Curso Preparatório para o Concurso da Marinha – Quadro Técnico
Prof.: Yara Marconi
ANO 2012
BAETA, Anna Maria Bianchini. Psicologia e Educação. Rio de Janeiro: Formas & Ação, 2006.
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PS!O"O#A E E$%!A&'O Anna Maria Baeta Su()rio n*rodução 1 + A i(,or*-ncia da di(ensão is*/rica: consideraçes gerais sore a disci,lina 1.1 - Antecedentes epistemo!"icos e ideo!"icos 1.2 - Marcas de #ma tra$et!ria na %icenciat#ra e na ormação de proessores 2 + !ogni*iis(o: cons*ru*iis(o e ou*ros enfo3ues 2.1 - '#est(es metodo!"icas e o )#e eas apontam 2.2 - *ontri+#iç(es de ia"et: #ma tentatia de reacionar teoria e prtica 2./ - "ots "ots,, %#ria e coa+orador coa+oradores: es: como o desenoim desenoimento ento h#mano h#mano pode ser desenoimento hist!rico "era
prod#to prod#to
do
atores
da
4 + Psican)lise: algu(as con*riuiçes ,ara a Educação /.1 - *onceitos +sicos: #m po#co de hist!ria /.2 - Mecanismo Mecanismoss de deesa deesa do e"o: o )#e são e como aparecem aparecem nas reaç(es reaç(es entre prtica ed#caciona /./ - A contri+#ição de 3ri 3rison so+re as oito idades do homem 5 + !o(o in*egrar u(a noa )rea: as neuroci6ncias 4.1 - A"#mas hip!teses para a 3d#cação 4.2 - 5 )#e di #m i!soo7 7 + O 8oe( e o adul*o co(o o8e*os de an)lise ,ela Psicologia da Educação 8.1 - 5 adoescente e os $oens: )#em são esses a#nos7 8.2 - Retomando 3ri 3rison para reetir so+re o ad#to proessor 9+ Psicologia da Educação e a ,r)*ica ,edag/gica 6.1 - 9ma prtica m#tidimensiona 6.2 - *omo pensam as crianças: #m aerta para o ensino 6./ - 9m eempo concreto de como emoção e conhecimento se apresentam na prtica
A,resen*ação ;oda ci
educação. E=,licar co(o os seres u(anos ad3uire( coneci(en*os e alores< en*ender co(o eles se aciona( co( o saer< co(o a,rende( e co(o se desenole(< analisar as relaçes 3ue se es*aelece( en*re raão e e(oção no en*endi(en*o das coisas do (undo< es*es são alguns dos ,ro,/si*os funda(en*ais da ,sicologia co(o ci6ncia< cu8os resul*ados ela se dis,?s a oferecer ao ca(,o educacional< sore*udo a ,ar*ir da uniersaliação do acesso > escola. '#est(es reacionadas ao pro+ema de como conhecemos o m#ndo e a n!s mesmos =o ser h#mano > o ?nico capa de reetir so+re si pr!prio@ atraessam toda a hist!ria da sicoo"ia e estão presentes nos est#dos desenoidos por er+art, #ndt, iiam James, ia"et, Cinner, "ots, Fre#d, entre o#tros pens pensad ador ores es,, c#$o c#$o e"a e"ado do tem tem cont contri ri+# +#Dd Ddo o deci decisi sia ame ment nte e para para as m#da m#danç nças as )#e )#e a ed#c ed#caç ação ão em em impementando em s#as concepç(es e em s#as prticas a partir do ina do s>c#o EE. A sicoo"ia da 3d#cação sistematia e or"ania este e"ado, e reaia pes)#isas )#e ampiam e apro#ndam o )#e $ oi cons conso oid idad ado. o. %ea %eand ndo o em cont conta a a comp compe ei ida dade de de se# se# o+$e o+$eto to ea ea nos nos aer aerta ta )#e )#e o8e*iida o8e*iidade de e su8e*iidade são ins*-ncias inse,ar)eis e co(,le(en*ares do co(,or*a(en*o e do ,ensa(en*o u(anos @ 3ue ,reciso ,rec iso oserar oser ar os co(,or*a(en* co( ,or*a(en*os os no con*e=*o con*e =*o e( 3ue se s e erifica( erifi ca( ,ara (elor (e lor
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co(,reend6+los< (as 3ue < ,reciso< *a((< ir al( do oser)el< conecer a is*/ria dos su8ei*os< da sociedade e das cul*uras nas 3uais ele se insere< se 3uiser(os oferecer condiçes faor)eis ao desenoli(en*o de suas ,o*encialidades@ 3ue ,ara se saer o 3ue ou*ro ,ensa e sen*e ,reciso ,ergun*ar a ele@ 3ue o singular fala< o desian*e fala< o ,on*o fora da cura fala< *an*o 3uan*o a regularidade e a nor(a@ 3ue seres u(anos so(en*e se *orna( su8ei*o na relação co( o ou*ro o olar do ou*ro os cons*i*uiC e isso fa do ,rocesso de su8e*iação u( fen?(eno in*rinseca(en*e socialG )#e a sociedade não > #ma entidade a+strata pairando acima dos indiDd#os h#manos, mas )#e, ao contrrio, > eita de indiDd#os e das reaç(es )#e ees esta+eecem entre si. Hesse sentido, #ma sociedade ser tanto mehor )#anto mehor orem se#s mem+ros, e tanto mais sa#de )#anto mais sa#deis orem as reaç(es )#e esta+eecerem entre ees. A sicoo"ia da 3d#cação oerece s#+sDdios para )#e a atiidade ed#catia enha a se tornar cada e mais eiciente, menos int#itia e mais ade)#ada Is necessidades da)#ees a )#em ea se destina: os aprendies. ara a>m das anises importantDssimas das arieis socioeconmicas e c#t#rais dos a#nos e proessores =nDe de escoaridade indiid#a e dos pais, aias de renda amiiar, tipo de escoa re)Kentada, nDe de cons#mo de +ens materiais e c#t#rais, etc@, > #r"ente apro#ndar os dados so+re a constr#ção de conhecimento dos a#nos e as possDeis artic#aç(es com as prticas em saa de a#a do ponto de ista peda"!"ico. 1 A i(,or*-ncia da di(ensão is*/rica: consideraçes gerais sore a disci,lina 1.1 + An*eceden*es e,is*e(ol/gicos e ideol/gicos A sicoo"ia da 3d#cação como rea de conhecimento eLo# discipina )#e inte"ra, h d>cadas, a ormação dos proissionais da 3d#cação apresenta a"#mas marcas importantes )#e precisam ser conhecidas, para )#e o eitorLproissiona possa sit#ar-se entre post#ras m#itas ees contradit!rias, anta"nicas o# compementares. !o(o ca(,o de coneci(en*o rela*ia(en*e recen*e (enos de dois sculosC< a Psicologia surge< no en*an*o< não de for(a aru,*a< ne( descon*e=*ualiada de ou*ros fen?(enos is*/ricos cul*urais< cien*Dficos e econ?(icos. Tendo co(o o8e*o de ines*igação o ser u(ano< eiden*e 3ue a ilosofia< a ;eligião< a !i6ncia PolD*ica< o $irei*o< as Ar*es se(,re cons*ruDra( ises do o(e(< da (uler< da criança< do adolescen*e e do idoso 3ue ariara( no *e(,o e no es,aço e 3ue an*ecedera( a Psicologia< dei=ando (arcas filos/ficas e ideol/gicas. $o ,on*o de is*a da ilosofia< a 3ues*ão do coneci(en*o re(on*a > #rcia An*iga. Os dois (odelos *radicionais 3ue a* o8e es*ão nas raDes de ,ressu,os*os e,is*e(ol/gicos *6( e( Pla*ão 52F + 45F A.!.C e Aris*/*eles 45F + 422 A.!.C suas fon*es is*/ricas ,rinci,ais. e #m ado, o inatismo a partir das ideias inatas de atão, )#e conce+ia o conhecimento como reconhecimento )#e o s#$eito - p!o predominante da reação s#$eito-o+$eto do conhecimento - aia ao entrar em contato com as coisas no m#ndo materia. ereitas e im#teis, as ideias constit#iriam os modeos o# paradi"mas dos )#ais as coisas materiais seriam apenas c!pias impereitas e transit!rias, seriam, pois, tipos ideias, a transcender o piano m#te dos o+$etos Dsicos. =3CCAHA, 1NON, p.E@ ara atão, o conhecimento sensDe > possDe por)#e, antes do nascimento, a ama h#mana teria contempado as ideias eternas, tornando-as inatas. *onhecer as ideias de +em, ma, )#adrado, triPn"#o no m#ndo sensDe, etc., era em+rar, reconhecer. A eist, assim, #m press#posto necessrio para a epicação de como o conhecimento eLo# a compreensão dos enmenos ocorrem em dierentes nDeis e "ra#s entre os homens. Para Pla*ão< os o8e*os da erdadeira ci6ncia são os (odelos ideais< e ne( *odos os o(ens *6( o (es(o acesso a eles. J Arist!tees, como airma essanha, re$eita a transcendtipos patnicos, considerando-os #ma desnecessria d#picação da reaidade sensDe. ara ee, a ?nica reaidade > essa constit#Dda por seres sin"#ares, concretos, m#teis. A partir desta reaidade - isto >, a partir do conhecimento empDrico - > )#e a ci o o+$eto pr!prio, partir de dados sensDeis )#e he mostram sempre o indiid#a e o concreto, para che"ar inamente a orm#aç(es cientDicas, )#e são erdadeiramente cientDicas, na medida em )#e são necessrias e #niersais. =3CCAHA, 1NOQ, p.EE@
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Para Aris*/*eles< *udo 3ue cega ao in*elec*o ,assa ,elos sen*idos. Se( dGida< seu (odelo de *eoria do coneci(en*o resul*ado< e( grande ,ar*e< de seus es*udos sore a na*urea< u*iliando o es,Dri*o de oseração< sua ,reocu,ação co( as classificaçes< ,rinci,al(en*e iol/gicas. assados mais de dois mi anos, o pensamento ios!ico, na erdade, desenoe#-se sempre so+ as d#as concepç(es, )#e se pode considerar as matries iniciais )#e in#enciaram as correntes no nascedo#ro da sicoo"ia como cic#o EE. A passa"em não oi direta nem im#ne I in#dia. imprescindDe )#e se proc#re artic#ar essa tra$et!ria com os conte?dos de hist!ria da 3d#cação e Fiosoia, discipina das icenciat#ras. A corren*e ina*is*a< 3ue *e( sua orige( e( Pla*ão ideias ina*asC< cega ao sculo HI e *e( e( $escar*es 17J9+1970C u(a de suas con*riuiçes (ais (arcan*es< reforçando as relaçes en*re es*a corren*e e o racionalis(o. A raão do su8ei*o do coneci(en*o o de*er(inan*e no acesso ao coneci(en*o ao longo de *odo ,rocesso cogni*io. amsio, em se# amoso iro 5 3rro de escartes, a a se"#inte airmação )#e, em+ora on"a, ae a pena citar: esse o erro de escartes: a separação a+issa entre o corpo e a mente, entre a s#+stPncia corpora, ininitamente diisDe, com o#me, com dimens(es e com #m #ncionamento mecPnico, de #m ado, e a s#+stPncia menta, indiisDe, sem o#me, sem dimens(es e intan"De, de o#troG a s#"estão de )#e o raciocDnio, o $#Do mora e o sorimento adeniente da dor Dsica o# a"itação emociona poderiam eistir independentemente do corpo. 3speciicamente: a operação das operaç(es mais reinadas da mente, para #m ado, e da estr#t#ra e #ncionamento do or"anismo +io!"ico, para o o#tro. =AMSC5, 1NN6, p. 2Q0@ Hão se pode es)#ecer )#e $escar*es cons*ruiu sua filosofia e( u(a ,oca e( 3ue nada se conecia sore o crero< ou ,ior< o 3ue se conecia es*aa desinculado de 3ual3uer ines*igação cien*Dfica , sendo r#to de espec#aç(es ainda +aseadas nos "re"os e se#s espDritos, h#mores e o#tras epicaç(es )#e ho$e nos parecem inacrediteis. Assim, em #ma perspectia hist!rica, deemos separar a contri+#ição de escartes e o#tros i!soos para a Matemtica e o#tras reas de conhecimento da)#eas epicaç(es so+re o #ncionamento do c>re+ro, etc. Ce podemos coocar, em termos epistemo!"icos, escartes como iiado I corrente iniciada por atão, "ocKe 1942+1L05C con*inuaria a *rila aer*a ,or Aris*/*eles< 8) 3ue es*aeleceu a e=is*6ncia de graus de coneci(en*o desde as sensaçes a* >s ideias as*ra*as< ,r/,rias do ,ensa(en*o.
Pla*ão e $escar*es afas*a( a e=,eri6ncia sensDel ou o coneci(en*o sensDel do coneci(en*o erdadeiro< 3ue ,ura(en*e in*elec*ual. Aris*/*eles e "ocKe considera( 3ue o coneci(en*o se realia ,or graus con*Dnuos< ,or*an*o da sensação a* cegar >s ideias. Essas diferenças de ,ers,ec*ias es*aelece( as duas grandes orien*açes da *eoria do coneci(en*o< conecidas co(o racionalis(o e e(,iris(o. =*A9T, 1NN4, p. 1O - "rios da a#tora@ Uimmer, em se# interessante iro A antstica hist!ria do c>re+ro, nos oerece reatos hist!ricos de como o c>re+ro passo# a ser o+$eto de pes)#isa por parte dos s+ios de 5ord no s>c#o E, na n"aterra. A+orda as )#est(es sempre em #ma perspectia hist!rica, poDtica, cientDica e as impicaç(es para a Medicina e para a epicação das aç(es h#manas, indiid#ais e coetias. Ao enocar %oce, Uimmer airma )#e este pretendia, empre"ando o m>todo hist!rico simpes, aar das em si, apoiado nas eperi
"ocKe defendia 3ue a (en*e nasce aia. *onsideremos, assim, )#e a mente se$a di"amos #m pape em +ranco, despida de )#ais)#er caracteres, sem )#ais)#er ideias. %oce a comparação da mente com #m armrio aio: atra>s dos sentidos, as ideias penetram na mente e a a+astecem... '#anto maior a re)Kpoca anterior I nossa em+rança. =UMM3R, 2004, p. 2Q1@
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Ou*ras e=,resses e3uialen*es e(,regadas ,elos defensores são: an*es da e=,eri6ncia< nossa raão u(a fola e( ranco< u(a *)ula rasa onde nada foi graado< u(a cera se( for(a. Ce"#ndo *A9T =1NN4, p.O2@, VAs ideias, traidas pea eperi, pea sensação, pea percepção e peo h+ito são eadas I mem!ria e, de , a raão as apanha para ormar os pensamentos.W Se analisar(os cer*as e=,resses e cer*as ,r)*icas escolares< ainda o8e< encon*rare(os a ,resença do ina*is(o e do e(,iris(o< na (aioria das ees< acrD*ica. 5s termos aptidão, o imat#ro )#e precisa amad#recer para aprender =en)#anto não se a )#ase nada com ee, peda"o"icamente, o# ica recortando pape no #ndo da saa, no inDcio da escoariação@, são indicadores de posiç(es inatistas. 5 desenoimento motor, co"nitio, aetio e socia são res#tados apenas da mat#ração +io!"ica. J a repetição sem sentido, o decorar sem entender, o aer sem sa+er por )#e e para )#e, são maniestaç(es de prticas peda"!"icas )#e acreditam )#e o conhecimento > c!pia do rea e )#e o simpes contato com a inormação a transorma em conhecimento. A criação de h+itos, a pr!pria da ertente empirista. 5#tro aspecto importante de ser incorporado Is consideraç(es so+re a sicoo"ia, e conse)Kentemente com reeos so+re a sicoo"ia da 3d#cação, reere-se ao ato de )#e, ao se pretenderem cientistas, os primeiros psic!o"os tro#eram in# *eoria do refle=o condicionado. Es*es dois e=e(,los 8) são suficien*es a3ui ,ara ilus*rar a influ6ncia da isiologia nos ,ri(eiros es*udos de Psicologia e os riscos da *rans,osição dos resul*ados de e=,eri(en*os co( ani(ais ,ara os seres u(anos. Iale le(rar 3ue SKinner realiou suas e=,eri6ncias sore condiciona(en*o o,eran*e ,redo(inan*e(en*e co( ra*os e ,o(os< e (es(o assi( *ee enor(e influ6ncia na Educação ,or (eio do 3ue se deno(inou Tecnologia Educacional. 5 modeo de citodos de pes)#isa adotados. ci ded#ir )#e as dimens(es socioc#t#rais e econmicas icaam ec#Ddas, +em como as artic#aç(es dessas reaç(es ao comportamento compeo dos s#$eitos pes)#isados, )#ando se trataa de seres h#manos. ae ressatar )#e, para Cinner, o or"anismo, o# se$a, a)#ee indiDd#o pes)#isado, não era acessDe I pes)#isa. ;rataa-se da amosa caia preta, aendo apenas o )#e era o+serado, medido e )#antiicado. enna a #m +ree hist!rico das iniciatias de #ndação do Pedagogium, na capita da Rep?+ica, onde haia #m a+orat!rio de psicoo"ia eperimenta . 3tinto em 1N1N, o eda"o"i#m como instit#ição oi s#+stit#Ddo peo H3, criado em /0 de $#ho de 1N/Q, em modes e prop!sitos totamente dierentes. atto, no iro sicoo"ia e ideoo"ia, ornece inormaç(es so+re os inDcios de tentatias em Cão a#o a respeito do interesse de tornar a sicoo"ia mais cientDica e mais dedicada I 3d#cação. A a#tora menciona: a instaação e #ncionamento do %a+orat!rio de sicoo"ia eda"!"ica, em 1N14, $#nto I 3scoa Horma Cec#ndria de Cão a#oG a criação, em 1N/Q, da *Dnica de 5rientação nanti $#nto I Ceção de i"iene Menta do Anti"o Ceriço de Ca?de 3scoarG e o s#r"imento do Cetor de sicoo"ia *ssica da Ceção ;>cnico-3d#caciona do epartamento de 3d#cação, Assistcnicas da sicoo"ia 3perimenta =1N02@. Mantee contato com as maiores a#toridades da rea, mas desde essa >poca, inDcio do s>c#o EE, $ haia Vdescrença e desi#são nos a+orat!riosW. Para Bonfi(< A din-(ica do ,ensa(en*o u(ano não ,oderia con*er+se na es*rei*ea do laora*/rio@ defor(a+se< anula+se... no o(e(< a a*iidade ,sD3uica + a ida do es,Dri*o + u(a a*iidade for(al(en*e socialiada. Ne( (es(o ,ode(os as*rair o es,Dri*o do ier social. =B5HFM ap#d 3HHA, 1NQN, p.16-1O@ *a+e ressatar )#e ap!s inte anos da sicoo"ia 3perimenta $ se aiam sentir oes crDticas so+re o m>todo em reação ao se# o+$eto de inesti"ação, isto >, os seres h#manos.
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5 se"#ndo ed#cador, Ma#rDcio *ampos Medeiros =1QQ8-1N66@, oi tam+>m psi)#iatra e psic!o"o. 3stee, tam+>m, na França, ad)#irindo conhecimentos de sicoo"ia em a#a na Cor+onne. *rio# #m se"#ndo a+orat!rio de sicoo"ia 3perimenta no Brasi no ospita Haciona de Aienados. Ao on"o da ida pes)#iso# aspectos ampamente diersiicados $#nto a pessoas consideradas normais o# doentes. ;ee contato com a sicanise. ;rato# da sicoo"ia nanti, do pensamento m"ico, desa$#stamentos inantis e de pro+emas psicopato!"icos. Foi docente na Fac#dade de Medicina e na 3scoa Horma. Dnio 5into =1QQ6-1N86@, $ citado, oi m>dico e historiador de sicoo"ia no Brasi. 3m se#s tra+ahos escritos reata est#dos com doentes assistidos em cDnica ne#ropsi)#itrica, a reer cada e maior a dependdicos e proessores )#ando h interesse so+re a sicoo"ia. nteresso#-se, tam+>m, pea sicoo"ia do ;ra+aho e i"iene Menta. Foi chee da cadeira de sicoo"ia no nstit#to de 3d#cação e oi proessor na Fac#dade de Medicina. 5 )#arto ed#cador a )#e enna se reere > %o#renço Fiho =1QNO-1NO0@, i"#ra necessariamente presente na hist!ria da 3d#cação Brasieira. Co+ o Pn"#o )#e nos interessa nesta +ree sDntese hist!rica da sicoo"ia da 3d#cação, %o#renço Fiho apresenta #ma tra$et!ria dierente, pois inicio# s#a ormação como proessor primrio. Foi $ornaista, est#do# Medicina, isando ormar-se em si)#iatria, mas a+andono# o c#rso, "rad#ando-se, inamente, em ireito. 9m dado importante para s#a ormação como psic!o"o e ed#cador oi o ato de ter tido acesso I etensa +i+io"raia de ori"em norte-americana na escoa Americana, )#ando conhece# o pensamento de eXe e o#tros a#tores. 3erce# car"os de direção de ensino no *ear e em Cão a#o e oi o primeiro diretor do nstit#to de 3d#cação, no Rio de Janeiro =1N/2@. Ce"#ndo enna, coue a "ourenço ilo ,residir a co(issão 3ue i(,lan*ou o ensino de Psicologia co(o curso au*?no(o des*inado > for(ação de ,sic/logos co( )reas es,ecificas de a*uação< e( 1J92. =3HHA, 1NQN, p./4@ 1 Finaiando estas +rees inormaç(es, cae regis*rar a i(,or*-ncia de seu liro Escola Noa< 3ue re,resen*a u( i(,or*an*e e(asa(en*o de u(a conce,ção de educação 3ue se con*ra,e > educação *radicional. A 3scoa Hoa tem em com#m #m press#posto +sico. 5 p!o dominante da reação peda"!"ica passa a ser o a#no, e não mais o proessor, )#e sa+e transmitir o conte?do, +em como decidir so+re as re"ras discipinares. $ee 1F7J+1J72C< Mon*essori 1FL0+1J72C e ou*ros res,ons)eis ,or (odelos de Escola Noa *rae( a necessidade de conecer o aluno co( suas carac*erDs*icas e necessidades ,r/,rias< e( cada fase do desenoli(en*o< ,ara o cen*ro da discussão ,edag/gica. entro dessa perspectia, %o#renço Fiho prod#i# o teste AB* para determinar o nDe de mat#ridade necessrio para os a#nos iniciarem o processo de aa+etiação, escrita e eit#ra. 5 teste AB* oi intensamente adotado em todo ensino primrio no paDs e em rios paDses atinoamericanos. #+icado em 1N//, che"o# at> a d>cada de 80, )#ando oi "radatiamente a+andonado. Ce# "rande espectro de interesses eo# %o#renço Fiho a escreer o iro Joaeiro do adre *Dcero, em 1N26. ;rata-se de #m est#do )#e se torno# #m cssico no campo da psicoo"ia socia pato!"ica, e, de acordo com enna, mereceria contDn#as reediç(es peo se# aor como anise do enmeno do misticismo m!r+ido, re)Kente em pop#aç(es de etrema car 1N00, passa a ser ac#tatia em 1N21. A,enas e( 1J2F a Psicologia E=,eri(en*al a,licada > Educação a,areceu co(o a ,ri(eira das (a*rias do ciclo nor(al< ao lado da Pedagogia< is*/ria da Educação< $id)*ica< Sociologia< igiene e Puericul*ura. =3HHA, p. 10@ Es*aa delineado o (odelo de for(ação dos ,rofessores. A ertente da sicoo"ia )#e tae se$a mais conhecida da pop#ação, por estar presente na seeção proissiona, orientação ocaciona, no eame de motorista, nas escoas, nas cDnicas, nas reistas, > a sicometria. 1
O curso de Psicologia na PUC-Rio iniciou-se no final da década de 50. A formação universitária é assim tardia em nosso !a"s. # de registrar $ue a disci!lina Psicologia da %ducação é anterior & formação do !sic'logo.
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A apicação de testes para medir caracterDsticas psico!"icas como intei"
$e acordo co( Pico*< o *es*e ,sicol/gico ,ode ser definido co(o u(a si*uação ,adroniada 3ue sere de es*D(ulo a u( co(,or*a(en*o ,or ,ar*e do e=a(inando@ esse co(,or*a(en*o aaliado< ,or co(,aração es*a*Ds*ica< co( o de ou*ros indiDduos su(e*idos > (es(a si*uação< ,er(i*indo assi( sua classificação 3uan*i*a*ia e 3uali*a*ia. =ap#d C*33FF3R, 1N6Q, p./@ ;ais testes s#r"iram, ainda no s>c#o EE, como conse)K sempre citado como #m dos pioneiros na criação e apicação de testes psico!"icos. rimo de arXin =1Q0N-1QQ2@, Yaton estaa interessado, en)#anto adepto da corrente inatista, em proar )#e a intei"c#o EE, os est#dos comparatios oram ea#stiamente reaiados nos 3stados 9nidos ace I eisttnicas datam do inDcio do s>c#o EE e permanecem como #ma )#estão em a+erto, dadas as dier"poca de discriminação racia e socia aceita pea sociedade e peo 3stado. Ha erdade, e(ora ainda ado*ados e( cer*as si*uaçes e circuns*-ncias2 não (ais ,ossDel ignorar ,role(as *e/ricos e (e*odol/gicos 3ue cerca( es*a )rea da Psicologia e da Educação. A dificuldade )sica es*) e( deli(i*ar< no ,rocesso de desenoli(en*o da in*elig6ncia< das a,*ides< da ,erce,ção< os fa*ores in*ernos do indiDduo e os fa*ores cole*ios ou cul*urais es,ecDficos do a(ien*e social e cul*ural onde esse (es(o desenoli(en*o se d). 3ntre os atores socioc#t#rais )#e intererem no desempenho dos s#$eitos testados, contaminando se#s res#tados, são re)Kentemente apontados os reatios a aores. Hesse sentido, a motiação para a reaiação do testeG aaiação da intenção sim+!ica do mesmo e #tiiação #t#raG aoriação positia o# não do ator rapide m#ito i"ado ao tempo #r+ano e tempo r#raG e ata de sentido de competição re)Kentemente são citados como condicionantes do desempenho dos s#$eitos. o ponto de ista psico!"ico, sendo o indiDd#o #m con$#nto compeo de #nç(es, pode ocorrer )#e caracterDsticas de personaidade como metic#osidade, inse"#rança, medo de se epor diante de #m eaminador desconhecido, etc. aetam emocionamente o desempenho em #m teste de intei"todo de ap#ração do )#oeiciente inteect#a. *omo em+ra Ccheeer, *on>m notar )#e o conceito de )#oeiciente inteect#a ='@ s! oi introd#ido em 1N12, peo psic!o"o aemão Ctern. odemos deinir ' como a representação n#m>rica do nDe menta do indiDd#o, o# como o )#oeiciente entre idade menta =.M.@ e s#a idade crono!"ica o# rea =.*.@. C#perior a 140, o ' indicaria intei"dia icaria entre os ' N0 a 110. =1N6Q, p. 20@ Ao on"o de mais de #m s>c#o, as inhas psicoDsicas, terap<#ticas e psicom>tricas oram se reprod#indo por meio de aores, representaç(es sociais, preconceitos )#e, como a reaidade indica, )#ase nada ieram em aor da )#aidade da 3d#cação, em nosso paDs. sto, sem es)#ecer, )#e transitamos da in#
1.2 + Marcas de u(a *ra8e*/ria na "icencia*ura e na for(ação de ,rofessores 2
Na orientação vocacional, por exemplo, além dos testes serem aplicados em mais de um dia, evitando uma única experiência, a realiação de entrevistas e reuni!es "rupais é adotada para complementar os resultados dos testes#
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$e u( (odo geral< a Psicologia da Educação aordada *radicional(en*e nos liros< ora ,ela a,resen*ação das ,rinci,ais *eorias e=is*en*es no ca(,o da Psicologia< ora ,elos *e(as eQou o8e*os de sua ines*igação 3ue ,ossue( i(,licaçes na ,r)*ica educa*ia. Ho primeiro caso temos ia"etL3pistemoo"ia Yen>ticaG Fre#dLsicaniseG CinnerLBehaiorismoG Ro"ersLsicoo"ia 3istenciaG "otsLsicoo"ia C!cio-ist!rica, e assim por diante. Ho se"#ndo caso, os iros apresentam como conte?do: desenoimento co"nitio, motor e sociaG motiação, aprendia"em, reaç(es interpessoais, percepção, mem!ria, etc. Nas Gl*i(as dcadas, r#to de pes)#isas de p!s-"rad#ação o# mesmo de inesti"aç(es instit#cionais, surgira( oras 3ue enfoca( as,ec*os (ais deli(i*ados a de*er(inadas 3ues*es< *ais co(o: a criança caren*e< dificuldades de a,rendiage( e( lei*ura ou (a*e()*ica@ confli*os e( sala de aula@ suges*es a ,ar*ir de e=,eri6ncias no ensino das ci6ncias. São *raalos< e( geral< aseados e( *eoriasC 3ue< 3uando e( elaorados< a,ro=i(a( *eoria e dados e(,Dricos ou *eoria e ,r)*ica docen*eQges*ão escolar. Professores e alunos 3ue recorre( a essas ,ulicaçes 3uando leciona( ou es*uda( Psicologia da Educação ad3uire( infor(açes relean*es e susDdios ,ara ,lane8ar e realiar suas açes educa*ias. Ho entanto, se o+serarmos dados so+re a )#aidade de ensino em nosso paDs, se$a peos res#tados de aaiaç(es eternas como o CA3B o# pes)#isas da 9H3C*5, +em como res#tados do 3H3M eLo# esti+#ares, ,ode(os< se( dGidas< lean*ar a i,/*ese de 3ue e=is*e u(a longa dis*-ncia en*re o coneci(en*o 8) e=is*en*e no ca(,o das )reas de funda(en*ação cien*Dfica da educação e o 3ue ocorre nas redes de ensino. 5 )#e estar ocorrendo nas a" for(ação dos ,rofissionais da Educação no con8un*o co(,le=o de (ecanis(os e o,çes ,olD*icas 3ue se(,re carac*eria( o descaso co( a educação no Brasil. A tradiciona ata de prioridade, na prtica, se concretia não s! na ata de rec#rsos, mas tam+>m como estes são "astos. 5s crit>rios poDticos partidrios na escoha dos "estores da 3d#cação, do ministro ao diretor da escoa, passando peos !r"ãos intermedirios, sempre priie"iaram interesses pessoais =pr!imas Is eeiç(es, pa"ar aores eeitorais, controar reas de interesse partidrio, etc.@, )#e precisam ser inesti"ados para a>m das den?ncias na mDdia. E(ora o 3uadro geral da escolariação de crianças< adolescen*es< 8oens e adul*os se8a (ui*o ,rec)rio< co(o condição ,ara o ,rocesso ensino+a,rendiage(< ou se8a< a sala de aula< ,reciso não es3uecer ou insis*ir 3ue os fa*ores não são s/ socioecon?(icos< cul*urais e ,olD*icos. R no o8o desse ,role(a co(,le=o e duradouro 3ue dee(os re,ensar a for(ação dos docen*es e< den*ro dela ou co(o ,ar*e dela< a con*riuição da Psicologia da Educação. Por 3ue os aanços alcançados ,ela acade(ia nes*e ca(,o não cega( a (udar as ,r)*icas de sala de aula Pode+se enu(erar alguns ,role(as 8) iden*ificados: as con*riuiçes *e/ricas ou (es(o resul*an*es de ,es3uisas e(,Dricas são incor,oradas na for(ação dos educadores ,rogra(as da disci,linaC de for(a liresca e não+*e/rica ou aned/*ica< e( geral< descolados da ,r)*ica educa*ia co(o u( *odo@ os concei*os *e/ricos es*)gios de desenoli(en*o< relação en*re ,ensa(en*o e linguage(< (o*iação< e*c.C são ensinados de for(a es*an3ue< co(o se não se *ra*asse de u( (es(o indiDduo inserido e( u( con*e=*o sociocul*ural. 3sta constatação pode ser eita, por eempo, )#ando os a#nos de sicoo"ia da 3d#cação e proessor assistem a #m ime, doc#mentrios, comentam noeas o# inormaç(es eic#adas pea mDdia. Hota-se #ma "rande diic#dade em esta+eecer reaç(es entre atos, reaç(es presentes nos persona"ens enoidos e os conceitos e teorias est#dados. *onc#s(es: %
u(a grande dis*-ncia ou (es(o an*agonis(o en*re a *eoria 3ue es*) sendo ensinada e a ,r)*ica docen*e e discen*e e( sala de aula.
