Cartilha
CARAVANA CARAV ANA DA LUZ
Projeto fundamentado na PERMACULTURA que visa a capacitação para a construção de tecnologias sociais para acesso, tratamento uso uso e reuso e água.
ESTAÇÃO LUZ Espaço Experimental de Tecnologias Sociais
EQUIPE ESTAÇÃO LUZ
Coordenação Geral
Junco Luci Okino
Equipe Caravana da Luz
Alexei Zaratini Isaias Vieira dos Reis Hugo Dias Tatiana Brechani Thiago Leoncini
Produção Editorial
Estação Luz – Espaço Experimental de Tecnologias Sociais
Projeto Gráco
Camila Vincci
Tiragem
300 exemplares
Realização
ESTAÇÃOLUZ Espaço Experimental de Tecnologias Sociais
Patrocínio
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PAÍ S RI CO É PAÍ S SE M PO BR EZ A
Sumário
A Estação Luz __________________________________________________________________________09 Caravana da Luz ________________________________________________________________________10 Introdução ______________________________________________________________________________11 Permacultura ___________________________________________________________________________12 Éticas da permacultura __________________________________________________________________13 Flor da permacultura _____________________________________________________________________16 Água é vida _____________________________________________________________________________17 Ciclo da água ___________________________________________________________________________19 Tecnologias sociais vinculadas à permacultura _____________________________________________19 A)Captação e tratamento de água de chuva _____________________________________________20 ____________________________________________________________21 Ferrocimento e cisternas _____________________________________________________35 B) Sistemas de irrigação inteligente Irrigação por gotejamento ___________________________________________________________36 Swales ou valas de inltração ________________________________________________________38 ___________________________________________________________40 C) Fossa séptica econômica _______________________________________________________________45 D) Círculo de bananeiras Receias de produtos de limpeza ecológicos _________________________________________________47 Indicações ______________________________________________________________________________49 Bibliograa _____________________________________________________________________________49 Contato _________________________________________________________________________________50
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Estação Luz
ESTAÇÃO LUZ Espaço Experimental de Tecnologias Sociais
A ESTAÇÃO LUZ ESPAÇO EXPERIMENTAL DE TECNOLOGIAS SOCIAIS é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e de Utilidade Pública Municipal, com nalidade não econômica. A atuação é pautada na busca pela transformação social e desenvolvimento e aprimoramento do ser. Para tal, assume como instrumento-chave a Educação Ambiental, fundamentada na ética e princípios da Permacultura e na experimentação de tecnologias sociais. A missão é contribuir para o redesenho da paisagem urbanística de Ribeirão Preto, encorajando políticas e abordagens sistêmicas que integrem aspectos sociais, econômicos e ambientais. A visão é ser um espaço de referência em tecnologias sociais e construir uma ecovila urbana, inserida num espaço ecopedagógico, baseada nos preceitos da permacultura. Como valor, a organização assume o desenvolvimento integral do ser.
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Caravana da Luz A Caravana da Luz tem por objetivo o desenvolvimento edisseminação de tecnologias sociais para além dos muros da Estação Luz. Este trabalho foi iniciado no Assentamento Silvio Rodrigues, localizado no município de Alto Paraíso (GO), em novembro de 2012, a convite da Cidade da Fraternidade.
Nesta nova etapa do trabalho, reiniciada agora com o patrocínio da Petrobrás, através do Programa Petrobrás Ambiental, foi incluído o Assentamento Mário Lago em Ribeirão Preto (SP), onde residem 264 famílias e o acesso à água é restrito. Este assentamento está localizado sobre uma área de recarga de um dos maiores mananciais de água subterrânea do mundo, o Sistema Aqüífero Guarani, que atualmente sofre grande risco de degradação.
No Assentamento Silvio Rodrigues, residem 120 famílias que sofrem com a escassez de água, em razão dos longos períodos de estiagem. Esta realidade faz com que muitas famílias tenham que andar até três quilômetros para terem acesso à água. A partir dessas realidades expostas, a Caravana da Luz pretende apresentar alternativas viáveis de manejo integrado de água (reuso e reciclagem), como forma de possibilitar melhores condições de vida e desenvolvimento dessas comunidades.
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Introdução Desde milhões de anos o planeta Terra está em constante transformação. Todo esse tempo a natureza desenvolveu uma incrível variedade de formas e vidas, todas elas, de alguma forma, interligadas entre sí. O ser humano - estimulado por um sistema econômico de extremo consumismo, que se intensicou após a revolução industrial – vem, por meio de suas ações, comprometendo todo o equilíbrio ecológico, causando danos irreparáveis ao meio ambiente, como a perda da biodiversidade e ao esgotamento dos recursos naturais existentes no Planeta. Nos vemos em um tempo em que se faz necessária uma reorganização da humanidade, com surgimento de uma nova consciência, colocando as questões econômicas, sociais, políticas e ambientais sob uma discussão de forma integrada, pois só assim garantiremos qualidade de vida para as futuras gerações, sem comprometer os recursos naturais e vitais para a existência. É preciso que voltemos a nos sentir parte integrante da natureza, e não mais como parte isolada, estabelecendo uma ética de parceria e conexão com o meio ambiente, buscando novas formas econômicas e culturais de convívio com esse meio. É preciso entender que, tanto o homem quanto a natureza, possuem suas necessidades básicas. Trabalhando juntos geramos um benefício mútuo de forma harmoniosa e sustentável, melhorando signicativamente as relações humanas e promovendo o bem estar do planeta.
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Permacultura
Fonte:http://www.ipoema.org.br/ipoema/wpcontent/uploads/2011/10/permaculture_darker.jpg
Em meados da década de 70, dois ecologistas australianos, Bill Mollison e David Holmgren, frente à situação daquele momento e já percebendo o declínio energético que sofriam os recursos naturais, buscaram uma forma de reverter esse quadro. Reunindo em seus estudos ideias inovadoras a uma síntese de práticas agrícolas convencionais, buscaram um desenvolvimento integrado de recursos naturais, de forma a promover um cultivo permanente e sustentável. Esses estudos tiveram também como grande chave a observação de sistemas naturais, da forma como eles se relacionavam entre si. A partir dessas observações, buscaram replicá-las no desenvolvimento de ecossistemas produtivos, ou seja, trabalhando a favor da natureza e não contra ela. Os conhecimentos de povos ancestrais também foram levados em consideração, devido à resiliência demonstrada durante muitos anos na relação deles com a natureza.
O nome Permacultura é oriundo dessa tentativa de transição da agricultura tradicional e de monocultura em uma agricultura permanente, que busca na diversidade a estabilidade e a resistência dos sistemas naturais, proporcionando a criação de ecossistemas altamente produtivos. Com o passar dos anos, os conceitos de agricultura permanente descritos por Bill Mollison e David Holmgren expandiramse para a criação de uma cultura permanente, daí então o nome Permacultura, envolvendo fatores sociais, econômicos, sanitários, além de outros, tendo, assim, criado uma visão holística para organização em todos os aspectos da sobrevivência e da existência de comunidades humanas sustentáveis. Dessa forma, a Permacultura é uma síntese de diversas práticas, oriundas de diversas áreas do conhecimento, que auxiliam no planejamento, implantação e manutenção de ecossistemas produtivos e permanentes, promovendo a produção de energia, alimento e habitação de forma integrada, harmoniosa e sustentável.
