S e l m a C a l a s a n s R o d r i g u e s Doutora em Letras io d Janir ersidad Fderal do R ve v i n U a d a r o Profess
T I C O O F A T m
Suáo
Dlo
Benjami Abdal Jor Sr Youssef Capedel Preparaç de text Mér Tde Brçó Prjet gráfic/ml
AntOno do A Roch e cplç
em vlao) Nd H oya
Capa A oa
Ano Ubjar Doeco
fantástico n literatur Dois exempl E TA Hoffma, "A casa derta .. Gabriel ar'Már quez, Cem n d ldão Semelhançs Diferenç fanttico uestionado nttico "naturalizado
2 Fástico ou antástcos? Nsciment d ntáic Litertur e reidde: versmihnç Fnttco stricto sn cto cto dibóc: sobrenturl x ntur Trnpon frntr: rel/rre rel/rre innim nimd Eu e o outr: duplo
1
_
ISBN O
98
Todo o to rrvo r rvo Edor Átc .. - u Bro Bro e gupe, 10 Tel.: (PAX 27-32 Cx Cx Pot Pot 656 . Teegáfico "vr "vr lo lo
mgico mrvh mrvho urrelst reimo mrvhoo tno-mercno egórco
1 18 30 33 37
43
Dnçõ: o fantástco ou o u ...
8 10 10 1
50 50 54
5 -
57
0
c 4. Hpo-Améc Brasl o fnás fnásc mavi mavilho lhoso so concu concusõe sões s
Vocbulário cítico
9
6 Bibograi comentd
7
Anoogis Teos teórios
7
Suáo
Dlo
Benjami Abdal Jor Sr Youssef Capedel Preparaç de text Mér Tde Brçó Prjet gráfic/ml
AntOno do A Roch e cplç
em vlao) Nd H oya
Capa A oa
Ano Ubjar Doeco
fantástico n literatur Dois exempl E TA Hoffma, "A casa derta .. Gabriel ar'Már quez, Cem n d ldão Semelhançs Diferenç fanttico uestionado nttico "naturalizado
2 Fástico ou antástcos? Nsciment d ntáic Litertur e reidde: versmihnç Fnttco stricto sn cto cto dibóc: sobrenturl x ntur Trnpon frntr: rel/rre rel/rre innim nimd Eu e o outr: duplo
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ISBN O
98
Todo o to rrvo r rvo Edor Átc .. - u Bro Bro e gupe, 10 Tel.: (PAX 27-32 Cx Cx Pot Pot 656 . Teegáfico "vr "vr lo lo
mgico mrvh mrvho urrelst reimo mrvhoo tno-mercno egórco
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c 4. Hpo-Améc Brasl o fnás fnásc mavi mavilho lhoso so concu concusõe sões s
Vocbulário cítico
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Anoogis Teos teórios
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"0 Esprlto [como suunha Vaé] coninuaá escevedo s obra que é e oos que é de nigué: a Obr qe cda escr tura enova Icessaeete" (Roduz Monea, Borges: uma poética, .p.. 75 .
1 O fco
na
lteraua
Dois xp E.T.A. H, "A c t espelhnho de bolo, que tAo nganadoramn fir. o cioso ato, eu o dstnei a um posaco uso dométco Postava-me dan dee paa da nó à avaa cneC, qan· o pla rii z u qu dl m al ara rolv o momno probla, le pce baçd, o q, endo ao conheco éodo, aejei-o paa da-lhe polime t Mnha pusaão aou de todo, corru- pels enanhs m deliio ario d pavr! Si, é oo dvo hamr ão qu m dnu quado, o lo u ro dlf pelo splho, distinui n néva ulda o aávl emblane a fia-me m aquea sa exeA rionha, ue me penava até o oraçã! S? Já ds uz r mdo a m rpio; oida-m um har Iuráv, ms pesai e di o qu quseds, a bla e olhava d dn t o espelho enano assim q s dsvacu a néva o sopo, ambém eapacu o r la d vid inan O
Gabrl cf M6quz, m n de ã ()Fenanda senu ue um decado veno d u h arana os lenóis das Aos e os esenda oda a ua ampl· e man seniu um temo msteioso nas ends a
"
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2 Fa�tco ou ftcs?
Qundo anlisa mos os f ragmentos e t x tos qe f g a o e smo estrito t como esse f oi ente ddo no sé culo XIX (plo Realismo e p elo Nturlsmo), trblhmos com o term fantds ti co no sentdo a mpo (l ato en u).
A prtr dese ponto e vst mpo, podmos dize qu a ms tg fom de narrtiv é a fantástc. Feqüente mente o autor rgento Jorge Lus Bores, o ser nterroa do sobre sa preferênca por ess modadade de nartva arm qu se basei o fto inelutve de sa ntgdde: "Os'omces reaistas começaram sr eborados nos prin cípos d século XIX, enqnto tds s lteturs cmç ram com relos fnásticos1• Ess é um rzão forte, ms ão a únc. Podemos vericr em oges m preferênc mte pe obr literr coo m rtfto ficc, vado à últas onsqüênas o sj, pea no-eisa O nosso ato denni o romnce rist de tipos, o o pscoógico, por eempo, q em sido osdedo ma importnt por cers corntes a crtic (o relsm soca st efende essa posiço) omo caótco, pos s trm s 1 Apud RDfGU MNGL, "Bibioga cmentada.
Borg: uma potica da leitura,
. 76 .
pói coctençã e mtvos mmétc, ou se, n itço do uo el em u bundm elhes sr os. Vjmos que res n pefc romnce (fn ástico d Boy Cse O romance tplc, "psicógic, ppende se Infe. Os ruo e os dlscpuls ds sss destam até a sce· a qe ng lpssvel: scids p felcde, as· ans p bvlê, psss s dra pt eparare-e p sepe, delts p ferv u o hu· mlae (... ). Ess lbedade plena cb evale à plena oe. P ut ld, o ance "psiclgco que ser am nce "elta: pefee que eseça s ca· ár e atlfcl vebl e faz e oda v pecsA (u e ta lâua vagez) nvo oqe vessl2•
gs mosta, pornto q no fã de r um ate son (rpresentatva, mimétc) os tores se ntregm à s possibdades de comnção de çõs e aos de s ofeec idd. Ao contráio, ind se d pensamento, tanto o romance d avntrs qanto o io devem r � rmnto_is e pos nes cd oti dev ter m roão A gç ntre os mtivos nartv fntástc, co j :l t é gi s s sei no· antógo ar pa determi nar j aga g, mo "a smpa ta vícu inevitdve entre cois tant, r fig é iga maga mttv, homeopátc o fto de um proximdde ntor mg con gos s taspsto p a tertur equve a enfocr o me smo e episóos dos textos fatástcos, sber: J Prfáo a La inveción e Moe/, de Bioy Casas, qe n pimi edi· çlo asiea se ho mquiafanttica. Td Va dos Rio de Ji Exssão e C, 974 p 9
16
a e xstência do u pl, u e ja, m um relat ge sã o o mesm( cf . Aur a , d Ca los Fen dos er�desdobra dos, a olhare o s pelh( es); ou u se c es pelh", de Gabriel arc í a Má rquz); u f Dá logo do a ve no te p: alta , or e xem pl, sem pausa para f de Colerdge", e Jrge Luis B orges u T hu tur( cf . A r de H. G. W ells). Esses rcementos nã see m e M a c h n e , pe acta de um pesq sa das dese x pl ca senã ue é homóloga e( n ogual) a sua esruur es da redade me d aga s pá tca A causaldade a, ao f uncnanã o um nome p a U t po de cnvençã o literá gic ã o é seà conve ões �alistas" 'Dante de dois á r a ue e põe xem p s c C m e c t i g o , d Doso vski, e a H t6 a d e M a b e t h , v .g ., é paa ac editase( ...) que enhuma essoa po ss pes a que uma obra se ja men rea e mens terr í vel que a que im plesmente tratase de cnven s litrá outra; pr rias dversas" diz B orges. Pdese, ambém, if ri que essa pre rativa f antá stca, es pecialmente por parte deerc ela r orâneos, se deva a f ato e ela dei xar evid autres ctem ente, e x por mesmo, a sua má qu f iccinal a estruturçã r elist prcura ecnr atvés o recu), que a nrratirss da verossi ilhança. Nasciment o do f nt ést co
Aé agor falaos d fatástico o nd ampl M� nã pdem fae tbula rsa e tda um icusã biblgráfica exstnte sobre assunto Tos de enfrentar a iversfcaço e opinõs. Sore o nascet e a natureza do fantástc vias deas se etrechcam. Pde prém, cassicar algumas de acrdo com anidades A prmera cnsidera fatstico d tdos s tepo, dse Hmero e As mil e uma noit; Drthy Scarborugh (1917), Mntague
7
rs 969 Luis Va 90 Tony Fai, are cider ms t o pó is g, Eric S. Rabki 6 ir orgez Monega (1980), Katryn e 8 e us. N pretdo sg lis e stsos; apeJ t uns exemplos A maiora, cri eu, , co scieo do aástic etre os élo XVI e X: H. they 95, Joe esr 93, P. G C, e 1962, Rger Clois 96, zt Toorov 19, n BlleiNêl 9 f 74 J i 19;acques Fin 8 Ir Bessi 14) c Neas crrenes s omte fat e jo d cçã atstica reeter a ·ae d sua éa soe o ral. r da coinuid< o rín s cap 1 2, rpnh que e cnsider, stricto sensu (s etrt), ess fantstico que se elabra a atir do séc XVI, tm cntiuidade o I, trasraose rcuars ara a oca ere n sécl I e vrecer do so, Íá encntaems um estudiso qe s u rexã n cee d prolea fatástico ·
Nosso écul fi avrável à rta fanása. le l e oru e renameno, d qul ó nã i snã a a rr Ahnr e o flor � \ge provvel� ênc Qndo es ns ensn que U lieir lerç noss ren fr o mund r ee scolori el re oos o enmeno e qu o un rel elb o e senã um rci, como já o filó siam o el nos rovê de crur o d órs e e n os fere ss el fz nr e v lvr s ênc e undo qn for de olo e e rdes de neneo A ciênc or-se m l is in Indo o eci ie n orj sr us Iman fle cr uno inorad3• ·• 8RINE, rvd Pt t
é� 2 é. i Hc 9 p 3
1
9
O l ine não se propõe tra t escica men f á , sm, a e tu r a vida e a ora d qua tro
o ss voss (cmo se zia a époc): n Poe e o a colsm, D Q uincy e o ópio, N v e a Ma s l é ipo ta t, na md
a x t q n loca n cOn t xo m q oresceu o f a n tá em s tico, v , p to, de u po to s ta pi vilg a do. Q u a ndo B n f a la "sso sculo f oi f a voá vel ( .), en tenda se o XI X, á qu su or, em sunda ição em 198, só pode
t ido l bo d o sculo pa sso.