Cem ienciar no se# processo de constr#ção de conhecimento #m m>todo +aseado em #ma teoria, apenas #ma pe)#ena parte dos a#nos a compreende e torna-se apta a comparar dierentes teorias em s#as +ases epistemo!"icas e peda"!"icas. *omo eempo, podemos citar: reeo condicionado, condicionamento operante, so#ção de pro+ema, iner
ouir o ,rofessor discorrer ou ler u( *e=*o sore cons*ru*iis(o ,ode infor(ar os alunos< (as não os ,re,ara ,ara o,*ar ,or es*e@ (odelo *e/rico ou (es(o co(,reend6+lo. u( os*)culo as*an*e conecido resul*a da ,rec)ria *riangulação en*re o ,rofessor< a for(a co(o leciona + a na*urea da disci,lina do ,on*o de is*a de seu con*eGdo + e os concei*os ,ree=is*en*es nos alunos< suas re,resen*açes sociais e infor(açes cul*urais.
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A sicoo"ia, de certa orma $ entro#, de maneira s#+stancia nas representaç(es sociais de "randes parceas da pop#ação. ;ermos como psicose, o+ia, compeo, retardo menta, mat#ridade, carrsias te!ricas e prticas em se# pr!prio campo. C#a he"emonia soreria ortes a+aos ace I crescente pressão socia e poDtica res#tante dos pro+emas recorrentes de easão e repetpoca em )#e a academia de+ate e reaia pes)#isas orientadas por teorias crDticas de Bo#rdie#, Ath#sser, 3sta+et e asseron, BoXes Yintes, YramsciW. %iros como Reprod#ção, de Bo#rdie# e asseron =1NO4@G deoo"ia e aparehos ideo!"icos de 3stado, de Ath#sser =1NO4@G e A escoa capitaista na França, de Ba#deot e 3sta+et =1NO1@, são idos e disc#tidos na p!s-"rad#ação com reeos na "rad#ação. 5 racasso escoar de crianças e adoescentes das camadas mais po+res da pop#ação > tam+>m o+$eto de anise na perspectia das socioin"KDsticas )#e ea+oram teorias da carrie-idade, na ata de perspectias de s#cesso por parte dos pais, no sentimento de inade)#ação e, por im, na easão ap!s s#cessias tentatias de peo menos conc#ir o então primeiro "ra# o# peo menos serem aa+etiados. As crD*icas > Psicologia fora( radicais< e ela fre3en*e(en*e foi a,on*ada co(o a encarregada de fornecer os (eios seguros de garan*ir a discri(inação dos alunos ,ores< ,ro(oendo o fracasso escolar. 9m eempo nos a$#dar a constatar o nDe das crDticas eitas a essa discipina o# ao pape da psicoo"ia escoar: %
Hascida e crescida so+ a >"ide oicia de #ma ideoo"ia determinista e antidia>tica, a psicoo"ia escoar marco# passo anos a io, repetindo, tae sem o sa+er, os cha(es da ideoo"ia +#r"#esa ocidenta d#rante toda a metade do s>c#o EE. A soada noção de ' ='#ociente de ntei" di#Dda e manip#ada para o #so dos inca#tos. Racistas e eitistas de rios naipes o# simpes apicadores mecPnicos do ami"erado teste ançaram mão dessa e de o#tras ta+eas. 3 oram inerir a +aia cota de taento )#e o destino ce"o teria reserado a ne"ros e a Dndios, a mestiços e a mi"rantes, a aradores e a s#+proetrios do campo e da cidade. A psicoo"ia da aprendia"em "anhaa #m pse#do-ri"or, c#$o si"niicado rea era perder em ac#idade antropo!"ica para aaiar dierenças sociais e c#t#rais eetias. =B5C, 1NQO, p. E@ A )#aidade de ensino se torna, a partir das d>cadas de 80 e 60 do s>c#o EE, #ma preoc#pação presente em rios paDses.
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3m se"#ida, istaremos a"#ns moimentosLiniciatias marcantes, )#e oram introd#idos, em "ra#s dierenciados, nas a"rio de 3d#cação.
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5 iro rocesso ed#catio, de Jerome Br#ner, de 1NO2, prooca "rande impacto )#ando, n#ma perspectia de artic#ar conhecimento cientDico de dierentes reas com #ma teoria co"nitiista de aprendia"em, isa mehorar o# mesmo transormar o ensino nos 3stados 9nidos. 5 motio era poDtico, r#to da Y#erra Fria e da competição espacia, mas ass#mi# caracterDsticas predominantemente peda"!"icas /. C#r"em nos 3stados 9nidos propostas ed#cacionais chamadas, em "era, de 3d#cação *ompensat!ria. 3n"o+am #m "rande e)#e de modeos te!ricos e prticos para s#perar o racasso escoar de crianças ne"ras e hispPnicas. Mas ap!s #ma ase de ent#siasmo, os res#tados esperados não se conirmam. C#as marcas mais ortes oram deiar #m noo ideario so+re priação c#t#ra, car consci6ncia< acredi*a 3ue a ,essoa ,ode se es*ru*urar de for(a ,lena e in*egrada. Sua confiança aseada na isão as*an*e o*i(is*a da na*urea u(ana *ransfere ,ara a Educação seus ,rincD,ios filos/ficos e ,sicol/gicos adindos de sua e=,eri6ncia co(o ,sico*era,eu*a. A ,ro,os*a de ;ogers a educação cen*rada na ,essoa< onde os ,r/,rios alunos *6( au*ono(ia ,ara o,*ar ,elo 3ue 3uere( es*udar< e o ,rofessor ,assa a ser u( facili*ador da a,rendiage(. niciatias de preparação de proessores para aa+etiação t, no entanto, tão ampo como se poderia esperar, pois re)#er em+asamento e eperi
2 !ogni*iis(o: cons*ru*iis(o e ou*ros enfo3ues e #ma orma +em simpes, podemos dier )#e o cogni*iis(o surge 3uando ,es3uisadores insa*isfei*os co( os (odelos *e/ricos e=is*en*es ,rocura( saer o 3ue se ,assa< no su8ei*o< en*re o es*D(ulo e a res,os*a4. Hecessariamente precisam adotar noas concepç(es de citodos de inesti"ação e noas estrat>"ias de anise dos res#tados o+tidos, de maneira cientDica. acordo entre a#tores de )#e não eiste #m co"nitiismo, mas sim ariaç(es de co"nitiismo. e acordo com Yre"oire =2000, p.1Q@, eistem peo menos tr
A afir(ação de 3ue os ,rocessos (en*ais e=is*e( e ,ode( ser es*udados co( rigor cons*i*ui o ,ri(eiro ,os*ulado sore o 3ual concorda( os ,es3uisadores ade,*os da 3
(m 1&57 a então )nião *oviética lança o *putni+ no espaço, causando uma "rande comoção nos (stados )nidos# *eu sistema de ensino é severamente criticado e o e-aviorismo considerado incapa de emasar a .ormação de cientistas# 4
Não con.undir os co"nitivistas com uma corrente dentro do e-aviorismo, /ue não aceita a .orma * 0 , mas prop!e o modelo * 0 0 # pesar de considerar a mediação do or"anismo, este é visto sempre como um or"anismo condicionado anteriormente, o /ue explicaria di.erenças nas respostas# ara esta corrente, o amientalismo continua explicando o comportamento dos indivduos, -umanos ou não#
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corren*e cogni*iis*a. %( segundo ,os*ulado define 3ue o ser u(ano ,rocessa de (aneira a*ia a infor(ação receida: seleciona< relaciona< calcula. Por fi(< u( *erceiro ,os*ulado acei*o ,elos cogni*iis*as a ,ossiilidade de aaliar esse ,rocessa(en*o co( ase no *e(,o de res,os*a e na ,recisão da (es(a. *om eeito, os processamentos mentais re)#erem tempo. 2.1 + Uues*es (e*odol/gicas e o 3ue elas a,on*a( A>m destes press#postos com#ns Is teorias co"nitiistas, pode-se inc#ir o#tras caracterDsticas )#e, apesar das dierenças internas, permitem a"r#p-as em #m con$#nto )#e as dierencia das teorias comportamentais o# +ehaioristas. As teorias co"nitiistas a+ran"em enmenos e processos +astante ampos, inc#indo necessariamente a)#isiç(es, aprendia"ens compeas, como conceitos, princDpios, so#ção de pro+emas, a>m das aprendia"ens e processos simpes como atos mecPnicos, ensaio e erro, etc. Os ,sic/logos cogni*iis*as ,es3uisa( *an*o dados co(,or*a(en*ais 3uan*o as,ec*os su8e*ios. 3sta se"#nda caracterDstica decorre da aceitação da primeira, pois a ormação de conceitos, as estrat>"ias para reso#ção de pro+emas s! podem ser ineridas, constatadas, ap!s a"#ma ação reaiada peo s#$eito, o# se$a, u( dese(,eno oser)el. *omo airmam Br#nner e Uetner =2004, p. 4Q@:
!ogni*io. ;eferen*e ao coneci(en*o. !o( esse concei*o se designa( funçes ,sD3uicas 3ue es*ão e( relação co( a rece,ção ,erce,çãoC< ar(aena(en*o (e(/riaC e ,rocessa(en*o ,ensar e< e( ,ar*e< falarC de es*D(ulos ou infor(açes. sso não si"niica )#e as teorias co"nitiistas não se preoc#pem tam+>m com crenças, preconceitos, inerm são enmenos est#dados peos co"nitiistas. A teoria co"nitia, partindo do princDpio da at#ação psD)#ica do s#$eito, admite )#e o c>re+ro com+ina eLo# inte"ra as inormaç(es )#e he che"am, operando em termos de totaidades e não imp#sos nerosos transmitidos por i+ras nerosas indiid#ais. En*re as corren*es cogni*iis*as surgidas no sculo HH< a #es*al* ou *eoria da for(a e=erce u( relean*e ,a,el na is*/ria da Psicologia< ao in*roduir os concei*os de es*ru*ura e de e3uilDrio< ,rinci,al(en*e na ,erce,ção. A escoa de Berim, ormada principamente por Ma erteimer, . Z[her e Z. Zoa reaio# pes)#isas com animais e seres h#manos. Fico# amosa a eperis no perDodo de 1N1/ a 1N1O. 5 anima, dentro da $a#a, tenta pe"ar +ananas coocadas ora do acance do mesmo. Ho interior da $a#a oram deiados dois pedaços de +am+# de diPmetros dierentes, o )#e possi+iitaria serem encaiados #m dentro do o#tro, tornando a ara mais comprida. epois de tentatias com o +raço, o chipan> tento# p#ar a +anana com #ma das aras, o )#e se mostro# ins#iciente. *omo as aras estaam no campo is#a do anima, este começo# a meer nas d#as. 3m #m dado momento o chipan> encaio# #ma ara na o#tra e conse"#i# acançar a +anana. 5 macaco oi capa de perce+er a reação meio-im, eistente na sit#ação, o# na terminoo"ia da Yestat, de estr#t#rar n#m campo a ara, a $a#a e a +anana. A co(,reensão insig*C su,e u(a re,en*ina reorganiação e in*egração< e( u( noo ,adrão< dos )rios as,ec*os das e=,eri6ncias an*eriores do indiDduo< de for(a 3ue u(a noa si*uação< e(ora não in*eira(en*e diersa< se8a is*a e( *odas as suas relaçes. =M59%\, 1N66, p. 228-6 - "rios do a#tor@ 3m+ora a di#"ação das eperis. A a+orda"em "estatista dos est#dos perceptios e de aprendia"em oi importante, pois a s#a presença no cenrio das disc#ss(es te!ricas tro#e #m contraponto marcante com o +ehaiorismo. Mas as crDticas eitas por o#tros co"nitiistas, como eremos mais adiante, oram pro#ndas, pois a "estat mostro# )#e os eementos indiid#ais são eperienciados como #nidades, a"r#pamentosG são estr#t#ras sem " esta >poca =d>cada de 40@, preaece# a a+orda"em "estatista, de inspiração enomeno!"ica e estr#t#ra. Hea procede-se a #ma ri"orosa apicação dos procedimentos de red#ção, e as in#m as in#
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sociais oram coocadas entre partica de ia"et e coa+oradores e a sicoo"ia C!cio-ist!rica, de "ots, %#ria e o#tros pes)#isadores. Am+os podem ser considerados co"nitiistas: constr#tiistas e interacionistas, em+ora não ha$a acordo entre os est#diosos em )#e "ra#s o são e se são, eetiamente, a+orda"ens te!ricas opostas o# compementares. A paara cons*ru*iis(o > #ma metora =como #ma "rande maioria das paaras )#e #tiiamos@ empre"ada em sicoo"ia e eda"o"ia, )#e nos remete a #ma teoria psico!"ica =ori"inamente deida de J. ia"et@, se"#ndo a )#a o erdadeiro coneci(en*o + a3uele 3ue u*ili)el + fru*o de u(a elaoração cons*ruçãoC ,essoal< resul*ado de u( ,rocesso in*erno de ,ensa(en*o duran*e o 3ual o su8ei*o coordena diferen*es noçes en*re si< a*riuindo+les u( significado< organiando+as e relacionando+as co( ou*ras an*eriores. Es*e ,rocesso inalien)el e in*ransferDel: ningu( ,ode reali)+lo ,or ou*ra ,essoa. =M5H;C3RRA; M5R3H5, 1NNQ, p./N@
social.
or o#tro ado, cons*rução< e(ora se8a ,essoal< s/ acon*ece na relação co( o (eio fDsico e
Basta em+rar )#e se( a linguage( o nosso desenoli(en*o cogni*io ,ra*ica(en*e i(,ossDel< e as linguagens e=is*en*es + fala< ges*o< deseno< (Gsica< e*c. + são ,roduçes cul*urais e as a,rende(os na relação co( as ou*ras ,essoas. essa orma, não podemos es)#ecer )#e constr#tiismo e interacionismo, mesmo sendo conceitos dierentes, precisam estar sempre artic#ados para compreendermos )#e: %
as m#danças )#aitatias, ao on"o do desenoimento, podem ser o+seradas por)#e se constr#i# #m noo es)#ema, #ma noa operação menta - cassiicação, seriação, correspond
%
es*as cons*ruçes 3ue ,er(i*e( >s ,essoas en*ender e organiar o (undo co( ins*ru(en*os in*elec*uais cada e (ais arangen*es< acon*ece( se(,re ,or3ue o su8ei*o+ a,rendi in*erage co( os o8e*os *ransfor(ando+os e( o8e*o do coneci(en*o.
A criança espontaneamente, em "era, a sempre isso. '#ando ainda +e+< desco+re e epora se# p>, $o"a as coisas no chão para er o )#e acontece e mais tarde entra na ase dos por)# de importPncia #ndamenta, tanto para as constr#ç(es co"nitias, )#anto para as +ases da conicadas ap!s a che"ada da teoria ao Brasi. %
Cer tarea diDci s#perar tanto a posição inatista )#e atri+#i I hereditariedade e I mat#ração +io!"ica as m#danças )#aitatias )#e ocorrem, o# então a posição am+ientaista )#e epica t#do )#e acontece a atores determinantes do meio7
*omo imos, o constr#tiismo interacionista artic#a os dois atores em #ma terceira posição. *a+e, antes, ressatar )#e o interacionismo se reere a dois panos )#e, na erdade, do ponto de ista epistemo!"ico e das demais dimens(es da constit#ição do s#$eito, se compementam. A interação se d de #ma orma mais ampa entre #m or"anismo indiid#a - cada #m de n!s, ao nascer ] e a c#t#ra e a sociedade nas )#ais nos desenoemos como pessoas.
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5#tro nDe de interacionismo se d na reação s#$eito =-@ o+$eto do conhecimento, na medida em )#e o s#$eito e o o+$eto s! eistem na reação. Heste momento, recorremos a #m te!rico e a #m especiaista em ne#roci ornecido por Picon+;iiVre , )#ando airma:
A ,si3uia*ria a*ual u(a ,si3uia*ria social< no sen*ido de 3ue não se ,ode ,ensar e( u(a dis*inção en*re indiDduo e sociedade. R u(a as*ração< u( reducionis(o 3ue não ,ode(os acei*ar ,or3ue *e(os a sociedade den*ro de n/s. Nossos ,ensa(en*os< nossas ideias< nosso con*e=*o geral < na realidade< u(a re,resen*ação ,ar*icular e indiidual de co(o ca,*a(os o (undo de acordo co( u(a f/r(ula ,essoal< de acordo co( nossa is*/ria ,essoal e de acordo co( o (odo ,elo 3ual esse (eio a*ua sore n/s e n/s sore ele. =*5H-R^R3, 1NQ6, p.8N@ $a()sio, por s#a e, no capDt#o de se# iro $ citado, 5 erro de escartes epica: Ao nascer, o c>re+ro h#mano inicia se# desenoimento dotado de imp#sos e instintos )#e inc#em não apenas #m it isio!"ico para a re"#ação do meta+oismo, mas tam+>m dispositios +sicos para aer ace ao conhecimento e ao comportamento socia. Ao *er(inar o desenoli(en*o infan*il< o crero encon*ra+se do*ado de nDeis adicionais de es*ra*gias ,ara a sorei6ncia.
A ase neurofisiol/gica dessas es*ra*gias ad3uiridas encon*ra+se en*relaçada co( o re,er*/rio ins*in*io< e não s/ (odifica seu uso co(o a(,lia seu alcance. 5s mecanismos ne#rais )#e s#stentam o repert!rio s#pra-instintio podem assemehar-se na s#a concepção orma "era aos )#e re"em os imp#sos +io!"icos e ser tam+>m restrin"idos por esses ?timos. No en*an*o< re3uere( a in*erenção da sociedade ,ara se *ornare( a3uilo e( 3ue se *orna(< e es*ão ,or isso relacionados *an*o co( u(a de*er(inada cul*ura co(o co( a neuroiologia geral. A>m disso, ora esse d#po condicionante, as es*ra*gias su,ra+ins*in*ias de sorei6ncia cria( algo e=clusia(en*e u(ano: u( ,on*o de is*a (oral 3ue< en3uan*o necess)rio< ,ode *ranscender os in*eresses do gru,o ou a* (es(o da ,r/,ria es,cie. =AMSC5, 1NN6, p. 184-8@ Assim, ser ci sa+er #tiiar-se de #ma teoria )#e tento# epicar como se constroi o conhecimento tratando de #m s#$eito co"nitio )#ando nossos a#nos são tam+>m s#$eitos aetios, c#t#rais e sociais7 *omo icam as dierenças indiid#ais )#e res#tam de tantas condiç(es pessoais e socioeconmicas e c#t#rais7 Ce > o s#$eito )#e constroi "radatiamente s#as estr#t#ras co"nitias, )#a ser o pape do proessor7 '#a a dierença de at#ação de #m proessor )#e orienta s#a interenção peda"!"ica peo constr#tiismo e os )#e se"#em post#ras inatistas o# am+ientaistas7 *onse"#imos sempre ser coerentes7 3stas )#est(es so+re a importPncia da c#t#ra e da in"#a"em, do pape da 3d#cação, a m de *astorina, a#tores como %a ;aie, Ferreiro, %erner, trataram do tema. Menees, no teto VA socioo"ia de Jean ia"et: #ma resposta Is )#est(es irritantes7W, ornece dados +io"ricos e est#dos importantes para s#perar eLo# peo menos conrontar os ar"#mentos )#e todos de pes)#isa #tiiados peos co"nitiistas, os mesmos apresentam dierenças e semehanças entre si, mas dier"em radicamente dos m>todos da sicometria e dos eperimentos de %a+orat!rios, $ mencionados. A ,ergun*a 3ue nor*eaa o *raalo de ines*igação de Piage* e colaoradores era: W!o(o se ,assa de u( coneci(en*o (enor ,ara u( coneci(en*o (aior< ou se8a< co(o ocorre( (udanças 3uali*a*ias e 3uais são elasX Ha medida em )#e o m>todo depende da nat#rea do o+$eto est#dado, a dimensão "en>tica 8 oi preista pea apicação de eperimentos, em corte transersa, a dierentes crianças e adoescentes em pe)#enos interaos de idade. 5 m>todo por ee criado, cDnico-eperimenta, res#to# de #m processo de constr#ção ap!s rias tentatias +em-s#cedidas e o#tras r#strantes. 3ntre 1N1Q e 1N21, ia"et, ao est#dar sicoo"ia em aris, reaia as se"#intes atiidades como orma de esta+eecer a +ase empDrica )#e permitiria esta+eecer as i"aç(es entre a Bioo"ia e a 3pistemoo"ia: 5
preciso ter clarea /ue "enética, neste caso, não se re.ere a "ens, mas sim "ênese# ia"et estuda, comparando as crianças em di.erentes etapas do desenvolvimento, como os es/uemas se desenvolvem# 8rata9se da "ênese e desenvolvimento das operaç!es mentais /ue tornam o con-ecimento mais elaorado#
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amiiaria-se com as t>cnicas de entreistas cDnicas, no c#rso de sicoo"ia ato!"icaG inicia-se na apicação de testes padroniados de B#rt $#nto a crianças parisienses 6. perce+e e se conence )#e, apenas constatar os acertos e as diic#dades das crianças po#co a#iia na compreensão da psico"todo de entreistas cDnicas com o o+$etio de inesti"ar, em pro#ndidade, as ra(es das diic#dades das crianças. '#is sa+er como pensam em cada etapa do desenoimento, pois $ estaa conencido de )#e a !"ica não > inataG conence-se de )#e o m>todo de conersação p#ra no se mostro# ade)#ado Is )#est(es reatias Is ases do desenoimento anteriores ao perDodo das operaç(es ormais, na medida em )#e a !"ica er+a > a ?tima das ormas de eo#ção da !"ica, e m#itas ha+iidades possDeis de serem comproadas atra>s de manip#ação de o+$etos não eram constatadas.
Piage* ,assou< en*ão< a ado*ar< e( *raalos ,os*eriores a 1J40< u( (*odo 3ue não eli(inou o co(,onen*e eral< ,ois ,re6 u(a conersação co( o su8ei*o a*ras de ,ergun*as e res,os*as< 3ue< ,or não sere( fi=as e es*andar*iadas< ,er(i*e( o ()=i(o ,ossDel de *o(ada de consci6ncia e de for(aliação de a*i*udes (en*ais ,r/,rias. O 3ue in*roduiu fora( e=,eri(en*os e( 3ue o8e*os são (ani,ulados< ou ,elo ,es3uisador ou ,elo su8ei*o< e a*ras do dese(,eno des*e Gl*i(o ,ode+se inferir se o (es(o do(ina ou não u(a dada o,eração (en*al. Ou*ra carac*erDs*ica ,r/,ria do (*odo ado*ado ,or Piage* 3ue cada e=,eri(en*o *en*a esclarecer a,enas u( as,ec*o ou u(a se36ncia: segundo ele< o o( e=,eri(en*o desenolido ,ara res,onder a u(a 3ues*ão< e ,ara 3ue se for(ule u(a oa 3ues*ão necess)rio si*u)+la e( u( con8un*o de ,role(as. As tareas eperimentais oram constit#Ddas a partir de o+seraç(es de comportamentos espontPneos de crianças o# da tentatia da comproação de estr#t#ras co"nitias o"icamente possDeis. As proas assim pane$adas atendem ao d#po crit>rio de serem adaptadas Is dierentes etapas do desenoimento co"nitio, e de propiciarem #m desempenho por parte do s#$eito )#e se$a interprete peo pes)#isador de acordo com o reerencia te!rico )#e as inorma. Antes de competar se# m>todo cDnico-eperimenta, ainda na d>cada de 20 e /0, ia"et o+sera min#ciosamente o desenoimento de se#s trtodo on"it#dina, pois acompanha os mesmos s#$eitos por #m on"o perDodo de tempo. 3m 1N88, começa a #ncionar o *entro nternaciona de 3pistemoo"ia Yen>tica em Yene+ra, o )#e con"re"a #ma "rande ariedade de cientistas - !"icos, psic!o"os, matemticos, Dsicos, +i!o"os, soci!o"os e epistem!o"os, etc. A"#ns se dedicam, com ia"et, a pes)#isar )#est(es de nat#rea mais epistemo!"icasG o#tros darão mais m, ao s#$eito indiid#a, ao desenoimento onto"en>tico. Has d#as inhas de inesti"ação )#e, na erdade, se entrecr#am, ia"et escree# rias o+ras em parceria com os coa+oradores. ara ia"et, as pes)#isas transc#t#rais são necessrias, pois Va sicoo"ia )#e ea+oramos em nossos meios caracteriados por #ma certa c#t#ra, #ma certa Dn"#a, etc., permanece essenciamente con$et#ra, en)#anto não ornecemos o materia comparatio necessrio a tDt#o de controeW. =AY3;, 1NO2, p. 6O@ 3m a"#mas de s#as o+ras, ia"et a reer sempre encontrado em reação Is idades m>dias das crianças s#Dças e rancesas. Assim, a adoção da *eoria de Piage* co( fins ,edag/gicos dee necessaria(en*e ser ,recedida ou aco(,anada ,or ines*igaçes 3ue o8e*ia( conecer as es*ru*uras cogni*ias de u(a dada ,o,ulação 3ue ,ossua carac*erDs*icas cul*urais ,r/,rias. J eiste eidtodos a serem adotados peo ed#cador. Ha medida, por>m, em )#e ia"et adoto# o m>todo cDnico- eperimenta com o o+$etio de conhecer o desenoimento )#aitatio do pensamento, a #tiiação das proas por ee criadas em o#tros "r#pos c#t#rais não se a sem riscos. At#amente, cada e mais se disc#te a aidade de apicar, em meios sociais e c#t#rais, #m mesmo teste o# proa. es)#isas t
:urt .oi um psic;lo"o in"lês /ue estudou asicamente a relação todo9parte e as relaç!es de seriaç!es verais# ia"et .oi encarre"ado de .aer a padroniação das provas, no anti"o laorat;rio de :inet#
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res#tados. eidente, portanto, )#e )#ando adotam proas criadas em o#tras c#t#ras, o risco )#e se corre dee ser eado em consideração. ia"et compartiha, tanto do interesse peo est#do dos nDeis co"nitios em o#tras c#t#ras, como da preoc#pação com os riscos desta apicação )#ando airma: ensamos, pois, por nosso ado )#e a )#estão permanece a+erta, en)#anto pes)#isas precisas so+re o nDe operat!rio de ad#tos e crianças de sociedades ariadas não orem eitas de maneira sistemtica. 5ra, essas pes)#isas são diDceis de traçar por)#e s#p(em #ma +oa ormação psico!"ica acerca das t>cnicas de eame operat!rio =com conersação ire e não estandartiação I maneira de testes, e todos os psic!o"os não ttodos, a>m de competar com materia presente em o#tros iros o# passa"ens de rios a#tores. ois tetos são do pr!prio "ots: o capDt#o 8 - Vro+emas de m>todoW, do iro Formação socia da menteG o se"#ndo -V9m est#do 3perimenta: a ormação de conceitosW, capDt#o do iro ensamento e in"#a"em. 5 terceiro teto > de %#ria )#e, ao apresentar #ma +io"raia de "ots reata a eperi com#m nos tr )#e diante de #ma noa concepção te!rica, o# mehor diendo, de #ma re$eição Is teorias eistentes, "ots e se#s coa+oradores criaram instr#mentos metodo!"icos, materiais concretos, para comproar o )#e coocaam como pro+ema de pes)#isa. No *e=*o WProle(as de (*odoX< Igo*sK cri*ica radical(en*e os e=,eri(en*os 3ue se aseia( na es*ru*ura es*D(ulo+res,os*a. Mes(o considerando 3ue fora( u( aanço< a ,ar*ir de 1FF0< as ,es3uisas e( laora*/rios na erdade nada acrescen*ara( ao coneci(en*o das funçes su,eriores dos seres u(anos. A,enas ,rocessos ele(en*ares< de na*urea ,sicofisiol/gicas< ,odia( ser oserados e (edidos. =Y5;CZ\ 200/@ Sua ,ro,os*a de ines*igação era du,la(en*e diferen*e: o8e*iaa ,es3uisar os ,rocessos ,sicol/gicos su,eriores: linguage(< consci6ncia e ,ensa(en*o< (as *endo co(o ase *e/rica o Ma*erialis(o is*/rico. Baseado na a+orda"em materiaista dia>tica da anise da hist!ria h#mana, acredito )#e o comportamento h#mano diere )#aitatiamente do comportamento anima, na mesma etensão em )#e dierem a adapta+iidade e desenoimento dos animais. 5 desenoimento psico!"ico dos homens > parte do desenoimento hist!rico "era de nossa esp>cie e assim dee ser entendido. A aceitação dessa proposição si"niica termos )#e encontrar #ma noa metodoo"ia para a eperimentação psico!"ica. =;Y5;CZ\, 200/, p. Q0@
Para a*ingir seus o8e*ios de ines*igação< a,resen*a *r6s ,rincD,ios )sicos: Analisar ,rocessos e não o8e*os ara o te!rico, não ca+ia tra+ahar com o+$etos psico!"icos esteis e ios, pois he interessaa sa+er como a criança, os adoescentes e os ad#tos acançaam s#as #nç(es psico!"icas s#periores a partir do meio socioc#t#ra. %
$eno(ina seu (*odo de desenoli(en*o e=,eri(en*al , $ )#e cria, como eremos mais adiante, sit#aç(es artiiciamente estim#antes )#e permitem identiicar etapas dos processos de desenoimento. E=,licação ersus descrição *omentando as dierenças entre descrição de apar
O ,role(a do co(,or*a(en*o fossiliado ;rata-se a)#i de inesti"ar não apenas os processos psico!"icos a#tomatiados o# mecaniados, $ )#e s#a epressão eterna nada mais inorma so+re s#a nat#rea interna: WEs*udar algu(a coisa %
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is*orica(en*e significa es*ud)+la no ,rocesso de (udança: esse o re3uisi*o )sico do (*odo dial*ico.X ="ots, 200/, p.Q6 - "rios do a#tor@ 9ma anaise do desenoimento )#e reconstroi todos os pontos do processo a retornar I ori"em o desenoimento de #ma determinada estr#t#ra. Ap!s aer crDticas e comparaç(es com o#tros m>todos adotados por psic!o"os, como #ndt, Ach, ;itchener, *atte, "ots conc#i: 3ntendemos )#e nosso m>todo > importante por)#e a$#da a tornar o+$etios os processos psico!"icos interiores: os m>todos de associação entre estDm#os e respostas são o+$etios, imitando-se, no entanto, ao est#do das respostas eternas $ contidas no repert!rio do s#$eito. '#anto Is metas da pes)#isa psico!"ica, acreditamos )#e nossa a+orda"em, )#e torna o+$etios os processos psico!"icos interiores, > m#ito mais ade)#ada do )#e os m>todos )#e est#dam as respostas o+$etias preeistentes. Comente a o+$etiação dos processos interiores "arante o acesso Is ormas especDicas do comportamento s#perior em contraposição Is ormas s#+ordinadas. =\Y5;CZ\, 200/, p.NN - "rios do a#tor@ Ho inDcio do capDt#o $ mencionado, V9m est#do eperimenta da ormação de conceitosW, "ots, sempre empenhado em esta+eecer dierenças te!ricas e metodo!"icas com psic!o"os de o#tras correntes, a #m retrospecto do modo de inesti"ar a ormação de conceitos peas crianças, $oens e ad#tos. 3m se"#ida, apresenta #m eempo do m>todo desenoido por %.C. Cahao, #m de se#s coa+oradores. 5 m>todo > chamado de d#pa estim#açãoG #m o+$eto - i"#ras "eom>tricas de dierentes cores, ormas e tamanhos - e paaras artiiciais. Ao todo, são inte e dois +ocos a"r#pados por com+inaç(es, tais como pe)#eno e chato, ato e "rande, "rande e chato, etc. 3m +aio de cada o+$eto estão escritas paaras artiiciais, como mot, pas +i, #n. 5 s#$eito dee ormar #m conceito noo a partir da reação entre os o+$etos e as paaras, a se"#nda estim#ação. *omo escarece %#ria =1NQ6, p.O0 - "rios do a#tor@: A diic#dade deste eperimento consiste em )#e as paaras artiiciais não desi"nam traços simpes, mas sim compeos, por eempo, a paara pa desi"na todas as i"#ras pe)#enas e chatas, a paara +i desi"na as "randes e chatas, pas desi"na todas as i"#ras "randes e atas, independentemente da cor e da - orma dessas i"#ras. eriica-se, assim, )#e o s#$eito dee esta+eecer hip!teses a partir dos se#s erros e acertos, pois ai aos po#cos eriicando )#e a reação entre as paaras e as ormas não > dada, mas decorre de operaç(es !"icas de cassiicaç(es d#pas =orma e tamanho@. Mesmo sendo considerada #ma proa on"a e diDci O ea proporciona a oport#nidade de identiicar *r6s nDeis de for(ação de concei*os. 5 primeiro nDe "ots denomina agregação desorganiada, pois os s#$eitos aem montes sem )#a)#er #ndamento !"ico, o# se$a, não eiste #m crit>rio adotado. ;rata-se de #m con"omerado a"o e sincr>tico de o+$etos isoados, de acordo com o a#tor. A se"#nda ase > denominada ,ensa(en*o ,or co(,le=os, )#e $ constit#i #m pensamento mais coerente e +em mais o+$etio do )#e no est"io anterior, não sendo, no entanto, #m pensamento conceit#a. As reaç(es entre os componentes =o+$etos@ são concretas e act#ais, mas não !"icas. Ce"#ndo "ots: 3n)#anto #m conceito a"r#pa os o+$etos de acordo com #m atri+#to, as i"aç(es )#e #nem os eementos de #m compeo ao todo, e entre si, podem ser tão diersos )#anto os contatos e as reaç(es )#e de ato eistem entre os eementos. 5s crit>rios podem ser do tipo associatio, coeç(es o# em cadeia Q =p.8/@ Finamente, o conceito > identiicado no terceiro est"io 3uando o su8ei*o ca,a de unir e : a sDntese dee com+inar-se com a anise, o# se$a, anaiso as propriedades de cada o+$eto e os se,arar cassiico por a)#eas )#e são com#ns, separando-os dos )#e poss#em caracterDsticas dierentes.