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Éticas da Permacultura
Fonte: http://permacultureprinciples.com/images/ethical_principles_image2.gif
A Permacultura apresenta ética e princípios especícos de sustentabilidade, que nos leva a um repensar dos nossos hábitos de consumo e dos nossos valores. Na prática, tais princípios não podem se perder em momento algum, seja na concepção, no planejamento e implantação de um projeto ou na interação entre as pessoas e famílias, em todos os aspectos da vida. São eles:
Cuidado com a terra Tal armação guia nossas ações para a valorização e preservação de todos os sistemas vivos, entendendo que estes desempenham funções importantes para a continuidade da vida. Portanto, tem valor as árvores, os animais, a água, o solo e toda a complexidade de relações entre os organismos vivos e minerais existentes em nosso Planeta Terra.
Cuidado com as pessoas
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Esta ética foca no atendimento das necessidades das pessoas, que ao serem satisfeitas, de maneira compassiva e simples, tende a tornar o ambiente em torno delas próspero e harmonioso. Para tal, é preciso começar com o cuidado de nós mesmos, desenvolvendo a autoconança e assumindo responsabilidade pessoal pela realidade que nos circunda. É preciso ter em mente também, que a sabedoria se constrói em grupo e que o trabalho conjunto traz melhores resultados para todos. É a partir dessa perspectiva que a Permacultura acredita ser possível a mudança de olhar do problema para as oportunidades, mesmo nas situações mais difíceis.
Partilha justa Estabeleça limites para o consumo e reprodução, e redistribua o excedente. Ao desenvolver um sistema bem planejado, alcançar a abundância na produtividade é questão de tempo e bons cuidados. Assim, devemos criar métodos de distribuição e sistema de trocas para garantir o acesso destes recursos para todos aqueles que necessitam. Qualquer forma de acumulação de riqueza ao custo do empobrecimento de outros, diminui amplamente a expectativa de sustentabilidade desta sociedade.
Princípios que regem o planejamento sustentável
Fonte:http://www.jrrio.com.br/fotos-art/principios-da-permacultura-diagrama-holmgren800px.jpg
15 Observe e interaja – Quando damos a devida atenção e observamos a natureza, criamos abertura e disponibilidade para nos envolvermos com ela, assim criamos também, oportunidades para que soluções sejam
criadas a partir da interação com o meio. Capte e armazene energia – Podemos criar sistemas que captam e armazenam recursos quando eles estão disponíveis em abundância, utilizando-os em momentos de necessidade e escassez. Ex: Captar água de chuva e
armazenar em reservatórios nos períodos de seca. Obtenha um rendimento – Incluir no planejamento dos assentamentos humanos, formas de subsistência tão
abundantes quanto à natureza. Ex: Produção orgânica de alimentos e redes de troca. Pratique a auto-regulação e aceite feedback – Precisamos desencorajar atividades inapropriadas para garantir que os sistemas possam continuar a funcionar bem. A Terra é o maior exemplo que temos de um organismo auto-
regulado que está sujeito a controles de feedback, como por exemplo, o aquecimento global. Use e valorize os serviços e recursos naturais – Valorizar signica respeitar o uso dos recursos que a natureza nos oferece. Fazer o melhor uso destes recursos, reduzindo o consumismo e dependência de recursos não renováveis. Ex:
Utilizar a energia solar para aquecer a água do chuveiro. Não desperdice - Valorizando e fazendo uso de todos os recursos disponíveis, nada se perde. Ex: Restos de alimentos derivados da preparação e sobras das alimentações, que são conduzidas para uma composteira, que se
transforma em composto orgânico, que seguem para uma horta, que produz mais alimentos. Design de padrões para detalhes – Através de um olhar amplo, observamos certos padrões na natureza e na sociedade que podem facilitar e orientar o desenvolvimento do design (planejamento, desenho) observando os
detalhes ao longo do tempo. Integrar ao invés de segregar - Ao inserir cada coisa em seu local ideal, uma série de relações são constituídas. Tais relações possibilitam o desenvolvimento de um trabalho conjunto e de apoio mútuo entre elas. Utilize soluções pequenas e lentas – sistemas pequenos e lentos são mais fáceis de manter do que os grandes, fazendo melhor uso dos recursos locais e produzindo resultados mais sustentáveis. Use e valorize a diversidade - A diversidade proporciona a estabilidade uma vez que reduz à vulnerabilidade a
uma série de riscos que poderiam ser fatais em sistemas monocultores. Ex: Monocultura versus policultura. Utilize as margens e valorize as marginais - Na interface entre as coisas pode ser onde a maioria dos eventos interessantes acontecem. Estes são muitas vezes os elementos mais valiosos, diversicados e produtivos no sistema. Use a criatividade para responder à mudança – Nós podemos ter um impacto positivo nas mudanças inevitáveis
observando cuidadosamente e então intervindo no momento certo.
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Flor da PERMACULTURA Os sete campos de atuação para a construção de uma sociedade sustentável.
Água é vida
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Nosso planeta diferencia-se dos demais corpos celestiais devido a presença de água em sua atmosfera, cerca de 70%. O equivalente a 3/4 de toda sua extensão é coberta por água, doce, salgada ou em forma de geleiras. Este é o fator determinante para a existência de vida em nosso planeta. No corpo humano a água é responsável por 2/3 de sua composição. A água é usada e reciclada por plantas, animais e seres. Enm, todos os seres vivos dependem dela.
Fonte: http://www.fbes.org.br/images/stories/foruns_estaduais/mg/Agroecologia.jpg
Tal importância já seria mais do que suciente para nos despertar o respeito e o cuidado com esse bem tão precioso e extremamente vital. Porém, de toda água existente no planeta, cerca de 97,5% estão nos oceanos, sendo imprópria para o consumo, dos 2,5% restantes, 1,5% estão concentradas nos pólos em formas de geleira, restando apenas 1% para o consumo. Imagine que se toda água no planeta coubesse em uma garrafa, a quantidade de água própria para o consumo seria de apenas uma gota. Tal situação confere à água um outro status, o de bem raro e cada vez mais escasso. Isso se deve a má utilização desse recurso, com o auto consumo retirado de nascentes, lagos, rios, leitos subterrâneos e aqüíferos, além do alto nível de poluição, presentes no ar e na terra, que,
por sua vez, contaminam todas essas fontes de água potável. A maior parte dos recursos hídricos é utilizada nos sistemas agrários e agropecuários, desde a fabricação de ração para alimentação e consumo de água pelos animais, até o processamento da carne para o consumo. Sistemas de irrigação ultrapassados e não inteligentes desperdiçam uma enorme quantidade de água, consumindo cerca de 70% de toda água potencialmente potável nas produções agrícolas de monocultura, sendo grande parte dessa porcentagem, utilizada na produção de insumos agrícolas necessários nesse tipo ultrapassado de cultivo.
