Cálculo Técnico Aplicado à Mecânica
Cálculo Técnico Aplicado à Mecânica Técnico em eletromecânica – PRONATEC Sesi Senai SAMA
Luciano Jorge Menezes Coordenador técnico
Cícera Ribeiro Barros Josué Teixeira de Moura
Coordenadora pedagógica
Diretor unidade SESI SENAI SAMA
2
Cálculo Técnico Aplicado à Mecânica Técnico em eletromecânica – PRONATEC Sesi Senai SAMA
Luciano Jorge Menezes Coordenador técnico
Cícera Ribeiro Barros Josué Teixeira de Moura
Coordenadora pedagógica
Diretor unidade SESI SENAI SAMA
2
Sumário Introdução .................................................................................................................................... 2 Conceitos Básicos ....................................................................................................................... 3 Operações e expressões numéricas ........................................................................................ 6 Unidades de medida .................................................................................................................. 11 Múltiplos e submúltiplos ............................................................................................................. 16 Cálculo RPM e Velocidade de corte .......................................................................................... 17 Transmissões ............................................................................................................................. 18 Polias – Relação simples ....................................................................................................... 18 Relações múltiplas ................................................................................................................. 22 Calculando o comprimento de peças dobradas ou curvadas..................................... curvadas........................ ......................... ................ .... 24 Cálculo trigonométrico ............................................................................................................... 37 Área e Perímetro de Figuras Planas .......................................................................................... 40 Área dos Polígonos .............................................................................................................. Polígonos .............................................................................................................. 44 Finalizando ................................................................................................................................. 54
2
Introdução Diariamente, docentes e alunos se utilizam das informações contidas nos materiais didáticos para transformá-los em conhecimentos, ampliar suas experiências, embasar e enriquecer sua vida profissional. O material didático torna-se, então, importante elemento no processo ensino-aprendizagem. Compreende-se que quando o professor se apropria, desenvolve e adapta o material didático e o utiliza adaptando ao contexto dos alunos a aula resulta mais produtiva para o professor e para o aluno. Por isso, ao planejar, o docente observa possibilidades de uso destes, quer seja um filme, uma maquete, um jogo, ou mesmo um livro e, vai combinando estes em ação educativa visando o desenvolvimento de seus alunos e de seu próprio estilo de pedagogia. No contexto educativo é fundamental estabelecer a estreita correlação entre os materiais didáticos, a criatividade e os objetivos educacionais. Nesta direção percebe-se que há muito ainda o que se fazer no que se refere a constituição de maior correlação entre o sistema de ensino, dimensão macro, possibilita e adota materiais didáticos padronizados e o contexto da sala de aula, sua dimensão micro.
Gleito Kunde Instrutor de educação profissional
2
Conceitos Básicos Os conjuntos numéricos são uma forma de classificar os números segundo algumas características básicas, como propriedades e complexidade. Classificando os números você pode compreender melhor suas aplicações na Mecânica. Conjunto dos Números Naturais, N N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ...} Os Números Naturais foram os primeiros utilizados pelo homem, empregados na contagem de alimentos, utensílios e pessoas. Sua forma primitiva não permite obter respostas negativas neste conjunto de cálculos, tais como 3 - 5 e 3 ÷ 5. Por isso, surgiram outros conjuntos numéricos que você conhecerá a seguir. Conjunto dos Números Inteiros, Z Z = {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3, ...