número dos jovens que usem drogas. Mas o exagero não é o melhor meio de prevenção.
10. E qual o melhor caminho para lidar com a situação? Não existe o melhor melhor caminho, existe a situação e as pessoas pessoas envolvidas. envolvidas. Quando se trata de seres humanos não existe uma formula mágica. Contudo, como já foi falado várias vezes no livro, o melhor ainda é a conversa franca, a informação sem exagero e ocupação do tempo livre dos jovens com coisas que realmente tenham interesse para eles. Converse com seu filho e veja o que ele gostaria de fazer fora da escola, em seu tempo livre.
Pode ser ser cursos profissionalizantes ou atividades como esportes, esportes, capoeira, capoeira,
natação, academias, academias, cursos de artes e cultura. É preciso que eles escolham o que querem fazer. Se fazer um curso de teatro ou artes plásticas, por exemplo, é mais importante para seu filho do que o curso de informática que você acha prioritário pr ioritário , não diga “não” de primeira. Negocie, mostre suas razões, mas escute as dele!
11. E a dica mais importante Ensinem Ensinem aos filhos a “dizer não” a tudo que possa ser prejudi cial à saúde e a vida. E acima de tudo, os ensinem a como dizer não aos colegas quando lhes oferecerem drogas ou outras coisas prejudiciais. Isso é importante porque todo adolescente quer ser aceito e
as vezes aceita drogas dos amigos por não saber negar. Mostrar que se um amigo deseja levar o outro para um vício é porque ele não é amigo de verdade!
Resumindo as dicas para lhe ajudar na prevenção ao uso de drogas:
Em vez de criticar, converse e oriente seu filho.
Ofereça aos filhos, atividades saudáveis, saudáveis, como esportes, arte e cultura.
Reforce a autoestima do seu filho, mostrando seu afeto, confiança e elogiando quando ele merecer.
Nunca fuja de uma conversa sobre as drogas. Se seu filho ou filha perguntar sobre o assunto, converse e mostre seu ponto de vista. Fique atento(a) at ento(a) aos sinais de mudança de comportamento do seu filho, e detectando qualquer mudança estranha, procure conversar, se não conseguir, busque ajuda especializada, possivelmente possivelmente na escola.
Com apoio da família, é amis difícil os filhos usarem em drogas.
VAMOS PENSAR? Responda:
Como é a educação que ofereço para a minha família? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Quee vi Qu vi da é pr pr eciso ci so muda mudarr na educa educação ção de minha minha fam famíí lia? li a? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O que mai maiss gost g osto o no meu jeito j eito de educar ducar a mi mi nha fa famí lia? li a? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
C omo omo você você vai vai envolver nvolver a sua fa fami liar li ar no pr pr ojeto de prevenção prevenção?? C omo? omo? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Você acredita que pode mudar a sua vida familiar? Por quê?
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Quai Qu aiss são os seus planos planos fami fami liares li ares para para os os próxi próxi mos mos 2 anos? anos? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5. Planejando Uma Nova Família: Encontrando um Jeito de ser feliz! A Conversa da Coordenadora com João Dois dias depois da visita de dona Juracy a escola, a coordenadora Vânia chamou João a sua sala para conversarem. O rapaz chegou calado, desconfiado, sem quere muito papo. - João, você está faltando muito às aulas, esta acontecendo alguma coisa? Posso lhe ajudar em algo? – Pergunta Pergunta a coordenadora para João. - Ah, nada não! Tá tudo beleza dona Vânia! É que eu andava precisando de uma grana e fui fazer uns trabalhos... – responde o rapaz sem olhar nos olhos da coordenadora. - Eu entendo. Mas que tipo de trabalho você estava fazendo? - Ah, fui ajudar um amigo que trabalha num bar! – Responde Responde João. - Mas você não pode faltar aula para trabalhar, porque assim, você vai se prejudicar nos estudos, João! Se eu lhe fizer uma pergunta aberta e direta, você responde? – Pergunta Vânia. Vânia.
- Depende professora... – João João já sabia que vinha alguma pergunta sobre amizades ou drogas. - Responde ou não? - Tá bom. O que a senhora quer saber? – João João não queria fugir da conversa porque gostava da coordenadora. coordenadora. - Você está usando drogas João? Digo, bebendo, fumando... - Ah, isso não é droga! Beber é normal, todo mundo bebe! Fumar eu não gosto! Mas beber umas cervejas e umas cachaças vez de quanto, eu gosto! Isso é coisa de homem, professora! – responde responde todo orgulhoso. - Bem, pode até ser normal quando somos mais velhos. Você não acha que é muito novo para beber? - Já tenho 17 anos professora! Sou um homem! – Repetiu Repetiu o rapaz. - Bem, não vou ficar lhe passado sermões. Você passou pelo projeto de prevenção as drogas e sabe que bebida é uma droga ruim, pode viciar e acabar com a vida de uma pessoa. E outras drogas, tipo maconha, maconha, crack... você já usou ou viu alguém usando? - Eu já vi sim. Tenho muitos amigos que fumam maconha...também normal entre os jovens, professora! - Mas tem pessoas que se tornam viciadas e acabam não fazendo mais nada na vida a não ser usar drogas. Você quer isso para você? E a coordenadora continuou a conversa com o João. Uma conversa séria, mas aberta e sem julgamentos. Vânia queria que João confiasse nela e por isso, não usava nenhuma palavra para criticar ou moralizar o rapaz. Fazia perguntas para ele pensar nas respostas e assim tomar suas decisões. decisõe s. No fim da conversa João compreendeu que estava indo por um caminho que talvez não tivesse mais volta e prometeu que ia se cuidar, ia procurar não andar mais com os amigos que usavam drogas e também não faltaria mais as aulas. ********************************************************
Construindo um Novo Futuro! O que é futuro? É um tempo que ainda não aconteceu. Se algo ainda não aconteceu, podemos muda-lo. Isso é certo? Se você concordar com isso, vai concordar