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Também utilizamos água limpa para o transporte de nossas excretas, aumentando ainda mais o desperdício e a consequente poluição dos leitos de água, causadas por um sistema de tratamento de esgoto ainda precário. Além disso, lavamos roupas, calçadas, e carros com essa mesma água limpa e nem ao menos nos preocupamos em reutilizá-la de alguma maneira. Outro problema que enfrentamos é devido ao crescimento descontrolado de grandes cidades, conduzidos por uma política urbanística que leva a uma crescente impermeabilização do solo, impedindo que a água seja absorvida naturalmente e siga o seu ciclo natural de forma harmoniosa. Como consequência, temos presenciado uma série de grandes enchente atreladas à falta de planejamento, respeito e cuidado com esse recurso natural tão importante.
louça, reutilizarmos a água de lavagem das roupas para a limpeza e higienização da casa, além de outras. Medidas assim já trariam resultados signicativos para reversão desse quadro atual. Mas é possível e necessário ir mais além e contribuir ainda mais em defesa dessa causa tão nobre, através da instalação de estruturas que tenham funções como captar e armazenar água de chuva, tratar nossos resíduos (esgoto) localmente, reutilizar águas de pias, chuveiros e máquinas de lavar para diversos ns, inclusive na produção de alimentos.
Precisamos ter consciência sobre a atual situação, levando em consideração que cerca de mais de um bilhão de pessoas no mundo não tem acesso a água e milhares morrem por dia por falta dela.
Para isso, muito se investe em tecnologias sociais que minimizem os problemas relacionados à água, tecnologias essas que são incorporadas dentro dos conceitos da Permacultura e nos possibilitam realizar os processos descritos acima de forma simples, barata e em perfeita harmonia com o meio ambiente, cuidando e aproveitando esse recurso em sua totalidade, porém de forma responsável e sustentável.
É de nossa responsabilidade cobrar junto aos órgão públicos e gestores, medidas que minimizem esses problemas, bem como apropriarmo-nos de medidas simples como diminuir o tempo no banho, fechar as torneiras enquanto escovamos os dentes e ao lavarmos a
Nesta cartilha veremos algumas tecnologias sociais que nos possibilitarão criar uma nova forma de relacionamento com a água, para que possamos usufruí-la da melhor maneira possível, garantindo assim a continuidade deste recurso e da existência de vida na terra.
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Ciclo da água
Fonte:http://www.tigre.com.br/enciclopedia/uploads/galeria/big/7bcb79f5171a7b9d92eb4fb56fccc17f.jpg
Tecnologias sociais vinculadas à permacultura Entende-se por tecnologias sociais, metodologias, produtos e técnicas reaplicáveis, que representem transformações sociais efetivas , sempre desenvolvidas em interação com a comunidade, incorporando a participação coletiva no seu processo de desenvolvimento e de implantação. Dessa forma, busca-se soluções para problemas como alimentação, educação, energia, habitação, recurso hídricos, geração de renda, saúde, meio ambiente, entre outras. As tecnologias sociais podem ser vinculadas à Permacultura, pois se baseiam em uma forma sistêmica na solução de problemas e otimização de recursos, proporcionando assim, o desenvolvimento social em escala e consequentemente uma melhora na qualidade de vida daqueles que detém o conhecimento e conseguem reaplicá-los.
A) Captação e tratamento de água de chuva Coletar água da chuva não signica apenas conservação dos recursos hídricos, signica também conservação de energia, já que o montante de energia necessário para operar um sistema de água centralizado, construído para tratar e bombear água através de uma vasta rede, não é utilizado. A coleta de água da chuva também contribui para minimizar a erosão local e enchentes causadas pelo escorrimento supercial de superfícies impermeabilizadas como pátios e telhados, pois parte desta água coletada é armazenada. Vantagens: uma vantagem considerável da água da chuva sobre outras fontes de água é que a água da chuva é uma das fontes mais puras de água disponível.
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De fato, a qualidade da água da chuva é um grande incentivo para que as pessoas a escolham como sua fonte primária de água. A qualidade da água da chuva geralmente excede a qualidade das águas subterrâneas ou superciais: ela não entra em contato com o solo que pode ser fonte de diversos poluentes, que frequentemente são despejados nas águas superciais e que podem contaminar o lençol freático. No entanto, a qualidade da água da chuva pode ser inuenciada pelo local onde ela cai, pois emissões atmosféricas industriais localizadas podem afetar sua pureza. O sistema de captação de captação de água da chuva é composto por seis componentes básicos:
Área de captação/telhado Coletores e tubulações Sistema auto limpante Cisternas de armazenamento Tubulações - Sistema de entrega da água da chuva Filtro comum de carvão ativado
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Ferrocimento e cisternas Por que utilizar a técnica de Ferro cimento para a sua construção?
São muitas as vantagens em se construir com a técnica de ferro cimento, entre elas está o seu baixo custo em relação as técnicas convencionais e o baixo consumo de materiais como o cimento, que consome grande quantidade de energia e recursos em seu processo de produção. Outra vantagem é seu processo construtivo relativamente simples e de fácil reaplicabilidade. Apresentando alta qualidade e durabilidade, possibilitando ser adequada às condições e necessidades de cada ambiente. Cálculo do tamanho e capacidade da cisterna Para calcular o tamanho e a capacidade de armazenamento ideal da cisterna, com vistas ao suprimento das necessidades de uso, durante os períodos de seca, será preciso saber qual o consumo mensal da família e propriedade (pessoas, animais e plantações)e pesquisar qual a duração média dos períodos de estiagem (falta de chuva) e a precipitação de chuvas da região Obs: É preciso levar em consideração que no período de estiagem o consumo deve ser racionado, levando em conta também a capacidade da área de coleta (tamanho do telhado) e os recursos disponíveis para sua construção. A partir da quantidade de água necessária, calcula-se o tamanho da cisterna aplicando a seguinte fórmula: Raio x raio x (3,14) x altura = total de litros Exemplo:Uma cisterna de 02 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro. Seguindo a fórmula: 2,5 x 2,5 m(Raio) x 3,14 (PI)x 2 m(altura) = 39.250 litro. Capacidade dos reservatórios cilíndricos Altura da peça Diametro Da base 1m 1.5 m 2m 2.5m 3m 3.5m 4m 4.5m
0.5m 400 litros 900 litros 1.600 litros 2.500 litros 3.500 litros 4.800 litros 6.300 litros 8.000 litros
1m 800 litros 1.800 litros 3.100 litros 4.900 litros 7.000 litros 9.600 litros 12.600 litros 15.900 litros
1.5m 1.200 litros 2.600 litros 4.700 litros 7.400 litros 10.600 litros 14.400 litros 18.800 litros 23.800 litros
2.1m 1.600 litros 5.700 litros 6.600 litros 10.300 litros 14.800 litros 20.200 litros 26.400 litros 33.400 litros
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Dimensionamento e cálculo de materiais Levando em consideração uma Cisterna de 39.250 litros:
Material
Como calcular
Quantidade aproximada
Cimento para a tampa e
3 areia / 1 cimento
08 sacos
2 areia / 1 cimento
10 sacos
Cimento Contra piso
3 areia/ 3 brita/ 1 cimento
09 sacos
Malha Pop 14 x 14 x
Para calcular a base será preciso inserir
13 m½
4,2mm Base Cisterna
na formula os 0,30 cm de sobra para fazer a amarração
base Cimento para corpo cisterna
Fórmula: Raio + sobras para amarração x Raio + sobras para amarração x raio = metros quadrados.
Exemplo: 2,50 m + 0,30m x 2,50 m +0,30m x 3,14 = 12,56 m² de Malha POP.