} Estes números surgiram com a necessidade dos comerciantes e dos bancos em representar dívidas e saldos negativos. Com este conjunto você pode efetuar o seguinte cálculo, 3 - 5 = - 2. Conjunto dos Números Racionais, Q Racional é todo número que pode ser escrito na forma de fração, a/b sendo a e b Números Naturais e b diferente de zero. Q = { ( a ) / b | a , b ε Ν e b ≠ 0 } Acompanhe a seguir alguns exemplos: ... _ 3 , _ 1 , 0 , 2 , 10 , 11 ... 1 2 5 1 3 2 { Q = } Os Números Racionais têm seu correspondente decimal. Veja abaixo os números decimais correspondentes aos Racionais mostrados no exemplo anterior: Q = {...; - 3 ; - 0,5 ; 0 ; 2 ; 3,333... ; 5,5 ; ...} O Conjunto dos Números Racionais surgiu com a necessidade do homem de representar divisões não exatas, tais como, 3 ÷ 5 = 3 . 5 Conjunto dos Números Reais, R O Conjunto dos Números Reais engloba os Números Racionais, que você conheceu anteriormente, e todos os outros números que não podem ser escritos na forma de fração, os chamados Irracionais:
3
Irracionais = {...; - sen (34o) ; √2 ; log 70 ; ...} = {...; - 0,559... ; 1,414... ; 1,845... ; ...} R = ... ; - 3 ; - sen ( 34° ) ; _ 1 ; 0 ; Ѵ2; log 70 ; 2 ; 10 ; 11 ; ... 2 3 2{} Uma forma interessante de apresentar os Números Reais é por meio da Reta Real. Acompanhe a figura a seguir. :
Figura 1 - Reta Real - 3 -2 -1 0 1 2 3 Ѵ2 e πR
Nessa imagem você tem a noção de sequência dos Números Reais, cada ponto da reta representa um número e vice-versa. Para qualquer número da reta, têm-se os números maiores que ele à direita e os menores à esquerda. Outra maneira de visualizar o Conjunto dos Números Reais é utilizando o Diagrama de Venn, conheça-o a seguir:
Por meio do Diagrama de Venn você pode observar que os Naturais estão contidos nos Inteiros, que por sua vez estão contidos nos Racionais e os Reais englobam todos os Conjuntos.
Figura 2 –Diagrama de Venn. R IR Q Z N
4
Os números decimais não são um conjunto numérico, mas uma forma de escrever os números. Este sistema é a evolução natural do sistema numérico indo-arábico. Trata-se de um sistema posicional, onde o algarismo vale não só por si, mas também pela sua posição.
No número acima foi utilizado apenas o algarismo 8, porém em cada posição ele indica uma quantidade diferente. O 1º vale 80.000, o 2º vale 8.000 e assim por diante até o último que vale 0,008. O único que vale 8 é o que está imediatamente à esquerda da vírgula. Sendo assim, cada número é uma soma, confira a seguir:
O Sistema Internacional de Medidas utiliza a vírgula para separar a unidade do décimo e o ponto para separar a unidade de milhar da centena. Nos países de língua inglesa, que não utilizam o Sistema Internacional de Medidas, essa notação é exatamente ao contrário, devido a isso as calculadoras vêm com ponto no lugar da vírgula para separar a unidade do décimo. Assim, as operações com os números decimais são facilmente resolvidas com calculadoras, porém é importante tomar cuidado principalmente com a vírgula, pois como colocado, nas calculadoras a vírgula deve ser representada por ponto e os pontos não são representados.
5
Operações e expressões numéricas As operações com números decimais e com Números Naturais são básicas e possíveis de se resolver com o auxílio de calculadoras científicas e comuns. Portanto, o próximo passo de estudos são as operações no Conjunto dos Números Inteiros. Adição de Números Inteiros Quando dois números tiverem o mesmo sinal, soma-se os valores absolutos conservando o sinal. Acompanhe os exemplos:
Quando os dois tiverem sinais opostos, subtrai-se um do outro mantendo o sinal do maior valor absoluto. Observe os exemplos:
Subtração de Números Inteiros Para efetuar a subtração entre Números Inteiros, basta inverter o sinal do subtraendo e efetuar uma adição. Confira os exemplos a seguir:
Multiplicação e Divisão de Números Inteiros A multiplicação e a divisão no Conjunto dos Números Inteiros possuem as mesmas regras de sinais. Observe os exemplos:
6
As regras de sinais aplicadas aos Inteiros também valem para todo o Conjunto dos Números Reais.
Potenciação Potenciação nada mais é do que a simplificação de uma série de multiplicações de fatores iguais, como você pode observar nos exemplos a seguir:
Na potenciação se utiliza uma notação da seguinte forma:
Observe a seguir algumas características desta operação:
7
Nesta operação, dizemos que a base de uma potência é negativa quando ela está entre parênteses, caso contrário, quem está negativa é a potência.
Potências de Base negativa Para iniciarmos este tema, que tal resolver as seguintes potências?
Você pôde observar nos resultados que quando o expoente é par o resultado é positivo, e quando o expoente é ímpar o resultado tem o mesmo sinal da base.