que sim, podemos construir nosso futuro. Claro que tem coisas que não podemos evitar, coisas que só Deus tem o poder. Mas se Deus nos deu sabedoria e inteligência para fazer as escolhas da nossa vida, devemos ajuda-las para construir uma boa vida. A construção de uma boa vida passa por nossas escolhas e decisões. Quando nos apaixonamos e casamos ou vamos viver com alguém e construímos uma família, fazemos uma escolha. Consciente ou não, boa ou má, não importa, foi uma escolha de vida. E todo escolha escolha tem consequências. consequências. A construção de uma uma família é uma escolha escolha com consequências muito serias: filhos, seres humanos que deverão ser educados e cuidados até que possam se virar sozinhos. Por tanto, para sentir que nossas escolhas tiveram sucesso, devemos devemos olhar o lhar para a nossa família e tentar fazer o melhor que pudermos por ela. Isso vai nos deixar felizes e realizados como pessoas. pessoas. Assim, a primeira coisa que fazemos ao olhar para a família é: como educamos nos filhos? Quais são as regras que colocamos em nossa casa? Sim, porque a toda família é uma instituição instituição e deve ter regras e disciplina. Filhos criados sem regras, soltos como bichinhos do mato, com certeza também não saberão dar regras as suas vidas. Vivemos tempos corridos, onde os pais trabalham muito para dar contar de suas obrigações financeiras. Na ânsia de sobrevivência e muitos pais e mães se tornam cada vez mais ausentes na vida de seus filhos, reduzido drasticamente o período de convivência com eles, e o pior, transferindo para a escola a formação do caráter das crianças. Isso infelizmente se tornou comum. Mas deixar por conta da escola a formação e educação dos filhos não é o certo. Ao agir dessa forma, a família se torna um “faz de conta” e perde as rédeas sobre a conduta de seus filhos. Ninguém pode assumir a responsabilidade que são dos pais! Ao deixar que a escola cuide do filho o pai e a mãe joga a responsabilidade nas mãos de outros e depois não não tem como chorar o leite derramado! Quando descobrir descobrir que o filho está envolvido com más companhias ou se drogando, não terá a quem culpar. Os pais próximos mantém maior contato com os filhos e poderão discutir as preocupações comuns na fase da adolescência para juntos estabelecerem as regras. Dessa forma os filhos confiarão nos pais e se abrirão, ouvindo conselhos e aceitando os limites.
O que são Regras e Limites na Educação?
Regras significam tudo àquilo que pode ou não pode ser feito em casa. A hora de dormir, a hora de estudar, a hora de chegar em casa, a hora de jantar, as tarefas t arefas que cada um deve ter em casa. E as normas são as explicações sobre com fazer algo: arrumar o quarto todo dia é uma norma. As regras e normas trazem limites, porque os filhos sabem até onde é permitido fazer certas coisas co isas e o que os pais esperam deles. A criança quando pequena não sabe o que é melhor para ela, precisam dos pais para p ara dizer o que devem fazer, precisam dos limites. Por isso, é mais fácil para a família começar colocar regras e normas ainda na infância. A criança pequena aceita melhor essas regras e limites do que os adolescentes. Mas nunca é tarde se tudo for feito com amor e paciência. Quando damos regras aos nossos filhos, eles podem até reclamar, ficar com raiva, tentar quebrar as regras. Mas no fundo se sentem felizes porque sabem que estão sendo cuidados. E mais tarde imitam essas regras em suas vidas. Tudo que nós, os pais fazemos de bom ou de mal, nossos filhos de alguma forma imitam. É impossível educarmos nossos filhos sem regras e disciplina. E este é melhor caminho para evitarmos o uso de drogas mais tarde. Para deixar as regras claras, as famílias devem aprender a ter um diálogo aberto e verdadeiro com as crianças e jovens, sem críticas ou agressões! Para deixar as regras da família clara e compreensível para todos, devemos aprender a conversarem. Dizer o que podem fazer é importante para os filhos sentirem que são cuidados. Não se preocupe se eles se zangam, é só da boca pra fora! A educação baseada na conversa conversa se torna mais forte e fácil de ser aceita. aceita. Não estou dizendo que seja fácil. O dia a dia, a sobrevivência, os problemas tornam essa tarefa muito complicada. Muitas vezes cansados e cheios de problemas, fica difícil termos paciência para conversar. Mas não tem outro jeito! Fugir é pior. E também não adianta exagerar e construir uma redoma de proteção sobre nossos filhos. Educar não é controlar os relacionamentos ou a vida dos filhos! Os pais devem sim, ficar atentos, procurar conhecer o grupo de amigos que o filho anda e até mesmo conversar conversar com outros pais. pais. Mas sem exagero. Mostrar que que confia nos nos filhos é mostrar que confia na educação que lhes deu. Um patrulhamento excessivo poderá passar a ideia ideia de que não não confiam no filho filho ou filha, e deixa-lo irritado e revoltado. O ambiente familiar é importante para promover os valores de respeito à vida, ao corpo, aos outros. Os pais devem mostrar que a liberdade é importante, mas que deve ser usada com responsabilidade. Como falamos acima, os filhos precisam de limites,
precisam aprender a ter regras, porque a vida tem t em regras, e se os filhos não aprenderem em casa vão vão aprender lá fora, no mundo, e às vezes de uma forma dolorosa. Quando a família consegue manter um bom clima em casa, os filhos geralmente sentem equilíbrio, afeto, bem estar, e isso gera a autoestima (amor por si mesmo) necessária para construir uma vida saudável. E para que a educação aconteça de maneira tranquila e com harmonia, as normas e regras da família devem se basear em três coisas: amor, limites e respeito. 1. AMOR: qualquer ser vivo que recebe amor desenvolve afeição. Ao se sentir amados, os filhos aceitam facilmente as normas e regras estabelecidas pela família, pela escola, pela vida. A educação com amor promove a segurança, bem-estar e compreensão. compreensão. 2. LIMITES: a sociedade não aceita mais uma educação repressiva e autoritária. Todos cobram uma educação educação democrática. E os pais ficam perdidos. Às vezes é mais cômodo permitir que os filhos tenham liberdade do que impor limites. Mas isso é um erro. É importante que a criança aprenda a seguir normas e regras mais cedo; a disciplina está muito mais ligada à segurança e ao bom desenvolvimento do adolescente, do que a liberdade total. Quando ficamos adultos temos que nos adaptar a muitos limites, e se não aprendermos isso cedo, a vida se tornará difícil. 3. RESPEITO: saber reconhecer a autoridade dos mais velhos, saber obedecer e aceitar ordens fará com que a criança saiba mais tarde que a liberdade tem limites. Os pais devem ter firmeza ao colocar os limites que consideram bons para seus filhos filhos e exigir que sejam respeitados.