Ba in f i ma , m uid , qu Hof fm a nn f oi o reno-
va u g êno qu não tinh v ria do sua s f ómul s de s-
d a Ia e é , em msmo no F au t o, Goe th. El t , m sua oa , oper do a pa rção: f a n tá s tico e ma ra vilhso.
A a r ti da s sá bi obser v çõs d Ba rine, temos d f um ina ção m prof undida de or o f a n en tá s tico s r c to s , s a do do m ra vilho, que n o e o r vlhoo pg ão ou crio) supunh in ência de ss sna tu a , como duss, no ds tin ome M a , n t de f na ssa uão ca pi ta l o nso a c ioc ínio, d v eluid, de m vez por tods, um pon to qe tr co e la at a or , e que é bá sic pa r p nsão de to qu lqer cção proble d veoss-
mha ç.
L t tur a e aHad: a ver ossim ilhnç u uc ns m do ba lho vri ca r a e qu ca o g o do tmpo ( n Hi tria , pora o n lier tura (e a s dema i t rrsen a v ) o rea l dde Se n a r te esa a lida e s f ti z m s s, , n c so d li tera tra , ão pla vra , e se ela oa pa r ti cn vens, u se ja , proceso e a ordos qe
to vi e on a s oã E neçõe, nat vi co a oa qe . Tornamse asa quano sobrevé a nov at itica as sbi po ora. pieiras noõs qe s chea de coo a o o ra parra, prncmene, de ois ósoos d nü: latão e Aieles. Ees am do procsso o do rea na t a mimee c. A guagem lirári, de Doíco on Fio, et ma e, r e també de ua convenço c à sa pc a ihnç diz respeit oo de e a e. Um texo ossí (vo-sfm: seehnte·à v, oricamente ra aqee qe conence o leor p ae à ntreza Qndo Bane, e Pot nrs, se rere aos s zno qe redde "poderia e não sr sno rncia, e cere está dindo a lat à s ta sobr a exstência, por do, de um do sêncas (d) o oto, de ndo d apa n. se segndo nãoa no a projeção o é o qe concretente nós vivncaos. se, rn, phanma, a prjeção d verde contida n o d idéi. r Plato o rtista to coo odelo as fas e ão rprodes das fr priira o mn o ivl, o das déia), ano pois um tciro ra e, de crição E imi, pois, siulaco j q en cnhec a pêi das coia Ese fto sing o oe do lóofo, cj principa ojeio ascender s é; he póxio à verdde P s oo Pã cono os tas fantaita, no lhes reseando um lg de io n sua eúica ie Aristtes (384-323 a.C.), na s oéca, poa t coo conhecimeno e verssimihana c a met i ainr. A vesmilhan vem nuamene ·
. 2
ada ao cocio de mi me s ( imese) Origi nant, ano Paã o quato m Ariss ss coceito e xistia lgao outros: o de a zer (oe s , qe i picava o ato de f zr, d passa d nã -ser ao sr; ao de t ec h ne , ligado o b lh atí stico; ao d ph y i s , que oi traduido grossra por n ar e z a m s qu imia cosder çõ s qe f -
rmos a seguir.
ru ir ua arte vrssí mi ou se ja, oer a mies gudo o ideas ristoél cos, conssia agir sobre a ph , criado, a partir d u aho ar í stico ec h ne ) ov reiade f ita ou de pal vras ( a literura) o d gstos ( o io), ou d dra ( a sctura ), o de linha e de cor a pitur , ou de rito, ou de ús ca d gsto ( a anç a), o d paavra e de gesto ( o dra etc. N a modrnas inter prtaç ões do te xt ast otic claro a ph s i s a que le s re r ã é ua atre za ei a, o dado, ral pí ric a rte ii taria", e si u ph diâ ica, a ca acidade da atu re za de rd zr sere co pl P h i como ua f or a estr turate. A carac• r sti a mai arcant a art , o s ja, da mies artí tc sria s a ca paidade d criar f oras e xist ência co leis pr ó prias ( desde u tenh m a neessáa oerênia e rgai cidae iteras através dos e n e e xso a a r e or , a mtoí i , a goria o sol c., o s o set d e e ne r g ei a co ue a y s o z. O ó io stes cola xl ictat igêna d cerêcia inera u ra aí tica, aia e itaç ão u s p s, ao : qu o p soag a aesen n se j oe e n su a õs, é necss , tod va, o r e s j iceet, oer etme" P oé t c a 145 , 26). Obsrvando ssa citaç ão , nots e a rimeira e erência f eita por r sttees ( ' e o nagm rsta ã o s ja onte") iga se à nia r a, ou se ja: a u se ja um peson g a surd , f ora o om r l ã o ao d ·extero, às gras a a ·
. A segua referência (que ee sej incoeene ceeee") tca, bvia, à orci inter reueri p ba. · stóteles arma aida, a étca, que oesi é ais c que História, pois essa fala bre o aticuar, o mpírico, e que reete ore geral; e tudo iso cse que conhecit roso or ua obr poéc p ilumiar rel, mas nã copiá-lo literalente. Ms não fo com essa ampitude que teria aristtéi ps ser vugada o Ocidete atrvés de Horácio 658 C), et latno A pé cti a Ept/a ad Pisnes (písl os Pisões preciz ua arte racioal que g m oeo (com Homero). A verssimilhaa cse, pr ee, em coseguir unidade na ob, sem se eiar pr irracionaisms quis sohos e dúes" uel egri mnia" (Horáci, rt pétc, verso 7). Exe s euses limp (o arvihoso) que era religis e, prtnt, pdia cmeter inerossi. Iae édi crist aause dos ditmes clássics, e paganismo dos pets da nigüidade ão er aceito pl Ire meievl. A rte figur rist, fci dess situi a verossimihnça pel aegrism, teoria qu pmente ivugad grças Dante, mas que reont u S Astinh, o Jerôim, Bea, sc e outr4 q rece quatr senids ar a interretaç as obras: r legric, o oral e gógic (mstico). Esss ss e leiturs, lng e representare um aber 1 tio moern, es fixas elas enciclpés, ps estiris, pels lidários da épc. Os ossís s s pis, oriedos. As regras e leitus sã hg à e um gvern tritári que gui seus cnciã es ts. A iter e crátr ppur e .