Malha Pop 14 x 14 x
Fórmula: altura x 3,14 x raio x 2 = Metros
4,2mmCorpo Cisterna
quadrados
31,4 m½
Exemplo: 2 m x 3,14 x 2,50 m x 2 = 31,4 metros quadrados de malha POP
Malha Pop 14 x 14 x
Para calcular o tamanho da tampa da
42mm Tampa Cisterna
cisterna será preciso aumentar 0,20cm
13,33 m½
ao tamanho do raio da base. Fórmula: raio x raio x 3,14 = metros quadrados
Tampa da cisterna: 2,8 m x 2 m x 3,14 = 11,33 m² de Malha POP.
Tela de viveiro
Utiliza-se a mesma metragem do entorno
42,73 m½
(circunferência)+metragem da Tampa
Arame Recozido
Utilizar n° 18
2KL
Estacas para escora da
Medir o tamanho para corte após
Aproximadamente
tampa
colocação da tampa da cisterna
20 unidades
Hidráulica
Metragem dos canos e quantidade de
Ver ilustração
peças a depender de cada local e situação.
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Ferramentas Necessárias · · · · · · · · · ·
Arco da Serra Colher de pedreiro Desempenadeira Alicate Mangueira de nivel Turquesa Baldes e espuma Betoneira Peneira media Chapa de zinco de 50 x 50 cm
· · · · · · · · · ·
Escada Enxada Carriola Ponteira Pá Enxadão Régua de 3 m Nível de Mão Serra de Mão Tesoura
Construindo: passo a passo Denição do local
É importante observar o telhado, sua inclinação e a área a ser construída para que não tenhamos problemas na funcionalidade do sistema. Preparação do terreno
Após denir a área é preciso prepará-la, começando pela limpeza e marcação da área a ser construída a cisterna. Esta marcação circular deverá ser feita meio metro a mais que o raio da cisterna. Exemplo: 2,50m (raio da cisterna) + 0,50 = 3,00 metro de raio Em seguida, cava-se um buraco com 10cm de profundidade dentro do espaço marcado.
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E forra-se o fundo com uma na camada de brita para facilitar a compactação. Obs: a compactação deve ser bem feita para que não haja problemas futuros.
Contra piso
Para o contra é preciso utilizar a mangueira de nível ou nível de mão, para fazer as taliscas (guias) com espessura de 04cm, cobrindo com concreto no traço 03 brita/03 areia/01 cimento.
Montagem da estrutura de ferro Base da cisterna
Sobreponha as malhas de ferro 15cm para fazer o corte. Lembre-se de acrescentar 15cm ao raio da cisterna (2.50m + 0,15cm = 2,65 , curvando para cima, pois, serviram para amaração ao corpo da cisterna.
Corpo da cisterna
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Para a montagem do corpo amaramos as malhas de ferro de forma linear sobrepondo 15cm sobre a outra e xamos a tela de viveiro com arame recozido.
Deve-se fazer um anzol com o arame, para a amarração da malha de ferro à tela de viveiro.
Tampa da cisterna
Na montagem da tampa, podemos colocar algo elevado no centro para facilitar a montagem. Pode ser pneus, latas, etc., respeitando a altura minina 60cm para garantir sua inclinação.Em seguida, sobreponha as malhas, fazendo o corte das mesmas de forma a produzir uma inclinação.
26 Para a tampa, xamos uma primeira camada de tela de viveiro e depois uma outra com sacos de juta
ou mesmo outra camada de tela de viveiro, para facilitar a aplicação da massa. Fazer a tampa sobre a base para que não haja diferença na hora da montagem
Entrada para limpeza e manutenção
A entrada pode ser feita no centro da tampa ou nas laterais. Optamos pela lateral por facilitar o acesso. Esta pode ser em formato circular ou quadrado. O corte da malha para a entrada é feito durante a montagem da tampa. Medidas: Tampa circular = raio de 0,30cm
Atenção: É muito importante que a cisterna que bem fechada, não permitindo a entrada de luz e insetos, para que não prejudique a qualidade da água. Unindo as partes:
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Retirando a água da Cisterna
Antes que se inicie o processo de aplicação da massa, é necessário que se coloque na primeira leira quadriculada da malha pop, próximo ao chão, um pedaço de cano de 50mm, com aproximadamente 10 cm. No momento em que a cisterna estiver pronta, esse cano é retirado e no seu lugar é colocado um anger de 50mm conectado a um registro de esfera, para que a água possa ser retirada da cisterna(ponto de coleta). Outro detalhe importante que deve ser feito antes da aplicação da massa é a instalação de um cano de 100mm, logo onde se inicia a tampa, que servirá de ladrão para que o excedente da água captada possa sair. Revestindo a Cisterna
Após a estrutura armada de ferro ser colocada no local onde cará a cisterna, é hora do reboco, ou emboço, para isso é necessário o preparo da massa que é feita na proporção de 2 areia/ 1 cimento, ou seja duas medidas de areia para uma medida de cimento, essas medidas podem ser em latas, pás, carriolas, não importa, o importante é respeitar a proporção de dois para um.
Neste primeiro reboco, utiliza-se areia média lavada e peneirada. Após o preparo da massa é preciso xá-la à armação de ferro, mais precisamente na tela que está presa a armação. Para isso são necessárias no mínimo duas pessoas, cada uma portando uma chapa galvanizada que deve ser feita da seguinte forma:
28 a) Cortar uma chapa galvanizada em pedaços de aproximadamente 30X30cm. b) Recortar ripas de madeira de aproximadamente 15cm e xá-las com pregos nas laterais das chapas que foram cortadas, para que sirvam de pegadores.
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Feitas as chapas, inicia-se o trabalho de xação da massa, com uma das pessoas do lado de dentro da cisterna e a outra do lado de fora, sendo que a pessoa que se encontra do lado de fora ca responsável por colocar a massa sobre a sua chapa e pressioná-la contra a chapa de quem está do lado de dentro, ambos devem subir lentamente e em conjunto, desta forma a massa irá se aderindo nos pontos onde houver telas expostas, cobrindo-as pouco a pouco. Durante este processo é comum que caia um pouco de massa no chão, não se preocupe, essa massa pode ser utilizada na confecção do piso.
Reboco nal e acabamento:
Feito o reboco mais grosseiro, agora é hora do reboco nal, que deve ser feito com muita cautela, pois é esta etapa que garantirá o sucesso do projeto no que se refere aos vazamentos. Todos os espaços vazios existentes no reboco grosso devem ser devidamente preenchidos com uma massa de reboco no, feita da mesma forma que a primeira, usando areia média lavada e peneirada na proporção de dois para um. É necessário que se façam estes reparos tanto na parte interna, quanto na parte externa da cisterna. A tampa também deve passar pelo mesmo processo. É necessário que ocorra o que chamamos de polimento da cisterna, que é feito com uma esponja de espuma umedecida, deslizando-a sobre o reboco no, dando acabamento e preenchendo todos os pequenos espaços vazios e trincas existentes no reboco, impedindo que quem falhas por onde a água possa passar.Após esse processo a cisterna já está praticamente pronta.