Potências de Expoente Negativo Quando uma potência possui expoente negativo, inverte-se a base (troca-se de posição o numerador e o denominador), como nos exemplos a seguir:
8
Quando o expoente é zero e a base diferente de zero, o resultado é sempre 1. Veja alguns exemplos:
Radiciação Você pode dizer que a potenciação possui duas operações inversas, uma é a radiciação e a outra é o logaritmo, veja o esquema apresentado a seguir:
O logaritmo é a operação que determina o expoente de uma potência. Entretanto, esta operação não será estudada nesta apostila, o objeto de estudo desta seção será a radiciação que possui grande aplicação na área de Mecânica. Confira a seguir os entes das raízes:
9
Após conhecer os entes das raízes, vamos aos exemplos:
Vale destacar que algumas raízes não possuem resultado no Conjunto dos Números Reais, os casos são: •
índice par e radicando negativo:
•
índice zero, 0:
10
Unidades de medida Por muito tempo, o mundo usou medidas imprecisas, como aquelas baseadas no corpo humano: palmo, pé, polegada, braça, côvado. Isso acabou gerando muitos problemas, principalmente no comércio, devido à falta de um padrão para determinar quantidades de produtos. Para resolver o problema, o Governo Republicano Francês, em 1789, pediu à Academia de Ciências da França que criasse um sistema de medidas baseado numa "constante natural". Assim foi criado o Sistema Métrico Decimal. Este sistema adotou, inicialmente, três unidades básicas de medida: o metro, o litro e o quilograma. O sistema métrico decimal acabou sendo substituído pelo Sistema Internacional de Unidades (SI), mais complexo e sofisticado. No Brasil, o SI foi adotado em 1962 e ratificado pela Resolução nº 12 de 1998 do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), tornando-se de uso obrigatório em todo o Território Nacional. Logo abaixo, você conhecerá as grandezas e suas unidades de medida. À direita da tabela, verá o símbolo da unidade e suas equilavências. No pé da página, confira os principais prefixos do sistema internacional.
Principais
Unidades
SI
Grandeza
Nome
Plural
Símbolo
Comprimento
Metro
Metros
m
Área
metro quadrado
metros quadrados
m²
Volume
metro cúbico
metros cúbicos
m³
ângulo plano
Radiano
Radianos
rad
Tempo
Segundo
Segundos
s
Freqüência
Hertz
Hertz
Hz
Velocidade
metro por segundo
metros por segundo
m/s
Aceleração
metro
por
segundo metros
11
por
segundo
m/s²
Massa
Quilograma
quilogramas
massa específica
quilograma metro cúbico
por quilogramas metro cúbico
por
Vazão
metro por segundo
cúbico metros por segundo
cúbicos
quantidade de matéria
Mol
mols
mol
Força
Newton
newtons
N
Pressão
Pascal
pascals
Pa
trabalho, energia Joule quantidade de calor
joules
J
potência, fluxo de energia Watt
watts
W
corrente elétrica
Ampère
ampères
A
carga elétrica
Coulomb
coulombs
C
tensão elétrica
Volt
volts
V
resistência elétrica
Ohm
ohms
Condutância
Siemens
siemens
S
Capacitância
Farad
farads
F
temperatura Celsius
grau Celsius
graus Celsius
ºC
temp. termodinâmica
Kelvin
kelvins
K
intensidade luminosa
Candela
candelas
cd
fluxo luminoso
Lúmen
lúmens
lm
Iluminamento
Lux
lux
lx
12
kg kg/m³ m³/s
Algumas
Algumas
Unidades
em
uso
com
o
SI,
sem
restrição
Grandeza
Nome
Plural
Símbolo Equivalência
volume
litro
Litros
l ou L
0,001 m³
ângulo plano grau
Graus
º
p/180 rad
ângulo plano minuto
Minutos
´
p/10 800 rad
ângulo plano segundo segundos ´´
p/648 000 rad
Massa
tonelada toneladas t
1 000 kg
Tempo
minuto
Minutos
min
60 s
Tempo
hora
Horas
h
3 600 s
velocidade angular
rotação rotações rpm por minuto por minuto
Unidades
fora
do
SI,
Plural
admitidas
Nome
Pressão
atmosfera atmosferas atm
Pressão
Bar
Pressão
milímetro milímetros mmHg de mercúrio de mercúrio
temporariamente
Símbolo Equivalência
bar
101 325 Pa Pa 133,322 aprox.