O QUE FAZER PARA EVITAR QUE OS FILHOS SE ENVOLVAM COM DROGAS? Acho que já estamos falando há um tempo sobre isso. Mas vamos aprofundar. A principal estratégia para proteção dos filhos contra as drogas é a conversa conversa franca sobre as regras e normas da família: hora de saída, hora de chegada, hora de estudar, de jantar, de fazer as higienes diárias, do tipo de amigos que podem frequentar a casa. A primeira
vista pode parecer rígido demais para os pais mais liberais. Contudo, se essas regras são colocadas desde desde cedo, farão parte da cultura da família e tudo parecerá natural. Ter regras não significa que não possam ser mudadas, adaptadas as novas situações. A vida exige flexibilidade. Mas se a família nunca teve regras de limites aos filhos e eles agora estão adolescentes, é mais difícil, porém não impossível. O primeiro passo é construir essas regras r egras em conjunto com os filhos. Ouvir a opinião deles sobre como deveriam ser as regras e normas da casa. Participar da construção das regras da casa pode fazê-los se comprometerem a cumprir o combinado. combinado.
SINAIS DE ALERTA PARA SABER SE SEU FILHO USA DROGAS 1. Seu filho parece retraído, deprimido, cansado e descuidado com seu aspecto pessoal? 2. Você o percebe hostil, agressivo, não cooperando com as normas familiares? 3. Seu filho encontra dificuldades ou falta de diálogo com outros membros da família, vínculos desfeitos, atitudes violentas ou agressivas? agressivas?
4. Mudou radicalmente seu grupo de amizades? escola, está com dificuldades dificuldades com notas, notas, professores e colegas, colegas, repetiu o ano ou 5. Na escola, abandonou os estudos?
6. Perdeu o interesse por passatempos, esportes, hobbies ou outras de suas atividades favoritas?
7. Houve mudanças visíveis no seu visual, como cabelo descuidado, roupas sujas, falta de higiene, etc.?
8. Houve modificações nos seus hábitos de alimentação e sono? 9. Usa desodorante ou perfume para disfarçar algum cheiro? 10. Já apresentou os olhos vermelhos ou pupilas dilatadas? 11. Tem atitudes agressivas, violentas ou mentirosas frente às suas perguntas? 12. Em sua casa faltaram objetos de valor? Seu filho tem a necessidade constante de dinheiro?
13. Já percebeu um forte cheiro adocicado nas roupas, cabelo, quarto ou lençóis de seu filho?
14. O nariz de seu filho tem sangrado ou está constantemente com coriza?
15. Ele apresenta manchas amareladas entre as pontas dos dedos polegar e indicador? Se você respondeu SIM para pelo menos a metade dessas perguntas é bom ficar em alerta. Possivelmente seu filho esteja usando drogas. Mas nada de só desconfiar. Converse. Pergunte. Observe. Aja! DESCOBRI QUE MEU FILHO ESTÁ USANDO DROGAS! O QUE FAZER? FAZER? 1. Calma! Não Calma! Não dramatize o fato. Encare-o com realismo e objetividade. Discuta-o com sua esposa (o) ou com alguém de muita confiança. Recriminações, agressividade, violência, não ajudam em nada;
2. Tenha uma conversa franca, sincera e leal com seu filho. Procure colocá-lo à vontade a fim de descobrir toda a verdade; verdade;
3. Não rotule seu filho, chamando-o, por exemplo, de maconheiro, maconheiro, marginal, marginal, nem faça ameaças de expulsá-lo de casa, de interná-lo ou de denunciar denunciar seus colegas.
4. Nunca se recrimine, ou acuse a mãe ou o pai, ou procure culpados pelo fato. Perguntas tais como: c omo: “Onde é que falhamos?” não ajudam em nada. Procure se informar mais e converse com um profissional sobre o assunto.
6. Procure dar ao seu filho todo t odo o apoio necessário. Não basta a ajuda de profissionais, profissionais, é necessário envolver toda a família no processo terapêutico. Este é o momento de mostrar ao filho que seus melhores amigos é a sua família. Converse com todos em casa para apoiá-lo nessas nessas horas difíceis difíceis que atravessa. atravessa.
7. Lembre-se: o melhor tratamento para enfrentar o abuso abuso de drogas é o amor, o perdão, o carinho, a compreensão, compreensão, diálogo e muita muita informação.
Uma boa notícia na Vila Maria foi procurar Lúcia novamente, para conversar sobre seus problemas, problemas, mas estava alegre e feliz. Falou que o filho mais velho foi encaminhado para uma clinica de tratamento, que o filho mais novo vendo a situação do irmão resolveu voltar para a escola, e que o marido, depois de uma boa conversa com o psicólogo da clinica onde o filho esta internado, reconheceu seu problema com o álcool e resolver ir a algumas reuniões no AA – os os Alcóolicos Anônimos.