No *erceiro *e=*o consul*ado< "uria esclarece 3ue a realiação de u(a ines*igação isaa es*udar os efei*os da cul*ura no desenoli(en*o do ,ensa(en*o:
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8anto <="ots+= /uanto >uria não conse"uem explicitar a din?mica da prova de .orma muito clara# extremamente interessante constatar /ue ia"et, ao pes/uisar a .ormação de conceitos com locos de .i"uras "eométricas de cores e .ormas di.erentes, encontrou resultados semel-antes# ntes de .aer classi.icaç!es por cor e .orma, as crianças pré9operacionais constroem o /ue ia"et denominou coleç!es .i"urais, pois os su@eitos construam trens, casas e pontes com os locos# $
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*once+emos a ideia de ear a ca+o o primeiro est#do de "rande acance das #nç(es inteect#ais entre os ad#tos de #ma sociedade não-tecno!"ica, i#strada e tradiciona. A>m disso, tirando partido das rpidas m#danças c#t#rais )#e estaam ocorrendo em remotas partes de nosso paDs, esperamos traçar as m#danças )#e ocorrem no processo de pensamento e )#e são proocadas pea eo#ção socia e tecno!"ica. =%9RA, 1NQQ, p. 41@ A pes)#isa se caracterio# como #ma erdadeira epedição a #m oca distante de Mosco#, onde as dierenças c#t#rais entre cidades e ona r#ra eram m#ito "randes. A rei"ião predominante era o isamismo. A m#her era mantida isoada da ida socia coetia e eram atDssimos os Dndices de anaa+etismo, principamente nas adeias, da maioria da pop#ação. !o(o 8) foi (encionado< nas ,ri(eiras dcadas do sculo HH a #es*al* se cons*i*uDa e( u(a corren*e da Psicologia 3ue es*udaa es*ru*uras ,sicol/gicas< se( lear e( con*a a g6nese das (es(as e< ,or*an*o< as influ6ncias do a(ien*e ina*is(oC. As leis de oa for(a< do feca(en*o< figura e fundo< figuras a(Dguas< e*c.< era( consideradas co(o uniersais > (en*e u(ana< inde,enden*e das cul*uras onde as ,essoas iia(. ica claro 3ue< se Igo*sK ,recisaa co(,roar sua *eoria e( relação >s crD*icas fei*as >s corren*es a(ien*alis*a e associacionis*a< ,recisaa igual(en*e ,roar 3ue a #es*al* es*aa *a(( e3uiocada ao *ra*ar das leis de ,erce,ção e das de(ais funçes su,eriores da cognição co(o inde,enden*es da cul*ura e de e=,eri6ncias an*eriores. Assim, em 1N/0, a e)#ipe da inesti"ação opto# por #m oca )#e apresentasse a possi+iidade de compor #ma amostra )#e osse inte"rada por anaa+etos isoados em adeias, mas $ participando da economia sociaista, por aa+etiados com reatio contato com a c#t#ra tecno!"ica, com a iterat#ra e o#tras ormas de conhecimento e o terceiro "r#po com nDeis maiores de inte"ração Is condiç(es consideradas necessrias Is m#danças psico!"icas na orma de pensar. Foram apicadas proas adaptadas I c#t#ra oca, inc#sie precedidas de conersas inormaisG m#heres apicaam proas em m#heres e sempre reatias a ass#ntos considerados pertinentes e não temas artiiciais o# in?teis. As sit#aç(es propostas para os s#$eitos inc#Dram i"#ras "eom>tricas e o+$etos do cotidiano, nDeis de concentração, sio"ismo. O *e=*o de "uria de grande i(,or*-ncia< ,ois fornece infor(açes aliosas ,ara ,rofessores 3ue lida( e( sua ,r)*ica co( alunos ,roenien*es de )rios (eios sociocul*urais.
2.2 + !on*riuiçes de Piage*: u(a *en*a*ia de relacionar *eoria e ,r)*ica Algu(as consideraçes sore a ,osição e,is*e(ol/gica de ean Piage* Heste item o# proc#rar tra+ahar em dois nDeis artic#ados: o nDe te!rico e o nDe empDrico, isto >, #tiiando eempos do nosso cotidiano, se$a escoar, se$a de o#tras sit#aç(es prticas. 3m "era, n!s proessores, 3uando ,ensa(os e( con*eGdos< nos le(ra(os da lis*a de assun*os ou *e(as 3ue cons*a( dos ,rogra(as de cada srie escolar. Na ,r)*ica< no con*a*o co( os alunos e na nossa ,r/,ria e=,eri6ncia de es*udan*es< ,ercee(os 3ue os con*eGdos ,ode( a,resen*ar u( grau (aior ou (enor de dificuldade de assi(ilação< de co(,reensão e de *e(,o necess)rios ,ara o do(Dnio seguro do 3ue es*a(os lendo< ouindo< *en*ando a,reender soinos ou e( gru,o. caro )#e os conte?dos não ei"em sempre o mesmo nDe de a+stração nem de "eneraiação. For, por eempo, como conceito, > mais a+strato e mais "era do )#e rosa o# mar"arida. Ce estas são casses de ores, or > #ma casse de e"etais, e estes casses de seres ios. ara )#e #m a#no compreenda o )#e si"niica cada #m desses conceitos =rosa, or, e"eta, ser io@, necessita de nDeis crescentes de compet ,ossiilidade de u*iliar de*er(inadas o,eraçes da in*elig6ncia 3ue ,er(i*e( ao aluno su8ei*o da a,rendiage(C classificar< se3enciar< es*aelecer corres,ond6ncias< ir al( do *e=*o faendo infer6ncias< sDn*eses 3ue ,er(i*e( iden*ificar a ideia cen*ral de u(a narra*ia< e*c. ;eoricamente, por cassiicação entende-se #m tipo de operação menta onde inter s#iciente a esta at#ra, pois o )#e interessa no momento > anaisar a ,osição e,is*e(ol/gica den*ro da ,ers,ec*ia gen*ica de Piage*.
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*omo airmam rios a#tores _Franco et a. =1NNO@, *astorina =1NNQ@, etc.`, os desaios de reacionar as compet necessria na Dn"#a port#"#esa, por eempo, para entender o )#e são: ", ao mesmo tempo, mamDero e anima )#e oa. 3m Yeo"raia, as reaç(es espaciais de ronteira, perto-on"e, e as maneiras de representar o espaço, acidentes "eo"ricos, são cassiicaç(es necessrias )#e se entrecr#am na eit#ra de mapas, panis>rios, "o+os terrestres, etc. *omo entender ist!ria sem cassiicar sistemas poDticos e c#t#rais, ormas de "oerno, estado e "oerno, #nidade de medida de tempo =)#e > o+$eto de conhecimento para Matemtica, tam+>m@ or"aniação do tempo hist!rico em perDodos, etc.7 or estes eempos podemos entender por)#e o coneci(en*o do real dos o8e*osC não se d) de for(a dire*a e i(edia*a< (as si( a*ras de (odelos ou es3ue(as 3ue *orna( ,ossDel ao su8ei*o a,reender os o8e*os. s*o significa 3ue os es*D(ulos s/ se *orna( co(,reensDeis ,ara o su8ei*o se es*e ,ossuir for(as de aordage(< ou se8a< es*ru*uras ,erce,*Deis e in*elec*uais ,or (eio das 3uais ,ossa conferir significação ao 3ue ,erceido. Ocorre 3ue essas es*ru*uras não são ina*as< (as ão sendo cons*ruDdas ,ela ação do su8ei*o< face aos es*D(ulos 3ue recee do (eio e de suas ,ossiilidades e( cada e*a,a do seu desenoli(en*o. sso significa 3ue< ao nDel do su8ei*o< os o8e*os são a,reendidos segundo suas ,ossiilidades< ou se8a< de acordo co( o ins*ru(en*al cogni*io de 3ue dis,ona. A noção de estr#t#ra impica determinados eementos constit#tios i"ados entre si por determinadas reaç(es, de ta orma )#e a)#ees s! podem ser deinidos e caracteriados a partir desta sit#ação de interdepend o ponto de ni+#s > maior )#e 200 m e menor )#e 800 mW. 3ssa distPncia poder ser de: =A@ =B@ =*@ =@
1NN m 600 m /NQ m 100 m 5 percent#a de resposta oi: =A@ 18G =B@ 21G =*@ /OG =@1QG em +ranco e n#as N. Ce"#em os comentrios eitos pea e)#ipe do CA3B: 5s conceitos re)#eridos para a reso#ção deste item são: medidas de comprimento, noç(es de maior e menor e de interao entre n?meros nat#rais. 5 a#no tem )#e raciocinar eando em conta #m interao em #ma s>rie concreta, encontrando a medida )#e se en)#adra entre os pontos de reer, entre d#as medidas.
Hota-se )#e a maioria dos a#nos parece não poss#ir es)#emas assimiadores para entender o )#e estaa sendo proposto =idar com centenas, noção de interao maior-menor do )#e, o )#e si"niica, em princDpio, )#e a)#ees )#e erraram não conse"#em considerar d#as ordens concomitantemente@. Assim, I eceção dos /Ob )#e acertaram, os demais a#nos não conse"#iram compreender e responder corretamente I estr#t#ra do pro+ema proposto. 5 mesmo item oi repetido na proa da Q a s>rie e, então, o percent#a de acerto oi de 6Ob. 5s percent#ais comparados /Ob e 6Ob indicam #ma m#dança )#aitatia, para mehor, na Qa s>rie, isto >, #m n?mero maior de a#nos pde dispor de #ma estr#t#ra co"nitia )#e he permiti# assimiar a )#estão, pois tinham acançado, ta como- os /Ob da 4 a s>rie, a constr#ção dos instr#mentos co"nitios necessrios para compreender a )#estão e reso<-a.
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ara ia"et essa constr#ção > possDe na medida em )#e eiste no s#$eito o ,rocesso de e3uiliração< res,ons)el ,ela in*egração das noas a3uisiçes< ou se8a< noos es3ue(as de ação e noas es*ru*uras 3ue ,ossiili*a( noas for(as de coneci(en*o. O (odelo 3ue sa*isfa > i,/*ese e=,lica*ia de Piage* carac*eria+ se ,or ser u( (odelo iol/gico< 8) 3ue se funda(en*a nos ,rincD,ios de ada,*ação e organiação. O ,on*o inicial < ,ara Piage*< o e3ui,a(en*o org-nico do*ado de (ecanis(os fisiol/gicos erdados 3ue funciona( so a influ6ncia de (oi(en*os i(,ulsios e=ci*an*es e=*ernos< is*o < os refle=os . Mantendo-nos no pano do comportamento, #m es)#ema n#nca tem começo a+so#to, mas deria sempre por dierenciaç(es s#cessias de es)#emas anteriores, )#e remontam pro"ressiamente at> os reeos o# moimentos espontPneos iniciais. =AY3;, 1NO/, p. 1Q@
Os (ecanis(os 3ue co(,e( o ,rocesso de ada,*ação são a assi(ilação< 3ue o u*iliar+ se de incor,oraçes 8) fei*as an*erior(en*e e( si*uaçes noas< e a aco(odação< 3ue o criar noos co(,or*a(en*os dian*e de si*uaçes 3ue re3uere( noos es3ue(as. Os inarian*es funcionais + assi(ilação e aco(odação - estão sempre presentes, e > atra>s dees )#e o processo de e)#ii+ração se d. Mas, na medida em )#e a constr#ção das estr#t#ras se"#e #ma ordem hierar)#iada, o )#e ca+e ao s#$eito assimiar e acomodar compreende conte?dos cada e mais compeos. Ho nDe mais eementar, a e)#ii+ração se a necessria para a constr#ção dos es)#emas de ação )#e res#tam da assimiação dos o+$etos peo s#$eito e da acomodação do mesmo aos o+$etos. medida em )#e dierentes es)#emas são constr#Ddos, o s#$eito passa a dispor de ormas dierenciadas de assimiar #m mesmo o+$eto =por eempo, ohar e pe"ar o# cassiicar e seriar@. 3stas ormas podem ser coordenadas por assimiaç(es recDprocas )#e re)#erem acomodaç(es i"#amente recDprocas, $ )#e o s#$eito s! poder adaptar-se eetiamente a essa noa sit#ação se or capa de se modiicar em #nção das noas ei"
a*ores do desenoli(en*o '#ando da apresentação da posição epistemo!"ica de ia"et, airmo#-se )#e aceitar )#e as estr#t#ras co"nitias se s#cedem impica aceitar )#e, tanto os eementos, como os tipos de reaç(es entre os mesmos, se modiicam ao on"o do processo de desenoimento. A ,sicog6nese das es*ru*uras foi is*a co(o resul*ado de u( ,rocesso de cons*rução 3ue se d) na relação do organis(o co( o (eio< a*ras de (ecanis(o de ada,*ação 3ue co(,or*a inarian*es funcionais e ,rocessos de au*o+regulação. 3m se"#ida, serão eitas reercies.
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'#anto ao processo de mat#ração, ia"et enatia )#e apesar da sicoo"ia do esenoimento ter #sado re)Kentemente o conceito de mat#ração, a He#roo"ia e a Fisioo"ia em "era po#co t o ato de )#e, em sociedades distintas, as etapas do desenoimento não são acançadas nas mesmas idades peas respectias pop#aç(es inantis, o )#e deeria ocorrer se o processo dependesse apenas de mat#ração tardia de certas cone(es nerosas. ia"et s#p(e )#e ateraç(es si"niicatias ocorram por ota dos O-Q anos, e )#e o processo de mat#ração se proon"#e at> os 16 anos, mas as noas possi+iidades deem ser concretiadas peo s#$eito atio em interação com o am+iente. '#anto ao ator eperi mais am+D"#o, com eeito, )#e essa noção de eperis noçes de ,eso< for(a< e*c. Para Piage*< o coneci(en*o e=,eri(en*al *e( sua orige( nesse *i,o de e=,eri6ncia. A e=,eri6ncia l/gico+(a*e()*ica decorre *a(( de u(a in*eração do su8ei*o co( os o8e*os< (as resul*a da as*ração das açes 3ue o su8ei*o realia sore es*es o8e*os. Ho inDcio do processo de desenoimento, os o+$etos concretos e manip#eis são necessrios, por eempo, para )#e a criança os coo)#e em ieira, eercitando a ordenação, para daD a+strair a ação de seriar o# para )#e aça #ma correspond possDe "raças ao processo de a+stração reeia )#e consiste na reconstr#ção, com noas com+inaç(es, )#e permitem a inte"ração de #ma estr#t#ra operat!ria menos compea o# e)#ii+rada em o#tra mais rica de nDe s#perior. ia"et adota o termo reeia no d#po sentido, Dsico e menta da paara reeão. FDsico en)#anto pro$eção n#m noo pano, e psico!"ico en)#anto Vnoo arran$o, eito peo pensamento da mat>ria anteriormente ornecida em estado +r#to o# imediatoW. =AY3;, 1NO/, p./6/@ 3m+ora s#as ori"ens se$am distintas, a eperi coerente com s#a posição epistemo!"ica. O con*a*o co( os o8e*os do coneci(en*o se(,re (edia*iado ,elos es3ue(as assi(iladores. Assi(< não e=is*e e=,eri6ncia ,ura no sen*ido do con*a*o dire*o e i(edia*o en*re o su8ei*o e os o8e*os. 3m res#mo, o conhecimento Dsico não > $amais #ma c!pia, mas necessariamente a assimiação a es)#emas de ação de compeidade crescente. 5ra, esta assimiação > necessariamente tam+>m de nat#rea !"ico-matemtica, primeiramente por)#e as aç(es necessrias I detectação das propriedades dos o+$etos e dos enmenos não são aç(es isoadas, por mais dierenciadas )#e se$am pea acomodação I diersidade e aos detahes das sit#aç(es. Cão aç(es coordenadas entre si, e a coordenação "era das aç(es constit#i precisamente a onte das operaç(es !"ico- matemticas. ;odos n!s sa+emos )#e no cotidiano manip#amos o+$etos, assistimos I teeisão, aemos compras, podemos coinhar, etc., mas nem sempre essas aç(es e eperi c!pia do rea, o# se$a, o o+$eto não > compreendido em s#as propriedades e caracterDsticas apenas por)#e > eposto ao s#$eito. *aso +astante recorrente nas escoas > a diic#dade dos a#nos compreenderem representaç(es "ricas como es)#emas, mapas e, em m#itos casos, at> desenhos representando o corpo h#mano, c>#as, partes de animais como oho, pee, etc. Ce os a#nos permanecerem em #m est"io de co"nição i"#ratia, contin#arão sem constr#ir noos conhecimentos, por)#e o nDe i"#ratio reere-se I coni"#ração presente, esttica, de #ma coisa perce+ida peos sentidos. ara )#e se d< a a+stração > preciso )#e os a#nos e n!s mesmos, em rias sit#aç(es, nos detenhamos nas propriedades caracterDsticas do o+$eto e por assimiação e acomodaç(es atin"ir o nDe operat!rio. ara ia"et:
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A percepção $amais a"e soinha: s! desco+rimos a propriedade de #m o+$eto acrescentando a"o I percepção. 3 o )#e he acrescentamos não > senão, precisamente, #m con$#nto de )#adros !"ico-matemticos, )#e tornassem possDeis apenas as eit#ras perceptDeis. =1NO/, p. OQ@ '#ando se anaisa as propriedades de #m mapa eando em conta os conceitos de ronteira, escaa, reeo, diis(es internas, estamos passando do i"#ratio para o operat!rio: 5 )#e > #m mapa7 5 )#e ee est representando7 '#ais são se#s atri+#tos7 or o#tro ado, para eempiicar com a representação do espaço, pode-se airmar )#e at> acançar a possi+iidade de intera"ir com o+$etos +i e tridimensionais a criança e o ad#to necessitam constr#ir o conceito de espaço e as possi+iidades de s#a representação em desenhos, ma)#etes e mapas por meio de rias aç(es, reconstr#indo o espaço, acançando noas ei" a+straDdo da ação =)#e ordena, re?ne, cac#a proporç(es@G ser a atiidade do s#$eito )#e constr#ir o conhecimento da ase prtica I ded#ção operat!ria posterior. Heste caso, temos a a+stração reeia )#e ai do aer para o compreender. Ce as aç(es são partihadas, na saa de a#a o a#no o+$etia o )#e est aendo e as ra(es por )#e o e, er+aiando para coe"as e proessor. Assim, as oport#nidades de constr#ir conhecimento, são ininitamente maiores. Hão ser a ação pea ação rotineira e sim domDnio do )#e est aendo. eo eposto, ica eidenciado )#e Piage* a*riui ,a,el indis,ens)el ao fa*or e=,eri6ncia< o 3ue não ,oderia dei=ar de ocorrer den*ro da ,osição cons*ru*iis*a 3ue es*aelece analogia en*re o desenoli(en*o e,igen*ico< org-nico e (en*al. 9ma e mencionados os atores de ordem +io!"ica e o "rande aor atri+#Ddo Is aç(es do s#$eito, reemos como podemos eempiicar os aspectos interpessoais e c#t#rais en)#anto atores do desenoimento. ;odos n!s sa+emos )#e as crianças, antes de entrar na escoa, por meio de prticas c#t#rais ariadas conhecem a"#ns n?meros - reatios I conta"em de idade, dias e meses, notaç(es de endereço, )#antias em dinheiro, etc. - mas > po#co a po#co )#e eas ão acertando as )#antidades e seriando-as corretamente. por meio de cassiicaç(es =cinco > sempre a casse das cinco #nidades@ e seriaç(es =$ sa+em contar em ordem at> inte@ )#e os a#nos ão constr#indo, sim#taneamente, o conceito de n?mero e or"aniando-os em #m sistema de n#meração )#e se"#e #ma !"ica matemtica =n 1@, mas )#e eio ass#mindo dierentes modeos ao on"o da hist!ria das ciiiaç(es, como são eempos os c!di"os n#m>ricos maias, e"Dpcios e romanos, entre o#tros. Ce em #m primeiro momento, )#ando ainda sempre conta somando 1, os a#nos $ estão se ha+iitando para sa+er )#a > o n?mero maior e )#a o menor )#ando dois n?meros inteiros hes são apresentados, ao prosse"#ir na escoariação, serão desaiados a não mais contar de #m em #m, mas a a"r#p-os de de em de, cem em cem, mi em mi, e assim por diante. A"#mas ha+iidades noas serão necessrias para epressar essa noa competm sa+er escre<-os. m#ito re)Kente nesse noo desaio os iniciantes escreerem 2.000./00.804 ao in>s de escreerem corretamente 2/84. As notaç(es n#m>ricas se"#em re"ras )#e precisam ser entendidas e não decoradas. As conc#s(es esta+eecidas por cada c#t#ra podem parecer ar+itrrias Is crianças. A"#mas são, o#tras não. 3screemos as paaras por etenso, mas os n?meros não. *ada a"arismo ass#me #m aor de acordo com a posição )#e oc#pa no n?mero, como no eempo anterior. '#ando os a#nos ão se tornando cada e mais a#tnomos para escreer )#a)#er n?mero, não es)#ecem )#e o V2W si"niica, ao mesmo tempo, dois mi e d#as mi #nidades. ;er aprendido o aor posiciona por meio de #ma constr#ção inteect#a e c#t#ra a+re aos s#$eitos da aprendia"em ormas cada e mais simpes e econmicas de idar com o a"oritmo para aer operaç(es matemticas. or o#tro ado, escreemos as paaras e os n?meros da es)#erda para a direita mas )#ando amos armar a conta no a"oritmo da soma e da s#+tração temos )#e aer ao contrrio, o# se$a, da direita para a es)#erda. essa orma, dentro da teoria de ia"et, a eperi atri+#Ddo o pape de a#to-re"#ação e inte"ração dos demais atores. Ce por #m ado os mecanismos de or"aniação e adaptação $ mencionados são com#ns I esp>cie h#mana, por o#tro, os indiDd#os pertencem a meios sociais distintos. Hesse sentido, ia"et aderte )#e, tão importante )#anto dierenciar no terreno psico+io!"ico as potenciaidades epi"en>ticas das e)#ii+raç(es eetias, > dierenciar os atores sociais, coordenaç(es interindiid#ais e transmiss(es ed#catias e c#t#rais. As coordenaç(es interindiid#ais são com#ns a toda sit#ação de ida em "r#po, $ )#e certas ormas de contatos sociais, como troca de inormação, ormas de coa+oração e oposição aem parte do processo de sociaiação indispense a )#a)#er sociedade. 5 intercPm+io entre pessoas da mesma aia etria o# entre "eraç(es >, portanto, #ma constante, independente das caracterDsticas partic#ares de cada c#t#ra.
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Ho enta entant nto, o, cada cada "r#p "r#po o poss poss#i #i pa#t pa#tas as de soci socia ai iaç ação ão )#e )#e he he são são espe especD cDiica cas, s, e > nas nas pec#iaridades de cada #ma )#e se dee pensar )#ando as pes)#isas transc#t#rais eidenciam )#e, se a ordem dos est"ios > constante, eistem dierenças considereis no )#e se reere Is idades m>dias em )#e as crianças atin"em as caracterDsticas pr!prias de cada est"io, )#e trataremos no pr!imo s#+item. 3m tra+a tra+ahos hos como como ro+e ro+emas mas de sico sicoo"i o"ia a Yen>ti Yen>tica, ca, 3st#do 3st#doss Cocio Cocio!"i !"icos cos,, sico sicoo"i o"ia a da ntei ntei", pois, #ma mora do pensamento, imposta e sanc sancio iona nada da peo peoss o#tr o#tros os.. ;ant ;anto o assi assim m >, )#e )#e a o+ri o+ri"a "açã ção o de não não se cont contra radi die err não não > simpesmente #ma necessidade condiciona =#m imperatio hipot>tico@ para )#em se )#eira c#rar Is ei" tam+>m #m imperatio mora =cate"!rico@, portanto ei"ido peo intercPm+io inteect#a e pea cooperação. =AY3;, 1N8Q, p. 20N@ atra>s de perm#tas interindiid#ais )#e a criança eriica )#e se#s pensamentos podem ser aproados o# reproados, incentiados o# coi+idos. ai desco+rindo po#co a po#co, I medida )#e ampia se#s es)#emas de assimiação, a eist, portanto, coerente com s#a posição interacionista )#ando re)Kentemente se +aseia no ar"#mento de )#e em meios sociais e c#t#rais distintos constata-se o aparecimento dos est"ios em idades mais tardias em reação Is crianças e#ropeias. 3 mais: )#e o meio socia pode che"ar at> a impedir a s#a maniestação, principamente em reação ao est"io das operaç(es ormais. A transmissão socia, a ed#cação, em+ora não sendo ista por ia"et como condição s#iciente >, no entanto, dentro de s#a teoria, conce+ida como condição necessria para o desenoimento co"nitio. A constr#ção de estr#t#ras cada e mais e)#ii+radas no sentido de antecipação e compensação das pert#r+aç(es res#ta, portanto, do d#po $o"o das a+straç(es reeias e do processo de e)#ii+ração. eas a+straç(es reeias, o s#$eito con)#ista, tanto os conte?dos, como os es)#emas de ação e as operaç(es, e peo processo de e)#ii+ração o s#$eito inte"ra estes noos instr#mentos co"nitios em sistemas de con$#ntos cada e mais a+ran"entes em termos dos o+$etos do conhecimento e mais dinPmicos na orma de conhec<-os. Ha medida em )#e, ,ara Piage*< o ,rocesso de e3uiliração in*egra os de(ais fa*ores 3ue a*ua a*ua( ( no dese desen nol oli i(e (en* n*o< o< sua sua ocor ocorr6 r6nc ncia ia e o ,rod ,rodu* u*o o da (es( (es(aa funç função ão das das cond condiç içe ess org-nicas e3ui,a(en*o org-nico e (a*uraçãoC e das o,or*unidades de e=,eri6ncias decorren*es do (eio fDsico e social. *omo *omo para ia"et ia"et o modeo modeo de desen deseno oime imento nto co"nit co"nitio io caract caracteri eriaa-se se pea pea pro+a+i pro+a+iid idade ade se)Kencia, o# se$a, cada ase depende dos res#tados acançados na ase imediatamente anterior, a-se necessrio anaisar as principais caracterDsticas de cada est"io. ara ia"et, s! se pode aar em est"io )#ando determinadas condiç(es são satiseitas. ndica trdias em #nção da eperi
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operaç(es operaç(es concretas, concretas, a conseração conseração de )#antidades )#antidades antecede antecede em m>dia dois anos a de conseração conseração de peso. '#ando '#ando a criança criança > capa de "eneraiar "eneraiar a operação operação a ponto de apic-a apic-a ao noo conte?do, conte?do, ia"et considera )#e ho#e #ma decaa"em horionta, o# se$a, #ma m#dança )#aitatia no mesmo est"io. 9m mesmo est"io comporta, portanto, #ma certa hetero"eneidade de possi+iidades co"nitias. or o#tro ado, #ma mesma estr#t#ra pode apresentar identidade de conte?do, mas necessitar de nDeis distintos de #ncionamen #ncionamento, to, o# se$a, operaç(es )#aitatiament )#aitatiamente e dierentes. dierentes. 9m mesmo perc#rso )#e compreende compreende desios e retornos e > reaiado concretamente pea criança no ina do perDodo sens!rio-motor, necessita do pan pano o da repr repres esen enta taçã ção o ment menta a para para ser ser desc descri rito to o# dese desenh nhad ado, o, o# se$a se$a,, para para ser ser rea reai iad ado o sim+oicamente. Heste caso ho#e #ma decaa"em ertica, o )#e si"niica dierença entre est"ios. adas as caracterDsticas especDicas )#e eidenciam as m#danças )#aitatias entre os perDodos do desenoim desenoimento, ento, opto#-se pea diisão diisão em )#atro "randes ases. 3sta o+seração o+seração prende-se ao ato de )#e, )#e, em a"# a"#ma mass o+ras o+ras,, ia" ia"et et ree reere re-s -se e a tr operaciona e operaciona concreto, este iniciando-se aos O-Q anos. 5 s#r"imento s#r"imento da reersi+ii reersi+iidade, dade, )#e torna possDe possDe a operação operação !"ica, !"ica, apresenta-s apresenta-se e como crit>rio de dierenciação marcante entre os perDodos, sendo esta a raão para a adoção, neste iro, da diisão em )#atro perDodos. No ,ri(eiro ,erDodo< ca(ado sens/rio+(o*or< 3ue co(,reende do nasci(en*o a* ,or ol*a dos 2 anos< a criança se u*ilia dos es3ue(as de ação no seu relaciona(en*o co( os es*D(ulos. As aç(es não se s#cedem de orma aeat!ria. A criança se #tiia de ormas )#e se repetem em sit#aç(es ano"as. Cão sistemas de moimentos e percepç(es coordenados entre si como apanhar o+$etos, sac#dios, $#nt-os, )#e se constit#em em es)#ema de re#nião, es)#ema de ordem, etc. ia"et chama es)#ema de ação Vo )#e n#ma ação > transponDe, "eneraie o# dierencia de #ma sit#ação I se"#inte, o# se$a, o )#e h de com#m nas diersas repetiç(es o# apicaç(es da mesma açãoW. =AY3;, 1NO/, p. 16@ e ato, a consoidação peo eercDcio de a"#ns reeos compeos, como o de s#cção, e as apicaç(es em sit#aç(es )#e ariam em raão das modiicaç(es do meio, ort#itas o# não =s#"ar o dedo, a mamadeira, etc.@, dão inDcio I ormação dos es)#emas de ação. A assimiação e a acomodação eo#em de #m estado de indierenciação ca!tica para #m estado de crescente dierenciação com coordenação correatia. Ho inDcio, #m o+$eto )#a)#er > assimiado pea criança como a"o oerecido I s#a pr!pria ação, como s#"ar, ohar, a"arrar. Atra>s da coordenação da isão e da apreensão s#r"em, por ota dos 4 meses, comportamentos )#e isam repetir #ma ação, )#e oi cas#a de inDcio, mas )#e, ao prod#ir #m Vespetc#o interessanteW, a com )#e a criança repita intencionamente, i"ando s#a ação ao eeito prod#ido. ara ia"et, este > o inDcio, ainda sens!rio-motor, da constr#ção da reação ca#sa e eeito. 5#tra con)#ista importante neste perDodo > a perman aproimadamente noe meses o o+$eto s! eiste para a criança )#ando o <. or o+$eto estamos nos reerindo a pessoas, +rin)#edos, ch#petas, etc. '#ando a criança, em e de apenas chorar )#ando não <, proc#ra o o+$eto, o a por)#e sa+e )#e ee contin#a eistindo. 5 m#ndo ai-se tornando mais este por)#e não depende de s#a percepção. O ,erDodo ,r+o,eracional ou ins*in*io< 3ue ai a,ro=i(ada(en*e dos 2 aos L anos< *e( co(o co(o (udan (udança ça 3uali* 3uali*a*i a*ia a (ais (ais (arcan (arcan*e *e o alc alcanc ancee da função função se(i/* se(i/*ica ica 3ue co(,re co(,reend endee a linguage(< o 8ogo< a i(i*ação e o deseno. A #nção semi!tica permite I criança a"ir não mais apenas no pano da ação motora e da percepção, mas ea pode representar #m si"niicante por meio de #m si"niicado, atri+#indo, inc#sie, mais de #m si"niicado aos o+$etos. '#ando transorma #ma asso#ra em #m caao, a criança s#+stit#i #m o+$eto a#sente =caao@ e o representa pea asso#ra. eidente )#e d#rante #m on"o perDodo e com a coer
(es(o co( u( crescen*e ,rogresso na socialiação< a criança (an*(+se co(o refer6ncia ,ara a ,erce,ção do (undo. Piage* ca(ou de ,ensa(en*o egoc6n*rico. O egocen*ris(o se carac*eria carac*eria ,or *er o ,r/,rio ,r/,rio eu co(o foco a*ras a*ras do 3ual a criança ,ercee e 8ulga as si*uaçes. A criança não consegue se colocar no lugar do ou*ro e co(,reender o ,on*o de is*a des*e ou*ro. Não se *ra*a de egoDs(o< não *e( cono*ação (oral. nas reaç(es interpessoais )#e a criança ai compreendendo )#e os o#tros tam+>m perce+em as sit#aç(es de o#tros pontos de ista e ai aos po#cos descentrando o pensamento. ienciar rios persona"ens em $o"os sim+!icos, dramatiaç(es, tam+>m coa+ora para a descentração do pensamento. %
como tem se# pensamento m#ito marcado pea percepção, este não > capa de inerter, reerter as aç(es o# preer res#tados. 3sta > a irreersi+iidade do pensamento )#e s! ser acançado com as operaç(esG
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se# pensamento > predominantemente pr>-!"ico: atri+#i sentimentos a o+$etos =animismo@G re?ne totaidades no campo co"nitio #sando reaç(es inteiramente s#+$etias =sincretismo@G pode não esta+eecer ronteiras entre o )#e > perce+ido e o )#e > pensado o# ima"inado =reaismo@G no inDcio do perDodo, )#ando inicia a tomada de consci indicatia indicatia de s#a "rande c#riosidade c#riosidade em eporar eporar e conhecer conhecer o m#ndo )#e a cercaG ao idar com o+$etos, se soicitada a cassiic-os, não > ainda capa. 5r"ania i"#ras "eom>tricas, por eempo, montando casas, trens o# o#tras composiç(es, as )#ais ia"et denomino# coeç(es i"#rais. ;rata-se de #ma ase pr>-conceit#a.