•
('f Ec, Um Obr bt Sã Pl Pspiv 969 p 4-3
i f r s , s pró i s. A vrssilhn d i nret ret n s l a hga i p l iss l e j iva. r q ims r ns ser e l eivt ss nã nt se j v . ts eresent m oh iri â e s çã. D o r l les o m c pa, nc ne s e iss sais e as rper ssõs n vi pess l s nví os (Blzc, F l ub, Is s s . Arb (o it., p. 45) os o hstór e Mh e z c m r s t êncis que s i m s rel n stren e: limo ietal istciso mienl. É m s r lr u o rl sta coo diz T vski nã i tra. A iço cr f i ói pod ão s tí sti. p c sre m tril rle s lis espcí cs iso pl çã tísic r qu s th um conto ou co stu um rom A itnçã artí s rls s soa o f ina o séuo XI , qno s r tias romanêsca s e rá ts s i lm nm irssism dt lst u apro f v ess l d rt o sta m A. T cho, da obsor A i a re s f az sti á o co xe po ) o oo sl A rativa d caá t épco s dsso , gaao o as iesõ q o as a sao raa soial tu c rt ( a P t, J Joy c Vg ia Wf , Cl rié Lspcto r tc ). B�ud e l i, o oet u a patcet a or a e, já n i o so ao d u ov ee ( venr o a ) Cos a "é út e nite rpres ta r o q x i ua e na qu ex s e si f az"7• 7 Apud SYPHER, Wye. Corresponências In:- D Cbi São Pulo Pespetv, 1980 p. 03
25
A seiologia nos nsina qe a litertur partip d ma gera da co municaç ão, qe consite em u issr env ma msm m recet Essa nsage ne ta, ra se coretizar, e m óigo, càna, e s r fr ma reaiae aque. EMISOR
CNAL NG CÓDG I FRT
Ran Jakobson str u, n teratra, o reerente ord ambígo porqe ele·está sujeito a m trataento sti ( função poética) Mikha1 Bakhtin arcent d ua importância a sse esema. É ue a iteru r não ta com um ó neutro, omo a ínga pra A itertura se a om teratura, o ma in ag ráia, o os gênros iterrios etc, ese sem pr. e ho je a oi enitivament bania orque el :unh ua reerência a texos consieraos e torda e, entaia qe no se coan mais m a nossa, cltivmos entrtanto, uo re e totlmente essarai o o o . A isso s nom nertextua a - e já se ode tomar oo uma arterític d nss po A ntetxulid tde abir aN ntirs a ator a ajuir ao eitor art und a d autoria o texto Co tos esss meiações entre a iteratua e a rei u ais a consiência e temos hoe a iossibiiae da ngug lar iretamente o real Fre e Lacan nos rra sso, estamo ong e exigir arte e o artsta u m so i de coo ue os ngos pretndi ixr Te reconhecer e o rea é mutáel, historicaen t relatvo, inonsitemente resiço, ifci de ser prnio iscuro humano. Mas semre desedo
8
uma lógica racol É mrnt obsrvar qu a lt tura fanáica (século XVIII IX) o sornatur� é tureza ua, na tlógia. O Dia, qe passa r t nsne da lirtura é laiizao, a oamna a relidde pe sho ra novas srias, a exstca do dup, e mis: o agtsmo o hipnoismo são us pa epir experiêcia, a vam no tepo (o sto no t po), a aaeps, a vta o mots, as esord mt as perersões ec. Toos o as anropocêntrico : O fnásico s in a arti do efito de inct a hesiaç proaa o tor c m acontcmt sobreaural: sa é a tse Tzeta Todorov m ntr oução à leratur fanástica (v. "Bilioraia comnta Voltmo a xmina o txto ..A Homa tao no primeiro apíulo. á ncormos o prsoanarradr da hisória denro a hsória), heodor, u coma o aspeco aprte sobrnaral d sa xca cm a bla qu c slhnho E d "a psaç pru d odo, corr pes ntanha l ios arpio d pavor!'' Em eida l se dirig ao pairos, qe so os rctr (ovins) ficcoa a isória do msmo modo qu nós omos o receptor s , e prgunalhs: " Sorris? J ts juízo formo a meu rspito (...) Aqi a estaão s marcaa o ri texo. Ela pr o roa q viv a ca xcepcional q revla a úvida s mios, o rcto rs ficonais da hstória A sma úvia s rojea no cptor real, o ltor, qu até o fia da arriva, tr para hsiar ntr xlicaçõs raoais orur hsiaão do lior é, ps, para Toorov, prra caso ara a sua hsio, d polad de s intficar com rsoags o prprio coto quetoam cocmto oorov vrt q tao m mr é rresnta tr a arraiv
29
q ir pr da bras fsis se se ; aí ts a ermaência a ambgüidae Seguindo aida o pen aeo de dorov, s ao obreara é a expica racional, xo x ser ansco para sr trano; o se o sortral é aeio sem esioname to saos no domno "maraihoo o autor sutta qe um gnero i mr reação aos gêneros u lh são vhos (c. ct p. 32 parentement ssa xlco sria saisfaória por la s oerec um mo tco rohecimen do fa tstic, as é alo lmtaora A arr desse poo de isa ui pocs ors srim atástcas. Mas esa resição mplia que a obra o auor ruso não tenh dao ma o tbução funamental pra a comresão do fnáso. Para H P. Lovecr, romancisa eórico, o fansc s situa a xpriência o litor rl que dev ser a do m9, a a intnsida emocioal roocada pela inriga "(..Um cono é fanáico muito siplesen se o ior xperimna profndam um sentimeno e temr e rror a rsença de mundo ors iólios (apu oorov op. ., p 40). odorov critica Lvraft uto justamn, izn q, pra le, o fantásico dpnderia do frio do ltor'' Mas depender da hesitação do ior ão seia também ouco ara ir m ipo arraiva m prosuimeno a ssa icssão apeas soçada, amo xamina alguns ds prncs rupos de ema do tsico, a arir de obras q os imoralizam. Nã s trt porm, d uma nlise oudstica e, si, d lev tt as moivaçõs u pmtm uma fauao fatstca. Em cada item, o qesionato d oões i ts sobr ess tipo e narraia procura ofrcer um paoaa tão mo ao l d íic atua.
3
O paco dbl: se x
Qa t ators so nims m cosidà o t Jacq CZtt,Le Dble aour (1772), o m inarars o êro,ou ea,daquilo a u amams fanttico no o srito. A arrava (oo a d Hoffmn oeça a pi d ua nvrsa entre amgo qe degst um bom i d Che, m Náles onvrsa ira em trno da bl s atas. Ávo s snt tro pr um nciã mao Sorao, conhedor as iêns lts O j f m P a velo acaba por ur r cia de voar spíits, apsar a t d ppraço pra tl Su iiiad advrte ds erig, b r cr qu Ávr er gm força para comáo,requis ndamtl p ss tip d comércio com os síritos U sman dpis l é lad pr s í d P tici,m po pao,lugr sombrio e sienios,nd cião t u crculo e ctrs. A o cão nce ao ovm uma oraço a qua ele haá Bl O Dabo apar sob a orm d um odio fntsma bça cmlo e orlas erm; sua g pronci pl vra qu rssom m odos s cantos: "Che vui " qrs?). lvo,assstd,prora dmi suaç pdio à aarição que s apst sob m fom ssustora: a de um chrrinho, por xemplo ma adli caosa apar be sus s e obdec como um scav a todos o ss dsejos d donador s us s troram m l stlo e Bioa (a cael s rsfoma ucsvnt ajem e e ncanta oç a naa r Ávao,ue e ina a siaç. Ms s pocs s squc qu Bntta é o io nta pr sua ogm Ela se dein como um síe q ssita d amor de m homm para assuir ditivate s
an. Deo e inúmras antras m que l n tntao, aaioase pa oça faz anos e aprstáa à a fi cs N clím trga a a rordaç fatal pr do láo da rória iot : ".) u so o Dab,mu qurio lva, sou o Dia ). Esa o tara muito em votar à horra forma pir do Belbu, u dlr ter ft t sso ara ub o jovm a , ret tel runta he vu. Frqüntente a nrrtia intod a via ''Ma síls xitm? udo isso me prce um snho, zia a m o mas será a vida umana tra oisa? ( ... ) O tá ps Onde stá o impssel Terei doio 274. O atástco e nutre ess incza,sa hitao fac tcimto extrodiário,nda o o esa de Todrov omacevsk, um dos rmaistas ussos, na sua teora d rrtiva 'Tática,refrese,or sua z,ao refáco do mce de Alxis oltoi, Vampro srito or Vlai liov, no u sse define d maneira ms xata, a pinã,o taço rtesti a naativa fantástica No verdadeio fantástico, guada-se sempre a ssibiida ex erio fomal de uma expicação simles dos eOms mas o ms tem ss xpicã é coptat rivaa de prbilie Intea. Toos os detalhs aticuares em ter um caráter ctidiano mas considrads e su con jto eles ve Idicar outro tip de causaidade 11•
Lid cmplexa m prece a xlicaço ofrida or Ir ssi na obra ctada. Seudo a autora francsa, u r�cteiza fantáico é uma upla rutura a da orde o cotiian e do sobratur. anto a natureza qu to srnatuza so postas m ustã. O contat diblio e sa eúnia (tema recrrte qe aarec am MACVSK hémastque. In: THERIE de la ittérature; textes des fores ruses présentes par Todorov. Pais, Seui 1965 p 288.