- Ah, Lúcia, acho que Deus está olhando para nós novamente! Eu resolvo também participar da recuperação do meu filho e do meu marido, por isso fui ontem a uma reunião do AL – ANON... ANON... - O que é isso? – Perguntou Perguntou Lúcia surpresa. - São as reuniões para os familiares dos alcoólicos! Nous reunímos toda semana para discutir nossos problemas, compartilhar as vitórias e nos apoiar um aos outros! É um grupo de apoio mútuo. mútuo. - Puxa Maria, que legal! - É mesmo, é muit legal! Ontem foi meu primeiro dia. Me apresentei e admiti que tenho um problema familiar. Foi um desabafo! Chorei muito e recebi muito carinho de todos. Estou de alma lavada! Deixa eu te mostrar o livrinho com os 12 Passos, o Raimundo tá fazendo. Faz parte do programa de d e tratamento do grupo. É lindo! – E Maria leu para Lúcia os “Os Doze Passos” :
1. Admitimos que somos impotentes perante o álcool – que que perdemos o domínio sobre nossas vidas. 2. Acreditamos num Poder superior superior a nós mesmos que pode devolver-nos à sanidade. 3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos aos cuidados de Deus, na forma em que O concebemos. 4. Fazemos minucioso e destemido inventário moral moral de nós mesmos. 5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas. 6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus remova todos esses defeitos de nosso caráter. 7. Humildemente rogamos a Ele (Deus) que nos livre de nossas nossas imperfeições. 8. Fazer uma relação de todas as pessoas que temos prejudicado e nos dispor a reparar os danos que causamos a elas. 9. Fazer reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo signifique prejudicá-las ou a outrem.
10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente. 11. Procurarmos, 11. Procurarmos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebemos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade. 12. Tendo experimentado o despertar espiritual, graças a esses Passos, procuramos transmitir essa mensagem aos alcoólicos e praticar esses princípios em todas as nossas atividades. Lúcia ficou muito feliz pela amiga e disse que qualquer dia iria uma reunião com ela, pois gostava de tudo que pudesse trazer felicidade fel icidade e paz para a vida.
Alcóolicos Anônimos O A.A. – A.A. – Alcóolicos Alcóolicos Anônimos, não é uma religião apesar de parecer uma, porque os 12 Passos, os pricípios da associação, foram inspirados na biblia. O A.A sugiu nos Estados Unidos há quase 80 anos, sendo uma associação de pessoas que prentendem ajudar uma uma as outras a sair do alcóolismo. Elas se denominam “alcóolicos em recuperação”, pois acreditam que o alcoolismo é uma doença sem cura, e usam os 12 Passos para ajudá-los a não beber mais. Este tipo de ajuda de grupo tem muito sucesso quando a pessoa realmente deseja sair do vício. O mais importante é frequentar as reuniões e seguir a filosofia do “Viver só por Hoje”. Quem é do A.A. tenta t enta diariamente diariamente viver 24 horas de sobriedade, e sempre à noite, agradece por mais um dia de sobriedade. É uma filosfia muito bonita e tem t em dado muitos resultados na recuperação de milhões de pessoas viciadas em álcool! Do A.A surgiram vários outras associaçãoe que seguem os mesmos principios. Os Narcóticos Anônimos é uma dessas associações, que ajuda as pessoas a enfrentarem a adicção (vício de drogas) usando a empatia, o carinho e respeito. Cada um ajuda o outro. Os Narcóticos Narcóticos Anônimos Anônimos é uma associação associação para para qualquer qualquer pessoa que tiver problemas com drogas e seus familiares, fami liares, sem restrição de sexo, raça, cor, religião, etc. Os Narcóticos Anônimos também usa a metodologia de 12 passos de Alcoólicos
Anônimos e a filosofia de “Viver só por Hoje” Hoje ”, procurando passar 24 horas sem usar drogas. Em todas as cidades encontramos as reuniões dos Narcóticos Anônimos, geralmente no mesmo local onde está o A.A.. Nas reuniões do A.A. geralmente geralmente as pessoas fazer uma bela oração para fortificar sua força de vontade. Chama-se Oração da Serenidade.
ORAÇÃO DA SERENIDADE SERENIDADE “Concedei-nos,
SENHOR, a SERENIDADE necessária para aceitar as coisas que
não podemos modificar; CORAGEM para modificar aquelas que podemos, e SABEDORIA para distinguir uma das outras!”
Mais informações no site: http://www.alcoolicosanonimos http://www.alcoolicosanonimos.org.br/ .org.br/
VAMOS PENSAR? Pensando no seu sonho de família para o futuro, qual a parte mais simples desse sonho, que já poderia começar a viver agora? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
GRUPOS DE AUTOAJUDA www.alcoolicosanonimos.org.br rg.br - Central de Atendimento 24 horas: h oras: (11) Alcoólicos Anônimos - AAwww.alcoolicosanonimos.o 3315 9333Caixa Postal 580 CEP 01060-970 01060 -970 - São Paulo
AL-ANON E ALATEEN (Para familiares e amigos de alcoólicos) www.al-anon.org.br drogas)www.amorexigente.org.br Amor-exigente (Para pais e familiares de usuários de drogas)www.amorexigente.org.br
Grupos Familiares - NAR - ANON (Grupos para familiares e amigos de usuários de drogas) www.naranon.org.br
Narcóticos Anônimos - NAwww.na.org.br
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TERAPIA COMUNITÁRIA ABRATECOMwww.abratecom.org.br Pastoral da Sobriedadewww.sobriedade.org.br
INDICAÇÃO DE LEITURAS
Anjos caídos - Como prevenir e eliminar as drogas na vida do adolescente. Içami Tiba. São Paulo: Gente, 1999. Rosenberg Aratangy. São Paulo: Olho Doces Venenos: Conversas e desconversas sobre drogas. Lídia Rosenberg D’ Água, 1991 1991
Esmeralda - Por que não dancei. Esmeralda do Carmo Ortiz. São Paulo: Editora Senac, 2001. Cuidando da Pessoa com Problemas Relacionados com Álcool e Outras Drogas - Coleção Guia para Família. v.1.Selma de Lourdes Bordin; Marine Meyer; Sérgio Nicastri; Ellen Burd Nisenbaum e Marcelo Ribeiro. São Paulo: Atheneu, 2004
Obrigado por não fumar: o cigarro não é sublime. Sérgio Honorato dos Santos. Rio de Janeiro: Ed. Senac/Rio, 2007.