29 Espera-se de 1 a 2 dias para a retirada das escoras, e após a retirada deve-se encher a cisterna com
água e deixá-la cheia por uma semana no mínimo, para que ocorra o processo de calcicação do cimento, que irá garantir a durabilidade da cisterna. Caso não seja possível o preenchimento da cisterna com água é necessário que pelo menos se mantenha umedecida por uma semana, caso contrário serão grandes os riscos de rachaduras. Outro detalhe que deve ser levado em consideração na construção da cisterna é a confecção e colocação da tampa de inspeção, que não deve permitir de maneira alguma a entrada de luz, para que não haja a proliferação de algas, que comprometem o funcionamento da cisterna com entupimentos e inuenciam na qualidade da água. Montagem dos Coletores e descarte das primeiras águas. Coletores: Para que a água chegue até a cisterna é necessário primeiramente um local para a
coleta, que pode ser um telhado, e algo que vá conduzi-la até a cisterna. Para isso usamos canos PVC de 100mm que devem ser cortados longitudinalmente, de maneira que se encaixem nas bordas do telhado e sirvam como calhas coletoras. Os cortes devem ser feitos com a medida da lateral do telhado, deixando 20cm a mais de cada lado sem corte, para que o cap seja encaixado de um lado e que para o sistema de descarte da primeira água seja encaixado do outro.
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Sistema de descarte das primeiras águas
Chamamos de primeiras águas, geralmente os primeiros cinco minutos de chuva, que caem sobre o telhado e que carregam consigo toda a sujeira acumulada no período em que não houve chuva. Para evitar que essa água, que contém impurezas, chegue à cisterna, é necessário a instalação de uma estrutura que irá descartar as primeiras águas. Tal estrutura pode ser facilmente construída, da seguinte forma:
30 Nas saídas das calhas coletoras ou pouco antes de se chegar à cisterna, coloca-se um T de 100mm,
na parte de baixo do T, coloca-se uma redução para 75mm,posteriormente um pedaço de cano PVC 75mm, com cerca de 5cm e logo depois, um adaptador de 75mm para 100mm, onde deve ser encaixado um cano de 100mm, que deve car a 20cm do chão, com um Cap na ponta e apoiado sobre um tijolo, para que se possa fazer a manutenção deste sistema. Dentro deste cano que foi colocado na vertical, colocamos uma bolinha plástica (maior que o diâmetro de saída), que vai subindo na medida em que ele é preenchido com as primeiras águas até chegar a redução, tapando o T, impedindo que essa água se misture com a água que irá para a cisterna.
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Bomba Manual É possível bombear a água recolhida na cisterna e utilizá-la em diversos pontos da casa, para isso utilizamos uma bomba manual de baixo custo, desenvolvida pela organização Sempre Sustentável, que cedeu parte da cartilha “Manual experimental de manufatura e uso da bomba de água manual puxaempurra” para compor este material. A engenharia hidráulica evoluiu muito no último século, porém para algumas necessidades básicas, como um simples bombeamento de água em circunstancias críticas ou sem recursos elétricos, não temos uma ferramenta de fácil acesso. Sentindo a necessidade dessa ferramenta para bombeamento de água em diferentes condições e aplicações, fomos incentivados a desenvolver esse projeto. Uma bomba manual, leve, adaptável em inúmeras situações, de fácil construção e baixo custo.
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Teoricamente, para a água, esse valor é de 10,33m de coluna de água, nas chamadas condições normais de pressão e temperatura, ou CNPT, equivalente a uma altura de zero metros nível do mar e a uma temperatura de 0 (zero) ºC. A razão é simples: no ato de puxar água do fundo do poço para cima, existe uma certa altura, com relação ao nível dessa água, a partir da qual não é mais possível elevar a água. São os tais 10,33m mencionados acima. Nesta altura, dentro do cano existe uma pressão negativa (um vácuo) equivalente ao peso da coluna de água, que é tão intensa que se inicia naturalmente a evaporação da água, fenômeno também conhecido como "quebra da coluna". Quando acontece a quebra, a água não cai, retornando ao poço. Simplesmente a coluna ca parada nesta altura e não sobe mais. Na prática, no poço onde desejamos retirar a água, devido à sua altura sobre o mar, da temperatura ambiente, das vibrações da bomba e outros, ca difícil elevar água por sucção, a mais de 6, 7 ou 8m. Obs.: uma coluna de água de 10,33 m (a CNTP) corresponde uma pressão hidráulica de 1 bar (= 0,987 atm (atmosferas)). Para elevar água começando por sucção de mais ou menos os 6m da superfície da água do poço/reservatório, tem-se que colocar mais uma bomba em série com a 1ª bomba.
Assim terá os 6m, mais a altura que a 1ª bomba puder empurrar (dependendo da potência dessa bomba), e daí por diante, pode-se colocar a(s) bomba(s) em série, recebendo a água e empurrando-a para cima, e assim pode-se elevar a água por centenas de metros acima. O ideal, para puxar água com profundidades acima dos 6m, mantendo o baixo custo, é usar uma bomba para empurrar (por dentro de um tubo) a coluna de água desde o fundo do poço até a altura desejada. Veja o "Manual da Bomba de Roda" ou Bomba de Corda" no site da Sociedade do Sol. Existe também as bombas elétricas que trabalham submersas dentro da água do poço e com boa eciência para esse tipo de trabalho.
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Na gura ao lado encontra-se ilustrada a Bomba de Água Manual puxa-empurra com todos os seus componentes básicos. Ela é composta de um circuito com válvulas de retenção, um cilindro com formato de uma seringa com êmbolo para fazer o bombeamento. Essa bomba é construída com materiais de fácil aquisição. Normalmente encontrados em lojas de materiais para construção. Veja mais detalhes no item 6. O princípio de funcionamento dessa bomba é bem simples. Funciona como uma seringa gigante, sugando a água vindo por um tubo para dentro do cilindro e depois empurrando-a para fora por outro tubo. TACHE NOIRE As duas válvulas de retenção (gura 02),
servirão para direcionar o uxo da água enquanto é feito o vai-e-vem do êmbolo da seringa. Assim a água entra por uma válvula e sai por outra, sendo forçada a seguir uma única direção. Primeiro a alavanca do êmbolo é puxada sugando a água pela válvula "V1" (enchendo o cilindro). Nessa situação a válvula "V1" é aberta permitindo a passagem da água, enquanto a válvula "V2" é fechada pela sucção. Depois a alavanca do êmbolo é pressionada, empurrando a água para fora do cilindro. Nessa situação a válvula "V2" é aberta, liberando a passagem da água que será empurrada para cima enquanto a válvula "V1" é fechada (pela pressão), impedindo o retorno da água. http://www.sempresustentavel.com.br/