quantidade caloria de calor
Calorias
cal
4,186 8 J
Área
Hectare
Hectares
ha
m²
Força
quilograma- quilogramaskgf força força
13
prazo
p/30 rad/s
Grandeza
Bars
de
9,806 65 N
Pa
Principais
comprimento
milha marítima
milhas marítimas
1 852 m
velocidade
Nó
Nós
(1852/3600)m/s
prefixos
das
Unidades
Nome Símbolo Fator de multiplição da unidade tera
T
= 1 000 000 000 000
giga G
= 1 000 000 000
mega M
= 1 000 000
quilo K
10³ = 1000
hecto H
10² = 100
deca Da
10
Unidade deci
D
= 0,1
centi C
= 0,01
mili
= 0,001
M
micro µ
= 0,000 001
nano N
= 0,000 000 001
pico
= 0,000 000 000 001
P
Massa 1 QUILOGRAMA (kg) 1000 g 1 TONELADA (T)
14
1000 kg
SI
1 QUILATE
0,205 g
1 ONÇA (oz)
28,352 g
1 LIBRA (lb)
16 oz
1 LIBRA (lb)
453,6 g
1 ARROBA
32,38 lb
1 ARROBA
14,687 kg
Distância 1 METRO
10O cm
1 QUIL METRO (km) 1000 m 1 POLEGADA
2,54 cm
1 PÉ
30,48 cm
1 JARDA
0,914 m
1 MILHA
1,6093 km
1 MILHA MARÍTIMA 1,853 km 1 BRAÇA
2,2 m
Área 1 M²
10000 cm²
1 CM²
100 mm²
1 ARE (A)
100 m²
1 HECTARE (HA)
100 A
1 HECTARE (HA)
10000 m²
1 ACRE
4064 m²
1 ALQUEIRE PAULISTA 24200 m² 1 ALQUEIRE MINEIRO 48400 m²
15
Múltiplos e submúltiplos A unidade principal de comprimento é o metro, entretanto existem situações em que essa unidade deixa de ser prática. Se quisermos medir grandes extensões ela é muito pequena. Por outro lado, se queremos medir extensões muito "pequenas", a unidade metro é muito "grande". Os múltiplos e submúltiplos do metro são chamados de unidades secundárias de comprimento. No Sistema Internacional de Medidas (SI) são usados múltiplos e divisões do metro: Múltiplo Nome
Símbolo Submúltiplo Nome
100
Metro
m
100
metro
M
10¹
decâmetro
dam
10−1
decímetro
DM
10²
hectômetro
hm
10−2
centímetro
Cm
103
quilômetro /
km
10−3
milímetro
Mm
106
megametro
Mm
10−6
micrometro
µm
109
Giametro
Gm
10−9
nanometro
Nm
1012
Terametro
Tm
10−12
picometro
PM
1015
petametro
Pm
10−15
femtômetro/fentómetro4 FM
1018
Exametro
Em
10−18
attometro/atometro4
1021
zettametro/zetametro Zm
10−21
zeptômetro / zeptómetro4
/
1024
iotametro
10−24
yoctômetro / ioctómetro4
/
Ym
16
Símbolo
AM Zm ym
Cálculo RPM e Velocidade e corte O cálculo da rotação é feito em função do diâmetro usinado e do valor da velocidade de corte requerida pela função "S", deste modo a velocidade de corte mantida variando-se apenas a rotação, à medida que se varia o diâmetro usinado. Fórmulas:
Onde: N = RPM Vc = Velocidade de corte D = Diâmetro usinado N= Números de Rotações por minuto ( RPM)
Obs:
Quanto maior o diâmetro menor o rpm, e quanto menor o diâmetro maior o rpm.
17
Transmissões São órgãos que servem para transmitir um movimento de rotação, lineares e excêntricos. Nesta unidade iremos estudar apenas os cálculos relacionados à transmissão por correias planas, correias trapezoidais, engrenagens e rodas de fricção.
Polias – Relação simples Em nossos exemplos vamos utilizar cálculos para os sistemas de polias, porém para realizar os cálculos das engrenagens utiliza-se o mesmo raciocínio com a quantidade de dentes das engrenagens. Nos moto-redutores esse cálculo é feito pelo fabricante e indicado em sua placa juntamente com outros dados.