O que é toxicomania. Jandira Masur. São Paulo: Brasiliense, 1986. O Vencedor. Frei Betto. São Paulo: Ática, 2000. Pais e Filhos - companheiros de Viagem. Roberto Shinyashiki. São Paulo: Gente, 1992.
Anexo 1 - Dicionário das Drogas As drogas atuam em nosso corpo e mente das mais diversas maneiras, por isso, são classificadas em três áreas:
1. Drogas Depressoras do sistema nervoso - Calmantes e sedativos (barbitúricos), (barbitúricos), como Optalidon e Fiorinal; Fiorinal; - Tranquilizantes Tranquilizantes ou ansiolíticos ansiolíticos (Dienp (D ienpax, ax, Valium, Lorax, Lexotan); - Opiáceos (morfina, heroína, codeína) - derivados da papoula, de cuja planta se extrai o suco que origina o ópio; - Inalantes e solventes (colas, tintas, removedores, esmalte, lança-perfume, cheirinho da Loló); - Bebidas alcoólicas; alcoólicas; 2. Drogas Estimulantes do sistema nervoso - Anfetaminas (bolinhas, remédios que tiram o sono ou o u são usados para emagrecimento, emagrecimento, como Perventin, Hipofagin, Hipofagin, Moderex); - Cocaína - alcaloide encontrado nas folhas da coca. A droga consiste num pó branco produzido a partir partir das folhas da coca; coca; - Cafeína - alcaloide encontrado encontrado em algumas a lgumas plantas (café, mate, guaraná); - Crack , Merla - oferecidos em pedaços (pedras), são produzidos a partir da pasta da cocaína. 3. Drogas Perturbadoras do sistema nervoso - Maconha, haxixe, Skunk - obtidas das folhas das plantas do grupo Cannabis; Cannabis ; - Mescalina (peiote) - obtida de um cacto do México; - Ayahuasca (Santo Daime) - bebida preparada a partir de ramos e folhas de um cipó da Amazônia, Amazônia, o caapi; - LSD (ácido lisérgico) - é obtido de certos alcaloides alcaloides vegetais; - Ecstasy; - Anticolinérgicos (alguns tipos de cogumelos, lírios, trombeteira, zabumba ou saia branca). (Informações retiradas do site: http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas) http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas) Apesar de existirem muitos tipos de drogas, vamos descrever algumas das drogas mais conhecidas, por ordem alfabética
ÁL COOL Como se apresenta: Na forma líquida fazendo parte da composição de bebidas como cerveja, uísque, cachaça e outros, em diversas proporções.
Possíveis efeitos: Desinibição, desequilíbrio desequilíbrio do raciocínio raciocínio e do julgamento, julgamento, condicionamento do estado de emoção e ânimo, depressão física, queda da pressão sanguínea, sanguínea, lentidão lent idão dos reflexos motores, digestão prejudicada, diminuição da excitação sexual, sensação de anestesia, náuseas, vômitos, suor abundante, dor de cabeça, agressividade, agressividade, tremores, t remores, tonturas. Pode causar: Cirrose hepática, hepatite, pancreatite, gastrite, úlcera, ataques cardíacos, arritmia, paralisia, Delirium tremens, tremens, hipertensão, derrames cerebrais, perda de memória, demência, depressão e ainda a escravidão do fígado ao álcool. Grande parte dos acidentes automobilísticos, acidentes de trabalho, assassinatos, suicídios, violência familiar e entre outros problemas sociais estão relacionados relacionados ao uso do álcool.
ANF AN F E TAM TA M I NAS NA S Como se apresenta: Na maior parte part e das vezes na forma de comprimidos ou em tabletes. Podem também ser injetáveis, inaladas e/ou fumadas. Possíveis efeitos: Aumento da frequência respiratória e dos batimentos cardíacos, suspensão suspensão da fome, secura bucal, bucal, dilatação d ilatação da pupila, aumento da temperatura do corpo. Aumentam a atividade do Sistema Nervoso Central (SNC). Sensações de euforia e estado de bem-estar são presenciadas assim como sensações de agilidade, excitação, motivação, autoconfiança, autoconfiança, entre outras. Quando injetadas, os efeitos efeitos são mais intensos. Pode causar: Depressão física e mental, paranoia, esquizofrenia, alucinações, insônia, desnutrição, desnutrição, deficiências vitamínicas, desordens gastrintestinais, gastrintestinais, ansiedade.
COCAÍNA Como se apresenta: A chamada cocaína encontra-se na forma de pó, porém, tem seus derivados que se apresentam de várias outras maneiras. Pode ser cheirada, injetada, fumada, mascada (folha da coca). Possíveis efeitos : Aumento da atividade atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), com aumento da sensação de confiança, euforia, da pressão sanguínea, da frequência respiratória e dos batimentos batimentos cardíacos, tensão dos músculos e tremores no corpo. Pode causar: Paranoia, lapsos de memória, memória, alucinações, alucinações, confusão mental, insônia, agitação, depressão psicológica, psicológica, letargia, incapacidade de sentir sentir prazer, falta de energia, e nergia, falta de motivação, motivação, hipertensão, taquicardia, derrame cerebral.
COGUMELOS Como se apresenta : Cogumelos propriamente ditos. Existem várias espécies sendo algumas de suas propriedades diferentes entre si, como por exemplo, a eficácia, quantidade de psilocibina que determina determina uma planta ser mais forte do que outra. Possíveis efeitos: (variam conforme o ambiente onde se toma a droga) Visões, alucinações.
Pode causar: Náusea, vômito, pânico, delírio.
CRACK Como se apresenta : Em forma de pequenas pedras ou tabletes. Possíveis efeitos : Estado de euforia, aumento da atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), aumento da sensação sensação de confiança, aumento da pressão sanguínea sanguínea e aumento da frequência respiratória, aumento dos batimentos cardíacos, tensão dos músculos e tremores no corpo. Observam-se os mesmos efeitos da cocaína em pó aspirada, porém, a intensidade é bem maior. maior. Pode causar: Depressão profunda, ataques cardíacos, cardíacos, derrame cerebral, congestão nasal, tosse e expectoração de mucos negros, danos aos pulmões, queima dos lábios, língua e garganta, perda de peso corporal e desnutrição desnutrição profunda, hiperventilação.