3sta ase da inPncia passo# a ter "rande importPncia na medida em )#e se reconhecia )#e a criança não era #m ad#to em miniat#ra =R59CC3A9, s>c. E@ e )#e, portanto, tinha caracterDsticas pr!prias de #m ser em desenoimento, para o )#a noos m>todos, noos rec#rsos in"#a"ens tinham )#e ser conce+idos. Foi o )#e ieram Montessori, Freinet, eXe. Por Por ol* ol*aa dos dos 9+L 9+L anos anos se( se( rigo rigorr cron cronol ol/g /gic icoC oC<< noa noa (uda (udanç nçaa 3ual 3uali* i*a* a*i iaa ocor ocorre re. redominantemente, sem sa+er o por)#<, pais, proessores, rei"iosos, consideraam )#e a criança tinha entrado na idade da raão, podendo iniciar s#a escoariação e aer a a com#nhão =para os de rei"ião cat!ica@. cat!ica@. o$e, "raças principament principamente e I teoria pia"etiana, pia"etiana, sa+e-se )#e a (udança no*ada decorre da reers reersii iilid lidade ade do ,ensa( ,ensa(en* en*o< o< 3ue *orna *orna ,ossD ,ossDel el u(a o,era o,eração ção (en*al (en*al<< ou se8 se8a< a< u(a u(a açã ação o reersDel realiada (en*al(en*e< (es(o 3ue se8a sore o8e*os concre*os. 9m a#no )#e domina o conceito de m#tipicação compreende )#e Q 0 0 =oito ees ero > i"#a a ero@ por)#e a m#tipicação > a soma de parceas i"#ais, e, se somarmos oito ees nada =0@, contin#aremos com ero. Ca+er, tam+>m, )#e 0 Q 0 =ero ees oito > i"#a a ero@ por)#e não se somo# nenh#ma parcea parcea )#e tiesse o n?mero oito. oder entender, entender, tam+>m, tam+>m, )#e Q 1 Q =oito ees ees #m > i"#a a oito@ por)#e s! haia #m oito e, portanto, nenh#m oito oi somado, #ma e constr#Dda a noção de operação. *omo estas são reersDeis, sa+er )#e a Vs#+tração > o contrrio da adiçãoW, )#e a Vdiisão > o contrrio da m#tipicaçãoW, )#e Vradiciação > o contrrio da potenciaçãoW. Assim, u(a o,eração concre*a u(a ação 3ue *ranscende > i(age( e > ,erce,ção. Ha presença de #m enmeno Dsico, a compreensão se d na medida em )#e h #ma transormação dos dados pea dissociação dos atores, )#e podem ser ariados separadamente, o )#e si"niica )#e os mesmos não são apenas cate"oriados, mas prod#idos. Yraças I descentração o s#$eito pode dar cada e mais atençã atenção o tanto tanto Is trans transorm ormaç( aç(es es como como aos estado estadoss dos o+$eto o+$etos. s. Ao atin"i atin"irr as operaç operaç(es (es concretas, por ota dos O anos, a criança est apta a se comportar Vdiante de #ma ampa ariedade de tareas, tareas, como se #ma or"aniação or"aniação assimiati assimiatia a rica e inte"rada inte"rada estiesse #ncionando #ncionando em e)#iD+rio e)#iD+rio com #m mecanismo acomodatio precisamente a$#stado e discriminatioW. =F%A3%%, 1NO8@ As o,eraçes o,eraçes (en*ais (en*ais for(a( for(a( sis*e(as< 8) 3ue duas açes ,ode( ser co(inada co(inadas< s< dando orige( a u(a *erceira. As ,ro,riedades es*ru*urais são definidas ,elas carac*erDs*icas de con8un*o. %(a o,eração não e=is*e nu( es*ado isolado< (as se(,re fa ,ar*e do sis*e(a 3ue a engloa e a *orna ,ossDel. Assi(< ,ara Piage*< o su8ei*o 3ue ca,a de agru,ar o8e*os e( classes l/gicas< o fa ,or 8) *er alcançado u(a orien*ação classifica*/ria (ais geral. 5perar 5perar com casses casses si"ni si"niica ica poder poder a+stra a+strair ir e "enera "enerai iar ar a partir partir das )#aid )#aidade adess com#ns com#ns e dierenças especDicas dos eementos )#e a comp(em, deinindo-os por compreensão dos co-participantes e distin"#indo os mem+ros de #ma casse e os de o#tra. Ci"niica tam+>m esta+eecer as reaç(es da parte com o todo =inc#são, depend a seriação, na )#a a reersi+iidade se maniesta na possi+iidade de #tiiar as reaç(es menor )#e e maior )#e de modo sim#tPneo. At> a etapa anterior, pensamento int#itio, estas reaç(es $ são compreendidas, mas o s#$eito as #tiia de maneira não coordenada, pois a antecipação e a retroação ainda não se tornaram soidrias. !o(o conse36ncia da ca,acidade de classificar e seriar< a criança 3ue a*ingiu o ,erDodo das o,eraçes concre*as ca,a de do(inar a noção de nG(ero. ara ia"et, #m n?mero inteiro > #ma coeção de #nidades i"#ais entre si, o# se$a, #ma casse c#$as s#+casses se tornam e)#iaentes pea s#pressão das )#aidades. Mas, ao mesmo tempo, > #ma s>rie ordenada o# mehor, #ma seriação de reaç(es de ordem. A d#pa nat#rea de ordina e cardina res#ta de #ma #são dos sistemas de encaiamento e de seriaç(es !"icas e > o )#e epica s#a aparição contemporPnea I das operaç(es )#aitatias. =AY3;, 1NO6, . 88@ A capacidade de cassiicar e seriar pr!pria do perDodo concreto não incide, para ia"et, apenas so+re #ma propriedade do o+$eto em termos de operaç(es aditias. 3m rias o+ras como A epistemoo"ia "en>tica, Y capa de operar com estr#t#ras m#tipicatias tão +em )#anto com as
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aditias. Heste momento, ter inDcio o 3uar*o ,erDodo do desenoli(en*o< deno(inado ,or Piage* ,erDodo for(al ou ,ro,osicional. O 3ue carac*eria asica(en*e o ,erDodo 3ue se inicia ,or ol*a dos 11 Z12 anos a suordinação do real ao ,ossDel< o*ida ,ela dedução necess)ria de i,/*eses for(uladas graças > co(ina*/ria de o,eraçes 3ue se *ornara( inde,enden*es do concre*o e conse3en*e(en*e alcançara( fle=iilidade ()=i(a. ara acançar o nDe de reaiação do pensamento orma ina, a"#mas con)#istas iniciais são necessrias. A ei+iidade do pensamento orma se torna possDe "raças I com+inat!ria de operaç(es, )#e pode ser #tiiada peo s#$eito na tentatia de encontrar #ma so#ção epicatia para #ma sit#açãopro+ema para a )#a não tem resposta, mas em reação I )#a $ > capa de perce+er ac#nas e, portanto, se sentir desaiado. Ce as s#as ormas de a+ordar os pro+emas não se mostram satisat!rias, pois se#s res#tados se apresentam po#co coerentes e at> contradit!rios, o pr>-adoescente passa a #tiiar, de orma mais sistemtica, #ma atit#de eperimenta, $ iniciada nas operaç(es concretas, mas ainda não de orma "eneraiada, )#e > a dissociação de atores. Ho perDodo concreto, o s#$eito > capa de, #ma e identiicados os atores presentes n#ma dada sit#ação, dissoci-os para decidir )#a o pape desempenhado por cada #m dees. Ho nDe concreto, o s#$eito dissocia por ne"ação, o# se$a, ee eimina #m ator, apenas por #ma das ormas de reersi+iidade. '#ando não pode ec#ir determinado ator, não > capa de an#-o pea o#tra orma de reersi+iidade, )#e > a reciprocidade. J o s#$eito do perDodo orma > capa de, sim#taneamente, #tiiar as d#as ormas de reersi+iidade, o )#e he permite o controe sistemtico das in# capa de reaiar. Ainda no perDodo concreto, a criança > capa de com+inar o+$etos, mas de orma não-sistemtica e, portanto, não-ea#stia. Ao #trapassar a necessidade de apoiar-se diretamente nos o+$etos, nas reaç(es e nas cassiicaç(es, h #ma i+eração da orma em reação ao conte?do. *om isso, > possDe ao s#$eito operar com )#a)#er casse e )#a)#er reação. A "eneraiação dessas operaç(es torna possDe reaiar a cassiicação de todas as cassiicaç(es, )#e > a com+inat!ria e a constr#ção de reaç(es entre reaç(es, como >, por eempo, a noção de proporção. A com+inat!ria e a noção de proporcionaidade são operaç(es de se"#nda pot a possi+iidade de idar com a noção de pro+a+iidade. *om o adento das operaç(es concretas, o s#$eito começa a ordenar e or"aniar o )#e > possDe e s#$eito a eis. Aos po#cos, ai desco+rindo )#e so+re determinados enmenos #ma preisão se"#ra não > possDe, mas pode apenas s#por com nDeis distintos de pro+a+iidade de ocorr acançada no perDodo das operaç(es ormais, pois depende da capacidade de pensar em termos de com+inaç(es e proporç(es, a primeira permitindo ear em consideração todas as associaç(es possDeis entre os eementos em $o"o, e a se"#nda permitindo ao s#$eito compreender como /LN o# 2L6 são i"#ais entre si. 3ssas noas possi+iidades co"nitias )#e cond#em I desco+erta da !"ica orma das proporç(es, consistem, portanto, em: 1@ dissociar a reaidade +r#ta, e, portanto, os conte?dos estr#t#rados apenas peas operaç(es concretas, de maneira a coordenar os res#tados dessas operaç(es, em #nção das diersas com+inaç(es possDeisG 2@ coordenar os diersos a"r#pamentos de casses e de reaç(es n#m ?nico sistema tota. =H3%3R & AY3;, 1NO6, p. 212@ Assim, para ia"et, o pensamento orma não consiste simpesmente na possi+iidade de idar com en#nciados er+ais, mas sim n#ma s>rie de possi+iidades operat!rias noas, ormadas por dis$#nç(es, impicaç(es, ec#s(es, etc., )#e inter aos simpes a"r#pamentos de casse e de reaç(es. =idem, p. N0@ dessa orma )#e se ai tornando possDe a inersão de sentido entre o rea e o possDe. Ce no perDodo concreto a criança > capa de ima"inar aç(es e eentos possDeis, isso não si"niica )#e este$a eetiamente eantando hip!teses, $ )#e estas impicam ima"inar como deeria ser o rea, se #ma determinada condição hipot>tica osse satiseita. 5 possDe, para o pensamento concreto >, como $ mencionado, apenas #m proon"amento do rea. Ho perDodo orma, o rea press#p(e #ma eriicação, ap!s ter sido tomado como #m entre os casos possDeis.
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em e de apenas introd#ir #m inDcio de necessidade no rea, como ocorre nas iner admitida apenas por hip!teses, e, assim, ai do possDe ao rea. =idem, p. 1QN@
O ,ensa(en*o do adolescen*e 3ue a*ingiu o ,erDodo for(al < ,or*an*o< u( ,ensa(en*o i,o**ico+dedu*io. Ao sentir-se capa de criar teorias )#e se distanciam do rea o adoescente re)Kentemente d ire epansão ao se# pensamento )#estionador, tanto no campo ios!ico, como poDtico, est>tico, etc. Mas, da mesma orma como em perDodos anteriores, o s#$eito dee adaptar-se eetiamente Is s#as noas ormas de idar com o rea. 5s noos poderes )#e ad realidade. *a+e aos mecanismos da acomodação possi+iitarem o e)#iD+rio atra>s da aproimação entre o pensamento orma e a reaidade. 5 noo est"io > )#aitatiamente s#perior pea noa orma de e)#iD+rio entre assimiação e acomodação, )#e > atin"ido para ia"et. Piage* e a educação: rees indicaçes ia"et oi #ndamentamente #m epistem!o"o, o# se$a, estaa interessado em sa+er como se constroi o conhecimento peo s#$eito epist"ias para, a partir do rec>mnascido at> o adoescenteL$oem, teoriar so+re as m#danças )#aitatias e os mecanismos o# inariantes #ncionais, pes)#iso# crianças e adoescentes, como $ oi a+ordado em itens anteriores. *omo decorr m#ito re)Kente encontrarmos conc#s(es opostas entre a)#ees )#e se reerem a ia"et. 5ra > isto at> como #m peda"o"o, #m psic!o"o, ora como a"#>m )#e s! se interesso# por #m ser a+strato, poss#idor de estr#t#ras !"ico-matemticas. 3m entreista a 3ans =1NON@ , ao mencionar a importPncia de tirar o a#no da posição passia, ia"et airma, ao criticar as pse#do atiidades: VAs eperi o eperimentador.W *ontin#ando a discorrer sore o ,a,el do ,rofessor e dos alunos< Piage* esclarece:
(as i(,or*an*e 3ue os ,rofessores forneça( >s crianças (a*eriais e si*uaçes 3ue les ,er(i*a( ca(inar nessa direção. Não s/ u(a 3ues*ão de ,er(i*ir 3ue as crianças faça( 3ual3uer coisa. R u(a 3ues*ão de a,resen*ar si*uaçes 3ue ofereça( noos ,role(as< ,role(as 3ue desencadeia( ou*ros. R u(a (is*ura de direciona(en*o e lierdade. =1NON, p.Q0 - "rios me#s@ 3sta rase > de etrema importPncia, pois m#itas pessoas interpretaram a epressão desenoimento espontPneo como deiar a criançaLa#no aer o )#e )#iser. Ce eistem o+$etios, se a discipina se constit#i de conceitos e reaç(es entre conceitos, os a#nos precisam sa+er o )#e estão proc#rando, disc#tindo, eporando, a im de responder a per"#ntas pertinentes a #ma determinada rea de conhecimento. A)#i se apica o )#e $ oi mencionado anteriormente: do i"#ratio ao operat!rio e do aer ao compreender. 2.4 + Igo*sK< "uria e colaoradores: co(o o desenoli(en*o u(ano ,ode ser ,rodu*o do desenoli(en*o is*/rico geral
%( sculo ,ara ser reconecido no (undo: algu(as consideraçes '#ais)#er reertodo cDnico no est#do do processo co"nitio indiid#a, era compatDe com os o+$etios do "r#po
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iderado por "ots, principamente para desco+rir as dierenças )#aitatias )#e se processam em crianças de dierentes idades. =%9RA, 1NN1, p. 21@ "ots nasce# em 1QN6, antes da Reo#ção de 1N1O, mas inicio# s#a carreira como proessor de %iterat#ra e sicoo"ia em peno perDodo reo#cionrio. 3st#do# Medicina. e 1N28 a 1N/4, eciono# sicoo"ia e eda"o"ia em Mosco# e %enin"rado, +#scando s#perar a crise entre a psicoo"ia mecanicista =estDm#o-resposta@ e o modeo ideaistaLracionaista )#e atri+#Da I mat#ração +io!"ica as #nç(es inteect#ais do ad#to.
%( ,on*o cen*ral desse (*odo 3ue *odos os fen?(enos se8a( es*udados co(o ,rocessos e( (oi(en*os e e( (udança. E( *er(os de o8e*o da ,sicologia< a *arefa do cien*is*a seria recons*ruir a orige( e o curso do desenoli(en*o do co(,or*a(en*o e da consci6ncia. =*5%3 3 C*RBH3R, 200/, . Q@ 5#tros pontos importantes so+re a o+ra de "ost podem ser assim res#midos: s#a prod#ção escrita não che"a a ser #m sistema epicatio artic#ado, s#as pes)#isas nem sempre traem inormaç(es epDcitas so+re o m>todo e so+re os res#tados =sistematiação dos mesmos@, a trad#ção do r#sso tra pro+emas s>rios. A paara o+#chenie não tem #ma trad#ção pereitamente e)#iaente em in" trad#ido como ensino, ora aprendia"em, ora como instr#ção =5%3RA, 1N88@. *omo "ots atri+#i importPncia I 3d#cação, esta d?ida > preoc#pante para compreensão de se# pensamento.
Posição e,is*e(ol/gica A per"#nta de "ots: o pensamento podia aceder aos o+$etos de modo direto o# se era necessria a mediação de sistemas sim+!icos. 3 como $ insistimos diersas ees, a *ese defendida ,or Igos*K 3ue a cul*ura fornece aos indiDduos os sis*e(as si(/licos de re,resen*ação e suas significaçes< 3ue se coner*e( e( organiadores do ,ensa(en*o< ou se8a< ins*ru(en*os a,*os ,ara re,resen*ar a realidade. =1NN8, p.//@ rias eperi a se"#inte:
o (o(en*o de (aior significado no curso do desenoli(en*o in*elec*ual< 3ue d) orige( >s for(as ,ura(en*e u(anas de in*elig6ncia ,r)*ica e as*ra*a< acon*ece 3uando a fala e a a*iidade ,r)*ica< en*ão duas linas co(,le*a(en*e inde,enden*es de desenoli(en*o< conerge(. =200/, p. //@ A aa, )#e acompanha as aç(es prticas da criança, eerce #m pape importantDssimo, na medida em )#e a$#da a criança a orientar s#as aç(es. A interação entre percepção, aa e ação permite a internaiação das aç(es, a>m de permitir pane$amento e eec#ção das mesmas. ;rata-se de #ma estr#t#ra menta pr!pria dos seres h#manos, )#e permite a transição entre a aa eterior =er+aiada@ e a aa interior. Ad)#irindo #ma #nção intrapessoa, a>m de s#a #nção interpessoa, a aa passa a or"aniar s#a pr!pria atiidade. VA hist!ria do processo de internaiação da aa socia > tam+>m a hist!ria da sociaiação do inteecto prtico da criança.W =\Y5;CZ\, 200/, p./O@ ns,irado no (a*erialis(o is*/rico< Igo*sK argu(en*a 3ue cada sociedade< co( seus signos e ins*ru(en*os< oferece >s crianças e aos adul*os for(as diferenciadas< (eios ,ara in*erir de for(a co(,e*en*e no seu (undo e e( si (es(a. nc#em nestes meios e instr#mentos c#t#rais, os o+$etos )#e a criança manip#a, a in"#a"em das pessoas )#e intera"em com as crianças, se#s +rin)#edos. Co+ a in#m com o m#ndo eterior )#e dão ori"em Is ormas s#periores do comportamento consciente. Hestas reaç(es com a reaidade socia e c#t#ra, o# se$a, com se# am+iente, o homem > #m a"ente atio no processo de criação desse meio. "ots airma: V*hamamos de internaiação a reconstr#ção interna de #ma operação eterna.W =200/, p.O4@ *omo este conceito de internaiação tem proocado m#ita disc#ssão entre os est#diosos do
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pensamento do a#tor, $#"amos oport#no reprod#ir s#as pr!prias epicaç(es, em+ora por meio de #ma on"a citação. ae em+rar )#e, para "ots, mesmo sendo #m conceito caracterDstico da psicoo"ia h#mana, I >poca conhecia-se apenas #m es+oço desse processo de internaiação. *omo a descrição do apontar i#stra, o processo de internaiação consiste n#ma s>rie de transormaç(es: a@ 9ma operação )#e iniciamente representa #ma atiidade eterna > reconstr#Dda e começa a ocorrer internamente. de partic#ar importPncia para o desenoimento dos processos mentais s#periores a transormação da atiidade )#e #tiia si"nos, c#$a hist!ria e caracterDsticas são i#stradas peo desenoimento da intei" transormado n#m processo intrapessoa. ;odas as #nç(es no desenoimento da criança aparecem d#as ees: primeiro, no nDe socia, e, depois, no nDe indiid#aG primeiro, entre pessoas =interpsico!"ica@ e, depois, no interior da criança =intrapsico!"ica@. sso se apica i"#amente para a atenção o#ntria, para a mem!ria !"ica e para a ormação de conceitos. ;odas as #nç(es s#periores ori"inam-se das reaç(es reais entre indiDd#os h#manos. c@ A transormação de #m processo interpessoa n#m processo intrapessoa > o res#tado de #ma on"a s>rie de eentos ocorridos ao on"o do desenoimento. 5 processo, sendo transormado, contin#a a eistir e a m#dar como #ma orma eterna de atiidade por #m on"o perDodo de tempo antes de internaiar-se deinitiamente. ara m#itas #nç(es, o est"io de si"nos eternos d#ra para sempre, o# se$a, > o est"io ina do desenoimento. 5#tras #nç(es ão a>m no se# desenoimento, tornando-se "rad#amente #nç(es interiores. 3ntretanto, eas somente ad)#irem o carter de processos internos como res#tado de #m desenoimento proon"ado. C#a transer as pessoas dominarem o si"niicado das paaras. "ots airma a respeito:
A e=,eri6ncia ,r)*ica (os*ra *a(( 3ue o ensino dire*o de concei*os i(,ossDel e infru*Dfero. %( ,rofessor 3ue *en*a faer isso geral(en*e não o*( 3ual3uer resul*ado< e=ce*o o eralis(o aio< u(a re,e*ição de ,alaras ,ela criança< se(elan*e > de u( ,a,agaio< 3ue si(ula u( coneci(en*o dos concei*os corres,onden*es< (as 3ue na realidade ocul*a u( )cuo. =1NQO, p. O2@ 5 a#tor ar"#menta )#e o atin"imento de #m certo nDe de desenoimento > necessrio, por)#e o conceito > mais do )#e a simpes soma de certas cone(es associatias eitas pea mem!ria. '#ando assim se contrap(e ao reeioo"ismo =ao e o#tros@, considera a constr#ção do conceito #m ato rea e compeo, pois ei"e #ma "eneraiação e "ra#s de a+stração. 3 mais, como #nção psico!"ica s#perior, a for(ação dos concei*os ou significados das ,alaras ,ressu,e Wa*enção delierada< (e(/ria l/gica e ca,acidade de co(,arar e diferenciarW. =1NQO, p.O2@
A i(,or*-ncia da linguage( no desenoli(en*o ara "ots e %#ria, o eemento #ndamenta da in"#a"em > a paara, pois > por meio de paaras )#e desi"namos as coisas, indiid#aiamos s#as propriedades e caracterDsticas. As paaras podem desi"nar aç(es, reaç(es, re?nem e separam o+$etos em cate"orias. 3nim, a paara codiica nossa eperi
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essa orma, a criança passa por #m processo de m#danças )#aitatias na orma como reaciona paara e o+$eto representado. ode-se perce+er )#e nem sempre a criança compreende as paaras pea orma incorreta como as #tiia, etc. 5 nDe de amiiaridade c#t#ra e o nDe de a+stração da paara tam+>m são aspectos reeantes para a com#nicação. 5 se"#ndo componente #ndamenta da paara > o se# si"niicado compreendido por n!s como a #nção de separação de determinados traços no o+$eto, s#a "eneraiação e a introd#ção do o+$eto em #m determinado sistema de cate"orias. =%9RA, 1NQO, p. 4/@ Ce a reer mais compeo, pois impica necessariamente "eneraiação e a+stração. Ce oc< per"#nta a #ma criança o )#e > #m caraco, ea dir )#e > pe)#eno, )#e se arrasta no chão, )#e sai da casaG se oc< he per"#nta o )#e > #ma a!, ea pode m#ito +em responder: ea tem #m coo macio. 3m am+os os casos, a criança epressa #m res#mo m#ito caro das impress(es deiadas nea peo tema em )#estão, e )#e ea > capa de em+rar. 5 conte?do do ato de pensar na criança, )#ando da deinição de tais conceitos, > determinado, não tanto pea estr#t#ra !"ica do conceito em si, como o > peas s#as em+ranças concretas. '#anto a se# carter, ee > sincr>tico e reete o ato de o pensar da criança depender, antes de mais nada, de s#a mem!ria. =200/, p. 66@ Ha erdade, a criança apresento# atri+#tos o# #nç(es do conceito inda"ado, pois não o cooco# em cate"orias !"icas, #m anima no primeiro caso, #m parente, no se"#ndo. '#ando a pessoa =criança o# ad#to@ inc#i o o+$eto em #ma cate"oria !"ica, ho#e #ma m#dança )#aitatia, pois o s#$eito > capa de conceit#ar, introd#indo os o+$etos em enaces a+stratos, hierar)#icamente constr#Ddos. *a+e a"ora introd#ir #m o#tro componente das paaras, este, mais pessoa. Ce o si"niicado > constr#Ddo coetiamente, o sentido > mais pessoa, reete sit#aç(es iidas, i, portanto, necessrio sa+er )#e os interoc#tores, a#nos, crianças, $oens o# ad#tos podem não ter ainda a mesma reer impossDe ensinar conceitos como mencionamos anteriormente.
Igo*sK< "uria e "eon*ie e a educação As relaçes de Igo*sK< "uria e "eon*ie co( a )rea da Psicologia *ina( u( du,lo in*eresse< 3ual se8a: uscar u(a al*erna*ia ,ara a Psicologia den*ro do (a*erialis(o dial*ico 3ue su,erasse a crise des*e ca(,o de coneci(en*o no inDcio do sculo HH e e(asar a Educação. Nes*e caso< o desafio engloaa crianças< adul*os 3ue era( analfae*os e es*aa( enolidos e( ,r)*icas econ?(icas não+indus*rialiadas. Ho campo da ed#cação inicia são importantes os tra+ahos de %#ria e "ots so+re a pr>-hist!ria da in"#a"em escrita =200/ e 1NQQ@ e de %eontie so+re V5s princDpios psico!"icos da +rincadeira pr>escoarW =1NN1@. Uuan*o > educação escolar< u( dos as,ec*os (ais relean*es da con*riuição de Igo*sK > ,r)*ica educa*ia refere+se ao seu concei*o de ona de desenoli(en*o ,ro=i(al. 3m mais de #m tra+aho, o a#tor enatia )#e a aprendia"em > sempre onte de desenoimento psico!"ico, não aceitando as teorias )#e s#+ordinam a aprendia"em aos nDeis de desenoimento $ acançado. ara o a#tor, a criança )#ando che"a I escoa tra #ma s>rie de aprendia"ens $ reaiadas, e os proessores não podem i"nor-as. Mas h dierenças nDtidas nas ormas como as aprendia"ens passam a ocorrer na escoa. A con*riuição de Igo*sK de 3ue< ,ara 3ue o a,rendiado ocorra co( (aior a,roei*a(en*o< necess)rio de*er(inar ,elo (enos dois nDeis de desenoli(en*o. 5 primeiro, a)#ee )#e a criança $ atin"i#, pode ser considerado nDel de desenoli(en*o real< pois reete cicos de desenoimento $ competados pea criança. Reete-se na)#io )#e as crianças são capaes de aer soinhas. 3ste nDe pode ser detectado por testes, tareas, desaios )#e a criança resoe sem a a$#da de nin"#>m. or o#tro ado, se a criança resoe o pro+ema depois de ornecermos pistas, indicarmos inDcio de so#ção, o# o pro+ema > resoido com a coa+oração de o#tras crianças, o# encontramos #m o#tro nDel de desenoli(en*o 3ue ca(a(os de ,o*encial. Essa diferença en*re o nDel de desenoli(en*o real e o ,o*encial o 3ue ca(a(os de ona de desenoli(en*o ,ro=i(al. 3a > a distPncia entre o nDe de desenoimento rea, )#e se cost#ma determinar atra>s da so#ção independente de pro+emas, e o nDe de
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desenoimento potencia, determinado atra>s de so#ção de pro+emas so+ a orientação de #m ad#to o# em coa+oração com companheiros mais capaes. =200/, p. 112@ 3ste conceito de "ots nos a$#da m#ito para s#+sidiar as aaiaç(es dia"n!sticas, aer o pane$amento das atiidades e principamente compreender )#e a t#rma não > #m todo homo" compreendido como a #nção da paara )#e consiste em desi"nar o o+$eto, o traço, a ação o# a reação. 5 se"#ndo componente #ndamenta da paara > o se# si"niicado, compreendido por n!s como a #nção de separação de determinados traços no o+$eto, s#a "eneraiação e a introd#ção do o+$eto em #m determinado sistema de cate"orias. =%9RA, 1NN0, p. 4/@ 5#tro componente importante introd#ido por "ots oi o de sentido, entendendo como o si"niicado indiid#a da paara, i"ado a aspectos de sit#aç(es dadas, i a soma de todos os eentos psico!"icos )#e a paara desperta em nossa consci mais socia, historicamente constr#Ddo, e o se# sentido > mais pessoa. *omo demonstro# %. J. "ots, em cada etapa do desenoimento inanti, a paara, mesmo conserando a mesma reer
4 Psican)lise: algu(as con*riuiçes ,ara a Educação 4.1 + !oncei*os )sicos: u( ,ouco de is*/ria A sicanise em #m iro so+re sicoo"ia da 3d#cação decorre, eidentemente, do ato de )#e s#a presença, principamente no s>c#o EE, marco# de orma pro#nda, o# peo menos aponto# par a nDeis e ormas de ida psD)#ica )#e não p#deram ser i"norados. Fre#d, ao ado de se#s contemporPneos, esta+eece# as +ases de #ma concepção de homem at> então desconhecida en)#anto sa+er cientDico. *omo em+ram Rappaport et a. =1NQ1, p. 14@ oi o pr!prio reud )#e:
Na !onfer6ncia n*rodu*/ria > Psican)lise< de 1J19< (os*ra 3ue a es,cie u(ana sofreu *r6s grandes feridas e( seu narcisis(o. A ,ri(eira foi causada ,or !o,rnico< ao *irar a Terra do cen*ro do unierso. A segunda< ,or $arin 3ue ao definir [A orige( das es,cies na lu*a ,ela ida\ *ira ao o(e( a ,re*ensão de ser filo de $eus. ] *erceira a descoer*a do inconscien*e< 3ue *ira ao o(e( o do(Dnio sore sua ,r/,ria on*ade. 5s enmenos h#manos em )#e a eist
enna A2''4B comenta /ue o pr;prio Creud teria recon-ecido /ue (mp;docles, um .il;so.o pré9socrDtico, teria antecipado a ciência, utiliando a lin"ua"em do mito#
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5#tro conceito da sicanise > a interpretação. e ato esta interpretação > o tra+aho )#e a sicanise reaia de traer para o consciente o sentido atente de )#a)#er materia, se$a #m sonho, se$a #m sintoma, se$a #m comportamento, se$a #m mecanismo de deesa do e"o, )#e a+ordaremos mais adiante. ara prosse"#irmos na apresentação de aspectos da sicanise )#e se$am compatDeis com os imites da discipina sicoo"ia da 3d#cação, amos nos reerir a #m teto do pr!prio Fre#d. 3m 1N10, as *inco iç(es de psicanise oram p#+icadas. J haiam sido apresentadas como conerm, por)#e a+orda aspectos te!ricos e estrat>"ias e escohas metodo!"icas para ea+oração de s#a teoria. sempre importante conhecer, mesmo )#e em parte, os desaios )#e os a#tores enrentam e como encaminham as so#ç(es. ;ae possa i#strar o processo de repressão e a necessria reação desse com a resist, desiando-me a atenção de minha inc#m+m, se não repita o incmodo se o eemento pert#r+ador tentar penetrar noamente na saa, os caaheiros )#e me satisieram a ontade eam as respectias cadeiras para perto e, cons#mada a repressão, se portam como resist
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o ponto de ista da tra$et!ria de Fre#d podemos destacar a"#ns pontos importantes. Fre#d nasce# em 1Q86. n"resso# no c#rso de Medicina na 9niersidade de iena em 1QO/. Formo#-se em 1QQ1, pois s#a c#riosidade o eo# a est#dar Fisioo"ia, He#ropatoo"ia, casos inantis de aasia e paraisias cere+rais, etcG Antes de optar peo m>todo cDnico )#e desendaria a nat#rea do sintoma peo m>todo da associação ire, o# c#ra pea paara, Fre#d iencio# eperi certo ponto acessDe, como airma no trecho anteriorG 5 interesse de Fre#d pea si)#iatria o eo# a aris para est#dar com *harcot =1Q28-1N0/@, amoso psi)#iatra )#e #tiiaa a hipnose para tratar de pacientes hist>ricos. Fre#d acompanho# os seminrios e eriico# )#e os enmenos hist>ricos e a hipnose constit#Dam #m processo com aspectos e)#iaentesG 5s eperimentos de Bernheim =1Q40-1N1N@ com a s#"estão pr>-hipn!tica, chamam a atenção de Fre#d, )#e se conence de )#e se pode acançar o inconsciente sem a #tiiação da hipnose, pois estes eperimentos indicam a eist
C#+inhados estes pontos, ca+e escarecer )#e, em 1N00, Fre#d p#+ica a *i apresentado no iro citado, A interpretação dos Conhos. *omo se < no iro so+re Fre#d da *oeção V5s ensadoresW:
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3m sDntese, de acordo com o ,on*o de is*a */,ico , o ato psD)#ico passa por dois est"ios o# ases, s#$eitando-se I cens#ra do meio. Ha primeira ase, o ato psD)#ico seria inconsciente, mas ao ser s#+metido I cens#ra poderia ser reprimido, sendo o+ri"ado a permanecer no inconsciente, o# então poderia passar peo crio da cens#ra, tornando-se capa de consci-consciente. =1NOQ, p.E@
Nes*e (odelo< o confli*o coloca o recal3ue de for(a es,acial< e( u(a es*ru*ura 3ue co(,reende *r6s regies + a conscien*e< a ,r+conscien*e e a inconscien*e . Fre#d não che"o# a ocai-as em s#portes or"Pnicos. 3m 1N2/, Fre#d, na o+ra 5 3"o e o d, apresenta #m noo modeo )#e considera mais ade)#ado, pois o inconsciente não s! reco+re t#do )#e oi recacado, como tam+>m a"#mas operaç(es do e"o são inconscientes, como eremos o"o adiante. R o (odelo es*ru*ural< ,ois< a,resen*a a es*ru*ura do ,si3uis(o. A noção de confli*o fica e=,licada ,ela e=is*6ncia de forças an*ag?nicas. %( dos confli*os seria en*re a liido ou ,ulsão de au*oconseração de ida e o ins*in*o de (or*e ,resen*e e( *odos os seres ios< u( i(,ulso isando o re*orno ao es*ado inani(ado. 5 modeo pode ser assim representado:
d g 3"o g C#pere"o Reaidade
5 id > entendido como a parte mais anti"a da mente, dep!sito de orças instintias inteiramente inconscientes. o reserat!rio de ener"ia do indiDd#o. atempora, não > er+a, ineiste o princDpio de não-contradição, > response peo processo primrio e #nciona peo princDpio do praer, o# se$a, +#sca a satisação imediata das necessidades. 5 e"o, para Fre#d, or"ania a deesa, asse"#ra a adaptação I reaidade, re"#a conitos, opera a cens#ra e representa a raão, a sa+edoria, a percepção, a mem!ria, etc. A partir de #ma +ase instintia inicia, s#r"em estr#t#ras mais soisticadas como res#tado da ea+oração da reaidade. 5r"ania a sim+oiação. 5 processo primrio > pstico. 5 processo sec#ndrio, ao or"aniar a in"#a"em, or"ania o domDnio so+re as antasias e ornece #m instr#mento para reter, ea+orar e at#ar so+re a reaidade Dsica e psD)#ica. 5 s#pere"o, tam+>m inconsciente, > conse)K a consci #ndamenta para a ida em "r#pos e na sociedade, mas )#ando eacer+ado pode ne#rotiar o indiDd#o com compeo de c#pa e ideias inacançeis, por serem irreais. O (odelo econ?(ico di res,ei*o >s energias da ida ,sD3uica. O *er(o (ais es,ecDfico des*a energia a liido. 3m atim, i+ido si"niica ontade, dese$o. ara Fre#d, i+ido > #ma epressão tirada da teoria da aetiidade. *onsiderada como #ma "randea )#antitatia, não pode ser mens#re. Ce"#ndo %apanche e ontais: %i+ido do e"o e i+ido o+$eta são epress(es introd#idas por Fre#d para distin"#ir d#as modaidades de inestimento da i+ido: esta pode tomar como o+$eto a pr!pria pessoa =i+ido do e"o o# narcDsica@ o# #m o+$eto eterior =i+ido o+$eta@. 3iste, se"#ndo Fre#d, #ma +aança ener">tica entre estas d#as modaidades de inestimento, em )#e a i+ido o+$eta dimin#i en)#anto a#menta a i+ido do e"o e inersamente. O (odelo din-(ico 3ualifica u(a ,ers,ec*ia 3ue considera os fen?(enos ,sD3uicos co(o resul*an*es do confli*o e da co(,osição de forças 3ue e=erce( u(a cer*a ,ressão< forças 3ue são< e( Gl*i(a an)lise< de orige( ,ulsional. =%apanche e ontais, 1NO0, p. 168@ 5s conitos se ori"inam de ei" )#e ea op(e dese$o cens#raG princDpio do praer princDpio de reaidade, etc. As orças mentais deem não s! prote"er o e"o da ansiedade interna como ade)#-o I reaidade eterna. nesta permanente tensão )#e podem s#r"ir s#cessos, r#straç(es, racassos e inamente as ne#roses.