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é Manuscrito encad m Sragoa, Jn Pocki), rnarm imulâ u poiçõe u onrris rcnnt o beatrl nd a nateza o rocm li natas clem s o sreurl. imutnd crceri o nátc, u, no nt, se conv uônoo co reção à rz e sreul. Ea inoênc u u o p corênc cigae ae é po (éculo XVII). Ao ad da segnç r p rzão u inava u os enôenos írco po xplc (b Barin, como fi o, mot u prpr iênc já uiova a exadão a percepço d nô), trío o ierivo agináio cntrio nun dou ar sua próas xcções do mdo, arent à peqi e e relizavm níel eudito. A parti o fndo cltural, o Dibo, a lu nr o Bm o Ml, o otrismo, a ncronc pertm. o tomou on tradição xplr, ranando n culiva pela blaç. Dit oura mnir: o pacto iblco ue x e Ide Mia (ou ant our enomiaço) ps d etato de na a ímolo liter; oi xprão codicd M. A cção usa ivesnç (idntcda n renUr, ma re vnç ' na sua gaçã cnn do rico uao pl nr va, artiíci se iie. s nã remos m o Dabo, a s al o Dao er·a orla bsiste", dizHonn. N vdae é pecis coper o fatstc o u u ttto da cren, om a crític co pódi. Ea motvaço (o bo) a a r s z aoriza um relção aoroa, xual, rob ou pvra. m lgr o iao poe enconr vro (lgdo à nroi) u fanamas irs. ee oo, o inro
moizo, e a rcu os lmis imposto el e � uilmente xpr pel re. Em u vl pafu (1898), d enry me, istória da eate, uas criaa e dois pcro (e um calde er nerir cvive nm moera e ese Aa ão, nerse seal, intrrênci diala, ts a s ades se jun n ra qe se óri tr lro ser ruto u fro cáculo de rah ís ais aoso cto com o Di fi i n üia de Fast Marlow (1588), Lessi (1729-), Goe a artir de 1773) Toms Mann al de iúrs ouro autors qe rtom ln O et the, ernto, pr su odçã or nclaa a sa coreligiso, no é rlmnte rado det d ao src snsu. Transpndo froteiras: aUieal
S um homem atrvee o raís m sho, sem uma or como prov de e haia esado o dperr ncor o u ã. ntã, o u?". Esa oervaã pertnce Coeride etretat é u cida a patir e ex de orge Lis Bges it o r d leridge •, qe pertece à ra O qucn (1952). Brge encaminha reã de q apn o onho é mtivaç fatásca qe efra en o narrtvo, m tmém o ato nsólio de al es prr ter na mão uma or que ó ia" n so. N etalhe etá o fatstico inteiro pois o inverssímil nala. sonh sido ud rqüentee co eliação pa priêcia invrsímeis, mas o qe deteia nicidde s n é ente a brha e riv o inrr no nuncid pergunta: r ou
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ão soho? Ou seja, ua aa sr tr o soho e o rel. Homólogo " r Colere" c da úmia Rétsjntique), e l Gtr. araor (eu) o que eer uma l e tgüas e Pis ("à flt o ue zer") ao r rourr ma figuh a servrl e el. Sa sclha reca sbe um é e mm: ra fs, ea, ter nos e ua era, urs e trasetes como áatas O el o", veeor a loja ue tina u r rbínico e cast, omo qualuer ersoagem fatástco de éca loo etfca o eolh, zeo ser d pes Hermoths, om a qual ae atr uma relçã de intiade, falao obe eu , um fara Egto etc. E a: see ue vl ra far satsfeto co a ora, s ele aa a la. r agemrraor leva a mm ara eu art. Dre e o soho a pnesa Hnthi e es eta, msteiosaete, o seu quarto: uma elez erfet q raz à memóia o ip egípo mais u; th olho ados d ctos erguios. A prces reclma seu zho ue se ectava obre a mesa o qrt u ele mmeto no sonho, ão se omprtav om er e esa de eso e ael ois ele se agt a, rra e sl va O nradorpesnagem acaba pr evlver rncsa pé dedo to ela deixa o uarto ua fguiha massa vere que pendia o eu eoço uma ee Rcoldo o pé no devio luga ela covia o moço isir seu pai o gto. Uma vge spço e f· e eis nss esongem seno prposto diae o faraó cm mrido de Hermoths. O soo porm caa e ele olt a se uo. Tuo pee est dento as regr a verssimnç pi no sonho temos lbr e frauer t e epaço e r as fatass ms oi. Ms, a se leanta cama, ele vsuala mesa; soe el, em
v� do pé d múma que om vép eno a a fun s verde co d i p p H mont hisl
"O é d úi", como A Ci' 1, o s d v pa o in voími p to, m íe de bgüdd e ii x to i. So numes s a s arra tvas q nçm m so o snh Ds x os cmumen coie d ô o f n io ee c o M anu sc it ennt a d em rg o a ( 8 0184), de J n Po ock em p rrd A ons, tem ventua s num p u om du s muhes u enb E e a s dua s Emin e Z déi e se pe tes dee e pó um oie de a mo a o i e bio d um o jno cd ee mesmo com um coda o pescoço A exi ç e u o nã p d m ho é e en e i d váos pesonns d n rti M o me p is será su m ido ou s tnt s nus d e db ca e u s e xpic ções he seã o po st so is ou o Por su m igüde, o teto eia a m os po gonist e leo imlícito, em suspeso pis o nu ó ro vê o leitor d s nom ções o ta pl e em e vve a his tóri.
Conteoâ neo nsso o e no Julio Cá utor de mu s ob s f n sc eseci m e s ito La nohe boa " con o f z d coletâ n L am e c e a s, e e ole d ula ríss o soo n T se d n ia um dn m ido r um pz um a md que pe se Beos res O pa z é hospitzdo. Pa a lel me e o re o a hospi ã u o e dese oe: o do seu uo nu sh recore que p sa fa zer p e d d d a ie
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te Esse se situa a América précolombiaa (ma aee o Méxo). Novamente temos, alé do onho, mo tivo do deslocameno epácioemporal (como m ''A de Colridge"). A mdaça para o mudo oíio o iado ravo e faz nnhm isfrce oho era crioo rque stava chio d cheros..) e mdo ele, moteca", fugia dos atea (moteca", also a moto; j o suJo eca" é hait na dnominção d o v élb Ea comum a rivalidade entre es vo. ma ara esar, devia escoerse o m deo da oa mudo oírico explcita, desde o iíco, a rença d ergo da mrt iinnte, a par d a rade lta pra vêla Quado coseguia abrr o olho e viv a viga, o prsogem stiase felz protegido fzas com cforto d hospita Mal fechava o oho, va para teo sagado" um asea ig atngal rouava amulto sagrado (se coração") qu o prtgi; le e sentia perdido dbater na cma fazih var à viHia, ao quto, ond m cmpnhi i "É febe" recato do opit it a ação e cofoto e coa setda pelo pact. al pode ele, porém, ma ter os lhos erto Log arecem, h, o óo do saerdote que o levaram a oite de l m dçã à ogeira à pdra vermla d anue, paa arci. A cocuso do relato apeseta um iveo iperada: muda a posiçã de onho vila, anuciado a mr te do rotosta atravé do rfício qu perta. Ara o sonho passa a ser o ra" a vigia, ir", h: Quando abri os olhos viu a figua ensagOentaa o acr· caor que vin a reçAo del cm a de peda na . Fecu out e a pápbs pque agora sia u no Iria corr, que esta acrao que so aavioo havia sio o outro absuro coo oos os sohos U soho que havia aado po estrahas avenidas de u cade assbros co uzes erdes e verehs co u eor n· eto de et que zubia b sua pena ( . .).
Essa s duas na rra tiva ão siméricas uma eedr ndo os ímbolos da o ura : o bitri do médo engedra a f a d peda do sa cifíio a tca; o acrf ício no sono, an ua morte, que parecia afa stda da concêcia a vga A n vrso nal, com o a fa a mnto o coseqüe te es r nhae da vião do ao tecime to reas, cost ma bela imagm d a ga da conicia de um p ersoagem q u se e n tra co a orte Se poemos tra por fr tia de tempo e espaço atra v do soho, também é oí vel fa zêl pelo pr jgo da ignaço, q ue permi t a tra nsgressões. É o esmo Jo e Li Borge, no tex to itd, " or Coeridge", quem a pxma a obra do au r româ t (Cleridge) om m á quina d o te m p (18 9 ), e H G .Wells O pro ta gons ta dessa obra, uma das q ue inca o gêer êcia de fcção, via ja fia mete a o fut uro", vol ta uma mo ta humanda de q ue e bif uro em espécis q ue se i, qe ha bi tam em pa lá ios dla pda iam( o ocioos e / d e em os jard os sbt rrâneos e tá lope m or l oc k s , que se almenta do primeros)". Mais q ue so, ele vla velho, empoeira do e ... tra z ma or m urcha, uma or zd do f uturo! O tro exempo eva do memo tra ba lho de Borges de re g e u s in in jinitum, o eja, da vez o pro t gi a tra sgrid a fro teiras e temp e espaço, vol tado a o ado. Traa s do roma ne d Her y James, T h e s e o f t p t , m que a caua da vim a o assa do é posero fito: Ralph Pre vo ta ao séco XVI I à força e cee tra r n um rera q daa daq uele séc ulo, om o ql e iden tica miteria men t. Ao trla da rse mo to da produção do quadro, o pro tgosta se econtra ·
cm o pin tr q ue o pinta ...
O innmo nmo
Compeede do por i aimado a q uilo qe o é d tado lma (anima, m a tm), de mo vimo róprio prve
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" ,.�
i da vonad e,ao contrrio,o mado,o q e lm ota movito próprios oem efrear algu oos aásicos, oo o da esáuas ims ou oo he são homóogos: s bonea uômt(e Hoa "O homem da aria;• ou até eso nariz q astca groescaent s desoa da cr de e pos suidr assa a r ida prpria, em Nikoa Gol, "O na riz 1835. Coo j dito, o gêro fantásic strico sesu se cosói a parti da aicizaçã as rnças religias e as suçõ ssi acontec om a aimiza d ett. Ps ggs aigos uiavam das sátuas os seu eus omo se ossm os próprios duses, apa e a de igaças ou d bdiçõs. Na Idad Méia o meso on tcia uas(d santos),aos ícoes sgraos atribus oes d ura de castigo e. ata desa époc (fzendo are da Lnda douraa a hitria e um pe e e ara d uma esttua e Sta Agnes e que sente eejo as o Para resolve o poblea, ele ecide csars om a sáta, cuandoe, si, a entçes. A está a ntão, oma pa e anel do deo o pe eu mio. ssa nd reeita no sécuo XIX e devidaee esi tuída d uuer resuício de reigio, vai dar em A Vê s de Ilha (837, de Posper Méiée. Tas e uma stáa, u ídoo rno,poavelmene uma Vêus encon rda um scavaço feit o tereno do senho ehord I (Ilha). Um psoagem ao a apese ao narraor omo que huaniza, desde o início do euncia do araivo criano um lima iteso e suspese em t o d sátua: ''la nos olha co seus ranes olo bancos... irseia ue nos cava a via(). Tem um ar igno,e alé disso é . Ea esáu d bronze,com ohs rnos nl cravados. ua "adade citi n fao d cado e eado a pena do hoe u ev
aa
ão. Ela traia a inscrço em aim Cav narao,psoagm isita e Iha ue a aólogo, seia u fas do si o, as qu amene ele duzia po uidae s la e ama,stença que precia e por nalid olo m arda o spcaor,cont quela tv bdad Ua eunda iscião encta no pscoço da Vênus (eo esonagenado cece istéro à státua: do
mam ,q sgu o
VENRI, TVRBVL... VICHS MYRO /MPR/0 FCI
A nscio fi , epois de ganes eucubae, p "Vê tblenta, Myo,po oeua dedica e esua, . U vaiante dessa adução seia: "Vu e Boulene Bouter seria uma eformaão e l ltia, turbuera e abé o noe da ciade , es e lh, qe o eso dedicaa a Vnus). O ine seia consie que o teso teria dic ettu à Il e,si,m acelete d ouo(havia u ei isso) ppia estáu,pa paguála de seus pro e fues. Depois de ee o exeéic e tono insci státua, ntiv focliza o anel co ue o ivo, l e eyehoae(doo a estua) pesenteaia ut esposa no i a boa que se aproximava. egao o ia, ntes esmo a ceina da b, o oiv,Alphonse, tia a roupa impevel s erga a m péla co epnis convidados, no quta de sua c. ia abé do dedo ane destinao a sr coloado o a oiv e o colc o edo a stua d Vês, eo que o acucava. Daquele oento m at se rpo, que hava peido toas as paias cnra os es pis, passa ence. E egua ele se lava, ecoloca o e e oivo e ee pa ceimôi, cidade e uig
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nos olhos. Filibero aproveita o doin p áo com uma espula. Aabad o trabaho o ersnag a a mo pea dra u rece aolecr. Vlt ap o CacMol "não ero escrever: h em seu rso alo txtura da carne. E seu ecobre pêlos nos braço da átua iliero ia a verosimilhança do qu lh contce dzeno ue ev conutar um éco p v é delírio ou não o u etá acontecendo. Três d slêncio no dirio) e a ect coç co a indaação o ue é a alidade. Flibo ct o txto " or e oleide que j nos refeios). Note a del, isôia, o uao heira a incenso a nu. ene o hacMoo e aprena eruio sorrident, com baa eeha. Ee avança para a cama de bto, ua oa e enão cea a chover. A estua aimada to rânica qubra mveis lâpaas , coo hava coço ua eoraa de seca ela acaa pr escvz Fito ue psa s d argando baldes d água tir a sua necessd de águ Pouco ouco o Cco d cobre o ácoo se tona coólat; pr vti a usar loões. El pa a i noits tom cto d u ínio dcaent. Firto id, tão, g r capuco m ma oit qu tát de caa. O nl já : ct c g água, lad à vindad, ito o go. Note ms a Iitrização dqulo qu a natv t omo igurativo a estátu gaa à águ qu n morte de Fiibero pea ága. omo suger a nsst Rosaba Capa, uto tato e inicação pdem sr xtaío d to, q e "etafoar a eronho consão d oosxu e iliberto ou ouros como o "da degraç o tgs deuses, a sbreposção das culturas, da ciona o Mxico2• 12
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1 f s; u sp d ll sg ss. St ent i C r i ti c i Rom a, (2): 20, 1981.