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Para construir o corpo dessa bomba (gura 05), comece cortando um pedaço de 60cm de comprimento de um tubo de 50mm (tubo branco da linha esgoto), que será para fazer o cilindro. A vantagem de usar um cilindro com tubo de 50mm de diâmetro, é a de fazer pouca força para bombear a água. O volume de água por bombeada será em média de 900ml, porém, devido ao leve esforço físico, é possível bombear por mais tempo sem se cansar. Depois, faça uma bolsa em cada ponta desse tubo usando a bucha de redução soldável longa de 50 x 25mm e o calor do fogo da boca de um fogão, conforme as orientações a seguir: http://www.sempresustentavel.com.br/
http://www.sempresustentavel.com.br/
Lista de materiais e ferramentas
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Quantidade DESCRIÇÃO DO MATERIAL CORPO DA BOMBA com Tubo de 50mm (branco da linha esgoto) 1 Adaptador soldável curto com bolsa e rosca para registro 20mm x 1/2" 2 Bucha de redução soldável longa 50mm x 25mm Tubo de PVC soldável 25mm (sobra de 10cm do tubo da alavanca) 1m Tubo de PVC soldável 50mm (branco da linha esgoto)
1 2 2 2 1 1 1m
2 4 2 2 1 1m
1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 x
ALAVANCA E EIXO DO ÊMBOLO Anel de borracha de 40mm (usado nas conexões dos tubos brancos de 40mm) Bucha de redução soldável curta 32mm x 25mm Cap soldável 25mm Cap soldável 32mm Parafuso com rosca 5/32 x 1 1/2" com 2 arruelas e 2 porcas (latão) (desejável) Tê 90° soldável 25mm Tubo de PVC soldável 25mm CIRCUITO DAS VÁLVULAS Bolinha de vidro (gude) com diâmetro de +/- 25mm (obs.: se não encontrar as bolinhas, acrescente a lista do Anexo 1) Bucha de redução soldável longa 40mm x 25mm Joelho de 90° soldável 25mm Luva soldável (branca) 40mm Tê 90° soldável 25mm Tubo de PVC soldável 25mm DIVERSOS Adesivo plástico para tubos e conexões soldáveis de PVC rígido - 17gr Graxa de silicone atóxica para lubrificação do êmbolo* Lixa fina 120 ou 150 (lixa d'água para ferro) Lixa grossa 60 ou 80 (lixa d'água para ferro) FERRAMENTAS Fogão a gás (pode ser com apenas uma boca) Lima grossa meia cana (desejável) Mini arco de serra (com lâmina de serra manual) Sugestão: Serrinha Starrett unique 18D (inquebrável) Morsa tamanho médio (desejável) Rosca de 1/2" de qualquer peça de metal como: uma torneira, um Nipel, etc. Serra copo de 20mm (com suporte e broca guia) Solução limpadora ou álcool para limpezas Retalhos de panos para limpezas
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B) Sistema de irrigação inteligente Devido à irregularidade das chuvas, os agricultores familiares estão sempre enfrentando riscos de perdas totais ou parciais de suas plantações. Para vencer essas limitações, é imprescindível que se aumente a eciência do aproveitamento das chuvas que caem nos agroecossistemas. Este aumento da eciência pode ser alcançado através dacombinação do uso de técnicas de captação e armazenamento de água de chuva, associados a um sistemas inteligente de irrigação que leva esta água de maneira eciente e racionada até os locais de cultivo. Uma opção de sistema inteligente e eciente são mangueiras planas de polietileno linear de baixa densidade, perfuradas a raio laser ou através de uma bomba carneiro.
Fonte:http://img2.mlstatic.com/mangueira-p-irrigaco-microperfurada-jardim-100m-santenoi_MLB-O-3090883091_082012.jpg
Peças do sistema Mangueira de Irrigação Microperfurada a laser
Fonte:http://www.lojadomecanico.com.br/imagens/ Mangueira_para_Irrigacao_100_m_34_14325_1.JPG
Peças e conexões
Fonte:http://bimg1.mlstatic.com/conexooes-para-mangueira-santeno -kit-c-6-pecas_MLB-F-3090781155_082012.jpg
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Planta baixa
Fonte: http://www.santeno.com.br/resources/img-produtos/banner-santeno.jpg
Sistema de irrigação por gotejamento
Outro sistema bastante utilizado e com grande eciência é o sistema de irrigação por gotejamento, feito com uma mangueira própria de gotejamento (in line) , ou com tubos e mangueiras de ¾ que podem ser perfuradas acoplando-se um “vazador” (on line). Mangueira de gotejamento:
Fonte: http://hortavivasementes.com.br/produtos/127/mangueira-de-irrigacao-por-gotejamento-eurodrip---2.400metros.html
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Sistema com vazador (on line)
Fonte:http://www.phbio.com.br/produtos/irrigacao/acessoriosirrig acao/vazador
Neste tipo de irrigação a água é aplicada de forma pontual através de gotas diretamente sobre o solo, inltrando-se lentamente, reduzindo assim, a superfície do solo que ca molhada e expostas a perda por evaporação. A inltração varia quanto a permeabilidade do solo.
Fonte:http://hortavivasementes.com.br/produtos/127/mangueirade-irrigacao-por-gotejamento-eurodrip---2.400metros.html
SWALES ou valas de inltração
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Swales são depressões longas e rasas criadas no terreno destinadas a incentivar o acúmulo de chuva durante tempestades e segurá-las por algumas horas ou dias para deixá-las se inltrar no solo, de modo a aproveitar esse potencial hídrico, segundo a permacultura, para a produção de alimentos e vegetação ou ainda para redirecionar a água das chuvas dentro de um terreno.
Fonte: http://hortavivasementes.com.br/produtos/127/mangueira-de-irrigacao-por-gotejamento-eurodrip---2.400metros.html
Deste modo, os swales são usados para imitar a coleta e a inltração da água como em uma cobertura de uma densa oresta. Assim, são idealmente arborizados linearmente e armazenam água a partir da paisagem imediata, ajudando também na limpeza da água que se inltra para baixo. O ‘swales’ são muito úteis no reorestamento de encostas degradadas, principalmente aquelas que se encontram sem cobertura vegetal, colinas áridas ou semi-áridas. Já em uma oresta saudável, com uma espessa camada de folhas ou gravetos cobrindo a terra, muito pouco desta água é perdida e os swales seriam desnecessários. Uma oresta saudável é muito boa em administrar seus próprios recursos hídricos.
Fontes: http://hortavivasementes.com.br/produtos/swalles.html
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Podem ser instalados separadamente ou como parte de um sistema de captação de água da chuva maior, com jardins pluviais, cisternas e outras medidas de conservação de água e são um dos métodos mais baratos e mais fáceis de armazenamento de água podendo ser instalados em praticamente qualquer lugar. Se forem bem construídos reduzem muito o escoamento da tempestade, reduzindo assim o impacto das águas de chuvas sobre os sistemas de escoamento de tempestades locais em casos urbanos.
http://www.nachi.org/waterproong-basements.htm
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C) Fossa séptica econômica A falta de acesso à água potável e ao
sifonamento ( colocação de um Tê de 100mm na
saneamento adequado causa a morte de quase 2
saída de cada bombona ), o qual evita que
milhôes de pessoas por ano. A maioria delas são
sedimentos sólidos passem de uma para outra.
crianças com menos de cinco anos.
Por m, é feito o escoamento dos euentes para
Duas mil e quinhentas crianças menores de 5
uma vala de inltração, para que sejam ltrados
anos morrem a cada ano por diarréia, doença que
no solo, complementando o processo biológico de
se prolifera em áreas sem saneamento básico. São
puricação e eliminação dos riscos de
210 crianças por mês, 7 a cada dia.