4.2 + Mecanis(os de defesa do ego: o 3ue são e co(o a,arece( nas relaçes en*re a*ores da ,r)*ica educacional ara %apanche e ontais, ees são:
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iersos tipos de operaç(es em )#e se pode especiicar a deesa. 5s mecanismos predominantes são dierentes consoante o tipo de aecção )#e se considere, a etapa "en>tica, o "ra# de ea+oração do conito deensio, etc. 3iste acordo em dier )#e os mecanismos de deesa são #tiiados peo e"o, mas mant>m-se em a+erto a )#estão te!rica de sa+er se a s#a #tiiação press#p(e sempre a eist
Negação - Vrocesso peo )#a o indiDd#o, em+ora orm#ando #m dos se#s dese$os, pensamentos o# sentimentos, at> aD recacado, contin#a a deender-se dee ne"ando )#e he pertença.W =p. /O/@ Pro8eção - VHo sentido propriamente psicanaDtico, operação pea )#a o indiDd#o ep#sa de si e ocaia no o#tro, pessoa o# coisa, )#aidades, sentimentos, dese$os e mesmo o+$etos )#e ee desdenhe o# rec#se em si. ;rata-se a)#i de #ma deesa de ori"em m#ito arcaica e )#e amos encontrar em ação partic#armente na paran!ica, mas tam+>m em modos de pensar normais, como a s#perstição.W =p. 4OQ@
A pro$eção pode epicar, por eempo, por )#e m#itos proessores consideram )#e se#s a#nos > )#e são po#co intei"entes o# pre"#içosos, )#ando, na erdade, > o pr!prio proessor )#e não sa+e como moti-os o# ensinar corretamente. a mesma orma, m#itos a#nos pro$etam nos proessores o se# racasso escoar. Acredito )#e a desc#pa do racasso escoar das crianças carentes contenha #m "rande componente de pro$eção. 5 caso etremo e $ pato!"ico da pro$eção > a paran!ia. 5 s#$eito pro$eta para ora a s#a a"ressiidade, a s#a destr#ti+iidade, e passa a er os o#tros como perse"#idores. %
;acionaliação - Vrocesso peo )#a o indiDd#o proc#ra apresentar #ma epicação coerente do ponto de ista !"ico, o# aceite do ponto de ista mora, para #ma atit#de, #ma ação, #ma ideia, #m sentimento, etc., de c#$os motios erdadeiros não se aperce+eG aa-se mais especiamente da racionaiação de #m sintoma, de #ma comp#são deensia, de #ma ormação reatia. A racionaiação inter>m tam+>m no deDrio, res#tando n#ma sistematiação mais o# menos acent#ada.W =p. 84/@
Ha racionaiação, #tiiamos ra"mentos, partes de erdades, para $#stiicar o )#e não conse"#imos o+ter, reaiar. %
;egressão - VH#m processo psD)#ico )#e contenha #m sentido de perc#rso o# de desenoimento, desi"na-se por re"ressão #m retorno em sentido inerso desde #m ponto $ atin"ido at> #m ponto sit#ado antes desse. A re"ressão > #ma noção de #so m#ito re)Kente em sicanise e na sicoo"ia contemporPneaG ea > conce+ida, na maioria das ees, como #m retorno a ormas anteriores do desenoimento do pensamento, das reaç(es de o+$eto e da estr#t#ração do comportamento.W =p.86Q@
M#itas crianças, ao entrarem na escoa o# m#darem de cico =de 4 a para 8a s>rie@, ao se derontarem com rios proessores, encontram diic#dades de se reacionar com coe"as e proessores, passando a ter comportamentos inantiiados de choro, necessidade de chamar a atenção, o# então, de se isoar o# desaprendem a est#dar soinhos o# em "r#po, etc. H!s mesmos proessores )#ando retornamos I sit#ação de a#nos em c#rsos, seminrios e oicinas, m#itas ees aemos +rincadeiras, temos atit#des de )#ando >ramos de ato a#nos, no passado. %
or(ação rea*ia - VAtit#de o# h+ito psico!"ico de sentido oposto de #m "r#po recacado e constit#Ddo em reação contra ee =o p#dor a opor-se a tend #m contra inestimento de #m eemento consciente, de orça i"#a e de direção oposta ao inestimento inconsciente. As ormaç(es reatias podem ser m#ito ocaiadas e maniestarem-se por #m comportamento pec#iar, o# "eneraiadas at> o ponto de constit#Drem traços de carter mais o# menos inte"rados no con$#nto da personaidade.W =p. 28Q@
M#itas ees por trs de #ma ama de proessor m#ito ri"oroso )#e adora reproar est #ma pessoa )#e tem receio de não sa+er cond#ir s#a prtica docente em +ases mais cordiais, democrticas, o#indo os a#nos em s#as diic#dades de aprendia"em.
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den*ificação - Vrocesso psico!"ico peo )#a #m indiDd#o assimia #m aspecto, #ma propriedade, #m atri+#to do o#tro e se transorma, tota o# parciamente, se"#ndo o modeo dessa pessoa. A personaidade constit#i-se e dierencia-se por #ma s>rie de identiicaç(es.W =p.2N8@
Mais do 3ue u( concei*o en*re ou*ros< ou u( (ecanis(o de defesa a (ais< a iden*ificação < assi(< u( ,rocesso 3ue ,ar*ici,a da cons*i*uição da ,ersonalidade. Pa,is do g6nero< (odelos cul*urais< e*c. são in*ernaliados ,ela iden*ificação. #rante a adoesc +astante re)Kente. 5s meninos e meninas, ao entrarem na adoesc
$esloca(en*o - VFato de a acent#ação, o interesse, a intensidade de #ma apresentação ser s#sceptDe de se sotar dea para passar a o#tras representaç(es ori"inamente po#co intensas, i"adas I primeira por #ma cadeia associatia. 3sse enmeno, partic#armente isDe na anise do sonho, encontra-se na ormação dos sintomas psicone#r!ticos e, de #m modo "era, em todas as ormaç(es do consciente. A teoria psicanaDtica do desocamento apea para a hip!tese econmica de #ma ener"ia de inestimento s#scetDe de se desi"ar das representaç(es e de desiar por caminhos associatios. 5 ire desocamento dessa ener"ia > #ma das caracterDsticas principais do processo primrio, ta como ee re"e o #ncionamento do sistema inconsciente.W =p. 162@
ara a"#ns a#tores, o o+$eto o# sit#ação )#e prooca o+ia o# mesmo orte reação ne"atia pode estar sim+oiando o )#e reamente prooca o conito, a an"?stia. esocando a ener"ia =modeo dinPmico@ para o#tro o+$eto, o s#$eito ocaia, circ#nscree a an"?stia em )#em não o ameaça de orma eetia. %
Suli(ação - Vrocesso post#ado por Fre#d para epicar atiidades h#manas sem )#a)#er reação aparente com a se#aidade, mas )#e encontrariam o se# eemento prop#sor na orça da p#são se#a. Fre#d descree# como atiidade de s#+imação, principamente a atiidade artDstica e a inesti"ação inteect#a.W
i-se )#e a p#são > s#+imada na medida em )#e > deriada para #m noo ao não-se#a o# em )#e isa o+$etos sociamente aoriados. =p. 6/Q@ e acordo com os a#tores do er+ete apresentado, Fre#d não apro#ndo# teoricamente este mecanismo do e"o, em+ora o mesmo aça parte da s#a teoria "era, principamente nos modeos dinPmico e econmico, $ )#e a ener"ia > desocada para o#tro o+$eto eLo# atiidade sociamente aceita. Cer )#e n!s proessores nos deiamos contaminar por s#+imaç(es eternas a cada #m de n!s )#ando, at> ho$e, para não rem#nerar mehor o ma"ist>rio, insistem no sacerd!cio e na se"#nda mãe7
4.4 + A con*riuição de EriK EriKson sore as oi*o idades do o(e( A sicanise, mesmo tendo sido rece+ida com m#itas restriç(es em meios m>dicos e acadc#o EE. As ra(es )#e "eram crDticas como a noção de inconsciente, a poca de aores m#ito rD"idos como oi a era itoriana. Rosa =2002, p. 12/@, ao considerar a sicanise #ma r#pt#ra com o pensamento ios!ico e s#as decorr
Uuando nos referi(os a u(a ru,*ura realiada ,ela Psican)lise e( relação ao coneci(en*o ,redo(inan*e na ,oca de seu surgi(en*o< es*a(os nos referindo ,rinci,al(en*e >s relaçes en*re o ,ensa(en*o de reud< o Posi*iis(o e o ,r/,rio ,ro8e*o de Psicologia< ,ro,os*o ,or ilel( und* =1Q/2-1N20@. Assim como a sicanise se pretendia #m sa+er cientDico, correntes epistemo!"icas mais radicais no sentido da #tiiação de comproação cientDica nos modeos das cic#o EE, o#tros te!ricos, como Meanie Zein, Anna Fre#d, 3rnest Jones, 3rich Fromm e mais recentemente %acan, innicott, etc.
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3sta entreista de 3ri 3rison, eita por Richard . 3ans, a parte do iro *onstr#tores da psicoo"ia. 5 a#tor, com se#s est#dos so+re os oito est"ios do homem, nos permite ir a>m da inPncia e da adoesc a preoc#pação psicossocia. niciamente apresentamos #ma sDntese do pr!prio 3ans, o )#e a#iia a compreensão da proposta te!rica de 3rison. V9sando as teorias de Fre#d como #ndo e como +ase para comparação, o proessor 3rison e e# disc#timos os se#s conceitos dos oito est"ios do homem, com se#s traços psicossociais paraeos e irt#des o# capacidades emer"entes, tais como esperança, prop!sito e compets da proc#ra de identidade do adoescente, a proc#ra de intimidade do $oem ad#to e a reso#ção da crise da ehice. 3m cada est"io, o proessor 3rison epica a escoha do eno)#e e permite-nos acompanhar o pensamento )#e eo# I conceit#aiação desse modeo.W 3e discorre partic#armente so+re o perDodo da crise de identidade na orma como ea atin"e adoescentes, m#heres da c#t#ra de ho$e, e como se apica I ida posterior. Ho inDcio da entreista, 3ans a reer por isso )#e me reiro a este primeiro est"io como ora, sensoria e cinest>sico. A primeira coisa )#e aprendemos na ida > s#"ar. A"ora, a atit#de psicossocia +sica a ser aprendida desse est"io > )#e oc< pode coniar no m#ndo, so+ a orma de s#a mãe. A>m do mais, as mães em dierentes c#t#ras, casses e raças deem ensinar essa coniança de diersas maneiras, de modo )#e ea se$a adaptada I s#a ersão c#t#ra do #nierso. Mas, aprender a desconiar tam+>m > m#ito importante. =3AHC, 1NO6, . /41@ 5 se"#ndo est"io corresponde I ase ana no desenoimento psicossocia de Fre#d. ara 3rison, esta etapa se caracteria peo traço psicossocia a#tonomia ers#s er"onha e d?ida. Ce"#ndo o a#tor, )#ando a criança aprende a controar os esinters, passa a aprender o )#e ea pode )#erer com ees. Hesta ase h #ma i"ação com o desenoimento "era e tam+>m com a a"ressão: V+asta pensar nos paar(esW. 3rison conc#i a resposta so+re este est"io airmando: Mas a passa"em do primeiro para o se"#ndo est"io marca tam+>m #ma da)#eas crises h#manas diDceis. C! )#ando a criança tier aprendido a coniar em s#a mãe e a coniar no m#ndo > )#e ea pode passar a ter ontade pr!pria e precisa arriscar a s#a coniança, a im de er o )#e ea, como indiDd#o di"no de coniança, pode )#erer. As c#t#ras t epi"en>tico. 3pi si"niica so+re e " caro )#e inc#o #ma hierar)#ia dos est"ios, não apenas #ma se)K, o terceiro est"io psicossocia corresponde ao est"io ico, de Fre#d. epois de tecer consideraç(es so+re certos ea"eros no entendimento do compeo de dipo, principamente no caso eminino, 3rison airma )#e se trata mais de #ma primeira eperitica de s#peração de "eraç(es, de crescimento e de morte. A criança começa a is#m+rar metas para as )#ais a s#a ocomoção e co"nição a prepararam. A criança tam+>m começa a pensar em ser "rande e identiicar-se com pessoas c#$o tra+aho o# c#$a personaidade ea pode entender e apreciar. 5 prop!sito enoe esse compeo "o+a de
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eementos. 3 d#rante este perDodo )#e se torna inc#m+ a c#pa. reud ca(ou de la*6ncia o ,erDodo 3ue an*ecede a adolesc6ncia< no 3ual as energias se=uais da criança ficaria( (ais re,ri(idas e a criança (ais lire ,ara se concen*rar e a,render. 3rison, inc#indo aspectos psicossociais paraeos, denomina este perDodo de atiidade ers#s inerioridade. 5 a#tor chama a atenção so+re noos eno)#es deste perDodo: A psicanise posterior em m#dando o se# eno)#e de #ma psicoo"ia do id para #ma psicoo"ia do e"o, tornando-se mais caro )#e o e"o s! pode permanecer orte em interação com instit#iç(es c#t#rais, e tam+>m s! pode permanecer orte )#ando as capacidades e o potencia inatos da criança são desenoidos. #ma enorme c#riosidade d#rante este est"io da ida - #m dese$o de aprender, #m dese$o de sa+er. =3AHC, 1NO6, p. /4/@
R nes*a fase da ida 3ue a criança en*ra ,ara a escola< a(,lia suas relaçes de a(iade< e*c.< ,odendo ou não co(eçar a se afir(ar nas esferas cogni*ias< de cons*rução de co(,e*6ncias 10. 5 perDodo se"#inte poaria identidade ers#s di#são do pape. *orrespondendo ao perDodo da adoesc lu de u( fu*uro an*eci,ado. X =3AHC, 1NO6, p. /46@ 3rison, ao mencionar a ariedade de pap>is )#e se coocam para o adoescente, eanta aspectos positios e ne"atios para a identidade do adoescente, r#to das aternatias )#e he são apresentadas como possDeis, inc#sie as de conormista n#ma s#+c#t#ra dein)Kente. Has paaras do a#tor: or m#itDssimo tempo deiamos de er )#e o adoescente dein)Kente, tam+>m, est proc#rando #ma oport#nidade de se conormar com a"#ma s#+c#t#ra, de ser ea a a"#m Dder e de mostrar e desenoer a"#ma esp>cie de ideidade. m#ito po#cas pessoas reamente ms no m#ndo, e acho )#e eas podem ser mais encontradas entre a)#eas )#e desperdiçaram s#a $#ent#de. A)#ees )#e se tornaram dein)Kentes apenas oram postos de ado, simpesmente por)#e ahamos com ees, e se ahamos em reconhecer esses atos, ees se perderão. =3AHC, 1NO6, p. /4O@ 3m se"#ida, 3ans cond# a entreista para sit#aç(es p!s-adoesc ao ina das d#as primeiras d>cadas da ida e não trata do $oemLad#to e do ad#to. 3rison começa a a+ordar as trm > proporcionadora de momentos de redeiniç(es de identidades. 5 est"io ad#toL$oem introd# a intimidade ers#s o isoamento. A s>tima idade do homem corresponde I ase ad#ta, e a poaridade se d entre a "eneratiidade ers#s esta"nação. 5 a#tor escarece )#e opto# pea paara "eneratiidade ao in>s de criatiidade, por ser a)#ea mais ampa, impicando t#do )#e > prod#ido a cada "eração: crianças, prod#tos, ideias, o+ras de arte. 5 termo c#idado > importante na medida em )#e o ad#to c#ida das coisas, tem c#idados com o#tras pessoas, c#idando para )#e nada destr#tio aconteça. A esta"nação pode proocar #m sentimento de mesmice, rotina, de ata de compromisso com a ida, com as coisas. 1'
ara n;s educadores, estas constataç!es de (ri+son são de maior import?ncia# criança estD se al.aetiando e o .racasso escolar pode "erar um sentimento de in.erioridade social e pessoal#
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Cendo o perDodo de at#ação proissiona, pode estar associada I r#stração. 5 est"io ina > a ehice e a mat#ridade. 3rison contraps a inte"ridade do e"o I desesperança, sendo )#e a sa+edoria seria a irt#de desse perDodo. iante destas airmaç(es de 3ans, 3rison responde: Hão esto# satiseito com o termo sa+edoria, por)#e para a"#ns parece si"niicar #m empreendimento m#ito rd#o para toda pessoa eha. pereitamente !+io, tam+>m, )#e se iermos o +astante, n!s todos nos derontaremos com a renoação de tend
5 !o(o in*egrar u(a noa )rea: as neuroci6ncias A decisão de introd#ir as ne#rocirias seria a de tentar promoer #m noo red#cionismo, )#a se$a, t#do epicar peo isio!"ico, peo +io!"ico, peo anatmico e pea hereditariedade, etc. oderia si"niicar a it!ria de #m noo inatismo ne#ro!"ico. 5s dis>icos oram considerados desatentos, po#co intei"entes, por apresentarem diic#dade na aa+etiação, troca de etras =pL+, dLt, cL"@ )#ando $ aa+etiados. A diseia =termo introd#ido por Ransch+#r" em 1N16@ > decorrre+ro ica impossDe s#perar o pro+ema com casti"os e preconceitos. ara Jaardd:
Analisada inicial(en*e co(o u( fa*o< cu8as (anifes*açes e fracassos s/ ,oderia( ser aaliados e( *er(os ,sicol/gicos< a (e(/ria se *ornou< aos ,oucos< *e(a da neuroiologia. Esse esforço de na*uraliação foi guiado ,or algu(as 3ues*es funda(en*ais for(as de (e(/ria< na*urea das re,resen*açes< consolidaçãoC 3ue 8) aia( sido for(uladas e ,ensadas ) (ais de u( sculo. A ,ers,ec*ia ado*ada o8e a de u(a neuroci6ncia cogni*ia da (e(/ria< 3ue ,riilegia o elo en*re diferen*es nDeis de an)lise da ,sicologia cogni*ia > iologia (olecularC. Al( de ,ro,orcionar u( (elor coneci(en*o< as ,es3uisas sore (e(/ria ,re*ende( *a(( re(ediar as falas de faculdade. Aina, tendemos a es)#ecer os incrDeis seriços )#e ea nos presta em todos os momentos da ida 11. =JAFFAR, 2008, p.O@ São o8e*ios da neuroci6ncia % % %
descreer a organiação e o funciona(en*o do sis*e(a neroso< ,ar*icular(en*e o crero u(ano@ de*er(inar co(o o crero se cons*roi duran*e o desenoli(en*o@ encon*rar for(as de ,reenção e cura de doenças neurol/gicas e ,si3ui)*ricas. Ho decorrer das ?timas d>cadas =do s>c#o EE@ o tra+aho em ne#rocicnicas para o+serar o c>re+ro, isando conhecer s#a estr#t#ra e #nção, permite-nos a"ora associar determinado comportamento )#e o+seramos, cinicamente o# em #m eperimento, não s! a #m correato menta pres#mido desse comportamento, mas tam+>m a marcadores especDicos de estr#t#ra o# atiidade cere+ra. =AMSC5, 2000, p./0@
3m se"#ida, apresentamos #m +ree hist!rico de como este campo de conhecimento oi-se constit#indo, )#em dee participo# e )#e possi+iidades pode a+rir para a 3d#cação. #m herdeiro inteect#a de ;homas iis - #m entre mihares. o#cos conhecem iis =162116O8@, mas a erdade > )#e ee ina#"#ro# #ma tradição, na )#a se#s herdeiros ho$e tra+aham. 3e constr#i# #ma noa ci
oert Ea..ard é diretor do >aorat;rio de Neurociências Fo"nitivas da )niversidade de :ordeaux 9 Crança#
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oseração (dica. O *raalo de illis erigiu os 3ua*ro ,ilares sore os 3uais o ,eso da neuroci6ncia se a,/ia o8e. =UMM3R, 2004, p. 2N6@ ;homas iis, in"c#o E, an#ncio# a 3ra He#rocpoca, assim como iiam are transormo# radicamente as do#trinas i"entes so+re o coração e o san"#e, ao desco+rir a circ#ação do san"#e e a #nção de cada !r"ão =coração, p#mão, eias e art>rias@. Foi a s#a estrat>"ia de reacionar anatomia, eperimentos e o+seração )#e e de iis o prec#rsor da pa#ta da cic#o EE. ara mehor compreender o perDodo em )#e ee ie#, ae em+rar )#e os est#diosos disc#tiam e contrap#nham o pensamento de Arist!tees e de Yaeno, princDpios e m>todos da A)#imia. iis oi contemporPneo de o++es e %oce, importantes i"#ras do pensamento ios!ico e de ci a consci antecipat!rio e reaia permanentemente hip!teses o# representaç(es so+re o m#ndo eterno. *ontin#ando com a hist!ria, #m aanço importante oi acançado por a# Broca, #m ne#roo"ista ranctodos, o est#do em c>re+ros de pessoas mortas )#e se apresentaam incapaes de aar )#ando ainda ios, e )#e haiam sorido danos nesta rea. 3sta estrat>"ia de est#dar pessoas com es(es cere+rais )#e apresentam comportamentos po#co #s#ais, s#rpreendentes, pato!"icos, oi, d#rante m#itas d>cadas, o rec#rso mais #tiiado por cientistas interessados em desco+rir )#ais as reaç(es entre or"anismo, c>re+ro e a mente. %#ria, amsio, )#ierdo, entre o#tros cientistas, descreem casos reatios I perda de massa enceica, derrames =A*@, doenças de"eneratias, acooismo crnico, etc., )#e po#co a po#co oram aendo com )#e desco+ertas importantes ossem sendo o+tidas. 3ssas desco+ertas, m#itas ees r#to da int#ição, tempos depois oram conirmadas, s#peradas o# demonstraram poss#ir acertos parciais. )#ierdo =2004@ nos reem+ra casos amosos: Ram!n *a$a post#o#, em 1QN/, )#e as mem!rias tre+ro d#rante s#a a)#isição. As ne#rocipoca não estaam ainda mad#ras para acoher esse post#ado. Ho inDcio do s>c#o EE, ao, na R?ssia, consideraa )#e as mem!rias eram "raadas atra>s de cone(es temporais entre ne#rnios do c!rte cere+ra. Fre#d, na S#stria, achaa )#e era premat#ro pensar ainda em +ases ne#ro!"icas para os processos mentais, e post#ar ente>)#ias tais como o e"o, o s#pere"o e o id e o#tras para epic-os. 3e, por>m, reconhece# desde o primeiro momento )#e pes)#isas ne#ro+io!"icas #t#ras iriam demonstrar a aidade o# não desses conceitos e s#a reação isio!"ica. =p. Q1@ 9m marco hist!rico para a He#rocitica. Foi em 1NO2 )#e #m en"enheiro de comp#tação, in"re+ro, 5 sistema oi denominado por ees tomo"raia aia transersa comp#tadoriada.
5.1 +Algu(as i,/*eses ,ara a Educação
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3m se"#ida, por meio de citaç(es on"as, serão apresentadas a"#mas pes)#isas eLo# ree(es so+re as possi+iidades de desco+ertas de como as ne#roci consci6ncia de cada indiDduo .W =p./6@. 9ma das )#est(es mais pore+ro #ncionar. #rante #m perDodo se comparo# o c>re+ro ao comp#tador pro"ramado e io no modo de operar. ara Cacs =2008@: Vo$e se aceita #ma concepção m#ito mais +io!"ica e conincente, a seeção eperiencia, se"#ndo a )#a a eperiticos, anatmicos e isio!"icos, > !+[email protected] =p../4@ 9m eempo das reaç(es entre sicoo"ia e He#roci apontado por a#tores como Cacs, enna, erc#ano-o#e, )#ierdo, entre o#tros. e$amos a"#ns: '#ando se disc#tia a aidade da sicometria medir a intei"ticos e atores am+ientais, e )#e s! esta poderia ser considerada. reoc#pado com a importPncia da mediação nos processos de aprendia"em e motiação, e++ sempre adoto# #ma a+orda"em ne#ropsico!"ica. 3m 1N4Q, e++ crio# o se# conceito de assem+>ia de c>#as, o# se$a, )#e o pensar re)#er empre"o de #ma imensa pop#ação de ne#rnios e das cone(es entre ees. Cacs, em 2004, presta a se"#inte homena"em a e++: Henh#m paradi"ma o# conceito, por mais ori"ina, s#r"e s#+itamente. 3m+ora a a+orda"em do tipo pop#ation-thinin" em reação ao c>re+ro s! tenha s#r"ido na d>cada de O0, ho#e #m importante antecedente 28 anos antes, o amoso iro de onad e++, he or"aniation o +ehaior, escrito em 1N4N. e++ proc#ro# dimin#ir o a+ismo entre a ne#roisioo"ia e a psicoo"ia com #ma teoria "era )#e p#desse relacionar ,rocessos neurais a ,rocessos (en*ais e< e( ,ar*icular< 3ue (os*rasse co(o a e=,eri6ncia ,odia (odificar e de fa*o (oldar o crero . 5 potencia para a modiicação, na opinião de e++, residia nas sinapses )#e i"aam c>#as cere+rais #mas Is o#tras - ho$e sa+emos )#e #m ?nico ne#rnio cere+ra pode ter at> 10 mi sinapses e )#e o c>re+ro como #m todo poss#i mais de 100 trih(es, de modo )#e a capacidade de modiicação > praticamente ininita. 5 conceito ori"ina de e++ não tardo# a ser conirmado e preparo# o caminho para noos modos de pensar. ;odo ne#rocientista )#e ho$e est#da a consci
Pode(os< a ,ar*ir des*as consideraçes< rediscu*ir a conce,ção de in*eracionis(o na Psicologia !ogni*ia@ co(o se d) a relação su8ei*o+o8e*o do coneci(en*o@ a i(,or*-ncia de o,or*unidades de cons*rução de concei*os@ a i(,or*-ncia da ri3uea de ocaul)rio< de i(agens< de sons< e*c. ,ara crianças< 8oens e adul*os@ se noas cone=es são ,ossDeis. )#ierdo, ao enatiar a importPncia )#e a eit#ra e a a#dição de paaras e o tato tm, m#ito importantes para praticar a mem!ria, mas conc#i: Mas nenh#ma dessas atiidades, ora a de o#ir reatos interessantes, se compara com a eit#ra em termos da m#tipicidade de #nç(es cere+rais enoidas: a mem!ria das etras, da in"#a"em, de ima"ens, a recordação do som das paaras )#e emos o# de s#a trad#ção em o#tras Dn"#as )#e passamos a conhecer, o despertar de o#tras mem!rias coaterais =a de #ma aran$a@ cada e )#e emos o# o#imos certas paaras =rore@... Cem temor de errar, podemos dier )#e toda #ma ida est contida neste $o"o. =2004, p.8/@ Assim, se considerar(os a alfae*iação e o le*ra(en*o i(,or*an*es ins*ru(en*os de acesso ao coneci(en*o de diferen*es )reas cien*Dficas< ar*Ds*icas e ,olD*icas< fa diferença a for(a co(o as ,ossiilidades de desenoli(en*o da3uelas co(,e*6ncias e ailidades são oferecidas ,ela escola. '#ando a eit#ra > mecPnica e sem compreensão de sentido e si"niicado, pode-se inerir )#e não haer desenoimento da mem!ria de tra+aho, de c#rto prao e on"a d#ração necessrias para sa+er er e entender o )#e se <. 3m sDntese, > imprescindDe dar tempo ao c>re+ro para tra+ahar +em Ap!s aer m#itas pes)#isas )#e inc#Dram a o+seração de a#as em escoas de 3nsino F#ndamenta e M>dio, sempre me coo)#ei d?idas se o horrio das a#as e a se)K
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Acredito )#e estas consideraç(es )#e se se"#em aem tam+>m, tanto para #ma prtica docenteLdiscente, +aseada na memoriação apressada, )#anto para #ma s#cessão rpida de atiidades em m>todos atios. m#ita ação, mas não h tempo para assimiação. 3m "era, de #mas d>cadas para c, critico#-se m#ito a memoriação, considerada, acertadamente, decore+a de inormaç(es desconeas eLo# in?teis. As não-aprendia"ens o# pse#do-aprendia"ens eram o"o es)#ecidas o# nem che"aam a ser reamente aprendidas, no sentido de passar a aer parte de #m reerencia consoidado para o#tros atos, dados, princDpios, eis, etc. ;ae tenhamos caDdo no oposto, o# se$a, não precisamos nos preoc#par com a consoidação dos conhecimentos. e #ma s>rie para o#tra os a#nos es)#ecem t#do, como em "era acontece. As neuroci6ncias ,ode( colaorar co( a Educação< no sen*ido de ca(ar a a*enção de co(o se d) o ,rocesso do ar3uia(en*o in*eligen*e< co(o nos aler*ou 3uierdo< an*erior(en*e< ao se referir > lei*ura. ) sae(os 3ue e=is*e( )rios *i,os de (e(/ria 3ue se sucede( 3uando lida(os co( a realidade< e delas re*ira(os e ,rocessa(os infor(açes e coneci(en*os.