ECSTASY Como se apresenta: Na forma de comprimidos coloridos. Possíveis efeitos: Sensação Sensação de bem-estar, plenitude plenitude e leveza, sentidos aguçados, aumento da disposição e resistência física, alucinações, percepção distorcida de sons e imagens, perda da timidez. Pode causar: Aumento da temperatura corpórea, desidratação, ansiedade, sensação de medo, pânico, delírios, aumento da pressão arterial, aumento da frequência cardíaca.
HAXIXE Como se apresenta : A resina é prensada em pedaços, em pelotas ou tabletes. Possíveis efeitos : Observam-se praticamente os mesmos efeitos presenciados quando do consumo consumo de maconha, maconha, porém, devido à maior concentração do THC, os efeitos são mais intensos. Excitação seguida de relaxamento, euforia, falar em demasia, fome intensa, olhos avermelhados, palidez, taquicardia, pupilas dilatadas e boca seca. Pode causar: Problemas com o tempo e o espaço, prejuízo da atenção e da memória para fatos recentes, alucinações, diminuição dos reflexos, aumento do risco de acidentes, ansiedade intensa, pânico, paranoia, desânimo generalizado.
HEROÍNA Como se apresenta: Em pó. Quando branco, visualmente similar à cocaína mas pode ser também marrom. Possíveis efeitos: Sensações de euforia, alívio de problemas emocionais, sensação de prazer e bem-estar, bloqueio bloqueio de sinais de dores, relaxamento relaxamento muscular, muscular, queda das pálpebras, fala lerda, lerda, as pupilas diminuem diminuem de tamanho não não reagindo à luz, a respiração respiração e os batimentos cardíacos diminuem quanto à sua frequência e a temperatura do corpo também pode cair.
Pode causar: Problemas ou disfunções nos sistemas respiratório, reprodutor, digestivo e na evacuação; como também no raciocínio, pode causar náuseas, problemas na visão, na fala, no sistema de defesa do organismo, nos cromossomos. Pode causar delírio, estado de coma, inflamação das válvulas cardíacas.
I CE Como se apresenta: Pode aparecer em forma de comprimidos mas recebe o nome "Ice" por ser muito muito parecida com cristais de gelo. Possíveis efeitos: Como as anfetaminas, atua no Sistema S istema Nervoso Central (SNC) estimulando-o, aumentando a atividade cerebral. Os prejuízos causados pela droga podem vir a aparecer apenas algum tempo depois de consumida. Foi afirmada a presença de sensação sensação de euforia, visão mais aguçada devida à dilatação da pupila provocada por estimulantes. estimulantes. Pode causar: Devido aos efeitos visuais provocados pelo monitor de um computador, por exemplo, exemplo, a retina pode sofrer deslocamento total. Ainda pode provocar insônia, insônia, a ansiedade e a falta de apetite podendo, usando-a com frequência, causar morte de células cerebrais, parada cardíaca, paranoia e ideias psicóticas.
INALANTES Como se apresenta: gasolina, fluido para isqueiro, acetona, cola de sapateiro, massa plástica, clorofórmio, lança-perfume, lança-perfume, éter, spray spray para cabelos, desodorantes. Possíveis efeitos : Descompasso Descompasso da respiração fornecendo fornecendo uma sensação de estrangulamento, palpitação do coração, impulsividade, irritabilidade, fala arrastada e podem ser ser presenciados estados estados psicóticos. psicóticos. Pode causar: Asfixia, ilusões, delírios, aalucinações lucinações,, parada cardíaca, acidentes, colapso de órgãos, distúrbios neuropsicológicos, perda de coordenação coordenação motora.
L SD Como se apresenta: Uma das formas de apresentação, e bastante comum, são selos impregnados com micropontos da droga. Possíveis efeitos: Aumento da pressão arterial, aumento da temperatura e suor intenso, batimentos cardíacos acelerados, podem surgir efeitos tanto alucinógenos, alucinógenos, como por exemplo, exemplo, visões distorcidas da realidade, como efeitos estimulantes, est imulantes, dilatação da pupila, náuseas, náuseas, vômitos. Pode causar: Ansiedade aguda, paranoia, delírios, podem afetar os centros de memória, julgamento e raciocínio raciocínio do cérebro. Pode levar levar a um desequilíbrio mental, mental, isto é, extremos de altos e baixos, depressão, estados de pânico. Pessoas que fazem uso do LSD. podem presenciar sensações de retorno a uma "viagem" quando estavam sob efeito da droga e isso pode levá-las a situações de risco.
MACON MA CONH HA
Como se apresenta : Normalmente vê-se a droga na forma de folhas picadas, como o tabaco, que enroladas em papel para cigarros é fumada. É um fumo de cor esverdeada e com odor característico. As sementes da planta são pequenas, esféricas e também verdes. Possíveis efeitos: Sensação de bem-estar, relaxamento, sonolência, aumento dos batimentos cardíacos, cardíacos, diminuição diminuição da pressão sanguínea, sanguínea, os olhos olhos tornam-se avermelhados, euforia, fome intensa, fala demasiada, palidez, dilatação da pupila, boca seca.
ÓPIO Como se apresenta: Depois de seco, o fluido leitoso transforma-se numa pasta marrom para depois virar virar um pó. Possíveis efeitos: Euforia, sonhos confusos, confusos, alívio de dores físicas ou emocionais, emocionais, liberação de endorfina gerando sensação de prazer, diminuição da atividade do Sistema Nervoso Central (SNC) como sonolência, sonolência, por exemplo. exemplo. Pode causar: Prostração intensa, tremores musculares, ondas de frio e calor, dores ósseas e musculares, vômitos, febre, diarreia, desidratação, hiperglicemia, estando ainda sujeito a complicações neurológicas gravíssimas como absesso cerebral, meningite, necrose da medula, cegueira, crise convulsiva, acidente vascular cerebral, coma narcótico.