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ão se pode da zr uma refêca ao Goém, uma das m presgia crões umanas: ua esua fa po abo e mann ma vda secoscee e ve gva. Ess va dv u taete c coocdo e ao e sa na q tra as eneras sras. Nsse tabee ua pav fo cra, emet ue e e "vra d. Quao a crata xtrapoou as sua fnões e "ro bô'' co passo a r vontad pra e sa peas ras dtino essoa cs, o no eve e desava tnoh a scrçã. Ea votou se aenas a esa q pde ser vsa n Sagga. Bore fez dssa nda u eo oa e u xto em po; ura o deor sonsa cnma fez ma pecua ynk esrt saco, esceveu um vro. Assim o Go se ua v, eme depedente ds gnos, coo a esta epenia emet par anmar. Eu
e
u: l
Jog Lus Boge (auornaadopesonam} qem
conta qe, um da, asseano em Camrge fevero d 1969 prto do o Cares, sente pressão (pcoogicamnte epcáv) de á te vivdo aquee momento. E ha v doro , não h enhma (o oro mud} p ero. De reene am assoa ma eha mln La tapera. Bor se aprox do homm que s z arenino d orem s e vva e enra ee 914 (no núo ezsee, aan pero da a ta. Borges conc naturlmente: "Ns cao(...) no ge Ls Borges. Eu ambém o r Lui Bores. É 969 ós tos na cae d abge (sa cç ana, "O ot do ivro de area 1975. O dpo m do teas recont, obesvos m Bo q prntam varit com "Borg "D
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ekill e Edward Hyde traformado"; Ruí circuaes"; A outr mote"; Sr" et Variam a formas de represnação dpo: temos proagen qe, lm de seelhant icamnte (ou iuais) tm sua relação antuada or proessos metai ue altam de m para ouro (telepatia), de odo qe m posui conhecimento, entimentos e experiência em comum com o outro. Ou o jito idnticae de tal modo com outa peoa que fica dúvid sore qe é o seu eu (Boge dramatia essa çã n oto udido acia. Ou há o reoro ou eetição das msmas aracerístia, a mesma icisitud e do meo nome atrav de diverss geraçõe (m Cem anos d solidã, de Gabriel arc Mquz, o Areliao e o José rcadios) O aida, um memo e dedobrae em esoa ditita opot Uma oba cláic gênero é o Dr. ekill e Mr. Hyde (1885 do ecritor inglês RobertLois Ste veon Um médico, Dr. Jekill, obcecad o pela decobert de ue em todos os iivíduos coabitam oi ses eotra um meio mágico ela asoo de ma droga quica de ua iveção) e e desob icete em ois: Dr. Jekl uma pessoa eqilbrda e amável de acia adáve, rasformae e cet oas da it e um eado, um mnstro horríel, e atca ciaças e veho e e etega a tod tipo e torpeza. Esa obra (be como u temátca) tem tido m grande ora na litratura o cia e o ato A novela de Carlo Fetes, Aura 1962, é um clásico latinoricano o gênero antástio A narraiva em seguda ssoa inere o leitor como teteuna e cmlice da ação vivida elo rotagonitas, inteicad o efeito roduzido. A maior pare das arativa fantátic dos culos XVII XIX tem u arrorperoagem, m que irie o ecido como testemuho (em A Vêu e a" de Mérie, arradorpesoagem é um arqueóoo; e A caa deseta" d offman o rrado é Too
qu pa rece tr na me te guma coia f ora do om m". de q e o na ra dor Todoro v no cha a a a teç o pa a o f a to reprn a d " on vém a o f a tá tico poi f ii t a necs. ári in icção com a peoa ge q vi v a is ória oz é m v " en Em F n ts, porém, esse a rrdor epr que s diig a o proa gm e a o lei o e g nda poa e dz o q va i a con tec um turo já ps De modo, i ren t do a o cita do po Tooro v, teo em e e q te ma nncia ção q e a ma tiza a a desã o ito, ticip a ssi di ta e te da e xeiêcia s e ra nh s e sobea t a is de F ipe on teo. tra mo na pee", por sim dizer, d prona gem o le: Você lê e a n únio. Pa ec dirigido dire t me e a você . Vo ba t m vão co esa a la va , ea ca eça de cão em obre, g ta sm vo, ema n t à cbeça de um f e to ca ino o muu de ciêcia s a tra i (. )" Feipe Mon tero lê m a n úncio o jorna o i ta ndo m . his toria do jo vem com conecimen o da íngu rncea ca N m ba rro a n tigo da cide o M io e enon ra eecua , meio a ina da pe o temo É ecebido por ma uma de precisa a E oa Conslo, e trem men e ve a essoa a d za do ra nês pa ra o espa no e qu eite, l Lode cea forma a memória do eu a ido o geera o. re te que ão a a va temina d A ra , a preen ta d a elie como obrina da ser Coueo, ma jo vem c ja eeza e erce m a s í nio so o his toria dor. Ee a ci ta a re a , sa bendo q e s ta r na qua ca a signi ica n tra num o tr tmpo, a a a se a vda o t tidia a do mo vimen o Rcon trir a i tória de Lore no, eg ha r o pa a do do é io na oca de Mmia o a dro sa a r, re ver s a pa iipç no E a doMo e xHio Pa ri, j n to à posa Coueo. Feipe a ca ba por e a pa i ona r plo espndor e pea j ve tud de A a . O d é co r ca a a n tida à sc rs, e to ga s te Gó ico e Piiro Impio, a peeça de in úmero ·
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de ratos e de uma ceha, Saga, de um quar tler n es (eisio apeas tês pessoas a casa) td dee cocorrem pa costruir um abiete e teã, róxim ao teo. Cotastam a juvetue e bea de Aur e de cepiude de Cosueo, um anci delgda cm u es cutua meieal, emaciaa; s per su cm fio sob a caioa magras, cobertas por ua erisiea nma da". Ea se etega à devção ajoead em q, fa zedo ges o a dane das images de Crist, Mr, ão Sebatião, Saa Lúcia, do cajo Miuel, d deônos soriees que em parte de ua vela rvur unda. Os costues a casa e reveam um itual que elina a oço de eo dia aós dia, Aura oca u in chma Fepe às efeiões; coese apea um menu (rin); o mesmo taher auia a reseça invív do geer Ll rete à mea Uma bnec de pan, cheia de fariha, a do do te, acecenta stéri a enunciad rrav Feipe imagia sua bea Aur, pr lgm rzã cut, resa pea veha. Verific às refeçes que ua fe eto semehates. No dáio o geral lrnte, elipe descobe ão ape n dados históicos sobre Méxic, sbe a vaã d rn ça, sobre a derrota de Queréa (186). Ieressle er da históri de amo ere lorene e Coueo. Peer na picues de Csuelo joem: ão pdia er fh, reava ruais estraos, eve uma crise de louur, scrca va gatos(o meso que Aur zia O geera Lloren cnt que Cosueo, em uma de suas cries, dissera e hav coseguio da via à u uventude, a pptul. epe ecora foos: ''Você verá, na teceira fo, Ar em coahia do veho(...). foo se apgo m puc; Aua nã se msrar ão jove, como na primera fotof, or é , é ele, é.. é você". iage dos dupos Cosueloua, lrene Felipe está quase completa; el se cntrói ao og d n
r r tiva , pequeos e h e ua reci o de johe que e os ges os, o iua is f n e s escri os e ore Ara dupica a i ag es e própra hisória vi via por Cosuelo e Fip e Na relã f in, elie deco brirá que ura m: e Cnsuelo sã u só e e Lrn te um es sehor d o despid crpo " (. verá so b u d l ndo lee tre o, nuel f ru x, l cer, eq e e veh é ee te prue vc c nel, cê ama, vcê rgressou". c h r l r e ra nh, U nhe iml N am co ver a (1919), reud ns f z ver que idi d duo te
e o rern de erin d f e n evluçã o d e i gue do de u cnider çã s ic, e que ego n o se st 4 ), l ho 9 e sp e o a d x ern e de u ra s pessa Em A ta p a J cque L ca n re ta Freud, mo r nd que o ser u a dela s, r v ri s e taa s desde o n cme t. u m ige sua se a c e g d n e de u espelho, criança re E pelho f e ua reda de, e prcura o out r o tr s e a sua u u ra e a p (ges t ) a cr nç iden ca e co cpo róra ima ge , que eroduz f ra to a l d seu , orFreud dira M a rela ç o ua l, na rcísica , c i u q e cria nç idef ica se c eu dulo, co a gem e n epe , h vend cer a conf uã o e re a a da pela uda u bs i e e ou ro Essa a pa será p teior culda li cea ç do imi te do ser h m a r vés da s i tuçã ur (em epeci a po biçã o d ices ) e a c u je o sea r do r. iiO dup o, r , per tence a e f as e de idicr a inds n çã e re eu e u r, eu e ndo. A e er é de a i , cria çã o re a em cer as pa ologa s en ta i da icçã o e d te em gea l, or ser e xpora da o o ín oder os rca e suges tõe e cr tca d que os, o que r, da s f n i de der er u r e c