18
CALCULANDO A velocidade final fornecida por um conjunto transmissor depende da relação do diâmetro das polias. Polias com o mesmo diâmetro transmitem para máquina a mesma velocidade.
Polias de diâmetros diferentes transmitem velocidade maior ou menor à máquina. No caso onde a polia motora (polia que fornece o movimento) é maior que a movida (polia que recebe o movimento) a velocidade transmitida para a máquina será maior.
Quando a polia motora é menor que a polia movida, a velocidade será menor, ou seja, haverá menor rotação na saída do sistema.
19
Matematicamente utiliza-se a seguinte expressão para mostrar essa relação:
R= Onde, n1 é a rotação (rpm) da polia motora, n2 a rotação da polia movida, D2 o diâmetro da polia movida e D1 o diâmetro da polia motora. Dada a fórmula, vamos partir para um exemplo pratico utilizando uma furadeira de bancada, onde a velocidade do motor é fixa e o objetivo é obter velocidades diferentes na broca.
Vamos aplicar a fórmula para o cálculo da rotação de saída quando a correia estiver em todas as posições?
20
Encontrando o D2 ( Diâmetro da polia movida). Um motor munido de uma polia de 180 milímetros gira a 800 RPM. Ele aciona um compressor que faz 200 RPM, pergunta-se: a) O diâmetro da polia do compressor; b) A relação de transmissão; c) O diâmetro exato da polia do compressor, se a correia tiver um deslizamento de 5% ( o deslizamento das correias planas varia de 2 a 5%).
Encontrando o D1 ( diâmetro da polia motora) Duas polias estão na relação de transmissão i de 3,5/1, a polia acionadora tem um diâmetro de 120 milímetros, ela aciona uma serra circular girando a 180 RPM ( figura 8) a) Qual é o diâmetro da polia montada na serra circular? b) Qual é o numero de rotações por minuto da polia acionadora?
21
Relações múltiplas
Nesse caso utiliza-se a mesma fórmula para o cálculo, porém deve-se realizar o cálculo por estágios, com o cuidado de observar qual é a polia motora e a movida. Observe que entre os dois estágios encontra-se a polia movida do primeiro estágio e acoplada a ela a polia motora do segundo. Aplicando a fórmula já conhecida para calcular a rotação na saída do sistema na figura acima: Primeiro estágio
Calculando:
Para o cálculo do segundo estágio utiliza-se a mesma fórmula e como a polia motora do segundo estágio está acoplada na polia movida do primeiro então n2=n1. Portanto o valor de n1 do segundo estágio é 400rpm. Calculando:
22
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
Com as medidas do diâ etro interno e do diâmetro externo d desenho, você faz a soma: 100 + 80 = 180mm
O resultado obtido, você ivide por 2: 180 ÷ 2 = 90mm
O diâmetro médio é, port nto, de 90mm.
Esse valor (90mm) corresponde aproximadamente ao diâm tro da circunferência formada pela linha neutra, do qual você precisa para calcular a ma éria-prima necessária. Como o comprimento do material para a fabricação do anel corresponde mais ou menos ao perímetro da circunferência formada pela linha média, o que você tem d fazer agora é achar o valor desse perímetro.
Recordar é aprender A fórmula para calcular o perímetro da circunferência é P = D . π, em ue D é o diâmetro da circunferência e π é a constante igual a 3,14. P = 90 x 3,14 P = 282,6mm
28
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
Portanto, o compriment 138,96mm.
aproximado do material para esse tipo de peça é de
Tente você também
As coisas parecem mais áceis quando a gente as faz. Faça o e ercício a seguir e veja como é fácil.
Exercício 4 Calcule o comprimento do material necessário à fabricação da seguinte peça.
Solução: Linha média: 6 /2 .......... = Raio: 12 + .......... = Perímetro = ............ ÷ 360º = ............ x ............ = ............ + ............ + ............ =
Teste o que você aprendeu
Se você estudou a lição com cuidado e fez os exercícios co dificuldade para resolver o desaf io que preparamos para você.