SK UNK UN K Origem: É uma espécie de maconha porém mais forte. É produzida através de seleção genética da maconha comum onde são separadas plantas com concentrações maiores de THC. Classificação: Ilícita e alucinógena. Como se apresenta: Da mesma forma da maconha, como fumo, folhas picadas.
TABACO Como se apresenta: São folhas picadas e podem estar envoltas em papel para cigarros, na forma de charutos ou apenas soltas para serem fumadas em cachimbos. Pode ser também mascado e/ou aspirado pelo nariz (rapé). Possíveis efeitos: Aumenta a atividade do Sistema Sistema Nervoso Ner voso Central, aumento dos batimentos cardíacos, cardíacos, aumento aumento da pressão arterial, arterial, sensação sensação de bem-estar. Pode causar: Problemas nos pulmões como enfisema, bronquite crônica, cardíacos como, infarto, mais de um tipo de câncer, além de doenças vasculares, úlceras no estômago e/ou no duodeno, aumenta as chances de ocorrer derrame cerebral, diminuição do apetite podendo aparecer à anemia.
Anexo 2 – 2 – Encontros Encontros de Famílias 1º ENCONTRO – A A DESCOBERTA Objetivo: Sensibilizar sobre a importância da participação familiar no processo da prevenção prevenção as drogas, ensinar ensinar os princípios princípios positivos do Diálogo Apreciativo. Apreciativo. Trabalhar Trabalhar Entende . a descoberta das forças familiares. Receber o livro Conversando a Gente se Entende.
Temas Geradores: Perguntas:
O que mais gosto na minha família?
Como posso ajudar os meus filhos f ilhos a não se envolverem com as drogas?
Palavras: Adolescência, Liberdade, Prazer, Drogas, família, Afeto, Respeito, Apoio, Amor, Falar a Verdade.
Carta Compromisso Compromisso Eu, .................................. ...................................................... ......................, .., pai/mãe ou responsável responsável por................................ por................................ .......................................... .................................................., ........, quero me comprometer co mprometer com meus filho(s), não faltando e participando da melhor forma possível dos encontros Prevenção ao Uso de Drogas na Família, porque acredito que eu posso ajudar ao(s) meu(s) filho(s) a se tornar(em) pessoa(s) valiosa(s) valiosa(s) e do bem, bem, que pode(m) pode(m) contribuir para uma sociedade sociedade melhor. melhor. Data: Assinatura:
2º ENCONTRO – O O SONHO Objetivo: falar sobre a importância da comunicação familiar para evitar o consumo de drogas. Trabalhar o sonho familiar visando criar imagens positivas da família e pensar sobre as ações e possibilidades futuras relacionadas ao tema gerador. É o imaginar como gostaria que a família fosse, e assim, desenvolver uma visão empoderadora para o futuro familiar.
Temas geradores : Perguntas:
Se existisse um gênio da lâmpada e pudesse realizar 3 desejos para a minha família, quais seriam eles?
Eu acredito que as bebidas alcoólicas e o cigarro também são drogas? Por quê?
Texto: O Céu e O Inferno Havia um homem muito rico, mas muito sovina e nunca dava nada para ninguém. Um dia, depois de contar seu dinheiro, ele foi dormir e teve um sonho. Acordou assustado no meio da noite e ficou pensativo. No outro dia contou seu estranho sonho a esposa. - Mulher, sonhei ontem que chegava a uma região onde havia uma grande fartura de comida, mas os habitantes do lugar estavam todos com os braços engessados, o que os impedia de levarem o alimento à própria boca! E no meio daquela fartura, passavam fome e eram fracos e subnutridos! Ai vinha um ajo e me dizia: este é o inferno coletivo. Em seguida, o anjo me levava para uma outra região próxima, e me mostrou que nela também havia fartura de comida e as pessoas também tinham os braços engessados, mas eram saudáveis e bem nutridas porque uma levava a comida à boca do outra, de uma forma que todos cooperavam um com o outro o utro e todos comiam. O anjo me disse: este é o Céu coletivo.
Moral da Estória : onde existe cooperação e amizade ninguém passa necessidades. Como podemos ser cooperativos com este projeto?
3º ENCONTRO – O O PLANEJAMENTO Objetivo: Conversar sobre ideias para realizar o sonho familiar (que os participantes descobriram no último encontro) para fazer um planejamento de algumas ações que tornem realidade estes sonhos. O importante é que cada participante encontre alguma forma de realizar seus sonhos familiares, mesmo que seja aceitando a incapacidade de mudar a situação atual.
Temas Geradores : Perguntas:
Pensando no seu sonho familiar para o futuro, qual a parte mais simples simple s desse dess e sonho, que já poderia começar começar a viver agora?
Você acha que conversar sobre as drogas pode ajudar seus filhos a evitarem usar drogas no futuro? Como seria essa conversa?
Texto: A Rocha e o Príncipe A Rocha e o Príncipe Há muito tempo atrás existia um príncipe que queria ser o maior guerreiro de todos os tempos. Contratou um mestre e começou suas lições. Então como primeira lição, o disse: - Vá atrás até aquelas colinas. Lá existe uma grande rocha. Insulte-a e desafie para uma luta de espada! - Mas para que, se ela não vai me responder? – Perguntou o jovem achando que seu mestre estava louco. - Então golpeie a rocha com a tua espada! – respondeu respondeu o velho mestre. - Mas minha espada vai se quebrar! – Disse Disse o príncipe. - Então a agrida com tuas próprias mãos! - Assim eu vou machucar minhas mãos, mestre! E também não foi isso que eu perguntei ao senhor. O que eu queria saber era como que eu faço para me tornar o maior dos guerreiros? – guerreiros? – Perguntou Perguntou aflito. O mestre olhou dentro dos olhos dele dele e disse: - O maior dos guerreiros e aquele que é como a rocha, não liga para insultos nem provocações, mas mas está sempre sempre pronto para desvencilhar desvencilhar qualquer qualquer ataque do inimigo. inimigo.