Freud (no trabao citado), ao naisr nv Hmann, "O ome de areia", ode o poblm d d surge da aneira mais inquietante pssíel (Cpliu oa, allazai o pai de Natanel se confud), mosr que o dul, sendo uma criação que data de um stdi mntal muito rimtivo (da humanidade istoricamt do hmm na sua istória inividual), convertu o ast is qu tina num objto de tr, ssim como aguns dus, s o colapso da religião, s transfomam dmôi. Neste apí tulo, as bras nais das intgr m, i v mente, ora a lie tura uro é ia ( aemã, ra cs , in s .), e se sit am no s culos X VI II X IX , or a lati mri n , s o onte orâeas. Neste mesmo caítul n s n a enas gruos de temas ( buscando uma ct nr id d do mesmos), s també m recursos st l stios r ur is que leam a f iciência do i to do an stco n i. Retanos aora, ara nalizar esta r ão, a m a co a o ent e o f t stico tr dicion modr no. V olto à ensí sta Rsalba Campra ( Fa tástico y sinta is n r tv a. Ri o d e l a P l at a, n. 1, 1985. 98-9 ), qu propõ uma iologia em trs tipos distintos d ant stico, n q l m sio ( com alumas ouas dif ernças O c , como todo relato de aço, tnd u O enuniado fantástio, speiia n te, ar s t m zoa e i terrupção, u escotei d e os q cons u riam o s ntido total da ação ( s undo Campra), rs nt nd m mais alto grau ue uaquer outro tio de n r iv , crtos v azios, e as i n e r mi na ç õ e s. Considerando a istória total uma seqü ncia rre setaa por A BCD, suponh se qu ua das partes iqe totalente xlicitada. A indetermin ção s rere ta a elos ponts sus nsiv os: B..
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No caso do roance po o de mit rio, o B ...C é inteiraente reperado n fnal, eliinao o aparente ist rio É o o de boa ate dos contos e Egar Alln Poe, coo O s crime s d rua Mor gu, el i os or
Dpi o antástio taiio há arsentação e áias al C o C' et SobrenatuC u B ternativas: B ou ral o elírio? (Natnã, d "O home e areia", d Hoff ann); ou sonho? ( ' '0 pé da úmia'', de Tho hle
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Gautir No fantástico atu, não h reconstrução; nenua exli ção é dada o contcm stro, pemaneceno B..C na totl ambgüidade. Asim, em Aura, por exeplo, omo epc o feneno de ser enao e outro ser? Teria havido, no nal, ma troca e Consulo or Aura}, troca essa que a escurão tria encobeto? Qul a relção raCoseo o a bruxa? (a egrae e Juls chelet, A bxa, suere esa possii lidae) Seria Aura ua aeori de ois Mcs, assao e preente ela noea de Fens soree oa in terrtação, desante, ita, oferendo ao leitor a possibiade de fula ao snti librdad p ati. Vejmos o gráico roosto: 1.
(policial, mistério)
A
c
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(fanástic trdicinal
D
D
_
C
C '_C
B 3
(fantástico tua)
A
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3 Distinções: o fatásco ou..
O mágico No capítulo já recusaos a nomenlaura "li ágco, por achá-la iprópa para a leratur. El, p xste; deveo, enão, idagar da sa prcêcia funno pra no caros alheos a u dbate e iéias d noss época r Rodríguez Monegal foi prieo críi lio americano a mosrar a icongruênci dessa noenclar e uma confrênca polêmica e aberura o XVI Cone o nsituto nernaconal de Literaura Iberoaericna, e 975 ssa conferência s ransforu poerioren e a pítulo d Borges: ua poética da leitura (Par ua va poéica d narraiva) Segundo o crico uguai, a xpreã "realiso á gco fo epregad ese o fins o an 40 para u ipo de lieratura hispanoaerica, roance, principlene, que reaga cnta o Ralsoaturliso o século XIX e coeço o X (regionaliso O o ai ressivo e polêco dessa narrativa eria sido alcançao o voa o nos 40, co Jorge Lui Bor, Aleo Crpener e Arro Usla Pietri, loo e eseeu ra iel Áel A
ras Adofo Boy Caaes, Juan Carlos Ont José ama Lia Jos Mra Agueas poserorn, aos st res as ovns então, com ua Rulfo ao F Ga b Gra árq Gulho arera fa Svo Sardy Mao agas Llosa, José Donoso, Mul ug tc Cump anda nur nssa lisa Renado as d úa geação d sos lano-amercaos, qu t u po d pouão náoga aos nriores, perenenes ao chaad boo d taua lano-aecana13• O pmro aor a eprgar o rmo "ralso á co f o vnulano sa Pieri, no lvo Letr y hom bes e Venezuela 948 ara ele, essa nov aatva va a incoroar o so e ua "advnhaão (o ngaço) poéca ad, orgo assm os t da pt o reao Da l sger: "o que na faa de outa paa va podera dnomnar-se reaso mágco (apu Ro rgu onegal Borges: ua poéta, p 130. o mundo acaêco porm uem pmo sou o sinaga "raso gco fo ngl Fos n cnr cia agica Ralsm i Spansh Aecan Fcto, rada Nova Yoko Congresso da oen Laguags sso ciion, em 95 (depois pblcada e Hpnia 38 (2); 9 Esse trabaho divulgou a dnação que pasou a sr uda iniscrinadant pa a nova narava ores n ndagou a sa orge ampo noret a bngnca smânca o ero, do-lhe cnho v go ebora tena o érito de apon, b ou ma a o gem da ltratura fantásca hpano-rcana nm cotto isórc Obseva Flores que a novade a nov lara hspoaca a sa d fa e rdad la s obsera Caa esss eleenos apaec e prdona 13
C RoDfGUZ MoGA, . E/ bm d l nl ltn- Crcs Tiemp Nuev 972
num perodo; por eemplo: reismo no períd colo, as em eseil no sulo XIX; o speto ágio dede as cartas de Colombo nos ronists mo Cz e Vaa, tndo penetrdo lo Modernismo (que orresonde o nso Sm biso) omo tedêni redominnt odríguez Monegl ont s inonruêias desse trbho ue fala n ealimo s os colonil e oitoentist mradas ideologicamne e sentido inerso como se fosse esmo eai; e o "máico, das crônics d onquis, netrando o Modrnism qe foi u ovimento esticis de inpiaçã fresa totmente diverso do pretenso "mágic d séc lo X. Ee situ o omeo d "ralismo mio em Joge Luis Borges, om Hist6ria universal da infâmia (935), e mos iuênia de Kfka nesse autr bem omo nos de mis de esma tendnia oservação esa qu é crreta. Aes er de vinte os depis da obr de Ulr Pie tri surge, em 1967, um trbalho d rítico Lui Lal, El realismo mágico n l literatura hispanoameriana, qe faz a rev do ontexo em ue teri sid cunhda a epressão prmeiment usd pel ator venezulno. la r pd po Franz Roh num livro ue teve grande it no undo hispnio Realm mic. P6s pin, pu io em trduã esahola pea Rvta Oidete, e 1927. Rh autr alem reeriase a um nvo relism (pósexressiont) uma nov te, ue visav à "esauraçã d bjeto sem renuniar entretanto os privilégios do sujei to eo ontra o mergulho subjetivo operado elo rssonismo Ess estética, ue posteriormente vai tr desdobrameto simpla deseável ( nacionlso d Teeiro Rec) nda tinh a ver co o nvo romance hsnmero ue muio dveu à inuêni de afk (um os mioe expressionistas) crtco italano da mesma geraçã de oh, assio otempll em L 'aentura nveentista (138), sa do eso mod, a órla "eaimo mágio (que não e
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sabe s herdou o ã de Roh) paa esgnr u rte talana que retenda prar to (ssm omo oh n dcava, om o termo, a peraço do Exressonsmo), té apa d al nveentst (nvecents o é o tero epregado por ontempelli par far do noss éulo XX). tpell aproimava essa nova arte do Qacn talian (sélo XV) advertndo nel um impl metaí, dzendo tradicionalst sar Peti conhee ssimo Bonepelli em Pars e eps, na Iáa, trav contat com ess eséta e ms tarde co bra de oh dfundida atravs d duo esnhola. Provavelmente desse conjunt de nêns sri o eprego da órmula "reaiso máco, que n origem européia nad tnha de semelhte (ra t m ssds) c a narativa que urga então na mér hspânica O rítc Lui Leal, na bra citda retoma o texto de gl lores, apontando degênias undaenas de opi ã o relaçã a ele. ostra qe o "reasmo mágo o vava crar undo magnrios, m Kaa, pos os escr t rava ealdae e nela ratavam de captar e hava d msterioso nos ere e a coas). Notase aí a in uncia de Roh e de onepelli Le não inlu Bge o paricipante desa tenênca, enquanto Flores não· havia clído Aleo Crpenter n sua ita poto de vsa d Roh, de Bntemll e de L u& Leal aseava no a de perepão d artst ver ou eeer isrio das oss e dos seres (pono de vs enomnlógco. Ular Pietri afima homem omo "mstri e meo a dados elstas, e pretende que o escror f um "adi vhaã péa da realade u ma "ne da m a; nee aso ão só a percepção etá em joo, om a própra relidde é mistersa, ndenida m ts esas funataçõe, o to rador é qe dee o "realism ág