34
atenção, não vai ter
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
Calcule o comprimento do material necessário para fabricar as seguintes peças.
a)
b)
36
Cálculo tri!onom"trico A resolução de triângulos retângulos faz parte do cotidiano dos cálculos envolvidos em usinagem mecânica, desenho técnico, programação CNC, processos etc. Neste tópico, abordaremos a resolução de triângulos retângulos, abrangendo o "Teorema de Pitágoras" e as funções básicas: seno, co-seno e tangente. Lembramos que triângulo retângulo é todo triângulo que possui um ângulo reto (90 graus). Neste triângulo, o maior lado é chamado de Hipotenusa, enquanto os menores de catetos (Oposto e Adjacente) a um determinado ângulo.
Teorema de Pitágoras O "teorema de Pitágoras" trabalha apenas com os lados do triângulo não envolvendo os ângulos. Fórmula:
Desmembrando a Fórmula, teremos:
a) Aplicação de Seno
37
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
#rea e Per$metro de %i!uras Planas A geometria plana é a parte da matemática que estuda as relações entre as figuras planas e as figuras que têm duas dimensões: comprimento e largura ou comprimento e altura. Já a geometria espacial se preocupa com o estudo dos objetos no espaço, ou seja, estuda o objeto envolvendo três dimensões: comprimento, largura e altura. Polígonos Seja (A, B, C, D, ...) n pontos de um plano, com n ≥ 3, onde três pontos consecutivos estão em pontos distintos do plano, a união desses pontos com segmentos de reta determina um polígono. Observe a figura:
Em que: A, B, C e D são os vértices do polígono, e AB, BD, DC e CA são os segmentos que formam os lados do polígono.
Superfície Poligonal A superfície poligonal corresponde à reunião de um polígono com o seu interior. As superfícies poligonais podem ser cônicas ou convexas.
40
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
Representação e Leitura As unidades de medidas de área variam de 100 em 100, em vez de escrever 54,3 dm2 é conveniente escrever 54,30 dm2.
Quando ocorre a mudança de unidade, a vírgula se desloca duas casas para a direita ou esquerda.
43
Área dos Polígonos Área do Retângulo Observe a figura a seguir, nela você tem um retângulo de 4 cm de altura e 9 cm de base, cuja área é de 2 cm x 5 cm = 10 cm2.
Representa-se por A a área do retângulo, por b a base e por h a altura.
Área do Quadrado O quadrado é um retângulo cuja base é igual à altura, assim a área pode ser encontrada da mesma forma que o retângulo.
44
A área do quadrado A = 3.3, A = 9 cm2
Área do Paralelogramo Você já ouviu falar de paralelogramo? Visualize atentamente as figuras a seguir.
Se você cortar o triângulo direito do paralelogramo e colocar sobre o lado oposto, ficará com um retângulo. Para calcular a área do paralelogramo será utilizada a fórmula do retângulo.
Área do Triângulo Observe na figura que a área do triângulo é metade da área do retângulo, assim a área do retângulo é A = b.h. Para calcular a área do triângulo, basta dividir por dois a área do retângulo. Veja a seguir.
45
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
Área do Trapézio Dado um trapézio qualquer para determinar a área, estabeleça o seguinte: ajustar outro trapézio igual ao primeiro em sentido inverso, nota-se dessa forma que temos um paralelogramo.
Área do Polígono Regular Seja um polígono regular com números de lado maior do que quatro, utilize o hexágono conforme figura a seguir. O hexágono pode ser dividido em 6 triângulos equiláteros iguais (congruentes).
47
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
Área do Círculo Círculo é a região interna à circunferência. Para determinar a área do círculo você deverá dividi-lo em 16 partes iguais (congruentes).
Observe que ao abrir a circunferência você obterá 32 partes congruentes, dos quais 16 constituem a área do círculo, usando a fórmula do paralelogramo terá: A = b.h como b = C e h = r temos: A = C.r mas, C = 2π.r assim:
Aplicação 1 Determine a área de uma chapa de forma circular que apresenta um diâmetro de 232,5 mm de diâmetro.
49
Observe que o resultado em milímetro quadrado é um número grande, podendo ser transformado, por exemplo, para cm2. Desta forma ficaria com:
Na Mecânica é comum arredondar esse valor, pode-se assim utilizar a área de 424,35 cm2.
Área da Coroa Circular Denomina-se coroa circular a região da figura plana formada entre duas circunferências concêntricas, conforme figura a seguir.
50
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial
52
You're Reading a Preview Unlock full access with a free trial.
Download With Free Trial