E( ,ri(eiro lugar a memória de trabalho < 3ue usa(os ,ara en*ender a realidade 3ue nos rodeia e ,oder efe*ia(en*e for(ar ou eocar ou*ras for(as de (e(/ria: a 3ue deno(ina(os de curta duração e 3ue dura u(as ,oucas oras< o suficien*e ,ara 3ue se ,ossa for(ar a (e(/ria de longa duração *a(( ca(ada (e(/ria re(o*a 3ue dura dias< anos ou dcadasC. =)#ierdo, 2004, p.2/@ *omo eempo de mem!ria de tra+aho os a#tores citam, por eempo, )#e, )#ando aamos com a"#>m e se esta+eece #m diao"o, não nos em+ramos de todas as paaras empre"adasG amos sim acompanhando o )#e est sendo dito de orma se)Kencia, conserando o sentido das rases. Ce nos em+rssemos de cada paara, nosso c>re+roLconscis a3uisiçes an*eriores ou (e(/rias ,ree=is*en*es. 3stresse, ata de sono, ea#stão e ecesso de inormaç(es podem proocar ahas na mem!ria de tra+aho. Ca+er est#dar > #ndamenta e parece )#e a He#roci #m processo m"ico. 5 respeito ao tempo e I orma de a"ir do c>re+ro > #m componente importante. J se sa+ia )#e )#em est#da s! para a proa, não sa+e nada. J temos a"#mas pistas ne#ro!"icas para serem eadas em conta. or o#tro ado, para mehor compreender nossas atit#des, nosso modo de a"ir, não podemos nos imitar I mem!ria em partic#ar, nem I consci #m mecanismo co"nitioG o#tros ainda s#p(em )#e a co"nição não inter>m no tratamento das emoç(es. =p.O1@ A sicoo"ia, em "era, sempre post#o# )#e todos os enmenos psico!"icos de nat#rea co"nitia, motora, socia, etc. continham em si #ma ener"ia )#e os tornaam possDeis. As emoç(es, en)#anto ener"ia, são anti"as na io"
(xistem alunos /ue soletrando letra ap;s letra não alcançam .ormar palavras, ou /ue lendo palavra por palavra, não entendem a .rase# >emro9 me /ue al"umas vees em min-a vida como estudante não conse"uia acompan-ar o /ue o pro.essor diia# (m GatemDtica# era pior# Não conse"uia acompan-ar a demonstração de teoremas ou o desenvolvimento de uma .;rmula de derivada, limite, etc, por .alta de ase# c-o a"ora /ue a .alta de ase começava por prolema de mem;ria de traal-o# Não dava nem para começar, /uanto mais entenderHHH
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crero (ais (encionadas nos es*udos são a noradrenalina< a do,a(ina< a sero*onina< a ace*ilcolina ou a e*a+endorfina. As *a=as de lieração dessas sus*-ncias e as )reas onde a*ua( podem ser identiicados no teto apresentado em se"#ida. amsio =1NN6@, ao tratar da especiicidade do mecanismo ne#ra s#+$acente Is emoç(es, menciona, tam+>m, a )#estão de como os atores epressam s#as emoç(es, o# mehor, as emoç(es de se#s persona"ens. 3 n!s, proissionais da 3d#cação, sa+emos o )#e a epressão de nossas emoç(es pode proocar na t#rma o# em a"#m a#no )#erido o# )#e nos desa"rada7 '#ando perce+emos )#e #ma pessoa est tensa, o# irritadiça, desanimada o# ent#siasmada, a+atida o# animada, sem )#e nenh#ma paara tenha sido dita para trad#ir )#a)#er #m desses possDeis estados, o )#e detectamos são emoç(es de #ndo 1/. etectamos emoç(es de #ndo por meio de detahes s#tis, como a post#ra do corpo, a eocidade e o contorno dos moimentos, m#danças mDnimas na )#antidade e na eocidade dos moimentos oc#ares e no "ra# de contração dos m?sc#os aciais. =2000, p.O8-6@ Apesar de a"#ns psic!o"os e ed#cadores terem mencionado a importPncia das ormas de com#nicação não-er+a, m#ito ainda precisa ser est#dado no sentido de se#s eeitos so+re a )#aidade de reação peda"!"ica. Apesar de toda ideaiada como #ma reação de troca, de aeto, de acohimento, sa+emos )#e tanto as condiç(es de tra+aho e o#tros atores m demonstram se#s nDeis de insatisação, t>dio, receios, o# então, ent#siasmo, ao proessor e I escoa =nos corredores, no recreio, nas re#ni(es mais simpes, )#ando #m pro$eto > coocado em disc#ssão@. Fre)Kentemente, )#em o+sera o )#e se passa no interior da escoa perce+e dois nDeis de interação. 5 er+a, apontando em #ma direção, e o não-er+a, em o#tra. 3empos podem ser citados no sentido de como os preconceitos e as discriminaç(es reorçam tremendamente a ata de empenho do proessor em +#scar noas estrat>"ias peda"!"icas para passar coniança reaista e não apenas rases eitas. ;oda pessoa, assim como os animais, sempre at#a em #m determinado estado emociona, e este tem reação com o )#e a sicoo"ia da 3d#cação sempre se interesso#, isto >, a motiação. 5 )#e )#eremos enatiar > )#e não h receitas para motiar proessores e a#nos, se as pro#ndas ca#sas das emoç(es de #ndo não orem inc#Ddas nas anises. V3# aço t#do para motiar me#s a#nos Hão sei por )#e não consi"o. 3stão sempre apticosW odemos inerter os p!os da reação 14. 3istem proessores, diretores, etc. tam+>m aando por meio do corpo. Comos ires para a"ir7 A )#estão > #m eempo do amoso pro+ema mente-corpo: )#a > a reação entre os processos Dsicos do corpo e da conscire+ro e a mente são #ma mesma entidade o# d#as entidades dierentes7 J h a"#m tempo sa+emos )#e processos conscientes estão +aseados principamente no c!rte cere+ra, mas inormaç(es mais recentes e detahadas indicam )#e a conscire+ro. *om o pro"resso das pes)#isas o"o conheceremos a +ase ne#ropsico!"ica da conscirie de noas )#est(es ios!icas #ndamentais7 amos s#por )#e os pes)#isadores desc#+ram )#e che"amos a nossas crenças, $#"amentos e decis(es por meio de #m processamento direto de inormaç(es peos ne#rnios. Ce$a )#a or a resposta, a )#estão mostra )#e as atiidades cere+rais estão i"adas de modo inetrice I concepção dos seres h#manos acerca de si mesmos. recisamos, portanto, recorrer I iosoia para aaiar os aanços +io!"icos na so#ção do )#e+ra-ca+eça da reação mente-corpo. *omo os processos cere+rais se reacionam I consci
(moç!es de .undo são, para IamDsio, produidas no meio interno e nas vsceras e permitem sentimentos de relaxamento ou tensão, .adi"a ou ener"ia, ansiedade ou apreensão# *orevivem a doenças neurol;"icas, mas são comprometidas /uando a consciência central tamém o é Ap#77B# 14 )m "rupo de alunos de uma das muitas turmas de sicolo"ia da (ducação oservou e entrevistou alunos e pro.essores do anti"o supletivo# /ue mais os c-ocou .oi o .ato de os alunos A@ovens e adultosB terem pena do cansaço e des?nimo dos pro.essores, pois estes tin-am uma vida muito sacri.icada# ra, se o pro.essor é o representante institucional da import?ncia do con-ecimento aceito pela sociedade, /uais os possveis e.eitos sore os alunosJ s textos de (ri+ (ri+son e de licia Cernande deveriam complementar essas re.lex!es#
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Nada (ais 3ue neur?nios ara m#itos i!soos, d#rante s>c#os, a mente era #ma entidade a#tnoma, re)Kentemente conce+ida como #m hom?nc#o, o# #m ser h#mano em miniat#ra, capa de o+serar o )#e ocorria no c>re+ro. o$e a consci considerada com#mente como a representação de #m "r#po de processos mentais - tais como crenças, dese$os o# sentimento de temor - eperimentados diretamente de #ma perspectia pessoa. iretamente si"niica estarmos conscientes desses estados sem depender de inormaç(es de nossos sentidos, nem che"ar a nenh#ma conc#são. sso nos cond# I primeira )#estão orm#ada anteriormente: co(o os ,rocessos cererais se relaciona( > consci6ncia ) dois ,on*os de is*a do(inan*es na filosofia 3uan*o > aordage( desse ,role(a: os dualis*as acredi*a( 3ue o crero e a (en*e a,/ia(+se e( dois diferen*es *i,os de ,rocessos< en3uan*o os (onis*as assu(e( 3ue u( Gnico *i,o de ,rocesso su8a >s a*iidades da (en*e e do crero. ara os d#aistas, são as percepç(es. A atiidade ne#rona tam+>m in#encia a percepção dos processos mentais. Mas os d#aistas tam+>m s#p(em )#e os processos Dsicos e mentais contra #ns com os o#tros, a"o pro+emtico do ponto de ista cientDico. ;a hip!tese torna m#ito diDci epicar como processos nãomateriais =na mente@ podem in#enciar atiidades materiais =no c>re+ro@. 5s monistas de ho$e não tticos s#r"em de correntes e>tricas em #m io enroado. 3ssa ideia est m#ito mais de acordo com a concepção cientDica, mas antes de a aceitarmos como erdadeira deemos ao menos proar empiricamente a eist, proar )#e #m campo menta consciente pode ser encontrado e deinido. Mas não dispomos, no presente, de pistas para eporar e enmeno. e acordo com os monistas, #m ?nico tipo de processo ocorre na ca+eça, independentemente de a atiidade se desenroar no domDnio menta o# ne#rona. A dierença entre c>re+ro e consci ne#rona. Ce a dierença entre c>re+ro e conscim pode ae"ar )#e a reaidade est reacionada apenas a processos ne#ronais. *orpo e mente terão então a mesma importPncia: nenh#m ser mais rea )#e o o#tro, e am+os serão di"nos de s>rio est#do cientDico. ara os monistas, processos mentais são idm, #m pro+ema. Mesmo )#e possamos identiicar os processos ne#ronais )#e ormam a +ase de #m tipo partic#ar de atiidade consciente, ainda não estaremos em condiç(es de entender como a atiidade das c>#as nerosas se reaciona I eperi a pista para responder a nossa se"#nda )#estão, so+re se > reamente possDe #ma epicação cientDica da consci a dierença entre #ma simpes determinação de )#e a consci
!o(o se define a na*urea da consci6ncia Recentes pes)#isas de a+orat!rio indicam )#e a consci processada em m#itas re"i(es dierentes do c>re+ro. Ce os pes)#isadores p#derem determinar a +ase ne#ropsico!"ica da consci possDe )#e os cientistas consi"am s#+stit#ir os intermineis de+ates ios!icos por descriç(es o+$etias so+re se o c>re+ro e a mente são entidades distintas o# #ma mesma entidade. A dierença entre o c>re+ro e a consci por #ma perspectia interna - então os processos são internos I consci por #ma perspectia eterna - os processos são ne#ronais. *ont#do, se as atiidades mentais são identiicadas a processos cere+rais )#e se"#em eis preditias, então não podemos airmar )#e nossa ontade > ire. Hosso comportamento seria, nesse caso, determinado peas eis )#e comandam nossos ne#rnios.
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A i+erdade re)#er #m se - #ma pessoa - )#e possa determinar-se a si mesma. 3ssa determinação distin"#e as aç(es ires das )#e ocorrem mecanicamente. 5 se > #m tipo de n?ceo )#e cont>m os traços de personaidade e conicç(es mais #ndamentais )#e deinem #m ser h#mano. odemos aceitar )#e a"#ns processos ne#ronais este$am i"ados a processos mentais especDicos, mas isso não > s#iciente para entendermos por )#e são esses os processos presentes e não o#tros, e não sa+emos o )#e ocorreria do ponto de ista s#+$etio se os processos ne#ronais ossem modiicados. 3ssa percepção torna diDci responder a o#tras )#est(es ainda mais pert#r+adoras: a partir de )#a momento podemos airmar )#e #m eto poss#i consci, em princDpio, ade)#ado para ornecer epicaç(es so+re a consci reamente sinnimo de certa atiidade nos ne#rnios do c!rte cere+ra. ;eremos de idar então com #ma terceira "rande )#estão: )#a a conse)K
A lierdade u(a ilusão or mais )#e esse ar"#mento nos desa"rade, > diDci discordar de s#a !"ica - at> perce+ermos )#e a i+erdade est inc#ada a d#as condiç(es. Jamais descreerDamos #m comportamento como ire se ee osse de a"#m modo imposto por a"o eterior a n!s. a i+erdade tam+>m dee ser separada de coincidrios se trad#irmos i+erdade por a#todeterminação. 3ssa trad#ção > m#ito mais )#e simpes $o"o de paaras, pois escarece a"o )#e com#mente passa desperce+ido nas disc#ss(es so+re a lierdade da on*ade: a lierdade re3uer u(a ,essoa< u( self< 3ue dee de*er(inar+ se a si ,r/,rio. A de*er(inação do self dis*ingue u(a ação lire de ou*ra< e=ecu*ada de (aneira (ec-nica. 5 )#e > esse se 7 Hão > ama interna o# #m hom?nc#o piotando o destino. , ao contrrio #ma esp>cie de n?ceo constit#Ddo peos traços de personaidade e conicç(es mais #ndamentais )#e deinem o ser h#mano. 3 o )#e si"niica, então, para nosso ire-ar+Dtrio, )#e as conicç(es e, conse)Kentemente, o imp#so inicia de nossas aç(es, este$am +aseadas na atiidade das c>#as nerosas do c>re+ro7 Se u(a conicção es,ecDfica es*) na ase de u( aro (o*iado ,ela lire on*ade< essa on*ade não a(eaçada ,elo fa*o de a conicção *er ase neuronal. $e fa*o< acon*ece o o,os*o: ao efe*iar u( *raço funda(en*al da ,ersonalidade< o ,rocesso neuronal fornece a nossos dese8os e conicçes o ,oder de agir + ele ,re6 condiçes ,ara a ação au*ode*er(inada. Nossa au*ode*er(inação não colocada e( risco 3uando nossos concei*os e conicçes (orais efe*ia(+se e( sua ase neuronal. A sit#ação demonstra, por>m, )#e os i!soos não são capaes de epicar decis(es a#todeterminadas. sso teria de ser eito peos ne#rocientistas, )#e precisam, por>m, decidir se as aç(es partic#ares são reamente determinadas por traços centrais da personaidade o# se decorrem de atores eternos. e acordo com nossa deinição de a#todeterminação, traços centrais da personaidade deem estar conscientemente atios o tempo todo. Mesmo )#ando aç(es são desencadeadas por processos pr>conscientes, nosso comportamento dee ainda assim ser considerado a#todeterminado. or isso, os tão disc#tidos eperimentos reaiados nos anos O0 peo ne#ropsic!o"o Ben$amin %i+et, da 9niersidade da *ai!rnia, em Cão Francisco, não contradiem a tese de )#e h comportamentos a#todeterminados . "ie* descoriu 3ue algu(as açes si(,les< co(o ca(inar ou (oer a (ão< são iniciadas ,or ,rocessos neuronais< an*es de a ,essoa *o(ar a decisão conscien*e de ,roduir a ação. São discu*Deis as conse36ncias 3ue se ,ode a*rair desse e=,eri(en*o< (as ele eiden*e(en*e não refu*a a ideia de au*ode*er(inação@ o ,rocessa(en*o das sensaçes fDsicas ,elo crero< 3ue o *orna( conscien*e de 3ue o cor,o es*) ca(inando< ,ode a,enas ser (ais len*o do 3ue o *e(,o necess)rio ,ara ,rocessar as ins*ruçes ,ara ca(inar. R ,ossDel 3ue *ais e=,eri(en*os (odifi3ue( a conce,ção sore o ,a,el da consci6ncia na *o(ada de decises. O coneci(en*o da consci6ncia e de sua ase fDsica ,ode a8udar+nos a en*ender co(o for(a(os a conce,ção de realidade. A consci6ncia e a au*ode*er(inação es*ão al( disso< no cerne da (aioria das 3ues*es legais e *icas (ais funda(en*ais. Sendo assi(< *odo o sis*e(a legal funda+se na ideia de 3ue ,ode(os ser considerados res,ons)eis ,elas ,r/,rias açes. Se a su,osição se (os*rar falsa< sere(os origados a realiar algu(as (udanças radicais. A consci6ncia e a ca,acidade de de*er(inar as ,r/,rias açes são cen*rais ,ara nossa noção de ser u(ano. E nossas conce,çes dese(,ena( ,a,el crucial e( alguns dos assun*os
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(ais in*ensa(en*e dea*idos na a*ualidade. '#anto mais aprendemos so+re os mecanismos s#+$acentes I consciria e conscire+ro, o# d#aismo e monismo. Monserrat Heto sintetia +em o momento )#e estamos ienciando nesse inDcio de s>c#o EE. 5 mist>rio da consci em termos simpes o eni"ma )#e eiste no s#r"imento das ima"ens mentais - em partic#ar as )#e ormam o pensamento consciente - a partir dos enmenos Dsicos, )#Dmicos, +io!"icos e ne#rais )#e ocorrem no c>re+ro. *omo, a partir destes eentos, pode-se epicar a emer"rio, a He#roci sempre +io!"ico em s#as raDes e socia no se# ina. Mas não deemos es)#ecer, tam+>m, )#e no meio ee > mentaf =3AHC, 1NON, p.O1@ *a+e #m ine)#Doco pape I 3d#cação na constit#ição desse menta, se$a no conteto amiiar, se$a na ed#cação orma e não-orma. Hão podemos deiar de eencar a"#ns est#dos $ reaiados o# em andamento e s#as conc#s(es, passDeis, > caro, de apro#ndamento e o# apereiçoamento. %
a comproada pasticidade ne#rona do c>re+ro permite comparar a t>cnica psicanaDtica =c#ra pea aa@ a o#tras ormas de tratamento, inc#sie armaco!"ico:
O ,rocesso ,sico*era,6u*ico ,rooca (udanças no funciona(en*o cereral a*ras de al*eraçes en*re cone=es neuronais< (udando en*ão a es*ru*ura do crero e al*erando o ,rocesso da consolidação da (e(/ria . =%em"r#+er, 2004, p. 1QN@ % % % % %
a pasticidade do c>re+ro, sendo m#ito maior do )#e se s#p#nha, a+re perspectias para m#danças aetias e co"nitias por perDodos m#ito a>m da adoescre+ro at#a em sit#aç(es de d?idas eLo# conitos morais, pode ser imensamente enri)#ecidoG o#tro ponto est#dado por tantos i!soos e psic!o"os > a )#estão da s#+$etiidade. As i a+so#tamente "era: não se restrin"e I ida emociona. 3m )#a)#er rea de #ncionamento co"nitio, todos os processos são inconscientes. H!s temos consci, portanto, #m caso especia do consciente em "eraG este, > t#do )#e não pode ser caramente epDcito por ca#sa de #ma a#s
7 O 8oe( e o adul*o co(o o8e*os de an)lise ,ela Psicologia da Educação 9ma das caracterDsticas mais in)#estioneis do )#adro ed#caciona +rasieiro > a imensa diersidade interna dos se#s componentes. Assim, neste capDt#o, > importante, retomar a contri+#ição de 3ri 3rison, eita por meio da entreista )#e consta do capDt#o / deste iro, pois, de ato, temos os oito est"ios do homem representados no corpo docente e discente.
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5 eno)#e psicossocia, a contet#aiação hist!rica adotada, o peso das s#+c#t#ras, as consideraç(es so+re a isão de "
7.1 + O adolescen*e e os 8oens: 3ue( são esses alunos C! do ponto de ista co"nitio, rias pes)#isas e aaiaç(es eternas, como as do CA3B e CA reeam )#e nem todos os adoescentes e $oens demonstram atin"ir o pensamento orma. Ja+o#r, em s#a tese de mestrado deendida em 1NOO, pes)#iso# a#nos #niersitrios na aia etria entre 1Q e 2Q anos, na cidade do Rio de Janeiro. artindo do press#posto de )#e a possi+iidade )#e o a#no ter de entender teorias ded#tias e de reaiar pes)#isas cientDicas depender de se# nDe co"nitio, a a#tora proc#ro# conhecer o nDe das operaç(es co"nitias de #m "r#po de est#dantes #niersitrios. As proas apicadas oram as de ia"et e coa+oradores. Has conc#s(es, a a#tora airma )#e o "r#po de s#$eitos não demonstro# o peno domDnio das operaç(es concretas, sendo )#e os res#tados nas d#as proas )#e isam aaiar as operaç(es ormais oram ainda mais racos, )#ando apenas 1Nb e /b o+tieram <ito nas mesmas. 3m o#tra pes)#isa =Baeta, 1NOQ@, tam+>m reaiada com $oens e ad#tos, em )#e se proc#ro# medir nDeis de $#"amento co"nitio a partir de materia tet#a e per"#ntas )#e tpoca. ;endo como ponto de reerm como respostas restritasG +@ respostas +aseadas apenas na seeção de aspectos no teto, chamadas tam+>m de circ#nstanciaisG c@ respostas ima"inatias nas )#ais aparecem ideias ora do teto, com carter compreensio, "o+aiante. Ho nDe de $#"amento mais imitado, o s#$eito não acança se)#er #ma resposta descritia, reeando #m "ra# de imat#ridade de pensamento pea incompreensão do pro+ema eLo# inconsist dominado peos dados ornecidos no materia tet#a e se reea incapa de ohar ora dee. Ce# $#"amento > parcia e não #trapassa o nDe descritio, na medida em )#e nenh#m conceito eterno > inocado. Ho nDe de $#"amento mais eeado, o s#$eito perce+e )#e necessita recorrer a ideias não presentes no materia tet#a para eocar hip!teses, coordenando rios eementos da sit#ação-pro+ema, como condição necessria para epicar o enmeno e #ndamentar se# $#"amento. 5s res#tados acançados peo tratamento estatDstico reearam )#e ao maior nDe de escoaridade correspondem nDeis mais eeados de $#"amento, mas )#e, este tem #m imite, )#a se$a o nDe circ#nstancia descritio. or o#tro ado, ico# eidenciado )#e são +em red#idas as percenta"ens de a#nos )#e atin"em nDeis mais eeados nos tetos em )#e a estr#t#ra !"ica > mais deinida, mesmo nos a#nos do ensino s#perior. *a+e escarecer )#e a amostra representatia de a#nos de Q a s>rie do m#nicDpio do Rio de Janeiro, da 2 a s>rie do então 2j "ra#, no mesmo m#nicDpio e terceiro ano de cinco c#rsos de icenciat#ra de #ma #niersidade p?+ica, tam+>m ocaiada no Rio, oi de OO/ a#nos. Foram apicados oito tetos, os mesmos para toda a amostra. Foi escohida a Q a s>rie como "arantia de )#e seria possDe aos a#nos responder Is proas no nDe mais ea+orado de $#"amento co"nitio. assados mais de inte anos, o reat!rio do CA3B 2001 - Matemtica airma nas consideraç(es inais: ;anto como na Qa s>rie do 3nsino F#ndamenta =/a s>rie do 3nsino M>dio@, perce+e-se a diic#dade )#e os a#nos apresentam na interpretação dos dados dos pro+emas propostos nas
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operaç(es necessrias I s#a reso#ção, denotando, ainda, a não-constr#ção de conceitos ao ina do 3nsino M>dio. =CA3B L H3 L M3*, 2001, p. 61@ Ho Reat!rio de %Dn"#a ort#"#esa, <-se nas consideraç(es so+re o desempenho dos a#nos da /ks>rie do ensino m>dio: Cem d?ida, os a#nos da / a s>rie do 3nsino M>dio sit#ados no nDe 8 poss#em mais consoidadas as ha+iidades de eit#ra, no entanto, ainda não se apresentam como eitores crDticos, aptos a participar das prticas sociais de eit#ra do m#ndo etrado. 5s a#nos posicionados no nDe 6 =20,4/b@ $ são capaes de identiicar rec#rsos disc#rsios mais soisticados #tiiados peo a#tor, no nDe O =/,N1b@ e no nDe Q =1,44b@ apresentam ha+iidades de eit#ra mais compatDeis com a s>rie c#rsada. Ceria dese$e desenoer as ha+iidades reacionadas nesses nDeis entre todos os a#nos da s>rie em )#estão. =CA3B - %Dn"#a ort#"#esa, 2001, p. 104@ Hão se pode minimiar o ato de )#e os res#tados apontam na mesma direção, )#a se$a, atores intra e etra escoares não estão aorecendo o atin"imento dos nDeis mais ea+orados de pensamento. C#"ere-se, d@ $o ,on*o de is*a acad6(ico+,edag/gico< inadi)el u(a ,rofunda discussão a res,ei*o dos efei*os rela*ios > dis*-ncia crescen*e en*re o ensino de 1o e 2^ graus e os con*eGdos e a for(a co(o são (inis*rados< nos ,ri(eiros ,erDodos do ensino su,erior. 5 pro+ema não >, eidentemente, ec#sio desta instit#ição, mas esta constatação não a eime de +#scar encaminhamento de so#ção. Cão casos mais "raes, discipinas como *c#o e FDsica, entre o#tras, e ahas em competrias imitaç(es no domDnio das operaç(es mentais. =Baeta, 1NOQ@ 3ste res#tado era de certa orma esperado e eio conirmar pes)#isas anteriores. entro do modeo te!rico adotado a epicação para ta res#tado, )#e se repete em reação a determinadas pop#aç(es, dee ser proc#rada nas pr!prias caracterDsticas socioeconmicas e c#t#rais em )#e iem estes "r#pos. Ashton =1NO8, p. 4O8-80/@, ao comparar os res#tados de pes)#isas transc#t#rais, airma )#e, em+ora os mesmos não se$am ainda deinitios, h ortes eiddias e#ropeias na a)#isição da operação de conseração. or o#tro ado, )#anto maior or o contato dessas crianças com a c#t#ra ocidenta o# mais amiiar hes or o materia #tiiado nas proas =por eempo: cassiicação@, maiores serão os Dndices de acerto. 5s res#tados indicam )#e estes ad#tos, em+ora se$am capaes de aer cassiicaç(es simpes, dominem a !"ica conserat!ria, este$am aptos a com+inar eementos )#ando em n?mero red#ido de o+$etos, sit#em s#a estrat>"ia operat!ria pr!ima ao concreto. As diic#dades reeadas na rea da in"#a"em er+a por "rande parte dos s#$eitos, tanto anaa+etos, como do "r#po primrio competo, indicam #ma deasa"em entre o pano de ação e o pano do comportamento er+a de tipo epicatio. possDe )#e, diante de sit#aç(es para as )#ais não encontrem epicaç(es o# $#stiicatias !"icas, apeem para respostas inconsistentes, irreeantes o# mesmo pr>-!"icas. 5 ato de não o+terem <ito nas proas de estr#t#ra !"ica não si"niica )#e m#itos não se$am capaes de ornecer aternatias de so#ção dentro de s#a eperi
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/. '#anto I dierença entre o desempenho do "r#po de anaa+etos e os de primrio competo não se pretende# neste tra+aho nada a>m de #ma eriicação reatia so+re os res#tados )#e easse em conta apenas os anos de escoaridade. Ceria precipitada, na medida em )#e são in?meros os atores )#e podem intererir no desenoimento co"nitio. 3stes res#tados conirmam os apresentados por ;Pnia a#ster no tra+aho VAnise do nDe operat!rio do ad#to anaa+etoW. A a#tora airma: Ve acordo com os res#tados a totaidade dos indiDd#os entreistados ainda não ad)#iri#, ao nDe das operaç(es ormais, a reersi+iidade do pensamento. Hem mesmo no est"io das operaç(es concretas ocorre# o peno domDnio, com eceção de apenas #m caso.W =1NO6, p./8@
7.2 + ;e*o(ando EriK EriKson ,ara refle*ir sore o adul*o ,rofessor 3m pes)#isa reaiada pea *onederação Haciona dos ;ra+ahadores em 3d#cação e pea 9niersidade de BrasDia =9HB@, oi detectado )#e: VA metade dos proissionais de ensino +rasieiro de rede p?+ica estad#a est sorendo de dist?r+ios psD)#icos caracteriados pea ea#stão emociona.W =FAY9H3C, 1NNN, p.8@ Foram caracteriadas como maniestaç(es da sDndrome a perda do sentido de s#a reação com o tra+aho e #m sentimento de )#e )#a)#er esorço > in?ti. iante deste )#adro, ica eidente )#e ao ado da so#ção de pro+emas, como sario, "estão da escoa, condiç(es de tra+aho, io indispense disc#tir )#e ta ato não > enmeno ec#siamente +rasieiro: a epansão dos sistemas de ensino terem res#tado de #ma estrat>"ia )#e em atin"indo direitos +sicos de proissionais da ed#cação, homens e m#heres. ireitos )#e deem ser asse"#rados por meio de sarios ade)#ados e condiç(es de tra+aho satisat!rios e condientes com a tarea a ser desenoida: a ed#cação dos a#nos. Ho caso dos proissionais da 3d#cação, esta > #ma )#estão centra. 5 ma"ist>rio, )#e at#amente > #ma proissão essenciamente eminina, principamente at> o ina do ensino #ndamenta, +em como em reação aos peda"o"os, pa"o# #m preço m#ito ato peo in"resso das m#heres no m#ndo do tra+aho. Co+ a $#stiicatia da aoriação da sensi+iidade eminina para a #nção de proessora e de )#e o ma"ist>rio > #m sacerd!cio, ampiaram-se as redes de ensino I c#sta dos +aios sarios dos proessores. Ca+emos, ho$e, )#e nada > mais eica do )#e #m proessor desat#aiado, desmotiado e ma rem#nerado para manter #m ensino de p>ssima )#aidade como a)#ee a )#e nos reerimos anteriormente. Hão são po#cas, por o#tro ado, as eperi
9 Psicologia da Educação e a ,r)*ica ,edag/gica 9.1 + %(a ,r)*ica (ul*idi(ensional !onsidera(os a Educação u(a ,r)*ica social< 3ue isa a cons*rução de coneci(en*os< alores e ailidades nos (ais diferen*es con*e=*os e den*ro das (ais ariadas ins*i*uiçes< *ais co(o a fa(Dlia< a escola< a igre8a< os (useus< a co(unidade< e*c. 5 processo pode e dee ocorrer em dierentes etapas da ida, por meio de atiidades e meios os mais diersiicados, inc#sie das mDdias. Hesta perspectia, deemos ter carea )#e se trata de #ma das reaiaç(es mais compeas e por isso mesmo m#tidimensionais, em )#e as pessoas se enoem. 5 processo ensino-aprendia"em não se restrin"e, assim, Is ormas escoares. Mesmo em sit#aç(es +em inormais, como na ed#cação amiiar, h a intenção de a"#>m =pai, mãe, a!s, irmãos@ de proocar a a)#isição de inormaç(es, ha+iidades, aores, conceitos em o#tros mem+ros da amDia e, para ta, a"#m tipo de estrat>"ia peda"!"ica > #tiiada =epicaç(es, modeos, imitação@. 3m+ora o s#cesso não se$a "arantido, como sa+emos, h sempre #ma reação peda"!"ica em c#rso. '#ando se pensa nas possDeis contri+#iç(es da sicoo"ia da 3d#cação para o processo de ensinar e aprender, deemos ter presente )#e o a#no e o proessor $ traem eperi de #ndamenta importPncia ter como eementos deinidores da )#aidade de nossa interenção peda"!"ica os o+$etios pretendidos e o )#e amos aaiar como "arantia de sa+er se esses oram acançados e em )#e medida.