co14• Nnum dos autores ctdos enfrena o probl do discro ieráio m si. Dss modo, a se um ase eórica sóda oe ctua poposa pimeiramne po scritor Ula Pti acescido o fto de ser o ero mdgico tirao de u utra séi qu não a iteáia (nropogia: de magia) tn do, pono, m taiçã n cític da iteratua Carpentr, no próogo de seu vro E/ reno e te muo (4, propõ h esse mesmo nvo reli de mhoso". Ls L ssoi reasmo áico c so aiso". ã s , prém, fantsti , sss esiors An Jrg uis Borges substturá o tmo dgico po janico á em dierentes textos, toia própri d ntstio, siuano- no dscurso li á (s dés d Bgs fr xposta na prera part do cpít 2). O marvilhoso O tmo mrvlhoso é derivado e mrvlh, ue ve do atim mirbili, um nmiatvo neutro, plural d mil. Refere-e a ato, pssoa ou oisa admirável, ou a pdgo (. C, Antônio Gerado da, org Dndro etimló go Nov Froner lfng por. o de aero, Nva Fronteia, 1982). a eoria ierá, poré, é um ter mo histoiizad. hamaos de rvilhoso a interferênca ses ou de sees srenaurais na poesia u n prosa (s, njos c.). ode-se flar nu maravilhoso pag geo-oman o cet, por exepo), quando predomnam s se e uma mitoga pagã, ou num maavilho crs tã, ado há interferência de seres mracuosos ligados à 14 Cf CH AI , O r . r v h s p. 23 V "Biblogaa c omentada"
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tolog crst ao tc) s lteratu a greg e lin e leratu u o encimento a ms, pr expl) est pl aavlhoo pagão Na ltera edie prdoa o aavihoso csto mistu ad a cta, p exp al da Idade Méda, n usa, e uma aea ut especa, o aravlhoso pago reco-lat msuo ao crstão m Unheilich ( 30-, á por nós auddo, reu dti nttc do mavoso. Mora ele a lierda d d que dpe o escrt iinatvo (s) de escoher o seu ud e repestaço, d mdo que esse poa ou coin c as ealdade que ns s amias, ou aasta-e l uan qur Nós acetamo a sus regrs to cs. Há pom gus de aataent ssi d x u ela Nos contos de fadas, por exempo, o mundo da reaidade é dei xado de ado esde o princpio, e o sistema animsta de cren ças é rcaent adotado. A reaizaão e desejos, os podere scro a oniptêcia d peamn a iaã de objet lnnlmads, tos os eemento ão comuns em hisória de fadas, n�o odem aqu exerce uma nfuênia estraha (. . .. : O escritr criativo poe tabém escoher um cenário qe, em bora meos agnáo do qe o dos contos e faa, ina a im ire d mun rea pr ditir re epiiti superiore, tis c eprtos demna fataa mortos. Na medda e que permanecem dentro o e cená ro de readade poétia, essas figuas perdem quaquer estra nhea que posam pssuir. A amas do inferno de Dane ou a aparçOes obrenturai no Hmle, Mcbeh ou no J1/o Cásr d Shakespeae e asa r e r v ma ão são mis estanhas eamente do que o mundo i d ee e Homero (...). A ua aterae ão ogo o escritor pretena moverse no a reiade omu. Nesse cao, ee ceta também t nOe operm para produzir entimeto es tr n i re; e tudo o que tera um eit trn a rae o m na sua hstóra. ·
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Entretanto, m tpo, Todv acrscnta qu u li tor orno(n inh onião, qalqur litor) t lbr dad r o txto não s pcupar co a h o ntio fria pl orl sobrosta a l. Don autor con cordar qu o txto d gor pod sr olêo, o sja, pod ditir ua plurlidad d sntid(asr oriinal nt aprsntar ua chav únic). É o so dos onsar dos conos d Chrls Prrault: O gato de botas, A gata borralhira, Chapeuzinho vrmelho, Pele de asno outros Tos, para xa, el asno Peau d'âne, 1694) Na prira prt ts ri odrso ("O aor uv sob a ra/Aávl a paz, trrívl a r r/só, nfi, corá s") qu, tndo orrido a rai , dc caar-s co a rória lh. princsa ra a úic psoa o ndo qu tnh as atrtios qu a spo sa dsparcida, , conor a prosa ao é o ito d orta, só odria csr-s co ua ulhr q suprss. A princsa, horrrizad, did suir os conslhos d s fad, qu lh rond qu d rcsa, s otr riar o ri, su p. Acnslh a oç a fzr pidos aa rtnt iposíis qu o afst Tds por são atn dids o onar( stid cor d tpo, cor lua outro cor d sol diaants). Iclsi a pl o asno lh ofrci, o qu rvoca ort do anial, qu r ot d rcrsos d ri Nss pio snt já tos aluns strs s ficaão, não to ints, s u od sr lis na trlnhas do txto, a sbr: rfrncia rônica ao ri Luí XIV, onara rns d éoc u ra ldo d o R Sl rspito do sno q vacuaa ods ouro: l t s nt l fora la tur/ Qu'l n faisat js rd r, Mais bin ux Écu au solil/ t Louis d tout a nr( . )"(T tão li o fz a Naturz/ Qu l não faza jaais id, Poé blas odas coo so/ E ís [u tipo d oda} d odo odo).
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A nossa tradução, o pé da letra, visa manter o jogo de
plavras, que é um significante importante do texto. O asno que "poduzia, por vias naturais (elo ânus), moedas de ouro ("Éus au soli" e "Louis), que trazem o ome do rei Luís XIV, o Rei-Sol, era o sustentáulo do poder do rei da históia. Temos nesse primero segmento elementos lga dos ao monstuoso: o desejo inestuoo, edogamia e o po der ilimitado, ão obtidos pelo trabalho ou pel idústria (ivilização), mas pela atureza No segundo segmento, sepe seuido os onselhos da fada a pinesa, disfarçada om a pele o asno (que lhe foee o aelido), onsegue enganar o ri e fuir. Por baixo d terra, orém, segue-lhe uma aixa om os vestidos, os diamtes e ubis e um anel dado pela fada que garantiá a mágia (d aixa aompanhá-la pa onde or, po baixo da erra. Nesse segmento, a priesa pssa por provas: ela deve rá faze experiêias do sujo, pois ela mesma tinha aa rênia iunda era obrgada a lvar panos de hão e a limpar o hiqueiro de poros et. Porém, aos domngos, ela se e treg ao riua de prazer narisista: abrir a aixa, vesir vesi dos, pôr as jóias e se mirar ao espelho. A sua purifiação se ompleta no tereiro segmeto, qndo um príie a vê elo urao da fehadua, or ela se apaixona e fia doente de amor Mesmo assim nd algu ma provas a aguardam. É através de um bolo feito pela mão de Peau d' Âne, em uja massa ela deixa ai su ael, que o príipe va hegar a ela e esolhê-la omo sua oiva, pois ele deide asar-se om a moça ujo dedo oubesse o anel (sabendo que era Peau d' Âne a dona do ael) o final temos, pois, ue uma união exoâmia se um pre através da mediação do trabalho e da indstri um bolo feito pel moça, que é ingerido pela boa, e o anel (síolo do amor genital), que é o ouro tasformado pel fbia ção (pel ultura). Outros íveis de signifiação podem ser
exa mina dos nesse con to, cu ja riqueza está longe de se esgo 15 ta r na mora l of ereda pelo a u tor do século XVII • Desse modo pode-se dizer que a opinião de Todorov só é válda pa a ma alegoa pobre que ea lmen te ·se esgo te em um sgnca do únco. Do con t ro, o elemen to f a n t s tco ou o ma ravlhoso n ão se desf a z pela cha ve alegórca f onec da peo a utor, poue a naa tiva pemite o tas lei t a s, di feren es da alegória. A ensa ís ta Brooke-Rose, em Rethori c o f t he unrea/ (v. "Bbliogra fia comentada ), considera que Todorov simplifca considera velmen te a definço de alegoria em dois ní veis, a penas, e ei ura : o a legórico e o l eral. Deve-se lem ra r que a a legoria medieva l, por exemplo, tinha, por defnição, qua tro níves: o lteral, o a legórico, o a na gógco e o mora l; ] á a a legoa modena a dmite uma pl a ldade de nterpre ta ções em diferen tes n veis: exstencal, político e tc.
15 Para miores detalhes sobre o conto de Perrult, recomeno leitura do xente rblho: DEMORIS ené. Du lttérare au lttérle dns Peau d'Âne de errult. Revue des Sciences Hmaines n. 1, 1977.