contaminação. Este projeto é desenvolvido considerando uma família de até 5 pessoas, devendo ser acrescentado mais um tambor de 200L a cada duas pessoas. Algumas adaptações foram feitas pela equipe do Projeto Caravana da Luz ao projeto original, como a adição de mais uma bombona de 200L, totalizando 4 bombonas, no sistema completo. Tal adaptação visa o aumento do tempo de detenção e tratamento dos dejetos, buscando uma maior segurança frente aos riscos de contaminação. Outra adaptação foi a interligação deste sistema ao circulo de bananeiras, eliminando a necessidade da vala de inltração, com intuito de atender a um princípio da permacultura, que visa a inter-relação de sistemas , tornando-o mais estável a medida em que essas conexões são estabelecidas, bem como uma forma de reaproveitamento desse euente na produção de alimentos, neste caso, as bananeiras e outras culturas que forem consorciadas no sistema do círculo. O tratamento do esgoto doméstico feito por este modelo de fossa séptica econômica, segue os mesmos padrões de uma fossa de alvenaria convencional, partindo da sedimentação dos resíduos sólidos em um primeiro estagio, seguido de processos anaeróbicos, aeróbicos e de
Na área rural a falta de fossas, ou fossas indesejáveis faz com que os dejetos humanos passem pelo subsolo e poluam a fonte de água que são consumidas pelas pessoas que moram nestes locais, seja um poço, um rio ou uma mina. Como alternativa para solução deste problema ambiental e de saúde publica, no ano de 2006, técnicos da prefeitura de Pindamonhangaba desenvolveram um modelo de fossa séptica econômica, que foi posteriormente reaplicado em áreas rurais de outros municípios. Esta tecnologia social recebeu o nome de fossa séptica econômica, por ter um custo reduzido comparado a uma fossa feita de alvenaria. A redução no custo se dá, principalmente, pelo tipo de material usado, que consiste no uso de tambores plásticos de 200L, também conhecidos como bombonas, geralmente utilizadas na importação de azeitonas pelo Brasil. Outra vantagem deste modelo de fossa é a facilidade de sua instalação, que evita a necessidade de mão de obra especializada. O sistema de fossa séptica econômica original consiste em um conjunto de três bombonas, interligadas por vasos comunicantes feitos com tubos de PVC de 100mm, com sistema de
decomposição, sendo todo este processo de
41 de manter o sistema estável.Teste e análises
saneamento realizado por agentes biológicos.
feitos após a instalação destas fossas indicaram a
Vale lembrar que por se tratar de um sistema
redução de até 80% de DBO (demanda biológica
biológico e realizado por bactérias, o uso de
de oxigênio), índice que indica a redução da
desinfetante e bactericida na higienização do
contaminação por bactérias, o que demonstra a
vaso sanitário pode comprometer a eciência
eciência deste sistema, quando comparado a
deste sistema. Para isso, aconselhamos que esta
outros tipos de tratamento, inclusive os realizados
higienização seja feita apenas com álcool, a m
através de produtos químicos.
Lista de materiais Quantidade 04 unidades 04 metros 03 unidades 04 unidades 01 unidade 01 unidade 01 metros 01 unidade 01 unidade
Item İ MÖNŎǾÑŒŇÑ ŐÕÙŒPÒŃŎŇÑ ČĆĆI ĂŃŎÖ PMÖŐMŇÑ ǾŎŒŃMÅ İ ÞNŎ Ĩ IJF ŇÑ ĈĆĆÖ Ö ĤŎÑÕOŎŇÑ Ĩ IJF ŇÑ ĈĆĆÖ Ö İ ŲŒŇÑ Ĩ IJF ŇÑ ĈĆĆÖ Ö İ ÞNŎ ŇÑ QÑŇMŃMÕOMŇÑ ČÐĆÖ Õ ĞÕMŌŊÑŇÑDĆÖÖ İ ÞNŎ ŇÑDĆÖ Ö FMŐ ŇÑ DĆÖÖ I ÒŔMĈÐĆ
Montagem e instalação da Fossa Séptica Econômica O primeiro passo para a instalação da fossa séptica econômica é a escolha do local, que deve ser próximo a residência, a m de facilitar a manutenção se necessária. É importante evitar curvas na canalização que conduzirá os residuais do vaso sanitário até o primeiro tambor. Outro ponto que deve ser levado em consideração para a escolha do local, é quanto a proximidade de minas, cisternas ou de qualquer curso d'agua, dos quais deve ser obedecida uma distância mínima de 30 metros, para que, no caso de um eventual vazamento, não ocorra a contaminação dessas águas. Feita a escolha do local, o próximo passo é a escavação do solo que deverá ter as seguintes dimensões: 1,40m de profundidade; 3m de comprimento e 80cm de largura.
42 Os tambores serão colocados sequencialmente com um pequeno desnível, que deve variar de 3 a
5%, cerca de 3 cm de um para o outro, para que os dejetos possam uir por gravidade. Ex: 1º tambor ----------1,40M 2º tambor-----------1,43M 3º tambor-----------1,46M 4º tambor-----------1,49M O próximo passo consiste na perfuração dos tambores, por onde passarão os tubos de PVC de 100mm. Para isso, utilizamos uma furadeira e uma serra copo de 102mm. Esses furos devem ser feitos de maneira que a saída que 3cm mais baixa do que a entrada, como mostram as guras abaixo:
A ligação entre os tambores é feita com um tubo de PVC de 100mm e algumas conexões. Este tubo deve ser cortado de forma que cada extremidade que com 10cm para dentro do tambor, para que sejam encaixadas as conexões, sendo um joelho de 90° de 100mm na entrada e um Tê na saída de cada tambor, exceto no primeiro tambor, onde o joelho não deve ser colocado, cando apenas com um Tê na saída, que serve como um sistema de sifão, o qual impede que sedimentos sólidos passem de um tambor para o outro.
43 Outro detalhe importante é referente a formação de gases pelos processos anaeróbicos, que
ocorrem principalmente no primeiro estágio (sedimentação). Na tampa do primeiro tambor deverá ser colocado a ange. O tubo de 50mm deverá ser encaixado no ange, contendo na ponta um cap perfurado para que os gases possam ser dispersos no ar.
Por m, utiliza-se o vedacalha para uma vedação adequada, nos pontos onde foram introduzidos os canos. Esta etapa é muito importante e deve ser realizada com critério, pois é ela que irá garantir que os lençóis ou cursos d'agua na sejam contaminados por possíveis vazamentos.
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Escoamento de euentes: Após passar pelo tratamento nos 4 tambores, os euentes que saem da F.S.E. precisam ser ltrados no solo para complementar o processo biológico de puricação. Para isso, utiliza-se uma vala de inltração, sumidouro ou direciona-se este euente para um pós tratamento em um círculo de bananeiras, servindo também, como fonte de nutriente para a produção de alimentos. No caso da vala de inltração, deve ser feita uma escavação com 40cm de profundidade e 40cm de largura, onde será colocado o tubo de 100mm (furado) e feito um dreno com ½ m3 de brita.
Se optar pelo círculo de bananeiras, é só conduzir o euente até o círculo com canos de PVC de 100mm e adicionar no fundo, uma camada de 30cm de brita, que ajudará na formação do biolme (colônia de bactérias), a qual auxiliará na ltragem desse euente.
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D) Círculo de bananeiras Na Permacultura utilizamos o termo águas cinzas para nos referirmos às águas oriundas de pias, lavatórios, máquinas de lavar e chuveiros. Ou seja, a água que não contém coliformes fecais. Para as águas cinzas, existem vários tipos de tratamentos que podem ser feitos de forma simples e que nos dão a oportunidade de reutilizarmos essa água para diversas nalidades, ou de devolvê-la limpa ao meio ambiente. São inúmeros os benefícios que podem ser obtidos com o tratamento e reuso local de águas cinzas, tais como: ·Promover a recarga do lençol freático ·Diminuir o consumo de água tratada (para irrigação) ·Manter os nutrientes no local ·Promover o crescimento das plantas e árvores ·Diminuir o volume de esgoto e conseqüentemente o impacto em fossas e na rede de tratamento ·Causar menor demanda de energia e uso de químicos ·Conscientizar o usuário da importância de usar produtos de limpeza biocompatíveis
Dentre as diversas formas de tratar essas águas, uma delas é de fácil execução e apresenta resultados consideráveis em sua utilização: é o circulo de bananeiras. Este sistema é capaz de tratar a água localmente, compostar resíduos orgânicos e produzir alimentos. Tudo num círculo de 2m de diâmetro, devido a sua capacidade de evapotranspiração, onde uma bananeira pode evapotranspirar de 15 até 80 litros diários, de acordo com a estação do ano, variedade, clima local, etc.