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Hesta perspectia, não ca+e apenas reprod#ir #m eenco de conte?dos )#e, em "era, estão presentes nos iros didticos, e aer per"#ntas aeat!rias para aaiar os a#nos peo desempenho demonstrado ao respond<-as. %Dn"#a ort#"#esa pode estar preoc#pada com a "ramtica o# com #m eitor crDticoG Matemtica pode priie"iar memoriação de !rm#as descontet#aiadas o# resoer pro+emas si"niicatiosG *idica, sem sentido para o a#no, o# pode ser essencia para a isão de m#ndo do cidadãoG ist!ria pode dedicar-se a nomes e datas o# a processos )#e a$#dem a entender o passado e at#ar para e no #t#roG Yeo"raia pode tratar de #m espaço a+strato e incompreensDe o# pode ampiar a compreensão de espaços si"niicatios para a ida at#a, e assim por diante. Ce anaisarmos as aternatias propostas, ica caro )#e em cada #ma deas estamos conce+endo e atri+#indo pap>is +em dierenciados aos a#nos no processo de aprendia"em, o )#e ter conse)Kria =cada conte?do@ o )#e são inormaç(es, o )#e são conceitos =com "ra#s dierenciados de a+stração@, m#ito menos a nat#rea do tipo de raciocDnio )#e o a#no deeria desenoer se o )#e se pretendesse osse compreensão. mpicitamente $#"amos )#e o conhecimento > c!pia do rea, e )#e +asta coocar o a#no em contato com o conte?do )#e ee aprende, como acredita o empirismo. 3m sDntese, acredita-se )#e, coocando o a#no para decorar as ta+#adas, ee icar apto para, diante de #ma sit#ação-pro+ema, resoer se > para aer #ma adição, s#+tração, m#tipicação o# diisão. Hão nos damos conta )#e são atiidades inteect#ais competamente dierenciadas. ara entender as operaç(es impDcitas na ta+#ada, > necessrio )#e os a#nos entendam )#e - na soma e na m#tipicação estão $#ntando #nidades, deenas, centenas, etc., s! )#e na adição as parceas podem ter )#antidades dierentes em cada #ma deas, mas na m#tipicação as parceas são i"#ais. Se< ,or ou*ro lado< o 3ue se ,re*ende 3ue o aluno cons*rua u(a au*ono(ia crescen*e ,ara lidar co( os con*eGdos e sua função na cons*rução de coneci(en*os cada e (ais a(,los e consis*en*es< condição necess)ria o,*ar ,or u( (odelo *e/rico de co(o se cons*roi coneci(en*o co(,a*Del co( essa o,ção. %( dos (odelos *e/ricos (ais ,ro(issores ,ara ,ro,orcionar aos alunos nDeis crescen*es de do(Dnio de con*eGdos a3uele 3ue a*ende aos seguin*es ,ressu,os*os: %
As discusses sore o 3ue dee ,redo(inar no ,rocesso educa*io< se con*eGdo ou o,eraçes (en*ais< u( falso dile(a< ,ois *odo con*eGdo se cons*i*ui de concei*os< noçes e infor(açes 3ue se ar*icula( ,or o,eraçes in*elec*uais< *ais co(o: classificaçes< se3enciaçes< corres,ond6ncia< i(,licação< causa e efei*o< inclusão< co(,le(en*aridade< e*c.
*omo entender processos hist!ricos sem cassiicar sistemas poDticos e c#t#rais, sem constr#ir o conceito de medida de tempo, sem se)Kenciar e or"aniar o tempo hist!rico e o tempo crono!"ico em perDodos, etc.7 *omo airmo# ia"et, VA compreensão da hist!ria s#p(e a noção do tempo, so+ o d#po aspecto da aaiação da d#ração e da seriação dos acontecimentos.W =AY3;, 1NNQ, p. N1 - "rios do a#tor@ %
A *rans(issão eral oral eQou escri*aC ne( se(,re suficien*e ,ara 3ue se cons*rua( as es*ru*uras o,eracionais 8) ci*adas nas crianças e adul*os. Se( a cons*rução de es3ue(as ade3uados 3ue ,er(i*a( a assi(ilação< (es(o 3ue ,arcial< do 3ue es*) ouindoQ lendo< o nDel de co(,reensão do su8ei*o fica ,re8udicado.
ea teoria co"nitiista )#e estamos #tiiando nestas consideraç(es, os es)#emas assimiadores não estão dados a priori no s#$eito )#e conhece. eo contrrio, ão sendo constr#Ddos ao on"o de m#ita ação orientadora do proessor, a>m de o#tros interoc#tores da ação inteect#a e prtica dos a#nos. Comente )#ando são capaes de cassiicar e se)Kenciar > )#e os a#nos ão constr#indo, sim#taneamente, o conceito de n?mero e or"aniando #m sistema de n#meração )#e se"#e #ma !"ica matemtica =H 1@, )#e oi ass#mindo dierentes modeos ao on"o da hist!ria das ciiiaç(es, como são eempos os dierentes c!di"os n#m>ricos, romano, maia, e"Dpcio, etc. Hesta etapa, a criança eLo# ad#to serão capaes de idar com os n?meros inteiros, mas se ao idar com n?meros decimais, considera )#e 0,/4Q > maior )#e 0,Q, ica eidente )#e est assimiando o n?mero depois da Dr"#a com o mesmo es)#ema assimiador dos n?meros inteiros, o# se$a, )#anto maior o n?mero de a"arismos maior > o n?mero. Heste caso, noa compet
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como somaLs#+tração, potenciaçãoLradiciaçãoG reaç(es diersiicadas entre parte e todo de #m teto, desde a reprod#ção da ordem dos par"raos at> a iner"ico para deiar caro em )#e concepção o estamos adotando. Ha erdade, o termo compets ,ossiilidades 3ue o su8ei*o do coneci(en*o ,ossui de co(,reender 3uais as ,ro,riedades< carac*erDs*icas e e=ig6ncias o,eracionais 3ue u( de*er(inado o8e*o ou si*uação+,role(a coloca( ,ara co( ele in*eragir< se8a ,ara a(,liar seu nDel de coneci(en*o< se8a ,ara ,ossiili*ar (udanças 3uali*a*ias e significa*ias. 3speramos )#e, por meio destas ree(es e eempos, i)#e mais caro )#e, )#ando diemos )#e a"#>m raciocino# corretamente ao resoer #m pro+ema =de )#a)#er nat#rea@ o# não o e, podemos, do ponto de ista inteect#a, airmar )#e ee #so# o# não as compettricas, de operaç(es =soma, s#+tração, m#tipicação e diisão@, medidas e interaos são possDeis se o a#no or capa de identiicar atri+#tos e propriedades de cada #m dees. 3m *i, ao mesmo tempo, mamDero e anima marinho. 3m Yeo"raia, as reaç(es espaciais de ronteira, perto-on"e, e os dierentes modos de representar o espaço, são cassiicaç(es necessrias )#e se entrecr#am na eit#ra de mapas, panis>rios, etc. *omo entender ist!ria sem cassiicar sistemas poDticos e c#t#rais, #nidade de medida de tempo, or"aniação do tempo hist!rico em perDodos, etc. Assim, a competcnicos, inesti"ar as ra(es da aha, principamente )#ando esta > recorrente para m#itos a#nos e em dierentes sit#aç(es. Finaiando, podemos conc#ir )#e esta perspectia te!rica e prtica )#e adota compet
9.2 + !o(o ,ensa( as crianças: u( aler*a ,ara o ensino A constr#ção da noção de tempo > imprescindDe, não s! para a discipina ist!ria, mas tam+>m para #m contDn#o )#e ai desde a ocaiação do s#$eito no se# dia-a-dia =a hora e s#as s#+diis(es@ at> as demais cicadas, s>c#os, at> mih(es de anos.
Psicologia da criança e ensino da is*/ria Jean Piaget
3ssas po#cas o+seraç(es parecem demonstrar a importPncia de pes)#isar mais a #ndo a psicoo"ia das representaç(es hist!ricas da criança. or #m ado, com eeito, as primeiras reaç(es )#e notamos em nossos s#$eitos não são simpesmente o reeo de conhecimentos escoares ma-di"eridos:
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eas dão proa de #ma atit#de especiicamente p#eri em presença do passado. 5 passado inanti não > nem distante, nem ordenado em >pocas distintas. 3e não > )#aitatiamente dierente do presente. A h#manidade permanece id na cidade I )#a pertence o s#$eito. 5 e"ocentrismo >, portanto, encontrado no terreno hist!rico da mesma orma como ee eiste em todas as representaç(es da criança. or o#tro ado, essas reaç(es p#eris prestam-se I anise psico!"ica. %on"e de escapar I inesti"ação, eas se reeam em )#a)#er conersa. Hão deemos, eidentemente, tirar dessas po#cas sonda"ens toda #ma pedoo"ia e toda #ma peda"o"ia. Mas se, de ato, como ais deendemos a prop!sito da reisão dos man#ais escoares, a ed#cação do senso hist!rico da criança press#p(e a do espDrito crDtico o# o+$etio, a da reciprocidade inteect#a e a do senso das reaç(es o# das escaas, nada parece mais apropriado para determinar a t>cnica do ensino da ist!ria do )#e #m est#do psico!"ico das atit#des inteect#ais espontPnea da criança, por mais in"
Afe*o< A*i*udes e Ansiedade Ma*e()*ica Mrcia Re"ina F. de Brito =9niersidade 3stad#a de campinas@ A iterat#ra a respeito das emoç(es e do aeto era +astante escassa at> recentemente pois a m o#tros aspectos da emoção estão presentes e diretamente associados ao comportamento ansioso com reação I escoa. A raia e s#as reaç(es com a aprendia"em escoar são atores de in#m aaiaç(es e apreciaç(es eitas a respeito do o+$eto, sendo estas +aseadas em ar"#mentos racionais. 5 componente conatio reere-se I maniestação epressa do conhecimento e do aetoG o componente comportamenta > o cana atra>s do )#a a atit#de se epressa. Ao apresentar atit#des ne"atias em reação I matemtica, o est#dante passa a apresentar comportamentos )#e ão desde #m ins#cesso temporrio at> o "ra# etremo de aersão I discipina. A ansiedade tem dois componentes distintos: #m componente co"nitio, a preoc#pação, )#e consiste de pensamentos a#todepreciatios so+re o pr!prio desempenho e #m componente aetio, a emocionaidade, )#e inc#i os sentimentos de nerosismo, tensão e reaç(es isio!"icas desa"radeis. 3stes dois componentes são empiricamente distintos, mas poss#em aspectos )#e são com#ns, sendo diDci distin"#Dos. ode-se s#por )#e o componente co"nitio da ansiedade, proaemente, aetar de orma mais marcante a compreensão, a aprendia"em e o desempenho dos a#nos em proas e eercDcios. A ansiedade matemtica est diretamente reacionada I percepção )#e o est#dante tem de s#a pr!pria ha+iidade, I epectatia de desempenho e I percepção de aores, mostrando tam+>m )#e os padr(es de reaç(es são simiares para am+os os seos, tendo sido #sada para epicar os rios comportamentos dos est#dantes rente I discipina e tam+>m rente I escoa e Is atiidades escoares. A"#ns a#tores apontam a ansiedade matemtica como a principa in#m, conorme a#menta a idade, os a#nos tam+>m pro"ridem nas s>ries escoares sendo, portanto, s#+metidos a conte?dos "radatiamente mais compeos e a+stratos, tornando diDci separar os eeitos destas d#as arieis =s>rie e idade@ para eriicar )#a deas est sendo determinante da ansiedade. or o#tro ado, oi eriicado )#e a s>rie do a#no > mais determinante, como "erador de ansiedade, )#e a arie seo. Assim, deem ser propostos pro"ramas de m#danças de atit#des dos a#nos )#e, por #ma raão o# o#tra, são eados a acreditar )#e não conse"#em ter #m +om desempenho em matemtica. A principa tarea no tratamento da ansiedade matemtica > demonstrar aos a#nos, mediante #m pro"rama de dissensi+iiação, )#e o medo e a ansiedade )#e ees eperimentam com reação I matemtica > deido ao ator emociona, prioritariamente, e não ao ator inteect#a. sso pode ser eito atra>s dos se"#intes rec#rsos: a#to+io"raia matemticaG "r#po de tra+aho, onde o est#dante > soicitado dentre o#tras atiidades a ea+orar #m tipo de dirio a respeito dos sentimentos com reação I matemtica e Is tareas propostas e o treinamento assertio, com acompanhamento peri!dico do a#no )#ando este inaia o pro"rama e deia as atiidades de apoio.
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As pes)#isas tm são a)#ees )#e mostram mais atit#des ne"atias em reação a ea. 5 aanço das pes)#isas a respeito da ansiedade matemtica tem permitido o aparecimento de seriços de a$#da a est#dantes )#e se perce+em o# são identiicados como portadores de ansiedade matemtica. or o#tro ado, os est#dantes ha+iidosos em matemtica são a)#ees )#e apresentam eeada a#toconiança, desempenho s#perior aos demais a#nos da casse, preerem a matemtica e o#tras discipinas das reas de eatas, demonstram aciidade para compreender os conceitos e para desenoer estrat>"ias de so#ção dos pro+emas apresentados. Aproeitamos a ocasião )#e o teto anterior nos oerece para eempiicar como os o+$etos do conhecimento podem ser contaminados com n#ances e ormas com as )#ais os o+$etos dos aetos, s#as artic#aç(es com as emoç(es e sentimentos se im+ricam na hist!ria de ida das pessoas. *omo $ enatiamos, a sit#ação a+ordada no teto se reere I Matemtica, mas poder ocorrer e ocorre com o#tras discipinas e o# atiidades na escoa. Fre)Kentemente o pro+ema da ansiedade > mais ampo, e o a#no re$eita a escoa como #m todo, ineimente che"ando a interromper s#a escoariação. Hestes casos > importante termos, como instr#mento de apoio para anise do )#e pode estar ocorrendo, o conceito de s#perdeterminação, so+redeterminação o# determinação m?tipa. Ce"#ndo %apanche e ontais, estes termos são e)#iaentes en)#anto enmenos, em+ora possam apresentar dierenças nos diersos sintomas emocionais. 5 ato de #ma ormação do inconsciente sintoma, sonho, etc. remeter para #ma p#raidade de atores determinantes. sto pode ser tomado em dois sentidos +astante dierentes. a@ A ormação considerada > res#tante de diersas ca#sas, pois )#e #ma s! não +asta para epicarG +@ A ormação remete para eementos inconscientes m?tipos, )#e podem or"aniar-se em se)K mais "eramente aceito. =1NO0, p. 641@ *a+e eitar, como tarea )#e ai desde a ormação de proessores at> o pro$eto peda"!"ico da escoa e a at#ação dos proessores, )#e o aeto se conerta em an"?stia o# s#scite #ma reação de deesa ansiosa.
#loss)rio !i6ncias u(anas - V3m+ora se$a eidente )#e toda e )#a)#er ci h#mana, por)#e res#ta da atiidade h#mana de conhecimento, a epressão ci m#ito especia. 3m primeiro #"ar, por)#e se# o+$eto > +astante recente: o homem como o+$eto cientDico > #ma ideia s#r"ida apenas no s>c#o EE. At> então, t#do )#anto se reeria ao h#mano era est#dado pea Fiosoia.W =*A9T, 1NN4, p. 2O1@ !ondiciona(en*o O,eran*e - 5 comportamento, se"#ndo Cinner, pode ser e > controado por s#as conse)Km reorços positios. 5s reorços ne"atios, como casti"os e paaras )#e indicam desa"rado, são chamados aersios e isam modear o comportamento dos o#tros, tornando as aç(es cada e mais eitadas o# mesmo etintas. As m)#inas de ensinar e as instr#ç(es pro"ramadas são eempos de apicação no ensino do condicionamento operante. !onsci6ncia - eo menos nos seres h#manos a consci #m mon!ito: ea pode ser separada em tipos compeos e simpes e os dados ne#ro!"icos deiam cara essa separação. 5 tipo mais simpes, )#e denomino consci a)#ee ocorrido no instante imediatamente anterior. E(oção - As emoç(es poss#em caracterDsticas especDicas )#e as distin"#em de o#tras maniestaç(es da aetiidade. Cão sempre acompanhadas de ateraç(es or"Pnicas, como aceeração dos +atimentos cardDacos, m#danças no ritmo da respiração, diic#dade na di"estão, sec#ra na +oca. A>m dessas ariaç(es no #ncionamento ne#roe"etatio, perceptDeis para )#em as ie, as emoç(es proocam ateraç(es na mDmica acia, na post#ra, na orma como são eec#tados os "estos.
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Acompanham-se de modiicaç(es isDeis do eterior, epressias, )#e são responseis por se# carter atamente conta"ioso e por se# poder mo+iiador do meio h#mano. =YA%5, 1NN8, p. 62@
E(,iris(o - a posição ios!ica )#e considera as caracterDsticas do homem como conse)K )#e as #nç(es inteect#ais podem ser acent#adamente in#enciadas peos acontecimentos na ida de #ma pessoa. =M%5%%AH, 1NO2, p.2N@ 5 termo corresponde a am+ientaismo e na sicoo"ia ao +ehaiorismo o# comportamentaismo. E,is*e(ologia - Ynosioo"ia, ;eoria do *onhecimento, o# mesmo, como preere Hicoai artmann, MetaDsica do *onhecimento, constit#em epress(es e)#iaentes para eeito de se desi"nar a reeão so+re a nat#rea do conhecimento, s#as ormas, s#as caracterDsticas, s#a ori"ens, se#s imites, se#s o+stc#os e, so+ret#do, so+re o tema da erdade. =3HHA, 2000, p.1O@ E,is*e(ologia #en*ica - o termo ea+orado por ia"et Vepressa não apenas #m pro"rama t>cnico-cientDico, mas tam+>m rea em )#e ee sit#a sicoo"ia *o"nitia, na ronteira da Fiosoia, entendida principamente como Fiosoia da ci o est#do da reação s#$eito-o+$eto na co"nição, o# se$a, a teoria do conhecimento em se#s estados aca+ados - a epistemoo"ia "en>tica > o est#do do desenoimento dessa reação, o"o, de ori"em e eo#ção dos processos )#e "eram e permitem o conhecimento. =C3MHR5, 1NN6, p.N e 11@ Era Neuroc6n*rica - Ho inDcio do s>c#o EE, mihares de ne#rocientistas contin#am a est#dar o c>re+ro sem precisar esperar a morte. ;ra+aham com o c>re+ro em #ncionamento escaneando o +riho positrnico dos ne#rnios em dierentes sit#aç(es. Es3ue(as Assi(iladores l Reere-se I)#io )#e > "eneraie na ação. Assim, #m +e+< )#e ch#pe #ma ch#peta "eneraia esta para o#tros o+$etos como mamadeira, dedo, +rin)#edos. aer - *onceito pia"etiano )#e si"niica reaiar #ma ação com s#cesso. a primeira aproimação com o o+$eto do conhecimentoG não impica o# inc#i o compreender, ainda. 5 s#$eito pode, por eempo, reaiar #m eperimento de Dsica o# #ma reação )#Dmica, sem, no entanto, compreender os princDpios cientDicos enoidos na sit#ação. igura*io - 5 aspecto i"#ratio corresponde I atiidade perceptiaG +aseia-se em receptores sensoriais de sons, odores, i"#ras, tteis, etc. Reere-se ao )#e > eterior ao s#$eito )#e o+sera e permite o inDcio de #ma interação com o o+$eto do conhecimento. e*erono(ia - ara as crianças o# ad#tos heternomos, as re"ras são eis eternas e sa"radas, por serem impostas peos ad#tosLa#toridades =e.: re"ras de #m $o"o@. na*is(o - Reere-se I hereditariedade, I composição "en>tica de #ma pessoa, transmitida por se#s pais atra>s da com+inação de "ens. As propriedades +sicas do homem, s#a intei"- ormados no nascimento. =M%5%%AH, 1NO2, p.2Q-N@ ns*in*o de (or*e ou T-na*os - ;ermo "re"o =a morte@ Is ees #tiiado para desi"nar as p#s(es de morteG por simetria com o termo V3rosW, o se# empre"o s#+inha o carter radica do d#aismo p#siona, conerindo-he #m si"niicado )#ase mDstico. =%A%AH*3 e 5H;A%C, 1NO0, p. 681@ n*eração - Ação recDproca entre d#as o# mais pessoas eLo# coisas. o ponto de ista da teoria do conhecimento, a interação ass#me pape reeante, na medida em )#e epica determinadas ormas da reação entre o s#$eito e o o+$eto do conhecimento, proporcionando constr#ção de noos es)#emas, noos conceitos, etc. n*era*iidade - Reere-se I capacidade de interação s#$eito e o+$eto. *onceito ori"ina da inormtica, )#e si"niica a resposta o# as inormaç(es ornecidas aos comandos dos #s#rios, e apropriado pea 3d#cação, sem a necessria +ase conceit#a para transposição. "iido - V3ner"ia post#ada por Fre#d como s#+trato das transormaç(es da p#são se#a )#anto ao o+$eto =desocamento dos inestimentos@, )#anto ao ao =s#+imação, por eempo@ e )#anto I onte da ecitação se#a =diersidade das onas er!"enas@W. 3m J#n", a noção de i+ido aar"o#-se ao ponto de desi"nar VA ener"ia psD)#icaW em "era, pr esente em t#do o )#e > Vtend
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%i+ido desi"na em atim dese$o, e mais tarde noo conceito > introd#ido na teoria, o# se$a, p#s(es do e"o o# interesse. As onas er!"enas são de acordo com Fre#d: ora, ana ica e "enita.
"inguage( - Cistema de re"ras, )#e sere de meio de com#nicação entre indiDd#os e pode ser peos !r"ãos dos sentidos. Forma de epressar e com#nicar ideias, conceitos, sentimentos e sensaç(es. ncorpora aspectos ?dicos e est>ticos, a>m do pano inteect#a. Me(/rias de cur*a e longa duração - As mem!rias de c#rta e de on"a d#ração são eitas =consoidadas, constit#Ddas@ por c>#as especiaiadas do hipocampo e das reas do c!rte com as )#ais ee se conecta. A mem!ria de c#rta d#ração s! sere para manter a inormação disponDe para o s#$eito d#rante o tempo )#e a mem!ria de on"a d#ração re)#er para ser constr#Dda. 3sse tempo > de rias horas e depende de #ma consteação se)Kencia de enmenos +io)#Dmicos, ho$e +em desendados no hipocampo e em a"#mas o#tras re"i(es cere+rais a ee i"adas. A mem!ria de on"a d#ração ea m#itas horas para ser constr#Dda e d#ra meses, anos e d>cadas. =U'93R5, 2004, p./8@ Me(/ria $eclara*/ria ou E=,lDci*a - Ce reere a atos e eentos, ao ado de s#a percepção consciente de sa+<-os: so# #m mamDero, ho$e > se"#nda-eira, etc. =CA5%CZ\. 2008, p. 26@ Me(/ria de Traalo l o instr#mento )#e poss#Dmos para anaisar a reaidade e se# #ncionamento, > constante... ao mesmo tempo nosso itro +sico de inormaç(es, tanto de ori"em interna e nosso administrador dessas inormaç(es, nosso "erente cere+ra. A inormação eterna consiste na)#io )#e nossos sentidos perce+em. A inormação interna consiste em interaç(es entre mem!rias e pensamentos. 5 es)#ecimento rpido > s#a propriedade #ndamenta para não icarmos at#rdidos e in#ndados peo ecesso de inormação, e > re"#ado +asicamente peo c!rte pr>-ronta e s#as cone(es. =U'93R5, 2004, p. 2N@ A mem!ria de tra+aho se diide em trm as ima"ens. =3;; e UAY5, 2008, p.Q0@ Me(/ria Processual ou (,lDci*a - ;em a er com ha+iidades e h+itos, com aer coisas mesmo sem ter de pensar conscientemente neas: m#dar as marchas do carro, andar de +iciceta, dançar. =CA5%CZ\, 2008, p.26@ Mul*idisci,linaridade - Aproimação entre conte?dos e m>todos de discipinas diersas de reas diersas. ierentes eno)#es so+re o+$etos anaisados. O,era*ioQO,era*/rio - 5 aspecto reere-se Is transormaç(es eercidas peo s#$eito so+re os estados do rea =aspecto i"#ratio@, atra>s de s#a ação tanto Dsica )#anto menta. or eempo, o s#$eito com pensamento operat!rio a cassiicaç(es, seriaç(es, correspond-consciente- consciente. =..@ A oposição entre processo primrio e processo sec#ndrio > correatia da oposição entre princDpio de praer e princDpio de reaidade. =%A%AH*3 e 5H;A%C, 1NO0, p.2O6@ Psican)lise % est#do da estr#t#ra e do #ncionamento do inconsciente e de s#as reaç(es com o conscienteG % est#do das patoo"ias o# pert#r+aç(es inconscientes e s#as epress(es conscientes =ne#roses e psicoses@. =*A9T, 1NN4, p.2O6@ Psicologia % est#do das estr#t#ras, do desenoimento das operaç(es da mente h#manaLconscis de teorias so+re aprendia"em, desenoimento, reaç(es inters#+$etias do indiDd#o em "r#po e o# sociedade. =A;;5, 1NQ4, p.O@
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Psicologia Escolar - At#ação do proissiona ormado em sicoo"ia )#e at#a como t>cnico especiaiado. 3erce atiidades para a eiccia do processo ed#catio. =A;;5, 1NQ4, p.O@ ;efle=o !ondicionado ou !ondiciona(en*o !l)ssico - #ma epressão da do#trina de associação +aseada na pes)#isa de a+orat!rio do isioo"ista r#sso an . ao =1Q4N-1N/6@. ara ao, o processo de aprendia"em consistia na ormação de #ma associação entre #m estDm#o e #ma resposta aprendida atra>s de conti"Kidade =no mesmo #"ar o# ao mesmo tempo@. 5 estDm#o > "eramente sim+oiado como C. 5 reeo o# resposta > sim+oiado por R. ara ao, a aprendia"em enoe #ma esp>cie de coneão no sistema neroso centra entre C e #m R. =M%5%%AH, 1NO2, p.8O@ Ficaram conhecidas, como eempos, as eperi
!ronologia
Foram inc#Ddos nomes )#e, de a"#ma orma, se reacionaram o# mesmo orm#aram teorias a+ordadas no iro, por pertencerem a correntes o# especiaidades não a+ordadas, tais como sicoo"ia Cocia, sicomotricidade, entre o#tras. % %
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S/cra*es 549+44F a.!.C - Acreditaa )#e a irt#de > o res#tado do conhecimento, e )#e a erdade est impDcita no inteecto h#manoG Pla*ão 52L+45F a.!.C - Fi!soo "re"o. A ontoo"ia de atão diide o m#ndo em m#ndo das ideias o# das essdico "re"o da era romana anti"a. 5+serando "adiadores eridos e aendo dissecaç(es em animais crio# #ma noa ersão do corpo h#mano, cheia de e)#Docos. C#a o+ra sore# tam+>m eeitos ne"atios de s#cessias trad#ç(es. ;ee in# a dade Moderna, nos s>c#os E e E. San*o Agos*ino 475+540 d.!.C - A tese de A"ostinho > patnica. A ama e o inteecto deem ser eercitados a im de serem despertados para a apreensão das erdades eternas reeadas. A )#estão cr#cia > o patonismo cristianiado de # interior. A#tor de *oniss(es e a *idade de e#sG São To()s de A3uino 1227+12L5C - ;e!o"o do s>c#o E, reconhece# em Arist!tees os pren?ncios do cristianismo )#anto ao sistema "eocpoca: pint#ra, esc#t#ra, ar)#itet#ra, en"enharia, Dsica, )#Dmica. nteresso#-se peo #o +io!"ico e peo comportamento h#mano entre o#tros est#dos. Andr Iesalio 1715+1795C - M>dico amoso )#e identiico# erros de Yaeno. Ce# iro A +rica =corpo h#mano@, oi o primeiro iro de medicina a traer i#straç(es. Marco# o inDcio da moderna anatomia h#manaG #alileu 1795+1952C - FDsico e astrnomo, demonstro# empiricamente a teoria heiocrnico. *onsiderado criador do m>todo cientDico, crio# o# desenoe# instr#mentos necessrios a s#as pes)#isas, como o teesc!pio. $escar*es 17J9+1970C - Fi!soo e Matemtico, disc#te a teoria das ideias inatas em rias o+ras, como no isc#rso da m>todo e nas Meditaç(es metaDsicas. Racionaista e inatista, oi o pensador de "rande importPncia na ;eoria do *onhecimento. illis 1921+19L7C - C#a o+ra interessa tanto I hist!ria da psi)#iatria como I da ne#roo"ia. Fe importantes desco+ertas so+re o c>re+ro, so+re os neros a"o e simptico. *onsiderado o criador da He#rocipoca em )#e ie#. "ocKe 1942+1L05C - Fi!soo marcante do empirismo no inDcio da era moderna, escree# 3nsaio so+re o entendimento h#mano. Ne*on 1954+1L2LC - FDsico e Matemtico, esta+eece# a ei da "raidade, desco+ri# a nat#rea da #, oi o orm#ador da ideia de )#e as eis da nat#rea epressam como as coisas são ormadas. "eini 1959+1L19C - istin"#ia as erdades da raão e as erdades de ato. As primeiras são inatas, as se"#ndas dependem da eperi considerado #m dos criadores do cc#o dierencia e inte"ra. u(e 1L11+1LL9C - Fi!soo empirista, para )#em o conhecimento pro>m das sensaç(es ornecidas peos sentidos. As ideias são c!pias modiicadas das impress(es com o a#Dio da mem!ria e da inesti"ação.
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;ousseau 1L12+1LLFC - Fi!soo )#e eerce# in# enatiar )#e a peda"o"ia deeria +asear-se em #ma psicoo"ia cientDica. A#tor de rias o+ras, entre as )#ais se destacam sicoo"ia como ci marcado peo predomDnio da o+seração em reação I ima"inação e I ar"#mentação. $arin 1F0J+1FF2C - *ientista )#e reo#ciono# a concepção so+re o homem e s#a ori"em. A#tor do iro A ori"em das esp>cies, )#e cooca o homem como res#tado da eo#ção nat#ra, 5 homem dee ser encarado como #ma #nidade n#m sistema ora de si mesmo, deendo ser est#dado em reação a s#a hist!ria =io"todos estatDsticos. natista, oi #m prec#rsor da sicometria. Broca 1F25+1FF0C - He#rocir#r"ião est#dioso, reconhecido como o desco+ridor da ocaiação do centro da aa artic#ada no c>re+ro. !arco* 1F27+1J04C - Foi considerada a maior a#toridade em doenças mentais na 3#ropa, I >poca. Adotaa a hipnose no tratamento da histeria. Fre#d, em 1QQ8, oi a aris com o o+$etio de est#dar com *harcot. und* 1F42+1J20C - 3erce# pape decisio na constit#ição da sicoo"ia 3perimenta, ao anearhe a Fisioo"ia e a Anatomia. 3m 1QON, crio# em %eipi" o primeiro a+orat!rio para pes)#isas psico!"icas. A#tor dos iros 3ementos de psicoo"ia isio!"ica e *ompdico )#e tra+aho# com Fre#d em ne#roo"ia cDnica. 9tiio# a hipnose e a catarse. #+ico# com Fre#d o iro 3st#dos so+re histeria. Ap!s anos de tra+aho com Fre#d, não aceito# a ocorrpoca, mantee-se independente das principais correntes. es)#iso# as emoç(es, escree# rias o+ras, entre eas, 5s princDpios da psicoo"ia. C#as teorias estão sendo retomadas peas ne#roci #m #o contDn#o, > pessoa, dinPmica e seetia. Palo 1F5J+1J49C - rs. ;em sido citado peos ne#rocientistas como #m prec#rsor de achados como a +ase +io!"ica em modiicaç(es estr#t#rais das cone(es #tiiadas peo c>re+ro d#rante s#a a)#isição. Bleuler 1F7L+1J4JC - si)#iatra )#e est#do# as psicoses, criando inc#sie o termo es)#iorenia. 3natio# nesta psicose o ator or"Pnico. Bine* 1F7L+1J11C - sic!o"o encarre"ado de est#dar nDeis de rendimento escoar, criando os testes para esta+eecer #ma escaa m>trica da intei"dico )#e se nota+iio# por criar #ma noa concepção de estr#t#ra psD)#ico-consciente e inconsciente e de #ma orma de tratamento das doenças mentais, a sicanise. Marco# deinitiamente a concepção de homem. As ne#rocidica psi)#iatra torno#-se i"#ra predominante da 3scoa Hoa. Reo#ciono# a ed#cação inanti. A#tora de A criança e Formação do homem, tee in# )#e dier"
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a*son 1FLJ+1J7FC - Behaiorista, est#do# as pes)#isas de ao, introd#i# o +ehaiorismo nos 3stados 9nidos como cidico e i!soo, o interesse pea psicoo"ia da criança maniesto#-se cedo. C#a carreira aproimo#-o da ed#cação, che"ando a orm#ar o pro$eto de reorma de ensino ano %an"ein-aon. Foi ator poDtico da Resisttica, #tiiando a sicoo"ia Yen>tica como campo de inesti"ação. Igo*sK 1FJ9+1J45C - C#a ormação inicia oi como crDtico iterrio, )#ando $ reeaa capacidade etraordinria de reaiar anises psico!"icas. Formo#-se em Medicina e reaio# est#dos em ne#ropsicoo"ia. C#as o+ras oram o+$eto de cens#ra, pois insistia em tra+ahar os processos co"nitios s#periores como conscim-criado nstit#to de sicoo"ia de Mosco#. esde 1N24, "ots passo# a ser Dder inteect#a de #m "r#po no )#a %#ria se inte"ro# e de# contin#idade aos tra+ahos iniciados por "ots morto em 1N/4. EriK EriKson 1J02+1JJ5C - sicanaista )#e introd#i# aspectos c#t#rais e hist!ricos nas teorias psicanaDticas. Foi a>m da adoesc a ehice. SKinner 1J05+1JJ0C - sic!o"o +ehaiorista, considerado #m dos mais in#entes no s>c#o EE. es)#iso# aprendia"em por condicionamento operante. ;ee in#re+ro em #ma isão monista.