Moral da estória: devemos nos preparar para a vida seguindo nossos sonhos e acreditando que podemos lutar até com as rochas, se assim, for necessário. Você acredita que pode vencer os desafios da vida? Por quê?
4º ENCONTRO – O O FUTURO Objetivo: fortalecer a ideia de realização do plano de ação escrito no último encontro para a mudança mudança do “destino familiar”, e motivando motivando os participantes participantes para aprofundar as ideias de como realizar o sonho familiar num futuro próximo.
Temas geradores : Perguntas:
O que você descobriu nesses meses, de mais interessante na sua relação familiar?
Quais são os seus compromissos pessoais com a sua família?
Você acredita que podemos evitar as drogas dando amor aos filhos?
Como é dar amor aos filhos?
Palavras: As Três Peneiras Certo dia um rapaz r apaz procurou Sócrates, o filósofo grego e disse que precisava contar-lhe algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: - O que você vai me contar já passou pelas três peneiras? - Três peneiras? – peneiras? – Perguntou Perguntou o rapaz surpreso. - Sim. A primeira peneira é da VERDADE. O que você quer me contar dessa pessoa é um fato? Caso não tenha certeza, não me conte! Mas suponhamos que seja verdade. Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir a pessoa? Se o que você quer me contar é verdade e é uma coisa boa, ótimo. Mas ainda falta a terceira peneira: a NECESSIDADE. Se pergunte: convém contar? Vai resolve alguma coisa? Vai ajuda a pessoa? Se passar pelas três peneiras, pode me contar! Porque tanto eu, como como você e a pessoa vamos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça o que ia me contar! O rapaz olhou perplexo para o filósofo e disse: - Já esqueci. Não quero contra mais nada. Obrigada mestre!
Moral da estória: Devemos segurar a língua antes de fazer um comentário maldoso e negativo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente ambiente e levar discórdia entre as pessoas. Como Como podemos construir construir uma bela bela vida usando as três peneiras? peneiras?
5º ENCONTRO – FORTALECENDO FORTALECENDO AS IDEIAS
Objetivos: Reforçar o uso da linguagem positiva em casa através do diálogo positivo. Fazer as pessoas compartilharem algumas ações positivas que foram desenvolvidas rumo ao sonho de uma relação familiar mais sólida e feliz.
Temas geradores :
Perguntas:
Como você vai envolver a sua familiar no projeto p rojeto de prevenção?
Você está acreditando que pode mudar a sua vida familiar? Por quê?Como? quê? Como?
Texto: A Vizinha Existiam duas vizinhas que eram muito amigas. Mas um dia, uma delas ficou muito zangada com a outra porque alguém tinha dito que a amiga estava falando mal dela. Convidou a ex-amiga para um café e disse: conversando- e lhe ddisse isse:: - Você é tão falsa que mais parece uma grande porca faminta procurando comida! - E você, amiga, parece um lindo anjo de asas brancas! A vizinha ficou confusa com a resposta e disse: - Eu acabo de lhe comparar com uma porca, e você me compara a um anjo? Não entendo... - É que uma porca só pode ver porcas, amiga, e um anjo só pode ver anjos!
Moral da estória: só enxergamos no outro aquilo que temos dentro de nós. Ou melhor, só damos o que temos! t emos! Assim, para melhorar nossa vida devemos plantar rosas r osas brancas da paz e da alegria em nosso coração!
Anexo 3 – Diário Diário Dos Bons Momentos Objetivo: Escrever diariamente apenas as coisas boas que lhe aconteceram. Não importa o qual simples seja. Um belo pôr do sol, uma comida gostosa, um bom papo com os amigos. Enfim, anotar todos os dias, por 1 mês, todas as coisas boas da sua vida. O objetivo é fazê-lo perceber todas as coisas boas que lhe acontecem diariamente! ************************************************ 1. DATA................................................... Qual foram as coisas que lhe aconteceu hoje? ........................................ .................................................................. ........................................... ................................... ...................................... ...................................... ...................... ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ............................................ ........................ Como se sentiu com essas coisas boas? ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ................................................ ............................ ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... .................. .................. ................................. .......................... ........ 2. DATA................................................... Qual foram as coisas que lhe aconteceu hoje? ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ....................................................... ................................................ ........ ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ............................................ ........................ Como se sentiu com essas coisas boas? ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ................................................ ............................ ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... .......................................... ...................... .... 3. DATA................................................... Qual foram as coisas que lhe aconteceu hoje? ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ................................................ ............................ ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ............................................ ........................ Como se sentiu com essas coisas boas?
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6. DATA................................................... Qual foram as coisas que lhe aconteceu hoje? ........................................ .......................................................... ...................................... ................................................... ................................................... ................................ ............ ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ............................................ ........................ Como se sentiu com essas coisas boas? ............................................ ................................................................ ..................................... ................................... ...................................... ...................................... ...................... .... ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ............................................ ........................ 7. DATA...................................................
Qual foram as coisas que lhe aconteceu hoje? ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ................................................ ............................ .......................................... .............................................................. ...................................... ................................... ..................................... ...................................... ...................... Como se sentiu com essas coisas boas? ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ................................................ ............................ ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... .......................................... ...................... .... 8. DATA................................................... Qual foram as coisas que lhe aconteceu hoje? ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ................................................ ............................ ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... .......................................... ...................... .... Como se sentiu com essas coisas boas? ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ................................................ ............................ ........................................ .................................................................... ............................................. ................................... ...................................... .................................. .............. 9. DATA................................................... Qual foram as coisas que lhe aconteceu hoje? ........................................ .......................................................... ............................................... ................................................. ...................................... .................................. ................ ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ............................................ ........................ Como se sentiu com essas coisas boas? .......................................... ............................................................ ...................................... ................................... ................................... .............................................. .......................... ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ............................................ ........................ 10. DATA................................................... Qual foram as coisas que lhe aconteceu hoje? ........................................ .......................................................... ...................................... ................................... ................................... ................................................ ............................ ........................................ .......................................................... ...................................... ..................................... ................................... .......................................... ........................ Como se sentiu com essas coisas boas?
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