Fonte: http://www.setelombas.com.br/imagens/circulo-de-bananeiras1.jpg
Para fazer um círculo de bananeiras, você deve seguir os seguintes passos:
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Comece marcando um círculo de 2m de diâmetro 1. Cave um buraco com até 1m de profundidade no centro e amontoe a terra escavada ao redor do buraco, como um anel 2. Cubra o buraco com papel molhado, papelão ou folhas de bananeira 3. Preencha o vazio com matéria orgânica grossa como galhos grossos, folhas, palha, etc. 4. Espalhe um pouco de esterco, cinza, calcário, ou composto orgânico 5. Encha o buraco até formar uma cúpula, pois com o passar do tempo o material vai compostar e vai diminuir bastante 6. Se houver pedras, pode usá-la para marcar a borda externa 7. Plante as mudas dAtrás do ponto de fuga da falta de perspectiva.Atrás do ponto de fuga da falta de perspectiva.e bananeira a cada 60cm, do lado externo do monte de terra, furando a camada de jornal e mulche. 8. Alterne com mamoeiros e preencha os espaços no topo e no lado de fora da borda com batata doce (dez mudas devem ser sucientes para cobrir o monte) 9. Se quiser pode usar também mamona para criar um pouco de sombra, e confrei nas bordas como adubação verde. 10. No lado de dentro do anel, onde há sombra e umidade, inhame, gengibre, taioba e o que mais tiver em mãos.
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Por se tratar de um sistema vivo, é importante levar em conta que detergentes, sabões em pó, sabonetes de banho, e produtos de limpeza domésticos contém contaminantes químicos que prejudicam o crescimento de espécies vegetais e animais. Ao optar por usar um círculo de bananeiras esteja consciente da importância de mudança de hábito quanto à compra e uso desses produtos, privilegiando o uso de produtos neutros e simples, como sabão de coco, de glicerina, de banha, de cinza, etc. Veja como é simples produzir seu próprio sabão e outros produtos de limpeza, utilizando resto de óleo que também sem destinação correta ajuda e muito na contaminação de lençóis freáticos: Receitas de Produtos de limpeza Ecológicos SABÃO EM BARRA:
DETERGENTE ECOLÓGICO
400 gr de soda caustica 2 litros de óleo 800 ml de água (quente)
1 pedaço de sabão de coco neutro 2 limões 4 colheres de sopa de amoníaco
Modo de preparo:
Modo de preparo:
Aquecer a água, colocar em um balde, misturar a soda e mexer por 5 minutos, colocar o óleo e o maciante e mexer por mais 40 minutos. Colocar em um recipiente de plástico, deixar endurecer e recortar. É muito importante mexer por 40 minutos, pois é isto que irà dar o ponto do sabão.
AMACIANTE DE ROUPAS
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5 litros de Água 4 colheres de Glicerina 1Sabonete ralado 2 colheres de sopa de Leite de Rosas.
Modo de preparo
Ferver 1 litro de água com o sabonete ralado até dissolver. Acrescentar mais 4 litros de água fria, as 4 colheres de glicerina e as 2 colheres de Leite de Rosas. Mexer bem até misturar e depois engarrafar.
Derreta o sabão de coco, picado ou ralado, em um litro de água. Depois, acrescente cinco litros de água fria. Em seguida, esprema os limões. Por último, despeje o amoníaco e misture bem. Guarde o produto resultante em garrafas e utilize-o no lugar dos similares comerciais. Você obterá seis litros de um detergente que limpa, não polui, cujo valor econômico é incomparavelmente menor do que o do similar industrializado. SABÃO LÍQUIDO PARA LOUÇA
2 litros de água 1 sabão caseiro ralado 1 colher de Óleo de Rícino 1 colher de Açúcar. Modo de preparo:
Ferver todos os ingredientes até dissolver e engarrafar.
48 DETERGENTE ECOLÓGICO MULTIUSO
DESINFETANTE PARA BANHEIRO
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Água Vinagre Amônia líquida (amoníaco) Bicarbonato de sódio e ácido bórico
Modo de preparo
Em um litro de água morna, coloque uma colher de sopa de vinagre, uma colher de sopa de amoníaco, uma colher de sopa de bicarbonato de sódio e uma colher de sopa de bórax ou ácido bórico. Utilize em qualquer tipo de limpeza, em substituição aos multiusos convencionais. Mantenha os detergentes ecológicos fora do alcance de crianças e animais domésticos.
1 litro de Álcool (de preferência 70º) 4 litros de água 1 Sabão Caseiro Folhas de Eucalipto
Modo de preparo
Deixar as folhas de eucalipto de molho no álcool por 2 dias. Ferver 1 litro de água com o sabão ralado, até dissolver. Juntar a água e a essência de eucalipto. Engarrafar.
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Indicações Livros A palavra do grande chefe – autor Daniel Mundurucu Alfabetização Ecologica – Fritjof Capra Pedagogia da Terra – Moacir Gadotti Agricultura sustentável – Primavesi Soluções sustentáveis : O uso da água na Permacultura Manual do Arquiteto Descalço – Johan Van Lengen Soluções Sustentáveis: Construção Natural – Andre Soares Biodigestores: Energia, fertilidade e saneamento para a zona rural – Paulo Barrera Permacultura Princípios e caminhos além da sustentabilidade – David Holmgren Permacultura passo a passo – Rosemary Morrow Simplicidade Voluntaria – Duane Elgin Links SOS Mata Atlântica - http://www.sosma.org.br/ Sociedade do Sol - http://www.sociedadedosol.org.br/index.htm Permaculture Principles - http://permacultureprinciples.com/pt/ Ecocentro IPEC - http://www.ecocentro.org/en/ WWF Brasil - http://www.wwf.org.br/ Vídeos Home: Nossa Casa - http://www.youtube.com/watch?v=Q4XA8A-aUyQ Thrive - http://www.youtube.com/watch?v=lWeMEiZGoRc
Bibliograa Livros Permaculture a Desiginers’manual, Bill Mollison, 1988. Permaculture: Principles and Pathways beyond Sustainability, David Hulmgren. Pedagogia da Terra,Moacir Gadotti. Criando habitats, Lucia Legan, 2010. Permacultura Passo a passo 2ª Edição, Rosemary Morrow, 2010. Soluções sustentáveis - Uso da agua na permacultura, Lucia Legan, 2007. Sites http://www.sempresustentavel.com.br/ http://www.cnpdia.embrapa.br/produtos/fossa.html http://www.bioarquiteto.com.br/wp-content/uploads/2008/09/16_09_08.pdf http://permacultureprinciples.com/pt http://www.comunidadeemacao.org.br
ESTAÇÃO LUZ
Espaço Experimental de Tecnologias Sociais
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