Uues*ion)rio: 1- Anna Maria Baeta em se# iro Vsicoo"ia e 3d#caçãoW, aponta modeos tradicionais da Fiosoia como raDes dos press#postos epistemo!"icos. Mar)#e o nome dos i!soos )#e representam essas raDes e s#a corrente de pensamento: A@ atão l inatismo - e %oce - +ehaiorismo. B@ escartes racionaismo- e atão - inatismo. *@ atão l inatismo e #ndt - eperimentaismo. @ atão l inatismo e Arist!tees l empirismo. 3@ #ndt l eperimentaismo e Arist!tees l empirismo. 2- Reacione as co#nas: =1@ #ndt =2@ %oce =/@ escartes =4@ %o#renço Fiho =8@ Arist!tees =6@ atão = @ rod#i# o teste AB* para determinar o nDe de amad#recimento da criança para a aa+etiação. = @ *rio# o primeiro %a+orat!rio de sicoo"ia 3perimenta. = @ ara ee t#do )#e che"a ao inteecto passa peos sentidos. = @ *once+ia o conhecimento como o reconhecimento )#e o s#$eito a ao entrar em contato com as coisas materiais. = @ eendia a tese de )#e a mente nasce aia como #ma oha em +ranco. = @ Airmo# )#e a raão do s#$eito do conhecimento > o determinante no acesso ao conhecimento ao on"o de todo processo co"nitio.
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/- Vode ser deinido como #ma sit#ação padroniada )#e sere de estDm#o a #m comportamento por parte do anaisandoG esse comportamento > aaiado, por comparação estatDstica com o de o#tros indiDd#os s#+metidos I mesma sit#ação, permitindo assim a cassiicação )#antitatia e )#aitatiaW ichot. Hesta airmação ichot est descreendo: A@ os testes psico!"icos. B@ as ideias inatas. *@ o empirismo. @ o racionaismo 3@ as aptid(es 4- Mar)#e o item )#e não est de acordo com as conc#s(es so+re a ormação de proessores, se"#ndo o iro de Baeta: A@ os aanços acançados na academia não che"am a atin"ir a m#dar as prticas escoares. B@ as contri+#iç(es te!ricas são incorporadas I ormação dos ed#cadores de orma iresca e nãote!rica o# aned!tica, descoados da prtica ed#catia como #m todo. *@ os conceitos te!ricos =est"ios do desenoimento, reação entre pensamento e in"#a"em, motiação, etc@ são ensinados de orma estan)#e, como se não tratasse de #m mesmo indiDd#o inserido em #m conteto s!cio-c#t#ra. @ os proessores ttodo +aseado n#ma teoria, o )#e os torna aptos a comparar dierentes teorias em s#as +ases epistemo!"icas e peda"!"icas. 3@ somente o#ir o proessor discorrer o# er #m teto so+re constr#tiismo pode inormar os a#nos, mas não os prepara para optar por este modeo te!rico o# mesmo compreend<-o. 8- 5s post#ados a+aio se identiicam com )#a teoria da sicoo"ia da 3d#cação, de acordo com Yre"oire7 V5s processos mentais eistem e podem ser est#dados com ri"orG o ser h#mano processa de maneira atia a inormação rece+ida: seeciona, reaciona, cac#aG > possDe aaiar este processamento com +ase no tempo de resposta e na precisão da mesmaW. A@ Behaiorismo. B@ sicanise *@ Fiosoia @ *onstr#t#ismo 3@ *ondicionamento operante 6Assinae #ma caracterDstica )#e dierencia o co"nitiismo das teorias comportamentais o# +ehaioristas: A@ pes)#isa os aspectos mentais. B@ se +aseia somente em eperimentos. *@ anaisa o c>re+ro. @ admite )#e o c>re+ro inte"ra as inormaç(es )#e he che"am atra>s de imp#sos nerosos transmitidos por i+ras nerosas indiid#ais. O-Mar)#e o# F: = @ As teorias co"nitiistas não se preoc#pam com crenças, preconceitos e iner r#to de #ma constr#ção pessoa, res#tado de #m processo interno de pensamento. = @ As teorias co"nitiistas s! se interessam peos enmenos mais compeos, como conceitos, princDpios, so#ç(es de pro+emas. Q- A teoria co"nitiista admite )#e o c>re+ro com+ina eLo# inte"ra as inormaç(es )#e he che"am, operando em termos de totaidade e não de imp#sos nerosos transmitidos por i+ras nerosas indiid#ais. Ao aer esta airmação a teoria co"nitiista est o+edecendo a )#a princDpio7 A@ do ensaio e erro. B@ do reeo condicionado. *@ da at#ação psD)#ica. @ do condicionamento operante. 3@ do desenoimento hist!rico. N A@ B@ *@ @
*omo tam+>m > chamado o processo de compreensão s?+ita7 reeo condicionado. eperimentaismo. inatismo. insi"ht
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3@ reeo incondicionado. 10'#a teoria co"nitiista critica o +ehaiorismo, diendo )#e os eementos indiid#ais são eperienciados como #nidades, a"r#pamentos e estr#t#ras, mas sem " o conceito )#e, em+ora dierenciado do constr#tiismo precisa estar associado a ee7 A@ adaptação. B@ +ehaiorismo. *@ insi"ht. @ conscitodo #tiiado por ia"et em s#as pes)#isas7 A@ ire. B@ cDnico eperimenta. *@ da caia preta. @ da instr#ção pro"ramada. 3@ da mem!ria de c#rta d#ração. 14- '#anto I teoria de ia"et mar)#e C =sim@ o# H =não@: = @ a !"ica > inata. = @ não se pode ec#ir o ator end!"eno na constr#ção dos es)#emas de ação. = @ perce+er os acertos e diic#dades das crianças po#ca a#iia na compreensão da psico"
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*@ )#e cada sit#ação emociona não pode ocorrer sem #ma ariedade de enmenos hormonais e ne#ro-hormonais. @ )#e a #tiiação das m)#inas de ensinar e das instr#ç(es pro"ramadas não eram importantes para a ed#cação. 1Q- Mar)#e #ma caracterDstica de %#ria importante para a ed#cação: A@ C#a teoria ornece inormaç(es aiosas para o proessor )#e idam em s#a prtica com a#nos proenientes de rios meios s!cio-c#t#rais. B@ C#a teoria esta+eece os rios nDeis do desenoimento co"nitio. *@ C#a teoria est#da a estr#t#ra e o #ncionamento do inconsciente e s#as reaç(es com o consciente. @ C#a teoria reaia est#dos so+re a mem!ria. 3@ C#a teoria est#da o reeo condicionado. 1N- A compet #ma operação menta: A@ )#e não > atin"ida na inPncia. B@ em )#e os eementos são a"r#pados de acordo com s#as dierenças o+seradas, o )#e impica a reersi+iidade. *@ )#e se reere I)#io )#e > "eneraie na ação. @ )#e enoe o est#do do inconsciente. 3@ onde os mecanismos de deesa do e"o estão o+ri"atoriamente sendo #tiiados. 20- '#a processo proposto por ia"et, > response pea inte"ração das noas a)#isiç(es, o# se$a, noos es)#emas de ação e noas estr#t#ras, )#e possi+itam noas ormas de conhecimento7 A@ racionaiação. B@ heteronomia. *@ inatismo. @ e)#ii+ração. 3@ nteratiidade. 21- '#ais mecanismos comp(em o processo de adaptação7 A@ estDm#o e resposta. B@ consciente e inconsciente. *@ assimiação e acomodação. @ estr#t#ras arieis e inarieis. 3@ condicionamento cssico e operante. 22- ara )#< a e)#ii+ração se a necessria no nDe mais eementar7 A@ para a constr#ção dos sistemas de ação. B@ para )#e os a#nos permaneçam no estado i"#ratio do conhecimento. *@ para )#e se esta+eeça #m condicionamento. @ para )#e os a"r#pamentos se$am pes)#isados. 3@ ara )#e o pensamento e"oc o momento em )#e a criança > capa de "eneraiar a operação a ponto de apic-a a #m noo conte?do. 3@ )#ando a paara > pron#nciada e dea"ra a ação. 24- ara "ots a in"#a"em e a paara: A@ não são importantes no processo co"nitio. B@ s! serão determinantes na adoesctica de #ma pessoa transmitidas por se#s pais. B@ o )#e n#ma ação > transponDe o# "eneraie de #ma sit#ação I se"#inte, o# se$a, o )#e h de com#m nas diersas repetiç(es o# apicaç(es da mesma ação. *@ incapacidade de mane$ar a !"ica das reaç(es. @ #nião do e"ocentrismo socia ao inteect#a. 3@ o mesmo )#e sincretismo.
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26- esta)#e a+aio a ?nica a)#isição )#e não pertence ao perDodo pr>-operat!rio o# instintio do desenoimento proposto por ia"et. A@ #nção semi!tica. B@ reersi+iidade. *@ pensamento e"oc-!"ico. 3@ ase do não. 2O- ara o ia"et o adoescente dee atin"ir o pensamento orma: A@ e"octico-ded#tio. @ pr>-!"ico. 3@ eperimenta. 2QMar)#e o nome do a#tor )#e deende a tese: VA c#t#ra ornece aos indiDd#os os sistemas sim+!icos de representação e s#as si"niicaç(es, )#e se conertem em or"aniaç(es de pensamento, o# se$a, instr#mentos para representar a reaidadeW. A@ Arist!tees. B@ Cinner. *@ Zoher. @ "ots. 3@ Zoa. 2N- *omo "ots denomino# a dierença entre o nDe de desenoimento rea e o potencia7 A@ reorço. B@ in"#a"em. *@ andaime. @ ação internaiada. 3@ ona de desenoimento proima. 30- Identifique os termos que descrevem a teoria de Piaget: A - Inconsciente, Supereu, Transferência, Noço t!pica e din"mica# $ - %eferência o&'eta(, Significado e sentido, )onsciência, *inguagem# ) + Transversa(idade, orionta(idade, Ana(isador, Ideo(ogia# . - /ode(o &io(!gico, Pensamento (!gico matemtico, )onceito de equi(i&raço# 1- %e(aç2es capita(sticas, natura(iadas, Positivismo, 4unciona(ismo# 35- 6 7tipo de operaço menta( pe(a qua( os e(ementos so agrupados de acordo com suas diferenças ordenadas e que imp(ica reversi&i(idade8, na teoria de Piaget 9 denominado: A- )(assificaço $- Seriaço )- )ompetência gen9tica .- *!gica matemtica 1- 1qui(i&raço
3- A partir da afirmaço de $aeta: 86s estmu(os s! se tornam compreensveis para o su'eito se este possuir formas de a&ordagem, ou se'a, estruturas perceptveis e inte(ectuais por meio das quais possa conferir significaço ao que 9 perce&ido8, marque ; ou 4: < = 6 con>ecimento do rea(
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< = 6 con>ecimento dos o&'etos vai sendo construdo a partir da aço do su'eito, face aos estmu(os que rece&e do meio e de suas possi&i(idades de desenvo(vimento# 33- Para Piaget o processo responsve( pe(a integraço das novas aquisiç2es, ou se'a, novos esquemas de aço e novas estruturas que possi&i(itam novas formas de con>ecimento 9 c>amado de: A- Assimi(aço $- 1qui(i&raço )- Seriaço .- )(assificaço
3?- @uais so os variantes funcionais que comp2em o processo de adaptaço para Piaget A- Assimi(aço e Acomodaço# $- Processo Interno e 1Bterno )- )onsciente e Inconsciente .- $io(!gico e 4isio(!gico 1- Inte(ectua( e )ogniti
3C- /arque a a(ternativa que no est de acordo com a teoria de Piaget: A- Ao adotar um mode(o &io(!gico Piaget no poderia deiBar de mencionar o pape( que atri&uiu ao equipamento org"nico e, tratando-se da psicogênese o processo de maturaço necessariamente deve ser contraposto aos demais fatores# $- As caractersticas morfo(!gicas e fisio(!gicas no condicionam o ser >umano, enquanto esp9cie, a certos padr2es de comportamento# )- Para Piaget o sistema nervoso 9 o !rgo mais evo(udo e aperfeiçoado dos seres vivos, servindo como instrumento org"nico capa de eBercer a dup(a funço organiadora e adaptativa nas trocas com o meio# .- Ap!s ter adquirido um certo grau de a&straço e de ser capa de coordenar aç2es cada ve mais gerais, o su'eito passa a poder dispensar os o&'etos concretos e e operar em nve( sim&!(ico e de maneira dedutiva# 1- 6 contato com os o&'etos do con>ecimento 9 sempre mediatiado pe(os esquemas assimi(adores#
3D- @ua( estgio, proposto por Piaget dever ser atingido para que o su'eito saia de um estgio com cogniço figurativa para a a&straço A- 1stgio sens!rio-motor# $- 1stgio pr9-operaciona(# )- 1stgio operat!rio# .- 1stgio das operaç2es concretas# 1- 1stgio das operaç2es formais#
3E- .entro do sistema de Piaget a aprendiagem depende:
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A- do estgio de desenvo(vimento a(cançado pe(o su'eito# $- da idade crono(!gica em que o su'eito est# )- da no modificaço dos e(ementos que comp2em as estruturas cognitivas# .- dos mecanismos conscientes# 1- da mu(tidiscip(inariedade#
3F- Identifique a&aiBo os fatores que interagem e desempen>am importante pape( na construço das estruturas inte(ectuais, segundo Piaget: A- )onsciente, pr9-consciente e inconsciente# $- %eca(que e regresso# )- Narcisismo, (i&ido e fantasia# .- 4atores &io(!gicos, o pape( da eBperiência e fatores sociais# 1- Aptido, motivaço e percepço corpora(#
3G- Para Piaget, quais propriedades os a(unos devem dominar para construir o conceito de nHmero e simu(taneamente, organi-(os num sistema de numeraço que segue uma (!gica matemtica A- 6&'etos &idimensionais e tridimensionais# $- /ovimentos e percepç2es coordenadas entre si# )- Sugar o dedo e a mamadeira# .- .esenvo(vimento motor e socia(# 1- )(assificaço e seriaço#
?0- Numere a co(una a partir dos perodos de desenvo(vimento de Piaget: 5- Perodo sens!rio-motor# - Perodo pr9-operaciona( 3- Perodo das operaç2es concretas# ?- Perodo das operaç2es formais# < = A descentraço fa o su'eito dar cada ve mais atenço tanto Js transformaç2es como aos estados dos o&'etos# < = A criança se uti(ia de formas que se repetem em situaç2es an(ogas: acontecem movimentos e percepç2es coordenados entre si como apan>ar o&'etos, sacudi-(os, 'unt-(os, que se constituem em esquema de reunio, esquema de ordem,etc# 6utra conquista importante 9 a permanência de o&'eto# < = Su&ordinaço do rea( ao possve(, o&tida pe(a deduço necessria de >ip!teses formu(adas graças J com&inat!ria de operaç2es que se tornaram independentes do concreto e consequentemente a(cançaram f(eBi&i(iaço mBima# < = A(cance da funço semi!tica, que compreende a (inguagem, o 'ogo, a imitaço e o desen>o e que permite J criança agir no mais apenas no p(ano da aço motora e da percepço, mas podendo representar um significante por meio de um significado, atri&uindo, inc(usive, mais de um significado aos o&'etos# ?5- A partir das frases a&aiBo marque o conceito que est sendo descrito:
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- Acontece no perodo pr9-operaciona(# - A criança mant9m-se como referência para a percepço do mundo# - A criança no consegue co(ocar-se na posiço do outro# - No tem conotaço mora(# A- Pensamento egocêntrico# $- Pensamento concreto# )- %eversi&i(idade# .- .escentraço# 1-Posiço interacionista# ?- A fase do no e dos porquês pertence a qua( perodo do desenvo(vimento, a partir da teoria de Piaget A- 6peraç2es concretas# $- Pr9-operaciona(# )- 4ase de (atência .- Sens!rio-motor# 1- 6peraç2es formais#
?3- A possi&i(idade de (idar com a noço de pro&a&i(idade 9 encontrada em qua( estgio de desenvo(vimento piagetiano A- Perodo sens!rio-motor# $- Perodo pr9-operaciona(# )- Perodo forma(# .- Perodo das operaç2es concretas#
??- 6 que 9 retomado no incio da ado(escência na medida em que os ado(escentes privi(egiam o eu, co(ocandoo como ponto de referência principa( da ref(eBo, como se o mundo 9 que devesse su&meter-se aos seus pro'etos e no estes J rea(idade# A- %eversi&i(idade# $- Adaptaço# )- 1qui(i&raço# .- Perodo sens!rio-motor# 1- )arter egocêntrico#
?C- @ua( m9todo 9 uti(iado por ;KgotsLK no estudo do processo cognitivo A- /ateria(ismo dia(9tico $- /9todo psicana(tico# )- /9todo eBperimenta(# .- /9todo cientfico#
?D- 6 que &uscava ;KgotsLK investigar em sua teoria quanto ao pensamento
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A- )omo o inconsciente afeta o pensamento do su'eito# $- )omo o pensamento (!gico se constroi atrav9s do vrios estgios de desenvo(vimento# )- )omo o pensamento pode aceder aos o&'etos de modo direto ou se 9 necessria a mediaço de sistemas sim&!(icos# .- )omo o condicionamento operante faci(ita a aprendiagem# 1- )omo a neurociência contri&ui para a aprendiagem#
?E- Para ;KgotsLK, qua( o momento de maior significado no curso do desenvo(vimento inte(ectua( e que d origem Js formas puramente >umanas de inte(igência prtica e a&strata A- @uando o estgio sens!rio-motor 9 atingido pe(a criança# $- @uando o su'eito atinge o perodo das operaç2es concretas e 9 capa de dominar a noço de nHmero# )- @uando a criança 9 capa de uti(iar os mecanismos de defesa de acordo com as situaç2es vivenciadas# 1- @uando a fa(a e a atividade prtica, duas (in>as comp(etamente independentes de desenvo(vimento, convergem#
?F- Para ;KgotsLK, so& a inf(uência de /arB, o que d origem Js formas superiores do comportamento consciente A- 6 inconsciente e seus efeitos so&re a vida consciente do su'eito# $- As re(aç2es sociais que o indivduo mant9m com o mundo eBterior# )- A (i&ido, energia postu(ada como su&strato das transformaç2es da pu(so seBua( quanto ao o&'eto, a(vo e fonte da eBcitaço seBua(# .- %ea(iar uma aço com sucesso# 1- 6 reforço dos eventos ou estmu(os que se seguem J resposta para aumentar a pro&a&i(idade desta resposta#
?G- )omo ;KgotsLK denomina a passagem de uma funço a partir do p(ano socia( at9 o menta(, momento em que a criança começa a uti(iar soin>a os signos que tem uti(iado com adu(tos, para regu(ariar a sua atividade# A- Processo de interna(iaço# $- Processo de equi(i&raço# )- Processo (!gico# .- Processo do materia(ismo dia(9tico# 1- Processo )onsciente
C0- NM6 9 considerado um mode(o te!rico usado por 4reud para definir o inconsciente A- T!pico# $- Supereu#
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)- .in"mico# .- 1strutura(# 1- 1conmico#
C5- )omo 9 c>amada a inst"ncia psquica que 9 considerada a parte mais antiga da mente, 9 dep!sito de forças instintivas inteiramente inconscientes, reservat!rio da energia do su'eito onde ineBiste o princpio da contradiço A- 1go# $- Superego# )- Id# .- )onf(ito# 1- Pr9-consciente#
C- Identifique entre as opç2es a&aiBo aque(a que NO6 cont9m um mecanismo de defesa preconiado por 4reud em sua teoria# A- Pro'eço# $- %aciona(iaço# )- Negaço# .- 4ormaço reativa 1- )onsciência#
C3- )omo 9 c>amado o processo identificado por 4reud que no apresenta qua(quer re(aço aparente com a seBua(idade, mas que encontraria o seu e(emento propu(sor na força da pu(so seBua( A- .es(ocamento# $- Identificaço# )- Pro'eço .- Su&(imaço# 1- .efesa#
C?- %e(acione o nome dos te!ricos na co(una de cima, com suas principais contri&uiç2es na co(una de &aiBo: 5- 1riL 1riLson - 4reud 3- ;KgotsLK ?- )ar( %ogers C- Piaget
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< = %esponsve( pe(a Psico(ogia umanista, d ênfase J consciência, acredita que a pessoa possa se estruturar de forma p(ena e integrada, possui uma viso &astante otimista da naturea >umana# < = Sua &ase te!rica 9 psicana(tica, rea(ia estudos so&re os oito estgios do desenvo(vimento >umano apresentando traços psicossociais para(e(os e virtudes ou capacidades emergentes# < = Acredita que a fa(a, que acompan>a as aç2es prticas da criança eBerce um pape( importantssimo, na medida em que a'uda a criança a orientar suas aç2es# A interaço entre percepço, fa(a e aço permite a interna(iaço das aç2es# < = Prop2e o processo de adaptaço e os mecanismos que o comp2e: a assimi(aço o 9 a estrada rea( do inconsciente, a rea(iaço de um dese'o, decorre do afrouBamento da censura do superego durante o sono e apresenta aspectos aparentemente i(!gicos# CC- Identifique qua( campo de estudo 9 descrito a&aiBo: .esenvo(veu novas t9cnicas para o&servar o c9re&ro, visando con>ecer sua estrutura e funço, permitindo associar determinado comportamento o&servve(, c(inicamente ou em um eBperimento, no s! a um corre(ato menta( presumido desse comportamento, mas tam&9m a marcadores especficos de estrutura ou atividade menta(# A- Psican(ise# $- $e>aviorismo# )- Teoria de Piaget# .- Neurociências# 1- Psico(ogia da 1ducaço#
CD- /arque o item que no descreve um o&'etivo das Neurociências: A- .escrever a organiaço e o funcionamento do sistema nervoso, particu(armente o c9re&ro >umano# $- .eterminar como o c9re&ro se constroi durante o desenvo(vimento# )- 1stimu(ar a eBistência de estmu(o Js reaç2es transferenciais e J interpretaço transferencia(# .- 1ncontrar formas de prevenço e cura de doenças neuro(!gicas e psiquitricas#
CE- e&& procurou diminuir o a&ismo entre a neurofisio(ogia e a psico(ogia com uma teoria gera( que pudesse re(acionar processos neurais a processos mentais, e em particu(ar, que mostrasse como a eBperiência podia modificar e de fato mo(dar o c9re&ro# Para este autor atrav9s de que a eBperiência poderia modificar e mo(dar o c9re&ro A- .o inconsciente# $- .as sinapses# )- .a aprendiagem# .- .os condicionamentos# 1- .a consciência# CF- 6 que a esco(a deve oferecer como importantes instrumentos de acesso ao con>ecimento de diferentes reas cientficas, artsticas e po(ticas, faendo diferença a forma como as possi&i(idades de desenvo(vimento dessas competências e >a&i(idades so oferecidas A- Atividades (Hdicas#
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$- A memoriaço, o >orrio das au(as e a sequência das discip(inas# )- 6s vrios espaços da esco(a por onde a criança possa transitar# .- A a(fa&etiaço e o (etramento# 1- 6 condicionamento c(ssico e o operante#
CG- 1m gera(, de uma d9cada para c, criticou-se muito a memoriaço, considerada, acertadamente, decoreba de informaç2es desconeBas eou inHteis# Ta(ve ten>amos cado no oposto, ou se'a, no precisamos nos preocupar com a conso(idaço dos con>ecimentos# .e que modo as Neurociências podem co(a&orar com a 1ducaço, como a(ertou Iquierdo A- .emonstrando que a decore&a 9 a me(>or forma de reter con>ecimentos# $- )>amando a atenço de como se d o processo de arquivamento inte(igente# )- )>amando a atenço para o comportamento individua( do a(uno em detrimento da memoriaço# .- A necessidade de ava(iaço criteriosa# 1- )>amando a atenço do professor para que rea(ie um &om p(ane'amento#
D0- @ua( teoria, apresentada em seu (ivro, retoma $aeta para tra&a(>ar uma das caractersticas do quadro educaciona( &rasi(eiro: a(9m de crianças, ado(escentes e 'ovens que freqQentam as redes de educaço infanti(, fundamenta(, m9dia, e superior, inc(uindo a p!s-graduaço, temos 'ovens e adu(tos que retornam J esco(a ou J universidade para comp(etar sua esco(ariaço ap!s anos de interrupço A- A teoria psicana(tica $- 6 condicionamento c(ssico )- A teoria epistemo(!gica de Piaget# .- A teoria de 1riL 1riLson# 1- A teoria de ;KgotsLK#
D5- Rm dos mode(os te!ricos mais promissores para proporcionar aos a(unos nveis crescentes de domnio de conteHdos 9 aque(e que atende a a(guns pressupostos, os quais foram descritos no (ivro 7Psico(ogia e 1ducaço8, de $aeta <00D=# Assina(e a opço correta: <@uesto do Processo se(etivo para ingresso ao @uadro T9cnico do )orpo AuBi(iar da /arin>a + 050= A- As discuss2es so&re o que deve predominar no processo educativo, se conteHdo ou operaç2es mentais, 9 um fa(so di(ema, pois todo conteHdo se constitui de conceitos, noç2es e informaç2es que se articu(am por operaç2es inte(ectuais, tais como: c(assificaç2es, seqQenciaç2es, correspondência, imp(icaço, causa e efeito, inc(uso, comp(ementaridade, etc# $- A transmisso ver&a( ecida por meio de instrumentos de ava(iaço onde cada conteHdo ser prioriado# .- As competências diem respeito a uma moda(idade estrutura( de inte(igência, e so prioriadas e adotadas como indicadores de aprendiagem do conteHdo, sendo entendidas a partir de diferentes operaç2es mentais, que permitem ao su'eito do con>ecimento esta&e(ecer re(aç2es entre diversos conteHdos# 1-6 processo ensino-aprendiagem de um conteHdo se d por meio de uma prtica mu(tidimensiona(, onde a re(aço professor a(uno e as vivências singu(ares devem ser prioriadas, restringindo-se Js formas esco(ares#
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D- Rm dos o&'etivos a&aiBo no 9 um prop!sito fundamenta( da psico(ogia como ciência# cu'os resu(tados e(a se disps a oferecer ao campo educaciona(, so&retudo a partir da universa(iaço do acesso J esco(a# Identifique-o: A- 1Bp(icar como os seres >umanos adquirem con>ecimentos e va(ores#
$- entender como os seres >umanos se re(acionam com o sa&er# )- Ana(isar as re(aç2es que se esta&e(ecem entre rao e emoço no entendimento das coisas do mundo, .-1ntender como os seres >umanos aprendem e como se desenvo(vem# 1-1ntender as as caractersticas geogrficas e funcionais dos seres >umanos# D3-6 sentido da pa(avra 9 a soma de todos os eventos psico(!gicos que a pa(avra desperta em nossa consciência <###= Rma pa(avra adquire seu sentido no conteBto em que surge: em conteBtos diferentes @uem 9 o autor responsve( pe(o conceito de sentido entendido como significado individua( da pa(avra (igada a aspectos de situaç2es dadas e vivências afetivas de cada pessoa (Questão da prova para o Quadro técnico da Marinha 2011)
A- Piaget $- $runer )- 1riLson .- *Hria 1- ;KgotsLK
D?-.e acordo com o (ivro 7Psico(ogia e 1ducaço8 $aeta <00D=, assina(e a opço correta# (Questão da prova para o Quadro técnico da Marinha 2011)
A- )ompetências so diferentes moda(idades estruturais da eBperiência que, a partir de uma mesma percepço, permitem ao su'eito do con>ecimento esta&e(ecer re(aç2es entre os o&'etos fsicos, conceitos, situaç2es, fenmenos e pessoas# $- As competências, em&ora desenvo(vidas no e por meio do conteBto socia( e cu(tura(, so construç2es individuais e no 9 possve( ter acesso direto a e(as# )- )ompetência 9 a capacidade de reagir a todos os tipos de situaço, no se &aseando, necessariamente, a esquemas anteriores# .- Segundo Parrenoud, no > competência esta&i(iadora quando a mo&i(iaço dos con>ecimentos superar o tatear ref(eBivo ao a(cance de cada um e aciona os esquemas construdos# 1- 6 termo competência vem gerando discuss2es no campo te!rico da educaço, por dar margens a significados e sentidos diversos, inc(usive de naturea &io(!gica#
DC- A partir das caractersticas a&aiBo identifique a esco(a de Psico(ogia que 9 descrita e o nome de um de seus representantes no $rasi(: ênfase na consciência viso otimista da naturea >umana teoria centrada na pessoa quanto J educaço acredita que os a(unos tem autonomia para optar pe(o que estudar professor como um faci(itador da aprendiagem# A- Psican(ise - 4reud $- $e>aviorismo - SLinner )- Psico(ogia umanista + ;KgotsLK .- Psico(ogia umanista - %ogers 1 - )onstrutivismo + 1mi(ia 4erreira 66- Marque V ou F:
A B nna Garia :aeta em seu livro Ksicolo"ia e (ducaçãoL a.irma /ue os avanços alcançados pela academia no campo da sicolo"ia da (ducação, atualmente, contriuem intensamente para a .ormação de docentes e para mudar as prDticas de sala de aula nas escolas rasileiras# 6&
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A B Mnsi"-t, conceito da teoria co"nitivista "estaltista, é o re.orço o.erecido ao su@eito para aumentar a proailidade de uma resposta esperada# A B latão acreditava /ue as ideias inatas eram responsDveis pelo recon-ecimento /ue o su@eito p;lo predominante da relação su@eito9o@eto do con-ecimento .aia ao entrar em contato com as coisas do mundo material# A B s psic;lo"os co"nitivistas pes/uisam tanto dados comportamentais /uanto aspectos su@etivos# A B Oalton, :inet e *imon .oram estudiosos responsDveis pelo uso de testes para medir aspectos da capacidade intelectual# 679 Pual pes/uisador teve como meta investi"ar os processos psicol;"icos superioresQ lin"ua"em, consciência e pensamento, tendo como ase te;rica o Gaterialismo Rist;ricoJ 9 ia"et# B- Freud. C- Vygotsky. D- Galton. E- Erik Erikson
68-Para Piaget o que é u esquea de a!"o# $- % que nua a!"o é trans&on'(el) generali*+(el ou di,erenial de ua situa!"o seguinte) ou se/a) o que 0+ de ou nas di(ersas re&eti!1es ou a&lia!1es da esa a!"o. B- % o&ortaento que &ode ser ontrolado &or suas onseq23nias 4 est'ulos que se segue a ua a!"o do indi('duo. C- Co&osi!"o genétia de ua &essoa transitida &or seus &ais atra(és da o5ina!"o de gens. D- Fora de e&ressar e ouniar ideias) oneitos) sentientos e sensa!1es) inor&orando as&etos l7dios e estétios) alé do &lano inteletual. E- Posi!"o que onsidera a e&eri3nia do 0oe oo onseq23nia da e&eri3nia) onde as ,un!1es inteletuais &ode ser aentuadaente in,lueniadas &elos aonteientos na (ida de ua &essoa.
6- $ &artir das arater'stias a5aio identi,ique qual oneito &iagetiano est+ sendo desrito: - 9 o5ser(ado e rian!as a &artir dos no(e eses de idade.
9 criança, em ve de apenas c-orar /uando não vê o o@eto o procura por/ue sae /ue continua existindo# - Antes de atingi-(o a criança 9 incapa de inferir que, se o o&'eto no est na
ele
mo do eBperimentador, deve
estar em&aiBo do (enço#
- A criança atinge esta capacidade no perodo sens!rio-motor#
$- i5ido. B- ;nonsiente. C- Consi3nia. D- Peran3nia do o5/eto E- Eo!"o.
7'
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7'9 (m /ual dos mecanismos de de.esa descoertos por Creud o su@eito expulsa de si e localia no outro, pessoa ou coisa, /ualidades, sentimentos, dese@os e mesmo o@etos /ue ele desden-e ou recuse em si mesmoJ $-
#ABA;TO: 1- * 2- 4G 1G 8G 6G 2G / /- A 4- 8- . 6- A O- F, , , F Q- * N- 10-B 11-3 12-* 1/-B 14- H, C, C, C, H, C 18-* 16-B 1O-A 1Q-A 1N-B 20- 21-* 22-A 2/- 24- 28-B 26-B 2O-* 2Q- 2N- 3
30- . 35- $ 3- 4 ; 4 ; ;
33- $ 3?- A 3C- $ 3D- ) 3E- A 3F- . 3G- 1 ?0- 3-5-?- ?5- A ?- $ ?3- ) ??- 1 ?C- A ?D- ) ?E- 1 ?F- $ ?G- A C0- $
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