.Informações
sobre o autor
Antônio Antônio de Pádua Barreto Barreto Carvalho Carvalho - Antônio Barreto Barreto - nasceu em PassosPassosMG, MG, no dia 13 de junho junho de 1954 1954 (58 anos) anos).. De Passo Passos, s, ele tem muit muitas as lemb lembra ranç nças as,, espe especi cial alme ment nte e da Turm Turma a da Upes Upes (Uni (União ão Pass Passen ense se dos dos Estudantes Secundários), o memorável memorável grupo de amigos amigos aos quais se juntou, no iníc início io da déca década da de 1970, 1970, para muitas muitas ‘avent ‘aventura uras’ s’,, sobr sobret etud udo o as literárias, como a criação da revista Protótipo. Aos 18 anos anos ele mudou-s mudou-se e para para Belo Belo Horizo Horizonte nte,, onde onde estudo estudou u Histór História, ia, Letras, Engenharia Civil e Arquitetura. Na cidade de BH, BH, Barretou participou e participa participa ativamente ativamente do movimento movimento cultural cultural da cidade. cidade. Sua obra é muito vasta, vasta, indo desde histórias histórias infantis infantis a romances romances históricos históricos.Apl .Aplaudid audido o pela crítica e pelo pelo público, público, Barreto impressionou impressionou especialmente Carlos Carlos Drummond de Andrade, depois que que este leu O Sono Provisório. Numa de suas crônicas no Jorn Jornal al do Bras Brasil il,, Drumm Drummon ond d elog elogio iou u a obra obra e o tale talento nto do escr escrit itor or passense. Atualmente Barreto coordena o Grupo Grupo Didacta (de professores de literatura e linguistas), cujo destaque destaque é a coleção Para ler o mundo, que acaba de ser aprova aprovada da pelo MEC e será será distribu distribuída ída nas escolas escolas públic públicas as do país. país. Ao mesmo mesmo tempo, tempo, preparaprepara-se se para o lança lançament mento o de mais mais quatro quatro obras, obras, em 2011 – O Papagaio Papagaio de Van Gogh; Crônica Crônicas s adoidecentes; adoidecentes; Lixo Cósmico Cósmico e Mesmundo.
.Modernismo O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fort fortem ement ente e sobr sobre e a cena cena artí artíst stic ica a e a soci socied edad ade e bras brasil ilei eira ra na prim primei eira ra meta metade de do sécu século lo XX, XX, sobr sobret etud udo o no camp campo o da lite litera ratu tura ra e das das arte artes s plásti plástica cas. s. Compar Comparado ado a outros outros movime movimento ntos s modern modernist istas, as, o brasil brasileir eiro o foi desenc desencade adeado ado tardia tardiament mente, e, na década década de 1920. 1920. Este Este foi result resultado ado,, em grande parte, parte, da assimilação assimilação de tendências tendências culturais culturais e artísticas artísticas lançadas lançadas pelas vanguard vanguardas as europeias europeias no período período que antecedeu antecedeu a Primeira Primeira Guerra Mundial, tendo como como exemplo do Cubismo e do Futurismo, refletindo, então, na procura procura da abol aboliç ição ão de toda todas s as regra regras s ante anteri rior ores es e a proc procur ura a da novidade e da da velocidade. Contudo, pode-se dizer que a assimilação dessas ideias europeias deu-se deu-se de forma seletiva, rearranjando elementos artísticos de modo a ajustá-los ajustá-los às singularida singularidades des culturais culturais brasileiras. brasileiras. Considera Considera-se -se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, 1922, como ponto ponto de partida do modernismo no Brasil. Porém, nem todos todos os participantes participantes desse evento eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, exemplo, foi um dos oradores. oradores. Não sendo sendo dominante dominante desde desde o início, início, o modernismo, modernismo,
com o tempo, suplantou os anteriores. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco. Didaticamente, dividese o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.
.Contexto
Histórico
O contexto histórico em que a obra foi escrita é diferente do qual a história se passa. Essa obra, A Barca dos Amantes, faz parte de um grande projeto da Editora Lê de resgatar o passado histórico de Minas Gerais. E Antônio Barreto escolheu um dos momentos mais importantes da história brasileira, a Inconfidência Mineira, o mais importante movimento separatista, prórepública, da história do Brasil. O romance mostra com muita exatidão o que aconteceu naquela época, usando para isto a figura real de Tomás Antônio Gonzaga, um português que vem para o Brasil com o pai, ainda pequeno. E durante a sua passagem por Minas Gerais ele escreveu as Cartas Chilenas, poema satírico com violentas críticas ao governo de Portugal. Pela sua participação na Inconfidência Mineira ele é preso e "degredido" para Moçambique, onde fica pelo resto da vida. A obra apresenta uma roupagem mais romântica a esses acontecimentos, mas sempre baseado em fatos históricos.
.Análise
da Obra
Logo na introdução do livro, Antônio Barreto escreve assim: "Longe de nós a pretenção de fazer aqui uma biografia histórica de Tomás Antônio Gonzaga e Maria Dorotéia Joaquina de Seixas.[...]Dessa forma, desejando passar ao leitor uma visão mais romanesca dos fatos (reais ou não) e dos personagens (reais ou não) que povoaram a vida e a imaginação dos mineiros dos séculos XVIII e XIX.". A obra conta a história da lendária paixão entre Dirceu e Marília, sempre com uma visão mais romântica da história, mas sem mudar fatos importantes. Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga) era um português que veio ao Brasil ainda muito cedo. Quando ele vem a Minas Gerais ele conhece uma jovem mulher chamada Marília (Maria Dorotéia), a qual ele logo se encanta. Ele após muito
cortejar a sua amada ele consegue o que quer, uma noivado com Marília. Os dois acabam vivenciando uma das paixões mais famosas e lendárias da história brasileira. Nesse mesmo momento Tomás conhece entre outros, Cláudio Manuel da Costa e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, apelidado de Tiradentes, com os quais ele planejava um golpe contra a coroa, a fim de, libertar o Brasil do domínio de Portugal e implantar uma República, mas eles são descobertos pelo governo, e sofrem duras penas. E Tomás foi "degredido" para moçambique, ficando assim lonje da sua eterna amada até os últimos dias. Tomás antes de ser "degredido"permance em reclusão em uma prisão no Rio De Janeiro, onde escreve a maior parte de suas liras e poemas à Marília, liras que viriam ser publicadas em Lisboa com o nome Marília de Dirceu. A obra sempre é apresentada em primeira pessoa, ora na visão de Tomás, ora na visão de Marília, ou de uma pessoa qualquer. O tempo da obra não é um tempo cronológico, e sim psicológico, fazendo o personagems várias regressões, ou mesmo delírios e alucinações. O autor usou uma linguagem as vezes até rebuscada e difícil, cheia de metáforas e alusões. O autor se filia ao estilo literário da época por apresentar um tipo de escrita um pouco diferente do abtual, um romance baseado em fatos históricos. Somente com a chegada do modernismo é que isso foi possível, se fosse em outro período, logo acusariam ele de plágio, ou outra forma de afronta.