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deve surgr de um diog qu pocam ncea net a blh e que e deve o c vez mi abnene. É ess bse oleva de uma reexã críc que e ai, pis é rçs el que "O Espio [como upunha Valéy] nnuá ecrevendo e or que é de os e ue é de iuém: ra que da ecu env inesaneen e (oduez Mnel, Borg: uma poética..., p. 75)
5 Voabuá crto
Enuncição; a ndividal d lizaã da lna. O j na fln, dad, g, lca d pduã d nunciad (c. Dums, Jan al. Dicionáio de lngüísica S Pal, Clx, 1978). Na laa, ain, omo e diz. Na naai , a ncia lia a a naad, a ani a d c. Enuncido; inca d üênca d fa a fa. m u, o que e diz n x. Função poética; eund Rman Jakn, e "Linüíi ca péica nã c a d d an na a vbl. Cnd qma da c naã cmpo d u i nvia ua ena em a um ce. a ena nca de um códi e de m canal pa cmla, al e equere cnx (a qu e i). Cda de ei e d cmunico eemia ua fn dieen linua m. A nã ca ida c nfque da mnagem po ela pp. Ou ej, abal aísco qu a onza e que vi da mel nfiuaão à mena m. Numa a aíica, a pc é a mi impon
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de todas as funções (que são sei, a tdo: além da un ção potica, teos a referecal, centrada no context; emotiva, centrad no emissor, o eu conatva, centrada n receptor, n tu a metali�stica, centrada no código a átca, ceraa o ca: Nua opaganda, pr exem plo, a função potca, ou ej, a. cnfiguaçã do discur so é usada apenas ara trnr mais ecente a cmu ncação, ma e no é um im e si (cm na obr liter ria). Assim, quem fez o famso anúnci d Gumex cer tou na eciênca da comunicaço, gaças à funço poética em configurada, para a nadade de enda d podut (função cnativa ou apelativa): Dura ex/sed ex No cabeo/só Guex Gótico (romance): também chamado pelos anceses de ro man noi (romance nero), é a primeira forma de literatu ra "srenaur na Inglaterra do sécu XV O ctelo d Otante (176), escri pe aristocrata Horace Wapo le, é incad do gênero A ambientaçã góica, afas amento temoral da intriga satisfazem desej e evso de arte ds leitoes da época. Indetenação: a estética da recepção visa estaelece e laço da ra literára com a sua letua efetuada por u letor iplícto. ans Robrt Jauss foi o riero teric a expor, e 196, as sas teses Wolfgang ser, um d cntinuadores desse traalho, arma ue todo texto ite rár apreseta vazi, ou seja, espaços aertos nterpe- tação do eitor que s, prtant, possêmics ele ler encntrará pontos de indeterminação que ee mes mo preenchrá de acord cm o seu imaginári (cf. L BO ua. Eétia da recção n: S, Roge et al Manual de tora literia Ri de Janeiro, Vozes, 84). Polema: é a rriedade d signo stco pela qual um só sinicae pde ser portador e mais de um signi-
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cao. Cnradse o tet iterrio co um sii c, le srá plissêic se dee se pud deprne d e odo ais de u snificad. Rea: eorcaente, el literatura seria a ccidêcia enre o sgn e referete (um bet da raldae exra lnüística, t com é percebido por u grupo humano) Mas cmo vims no cpítul 2 deste traalo, essa re lação no é reta. egudo lad Brths, só se poe falar no "efeito do rea ('effet du réel. Cniatins Prs, Seul, . 11, 1968). Para el, certos snos possuem reerntes do ponto de sa concreorl. Outros ossem apens referncia (a refercia n é feita a um ojet real, mas um bjet do pensamento). Da ele distigur e ímil r e erssíi estic u iscurio. sim, po exep, sereias, ninfas e dragões s realidades apeas discursivas Signcate: d pto de vita ingísic, é a prte cncreta do sgn lingstc, sto é, o seu aspecto fônco e/ou rá fico, visual, ambos portadore d signicad (coceito). Do pnto de vita da iteratur, denmna-se sinicante a parte concret (tabém) e artisticnte trabalhad de u text lterário: a snoridae das paavras, a rganza ção do discurso, ausas, epetções etc Taé um g icnte ecto grác d text, quando esse é volntariente traalhao, cmo na poesa concrea. N capíul 3 eainaos Pele de no, de Perault, salien tnd aspects imorae d ignicante: jogo de p avras ("beaux Écus au solei! e "Lois), e alue co ironia ao re uís XV, o Re-Sol, ua vez que ã moea "fabrcadas pe n A picanse mstra a sremacia d sigicane sre o snfcad, já ue ese é esqivo. tre o paciente e analista, apenas aele estabelece a ucaão
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pra Ferdin de Saussure, é a ia m a frae, vel e r ecncido como iê
Signo lingüfstico:
io n contexto difee ou de ser ubstitío por uma a difrente nm cotxto ntico. É comosto m gct (magem cútca/forma ráfca) e um si ncado (o conto) gao etr s. A coctuação o termo areeta vriante euno o Ator. Teo: L. Hjelv da 'm texto, m enunciao q r fld o ecr, loo ou curto. Sguo o Dc ndro e lngütca, citao, "op é m texto tao qunto o omanc Mm6 p6tuma B Cuba.
Biblogfa comentad
ntlgas BRGES J. L.; BiYCASARES A. & OcP, S. Atlía la ltatuajatta. 1 . Bos As, Smra a, 940 328 .
iu ma oma hoíta z o póoo assao po Boy ass Numa ot 937 aavam o t m os trata tsica. Um os s sr q s tss os tos tos zs o. Do ito. Fés a po to atástco os autos apa txtos Tsao s-K Lon Boy, Ptô i, Raas até Luo, Joy, Kaka, pasano o Po, Lwis Cao, k, Kp uios ot. BRGE Jore Ls. Fa. ., to., póoo e o tas Emr Roíz Moa. éo, oo Cuta Eoóma 85 43 p. Va po um exlt so so a oa d Bos. As otas uiam o ltor scam azm a asocaço t os tmas os txto o ato ao, alé p car cotextos qu as orinra. CAIIS Ro. Atla / ut antti [Atoo ie u antstiu]. ra. Ricaro Zaraya. Buos Ai re, Suamicana 967 7 p.
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Aprsenta sessenta contos ftásticos d tror idos aprsenados, no prólogo, pr Caillois divididos em do mios: doio frs, amno, io, vet e. Na eoria xposa no prólogo, o Autor separa fanástico marvilhs, srao sua posiço O avilhoso para ele, é um uiverso mico, o f-de-cona, habitado por seres cmo fadas dragões ec. O antástico, po s lado "põ d manifeso um scândao, uma irção in sólita, quase insuporável no mundo real (. 8) C Pierre. Anthologie du conte fanttiqe. Pais Jo sé Cori, 1972 348 . Ca st x rún tos fa gmentos predomnando os séc-
los XVIII e XIX. Pocos são os a toes d séco X
como Hnri Regni e Giaum Apolinair N o pró-
logo o A o tbu à vlução omâ n tic cs o do fantásico. P José a ulo. Os bura c os d a m ca r a; a n ologia de con tos a á sticos. São Pa uo, Ba slns, 1985. 174 p. É uma pquena porém ú ti a n tologia brasileira do conto f an á s ico. So oz con tos da itera ua niversa e dois
brasileirs (Murilo Rubião J J Veiga ) an toogizados e nnhum hispa no- mericano Paes f aa de a n tecdn ts dieva is, mas siua o nascimen to da modena ficção f an ás i a" com Ja cqus C o tte, m L e Di bl a mu . Di qu ss cção propõe uma sín tese, ou meho ia me entre os dis domínios o natura l e o soentu ral, o ra cional o irra cionl" (p. 8 ).
Texos teórc B !rne. Le éci anttiqe; l otqu d 'inc . Paris Larouss, 974 256 p eado-se na rlação usad por Sarte m L 'iaginai e, ntr o étco e o nãoético (ético: o q é rlaivo
ua s, ss most niva anstc sul en do jogo d tétco � do nã-tético n quanto o rlato maravilhoso é nãotético Trata-s de ua obr omplxa basant compta qu incli um vrda deir ebae as dirnts noçõs sobr o anásico; m so sobr sua gên sua rnov�ção, passando pelo ansico rancês lmão, inglê (nce "ngro) noreamricano hispnoamericao, aém d ser uma r exão sob scita fantástica sua rlaçã co o mun do socl o nvso menta tc. BOK hisine. A Rhc of he nrea/; Sudies in Nativ & Stuctu Esecilly on h Fanasic. New York Cambridg Univsiy rss 983 4 p. Criticando mas acaando amliano pare cnsidrável da teora ormulada por Todorov, a Auora bora pri mirament a "retórica que, para a, na atuaidade, as sumiu a significação d método críico Da fzer, num capítlo o baanço da eoria e da crítica literária, ds ê neos óicos históricos a partir do que se tém o fan tástico. Examina o fanásco puro (si) analisando A otra vota do pao, omanc d Hnry Jms; o ma ravilhoso incindo nss caíto no apenas o conto de fad, como tmm a co cintíca; o ra com i rl no Noa roman, d Alln Robe Grilt Euda ainda, alguns autors a cção pósmodena C Irlmar O ralo marailhoso; fora idelo gia no romance hipanomriano São Paulo Perspec tiva, 180 180 p A obra xaia criticene os concts e mágico, fan tásio, maravilhoso proõe a órma reaism mara iloso paa um tio d t aio-americaa. Separa nessa óru suerda por Cpentir, um con cei cultural sobr a América não acindo a noço d maavilha emanda do ral amicano.